ISBN 85-297-0013-9 ISSN0100-9443 Emp resa Brasilei Brasileira ra de Pe squisa Agropecuári Agropecuáriaa - EMBRAPA Vinculada ao Ministério da Agricultura e Reforma Agrária- MARA Centro Nacional de Pesquisa 49 Gado de Corte - CNPGC Ca mp o Grande, MS '.
ISBN
85-297-001]-9
ISSN 0 1 0 0 - 9 4 4 3
Empres resa Br as i l ei r a de Pesquisa Agrope gropecu cuá ária-EM ria-EMBRAPA Vinculada Vinculada ao Min Ministério da Agr Agricul cultura ura e Refo form rma Agrária-MARA Cent Centro Naci Nacion onal al de Pesqu Pesquiisa de Gado de Corte-C orte-CN NPGC Campo Gra Gr ande, MS
O CI CICLO ESTR TRAL DE BOVIN INOS E MÉTODOSDE CONTROLE Ezequlel
Rodrigues
Camp Ca mpo o Gran Gr ande de,, MS
do
Valle
ISBN
85-297-001]-9
ISSN 0 1 0 0 - 9 4 4 3
Empres resa Br as i l ei r a de Pesquisa Agrope gropecu cuá ária-EM ria-EMBRAPA Vinculada Vinculada ao Min Ministério da Agr Agricul cultura ura e Refo form rma Agrária-MARA Cent Centro Naci Nacion onal al de Pesqu Pesquiisa de Gado de Corte-C orte-CN NPGC Campo Gra Gr ande, MS
O CI CICLO ESTR TRAL DE BOVIN INOS E MÉTODOSDE CONTROLE Ezequlel
Rodrigues
Camp Ca mpo o Gran Gr ande de,, MS
do
Valle
EMBRAPA-CNPGC. Docume en ntos, 48 Exemplares lares desta desta publi publicação podem ser sol i ci t adas ao: CNPGC Rod odo ovia BR 262, km 4 Telefone: (067) 763-I0]0 Telex: Telex: (06 (067) 7) 215) FAX: (067) 76)-2245 76)-2245 Caixa Postal 154 CEP 79080 Campo Grande, MS Tiragem:
1 .0 .0 0 0 e x e m p l a r e s
COMITÊ DE PUBLICAÇÕES Cacilda Borges do Valle E c i l a C a r o l i n a N u n e s Z a m p i e r i L i ma ma - E d i t o r a ç ã o Estelino Augusto Baroli EzequieJ Rodrigues do Valle Fernando Paim Costa Kepler Euclides Filho - Pres iden te Maria An tonia U. Cintra de Oliv eira Santos - Nor ma li za çã o Renato Garcia Leoni Roza Maria Schunke Datilografia:
Alice Sueko Kakazu Miyahira Marcos Paredes Martins Desenho: Paulo Roberto Duarte Paes Fotografia: EzeQuiel Rodrigues do Valle Criação/Capa: ação/Capa: Ezequi Ezequiel el Rod odri rigu gues es do Vall Valle Reginal Reginaldo do Fernandes
VALLE, E.R. E.R.do. do. O ciclo estral de bov bovllnos e métodos étodos de cont rol e. Campo.Grande : EMBRAPA-CNPGC, 1991. 24p. (EMBRAPA-CNPGC. Docu cumentos, 48) 1. Bov ovllno - Reprodução 2. Bovl Bovlno - Apar Aparelho elho repr eprodu oduttor or.. }. Bovlno - Ci Cicio ci o est ral . I. EMBRAPA. Centr Centro Nacl Naclon onal al de Pesqulsa Pesqulsa de Gado de Cort Corte (Campo Gran rande de,, MS) I I . Tit Ti t ul o. I I I . Sér Sér i e CDD 636.0824 636.0824
SUMARIO
Pág. 'I 72
INTRODUÇÃO ......................................
5
ÓRGAOSREPRODUTIVOS DE FÊMEAS BOVINAS ........... 2.1 Vulva ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .. 2.2 Vestíbulo ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 2.3 Vagina .. .. .... .. .. .. .. .... .. .. .. .. .. .... .. .. 2.4 Cérvice ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 2.5 Útero ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 2.60vidutos .... .... ..... .... ..... ..... ..... .... 2.7 Ovários ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .
6 6 6 6 6 6 7 7
CICLO ESTRAL ....................................
7
3.1
Fase
folicular
......... ........ ......... ....
10
3.2
Fase
luteínIca
......... ........ ......... ....
11
DISTÚRBIOS REPRODUTIVOS ......................... 4.1 Anestro .. .. .. .. .... .. .. .. .. .... .. .. .. .. .. ... 4.2 Retenção de placenta ........................ 4.3 Prolapso com inversão do útero .............. 4.4 Doenças infecci osas ou vi róticas da esfera reproduti va ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 5' CONTROLE DO CICLO ESTRALE OVULAÇAO ............. 5.1 Sincronização com prost agIandina F2 ........ 5.1.1 Inseminação arti fi cial ... .. ... .. .. ... .. ... 5.2 Slncronlzação com progesterona ..............
14 14 15 15 16 16 17 20 20
p
6
REQUISITOSESSENCIAIS ...........................
22
7
REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS ......................
