Trabalho de conclusão de curso sobre automação predial com arduino
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Análise de Custo-leito de Uti HospitalarDescrição completa
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Livro de aprendizagem da língua alemã fácil e pratico. Inclui imagens, diálogos cotidianos, e diversas regras e dicas de gramática e vocabulário.Descrição completa
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Descripción: Livro de aprendizagem da língua alemã fácil e pratico. Inclui imagens, diálogos cotidianos, e diversas regras e dicas de gramática e vocabulário.
Descrição: Livro de aprendizagem da língua alemã fácil e pratico. Inclui imagens, diálogos cotidianos, e diversas regras e dicas de gramática e vocabulário.
1
ETEC AUGUSTO TORTOLERO ARAÚJO PARAGUAÇU PAULISTA – SP
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
CUSTOS E OPERAÇÕES CONTÁBEIS
PROFESSOR ADM JOÃO RODOLFO
BASES TECNOLÓGICAS
1
2
1. Conceito Conceito de custo. custo. 2. Diferenciação entre custo e despesa: Classificação dos custos: custo direto, indireto e integral; custo fixo, variável e misto; Princpios aplicados a custos: princpio da compet!ncia dos exerccios; princpio do registro pelo valor "ist#rico; principio do conservadorismo. • •
• • •
$ão de %&ra direta' (istemas de Custeio: o custeio por a&sorção; o custo padrão; o custeio departamental; o custeio variável • • • •
2. Crit)rios de avaliação de esto*ue: +nventário permanente ou peri#dico: $)todo PP(; C$-; C$; CP; Conta&ili/ação de impostos como +C$( e +P+; P+( e C%0+( tri&utação cumulativa e não cumulativa3; 4ucro 5eal e Presumido; (imples acional' C(44; Ciclo de formação de custo industrial: $P, Prod. em ela&oração, Produto aca&ado 6. Ponto de *uil&rio: econ7mico; financeiro; contá&il 8. Crit)rios de rateio na formação de custos 9. lementos formadores do custo de um produto ou serviço: insumos; depreciação; encargos. . 0ormação do preço de venda de serviços: mar up; impostos <. 0ormação do preço de venda de produto: mar up; impostos • • •
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'+nserido a crit)rio do professor
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1. Conceito Conceito de custo. custo. 2. Diferenciação entre custo e despesa: Classificação dos custos: custo direto, indireto e integral; custo fixo, variável e misto; Princpios aplicados a custos: princpio da compet!ncia dos exerccios; princpio do registro pelo valor "ist#rico; principio do conservadorismo. • •
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$ão de %&ra direta' (istemas de Custeio: o custeio por a&sorção; o custo padrão; o custeio departamental; o custeio variável • • • •
2. Crit)rios de avaliação de esto*ue: +nventário permanente ou peri#dico: $)todo PP(; C$-; C$; CP; Conta&ili/ação de impostos como +C$( e +P+; P+( e C%0+( tri&utação cumulativa e não cumulativa3; 4ucro 5eal e Presumido; (imples acional' C(44; Ciclo de formação de custo industrial: $P, Prod. em ela&oração, Produto aca&ado 6. Ponto de *uil&rio: econ7mico; financeiro; contá&il 8. Crit)rios de rateio na formação de custos 9. lementos formadores do custo de um produto ou serviço: insumos; depreciação; encargos. . 0ormação do preço de venda de serviços: mar up; impostos <. 0ormação do preço de venda de produto: mar up; impostos • • •
-ma definição representativa, por)m limitada, afirma *ue a Conta&ilidade de Custo ) um con=unto de procedimentos empregado para a determinação do cust o de um produto e das várias atividades relacionadas
a sua fa&ricação e venda
e para auxiliar o plane=amento e a mensuração de desempen"o. % prof profes esso sorr 0lor 0loren entitino no ofer oferec ece e um rela relaci cion onam amen ento to adic adicio iona nall muit muito o significativo, limitado a uma fase do tra&al"o da Conta&ilidade de Custos, di/end o *ue ela se vale do princpio contá&il da transfer!ncia de valores. m determinad o segmento da atividade do contador de custos, ele, realmente atrav)s do empreg o
4
do m)todo das partidas do&radas, vai transferindo valores de uma conta para outra at) a determinação do custo *ue se dese=a. > definição
de 4eone 2??23 pretende mostrar as fases do tra&al"o de cust
os, afirmando *ue a @Conta&ilidade de Custos ) o ramo da função financeira *ue coleta, acumula, organi/a, analisa, interpreta e informa os custos dos produtos, dos serviços, dos esto*ues, dos componentes operacionais e administrativos A...B. C%>+4+D>D D C-(%(
1 FASES DO TRABAL3O E Coletar
42 OBJETO DO CUSTO E Produtos
52 FINALIDADES GERENCIAIS E Determinação da renta&ilidade
E >cumular
E (erviços
E >valiação do patrim7nio
E %rgani/ar
E sto*ues
E Controle de custos
E >nalisar
E Componentes %rgani/acionais
E Controle das operaçFes
E +nterpretar
E Planos %peracionais
E Plane=amento
E +nformar
E >tividades especiais
E omada de decisFes
E Programas E (egmentos de distri&uição
> importGncia de um sistema de custos nas empresas, &aseiaEse
na possi&ilidade de determinar os custos dos centros de custos ou atividades e, com o con"ecimento do volume de produção de um determinado perodo, esta&elecer o custo de cada unidade. 3
H importante ressaltar *ue o mercado consumidor está cada ve/ m ais exigente, portanto ) essencial *ue as empresas este=am preparadas para a competição do mercado, isto ), formar produtos ou serviços de *ualid ade mantendo uma estrutura enxuta, otimi/ada e *ualificada.
