CASO 1. Homem aparentando aparentando 35 anos e normopeso vem à farmácia farmácia medir a pressão arterial. arterial. O farmacêutico imediatamente solicita que o mesmo se sente e realiza o procedimento encontrando um valor de 145/85 mmHg. O paciente nega diagnóstico de hipertensão e uso de medicamentos. R: Primeiramente o Farmacêutico deve respeitar algum tempo de repouso para que possa se medir a P.A do paciente. Deve-se verificar a alimentação do paciente, se ele ingeriu café ou algum energético ou até mesmo utilizou tabaco antes de se dirigir a Farmácia. Depois desses procedimentos medir a P.A do paciente e verificar. CASO 2. Mulh Mulher er obes obesaa apar aparen enta tand ndoo 45 anos anos vem vem à farm farmác ácia ia medi medirr a pres pressã sãoo arte arteri rial al.. O farmacêut farmacêutico ico a pede que aguarde aguarde alguns alguns minutos minutos sentada, sentada, antes do procedime procedimento. nto. Certifica-se de que a paciente não ingeriu café, praticou atividade física mais intensa ou utilizou tabaco nos últimos 30 minutos.O farmacêutico verifica a PA utilizando manguito padrão e o resultado é de 160/100mmHg. R: Deve-se verificar a aliment alimentação, ação, buscando a causa dessa P.A estar elevada. Provável caso de colesterol alto ou até mesmo retenção de líquido. Sugestão de encaminhar essa paciente para exames específicos para constatar o problema. CASO 3. Homem, 50 anos, IMC=26 Kg/m2, monitorando a PA com o farmacêutico encontra valores valores de 135/89; 135/89; 138/90; 140/88; 135/85 na últ última ima semana. semana. freqüênci freqüênciaa cardíaca cardíaca normal (80bpm). Ele traz consigo sua carteirinha de hipertenso da unidade de saúde e o farmacêutico farmacêutico percebe valores anotados de 140/90; 140/100; 140/90; 130/80. O paciente paciente diz que mediu nos mesmos dias no posto e na farmácia e os valores costumam ter essa diferença. Na unidade é utilizado um aparelho aneróide da marca BD. Na farmácia o farmacêutico tem utilizado aparelho digital da marca OMRON 431c. R: Bom, geralmente há certa diferença entre aparelhos manuais e digitais, o que se tem a fazer é padroniza padronizarr essa medida em um aparelho só e aconselh aconselhar ar esse paciente a cuidar melhor de sua alimentação, já que seu IMC está no limite que se considera “normal”. Também Tam bém fa faze zerr um enc encami aminha nhamen mento to par paraa um po possí ssíve vell dia diagnó gnóst stic icoo de col colest estero erol.l. Verificar informações do paciente tais como consumo de bebidas alcoólicas, tabaco, atividades físicas e se faz uso de algum tipo de medicação. CASO 4. Homem, 77 anos, em acompanhamento pelo farmacêutico da PA encontra valores de 140/90; 135/90; 140/90 nos últimos dias. O farmacêutico, conhecendo o padrão de resultados, tem o hábito de inflar o manguito até 160 mmHg durante o procedimento. Em um dia, no entanto, outro farmacêutico realiza o procedimento e encontra valores de 170/90, confirmados em três medidas em dois dias diferentes. R: Primeiramente deve-se levar em conta o fator da idade do paciente. Logo após isso verificar o método utilizado para se fazer essa medida, tais como uma mera escolha do manguito, ou até mesmo a aparelho utilizado. Verificar se o farmacêutico deixou que o paciente repousasse por pelo menos 5 minutos antes d a medida, se não estava com a
bexiga cheia, se tinha tomado café, energéticos, se tinha fumado, se tinha utilizado medicamentos ou se até mesmo estava com as pernas cruzadas. CASO 5. Homem com 30 anos, com valores de pressão arterial em 120/80 mmHg. Fumante há 5 anos, nega diagnóstico de hipertensão ou uso de medicamentos. R: Atualmente seus valores estão dentro do padrão normal, mas por ser homem e por utilizar o tabaco, seus riscos são aumentados ainda mais cedo. E pode vir associado ao colesterol o que pode ocasionar risco cardiovascular. CASO 6. Mulher com 50 anos, com valores de pressão arterial em 152/105 mmHg. Não utiliza