APOSTILA DE PROCESSOS E TÉCNICAS CONSTRUTIVAS DA DA INFRA-ESTRUTURA 1º TERMO - EDIFICAÇÕES
PROFESSOR ELIAS DRAIBI
PROCESSOS E TÉCNICAS CONSTRUTIVAS DA INFRA-ESTRUTURA 1.
INTRODUÇÃO
Se tent tentar armo moss loca localiliza zarr o pont ponto o inic inicia iall de uma uma obra obra,, quas quase e semp sempre re o encontraremos na primeira entrevista com o cliente. De fato, o marco zero dos trabalhos de uma construção, na quase totalidade dos casos, é a entrevista inicial. Consid Considera erando ndo que o futuro futuro client cliente e é pratic praticame amente nte leigo, leigo, caberá caberá então então ao profissional orientar esta entrevista para o campo obetivo, e!traindo dela o maior n"mero poss#vel de dados necessários para a elaboração do proeto que se seguirá. $m primeiro lugar teremos que saber o que o cliente quer fazer, segundo o que o cliente pode fazer. %ara conseguirmos nosso obetivo de uma forma rápida, convém indagar& • 'ocalização, metragem e caracter#sticas do terreno de sua propriedade, ou sea, bairro, rua, quadra, lote, metragem de frente fundo, área. • (#tulo de propriedade do terreno )escritura* • 'ei de +oneamento da cidade • Cdigo de $dificaç-es municipais. • Consulta prefeitura /unicipal local • (ipo de construção& residencial, comercial, etc. • 0"mero de c1modos necessários, n"mero de dormitrios, sala, n"mero de filhos, se!o, para definir os dormitrios, etc. • /etragem apro!imada dos dormitrios • 2erba 2erba dispon#vel para a obra.
1.1
EXAME LOCAL CAL DO TERRENO
Deve Deve3s 3se e faze fazerr vist vistor oria ia no loca locall verd verdad adei eiro ro do lote lote,, segu segund ndo o a escr escritu itura ra,, colhendo3se todas as informaç-es necessárias e confirmando3se as medidas, para verificar se e!istem diferenças de metragens a considerar. considerar. Deve3se anotar& 4. 0"me 0"mero ross das das casa casass viz vizin inha has, s, ou ou as as mai maiss pr pr!i !ima mass do do lot lote. e. 5. Situ Situaç ação ão do do lote lote dent dentro ro da da quadr quadra, a, medi medind ndo3 o3se se a dist dist6n 6nci cia a da esqu esquin ina a mais mais pr!ima. 7. Com Com uma uma b"ss b"ssol ola a de de mão mão conf confir irma ma3s 3se e a posi posiçã ção o da da lin linha ha 0orte 0orte3S 3Sul ul 8. Se os 6ngul ngulos os não não for fore em ret reto os ver verif ific icá á3los 3los 9. 2erific rificar ar se se e!is e!iste tem m rede rede p"b p"blilica ca de de água água,, esgo esgoto to,, elét elétric rica a e cabo cabo tel telef ef1n 1nic ico. o. :. Se o te terreno é em em aclive ive ou ou em de declive ive ;. 2erif rificar se se e! e!ist iste vie viela la sanitária <. Se o ter terre reno no é em des desn# n#ve vel,l, leva levant ntar ar um um perf perfilil tra trans nsve vers rsal al e out outro ro lon longi gitu tudi dina nall )usando n#vel de água, ou aparelho*.
2
PROCESSOS E TÉCNICAS CONSTRUTIVAS DA INFRA-ESTRUTURA 1.
INTRODUÇÃO
Se tent tentar armo moss loca localiliza zarr o pont ponto o inic inicia iall de uma uma obra obra,, quas quase e semp sempre re o encontraremos na primeira entrevista com o cliente. De fato, o marco zero dos trabalhos de uma construção, na quase totalidade dos casos, é a entrevista inicial. Consid Considera erando ndo que o futuro futuro client cliente e é pratic praticame amente nte leigo, leigo, caberá caberá então então ao profissional orientar esta entrevista para o campo obetivo, e!traindo dela o maior n"mero poss#vel de dados necessários para a elaboração do proeto que se seguirá. $m primeiro lugar teremos que saber o que o cliente quer fazer, segundo o que o cliente pode fazer. %ara conseguirmos nosso obetivo de uma forma rápida, convém indagar& • 'ocalização, metragem e caracter#sticas do terreno de sua propriedade, ou sea, bairro, rua, quadra, lote, metragem de frente fundo, área. • (#tulo de propriedade do terreno )escritura* • 'ei de +oneamento da cidade • Cdigo de $dificaç-es municipais. • Consulta prefeitura /unicipal local • (ipo de construção& residencial, comercial, etc. • 0"mero de c1modos necessários, n"mero de dormitrios, sala, n"mero de filhos, se!o, para definir os dormitrios, etc. • /etragem apro!imada dos dormitrios • 2erba 2erba dispon#vel para a obra.
1.1
EXAME LOCAL CAL DO TERRENO
Deve Deve3s 3se e faze fazerr vist vistor oria ia no loca locall verd verdad adei eiro ro do lote lote,, segu segund ndo o a escr escritu itura ra,, colhendo3se todas as informaç-es necessárias e confirmando3se as medidas, para verificar se e!istem diferenças de metragens a considerar. considerar. Deve3se anotar& 4. 0"me 0"mero ross das das casa casass viz vizin inha has, s, ou ou as as mai maiss pr pr!i !ima mass do do lot lote. e. 5. Situ Situaç ação ão do do lote lote dent dentro ro da da quadr quadra, a, medi medind ndo3 o3se se a dist dist6n 6nci cia a da esqu esquin ina a mais mais pr!ima. 7. Com Com uma uma b"ss b"ssol ola a de de mão mão conf confir irma ma3s 3se e a posi posiçã ção o da da lin linha ha 0orte 0orte3S 3Sul ul 8. Se os 6ngul ngulos os não não for fore em ret reto os ver verif ific icá á3los 3los 9. 2erific rificar ar se se e!is e!iste tem m rede rede p"b p"blilica ca de de água água,, esgo esgoto to,, elét elétric rica a e cabo cabo tel telef ef1n 1nic ico. o. :. Se o te terreno é em em aclive ive ou ou em de declive ive ;. 2erif rificar se se e! e!ist iste vie viela la sanitária <. Se o ter terre reno no é em des desn# n#ve vel,l, leva levant ntar ar um um perf perfilil tra trans nsve vers rsal al e out outro ro lon longi gitu tudi dina nall )usando n#vel de água, ou aparelho*.
2
1.2 1.2
SITU SITUA AÇÃO ÇÃO DO LOTE LOTE EM EM RELA RELAÇÃ ÇÃO O À QUADRA QUADRA EM QUE QUE SE SE ENCO ENCONT NTRA RA
=>? 5
NM Qu!" # $T% &
'ote ;
'
1.*
C()! =>? 4
CONFI CONFIRMA RMAÇÃ ÇÃO O DAS DAS MEDID MEDIDA AS DO LOTE LOTE - +MEDIÇÃ +MEDIÇÃO O PLA PLANIMÉTRI NIMÉTRICA CA,,
0em sempre as medidas indicadas na escritura conferem com aquelas que encontramos na realidade. Se a escritura prova o que o cliente comprou, as medidas do local provam o que realmente e!iste. %ara %ara que que possam possamos os proet proetar ar qualqu qualquer er tipo tipo de constr construçã ução o é necess necessári ário o e fundamental o conhecimento prévio das caracter#sticas do terreno com sua forma, relevo, natureza geolgica, etc. $studaremos aqui o aspecto mais imediato de um terreno, que é sua forma e relevo. @s trabalhos realizados nesse campo são ditos /0"345. @ levantamento da forma de um terreno, sem levar em conta o seu relevo, chama3se A (678968 /(839:"34B.Com os dados da planimetria, podemos desenhar a planta do terreno e calcular a sua área. e!ecutado por um aparelho cham chamad ado o de AT6!(3B, onde onde é capa capazz de medi medirr 6ngu 6ngulo loss plan planos os com com muit muita a precisão. ?pesar de não pretendermos invadir o campo da topografia, vamos mostrar em alguns desenhos, os processos mais rápidos para medir um lote urbano. @s terrenos urbanos são geralmente de pequena área possibilitando, portanto a sua medição sem aparelhos topográficos, que as vezes não estão ao nosso alcance. •
L6 R60u(" & ?presenta geralmente a forma de um ret6ngulo, bastando para medir os seus quatro lados.
