BATUCADEIROS OFICINA DE PERCUSSÃO CORPORAL CAPACITAÇÃO DE EDUCADORES Módulo I
Introdução A proposta aqui apresentada sintetiza de forma descritiva as abordagens realizadas em nossa oficina. Nosso objetivo é fornecer um material de referência e consulta que possa auxiliar o educador em seu dia-a-dia. É importante estabelecer essas atividades como pontos de partida capazes de acionar gatilhos que disparem outros processos criativos e sonoros. Cascatas Cascat as de sons e ideias a todos! Sejam iluminados por Deus em suas caminhadas... Ricardo e Patrícia Amorim
Bases Teóricas
Experimentação
Percussão Corporal
Tocar Fazer Música
Articulação Musical
Experimentação
Articulação Musical
Tocar Fazer Música
Percussão Corporal
Nomenclatura sons básicos
DÔ - Bochecha BÔ – Boca TXI – Estalo PÁ – Palma TUM – Peito DOM – Barriga BUM – Bumbum TXA – Coxa TXE – Canela TXUM - Pé
Alongamento Corporal COMO? POR QUÊ? PRA QUÊ? QUANDO? COMO? Formação em roda, em pé: trabalhar respiração, alongar músculos do pescoço, membros superiores, tronco e membros inferiores. AUTOMASSAGEM COLETIVA Em roda com formação de trenzinho, massagem nos ombros e costas com 3 movimentos básicos: “Amassando Pão de Queijo”; “ Tocando Pianinho” e “ Karatezinho”. Inverter o sentido da roda, retribuir a massagem no companheiro. Ao final agradecer aos amigos com vários abraços. POR QUÊ? Para preparar o corpo e mente para as atividades. PRA QUÊ? Para criar um ambiente favorável. QUANDO? Fazer sempre antes de iniciar as atividades.
*Flecha
*Atividade desenvolvida pelo Barbatuques.
COMO? POR QUÊ? PRA QUÊ? QUANDO? COMO? Formação em roda. Inicia-se com alguém lançando uma palma para outra pessoa da roda, projetando o olhar e o direcionamento das mãos no momento da palma. A pessoa que recebe deve direcionar o mesmo som e movimento a um outro participante da roda. Primeiro momento sem pulso podendo evoluir para: com pulso, usando o passo no tempo e no contratempo; com células rítmicas. “Ficou fácil comece a cantar” - prática desenvolvida no Batucadeiros.
POR QUÊ? Para explorar o som e a visão focal e periférica. PRA QUÊ? Para estimular a atenção e prontidão do grupo. Cantar junto com a dinâmica estimula a soltura, a coordenação e dissociação motora, além de trabalhar o repertório, utilizando como ferramenta de reconhecimento do grupo. QUANDO? Utilizar para aquecimento do grupo.
*Ecos
*Atividade desenvolvida pelo Barbatuques.
COMO? POR QUÊ? PRA QUÊ? QUANDO? COMO? Formação em roda. Ideias rítmicas ou melódicas são sugeridas, no primeiro momento, pelo professor e o grupo imita as ideias sugeridas. Depois de estabelecido o sentido da brincadeira, o líder pode cantar o refrão “agora cada um vai fazer o seu” . A partir daí, segue-se a atividade com a participação de todos os integrantes da roda. Pode-se realizar a atividade sem pulso e com o pulso, utilizando o movimento do andar. POR QUÊ? Para explorar o sons do corpo e voz; para desenvolver o sentido criativo e o fluxo de improvisação. PRA QUÊ? Para estimular a memória, a acuidade sonora, a capacidade de criação e imitação. E, também, para ampliar o repertório de ideias musicais. QUANDO? Em todas as sessões, principalmente, para grupos iniciantes.
*Telefone sem fio
*Atividade desenvolvida pelo Barbatuques.
COMO? POR QUÊ? PRA QUÊ? QUANDO? COMO? Formação em roda. Um som curto é sugerido pelo professor e este som deve ser transmitido para o parceiro do lado, seguindo a sequência da roda. O professor deve acrescentar outros sons que deverão percorrer o mesmo circuito da roda. É interessante trabalhar no sentido horário e antihorário alternando-os constantemente durante a atividade. Também, eleger novos líderes. POR QUÊ? Para estimular a atenção, a concentração e a comunicação do grupo. PRA QUÊ? Para estimular a atenção, a concentração e a comunicação do grupo. QUANDO? Periodicamente, dentro do contexto de cada educador.
