GOVERNO DE GOIÁS Secretaria de Desenvolvimento Econômico Superintendência Executiva de Ciência e Tecnologia Gabinete de Gestão de Capacitação e For Formação mação Tecnológica
Percepção Musical II - Ritmo
MÚSICA
Percepção Musical II (Ritmo) Junho 2017
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Ficha Catalograca
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Expediente Governador do Estado de Goiás
Equipe de Elaboração
Marconi Ferreira Perillo Júnior
Organização Secretário de Desenvolvimento
José Teodoro Coelho
Econômico, Cienco e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação Francisco Gonzaga Pontes
Supervisão Pedagógica e EaD Denise Crisna de Oliveira Maria Dorcila Alencastro Santana
Superintendente Execuvo de Ciência E Tecnologia
Professor Conteudista
Thiago Camargo Lopes
Prof. Ms Jorge Luiz de Oliveira Jr.
Chefe De Gabinete de Gestão de
Projeto Gráco
Capacitação e Formação Tecnológica Soraia Paranhos Neo
André Belém Parreira Maykell Mendes Guimarães José Francisco Machado
Coordenação Pedagógica do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
Designer
José Teodoro Coelho
Maykell Mendes Guimarães José Franscisco Machado
Revisão da Língua Portuguesa Cícero Manzan Corsi Kelly Ferreira dos Santos
Banco de Imagens
hp://freepik.com hp://pt.freeimages.com hps://pixabay.com
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Lista de Ícones
DICAS
Este baú é a indicação de onde você pode achar informações importantes durante a construção e aprofundamento do seu
conhecimento. Aproveite, destaque, memorize e ulize essas dicas para facilitar os seus estudos e a sua vida.
VAMOS REFLETIR Este quebra-cabeças indica o momento em que você pode e deve exercitar todo seu potencial. Nesse espaço, você encontrará reexões e desaos que tornarão ainda mais esmulante o seu processo de aprendizagem.
VOCABULÁRIO O dicionário sempre nos ajuda a compreender melhor o signicado das palavras, mas aqui resolvemos dar uma forcinha para você e trouxemos, para dentro da aposla, as denições mais importantes na construção do seu conhecimento.
FIQUE ATENTO A exclamação marca tudo aquilo a que você deve estar atento. São
e curiosidades.
VAMOS RELEMBRAR Esta folha do bloquinho autoadesivo marca aquilo que devemos lembrar e faz uma recapitulação
Conhecimento nunca é
dos assuntos mais
demais, não é mesmo?
importantes.
dúvida, por isso exigem atenção redobrada.
SAIBA MAIS Aqui você encontrará informações interessantes
assuntos que causam
Texto Hiperlinks
MÍDIAS INTEGRADAS Aqui você encontra dicas
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM
para enriquecer os seus
Este é o momento
conhecimentos na área, por meio de vídeos, lmes, sites, podcasts e outras referências externas.
de pracar seus
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conhecimentos.
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aprofundar um
seus estudos.
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Sumário Lista de Ícones
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Sumário
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Apresentação
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Pulso, Ação, Pulsação
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O Ritmo
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Leitura Rítmica
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Polirrimias
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Ritmo Corporal
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Conteúdo de áudio Esta aposla foi construída com recursos que possibilitam a interavidade, tais como hiperlinks e páginas com hipertexto.
Pré-requisitos:
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Apresentação E
mpreendedorismo, inovação, iniciava, criavidade e habilidade para trabalhar em equipe são alguns dos requisitos imprescindíveis para o prossional que busca se sobressair no setor produvo. Sendo assim, destaca-se o prossional que busca conhecimentos teóricos, desenvolve experiências prácas e assume comportamento éco para desempenhar bem suas funções. Nesse contexto, os Cursos Técnicos oferecidos pela Secretaria de Desenvolvimento de Goiás (SED), em parceria com o Governo Federal, por meio do Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), visam a garanr o desenvolvimento dessas competências. Com o propósito de suprir demandas do mercado de trabalho em quali cação prossional, os cursos ministrados pelos Instutos Tecnológicos do Estado de Goiás, que compõem a REDE ITEGO, abrangem os seguintes eixos tecnológicos, nas modalidades EaD e presencial: Ambiente e Saúde, Desenvolvimento Educacional e Social, Gestão e Negócios, Informação e Comunicação, Infraestrutura, Produção Alimencia, Produção Cultural e Design, Produção Industrial, Recursos Naturais, Segurança, Turismo, Hospitalidade e Lazer, incluindo as ações de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (DIT), transferência de tecnologia e promoção do empreendedorismo. Espera-se que este material cumpra o papel para o qual foi concebido: o de
servir como instrumento facilitador do seu processo de aprendizagem, apoiando e esmulando o raciocínio e o interesse pela aquisição de conhecimentos, ferramentas essenciais para desenvolver sua capacidade de aprender a aprender. Bom curso a todos!
