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Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Esta obra não representa o conceito oficial da Ordem Rosacruz – AMORC. AMORC. Os autores assumem toda a responsabilidade pelo seu conteúdo.
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Dedicatória:
Dedico esta obra in memorian ao Dr. Harvey Spenser Lewis, FRC e PHD, fundador da Ordem Rosacruz – Rosacruz – AMORC AMORC (Antiga e Mística Ordem Rosa Cruz), sendo o seu primeiro Imperator. S. Faustino Silva, FRC
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ÍNDICE Introdução .................................................................................. 5 Prefácio .................................................................................... .9 Capítulo I - O Ser de Luz e os Doze ......................................... 13 Capítulo II - O Retorno à Câmara ............................................. 23 Capítulo III - Relações Antigas sobre a Reencarnação ............. 30 Capítulo IV - A Lei Cósmica que Regula a Reencarnação ....... 49 Capítulo V - O Zodíaco ............................................................ 64 Capítulo VI - A Lei Cósmica que Regula a Reencarnação e a sua Relação com o Zodíaco Zodíaco ......................... .............. ........... 74 Capítulo VII - Personalidade-Alma .......................................... 89 Capítulo VIII - O Simbolismo da Cruz Suástica e da Grande Pirâmide ......................................... 99 Capítulo IX - O Simbolismo da Vela ..................................... 114 Capítulo X - O Carma (Karma) .............................................. 117 Capítulo XI - Sinais dos Tempos ....................................... ....................... .................... .... 120 Capítulo XII – XII – Conclusão Conclusão .................... ........ ............................ ............................. .................. ..... 123 Bibliografia ............................................................................. 125 4
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INTRODUÇÃO
O sentimento que impeliu-me a escrever este livro foi a necessidade de lançar mais luz sobre um assunto tão empolgante, discutido; mas, pouco compreendido pela média geral das pessoas, estabelecendo uma relação fundamental com o Zodíaco e demonstrando, através de uma matemática básica, todos os números relacionados com a reencarnação. Ressalta-se que o Dr. H. Spencer Lewis, em sua renomada obra Mansões da Alma, não estabeleceu relação entre a reencarnação e o Zodíaco, também não demonstrou o valor aproximado de 144 anos para cada encarnação. encarnação. Contudo, o tema foi muito bem abordado, servindo de base importante para fundamentar esta teoria. A importância de se ter algo mensurável, calculável, estabelecendo-se uma relação estreita com o Círculo Zodiacal da astronomia e com uma matemática básica, ajudou na fundamentação, desenvolvimento e compreensão deste grande princípio, cuja principal finalidade, é fazer com que a humanidade evolua em uníssono, aprimorando o caráter, através da prática do AMOR. Para o desenvolvimento da teoria que explica a Lei Cósmica da Reencarnação, tema principal proposto aqui, 5
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cujo conhecimento foi disponibilizado por um Ser de Luz, através de algumas experiências psíquicas, onde a fórmula “ Γ δ . Δγ . Ε ” foi-me foi-me apresentada e tomada como ponto de partida para explicar e demonstrar a reencarnação. Como estudante da AMORC, enviei um relatório contando a primeira experiência, recebendo como resposta uma carta contendo palavras elogiosas e de incentivo do, então, Grande Mestre dos Países de Língua Língua Portuguesa. Foram necessárias pesquisas em diversas obras de grandes autores, para que houvesse o mínimo de fundamentação, cujas bibliografias foram consideradas e anotadas. Muitos filósofos, cientistas e autores tomaram como referência alguns símbolos e números, estabelecendo em suas obras, um marco temporal entre cada encarnação, tempo máximo, etc... Contudo, não há demonstração matemática sobre o tempo ou como se chegou àqueles valores numéricos. Sendo assim, tornou-se necessário e importante este trabalho; pois, a partir da fórmula e de uma relação simbólica com a cruz suástica e a Grande Pirâmide do Egito, com a razão 3:4:5 do triângulo retângulo, de alguns marcos temporais estabelecidos por alguns autores, da Geometria Sagrada, e do Zodíaco, foi possível calcularmos calcularmos todos os períodos que envolvem as reencarnações. Alguns desses autores, inclusive, tratam do assunto de forma bem abrangente e com bastante propriedade; 6
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todavia, não há, em nenhuma obra pesquisada, relação com o Círculo Zodiacal da astronomia, muito menos, a demonstração de como se atribuiu uma contagem de tempo ao princípio da reencarnação; e de como o Zodíaco nos condiciona a um limite de tempo e espaço, como se fosse uma “cerca”. Na literatura pesquisada sobre Pitágoras não encontrei encontrei referência ao número 0 (zero), podendo presumir que ele não o conhecia da forma como utilizamos hoje ou considerava-o como um símbolo. Pois, se acrescentarmos o número zero ao final do resultado do cubo do número 6, será encontrado o número 2.16 0 que, como mostrarei adiante, é o número de anos referente a uma ERA zodiacal, e não, “os intervalos de tempo entre cada encarnação de Pitágoras e de outros mortais”. mortais”. Da mesma maneira, ocorreu com outros números. Para facilitar a compreensão do leitor sobre a Lei que Regula a Reencarnação, pode-se realizar uma comparação entre a reencarnação e um estudante do ensino regular. Na reencarnação, caso não tenha atingido a evolução necessária, a personalidade-alma volta ao plano terreno para aprimorar-se. Entretanto, esse aprimoramento aprimoramento se dá em relação ao desenvolvimento do caráter e do autodomínio. Da mesma forma um estudante quando é mal avaliado e, como consequência, é reprovado, repete o ano para aprender o que não conseguiu no ano anterior. E assim acontece até que comprove o seu aprendizado. 7
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Por fim, esta obra apresenta uma explicação matemática para a reencarnação, reencarnação, demonstrando demonstrando os períodos, as relações com o zodíaco e a geometria sagrada a partir da épsilon. fórmula com as letras gregas gama, gregas gama, delta e épsilon.
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PREFÁCIO
Senti-me honrado e agradecido com o convite oferecido pelo idealizador da teoria (meu pai) para escrever o prefácio desta obra. Logo me vem a lembrança da sua primeira experiência, experiência, que se tornaria uma espécie de obsessão, no sentido de um incômodo, uma necessidade, um ponto de partida para desvendar os segredos que estavam por trás da fórmula apresentada. Eu era, ainda, bastante jovem, mas fiquei fiquei intrigado e curioso curioso para saber o desfecho. Passados pouco mais de dez anos, o autor fora convidado para realizar uma palestra no Condomínio de Lojas Maçônicas, localizado na Tijuca, cidade do Rio de Janeiro, a convite de alguns maçons de uma das lojas estabelecidas naquela “Grande Loja”. Eles E les estiveram diversas vezes em sua casa, ficaram encantados com a apresentação do trabalho e então realizaram o convite. Nessa época, tanto eu como o meu meu pai, já éramos iniciados iniciados e membros antigos da AMORC – AMORC – Antiga Antiga e Mística Ordem Rosacruz e frequentávamos a Loja Nova Iguaçu. Por volta do ano de 1994, o então Monitor Regional da AMORC, Sr. Paulo Roberto Marra, levou-nos em seu veículo para que pudéssemos assistir à palestra, cujo título 9
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era o mesmo deste livro, ou seja, “Reencarnação – As Doze Câmaras da da Alma”. Lembro-me bem daquele dia, alguns maçons que eram celebridades estavam presentes e havia uma espécie de melindre entre os demais; pois, o meu pai não era graduado, nem pós-graduado pós-grad uado em nada. Parecia, também, que havia uma espécie de disputa entre algumas lojas, que convidaram algumas pessoas para tentar desqualificar o trabalho, ou melhor, encontrar alguma inconsistência científica ou fazer alguma pergunta que ele não soubesse responder. Alguns deles estavam em grupos, com diversos livros nas mãos para consulta. Iniciou-se a palestra, como recurso audiovisual, havia um microfone, um projetor de imagem, alguns desenhos que ele punha em um grande cavalete e, se não me engano, um quadro, para desenvolver o raciocínio matemático. Tinha, ao fundo, uma câmera de vídeo que filmou toda a palestra. Durou quase duas horas, e o trabalho estava tão bem fundamentado que quase não houve questionamento, aliás, apenas dois, os quais foram respondidos. Observei alguns consultando livros, os colegas, mas nenhum deles conseguiu realizar algum tipo de pergunta que desqualificasse o trabalho ou que causasse algum embaraço. Foi naquele dia, após assistir toda a palestra, que passei a respeitar este trabalho e a admirar o princípio maravilhoso 10
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que lhe foi confiado. Inclusive, naquela época todos o incentivavam a escrever um livro sobre o assunto. Após a palestra na Maçonaria, ele fora convidado para realizar a palestra em diversos lugares, até que um dia, em virtude de alguns problemas particulares, ele guardou o trabalho. É importante ressaltar, que o meu pai jamais cobrou pelas palestras. Passados quase vinte anos, todas as vezes que ligava para a minha casa, eu perguntava sobre o trabalho... Até que um dia, ele apareceu com uma bolsa, onde lá, estava guardada guardada boa parte do material, inclusive, os livros que ele utilizou em sua pesquisa. Assim, sentamos juntos, para relembrar aquele conhecimento e colocá-lo em uma linguagem bibliográfica. bibliográfica. Este, portanto, é um bom exemplo de que uma bela mensagem pode vir de alguém simples e bastante inteligente. Da mesma forma, a principal mensagem do livro é exatamente a vida e a morte sendo utilizadas para a edificação do caráter e o autodomínio, portanto, não é o cargo, nem o poder, nem a riqueza acumulada, nem a qualificação mundana que importa, mas, o caráter, a índole, a mensagem que se tem para passar. Vivemos em mundo cheio de tribulações, onde os valores parecem invertidos invertidos ou definidos definidos pela conveniência conveniência de cada 11
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um, fazendo com que as pessoas fixem em uma competição desleal, cujo objetivo principal é o poder econômico, geralmente sem um sentido coletivo. Esquecem-se de que a família, o bairro, a cidade, o estado ou o País vão bem quando a pessoa é digna, quando a riqueza e as oportunidades oportunidades circulam de forma igualitária. Sendo assim, a compreensão adequada da Lei que Regula a Reencarnação poderia auxiliar toda a sociedade a refletir sobre a sua conduta e o seu caráter, servindo de base para a aplicação de valores que ajudassem no desenvolvimento coletivo e equânime. Espero, então, que a linda mensagem deste livro possa inspirar você a meditar sobre a sua conduta na sociedade e sobre os seus valores. Os meus mais sinceros s inceros votos de Paz Profunda. Saquarema, 08 de dezembro de 2013.
