FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA REGIÃO CENTRO-SUL (FUNDASUL)
FACULDADE FACULDADE CAMAQUENSE CAMAQUENSE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRATIVAS – (FACCCA) (FACCCA)
DISCIPLINA ECONOMIA II 2º SEMESTRE DE 2011 Versã 022011
Pr!essr" #$%& C'sr V&e&r S&%* A%+,"
.&/%&r!& .s& - GR GREM EMAU AUD3 D3 A4+ A4+r5 r5 P6r P6r& &78 78 E6 % D&* D&* .e,e .e,e*& *&e ess P&,9 P&,93 3 Mr Mr A,6:,& S,*% e Vs,e%%s M,+% e E,4&8 E,4&8 ;8 E8 E8 Sã P+%" Sr&*8 200<8 - =ESSELS3 =%6er #8 E,4&8 28 E8 >Sã P+%" Sr&*3 200< - MCCONNELL .RUE8 M&re,4&8 M&re,4&8 R& e #,e&r" #,e&r" LTC > L&*rs T',&s C&e,6?!&s E&6r S8 A8 3 20018 - PIND@C3 PIND@C3 r/er6 S8BRU.INFE S8BRU.INFELD8 LD8 M&re,4 M&re,4&8 &8 Sã P+%B P+%B M7r, M7r, .7s .rs&%3 18 - VASCONCELLOS3 VASCONCELLOS3 Mr A,6:,&8 S,*% e3 E,4& E,4& .s&8 Sã P+%" A6%s3 1 - MONTORO FILO3 F8 e6 % 8 %8 M,+% e E,4&8 Sã P+%318 - MOCN MORCILLO3 Fr,&s8 I,6r+Hã E,4&8 Sã P+%" M7r, .7s3 1;8 - GAL.RAIT3 #9, 8 A E,4& A%,e e J+se Ts3 ; E8 Sã P+%" P&,e&r3 128 - ROSSETTI3 ROSSETTI3 #s' Ps9%8 Ps9%8 I,6r+H I,6r+Hã ã E,4&8 E,4&8 Sã P+%" P+%" A6%s3 A6%s3 108 - SAMUELSON SAMUELSON33 P+% 3 I,6r+Hã A,%&se A,%&se E,:4&8 E,:4&8 R& e #,e&r" #,e&r" A&r3 108 - =ONNACOTTK=ONNACOTT CRUSIUSKCRUSSIUS8 E,4&8 Sã P+%" MCGr-&%%3 128
2
CONTEDOS PROGRAMTICOS 1 1.1 2.1 2.2 2.2 2.& 2.&
TEORIA DA DEMANDA DO CONSUMIDOR A escolha do Consumidor e a Procura Aborda rdaem !ela U"ilidade Abor Ab orda dae em m !el !elas as Cu Cur# r#as as de Indi Indi$e $ere ren% n%as as De$i De $ini ni%' %'oo de (en (enss Norm Normai ais) s) Sub Subs" s"i" i"u" u"os os e Com Com!l !lem emen en"a "are ress
2 TEORIA E*EMENTAR E*EMENTAR DO +UNCIONAMENTO +UNCIONAMENTO DO MERCADO MERCADO 2.1 Demanda O$ O$er"a e E, E,uil-brio 2.2 *ei da Demanda & Demanda !or um indi#-duo 2.& Demanda de Mercado !or uma Mercadoria Mercadoria 2.&.1 O$er"a de uma uma Mercad Mercadoria oria !or um um !rodu"o !rodu"o Indi#idua Indi#idual l *ei da O$er"a O$er"a 2.&.2 2.&.2 O$er"a O$er"a de Mercad Mercadoo !ara !ara uma uma Merca Mercador doria ia 2.&. 2.&.&& E,ui E,uill-br brio io de de Merc Mercad adoo 2.&./ Re!resen" Re!resen"a%'o a%'o r0$ica r0$ica das das cur#as cur#as de Dema Demanda nda e de O$er"a O$er"a 2.&. 2.&. Rece Recei" i"aa To"al To"al e Rece Recei"a i"a Mar Mari ina nall 2.&. A!lica%' A!lica%'oo (0sica (0sica da Teoria Teoria de Mercado Mercado 3 Pol-"ic Pol-"icaa de Pre%os Pre%os M-nimos) M-nimos) Con"role de Pre%os) Racionamen"o e Tribu"a%'o sobre as 4endas & TEORIA DA +IRMA &.1 A Produ%'o e a +irma &.2 &.2 A Im! Im!or or"5 "5nc ncia ia da Teor Teoria ia da Prod Produ% u%'o 'o &.& &.& Co Conc ncei ei"o "oss (0si (0sico coss de Prod Produ% u%'o 'o &./ Combina%'o de de Re Recursos &. &. Cu Cus" s"os os de Prod Produ% u%'o 'o de *on *onoo Pra Pra6o 6o e Cur" Cur"oo Pra Pra6o 6o &. Os Re Rendimen"os da da +i +irma &.7 Con Condi% di%8es 8es de O"imi6 O"imi6a%' a%'oo dos dos Resul Resul"ad "ados9 os9 O E,ui E,uil-b l-brio rio da da +irma +irma / ESTRUTURA (:SICA DE DE MERCADO MERCADO /.1 /.1 Conc Co ncor orr; r;nc ncia ia Per$ Per$ei ei"a "a e Mono Mono!< !
a9 Olio!
<
ECONOMIA I + ANLISE MICROECONOMICA S'o o ramo da ci;ncia econ?mica #ol"ado ao es"udo do com!or"amen"o das unidades de consumo @indi#-duos$am-liasB ao es"udo das em!resas) suas res!ec"i#as !rodu%8es e cus"os) e ao es"udo da era%'o de !re%os dos di#ersos bens) ser#i%os e $a"ores de !rodu%'o. A An0lise Microecon?mica) ou sim!lesmen"e microeconomia ou ainda Teoria dos Pre%os analisa a $orma%'o de !re%os no mercado) ou sea) como a em!resa e o consumidor in"eraem e decidem ,ual o !re%o e a ,uan"idade de um de"erminado bem ou ser#i%o em mercados es!ec-$icos. Mercado9 ) !ois um ru!o de com!radores e #endedores ,ue !or meio de suas reais ou !o"enciais in"era%8es) de"erminam o !re%o de um !rodu"o ou de um conun"o de !rodu"os. Assim) en,uan"o a an0lise macroecon?mica en$oca o com!or"amen"o da Economia como um "odo) considerando #ari0#eis lobais como consumo areado) renda nacional e in#es"imen"os lobais) a an0lise microecon?mica !reocu!ase com a $orma%'o de !re%os de bens e ser#i%os @soa) au"om<#eisB e de $a"ores de !rodu%'o @sal0rios) aluuis) lucrosB em mercador es!ec-$icos. A Teoria Microecon?mica n'o de#e ser con$undida com economia de em!resas) !ois "em en$o,ue dis"in"o. A Microeconomia es"uda o $uncionamen"o da o$er"a e da demanda na $orma%'o do !re%o no mercado) is"o ) o !re%o sendo ob"ido !ela in"era%'o do conun"o de consumidores com o conun"o de em!resas ,ue $abricam um dado bem ou ser#i%o. Do !on"o de #is"a da economia de em!resas) onde se es"uda uma em!resa es!ec-$ica) !re#alece a #is'o con"0bil$inanceira na $orma%'o do !re%o de #enda de seu !rodu"o) baseada !rinci!almen"e nos cus"os de !rodu%'o) en,uan"o na Microeconomia !re#alece a #is'o do mercado. A abordaem econ?mica se di$erencia da con"0bil mesmo ,uando s'o abordados os cus"os de !rodu%'o) !ois o economis"a analisa n'o s< os cus"os e$e"i#amen"e incorridos) mas "amb "ambm m a,ue a,uele less deco decorre rren" n"es es das das o!or o!or"u "uni nida dade dess sacr sacri$ i$ic icad adas as)) ou sea sea)) dos dos cus" cus"os os de o!or"unidades ou im!l-ci"os. Como de"alharemos mais "arde) os cus"os de !rodu%'o do !on"o de #is"a econ?mico n'o s'o a!enas os as"os ou desembolsos $inanceiros incorridos !ela em!resa @cus"os e>!l-ci"osB) mas "ambm ,uan"o Fs em!resas as"ariam se "i#essem de aluar ou com!rar no mercado os insumos ,ue s'o de sua !ro!riedade @cus"os im!l-ci"osB. Os aen"es da demanda 3 os consumidores 3 s'o a,ueles ,ue se diriem ao mercado com o in"ui"o de ad,uirir um conun"o de bens e ser#i%os ,ue lhes ma>imi6em sua $un%'o ;
u"ilidade. No direi"o u"ili6ouse a concei"ua%'o econ?mica !ara se de$inir consumidor9 !essoa na"ural ou ur-dica ,ue no mercado ad,uire bens ou con"ra"a ser#i%os como des"ina"0rio $inal) #isando a"ender a uma necessidade !ro de rela%8es ur-dicas en"re o em!res0rio e a em!resa. O em!res0rio ) assim) o suei"o da a"i#idade econ?mica) e o obe"o cons"i con s"i"u"u-do do !elo !elo es"abe es"abelec lecime imen"o n"o)) ,ue o com!le com!le>o >o de bens bens cor!< cor!"o) o com!le>o de rela%8es ur-dicas ,ue unem o suei"o ao obe"o obe"o da a"i#idade econ?mica. econ?mica.
2 PRESSUPOSTOS .SICOS .SICOS DA ANLISE ANLISE MICROECONMICA MICROECONMICA 281 A &Q6ese Ce6er&s Pr&/+s Para analisar um mercado es!ec-$ico) a Microeconomia se #ale da hi!<"ese de ,ue GTUDO O MAIS PERMANECE PERMANECE CONSTANT CONSTANTEH EH @em la"im) la"im) coeteris paribusB. paribusB. O $oco de es"udo diriido a!enas F,uele mercado) analisandose o !a!el ,ue a o$er"a e a demanda nele e>ercem) su!ondo ,ue ou"ras #ari0#eis in"er$iram mui"o !ouco) ou ,ue n'o in"er$iram de maneira absolu"a. Ado"andose essa hi!<"ese) "ornase !oss-#el o es"udo de um de"erminado mercado selecionandose selecionandose a!enas as #ari0#eis ,ue in$luenciam os aen"es econ?micos 3 consumidores consumidores e !rodu"ores 3 nesse !ar"icular mercado) inde!enden"emen"e inde!enden"emen"e de ou"ros $a"ores) ,ue es"'o em ou"ros mercados) !oderem in$luenci0los. Sabemos) !or e>em!lo) ,ue a !rocura de uma mercadoria normalmen"e mais a$e"ada !or seu !re%o e !ela renda dos consumidores. Para analisar o $ei"o do !re%o sobre a !rocura) su!omos ,ue a renda !ermane%a cons"an"e @ coeteris paribus) paribus) da mesma $orma) !ara a#aliar a rela%'o en"re a !rocura e a renda dos consumidores) su!omos ,ue o !re%o da mercadoria n'o #arie. Temos) assim) o e$ei"o G!uroH ou Gl-,uidoH de cada uma dessas #ari0#eis sobre a !rocura.
282 PQ'&s s PreHs Re%6&*s Na an0lise microecon?mica) microecon?mica) s'o mais rele#an"es os !re%os rela"i#os) is"o ) os !re%os de um bem em rela%'o aos demais) do ,ue os !re%os absolu"os @isoladosB das mercadorias. Por e>em!lo) e>em!lo) se o !re%o do uaran0 uaran0 cair em 1J) mas "ambm o !re%o !re%o da soda cair em 1J) nada de#e acon"ecer com a demanda @!rocuraB dos dois bens @su!ondo ,ue as demais #ari0#eis !ermaneceram cons"an"esB. Aora) "udo o mais !ermanecendo cons"an"e) se a!enas cair o !re%o do uaran0) !ermanecendo inal"erado o !re%o da soda) de#ese es!erar um aumen"o na ,uan"idade !rocurada de uaran0) e uma ,ueda na de soda. Embora n'o "enha ha#ido al"era%'o no !re%o absolu"o da soda) seu !re%o rela"i#o aumen"ou) ,uando com!arado como do uaran0.
28< O/e6&*s E4Qres A rande rande ,ue ,ues"' s"'oo na Microe Microeco conom nomia) ia) ,ue inclus inclusi#e i#e a oriem oriem das das di$ere di$eren"e n"ess corren corren"es "es de abord aborda aem) em) reside reside na hi!<"e hi!<"ese se ado ado"ad "adaa ,ua ,uan"o n"o aos obe" obe"i#o i#oss da em!re em!resa sa !rodu"ora de bens bens e ser#i%os. A an0l an0lis isee "rad "radic icio iona nall su!8 su!8ee o Prin Princc-!i !ioo da Raci Racion onal alid idad ade) e) seu seund ndoo o ,ual ,ual o em!res0rio sem!re busca a ma>imi6a%'o do lucro "o"al) o"imi6ando a u"ili6a%'o dos recursos de ,ue dis!8e. Essa corren"e en$a"i6a concei"os como recei"a marinal) cus"o marinal e !rodu"i#idade marinal em luar de concei"os de mdia @recei"a mdia) cus"o mdio e !rodu"i#idade mdiaB) da- ser chamada de marinalis"a. Como #eremos) a ma>imi6a%'o do lucro da em!resa ocorre ,uando a recei"a marinal iualase ao cus"o marinal. As corre corren" n"es es al"e al"ern rna" a"i# i#as as cons consid ider eram am ,ue ,ue o m<#e m<#ell do em!r em!res es0r 0rio io n'o n'o seria seria a ma>imi6a%'o do lucro) mas $a"ores como aumen"o da !ar"ici!a%'o nas #endas do mercado) ou ma>imi6a%'o da marem sobre os cus"os de !rodu%'o) inde!endem da demanda de mercado. Keralmen"e) nos cursos de Economia) a abordaem marinalis"a com!8e a Teoria Microecon?mica !ro!riamen"e di"a) !elo ,ue chamada de Teoria Tradicionalis"a) en,uan"o as demais abordaens s'o usualmen"e analisadas nas disci!linas denominadas Teoria da Orani6a%'o Indus"rial ou Economia Indus"rial.
W
< APLICAÇÃO DA ANLISE MICROECONMICA A an0lise microecon?mica) ou Teoria dos Pre%os) como !ar"e da Ci;ncia Econ?mica) !reocu!ase em e>!licar como se de"ermina o !re%o dos bens e ser#i%os) bem como dos $a"ores de !rodu%'o. O ins"rumen"al microecon?mico !rocura res!onder) "ambm) a ,ues"8es a!aren"emen"e "ri#iais !or e>em!lo) !or ,ue) ,uando o !re%o de um bem se ele#a) a ,uan"idade demandada desse bem de#e cair) coeteris paribus. En"re"an"o) de#ese salien"ar ,ue) se a Teoria Microecon?mica n'o um manual de "cnicas !ara a "omada de decis8es do diaadia) mesmo assim ela re!resen"a uma $erramen"a L"il !ara es"abelecer !ol-"icas e es"ra"ias) den"ro de um hori6on"e de !laneamen"o) "an"o ao n-#el das em!resas ,uan"o ao n-#el de !ol-"ica econ?mica. Em n-#el n-#el de em!re em!resa sas) s) a an0lis an0lisee microe microecon con?mi ?mica ca !od !odee subsid subsidiar iar as seuin seuin"es "es decis8es9 Pol-"ica de !re%os da em!resa Pre#is8es de demanda e de $a"uramen"o Pre#is8es de cus"os de !rodu%'o Decis8es <"imas de !rodu%'o @escolha da melhor al"erna"i#a de !rodu%'o) is"o ) da melhor combina%'o de $a"ores de !rodu%'oB A#alia%'o e elabora%'o de !roe"os de in#es"imen"os @an0lise cus"obene$-cio da com!ra de e,ui!amen"os) am!lia%'o da em!resa) e"cB Pol-"ica de !ro!aanda e !ublicidade @como as !re$er;ncias dos consumidores !odem a$e"ar a !rocura !rocura do !rodu"oB *ocali *ocali6a 6a%'o %'o da em!re em!resa sa @se a em!res em!resaa de# de#ee si"ua si"uarse rse !r<>im !r<>imaa aos cen"r cen"ros os consumidores ou aos cen"ros $ornecedores de insumosB Di$erencia%'o de mercados @!ossibilidades de !re%os di$erenciados) em di$eren"es mercado consumidores do mesmo !rodu"oB Em n-#el de !ol-"ica econ?mica) a Teoria Microecon?mica !ode con"ribuir na an0lise e "omada de decis8es das seuin"es ,ues"8es9 E$ei"os de im!os"os i m!os"os sobre mercados es!ec-$icos Pol-"icas de subs-dios @nos !re%os de !rodu"os como "rio e lei"e) ou na com!ra de insumos como m0,uinas) $er"ili6an"es) e"cB +i>a%'o de !re%os m-nimos na aricul"ura Con"role de !re%os Pol-"ica salarial X
Pol-"ica de "ari$as !Lblicas @0ua) lu6) e"cB Pol-"icas de !re%os !Lblicos @!e"r
DIVISÃO DOS TPICOS DE MICROECONOMIA Os randes "
Mercado de (ens Ser#i%os III 3 An0lise das Es"ru"uras Mercado de +a"ores de Produ%'o
Concorr;ncia Per$ei"a Concorr;ncia Mono!olis"a Mono!
I4 3 Teoria do E,uil-brio Keral e do (emes"ar A Teoria da Demanda ou Teoria da Procura es"uda as di$eren"es $ormas ,ue a demanda !ode assumir e os $a"ores ,ue a in$luenciam. A Teoria da Oferta abrane a Teoria da Produção) Produção) ,ue es"uda o !rocesso de !rodu%'o numa !ers!ec"i#a econ?mica) e a Teoria dos Custos de Produção) Produção ) ,ue classi$ica e analisa os cus"os. A Teoria da Produ%'o en#ol#e a!enas rela%8es $-sicas en"re o !rodu"o e $a"ores de !rodu%'o) en,uan"o en,uan"o a Teoria dos Custos 0 Custos 0 en#ol#e !re%os dos insumos de !rodu%'o A Análise das estruturas de Mercado aborda Mercado aborda a maneira como es"'o orani6ados os mercados) e como de"erminados o !re%o e ,uan"idade de e,uil-brio nesses mercados. di#idida na an0lise da es"ru"ura dos mercados e ser#i%os e dos mercados de $a"ores de !rodu%'o @"ambm chamada GDemanda Deri#adaH) dado ,ue os mercados de insumos deri#am) em Ll"ima an0lise) do mercado de bens e ser#i%osB. A Teoria do Equilbrio !eral e do "em#estar es"uda "em#estar es"uda a in"era%'o de "odos os mercados simul"aneamen"e e seu im!ac"o em "odos os aen"es.
1
> TEORIA DA DA DEMNADA DO CONSUMIDOR COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR
Pr/%e4 A Pillsbur Co.) ad,uiriu uma em!resa em oodbride) No#a ese) ,ue !rodu6ia um no#o sor#e"e de al"a ,ualidade e ,ue era comerciali6ado sob a marca =aaenDa6s. A inclus'o na recei"a de mais creme e mais o#os "ornouo melhor e mais saboroso ,ue a maioria dos demais) e seu nome escandina#o sueriam ,ue era um !rodu"o de ,ualidade) merecedor de um !re%o moais ele#ado. Porm) an"es ,ue o =aaanenDa6s !udesse ser comerciali6ado em lara escala) a em!resa "e#e de resol#er um im!or"an"e !roblema.
J+% e*er& ser QreH ser /rY Inde!enden"e de ,u'o bom $osse o sor#e"e) sua lucra"i#idade seria considera#elmen"e in$luenciada !ela decis'o da em!resa em rela%'o ao !re%o a ser cobrado !elo sor#e"e. N'o era o su$icien"e saber ,ue os consumidores consumidores !aariam mais !or um sor#e"e de al"a ,ualidade a ,ues"'o era de"erminar.
J+,6 4&s Qr&4 Por"an"o) a em!resa "e#e de elaborar uma cuidadosa an0lise das !re$er;ncias do consumidor !ara !oder de"erminar a demanda de sor#e"e e como ela es"aria liada ao !re%o e F ,ualidade. Es"e !roblema 3 en#ol#endo !ol-"ica de em!resas 3 e>em!li$ica a im!or"5ncia da Teoria Teoria econ?m econ?mica ica re$ere re$eren"e n"e ao com!or com!or"am "amen" en"oo do con consum sumido idor) r) bem bem como como os "i!os "i!os de !roblemas ,ue ela ela !ode audar a resol#er. resol#er. No !resen"e ca!-"ulo) abordaremos a "eoria do consumidor seuindo uma ordem his"
PSI PSI 10
A TEORIA DA UTILIDADE U6&%&e T6% e U6&%&e Mr&,% Por ,ue as !essoa !essoass demand demandam am mercad mercadoria oriasQ sQ A res!os res!os"a "a !arec !arecee a"a da u"ilidade) !odemos) em!reando um !ouco de bom senso) !redi6er ,ue ela de#e "er " er um com!or"amen"o carac"er-s"ico. A!enas !ara ,ue !ossamos #er de uma $orma mais concre"a ,ual de#e ser esse com!or"amen"o) su!onhamos ,ue a mercadoria em ,ues"'o sea chocola"e em barra. Se !assarmos a dar uma barra de chocola"e !or semana a uma crian%a ,ue a" en"'o n'o consumia nada de chocola"e) essa barra de chocola"e !ro#a#elmen"e "rar0 uma sa"is$a%'o mui"o rande a essa crian%a) erando assim uma u"ilidade rela"i#amen"e al"a. Se) de!ois disso) !assarmos a dar uma seunda barra semanal de chocola"e) essa barra ser0 bem recebida !ela crian%a) mas !ro#a#elmen"e n'o com o mesmo en"usiasmo com ,ue $oi recebida a !rimeira barra. Uma "erceira barra ser0 recebida com um en"usiasmo ainda menor. Se $ormos aumen"ando o nLmero de barras de chocola"e) chearemos a um !on"o em ,ue uma barra adicional de chocola"e re!resen"ar0 !ara a nossa crian%a um bene$-cio "'o !e,ueno ,ue !ara ela ser0 ,uase indi$eren"e receber ou n'o essa barra adicional. Isso !or,ue o chocola"e sendo consumido !ra"icamen"e a" a sociedade dei>ou dei>ou de ser !ara ela um !rodu"o escasso. escasso. Com isso) ,ueremos di6er ,ue a u"ilidade "o"al deri#ada do consumo de chocola"e cresce na medida em ,ue aumen"amos o nLmero de barras !or semana. Toda#ia) o #alor acrescen"ado F u"ilidade "o"al !ela Ll"ima barra de chocola"e consumida "'o menor menor ,uan"o maior $or o "o"al consumido de barras de chocola"e. chocola"e.
11
O !ar0ra$o da +i. /.1. ilus"ra essa idia. No ei>o hori6on"al de "al r0$ico) medimos a ,uan"idade consumida de chocola"e. A al"ura de cada coluna indica a u"ilidade "o"al do consumo de chocola"e. A al"ura do "recho em cin6a escuro da coluna indica ,uan"o $or acrescen"ado F u"ilidade "o"al !ela Ll"ima barra consumida. Obser#e ,ue) na medida em ,ue aumen"a a ,uan"idade consumida) is"o ) na medida em ,ue #amos !ara as colunas mais F direi"a) o "recho da coluna em cin6a escuro cada #e6 menor o ,ue indica ,ue a Ll"ima consumida acrescen"a cada #e6 menos F u"ilidade "o"al. A u"ilidade ,ue a Ll"ima unidade consumida @no nosso e>em!lo) a Ll"ima barra de chocola"eB acrescen"a F u"ilidade "o"al chamada utilidade mar$inal . Assim) no r0$ico a $i. /.1.) a u"ilidade marinal re!resen"ada !ela 0rea em cin6a escura em cada coluna. Podemos de$inir o "ermo u"ilidade marinal de uma maneira mais eral da seuin"e $orma9 A u"ilidade marinal do consumo de uma mercadoria o crescimen"o F u"ilidade "o"al decorren"e do consumo de uma unidade adicional dessa mercadoria. No nosso e>em!lo) a u"ilidade marinal do chocola"e diminui na medida em ,ue aumen"a o seu consumo. Com!or"amen"o semelhan"e de#e ser es!erado !ara a u"ilidade marinal de ou"ra mercadoria ,ual,uer. Em ou"ras !ala#ras) na medida em ,ue o consumo de uma mercadoria !or !ar"e de uma !essoa aumen"a o !ra6er decorren"e decorren"e de uma unidade adicional) adicional) is"o ) a u"ilidade u"ilidade marinal dessa mercadoria) mercadoria) diminui. diminui. Assim) Assim) !odemos !odemos enunci enu nciar ar a seuin seuin"e "e lei) lei) ,ue descre descre#e #e o com!or com!or"am "amen" en"oo da u"ilid u"ilidade ade marin marinal al com rela%' rela%'oo F ,ua ,uan"i n"idad dadee consumida de uma mercadoria9
12
*ei da u"ilidade marinal decrescen"e9 na medida em ,ue aumen"a o consumo de uma mercadoria) a u"ilidade marinal dessa mercadoria diminui. 4ol"ando aora ao nosso e>em!lo) $0cil no"ar ,ue a u"ilidade "o"al do consumo de uma barra de chocola"e iual F u"ilidade marinal da !rimeira barra de chocola"e) ,ue a u"ilidade "o"al do consumo de duas barras de chocola"e iual F soma da u"ilidade marinal marinal da !rimeira barra de chocola"e mais a u"ilidade marinal da seunda barra) ,ue a u"ilidade "o"al do consumo de "r;s barras de chocola"e iual a soma das u"ilidades marinais das "r;s !rimeiras barras consumidas) !or dian"e. De uma maneira eral) !odemos descre#er a rela%'o en"re a u"ilidade marinal e a u"ilidade "o"al !ela e>!ress'o.
Onde U@nB a u"ilidade "o"al do consumo de n unidades e %m$&i) a u"ilidade marinal da isima unidade consumida. Essa e>!ress'o ma"em0"ica ,uer di6er sim!lesmen"e ,ue a u"ilidade "o"al do consumo de n unidades iual a soma das u"ilidades marinais da !rimeira a" a n#sima mercadoria. Essa rela%'o "ambm !ode ser #is"a no r0$ico da +i. /.2. O ei>o hori6on"al desse r0$ico indica o nLmero de unidades @barras de chocola"eB consumidas. No ei>o #er"ical medese a u"ilidade marinal do consumo. No"e ,ue as colunas mais F direi"a s'o menores ,ue as colunas mais F es,uerda. Isso indica ,ue a u"ilidade marinal diminui na medida em ,ue aumen"a o nLmero de barras de chocola"e consumidas. Se ,uisermos saber ,ual ser0 a u"ilidade "o"al do consumo de "r;s barras de chocola"e !or semana) !or e>em!lo) e>em!lo) bas"a ,ue somemos o #alor das "r;s !rimeiras barras barras do r0$ico da +i. /.2. Uma #e6 ,ue as colunas desse r0$ico s'o re"5nulos com base iual a 1) essa soma iual F 0rea dessas "r;s !rimeiras colunas marcadas em cin6a escuro.
1<
A" a,ui) no nosso e>em!lo) o consumo semanal de chocola"e !or !ar"e de uma crian%a #aria de barra de chocola"e. Toda#ia) !oder-amos ser mais !recisos. Em #e6 de aumen"ar o consumo da crian%a de barra em barra de chocola"e) !oder-amos aumen"0lo diamos) de ,uar"o de barra em ,uar"o de barra) ou ainda de rama em rama de chocola"e. uando $a6emos is"o) is"o ) ,uando "ornamos a #aria%'o no consumo de chocola"e cada #e6 menor) as colunas dos r0$icos das +i. /.1. e /.2. $icam cada #e6 mais es"rei"as. Se concebermos #aria%'o no consumo de chocola"e su$icien"emen"e !e,uena) as colunas desses r0$icos "ornarse'o "'o es"rei"as ,ue !oderemos subs"i"uir os r0$icos de barra das das +i. /.1. e /.2. !or r0$icos de linha como os das das +i. /.&. e /./.
uando re!resen"amos a rela%'o en"re a u"ilidade marinal e o consumo de chocola"e em um r0$ico de barras) a u"ilidade "o"al do consumo de "r;s barras de chocola"e era dada !ela 0rea das !rimeiras "r;s barras do r0$ico. Aora ,ue !assamos a re!resen"ar a u"ilidade marinal em $un%'o da ,uan"idade consumida em um r0$ico de linha) a u"ilidade "o"al do consumo de uma ,uan"idade , @B ,ue ser0 dada 0rea sob a cur#a de u"ilidade marinal a" a ,uan"idade , @B con$orme !odemos #er no r0$ico da $i. /./.