SED – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Cienco e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação
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Apresentação
Pulso, Ação, Pulsação "No princípio era o ritmo, dizia Alaleona. O ritmo é o princípio básico da música. Não existe música sem ritmo. Podemos imaginar a música sem harmonia ou sem melodia, mas sem ritmo não. O ritmo está em todas as coisas, a começar pelo nosso próprio coração. Quando se está saudável, o coração pulsa em um ritmo constante. Assim é a vida, um pulsar constante, quando observamos melhor podemos perceber que cada pessoa tem seu ritmo, ao falar, ao andar. Umas são mais ligeiras, outras menos. Umas acentuam as primeiras sílabas outras as segundas. Uns dão passos longos, outros passos curtos. Com isso, vamos compondo nossa história, com o nosso próprio modo de fazer as coisas, de interagir com o mundo e a sociedade que nos cerca. Diversos estudiosos da música analisaram esta relação, mais precisamente do ritmo com o corpo. Segundo Marns (2008): No início do século XX, Jacques Dalcroze estabelece o princípio básico da natureza siológica do ritmo musical e, inspirado pela relação fundamental música-movimento, cria seu método de rítmica, propondo o uso do corpo como “instrumento musical”. Tendo por base a audição, inclui a representação corporal correspondente de todo e qualquer acontecimento sonoro (seja este caráter rítmico, melódico, harmônico ou formal), renando o gesto e tornando-o preciso, exível e expressivo. Mas o corpo é o canal, o meio, e por intermédio dele o objevo a ser alcançado é a mobilização interna do indivíduo, a conquista do seu espaço interior e a sua compreensão da música (MARTINS apud GRAMANI, 2008, p. 11-12).
O Brasil é um país rico em diversidade rítmica, devido a sua grande miscigenação de raças. Temos em nosso território, conforme cada região, ritmos bem caracteríscos que representam toda uma cultura advinda de certos povos da Europa, como os franceses e holandeses, da África ocidental, como os nigerianos, congoleses, angolanos, de etnia yorubá, Bantos, Nagôs, Jêje, e os povos navos destas terras, conforme a região. Por exemplo, a cultura nordesna que, em grande parte, constuiu-se da mistura de cultura africana, portuguesa e indígena, a mesma tem a sua expressão máxima nos maracatus, baiões e xotes, onde a concepção rítmica vem da cultura africana, com indumentária e danças indígenas e portuguesas . Conforme Gaspar em argo publicado no site da Fundação Joaquim Nabuco: Antes do descobrimento, o indígena americano, nômade e errante, vagava pelo litoral
e orestas do Brasil. Ele pertencia as grande nações dos Tupis, Gês, Nu- Aruaks e Caraíbas. Em 1500, com a chegada de Pedro Álvares Cabral trazendo os primeiros colonizadores, o nordeste foi a primeira região do País a ser ocupada pelos portugueses, assim como sua costa foi também a primeira área a ser explorada. Os interesses de Portugal, no sendo de explorar os recursos naturais brasileiros, zeram com que o território fosse dividido, então,
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em capitanias e sesmarias. O povoamento se iniciou no século XVI, com a colonização do litoral e as “entradas” e migrações pastoris para os sertões. A riqueza e a abundância dos recursos naturais da colônia atraíram, ainda, piratas e aventureiros de outros países da Europa, tais como franceses, holandeses e ingleses. Com o estabelecimento do Governo Geral do Brasil na Bahia, em 1549, a colonização irradiou-se, através de expedições armadas, para o norte do País. No nal do século XVI, então, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba Já nham sido incorporados ao território conquistado. A chegada ao Sergipe, por sua vez, abriu o caminho para o sertão e, dele , os portugueses chegaram até a Paraíba. No Maranhão, em expedições contra os franceses, os primeiros colonizadores desbravaram o litoral e parte do sertão. No ano de 1610, os portugueses chegaram ao Ceará e, avançando sempre para o norte, conquistaram o Pará. De 1624 a 1654, os holandeses formaram colônias, passando a dominar todo o litoral entre o rio são francisco, Pernambuco (sede do Governo holandês), e o Rio Grande do Norte, estendendo-se até o Ceará e o Maranhão, local onde expulsaram os invasores franceses. Na luta contra os holandeses, o colono português, o negro e o indígena – os três elementos da formação histórica nordesna – recuaram para o interior, através das “entradas” pelos sertões do Nordeste (GASPAR, 2017, p. 5).
A percussão é uma modalidade musical que lida em sua quase totalidade somente com ritmo, para tanto faz-se uso dos mais diversicados materiais para obtenção de som com variações mbríscas. No vídeo a seguir, você pode conferir a riqueza sonora conseguida com jornais e outros materiais de nosso dia a dia pelo grupo Stomp Live:
MÍDIAS INTEGRAGAS Conheça mais sobre o Grupo Stomp Live. hps://youtu.be/7NhFmARAgu0
MÍDIAS INTEGRAGAS Por esta diversidade cultural, nós brasileiros somos considerados bons em ritmo. Mas eu te pergunto: Você sabe o que é percussão? hps://youtu.be/YusF-FHuNmg
Espero que tenha gostado do vídeo, eles conseguiram ómos resultados, ulizando uma pulsação leve e subdividindo ritmicamente o som em partes iguais.
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Unidade I
Ritmo Designa a frequência entre som e silêncio bem como a duração (propriedades longa ou curta), que pode ser forte ou fraco conforme a intensidade.
Segundo a teoria francesa dos compassos, temos compassos simples e compostos divididos da seguinte maneira: Binários – com primeiro tempo forte e o segu ndo fraco;
l
Ternários – com o primeiro tempo forte o segu ndo e terceiro fraco; l Quaternários – com o primeiro tempo forte, o segundo fraco, o terceiro meio-forte, e o quarto fraco. A parte mais importante ao se estudar ritmo é a pulsação. Ela está no primeiro tempo de cada compasso, observe o exemplo da gura 01 a seguir: l
Figura 01 – Pulsação em compasso simples. Fonte:(Acervodoautor).