Sylvio R. Silva, FRC
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CAPÍTULO I
O Ser de Luz e os Doze
A primeira experiência psíquica que tive foi em meados do mês de maio, em 1980. Dirigi-me ao Santuário, um local que dispunha em casa destinado aos meus estudos místicos, como fazia todas as quintas feiras. Posicionei-me sentado, com as mãos estendidas sobre as pernas, palmas para baixo, diante do meu próprio reflexo no espelho, na penumbra, penumbra, ao lado, queimando queimando um incenso de rosa musgosa, fechei os olhos, realizei algumas respirações profundas profundas e lentas, e iniciei os meus estudos. Ao atingir um estado de meditação elevado, senti o meu corpo pulsar intensamente, ficando cada vez mais leve e as percepções, então, começaram; sendo assim, à medida que ia abandonando os meus pensamentos e concepções objetivas, algo inusitado me ocorreu. ocorreu. Tive a nítida percepção que estava na entrada de um túnel, e conforme andava na direção oposta, percebi que o túnel ia se fechando atrás de mim. Neste momento, senti um pouco de medo, primeiro pela escuridão que me envolvia e, segundo, porque a cada passo que dava para frente, ao olhar para trás, o túnel se fechava, impedindo-me de 13
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voltar. Naquele momento, era o que mais desejava, contudo, não havia como voltar, só podia seguir em frente. O controle do medo só foi possível pela sensação de paz e harmonia que senti ao prosseguir. De repente, andando em direção à saída do túnel avistei à minha frente uma luz de grande intensidade. A luminosidade era tão intensa e brilhante que ofuscava os meus olhos. Caminhei em direção àquela luz pura, límpida, linda, que mais parecia o disco solar, porém em forma humana e à medida que me aproximava, discerni que tratava-se de um Ser, um Ser de Luz. Parei estático, e completamente extasiado ao ver aquele Ser... Pois, era à minha semelhança, aquela luz não era disforme, possuía a minha forma, ou seja; eu era ele e ele era eu. Em suas vestes, olhares e gestos, tudo era maravilhoso, e com muita calma aproximou-se e, parecendo uma voz suave, em minha cabeça, sussurrou: ― Estávamos te esperando; mas, não temas! Aqui não sentirás dor, saístes de mim e a mim estás regressando, o pó que te envolvia; que animaste e que deixastes para trás, foi-te ensinado o significado. Essas palavras não foram pronunciadas da forma como conhecemos, mas percebidas de forma sutil, sensorial. Na 14
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realidade, não foi necessário falar uma única palavra, ele pensava e eu sabia exatamente o que ele queria me dizer e quando, da mesma maneira, eu queria falar alguma coisa, bastava apenas apenas pensar. Então, aproximou-se lentamente, posicionou-se ao meu lado e disse: ― Vamos, os doze estão nos esperando! Sentia-me, naquele momento, harmonizado, sem medo, em êxtase. O Ser de Luz pegou-me pelo braço e começamos a caminhar. O túnel deixou de existir e chegamos a um majestoso portal. Era imenso, inclusive, parte dele estava encoberto pelas nuvens. Nos dois lados do portal havia muitos símbolos e inscrições que eu não compreendia. Paramos na frente de alguns símbolos que o Ser de Luz fez questão de me mostrar e informou: ― Não esqueças o que estou te mostrando, pois, em alguns instantes, te serão explicadas as razões de tais símbolos. Mostrou-me três letras do alfabeto grego e o Zodíaco. Ele, assim, mais uma vez me advertiu: ― Procure lembrar o que te mostrei, pois, tudo que, em princípio, não não compreendes, compreendes, te será explicado. explicado. 15
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Existiam outros símbolos e inscrições, todavia o que me causava mais curiosidade e atenção, não fora aquele portal, muito menos os símbolos ou o túnel, mas sim, o Ser de Luz, que ao ser questionado, sempre falava “que os doze estavam nos esperando” e que “os doze teriam as respostas para as minhas perguntas”. O Ser de Luz, então, posicionou-se em frente daquele portal imenso, que se abriu. Olhou para trás, fez um sinal para que eu o seguisse, e assim adentramos adentramos na câmara. Cruzamos o portal e chegamos a um grande salão, cuja forma era oval, uma espécie de elipse. O piso era de um tipo de mármore sublime, com diversos mosaicos, geometricamente, muito bem trabalhados. A abóboda tinha afrescos lindos, cujas pinturas assemelhavam-se aos da Capela Sistina (capela situada no Palácio Apostólico, residência oficial do Papa na Cidade do Vaticano), o que fez-me lembrar de Michelangelo. Existiam doze colunas muito bem trabalhadas, cada qual com uma estátua, cujo estilo era semelhante ao barroco-rococó demonstrado nas obras de Aleijadinho (muito parecidas com as estátuas dos Doze Profetas, criados pelo artista, para o adro do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo-MG). Existiam muitas câmaras em seu interior e, em uma delas, na porta estava e stava escrito: EXISTÊNCIA. O Ser de Luz falou: ― É chegado o momento de conhecer os doze. 16
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E continuou: ― Vamos, os doze estão te esperando, mas não temas! Eles te julgarão com clemência. Ao abrir a porta EXISTÊNCIA, lá se encontravam os doze. Ao levantarem levantarem as suas cabeças, cabeças, mostrando-me mostrando-me os rostos, levei um susto. Todos possuíam a minha forma física, ou melhor, todos eram eu. A impressão que tinha era a de estar em frente a um espelho, com os meus catorze reflexos, o meu, o do Ser de Luz e mais os doze. Explicaram, ainda, que eles eram os meus guardiães invisíveis, e que nunca estive só. Eles estavam dispostos em uma grande mesa que formava um semicírculo elíptico, um pouco acima de nós, posicionando-nos posicionando-nos de frente frente e ao centro. centro. Como já havia explicado, nenhum deles pronunciava palavras, mas comunicavam-se comunicavam-se de forma telepática. Um deles, então, pensou dizendo: ― Aqui é o registro, estás em uma das salas de sua existência, no salão da Consciência. Com as tuas palavras, pensamentos pensamentos e ações, construíste um novo templo e nele teremos que habitar. Nós somos teus guardiões invisíveis, a tua consciência e estaremos contigo nesse novo templo. Não temas, ele será mais perfeito! perfeito! 17
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Intimamente, tinha uma noção de que tudo aquilo relacionava-se com o que conhecemos como Doutrina da Reencarnação; pois, na câmara fizeram referência ao novo templo. O outro continuou: ― Não te esqueças do que foi mostrado no portal, por aquele que lhe conduziu até aqui. Estás curioso para saber quem somos e o que representamos, contudo, já sabes que nossas aparências são exatamente iguais à sua. Sim, Si m, somos você! ― referindo-se referindo -se aos doze que me receberam na câmara. Em seguida, falou: ― Não temas! O novo templo é mais perfeito, nele nós também iremos morar. E durante o quadrado do número 12, na mais perfeita manifestação Cósmica, uma nova missão irá realizar. Continuou: ― Quanto a ele - apontando para o Ser que me conduziu até à câmara - é o teu Mestre Interior, a sua parte Divina, e não é apenas um ser de luz como pensas, ele é Luz! E pronunciou, da forma convencional, em tom alto: ― Que haja luz, FIAT LUX! 18
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Naquele instante, aquele que eu chamei de Ser de Luz tomou a forma elíptica (ovalada), cuja intensidade de sua luz envolvia-me, causando-me uma sensação de paz, equilíbrio, harmonia... Uma sensação sublime... Um pouco mais tarde, fui aos poucos voltando ao meu estado objetivo, percebendo que a minha consciência havia retornado em meu Santuário. Fiquei ali quase toda a noite anotando tudo que conseguia me lembrar. Alguns dias depois, fiz uma poesia na tentativa de que alguma pessoa pudesse ter alguma explicação sobre o que realmente aconteceu, ou então, lançasse mais luz na experiência vivida por mim. Naquela ocasião, era membro estudante ativo, de uma fraternidade mística. Assim, comecei a pesquisar lendo e estudando obras de renomados escritores que tratava de assuntos relacionados com a minha experiência. Durante cinco anos, aproximadamente, procurei pesquisar para entender entender os princípios que me foram foram revelados, mas o que eu não sabia, é que ainda não acabara, iria passar por outra experiência e que tudo aquilo que não consegui entender, sobre a primeira, seria explicado na segunda experiência; mas, isso será assunto para os próximos capítulos.
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POESIA SONHO, MORTE OU INICIAÇÃO?
Encontrava-me dentro de um túnel Ali, tudo era trevas, pavor, medo e assombros! Não conseguia compreender compreender o que se passava, até que olhei para trás E descobri que não conduzia mais a cruz sobre os ombros Fui impelido a caminhar para frente Saindo daquele lugar sombrio, pavoroso! E divisei na saída do túnel, alguém que me esperava, Era mais claro que o dia, era um Ser luminoso! Quando Ele me falou, fui tomado de tanta surpresa. Que com palavras, é difícil de explicar. O Ser de luz era eu e eu era Ele Fiquei estático, olhando aquele Ser que era eu mesmo e mal podia pensar. Nos Seus gestos, nas suas palavras, no Seu olhar, nas Suas vestes. Tudo era do mais grandioso esplendor. E em sua suntuosidade, suntuosidade, aproximou-se de mim e disse: Não tema aqui aqui não conhecerá conhecerá a dor. 20
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Saíste de mim mesmo, e a mim estás regressando. O pó que te envolvia, e que deixaste para trás. Tu conheces o seu significado profundo. Começamos a caminhar caminhar e atravessamos atravessamos um grande grande portal. Ali havia muitas câmaras e, em uma delas, na porta, estava escrito: EXISTÊNCIA. Ele me falou: vamos os doze estão te esperando. Mas não tema, eles te julgarão com clemência. E quando a porta da câmara foi aberta, vi os doze que me esperavam, e que eram eu mesmo. E um deles me falou: aqui é o REGISTRO. Estás no SALÃO DA CONSCIÊNCIA. Com tuas palavras, ações e pensamentos, construístes um novo templo. E nele terás que habitar Nós somos os teus guardiães guardiães invisíveis, tu nunca estivestes estivestes só. O novo templo é mais perfeito, nele nós também iremos morar. E durante o quadrado do número 12, na mais perfeita manifestação Cósmica. Uma nova missão realizar. Não consigo me lembrar de tudo que me foi revelado. Naquela auspiciosa auspiciosa ocasião. E fico perguntando a mim mesmo. Nas horas de meditação. meditação. 21
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O que se passou realmente comigo: comigo: Foi sonho, morte ou iniciação.
(Essa poesia concorreu a um concurso na Loja Rosacruz – AMORC, Nova Iguaçu - RJ , sendo vencedora. Publicada no Boletim Bimestral – Bimestral – junho/julho junho/julho 1982. Da Loja R+C AMORC)
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CAPÍTULO II
O Retorno à Câmara
Alguns anos mais tarde, tentei compreender quais seriam os verdadeiros motivos ou propósitos da primeira experiência; entretanto, sem sucesso, comecei a perder a motivação, mesmo intuindo que tratava-se de algo relacionado relacionado à Reencarnação. Precisamente, dez anos se passaram, depois da primeira experiência, em uma outra quinta feita, agora, meados do mês de maio de 1990, havia-me recolhido ao lugar de estudos místicos em minha residência à noite, quando entrei em meditação profunda sobre a primeira experiência. Comecei a pensar nos princípios místicos estudados naquela ocasião, sendo assim, mais uma vez, posicioneime sentado confortavelmente, com as mãos estendidas sobre as pernas, palmas para baixo, diante do meu próprio reflexo no espelho, na penumbra, ao lado, queimando um incenso exalando uma fragrância de jasmim, fechei os olhos, realizei algumas respirações profundas e lentas, e iniciei a meditação. Ao atingir um estado de harmonia 23
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elevada, senti o meu corpo pulsar intensamente, ficando cada vez mais leve e as percepções, então, começaram e, em seguida, entrei em meditação profunda, e à medida que eu ia me desligando objetivamente das coisas materiais, me vi novamente dentro daquela câmara, sendo conduzido pelo Ser de Luz Luz (meu Mestre Interior) Interior) até os os doze. O mais impressionante, é que na minha percepção, durante a meditação, o tempo havia parado. Todas as informações dadas na primeira experiência surgiram em minha cabeça, como se eu nunca tivesse saído daquela câmara. Como pude presumir, passaram-se apenas alguns segundos, no plano psíquico, mas para mim, no plano objetivo, foram dez anos, entre as duas experiências. Portanto, na realidade, o meu Eu interior permaneceu ligado àquela câmara durante todo aquele tempo. Compreendi, então, que o tempo e o espaço são condições percebidas pela mente objetiva, assim, no plano psíquico não estava condicionado nem ao tempo, nem ao espaço físicos. Curiosamente, Curiosamente, é que só depois de dez anos, tive a sensação de que não havia saído daquela câmara, onde haviam iniciado a explicação sobre os símbolos. Primeiro, sobre as letras gregas, denominadas por eles como sendo gama, delt el t a e é psil si l on ; em seguida, sobre o zodíaco, bem como a relação que havia entre os seres humanos e o círculo zodiacal; depois, sobre a Grande Pirâmide do Egito. Por fim, uma cruz parecendo uma suástica verdadeira, onde constavam algumas inscrições. Disseram-me que o 24
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símbolo formado pela cruz suástica era um dos primeiros da nossa humanidade e que a esfinge possuía um simbolismo especial, representava os quatro pontos cardeais do zodíaco. Cada símbolo mostrado era explicado, bem como o seu significado e, alguns deles, a relação com o ciclo da Reencarnação Reencarnação ou das encarnações. Para uma melhor compreensão, cada símbolo será tratado em capítulos posteriores, mas antes de começar a falar sobre a Lei Cósmica que regula a Reencarnação aqui na terra, traçarei alguns comentários sobre as pesquisas que realizei, nas obras e autores que tratam de números, zodíaco e os conceitos dos antigos filósofos sobre o assunto que estamos tratando neste livro. Muito se tem falado e escrito sobre reencarnação, porém, o assunto ainda é especulativo e, por falta de fundamento, surgem nas mentes mais inquiridoras sempre as mesmas perguntas: 1- Quando se deu a primeira encarnação? 2- Como ela se processa? 3- Se por traz de todas as manifestações Cósmicas, há uma lei que a regula? 25
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4- Como calcular o número limite de encarnações em uma ERA? Sobre o número limite de encarnações e a maneira como se processa, vou desenvolver através das páginas deste livro. Agora, sobre quando aconteceu a primeira encarnação, torna-se necessário fazer uma rápida explanação sobre algumas das teorias a respeito da origem da espécie humana. Na verdade, o ser humano não conhece a vida em sua plenitude e nem mesmo onde ela originou-se, se na Terra ou fora dela. Citarei, em síntese, quatro das principais teorias: teorias: A- BÍBLICA: Após criar toda a espécie de animais, Deus criou o homem e o fez segundo a sua imagem e semelhança. Depois, fez a mulher e tornou o homem senhor de toda a criação na Terra. B- EVOLUCIONISTA: Que todas as espécies de animal, evoluíram, segundo Darwin, pela seleção natural, a lei do mais capaz, adaptação climática, etc... C- UFOLÓGIA: Para Däniken, Däniken, em seu livro “Eram os Deuses Astronautas?”, que a vida vida teria vindo de outros mundos ou planetas - trazida pelos 26
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“deuses”, que na realidade, eram astronautas, e os mesmos semearam a vida aqui na Terra. D- CABALÍSTICA: O Rabino Simeão1 disse: “ Pela meditação percebi que quando Deus estava em vias de criar o homem, todas as criaturas, tanto as superiores quanto as inferiores, começaram a tremer (...). Então, o Este aproximou-se do Oeste que, arrebatado de felicidade, disse: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (Gên., 1,16), para que, como nós, abrace os quatro quadrantes e tudo o que for superior e inferior.” (...) Pode-se perceber que, para a teoria Bíblica e a Cabalística, tudo já tinha sido criado, faltava apenas a espécie humana. O propósito dessa breve explanação é porque não poderíamos poderíamos falar em reencarnação sem traçarmos algumas considerações considerações sobre a nossa origem. Como ponto de referência para a pergunta número um, ou seja, “Quando se deu a primeira encarnação?”, vamos considerar a expulsão de Adão e Eva do paraíso; ou do Éden terrestre.
1 SCHOLEM,
Gershom. ZOAR – ZOAR – O O Livro do Esplendor. Editora Renes. Rio de Janeiro. 1977. Pg.28. 27
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Teria sido esse Adão uma Era Adâmica ou teria ele se originado de um ser unicelular; ou ainda, teria sido um ser interplanetário? Apesar das considerações sobre a nossa origem, o nosso propósito é falar sobre a Lei Cósmica que regula as reencarnações aqui na Terra. Não temos a intenção de contestar nenhuma teoria e nem o que já foi escrito sobre a nossa origem, mas sim, lançar mais uma luz sobre o assunto. Portanto, como não se sabe quando se deu a primeira encarnação; toma-se como início um ponto de referência bíblico: a expulsão de Adão e Eva do paraíso. . A humanidade há eras realiza perguntas sobre a sua criação e o seu propósito, achando-se no direito de saber o por quê e o para quê quê das das questões relacionadas à vida e a morte. Todavia, Deus não privou o ser humano do conhecimento de suas origens e a finalidade pela qual fora criado aqui na Terra. Destarte, a responsabilidade de não lembrar-se de onde veio, do motivo de estar aqui e, após a morte, para onde vai, é do próprio homem e não de Deus. Isto ocorreu, em virtude do homem ter descumprido as Leis Cósmicas que regem o universo e, consequentemente, a vida na Terra e no plano Cósmico. Pela sua desobediência, o ser humano foi provado pelo esquecimento. E para que volte a lembrar-se, é necessário evoluir a mente e a alma, construindo e edificando o seu 28
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caráter, através das provações e dos resgates advindos com as reencarnações sucessivas. O homem e a mulher, agora, precisam provar que são dignos da lembrança, para que o véu da obscuridade possa cair. Como já foi dito anteriormente, no próximo capítulo serão realizados alguns comentários sobre as relações antigas da reencarnação, levando-se em consideração a simbologia dos números, estabelecidas por Pitágoras, e a Geometria Sagrada.
