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Chuang Tzu Ensinamentos Essenciais Essenciais
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TRADUZIDO DO CHINÊS E ORGANIZADO POR Sam Hamill e J. P. Seaton
Chuang Tzu Ensinamentos Essenciais
Tradução: EDUARD PERE!RA E "ERRE!RA
ED!TRA #U$TR!% São Paulo &
Título do original:The Eential Chuang T!u
#o'(ri)*t + 1,,- Sam Hamill e J. P. Seaton. Pulicado mediante acordo com S*am*ala Pulications/ !nc. P.. 0o 3-/ 0oston/ A 2114 USA.
Todos os direitos reser5ados. 6 e'ressamente 'roiida a re'rodução ou utili7ação de 8ual8uer 'arte deste li5ro/ 'or 8uais8uer meios/ eletr9nicos ou mecnicos/ inclusi5e ;otoc<'ias/ )ra5ação sonora ou 8ual8uer ti'o de sistema de arma7enamento e recu'eração de in;ormaç=es/ sem a de5ida autori7ação.
Edição
'rimeiro n>mero ? es8uerda indica a edição ou reedição desta ora. A 'rimeira de7ena ? direita indica o ano em 8ue esta edição/ ou reedição/ ;oi 'ulicada.
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123&BC4-,
Ano
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123&B
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Direitos de tradução 'ara o 0rasil ad8uiridos com eclusi5idade 'ela ED!TRA #U$TR!% $TDA. Rua Dr. rio icente/ 34& &24 São Paulo/ SP "one: 24213,, "a: 242&44 Email: 'ensamentoFsnet.com.r *tt':GG.'ensamentocultri.com.r 8ue se reser5a a 'ro'riedade literria desta tradução. @@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@ I"#reo e" noa o$i%ina gr&$i%a'
Para Burton Watson
E Para Christopher Yohmei Blasdel, Jerry Douglas, Russ Barenberg e Edgar Meyer
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Sumário
Pre;cio...................................................................................................................................... !ntrodução dos Tradutores do #*inIs........................................................................................ Um a)ar $i5re e $asso............................................................................................................ Sendo Todas as #oisas !)uais.................................................................................................... ida ue Alenta......................................................................................................................... Ko undo dos Homens............................................................................................................. Si)no e o Selo do Poder da irtude Sore os Seus Dois PLs................................................. Mrande estre Ancestral........................................................................................................ Res'ostas 'ara !m'eradores e Reis............................................................................................ PLs Palmados.............................................................................................................................. s #ascos dos #a5alos............................................................................................................... Rouo da 0a)a)em................................................................................................................. "icar em #asa/ Kada Possuir....................................................................................................... #Lu e Terra.................................................................................................................................. As Enc*entes de utono............................................................................................................. #on8uiste a Ale)ria..................................................................................................................... A'renda a i5er........................................................................................................................... A Nr5ore da ontan*a................................................................................................................ #on*ecer Suiu ao Korte........................................................................................................ s Reinos da $esma................................................................................................................... #oisas Eteriores........................................................................................................................ 0andoleiro #*i*...................................................................................................................... "alando de Es'adas..................................................................................................................... el*o Pescador........................................................................................................................ Mlossrio......................................................................................................................................
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Prefácio
S e todos os 'oetas/ 'intores e escritores c*ineses de todos os tem'os ;ossem inter'elados e instados a relacionar um >nico li5ro como leitura 'redileta/ certamente a escol*a recairia sore os escritos do mestre #*uan). li5ro 8ue 5eio a ser con*ecido como #*uan) T7u O L uma antolo)ia do anti)o 'ensamento taosta. Pelo menos sete dos 33 ca'tulos 8ue c*e)aram atL ndo 8uanto ao estilo. A mensa)em de lierdade e nãocon;ormismo de #*uan) T7u lierta a mente c*inesa e ;ornece um saud5el antdoto contra os 5alores Lticos e sociais adotados 'elos con;ucionistas. autor era um contador de *istcida de ictor air QWanderin) on t*e Wa(/ 1,,&/ encontramos este trec*o: cLu e a terra são como um dedoV as coisas incont5eis são como um ca5alo. A a;irmação reside no a;irmarV a ne)ação reside no ne)ar. camin*o nasce so os 'Ls do camin*anteV uma coisa L assim 'or8ue as 'essoas a c*amam assim. Por 8ue as coisas são assimY São assim 'or8ue n
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'ala5ras de Hamill e Seaton: #Lueterra são um dedo. Todas as de7 mil coisas são um ca5alo. #ertoY Kão. #ertoY #erto. Ande no Tao. Tudo reali7e. Di)a as 'ala5ras/ 8ue assim serão. #omo assimY AssimY #omo não assimY Kão tão assirt> Qca'tulo dois. 0rincadeira de mau )ostoY Asolutamente usti;ic5el. TamLm L 'reciso ter em mente 8ue #*uan) T7u não L a'enas ;ilcio e o l<)ico Hui T7u QHui S*i*/ c.3431Y a.#.V a se)unda trata de seres mitol<)icos ou lendrios como "u Hsi Qo Prometeu da #*ina ou o !m'erador Amarelo. as um terceiro )ru'o/ i)ualmente )rande/ L com'osto 'or 'ersona)ens ou seres criados a 'artir da sustncia in;undada da 5isão do autor como um Pistol ou um #alian OO / aos 8uais #*uan) T7u muitas 5e7es da5a nomes ;antasiosos. Esses nomes 'r<'rios/ no seu estado ori)inal transliterado/ si)ni;icam muito 'ouco 'ara os leitores de ln)ua in)lesa. as se o tradutor tenta aludir ?s 8ualidades morais ou ;sicas dessa 'essoa Qou criatura assim descrita ou caricaturada/ a sim im'=ese um desa;io da maior ma)nitude. Watson d como nome de certo 'ersona)em a sim'les transliteração do ori)inal c*inIs/ Kie* #*\ue*/ mas esse mesmo 'ersona)em a'arece como Dente Se'arado na tradução de A. #. Mra*am e como 0uraco na ordida na de ictor air. Hamill e Seaton ati7amno sr. Dente $ascado. Aundam a'er;eiçoamentos desse ti'o nos 5rios ca'tulos da no5a 5ersão. utro eem'lo se encontra no ca'tulo 11/ onde con*ecemos um 'ersona)em c*amado Ku5em)eral QXunc*ian) 8ue 5a)a 'elo uni5erso em usca de uma res'osta 'ara o om )o5erno e acaa encontrando um ser 8ue l*e ensina o 5alor da transcendIncia 'ela nãoação. Esse 'ersona)em no Chuang T!u recee o nome de Hun)men)/ com o se)undo ideo)rama/ "eng / escrito sem o radical 8ue si)ni;ica )ua. Hoe/ sem acesso a 'ro5as tetuais mais con;i5eis/ L im'oss5el saer se #*uan) T7u ;e7 ou não uma modi;icação delierada. as a maioria dos comentadores/ de Hsian) Hsiu Qmorto em 242 e ]uo Hsian) Qmorto em 312 atL a nossa L'oca/ aceitou essa 'ala5ra com'osta ou cominação limada como co)nato de "eng-hung / com o se)undo ideo)rama )ra;ado com o radical 8ue si)ni;ica )ua. Emora a cominação Hung-"eng ocorra somente no Chuang T!u/ o in5erso/ "eng-hung Qcom o radical 8ue si)ni;ica )ua/ ocorre trIs 5e7es no Hua-nan T!u Qc.1& a.#./ outro anti)o clssico taosta/ e L sem're inter'retado 'elos 'rimeiros comentadores como o Lter indi;erenciado do uni5erso antes da criação. as/ 8uando )ra;ado sem o radical 8ue si)ni;ica )ua/ a 'ala5ra men) si)ni;ica i)nornciaV o termo ocorre no I Ching - O .i/ro da 0uta12e OOO como o 8uarto dos C& *ea)ramas/ tradu7ido 'or Ric*ard Wil*elm como !nsensate7 da Ju5entude com'=ese dos tri)ramas *en/ acima/ 8ue si)ni;ica conser5arse im<5el/ montan*a/ e *3an/ aaio/ 8ue si)ni;ica o aissal/ )ua Q!/ 2. E/ como a ln)ua c*inesa 'ermite 8ue uma 'ala5ra ten*a muitos si)ni;icados/ não seria errado aceitar 8ue a 'rimeira delas/ hung / si)ni;i8ue tamLm )rande )anso sel5a)em Qe esse si)ni;icado tamLm remonta a tem'os anti)os/ ao .i/ro da Poeia/ ou Shih%hing . #om todas essas alternati5as/ como 'oderia o tradutor tradu7ir o nome desse ser sin)ularY E a O Hua e *er#lo# no ori)inal in)lIs/ onomato'Lias c*inesa e in)lesa/ res'ecti5amente. QK.T. OO Persona)ens s*a^es'earianos. QK.T. OOO Pulicado 'ela Editora Pensamento/ São Paulo/ 1,-3.
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;orma como ele L a'resentadoY Eis a solução de Herert Miles: Es'rito das Ku5ens... cal*ou de *armoni7arse com o Princ'io ital. Este/ 'ercutindo as costelas/ saltita5a Q'. 12,. Princ'io ital ;oi retratado como asta scuridade 'or ictor air Q'. ,4/ onde L descrito assim: l esta5a ele di5ertindose/ dando ta'in*as nas coas e saltitando como um 'ardal. E essa criatura 8ue se diri)ia ao Ku5emc*e;e ;oi descrita 'or Watson como Mrande cultação/ atendo nas coas e saltitando como 'ardal Q'. 121. Todas essas são tentati5as 5lidas de tradu7ir 'ara o in)lIs de *oe esse e'is
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Introdução dos Tradutores do Chinês
N in)uLm in)uLm escre5eu o li5ro clssico 8ue le5a o nome do a59 do taosmo ;ilos<;ico/ #*uan) T7u. Kem o mestre #*uan) #*ou nem os outros anti)os ;ilcio/ es'ecialmente o Cl&i%o da Piedade 5ilial e e os Anale%to os Anale%toOO não L de sur'reender 8ue o sio taosta ridiculari7e os 'om'osos e 7ome das su'osiç=es con5encionais con5encionais sore ustiça e ene5olIncia. ene5olIncia. Ele era tão dedicado ?8uilo 8ue #arl Jun)/ mais de dois milInios mais tarde/ c*amou de autoreali7ação ou indi5iduação 8uanto o era #on;>cio ao ideal da ene5olIncia social. Kos sLculos se)uintes/ o taosmo ;uncionou como contra'eso do con;ucionismo/ e esses dois ensinamentos ensinamentos se amal)amaram numa ;iloso;ia social. udismo acaou ;ornecendo o terceiro dos TrIs Sistemas Q an Q an %hiao %hiao entrelaçados 8ue dominaram o 'ensamento e a 'oltica social c*inesa atL este sLculo. A im'ortncia de #*uan) T7u L 8uase inestim5el. Ele ;oi estudado 'or todos os )randes 'oetas e ;illtimos dois dois mil anos. $ Po o citaV Tu "u nele usca consoloV 0as*o não saa de casa sem ele. Ko cidente/ E7ra Pound/ sem're con;uciano/ discute com eleV Mar( Sn(der tornase seu com'an*eiro. Ele L lido 'or 'ra7er/ 'ara edi;icação 'essoal/ 'essoal/ e 'elo 'elo mais 'uro e asoluto asoluto deleite. Diante das con5icç=es de #*uan) T7u sore a lin)ua)em es'eci;icamente/ de 8ue as 'ala5ras não tIm si)ni;icados asolutos/ eceto a8ueles 8ue são )eralmente aceitos e diante da sua insistIncia na concentração e na es'ontaneidade como ;onte da arte e da 5ida/ o li5ro c*amado Chuang T!u de5e T!u de5e ser aordado 'elo tradutor como uma ora de arte 8ue a'resenta uma enorme )ama de 'rolemas e 'ossiilidades. Tentamos desen5ol5er uma aorda)em sistemtica na nossa tradução/ num es;orço de re)istrar e es'el*ar a arte de #*uan) T7u/ ao mesmo tem'o nos O TaoTe]in)/ TaoTe]in)/ 'ulicado 'ela Editora Pensamento/ São Paulo/ 1,,4. OO Pulicado 'ela Editora Pensamento/ São Paulo/ 1,-3.
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desdorando 'ara não nos es;orçar de"ai. de"ai. "omos o mais coerentes 'oss5el na tradução de termos 8ue a'arecem em ca'tulos sucessi5os 'ara redu7ir a con;usão/ ainda 8ue saiamos 8ue 'ouco ou nada do material 8ue 5em de'ois dos #a'tulos !nteriores ;oi com'osto 'elo 'r<'rio #*uan) T7u. Seus se)uidores e com'an*eiros o con*eciam mel*or do 8ue nmero os elementos 'arcialmente ;onLticos e menos interessantes Q8ue 'er;a7em -_ dos caracteres modernos/ L ?s 5e7es mais ;cil 'erceer a )ama de si)ni;icados de um ideo)rama c*inIs 'ela anlise dos seus elementos si)ni;icati5os do 8ue 'ela consulta a um dicionrio. Por eem'lo/ 'rocure num dicionrio os caracteres hao hao e e en en Q*om9nimo Q*om9nimo do en mencionado acima e ir encontrar em como de;inição dos dois. Hao dois. Hao L L o desen*o de uma mul*er com uma criança/ 'ala5ra 'er;eitamente elo8`ente e ;en/ 'or outro lado/ L uma are5iada ;i)ura *umana ao lado do n>mero dois/ uma terre terrena na.. ;en/ mara5il*osa a+tra18o 8ue a+tra18o 8ue 'retende re'resentar o modo como os seres *umanos tratam ou de5em tratar uns aos outros 'elo ;ato de serem *umanos solidariedade da es'Lcie/ )rande idLia 'romo5ida 'ela 'rimeira 'rimeira 5e7 ao )rau de de ;iloso;ia 'elo 'r<'rio #on;>cio. #on;>cio. mestre #*uan)/ como os )randes 'oetas da era T\an) 8ue estuda5am sua ora/ claramente ;a7ia uso artstico dos elementos 5isuais dos ideo)ramas. Assim/ 'recisamos 'restar atenção tanto aos as'ectos semiol<)icos 8uanto aos etimol<)icos do c*inIs. Um autor 'ode criar ;orte re;orço 5isual 'ara e;eitos 'uramente lin)`sticos escol*endo ideo)ramas com elementos 'ict
encaiem no tema/ mesmo 8uando os si)ni;icados dos ideo)ramas não de'endam desse elemento 'icttil 'or 'ermitir 5eri;icar a ;re8`Incia de uso de determinadas 'ala5ras e atL/ com um 'ouco de es;orço/ a ;re8`Incia do uso de elementos ;onLticos e si)ni ;icant ;icantes es 8ue ti5ess ti5essem em im'ort im'ortn ncia cia semio semiol<) l<)ica ica.. Sem esse esse ecele ecelente nte se)me se)mento nto da 'rodi) 'rodi)ios iosaa Har5ardXenc*in) !nde Series teramos tido 'ouca ase 'ara sustentar nossas intuiç=es. TamLm consultam consultamos os com ;re8`Incia ;re8`Incia etimolo)ias etimolo)ias no Shuo-
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Chuang Tzu Ensinamentos Essenciais
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Um Vagar Livre e Lasso =CAP>TU.O ?@
em l na remota Escuridão do Korte 5i5e um 'eie c*amado ]\un/ tão )rande 8ue sua lar)ura não tem medida. as de re'ente u trans;ormase num 'ssaro c*amado P\en) O/ de costas tão com'ridas 8ue não * como saer onde terminam. S< com enorme es;orço 'ode alçarse sore imensas asas 8ue corem o ;irmamento como nu5ens de um lado a outro do cLu. ue 'ssaro L esse uando se '=e a 5oar/ 'ercorre toda a distncia atL a Escuridão do Sul/ 8ue tamLm se c*ama Poço do #Lu. 5ener5el tomo A 0elhore Piada de Ch3i re)istra muitos 'rod)ios/ inclusi5e este: uando o P\en) decola rumo ? Escuridão do Sul/ as ondas do mar se aa;am 'or uma etensão de mil mil*as ou mais. Adeando as )randes asas/ soe atL trinta mil mil*as 'elo cLu/ de'ois 5oa 'ara o sul durante trIs meses atL 'ousar. Tro'el de ca5alos sel5a)ensY Poeira e '< se le5antam. as toda coisa 5i5a 5ira caos 8uando o P\en) 'ra 'ara descansar. Esse a7ul mais a7ul dos cLus ser uma cor real ou s< o resultado de estar ele assim tão lon)eY uando o P\en) ol*a 'ara aio/ tudo o 8ue 5I L o a7ul. Todos saemos 8ue )ua rasa não le5anta nem sustenta um arco. Um 'ouco d\)ua derramada numa ;enda do c*ão L o astante 'ara ;a7er ;lutuar uma semente de mostarda/ mas 'ouse na ;enda o co'o do 8ual se 5erteu a )ua/ e a )ua rasa o manter no ;undo. mesmo se d com o 5ento: 8uando não L ;orte/ não 'ode audar a er)uer asas )randes. E 'reciso uma 5entania de no5enta mil liOO 'ara 8ue o P\en) ;lutue no 5ento/ o cLu ?s suas costas e nada 8ue im'eça sua ornada rumo ao sul. A ci)arra e a 'omin*a se riem/ di7endo: uando 8ueremos 5oar/ 'odemos ;acilmente alcançar os ramos mais aios das r5ores 'e8uenasV ou/ se não conse)uimos/ 5oltamos 'ara o c*ão. Por 8ue L 8ue algu4" iria 8uerer 5oar atL trinta mil 8uil9metros de altura e rumar 'ara o sulY Para uma camin*ada na mata 'erto de casa/ le5ase )eralmente trIs re;eiç=es e 5oltase em alimentado. Se se 5ai 5iaar trinta mil*as/ msculo. A ci)arra do 5erão não con*ece nem a 'rima5era nem o outono. E assim L com a u5entude. Ko sul de #*\u/ eiste uma r5ore c*amada Ar5ore do Es'rito Somrio. uin*entos anos inteiros não 'assam de uma >nica 'rima5era 'ara essa r5ore/ 8uin*entos anos l*e são um mero outono. Em tem'os realmente remotos/ eistia a r5ore Tac*un/ 8ue a cada oito mil anos conta5a uma 'rima5era/ outros oito mil/ um >nico outono. E no entanto *oe s< se ou5e ;alar do mestre P\en)/ 8ue 5i5eu meros mil e no5ecentos anos. Todo mundo sim'lesmente 'recisa ser como ele Kada mais 'atLtico Na Interroga12e de Ch3i#or T3ang / re'etese o relato: Ko norte nu e seco/ eiste um mar somrio c*amado Poço do #Lu/ onde 5i5e um 'eie c*amado ]\un/ 8ue tem lar)ura de mil mil*as e saese l 8uanto de com'rimento. E um 'ssaro c*amado P\en)/ de costas altas como o monte T\ai e asas 5astas como as nu5ens dos cLus. $e5anta tu;=es ao suir mil*ares de 8uil9metros/ cortando a O er )lossrio. OO edida de distncia c*inesa 8ue e8ui5ale a'roimadamente a meio 8uil9metro. QK.T.
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'r<'ria alma das nu5ens/ er)uendo o cLu a7ul. Arremete de'ois ao sul sem desicansar atL c*e)ar ?s 'ro;unde7as do mar da Escuridão do Sul. 'ardal/ 8ue não c*e)a a ter trinta centmetros/ rise di7endo: A*/ esse tal ue L 8ue 'ensa 8ue est ;a7endoY Um 'ulin*o/ uma atida de asas/ e estou no arV 'oucos metros adiante estou no c*ão de no5o. Es5oaço entre ca'ins e sarças. ra/ isso L 8ue L 5oar 'ara c*e)ar aonde se 8uer ir as e esse tal Aonde ser 8ue 'ensa 8ue 5aiY H essa distinção entre o Mrande e o Pe8ueno E isso tamLm 5ale 'ara a8uele 8ue 'ensa 8ue sae desem'en*ar com e;iciIncia determinada ;unção o;icial/ a8uele cua conduta tal5e7 sir5a de eem'lo 'ara os 5i7in*os/ cuas ca'acidades 'odem atender ?s necessidades de determinado sen*or/ ou mesmo de um estado. Esse *omem ;a7 uma autoanlise/ como as 'e8uenas criaturas. estre Sun) Jun) T7u cairia na )ar)al*ada. Ainda 8ue todo o mundo o recom'ensasse ele não mo5eria um dedo a maisV ainda 8ue o mundo todo o considerasse errado ele 'ersistiria. Pois sae o 8ue L !nterior e o 8ue L EteriorV con*ece a di;erença entre a 5erdadeira *onra e a 5er)on*a. E sim'les assim. Keste mundo/ 'oucos conse)uem i)uallo no tocante a instinti5amente saer e ;a7er o 8ue L certo. as a'esar da sua 'roimidade da 'er;eição/ ainda não alcançou a 'er;eição de uma r5ore. $ie* T7u ;a7ia do 5ento seu carro e 5iaa5a li)eiro e com consider5el ;acilidade. #omo L mara5il*oso 5iaar 8uin7e dias inteiros 'ara s< de'ois 5oltar Poucos neste mundo encontram ;elicidade com'ar5el. E no entanto/ a'esar de conse)uir ;a7Ilo sem camin*ar/ ainda assim era de'endente. Ti5esse montado a Retidãodo#LuedaTerra e im'elido as mudanças das seis ener)ias Z%h3i[/ a sim 'oderia 5a)ar in;inda5elmente. De 8ue então de'enderiaY Re7a a tradição: A8uele 8ue %hegou l& não tem e)oV o lder es'iritual nada ;a7V o 5erdadeiro sio não tem nome.
Yao tentou transmitir a soerania de TudosoocLu a Hsu Xu/ di7endo: sol e a lua sur)iram/ mas as toc*as ainda ardem. Ser 8ue o ecesso de lu7 não di;iculta ainda mais as coisasY Se irri)amos durante a estação c*u5osa/ não a)imos 'or5entura erradoY Se 5ocI aceitasse assumir o seu lu)ar de direito/ TudosoocLu seria em )o5ernado. Emora eu tente me es'el*ar na sua conduta/ nada mais 'osso ser 8ue o 'ersoni;icador nos sacri;cios/ cuo de5er L re'resentar os es'ritos dos ancestrais ;alecidos. A)ora 5eo a con;usão 8ue ;i7 Aceite 'or ;a5or a soerania. Hsu Xu res'ondeu: ocI )o5erna TudosoocLu/ e 'ortanto ele L )o5ernado. Se eu assumisse o 'oder/ 8ue mais estaria assumindo senão um ttuloY Pois não são nomes e ttulos meros ser5os/ *nico )al*oV a tou'eira 8ue ee da )ua do rio a'enas enc*e a arri)a. 'ara casa/ meu sen*or/ e sente se deaio de uma r5ore ;rondosa. TudosoocLu realmente nada me interessa. uando o co7in*eiro não conse)ue cuidar da co7in*a/ o sumo sacerdote e o 'ersoni;icador não saltam a'ressados sore os arris de 5in*o 'ara tomar o seu lu)ar.
C*ie* Wu disse a $ien S*u: "ui ou5ir o $ouco de #*\u/ #*ie* Xu. 0om 'a'o. as não tin*a sustança. "ala5a sem 'arar/ mas nunca da5a em nada. "i8uei c*ocado e assustado. "ala5a sem 'arar como o Rio do #Lu/ 2
;luindo num sem ;im. Era demais 'ara mim. E tudo sem o calor do sentimento *umano. 8ue ;oi 8ue ele disseY 'er)untou $ien S*u. Disse: Ka remota montan*a ]u S*e eiste um es'rito ;eminino com carne e ossos ;eito )elo e ne5e/ delicada e doce como 5ir)em. Kão come dos #inco #ereais/ mas sor5e a risa e o or5al*o. Alçase ?s nu5ens mais altas e diri)e um carro 'uado 'or dra)=es alados/ 5a)ando 'elos uatro ares a seu el'ra7er. seu es'rito/ 8uando concentrado/ não deia 8ue as coisas de)enerem e ;a7 5in)ar a la5oura. #laro 8ue o ul)uei louco/ e o5iamente não l*e dei crLdito. $ien S*u/ 'ensati5o/ res'ondeu: E. De ;ato. ce)o não con*ece a ele7a do emlema ou do arti;icioV o surdo não 'ercee o tremendo som do sino e do tamor. as como L 'oss5el 8ue a surde7 e a ce)ueira *aitem somente carne e ossosY TamLm eiste surde7 e ce)ueira na mente racional. Assim são as 'ala5ras de #*ie* Xu. as no entanto eiste de ;ato esse es'rito ;eminino/ esse 'rinc'io ;eminino 8ue 'ode trans;ormar em Unidade as de7 mil coisas. Kosso mundo/ 'orLm/ 'ersiste atado ? desordem/ todos dis'ostos a aceitar TudosoocLu como seu de5er de *oe. as esse es'rito 5i5e alLm do mal do mundo. Se as )uas suissem e corissem o cLu/ ela não se a;o)ariaV se 5oltasse a Mrande Seca/ se montan*as e encostas se derramassem com 'edra e ;erro derretidos/ ela não se 8ueimaria. ocI 'ode ;undir e moldar sios im'eradores como Xao e S*un das lascas e do '< 8ue ela deia no seu rastro. Por 8ue iria 8uerer se *umil*ar e traal*ar como criada de meras coisasY
Certo 5endedor de c*a'Lus de Sun) le5ou uma car)a de arretes cerimoniais 'ara Xue*/ sem saer 8ue o 'o5o de Xue* ra'a5a e tatua5a o couro caeludo/ não 'recisando 'ortanto de c*a'Lus. Xao )o5erna5a com ene5olIncia/ im'ondo uma 'a7 8ue aarca5a os uatro ares/ mas de'ois de se a5enturar acom'an*ando os uatro Sios da montan*a ]u S*e atL a mar)em an*ada de sol do rio "en/ tudo es8ueceu sore TudosoocLu e 8uedouse 'asmado com o ol*ar 'erdido na distncia.
Hui T7u disse a #*uan) T7u: rei de Wei mandoume sementes de uma caaça )i)ante. Planteias/ e cresceram atL o taman*o de cinco arris. as se 5ocI enc*e uma delas com so'a ou )ua/ ;ica 'esada demais 'ara er)uerV se corta 'ara ;a7er uma conc*a/ ;ica c*ata e reta demais/ desaeitada 'ara usar. Eram imensas/ mas in>teis oas. #*uan) T7u res'ondeu: sen*or L astante desaeitado no lidar com o )rande. Em Sun) 5i5iam al)uns *omens 8ue descoriram uma 'omada mara5il*osa 'ara rac*adura nas mãos. Meraç=es inteiras de al5eadores de seda a usa5am ;ielmente. Então um dia um ;orasteiro ou5iu ;alar da 'omada e l*es o;ereceu cem moedas de ouro 'ara 8ue re5elassem o se)redo. Reunido o clã 'ara discutir a o;erta/ um dos *omens ;alou: imos ;a7endo essa 'omada * )eraç=es e nada )an*amos com ela senão al)umas moedas de ouro. A)ora/ numa man*ã/ 'odemos )an*ar cem. Su)iro 8ue a 5endamos. ;orasteiro com'rou a receita secreta e saiu em usca de uma audiIncia com o rei de Wu. Ha5ia dis'utas com Xue* como sem're e ele conse)uiu nomearse )eneral. Ka8uele in5erno/ comandou uma )rande atal*a na5al/ destruindo com'letamente o 'o5o de Xue*/ e a 'omada audou os marin*eiros de Wu. "oi recom'ensado com um ;eudo no territ
acaou )an*ando um ;eudo/ en8uanto os outros não conse)uiam ;urtarse ao al5eamento e ? lauta do comLrcio da seda. Tratase a'enas de uma di;erença de uso. ra/ di)amos 8ue 5ocI ten*a caaças do taman*o de cinco arris continuou #*uan) T7u. Por 8ue não ;a7 com uma delas uma an*eira/ ou um arco 'ara na5e)ar em la)os e riosY sen*or reclama 8ue são desaeitadas demais 'ara conter 8ual8uer coisa/ 8uando na 5erdade não contin*am nada. Sua caeça ainda est en;iada na rama)em "un)ando/ res'ondeu Hui T7u: Sei de uma r5ore enorme 8ue a )ente do local c*ama de trea/ de caule tão )rosso/ tão s'era e nodosa 8ue o car'inteiro não 'ode cort la em tuas/ de ramos retorcidos demais 'ara o com'asso e o es8uadro. esmo ao lado de uma estrada mo5imentada/ nen*um car'inteiro se detLm 'ara eaminla. As suas 'ala5ras são i)ualmente )randes/ i)ualmente nodosas e in>teis Assim/ nin)uLm 'recisa delas #*uan) T7u riuse: sen*or 'or acaso nunca 5iu um )atodomato ou uma donin*a rente ao c*ão/ a)uardando sua 'resa antes de saltar a leste ou oeste/ sem li)ar 'ara altura ou 'lanura/ s< 'ara terminar enredado na rede de al)um caçadorY as 5ea o ia8ue: )rande como as nu5ens do cLu/ )rande o astante 'ara di7erse enorme/ mas im'rest5el 'ara caçar ratos. ra/ 5ea essa r5ore enorme continuou #*uan) T7u. ocI ac*a terr5el 8ue nin)uLm 'ossa cortla 'ara al)um ;im. as 'or 8ue não deila ser a'enas uma r5oreY ... na ila do Kada/ onde o ermo se es'raia em todas as direç=es rumo a $u)ar Ken*um. Sentese deaio dela e domine a arte da nãoação. Deaio dela/ deiese le5ar li5re e lasso 'elos son*os. Es8ueça o mac*ado... nada 'ode dani;icla. Kada amais 'ode ser >til. E daY
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Sendo Todas as Coisas Iguais =CAP>TU.O @
S entado em meditação/ Kan^uo T7uc*\i recostouse no raço da cadeira. Er)ueu os ol*os 'ara o cLu. A res'iração l*e 5in*a sua5e/ constante. Parecia 'erdido em si mesmo. Ao seu lado/ o criado Xenc*\en) T7u(u 'er)untou: ue es'Lcie de concentração L essaY Ser 8ue 5ocI conse)ue mesmo trans;ormar o seu cor'o numa r5ore secaY coração em cin7as ;riasY *omem 8ue a8ui se reclina não L a8uele 8ue antes o ;a7ia. T7uc*\i retrucou: #aro Xen/ L om 8ue 5ocI 'er)unte. A)ora mesmo esta5a 'erdido em mim mesmo. ocI o diriaY #ertamente ou5iu o ururin*o do 'o5o/ mas amais o ururin*o da terraV 8uando con*ecer o ururin*o da terra/ ainda não ter ou5ido o ururin*o dos cLus. uso inda)ar esses se)redos tornou T7u(u. Sorrindo/ 'rosse)uiu T7uc*\i: 0om/ *um... 8uando o Mrande Torrão arrota/ uma 'ronta res'osta 'ode esma)lo. as de'ois de começar/ de7 mil uracos 'rodu7em )rande lamento. Ser 8ue 5ocI L o >nico 8ue não ou5iu o ru)idoY Kas matas das altas montan*as eistem r5ores enormes/ de trIs metros de circun;erIncia/ re'letas de ca5idades/ uracos como narinas/ ocas/ ou5idos/ ol*os/ como taças e almo;ari7es. #omo criancin*as/ começam com sons indistin)u5eis/ dd e coisas assim. De'ois ou5emse ru)idos como de ressaca/ sons ;eito ordens erradas/ )ritos ;uriosos/ re7in)as e rosnadelas. uando so'ra uma risa eles radam Ruuu/ e 8uando a risa 'assa/ )ritam !>>>. 0risin*as ;rias )eram ;racas *armoniasV 'Ls de5ento )eram ;ortes *armonias. E 8uando 'assam os 5entos ;ortes/ todas as ca5idades e ori;cios se enc*em de 5a7io no5amente. S< 5ocI não ou5iu isso/ não 5iu coisas tremulando/ tiritando/ 8ue de'ois 5oltassem ao re'ousoY Então o ururin*o da terra 5em dos seus muitos uracos disse T7u(u / assim como as ;lautas e ';anos 8ue tocamos 5Im das 5ariedades de amu. as ser 8ue 'osso ainda ousar inda)ar acerca do ururin*o dos cLusY So'ra sore as de7 mil coisas disse T7uc*\i / emora não so're i)ualmente sore duas coisas di;erentes. Permite 8ue cada uma sea o 8ue L/ 8ue cada uma decida o 8ue ser. as e esse alento/ de 8uem 5emY
A com'reensão su'erior se isola e cai no
errado. utras se arrai)am como 'osseiros/ )uardando a8uilo 8ue ac*am 8ue con8uistaram. orrem como o outono 8uando c*e)a o in5erno/ min)uando como a lu7 do dia no ;inal da estação. A;o)amse nas suas 'r<'rias manoras. Kin)uLm 'ode aud los a er)uerse e começar de no5o. Suas 'r<'rias decis=es determinam a sua o'ressão. En5el*ecem e o seu san)ue se a;ina e a morte a5ulta/ mas nin)uLm conse)ue ol*ar com 'ro;undidade su;iciente dentro do coração 'ara encontrar o (an) do sol/ le5antandose com ele 'ara começar de no5o. Rai5a e 'ra7erV ale)ria e 'esarV ansiedade e remorsoV inconstncia e ostinaçãoV modLstia e teimosiaV insolIncia e aulação m>sica do 5a7io. s co)umelos rotam na umidade. Dia e noite se sucedem. uem L 8ue sae 8ual deles 5eio 'rimeiro/ ou 8uais as ori)ens do sol e da luaY 0asta. J não são o astante/ a al5orada e o cre'>sculoY Kão são nossos 'ro)enitoresY Sem eles/ não eiste eu. Sem eu/ não eiste coisa a 8ue se a'e)ar. Emora esse saer estea claro 'ara mim/ não sei o 8ue ;oi 8ue o ;e7 assim. E como se *ou5esse al)o como um erdadeiro Sen*or/ mas não encontro 'ro5as disso 'osso continuar crendo/ mas não consi)o encontrar tal ;orma. Ha5er ;ato sem ;ormaY As cem articulaç=es/ os no5e ori;cios/ as seis 5sceras 5Im do >tero e eu/ criança/ eisto. ual dessas 'artes/ então/ de5o tratar como memro da min*a ;amliaY ocI 'or5entura seria 'orta5o7 de todas elasY ocI ter uma ;a5orita. Se todas elas são os seus ser5os e criadas/ 'ondere: serão ser5os e criadas com'etentes 'ara )o5ernar como soeranosY Podem acaso re5e7ar se no 'oderY Ha5er um erdadeiro Sen*or entre elesY Se eu uscasse 5eri;icar as 5erdades acerca disso e não o conse)uisse/ as 5erdades 'ermaneceriam inaal5eis. Desde o momento em 8ue estaelecemos uma ;orma 'ara nnico 'erdidoY Kão estão os outros i)ualmente 'erdidosY Se 5ocI se)ue os ditames de um coração reali7ado/ a encontrou um mestre. E 8uem L 8ue não encontra tal mestreY Ser 8ue s< a8ueles 8ue com'reendem os ciclos sucess
errado/ 'ro5ocar o certo. #ertoY Assim sea. sio não e'lica a 8uestão/ mas se re5ela na clara lu7 do dia. Sae tudo isso: 8ue isso L a8uilo e 8ue a8uilo L isso/ e sae tamLm 8ue o a8uilo e o isso tornam Uno o certo e o errado. Ser 8ue assim mesmo ele tem um isso e um a8uilo/ ou ser 8ue não tem isso nem a8uiloY uando atL !sso e A8uilo 'erdem todo o senso de si mesmos/ nde. E não eistem. #omo 8uando #*ao Wen não toca5a o ala>de. ala>de de #*ao Wen/ o maestro ]uan) e sua atuta/ Hui T7u recostado na r5ore Wu: 8uanto não a'renderam esses trIs Dominaram a sua arte a tal 'onto 8ue atL *oe nos lemramos deles. A8uilo 'or 8ue se interessa5am/ di;erencia5am/ ;a7endo disso um a8uilo. A8uilo 'or 8ue se interessa5am/ 8ueriam iluminar/ mas essa não era a iluminação do esclarecimento. Assim nos 5emos ?s 5oltas com os oscuros ar)umentos de Hui T7u acerca da dure7a e da rancura/ e com os disc'ulos de Wen 8ue eauriram o ;io da 5ida do mestre e tamLm os seus sem nada reali7ar. u 8uem sae ten*am de ;ato reali7ado al)o. Kesse caso/ tamLm eu o ;i7. E se isso não L reali7ação/ então nem as coisas nem eu amais reali7amos nada. Por essa ra7ão/ L a lu7 do caos ;lameante 8ue )uia o sio. Em 5e7 de meramente usar as coisas/ o sio re'ousa no ordinrio. !sso 'odese c*amar de iluminação.
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A)ora 8uero di7er al)umas 'ala5ras. Kão sei se são a es'Lcie certa ou errada de 'ala5ras/ mas são 'elo menos de al)uma es'Lcie/ e/ não sendo di;erentes das 'ala5ras dos outros/ ser5em. as 'ermitamme di7I las. H um incio. E * um nãoaindaincioa5iraserincio. H um ain danãoincioa5irasernãoaindaincioa5iraserincio. H o ser. Kão * incio a 5iraser um ser. Kão * ainda não incio a 5iraser não ainda incio a 5iraser um ser. A*/ s>ito * o ser e o não ser. Acao de di7er o 8ue tin*a a di7er. as não sei se esses meus di7eres disseram al)o ou coisa nen*uma. Em TudosoocLu/ não eiste nada maior do 8ue a 'onta de um )rão7in*o de '< ;lutuando no ar claro do outono/ mas a montan*a L uma coisa min>scula. Kin)uLm L mais 5el*o 8ue o natimorto/ e P\en) T7u/ ao ;inal dos seus mil e du7entos anos de 5ida/ morreu o5em. cLu e a terra nasceram comi)o. As de7 mil coisas e eu somos um. ra/ eiste o Uno/ e isso L tudoV assim/ como L 8ue 'ude di7er tudo issoY as se ti5esse a'enas dito: ra/ eiste o Uno/ e isso L tudo/ não estaria eu di7endo al)uma coisaY Uno e as min*as 'ala5ras são doisV dois e o Uno 'er;a7em trIs. A 'rosse)uir assim/ atL mesmo o mais *il calculista amais c*e)aria ao ;im uanto menos n
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O sr. Dente $ascado 'er)untou a Wan) Ki: ocI sae o 8ue todas as coisas consideram certo/ certoY #omo eu saeriaY res'ondeu Wan) Ki. ra/ 5ocI sae o 8ue não sae/ nLY #omo saeriaY retrucou Wan) Ki. Então nada sae nadaY #omo eu saeriaY Emora sea assim mesmo/ 5ou tentar e'licar. Se di)o 8ue entendo/ como 'osso saer se não sei o 8ue di)o 8ue entendoY Se di)o 8ue não entendo/ como L 8ue 'osso saer 8ue a8uilo 8ue di)o 8ue não sei de ;ato seiY ea em: 8uando as 'essoas dormem mol*adas/ 'e)am 'neumonia e morrem. as ser 8ue o mesmo acontece com os 'eiesY Se al)uLm tentasse morar numa r5ore/ 5i5eria constantemente temeroso/ mas e o macacoY Dos trIs/ 8uem sae o lu)ar certo de 5i5erY As 'essoas comem a carne de animais 8ue se alimentam de ;eno e cereais. cer5o come )rama. As cento'Lias ac*am 8ue a cora tem saor doce. #oruas e cor5os comem ratos. Dos 8uatro/ 8ual sae 8ual L o mel*or saorY acacos se acasalam com macacos/ mac*os com ;Imeas/ 'eies com 'eies. Todos os *omens consideram ao #*ian) e a dama $i modelos eternos de ele7a/ mas 8uando os 'eies os 5Iem/ mais 8ue de'ressa mer)ul*am ao ;undoV 8uando os 'ssaros os 5Iem/ 5oam 'ara lon)eV e 8uando os cer5os os 5Iem/ ;o)em ?s 'ressas. Dos 8uatro/ 8uem L 8ue con*ece a 5erdadeira ele7a deaio do cLuY Para mim/ as lin*as da com'aião e da retidão/ as tril*as do certo e do errado/ são tão torcidas e c*eias de ncio/ considera5a essas 'ala5ras ousadas e ultraantes. as ac*o 8ue L isso mesmo 8ue acontece 8uando 5ocI tril*a o misterioso Tao. 8ue 5ocI ac*aY AtL o !m'erador Amarelo res'ondeu o sr. Mrande Ar5ore Wu se irritaria ou5indo essas 'ala5ras. #omo 'oderia o mestre ]un) com'reendIlasY E 5ocI ocI anda se anteci'ando demais a si mesmo/ ol*ando os o5os e es'erando 8ue cantem como o )alo ao aman*ecer/ ol*ando a seta na alestra e ener)ando c*urrasco de 'omo num es'eto. ou ;alar meio louco com 5ocI. ea se 'ode ou5ir tamLm meio louco. A'oiado no sol e na lua/ todo o uni5erso do es'aço e do tem'o ca'ric*osamente arrumado deaio do raço/ ele celera seu casamento com caos remoin*oso. Honra o mais *umilde dos *umildes como seu i)ual. En8uanto as massas escra5i7adas lautam deaio de tare;as terrenas/ o sio se conser5a sim'les r>stico/ de7 mil col*eitas seu >nico ;eito. Sim'les/ 'uro/ ele 5I as de7 mil coisas ;icarem sim'lesmente assim/ ;ormando um todo.