23
O CICLO ESTRAL DE BOVINOS E MÉTODOS DE CONTROLE
Ezequiel
1
INTRODUÇÃO
Rod rig ues
do
Valle
I
O CICLO ESTRAL DE BOVINOS E MÉTODOS DE CONTROLE
Ezequiel
1
Rod rig ues
do
Valle
I
INTRODUÇÃO
A inseminação art i fi ci al é, sem dúvida, uma ferramenta extremamente importante no processo de melhoramento genético do rebanho. No entanto, uma das grandes l i mi tações à sua expansão tem sido o custo associado ao trabalho de observação de ci o por longo período de tempo. Com o obj eti vo de concentrar o período de manifestação de ci o e ovulação, possi bi l i t ando uma melhor ut i l i zação da inseminação ar t i f i ci al , diversos métodos de controle foram desenvolvidos. Estes têm também colaborado na
imp lem ent açã o
reprod ução, (Gr ego ry
&
prog rama
como Ro dr ig ue s
de
dep end ênc ia s e nd o , cicio
a
de
a
uso
uti liz açA o
1 98 2) .
s em
correto de
conhecer
tecnol ogias
avan çadas
tra nsfer ência
sinc roni zaçã o do
estral
outras
Todavia, de
cio dessa
qualquer se u
de
o e
embriõe s
suce sso ovul ação
meto dolo gia.
programa
mecan ismo
de
de
em
de
um
e s tá
na
Assim
cont role
do
fun cion ame nto
pode resul t ar em fracasso. Esta publ icação tem por obj et i vo descrever os pr i nc i pai s eventos que ocorrem durante o ci ci o estral de bovinos e apresentar os pri nci pai s métodos básicos para o seu control e.
Eng.-Agr., Ph.D., CREA NQ 27882/D-Visto 1528/MS, EMBRAPA-Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte (CNPGC), Caixa Postal 154, CEP 79001 Campo Grande, MS.
2
ÓRGÃOSREPRODUIIVOS DE FÊMEAS BOVINAS
2
ÓRGÃOSREPRODUIIVOS DE FÊMEAS BOVINAS
2.1 Vulva É a abertura externa do aparelho genital feminino, formada pelos lábios maiores que fecham a entrada dos tratos reprodutivo e urinário. 2.2
Vestíbulo
É a r e g i ã o o n de os t r a t o s r e p r o d u t i v o e uri nár io en con tr am . Ela se este nde da v u l v a a té a a b e r t u r a uretra. O cl it ór is q ue t em a m e s m a o r i g e m e m b r i o n á r i a p ê n i s , e s t á l o c a l i z a d a na p o r ç ã o v e n t r a l do v e s t í b u l o .
2.3
Vagina
É a p o r ç ã o d o t r at o repr odut ivo ves tí bul o e a c é rv i c e. É o ó r g ã o onde o sêmen é depositado. 2.4
se da do
locali zada cop ula tór io
entre o feminino,
Cérvice
É a regi ão de est rei tam ent o do canal genital que separ a a v a g i n a do ú t e ro . S u a f u n ç ã o p r i m á r i a é p r e v e n i r a pa ss ag em de micr oorg anis mos da vagina p a ra o útero. Du ra nt e o diestro e a gest ação , a pro duç ão de um muco a l t a m e n t e v i s c o s o f o r m a um t a m p ã o q u e o b s t r u i a entra da do c a n al ce rv ic al A l i q u e f a ç ã o d e s s e t a m pã o m u c o s o e a di la ta çã o da cérvice uterina oco rre m durante o c io , p e r m i t i n d o a s s i m a p a s s a g e m d o e j a c u l a d o p ar a o ú t e r o e a p e n e t r a ç ã o da p i p e t a d e i n s e m i n a ç ã o . C o n v é m l e m b r a r q u e a cér vic e é o ponto de transiçã o entr e o meio sem i-e sté ri] do ú t e r o e a r e g iã o f r e q ü e n t e m e n t e c o n t a m i n a d a da v a g i n a . 2.50tero
É a r e g i ã o do t r a to r e p r o d u t i v o q u e a b r i g a o emb riã o ou f e t o d u r a n t e a g e s t a ç ã o , s e n d o c o m p o s t o de u m c o r p o e d o i s c o r n o s u t e r i n o s . A m u c o s a u t e r i n a c o n t é m d e 7 0 a 1 20 c a r ú n c u l a s , q u e sã o e s t r u t u r a s que ligam as me mb ra na s fetais ao ú t e r o d u r a n t e a g e s t a ç ã o .
2.60vidutos São d o i s t ú b u l o s q ue se estendem dos ová rio s aos cornos uterinos . Na e x t r e m i d a d e p r ó x i m a a c ad a o v á r i o , o ov idu to F or ma o i n f u n d í b u l o es tru tur a em f o r m a de fun il q ue env olve o ová rio e r e c e b e o ó v u l o p o r o c a s i ã o da ovulação. 2.7
Ovários
S ão
as
duas
gônad as
formação
do
óvulo,
embrião.
Os
ovári os
e n d ó c r in a ,
que
pro duz ind o
proge ster ona.
O
dese nvo lvim ent o,
femininas após
esque mática
f ê m ea s
está
3
bovi na s
d os
ilust rada
pelos
p el o
na
F ig .
gl An du la estradiol
foliculos
corpo
ó rg ão s
ao e em
l út eo .
A
r e p r o d u t i v os
de
I.