1828 A +r* e e4, &,&*&+% e eZ+&%?/r& ,s+4&r A" aora $alamos de u"ilidade marinal sem nos !reocu!armos em de$inir uma medida !ara essas rande6as. Para acharmos uma medida) !odemos !ensar ,ue uma !essoa #alori6a mais a,uilo ,ue lhe "ra6 mais u"ilidade) ou) em ou"ras !ala#ras) ela es"0 dis!os"a a !aar )mais !or alo ,ue "enha uma u"ilidade maior !ara ela.
1;
Assim) !odemos de$inir nossa medida de u"ilidade do consumo de uma mercadoria como sendo o m0>imo ,ue uma !essoa es"0 dis!os"a a !aar !or esse consumo. Para com!reender melhor esse !on"o) re"ornemos o e>em!lo da crian%a ,ue consome chocola"e. O r0$ico da +i. /.2. descre#e) con$orme 0 #imos) como #aria a u"ilidade marinal con$orme #aria o consumo de chocola"e. Em ou"ras !ala#ras) esse r0$ico descre#e ,uan"o acrescen"ado F u"ilidade "o"al !ela Ll"ima barra de chocola"e consumida !ela crian%a. Pois bem) nesse r0$ico !odemos #er ,ue a u"ilidade acrescen"ada !ela !rimeira barra de chocola"e maior ,ue a u"ilidade acrescen"ada acrescen"ada !ela seunda barra) ,ue !or sua #e6 maior ,ue a u"ilidade acrescen"ada !ela "erceira barra) e assim !or dian"e. Isso re$le"e a!enas a lei da u"ilidade marinal decrescen"e ,ue acabamos de #er. Aora) se a !rimeira barra de chocola"e acrescen"a mais u"ilidade ,ue "odas as ou"ras barras consideradas indi#idualmen"e) en"'o a crian%a es"0 dis!os"a a !aar um !re%o maior !or essa barra) diamos) R /). Como a seunda barra de#e ser menor ,ue o !re%o m0>imo ,ue a crian%a es"0 dis!os"a a !aar !ela seunda barra de#e ser menor ,ue o !re%o m0>imo ,ue a crian%a es"0 dis!os"a a !aar !ela !rimeira) e maior ,ue o m0>imo es"0 dis!os"a a !aar !ela "erceira barra) su!onhamos ,ue esse !re%o sea R &). Do mesmo modo) o !re%o m0>imo ,ue a crian%a es"0 dis!os"a a !aar !ela "erceira barra menor ,ue o !re%o m0>imo ,ue es"0 dis!os"a a !aar !ela seunda barra e maior ,ue o !re%o m0>imo ,ue es"0 dis!os"a a !aar !ela ,uar"a barra) e assim !or dian"e. 4amos chamar o !re%o m0>imo ,ue um consumidor es"0 dis!os"o a !aar !or uma unidade adicional de uma mercadoria de preço mar$inal de reser'a. Como o !re%o !re%o marinal de reser#a reser#a "an"o maior ,uan"o maior $or a u"ilidade acrescen"ada !or uma unidade adicional da mercadoria) ou sea) ,uan"o maior $or a u"ilidade marinal) !odemos di6er ,ue o !re%o marinal de reser#a uma medida da u"ilidade marinal.
O r0$ico da +i. /.. ilus"ra o com!or"amen"o do !re%o marinal de reser#a con$orme #aria a ,uan"idade de barras de chocola"e consumidas. O $a"o de o !re%o marinal de reser#a ser decrescen"e decorre da lei da u"ilidade marinal decrescen"e. Imainemos aora ,ue a barra de chocola"e sea #endida ao !re%o de R
1
1). Chamemos esse !re%o de !re%o e$e"i#o ou de !re%o de mercado. Se esse $or o !re%o) a nossa crian%a com cer"e6a com!rar0 a !rimeira barra) !ois o !re%o m0>imo ,ue es"0 dis!os"a a !aar !or essa barra @R/)B su!erior ao seu !re%o e$e"i#o. Por uma seunda e !or uma "erceira barra) a crian%a !aaria a" R &) e R 2)) res!ec"i#amen"e. Por isso) ela com!raria "ambm essas duas barras. Por uma ,uar"a barra) en"re"an"o) nossa crian%a s< es"aria dis!os"a a !aar R 1). Como esse !re%o in$erior ao !re%o e$e"i#o da barra de chocola"e @R1)B) a crian%a n'o com!rar0 uma ,uar"a barra. Assim) ela com!rar0 a!enas "r;s barras de chocola"e se o !re%o $or iual a R 1). Kenerali6ando) ela com!rar0 "odas as barras de chocola"e ,ue "i#erem seu !re%o marinal de reser#a su!erior ou iual ao !re%o e$e"i#o da barra de chocola"e. Podemos aora) no#amen"e) su!or ,ue a ,uan"idade consumida de chocola"e ou de ,ual,uer ou"ra merca mercador doria ia !ossa !ossa so$rer so$rer #aria% #aria%8es 8es mui"o mui"o !e, !e,uen uenas) as) de modo modo ,ue o !re%o !re%o marin marinal al de reser# reser#aa !ossa !ossa ser re!resen"ado em um r0$ico de linha como o da +i. /..
Nesse caso) a ,uan"idade ad,uirida !elo consumidor ser0 a,uela ,ue iuala i uala o !re%o marinal de reser#a ao !re%o e$e"i#amen"e !ra"icado no mercado. Por e>em!lo) se o !re%o $or P o) a ,uan"idade consumida ser0 , o ) !ois !re%o marinal de reser#a) is"o ) o !re%o m0>imo ,ue o consumidor es"0 dis!os"o a !aar !ela Ll"ima unidade consumida maior ,ue P o !ara "odas as unidades consumidas an"es de o consumidor a"inir o consumo Po . Assim) a cur#a re!resen"ada no r0$ico da +i. /. nada mais do ,ue a cur#a de demanda do consumidor) em ou"ras !ala#ras) essa cur#a relaciona !re%o e ,uan"idade ad,uirida !elo consumidor. Se o !re%o marinal de reser#a $or su!erior ao !re%o !ra"icado no mercado) isso indica ,ue o consumidor !ode com!rar unidades adicionais da mercadoria !or um !re%o menor do ,ue o m0>imo ,ue ele es"aria dis!os"o a !aar !or elas. Por"an"o) um !re%o marinal de reser#a su!erior ao !re%o de mercado ser#e de es"-mulo !ara ,ue o consumidor aumen"e a ,uan"idade com!rada da mercadoria. Por isso) sem!re ,ue o consumidor es"i#er consumido uma ,uan"idade in$erior a , @B ele es"ar0 sendo es"imulado a aumen"ar o seu consumo) !ois !ara ,ual,uer consumo in$erior a con$orme !odemos obser#ar no r0$ico da +i. /..) o !re%o
1W
marinal de reser#a su!erior ao !re%o de mercado. Por ou"ro lado) se o !re%o marinal de reser#a $or in$erior ao !re%o de mercado) en"'o isso indica ,ue o consumidor es"0 !aando !or alumas unidades consumidas mais do ,ue o m0>imo ,ue ele es"aria dis!os"o a !aar !or elas) e !or"an"o) ,ue o consumidor consumidor es"0 sendo es"imulado a redu6ir o consumo da mercadoria. Assim) se o consumidor es"i#er consumindo uma ,uan"idade su!erior ele de#er0 redu6ir o seu consumo) !ois) !ara ,uan"idades su!eriores o !re%o marinal de reser#a in$erior ao !re%o de mercado P @B ) con$orme !odemos obser#ar no#amen"e no r0$ico da +i. /.. uando o !re%o marinal de reser#a e>a"amen"e iual ao !re%o de mercado) en"'o o consumidor n'o "er0 incen"i#o nem !ara aumen"ar) nem !ara diminuir seu consumo) !ois ele 0 es"ar0 com!rando "odas as unidades !elas ,uais es"aria dis!os"o a !aar um !re%o maior ou iual ao !re%o !ra"icado no mercado e n'o es"ar0 com!rando nenhuma unidade com !re%o su!erior F,uele ,ue ele es"aria dis!os"a a !aar. Assim) no r0$ico da $i. /..) consumindo uma ,uan"idade , @B o consumidor n'o "eria a aumen"ar nem a diminuir o seu consumo. Por isso di6emos ,ue) nesse !on"o) o consumidor a"iniu o seu e,uil-brio. Nossa conclus'o !ode ser e>!ressa em "ermos mais erais da seuin"e maneira9 O e,uil-brio do consumidor a"inido ,uando a ,uan"idade consumida a,uela !ara ,ual o !re%o marinal de reser#a iual ao !re%o e$e"i#o de mercado.
18< O e[ee,6e C,s+4&r Re"ornemos aora F $i. /.. 0 #imos ,ue se o !re%o de mercado da barra de chocola"e $osse iual a R 1)) a nossa crian%a consumir0 a!enas "r;s barras de chocola"e !or semana. Pela !rimeira barra es"aria dis!os"a a !aar R /). Mas ela s< !aa R 1). A di$eren%a en"re esses dois #alores re!resen"a o anho ou a #an"aem ,ue essa crian%a crian%a le#a le#a ao con consum sumir ir a !rimei !rimeira ra barra barra de chocola" chocola"e. e. Chamam Chamamos os esse an anho ho de e(cedente do
consumidor decorren"e do consumo da !rimeira barra de chocola"e. O e[ee,6e ,s+4&r ' &!ere,H e,6re Z+e ,s+4&r es6 &sQs6 Qr e Z+e e%e e!e6&*4e,6e Q Qr +4 4err&8 Na Tabela /.1. abai>o) calculamos o e>ceden"e do consumidor decorren"e do consumo da seunda e da "erceira barra de chocola"e) assim como a soma dos e>ceden"es decorren"es de cada barra consumida.
1X
Nessa Tabela !ercebemos ,ue o consumo da !rimeira barra era um e>ceden"e do consumidor de R 2)) ,ue o consumo da seunda barra era um e>ceden"e de R 1) e ,ue o consumo da "erceira barra era um e>ceden"e de R )) sendo ,ue o e>ceden"e do consumidor "o"al) is"o ) a soma dos e>ceden"es erados indi#idualmen"e !or cada barra iual a R /). Esse #alor mede o bene$-cio ou a #an"aem l-,uida ,ue a crian%a ob"m ao consumir as "r;s barras de chocola"e ao !re%o de R 1) a barra. Os resul"ados ,ue acabamos de ob"er "ambm !odem ser re!resen"ados ra$icamen"e. No r0$ico da $i. /..) a 0rea da !ar"e da coluna acima da linha de !re%o @em cin6aB re!resen"a o e>ceden"e do consumidor erado !or cada barra de chocola"e consumida. A medida da 0rea de cin6a cin6a escuro do r0$ico re!resen"a o e>ceden"e "o"al do consumidor. uando es"i#ermos su!ondo ,ue a ,uan"idade consumida !ara so$rer #aria%8es mui"o !e,uenas) is"o ,uando es"i#ermos re!resen"ando a rela%'o en"re ,uan"idade e !re%o marinal de reser#a em um r0$ico de linha como o da +i. /..) e e>ceden"e e>ceden"e do consumidor consumidor ser0 dado !ela 0rea do r0$ico r0$ico abai>o abai>o da cur#a de demanda e acima da linha de !re%o) is"o ) no caso do r0$ico da $i. /..) !ela 0rea em cin6a escura.
!si !si
2 A Ter& Es%9 A idia ineren"e F "eoria da u"ilidade de ,ue !odemos de aluma maneira medir o n-#el de sa"is$a%'o ou !ra6er decorren"e do consumo de uma mercadoria !ode !arecer !ara mui"o bas"an"e irreal. N'o !re"endemos a,ui en"rar em uma discuss'o $ilos<$ica sobre o realismo ou irrealismo da "eoria da u"ilidade. Toda#ia) !odemos nos !erun"ar9 !oss-#el uma "eoria do consumidor ,ue) sem lan%ar m'o de "al idia) consia e>!licar a rela%'o de demandaQ
1
A res!os"a a essa !erun"a a$irma"i#a. Ao "en"ar e>!licar decis8es de consumo en#ol#endo a com!ra de di#ersas mercadorias) os economis"as acabaram desen#ol#endo um ins"rumen"al ,ue "ornou a no%'o de u"ilidade su!r$lua. Chamaremos a,ui) na aus;ncia de melhor nome) essa no#a "eoria de teoria da escola. An"es de come% An"es come%arm armos) os) #ale #ale a !en !enaa chama chamarr a"en% a"en%'o 'o !ara !ara uma uma sim!li sim!li$ic $ica%' a%'oo ,ue $i6emos ao "ra"ar da "eoria u"ilidade. uando u"ili6amos do e>em!lo de uma crian%a ,ue consome chocola"e) nelienciamos o $a"o de ,ue o !ra6er ,ue essa crian%a ob"m ao consum con sumir ir o choco chocola" la"ee n'o de!en de!ende de a!ena a!enass da ,ua ,uan"i n"idad dadee consu consumid midaa de choco chocola" la"e. e. Por e>em!lo) se a nossa crian%a crian%a n'o "em acesso ao consumo de nenhum ou"ro ou"ro "i!o de doce ,ue n'o sea o chocola"e) en"'o) nesse caso) o consumo de uma barra de chocola"e #ai "ra6er !ara essa crian%a uma u"ilidade adicional mui"o maior do ,ue "raria caso ela 0 consumisse di#ersos "i!os de doce. Pode Podemo moss di6e di6err ,ue ,ue a noss nossaa an0l an0lis isee ado" ado"ou ou uma uma hi!< hi!<"e "ese se coeteris coeteris paribus paribus)) !ois es"udamos como #aria a u"ilidade do consumo de chocola"e desde que o consumo de todos os outros bens permaneça constante. Para com!reender a "eoria da escolha) !recisaremos a hi!<"ese coeteris paribus. paribus. Isso !or,ue essa "eoria !re"ende e>!licar como o consumidor decide ,uan"o #ai consumir de cada uma das di#ersas mercadorias. Toda#ia) !ara ,ue uma a!resen"a%'o r0$ica da "eoria sea !oss-#el) lan%aremos l an%aremos m'o de uma hi!<"ese sim!li$icadora9 #amos su!or ,ue e>is"em a!enas duas mercadorias 3 alimen"a%'o e #es"u0rio.
2828 Ces6s e Merr&s Um concei"o $undamen"al !ara a e>!osi%'o da "eoria da escolha o concei"o de ces"a de mercadorias. Uma ces"a de mercadorias nada mais do ,ue um conun"o de uma ou mais mercadorias associado Fs ,uan"idades consumidas de cada uma dessas mercadorias. A "abela /.2. nos d0 aluns e>em!los de ces"a de mercadorias. Assim) !or e>em!lo) a ces"a de mercadorias I com!os"a de 1 unidades de alimen"a%'o e de 1 unidades de #es"u0rio) a ces"a II com!os"a de unidades de alimen"a%'o e 2 unidades de #es"u0rio) e assim !or dian"e.
1
As ces"as de mercadorias descri"as na Tabela /.2. "ambm !odem ser re!resen"adas em um r0$ico como o da +i. /.7. O ei>o hori6on"al re!resen"a o consumo de alimen"o e o ei>o #er"ical re!resen"a o consumo de #es"u0rio. Cada !on"o no r0$ico corres!onde a uma ces"a de mercadorias da Tabela /.2.
2828 C+r*s e I,&!ere,H 4amos aora "en"ar descre#er como um consumidor de#eria classi$icar as di$eren"es o!%8es o!% 8es de con consum sumo) o) re!res re!resen" en"ad adas as !or di$ere di$eren"e n"ess ces"as ces"as de merca mercador dorias ias)) seund seundoo suas suas !re$er;ncias. Para "al) no"emos) em !rimeiro luar) ,ue bas"an"e ra6o0#el su!or ,ue) sea ,ual $or a $orma !ela ,ual o consumidor escolhe en"re di$eren"es ces"as de mercadorias de consumo) "r;s condi%8es de#em ser #erdadeiras. A !rimeira dessas condi%8es di6 ,ue) sem!re ,ue !earmos ,uais,uer ces"as de consumo !oss-#eis) o consumidor ser0 ca!a6 de di6er se !re$ere a !rimeira ces"a F seunda) se !re$ere a seunda seunda ces"a F !rimeira !rimeira ou se es"as duas duas ces"as lhe s'o indi$eren"es. indi$eren"es.
A seunda condi%'o es"abelece ,ue) se o consumidor !re$ere uma ces"a A a A a uma ces"a "* e se ele !re$ere essa ces"a " a " a ou"ra ces"a C* en"'o se o consumidor !re$ere uma ces"a A a 20
" a ou"ra ces"a C* en"'o esse consumidor !re$erir0 a uma ces"a " ces"a ")) e se ele !re$ere essa ces"a " a ces"a A ces"a A F F ces"a C. Essa condi%'o um "an"o ,uan"o em!lo) en"re as ces"as de consumo 4 e 4I da Tabela /.2 e do r0$ico da +i. /.7.) a ces"a de mercadorias 4I) !ois es"a) embora !ossua o mesmo nLmero de unidades de alimen"a%'o) !ossui mais unidades de #es"u0rio ,ue a ces"a 4. Dadas essas !remissas) !odemos aora "ra"ar de um ins"rumen"o de re!resen"a%'o das !re$er;ncias do consumidor consumidor ,ue nos ser0 e>"remamen"e L"il9 a cur#a de indi$eren%a. Em "ermos "cnicos) uma cur#a de indi$eren%a luar eom"rico dos !on"os ,ue re!resen"am ces"as de consumo indi$eren"es en"re si. Embora essa de$ini%'o "cnica !ossa !arecer um "an"o ,uan"o di$-cil) com!reender o ,ue realmen"e sni$ica uma cur#a de indi$eren%a bem mais $0cil. Para isso) su!onhamos) !or e>em!lo) ,ue Maria consome mensalmen"e uma ces"a de mercadorias com!os"a de ,ua"ro unidades de alimen"a%'o e "r;s unidades de #es"u0rio. Se !edirmos a Maria !ara nos di6er ,uais ou"ras o!%8es de consumo consumo seriam "'o dese0#eis dese0#eis ,uan"o essa ces"a de mercadorias inicial) ou) em ou"ras !ala#ras) ,uais ces"as de consumo seriam indi$eren"es F ces"a de mercadorias inicial) ela !oderia nos res!onder de) !elo menos) "r;s maneiras al"erna"i#as. Prime Primeira irame men"e n"e)) ela !od !oderi eriaa nos $ornec $ornecer er uma uma "abela "abela com as ces"as ces"as de con consum sumoo indi$eren"es @ou) se !re$erirmos) iualmen"e dese0#eisB F ces"a de mercadorias com!os"a !or duas unidades de #es"u0rio) e cinco unidades de alimen"a%'o. Su!onha) !or"an"o) ,ue ela nos "enha $ornecido a Tabela /.& a seuir9
Tabela /.&. Ces"as de consumo indi$eren"es en"re si ou iualmen"e dese0#eis seundo Maria9
21
Ces"a de mercadorias A ( C D E
Unidades de alimen"a%'o 1. 2. &. /. .
Unidades de #es"u0rio 12. . /. &. 2./
Se !er !erun un"a "arm rmos os aor aoraa a Mari Mariaa se n'o n'o a!en a!enas as as ces" ces"as as de cons consum umoo ,ue ,ue s'o s'o indi$eren"es F ces"a de mercadorias oriinal) ela nos res!onder0 ,ue cer"amen"e n'o. E>is"em) diria Maria) in$ini"as ou"ras ces"as) !orm) sendo essas ces"as in$ini"as) elas n'o !oderia re!resen"0las em uma "abela. Desse modo) Maria) ,ue uma e>celen"e ma"em0"ica) nos o$er o$erec ecee mais mais duas duas o!%8 o!%8es es99 ela ela !ode !ode nos nos di6e di6err ,uai ,uaiss s'o s'o "oda "odass as ces" ces"as as de cons consum umoo indi$eren"e indi$eren"ess Fs ces"as ces"as A* "* C* D e E da da Tabela /.& a"ra#s de uma e,ua%'o ma"em0"ica ou a"ra#s de um r0$ico. Maria nos diria "ambm ,ue a e,ua%'o ma"em0"ica uma res!os"a mais mais ele elean an"e "e e rior rioros osaa ,ue ,ue um sim! sim!le less r0$ r0$ic ico. o. En"r En"re" e"an an"o "o)) como como n
U4 +r* e &,&!ere,H , 4&s ' Z+e reQrese,6Hã r!& e +4 ,+,6 e es6s e ,s+4 &,&!ere,6es Qr ,s+4&r3 + se3 es6s Z+e 6r\e4 4es4 s6&s!Hã8 Obser#e ,ue) descre#endo as ces"as ,ue lhe s'o indi$eren"es a"ra#s de uma cur#a de indi$eren%a) Maria !ode nos in$ormar de "odas as ces"as con"idas na Tabela /.&. e ele mais uma in$inidade de ces"as in"ermedi0rias) como) !or e>em!lo) a ces"a V. Assim) $icamos sabe sabend ndoo ,ue ,ue "amb "ambm m o cons consum umoo de de6 de6 unid unidad ades es de #es" #es"u0 u0rio rio e de 1)2 1)2 unid unidad adee de alimen"a%'o corres!onden"e corres!onden"e F ces"a V "ambm indi$eren"e ao consumo das ces"as A) A) "* C* D e E. 22
A a!resen"a%'o de um conun"o de ces"as de mercadorias ,ue s'o indi$eren"es ou iualmen"e dese0#eis !ara Maria "ambm nos !ermi"e #eri$icar com $acilidade como Maria com!araria as ces"as de mercadorias ,ue n'o !er"encem a ela. Com e$ei"o) "odas as ces"as de mercadorias locali6adas acima e a direi"a da cur#a de indi$eren%a da +i. /.) como) !or e>em!lo) a ces"a de mercadorias W) !re$er-#el Fs ces"as de mercadorias sobre a cur#a de indi$eren%a. Para #er isso) no"e ,ue a ces"a W es"0 si"uada acima e a direi"a da ces"a () ,ue
!er"ence a cur#a de indi$eren%a indi$eren%a da +i. /.. Isso sini$ica ,ue a ces"a ces"a W con"m mais unidades unidades de alimen"os e mais unidades de #es"u0rio ,ue a ces"a (. Desse modo) !odemos a$irmar ,ue a ces"a W !re$erida 0 ces"a (. Como a ces"a ( indi$eren"e a "odas as ou"ras ces"as sobre a cur#a de indi$eren%a re!resen"ada no r0$ico e como a ces"a W re$erida F ces"a () en"'o a ces"a W !re$erida a "odas as ou"ras ces"as sobre essa cur#a de indi$eren%a. Da mesma maneira) !odemos #er ,ue as ces"as de mercadorias re!resen"adas F es,uerda e abai>o da cur#a de indi$eren%a. Por e>em!lo) a ces"a X con"m menos u"ilidades de alimen"os e de #es"u0rio ,ue a ces"a C. Assim) Maria !re$ere a ces"a C F ces"a X. Do mesmo modo) ela !re$erir0 ,ual,uer uma das ces"as de mercadorias sobre a cur#a de indi$eren%a da +i. /.. F ces"a X O r0$ico da +i. /.Y ilus"ra esse resul"ado. A 0rea em cin6a do r0$ico re!resen"a o conun"o de ces"as de mercadorias ,ue s'o melhores ,ue as ces"as de mercadorias sobre a cur#a de indi$eren%a. A 0rea em branco re!resen"a a,uelas ces"as de mercadorias ,ue s'o consideradas !iores ,ue as ces"as de mercadorias sobre a cur#a de indi$eren%a.
2<
E#iden"emen"e) !oder-amos !edir !ara Maria ,ue nos desse o conun"o de ces"as de mercadorias ,ue s'o indi$eren"es F ces"a W e o conun"o de ces"as de mercadorias ,ue s'o indi$eren"es F ces"a X. Assim) Maria nos $ornecia mais duas cur#as de indi$eren%a de um consumidor chamado de ma!a de indi$eren%a. E#iden"emen"e) como s'o in$ini"as as cur#as de indi$eren%a) n'o !ode re!resen"ar ra$icamen"e um ma!a de indi$eren%a com !recis'o. Assim) !ara re!resen"ar um ma!a de indi$eren%a) escolheremos sem!re a!enas alumas de suas cur#as de indi$eren%a. A nossa re!resen"a%'o r0$ica de um ma!a de indi$eren%a ser0 alo semelhan"e a +i. /.1.
28<8 PrQr&ees s C+r*s e I,&!ere,H Passemos aora a es"udar ,uais de#em ser as !rinci!ais !ro!riedades das cur#as de indi$eren%a. A Qr&4e&r !ode ser enunciada enunciada da seuin"e seuin"e maneira9 maneira9 +r*s e &,&!ere,Hs 4&s &s6,6es r&e4 reQrese,64 es6s e 4err&s 4&s eses e +r*s e &,&!e &,&!ere re,H ,H 4&s 4&s Qr[& Qr[&4s 4s r&e r&e4 4 reQres reQrese,6 e,64 4 es6s es6s e 4er 4err r&s &s 4e,s 4e,s eses8 Assim) !or e>em!lo) a cur#a de indi$eren%a da +i. /.1. ,ue !assa sobre a ces"a de merc mercad ador oria ia W re!r re!res esen en"a "a ces" ces"as as de merc mercad adori orias as !re$ !re$er erid idas as Fs ces" ces"as as de merc mercad ador oria iass re!resen"adas !ela cur#a de indi$eren%a ,ue !assa sobre a ces"a (. De modo semelhan"e) !odemos concluir ,ue a cur#a de indi$eren%a ,ue !assa sobre a ces"a de mercadorias re!resen"a ces"as de consumo !re$er-#eis Fs ces"as de consumo re!resen"adas !ela cur#a de indi$eren%a ,ue !assa sobre ces"a de mercadorias X re!resen"a ces"as de consumo !re$er-#eis Fs ces"as de consumo re!resen"adas !ela cur#a de indi$eren%a ,ue !assa sobre a ces"a de mercadorias (. 2;
A se+, !ro!ri !ro!rieda edade de im!or im!or"an "an"e "e a seuin seuin"e9 "e9 +4 +r* e &,&!ere,H 6e4 se4Qre &,%&,Hã ,e6&*3 + se3 e% &,%&,-se Qr /&[ &re&68 Para #er ,ue o con"r0rio n'o !ode acon"ecer) imaine !or um momen"o ,ue $osse !oss-#el a e>is";ncia de uma cur#a de indi$eren%a !osi"i#amen"e inclinada) is"o ) uma cur#a
de indi$eren%a ,ue se inclinasse !ara cima F direi"a) como a da $i. /.11 Tomemos duas ces"as de mercadorias A e ( ,uais,uer sobre essa su!os"a cur#a de indi$eren%a. A ces"a de mercadorias ( con"m mais unidades de alimen"a%'o e mais unidades de #es"u0rio ,ue a ces"a de mercadorias A. En"'o) se as duas mercadorias @alimen"a%'o e #es"u0rioB s'o dese0#eis) a ces"a de mercadorias () !re$erida F ces"a de mercadorias A e) !or"an"o) as duas ces"as n'o !odem es"ar sobre a mesma cur#a de indi$eren%a. Assim im!o im!oss ss-# -#el el a e>is e>is"; ";nc ncia ia de uma uma cur# cur#aa de indi indi$e $ere ren% n%aa !osi !osi"i "i#a #ame men" n"ee incl inclin inad adaa se as mercadorias $orem "odas dese0#eis) con$orme es"amos su!ondo. De#emos De#emos ainda salien"ar salien"ar uma Ll"ima !ro!riedade !ro!riedade das cur#as cur#as de indi$eren% indi$eren%a. a. Duas cur'as de indiferença não se cru+am ,amais. Para mos"rar essa !ro!riedade) bas"a #er ,ue) caso caso dua duass cur#as cur#as de indi$e indi$eren ren%a %a se cru6as cru6assem sem)) chear chear-am -amos os a um resul" resul"ado ado absur absurdo. do. Su!onhamos) assim) ,ue as duas cur#as de indi$eren%a se cru6em como no caso da +i. /.12. Tomemos "r;s ces"as de mercadorias9 a ces"a A no !on"o de cru6amen"o en"re as duas cur#as de indi$eren%a) a ces"a ( sobre a cur#a 1 e a ces"a C sobre a cur#a 1. A ces"a C es"0 na mesma cur#a de indi$eren%a ,ue a ces"a A. Assim) a ces"a C indi$eren"e F ces"a A. En"'o a ces"a A indi$eren"e a ces"a (. Como a ces"a C indi$eren"e @1B ,ue a ces"a (. En"'o) se as cur#as de indi$eren%a 1 e 1 se cru6am) a ces"a C de#e ser ao mesmo "em!o !re$erida e
2
indi$eren"e a ces"a (. Como isso n'o !oss-#el) "ambm n'o !ode ser !oss-#el ,ue as duas cur#as de indi$eren%a se cru6em.