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CAPÍTULO III
Relações Antigas sobre a Reencarnação Reencarnação
“O filósofo e matemático grego Pitágoras nascido na Ásia Menor, na ilha de Samus (569 a 500 a.C), viajou ao Egito, Babilônia e outros países onde acumulou conhecimentos em Astronomia, Matemática e Filosofia. Ao retornar à Grécia, estabeleceu-se na ilha de Crotona, costa sudeste, hoje Itália, onde fundou a Escola Pitagórica, entidade parcialmente secreta envolta por muitas lendas. Os seguidores desta escola eram chamados de pitagóricos. Para eles a essência de todas as coisas é o número.”2 Como prometido no capítulo anterior, traçarei alguns comentários sobre o que os antigos falaram sobre reencarnação e as propriedades atribuídas por PITÁGORAS a alguns números, principalmente, os relacionados relacionados com a nossa teoria, ou seja: 3, 4 e 5.
2 QUEIROZ,
Rosania Maria. Razão Aúrea. Universidade Estadual de Londrina. Londrina-PR. 2007. Pg. 10 e 11 30
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O número 3 foi denominado de “ primeiro número” número”3, ou seja, formava o primeiro dos sólidos, a base de uma pirâmide triangular, ou tetraedro, conforme a ilustração abaixo:
Figura 1: tetraedro
O número 4, além de representar o quadrado perfeito, foi chamado por Pitágoras de “número da justiça justiça e da estabilidade do caráter ”4, pois, dividindo-se 4 em duas 3 GORMAN,
Peter. Pitágoras, uma vida. Editora Cultix/Pensamento. São Paulo. 1979. Pg. 163 e 164 4 PARUCKER, Charles Vega. O Universo dos números. Biblioteca Rosacruz. Ordem Rosacruz AMORC. 3ª edição. Curitiba-PR. 1987. Pg.41. 31
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
partes iguais obtém-se dois pares iguais. O “quadrado perfeito” perfeito” pode também ser encontrado na base de uma pirâmide quadrada, conforme a figura 2, abaixo:
Figura 2: Pirâmide Quadrada
O número 5, para o grande filósofo grego, simbolizava as cinco formas atômicas ou sólidas, quais sejam: a pirâmide (tetraedro), o cubo, o octaedro, o icosaedro e o dodecaedro, mas também, o fogo, a terra, o ar, a água e o éter (substância que o demiurgo 5, ou criador Cósmico, 5
Demiurgo (grego, δημιουργός,
demiourgos), significa "o que trabalha para o público, artífice, operário manual", demios significando "do povo" (como em demos, povo) e ourgos, "trabalhador" (como em ergon, trabalho )) (WIKIPÉDIA. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Demiurgo. http://pt.wikipedia.org/wiki/Demiurgo. Acessado Acessado em: GORMAN, 26/11/20103). 26/11/20103). Para Pitágoras, era o “criador Cósmico” ( GORMAN, 32
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
usou para formar o círculo zodiacal). O número 5, às vezes, também foi chamado por Pitágoras de “matrimônio ou circular”6 , pois, segundo ele, este número era o resultado obtido pela soma de um número masculino (ímpar) e de um número feminino (par), demonstrado a seguir: (3 + 2 = 5), como tal, era consagrado à deusa Afrodite. Sendo assim, podemos fazer uma relação desses números com os antigos egípcios, que possuíam o conhecimento sobre o triângulo retângulo, utilizado para realizar medidas agrárias e, talvez, construções com ângulos retos, cuja proporção proporção se dá, justamente, justamente, pela razão 3:4:5.
Figura 3: Triângulo Retângulo Peter. Pitágoras, uma vida. Editora Cultix/Pensamento. São Paulo. 1979. Pg.164) 6 GORMAN, Peter. Pitágoras, uma vida. Editora Cultix/Pensamento. São Paulo. 1979. Pg. 170 33
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Ou seja, para ser um triângulo retângulo, ou para que duas paredes estejam no esquadro, a hipotenusa ao quadrado, representada pelo número 5, tem que ser igual à soma dos quadrados dos catetos, representados pelos números 3 e 4, respectivamente. A teoria atribuída à Pitágoras, então, já era, supostamente, conhecida pelos antigos egípcios: (5 = 3 + 4 ) = 25. Com relação ao número 6, Pitágoras o considerava “importante porque era o primeiro número perfeito , ou seja, a soma de seus divisores próprios totalizava 6 (1+2+3=6). Era também chamado de Matrimônio” Matrimônio”7 . Outra relação atribuída a este número é a de que o seu cubo possui como resultado o número 216, representando “os intervalos de tempo entre cada encarnação de Pitágoras e de outros mortais” (GORMAN, mortais” (GORMAN, 1979, p. 171). Na literatura pesquisada sobre Pitágoras não encontrei encontrei referência ao número 0 (zero), podendo presumir que ele não o conhecia da forma como utilizamos hoje ou considerava-o como um símbolo. Pois, se acrescentarmos o número zero ao final do resultado do cubo do número 6, será encontrado o número 2.16 0 que, como mostrarei adiante, é o número de anos referente a uma ERA zodiacal, e não, “os intervalos de tempo entre cada encarnação de Pitágoras e de outros mortais”, mortais”, como dito 7 GORMAN,
Peter. Pitágoras, uma vida. Editora Cultix/Pensamento. São Paulo. 1979. Pg. 170 e 171 34
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
acima. Ainda, se multiplicarmos o número 216 por 12, encontraremos como resultado 2.592. Mais uma vez, se acrescentarmos o zero ao final deste número, encontramos o número 25.92 0, coincidentemente ou não, o número de anos que a Terra leva para dar uma volta completa, passando por todas as casas zodiacais. Ou seja, é o
número de anos que a Terra leva para atravessar as 12 ERAS de 2.160 anos, como veremos mais a frente. Ele também informou que o 5 difere do 6 à medida em que o seu cubo (125), repete em seus dois últimos algarismos, o seu quadrado ( 25), ao passo que o 6 não representava essa propriedade. Somente como curiosidade, há uma periodicidade ou propriedade propriedade que ocorre com as potências do número 5, ou seja, elevando o número 5 a qualquer potência inteira, a partir do número 2, tem-se sempre como resultado, um número terminado por 25, conforme demonstrado abaixo:
Cinco ao quadrado Cinco ao cubo Cinco a quarta potência Cinco a quinta potência Cinco a sexta potência Cinco a sétima potência Cinco a oitava potência
= 5 = = 5 = = 5 = = 5 = = 56 = = 5 = = 5 = 35
25 125 625 3125 15625 78125 390625
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Já o número 2, Pitágoras chamou de “origem de todos os números”8, e o número 1 de “começo”, “começo”, o “incompreensível” e “mecanismo de partida”9. As Leis do Carma também se aplicam ao mundo dos pitagóricos; então, se alguém fosse assassino numa vida, em sua próxima encarnação encarnação renasceria como vítima. Assim, “o ciclo de reencarnações também é análogo às voltas completadas na pista”10, referindo-se à pista de corrida dos gregos que simbolizava o cosmos porque, assim como ele, a sua trajetória é circular e cíclica. A GEOMETRIA SAGRADA11
Para Pennick e Thom, as construções de observatórios para estudo e a documentação documentação dos fenômenos variáveis variáveis dos céus ou astros da Grã-Bretanha antiga, como Stonehenge, são muito complexas. Essas construções 8 GORMAN,
Peter. Pitágoras, uma vida. Editora Cultix/Pensamento. São Paulo. 1979. Pg. 162 9 GORMAN, Peter. Pitágoras, uma vida. Editora Cultix/Pensamento. São Paulo. 1979. Pg. 158 10 GORMAN, Peter. Pitágoras, uma vida. Editora Cultix/Pensamento. São Paulo. 1979. Pg. 159 11 PENNICK, Nigel. Geometria Sagrada - Simbolismo e Intensão nas Estruturas Religiosas. Tradução Alberto Feltre. Editora Pensamento. São Paulo. 1980. 36
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
foram baseadas em dois triângulos retos 3:4:5, colocados um contra o outro. A “Corda dos Druidas” – 13 seções com 12 nós, para produzir triângulos triângulos com 3, 4 e 5 nós para a formação de ângulos retos, conforme demonstrado por Pennick, na figura 4:
Figura 4: Corda dos Druidas 12
12 PENNICK,
Nigel. Geometria Sagrada - Simbolismo e Intensão nas Estruturas Religiosas. Tradução Alberto Feltre. Editora Pensamento. São Paulo. 1980. Parte da Ilustração 14. 37
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
“ Após fixarem a orientação segundo a constelação da Mão do Touro (agora conhecida como do Arado ou Ursa Maior), os cordoadores estabeleciam uma linha em ângulo reto em relação a ela por meio da criação de um triângulo 3:4:5 e, a partir dele, esboçavam todo o templo.” “Ao longo de toda a história registrada, a forma retangular representou o corpo do homem e, por correspondência microcósmica/ macrocósmica, os céus. Sua forma complementar, o padrão geométrico central ou radial, igual em todas as direções e emblema do mundo material, foi admiravelmente representado no Egito pelas pirâmides.” 13 Incluindo-se, ainda, de acordo com o Prof. Fernando Hilton, o Santuário de Luxor:
13 PENNICK,
Nigel. Geometria Sagrada - Simbolismo e Intensão nas Estruturas Religiosas. Tradução Alberto Feltre. Editora Pensamento. São Paulo. 1980. Pg. 25 38
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Ilustração de Rubens Rodrigues Francisco Figura 5: Planta baixa do Santuário de Luxor, Egito antigo.14
Como curiosidade, no teto de uma capela do Templo de Hathor é o local original do famoso Zodíaco de Denderah ou Dendera (atualmente, no Museu do Louvre, em Paris).
HILTON, Fernando. Apostila Ilustrada – Curso Áudio Visual “TEMPLOS DO ANTIGO EGITO”. EGITO” . Desenho de: Rubens Rodrigues Francisco. 14
39
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Figura 6: Representação do Zodíaco de Denderah 15
15 Portal
do Astrônomo. Disponível em: http://www.portaldoastronomo.org/tema_pag.php?id=18&pag=4. Figura 4.3 – 4.3 – Zodíaco Zodíaco de Dendera. Acesso em: 26/11/2013. 40
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Em 1802, após a expedição de Napoleão ao Egito, Denon publicou gravuras do teto do Templo de Hathor em seu Voyage dans la Basse et la Haute Egypte. Egypte. Elas provocaram provocaram uma controvérsia controvérsia quanto à idade da representação do zodíaco. Sébastien Louis Saulnier , um Lelorrain para antigo negociante, contratou Claude Lelorrain remover o zodíaco com as ferramentas disponíveis na época. Assim, o teto do zodíaco foi transferido em 1821 para restauração em Paris e, por volta de 1822, foi instalado por Luís XVIII na Biblioteca Real (atual Biblioteca Nacional da França). Por fim, em 1922, o Zodíaco mudou para o Louvre. No Zodíaco de Denderah, encontramos encontramos a representação das doze constelações do zodíaco, tal qual como conhecemos conhecemos nos dias atuais. Com relação à geometria sagrada da Mesopotâmia Hebraica, posso citar como exemplo a Arca de Noé, que continha as medidas proporcionais do homem, por conseguinte, as dimensões do Universo ou Macrocosmo (observem que a Arca de Noé, já naquela época, estava relacionada com o famoso Zodíaco).
41
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Figura 7: Representação da Arca de Noé, símbolo da criação de Deus e do ano zodiacal16 16 PENNICK,
Nigel. Geometria Sagrada - Simbolismo e Intensão nas Estruturas Religiosas. Tradução Alberto Feltre. Editora Pensamento. São Paulo. 1980. Ilustração 17. 42
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
De acordo com Pennick: 17 “Na tradição cabalística, a Arca de Noé é dividida em três andares, com 11 seções cada um, o que perfaz o número sagrado 33. A Arca possui duas aberturas: a porta principal no andar mais baixo, por onde as vidas animais passam para o plano da existência física, e uma janela pequena de um côvado no alto da cabeça, por onde é solto o espírito, simbolizado pela pomba. Muitos praticantes do conhecimento oculto comentaram esse vaso sagrado. Filo, o Judeu, afirma que a Arca de Noé foi construída segundo o padrão do corpo humano. Heinrich Cornelius Agrippa concorda. E escreve: "Dado que o homem é a mais bela e a mais perfeita obra de Deus, e a Sua imagem, e também o menor dos mundos, ele, portanto, por uma composição mais perfeita, e uma harmonia doce, e uma dignidade mais sublime contém e conserva em si todos os números, todas as medidas, todos os pesos, todos os movimentos, todos os elementos, e todas as outras coisas que o constituem; e nele, de fato, está a habilidade suprema (...) além disso, o próprio Deus ensinou Noé a construir a Arca segundo a medida do corpo do homem e Ele fez toda a estrutura do Mundo ser proporcional ao corpo do homem. Portanto, alguns que 17 PENNICK,
Nigel. Geometria Sagrada - Simbolismo e Intensão nas Estruturas Religiosas. Tradução Alberto Feltre. Editora Pensamento. São Paulo. 1980. Pg. 32 e 33. 43
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escreveram sobre o microcosmo, ou sobre o homem, afirmam que o corpo mede 6 pés, um pé 10 graus, cada grau 5 minutos; têm-se 60 graus, que fazem 300 minutos, aos quais são comparados muitos côvados geométricos com que Moisés descreve a Arca; pois, como o corpo de um homem tem 300 minutos de comprimento, 50 de largura e 30 de altura, assim também a Arca era longa de 300 côvados, larga de 50 e alta de 30.” Em The Canon, William Stirling relaciona as medidas da Arca com o tamanho do planeta Terra e com os cânones da cronologia segundo a história sagrada hebraica: "Se essa explicação for correta", escreve Stirling, "devemos imaginar, pelas proporções da arca, a vasta figura de um homem, à imagem e à semelhança de Deus, cujo corpo contém a medida do caminho do sol na eclíptica, o circuito da Terra e as órbitas dos sete planetas". Esses esquemas cosmológicos podem ser encontrados ao longo de toda a arquitetura antiga, especialmente no Egito e na Babilônia. A Arca, embora seja principalmente um barco em que um homem justo, sua família e seu gado escaparam a um dilúvio que desabou sobre toda a terra, é na verdade uma imagem cósmica do homem, o microcosmo que mais uma vez foi conformado ao padrão dado por Deus. Aqueles que se ajustam ao esquema cósmico sobrevivem, sobrevivem, os que não se ajustam perecem.”