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Como *ei de saer 8ue esta 5ida não L mera ilusãoY #omo *ei de saer 8ue des're7ar a morte não L meramente ser como o o5em eilado 8ue não conse)ue ac*ar o camin*o de 5olta 'ara casaY A ela dama $i era ;il*a de um rei7ete de Ai. uando #*in a tomou 'ela 'rimeira 5e7/ ela enso'ou de l)rimas toda a ;rente do seu 5estido. as uma 5e7 no 'alcio/ de'ois de di5idir o leito com o im'eradbr e an8uetearse com os e7erros ce5ados/ lamentou as l)rimas. #omo 'osso saer se os mortos não lamentam a'e)arse tão 5er)on*osamente ? 5idaY uem son*a eer o 5in*o da o'ulIncia 'ode des'ertai c*orando ao nascer do sol. uem son*a c*orar 'ode ? aurora em'reender a caçada. uando son*a5am/ não saiam 8ue son*a5am. u na nL5oa dos son*os/ 'odem ter tentado encontrar um au)>rio. Des'ertos/ soueram 8ue esti5eram son*ando. A)ora/ tal5e7 *aa um !menso Des'ertar/ de'ois do 8ual saeremos 8ue tudo isso não 'assou de um !menso Son*o. s lolos ac*am 8ue estão des'ertos a)ora/ tendo descoerto 'or si mesmos/ ;urti5amente/ 8ue isso L assim. Um sen*orV outro 'astor... A*/ como não ocI e o seu mestre ]un)/ os dois son*am. E 8uando di)o 8ue os dois son*am/ isso tamLm L son*o. nome de tudo isso L $ament5el ]u)ano. Da8ui a de7 mil anos 5ocI tal5e7 encontre um )rande sio 8ue saer des5elarl*e esse mistLrio. u 8uem sae 5ocI o encontre a)ora de man*ã. u *oe ? noite. Su'on*a 8ue eu e 5ocI esteamos enredados em al)uma dis'uta. Se 5ocI )an*ar/ ser 8ue isso o torna certo e eu/ erradoY as se eu 5encer/ ser 8ue isso me ;a7 certo e 5ocI/ erradoY Ser 8ue um de ntil. Se nem 5ocI nem eu nem nin)uLm mais 'ode entrar num acordo/ ser 8ue de5emos a)uardar ainda outra o'iniãoY u ser 8ue de5emos encontrar a *armonia na ori)em de todas as coisasY Di7se 'or a: E e não LV assim e assado. Se L se austa ?s coisas/ e não não L/ então L e não L di;erem/ e 'ortanto não * dis'uta. Se as coisas são assim/ então isso L sem d>5ida di;erente de assado. s rudos alternantes da dis'uta a)uardam sua 5e7/ mas 5ocI não 'recisa atendI los. Harmoni7eos com o 'rinc'io de todas as coisas e mo5ase no ;luo in;inito atL o ;im dos seus anos. Es8ueça os anos Es8ueça os u7os A)ite as suas asas e 5oe atL o 'alcio sem ;ronteiras/ e 5i5a ali A 'enumra 'er)untou ? somra: Um instante atrs 5ocI se mo5ia. A)ora 'arou. Um instante atrs esta5a sentada/ e a)ora se er)ue. #omo L 8ue 5ocI não tem lu)ar ;io/ nada es'ecial a ;a7erY Acaso de5o es'erar al)o antes de ;a7er o 8ue ;açoY res'ondeu a somra. Ser 8ue a8uilo 8ue de5o es'erar não est tamLm es'erando al)oY A)uardarei a 'ele da cora/ ou as asas da ci)arraY E como eu saeria se L assimY #omo 'oderia saer se não eraY
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H muito tem'o/ #*uan) #*ou son*ou ser uma oroleta 8ue es5oaça5a 'or entre as r5ores/ ;a7endo o 8ue 8ueria/ asolutamente inconsciente de #*uan) #*ou. S>ito des'ertar/ e l esta5a #*uan) #*ou/ um tanto mal*umorado. ra/ não sei se ;oi #*ou 8ue son*ou ser oroleta/ ou se a oroleta son*a 8ue L #*uan) #*ou. as entre #*uan) #*ou e a oroleta/ de5emos ser ca'a7es de encontrar al)uma distinção. E isso o 8ue se con*ece como utação das #oisas.
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Vida !ue "#enta =CAP>TU.O B?@
" 5ida tem um limiteV o con*ecimento/ não. E 'eri)oso uscar o ilimitado 'or meio do limitado. Ainda mais 'eri)oso L uscar o con*ecimento com 'leno con*ecimento desse ;ato. A8ueles 8ue 8uerem ;a7er o em de5em e5itar a ;ama/ assim como a8ueles 8ue ;a7em o mal deseam e5itar o casti)o. Adote como re)ra ;icar 'erto das artLrias 'rinci'ais. A)indo assim/ 5ocI 'ode se manter manter são/ educar uma uma ;amlia e 5i5er o resto resto dos seus dias. dias. co7in*eiro Tin) descarna5a a carcaça de um oi 'ara o lorde Wen*ui. As suas mãos dança5am/ os seus omros se meiam no com'asso do 'asso e do dorar do oel*o. #om c*iado e silIncio/ a lmina canta5a ?s suas ordens/ sem amais trocar uma nota. Tin) Tin) e sua lmina se mo5iam como se dançassem ao som do 0os8ue 0os8ue das Amoreiras/ Amoreiras/ ou como se re)essem o #*in)s*ou com toda uma or8uestra. ue ele7a #omo L om/ não L/ 8ue um o;cio tão sim'les 'ossa ser tão ealtado eclamou $orde Wen*ui. Tin) lar)ou a ;aca: S< o 8ue me im'orta L o #amin*o. Eu o encontro no meu o;cio/ e s<. uando carneei um oi 'ela 'rimeira 5e7/ nada 5i senão carne de oi. Demorei trIs anos 'ara 5er o oi inteiro. Hoe saio 'ara encontrlo com todo o meu es'rito/ e não 'enso somente no 8ue ca'ta o ol*ar. !nterrom'emse as sensaç=es e o con*ecimento. es'rito se)ue 'ara onde 8uer/ acom'an*ando acom'an*ando os contornos naturais/ re5elando )randes ca5idades/ )uiando a lmina 'elas aerturas/ a5ançando con;orme a 5erdadeira ;orma e no entanto sem tocar as artLrias centrais/ nem tend=es ou li)amentos/ e muito menos o osso. Um om co7in*eiro continuou não 'recisa a;iar a sua lmina mais de uma 5e7 'or ano. #orta com 'recisão. co7in*eiro ina'to a;ia a sua ;aca todo mIs. D tal*os. Uso esta ;aca * de7eno5e anos e descarnei mil*ares de ois. E a lmina est tão a;iada 8uanto na 'rimeira 5e7 em 8ue a 'assei na 'edra de amolar. Kas articulaç=es eistem es'aços/ e a lmina não tem es'essura. Penetrando sem es'essura onde * es'aço/ a lmina a5ança li5remente/ a seu el'ra7erV sora es'aço 'ara se mo5imentar. Assim/ de7eno5e anos de'ois/ a min*a ;aca continua tão a;iada 8uanto no 'rimeiro dia de uso. Ainda assim/ sem're eistem locais di;ceis/ e 8uando ener)o 'rolemas ? ;rente/ o meu coração 'resta o de5ido res'eito/ e 'aro 'ara eaminar com calma. A traal*o de5a)ar/ mo5endo a lmina cada 5e7 mais sutilmente atL 8ue cata'o;e a carne se se'ara como torrão esoroante. Então er)o a ;aca e analiso o meu traal*o/ atL ;icar asolutamente satis;eito. De'ois lim'o em a ;aca e a )uardo com cuidado. !sso L realmente om disse lorde Wen*ui. co7in*eiro Tin) me mostrou como encontrar o #amin*o 8ue alenta a 5ida.
Quando ]un)en Hsien 5iu o comandante da Direita/ eclamou: #omo L 8ue 'ode #omo #omo L 8ue ele tem s< um 'LY 'LY "oi dom da nature7a ou am'utação/ am'utação/ dom 'uniti5o dos *omensY *omensY 3
6 natural disseraml*e / e não ora dos *omens. *omens. Kasceu s< com com um 'L. "oi a)raciado com uma a'arIncia de )rande di)nidade. E 'or isso 8ue saemos 8ue L natural.
O ;aisão do reo d de7 'assos 'or uma mi)al*a de comida/ e cem 'or um >nico )ole d\)ua/ mas 5ocI não conse)ue ;a7Ilo comer dentro da )aiola. Emora sea tal5e7 rei em es'rito/ isso de nada 5ale.
Quando $ao T7u 'artiu/ #*in S*i* 5eio lamentar a sua morte. Deu trIs ;ortes )ritos e ;oi emora. Disse um disc'ulo: ocI ocI não L ami)o ami)o do seu mestre/ mestre/ LY Sou. Se L mesmo/ como 'ode )uardar )uardar assim o lutoY E o meu modo de lamentar a morte dele retrucou #*in S*i*. A 'rinc'io/ 'ensei 8ue 5ocIs eram se)uidores dele/ mas a)ora não sei. uando c*e)uei/ os 5el*os lamenta5amse como se os 'r<'rios ;il*os l*es ti5essem morrido/ e os o5ens como se ti5essem 'erdido as suas mães. 8ue ;oi 8ue reuniu todo esse 'o5oY #ertamente tIm 'ala5ras a di7er e l)rimas a c*orar/ coisas 8ue nin)uLm l*es im'lorou. as isso L esconderse da 5erdadeira nature7a/ dar as costas ? realidade. Kos 5el*os tem'os/ tem'os/ isso se c*ama5a c*ama5a esconderse esconderse das liç=es da nature7a. nature7a. mestre 5eio continuou saendo o seu tem'o. uando o tem'o se es)otou/ ele 'artiu. Partiu com o tem'o/ 'ara onde de5eria ir. Ali não 'odem entrar ale)rias nem triste7as. Kos 5el*os tem'os/ isso se c*ama5a cortar as cadeias do u)o.
Vea Kão * necessidade de atiçar mais o ;o)o. A c*ama c*ama continua 8ueimando. Kão tem ;im.
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No $undo dos %omens =CAP>TU.O @
& enen Hui ;oi 5er #on;>cio antes de se des'edir. ai ai 'ara ondeY ondeY Para Wei Wei res'ondeu Hui. E 'or 8ue est indo 'ara lY u5i al)umas coisas sore o 'rnci'e de Wei: alcançou a maturidade e L em inde'endente. as L irres'ons5el no )o5erno/ recusandose a ener)ar os 'r<'rios ecessos. E 'articularmente irres'ons5el 'ara com a )ente comum/ 8ue morre aos mil*ares/ tanto 8ue a sua terra mais 'arece um reo assolado 'ela seca. E não * nada 8ue 'ossam ;a7er. ;a7er. uitas 5e7es ou5i o sen*or di7er 'rosse)uiu 8ue 8uando um 'as L em )o5ernado/ 5ocI 'ode deiloV 8uando * caos/ 5ocI de5e usclo. ra/ l * muita )ente so;redora es'erando diante da 'orta do mLdico. uero a'licar l o 8ue a'rendi com o sen*or/ audando a curar a en;ermidade dessa terra. !sso seria cio. as astante 'eri)oso. E mais 'ro55el 8ue acae so;rendo uma 'ena de mutilação 'or toda a sua a)itação. E 'ro55el 8ue 'erca 'elo menos uma orel*a. Tao não de5e ser com'licado. nde )rassa a com'licação/ eiste multi'licidadeV onde eiste multi'licidade/ 5ocI se a'roima do 'esarV e 8uando o 'esar o aate/ não * mais es'erança de sal5lo. A8ueles dentre os anti)os 8ue 5erdadeiramente c*e)aram l o ;i7eram a'rendendo a ser sen*ores do ;il*o 8ue *a5ia dentro deles/ e s< então tenta5am cuidar dos ;il*os dos outros. ocI ainda não a'rendeu a cuidar de si mesmoV como es'era dominar um tiranoY E acima de tudo continuou #on;>cio / 5ocI 'recisa com'reender 8ue o Poder da irtude 'ode estar re;luindo/ tomando tomando o seu lu)ar o mero con*ecimento. con*ecimento. A irtude 'ode re;luir em usca de ;ama e *onrarias/ en8uanto o con*ecimento nasce do con;lito. "ama e *onrarias 'odem ser armadura/ e o con*ecimento/ arma de )uerra. Amos são instrumentos do mal. Kão são os instrumentos de 8ue 5ocI 'recisa 'ara ;a7er o seu traal*o. 'oder da sua 5irtude L ;orte continuou / assim como a sua inclinação ? ondade. as 5ocI ainda não com'reende 'lenamente a 5erdadeira nature7a da *umanidade. Emora 5ocI se recuse a dis'utar *onrarias/ ainda não 'enetra ;undo nos coraç=es e nos 'ensamentos dos *omens. Se 5ocI a'arecer diante desse tirano aconsel*andoo a em'un*ar o Prumo da Humanidade e da Justiça/ o mimo 8ue 5ai conse)uir L ;a7er um *omem mau des're7lo 'ela sua 'r<'ria ondade. Ele o acusar de caluniar a sua re'utaçãoV dir 8ue 5ocI 'roclama o mal e citar: A8uele 8ue ;ala mal dos outros so;rer ele mesmo o mal. *omem 8ue 5ocI coraosamente 5ai en;rentar l*e ;ar mal. u su'on*a/ 'or outro lado/ 8ue ele ;osse do ti'o 8ue 5I 'ra7er no em e não a'ro5a o mal 'rosse)uiu. Então Então 'ara 8ue tentar tentar mudloY el*or L não 're)ar 'or l disse #on;>cio. E em 'ro55el 8ue um rei ou um du8ue 8ueira tirar 'ro5eito dos seus consel*os 'ara ostentar a soerania com uma ardilosa censura. Então os seus ol*os arderão e 5ocI se 5er 'lido tentando acalmlo. s seus lios tentarão a'lac a'lac lo/ o seu rosto se ir contorcer em ;alsas e'ress=es/ en8uanto o coração e a mente se es;orçam 'or encontrar um modo de concordar com os ar)umentos da autoridade. !sso se c*ama comater o ;o)o com ;o)o. u )ua com mais )ua. A isso dou o nome de 'leno ene;icio da multi'licidade 32
E de'ois 8ue 5ocI l*e der trela/ a coisa não 5ai ter ;im. ocI correr o 'eri)o de 'erder a 'r<'ria ondade deaio de uma 'il*a de 'ala5ras sem neo. De'ois morrer 'erante o tirano. uito tem'o atrs/ #*ie* assassinou ]uan $un);en) e #*ou matou o 'rnci'e Pi ]an. ]uan e o 'rnci'e eram *omens 8ue cuida5am do emestar do seu 'o5o/ mas demonstra5am ;irme7a diante do 'oder dos seus sen*ores. PorLm como ama5am demais a ;ama e as *onrarias/ os seus soeranos ;i7eram com 8ue a sua ;irme7a se 5oltasse contra eles. Kos tem'os de anti)amente continuou #on;>cio / Xao atacou Tsun)c*i* e Hsuao/ e Xu atacou Xu*u. Essas terras ;icaram de5astadas/ e os cor'os desses sen*ores so;reram a 'ena da mutilação. "i7eram )uerra incessantemente em usca de )an*o material. #ertamente 5ocI ou5iu ;alar deles/ nãoY Kem mesmo os sios Xao e Xu conse)uiram conciliar 'aci;icamente esses ser5os da ;ama e do lucro. as sea como ;or/ 5ocI de5e ter um 'lano. Pode contlo concluiu #on;>cio. Kão me a'artarei dos meus 'rinc'ios e serei altrusta e contido/ com um s< 'ro'cio. Kão 5ai ;uncionar. ocI tem a uma )rande multi'licidade de mLtodos/ nen*um dos 8uais realmente a'ro'riado. Se conse)uir 'ermanecer ;irmemente neles/ 'ode 8uem sae esca'ar ? mutilação/ mas mesmo assim L o mimo 8ue alcançar. as como trans;ormar o tiranoY Dentro do 'eito 5ocI ainda anca 8 're)ador. Kão consi)o ir alLm disso disse Xen Hui. Ser 8ue o sen*or me diria 8ue mLtodo iria em're)arY Jeue res'ondeu #on;>cio / 8ue de'ois l*e di)o. as con*ecer o mLtodo L uma coisa/ coloclo em 'rtica L outra em di;erente. Ser ;cilY A8uele 8ue 'ensa 8ue 'oder ser ;cil certamente não est ? altura da tare;a. A min*a ;amlia est 'raticamente na 'en>ria disse Xen Hui. Kão 'ro5o nem 5in*o nem carne tem'erada * meses. !sso não 5ale como eumY !sso L euar 'ara um sacri;cio/ e não o eum do coração e da mente. sen*or 'ode me ;alar sore o eum do coração e da menteY "unde o seu coração e a sua mente no Uno tornou #on;>cio. Kão ouça com o ou5idoV ouça com o coração e a mente. De'ois 'are de ou5ir com o coração e a mente e ouça com o 33
c* _ a ener)ia mesma do seu ser. A audição ento'e o ou5ido. coração e a mente se calam diante de 'ala5ras e smolos. c*\i L 5a7io. Sendo assim/ L ca'a7 de ser5ir a todos os ;en9menos. Tao se ari)a no 5a7io. 5a7io L o eum da mente. Ka 'r<ima 5e7 em 8ue se encontraram/ Xen Hui ;alou: Antes de e'erimentlo/ eu ainda era Hui. A)ora 8ue o ;i7/ não estou em certo se Hui se8uer eistiu. Ser isso o 5a7ioY Tudo isso disse #on;>cio/ 'ausando. A)ora 'osso l*e di7er: 5 atL l e ;aça o 8ue 8uiser na8uela )aiola/ 'ermanecendo inaal5el diante da ;ama e das *onrarias. Se o 'rnci'e o con5ocar 'ara uma audiIncia/ cante como um 'ssaro. Se ele não o ;i7er/ ;i8ue calado. nde não * 'orta/ mal nen*um 'ode entrar. "aça do Uno o seu lar e *aite ali 8uando nada mais *ou5er a ;a7er. Então se 5er 'erto de realmente estar l. E ;cil não deiar rastroV di;cil L camin*ar sem tocar o c*ão. A ser5iço dos *omens L ;cil ser ;alsoV a ser5iço da nature7a/ L di;cil. oar com asas L ;ato comum/ mas não sem elas. ocI ou5iu ;alar da8ueles 8ue con*ecem com sa'iIncia/ mas amais de con*ecimento sem sa'iIncia. Ka cmara 5a7ia/ a lu7 ril*a sem're. Ali/ a oa sorte e as Inçãos 'aram e ;icam im<5eis. E se 5ocI não 'ra/ L o 8ue se c*ama meditar montado num ca5alo: o cor'o 'ermanece sentado en8uanto a mente ca5al)a. Se 5ocI ;ia os ol*os e os ou5idos no 8ue acontece dentro de si/ \#onser5ando l ;ora o coração/ a mente e o con*ecimento/ os 'r<'rios es'ritos da terra e do ar se reunirão aos mil*ares 'ara *aitar em 5ocIV sendo assim/ 8uanto mais não atrair meros *omensY !sso são as de7 mil coisas/ sem're mutantes. E o 5nculo 8ue une Xu e S*un/ a 'rtica de "u Hsi e #*i #*\u do incio ao ;im. uanto mais isso não merece ser anunciado ?s 'essoas comunsY
O du8ue de S*e/ T7u ]ao/ esta5a 'restes a 'artir 'ara uma missão no estado de #*\i. #onsultou #on;>cio/ di7endo: rei me incumiu de uma di;cil res'onsailidade. #*\i 'ro5a5elmente dar uma )rande mostra de res'eito/ mas não se a'ressar a mo5er uma 'al*a a mais. ocI não conse)ue ;orçar nem um mero cidadão a ;a7er as coisas. ue dir um sen*or ;eudal Estou com muito medo. sen*or sem're me disse 8ue/ sea a 8uestão com'licada ou sim'les/ 'oucos alcançam a 'lena 'er;eição sem se)uir o Tao. Se 5ocI não alcança a sua meta/ 5ira al5o de intri)as. Se alcança/ so;re as ine5it5eis oscilaç=es do e8uilrio (in(an). A ca'acidade de não so;rer/ inde'endentemente de sucesso ou ;racasso/ isso s< a8uele 8ue 'ossui o Poder da irtude 'ode alcançar. sen*or sae 8ue eu s< como alimentos 'uros/ 'or isso não 'reciso ter na des'ensa remLdios 8ue re;ri)eram o cor'o. ra/ recei essas ordens *oe de man*ã/ e a)ora ? tarde estou eendo )ua )elada. E como se as min*as 5sceras esti5essem ;er5endo. Ainda nem se8uer comecei a min*a tare;a e estou so;rendo do dese8uilrio entre o (in e o (an) Se eu ;racassar/ todos me condenarão. esmo ministro/ sim'lesmente não ten*o 're'aro su;iciente 'ara cum'rir essa missão. sen*or teria al)o a me di7erY Em TudosoocLu ;alou #on;>cio não eistem senão dois Mrandes Preceitos: um L o destino/ o outro/ o de5er. ;ato de um ;il*o amar seus 'ais L destino: não * como liertar disso o coração e os 'ensamentos. ;ato de o ministro 'recisar ser5ir ao seu soerano L de5er: não * lu)ar aonde 5ocI 'ossa ir/ re;u)io nen*um neste mundo dos *omens 8ue não ten*a )o5ernante. Por isso L 8ue se c*amam Mrandes Preceitos. Ser5ir aos 'ais de om )rado e morar no lu)ar 8ue eles escol*erem L a meta >ltima da de5oção ;ilial. Ko ser5ir ao seu sen*or/ lealdade 5erdadeiramente 'lena L aceitar toda incumIncia receida e ir aonde 8uer 8ue ele indicar. Ser5ir ao 'r<'rio coração e ? 'r<'ria mente de modo 8ue nem a triste7a nem a ale)ria se desta8uem ;acilmente/ con*ecer a8uilo 8ue 5ocI não 'ode mudar e aceitlo como destino: isso L a5ançar rumo ao Poder da irtude. 3&
A8uele 8ue ser5e a outro como um ministro de Estado disse #on;>cio muitas 5e7es não alcança )rati;icação 'essoal. Ele ;ar o 8ue de5e de ;ato ser ;eito/ es8uecendose de si mesmo. ue tem'o ter 'ara amar a 5ida ou odiar a morteY Ac*o 8ue a)ora 5ocI est 'ronto 'ara esse ti'o de ser5iço. as ten*o mais uma coisa a l*e di7er. Kas relaç=es entre a8ueles 8ue 5i5em 'r<imos/ sem're eistir con;iança m>tua com ase na ;amiliaridade ;sica. as caso eles esteam se'arados de oa distncia/ a lealdade 5ai de'ender da ln)ua/ e as 'ala5ras 'recisam ser transmitidas 'or al)uLm. Seam as 'ala5ras a)rad5eis ou irritantes aos dois lados/ essa tare;a L ?s 5e7es a mais di;cil do mundo. Se a mensa)em a)rada aos dois lados/ eistir uma tendIncia a en;eitla. Se a mensa)em 'ro5oca rai5a/ eistir uma tendIncia a ea)erar o con;lito. A8uilo 8ue 'arece de al)um modo ea)erado L insensato e 'reci'itado. nde * 'reci'itação/ *a5er con;iançaY uando não * con;iança/ atL o mensa)eiro corre 'eri)o. E 'or isso 8ue o "a(en di7: Transmita a'enas os ;atosV não os en;eite na *ora de ;alar. Si)a esse consel*o e 5oltar ileso. uando os *omens se '=em ? 'ro5a nas 'roe7as marciais 'rosse)uiu #on;>cio / as coisas sem're começam com todo o ;ul)or do (an)/ mas muitas 5e7es assumem de'ois um tom (in somriamente escuro/ e então eles sacam toda sorte de artes as mais desonestas. Assim como os *omens 8ue começam eendo 5in*o se)undo todos os ditames da cerim9nia/ tamLm eles começam ordenadamente/ mas lo)o se entre)am ? desordem. E )eralmente terminam em toda es'Lcie de indecIncia. Assim L tamLm nas outras reas. 8ue começa na sinceridade 'ode terminar em ;in)imento. 8ue começa 'e8ueno e sim'les 'ode ;icar )rande e com'licado antes de acaar. 'orta5o7 L como o *omem em )uas tem'estuosas: o seu curso 'ode le5ar ao sucesso ou ? morte. A)uas tem'estuosas são mo5ediças. sucesso e o ;racasso camin*am tamLm na eira do 'en*asco da mudança. Assim a rai5a ?s 5e7es 'arece sur)ir do nada. Tal5e7 5en*am 'rimeiro discursos inteli)entes e alus=es indiretasV de'ois/ como ;eras sel5a)ens )uinc*ando/ urrando de ;>ria/ ramindo nos estertores da morte/ o seu 'r<'rio c* H 'ode orrar todo cru e imaturo. uando os dois lados 'erdem a caeça/ as sementes da destruição estão ? mão. A res'osta e a de;esa 5irão de mentes e coraç=es estiali7ados/ e mesmo eles nem se8uer saerão 8ue L assim. uando 5ocI a)e sem saer 'or 8ue est a)indo/ 8uem L 8ue 'ode di7er como as coisas 5ão terminarY E 'or isso 8ue o "a(en di7: Kão se des5ie das ordens. Kão insista numa conclusão 'reci'itada. !r alLm desses limites L entre)arse ao ecesso. !r alLm da sua incumIncia 'ara ;irmar um acordo L al)o 'eri)oso. Um om traal*o 'ode demandar tem'o. as re'arar um traal*o ruim 'ode demorar a eternidade. #omo então não ser cuidadosoY 0asta a'ro5eitarse das coisas como são. Deie 8ue o coração e a mente 5a)ueiem li5res. Aceite a8uilo 8ue 'uder alcançar e nessa aceitação alente o seu ma)o. Ai 5ocI c*e)a l. E isso L tudo. ue mais se ei)eY Kada senão 8ue 5ocI se dis'on*a a a)ir de acordo com o seu destino/ mesmo 8ue isso si)ni;i8ue rumar 'ara a morte. Essa L a >nica di;iculdade.
Quando Xen Ho esta5a 'ara tornarse tutor do 'rnci'e *erdeiro/ ;il*o do du8ue $in) de Wei/ ;oi se aconsel*ar com #*\u Po(u/ di7endo: Temos al)uLm 8ue 'arece um assassino nato. Se eu não conse)uir coloclo nos eios/ temo 'ela sorte de todo o 'asV mas se tentar coloclo nos eios/ eu mesmo estarei camin*ando na eira de um 'reci'cio. Ele sae o astante 'ara identi;icar as ;al*as dos outros/ mas não o astante 'ara recon*ecer as 'r<'rias ;al*as. Sendo assim/ 8ue de5o ;a7erY 0oa 'er)unta res'ondeu #*\u Po(u. em armado de 'rudIncia. Aa como uma mul*er/ ada'te a sua ;orma 'ara 8ue o coração e os 'ensamentos encontrem *armonia. E mesmo 8ue s< isso aste/ ainda eiste outro 'eri)o/ como no caso de du'las lealdades. Kão deie 8ue a sua con;ormidade se a'ro;unde ea)eradamente/ nem deie 8ue a sua *armonia interior ;i8ue 3B
5is5el demais/ senão l*e sore5ir a runa: 5ocI desaa e 'erece. Se a sua *armonia interior se mostrar e5idente demais/ as 'essoas 'assarão a ;alar de 5ocI/ e ao lado da ;ama crescer a censura/ e no ;inal 5ocI ser 5isto como um mal. Se ele a)ir como criança/ an8ue a criança com ele. Se não 5ir limites/ tamLm não 5ea limites. Se descuidadamente 5a)ar 'elas tril*as das encostas n)remes/ sua com ele/ condu7indoo aonde não *aa ne)li)Incia. ocI sem d>5ida ou5iu a *istria deles/ ;a7endoos seus escra5os. s ti)res são di;erentes dos *omens/ mas tanto uns como outros tIm carin*o 'or a8ueles 8ue os alimentam e tratam. s ti)res s< matam os 8ue se o'=em a eles. #erto *omem tanto )osta5a de ca5alos 8ue )uarda5a o esterco numa ela caia e a urina num )rande arro de ar)ila. Um dia uma mosca 'ousou no ca5alo e ele a es'antou com um ta'a. Assustado/ o ca5alo dis'arou e 8uerou o ;reio/ mac*ucando a caeça e atendo o 8ueio. A'esar da intenção de demonstrar toda a a;eição do mundo 'elo ca5alo/ o *omem l*e causou dano. Kão de5emos então ser 'rudentesY
Um car'inteiro c*amado Pedra 5iaa5a 'ara #*\i. uando c*e)ou a #*\u(uan/ 5iu uma )rande castan*eira 8ue ;unciona5a como santurio de uma 5ila. Mrande o astante 'ara ari)ar so a sua somra mil*ares de ois/ tin*a centenas de 'almos de circun;erIncia e er)uiase alta como uma montan*a/ com os ramos mais aios a cerca de 2B metros do c*ão. ais de uma d>7ia desses ramos mais aios eram )randes o astante 'ara serem esca5ados na ;orma de arcos. iaantes curiosos se a)lomera5am como no mercado. car'inteiro Pedra s< a ;itou de relance e se)uiu 5ia)em sem ol*ar 'ara atrs. as os seus a'rendi7es ;icaram o8uiaertos/ 'recisando de'ois correr 'ara alcançlo. Um deles disse: Desde 8ue 'e)amos nossos mac*ados 'ara se)uilo/ mestre/ amais tn*amos 5isto matLria 'rima tão onita. as o sen*or nem ol*ou duas 5e7es Sim'lesmente 'assou reto. Por 8uIY 0asta errou Pedra. Parem de ;alar sore isso. A8uela madeira l L lio. Se 5ocI ;a7 um arco dela/ ele a;unda. Para caião não ser5e/ 'or8ue a'odrece r'ido demais. Para utenslios/ L 8ueradiça demais. #omo 5erte muita sei5a/ não ser5e 'ara ;a7er 'ortão nem 'orta. Se ;a7 com ela uma coluna/ atrai cu'im. Kão L madeira oa 'ara nada. Kão 'resta. E 'or isso 8ue L tão anti)a. uando o car'inteiro 5oltou 'ara casa/ a )rande r5ore l*e a'areceu num son*o/ di7endo: Então 5ocI me com'ara a r5ores culti5adas como o 'ilriteiro/ a 'ereira e a laraneira/ com todos os arustos e r5ores 8ue dão ;rutoY uando o seu ;ruto est maduro/ são des'idas/ descascadas e 5iolentadas: os )al*os )randes são 8uerados/ os 'e8uenos 5ertem sei5a das ;eridas. TIm uma 'rodi)iosa ca'acidade de le5ar uma 5ida miser5el de utilidade. "indos os seus dias e anos ;Lrteis/ são derruadas e des'edaçadas 'or maças im'iedosas. Assim acontece com todas as coisas do mundo. E 'or isso 8ue me es;orço 'or dominar as artes da inutilidade. Emora 8uase ten*a me matado/ *oe eu a domino. E realmente >til 'ara mim. Se eu ti5esse al)uma utilidade/ 5ocI ac*a 8ue eu teria tido al)uma c*ance de ;icar tão )randeY ocI e eu não 'assamos de coisas. Por 8ue ul)arY ocI L *omem e nasceu 'ara morrer/ mas ser 8ue s< 'or causa disso L um monte de lioY Por 8ue então me c*amar de lioY uando o car'inteiro Pedra acordou/ contou o son*o aos seus a'rendi7es. 3C
Se est se es;orçando tanto 'or seu in>til/ 'or 8ue então se tornou um santurioY 8uiseram saer. !sso L se)redo res'ondeu Pedra. Kão 5ão contar a nin)uLm. Ela s< est ;in)indo. Dessa ;orma 'ode se 'rote)er das 'essoas 8ue não a'reciam a inutilidade. Se não re'resentasse um santurio/ 'odia ser derruada e cortada em 'edaços. !sso oculta a sua di;erença das outras r5ores. ocIs 'odem atL res'eitla 'ela nore7a das suas intenç=es/ mas tal5e7 isso sea ea)ero.
O distrito de #*in)s*i* do estado de Sun) L 'er;eito 'ara culti5ar catal'as/ ci'restes e amoreiras. uando alcançam um ou dois 'almos de circun;erIncia/ as 'essoas cortam as r5ores 'ara ;a7er 'oleiros de macacos. uando alcançam trIs ou 8uatro 'almos/ cortamnas 'ara ;a7er 5i)as ornamentais. A8uelas 8ue c*e)am a atL sete ou oito 'almos são cortadas 'ara 5irar tuas laterais dos cai=es dos nores e dos muito ricos. Portanto/ amais 5i5em atL o ;im dos seus dias e anos/ mas o mac*ado l*es cei;a a 5ida antes do tem'o. Essa L a calamidade de ter 5alor material. 0ois de couro ranco ril*ante/ 'orcos de ;ocin*o arreitado e *omens com *emorr5ida L aleiada/ mas ainda assim l*e atende as necessidades. #om certe7a 5i5er atL o ;im dos seus dias. uanto mais não 5i5erão os de 5irtude aleiadaY
Con;>cio 5iaa5a 'ara #*\u. $ouco de #*\u/ #*ie* Xu/ correndo em 7i)ue7a)ue atL o 'ortão/ )ritou: "Ini / "Ini ue ;a7er 8uando o 'oder da 5irtude mn)uaY ocI não 'ode es'erar 'ela 'r<ima )eração/ nem 'ode ter de 5olta a8ueles 8ue se ;oram. uando TudosoocLu se)ue o Tao/ o sio a)e como sio. as 8uando o mundo ;ica sem o #amin*o/ o sio nele sore5i5e. mLtodo desta L'oca L 'arar 'ara não so;rer mutilação. A oa sorte L le5e/ mas nin)uLm sae usar as suas asas. in;ort>nio L 'esado como a terra/ e nin)uLm sae como e5itlo. A*/ 'are com isso Pare de atrair as 'essoas 'elo 'oder da sua 5irtude E 'eri)oso/ muito 'eri)oso/ demarcar no '< o #amin*o 'ara ;a7er as 'essoas correr. "alsa lu7 Kão * dano no meu modo de 5i5er. As min*as tril*as são tortas/ mas não me mac*ucam os 'Ls. A r5ore da montan*a des'oa a si mesma/ a )ordura alimenta o seu 'r<'rio ;o)o. A caneleira L comest5el/ 'or isso a derruam. suma)re L cortado 'elo 5alor da sua laca. Todos con*ecem o em're)o da utilidadeV nin)uLm com'reende a utilidade do in>til.
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' Signo e o Se#o do Poder da Virtude So(re os Seus )ois P*s =CAP>TU.O @
N o estado de $u 5i5ia um *omem c*amado Wan) T\ai/ 8ue/ a'esar de ter 'erdido um dos 'Ls numa 'ena de mutilação/ 5iaa5a com se)uidores tão numerosos 8uanto os do 'r<'rio #on;>cio. #*\an) #*i 8uestionou #on;>cio sore isso: Wan) T\ai te5e um 'L cortado e assim mesmo os disc'ulos dele ri5ali7a5am em $u com os seus disc'ulos em 'L de i)ualdade. uando ele se er)ue/ não 're)a/ e 8uando se assenta/ não discute. Ko entanto/ os seus disc'ulos c*e)am 5a7ios e 5ão 'ara casa saciados. Parece 8ue/ emora incom'leta a sua ;orma/ ele d um ensinamento sem 'ala5ras/ tendo a mente e o coração com'letos. ue es'Lcie de *omem L esseY Esse sen*or L um 5erdadeiro sio res'ondeu #on;>cio. S< não ;ui 5isitlo ainda 'or8ue sou um 'ouco moroso. ou ;a7er dele o meu mestre. uanto mais não de5em se inclinar a ;a7Ilo a8ueles 8ue não se i)ualam a mimY E 'or 8ue isso s< 5aleria 'ara o estado de $uY !ncenti5arei TudosoocLu a se)uir as suas 'e)adas. Esse *omem te5e um 'L dece'ado disse #*\an) #*i / e assim mesmo o sen*or o aceita como mestre. #ertamente a 'rtica dele 5ai muito alLm da Ldia. E esse mLtodo de ele usar o coração e a mente/ em 8ue as'ectos L >nicoY A 5ida e a morte são )randes 8uest=es tornou #on;>cio / mas 'ara ele não assinalam mudança. Se o cLu e a terra ;ossem destrudos e russem/ ele não os lamentaria. Jul)a sem 'retensão e 'ermanece inaal5el diante de meros ;en9menos. Aceita a mudança 'reser5ando a ;onte das ori)ens. #omo assimY inda)ou #*\an). #*i. Do 'onto de 5ista da di;erença disse #on;>cio / o ;)ado e a 5escula iliar estão tão distantes 8uanto os estados de #*\u e Xue*. Do 'onto de 5ista da semel*ança/ todas as de7 mil coisas são o Uno. Esse sen*or 5i5e tão sintoni7ado com a essIncia 8ue nem se8uer sae 'ara 8ue eistem ol*os e ou5idos. Ele 5a)ueia solto/ coração e 'ensamentos em *armonia com o Poder da irtude. I todas as coisas como unidade/ e assim amais ;ia os ol*os na8uilo 8ue 'erdeu. Encara a 'erda do 'L como le)ado da terra. Ele conse)uiu admirouse #*\an) #*i. Usou o con*ecimento 'ara 'enetrar o 'r<'rio coração e a 'r<'ria mente/ e o coração e a mente 'ara 'enetrar o #oração e a ente !mut5eis. as 'or 8ue L 8ue ele atrai tanto as coisasY Kin)uLm usa )ua corrente como es'el*o res'ondeu #on;>cio. as nos miramos na )ua 'arada. Somente os tran8`ilos 'odem in;undir sin)ela tran8`ilidade na multidão dos im'etuosos. De todos a8ueles 8ue su)am a 5ida da terra/ s< o 'in*eiro e o ci'reste/ r5ores de cemitLrios/ alcançam taman*a tran8`ilidade. em in5erno/ 5em 5erão/ e não 'erdem o 5erdor. De todos a8ueles 8ue su)am a 5ida do cLu/ s< Xao e S*un conse)uiram 'ermanecer tran8`ilos no Uno. timo 8ue 'ossam ;a7er as suas 5idas tão retas/ reti;icando assim as 5idas dos muitos 0eendo das ;orças do 'arto e le5andoas destemidamente ? maturação/ um >nico )uerreiro 'ode cantar de )alo diante dos Ko5e ELrcitos. Se/ na ;>til usca da ;ama e da )rati;icação dos 'r<'rios deseos/ L 'oss5el a)ir assim/ 8uanto mais não 'oder ;a7er a8uele 8ue ordena o cLu e a 3-
terra/ 8ue ari)a todas as coisas/ 8ue trata o 'r<'rio cor'o a'enas como morada/ 8ue com'reende 8ue as 'erce'ç=es dos ol*os e dos ou5idos são meras ima)ens/ e 8ue con*ece tudo o 8ue se d a con*ecer como o UnoY coração e os 'ensamentos desse *omem amais morrerão. Ele decidir o dia de er)uerse e 'artir/ e o 'o5o o se)uir. PorLm/ no ntimo/ amais aceitar '9rse a ser5iço de meras coisas.