•
L6 I""60u(" & ?presenta geralmente medidas e 6ngulos diferentes, procuramos indicar as dist6ncias que deverão ser medidas, isto é, além dos quatro lados, as duas diagonais ) ! , *.
3
<
= &
=
&
>
> '
4 '
?@º
=
=
L6 "60u(" L6 3""60u(" •
%ara determinar o 6ngulo reto )EFG*, na obra sem o au!ilio de esquadro, somente com estaca, linha, prego, martelo e trena, devemos recorrer trigonometria, para ns resolvermos o esquadro do lote.
9.F m 7.F m EFG 8.F m
1. 1.
MEDI MEDIÇÃ ÇÃO OA AL LTIMÉTR IMÉTRICA ICA APROXI PROXIMA MADA DA - +MEDI +MEDIDA DA DE DE NVEL NVEL,,
? altimetria ou o levantamento altimétrico, é realizado com o au!ilio do n#vel e de mediç-es lineares. @ n#vel médio dos mares é considerado como ponto de part partid ida a para para efei efeito toss de nive nivela lame ment nto o e todo todo o cont contin inen ente te é pont pontililha hado do de RNs )R6 R603 035 5" " !6 N76( N 76( *, que são pontos de referHncia de n#vel. $m terrenos urbanos toma3se o ponto mais alto do meio3fio, na calçada, como ponto de partida )n#vel zero, ou cota zero*. @ levantamento pode ser feito com n#vel de mangueira também, conhecido como n#vel de borracha. $ste instrumento nada mais é do que uma mangueira transparente, cheia dIágua, que é o método válido e muito preciso, embora cansativo para grandes áreas. %ara pequenas obras indica3se 4
apenas o perfil de uma linha principal ou de todo o per#metro, dessa forma saberemos se o terreno é em aclive, declive ou plano, conforme seu perfil. $!emplo& J F.5F
F.FF
3 5.7F
J F.5F
3 5.7F
J F.89
3 4.:;
5
2.
CANTEIRO DE OBRAS
2.1
DEFINIÇÃO
@ canteiro é o conunto de disposiç-es tidas como convenientes para a e!ecução da obra prevista nas melhores condiç-es poss#veis. Consiste, portanto, em coordenar os meios necessários para a realização da obra, respeitando sempre e fielmente, as diretrizes gerais impostas pelo proprietário, que são& • • •
=apidez de e!ecução $conomia Kualidade da obra
evidente que essas diretrizes se confundem umas com as outras, porém dentro da organização de uma obra, uma delas pode ser mais importante que a outra. •
R/3!6& ? rapidez e!igida pelo proprietário ou pelo rendimento financeiro da construção é em muitos casos, o obetivo principal. 0o entanto, não é prudente considerá3la isoladamente ou s unida ao fator econ1mico, pois se ela é fator importante no momento do financiamento da obra não o será no momento da e!ecução, pois, uma e!ecução e!cessivamente rápida, e!ige com freqLHncia o emprego de processos especiais e relativamente caros.
•
E4893& ? economia é quase sempre, resultado de uma organização e de um estudo racional, que envolvem, o proprietário, o engenheiro, e o mestre de obra ou empreiteiro. Matores que influem diretamente na economia&
a. b. c. d.
Sincronização da atuação dos pedreiros e serventes para eliminar tempos ociosos, eliminando também manobras erradas. =edução de movimentos desnecessários $scolha acertada das instalaç-es do canteiro 'impeza e ordem do canteiro.
%ortanto com uma boa equipe funcionando, consegue3se uma obra sem tropeços, sem falhas e sem operaç-es desnecessárias ou erradas, evitando também os desperd#cios. •
Qu(3!!6& ? qualidade da obra é obtida principalmente&
a.
$scolha dos materiais e a sua colocação na obra
b.
$scolha de mão de obra
c.
'impeza e ordem no canteiro
d.
/anutenção e conservação dos equipamentos e máquinas operatrizes.
6
0a construção civil a diversidade dos tipos de obras é muito grande, onde uma construção se distingue da outra& • • • • • •
%ela forma, %elos materiais, %elos processos de construção, %elas condiç-es locais, %ela quantidade de mão de obra empregada %elos meios de financiamento, etc.
%or estas raz-es é que se diz que A 4! 485"u) : u9 45 /"34u(" !6 "083) !6 4863" B. Com o in#cio dos trabalhos de construção é necessário preparar o terreno como também criar espaços de trabalho condizente, ou sea, criar um ambiente prop#cio ao desenvolvimento das atividades. Serão necessários barrac-es ou galp-es para a guarda de materiais, ligaç-es de água e luz. (ambém deve ser previstas a circulação de ve#culos de transporte dos materiais de construção e a retirada do entulho, como também deverá ser dei!ada uma área para o preparo dos materiais e máquinas e equipamentos necessários para o feitio das massas, ou sea, as amassadeiras, betoneiras, peneiras para o peneiramento das areias, etc. ? essa área dá3se o nome de A C863" !6 O>"5B, ou AP") !6 T">(B.
C9 69 u(u6" u" 373!!6 u6 687(7 9u385J 96"335J !676" 56 /"603! u 35(! 49 $TAPUME%. 2.2
BARRACÃO PARA A GUARDA DO MATERIAL E LIGAÇÕES DE HGUA E ENERGIA ELÉTRICA
? primeira providHncia a ser tomada para o in#cio dos trabalhos é a de se conseguir água e energia elétrica, depois de instalados deveremos construir um barracão para a guarda dos materiais e dos equipamentos. @ cuidado e a verba utilizada para a construção do barracão dependem do valor da obra e do tempo previsto para a sua utilização. 0o caso das construç-es residenciais, o barracão ou é feito com alvenaria de tiolos assentados com barro ou de tábuas de pinho, utilizando madeiramento usado. @ assentamento de tiolos com barro é o mais indicado não s por ser mais econ1mica a sua construção, como também porque, ao se tornar desnecessário, o barracão será desmanchado sem a quebra de tiolos, que então serão aproveitados na prpria obra. ? cobertura será com madeiramento e telhas usadas, salvo quando não se possui tal material. %ontaletes de pinho )7B! 7B* );,9F cm ! ;,9F cm*, podendo substituir os caibros de peroba, no piso pode3se usar tiolos comuns assentados diretamente sobre o chão, em posição deitada e posteriormente reuntá3los com argamassa de cimento e areia. ? forma mais conveniente será a retangular utilizando largura de 5.9F metros no má!imo para evitar comple!idade no madeiramento de telhado. @ comprimento deverá variar com o vulto da obra, sendo no m#nimo de :.FF metros para que se possa conter barras de tubo, conduites, etc. @ telhado deverá ser de uma s água. 7
*.
