Andre t´Odé
Queridos Zeladores(as),Irmãos(as), Amigos(as) e Filhos(as). A intenção desta apostila não é trasformar niguem em Babaloria ou !aloria , ou se "uer obrigar a "ual"uer um , #on#ordar #om "ue é dito a"ui, apenas tenho intenção de epli#ar o "ue aprendi em meus anos de santo e de $ida espiritual. %o "ual faço parte desde meus &ete anos de 'ida por es#olha propria, meus ais nun#a obrigaram nem a mim ou meus irmaos seguirem sua dutrina. Quando #riança $ia meus pais in#orporarem suas entidades e a"uilo meia muito #omigo ate "ue um dia olhei para meu pai e falei "ue gostaria de $estir bran#o e parti#ipar tambem, ganhei meu primeiro fio de ala e desde entao $im pro#urando meu #aminho e respostas para este mundo tao mara$ilhoso. *entro de minha +umildade e atra$es de estudos feitos em $arios li$ros, es#ritos por grandes Autores e entores, Zeladores , assim #omo tambem #onhe#imentos ad"uiridos por passagens em #asas de umbanda , #amdomble e ho-e aprendendo #om minha "uerida !aloria arina de !A. %o "ual atra$es de sua ntidade Baiana aria /ere0a ,#arinhosamente #hamada de ãe Baiana por n1s filhos desta #asa,onde meus #onhe#imentos $em se aprofundando #ada dia mais , aprendendo os atos e doutrina da minha "uerida umbanda e #amdomble na "ual #ome#ei e tenho a honrra de perten#er. A utra intenção desta apostila e mostrar para pessoas "ue estão ini#iando seus #onhe#imentos e não fi"uem tão perdidos e sem referen#ias pois as $e0es sabemos "ue muitos entram, mas não sabem #omo #omeçar e é a obrigação dos 0eladores de &anto e -ustamente epli#ar, o "ue infelimnte #om nosso #orre2 #orre do dia dia não a#aba dando tempo e muitos filhos aprendem de maneira grotes#a, atra$es de re$ista sem fundamentos e #onhe#imentos ou ensinam pela metade o "ue é feito, apenas para $endas #om titulos sen#ionalista em suas #apas e os mediuns simplismente passam por ignorantes, algumas situaçoes -3 irmãos mais dainformaçoes religiao ate go0arem "ue #omeçam. por estes moti$os reli0ei#ultos muitasao pes"uisas para$elhos forne#er simples edeste "ue fa0em toda a diferença na hora de nossos ria, pois todos n1s estamos nesta $ida para aprendermos. não eiste pra0er maior em minha $ida , "ue é transmitir este material a "uem bus#a apredi0ado. Não existem fronteiras para o espiritual, as barreiras e divisões somos nós homens que criamos quando dissemos: Meu Deus é Mais poderoso Que o eu! &ão 4orge /rabalha #om gum &em gerras , ossi #om &ão &ebastiao &em problema algum, enfim no espiritual todos trabalha -untos para um bem aior e todos le$am a um &1 *eus ou rumila ou l1d5mar6, Buda, 7eo$a, ala,%Zambi, 4esus 8risto e assim por diante. A menssagem "ue "uero deiar a"ui é simples no mundo a miseria, gerras, molestias e outras maldiçoes +umanas deiaram de eistir "uando aprendermos "ue a uniao das religioes é possi$el pois #ada uma tem uma parte de *eus e todas se #ompletam dentro de suas doutrinas. "ois o livre arbitrio pertence aos homens e não aos an#os ou demonios!
$ri%em do &andomblé
Andre t´Odé
or "ue o #ulto do ori3 é #hamado de 8andomblé9 m :;<=, algumas mulheres negras srcin3rias de >etu, na %igéria, e perten#entes ? irmandade de %ossa &enhora da Boa orte, reuniram2se para estabele#er uma forma de #ulto "ue reser$asse as tradiç@es afri#anas a"ui, no Brasil. &egundo do#umentos hist1ri#os da épo#a, esta reunião a#onte#eu na antiga adeira do Ber#C ho-e, Dua 'is#onde de Itapari#a, pr1imo a igre-a da Barro"uinha na #idade de &ão &al$ador E stado da Bahia. *esta reunião, "ue era formada por $3rias mulheres, #omo foi relatado anteriormente, uma mulher a-udada por Baba2 Asi3, um ilustre afri#ano da épo#a, se desta#ouG 2 H?n?ss1 >al3 ou 3, #u-o JrKn1 no ori3 era H?magb12 l1d5mar6. as, o moti$o prin#ipal desta reunião era estabele#er um #ulto afri#anista no Brasil, pois $iram essas mulheres, "ue se alguma #oisa não fosse feita aos seus irmãos negros e des#endentes, nada teriam para preser$ar o L#ulto de ori3M, -3 "ue os negros "ue a"ui #hega$am eram bati0ados na Igre-a 8at1li#a e obrigados a prati#arem assim a religião #at1li#a. orém, #omo prati#ar um #ulto de srcem tribal, numa terra distante de sua N3 NlK ?ié 6mO, ou a mãe p3tria terra da $ida, #omo era #hamada a Pfri#a, pelos antigos afri#anos9rimeiro, tentaram fa0er uma fusão de $3rias mitologias, dogmas e liturgias afri#anas. ste #ulto, no Brasil, teria "ue ser similar ao #ulto prati#ado na Pfri#a, em "ue o prin#ipal "uesito para se ingressar em seus mistérios seria a ini#iação. n"uanto na Pfri#a a ini#iação é feita muitas $e0es em plena floresta, no Brasil foi estabele#ida uma mini2Pfri#a, ou se-a, a #asa de #ulto teria todos os ori3s afri#anos -untos. Ao #ontr3rio da Pfri#a, onde #ada ori3 est3 ligado a uma aldeia, ou #idadeC por eemploG ang em 1, um em I-e3 e I-ebu e assim por diante. as, por "ue esse #ulto foi denominado de 8andomblé9 ste #ulto da forma #omo é a"ui prati#ado e #hamado de 8andomblé, não eiste na Pfri#a. "ue eiste l3 é o "ue se #hama de #ulto ao ori3, ou se-a, #ada região afri#ana #ultua um ori3 e s1 ini#ia elegun ou pessoa da"uele ori3. ortanto, a pala$ra 8andomblé foi uma forma de denominar as reuni@es feitas pelos es#ra$os, para #ultuar seus deuses, por"ue também era #omum #hamar de 8andomblé toda festa ou reunião de negros no Brasil. or esse moti$o, antigos Babalori3s e !alori3s e$ita$am #hamar o L#ulto dos ori3sM de 8andomblé. les não "ueriam #om isso serem #onfundidos #om estas festas. as, #om o passar do tempo a pala$ra 8andomblé foi a#eita e passou a definir um #on-unto de #ultos $indo de di$ersas regi@es afri#anas. A pala$ra 8andomblé possui R (dois) signifi#ados entre os pes"uisadoresG 8andomblé seria uma modifi#ação fonéti#a de L8andombléM, um tipo de ataba"ue usado pelos negros de AngolaC ou ainda, $iria de L8andonbidéM, "ue "uer di0er Lato de lou$ar, pedir por alguém ou por alguma #oisaM. 8omo forma #omplementar de #ulto, a pala$ra 8andomblé passou a definir o modelo de #ada tribo ou região afri#ana, #onforme a seguirG 8andomblé da %ação >etu 8andomblé da %ação 4e-e 8andomblé da %ação Angola 8andomblé da %ação 8ongo 8andomblé da %ação ui#ongo • • • • •
A pala$ra L%açãoM entra aO não para definir uma nação polOti#a, pois %ação 4e-e não eistia em termos polOti#os. "ue é #hamado de %ação 4e-e é o 8andomblé formado pelos po$os $indos da região do *ahomé e formado pelos po$os ahin. s grupos "ue fala$am a lOngua orub3 entre eles os de 1, Abeout3, I-e3, b3 e Benin $ieram #onstituir uma forma de #ulto denominada de 8andomblé da %ação >etu. >etu era uma #idade igual as demais, mas no Brasil passou a designar o #ulto de 8andomblé da %ação >etu ou Alaetu. sses orub3s, "uando guerrearam #om os po$os 4e-es e perderam a batalha, se tornaram es#ra$os desses po$os, sendo posteriormente $endidos ao Brasil. Quando os orub3s #hegaram na"uela região sofridos e maltratados, foram #hamados pelos fons de ?nag, "ue "uer di0er na lOngua fon, Lpiolhentos, su-osM entre outras #oisas. A pala$ra #om o tempo se modifi#ou e fi#ou n?g1 e passou a ser a#eita pelos po$os orub3s no Brasil, para definir as suas srcens e uma forma de #ulto. %a $erdade, não eiste nenhuma nação polOti#a denominada nag. %o Brasil, a pala$ra n?g1 passou a denominar os 8andomblés também de amba da região norte, mais #onhe#ido #omo ang do %ordeste. s 8andomblés da Bahia e do Dio de 4aneiro passaram a ser #hamados de %ação >etu #om raO0es orub3s. orém, eistem $ariaç@es de %aç@es, por eemplo, 8andomblé da %ação fan e 8andomblé da %ação I-e3. fan é uma #idade da região de I-e3 pr1ima a sob e ao rio um. I-e3 não é uma nação polOti#a. I-e3 é o nome dado ?s pessoas "ue nas#em ou $i$em na região de Ile3. "ue #ara#teri0a a %ação I-e3 no Brasil é a posição "ue desfruta um #omo a rainha dessa nação.
Andre t´Odé
*a mesma forma #omo eiste uma $ariação no >etu, h3 também no 4e-e, #omo por eemplo, 4e-e ahin. ahin era uma tribo "ue eistia pr1imo ? #idade de >etu. s 8andomblés da %ação Angola e 8ongo foram desen$ol$idos no Brasil #om a #hegada desses afri#anos $indos de Angola e 8ongo. A partir de aria %eném e depois os 8andomblés de ansu Bundu"uem"ué do fale#ido Bernardino Bate2folha e Bam *an 7uaOne muitas formas surgiram seguindo tradiç@es de #idades #omo 8asan-e, un-olo, 8abinda, ui#ongo e outras. %esse estudo sobre %aç@es de 8andomblé, poderia relatar sobre outras formas de 8andomblé, #omo por eemplo, %ag2$odun "ue é uma fusão de #ostumes orub3s e 4e-e, e o Alaetu de sua atual dirigente lga de Alaetu. Alaetu não é uma nação espe#Ofi#a, mas sim uma %ação orub3 #om a srcem na mesma região de >etu, #u-a hist1ria no Brasil soma2se mais de
Nações s es#ra$os brasileiros perten#iam a di$ersos grupos étni#os, in#luindo os !oruba, os Ues, os Fons, e os Bantus. 8omo a religião se tornou semi2independente em regi@es diferentes do paOs, entre grupos étni#os diferentes, e$oluOram di$ersas Ldi$is@esM ou naç@es, "ue se distinguem entre si prin#ipalmente pelo #on-unto de di$indades $eneradas, o ataba"ue (mKsi#a) e a lOngua sagrada usada nos rituais. A lista seguinte é uma #lassifi#ação pou#o rigorosa das prin#ipais naç@es e sub2naç@es, de suas regi@es de srcem, e de suas lOnguas sagradasG Na%' ou (orub) *etu ou Queto (Bahia) e "uase todos os estados 2 Ongua !oruba (!orub3 ou %ag em ortuguVs) +fan na Bahia, Dio de 4aneiro e &ão aulo #ex) prin#ipalmente na Bahia Na%' +%b) ou ang do %ordeste no ernambu#o, araOba, Alagoas, Dio de 4aneiro e &ão aulo Mina-na%' ou .ambor de Minano aranhão /amb) em Alagoas e ernambu#o ("uase etinto). 0antu, 1n%ola e &on%o (Bahia, ernambu#o, Dio de 4aneiro, inas 7erais, &ão aulo, 7oi3s, Dio 7rande do &ul), mistura de Bantu, Qui#ongo e Quimbundo lOnguas. &andomblé de &aboclo (entidades nati$as Ondios) 2e#e 2 A pala$ra 4e-e $em do orub3 ad-e-e "ue signifi#a estrangeiro, forasteiro. %un#a eistiu nenhuma nação 4e-e na Pfri#a. "ue é #hamado de nação 4e-e é o #andomblé formado pelos po$os fons $indo da região de *ahomé e pelos po$os mahins. 4e-e era o nome dado de forma pe-orati$a pelos orub3s para as pessoas "ue habita$am o leste, por"ue os mahins eram uma tribo do lado leste e &alu$3 ou &a$alu eram po$os do lado sul. termo &alu$3 ou &a$alu, na $erdade, $em de L&a$VM "ue era o lugar onde se #ultua$a %anã. %anã, uma das srcens das "uais seria Bariba, uma antiga dinastia srcin3ria de um filho de dudu3, "ue é o fundador de &a$V (tendo neste #aso a $er
Andre t´Odé
#om os po$os fons). Abomei fi#a$a no oeste, en"uanto Ashantis era a tribo do norte. /odas essas tribos eram de po$os 4e-e, (Bahia, Dio de 4aneiro e &ão aulo) E lOngua Ue e lOngua Fon (4e-e) 4e-e ina lOngua ina &ão ui0 do aranhão 'ariaç@es As * e2ee#teu, muitos *os es#ra$os $indo (trVs) #ategorias desta#aramG • • •
>etu
7X7
Bantu
ri3s
'odun
%isi
*as /rVs %aç@es 1n%ola grupos de para Brasil, o =< naç@es ou se
%egros Fons ou %ação 4e-e %egros !orub3s ou %ação >etu %egros Bantos ou %ação Angola
8ada uma dessas =< (trVs) naç@es tem dialeto e ritualOsti#a pr1pria. as, hou$e uma grande #oligação entre os deuses adorados nessas =< (trVs) naç@es, por eemploG
>etu
7X7
Bantu
DEUS
lorun
aUuYulissa
%0ambi
ri3s
•
Na Nação Gêge os deuses são chamados de Voduns
•
Na Nação Ketu, de Orixás
•
Na Nação de Angoa, de !n"ices
Abaio, en#ontram2se rela#ionados os deuses, as suas ligaç@es e #orrespondVn#ia em #ada uma dessas =< (trVs) naç@es
>/W
7Vge
A%7A
Exu
Eeg#á
$om#ogiro
Ogum
Gu
N"osi%&ucum#e
Andre t´Odé
Oxossi
Oto'
&uta"a(am#o
Omou
A)anssun
ang-
Sog#-
Ossain
Ague
Katende
O.a / 0ansã
Gueede%Agan ou Vodun%12
&atam#a/Kaingo
Oxum
A)iri%3oá
Dandaunda
0eman4á
A)iri%3o#ossi
Sam#a Kaunga/Ku"uetu
Oxumarê
$ec5m
Oxaá
(issá
*a+ungo Ni)a)iou(uango
Angoro6Ongoo (em#a
%esta apostila $o#V en#ontrara $arias formas es#rita o nome dos ori3s, para "ue não tenha du$idas "uando $er es#rito e a#har "ue esta errado lembre "ue a nossa #ultura é feita por $arias naç@es afri#anas #om influen#ias indOgena e europeia.
$ Q3+ 4 1 3M01ND1 'e-amos o "ue nos di0 o AurélioG 'erbeteG umbanda *o "uimb. umbanda, [magia[.\ &. m. :. Bras. Forma #ultual srcinada da assimilação de elementos religiosos afro2brasileiros pelo espiritismo brasileiro urbanoC magia bran#a. R. Bras., D4. Fol#l. 7rão2sa#erdote "ue in$o#a os espOritos e dirige as #erimnias de ma#umba. 'ar.G embanda.\ WBA%*A ] DI7I^_ &e dentro da Wmbanda #onseguimos nos religar #om *eus, #onseguimos tirar o $éu "ue #obre nossa ignor`n#ia da presença de *eus em nosso Ontimo, então podemos #hamar nossa fé de Deligião. 8omo mais uma das formas de sentir *eus em nossa $ida, a Wmbanda #umpre a função religiosa se nos le$ar ? refleão sobre nossos atos, sobre a urgVn#ia de reformularmos nosso #omportamento aproimando2o da pr3ti#a do Amor de *eus. A Wmbanda é uma religião lindOssima, e de grande fundamento, baseada no #ulto aos ri3s e seus ser$idoresG 8rianças, 8abo#los, reto2$elhos e us. stes grupos de espOritos estão na Wmbanda organi0ados em linhasG 8abo#los, reto2$elhos, 8rianças, us entre outros. 8ada uma delas #om funç@es, #ara#terOsti#as e formas de trabalhar bem espe#Ofi#as, mas todas subordinadas ?s forças da nature0a "ue os regem, os DIP&. %a $erdade a Wmbanda é bela eatamente pelo fato de ser mista #omo os brasileiros, por isso é uma religião totalmente brasileira. as, torna2se imperioso, antes de o#uparmo2nos da Anun#iação da Wmbanda no plano fOsi#o sob a forma de religião, epor sinteti#amente um hist1ri#o sobre os pre#edentes religiosos e #ulturais "ue
Andre t´Odé
pre#ipitaram o surgimento, na : dé#ada do sé#ulo , da mesma. m :S==, "uando os portugueses a$istaram o "ue para eles eram as Hndias, em realidade Brasil, ao desembar#arem depararam2se #om uma terra de bele0as deslumbrantes, e -3 habitada por nati$os. s lusitanos, por imaginarem estar nas Hndias, denominaram a estes aborOgines de Ondios. s primeiros #ontatos entre os dois po$os foram, na sua maioria, amistosos, pois os nati$os identifi#aram2se #om alguns sOmbolos "ue os estrangeiros apresenta$am. orém, o tempo e a #on$i$Vn#ia se en#arregaram em mostrar aos habitantes de indorama (nome indOgena do Brasil) "ue os homens bran#os esta$am ali por moti$os pou#o nobres. rela#ionamento, até então pa#Ofi#o, #omeça a se desmoronar #omo um #astelo de areia. &ão ines#rupulosamente es#ra$i0ados e forçados a trabalhar na no$el la$oura. Deagem, resistem, e muitos são #eifados de suas $idas em nome da liberdade. ais tarde, o es#ra$i0ador fa0 desembar#ar na Bahia os primeiros negros es#ra$os "ue, sob a égide do #hi#ote, são despe-ados também na la$oura. 8omo os Ondios, sofreram toda espé#ie de #astigos fOsi#os e morais, e até a subtração da pr1pria $ida. *esta forma, Ondios e negros, unidos pela dor, pelo sofrimento e pela `nsia de liberdade, desen#arna$am e en#arna$am nas /erras de &anta 8ru0. ra laborando no plano astral, ora #omo en#arnados, estes espOritos luta$am in#essantemente para humani0ar o #oração do homem bran#o, e fa0er #om "ue seus irmãos de raça se li$rassem do ran#or, do 1dio, e do sofrimento "ue lhes eram infligidos. Além disso, muitas das #rianças Ondias e negras eram mortas, "uando meninas (por não ser$irem para o trabalho pesado), "uando doentes, atra$és de torturas "uando apronta$am suas LartesM e #om isso perturba$am algum senhor. Algumas #rianças bran#as a#aba$am sendo mortas também, $Otimas da re$olta de alguns Ondios e negros. 4untando2se então os espOritos infantis, os dos negros e dos Ondios, a#abaram formando o "ue ho-e, #hamamos deG .rilo%ia &arm)tica da 3mbanda . Assim, ho-e $emos esses espOritos trabalhando para re#ondu0ir os algo0es de outrora ao #aminho de *eus. A igre-a #at1li#a, preo#upada #om a epansão de seu domOnio religioso, in$estiu #o$ardemente para eliminar a religiosidade negra e Ondia. uitas #omiti$as sa#erdotais são en$iadas, #om o intuito nobre de sal$ar a alma dos nati$os e dos afri#anos. A ne#essidade de preser$ar a #ultura e a religiosidade, fe0 #om "ue os negros asso#ias sem as imagens dos santos #at1li#os aos seus ri3s, #omo forma de burlar a opressão religiosa sofrida na"uela épo#a, e assim #ontinuar a prati#ar e difundir o #ulto as forças da nature0a, a esta asso#iação, deu2se o nome de &in#retismo religioso. #andomblé iorub3, ou -e-e2nag, #omo #ostuma ser designado, #ongregou, desde o inO#io, aspe#tos #ulturais srcin3rios de diferentes #idades iorubanas, srcinando2se a"ui diferentes ritos, ou naç@es de #andomblé, predominando em #ada nação tradiç@es da #idades ou região "ue a#abou lhe emprestando o nomeG >etu, I-e3, efã. sse candomblé baiano, "ue proliferou por todo o Brasil, tem sua #ontrapartida em ernambu#o, onde é denominado xan%', sendo a nação egba sua prin#ipal manifestação, e no Dio 7rande do &ul, onde é #hamado batuque, #om sua nação oi12i-e3 (randi, :cc:). utra $ariante ioruba, esta fortemente influen#iada pela religião dos $oduns daomeanos, é o tambor de mina na%' do aranhão. Além dos #andomblés iorubas, h3 os de srcem banta, espe#ialmente os denominados #andomblés angola e #ongo, e a"ueles de srcem mar#adamente fom, #omo o -e-e2mahim baiano e o -e-e2daomeano do tambor de mina maranhense. s anos su#edem2se. m :;;c é assinada a lei 3urea. "uadro so#ial dos e2es#ra$os é de total miséria. &ão abandonados ? pr1pria sorte, sem um programa go$ernamental de inserção so#ial. %a parte religiosa seus #ultos são "uase "ue dire#ionados ao mal, a $ingança e a desgraça do homem bran#o, refleo do perOodo es#ra$o#rata. %o #ampo astral, os espOritos "ue tinham tido en#arnação #omo Ondios, #abo#los (mamelu#os), #afu0os e negros, não tinham #ampo de atuação nos agrupamentos religiosos eistentes. #atoli#ismo, religião de predomin`n#ia, repudia$a a #omuni#ação #om os mortos, e o espiritismo (arde#ismo) esta$a preo#upado apenas em re$eren#iar e a#eitar #omo nobres as #omuni#aç@es de espOritos #om o r1tulo de doutores. s &enhores da u0 (ri3s), atentos ao #en3rio eistente, por ordens diretas do 8risto lanet3rio (4esus) estruturaram a"uela "ue seria uma 8orrente Astral aberta a todos os espOritos de boa $ontade, "ue "uisessem prati#ar a #aridade,
Andre t´Odé
independentemente das srcens terrenas de suas en#arnaç@es, e "ue pudessem dar um freio ao radi#alismo religioso eistente no Brasil. 8omeça a se plasmar, sob a forma de religião, a 8orrente Astral de Wmbanda, #om sua hierar"uia, bases, funç@es, atributos e finalidades. n"uanto isto, no plano terreno surge no ano de :c=, o li$ro Deligi@es do Dio, elaborado por 4oão do Dio, pseudnimo de aulo Barreto, membro emérito da A#ademia Brasileira de etras. %o li$ro, o autor fa0 um estudo sério e ine"uO$o#o das religi@es e seitas eistentes no Dio de 4aneiro, ?"uela épo#a, #apital federal e #entro so#io2polOti#o2#ultural do Brasil. es#ritor, no intuito de le$ar ao #onhe#imento da so#iedade os $3rios segmentos de religiosidade "ue se desen$ol$iam no então *istrito Federal, per#orreu igre-as, templos, terreiros de bruaria, ma#umbas #ario#as, sinagogas, entre$istando pessoas e testemunhando fatos. %ão obstante tal obra ter sido pautada em profunda pes"uisa, em nenhuma p3gina desta respeitosa edição #ita2se o $o#3bulo Wmbanda, pois tal terminologia era des#onhe#ida. A formação hist1ri#a do Brasil in#orporou a herança de trVs #ulturasG a afri#ana, a indOgena e a européia. ste pro#esso foi mar#ado por $iolVn#ias de todo o tipo, parti#ularmente do #oloni0ador em relação aos demais. A perseguição se de$eu a pre#on#eitos e a #rença da elite brasileira numa suposta alienação pro$o#ada por estes #ultos nas #lasses populares. %o inO#io do sé#ulo , o #ho"ue entre a #ultura europei0ada das elites e a #ultura das #lasses populares urbanas, pro$o#ou o surgimento de duas tendVn#ias religiosas na #idade do Dio de 4aneiro. %a elite bran#a e na #lasse média $igora$a o #atoli#ismoC nos pobres das #idades (negros, bran#os e mestiços) era grande a presença de rituais srcin3rios da Pfri#a "ue, por força de sua nature0a e das perseguiç@es poli#iais, possuOam um #ar3ter reser$ado. %a segunda metade deste sé#ulo, os #ultos de srcem afri#ana passaram a ser fre"uentados por bran#os e mulatos oriundos da #lasse média e algumas pessoas da pr1pria elite. Isto #ontribuiu, sem dK$ida, para o #ar3ter aberto e legal "ue estes #ultos $Vm ad"uirindo nos Kltimos anos. sta mistura de raças e #ulturas foi respons3$el por um forte sin#retismo religioso, unifi#ando mitologias a partir de semelhanças eistentes entre santos #at1li#os e ori3s afri#anos, dando srcem ao Wmbandismo. Ao #ontr3rio do 8andomblé, a Wmbanda possui grande fleibilidade ritual e doutrin3ria, o "ue a torna #apa0 de adotar no$os elementos. Assim o elemento negro troue o afri#anismo (naç@es)C os Ondios troueram os elementos da pa-elançaC os europeus troueram o 8ristianismo e o >arde#ismoC e, posteriormente, os po$os orientais a#res#entaram um pou#o de sua ritualOsti#a ? Wmbanda. ssas #in#o fontes #riaram o pentagrama umbandistaG
Cristianismo Africanismo
Indianismo
Orientalismo
Kardecismo
Andre t´Odé
s seguidores da Wmbanda $erdadeira s1 prati#am rituais de agia Bran#a, ou se-a, a"ueles feitos para melhorar a $ida de determinada pessoa, para prati# ar um bem, e nun#a de pre-udi#ar "uem "uer "ue se-a. s espOritos da Quimbanda (us) podem, no entanto, ser in$o#ados para a pr3ti#a do bem, #ontanto "ue isso se-a feito sem "ue se tenha "ue dar presentes ou dinheiro ao médium "ue os re#ebe, pois o ob-eti$o do $erdadeiro médium é tão somente a pr3ti#a da #aridade. Algumas #asas de Wmbanda homenageiam alguns ri3s do 8andomblé, #omo por eemploG umarV, ssãe, ogun2dé. as os mesmos, na Wmbanda, não in#orporam e nem são ori3s regentes de nenhum médium. %1s temos os nossos guias de trabalho e entre eles eiste a"uele "ue é o respons3$el pela nossa $ida espiritual e por isso é #hamado de guia #hefe, normalmente é um #abo#lo, mas pode ser em alguns #asos um preto2$elho, 8igano, Baiano, Boiadeiro, et#... 1spectos Dominantes do Movimento 3mbandista :. R. <. . S. . . ;. c. :=.