S*ent\u #*ia/ ealto ;uncionrio/ 'erdera um 'L numa 'ena de mutilação. Juntamente com T7uc*\an/ 8ue mais tarde tornouse 'rimeiroministro do estado de #*en)/ estuda5a com o mestre Po*un Wuen. T7uc*\an disse o se)uinte a S*ent\u: Se eu ;or 'rimeiro/ 5ocI ;ica. Se 5ocI ;or 'rimeiro/ eu ;ico. Ko dia se)uinte esta5am os dois no5amente meditando em cima da mesma esteira e na mesma sala/ 8uando ;alou T7uc*\an: uando eu ;or/ 5ocI ;icaV 8uando 5ocI ;or/ eu ;ico. ou sair a)ora. ocI ;icaY u ainda não est 'rontoY E claro 8ue 5iu outros 'rimeirosministros antes/ sem demonstrar es'anto. ocI se ac*a ? altura de um 'rimeiroministroY Ser 8ue eiste mesmo essa coisa de 'rimeiroministro a8ui dentro dos 'ort=es do nosso mestreY retrucou S*ent\u. ocI adora es'e7in*ar os outros 'ara ;a7erse 'rimeiroministro. u5i este ditado: Se o es'el*o L ntido/ L 'or8ue nele não se assentou 'oeira. Kos 'ontos onde se assenta 'oeira/ o es'el*o não L ntido. Se 5ocI 'ersiste ao lado de um mestre de 5alor/ 'ode a'render a 5i5er sem erro. ra/ 5ocI considera o nosso mestre um *omem de 5alor/ mas di7 essas 'ala5ras Ser 8ue não * erro nissoY ra/ ora tornou T7uc*\an. Então 5ocI ainda ac*a 8ue 'ode com'etir em ondade com o sio XaoY Pondere o 'oder da sua 5irtude Por acaso 5ocI tem caci;e 'ara assumir tal 'osturaY uitos são os 8ue descul'am os 'r<'rios erros e a;irmam não merecer a 'erda res'ondeu S*ent\u. s 8ue se recusam a descul'ar o 'r<'rio erro ou a;irmam 8ue não merecem continuar ilesos/ esses são em 'oucos. S< os dotados com o 'oder da 5irtude recon*ecem a8uilo sore o 8ual nada se 'ode ;a7er e o aceitam tran8`ilamente/ se)undo o destino. Se 5ocI ;icar 'eramulando na ;rente do al5o do )rande ar8ueiro Xi/ 8uando esti5er em na mosca/ 5ocI ser a mosca. Se não ;or atin)ido/ L o destino. uita )ente de oa 'osição se ri de n
Em $u 5i5ia um *omem c*amado Semdedosdos'Ls S*u S*an/ 'ois so;rera am'utação 'enal. #erto dia l ;oi ele 'isando 'esado 'ara uma entre5ista com #on;>cio. ocI ;oi im'rudente ao e'orse assim comentou o sio. J insultou uma 5e7 as 3,
autoridades e so;reu essa des)raça nos 'Ls. 8ue 8uer a)oraY Disse Semdedosdos'Ls: 6 8ue na L'oca eu não saia 8ual era o meu de5er/ e não li)a5a muito 'ara o meu cor'o. "oi sem d>5ida 'or isso 8ue 'erdi um 'L. A)ora 5im a8ui/ restando ainda oa 'arte de mim/ em usca de a'oio su;iciente 'ara *onrar o cor'o com 8ue nasci. Para mim/ o meu de5er L 'ermanecer inteiro. Kada eiste 8ue o cLu não cura/ nada 8ue a terra não su'orte. estre/ eu o ten*o como o meu cLu e a min*a terra. #omo L 8ue eu 'oderia ima)inai 8ue o sen*or me trataria assimY Realmente ;ui duro admitiu #on;>cio. Entre 8ue 5ou l*e contar o 8ue ou5i. Semdedosdos'Ls ;oi emora. eus disc'ulos ;alou #on;>cio. uero 8ue tomem esse *omem 'or modelo. sr. Semdedosdos'Ls te5e os 'Ls am'utados 'ela ustiça/ mas recon*ece o seu de5er de estudai 'ara corri)ir a anti)a m conduta. uanto mais não de5emos ncio e o seu c*e)ar l/ nada ;eito/ nLY Aonde ele 'ensa 8ue 8uer c*e)ar insinuandose a8ui 'ara estudar o seu #amin*oY Ele tenta ;a7erse *omem ;amoso e admir5el/ sem amais 'erceer 8ue a8uele 8ue c*e)ou l trata essas coisas como )ril*=es e ostculos. Por 8ue 5ocI não l*e mostrou 8ue 5ida e morte são o mesmo ;io/ 8ue 'ermissão e 'roiição são a'enas dois lados da mesma moeda/ liertandoo assim das suas al)emasY retrucou $ao T7u. De5eria ter ;eito isso. Se o cLu o acorrentou ao casti)o/ como L 8ue eu 'oderia liertloY
O du8ue Ai de $u 8uestionou #on;>cio: Em Wei 5i5ia um *omem tremendamente ;eio/ c*amado #ara deca5alo Ai. uando os *omens dele se a'roima5am/ não conse)uiam 'arar de 'ensar nele/ e não conse)uiam se a;astar. uando as mul*eres o 5iam/ im'lora5am aos 'ais: Pre;iro ser concuina dele a es'osa de 8ual8uer outro *omem !sso de ;ato aconteceu 'elo menos de7 5e7es. as nin)uLm amais o 5iu tomando a iniciati5a. Ele sem're ima)ina *armonia nas 5o7es dos outros. Kão tin*a car)o no )o5erno 8ue l*e desse 'oder de 5ida ou morte sore o 'o5o/ nem arma7Lm c*eio 8ue atrasse as 'essoas 'ela oca. #omo disse/ ele era ;eio a 'onto de es'antar TudosoocLu. PorLm saia cantar em. Kada saia sore nada/ mas l esta5a ele. E em torno dele *omens e mul*eres se a)lomera5am como )ansos. Pensei comi)o 8ue ele de5eria ser um *omem ;ora do comum continuou e 'or isso mandei c*amlo 'ara 5Ilo com os meus 'r<'rios ol*os. Era assustadoramente ;eio as conse)ui 8ue ;icasse comi)o/ e s< 8uase um mIs de'ois L 8ue comecei a ;a7er al)uma idLia do *omem 8ue era. Em menos de um ano/ con8uistara a min*a 'lena con;iança. #omo não tin*a 'rimeiro ministro na L'oca/ o;erecil*e as rLdeas do estado. Antes de res'onder/ lastimouse como se descul'asse 'ela recusa/ o 8ue me deiou en5er)on*ado. as insisti e deil*e o )o5erno do meu reino. as no mesmo instante ele sim'lesmente ;oi emora. !sso me doeu demais/ como se ti5esse 'erdido o 'r<'rio reino/ como se não *ou5esse nin)uLm com 8uem 'artil*ar as delcias do reino. A;inal 8ue ti'o de )ente L eleY #erta 5e7 res'ondeu #on;>cio / 8uando eu esta5a em missão no Estado de #*\u/ 5i al)uns 'or8uin*os mamando na sua mãe morta. Pouco de'ois correram assustados. J não conse)uiam se 5er nela/ nem a si nem a sua es'Lcie. amor 'ela mãe não de'ende da ;ormaV de'ende da8uilo 8ue cria essa ;orma. Se um *omem morre numa atal*a/ não 5ai se im'ortaiO se não ;or se'ultado com en;eites. Se um *omem não tem 'L/ não tem moti5o 'ara adorar sa'atos. Kos &
dois casos/ 'er deuse a rai7 do amor. E uma 'erda radical. A8uelas 8ue uscam des'osar o "il*o do #Lu continuou #on;>cio não a'aram as un*as nem ;uram as orel*as. *omem 8ue se casa tem 'ermissão 'ara a;astarse da corte/ li5re dos de5eres o;iciais. Se um cor'o são L su;iciente 'ara ele5ar al)uLm a esse 'osto es'ecial/ 8uanto mais ealtada não ser a 'osição da8uele cuo 'oder da 5irtude est inteiramente intactoY ra/ esse nosso #aradeca5alo Ai/ 8uando di7ia uma 'ala5ra/ os *omens con;ia5am nela. Sem con8uistar mLrito nen*um/ era 8uerido. "a7ia as 'essoas l*e entre)ar os seus estados/ e o >nico medo dessa )ente L 8ue ele recusasse. De5e ter sido um *omem de talento 'er;eito/ e o 'oder da sua 5irtude não tin*a ;orma. 8ue o sen*or 8uer di7er com talento 'er;eitoY 8uis saer o du8ue Ai. orte e 5ida res'ondeu #on;>cio / conser5ação e etinção/ eaustão e consumação/ 'ore7a e ri8ue7a/ di)nidade e indi)nidade/ censura e lou5or/ ;ome e sede/ ;rio e calor: a alternncia dessas coisas L ora do destino. Dia e noite elas ;luem/ e o con*ecer não 'ode sondar se8uer a sua ori)em. Assim elas não tIm ;undamento su;iciente 'ara dissi'ar a *armonia. Kão * lu)ar 'ara elas no arma7Lm do es'rito. Harmoni7e a sua mente. Deleitese. #om'reenda. Kão 'ermita amais 8ue a ale)ria se 'erca/ de dia ou de noite/ incessante e eternamente/ na 'rima5era das coisas/ sem're li)ando/ ;a7endo 5i5er as 'r<'rias estaç=es no seu coração e nos seus 'ensamentos. E isso o 8ue 8uero di7er 8uando ;alo de talento 'er;eito. E o 8ue o sen*or 8uer di7er 8uando ;ala 8ue o 'oder da sua 5irtude não tem ;ormaY Em 'a7/ como )uas 'lcidas e a sua 'lenitude. #orrer como a )ua L o mLtodo. Muardar o 8ue * no ntimo/ 'ara 8ue nada eterior 'ossa a)itlo ;acilmente. Poder da irtude est na reali7ação dessa *armonia 'er;eita/ e 8uando o Poder da irtude não tem ;orma/ nada 'ode se'arar se dele. ais tarde/ o du8ue Ai comentou a 8uestão com in T7u: Eu costuma5a sentarme de ;rente 'ara o sul e assumir ares de sen*or de TudosoocLu. #ontrola5a as rLdeas do 'o5o e me 'reocu'a5a com as suas 5idas. Ac*a5a 8ue com'reendia tudo. A)ora 8ue ou5i as 'ala5ras de al)uLm 8ue realmente c*e)ou l/ ac*o 8ue na 5erdade nunca soue nada. Des're7a5ame le5ianamente e ameaça5a o estado. Eu e #on;>cio não 'odemos nos c*amar ministro e soeranoV somos ami)os 'elo Poder da irtude/ e s<.
Disse #*uan) T7u: #erto corcunda c*amado Aleiado Semlios ;alou ao du8ue $in) de Wei. du8ue $in) se ale)rou tanto com as 'ala5ras do *omem 8ue/ 8uando ol*a5a 'ara as 'essoas normais/ as 5ia de costas retas e lios carnudos. #erto *omem de 'escoço inc*ado/ da es'essura de um arro/ ;alou ao du8ue Huan de #*\i/ e o du8ue tanto se ale)rou com as suas 'ala5ras 8ue 8uando ol*a5a 'ara as 'essoas normais/ tin*a d< dos seus 'escoços es8uelLticos. Portanto/ o 8ue 'erdura L o Poder da irtudeV 'odese es8uecer a mera ;orma/ mas es8uecer sinceramente. Assim o sio 5a)ueia. #on*ecimento L 'ara ele maldição. Todos os acordos/ mera cola. irtude L a'e)o/ e ast>cia s< ser5e ao comLrcio. Ele não ma8uina. Por 8ue 'recisaria de con*ecimentoY Kão desmonta as coisasV 'or 8ue 'recisaria de colaY Kão est se'arado de nada/ então a 8ue se a'e)ariaY #omo não tem ne)ciaY Ko lu)ar dessas 8uatro 8ualidades/ ele toma o min)au do cLu. E o min)au do cLu L a 'r<'ria 'ro5isão do cLu. Se o cLu o alimenta/ 8ue l*e a'ro5eita a *umanidadeY Tem ;orma *umana/ mas não sente como *omem. #omo tem ;orma/ acom'an*a o rean*o. as como não sente como *omem/ o certo e o errado não controlam o seu cor'o. "raco e 'e8ueno/ L na 5erdade s< mais um dentre os *omens. !n;inito e )rande/ s< ele L um com o cLu. Então eistem *omens sem sentimentosY 'er)untou Hui T7u. !sso mesmo. &1
Sem sentimentos re'etiu Hui T7u. #omo então c*amlo *omemY Tao l*e d a indi5idualidade disse #*uan) T7u e o cLu l*e d a ;orma. #omo não c*amlo *omemY Se o c*amamos *omem/ como 'ode não ter sentimentosY ocI não entende o 8ue 8uero di7er com sentimentos retrucou #*uan) T7u. uero di7er 8ue tal *omem não deia 8ue o em ou o mal ;iram o seu cor'o. Ele ;lui como ;lui a nature7a/ e não usca ene;icio da 5ida. Se não tira ene;cio da 5ida tornou Hui T7u / como 'ode ter um cor'oY Tao l*e d a 'ersonalidade/ o cLu/ a ;orma. Kão * em nem mal 8ue lira o seu cor'o. E 5ocIY Deie de lado o seu es'rito e culti5e a sua essIncia 5ital: Recostado ? r5ore/ resmun)aV A'oiado ? mesa/ coc*ila. cLu l*e deu ;orma/ nãoY E 5ocI a des'erdiça c*ilrando Sem 'arar sore o duro e o ranco.\
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' +rande $estre "ncestra# =CAP>TU.O @
" a8ueles 8ue con*ecem o cLu e a *umanidade c*e)aram l. A8ueles 8ue con*ecem o cLu saem 8ue o cLu d a 5ida. uem con*ece a *umanidade usa o con*ecimento 'ara nutrir o 8ue não se 'ode con*ecer. Percorrem o ;io dos seus anos e não o encontram rom'ido. Esse L o con*ecimento mais 'leno. E no entanto/ emora sea assim/ 'ersiste um 'rolema: o con*ecimento de'ende da certe7a/ mas a certe7a amais L em certa. #omo 'osso saer 8ue o 8ue c*amo cLu não L na 5erdade *umanidade/ ou 8ue o 8ue c*amo *umanidade não L de ;ato cLuY S< a8uele 8ue L 5erdadeiramente *umano 'ode ter o #on*ecimento erdadeiro. as o 8ue L um 5erdadeiro ser *umanoY s erdadeiros da Anti)`idade não se es8ui5a5am da solidão/ não se 5an)loria5am das suas reali7aç=es e não ;a7iam 'lanos. E s< uando ;racassa5am/ não se arre'endiam. encendo/ não se en5aideciam. E s< Escala5am as alturas sem medo. Entra5am na )ua sem a;undar. Entra5am no ;o)o sem sentir o calor. !sso 'or8ue o seu con*ecimento anda5a rente ao #amin*o. s erdadeiros da Anti)`idade dormiam sem son*os e des'erta5am sem 'reocu'ação. Kão 'recisa5am adoçar o 8ue comiam. Res'ira5am ;undo. erdadeiro res'ira com os calcan*aresV a )ente comum/ com a )ar)anta. tra'aceiro 5omita as 'ala5ras. Ka8ueles 8ue tIm 'ai=es arrai)adas/ o cLu desli7a raso. s erdadeiros da Anti)`idade não saiam como tirar ale)ria da 5ida/ não saiam o 8ue era des're7ar a morte. A5ançando/ não eulta5amV retrocedendo/ não resistiam. S>ito sumir com o 5ento/ ou 5ir com o 5ento/ isso L tudo. Sem amais es8uecer o 5entre de onde saram/ en;renta5am o in5erno 8ue daria ;im ?s suas 5idas. Receer e des;rutar/ es8uecer e começar de no5o L isso o 8ue se c*ama não deiar 8ue o coração e os 'ensamentos de5orem o #amin*o/ não deiar a *umanidade \audar\ o cLu. 6 isso o 8ue 8uero di7er com erdadeiro Ser Humano. Por8ue as 'essoas são assim/ o coração e a mente relaam/ os seus rostos se acalmam/ somem l*es as ru)as da testa. São ;rias como o outono/ tL'idas como a 'rima5era. #on*ecendo a ale)ria e a rai5a como o ciclo das estaç=es/ as 'essoas con*ecem a 'otIncia de todas as coisas. Kão * como con*ecer os seus limites. Assim/ 8uando o sio de outrora conclama5a os eLrcitos/ 'odia atL 'erder a sua terra/ mas amais os coraç=es e as mentes do seu 'o5o. Un)ia de7 mil )eraç=es com a sua )enerosidade/ mas não sim'lesmente 'or a;eto ao 'o5o. s 8ue se deleita5am em le5ar as coisas ao Iito não eram sios. s 8ue sentiam a;eto não eram 5erdadeiramente ene5olentes. s 8ue a)iam nas *oras de5idas não eram di)nos. s 8ue não conse)uiam conciliar dano e ene;icio não eram soeranos. s 8ue 'erdiam os seus cor'os na usca da ;ama não eram ca5aleiros. E os 8ue 'erdiam os seus cor'os 'or causa da erdadeY Esses não ser5iam nem 'ara escra5os. Homens ;amosos como Hu Pu*sie*/ Wu ]uan)/ Po Xi/ S*u #*\i/ #*i T7u/ Hsu Xu/ #*i T\o e S*ent\u Ti eram os escra5os dos escra5os. Es;orça5amse 'or alcançar as metas dos outros/ sem amais alcançar as suas. erdadeiro da Anti)`idade era um 'ico isolado 8ue se destaca5a da cordil*eira esoroante/ ;i)ura solitria 8ue não sentia a necessidade de ;ormar um 'artido. esmo 'arecendo sem're carente/ o erdadeiro nada aceita5a/ eiia ;ortale7a sem ri)ide7/ 're;eria o sim'les ao es'al*a;atoso/ sorria como *omem ;eli7/ mas sem're 'ronto a ;a7er o 8ue não tin*a escol*a senão ;a7er. 8ue se reunia no erdadeiro tin*a sem're um ril*o no ol*ar. 8ue ele da5a não ia alLm &3
do 'oder da sua 5irtude. Podia ser s'ero como 8ual8uer outro do seu mundo/ arro)ante e incontrol5el/ *omem de ;erro/ sem coração/ ;alto de 'ala5ras. Para ele casti)o era o cor'o/ ritual/ as asas. Para ele/ con*ecimento era senso de o'ortunidade/ e o Poder da irtude/ a sua >nica ;orça. Sendo o casti)o o cor'o/ era enL5olo 8uando tin*a de matar. Sendo o ritual as asas/ mo5iase li5remente no seu mundo. Sendo o con*ecimento o senso de o'ortunidade/ 'erceia 8ue em certos momentos não tin*a escol*a senão a)ir. Encarando o Poder da irtude como o seu >nico 'oder/ era a8uele cuos 'r<'rios 'Ls asta5am 'ara alcançar o cume de 8ual8uer monte. PorLm/ as 'essoas insistiam em 'ensar 8ue ele se es;orça5a muito 'ara c*e)ar l. 8ue ele ama L o Uno. 8ue ele não ama L o Uno. 8ue ele considera o Uno L o Uno. 8ue ele não considera o Uno L o Uno. 8ue se con;orma ? unidade L com'an*eiro do cLu. 8ue não se con;orma ? unidade L com'an*eiro da *umanidade. uando nem o cLu nem a *umanidade re'resentam 5encedor ou 5encido/ temos a8uilo 8ue se c*ama erdadeiro Ser Humano. ida e morte são destino. São constantes como a al5orada e o ocaso. !sso L o cLu. A *umanidade tem a8uilo 8ue não 'ode ter: isso tudo est na realidade das coisas/ no modo como são. Essas coisas todas tIm o cLu 'or 'ro)enitor/ e todas o se)uem. uanto mais não de5eriam se)uir al)o su'eriorY As 'essoas aceitam os seus soeranos como su'eriores/ e 'or eles dão as suas 5idas. uanto mais não de5eriam se dis'or a morrer 'or a8uilo 8ue L 5erdadeiroY uando a nascente seca e os 'eies se estiram no leito seco/ untos so'ram umidade uns nos outros e umedecem uns aos outros com a sua sali5a. as 8uanto mais não adorariam es8uecerse uns dos outros num rio ou la)oY Em 5e7 de lou5ar Xao como sio/ ou amaldiçoar #*ie* como tirano/ mel*or L es8uecIlos e deiarse le5ar 'elo ;luo do #amin*o. Mrande Torrão 8ue/ turrão/ me sorecarre)a com a ;orma e me im'=e dolorosamente a 5ida/ me ali5ia com a idade e me lierta na morte. Se ac*o a 5ida oa/ de5o 'ortanto ac*ar a morte i)ualmente oa. ocI 'ode a;undar o seu arco num riac*o/ ocultandoo tão em 8uanto uma montan*a 'ode se ocultar na nL5oa/ e considerlo se)uro. as então/ ? meianoite/ 5em um *omem ;orte/ o '=e nas costas e o le5a emora. Perdidos no escuro/ al)uns mesmo assim não 5Iem 8ue/ emora 5ocI 'ossa esconder o 'e8ueno dentro do )rande/ ainda * certas coisas 8ue se 'erdem. as se 5ocI oculta TudosoocLu dentro de TudosoocLu/ nada * 8ue 'erder. Essa L a )rande 5erdade 8ue sur)e do ma)o das coisas. Ko entanto/ 5ocI ousa e'erimentar uma ;orma *umana/ em si mesma tão 'r<ima do casti)o/ e ainda usca ale)ria ali. as tendo essa ;orma/ de7 mil mudanças 5irão e 'assarão antes se8uer 8ue 5ocI comece a con*ecer o ;im. Ser 8ue 'ode *a5er um 5encedor na usca dessa ale)riaY Portanto o sio de anti)amente 5a)a5a num mundo de coisas 8ue amais se 'odem 'erder/ e ali *aita5a como criança. i5er astante L um emV morrer o5em L um em. Sair do 5entre L um emV cortar o ;io. no in5erno da 5ida L um em. Todas as 'essoas o tomam como modelo. uanto mais não de5eriam tomar 'or modelo o ;io 8ue 'ercorre as de7 mil coisas/ a8uilo 8ue toda e 8ual8uer mudança a)uardaY #amin*o L de ;ato e de ;L. PorLm não a)e. Kão tem ;orma. Pode ser transmitido/ mas não receido. Pode ser otido/ mas não 5isto. E a sua 'r<'ria rai7/ o seu 'r<'rio ramo. Antes do cLu e da terra/ desde o 'rinc'io do 'rinc'io/ s
e 5i5eu do tem'o de S*un ao tem'o dos #inco Soeranos. "u Xue* o com'reendeu e/ de'ois de ser ministro do Llico Tin)/ 8ue con8uistou 'ara si Tudosoo cLu/ ;e7 do Ponto da Ancora riental o seu carro/ e com um 'L no #esto e outro na #auda/ assumiu o seu lu)ar entre as constelaç=es.
Nan'\o T7u^\uei disse ? corcunda Ku Xu: s seus anos são muitos/ mas a sen*ora tem o rosto de uma criança de 'eito. #omoY Sim'lesmente ou5i o #amin*o. Posso estudar o #amin*o com a sen*oraY 'er)untou Kan'\o T7u^\uei. A*/ isso não De eito nen*um. ocI não ;oi tal*ado 'ara isso. Hou5e um *omem c*amado Pulian) Xi. Ele tin*a o talento de um sio/ mas não o #amin*o. Eu ten*o o #amin*o do Sio/ mas não o talento. uis ensinlo. ocI tal5e7 ac*e 8ue eu 'oderia ter ;eito com 8ue ele desse o ;ruto da saedoria. as não ;oi nada disso. $idar com os talentos do sio 'or meio do #amin*o do Sio tamLm de'ende de mudanças. as 'ersisti/ mostrando 'elo não mostrar/ e de'ois de trIs dias no casulo da meditação/ ele conse)uiu '9r 'ara ;ora de si TudosoocLu. endo 8ue ele conse)uia coloclo 'ara ;ora de si/ ;i8uei ao lado dele/ e em sete dias 'odia colocar coisas 'ara ;ora de si. endo 8ue ele conse)uia colocar coisas 'ara ;ora de si/ ;i8uei ao lado dele/ e em no5e dias '9de colocar a 5ida 'ara ;ora de si. uando conse)uiu colocar a 5ida 'ara ;ora de si/ ;oi como se sur)isse a man*ã/ e na lu7 dessa man*ã 5iu 8ue esta5a s<. uando 5iu 8ue esta5a s con*eceu o 'assado e o 'resente como nada/ e con*ecendo o 'assado e o 'resente como nada/ '9de 'enetrar na nãomorteGnão5ida/ 'ara 5er 8ue o 8ue mata a 5ida não L a morte/ 8ue o 8ue 5i5e a 5ida não L 5ida. uanto ?s coisas/ não *a5ia coisa nen*uma 8ue ele não des'ac*asse/ nada 8ue não aceitasse/ nada 8ue não destrusse/ nada 8ue não le5asse ? consumação. as ser 8ue s< a sen*ora ou5iu issoY 'er)untou Kan'\o T7u ^\uei. u5i isso dos disc'ulos de Tinta Auiliar/ 8ue o ou5iu dos netos de Tradição ral. s netos de Tradição ral o ou5iram de l*os aertos'araalu7radiante/ 8ue o ou5iu de Todo ou5idos'araossons/ 8ue o ou5iu de Precisandousar/ 8ue o ou5iu de Umacanção;olcl
Tsu Ssu/ T7u Xu/ T7u $i e T7u $ai camin*a5am untos 8uando disseram: uem 'ode ;a7er do Kada a sua caeça/ da 5ida as suas costas e da morte o seu traseiroV 8uem recon*ece como uma s< coisa a morte e a 5ida/ o eistir e o 'artirV desse serei ami)o. s 8uatro se entreol*aram e riram. Sem 5est)io de d>5ida no 'eito ou no 'ensamento/ tornaramse )rande ami)os. De'ois/ de re'ente/ T7u Xu adoeceu. T7u Ssu ;oi 5Ilo. 6 incr5el )ritou T7u Xu. criador das coisas me contorcer assim: as costas 8ue nem corcunda dorada/ as tri'as no alto/ o 8ueio escondido no umi)o/ os omros mais altos 8ue a caeça/ os ossos do 'escoço a'ontando 'ara o cLu Em mim o c*\i do (in e do (an) enleado como 'enas mol*adas as com a mente e o coração al*eios/ arrastouse atL o 'oço e mirouse: A* criador das coisas est me torcendo todo ocI não ac*a isso *orr5elY 'er)untou T7u Ssu. $on)e de mim #omo 'oderiaY Pode muito em trans;ormar o meu raço es8uerdo num &B
)alo. A eu 'oderia 5i)iar ? noite. Pode muito em trans;ormar o meu raço direito numa alestraV a eu teria coruas 'ara assar. Pode muito em trans;ormar as min*as nde)as em rodasV a/ com o es'rito 'or ca5alo/ nunca mais 'recisaria de carroça. Recei a 5ida continuou T7u Xu no incio da estação/ e a 'erco en8uanto ;lui. Estou em 'a7 com as estaç=es/ e *aito no seu ;luo/ onde nem 'esar nem ale)ria 'odem entrar. Anti)amente c*ama5am isso de liertar do laço. Se 5ocI não conse)ue se liertar/ as coisas o acaam enredando. as as coisas amais 5enceram o cLu. 8ue * de *orr5el nissoY De'ois T7u $ai suitamente caiu de cama/ doente/ os 'ulm=es c*iando ? eira da morte. A mul*er e os ;il*os se reuniram em 5olta dele lamentandose e c*orando. T7u $i/ indo 5isitlo/ errou: %9 Saiam Kão interrom'am a mudança 8ue est sur)indo nele. De'ois se recostou ao 5ão da 'orta e disse a T7u $ai: !sso não L incr5elY #riação udança 8ue ;ar a 5ocIY Aonde o le5arY "ar de 5ocI ;)ado de rato ou coto5elo de insetoY uando o 'ai e a mãe di7em ao ;il*o 8ue 5 'ara leste ou oeste/ norte ou sul/ o seu deseo L ordem 'ara ele. (in e o (an) certamente não são menos 8ue 'ais 'ara um *omem. Eles me encoraam ? morte. Se me recuso a ou5ir/ não serei meramente mais um 8ue não conse)ue recon*ecer a auroraY ue ;alta l*es 'oderamos atriuirY Mrande Torrão me sorecarre)ou com esta ;orma continuou e 'or ;ardo me deu a 5ida. Ali5ioume com a idade e me ir liertar o coração e a mente na morte. Assim/ se tomo a 5ida 'or em/ de5o i)ualmente tomar 'or em a morte. Se um ;aricante de es'adas esti5esse ;orando/ e o metal saltasse e dissesse: Eio 8ue me trans;orme na ;amosa es'ada o(e O/ o ;erreiro o tomaria 'or metal de mau au)>rio. ra/ uma 5e7 8ue assumi ;orma *umana/ 'osso insistir: Homem Homem as tomando o cLu e a terra 'or ;ora/ e a criação e a mudança 'or Mrande "erreiro/ o 8ue aconteceria 8ue eu não 'udesse aceitarY Tendo c*e)ado atL a8ui/ durmo. De'ois des'ertarei.
T7u San) Hu/ en) T7u "an e T7u #*in #*an) eram ami)os. Disseram: A8ueles 8ue 'uderem unirse ? nãounidade/ coo'erar com a nãocoo'eração/ 8ue 'uderem ele5arse ao cLu 5a)ando no or5al*o da man*ã/ a)itando demais as coisas/ untos es8uecendose uns dos outros/ 'erdidos na 5ida sem ;io 8ue esticar atL o ;im... s trIs se entreol*aram e riram/ todos os coraç=es concordes. Assim eram ami)os untos. Em silIncio 5eio e ;oi um momento 5ão. De'ois T7u San) Hu morreu. Ainda não ;ora se'ultado 8uando a notcia c*e)ou a #on;>cio/ 8ue des'ac*ou T7u ]un) 'ara audar nas cerim9nias. T7u ]un) encontrou um dos ami)os tecendo armaç=es 'ara a muda dos casulos do ic*oda seda/ en8uanto outro toca5a um ala>de. s dois/ em *armonia/ canta5am: A*/ San) Hu 5eioV a*/ San) Hu 5eio A)ora 5oltou a ser o 8ue 5erdadeiramente L/ as n
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T7u ]un) 5oltou e contou o 8ue 5iu a #on;>cio. ue es'Lcie de )ente L essaY Kão con*ecem disci'lina/ des're7ando atL mesmo a essIncia da cerim9nia. Sentados ao lado do cad5er/ eles canta5am/ sem e'ressão no rosto. Kem sei do 8ue 'osso c*am los. ue es'Lcie de )ente L essaY Eles 5a)am alLm das ;ronteiras disse #on;>cio. Eu 5a)o c dentro. Dentro e ;ora: esses dois amais se encontrarão. ;ato de eu ter en5iado 5ocI 'ara e'ressar os 'Isames ;oi imaturidade. Eles são coe5os do 8ue cria e trans;orma/ e 5a)am 'elo sin)elo c* \i do cLu e da terra. Para eles/ a 5ida L um tumor/ 'rotuerncia 'endente 8ue tem a morte como >nico mLtodo de ecisão. Es8uecem os 'r<'rios ;)ados e 5esculas iliares e deiam 'ara trs atL os ol*os e os ou5idos. !n5ertem o ;im in5ernoso e o 5entre das ori)ens. Estão 'erdidos. #e)os/ a5ançam im'eriosamente alLm do reino 'oeirento/ 5a)ando rumo ? causa da não ação. Por 8ue ;ariam eiição de 5ul)ar cerim9nia 'ara os ol*os e os ou5idos do 'o'ulac*oY Por 8ue L então/ mestre/ 8ue o sen*or 'ermanece dentro dessas ;ronteirasY admirouse T7u ]un). cLu me condenou a 5i5er com asas a'aradas. E 5ocI tamLm. "aleme mais sore ;ronteiras. s 'eies ;oram criados unto com as )uas disse #on;>cio. As 'essoas ;oram criadas unto com o #amin*o. A8uilo 8ue L um com a )ua mer)ul*a ;undo num tan8ue e ali encontra a satis;ação de todas as suas necessidades. A8uilo 8ue L um com o #amin*o/ não tendo de5eres/ le5a uma 5ida tran8`ila. Por isso se di7: s 'eies se es8uecem uns dos outros nos rios e la)osV as 'essoas se es8uecem umas das outras nas artes do #amin*o. E as 'essoas 8uis saer T7u ]un) 8ue não se encaiam dentro de ;ronteirasY Desaustadas disse #on;>cio. Desaustados são esses 8ue não se en8uadram nas ;ronteiras da *umanidade/ mas se encaiam eatamente nas ;ronteiras do cLu. *omen7in*o do cLu L soerano entre os *omens. s soeranos da *umanidade são *omen7in*os no cLu. Xen Hui ;alou: uando a mãe de en)sun Ts\ai morreu/ ele )uardou o luto/ mas sem l)rimas. seu coração não sentiu o a)uil*ão da dor/ e ele condu7iu o enterro sem 'esar a'arente. A'esar dessas trIs ;altas/ ele L considerado modelo de 5erdadeiro luto em todo o estado de $u. Ser 8ue realmente 'ode eistir al)uLm 8ue/ mesmo sem sustncia/ 'ossa )ranear 'ara si um om nomeY en)sun ;oi 'er;eito disse #on;>cio. Su'erou o con*ecer. #ertas coisas 8uis sim'li;icar/ mas não '9de/ e mesmo assim muito as sim'li;icou. en)sun não con*ece o 'or8uI da 5ida nem o 'or8uI da morte. Kão sae o 8ue 5em antes e o 8ue 5em de'ois. uase se mudou em coisa/ e a)ora s< es'era 8ue o seu nãosaer se mude. E como est 'restes a mudar/ como 'odemos saer se não mudou. u/ se não 5ai mudar/ como saer se não mudouY Ser 8ue s< eu e 5ocI ainda não des'ertamos desse son*oY Esse sim 'ode ter a ;orma es'e7in*ada sem 8ue o coração e a mente so;ram 5iolIncia. uando a man*ã 5i5e/ a morte não L real. en)sun des'ertou/ e 8uando os *omens lamentam/ ele tamLm lamenta. #on*ece um e)o 8ue L seu. Ser 8ue 'recisa insistir em unilo a al)um euY E 8ue eu de5e con*ecer o seu euY ocI 'ode son*ar 8ue L um 'assarin*o e 5oar 'elos cLus. Pode son*ar 8ue L um 'eie e nadar atL o ;undo da ;onte. as como saer se 8uem ;ala L son*ador ou des'ertouY irarse com o dis'on5el não L tão om 8uanto uma oa risada. Rir não L tão om 8uanto arir. AraV deie 8ue as mudanças aconteçam. Ali encontrar asas e unidade com o cLu.
Yier* T7u ;oi 5isitar Hsu Xu/ e esse 'er)untou: ue orientaç=es Xao l*e deuY Xao me mandou 'raticar a ene5olIncia e a ustiça/ e deiar claro nas min*as 'ala5ras o &4
8ue L certo e o 8ue L errado. E assim mesmo 5ocI 5eio atL a min*a 5ila7in*a radou Hsu Xu. Xao o rotulou com ene5olIncia e ustiça e dece'oul*e o nari7 com certo e errado #omo então 5ocI continua a 5a)ar sem direção/ tomando 8ual8uer tril*a a esmoY esmo sendo assim disse Xier* T7u / ser 8ue não 'osso 'eramular 'elas eiradasY Kão d certo declarou Hsu Xu. Um ce)o não ener)a os ol*os num elo rosto. Kem 'ode distin)uir mantos amarelos dos 5erdes. ra res'ondeu Xier* T7u / Wuc*an) 'erdeu a ele7a/ #*u lian) 'erdeu a ;orça e 'ereceu a saedoria do !m'erador Amarelo: tudo no calor da ;ornal*a e na ;oia do ;erreiro. #omo 5ocI sae 8ue o criador das coisas não 5ai me li5rar desse r
Estou ;icando c*eio disso disse Xen Hui. #omo assimY 'er)untou #on;>cio. Tril*ei todo o camin*o do es8uecimento da ene5olIncia e da ustiça. uito em. S< 8ue ainda não c*e)ou l disse #on;>cio. Encontrando no5amente #on;>cio outro dia/ disse Xen Hui: #onse)ui es8uecer tudo sore rituais e m>sica. uito em. S< 8ue ainda não c*e)ou l. Estou ;icando c*eio disso disse Xen Hu. #omo assimY Sentome 'ara es8uecer. #omo assim/ sentome 'ara es8uecerY inda)ou #on;>cio/ a'oiandose ora num 'L ora noutro. s meus memros e o meu tronco se es;acelam/ o meu intelecto se dissi'a/ toda ;orma ;ica 'ara trs/ se'arada do con*ecimento/ 8uando me identi;ico com a Mrande $i)ação. E o 8ue 8uero di7er com sento me 'ara es8uecer. Se 5ocI se identi$i%a/ 'ode 5i5er sem 're;erIncias/ sem're mutante/ alLm atL da constncia. Assim re5ela o ;ruto da sa'iIncia. Peço 8ue me aceite como disc'ulo.
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C*u5isca5a sem 'arar *a5ia de7 dias. Temo 8ue T7u San) 'ossa adoecer disse T7u Xu/ ami)o de T7u San). E arrumou um 'ouco de comida 'ara le5ar um 'rato 'ara ele. A 'orta da casa de T7u San)/ ou5iu um som de canto/ ou de c*oro. A 5o7 acom'an*a5a o tan)er das cordas do ala>de: 'aiY mãeY #Lu *umanidade Ha5ia al)o de insu'ort5el na 5o7/ como se a'ressasse 'or aandonar o 5erso. T7u Xu entrou: A sua canção/ 'or 8ue L assimY Pondero o 8ue me troue atL esse etremo remoto/ mas não consi)o ac*ar res'osta. Ser 8ue o meu 'ai e a min*a mãe me deseariam tanta 'en>riaY cLu tudo core/ sem 'arcialidade. A terra tudo sustenta. #omo 'oderiam o cLu e a terra o;erecer s< a mim taman*a 'en>riaY Procurei a8uele 8ue ;e7 isso/ mas não encontrei. esmo assim c*e)uei a esse etremo lon)n8uo. Assim L o destino.
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,es-ostas -ara Im-eradores e ,eis =CAP>TU.O F@
N ie* #*\ue* in8uiriu Wan) Ki. De'ois de ;a7er 8uatro 'er)untas sem oter uma >nica res'osta/ saltou com ale)ria e correu l ;ora 'ara contar ao mestre antoim'etuoso. Então a)ora 5ocI saeY 'er)untou o mestre. Xu(u não se com'ara5a a T\ai. Xu(u ainda 5alori7a5a a ene5olIncia e tenta5a us la 'ara a'roimar os *omens. Alcançou os *omens/ mas amais o reino do não*omem. T\ai dormia 'ro;undamente/ e 8uando acorda5a ia tratar dos seus a;a7eres. Podia ser ca5alo ou 5aca. #on*ecia o ;ato e a ;L. 'oder da sua 5irtude amais ;oi 5erdadeiro. Jamais se8uer entrou no reino do não*omem.
C*ien Wu ;oi 5isitar o louco #*ie* Xu. #*ie* Xu 'er)untou: 8ue ;oi 8ue #omeçonomeio l*e disse a8uele diaY Disse 8ue o *omem nore de5e col*er os 'r<'rios 'armetros e re)ras dentro de si. Então nen*um dentre os *omens ousaria não ou5ir e não se trans;ormar. Esse a mascara a 5irtude tornou o louco #*ie* Xu. Assim re)er TudosoocLu seria atra5essar o mar a 'L/ ca5ar um 'oço no rio ou ;a7er um mos8uito er)uer e carre)ar uma montan*a. Ser 8ue o )o5erno do sio tem al)o a 5er com a'arInciasY Ele 'ra/ ereto/ diante do Uno. S< então se)ue adianteV então 'ode ;a7er o 8ue 'recisa ;a7er. 'ssaro 5oa alto/ alLm do alcance de ara'ucas e ;lec*as. rato ca5a so os )randes montes cerimoniais 'ara ;u)ir ao alcance dos *omens 8ue 'er;uram uracos 'ara en;umaçlos. E claro 8ue essas duas criaturin*as não tIm con*ecimento.