%#7,"tr%r ,:!r7%'*e";
42 CUSTOS %= C!,+et! Custos são todos os insumos utili/ados na geração de um produto ou serviço. (egundo Pere/ Jr. 1KKK,p. 13 @custos são gastos relativos aos &ens e serviços consumidos na produção de outros &ens e serviçosL. H fundamental ressaltar *ue custos e despesas são aplicaçFes de insumo s de nature/as diferentes, en*uanto os custos são ligados ao processo produtivo, ou se=a, a geração do produto ou serviço, =á as despesas representam as aplicaçFe s feitas na &usca pelas receitas.
8= Ter7,!&!/% Iastos, Custos, Despesas são tr!s palavras sin7nimas ou di/em respeito a conceitos diferentesM, ConfundiEse com Desem&olsoM investimento similaridade com elasM perda se confunde com esses gruposM Dentre essa confusão toda as ve/es confunde o leitor. amos a sua terminologi a
6
ou nomenclatura: 4
a3 G%"t! N >*uisição de um produto ou serviço *ual*uer, *ue gera sacrifc io financeiro para a entidade desem&olso3. xemplos: Iasto com mãoEdeEo&ra salários e encargos sociais3; Iasto com a*uisição de mercadorias para revenda; Iasto com a*uisição de mat)riasEprimas para industriali/ação; Iasto com energia el)trica O a*uisição de serviços de fornecimento de energia; Iasto com aluguel de edifcio a*uisição de serviços3; Iasto com 5eorgani/ação >dministrativa serviço3. &3 De"e78!&"! N Pagamento resultante da compra do &em ou serviço. • • • •
• •
c3 I,$e"t7e,t! N Iasto ativado em função de sua vida til ou &enefci os atri&uveis a futuros perodos; d3 C)"t! N Iasto relativo para produ/ir um &em ou serviço. Custos são geralmente gastos *ue são recon"ecidos como tal no momento da utili/ação dos fatores de produção como mat)ria prima e mão de o& ra direta e indireta. nergia el)trica tam&)m ) um gasto ligado a custos desde *ue se=a no am&iente fa&ril. De maneira simples, custos são tudo a*uilo *ue ) gasto dentro do am&iente de produção, ou se=a, na fá&rica. 0ora des se am&iente todos os gastos são despesas. e3 De".e"%" N em ou serviço consumido de forma direta ou indireta para a
!8te,'(! #e :%t)r%7e,t! !) re+et%. xemplos: (alários e encargos sociais do pessoal de vendas; •
•
(alários e encargos sociais do pessoal administrativo;
•
nergia el)trica consumida na sede administrativa;
•
Iasto com com&ustveis e refeiçFes do pessoal de vendas;
•
Conta telef7nica da administração e de vendas;
7
>lugueis e seguros da sede administrativa.
•
Per#%: 5epresenta um gasto nao intencional decorrente de fatores externos
f3
ou da atividade produtiva normal da empresa. xemplos: 5 •
+nc!ndio;
•
%&soletismo de esto*ues;
•
Perodo de greve
•
0urtoQrou&o e nc"ente.
•
5> Pr,+í.!" %.&+%#!" % +)"t!" Princpios contá&eis representam o con=unto de procedimentos *ue devem ser seguidos ser seguidos pela conta&ilidade financeira, para registro dos fatos uniforme das demonstraçFes financeiras. o rasil, os princpios de conta&ilidade geralmente aceitos estão oficialmente esta&elecidos pela lei no. .8?8Q<, *ue por sua ve/, &aseiaEse fundamentalmente
em princpios contá&eis calcados
em conceitos amplamente aceitos em grande parte dos pases do mundo.
521 Re%&0%'(! #% Re+et%? > reali/ação da receita, em regra, ocorrera *uando da transfer!ncia do &em ou do serviço para terceiros. Do ponto de vista econ7mico, o lucro surge durante a ela&oração do produto, pois "a agregação de valor. ste principio se responsa&ili/a pela grande diferença entre conceito de lucro na economia x conta&ilidade. xistem exceçFes como no caso de construção onde a receita e gastos são recon"ecidos antes.
524 C!7.et@,+% !) #% C!,:r!,t%'(! e,tre De".e"%" e Re+et%"? >pos o recon"ecimento da receita, dedu/emEse dela todos os valores representativos dos esforços para sua consecução despesas3. sses esforços podem ser su&divididos ser su&divididos em dois grupos principais N principais N despesas especificamente incorridas para a consecução da*uelas receitas *ue estão sendo recon"ecidas e despesas incorridas para a o&tenção de receitas gen)ricas, e não necessariamente da*uelas *ue agora estão sendo conta&ili/adas.