anti-hipertensivo. R: Primeiramente a paciente está entrando para uma zona de risco, então deve-se ter um cuidado maior com a alimentação, para um colesterol sadio, verificar se não fuma, se consome bebidas alcoólicas ou até mesmo se a forma de se medir a PA está correta. O mais sensato é fazer um mapa da pressão da paciente antes de se tomar medidas de diagnóstico. CASO 7. Homem com 45 anos, obeso. Valores de pressão arterial em 192/120 mmHg. Não utiliza anti-hipertensivos e tem diagnóstico de diabetes há alguns anos. R: Os fatores da obesidade e da diabetes estarem associados, fazem desse homem um paciente com PA grave, pelo fato do risco cardiovascular ocasionado pelo colesterol e principalmente pelo não uso de anti-hipertensivos. Fator não modificável: Diabetes. Modificável: Obesidade, uso de anti-hipertensivos. Obs. Verificar se o paciente faz uso de bebidas alcoólicas ou de tabaco. CASO 8. Mulher com 35 anos. Valores de pressão arterial em 135/88 mmHg. Está em repouso e não usa medicamento anti-hipertensivo. R: Verificar se faz uso de tabaco ou de bebidas alcoólica, calcular o IMC e comparar os níveis e se possível encaminhar para um diagnóstico laboratorial para se saber os níveis exatos de colesterol. Por ser mulher pode estar associado a retenção de líquido. CASO 9. Mulher com 65 anos. Valores de pressão arterial em 138/89 mmHg. Sob tratamento anti-hipertensivo com inibidor da ECA há 1 ano. R: Primeiramente levar em consideração a idade da paciente. Logo se pode ver que pelos fatores associados, trata-se de uma PA controlada e se tratada com devida cautela não oferece tantos problemas.
CASO 10. Homem com 70 anos. Valores de pressão arterial em 160/75 mmHg. Utiliza diurético tiazídico há 2 anos todos os dias pela manhã. R: Primeiro fator não modificável: Idade. Deve se saber do paciente se faz uso de algum tipo de bebida energética ou alcoólica, se faz uso de tabaco ou se faz atividades físicas diariamente. Depois encaminhá-lo para um diagnóstico preciso e se a PA persistir, introduzir um medicamento anti-hipertensivo. CASO 11. Mulher com 35 anos. Valores de pressão arterial em 140/88 mmHg. Está fazendo uso de antiinflamatório não esteroidal (AINE) há 4 semanas para dor nas costas. R: Se for um inibidor da Cox1 pode ser por uma insuficiência renal reversível, se for um inibidor da Cox2 pode ser hipertensão arterial pulmonar. O melhor a fazer é a substituição desse AINE. Também observar se há interações medicamentosas. CASO 12. Paciente com 45 anos. Valores de pressão arterial em 100/70 mmHg e sintomas de hipotensão. Pulsação 90 bpm. Faz uso de Antagonista de canal de cálcio há 2 meses. R: Verificar a medicação, pois aparentemente não se faz necessário seu uso, por essa PA estar bem abaixo do padrão “normal”. CASO 13. Homem, 40 anos, sobrepeso, em uso de hidroclorotiazida 25 mg 1cpr pela manhã há 3 meses. A PA tem se mantido em média de 135/80mmHg, mas o paciente tem se queixado de dores nas pernas semelhantes a câimbras. R: A Hidroclorotiazida é um diurético tiazídico usado principalmente na hipertensão arterial. O que pode ocorrer é um caso de hipocalemia, que é um disturbio ocasionado pela perda excessiva de potassio pela diurese e assim podendo ocorrer dores musculares. O melhor a fazer é a substituição desse diurético por outro. CASO 14. Mulher de 60 anos, obesa, com hipertrofia ventricular esquerda e insuficiência cardíaca. Recém diagnosticada com hipertensão. O médico optou pelo uso de furosemida 40mg ½cpr de manhã. R: Furosemida é um medicamento da classe dos diuréticos da alça, que aumentam de forma intensa a excreção de urina e sódio pelo organismo. A sua principal utilização é na remoção de edema causado por problemas cardíacos, hepáticos ou renais. Logo o fármaco é ideal para a finalidade que se destina. Nesse caso também pode se aderir ao tratamento com Metildopa. Que é um fármaco anti-hipertensivo de ação central e que tem ótimos resultados nas pesquisas relacionadas a esse problema.