T'ien ]en 5a)a5a 'ela ensolarada encosta (an) da montan*a Xin. uando c*e)ou ao rio A)ua'ena/ encontrou um *omem Semnome e l*e 'er)untou: Ser 8ue 'osso inda)lo sore TudosoocLuY *omem Semnome res'ondeu: Saia da8ui/ < ruta criatura #omo 'ode ;a7er 'er)unta tão *orr5elY Estou 'restes a ser Homem/ o criador das coisas. uando me sinto o'rimido/ monto o 'ssaro #on;usão Sutil e/ 5oando alLm das Seis Direç=es/ 5a)ueio atL o 5ilareo de ual8uerlu)ar/ *aitando os ermos dos #am'os $ar)os e Per;eitos. Por 8ue L 8ue 5ocI 'recisa a'ressar na oca 'er)untas sore a ordem do mundo 'ara 'erturarme o coração e a menteY T\ien ]en 'er)untou de no5o/ e dessa 5e7 Semnome res'ondeu assim: ue o seu coração e a sua mente 5a)uem 'elo ins'idoV *armoni7e o seu c*\i com o indi;erente. Si)a as coisas no ;a7er o 8ue ;a7em/ sem tirar 'ro5eito. TudosoocLu assim ser re)ido B
Yan) T7u #*u ;oi 5er $ao Tan e disse: A8ui 5i5e um *omem r'ido ;eito eco/ ;orte como 5i)a de tel*ado/ dotado de iluminada 'erce'ção das coisas. Estuda o Tao incansa5elmente. Ser 8ue se 'ode com'arar esse *omem a um rei esclarecidoY #om'arado a um sio res'ondeu $ao Tan / esse tal L um mecnico descuidado 'reso ? sua tare;a/ la'idando a sua ;orma e incutindo medo no coração e na mente. Di7se 'or ai 8ue são as ele)antes raadas eteriores/ a decoração/ do leo'ardo e do ti)re 8ue atraem o caçador. A sa)acidade do macaco e a destre7a do terrier no a'an*ar ratos l*es rendem a coleira. Ainda 8uer com'arar )ente como essa a um rei esclarecidoY rei esclarecido continuou $ao Tan / os seus atos ari)am TudosoocLu/ e ele no entanto 'arece ane)ado. Deia 8ue a mudança su'ra todas as coisas/ mas o 'o5o não o adora. A'oiado no insond5el/ 5a)ueia 'or onde nada eiste.
No estado de #*en)/ 5i5ia um mLdium c*amado #*i Hsien 8ue 'odia 're5er se as 'essoas 5i5eriam ou morreriam/ eistiriam ou 'ereceriam/ teriam des)raças ou 'ros'eridade/ 5ida lon)a ou morte 'rematura. Pre5i a data eata desses acontecimentos/ di7endo o ano/ o mIs e o dia/ como se ;osse ele mesmo um es'rito. Sem're 8ue o 'o5o de #*en) o 5ia/ lar)a5am tudo e ;u)iam. uando $ie* T7u o 5iu 'ela 'rimeira 5e7/ ;oi como se ti5esse a mente e o coração emria)ados. #orreu 'ara casa 'ara contar tudo ao mestre Jarrade5in*o: Sem're acreditei 8ue o seu #amin*o ;osse o #amin*o atL l. as a)ora 5eo 8ue outro 5ai mais lon)e. J l*e mostrei as min*as a'arIncias eteriores retrucou o mestre Jarrade5in*o / mas não ainda a min*a sustncia. Ser 8ue realmente dominou o meu #amin*oY Se o seu )alin*eiro não tem )alos/ ser 8ue 5ai 'rodu7ir o5os ;LrteisY ocI mostra o seu #amin*o ao mundo 'ara ac*ar se)uidores. E 'or isso 8ue esse *omem 'ode ler o seu rosto. en*a 5ocI com ele 'ara me '9r ? 'ro5a. Ko 'r<imo dia ensolarado/ $ie* T7u le5ou o amã 'ara uma entre5ista com o mestre Jarra de5in*o. uando o amã entrou/ eclamou 'ara $ie* T7u: #arama seu mestre L um *omem morto Kão * 5ida nele. Kão tem mais nem uma semana de 5ida. 8ue 5eo nele L realmente es8uisito. eo cin7as >midas. As man)as enso'adas de l)rimas/ $ie* T7u entrou 'ara contar ao mestre Jarrade5in*o. Acaei de mostrar a ele a min*a a'arIncia terrena/ oculta e inaal5el como os 'rimeiros rotos 5içosos disse o mestre Jarrade 5in*o. Ele 'ro5a5elmente 'ensou 8ue o 'oder da min*a 5irtude esta5a se es)otando. Tra)ao de no5o. Dia claro e cedo/ 5oltaram os dois. uando o amã saiu da entre5ista/ ;alou: ue )rande sorte te5e o seu mestre ao me encontrar A sua doença sumiu. Ele est c*eio de 5ida. 8ue 5i antes era a'enas um lo8ueio da sua ener)ia. $ie* T7u entrou e contou ao mestre Jarrade5in*o. Dessa 5e7 disse o mestre Jarrade5in*o / eu l*e mostrei o meu #am'o #eleste/ onde não entram nem a'arIncia nem sustncia e onde os atos 'rocedem direto dos meus calcan*ares. Pro5a5elmente ele 5iu o em em ação. Tra)ao a8ui de no5o. B1
$ie* T7u le5ou o mLdium no5amente/ e este disse ao sair: seu mestre L incoerente. Kão consi)o ler nada no rosto dele. Peça 8ue ele se a'rume/ 8ue ai 'osso 5er al)uma coisa. $ie* T7u ;oi contar ao mestre Jarrade5in*o/ 8ue disse: Acaei de mostrar a ele a Mrande #on5er)Incia li8uida !n5enc5el. Ele 'ro5a5elmente 5iu as aç=es do meu c*\i entrando em e8uilrio. nde a )ua na esteira da Mrande #riatura arin*a ;a7 um redemoin*o. 0asta lo8uear a )ua 'ara ;ormar um redemoin*oV asta deiar a )ua correr 'ara ;ormar um redemoin*o. Eistem no5e es'Lcies de redemoin*os. Ten*o trIs a8ui no meu Mrande #entro $8uido. Tra)a o no5amente. Ao aman*ecer do dia se)uinte/ 5oltaram os dois. amã andou de um lado 'ara o outro/ de'ois se 'erdeu com'letamente e ;u)iu. atrs dele a)ora/ se ainda 8uer su)eriu o mestre Jarrade 5in*o. $ie* T7u o se)uiu mas não conse)uiu alcançlo. Acaou 5oltando 'ara contar ao mestre Jarrade5in*o. Sumiu. Kão conse)ui alcançlo e a)ora o 'erdi. Dessa 5e7 disse o mestre Jarrade5in*o / eu l*e mostrei o meu mestre ancestral antes do 'rinc'io do 'rinc'io. ostreil*e o 5a7io/ ser'enteando ;eito cora. Ele não saia 8uem ou o 8ue eu era/ 'ois me dora5a e oscila5a/ ondula5a e ;lua. A ele e seus au)>rios ;u)iram. $ie* T7u 'erceeu 8ue ainda nem começara a a'render nada. oltou 'ara casa/ ;icou entocado durante trIs lon)os anos. "a7ia todas as tare;as da mul*er e alimenta5a os 'orcos como se ;ossem )ente. Kão eiia interesse 'elos ne)
Não ara a sua 'orta ? ;ama. Kão se torne lu)ar de ma8uinaç=es. Kão tente carre)ar os de5eres do mundo. Kão ten*a mestre. ue o seu cor'o sea o in;inito. Si)a a tril*a do nada 'ossuir. Sea tudo o 8ue o cLu l*e deu. Kão us8ue lucro. Ser 5a7io/ isso L tudo. A8uele 8ue c*e)ou l usa o coração e a mente como es'el*o/ e não acom'an*a as coisas na 'artida nem sai 'ara receIlas. E a8uele 8ue rea)e mas não se a'e)a/ e assim con8uista as coisas conser5andose ileso.
O im'erador do mar do Sul c*ama5ase A'ressate. im'erador do mar do Korte c*ama5a se S>ito. im'erador do Es'aço !ntermLdio era #on;usão. A'ressate e S>ito muitas 5e7es iam ? terra de #on;usão/ onde ele os trata5a com ondade. uerendo retriuir essa ondade/ os dois im'eradores tomaram uma decisão: Todas as 'essoas tIm sete ori;cios/ 'ara 5er/ ou5ir/ comer e res'irar/ mas #on;usão não tem nen*um. eamos se não 'odemos audlo a ;urar al)uns. Todo dia l*e ariam um ori;cio/ e no sLtimo dia/ morreu.
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P*s Pa#mados =CAP>TU.O @
P Ls 'almados ou um dedo a mais são coisas em naturais/ mas nada tIm a 5er com o Poder da irtude. erru)as e tumores 'odem 'ender das nossas ;ormas/ mas nada tIm a 5er com a nossa nature7a. uitos são os 8ue da ene5olIncia e da ustiça ;a7em uma arte/ e c*e)am atL a reclamar um lu)ar 'ara elas entre os cinco til memrana de carne. ãos com uma saliIncia a mais s< )erminaram um dedo in>til. E a8ueles 8ue 'retendem colocar 'Ls 'almados e dedos )erminados entre os
rituais e m>sica/ e matra8ueiam sore ene5olIncia e ustiça na tentati5a de satis;a7er os coraç=es e as mentes de Tudoso ocLu acaam 'erdendo a constncia do modo como ;luem as coisas. TudosoocLu tem certa constncia no modo de ;luir/ e/ se)undo essa constncia/ o cur5o não se ;a7 com a ;erramenta do art;ice/ o reto não de'ende da rL)ua do car'inteiroV o redondo 'rescinde do com'asso/ e o 8uadrado/ da rL)ua. #oisas 8ue não estão 8ueradas não 'recisam de cola. 8ue adere não 'recisa de amarra. Em TudosoocLu/ todas as coisas 5Im a ser/ sem 8ue nen*uma delas saia 'or 8ue 5i5em e crescem. Do mesmo modo/ todas as coisas ;a7em o 8ue ;a7em/ e não * como saer o modo como ou de onde o otIm. Kisso não se distin)ue o 'assado remoto do 'resente. Kada se 8uerou. Kada ;alta. Então como L 8ue ene5olIncia e ustiça se)uem continuamente remendando e colando/ 5a)ando ati5as no #amin*o e seu Poder/ ;a7endo todo coração deaio do cLu se 'er)untar !ssoY u a8uiloY D>5idas menores ;a7em mudar os mLtodos. D>5idas maiores ;a7em mudar a nature7a. #omo seiY Desde 8ue o sio S*un se a'oderou da ene5olIncia e da ustiça e 'assou a instruir TudosoocLu/ todos 5Im correndo atrs da ;ama de ene5olente e usto. as isso 'or5entura não L deiar 8ue a ene5olIncia e a ustiça mudem a sua nature7aY E'lico. Desde o tem'o das TrIs Dinastias atL *oe/ todos tIm deiado 8ue coisas mudem a sua nature7a. Homens a5aros arriscam os seus cor'os em usca do lucro. #a5aleiros arriscamse 'ela ;ama. Mrandes ministros arriscam os seus cor'os 'or causa da suas ;amlias/ os sios/ 'or TudosoocLu. Esses todos tal5e7 di;iram na8uilo 8ue ;a7em e na ;ama ou in;mia 8ue ad8uirem/ mas se i)ualam no ;erir a sua nature7a ao arriscar os seus cor'os. Um 'astor e'eriente e uma meninin*a a'ascenta5am o5el*as. s dois 'erderam os rean*os. 8ue ;a7ia o 'astor e'erienteY Estuda5a al)uns tetos 8ue le5ara consi)o. E a meninin*aY 0rinca5a. s dois ;a7iam coisas totalmente di;erentes/ mas se i)ualaram na 'erda das o5el*as. Po Xi morreu em usca de ;ama no so'L do monte S*ou(an). andoleiro #*i* morreu em usca de din*eiro no cume da montan*a riental. s dois não morreram 'ela mesma coisa. as se i)ualaram no des'erdcio da 5ida e no ;erir as suas nature7as. #omo 'odemos lou5ar Po Xi e cul'ar o andoleiroY Dentre todos os 8ue arriscam a sua 5ida em TudosoocLu/ se o ;a7em 'or ene5olIncia e ustiça/ o 5ul)o os c*ama ca5al*eiros. E se arriscam a 5ida 'or ri8ue7as/ c*ama os a5arentos. as o 8ue arriscam L o mesmo. Portanto/ l estão um ca5al*eiro e um a5arento arriscando as suas 5idas e ;erindo a sua nature7a/ um andoleiro #*i* e um Po Xi. as como di7er 8ual o ca5al*eiro/ 8ual o a5arentoY uem adestra a sua nature7a na ene5olIncia e na ustiça/ emora se tome i)ual a Tsen) T7u e S*i*/ não su'era o 'astor e'eriente 8ue mencionei acima. Se corrom'e a sua nature7a 'or causa dos cinco saores/ emora se tome i)ual ao Mrande estrecuca Xu Er*/ não L o 8ue eu c*amaria de es'ecialista. Aandona então a sua nature7a ?s #inco KotasY Emora se i)uale a S*i* ]uan)/ nunca alcançar o 8ue c*amo ou5ir. Se se entre)a ?s #inco #ores/ emora se i)uale a $i #*u/ amais a'render o 8ue c*amo 5er nitidamente. 8ue denomino es'ecialidade não L o 8ue 'ensam os se)uidores da ene5olIncia e da ustiça. A min*a es'ecialidade reside no Poder da irtude. !sso L tudo. 8ue c*amo es'ecialista não L o 8ue ul)am ene5olente e usto. E su'ortar os ;atos da nature7a e do destino. 8ue c*amo ou5ir não L o 8ue 5ocI ;a7 com o ou5ido encostado ? 'orta. E ou5ir a si mesmo. 8ue c*amo 5er nitidamente não im'lica 5er o outro/ mas 5erse nitidamente. uem não conse)ue 5erse/ mas s< 5I os outros/ não 'ode con8uistarse/ mas s< con8uista 'ara os outros. tLm o 8ue os outros necessitam/ al*eio ?s 'r<'rias necessidades. A8uele 8ue est sem're a ser5iço dos outros amais L de si mesmo/ mas escra5o. E L nisso 8ue Po Xi e o andoleiro #*i* se uni;icam e i)ualam: na indecIncia/ na 'er5ersão e na imaturidade. E euY meu coração 5i5e temerosamente carente do Tao e do Poder da irtude. Ka mel*or das *i'
's Cascos dos Cava#os =CAP>TU.O @
's cascos dos ca5alos os 'rote)em na )eada e na ne5e. Seu 'Ilo os 'rote)e dos 5entos )elados. asti)am ca'im e eem )ua. Sore 'Ls alados 5oam 'ela terra seca. Essa L a 5erdadeira nature7a do ca5alo. esmo 8ue os ca5alos ti5essem )randes torres e elos sal=es/ não l*es seriam muito >teis. as l 5em um Po $o 8ue di7: Sou om 'ara domar ca5alos. Usa ;erro e ;o)o 'ara adestr los. "erreteia e ;ere/ 'rende e 'eia os animais com cordas e os tranca;ia em aias nos estulos. S< isso mata dois ou trIs de cada de7 ca5alos. De'ois os ;a7 'assar ;ome e sede. "orçaos a trotar/ em'inar e correr alin*ados. Em'arel*aos lado a lado. Perturaos com ;reios e arreios/ açoitaos com o cao ou o c*icote. A essa altura/ em a metade do resto morreu. oleiro rada: Sou om 'ara moldar a ar)ila Sei deila arredondada com o com'asso/ ou reta com o es8uadro. car'inteiro erra: Sou om 'ara dar ;orma ? madeira. Sei deila cur5a com o arco ou reta com a rL)ua. as 'or nature7a/ ser 8ue a ar)ila e a madeira se im'ortam se são modeladas se)undo o com'asso ou a rL)ua/ o arco ou o es8uadroY PorLm/ )eração a'5ida. E 'elos ;loreios da sua m>sica/ os )estos do seu ritual/ Tudosoo cLu começa a se di5idir. Se a não traal*ada sim'licidade das coisas 'ermanecesse inteira/ 8uem L 8ue ;aria 5asil*as 'ara o sacri;cioY Se o ade ranco 'ermanecesse inteiro/ 8uem L 8ue ;aria 8uin8uil*arias de ade 'ara a cerim9nia da corteY Se o Tao e seu Poder não ;ossem o)ados ;ora/ onde a ene5olIncia e a ustiça ac*ariam es'açoY Se a nature7a e o ;ato não se *ou5essem se'arado/ 8ue utilidade teriam a m>sica e o ritualY Se as #inco Kotas não ;ossem lançadas no caos/ 8uem L 8ue 'recisaria dos Seis TonsY crime do artesão L destruir a sim'licidade do não traal*ado meramente 'ara ;a7er 5asil*as. erro do sio L destruir o Tao e seu Poder em 'rol da ene5olIncia e da ustiça. BB
ra/ os ca5alos/ 5i5endo na terra/ comem ca'im e eem )ua. Ale)res/ enroscam os 'escoços e se coçam. !rritados/ dão as costas uns aos outros e escoiceiam. E isso o 8ue saem os ca5alos. as im'on*a l*es can)a e uma 'laca em ;orma de lua na testa/ O e os ca5alos con*ecerão ;ronteiras e limites/ saendo 8ue estão escra5i7ados. Então/ ;urti5amente/ ol*am de lado e entortam o 'escoço 'ara morder. Es'erneiam tentando li5rarse do ;reio e das rLdeas. A)ora a'renderam/ nos seus coraç=es ca'a7es/ o camin*o do ;oradalei. Esse L o crime de Po $o. Ko tem'o de Ho Hsu/ os *omens 5i5iam sem saer o 8ue ;a7iam/ e se)uiam sem saer 'ara onde. #om comida na oca/ eram ;eli7es/ tamorilando a arri)a e andando ao lLu. !sso era tudo o 8ue as 'essoas eram ca'a7es de ;a7er. as de'ois 5eio o sio/ cur5andose e sumetendose a ritos e m>sicas 'ara re;ormar a ;orma de TudosoocLu/ e 'roetando os 'endentes dedos etras da ene5olIncia e da ustiça 'ara tentar como5er os coraç=es e as mentes de TudosoocLu. "oi s< então 8ue as 'essoas 'assaram a em'roarse nas 'ontas dos 'Ls/ 5iciadas no saer e es;orçandose 'or ir 'ara casa e deitarse com o lucro. Kão *ou5e como 'arlas. !sso tamLm L crime do sio.
O rnamento dos arreios do ca5alo. QK.T.
BC
' ,ou(o da agagem =CAP>TU.O ?@
S e 5ocI 8uer se 're5enir de ladr=es 8ue 'il*am a a)a)em/ cortam sacolas e arromam co;res/ certamente ter de usar uma oa corda e nnica 'reocu'ação dele L 8ue 5ocI tal5e7 não ten*a trancado os cadeados e ;errol*os/ ou ;eito nltimo a sair L a ustiça. Saer se 5ocI 'ode eecutar um traal*o L o con*ecimento. Di5idir o sa8ue L a ene5olIncia. Tudoso ocLu amais 5iu um Mrande $adrão de 5erdade 8ue não ten*a dominado essas cinco coisas. A)ora 5ea as coisas 'or este n)ulo: uma 'essoa oa 8ue não alcança o Tao de um sio não conse)ue ;irmarse/ nem 'ode um #*i* 8ue não alcance o Tao de um sio 'ros'erar sem ele. Em Tudosoo cLu/ 'oucos são os ons/ muitos os 8ue não são ons. Assim o sio 'ouco auda Tudo soocLu/ mas muito o 'reudica. Por isso se di7: uando se 'erdem os lios/ os dentes ;icam B4
;rios. e "oi o 5in*o a)uado de $u 8ue 'ro5ocou o cerco de Han Tan. As causas 'odem ser claras/ ou 8uem sae oscuras. Portanto/ ;oi 8uando sur)iram os sios 8ue se er)ueram tamLm os )randes ladr=es. Esma)uem os sios/ e es8uecerão os ladr=es. Então TudosoocLu começar de ;ato a ser )o5ernado. uando as torrentes secam/ os seus leitos ;icam 5a7ios/ e 8uando os montes são a'lainados/ os tan8ues se enc*emV i)ualmente/ 8uando os sios morrem/ não sur)em )randes ladr=es. #om Tudo soocLu i)ualado e em 'a7/ não * ra7ão 'ara sios ou ladr=es. as en8uanto os sios não morrem/ os ladr=es não 'aram. uanto mais 'eso damos ao )o5erno do sio/ mais contriumos 'ara a ri8ue7a do andoleiro #*i*. uando damos ao 'o5o o 'adrão e a medida/ ndes e tam'e os ou5idos do ce)o ]uan): s< então 5oltarão a ou5ir realmente. Destrua os en;eites/ misture as #inco #ores/ ;ec*e com cola os ol*os de $i #*u/ 8ue em TudosoocLu outra 5e7 começarão a ener)ar a lu7. Destrua o arco e a rL)ua/ lance ;ora o com'asso e o es8uadro/ 8uere os dedos do artesão #*\ui/ e em TudosoocLu eles começarão a con*ecer as suas *ailidades no5amente. Di7 uma anti)a mima: A maior das *ailidades 'arece ;alta de eito. arra todos os 5est)ios de Tsen) T7u e S*i*/ amordace Xan) #*u e o T7u/ lance ;ora a ene5olIncia e a ustiça/ e o 'oder da 5irtude de TudosoocLu nascer do escuro mistLrio/ i)ual no5amente ao cLu. uando as 'essoas 'assarem a ener)ar a lu7/ TudosoocLu não 8ueimar. uando as 'essoas 'assarem a ou5ir no5amente/ Tudo soocLu não estar 'reso. uando as 'essoas no5amente souerem o 8ue saem/ TudosoocLu não saer. uando as 'essoas 5oltarem a con*ecer o Poder da irtude/ TudosoocLu não ser 'er5erso ou ruto. Tsen) T7u e S*i*/ Xan) #*u e o T7u/ mestre ]uan)/ o artesão #*\ui e $i #*u todos eles uscaram o 'oder das suas 5irtudes ;ora de si/ ce)ando TudosoocLu em o;uscante con;usão. s seus mLtodos eram in>teis. S< 5ocI não con*ece a8uela anti)a )eração 8ue alcançou o Poder da irtude Xun) #*\en)/ Po Huan)/ $i Hsu/ "u Hsi e os outrosY Ka8ueles dias/ as 'essoas usa5am cordas com n
a'ressam em se)uilo. Assim o)am ;ora o 8ue l*es L caro e 'r<imo/ e entre)am o seu de5er ao an;itrião. As suas 'e)adas li)am as di5isas dos sen*ores ;eudaisV as tril*as do seu carro se cru7am 'or mil li. Essa L a ;alta dos do alto/ conse8`Incia do seu a'e)o ao con*ecimento. uando os do alto são sinceramente a'e)ados a esse ti'o de con*ecimento/ não conse)uem con*ecer o Tao. E então 8ue TudosoocLu con*ece o Mrande #aos. #omo sei 8ue L assimY )rande con*ecer/ a tecnolo)ia do arco e da alestra/ da rede/ do arco e ;lec*a/ e de toda sorte de arti;cios en)en*osos/ lança as a5es do cLu no caos. )rande con*ecimeiito 8ue ;a7 as 'essoas ;aricar an75ida se ;a7 *ito das 'essoas. crime L o a'e)o ao con*ecimento. Assim L 8ue eles/ em Tudo soocLu/ s< saem uscar a8uilo 8ue não con*ecem. Ken*um deles sae uscar a8uilo 8ue con*ecem. Todos saem rotular de ;also 8ual8uer coisa 8ue ul)uem não ser oa/ mas não saem c*amar ;also o 8ue ul)am om. E isso L o Mrande #aos 8ue oscurece a lu7 do sol e da lua l do altoV aaio/ consome o es'rito 5ital do morro e do csica e a dança 8ue con;unde TudosoocLu.
B,
.icar em Casa/ Nada Possuir =CAP>TU.O ??@
0 m TudosoocLu ou5i ;alar em ;icar em casa e culti5ar a tran8`ilidade 'ossuindo s< a siV mas nunca ou5i ;alai em )o5ernar Tudo soocLu. Se 5ocI ;ica em casa/ ser 8ue 'recisa temer corrom'er o coração 8ue TudosoocLu 'ossua ao nascerY Se 5ocI s< 'ossui a si mesmo/ ser 8ue 'recisa se 'reocu'ar com a 'ossiilidade de 8ue o Poder da irtude de TudosoocLu 5 se es5airY E se o coração com 8ue nasceu TudosoocLu não esti5er corrom'ido/ nem o 'oder da sua 5irtude deslocado/ ser 8ue TudosoocLu 'recisar de al)uLm 8ue o 'ossua e )o5erneY Kos tem'os anti)os/ 8uando o sio Xao )o5erna5a/ ;a7ia ;eli7 Tudo soocLu. As 'essoas se ale)ra5am no ntimo/ e os seus coraç=es amais esta5am calados. uando o tirano #*ie* )o5erna5a/ deiou doente de morte TudosoocLu/ e as 'essoas s< sentiam a dure7a dos coraç=es com 8ue *a5iam nascido. Esses coraç=es não con*eciam satis;ação. Kão con*ecer a 'a7 nem a satis;ação L estar 'ri5ado do Poder da irtude/ e 8uem L 8ue 'oderia durar muito sem esse 'oderY uando as 'essoas esta5am ;eli7es demais/ inclina5amse ao (an). uando irritadas demais/ inclina5amse ao (in. uando o (an) e o (in esta5am em ecesso/ as estaç=es saam da se8`Incia/ o 8uente e o ;rio não 'odiam se *armoni7ar/ e a sua desordem ;eria a ;orma *umana. As 'essoas deia5am 8ue a ;elicidade e a rai5a as a;astassem das suas metas/ e começa5am a 5i5er na inconstncia e assim os ti)res da 'reocu'ação toma5am conta dos seus coraç=es e das suas mentes. Kão conse)uiam ter o 8ue necessita5am. Sem're eram arrados no meio do camin*o e amais alcança5am os seus oeti5os. Então/ 'ela 'rimeira 5e7/ sur)iram em TudosoocLu idLias 8ue não eram sim'les/ aç=es 8ue não eram diretas. "oi a 8ue 5ieram o andoleiro #*i*/ Tsen) T7u e S*i*. ra/ mesmo 8ue TudosoocLu ;osse a recom'ensa do em/ nem isso astaria/ e mesmo 8ue TudosoocLu ;osse usado 'ara casti)ar o mal/ não seria su;iciente. A'esar da )rande7a de TudosoocLu/ não * astante dele 'ara recom'ensar e casti)ar. Ko entanto/ desde o sur)imento das TrIs Dinastias/ todos 5Im dis'utando e lutando 'or nada alLm de recom'ensa e casti)o. ue tem'o ainda teriam 'ara os ;atos da nature7a e o destinoY Para essa )ente/ des;rutar a 5isão L de'ra5arse no seoV des;rutar a audição L de'ra5arse com m>sica. Des;rutar a ene5olInciaY $ançar o Poder da irtude no caos. Des;rutar a ustiçaY Per5erter o 'rinc'io. Des;rutar o ritualY Adotar o arti;cio. Des;rutar a m>sica cerimonialY A'roimarse da 'er5ersão. Sa'iInciaY eras artes m)icas. Des;rutar o con*ecimentoY #atar 'iol*os. uando as 'essoas estão em *armonia com os ;atos da nature7a e o destino/ essas oito coisas 'odem eistir ou 'erecer. uando não estão em *armonia com os ;atos da nature7a e o destino/ essas oito coisas começam a 'er5erter e de;ormar as 'essoas/ e le5am TudosoocLu ao caos en8uanto ;in)em cortear a *onra e estimar essas mesmas coisas. Tal L o estado de d>5ida em Tudo soocLu. Kão s< cometem os seus ecessos e 'ersistem neles mas euam antes de ;alar delesV aoel*am se em esteiras e ;a7em o;erendas 'ara elesV tocam tamores/ dançam e entoam *inos diante deles. E nada * 8ue eu 'ossa ;a7er. Se um soerano tem o 8ue desea e se entre)a ao
dos seus cinco
Ts\ui #*u 'er)untou a $ao Tan: Se 5ocI não )o5erna TudosoocLu/ como L 8ue 'ode a'er;eiçoar a mente e o coração do *omemY Kão ;aça con;usão com o coração e a mente res'ondeu $ao Tan. Eles 'odem ser 'uados 'ara aio ou atirados 'ara cima/ mas o alto e o aio são uma 'risão/ sentença de morte 'ara o coração e a mente. ale5eis ao macio e ao sua5e e tamLm ao duro/ o coração e a mente 'odem cortar/ ental*ar e 'olir. seu calor 'ode 8ueimar o ;o)oV o seu ;rio/ con)elar o )elo. São tão li)eiros 8ue no inter5alo de um aceno 'odem 5oar duas 5e7es entre os 8uatro mares limitantes e 5oltar. A sua morada L o silIncio da ;onte. seu mo5imento L a cortina das constelaç=es )irando 'elo cLu. São 5elo7 corcel 8ue não 'ode ser domado. Kada mais 8ue isso L o coração e a mente do *omem. Kos tem'os anti)os continuou $ao Tan / o !m'erador Amarelo ;oi o 'rimeiro a usar a ene5olIncia e a ustiça 'ara con;undir o coração e a mente da *umanidade. Xao e S*un se desdoraram 'ara nutrir as ;ormas de TudosoocLu. Des)astaram os seus licas/ ? #idade da Escuridão. Kão L o 8ue eu c*amaria de con8uistar Tudo soocLu. Então c*e)amos ? era dos TrIs Reis/ 8uando TudosoocLu 5i5ia so terror. $ emaio esta5am os seus andoleiros #*i*sV no alto/ Tsen) T7u e Slii*. De'ois sur)iram os con;ucionistas e os mostas. Então atL a ;elicidade e a rai5a ;oram al5o de d>5ida. A a i)norncia e o con*ecimento com'etiam no en)odo. em e o mal c*ama5am um ao outro de ;also. A 5erdade e a ;alsidade 'ratica5am a cal>nia/ e Tudo soocLu de;in*a5a. 'oder da )rande 5irtude não conser5a5a as coisas como Uno. Kature7a e destino tomaramse ;o;os e ;luidos/ e escorriam. TudosoocLu 5iciouse em con*ecimento/ e o 'o5o se distraiu. De'ois 5eio o mac*ado do carrasco/ a serra do am'utador/ 'ara im'or a ordemV de'ois 5ieram a corda e o ;erretear dos 'risioneiros com tatua)ens 'ara ensinar sore o assassinatoV e a;inal/ decisi5amente/ os martelos e rocas 8ue 'er;uraram sete ori;cios na #on;usão. Tudo soocLu 5i5ia em 'enoso caos. crime era con;undir o coração e a mente do 'o5o. Então 'essoas di)nas saam ;urti5as 'ara ari)arse deaio dos 'icos das )randes montan*as/ e sen*ores de de7 mil carros se escondiam/ tremendo nos seus 'r<'rios santurios ancestrais. s mortos eecutados 'or esta )eração a7em num monte. s escra5os 'risioneiros/ a)ril*oados/ ;ormam multidão. E os 8ue so;reram am'utaç=es miramse uns aos outros constantemente como con;ucionistas e mostas em'erti)ados em meio ? massa de *omens al)emados e a)ril*oados. meu coração clama: Ser 8ue 'ode ser assimY Eles não con*ecem o medo/ não ou5em os seus coraç=es. Kão con*ecem a 5er)on*a. Assim são as coisas. Kem 5i ainda con*ecimento de sio 8ue não ;osse ;errol*o de can)a/ tam'ouco ene5olIncia e ustiça 8ue não ;ossem tilintar de )ril*=es. Assim 5imos 8ue Tsen) T7u e S*i* não 'assam das 'rimeiras ;lec*as siilantes 8ue anunciam o ata8ue do tirano #*ien e do andoleiro #*i*. Então di)o ;inali7ou $ao Tan : derruem o sio. Reeitem o seu ti'o de saer/ e Tudo C1
soocLu ser )o5ernado. !m'erador Amarelo 'ermaneceu como "il*o do #Lu 'or de7eno5e anosV TudosoocLu mo5iase ? sua 5o7. Então ou5iu 8ue ]uan) #*\en) t7u esta5a no alto do monte Reunião a7ia e ;oi 5isitlo. u5i di7er 8ue o sen*or alcançou o 5erdadeiro Tao disse. Posso l*e 'er)untar al)o sore a essIncia do TaoY uero descorir a essIncia da 'osse do cLu e da terra/ da nutrição dos cinco )rãos e da alimentação do 'o5o. uero a'render a administrar o (in e o (an) 'ara audar todos os seres 5i5os. 8ue de5o ;a7erY Tudo o 8ue 5ocI 8uer realmente saer disse ]uan) #*\en)t7u são as 8ualidades materiais das coisas. Tudo o 8ue acaar administrando L a dissolução dessas coisas. Desde 8ue 5ocI 'assou a )o5ernar TudosoocLu/ o c*\i das nu5ens cai como c*u5a antes de ser totalmente reunidoV as ;ol*as da rel5a e das r5ores caem antes de se8uer ;icar amarelasV a lu7 do sol se derrama no ermo. ocI L um sedutor de ;ala mansa. #omo L 8ue isso l*e daria ;undamento 'ara ;alar do 5erdadeiro TaoY !m'erador Amarelo retirouse/ ariu mão de TudosoocLu/ er)ueu 'ara si uma caana/ arrumou uma esteira de unco ranco e ;icou s< durante trIs meses. De'ois 5oltou 'ara consultarse no5amente com o mestre. uando o encontrou/ ]uan) #*\en)t7u coc*ila5a/ 5oltado 'ara o sul. !m'erador Amarelo a'roimouse *umildemente/ de caeça aia/ e 'er)untou: u5i di7er 8ue o sen*or/ mestre/ alcançou o 5erdadeiro Tao. Permitame 'er)untar: como re)er o meu cor'o 'ara 8ue ele dure um tem'o em lon)oY ra/ eis a uma oa 'er)unta/ nãoY disse ]uan) #*\en)t7u/ 'ondose de 'L. en*a. ou l*e ;alai sore o 5erdadeiro Tao. A essIncia do 5erdadeiro Tao L o se)redo casto e 'ro;undo da misteriosa escuridão. s 'sculoY ra/ o cre'>sculo est lon)e de mim. Toda a *umanidade est ;adada a morrer. S< eu 'ermaneço/ o )lorioso mestrecriança.
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Nu5em)eral 5in*a do riente. Sur)indo deaio dos )al*os da r5ore "u(ao/ encontrou o Pateta Mansão. Tamorilando o arri)ão/ o Pateta Mansão ia emora como 'ardal saltitante. uando Ku5em)eral o 5iu/ *esitou/ de'ois 'arou/ sur'reso: Di)a l/ meu el*o 'er)untou / 8uem L 5ocI e o 8ue ;a7 a8ui. Passeando disse o Pateta Mansão/ 8ue continuou tamorilando o arri)ão/ a)itando as asas e saltitando como 'ardal. Ten*o uma coisa 'ara l*e 'er)untar disse Ku5em)eral. SimY c* \i do cLu carece de *armonia e o c* \i da terra est s'ero e nodoso. s Seis #*\i estão ;ora de sintonia/ as uatro Estaç=es/ dessincroni7adas. A)ora 8uero *armoni7ar a essIncia dos Seis #*\i em ene;cio de todos os seres 5i5os. #omo reali7ar essa tare;aY Sei l/ sei l resmun)ou o Pateta Mansão/ ainda tamorilando o arri)ão/ coçando a caeça e saltitando de um lado 'ara o outro. Assim Ku5em)eral ;icou sem res'osta. TrIs anos mais tarde/ 'orLm/ 8uando 5a)a5a a leste/ em ermos onde o 'o5o era ainda mais est>'ido 8ue em Sun)/ no5amente encontrou o Pateta Mansão. Ku5em)eral/ eultante/ correu atL ele/ errando: #Lu Es8ueceu de mimY Prostrouse e/ com a caeça encostada no c*ão/ 'ediu no5a audiIncia. a)ueio e 'asseio sem saer o 8ue usco disse o Pateta Mansão. $ouco/ reicão/ não sei 'ara onde 5ou. andaril*o/ desim'edido/ não L iludido 'elo 8ue 5I. ue mais 5ocI 8uerY Eu tamLm sou uma es'Lcie de reicão louco disse Ku5em )eral. as o 'o5o todo se)ue o meu curso. Kão consi)o l*e dar o 8ue 8uero/ e L 'or causa dele 8ue a)ora 'eço 8ue me di)a uma >nica 'ala5ra. 8ue L 8ue atira ao caos o ;undamento do cLu/ o 8ue se reela contra as 5erdades das coisasY retrucou o Pateta Mansão. 8ue L 8ue 'ode im'edir o misterioso cLu de alcançar os seus 'ro'
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É *ito do 'o5o desta )eração )ostar do 8ue l*e L semel*ante e des're7ar o 8ue l*e L di;erente. Deseam o 8ue L semel*ante a si e des're7am o di;erente. as no ntimo 8uerem soressair na multidão. ra/ 8uem desea ;i)urar na multidão amais soressair. #on;iar nos deseos da multidão não L tão om 8uanto a)lomerarse na multidão. A8ueles 8ue tIm 'roetos 'ara o )o5erno de um estado dominado 'or outro 'ensam s< nas )lnico reino/ são mais de de7 mil as 5idas *umanas destrudas. #omo L triste 'erceer 8ue a8ueles 8ue 8uerem dominar um reino não saem disso Possuir um territnico 'ossuidor alcançou o 8ue c*amamos adentrar a aristocracia. as a doutrina do 5erdadeiramente )rande sur)e como a somra da ;orma/ o eco 5oltando ao som. Se 5ocI se sente 'ossudo 'or uma 'er)unta/ ele res'onde. #om tudo o 8ue ele 8uer em/ L o com'an*eiro de TudosoocLu. Haita alLm do eco e se mo5e al*eio ? direção. Ele o condu7ir 'ela mão alLm do crculo da a;lição/ le5andoo a 5a)ar 'elo reino da ausIncia de causas/ 'ara ir e 5ir sem direção/ eterno e constante como o sol. uando ;ala em *inos da ;orma e do cor'o/ os une na Mrande Unidade. Kessa Mrande Unidade/ não eiste e)o. Sem e)o/ como 5ocI 'ode 'ossuir 'ossuindoY A8uele 8ue ;ia os ol*os na 'osse L o 8ue costum5amos c*amar soerano. A8uele 8ue ;ia os ol*os no nada L ami)o do cLu e da terra.
As coisas 'odem ser *umildes e 5is/ mas de5em ser animadas. As 'essoas 'odem ser toscas/ mas de5em ser a sua causa. s ne)nico animal dentre o rean*o/ mas de5em ser se)uidos. A ustiça L distante/ mas de5emos acom'an*laV a ene5olIncia L um 'reconceito 8ue de5emos alar)ar. ritual de5e ser conser5ado inte)ralmente/ mas usado com comedimento. Poder da irtude L o centro do al5o e de5e ser muito estimado. Tao L Uno/ mas não sem mudança. cLu L do es'rito/ e de5e ser a ori)em da ação. Assim os sios oser5am o cLu/ mas não tentam audlo. Encontram o 'oder da sua 5irtude/ mas não se 'rendem a ele. A5ançam com o Tao/ mas não ;a7em 'lanos. Unemse na ene5olIncia/ mas não ;iam nela o seu coração. São 'lenos de ustiça/ mas não a acalentam. Aceitam o ritual/ mas não o tau. #ondu7em os ne)
coisas/ L o Tao da *umanidade. Tao do cLu d a direçãoV o Tao da *umanidade se)ue. Tao do cLu e o Tao da *umanidade são em distantes um do outro. ra/ isso sim L al)o 8ue 5ale a 'ena eaminar.
CB
C*u e Terra =DO CAP>TU.O ?@
T 7u^un) ;oi 'ara #*\u/ ao sul/ e/ 5oltando 'elo estado de #*in/ 'assa5a 'ela mar)em meridional do rio Han 8uando 5iu um *omem encor'ado traal*ando numa la5oura de le)umes de um acre. Descia ele num 'oço com um arro/ de'ois suia e irri)a5a a 'lantação. Parecia dar o san)ue no traal*o sem alcançar )rande ene;cio com os seus es;orços. Eiste um mecanismo 'ara ;a7er isso disse T7u^un) / e com ele 5ocI 'oderia irri)ar cem acres num >nico dia. Kão ei)e muito es;orço/ e tra7 )rande 5anta)em. Kão )ostaria de ter um dessesY ardineiro er)ueuse e ;itouo. #omo L 8ue ;uncionaY 6 uma m8uina ;eita de madeira/ 'esada numa das etremidades/ le5e na outra. Pua a )ua 'ara cima como uma caneca/ muita )ua/ tanto 8ue orra 'ara ;ora como se esti5esse ;er5endo. #*amase ce)on*o. ardineiro ;e7 uma careta/ de'ois disse rindo: meu mestre costuma5a di7er: nde *ou5er m8uinas/ *a5er 'rolemas mecnicosV onde *ou5er 'rolemas mecnicos/ o mecnico 'enetrar nos coraç=es e nas mentes do 'o5oV 8uando os coraç=es e as mentes do 'o5o se tornarem mecnicos/ o 8ue L 'uro e sim'les se estra)ar. Sem o 'uro e sim'les/ o es'rito não con*ece re'ouso. E se o es'rito não con*ece re'ouso/ nem mesmo o Tao 'ode ;a7er 5ocI 'ro)redir. Kão L 8ue eu não con*eça a sua m8uina/ mas ;icaria en5er)on*ado se a usasse.