8
525 C)"t! "tr+! +!7! 8%"e #e $%&!r? %s ativos são registrados conta&ilmente por seu por seu valor original de entrada, ou se=a, "ist#rico. Ruando "a pro&lemas de inflação, o uso de valores "ist#ricos deixa muito a dese=ar. 6
Pr,+í.! #% +!,""t@,+% e ),:!r7#%#e? xistindo varias alternativas para o registro contá&il de um mesmo evento, todas validas dentro dos princpios geralmente aceitos, a empresa deve adotar uma adotar uma delas de forma consistente. +sto implica *ue a alternativa escol"ida deve ser adotada ser adotada sempre, não podendo a entidade mudar o mudar o crit)rio a cada perodo. >pos perodo. >pos adoção de um m)todo de apropriação de custos, deve "aver consist!ncia em seu uso, =a *ue a
mudança
pode
provocar
alteraçFes
nos
valores
dos
esto*ues
e,
conse*Sentemente, nos resultados.
> C!,"er$%#!r"7! e .r)#@,+%? Ruando o contador tiver duvida fundamentada so&re tratar determinado gas to como ativo ou redução do P4 &ásica e normalmente despesa3, deve optar pela de maior precaução, ou se=a, neste caso pela segunda. este principio se fa/ necessário ouso do &om senso. a duvida deve prevalecer a "ip#tese mais pessimista, para não provocar esto*ue do valor, e sim sua imediata transformação em despesa.
> M%ter%&#%#e !) re&e$,+%? Ta uma deso&rigação de um tratamento mais rigoroso a*ueles itens cu=o valor monetário e pe*ueno dentro dos gastos totais. Porem a soma de diversos itens irrelevantes pode ser material, ser material, e, nesse caso, um tratamento mais rigoroso precisa ser utili/ado. ser utili/ado.
2 C&%"":+%'(! #!" C)"t!" %s custos são classificados conforme sua varia&ilidade e nature/a sendo: U
Custos 0ixos: são os custos *ue permanecem constantes, ou se=a, nã
o sofrem influ!ncia pela *uantidade da produção; xemplo: >luguel, Depreciação, (alários da >dministração, (eguros da fá&ric a
9
etc.. 7
alor
Custo fixo Ruantidade 0ig. 6. Custo fixo
U Custos ariáveis: estes custos estão relacionados com o volume d e produção, portanto variam conforme o aumento ou diminuição do vol ume produ/ido; xemplo: $at)ria prima, $ão de o&ra direta, gastos com "oras extras, etc.. alor Custo variável
Custo fixo Ruantidade 0ig. 8. Custo variável U Custos Diretos: são os custos *ue podem ser medidos e identificados n o produto ou serviço gerado; xemplo: $at)ria prima, $ão de o&ra direta,em&alagens, energia el)trica desd e
10
*ue se possa mensurar para cada produto, etc. 8
U
Custos +ndiretos: representam os gastos aplicados *ue não podem s
er identificados com precisão, neste caso ) necessário *ue se reali/e um processo de rateio dos custos para os produtos ou serviços. xemplo: (alário da (upervisão e da >dministração da Produção, (eguros da fá&rica, Depreciação das má*uinas, etc. U Custo +ntegral: Custo integral ou pleno envolve o Custo total ou conta&il com as demais despesas diversas apresentadas pela empresa.
CUSTO TOTAL M2P2 !) M2D2 M2O2D C2I2F2 DESPESAS U
Custo $isto: (ao os *ue variam de acordo com a produção, mas possue
m uma parte fixa mesmo *ue nada se=a produ/ido. am&)m são denomina dos semifixos e semivariaveis. xemplo: energia el)trica, aluguel de ma*uinas de Verox etc.
Diferença entre custos e despesas: -ma das grandes dvidas e pol!mica
s na Conta&ilidade de Custos está na diferença entre custos e despesas. De mod o geral, os custos vão para as prateleiras, sendo arma/enados no esto*ue E
s
ão consumidos pelos produtos e serviços durante seu processo duração, runi e 0amá 2?11, p. 283. Já as despesas
estão associados ao perodo N
não repercutem, diretamente , na ela&oração dos produtos ou serviços vendidos. Custos são diretamente relacionados ao processo fa&ril, en*uanto despesas estão relacionadas a gastos administrativos eQou com vendas e incid!ncia de =uros despesas financeiras3. 9
11
alanço Patrimonial
Custos
Demonstrativos 5esultado
Produtos ou
Despesas
Serviços
Consumo associado Elaborados W ela&oração do Produto ou serviço
Consumo associado >o perodo
Investimentos
astos
0ig. 1. Diferenciação entre custo e despesa
+nvestimento
Iastos
C)"t!" I,+!
Produto De".e"%" !inal
D% .r!#)'(!