LOCAÇÃO DA OBRA
*.1
DEFINIÇÃO
a transferHncia dos pontos determinados no proeto arquitet1nico )planta em escala* para o terreno, determinando assim, onde se encontram os alicerces, paredes, vigas, etc. um serviço de e!trema import6ncia, visto que toda obra será constru#da a partir dessas linhas iniciais, não podendo ser alterada posteriormente. %odemos dividir a locação da obra em dois pontos fundamentais&
1.
L4) !5 B"45J E545 u Tu>u(K65
2.
L4) !5 P"6!65
*.1.1 LOCAÇÃO DAS BROCASJ ESTACAS OU TUBULES. %ara se localizarem os diversos detalhes de um proeto sobre o terreno, o faremos pelas paredes que aparecem na planta. %orém, desde que haa necessidade de estaqueamento, as posiç-es das estacas ou das brocas devem ser fi!adas inicialmente, s depois do posicionamento dessas é que iremos locar as paredes. %ara a locação dessas estacas ou brocas, convém preparar uma planta deste detalhe, onde se devem notar a preocupação de se escolher uma origem para os ei!os de coordenadas ortogonais e as dist6ncias marcadas sobre eles serão de 63& 63&, como aparece no e!emplo abai!o.
D6568 E5u6934 !6 u9 (4) !6 6545 u >"45 N
O
8
*.1.2 LOCAÇÃO DAS PAREDES 0as locaç-es das paredes devemos respeitar algumas condiç-es importantes, pois são considerados erros graves técnicos os seguintes itens& • • • • • •
Malta de esquadro dos pisos. Desn#veis de qualquer natureza. ?baulamentos. Muga de prumo. 0ão coincidHncia de medidas. Kualquer outro aspecto que discorde do proeto inicial.
@ proeto é constitu#do de desenhos representativos da idéia final, com suas respectivas medidas, dist6ncias entre paredes. Peralmente as paredes de meia vez )parede de meio tiolo*, são representadas com a espessura de 1 49 e as de uma vez )paredes de 4 tiolo*, são representadas com espessura de 2@ u 2 49 , )medidas oficiais*, para a facilidade de representação. Kuando não acompanhado do proeto estrutural, cabe ao mestre de obras ou o construtor a responsabilidade de visualizar no proeto arquitet1nico a solução estrutural a ser adotada. Como as paredes deverão se assentar sobre vigas, e estas sobre pilares ou estacas, é evidente que, para que fiquem em equil#brio, deverão ficar na verticalQ logo, as estacas deverão situar3se e!atamente sob o A EIXOB das paredes. EX.
8.49 $i!o da
parede 7.49
8.FF 7.FF
F.49
F.49
8.49
?lvenaria de elevação 8.FF
) piso * ?lvenaria de embasamento 9
'inha de ei!o ? locação das paredes pode ser feita através de qualquer um dos métodos&
1. LOCAÇÃO POR PIQUETES 2. LOCAÇÃO POR CAVALETES *. LOCAÇÃO POR THBUA CORRIDA 1.
LOCAÇÃO POR PIQUETES
EFG
P3u665 !6 9!63" 5.9F cm 5.9F cm
'inha
linha de $i!o
10
Consiste em cravar no solo, nos pontos de interesse, um piquete de madeira )seção de 5.9 ! 5.9 cm, com comprimento variável*, sobre o qual coloca3se um prego para a fi!ação da linha. um processo pouco usado porque é dif#cil obter esquadro e n#vel perfeitosQ deve ser removido muito cedo, para a e!ecução de brocas ou estacas no ponto em que está cravado, também se desloca facilmente por tropeços na linha, pode3se atenuar as suas desvantagens afastando do ponto, porém continua dif#cil de obter um bom nivelamento.
2.
LOCAÇÃO POR CAVALETES /adeira nivelada 'inha de ei!o
%rego para a marcação do ei!o
Consiste em cravar duas ou trHs estacas e nelas pregar uma ou duas travessas, 69 876(, na e!tremidade de cada ei!o de parede. @s cavaletes devem estar afastados de no m#nimo 4.5F metros da face das paredes transversais. @s pontos de mudança de direção ficam determinados pela intersecção das linhas. 0a travessa é mais fácil ogar a linha para um lado ou outro, até obter3se simultaneamente a dist6ncia e o esquadro da obra.
11
*.
LOCAÇÃO POR THBUAS CORRIDAS
(ábuas
%ontaletes
@ método dos cavaletes cont#nuos é uma e!tensão do anterior, pois e!ecutamos uma cerca em torno da obra, constitu#da de travessas pregadas em estacas distantes entre si de 4.9F metros, e afastados das futuras paredes cerca de 4.5F metros. 0os pontaletes serão pregadas tábuas sucessivas, formando uma cinta em volta da área a ser constru#da. $ssas tábuas deverão estar em rigoroso n#vel, pois estes são considerados A 87635 ! /35 4>!B da construção. ? vantagem deste sobre os demais são & • $liminação dos piquetes no interior da obra • ?proveitamento dos n#veis até o final da obra • Macilidade de locação das medidas %ara a marcação das paredes usamos pregos para determinar 63& )%rego maior*, 5 ("0u"5 !5 /"6!65J ! (346"46 6 !5 7(5. $N. E3& 'argura do alicerce )depende da largura das paredes* 'argura das paredes )R ou de 4 vez* (ábua 'argura da vala )depende da largura do alicerce* N O +
12
•
P"6!6 !6 76 1 49 # A(346"46 !6 1 3( +!6 2@ 2 49, # L"0u" ! 7( !6 @ 49.
•
P"6!6 !6 1 76 2@ u 2 49 A(346"46 !6 1 +!6 *@ * 49, # L"0u" ! 7( !6 49.
. .1
FUNDAÇÃO D6383) ?s u8!)K65 ou (346"465 são elementos constru#dos, destinados a receber e transmitir ao terreno as cargas de uma E5"uu" da obra da construção civil. @s alicerces são as obras e!ecutadas abai!o do n#vel do terreno, recebendo a carga da construção e transmitindo3a ao terreno. ?s fundaç-es devem ser estudadas com cuidado, para resistir, dentro de certos coeficientes de segurança contra a ruptura do terreno e contra as deformaç-es carga que recebem. ARMADO
EXEMPLO COMPLETO DE UMA ESTRUTURA DE CONCRETO Distribuição das Forças
'ae 2TP? S>%$=T@=
?lvenaria de $levação de (iolos %ilar 2TP? ?'D=?/$
?lvenaria de $mbasamento
loco de %ilar ou Sapata
rocas ou $stacas ou (ubul-es
13
ulbo de concreto
Distribuição das forças no solo $i!o .2 ESCOLA DO TIPO DE FUNDAÇÃO
Distribuição das forças no solo $i!o
? escolha do tipo de fundação deve levar em conta dois aspectos importantes&
1.
A5/64 T:4834
2.
A5/64 E48934
.2.1 ASPECTO TÉCNICO $!istem vários fatores nos aspectos técnicos, tais como& a. • •
b. •
4. •
d. •
F"65 (30!5 5u/6"65"uu" (ipo e função da superestrutura Prandeza, natureza e posição das cargas )se essas cargas geram momentos ou não*
F"65 (30!5 5u>5( 0atureza do subsolo local, propriedades mec6nicas compressibilidade*, posição do lençol freático, etc.
)resistHncia
e
F"65 "6(375 5 7"35 3/5 !6 u8!) Conhecimento das limitaç-es dos vários tipos de fundaç-es e das restriç-es técnicas impostas a cada tipo devido s caracter#sticas do subsolo, etc. $!. tubulão a céu aberto, é mais barato porém na areia tem problemas de desmoronamento e alargamento da base.
C8!3)K65 !6 73388) /useu, patrim1nio histrico, casas muito antigas, etc.