44
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Outra relação importante importante está associada à Arca da Aliança. Ou seja, a Bíblia a descreve, no livro de Êxodo (Êx 25:10 a 22) que a Arca da Aliança é uma caixa com tampa, ambas, feitas de madeira de acácia, medindo 2 côvados e meio de comprimento (45” ( 45”), ), e um côvado e meio de largura e altura (27” ( 27”). ). Cobriu-se de ouro puro por dentro e por fora, com uma borda de ouro ao redor. (Êxodo 25:10 a 16). Considerando que 1 côvado 18 é igual a 18” (dezoito polegadas), polegadas), temos, então, que a Arca da Aliança possuía: 2,5 côvados x 18” = 45” de comprimento; com 1,5 côvado x 18” = 27” de largura. Podemos concluir assim, que o perímetro da Arca da Aliança, era o número místico 144 (45” + 27” + 45” + 27” = 144”). H. Spencer Lewis19, sobre o número místico 144, bastante relacionado com a reencarnação, escreveu: “(...) Obviamente, porém, doze encarnações não preencheriam o tempo entre o Homem de Neandertal ou de Cro-Magnon, por exemplo, e o presente. A tradição mística entende que o ciclo de doze constitui o ciclo de um fenômeno psíquico ou cósmico. Por exemplo, afirma-se 18 Era
baseado no comprimento do antebraço, da ponta do dedo médio até o cotovelo. 19 AMORC. Revista Fórum Rosacruz. Artigo “São Suficientes Doze Encarnações. Biblioteca Rosacruz. Julho de 1987. Volume XVIII, nº 3. Pg. 71. 45
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que o período entre um nascimento e outro é 12 x 12 ou podemos pr pr esum umii r que pode poderr i a have h averr 144 anos. Por isso, podemos u m a hi h i er ar qui qu i a de doze câm câm ar as ou en car n ações , várias séries subsequentes de doze encarnações, que iriam até a perfeição final ou até o término dos nascimentos. Esse pelo menos é o modo como podemos explicar a referência (gr i f o noss nosso) a doze encarnações.”(gri Ainda, o número 432 era conhecido pelos antigos orientais, como o intervalo de tempo (anos) entre as encarnações psíquicas. Apesar de divergir da quantidade de anos, os Pitagóricos também consideravam um intervalo de tempo entre as encarnações. Como demonstração do resultado proposto acima, isto é, 432, considerando que o período máximo de cada encarnação seja o quadrado de 12, cujo resultado é 144; que multiplicado pela quantidade de encarnações que, de acordo com a presunção de H. Spencer Lewis são “12 câmaras”20, encontra-se como resultado o número 1.728 anos (o tempo máximo de encarnações sem contar os intervalos), correspondendo, dessa forma, às 12 encarnações de 144 anos cada uma. Sendo assim, considerando que cada ERA possui 2.160 anos, e subtraindo este número por 1.728, obtém-se 432, 20
AMORC. Revista Fórum Rosacruz. Artigo “São Suficientes Doze Encarnações. Biblioteca Rosacruz. Julho de 1987. Volume XVIII, nº 3. Pg. 71. 46
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constituindo-se, portanto, como já foi dito, o intervalo de tempo entre as encarnações psíquicas, entre as ERAS. Para facilitar a compreensão deste princípio, observe abaixo a memória de cálculo:
12 = 144 ( ( á á 1 çã çã) ) 12 çõ çõ = 1.72 1.7288 2.160 anos (1 ERA) – ERA) – 1.728 1.728 anos = 432 anos Também, se os números acima forem relacionados com o Círculo Zodiacal da Astronomia, conforme será desenvolvido e demonstrado a partir dos próximos capítulos, fica ainda mais interessante, veja uma pequena amostra da relação entre os números apresentados, o Círculo Zodiacal e a reencarnação: reencarnação: O círculo Zodiacal mede 360º e é dividido em 12 seções, medindo 30º cada uma. 1º corresponde a 72 anos no Círculo Zodiacal.
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2º, então, é igual a 144 anos (neste ( neste caso, tempo máximo de uma encarnação ou reencarnação). reencarnação). Multiplicando 30º (1 seção que, mais à frente, chamaremos de ERA) por 72 anos (equivalente à 1º), encontra-se como resultado 2.160 anos. Se considerarmos um intervalo de 432 anos em cada seção ou ERA e subtrairmos este valor por 2.160, acharemos o valor 1.728 anos, que é o tempo máximo de encarnações sem contar os intervalos em 1 seção ou ERA. Todos os conceitos e relações dos antigos abordados até agora, foi uma forma de fundamentar e sintetizar o conhecimento para o leitor. Peço a sua atenção para tudo que foi demonstrado aqui; pois, está relacionado com a reencarnação, conforme veremos, através do triângulo retângulo 3:4:5; do Zodíaco; e das propriedades atribuídas por Pitágoras aos números. Quando começar a falar sobre a Lei da reencarnação esteja familiarizado com a síntese histórica e as relações estabelecidas acima.
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CAPÍTULO IV
A Lei Cósmica que Regula a Reencarnação Reencarnação
Como já havia dito a relação espaço x tempo no plano psíquico não existe, ou talvez, funcione funcione de maneira maneira diversa da compreendida pela mente objetiva. A minha percepção era a de que eu, o meu Eu interior, jamais saíra daquela câmara. Em nenhum momento, naquilo que parecera ter passado dez anos, na realidade, para o eu psíquico foram apenas alguns segundos. Sendo assim, começaram as explicações de como poderia compreender o que chamaram de Lei da Reencarnação. De repente, o ambiente onde nos encontrávamos começou a se transformar. As paredes daquele grande salão (câmara) foram ficando transparentes (disseram-me que o ambiente mudou, mas ainda estávamos dentro da câmara). Torna-se muito difícil explicar o que vi com palavras, mas vou me esforçar para ser o mais fiel possível. Os desenhos ou figuras que aparecem neste livro me foram mostrados e explicados, pois, quando encontrava-me naquele lugar, compreendia o seu significado. significado.
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O interessante, é que pude perceber mais detalhes do ambiente. Lembro-me que o Ser de Luz aguardava-me diante do portal, o qual tive condições de apreciá-lo com mais detalhes; pois, não existia mais o receio ou a dúvida. Ao sair do túnel, adentramos em um lugar lindo, bastante amplo, com jardins e flores de várias espécies, a temperatura era bem agradável, com uma iluminação natural esplendorosa. O portal, repito, era imenso, feito com uma espécie de mármore que desconheço, com inscrições precisas, cujos detalhes e cortes pareciam ter sido realizados com o auxílio de algum instrumento bastante preciso. preciso. Assim, continuei a minha breve caminhada pelos jardins, admirando o esplendor daquele lugar, sentindo as vibrações cósmicas que emanavam de lá. O Ser de Luz cumprimentou-me, no estilo oriental, colocando as mãos juntas sobre o plexo solar, reverenciando-me; reverenciando-me; parou em frente, do lado direito do portal e apontou para as inscrições esculpidas em grego: δ
Onde:
γ
Γ . Δ . Ε
Gama, escrita em maiúscula. Γ – Gama, Delta, escrita em minúscula. δ – Delta, 50
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Delta, em maiúscula. Δ – Delta, Gama, minúscula. γ – Gama,
Ε – Épsilon, Épsilon, maiúscula. Era uma fórmula matemática, com as letras gregas: GAMA, DELTA E ÉPSILON. Lê-se, então: GAMA elevado a DELTA, que multiplica DELTA elevado a GAMA, que multiplica ÉPSILON. De repente, o ambiente onde nos encontrávamos começou a se transformar. As paredes do grande salão (câmara) foram ficando transparentes (e me falaram que o ambiente havia mudado; mas ainda estávamos dentro da câmara). Torna-se muito difícil explicar o que vi. Quando despertei do sono que propiciou esta experiência maravilhosa, fiquei intrigado e logo iniciei as pesquisas. Naquela época, não dispunha de computador computador e praticamente praticamente não existia a internet no Brasil. Portanto, precisei buscar na literatura convencional convencional a esperança de encontrar alguma interpretação racional para o princípio maravilhoso que havia sido confiado a mim. Então, após alguns meses tentando resolver o enigma da fórmula matemática descrita acima, lembrei-me de que 51
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
para cada letra de um determinado determinado alfabeto, Heydon e Vaughan, citados por Parucker 21, atribuíram um número correspondente ao seu lugar na sequência do alfabeto. E o raciocínio partiu daí, para cada letra da fórmula atribuí um valor, cujas correspondências deram-se da seguinte forma:
Γ=γ → 3
Δ = δ →4 Ε
→ 5
Uma vez conhecido o valor numérico das letras que formavam formavam aquela potência, resolvi as potências numéricas:
4
3
3 . 4 . 5 21 PARUCKER,
Charles Vega. O Universo dos números. Biblioteca Rosacruz. Ordem Rosacruz AMORC. 3ª edição. Curitiba-PR. 1987. Pg. 184 e 185 52
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Lida assim: três elevado à quarta potência, que multiplica quatro ao cubo ou à terceira potência, que multiplica cinco. Antes de estabelecer as relações expostas acima, ainda durante a experiência psíquica, lembro-me que um dos doze, já na Câmara ou Salão da CONSCIÊNCIA, solicitou a minha atenção para tudo que seria dito. Disseram que os algarismos que formam a base das potências estão relacionados com o que na Terra conhecíamos como Teorema de Pitágoras, relacionado ao triângulo retângulo, conforme conforme vimos no capítulo anterior, ou seja, “o quadrado da hipotenusa é igual a soma dos quadrados dos catetos”, catetos”, cuja única relação métrica que se dá de forma proporcional proporcional e constante constante é a razão 3:4:5. 3:4:5. Continuou informando, que esses três algarismos, 3:4:5, podiam ser vistos na Grande Pirâmide do Egito. O número 3, em qualquer uma das faces; o número 4, na base; e o número 5, nos vértices. Terminando dizendo que “era a quinta essência” (utilizada pelo demiurgo – criador – criador – para para formar o Ciclo Zodiacal). Compreendi, então, que realmente a Grande Pirâmide construída por Quéops, localizada no planalto de Gizé, Cairo – Egito, que é uma pirâmide quadrada, possui o simbolismo informado acima, da seguinte forma:
53
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Figura 8: A pirâmide quadrada desmontada.
a. O nº 3, em qualquer uma das faces: significa que cada face do triângulo da pirâmide possui 3 lados, simbolizando simbolizando assim, o nº 3:
Figura 9: Uma das faces da pirâmide quadrada 54
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
b. O número 4, na base: a base da pirâmide quadrada de Quéops é um quadrado, portanto, com 4 lados:
Figura 10: Base da pirâmide.
c. Número 5, nos vértices: somando-se a quantidade de vértices de uma pirâmide quadrada, encontra-se 5 vértices:
55
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Figura 11: Demonstração da quantidade de vértices da pirâmide quadrada.
Percebi que era muito importante a compreensão do significado místico dos números que formam a base das potências oferecidas. Sendo assim, conforme conforme dito no capítulo anterior, no esquema Cósmico, cada número tem um significado e uma importância. Neste caso, os números são: 3, 4, e 5, que foram utilizados na construção de templos, observatórios, etc.. Assim, resolvendo a fórmula, encontrei um resultado surpreendente, que corresponde, entre outras coisas, ao número de anos que a Terra leva para dar uma volta completa, passando por todas as casas zodiacais. Ou
seja, é o número de anos que a Terra leva para atravessar as doze ERAS de 2.160 anos, que é igual i gual a: 56
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
2 5.9 2 0 Como memória de cálculo, aplicando a fórmula Γ δ . Δγ . Ε , , seria assim:
3 . 4 . 5 = 81 . 64 . 5 = 25.920 Platão, ainda, atribuiu ao número 25.920 o “ciclo da respiração”22. Segundo ele, é o número de respirações que o ser humano realiza por dia. Ou seja, uma pessoa respira, em média, 18 vezes por minuto; 1.080 vezes por hora (18 x 60 minutos); e 25.920 vezes por dia (1.080 x 24 horas). Este ciclo é denominado Grande Ano de Platão que o associou à vida, enquanto eu, vou relacioná-lo à reencarnação. Será coincidência? 22 DUBOC,
Paulo. Revista Ano Zero. Artigo Mapa Astrológico de Cristo. Número 8. Editora Ano Zero. Rio de Janeiro. 1991. Pg. 49. 57
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Que esse número, 25.920, dividido pelo produto dos expoentes (4 x 3 = 12); ou a soma das bases (3 + 4 + 5 = 12), resulta no número 2.160, que é o número que corresponde a quantidade de anos que a Terra leva para percorrer uma ERA ou 30º do Zodíaco. Não
esqueça que o número 12 representa as 12 ERAS do Zodíaco. Demonstração:
25.920 anos ÷ 12 eras = 2.160 anos Que com o produto dos expoentes ao quadrado ((4 x 3 x 1)2 = 122), encontraria o número máximo de anos para cada encarnação. O Dr. H. Spencer Lewis, através da observação, verificou “que cada Ego ou personalidade, reencarna, na Terra, aproximadamente, em cada 144 anos.”23 Contudo, não demonstrou como chegou a este resultado. Sendo assim, veja abaixo a demonstração:
Γδ . Δγ . Ε = 3 . 23 LEWIS,
4 . 5 =
H. Spencer. Mansões da Alma – Alma – A A Concepção Cósmica. Biblioteca Rosacruz – Rosacruz – AMORC. AMORC. 3ª edição. Curitiba-PR. 1976. Pg. 201 58
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Considerando-se Considerando-se somente os expoentes: 2
2
(4 x 3 x 1) = 12 = 144 anos Obs.: O expoente do nº 5 é igual a 1. Ficou convencionado convencionado na matemática que o expoente 1 não precisa de representação, representação, assim, não vamos mais considerá-lo. E com o produto dos expoentes ao cubo, encontraria o número máximo de anos das encarnações sucessivas em uma ERA, percorrendo 24º, dentro da ERA ou 30º do Zodíaco; ou o tempo que a Terra leva para percorrer este espaço (24º).
(4 x 3)3 = 123 = 1.728 anos Ainda, que com a diferença entre o número de anos correspondentes a uma ERA, 2.160, e o número máximo de anos das encarnações sucessivas, também, em uma ERA, 1.728, o resultado seria o tempo que as três naturezas ou “partes da Alma”24 precisariam para permanecerem permanecerem no plano invisível, entre as encarnações encarnações de 24
“As almas possuem três nomes e graus: Nefesh (alma (alma vital), Ruah (espírito) e Neshamah (alma profunda ou superalma)”. (SCHOLEM, Gershom. ZOAR – ZOAR – O O Livro do Esplendor. Editora Renes. Rio de Janeiro. 1977. Pg.85) 59
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
uma ERA para outra ou, como já foi dito, o intervalo de tempo entre os ciclos das encarnações psíquicas, entre as ERAS, perfazendo na escala zodiacal, 6º.