CICLO ESTRAL Estro
ciclo no
e s t e r ó id e s
pela
origem
como
é produzido
a prog este rona
repres entaçã o
dará
t a m b ém
hormônios
estra diol e
ferti lizad o
atuam os
responsá veis
seguida é de,
a
co mu me nt e é o
fêmea
de
16
ap res ent a
ovu laç ão.
no ra s
f ê m ea s
de da
exógenos.
o
ovu laç ão
mesma Qua ndo
ent re
denominado
após
os
ciclo
referido
perí odo Em
ap ro xi ma da me nt e,
momento
médio
c io ,
estral,
a u al
12 a
ou
dois
f a se
sinais
bovinos, 12 h o r as ,
térm ino
do
apres entam
espéci e, não
da
em
ocorr e cios
dia
zero
rep rod uti va
de
do
rec ept ivi dad e
a duração
média
e a ovul açã o cio. de
fatores
co ns ec ut iv os
animal sexual,
do
é de
estr o
do cio
variações
fecundação,
do
ocorre
A du ra çã o
pequenas
função a
como
de e
o
entre
en dóge nos
e
o
i nte rva lo
21
d i as ,
e
é
estral.
O cic lo es tra l d o s b o v i n o s p o de s e r d i v i d i d o em d u a s fases distintas. A primeira , fase folicular, é caracteriz ada pelo desen volvimen to do f o l í c u l o , estrutura no o v á r i o que conté m o óv ulo , e c u l m i n a com a lib era çã o do mesmo (o vu laç ão ). A segu nda, d eno mina da de fas e luteínica, é caracteriza da pelo desen volvimen to do corpo lúte o. Esta estru tura , formada a p ós a rup tura do folícu lo, pro duz pro ges tero na, que é o horm ônío
FIQ.
1.
O r g ão s
rep rod uti vo s
de f êm e as
responsá veI
pela
fertilizado,
o
ocor rerá
a
reg res são
nova
folicular.
fase
Os
regulados (hormônio
pelo
liber ador
a
pro ge st er on a
prod uzid os
anterior), e
à
são corpo
man ife sta çã o
do
d u r a nt e
o
I).
localizado g l ân d ul a
•
d os
Os
produzid os lúteo,
p e lo
são
hor môni os
GnRH
e
é do L H.
e manutenção
da
(hormônio pro duz id o cérebro , 0
FSH
e e
o
(hipófise
de sen vo lv ime nt o estra diol
estru turas
respectivame nte)
uma
Iute iniz ante ),
hormônios p e l as
iníci o
FSH
base FSH
f or
estra l
0 GnRH na
óvulo
cont rári o
terá
pituit ária
r e s p o ns á v e i s
cio
caso
L H ( h o r m ô n io ( Ta be Ia
o
cicio
i n t er a ç ão
gon adot rofl nas
ovulação.
prog este rona e
das
pela
são
folicular (folí culo
órgão
li be ra çã o
lúteo
Se
g o n a d o t r of i n a s ) ,
estim ulant e), e
c or p o
p e la
d as
~a g e s t a ç ã o
s er á m a n t i d o
do
oco rre m
hipo tái amo ,
regula LH,
que
lúteo
bas ica men te
folículo estra diol
manute nção
corpo
even tos
bov ina s.
e
do
estã o
gestação.
e
ovário fí gados
responsá veI
pela
fertilizado,
o
ocor rerá
a
reg res são
nova
folicular.
fase
Os
(hormônio estra diol pelo
liber ador
a
pro ge st er on a
prod uzid os
anterior), e e
Fase
do
o
I).
localizado g l ân d ul a Os
produzid os lúteo, cio
caso •
d os
hor môni os
GnRH
e
é do L H.
e manutenção
da
pro duz id o cérebro , 0
FSH
e e
(hipófise
estra diol e
do
estã o
de
desenv olvime nto
fí gados
gestação.
folicular,
ou
e
ovário
folicu lar
perío do
o
de sen vo lv ime nt o
estru turas
respectivame nte)
(hormônio
Iute iniz ante ),
hormônios p e l as
uma
são
pituit ária p e lo
iníci o
FSH
base FSH
f or
estra l
0 GnRH na
óvulo
cont rári o
terá
L H ( h o r m ô n io ( Ta be Ia
o
cicio
i n t er a ç ão
r e s p o ns á v e i s
são
man ife sta çã o
O
pela
corpo
d u r a nt e
gon adot rofl nas
ovulação.
prog este rona
).1
das
são
folicular (folí culo
órgão
li be ra çã o
lúteo
Se
g o n a d o t r of i n a s ) ,
estim ulant e), e
c or p o
p e la
d as
~a g e s t a ç ã o
s er á m a n t i d o
do
oco rre m
hipo tái amo ,
regula
à
que
lúteo
bas ica men te
folículo
LH,
corpo
even tos
regulados
manute nção
f as e
).1
Fase
folicu lar
O perío do de desenv olvime nto folicular, ou f as e folicular, pode s er dividid o em pro est ro e estro. O per íod o de pro est ro, com duraç ão de dois a três dias, é carac teriz ado p e lo d e c l í n i o n os n í v e i s de p r o g e s t e r o n a , p e lo d e s e n v o l v i m e n t o f o l i c ul a r e p e l o a u m e n t o d os níveis de es tr ad io l n o s a n g u e . N e s s a f a se , a l i b e r a ç ã o d o G n R H pelo hip ot ál am o est imu la a secre ção de FSH e LH da glâ ndu la p i t u i t á r i a . O s e l e v a d o s n í v e i s de F S H n o s a n g u e i n d u z e m o d e s e n v o l v i m e n t o d o s f o I í c u l o s ( Fi g. 2) e, em sin erg ism o c o m o L H, e s t i m u l a m a s u a m a t u r a ç ã o . Á m e d i d a que o folí cul o se desenvolve, aume nta a pro duç ão de estradio l pelos f o l íc u lo s , e a p ós uma dete rmin ada concen tração , o estradiol estimula a mani fest ação do c io e a l i b e r a ç ã o m a s s i v a d o L H, d a n d o i n i c i o à s e g u n d a f as e. No per íod o d e e s t r o, a o c o r r ê n c i a d e e l e v a d o s n í v e i s d e estradi ol, além de ind uzi rem a man ife sta ção do c io , s ão também r e s p o n s á v e i s p e l a d i l a t a ç ã o da c é r v i c e, s í n t e s e e secr eção do muco vaginal e o tra nsp orte dos esp erm ato zói des n o t r a t o r e p r o d u t i v o f e m i n i n o. D u r a n t e o p e r í o d o d e m a n i f e s t a ç ã o d o cio, a v a c a ou novi lha f i ca i n q u i e t a , m o n t a e d e i x a - s e m m n t a r p o r o u t r a s v a c as , r e d u z o apetite, dimin ui a produção de leite e ap res ent a cor rim ent o muco vaginai claro e viscoso. A vulva e a v a g in a a p r e s e n t a m - s e i n t u m es c i d a s e a v e r m e l h a d a s d e v i d o à elevada irri gaçã o s a n g ü i n e a N o e n t a n t o , o m e l h o r s i na l de manifestação do cio é quando se deixa montar por outra vaca, touro ou rufião.