Ditual, $ariando pela origem 'estes, em geral bran#as Altar #om imagens #at1li#as, pretos $elho, #abo#los &ess@es espOritas, formando agrupamentos em pé, em sal@es ou terreiro *esen$ol$imento normal em #orrente BasesC afri#anismo, arde#ismo, indianismo, #atoli#ismo, orientalismo. &er$iço so#ial #onstante nos terreiros Finalidade de #ura material e espiritual agia bran#a Bati0a, #onsagra e #asa 5itual A Wmbanda não tem, infeli0mente, um 1rgão #entrali0ador, "ue a nO$el na#ional ou estadual, dite normas e #on#eitos sobre a religião ou possa #oibir os abusos. or isso #ada terreiro segue um ritual pr1prio, ditado pelo guia #hefe do terreiro, o "ue fa0 a diferen#iação de ritual entre uma #asa e outra. ntretanto, a base de todo terreiro tem "ue seguir o prin#ipio b3si#o do bom senso, da honestidade e do desinteresse material, além de pregar, é #laro, o ritual b3si#o transmitido atra$és dos anos pelos prati#antes. $ mais importante, seria que todos pudessem encontrar em suas diferen6as de culto, o que seria o elo mais importante e a ele se unissem! .al elo é a &aridade7 Não importa se o atabaque toca, ou se o rit mo é de palmas, nem mesmo se não h) som! $ que importa é a honestidade e o amor com que nos entre%amos a nossa reli%ião! Infeli0mente ho-e na Wmbanda, muitos intitulados #omo pais e mães de santo fi0eram uma grande misturança em bus#a de dinheiro, desrespeitando os prin#Opios. %esta misturança alguns 0eladores se meteram a fa0er ori3 na #abeça de filhos santo sem bus#ar fundamentos ne#ess3rios e transformando assim a umbanda em uma ho-e$ersa, 0eladores a#abamnobus#ando forças e ensinamentos 8andomblé a-udargrande o seusbagunça filhos e e$i#e pois orespons3$eis mesmo a#onte#eu 8andomblé. Fa0endo assim um no grande Barb3riepara em nome do *I%+ID. o respeito dos an#estrais "ue a"ui esti$eram é es"ue#ido, por muitas $e0es, os negros da 3fri#a e Ondios brasileiros, es#ra$i0ados e mortos muitas $e0es ou ate mesmo o ensinamento do mestre 4esus 8risto. 3m apelo aos 8eladores 9as:
Andre t´Odé
] #erto #obrarmos por trabalhos feitos, Atos, 4ogos de BK0ios, 8artas entre outrosC assim #omo na igre-a é #obrado di0imo ou oferta. &ei de muitos "ue deiam de ter uma $ida profissional, para se dedi#ar e#lusi$amente para o espiritual e seus filhos de santo, assim #omo minha !aloria. as não $e-am nossa religião #omo um meio de ganhar dinheiro, #om anKn#ios hip1#ritas e dissimulados tais #omo Ltrago seu amor em sete dias, faço amarração, *errube seus inimigos, W sou o $erdadeiro feiti#eiro, Desol$o "ual"uer problema,...M enfim $3rios outros "ue $emos no -ornal e nos d3 $ergonha de perten#er ? religião e fama de "uem pro#ura fa0er o #erto fi#a igual a estes sem prop1sitos, "ue ao fim de suas $idas fogem a pro#ura BOblia e a igre-a #omo sal$ação de suas almas e os #ulpados são os ri3s e suas entidades pelos seus Kni#os e e#lusi$os erros de Médium ;ipócrita, pensando assim "ue *eus $ai perdoar todo o mal feito ao pr1imo e es"ue#em2se da lei do retorno, ou "ue toda ação h3 uma reação. nfim pro#urem sempre fa0er o #erto, e agir dentro do "ue os ri3s dese-am, assim #omo seus en$iados "ue são par#elas da pelos força seus maiorerros. #hamada de perdão *W&.éois é perfeito peça éperdão #ulpe os outros pedir umaninguém atitude nobre, e perdoar di$ino.e mude sua atitude e não &omo di8 minha Querida Mãe 0aiana: 1 <= +M 1 $051, = M$5.1!
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/oré é uma dança "ue in#lui também pr3ti#as religiosas se#retas, ?s "uais s1 os Ondios tVm a#esso. ob-eti$o ritual do toré é a #omuni#ação #om os en#antos ou en#antados, "ue $i$em no reino da -urema ou -urem3, referVn#ia ? bebida feita #om a #as#a da rai0 da -uremeira. Quanto ? dança propriamente dita, ela assume #ara#terOsti#as diferentes em #ada #omunidade. les dançam em #Or#ulos, em sentido anti2hor3rio, fa0endo e desfa0endo su#essi$as espirais. grupo dança formando "uatro filas, "ue fa0em $ariadas #oreografias, #riando mo$imentos de rara bele0a. ritual, "ue #omeça por $olta das R:h e $ai até as
1N?1 *urante o ritual terapVuti#o, o pa-é re0a e fuma ao mesmo tempo, baforando a fumaça do taba#o sobre o #orpo do doente. n"uanto isto sustenta em uma das mãos o mara#3, #u-o ruOdo assinala a aproimação do espOrito. pa-é pode al#ançar o transe fumando e hiper$entilando #ontinuamente, o "ue lhe pro$o#a $is@es "ue lhe dire#ionam para #ompreender os atos estranhos "ue se su#edem na aldeia, ou para predi0er su#essos e insu#essos. A pa-elança é um ato2ritual de #ura, le$ada 3 #abo por $3rios pa-és. %estas o#asi@es eles se reKnem para fins #urati$os ou #uidar da reali0ação de um feitiço "ue benefi#ie todas as #omunidades parti#ipantes do e$ento.
Andre t´Odé
A #rença da pa-elança é assentada na figura do en#antamento, ou se-a, é um #ulto 3 en#antaria. n#antados são os seres in$isO$eis "ue habitam as florestas, o mundo subterr`neo e a"u3ti#o, regi@es #onhe#idas #omo en#antes. s pa-és ser$em de instrumentos para a ação dos en#antados. ara tornar2se pa-é, o indi$Oduo pre#isar ter um dom de nas#ença ou de agrado (ad"uirido). $ &1.M0@ A 4urema é uma 3r$ore "ue flores#e no agreste e na #aatinga nordestinaC da #as#a de seu tron#o e de suas raO0es se fa0 uma bebida m3gi#o2sagrada "ue alimenta e d3 força aos en#antados do Loutro2mundoM. ] também essa bebida "ue permite aos homens entrar em #ontato #om o mundo espiritual e os seres "ue l3 residem. 8atimb1, en$ol$e #omo padrão a ingestão da bebida feita #om partes da 4urema, o uso ritual do taba#o, o transe de possessão por seres en#antados, além da #rença em um mundo espiritual onde as entidades residem. ara seus adeptos, o mundo espiritual tem o nome de 4urem3 e é #omposto por reinados, #idades e aldeias. %estes Deinos e 8idades residem os en#antadosG os estres e os 8abo#los. L8ada aldeia tem trVs mestres. *o0e aldeias fa0em um Deino #om < mestres. %o reino h3 #idades, serras, florestas, rios. Quanto são os Deinos9 &ete, segundo uns. 'a-u#3, /igre, 8andindé, Wrub3, 4uremal, Fundo do ar, e 4osaf3. u #in#o, ensinam outros. 'a-u#3, 4uremal, /anema, Wrub3 e 4osaf3M. /ron#os da planta são assentados em re#ipientes de barro e simboli0am as #idades dos prin#ipais mestres das #asas. stes tron#os, -untamente #om as prin#esas e prOn#ipes, #om imagens de santos #at1li#os e de espOritos afro2amerOndios, mara#as e #a#himbos, #onstituirão as esas de 4urema. 8hama2se esa o altar -unto ao "ual são #onsultados os espOritos e onde são ofere#idas as obrigaç@es "ue a eles se de$a. As prin#esas são $asilhas redondas de $idro ou de louça dentro das "uais são preparadas a bebida sagrada e, em o#asi@es espe#iais, onde são ofere#idos alimentos ou bebidas aos en#antados. s prOn#ipes são taças ou #opos, "ue normalmente estão #heios #om 3gua e e$entualmente #om alguma bebida do agrado da entidade.
Os Habitantes do Juremá
*uas #ategorias de entidades espirituais tem seus assentamentos nas mesas de 4urema, os 8abo#los e os estres. s 8abo#los são identifi#ados #omo entidades indOgenas "ue trabalham prin#ipalmente #om a #ura atra$és do #onhe#imento das er$as, dão passes e reali0am ben0eduras #om er$as e folhagens. &ão asso#iados ?s #orrentes espirituais mais ele$adas, as "ue trabalham para o bem, mas "ue também podem ser perigosas "uando usados #ontra alguém. or isso são muito temidos. Wma outra #ategoria de entidades "ue re#ebem #ulto na 4urema é a dos estres. s mestres são des#ritos #omo espOritos #uradores de des#endVn#ia es#ra$a ou mestiça. essoas "ue, "uando em $ida, possuOam #onhe#imento de er$as e plantas #urati$as. or outro lado, algo tr3gi#o teria a#onte#ido e eles teriam morrido, se Len#antandoM, podendo assim $oltar para La#udirM os "ue fi#aram Lneste $ale de l3grimasM. Alguns deles se ini#iaram nos mistérios e L#iVn#iaM da 4urema antes de morrer. utros ad"uiriram esse #onhe#imento no momento da morte, pelo fato desta ter a#onte#ido pr1imo a um espé#ime da 3r$ore sagrada. sOmbolo dos mestres é o #a#himbo ou Lmar#aM, #u-o poder est3 na fumaça "ue tanto mata #omo #ura, dependendo se a fumaçada é L?s es"uerdasM ou L?s direitasM. ssa relação #om a Lmagia da fumaçaM é epressa nos assentamentos dos mestres, onde sempre se en#ontra presente LrodiasM de fumo de rolo, nos #a#himbos e nas toadas. As mar#as são gra$adas nos #a#himbos, e indi#am as $it1rias al#ançadas pelo mestre "ue o usa. Quando em terra, os mestres -3 #hegam embriagados e falando embolado. &ão brin#alh@es, falam pala$r@es, mas são respeitados por todos. *ançam tendo #omo base o ritmo dos Ilus e a letra das toadas. 8omo oferendas, re#ebem a
Andre t´Odé
#a#haça, o fumo, alimentos preparados #om #rust3#eos e molus#os di$ersos. 8om essas iguarias, agrada2se e fortifi#a2se os mestres. A bebida feita #om a entre#as#a do #aule ou rai0 da 4urema e outras er$as de L#iVn#iaM (4unça, Angi#o, 4u#3, entre outras) a#res#idas ? aguardente, é, entretanto, a maior fonte de força e L#iVn#iaM, para estas entidades. /ambém trabalham no 8atimb1 as estras. /ais mestras são peritas nos assuntos do #oração, são elas "ue dão #onselhos as moças e rapa0es "ue "ueiram #asar2se, "ue reali0am as amarraç@es amorosas, "ue fa0em e desfa0em #asamentos. 2urema6ão uitos -uremeiros di0em "ue Lum bom mestre -3 nas#e feitoMC #ontudo alguns ritos são utili0ados para Lfortifi#ar as #orrentesM e dar mais #onhe#imento m3gi#o2espiritual aos dis#Opulos. ritual mais simples, porem de Lmuita é o no #onhe#ido L-uremaçãoM, sementeM, da 4uremaM. stetrVs ritual #onsiste#iVn#iaM em plantar #orpo do#omo dis#Opulo, por baioLimplantação de sua pele, da uma sementeou da L8iVn#ia 3r$ore sagrada. istem pro#edimentos para isso. m um primeiro, o pr1prio mestre promete ao dis#Opulo e ap1s algum tempo, misteriosamente, surge a semente em uma parte "ual"uer do #orpo. Wm segundo pro#edimento é a"uele em "ue o lOder religioso reali0a um ritual espe#ial, onde d3 a seus afilhados a semente e o $inho de 4urema para beber. Ap1s este rito, o ini#iante de$e abster2se de relaç@es seuais por sete dias #onse#uti$os, perOodo em "ue todas as noites ele de$er3 ser le$ado em sonhos, por seus guias espirituais, para #onhe#er as #idades e aldeias onde a"ueles residem. Ao final deste perOodo, a semente ingerida de$er3 reapare#er em baio de sua pele. %um ter#eiro pro#edimento, o -uremeiro implanta a semente da 4urema, atra$és de um #orte reali0ado na pele do braço. 5euniões e 4 D+ &10$&>$ 8andomblé, ao desembar#ar no aOs #om os es#ra$os, en#ontrou a"ui um outro #ulto de nature0a mediKni#a, #hamado a-elança, prati#ado pelos Ondios nati$os em $ariadas formas. m ambos os #ultos ha$ia a #omuni#ação de spOritos. 8om o tempo, alguns terreiros #omeçaram a misturar os rituais do 8andomblé #om os da a-elança, dando srcem a um outro #ulto #hamado 8andomblé de 8abo#lo. %aturalmente, os spOritos "ue se manifesta$am eram os de Ondios e negros, "ue o fa0iam #om finalidades di$ersas.
Andre t´Odé
A eemplo de toda nossa #ultura, o #andomblé de #abo#lo é um a mis#igenação de europeus, afri#anos e amerOndios, uma $erdadeira mistura de #renças e #ostumes "ue suas entidades tra0em em suas passagens pela terra #onforme suas falanges ou linhas "ue se di$idem em 8abo#los de ena, a linha s1 h3 Ondios brasileiros, 8abo#lo de #ouro "ue perten#e a linha dos homens "ue lida$am #om gado, maru-os "ue são a"ueles "ue $i$iam no mar e outras #omo os famosos baianos "ue é a linha "ue representa o trabalhador nordestino "ue pade#eu nos sert@es brasileiros, assim #omo falange de Zé ilintra "ue a hist1ria #onta "ue foi um malandro in-ustiçado "ue se tornou en#antado. stes Kltimos são mais #omuns nos #ultos de umbanda da a região sudeste do paOs. InfluVn#ias >etu, 7Vge, 8atoli#ismo, AmerOndia Wsam dentro da ritualOsti#a o gong3 ou pei-i (pala$ra de srcem indOgena "u "uer di0er altar), onde misturam imagens de todos os tiposG santos da Igre-a 8at1li#a, pretos2$elhos, #rianças, Ondios, sereias, et#. /ra0em do 8andomblé as festi$idades "ue lou$am os ri3s e utili0am os ataba"ues (ilus)C no lugar das sess@es reali0am as giras. A $estimenta é igual ? do 8andombléC usam ron#1, #amarinha, feitura e na saOda o#orre a personifi#ação do ri3 (o médium sai #om a $estimenta do ri3)C utili0am sa#rifO#io (matança) de animais. %as sess@es normais os #abo#los utili0am #o#ares, ar#os, fle#has e no "ue se refere aos trabalhos, o nome dado é LandingaM. Wtili0am o ipadV ou padV, eigVn#ia dos KsC os #`ntigos são denominados oriis e misturam #`ntigos em portuguVs e em iorub3. $M$>$&A InfluVn#iasG Angola, 8ongo, >etu, 7Vge, 8atoli#ismo, AmerOndia. /ambém denominado de Wmbanda ista, Wmbanda 8ru0ada, Wmbanda /raçada. ] o mais pr1imo da Wmbanda do 8abo#lo das &ete n#ru0ilhadasC segundo pes"uisadores, este 8andomblé estaria em transição para a Wmbanda.
Q3M01ND1 A lei de Quimbanda tem um #hefe supremo, a "uem #hamam de Laioral da ei de QuimbandaM, entidade esta "ue se entende diretamente #om os #hefes das &ete inhas da ei de Wmbanda, aos "uais presta obediVn#ia, re#ebendo e a#atando ordens de &ão iguel Ar#an-o, por intermédio deles. *i$ide2se a ei de Quiumbanda da mesma forma "ue a ei de Wmbanda, isto é em &ete inhas e as subdi$is@es também são feitas de modo igual ? outra. desta forma temosG Linha das Almas inha dos 8a$eiras inha de %ag inha de alei inha de ossurubi inha de 8abo#los Quimbandeiros
inha ista
8hefemulu 8hefe 4oão 8a$eira 8hefe 7ererV 8hefe K Dei 8hefe 8aminalo3 8hefe antera %egra 8hefe K da 8ampina ou K dos Dios
o$odos#emitérios. o$o de 7anga (n#ru0ilhadas) o$o de K (n#ru0ilhadas) &el$agens afri#anos (0ulKs, #afés) &el$agensAmeri#anos 8omposta de espOritos de $3rias raças
s espOritos desta ultima linha (ista), se #ompra0em na pr3ti#a do mal, #omo todos os #omponentes das outras linhas, porém, agem indiretamente, isto é, arregimentam espOritos sofredores, des#onhe#edores do estado espiritual em "ue se en#ontram, para #olo#32los -unto da pessoa ou grupo de pessoas a "uem dese-am fa0er o mal,
Andre t´Odé
pro$o#ando assim, no indi$Oduo, moléstias di$ersas, pelo #ontato fluOdi#o desses espOritos #om o perispOrito da $Otima. 7eralmente, $erifi#a2se "ue o espOrito atuante transmite ?s $Otimas as moléstias de "ue era portador, "uando ainta preso a matéria, na /erra. s espOritos das outras inhas da ei de Quimbanda são astutos, egoOstas, saga0es, persistentes, interesseiros, $ingati$os, et#.C porém, agem diretamente e se orgulham das L$it1riasMobtidas. uitas $e0es prati#am o bem e o mal, a tro#o de presentes nas en#ru0ilhadas, nos #emitérios, nas matas, no mar, nos rios, nas pedreiras e nas #ampinas. s médiuns de agia %egra são também interesseiros e s1 trabalham a tro#o de dinheiro ou de presentes de algum $alor. ntre todos os espOritos Quimbandeiros, os mais #onhe#idos, são os Ks, por"ue os eér#itos deles são enormes e poderosos. Agem em todos os setores da $ida na /erra e, dessa forma, são #onhe#idos os nomes de muitos #hefes de Falanges e egi@es. G K 'eludo, K /iriri, K irim, K da 8ampina, ombo27ira, et#. /odos os espOritos da lei de Quimbanda possuem lu0 $ermelha sendo "ue o #hamado LaioralM, possui uma irradiação de lu0 $ermelha tão forte "ue nenhum de n1s suportaria sua aproimação. iste a ne#essidade da eistVn#ia desses espOritos "uimbandeiros. ] atra$és deles "ue pagamos nossas faltas, sofrendo a #onse"TVn#ia de nossas maldades e erros. &ão eles portanto, os agentes in#umbidos de #on#orrer para as nossas pro$aç@es, #onsoante as faltas do passado, ou mesmo do presente. &ão os enhores do &arma.
UMBANDA (RAMIFICA!"#$
+o-e, temos $arias ramifi#aç@es da Wmbanda "ue guardam raO0es muito fortes das bases ini#iais, e outras, "ue se absor$eram #ara#terOsti#as de outras religi@es, mas "ue mantém a mesma essVn#ia nos ob-eti$os de prestar a #aridade, #om humildade, respeito e fé. Alguns eemplos dessas ramifi#aç@es sãoG Wmbanda tradi#ional 2 riunda de Zélio Fernandino de oraesC Wmbanda opular 2 Que era prati#ada antes de Zélio e #onhe#ida #omo a#umbas ou 8andomblés de 8abo#losC onde podemos en#ontrar um forte sin#retismo 2 &antos 8at1li#os asso#iados aos rias Afri#anosC Wmbanda Bran#a eYou de esa 2 8om um #unho espOrita 2 arde#ista 2 muito epressi$o. %esse tipo de Wmbanda, em grande parte, não en#ontramos elementos Afri#anos 2 ri3s 2, nem o trabalho dos us e omba2 giras, ou a utili0ação de elementos #omo ataba"ues, fumo, imagens e bebidas. ssa linha doutrinaria se prende mais ao trabalho de guias #omo #abo#los, pretos2$elhos e #rianças. /ambém podemos en#ontrar a utili0ação de li$ros espOritas 2 arde#istas 2 #omo fonte doutrin3riaC Wmbanda sotéri#a 2 ] diferen#iada entre alguns segmentos oriundos de li$eira agno, manuel Zespo e o . . da atta (estre !apa#an), em "ue intitulam a Wmbanda #omo a AumbhandanG #on-unto de leis di$inasC Wmbanda Ini#i3ti#a 2 ] deri$ada da Wmbanda sotéri#a e foi fundamentada pelo estre Di$as %eto (s#ola de &Ontese #ondu0ida por !amunisiddha Arhapiagha), onde h3 a bus#a de uma #on$ergVn#ia doutrin3ria (sete ritos), e o al#an#e do mbhandhum, o onto de 8on$ergVn#ia e &Ontese. iste uma grande influVn#ia riental, prin#ipalmente em termos de mantras indianos e utili0ação do sans#ritoC
Andre t´Odé
utras formas eistem, mas não tVm uma denominação apropriada. &e diferen#iam das outras formas de Wmbanda por di$ersos aspe#tos pe#uliares, mas "ue ainda não foram #lassifi#adas #om um ad-eti$o apropriado para ser #olo#ado depois da pala$ra Wmbanda. "ue aprendemos ate agora, foi resumos de #ada seguimento espiritual é bom para os "ue estão lendo este material pro#ure apronfundar2se #ada dia mais em sua doutrina #on$ersando #om seus 0eladores(as),espiritos... entenda "ue #ada #asa segue seu ritimo, não $ai mudar por "ue $o#e #hegou, o tempo é dono do tempo. uitas #oisas aprendemos obeser$ando e não perguntado, outras são passadas de a#ordo o desen$ol$imento do medium e idade. não apresse as #oisas apre#ie #ada momento $i$ido dentro da religiao e des#obrira muitos pe"uenos e grandes milagres "ue passam por pessoas dessatentas. embre2se de ditados populares G • •
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Apresado #omo #rK ( na religiao o apresado aprende a metade) %ão $3 #om muita sede ao pote ( na religiaoG "uem "uer aprender mais do de$e , nada aprende, mistura) Quem fala demais, d3 bom dia a #a$alo (na religiao "uem mais fala do "ue es#uta,não #onsegue es#utar os seus DIA&,%/I*A*& e a $o0 de *W& em seu #oração,pois eles falam no silen#io). A fé sem a obra é morta ( na religiaoG %ão adianta pedir um milagre e fi#ar esperando #air do #éu faça sua parte)
Despeitar não é termer seus Zeladores(as), spiritos e rias, &e não esta bom para $o#V, sai pela porta "ue entrou de #abeça erguida pode ser "ue um dia $o#V tenha "ue $oltar. &eu Zeador(a) é tão #arne "uanto $o#V, tem problemas e sentimentos e esta longe da perfeição, sempre pro#ura fa0er o melhor. problemas de muitos "ue fre"uentam a religiao são suas $aidades de ser. Bom este é um assunto longo para ser dis#utido em #ada #asa.
;+515Q31 Wma #asa de santo se-a deWmbanda ou 8andomblé, além dos filhos de santo, tem outros parti#ipantes "ue dão suporte aos trabalhos, além de serem #onsiderados, em alguns #asos, autoridades #asa. na /ais elementos são os gãs e édis.A prin#ipal #ara#terOsti#as desses filhos, é a falta da #apa#idade de manifestarem o ri3 ou a ntidade spiritual. %ão são rodantes, #omo se di0 normalmente sobrefilhos os de santo "ue tVma #apa#idade de re#eberem a entidade, ou se-a, de manifestarem atra$és da matéria a personifi#ação do espOrito. é-N (em iorub3) e g3nsão na realidade é-N jrNs? (a segunda pessoa para o jris?). %o #aso,primeira a pessoa do jrNs? é o babalori3 oualori3. i é-N é um #argo "ue se di$ide em algumas #ategorias e seus atributos (dependendo da #ategoria) são #o0inhar para a #asa de #ulto, puar #`nti#os sagrados da #asa, auiliar o babalori3 oualori3, i #osturar e $estir os kris?, preparar a pintura dos N?U1, et#. Algumas destas tarefas podem ser reali0adas também por NaU1, mas o mais #omum é as eé-O fa0erem. s gãs, mesmo os de Wmbanda, normalmente não in#orporam, embora possa mesmo o o#orrer em alguns #asos. %este #aso, não se trata de um gã propriamente dito, e sim de médiuns, "ue podem ser filhos ou não da #asa, "ue estariam momentaneamente a-udando na festa ou sessão, to#ando ataba"ue. o *e "ual"uer forma, é um problema, pois o ataba"ue é o elemento "ue fa0 a #hamada da ntidade, e se no meio do to"ue, o gã ao in$és de manter a $ibração do to"ue, manifesta2se #om ela, poder3 #riar uma "uebra de #on#entração e #onse"Tentemente uma "uebra fluOdi#a. &eguramente isso o#asionar3 transtornos em médiuns mais no$os #omo nos mais $elhos também.
Andre t´Odé
mbora não in#orporem, #omfre"uVn#ia possuem outras mediunidades, #omo intuição, $isão ou Audição. m algumas #asas de Wmbanda #ostuma2se dar ?spessoas debom nO$el so#ial ou amigos "ue se apresentampara o trabalho e a-uda da #asa, tOtulos de gãs. stes, entretanto, "ue na $erdade não parti#ipam da $ida ati$a do #entro e #ompare#em e$entualmente ?s sess@es #omuns e muito ati$amentefestas, nas são uma #ategoria espe#ialre#ebem e funç@es espe#Ofi#as, tais #omoC fis#ais da fre"uVn#ia, ser$irem bebidas e #omidas aos #on$idados e pro#urar manter a normalidade dos trabalhos, impedindo o a#esso de elementos negati$ospossam "ue #riar algum problema. gã e a édi, são funç@es ou #apa#itaç@es de ind i$Oduos nasdi$ersas naç@esde 8andomblé.%as di$ersasnaç@es afrodes#endentes re#ebem nomes espe#Ofi#os. /ratarem o2os a"ui #omo gã eédi, le$ando em #onsideração serem esses os termos mais #onhe#idos por ini#iados ou ne1fitos.gãs s e édis não são apenas ini#iantes a espera da manifestação dos ri3s, ou pessoas "ue possam a-udar de alguma forma a #asa. %o 8andomblé, gãédi, e são #argos "ue -3 $Vm determinados ?s pessoas. gã e a édi, primeiramente sãosuspensospelo ri3e futuramente#onfirmados emini#iação parti#ular , diferente em alguns aspe#tos, da ini#iação dos demais Filhos de &anto. ossuem poderes espe#Ofi#os dentro dos barra#@es, pois são autoridades espe#iais, sendo #onsiderados pais e mães por nature0a. A eles são atribuOdos os ataba"ues, os sa#rifO#ios animais, a guarda de elementos espirituais #ulto, do #olheita de er$as, responsabilidade pela #o0inhasanto, do auOlio imediato ao Babalori3Y!a lori3 nos b1se obrigaç@es dadas nosfilhos. &ão ães eais e"uenos, ães 8riadeiras, $erdadeiras mães e pais "uem a os filhos de$em respeito e #arinho. ] importante lembrar "ue guardada as proporç@es de #ada uma das funç@es, tantos unsmo #o outros, são importantOssimas em suas funç@es e seria muito difO#il, "uiç3 impossO$el, $3rios ob-eti$os de#ulto o serem al#ançados sem suas presenças. Despeitem e tratem m uito bem, #om #arinh o, amor e de$oçãoaos seus gãs, édis, ães e ais e"uenos, são eles "ue de alguma forma, fa0emom # "ue o #aminho aser trilhado, por todos, dentro da religião, se-a menos penoso, mais alegre e muito mais feli0.
8AD7& %A WBA%*A 8A%*B] Ialori3 Y Babalori3 Onde: Iya = Mãe,
Oder do terreiro, o respons3$el pela ini#iação de no$os filhos de santo e por todo o #ulto aos ori3s de uma #asa. ] orespons3$el material pelas ordens, "uer espirituais, "uer materiais, emanadas da 8Kpula spiritual. ] "uem #ontrola todos os médiuns, "uer na dis#iplina, "uer na pontualidade, "uer nos uniformes, "uer na organi0ação de obrigaç@es, festi$idades, enfim toda a parte material dos rituais de um terreiro.
Baba = Pai.
!alaéY Babalaé
Zelador (a) de &anto.
!aeerVYBabaeerV
ãe e"uenaYai pe"ueno. Auiliar direta da mãe ou pai de santo.
gã
édium do seo mas#ulino "ue não in#orpora ri3. Apesar de sua prin#ipal função ser a de auiliar a manter oterreiro em ordem, fa0endo pe"uenos #onsertos, a pintura, auiliando nas despesas, fa0endo ser$iços "ue eige força fOsi#a pelar e os animais de "uatro pés sa#rifi#ados, h3 $3rios gãs #om diferentes funç@es num terreiro.
gã 8alofé
] o respons3$el por toda a #orimba a ser puada no terreiro, é também instrutor de to"ues de ataba"ue. &1 eiste W gã 8alofé em #ada terreiro.
gã AlabV
gãs "ue to#am ataba"ues, também #hamados de Lgã de #ouroM, subordinados ao gã
Andre t´Odé
8alofé. gã2de28orimba ou gã2de28anto
édium preparado, e#lusi$amente para a puada da 8orimba (ontos 8antados), respondendo diretamente ao gã 8alofé, ? ãe e"uena,em ouKltima inst`n#ia, ao8hefe do /erreiro.
e-igã
gã respons3$el pVlos #uidados #om o ori3 do pe-i ("uarto de santo). ] ele"uem $erifi#a, -untamente #om a iaeerV, se tudo est3 em ordem no pe-i.
Aogun, gã2de2Fa#a ou ão2 de2Fa#a lossain ou
gã respons3$el pelo sa#rifO#io dos animais aos ori3s, preparado espe#ialmente para efetuar toda e "ual"uer matança de animais, (muito usado em %ação). istem Aoguns "ue s1 podem sa#rifi#ar animais de patas. R gã respons3$el por en#ontrar nos matos as folhas ne#ess3rias para rituais os e elo #ulto de
ão2de2f3
ssaim no terreiro. reparado espe#ialmente paraAma#Os, fa0er 8olheita a assime a#omo "uinagem (ma#eração) das er$as usadas na Wmbanda, para para remédios e banhos de des#arga.
ede
ulher "ue tem #omo funçãoG auiliar o ori3, dançar #om ele,$esti2lo, enugar seu suor durante a dança (por isso "ue tra0em sempre uma toalha no ombro), et#. 7eralmente é es#olhida pelo pr1prio ori3 in#orporado. /em #omo #ara#terOsti#a mediKni#a o dom de fa$ore#er a in#orporação nos médiuns, sendo de etrema mport`n#ia i no desen$ol$imento e na #hamada dos guias na sessão. /ambém auilia na organi0ação da sessão durante a mesma.