Túnel Sonoro
Frente-à-Frente Dois à Dois
COMO? POR QUÊ? PRA QUÊ? QUANDO? COMO? Posicionar o grupo em pares, um de frente para o outro, formando um túnel em linha reta. Os pares exploram livremente o som das mãos percutidas nas mãos do seu parceiro. O professor apresenta ideias sonoras com a voz e os pares repetem. Neste momento usa-se a nomenclatura de representação sonora corporal. Alternar sempre as lideranças. Variações: POSITIVO – NEGATIVO: Inserir desafios com os contrários: SIM X NÃO e PEDRO X PAULO. FRASE COMPARTILHADA: Inserir uma pequena frase rítmica com palmas. Cada dupla tem a responsabilidade de executar um pulso da frase, criando-se um ciclo de continuidade. “Ficou fácil comece a cantar” - prática desenvolvida no Batucadeiros.
POR QUÊ? Para explorar o sons do corpo e voz; para desenvolver o sentido criativo e o fluxo de improvisação. PRA QUÊ? Para estimular a memória, a acuidade sonora, a capacidade de criação e imitação; ampliar o repertório de ideias musicais. Fixação da nomenclatura da representação sonora corporal. Estimular a brincadeira. QUANDO? Em todas as sessões, principalmente, para grupos iniciantes.
*Sequência Minimal
*Atividade desenvolvida pelo Barbatuques.
COMO? POR QUÊ? PRA QUÊ? QUANDO? COMO? Formação em roda. De forma gradativa cada participante apresenta uma pequena ideia musical e cíclica. Importante nesse momento que aconteça diálogo entre as frases propostas, buscando tecer uma malha sonora. Segue-se no processo comandos de regência, onde são trabalhados dinâmicas de intensidade e seleção de ideias individuais ou pequenos grupos. Pode-se ainda seguir silenciando os sons na ordem de início da atividade. POR QUÊ? Para estimular o senso estético de escolha de ideias musicais, desenvolver a apreciação e enriquecer o repertório de ideias musicais. PRA QUÊ? Desenvolver a acuidade sonora, sentido de liderança e ampliar a capacidade criativa individual e grupal. QUANDO? Dentro do contexto do professor, sempre.
*Refrão Improvisação
*Atividade desenvolvida pelo Barbatuques.
COMO? POR QUÊ? PRA QUÊ? QUANDO? COMO? Formação em roda. O grupo executa, em uníssono, um ritmo proposto pelo professor. Na duração do ritmo estabelece-se uma pausa, onde um aluno por vez, seguindo a ordem da roda, preencherá a pausa com um improviso. POR QUÊ? Para praticar a improvisação em tempo pré-determinado e tocar junto com o grupo. PRA QUÊ? Estimular o senso criativo, acuidade musical, o ver, o ouvir e o tocar em sintonia com o grupo. QUANDO? Dentro do contexto do professor, sempre.
*Carrossel
*Atividade desenvolvida pelo Barbatuques.
COMO? POR QUÊ? PRA QUÊ? QUANDO? COMO? Em grupos, com formação em meia-lua e cada grupo com um regente à frente. Combina-se alguns sinais de execução sonora como a bicharada, cochicho e blablação. Os líderes propõe, além desses sinais, frases de percussão corporal e melodias vocais que devem ser imitadas por seu grupo. A ideia é estabelecer diálogos sonoros entre os dois grupos. Alternar as lideranças para que todos experimentem a regência. POR QUÊ? Para estimular o senso estético de escolha de ideias musicais, desenvolver a apreciação e enriquecer o repertório de ideias musicais. PRA QUÊ? Para desenvolver a acuidade sonora, sentido de liderança e ampliar a capacidade criativa individual e grupal. QUANDO? Dentro do contexto do professor, sempre.
Criação de Ritmos estalo
peito
palma
e mão esquerda d mão direito e d e d d e d e Funk
eded dede
d e d eded e d e dede
d e d e d e
Samba
eded eded dede dede
eded eded dede dede
Criação de Ritmos estalo
palma
peito e mão esquerda d mão direita
Baião
ed ed ed ed de de de de
ed ed ed ed de de de de
eded ed dede de
eded ed d dede de e
Baião 2
d e
Carangue jo Caranguejo não é peixe Caranguejo peixe é, Caranguejo só é peixe Na enchente da maré
Batuque-se!
Tum tum tum tum tum tum txá txá Txá txá txá txá tum tum pá Dom dom dom dom txi txi bô bô Txum txum txá txá dom dom pá