CASO 15. Mulher de 50 anos, normopeso, hipertensão há 5 anos. Utilizava HCTZ 25mg/dia há 2 anos, com queixas constantes de câimbras, independentemente das orientações para reposição de potássio. O médico optou pela adição de amilorida 2,5mg (Moduretic 25mg/2,5mg) 1 comp pela manhã. A pressão tem se mantido após isso abaixo de 140/90mmHg. R: A Hidroclorotiazida é um diurético tiazídico usado principalmente na hipertensão arterial. Amilorida é um fármaco utilizado pela medicina como anti-hipertensivo e diurético. A diferença entre os dois está no fato da Amilorida poupar o potássio e eliminar o sódio juntamente com a água., fazendo com que não haja hipocalemia e assim evitar as tão temidas câibras. CASO 16. Mulher de 35 anos, gestante, durante a 22 semana, com acúmulo de peso superior ao desejado (já ganhou 12 quilos) e histórico de hipertensão na família. Na consulta de pré-natal apresentou valores de 150/100mmHg e a médica disse que precisaria iniciar uso de metildopa 250mg duas vezes ao dia. Três semanas após o início do uso, a paciente apresentou valores de PA de 135/85 mmHg e queixou-se de sonolência e boca seca. R: Metildopa é o fármaco de escolha no tratamento de hipertensão na gravidez, com base na segurança tanto para mãe quanto para o feto. Além de reduzir a pressão arterial, os metabólitos ativos da Metildopa atuam sobre os receptores ∞-2 adrenérgicos no tronco encefálico, inibindo os centros responsáveis pelos estados de vigília e alerta, produzindo em grande parte sedação transitória. Como os centros medulares que controlam a salivação são também inibidos pelos receptores ∞-adrenérgicos, a Metildopa pode produzir secura na boca. Portanto são sintomas normais provenientes do uso desse fármaco.
CASO 17. Homem, 57 anos, IMC=27 Kg/m2, em uso de doxazosina 4mg pela manhã há 2 anos. Apresenta hipertensão arterial há 5 anos. Dois anos atrás começou a apresentar retenção urinária e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, sendo diagnosticada hiperplasia prostática benigna (HPB). Sua PA tem se mantido >150/100mmHg em acompanhamento pelo farmacêutico e os sintomas da HPB melhoraram. R: Doxazosina é um alfa bloqueador usado para tratar hipertensão arterial e hiperplasia prostática benigna. Deve-se levar em conta o fator de rsco não modificável que é a idade do paciente; Outro fator a ser levado em conta é que o paciente está acima do limite consderado normal pela OMS; Uma outra medida é a aderência de um agente diurético no tratamento. È uma medida que vai ajudá-lo na retenção de líquidos e na sua PA. CASO 18. Homem, 70 anos, com hipertensão arterial há 15 anos, histórico de infarto do miocárdio há 5 anos e tremor senil. Doença de Parkinson descartada pelo médico. Em uso de Atenolol 25mg pela manhã há >5 anos. Sua PA tem se mantido em 150/80mmHg nas últimas semanas. R: Atenolol é uma droga que pertence ao grupo dos beta bloqueadores, uma classe de drogas usadas principalmente em doenças cardiovasculares. Deve-se indicar este
medicamento para hipertensão arterial sistêmica, angina pectoris, arritmia cardíaca e consequentemente previne o infarto. Esse medicamento diminui a pressão sanguínea e a irrigação de oxigênio no cérebro, podendo ocasionar muitos distúrbios, como os tremores. Uma boa opção seria a aderência de um agente diurético no tratamento para que a PA consiga atingir níveis mais baixos. CASO 19. Homem, 80 anos, normopeso, hipertenso há mais de 20 anos. Há dois meses o médico adicionou ao diurético HCTZ 25mg/dia atenolol 50mg 2 vezes ao dia. Sua pressão arterial na farmácia está em média 120/70 mmHg e seu pulso 60 bpm, em