0ig. 2. s*uema &ásico de custos e despesas 1"
Eer++! .r!.!"t! Classifi*ue os eventos descritos em +nvestimento +3, Custo C3, Despesa D3 ou
12
Perda P3. 3 consumo de energia el)trica no departamento de vendas 3 Compra de mat)riaEprima Contas
alor 19.???,?? 3 Propaganda consumo de energia el)trica na fá&rica Depreciação de >tivos da 0á&rica 6?.???,?? 3 Depreciação -tili/ação dede >tivos mão deda >dministração o&ra na fá&rica 9.???,?? $ãoEdeEo&ra Direta 1??.???,?? 3 Dividendos Consumo 5ece&idos de com&ustvel 8.???,?? da 0á&rica 21.???,?? 3 nergia Iastos l)trica com pessoal do faturamento salário3 (upervisão da 0á&rica 2?.???,?? 3 >*uisição de ma*uinas sto*ues de Produtos >ca&ados em ?1.?1.V1 8?.???,?? de Produtos >ca&ados 89.???,?? 3 sto*ues Depreciação das ma*uinas em 61.12.V1 (eguros da 0á&rica 1.9??,?? 3 (eguros 5emuneração do pessoal da conta&ilidade geral salário3 2.???,?? da >dministração Ieraisde da"onorários 0á&rica 9.???,?? 3 Iastos Pagamento da administração Despesas Ierais da >dministração 8.???,?? 3 (alários Depreciação do pr)dio da empresa (etor >dministrativo369.???,?? da >dministração Compra de $at)ria Prima <2.???,?? 3 sto*ue Depreciação do pr)dio da fá&rica de $at)ria Prima em ?1.?1.V1 2?.???,?? de de $at)ria Prima em 61.12.V1 22.???,?? 3 sto*ue -tili/ação mat)riaEprima transformação3 endas 8??.???,?? 3 >*uisição de em&alagens (alários e ComissFes dos endedores 66.???,?? na 0á&rica 3 (uprimentos Deterioraçãousados do esto*ue de mat)riaEprima por enc"ente 2.9??,?? (uprimentos usados na >dministração 1.9??,?? 3 (uprimentos 5emuneração do tempo do pessoaldeemendas greve usados no Departamento 2.???,?? em ?1.?1.V1 26.???,?? 3 sto*ue IeraçãodedeProdutos sucata em no la&oração processo produtivo sto*ue de Produtos em la&oração em 61.12.V1 28.???,?? Ierais com endas .???,?? 3 Despesas strago acidental e imprevisvel de lote de material
3 Iastos com desenvolvimento de novos produtos e processos 3 +mposto de circulação de mercadorias e serviços +C$(3 3 comissFes proporcionais ás vendas 3 5econ"ecimento de duplicata como não rece&vel
3 Toras $á*uinaE "Qm
3 $anutenção Pr)dio >dministração
3 $anutenção Pr)dio 0á&rica
11 Eer+í+! .r!.!"t! N Compan"ia >spen +ndustrial %s saldos de algumas contas da Compan"ia +ndustrial >spen para o exerccio encerrad o em 61 de de/em&ro de 2?VV são mostrados a&aixo:
13
P e d e N s e: ?1. Prepare uma Demonstração dos Custos dos Produtos 0a&ricados para o exercci o encerrado em 61 de de/em&ro de 2?VV; ?2. Prepare uma Demonstração dos Custos dos Produtos endidos para o exercc io encerrado em 61 de de/em&ro de 2?VV.
12 Eer+í+! H1 – S!&)'(! $at)ria Prima sto*ue inicial de $at)ria Prima Y3 Compras de $at)ria Prima
5X 5X
E3
5X
sto*ue 0inal de $at)ria Prima
<= M%t9r% Pr7% C!,")7#%
R
Y3 $ãoEdeEo&ra Direta
5X
Y3 Custos +ndiretos de 0a&ricação
5X
<= C)"t! #e Pr!#)'(!
R
Y3 sto*ue inicial de Produtos em la&oração E3 sto*ue 0inal de Produtos em la&oração
O8Ket$!" #! +%.t)&! > mãoEdeEo&ra direta ou, simplesmente, $%D corresponde aos esforço s produtivos das e*uipes relacionadas á produção dos &ens comerciali/ados ou dos serviços prestados. 5efereEse apenas ao pessoal *ue tra&al"a diretamente so&re o produto em ela&oração, desde *ue se=a possvel a mensuração do te mpo despendido e a , identificação de *uem executou o tra&al"o, sem necessidade d e *ual*uer apropriação indireta ou rateio. >s análises de custos de mãoEdeEo&ra direta no rasil devem consider ar fundamentalmente os gastos associados aos encargos tra&al"istas sociais *u e incidem so&re as fol"as de pagamento. Z comum di/er *ue no rasil o tra&al"ado r gan"a muito pouco, por)m custa muito caro. ste
capitulo
possui
o
o&=etivo
de
apresentar os
principais
t#p
icos relacionados aos custos com mãoEdeEo&ra
direta. (ão a&ordadas as formas
de transfer!ncia dos custos com a mão de o&ra e os principais encargos existent es so&re os salários. Para permitir a assimilação do contedo, al)m de exemplos, são propostos e resolvidos vários exerccios.
15
C)"t!" #% 7(!>#e>!8r% #ret% ,! Br%"& o rasil, em decorr!ncia dos altos nveis de encargos sociais, estes devem ser incorporados no custo "orário da $%D de forma variável: *uanto maior a $%D, maiores são alguns encargos. Da mesma forma, em&ora, no rasil, se=a possv el contratar funcionários remunerados com &ase no numero de "oras tra&al"adas, a legislação assegura um mnimo de 22? "oras, o *ue torna a $%D um custo fixo na maior parte dos casos. -m exemplo da magnitude dos encargos sociais no ra sil será apresentado a seguir: (upondo a semana não inglesa, com tra&al"o de seis dias, portanto, sem a compensação dos sá&ados, e considerando o regime constitucional de 88 "ora s semanais, c"egaEse a conclusão de *ue o dia comum tra&al"ado possui 88Q O <,6666 "oras ou < " e 2? minutos. 14 N7er!" #e #%" ,! %,! E3 5epousos semanais remunerados E3 0)rias E3 0eriados em media 3 <= N7er!" 77! #e #%" #".!"'(! V3 Jornada diária <= N7er! 77! #e !r%" #".!"'(!