IatebeV
ede respons3$el pelos #`nti#os e re0a dos ori3s.
bomi
/odas as pessoas feitas no &anto, "ue tenham mais de sete anos de feitura.
Ialaé
A"uela "ue #uida dos aés dos ori3s, #omo os p1s, os pigmentos, as ferramentas e os LtemperosM das #omidas sagradas.
4ibonã *agã, &idagã, Adagan ou 8ambono2de2b1
Iabassé
Despons3$el pelos abiãs re#olhidos para a ini#iação pelos e ensinamentos "ue este re#ebe durante o perOodo de re#olhimento. /ambém #hamada de Lmãe #riadeiraM. Despons3$eis pelos #ulto de u, espe#ialmente pelo padV. &ubordinado diretamente ? ãe de &anto, sendoKni#o o respons3$el, por todas as entregas negati$as do /erreiro. Despons3$el pela #omida dos ori3s e pela #o0inha ritual em geral. ] ela "uem prepara os alimentos dos ori3s (ageuns, amal3s) e os eb1s. ] a respons3$el pela #o0inha do terreiro, pela #onfe#ção de toda e "ual"uer #omida ne#ess3ria nos trabalhos.
8ota
]subordinadaesubstitutadaIabassé.
Ia
édium (mulher) #om feitura no &anto, #om menos de sete anos de &anto feito.
8assutés
édium (homem) #om feitura no &anto, #om menos de sete anos de &anto feito.(%os 8andomblé são igualmente #hamados de Ia.)
Abiã
Indi$Oduo ainda não ini#iado, "ue passou apenas pela pré2ini#iação do bori.
&amba
édium(mulher)emdesen$ol$imento.
8ambone Iamoro Bab32fun e
édium(homem)emdesen$ol$imento. essoa en#arregada detomar #ontados !aUos "ue estãofa0endo &anto. !a mor é en#arregada de le$ar a 3gua do padV de K para fora do barra#ão. +omem ou ulher "uefa0 a pinturados !aUos (pinturafun ).
Ia2fun
Andre t´Odé
B51D31?C$ +M $5D+M D+ 5+"$N10>D1D+ Mãe e Pai de Santo
Ogã / Ekede
Mãe/Pai Pequeno
Médiuns eitos a mais
Médiuns eitos a menos de ! anos
de ! anos
C"efes de #ira
Médiuns em desenvolvimento
+.3E5$ %or &ue Usamos O Bran'o *entre os prin#Opios da Wmbanda, um dos elementos de grande signifi#`n#ia e fundamento, é o uso da $estimenta bran#a. m : de no$embro de :c=;, data da anun#iação da Wmbanda no plano fOsi#o e também o#asião em "ue foi fundado o primeiro templo de Wmbanda, /enda spOrita %ossa &enhora da iedade, o espOrito 8abo#lo das &ete n#ru0ilhadas, entidade anun#iadora da no$a religião, ao fiar as bases e diretri0es do segmento religioso, eps, dentre outras #oisas, "ue todos os sa#erdotes (médiuns) utili0ariam roupas bran#as. as, por "uV9
/eria sido uma orientação aleat1ria, ou o refleo de um profundo #onhe#imento mOti#o, mOsti#o, #ientOfi#o e religioso da #or bran#a9 %o de#orrer de toda a hist1ria da +umanidade, a #or bran#a apare#e #omo um dos maiores sOmbolos de unidade e fraternidade -3 utili0ados. %as antigas ordens religiosas do #ontinente asi3ti#o, en#ontramos a #itada #or #omo representação de ele$ada sabedoria e alto grau de espiritualidade superior. As ordens ini#i3ti#as utili0a$am insOgnias de #or bran#aC os br`manes tinham #omo sOmbolo o Bran#o, "ue se eteriori0a$a em seus $estu3rio e estandartes. s antigos druidas tinham na #or bran#a um de seus prin#ipais elos do material para o espiritual, do tangO$el para o intangO$el. s agos Bran#os da antiga Hndia eram assim #hamados utili0a$am a magia para fins positi$os, e também $estes sa#erdotais eram #onstituOdaspor"ue de tKni#as e #apu0es bran#os. pr1prio 8risto 4esus, aopor"ue temposuas de sua missão terrena, utili0a$a tKni#as de te#ido bran#o nas peregrinaç@es e pregaç@es "ue fa0ia. %as guerras, "uando os ad$ers3rios, oprimidos pelo #ansaço e perdas humanas, se despo-a$am de #omportamentos irra#ionais e manifesta$am sin#era intenção de en#errarem a #ontenda, o "ue fa0iam9 *esfralda$am bandeiras bran#as_ "ue falar então do $estu3rio dos profissionais das di$ersas 3reas de saKde. édi#os, enfermeiros, dentistas et#., todos se utili0ando de roupas bran#as para suas ati$idades. or "uV9
Andre t´Odé
or"ue a roupa bran#a transmite a sensação de assepsia, #alma, pa0 espiritual, serenidade e outros $alores de ele$ada estirpe. &e não bastasse tudo o "ue foi dito até agora, $amos en#ontrar a ra0ão #ientOfi#a do uso da #or bran#a na Wmbanda atra$és das pes"uisas de Isaa# %eUton. ste grande #ientista do sé#ulo 'II pro$ou "ue a #or bran#a #ontém dentro de si todas as demais #ores eistentes. ortanto, a #or bran#a tem sua ra0ão de ser na Wmbanda, pois temos "ue lembrar "ue a religião "ue abraçamos é #apitaneada por ri3s, sendo "ue al3, "ue tem a #or bran#a #omo representação, super$isiona os ri3s restantes. Assim #omo a #or bran#a #ontém dentro de si todas as demais #ores, a Irradiação de al3 #ontém dentro de sua estrutura #1smi#o2astral todas as demais irradiaç@es (ossi, gum, ang, et#.). A implantação desta #or em nossa religião, não foi fruto de opção aleat1ria, mas sim pautada em seguro e ine"uO$o#o #onhe#imento de "uem te$e a missão de anun#iar a Wmbanda. &al$e o 8abo#lo das &ete n#ru0ilhadas_____ estu)rio 3niforme, 3ma Necessidade Wma das bases tra0idas pelo 8abo#lo das &ete n#ru0ilhadas, por o#asião da anun#iação da Wmbanda no plano fOsi#o, e$ento hist1ri#o o#orrido em :SY: de no$embro de :c=;, em %e$es, %iter1i 2 D4 é a "ue di0 respeito ? igualdade. &abemos "ue na atual so#iedade, #om $alores deturpados ou in$ertidos, é #omum as pessoas a$aliarem umas as outras, não pelo grau de espiritualidade, moral, #ar3ter e boas aç@es, mas sim pelo "ue se apresenta em nO$el de posses. *entro deste #onteto, é #orri"ueiro, embora etremamente falho $alori0ar ou #on#eituar os habitantes deste planeta tendo #omo base a apresentação pessoal eterna do indi$Oduo, ao in$és de se atentar para "ualifi#ati$os internos. riori0a2se bens materiais em detrimento das $irtudes. é -ustamente por isto "ue a Wmbanda adotou o $estu3rio uniforme, para "ue alguns assistentes ainda enrai0ados em e"ui$o#ados #on#eitos não tenham #omo dar $a0ão a seus distor#idos -uO0os de $alor. Assim, "uem adentra por um terreiro na esperança de #ura ou melhora de seus problemas, -amais ter3 a possibilidade de identifi#ar no #orpo mediKni#o, todos #om tra-es iguais, e$entuais ou supostas diferenças intele#tuais, #ulturais e so#iais. %ão ter3 a oportunidade de saber se por tr3s da"uela roupa sa#erdotal en#ontra2 se um ri#o empres3rio um #amel, ou uma empregada domésti#a. or"ue h3 "uem $in#ule a efi#3#ia de um so#orro espiritual tomando por par`metro o pr1prio médium atra$és do "ual a entidade se manifesta. &e o medianeiro atuasse nas sess@es de #aridade #om tra-es #i$is (#omuns), algumas pessoas, "ue pensam da forma #itada, passariam a tentar analisar o grau de intele#tualidade, de situação finan#eira, so#ial et#., pela "ualidade do $estu3rio apresentado pelos médiuns. ntão, sa#erdotes #alçando sapatos de fino #ouro, #amisas e #alças de mar#as famosas, seriam fa#ilmente identifi#ados e preferen#ialmente pro#urados. utros tantos, humildes na sua apresentação, seriam #olo#ados em segundo plano. %a Wmbanda, &opro *i$ino "ue a todos oigena o personalismo ou desta"ue indi$idual é algo "ue -amais de$er3 eistir. &omos meros $eO#ulos de manifestação da espiritualidade superior, e por isto, de$emos sempre nos mostrar #oleti$amente, sem identifi#aç@es pessoais ou r1tulos. &omos elos iguais de mesma força e import`n#ia neste #ampo de amor e #aridade denominado Wmbanda. s #hegam aos 8entros para darem passes, sem tomarem banho ou tro#arem de roupa, estão ainda impregnados de #argas fluOdi#o2magnéti#as negati$as, "ue, por #onseguinte interferem no #ampo 3uri#o e perispiritual dos médiuns, simplesmente a#abam pela imposição ou dinami0ação das mãos passando ao assistente toda ou parte da"uela energia inferior "ue #arregam. %a Wmbanda, o uniforme do médium, ou est3 no $esti3rio do terreiro, e, portanto dentro do #inturão de defesa do mesmo, ou est3 em #asa sendo la$ado ou passado, longe do #ontato direto #om as forças deletérias.
Andre t´Odé
As $estes na Wmbanda são geralmente bran#as, sempre muito limpas, -3 "ue este é um dos moti$os pelo "ual se tro#a de roupa para os trabalhos. %un#a se de$e trabalhar #om as roupas do #orpo, ou -3 $ir $estido de #asa #om as roupas bran#as. suor #ausa uma sensação de des#onforto, o "ue tra0 uma m3 #on#entração e intran"uilidade do médium (sem #ontar, é #laro, #om a desagrad3$el situação de uma pessoa "ue $ai tomar passes ou #onsultar2 se, e fi#ar sentindo o #heiro do suor do médium, "ue est3 sempre pr1imo nos trabalhos). bran#o é de #ar3ter refletor, -3 "ue é a somat1ria de todas as #ores e fun#iona, aliado a outras #oisas, #omo uma espé#ie de es#udo #ontra #ertos #ho"ues menores de energias negati$as "ue são dirigidas ao médium. &er$e, também, para identifi#ar os médiuns dentro de uma #asa de trabalhos muito grande. Alem disso, é uma #or relaante, "ue indu0 o psi"uismo ? #alma e ? tran"uilidade. A Doupa Bran#a (Doupa de &anto) é a $estimenta para a "ual de$emos dispensar muito #arinho e #uidado, idVnti#os ao "ue temos para #om nossos ri3s e 7uias. As roupas de$em ser #onser$adas limpas, bem #uidadas, assim #omo as guias (fios de #ontas), não se admitindo "ue um médium, ap1s seus trabalhos, deie suas roupas e guias no /erreiro, es"ue#idas. Quando a roupa fi#a $elha, estragada, -amais o médium de$er3 dar ou -ogar fora. la de$er3 ser despa#hada, pois se trata de um instrumento de trabalho do médium. %a nossa #asa, nas sess@es de Wmbanda os homens utili0am #alça e -ale#o, e as mulheres utili0am o balandrau. %as demais sess@es, as mulheres podem usar também -ale#o e #alça. ano de 8abeça (/orço) 2 ] feito a partir de um pano #hamado o-3 (a pala$ra signifi#a Lfaia de panoM), de tamanho $ari3$el. istem $3rios formatos de torço, "ue podem ter signifi#ados diferentes. or eemploG o torço #om duas pontas (orelhas) signifi#a ori3 feminino en"uanto o torço #om uma ponta s1 simboli0a ori3 mas#ulino. &er$e tanto para proteger a #oroa do médium #onta as energias mais pesadas, #omo também representa um sinal de respeito dentro de um determinado ritual.
O
%$/oalha Bran#a (ano da 8osta) 2 /rata2se de um pano bran#o em formato de toalha (retangular), podendo ser #ontornado ou não #om renda, fino ou grosso, de tamanho aproimado de =,S= =,;= m. ntre outras #oisas, é utili0ado para #obrir a #abeça dos médiuns "uando estes in#orporam baluaiV. utras Doupas E m alguns #asos, os guias podem soli#itar alguma peça de roupa para "ue usem durante os trabalhos. odem serG retos 'elhosG toalhas, batas, saia, #alça, et#. usG Doupas, lenços, #hapéus, -1ias, #apas, et#. 8abo#losG 8o#ares, faias, penas, tiras de #ouro, et#.
Andre t´Odé
8riançasG Bonés, roupas, laços, toalhas, et#. stas peças de roupa serão autori0adas pela dirigente ou pelos guia #hefe da #asa. $s "és Descal6os solo, #hão representa a morada dos an#estrais e "uando estamos des#alços to#ando #om os pés no #hão estamos tento um #ontato #om estes antepassados. %1s #ostumamos tirar os #alçados em respeito ao solo do terreiro, pois seria #omo se esti$éssemos tra0endo su-eira da rua para dentro de nossas #asas. ] também uma forma de representar a humildade e simpli#idade do Dito Wmbandista. Além disso, n1s atuamos #omo a p3ra2raios naturais, e ao re#ebermos "ual"uer energia mais forte, automati#amente ela se dissipa no solo. ] uma forma de garantir a segurança do médium para "ue não a#umule e le$e determinadas energias #onsigo. m alguns terreiros é permitido usar #alçados (mas #alçados "ue são usados A%A& dentro do terreiro). 8abe ressaltar, "ue a srcem desse #ostume, nos #ultos de srcem afro2brasileira, é outraC os pés des#alços eram um sOmbolo da #ondição de es#ra$o, de #oisaC lembremos "ue o es#ra$o não era #onsiderado um #idadão, ele esta$a na mesma #ategoria do gado bo$ino, por eemplo. Quando liberto a primeira medida do negro ("uando fosse possO$el) era #omprar sapatos, sOmbolo de sua liberdade, e de #erta forma, in#lusão na so#iedade formal. signifi#ado da #on"uista dos sapatos era tão profundo "ue, muitas $e0es, eles eram #olo#ados em lugar de desta"ue na #asa (para "ue todos $issem). Ao #hegar ao terreiro, #ontudo, transformado magi#amente em solo afri#ano, os sapatos, sOmbolo para o negro de $alores da so#iedade bran#a, eram deiados do lado de fora. les esta$am (magi#amente) em Pfri#a e não mais no Brasil. %o solo afri#ano (dos terreiros) eles retorna$am (magi#amente) ? sua #ondição de guerreiros, sa#erdotes, prOn#ipes, #açadores, et#. Brincos, Pulseiras tc.
8ertamente tal tema deiar3 de #abelos em pé parte da #oleti$idade feminina "ue atua #omo médium nos $3rios /emplos de Wmbanda. ] #ientifi#amente #ompro$ado "ue dentre as matérias tangO$eis en#ontradas em nosso planeta, os metais (ouro, prata, bron0e et#.) #onstituem2se em subst`n#ias de grande poder magnéti#o atrati$o (#apa#idade de atrair, #ondu0ir eYou #ondensar em seu #orpo energias dos mais diferentes nO$eis e tipos). importante é "ue, #om esta informação em mente, é bem f3#il dedu0ir2se o "ue pode o#orrer a um médium "ue se apresenta #omo um autVnti#o #abide de bi-uterias ambulante. ] fato "ue nos trabalhos mediKni#o2espirituais, estando in#orporados ou não, "uase sempre enfrentamos forças de baio teor $ibrat1rio (>iumbas, Formas2ensamento negati$as et#.) "ue a#ompanham e turbam a $ida de muitas pessoas. stas, ao serem #ondu0idas ou pro#urarem o auOlio de um /emplo Wmbandista, para $erem dissipadas as #ausas e os efeitos de tais assédios, apresentam seu #ampo 3uri#o (Aura 2 8ampo nergéti#o) e perisspiritual (8orpo Astral) #ompleta ou par#ialmente #ontaminados pelos fluidos hostis das forças supra#itadas. %ão obstante os obssessores serem doutrinados eYou detidos e en#aminhados a pris@es astrais, e as formas2 pensamento serem desintegradas, durante todo o trabalho de assepsia espiritual, resOduos magnéti#os destas indi$idualidades tendem a agregar2se aos metais mais pr1imos, inundando2os #om fluidos no#i$os, neste #aso, os metais "ue o intermedi3rio utili0a.
Andre t´Odé
uitos podem estar se perguntando "ual o papel das entidades espirituais nesta situação. Bem, elas fa0em a parte "ue lhes #ompete, #ru0ando e defumando as guias dos médiuns, soli#itando somente o uso de $estimenta bran#a (#or bran#a 2 função refletoraYrepulsora de eletromagnetismo no#i$o), banhos de mar e #a#hoeira, banhos #om er$as, defumaç@es espe#iais no templo, e uma série de outras pro$idVn#ias salutares ao seu aparelho. %o entanto, ser3 "ue h3 preo#upação em se fa0er a assepsia de brin#os, pulseiras, #ord@es e outras bi-uterias, #omo #olo#32las em um re#ipiente de barro #om 3gua e sal grosso9 ] #laro "ue não___. "ue a#onte#e então9 aulatinamente tais adereços $ão sendo en#har#ados por #argas densamente negati$as, "ue a#abam por -orrar no pr1prio médium. %a Wmbanda possuOmos re#ursos não s1 repressi$os, mas também pre$enti$os para lidarmos #om #ertas #ir#unst`n#ias. %ão #usta nada ao médium, prin#ipalmente do seo feminino, antes de #omeçar o labor #aritati$o, tirar e guardar os metais "ue ora utili0a, e$itando #om isto e$entuais efeitos danosos a sua #onstituição espOrito2fOsi#a. s Kni#os adereços "ue podem ser usados nas sess@es, são os indi#ados pelas entidades e alianças (#asamento, noi$ado ou #ompromisso).
&3M"5M+N.$ + "$.351 0ater &abe6a médium deita2se de barriga pra baio e to#a #om a testa no #hão em frente ao 7ong3, ataba"ues e 8oluna nergéti#a. Bate2se a #abeça no #hão em sinal de respeito e obediVn#ia aos ri3s, pois simboli0a "ue nossa #abeça, "ue nos #omanda e nos rege, est3 se subordinando ao poder dos ri3s aos "uais estamos re$eren#iando ao to#32la no #hão, se-am os ri3s do Zelador ou do 7ong3. m di$ersas #ulturas, se-am o#identais ou orientais, baiar a #abeça perante alguém ou alguma #oisa signifi#a "ue estamos submissos e obedientes a esta pessoa ou #oisa. No candomblé: *jBP E (tradução literal peito na terra $indo de d5bKl6 "ue é deitar #umprimento feito por filho de santo #u-o ori3 (prin#ipal) dono da #abeça é mas#ulino. *eita2se de bruços no #hão (ao #omprido) e to#a2se o solo #om a parte da frente da #abeça (testa). F) #umprimento feito por filho de santo #u-o ori3 prin#ipal é feminino. *eita2se de bruços no #hão, to#a2se o solo #om a #abeça e, simultaneamente #om o lado direito e depois #om o es"uerdo do "uadril no #hão (na nação >etu, as mulheres não to#am o #hão #om o $entre). A 8ultura /radi#ional do o$o !or5b3 é muito rOgida no to#ante a edu#ação e respeito. s mais -o$ens são ensinados a manter todo o respeito pelos mais $elhos. 8ompreendendo "ue a idade é sinal de posse de eperiVn#ia e sabedoria. #umprimento dos mais -o$ens para #om os mais $elhos é um
Andre t´Odé
&inal de demonstração desse respeito. Apesar de polig`mi#a, e ?s $e0es etremamente ma#hista, essa 8ultura mantém um etremo #uidado para #om as #rianças e mulheres. %os #umprimentos, as mulheres não ep@em ao perigo seus seios ou $entre, para o #aso das gestantes, deitando2se sobre eles no #hão #omo é o ato do dJb3l6. sse #ostume de #umprimentar deitando2se ou a-oelhando2se foi mantido nas Ilé jrNs?, porém #om o gra$e erro, o de fa0er as mulheres deitarem2se #olo#ando os seios no #hão, "ue saliento, não é do #ostume do o$o !or5b3. #umprimento, não est3 rela#ionado #om o jrNs? rO (*ono da 8abeça), mas est3 diretamente rela#ionado #om a Boa du#ação e #om os #uidados #om as mulheres. ortanto "ue se #ompreenda "ue, é de$er dos "ue mantém as /radiç@es do o$o !or5b3 eigir o respeito a "uem de direito, mas é de$er dos mais $elhos 0elar pelo bem estar da"ueles "ue se submetem a ele.
"aó 9G palmas lentas a1 (pronun#ia pa) é um gesto "ue ser$e #omo sinal de "ue se é pre#iso #omuni#ar alguma #oisa, mas não se pode falar. Isso o#orre muito no #andomblé "uando as ini#iadas estão no ron#1 e não podem falar, daO batem #om as palmas das mãos tentando di0er algo, se #omuni#ar por algum moti$o. ] usado também #omo saudação para ori3, e, é diferente de ori3 para ori3. ] uma pala$ra em orub3 "ue signifi#aG pa -untar uma #oisa #om outraC o para #umprimentar... ssa pala$ra é uma #ontração de NpateU1 "ue signifi#a aplauso. ] um pre#eito do #andomblé e normalmente não se usa na Wmbanda. pa1 bate2se < $e0es assim... < $e0es Inter$alo < $e0es Inter$alo < $e0es depois a saudação, por eemploG almas pa1
Andre t´Odé
Laroe u ...M Wtili0ado para pedir permissão para entrar, saudar e pedir li#ença. Bater #om as pontas dos dedos, no #hão &umprimento $mbro-a-$mbro Quando um 7uia #umprimenta um #onsulente ou um assistente #om o bater de ombro, isto é sinal de igualdade, de fraternidade e grande ami0ade. "osturas &e obser$armos e analisarmos os rituais das inKmeras religi@es eistentes, en#ontraremos neles um sentido #omumC o de in$o#ar as *i$indades, as otVn#ias 8elestes, ou melhor, as Forças spirituais. ob-eti$o é sempre o mesmo, a preparação de atração destas forças ? #orrente religiosa "ue a prati#a. m "ual"uer ritual, do mais b3si#o ao mais espirituali0ado, é #erto "ue en#ontraremos atos e pr3ti#as "ue predisp@e a #riatura a harmoni0ar2se #om o ob-eti$o in$o#ado, isto é, pro#ura2se p2lo em relação direta, mental #om, os deuses, di$indades, forças, santos, entidades, et#., e em todos eles, os fenmenos espiritualistas a#onte#em. Assim para preparar ou ele$ar o psi"uismo de um aparelho e obter2se o e"uilObrio da sua mente #om os #orpos Astral e fOsi#o, indispens3$el se torna "ue ensinemos a esses ditos aparelhos, determinadas posiç@es ne#ess3rias, #om o fito de "ue eles possam harmoni0ar sua fa#uldade mediKni#a indi$idual, #om as $ibraç@es superiores das ntidades "ue militam na ei de Wmbanda. EB31 &ua utilidade é $ariada. &er$e para os banhos de ama#is, para #o0inhar, para la$ar as guias, para des#arregar os maus fluOdos, para o batismo. *ependendo de sua pro#edVn#ia (mares, rios, #hu$as e poços), ter3 um emprego diferente nas obrigaç@es. A 3gua poder3 #on#entrar uma $ibração positi$a ou negati$a, dependendo do seu emprego. A Pgua é um fator preponderante na Wmbanda. la mata, #ura, pune, redime, enfim ela a#ha2se presente em todas as aç@es e reaç@es no orbe terr3"ueo, basta eemplifi#ar #om as l3grimas, "ue são 3gua demonstrando o sentimento, "uer se-a positi$o ou negati$o. &abemos "ue trVs "uartos partes do globo, do planeta "ue habitamos, são #obertas por 3guaC ;,c do #orpo humano é #omposto de 3gua ou #arboidratosC mais ou menos = de tudo "ue eiste na /erra le$a 3gua, tornando2 se desta forma o fator predominante da $ida no laneta. or esta ra0ão, ela é utili0ada na Quartinha, no #opo de firme0a de An-o de 7uarda. Ps $e0es, um guia indi#aG 8olo"ue um #opo #om 3gua do mar ou 3gua #om sal atr3s da porta. Qual é o por"uV disto9 or "ue a 3gua tem o poder de absor$er, a#umular ou des#arregar "ual"uer $ibração, se-a benéfi#a ou maléfi#a. %un#a se de$e en#her de 3gua, o #opo até a bo#a, por"ue ela #repitar3. Ao re0ar2se uma pessoa #om um #opo de 3gua, todo o malefO#io, toda a $ibração negati$a dela passar3 para a 3gua do #opo, tornando2a emba#iadaC #aso não ha-a mal algum, a 3gua fi#ar3 fluidifi#ada. %un#a se de$e a#ender $ela para o An-o da 7uarda, para #ru0ar o terreiro, para -ogar bK0ios, enfim, sem ter um #opo de 3gua do lado. A 3gua "ue se apanha na #a#hoeira, é 3gua batida nas pedras, nas "uais $ibra, #repita e li$ra2se de todas as impure0as, assim #omo a 3gua do mar, batida #ontra as ro#has e as areias da praia, também a#onte#e o mesmo, por isso nun#a se apanha 3gua do mar "uando o mesmo est3 sem ondas.
Andre t´Odé
A 3gua da #hu$a, "uando #ai é benéfi#a, pura, porém, depois de #air no #hão, torna2se pesada, pois atrai a si as $ibraç@es negati$as do lo#al. or esse moti$o nun#a se de$e pisar em bueiros das ruas, por"ue as 3guas da #hu$a, passando pelos trabalhos nas en#ru0ilhadas, #arregam para os bueiros toda a #arga e a $ibração dos trabalhosC #on$ém notar "ue os bueiros mais pr1imos da en#ru0ilhada são os mais pesados, porém não isenta de #arga, embora menos intensa, os demais bueiros da rua. A import`n#ia da 3gua pode ser tradu0ida numa Kni#a pala$raG M'I*A_M &em 3gua (8ABA) a $ida é impossO$el. A Pgua est3 presente em prati#amente todos os trabalhos de 8andomblé e Wmbanda, sua função é importantOssima.or seu poder de propi#iar $ida ela atrai a $ida ? sua $olta, se-a material ou spiritual. As 3guas utili0adas para des#arrego, tVm fun#ionamento pare#ido #om a fumaça, sendo "ue a fumaça #arrega as energias #onsigo similar ao $ento, e a 3gua absor$e estas energias. As 3guas em #opos nas obrigaç@es signifi#am energia $ital, e nos #opos -unto ?s $elas de An-o da 7uarda ou atr3s das portas de entrada, tVm a finalidade de atrair para si as energias "ue por ali passam, atraOdas pela u0 ou passando pela porta. s #opos de 3gua utili0ados para estes fins (An-o de 7uarda ou atr3s das portas) de$em ser des#arregadas pelo menos de em dias, pois senão fi#arão saturadas e perderão seu poder de absorção. sta des#arga de$e ser feita em 3gua #orrente (na pia #om a bi#a aberta, por eemplo), pois simboli0a mo$imento, ne#ess3rio para transportar as energias absor$idas por ela.
bs.G sempre antes de entra em uma #asa de asé ,ha$er3 um pote #om 3gua no "ual possui uma "uartinha ou #ane#o , pro#edimento en#ha a "uartinha e gire trVs $e0es sobre a #abeça e despa#ha para rua um tanto na es"uerda, outro na direta e o resto da 3gua pelo #aminho "ue $eio .