28;8 T[ Mr&,% e S+/s6&6+&Hã 4ol"emos aora F Tabela /.&. Com!aremos Fs ces"as de consumo A e (. A ces"a ( !ossui uma unidade de alimen"a%'o a mais e seis unidades de #es"u0rio a menos ,ue a ces"a A. Seundo Maria) essas ces"as de consumo lhe s'o indi$eren"es. En"'o) ,uando Maria es"i#er consumida a ces"a A uma "roca "r oca de seis unidades de #es"u0rio !or uma unidade de alimen"a%'o n'o lhe "rar0 nenhum bene$-cio e nenhuma !erda) !ois) com essa "roca) ela !assaria a consumir a ces"a ( ,ue indi$eren"e a ces"a A. Troca mais do ,ue seis unidades de #es"u0rio !or uma unidade de alimen"a%'o seria des#an"aoso !ara Maria. Trocar menos do ,ue seis unidades de #es"u0rio !or uma unidade de alimen"a%'o seria #an"aoso. Assim) conclu-mos ,ue a ,uan"idade m0>ima de #es"u0rio de ,ue Maria) ao consumir a ces"a A) es"aria dis!os"a a abrir m'o em "roca de uma unidade adicional de alimen"o de seis unidades. Chamamos essa ,uan"idade m0>ima de "a>a marinal de subs"i"ui%'o de #es"u0rio !or alimen"o. A "a>a marinal de subs"i"ui%'o de #es"u0rio !or alimen"o !ode "er duas in"er!re"a%8es) ela re!resen"a o m0>imo de #es"u0rio de ,ue o consumidor es"0 dis!os"o a abrir m'o em "roca de uma unidade adicional de alimen"o) e ele re!resen"a de ,uan"o de#emos redu6ir o consumo de #es"u0rio se o consumo de alimen"a%'o aumen"ado de uma unidade e se deseamos man"er o consumidor sobre a mesma indi$eren%a. Uma de$ini%'o mais eral da "a>a marinal de subs"i"ui%'o diria o seuin"e9 A 6[ 4r&,% e s+/s6&6+&Hã e +4 4err& I Qr +4 4err& II ' re+Hã , Z+,6&e 4err& I ,eessr& Qr reQr ,s+4&r , 4es4 +r* +r* e &,& &,&!e !ere re,H ,H Z+, Z+, 9 +4 +4e +4e,6 ,6 e +4 +4 +,& +,& ee , ,s ,s+4 +4 e 4err& II8 E% &,& 4[&4 Z+e ,s+4&r es6r& &sQs6 eer 4err& I e4 6r 4err 4 err& & II8 A Tabela /./ indica a "a>a marinal de subs"i"ui%'o @TMSB calculada a !ar"ir da Tabela /.&.
2W
Chama a"en%'o o $a"o de ,ue a "a>a marinal de subs"i"ui%'o de #es"u0rio !or alimen"o cada #e6 menor na medida em ,ue nos deslocamos !ara as linhas in$eriores da "abela. Ao !assar da ces"a de mercadorias A !ara a ces"a de mercadorias () Maria es"a#a dis!os"a a "rocar unidades de #es"u0rio !or uma unidade adicional de alimen"a%'o. Porm ao !assar da ces"a de mercadorias D !ara a ces"a de mercadorias E) ela s< es"a#a dis!os"a a abrir m'o de ) unidades de #es"u0rio em "roca de uma unidade adicional de alimen"os. Kra$icamen"e) isso $a6 com ,ue a cur#a de indi$eren%a sea con#e>a) is"o ) ,ue ela sea mais inclinada @menos dei"adaB F es,uerda e menos inclinada @mais dei"adaB F direi"a. Perun"amos a Maria o !or,u; desse com!or"amen"o e ela ns res!ondeu da seuin"e maneira9 Guando eu consumo a ces"a A) "enho uma rande ,uan"idade de #es"u0rio e uma !e,uena ,uan"idade de alimen"o. Assim) minha car;ncia de alimen"o rela"i#amen"e rande. Isso $a6 com ,ue eu "enda a #alori6ar mais a alimen"a%'o e a #alori6ar menos o #es"u0rio. Desse modo) es"ou dis!os"a a "rocar uma ,uan"idade rela"i#amen"e rande da,uilo ,ue me $a6 !ouca $al"a @o #es"u0rioB !or uma ,uan"idade ,uan"idade rela"i#amen"e !e,uena !e,uena da,uilo ,ue me $a6 mui"a $al"a @a alimen"a%'oB. Toda#ia) na medida em ,ue eu !asso a consumir as ces"as de consumo indicadas !elas linhas mais bai>as da Tabela /./) a ,uan"idade consumida de alimen"a%'o aumen"a e a ,uan"idade consumida de #es"u0rio diminui. Isso $a6 com ,ue) !ouco a !ouco) eu sin"a menos $al"a de alimen"a%'o e mais $al"a de #es"u0rio. Na medida em ,ue isso me acon"ece $ico dis!os"a a "rocar ,uan"idades cada #e6 menores de #es"u0rio !or uma unidade adicional de alimen"a%'oH. Alm de bas"an"e con#incen"e) a e>!lica%'o de Maria !arece ser ade,uada !ara a maio maioria ria dos dos caso casos) s) ,uer ,uer di6e di6er) r) !ara !ara ou"r ou"ros os !are !aress de merc mercad ador oria iass ,ue ,ue n'o n'o #es" #es"u0 u0rio rio e alimen"a%'o) e !ara ou"ros consumidores. Assim) #amos su!or da,ui !ara $ren"e ,ue as cur#as de indi$eren%a s'o con#e>as. 2X
288 A %&,9 e Res6r&Hã OrH4e,6r& OrH4e,6r& o'o) assim) como Maria) "ambm "em as suas cur#as de indi$eren%a e) se !udesse escolher li#remen"e ,uando com!rar de cada mercadoria escolheria consumir uma ,uan"idade in$ini"a de cada uma. In$eli6men"e) isso n'o !oss-#el nem !ara o'o) nem !ara Maria nem !ara nenhum de n
Ora) o'o n'o !ode as"ar mais do ,ue anha. Esse $a"o !ode ser re!resen"ado !ela seuin"e e>!ress'o ma"em0"ica9
onde R a renda de o'o. Por e>em!lo) su!onhamos ,ue a renda mensal @RB de o'o sea de R ). Su!onhamos "ambm ,ue o !re%o de uma unidade de alimen"a%'o @PB sea iual a R ) e ,ue o !re%o de uma unidade de #es"u0rio @PB) sea iual a R 1). Se o'o as"asse "oda a sua renda com!rando alimen"o) ele com!raria RP Z Z 1 unidades de alimen"a%'o. Se) !or ou"ro lado) ele des!endesse "oda sua renda na a,uisi%'o de #es"u0rio) ele !oderia com!rar RP RP Z 1 1 Z unid unidad ades es de #es" #es"u0 u0ri rio. o. Se ele ele deci decidi diss ssee com! com!ra rarr 2 unid unidad ades es de alimen"a%'o) as"aria com essa > 2 Z 1) de modo ,ue lhe res"ariam / !ara com!rar #es"u0rio) o ,ue daria um m0>imo de /1 Z / unidades. A "abela /.. mos"ra ou"ras combina%8es !oss-#eis en"re o consumo de alimen"o e o consumo de #es"u0rio. Se o'o escolher ,ual,uer uma dessas combina%8es) combina%8es) ele as"ar0 "oda a sua renda !ara ad,uirala. 2
As ces"as de mercadorias dessa "abela es"'o re!resen"adas no r0$ico da +i. /.1&. Elas a!arecem a!arecem como como !on"os !ar"icul !ar"iculares ares da re"a cua cua e,ua%'o e,ua%'o Pa ,a [ P# ,# Z R. Ess re6 ' 94 %&,9 e res6r&Hã rH4e,6r& e re!resen"a o limi"e de consumo de o'o. Ele !ode com!rar "odas as ces"as ces"as de mercadorias mercadorias ,ue es"'o sobre a linha linha de res"ri%'o or%amen"0ria or%amen"0ria e "odas as ces"as de mercadorias ,ue es"'o sobre a linha de res"ri%'o or%amen"0ria e "odas as ces"as ,ue es"'o abai>o e F es,uerda dessa linha @na 0rea sombreadaB. Se o'o ,uiser) !ode consumir) !or e>em!lo) a ces"a A ou a ces"a W. Mas ele n'o !ode consumir a ces"a X com!os"a !or unidades de alimen"a%'o e / unidades de #es"u0rio) !ois ela lhe cus"aria > [ 1 > / Z reais) ou sea) mais do ,ue a sua renda.
Obser#amos "ambm ,ue a linha de res"ri%'o or%amen"0ria cru6a o ei>o hori6on"al ,uando o consumo de alimen"a%'o dado !ela e>!ress'o RP) ,ue indica o consumo de alimen"o ,ue se ob"m ,uando "oda a renda des"inada F com!ra de alimen"a%'o. De maneira semelhan"e) o consumo de #es"u0rio) ,uando a linha de res"ri%'o or%amen"0ria cru6a o ei>o #er"ical) dado !ela e>!ress'o) RP) ,ue indica ,uan"o !oss-#el consumir de #es"u0rio se "oda a renda $or as"a com a sua a,uisi%'o.
28W8 Des%4e,6 L&,9 e Res6r&Hã OrH4e,6r& 2
A !osi%'o da linha or%amen"0ria de!ende de dois $a"ores9 os !re%os das mercadorias e a renda do consumidor. 4eamos o ,ue acon"ece se um desses $a"ores #aria. Comecemos su!ondo ,ue haa uma redu%'o no !re%o da alimen"a%'o de R ) !ara) diamos) R /)17. Nesse caso) se o'o des"inar "oda a sua renda a a,uisi%'o de alimen"a%'o) ele !oder0 com!rar RPa -/)17 Z 12 unidades de alimen"a%'o. Esse #alor a in"erse%'o da linha de res"ri%'o or%amen"0ria com o ei>o hori6on"al. Como an"es da redu%'o no !re%o da alimen"a%'o esse #alor era iual a 1) a in"erse%'o da linha de res"ri%'o or%amen"0ria com o ei>o hori6on"al de#ese deslocar deslocar !ara a direi"a) con$orme o r0$ico @aB da +i. /.1/.
Uma ele#a%'o no !re%o da alimen"a%'o !ro#ocar0 um e$ei"o in#erso) ou sea) le#ar0 a um deslocamen"o da in"erse%'o da linha de res"ri%'o or%amen"0ria com o ei>o hori6on"al !ara
<0
a es,uerda) con$orme ilus"ra o r0$ico @bB da +i. /.1/. Esse r0$ico $oi cons"ru-do na hi!<"ese de ,ue o !re%o da alimen"a%'o subiu de R ) !ara R )2. De modo modo seme semelh lhan an"e "e)) !ara !ara R )&& )&&&& !ro# !ro#oc ocar ar00 um aume aumen" n"oo na ,uan ,uan"i "ida dade de de #es"u0rio su!onhamos) R 1) !ara R )&& !ro#ocar0 um aumen"o na ,uan"idade de #es"u0rio ,ue se !ode ad,uirir coma a renda de R ) de !ara unidades.) o ,ue re!resen"ado ra$icamen"e !or um deslocamen"o !ara cima da in"erse%'o da linha de res"ri%'o or%amen"0ria com o ei>o #er"ical con$orme ilus"ra o r0$ico @cB da +i. /.1/. Uma ele#a%'o no !re%o do #es"u0rio !ro#ocar0) !ro#ocar0) !or sua #e6) um deslocamen"o deslocamen"o !ara bai>o da in"erse%'o in"erse%'o da linha de res"ri%'o or%amen"0ria. O r0$ico @dB da +i. /.1/. indica esse deslocamen"o no caso de uma #aria%'o no !re%o do #es"u0rio de R 1) !ara R 12). Nesse caso) a ,uan"idade de #es"u0rio ,ue se ob"m ao des!ender "oda a renda nessa mercadoria de R Z Z / unidades P 12) Res"a aora #er como #aria%8es na renda deslocam a linha de res"ri%'o or%amen"0ria. Su!onhamos) de in-cio) uma ele#a%'o na renda de o'o de) !or e>em!lo) R ) !ara R ). uando isso ocorre) aumen"a a ,uan"idade ,ue o'o !oderia consumir de alimen"a%'o caso as"asse "oda a sua renda com esse !rodu"o e aumen"a "ambm a ,uan"idade ,ue ele !oderia consumir de #es"u0rio caso dedicasse "oda a sua renda F sua com!ra. Por e>em!lo) se a renda de o'o crescesse de R ) !ara R )) essa no#a renda !ossibili"arlheia com!rar Z 12 unidades unidades de alimen"a%'o ou) se ,uisesse ,uisesse com!rar a!enas a!enas #es"u0rio) Z unidades 1 Kra$icamen"e) isso im!licaria um deslocamen"o !ara cima da in"erse%'o da linha de res"ri%'o or%amen"0ria com o ei>o #er"ical e um deslocamen"o !ara a direi"a da linha de res"ri%'o or%amen"0ria com o ei>o hori6on"al. Alm disso) a linha de res"ri%'o or%amen"0ria se desloca !aralelamen"e F linha de res"ri%'o or%amen"0ria inicial !ara cima e !ara a direi"a) con$orme !odemos no"ar no r0$ico @eB da +i. /.1/. Uma redu%'o na renda de o'o $aria com ,ue sua linha de res"ri%'o or%amen"0ria se deslocasse !aralelamen"e !ara bai>o e !ara a es,uerda. O r0$ico @$B da +i. /.1/ ilus"ra esse deslocamen"o !ara o caso de uma redu%'o na renda de R ) !ara R /). <1
O lei"or de#e no"ar ,ue "an"o uma ele#a%'o na renda ,uan"o uma redu%'o no !re%o de ,ual,uer uma das mercadorias le#a a um crescimen"o do conun"o de ces"as de mercadorias acess-#eis ao consumidor) conun"o esse ,ue re!resen"ado ra$icamen"e !ela 0rea abai>o e F es,uerda da linha de res"ri%'o or%amen"0ria. Assim) !or e>em!lo) a redu%'o no !re%o do #es"u0rio re!resen"ada no r0$ico @cB da +i. /.1/ "ornou acess-#el a ces"a de mercadorias . Do mesmo modo) a ele#a%'o na renda do r0$ico @eB "ornou acess-#el a ces"a de mercadorias M. De ou"ro lado) uma ele#a%'o no !re%o assim como uma redu%'o na renda redu6 o conun"o de ces"as de mercadorias acess-#eis. Por e>em!lo) a ele#a%'o do !re%o do #es"u0rio re!resen"ada no r0$ico @dB da +i. /.1/ $e6 com ,ue a ces"a de mercadorias / se se "ornasse inacess-#el. Tambm a redu%'o na renda do r0$ico @dB da +i. /.1/ "ornou im!oss-#el a com!ra da ces"a de mercadorias O.
O EZ+&%?/r& C,s+4&r 4eam 4eamos os ao aora ra como como um con consum sumido idorr de# de#ee escolh escolher er en"re en"re as di#ers di#ersas as ces"a ces"ass de mercadorias ,ue sua res"ri%'o or%amen"0ria lhe !ermi"e consumirem. O r0$ico da +i./.1) mos"ra a linha de res"ri%'o or%amen"0ria de o'o) un"amen"e com o seu ma!a de indi$eren%a. 4es"u0rio
Alimen"a%'o F&8 /.1. *inha de res"ri%'o or%amen"0ria e ma!a de indi$eren%a sobre!os"o. O consumidor escolhe a ces"a corres!onden"e ao !on"o E.
2
/
1
Das ,ua"ro cur#as de indi$eren%a mos"radas no r0$ico) o'o cer"amen"e !re$eriria escolher uma ces"a de mercadorias sobre a cur#a de indi$eren%a I &) como) !or e>em!lo) F ces"a de mercador mercadorias ias C. Toda#ia) C. Toda#ia) sua res"ri%'o or%amen"0ria n'o !ermi"e ,ue nenhuma ces"a de mercadorias sobre essa cur#a de indi$eren%a sea acess-#el @lembrese ,ue as ces"as de mercadorias acess-#eis encon"ramse ou na 0rea em cin6a ou sobre a linha de res"ri%'o or%amen"0riaB. Como o'o "er0 de escolher a!enas en"re as ces"as de mercadorias ,ue sua <2
renda !ermi"e com!rar) ele !rocurar0 a ces"a de mercadorias acess-#el acess-#el ,ue !er"en%a F cur#a de indi$eren%a mais al"a !oss-#el. Podemos #er na +i. 0.12 ,ue ele !ode escolher uma ces"a de mercadorias sobre a cur#a de indi$eren%a I ) como) !or e>em!lo) a ces"a A* ces"a A* ou ou sobre a cur#a I 1) diamos) a ces"a " ces"a " ou ou ou"ra ces"a de mercadorias ,ual,uer sobre aluma cur#a de indi$eren%a ,ue !asse !elo conun"o de ces"as ,ue !odem ser com!radas !or o'o) is"o ) ,ue !asse !ela 0rea em cin6a ou !ela linha de res"ri%'o or%amen"0ria. A cur#a de indi$eren%a mais ele#ada ,ue ainda "em uma ces"a de mercadorias acess-#el a,uela ,ue "anencia @"oca em um Lnico 0.1.) a linha de !on"o) sem cru6arB a linha de res"ri%'o or%amen"0ria. No caso da +i. 0.1.) res"ri%'o or%amen"0ria "anenciada !ela cur#a de indi$eren%a 1 2 no !on"o E. !on"o E. Esse Esse !on"o corres!onde F ces"a de mercadorias !re$erida !or o'o en"re "odas a,uelas ,ue ele !ode com!rar) !ois ,ual,uer ou"ra ces"a de mercadorias ,ue lhe sea acess-#el !er"encer0 a uma cur#a de indi$eren%a menos ele#ada e) !or isso mesmo) !ior. Assim o'o de#e escolher) en"re as ces"as de mercadorias ,ue ele !ode com!rar a ces"a de mercadorias E. A E. A escolha do !on"o 3E4 cara carac" c"eri eri6a 6a a,ui a,uilo lo ,ue ,ue cham chamam amos os e,ui e,uill-br brio io do cons consum umid idor or.. Esse Esse e,ui e,uill-br brio io carac"eri6ado !elo $a"o de o'o "er escolhido a melhor ces"a de mercadorias ,ue ele !oderia com!rar) n'o "endo) !or isso) nenhum mo"i#o !ara re$a6er a sua escolha. O equilbrio do consumidor 5 ob"ido 5 ob"ido na ces"a de mercadorias corres!onden"e ao) !on"o de "anencia "anencia en"re a linha de res"ri%'o res"ri%'o or%amen"0ria or%amen"0ria e a cur#a de indi$eren% indi$eren%aa mais ele#ada ele#ada ,ue "oca essa linha.
288 Der&*, C+r* e De4, E#id E#iden en"e "eme men" n"e) e) sem! sem!re re ,ue ,ue hou# hou#er er um desl desloc ocam amen en"o "o da linh linhaa de res" res"ri% ri%'o 'o or%amen"0ria) um no#o e,uil-brio ser0 a"inido) !ois a no#a linha de res"ri%'o or%amen"0ria ser0 "anenciada !or ou"ra cur#a de indi$eren%a em um !on"o di$eren"e do an"io e,uil-brio. A +i. /.1. ilus"ra uma mudan%a no e,uil-brio do consumidor decorren"e de um aumen"o na renda.
<<
4es"u0rio
,a ,a1 Alimen"a%'o +i. /.1. Com o aumen"o da renda) o e,uil-brio se desloca de E !ara E1.
Com um aumen"o na renda do consumidor a linha de res"ri%'o or%amen"0ria se desloca da linha con"-nua !ara a linha "raceada. O e,uil-brio ,ue an"es era a"inido na ces"a de merca mercador dorias ias E 6 !assa aora !ara a ces"a de mercadorias E ) a ,uan"idade consumida de alimen"a%'o !assa de q7 A !ara q1 8 e a ,uan"idade consumida de #es"u0rio !assa de q6 A. !ara q1 A. Uma #aria%'o no !re%o de uma mercadoria) na medida em ,ue desloca a linha de res"ri%'o or%amen"0ria) "ambm le#a F ob"en%'o de um no#o e,uil-brio. A +i. /.17 ilus"ra um e>em!lo. Com uma redu%'o no !re%o da alimen"a%'o) a linha de res"ri%'o or%amen"0ria se desloca da linha cheia !ara a linha "raceada) $a6endo com ,ue o e,uil-brio !asse da ces"a de mercadorias E mercadorias E 6 !ara a ces"a de mercadorias E mercadorias E 1 * *
<;
4es"u0rio
Alimen"a%'o +i. /.17. Deslocamen"o da linha de res"ri%'o or%amen"0ria e ob"en%'o de um no#o e,uil-brio em decorr;ncia da redu%'o do !re%o da alimen"a%'o.
Se de"erminarmos assim a ,uan"idade a ser consumida de uma mercadoria !ara cada um de seus !oss-#eis !re%os) !odemos en"'o deri#ar a cur#a de demanda do consumidor. Isso $ei"o na F&8 /.1. Essa !&8 com!os"a de dois r0$icos. O r0$ico su!erior um r0$ico ,ue combina cur#as de indi$eren%as e di$eren"es linhas de res"ri%'o or%amen"0ria. A linha de res"ri%'o or%amen"0ria mais F es,uerda $oi ob"ida su!ondose ,ue o !re%o da unidade de alimen"a%'o era P 6 A linha de res"ri%'o or%amen"0ria do meio $oi ob"ida !ara um !re%o P !re%o P 1 A !or unidade de alimen"o menor ,ue P ,ue P 6 A.
<
4es"u0rio
Pre%o +i. /.1. Deri#a%'o da cur#a de demanda a !ar"ir do ma!a de indi$eren%a.
A linha de res"ri%'o or%amen"0ria mais F direi"a $oi ob"ida su!ondose o !re%o da unidade de alimen"a%'o iual a P 2A) sendo esse !re%o ainda menor ,ue P 1 A. Para Para cada cada uma uma dess dessas as linh linhas as de res" res"ri ri%' %'oo or%a or%ame men" n"0r 0ria ia)) ob"e ob"emo moss um !on" !on"oo de * ob"emos o e,uil-brio E . uando e,uil-brio. uando o !re%o da unidade de alimen"a%'o P 6 A * ob"emos ele P P 1 A ob"emos o e,uil-brio E 1) e) !ara o !re%o !re%o da unidad unidadee de alimen" alimen"a% a%'o 'o iual iual a P 9 A * ob"emos o e,uil-brio E 2. \s ces"as de mercadorias E ) E1 e E2 corres!ondem) corres!ondem) res!ec"i#amen"e) res!ec"i#amen"e) as ,ua ,uan"i n"idad dades es con consum sumida idass q6 A * q1 A e q9 A . Assim) ,uando o !re%o de uma unidade de alime alimen"a n"a%'o %'o P 6 A * a ,ua ,uan"i n"idad dadee de alime alimen"a n"a%' %'oo ,ue o consu consumid midor or de# de#er0 er0 com!rar com!rar q6 A * ,uando esse !re%o !assa !ara P 1 A a ,uan"idade consumida de alimen"a%'o !assa !ara q6 A * e ,uando ele P P 9 A a ,uan"idade com!rada de alimen"a%'o q9 A. Esse resul"ado a!resen"ado no r0$ico de bai>o da +i. /.1. O ei>o hori6on"al desse r0$ico indica a ,uan"idade consumida de alimen"a%'o e o ei>o #er"ical indica o !re%o de uma unidade de alimen"a%'o. Assim) o !on"o = ) indica a!enas ,ue) cus"ando F alimen"a%'o P 6 A * a * a ,uan"idade consumida da mesma ser0 q6 A. Do mesmo modo) os !on"os = 1) e = 2) indicam ,ue) se os !re% !re%os os da alim alimen en"a "a%' %'oo $or $or P 1 A ou P 9 A * a ,ua ,uan"i n"ida dade de ad,ui ad,uirid ridaa da mesma mesma ser0) ser0) res!ec"i#amen"e) q1 A ou q9 A . Se . Se re!e"irmos o mesmo e>erc-cio !ara "odos os n-#eis !oss-#eis de !re%o !ara a alimen"a%'o) ob"eremos a cur#a d. Essa d. Essa cur#a descre#e a rela%'o en"re !re%o e ,uan"idade ,ue o consumidor !lanea ad,uirir) ou sea) ela a cur#a de demanda do consumidor.
ANLISE DA DEMANDA DE MERCADO De4, @o @ou Pr+r B a ,uan"idade de de"erminado bem ou ser#i%o ,ue os consumidores deseam ad,uirir) nem dado !er-odo de "em!o. Assim) a demanda um deseo) um !lano. Re!resen"a o m0>imo ,ue o consumidor !ode as!irar dada dada sua renda e os !re%os no mercado.
es% e e4, e4, indica A es% indica ,ua ,uan"o n"o o consu consumid midor or !od !odee ad, ad,uir uirir) ir) dad dadas as #0rias #0rias al"erna"i#as de !re%os de um bem ou ser#i%o. Ou sea) indica ,ue) se o !re%o $or R 2)) ele !ode consumir dada sua renda) 1 unidades se o !re%o $or R &)) ele !ode consumir unidades) e assim !or dian"e. Nesse sen"ido) a demanda n'o re!resen"a a com!ra e$e"i#a) mas a in"en%'o de com!rar. VARIVEIS JUE AFETAM A DEMANDA A demanda de um bem ou ser#i%o !ode ser a$e"ada !or mui"os $a"ores) "ais como9 Ri,ue6a @e sua dis"ribui%'oB Renda @ e sua dis"ribui%'oB Pre%o dos ou"ros bens +a"ores clim0"icos e sa6onais Pro!aanda =0bi"os) os"os) !re$er;ncias dos consumidores consumidores E>!ec"a"i#as sobre o $u"uro +acilidades de crdi"o. Tradicionalmen"e) a $un%'o demanda colocada em $un%'o das seuin"es #ari0#eis) considerada as mais rele#an"es e erais) !ois cos"umam ser obser#adas na maioria dos mercados de bens e ser#i%os9
qd - $ @ p p s * * p s * * pc * * R, G) i onde9
F+,Hã Ger% De4,
<
qd Z ii
p s Z !s Z pc Z R ! ]
,uan"idadee !rocurada ,uan"idad !rocurada @demanda @demandadaB daB do bem i : t @ : : t sini$ica num dado !er-odo de "em!oB. "em!oB. !re%o do bem i : t !re%o dos bens subs"i"u"os ou concorren"es t !re%o dos bens com!lemen"ares com!lemen"ares : t renda do consumidor : consumidor : t os"os) h0bi"os e !re$er;ncias do consumidor :t consumidor :t
S'o as #ari0#eis mais $re,]en"es !ara e>!licar a demanda de um bem ou ser#i%o. Aora) o mercado de cada bem "em suas !ar"icularidades) e alumas dessas #ar0#eis !odem n'o a$e"ar a demanda ou) ainda) a demanda !ode ser a$e"ada !or #ari0#eis n'o inclu-das nessa rela%'o @!or e>em!lo) locali6a%'o dos consumidores) a in$lu;ncia de $a"ores sa6onaisB9 Como s'o mui"as #ari0#eis) !ara es"udalas isoladamen"e) recorremos F hi!<"ese de coeteris paribus @"udo o mais cons"an"eB.