CC
"s 0nchentes de 'utono =CAP>TU.O ?F@
Quando c*e)a5a a L'oca das enc*entes no outono/ todas as torrentes desa)ua5am no rio Amarelo/ 8ue tanto se alar)a5a 8ue de uma mar)em 5ocI não conse)uia distin)uir um ca5alo de um oi na outra. Deus do Rio/ mara5il*ado consi)o/ tin*ase como o carneirão do rean*o/ a coisa mais linda do mundo. Desli7ou a leste com a corrente do rio atL c*e)ar ao mar do Korte. oltado 'ara o leste e ol*ando em ;rente/ não 5ia o ;im da8uelas )uas. #on;ormouse e re5irou os ol*osV mas então/ ol*ando 'ara o mar/ ener)ou o Deus do mar do Korte. Sus'irando/ ;alou: Di7 o cai'ira: Al)uLm 8ue ou5iu o Tao cem 5e7es 'ensa ser mel*or do 8ue o *omem comum. uem sae ;alasse de mim. J 5i )ente menos're7ar o con*ecimento de #on;>cio e ;a7er 'ouco da ustiça de Po Xi/ mas sem se8uer 'ensar em du5idar deles. PorLm a)ora 8ue mirei a sua ines)ot5el 5astidão/ 'erceo 8ue se não ti5esse 5indo estudar ? sua 'orta/ correria o risco de 5irar al5o de c*acota da8ueles 8ue realmente saem. A rã do 'oço não tem muito a di7er sore o mar res'ondeu o Deus do mar do Korte. Ela L limitada 'elo seu 'r<'rio es'aço 5a7io. Um inseto do 5erão não ter muito a di7er sore o )elo/ 'ois 5i5e 'reso no seu escasso inter5alo. Um erudito enclausurado não 'oder ter muito a di7er a res'eito do Tao/ 'ois 5i5e ensimesmado na sua doutrina e no seu do)ma. A)ora 8ue 5ocI 5iu o )rande mar/ 'ercee de onde 5eioV começa a ;alar sore o Mrande Princ'io. De todas as )uas de TudosoocLu/ nen*uma L maior 8ue o mar continuou. s de7 mil riac*os retornam sem're 'ara ele/ 8ue no entanto amais se enc*e. E5a'orase em Wei $u/ mas o mar amais se es5a7ia. Kão se altera com a 'rima5era e o outono. Kão con*ece a seca. 6 tão mais imenso do 8ue o ;luo do rio Amarelo 8ue sim'lesmente não 'ode ser medido. PorLm/ isso não me ;e7 ac*arme )rande. Deri5o a min*a ;orma do cLu e da terra/ e o meu c* \i/ do (in e do (an). Entre o cLu e a terra/ sou 'edrin*a ou arusto numa encosta. Se o meu modo de ser L in;erior/ como 'oderia considerarme su'eriorY es'aço dos uatro ares entre o cLu e a terra não L maior do 8ue o es'aço de uma 'il*a de 'edras rutas no Mrande Pntano. es'aço do Reino do eio dentro dos uatro ares não L maior do 8ue o es'aço de uma >nica semente num celeiro. uando ;alamos de todas as coisas/ as c*amamos de7 mil coisas/ e a *umanidade não 'assa de uma dentre essas de7 mil. 'o5o 'o5oa as Ko5e Pro5ncias com as suas la5ouras/ os seus arcos e carroças 8ue 5ão e 5Im do mercadoV 'orLm/ 8ual o lu)ar da *umanidade senão uma >nica dessas de7 mil coisasY 8ue L 8ue os cinco !m'eradores le)aram lieralmente/ o 8ue L 8ue os TrIs Reis dis'utaram/ o 8ue L 8ue as 'essoas ene5olentes lamentam e os ca5aleiros eruditos se es;orçam 'or oterY Kada mais 8ue essa sim'les coisa. Po Xi ariu mão dela 'ela ;amaV #on;>cio discursou sore ela 'ara ser con*ecido como sio. s dois sim'lesmente se considera5am al)o de ;ato )rande. Kão lemram 5ocI/ 8ue se considera5a as )randes )uasY 6 res'ondeu o Deus do Rio. Então 'ara mim o )rande ser o cLu e a terra/ e o 'e8ueno/ a 'onta de um ;io de caelo. #ertoY Errado. As coisas não tIm limites/ nem *ora de 'arar/ nem di5is=es do constante nem causa de incios e ;ins. Mrande #on*ecer aarca o lon)e e o 'erto/ sem diminuir o 'e8ueno nem C4
aumentar o )rande. Eamina o 'resente e o 'assado/ ol*ando 'enetrantemente sem 'esar/ sem esticarse na 'onta dos 'Ls 'ara a'reender o 8ue est ? mão/ 'ois sae 8ue não * *ora de 'arar. l*a 'enetrantemente a 'lenitude/ assim como o 5a7io. Man*ando/ não con*ece ;elicidadeV 'erdendo/ não con*ece dor. Sae 8ue o 8uin*ão de cada um não L constante. inter5alo de uma 5ida não 'ode ser com'arado ? etensão de tem'o anterior ao nascimento. Se 5ocI tentar cru7ar as ;ronteiras da coisa maior usando a menor como emarcação/ acaso não 5ai ;icar tão 'erdido a 'onto de 'erderse a si mesmoY Encare assim: como 5ocI 'oderia ter certe7a de 8ue a 'onta de um ;io de caelo seria su;iciente 'ara medir a 'e8uene7/ ou de 8ue o cLu e a terra 5alem como medida do )randeY Hoe os 'olemistas concordam 8ue as coisas menores não tIm ;orma e 8ue as maiores não 'odem ser contidas res'ondeu o Deus do Rio. Acredita nissoY uando 5ocI ol*a o )rande do 'onto de 5ista do 'e8ueno/ não conse)ue ener)ar tudo de uma s< 5e7. uando ol*a o 'e8ueno do 'onto de 5ista do )rande/ nada conse)ue ener)ar. A menor coisa L a menor dentre as 'e8uenasV a maior L a maior dentre as )randes. São di;erentes/ e L con5eniente re'arar isso/ mas L tamLm mera circunstncia da eistIncia. Para serem c*amadas ;inas ou )rossas/ as coisas 'rimeiro 'recisam ter ;orma. Sem ;orma/ 5ocI não 'ode di5idir as coisas em )randes e maiores/ ou em 'e8uenas e menores. Se não 'ode contI las/ não 'ode contlas. ocI 'ode ;alar do )rosso e ima)inar o ;ino/ mas a8uilo 8ue as 'ala5ras não 'odem e'rimir e as idLias não conse)uem 'enetrar/ isso nada tem 8ue 5er com ;ino ou )rosso. Assim os )randes da *umanidade não ;erem os outros 'rosse)uiu o Deus do mar do Korte. as não se 'reocu'am muito com ene5olIncia nem com miseric
Wu lutaram 'ara ser reis/ e cada 8ual reinouV Po ]un) lutou e ;oi destrudo. Diante disso 5ocI 'ode 'erceer 8ue ceder o lu)ar e lutar não 'assam de rituais/ a conduta de um Xao ou de um #*ie*/ o nore e o 5il. #ada 8ual tem a sua estação. Ken*um deles ;oi ou L constante. ocI 'ode usar uma 5i)a ou uma coluna como arete contra a mural*a de uma cidade/ mas não 'ara tam'ar um ura8uin*o. u sea/ eistem di;erenças entre as ;erramentas. s corcLis de #*\ic*i e Hua liu corriam mil li num >nico dia/ mas não eram ons 'ara caçar ratos como uma donin*a ou um )ato. u sea/ eistem di;erenças entre os talentos. moc*oorel*udo conse)ue a'an*ar uma 'ul)a ? noite e ener)ar a 'onta de um ;io de caelo/ mas na lu7 da man*ã ;ica tão ce)o 8ue não conse)ue distin)uir uma montan*a de um montculo ;unerrio. u sea/ as coisas tIm di;erenças 'or nature7a. Assim/ 8uem di7: "açamos do #erto o nosso mestre/ e eliminemos o ErradoV ;açamos do Mo5erno o nosso mestre/ e deiemos de lado o #aos ainda não encontrou o 'rinc'io 8ue ilumina o cLu e a terra/ nem os ;atos das de7 mil coisas. E como di7er 8ue o cLu L o nosso mestre/ mas não a terraV ou o (in/ mas não o (an). Esse raciocnio não tem como le5ar nin)uLm ? lu7/ mas assim mesmo os *omens continuam ;alando desse eito. São est>'idos/ ou 'ensam 8ue n
s ca5alos e os ois tIm 8uatro 'ernas. !sso L o cLu res'ondeu o Deus do mar do Korte. Encarestar a caeça do ca5alo ou 'er;urar o nari7 do oi/ isso L a *umanidade. Por isso se di7: Kão deie a *umanidade destruir o cLu Kão deie 8ue os 'ortantos inter;iram no destino. Kão deie o )an*o desencamin*lo rumo ? ;ama. Tome cuidado Muarde o seu coração/ amais o 'erca. !sso se c*ama 5oltar ? 5erdade.
O ^\uei/ 8ue s< tem um 'L/ 8ueria ser um *sien/ 8ue tem muitos. O *sien 8ueria ser uma cora. A cora 8ueria ser o 5ento/ e o 5ento/ um ol*o. ol*o/ se 'udesse/ seria r'ido como o coração e a mente. ^\uei/ de um 'L s disse ao *sien de muitos 'Ls: i5o 'ulando num 'L s< de um lado 'ara o outro/ e sou muito om nisso/ mas 5ocI usa de7 mil 'Ls. #omo conse)ue controlar todos eles so7in*oY As coisas não são assim res'ondeu *sien. Kunca 5iu o cus'e de nin)uLmY Moss' E l 5Im )randes )otas como 'Lrolas/ e outras 'e8uenas como nL5oa. Tudo 8uanto L ti'o di;erente de cus'o sai 5oando em n>meros incont5eis. uanto a mim/ s< mando um sinal 'ara o meu mecanismo celeste. Kão sei como ele ;a7 o 8ue ;a7. as 8ue ;a7/ ;a7. De'ois *sien 'er)untou ? cora: Posso andar com os meus muitos 'Ls/ mas não consi)o 'e)ar 5ocI/ emora não ten*a 'Ls. #omo conse)ue ;a7er issoY meu mecanismo celeste L 8ue me mo5e res'ondeu a cora. #omo L 8ue eu 'oderia mudar issoY ue utilidade me teria um 'LY Então a cora disse ao 5ento: Remeo a coluna e as costelas 'ara ser'entearV 'elo menos * al)uma coisa ali. as 5ocI 5em rodo'iando l do mar do Korte/ remoin*ando l 'ara o mar do Sul/ mas L como se não *ou5esse nada ali. #omo L 8ue 5ocI ;a7 issoY Assim mesmo disse o 5ento. en*o rodo'iando do mar do Korte e 5ou remoin*ando atL o mar do Sul/ mas se 5ocI er)ue um dedo me 'ertura. A car'a 8ue a;lora os lios na su'er;cie das )uas outo nais 'ara tomar um )ole de ar me 'ertura. E mesmo assim/ 8uero )randes r5ores e derruo elos sal=es. S< eu 'osso ;a7Ilo Das min*as muitas 'e8uenas derrotas/ ;aço uma )rande 5it
Con;>cio esta5a em ]\uan) 8uando soldados 5indos de Sun) o cercaram como as doras de um turanteV mas ele continuou tocando a sua ;lauta e cantando. T7ulu/ indo ter com ele/ 'er)untou: estre/ como o sen*or 'ode ser assim tão ;eli7Y en*a/ 8ue eu l*e di)o. Treinei muito e 'or astante tem'o disse #on;>cio 'ara ;icar li5re desse etremo/ mas não 'ude e5itlo. E o destino. Es;orceime 'or lon)o tem'o 'ara ;a7er clara a min*a mensa)em/ e nada alcancei. s tem'os. Ko tem'o de Xao e S*un/ nin)uLm c*e)a5a a esse etremo/ mas não 'or8ue não souessem nada. Ko tem'o de #*ie* e #*ou/ nin)uLm conse)uia transmitir a sua mensa)em/ mas não 'or não con*ecIla. A estação e o rele5o da terra ;a7em das coisas o 8ue são. #ru7ar as )uas continuou #on;>cio sem se es8ui5ar da esta e do dra)ão do mar: eis a O ]\uei e *sien são criaturas ;ictcias criadas 'elo autor. QK.T.
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cora)em do 'escadorV cru7ar a terra sem se es8ui5ar do rinoceronte ou do ti)re: eis a cora)em do caçador. Diante do cru7ar de lminas nuas/ ol*ar a morte como a 5ida: eis a cora)em do )uerreiro urado. Saer 8ue o etremismo L ;adado e 8ue su'erlo L tamLm ;adado/ en;rentar )randes di;iculdades sem medo: eis a cora)em do sio. meu destino est selado. Kão * meio 8ue me sal5e. Justo nesse momento um *omem de armadura a'roimouse e disse: K
K un)sun $un)t7u ;alou ao 'rnci'e ou de Wei: uando criança/ estudei o #amin*o dos Anti)os ReisV 8uando cresci/ ;ui iluminado e encamin*ado ? conduta ene5olente e usta. #oncilia5a as di;erenças/ se'ara5a o duro e o ranco/ o assim do assado/ o 'oss5el do im'oss5elV c*e)uei a des're7ar o con*ecer das cem escolas/ e calei as ocas das multid=es dos 'olemistas. Pensei 8ue *a5ia c*e)ado l. A)ora/ de'ois de ou5ir as 'ala5ras de #*uan) T7u/ me 5eo 'erdido nelas/ sem 'ers'ecti5a de conciliação. Kão sei se sim'lesmente não 'osso ele5arme a esse n5el de discussão/ ou se realmente não sei tanto 8uanto ele. A)ora não * nada 8ue me ;aça arir o ico no5amente. uso inda)ar acerca do mLtodo dele. 'rnci'e ou reclinouse no raço da cadeira e sus'irou. Er)ueu os ol*os 'ara o cLu/ )ar)al*ando. S< 5ocI ainda não ou5iu ;alar da rã no 'oço esca5adoY Ela disse ? Tartaru)a do mar riental: A*/ 8ue ale)ria Posso sair e saltitar na orda do 'oço/ ou entrar e descansar na ;enda de um tiolo da 'arede. uando entro na )ua/ ela c*e)a atL deaio do raço e mantLm o meu 8ueio er)uido. uando ando na lama/ a;undo o 'L e a canela. $ar5as/ 'itus e )irinos/ nen*um desses L 'reo 'ara os da min*a es'Lcie Toda a )ua do 'oço L min*a/ toda min*a !sso sim L 8ue L estar l. Por 8ue 5ocI não entra a8ui um dia desses 'ara a'reciar a 'aisa)emY A Tartaru)a do mar riental atL tentou continuou o 'rnci'e ou. as antes de colocar o 'L es8uerdo/ o direito esta5a entalado. Ainda se es;orçando 'ara sair/ ;alou ? rã sore o mar: il li não L medida su;iciente 'ara aarcloV mil raças não medem a sua 'ro;unde7a. Kos tem'os de Xu/ 8uando *ou5e enc*entes em no5e dentre de7 anos/ não ;icou nem um 'ou8uin*o mais c*eio. Kos tem'os do rei T\an)/ 8uando *ou5e sete secas em oito anos/ as suas 'raias não recuaram nem um milmetro. Kão se 'erturar 'or causa nen*uma/ duradoura ou e;ImeraV nem a5ançar nem recuar diante do muito ou do 'ouco/ eis a )rande ale)ria do mar riental. uando a rã ou5iu isso/ ;icou muito sur'resa e/ como se ti5esse acaado de 5er o seu sen*or se a'roimando/ escondeuse. E 5ocI/ o seu con*ecimento nem se8uer alcança as ;ronteiras do certo e do errado as assim mesmo 8uer ter um 'anorama das 'ala5ras de #*uan) T7u. uer 8ue um mos8uito carre)ue aos omros uma montan*a ue um 'icaoi atra5esse a )alo'e o rio Amarelo. as/ como nesses eem'los/ 5ocI não est ? altura dessa tare;a. seu con*ecimento não est a'to a discutir 'ala5ras tão sutis. E no entanto 5ocI 8uer a'ro5eitar o momento 'ara ad8uirir o ene;cio do estudo a'ro'riado. Kão L 5ocI a rã no 'oço esoroanteY as/ e #*uan) T7uY Ele est a)ora mesmo 'asseando 'elas Kascentes Amarelas/ ou acaa de saltar atL o a7ul 'ro;undo do em'reoV ou/ sem Korte nem Sul/ est li5re das uatro Direç=es e ;lutua no ilimitado. Sem $este/ sem este/ ele nasce da Escuridão isteriosa e 5olta ao Mrande Atra5essar. E 5ocI/ a'esar de saer 8ue encontrou o seu mestre/ 8uer a)arrlo e eaminlo e 'rendIlo com uma discussão. E na 5erdade como ol*ar 'ara o cLu atra5Ls de um tuo/ ou sondar a terra com uma so5ela. Pe8ueno. Pe8ueno demais. emora. J ou5iu ;alar dos ra'a7es de S*aolin) 8ue ;oram estudar o andar de HantanY Ainda não tin*am a'rendido a andar ao modo de Hantan 8uando es8ueceram o seu modo natural de andar. Ti5eram de 5oltar 'ara casa en)atin*ando. Se não ;u)ir/ 41
5ai es8uecer os seus modos anti)os e acaar 'erdendo a sua 'ro;issão. ]un)sun $un)t7u/ o8uiaerto/ não conse)uia ;ec*ar a oca. Kem recol*er a ln)ua esticada. Desistiu e 'artiu.
C*uan) T7u 'esca5a nas arrancas do c
Quando Hui T7u era 'rimenoministro de $ian)/ #*uan) T7u ;oi 5isit lo. Al)uLm disse a Hui T7u: Ele 5em 'ara tomar o seu car)o de 'rimeiroministro. Temeroso/ Hui T7u o 'rocurou 'or todo o reino durante trIs dias e trIs noites. uando #*uan) T7u ;inalmente a'areceu/ disse: Ko sul 5i5e um 'ssaro c*amado Xuanc*\u. ocI ou5iu ;alar dele. Sai do mar do Sul e 5oa atL o mar do Korte/ recusandose a descansar senão numa r5ore ut\un)/ recusandose a comer 8ual8uer coisa 8ue não sea o ;ruto lien/ O e eendo somente das ;ontes de )ua doce. ra/ uma corua a'an*a um rato 'odre em no momento em 8ue Xuanc*\u a sore5oaV ela er)ue a caeça e erra: Ei Suma da8ui E 5ocI/ a)ora 8ue tem nas mãos o reino de $ian)/ 5em errar comi)oY
C*uan) T7u e Hui T7u camin*a5am sore o di8ue do rio do Muerreiro 8uando #*uan) T7u ;alou: I como os arri)udin*os nadam 5elo7es 5a)ando 'or onde 8ueremY !sso/ 'ara um 'eie/ L ale)ria. ocI não L 'eie disse Hui T7u. #omo 'ode saer o 8ue L ale)ria 'ara elesY ocI não L eu res'ondeu #*uan) T7u. #omo 'ode saer 8ue eu não sei o 8ue L ale)ria 'ara um 'eieY Eu não sou 5ocI/ e 'ortanto com toda certe7a não sei o 8ue 5ocI sae. as como 5ocI com toda a certe7a não L um 'eie/ a min*a 'ro'osição de 8ue 5ocI não sae o 8ue L ale)ria 'ara um 'eie 'ermanece irre;ut5el. O Wut\un) L uma )rande r5ore semel*ante ? catal'a. $ien L o ;ruto de uma es'Lcie de amu 8ue ;loresce muito raramente. QK.T.
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ra/ #or $a/or oltemos ? rai7 da 8uestão disse #*uan) T7u. Co"o 'ode saer o 8ue L ale)ria 'ara um 'eieY "oi isso o 8ue 5ocI me 'er)untou. Então saia 8ue eu saia 8uando me 'er)untou. Eu o sei 'or andar sore o Muerreiro.
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Conquiste a Alegria =CAP>TU.O ?@
0 m TudosoocLu/ 'ode ou não eistir ale)ria 'er;eitaY Ser 8ue se 'ode se8uer manter o cor'o 5i5o ou nãoY Kos dias de *oe/ o 8ue se de5e ;a7er/ e em 8ue con;iarY 8ue se de5e e5itar e o 8ue 'odemos es'erarY 8ue se de5e uscar/ o 8ue deiar de ladoY 8ue se de5e a'ro5eitar e o 8ue des're7arY 8ue TudosoocLu 5alori7a L ri8ue7a e 'osição nore/ 5ida lon)a e oa re'utação. 8ue l*e a)rada L se)urança 'ara o cor'o/ 'alada res so;isticados/ elas rou'as/ cores ril*antes e m>sica. 8ue des're7a L 'ore7a e 'osição *umilde/ 5ida curta e m re'utação. 8ue ac*a amar)o L o cor'o não estar em nem se)uramente ari)ado/ a oca deiar de saorear o 'aladar etra5a)ante/ a m>sica deiar de im'ressionar os ou5idos. Se não conse)ue essas coisas/ ;ica triste/ c*e)a a c*orar. As 'essoas s< se 'reocu'am com a ;orma eterior. Kão L est>'idoY Por isso L 8ue os ricos amar)uram a 5ida com traal*o incessante/ acumulando )randes 'il*as de coisas 8ue amais 'oderiam es)otar. Tudo o 8ue tentam ;a7er 'elas suas ;ormas L/ na 5erdade/ eterior atL ?s 'r<'rias ;ormas. A8ueles 8ue caçam ttulos de nore7a traal*am dia e noite/ os ti)res da ansiedade sem're ? es'reita nos cam'os dos seus coraç=es e das suas mentes. 8ue ;a7em 'elas suas ;ormas os deia na 5erdade em distantes das suas ;ormas. A *umanidade e a a;lição nasceram untas. s lon)e5os a'rendem/ na con;usão da senilidade/ s< a con5i5er com o incessante medo da morte. uanto amar)or * nissoY 8uanto não estarão distantes de realmente ;a7er al)o 'elas suas ;ormasY E o ardente ca5aleiro erudito/ 8ue urou dar a sua 5ida 'elos outrosY mundo o tem em alta estima/ mas isso não asta 'ara manter 5i5o o seu cor'o. Kão ten*o certe7a se o om desse om nome L realmente om. Se L de ;ato om/ então om não asta 'ara manter 5i5o um cor'o. as se não L realmente om/ 'elo menos L om o su;iciente 'ara conser5ar 5i5os al)uns outros. Por isso se di7: uando o consel*o leal 'assa des'erceido/ mel*or L recuar e não se em'en*ar. uando T7u*su discutiu com o seu soerano/ acaou mutilado. E 5erdade 8ue/ se não ti5esse lutado/ não teria ad8uirido ;ama nem om nome. as ser 8ue esse om nome L realmente omY u nãoY 8ue as 'essoas ;a7em *oe em usca de ale)ria/ não estou certo se realmente )era como ;ruto ;inal a ale)ria. #om'aro esse costume atual de uscar a ale)ria ao estouro de uma oiada/ a um a5anço atro'elado 8uase como se 'or medo de 'erder a 'r<'ria 5ida. as assim mesmo o c*amam ale)ria. Kão sei em se isso L ale)ria. Tal5e7 não. Para mim/ a nãoação L a 5erdadeira ale)ria. as L *oe costume di7er 8ue isso tem saor amar)o. Portanto di)o: 8uando 5ocI tem ale)ria/ não * ale)riaV 8uando L lou5ado/ não * lou5or. Em Tudosoo cLu/ nem se8uer L 'oss5el um acordo 8uanto ao ;ruto do certo e do errado. PorLm/ mesmo sendo assim/ a nãoação 'ode ;acilmente distin)uir o certo do errado/ ;acilmente 'ro'orciona ale)ria e mantLm 5i5o o cor'o. E ustamente a nãoação 8ue mantLm o nenLm crescendo. as/ se me 'ermitem/ 8uero me e'rimir em outras 'ala5ras. A nãoação do cLu o mantLm 'uro. A nãoação da terra a conser5a calma. Assim os dois se *armoni7am 'ela nãoação/ e todas as de7 mil coisas se trans;ormam. astos e im'erce't5eis/ 'ro5Im de lu)ar nen*um. !m'erce't5eis e 5astos/ são o retrato 'er;eito do não ser/ e as de7 mil coisas na sua 5ariedade nascem dessa não ação. Por isso sem're se disse: cLu e a terra 'raticam a nãoação/ e nada ;ica sem ser ;eito. A*/ 4&
*umanidade uem L 8ue 'ode 'raticar a nãoaçãoY
Morreu a mul*er de #*uan) T7u/ e 8uando Hui T7u 5eio o;erecer as suas condolIncias/ encontrouo a)ac*ado/ atendo numa 'anela e cantando. ocI 5i5eu com esta mul*er disse Hui T7u / te5e ;il*os com ela e os dois en5el*eceram untos. Kão lamentar a sua morte L muito as esse atucar e essa cantoria/ ser 8ue não L um 'ouco demaisY Kão retrucou #*uan) T7u. As coisas não são assim. $o)o 8ue ela nasceu 'ara a morte/ como 'oderia deiar de me sentir tristeY as eaminei 'ro;undamente a 8uestão e 5i 8ue antes 8ue ela nascesse 'ara a 5ida/ não tin*a 5ida. E não s< era sem 5ida/ mas tamLm sem ;orma. E não s< sem ;orma/ mas não tin*a se8uer c*\i. Em al)um lu)ar l no 5asto im'erce't5el *ou5e uma mudança/ e ela te5e c*\iV então o c* \i se altLrou/ e ela te5e ;ormaV e a ;orma se mudou/ e ela te5e 5ida. A)ora ocorreu no5a mudança/ e ela est morta. E como o ciclo m>tuo das uatro Estaç=es. A)ora ela re'ousa tran8`ilamente na Mrande #mara. Se eu sasse correndo 'ara me lamentar em altos rados 'ela morte dela/ isso certamente eiiria ;alta de com'reensão do 8ue L o destino. Então 'arei.
Tio Ums<'L e tio Aleiado ;oram ? colina do Sen*or Somrio nos ermos de ]unlun/ onde o !m'erador Amarelo costuma5a descansar. S>ito/ um ;ur>nculo do taman*o de um sal)ueiro rotou no coto5elo es8uerdo do tio Aleiado. udando um 'ouco o 'asso/ ol*ou a ;erida com 5is5el re'u)nncia. ocI não a detesta 8uando ;a7 issoY 'er)untou o tio Ums<'L. $on)e de mim Detestar o 8uIY retrucou o tio Aleiado. A 5ida L um em'rLstimo. s 5i5os são os 8ue tomam em'restado. A 5ida L um monte de sucata. A morte L a al5orada de'ois desta noite. Eu e 5ocI 5iemos a8ui 'ara 'onderar a mudança/ e a mudança me alcançou a8ui. Do 8ue de5o sentir re'u)nnciaY
Quando #*uan) T7u esta5a em #*\u/ 5iu uma ca5eira 5a7ia/ com o ;ormato do rosto ossudo do sio Xao. 0atendo nela com o cao do c*icote/ 'er)untou: Sen*or/ ser 8ue tanto amiciona5a a 5ida 8ue a)iu insensatamente/ terminando assimY Perdeu acaso um reino e caiu diante do mac*ado do carrasco/ terminando assimY Praticou 'or5entura o erro/ en5er)on*ando assim o seu 'ai/ a sua mãe/ a sua es'osa e os seus ;il*os/ terminando assimY Enre)elouse ou 'adeceu da ;ome/ terminando assimY u ;oi somente o 'assar das 'rima5eras e dos outonos/ um a'
Ka morte tornou a ca5eira não eiste sen*or acima nem escra5o aaio. Kem * nen*uma das tare;as nem nen*um dos de5eres das uatro Estaç=es. A eternidade do cLu e da terra L a nossa 'rima5era e o nosso outono. A ale)ria do rei no seu trono 5oltado 'ara o ensolarado sul não su'era a nossa. #*uan) T7u não acreditou: Se eu conse)uisse 8ue o "uncionrio Encarre)ado do Destino o trouesse de 5olta ? 5ida/ re5estisse no5amente de carne os seus ossos e o de5ol5esse ao seu 'ai e ? sua mãe/ ? sua es'osa e aos seus ;il*os/ e a todos os 5el*os ami)os da sua terra natal/ ser 8ue 5ocI não iria 8uererY A ca5eira enru)ou ;undo a testa como se esti5esse 'ara so;rer a 'ena do dece'amento de um 'L: #omo L 8ue eu 'oderia aandonar a ale)ria do rei 8ue ol*a 'ara o sul/ retomando o so;rimento da *umanidadeY
Quando Xen Hui 'artiu 'ara o riente/ rumo a #*\i/ #on;>cio eiia uma e'ressão 'erturada. T7u ]un) er)ueuse da esteira e ;oi ;alar com o mestre/ di7endo: seu disc'ulo ousa inda)ar sore a ornada de Hui ao riente/ 'ara #*\i. Por 8ue o sen*or 'arece tão tristeY 0ondade sua 'er)untar res'ondeu #on;>cio. #oncordo 'lenamente com as anti)as 'ala5ras de ]uan T7u: Uma sacolin*a não 'ode conter al)o realmente )rande. E im'oss5el 'e)ar )ua de um 'oço 'ro;undo com uma corda curta. E 5erdade. s destinos são decretados/ as ;ormas são ade8uadas ?s suas ;unç=es determinadas. Kada * 8ue 'ossa ser acrescentado ou sutrado. Temo 8ue Hui 5 ;alar ao mar8uIs de #*\i sore o Tao de Xao/ de S*un e do !m'erador Amarelo/ ou mesmo discorrer sore Sui Jen e S*en Kun). A a8uele sen*or ir 'es8uisar em si mesmo/ e nada encontrando 8ue sea se8uer 5a)amente semel*ante/ começar a ter d>5idas. uando o soerano du5ida/ a morte est 'r<ima. ocI 'or5entura nunca ou5iu ;alar da a5e marin*a 8ue 'ousou * muito tem'o ao lado da mural*a de $uY 'rosse)uiu #on;>cio. mar8uIs de $u l*e deu uma rece'ção cerimoniosa/ e o;ereceu liaç=es ? a5e no tem'lo dos ancestrais. rdenou 8ue se eecutasse 'ara ela a )randiosa m>sica #*iu S*ao/ O e deteraiinou o )rande sacri;cio de um oi/ de uma o5el*a e de um 'orco como o;erenda de alimentos. A a5e ol*ou 'er'lea e triste. Kão 8uis comer nem um 'edacin*o/ não 8uis eer uma >nica taça. De'ois de trIs dias/ morreu. !sso L tratar a a5e como )ente/ não como a5e. Para tratar uma a5e como a5e/ 5ocI a em'oleira l no meio da mata e deia 8ue ela 5a)ue 'or il*otas de areia e sore5oe rios e la)os. D l*e en)uias e arri)udin*os 'ara comer e a deia 5oar num ando em ordenado atL 'arar. De'ois a deia li5re e ? 5ontade 'ara escol*er onde 8uer *aitar. As a5es des're7am o sim'les som da 5o7 *umana. #omo L 8ue essa a5e marin*a 'oderia su'ortar toda a8uela arul*eira 8ue a ;i7eram ou5irY Se a )randiosa m>sica de Hsien #*\i* e o #*iu S*ao ;ossem tocadas nos ermos do la)o Tun)t\in)/ as a5es 5oariam 'ara lon)e/ os animais ;u)iriam e os 'eies mer)ul*ariam ;undo. 'o5o/ ou5indo essa m>sica/ se a)lomeraria 'ara 5er e ou5ir. s 'eies 5i5em na )ua. s *omens morrem ali. Estão untos 'or8ue amam e odeiam coisas di;erentes. Portanto são di;erentes. s anti)os sios não ul)a5am eistir um s< ti'o de talento. Kão criam 8ue todos os 'rolemas ;ossem um s<. "a7iam o nome ade8uarse ? realidade/ e da5am o nome ustiça s< ?8uilo a 8ue esse nome em se austa5a. !sso era o 8ue se con*ecia como estar 're'arado 'ara alcançai Inçãos e ser ca'a7 de conser5las.
O Peça musical ;amosa e muito anti)a. QK.T.
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Lie* T7u/ ;a7endo 'i8ueni8ue ? eira da estrada/ 5iu uma ca5eira de cem anos. Er)uendoa da rel5a/ a'ontal*e o dedo e di7: S< eu e 5ocI con*ecemos o nãoestaraindamorto e o nãoestar ainda5i5o. Ser 8ue 5ocI realmente lamentaY Estarei eu ;eli7Y
O mecanismo est em todas as es'Lcies de sementes. 0asta re)ar 8ue elas se trans;ormam em al)o. Ka eira da )ua/ elas 'odem se trans;ormar no anto da RãV rotando numa encosta/ são a 0ananeira do orroV em solo om/ dão o 0otãodeouroV as ra7es do 0otãode ouro se trans;ormam em 5areas/ e as ;ol*as numa es'Lcie de oroleta 8ue 5ira uma es'Lcie de inseto 8ue 5i5e deaio do ;o)ão. Este 'arece cora na muda e se c*ama c*\ut\o. Em mil dias/ o c*\ut\o se trans;orma num 'assarin*o c*amado Restodeossossecos. cus'o do Restode ossossecos se trans;orma no inseto Ssumi/ e o Ssumi 5ira #ome5ina )re. Dos #ome5ina)res nascem os Xi loes. ]uan) Amarelo nasce do inseto #*iu(u. #*iu(u 5em do ouui/ 8ue nasce dos ermesdecarne'odre/ 8ue 5Im do Koi5oda o5el*a. uando os carneiros conse)uem se acasalar com o 0amusem roto/ nasce a Tran8`ilidade erdeclara. A Tran8`ilidade erdeclara le5a a ornadas/ e as ornadas ;a7em 5i5er os ca5alos. s ca5alos ;a7em 5i5er os *omens. s *omens acaam ;a7endo meia5olta e retornam ao mecanismo. Todas as coisas 'rocedem desse mecanismo/ e todas a ele retornam.
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"-renda a Viver =CAP>TU.O ?@
!ual8uer um 8ue ten*a 'onderado os ;atos da 5ida não tentaria ori)ar a 5ida a ;a7er o 8ue o 5i5er não conse)ue. ual8uer um 8ue ten*a 'onderado os ;atos do destino não tentaria ;a7er o con*ecer ;uncionar onde nada ;unciona. Para nutrir a ;orma ;sica L 'reciso 'rimeiro ter coisas. as certas 'essoas/ mesmo tendo coisas de sora/ não são ca'a7es de cuidar das suas ;ormas. Para ter 5ida/ L 'reciso não se se'arar da sua ;orma. PorLm certas 'essoas/ mesmo tendo conser5ado a ;orma/ 'erderam o 5i5er. uando sur)e a 5ida/ 5ocI não 'ode reeitla. Kão 'ode 'arla se ela 'rosse)ue. E triste/ mas L 5erdade. H )ente neste mundo 8ue 'ensa 8ue nutrir somente a ;orma asta 'ara sustentar a criança 'er'Ltua 8ue L a 5ida/ mas o ;ruto desse sustento não L o 5i5er. as então o 8ue L 8ue astaY Emora não 'ossam ;a7er o astante/ tam'ouco 'odem nada ;a7er. Kão 'odem e5itar ;a7er al)o. Para a8ueles 8ue se recusam a a)ir somente em 'rol da ;orma/ não * nada mel*or do 8ue reeitar o mundo. Reeiteo/ e se 5er li5re. $i5re/ 5ocI se conser5a *onrado e em 'a7. Honrado e em 'a7/ ter mais 5ida e mais 5i5a7 se conser5ar. as ser 8ue asta meramente aandonar os ne)
O mestre $ie* T7u inter'elou o )uarda da 'assa)em/ ]uan Xin: Mente 8ue c*e)ou l 'ode sumer)ir sem a;undar. Pode atra5essar o ;o)o sem ;icar 8uente. Pode suir acima das de7 mil coisas sem medo. as o 8ue 8uero saer L isto: como c*e)ar atL esse 'ontoY #onser5ando a 'ure7a do seu c* \i res'ondeu ]uan Xin. Kão L al)o 8ue se 'ossa a'render/ como um o;cio/ nem L resultado de ousadia. "i8ue a8ui um 'ouco 8ue l*e e'lico. Tudo o 8ue tem a'arIncia ou semel*ança/ tudo o 8ue ;a7 som ou tem cor continuou são coisas. Uma coisa não 'ode ser muito di;erente da outra. ual delas de5e ter a 'rima7iaY Kão 'assam de ril*antes a'arIncias. as o 8ue cria as coisas não tem ;orma e 'ermanece no 'onto im<5el do imut5el. ra/ 8uem com'reende isso e s< nisso 'ondera não 'ode ser detido/ não 'ode ser 'arado 'elas coisas. Homens assim 'odem *aitar um lu)ar onde não * ecesso/ 'odem ocultarse num local 8ue não tem nem 5est)io de ;ronteira/ e 'odem 5a)ar li5res e ? 5ontade das etremidades aos 'rinc'ios das de7 mil coisas. Pois estarão em *armonia com o coração com 8ue nasceram/ nutrindo o seu c*\i/ conciliando o 'oder da sua 5irtude e em contato com a8uilo 8ue cria as coisas. 8ue nasce do cLu eles sustIm/ 4-
com'letam/ dentro em si. 8ue L do es'rito amais L reeitado. #omo L 8ue meras coisas 'oderiam con;undilosY E 'or isso 8ue um Iado/ 8uando cai da carroça/ 'ode atL se mac*ucar/ mas não morre. s seus ossos se articulam como os de 8ual8uer outra 'essoa/ mas os ;erimentos dele são di;erentes. seu es'rito esta5a são: nem saia 8ue condu7ia a carroçaV não soue 8ue caiu. medo da morte não tin*a como 'enetrar no seu 'eito. Assim ele en;rentou as coisas sem 'al'itação de temor. Se al)uLm 'ode encontrar soriedade como essa no 5in*o/ 8uanto mais soriedade não se 'ode oter do cLuY sio reside no cLuV l não * nada 8ue 'ossa ;erilo. Esse/ mesmo inclinado ? 5in)ança/ não a descarre)a na arma do inimi)o/ assim como mesmo o mais ri)uento dos *omens/ atin)ido 'ela 8ueda de uma tel*a/ não 'oria a cul'a na tel*a. Esse es'al*a a e8uanimidade em Tudosoo cLu/ e elimina as sentenças de morte e de mutilação. Assim a)e o Tao. Kão comece 'elo cLu 8ue se 'ode con*ecer/ mas com o cLu do cLu. #omece com esse cLu/ 8ue da nascer o Poder da irtude. as comece com o cLu in5entado 'elo *omem/ e nascer o rouo. Kão o'rima o cLu nem des're7e a *umanidade/ e as 'essoas con*ecerão o 8ue L 5erdadeiro.
Con;>cio/ saindo de um os8ue em #*\u/ 5iu um corcunda esma)ando ci)arras com a 'onta de uma 5ara. "a7iao com le5e7a/ como se catasse ;rutas sil5estres. Um artista eclamou #on;>cio. H Tao nissoY Eu ten*o o Tao res'ondeu o corcunda. Durante cinco ou seis meses/ e8uilirei duas olin*as de arro na 'onta da 5areta/ e elas nunca caram. A essa altura/ s< as ci)arras menor7in*as esca'a5am. uando conse)ui e8uilirar trIs olin*as de uma 5e7/ 'erdia s< uma em cada de7. De'ois comecei a 'raticar com cinco olin*as/ sem amais derruar uma. A era como catar ;rutas sil5estres. meu cor'o/ esse 8ue 5ocI 5I/ não 'assa do tronco de uma r5ore mortaV o meu raço não 'assa de um dos )al*os dessa r5ore. Emora )randiosos o cLu e a terra e muitas as de7 mil coisas/ tudo o 8ue con*eço são as asas da ci)arra. #omo L 8ue eu 'oderia deiar de acertlasY #on;>cio 5irouse 'ara os seus disc'ulos e disse: Ten*am o coração do ca5aleiro/ indi5iso. Ali o es'rito se cristali7a. Esse 5el*o ditado certamente se a'lica a esse sen*or corcunda. De'ois Xen Hui ;alou a #on;>cio: uando eu atra5essa5a as )uas turulentas e 'eri)osas de #*\an)s*en/ o alseiro 'ilota5a o arco como um es'rito. Então l*e 'er)untei: 6 'oss5el a'render a condu7ir um arco assimY E ele res'ondeu: Pode ser. uitos ons nadadores tIm essa ca'acidade.. E * tamLm os mer)ul*adores. Estes 'odem ;a7Ilo mesmo sem amais ter 5isto um arco. Eu 8uis saer mais/ mas ele não conse)uiu ir alLm. Ser 8ue o sen*or 'oderia me e'licarY uitos ons nadadores 'odem ;a7Ilo 'or8ue es8ueceram a )ua res'ondeu #on;>cio. uanto aos mer)ul*adores serem ca'a7es de manorar um arco com 'ercia mesmo sem amais ter 5isto uma emarcação... om/ eles encaram as 'ro;unde7as turulentas e 'eri)osas como 5ocI encararia um carreiro de carroça no 'lanalto. Para eles um arco 5irado não L nada mais do 8ue uma carroça atolada 'ara 5ocI. Atolada ou 5irada/ se L al)o 8ue 5ocI 5iu de7 mil 5e7es/ certamente não 5ai assustlo. Assim 5ocI 'ode se)uir sem medo. Atirando 'or nin*arias continuou #on;>cio um *omem 'ode eiir )rande 'ercia com o arcoV 'or uma ;i5ela de metal/ ele 5ai tentar conser5ar a sim'licidade/ ca'ric*ando na mira. as atirando 'or ouro em amarelin*o/ ele 'ode muito em ;icar ce)o. A sua 'ercia L a mesma/ mas 8uando a atenção se 5olta ao 'rImio/ intrometemse ;atores eternos. uando se intrometem ;atores eternos/ o ntimo se 'ertura.