8onhe#emos e fa0emos uso em rituais de 3gua de pro#edVn#ia de de0 #ampos sagrados. Do#ha Pgua detida em saliVn#ias nas ro#has. igada a ang 2 entre suas funç@es, tra0 força fOsi#a, disposição, boa2$ontade, sabedoria. ar igada a Ieman-3 2 imã de energias negati$as, anti2sépti#o e #i#atri0ante, fertilidade, #alma. ina igada a um e %anã 2 força, $italidade 2 é a mais indi#ada para se utili0ar nas "uartinhas e em assentamentos de an-o2de2guarda. ar *o#e n#ontro de rio e mar. igada a U3 2 trato do #orpo sentimental, humor, bom senso e independVn#ia. 8hu$a igada a %ana e um 2 e#elente função de limpe0a e des#arrego. 8a#hoeira igada a um e ang 2 sentimentos, afeto, força de pensamente, alegria, -o$ialidade. Dio igada a um (na #orrente0a) e a b3 (nas margens) 2 determinação, bons pensamentos. oço igada a %anã 2 resistVn#ia, sabedoria. agos e agoas r$alho
igada a umarV 2 in$enti$idade, imaginação. De#olhido das folhas, ao al$ore#er do dia. 2 igado a al3 2 #alma, pa#iVn#ia, fe#undidade.
/odas podem ser utili0adas em banhos, assim além de portadoras de seus pr1prios aés, ser$e de $eO#ulo para o aé dos demais #omponentes do banho.
Andre t´Odé
m espe#ial, a maonga é feita usando2se sete destas 3guas, dependendo do ri3 da Ia, e no assentamento de al3 da #asa, en#he2se o pote ("uartilhão, porrão...) #om todas as de0 3guas #itadas. stas 3guas de$em preferen#ialmente ser re#olhidas e arma0enadas, utili0ando2se potes de louça bran#a $irgem, e s1 utili0adas para esse fim, por filhos de al3 ou Iab3s. Algumas 3guas não podem e não de$em ser arma0enadas por muito tempo, 3gua parada apodre#eM. 1 EB31 + $ $5/E <+MNN$ 9&1ND$M0>4
A 3gua é muito utili0ada nas #asas de 8andomblé. m muitos ritos ela apare#e tendo um signifi#ado muito importante, desde o rito do padV, até o ritual das 3guas de al3. 8olo#ar 3gua sobre a terra signifi#a não s1 fe#und32la, mas também restituir2lhe seu sangue bran#o #om o "ual ela alimenta e propi#ia tudo "ue nas#e e #res#e em de#orrVn#ia, os pedidos e rituais a serem desen$ol$idos. *eitar 3gua é ini#iar e propi#iar um #i#lo. As 3guas de al3 pelas "uais #omeça o ano litKrgi#o orub3 tem pre#isamente este signifi#ado.
] #omum ao se #hegar a uma entrada de uma #asa de 8andomblé $ir uma filha da #asa #om uma "uartinha #om 3gua e despe-ar esta 3gua nos lados direito e es"uerdo da entrada da #asa. ste ato é para a#almar u e também para despa#har "ual"uer mal "ue por $entura possa estar a#ompanhando esta pessoa. %este #aso, a 3gua entra #omo um es#udo #ontra o mal. ntre os ori3s femininos, desta#amos a"ui %ana "ue est3 asso#iada ? terra, ? lama e também ?s 3guas. %ana no antigo *aomé, é #onsiderada #omo o an#estral feminino dos po$os fons. utro ori3 feminino asso#iado ? 3gua é a ori3 um. um tem toda a sua hist1ria ligada ?s 3guas pois, na %igéria, um é a di$indade do rio "ue re#ebe o mesmo nome do ori3. i3 ou Iansã, di$indade dos $entos e tempestades, também est3 ligada ?s 3guas, pois na %igéria i3 é dona do rio %Oger, também #hamado pelos orub3s de dJ 3 ou Dio de i3. %ão diferente dos demais ori3s femininos, Ieman-3 também est3 muito ligada ?s 3guas. ] o ori3 "ue em terra orub3 é patrona de dois riosG o rio !emon-a e o rio gun E não #onfundir #om o ori3 gum, *eus do ferro. *aO !eman-a estar asso#iada ? epressão dJ I3, ou se-a, ãe dos Dios. Desumindo, a 3gua é um elemento natural aos ori3s femininos. %ão s1 dentro do #ulto de 8andomblé, mas #omo em toda a $ida, ela é de suma import`n#ia pois, #omo é dito, a 3gua é o prin#Opio da $ida.
Andre t´Odé
01N;$ m "ual"uer épo#a, nos 8entros e /erreiros de Wmbanda, os banhos tem sido de grande import`n#ia na fase de ini#iação espiritualC por isso, torna2se ne#ess3rio o #onhe#imento do uso das er$as, raO0es, #as#as, frutos e plantas naturais. "+Q3+N$ ;.@5&$ $05+ $ 3$ D$ 01N;$ banho é a reno$ação do #orpo e da alma, pois "uando o #orpo se sente bem e se a#ha refeito do #ansaço, a alma fi#a também apta a $ibrar harmoniosamente. s antigos hebreus -3 usa$am as abluç@es, "ue não deia$am de ser banhos sagrados. oisés, o grande legislador hebreu, imps o uso do banho aos seus seguidores. batismo nas 3guas ministrado por &ão 4oão Batista, no Dio 4ordão, era um banho sagrado. batismo nas 3guas é o primeiro banho purifi#ador do ser humano nos dias de ho-e, pois as #rianças são bati0adas ainda pe"uenas. s banhos sempre foram um potente integrante do sentimento religioso, ha-a $ista os po$os da Hndia milenar serem le$ados a banhar2se nas 3guas do rio sagrado, o 7anges, #umprindo assim parte de um ritual "ue, para eles, é indispens3$el e sagrado. +3 em toda a épo#a antiga um Dio &agrado, no "ual os po$os iam se banhar para purifi#ar2se fOsi#a ou mentalmente. %a Pfri#a, a 3gua é tida #omo de grande poder de força e de magia. 'emos até ho-e nos #andomblés as Pguas de al3. Pguas nos potes e tigelas, além de mirongas #om 3gua e aé. "uem nun#a $iu ou ou$iu falar em la$ar #om 3gua2de2#heiro as &8A*ADIA& * &%+D * B%FI, em &al$ador na Bahia9 ara nossos Ondios, ho-e os 8abo#los da Wmbanda, o banho de Dio era alegria, pra0er, la0er, satisfação e des#arga. rio araOba é um rio sagrado para os /upinamb3s. %ele os Ondios fa0iam seus rituais se#retos. ."$ D+ 01N;$ Basi#amente eistem dois tipos de banho, de *es#argaYimpe0a e de nergi0açãoYFiação 0anhos de Descar%a ] o mais #onhe#ido, e #omo o pr1prio nome di0, o Banho de *es#arga (ou des#arrego) ser$e para des#arregar e limpar o #orpo astral, eliminando a pre#ipitação de fluOdos negati$os (in$e-a, 1dio, olho grande, irritação, ner$osismo, et#). &uprime os males fOsi#os eternamente, ad"uiridos de outrem ou de lo#ais onde esti$erem os médiuns. ste banho pode ser utili0ado por "ual"uer pessoa, desde "ue seguindo as re#omendaç@es das ntidadesY7uias spirituais ou do seu ai ou ãe de &anto. stes banhos ser$em para li$rar o indi$Oduo de #argas energéti#as negati$as. 8onforme $i$emos, $amos passando por $3rios ambientes, tro#amos impress@es #om todo o tipo de indi$Oduo e #omo estamos num planeta atrasado em e$olução espiritual, a predomin`n#ia do mal e de energias negati$as são abundantes. /odos estes pensamentos, aç@es, $ão #riando lar$as astrais, miasmas e et#., "ue $ão se aderindo ? aura das pessoas. or mais
Andre t´Odé
"ue nos $igiemos, ora ou outra #aOmos #om o nosso nO$el $ibrat1rio e imediatamente estamos entrando nesta faia $ibrat1ria. 0anho de Descar%a com +rvas: Quando feito #om er$as, as mesmas de$em ser #olhidas por pessoas #apa#itadas para tal, em horas e #ondiç@es eigidas, entretanto, podem ser usadas também as ad"uiridas no #omér#io (fres#as), desde "ue "uem $3 us32las, as #onheça. Banhos #om essVn#ias também de$em ser utili0ados #om #uidado, pois #ontVm muita $ibração, somente administrados por pessoas #apa#itadas. banho de des#arga mais usado é feito #om er$as positi$as, $ariando de a#ordo #om os fluOdos negati$os a#umulados "ue uma est3tomado #arregando, de a#ordo #om os "ue a #om pessoa tra0da em#osta, sua #abeça. banho de des#arga #om er$aspessoa de$e ser ap1s oebanho rotineiro, deori3s preferVn#ia sabão sabão neutro ou sabão de #o#o. Wm banho de des#arga não de$e ser -ogado brutalmente pelo #orpo e sim sua$emente, #om o pensamento $oltado para as falanges "ue $ibram na"uelas er$as ali #ontidas. Ao tomarmos o banho de des#arrego podemos também entoar um ponto #antado, #hamando os guias "ue $ibram #om a"uelas er$as ali ma#eradas. Ao terminarmos o banho de des#arga, de$emos re#olher as er$as e despa#h32las em algum lo#al de $ibração da nature0a #omo, por eemplo, num Dio (rio abaio), no mar, numa mata, et#.C u até mesmo em 3gua #orrente. +o-e em dia h3 banhos de des#arga "ue são #omprados prontos, mas não são re#omendados, pois muitos não são preparados #om o rigor "ue de$eriam ser. ois para preparar um banho, de$emos #olher ?s er$as #ertas, #aso #ontr3rio, não h3 efeito positi$o eYou #ompleto. Ap1s Banhododeri3 *es#arga, é a#onselh3$el, "ue se tome algum Banho de nergi0ação, #om er$as de al3, ou #omum as er$as do médium. Banho de &al 7rossoG ste é o banho mais #omumente utili0ado, de$ido ? sua simpli#idade e efi#iVn#ia. sal grosso é e#elente #ondutor elétri#o e Labsor$eM muito bem os 3tomos eletri#amente #arregados de #arga negati$a, "ue #hamamos de Oons. 8omo, em tudo h3 a sua #ontraparte , a função do sal é também tirar energias negati$as aderidas na aura de uma pessoa. ntão este banho é efi#iente neste aspe#to, -3 "ue a 3gua em união #omo o sal, Lla$aM toda a aura. preparo deste banho é bem simples, basta, ap1s um banho normal, banhar2se de uma mistura de um punhado de sal grosso, em 3gua morna ou fria. ste banho é feito do pes#oço para baio, não la$ando os dois #ha#ras superiores (#oron3rio e frontal). Ap1s o banho, manter2se molhado por alguns minutos (uns < minutos) e enugar2se sem esfregar a toalha sobre o #orpo, apenas se#ando o e#esso de umidade. melhor é não se enugar, mas $ai de #ada um. Algumas pessoas, neste banho, pisam sobre #ar$ão $egetal ou mineral, -3 "ue eles absor$erão a #arga negati$a. ste banho é apenas o banho introdut1rio para outros banhos ritualOsti#os, isto é, depois do banho de des#arrego, fa02se ne#ess3rio tomar um banho de energi0ação, -3 "ue além das energias negati$as, também des#arregaram2se as energias positi$as, fi#ando a pessoa desenergi0ada. ste banho, não de$e ser reali0ado de maneira intensi$a (todos os dias ou uma $e0 por semana, por eemplo), pois ele realmente tira a energia da aura, deiando2o muito $ulner3$el.
Andre t´Odé
istem pessoas "ue usam a 3gua do mar, no lugar da 3gua e sal grosso. 01N;$ D+ +N+5BH1?C$ &ão re#omendados para ati$ar e afini0ar as forças dos ri3s, rotetores de 8abeça e do An-o da 7uarda. &eus prin#ipais efeitos são ati$ar e re$itali0ar as funç@es psO"ui#as, para uma melhor in#orporaçãoC melhorar a sintonia #om as entidades. ste banho reati$a os #entros energéti#os e refa0 o teor positi$o da aura. ] um banho "ue de$emos usar "uando $amos trabalhar normalmente nas sess@es. /ambém, podemos us32lo regularmente, independente de trabalharmos ou não #omo médiuns. 1maci ] o banho mais #onhe#ido pelas pessoas "ue #omeçam a fre"Tentar os 8entros de Wmbanda e "ue somente de$e ser indi#ados por uma ntidade spiritual ou pelo 7uia 8hefe do /erreiro, aiYãe2de2&anto, Zelador (a) do /erreiro, Babala ou 8hefe de 8ulto. ] o banho "ue derramado da #abeça aos pés, pois é preparado de a#ordo #om o ri3 do médium. %ormalmente "uando o filho esta em du$ida de "uem se-a seu ai ou ãe de 8abeça, usa2se um Ama#i de al3, o "ual rege a #abeça de todos n1s, pois todos somos filhos de al3. banho de er$as (ama#i) age #omo um neutrali0ador de #orrentes negati$as, e #omo um energi0ador, dando a pessoa força sufi#iente, para "ue ela possa sair do estado em "ue se en#ontra. "5+"151?C$ D$ 01N;$: s banhos de er$as de$em ser preparados por pessoas espe#iali0adas dentro dos terreiros ou por $o#V mesmo (a), #om a orientação de seu Zelador de &anto (ai de &anto). %os #andomblés "uem #olhe as er$as é o ão2de2fã, ou lossain, "ue antes de entrar na mata saKda ssãe (ori3 das er$as e folhas) e ofere#e2lhe um #a#himbo de barro, mel, aguardente e moedas. sse sa#erdote "ue se dedi#a ?s folhas, nos #ultos de %ação, é o Babalossaim, e ele usa seus dotes a #ura, para a preparação de ama#is e feitura de &anto no #andomblé. %a Wmbanda, os ais e ães de &anto tem o #onhe#imento do uso das er$as e no preparo delas. A#enda uma $ela bran#a e ofereça ao seu an-o de guarda. onha 3gua (de preferVn#ia mineral) dentro da ba#ia -untamente #om a er$a, e ma#ere2a até etrair o sumo. *eie des#ansar a mistura, dependendo da dure0a, por algumas horas (flores, brotos e folhas), até por dias (#aules, #ip1s e raO0es). *urante este pro#esso, é importante "ue o filho de fé, ou #ante algum ponto #orrespondente, ou ao menos este-a #on#entrado e $ibrando positi$amente. Detire o e#esso das folhas da ba#iaC tome seu banho de asseio normalC depois o de des#arrego, se indi#adoCe, depois tome o banho #om o ama#i, la$ando bem a #abeça, a nu#a, o frontal e os demais #ha#ras, (o banho de$er3 permane#er no #orpo), $ista uma roupa bran#a. ro#ure se re#olher por uns trinta (<=) minutos, mentali0ando seu ori3. m todos os banhos, onde se usam as er$as, de$emos nos preo#upar #om alguns detalhes G
Ao adentrar numa mata para #olher er$as ou mesmo num -ardim, saudamos sempre ssaim "ue é respons3$el pelas folhasC Antes de #olhermos as er$as, to"uemos le$emente a terra, para "ue des#arreguemos nossas mãos de "ual"uer #arga negati$a, "ue é le$ada para o soloC %ão utili0ar ferramentas met3li#as para #olher, dV preferVn#ia em usar as pr1prias mãos, -3 "ue o metal fa0 #om "ue diminua o poder energéti#o das er$asC
Andre t´Odé
%ormalmente usamos folhas, flores, frutos, pe"uenos #aules, #as#as, sementes e raO0es para os banhos, embora difi#ilmente usemos as raO0es de uma planta, pois estarOamos matando2aC 8olo#ar as er$as #olhidas em sa#os pl3sti#os, -3 "ue são elementos isolantes, pois até #hegarmos em #asa, estaremos passando por $3rios ambientesC a$ar as er$as em 3gua limpa e #orrenteC s banhos ritualOsti#os de$em ser feitos #om er$as fres#as, isto é, não se demorar muito para us32las, pois o asé #ontido nelas, $ai se dispersando e perde2se o efeito do banhoC A "uantidade de er$as, "ue irão #ompo r o banho, são : ou < ou S ou er$as diferentes e afins #om o tipo de banho. %ão usar a"ueles banhos preparados e $endidos em #asas de artigos religiosos, -3 "ue normalmente as er$as -3 estão se#as, não se sabe a pro#edVn#ia nem a "ualidade das er$as, nem se sabe em "ue lua foi #olhida, além de não ter ser$entia alguma, é apenas sugesti$o o efeito. Banhos feitos #om 3gua "uente de$em ser feitos por meio da abafação e não fer$imento da 3gua e er$as, é, es"uenta2se a 3gua, fer$er,antes apague o fogo, deposite as er$as e abafe #om uma tampa,isto mantenha esta imersão por até uns"uase := minutos de usar. s banhos não de$em ser feitos nas horas abertas do dia (= horas, :R horas ou meio2dia, :; horas e R horas ou meia2noite), pois as horas abertas são horas Lli$resM onde todo o tipo de energia L#orreM. &1 reali0amos banhos nestas horas, normalmente os des#arregos #om er$as, "uando uma entidade pres#re$er (normalmente um K). %ão se enugar, esfregando a toalha no #orpo, apenas, retire o e#esso de umidade, -3 "ue o esfregar #ria #argas elétri#as (est3ti#a) "ue podem anular parte ou todo o banho. Ap1s o banho, é importante saber desfa0er2se dos restos das er$as. Detiramos os restos das er$as "ue fi#aram sobre o nosso #orpo, -untamos #om o "ue fi#ou no #hão. despa#hamos em algum lo#al de $ibração da nature0a #omo, por eemplo, num Dio (rio abaio), no mar, numa mata, et#.C u até mesmo em 3gua #orrente.
$3.5$ 01N;$: Além destes banhos preparados, podemos #ontar #om outros tipos de banhos, "ue podem ter algum efeito, dependendo da maneira "ue os en#aremosG 0anhos Naturais: %ão são apenas os banhos preparados "ue são usados para des#argaYenergi0ação, os banhos naturais são e#elentes. or eemploG os banhos de #a#hoeira, de mar, de 3gua de ina, de #hu$a (aé de %anã), de rio, et#. &ão banhos "ue reali0amos em lo#ais de $ibração da nature0a, onde as energias são abundantes. %este #aso, não pre#isamos nos preo#upar em não molhar os #ha#ras superiores (#oronal e frontal). 8laro "ue de$emos para isto bus#ar lo#ais li$res da poluição. Dentre eles podemos destacar: 0anhos de &huva: banho de #hu$a é uma la$agem do #orpo asso#iada ? %anã e !ansãC uma limpe0a de grande força, uma homenagem a estes grandes ori3s. 0anhos de Mar: ktimos para des#arrego e para energi0ação, prin#ipalmente sob a $ibração de !eman-3. odemos ir molhando os #ha#ras ? medida "ue $amos adentrando no mar, pedindo li#ença para o po$o do mar e para amãe !eman-3. %o final, podemos dar um bom mergulho de #abeça, imaginando "ue estamos deiando todas as impure0as espirituais e re#arregando os #orpos de sutis energias. Ideal se reali0ado em mar #om ondas e sob o sol.
Andre t´Odé
0anhos de &achoeira: 8om a mesma função do banho de mar, s1 "ue ee#utado em 3guas do#es. A "ueda d3gua pro$o#a um e#elente L#ho"ueM em nosso #orpo, restituindo as energias, ao mesmo tempo em "ue limpamos toda a nossa alma. &audemos, pois amãe um e todo po$o d3gua. Ideal se tomado em #a#hoeiras lo#ali0adas pr1imas de matas e sob o sol.
&3D1D$ %enhum banho de$e ser -ogado sobre a #abeça, e#eto os de er$as ou essVn#ias de al3 ou dos ri3s "ue #omp@e a /rOade da 8oroa do médium. s demais banhos de$em ser tomados sempre do pes#oço até os pés (#eto sob odeterminação #orretamente soli#itado). espe#Ofi#a de um guia, e mesmo neste #aso de$emos #onfirmar se entendemos +3 banhos para todos os ri3s e ntidades e sempre "ue ti$er dK$ida #onsulte2os ou #onsulte um dos dirigentes da #asa sobre o banho a ser tomado. uitos banhos tVm dia e hora para tomar, portanto, #onsulte um dos dirigentes da #asa se ti$er dK$idas.
$ Que é a Defuma6ãoI Ao "ueimarmos as er$as, liberamos em alguns minutos de defumação todo o poder energéti#o aglutinado em meses ou anos absor$ido do solo da /erra, da energia dos raios de sol, da lua, do ar, além dos pr1prios elementos #onstituti$os das er$as. *este modo, pro-eta2se uma força #apa0 de desagregar miasmas astrais "ue dominam a maioria dos ambientes humanos, produto da baia "ualidade de pensamentos e dese-os, #omo rai$a, $ingança, in$e-a, orgulho, et#."ue se tem ao fa0er2se uma defumação, diferentes tipos de er$as, "ue istem, para #adam3goa, ob-eti$o asso#iadas, permitem energi0ar e harmoni0ar pessoas e ambientes, pois ao "ueim32las, produ0em reaç@es agrad3$eis ou desagrad3$eis no mundo in$isO$el. +3 $egetais #u-as auras são agressi$as, repulsi$as, pi#antes ou #orrosi$as, "ue p@em em fuga alguns desen#arnados de $ibração inferior. s antigos agos, graças ao seu #onhe#imento e eperiVn#ia in#omuns, sabiam #ombinar #ertas er$as de emanaç@es tão poderosas, "ue traça$am barreiras intransponO$eis aos espOritos intrusos ou "ue ten#iona$am turbar2lhes o trabalho de magia. Apesar das er$as ser$irem de barreiras fluOdi#o2magnéti#as pra os espOritos inferiores, seu poder é tempor3rio, pois os irmãos do plano astral de baia $ibração são atraOdos no$amente por nossos pensamentos e atos tur$os, "ue nos deiam na mesma faia $ibrat1ria inferior (ei de Afinidades). ortanto, $igil`n#ia "uanto ao nO$el dos pensamentos e atos. istem dois tipos de defumaçãoC a defumação de des#arrego e defumação lustral. Defuma6ão de descarre%o 8ertase #argas pesadas se agregam ao nosso #orpoin$e-as, astral durante nossa $i$Vn#ia ou se-a, pensamentos ambientes de $ibração pesada, ran#ores, preo#upaç@es, et#. /udo#otidiana, isso produ0 (ou atrai) #ertas formas2pensamento "ue se aderem ? nossa aura e ao nosso #orpo astral, blo"ueando sutis #omuni#aç@es e transmiss@es energéti#as entre os ditos #orpos. Além disso, os lares e os lo#ais de trabalho podem ser al$os de espOritos atrasados, "ue penetram nesses ambientes e espalham fluOdos negati$os. ara afastar definiti$amente estas entidades do nosso #on$O$io, teremos primeiro "ue mudar em atos, gestos e pensamento, afastando de nossas mentes a"uela #orrente "ue nos liga a estes seres.
Andre t´Odé
A defumação ser$e para afastar seres do baio astral, e dissipar lar$as astrais "ue impregnam um ambiente, tornando2o pesado e de difO#il #on$i$Vn#ia para as pessoas "ue nele habitam. ois bem, a defumação tem o poder de desagregar estas #argas, atra$és dos elementos "ue a #omp@e, pois interpenetra os #ampos astral, mental e a aura, tornando2os no$amente libertos de tal peso para produ0irem seu fun#ionamento normal. por esse moti$o, *eus entregou a ssãe as er$as "ue, seriam usadas para destruir tais fluOdos e afastar estes espOritos. 8ome#e $arrendo o lar ou o lo#al de trabalho, e a#endendo uma $ela para o seu an-o de guarda. *epois, le$ando em uma das mãos um #opo #om 3gua, #ome#e a defumar o lo#al da porta dos fundos para a porta da rua. Defuma6ão >ustral Além de afastar alguns res"uO#ios "ue por $entura tenham fi#ado depois da defumação de des#arrego, ela atrai para estes ambientes, #orrentes positi$as dos ri3s, 8abo#los, e retos 'elhos, "ue se en#arregarão de abrir seus #aminhos. A#enda uma $ela para o seu an-o de guarda. e$ando um #opo #om 3gua, #ome#e a defumar sua #asa ou o seu lo#al de trabalho, da porta da rua para dentro. %ão es"ueça "ue a defumação lustral de$er3 ser feita depois do des#arrego. ncenso é JincensoK iste uma resina #hamada in#enso e os Lin#ensosM em $aretas. In#enso é uma resina gomosa "ue brota na forma de gotas da 3r$ore Bos!ellia Carteri, arbusto "ue #res#e espontaneamente na Psia e na Pfri#a. *urante o tempo de #alor e se#a são feitas in#is@es sobre o tron#o e ramos, dos "uais brota #ontinuamente a resina, "ue se solidifi#a lentamente #om o ar. A primeira eudação para nada ser$e e é, pois, eliminadaC a segunda é #onsiderada #omo material deterior3$elC a ter#eira, pois, é a "ue produ0 o in#enso bom e $erdadeiro, do "ual são sele#ionadas trVs $ariedades, uma de #or `mbar, uma #lara e a outra bran#a. &omo Defumamos o .erreiro: 8omeçamos nos defumando ainda #om as #ortinas ainda fe#hadas, não es"ue#endo de defumar nossos fios de #onta (guias) antes de #olo#32las no pes#oço. rimeiro defumamos o 7ong3C em seguida os ataba"ues e a #oluna energéti#aC depois se #ru0a o terreiro de um #anto até o seu oposto, em diagonalC depois defuma2se a assistVn#ia. or fim são defumados os demais pontos $ibra#ionais do terreiro (#abo#lo, #ru0eiro, et#.), sendo o turObulo deiado -unto ao portão no final da defumação.