F IG .
2.
Ovário
contend o
f o l í cu l o e m d e s e n v o l v i m e n t o .
3.2
luteínica
Fase
Após
o
térm ino
perí odo
de
da
ma ni fe st aç ão
des env olv íme nto
luteínic a.
A
fase
me ta es tr o
e
diestro.
t rê s
d i as ,
t em
que
é
a
como
ocor re
térmi no
do
ovid uto,
e
mu lt ip li ca m
as
o
i sc al
am ar el o
pro ges ter ona , a
da
e s t r a l, !5
de
o
dias).
u ma o
diestr o Se
o
óvu lo
níveis
mantido
e
os
dura nte
a
gest ação.
lúteo
re gr id ir á
,níveis
ae
de
f or de
or og es te ro na
maior
em
Que
não
ocor ra
redo r
de
sangue
o
após
o é
média
folículo
se
denom inada corpo c o rp o
lúte o pela lúteo
síntese
e
proges terona , f a s es
do
cor po
ciclo
l ú t eo
fecu ndaçã o,
17 d i a s
é
(ap roxi mad ame nte
perma nece rão a
a
o óvulo
pela
deração o
0
a
bovinos,
p o r ç ão do
em
dois
responsáv el
diversas
proges teron a
no
Em
3 ).
de
fecu ndad o,
C as o (ao
( F ig .
f a se
ov ul aç ão
estrutur a,
níveis as
a
folíc ulo,
rep res ent ado
Entre
é o
n o va
de
horas
intern a
períod o
elev ados diestro .
16
hormónio
0
funcional,
de
de no mi na do
é
gestação.
s er
Libe raçã o
q ue
a
pare de
corpo
produz passa
ou
da a
lúte o
dur açã o
folículo. do
ou
o
sub div idi da
fe rt il iz aç ão
origem
corvo
ser
12
início
l út e o,
com
rup tur a de
tem
prin cipa l
pel o de
a
célul as
dando
ma nu te nç ão
óvulo
A p ós
pa r a
p od e
metaest ro,
ger alm ent e
c io .
tran sport ado do
do
c io ,
c o rp o
car act erís tic a
li be ra çã o
ovu laç ão
do
luteínic a 0
do
após
diminui rão,
o
será
elevados o c io )
corp o e
os
per mit ind o
assim o de se nv ol vi me nto de um n ov o c i c l o es tra l. Um d os mecanismos resp onsáv eis pela destru içâo ao corpo lúteo (lu te óli se ) é a a çã o de uma s u b s t â n c i a pr od uz ig a pe lo útero, denominaga prosta gland ina F2 (PGF2~). O corpo iúte o é mais sen sív el à a ção lute olíti ca da orosta glandin a à m e d id a qu e enve lhece (ama durec e), ou sej a, a par tir do 1 0º dia do cic lo est ral (Ki ng & Ki ra co fs e s t ão
1 98 2,
r epre sent adas
con cen tra çõe s ciclo
Be ra rdi ne ll i
e stra l
d os em
&
as
principais
bovinos.
A da i r
1 9 89 ) .
variações hormônios
Na
F i g.
observadas q ue
regulam
4 nas o
FIG.
F IG .
4
4.
3.
a)
Ov ár io
b)
Corte
com
corpo
longitu dinal
Repre senta ção
esquemática
hormô nios
regulam
que
lúteo.
o
do
d as
cicio
ovário
e vide ncia ndo
va r i a ç õe s , estral
DISTÚRBIOS REPRODUTIVOS
em
na
o
concen tração
bovinos.
corpo
d os
l ú te o .
princip ais
F IG .
4
4.
Repre senta ção
esquemática
hormô nios
regulam
que
o
d as
cicio
va r i a ç õe s , estral
em
na
concen tração
d os
princip ais
bovinos.