Veja que a pulsação permanece no primeiro tempo, mesmo após as subdivisões ocorrerem. A pulsação deve se manter constante como um relógio sem atrasar ou adiantar, marcando as chamadas cabeças dos tempos dos compassos.
Sejam os compassos simples ou compostos, o que diferencia um do outro é que ao compasso composto adiciona-se um ponto nas unidades de tempo e de compasso que corresponde à metade do valor da gura a qual foi pontuada. Nesse sendo, se temos um ritmo binário composto teremos a unidade de compasso denida como uma gura pontuada que corresponde a dois tempos pontuados, o primeiro forte, e o segundo fraco, conforme gura 02 a seguir:
Figura 02 – Pulsação em compasso composto. Fonte:(Acervodoautor).
Observe que o primeiro compasso temos uma mínima pontuada o que corresponderia a uma subdivisão de três tempos se fosse uma fórmula de compasso simples. Porém, o compasso binário composto é subdividido em dois tempos pontuados, conforme exemplo do compasso 2. Em seguida, cada tempo pode ser subdividid o por três sons, exemplo compasso 3, veja que em todos os compassos a pulsação permaneceu no primeiro tempo do compasso, é ela que proporciona a sensação que nos dá a capacidade de idencar a fórmula de compasso em ditados rítmicos e melódicos. Para tanto, existem exercícios especícos para o desenvolvimento da percepção de pulsação, vejamos alguns exemplos de percussão corporal que podem ampliar nossa percepção de pulsação rítmica. No vídeo a seguir, veremos um método criado por Lucas Ciavaa, chamado “O passo”, este método busca ampliar a percepção quanto à pulsação através da percussão corporal, vamos assisr:
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Para iniciar nossos estudos em busca de desenvolver uma percepção mais apurada da pulsação, vamos realizar alguns exercícios de aquecimento. Os ritmos devem ser estudados em pé da seguinte maneira: 1º - Marque a pulsação em compasso binário com o pé direito (tempo forte) e o tempo dois com o pé esquerdo (tempo fraco), caminhando, no mesmo lugar, contando: 1, 2, 1, 2. Em seguida, bata palmas no tempo 1 durante 10 a 15 segundos, connue caminhando, mas, agora, batendo palmas somente no tempo 2 por 10 a 15 segundos. Na gura 03 a seguir, você acompanha o exercício em escrita convencional, ulizando a clave neutra para a fórmula de compasso.
MÍDIAS INTEGRAGAS “O passo” – Lucas Ciavaa: hps://youtu.be/k094ydJxkGc
Figura 03 – exercício em compasso binário com semínimas. Fonte:(Acervodoautor).
Ok! Agora, vamos bater duas palmas no tempo 1 perna direita, e tempo 2 perna esquerda tempo e contratempo, mantenha por 10 a 15 segundos. Observe a gura 04 a seguir:
Figura 04 – exercício em compasso binário com colcheias. Fonte:(Acervodoautor).
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Vamos subdividir este tempo, mais uma vez. Então, bata palmas quatro vezes no tempo 1,e duas vezes no tempo 2, exemplo na gura 05:
Figura 05 – exercício em compasso binário com semicolcheias. Fonte:(Acervodoautor).
Realize o mesmo exercício no tempo 2, conforme gura 06 ab aixo:
Figura 06 – exercício em compasso binário com semicolcheias 2. Fonte:(Acervodoautor).
Vejamos agora um exercício com contratempo, mantenha o passo contando 1, 2 e bata palma no tempo 1 e no tempo 2 no contratempo, ou seja, quando o pé esquerdo esver no ar, observe o próximo exemplo gura 07:
Figura 06 – exercício em compasso binário com semicolcheias 2. Fonte:(Acervodoautor).
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Este exercício de aquecimento você pode fazer sempre que for estudar as leituras rítmicas, ele pode te proporcionar uma melhor percepção de pulsação durante seus estudos com o metrônomo. Vamos a um exercício mais complexo em compasso quaternário. Para este exercício, marque a pulsação em compasso quaternário, o tempo 1 ca no pé direito (forte) o tempo 2 com o pé esquerdo (tempo fraco), o tempo 3 meio forte (perna direita), e o tempo 4 perna esquerda (fraco) realize da mesma forma que o anterior, caminhando no mesmo lugar, conte em voz audível: 1, 2, 3, 4, 1, 2, 3, 4. Neste exercício, você vai caminhar para frente nos tempos 1 e 4 e para traz nos tempos 2 e 3 e, conforme gura 06 a seguir:
Figura 06 – Diagrama dos tempos musicais. Fonte:(Acervodoautor).
Contando em voz audível, mas agora bata palma no tempo 1 durante 10 a 15 segundos. Connue caminhando, mas agora batendo palma somente no tempo 2 por 10 a 15 segundos. Ok! Agora, vamos bater palma somente no tempo 3 perna direita, mantenha por 10 a 15 segundos, agora troque para o tempo 4 perna esquerda, bata palma durante 10 a 15 segundos. Na gura 07 a seguir, você confere.
Figura 07 – Exercício em compasso quaternário. Fonte:(Acervodoautor).