5Q E8[ E6? E12 4Q <,6666 42H1
(upondo um salário por "ora igual a X 1??,??, o cálculo do total do salá rio mais &enefcios e encargos pode ser determinado na ta&ela a seguir. %= S%&r!" umero máximo de "oras \ disposição alor da "ora tra&al"ada T!t%& #e "%&r!" 8= Re.!)"!" "e7%,%" re7),er%#!" mero de repousos em dias Jornada diária mero de repousos em "oras alor da Tora tra&al"ada T!t%& #e re.!)"!" "e7%,%" re7),er%#!"
>l)m das parcelas anteriores, ) necessário acrescentar uma s)rie de contri&uiçFes o&rigat#rias, apresentas a seguir. 15
C!,tr8)'*e" .er+e,t)%" Previd!ncia (ocial 0undo de Iarantia (eguro acidentes de tra&al"o3 (alário educação3 (esi ou (esc (enai ou (enac +ncra (e&rae
2?,?] [] 6,?] 2,9] 1,9] 1,2] ?,2] ?,]
17
T!t%&
5W
+tem Descrição (alário pago para um dos 12 operários X 9,??Q"oras > soma de cada uma das parcelas 88 anteriores, acrescida das contri&uiçFe 5egime de tra&al"o "orasQsemana s 0olgas, feriados e faltas a&onadas m media, 12 dias por ano ou 1 dia por m!s o&rigat#rias, por ano.o salário e=a o resumo na ta&ela +(( fornece o custo total de salários 22] so&re a 0I( [] so&re o salário seguir;16] salário ormal, sem premiaçFes adicionais 0)rias 6? dias corridos, com acr)scimo de 1Q6
>ssim um salário &ásico de X1??,?? por "ora revela *ue, ap#s ser
em acrescidas todas as contri&uiçFes e encargos, resultará um total igual a X 2?1,<. Portanto, um acr)scimo de 1?1,<] ao valor original. Componente Ruantidade -nidade Preço -nit. (u&otal DestacaEse *ue , no exemplo anterior, não se considerou multa de 9? M%""% ] 0arin"a de rigo ?,6?? _g 1,[? so&re o saldo do 0I(. Com a inclusão da mesma, o percentual de contri&uiçFes 0ermento ?,??9 _g 1[,?? 4eite 1,8? aumentaria para 81], o *ue resultaria ?,1?? em um total 4t geral por "ora igual a X2?<, < otal custo da massa Re+e! ou um acr)scimo de 1?<,9]. Ruei=o ?,1?? _g 9,[? Presunto $ol"o de omate otal custo do rec"eio Provisão C)"t! ),tr! #% .00% 16^ (alário 0)rias 1Q6 0)rias +(( e outros lag 0I(
?,?9? ?,?9?
_g _g
Percentual 1Q12 1Q12 1Q6 x 1Q12 2[,[] [,9]
,2? 8,?
Eer+í+! .r!.!"t! % setor de em&a ens dos $oin"o (oteropolitamos 4t
s da. >presenta os dados seguintes, referentes a custos com mão de o&ra. > empresa opera de segunda at) sexta, com compensação dos sá&ados. Com &ase nesses nmeros , identifi*ue o total de custos por "omemE"ora. 16
a área industrial de Ju=u&as Peper $int 4tda., os custos com a mãoE
deE o&ra alcançam X,2? por "ora, mais encargos sociais e o&rigaçFes leg ais. Considerando 8? "orasQsemana, +(( igual a 22] so&re o salário, 0I( igual a [], e 18 dias não tra&al"ados por ano em decorr!ncia de feriados e fo lgas a&onadas, estime o custo total por "ora. Considere a semana não inglesa, c om
18
tra&al"os aos sá&ados, e a empresa isenta dos demais impostos e encargos. Eer+í+! .r!.!"t! > 0 alor 5X3 por Descrição 2.9??,?? om >luguel l)trica 1.[??,?? 63.?? Custosnergia +ndiretos de 0a&ricação elefone 6??,?? cap Depreciação 6.2??,?? áxi (eguros 6[?,?? o %utros 9??,?? de 2?12, o setor financeiro da empresa estimou os gastos apresentados
á&rica de Pi//as (a e D`+tália produ/ e c erciali/a cerca de 12 ? pi//as por m!s, *ue representam a acidade produtiva m ma da empresa. m!s de De/em&ro a seguir.
23 $ãoEdeEo&raQDireta ra&al"am na empresa seis pessoas, das *uais cinco são operadores de produção e um ) De7!,"tr%'(! Re")&t%#! #! Eer+í+! T!t%& por m!s. %U,tr! supervisor. %s salários#!dos operadores são iguais a 5X 9??,?? supervi Re+et% Br)t% sor 3 DeduçFes: +C$( rece&e E5X ?,?? por m!s. %s funcionários tra&al"am de segunda at) sexta, com regime E 3 DeduçFes: ComissFes de 8? "oras semanais. >l)m dos salários, devem ser computadas as seguintes provisFes O 3 5eceita 4*uida mensais: E 3 Custos de 0a&ricação $ateriais Diretos $ãoEdeEo&raQdireta Custos +ndiretos de 0a&ricação O 3 4ucro ruto 13 $ateriais Diretos transportes aos funcionários dois vales de 5X ?,[? cada um por dia tra&al"ado3 e almoço com custo estimado em 5X 2,? por dia tra&al"ado. Despre/e encargos ou &enefci os
17 extras decorrentes dos valesEtransportes e dos almoços. > empresa considera nove dia s relativos aos finais de semana do m!s e um dia em função de feriado ou falta a&ona da, não tra&al"ados.