DISTÚRBIOS REPRODUTIVOS
O pro ces so rep rodu tiv o é com pos to de u ma série com ple xa de e v e n t o s q u e o c o r r e m de u m a f o r m a o r d e n a d a e n o t e m p o e x a t o . D i v e r s o s f at o r e s p o d e m inte rrom per este c i c i o r e p r o d u t i v o c a u s a n d o i n f e r t i l i d a d e ou e s t e r i l i d a d e , e a l g u n s d e l e s s ão d i s c u t i d o s a s e g u ir . 4.1Anestro
É o perí odo de completa ina tiv idad e s e xu a l , car act eri zad a p e la ausência da m a n i f e s t a ç ã o de cio. O anestro ocorre pri ncip alm ent e durante o pós-pa rto e a lactação. A i n c i d ê n c i a e a d u r a ç ã o ao a n e s t r o p ó s - p a r t o v a r i a m n a s d i f e r e n t e s r a ç a s b o v i n a s de a c o r d o c o m o n í ve l nut ric ion al, i d ad e , p rodu ção de l e i te , inten siOade e fre qüê nci a da amame ntaçã o, época 3o p a r t o, g r au de i n v o l u ç ã o do ú t e r o e tc . O a n e s t r o o c o r r e t a m b é m d u r a n t e o p e r í o d o q u e a n t e c e d e a p u b e r d a d e d as n o v i l h a s e d u r a n t e a gestação.
4
DISTÚRBIOS REPRODUTIVOS
O pro ces so rep rodu tiv o é com pos to de u ma série com ple xa de e v e n t o s q u e o c o r r e m de u m a f o r m a o r d e n a d a e n o t e m p o e x a t o . D i v e r s o s f at o r e s p o d e m inte rrom per este c i c i o r e p r o d u t i v o c a u s a n d o i n f e r t i l i d a d e ou e s t e r i l i d a d e , e a l g u n s d e l e s s ão d i s c u t i d o s a s e g u ir . 4.1Anestro
É o perí odo de completa ina tiv idad e s e xu a l , car act eri zad a p e la ausência da m a n i f e s t a ç ã o de cio. O anestro ocorre pri ncip alm ent e durante o pós-pa rto e a lactação. A i n c i d ê n c i a e a d u r a ç ã o ao a n e s t r o p ó s - p a r t o v a r i a m n a s d i f e r e n t e s r a ç a s b o v i n a s de a c o r d o c o m o n í ve l nut ric ion al, i d ad e , p rodu ção de l e i te , inten siOade e fre qüê nci a da amame ntaçã o, época 3o p a r t o, g r au de i n v o l u ç ã o do ú t e r o e tc . O a n e s t r o o c o r r e t a m b é m d u r a n t e o p e r í o d o q u e a n t e c e d e a p u b e r d a d e d as n o v i l h a s e d u r a n t e a gestação. Det erm ina das condiçõe s útero também con tri bue m pós-parto:
p a t o l ó g i c a s d os ovários e do p a ra a i n c i d ê n c i a do a n e s t r o
a) H I P O P L A S I A OVARIANA: animais com h ipoplas ia ov ar ia na p a r c i a l o u t o t al , a t i n g i n d o u m o u d o i s o v á r i o s , apr ese nta m sinais de subfe rtili dade ou infertilidade, entreta nto, a incid@ncia d e st a a n o r m a l i d a d e é b a ix a em bovínos . Cli nic ame nte , os ovários são pequenos, co ns is te nt es e l i so s . Os c i os s ão i r r e g u l a r e s e m u i t o es paç ado s quan do a hipo pLas ia é parcial. No c a so de hip opla sia t o ta l e b i l a t e r a l os a n i m a i s a p r e s e n t a m t ra to r e p r o d u t i v o i n f a n t i l e n u n ca m a n i f e s t a m c io . b) C ! S T O S F O L I C U L A R E S : sã o folículo s que acumu laram gran de qu ant id ade de f l uí d o, mas n~o ovularam. A i n c i d @ n c i a de c i s t o s foliculares é mais freqüente em bov ino s l e i t e i r o s , n os t r ês p r i m e i r o s m e s e s d e l a c t a çã o , do que em bo vin os de corte. Vacas com cis tos foli cul are s exibem man ife sta ção s e x ua l intensa (ninfomania) a inte rval os irregulares, relaxamento d os l i g a m e nt o s
sacroc iático s e cauda e l e v a d a, a c e n t u a d o c o r r i m e n t o de muco pela v u l va e podem desenvol ver carac terís ticas secu ndár ias masc uli nas. Como é u ma c o n d i ç ã o d e c a r á t e r h e r e d i t á r i o , os a n i m a i s p o r t a d o r e s d e v e m s er e l i m i n a d o s . c) " F R E E M A R T I N I S H O " : é a m o d i f i c a ç ã o da s e s t r u t u r a s do t r a t o r e p r o d u t i v o d a f ê m e a d u r a n t e a v i da intra- uterin a, quando gêmea de u m b e z e r r o m a c h o . A g e n i t á l i a e x t e r n a, c o m r a ra s e x c e ç O e s , a s s e m e l h a - s e à de fêmeas normais, porém o tama nho da vagin a é reduzid o. As glâ ndu las m a m á r i a s e a s t e t a s s ão rud ime nta res quando comp arada s à q u e l a s d e a n i m a i s n o r m a i s na m e s m a f a i x a d e i d a d e. d) F A T O R E S U T E R I N O S : a d i s t e n s ã o d o ú t e r o em bovinos d e v id o a c o n d i ç ô e s p a t o l ó g i c a s (p i o me t r a, m u m i f i c a ç ã o e m a c e r a ç ã o f e t al ) e s t á a s s o c i a d a à p e r s i s t ê n c i a do corpo l ú t eo e, como con seq üên cia , inibe a m a n i f e s t a ç ã o de ciclos estrais regulares. e) C I O S I L E N C I O S O : é a o c o r r ê n c i a d e o v u l a ç ã o s e m que o a n i m al a p r e s e n t e s i n a i s e x t e r n o s d e c io . S u a o c o r r ê n c i a é m a is eleva da em anim ais subnu tridos , nos prime iros 60 d i as D ó s - p a r t o e m vacas d« corte q ue amam enta m s e us bezerros e e m v a c a s l e i t e i r a s s u b m e t i d a s a t r ês o r d e n h a s diárias.