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Agora, vamos ampliar nosso exercício, batendo duas palmas, uma no tempo e outra no contratempo, ou seja, quando o pé bate no chão e quando o pé está no ar, inicie com duas palmas no tempo 1, e duas palmas no tempo 3, (perna direita) repita durante 10 a 15 segundos. Em seguida, troque batendo duas palmas no tempo 2 e duas palmas no tempo 4 (perna esquerda), conforme gura 08 a seguir:
Figura 08 – Exercício em compasso quaternário colcheias. Fonte:(Acervodoautor).
Muito bom! Agora, repita o mesmo exercício, batendo palma somente nos contratempos dos dois pés, 2 contando 1, 2, 3, 4 e caminhando para frente e para trás. Veja gura 9 abaixo:
Figura 09 – Exercício em compasso quaternário colcheias em contra tempo. Fonte:(Acervodoautor).
Veja que com esse exercício você ca sabendo onde está caindo cada tempo e cada contratempo do ritmo. Vamos relembrar as pausas? Na gura 10 a seguir, você tem as guras de som e suas respecvas pausas.
Figura 10 – Figuras de som com suas pausas. Fonte:(Acervodoautor).
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A percussão corporal é uma modalidade musical
muito ulizada na cultura de tradição popular, por exemplo, as caras que fazem uso das palmas, alternando com sapateado, viola e canto. No link abaixo, você pode conferir uma cara legíma do triângulo mineiro:
MÍDIAS INTEGRAGAS hps://youtu.be/fspXrzFCYzA
Agora, vejamos mais alguns exercícios com pés e mãos em compasso composto. Neste exercício, serão três palmas por tempo, 1, e, e, 2, e, e, ... veja exemplo na gura 11:
Figura 11 – Exercício em compasso binário composto. Fonte:(Acervodoautor).
Neste exercício, é importante que se perceba bem a pulsação pois, assim, pode-se perceber melhor os contratempos, para tanto repita o quanto achar necessário, no próximo sistema vamos subdividir o tempo 2 e 5 conforme gura 12a:
Figura 12a – Exercício em compasso binário composto em semicolcheia. Fonte:(Acervodoautor).
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Agora com uma pausa na cabeça do tempo 2, restando o contratempo 2 e o tempo 3, gura 12b:
Figura 12b – Exercício em compasso binário composto em semicolcheia e contratempo. Fonte:(Acervodoautor).
Aplicando este mesmo conceito de contratempo para o compasso binário simples temos o ritmo do baião, gura 13 a seguir:
Figura 13 – Exercício em compasso binário Baião. Fonte:(Acervodoautor).
Para este exercício, ulize a palma grave, que deve ser feita com as mãos em forma de conchas, mantenha o passo com a pulsação, marcando na perna direita e repita o exercício durante 10 a 15 segundos. Em segui da, coloque uma palma aguda no contratempo 2 (perna esquerda) para que haja uma acentuação, observe o exemplo na gura 14:
Figura 14 – Exercício em compasso binário Baião 2 Fonte:(Acervodoautor).
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Veja no vídeo a seguir as inúmeras possibilidades percussivas possíveis de se realizar com o corpo, neste baião proposto pelo grupo barbatuques, observe como eles usam as palmas e os pés nesta produção sonora. Vimos exercícios em compassos binário e quaternário. Vamos ampliar nosso repertório rítmico com exercícios em compassos ternário. Para este, precisamos alternar o passo 1 à frente da perna direita para a esquerda, mantendo os passos 2 e 3 atrás, cando assim nosso exercício:
MÍDIAS INTEGRAGAS Baianá - Barbatuques | Corpo do Som hps://youtu.be/KHyzrYBACcg
Figura 15 – Exercício de pulsação em compasso ternário. Fonte:(Acervodoautor).
MÍDIAS INTEGRAGAS Exercício de compasso
Observe, no vídeo a seguir, as formas de contagem em compassos unário, binário, ternário e quaternário, preste bastante atenção na pisada do compasso ternário. hps://youtu.be/7ZM3R4ED2vo
Figura 15 – Exercício de pulsação em compasso ternário. Fonte:(Acervodoautor).
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Observe que o 1 vai cair hora no pé direito, hora no pé esquerdo, sempre alternando os pés. Quando rea lizamos este exercício, podemos melhorar muito a nossa percepção rítmica e de pulsação na música, vamos subdividir este tempo em dois, ou seja, duas colcheias acompanhe na gura 17 a seguir:
Figura 17 – Exercício em compasso ternário simples com colcheias. Fonte:(Acervodoautor).
Lembre-se sempre de acentuar o tempo 1, mesmo quando ele cair na perna esquerda, agora com as palmas só nos contratempos, gura 18:
Figura 18 – Exercício em compasso ternário simples, contra tempos. Fonte:(Acervodoautor).
Ok! O compasso ternário simples tem uma caracterísca de armação do tempo forte, vejamos alguns exercícios em compasso ternário composto, gura 19:
Figura 19 – Exercício em compasso ternário composto. Fonte:(Acervodoautor).
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Neste exercício, batemos palmas, subdividindo o tempo em três, como se fossem quiálteras no compasso simples. No início, pode ser um pouco dicil pelo fato da mudança do tempo forte da perna esquerda para a direita. Se ver diculdades, execute o exercício lentamente e, em seguida, vá aumentando a velocidade conforme for se adaptando. Na gura 20, você tem o mesmo exercício sem a subdivisão dois dos tempos:
Figura 20 – Exercício em compasso ternário composto 2. Fonte:(Acervodoautor).