Com &ase nos nmeros fornecidos, estime: a. % custo total da empresa no m!s de De/em&roQ2?12; &. % custo unitário da pi//a; c. % parte lucro de &rutosuatotal da empresa e unitário por pi//a,fornece considerando o preçovalesE de Como poltica de &enefcios, a empresa gratuitamente 5X ,9?Qpi//a e sa&endoEse *ue a empresa recol"e 5X ?,9?Qpi//a de +C$( =á em&utidos os eventuais cr)ditos fiscais3 e paga comissFes so&re vendas no valor de 5X
19
?,6?Qpi//a; d. > demonstração do resultado do exerccio da empresa.
Eer+í+! H4 – S!&)'(!
Crt9r!" #e %$%&%'*e" #e 7%ter%" >s mat)riasEprimas, os componentes ad*uiridos prontos, as em&alagens e os outros materiais diretos utili/ados no processo de produção são
apropriad
os aos produtos ou serviços por seu valor "ist#rico de a*uisição. Podemos dividir todos os pro&lemas existentes numa empresa com relação a materiais em tr!s campos: %=
A$%&%'(! *ual o montante a atri&uir *uando vários lotes são comprad
os por preços diferentes , o *ue fa/er com os custos do departamento de compras, como tratar o +C$(, como conta&ili/ar as sucatas etc3; 18 8=
o
C!,tr!&e < como distri&uir as funçFes de compra, pedido recepção e us por pessoas diferentes, como desen"ar as re*uisiçFes e plane=ar seu fluxo, como fa/er inspeção para verificar o efetivo consumo nas finalidades para as *uais foram re*uisitados etc.3; e
+=
Pr!/r%7%'(!
<
*uanto
comprar,
*uando
comprar,
fixação
de
lot
es econ7micos de a*uisição, definição de esto*ues mnimos de segurança etc.3
Crt9r!" .%r% %$%&%'(! #e e"t!)e" %s principais crit)rios de avaliação de materiais diretos ad*uiridos co m custos diferentes envolvem, &asicamente, o emprego de tr!s crit)rios distintos:
Ue."? ltimo a entrar, o primeiro a sair, ou, em ingl!s, 4ifo, last in, first out . % custo a ser conta&ili/ado em decorr!ncia de consumo no processo produtivo ) feito @da frente para trásL. (ão &aixados, em primeiro lugar, os materiais diretos
20
ad*uiridos >
mais
recentemente e, depois, os mais antigos , nesta ordem .
ntrada
(ada
(aldo
legislação fiscal &rasileira Data alor não permite o emprego alor desse crit)rio em decorr!ncia alor Ruant. Ruant. Ruant. otal.X -nit.X otal.X do cálculo -nit.Xde otal.X da @antecipaçãoL-nit.X dos &enefcios fiscais, decorrentes custos xxQxx 2? maiores, especialmente em )pocas de altas taxas de inflação;
2? 8?? 2? 2? 8?? xxQxx primeiro 2? 6? ?? 2? , first 6? a entrar, primeiro a sair, ou em ingl!s, 0ifo Pe."? in , first ?? out . % 8? 1.??? custo a ser conta&ili/ado em decorr!ncia de consumo no ) 1? processo 2? produtivo 2?? xxQxx 1? 2? 2?? 2? 6? ?? feito @de trás para frenteL . (ão &aixados, em primeiro lugar, os materiai 6? [?? 1? 2? 2?? 1? 6? 6?? s xxQxx 1? 6? 6?? 2? 9?? novos, nesta ordem. diretos ad*uiridos "á mais tempo e, depois, os mais 1? 6? 6?? C)"t!" M9#! P!,#er%#!? podem ser m#vel ou fixo . % custo xxQxx 6? 69 1.?9? 6? 69 1.?9? a 8? 1.69? xxQxx 1? 6? 6?? 6? 69 1.?9? (aldo (%$> 9? 1.9? 8? 1.??? 6? 69 1.?9? alor alor alor Ruant. Ruant. Ruant. Data -nit.X otal.X -nit.X otal.X -nit.X otal.X xxQxx xxQxx xxQxx xxQxx xxQxx xxQxx (%$>
2? 6? 9?
6? 69
?? 1? 2?
29 29
1? 8?
62,9?
29? 9??
1.?9? 1.9?
629 1.?<9
2? 8? 6? 1? 8? 6? 6?
2? 29 29 29 62,9? 62,9? 62,9?
8?? 1.??? <9? 29? 1.6?? K<9 K<9
ser conta&ili/ado representa uma m)dia dos custos de a*uisição. xemplo: +maginemos um esto*ue inicial de 2? unidades a X 2?, num total d e 8?? em determinado perodo, no *ual ocorra a seguinte movimentação: Compra de 2? unidades por X 6? cada uma enda ou re*uisição de 1? unidades enda ou re*uisição de 2? unidades Compra de 6? unidades por X 69 cada uma enda ou re*uisição de 1? unidades 0a/endo com *ue a &aixa de cada venda se=a dada pelo custo mais antigo em esto*ue o Primeiro a entrar ) sempre o primeiro a sair3, e representan do graficamente a movimentação: 19
21
% custo das vendas ou dos materiais consumidos na fa&ricação des se perodo seria, portanto, de X1.???, e o valor do esto*ue final, de X 1.?9?, ou se=a, o primeiro &aseado nas compras mais antigas e este ltimo nas compras m Data
Custo unitário
5ece&imentos
(adas
(aldo
ai
X
Ruantidade
Ruantidade
Ruantidade
s
61E6
2??,??
