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As Oito Peças de Brocado (Ba Duam Chin) Conforme ensinado pelo mestre LI NAI GUANG
O presente documento destrina-se a quem pratica, ou já praticou, estes exercícios sob a orientação de um mestre de Chi Kung. É, apenas, um auxiliar de memória. A prática destes exercícios deve, com o tempo, transformar-se num momento diário especial dedicado ao próprio e ao cultivo da sua saúde. É uma herança do passado longínquo, aperfeiçoada e enriquecida na sua viagem através das gerações. Agregou a si a vitalidade de mais de 5 mil anos de experiência na prevenção e cura de doenças dos órgãos internos. Por isso, é, igualmente, conhecida como as “Oito Peças Preciosas”. Esta série de exercícios deve ser praticada num ambiente agradável, que ajude a descontrair o corpo e a serenar as emoções e os pensamentos. Sobretudo devem evitar-se quaisquer pensamentos negativos. Para obter o melhor proveito com esta prática milenar, procurar a paz de espírito e descontrair ao máximo os músculos para que a energia vital flua naturalmente, sem os bloqueios provocados pelas tensões. Estas indicações são válidas para todos os exercícios de Chi Kung. I – Empurrar o Céu C éu com as mãos, cuidando do triplo aquecedor . (8 vezes).
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Pés juntos. Braços caídos e descontraídos, palmas das mãos abertas suavemente e viradas para o corpo.
2
Levantar os braços lateralmente com as palmas das mãos viradas para baixo. Inspirar, não apenas com os pulmões mas também com a barriga.
3
Cruzar os dedos sobre o alto da cabeça com as palmas das mãos viradas para baixo. Reter o ar. Posição Ying
4
Virar as mãos para cima e esticar ligeiramente os braços com a intenção de empurrar o Céu (nunca fazer força nos braços). Ao mesmo tempo levantar os calcanhares. Expirar. Posição Yang. Imagem de chegar com o alto da cabeça (moleirinha) “Baihui” ao céu e, simultaneamente, com o cóccix e perínio “Huiyin” à terra, alongando a coluna. Imaginar que o corpo aumenta muito de tamanho, e, que, com os braços muito compridos se empurram as estrelas e as galáxias, que são muito pesadas.
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Baixar lentamente os calcanhares e os braços lateralmente, expirando.
II - Posição do arqueiro à direita e à esquerda. ( 4 vezes vezes para cada lado)
1. Afastar as pernas e dobrar os joelhos com os pés paralelos ou ligeiramente
virados para fora. Coluna vertebral bem direita e vertical. Joelhos flectidos na direcção em que os pés apontam. Os joelhos e os tornozelos devem alinhar-se de forma a ficarem perpendiculares ao chão. Atenção ao arco dos pés.
2. 1º para a esquerda. Os braços e as mãos na posição de um arqueiro a abrir
o arco para disparar uma flecha (imaginar o esforço que faz um arqueiro e imitá-lo, sem contrair os braços, com os ombros baixos, com a maior intenção que a auto sugestão pode proporcionar, imaginar que o braço que estica se alonga o mais possível). Inspirar ao juntar as mãos descrevendo um círculo para disparar a flecha para o outro lado. Expirar ao esticar o arco (Yang). Olhar na direcção do dedo indicador do braço que estica. O cotovelo do braço que puxa a corda do arco imaginário faz intenção de se afastar o mais possível do outro braço.
Resp. técnico – arqtº. Luís Virgílio Cunha R. Marques da Silva, 59 B – 1170 - 222 LISBOA Telef.218 132 181 - 93 323 70 87 Metro Arroios (linha verde – saída Rua Pascoal de Melo)
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III - Levantar os braços alternadamente para cuidar do baço, fígado, estômago pâncreas e intestinos. (4 vezes para cada lado).
1. Pés juntos, braços caídos e descontraídos, palmas das mãos abertas suavemente e viradas para o corpo. 2. Levantar o braço direito virando a palma da mão para cima e o polegar para a frente e para cima, enquanto o outro braço faz força para baixo fazendo trabalhar os órgãos do aparelho digestivo. Manter espaço na axila. Imaginar que os braços são muito compridos, tocando um no Céu e o outro na Terra. 3. Esticar sem fazer força nos braços e expirar - Yang. 4. Baixar o braço lateralmente, expirando - Ying. 5. Repetir com o o outro braço
IV – Afastar o cansaço e “lesões” com o olhar e com o rodar da cabeça. Captar energia positiva e luminosa Manutenção da zona cervical. (4 vezes cada lado).