"+M01 A pemba é um ob-eto presente nos rituais Afri#anos mais antigos "ue se #onhe#em. ] fabri#ada #om o p1 etraOdo dos ontes Bran#os >imbanda e a 3gua "ueafri#anas. #orre no Dio *i$ino W2&il. ] empregada em todos Dituais, 8erimnias, festas, reuni@es ou solenidades s médiuns e as ntidades spirituais "ueosatuam no 8entro de Wmbanda #ostumam desenhar pontos ris#ados #om um gi0 de #al#3rio, #onhe#ido #omo pemba. sse gi0 mineral, além de ser #onsagrado para ser utili0ado nos pontos ris#ados, também pode ser transformado em p1 e utili0ado para outros fins de rituais de limpe0a e proteção. Quando uma ntidade se utili0a da pemba para ris#ar os pontos, ela est3 mo$imentando energias sutis "ue, dependendo dos sinais, pode atrair ou dissipar energias. sses sOmbolos estão afins a determinada LgrégorasM, firmadas no astral, h3 muito tempo. A pemba, "uando #ru0ada, ou se-a, magneti0ada por uma ntidade, se torna um grande fiador de energias. A pemba é utili0ada para ris#ar pontos nas pessoas, mas prin#ipalmente ris#ar os pontos no #hão. 8ada ponto tem um signifi#ado "ue s1 a ntidade "ue ris#a sabe. ponto "uando ris#ado est3 #riando um
Andre t´Odé
elo #om o plano espiritual "ue emana energias, fluOdos e $ibraç@es diretamente no ponto. %a maioria dos #asos "uando é ris#ado um ponto a entidade p@e alguém ne#essitado dentro dele, é "uando a pessoa, ?s $e0es, sente as $ibraç@es, dependendo de sua sensibilidade. ] possO$el também um médium $idente $er os pontos ris#ados brilharem e emanarem lu0es di$ersas. A #or da pemba $aria de a#ordo #om as regras de #ada #entro e de a#ordo #om #ada ntidade. %ormalmente ela é bran#a. termo pemba também é utili0ado #om relação ? ei aior, ou se-a, os trabalhadores da Wmbanda são filhos de pemba, ou se-a, estão sobre a proteção da ei aior. *ependendo de sua #onduta, #umprindo #om suas tarefas no Bem, ele estar3 protegido, ou #aso não a-a de#entemente, lhe ser3 #obrado para "ue responda pelo mal "ue fe0 e $olte a #aminhar no Bem. sse assunto é muito #ompleo para ser aberto em um li$ro mas, no de#orrer dos trabalhos mediKni#os o médium de fato e direto, segundo sua missão, mere#imento e afinidades, pode re#eber determinados sinais diretamente das entidades espirituais "ue o assistem, no intuito de es#udar esse médium #ontra o assédio do submundo espiritual. se o leitor "uiser se aprofundar um pou#o mais nesse tema poder3 #onsultar di$ersas outras obras "ue tratam #om mais profundidade sobre o assunto, em espe#ial re#omendamos os li$rosG Ar"uemetro de autoria de &aint !$es *qAl$edre, emba2 A grafia dos ri3s de autoria de I$an +or3#io 8osta (mestre Itaoman) e Wmbanda E a roto2sOntese 81smi#a de autoria de F. Di$as %eto (mestre Arapiaga)C ssas obras tra0em muitas elu#idaç@es reais sobre o tema. %o mais, lembramos "ue esses sinais são de uso e#lusi$o das entidades $in#uladas a #orrente astral de Wmbanda e sua utili0ação inade"uada por pessoas não habilitadas podem gerar uma série de aborre#imentos bem #omo atrair determinadas energias e entidades de difO#il #ontrole "ue podem le$ar o indi$Oduo ?s raias da lou#ura. ortanto, é ne#ess3ria muita #autela nesse tema e é por isso "ue na maioria dos terreiros, #asas, agrupamentos ou templos de Wmbanda, as entidades ensinam e utili0am outros sinais mais simples e simb1li#os, apenas de efeito elu#idati$o (por eemploG #oraç@es, ma#hados, espadas et#.), deiando os $erdadeiros sinais de pemba $elados até "ue os filhos amadure#em e possam adentrar nesses #ampos #om segurança. nfim, o importante é pro#urar trabalhar e deiar "ue as entidades atuem da forma "ue elas a#harem #on$eniente por"ue #om #erte0a elas nos #onhe#em melhor do "ue n1s pr1prios pensamos "ue nos #onhe#emos... istem pembas de di$ersas #ores, sendo elas #orrespondentes ?s #ores das linhas de Wmbanda. ortanto é natural en#ontrarmos um ponto ris#ado #om pemba $erde sendo este perten#ente a um espOrito da linha de ossi, #onsiderando "ue a #or predominante da linha é $erde e #onse"Tentemente nas outras #ores sempre norteando a linha de srcem. A pemba legOtima é a"uela "ue $em da Pfri#a. A pemba é um dos mais antigos talismãs.Querem #ertos #omer#iantes ines#rupulosos espe#iali0ados na $enda de artigos para Wmbanda, in#utir na #rença dos adeptos, "ue a pemba é ou de$e ser oriunda da Pfri#a, pois s1 assim trar3 a $ibração ao ponto ris#ado. *is#ordamos no sentido pr3ti#o, salientando "ue analisando "uimi#amente di$ersas pembas #omo sendo estrangeiras, elas nada mais eram "ue puro gesso, en#ontrado #omumente neste $asto territ1rio brasileiro. *is#ordamos, igualmente, "uanto ? pro#edVn#ia afri#ana, baseado na finalidade primordial "ue é a dos espOritos poderem epressar em grafologia #abalOsti#a a"uilo "ue alme-am ou dentre outras finalidades a de in$o#arem forças ou ainda para a identifi#ação indi$idual, ou da linha a "ue pertença. uito embora srcinalmente fosse a pemba #onfe##ionada #om uma espé#ie de #aulim, pro#edente da Pfri#a, a mesma era preferida pelos prati#antes dos #ultos afro2brasileiros por serem mais ma#ias. 8om a difi#uldade de importação da"uele material, o mesmo foi substituOdo por #al#3rio brasileiro, pro$eniente prin#ipalmente do estado de inas 7erais e outros. %o li$ro A Wmbanda atra$és da agia, a pemba é des#rita #omo a força misteriosa da es#rita astral "ue tem o poder de fe#har, tran#ar ou abrir um terreiro, de a#ordo #om os trabalhos "ue $ão ser prati#ados. la é o instrumento mais usado e mais poderoso da Wmbanda, por"ue fa0 a sua es#rita em todas as linhas e em todas as #ores, #entrali0ando sobre o terreiro a força da magia, para "ue sob seu domOnio, dos seus ris#os, possa a 3gua, o fogo, a lu0, as er$as e todos os outros materiais formarem $erdadeira magia astral.A pemba é usada para &eu ponto ris#ado é a #on#entração da energia, ou é seu ponto de força.Quando #ru0amos um médium #om as nossas pembas nada mais estamos fa0endo do "ue e"uilibrar os seus #ampos reagentes para "ue ele possa assimilar bem as energias, -3 "ue a pemba, ap1s ser imantada #om a energia do respe#ti$o ori3 imanta o médium para fa#ilitar a #aptação, pelos #haras, da energia dese-ada onde estas energias serão transformadas em força espiritual.A pemba é um imã m1$el #arregando os médiuns de energia positi$a. ], portanto, a pemba para o guia espiritual, #omo l3pis ou #aneta para n1s. la eteriori0a o pensamento do guia, "ue tem nos ris#os da pemba a sua es#rita, para #om ela ofere#er aos homens a sua #arta de apresentação, re$estida de todos os poderes "ue ele tr3s #onsigo.
Andre t´Odé
1.101Q3+
som é a primeira relação #om o mundo, desde o $entre materno. Abre #anais de #omuni#ação "ue fa#ilitam o tratamento. Além de atingir os mo$imentos mais primiti$os, a mKsi#a atua #omo elemento ordenador, "ue organi0a a pessoa internamente.
Andre t´Odé
1 ;.@51 D$ .1M0$5+ s tambores #omeçaram a apare#er pelas es#a$aç@es ar"ueol1gi#as do perOodo neolOti#o. Wm tambor en#ontrado na es#a$ação na or3$ia foi datado de .=== anos antes de 8risto. /ambores tVm sido en#ontrados na antiga &uméria #om a idade de <.=== a.8. %a esopot`mia foram en#ontrados pe"uenos tambores datados de <.=== a.8. /ambores #om peles esti#adas foram des#obertos dentre os artefatos egOp#ios, a .=== a.8. s primeiros tambores pro$a$elmente #onsistiam em um pedaço de tron#o de 3r$ore o#o. stes tron#os eram #obertos nas bordas #om peles de alguns répteis, e eram per#utidos #om as mãos, #omeçou2se a usar peles mais resistentes e apare#eram as primeiras ba"uetas. tambor #om duas peles $eio mais tarde, assim #omo a $ariedade de tamanho. Ataba"ue é de srcem 3rabe e foi introdu0ido na Pfri#a por mer#adores "ue entra$am no #ontinente atra$és dos paOses do norte, #omo o gito. 1.101Q3+ $3 >3 &ão trVs os ataba"ues em um terreiro, Dum, Dumpi e V, sendo o Dum o ataba"ue maior #om som mais gra$e, é o ataba"ue respons3$el em puar o to"ue do ponto "ue est3 sendo #antado, no Dum fi#aria os AlabV, g`, ou g` de &ala, #omo é #onhe#ido por todos, seria o g` respons3$el pelos to"ues. Dumpi seria o segundo ataba"ue maior, tendo #omo import`n#ia responder ao ataba"ue Dum, e o V seria o ter#eiro ataba"ue onde fi#a o g` "ue est3 ini#iando ou aprendi0 "ue a#ompanha o Dumpi. Dum também é respons3$el para dobrar ou repi#ar o to"ue para "ue não fi"ue um to"ue repetiti$o. s trVs ataba"ues "ue fa0em soar o to"ue durante o ritual também são respons3$eis pela #on$o#ação dos deuses. Além dos ataba"ues, algumas #asas usam também o agog e o e"uerV. s Ataba"ues são instrumentos de grande import`n#ia dentro da #asa, pois, são os segundos assentamentos mais importantes da #asa, por isso de$emos respeit32los #omo se fossem DIP&. 8ada um é dado a um ri3 (ou #abo#lo) $ariando de #asa pra #asa. ] geralmente feito de madeira de lei #omo o -a#arand3, #edro ou mogno #ortado em ripas largas e presas umas ?s outras #om ar#os de ferro de diferentes di`metros "ue, de baio para #ima dão ao instrumento uma forma #ni#o2 #ilOndri#a, na parte superior, a mais larga, são #olo#adas tra$as "ue prendem um pedaço de #ouro de boi bem #urtido e muito bem esti#ado por um sistema de #ra$elhos para os %ags e os 7egVs, e por #unhas de madeira para os tambores %gomas, nos 8ongos e Angolas. #ouro também mere#e #uidados, se passa dendV ou a0eite e deia se no sol para "ue o #ouro fi"ue mais esti#ado, e possa produ0ir um som melhor no ataba"ue. 8ada ataba"ue tem suas obrigaç@es a serem feitas, pois o ataba"ue representa um ori3. le re#ebe um ritual e"ui$alente ao feito pelo filho de santo da"uele ri3 ? "ue é #onsagrado. 8aso pre#ise ser retirado do terreiro para manutenção, de$e ser le$ado pelo og` até o altar, ao ariaé e aos "uatro #antos do terreiro antes de sair d mesmo. /ais instrumentos possuem um papel essen#ial nas #erimnias. les ser$em para manter o ambiente sob uma $ibração homogVnea e fa0er #om "ue todos os médiuns permaneçam em $ibração. &omente o AlabV e seus auiliares, "ue ti$eram uma ini#iação, tVm o direito de to#32los. %os dias de festa, os ataba"ues podem ser en$ol$idos #om tiras de pano, nas #ores do ri3 e$o#ado. *urante a #erimnia, eles saKdam #om um ritmo espe#ial, a #hegada dos membros mais importantes da Wmbanda e estes $em se #ur$ar e to#ar respeitosamente o #hão, durante uma #erimnia, em frente aos ataba"ues, antes mesmo de saudar o ai ou a ãe de &anto do terreiro. %o #aso em "ue um desses ataba"ues se-a derrubado ou $enha a #air no #hão durante uma #erimnia, esta é interrompida por alguns instantes, em sinal de #ontrição. .$&1D$5+ D+ 1.101Q3+
Andre t´Odé
Wm g` seria #omo um tat3 da #asa na maioria das $e0es seu #onhe#imento é "uase superior a um Zelador de &anto, para ser um g` não basta saber to#ar e sim saber o fundamento da #asa, saber o #anto na hora #erta, é de grande import`n#ia em um terreiro. istem também outros tipos de #omponentes "ue se usa -unto #om os ataba"ues, por eemplo, o agog, #ho#alho, tri`ngulo, pandeiro, et#. iste também o Abat3, "ue seria um tambor, #om os dois lados #om #ouro, "ue se usa muito no Dio 7rande do &ul, e na nação /ambor de ina. Dunt1 (7eralmente um 8argo as#ulino dos 8andomblés 7egV e ina). g` antes de tudo é ser respons3$el e sério dentro do ritual, sem brin#adeiras atr3s do ataba"ue, #umprindo suas obrigaç@es #omo g` da #asa, seguindo os fundamentos da #asa #om etrema seriedade e atenção, pro#urando sempre aprender mais e aperfeiçoar os to"ues e os pontos, sabendo a hora #erta de usar. Além disso, os g`s de$em estar sempre de roupas bran#as, e #om suas guias. g` é de$e estar atento ao #hefe de gira antes de sua in#orporação depois dela de$e estar atento a tudo e a todos, pois ele é o Kni#o "ue fi#a #ons#iente o ritual inteiro, o g` "ue esta no Dum pua os pontos os demais de$em a#ompanhar para "ue a energia da gira não se-a "uebrada. Ap1s o #hefe de gira in#orporar os g`s de$em segurar a gira pra "ue sua $ibração não #aia. AlabV é o #hefe dos demais gans do terreiro é o g` "ue não tem in#orporação de$endo se dedi#ar somente em função dos ataba"ues "uando assentado fi#a no mesmo grau de um médium feito. Quando um terreiro não possui um AlabV, é dado a o g` #om mais tempo de Ataba"ue e mais eperiente o #argo de g` de Dum sendo assim ele assume os ataba"ues. .$Q3+ &ão, ao todo, mais de "uin0e to"ues (ritmos) diferentes. 8ada 8asa de &anto tem até S== #`nti#os. &egundo a fé dos prati#antes, os $ersos e as frases rOtmi#as, repetidos in#ansa$elmente, tVm o poder de #aptar o mundo sobrenatural. ssa mKsi#a sagrada s1 sai dos terreiros na épo#a do #arna$al, le$ada por grupos e blo#os de rua, prin#ipalmente em &al$ador, #omo lodum ou Filhos de 7andhi. %a Angola eistem $3rios tipos de to"ues, onde #ada to"ue é destinado a um ri3, por eemplo, 8ongo de uro, Angolão "ue seria destinado a ossi, Ige3 "ue seria destinado a um, et#. mesmo a#onte#e #om >etu, "ue se to#a #om $arinha de goiabeira ou bambu, #hamadas aguida$i. istem $3rios fatores "ue definem os to"ues dos pontos. Wm dos mais importantes é o ritmo em siC 8ada to"ue possui um balanço, um ritmo #ara#terOsti#o "ue os tornam diferentes dos outros (por eemplo, I-e3 e barra2 $ento, são bem diferentes). Quando um g` ou$e um ponto no$o, ele tende a en#aiar, entre os to"ues "ue ele #onhe#e, o "ue melhor $ai se adaptar ?"uela melodia "ue est3 sendo #antada. or isso é interessante #onhe#er $3rias batidas diferentes, assim #omo muitos pontos diferentes, pois aumentam as #artas na manga do g`.
iste uma relação entre o to"ue e o ri3G al3 /o"ue I-e3, >abula, Bate folha. gum, ang, I-e3, 8ongo de ouro, Barra $ento, uiongo, >abula, Aguerre. ossi, mulu ogum I-e3, Barra $ento. ssãe >abula, 8ongo, Barra $ento, &ambangola. umaré I-e3, 8ongo, >abula. /empo I-e3, #ongo de ouro, >abula, Barra $ento. Iansã 8ongo de uro, Barra 'ento, AgerrV, >abula, I-e3. um I-e3 (maioria), >abula, 8ongo. Ieman-3 I-e3, >abula. %anã 8ongo, >abula, I-e3.
Andre t´Odé
A $ariação dos to"ues depende de $3rios fatores. Basi#amente não eiste um to"ue amarrado a"uele ri3, depende de "uem #omp@e o ponto. /o"ues ais #onhe#idosG Adarrum Aguerre Alu-3 Angolão Apanin-é Arrebate Barra 'ento Bra$um • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
8abula 8ongo #abo#lo 8ongo de uro 8ongo %ag I-e3 Ia IlK lorum Quebra rato Dufo &amba 8abula &ão Bento &ato 'aninha
uso do tambor Bat3, utili0ado por ang na Pfri#a, perdeu2se no Brasil, mas foi mantido em 8uba. s ritmos #hamados de Bat3 são ainda #onhe#idos por este nome na Bahia. A#onte#e o mesmo #om o ritmo denominado Igbin, dedi#ado a al3, "ue na Pfri#a é batido sobre tambores "ue le$am o mesmo nome. utros ritmos #omo, por eemplo, o Ige3, são to#ados em #ertos terreiros sobre os IlKs, pe"uenos tambores #ilOndri#os #om duas peles ligadas uma ? outra, durante os #ultos de um, gum, al3 e ogum dé. istem muitos to"ues espalhados pelo Brasil e pelo mundo, os #itados a#ima são os mais #onhe#idos e usados no Brasil. Nomes dos .oques dos $rix)s na Na6ão *etu: A*ABI E Bater para nas#er é seu signifi#ado. Ditmo sin#opado dedi#ado a K. A*ADDW E Ditmo in$o#at1rio de todos os ri3s. D3pido, forte e #ontOnuo mar#ado -unto #om o Agg. ode ser a#ompanhado de #anto espe#ialmente para gum. A7WD E m !orub3 signifi#a LlentidãoM. Ditmo #aden#iado para 1ssi #om andamento mais r3pido para Iansã. Quando ee#utado para Iansã é #hamado de L"uebra2pratosM AW4P E &ignifi#a orifO#io ou perfuração. /o"ue r3pido #om #ara#terOsti#as guerreiras. ] dedi#ado a ang. BDA'W E *edi#ado a umaré .Ditmo mar#ado por golpes fortes do Dun.
Andre t´Odé
+W%/k ou DW%/k E Ditmo de srcem Fon ee#utado para umaré. ode ser ee#utado #om #`nti#os para baluaiV e ang I7BI% E &ignifi#a 8ara#ol. e#ução lenta #om batidas fortes. *es#re$e a $iagem de um An#ião. ] dedi#ada a alufã. I4&A E Ditmo #aden#iado to#ado s1 #om as mãos. ] dedi#ado a um "uando sua ee#ução é s1 instrumental. IW E /ermo da lOngua !orub3 "ue também signifi#a ataba"ue ou tambor BA/A E Bat3 signifi#a tambor para #ulto de guns e &ang . Ditmo #aden#iado espe#ialmente para ang. ode ser to#ado para outros ri3s. /o#ado #om as mãos. >DI%2 E rigin3rio de IraUo, #idade onde é #ultuado ssain na %igéria. seu signifi#ado é L8anção das FolhasM. 7W E Ditmo atribuOdo a b3. e#utado #om #`nti#os para U3. A%I4 E *edi#ado a baluaiV, nile e apanã. Andamento lento mar#ado por batidas fortes do Dun. &ignifi#a Lo "ue mata e #omeM &A/k E A sua ee#ução lembra o ritmo Bata #om um andamento mais r3pido e mar#ado pelas batidas do Dun. *edi#ado a umaré ou %anã. &ignifi#a a manifestação de algo sagrado. /%IBB] E edir e adorar #om -ustiça é o seu signifi#ado. /o#ado para ang.
+>1 *entro da magia uni$ersal as $elas foram sempre utili0adas na maior parte dos rituais em "ue se pre#isa reali0ar algum #ontato #om forças superiores ou inferiores, isto, #laro, dependendo da moral de "uem $ai se utili0ar das forças m3gi#as, -3 "ue magia não pode ser distinta de forma espe#ifi#a em bran#a ou negra, pois estes aspe#tos são fa#etas interiores da"uele "ue pretende mobili0ar #ertas forças #1smi#as. %ão temos uma noção eata, de "uando se ini#iou o uso das $elas religiosamente, mas se-a em uma $ela feita em parafina, #era, ou uma lamparina, esta #hama possui um #alor e lu0, e fa0 assim #hamar a nossa atenção para irmos de en#ontro #om o nosso Ontimo, bus#armos respostas e entrarmos em sintonia #om os seres "ue nos são afins. A maioria de n1s -3 fe0 um primeiro ritual #om $elas, por $olta dos trVs anos de idade. embra2se dos seus primeiros ani$ers3rios9 &oprar as $elas do bolo e fa0er um pedido9 ste #ostume da inf`n#ia baseia2se em dois prin#Opios m3gi#os muito importantesG a #on#entração e o uso de um sOmbolo para fo#ali0ação. m termos simples "uer di0er "ue se $o#V "uer "ue algo a#onteça, pre#isa primeiro se #on#entrar (fa0er o pedido) e então asso#iar o seu dese-o m3gi#o ao ato simb1li#o de soprar as $elas. A força de sua $ontade fa0 o sonho reali0ar2se. /é#ni#as an3logas são usadas na magia e no ritual das $elas.
Andre t´Odé
A #asa do sonho de "ual"uer ar"uiteto, o li$ro de su#esso de "ual"uer es#ritor, e a obra2prima de "ual"uer pintor foi primeiro #on#ebida na imaginação, na mente do artista. Assim, todo ato #umprido, todo resultado perfeito do trabalho m3gi#o é primeiro prati#ado e finali0ado na mente do mago. s atos rituais "ue se seguem são destinados a agir #omo agentes solidifi#adores para #on#reti0ar uma forma de pensamento pro-etada e en$iada pela mente de "uem a#ende a $ela. m essVn#ia, o ritual age #omo o impulso "ue tra0 o pensamento, desde a imaginação #ompletada até a manifestação fOsi#a no plano material. A #hama da $ela é a #oneão direta #om o mundo espiritual superior, sendo "ue a parafina atua #omo a parte fOsi#a da $ela ou sOmbolo da $ontade, e o pa$io a direção. As $elas $ieram para a Wmbanda por influVn#ia do 8atoli#ismo. %os terreiros, h3 sempre alguma $ela a#esa, são ponto de #on$ergVn#ia para "ue o umbandista fie sua atenção e possa assim fa0er sua rogação ou agrade#imento ao espOrito ou ri3 a "uem dedi#ou. Ao ilumin32las, homenageia2se, reforçando uma energia "ue liga, de #erta forma, o #orpo ao espOrito. A função da uma $ela, "ue -3 foi definida #omo o mais simples dos rituais, e[, no seu sentido b3si#o, o de simplesmente repetir uma mensagem, um pedido. asso fundamental no ritual de a#ender $elas. pensamento mal2dire#ionado, #onfuso ou disperso pode #anali0ar #oisas não muito positi$as ou simplesmente não fun#ionar. *i0 um pro$érbio #hinVsG #uidado #om o "ue pede, pois poder3 ser atendido. A pessoa se #on#entra no "ue dese-a e a função da #hama é o de repetir, por refleo, no astral, a $ontade e o pedido do interessado. istem di$ersos fatores dentro da magia no to#ante ao numero de $elas a serem a#esas e outros detalhes. ato de a#ender uma $ela de$e ser um ato de fé, de mentali0ação e #on#entração para a finalidade "ue se "uer. ] o momento em "ue o médium fa0 uma ponte mental, entre o seu #ons#iente e o pedido ou agrade#imentos ? entidade, &er ou ri3, em "ue esti$er afini0ando. uitos médiuns a#endem $elas para seus guias, de forma autom3ti#a e me#`ni#a, sem nenhuma #on#entração. ] pre#iso "ue se tenha #ons#iVn#ia do "ue se est3 fa0endo, da grande0a e import`n#ia (para o médium e ntidade), pois a energia emitida pela mente do médium, ir3 englobar a energia Ognea (do fogo) e, -untas $ia-arão no espaço para atender a ra0ão da "ueima desta $ela. &abemos "ue a $ida gera #alor e "ue a morte tra0 o frio. &endo uma #hama de $ela #heia de #alor, ela tem amplo sentido de $ida, despertando nas pessoas a esperança a fé e o amor. Quem usar suas forças mentais #om a-uda da magia das $elas, no sentido de a-udar alguém, ir3 re#eber em tro#a uma energia positi$aC mas, se in$erter o fluo de energia, ou se-a, se o seu pensamento esti$er negati$ado (pensamentos de 1dio, $ingança, et#.), e utili0ar para pre-udi#ar "ual"uer pessoa, o retorno ser3 infalO$el, e as energias de retorno serão sempre maiores, pois $oltarão #om as energias de "uem as re#ebeu. A intenção de a#endermos uma $ela gera uma energia mental no #érebroC e essa energia "ue a entidade ir3 #aptar em seu #ampo $ibrat1rio. Assim, mais uma $e0 podemos di0er "ueG nem sempre a "uantidade est3 rela#ionada diretamente ? "ualidade, a diferença estar3 na fé e mentali0ação do médium. *esta forma, é inKtil a#reditar "ue, podemos #omprar fa$ores de uma entidade, nego#iando #om um $alor maior de "uantidade de $elas. s espOritos #aptam em primeiro lugar, as $ibraç@es de nossos sentimentos, "uer a#endamos $elas ou não_ &eria bom se ao menos semanalmente a#endVssemos uma $ela bran#a (ou sete dias), para nosso An-o de 7uarda. ] uma forma de mantermos um laço Ontimo, de aproimação. m #ontrapartida, a#onselhamos "ue #aso se dese-e a#ender $elas para um ente "uerido, -3 desen#arnado, se faça em um lugar mais apropriado (#ru0eiro das almas do terreiro, #emitério, igre-a) e não dentro de $ossas #asasC isto por"ue, ao mentali0armos o desen#arnado, estamos entrando em sintonia #om ele, fa0endo a ponte mental até ele, deiando este espOrito literalmente, dentro de nossas #asas. "ue não seria o #orreto, pois estarOamos fa0endo #om "ue fi"ue mais preso ao mundo #arnal, atrasando assim a sua e$olução espiritual. Agora ao fa0ermos isso em um lo#al apropriado, estes lo#ais -3 possuem e"uipes de so#orristas e doutrinadores, os "uais irão a-ud32lo na #ompreensão e a#eitação de seu desen#arne (morte). A #era natural, $inda das abelhas, é impregnada dos fluidos eistentes nas flores, em grande "uantidade. ste elemento, $indo da nature0a, é utili0ado na pr3ti#a do bem e do mal, #omo matéria2prima poderosa para somar2se #om os teores dos pensamentos, tornando efi#a0 o trabalho e o ob-eti$o ao "ual se prop@e.
Andre t´Odé
8omparada a uma bateria, uma pilha natural, a #era sempre foi utili0ada em larga es#ala na magia. ] #onsiderada, na espiritualidade, #omo uma das melhores oferendas por ter, em sua formação, os "uatro elementos da nature0a ati$os, desprendendo energia. fogo da #hama, a terra e 3gua (atra$és da #era), o ar a"ue#ido "ueimando resOduos espirituais.
."$ D+ +>1:
istem de $3rias formas, tamanhos e #ores, mais "ual"uer uma delas ser3 a#eita se ofere#ida de #oração puro. .amanhosGistem no mer#ado, além das $elas de tamanho #omum, as de : hora, < horas, horas, < dias, dias e R: dias. Decora6ões:istem também $elas de#oradas para bati0ados, #om de#al"ues, #obertas de p1 dourado, prateado, et#. MateriaisGBasi#amente são de #era ou parafina, sendo "ue as melhores $elas são as de #era.
5+&$M+ND1?L+ +"5.31:
:. %un#a usar $elas "uebradas. R. As $elas usadas para um ob-eti$o nun#a de$em ser usadas de no$o, mas de$em ser deiadas "ueimar. A #ada no$o ob-eti$o, no$as $elas. <. Wma #oisa é essen#ial, e essa #oisa é o silVn #io. A magia das $elas re"uer #on#entração, e $o#V não poder3 se #on#entrar #om o ruOdo de fundo perturbando seus pensamentos. . A#enda sempre a $ela mais alta prim eiro. 8aso se-am #ores $ariadas a#enda sempre a $ela bran#a antes de todas as outras. S. *ese-os de bem #omum em "ue as $elas são a#esas por $3rias pessoas, #omo em um #asamento, festa de final de ano ou festas #oleti$as poderão ser a#esas uma $ela #om a lu0 da outra. . 'elas a#endidas para al#ançar dese-os indi$iduais, mesmo "ue este-amos em grupos de$erão ser a#esas #ada "ual #om seu f1sforo. . Antes de a#endV2la, segure2a entre as mãos e mentali0e pre#isamente o "ue dese-a. A $ela, ao ser impressa #om o seu dese-o, torna2se um re#ept3#ulo desse dese-o. ;. *epois "ue sua $ela terminou de "ueimar atire os restos no lio c. %un#a utili0e restos de $elas "ue atenderam a um determinado pedido seu para fa0er $elas para outras pessoas e $i$e2$ersa. :=. Quando a#ender uma $ela, use sempre f1sforo, nun#a is"ueiro, a ação de ris#ar o f1sforo é simb1li#a. "$N.$ 051&$N1 D$ .+55+5$ s ontos 'ibra#ionais são, toda e "ual"uer forma material de magneti0ação, em determinado lo#al, de fre"uVn#ias ade"uadas ? proteção do ambiente. &e di$idem em trVs grandes grupos, a saberG Internos , ternos e *efesa. I E ternos :. /ron"ueira. Firme0a para o u guardião da #asa, #hamado por n1s de u da orteira, embora seu nome $erdadeiro s1 se-a #onhe#ido pela hierar"uia mais alta da #asa.
Andre t´Odé
gum Assentamento de gum , a direita da /ron"ueira, são destinados a barrar fora do terreiro ?s influVn#ias espirituais negati$as. R. L8asa dos usM ] o lo#al destinado aos assentamentos dos us dos édiuns, e das oferendas feitas aos mesmos. Assim #omo na L8asa dos ri3sM, o médium de$e manter uma atitude de etremo respeito, falando apenas o estritamente ne#ess3rio e tra-ando seu uniforme, "uando l3 entrar. <. L8asa da famOlia da palha ri3s #onhe#idos #omo famOlia da palha , entre eles mulu,ssaim ,ssumare,ua,Nanã! . 8ru0eiro das?sAlmas o#al destinado oferendas aos retos 'elhos, e onde são a#esas as $elas para os desen#arnados. nde deiamos as $elas da pre#e dos desen#arnados. S. L8asaM do 8abo#lo o#al onde é +omenageado o 8abo#lo Fundador da #asa, e onde são a#esas $elas para os demais #abo#los. . 8o0inha nde são feitas as #omidas a serem ofertadas aos ori3s. Quando a #o0inha esti$er sendo usada #om esta finalidade, nenhum médium de$e entrar sem autori0ação. médium se #on$idado a a-udar, de$e manter uma atitude de etremo respeito, falando apenas o estritamente ne#ess3rio e tra-ando seu uniforme, e 4P (pano na #abeça) "uando l3 entrar. s médiuns "ue esti$erem pr1imos de$em falar baio e s1 se dirigir ao médiuns "ue estão na #o0inha se estritamente ne#ess3rio. Antes de #omeçar a ser utili0ada #om fins religiosos uma $ela de$e ser a#esa -unto a um #opo d3gua na #o0inha em lo#al apropriado a este fim.