Perceba que este exercício coloca o ritmo com um sendo de síncope um pouco mais valsado, vamos ver como ca este ritmo somente com os contratempos? Então, vamos suprimir os tempo 1 e 2, gura 21:
Figura 21 – Exercício em compasso ternário composto contra tempos. Fonte:(Acervodoautor).
Neste exercício, camos trabalhando no tempo anacrúsco da pulsação, o contratempo 3. É importante que se saiba onde cai cada tempo dos compassos compostos para facilitar suas subdivisões mais complexas. Vejamos agora sem o tempo 2 na gura 22:
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Muito bem e agora se alternar as palmas no tempo 1, 3, 2, 1, 3, 2, 1.....vamos ver como ca? Na gura 23, siga o ritmo proposto acima:
Exercício em compasso ternário composto tempos e contra tempos. Fonte:(Acervodoautor).
Ao pracar estes exercícios com o corpo, você desenvolve a percepção de polirritmia. Trata-se de um método facilitador para que se possa tocar e cantar ao violão sem grandes diculdades para manter o ritmo na hora das mudanças de acordes. Vamos a mais alguns exercícios. Neste próximo, subdividiremos a colcheia em semicolcheia, veja gura 24:
Figura 24 – Exercício em compasso ternário composto com semicolcheias. Fonte:(Acervodoautor).
Todos estes ritmos aqui apresentados podem ser
realizados, sendo distribuídos em outras partes do corpo, diferenciando-os mbriscamente. Pode-se criar composições bem diverdas, assista ao vídeo a seguir do pessoal do Barbartuques:
MÍDIAS INTEGRAGAS BARBATUQUES - Percussão Corporal hps://youtu.be/CUUQ9GkClm0
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Agora, tente reproduzir o ritmo a seguir alternando os sons agudos nas pernas e os graves no peito, gura 25:
Figura 25 – Frase ritmica corporal. Fonte:(Acervodoautor).
Muito bem, agora que você já sabe como realizar um aquecimento aquecimen to bem feito trabalhando a percepção de pulsação, vamos a unidade II.
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Unidade II
Leitura Rítmica Bem vindo a unidade II! Aqui, veremos algumas proposições rítmicas em compassos Binário, ternário e quaternário simples e composto, composto, tendo como base exercícios exercícios de leitura rítmica propostos pelos métodos Pozzoli e Buhomil Med. Durante a primeira aula, você pôde entrar em contato com algumas subdivisões rítmicas presentes na cultura de tradição popular brasileira. Agora, faremos faremos a leitura com vários ritmos diferentes, diferentes, alternando-os. Bons estudos! Para estes exercícios, você pode usar um metrônomo e estudá-los, batendo palmas, ou fazendo a marcação da pulsação com a perna direita ou esquerda, ler batendo palmas e contando os tempos ou solfejando os ritmos. Vamos a primeira proposição. Esta leitura tem como base a 1ª série do método Pozzoli Pozzoli gura 26:
Figura 26 – Leitura Rítmica 1. Fonte:(Acervodoautor).
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Lembre-se: Os exercícios propostos devem ser estudados, realizando a contagem em voz audível quando esver representando os ritmos com as mãos. Na leitura 1, trabalhamos com guras de mínima, semínima semíni ma e colcheias. Agora, vamos acrescentar as semicolcheias, gura 27:
Figura 27 – Leitura Rítmica 2. Fonte:(Acervodoautor).
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Nesta leitura, temos as guras de semicolcheias mescladas com as colcheias, o interessante neste po de estudo é que fortalecemos a percepção de pulsação com o primeiro tempo de cada compasso sempre conrmado por uma mínima.
Figura 28 – Leitura Rítmica 3. Fonte:(Acervodoautor).
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No estudo da leitura rítmica 4, você tem a gura caracterísca do baião, a colcheia pontuada com uma semicolcheia, estude as proposições e sinta o swing.
Figura 29 – Leitura Rítmica 4. Fonte:(Acervodoautor).
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Bom, chegamos à leitura rítmica 5! Nela, temos a gura sincopada caracterísca dos maracatus e sambas, as mesmas estão mescladas com as guras pontuadas do baião.
Figura 30 – Leitura Rítmica 5. Fonte:(Acervodoautor).
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Todas as leituras acima, você pode estudar solfejando os ritmos e batendo palmas nas pausas. Você pode também, com o objevo de melhorar sua coordenação motora, estudar, marcando com a mão esquerda tempo e contratempo, e ler os ritmos com a mão direita. Lembre-se de sempre marcar as pulsações com o pé direito. Os exercícios a seguir aumentarão o nível de diculdade. Portanto, tenha o cuidado de estudá-los compasso por compasso. Se for preciso, estude as guras separadas. Por exemplo, uma gura que possui pausas em seu princípio, restando apenas o úlmo tempo de um grupo de semicolcheias, mostra que ela representa o quarto tempo da subdivisão, você pode realizar as contagens da seguinte maneira:
Figura 31 – Exercício de contagem com subdivisão em semicolcheias. Fonte:(Acervodoautor).
Os números representam as subdivisões em semicolcheias, repete-se o 2 na segunda gura e o 3 na terceira gura, pelo fato de servir de orientação sobre em que tempo você está dentro do compasso, já que a métrica do compasso vai variar conforme a fórmula do mesmo. Segundo o exemplo acima, o compasso é ternário, portanto, temos o primeiro tempo Forte, o segundo e o terceiro fracos. Assim, você contará todas as semicolcheias, facilitando para que compreenda a subdivisão rítmica com as pausas. Quando encontrar uma subdivisão de dicil compreensão, ulize esta técnica até que memorize o som que a mesma produz ao ser tocada.