.2.2 ASPECTO ECONMICO • • •
.
?nálise do custo das alternativas tecnicamente equivalentes Disponibilidade de equipamentos %razo de e!ecução
FUNDAÇÕES DE ESTRUTURAS PROPRIAMENTE DITAS ?s fundaç-es de estruturas podem ser divididas em& 14
4.
Fu8!)K65 D3"65 # +R55,
5.
Fu8!)K65 I8!3"65 # +P"u8!5,
.1.
FUNDAÇÕES DIRETAS - +RASAS,
.1.1 DEFINIÇÃO Fu8!)K65 !3"65& São aquelas em que a carga da estrutura é transmitida ao solo diretamente pela prpria fundação. Constituem fundaç-es diretas as obras e!ecutadas sobre o terreno e que suportam as cargas transmitidas pelas construç-es, as fundaç-es podem ser& • Cont#nuas • Descont#nuas ?s 488u5 são conhecidas como (346"465. ?s !65488u5 são caracterizadas pelos pilares isolados, por serem e!ecutados em pontos diversos, sendo interrompidos. @s pilares usados em fundaç-es tem a sua parte inferior alargada, a qual denominamos de A S/B , ela se apia diretamente sobre o terreno e é a que recebe diretamente a reação do mesmo, e ainda tem a função de melhor distribuir as cargas recebidas da construção. 0ormalmente as sapatas são constru#das em concreto armado formando um s corpo com os pilares. 0o caso das fundaç-es serem e!ecutadas na divisa do terreno, será necessário fazer uma sapata e!cHntrica, tendo em vista ser imposs#vel invadir o lote vizinho com as fundaç-es. ?s fundaç-es em pilares são indicadas quando se trata de obras em que as fundaç-es são feitas em profundidades consideradas médias. ?s partes superiores das sapatas são ligadas entre si pelas vigas baldrame. $m casos de grandes estruturas, pode ocorrer o caso em que as fundaç-es são calculadas onde seam previstas dois ou mais pilares apoiando3se em uma mesma sapata. 0este caso temos uma sapata cont#nua. @ R!36" também é uma fundação direta, bastante empregada nas construç-es residenciais de pequeno porte. Caracteriza3se por sua simplicidade e e!ecução, sendo, entretanto indispensável o correto cálculo de sua armadura. uma placa ou lae feita no solo, inteiriça, do mesmo tamanho da obra, onde as paredes são levantadas sobre as bordas. EXEMPLO DE ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES DIRETAS
'ae 2TP? S>%$=T@=
?lvenaria de $levação de (iolos
%ilar
2TP? ?'D=?/$
15
Sapata
Distribuição das forças no solo Distribuição das forças no solo .1.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES RASAS MAIS COMUNS
. >. 4. !. 6. .
SAPATAS ISOLADAS SAPATAS CORRIDAS +OU CONTNUAS, SAPATAS ASSOCIADAS SAPATAS ASSOCIADAS POR VIGA ALAVANCA RADIER SAPATAS CONTGUAS EM DESNVEL # )caso especial*
a.
SAPATAS ISOLADAS& São fundaç-es rasas, sitiadas sob um "nico pilar. %
A. P3(" C68"( %ilar a b
P(8
V35 (6"( B. P3(" !6 D3735
Divisa %
divisa
%ilar
Sapata
P(8
V35 (6"(
16
b. SAPATAS CORRIDAS OU CONTNUAS & São fundaç-es rasas, sitiadas sob muros, paredes, também no conunto de 7 ou mais pilares altos.
%ilar ?
? 2iga de =igidez
Sapata
P(8
C"6 A-A
SAPATAS ASSOCIADAS & São sapatas rasas associadas a outro pilar, c. quando e!istirem dois pilares pr!imos, então iremos associar as sapatas a uma s. OBS. @ centro de gravidade das cargas A 69B que estar ustamente com o centro de gravidade da sapata. S/ R680u("
C.G.C C.G..S
S/ T"/63!(
Divisa
C.G.C C.G.S
17
d.
SAPATAS ASSOCIADAS POR VIGA ALAVANCA Divisa
2iga alavanca 2iga alavanca
P(8
C"6
RADIER& São fundaç-es rasas, proetadas para abranger trHs ou mais pilares e. desalinhados, porém pr!imos.
%ilares
)
P(8
!6(6 ! 9( !6
%ilares Camada de concreto /alha de aço Camada de britas
Solo compactado C"6 18
. SAPATAS CONTGUAS EM DESNVEL )caso especial*& São sapatas rasas iguais, alinhadas e untas, porém em desn#vel.
º
OBS. @ 6ngulo A B varia com as caracter#sticas do solo. 1. 2. 0ão se pode colocar uma sapata embai!o da outra e sim obedecendo a uma dist6ncia A B. Kuando a sapata debai!o não obedecer aos 89G, descemos a sapata de cima *. até atingir os 89G. .2
FUNDAÇÕES INDIRETAS # +PROFUNDAS,
.2.1 INTRODUÇÃO Fu8!)K65 I8!3"65 u P"u8!5 & São aquelas em que as cargas recebidas da construção são transmitidas ao solo por meio de dois esforços& • •
$sforço do atrito lateral das paredes $sforço de ponta
1.
E5") ! A"3 L6"( !5 P"6!65& @corre porque a estaca ao penetrar, força o terreno, ao qual passa a e!ercer pressão sobre as paredes da estaca, o que cria uma resistHncia ao afundamento devido ao atrito lateral, denominada de A R6535843 L6"(B.
2.
E5") !6 P8& @ esforço de ponta e!erce compressão no solo o que cria a AR6) !6 P8B. 19
.2.2 TIPOS DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS MAIS COMUNS $!istem 7 tipos de fundaç-es profundas & Tu>u(K65 E545 B"45
1. 2. *.
.2.2.1
TUBULÕES
@s tubul-es são elementos de fundação profunda, cil#ndrico de grande capacidade de carga, variando de )5FF a 4.FFF toneladas*, estes poderão ser armados quando o esforço solicitado for horizontal, ou não quando o esforço for apenas vertical )mesmo assim e!iste a armadura para a ligação entre o tubulão e o bloco de pilar*.
Solos Mirmes
Muste
Solos Mirmes ase alongada =odapé $!istem diversos tipos de tubul-es&
a. • • •
•
Tu>u(K65 4:u >6" &
. >.
49 654"968 569 654"968
•
Tu>u(K65 " 49/"393! + /86u934 , C"46"5345 ! u>u( 4:u >6" 569 654"968
? base do tubulão obrigatoriamente terá que ser em solo coesivo. @nde não e!iste água. ? sua escavação poderá ser manual ou mec6nica.
20
%
OBS. Kuando o 6ngulo formado pelo fuste com a base for menor que :FG precisamos armar a base, se for menor não necessitamos )este 6ngulo serve para evitar tração na sua base*. 9839 @º
d U de ;F a
$stacas metálicas para escoramento ∝ U
:FG
49 a 5F cm
solo coesivo ∇
C"46"5345 ! u>u( 4:u >6" 49 654"968
b. • • •
Solos coesivos de bai!a resistHncia. Solos não coesivos. Solos onde não e!iste água.
M:! C340 +9:! 830, V escava para depois escorar
b.4 •
) N * V ? cada etapa de escavação é feita no má!imo de F.9F m para "03(5 9(65.
•
) O * V ? cada etapa de escavação é feita no má!imo de 5.FF m para "03(5 "35.
A8:35 96(345
P"84K65 !6 9!63" A8:35 96(345
N O
21
P"84K65 !6 M!63"
c.
P"84 !6 9!63" S60968 !6 C84"6 "9! V )mais indicado* Tn#cio da escavação
Segmento de concreto
%ontalete )escora para escavação da base*
22
Tu>u( " 49/"393! 3 )pneumático*
d.
