ENGENHARIA CIVIL PROCESSOS CONSTRUTIVOS I
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AULA 09 SUBSISTEMAS CONSTRUTIVOS INTRODUÇÃO E FUNDAÇÕES
PROF. LIGIA VITÓRIA REAL
FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA
SUBSISTEMAS CONSTRUTIVOS 2
Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
Edificação:
Reunião de vários subsistemas construtivos;
Necessariamente relacionados, coordenados e integrados.
Os sistemas construtivos devem estabelecer um sistema de produção, um conjunto de processos construtivos, cujo
produto final será o edifício
SUBSISTEMAS CONSTRUTIVOS 3
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ESTRUTURAL
SISTEMAS CONSTRUTIVOS PRINCIPAIS
VEDAÇÃO INTERNA (DIVISÕES) VEDAÇÃO EXTERNA (FACHADA) COBERTURA
Estruturas em madeira Estruturas em concreto
ELÉTRICO
Estruturas em aço
HIDRÁULICO
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SUPRA-ESTRUTURA:
Parte superior da estrutura de um edifício que suporta as cargas dos diversos pavimentos e as transmite à infra-estrutura
INFRA-ESTRUTURA:
Parte inferior da estrutura de um edifício que suporta e transmite cargas ao terreno.
SUBSISTEMAS CONSTRUTIVOS 5
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SUBSISTEMAS CONSTRUTIVOS 6
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Pilares Vigas SUPRAESTRUTURA
Lajes Cobertura
ESTRUTURAL
Paredes Portantes INFRAESTRUTURA
Fundações rasas Fundações profundas
SUPRA-ESTRUTURA 7
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Pilares e vigas
Os pilares e vigas podem ser associados entre si de diversas maneiras
Depende dos materiais utilizados
Dos tipos de conexões escolhidas
Da condição de apoio adotada
SUPRA-ESTRUTURA 8
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Pilares e vigas
Os pilares e vigas podem ser associados entre si de diversas maneiras
Depende dos materiais utilizados
Dos tipos de conexões escolhidas
SUPRA-ESTRUTURA 9
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Pilares e vigas
SUPRA-ESTRUTURA 10
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Pilares e vigas
SUPRA-ESTRUTURA 11
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Pilares, vigas e lajes
SUPRA-ESTRUTURA 12
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Pilares
O requisito de resistência estrutural à compressão é importante para todos os componentes do sistema
Mas no caso dos pilares É FUNDAMENTAL !
SUPRA-ESTRUTURA 13
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Pilares
O requisito de resistência estrutural à compressão é importante para todos os componentes do sistema
Mas no caso dos pilares É FUNDAMENTAL !
INFRA-ESTRUTURA 14
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Fundações
São elementos estruturais cuja função é a transferência de cargas da estrutura para a camada resistente de solo IMPORTÂNCIA ESTRUTURAL!!!
4 a 10% do custo global da edificação Podem chegar a 20%. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA!!!
INFRA-ESTRUTURA 15
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Fundações
Classificação: Quanto à transmissão das cargas: Fundações Diretas Fundações Indiretas As fundações se classificam em diretas e indiretas, de acordo com a forma de transferência de cargas da estrutura para o solo onde ela se apoia.
INFRA-ESTRUTURA 16
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Fundações diretas
Aquelas em que a transmissão da carga para o solo é feita
preponderantemente pela base.
Ferragem
Alvenaria
Concreto
Lastro de concreto magro
INFRA-ESTRUTURA 17
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Fundações indiretas
Aquelas em que a transmissão da carga para o solo é feita preponderantemente pela superfície lateral.
São aquelas que transmitem as cargas por efeito de atrito lateral do elemento estrutural com o solo e por efeito de ponta.
Atrito lateral
INFRA-ESTRUTURA 18
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Fundações indiretas
As
fundações
sempre
indiretas
profundas,
devido
são a
forma de transmissão de cargas ao solo (atrito lateral) que exige grandes
dimensões
dos
elementos de fundação.
Atrito lateral
INFRA-ESTRUTURA 19
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Fundações rasas
Aquelas em que a cota de apoio está até 2 m de profundidade Exemplos: As fundações • Saparasse classificam em diretas e indiretas, de acordo com a forma de transferência de cargas da estrutura para o solo onde ela se • Laje Radier apoia. • Blocos de fundação
INFRA-ESTRUTURA 20
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Fundações profundas Aquelas
em que a cota de apoio está a mais de 2 m de profundidade
Exemplo: Estacas
INFRA-ESTRUTURA 21
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Fundações profundas
Quando usar?