média. R: Hidroclorotiazida é um diurético tiazídico usado principalmente na hipertensão arterial. Atenolol é uma droga que pertence ao grupo dos beta bloqueadores, uma classe de drogas usadas principalmente em doenças cardiovasculares. Logo, levando em consideração o fator de risco não modificável que é a idade, o tratamento está de acordo com as necessidades apresentadas, mostrando ótimos índices de PA e uma ótima aderência. CASO 20. Mulher, 50 anos, obesa, com asma brônquica intermitente há anos, em uso de salbutamol aerossol S/N (1-2 vezes por semana). Hipertensa há 1 ano, faz tratamento com propranolol 40mg 2 vezes ao dia. Sua PA tem se mantido em 130/85mmHg, no entanto tem acordado com sintomas de falta de ar, tosse e chiado no peito, tendo que utilizar o salbutamol mais do que o normal. R: Salbutamol é um broncodilatador de ação seletiva. É um agonista beta adrenérgico. Propranolol é um fármaco anti-hipertensivo indicado para o tratamento e prevenção do infarto do miocárdio, da angina e de arritmias cardíacas. Pode ser utilizado associado ou não à outros medicamentos para o tratamento da hipertensão. É um bloqueador-beta adrenérgico. O mais indicado é fazer a substituição do Propranolol por outro antihipertensivo de outra classe, pois os dois fármacos empregados no tratamento fazem competição pelo mesmo sítio de ação. Em uma crise de asma, para se ter o efeito do Salbutamol seria preciso uma superdosagem, um risco muito sério. CASO 21. Homem, 50 anos, sobrepeso, hipertenso há 3 anos, em uso há 6 meses de nifedipino retard 20mg pela manhã. Sua pressão arterial tem se mantido em 130/80mmHg. Queixa-se de tontura de manhã quando se levanta da cama e, às vezes, durante o dia.
„ CASO 22. „ Mulher, 40 anos, sobrepeso, hipertensa há 5 anos. Em uso de besilato de anlodipino 5 mg pela manhã há 2 meses. Sua PA tem se mantido em 150/100mmHg. Queixou-se ao farmacêutico que suas pernas estão muito inchadas.
„ CASO 23. „ Homem de 45 anos, obeso, apresenta valores de pressão arterial na farmácia de 200/120mmHg. Foi encaminhado imediatamente ao hospital. Retornando à farmácia no dia seguinte apresentou uma prescrição de Nifedipino Oros 30mg 1 vez ao dia. Comentou que no pronto socorro, sua PA ainda estava alta e ele recebeu nifedipino em baixo da língua. „ CASO 24. „ Mulher de 67 anos, normopeso, hipertensão há 10 anos e histórico recente de arritmia cardíaca. Em uso há anos de Verapamil 120mg 2 vezes ao dia. Sua pressão arterial tem se mantido em 130/80mmHg. Durante entrevista clínica, ela se queixa ao farmacêutico de constipação intestinal e pede uma orientação. Diz que piorou muito nos últimos anos. „ CASO 25. „ Mulher, 35 anos, baixa escolaridade, obesa, casada, hipertensão há 2 anos tratando com Captopril 25mg 1 cpr 3 vezes ao dia desde então. Pratica atividade física e queixase do cheiro desagradável do suor e “gosto ruim na boca”. Sua PA tem se mantido em 140/90mmHg. „ CASO 26. „ Homem, 40 anos, sobrepeso, hipertenso há 2 anos tratado com Enalapril 20mg pela manhã desde então. Tolera bem o medicamento, mas a pressão arterial tem se mantido em 150/100mmHg nas últimas 6 semanas. „ CASO 27. „ Homem, 50 anos, sobrepeso, hipertenso há 5 anos, em tratamento com Lisinopril 10mg 1 vez ao dia há 6 meses. Queixa-se de tosse, que o incomoda principalmente à noite. Pede ao farmacêutico a indicação de um medicamento. „ CASO 28. „ Mulher, 52 anos, sobrepeso, hipertensão há 5 anos. Atualmente não controlada. Em uso há 2 anos de Losartana 50 mg pela manhã. Relata que antes do Losartana já utilizou Enalapril e Atenolol, mas a PA nunca baixou de 150/100mmHg.