4.2 Retenção de placenta A p l a c e n t a r e t i d a p o r m a i s de 12 h o r a s a p ó s o p a r t o é considerada como c o n d i ç ã o p a t o l ó g i c a e e st á a s s o c i a d a a processos infecci osos, par to distócico, inércia u t e ri n a , i n d u ç ã o do p a r t o c o m d e x a m e t a s o n a e p a r t o s g e m e l a r e s . S ua incidên cia é mais comum em gado leite iro e a fertil idade é p r e j u d i c a d a d e v i d o a o a t r a s o na i n v o l u ç ã o do ú t er o . 4 .3 P r o l a p s o
com
inversão
do
útero
É quando parte do trato rep rod uti vo é pro jeta da pela vagina e oco rre al gu ma s hor as após o parto. É mais comum em v a ca s pluríp aras, estabula das, partos g emelares e relaxamento excessivo dos ligamentos pélvicos.
4.4
D o e nç a s t n f e c c i o s a s reprodutiva
Dlv ers as
d o e nç a s
fertilld ade, uterinas A
a
v ir a i
da e s f e r a
rep rod ut iva
e l as
díarréia
podem r e d u z i r
vlbriose,
d os
bovin os
a
brucelose,
( BV D) ,
infec ções
etc.
consulta
pre ven ção delas
da e s f e r a
entre
lepto spiro se,
ou v l r ó t i c a s
a um
Méd ico -Ve ter iná rio
dessas
poderão
s er
doenças
é
evitadas
para
o
controle
ind ispen sável ,
através
de
um
p o is
e
muitas
program a
de
vacinação.
5
CONTROLE DO CICLO ESTRAL E OVULAÇÃO Uma
das
pri ncip ais
téc nic as
de
expandir
a
utilização
acel erar
o
progre sso
prod uçã o
de
perí odo
de
de te cç ão
do
carne cio a no
insemin ação, mão- de-o bra rebanho . um
nut rid os
do
m a is ,
disponível de
e
com
s er
ins tal açõe s com pro vad a, experiência
do
e
permite
que
melhorar
do
o
de s ão
a util izaç ão
cuida dos inseminador.
no
diário
man use io
de
casos,
escolha
a da
produtivid ade
do
que cio
o
sucess o
do
Animais
m al
não
responde m
fatores sêmen de
de
depende
q ue
devem
dis pon ibi lid ade de
do
utili zação
animais.
a
da
de
de
Outros
e
traba lhos a
saúde
a de
melhoria
algu ns
os a
d os
na
criad or
sal ien tar
sanitário
é
a r t i fi c i a l ,
trabalh o
sinc roni zaçã o
de
conc entr ação
maxi mizar
consid erados os
bovinos,
em
para
t r a t a m e nt o .
adequadas,
o e,
problemas ao
em
a
red uzi do
a
e
uti liz aç@ o
rebanho
c io ,
entanto,
indução
sat isf at ori am ent e também
no
nutri clonal
do
Media nte
e
a
insemina ção
adequa da m o do
Convém,
prog rama
estad o
s er
de
estral
genético
l ei te .
mais
para
ciclo da
pode
Além
do
e
do
mani fest ação
eli mina do. época
cont role
razões
de
de
qualidade
sêmen
e
a
Basica mente, ciclo
estral
prematura de
exi ste m
em
do
bovinos.
corpo
comp ost os
à
tr atad os
após
aplic ação.
O
compo stos
sup rim ir
o
os
cio
retirada
do
sinc roni zar regulares,
o
sin cro niz açã o
A
e
estral
pre matu ra apl ic ad a corpo
do
lúteo
luteol ítico ma tu ra çã o do
cicl o
segundo
dia
efetua da
de
horário
em
c om
o
eficie nte
cor po
estral. após acor do
O o
com
que
I BO
pr ede ter min ado ,
com
em
de
modo
a
cor po
lúteo
de
Após
a
retorn am além
ciclos
também
F2
na
de
es trais
indução
e
ret orn o
F2 p a ra
apenas
Oo
sido
iúteo
um
do
animais
com
corpo
i n du z e la
cicl o
a
(Tabe la
2 ),
ao
cio e
a
deve
est ral,
à
ao
ocor re
que
observa ção
do
o
poder ocorre do
1 02
par tir
do
ins emi naç ão do
o
redor a
s er
qu an do
que
medida
lúteo
regre ssão
só
dem ons tra do
man if est aç ão a
contro le
para
aumenta
tra tam ent o s em
d ia
cons íste
animais
possuam
Oia
Tem
a
segun do
anestro.
pro sta gla nd ina do
do
( P G F 2~ ) . O s
método ,
(luteólise ),
funcion al.