$ntrada de ar comprimido C6mara de ar comprimido e c6mara de descompressão
=etirada do material escavado
$ntrada de concreto
0#vel dIágua
h / & p U pressão γ a U peso espec#fico da água U 4 o corpo humano suporta até 7 atmosfera ou sea 7 WgX cmY U 7F tXmY U 7F m.c.a.
.2.2.2
ESTACAS
?s estacas são elementos de fundação profunda de di6metro relativamente médio, e o seu apoio pode ser& •
R6535843 (6"(& Kuando não há apoio da ponta da estaca, ou sea, a sua resistHncia de sustentação é produzida pelo atrito lateral.
?rgila ria 23
atrito lateral entre o material da estaca e o solo Silte argiloso argila ria sapata de concreto argila ria •
R6535843 !6 /8& Kuando há uma resistHncia de ponta entre o material da estaca e a rocha.
?rgila ria Silte argiloso argila ria =ocha
=esistHncia de ponta da estaca com a rocha
$!istem diversos tipos de estacas, dentre as quais podemos destacar& • •
M!63" M6(345 %ré3moldada C84"6 A"9! 3 )vibrado e maciços* a. P":-9(!! C84"6 P"68!3! # )vazados e
maciços*
C84"6 468"3u0! V )vazadas* M60 V )reforço*
a
•
C84"6
ESTACAS M(!6 R64u/6"76( b. M(!! 38-(4 M(!6 P6"!3!
Strauss MranWi Simple! Duple!
=ammond /onotub 24
.2.2.2.1
ESTACAS DE MADEIRA
São empregadas desde os mais remotos tempos como processo de fundação. 0ada mais são que troncos de árvores, bem retas e regulares, que se cravam no solo á percussão. $ucalipto, ?roeira, TpH, Puarantã são as madeiras comumente utilizadas para esse tipo de estacas. %oderão ser roliças e bem descascadas, serão retas e a cabeça, com braçadeira e argolas também de ferro. @ di6metro a considerar, deverá ser a média das e!tremidades, não se contando, no di6metro, o alburno )camada viva das árvores que compreende entre o c6mbio e o cerne*, sendo que o di6metro médio dessas estacas varia de 55 a 7F cm )o di6metro na ponta deve ser de 49 cm* e seu comprimento é, geralmente limitado a 45 metros. Kuando se torna necessário um comprimento maior, é usual emendar3se duas estacas com reforço de talas metálicas.
%ara a aceitação dessas estacas é necessário que a estaca sea reta, para isso verificamos do seguinte modo&
O>5. >ma estaca desse tipo s seria aceita, unindo3se os e!tremos com uma linha reta, coincidindo com a maioria da madeira nesta reta.
? sua utilização, como obra definitiva, imp-e que eles fiquem totais e permanentemente abai!o do lençol dIágua e em determinadas condiç-es, que seam submetidas a um tratamento qu#mico. ?o contrário, se estão sueitas variação do 25
n#vel dIágua, elas apodrecem rapidamente. Da# o seu progressivo abandono e substituição pelas estacas de concreto. $stas estacas são as mais antigas, e ainda usam estes tipos em regi-es onde e!istem fartas florestas, porém a tendHncia é desaparecer devido devastação. ?s causas da deterioração das estacas de madeira são& @ apodrecimento, que é causado pela ação dos cogumelos, em presença do ar, umidade e temperatura favorável. • ?ção dos insetos )térmitas ou cupins*. •
•
?taque por brocas marinhas, entre as quais vários moluscos e crustáceos.
%ara a preservação das estacas, várias são as subst6ncias e processos empregados. $ntre as subst6ncias, tHm sido usados sais t!icos de zinco, cobre, merc"rio, porém devido contaminação do lençol freático ou marinhas, foram substitu#das pelo creosoto )que é uma subst6ncia proveniente da destilação do carvão mineral ou asfalto*, onde tem mostrado muita eficiHncia. ? sua duração é ilimitada abai!o do lençol freático. Durante a cravação, as cabeças, e as ponteiras das estacas devem ser munidas de um anel metálico e uma ponteira de aço, destinado a evitar seu rompimento sob os golpes aplicados. ?nel metálico
%onteira metálica
.2.2.2.2
ESTACAS METHLICAS
/otivo de ordem técnica e econ1mica tem elevado apreciavelmente o n"mero de obras em que estas estacas são as soluç-es mais adequadas. São apresentados nos perfis AIB ou AB.
.
V80685 !5 6545 96(345 26
• • • • • •
>.
/á!ima resistHncia fle!ão e a compressão c U 4.5FF ZgXcmY ou 45F /pa. Seção delgada, facilitando a cravação e minimizando o deslocamento. Suporta esforços laterais Mácil cravação Macilidade de corte ou emenda =esistem bem a manipulação e transporte em condiç-es desfavoráveis. D65780685 !5 6545 96(345 &
Custo elevado ?tacável por águas agressivas )corrosão em água salgada*. O>5. V ? velocidade de corrosão no começo é alta, depois vai diminuindo até ficar constante, a solução ideal seria colocar uma espessura adicional na espessura m#nima necessária, ou ainda usar uma pintura com tinta a base de !ido de chumbo, ou ainda concretar em torno do perfil )perfil encapsulado*. • •
.2.2.2.*
ESTACAS DE CONCRETO ARMADO
$stas estacas, que são largamente utilizadas em toda a parte do mundo, e podem ser /":-9(!!5 ou 9(!!5 38-(4.
.2.2.2.*.1 P":-9(!!5& caracter#sticas& M43)5& 4.
S6)K65
V!5&
?s
pré3moldadas
apresentam
as
seguintes
quadradas circulares he!agonal octogonal anelares
5. Qu8 /"4655 !6 >"34) ?s estacas pré3moldadas poderão ser de & a. b. c.
Concreto armado vibrado Concreto armado centrifugado Concreto armado protendido
1. Qu8 5u "6535843 !6 5u/"6& ?s estacas moldadas in3loco suportam cargas variando entre 5F a ;F toneladas. 2. Qu8 5u "6535843& ? sua resistHncia compressão é c U :F ZgX cmY ou : /pa. *. V80685 6 D65780685 !5 E545 P":-9(!!5 . V80685 Duração praticamente ilimitada e independente da variação do n#vel dIágua. oa resistHncia aos esforços de fle!ão e cisalhamento, e além de possuir possibilidade de adaptar a armadura aos esforços acima. • %ossibilidade de obtenção de estacas de boa qualidade sob 8 aspectos& • •
27
4. Di6metro bem definido 5. Comprimento bem definido 7. Confecção )a qualidade do concreto é controlada no canteiro de obras, sendo a vibração e cura sombra*. 8. oa qualidade de carga.
>. D65780685 • • • • • • •
Dificuldade no transporte São limitadas em seção e comprimento )devido ao seu peso prprio* Dificuldade de cravação em solos compactos )requer ineção de água sob pressão* Danos na cravação na cabeça da estaca quando encontra obstrução. Corte e emenda dif#cil )tempo e dinheiro* $!ige determinação AprecisaB )e!ata* do comprimento. ?rmação da estaca para transporte e manuseio.
a.
(ransporte das estacas curtas
b.
(ransporte das estacas longas
.2.2.2.*.2
ESTACAS MOLDADAS IN-LOCO
Dentre as várias estacas e!istentes destacaremos alguns mais importantes, como as estacas MranWi e a Strauss.