2.160 anos – 1.728 1.728 anos = 432 anos Que com o produto dos expoentes 3 . 4 . 5 , ou seja, (4 x 3 = 12) ao quadrado, elevado, também, ao quadrado, encontraria o número máximo de anos das encarnações em um ciclo da Terra, passando por todas as casas zodiacais ou por todas as eras (360º).
(122)2 = 20.736 anos Que com a quantidade total de ERAS (1 ciclo completo em todas as casas zodiacais = 360º ÷ 30º (cada ERA) = 12), multiplicado pelo intervalo de tempo entre as encarnações encarnações psíquicas, psíquicas, entre as ERAS, 432, perfaz 5.184, que é o total do intervalo de tempo entre 1 ciclo e outro da encarnação. Vale ressaltar, ressaltar, que que com 1 ciclo ciclo completo completo de uma encarnação pode não ser possível atingir a iluminação; contudo, o conhecimento adquirido não se perde; pois, para o Cósmico não há retroação. Sendo 60
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
assim, é possível um ser participar de mais de 1 ciclo completo de encarnações. encarnações. 12 (1 ciclo completo) x 432 anos = 5.184 anos
Ainda, como uma espécie de comprovação do resultado obtido acima, podemos calcular da seguinte forma: que com o número de anos que a Terra leva para dar uma volta completa, passando por todas as casas zodiacais , 25.920, subtraído do número máximo de anos das encarnações em um ciclo da Terra, passando por todas as casas zodiacais ou por todas as eras, perfazendo 360º, 20.736, obtém-se como resultado, também, o total do intervalo de tempo entre 1 ciclo e outro da encarnação.
25.920 anos - 20.736 anos = 5.184 anos Por fim, que com a raiz quadrada do número total do intervalo de tempo entre 1 ciclo e outro da encarnação , 5.184, encontra-se como resultado o número de anos correspondente a 1 grau no Zodíaco, 72, ou seja, o tempo em que a Terra leva para percorrer 1º na escala Zodiacal.
. = 72 anos √ . 61
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε QUAD RO RESUM RESUM O L EI CÓSM I CA DA REE NCARNAÇÃ NCARNAÇÃ O 4 3 δ γ . 5 Γ . Δ . Ε ou 3 . 4 Número (anos)
25.920 20.736
5.184
2.160
1.728 432 144 144 72
Simbolismo
Número de anos que a Terra leva para dar uma volta completa, passando por todas as casas zodiacais. Ciclo da Precessão. Número máximo de anos das encarnações em um ciclo completo da Terra, passando por todas as casas zodiacais ou por todas as ERAS (360º), sem considerar os intervalos. O total do intervalo de tempo entre 1 ciclo completo e outro da encarnação. Considerando que 1 ciclo completo é uma volta pelo Zodíaco, ou seja, 360 graus. O número que corresponde a quantidade de anos que a Terra leva para percorrer uma ERA ou 30º do Zodíaco. O número máximo de anos das encarnações sucessivas em uma ERA, percorrendo 24º, dentro da ERA; ou o tempo que a Terra leva para percorrer este espaço (24º). O intervalo de tempo entre os ciclos das encarnações psíquicas, entre as ERAS, perfazendo na escala zodiacal, 6º. 6 º. O número máximo de anos para cada encarnação O número máximo de reencarnações em 1 ciclo completo (360º) – (360º) – Capítulo Capítulo VI – VI – O tempo em que a Terra leva para percorrer 1grau na escala Zodiacal.
Memória de Cálculo (anos)
3 . 4 . 5 = 25.920 3 . 4 . 5 = ((4 x 3)2)2 = (122)2 = 20.736 12 (1 ciclo completo) x 432 anos = 5.184 anos ou 25.920 - 20.736 = 5.184 25.920 ÷ 12 Eras = 2.160 123 = 1.728 anos 2.160 – 2.160 – 1.728 1.728 = 432
3 . 4 . 5 (4 x 3)2 = 122 = 144 12 câmaras x 12 reencarnações = 144 5.184 = 72 √ 5.184
Tabela 1: Quadro Resumo da Lei Cósmica da Reencarnação 62
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
O leitor pode estar se perguntando: mas isto é apenas uma relação matemática, o que tem a ver com a reencarnação? A resposta você terá nos dois próximos capítulos, ou seja, todos os números encontrados a partir da aplicação da fórmula grega possuem uma íntima relação com o Zodíaco da astronomia e com o Ciclo da Precessão, determinando assim, todos os períodos da reencarnação. reencarnação. Talvez, esta seja uma parte do elo perdido na história da humanidade que possa explicar tanto a construção das pirâmides quanto a sua relação com a astronomia dos povos antigos. antigos.
63
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
CAPÍTULO V
O Zodíaco
É importante realizar uma pausa no desenvolvimento da teoria apresentada no capítulo anterior para estabelecermos alguns conceitos básicos sobre o Zodíaco. O conceito de Zodíaco possui interpretações diversas nas astrologias ocidental, chinesa e védica, sendo assim, na astrologia ocidental, o Zodíaco é representado como uma circunferência onde estão colocados os planetas da forma como se apresentam no céu. Zodíaco (do latim zōdiacus) zōdiacus) da astronomia “é uma faixa imaginária na esfera celeste que se estende cerca de 9º para cada lado da Eclíptica”25, que é a trajetória aparente do sol através do campo das estrelas no período de um ano. Ou seja, esse movimento é reflexo da translação da Terra em torno do Sol, que faz com que o Sol descreva uma trajetória aparente na esfera celeste ao 25 HOFFMANN,
Linneu. Astronomia – Astronomia – Nova Carta Celeste. AGGS Indústria Gráficas. Rio de Janeiro. Pg. 67. 64
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
longo do ano, representada por uma eclíptica. É importante ressaltar, que todos os corpos celestes encontram-se encontram-se em um movimento equilibrado, equilibrado, sendo assim, assi m, tanto a Terra quanto o Sol estão em constante movimentação.
Figura 12: Representação circular do Zodíaco com as seções de 30º, conforme visualizada na experiência. 65
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
O movimento anual aparente do Sol faz com que este se desloque cerca de 1 grau por dia (de oeste para leste). Daí a origem do círculo geométrico de 360° 26. É de fundamental importância não confundir o movimento aparente do Sol, na eclíptica, que dura um ano, com o número de anos que a Terra leva para dar uma volta completa, passando por todas as casas zodiacais, ou seja, 25.920 anos. Para explicar isso de forma mais detalhada, pode-se dizer que a Terra também efetua alguns movimentos menos divulgados. Um destes movimentos é denominado Precessão, “comparado ao bamboleio efetuado por um pião girando”, bastante lento se comparado ao giro rotacional. Um ciclo de precessão é executado em aproximadamente 25.920 anos. Uma explicação mais técnica sobre este assunto, meramente ilustrativa, encontra-se no trecho retirado do site chamado Ciclo Precessional – Precessional – Guia Guia HEU27:
26 MILONE,
André de Castro. A Astronomia no dia-a-dia. INPE. São José dos Campos-SP. 2003. p. 1-28. 27 Disponível em: http://www.guia.heu.nom.br/ciclo_precessional.htm. Acessado em: 11/12/2013. 66
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
“ Historicamente, o movimento astronômico da precessão dos equinócios foi "redescoberto" por Hiparco de Rodas (nascido em Nicéia) no ano 125 antes de Cristo, e dizemos "redescoberto" porque o fenômeno era conhecido desde muitos milênios antes...” antes...” (...) “No Hemisfério Norte, o ponto vernal ou equinócio de primavera – primavera – que que marca o momento em que a Terra passa do semiplano eclíptico austral ao semiplano eclíptico boreal, é um ponto variável, pois anualmente se desloca em sentido retrógrado ao longo da eclíptica. Esta retrogradação é da ordem dos 50,27 segundos de arco por ano trópico, o que implica, de forma muito aproximada, em uma variação de:
1º de arco em 72 anos,
30º de arco em 2.160 anos,
e 360º em 25.920 anos, período este último no qual a projeção do ponto vernal sobre a coroa esférica ou faixa de constelações zodiacais, efetua uma volta completa na eclíptica, percorrendo as doze constelações para regressar muito proximamente a seu ponto de partida.
67
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Além disso, neste período de 25.920 anos, as estrelas polares Norte e Sul se modificam várias vezes, sem repetir-se no lapso indicado. Esta é uma descrição muito simplificada do movimento de precessão dos equinócios, ou simplesmente "precessão".” "precessão".” Para melhor compreensão do trecho destacado acima tentarei colocar em uma linguagem simples a definição de ponto vernal vernal (equinócio (equinócio da primavera): primavera): Ponto Vernal é o instante em que o sol, na sua trajetória aparente (vista da Terra), cruza o equador celeste no dia 21 de março. Esta data aproximada determina o equinócio da primavera no hemisfério norte; e de outono, no hemisfério sul. Como podemos observar na figura 12, então, o Zodíaco divide-se em 12 seções de 30º cada uma, perfazendo uma volta completa de 360º (12 seções x 30º = 360º). Pela ordem seus nomes são os seguintes: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião (no passado Águia), Sagitário, Capricórnio, Capricórnio, Aquário e Peixes. Observe que o sentido é anti-horário.
68
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Figura 13: Representação circular do Zodíaco.
De acordo com Hoffmann: “apesar de Ophiuchus não estar classificada como uma das 12 constelações do zodíaco, o Sol transita sua área 69
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
durante 20 dias, de 27 de novembro até 17 de dezembro”28. Ophiuchus, Portanto, neste trabalho não vou considerar o Ophiuchus, em virtude, de que tenho fortes razões para acreditar que ele seja o signo dos grandes avatares que estão no plano psíquico, de onde parte todo o comando para o Zodíaco, não estando, portanto, sob a influência carnal. Os nomes dos signos foram relacionados aos nomes das constelações que predominavam nessas áreas, na época de Hiparco (190 – 120 AC). Isto não quer dizer que os antigos não dominavam este conhecimento; pois, conforme o Prof. Hilton, na “Época Faraônica”29, os Egípcios já relacionavam o Homem, bem como a construção dos templos baseados na proporcionalidade de suas dimensões e com o Zodíaco, conforme demonstradas nas figuras 14 e 15, juntadas propositalmente pelo notável Professor, para demonstrar a relação do conhecimento egípcio com o conhecimento da Idade Média sobre o Zodíaco, cujos signos representavam ou influenciavam partes de nosso nosso corpo. 28 HOFFMANN,
Linneu. Astronomia – Astronomia – Nova Carta Celeste. AGGS Indústria Gráficas. Rio de Janeiro. Pg. 67. 29 HILTON, Fernando. Apostila Ilustrada – Curso Áudio Visual “TEMPLOS DO ANTIGO EGITO”. EGITO”. Pg. 8. 70
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Todos os seres humanos recebem vibrações de todos os signos, desde a vida uterina, como podemos observar nas figuras abaixo:
14 15 Figuras 14 e 1530: Respectivamente, o homem e o Zodíaco na “Idade Média” e o Templo de Luxor e o Zodíaco na “Época Faraônica”.
HILTON, Fernando. Apostila Ilustrada – Curso Áudio Visual “TEMPLOS DO ANTIGO EGITO”. EGITO”. Pg. 8
30
71
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Durante a minha experiência psíquica, foi-me dito por um dos doze que nós, seres humanos, estamos condicionados ao Zodíaco, como se o mesmo fosse uma “cerca”. A humanidade só sairá dos limites do Zodíaco se atingir o ciclo de Glória ou iluminação na sagrada consciência Cósmica. Observe na figura abaixo, cujas inscrições esculpidas no teto do grande Templo de Hathor, também relacionam o Zodíaco de Denderah com o corpo humano:
Figura 1631: Zodíaco de Denderah esculpido no teto de uma das salas superiores do Templo de Hathor, atualmente no Louvre. 31
TASCHEN, Benedikt. Description de L’Egypte. L’Egypte. Publiée par Publiée par les ordres de Napoléon Bonaparte. Printed in Germany. 1994. Pg.402 e 403. 72
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Mesmo que duas pessoas nasçam em um mesmo local, separados apenas por alguns centímetros, é pouco provável provável que seja ao mesmo tempo; pois, de acordo com Hoffmann 32“a velocidade média orbital da Terra é de 29,79 Km/s (107.244 Km/h)” Km/h)” , ou seja, muito rápido, não terão a mesma frequência Cósmica, a qual determinaria a sua individualidade aqui na Terra. Da mesma forma que nenhum ser humano possui as mesmas digitais, ninguém nascerá com a mesma frequência Cósmica. A casa zodiacal, muito menos o horário de nascimento determinam o caráter; a individualidade ou a personalidade personalidade de alguém. Mas sim, a frequência frequência Cósmica de cada um.
32 HOFFMANN,
Linneu. Astronomia – Astronomia – Nova Carta Celeste. AGGS Indústria Gráficas. Rio de Janeiro. Pg. 27. 73
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
CAPÍTULO VI
A Lei Cósmica que Regula a Reencarnação Reencarnação e a sua Relação com o Zodíaco
A suposição de que a Personalidade-alma precisaria de 12 encarnações para ascender a um plano de glória na sagrada consciência Cósmica, não pode ser considerada uma verdade absoluta. O que podemos conjecturar, na realidade, utilizando a teoria desenvolvida, é que ela precisa de, no máximo, 144 encarnações (não confundir com 144 anos – anos – tempo tempo máximo de cada reencarnação), em um ciclo completo da Terra, ou seja, 25.920 anos (correspondente a 360º do Círculo Zodiacal). A incompreensão deste princípio consiste no pressuposto de que seriam 12 encarnações quando, na verdade, são 12 “Câmaras da Alma”, Alma”, conforme supunha Spencer Lewis, na Revista Fórum Rosacruz, Vol. XVIII, nº 3, jul./1987, pg.70 e 71, sendo que, conforme conforme foi-me demonstrado na experiência psíquica, cada câmara a Personalidade-alma reencarna, no máximo, 12 vezes. Assim, vamos demonstrar na figura abaixo como se processa, de uma uma forma geral, geral, a reencarnação: reencarnação: 74
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Figura 17: Representação circular do Zodíaco, ilustrando o simbolismo do ciclo das encarnações.