F2O
o
os
novilh as
pros tag land ína e
aplic ação
regre dido.
prostaglandina
e
iúteo
6o
que
Este
rec ome nda da
corpo
da
até
pro sta gla ndi na é
a
con trol e
tenha
e
vacas
a
é
de
reg res são
medi ante
partir
do
na
progestero na,
de
Como o
de
d i a.
regula r
ent re
a
meio
cont role
cons iste
(p rogestágeno),
fêmeas
da
cio
grupo
mos tra do
ov ula ção
f u n c io n a l .
dia
de
ao
seg und o
Sincro nização
ciclo
a
se
o
pro sta gla ndi na
ovu laç ão,
do
do
utili zação
cio
a
cio
tem
de
b a se
estí mulo
ao cio a p a r t i r
5.1
e
p a ra
prim eiro
segundo à
ani mai s
meios
(luteólise)
reto rnam
ministr ar todos
O
lúteo base
animais a
d o is
c io , c io .
pode
s er
ou
em
Os v ia
produtos
prefe renci al
dos age m Não
de
devem
provo car No
5 ml
s er o
campo
a
Lutal yse
aplicaç ão
(Lutalyse)
apl ica dos
ou
em
terapêut ico, no
endo metr ite aborto
de
s ão
é
a
2 ml
I
e
o
in tra mus cul ar
(Ciosin )
fêmeas
Ciosi n
por
pren hes,
2
. A na
injeção.
pois
podem
a b o r to .
utili zada do
disp oniv eis
ou
a
pro sta gla ndi na
tratam ento
crônica, do
Prost agland ina
de
cistos
subestro
l ú t e os
ou
F2
pode
cio
ovarian os
silenc ioso, e
na
indução
parto .
natural
da
U p j oh n
Produtos
Farm acêu tico s
Ltda. 2pros tagl andin a
s er
síntética
da
Coopers
B r a s il
S .A .
Alguns p a ra
o
métodos con tro le
bovino s
são
da
métod o
objetiv o
do
s ê me n ,
tamanho do
a
de
e
prosta glandi na
s e g u ir .
depende
de
r e b a n h o,
número
de
do
cio
A
escolh a
alguns
inseminação
do
cio
da
man ife sta ção
progra ma
ob se rv aç ão
A:
Neces sita
pro sta gia ndi na, obs erv açã o que
de
ovu laç ão t a is
artificial,
vezes
um c o mo :
custo
do
disp onív el
em
que
em
de
fatores,
temp o
cio
por
antes
tem
conc entr ado Mét odo
mas
a p ós B:
a
os
para
ani mai s
inse mina ção
apenas
n os
não
ins emi nad os
segunda dose inseminação.
duas
do
C:
durante
Este
cinco
pros tagl andi na.
apli caçã o
de
animais
q ue
durant e
esse
ap res ent are m
perío do c lo
pr ost ag lan din a
segue-s e
a
os
a
no
obse rva ção
com
a
requ er
n ão
de
d u as
se
e
o
doses
de
cio
é
de
a
uma
animais
q ue
p e r í o do , d ia . e
de
de
cio
e
apli caçã o
é
man ife sta ram aplicação .
c io
e
Após
a
cio
e
de
de ap lic aç ôe s de o b s e r v a ç ã o de c i o é de
cio
trata mento
com
man ife sta rem
c io
inseminados.
esse
dose
obs erva ção do
c io
de
ob se rva çã o
antes
s e x to de
que
custos
segunda
primei ra
serão
durante
os
observ ação U ma
d i as Todos
u ma
segun da
em
obser vação
d í as .
método
a
a
aplicação.
na
se gue -se
requer
aplicação.
a admi nistr ação
após
após
e s t r al
desv ant age ns de
Não
de
apli caçõ es,
ciclo
E s t e p r o g r a m a r e q u e r m e no r n ú me ro pros tag land ina, mas o per íodo de m a i o r q ue o m é t o d o a n t e r i o r . Método
d i as .
responde r
primeira
seguida
efetuada
as
da
segunda
11
11
f a se
o período
durante
aplica çôes
de
da
c om
Con sis te
prostag landina,
entre
deverão
como
envol vido s
foram
ou
ocasião
prost aglan dina,
d ua s
inter valo
animais
pro gram a
trabalho
de
ind epe nde nte
enc ontr ava m Este
com
todos
aplica ção,
de
e
F2
manejados.
MéL odo
v ez
utilização
des cri tos
de ter mí nad o
serão
de
AqueIes
receb erão
A p ós
insem inaçã o
e s sa d os
que uma
n ão dose
apli caçã o animais.
E s t e é o m é t o d o ma i s e c o n ô m i c o , p o i s s e rá nec ess ári a apenas u ma a p l i c a ç ã o e n em t o do s os a n i m a is n e c e s s i t a r ã o d e s s e t r a t a m e n t o . A o b s e r v a ç ã o de c i o d e v e s er efi cien te antes e após a apl ica ção da pros tagla ndin a.