) Re%Hã e,6re qd e QreH QrQr& /e4 (p )i i
a $un%'o con#encional da demanda9 qd
] $ @ p p ) )i
su!ondo p su!ondo p s * * pc * * R e G constantes
i
Sendo
qd i pi
I
)
Ger% e4, e4, 9 a ,uan"idade ,ue a chamada Le& Ger%
demandada de um bem ou ser#i%o #aria na rela%'o in#ersa de seu !re%o) coeteris paribus. Por ,ue h0 essa rela%'o in#ersaQ Ela ocorre de#ido aos chamados e$ei"os subs"i"ui%'o e renda) ,ue aem conun"amen"e. conun"amen"e. Su!onhamos uma ,ueda do !re%o do bem. Podemos di#idir o e$ei"o dessa ,ueda de !re%o sobre a ,uan"idade demandada @ e!e&6 QreH 66%) assim9
E!e&6 E!e&6 s+/s6 s+/s6&6+ &6+&Hã &Hã" " o bem $ica bara"o rela"i#amen"e a ou"ros) com o ,ue a ,uan"idade demandada desse bem aumen"a
<
E!e&6 E!e&6 re," re," com a ,ueda de !re%o) o !oder a,uisi"i#o @ou Grenda realHB do consumidor aumen"a) e a ,uan"idade demandada do bem i de#e aumen"ar. Is"o ) ao cair o !re%o de um bem) o consumidor "em mais renda !ara as"ar. A cur#a cur#a con con#en #encio cional nal da deman demanda da ) !or"an !or"an"o) "o) ne nea"i a"i#a #amen men"e "e inclin inclinad adaa e !od !odee assumir ,uais,uer dos $orma"os a seuir9
Essa $un%'o indica ,ual a in"en%'o de !rocura dos consumidores ,uando os !re%os #ariam com "udo o mais !ermanecendo cons"an"e. +ornece a escala de procura. procura. Ela ob"ida ob"ida es"a"is"icamen"e) u"ili6andose dados de ,uan"idade e !re%os reali6ados em !er-odos an"eriores @mensais) anuais e"cB.
/) Re%Hã e,6re e4, e +4 /e4 e QreH s +6rs /e,s ( ps e pc) A rela%'o en"re a ,uan"idade demandada de um bem ou ser#i%o) com os !re%os de ou"ros bens ou ser#i%os) d0 oriem a dois im!or"an"es concei"os9 bens subs"i"u"os e bens com!lemen"ares. /1) .e,s S+/s6&6+6s (+ C,rre,6es)" o consumo de um bem subs"i"ui o consumo do ou"ro. qd Z $ @ p p s ) ) i qd i p s
su!ondo p su!ondo p s * * pc * * R e G constantes
I
ou sea) h0 uma rela%'o dire"a en"re) !or e>em!lo) uma #aria%'o no consumo de CocaCola e uma #aria%'o no !re%o do uaran0) coeteris paribus.
;0
O deslocamen"o da cur#a de demanda) su!ondo aumen"o no !re%o do bem subs"i"u"o) !ode ser ilus"rado a seuir) a !ar"ir do e>em!lo de como a demanda de CocaCola in$luenciada !elo !re%o do uaran09
Ou sea) aos mesmos !re%os de CocaCola @R 2)B) ser0 consumida mais Cocas Cola @2.B) !or,ue o uaran0 $icou mais caro. Ou"ros e>em!los de bens subs"i"u"os en"re si9 carne de #aca e carne de $rano) cer#ea An"arc"ica e cer#ea (rahma) #iaar de "rem ou de ?nibus e"c.
/2) .e,s C4Q%e4e,6res" C4Q%e4e,6res" s'o bens consumidos conun"amen"e qd Z $ @ p p ) c ) i qd i
com p com p s * * p s * * R e G constantes
I
pc
Por e>em!lo) um aumen"o no !re%o dos au"om<#eis de#er0 diminuir a !rocura de asolina) coeteris paribus. paribus. Kra$icamen"e9
;1
Ou"ros e>em!los de bens com!lemen"ares9 camisa social e ra#a"a) !neu e c5mara) !'o e man"eia e"c. e"c.
) Re%Hã e,6re e4, e +4 /e4 e re, ,s+4&r ( R) qd i - f & R ) com p *i p s * * pc e G constantes Se9 qd i
I9
/e4 ,r4% @aumen"os da renda le#am ao aumen"o da demanda do
I9
/e4 &,!er&r @aumen"os da renda le#am F ,ueda de demanda do bem9
;
bemB qd i ;
carne de 2^) rou!as rLs"icas e"c.B qd i ;
I
9 /e4 e ,s+4 s& @normalmen"e) alimen"os como arro6) sal)
a%Lcar9 se aumen"ar a renda do consumidor) n'o aumen"ar0 sini$ica"i#amen"e a demanda desses bensB. 4amos #eri$icar o ,ue ocorre com a cur#a de !rocura) dado um aumen"o da renda dos consumidores) nos "r;s casos9
;2
) Re%Hã e,6re e4, e +4 /e4 e 9/&6s ,s+4&r ( G ) ,di Z $ @GB
com p *i p s * * pc e R cons"an"es
Os h0bi"os ou os"os @! @ !B s'o al"erados) Gmani!uladosH !or !ro!aanda e cam!anhas !romocionais. Podemos Podemos "er cam!anhas !ara !ara aumen"ar o consumo consumo ou !ara diminuir o consumo consumo de bens) como nos e>em!los a seuir9
As #ari0#eis de"erminan"es da $un%'o demanda !odem ser assim resumidas9
;<
CURVA DE DEMANDA DE MERCADO DE UM .EM A demanda de mercado iual ao soma"
d i i
i=1
sendo i - 1 a n consumidores) e d i a demanda dos consumidores indi#iduais. Assi Assim) m) a cada cada !re% !re%o) o) a dema demand ndaa de merc mercad adoo a som soma das das dem demanda andass dos dos consumidores indi#iduais.
Preço R^ 2) 1) 1) )
qd guaraná
qd guaraná
(,s+4&r A) 1/ 2/ &/ //
(,s+4&r .) 1 1 2 2
De4, e 4er (,s+4&r C) e +r, 22 / &2 71 /2 Y 2 121 qd guaraná
Kra$icamen"e) "eremos ,ue a cur#a de demanda de mercado a soma das cur#as dos consumidores indi#iduais9
O.SERVAÇ_ES ADICIONAIS SO.RE DEMANDA ) im!o im!or" r"an an"e "e dis" dis"in inu uir ir #aria #aria%8 %8es es da dema demand ndaa e #ari #aria% a%8e 8ess na ,uan ,uan"i "ida dade de demandada9
Vr&H`es e4, - deslocamen"o da cur#a da demanda) de#ido a al"era%8es em ! s * * p c * * R ou G @ou @ou sea) mudan%as na condi%'o coeteris paribus).Por paribus).Por e>em!lo) su!ondo um aumen"o da renda do consumidor) sendo um bem normal) ocorrer0 um ;;
aumen"o da demanda @aos mesmos !re%os an"eriores)o consumidor !oder0 com!rar maisB.
Vr&Hã , Z+,6&e e4, > mo#imen"o ao lono da !r
@mo# @mo#im imen en"o "o do !on" !on"oo A !ara !ara o !on" !on"oo () na mesm mesmaa cur# cur#aa de ) demanda Di) de#ido F ,ueda de !re%o de p de p6 !ara p1 )
ANLISE DA OFERTA DE MERCADO O!er6 a ,uan"idade de de"erminado bem ou ser#i%o ,ue os !rodu"ores deseam #ender e de"erminado !er-odo de "em!o. A o$er"a re!resen"a os !lanos dos !rodu"ores ou #endedores) em $un%'o dos !re%os de mercado. Considerase ,ue os !rodu"ores s'o racionais) racionais) no sen"ido de ,ue es"'o !rodu6indo com o lucro m0>imo) den"ro da res"ri%'o de cus"os de !rodu%'o.
;
Vr&*e&s Z+e !e64 O!er6 As !rinci!ais #ari0#eis ,ue a$e"am a o$er"a de um dado bem ou ser#i%o s'o9
sendo o sobrescri"o s sobrescri"o s deri#ado deri#ado do inl;s suppl< inl;s suppl< @o$er"aB. a chamada !+,Hã er% !er68
se o !re%o do bem aumen"a) es"imula as em!resas a !rodu6irem mais.
q
s
= 6
Para !rodu6ir mais) os cus"os de !rodu%'o ser'o maiores) e o !re%o do
pi
bem de#e ser aumen"ado) aumen"ado) coeteris paribus
q s
se) !or e>em!lo) o !re%o da soa aumen"ar) e dado o !re%o do $ei'o) > 6
pn
os !rodu"ores diminuir'o a !rodu%'o de $ei'o !ara !rodu6ir mais soa) coeteris paribus
;W
se) !or e>em!lo) o !re%o do $a"or "erra aumen"a) diminui a o$er"a de
q s > 6
m
ca$) coeteris paribus @deslocase paribus @deslocase de#ido ao aumen"o de !re%o da "erraB. O mesmo #ale !ara os demais $a"ores de !rodu%'o) como m'odeobra) ma"rias!rimas) eneria e"c ...
q s = >6 O
a $un%'o $un%'o o$er"a de!ende de!ende dos obe"i#o obe"i#oss da em!resa) em!resa) is"o ) ou se ,uer ma>imi6ar o lucro) ou aumen"ar sua !ar"ici!a%'o no mercado. Is"o ) Fs #e6e #e6ess a em!r em!res esaa !re$ !re$er eree lucr lucrar ar meno menoss em cur"o cur"o !ra6 !ra6oo e anh anhar ar !ar"ici!a%'o no mercado mercado @o ,ue !ode ocorrer ocorrer com lucros menores) se os cus"os aumen"arem mais ,ue as recei"asB) !ara lucrar mais em lono !ra6o. 4eremos mais "arde ,ue "ambm h0 si"ua%8es ,ue) de!endendo da es"ru"ura de mercado) e do rau de rea%'o dos consumidores) mais #an"aoso !ara a em!resa redu6ir sua !rodu%'o.
O/ser*H`es" 1. _Como _Como na "eoria "eoria da !rocura) !rocura) de#em de#emos os dis"in dis"inuir9` uir9` Vr&Hã !er6 - deslocamen"o da cur#a @,uando al"era a condi%'o coeteris paribus) paribus) ou sea) ,uando se al"eram pn * * m ou O)?
Vr&Hã Z+,6&e !er6 - mo#imen"o ao lono da cur#a @,uando se al"era o !re%o do !r
;X
&. Mui"as #e6es) a o$er"a de!ende mais do !re%o no !er-odo an"erior @ p @ pt#1B) do ,ue do !re%o do !r
CURVA DE OFERTA DE MERCADO (DE UM .EM) a soma das cur#as de o$er"a das $irmas indi#iduais) ,ue !rodu6em um dado bem ou ser#i%o9 n Q j =
dj j=1
sendo , sendo , - 1* 9* ...* n !rodu6indo n !rodu6indo um bem i* e , as o$er"as das $irmas indi#iduais.
O EJUILa.RIO DE MERCADO O !re%o em uma economia de mercado de"erminado "an"o !ela o$er"a como !ela !rocura. Colocando em um Lnico r0$ico as cur#as de o$er"a e de !rocura de um bem ou ser#i%o ,ual,uer) a in"ersec%'o das cur#as o !on"o de e,uil-brio E ) ao ,ual corres!ondem o !re%o p !re%o p e a ,uan"idade q.
Es"e !on"o Lnico) onde a ,uan"idade ,ue os consumidores deseam com!rar e>a"amen"e iual F ,uan"idade ,ue os !rodu"ores deseam #ender. Ou sea) n'o h0 e>cesso ou escasse6 de o$er"a ou de demanda. E>is"e coincid;ncia de deseos.
Te,b,& ,?*e% e eZ+&%?/r&" %e& !er6 e Qr+r No r0$ico a seuir) !ara ,ual,uer !re%o su!erior a p) @como p@) @como p@))) a ,uan"idade ,ue os o$er"an"es deseam #ender mui"o maior do ,ue a ,ue os consumidores deseam com!rar. E>is E>is"e "e um e(cesso de oferta &q s@ qd@ ). De ou"ra !ar"e) com ,ual,uer !re%o in$erior a ! ) ;
sur surir ir00 um e(cesso de demanda &q d4 q s4 ). Em ,ua ,ual,u l,uer er dessa dessass si"ua% si"ua%8es 8es)) n'o e>is"e e>is"e com!a"ibilidade de deseos.
En"re"an"o) su!ondo uma economia de mercado) concorrencial o mecanismo de !re%os le#a au"oma"icamen"e ao e,uil-brio. uando ocorre e>cesso de o$er"a) os #endedores com es"o,u es"o,ues es n'o n'o !lane !laneado adoss "er'o "er'o ,ue diminu diminuir ir seus seus !re%os !re%os)) con conco corre rrendo ndo !elos !elos escass escassos os consumidores9 no caso de e>cesso de demanda) os consumidores es"ar'o dis!os"os a !aar mais !elos !rodu"os escassos. Assim Assim)) h0 uma uma "end; "end;nci nciaa norma normall ao e,u e,uil-b il-brio rio99 no !on !on"o "o E &p6 * * q6 ) ) n'o e>is"em !ress8es !ara al"erar !re%os. Nes"e !on"o) os !lanos dos com!radores s'o consis"en"es com o !lano dos #endedores. #endedores. Como se #;) como se e>is"isse uma Gm'o in#is-#elH ,ue $i6esse com ,ue os aen"es) sem ,ual,uer in"er$er;ncia do o#erno) encon"rassem so6inha uma !osi%'o de e,uil-brio) #ia mecanismo de !re%os.
MUDANÇAS NO PONTO DE EJUILa.RIO DEVIDO A DESLOCAMENTOS DAS CURVAS DE OFERTA E DEMANDA Como #imos an"eriormen"e) e>is"em #0rios $a"ores ,ue !odem !ro#ocar deslocamen"o das cur#as de o$er"a e demanda ,ue e#iden"emen"e !ro#ocar'o mudan%as do !on"o de e,uil-brio. Su!onhamos) !or e>em!lo) ,ue o mercado do bem ( es"ea em e,uil-brio) e o bem ( sea ( sea um bem normal @n'o in$eriorB. O !re%o de e,uil-brio inicial p6 e ,uan"idade q6 @!on"o A no !r<>imo r0$icoB. Su!onhamos Su!onhamos aora ,ue os consumidores "enham um aumento de renda real @aumen"o @aumen"o paribus) a demanda do bem ( do !oder a,uisi"i#oB. Conse,]en"emen"e) Conse,]en"emen"e) coeteris paribus) bem ()) a um mesmo !re%o) ser0 maior. maior. ;
Isso sini$ica um deslocamen"o da cur#a de demanda !ara a direi"a) !ara D1. Assim) ao !re%o p !re%o p6 * * "eremos um e>cesso de demanda) ,ue !ro#ocar0 rada"i#amen"e um aumen"o de !re%os. Com os !re%os aumen"ando) aumen"ando) o e>cesso de demanda #ai diminuindo) a" acabar) no no#o e,uil-brio) ao !re%o p !re%o p1 * * e a ,uan"idade q1 @!on"o (B.
Da mesma $orma) um deslocamen"o da cur#a de o$er"a a$e"a a ,uan"idade e os !re%os de e,uil-brio e,uil-brio.. Su!onham Su!onhamos) os) !ara e>em!li$ic e>em!li$icar) ar) uma diminuição dos preços das mat5rias# primas usadas primas usadas na !rodu%'o do bem ( bem (.. Conse,]en"e Conse,]en"emen" men"e) e) a cur#a cur#a de o$er"a o$er"a do bem ( se desloca !ara a direi"a. Por um racioc-nio an0loo ao an"erior) !odemos !erceber ,ue o !re%o de e,uil-brio se "ornar0 menor e a ,uan"idade maior.
0
ELASTICIDADES A" A" es"a es"a al"u al"ura ra)) sabe sabemo moss a!en a!enas as ,ue) ,ue) ,uan ,uando do aume aumen" n"aa o !re% !re%oo de um bem) bem) a paribus. Ou sea) conhecemos a!enas a direção* o ,uan"idade demandada de#e cair) coeteris paribus. sentido* mas n'o a ma$nitude num5ricaB is"o num5ricaB is"o ) se o !re%o aumen"a em 1J) ,uan"o cair0 a ,uan"idade demandadaQ O concei"o de elas"icidade $ornece essa res!os"a numrica. E%s6&& E%s6&&e e - em sen"ido sen"ido enri enrico) co) ' %6erHã Qere,6+% e4 +4 *r&*e%3 +4 *r&Hã Qere,6+% e4 +6r3 coeteris paribus. Assim) e%s6&&e ' s&,:,&4 e se,s&/&%&e3 resQs63 reHã e +4 *r&*e%3 e4 !e e 4+,Hs 4 +,Hs e4 +6rs *r&*e&s8 Tra"ase de um concei"o de am!la a!lica%'o em Economia. 4eamos aluns e>em!los9
E[e4Q%s M&re,4&" E%s6& E%s6&& &e e-Qr -QreH eH e4, e4, - a #ari #aria% a%'o 'o !erc !ercen en"u "ual al na ,uan ,uan"i "ida dade de demandada) demandada) dada a #aria%'o !ercen"ual no !re%o do bem) coeteris paribus? E%s6&&e-re, e4, - a #aria%'o !ercen"ual na ,uan"idade demandada) demandada) dada uma #aria%'o !ercen"ual na renda) coeteris paribus?
E%s6& E%s6&& &e e-Qr -QreH eH r+\ r+\ e4, e4, - a #aria% #aria%'o 'o !ercen !ercen"ua "uall na ,uan"idade demandada) dada a #aria%'o !ercen"ual no !re%o de ou"ro bem) coeteris paribus? E%s6& 6&& & e e-Qr -QreH eH !er !er6 6 > a #ari E%s #aria% a%'o 'o !erc !ercen en"u "ual al na ,uan ,uan"i "ida dade de o$er"ada) dada a #aria%'o !ercen"ual no !re%o do bem) coeteris paribus.
1
E[e4Q%s Mre,4& E%s6& E%s6&& &e e s e[Qr e[Qr6H 6H`es `es e4 re%H re%Hã ã 6[ 6[ e c4/& c4/& > a #aria%'o !ercen"ual nas e>!or"a%8es) dada a #aria%'o !ercen"ual da "a>a de c5mbio) coeteris paribus?
E%s6&&e e4, e 4e e4 re%Hã 6[ e +rs > a #aria%'o !ercen"ual da !rocura de moeda) dada a #aria%'o !ercen"ual da "a>a de uros) coeteris paribus. En$im) sem!re ,uando "i#ermos uma rela%'o de causa e e$ei"o em economia) !odemos !odemos calcular uma elas"icidade. elas"icidade.
ELASTICIDADE-PREÇO ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA a *r&Hã Qere,6+% na Z+,6&e e4, ) dada uma *r&Hã Qere,6+% , QreH /e4 ) coeteris paribus. paribus. Mede a sensibilidade) a res!os"a dos consumidores) ,uando ocorre uma #aria%'o no !re%o de um bem ou ser#i%o. qd
q1 q I
E pp -
#ar iação percentual qd #ar iação !ercen"ual !
-
qI p1 p I p I
Como
qd p
-
qd p
-
p qd
.
qd p
p
nea"i#a @!ela lei eral da demandaB) e p e q s'o #alores !osi"i#os)
seue ,ue E ,ue E pp sem!re nea"i#a. Por essa ra6'o) seu #alor usualmen"e e>!resso em mem!lo) E pp - 1)2) ,ue e,ui#ale a E !! Z 1)2B.
2
C%ss&!&Hã s /e,s3 e r 4 e%s6&&e-QreH e4, De acordo com a elas"icidade!re%o da demanda) a demanda !ode ser classi$icada como el0s"ica) inel0s"ica ou de elas"icidade!re%o uni"0ria. DEMA/DA ETCA ETCA EPP
E[e4Q%" E pp - 1*2
ou
1
E !! Z 1)
Dada uma Dada uma #aria #aria%' %'oo !erc !ercen en"u "ual al)) !or !or e>em e>em!l !lo) o) de 1J 1J no !re% !re%o) o) a ,uan ,uan"i "ida dade de coeteri riss pari paribu bus. s. Isso demand demandad adaa #aria #aria)) em sen"i sen"ido do con"r con"r0ri 0rio) o) em 1J 1J coete Isso re#e re#ela la ,ue ,ue a ,uan"idade bas"an"e sens-#el F #aria%'o de seu !re%o. DEMA/DA /ETCA /ETCA EPP 1
E[e4Q%" E pp - 6*2
ou
E !! Z )
Os consumidores s'o !ouco sens-#eis a #aria%8es de !re%o9 uma #aria%'o de) !or e>em!lo) 1J no !re%o le#am a uma #aria%'o na demanda desse bem de a!enas J @em sen"ido con"r0rioB. DEMA/DA DE ETCDADE ETCDADE %/T;A
E[e4Q%" E pp - 1
EPP Z 1
ou E !! Z 1
Se o !re%o aumen"a em 1J) a ,uan"idade cai "ambm em 1J) coeteris paribus. Por e>em!lo) dados os #alores das elas"icidades!re%o da demanda dos bens A e "* E pp A - # 2 e E pp " - )) )) o bem A "em A "em demandada mais el0s"ica ,ue o bem "* !ois um aumen"o de 1J no !re%o de ambos le#aria a uma ,ueda de 2J na ,uan"idade demandada do bem A* bem A* e de a!enas J na do bem "* coeteris paribus. paribus. Os consumidores de bem A s'o rela"i#amen"e mais sens-#eis a #aria%8es de !re%os desse !rodu"o.
<
F6res Z+e !e64 e%s6&&e-QreH e%s6&&e-QreH e4, D&sQ,&/&%&e e /e,s s+/s6&6+6s uan"o mais subs"i"u"os) mais el0s"ica a demanda) !ois) dado um aumen"o de !re%os. O consumidor "em mais o!%8es !ara G$uirH do consumo desse !rodu"o. Ou sea) "ra"ase de um !rodu"o cuos consumidores s'o bas"an"e sens-#eis F #aria%'o de !re%os. Como a elas"icidade de!ende da ,uan"idade de bens subs"i"u"os) obser#ase ,ue) ,uan"o mais es!ec-$ico o mercado) mai?s a elas"icidade. Por e>em!lo) a elas"icidade!re%o da demanda de ,uaran0 de#e ser maior ,ue a de re$rieran"es em eral) !ois "em mais subs"i"u"os !ara o uaran0 do do ,ue !ara re$rieran"es re$rieran"es em eral. Na mesma mesma linha de racioc-nio) racioc-nio) "emos ,ue9
E pp
pasta de Mentol Fol
=
E pp
pasta de
mentol
=
E pp pasta de dente
Esse,&%&e /e4 uan"o mais essencial o bem) mais inel0s"ica sua !rocura. Esse "i!o de bem n'o "ra6 mui"as o!%8es !ara o consumidor G$uirH do aumen"o de !re%os. E>em!los cl0ssicos9 sal e a%Lcar. I4Qr6c,& re%6&* /e4 , rH4e,6 ,s+4&r A im!or"5ncia rela"i#a) ou !eso do bem no or%amen"o) dada !ela !ro!or%'o de ,uan"o o consumidor as"a no bem) em rela%'o F sua des!esa "o"al. Maior o !eso no or%amen"o) maior a elas"icidade!re%o da !rocura. O consumidor mui"o a$e"ado) !or al"era%8es nos !re%os) ,uan"o mais as"a com o !rodu"o) den"ro de sua ces"a de consumo. Por e>em!lo9 CarneB E pp al"a GHsforoB E pp bai>a Fr4s e %+% O c0lculo do #alor numrico da elas"icidade de!ender0 do conhecimen"o ou n'o da $un% $un%'o 'o dema demand nda) a) e se se dese desea a calc calcul ula ala la num num !on" !on"oo es!e es!ecc-$ic $icoo da dema demand nda) a) ou em de"erminado "recho da cur#a. 4eamos as #0rias al"erna"i#as. ) E%s6&&e , Q,6 @calculada num !on"o es!ec-$ico da demandaB ;
18 Por acréscimos acréscimos initos ( ) E pp Z p . q q p
E[e4Q E[e4Q%" %" Da Dado doss p6 Z 1) p1 Z 1) 1) p6 Z 1 q1 Z 12 12)) calc calcula ularr a els"icidade!re%o da demanda) no !on"o inicial @(B. (as"a subs"i"uir na $
- 16 16 . &166 &166 196) - 16 . `) - #1 196 &12 16) 196 2 I
!or"an"o) demanda demanda inel0s"ica no !on"o !on"o inicial @ p @ p6 * * q6 ). ).
28 Por deri!ada deri!ada @,uando se "em uma es"ima"i#a es"a"-s"ica da $un%'o demandadaB. demandadaB.
Epp Z p Z p . dq q d p
ou Epp Z p Z p . q q @com mais de duas #ari0#eisB q p p
A es"ima%'o es"a"-s"ica de $un%8es demanda @ e de ou"ras $un%8es econ?micasB $ei"a a!licandose m"odos econom"ricos) a !ar"ir de sries de dados normalmen"e mensais de !re%os) ,uan"idades) ,uan"idades) e ou"ras #ari0#eis #ari0#eis ,ue a$e"am a demanda.
+ , r) b) "#asticidade no ponto médio ( + Se ,uisermos a elas"icidade num "recho da cur#a da demanda) ao in#s de um !on"o es!ec-$ico) "omamos a mdia dos !re%os e a mdia das ,uan"idades.
pI p1
Epp A( Z
2 qI q1
.
q p
2
,ue iual a
E pp A( Z p Z p6 J p1 . q ou* por deri'ada* E pp A( Z p Z p6 J p1 . dq q6 J q 1 p q6 J q1 dq No e>em!lo an"erior an"erior "eremos9
E pp A( Z 1 J 1 . @2B Z )/ @demanda inel0s"ica nesse "recho da cur#aB 12 J 1 E[er?&" Dada a $un%'o demanda qd - 1 9p* calcular9 aB bB cB dB eB
Elas"i Elas"icid cidad adee no no !on" !on"oo ond ondee p6 - 9* !or acrscimo $ini"o Elas"icidade no !on"o !on"o onde p1 Z &) !or acrscimo $ini"o Elas"i Elas"icid cidad adee no no !on" !on"oo ond ondee p6 Z 2) !or deri#ada Elas"i Elas"icid cidad adee no !on !on"o "o ond ondee p1 Z &) !or deri#ada Elas"i Elas"icid cidad adee no arco) arco) en"re en"re os os !on"os !on"os p6 Z 2 e p e p1 - & !or acrscimoB.
An"es de ,ual,uer coisa) !recisamos calcular os #alores de , e ,1) ,ue n'o $oram dados. Para "an"o) bas"a subs"i"uir os #alores dados de p6 e p1 * * na e,ua%'o9 qd Z 1 9p q6 Z 1 3 2 . @2B Z q1 Z 1 3 2 . @&B Z / aB E aB E pp - ! . , q p
W
2 1
2
, Z ,1 3 , Z 2 E pp -
Z
/
Z ) 1 @demanda inel0s"ica inel0s"ica
! Z !1 3 ! Z 1
/) E !! Z
)
dq dp
p q
.
no !on"o ! Z 2B
q p
Z
& /
.
2
1
Z
&
2
@demanda el0s"ica nesse !on"oB Z 1) 1
dq
, d Z 1 3 2 p 2 p dp Z 2
E pp -
2
@2B Z
2
&
Z ) ) 1 @demanda @demanda
el0s"ica nesse !on"oB @Obser#amos ,ue
q p
] - 2 Z
dq dp
B isso !or,ue a demanda uma re"a) e) nesse caso)
"an"o $a6 calcularmos !or deri#ada ou !or acrscimos $ini"osB.