Esquecer as preocupações. Sentir calma e paz para começar este exercício. Ideal será estar face a uma linda paisagem (olhar para o mar, para muito longe, para o horizonte, olhar do cimo de uma colina para muito longe). Num espaço interior deve imaginar-se que se olha para muito longe e para imagens agradáveis, bonitas, luminosas. Só se deve ver ou imaginar ver imagens agradáveis, bonitas, harmoniozas e cheias de luz. Tudo o resto deve ser recusado conscientemente. 1. Pés juntos, tronco direito, braços caídos e descontraídos, palmas das mãos abertas suavemente e viradas para o corpo. Respirar pelas narinas. 2. Rodar a cabeça para a esquerda olhando para muito longe. Se conseguir rodar mais que 90º e para trás melhor. Rodando com suavidade e sempre com o olhar focado para muito longe. O tronco e os ombros não se mexem, rodar só a cabeça. Quando a cabeça atinge o limite da rotação, esta continua com os olhos, como se se olhasse para a nuca. Expirar suavemente. Aprender a controlar a respiração, expulsar suavemente o ar todo, pelas narinas, quando roda o queixo na direcção do ombro. 3. Voltar para a posição de frente, olhando para longe da mesma forma. Começar a inspirar ao rodar a cabeça para a frente. 4. Fazer o mesmo rodando para a Direita.
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V - Posição do pugilista de Kung Fu. (4 vezes cada lado) .
Aumentar a capacidade e a energia, abrindo bem os olhos e fechando os punhos como se agarrasse um ovo cru sem o partir. 1. Afastar as pernas como no exercício do arqueiro. 2. Baixar um pouco o tronco trabalhando as virilhas. 3. Manter a coluna vertebral sempre bem vertical, não a inclinar na
direcção em que se alonga o braço.
4. Empurrar lentamente o punho direito com a imagem de empurrar algo
muito pesado para muito longe. O punho do braço esquerdo faz mola no sentido oposto. Fazer com o máximo de intenção e energia e sem qualquer contracção muscular. Expirar ao alongar o braço e inspirar ao recolhê-lo. Manter a coluna vertebral bem direita com o alto da cabeça a fazer intensão de chegar ao o céu e o cóccix para a terra. Imaginar que se empurra algo muito pesado, para muito longe, com o braço muito comprido.
5. Repetir para o outro lado
VI – Aliviar os Rins – (7 vezes).
1. Pés juntos, tronco direito, braços caídos e descontraídos, palmas das mãos abertas suavemente e viradas para o corpo. Respirar pelas narinas. 2. Levantar os braços ao lado do corpo e ao mesmo tempo levantar os calcanhares do chão, respirando para os rins. O umbigo aproxima-se dos rins. Concentrar a atenção na captação de energia para os rins. Inspirar ao levantar os braços e os calcanhares e expirar ao baixar os braços e calcanhares. Imaginar que o corpo aumenta muito de tamanho com os braços muito compridos. Imaginar fios de seda ligando as pontas dos dedos das mãos aos pés. Fazer os movimentos de forma a não partir nem enrodilhar os fios de seda.
VII –
Aliviar o “fogo” do coração. (4 vezes cada lado).
1. Afastar as pernas como no exercício do arqueiro. 2. Baixar o tronco até apoiar as mãos um pouco acima dos joelhos com os polegares para o interior das pernas. 3. Durante o exercício manter a coluna vertebral sempre bem direita, principalmente quando a inclinamos. 4. Rodar a coluna inclinando-a para a esquerda, de forma a olhar para o dedo grande do pé esquerdo. A cabeça inclina-se na direcção do joelho esquerdo ao mesmo tempo que o cóccix se afasta. Também ao mesmo tempo a virilha esquerda recua e a direita avança. As costelas flutuantes do lado esquerdo aproximam-se da perna esquerda. Maanter a coluna sempre bem direita. Expirar. 5. Voltar à posição do meio. Inspirar. 6. Fazer o mesmo para o lado direito. Expirar.
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VIII – Levantar os pés com as 2 mãos, cuida dos rins. (4 vezes)
1. Pés ligeiramente afastados. Tronco direito, cabeça bem esticada e afastada dos ombros. 2. Levantar suavemente os braços, com os músculos dos ombros e do tronco, até ao Céu. Sem tensões nos músculos dos braços. Inspirar suavemente. 3. Deixar descair os braços pela frente como se tocasse com as pontas dos dedos em algo muito longe. Ao mesmo tempo expirar suavemente. 4. Descer suavemente até tocar nos dedos grandes dos pés, depois nos tornozelos e por fim nos calcanhares sem dobrar as pernas. Ao mesmo tempo baixar o queixo ao peito e curvar a coluna vertebral sentindo o abrir das vértebras uma por uma. 5. Agarrar por um momento os calcanhares com intenção de levantar os pés. 6. Levantar suavemente o corpo roçando as mãos pelos tornozelos, barrigas das pernas, joelhos até que os braços voltem a subir até ao céu. Fazer com que seja o tronco e os ombros a levantarem os braços e nunca levantar os braços por si só. Começar a inspirar ao levantar os braços.
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