75
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Posso, então, fazer a demonstração do número 144, máximo de encarnações, relacionando-o com o Zodíaco: 360º = 12 câmaras = 25.920 anos = 1 ciclo completo no círculo zodiacal 12 câmaras x 12 reencarnações = 144 r een car n ações em em 1 ci clo cl o compl com ple eto
Se desconsiderarmos os intervalos, teremos: 1.728 anos x 12 câmaras = 20.736 20.73 6 anos an os (Nú (N úm er o má m áx i m o de anos an os das en carn car n ações em u m ci clo cl o compl eto da T er r a)
Se, agora, considerarmos os intervalos: 20.736 anos + (432 anos x 12 câmaras) = 20.736 anos + 5.184 anos = 76
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
25.920 anos = 1 cicl ci clo o compl eto no n o cír cul o zodi zodiacal acal
Considerando ainda que: 25.920 anos ÷ 360º = 72 anos Assim, pode-se dizer que: 1º = 72 anos, portanto, 2º = 144 anos. Tem-se, conforme a figura 18: 2º = 144 anos x 12 encarnações em cada ERA (30º) = 1.728 anos 1.728 anos x 12 câmaras = 20.736 anos Ressalta-se que o Dr. H. Spencer Lewis, em sua obra Mansões da Alma, não estabelece relação entre a reencarnação e o Zodíaco, também não demonstra o valor aproximado de 144 anos para cada encarnação, informado em seu livro. Este trabalho pretende, justamente, colocar 77
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
mais luz sobre o assunto, estabelecendo uma relação fundamental com o Zodíaco e demonstrando, através de uma matemática básica, todos os números relacionados com a reencarnação. Então, observando os pontos A e B da figura 17, que correspondem a uma ERA, tem-se 30º ou 2.160 anos que a Terra leva para percorrer este espaço. Com relação aos pontos B e C, há 24º, o número máximo de anos das encarnações sucessivas, também, em uma ERA; ou o tempo que a Terra leva para percorrer este espaço, igual a 1.728 anos. Do ponto C ao ponto D, são 6º, correspondentes a 432 anos, indicando o tempo em que as Três Naturezas (partes da alma) necessitam para permanecerem no plano psíquico (invisível ou imaterial), entre duas ERAS, correspondentes correspondentes cada uma a 30º na escala zodiacal; ou o intervalo de tempo entre os ciclos das encarnações psíquicas, entre as ERAS. Este intervalo, segundo alguns orientais e,
principalmente, principalmente, Pitágoras, atribuíram às encarnações encarnações psíquicas; contudo, contudo, divergiam divergiam do valor. valor.
78
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Figura 18: Corte da representação referente a 1 ERA no Zodíaco ou 1 arco de círculo de 30º.
Os pontos X, Y e Z, indicam que o ciclo das encarnações pode se dar entre dois signos, ou ERAS; isto é, correspondendo, mesmo assim, aos parâmetros indicados acima. Portanto, não há obrigatoriedade que o ciclo das encarnações se inicie à 0º 0’ e 0” de uma ERA; sendo uma demonstração de que o Cósmico não precisa, necessariamente que, para o cumprimento de Seu propósito, o ciclo das encarnações encarnações inicie-se inicie-se no marco zero; 79
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
mas, podendo ser entre duas ERAS, conforme indicado nas figuras 17 e 19. O relevante é que a cada câmara da alma seja completada, se possível, a cada 30 graus do Zodíaco.
Figura 19: Corte da representação de 2 ERAS no Zodíaco, ilustrando a possibilidade de um ciclo iniciar-se i niciar-se entre duas ERAS ou o u dois signos. 80
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
É importante destacar que é raríssimo uma personalidadealma conseguir atingir a iluminação com o preenchimento de apenas uma câmara ou uma ERA. Por isso, colocou-se entre vírgulas a palavra “se possível”, possível”, no fim do parágrafo acima, assunto que será tratado mais à frente.
Considerando o intervalo entre os pontos A e B da Figura 20: Seguindo uma metodologia semelhante à adotada pelo Dr. Spencer Lewis 33, vamos considerar, hipoteticamente, uma determinada pessoa que viveu e morreu com idades entre 55 e 95 anos, durante 1 ERA completa (12 reencarnações), reencarnações), conforme a tabela 2:
33 LEWIS,
H. Spencer. Mansões da Alma – Alma – A A Concepção Cósmica. Biblioteca Rosacruz – Rosacruz – AMORC. AMORC. 3ª edição. Curitiba-PR. 1976. Pg. 201. 81
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Tabela correspondente a 12 reencarnações T empo de vida no plano mate materi ri al consi consi der der ando 1 ERA (reencarnado) (anos)
95 55 82 74 71 62 69 58 77 67 59 57 Total:
826
M emóri mór i a de Cál cul o
144 anos – anos – 95 95 anos = 144 anos – anos – 55 55 anos = 144 anos – anos – 82 82 anos = 144 anos – anos – 74 74 anos = 144 anos – anos – 71 71 anos = 144 anos – anos – 62 62 anos = 144 anos – anos – 69 69 anos = 144 anos – anos – 58 58 anos = 144 anos – anos – 77 77 anos = 144 anos – anos – 67 67 anos = 144 anos – anos – 59 59 anos = 144 anos – anos – 57 57 anos = 826 + 902 = 1.728 1.728 + 432 = 2.160 826 + 432 = 1.258 2.160 – 2.160 – 1.258 1.258 = 902
T empo em que qu e perm perm anece aneceu no pl ano psíqu i co Considerando 1 ERA (desencarnado) (anos)
49 89 62 70 73 82 75 86 67 77 85 87
902
Tabela 2: Exemplo hipotético.
Como explicação da tabela acima, consideramos na memória de cálculo o tempo máximo de uma encarnação, subtraído do tempo em que uma personalidade-alma ficou encarnada. Então, na primeira linha se, hipoteticamente, 82
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
uma pessoa viveu durante 95 anos, para cumprir o ciclo de 144 anos, deverá permanecer no plano psíquico durante o restante do tempo, ou seja, 49 anos. Esta mesma pessoa passará pelas 12 12 reencarnações reencarnações até o fim da ERA. O que o Dr. Lewis não revelou em seu livro Mansões da Alma foram as relações mostradas abaixo: a. Estabelecendo-se o somatório dos totais entre o tempo encarnado e o desencarnado, encontra-se como resultado o número máximo de anos das encarnações sucessivas em uma ERA, percorrendo 24º, dentro da ERA; ou o tempo que a Terra leva para percorrer este espaço (24º), ou seja, 1.728 anos. b. Somando-se 432 anos (intervalo entre as reencarnações) ao resultado obtido no item a, obtém-se 2.160 anos, correspondentes à 1 ERA, ou 30 graus, ou ainda, o número que corresponde a quantidade de anos que a Terra leva para percorrer uma ERA ou 30º do Zodíaco. c. Por fim, somando-se o total de anos que ficou reencarnado (826) e o intervalo entre as reencarnações (432), obtém-se o número 1.258, 83
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
que subtraído ao número 2.160, perfaz 902, tempo em que permaneceu desencarnado, durante a ERA.
Aplicação gráfica dos dados da tabela 2, da página anterior:
Figura 2034: Corte da representação referente a 1 ERA no Zodíaco, de forma ampliada, ilustrando o ciclo de encarnações nos planos carnal (parte de cima – cima – na cor vermelha) e psíquico (parte de baixo – baixo – na na cor azul), através de uma senóide, onde cada grau corresponde 72 anos, e 2 graus representando uma encarnação completa, 144 anos.
34 Ilustração
de Sylvio Ricardo da Silva. 84
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Considerando o intervalo entre os pontos B e C da Figura 20: Lembre-se que o sentido é anti-horário. Os valores hipotéticos obtidos na Tabela 2 foram aplicados na representação de uma câmara ou ERA ou 30 graus no círculo Zodiacal (figura 20). Assim, tem-se hipoteticamente, que um homem ou mulher que viveu na Terra durante 95 anos, portanto morreu, ou melhor, passou pela “transição” com essa idade, como não completou 144 anos, precisou ficar no plano psíquico durante 49 anos, considerando o tempo terrestre, material. Essa mesma pessoa reencarnou, pela segunda vez na ERA, e viveu durante 55 anos de idade, necessitando permanecer permanecer o tempo que lhe restava no plano psíquico, ou seja, 89 anos. E assim por diante, até completar uma câmara ou ERA ou 30 graus ou 2.160 anos. De acordo com Spencer Lewis 35: (...)
35 LEWIS,
H. Spencer. Mansões da Alma – Alma – A A Concepção Cósmica. Biblioteca Rosacruz – Rosacruz – AMORC. AMORC. 3ª edição. Curitiba-PR. 1976. Pg. 201. 85
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
“A rigor, deveria o Homem viver, em seu corpo físico, durante 144 anos, quando, então, a Alma abandonaria tal organismo, ascenderia ao Cósmico e, em alguns dias, ou poucas horas, desceria, outra vez, para habitar um novo corpo. O Homem, porém, por sua maneira de viver e a sua continuada violação de leis naturais, gradualmente encurtou o seu período de tempo sobre a Terra, de tal modo que o corpo físico comum passa pela transição muito antes de atingir os 144 anos” anos”. (...) Para uma melhor compreensão da escala utilizada na figura 20, considerando o eixo horizontal entre os dois planos, segue abaixo a conversão de anos para graus, das 12 reencarnações: reencarnações:
Tabela de Conversão Reencarnad Reencarnad Desencarna Desencarna o o do do (anos) (graus) (anos) (graus)
95 55 82 74 71
49 89 62 70 73
1,319444 0,763889 1,138889 1,027778 0,986111 86
0,680556 1,236111 0,861111 0,972222 1,013889
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
62 69 58 77 67 59 57 826
82 0,861111 1,138889 75 0,958333 1,041667 86 0,805556 1,194444 67 1,069444 0,930556 77 0,930556 1,069444 85 0,819444 1,180556 87 0,791667 1,208333 902 11,47222 12,52778 Somando-se o total de tempo reencarnado (826) e o desencarnado (902) = 1.728 anos Somando-se os mesmos valores em graus: 11,47222 + 12,52778 = 24º Tabela 3: Tabela de conversão de anos para graus, considerando que 1º = 72 anos.
Como já foi demonstrado, o intervalo entre cada câmara ou ERA mede 6º no círculo Zodiacal, simbolizando 432 anos, indicando o tempo em que as Três Naturezas (partes da alma) necessitam para permanecerem no plano psíquico (invisível ou imaterial), em uma ERA (30º). Ou, como venho tratando em capítulos anteriores, o intervalo de tempo entre os ciclos das encarnações psíquicas, entre as ERAS.
Durante as experiências que tive no salão da CONSCIÊNCIA, havia uma tela virtual tridimensional 87
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
sobre a mesa. Ao comando do pensamento ou da voz de um deles, a imagem era projetada de forma holográfica tomando toda a sala e podíamos interagir com ela. Na época não existia informação sobre holografia, o que deixou-me bastante impressionado. A impressão era a de que voltava e avançava no tempo para assistir e interagir com os objetos que ele mostravame, como forma de contextualização das informações demonstradas. De repente, tudo à minha volta transformava-se, e eu me via no Egito antigo, e até, antes. Infelizmente, nem tudo foi-me permitido reter na memória.