) E !! Z
e) E !! Z
&
2
Z 1) 1 @demanda @ demanda el0s"ica no !on"o p !on"o p - I)
po p1 q I q1
8
q p
]
2& /
8 @ 2B Z
1I
@2B Z 1
Por"an"o) esse !rodu"o a!resen"a demanda de elas"icidade uni"0ria) en"re os !on"os ! Z 2 e !1 Z &.
X
I,6erQre6Hã I,6erQre6Hã Ge4'6r& E%s6&&e-PreH De4, 4eremos ,ue a elas"icidade!re%o da demanda de#e #ariar) ao lono de uma mesma cur#a de demanda. uan"o o !re%o do bem) maior a elas"icidade.
Podese
!ro#ar
se$mento se$ mento se$men se$mento
,ue9 de
Z
AC "A
Z
bai(o
cc
de
E pp
cima
En"'o se9
Sini$ica Sini$ica)) en"'o) en"'o) ,ue ,uan"o maior o !re%o de um bem) coeteris paribus* maior a elas"icidade !re%o da demanda @o !on"o A $ica mais acima) na cur#a de demandaB. um resul"ado es!erado) !ois o consumidor "ornase mais sens-#el @G!rocura el0s"icaHB ,uan"o mais caro o !r !rodu"o. Produ"os com !re%os 0 ele#ados) se aumen"arem mais) !ro#ocar'o diminui%'o mui"o acen"uada e seu consumo.
Essa in"er!re"a%'o eom"rica "ambm #ale !ara cur#as) n'o a!enas re"as. (as"a "ra%ar uma "anen"e ao !on"o deseado. Por e>em!lo) no diarama a seuir)a demanda inel0s"ica no A) !or,ue ele se si"ua na !ar"e in$erior da cur#a @onde o Gsemen"o de bai>oH menor !on"o A) ,ue o Gsemen"o de cimaH do !on"o re$eridoB.
E[er?& E[er?&" " No diarama abai>o) em ,ue !on"o a elas"icidade rela"i#amen"e mais ele#adaQ
ResQs6" no !on"o A !on"o A)) onde a rela%'o en"re o semen"o abai>o dele e o semen"o acima o maior) rela"i#amen"e aos demais !on"os. Re%Hã e,6re ree&6 66% *e,er (+ &sQb,& 66% ,s+4&r) e e%s6&&e-QreH e%s6&&e-QreH e4, A recei"a "o"al do #endedor &;T)) &;T)) ,ue corres!onde ao !r
R$ = p . q
priori o ,ue de#e acon"ecer com a recei"a "o"al ;T* Seria !oss-#el !oss-#el conh conhece ecermos rmos a priori o quando 'aria o preço de um bemK A ;T aumen"a) diminui ou !ermanece cons"an"eQ cons"an"eQ A res!os"a #ai de!ender da elas"icidade!re%o da demanda. aB se E !! $or e%s6&3
#aria%'o !ercen"ual da ,uan"idade demandada demandada #aria%'o !ercen"ual do !re%o a ;T seue seue o sen"ido da ,uan"idade) is"o ) !re!ondera a #aria%'o da ,uan"idade sobre a #aria%'o do !re%o se p aumen"ar) q cair0 e a ;T a ;T diminuir0 diminuir0 se p se p cair) q aumen"ar0 e a ;T a ;T aumen"ar0 aumen"ar0 bB se E !! $or &,e%s6&3
#aria%'o !ercen"ual qd #aria%'o !ercen"ual p !ercen"ual p !re!ondera o sinal sinal do !re%o9 se p aumen"ar) q cair0 e a ;T a ;T aumen"ar0 aumen"ar0 se p cair) q aumen"ar0 e a ;T a ;T cair0 cair0
cB se E !! $or +,&6r&3
#aria%'o !ercen"ual qd Z #aria%'o !ercen"ual p !ercen"ual p "an"o $a6 p $a6 p aumen"ar aumen"ar ou cair) ,ue ;T ,ue ;T Z Z cons"an"e Podemos concluir ,ue) com demanda inel0s"ica) #an"aoso aumen"ar o !re%o @ou diminuir a !rodu%'oB) a" onde E onde E pp - # 1. Embora 1. Embora a ,uan"idade caia) o aumen"o de !re%o mais W0
,ue com!ensa a ,ueda na ,uan"idade e a ;T aumen"a. aumen"a. o caso da maior !ar"e dos !rodu"os ar-colas) ,ue a!resen"am demanda inel0s"ica. Mas isso "em um limi"e) !ois) se o aumen"o de !re%o $or mui"o ele#ado) !ode cair no ramo el0s"ico da demanda) o ,ue redundaria em ,ueda da Recei"a To"al.
O/ser*H`es O/ser*H`es A&&,&s s/re E%s6&&e-PreH De4, 18 Casos e>"remos de elas"icidade!re%o da !rocura Epp - 6 demanda "o"almen"e inel0s"ica
Dada a #aria%'o do !re%o) a ,uan"idade demandada !ermanece cons"an"e. Os bens essenciais a!ro>imamse bas"an"e desse caso) 0 ,ue) mesmo com aumen"o do !re%o) o consumidor con"inuar0 consumindo !ra"icamen"e a mesma ,uan"idade do !rodu"o.
Epp Epp -
demanda in$ini"amen"e el0s"ica
Dada uma #aria%'o de !re%os) a ,uan"idade demandada inde"erminada) !odendo #ariar de 6ero ao in$ini"o. Como #eremos no ca!-"ulo rela"i#o Fs es"ru"uras de mercado) isso ocorre em mercados !er$ei"amen"e com!e"i"i#os ou concorrenciais) onde a em!resa de$ron"a se com uma demanda in$ini"amen"e el0s"ica) com !re%os dados !elo mercado.
28 +re,]en" +re,]en"emen emen"e) "e) os economis" economis"as as u"ili6am a e>!ress' e>!ress'oo Ga demanda do bem ( el0s"icaH. Como a elas"icidade assume #alores di$eren"es) numa mesma cur#a de demanda) o ( el0s"ica) en"re os !re%os) diamos) de6 e mais corre"o seria di6er ,ue Ga demanda do bem ( #in"e reaisH. W1
<8 Pro#ase ,ue ,ue a!enas no caso de $un%8es !o";ncia) !o";ncia) "i!o qd - a. p#b * a elas"icidade b.Assim) se !re%o da demanda cons"an"e ao lona da cur#a) e iual ao !r
ELASTICIDADE-PREÇO ELASTICIDADE-PREÇO CRUdADA DA DEMANDA * dada uma *r&Hã Qere,6+ Qere,6+% % Z+,6& Z+,6&ee e4, e4, do be a *r&Hã bem * *r&Hã Qere,6+% , QreH /e4 @3 coeteris paribus. q (
E pp (< -
#ar iação percentual percentu al q( #ar iação !ercen"ual !ercen"u al ! N
-
q ( p <
-
p q
<
q (
.
(
p <
p <
ou) em "ermos de deri#ada) E pp (< -
p N q (
.
dq ( dp <
&deri'ada simples) E pp (< -
p < q (
.
q (
p <
&deri'ada parcial)
Se E !!>
os bens ( bens ( e < s'o < s'o subs"i"u"os ou concorren"es @o aumen"o do !re%o de < de < aumen"a aumen"a o consumo de (* de (* coeteris paribus)
Se E !!>
os bens ( e < s'o < s'o com!lemen"ares @o aumen"o do !re%o de < diminui a demanda de (* de (* coeteris paribus)
ELASTICIDADE-RENDA ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA *r&Hã ã Qere, Qere,6+ 6+%% Z+,6 Z+,6& &e e e4, e4, ) dada uma *r&Hã a *r&H Qere,6+% re, ,s+4&r ) coeteris paribus. q
E ;p -
#ar iação percentual q
#ar iação !ercen"ual R
q ;
-
; q
.
q ;
;
W2
; q
ou ER! Z
dq d;
.
ou
ER! Z
; q
.
q ;
Se E Se E ;p = 1 bem su!erior su!erior @ou bem de de lu>o9 dada dada uma #aria%'o #aria%'o da renda) renda) o consumo consumo #aria mais ,ue !ro!orcionalmen"e !ro!orcionalmen"e E ;p =
bem normal9 o consumo aumen"a) ,uando a renda aumen"a
E ;p > 6
bem in$erior9 a demanda demanda cai) ,uando ,uando a renda aumen"a aumen"a
E ;p - 6
bem de consumo saciado9 #aria%8es na renda n'o al"eram o consumo do bem
ELASSTICIDADE-PREÇO ELASSTICIDADE-PREÇO DA OFERTA Mede a *r&Hã Qere,6+% !er6 ) dada uma *r&Hã Qere,6+% , QreH /e43 coeteris paribus. q s
E ps -
#ar iação percentual qs #ar iação !ercen"ual !
-
q s p
-
p q s
.
q s p
p
ou
p q s
E ps = 6
.
dqs dp
pois
q s p
= 6* coeteris paribus
Podemos "er as seuin"es si"ua%8es9 E ps = 1 bem de o$er"a el0s"ica E ps = 1 bem de o$er"a inel0s"ica inel0s"ica E ps - 1 elas"icidade!re%o da o$er"a uni"0ria
W<
Como no caso da demanda) a elas"icidade!re%o da o$er"a "ambm !ode ser calculada no !on"o ou no arco. Con$orme o #alor do in"erce!"o da cur#a de o$er"a) !ro#ase ,ue9
A a!lica%'o do concei"o de elas"icidade da o$er"a r"a !ouco $re, re,]en"e) com! com!ar ara" a"i# i#am amen en"e "e F elas elas"i "ici cida dade de da dema demand nda. a. Uma Uma das das "ese "esess da cham chamad adaa corre corren" n"ee es"ru"uralis"a da in$la%'o era ,ue a o$er"a de !rodu"os ar-colas seria !ouco el0s"ica a es"-mulos de !re%os) de#ido F bai>a !rodu"i#idade da aricul"ura) !ro#ocados !ela es"ru"ura ar0ria.
ASPECTOS DA ATUAÇÃO DO SETOR P.LICO NA ESFERA MICROECONMICA Nes"e ca!-"ulo) !reocu!amonos mais com os !rinci!ais as!ec"os da a"ua%'o do se"or !Lblico ao n-#el microecon?mico microecon?mico ou sea ) a in"er$er;ncia do se"or !Lblico na $orma%'o de !re%os no mercado) no ,ue se re$ere F incid;ncia de im!os"os) $i>a%'o de !re%os m-nimos na aricul"ura e con"role de !re%os. 28 INCIDfNCIA DE UM IMPOSTO SO.RE VENDAS O conhecimen"o da incid;ncia de um im!os"o @is"o ) sobre ,uem e$e"i#amen"e recai o ?nus do im!os"o) se sobre consumidores ou #endedoresB im!or"an"e !ara de"erminar os as!ec"os econ?micos e sociais da "ribu"a%'o. 4eremos como o ins"rumen"al sim!les de o$er"a e demanda e o concei"o de elas"icidade s'o ade,uados !ara essa an0lise. An"es) cabe obser#ar ,ue os im!os"os sobre #endas s'o im!os"os indire"os) !ois incidem sobre o !re%o das mercadorias) en,uan"o os im!os"os dire"os incidem dire"amen"e sobre a renda das das !essoas. Os im!os"os indire"os @ICMS) IPIB s'o reressi#os em rela%'o rela%'o F W;
renda) renda) !ois !ois re!res re!resen" en"am am uma uma !arce !arcela la maior maior da renda renda das classe classess manos manos $a#ore $a#orecid cidas as)) rela"i#amen"e aos mais ricos @!or e>em!lo) na com!ra de um mesmo "i!o de T4) ambos !aam) !or e>em!lo) os mesmo R de IPI) o ,ue onera rela"i#amen"e mais o !obreB. Os im!os"os dire"os @Im!os"o de RendaB s'o !roressi#os @,uem anha mais !aa maisB. Uma es"ru"ura es"ru"ura "ribu"0ri "ribu"0riaa considerad consideradaa !ro!orcion !ro!orcional al ou neu"ra neu"ra ,uando ,uando "odos "odos dis!endem dis!endem uma uma !arcela @JB iual de sua sua renda no !aamen"o !aamen"o de im!os"os. im!os"os.
Te4s &s 6&Qs e &4Qs6s s/re *e,s" I > I4Q I4Qs6 s6 EsQe EsQe? ?!& !& 3 re!resen"a um #alor R $i>o !or unidade #endida) inde!enden"e do #alor da mercadoria. Por e>em!lo) se o im!os"o $or R 1.)) esse ser0 o #alor $i>o cobrado sobre ,ual,uer mercadoria) n'o im!or"a se ela cus"e R .) ou R .). II > I4Qs6 *%re4 ' a!licase uma al-,uo"a @!ercen"ualB $i>a sobre o #alor em R de cada unidade #endida. Ou sea) a al-,uo"a al-,uo"a $i>a @como no ICMS e IPIB) IPIB ) mas o #alor em R do im!os"o aumen"a) con$orme aumen"a o !re%o do bem. Assim) su!ondo uma al-,uo"a de 2J) se a mercadoria cus"ar R .)) o #alor em R do im!os"o ser0 R 1.) se a mercadoria cus"ar R 1.)) o #alor em R do im!os"o ser0 R 2.).
E!e&6 e +4 I4Qs6 e Ve,s s/re EZ+&%?/r& e Mer I4Qs6 EsQe?!& Com o es"abelecimen"o de um im!os"o) !odemos de$inir duas cur#as de o$er"a9 uma an"es da e>is";ncia do im!os"o e ou"ra a!
W
E#iden"emen"e) o es"abelecimen"o de um im!os"o sobre #endas $unciona como um cus"o adicional !ara o !rodu"or) o ,ue desloca a cur#a de o$er"a !ara "r0s. Ou sea) !ara o$erecer a mesma ,uan"idade ,ue o$erecia an"eriormen"e) o !rodu"or "em ,ue aumen"ar o !re%o ou) se ,uiser man"er o !re%o) o !rodu"or de#e o$erecer menor ,uan"idade) !ois encareceu a mercadoria. 4amos su!or o seuin"e e>em!lo9 cur#a de o$er"a an"es an"es do im!os"o9 im!os"o9 S Z 2 [ 2 p 2 p #alor do im!os"o es!ec-$ico9 T Z R 1) A cur#a de o$er"a com im!os"o en"'o $ica9 @ - # 96 J 9 &p 3 &p 3 1B sendo p sendo p 3 3 1 Z p@ Z p@ ) ou sea) o !rodu"or #ende a mercadoria !or p p e e $ica com @ p p 1B S Z 2 [ 2! 3 2 S Z / [ 2! Com!arando a cur#a de o$er"a an"es e a!
mposto ad !a#orem !a#orem
p Z p Z !re%o !ao !elo consumidor @ou !re%o de mercadoB ! Z !re%o rele#an"e rele#an"e !ara o !rodu"or !rodu"or "emos) no caso de um im!os"o ad 'alorem* ,ue Chamado ainda
WW
p@ - p tp* sendo t a a al-,uo"a ou !ercen"ual do im!os"o p Z 1)) e t Z 2J ou )2) en"'o9 Ou sea) se p Z p - 16 6*9.16 - L*66 O !re%o de mercado R 1)) mas o !re%o recebido !elo !rodu"or R ). Como al-,uo"a do im!os"o 2J) o #alor do im!os"o R 2)) ,uando o !re%o R 1). p Z &)) en"'o9 Se o !re%o $osse p Z p - & 3 )2 . & Z 2/) a al-,uo"a con"inuaria 2J) mas o #alor do im!os"o aumen"aria !ara R ). Temos) !or"an"o9 f cur#a de o$er"a an"es do im!os"o9
Z Z $@ p) p)
f cur#a de o$er"a com im!os"o ad 'alorem9 'alorem9
@ Z $@ p@)* p@)*
sendo p@ sendo p@ Z p Z p pt ou P@ - P &1 T) E>em!lo cur#a de o$er"a an"es an"es do im!os"o9 im!os"o9 S Z 2 [ 9p
cur#a de o$er"a com im!os"o ad 'alorem ) su!ondo t Z )1 @ - 2 [ 2 p @1 p @1 3 )1B @ - 2 [ 2 p @)YB p @)YB @ - 2 [ 1) p No"amos ,ue) ao con"r0rio con"r0rio do im!os"o es!ec-$ico) es!ec-$ico) o ,ue se al"era aora a decli#idade decli#idade e n'o o in"erce!"o. Kra$icamen"e9 WX
A dis"5ncia en"re e @ ) na #er"ical) o #alor do im!os"o em R) ,ue aumen"a ,uando o !re%o aumen"a) no caso do im!os"o ad 'alorem.
I,&b,& I4Qs6 4eamos) aora) a ,ues"'o de ,uem arca e$e"i#amen"e com o ?nus do im!os"o. Para "an"o) su!oremos o caso de um im!os"o es!ec-$ico @a an0lise a seuir "ambm #ale) mutatis mutandi) mutandi) !ara o caso de um im!os"o ad 'alorem). Chamemos9 po - !re%o - !re%o de e,uil-brio) e,uil-brio) an"es do im!os"o im!os"o !1 Z !re%o !ao !elo consumidor) a!
W
III 3 a arrecada%'o "o"al do o#erno a soma das duas !arcelas an"eriores) ou o #alor do im!os"o #e6es a ,uan"idade #endida) ou sea A - T . , Kra$icamen"e9
Parece claro ,ue a incid;ncia do im!os"o de!ender0 das elas"icidades das cur#as de o$er"a e demanda da mercadoria. Su!ondo uma mesma cur#a de o$er"a) !odemos analisar ra$icamen"e a incid;ncia !ara cur#as de demanda com di$eren"es di$eren"es elas"icidades9 elas"icidades9
Se a demanda $or bas"an"e el0s"ica) dada a cur#a de o$er"a @r0$ico aB) a maior !arcela do im!os"o incidir0 sobre os #endedores ou !rodu"ores) !ois os consumidores conseuem diminuir bas"an"e o consumo do bem) dada uma ele#a%'o de !re%os !ro#ocada !elo im!os"o. Se a demanda demanda $or inel0s"ica) inel0s"ica) dada a cur#a de o$er"a o$er"a @r0$ico bB) ,uem de#e arcar com a maior !arcela do im!os"o o consumidor) ,ue) nesse caso) caso) n'o "em mui"as !ossibilidades de G$uirH do aumen"o de !re%os.
W
FIAÇÃO DE PREÇOS MaNIMOS NA AGRICULTURA A !ol-"ica de !re%os m-nimos #isa dar uma aran"ia de renda aos aricul"ores. O o#erno anuncia) an"es da !oca de !lan"io) um !re%o m-nimo) !elo ,ual ele aran"e ,ue com!ra a sa$ra a!ceden"e @di$eren%a en"re a ,uan"idade !rodu6ida e a ,uan"idade ,ue os consumid consumidores ores deseam deseam com!rar com!rar ao !re%o m-nimoB. m-nimoB. No r0$ico) r0$ico) q s qd . Is"o se chama Pol-"ica de de Com!ras Com!ras
dei>a os aricul"ores #enderem "oda a !rodu%'o no mercado) o ,ue $ar0 o !re%o cair cair !ara !ara pc. pc. O o#erno !aa ao aricul"or a di$eren%a en"re o !re%o m-nimo !rome"ido @ p pm ) e o ,ue o consum consumidor idor !aou !aou no mercado mercado @ p @ p ). c ). Es"a a chamada Pol-"ica de Subs-dios.
Es"ri"amen"e do !on"o de #is"a do o#erno) ele escolher0) en"re essas duas !ol-"icas) a,uela na ,ual ele as"ar0 as"ar0 menos. Nos r0$icos a seuir) as rei8es rei8es hachuradas re!resen"am re!resen"am os as"os do o#erno em cada !ol-"ica9
X0
Cer"amen"e) a ado%'o de uma das duas !ol-"icas de!ender0 da elas"icidade!re%o da demanda @su!ondo ,ue a cur#a de o$er"a sea $i>adaB. Podemos mos"rar isso ra$icamen"e) su!ondo uma mesma cur#a de o$er"a e duas demandas9 uma bas"an"e inel0s"ica e ou"ra el0s"ica9
Considerando ,ue os as"os do o#e o#ern rno) o) com com a !ol-"ica de com!ras dado !ela 0rea Abqd q s * e com a !ol-"ica de subs-dios !ela 0rea P m "Cpc * * !odemos no"ar ,ue) ,uan"o mais el0s"ica a demanda de um !rodu"o ar-cola) o o#erno "ender0 a ado"ar uma !ol-"ica de subs-dios) ,ue sair0 mais bara"a ao co$res !Lblicos) ,ue uma !ol-"ica de com!ras @,uan"o mais el0s"ica e demanda) a 0rea Abqd q s #ai re"ornando cada #e6 maior do ,ue a 0rea P 0rea P m "Cpc E>em!lo9 Dadas as $un%8es9 $un%8es9 demanda 9 qd Z 1Y. 3 2 p 2 p o$er"a9 q s Z 1. [ 1 p 1 p de um !rodu"o ar-cola e su!ondo ,ue o o#erno $i>ou um !re%o m-nimo de R /)) ,ual !ol-"ica ,ue o o#erno o#erno de#e ado"ar) ado"ar) de $orma a minimi6ar minimi6ar seus as"osQ Resolu%'o9 necess0rio calcular os cus"os de cada !ol-"ica. Kra$icamen"e9
X1
An"es An"es de mais mais nad nada) a) !recis !recisam amos os achar achar o #alor #alor das "r;s inc<n inc<ni"a i"as9 s9 p *c qd e q s. As #ari0#eis qd e q s s'o ob"idas subs"i"uindo o #alor de pm Z / nas $un%8es demanda e o$er"a) assim9 qd Z 1Y. 3 2 p 2 p Z Z 1Y. 3 2@/B Z 11. q s Z 1. [ 1 p 1 p Z Z 1. [ 1@/B Z 1/. A di$eren%a qd q s Z &. o e>cesso de o$er"a @e>ceden"e @ e>ceden"eB. B. Para de"erminar p de"erminar pc) ,ue o !re%o ,ue o consumidor !aar0) se "oda a !rodu%'o $or colocada no mercado @,ue de 1/.B) subs"i"u-mos esse #alor @1/.B na $un%'o demanda) assim9 qd Z 1Y. 3 2 p 2 p 1/. Z 1Y. 3 2 p 2 p Por"an"o) pc Z 2) Assim) o subs-dio ,ue o o#erno banca !ara cada unidade #endida no mercado a di$eren%a en"re o !re%o ,ue ele !aou ao aricul"or @o !re%o m-nimo pm Z /)B e o !re%o !ao !elo consumidor consumidor @ p pc - 2)B) ou sea) R 1) !or unidade. Para sabermos ,ual o as"o "o"al do o#erno na !ol-"ica de subs-dios) bas"a mul"i!licar R 1) !elas 1/. unidades #endidas. Teremos o #alor de R 2.1.). Ou sea9 as"o com !ol-"ica de subs-dios Z &pm pc ). ). qd Z 1) > 1/. Z R 2.1.) O as"o "o"al do o#erno na !ol-"ica de com!ras ob"ido !ela mul"i!lica%'o do !re%o m-nimo ,ue o o#erno !aou ao aricul"or @/)B !elo e>ceden"e ,ue n'o $oi com!rado !elo consumidor) consumidor) $icando com o o#erno o#erno @, s 3 ,d Z &.B) is"o ) R 1.2.)) ou sea9 as"o com !ol-"ica de com!ras Z ! m @,s 3 ,dB Z /) > &. Z 1.2.) Dessaa $orm Dess $orma) a) o o#e o#ern rnoo ado" ado"ar ar00 a !ol!ol-"i "ica ca de com! com!ra ras) s) com com a ,ual ,ual as" as"ar ar00 rela"i#amen"e menos.
X2
Cabe obser#ar ,ue es"e "!lorar "odos os as!ec"os rela"i#os a "ais !ol-"icas) como cus"os adminis"ra"i#os) cus"o de arma6enaem arma6enaem e"c.) uma #e6 ,ue o obe"i#o a,ui a!enas ilus"rar um "i!o de a"ua%'o do o#erno na $orma%'o de !re%os de mercado) e como o concei"o de elas"icidade !ode ser L"il nesse caso.
CONTROLE DE PREÇOS E RACIONAMENTO 4eamos um "i!o de !ol-"ica ,ue obe"i#a e#i"ar ,ue os !re%os a"inam #alores n'o deseados !elas au"oridades) sea no con"e>"o de comba"e F in$la%'o) sea no sen"ido de de$ender os consumidores. Em cer"as ocasi8es) o o#erno en"ende ,ue o !re%o ,ue #ioraria no mercado seria mui"o al"o e in"er#m) $i>ando um !re%o m0>imo !elo ,ual a mercadoria !oderia ser #endida. #endida. O con" con"ro role le de !re% !re%os os $oi $oi uma uma !r0" !r0"ic icaa mui" mui"oo u"il u"ili6 i6ad adaa no (ras (rasil il.. S'o S'o bas" bas"an an"e "e conhecidos a SUNA( 3 Su!erin"end;ncia Nacional de Abas"ecimen"o) e o CIP 3 Conselho In"erminis"erial de Pre%os ) ado @! 1B in$erior ao e,uil-brio B!B) surir0 um e>cesso de demanda. Kra$icamen"e) Kra$icamen"e) "eremos9
Ao !re%o !1) insa"is$ei"a. Nem "oda consumidores @,dB o$er"an"es s< deseam
ha#er0 demanda a ,uan"idade deseada !elos !ode ser ad,uirida) !ois os #ender a ,uan"idade , s.
Sem o "abelamen"o) suririam !ress8es !ara os !re%os aumen"arem a" o e,uil-brio @!B) desa!arecendo o e>cesso de demanda.
X<
=a#end =a#e ndoo o "abe "abela lame men" n"o) o) os !re% !re%os os n'o n'o !ode !odem m subi subir. r. Ser' Ser'oo nece necess ss0r 0rio ioss en"' en"'oo mecanismos !ara dis"ribuir a ,uan"idade racionada @, sB en"re os consumidores. Temos duas $ormas de dis"ribui%'o da mercadoria escassa9 aB mecanismos es!on"5neos e bB im!osi%'o de um racionamen"o !elo o#erno.
Me,&s4s EsQ,6c,es e D&s6r&/+&Hã 4amos a!resen"0lo !or meio de um e>em!lo. Su!onhamos ,ue ouem S'o Paulo e Corin"hians decidindo o Cam!eona"o Paulis"a. Os inressos ";m seus !re%os "abelados. O !Lblico ,ue desea assis"ir ao oo maior ,ue a ca!acidade do es"0dio) surindo o e>cesso de demanda. Como es"e !roblema !ode ser resol#idoQ E>is"em #0rias !ossibilidades de dis"ribui%'o9 I > s+re4 !&%s ,s /&%9e6er&s - Os !rimeiros ,ue chearem ser'o con"em!lados II > sã !e&6s *e,s Qr /&[ Q, A +edera%' +edera%'oo Paulis"a Paulis"a de +u"ebo +u"ebol)l) em eral) reser#a um a!ar"e dos inressos aos clubes e es"es os cedem aos seus dire"ores e conselheiros. Es"es elemen"os) !or serem amios dos dirien"es) ad,uirem inressos sem ,ue !recisem en"rar em $ilas. En$im) em ,ual,uer mercado onde e>is"e uma !rodu%'o limi"ada de um ar"io de rande !rocura) o #endedor #ai dar !re$er;ncia a $reueses an"ios) aos amios ou !aren"es. Para os demais consumidores) a mercadoria es"0 em $al"a. III > s+re 4er ,er - Os cambis"as com!rar cer"a ,uan"idade de inressos e os #endem a !re%os maiores ,ue os $i>ados) da- au$erindo lucros. Isso ocorre ,uando a au"oridade n'o dis!8e de meios ade,uados !ara $iscali6ar as #endas. Es"as "r;s s'o as $ormas mais comuns e surem es!on"aneamen"e no mercado.