E545 F"8W3 ? estaca MranWi é uma estaca de concreto, simples ou armado, moldada no solo, cua e!ecução, compreende nas seguintes fases& •
28
•
Crava3se no terreno, até a resistHncia requerida, um tubo de aço cua ponta é obturada por meio de uma bucha de concreto seco, ?o atingir a cota deseada, firma3se o tubo de revestimento e se e!pulsa a bucha. %rocede3se depois a concretagem do fuste, vertendo3se concreto no tubo que é arrancado, medida que se vai lançando o concreto, o qual é sempre apiloado pelo pilão )peso entre 4 e 9 toneladas*, com uma altura de queda de :.FF a ;.FF metros, do prprio bate3estaca. ? maioria das vezes coloca3se no fuste uma armação de 8 ferros estribados. @s di6metros das estaca MranWi, variam entre de 7F até :F cm e elas suportam uma carga de até 4FF toneladas. (irantes para arrancar o tubo do solo
1. (ubo de ponta fechada pronto para ser cravado
5. Cravação do tubo
7. %onta á moldada retirando o tubo e concretando o fuste
8. $staca pronta
E54 S"u55 ?s estacas moldadas no local, tipo Strauss, são estacas e!ecutadas com revestimento metálico recuperável, de ponta aberta, para permitir a escavação do solo. %odem ser em concreto simples ou armado, as estacas Strauss apresentam vantagem pela leveza e simplicidade do equipamento que emprega. Com isso, pode ser utilizada em locais confinados, ou em terrenos acidentados ou ainda no interior das construç-es e!istentes, com pé direito reduzido. @ processo não causa grandes vibraç-es, o que é de muita import6ncia em obras em que as edificaç-es vizinhas, dadas a natureza do subsolo e de suas prprias deficiHncias, sofreriam danos sérios com essas vibraç-es. %or se feita no local, fica acabada com comprimento certo, •
29
arrasada com a cota prevista, não havendo necessidade de ser arrasada ) cortada * ou emendada. ?presentamos como desvantagens, o lançamento do concreto a grande altura, isso facilitaria a desagregação do concreto. Soquete )7FF Wg*
.
Sonda
E54 49 4935 96(34
(ripé
Soquete ou pilão
calço de madeira
Camisa metálica
ei!o da estaca
>.
E54 569 4935 96(34
(ripé
Soquete ou pilão
calço de madeira
ei!o da estaca
30
@bs. Kuando a abertura do furo é feito com a sonda, haverá retirada do material do subsolo. .2.2.* BROCAS ?s brocas consistem simplesmente na perfuração manual do terreno por meio de uma broca ou trado3cavadeira. @ terreno é perfurado até o subsolo firme, usando uma armação com estribos, enchendo depois com concreto seco, devendo ser socado por meio de varas ou soquete. ?s brocas apresentam algumas caracter#sticas, tais como& • ?s condiç-es do solo tHm que ser coesivo e onde não e!iste água. • 0ão há proteção das paredes da perfuração. • 0ão há proteção do concreto fresco. • Peralmente de pequenos di6metros )variando entre 49 a 59 cm*. • Suas cargas não ultrapassam a 4F toneladas. • Seu comprimento má!imo é de 9.FF metros. • %erfuração manual. um instrumento relativamente barato e obrigatrio para os profissionais da área civil que se dedicam ao ramo das construç-es, as brocas são feitas através do uso do equipamento chamado de A T"!B. @s trados são peças de metal que perfuram e retiram do solo o material escavado. @ limite de ação do trado é determinado pelo e!cessivo comprimento do cabo que impossibilita a sua retirada do orif#cio, por isso que não se consegue perfurar abai!o de 9.FF metros de profundidade. @ di6metro das brocas varia de 4F a 7F cm, sendo o mais usado de 5F cm. Durante a perfuração poderemos conhecer o subsolo por dois ind#cios&
1º - a qualidade do solo que vai sendo retirado e e!aminado. 2º - a resistHncia oferecida pelo terreno ao trabalho do trado, quando se encontra camada resistente, o trabalho do trado é quase imposs#vel, e isto é a melhor comprovação de que se encontrou uma camada ideal para a base. Se esta for encontrada até 9.FF ou :.FF metros, o nosso problema estará resolvido. $stes buracos serão preenchidos com concreto armado até quase superf#cie do solo, sobre s brocas correrá uma viga baldrame e sobre elas serão levantadas as paredes. ?s resistHncias das brocas variam de acordo com o di6metro e o comprimento. E& >ma broca de [ 5F cm )di6metro de 5F cm*, suporta uma carga de 8 a 9 toneladas ) quando não armada *, de : a ; toneladas )quando armada*. >m problema constante em que se enfrenta quando se faz uma broca é a e!istHncia de água, sempre que perfuramos o solo abai!o do n#vel do lençol freático, é evidente que o orif#cio se encherá de água. 0o caso de encontrarmos água pr!ima da superf#cie, seremos obrigados a perfurar mais abai!o para encontrarmos base firme, onde ficará cheio dIágua. 31
? pratica de preencher com concreto seco )pedra J areia J cimento*, sem a mistura de água, não é aconselhável, porque quando ns lançamos os materiais no orif#cio, a pedra J areia são mais pesados e irão ao fundo dei!ando somente o cimento na superf#cie )isto não é concreto*. @ correto é retirar a água )o equipamento usado é o sarilho* e dei!ara o m#nimo poss#vel, para depois concretar. Se estas camadas de boa resistHncia forem encontradas abai!o de :.FF metros é melhor recorrermos s estacas.
O>5. V ?s brocas ou estacas serão confeccionadas no fundo das valas. . .1
ALICERCES DEFINIÇÃO ?s fundaç-es ou alicerces são elementos destinados a suportar e transmitir ao terreno as cargas de uma ESTRUTURA proetada. %odem ser AdiretasB quando forem rasas e podem ser AindiretasB ou profundas. .2
ABERTURA DE VALAS
E3& ?lvenaria de $levação )R (iolo*
?ço da viga baldrame 0#vel do piso acabado
2iga aldrame de Concreto ?rmado Tmpermeabilização do ?licerce ) \ * > ?lvenaria de $mbasamento )4 (iolo* 'astro de Concreto /agro ou de britas )
\*
E3&
?lvenaria de $levação )4 (iolo*
?ço da viga baldrame 0#vel do piso acabado
32
Tmpermeabilização do ?licerce 2iga aldrame de Concreto ?rmado )\ *
> ?lvenaria de $mbasamento )4 R (iolo* 'astro de Concreto /agro ou de britas )\*
+ , V 3 ? ("0u" da vala depende da largura do alicerce, e que por sua vez
depende da largura da alvenaria de elevação. + , V > 3 ? (u" da vala depende da declividade do terreno )m#nima de 8F cm*.
OBS. V $O u8! ! 7( 56" 569/"6 69 876(%. $!istem dois motivos pela qual serve a abertura de valas& 4.
%ara eliminar a possibilidade de escorregamento lateral )se levantarmos a parede na superf#cie, elas seriam simplesmente apoiadas e haveria o risco de escorregamento para os lados, sempre quando houver um esforço*.
5.
?profundando o alicerce, evitamos as primeiras camadas que podem ser aterro ou misturadas com vegetação )corpos org6nicos* não merecendo confiança como base.