Solos superficiais pouco resistentes e/ou cargas estruturais elevadas
Solos superficiais sujeitos a erosão
Fundações em locais alagados ou abaixo do nível do lençol freático
Possibilidade de escavações futuras próximas ao local
INFRA-ESTRUTURA 22
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Fundações
Rasas Profundas
Diretas Indiretas
INFRA-ESTRUTURA 23
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RESUMO
FUNDAÇÕES
Blocos e alicerces
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Fundações diretas rasas Sapatas
Fundações
Corrida Isolada
Associada Alavancada
Radiers
Fundações diretas profundas
Tubulões
Céu aberto Ar comprimido
Brocas Estacas de madeira Estacas de aço Fundações indiretas
Estacas de concreto pré-moldadas Escavada
Estacas de concreto moldadas in loco
Franki Hélice contínua Strauss
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FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 26
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Blocos e alicerces
Este tipos de fundações são utilizados quando há atuação de pequenas cargas, ligados por vigas denominadas baldrames. Elementos estruturais de grande rigidez Suportam predominantemente esforços de compressão simples provenientes das cargas dos pilares.
SEM NECESSIDADE DE ARMAÇÃO
Exemplo: Bloco de alvenaria de tijolos
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Blocos
Concreto simples Alvenaria de tijolos comuns Pedra de mão (argamassadas ou não) Alicerces
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 28
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Vigas baldrame: travam os blocos de fundação que são construídos sobre as fundações profundas.
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 29
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Blocos e alicerces
Sequência executiva
Escavação
Cuidado: verificar se há formigueiros e raízes de árvores no momento desta atividade.
Compactação da camada do solo resistente (apiloamento do fundo)
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 30
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Blocos e alicerces
Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 31
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Blocos e alicerces Colocação >
9 MPa
Sequência executiva
de um lastro de concreto magro 5
a 10 cm
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 32
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Blocos e alicerces
Sequência executiva
Cinta de amarração Embasamento
Cinta de amarração: absorver esforços não previstos, suportar pequenos recalques, distribuir o carregamento e combater esforços
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 33
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Blocos e alicerces
Sequência executiva
Impermabilização: Evitar a subida de umidade por capilaridade para a alvenaria de elevação. Deve-se evitar descontinuidades que poderão comprometer seu funcionamento.
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 34
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FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 35
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Blocos e alicerces
Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 36
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Sapatas
Ao contrário dos blocos e alicerces, as sapatas não trabalham apenas à compressão simples. Isso significa que precisam ser feitas de algum material que suporte tração.
Concreto armado
ARMAÇÃO
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 37
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Sapatas
Sapata de edifício de grande porte
PCC-USP
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 38
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ISOLADAS
CORRIDAS
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 39
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ASSOCIADA
ALAVANCADA
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 40
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Sapatas
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 41
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Sequência executiva
Sapatas
Sapatas Escavação
da vala
Pelo
menos 10 cm de folga para permitir o trabalho de operários dentro dela
Fôrma
para o rodapé, com folga de 5 cm para o concreto magro Posicionamento das fôrmas
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 42
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Sapatas
Sequência executiva
Sapatas Preparo
da superfície de apoio Limpeza do fundo da vala (materiais soltos e lama) Apiloamento com soquete ou sapo mecânico Execução do concreto magro ou lastro de concreto Função:
regularizar a superfície de apoio Isolar a armadura do solo
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 43
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Sapatas
Sapatas Isolar
a armadura do solo
Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 44
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Sequência executiva
Sapatas
Sapatas Posicionamento
da armação
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 45
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Sapatas
Sequência executiva
Sapatas Concretagem A
base pode ser vibrada normalmente mas para a parte inclinada é necessário compactar manualmente
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 46
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Sapatas
Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 47
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Sapatas
Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 48
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Sapatas
Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 49
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Sapatas
Sequência executiva
Sapatas Controle
de execução
Locação
do centro da sapata e do eixo do pilar Cota do fundo da vala Limpeza do fundo da vala Nivelamento do fundo da vala Dimensões da forma da sapata Armadura da sapata e do arranque do pilar
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 50
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Sapatas
• Arranque?
Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 51
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Radier A
utilização de sapatas corridas é adequada economicamente enquanto sua área em relação à da edificação não ultrapassa 50%.
Caso
contrário, é mais vantajoso reunir todas as sapatas num só elemento de fundação denominado radier.
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 52
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Radier
Radier. O que é?
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 53
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Radier
Executado em concreto armado
Devido a atuação de esforços de compressão e tração.
O radier é uma peça inteiriça, o que pode lhe conferir uma alta rigidez (muitas vezes evita grandes recalques).
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 54
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Radier
Radier
Desvantagem: impõe a necessidade de execução precoce de todos os serviços enterrados (instalações sanitárias, etc).
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 55
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Sequência executiva
Radier Aparelho de nível
Preparo da base com lastro de brita
Régua graduada
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 56
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Radier
• Posicionamento das armaduras • Sistemas de instalação • Caminhos para a concretagem
Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 57
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Radier
• Posicionamento das armaduras • Sistemas de instalação • Caminhos para a concretagem
Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 58
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Radier
Sequência executiva
Posicionamento de espaçadores
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 59
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Radier
Concretagem
Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 60
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Radier
Acabamento
Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 61
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Sequência executiva
Radier
Radier Controle
de execução
Locação
dos eixos dos pilares Cota do fundo da escavação Nivelamento do fundo da vala Posicionamento dos componentes das instalações enterrados
FUNDAÇÕES DIRETAS RASAS 62
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Sequência executiva
Radier
Radier Controle
de execução
Locação
dos eixos dos pilares Cota do fundo da escavação Nivelamento do fundo da vala Posicionamento dos componentes das instalações enterrados
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FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 64
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Tubulões
– São elementos da fundação que transmitem a carga ao solo resistente por compressão. – É composto por um fuste cilíndrico e uma base
alargada em forma de tronco de cone.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 65
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Tubulões
Transmissão de cargas pela base em elevada profundidade
Fuste Base alargada
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 66
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Tubulões
• Tubulões – Condições de aplicação: • Cargas muito elevadas • Áreas com dificuldade de adoção de técnicas de fundação mecanizadas • Regiões afastadas de grandes centros urbanos • Solos argilosos – menos risco de desmoronamento
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 67
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Tubulões
• Tubulões – Riscos: • • • • • • •
Queda de pessoas ao entrarem ou saírem Soterramento Queda de ferramentas e equipamentos Choque elétrico Infecções Asfixia ou intoxicação com gases Afogamento (inundação)
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 68
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Tubulões
• Tubulões – Vantagens: • Possibilidade de descida do operário nas escavações para limpeza da base • Menor custo de mobilização • Menor intensidade de vibração e ruído • Possibilidade de verificação in loco das camadas de solo
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 69
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Tubulões
• Tubulões (de acordo com o método de escavação) – Tubulão a céu aberto • Consiste em um poço aberto manualmente ou mecanicamente em solos coesos, de modo que não haja desmoronamento durante a escavação. • É aplicado sempre acima do nível d’água.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 70
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Tubulões à ceu aberto
• Tubulões – Tubulão a céu aberto • Quando há tendência ao desmoronamento, revestese o furo com alvenaria de tijolo, tubo de concreto ou de aço. • O fuste é escavado até a cota desejada, a base é alargada e posteriormente enche-se de concreto.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 71
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Sequência executiva
Tubulões à ceu aberto
• Tubulões – Tubulão a céu aberto • Marcar o eixo do tubulão com um piquete de madeira.
Diâmetro mínimo = 70 cm
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 72
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Sequência executiva
Tubulões à ceu aberto
• Tubulões – Tubulão a céu aberto • Arame + prego – marcar circunferência que delimita o tubulão (diâmetro mínimo = 70 cm).
Diâmetro mínimo = 70 cm
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 73
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Tubulões à ceu aberto
Sequência executiva
• Tubulões – Tubulão a céu aberto • Pode ser uma caixa de madeira fincada no local.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 74
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Tubulões à ceu aberto
Sequência executiva
– Tubulão a céu aberto • Projeto de fundação especificando: – Dimensionamento do tubulão (Φ e alturas fuste e da base) – Projeto de armação – Profundidade estimada do tubulão
– Planta de fôrma das fundações • Locação • Cota de arrasamento dos tubulões
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 75
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Tubulões
Sequência executiva
• Tubulões – Tubulão a céu aberto Para escavação manual usa-se pá, balde e um sarilho para a retirada da terra.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 76
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Tubulões à ceu aberto
Sequência executiva
• Neste caso: – 2 operários – Ferramentas: • Sarilho • Pá • Baldes
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 77
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Tubulões à ceu aberto
• Tubulões – Tubulão a céu aberto • Perfuração mecânica: aparelho rotativo acoplado a um caminhão.
Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 78
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Tubulões à ceu aberto
Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 79
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Tubulões à ceu aberto
Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 80
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Tubulões
Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 81
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Tubulões
• Tubulões – Tubulão a céu aberto • Caso haja acúmulo de água (bombear a água)
Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 82
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Tubulões
Sequência executiva
• Tubulões – Tubulão a céu aberto • Pode ocorrer que alguma camada do solo não resista à perfuração e desmorone (no caso de solos arenosos). – Neste caso é necessário o encamisamento da peça ao longo dessas camadas. – Tubos de concreto ou aço.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 83
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Tubulões à ceu aberto
Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 84
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Tubulões à ceu aberto
Sequência executiva
• Tubulões – Tubulão a céu aberto • Fazer o alargamento da base de acordo com as dimensões do projeto. • Verificar as dimensões do poço, como: profundidade, alargamento da base. • Verificar o tipo de solo da base. • Certificar se os poços estão limpos.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 85
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Tubulões à ceu aberto
Sequência executiva
Base alargada
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 86
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Tubulões à ceu aberto
Sequência executiva
• Tubulões – Tubulão a céu aberto • Posicionar as armaduras • Concretagem do tubulão – Usar um funil com o comprimento da ordem de 5 vezes seu diâmetro para evitar segregação do concreto e evitar que o concreto bata nas paredes do tubulão e se misture com a terra.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 87
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Tubulões à ceu aberto
Sequência executiva
• Tubulões – Tubulão a céu aberto • Concretagem do tubulão – Usar concreto com fluidez adequada de modo que o concreto se espalhe pela base pelo impacto de descarga. – Caso contrário, é conveniente a interrupção da concretagem de tempos em tempos e que um funcionário desça para espalhar o concreto.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 88
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Tubulões à ceu aberto
Tubulões a céu aberto – Concretagem
Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 89
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Tubulões à ceu aberto
Sequência executiva
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 90
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Tubulões à ceu aberto
Sequência executiva
Tubulões Tubulão a céu aberto, encamisado Camisas ou tubos de aço, que são içados durante a concretagem, possibilitam a escavação de tubulões à céu aberto em terrenos ligeiramente instáveis.
Camisa de aço
Escavação
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 91
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Tubulões ar comprimido
Usado quando existe água e fundação ultrapassa consideravelmente o nível do lençol freático
Injeção de ar comprimido no tubulão para impedir a entrada da água. Se a pressão interna imposta no tubulão > do que a exercida pela água que está no solo ela não entra.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 92
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Tubulões ar comprimido Durante
a compressão o
sangue dos homens absorve mais gases do que na pressão normal.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 93
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Tubulões ar comprimido
Descompressão
rápida: o
gás absorvido em excesso no
sangue pode formar bolhas, causando dores e até a morte
por embolia.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 94
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Tubulões ar comprimido
Para
à
evitar: antes de passar
pressão
normal,
os
trabalhadores devem sofrer um processo
de
descompressão
lenta (> 15 min.) numa câmara de emergência.
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 95
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Tubulões ar comprimido
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 96
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Tubulões ar comprimido
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 97
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Tubulões ar comprimido
FUNDAÇÕES DIRETAS PROFUNDAS 98
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Tubulões ar comprimido
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MAIS DÚVIDAS?
Referências bibliográficas 100
Profa Lígia V. Real. Processos Construtivos I. FACEAR.
SOUZA, R.; MEKBEKIAN, G. Qualidade na aquisição de materiais e execução de obras. Editora Pini.
ABNT NBR 12284. Áreas de vivência em canteiros de obras – Procedimento. 1991.
RIPPER, E. Manual Prático de Materiais de Construção: Recebimento, Transporte interno, estocagem, manuseio e aplicação. 1995, São Paulo, Pini, p. 252.
YAZIGI, Walid Técnicas de Edificar, Sinduscon/SP. Ed. Pini – SINDUSCON 1999
SALGADO, Julio C. Técnicas e prática construtivas para edificação.