II E Internos ] toda a"uela "ue é feita no interior do re#into de trabalhoG :. 8entro do terreiro, o isé (iné) R. Ariaé ao #entro do terreiro, no alto. stes dois -untos formam a #oluna energéti#a do terreiro. <. 7ong3 Altar dos ri3s, onde fi#am os ot3s, e elementos litKrgi#os, oferendas dos mesmos, imagens, et#...
. Ataba"ues. grande ponto de firme0a da #asa, ataba"ue "ue fa0 a#onte#er ? grande magia de um terreiro e os "ue to#am tem a responsabilidade de #onhe#er pontos e não deiar ? #orrente #air. S. L8asa dos ri3sM
Andre t´Odé
] um lo#al de alta $ibração, onde fi#am os assentamentos de ri3 dos médiuns, e onde ?s $e0es também fi#am oferendas. médium de$e manter uma atitude de etremo respeito, falando apenas o estritamente ne#ess3rio e tra-ando seu uniforme, "uando l3 entrar. III 2 *efesa ara e$itar interferVn#ia espiritual de $isitantes mal inten#ionados, in$asores, et#. stes estão #olo#ados em $3rios lo#ais do #entro espOrita, sendo de #onhe#imento apenas da hierar"uia mais alta da #asa.
1N2$ D1 B315D1 'o#V sabe a import`n#ia dos an-os da guarda na Wmbanda9
Andre t´Odé
Bem, os an-os de guarda nos protegem e a#ompanham a #ada dia. esse a#ompanhamento também est3 nas horas de trabalho (sess@es). &im, por"ue estamos numa #orrente espiritual onde espOritos sem lu0 e perturbados, #onfusos, enfim $Vm #ontra n1s, os ri3s, 7uias, ntidades nos protegem, mas a presença do an-o da guarda antes e depois da in#orporação é por demais importante. Wm eemplo, normalmente "uando uma pessoa sofre um trabalho de demanda, um trabalho #ontra o bem estar dela, a primeiro refleo "ue se nota é o enfra"ue#imento de seu an-o da guarda, tornando2o distante e deiando a pessoa $ulner3$el. ] #omum "ue os 7uiasYntidades do terreiro, "uando se $eem a frente de uma pessoa #om demanda, $enham a pedir um Lfortale#imento para o an-o de guardaM, ou se-a, um reforço para restaurar os laços entre $o#V e seu an-o da guarda. sse reforço #onsiste em tra0er ele mais pr1imo de $o#V, #om mais força para te proteger #ontra os ata"ues da demanda. para os médiuns9 8om toda a #erte0a, para os médiuns, os an-os da guarda são tão importantes "uanto os pr1prios ri3s e ntidades. Quando o médium $ai in#orporar, para "ue o ri3Yntidade se aproime, o an-o de guarda permite a passagem para o#orrer ? in#orporação. Quando o ri3Yntidade est3 in#orporado no médium, o an-o da guarda permane#e ao lado, pois o médium est3 protegido por energias do ri3 ou ntidade "ue est3 ali. Quando h3 o pro#esso de desin#orporação, o An-o da 7uarda se aproima mais, para manter o e"uilObrio do médium. ortanto, os médiuns de$em fi#ar atentos para não ofere#er resistVn#ia na hora da desin#orporação desse ri3Yntidade, pois eiste uma hora #erta em "ue o ri3 de$e deiar a matéria e o an-o da guarda se aproimar, não deiando a matéria desprotegida. seu an-o da guarda, sempre anda #om $o#V em "ual"uer lugar "ue $o#V este-a, pronto a lhe protegerC embora $o#V não o $e-a. "ue #hamamos de intuição, muitas $e0es é a manifestação de nosso An-o da 7uarda "ue pro#ura sempre o melhor para n1s (a"uela $o0 na #abeça "ue di0, não faça isso, não $3 por esse #aminho, et#.). nosso an-o da guarda é a"uele "ue nos protege a todo instante de nossas $idas... or isso, de$emos manter a#esa uma $ela #om um #opo d3gua ao lado em um lo#al alto, e fa0er oraç@es ao an-o da guarda regularmente, pedindo sempre "ue nos guie pelos #aminhos #ertos da $ida e "ue nos prote-a. ara "uem a#redita é muito f3#il sentir, ou$ir e presen#iar a manifestação dos an-os em nossa $ida dando inspiração para algo "ue o#orrer3 em nossos dias, mas para pessoas "ue não a#reditam "ue os an-os eistam é totalmente difO#il manter o an-o pr1imo dele, esse pensamento negati$o e destruti$o para o an-o o enfra"ue#e e a#aba por distan#i32lo. #éu não tem entradas, l3 não pre#isamos baterC pois, #hegando ao fim da -ornada, sempre h3 alguém para nos re#eber.
eu 1n#o da Buarda te &hama7 Quando o médium fi#a meio em transe ap1s a in#orporação, alguns dirigentes #olo#am a mão sobre o #oração do médium e di0emG Lfulano seu an-o da guarda te #hama_M sta era uma pr3ti#a #omum antigamente (não h3 #omo datar pre#isamente) de ben0edeiras. las utili0a$am esta frase #omo uma pe"uena oração para pessoas "ue não se a#ha$am plenamente #ons#ientes por $3rios moti$os (mediuni0adas, epilepsia, desmaio, et#.).
Andre t´Odé
/al pr3ti#a tal$e0 tenha sido tra0ido para a nossa amada Wmbanda por alguma reta 'elha, -3 "ue é de pleno #onhe#imento nosso "ue muitas *elas foram eOmias ben0edeiras. An-o da 7uarda é $isto #omo o entor de nossa ra0ão, de nossa #ons#iVn#iaC *esta forma este é um #hamado ao restabele#imento da #ons#iVn#ia #om impli#aç@es magOsti#as. Ao fa0er referVn#ia ao nosso an-o da guarda, #hamando2nos de $olta ao domOnio das fa#uldades no #orpo fOsi#o ap1s o transe mediKni#o, o#orre uma espé#ie de in$o#ação a n1s mesmos. Banho e Fio de 8ontas BanhosG s banhos #om er$as de al3 ser$em para fortale#er a sintonia #om nosso An-o da 7uarda. Fio de 8ontasG /odo de miçangas bran#as, fa0endo uma bre$e oração a #ada miçanga #olo#ada no fio. *eiar
1n#o de >u8,
anto 1n#o do enhor
Buardião da minha vida! 1 .i fui confiado pela Misericórdia de Deus!lumina meu esprito,Buarda-me da maldade,$rienta a minha i nspira6ão, embre-me todos os dias De não #ul%ar nem ferir!
Meu 8eloso %uardador e a ti me confiou a "iedade Divina Me %overna, me re%e, me %uarda e me ilumina! 1mém!
0anhe a minha mente de 1mor e ;armonia, para que eu possa tornar o mundo melhor para aqueles que convivem comi%o! Quero assim me tornar di%no de sua prote6ão e amor! 1ssim se#a!
"$N.$ &1N.1D$
Andre t´Odé
s pontos #antados são uma das primeiras #oisas "ue afloram a "uem $ai a um terreiro de Wmbanda pela primeira $e0. s pontos #antados são, dentro dos rituais de Wmbanda, um dos aspe#tos mais importantes para se efetuar uma boa gira. Wma das formas en#ontradas para a reaproimação do homem #om o *i$ino foi ? mKsi#a, onde se eprime o respeito, a obediVn#ia e o amor ao ai aior. *esta forma, os #`nti#os tornaram2se um atributo so#io2religioso, #omum a todas as religi@es, onde #ada uma delas, #om suas #ara#terOsti#as pr1prias, eteriori0a$am sua adoração, de$oção e ser$idão aos desOgnios do lano Astral &uperior. s pontos #antados ser$em para impregnar #ertas energias e desimpregnar outras, de a#ordo #om o ponto, uma $e0 "ue #ada linha representa uma imagem, tradu0 um sentimento inerente ? $ibração da"uela entidade "ue o #anta, ou "ue o tr3s, eistindo por tr3s deles uma fre"uVn#ia toda espe#ial, "ue se modifi#a de a#ordo #om a inha spiritual. s ontos 8antados de Wmbanda, ou se-a, os #`nti#os entoados nos templos umbandistas tVm finalidades se"uer imaginadas pelos #onsulentes, e mesmo por muitos médiuns, estando longe de serem apenas para alegrar ou distrair pela mKsi#a. &ão, na $erdade #apa0es de mo$imentar as forças sutis da %ature0a e mesmo atrair #ertas entidades espirituais. &ão #`nti#os in$o#an do as ntidades, mar#ando o inO#io de sua in#orporação ou desin#orporação, para #riar formas m3gi#as para determinados trabalhos, para abrir e fe#har sess@es no /erreiro, para pedir forças espirituais, para afastar espOritos maus, para pedir maleime (perdão) e outras di$ersas finalidades. pressam, de maneira sublime, uma mensagem, uma emoção, um sentimento, uma imagem, um alerta, et#. 8omo podemos obser$ar ao ou$i2los, além de ati$arem o misterioso fogo reno$ad or da fé e do puro misti#ismo, mo$imentam uma linguagem metafOsi#a onde #ada um entende, segundo seu al#an#e, $3rias mensagens. s pontos #antados são $erdadeiras pre#es, "uando bem #antados, em #u-as letras realmente h3 imagens positi$as, "ue ele$am o tnus $ibra#ional (energéti#o) de todos, fa#ilitando a atuação das ntidades spirituais em determinados médiuns e mesmo nos #onsulentes. ro#ure entoar os pontos #antados ade"uadamente, sentindo2os e não apenas #antando2os. &inta2os em sua alma e $er3, surpreso, #omo $o#V #anta bem, #omo $o#V est3 bem. ponto #antado é o #aminho $ibrat1rio por onde anda a gira. ] o $erbo sagrado, portanto entoe2os ade"uadamente, harmoniosamente. 4untamente #om o som dos ataba"ues, forma2se uma #orrente magnéti#a, e "uando nos #on#entramos para o ini#io de uma in#orporação, somos en$ol$idos por esses sons m3gi#os, fa0endo nosso #orpo $ibrar em sintonia, fa#ilitando assim, este pro#esso. /anto é $erdade "ue médiuns "ue foram ini#iados e #ondi#ionados a in#orporar, mediante o som dos ataba"ues e o #anto, fi#am perdidos, "uando ne#essitam in#orporar em algum lo#al, onde ha-a #ompleto silVn#io. utro ponto interessante a #omentar, são os pontos, normalmente #urtos, "ue "uando entoados de uma forma harmni#a e repetiti$a, torna2se uma oração m`ntri#a. /endo um efeito muito poderoso, "uando $ibrado do modo #orreto. elemento mel1di#o das mKsi#as afri#anas desta#a2se, no de#orrer das #erimnias pri$adas, no momento dos sa#rifO#ios, ofere#imentos e lou$ores dirigidos ?s di$indades frente aos e-Os. &ão #antos sem a#ompanhamento de tambores, o ritmo fi#ando ligeiramente mar#ado pelo bater das palmas. A melodia é rigorosamente submetida ?s a#entuaç@es tonais da linguagem !orub3. s dois elementos, ritmo e melodia, en#ontram2se asso#iados no de#orrer do irV pKbli#o, "uando os sons dos ataba"ues são a#ompanhados por #antos. $ "$N.$ &1N.1D$ + +3 <3ND1M+N.$ A Wmbanda, nossa "uerida religião anun#iada no plano fOsi#o em :S de no$embro de :c=;, em %e$es, %iter1i E D4, pelo espOrito "ue se nominou 8abo#lo das &ete n#ru0ilhadas, também re#ep#ionou este pro#esso mOsti#o, mOti#o e religioso da epressão humana. %os $3rios terreiros espalhados pelas /erras de indorama (nome indOgena do Brasil), obser$amos #om fé, respeito e alegria os $3rios pontos #antados ou #urimbas, #omo "ueiram, sendo utili0ados em labores de #unho religioso ou magOsti#o.
Andre t´Odé
m realidade os ontos 8antados são $erdadeiros mantras, pre#es, rogati$as, "ue dinami0am forças da nature0a e nos fa0em entrar em #ontato Ontimo #om as otVn#ias spirituais "ue nos regem. iste toda uma magia e #iVn#ia por tr3s das #urimbas "ue, se entoadas #om #onhe#imento, amor, fé e ra#ionalidade, pro$o#a, atra$és das ondas sonoras, a atração, #oesão, harmoni0ação e dinami0ação de forças astrais sempre presentes em nossas $idas. A Wmbanda é #apitaneada por sete Forças 81smi#as Inteligentes, "ue são as prin#ipais e "ue, por influVn#ia dos retos2'elhos, re#eberam os nomes de ri3s, sendo "ue a irradiação ou linha de al3, pre#ede todas as demais, ra0ão pela "ual as #omanda. /odas estas irradiaç@es tVm seus pontos #antados pr1prios, #om pala$ras2 #ha$e espe#Ofi#as e a -ustaposição de termos magOsti#os, de forma "ue o respons3$el pela #urimba de$e ter #onhe#imento do fundamento esotéri#o (o#ulto) da #anção. m algumas o#asi@es determinadas pessoas até #om boas intenç@es, mas sem #onhe#imento, puam pontos em horas não apropriadas e sem nenhuma afinidade #om o trabalho ora reali0ado. /al fato pode #ausar transtornos ? efi#3#ia do "ue est3 sendo feito, uma $e0 "ue podem atrair forças não afetas ?"uele labor, ou ainda despertar energias #ontr3rias ao trabalho espiritual. Quanto ? srcem, os pontos #antados di$idem2se em ontos de Dai0 (en$iados pela espiritualidade), e ontos terrenos (elaborado por pessoas diretamente). s ontos de Dai0 ou espirituais -amais podem ser modifi#ados, pois se #onstituem em termos harmoniosa e metri#amente organi0ados, ou se-a, #om pala$ras #olo#adas em #orrelação eata, "ue fa0em abrir determinados #anais de interação fOsi#o2astral, dire#ionando forças para os mais di$ersos fins (sempre positi$os). %o "ue #on#erne aos ontos #antados terrenos, a spiritualidade os a#eita, desde "ue pautados na ra0ão, bom senso e fé de "uem os #omp@e. ID/A%/G onto 8antado, nun#a de$e ser interrompido no meio, prin#ipalmente por ter#eiras pessoas. s #oment3rios sobre o onto Dis#ado ou sobre a in#on$eniVn#ia do onto 8antado, de$erão ser postas ou #omentadas por "uem de direito, ap1s o término dos mesmos. 'imos pelo a#ima eposto "ue as #urimbas, por serem de grande import`n#ia e fundamento, de$em ser al$o de todo o #uidado, respeito e atenção por parte da"ueles "ue as utili0am, sendo ferramenta poderosa de auOlio aos reto2'elhos, 8abo#los, us, e demais espOritos "ue atuam dentro da 8orrente Astral de Wmbanda.
"ontos 5iscados
Andre t´Odé
&ão os sOmbolos gr3fi#os dos "uais as entidades de Wmbanda se ser$em para determinar sua identifi#ação, fun#ionando #omo $erdadeira identidade da entidade "ue se manifesta, impedindo assim "ue algum espOrito mal inten#ionado engane os demais #omponentes do templo onde se manifesta a entidade. &ão traçados, geralmente, no #hão ou em t3bua de madeira, ou m3rmore, #om uma pemba (gi0), utili0ando2se de sOmbolos #omo s1is, estrelas, tri`ngulos, lanças, fle#has, folhas, raios, ondas, #ru0es. %ão pode eistir um terreiro ou mesmo um trabalho de magia sem o ponto ris#ado. Assim, o ponto ris#ado é o instrumento mais poderoso da Wmbanda, uma $e0 "ue #om ele nada se poderia fa0er #om segurança, -3 "ue é a pemba "ue tem o poder de fe#har, tran#ar ou abrir os terreiros #onforme eigir o trabalho a ser prati#ado. Atra$és do ponto ris#ado a entidade mostra seu grau hier3r"ui#o, e mo$imentando toda uma falange de entidades "ue trabalham sob suas ordens para um determinado trabalho de auOlio a alguém. ] pela grafia, pelos sOmbolos utili0ados, "ue podemos identifi#ar a entidade #omo um #abo#lo, um preto2$elho, "ual preto ou "ual #abo#lo e assim por diante.8ada ponto ris#ado tem sua função espe#Ofi#a. s pontos ris#ados são $erdadeiros #1digos registrados e sediados no plano espiritual. 7eralmente, s1 o pai de &anto ou a entidade firmada sabe e pode identifi#ar, #om segurança, "ual entidade ris#ou o ponto, ou "ual Falangeiro de ri3 est3 ali in#orporado trabalhando. Atra$és dele, identifi#a2se a falange da entidade, sua ati$idade e poderes. 8ada traço tem seu signifi#ado e sua import`n#ia no ponto ris#ado pela entidade. or isso mesmo, não podem ser ris#ados sem o de$ido #onhe#imento ou por alguém "ue não se-a a entidade atuante, -3 "ue em se tratando da magia poderosa das entidades de Wmbanda, se não forem traçados por elas, não passam de simples rabis#os in1#uos. s pontos ris#ados nos templos de Wmbanda são feitos #om a emba, "ue #onsiste numa espé#ie de gi0, #onfe##ionado #om #al#3rio, de formato #ni#o2arredondado em di$ersas #ores, sendo "ue #onforme a #or utili0ada nos pontos ris#ados pela entidade identifi#a2se a inha a "ue perten#e ? entidade, ou a inha #om a "ual a entidade trabalhar3 na"uele momento. ela pure0a, a emba é um dos pou#os elementos "ue pode to#ar a #abeça do médium, sendo utili0ada para la$agens de #abeça, banhos de des#arrego, et#.
$<+5+ND1
Andre t´Odé
8omo a pr1pria pala$ra -3 di0, é o ato de ofere#er algo ao jrNs? em "uestão. uitas $e0es ofere#emos algo #omo um agrado, se-a #omida, bebida ou até mesmo adereços "ue o ri3 goste, no intuito de re#eber algo "ue tanto "ueremos. uitas $e0es, as oferendas são dadas #omo "ue mostrando um fortale#imento do $On#ulo #om o ri3, apenas tentando mostrar o amor e gratidão por sua presença em nossas $idas. ode ser um pedido indi$idual ou até mesmo #oleti$o. $ que é um +bóI &ão rituais "ue $isam #orrigir $3rias defi#iVn#ias na $ida de um ser humano (saKde, amor, prosperidade, trabalho profissional, e"uilObrio, harmonia familiar, et#.) A #omposição de #ada b1 depende da sua finalidade, e os seus #omponentes $ão desde bebidas a frutas, folhas, $elas, adornos, alimentos se#os, mel, 1leo de palma, louças, artefatos de barro ou 3gata., et#.. $ BN<&1D$ D$ 1NB3+: %o dia em "ue um homem engolir uma galinha inteira, $i$a, sem tirar ?s penas, o sangue, as $Os#erasC no dia em "ue um parto não sangrar e a 3gua não $erter sobre a terra, neste dia eu paro de #ortar para o ri3. &A8DIFH8I& "ai eu de $%um- " acrifcio 2 $em da pala$ra sa#rifi#ar "ue no sentido religioso é ofere#er em holo#austo por meio de #erimnias pr1prias. (&ua srcem etimol1gi#a é sa#r (de srcem pro$a$elmente -udai#a) e a pala$ra latina ofO#io). eolo)ia do sa'ri*+'io A teologia do sa#rifO#io permane#e uma "uestão em aberto, não apenas para as religi@es "ue ainda reali0am rituais de sa#rifO#io, mas também para as "ue não mais os prati#am, ainda "ue suas es#rituras, tradiç@es e hist1rias façam menção a sa#rifO#io de animais. As religi@es apresentam di$ersas ra0@es pelas "uais os sa#rifO#ios podem ser reali0ados. •
deuses ne#essitam do sa#rifO#io para seu sustento e para a manutenção de seu poder, "ue diminuiria sem ossa#rifO#io. •
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s bens sa#rifi#ais são utili0ados para reali0ar uma tro#a #om os deuses, "ue prometeram fa$ores aos homens em retribuição pelos sa#rifO#ios. A $ida e o sangue das $Otimas dos sa#rifO#ios #ontVm mana ou algum outro poder sobrenatural, #u-a oferenda agrada os deuses A $Otima do sa#rifO#io é ofere#ida #omo bode epiat1rio, um al$o para a ira dos deuses, "ue de outra maneira re#airia sobre todos os homens. s sa#rifO#ios pri$am as pessoas de #omida e de outras #omodidades, e #omo tal #onstituem uma dis#iplina as#éti#a. 8oisas sa#rifi#adas geralmente se tornam parte da renda da organi0ação religiosa, por $e0es base da e#onomia para sustentar padres e templos. sa#rifO#io é, na $erdade, parte de uma #erimnia. or $e0es é #onsumido pelos fiéis. +abitualmente in#orpora uma forma de redistribuição em "ue os pobres obtVm par#ela maior do "ue sua #ontribuição. %a BOblia hebrai#a, *eus ordena "ue os israelitas ofereçam sa#rifO#ios de animais no santu3rio, ou tabern3#ulo. Quando os israelitas -3 ha$iam #hegado ? terra de 8anaã, ordenou2se "ue todos os sa#rifO#ios terminassem, e#eto os "ue a#onte#iam no /emplo de 4erusalém. %a BOblia, *eus pede sa#rifO#ios #omo um sinal de sua aliança #om po$o de Israel. sa#rifO#io também era feito para "ue *eus perdoasse os pe#ados, uma $e0 "ue o animal estaria sendo punido no lugar do pe#ador.
Andre t´Odé
acrifcio na Brécia 1nti%a %a religião da 7ré#ia Antiga o templo não seri$a de lugar ao #ulto onde os fiéis se reuniam para #elebrar os ritos, o tempo é a #asa do deus a "ue se #onsagrou. lugar de reunião dos de$otos era o altar eterior, o bomos, blo#o de #antaria "uadrangular onde se desenrola$a o rito #entral da religião grega, o sa#rifO#io.