2?
2E8 6E8
1? 28?,??
6?
[E8 KE8
8? 2?
2?,??
1?
8?
2? ?
19E8
19
89
1
69
1?
0ig. 21E8 ?8. 0ic"a de controle a entrar ) sempre o primeiro 2[?,?? PP( Primeiro 1? 2? a sair3 2E8 6?E8
9 2K?,??
2?
19 69
recentes.
Me#% P!,#er%#%
% custo das vendas ou o custo a ser transferido para a produção, apura do agora, foi de X1.?<9, e o esto*ue final, de X K<9. anto o custo das sadas como o esto*ue final terão valores m)dios de compras ponderados, por*ue "á influ!ncia não s# do preço, mas tam&)m das *uantidades de compras3. 2"
Eer+í+! .r!.!"t! > movelaria $#veis 5sticos 4tda. apresentou a seguinte movimentação de esto*ues do produto mesa campestre no m!s de a&ril do ano passado. >l) m dessa movimentação, a empresa ad*uiriu de um distri&uidor, no incio do m!s de a&ril, *ue resolveu mudar de atividade, < unidades, no valor total de X 1.2?,??. >p#s efetuar esse a=uste no controle de esto*ues, estime o custo das
22
Data
ntradas Ruantid ade
alor -nitário
(ada (u& total
Ruantidade
(oma
mesas vendidas pelo crit)rio Peps. 21
alor -nitário
(aldo (u& total
Ruantidade
alor -nitário
(u& total
23
C!,t%8&0%'(! #e 7.!"t!" +!7! ICMS e IPIX PIS e COFINS
o saldar sua divida para com este, pagaEl"e por exemplo, X 1.???.??? pela mat)riaEprima ad*uirida mais X1??.??? pelo +P+ incidente nessa operação. >o utili/ar o material para produ/ir um &em *ual*uer e vendeElo, digamos, por X 1.[??.???, aca&a por co&rar de seu cliente X 1.K[?.??? X1.[??.??? mais X1.[??.???, supondo al*uota igual \ da entrada3. Por =á "aver pago X 1??.??? de imposto na compra, ou se=a, "aver feito um adiantamento por conta do *ue iria co&rar o futuramente, ao rece&er os X 1[?.??? de
24
seu cliente considera X 1??.??? como devolução do adiantamento feito e X[?.??? como dvida \ -nião; ao recol"er este ltimo montante, tem a simples li*uidação de uma divida como outra *ual*uer. em os X 1[?.??? fa/em parte de sua receita nem os X [?.??? e os X1??.??? são despesa ou incorporam o custo do produto ela&orado. > conta&ili/ação poderia ser: >3 •
De&ito:
$at)riaE prima
•
D)&ito:
+P+
•
Cr)dito:
0ornecedores
X 1.???.??? X1??.??? X1.1??.???
Pela Compra3 3 •
D)&ito
Produtos >ca&ados
•
Cr)dito
$at)riaEprima
X1.???.??? X1.???.???
pela utili/ação da mat)riaEprima par ela&oração do produto: omitidos os lançamentos intermediários de produção em processamento e dos custos dos outros fatores de produção3. C3 •
D)&ito :
Clientes
•
Cr)dito:
endas
•
Cr)dito
+P+
X1.K[?.??? X1.[??.??? X1[?.??? Pela venda dos produtos3
> conta +P+, en*uanto tin"a saldo devedor, representava o direito pelo adiantamento feito pela empresa e era conta de >tivo; ao passar a saldo credor, passa a representar a dvida \ -nião e tornaEse conta de Passivo. >o ser feito o recol"imento dos X[?.???, "averá um d)&ito a essa conta, *ue terá então anulado o seu saldo. xiste uma alternativa de lançamento *ue seria: • •
D)&ito: Cliente Cr)dito: endas rutas
X 1.K[?.??? X1.K[?.???
e •
D)&ito: +P+ 0aturado nas endas Cr)dito: +P+
X1[?.??? X 1[?.???
o final do perodo, a conta +P+ 0aturado nas vendas será encerrada contra endas rutas e se o&terá o valor li*uido de impostos das endas, *ue são sua verdadeira receita. a ) de fato alterado com relação ao procedimento anterior. > outra forma por)m, ) mais correta e a indicada no caso, inclusive pela legislação fiscal. %&s.: ão efetuamos os lançamentos dos demais custos de produção nem &aixa dos produtos vendidos, por estarmos com a atenção presa apenas ao pro&lema do +P+3. Poderia existir outra "ip#tese em *ue a industria pagasse +P+ nas compras de seus materiais, mas *ue, por força de uma disposição legal especifica, tivesse o direito de ressarcimento desse encargo *uando da venda do produto; ) o caso das exportaçFes, *uando a empresa, al)m de não ter +P+ incidindo so&re a venda, rece&e as ve/es um direito de recuperação do +P+ pago so&re os materiais utili/ados na produção dos &ens exportados. esse caso, conta&ili/a como anteriormente visto. a conta +P+ com saldo agora s# devedor, representa um direito *ue poderá ser usado para pagamento de outros impostos federais ou mesmo fornecedores, funcionando como se fosse um titulo *ual*uer.
