Curso Exu na fronteira da Quimbanda e da Umbanda | Por Jorge Scritori
Exu 7 Porteiras. Material: - 1 madeira de 30x30 - 1 punhal - 1 ponto riscado - 1 pemba branca - 1 charuto de boa qualidade - 1 pedra escura Procedimento: Para trabalhos de magnetismo energético e sexual. Pontos: Sua capa de veludo, quando eu venho deixo lá Quando dava meia noite, todo exu ia buscar Ina mojubáê 2x Canta canta veludo, Canta como canta o rouxinol 2x Canta que seu canto tem valor Exu veludo na umbanda ele é doutor Ponto riscado:
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Curso Exu na fronteira da Quimbanda e da Umbanda | Por Jorge Scritori
Exu Capa Preta. Material: - 1 madeira de 30x30 - 1 ponto riscado - 1 pemba branca - 1 charuto de boa qualidade Procedimento: Trabalhos para conhecimentos ocultos. Ponto: Seu capa preta me cubra com sua Quem com sua capa escapa Quem com sua capa escapa A sua s ua capa ela é feita feit a de verdades verdades Ela cobre todo mundo Só não encobre a falsidade Ponto riscado: Exu Cobra.
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- 1 vela branca - 1 dose de conhaque - 1 charuto de boa qualidade Procedimento: Para trabalhos de proteção e saúde. Ponto: É de mavilê mavilê É de mavileô Seu Exu Cobra aaaa Seu urutu aaa Ponto riscado: Exu Arranca Toco. Material: - 1 madeira de 30x30 - 1 ponto riscado - 1 pemba - 1 charuto de boa qualidade
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Curso Exu na fronteira da Quimbanda e da Umbanda | Por Jorge Scritori
Ponto: Lá nas matas tem, Vou mandar buscar, Lá nas matas tem, Vou mandar buscar, Exu Arranca-Toco Que chegou pra trabalhar. Ponto riscado: Outras curiosidades, linhagens e famílias “esquerdistas” Ofo Ofo é um encantamento falado, recitado ou cantado. Cada ofo é como uma seta que é atirada na direção de um alvo. Existem ofos para todas as necessidades. Quando fazemos um afoshe, temos que recitar um ofo sobre ele. Existem fórmulas especiais para ofos, mas normalmente (na Kimbanda) sempre é invocado o ashe de Exu sobre o afoshe. Exu no Caribe - Papa Papa Leba (Le gba)
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Oração a Papa Leba (Em Kreyol / Creole) Pou leba, gadien pot, loa soley. Papa ak patron. Miste kafu, sus relasion visib ak envisib. Poto mitan ki monte jis nan sie-la. Aybobo Ay bobo! ! (Para Pai Leba, que guarda a porta, Loa do Sol. Brilho da Criação, Pai e patrão. Mistério das encruzilhadas. Meio de comunicação entre o visível e o invisível. O pilar que se alonga do Sol até a raiz. Amém!). Oferendas a Papa Leba: Fumo de cachimbo, rum, três moedas de R$ 1,00, uma bengala. Lugares de oferenda: no altar pessoal de trabalho doméstico (rogatuá), na encruzilhada (preferivelmente de terra) ou nos trabalhos do templo. Qualidades de Leba: A principal principal é Leba Leba Laflanbo, Laflanbo, o Leba de Fogo, Fogo, que abre o portal portal ast ral para para o contato c ontato com c om as entidades deste elemento. Ele é também chamado quando necessitamos aumentar nosso poder masculino, fálico ou guerreiro (tanto os homens como as mulheres) e ao fazer as devoções ao panteão do Fogo. As oferendas oferendas de Leba Flanbo: Flanbo: rum com c om pimenta (verme (v ermelha), lha), tabaco forte f orte socado soc ado com rum, molho de pimenta (vermelha). Oração a Leba Flanbo (Em Kreyol / Creole) Pou leba laflanbo, loa soley. Zozo nan tan lontan ki se fos volonte. Princip lavi, manman eneji. Kod ki mare nu ak loa yo. Met maji kafu. Aybobo Ay bobo! ! (Para Pai Leba Laflambo, Loa do Sol, pênis ancião da Vontade, Principio da vida, energia primordial. O cordão que conecta o Universo com sua origem primordial. Mestre da Magia da Encruzilhada. Amém!).