88
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
CAPÍTULO VII
Personalidade-Alma
Vou realizar uma breve pausa na demonstração da Lei Cósmica que Regula a Reencarnação para informar ao leitor sobre algumas denominações consideradas neste trabalho e alguns símbolos utilizados para melhor representar a natureza do homem. Spencer Lewis36 encontrou um ponto de concordância entre as explanações teológicas, sobre a natureza do homem, ou seja: “(...) de que o Homem é um corpo físico, com sua respectiva consciência física, no qual reside uma alma, ou um eu Divino, ou ainda, um seguimento de uma certa consciência Divina, Divina, a constituir um Ser interior.” (...) interior.” (...) Considerando, assim, que a natureza do homem é “dual”. “dual”. 36 LEWIS,
H. Spencer. Mansões da Alma – Alma – A A Concepção Cósmica. Biblioteca Rosacruz – Rosacruz – AMORC. AMORC. 3ª edição. Curitiba-PR. 1976. Pg. 37. 89
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Scholem37, citando os Rabinos Hiyya e Judá, disse o espírito”: seguinte sobre “os três fios do espírito”: “Vou-lhe “Vou-lhe contar o que ouvi sobre esse texto. Ele pode ser comparado a um homem que entrou em uma caverna e encontrou três crianças, totalmente diferentes em caráter e comportamento. Uma delas era virtuosa, a segunda malvada e a terceira comum. Assim, também, o espírito tem três fios que oscilam, atados a três diferentes mundos. “Neshamah” (superalma)38 passa entre as montanhas e lá se junta a “Ruah” (espírito); continua descendo e, já nesse mundo, “Nefesh” (alma vital)39 encontra-se com “Ruah” e os três se vinculam em uma só unidade.”(...) unidade.” (...) Já Allan Kardec 40, na doutrina espírita, considera que espírito e alma sejam a mesma coisa. 37 SCHOLEM,
Gershom. ZOAR – ZOAR – O O Livro do Esplendor. Editora Renes. Rio de Janeiro. 1977. Pg.38 e 39 38 “Neshamah”, a “alma santa”, superalma, é o poder intuitivo que guia aos segredos de Deus e do universo. 39 “Nefesh” é a própria alma, a alma natural dada a cada homem. 40 KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Federação Espírita Brasileira. Disponível em: http://www.febnet.org.br/wpcontent/uploads/2012/07/135.pdf. Acesso em: 09/12/2013.2004. Pg.137. 90
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Pode-se aferir, assim, que Spencer Lewis considera que a natureza do homem seja dual (corpo e Alma). Já Scholem, considera que seja uma trindade (superalma, alma vital e espírito) unindo-se ao corpo físico para manifestar-se na Terra. E todos consideram a existência de, pelo menos, dois planos, um material e outro imaterial. As citações acima contextualizam e servem de explicação para o gráfico da Figura 20. Ou seja, a parte de cima, em vermelho, representa o plano terrestre (material ou carnal), enquanto a parte de baixo, em azul, representa o plano psíquico (imaterial). (imaterial). Sendo assim, Scholem 41 considera que: “Quando “Quando o corpo começa a decompor-se no túmulo e a transforma-se em pó, nefesh fica com ele e perambula sem destino pela terra indo e vindo entre os vivos (...)” . Ruah refugia-se no Jardim do Éden terrestre. Aí, esse espírito, desejando desfrutar das delícias do maravilhoso jardim, veste-se com um traje que se assemelha ao corpo quee era a sua morada nesse mundo (...)” qu
41 SCHOLEM,
Gershom. ZOAR – ZOAR – O O Livro do Esplendor. Editora Renes. Rio de Janeiro. 1977. Pg.85 e 86 91
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Então, pode-se presumir que, durante o intervalo de 432 anos, neste caso, acatando a denominação dada por Scholem, “Nefesh”(alma vital) fica no plano material enquanto que, no plano psíquico, fica “Ruah” (espírito). “Neshamah” (superalma) eleva-se (superalma) eleva-se ao plano superior. Os “três fios da alma” alma” ou os “três aspectos da alma”, alma”, conforme descrito no Livro de Zoar, ou ainda, as três naturezas da alma ou partes da alma podem tornar-se uma unidade sem que seja preciso reencarnar; porém, para isso precisa ascender através das reencarnações reencarnações sucessivas aos 12 planos da sagrada hierarquia Cósmica, correspondentes a um ciclo completo ou inúmeros ciclos da Terra, cada ciclo com 25.920 anos. Caso aconteça de não se completar uma câmara em uma ERA, ou todas as câmaras em um ciclo da Terra, a história, assim, se repete. Contudo, todos os princípios morais e valores éticos construídos durante o ciclo anterior, edificando o seu caráter e formando uma personalidade personalidade única, acompanham acompanham a alma, o que chamamos de personalidade-alma. personalidade-alma. A Alma tem 12 câmaras, conforme demonstradas no Capítulo VI, e cada câmara corresponde a uma ERA ou 30º no círculo zodiacal, conforme já disse. Porém, a personalidade-alma personalidade-alma pode passar pelas 12 ERAS e não 92
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
conseguir formar uma câmara. Neste caso, começará um novo ciclo, não há retroação. Terminada uma ERA (30 graus), a personalidade-alma recomeça um novo ciclo de reencarnações e, da ERA anterior, quando encarnada, ela lembra apenas da atual, mas não, dos estágios intermediários; entretanto, a sua natureza fica impregnada com o autoconhecimento adquirido em experiências passadas, sem, todavia, lembrar-se dos detalhes. Podemos fazer uma analogia com um curso do ensino regular. Para facilitar a compreensão do leitor sobre a Lei que Regula a Reencarnação, pode-se realizar uma comparação entre a reencarnação e um estudante do ensino regular. Na reencarnação, caso não tenha atingido a evolução necessária, a personalidade-alma volta ao plano terreno para aprimorar-se. aprimorar-se. Todavia, esse aprimoramento aprimoramento se dá em relação ao desenvolvimento do caráter, e não, de conhecimentos mundanos. Da mesma forma um estudante quando é mal avaliado e, como consequência, é reprovado, repete o ano para aprender o que não conseguiu no ano anterior. E assim acontece até comprove o seu aprendizado. Sendo assim, no caso de uma personalidade-alma ou “ superalma” superalma” conseguir formar uma câmara em uma ERA, o que é raríssimo, essa personalidade quando reencarnada tornar-se-á um expoente místico ou religioso; ou poderá se 93
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
destacar em alguma ciência ou arte; ou, simplesmente, será uma excelente pessoa anônima, entretanto, seja como for, rico ou pobre, a sua conduta moral e ética será ilibada, significando, assim, que ela estará sempre acima da média geral, em sabedoria, compreensão e conduta, independente da classe social, da religião ou filosofia, sem nenhuma relação com sucesso, fama, região de nascimento, etnia, poder ou riqueza. Como exemplo, podemos podemos citar, entre outros, Jesus Cristo, Buda, Confúcio, Profeta Maomé, AllanKardec, Leonardo da Vinci, Shakespeare, Spencer Lewis, Chico Xavier... e muitas pessoas anônimas que cumprem a sua missão individual e coletiva com maestria. Um ser humano muito desenvolvido psiquicamente poderá se lembrar de alguns estágios correspondentes a alguma ERA, inclusive, poderá prever ou até planejar as posteriores, posteriores, mas repito, somente em casos excepcionais. Todos os grandes mestres que passaram pelo plano terrestre disseram que a maior de todas as chaves, para o atingimento de tal grau de sabedoria, é a prática do AMOR. Então, é importante ressaltar o que disse o Dr. Spencer Lewis no capítulo a “Personalidade da Alma” 42:
42 LEWIS,
H. Spencer. Mansões da Alma – Alma – A A Concepção Cósmica. Biblioteca Rosacruz – Rosacruz – AMORC. AMORC. 3ª edição. Curitiba-PR. 1976. Pg. 71. 94
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
(...) “um dos propósitos da encarnação da Alma no corpo físico era o de favorecer a edificação do caráter e da personalidade.” personalidade.”(...) (...) Parucker 43, citando o antigo Imperator da Ordem Rosacruz AMORC, Ralph M. Lewis, escreveu: “Pitágoras também atribuiu qualidades morais aos números”. Pode-se, portanto, estabelecer uma diferença entre o caráter e a personalidade-alma. O caráter está relacionado com a construção de princípios morais e valores éticos durante as encarnações, bem como, o domínio e compreensão compreensão de si mesmo. Já a personalidade-alma, refere-se ao Ser Sublimal ou o Ser Autoconsciente, conforme denominaram alguns especialistas; mas, de acordo com o Dr. Lewis “deveria per sonal i dade ver ver dadei dadei r a ”44 . ser chamada de per Então, é com a edificação do caráter e do autoconhecimento que a personalidade-alma vai evoluindo 43 PARUCKER,
Charles Veja. O Universo dos Números. O Universo dos números. Biblioteca Rosacruz. Ordem Rosacruz AMORC. 3ª edição. Curitiba-PR. 1987. Pg. 40. 44LEWIS, H. Spencer. Mansões da Alma – Alma – A A Concepção Cósmica. Biblioteca Rosacruz – Rosacruz – AMORC. AMORC. 3ª edição. Curitiba-PR. 1976. Pg. 76. 95
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até atingir a iluminação, podendo, dessa forma, sair da “cerca” zodiacal, na qual a humanidade está condicionada. O AMOR como chave, refere-se ao fato da evolução estar relacionada à coletividade, ou seja, enquanto toda a humanidade não atingir a iluminação necessária, todos permaneceremos permaneceremos no círculo zodiacal, mesmo àqueles que, individualmente, já ascenderam, permanecem no plano superior trabalhando para o desenvolvimento coletivo. O AMOR é um sentimento muito sublime, bastante difícil de ser alcançado em sua plenitude; todavia, respeitar é dar o primeiro passo em sua direção. Respeitar é não querer para o outro o que não pretende que aconteça contigo; é querer o bem do outro; é ser caridoso; solidário; tolerante; e compreensivo. Depreende-se, portanto, que não há relação com poder, conhecimento terreno ou riqueza material. A chave encontra-se no desenvolvimento interior, desapegando-se do egoísmo, da ganância e do poder; dando um passo na direção do respeito, para então, podermos amar. Cada novo nascimento, cada reencarnação é uma nova oportunidade que se dá para aprender e, principalmente, praticar. Dessa forma, o aforismo grego “Conhece-te a ti mesmo", inscrito no pátio do Templo de Apolo em Delfos, na 96
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Grécia, remete-nos ao autoconhecimento como forma de se atingir a iluminação. No pergaminho tibetano que serviu de suporte para o livro “A Vós Confio”45, uma espécie de Código de Conduta, escrito supostamente, há alguns milênios, cujo autor não pode ser determinado, determinado, em relação à Alma do Homem, sua origem e seus aspectos, aspectos, estabelece que: “Ó homem! As bênçãos bênçãos de tua parte exterior são a saúde, o vigor e a proporção. A maior delas é a saúde. A saúde é para o corpo o que a honestidade é para a Alma. O fato de que tens uma Alma, entre todos os conhecimentos é o mais certo, de todas as verdades a mais límpida. Sê humilde e agradecido por ela. Não tentes sentí-la perfeitamente, mas comunga com ela. Pensamento, compreensão, raciocínio, vontade; não chames de Alma a tais coisas! Elas são ações da Alma, mas não sua essência.
45 Livro
A Vós Confio. Coordenação e Supervisão Charles Vega Parucker. Biblioteca Rosacruz-AMORC. 3ª Edição. Curitiba-PR. 1988. Pg.91 97
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(...) Assim como a Lua conserva sua natureza ainda que as trevas se estendam sobre sua face como uma cortina, também a Alma permanece perfeita, mesmo encerrada no peito de um insensato. Ela é imortal; imutável; uma no todo. A saúde chama-a para que seus encantos, a diligência unge-a com o óleo da sabedoria. Ela viverá depois de ti; não deves pensar que nasceu contigo. Foi instituída para tua carne e formada junto com tua mente.” (...)
98
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
CAPÍTULO VIII
O Simbolismo da Cruz Suástica e da Grande Pirâmide
Continuando o desenvolvimento da teoria da reencarnação, O Ser de Luz, então, relacionou o simbolismo dos números 3, 4 e 5 com a cruz suástica e a grande pirâmide. Inclusive, um dos doze, informou que o símbolo formado pela cruz suástica era um dos primeiros da nossa humanidade. humanidade. A cruz suástica, também conhecida como gamada, é um símbolo místico encontrado em diversas culturas ao longo do tempo. Antes de tudo, vale ressaltar que não há relação entre a cruz suástica nazista e a apresentada apresentada neste livro, como será mostrado. Uma das diferenças encontra-se no sentido dos braços, na suástica apresentada abaixo, o sentido é antihorário, a nazista, o sentido é horário. Existe, contudo, um segredo místico por trás dos números que formam a base da potência ou fórmula apresentada, ou 99
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seja, os números 3, 4 e 5, que relacionam-se com a suástica e com a Grande Pirâmide.
Figura 21: Representação da Cruz Suástica
Durante a experiência no salão da CONSCIÊNCIA, foime apresentada uma suástica, conforme representação acima, onde na parte superior estava escrito: 100
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PAI – PAI – FILHO – FILHO – ESPÍRITO ESPÍRITO SANTO. No braço esquerdo, sob o ponto de vista de quem está de frente: LUZ – LUZ – VIDA – VIDA – AMOR. AMOR. Na parte inferior: inferior: CORPO – CORPO – MENTE – MENTE – ALMA. ALMA. Por fim, No braço direito, sob a ótica de quem vê: SAL – SAL – MERCÚRIO – MERCÚRIO – ENXOFRE. ENXOFRE. E quando essas palavras convergiam, de forma elíptica, para o centro da cruz suástica, no sentido anti-horário (observe que é o mesmo sentido do círculo zodiacal), começava a se formar uma espiral infinita, tanto para baixo, quanto para cima. Todavia, depois de formada a espiral, a sua evolução tomava dois sentidos, ou seja, para cima, o anti-horário, enquanto que para baixo, o sentido horário, conforme a figura abaixo:
101
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∞
∞ Figura 22: Representação da Cruz Suástica após a sua transformação em espiral
Continuando a análise, olhando a espiral de cima, via ao centro o número 3, indicando a PERFEIÇÃO. No outro círculo, círculo, o número número 4, representando representando a RAZÃO. 102
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Por fim, no terceiro círculo, o número 5, simbolizando a EMOÇÃO. A espiral pareceu-me infinita, porém, só consegui perceber o simbolismo dos três primeiros estágios e seus significados, melhor representada nas figuras 23 e 24, abaixo:
Figura 23: Espiral (vista de cima).
103
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Figura 24: Representação da Cruz Suástica após a sua transformação
Sobre espiral, Queiroz 46 informa:
46 QUEIROZ,
Rosania Maria. Razão Aúrea. Universidade Estadual de Londrina. Londrina-PR. 2007. Pg. 23. 104
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“ A espiral sempre foi conhecida por uma variedade de nomes, correspondentes a uma ou outra característica. Descartes em 1638, designou-a de espiral eqüiangular, porque o ângulo em que um raio vetor corta a curva, em qualquer ponto, é constante. Foi chamada de espiral geométrica porque seu raio aumenta em progressão geométrica. Jakob Bernoulli (1654-1705), que era fascinado pela beleza matemática da curva, observou que seu tamanho aumenta, mas sua forma não se altera, por isso, chamou-a de espiral logarítmica. Considerando esta característica, Bernoulli a descreveu como spira mirabilis.” Traduzindo, mirabilis.” Traduzindo, uma espécie de espiral milagrosa, milagrosa, mágica. Ainda, a espiral de Teodoro é composta por triângulos retângulos. Por fim, o Ser de Luz virou-se para mim e disse: ― A espiral representa um entendimento do Cósmico, da energia anímica da vida, e, o seu oposto. Ela é a essência do mistério da vida e da morte, do nascimento e renascimento. A vida é como uma espiral, presente, passado e futuro se relacionam relacionam e estão atrelados. Conforme tu percebestes, percebestes, a de cima girava no sentido anti105
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
horário, representando o renascer, o sol, a vida, o plano psíquico, a transformação transformação e a evolução. evolução. A de baixo, movia-se no sentido horário, simbolizando a lua, a morte, o mundo de baixo, o mundo dos homens. Parei por alguns minutos, meditando sobre o recebimento daquele princípio maravilhoso. O meu ser vibrava com grande intensidade e sentia-me absolutamente em harmonia. E continuou: ― Vamos, homem violento, ainda há conhecimento a ser compartilhado!
Parou em frente ao desenho de uma pirâmide e disse: dis se: ― Com relação à Grande Pirâmide, por ocasião de sua construção, primeiro foi traçado um círculo e, em volta do primeiro, um segundo círculo. Em seguida, seguida, os círculos foram divididos por 360 graus. Depois, dividiram os 360 graus em 12 partes de 30 graus cada uma, e essas 12 partes representavam as casas zodiacais. Traçaram dentro dos círculos uma cruz, cuja parte superior, apontava naquele 106
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momento, diretamente, para o centro da constelação do Zodíaco conhecida como... Como não consegui lembrar a constelação, deduzi que tratava-se de Leão, em virtude, da parte superior da cruz estar apontando a 14,5 graus na ERA de Leão, conforme demonstrado na figura abaixo; que por sua vez, formava com o ponto no centro da cruz um ângulo de 90 graus com uma constelação ou astro, parecendo-me não pertencer ao Zodíaco, foi percebido, apenas, um ponto de luz, mas não o que era ou a sua localização. Presumo que tratava-se de Andrômeda; contudo, sem as cartas celestes da época não posso afirmar afirmar com precisão, precisão, mas tão somente, somente, conjecturar. conjecturar. Usando a parte superior, inferior e os braços direito e esquerdo da cruz, formaram um quadrado perfeito, que é a base da Grande Pirâmide, ou melhor, foi onde construíram a Grande Pirâmide.
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Figura 25: Representação do critério usado na construção da Grande Pirâmide.
Não entrarei em detalhes, mas, há quem afirme que a base da Grande Pirâmide não é um quadrado perfeito, possuindo um erro erro de 0,5 centímetro. centímetro.