Depresentação de um sa#rifO#io ofere#ido em #on-unto #om uma libação num $aso da 7ré#ia Antiga. Figuração Pti#a em negati$o de preto sobre o $ermelho do barro en1#oa, 8a. <=2RS B8 (ou$re). sa#rifO#io era de srcem alimentar, en$ol$endo um animal domésti#o #omo os "ue ho-e nos ser$em de alimento, "ue seguia numa pro#issão ritual até ao bomos. A #abeça era #ortada #om uma espada #urta, a mac"aira, "ue até ali esta$a dissimulada debaio de #ereal no #esto ritual, o #anun. sangue "ue -orra$a sobre o altar era re#olhido num re#ipiente, tal #omo ainda se fa0 num açougue ou matadouro, e abria2se o animal para se eaminar as entranhas, e em espe#ial o fOgado, de modo a #on#luir se o sa#rifO#io era apro$ado pelos deuses. %o #aso afirmati$o, a $Otma é es"uarte-ada e di$idida nas suas di$ersas partes, tarefa "ue atualmente se fa0 num talho. As gorduras e os ossos maiores, #ompletamente des#arnados, eram deiados no altar para serem #remados, pro#esso pelo "ual se en$ia$a o produto sa#rifi#al aos deuses. Alguns dos pedaços internos, os s$lanc"na, eram grelhados em espetos neste fogo, pelos ee#utantes do rito, e posteriormente distribuOdos pelos mesmos, garantindo assim o #onta#to entre os deuses e os ee#utantes do rito. resto da #arne era #o0ida e di$idida em partes iguais para ser #onsumida no lo#al, #omo #onsumação geral da festa sa#rifi#al por todos os parti#ipantes. As peles e a lOngua eram entregues ao sa#erdote, ou #idadão ima#ulado, "ue pro#edera ao sa#rifO#io. "ue no sa#rifO#io grego é, para os deuses, uma oferenda, para os homens é uma refeição de festa "ue desde a imolação ao repasto esta$a en$ol$ida numa atmosfera de fausto e alegria. /oda a en#enação ritual era #ondu0ida de modo a $elar "uais"uer traços de $iolVn#ia e assassinato, para fa0er ressaltar a solenidade pa#Ofi#a de uma festa feli0. animal do sa#rifO#io não #hega$a a per#eber "ual era o seu destino e ninguém se horrori0a$a #om o prospe#to da sua morte. Ainda ho-e, nos açougues industriali0ados, pro#ura fa0er2se a matança sem "ue o animal per#eba, para "ue não liberte as toinas produ0idas pela ansiedade anterior ao golpe "ue o le$a ? morte, "ue infestam e muitas $e0es inutili0am a sua #arne. %a so#iedade grega antiga não se #omia outra #arne "ue não a dos sa#rifO#ios. acrifcio no 2udasmo %o 4udaOsmo, o sa#rifO#io é #onhe#ido #omo %orban, pala$ra oriunda do hebreu #aro&, "ue signifi#a $ir para perto de *eus. 4udeus medie$ais #omo aimnides reinterpretaram a ne#essidade de sa#rifO#ios. m sua $isão, *eus sempre #olo#a$a os sa#rifO#ios abaio de oraç@es e da meditação filos1fi#a. %o entanto, *eus entendia "ue os israelitas esta$am a#ostumados aos sa#rifO#ios animais, "ue as tribos pagãs reali0a$am #omo forma de #omuni#ação #om seus deuses. Assim, na $isão de aimnides, era natural "ue os israelitas a#reditassem "ue o sa#rifO#io fosse ne#ess3rio na relação entre o homem e *eus. aimnides #on#luiu "ue a de#isão de *eus de permitir sa#rifO#ios
Andre t´Odé
era uma #on#essão ?s limitaç@es psi#ol1gi#as do homem. ra esperado "ue os israelitas passassem de sa#rifO#ios ? adoração pagã em pou#o tempo. acrifcio no slão sa#rifO#io de um animal, em lOngua 3rabe, se di0 Qurban (vwx yz). %o entanto, a pala$ra possui em #ertas regi@es uma #onotação pagã. %a Hndia, porém, a pala$ra 'urbani é utili0ada para o rito isl`mi#o de sa#rifO#ios de animais. %o #onteto isl`mi#o, o sa#rifO#ios de um animal é #omumente referido #omo Wdhiah ({|}~•€x z), signifi#ando sa#rifO#io. Wdhiah, #omo um ritual, é ofere#ido apenas em id ul2Adha. s muçulmanos di0em "ue isso não tem nada a $er #om sangue e ferimentos (8orão RRG<G L%ão é a sua #arne tampou#o seu sangue "ue al#ança Al3, mas sim a sua fé "ue o al#ança...M). sa#rifO#io é feito para a-udar os pobres, e para re#ordar o profeta Abraão "ue não se opunha a sa#rifi#ar o filho (de a#ordo #om os muçulmanos, seria Ismael) a pedido de *eus. animal a ser sa#rifi#ado pode ser um #ordeiro, uma o$elha, uma #abra, um #amelo ou uma $a#a. *e$e ser saud3$el e estar #ons#iente. rito isl`mi#o de sa#rifO#io é #hamado *hab‚ (ƒ„ x…v). m nome de Al3, a garganta e as $eias -ugulares são #ortadas rapidamente #om fa#a bem afiada. A espinha dorsal e o pes#oço não de$em ser "uebrados até "ue o animal pare de se mo$er, e$itando dor ao animal. &ão epli#itamente proibidas outras formas de sa#rifO#io de animais #omo morte a pauladas, eletro#ussão e perfuração do #r`nio #om lança. A ra0ão por "ue se in$o#a o nome do 8riador no momento do sa#rifO#io é por alguns #onsiderada a"ui$alente ? a#eitação do direito do 8riador sobre todas as #riaturas. /rata2se de um tipo de permissão garantida ao autor do sa#rifO#io, resulta em sentimento de gratidão por poder #omer a #arne do animal sa#rifi#ado. A #arne é normalmente distribuOda entre os parentes ne#essitados. %o entanto, dependendo do prop1sito ou da o#asião, pode ser #onsumida pela pessoa "ue sa#rifi#ou o animal. /odos os animais de$em ser sa#rifi#ados dentro das formas a#ima, não se importando se a #arne ser3 utili0ada em #omemoração religiosa ou #onsumo pessoal. &er3 então #onsiderada +alal, e pr1pria para #onsumo. acrifcio no &andomblé &a#rifO#io não é sinnimo de assassinato, rela#ionado "ue est3 a rituais sagrados, $isando, no 8andomblé, ampliar, a#umular e distribuir a força $ital e sagrada "ue é o aé. Boa parte das religi@es utili0a$a sa#rifO#ios em seus rituais, mas na maioria das $e0es #om um sentido epiat1rio, não se apli#ando essa noção ao 8andomblé por um moti$o aparentemente simplesG no 8andomblé não eiste pe#ado, portanto não h3 o "ue epiar. ntre os #ristãos, por eemplo, a etinção do sa#rifO#io (em termos reais) -ustifi#a2se pela morte de 4esus 8risto, "ue teria morrido para sal$ar a humanidade no mais importante sa#rifO#io "ue o mundo assistiu. #orre "ue 4esus morreu pelos #ristãos, e não pelo 8andomblé, e isso signifi#a, na realidade, "ue os ritos pro#essados em outra doutrina religiosa não fa0em nenhum sentido para n1s dos ori3sC da mesma forma "ue os rituais do 8andomblé fogem ? #ompreensão da Igre-a 8at1li#a. m outras pala$ras, o 8andomblé s1 se epli#a pelo 8andomblé, não adiantando re#orrer ? BOblia para epli#ar e muito menos #ondenar as pr3ti#as da religião dos ri3s. sangue é de import`n#ia $ital para os ri3s, pois est3 ligado ? #on#epção, ? fertilidade, ao nas#imento e a todas as etapas da $ida. &em sangue não h3 aé, ninguém nas#e sem sangue. Quando deiar de ha$er sa#rifO#ios, o 8andomblé deiar3 de eistir. %ão se derramam o sangue dos animais por maldade, por #rueldade, muito menos para fa0er mal a alguém. sa#rifO#io é a #ondição para "ue a $ida #ontinue, e não apenas no 8andomblé. /odos se alimentam, se-a de #arne, se-a de $egetal, e um boi pode ser #omido em bifes, ou se-a, em partes e depois de mortoC uma alfa#e, ao ser des#one#tada de sua rai0, também é morta. or "ue não se pode atribuir um signifi#ado religioso a um ato essen#ial para o sobre$i$Vn#ia humana 9
Andre t´Odé
&er3 mesmo "ue a #ondenação do 8andomblé se de$e ao sa#rifO#io 9 %ão seria essa uma forma de a so#iedade #amuflar pre#on#eitos mais profundos 9 ritual ma#abro não est3 nos 8andomblés e sim nos matadouros, onde os animais são submetidos a inKmeras #rueldades e morrem #om muito sofrimento. Imaginem um animal ainda $i$o tendo a sua pele arran#adaG isso é um eemplo do "ue o#orre nos matadouros. ] por isso "ue a #arne "ue ser3 #onsumida pelos ini#iados de$e ser sa#rali0ada por meio de rituais espe#Ofi#osC a #arne de um animal "ue morreu #om sofrimento não fa0 bem a ninguém. s -udeus e os muçulmanos, por eemplo, s1 #omem #arne de animais abatidos de a#ordo #om seus pre#eitos. or "ue o 8andomblé não pode fa0er o mesmo 9 ] um absurdo a#usar o 8andomblé de fa0er sa#rifO#ios humanos, #omo tVm feito #ertas igre-as. 8andomblé não é uma religião hip1#rita e assume o "ue fa0. &ão sa#rifi#ados, sim, bois, bodes, galinhas, patos e muitos outros animais, "ue depois ser$em de alimento ? #omunidade, mas nun#a seres humanos, pois o ri3 $i$e no +omem e atra$és do +omem. /odo +omem sa#rifi#a, não ne#essariamente num sentido religioso, e mata para sobre$i$er. Que mal pode ha$er em ofere#er aos *euses as partes "ue os homens não #onsomem 9 embrem2se de "ue 4esus foi #ondenado ? morte por pessoas "ue $iriam a santifi#32lo depois, fa0endo o sinal da #ru0, adorando a sua imagem ensangTentada. ois "ue fi"ue bem #laroG não somos #ontra o homem 4esus, mas #ontra os homens "ue mataram 4esus. %1s não matamos os nossos ri3s, n1s os amamos #om todos os seus defeitos e "ualidades. ara o 8andomblé, tudo o "ue a %ature0a produ0 é sangue, pois o "ue define o sangue é a força "ue detém, ou se-a, o aé, e um sa#rifO#io re"uer a utili0ação de $3rios tipos de sangue, $indos das mais $ariadas fontes da %ature0a, atribuindo $ida e sentido ao ri3, aos homens e ? pr1pria eistVn#ia. &A%7W 'D+ $ san%ue divide-se em trOs cate%orias: o vermelho, o preto e o branco, e os elementos detentores de axé são encontrados nos reinos animal, ve%etal e mineral, confi%urando a parte material, visvel e palp)vel da for6a vital! $ san%ue vermelho do reino animal é representado pelo fluxo menstrual, pelo san%ue dos animais e pelo san%ue humano, portanto, todas as pessoas são portadoras de axé! No reino ve%etal, o a8eite de dendO, o osPn e o mel extrado das flores são os melhores exemplos! $s metais como o bron8e e o cobre são portadores de san%ue vermelho proveniente do reino mineral! $ san%ue vermelho est) mais diretamente relacionado s coisas quentes, ao movimento e ao fo%o, ra8ão pela qual os $rix)s que exi%em uma quantidade maior desses elementos dominam exatamente esses aspectos da Nature8a, como +xR, /an%' e ansã! &A%7W D/ No reino animal, o san%ue preto é encontrado principalmente nas cin8as dos animais sacrificados! endo a cor verde varia6ão da cor preta, assim como o a8ul, o sumo das folhas, o pó a8ul chamado Sa#i e extrado das )rvores, são exemplos de san%ue preto do reino ve%etal! 2) no reino mineral, encontramos o carvão e o ferro! 1 esses elementos relacionam-se mais diretamente os $rix)s da .erra,como $%um, $xossi, $ssaim e muitos outros! sso não quer di8er evidentemente, que Deuses li%ados a outros elementos não os utili8em! "orém, da mesma forma que a cor vermelha é i mediatamente associada ao
Andre t´Odé
.odos esses elementos são portadores de axé e combinados refor6am, ampliam e restabelecem a rela6ão entre os homens e os Deuses! $ axé é uma for6a vital que pode ser acumulada, aumentada, e o sacrifcio, com a utili8a6ão das mais variadas fontes de axé, provenientes de todos os reinos da Nature8a, é que fortalece o poder do $rix) e dos &andomblés! "receitos A #ompleidade desta #omida ritual en$ol$e os demais sa#erdotes do #andomblé, #omo babalori3 ou ialori3, aogun, eede, ogan, iamor, iaefun, e prin#ipalmente a iabassV "ue prepara este alimento indispens3$el na feitura de santo e #onstruç@es de assentamentos de ori3s. Ié é sempre #ondu0ido ao pe-i #om muito respeito e #`nti#os espe#Ofi#os por todos da #omunidade e #olo#ado em frente dos assentamentos e ali re#itados $ersos do itan e feito $3rios oriis e adur3, podendo permane#er por um perOodo de apenas trVs horas, trVs dias ou sete. %ormalmente esta grande oferenda é repartida para todos os #rentes no sentido de obter a força do sagrado e fortifi#ar os laços familiar.%o #andomblé, esta parte do ritual denominada de sacrifcio não é propriamente se#retaC porém não se reali0a senão diante de um redu0ido nKmero de pessoas, todos fiéis da religião. *e$e2se temer "ue a $ista do sangue re$igore, entre os não ini#iados, os estere1tipos sobre a barb3rie ou o #ar3ter supersti#ioso da religião afri#ana.Wma pessoa espe#iali0ada no sa#rifO#io, o Aogun, "ue tem tal função na hierar"uia sa#erdotal, é "uem o reali0a ou, na sua falta o babalori3. Aogun não pode deiar o animal sentir dor ou sofrer por"ue a oferenda não seria a#eita pelo ri3. ob-eto do sa#rifO#io, "ue é sempre um animal, muda #onforme o ri3 ao "ual é ofere#idoC trata2se, #onforme a terminologia tradi#ional, ora de um animal de duas patas, ora de um animal de "uatro patas, galinha, pombo, bode, #arneiro. %a realidade não se trata de um Kni#o sa#rifO#ioG sempre "ue se fi0er um sa#rifO#io a "ual"uer ri3, de$e ser antes feito um para K, o primeiro a ser ser$ido.sse sa#rifO#io não é s1 uma oferenda aos ri3s. /odas as partes do animal $ão ser$ir de alimento, nada é -ogado fora. #ouro do animal é usado para en#ourar os ataba"ues, o animal inteiro é limpo e #ortado em partes, algumas partes são preparadas para os ri3s e o restante é destinado aos demais. /udo é apro$eitadoG até a porção ofere#ida aos ri3s é posteriormente distribuOda entre os filhos da #asa #omo o in#hé do ri3. ] usada para #onfraterni0açãoG unem2se os filhos a #omer #om o pai ou mãe, ha$endo repartição do Aé gerado pelo ri3. (A#redita2se "ue ap1s algum tempo "ue a #omida este-a no e-i ela fi#a impregnada pelo Aé do ri3). sa#rifO#io no #andomblé é a reno$ação do Aé, feito uma $e0 por ano para #ada ri3 da #asa ou em #ir#unst`n#ias espe#iais. xé, in#hé ou eran aé é o nome da #omida ritual $oti$a, ofere#ida a todos ori3s da #ultura afro brasileira denominado de #andomblé. ste alimento ritual é um dos mais sagrados e importantes para o po$o do santo. reparado #om miKdos entranhas e etremidades dos animais sa#rifi#ados nos rituais de oroe-e, podendo ser #o0idos ou não, a depender da $ontade do ori3 e temperado #om #ebola, sal e #amarão se#o ou #om outros temperos #omo lelecun, be#erecum, aridan, obi, atarO, orob', etc!, tudo #onsultado pre$iamente no ora#ulo do merindilogun. 0olar no anto Bolar, ou #air no santo, é indO#io da ne#essidade da futura ini#iação. 7eralmente a#onte#e "uando a pessoa parti#ipa de um to"ue e o ori3 a in#orpora, ainda no estado denominado de bruto. A pessoa passa por um desmaio ou perda dos sentidos. %esse momento o jrNs? se fa0 presente. or não ter sido de$idamente feito, não h3 reaç@es, tais #omo, andar ou algum tipo de #omuni#ação, mesmo atra$és de simples atos #omo de balançar a #abeça respondendo as perguntas feitas. Algumas pessoas sem orientação fingem bolar no santo, #olo#am a mão na dor, balançam a #abeça, até dançam, isso não é possO$el, pois "ual"uer pessoa sem a preparação ne#ess3ria nun#a iria $irar de santo, "uando isso o#orre n1s #hamamos de V, ou se-a, o fulano de tal est3 dando V de santo.Ap1s o $erdadeiro Bolar no santo, a pessoa é normalmente re#olhida ao "uarto de santo, onde o 0elador re0a, e fa0 desta forma, a #omuni#ação #om o jrNs?, di0endo entender o "ue o jrNs? "uer de seu filho.
Andre t´Odé
filho é a#ordado, e se epli#a "ual a $ontade do jrNs?. Dessalta a responsabilidade de ser filho de um jrNs?. 8hegando a um #omum a#ordo, determina2se o tempo para "ue possa fa0er os de$idos preparos para "ue o mesmo se-a ini#iado. +3 #asos em "ue o jrNs? -3 tenha dado $3rios a$isos ao filho em "uestão, e o mesmo não a#eita mais dar tempo a seu filho. %esse momento o filho do jrNs? é le$ado imediatamente ao rono, e fi#ar3 re#olhido sem #ontato #om, mas ninguém, sal$o pessoas da famOlia "ue de$em ser a$isadas sobre a "uestão e "ue a-udarão o ini#iado, na #ompra dos materiais ne#ess3rios para a feitura. *epois de a#ordar o filho, o 0elador #onsulta If? para fa0er o re#onhe#imento do jrNs? para "ue possa gerar a lista de materiais ne#ess3rios a feitura, tais #omo, folhas, "uartilh@es, ferramentas, pratarias, fios et#.43 re#olhido, o abiã é apresentado a todos na famOlia e passa a aprender as pr3ti#as ritualOsti#as de seu no$o Aé.*urante esse tempo o Abiã aprende de "ue forma de$e pro#eder dentro do Aé e #onhe#e a hierar"uia da #asa. Aprende todos os #omprimentos feitos e as pessoas as "uais tem a suas funç@es espe#Ofi#as, tais #omo, e-i, gãn, e o por"ue dos respeito #om tais pessoas. Aprende a #antar aos jrNs?s, #ores, re0as, #omidas, er$as e #antigas.Ini#ia2se então na $ida do Abi`, uma grande #aminhada em bus#a do #onhe#imento "ue %W%8A A8ABA.
Andre t´Odé
<3M$ + 0+0D1 N1 3M01ND1
Questão "ue gera inKmeras #ontro$érsias na Wmbanda é o fato dos guias e entidades "ue se manifestam atra$és de seus médiuns utili0arem2se do fumo e de bebidas, o "ue le$a alguns #rOti#os da religião a #lassifi#arem2na #omo Lbaio espiritismoM e estarem os espOritos "ue nela atuam em grau e$oluti$o inferior. /al asserti$a não passa do mais errneo entendimento do "ue a#onte#e na liturgia da Wmbanda. Atra$és de uma an3lise hist1ri#a, pode2se $erifi#ar "ue di$ersas são as religi@es "ue se utili0am da bebida em seus fundamentos. %a mitologia 7rega, o *eus Zeus -untamente #om uma mortal de nome &emele, deu srcem a *ionOsio, o *eus do $inho e, os romanos #om a epansão de seus #ostumes pela uropa inteira, deram fama a Ba#o, o e"ui$alente romano ao *eus do $inho grego. 8om o 8ristianismo, o $inho também mostra sua import`n#ia, desde o momento em "ue 4esus brinda$a o amor do ai 8elestial repartindo o $inho #om seus ap1stolos e seguidores. Até os dias de ho-e a Igre-a 8at1li#a #ompartilha o pão e o $inho entre seus fiéis, representati$os ambos na eu#aristia do #orpo e do sangue do 8risto. %a Pfri#a, o $inho de palma é usado em di$ersos #ultos, sendo #onsiderado né#tar di$ino. mesmo se $erifi#a nos #ultos amerOndios e am`ni#os, onde os pa-és se utili0am de bebidas para reali0arem seus rituais, #omo o #aso da #erimnia da Aahuas#a. &eguindo a tradição difundida #ulturalmente entre os po$os, a Wmbanda não é diferente. fato de utili0ar o 3l#ool em seus rituais nada tem de inferioridade ou primiti$ismo, $isto "ue essa subst`n#ia tem um signifi#ado #laro e repleto de fundamentos. mesmo o#orre #om o uso do fumo. As entidades e guias da Wmbanda utili0am2se dos elementos "ue #omp@em o 3l#ool e o fumo para reali0arem seus trabalhos de limpe0a e purifi#ação, tanto do #onsulente, #omo de ambientes. *e "ue forma fa0em isso9
Andre t´Odé
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3l#ool, em sua essVn#ia, é lO"uido pro$eniente da #ana2de2açK#ar, etremamente $ol3til, assemelhando2se ao éter, representando elemento "ue fa#ilmente trans#ende do plano material para o etéreo, sendo e#elente auiliar para desfa0imento de energias negati$as impregnadas no perOspirito. Além do mais, é fogo em estado lO"uido, pela sua fa#ilidade de #ombustão. 8ada linha de trabalho possui seu pr1prio L#uriadorM, ou se-a, a bebida #orreta para #ada uma delasG
2 8abo#los bebem #er$e-a, $inho ou 3gua de ##oC 2 reto2$elho bebe #afé $inho, marafo (aguardente)C 2 8rianças bebem guaran3 e su#o de frutas, e refrigerantesC 2 Baianos bebem 3gua de ##o, batida de #o#o ou marafoC 2 Boiadeiros bebem #er$e-a es#ura, $inho do#e ou batida de ##oC 2 arinheiros bebem rum, e alguns bebem #er$e-a #laraC 2 u bebe marafo (aguardente). Alguns bebem Uhis ou $inho, #er$e-a ou outras bebidas destiladasC 2 ombogira bebe #hampagne ou sidra. 3l#ool ainda possui a propriedade de ser usado #omo L#ontrasteM, "uando a entidade age magneti0ando a bebida e fa0 o #onsulente ingeri2la em pe"uena "uantidade, permitindo2lhes $isuali0ar o seu organismo, mostrando algum problema "ue de$e ser #uidado. Fun#iona também, #omo elemento antissépti#o para limpar e desinfetar regi@es "ue este-am sendo tratadas pelas entidades em seus atendimentos. %ão se pode deiar de #itar "ue o 3l#ool ainda propi#ia no organismo do médium um entorpe#imento de suas fa#uldades, fa#ilitando #om isso o trabalho das entidades, propor#ionando2lhes mais liberdade de ação durante o pro#esso de in#orporação, -3 pelas "ue libera no #orpo médiumnosubst`n#ias ati$adoras do #érebro "ue atuam nos pleos ner$osos, apro$eitadas entidades em seudotrabalho plano material. uitas pessoas #ondenam o uso do LmarafoM (3l#ool, aguardente, Uhis, destilados) pela falange de us e ombogiras. *i0em "ue essas entidades estão etremamente atrasadas e$oluti$amente e ainda ligadas ao plano terreno, ne#essitando desse elemento para satisfa0erem seus $O#ios. %ada mais errado, também. A energia, #omo -3 se epli#ou é usada e manipulada #omo pelas demais linhas de trabalho da Wmbanda em sua magOsti#a.
Andre t´Odé
us e ombogiras por estarem em faias $ibrat1rias mais pr1imas do ambiente terreno utili0am2se da energia retirada desses elementos para reali0arem seus trabalhos magOsti#os. Wsam o 3l#ool #ontido nas bebidas para des#arregos, retirando energias negati$as dos médiuns, do ambiente ou dos #onsulentes. A bebida é usada no ponto ris#ado, na tron"ueira, nas ferramentas de u, et#. $erifi#a2se nos terreiros, também, a bebida sendo usada antes de uma gira de u, sendo passada nas mãos e braços dos médiuns para baiar a $ibração e fa#ilitar a #oneão entre o espOrito in#orporante e a matéria do médium. mesmo o#orre #om a linha de trabalho de baianos, marinheiros, mineiros e outros, tendo esses a fama de gostarem de um LtraguinhoM. %a $erdade, essas linhas $Vm manifestando2se assim pela $ibração "ue #arregam "uando da in#orporação, nada tendo de embriagadas. A tOtulo de #on#lusão, de$e2se ainda di0er "ue o 3l#ool ingerido pelo médium também é dissipado no trabalho, fi#ando em "uantidade redu0ida no organismo ap1s ha$er a in#orporação.
$ <3M$
or sua $e0, o fumo é $egetal "ue tra0 o elemento terra e 3gua, em sua #omposição e, os elementos ar e fogo "uando utili0ado na defumação. 8on-uga, portanto, "uando usado pelas entidades de Wmbanda, os "uatro elementos b3si#os E terra, fogo, ar, 3gua 2, além do elemento $egetal nos trabalhos de magia. fumo é utili0ado #omo meio de des#arrego, agindo sobre os #ha#ras dos #onsulentes. fumo é utili0ado #omo #omponente para defumação, onde #on-uga o fogo e a fumaça para a destruição dos #ampos magnéti#os negati$os, $in#ulados tanto ? obsess@es "uanto ? feitiços reali0ados #ontra o #onsulente. Assim, o "ue as entidades da Wmbanda fa0em é utili0arem er$as, -untamente #om os elementos 3gua, fogo e ar para reali0arem suas magias e defumaç@es, desestruturando lar$as astrais, miasmas e desagregando energias negati$as e danosas ? aura do #onsulente. fumo tem suas #ara#terOsti#as $egetais, tendo atra$és do seu pro#esso de desen$ol$imento na nature0a arregimentando as mais di$ersas energias e subst`n#ias 2 sais minerais, hidrogVnio, oigVnio, f1sforo, pot3ssio, nitrogVnio, $itaminais 2 do solo onde foi #ulti$ado e do meio ambiente, além da absorção da energia solar e lunar, ra0ão pela "ual #ondensa forte #arga energéti#a de impregnaç@es etéreas "ue libera durante a sua "ueima.
&e prestarmos atenção na atitude das entidades in#orporadas, $eremos "ue en"uanto estas fumam, estão #onstantemente -ogando baforadas da fumaça de seu #a#himbo, #haruto, ou #igarro sobre a"uele "ue #om eles se #onsulta. %ão tragam a fumaça, apenas en#hem a bo#a #om a fumaça e a epelem sobre o #onsulente ou para o ar. ara "uem não sabe, nessa hora est3 sendo reali0ado $erdadeiro passe, onde a defumação se #on-uga #om o sopro para reali0ar a limpe0a energéti#a da aura ou perispOrito da pessoa. ode2se $erifi#ar "ue as entidades podem reali0ar seu trabalho sem a utili0ação desses elementos sem "ual"uer problema. as, poder2se2ia di0er, se elas eistem e #ompro$adamente tVm o seu signifi#ado, por "ue se abster de us32las9 "ue de$e ser deiado de lado é a asso#iação de seu uso #omo indi#ati$o de inferioridade.
Andre t´Odé
A tOtulo de #uriosidade, de$emos ressaltar "ue os 7uias de Wmbanda dependendo da linha em "ue reali0am seu trabalho, não se utili0am dessas ferramentas, sendo "ue podemos en#ontrar a mesma entidade reali0ando o mesmo trabalho, mas em outra linha $ibrat1ria, sem se $aler desses elementos em situaç@es espe#Ofi#as, mas não deiando de ser a mesma entidade. *e uma forma ou de outra, $ai reali0ar seu trabalho e não $ai ser mais ou menos e$oluOda por isso. "ue de$e fi#ar entendido é "ue a entidade in#orporada "uando reali0a o sopro da fumaça de seu #a#himbo, #haruto, ou #igarro, dando suas baforadas nos #onsulentes, #ria #om isso as #ondiç@es, tanto no plano fOsi#o "uanto espiritual, para a reali0ação da magia da Wmbanda, tudo sob o a$al dos espOritos de lu0 e dos ri3s. &1 o sopro em si #arrega efeitos terapVuti#os e espirituais poderosos, mas "uando aliados ? er$a tem seu efeito poten#iali0ado, gerando resultados positi$os #omo se obser$am nos terreiros de Wmbanda. A din`mi#a, portanto, de$e ser entendida #omo um todo. Alia2se, no trabalho de Wmbanda, o 3l#ool, o fumo, a energia pro$eniente das entidades e espOritos superiores "ue orientam os trabalhos, a energia presente na pr1pria nature0a atra$és do trabalho dos lementais, bem #omo o e#toplasma retirado dos médiuns durante os trabalhos mediKni#os, possibilitando a #ura do #onsulente ne#essitado de a-uda. ntender essa pr3ti#a #omo apego dos espOritos in#orporantes ? matéria passa a ser, dessa forma, des#onhe#imento pueril a#er#a dos trabalhos magOsti#os reali0ados dentro da ritualOsti#a da Wmbanda. %o #ontato permanente #om as entidades "ue in#orporam na Wmbanda, passamos a per#eber, in#lusi$e, sua preo#upação #om o uso indis#riminado de fumo ou de #igarros "ue são #omer#iali0ados, e seus #onselhos para e$itarem "ue seus médiuns tenham seu #orpo pre-udi#ado pelo uso de tais ferramentas. ] #omum pedirem #a#himbos #om filtro para diminuOrem ainda mais a assimilação pelo #orpo do médium da ni#otina presente em #igarros ou fumo #omer#iali0ados. n#ontramos entidades "ue pedem a seus L#a$alosM "ue fabri"uem seu fumo #om er$as naturais, #omo ale#rim, alfa0ema e outras aliadas ao fumo in natura. Até por"ue a #ombinação de tais er$as poten#iali0a os efeitos energéti#os, #atalisadores, des#arregadores e ree"uilibrantes do perispOrito do #onsulente. Algumas entidades #hegam a #uspir em re#ipientes ade"uados, a famosa #aiinha, "ue fi#a ao seu lado para neste ato e$itar ao m3imo a ingestão da ni#otina e de outros elementos "ue não interessam para o trabalho e muito do "ue $Vm pela "uOmi#a industrial. 8om todo o eposto, pode2se per#eber "ue tanto o 3l#ool "uanto o fumo são $erdadeiras, Kteis e ne#ess3rias ferramentas de trabalho das entidades "ue trabalham na Wmbanda. /al fato de$e ser estudado e ha$er orientação pre#isa durante a doutrinação dos médiuns e assistentes das giras de Wmbanda para entenderem #om seriedade a real ne#essidade de ha$er um trabalho sério e efeti$o de es#lare#imento para e$itar entendimentos errados "ue le$em a denegrir a $erdadeira #aridade prestada pelas entidades e guias de Wmbanda "ue utili0ando das ferramentas "ue a nature0a lhes ofere#e, le$am aos filhos de fé um leniti$o para suas ma0elas e dores, na fé de al3.
Andre t´Odé
*i8ilas ou +Sós
Algumas normas reguladoras são de$ido a ordem e respeito diante das #oisas "ue trans#endem o nosso entendimento. &ão regras de #onduta do "ue não se pode #omer ou fa0er para não ferir os prin#Opios eigidos pelas di$indades.m !orub3 o termo k popularmente #onhe#ido #omo >i0ila. s tabus dão normas de #ondutas ao grupo, transgredi2los são entendidos #omo afronta passO$el de punição. ] "uando fi#a estabele#ida uma multa simb1li#a de reparação, "ue pode #onsistir na entrega de uma oferenda, #omida se#a, um animal para pr1ima obrigação ou ofere#imento de um simples mantimento.
As >i0ilas $ariam de #omportamento até a"uelas impostas pelas di$indades, e são tiradas por o#asião da ini#iação. uitos a#ham "ue é #oisa de $elho ou de pessoas bitoladas na religião, são reais e a#abam tra0endo sérios problemas ao !A. As $e0es um !ao pode ate #omer algo de "ue fa0 uma bela digestão, o sabor é mara$ilhoso , mas muitas #onse"uVn#ias espirituais são terrO$eis, #hegam a ser irre$ersO$eis, na maioria dos #asos #ompli#ando na &aKde, no profissional, no finan#eiro, no Familiar, enfim na $ida em geral. A seguir alguns eemplos de i0ila a "ue todos estão su-eitosG
*i8ilas 3niversaisG &ão a"uelas restritas a todos "ue fre"Tentam o espiritual, #omer #arangue-o, peie de pele, Abobora, &ardinha, Arraia, ula, et#..
*i8ilas de Ese: &e um terreiro é de #ulto a &3ng1, todos os seus filhos são proibidos de #omer fei-ão bran#o. &e for de js1Jsi,todos estarão proibidos de #omer mel.
*i8ilas deini#iação rmão e(bar#o) +steira: umade forma prestar respeito entre irmãos re#olhidos numa mesma esteira de a ]i0ila um sedetorna do solidariedade outro e $i#e e e$ersa.
*i8ilas de &omportamento: Ao re#eber algumas #oisas de$era fa0er #om as duas mãosCnão des#obrir a #abeça "uando for #umprimentar a H3l1rOs?C não sair do terreiro do terreiro "uando o rel1gio esti$er mar#ando :R,:; e R horas.
Andre t´Odé
*i8ilas de TUaSó: +3 uma serie de regras de #ondutas para re#ém2 ini#iadas, assim estabele#idasG
•
%ão tomar banho de mar
•
%ão ir a #emitério e nem a#ompanhar #orte-os
•
%ão atra$essar por en#ru0ilhada
•
%ão dormir #om os pés para rua
•
%ão re#eber #alor na #abeça
•
%ão la$ar louças e panelas 3 noite
•
%ão beber e #omer #omida muito "uente
•
%ão fi#ar de #osta para a porta ou -anela
•
%ão dar #osta para o fogo
•
%ão usar preto, roo, $ermelho preferen#ialmente bran#o
•
%ão deiar ninguém dormir em sua #ama
•
%ão terminar o "ue o outro #omeçou
•
%ão #omer resto dos outros
•
%ão usar roupas rasgadas ou do a$esso
•
%ão $isitar pessoas doentes
•
%ão deiar os sapatos embor#ados
•
%ão dormir de #osta
•
%ão deiar passar a mão na sua #abeça
>?ro é uma forma de proibição a "ue todo ini#iado esta su-eito.] o -uramento feito diante do obN de não re$elar #ertos segredos,pois pessoas "ue não parti#ipam do #ulto ou nem se "uer tem informaç@es #orretas e a#abam di0endo o "ue não entendem. 'em do orub? >?#ontar,rJ brigação
Andre t´Odé
*i8ilas de WrTs: A"uilo "ue as di$indades não apre#iam,impondo interdiç@es as pessoas "ue lhe foram #onsagradas.
•
=X2 AdOm (1leo de #aroço de dendV),†gibNn (#aramu-o).
•
$BXN2 Assobiar,Banana d Pgua, anga spada, &iri, Batata *o#e.