Lembre-se de marcar a pulsação sempre, mesmo quando for estudar fragmentos de compassos. É importante para que a pulsação seja internalizada. Agora vamos à leitura 6, onde veremos alguns estudos, ulizando mais pausas, ligaduras e contratempos. MÍDIAS INTEGRAGAS No vídeo a seguir, você confere o
som das guras propostas hps://youtu.be/idxR25SB0ic
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Figura 32 – Leitura Rítmica 6. Fonte:(Acervodoautor).
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Figura 33 – Leitura Rítmica 7. Fonte:(Acervodoautor).
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Figura 34 – Leitura Rítmica 8. Fonte:(Acervodoautor).
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Ok! Agora, vamos ver alguns exercícios em compassos compostos, onde as guras naturalmente possuem ponto em suas unidades de tempo e unidades de compasso, iniciaremos com um exercício em 6/8. Lembre-se: quando necessário ulize a técnica de contagem em subdivisão:
Figura 35 – Leitura Rítmica 9. Fonte:(Acervodoautor).
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Nas leituras a seguir, você terá uma leitura com ligaduras de prolongamento que produzem um efeito de síncopes, ou seja, deslocando o tempo forte para o tempo fraco. Estude todas as proposições lentamente, em seguida, aumente a velocidade de leitura.
Figura 36 – Leitura Rítmica 10. Fonte:(Acervodoautor).
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Figura 37 – Leitura Rítmica 11. Fonte:(Acervodoautor).
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Os compassos quaternários compostos são pouco ulizados na música ocidental de uma forma geral, porém é importante que se estude esta fórmula para que se acostume com a dinâmica dos compassos compostos.
Figura 38 – Leitura Rítmica 12. Fonte:(Acervodoautor).
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MÍDIAS INTEGRAGAS Desenvolvimento Rítmico hps://youtu.be/QehQQRH-rz4
A seguir, veremos ditados com quiálteras. A parr daqui não estaremos reforçando tanto a pulsação, aplicando mais ritmos com contratempo, tendo em vista que durante nossos exercícios você já tenha internalizado bem a percepção de pulsação.
Figura 39 – Leitura Rítmica 13. Fonte:(Acervodoautor).
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Figura 40 – Leitura Rítmica 14. Fonte:(Acervodoautor).
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Figura 41 – Leitura Rítmica 15. Fonte:(Acervodoautor).
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Unidade III
Polirritimias
Nesta unidade, vamos ampliar a perspecva de coordenação motora, propondo algumas polirritmias. O estudo da percussão proporciona uma grande mel hora
da coordenação motora, o que vem facilitar o desenvolvimento da bada ao violão arculado com o canto. Existem pessoas que conseguem tocar os ritmos e fazer as trocas de acordes, porém quando começam a cantar se sentem perdidas e não conseguem realizar as três avidades; cantar, bater o ritmo e realizar as mudanças de acordes, ao mesmo tempo, isto ocorre pelo fato de que a sua coordenação motora ainda não está bem MÍDIAS INTEGRAGAS desenvolvida. Assista ao vídeo para ter uma ideia de Para um desenvolvimento mais anado da coordecomo fazer solfejando. nação destes três pilares, existem exercícios especícos hps://youtu.be/Al0HCgsqGLY para que possamos trabalhar de forma mais apurada estas habilidades. Vejamos alguns exercícios de leitura rítmica com as duas mãos baseadas no método de Paul Hindemith. Ao estudar estes ritmos, tenha em mente a necessidade da marcação das pulsações, ulizando os pés. Pode ser o direito ou o esquerdo. Pode também ser alternado os dois, o importante é manter a marcação. Agora, leia os ritmos com a mão esquerda e mão direita simultaneamente ou solfeje uma lin ha rítmica e bata a outra, com palmas.
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Figura 42 – Leitura Polirrimia 16. Fonte:(Acervodoautor).
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Repita as leituras quantas vezes forem necessárias até que consiga executá-las com facilidade. Lembre-se que este estudo é muito importante para que adquira independência entre as mãos e o canto. Vejamos uma leitura em compasso ternário:
Leitura Polirritimia 17
Figura 43 – Leitura Polirrimia 17. Fonte:(Acervodoautor).
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Nesta leitura, em dois por quatro, vamos trabalhar os ritmos, dando um sendo de samba.
Leitura Polirritimia 18
Figura 44 – Leitura Polirrimia 18. Fonte:(Acervodoautor).
Perceba que, neste nal, principalmente nos seis úlmos compassos as divisões já caram bem próximas do samba. Nas leituras a seguir, vamos aumentar o nível de diculdade, propondo subdivisões com semicolcheias. Lembre-se sempre de marcar as pulsações com o pé direito ou esquerdo.
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Figura 45 – Leitura Polirrimia 19. Fonte:(Acervodoautor).
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Figura 46 – Leitura Polirrimia 20. Fonte:(Acervodoautor).
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Veja que nestas leituras você sempre encontra o apoio na mão direita ou na esquerda, assim facilitando para a compreensão das subdivisões. A seguir, leituras com proposições em ritmo de samba e baião:
Figura 47 – Leitura Polirrimia 21. Fonte:(Acervodoautor).
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Leitura Polirritimia 22
Figura 48 – Leitura Polirrimia 22. Fonte:(Acervodoautor).