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Vejam acima, que os signos Leão, Escorpião, Aquários e Touro representam os quatro pontos cardeais do Zodíaco e, também, os quatro elementos, respectivamente: fogo, água, ar e terra. A Esfinge possui esta mesma simbologia. Observem na figura abaixo que a cruz inscrita nos círculos formam quatro triângulos retangulares isósceles, e não, da forma 3, 4 e 5. Mas, notem bem que, nem o Zodíaco, nem a trajetória formada pela Terra; ou de quaisquer outros astros do Sistema Solar, possuem uma órbita ou trajetória circular.
Figura 26: Representação da base da Grande Pirâmide. 109
Reencarnação – Reencarnação – As As Doze Câmaras da Alma Γ δ . Δγ . Ε
Na verdade, verdade, todas as trajetórias formadas formadas pelos astros são elípticas, sendo assim, possivelmente, poderíamos encontrar quatro triângulos retos, com as proporções 3:4:5, conforme a figura abaixo.
Figura 27: Representação da base da Grande Pirâmide, caso fosse considerada a inscrição da cruz em uma elipse.
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O Ser de Luz então continuou: ― Quem decifrar todo o simbolismo da Grande Pirâmide, compreenderá e conhecerá o princípio e o fim, não de Deus ou do Universo, mas sim, da história da Terra e da humanidade. Saberá como tudo começou. Não me foi permitido reter na memória todo o conhecimento revelado, sendo assim, não consegui estabelecer mais relações com o simbolismo da Grande Pirâmide ou para qual propósito fora construída, apenas, o exposto acima. Por fim, repetiu que: ― Os três algarismos, 3,4 3,4 e 5, podiam ser vistos na Grande Pirâmide do Egito. O número 3, em qualquer uma das faces; o número 4, na base; e o número 5, nos vértices. Terminou dizendo que “era a quinta essência” (utilizada pelo demiurgo demiurgo – – criador – criador – para para formar o Ciclo Zodiacal).
Há alguns anos, um grupo de cientistas descobriu submersa, no em torno da Ilha de Páscoa, província 111
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chilena, uma pirâmide que fora considerada maior do que a Grande Pirâmide do Egito. Os Maias e Astecas, na América Central, construíram diversas pirâmides e, principalmente os Maias, possuíam um conhecimento singular sobre astronomia, cujos cálculos são considerados tão precisos quanto os atuais. Na América do Sul, os Incas, também conheciam astronomia e construíram algumas pirâmides. Outra, “Um velejador português descobriu uma pirâmid e submersa com 60 metros de altura e 8 mil metros quadrados de base, perto do Banco D. João de Castro, entre as ilhas Terceira e São Miguel, nos Açores.”47 Ainda, no misterioso Triângulo das Bermudas, foi encontrada por mergulhadores americanos e franceses, uma pirâmide de cristal,“uma cristal, “uma estrutura gigantesca, talvez maior do que a Grande Pirâmide de Quéops, no Egito, e identificado inicialmente por um médico na década de
47 Paradigma
da Matrix. Disponível em: http://paradigmatrix.net/?p=8640. Acesso em: 10/12/2013. Notícia dada pela RTP Notícias. Disponível em: http://www.rtp.pt/acores/index.php?article=33709&visual=3&layout= 10&tm=10 112
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1960, foi localizada por equipes de mergulho da França e d os os EUA.”48 Seria coincidência? A relação entre a simbologia da pirâmide e a astronomia é um sinal deixado pelas antigas civilizações sobre a nossa origem e o nosso propósito? Por que este elo importante da nossa história se perdeu? Foi intencional ou acásico? O que parece é que o conhecimento desenvolvido neste livro, obviamente, parte de um conhecimento muito mais abrangente, era comum e de fácil compreensão, naquela época. Não sabemos o que aconteceu para que este elo importante da história da humanidade humanidade se perdesse.
48 Pakalert
Press. Disponível em: http://www.pakalertpress.com/2012/06/25/giant-crystal-pyramiddiscovered-in-bermuda-triangle/. Acesso em: 10/12/2013. 113
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CAPÍTULO IX
O Simbolismo da Vela
Algumas fraternidades místicas, indicam a vela como forma de manifestação do ser humano na Lima49 existe uma relação entre o ESPÍRITO: ESPÍRITO:
como a Maçonaria, melhor simbolizar a Terra. Ou seja, para CORPO, CORPO, a ALMA e o
(...) “ A alma no corpo é semelhante a chama no pavio. A cera (ou óleo) é semelhante ao corpo (matéria) A chama consome a cera, sem se desgastar. O corpo é consumido pela vida, não a Alma.
49 LIMA,
José Maurício. O SIMBOLISMO DAS VELAS UTILIZADAS NO RITO ADONHIRAMITA. Disponível em: http://adonhiram.forumeiros.com/t6-o-simbolismo-das-velasutilizadas-no-rito-adonhiramita. Acesso em: 11/12/2013. 114
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A vela (o corpo, a cera) tem forma, porém, a chama não tem um formato que possa chamar de seu. O corpo tem forma definida, ao passo que a Alma é disforme. A chama é dirigida e movida pelo vento. Vento em hebraico é a mesma palavra que Espírito “RUACH”, que dirige e move a Alma. O tamanho da chama não é determinado pelo tamanho da vela, ou seja, o “tamanho” da Alma não é determinado pelo tamanho do corpo. Uma pessoa com um corpo pequeno não necessariamente possui uma Alma “pequena”. Embora a vela tenha muitas características ou uso possíveis, tais como, selar, lubrificar, seu propósito básico é iluminar. O mesmo se aplica ao corpo. Embora tenha muitas funções, sua tarefa essencial, é abrigar a Alma para trazer luz ao mundo. (... Foi por isso que DEUS fez o homem. Para ser o seu sócio. Onde houvesse trevas, caos, ignorância, o homem deveria levar a luz, a espiritualidade, a compreensão, o amor, (é esta a missão do maçom).” maçom).” (...)
115
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O Livro de Zoar (SCHOLEM, 1977, p. 35 e 37) descreve o simbolismo da vela, estabelecendo que podemos distinguir duas luzes em sua chama, a azul e a branca, que é a maior e repousa sobre a azul. Referindo-se à segunda, como o “fogo devorador” (Deut. 4,24). Continua informando que a luz azul é “inferior “ inferior ”, relacionando-a com um “instrumento “instrumento de destruição e morte, devorando tudo o que dela se aproxime. aproxime. Contudo, a luz branca, superior, nada consome, nada destrói, não opera mudança alguma” alguma”. O que podemos abstrair dos parágrafos anteriores é que há uma relação simbólica muito semelhante, ou seja, a chama azul representa o ser humano, a mente objetiva, o plano material, enquanto que a luz branca, a Alma, o Eu interior, o plano psíquico. A vela, que serve de combustível para a chama, representa o nosso corpo físico.
Foto disponível em: http://bruxaguinevere.blogspot.com.br/2006/12/velas.html
Figura 28: Representação da vela. 116
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CAPÍTULO X
O Carma (Karma)
Não pretendo discorrer muito sobre este assunto, apenas, pontuá-lo, mostrando superficialmente superficialmente os principais entendimentos. Sendo assim, tanto o hinduísmo, quanto o budismo, como o espiritismo, estabelecem uma relação entre o carma e a reencarnação. Já a teosofia, o considera uma espécie de saga; ou destino. O espiritismo considera o Carma baseado na Lei da Ação e Reação, ou seja, remete-se a uma lei natural estabelecida ação corresponde uma por Newton, onde “para toda ação reação de igual valor e intensidade”; intensidade”; ou, também, conhecida como Lei da Compensação. Dessa forma, se uma pessoa submete-se à realização de práticas ruins, causando o mal à outra pessoa e à sociedade, presume-se, segundo esta doutrina, que ela necessite resgatar um aprendizado, passando por todo o mal que causou, experimentando, assim, todos aqueles sentimentos sofridos por suas vítimas, da mesma forma e com a mesma intensidade. Assim, compensaria o mal que causou e 117
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aprenderia com a experiência. Por outro lado, se as suas ações forem nobres, a reação em outra vida seria retribuída. De forma semelhante, o hinduísmo considera o Carma como o efeito de nossas ações no presente e em futuras reencarnações. No budismo50, o termo refere-se às nossas intenções, se boas, más ou neutras. E é a nossa intenção de continuar a existir que nos levaria, após a nossa morte, a reencarnarmos reencarnarmos em outros corpos. Sobre o carma, Spencer Lewis 51 considera: “Nas Leis da Natureza não há contradições, nem exceções. Harmonia é o elemento que une todas numa só Lei, a Lei da Evolução.” Evolução.” Os católicos, entretanto, consideram a ressurreição, ou seja, após a morte o ser humano renasce para a vida eterna. Ressalta-se que não há na doutrina da reencarnação reencarnação nada que possa refutá-la. 50 Darmapada:
a doutrina budista em versos. Tradução de Fernando Cacciatore de Garcia. Porto Alegre Alegre - RS. L & PM Editores. 2010. Pg. 25. 51 LEWIS, H. Spencer. Mansões da Alma – Alma – A A Concepção Cósmica. Biblioteca Rosacruz – Rosacruz – AMORC. AMORC. 3ª edição. Curitiba-PR. 1976. Pg. 114. 118
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Existe em algumas filosofias o Darma (Dharma) e, pelo que entendi, a diferença principal entre o Carma e o Darma é que o Carma é considerado uma ação, enquanto o Darma é aquilo que se tem a resgatar, como consequência da ação. Sendo assim, para que seja cumprido um Darma, é necessário que tenha existido um Carma. Podemos aferir, portanto, que as práticas boas ou más, estão relacionadas ao caráter, bem como à conduta em família e na sociedade, gerando uma consequência que ultrapassa a vida. Portanto, a construção de valores éticos e de princípios morais adequados, deve ser buscada constantemente para que se cumpra a “Lei da Evolução”. Quanto mais próximo da prática do AMOR, mais perto da iluminação, estaremos. Ressalta-se, por fim, que evolução da humanidade quanto mais ganancioso, humano for, mais tempo humana.
o AMOR está relacionado à em conjunto. Sendo assim, egoísta e materialista o ser levará a elevação da espécie
Então, (...)“Tudo que decidires fazer, realize-o realize-o imediatamente. Não deixes para a tarde o que puderes realizar pela manhã. A indolência é a mãe da carência e da dor; mas o trabalho pelo Bem gera prazer.” prazer.” (...) (A VÓS CONFIO, 1988, p. 34).
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CAPÍTULO XI
Sinais dos Tempos
Um dos doze, no salão da CONSCIÊNCIA informou o seguinte: ― Alguns conhecem a sua origem, de onde veio, quando e em que circunstância começou a sua existência... São poucos os que que conhecem conhecem este “segredo” “segredo” (...) Porém, caro leitor, isto será abordado em outro livro. Parou por alguns segundos e continuou: ― A tua ciência tem nos informado e medido as condições condições precárias do planeta Terra, mensurando o desrespeito do ser humano ao meio ambiente e a exploração de seu semelhante, tendo como consequência a poluição do solo, do ar e da água potável, bem como o aumento da desigualdade. Todavia, o planeta está inserido e faz parte 120
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da Consciência Cósmica; pois, é composto de átomos e outras matérias, então, por conseguinte, sintonizado ao Cosmos, assim, está manifestando-se de forma a alertar sobre a conduta da humanidade, demonstrando, que ainda é tempo de refletir sobre as vossas práticas e modelos. Um deles, o que estava sentado na extremidade esquerda, sob o meu ponto de vista, acionou algum controle mentalmente, desabilitando, o que conhecemos hoje por holografia. Eles perceberam a minha preocupação, então, um deles falou: ― Ainda estamos no salão da CONSCIÊNCIA (repetiu). Quando voltares à consciência objetiva verás o oceano, as montanhas, o firmamento, o céu estrelado, com suas galáxias, sol, lua etc.. Tudo isso está em ti. Porém, lembrate do que escreveram os sábios: “conhece a ti mesmo e conhecerás a verdade, que o libertará”. Os doze informaram-me que o homem possui pensamentos pensamentos egoístas, tentando sempre ter algo material, e não, ser uma pessoa melhor, do ponto de vista moral e ético. Sendo assim, responsabilizou a raça humana por sua escolha, contrária ao caminho do Amor.
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Por isso, pagaremos um preço caro pelo desrespeito e pelo desvio de conduta; pois, o ser humano é considerado o maior predador da Terra.
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CAPÍTULO XII
Conclusão
Quando a mente humana atingir um desenvolvimento capaz de harmonizar-se com o seu Mestre Interior e, também, conseguir o autocontrole necessário de não mais se opor às impressões e intuições advindas dele, então, essa personalidade terá se tornado mestre de si mesmo; pois, como na inscrição em Delfos, ela conheceu conheceu a si mesma. A evolução da personalidade-alma é uma estrada que teve começo, mas não terá fim. Quando o ser humano atingir o autodomínio, aí então, o nirvana ou céu ou a paz profunda se manifestará, em virtude de ter-se alcançado a Consciência Crística, tendo se tornado um elemento na consciência consciência de Deus que o criou e que se manifesta nele. Em cada câmara da Alma, fica registrada e arquivada, no salão da da CONSCIÊNCIA, CONSCIÊNCIA, registro ou memória, memória, todas todas as experiências relativas às ERAS. Os doze representam a nossa própria consciência em cada câmara visitada através das reencarnações sucessivas durante a ERA. O balanço será feito pela nossa própria consciência. 123
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Gostaria de deixar claro, que a personalidade-alma pode ascender à um plano de glória na sagrada Consciência Cósmica em um número inferior a 144 reencarnações, em um período de 20.736 anos, como já vimos, porém, nunca em um número superior a 25.920, se somados os intervalos; exceto, se a personalidade-alma, durante a sua jornada pelo Zodíaco, Zodíaco, não tiver cumprido a sua missão de obter o autodomínio, quando então, terá de recomeçar um novo ciclo. Não há casos isolados para para as reencarnações. reencarnações. A cada ERA, as encarnações acontecem por associações de mentes que, na maioria dos casos, envolvem a família, um povo, povos e até todos os povos da Terra, sempre com a finalidade do cumprimento de um propósito inteligente e sábio da sagrada Consciência Consciência Cósmica, que é a evolução da espécie humana. “ Mas desgraçado daquele que acumula riquezas em abundância e sozinho se rejubila por sua posse; que faz crispar-se o rosto do pobre sem considerar o suor de seu rosto”52.
52 Livro
A Vós Confio. Coordenação e Supervisão Charles Vega Parucker. Biblioteca Rosacruz-AMORC. 3ª Edição. Curitiba-PR. 1988. Pg.67 124
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