R&,4e,6 O o# o#ern ernoo !od !odee en"end en"ender er ,ue as $orma $ormass acima acima de dis"rib dis"ribui% ui%'o 'o ou aloca aloca%'o %'o da ,uan"i ,ua n"idad dadee o$erec o$erecida ida en"re en"re os con consum sumido idores res n'o s'o ade,ua ade,uadas das e in"er# in"er#ir ir no merca mercado) do) de"erminando) alm do "abelamen"o) um racionamen"o no consumo. Es"e racionamen"o !ode ser $ei"o de #0rias $ormas e sob di#ersos cri"rios. Pode ser !or meio de cu!8es de consumo9 cada $am-lia recebe cer"o nLmero nLmero de cu!8es) usandoos !ara com!rar as mercadorias discriminadas. Pode ser $ei"o !or meio do bem !or m;s) e assim !or X;
dian"e. Podese !roceder F dis"ribui%'o des"es cu!8es ou des"as co"as seundo se>o e idade) es"ado ci#il) nLmero de $ilhos) e"c.
TEORIA DA FIRMA Expli Explica ca o compo comporta rtame mento nto da Firma Firma quand quando o desenv desenvolv olve e a sua ativid atividade ade produtiva. Divide-se em Teoria da Produção e Teoria dos Custos de Produção.
Firma – unidade de produção que atua racionalmente, procurando maximizar seus resultados relativos a produção e lucro.
TEORIA DA PRODU!O Pr Pr+H +Hã ã o !rocesso !elo ,ual uma $irma "rans$orma os $a"ores de !rodu%'o ad,uiridos em !rodu"os ou ser#i%os !ara a #enda no mercado. Assim) a $irma uma in"ermedi0ria9 com!ra insumos @ inputs) inputs) $a"ores de !rodu%'oB) combinaos seundo um !rocesso de !rodu%'o escolhido) e #ende !rodu"os @ outpus)* no mercado. F6r e Pr+Hã 3 bens ou ser#i%os "rans$orm0#eis em !rodu%'o. F+,Hã Pr+Hã rela%8es "ecnol<icas) $-sicas) en"re a ,uan"idade !rodu6ida e as ,uan"idades de insumos u"ili6ados na !rodu%'o. Z $ @g) *B En,uan"o a Teoria dos Cus"os inclui os !re%os dos insumos.
Press e Pr+Hã 3 "cnica !or meio da ,ual um ou mais !rodu"os ser'o ob"idos !ela u"ili6a%'o de de"erminadas ,uan"idades ,uan"idades de $a"ores $a"ores de !rodu%'o. !rodu%'o.
X
A E"#o$%a &o Pro#e""o &e Pro&'ço processo de produção pode ser mão-de-o!ra intensivo, intensivo, capital-intensivo, ou ou terra-intensiva, dependendo dependendo do "ator de produção utilizado em maior quantidade, relativamente aos demais.
A esco#a do processo de produ%*o de!ende de sua e$ici;ncia. A e$ici;ncia !ode ser a#aliada sob o !on"o de #is"a "ecnol<ico ou sob o !on"o de #is"a econ?mico. E!&&b,& 6',& (+ 6e,%&) 9 en"re dois ou mais !rocesso de !rodu%'o) a,uele ,ue !ermi"e !rodu6ir uma mesma ,uan"idade de !rodu"o) u"ili6ando menor quantidade fsica de fsica de $a"ores de !rodu%'o. E!&&b,& e,:4& 9 en"re dois dois ou mais !rocessos !rocessos de !rodu%' !rodu%'o) o) a,uele ,ue !ermi"e !rodu6ir uma mesma ,uan"idade de !rodu"o) com meno menorr cust custoo de produção. S'o concei"os rela"i#os9 di6se ,ue A A mais e$icien"e relati'amente a relati'amente a " " @e n'o ,ue A ,ue A e " s'o " s'o e$icien"esB. Esses concei"os "ambm !odem ser a!licados !ara com!ara%'o en"re $irmas assemelhadas) ou ainda en"re se"ores @!or e>em!lo) di$eren%as de e$ici;ncia no se"or ";>"il en"re os #0rios Es"adosB. O/ser*H`es aB =0 uma di$ere di$eren% n%aa en"r en"ree os conce concei" i"os os de TECN TECNO* O*OK OKIA IA e de MTOD MTODO O DE PRODUO. Tecnoloia um in#en"0rio in#en"0rio dos m"odos m"odos de !rodu%'o conhecidos. conhecidos. o es"ad es"adoo das ar"es. ar"es. Nes"a an0lis an0lise) e) su!8ese su!8ese "ecnol "ecnoloi oiaa dada. dada. M"odo M"odoss ou Processos de Produ%'o s'o di$eren"es combina%8es dos $a"ores de !rodu%'o) a um dado n-#el de "ecnoloia. bB Na Teoria Microecon?mica) Microecon?mica) consideramos uma dada e$ici;ncia "ecnol<ica @,ue seria mais uma ,ues"'o de enenhariaB) e !reocu!amonos mais com a ,ues"'o de e$ici;ncia econ?mica.
XW
F+,Hã e Pr+Hã Um dos concei"os mais rele#an"es) den"ro da Teoria da Produ%'o) o de $un%'o de !rodu%'o. a rela%'o "cnica en"re a ,uan"idade $-sica de $a"ores de !rodu%'o e a ,uan"idade $-sica do !rodu"o em de"erminado !er-odo de "em!o. uan"idade !rodu"o Z $ @,uan"idade $a"oresB q
,uan"idade Z !rodu6ida"
=
(+,
m'odeobra u"ili6ada"
,
Ca!i"al u"ili6ado"
$ )
0rea u"ili6ada"
Ela su!8e e$ici;ncia "cnica9 a m0>ima !rodu%'o !oss-#el) a dados n-#eis de m'ode obra) ca!i"al e "ecnoloia. E>is"e uma di$eren%a en"re os concei"os de $un%'o o$er"a e $un%'o de !rodu%'o9 !+,Hã !er6 > concei"o concei"o Gecon?micoH) !ois de!ende dos !re%os dos $a"ores de !rodu%'o @cus"osB @cus"osB
!+,Hã e Qr+Hã - concei"o G$-sicoH ou G"ecnol<icoH) G"ecnol<icoH) !ois se re$ere F rela%'o rela%'o en"re ,uan"idades $-sicas de !rodu"o e de $a"ores de !rodu%'o . D&s6&,Hã e,6re F6res e Pr+Hã F&[s e Vr&*e&s3 e +r6 e %, Qr\s Em Microeconomia) a ,ues"'o do !ra6o es"0 liado F e>is";ncia ou n'o de $a"ores $i>os.
!&[s !ermanecem inal"erados) ,uando a !rodu%'o #aria) Os $a"o $a"ore ress de !rod !rodu% u%'o 'o !&[ en,uan"o) en,uan"o os $a"ores de !rodu%'o #ari0#eis se al"eram) com a #aria%'o da ,uan"idade !rodu6ida. S'o e>em!los de !6res !&[s 9 o ca!i"al $-sico e as ins"ala%8es da em!resa. S'o e>em!los de !6res *r&*e&s 9 a m'odeobra e as ma"rias!rimas ma"rias!rimas u"ili6adas. u"ili6adas. De$inese +r6 Qr\ como !er-odo de "em!o no ,ual e>is"e !elo menos um $a"or de !rodu%'o $i>o9 0 %, Qr\ ) !ara "odos os $a"ores #ariam.
XX
Dessa $orma) !or e>em!lo) o cur"o !ra6o !ara uma me"alLrica maior do ,ue o de uma $0brica de biscoi"os) dado ,ue as al"era%8es de e,ui!amen"os ou ins"ala%8es de uma me"alLrica demandam mais "em!o ,ue uma $0brica de biscoi"os.
PRODUÇÃO COM UM FATOR VARIVEL E UM FIO (A,%&se +r6 Qr\) Su!oremos) !or sim!li$ica%'o) a!enas dois $a"ores de !rodu%'o9 m'odeobra e ca!i"al) sendo a m'odeobra #ari0#el) e o ca!i"al @e,ui!amen"os e ins"ala%8esB $i>o. A $un%'o de !rodu%'o $ica9 , Z $ @ / B
com F $i>ado
Ou sea) o n-#el do !rodu"o #aria a!enas em $un%'o de al"era%8es na m'odeobra) em cur"o !ra6o) coeteris paribus.
X
C,e&6s e Pr+6 T6%3 Qr+6&*&e M'& e Pr+6&*&e Mr&,% Pr+6 T6% (PT) j a ,uan"idade "o"al !rodu6ida) num de"erminado !er-odo de "em!o. PT Z ,
Pr+6&*&e M'& a rela%'o en"re o n-#el do !rodu"o e a ,uan"idade do $a"or de !rodu%'o) num de"erminado !er-odo de "em!o. Pr+6&*&e M'& Mã-e-O/r" PMen = PT @ o !rodu"o !or "rabalhadorB / Pr+6&*&e M'& CQ&6%" Pme - PT
Pr+6&*&e M'& Terr" P4e6 Z PT T
@sendo T a 0rea cul"i#adaB
Pr+6&*&e Mr&,% a #aria%'o do !rodu"o) dada uma #aria%'o de uma unidade na ,uan"idade do $a"or de !rodu%'o) num de"erminado de"erminado !er-odo de "em!o. Pr+6&*&e Mr&,% Mã-e-O/r" PM$n - PT - q ou dq / / d/ Pr+6&*&e Mr&,% CQ&6% 9 PM$ - PT F
Pr+6&*&e Mr&,% Terr" PM$t - PT T
- q ou dq F dF
- q T
ou dq dT
sendo sendo dq * dq e dq
X
d/
dF
dT
as deri#adas do !rodu"o em rela%'o aos insumos) a!lic0#el ,uando a $un%'o de !rodu%'o con"-nua e di$erenci0#el.
Obser#amos ,ue o ca!i"al se man"m $i>o @1 unidadesB) o ,ue carac"eri6a uma abordaem de cur"o !ra6o. !ra6o. As #aria%8es do !rodu"o s'o s'o de#idas e>clusi#amen"e e>clusi#amen"e Fs al"era%8es no $a"or m'odeobra. Colocando os dados acima em r0$icos) "eremos9
@is"o $a6er9
Su!ondo ) sem
cur#as con"-nuas e di$erenci0#eis GbicosH ou in"erru!%8esB) !odemos
0
Obser#amos Obser#amos ,ue) no !on"o m0>imo do !rodu"o "o"al PT) a !rodu"i#idade !rodu"i#idade marinal da da M'odeobra PMN) iual a 6ero. An"es desse desse !on"o) !on"o) a !rodu"i#idade !rodu"i#idade marinal da M'ode M'ode obra !osi"i#a) ou sea) aumen"os aumen"os na absor%'o de m'odeobra ele#am ele#am o !rodu"o "o"al. A!imo do PT @PMN Z B) a !rodu"i#idade nea"i#a9 nea"i#a9 acrscimos acrscimos de m'odeobra diminuir'o o !rodu"o. Isso ocorre de#ido F lei dos rendimen"os decrescen"es. decrescen"es.
Le& s Re,&4e,6s Derese,6es O $orma"o da cur#as PMN e PMeN de#ido F *ei dos Rendimen"os Decrescen"es) cuo enunciado 9 GAo aumen"arse o $a"or #ari0#el @NB) sendo dada a ,uan"idade de um $a"or $i>o) a PM do $a"or #ari0#el cresce a" cer"o !on"o !on"o e) a !ar"ir da-) decresce a" "ornarse nea"i#a.H
Ess %e& s ' *%& se !r 4,6& +4 !6r !&[ (Qr6,63 s *%e e4 +r6 Qr\)8 E>.9 Consideremos a a"i#idade ar-cola) "endo como $a"or $i>o F 0rea cul"i#ada) e como como $a"or $a"or #ari0#el #ari0#el a m'od m'odeo eobra bra.. Com o aumen aumen"o "o da !rodu%'o !rodu%'o)) no in-cio in-cio ela cresce cresce subs"ancialmen"e subs"ancialmen"e !or,ue "em !oucos "rabalhadores. "rabalhadores. Aumen"ando o nLmero nLmero de "rabalhadores) e se a 0rea !ermanece a mesma) chease a um !on"o em ,ue a !rodu%'o con"inua crescendo) mas a "a>as decrescen"es) decrescen"es) de#ido ao e>cesso de "rabalhadores. "rabalhadores. Teoricamen"e) !odese chear chear a um !on"o em ,ue a absor%'o de mais um "rabalhador "rabalhador !ro#ocar0 !ro#ocar0 ,ueda na !rodu%'o !rodu%'o @PMN nea"i#aB.
PRODUÇÃO A LONGO PRAdO A an0lise da !rodu%'o em lono !ra6o considera ,ue "odos os $a"ores de !rodu%'o @m'odeobra) ca!i"al) ins"ala%8es) ma"rias!rimasB #ariam. Ou sea) n'o e>is"em $a"ores $i>os de !rodu%'o) como em cur"o !ra6o. Su!ondo a!enas dois $a"ores de !rodu%'o) a m'odeobra @NB e ca!i"al @gB) "emos a $un%' $un%'oo !rodu% !rodu%'o 'o com ambos ambos os $a"ore $a"oress #ari0# #ari0#eis eis.. Essa Essa $un%' $un%'oo de !rodu% !rodu%'o 'o !od !odee ser re!resen"ada !or uma cur#a chamada Iso,uan"a.
1
IsZ+,6s e Pr+Hã Iso,uan"a sini$ica iual ,uan"idade) e !ode ser de$inida como sendo uma linha na ,ual "odos os !on"os re!resen"am in$ini"as combina%8es de $a"ores) ,ue indicam a mesma ,uan"idade !rodu6ida. Kra$icamen"e) a Iso,uan"a !ode ser assim re!resen"ada9
No r0$ico) 1. unidades unidades do !rodu"o !rodu"o !odem ser ob"idas ob"idas !or in$ini"as combina%8es combina%8es de insumos9 2 de g com 1 de N / de g com de N) de g com de N e"c. E#iden"emen"e) !ara uma mesma ,uan"idade !rodu6ida) se aumen"ar a ,uan"idade de um $a"or de !rodu%'o) a ,uan"idade de ou"ro $a"or "em ,ue ser redu6ida) da- a decli#idade nea"i#a da Iso,uan"a. Um conun"o de Iso,uan"as) cada ,ual re!resen"ando um dado n-#el de !rodu%'o) re!resen"a uma $am-lia de Iso,uan"as) ou ma!a de !rodu%'o. Kra$icamen"e "emos9
C,e&6 e Re,&4e,6s e Es% + E,4&s e Es% Em lono !ra6o) in"eressa analisar as #an"aens e des#an"aens des#an"aens de a em!resa aumen"ar sua dimens'o) seu "amanho) o ,ue im!lica demandar mais $a"ores de !rodu%'o. Is"o in"rodu6 o concei"o de rendimen"os ou economias de escala. O ,ue acon"ece com a !rodu%'o ,uando #ariamos iualmen"e "odos os insumosQ @!or"an"o) es"amos $alando de lono !ra6oB. Ou sea) o ,ue acon"ece) ,uando aumen"amos o "amanho ou escala da em!resaQ 2
Podemos de$inir economias de escala "an"o do !on"o de #is"a "ecnol<ico) como dos cus"os @concei"o mais Gecon?micoHB9 Gecon?micoHB9
E,4& e Es% T',& + Te,%& 9 ,uando a !rodu"i#idade $-sica #aria) com a #aria%'o de "odos os $a"ores de !rodu%'o. E,4& E,4& e Es% Es% Pe+,&r Pe+,&r&" &" ,uando os cus"os !or unidade !rodu6ida #ariam) com a #aria%'o de "odos os $a"ores de !rodu%'o. Podemos "er rendimen"os crescen"es) decrescen"es ou cons"an"es de escala. Re,&4e,6s Crese,6es e Es% Se "odos os $a"ores de !rodu%'o crescer numa mesma !ro!or%'o) a !rodu%'o cresce numa !ro!or%'o maior. E[e4Q%9 su!ondo um aumen"o 1J na ,uan"idade de m'odeobra e de ca!i"al) a !rodu%'o aumen"a em mais de 1J. Sini$ica ,ue as !rodu"i#idades mdias dos $a"ores de !rodu%'o aumen"aram. aumen"aram. Do !on"o de #is"a "ecnol<ico) as economias de escala s'o de#idas as indi#isibilidades de !rodu%'o e F di#is'o do "rabalho. As indi'isibil indi'isibilidade idadess na produção produção re$ere re$erems msee ao $a"o $a"o de ,ue cer"as cer"as unidad unidades es de !rodu%'o s< !odem ser o!eradas o!eradas em condi%8es econ?micas econ?micas a !ar"ir de uma !rodu%'o m-nima. Aumen"ando a escala de o!era%8es) a !rodu%'o !ode aumen"ar mais ,ue !ro!orcionalmen"e. Em!resas siderLricas ou do se"or au"omobil-s"ico s'o mais !rodu"i#as) ,uan"o maior a escala de o!er o!era% a%8e 8es. s. Por Por ou"ro ou"ro lado lado)) F medi medida da ,ue ,ue a esca escala la aume aumen" n"a) a) sur sure) e) !or !or e>em e>em!l !lo) o) a !ossibilidade de o!erar a"ra#s de linhas de !rodu%'o) a!ro#ei"andose das #an"aens de es!eciali6a%'o do "rabalho) ,ue n'o era !oss-#el com as dimens8es an"eriores da em!resa @di#is'o do "rabalhoB. Do !on"o de #is"a !ecuni0rio) cer"as o!era%8es de !es,uisa e Gmarke"inH s< s'o !oss-#eis a !ar"ir de cer"o n-#el m-nimo de !rodu%'o) ,uando en"'o n'o de#em im!licar aumen"os sini$ica"i#os de cus"os. Por ou"ro lado) randes em!resas ";m maiores $acilidades de ob"er em!rs"imos em condi%8es mais #an"aosas un"o aos bancos e de recorrer ao mercado de ca!i"ais. Alm disso) em!resas maiores) com!rando $a"ores de !rodu%'o em maior ,uan"idade) !odem ob";los a !re%os mais bai>os. <
Re,&4e,6s Derese,6es Derese,6es e Es% Se "odos os $a"ores de !rodu%'o crescem numa mesma !ro!or%'o) a !rodu%'o cresce numa !ro!or%'o menor. E[e4Q%9 Su!ondo um aumen"o de 1J na ,uan"idade de m'odeobra e de ca!i"al) a !rodu%'o aumen"a em J. Sini$ica ,ue as !rodu"i#idades mdias dos $a"ores de !rodu%'o ca-ram. Um !ro#0#el mo"i#o !ara ,ue ocorra rendimen"os decrescen"es de escala reside no $a"o de ,ue a e>!ans'o da em!resa !ode !ro#ocar uma descen"rali6a%'o ,ue !ode acarre"ar !roblemas de comunica%'o comunica%'o en"re en"re a dire%'o e as linhas linhas de !rodu%'o. !rodu%'o. O concei"o de rendimen"o decrescen"e de escala n'o de#e ser con$undido com a lei dos rendimen"os decrescen"es) #is"a an"eriormen"e. Es"a su!8e sem!re alum $a"or de !rodu%'o $i>ado no !rocesso de !rodu%'o) @!or"an"o cur"o !ra6oB) en,uan"o os rendimen"os de escala re!resen"am um concei"o de lono !ra6o) onde n'o h0 $a"ores de !rodu%'o $i>os.
Re,&4e,6s C,s6,6es e Es% Se "odos os $a"ores crescem numa dada !ro!or%'o) a !rodu%'o cresce na mesma !ro!or%'o. As !rodu"i#idades !rodu"i#idades mdias mdias dos $a"ores de !rodu%'o !rodu%'o !ermanecem !ermanecem cons"an"es. cons"an"es.
CUSTOS DE PRODUÇÃO A "eoria da !rodu%'o !rendese e>clusi#amen"e a ,ues"8es "ecnol<icas) $-sicas) en"re insumos e !rodu"os. 4eamos aora o lado dos cus"os de !rodu%'o) ,ue de"erminar'o a chamada cur#a de o$er"a da $irma. $ir ma. Obser#amos como a #is'o doe economis"a di$ere da,uela do con"ador) em !ar"icular no ,ue se re$ere aos cus"os de o!or"unidade e cus"os sociais) incor!orados !elos economis"as em suas cur#as de cus"os.
CUSTOS DE OPORTUNIDADE [ CUSTOS CONT.EIS
;
C+s6s C,6/e&s" en#ol#em dis!;ndio mone"0rio. o e>!l-ci"o) considerado na con"abilidade !ri#ada. C+s6s e OQr6+,&e 9 s'o cus"os im!l-ci"os) ,ue n'o en#ol#em desembolso. Os cus"os de o!or"unidade !ri#ados s'o os #alores dos insumos ,ue !er"encem F em!resa e s'o usados no !rocesso !rodu"i#o. Esses #alores s'o es"imados a !ar"ir do ,ue !oderia ser anho) no melhor uso al"erna"i#o @!or isso "ambm s'o chamados de cus"os al"erna"i#osB. E>em!los9 aB ca!i"al em cai>a na em!resa9 o cus"o de o!or"unidade o ,ue a em!resa !oderia es"ar anhando) a!licando) !or e>em!lo) no mercado $inanceiro bB ,uando a em!resa "em !rdio !r
AVALIAÇÃO PRIVADA E AVALIAÇÃO SOCIAL > ETERNALIDADES A*%&Hã Pr&*" a#alia%'o $inanceira) es!ec-$ica da em!resa. A*%&Hã S&% 9 cus"os @e bene$-ciosB !ara a sociedade como um "odo) deri#ado da !rodu%'o das em!resas. em!resas. Por e>em!lo) ,uando aumen"a a !rodu%'o au"omobil-s"ica) alm dos cus"os $inanceiros dessa indLs"ria) de#emos considerar "ambm o aumen"o dos cus"os sociais) deri#ados do aumen"o da !olui%'o sonora e ambien"al) alm do desas"e das ruas e es"radas. uando aumen"a a !rodu%'o da indLs"ria e>"ra"i#a de madeira) h0 !erdas ecol<icas deri#adas do desma"amen"o. A di$e di$ere ren% n%aa en"r en"ree a <"ic <"icaa !ri# !ri#ad adaa e a soci social al "amb "ambm m !ode !ode ser ser cham chamad adaa de e[6er,%&es @ou e,4&s e[6er,s B) ,ue !odem ser de$inidas como as al"era%8es de cus"os e bene$-cios !ara a sociedade) deri#adas da !rodu%'o das em!resas) ou en"'o como as
al"era%8es de cus"os e recei"as da em!resa) de#idas a $a"ores e>"ernos F em!resa. Nessa linha) !or e>em!lo) os comercian"es de lus"res ";m e>"ernalidades !osi"i#as !or se locali6arem !r<>imos um do ou"ro uma indLs"ria ,u-mica !oluidora dos rios im!8e e>"ernalidades nea"i#as F indLs"ria !es,ueira e"c. Essa <"ica mui"o u"ili6ada em a#alia%'o de !roe"os de in#es"imen"o) !rinci!almen"e no se"or !Lblico. Tornemos como e>em!lo um !roe"o de cons"ru%'o de uma hidroel"rica da Com!anhia El"rica de S'o Paulo 3 CESP. Pela <"ica !ri#ada @da CESPB) o cus"o a ser considerado o seu desembolso $inanceiro no !roe"o. Isso inclui os as"os com im!os"os e encaros "rabalhis"as. Sob a <"ica social) im!os"os e encaros "rabalhis"as n'o s'o cus"o social) e sim "rans$ "rans$er; er;nci ncias as.. De# De#ee "ambm "ambm ser con consid sidera erado do o im!ac" im!ac"oo ne nea"i a"i#o #o sobre sobre o meio meio ambie ambien"e n"e.. Com!ar Com!arand andose ose o cus"o cus"o social social com o ben bene$e$-cio cio ou re"orn re"ornoo social social do !roe" !roe"oo @era%'o de em!reos) abas"ecimen"o de 0uaB) decidise se o mesmo de#e ou n'o ser im!lemen"ado.
CUSTOS A CURTO PRAdO Como #imos an"eriormen"e) a curto pra-o) aluns $a"ores s'o $i>os) ,ual,uer ,ue sea o n-#el de !rodu%'o. Normalmen"e) Normalmen"e) consideramos como $a"or $i>o a !lan"a da em!resa) ou e,ui!amen"os de ca!i"al.
1 2 & / 7 Y 1 11
CF
CV 7 Y 112 1& 1 17 2/ 2/2 & &
CT 1 12 1/ 12 1 2 22 2/ 2Y2 & /&
CM 2 2 1/ 1 2 2 2Y &
CFMe 2 1)7 12) 1 )& 7)1 )& ) /)
CVMe &Y &2)7 2 2 2 2 2) 2)Y & &
CTMe 1 / /Y)& /) & &&)& &2)1 &1) &2)/ & &Y) W
C,e&6s e C+s6 T6%3 C+s6 Vr&*e% e C+s6 F&[ T6% C+s6 Vr&*e% T6% (CVT) 9 !arcela do cus"o ,ue #aria) ,uando a !rodu%'o #aria @!or e>em!lo) sal0rios e ma"rias 3 !rimasB. a !arcela dos cus"os da em!resa ,ue de!ende da ,uan"idade !rodu6ida. C4T Z $ @,B Ou sea) s'o os as"os com $a"ores #ari0#eis de !rodu%'o) como $olha de !aamen"os) des!esas em ma"rias!rimas e"c. C+s6 F&[ T6% (CFT) 9 !arcela do cus"o ,ue se man"m $i>a) ,uando a !rodu%'o #aria. Ou sea) s'o os as"os com $a"ores $i>os de !rodu%'o) como aluuis) de!recia%'o e"c. CT Z C4T [ C+T Kra$icamen"e9
O cus"o "o"al CT s< #aria com o cus"o #ari0#el "o"al C4T) ,ue de!ende da ,uan"idade !rodu6ida. No"amos ,ue) a" cer"o !on"o) as cur#as CT e C4T crescem) mas as "a>as decrescen"es) !ara de!ois crescer a "a>as crescen"es. Sini$ica ,ue) dada cer"a ins"ala%'o) no in-cio) o aumen"o de !rodu%'o d0se a cus"os declinan"es. Mas um aumen"o maior de !rodu%'o come%a come%a a Gsa"urarH o e,ui!amen"o e,ui!amen"o de ca!i"al ca!i"al @su!os"o $i>o a cur"o !ra6oB)e !ra6oB)e os cus"os come%am a crescer a "a>as crescen"es. No $undo) a lei dos rendimen"os decrescen"es do lado dos cus"os @a,ui mais a!ro!riadamen"e chamada de lei dos cus"os crescen"esB.
C,e&6s e C+s6 M'& T6%3 C+s6 Vr&*e% M'& e C+s6 F&[ M'& C+s6 M'& (CM + CTMe) Z cus"os "o"ais Z CT @ou @ou cus"o uni"0rioB q uan". Produ6ida C+s6 Vr&*e% M'& (CVMe) Z C8T Z C8T q X
C+s6 F&[ M'& (CFMe) Z CGT q CTMe - C8Me J CGMe Kra$icamen"e9
O $orma"o em U das cur#as de CTMe e C4Me a cur"o !ra6o "ambm se de#e F lei dos rendimen"os decrescen"es) ou lei dos cus"os crescen"es. Inicialmen"e) os cus"os mdios s'o declinan"es) !ois "emse !ouca m'odeobra !ara um rela"i#amen"e rande e,ui!amen"o de ca!i"al. A" cer"o !on"o) #an"aoso absor#er mais "rabalhadores e aumen"ar a !rodu%'o) !ois o cus"o mdio cai. Mas chease a cer"o !on"o ,ue sa"ura a u"ili6a%'o de ca!i"al @,ue es"0 $i>adoB) e a admiss'o de mais "rabalhadores n'o "rar0 aumen"os !ro!orcionais de !rodu%'o @ou sea) os cus"os mdios come%am a ele#arseB.
C,e&6 e C+s6 Mr&,% C+s6 Mr&,% (/g) Z #aria%'o do CT Z CT @ou dCT) em "ermos de deri#adaB. #aria%'o em , , d, o cus"o de se !rodu6ir uma unidade e>"ra do !rodu"o. a deri#ada 1^ da cur#a de cus"o "o"al.