Devemos, pois abrir valas que tenham largura suficiente para que permita o trabalho de assentamento de tiolos no seu interior, que varia de acordo com a largura das paredes. Kuando as alvenarias de elevação forem de 4 tiolo )5F ou 59 cm*, o alicerce será de 4 R )7F cm a 79 cm* e esta e!ige uma largura de 89 cm para as valas. Kuando as alvenarias de elevação forem de R tiolo )49 cm*, o alicerce será de 4 tiolo )5F ou 59 cm* e esta e!ige uma largura de 8F cm para as valas. ? profundidade será a necessária para que se encontre terreno firme e nunca inferior a 8F cm )melhor 9F cm* no m#nimo. Kuando o terreno apresentar um perfil inclinado, respeitando o m#nimo de 8F cm de profundidade onde o terreno for mais bai!o, e mantendo o fundo da vala em n#vel, teremos como conseqLHncia o fato de, no ponto de cota mais elevada no terreno aparecerem profundidades e!ageradas nos alicerces. ? solução correta é o fundo da vala, formando em degraus, cada lance é mantido rigorosamente em n#vel, no qual o valor A B deverá ser no m#nimo de 8F cm e elevaria de acordo com a inclinação do terreno e o comprimento dos degraus planos. %ortanto devemos evitar h ] que 9F cm. $!. Supomos que um terreno tenha uma rampa de 4F^, podemos calcular o comprimento de cada degrau, onde a e!igHncia é h U 8F cm e h 4 U 9F cm. 33
4F^
h U 8F cm
h4 U 9F cm
@ comprimento do degrau será_ F.9F U F.9F U 9.F metros 4F^ F.4F `á casos em que as valas chegam a ter profundidade até a 4.F m ou mais, para que se encontrem camadas do solo suficientemente resistente, abai!o desta profundidade é aconselhável broca ou estaca. %ara que se possa escolher entre o emprego de brocas ou estacas é necessário que se conheça a profundidade das camadas resistentes e este conhecimento depende de uma sondagem, para obras de grande vulto. Kuando se trata de obras de pequeno e médio vulto, devemos ter conhecimento dos locais constru#dos em torno da obra, porque tal sistema além de desnecessário seria muito dispendioso. Depois de aberta as valas, procedem3se o apiloamento do fundo da vala, para conseguir a uniformização do fundo para em seguida preparar a camada de concreto ou de britas que servirá de base do alicerce, pois a terra solta que e!iste no fundo da vala não irá se misturar com o concreto ou britas.
.*
SAPATA DE CONCRETO OU DE BRITAS
Sobre o fundo das valas, devemos aplicar uma camada de concreto )com traço econ1mico*, ou britas de uma espessura média de 4F cm, )normalmente não se empregam ferros* São duas as finalidades do uso das sapatas& 4G ?umentar a resistHncia do solo, pois tem uma largura maior do que a do alicerce )aumentando, portanto a superf#cie de contato entre o alicerce e o terreno*. 5G
>niformizar e limpar o piso sobre o qual será levantado o alicerce. ? largura das sapatas será a prpria largura das valas, ou sea, para os alicerces de 4 tiolo e meio )89 cm de sapata* e para alicerce de um tiolo )8F cm de sapata*. %ara conseguirmos uma superf#cie uniforme e em n#vel, colocamos algumas estacas pequenas no fundo da vala, niveladas e depois lançamos o concreto ou britas até a cota deseada, ficando, portanto em n#vel.
FUNDO DA VALA DESNIVELADO
34
)\ *
>
Mundo da vala desnivelado )
\*
FUNDO DA VALA NIVELADO
)\ *
> Mundo da vala nivelado 'astro de Concreto /agro ou de britas )\*
$stacas pequenas de madeira para nivelamento do fundo da vala
.
ALICERCES DE ALVENARIA OU ALVENARIA DE EMBASAMENTO
São maciços de alvenaria sob as paredes e em n#vel inferior ao piso, ficando, portanto semi3embutidos no terreno. $m geral tem larguras maiores do que das paredes )procurando sempre aumentar a superf#cie de contato com o solo, distribuindo assim as cargas concentradas*. (erão uma parte embutida no solo, ustificando a abertura das valas, tendo a finalidade de evitar poss#veis deslocamentos laterais, por outro lado, o seu respaldo ou superf#cie superior deve estar acima do n#vel do terreno, evitando assim que as paredes tenham contato com a terra. @ assentamento dos tiolos nos alicerces será feito com fiadas em n#vel, acompanhando as sapatas, preocupando3se em nunca esquecer da amarração dos tiolos, ou sea, evitando a posição de A u8 5>"6 u8B, para que não haa o cisalhamento vertical, devido s untas serem o ponto fraco da alvenaria. @s tiolos empregados são do tipo comum )maciço*. A5568968 4""6 dos tiolos da alvenaria de embasamento ) T3(5 9""!5* CORRETO
35
)\ *
> ?lvenaria de $mbasamento .4F
'astro de Concreto /agro ou de britas )\*
A5568968 6""! dos tiolos da alvenaria de embasamento ) Yu8 5>"6 Yu8* ERRADO
)\ *
> ?lvenaria de $mbasamento 'astro de Concreto /agro ou de britas
.4F )\*
? argamassa empregada no assentamento é de 4 m de areia J 4:F a 5FF Zg de cal J 4FF Zg de cimento. sempre aconselhável fazer uma cinta de amarração no respaldo do alicerce, devido aos esforços de solicitação sobre a obra e deverão ser anulados pelas citas de amarração e também deverão anular os pequenos recalques do terreno evitando portando as trincas.
.
VIGAS BALDRAME # +CINTAS DE AMARRAÇÃO, 0o respaldo do alicerce será feita uma viga baldrame de concreto armado, também chamada cinta de amarração de, onde a finalidade dessa viga é absorver e transmitir os pesos decorrentes da alvenaria de elevação e os poss#veis recalques diferenciais. Kuando o terreno é inclinado, a viga baldrame deverá ser e!ecutada em A876(B e Au("/55" 5 !60"u5 B, fazendo uma superposição )conforme o desenho abai!o*. 2iga baldrame Superposição da viga
36
?s vigas baldrame são constru#das de 7 )trHs* maneiras diferentes&
..1 AT3(5 69 65/6(B . S39/(65 >. Du/( a.
)\ *
Tijolo em esel!o "Simles#
> ?lvenaria de $mbasamento .4F
'astro de Concreto /agro ou de britas )\*
b.
)\ *
Tijolo em esel!o "Dulo#
> ?lvenaria de $mbasamento .4F
'astro de Concreto /agro ou de britas )\*
37
..2 C8(65 !6 >"" a. S39/(65 b. Du/( $. Ca%aletas "Simles#
)\ *
> ?lvenaria de $mbasamento .4F
'astro de Concreto /agro ou de britas )\*
d. Ca%aleta "Dula#
)\ *
> ?lvenaria de $mbasamento .4F
'astro de Concreto /agro ou de britas )\*
38
..* T>u
%rego %edaço de madeira para travar as tábuas
$stribos /ão francesa
/ão francesa ?rame de travamento
)\ *
> ?lvenaria de $mbasamento .4F
'astro de Concreto /agro ou de britas )\*
? ferragem da viga baldrame, consiste em colocar 8 ou mais ferros longitudinalmente, com estribos fechando e amarrando os ferros ou armadura principal e depois fazendo o enchimento com concreto forte no traço 7 & 4 e depois da cura do concreto será colocado um impermeabilizante.
.
IMPERMEABILIZAÇÃO DOS ALICERCES
..1 ARGAMASSA CONTENDO IMPERMEABILIZANTE argamassa sem impermeabilizante ?lvenaria de $levação
Camada de impermeabilizante unto com a argamassa de assentamento
2iga aldrame de Concreto ?rmado 39
Tmpermeabilização do ?licerce Caminho percorrido pelas águas ?lvenaria de $mbasamento
? água e!istente nas camadas subterr6neas conserva permanentemente "mido o solo, e o alicerce absorve esta umidade que, assim, pode subir no tiolo por capilaridade, podendo atingir )teoricamente* 5.F metros ou mais de altura. @ tiolo é constitu#do de material poroso de grande absorção, por isso é indispensável impermeabilizar no respaldo do alicerce, local este mais indicado, por ser o ponto de ligação entre a parede que está livre de contato com o terreno e o alicerce. ? camada impermeável )com 4.9F cm de espessura*, devendo dobrar lateralmente no m#nimo 49 cm, também devemos colocar impermeabilizante nas duas primeiras fiadas da alvenaria de elevação, reforçando ainda mais a vedação.