5.1.1
Inseminação
artificial
A inse mina ção d os a n i m a is sincron izados com pro sta gla ndi na p o d e s er e f e t u a d a da m a n e i r a c o n v e n c i o n a l ( 12 h o r a s a p ó s a ma ni fe st aç ão do cio) ou em hor ári o pr ed et er mi na do ( d u as inseminaçõe s: 82 e 96 horas após a ú l t i m a a p l i c a ç ã o da p r o s t a g l a n d i n a ; ou i n s e m i n a ç ã o ú n i ca e n t r e 72 e 8 0 h o r a s a p ó s a ú l t i m a a p l i c a ç ã o ) . O s m e l h o r e s resu lta dos têm sido obtidos com a ínse mina ção efetua da da forma co nv en ci on al (Mies F i l h o & S á 1 97 7, S i m p l i c i o e t al. 1 97 8) . D i v e r s o s t r a b a l h o s de pesqui sa dem ons tr ara m q ue o perío do do diestro em q ue a pro sta gla ndi na é a p l i c a d a i n f l u e n c i a n ão s o m e n t e na p e r c e n t a g e m de a n i m a i s e m c io , c o m o t a m b é m no i n t e r v a l o tra tam ento -ma nif est açã o do cio (B er ar di ne ll i & Adair 1 98 9, Momont & Segu in 1 9 84 ) . A in ci dê nc ia de cio e o int erv alo tr at am ent o- ma nif es ta ção de c io s ão menores q u an d o a pr os ta gl an di na é apl ica da entre o 5º e o 1 0Ä dia do c i c i o , d o q u e a p a r t i r d o 10 º d i a ( T a b e l a 2 ) . 5 .2
Sincroni zaçã o
com progesterona
Consist e na aplicação de um proge stáge no p or det erm ina do per íodo de t em po , de modo a suprimi r a m a n i f e s t a ç ã o d e c i o e a o v u l a ç ã o a té qu e o c o r p o l ú t e o d e todos os anima is do grupo tratado tenha regredido. Após a r e t i r a d a do e s t í m u I o , a c o n c e n t r a ç ã o d e c i o s e ovul açõe s oco rre a par tir do segundo d ia . E s t e m é t o d o , a l é m d e si nc ro ni za r o cio e a ov ulaç ão de fêmeas com cici os estrais r e g u l a r e s , e s t i m u i a t a m b é m a m a n i f e s t a ç ã o d e c io e a ovu laç ão de vacas e n ov il ha s em an es tr o pó s- pa r to . Inúmero s métodos de a p l ic a ç ã o de pr og es tá ge no s podem ser ut ili za do s ( a d í ç ã o na água ou r a ç ã o , inj eç ões di ár ia s, pes sár ios v a g í n a i s e i m p l a n t e s s u b c u t â n e o s ) . No e n t a n t o , implantes subcut~ tê apresentado melhores
resultados devido à s i m p l i c i d a d e de u so e e f i c i e n c i a na sinc roniz ação . P or exemplo, o tra tame nto com Sync ro-M ate- B (SMB-Ceva L abora torie s) q ue c o n s i s t e na a p l i c a ç ã o d e u m i m p l a n t e s u b c u t â n e o no d o r s o d a o r e l h a do a n i m al , c o n t e n d o 6 m g de n o r g e s t o m e t , a c o m p a n h a d o d e u ma injeç ão int ram usc ula r de 3 m g d e n o r g e s t o m e t e 5 m g de v a l e r a t o de e s t r a d i ol , t em apres entad o b o ns result ados ( T a b e l a 3). Após nove dias, o im pla nt e é ret ira do. Nos cinco prim eiros dias após a reti rada do implante, tem-se obtido índices d e s i n c r o n i z a ç ã o de c i o a o r e d o r d e 9 0% , p a ra a n i m a i s e m b o m esta do nut rici onal (Miksch et al. 1 97 8) . A i n s e m i n a ç ã o d os a n i m a i s s i n c r o n i z a d o s p o d e s er efe tua da de acordo com a ma ni fe st aç ão do c i o, ou em h o r á r i o p r é - f i x a d o ( i n s e m i n a ç ã o Ú n i ca : 4 8 a 52 h o r a s a p ó s a remo ção do impl ante , ou duas ins emi naç ões : 48 e 60 h o r a s a p ós a r e m o ç ã o d o i m p l a n t e ) , Os r e s u l t a d o s obti dos em divers os trab alh os de pesq uisa indic am que a inseminação da maneira convenci onal (12 horas a p ós mani fest ação do c io ) p r o p o r c i o n a m e l h o r e s r e s u l t a d o s e o t r a b a l h o de i n s e m i n a ç ã o p o de s er m e l h o r p l a n e j a d o devido à grande con cen tra ção de cios que ocorre entre o segun do e o q u i n t o d ia a p ó s a r e t i r a d a do i m p l a n t e (An der so n et a l. 1 9 8 2 , M i e s F i l h o & S á 1 9 7 8 ) .
Este método, além de si ncr oni zar o ci o de vacas e novilhas com ci cl os est rai s regul ares, estimula também a manifestação de ci o e ovulação em novi lhas pré-puberes e em vacas durante o anestro pós-parto.
6
REQUISITOSESSENCIAIS
O sucesso de um programa basicamente de alguns fat or es,
de sincronização t ai s como:
a) Os animais devem estar em bom estado regime de ganho de peso.
de
depende
carne
e
em
b) Animais isentos de problemas sani t ár i os. c) Inst al ações adequadas, de modo a f aci l l t ar o de inseminação e evi t ar o estresse animal.
trabal ho
d) Ef i cáci a na observação do ci o. e)
Inseminador experient e.
f)
Cui dado s
na
g)
Sêmen
quali dade
h)
Número
de
de
capacidade í)
Inte rval o
j)
Os e os
ma ni pu la çã o
animais de
custo s
tratados
inseminaçã o
na do
da
sêmen.
comprovada.
p ar to -t ra ta me nt o
ben efíc ios melhoria
do
trat ament o.
corre spond er
a
d i á ri a . de ,
conveni ência,
eficiência
deve
no
mínimo,
econo mia
reprodu tiva
35
de
devem
d ia s.
mão-de- obra c o m p en s a r
7
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A M . Cassab trou xe para o Brasil a solução definitiva do s cistos ovarianos em vacas e novilhas, a principal causa do cio irregular. Com resultados amplamente comprovados nos Estados Unidos, Cystorelin aumenta a eficiência reprodutora, garantin do aos anímais elevado grau de recup eração e regularização. Apresentado em frasco-ampola de uma dose (2 mi), 50 microgramas por milímetro, Cystorelin é administrado via intravenosa ou intramus cular.
M.CASSAB M C a s s a b C o m é r c i o e I n d ú s t r ia L t d a .