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T ien ]\aic*i*/ numa audiIncia com o du8ue Wei de #*ou/ ou5iu o se)uinte do du8ue: u5i di7er 8ue #*u Hsien andou in5esti)ando o 5i5er. ocI tem estado com ele/ nãoY 8ue a'rendeuY Eu não ;a7ia 8uase nada alLm de 'e)ar a 5assoura e 5arrer o 'tio. 8ue 'oderia ter a'rendido com o mestreY Kão sea tão *umilde cutucou o du8ue Wei. Sou todo ou5idos. u5i o mestre di7er: Ser om no 5i5er L como ser um om 'astor... ;icar de ol*o nas o5el*as des)arradas e tra7Ilas de 5olta ao rean*o com o estalar do c*icote. ual o si)ni;icado dissoY 'er)untou o du8ue Wei. Em $u disse ]\aic*i* *a5ia um certo S*an Pao/ 8ue mora5a deaio de uma saliIncia nas montan*as e s< in)eria )ua. Kão tin*a relação com a )ente comum. Aos 4 anos/ tin*a a 'ele de uma criança. !n;eli7mente um ti)re ;aminto o encontrou e de5orou. $ 5i5ia tamLm #*an) Xi. Jamais recusa5a o con5ite 'ara uma ;esta/ ;osse em mansão ;osse em caana *umilde. Aos & anos/ te5e uma ;ere 5iolenta e morreu. S*an Pao continuou ]\aic*i* s< cuida5a das coisas do ntimo/ e o ti)re de5orou o seu eterior. #*an) Xi s< cuida5a das coisas eteriores/ e uma ;ere 5iolenta consumiu as suas entran*as. Desses dois mestres/ 'oderamos di7er: Ele não c*icoteou as o5el*as des)arradas. Disse #on;>cio: cultar o 8ue * no ntimo como um tesouro/ tentar se eiir como o ;ul)or do sol ou 'ostarse em no meio/ sore as duas 'ernas/ snem toda uma escolta de *omens armados antes de 'artir. Kão ser isso de ;ato saedoriaY as as 'essoas tamLm de5em considerar 'eri)osas coisas como deitarse na esteira/ comer ou eer. Para isso/ as 'essoas não se armam de con*ecimento. !sso sim L um erro.
O o;iciante do sacri;cio aos ancestrais/ usando arrete ne)ro 8ua dran)ular e os mantos do seu o;cio/ suiu ao c*i8ueiro e disse aos 'orcos: ue moti5o 5ocIs teriam 'ara temer a morteY ou aliment los com luo e ;artura durante trIs meses/ ;a7Ilos euar ;astidiosamente durante de7 dias e ;inalmente montar a mais r)ida das 5i)lias diante de 5ocIs durante trIs diasV de'ois 5ou estender esteiras de unco ranco e distriuir os seus 8uartos dianteiros e 'emis no su'orte ornamentado do sacri;cio. Kão ser
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Com ]uan #*un) de coc*eiro/ o du8ue Huan se)uia 'ara uma caçada 8uando/ 'assando ao lado dos 'ntanos/ 5iu um ;antasma. A)arrou a mão de ]uan #*un) e errou: #*un) do cLu Kão est 5endo al)uma coisa aliY seu ser5o nada 5I. du8ue 5oltou então 'ara o 'alcio/ ;alando coisas sem neo durante todo o 'ercurso. #aiu de cama e con;inouse aos seus a'osentos 'or 5rios dias. Entre os ca5aleiros eruditos de #*\i/ *a5ia um certo Huan)t7u o #oraoso Porta5o7. Disse ele: sen*or mesmo est se ;erindo. ue 'oder tem um ;antasma 'ara ;erir um du8ueY uando o esto8ue de c*\i da 'essoa se eaure/ se dis'ersa e não se recu'era/ então nada sora 8ue l*e 'ermita ;a7er al)uma coisa. as se soe e não diminui/ então a 'essoa ;ica irritada com muita ;acilidade. Se diminui e não 5olta a suir/ 5ocI acaa es8uecendo as coisas com muita ;acilidade. Se não soe nem desce e ;ica em no centro/ domina o seu coração e a sua mente/ e 5ocI então ;ica doente. as eistem coisas como ;antasmasY inda)ou o du8ue Huan. Eistem. $i 5i5e na lareira. ;o)ão tem o seu #*i. $eit\in) *aita os montes de entul*o do lado de dentro do 'ortão. $ano nordeste 'ululam o Peia e o ]ueilun)/ e no noroeste o Xi(an) ;a7 a sua morada. Ka )ua 5ocI encontra ]an)sian)sV nos montes/ os Hsins nas montan*as/ o ]\ueiV no deserto/ o P\an)*uan)V e nos 'ntanos/ os Weios. ual a a'arIncia de um Weit\osY 'er)untou o du8ue. Tem a lar)ura mais ou menos do cuo da roda de uma carroça/ e a altura a'roimada da lança da carroça. este mantos cor de '>r'ura e c*a'Lu 5ermel*o. Detesta ou5ir o tro'el das carroças. Se ou5e/ ta'a os ou5idos com as mãos e se '=e de 'L. A8uele 8ue o 5I est destinado a se tornar Soerano. ara5il*ado/ o du8ue Huan ariu um sorriso malicioso e disse: "oi isso o 8ue eu 5i Endireitando o manto e o c*a'Lu/ sentouse na esteira ao lado de Huan)t7u. Antes do ;inal do dia/ sem 8ue se8uer o 'erceesse/ esta5a curado.
C*i Hsin)t7u treina5a um )alo de ri)a 'ara o rei. De'ois de de7 dias/ o rei 'er)untou se esta5a 'ronto. Ainda não res'ondeu #*i Hsin)t7u. Ainda est arro)ante e insti)a o 'r<'rio c* \i. De7 dias de'ois 5eio a mesma 'er)unta. Ainda não. Ainda rea)e a sons e ima)ens. utros de7 dias se 'assaram/ e o rei 'er)untou no5amente. Kão ainda. Ainda tem ol*ar ;ero7 e ecesso de c* \i. ais de7 dias e l 5eio a 'er)unta de no5o. Est 8uase om. esmo 8uando outro )alo canta/ ele 'ermanece inaal5el. uem ol*a 'ara ele/ ac*a 8ue L ;eito de madeira. uando o 'oder da sua 5irtude esti5er com'leto/ nen*um ad5ersrio ousar en;rentlo. Todos\sairão correndo.
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Con;ucio admira5a as cataratas de $ulian)/ onde as )uas caem mais de no5enta metros atL corredeiras re5oltas de 8uase 8uarenta li de etensão. Kem mesmo 'eies/ tartaru)as e outras criaturas a8uticas conse)uem nadar aliV 'or isso/ 8uando 5iu um *omem nadando/ imediatamente su'9s ser uma tentati5a de encerrar uma 5ida amar)a. Des'ac*ou os disc'ulos corrente7a aaio 'ara tentar res)atlo/ mas antes de darem 'oucas centenas de 'assos o *omem saiu da corrente/ caelos escorridos ?s costas/ cantando ao nadar atL a mar)em. #on;>cio alcançouo e 'er)untou: Pensei 8ue 5ocI ;osse um duende. A)ora 5eo 8ue L um *omem. Permitame 'er)untar: * Tao nessa sua arte de se mo5er na )uaY Kada disse ele. Kão ten*o Tao nen*um. Kasci 'ara isso. Tornouse a min*a nature7a/ e a)ora L o meu destino. Entro no turil*ão e saio do turil*ão. Si)o o Tao da )ua/ nada ;a7endo 'or conta 'r<'ria. E assim 8ue me mo5o na )ua. 8ue 5ocI 8uer di7er com: Kasci 'ara isso/ tornouse a min*a nature7a/ e a)ora L o meu destinoY Kasci na terra e ;ui educado 'ara con*ecer a se)urança da terra. "oi assim 8ue nasci 'ara isso. #resci na )ua e a'rendi a con*ecer a sensação de se)urança na )ua/ 'ortanto essa L a min*a nature7a. Kão sei como consi)o ;a7er issoV s< sei 8ue ;aço. E o meu destino.
O artesão #*\in) ental*a5a su'ortes de sino em madeira. uando termina5a/ 8uem 5ia o traal*o ;ica5a admirado/ como se 5isse um ;antasma ou es'rito. mar8uIs de $u 5iu um dos su'ortes e 'er)untou: ue es'Lcie de arte m)ica 5ocI usou 'ara ;a7er issoY seu ser5o L um artesão res'ondeu #*\in). ue arte eu 'oderia terY as mesmo assim/ de ;ato me concentro no traal*o. uando 5ou ;a7er um su'orte de sino/ não deio 8ue isso consuma o meu c*\i. Jeuo 'ara clarear o coração e a mente. De'ois de euar trIs dias/ não ouso 'ensar em con)ratulaç=es ou recom'ensas. De'ois de cinco dias de eum/ não ouso 'ensar em *onrarias ou condenação/ em 'ercia ou inL'cia. De'ois de sete dias de eum/ es8ueci 8ue ten*o 8uatro memros e uma ;orma cor'
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Tun)(e #*i eiia a sua 'ercia como auri)a 'ara o du8ue #*uan). A5ançando e recuando/ a sua lin*a era reta como a rL)ua de um car'inteiro. irando ? es8uerda ou ? direita/ as suas cur5as eram sua5es como se ;eitas 'or com'asso. du8ue o ul)ou ainda mel*or do 8ue o lendrio Tsao "u/ e determinou 8ue 8uando ele com'letasse cem 5oltas do 'ercurso/ de5eria ir atL o 'alcio. Xen Ho 5iu Tun)(e #*i dando 5oltas e entrou 'ara uma audiIncia. s ca5alos de #*i não 5ão a)`entar declarou. du8ue/ reticente/ nem res'ondeu. $o)o de'ois/ 'orLm/ #*i 5oltou: os seus ca5alos de ;ato não *a5iam su'ortado. #omo L 8ue 5ocI adi5in*ouY 'er)untou o du8ue a Xen Ho. s ca5alos esta5am eaustos/ mas ele os ori)a5a a 'rosse)uir. E 'or isso 8ue eu disse 8ue eles não a)`entariam.
O artesão #*\ui conse)uia traçar uma lin*a reta 8ual ;io esticado/ e ;a7ia um crculo tão 'er;eito 8uanto um com'asso. se)redoY Deia5a a sua mão mudar com a mudança das coisas/ e não 'ermitia 8ue o seu coração e a sua mente se distrassem. Assim conser5a5a a morada do es'rito uni;icada/ 'orLm desemaraçada. Se o sa'ato calça em/ 5ocI es8uece o 'L. Se o cinto do o;cio se austa em/ 5ocI es8uece a cintura. con*ecer 'ode es8uecer o certo e o errado se o coração e a mente se austarem. Se 5ocI não se deia alterar 'or ;atores internos/ e tam'ouco se)ue o 8ue L eterno/ então est ? altura da tare;a. #omece 'elo 8ue se austa em/ e nunca deie 8ue não se austeV assim 5ocI 'ode es8uecer o auste.
Sun Hsiu ;oi 5isitar o mestre Pien #*\in)t7u e o encontrou no 'ortão de casa. uando eu mora5a na 5ila disse nin)uLm amais ;alou 8ue eu não era um la5rador es;orçadoV na )uerra/ nin)uLm amais ;alou 8ue eu não tin*a cora)em. Ko entanto/ 8uando eu traal*a5a no cam'o/ amais ;i7 uma col*eita realmente oa/ e en8uanto ser5i ao meu 'rnci'e/ amais )an*ei 'romoção. Hoe me des're7am na min*a 5ila/ e sou enotado 'elas autoridades distritais. 8ue ;i7 'ara merecer issoY Por 8ue en;rento *oe esse destinoY J ou5iu ;alar do modo como a8ueles 8ue c*e)aram l 'rocedemY 'er)untou o mestre Pien. Eles es8uecem 8ue tIm ;)ado e 5escula iliar. Deiam 'ara trs os ol*os e os ou5idos. a)ando como se 'erdidos num ermo alLm do '< deste mundo/ 'eramulam sem de5eres a cum'rir. E isso o 8ue se c*ama ;a7er sem le5ar crLdito/ alimentar atL a maturidade/ mas sem 'ossuir. as 5ocI/ 5ocI ostenta o seu con*ecimento como diadema 'ara im'ressionar o i)norante/ e cul ti5ase a si mesmo como 'ara 'arecer iluminado diante do *omem 5il... ril*ando como se )irasse com o Sol e a $ua nas mãos. ocI ainda est inteiro continuou. A sua ;orma L com'leta/ com todos os no5e ori;cios necessrios. i5eu sem so;rer surde7/ ce)ueira/ aleião ou de;ormidade. #om'arado ? )rande -3
maioria dos seres *umanos/ 5ocI tem sorte. A)ora 5em reclamar do seu destinoY Sumase da8ui Sun Hsiu 'artiu e o mestre Pien entrou. De'ois de sentarse um 'ouco/ er)ueu os ol*os 'ara o cLu e sus'irou. Por 8ue sus'ira o nosso mestreY 'er)untaraml*e os disc'ulos. Hsiu 5eio a8ui * 'ouco e eu l*e ;alei sore o Poder da irtude da8uele 8ue c*e)ou l. A)ora temo 8ue o ten*a des'edido con;uso. !sso não Então Sun Hsiu esta5a certoY mestre 'or5entura disse al)o de erradoY errado certamente não 'ode con;undir o certo. as se o 8ue ele disse esta5a errado/ e o 8ue o nosso mestre disse esta5a certo/ então ele esta5a con;uso e o sen*or não tem cul'a. Kão L em assim disse o mestre Pien. Kos tem'os anti)os/ certo 'ssaro 'ousou do lado de ;ora do muro da cidade de $u. soerano de $u/ 8uerendo entretIlo/ determinou 8ue se 're'arasse um )rande sacri;cio e 8ue se eecutasse a m>sica #*iu S*ao 'ara ele/ com a intenção de l*e 'ro'orcionar ale)ria. as o 'ssaro ;icou triste/ de ol*os 5a7ios/ e recusouse a comer ou eer. !sso L o 8ue se c*ama tratar um 'ssaro como 5ocI mesmo se trataria. Se 8uer tratar um 'ssaro como um 'ssaro/ asta em'oleirlo num os8ue ou ;a7Ilo sore5oar um rio ou um la)oV e deie 8ue coma coras/ se 8uiser. DIl*e um lu)ar se)uro/ e ali ele encontrar o su;iciente. Esse Hsiu L *omem de 'ala5ras *onestas 'rosse)uiu o mestre / mas tem 'ouca e'eriIncia. E acaei de ;alarl*e sore o Poder da irtude da8ueles 8ue realmente c*e)aram l. E como o;erecer a um rato um 'asseio de carro/ ou tocai os sinos e os tamores sa)rados 'ara uma codorna l nos cam'os. #omo L 8ue ele não ;icaria 'er'leoY
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A Árvore da Montanha =CAP>TU.O @
C *uan)
T7u 5iaa5a 'elas montan*as 8uando 5iu uma r5ore enorme com )al*os euerantes e ;ol*as em aundncia. eio um madei reiro e a eaminou/ de'ois decidiu 'ou'la. #*uan) T7u 'er)untou 'or 8uI. Kão tem oa madeira. Esta r5ore res'ondeu #*uan) T7u / 'or não ter 5alor como matLria'rima 'ara coisa nen*uma/ 5ai 5i5er atL es)otar o ;io dos seus dias. Descendo das montan*as/ o mestre 'arou na caana de um 5el*o ami)o. Eultante/ o ami)o mandou um ser5o matar e co7in*ar um )anso. Um dos )ansos sae )rasnar disse o ser5o e o outro/ não. ual dos dois de5o matarY ate o 8ue não sae )rasnar decidiu o dono da casa. Ko dia se)uinte/ os disc'ulos de #*uan) T7u 'er)untaram: A8uela r5ore da montan*a de5e 5i5er atL es)otar o ;io dos seus dias 'or não ter utilidade. as o )anso do ami)o do sen*or ;oi 'ara a 'anela 'ela sua ;alta de utilidade. A;inal/ mestre/ 8ual a sua o'iniãoY #*uan) T7u riu. Ser 8ue de5o decidirme 'or al)um 'onto entre a utilidade e a inutilidadeY Al)um 'onto no meio me 'arece a res'osta certa/ mas não LV 'ois l 5ocI não 'ode e5itar ser tra)ado. S< 8ue isso não acontece se 5ocI soe na carrua)em do Tao e toma o 'oder da sua 5irtude. Então 5ocI ir ;lutuar ou 5a)ar 'or onde não eiste nem lou5or nem censura. Sea um dra)ão. Sea um 5erme. ude com a estação. Kão L 'reciso se es'eciali7ar em nada. Pode suir ou descer/ ;a7endo da *armonia a sua medida. Pode ;lutuar ou 5a)ar com o ancestral das de7 mil coisas/ como coisa entre coisas/ sem as tratar como meras coisas. 8ue 'oderia então tra)loY o5erse como a )ua: esse L o mLtodo de S*en Kun) e do !m'erador Amarelo. Kão ;unciona se 5ocI cai na cilada de tratar as coisas como coisas eteriores a si/ ou se es;orça 'or le)ar c
Tendo !liao de S*i*nan uma audiIncia com o mar8uIs de $u/ notou 8ue o mar8uIs 'arecia in;eli7. meu 'rnci'e 'arece tão in;eli7. 8ue o 'erturaY Estudei o Tao dos reis anti)os res'ondeu e ten*o culti5ado o camin*o deles. Demonstro res'eito 'elos es'ritos dos ancestrais e 5enero os di)nos. Eu os si)o como se ;ossem os meus 'ais e amais me a'arto deles. Ainda assim/ 'arece 8ue não consi)o e5itar a calamidade. 6 'or isso 8ue estou tão in;eli7. -B
As artes 8ue o sen*or 'ratica 'ara e5itar a calamidade são dLeis. A ra'osa 'eluda e o leo'ardo 'intado se em'oleiram nas matas das montan*as/ ou se a)ac*am nas )rutas dos 'en*ascos. São silenciosos/ rondando ? noite/ ;icando entocados ? lu7 do dia. esmo 8uando estão ;amintos e sedentos/ são es8ui5os/ tril*ando s< carreiros ocultos ao lado de rios e la)os 'ara caçar o alimento. PorLm/ 'or mais cuidadosos 8ue seam/ não conse)uem esca'ar ? calamidade da rede ou da armadil*a. E o 8ue est erradoY São as suas elas 'eles 8ue os le5am ao desastre. E não L isso 5erdade *oeY continuou. Kão L o estado de $u a 'ele do meu 'rnci'eY uero 8ue o meu 'rnci'e des'ele a sua ;orma/ la5e o coração de todo deseo e 5 5a)ar 'elos ermos onde não * nin)uLm. Ko sul de Xue* se encontra uma cidade c*amada Reino da S
Con;>cio ;oi cercado na ;ronteira de #*\en e Ts\ai/ e durante sete dias não te5e len*a 'ara co7in*ai. Tai^un) Jen ;oi consollo. uase morreu/ *emY 6. Detesta a morte/ nãoY 6 re'etiu #on;>cio. Pois 5ou l*e di7er como e5itar a morte disse Jen. Ko mar riental/ eiste uma a5e c*amada Pre)uiçoso. Kão L em uma a5e. Est sem're arre'iado e mudando a 'luma)em/ e -C
a'arentemente não sae ;a7er nada. Precisam audarse uns aos outros atL mesmo 'ara 5oar/ e 8uando se em'oleiram/ ;icam a'oiados uns nos outros. Ken*um deles ousa tomar a liderança do ando 8uando 5oa/ nem des)arrarse 8uando tem de 5oltar. Ao se alimentar/ nen*um deles 5ai 'rimeiro. Todos 're;erem os restos. #omo nen*um deles se se'ara do ando/ animal nen*um c*e)a a ameaçlos. Assim se conser5am li5res da calamidade. #omo di7em 'or a 'rosse)uiu / a r5ore reta L a 'rimeira a ser cortada/ o 'oço de )ua oa L o 'rimeiro a secar. A sua intenção tem sido ostentar o seu con*ecimento como um diadema/ 'ara im'ressionar o i)norante e culti5arse a si mesmo a ;im de 'arecer esclarecido diante da )ente comum. sen*or ril*a e cintila como se trouesse nas mãos o sol e a lua. Por isso nunca est se)uro. H muito tem'o/ ou5i um *omem reali7ado di7er: ;an;arrão não tem mLrito. uando se alcança o mLrito/ esse começa a se deteriorarV 8uando se alcança a ;ama/ ela est em declnio. uem L 8ue 'ode descartar o mLrito e a ;ama e 5oltar ao )rande rean*o do 'o5oY Para esse/ o Tao não 'ermanece im<5el em lu7 ril*ante/ mas ;lui. Ele c*e)a aonde 8uer ir e não tenta ;a7er da ;ama a sua morada. Sim'les e constante/ 8uase louco/ a'a)a os 'r<'rios rastos e 5arre 'ara o lado a sua in;luIncia. Kão ;a7 mLrito nem ;ama. Portanto/ não censura os outros e esses tamLm não o censuram. sen*or amais ou5iu ;alar de al)uLm 8ue ten*a de ;ato c*e)ado l. Por 8ue 8uer ser ;amosoY Kão L ecelente issoY eclamou #on;>cio. Des'ediuse dos seus com'an*eiros de 5ia)em/ des'ac*ou os seus disc'ulos e rumou 'ara o Mrande Pntano/ onde 5estia 'eles/ tra7ia os caelos en5oltos em 'anos e comia olotas e castan*as. uando 5a)a5a 'or entre os animais/ as manadas dele não ;u)iam/ e 8uando anda5a entre os 'ssaros/ os andos não alça5am 59o. Se nem os 'ssaros nem os animais o des're7a5am/ ser 8ue as 'essoas o ;ariamY
Con;>cio 'er)untou ao mestre San)*u: J ;ui e'ulso de $u duas 5e7es. Em Sun)/ derruaram uma r5ore em cima de mim. Ti5e de a'a)ar o meu rasto 8uando sa de Wei. i5i em aeta 'en>ria em S*an) como em #*ou. "ui cercado na ;ronteira de #*\en e Ts\ai. #omo so;ri essas 5rias calamidades/ ac*o 8ue não sou mais tão em relacionado 8uanto era antes. s meus ami)os e disc'ulos estão dis'ersos. 8ue est acontecendo a;inalY Por acaso L 5ocI o >nico 8uestionou o mestre San)*u 8ue não ou5iu ;alar de $in HuiY uando ele ;u)iu na 8ueda da cidade estado de #*ia/ o)ou lon)e o seu selo de ade o;icial/ 8ue 5alia mil moedas de ouro/ e carre)ou o seu ;il*in*o nas costas. Al)uLm disse: Um eI não 5ale nem uma troua de rou'a. E o traal*o eI d muito mais traal*o. #omo então o)ou ;ora o selo de ade e carre)ou o seu ;il*in*oY Por 8uIY $in Hui res'ondeu: Eu e o selo est5amos unidos s< 'ara o )an*o material/ mas isto tem a 5er com o cLu. As coisas 8ue se unem 'or causa do lucro/ 8uando encontram a 'ore7a/ o in;ort>nio/ a calamidade ou a ameaça ao cor'o/ acaam se a'artando umas das outras. As coisas 8ue 'ermanecem untas 'or causa do cLu/ ao encontrar a 'ore7a/ o in;ort>nio/ a calamidade ou a ameaça ao cor'o/ acaam se a'e)ando ainda mais. A'artar se e a'e)arse são de ;ato coisas em distintas. A ami7ade de um ca5al*eiro continuou o mestre San)*u L como )ua ;rescaV a ami7ade de um *omem in;erior L como 5in*o doce. A com'an*ia do ca5al*eiro )era ;orte a;eição/ en8uanto a doçura do *omem in;erior tornase enoati5a e acaa )erando di5isão. A8ueles 8ue se unem sem ons moti5os tamLm se se'aram sem ra7ão. Res'eitosamente aceito a sua instrução disse #on;>cio/ 8ue ;oi 'ara casa com 'asso le5e e enLr)ico e es'rito ale)re. Desistiu dos seus estudos e distriuiu os seus li5ros. s seus -4
disc'ulos não 5in*am se inclinar diante dele/ mas aumentou o seu a;eto 'elo mestre. Koutro dia/ disse o mestre San)*u: uando S*un esta5a 'ara morrer/ instruiu Xu/ di7endo: fSea 'rudente. uanto ? ;orma/ deie 8ue 5. uanto aos sentimentos/ deie 8ue si)am 'ara onde ;orem le5ados. 8ue se)ue não ;ica 'ara trs/ e o 8ue 5ai 'ara onde L le5ado não se 5I atacado. Se 5ocI não ;ica 'ara trs nem L atacado/ não ir de'ender da cultura 'ara sustentar a sua ;orma/ e não de'endendo da cultura 'ara sustentar a sua ;orma/ certamente não de'ender das coisas.g
C*uan) T7u remendou o 5el*o manto com retal*os de 'anos )rosseiros/ amarrou as sandlias com cordão de cn*amo e 'artiu 'ara 5er o rei de Wei. ra/ o 5el*o mestre então 'assa 'or )rande 'en>riaY 'er)untou o rei. Pore7a/ mas não 'en>ria corri)iu #*uan) T7u. uem tem o Tao e o 'oder da 5irtude do Tao mas não o '=e em 'rtica/ esse sim 5i5e em 'en>ria. uando as suas rou'as ;icam rotas/ e os seus sa'atos/ )astos/ isso L ser 'ore/ mas não des)raçado. E o 8ue c*amo meramente de não ter ainda encontrado a estação correta. Ser o rei o >nico 8ue nunca 5iu um macaco suir em altoY uando est num )rande cedro/ numa catal'a ou numa can;oreira/ 'ula de )al*o em )al*o/ sen*or de tudo o 8ue descortina l de cima/ e nem mesmo ar8ueiros ;amosos como Xi ou P\en) en) conse)uem acertlo. as se s< 'udesse entrar num arusto ou numa amoreira es'in*enta/ então se mo5imentaria cuidadosamente como um *omem num 'en*asco/ ol*ando 'ara os lados e tremendo de medo. Kão 8ue os seus m>sculos e ossos ten*am ;icado r)idos de 'reocu'ação/ mas a 'aisa)em L 8ue L inade8uada 'ara ele. Kão tem a'oio su;iciente 'ara mostrar o 8ue 'ode ;a7er. ra/ se um *omem morasse onde os seus su'eriores 5i5essem em con;usão e ;osse assistido 'or traidores desordeiros/ mesmo 8ue não 8uisesse 'arecer a;lito/ como 'oderia e5itloY HemY "oi 'or isso 8ue Pi ]an te5e o seu coração arrancado concluiu #*uan) T7u.
Quando #on;>cio se 5iu em com'leta 'en>ria na ;ronteira entre #*\en e Ts\ai/ sete dias sem se8uer len*a 'ara co7in*ar/ a'oiouse com a mão es8uerda numa r5ore 'odre e cantou $orde de Pião/ marcando o ritmo com a mão direita num )al*o morto. instrumento não 'odia ser a;inado/ e a 5o7 não alcança5a nen*um dos con*ecidos modos clssicos/ mas o som da madeira e a 5o7 do *omem/ como o som do arado re5irando a terra/ 'enetra5a no ma)o do coração dos disc'ulos. Xen Hui/ os raços cru7ados no 'eito/ 5irouse e '9sse a oser5ar o mestre. Preocu'ouse #on;>cio com a idLia de 8ue Hui o esti5esse admirando ecessi5amente e assim 'udesse 'reudicar se. Hui disse ele / L ;cil e5itar ser 'reudicado 'elo cLu. 6 di;cil e5itar ser ene;iciado 'ela *umanidade. Kão eiste 'rinc'io sem ;im. A *umanidade e o cLu são um. Então 8uem L 8ue est tocando a)oraY Permitame 'er)untar arriscou Hui o 8ue o sen*or 8uer di7er com E ;cil e5itar ser 'reudicado 'elo cLuY "ome/ sede/ ;rio e calor/ 5i5er na 'ore7a e en;rentar ostculos no camin*o: tudo isso L resultado da ação normal do cLu e da terra. #oisas acom'an*ando o ;luo. São o 8ue 8ueremos di7er ao ;alar: Tudo 'assa. Um ministro de estado não aandona o seu sen*or. uanto mais ;iLis não de5em ser os 8ue são ser5os do cLuY --
8ue o sen*or 8uer di7er com E di;cil não ser ene;iciado 'ela *umanidadeY 'er)untou então Hui. uando conse)ue o seu 'rimeiro em're)o/ tudo ;lui atL 5ocI. Posição e ri8ue7a 5Im untas como se ;ossem ines)ot5eis. Essa L a col*eita das coisas/ mas nada tem 8ue 5er com o eu. 5erdadeiro destino de uma 'essoa a7 alLm desse ti'o de coisa. ca5al*eiro não L um andido. *omem di)no não L um ladrão ;urti5o. Se 8uero coisas/ o 8ue sou euY Por isso se di7: Kão eiste a5e mais sia do 8ue a andorin*a continuou #on;>cio. seu ol*ar não 'ousa duas 5e7es em al)o 8ue ul)a im'rest5el. Ainda 8ue lar)ue a ;ruta 8ue est comendo l em cima/ s< ;a7 lar)la e sair 5oando. Teme as 'essoas/ mas *aita no meio delas/ encontrando se)urança nos eirais e alimento nos altares dedicados ao solo e aos cereais. 8ue o sen*or 8uer di7er com Kão eiste 'rinc'io sem ;imY As de7 mil coisas mudam disse #on;>cio / mas não saemos o 8ue 'ro5oca essa mudança. #omo então saeremos o seu ;imY #omo saer onde nascemY 0asta manterse ;irme e a)uardlas. !sso L tudo. as o 8ue o sen*or 8uer di7er com A *umanidade e o cLu são umY A *umanidade eiste 'or causa do cLu res'ondeu #on;>cio. E o cLu eiste 'or8ue eiste o cLu. ;ato de os *omens não 'oderem 'ossuir o cLu L sim'lesmente a nossa nature7a. sio tran8`ilamente deia o cor'o ;luir/ incor'orando a mudança/ e assim )asta o ;io da sua 5ida. E isso L tudo.
C*uan) T7u anda5a ? toa 'elo 'ar8ue do lorde/ em Tiaolin)/ 8uando 5iu um )aio es8uisito 5indo do sul. As asas tin*am mais de dois metros de en5er)adura/ e os ol*os eram do taman*o da mão de um *omem. Esarrou em #*uan) T7u/ ras'ando a sua testa/ antes de 'ousar num os8ue de castan*eiras. ue es'Lcie de a5e L essaY radou #*uan) T7u. Tem asas enormes/ mas o seu 59o L desaeitadoV tem ol*os em )randes/ mas ener)a muito mal Aeitou o manto e camin*ou/ 're'arando a alestra e ;irmando a mira. as então 5iu uma ci)arra 8ue encontrara uma
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Quando Xan) #*u 5iaa5a 'or Sun)/ 'assou a noite numa *os'edaria. estalaadeiro tin*a duas concuinas/ uma onita e outra ;eia. A ;eia era a sua ;a5oritaV a onita/ des;a5orecida. Xan) #*u 'er)untou 'or 8uI/ e um dos ser5os res'ondeu: A onita tem 'lena consciIncia da sua ele7a/ mas nra/ e nela não 5emos nada de ;eio. Disc'ulos/ tomem nota declarou Xan) #*u. Seam di)nos/ mas deiem de lado a idLia de di)nidade. Assim/ aonde 'oderiam ir 8ue não ;ossem amadosY
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' Conhecer Su(iu ao Norte =DO CAP>TU.O @
' con*ecer suiu ao norte acom'an*ando o misterioso rio Somrio/ e escalou o outeiro dos ontes cultos/ onde encontrou Kada;aça Di)anada/ di7endo: Mostaria de l*e ;a7er al)umas 'er)untas. ue es'Lcie de 'ensamento e 8ue es'Lcie de 'reocu'ação com as coisas ocorrem na sua mente atL 8ue 5ocI con*eça o TaoY Em 8ue lu)ar/ com 8ue 'reteto/ 'osso encontrar a 'a7 no TaoY ue camin*o de5o tomar 'ara alcançloY Kada;aça Di)anada não res'ondeu nen*uma das trIs 'er)untas. E não s< não res'ondeu/ mas nem saia. Sem oter res'ostas/ o #on*ecer 5oltou ao sul do cintilante rio A)uaranca e escalou o 'ico da Kãod>5ida. Ali 5iu o $ouco erorr)ico e l*e ;e7 as mesmas 'er)untas. A*/ claro 8ue sei errou ele. as sem're 8ue começo a ;alar/ es8ueço o 8ue estou 'restes a di7er. Sem oter res'osta ali/ o #on*ecer 5oltou 'ara o Palcio !m'erial e re8uisitou uma audiIncia com o !m'erador Amarelo/ e'ondol*e as suas d>5idas. Kão 'ense em nada res'ondeu o !m'erador Amarelo. Kão se 'reocu'e com idLia nen*uma. Então 5ocI começar a con*ecer o Tao. Em lu)ar nen*um/ sem nen*um 'reteto/ estar em 'a7 no Tao. uando 5ocI nada se)ue e nada sae/ a começa a com'reender o Tao. Eu e o sen*or saemos dissoV a8uele tal e o outro/ não ;alou o #on*ecer. uem est certo/ e 8uem est erradoY Esse Kada;aça Di)anada est certo/ sim $ouco erorr)ico 'arece certo. as eu e 5ocI não estamos nem 'erto disse o !m'erador Amarelo. uem sae não ;ala. uem ;ala não sae. Por isso L 8ue os anti)os sios ensina5am sem 'ala5ras. ocI não 'ode alcançar o Tao. Kão 'ode alcançar o Poder da irtude. E 'oss5el su'ortar a ene5olIncia/ mas a ustiça L um erro/ e o ritual L en)ano m>tuo. Por isso mesmo re7a o ditado: uando se 'erde o Tao/ 5enerase o Poder da irtudeV 8uando se 'erde o Poder da irtude/ sur)e a ene5olInciaV de'ois da ene5olIncia s< resta a ustiçaV e 8uando atL isso desa'arece/ 5em o ritual/ a decadente ;lor do Tao/ a ;ace do caos. E tamLm se di7: Praticando o Tao/ 5ocI 'erde al)o todo dia. Perda a 'erda/ acaa nada ;a7endo. E então nada ;ica 'or ;a7er. Se nos tornamos coisas/ como não seria di;cil re;a7er todo o camin*o de 5olta atL a rai7Y "cil/ tal5e7/ 'ara o *omem su'erior. A 5ida L se)uidora da morte continuou. Da morte nasce a 5ida. uem L 8ue sae onde começa o ;io do e)oY A 5ida *umana L c*\i acumulado. 0asta acumular c*\i/ e sur)ir a 5ida. 0asta dis'erslo/ e 5em a morte. A 5ida e a morte são amos disc'ulos. Um se)ue o outro. #omo c*amar um ou outro de calamidadeY As de7 mil coisas/ então/ nisto são uma s<: o 8ue L )rande e elo se di7 'rodi)ioso/ o 8ue L ;eio se di7 'odre. as coisas 'odres se trans;ormam em 'rod)ios/ e os 'rod)ios a'odrecem com o tem'o. Por isso L 8ue se di7: #om'reenda isto: TudosoocLu L um s< %h3i.g Assim/ o sio li)a todas as coisas como conc*as en;iadas num >nico cordão. uando inter'elei Kada;aça Di)anada/ ele não me re. Vondeu ;alou o #on*ecer. E não s< não res'ondeu/ mas nem se8uer .aia o 8ue L res'onder. E 8uando inter'elei o $ouco erorr)5Vo/ ele 8uis atL me res'onder/ mas não conse)uiu terminar. Kão 8ue não me ten*a res'ondido. Esta5a me di7endo 8uando/ no meio rc raciocnio/ sim'lesmente es8ueceu tudo. as 8uando eu l*e 'er)untei/ o sen*or saia a res'osta. #omo 'ode então di7er 8ue não estamos nem ,1
'ertoY uem não sae L 8ue est certo res'ondeu o !m'erador Amarelo. uem es8uece est em 'erto. Eu e 5ocI não estamos nem 'erto usto 'or8ue saemos. uando o $ouco erorr)ico ;icou saendo disso/ disse: Esse !m'erador Amarelo L realmente um )rande con*ecedor das 'ala5ras
O cLu e a terra 'ossuem )rande7a e ele7a/ mas não usam 'ala5ras. As uatro Estaç=es 'ossuem o Ltodo 0ril*ante/ mas não o discutem. As de7 mil coisas 'ossuem os 'rinc'ios 'er;eitos/ mas nada ;alam. sio 'assa a dedu7ir da ele7a do cLu e da terra o 'rinc'io das de7 mil coisas. E 'or isso 8ue a8uele 8ue c*e)ou l não a)e/ e o sio nada ;a7. Eles a)uardam o 8ue o cLu e a terra tIm a di7er.
Nie* #*\ue* 'ediu a P\ii 8ue o instrusse acerca do Tao: 0asta a'rumar a sua ;orma e concentrar o seu ol*ar disse P\ii. "a7endo isso/ alcançar a *armonia celeste. 0asta a'reender o seu con*ecimento e concentrarse num om 'al'ite. "a7endo assim/ o es'rito 5ir *aitar em 5ocI. Poder da irtude ir emele7lo. ocI 'assar a *aitar o Tao/ e o seu ol*ar ser ;io e 5a7io como o de um e7erro no5o. E não uscar ra7ão. as antes de terminar de ;alar/ Kie* #*\ue* cara no sono. ara5il*ado/ P\ii '9sse a cantar: "orma 8ual toco 'odre/ coração ;eito cin7as/ erdade L o ;ruto do seu con*ecer/ e ele nem 8uer saer 'or 8uI. Somria como a casamenteira/ na somra como a sua mãe... Sem mente Para ele não * 'ar ue *omem L esseY
S*un 'er)untou a #*\en): ocI conse)ue alcançar o Tao e 'ossuloY — ocI nem se8uer 'ossui o 'r<'rio cor'o riuse #*\en). #omo es'era tomar 'osse do TaoY Se não 'ossuo o meu cor'o/ 8uem o 'ossui entãoY E uma ;orma 8ue o cLu e a terra l*e em'restaram. A 5ida não L 'osse sua. E uma *armonia 8ue o cLu e a terra l*e em'restaram. ocI não 'ossui o coração com 8ue nasceu/ nem o seu destino. São a'enas um camin*o a se)uir 8ue o cLu e a terra l*e em'restaram. s seus ;il*os e netos não são 'osse sua. São mudas de insetos 8ue o cLu e a terra l*e em'restaram. Portanto/ 5. Sem saer ,2
aonde. u ;i8ue sem saer 'or 8uI. #oma sem nem 'ensar em 'aladar. %h3i do (an) L ;orte no cLu e na terra/ mas nem ele 'ode alcançar e 'ossuir.