D5069& ? argamassa de cimento e areia )4&7* J impermeabilizante )2edacit*, ou sea& 4 lata de cimento )4< litros* 7 latas de areia )98 litros* l.F litro de 2edacit 4.F litro de impermeabilizante )2edacit* para cada R saco de cimento. $sta mesma dosagem é feita para o assentamento das duas primeiras fiadas da alvenaria de elevação.
OBS. ? argamassa com que vamos fazer a impermeabilização não pode ser queimada, para evitar trincas, deverá ser somente desempenada. ..2 PINTURA DA SUPERFICIE DE IMPERMEABILIZAÇÃO feita com piche l#quido )0eutrol*. @ piche penetra nas poss#veis falhas das camadas, corrigindo os pontos fracos. ?conselhamos muita atenção na aplicação da impermeabilização, pois uma impermeabilização mal feita continuará, pois não e!iste remédio, as paredes permanecerão "midas, a pintura mancha, embolora, e o ambiente permanecerá "mido e nada mais poderá ser feito, a não ser retirar o que está feito e reconstruir novamente.
[.
LEVANTAMENTO DAS PAREDES DA ALVENARIA DE ELEVAÇÃO Cantilhão ou $scantilhão
'inha
40
=espaldo do alicerce
?ps a impermeabilização feita, dei!amos por 4 ou 5 dias, para a secagem, depois começaremos a A !654" B )colocação das primeiras fiadas de tiolos da alvenaria de elevação* as paredes )alvenaria de elevação*, com as duas primeiras fiadas contendo impermeabilizante, obedecendo a planta arquitet1nica. @ levantamento de paredes se inicia pelos cantos principais, onde os tiolos devem ser molhados previamente, para não absorver a água da argamassa de assentamento. Tnicia3se o trabalho partindo de uma e!tremidade e assentando o tiolo sobre uma camada de argamassa estendida no respaldo do alicerce. @s cantos são levantados em primeiro lugar, porque desta forma o restante da parede será erguido sem preocupação. )\*
N
a.
@s cantos serão sempre amarrados uns aos outros, quando em alvenaria, quando em concreto, dei!ar pontas de ferro no pilar para se fazer a amarração.
b.
?s amarraç-es também de todas as paredes dei!ando untas desencontradas, mantendo essas untas em linha inclinada de 89G, na qual beneficia a resistHncia estrutural para paredes revestidas. @ alinhamento horizontal é obtido por duas maneiras diferentes&
4. Com a colocação de 5 tiolos e!tremos, previamente nivelados, em cuas e!tremidades corre a chamada A (38B, que se estende com o au!#lio de tiolos e depois por meio de pregos colocados nas untas. ? horizontalidade é conferida com o au!ilio do A876( !6 /6!"63"B, que de vez em quando é aplicado. 5. @ uso do C83( ou E5483(, as alturas e as espessuras dos tiolos podem ser controlados por uma régua, chamada de Cantilhão ou $scantilhão, onde são marcadas as espessuras das fiadas, servindo como guia. @ Cantilhão consiste de uma régua de madeira, com comprimento do A /:-!3"63B )dist6ncia que vai do piso ao teto* do andar. $sta graduação é feita de fiada por fiada, incluindo a espessura de 4,9F cm da argamassa de assentamento, marcada geralmente com serrote. $!. ?s graduaç-es feitas são de :,9F cm em :,9F cm, ou sea, 9,F cm de espessura dos tiolos )que são variáveis* J 4,9F cm de espessura da argamassa. @ alinhamento vertical é obtido pelo A /"u9 !6 46B. @ tiolo é assentado mão e colocado até tomar posição certa, percutindo3se ligeiramente com o cabo da colher, o e!cesso de massa é tirado com a colher e ogado no cai!ão. Como os tiolos sempre apresentam pequenas diferenças de dimensão, a parede é aprumada num das faces, ficando a outra irregular, devido s irregularidades do tiolo. ? esta operação chamamos de A F46" B. ? face regular deve ser a e!terna, mesmo porque os andaimes são feitos por fora e o pedreiro pode trabalhar essa face. 41
Kuando as paredes atingirem a altura de 4.9F m apro!imadamente, devem3se providenciar os andaimes para que possa dar continuidade com os levantamentos das paredes até a altura deseada )péVdireito*. @s andaimes são feitos de tábuas de pinho de 5,9 cm ! 7F cm e pontaletes de ;,9F cm ! ;,9F cm de pinho ou eucalipto. @s vãos das portas e anelas serão dei!ados em aberto, obedecendo s medidas previstas na planta, também não devemos esquecer de dei!ar a folga necessária para o encai!e dos batentes, á que as medidas das plantas são de vão livre. ?ssim para as esquadrias de madeira, devemos acrescentar& • •
%ara portas U 4F cm na largura )9 cm de cada lado* J 9 cm na altura. %ara anelas U 4F cm na largura )9 cm de cada lado* J 4F cm na altura )9 cm de cada lado*.
OBS. 4.
0as esquadrias de ferro que não utilizam batentes serão acrescidos 7 cm )tanto na altura como na largura*.
5.
0os vãos das portas, devemos colocar tacos de madeira para a fi!ação dos batentes, como no e!emplo abai!o. 2ergas de concreto
(acos de madeira para fi!ação
2ão da porta
batentes
Muros para colocação dos parafusos
\.
VERGAS Sobre o vão das portas e sob o vão das anelas devem ser constru#das as A76"05 B. 2ergas são vigas de concreto que são localizadas nos vão das portas e anelas )abai!o ou acima*, e o seu papel é evitar trincas decorrentes das cargas da alvenaria acima dos vãos. Kuando estas vigas estão acima dos vãos são chamadas simplesmente de 76"05 ou 76"05 5u/6"3"65 e seu papel é suportar as cargas decorrentes da 42
alvenaria que estão acima destaQ mas quando estas vigas estão abai!o do vão das anelas são chamadas de 48"-76"05 ou vergas inferiores e o seu papel é distribuir as cargas concentradas, uniformemente pela alvenaria inferior, como mostra na figura abai!o. ?s conseqLHncias da falta destas vergas podem ocasionar& a. b.
Maltando a verga superior, a carga acima do vão incide sobre a esquadria fazendo3a deformar. Maltando a verga inferior, a alvenaria ficará sueita a carga concentrada nos lados do vão e sem carga no centro. $sta diferença de solicitação fará com que suram rachaduras na alvenaria )pé3de3galinha*, vis#veis no revestimento, estas trincas aparecem a 89G.
1. S69 76"05 5u/6"3"65 6 386"3"65 $squadrias danificadas pelo peso da alvenaria acima do vão.
45º
(rincas devido s cargas concentradas
2. C9 76"05 5u/6"3"65J 386"3"65 6 730 !6 "7968 ! (6 Cargas distribu#das
2iga de travamento da lae Cargas concentradas
Cargas distribu#das
43
*. C9 7305 !6 "7968 ! (768"3 6 730 !6 /3 ! (6
OBS. 4. 5.
0ão devemos esquecer que as vergas devem ultrapassar a largura dos vãos, pelo menos 7F cm de cada lado, para melhor apoio. Kuando chegar na altura deseada )pé3direito*, devemos fazer uma viga de apoio da lae no respaldo da alvenaria de elevação, para a distribuição do peso decorrente da lae.
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