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Nesta leitura, foi adicionado algumas quiálteras para que você possa perceber o resultado de sua subdivisão perante as outras guras de som. No vídeo a seguir, você tem um exemplo práco que demonstra como tocar as tercinas junto às colcheias:
MÍDIAS INTEGRAGAS Exemplo hps://youtu.be/_c6swP7Vdmg
Leitura Polirritimia 23
CLIQUE PARA OUVIR
Figura 49 – Leitura Polirrimia 23. Fonte:(Acervodoautor).
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A seguir, teremos alguns exercícios polirrítmicos em compasso composto, tendo como base o método “Rítmica Viva” de Eduardo Gramani.
Rítmica Viva Uma visão contrapontística do fenômeno rítmico Eduardo Gramani
CLIQUE PARA OUVIR
Figura 50 – Rítmica Viva. Fonte:(GRAMANI,2008,P.21-22).
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MÍDIAS INTEGRAGAS Ok! Agora, ouça esta peça de Czerny com as proposições rítmicas trabalhadas nessa leitura. hps://youtu.be/VVRNzvkoBjY
Para Gramani, o estudo da polirrimia é fundamental para todo músico, pois é pela p ercepção e coordenação motora que o arsta pode expressar com mais delidade s ua arte. Para Gramani (2008), a rítmica deve ser um estudo onde se desenvolva não só a percepção de forma racional, mas também a sensibilidade arsca. Para a rítmica, esse estudo acentuadamente técnico que se faz da música, sobretudo erudita, deixa o músico à míngua de trabalhos no campo do ritmo que o focalizem não apenas em seu aspecto métrico. O estudo do ritmo em música restringe-se quase que exclusivamente em saber medir a duração dos sons, seu início e seu m (GRAMANI, 2008, P.13).
E ele connua juscando o porquê de se estudar polirritmias associadas ao corpo. A precisão da leitura e da execução de um ritmo escrito é fundamental, porém os símbolos ullizados para grafá-lo expressam muito mais do que a simples medida de duração do som. Os símbolos podem expressar caráter, respiração, frases etc. Enxergá-los somente pelo ponto de vista da medida é deixar de descobrir o que há de música embudo em uma idéia em princípio puramente ariméca: idéia disfarçada em matemáca, som de dois mais dois. É pobre... É como se as letras de uma palavra fossem apenas soletradas e não lidas para expressar seu verdadeiro signicado (GRAMANI, 2008, P.14).
Com esta metodologia, propõe-se o desenvolvimento das habilidades motoras, perceptoras bem como a sensibilidade para interpretação musical. Ao trabalharmos a polirritmia associada ao movimento corporal (pés), podemos aprimorar a coordenação motora, o que facilita ao instrumensta cantar e tocar, ao mesmo tempo, sem a preocupação de se estar tocando o ritmo certo ou não, pois com estes exercícios ocorre um desenvolvimento global (percepção-coordenação motora- sensibilidade). Vamos para próxima unidade na qual serão integradas a percussão corporal com os ritmos propostos nas aulas anteriores. Para tanto, ulizaremos proposições baseadas em rit mos da cultura popular.
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Unidade IV
Ritmo Corporal Cultura Popular
No início de nossas aulas, vimos a respeito da riqueza rítmica que a cultura popular brasileira nos proporciona, buscamos estabelecer uma melhor percepção de pulsação, com uma metodologia fundamentada no método “ O passo” de Lucas Ciavaa (s.d), executamos ritmos, ulizando apenas as mãos, marcando a pulsação com os pés. Durante esta unidade, você contará com proposições rítmicas estruturadas a parr das culturas de tradição popular. As mesmas serão aplicadas ao corpo, ulizando não só pés e mãos conforme os esvemos ulizando nas aulas anteriores, mas também o peito, as pernas e a boca, proporcionando maior riqueza mbrísca. Espero que se divirta com estes exercícios onde a interação corporal será um pouco mais aprofundada.
Ritmos populares e percussão corporal Para dar início as avidades, é importante que denamos alguns símbolos que representarão partes de nosso corpo, e assim, os sons graves médios e agudos. P = Peito.
SAIBA MAIS Lembre-se: a manulação para o estudo dos ritmos aqui apresentados deve ser realizada sempre com o tempo forte sendo
reproduzido pela mão direita, a mão M = Mão (palmas). esquerda deve marcar os contratempos. C = Coxa. E = Estalo (dedos). T = Tchss (boca). B = Pés (bater) Vamos iniciar com ritmos bem simples e, ao longo dos exercícios, incluíremos outros sons. Veja este baião, o ritmo base ou clave será tocado no peito, a marcação dos tempos 1 e 2 está nos pés e com as palmas faz o acento.
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Baião
AQUECIMENTO
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Figura 51 – Peça rítmica Baião. Fonte:(Acervodoautor).
Lembre-se: a manulação para o estudo dos ritmos aqui apresentados deve ser realizada sempre com o tempo forte sendo reproduzido pela mão direita, a mão esquerda deve marcar os contratempos.
Figura 51-A – Peça rítmica Baião. Fonte:(GRAMANI,2008,P.21-22).
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MÍDIAS INTEGRAGAS THE PERCUSSION SHOW Presents : Body Percussion hps://youtu.be/sb-2VsE2y-U
Veja que nessa parte da peça são adicionados mais duas acentuações, as mesmas fazem parte da variação do ritmo, que pode ser feito na parte aguda e também na parte grave. No vídeo a seguir, você confere as inúmeras possibilidades que esta forma de exploração mbrísca pode proporcionar:
Figura 52– Baião 2. Fonte:(Acervodoautor).