Con;>cio inter'elou $ao T7u: J 8ue 5ocI est sentado a no sol/ tran8`ilo/ no terreno da sua casa/ ser 8ue 'osso 'er)untar como alcançar o TaoY Jeue. "aça 5i)lias. Eecute aluç=es e lustraç=es. $a5e o coração e a mente na ne5e e esma)ue o seu con*ecer. ra/ o Tao ... o Tao L ca5ernoso. ;uscante. Di;cil encontrar 'ala5ras 'ara ele/ mas 5ou tentar e'ressar em 'ala5ras as suas mar)ens e as suas ;ronteiras. ril*ante nasceu da escuridão 'rosse)uiu $ao T7u V o constante/ do in;ormeV a semente do es'rito/ do Tao. A ;orma nasceu dessa semente/ e as de7 mil coisas dessa ;orma. #oisas de no5e ori;cios nascem do >tero. #oisas de oito nascem do o5o. Amas 5Im sem deiar 'e)adas/ e 8uando 'artem/ 5ão alLm de todas as mar)ens e de todas as ;ronteiras. Sem 'orta nem 8uarto/ delas são os uatro entos/ todo ril*ante o seu domnio. uem atrai a sua com'an*ia ter memros ;ortes/ ser ;ranco e 5isionrio nas idLias e nas decis=es/ de 5isão e audição ntidas. Kão so;rer ata8ue no coração e na mente. Rea)ir ?s coisas sem 'onderar. cLu L alto 'or nature7a. A terra L am'la 'or nature7a/ o sol e a lua são m<5eis 'or nature7a. As de7 mil coisas/ 'or nature7a/ condu7em essa es'Lcie de 'essoa. !sso L o Tao. mais culto 'ode não con*ecer isso 'rosse)uiu $ao T7u / o l<)ico 'ode não ac*ar uma solução ra7o5el. E assim o sio rom'e com o con*ecimento e a l<)ica. 8ue L 8ue 'ode sem're receer sem amais transordarY 8ue L 8ue 'ode sem're 5erter sem amais se es5a7iarY E a isso 8ue o sio se a'e)a. Pro;unda/ em 'ro;unda L a ;onte/ tanto 8uanto o mar. E sulime como as montan*as. uando o ;io da sua 5ida se es5ai/ nasce 'ara um no5o começar. "a7 'ros'erar todas as de7 mil coisas/ sem ;al*ar amais. Esse seu #amin*o do #a5al*eiro 'assa em lon)e disso. A8uilo a 8ue as de7 mil coisas 5i5em 'edindo aulio/ 8ue nunca as des'ede de mãos 5a7ias/ isso L o Tao. A8ui no territito lam'eo 8ue esmorece o coração e some. Kum orro de )ua no traal*o 'arto: não * se8uer um 8ue não nasça assim. a7ando e re;luindo/ não * nem se8uer um 8ue não se ;unda de 5olta ? terra. Uma mudança/ e 5ocI 5i5e. utra mudança/ e 5ocI morre. Todo ser 5i5o lamenta isso. A *umanidade di7 não a isso e )uarda o luto com rituais. as L a'enas o estoo do arco do cLu 8ue se are/ a sacola celeste de li5ros 8ue se es5a7ia. PoeiraY Kin*ariasY São as almas se mo5endo/ e então o cor'o se)ue atrs/ e de'ois o ecelente 5olta 'ara casa. A ;orma 8ue 'rocede do in;orme/ a in;ormidade 8ue 5em da ;orma: tudo con*ece o mesmo 'rocesso. Kão L al)o 8ue 8uem c*e)ou l assuma como de5er. ultid=es de )ente o distorcem assim ou assado com 'ala5ras/ mas 8uem c*e)a l sim'lesmente 'ra de ;alar. A8ueles 8ue ainda ;alam não c*e)aram l. Pala5ras inteli)entes não se com'aram ao ,3
silIncio. Tao não 'ode ser ou5ido. Ta'ar os ou5idos L mel*or 8ue ou5ir. !sso se c*ama Mrande Alcançar.
Tun)^uo T7u inter'elou #*uan) T7u: nde L 8ue se encontra a8uilo 8ue 5ocI c*ama de TaoY Kão * lu)ar onde ele não estea. S< 'osso aceitar isso se o sen*or detal*ar mel*or. Kas ;ormi)as. Em coisas menoresY Ka er5a dos cam'os. enores aindaY Em 'edaços de tel*as. E ainda menoresY Urina e ;e7es disse #*uan) T7u. #omo Tun)^uo T7u não souesse o 8ue res'onder/ #*uan) T7u 'rosse)uiu. 'rolema L 8ue a sua 'er)unta não L de ;ato direta. Soa como as 'er)untas do su'er5isor do mercado ao ins'etor dos sunos/ ;a7endoo cutucar em 'artes cada 5e7 mais aias do 'orco/ se)undo a teoria de 8ue 8uanto mais 5ocI desce/ mais 'ode di7er sore o n5el de )ordura real do animal. 0oa)em insistir em não 'ode ser ou tem de ser. Kunca 5ai se li5rar das coisas assim. Aordar o Tao assimY utras 'ala5ras onitas surtiriam o mesmo e;eito. #iclos ou Todo lu)ar ou União: as trIs são a'enas 'ala5ras di;erentes 'ara a mesma realidade. Todas a'ontam o Uno. amos tentar 5a)ar untos atL o 'alcio da não'osse. Podemos ;alar in;inda5elmente sore i)ualdade e união. amos ;a7er nada untos. "icaremos tran8`ilos e calados/ 5a7ios como um deserto/ lm'idos como a )ua/ em *armonia . .. e li5res. Arir as nossas asas ser o >nico deseo dos nossos coraç=es: rumando 'ara lu)ar nen*um/ sem saer aonde 5amos 'arar/ indo e 5indo sem saer onde 5amos ;inalmente ;incar os calcan*ares. J esti5emos l e 5oltamos/ mas ainda não con*ecemos a etremidade do ;io. K
Bril*antelam'eode'enu)emaosol 'er)untou a KãoeistIncia: sen*or tem eistIncia ou nãoY KãoeistIncia nada res'ondeu. E/ estudando o seu rosto/ 0ril*antelam'eo 5iu a'enas um 5a7io o;uscante e ca5ernoso. Passou o dia inteiro oser5ando/ mas nem assim conse)uiu ener)ar. esmo a)uçando os ou5idos/ nada conse)uiu escutar. A'al'ou/ mas nada '9de 'e)ar. $ )ritou 0ril*antelam'eo. uem 'oderia c*e)ar lY AtL eu 'osso nada 'ossuir/ mas não consi)o não 'ossuir a não'osse. Ele sim conse)uiu ;a7er o nãonada. uem L 8ue 'ode acom'an*loY ,&
Jan #*\iu inter'elou #on;>cio: Ser 8ue 'odemos saer o 8ue eistia antes do cLu e da terraY Se 'odemos disse #on;>cio. 'assado ainda L 'resente. Jan #*\iu/ sem saer o 8ue di7er/ retirouse. Ko dia se)uinte 5oltou e 'er)untou: ntem 'er)untei sore saer o 8ue eistia antes do cLu e da terra/ e o sen*or res'ondeu: Se 'odemos 'assado ainda L 'resente. ntem isso esta5a claro 'ara mim/ mas *oe estou no5amente no escuro. Posso 'er)untar o 8ue 8uis di7erY Esta5a claro ontem res'ondeu #on;>cio 'or8ue o seu es'rito o receeu 'rimeiro. Hoe 5ocI est no escuro 'or8ue o uscou ;ora do seu es'rito. Kão * 'assado. Kem 'resente. Kem incio nem ;im. "il*os e netos sem ;il*os nem netosY #omo 'odeY endo 8ue Jan #*\iu não res'ondia/ #on;>cio continuou: !sso mesmo Kão * res'osta. Kão deiar a 5ida dar ori)em ? morte. Kão deiar 8ue a morte le5e a 5ida ? morte. Ser 8ue a 5ida e a morte tIm al)o de 8ue de'endemY Por5entura são os dois Um s< em al)um cor'oY Ser o 8ue nasceu antes do cLu uma coisaY 8ue ;a7 coisas de coisas não L coisa. Kão ;oi uma coisa 8ue 'ariu a 'rimeira coisa. PorLm/ as coisas eistem. E a8uilo em 8ue eistem não L coisa. amor do sio 'ela *umanidade L amor de coisa nen*uma. A8uilo 5em dio'
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's ,einos da Lesma =DO CAP>TU.O @
' rei Xin) de Wei ;irmou um tratado com o lorde Tien ou do estado de #*\i. as o lorde traiu o tratado e o rei ;icou ;urioso. Esta5a a 'onto de des'ac*ar um matador 'ara #*\i/ 8uando o seu ministro da )uerra/ ou5indo ;alar do 'lano/ c*e)ou a'ressado/ esa;orido e com o rosto todo 5ermel*o de 5er)on*a: ossa maestade L Sen*or de De7 il #arros de Muerra/ mas incume um mero 'leeu de eecutar a sua 5in)ança. !m'loro a concessão de 5inte mil *omens de armadura 'ara ataclo 'ara o rei. Posso esma)ar a8uele 'o5o/ ca'turar o )ado e os ca5alos e ;a7er o lorde arder atL reentarem ;ur>nculos nas suas costas. De'ois de5astarei a ca'ital e/ 8uando o )eneral #*i ater em retirada/ o atin)irei 'elas costas/ 8uerandol*e a es'in*a u5indo esse discurso/ #*i T7u entrou correndo/ tamLm corado de 5er)on*a: Estamos er)uendo uma mural*a em torno da cidade com esse tratado. Sete dLcimos estão 'rontos. Se a derruarmos a)ora/ os 8ue se es;orçaram 'or ;irmar a 'a7 ;icarão entre)ues ? amar)ura. $ se 5ão sete anos desde a ;ormação do eLrcito. Essa L a ase da mural*a do reino de 5ossa maestade. ministro da )uerra L um instrumento do caos. ossa maestade não de5e dar ou5idos a ele. uando Hua T7u ou5iu a discussão/ insultou os dois/ di7endo: A8uele 8ue de;ende com tanta 'ercia o ata8ue a #*\i L a)ente do caos. A8uele 8ue re;uta com tanta 'ercia o mesmo ata8ue tamLm L a)ente do caos. Então o 8ue de5o ;a7erY 8uis saer o rei. meu Soerano de5e uscar o Tao/ e s<. Ao ou5ir isso/ Hui T7u con5idou Tai #*inen 'ara uma audiIncia. Disse este: Eiste certa criatura c*amada lesma. ossa maestade ou5iu ;alar delaY J disse o rei. Ko c*i;re es8uerdo da lesma eiste um 'as c*amado #omear/ e no c*i;re direito/ um 8ue se c*ama Esma)ar. De tem'os em tem'os eles se re>nem 'ara )uerrear um contra o outro 'or causa do territ
'ermaneceu sentado/ in8uieto/ o coração e a mente alançando entre o ter e o 'erder. Tendo Tai sado/ Hui T7u entrou 'ara uma audiIncia. Mrande *omem esse disse o rei. Kem mesmo um sio tem estatura 'ara en;rentlo So're uma ;lauta/ e ou5ir uma ela nota a)uda ;alou Hui T7u. So're o cao da es'ada/ e ou5ir o som do seu alento. 'o5o ura 'or Xao e S*un/ mas ;ala de Xao e S*un diante de Tai #*inen/ e o alento de 5ossa maestade L tudo o 8ue o rei amais ou5ir.
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Coisas 01teriores =CAP>TU.O @
V ocI não 'ode deiar 8ue coisas eteriores 'enetrem o seu coração. Por isso $un);en) acaou eecutado/ 'or isso Pi ]an so;reu a sentença de morte/ 'or isso o 'rnci'e #*i enlou8ueceu/ 'or isso E $ai ;oi morto e tamLm 'or isso #*ie* e #*ou ;oram destronados. Kão eiste lorde 8ue não 8ueira 8ue os coraç=es dos seus comandantes se arrai)uem na lealdade. as um coração leal 'ode estar en)anado/ e assim 'enetrado atL o ma)o. Assim/ Wu Xun ;oi atirado no Xan)t7L e #*\an) Hun) morreu em Ssuc*uan/ emora este ;osse tão 'uro 8ue/ trIs anos de'ois do seu se'ultamento/ o seu san)ue se trans;ormara em ade 5erde. Todo 'ai e toda mãe deseam 8ue os ;il*os eiam conduta ;ilial/ mas isso não )arante 8ue o coração do ;il*o não sea tres'assado 'or ;alta de cuidado dos 'ais. "oi assim 8ue Hsiaoc*i 5i5eu sem amor/ e atL o coração de Tsen) S*en amais con*eceu satis;ação. Es;re)ue madeira contra madeira e ;ar ;o)o nada mais sim'les. Se o metal ;icar 'or muito tem'o no ;o)o/ derreter. uando o (in e o (an) se des5iam/ o cLu e a terra se ;endem/ estronda o tro5ão e sur)e ;o)o na )ua/ ;o)o 8ue 8ueima atL a )rande r5ore do es'rito. uando os *omens se enredam entre os etremos do 'reu7o e do )an*o/ sem outro lu)ar 'or re;>)io/ ?s 5e7es ;icam como num casulo/ inca'a7es de com'letar as suas metamor;oses/ os coraç=es sus'ensos entre o cLu e a terra/ 'reocu'ados e 'esarosos. uando o lucro e a 'erda se atritam/ o 'roduto L um calor ;ortssimo. E um ;o)o 8ue consome )randes massas da *umanidade. Kem mesmo a constante tran8`ilidade da lua 8ue L o coração e a mente 'ode su'erar essas c*amas/ e as 'essoas 'r<imas das coisas 8ue 5alori7am 'odem atL 5er o Tao consumirse no ;o)o.
Quando a ;amlia de #*uan) T7u esta5a sem um msero tostão/ l ;oi ele tomar em'restado al)um tri)o do mar8uIs de #*ien*o. #ominado declarou o mar8uIs. De5o receer lo)o o tri)o do im'osto. uando c*e)ar/ mandol*e tri)o e8ui5alente a cem moedas de ouro/ certoY #om a rai5a acumulada no 'eito se re5elando claramente na coloração do rosto/ #*uan) T7u retrucou: ntem/ a camin*o da8ui/ ou5i um )rito 5indo do meio da estrada/ e 8uando ol*ei 'ara trs/ 'ara a direção do som/ 5i uma 'erca dentro de uma 'oça acumulada num sulco de roda de carroça. "alei: Uma 'erca 8ue 5ocI est ;a7endo a8uiY E a 'erca res'ondeu: Sou ministro das ndas do mar riental. Se o sen*or 'uder me arrumar uma conc*a ou 8uem sae um co'o d\)ua/ isso me sal5aria a 5ida. "alei então: Tudo em. Estou ustamente indo ao sul 'ara 5isitar os reis de Wu e Xue*. Posso des5iar o rio cidental 'ara 8ue as suas )uas 'assem 'or a8ui. #erto assimY A rai5a do coração da 'erca se re5ela5a claramente na coloração do seu rosto 8uando me res'ondeu: Estou ;ora do meu elemento. Kão * es'aço 'ara mim a8ui. Se eu 'uder arranar uma conc*a ou um co'o d\)ua 'ara mol*ar a min*a ln)ua/ 'osso 8uem sae sore5i5er. as se s< o 8ue eu conse)uir ;or esse ti'o de con5ersa mole/ o sen*or lo)o me 5er seco numa 'eiaria. ,-
K un)t7u Jen iscou um enorme an7ol com cin8`enta no5il*os/ a)ac*ouse no monte ]\uai c*i e lançou a sua lin*a l no mar riental. Dia a'mulo/ ca5ando a terra com as ;ol*as de madeira 8ue com'un*am as ')inas do #lssico dos Rituais e do S*i* #*in)/ o clssico $i5ro dos #nticos. c*e;ão dos 'oltr=es os a'ressa5a em 5ersos: fJ 5em a al5orada E o sa8ueY KadaY Res'onderam os 'oltr=e7in*os: Ainda não conse)uimos tirar os mantos ;>neres/ mas o de;unto tem uma 'Lrola na ocaV como se di7 no .i/ro do C,nti%o: erde/ 5erde L o tri)o ue cresce sore o a7i)oV Em 5ida/ o *omem nada deuV orto/ 'or 8ue a 'Lrola na ocaY Então a)arraram as suas costeletas/ 'uaraml*e a ara e/ usando uma 5areta de metal/ se'araram com di;iculdade os mailares 'ara en;im 'e)ai a 'Lrola sem a dani;icar.
Esta5a um disc'ulo de $ao $ait7u recol*endo len*a 8uando encontrou #on;>cio. oltou e contou ao mestre/ di7endo: i um *omem l ;ora/ de cor'o com'rido e 'ernas curtas/ li)eiramente corcunda/ com as orel*as ;incadas em 'ara trs na caeça. Ele oser5a tudo/ como se ;osse o encarre)ado de todas as coisas limitadas 'elos uatro ares. Kão sei a 8ue ;amlia 'ertence. 6 #on;>cio #on5ideo 'ara entrar radou $ao $ait7u. Entrando #on;>cio/ ele 'rosse)uiu: Dis'ase desse ol*ar o;icioso e dessa sua e'ressão onisciente/ e a sim 'oder ,,
tornarse um 5erdadeiro ca5al*eiro. #on;>cio ;e7 uma re5erIncia/ recuou e/ arrastando os 'Ls e recom'ondo o rosto/ 'er)untou: Ser 8ue assim 'osso cum'rir a min*a missãoY ocI não conse)ue su'ortar as ;eridas do seu tem'o disse $ao $ait7u / mas não 'ercee a 5iolenta in;luIncia 8ue eercer sore as 'r<imas de7 mil )eraç=es. Kão sei se 5ocI L delieradamente muito imaturo ou se a'enas 'erdeu a ca'acidade de adi5in*ar as conse8`Incias. S< 'ensa em atrair o ;a5or dos *omens/ sem li)ar 'ara as conse8`Incias. Toda a sua 5ida L uma 5er)on*a. Essa L a conduta/ o a5anço dos *omens medocres atrados 'or 5is se)redos/ unidos no lou5or de Xao/ na censura de #*ie*. el*or seria es8uecer os dois. el*or seria es8uecer o lou5or. 8ue 5ai contra as coisas sem're se ;ere. Todo o 8ue se mo5e se)ue errado. s sios arrastam os 'Ls e a)uardam/ retidos/ no 'rinc'io das coisas: 'ara 8ue assim tudo 'artici'e e ten*a mLrito na reali7ação. as s< o 8ue 5ocI 'romo5e L arro)ncia e a;etação.
No meio da noite/ o lorde Xuan de Sun) son*ou 8ue um *omem de lon)os caelos es5oaçantes es'iou 'ela 'orta lateral do seu a'osento e disse: en*o de onde rota da terra o riac*o Tsailu. Se)uia eu numa emaiada do lm'ido Xan)t7L ao Sen*or do rio Amarelo. Um 'escador c*amado Xu #*u me 'e)ou. uando o lorde Xuan acordou/ determinou 8ue se inter'retasse o son*o. 6 o es'rito de uma tartaru)a disse o adi5in*o. Eiste 'or5entura um 'escador de nome Xu #*uY Eiste res'onderam os cortesãos. Tra)am Xu #*u ? corte. Ko dia se)uinte Xu #*u ;oi le5ado ? corte. 8ue 5ocI 'e)ou/ 'escadorY in8uiriu o lorde. Pe)uei na rede uma tartaru)a ranca. Tem um metro e meio de #ircun;erIncia. Tra)ame a tartaru)a ei)iu o lorde. uando a tartaru)a c*e)ou/ o lorde 8uis matla. E tamLm 8uis 8ue 5i5esse. #omo esta5a em d>5ida/ recorreu ao orculo/ e l*e 5eio a res'osta: ate a tartaru)a e use o seu casco nas artes di5inatnico 'ro)ncio: es'rito da tartaru)a conse)uiu audiIncia no son*o do lorde Xuan/ mas não '9de e5itar a rede de Xu #*u. seu casco saia o astante 'ara ;a7er corretamente 42 'ress)ios/ mas não o su;iciente 'ara e5itar a tra)Ldia da estri'ação. Portanto/ o con*ecimento tem os seus 'rolemas/ e mesmo o es'rito/ as suas limitaç=es. AtL o con*ecimento 'er;eito 'ode ;al*ar diante de de7 mil ma8uinaç=es. s 'eies não con*ecem o su;iciente 'ara temer a rede/ emora ;uam do 'elicano. as us8ue o 'e8ueno con*ecimento/ 8ue o )rande con*ecimento ir iluminlo. $iertese da ondade/ e om 5ocI ser. Toda criança a'rende a ;alar sem recorrer a um 'ro;essor talentoso/ 'ois con5i5e com 'essoas 8ue ;alam.
Hui T7u disse a #*uan) T7u: As suas 'ala5ras são in>teis. 1
S< 8uando 5ocI con*ece o in>til L 8ue 'ode começar a ;alar sore o >til retrucou #*uan) T7u. A terra L 5asta e am'la/ mas dela o *omem s< 'recisa de um lu)ar 'ara '9r os dois 'Ls. as se 5ocI esca5asse todo o terreno 8ue esses dois 'Ls não calcassem/ da8ui atL as Kascentes Amarelas/ a 'arte restante não teria utilidade nen*uma/ teriaY Seria in>til concordou Hui T7u. Pois eu ressaltei a utilidade da inutilidade.
Disse #*uan) T7u: Se al)uLm 'uder de ;ato 7an7ar 'or a li5remente/ ele o ;ar. uem não 'uder/ não o ;ar. as 8uem desea ocultar o seu nore coração sem deiar 5est)ios/ di)o a 5ocIs 8ue esse s< ;a7 recusar as ori)aç=es do 5erdadeiro con*ecimento e do 'leno Poder da irtude. Tro'eça e cai sem ;a7er meia5olta/ ou a5ança 8ueimando como ;o)o indom5el/ sem amais ol*ar 'ara os lados. As 'essoas 'odem se '9r a traal*ar untas como soerano e comandante/ mas isso 'ode ser a'enas resultado de uma estação >nica continuou #*uan) T7u. Em outro momento/ tal5e7 não de;endam as mesmas con5icç=es. E usto esse o si)ni;icado deste anti)o ditado: uem c*e)ou l não deia 5est)ios. Admirar o 'assado e des're7ar o 'resente L a;etação dos eruditos. Ainda assim/ mesmo al)uLm como Hsiei/ se 'udesse oser5ar esta 'resente era/ di;icilmente deiaria de ;icar 'erturado. S< a8uele 8ue realmente c*e)ou l 'ode 5a)ar li5re e ? 5ontade neste mundo sem a;undar na 5ile7aV s< ele 'ode se)uir mesmo um *omem comum sem se 'erder. ensinamento dessas 'essoas não est ao alcance dos eruditos. Kem se assemel*a ao 8ue estes ensinam.
Ol*os a)uçados ener)am nitidamenteV ou5idos a)uçados escutam com 'er;eiçãoV o ol;ato a'urado distin)ue os odores/ o 'aladar a'urado/ os saores. con*ecer a)uçado L tudo o 8ue eiste 'ara o Poder da irtude. "alando de 8ual8uer um desses/ 'odemos di7er 8ue não 'ode ser ostrudo. 8ue se ostrui se su;oca/ e o 8ue incessantemente se su;oca enriece. A ri)ide7 )eralmente L noci5a ? 5ida. Todas as coisas 5i5as 'recisam res'irar. Se não ins'iram ar su;iciente/ não L cul'a do cLu. cLu l*es deu ori;cios/ e dia e noite l*es d o ar/ mas as 'essoas lo8ueiam as 'assa)ens. Kossa carne circunda muitas ca5idades/ e o coração 5a)ueia dentro delas. nde não * sal=es es'açosos/ es'osas e so)ras se irritam mutuamente. Se o coração não 'ode 5a)uear/ os sentidos entram em )uerra. atas e os8ues/ montan*as e montes tudo isso L enL;ico ?s 'essoas/ 'ois a o es'rito 5a)ueia indom5el. as o 'oder do es'aço aerto se 'erde se meramente 'ercorremos esses lu)ares em usca da ;ama. A ;ama se derrama em 5iolIncia. stinação 'assa 'or arroo. E o con*ecer se re5ela no tilintar das es'adas. Então o mato in5ade as terras culti5adas/ e L 7elosamente )uardado. Ser 8ue nisso os ne)
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Ficar tran8`ilo cura as doenças. assa)em 'ro'orciona emestar aos 5el*os. Acalmar o coração e a mente 'ode '9r ;im ? a)itação. esmo assim/ s< 8uem est 'erturado ou es)otado 'recisa dessas tera'ias. uem est em nem se8uer 8uer con5ersar sore isso. 8ue os sios costumam incutir nas 'essoas o es'rito não 'recisa 'edir. sio não 'recisa 'er)untar ao aloroso como ele amedronta as 'essoas 'ara 8ue cada 8ual se 'on*a no seu lu)ar. aloroso não 'recisa 'er)untar ao aristocrata como ele im'=e a ordem ao 'o5o. ca5al*eiro não se 'reocu'a em 'er)untar ?s 'essoas como elas se 5iram no diaadia.
Diante da 'orta de Xen *a5ia um *omem 8ue/ 8uando os seus 'ais morreram/ tanto de;in*ou 'or conta das morti;icaç=es do luto ritual 8ue ;oi recom'ensado com uma sinecura como modelo de ecelIncia. Da em diante/ metade das 'essoas da 5i7in*ança esmeraramse tanto no luto 8ue de ;ato se morti;icaram morreram. uando Xao 8uis dar TudosoocLu a Hsu Xu/ este ;u)iu dele. uando T\an) 8uis dlo a Wu ]uan)/ este ;icou ;uriosoV e #*\i T\ou/ s< 'or ou5ir ;alar disso/ 'artiu com todos os seus disc'ulos rumo ao rio ]\uan/ onde 'ermaneceram 'or trIs anos inteiros/ a'esar de tudo o 8ue os soeranos da terra ;i7eram 'ara consollo. S*ent\u Ti/ 8uando ou5iu o ultraante insulto dessa o;erta/ ;oi imediatamente atL o rio Amarelo e saltou na corrente. A ra7ão da eistIncia de uma armadil*a 'ara 'eies são os 'eies. De'ois de 'e)ar.o 'eie/ 'ode es8uecer a armadil*a. coel*o L a ra7ão do laço. #a'turado o coel*o/ 'ode es8uecer o laço. si)ni;icado da canção no seu coração L a ra7ão das 'ala5ras/ mas uma 5e7 a'reendido o si)ni;icado/ 'ode es8uecer as 'ala5ras. nde encontrarei al)uLm 8ue es8ueceu as 'ala5ras 'ara com ele trocar al)umasY
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' ando#eiro Chih =DO CAP>TU.O @
C on;>cio tin*a um ami)o c*amado liu*sia #*i/ cuo irmão caçula se c*ama5a #*i*/ o andoleiro. tal andoleiro #*i* tin*a no5e mil *omens 8ue o se)uiam no seu 5a)ar 'or Tudoso ocLu/ in5adindo e assolando as terras dos sen*ores ;eudais/ ;urando 'aredes e derruando 'ortas/ rouando )ado e ca5alos e carre)ando mul*eres e ;il*as. Ka sua 'aião 'elo ter/ es8uecia todos os laços de 'arentesco/ não dando a menor atenção aos seus 'ais ou ao irmão/ recusandose atL a o;erecer os sacri;cios aos ancestrais. nde c*e)a5a/ nos )randes estados )uardas 'atrul*a5am as mural*as da cidade/ en8uanto nos 'e8uenos o 'o5o se recol*ia ?s suas ;ortale7as. Toda a )ente comum so;ria. #on;>cio disse a $iu*sia #*i: 'ai de5e ser ca'a7 de controlar o ;il*o. irmão mais 5el*o de5e ser ca'a7 de instruir o irmão mais no5o. Se não ;or assim/ o 'arentesco não tem 5alor. ra/ o sen*or L um dos ca5aleiros eruditos mais talentosos desta L'oca/ mas o seu irmão caçula/ o andoleiro #*i*/ anda 'or a açoitando TudosoocLuV 'ortanto o sen*or se mostrou inca'a7 de instrulo. Estou 'ro;undamente en5er)on*ado do sen*or. Peço 8ue me 'ermita ir ;alar com ele em seu nome. sen*or di7 8ue o 'ai de5e ser ca'a7 de instruir o seu ;il*o retrucou $iu*sia #*i e 8ue o irmão mais 5el*o de5e ser ca'a7 de instruir o mais no5o/ mas se o ;il*o não ou5e/ mesmo 8ue o 'ai sea tão con5incente 8uanto o sen*or/ não * nada a ;a7er. #*i* L desse ti'o de *omem. seu coração e a sua mente são como um )Iiser/ a sua 5ontade L como um redemoin*o. E ;orte o astante 'ara en;rentar 8ual8uer *omem/ e inteli)ente o astante 'ara ;a7er de cada ;al*a sua um adorno. as se 5ocI o re'reende/ ele na *ora se en;urece e o in)a estre'itosamente. el*or L deiar 'ara l. as #on;`cio não l*e deu ou5idos. #om Xen Hui 'or coc*eiro e T7u^un) ? sua direita/ 'artiu 'ara uma audiIncia com o andoleiro #*i*. Recu'erando as ;orças na ensolarada encosta do monte T\ai/ o andoleiro #*i* 'ica5a um ;)ado *umano 'ara o almoço 8uando #on;>cio c*e)ou/ desceu do carro e se a'resentou com duas re5erIncias a um dos *omens do andido: Sou do clã dos ]\un)/ do estado de $u. u5i di7er 8ue o )eneral L *omem de sulime ustiça. Receendo a mensa)em/ #*i* ;ran7iu a testa/ os ol*os cintilando como estrelas/ o caelo tão arre'iado a 'onto de er)uerl*e o c*a'Lu da caeça. Então L ]\un) #*\iu/ #on;>cio ardiloso 5el*aco de $u/ não LY Pois trate de ir di7er a ele o se)uinte: ocI 5omita re)ras e ;an;arrices/ ta)arelando sore o rei Wen e o rei Wu/ usando esse seu c*a'Lu como r5ore es)al*ada/ cin)indose desse cinto de costelas de oi/ com a sua multi'licidade de e'ress=es e a sua su;ocante teia de teorias en)anosas ocI come sem la5rar. Sem tecer/ se 5este. Are os lios/ remee a ln)ua e )era toda sorte de certos e errados 'ara en)anar os soeranos de TudosoocLu "a7 os ca5aleiros eruditos de TudosoocLu dar as costas aos ;undamentos/ tolamente estaelecendo o 'rinc'io da 'iedade ;ilial como instrumento 'ara ameal*ar 'ara si o ;a5or dos sen*ores ;eudais/ alLm de ri8ue7as e ttulos de nore7a. s seus crimes são muitos e )randes. 6 om se a'ressar olte 'ara o lu)ar de onde 5eio/ senão incluo o 13
seu ;)ado no meu almoço. as #on;>cio mandoul*e outra mensa)em: Ten*o a *onra de con*ecer o seu irmão/ #*i. E ro)o a *onra de ser receido na sua tenda. Tendo ou5ido a se)unda mensa)em/ o andoleiro #*i* mandou 8ue #on;>cio ;osse le5ado atL ele. #on;>cio/ entrando/ reeitou a esteira/ recuou e ;e7 duas re5erIncias diante do andoleiro. #*i* esta5a ;urioso. PLs em se'arados/ mão ? es'ada/ ol*ar 5idrado em #on;>cio/ disse com 5o7 8ual rosnar de ti)resa 'arida: Adiantese Sea o 8ue ;or 8ue ten*a a di7er/ se com isso eu concordar/ 5ocI 5i5eV se não/ morre. u5i di7er ;alou #on;>cio 8ue em TudosoocLu eistem trIs 5irtudes su'remas: nascer e ;icar )rande e alto/ elo como nin)uLm mais/ tanto 8ue o5ens e 5el*os/ nores e *umildes/ todos se deleitem 8uando ol*am 'ara eleV essa L a aior irtude. #om'reender a Tessitura do #Lu e da Terra e ter a ca'acidade de ;a7er/ e a elo8`Incia 'ara ;alar sore todas as coisasV essa L a irtude ediana. Ser coraoso/ ra5io/ determinado e ousado/ e reunir uma multidão de )uerreiros 'ara liderarV isso se c*ama irtude !n;erior. uem tem o 'oder mesmo de uma s< dessas 5irtudes tem o astante 'ara estaelecerse no Trono oltado 'ara o Sul e receer o ttulo de Solitrio/ o im'erador >nico. ra/ o )eneral continuou 'ersoni;ica todas as trIs ao mesmo tem'o. Tem mais de dois metros e oitenta de altura/ rosto e ol*os 'lenos de lu7. s lios são 5ermel*os como o cinare/ os dentes/ rancos e 'er;eitos como ;ieira de conc*as. A 5o7 soa como o lendrio Sino Amarelo. E no entanto o seu >nico ttulo L andoleiro #*i*. En5er)on*ome 'ro;undamente 'elo sen*or e ro)o 'ermissão 'ara arranarl*e outro mel*or. Se o )eneral 'rosse)uiu #on;>cio se a)rada de ou5ir este seu ser5o/ ro)o ser en5iado ao sul como emaiador nas terras de Wu e Xue*/ ao norte nos reinos de #*\i e $u/ a leste nos estados de Sun) e Wei e a oeste em #*\in e #*\u/ 'ara ;a7er com 8ue eles le5antem 'ara o sen*or uma mural*a de 5rias centenas de li/ estaelecendo ali uma ca'ital de 5rias de7enas de multid=es de )ente/ onde o sen*or ser *onrado como um dos sen*ores ;eudais. sen*or dar no5a 5ida a Tudo soocLu/ desarmando e dis'ersando os seus soldados/ reunindo e ;a5orecendo os seus irmãos e 'arentes/ e com eles eecutando os sacri;cios de5idos aos seus ancestrais como ;undadores de um estado. Eis uma conduta di)na e ca5al*eiresca/ e a res'osta aos son*os de TudosoocLu. A'roimese/ #*\iu 5oci;erou o andoleiro #*i*. A8ueles 8ue se deiam controlar 'or idLias de )an*o ou re;ormar 'or admoestaç=es/ esses considero in;eriores/ medocres/ i)norantes. ;ato de ser eu )rande e ter oa a'arIncia/ de as 'essoas sus'irarem no ntimo 8uando me 5Iem/ isso sim'lesmente *erdei da nun*a mãe e do meu 'ai. Kão ;oi 5ocI 8uem me re5elou isso. u ac*a 'or acaso 8ue eu não saiaY TamLm ou5i di7er 8ue as 'essoas 8ue costumam lou5 lo 'ela ;rente 'odem destrulo 'elas costas. ra/ 5ocI/ #*\iu/ me o;erece uma )rande cidade murada re'leta de )ente/ 'retendendo controlar a mim com idLias de )an*o/ como seu eu ;osse um oo 8ual8uer. Por 8uanto tem'o 'oderia eu conser5ar esse lu)arY Por maior 8ue ;osse essa cidade/ não * cidade 8ue se com'are a TudosoocLu. Xao e S*un detin*am TudosoocLu/ mas os seus ;il*os e netos não conser5aram terra su;iciente 'ara nela ;incar uma so5ela. T\an) e Wu se ;i7eram "il*os do #Lu/ mas os seus descendentes ;oram totalmente ani8uilados. E isso não aconteceu ustamente 'or 8ue eles muito acumularamY u5i di7er 8ue nos tem'os anti)os continuou o andoleiro #*i* / 8uando os animais eram muitos e 'oucos eram os *omens/ estes 5i5iam em nin*os nas r5ores em usca de ari)o. #omiam olotas e castan*as de dia e se em'oleira5am nas r5ores ? noite. Por isso eram con*ecidos como Kin*eiros. Kem se8uer saiam o 8ue era rou'a. Ko 5erão/ recol*iam len*a 'ara 8ueimar no in5erno. Assim eram c*amados Mente 8ue Saia i5er. Ko tem'o de S*en Kun)/ 8ue in5entou a a)ricultura/ dormiam ;acilmente 8uando se deita5am e 'ermaneciam em acordados 8uando des'erta5am. #on*eciam as suas mães/ mas não os 'ais. i5iam com rean*os de alces e 1&
cer5os/ la5ra5am 'ara comer e teciam 'ara 5estirse sem nem se8uer 'ensar em ;a7er mal a nin)uLm. E assim ;oi atL o tem'o do !m'erador Amarelo/ 8ue não ;oi ca'a7 de c*e)ar l/ de alcançar o Poder da irtude. uando ele ;e7 a )uerra contra #*\i* Xu nos ermos de #*olu/ o san)ue correu 'or mais de cem li. De'ois 5ieram Xao e S*un e estaeleceram um ando de ministros T\an) aniu o seu mestre/ #*ie*. E o rei Wu assassinou o seu soerano/ #*ou/ o >ltimo rei dos S*an). E da em diante/ o ;orte tem ausado do ;raco/ e os muitos tIm atacado os 'oucos. Desde a era de T\an) e Wu/ eles todos 'odem ser contados entre as ;orças do caos. A)ora 5ocI 5em 're)ar o Tao de Wen e Wu 'rosse)uiu o andoleiro usando Tudo soocLu com os seus mantos ;eitos ? mão e a sua cinta estreita/ os seus lindos discursos e ;alsos camin*os/ 'ara iludir e con;undir os )o5ernantes de TudosoocLu/ es'erando ;icar rico e 'oderoso. Kão eiste andoleiro 'ior 8ue 5ocI Por 8ue diaos em TudosoocLu não l*e dão o ttulo de andoleiro #*\iu/ 8ue me c*amam andoleiro #*i*Y ocI e as suas doces 'ala5ras conse)uiram con8uistar T7ulu/ 8ue deiou de lado o ca'acete e a lon)a es'ada 'ara se)uir o seu ensinamento. E TudosoocLu declarou: Esse ]\un) #*\iu Ele conse)ue deter a 5iolIncia e 'roiir os maus atos as isso o matou. uando T7ulu 8uis matar o 'rnci'e de Wei e não o ;e7/ eles 'enduraram o seu cad5er sal)ado no alto da 'orta riental de Wei. E isso o 8ue o seu ensinamento l*e ;ar tamLm. ocI então se considera um talentoso ca5aleiro erudito ou um sioY as ;oi duas 5e7es e'ulso de $u. Te5e de a'a)ar as 'r<'rias 'e)adas 8uando deiou Wei. iu se em a'uros em #*\i/ e ;oi cercado na ;ronteira entre #*\en e Ts\ai. Kão L em5indo em lu)ar nen*um de TudosoocLu. Ensinou a T7ulu como se conser5ar em salmoura. Essa sua en)anosa calamidade/ na mel*or das *i'5ida/ indo contra as suas 'r<'rias nature7as... e tudo 'or causa do lucroY uem L 8ue o mundo c*ama de di)nos ca5aleirosY Po Xi e S*u #*\iV mas esses dois des're7aram a soerania de ]uc*u e 're;eriram morrer de ;ome no monte S*ou(an). Kem enterrados ;oram a sua carne e os seus ossos. Pao #*iao ;e7 da oa conduta a sua >nica 8ualidade continuou o andoleiro #*i* / mas 8uando 'erceeu 8ue atL as olotas 8ue comia 'ertenciam a al)um sen*or do mundo/ araçouse a uma r5ore atL morrer de ;ome. uando S*ent\u Ti 5iu 8ue nin)uLm aceita5a as suas admoestaç=es/ '9s um cal*au na sacola e 'ulou no rio 'ara alimentar os 'eies e as tartaru)as. #*ie* T7u;ui eiiu etrema lealdade. "atiou a 'r<'ria coa 'ara alimentar o du8ue Wen. as de'ois/ 8uando o du8ue l*e deu as costas/ saiu ;urioso e araçouse a uma r5ore en8uanto a ;loresta em torno dele ardia em c*amas. uando a moça 8ue Wei S*en) *a5ia urado encontrar deaio de uma 'onte não a'areceu/ e em 5e7 dela a )ua suiu 'ara encontrlo/ ele mante5e a sua 'romessa e morreu ali/ araçado a uma coluna da 'onte. Esses 8uatro não 'assa5am de animais es;olados: cães esma)ados/ 'orcos ;u)indo do aatedor/ mendi)os com as suas cuias de esmolas. Esta5am todos tão 'reocu'ados em )an*ar re'utação 8ue não deram o de5ido 5alor ? 'r<'ria 5ida/ es8uecendo 8ue 'recisa5am antes de tudo alimentar os 'r<'rios cor'os se 8uisessem ter 5ida lon)a. uem L 8ue o mundo tem como lealY 'rosse)uiu o andoleiro. Kão * 8uem se com'are ao 'rnci'e Pi^an e a Wu T7u*su. Wu ;oi lançado ao rio e se a;o)ou. Pi^an te5e arrancado o coração. mundo os c*ama de ministros leais/ mas na 5erdade de5eriam ser tidos como al5o de riso de TudosoocLu. Do maior atL Wu*su e Pi^an/ não * se8uer um 8ue 5al*a uma ;ieira de conc*as. Se 5ocI ;or me contar *ist
elas. as se ;or me contar al)o sore os camin*os do *omem/ e nada alLm disso/ saia 8ue ou5i tudo o 8ue * 'ara ou5ir. Sei de tudo. A)ora eu L 8ue 5ou l*e contar como os *omens a)em. s seus ol*os 8uerem 5er cores. s seus ou5idos 8uerem ou5ir sons. As suas ocas 8uerem 'ro5ar saores. Eles 8uerem se ;artar da8uilo 8ue o seu c*\i e o seu coração deseam. As 'essoas 5i5em no mimo atL 1 anos. TIm es'erança de c*e)ar aos -/ ou 'elo menos aos C. Descontando o tem'o )asto em doença ou con5alescença/ em cuidados com os moriundos ou no luto 'elos mortos/ ou o tem'o em 8ue a 'reocu'ação com uma coisa ou outra nos consome... descontando tudo isso/ o tem'o 8ue resta 'ara de ;ato arir a oca e )ar)al*ar não 'assa/ num mIs/ de cinco ou seis dias. cLu e a terra são eternos/ mas a *umanidade 5i5e uma >nica tem'orada. ue tal tomar o instrumento 8ue ser5e 'ara uma s< tem'orada de traal*o e tentar uslo numa tare;a 'er'LtuaY ra/ ele se )asta mais r'ido 8ue um ca5alo a )alo'e 5isto 'or um uraco no muro. Se 5ocI não conse)ue o 8ue 8uer nem es)ota os anos 8ue l*e ;oram a8uin*oados/ isso não L con*ecer o Tao. Reeito todas as suas 'ala5ras/ #*\iu. A)ora 5. olte 'ara o lu)ar de onde 5eio. Kão di)a mais nada. seu Tao L a es'uma da loucura/ coisa ardilosa/ astuta/ 5a7ia e arti;icial. Kada * de 5erdade nele. Kão L nem di)no de eame. #on;>cio inclinouse duas 5e7es diante dele e saiu a'ressado. uando montou no carro/ lar)ou as rLdeas trIs 5e7es. s ol*os ce)ados/ nada 'odia 5er. rosto cin7ento/ a'oiouse na arra do carro e aaiou a caeça/ inca'a7 de acumular a menor 8uantidade de c* \i. Passando 'ela 'orta leste da mural*a de $u/ encontrou $iu*sia #*i/ 8ue comentou: Kão o 5eo ;a7 dias. seu carro e os seus ca5alos estão coertos do '< da estrada. Ac*o 8ue o sen*or este5e com #*i*/ acerteiY #on;>cio er)ueu os ol*os 'ara o cLu e sus'irou: !sso mesmo. E ele de ;ato reeitou as suas idLias/ como su)eri 8ue o ;aria... "oi. sen*or 'oderia atL di7er 8ue o 5el*o #*\iu 8ueimou a moa medicinal na 'r<'ria 'ele sem nem se8uer estar doente. u 8ue ;oi loucura sair 'ara a;a)ar a caeça do ti)re e atar uma trança nas suas suças. #omo ;oi 8ue esca'ei das suas 'resasY
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.a#ando de 0s-adas =CAP>TU.O B@
N os tem'os de antan*o/ o rei Wen de #*ão se deleita5a com a arte do maneo da es'ada. s es'adac*ins se a)lomera5am diante dos seus 'ort=es/ e ele tin*a mais de trIs mil desses como ser5os. Dia e noite se a'resenta5am diante dele 'ara es)rimir/ e o total de mortos e ;eridos 'assa5a de cem 'or ano. as ele tin*a 5erdadeira adoração 'ela arte/ e dentro de trIs anos todo o 'as esta5a em declnio/ e os sen*ores ;eudais 5i7in*os começaram a tramar e ma8uinar contra ele. 'rnci'e *erdeiro/ ]uei/ 'ressentindo o desastre/ con5ocou o seu sL8uito e disse: Dou mil 'eças de ouro a 8uem con5encer o rei a interrom'er essas eiiç=es de es'adac*ins. #*uan) T7u 'ode ;a7Ilo disseraml*e. Então o 'rnci'e *erdeiro mandou um dos seus *omens le5ar mil 'eças de ouro 'ara #*uan) T7u. mestre recusou a o;erta/ mas assim mesmo acom'an*ou o *omem 'ara uma audiIncia com o 'rnci'e. 8ue 5ossa alte7a 'ede 8ue mereça recom'ensa de mil 'eças de ouroY u5i di7er 8ue o sen*or L um sio iluminado/ e eu/ seu *umilde se)uidor/ *umildemente en5iei mil 'eças de ouro 'ara sustentar o seu corteo. Se o sen*or não est dis'osto a aceitar a o;erta/ como 'oderia eu ousar ;alai mais do assuntoY Sei 8ue o 'rnci'e *erdeiro 8uer se utili7ar de mim 'ara '9r ;im ao deleite do rei/ 8ue L tamLm o seu 5cio. as se 5ossa alte7a me mandar ;alar ao rei/ e eu o;endIlo/ terei assim ;al*ado/ e este cor'o ser 'unido com a morte. ue me 5aler o ouro entãoY as se eu ;alar ao rei e conse)uir a8uilo 8ue 5ossa alte7a 8uer/ 8ue coisa da terra de #*ão 'edirei eu 8ue não me sea concedidaY Pois sea assim. as o nosso rei s< concede audiIncia a es'adac*ins. Tudo em. Sei manear muito em a es'ada. timo. as todos os es'adac*ins 8ue conse)uem audiIncia com o rei tIm caelos como sarças e aras eriçadas. Usam )orros ;ol)ados com tiras )rosseiras 'endentes/ e mantos curtos na 'arte de trs. #om ol*ar 'enetrante/ contam casos de )uerras/ e o rei adora tudo isso. Se ;or a uma audiIncia 5estido como um desses 'oltr=es con;ucionistas/ certamente ir o;endIlo. Se assim desea 5ossa alte7a/ sumetome a 5estirme es'al*a;atosamente. TrIs dias de'ois/ 8uando #*uan) T7u esta5a 5estido 'ara matar como um es'adac*im/ solicitou audiIncia com o 'rnci'e *erdeiro. *erdeiro o acom'an*ou numa audiIncia com o rei. rei desemain*ou a lmina ranca da sua es'ada en8uanto os es'era5a. #*uan) T7u entrou sem 'ressa 'ela 'orta do 'alcio e não se inclinou ao 5er o rei. 8ue L 8ue 5ocI tem a me mostrar/ 8ue atL conse)uiu 8ue o 'rnci'e *erdeiro o a'resentasseY u5i ;alar 8ue o Mrande Rei adora es'adas/ então troue a min*a ? audiIncia com o rei. E 8ue 'oderes es'eciais 5ocI tem com a es'adaY A min*a es'adaY Pon*a um *omem diante de mim e da min*a es'ada/ um a cada de7 'assos/ 8ue 'assearemos no meio deles 'or mil li sem 'arar. rei ;icou im'ressionado. Kão * 'reo 'ara 5ocI em TudosoocLu 14
Para manear a es'ada disse #*uan) T7u L 'reciso 'rimeiro ;in)ir um ata8ue. De'ois ara a )uarda do ad5ersrio dandol*e uma 5anta)em <5ia. Então )ol'eie e o atina 'rimeiro. as 'ermitame demonstrar. sen*or 5 descansar nos seus a'osentos dissel*e o rei. A)uarde as min*as ordens. uando o es'etculo esti5er armado eu o c*amarei. Durante sete dias o rei determinou comates. #erca de sessenta es'adac*ins ;oram mortos ou ;eridos. "inalmente escol*eu cinco ou seis 'ara sumeterse/ eles e as suas es'adas/ ao teste diante da corte. De'ois mandou c*amar #*uan) T7u: Hoe 5amos dar a esses ca5aleiros uma ela eiição do maneo da es'ada sorriu. Ten*o es'erado 'or isso res'ondeu #*uan) T7u. Es'ada lon)a ou curta/ sen*orY inda)ou o rei. ra/ 'ara mim tanto ;a7 sorriu #*uan) T7u. De ;ato/ troue trIs 8ue 'odem a)radar a um rei. Se 5ossa maestade não se im'orta/ 5ou ;alar sore elas antes de sumetIlas ao teste. Ten*o a Es'ada do "il*o do #Lu/ a Es'ada do Sen*or "eudal e a es'ada do *omem comum. #omo L a Es'ada do "il*o do #LuY 8uis saer o rei. A Es'ada do "il*o do #Lu tem como 'onta o 5ale e a )rande mural*a de 'edra do estado de Xen/ os reinos de #*\i e Tai como lmina/ as terras de #*i e Wa( como as 'artes ;orte e ;raca da lmina. s estados de #*ou e Sun) são o 'un*o/ e Han e Wei são o otão do 'un*o. Est se)uramente en5olta 'elas 8uatro trios raras e atada ao ;io das uatro Estaç=es. A ain*a L o mar de Po/ e o oldriL/ a montan*a do #oração Tolerante. s #inco Elementos l*e dão ordem/ e o eem'lo do Poder da irtude l*e d u7o. Xin e o Xan) sacam a lmina. A 'rima5era e o 5erão a a)arram. outono e o in5erno a usam. Se 5ocI ataca/ nin)uLm ;ica diante delaV se a le5anta 'ara de;enderse/ nada se ele5a alLm delaV se a aaia/ nada 'assa 'or aio delaV se a o)a 'ara o lado/ nada a conse)ue contornar. Acima/ ;atia as nu5ens 8ue 'assamV aaio/ 'er;ura a terra im'ass5el. 0asta usar uma s< 5e7 essa es'ada/ e os sen*ores ;eudais 5erão o seu soerano/ e TudosoocLu se sumeter. Assim L a Es'ada do "il*o do #Lu. rei Wen 'arecia con;uso/ como se ti5esse ;al*ado num teste consi)o mesmo. E a Es'ada do Sen*or "eudalY 'er)untou. #omo ela LY A Es'ada do Sen*or "eudal tem como 'onta ca5aleiros sa)a7es e coraosos/ ca5aleiros 'uros e castos como lmina/ ca5aleiros di)nos e ecelentes como 'artes ;orte e ;raca da lmina/ ca5aleiros leais e sios como 'un*o e )uerreiros ousados e 5alentes como otão do 'un*o. Ata8ue com essa es'ada/ e nada conse)uir se o'or. $e5antea 'ara de;enderse/ e nada a su'erarV aaie a/ e nada 'oder 'assar 'or aio delaV o)uea 'ara o lado/ e nada 'oder contornla. seu alcance su'erior contorna os cLus/ se)uindo o curso do sol/ da lua e das estrelas. seu alcance in;erior corres'onde ? terra/ se)uindo as uatro Estaç=es. Ko meio *armoni7ase com o cntico dos coraç=es das 'essoas/ le5ando 'a7 a cada 5ilareo. 0asta usar essa es'ada uma 5e7/ e diante do tremor do tro5ão não *a5er um 8ue não se sumeta a ou5ir e acatar as ordens do sen*or. Essa L a Es'ada do Sen*or "eudal. E a es'ada do *omem comumY in8uiriu o rei Wen. As es'adas dos *omens comuns/ *omens com caelos como sarças e aras eriçadasY De )orros ;ol)ados/ com tiras )rosseiras 'endentes/ e mantos curtos na 'arte de trsY Do ti'o dos 8ue tIm os ol*os 5idrados e adoram contar *ist
/ Mrande Rei c*amou #*uan) T7u / sentese um 'ouco. Acalme o seu c*\i. Acaou o o)o de es'adas. rei ;icou con;inado no 'alcio durante trIs meses. s es'adac*ins sumeteramse ?s suas es'adas dentro dos 'r<'rios a'osentos.