6) seue ,ue Como QCGT Como QCGT - 6) CM$ - QC8T J QCGT - QC8T Qq Qq ou sea) os cus"os marinais n'o s'o in$luenciados !elos cus"os $i>os.
Re%H`es Gr!&s e,6re C+s6 Mr&,% e s C+s6s M'&s T6&s e Vr&*e&s No diarama a seuir) obser#amos ,ue a cur#a de cus"o marinal cor"a as cur#as de cus"o "o"al mdio e cus"o #ari0#el mdio no !on"o de m-nimo des"as.
In"ui"i#amen"e) se o cus"o marinal @ou sea) o cus"o adicionalB su!era o mdio) e#iden"e ,ue o cus"o mdio crescer09 assim) ,uando o cus"o marinal su!era o cus"o mdio @"o"al ou #ari0#elB) sini$ica ,ue o cus"o mdio es"ar0 crescendo. Analoamen"e) se o cus"o marinal $or in$erior ao mdio) o mdio s< !ode cair. Conse,uen"emen"e) ,uando o cus"o marinal $or iual ao cus"o mdio @"o"al ou #ari0#elB) o marinal es"ar0 cor"ando o mdio no !on"o de m-nimo do cus"o mdio.
CUSTO A LONGO PRAdO Como $oi #is"o) o lono !ra6o um !er-odo de "em!o no ,ual os insumos s'o #ari0#eis. N'o e>is"em cus"os $i>os9 "odos os cus"os s'o #ari0#eis. De#e ser obser#ado ,ue o lono !ra6o um hori6on"e de !laneamen"o. Na #erdade) uma se,];ncia de cur"os !ra6os9 os em!res0rios ";m um elenco de si"ua%8es de cur"o !ra6o) com di$eren"es escalas de !rodu%'o @"amanhosB) ,ue eles !odem escolher. Por e>em!lo) an"es de $a6er um in#es"imen"o) a em!resa es"0 numa si"ua%'o de lono !ra6o9 o em!res0rio !ode selecionar ,ual,uer uma das al"erna"i#as. De!ois do in#es"imen"o reali6ado) os recursos s'o con#er"idos em e,ui!amen"os @ca!i"al $i>oB e a em!resa o!era em condi%8es de cur"o !ra6o. Por"an"o) um aen"e econ?mico o!era a cur"o !ra6o e !lanea a lono !ra6o.
CURVAS DE CUSTO MgDIO DE LONGO PRAdO (CMeL) Su!onhamos "r;s "amanhos ou escalas de !rodu%'o9 1)1 ou 2 m0,uinas) e as seuin"es cur#as de cus"o mdio de cur"o !ra6o @CmeCB9
Se a em!resa !lanea !rodu6ir ao n-#el de !rodu%'o ,1) n'o h0 dL#idas9 escolhe a es"ru"ura dada !elos cus"os CmeC Se !lanea !rodu6ir ,&) a melhor ins"ala%'o dada !or CmeC2) !ois as"aria menos. Ele !ode) se ,uiser) !rodu6ir com CmeC1) mas os cus"os seriam maiores Plane Planeas asee !rodu6 !rodu6ir ir ,2 ou ,/) e>is"e e>is"em m dua duass al"ern al"erna"i a"i#a #as. s. Esses Esses !on"o !on"oss $icam $icam us"amen"e na in"ersec%'o das !lan"as. Mas) em um !laneamen"o de lono !ra6o) !re#endose aumen"os aumen"os $u"uros de demanda) o em!res0rio de#e escolher escolher a !lan"a de ins"ala%'o maior @em ,2) escolheria CmeC2) em ,/) CmeC&B. A cur#a GcheiaH a cur#a de cus"o mdio de lono !ra6o @CMe*B) "ambm chamada Gcur#a en#ol"
FORMATO DA CURVA DE CUSTO MgDIO DE LONGO PRAdO CMe de cur"o !ra6o ";m a $orma de U de#ido 0 lei dos Como #imos) as cur#as de CMe de rendimen"os decrescen"es) resul"an"e da e>is";ncia de insumos $i>os a cur"o !ra6o. A lono CMe de lono !ra6o) n'o e>is"em insumos $i>os e a $orma da cur#a de CMe lono !ra6o !ra6o &CMe) de"erminada !elas economias ou deseconomias deseconomias de escala. No in-cio) F medida ,ue a !rodu%'o se e>!ande) a !ar"ir de n-#eis mui"o bai>os) os rendimen"os crescen"es @economiasB de escala CMe. Mas) F medida ,ue a !rodu%'o se "orna maior) as caus causam am o decl decl-n -nio io da cur#a cur#a CMe. deseconomias deseconomias de escala !assam a !re#alecer) !ro#ocando o crescimen"o da cur#a. O !on"o A re!resen"a a combina%'o de cus"o m-nimo) ou escala <"ima da em!resa @"amanho @"amanho ideal do !on"o de #is"a dos seus cus"os) !ara a em!resa em!resaB. B. A" esse !on"o) e>is"em rend rendim imen en"o "oss cres cresce cen" n"es es de esca escala la a!
0
Assim) embora as cur#as de cus"o mdio de lono e de cur"o !ra6o "enham o mesmo $orma"o em U) elas di$erem no sen"ido de ,ue o $orma"o a cur"o !ra6o de#ese a lei dos rendimen"os decrescen"es @ou cus"os crescen"esB) a uma dada !lan"a ou "amanho) en,uan"o o $orma"o da cur#a de lono !ra6o de#ese aos rendimen"os de escala) ,uando #aria o "amanho da em!resa.
ESTRUTURAS DE MERCADO E>!loramos nos "aminar a de"ermina%'o de !re%os e !rodu%'o) !rodu%'o) sob di$eren"es di$eren"es condi%8es de mercado. +undamen"almen"e) as di$eren"es es"ru"uras de mercado es"'o condicionadas !or "r;s #ari0#eis !rinci!ais9 nLmero de $irmas !rodu"oras no mercado) di$erencia%'o do !rodu"o e e>is";ncia ou n'o de barreiras F en"rada de no#as em!resas. No mercado de bens e ser#i%os) ser#i%os) as $ormas de mercado mercado s'o as seuin"es9 seuin"es9 aB concorr;ncia !er$ei"a9 nLmero in$ini"o de $irmas) !rodu"o homo;neo) e n'o e>is"em barreiras F en"rada en"rada de $irmas bB mono!imos) e e>is"em barreiras F en"rada en"rada de no#as $irmas $irmas cB conc concor orr; r;nc ncia ia mono mono!o !oll-s" s"ic icaa @ou @ou im!e im!er$ r$ei ei"a "aB9 B9 inLm inLmer eras as em!r em!res esas as)) !rod !rodu" u"oo di$erenciado) li#re acesso de $irmas ao mercado dB olio! olio!is"em barreiras F en"rada de no#as em!resas. Simi Simila larm rmen en"e "e)) o merc mercad adoo de $a"o $a"ore ress de !rod !rodu% u%'o 'o)) as $orm $ormas as de merc mercad adoo s'o s'o concorr;ncia !er$ei"a) im!er$ei"a) mono!s?nio e olio!s?nio.
O/e6&* F&r4 Den"ro da chamada "eoria neocl0ssica ou marinalis"a) o obe"i#o da $irma sem!re ma>imi6ar o lucro "o"al. 1
A ma>imi6a%'o do lucro "o"al corres!onde F !rodu%'o em ,ue9 Recei"a Marinal @RMB Z Cus"o Marinal @CMB Ou
RT Z CT , ,
A$inal) se a em!resa aumen"a a !rodu%'o) e a recei"a adicional &;M$ B $or maior ,ue o cus"o adicional adicional &CM$ B) B) o lucro es"ar0 aumen"ando @!or"an"o) n'o es"ar0 em e,uil-brioB se a recei"a adicional $or menor ,ue o cus"o adicional) o lucro es"ar0 caindo @ou o !reu-6o aumen"andoB. Parece claro ,ue o e,uil-brio en"'o se dar0 a!enas no !on"o onde a ;M$ iuala iuala CM$. Es!eci$icamen"e !ara o caso de olio!imi6ar mark u!) de$inido como marem sobre os cus"os dire"os) ou sea) Mark u! Z Recei"a de 4endas 3 Cus"os Dire"os Essa marem de#e ser "al ,ue cubra) alm dos cus"os dire"os @ou #ari0#eisB os cus"os $i>os e a !arcela deseada de lucro da em!resa. Na #erdade) como os mercados olio!oli6ados n'o a!resen"am um !adr'o eral e uni$orme) ";m surido modelos mais !r<>imos das "eorias adminis"ra"i#as) mais ade,uadas !ara e>!licar o com!or"amen"o com!or"amen"o de em!resas es!ec-$icas. Os olio!
ins"rumen"os ade,uados !ara o !laneamen"o da em!resa. Por ou"ro lado) os cr-"icos da "eoria neocl0ssica consideramna consideramna dis"an"e do mundo real) mui"o abs"ra"a.
MERCADO EM CONCORRfNCIA PERFEITA &Q6eses Me% S'o hi!<"ese hi!<"esess bas"an"e bas"an"e conh conhecid ecidas as na li"era"ura li"era"ura econ?mic econ?mica. a. Como #eremos) #eremos) elas re$le"em o $uncionamen"o de um mercado com!le"amen"e li#re) sem barreiras e "o"almen"e "rans!aren"e. aB &Q6ese 64&&e @mercado a"omi6adoB. um mercado com in$ini"os #endedores e com!radores @como 0"omosHB) de $orma ,ue um aen"e isolado n'o "em condi%8es de a$e"ar o !re%o de mercado. Assim) o !re%o de mercado um dado $i>ado !ara em!resas e consumidores @s'o price#taers) price#taers) is"o ) "omadores de !re%os no mercadoB. bB &Q6ese 94e,e&e @!rodu"o homo;neoB. Todas as $irmas o$erecem um !rodu"o semelhan"e) homo;neo. homo;neo. N'o h0 di$eren%as de embalaem) ,ualidade nesse mercado. cB &Q6ese 4/&%&e e /e,s @n'o @n'o e>is"e e>is"em m cus"o cus"oss de "rans! "rans!or" or"eB. eB. E>is"e E>is"e com!l com!le"a e"a mobil mobilida idade de de !rodu" !rodu"os os en"re en"re rei8e rei8es. s. Ou sea) sea) n'o e>is"e e>is"em m cus"o cus"oss de "rans!or"e o consumidor de Ma"'o !aa a mesma coisa ,ue o d Ca!i"al. En$im) n'o considera a locali6a%'o es!acial de #endedores e consumidores. dB &Q6ese 4/&%&e e !&r4s @li#re en"rada e sa-da de $irmas e com!radores de mercadoB. Mercado sem barreiras F en"rada e sa-da) "an"o de com!radores) como de #endedores.
&Q6ese r&,% r&,%&e &e88 Os em!r eB &Q6ese em!res es0r 0rio ioss sem! sem!re re ma>im ma>imi6 i6am am lucr lucroo e os consumidores consumidores ma>imi6am sa"is$a%'o ou u"ilidade deri#ada do consumo de um bem. Ou sea) os aen"es aem racionalmen"e @ chamado Princ-!io da Racionalidade ou do =omo EconomicusB.
<
Tr,sQrb,& b,& e 4er8 4er8 Consumidores e #endedores ";m acesso a "oda $B Tr,sQr in$orma%'o rele#an"e sem cus"os) is"o ) conhecem os !re%os) a ,ualidade) os cus"os) recei"as e lucros dos concorren"es. B I,e[&s6b,& e e[6er,%&es . Como #imos an"eriormen"e) e>"ernalidades @ou economias e>"ernasB re!resen"am in$lu;ncias de $a"ores e>"ernos nos cus"os das $irmas e na sa"is$a%'o dos consumidores. No modelo de concorr;ncia !er$ei"a) su!8ese ,ue n'o e>is"am e>"ernalidades) ou sea) nenhuma $irma in$lui no cus"o das demais e nenhum consumidor a$e"a o consumo dos demais. hB &Q6ese e &*&s&/&%&e8 uma hi!<"ese de "rabalho) n'o essencial) mas ,ue au>ilia a com!reens'o do $uncionamen"o do modelo. Corres!onde a "rabalharmos com cur#as con"-nuas e di$erenci0#eis e com os concei"os marinalis"as @Recei"a Marinal) Cus"o Marinal) Produ"i#idade Marinal) U"ilidade MarinalB. iB Mer e !6res e Qr+Hã 64/'4 e4 ,rrb,& Qer!e&6 . E,]i#ale a di6er ,ue os !re%os dos $a"ores de !rodu%'o s'o $i>ados) dados. Ou sea) "odas as $irmas se de!aram com id;n"icas cur#as de cus"os. Todas Todas as hi!<"eses hi!<"eses an"eriore an"eriores) s) de a a h) "ambm #alem !ara o mercado mercado de $a"ores de !rodu%'o. Como !odemos obser#ar) s'o hi!<"eses GideaisH) re$le"indo um mercado sem barreiras) sem in"er$er;ncias) en$im) !ouco realis"as. Mas essas hi!<"eses re!resen"am uma base) um re$erencial) !ara a cons"ru%'o de modelos mais !r<>imos da realidade.
D Q,6 Q,6 e *&s6 *&s6 4e6 4e6% %& & ' 4&s 4&s $6&% $6&% ,s6r ,s6r+&r +&r &,&& &,&&%4e %4e,6e ,6e 4e% 4e%ss s&4Q%es e eQ&s Qree,9er s e6%9es3 Z+e ,s6r+&r &re64e,6e 4e%s 4 6s s e6%9es re%&e3 Z+e ' 4+&6 4Q%e[3 e Qe e,/r&r %+4s re%H`es /s&s8 F+,&,4e,6 Me% e C,rrb,& C,rrb,& Per!e&6 C+r*s e De4, e Mer e F&r4 I,&*&+%
;
Dada a hi!<"ese da a"omicidade) uma $irma isolada n'o conseue al"erar o !re%o de mercado @a sua sa-da) !or e>em!lo) "raria uma al"era%'o a!enas in$ini"esimal na cur#a de o$er"a de mercado S i) n'o a$e"ando o !re%o P B. Como P !re%o de #enda !ara a $irma) en"'o a cur#a de demanda dada !ara a $irma) ou sea) hori6on"al. A $irma s< !ode #ender a esse !re%o) !ois9 se ,uiser #ender a um !re%o mais al"o) n'o #ender0 nada @como os !rodu"os s'o homo;neos) homo;neos) os consumidores com!rar'o mais bara"o das ou"ras em!resasB se #ender0 a um !re%o mais bai>o. +ere o !rinc-!io da racionalidade9 se ao !re%o P o #ende ,uan"o ,uer) !or ,ue #ender mais bara"oQ Assim) ao !re%o P o) a $irma #ende ,uan"o !uder) de!endendo do seu "amanho e da sua es"ru"ura de cus"os. Dessa $orma) a cur#a de demanda de mercado @com a ,ual se de$ron"am "odas as $irmasB nea"i#amen"e inclinada) mas a cur#a de !rocura !ara a $irma in$ini"amen"e el0s"ica9 se ocorrer #aria%'o de !re%o de mercado) a $irma de#e aus"ar a ,uan"idade) !ois n'o conseue $i>ar !re%osB. A $irma uma "ornadora de !re%os.
C+r*s e Ree&6 F&r4 Ree&6 T6% (RT)9 o "o"al de recei"a da $irma) o $a"uramen"o "o"al. RT ] !re%o uni"0rio de #enda #enda > ,uan"idade ,uan"idade #endida. RT ] !, Ree&6 M'& (RMe)" recei"a !or unidade de !rodu"o #endida) ou recei"a uni"0ria RMe Z RT , Rme Z ! . , Z ! . .. RMe * p , Por"an"o) a ;Me a ;Me sem!re iual ao !re%o uni"0rio de #enda. Por ou"ro lado) como o !re%o Po a !r
$irma indi#idual @a$inal) a ;Me a ;Me mos"ra mos"ra o ,ue o consumidor com!ra) a dados !re%os) ou sea) a !ra) !ois P cons"an"e.
Ree&6 Mr&,% (RM)" a #aria%'o da recei"a "o"al) ,uando #aria a ,uan"idade #endida ou sea) a recei"a e>"ra) ,uando se #ende uma unidade a mais.
RM Z Qpq - dpq - p dq -1 J q dp -6 - p ... ;M$ = = p Qq dq dq dq & dp & dp Z Z o !or,ue p !or,ue p cons"an"e) e deri#ada de uma cons"an"e 6eroB dq Por"an"o9
Em concorr;ncia !er$ei"a) a recei"a marinal o !re%o recebido !ela unidade adicional #endida. En"'o) a RM iual ao !re%o) e $i>ada @!ois o ,ue se anha de recei"a adicional cons"an"eB.
C+r*s e C+s6s As cur#as de cus"os s'o as mesmas 0 #is"as an"eriormen"e) na "eoria dos cus"os de !rodu%'o.
EZ+&%?/r& F&r4 e4 C,rrb,& Per!e&6 ( +r6 Qr\) W
Su!8ese ,ue o em!res0rio racional "enha sem!re !or obe"i#o Ll"imo ma>imi6ar lucros. 4eamos) en"'o) ,ual a ,uan"idade <"ima !ara a $irma) ou sea) a ,uan"idade ,ue ma>imi6a o lucro da em!resa. Mos"raremos ,ue a rera !ara a $irma ma>imi6ar lucros dada !or9 RM
Z
CM)
sendo
CM
Corres!onde ao !on"o W do r0$ico a seuir) ou sea) ao n-#el de !rodu%'o , o
Sabem Sabemos os ,ue o em!re em!res0r s0rio io racion racional al sem!re sem!re aumen" aumen"ar0 ar0 a !rodu% !rodu%'o 'o)) ,uand ,uandoo isso isso sini$ica maior lucro. En"'o) se9 recei"a adicional cus"o adicional) o lucro marinal aumen"a e a ,uan"idade de#e ser aumen"ada) !ois o lucro aumen"ar0. recei"a adicional cus"o adicional) a ,uan"idade , n'o ser0 aumen"ada) !ois o lucro cair0 @ou o !reu-6o aumen"ar0B. Por"an"o) no e,uil-brio9 ;M$ - CM$ "emos "emos a ,uan"idade <"ima. En"re" En"re"an" an"o) o) como como norma normalme lmen"e n"e a cur#a cur#a de CM$ "em "em $orma"o em U) e>is"em dois !on"os onde ;M$ onde ;M$ - CM$ &R e N ) no r0$icoB9
+al"a !ro#ar ,ue a ma>imi6a%'o) de lucros d0se no !on"o W) com CM crescen"e. 4amos mos"rar isso ra$icamen"e. X
q1 B ;M$ - S6 CM$ - L6 q9 B ;M$ - S6 CM$ - S6 qI B ;M$ - S6 CM$ - I6
Nes"es "r;s !on"os) com cus"o marinal decrescen"e) #an #an"a "aoso oso aumen" aumen"ar ar a !rodu% !rodu%'o) 'o) !ois a ;M$ cons"an"e) mas os cus"os s'o decrescen"es @en"'o os lucros marinais s'o crescen"esB. Por isso) o !on"o q9 * * embora ;M$ embora ;M$ J CM$* ainda CM$* ainda n'o o m0>imo lucros
O CM$ crescen"e) mas ainda !oss-#el aumen"ar um !ouco
q0 B ;M$ - S6 CM$ - 06 q2 B ;M$ - S6 CM$ - S6 qS B B ;M$ - S6 CM$ - 166
mais a !rodu%'o a" CM$ - ;M$ .
Na !rodu%'o ,) "emse o m0>imo lucro. N'o de#e aumen"ar aumen"ar mais a !rodu%'o) !ois o CM crescen"e crescen"e @e RM $i>aB) o ,ue sini$icaria lucros menores) a !ar"ir de
Por"an"o) a !rodu%'o <"ima !ara a $irma ocorre no !on"o , ) onde RM Z CM) com CM crescen"e.
No !on"o ,2) "ambm RM Z CM mas o CM decrescen"e. Mos"raremos mais adian"e ,ue esse um !on"o de !reu-6o m0>imo. :reas de lucro "o"al) recei"a "o"al e cus"o "o"al
O r0$ico an"erior mos"ra as 0reas *T) RT e CT em "ermos de cur#as mdias e marinais. Essas 0reas "ambm !odem ser #isuali6adas em "ermos de cur#as "o"ais) como a seuir.
A cur#a de Recei"a To"al @ ;T) @ ;T) uma re"a ,ue !ar"e da oriem) no modelo de concorr;ncia !er$ei"a. Sua decli#idade cons"an"e) cons"an"e) e !r
C+r* e !er6 !&r4 e4 ,rrb,& Qer!e&6
Pro#emos ,ue Ga cur#a de o$er"a da $irma em concorr;ncia !er$ei"a o ramo crescen"e da cur#a de cus"o marinal) a !ar"ir do !on"o em ,ue o cus"o marinal maior do ,ue o cus"o #ari0#el mdio m-nimoH. Ou sea) a cur#a da o$er"a da $irma o CM$ ) a !ar"ir do !on"o A) no r0$ico a seuir) onde C8Me onde C8Me m-nimo.
Mos"raremos !rimeiro !or ,ue a cur#a de o$er"a o !r
,uando o !re%o p p6 ) a $irma o$erece , @,ue ma>imi6a seu lucro) a p a p6B ,uando o !re%o p p1 ) a $irma o$erece ,1 @,ue ma>imi6a seu lucro) a p a p1B ,uando o !re%o p ) p9 a $irma o$erece , 2 @,ue ma>imi6a seu lucro) a p a p9 ) Como a $irma ma>imi6a lucros a!enas no ramo crescen"e do CM$* en"'o CM$* en"'o a cur#a de o$er"a da $irma em concorr;ncia !er$ei"a o ramo crescen"e da cur#a de CM$ ) dado ,ue as rea%8es da $irma) em rela%'o a #aria%8es de !re%os) d'ose nesse "recho da cur#a. Por Por ,ue ,ue a!en a!enas as a!
p . q - C8Me ( q ;T - C8T Abai>o desse !on"o) a $irma de#e $echar as !or"as. Para !ro#ar isso) su!onhamos "r;s si"ua%8es dis"in"as) com "r;s !re%os de mercado di$eren"es. aB p aB p = CTMe &;T = CT)
a si"ua%'o normal) com lucros e>"raordin0rios @rei'o hachuradaB. bB p bB p > CTMe* mas p = C8Me C8Me &;T > CT* mas ;T ;T = C8T).
Nes"a si"ua%'o) a $irma a!resen"a um !reu-6o @0rea hachuradaB) mas ela n'o de#e $echar as !or"as) !ois assim "eria ,ue !aar "odos os cus"os $i>os @aluuel) !arcelas de com!ra do e,ui!amen"o e e"cB. Assim) se $echa) !aa "odo C+T. Se con"inuar) ela !ode !aar "odos os cus"os #ari0#eis @sal0rios) ma"rias!rimasB e uma !ar"e dos cus"os $i>os. Como uma si"ua%'o de cur"o !ra6o) a $irma de#e es!erar !or dias melhores) com !re%os mais #an"aosos. cB p - C8Me m-nimo &;T-C8Me) m-nimo &;T-C8Me)
101
Nes"e caso) o !reu-6o o mesmo) $echando a em!resa ou con"inuando a o!erar. Mas como 0 in#es"iu no ramo) "em $reuesia e"c.) de#e con"inuar) es!erando melhorar o mercado. dB p dB p > C8Me mnimo &;T > C8T)
Nes"a si"ua%'o) se con"inuar o!erando) a $irma n'o conseuir0 !aar nem os cus"os #ari0#eis. Perder0 menos !arando a !rodu%'o. Se a !re#is'o ,ue a si"ua%'o !erdure) a em!resa de#e $echar as !or"as. Assim) uma $irma em concorr;ncia !er$ei"a s< o!era ,uando o !re%o de mercado su!era !elo menos os cus"os #ari0#eis @!rinci!almen"e sal0riosB. Concluise) en"'o ,ue a cur#a de o$er"a da $irma em concorr;ncia !er$ei"a o ramo crescen"e da cur#a de CM$ ) a!
EZ+&%?/r& e L, Pr\ e +4 F&r4 e4 C,rrb,& Per!e&6 Como sabemos) a lono !ra6o n'o e>is"em cus"os $i>os) ou sea) "odos os cus"os s'o #ari0#eis @sal0rios) aluuis) e"c.B Por"an"o9 CT - C8T ou CTMe - C8Me Pos"o is"o) cabe uma di$erencia%'o en"re lucros Ge>"raordin0riosH e lucros GnormaisH. Nas cur#as de cus"os #is"as a" aora es"0 embu"ida a remunera%'o do em!res0rio. Essa remunera%'o !ode ser medida !elo cus"o de o!or"unidade) ou sea) o ,ue ele receberia se "i#esse em!reado seus recursos em ou"ra a"i#idade. Isso chamado de lucro normal) o ,ue re$le"e o real cus"o de o!or"unidade da a"i#idade em!resarial. uma es!cie de "a>a de 102
ren"abilidade mdia no mercado. O ,ue e>ceder esse cus"o chamado de lucro e>"raordin0rio9 o em!res0rio recebe mais do ,ue de#eria receber) de acordo com seu cus"o de o!or"unidade. Como os econ Como econom omis is"a "ass cons consid ider eram am "amb "ambm m os cus" cus"os os de o!or o!or"u "uni nida dade de @cus @cus"o "oss Gim!l-ci"osHB) as cur#as de cus"os #is"as a" aora 0 ";m embu"ido o lucro normal. Nesse sen"ido) o lucro ,ue #imos nos ""raordin0rio &T - ;T CT). Em concorr;ncia !er$ei"a) su!8ese ,ue os lucros e>"raordin0rios a cur"o !ra6o a"raem no#as em!resas !ara esse mercado @!elas hi!<"eses de "rans!ar;ncia de mercado "odos sabem ,ue o mercado a!resen"a lucros e>"raordin0rios 3 e li#re acesso de $irmasB. Dessa $orma) a lono !ra6o a "end;ncia de ,ue os lucros e>"ras "endem a 6ero) e>is"indo a!enas lucros normais. Kra$icamen"e9
No r0$ico) a en"rada de mais $irmas desloca a cur#a de o$er"a rada"i#amen"e !ara a direi"a) de S !ara S2) !ro#ocando !ro#ocando uma uma ,ueda no !re%o !re%o de mercado mercado @! o !ara ! 2B. )* ;T uando o !re%o chea a P 2) cessam os lucros e>"raordin0rios) !ois no !on"o &p9* q9 )* ;T - CT &;Me - CTMe) e T - 6 . Esse !on"o corres!onde ao m-nimo da cur#a de cus"o mdio de lono !ra6o @escala ou "amanho <"imo da em!resaB. Resumindo9 a lono !ra6o) em concorr;ncia !er$ei"a) s< e>is"em lucros GnormaisH. in"eressan"e a!on"ar nes"a al"ura ou"ra di$eren%a en"re o en$o,ue econ?mico e o con"0bil $inanceiro. Nes"e Ll"imo n'o a!arece o concei"o de cus"o de o!or"unidade) e) !or"an"o de lucro normal. uando RTZCT) o lucro con"0bil 6ero @embora e>is"a lucro no sen"ido econ?micoB e esse !on"o chamado de Gbreake#en !oin"H) a !ar"ir do ,ual a $irma
10<
!assa a o!erar com lucro. Tra"ase de um concei"o mais u"ili6ado na 0rea con"0bil e $inanceira de em!resas) do ,ue !or economis"as.