Aqui, você tem a connuação desse baião, mantendo a mesma base rítmica no grave ou peito, e adicionando mais algumas notas nas palmas, veja como ca interessante:
Figura 52-A – Baião 2. Fonte:(Acervodoautor).
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Figura 52-B – Baião 2. Fonte:(Acervodoautor).
Agora, vamos acrescentar o estalo de dedos e trocaremos as frases realizadas com as palmas por badas nas coxas, arculando as mãos direita e esquerda, mantendo a manulação.
Baião Quente
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Figura 53 – Baião Quente. Fonte:(Acervodoautor).
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No ritmo a seguir, você pode exercitar o samba, tocando-o com percussão corporal.
Samba
CLIQUE PARA OUVIR
Figura 54 – Samba. Fonte:(Acervodoautor).
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MÍDIAS INTEGRAGAS Na Cadência do Samba Barbatuques| Tema Canal 100 hps://youtu.be/sb-2VsE2y-U
No vídeo a seguir, o grupo barbatuques toca no corpo “Isto aqui o que é” de Ari Barroso. O próximo exercício está em compasso quaternário. Para tanto, vamos estudar um maracatu com percussão corporal, mas antes, vejamos um pouco da história do maracatu, este folguedo de tradição popular predominante da Nordeste, mais precisamente, do Estado mais precisamente do Estado do Pernambuco onde se apresenta com maior força.
SAIBA MAIS O Maracatu de Baque Virado ou Maracatu Nação é uma manifestação da cultura popular brasileira, afrodescendente. Surgiu durante o período escravocrata, provavelmente entre os séculos XVII e XVIII, onde hoje é o Estado de Pernambuco, principalmente nas cidades de Recife, Olinda e Igarassu (que, angamente, abrangia também o que hoje são os municípios de Itapissuma, Abreu e Lima e Itamaracá). Como a maioria das manifestações populares do país, é uma mistura de culturas ameríndias, africanas e europeias. Apesar de exisrem muitas visões, histórias e hipóteses diferentes, a explicação mais difundida entre os estudiosos acerca da origem do Maracatu Nação é a de que ele teria surgido a parr das coroações e autos do Rei do Congo, práca implantada no Brasil supostamente pelos colonizadores portugueses e, por consequência, permida pelos senhores de escravos. Os eleitos como Rainhas e Reis do Congo eram lideranças polícas entre os cavos: intermediários entre o poder do Estado Colonial e as mulheres e homens de origem africana. Destas organizações teriam surgido muitas manifestações culturais populares que passaram a realizar encontros e rituais em torno dessas representações sociais, originando manifestações populares como Maracatu de Baque Virado, que também estabeleceu ao longo dos anos em diversos “agrupamentos” uma forte ligação com a religiosidade do Candomblé ou Xangô Pernambucano. Mais informações em: hp://maracatu.org.br/o-maracatu/breve-historia/
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Maracatu
PERCUSSÃO CORPOTAL
MÍDIAS INTEGRAGAS Maracatú em percussão corporal hps://youtu.be/lZHuLCjOrvY
Assista ao vídeo a seguir e veja as inúmeras variações que você pode fazer a parr dessa base de maracatu:
CLIQUE PARA OUVIR
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Rock 4/4
PERCUSSÃO CORPOTAL
CLIQUE PARA OUVIR
Veja que nessa peça ulizamos para a base a célula rítmica do baião, apenas mudamos a acentuação aguda de lugar, passando-a para a cabeça do tempo, ao invés do terceiro da segunda célula rítmica como é caracterísca do baião.
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Bring Me Little Water, Sylvie PERCUSSÃO CORPOTAL (ADAPTAÇÃO)
MÍDIAS INTEGRAGAS Rostock Folk-Quarte - Bring me lile water, Sylvie (Leadbelly) hps://youtu.be/eIiYQN3pvt4
Para esta adaptação, estamos ulizando o estalo para preencher as lacunas sonoras e as fra-
ses dos pés sendo feitas no peito, assista ao vídeo a seguir e veja a peça original:
CLIQUE PARA OUVIR
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Hard Rock
PERCUSSÃO CORPOTAL
CLIQUE PARA OUVIR
Ao estudar a frase dos pés, ulize o pé esquerdo para todos os contratempos, primeiro sinta o swing no corpo para em seguida realizar os ritmos com as mãos, a seguir um vídeo do encontro internacional de percussão corporal: MÍDIAS INTEGRAGAS Internaonal Body Music Fesval hps://youtu.be/BJp7SlE6R2s
A próxima peça é composta por uma fusão do baião com o rock, veja que nela ulizamos a gura da colcheia pontuada e semicolcheia como célula básica, com o uso das quiálteras e das síncopes temos a tran-
sição de um ritmo ao outro.
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Hard Fusion PERCUSSÃO CORPOTAL
CLIQUE PARA OUVIR
Durante nossas aulas, vimos exercícios que propõem um desenvolvimento da coordenação motora, bem como da percepção de pulsação na música. Para tanto, ulizamos guras rítmicas predominantemente de ritmos de tradição popular brasileira. Na próxima etapa, você poderá contar com uma revisão do conteúdo de percepção (canto) integrada ao de percepção (ritmo).
Bons estudos e até a próxima etapa!
Léo lince do Carmo Almeida Acesse: www.ead.go.gov.br
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