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' Ve#ho Pescador =CAP>TU.O B?@
C on;ucio ;oi 'assear no os8ue da #ortina Ke)ra. #*e)ando ao outeiro c*amado Altar do Aric sentouse 'ara descansar. s seus disc'ulos ariram os li5ros/ en8uanto ele dedil*a5a o ala>de e canta5a. Ainda antes da metade da canção a'areceu um 5el*o 'escador/ desceu do arco e se a'roimou. A ara e as sorancel*as iam ran8ueando/ o caelo des)ren*ado escorria 'elas costas/ as man)as lar)as es5oaça5am. Suiu ao arranco e 'arou ao c*e)ar a solo seco. #om a mão es8uerda no oel*o e a direita a'oiando o 8ueio/ '9sse a ou5ir. Terminada a canção/ o 5el*o c*amou T7u^un) e T7ulu/ e os dois disc'ulos ;oram ;alar com ele. A'ontando 'ara #on;>cio/ 'er)untou: 8ue L 8ue ele ;a7Y E um ca5al*eiro do estado de $u res'ondeu T7ulu. A 8ue clã 'ertenceY E um ]\un) res'ondeu T7ulu. Esse sr. ]\un)/ 8ual a sua ocu'açãoY T7ulu ainda não tin*a ;ormulado a sua res'osta 8uando T7u^un) tomou a 'ala5ra: A nature7a do mestre ]\un) L sumissa ao 'rinc'io da lealdade e ? de;esa da sua 'ala5ra. Ele 'ratica a ene5olIncia e a ustiça/ esmera e a'er;eiçoa os ritos e a m>sica/ e identi;ica o 8ue L correto nos relacionamentos *umanos. $eal ao soerano acima dele/ le)a meios de trans;ormação 'ara ene;cio de todos. Essa L a ocu'ação do mestre ]\un). 6 sen*or ;eudal/ dono de terrasY Kão. Di)nitrio de al)um rei ou sen*or ;eudalY Kão res'ondeu no5amente T7u^un). 5isitante riu ao ;a7er meia5olta 'ara 'artir/ di7endo: 0ene5olIncia/ LY 0ene5olIncia. Pois ac*o 8ue ele não 5ai sair 5i5o dessa. Amar)urar o coração e a mente e atacar a ;orma/ andar assim com a 5erdade na orda de um 'en*asco... *um Des5iouse astante do Tao. Tendo T7u^un) relatado o dilo)o a #on;>cio/ o mestre deiou de lado o ala>de/ '9sse de 'L de um salto e disse: *omem L um sio #on;>cio desceu atrs do 'escador/ alcançando a eirada do 'ntano 8uando o 5el*o 'e)a5a a 5ara 'ara em'urrar o arco de 5olta ? )ua. l*ando 'ara trs e 5endo #on;>cio/ 5oltou e 'arou diante dele. #on;>cio recuou e/ de'ois de inclinarse duas 5e7es 'erante o 5el*o/ deu um 'asso ? ;rente. 8ue o sen*or 8uerY 'er)untou o 'escador. A)ora * 'ouco o ancião ;e7 al)umas oser5aç=es um tanto misteriosas e 'artiu. !ndi)no 8ue sou/ não l*es com'reendi o si)ni;icado. Humildemente a)uardo a risa ;resca da sua atenção. Se o sen*or me a)raciar com o som da sua 5o7/ 'osso ainda 8uem sae a'render al)o. Pua #omo L 'ro;undo o seu a'e)o ao a'rendi7ado #on;>cio inclinouse no5amente duas 5e7es e/ er)uendose/ disse: Da min*a u5entude atL *oe 5en*o culti5ando o a'rendi7ado: e l se 5ão C, anos. as ainda não ou5i o ensinamento 8ue c*e)a l. Kão de5o ou5ir senão com a mente e o coração 11
aertosY A5es da mesma es'Lcie 5oam no mesmo ando/ e todas cantam o mesmo canto. 6 um 'rinc'io da nature7a ;alou o 5el*o 'escador. Então/ se me 'ermite/ 5ou deiar de lado os meus interesses e aordar os seus. sen*or se interessa 'elos a;a7eres das 'essoas: o "il*o do #Lu/ sen*ores ;eudais/ di)nitrios do estado e )ente comum. uando esses 8uatro se mantIm a'rumados/ eis um om )o5erno. Se os 8uatro aandonam a sua correta 'osição/ nada 'oderia )erar maior desordem. uando os ;uncionrios se a'licam ?s suas incumIncias e o 'o5o comum cuida dos ne)meras coisasV sen*ores ;eudais 5iolentos e desordeiros/ atacando com 'resunção uns aos outros e conse8`entemente esma)ando 'essoasV musicas e ritos inade8uadamente eecutadosV ;icar constantemente sem ;undosV relacionamentos *umanos em desordem/ e a )ente comum se com'ortando indecentemente: eis os 'esares do "il*o do #Lu. ra/ o sen*or não L 'rnci'e nem mar8uIs nem administrador continuou o 5el*o 'escador / não L nem se8uer um ministro im'ortante com de5eres administrati5os. Ainda assim/ 8uer esmerar e a'er;eiçoar os ritos e a m>sica e identi;icar o 8ue L correto nos relacionamentos *umanos. Kão estamos diante então de uma ordem astante etra5a)ante das coisasY A *umanidade L a;li)ida 'or oito mculas/ e na )erIncia dos ne)cio 'arecia *umil*ado. Sus'irou e/ de'ois de inclinarse duas 5e7es/ disse: J ;ui e'ulso duas 5e7es de $u. Ti5e de a'a)ar as min*as 'e)adas 8uando deiei Wei. Em Sun)/ derruaram uma r5ore em cima de mim. "ui cercado na ;ronteira entre #*\en e Ts\ai. Kão sei 111
'or 8ue não acertei. 8ue ser 8ue 'ro5ocou esses 8uatro malentendidosY 'escador tornou com ;rie7a: 6 etremamente... como L di;cil ;a7er 5ocI ol*ar dentro de si mesmo #erto *omem temia a 'r<'ria somra e odia5a as suas 'e)adas/ tentando esca'ar delas. uanto mais er)uia os 'Ls/ mais rastos deia5a. Por mais 8ue corresse/ a somra 'ermanecia com ele. Pensando 8ue ainda ia de5a)ar demais/ correu como uma ;lec*a atL es)otar todas as ;orças/ e morreu. Kão 'erceeu 8ue se sentar ? somra de uma r5ore eliminaria a sua somra/ e 8ue 5i5er no sosse)o a'a)aria os seus rastos. Est>'ido. Etremamente est>'ido. ra/ o sen*or ... o sen*or eamina a ene5olIncia e a ustiça. 0usca as ;ronteiras entre o i)ual e o di;erente. Eamina os ciclos da imoilidade e do mo5imento. Estaelece re)ras 'ara o dar e o receer. #ria 'rinc'ios com ase no amor e no cio 'areceu *umil*ado. 8ue o sen*or 8uer di7er 'er)untou 8uando ;ala da 5erdade do seu coraçãoY A 5erdadeY i5er na 'ure7a e na sinceridade. uem não L 'uro nem sincero não 'ode moti5ar as 'essoas. $)rimas e lamentos ;in)idos 'odem atL 'arecer 'esarosos/ mas não são luto 5erdadeiro. A rai5a ;in)ida 'ode ;a7Ilo se5ero/ mas não )era temor. A;eto ;in)ido l*e rende sorrisos/ mas não *armonia. 5erdadeiro 'esar )uarda o luto sem som nen*um. A 5erdadeira rai5a ?s 5e7es L tem5el antes mesmo de 5ir ? tona. 5erdadeiro a;eto tra7 a *armonia antes do sorriso. uando a 5erdade est no ntimo/ o es'rito 'ode 5a)ar l ;ora. E o nore 5alor da 5erdade. !sso L >til no lidar com as 'essoas: no ser5ir aos entes 8ueridos/ L ondade e de5oçãoV no ser5ir ao soerano/ L lealdade e ;ran8ue7aV numa ;esta re)ada a oas eidas/ L ale)re di5ersãoV num 5el'idos lutam contra isso continuou. Kão conse)uem se)uir o cLu. #om os coraç=es transordantes de *umanidade/ não con*ecem o 5alor da 5erdade e assim adotam cada mudança do costume/ sem amais se ;artar. 6 muito triste 8ue o sen*or ten*a cado tão o5em no lamaçal da ilusão *umana/ e s< ten*a ou5ido ;alai do )rande Tao tão tarde. #on;>cio no5amente inclinouse duas 5e7es diante do 5el*o e/ er)uendose/ disse: as a)ora 8ue o con*eci/ L 'ara mim uma Inção do cLu. A*/ ancião/ se o sen*or não considera desonroso 'ermitir 8ue eu me ;aça seu disc'ulo/ concedendo ensinarme... tomo a lierdade de 'er)untar onde o sen*or mora e ro)o 'ermissão 'ara assumir a )rande tare;a de a'render/ a;inal/ o Mrande Tao. #erto ditado di7 o se)uinte retrucou o 5el*o 'escador : Se 5ocI 'ode acom'an*ar al)uLm/ ;açao ... atL o 'r<'rio mistLrio do Tao. Se não 'ode/ se ele não sae o camin*o/ tome o cuidado de não acom'an*lo/ e assim 'ermanecer sem mcula. Pondere nisso. Preciso deilo a)ora. Preciso ir emora. "incando a 5ara no arranco/ em'urrou o arco 'ara a )ua/ desli7ando entre uncos 5erdes. Xen Hui trouera o carro atL ali e T7ulu o;ereceu a #on;>cio a alça 'ara suir. as o mestre nem se8uer ol*ou 'ara eles. "icou ali es'erando atL sumirem as ondas na esteira do arco/ atL 112
esmaecer o som da 5ara na )ua. S< então ousou suir no carro. Disse T7ulu/ sentado ao lado dele: J sou disc'ulo seu ;a7 muito tem'o/ sem d>5ida/ mas atL *oe nunca tin*a 5isto o mestre tratar um encontro acidental com taman*a re5erIncia. estres de de7 mil carros/ sen*ores de mil/ 8uando l*e concedem audiIncia/ sem're o colocam no mesmo n5el deles e o tratam com o ritual de5ido a um i)ual/ en8uanto o sen*or 'ermanece alti5o e al*eio. A)ora a'arece um 5el*o 'escador 8ue se a'oia na sua 5ara diante do sen*or/ e o sen*or se dora na ;orma de um ;oncio inclinouse ? ;rente/ a'oiandose na arra do carro/ sus'irou e disse: Di;cil. E muito di;cil mudar 5ocI/ T7ulu. Kem toda essa imersão em rituais e ustiça conse)uiu des'ac*ar o seu coração ser5il/ 'e8ueno. l*e 'ara mim. ou l*e e'licar. Encontrar um ancião e não demonstrar res'eito L ;al*ar no ritual. er um *omem di)no e não *onrlo L ;alta de ene5olIncia. Se a8uele *omem não *a5ia c*e)ado l/ não conse)uiria ;a7er nin)uLm se inclinar e arrastar os 'Ls. E se as 'essoas 8ue se inclinam não o ;a7em com a sua 'r<'ria essIncia/ não 'odem alcançar a 5erdade/ e estarão eternamente se ;erindo. Ai de mim não eiste nada 'ior do 8ue ;alta de ene5olIncia 'ara com os outros/ e 5ocI T7ulu/ meu disc'ulo/ escol*eu isso 'ara si. ra/ todas as de7 mil coisas são se)uidoras do Tao. Todas as coisas 8ue o alcançam 5i5emV todas as coisas 8ue o 'erdem morrem. A;astarse dele no seu traal*o L ser derrotadoV se)uilo L 'er;eição. Portanto: onde o Tao est/ o sio o re5erencia. Esse 'escador e o Tao... 'odemos di7er 8ue ele o 'ossui. #omo L 8ue eu 'oderia deiar de l*e render res'eitoY
O termo usado a8ui 'ara denotar um 'edaço de roc*a ental*ado 8ue d determinado tom musical. QK.T.
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+#ossário
0 ste )lossrio d in;ormaç=es sore nomes/ de 'essoas e lu)ares/ mencionados nesta tradução de #*uan) T7u. Es'eramos 8ue aude os leitores a ;a7er a distinção entre 'essoas e lu)ares realmente *istnica ;unção L o5iamente retde Q?s 5e7es como citara. E 'ro55el 8ue o ala>de do tem'o de #*uan) T7u ;osse ra7oa5elmente semel*ante ao moderno #H\!K/ instrumento em 'arecido com o coto a'onIs. Al)umas m>sicas eecutadas no c*\in e in>meras outras no coto são ;acilmente encontradas em discos/ ;itas ou #Ds/ 'ara 8uem 8uiser ter uma 5a)a idLia da8uilo 8ue #*uan) T7u ima)ina5a/ ou lemra5a/ ao ;a7er essa re;erIncia. #H\EK e Ts\ai Pe8uenos estados ;eudais do 'erodo da Prima5era e do utono da dinastia #*ou. São ;amosos es'ecialmente 'or terem reeitado #on;>cio 8ue/ na L'oca/ era um 5isitante 'oliticamente 'eri)oso. #H\! "orte estado do norte da #*ina no 'erodo da Prima5era e do utono. J tin*a 'raticamente rudo no tem'o de #*uan) T7u. #H\!#H! e HUA$!U Esses ca5alos/ aos 8uais se atriua a ;açan*a de correr mil li Qa'roimadamente meio 8uil9metro num s< dia/ certamente se *ailitam ao status mtico/ não s< lendrio. 11&
#H! # H\U tico *erltimo soerano *istltimos maus soeranos/ necessrios na tradicional *istorio)ra;ia c*inesa 'ela 'osição ideol<)ica 8ue a;irma ter a le)itimidade Qo andato do #Lu um ;undamento moral. Se ;oi de'osto 'elo ;undador da dinastia S*an) Qrecon*ecida como 'rimeira dinastia *istria/ s< ;oi 'orLm eilado 'elo ;undador da dinastia S*an). ]uan $un);en)/ mencionado como 5tima de assassinato de #*ie*/ 'rotestou 8uando o aomin5el com'ortamento desse Q8uente seualidade (an) ;e7 dois im'ortantes rios secar de 5er)on*a. #HU Eistem 5rios. Em c*inIs/ como os seus nomes são escritos com caracteres di;erentes na maioria dos casos/ L menos con;uso do 8ue em in)lIs. #*ou mencionado ao lado de #*ie* de Hsia Hsia L #* #*ou ou Hsin Hsin// o >lt >ltim imoo mau mau soe soera rano no da dina dinast stia ia S*an S*an). ). A m cond condut utaa seu seual al// es'eci;icamente a atenção desmedida a uma concuina/ era/ como no caso de #*ie*/ ;ator de desta8ue na sua in;mia. A 'edido da sua ;a5orita/ T\a #*i/ ele teria construdo uma rea de la7er re'leta de tan8ues de 5in*o/ com 'essoas nuas 'enduradas nas r5ores. uando o rei Wu/ ;undador da dinastia #*ou Qusase um ideo)rama di;erente 'ara esse #*ou/ o de'9s/ mandou atear ;o)o ao 'alcio de #*ou/ com ele l dentro. ecesso de (an)/ ;a5orecido e incitado 'elo ecesso de (in/ na 'essoa da concuina/ )era a imoralidade 8ue causa a derrocada do reino. ideo)rama c*inIs c*ou usado como nome da dinastia Qmencionada imediatamente acima/ na 8ual #*uan) T7u escre5eu e 5i5eu/ L/ tal5e7 não 'or mera coincidIncia/ tamLm o ideo)rama usado no nome 'essoal de #*uan) T7u. #HUAKM # HU TamLm c*amado #*uan) T7u/ ou mestre #*uan)/ ;oi o su'osto autor do li5ro intitulado #*uan) T7u. Acreditase *oe 8ue ele ten*a 5i5ido na >ltima metade do sLculo ! a.#. ideo)rama 8ue re'resenta a slaa #*uan) retrata um *omem ;orte oculto deaio de al)umas ;ol*as. Sem as ;ol*as/ o restante do ideo)rama si)ni;ica ;orte/ rousto/ maduro/ na ;lor dos anos. Em c*inIs moderno/ e muito 'ro5a5elmente * muito tem'o/ os trIs est)ios da 5ida *umana são c*amados c*\in) nian Qos 5erdes anos/ c*uan) nian Qa ;lor dos anos e lao nian Qa 5el*ice. s leitores deste li5ro sem d>5ida recon*ecerão o lao de lao nian no lao do nome $ao T7u/ autor do outro im'ortante clssico taosta/ o Tao Te #*in). Se L 8ue os 5rios #*uan) T7us a'resentados a8ui 'artil*am al)uma coisa do #*uan) T7u real/ o es'irituoso autor dos #a'tulos !nteriores Q14/ ao ;iccional #*uan) T7u es'adac*im do ca'tulo 3 / L 'recisamente o 5i)or de um ser *umano na ;lor dos anos/ assim como as 'ala5ras de $ao T7u re;letem nitidamente a saedoria da idade. nome 'essoal de #*uan) T7u/ #*ou/ L tamLm o nome da dinastia em 8ue 5i5eu. #*uan) T7u L certamente re'resentati5o da ;lor dos anos da cultura de #*ou/ 8uer o o)o de 'ala5ras ;uncione 8uer não. O Eram comuns os 'seud9nimos entre os autores c*ineses/ e se #*uan) T7u era um 'seud9nimo intencional/ audaria a e'licar a ;alta de in;ormaç=es *ist
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#H\U! s 5e7es citado como artesão #*\ui/ L o mtico in5entor do com'asso e do es8uadro do car'inteiro/ 8ue simoli7am o dano causado ? nature7a mesmo 'elos a5anços tecnol<)icos mais ;undamentais. #K"#! Katural do estado de $u/ o mestre ]\un)/ ]\un) #*\iu QBB1&4, a.#/ ;oi um dos )randes mestres da *umanidade. A sua im'ortncia L con;irmada 'elo ;ato de #*uan) T7u ;a7er dele o al5o central de muitos dos seus )raceos mais es'irituosos. E im'ortante notar 8ue #*uan) T7u a'resenta 8uase sem're uma 5ersão satrica de #on;>cio/ e o mais das 5e7es totalmente ;ictcia. Ka *istcio/ e al)o 8uase/ se não astante/ sacrle)o no tem'o em 8ue o ca'tulo do andoleiro #*i* ;oi escrito. Por outro lado/ de5ese notar 8ue o #on;>cio dos #a'tulos !nteriores Qos 'rimeiros sete L tratado com astante )entile7a/ e mesmo nos ca't ca'tulo uloss 'oster 'osterior iores es )an )an*a *a al)uma al)umass lin*as lin*as ;a5or ;a5or5e 5eis. is. s seus seus se)uid se)uidore ores/ s/ 'orLm/ 'orLm/ são in5aria5elmente tratados com dure7a. #RREM D ES#RA São di5ersos os c
HS! SH!H ul*er de de ele7a ele7a lendria. lendria. HUAK TU inistro do lendrio 'rimeiro im'erador sio/ Xao/ ele a'arece 5rias 5e7es no con;ucionista S*u #*in)/ o #lssico da Histcio. Ko $i5ro de Incio/ #on;>cio L citado amaldiçoando Jan #*\iu 'elo tratamento duro 8ue esse dis'ensou ao 'o5o en8uanto atuou como comandante de uma )rande ;amlia. 'ersona)em a'resentado a8ui 'or #*uan) T7u 'arece r)ido e 8uem sae atL insincero. #onsiderando a carreira 'osterior de Jan #*\iu/ tal5e7 #*uan) T7u estea tamLm satiri7ando o estilo um tanto )n9mico de ensino de #on;>cio. U AK #HUK #HUKM M er du8u ] UAK du8uee Hu Huan an.. 'ens 'ensam amen ento to de ]u ]uan an #* #*un un)) esta esta5a 5a asso associ ciad adoo ao desen5ol5imento do $e)alismo/ escola de ;iloso;ia 'oltica totalitria 8ue alcançou o a'o)eu s< de'ois da morte de #*uan) T7u. #*uan) T7u teria aominado o conceito de )o5erno dos le)alistas/ e o ;ato de retratar um ]uan #*un) lu)uremente est>'ido L 'ro5a5elmente oa indicação dos seus 'ressentimentos em relação r elação ? ;iloso;ia de ]uan. #on;>cio *istltimo mau )o5ernante da dinastia Hsia. UAK XE Q)uarda da ;ronteira L a ele 8ue se atriui o ;eito de ter con5encido $ao T7u a ] UAK escre5er o Tao Te #*in) Q'ara 'oder se)uir 'ela 'assa)em. Essa lenda ori)inal auda a remediar o ridculo es'etculo do *omem 8ue disse uem sae não ;ala mas acaou escre5endo um li5ro sore o #amin*o. \UAKM estre da m>sica/ era lendrio no tem'o de #*uan) T7u. ] \UAKM
] \UK$UK \UK$UK #adeia montan*osa e 'ico mticos no oeste da #*ina/ onde se acredita5a *aitar a deusa c*amada Rain*amãe do cidente. !denti;icados com o Himalaia. $A ThU TamLm con*ecido no #*uan) T7u como $ao Tan e $ao $ait7u/ ;oi o lendrio autor 114
do Tao Te #*in). #itaç=es de $ao T7u 8ue tamLm ocorrem no Tao Te #*in) se encontram nos ca'tulos 3/ B/ 4/ 11/ 22 e 2C. $!AKM Situado no curso mLdio do rio Amarelo/ na 'lancie do norte da #*ina. $!E ThU Terceiro dos taostas ;amosos/ de'ois de $ao T7u e #*uan) T7u/ o mestre $ie L retratado a8ui de 5rios n)ulos. #a5al)a o 5ento/ mas/ como su)ere #*uan) T7u/ 'arece ter di;iculdade 'ara ir alLm desse ti'o de m)ica. Em 'oucas anedotas L/ tal5e7/ um sio. Em al)umas L/ 8uem sae/ um nLscio. rios trocadil*os ao lon)o do li5ro 8ue tratam dos 'eri)os do disci'ulado culminam na *istcio. #riado ali/ onde descoriu e assumiu a sua 5ocação de 'ro;essor e tamLm ser5iu no )o5erno Qe ;oi eilado 'elo menos duas 5e7es. A #H\!AKM #omo oser5a o teto/ era uma eldade lendria. Ka maior 'arte dos casos em 8ue o teto de;ine a ;unção do nome/ não o inclumos no )lossrio. A8ui l*e dedicamos desta8ue i)ual ao da sua ri5al/ Hsi S*i*. ESTRE JARRADE!KH mestre de $ie T7u L uma criação ;iccional de #*uan) T7u. nome ;oi tradu7ido como mestre Jarra/ ou sim'lesmente transliterado como Hu T7u/ mas 'arece claro 8ue #*uan) T7u 8uer retratar $ie T7u como disc'ulo de um Jarrade5in*o. trec*o começa com o ineriante entusiasmo de $ie T7u diante dos 'oderes do amã ;isio)nomonistaV a 'ala5ra 8ue e'rime eedeira L usada somente mais uma 5e7 em todo o li5ro Qtal5e7 si)ni;icati5amente/ no trec*o em 8ue ]uan Xin com'ara o alcoolismo ? 5erdadeira iluminação. A 'ala5ra *u/ 8ue si)ni;ica e'licitamente arra de 5in*o/ L encontrada na 'oesia de T\ao #*\ien e de $i Po/ e os dois ;amosos 'oetas eram amos eerr=es e taostas. elo 'otencialmente ir9nico entre a emria)ue7 8umica e es'iritual/ eedeira e iluminação/ não se des'erdiçou mais em #*uan) T7u 8ue nesses 'oetas. !K ThU !K ThU#H\!EK ;oi disc'ulo de #on;>cio. Se)undo Incio/ ri5ali7a5a com Xen Hui/ o ;a5orito de #on;>cio/ como eem'lo de conduta 5irtuosa. ThU T! ;oi o ;undador *ist
moderno consiste num elemento ;onLtico/ 8ue d a 'ron>ncia/ e num elemento semntico/ 8ue si)ni;ica 'ssaro/ sendo 8ue a inter'retação con5encional a;irma 8ue esse se)undo elemento L o 'ssaro Qsi)ni;icado cuo nome se 'ronuncia ' \en)/ como o elemento ;onLtico. as o 'r<'rio elemento ;onLtico era ori)inalmente usado 'ara re'resentar o nome do 'ssaro/ e ideo)rama ;ormado isoladamente 'elo elemento ;onLtico L claramente o desen*o de um 'ssaro em )rande na escrita 'rimiti5a. seu si)ni;icado alternati5o e *oe dominante L tamLm ami)o/ com'an*eiro ou 'ar. #*uan) T7u L da mesma es'Lcie desse 'ssaro. P\EKM ThU H consider5el discordncia sore a idade dessa celerada 5ersão c*inesa de atusalLm. P! ]AK "i)ura *istltimo mau rei da dinastia S*an). #*uan) T7u estaelece a8ui o 'adrão da tradicional 5isão *istltimo/ mas como a 'r<'ria nãoação/ condicionado 'elos ;atos e 'elo destino. 'oder >ltimo de uma 8uedad\)ua L di;erente do 'oder >ltimo de um ser *umano/ mesmo se amos são 'lenamente reali7ados. R E! WEK Rei #ulto/ ?s 5e7es c*amado sim'lesmente Wen/ ;oi soerano de #*ou antes de esse estado su'lantar a dinastia S*an). Se)undo a mitolo)ia con;ucionista/ ;oi a sua ci5ilidade Qen 8ue l*e rendeu o andato do #Lu 'ara a sua casa. rei de Wen do ca'tulo 3/ o adorador de es'adas/ era um rei7ete do 'erodo dos Estados #omatentes Q&-222 a.#. R E! WU Rei arcial/ era o ;il*o mais 5el*o do rei Wen de #*ou. #on8uistou S*an) e estaeleceu a dinastia #*ou 'ela ;orça das armas. o)o entre en e u/ as 5irtudes ci5il e militar/ L tema im'ortante da mitolo)ia c*inesa.s*ent\u Ti #riação ad *oc/ a'arentemente. Kão saemos ao certo a ;inalidade dos araços a r5ores e colunas no ca'tulo 2,. R ! D MUERRE!R Kem os anti)os comentrios nem as modernas oras )eo)r;icas dão 8ual8uer indicação de 8ue esse nome corres'onda a al)um lu)ar real. #omo no caso do c
SH!H SH!H XU/ modelo *istmulo de Tro5oada/ situase a leste da )rande cur5a ao norte do rio Amarelo/ no coração de S*an) e do anti)o territcio/ ao ;alar do 5el*o 'escador/ nos d uma de;inição 'rtica: ra/ todas as de7 mil coisas são se)uidoras do Tao. Todas as coisas 8ue o alcançam 5i5emV todas as coisas 8ue o 'erdem morrem. A;astarse dele no seu traal*o L ser derrotadoV se)uilo L 'er;eição. T\!EK #H\EKMThU Persona)em *istcio/ como L )eralmente o caso no #*uan) T7u/ 'elo menos ;ora dos #a'tulos !nteriores. TSEKM ThU TSEKM SHEK/ ou mestre Tsen)/ ;oi um dos 'rinci'ais disc'ulos de #on;>cio. odelo de 'iedade ;ilial/ L ?s 5e7es res'onsaili7ado 'elo en;atismo dessa 5irtude nas ortodoias con;ucionistas da dinastia Han em diante. E com'arado a S*i* Xu 'ara 'ersoni;icar as mais r)idas das 5irtudes con;ucianas. ThU#HAKM Historicamente/ disc'ulo de #on;>cio. as re'are 8ue/ como o 'r<'rio #on;>cio/ nestas ')inas todos os disc'ulos estão sueitos aos ocosos ca'ric*os do autor. O $ao T7u/ Tao Te #*in): A 0oo^ Aout t*e Wa( and t*e Poer o; t*e Wa( Q0oston: Sliiim*ala Pulications/ 1,,4.
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ThUHSU $eal e sa)a7 ministro 8ue auiliou 5rios reis do estado sulista de Wu na sua contnua luta contra o 5i7in*o estado de Xue*. ThU]UKM utro disc'ulo de #on;>cio/ tamLm c*amado Tuanmu Ssu/ era es'ecialmente ;amoso 'ela sua elo8`Incia. ThU$U Disc'ulo e audantedeordem de #on;>cio. Kos Analectos/ eiste um elo em claro de a;eto entre esses dois *omens tão di;erentes. s autores do #*uan) T7u e'loram o con*ecimento desse elo 'or 'arte do leitor. ThU SAKM #riação ai *ocV o nome si)ni;ica sr. Amora. ThU XU #riação ad *ocV o nome si)ni;ica sr. #arro. WE!/ WEX/ WAX Estados ;eudais cuos nomes são escritos com caracteres com'letamente di;erentes/ mas 8ue são transliterados uni;ormemente Qtradicionalmente como Wei. WU Territcio ideali7a os dois trios. #*uan) T7u os tra7 de 5olta ? terra. XEK HU! TamLm c*amado Xen Xuan/ era o disc'ulo ;a5orito de #on;>cio. 0ril*ante e aluno ece'cionalmente sens5el e es;orçado/ morreu o5em. X! X! E P\EKM EKM são lendrios mestres do arco e ;lec*a. XU o Mrande Terceiro dos trIs im'eradores sios/ traal*ou anos a ;io 'ara drenar a )rande enc*ente Qdrenar e controlar o delta e os esturios do rio Amarelo e/ como recom'ensa/ receeu de S*un o trono. $e)ouo ao 'r<'rio ;il*o/ iniciando assim a dinastia Hsia/ o 'rimeiro Q'roto *ist
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