•
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•
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W@WYG 8abeça,el de Abelha, /angerina,4a#a,Fruta do 8onde,Aba#ai,Frutas de Bi#o, 7rão de ilho e almito filhos deste ori3 não #omem #aça.
WE(ZNG Batata *o#e, Alfa#e, DaO0es, eie de ele.
$M$>3G 8arangue-o,&ardinha, Aipim, 8arneiro, Bertalha, Aba#ai, †gibNn, 8a$alinha, elao de &ão 8aetano,8us#u0 feito em panela de barro.s filhos de desse ori3 não #omem #arne de por#o.
WXM[5= G eie de ele, Banana2uro, &iri, 8arambola, elan#ia, Doupas Berrantes.As pessoas deste ri3 não #omem 7anso
•
n%óG Fei-ão Bran#o, Banana2/erra, elan#ia, bN, &iri.
•
W3MG ato, Igbin, eie iKdo, 8ou$e, eie de ele, $os, ombo, aris#o, elan#ia.
•
(emo#aG elão, elan#ia, 4a#a, Aba#ai, Fei-ão Bran#o, Doupas retas, Doas, 'ermelhas, os filhos deste ori3 não podem #omer pato e maris#os.
•
([N[NG Abobora, 8arneiro, Arraia, &iri.
•
N[NEG 8arneiro , 7ato, eie de pele, 8arambola,Doupa s#ura.
Andre t´Odé
•
•
W[>EG Doupas berrantes,8ar$ão, A0eite de *endV, &al , 8arneiro, 8a#horro, or#o, 8a$alo, &iri, 8afé, Bebidas Al#o1li#as, imenta.
(+\1G galinha e >i0ilas de js5m?r6.
M+D3ND1D+
()*+. oda $essoa 'ue sente a influ-ncia dos s$ritos, em 'ual'uer /rau de intensidade, 0 m0dium. ssa faculdade 0 inerente ao "omem. Por isso mesmo não constitui $ri&il0/io e são raras as $essoas 'ue não a $ossuem $elo menos em estado rudimentar. Pode1se di2er, $ois, 'ue todos são mais ou menos m0diuns. Usualmente, $or0m, essa 'ualifica3ão se a$lica somente aos 'ue $ossuem uma faculdade medi4nica bem caracteri2ada, 'ue se tradu2 $or efeitos $atentes de certa intensidade, o 'ue de$ende de uma or/ani2a3ão mais ou menos sensiti&a.5e&e1se notar, ainda, 'ue essa faculdade não se re&ela em todos da mesma maneira. Os m0diuns t-m, /eralmente, a$tidão es$ecial $ara esta ou a'uela ordem de fen6menos, o 'ue os di&ide em tantas &ariedades 'uantas são as es$0cies de manifesta37es. As $rinci$ais são: m0diuns de efeitos fsicos, m0diuns sensiti&os ou im$ression8&eis, auditi&os, falantes, &identes, son9mbulos, curadores, $neumat/rafos, escre&entes ou $sic/rafos. ;Ca$. )<,item )*+, i&ro dos M0diuns>.?
Andre t´Odé
A mediunidade é a fa#uldade atra$és da "ual mantemos #ontato entre o mundo material e o mundo dos espOritos. la se manifesta de forma mais ou menos ostensi$a em todos os indi$Oduos. as, em #ada um, manifesta2se em menor ou maior grau. ode ser #arateri0ada atra$és do uso de nossa intuição, em grau mais le$e, ou nos #asos de in#orporação do médium pelo espOrito, de forma mais ostensi$a. Quando se apresenta mar#ante e forte di02se "ue o médium é ostensi$o. Quando sutil e rudimentar, de fenmenos esparsos e espor3di#os de pou#a intensidade, di02se "ue o médium tem mediunidade o#ulta. ste Kltimo #orresponde a mediunidade presente em todos os homens. *esta definição podemos tirar a #on#lusão de "ue todos possuOmos um #anal psO"ui#o atra$és do "ual os espOritos "ue habitam os di$ersos planos diferentes fre"uentemente entram em #ontato #onos#o, -3 "ue #ontinuamente nos #olo#amos em #ontato #om o plano espiritual se-a atra$és de fenmenos in#ons#ientes, das pre#es ou intuiç@es "ue re#ebemos. orém, dentro da #on#eituação espiritualista, o médium é a"uele "ue apresenta os sintomas desse #ontato #om o plano espiritual de forma ostensi$a. A mediunidade est3 presente na /erra desde os prim1rdios da raça humana, uma $e0 "ue é sentido inerente ? ela, desde "ue sempre hou$e a ne#essidade do inter#`mbio entre o mundo dos en#arnados e dos desen#arnados. *e um an3lise a#urada da BOblia podemos di0er "ue, sem sombra de dK$idas, o fenmeno mediKni#o est3 presente pelos tempos e dela troue 4esus pro$as e testemunhos "ue deiou e "ue se perpetua atra$és dos tempos, #om o desen$ol$imento do 8ristianismo. %o %o$o /estamento, aulo nos narra os fenmenos mediKni#os em $3rios $ersO#ulos de sua 8arta aos 8orOntios, onde desta#amos, a tOtulo de eemplo os seguintes $ersO#ulosG (@) st8 escrito na lei: Por /ente doutras ln/uas e $or outros l8bios, falarei a este $o&o e ainda assim me não ou&irão, di2 o Sen"or. @@ 5e sorte 'ue as ln/uas são um sinal, não $ara os fi0is, mas $ara os infi0is e a $rofecia não 0 sinal $ara os infi0is, mas $ara os fi0is. @ Se, $ois, toda a i/rea se con/re/ar num lu/ar, e todos falarem ln/u as estran"as, e entrare m indoutos ou infi0is, não dirão, $or&entura, 'ue estais loucosD @< Mas, se todos $rofeti2 arem, e al/um indouto ou infiel entrar, de todos 0 con&encido, de todos 0 ul/ado. @* Os se/redos do seu cora3ão ficar ão manifestos, e assim, lan3ando1se sobre o seu rosto, adorar8 a 5eus, $ublicando 'ue 5eus est8 &erdadeiramente entre &s. ;Carta aos Corintios, ca$itulo )<, &ss. @)E@*>. .... ) Por'ue todos $odereis $rofeti2ar, uns de$ois dos outros, $ara 'ue todos a$rendam e todos seam consolados. @ os es$ritos dos $rofetas estão sueitos aos $rofetas. Por'ue 5eus não 0 5eus de confusão, senão de $a2, como em todas as i/reas dos santos.?
8om tais eemplos da manifestação mediKni#a, aulo, além de re#onhe#er a $era#idade do fenmeno, apresenta2o #omo ati$idade tOpi#a da relação do homem #om *eus e re#omenda seu desen$ol$imento para a pr3ti#a da #aridade e das eis *i$inas. 2 ."$ D+ M+D3ND1D+G "sicofonia: %a Wmbanda, a forma mais fre"uente de manifestação do fenmeno mediKni#o é atra$és da in#orporação, apesar de tal termo não representar a eata realidade, uma $e0 "ue não h3 possibilidade de dois espOritos o#uparem a mesma matéria ao mesmo tempo. Wsa2se o termo Lin#orporaçãoM uma $e0 "ue o médium tem sua $o0, suas maneiras e tre-eitos e até mesmo a sua feição, em alguns #asos, modifi#ados pelo espOrito "ue est3 eer#endo sua influVn#ia na matéria durante o fenmeno mediKni#o, dando a impressão de "ue este LentrouM no #orpo do médium.
Andre t´Odé
%a $erdade, o "ue o#orre é uma #omuni#ação entre o espOrito desen#arnado e o espOrito do médium, mente a mente, dando a impressão de "ue o médium est3 in#orporado. *urante a in#orporação o espOrito #omuni#ante atua diretamente sobre os #entros ner$osos de #ontrole do #orpo do médium. 8onforme o grau de eteriori0ação do perOspirito do médium, o espOrito #omuni#ante tem maior ou menor #ontrole dos #entros ner$osos do #orpo do médium.
ara "ue se dV a in#orporação, o espOrito #omuni#ante ne#essita ligar2se energeti#amente ao #orpo do médium, e fa0 isso atra$és de pontos espe#Ofi#os "ue se lo#ali0am na região en#ef3li#a, na região tora#o2abdominal e na região do #1##i, atuando nos #ha#ras eistentes nessas regi@es. - "sico%rafia: 8omumente são denominados médiuns es#re$entes a"ueles "ue manifestam a mediunidade pela psi#ografia, ou se-a, "uando os espOritos #omuni#antes atuam de forma a le$arem o médium a es#re$er. A psi#ografia #lassifi#a2se em me#`ni#a, semi2me#`ni#a e intuiti$a. %a psi#ografia me#`ni#a, o médium não sabe o "ue es#re$e, atuando o espOrito #omuni#ante diretamente sobre a mão do médium de forma muito r3pida, mantendo a forma e a #aligrafia "ue personali0a o espOrito desen#arnado. %a semi2me#`ni#a, o espOrito #omuni#ante interage #om a alma do médium dominando par#ialmente sua mão e braço, sendo "ue o médium s1 tem #ons#iVn#ia do "ue es#re$e na medida em "ue as pala$ras $ão sendo es#ritas. A mediunidade intuiti$a é a mais fre"uente atualmente, sendo "ue o espOrito #omuni#ante interage #om a alma do médium transmitindo mentalmente suas ideias, ser$indo este #omo intérprete da mensagem do espOrito desen#arnado, -3 "ue o médium tem #ons#iVn#ia do teor da mensagem "ue ser3 transmitida antes mesmo de es#re$V2la.
- idOncia: Fenmeno mediKni#o "ue se #ara#teri0a pela $isuali0ação das #oisas, ambientes e espOritos do mundo espiritual. médium tem #iVn#ia do mundo espiritual, podendo $islumbr32lo, se-a atra$és de #enas do presente, do passado ou do futuro. ssa $isuali0ação se d3 #om os LolhosM do espOrito, o médium energa atra$és de sua alma, -3 "ue os $islumbra mesmo "ue este-a de olhos fe#hados. A $idVn#ia também se #ara#teri0a pela $isuali0ação atra$és de outros meios, #omo em um #opo de 3gua, no #hão, et#... A $idVn#ia não se #onfunde #om a #lari$idVn#ia, uma $e0 "ue esta Kltima não é mediunidade, mas #apa#idade anOmi#a do médium, "ue o permite ter uma $isão de #enas e ob-etos "ue os olhos fOsi#os não podem al#ançar. %ão eiste, na #lari$idVn#ia, #omuni#ação do médium #om o espOrito desen#arnado, #omo o#orre na mediunidade, é sim a #lari$idVn#ia manifestação anOmi#a do médium, espOrito en#arnado, "ue se d3 atra$és da eman#ipação de sua alma. /ambém se #hama a #lari$idVn#ia de LR. $isãoM.
Andre t´Odé
- 1udiOncia: anifestação mediKni#a "ue permite ao médium es#utar no #ampo fluOdi#o os sons produ0idos no plano espiritual. *a mesma forma "ue a #lari$idVn#ia, o médium pode atra$és de #apa#idade anOmi#a, possu ir #lariaudiVn#ia "ue permite "ue ele per#eba os sons produ0idos até onde o #ampo fluOdi#o de seu espOrito al#ançar, atra$és da eman#ipação da alma. - ensitividade: édiuns sensiti$os são a"ueles #apa0es de per#eberem o nO$el $ibrat1rio de um ambiente ou presente em pessoas ou #oisas, sentindo o padrão energéti#o no "ual estes se en#ontram, se-a positi$o ou negati$o. Falando espe#ifi#amente na manifestação mediKni#a na Wmbanda, a modalidade mais popular pelos #entros e terreiros pelo Brasil é a in#orporação, sendo a forma utili0ada pelas entidades dessa religião para tra0erem a ensagem *i$ina a esses filhos de *eus tão des#rentes, -3 "ue o fenmeno mediKni#o passa a ser o #ontato direto do plano espiritual #om o fOsi#o, não ha$endo um intérprete ou um #ompilador das mensagens astrais. 8om a Wmbanda, e #onse"uentemente, a in#orporação de seus 7uias e ntidades espirituais, o plano terreno, os espOritos en#arnados passaram a ter a espiritualidade falando diretamente #om o ser humano, por"ue não pre#isa$am mais de or3#ulos ou sa#erdotes "ue lhes transmitissem os ensinamentos a ser seguidos e ditados por *eus ou pelo estre 4esus. assaram sim, a ter ao #ontato de suas mãos, olhos e inteligVn#ia a pr1pria entidade, o pr1prio 7uia espiritual, o pr1prio guardião de seus #aminhos a lhes di0er o #erto e o errado. A lhes mostrar suas falhas, seus débitos ou mesmo suas $irtudes, para trabalharem nesse sentido e al#ançarem sua e$olução.
Andre t´Odé
ncio da Mediunidade ] "or que ficamos ansiososI A maioria dos médiuns tem sua ini#iação mediKni#a E momento em "ue suas fa#uldades mediKni#as -3 despertadas passam a ser utili0adas de modo sistem3ti#o e mais intenso, dentro dos rituais e trabalhos eistentes numa #asa umbandista E mar#ada pela difO#il fase da ansiedade e da adaptabilidade "ue esse #omeço representa. Ansiedade no médium ini#iante pode tra0er algumas situaç@es des#on#ertantes #omoG Fi#ar pensando de modo intenso nas #oisas ligadas ? espiritualidadeC Fi#ar #om os pontos #antados e#oando na menteC Fi#ar #antando a "ual"uer momento e lugar os pontos #antadosC 8on$ersar somente sobre o assunto espiritualidade a "ual"uer oportunidade em "ue ha-a mais pessoas "ue pertençam ? mesma religião ou #asaC er muitos li$ros sobre o assunto, "uerendo esgotar todos os pontos de dK$idasC Querer #onhe#er tudo sobre a Wmbanda num espaço de tempo #urtoC /er sonhos #onstantes #om rituais, entidades, trabalhosC Fi#ar $endo em "ual"uer situação algum tipo de ligação #om a espiritualidadeC %ão parar de preo#upar2se em manter2se dentro das #ondutas "ue sua #asa pedeC Querer in#orporar logoC Fi#ar muito preo#upado se est3 mesmo in#orporando uma entidade ou se est3 apenas imitando uma entidadeC *ese-ar ardentemente "ue tenha a in#ons#iVn#ia durante as in#orporaç@esC Querer aprender tudo sobre os rituais "ue sua #asa prati#a, #hegando ao ponto de perguntar de tudo a todos os demais médiuns mais eperimentadosC Querer saber tudo, atra$és de relatos de outros médiuns, o "ue ele fe0 "uando esta$a in#orporado, o "ue a entidade falou, deiou de fa0erC assar a reali0ar em seu pr1prio lar, uma $erdadeira transformação de h3bitos, "uerendo "ue todos tomem banhos de defesa, defume2se, orem, #antem, entre outras #oisasC Querer erigir algum tipo de altar ou espaço sagrado em seu lar, tentando imitar o mais perfeito possO$el ? "uantidade de imagens, a disposição dos santos "ue h3 em seu templo umbandistaC Querer "ue suas entidades re#eitem rapidamente a #onfe#ção ou A"uisição das guias (#olares) e "uanto maior o nKmero de guias melhorC *ese-ar ardentemente "ue tenha in#orporaç@es LfortesM, isto é, "ue as entidades -3 $enham de modo #om "ue não gerem dK$ida a ninguémC Que suas entidades -3 ris"uem seus pontos e "ue se-a algo bem impression3$elC Que suas entidades deem logo seus nomes e tor#e para "ue se-am nomes LfortesM e #onhe#idosC Querem de#ifrar todos os sOmbolos "ue suas entidades desenharam em pontos ris#adosC Querem saber da hist1ria, $ida, ponto #antado e tudo o mais sobre suas entidadesCssas situaç@es e mais outras não #itadas são #onsideradas até normais e en#aradas por a"ueles outros médiuns mais tarimbados #omo #oisa #omum de se a#onte#er. de fato é "ue o dirigente e os médiuns mais eperientes de$em fa0er é a#onselhar esses ne1fitos, dire#ion32los em ati$idades "ue os tirarão um pou#o desta fiação, é ou$i2los e epli#ar #ada uma das dK$idas e difi#uldades eistentes. /oda essa ansiedade é tempor3ria e assim "ue o no$o médium for tendo mais e mais eperiVn#ias, ele passa a lidar de modo mais natural, menos ansioso e aflito #om essas situaç@es. tema de$e ser abordado de modo aten#ioso, respeitoso, pr3ti#o e es#lare#edor para poder dar melhor formação espiritual e #riar uma estrutura mediKni#a mais efi#a0 ? pr1pria #asa, uma $e0 "ue estes no$os médiuns passam a #ompor o -3 formado #orpo mediKni#o da #asa, fa0endo nKmero e "ualidade na força da #orrente da #asa umbandista. *esperdiça a #han#e de es#lare#imento "uando esses médiuns estão 3$idos por #onhe#imento e abertos para serem dire#ionados é deiar ao a#aso a responsabilidade da formação destes médiuns, podendo le$32los a $O#ios, L#a#oetesM e maus h3bitos mediKni#os "ue nun#a mais poderão ser retirados. o $elho ad3gio popular é $erdadeiroG Lau "ue nas#e torto, morre tortoM... A 0usca da nconsciOncia A#redito "ue ho-e a in#orporação #om in#ons#iVn#ia ou semi#ons#iVn#ia é algo "ue se #on"uista #om o tempo e, também, "ue todos tVm a possibilidade de atingir este nO$el de mediunidade. 8laro "ue a #ons#iVn#ia, assim #omo a semi#ons#iVn#ia, são oportunidades Kni#as e di$inas "ue temos para aprender o "ue é #ompaião e para eer#er a nossa real reforma Ontima. %o entanto a in#ons#iVn#ia pare#e ser o Lsonho de #onsumoM para muitos médiuns e para eles nada melhor do "ue o tempo. as por "ue o tempo9 or"ue #om o tempo aprendemos a entender o plano astral e a #onfiar na spiritualidade e nos 7uias spirituais "ue nos sustentam, mas, prin#ipalmente, aprendemos a amar. ntender o plano astral é fundamental e "uando isso não a#onte#e blo"ueamos as informaç@es do pr1prio astral. fato é "ue se não #onhe#emos, por eemplo, as aç@es maléfi#as de um egum não as re#onhe#erão a nO$el energéti#o ou espiritual e, #om #erte0a, as aç@es do 7uia, assim #omo a #omuni#ação dele #onos#o, serão muito difO#eis e du$idosas, pois a insegurança e o medo serão alimentados pela nossa falta de #onhe#imento. /ambém é fundamental #onfiar nos 7uias spirituais e para isso é importante #onhe#V2los. ] importante saber "uais são suas afinidades #om as er$as ou #om as pedras, seus pontos de força, suas $estimentas, suas armas e seus Andre t´Odé sOmbolos astrais. 8onhe#er suas formas de trabalho #omo, por eemplo, se são #uradores, demandadores ou doutrinadores, assim #omo saber se a nossa ligação #om este 7uia é #3rmi#a, mission3ria, tempor3ria (#om a finalidade de aprendi0ado para ambos) ou se le é nosso protetor. por aO $ai_ &ão informaç@es simples, mas "ue L M
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m s`ns#rito, a pala$ra #ha#ra signifi#a roda. &ão #entros de energia de nature0a etérea "ue #aptam e emanam energia. &ão $erdadeiros 1rgãos espirituais, lo#ali0ados em nosso duplo etéri#o (#orpo energéti#o #om uma $ibração mais ele$ada e sutil "ue a do #orpo fOsi#o denso e "ue en$ol$e este #ompletamenteC ambos estão ligados por #orrentes de energia). s #ha#ras possuem forma espiralada "ue giram num $1rti#e em sentido hor3rio, #aptando e distribuindo a energia $ital por nosso #orpo atra$és das gl`ndulas end1#rinas, estabili0ando nossas funç@es fOsi#as. s #ha#ras são respons3$eis pelo bom fun#ionamento de nosso #orpo fOsi#o e espiritual, na medida em "ue nos informa sobre a energia do mundo ao nosso redor, bem #omo estimulam nosso auto#onhe#imento, alimentando nosso #orpo #om a energia $ital do uni$erso "ue eles re#ebem. ssa energia é a"uela "ue $em da Força 81smi#a, da Força *i$ina, 8riadora, lOmpida, #ristalina, despro$ida de impure0as. ] essa energia, #aptada pelos nossos pontos de energia (#ha#ras) "ue nos permite $i$er #om saKde, #om $ontade de $i$er e feli0es, para "ue usando nosso li$re2arbOtrio, de maneira positi$a, e"uilibrada #ontinuemos nosso #aminho para a e$olução. s #ha#ras, #omo -3 dito, re#ebem e emitem energia. Fun#ionam de fora para dentro, de dentro para fora, #omo $erdadeiros portais para nosso espOrito. &ão -anelas de nossa alma, refletindo o estado $ibrat1rio em "ue nos en#ontramos, atra$és dos sentimentos "ue por n1s est3 sendo emitido, ou absor$ido pelo ambiente ? nossa $olta. 8ada #entro energéti#o est3 ligado a uma fre"uVn#ia $ibrat1ria #ada um #om os seus atributos, #om a sua #or ou fre"uVn#ia, a parte do #orpo "ue #orrespondem, determinados 1rgãos, funç@es e sistemas fOsi#os, gl`ndulas, pleo de ner$os, a um dos elementos a "ue #orrespondem E /erra, Fogo, Pgua, Ar. Quando um #ha#ra, mesmo "ue dos menores, est3 em dese"uilObrio, todo o sistema de #ha#ras fi#a dese"uilibrado, pois eles estão todos inter2rela#ionados. /odos os #ha#ras são igualmente importantes e ne#ess3rios. s #ha#ras podem ainda re#eber energia do meio "ue nos #er#a, e de pessoas, as $e0es de forma amig3$el e outras roubando, #omo é o #aso da"ueles "ue não #onseguimos fi#ar muito tempo por perto sem nos sentirmos #ansados, sugados ou irritados. essoas menos desen$ol$idas espiritualmente tendem a absor$er mais energia do "ue doar, e as desen$ol$idas tVm mais energia saindo de seus #ha#ras do "ue entrando. istem sete #ha#ras prin#ipais, alo-ados ao longo da #oluna $ertebral, trVs inferiores (assim #hamados por"ue lo#ali0ados abaio) do #oraçãoG 8ha#ra Dai0 , 8ha#ra do +ara e 8ha#ra do leo &olar, trVs superiores (por"ue
Andre t´Odé
lo#ali0ados a#ima do #oração)G 8ha#ra arOngeo, 8ha#ra Frontal e 8ha#ra da 8oroa e um ao #entro, o 8ha#ra 8ardOa#o "ue é o ponto de en#ontro dos dois tipos de energiaG spOrito e atéria . is uma bre$e des#rição dos sete #ha#ras prin#ipais (do sétimo ao primeiro)G
&hacra da &oroa 9^_ ntui6ão &itua2se no topo da #abeça, bem no #entro, e é também #onhe#ido #omo #oron3rio. Dela#iona2se #om a gl`ndula pineal (epOfise), e est3 diretamente ligado ? espiritualidade, ao #onta#to #om o u &uperior, #anali0ação e meditação. Fisi#amente, rege a nossa #abeça e o sistema ner$oso #entral. ] atra$és do #ha#ra da #oroa "ue entram no nosso #orpo as energias de transmutação, purifi#ação e espiritualidade. %a Wmbanda este ponto #orresponde ? $ibração de AP, sendo o dia de melhor absorção de influVn#ias a seta2feira. médium distingue esta influVn#ia por forte turbulVn#ia na nu#a, tonturas, et#...
Nome `nscrito: &A+A&+ADA ( 1tus das mil pétalas)
&hacra 31, nas suas "uatro fases. médium distingue esta influVn#ia por forte turbulVn#ia na fronte, "ue o#asionam, ?s $e0es, dores de #abeça.
Nome `nscrito: A4%^ ( 8entro de #omando)
&hacra >arn%eo 9_ &riatividade "uinto #ha#ra situa2se na região da garganta e asso#ia2se ? gl`ndula tiroide (e paratireoides) "ue, por sua $e0, est3 ligada ao metabolismo do #orpo. ste #entro energéti#o é respons3$el pela $erbali0ação, pela #omuni#ação da nossa $erdade interior e pela respiração. Fisi#amente rege a garganta, a laringe, a bo#a e o nari0. ] atra$és deste #ha#ra "ue purifi#amos as nossas energias. &er$e também de blo"ueio para "ue as energias emo#ionais não #heguem ao #ha#ra #oron3rio . *esen$ol$ido, fa#ilita a psi#ofonia e a #lauriaudiVn#ia. %a Wmbanda este ponto
Andre t´Odé
#orresponde ? $ibração de 0+2 9($5 ou &51N?1, sendo o melhor dia de absorção de influVn#ias o domin%o. médium distingue esta influVn#ia, pela sensação de estar #arregando alguém sobre os ombros.
Nome `nscrito: 'I&+W**A ( purifi#ador)
&hacra &ardaco 9_ &ompaixão o#ali0a2se bem no #entro do peito, entre os mamilos. ] asso#iado ao timo e é nele "ue se #on#entra a energia do Amor In#ondi#ional, a nossa fonte $ital. ] respons3$el também pela saKde e $italidade do #orpo fOsi#o, o #oração e os pulm@es. *esen$ol$ido, #ria um #anal de amor "ue pode ser utili0ado para o trabalho assisten#ial. %a Wmbanda, este ponto #orresponde ? $ibração de /1NBA, sendo o melhor dia de absorção de influVn#ias a quarta-feira. médium distingue esta influVn#ia pelo ritmo a#elerado, "ue é imprimido ao #oração. Nome `nscrito: A%A+A/A (In$i#toC In$iolado)
&hacra do "lexo olar 9G_ "oder ste #ha#ra lo#ali0a2se na 0ona da barriga, #ontrolando toda a região do pleo solar. st3 asso#iado ao p`n#reas. 8ontrola toda a nossa energia emo#ional e é fortemente ligado ao go indi$idual. Fisi#amente rege o aparelho digesti$o. %ão é por #oin#idVn#ia "ue problemas emo#ionais #ausam sempre problemas digesti$os. A emoção e a digestão estão intimamente ligadas. *esen$ol$ido, fa#ilita a per#epção das energias ambientais. %a Wmbanda este ponto #orresponde ? $ibração de $B3M, sendo o melhor dia de absorção de influVn#ias a ter6a-feira. médium distingue esta influVn#ia por distKrbios estoma#ais e intestinais, #om a0ia e desinteria, em #asos mais agudos. Nome `nscrito: A%IWDA (8idade das 4oias)
&hacra do ;ara 9_ ensualidade
Andre t´Odé
#ha#ra do hara ou seual situa2se na região do baio $entre e trabalha #om a energia seual e a #riati$idade. Asso#ia2se ?s gnadas (+omemG testO#ulosC ulherG o$3rios). st3 ligado também ? produção da adrenalina e ao amor do homem pela /erra e pela %ature0a. /udo o "ue #riamos na nossa mente é ati$ado para se manifestar atra$és deste #entro de energia. Fisi#amente rege os 1rgãos seuais. *esen$ol$ido, estimula o fun#ionamento dos outros #ha#ras. %a Wmbanda este ponto #orresponde ? $ibração de $/@, sendo o melhor dia de absorção de influVn#ias a quinta-feira. médium distingue esta influVn#ia pela aparente falta de ar, é #omo se ti$esse um torpor em todo o lado es"uerdo, em #onse"uVn#ia da epansão dos gases naturais internos.
Nome `nscrito: &A*+I&/A%A (orada do ra0er)
&hacra 5ai8 9_ e%uran6a ste #ha#ra, também #onhe#ido #omo b3si#o, est3 situado na base da #oluna e en#ontra2se asso#iado ?s gl`ndulas suprarrenais. /ambém est3 rela#ionado #om a parte inferior do #orpo, os pés, o an#oramento e os instintos fOsi#os. ] atra$és dele "ue plantamos os nossos pés no #hão e nos rela#ionamos #om o mundo fOsi#o. ] respons3$el pela absorção de energia da terra (energia telKri#a, geoenergia, undalini). %ão é a#onselhado, por muitos autores, o desen$ol$imento deste #ha#ra. %a Wmbanda este ponto #orresponde ? $ibração das 1>M1 (Almas, retos2'elhos e us) sendo o melhor dia de absorção de influVn#ias a se%unda-feira. médium distingue esta influVn#ia pela aparente prisão ou difi#uldade de mo$imento dos membros inferiores, assim #omo também a ati$ação dos refleos biol1gi#os #ontrolados pelos 1rgãos abrangidos por este 8ha#ra. Nome `nscrito: WA*+ADA (Base e fundamentoC &uporte)
Andre t´Odé