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Curso Exu na fronteira da Quimbanda e da Umbanda | Por Jorge Scritori
A V i a g e m d e P a p a L e b á Certo dia, contam os mais velhos, Papa Lebá acordou bem cedo e resolveu viajar. Pegou seu bastão mágico, capaz de voar pelo céu, saltar pela terra e flutuar pelo mar, despediu-se dos outros Loas e saiu cantando. Elevou-se da ilha abençoada da Guinen que fica debaixo das águas e rumou para o Sul, espiando lá longe a terra do Maranhão. Num instante, aportou na praia dos Lençóis, brincou nas brancas dunas e embrenhou-se mata adentro. Andou, Andou, andou andou e chegou em Codó, Codó, lugar lugar de negro negro valen v alente, te, caboclo bravo, feiticeiro feiti ceiro danado danado e bruxo temível. Papa Lebá encantou-se com o povoado e resolveu passar umas férias, pois desde a criação do Mundo, ele não descansou um só dia sequer. Ali, bem faceiro fac eiro e tranquilo, tranquilo, Legbá assumiu rosto cabo c aboclo, clo, mestiço mest iço de negro negro com índio, vestiu couro e chapelão de palha. Trocou o rum pelo marafo, mas não dispensou o bom charuto. Virou exu caboclo, exu boiadeiro e exu marinheiro. Gritou bem alto sua felicidade e chamou a família todinha para baixar na guma. Pai Lebá mudou o nome para Seu Légua, Légua Boji Buá da Trindade, dando uma estrondosa gargalhada. Insatisfeito, ele girou para a direita e resolveu passar pelo árido sertão. No rastro de Lampião, ele cruzou na Jurema e serpenteou no Toré. Dizem que virou mestre arretado, junto com c om a família f amília unida. unida. Bateu na mesa mes a de chão, tremeu o altar e balançou o maracá no sereno da madrugada. Na Bahia, visitou terreiros de gente negra como ele. Falou em nagô, bateu cabeça e devorou todas as pimentas da cozinha dos santos. Brincou na praça, jogou capoeira e ganhou esmolas na porta da igreja, que depois distribuiu para a meninada da rua. Lebá, agora Seu Légua, gostou tanto da coisa feita, que resolveu dar uma olhadela mais ao Sul ainda, despencando pelas macumbas cariocas e umbandas paulistas. Na Tenda da Yayá, deu para mexer como os pretos velhos. Vestiu roupa branca, mudou a voz e deu muita consulta. Traçou ponto riscado e tirou cantiga. Foi até na Festa de Iemanjá, nadando como criança nas ondas do mar. Nas noites secretas de Kimbanda, pediu seu garfo, queimou fundanga e bateu tambor. Ganhou presentes, fez amizades e trocou abraços até o raiar do Sol. Soube que tinha gente fazendo Obeah no Brasil. Curioso, intrigado, deu um pulo na irmandade local e perguntou aos Guedhes que ali zoavam, onde estava seu toco. Com um ar maroto, Lebá resolveu mostrar a sua magia. O obeahman que estava calado
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Lebá foi dando seu novo nome e gravou sua presença no coração de todos. Foi assim que a Obeah virou tupiniquim. Os mais velhos não sabem o final desta história. Para alguns, Papa Lebá ficou por aqui e jamais voltou v oltou para para o Caribe. Caribe. Um mistério mist ério... ... Que bonito cantar em creole e lembrar as verdes águas do Caribe. Sentir as forças dos Loas subindo do chão e entrando na alma. É a magia saudosa e furiosa dos tempos de outrora... Mas Obeah é terra. Ela fala mais alto, chegando a gritar nas entranhas dos filhos e filhas. Chegou a hora, dizem os “véios” barbados lá de cima. Vamos olhar para os pés e não para a cabeça. Os espíritos daqui estão pedindo licença, querem participar. Pai Legbá tomou a frente, de bengala na mão e pito aceso, ele convoca a irmandade a buscar as suas raízes nas profundezas da mata. Zé Raimundo Raimundo Maria de Lég ua: Segundo a professora e pesquisadora Mundicarmo Ferretti, a Família de Encantados de Codó Codó (os codoenses) codoenses) “são “s ão entidades entidades cabo c aboclas clas menos civilizadas civ ilizadas e menos nobres, nobres, que vivem, geralmente, em lugares afastados das grandes cidades e pouco conhecidos e que costumam vir beirando o mar ou igarapés.” Principais Principais famili familiares ares d e Seu Légua: Légu a: Zé Raimundo Boji Buá Sucena Trindade, Joana Gunça, Maria de Légua, Oscar de Légua, Teresa de Légua, Francisquinho da Cruz Vermelha, Zé de Légua, Dorinha Boji Buá, Antônio de Légua Légua,, Ader A deraldo aldo Boji Buá, Expedito E xpedito de Légua, Légua, Lourenço Lourenço de Légua Légua,, Aleixo A leixo Boji Buá, Zeferina de Légua, Pequenininho, Manezinho Buá, Zulmira de Légua, Mearim, Folha Seca, Maria Rosa, Caboclinho, João de Légua, Joaquinzinho de Légua, Pedrinho de Légua, Dona
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Oferendas: Vinho tinto, cerveja branca e marafo. Tabaco : charuto ou no cachimbo. Frutas doces e velas nas cores respectivas. Qualidades: São entidades bravas, espertas e justiceiras. Gostam de conversa e alegria, mas sem perder a compostura. Exu C apa Preta Entidade de grande destaque e grande conhecimento. Guardião de um grande montante de informações, que podem ser usadas positivamente (fórmulas medicinais, descobertas científic cientí ficas) as) ou nega negativ tivamente amente (obr (obras as de vingança, vingança, disputas). dis putas). Na reino reino da Kalunga Kalunga Pequena trabalha na fiscalização de outros exus que ali atuam. Exu Capa Preta é representado como um homem envolto em um grande manto negro. Tem um caráter caráter sério, taciturn tacit urno o e fechado. Na incorporação, incorporação, costuma cost uma olhar olhar fixamente fix amente para para os olhos olhos dos presentes, presentes, c omo que que sondand sondando o suas almas. Recebe oferendas no cemitério e em outros lugares da Natureza, pois cruza com múltiplos caminhos. As oferendas usuais são marafo, vinho, charuto, vela preta e vermelha. Quando Quando cruzado nas nas forças da mata, mata, bebe marafo com mel. Sua arma arma mágica é o punhal. Tem como companheiros de trabalho: Exu Tranca Rua das Almas, Exu Meia-Noite, Exu Sete Capas, Exu Sete Caveiras, Exu Sete Catacumbas, Exu Caveira, Exu Kalunga, Exu Calungueiro, Exu Tata Caveira, Exu Sete Campas, Exu Sete Covas, Seu João Caveira,