MONOPLIO &Q6ese Me% aB Uma Lnica em!resa !rodu6 um !rodu"o sem subs"i"u"os !r<>imos. bB E>is"em barreiras F en"rada en"rada de $irmas concorren"es. concorren"es. Essas barreiras !odem ocorrer de #0rias $ormas9 Pro"e%'o de !a"en"es @direi"o Lnico de !rodu6ir o bemB E>em!lo9 >ero> Con"role dobre o $ornecimen"o de ma"rias!rimas cha#es E>em!lo9 A A*COA de"inha ,uase "odas as minas de bau>i"a nos USA @ma"ria !rima do alum-nioB Tradi%'o E>em!lo9 mercado de rel<ios9 os a!oneses !recisaram in#es"ir mui"o dinheiro) duran"e mui"o "em!o) !ara concorrer com a "radi%'o dos rel<ios su-%os. Mono!is"e em rande randess dimens dimens8es 8es)) o!e o!era ra com bai>os bai>os cus"o cus"os. s. Torna Tornase se mui"o mui"o di$-ci di$-cill aluma aluma em!resa conseuir o$erecer o !rodu"o a um !re%o e,ui#alen"e F $irma mono!olis"a. Uma hi!<"ese im!l-ci"a no com!or"amen"o do mono!olis"a ,ue ele n'o acredi"a ,ue os lucros ele#ados ,ue ob"m a cur"o !ra6o !ossam a"rair concorren"es) ou ,ue os !re%os ele#ados !ossam a$uen"ar os consumidores @!or isso !recisa ser um !rodu"o sem subs"i"u"os !r<>imosB.
F+,&,4e,6 Me% e M,Q%& C+r* e e4, 4,Q%&s6 Como se "ra"a de uma Lnica $irma "emse ,ue9 Demanda !ara a indLs"ria Z demanda !ara a em!resa
Por"an"o) 10;
Assim) se o mono!olis"a resol#er o$erecer mais) o !re%o cair0) se !rodu6ir menos) o !re%o subir0. Nesse sen"ido) o mono!olis"a "em o con"role do !re%o de mercado) ,ue de!ende de ,uan"o ele resol#e !rodu6ir.
C+r*s e Ree&6 M'& e Ree&6 Mr&,% Recei"a Mdia &;Me) Z &;Me) Z Recei"a To"al Z ;T Z ;T - p ( q - p uan". Produ6ida q q
;Me - p
Ou sea) a ;Me a ;Me o !r
R/g = Q R$ ∆q
Em concorr;ncia !er$ei"a) #imos ,ue ;M$ ,ue ;M$ - ;Me - p. ;Me. Isso !or,ue a ,uan"idade adicional Em mono!o ,ue as ,uan"idades an"eriores. E>em!lo9
10
uando a ,uan"idade #endida aumen"a 1 !ara 11) a ;M$ iual a ;M$ Z Z 1.27 da dcima !rimeira unidade 3 7 ,ue se !erdeu nas de6 !rimeiras unidades. @S< #ende 11 unidades) se o !re%o $or mais bai>o do ,ue !ara 1 unidadesB. Pro#ase ,ue a RM cor"a o ei>o das abcissas na me"ade do cor"e da RME @#er A!;ndice Ma"em0"icoB.
Re%Hã e,6re s +r*s RMe3 RM e RT e4 M,Q%& T-nhamos #is"o an"eriormen"e) ,uando discu"imos elas"icidade !re%o da demanda), eu h0 uma rela%'o en"re a recei"a "o"al @RTB e a elas"icidade 3!re%o da demanda @E!!B9 f Demanda el0s"ica9
se p se p
q ;T q ;T
f Demanda incl0s"ica9
se p q ;T se p q ;T
Sabendose) ainda) ,ue9
a ;M$ a deri#ada da ;T* da ;T* no m0>imo da ;T* da ;T* ;M$ Z Z ) ;M$ cor"a cor"a o ei>o das abcissas na me"ade do cor"e da ;Me*
Te4s3 r!&4e,6e" 10W
C+s6s e Pr+Hã M,Q%&s6 Podemos considerar ,ue a es"ru"ura de cus"os do mono!olis"a n'o di$ira em ess;ncia da,uela obser#ada no modelo de concorr;ncia !er$ei"a.
EZ+&%?/r& e +r6 Qr\ e +4 e4Qres 4,Q%&s6 Tamb Tambm m ocor ocorre re onde onde ;M$ - CM$ ) como como em conc concor orr; r;nc ncia ia !er$e !er$ei" i"a) a) mas mas n'o n'o necessari necessariamen amen"e "e no ramo crescen" crescen"ee do CM$ @a recei"a marinal !ode cor"ar duas #e6es a cur#a de cus"o marinal em seu ramo descenden"e) e mesmo assim o mono!olis"a au$ere lucroB.
Primeiro de"erminamos o !on"o onde ;M$ onde ;M$ - CM$ ) ,ue a !rodu%'o ,ue ma>imi6a o lucro @qo @qoB. B. De!ois) #emos ,ual o cus"o de !rodu%'o !ara !rodu6ir qo !rodu6ir qo na na cur#a CMe e ,ual a recei"a ,uando se #ende qo* na qo* na cur#a ;Me. cur#a ;Me. O O lucro iual ao re"5nulo CMe re"5nulo CMe6 * * ;Me6. A.". 10X
Em "ermos de cur#as "o"ais) o diarama $ica9
Como !odemos obser#ar) nunca a !osi%'o de m0>imo lucro do mono!olis"a !ode es"ar na $ai>a inel0s"ica da demanda. Isso !or,ue o !on"o de m0>imo lucro ocorre ,uando ;M$ CM$ . Como CM$ sem!re !osi"i#o) a ;M$ a ;M$ ,ue iuala o CM$ "ambm !osi"i#a. E !osi"i#a. E a ;M$ a ;M$ !osi"i#a a!enas a!enas na $ai>a el0s"ica da demanda @#er @#er no#amen"e o r0$ico r0$ico do i"em /.2.&B.
C+r* e O!er6 e +4 !&r4 4,Q%&s6 No !enLl"imo r0$ico @em "ermos de cur#as mdias e marinaisB no"amos ,ue n'o h0 rela%'o biun-#oca en"re ,uan"idade !rodu6ida e !re%o de #enda do !rodu"o. Para uma dada !rodu%'o) !odemos Ter di$eren"es !re%os) de!endendo de!endendo da cur#a de demanda. Ou sea) de"ermina de"erminado do q6 "emos a!enas um !on"o em cima da cur#a de demanda corres!onden"e ao !re%o de #enda #enda p6). Se a demanda $osse maior) o !re%o seria maior) !ara o mesmo q6 . En"'o) a $irma mono!olis"a n'o "em cur#a de o$er"a. N'o "em uma cur#a ,ue mos"re uma rela%'o es"0#el en"re !re%os de #enda e ,uan"idade !rodu6ida. A o$er"a um !on"o Lnico sobre a cur#a de demanda. O r0$ico a seuir dei>a esse !on"o mais claro. O CM$ in"erce!"a ;M$ in"erce!"a ;M$ no no mesmo !on"o A) su!ondo duas cur#as de demanda di$eren"es. Assim) "emos uma ,uan"idade q6 iual nas duas si"ua%8es) mas dois !re%os @ p @ p6 e p1B. En"'o) n'o !oss-#el es"abelecermos uma rela% rela%'o 'o bem de$ini de$inida da en"re en"re !re%o !re%oss e ,ua ,uan"i n"idad dades es o$er"a o$er"adas das !elo !elo mono!o mono!olis lis"a) "a) como como em concorr;ncia !er$ei"a @onde a demanda da $irma uma cons"an"e e ;Me - ;M$).
10
EZ+&%?/r& e %, Qr\ e +4 !&r4 4,Q%&s6 Como e>is"em barreiras F en"rada de no#as $irmas) di$icilmen"e o mono!"raordin0rios "ambm a lono !ra6o @0rea hachuradaB.
EERCaCIOS" 10
Tr/%9 I - C4Qr64e,6 C,s+4&r Nome9 Nome9 1. Su!onha um es"udan"e ,ue es"0 se !re!arando !ara os e>ames $inais e "enha somen"e seis horas de "em!o dis!on-#el !ara es"udar. Sua me"a ob"er a maior mdia !oss-#el em "r;s ma"rias9 economia) ma"em0"ica e es"a"-s"ica. Ele de#e decidir como alocar seu "em!o en"re as ma"ria. Des"a $orma) nas melhores es"ima"i#as ,ue ele !ode $a6er) sua no"a em cada ma"ria de!ender0 do "em!o a ela dedicado) de acordo com a seuin"e "abela9 E,4& M6e46& Es66?s6& =rs. Es"udo No"a =rs. Es"udo No"a =rs. Es"udo No"a 2 / 1 / 1 2 1 Y 2 2 2 2 Y & 7 & 71 & Y7 / & / 7 / Y Y & YY Y2 YY Como de#eria o es"udan"e alocar seu "em!oQ Como #oc; ob"e#e a res!os"aQ 2. A "abela abai>o nos d0 uma rela%'o indi#idual da u"ilidade marinal !ara as mercadorias W e X. Su!onha ,ue W e X seam as Lnicas mercadorias dis!on-#eis @o !re%o de W e X um realB e a renda indi#idual sea de reais !or !er-odo de "em!o) sendo ,ue ele as"a "oda. Indicar como o indi#-duo !ode as"ar sua renda ma>imi6ando sua u"ilidade "o"al. aB @ B ual a ,uan"idade "o"al de u"ilidade u"ilidade recebida !elo !elo indi#-duo ,uando ,uando no e,uil-brioQ bB @ B Es"abele%a ma"ema"icamen"e ma"ema"icamen"e a condi%'o condi%'o de e,uil-brio e,uil-brio !ara es"e consumidorQ consumidorQ Um> Um
1 11 1Y
2 1 17
& Y 1
/ 1&
7 12
1
7 /
/
To"al 1
110
&. A "abela abai>o nos d0 uma rela%'o indi#idual da u"ilidade marinal !ara as mercadorias W e X. Su!onha ,ue W e X seam as duas Lnicas mercadorias dis!on-#eis e o !re%o de W Z 2 e o !re%o de X Z 1. 1. A renda indi#idual indi#idual iual a 12 reais e com!le"amen"e com!le"amen"e as"a. aB @ B Indicar como como o indi#-duo indi#-duo !ode as"ar as"ar sua renda renda ma>imi6ando ma>imi6ando sua u"ilidade u"ilidade "o"alQ bB @ B ual a ,uan"idade ,uan"idade "o"al de u"ilidade recebida recebida !elo indi#-duo indi#-duo ,uando no e,uil-brioQ e,uil-brioQ Es"abele%a ma"ema"icamen"e a condi%'o de e,uil-brio !ara es"e consumidorQ Um> Um
1 1 11
2 1/ 1
& 12 Y
/ 1
7
7 /
2 /
To"al 72
/. Se o consumidor es"0 abai>o da linha or%amen"0ria @ao in#s de sobre elaB) o consumidor9 aB @ B n'o es"0 as"ando "oda a sua renda renda bB @ B es"0 as"ando "oda sua renda cB @ B !ode es"ar ou n'o as"ando as"ando "oda sua renda dB @ B es"0 em e,uil-brio . No e,uil-brio) a inclina%'o da cur#a de indi$eren%a 9 aB @ B iual iual F inclina%'o da linha or%amen"0ria or%amen"0ria bB @ B maior do ,ue a inclina%'o inclina%'o or%amen"0ria or%amen"0ria cB @ B menor menor do ,ue a inclina%'o da linha or%amen"0ria dB @ B iual) maior maior ou menor menor ,ue a inclina%'o inclina%'o da linha or%amen"0ria. or%amen"0ria. . A "abela abai>o d0 !on"os de ,ua"ro cur#as de indi$eren%as di$eren"es !ara um consumidor. aB @ B +a6er) no no mesmo r0$ico) r0$ico) as cur#as cur#as de indi$eren%as indi$eren%as I) II) III e I4 bB @ B O ,ue as cur#as cur#as de indi$eren%as indi$eren%as mos"ramQ
I > 2 & / 7
II 1& /) &) & 2)7
> & / 7
III 12 )& /)/ /
> ) 7 Y
IV 12 Y )& 7 )/
> 7 Y 1 11 12
12 Y 7 )& )7 )&
111
7. Su!onha ,ue o !re%o da mercadoria X sea Z 1) !or unidade en,uan"o ,ue o !re%o da mercadoria W sea Z 2) !or unidade e ainda) ,ue a renda do indi#-duo) sea de 1 unidades mone"0rias e sem!re as"as em W e X. aB @ B Desenhe Desenhe a linha de res"ri%'o or%amen"0ria or%amen"0ria !ara es"e consumidor consumidor bB @ B E>!li,ue a ra6'o da da $orma e as !ro!riedades !ro!riedades des"a linha . Se a !re$er;ncia do consumidor dada !elas cur#as de indi$eren%a do !roblema e sua renda e !re%o limi"ados !ela linha or%amen"0ria do !roblema 7. aB @ B Calcule eome"ricamen"e eome"ricamen"e o !on"o no ,ual o consumidor consumidor es"0 em e,uil-brio bB @ B E>!li,ue !or ,ue es"e o !on"o de e,uil-brio o ,ue se conclui a res!ei"o da inclina%'o inclina%'o da cur#a de indi$eren%a e da linha or%amen"0ria no e,uil-brioQ Y. O ,ue a "a> "a>aa marin marinal al de subs subs"i" "i"ui% ui%'o 'oQQ
1. O ,ue U"ilidade U"ilidade Marinal MarinalQQ
11. O ,ue e>ceden"e do consumidorQ
112
Tr/%9 II - E[er?&s e De4, Nome9 Nome9 1. Dados9 > Z 2 Z 2 3 2 P> [ 2 P [ 1 R !edese9 aB @ B O bem bem X com!lemen"ar com!lemen"ar ou subs"i"u"o subs"i"u"o de WQ Por ,u;Q bB @ B O bem W normal normal ou in$eriorQ Por ,u;Q 2. Dados9 > Z 2 3 2 P> P> 3 1 P 3 R) !edese aB @ B O bem > normal normal ou in$eriorQ Por Por ,u;Q bB @ B O bem com!lemen"ar com!lemen"ar ou subs"i"u"o subs"i"u"o a >Q Por ,u;Q &. Assinale a al"erna"i#a corre"a aB @ B A cur#a de !rocura mos"ra mos"ra como #ariam as com!ras dos consumidores) consumidores) ,uando #ariam #ariam os !re%os. bB @ B uando #aria o !re%o !re%o de um bem) bem) coe"eris !aribus) #aria #aria a demanda cB @ B A demanda demanda de!ende basicamen"e basicamen"e do !re%o de mercado. mercado. As ou"ras ou"ras #ari0#eis s'o s'o menos im!or"an"es e su!os"as cons"an"es dB @ B A ,uan"idade ,uan"idade demanda #aria in#ersamen"e in#ersamen"e ao !re%o !re%o do bem) bem) coe"eris !aribus !aribus eB @ B Nenhuma Nenhuma das res!os"as an"eriores. /. Assinale os $a"ores mais im!or"an"es ,ue a$e"am as ,uan"idades !rocuradas9 aB @ B Pre%o Pre%o e durabilidade do bem bB @ B Pre%o do bem) renda renda do consumidor) consumidor) cus"os de !rodu%'o cB @ B Pre%o do do bem) !re%os dos bens subs"i"u"os subs"i"u"os e com!lemen"ares) com!lemen"ares) renda e !re$er;ncia !re$er;ncia do consumidor. dB @ B Renda do consumidor) consumidor) cus"os de !rodu%'o !rodu%'o eB @ B Pre%o do bem) bem) !re%os !re%os dos bens subs"i" subs"i"u"os u"os e com!leme com!lemen"are n"ares) s) cus"os cus"os de !rodu%'o) !rodu%'o) !re$er;ncia dos consumidores consumidores Dada a $un%'o demanda de >9 D> Z & 3 )& P> [ )7 P [ 1)& R sendo P> e P os !re%os dos bens W e X) e R a renda dos consumidores) assinale a al"erna"i#a corre"a9 aB @ B O bem W um bem bem in$erior) e W e X s'o s'o bens com!lemen"ares com!lemen"ares bB @ B O bem X um bem bem normal) e W e X s'o s'o bens subs"i"u"os subs"i"u"os cB @ B Os bens bens W e X s'o com!lemen"ares) com!lemen"ares) e W um bem normal dB @ B Os bens W e X s'o subs"i"u"os) subs"i"u"os) e W um bem normal eB @ B Os bens bens W e X s'o subs"i"u"os) subs"i"u"os) e W um bem in$erior in$erior 11<
Tr/%9 III III - E[er?&s e O!er6 Nome9 Nome9 1. Su!ondo o !re%o do bem no ei>o #er"ical e a ,uan"idade o$er"ada no ei>o hori6on"al) !odemos a$irmar ,ue) ,ue) coe"eris !aribus9 aB @ B A cur#a de o$er"a o$er"a se desloca !ara a es,uerda ,uando o !re%o !re%o do bem aumen"a aumen"a bB @ B A cur#a de o$er"a se se desloca !ara !ara a es,uerda ,uando ,uando o !re%o do bem cai cB @ B A cur#a de o$er"a o$er"a se desloca !ara a direi"a ,uando ,uando aumen"am os cus"os de !rodu%'o !rodu%'o dB @ B A ,uan"idade ,uan"idade o$er"ada aumen"a aumen"a ,uando ,uando o !re%o do bem aumen"a) coe"eris coe"eris !aribus eB @ B Todas Todas as as al"erna"i#as al"erna"i#as es"'o corre"as 2. Para $a6er dis"in%'o en"re o$er"a e ,uan"idade o$er"ada) sabemos ,ue9 aB @ B A o$er"a se re$ere a al"era%8es al"era%8es no !re%o do bem9 e a ,uan"idade ,uan"idade o$er"ada) as as al"era%8es nas demais #ari0#eis ,ue a$e"am a o$er"a. bB @ B A o$er"a se re$ere a #aria%8es a lono !ra6o e a ,uan"idade o$er"ada) a mudan%a de cur"o !ra6o cB @ B A ,uan"idad ,uan"idadee o$er"ada o$er"ada s< #aria #aria em $un%'o $un%'o de mudan mudan%as %as no !re%o !re%o do !r
11;
/. A cur#a de o$er"a de uma indus"ria aB @ B ob"ida ob"ida das cur#as cur#as de o$er"a das $irmas indi#iduais) indi#iduais) ,ue es"'o es"'o reali6ando reali6ando lucros e !or isso dis!os"as a #ender seu !rodu"o bB @ B Ser0 a mesma a cur"o cur"o e lono !ra6o cB @ B inde!enden"e inde!enden"e das decis8es decis8es das das $irmas indi#iduais na na indus"ria dB @ B a soma soma das cur#as cur#as de o$er"a o$er"a das $irmas indi#iduais na indLs"ria eB @ B !ro#a#elmen"e !ro#a#elmen"e menos menos inclinada a cur"o !ra6o do ,ue a lono !ra6o
11
Tr/%9 IV > EZ+&%?/r& e Mer Nome9 Nome9 1. Dados9 > Z 22 3 & P> @$un%'o demandaB demandaB > Z 1 [ 1 P> @$un%'o o$er"aB aB De"erminar o !re%o de e,uil-brio e a res!ec"i#a ,uan"idade. bB Se o !re%o $or R /)) e>is"e e>cesso de o$er"a ou demandaQ demandaQ ual a mani"ude desse e>cessoQ 2. Dados9 > Z 2 3 )2 )2 P> [ )& R > Z 2 [ )1 P> e su!ondo a renda R Z 1) !edese9 aB Pre%o e ,uan"idade de e,uil-brio do bem W. bB Su!ondo um aumen"o aumen"o de 2J da renda) de"erminar de"erminar o no#o !re%o e ,uan"idade de e,uil-brio e,uil-brio do bem W. &. Dado o diarama diarama abai>o) re!resen" re!resen"a"i#o a"i#o no mercado mercado do bem W) assinale assinale a al"erna"i# al"erna"i#aa corre"a. aB @ B Tudo o mais cons"an"e) cons"an"e) o inresso inresso de em!resas em!resas !rodu"oras !rodu"oras no mercado mercado do bem W !ro#ocaria ele#a%'o ele#a%'o do !re%o de e,uil-brio do bem W. bB @ B O mercado do bem bem W carac"eri6ado carac"eri6ado !or concorr;ncia concorr;ncia !er$ei"a. cB @ B Tudo o mais cons"an"e) cons"an"e) um aumen"o da renda dos consumidores consumidores !ro#ocaria um aumen"o aumen"o no !re%o de e,uil-brio do bem W) se es"e $or in$erior. dB @ B Tudo o mais mais cons"an"e) a diminui%'o diminui%'o do !re%o !re%o do bem X) subs"i"u"o do bem bem W) le#ar0 a um aumen"o do !re%o de e,uil-brio de W. / Assinale a al"erna"i#a corre"a) coe"eris !aribus9 aB @ B Um aumen"o aumen"o da o$er"a diminui diminui o !re%o !re%o e aumen"a aumen"a a ,uan"idade demandada demandada do bem. bem. bB @ B Uma diminui%'o da demanda aumen"a o !re%o e diminui a ,uan"idade o$er"ada e demandada do bem. cB @ B Um aumen"o aumen"o da demanda demanda aumen"a aumen"a o !re%o e diminui a o$er"a do bem. bem. dB @ B Um aumen"o da demanda demanda aumen"a aumen"a o !re%o) a ,uan"idade ,uan"idade demandada demandada e a o$er"a do do bem. eB @ B Todas Todas as res!os"as an"eriores es"'o erradas. erradas. 11W
. O ,ue acon"ece acon"ece com o !re%o e ,uan"idad ,uan"idadee de e,uil-brio e,uil-brio ,uando aumen"am aumen"am os cus"os de !rodu%'o de um bem ,ual,uer. aB @ B O !re%o sobe sobe e a ,uan"idade ,uan"idade cai. cai. bB @ B O !re%o cai e a ,uan"idade ,uan"idade aumen"a. aumen"a. cB @ B Pre%o Pre%o e ,uan"idade caem. dB @ B Pre%o Pre%o e ,uan"idade sobem. 3 Dia o ,ue acon"ece com a Cur#a de O$er"a) com a Cur#a de Demanda) com o Pre%o do bem W) com a uan"idade uan"idade Demandada Demandada do (em W. aB Pre%o Pre%o do (em (em Conc Concorr orren" en"eQ eQ bB Pre%o do (em Com!lemen"arQ Com!lemen"arQ cB Renda Renda dos Consumid Consumidores ores Aumen Aumen"a) "a) se (em NormalQ NormalQ dB Pre% Pre%oo do do Pr< Pr
11X
Tr/%9 V - E%s6&&e Nome9 Nome9 1 Se a cur#a de !rocura de um "i!o em ,ue a redu%'o de 1J no !re%o !ro#oca um aumen"o de J na ,uan"idade de mercadoria ,ue o !Lblico ad,uire) nes"a rei'o da cur#a) a !rocura) em rela%'o ao !re%o ser09 aB @ B El0s"ica bB @ B Uni"ariamen"e el0s"ica cB @ B In$ini"amen"e el0s"ica dB @ B Inel0s"ica) Inel0s"ica) embora n'o !er$ei"amen"e eB @ B To"almen"e To"almen"e inel0s"ica ou anel0s"ica 2 3 Calcular o coe$icien"e de elas"icidade cru6ada en"re a !rocura dos !rodu"os A e () em cer"a localidade) sabendose ,ue "oda #e6 ,ue h0 um acrscimo de 1J no !re%o de um) a sua ,uan"idade !rocurada diminui J en,uan"o a ,uan"idade !rocurada do ou"ro) se o !re%o !ermanece cons"an"e) cons"an"e) aumen"a 1J. O coe$icien"e ser0 iual a9 & 3 Uma cur#a de demanda re"il-nea !ossui elas"icidade !re%o da !rocura iual a 19 aB @ B Em "odos os !on"os. bB @ B Na in"erse%'o com o ei>o dos !re%os. !re%os. cB @ B Na in"ersec%'o com o ei>o das das ,uan"idades ,uan"idades dB @ B No !on"o mdio do semen"o eB @ B N.r.a. / 3 Uma cur#a de !rocura se e>!rime P Z 1 3 )2 . O mercado se encon"ra em e,uil-brio ao !re%o de P Z 2. O !re%o #aria P Z 2)/ e "udo o mais man"ido cons"an"e) a ,uan"idade s e,uilibra em Z &Y). ual a elas"icidade 3 !re%o da demanda ao !re%o usual de mercadoQ mercadoQ
11
3 Se uma em!resa ,uer aumen"ar seu $a"uramen"o e a demanda do !rodu"o el0s"ica) ela de#e9 aB @ B Aumen"ar o !re%o bB @ B Diminuir i !re%o cB @ B Dei>ar o !re%o inal"erado dB @ B De!ende De!ende do !re%o do do bem com!lemen"ar eB @ B De!ende De!ende do !re%o !re%o do do bem subs"i"u"o
11
Tr/%9 VI - A6+Hã Se6r P$/%& , M&re,4& M&re,4& Nome9 Nome9 1 uando falamos em incidUncia de um imposto* estamosB aB @ B Re$erindonos no ru!o ,ue realmen"e realmen"e !aa o im!os"o ao o#erno) o#erno) inde!enden"emen"e inde!enden"emen"e de o ?nus ser) ou n'o) "rans$erido !ara ou"ro ru!o ,ual,uer. bB @ B Medindo o !on"o a" o ,ual o im!os"o "ende a redu6ir r edu6ir os incen"i#os en"re o ru!o ,ue o !aa. cB @ B Re$erindonos ao ao ru!o ,ue realmen"e !aa a con"a $iscal) $iscal) n'o im!or"ando im!or"ando se ele) ou n'o) ,ue recolhe o dinheiro aos co$res !Lblicos. dB @ B Perun"ando se o im!os"o im!os"o em ,ues"'o ,ues"'o !roressi#o !roressi#o ou reressi#o. eB @ B Perun"ando Perun"ando se o im!os"o em ,ues"'o ,ues"'o dire"o dire"o ou indire"o. 2 3 Para uma indLs"ria em concorr;ncia !er$ei"a) a o$er"a do !rodu"o dada !or s Z &P 3 2. Se a demanda $or dada !or d Z 1 3 1P) a im!osi%'o de um "ribu"o es!ec-$ico de 2) !or unidade "ransacionada $ar0 com ,ue o !re%o de e,uil-brio sea9 & 3 Dadas as cur#as de o$er"a e demanda s Z P e d Z & 3 2P o !re%o de e,uil-brio) a!
3 Com Com os dado dadoss da ,ue ,ues" s"'o 'o an" an"er erio ior) r) a arre arreca cada da%' %'oo "o"a "o"all do o# o#er erno no)) a!
3 Ainda com os dados da ,ues"'o &) a !arcela da arrecada%'o !aa !elo consumidor iual a9 3 uan"o maior a elas"icidade 3 !re%o de demanda9 aB @ B Maior a recei"a recei"a "o"al do o#erno) com com a $i>a%'o $i>a%'o de um im!os"o ad #alorem. #alorem. bB @ B Menor a recei"a "o"al "o"al do o#erno) com a $i>a%'o de um im!os"o im!os"o es!ec-$ico. cB @ B Maior a !arcela do im!os"o !aa !elos !elos consumidores consumidores dB @ B Os !rodu"ores "rans$erem "odo o ?nus do do im!os"o aos aos consumidores. consumidores. e) ( ) Maior a +ar#e$a +ar#e$a &o im+o",o +a-a +a-a +e$o" .e/&e&oreE0ERC1CIO .e/&e&oreE0ERC1CIO 120
Tr/%9 VI VI - C,rrb,& C,rrb,& Per!e&6 Per!e&6 Nome9 Nome9 1 Em concorrUncia perfeita* a cur'a de oferta de uma firma indi'idual será dadaB 2 3 Em mono!o do !on"o m-nimo de ,ual cur#aQ / 3 Se o cus"o marinal e>ceder a recei"a marinal) no in"er#alo em ,ue o cus"o marinal crescen"e) a $irma de#e9 3 Em concorr;ncia !er$ei"a) uma $irma es"ar0 em e,uil-brio de cur"o !ra6o no n-#el de !rodu%'o onde9 onde9 3 Dados CT Z 1 [ 2 [ &2
P Z 2 !edese9
aB ual a ,uan"idade ,ue ma>imi6a o lucro bB ual o #alor desse desse lucroQ 7 3 Dados CT Z )/& 3 )Y2 [ 1 [ !edese9 aB ual o !on"o de e,uil-brio da $irma $ir ma bB ual o #alor do lucro lucro ou !reu-6oQ cB A $irma de#e $echar as !or"as) ou con"inuar o!erandoQ
121
(&(&
(%(%
($($
(#(# Cvme Cvme ''
Cm Ce me Cm Cm-
&&
%%
$$
## ( (
) )
* *
+ +
, , ( ( ( (
122