26
o caso de exportação, pode ainda "aver um outro incentivo: o Ioverno 0ederal pode pagar \ empresa o +P+ *ue seria pago pelo cliente no exterior e *ue disso foi isento. ornaEse nesse caso uma receita adicional \ venda &ruta direta da exportadora.
I7.!"t!" ,% %)"'(! #e 7%ter%"? ICMS % +C$( tem, de fato, as mesmas caractersticas *ue o +P+. Cada real pago na compra de mat)rias representa um adiantamento feito pela empresa; ao efetuar suas vendas, rece&e dos clientes uma parcela a ttulo desse imposto, e, ap#s se ressarcir do *ue "avia adiantado recol"e o excedente ao governo estadual. ão ) portanto, nem receita o *ue ela rece&e nem despesa ou custo o *ue ela paga. Deve ser conta&ili/ado igualmente ao +P+. alem a*ui tam&)m os mesmo comentários feitos com relação ao +P+, *uando "á o +C$( incidente nas compras, mas não incidentes nas vendas, &em como no caso dos incentivos.3 sse entendimento t)cnico ) agora não s# aceito, como tam&)m exigido por nossa legislação.
Compras de $ateriais por X 8??.???, onde "á um +C$( contido de 1[]. -tili/ação de metade desses esto*ues para ela&oração de seus produtos. Custos *ue não conten"am itens com +C$(, como mão de o&ra etc. para
ela&oração de seus produtos num montante de X 1??.???. enda de dois terços desses produtos por X 6??,??.
o segundo exerccio ocorre: -tili/ação da outra metade dos materiais par produção integral de seus &ens. Custos adicionais, como no anterior X 1??.??? enda do esto*ue anterior de produtos aca&ados e um terço dos aca&ados
neste exerccio p# X 6??.???.
o terceiro e ultimo exerccio:
enda dos esto*ues existentes por X 6??.???.
anto nos valores dados de compra como nos de venda, encontraEse o +C$( na al*uota de 1[]. sta diferença existe com relação ao +P+; neste, o percentual ) adicionado ao valor da transação, e no +C$( o percentual ) considerado como =á contido dentro do valor da operação.3
>propriação de 9?] da mat)riaEprima á fa&ricação3 c3 D)&ito: Produtos em la&oração 5X 1??.??? Cr)dito: Caixa, (alários a pagar etc. 5X 1??.??? >propriação dos demais custos de produção3 d3 D)&ito: Produtos >ca&ados 5X 28.??? Cr)dito: Produtos em la&oração 5X 28.??? ermino dos produtos e transfer!ncia para esto*ue3 e3 D)&ito: Clientes Cr)dito: endas l*uidas Cr)dito: +C$(
5X 6??.??? 5X 28.??? 5X 98.???
vendas dos produtos N 2Q6 dos esto*ues3 f3 D)&ito: Custo dos Produtos endidos 5X 1<.??? Cr)dito: Produtos >ca&ados 5X 1<.??? aixa dos produtos vendidos: 2Q6 de 5X 28.???
%utras contas: fornecedores, Caixa, clientes etc. $ e% 300,00
400,000 $a%
!P#
28 100,000 $ c%
%s esto*ues existentes, tanto de mat)riaEprima como de produtos aca&ados, &em como os eventuais em ela&oração, aparecem por seus valores reais de custos sem a inclusão do +C$(. >s endas 4*uidas estão registradas por seu montante de receitas para a empresa, tam&)m sem a inclusão do imposto. > conta +C$(, com saldo devedor de X 1[.???, exprime um ativo representante do direito ainda de ressarcimento desse valor, =á *ue mais pagou +C$( nas compras do perodo do *ue rece&eu nas vendas. Para a apuração do resultado do perodo, &astam as transfer!ncias de endas e Custos dos Produtos endidos CP3 para o 5esultado. ste apareceria, então: endas 4i*uidas
X28.???
E3 CP
X1<.???3
L)+r!
H2HHH
g3 D)&ito: produtos em la&oração X1??.??? Cr)dito: Diversas Contas X 1??.??? "3 D)&ito: Produtos em la&oração X18.??? Cr)dito: $at)ria Nprima X 18.??? >propriação da mat)riaEprima e outros custos \ produção3 i3 D)&ito: Produtos >ca&ados X 28.??? Cr)dito: Produtos em ela&oração X 28.??? =3 D)&ito: Clientes X 6??.??? Cr)dito: endas l*uidas X 28.??? Cr)dito: +C$( X98.??? 4 3 D)&ito: CP Cr)dito: Produtos >ca&ados
X 1<.??? X1<.???
rmino dos produtos aca&ados, venda e &aixa dos vendidos; estes ltimos iguais ao esto*ue anterior de X [[.??? mais um terço dos ela&orados no perodo, tam&)m de X [[.???3
LUCRO REAL PRESUMIDO SIMPLES NACIONAL E CSLL. > al*uota de cada tri&uto 19] ou 29] de +5PJ e K] da C(443 incide so&re as receitas com &ase em percentual de presunção variável 1,] a 62] do faturamento, dependendo da atividade3. ste percentual deriva da presunção de uma margem de lucro para cada atividade da a expressão 4ucro Presumido3 e ) predeterminado pela legislação tri&utária. Tá alguns tipos de receita *ue são acrescidas integralmente ao resultado tri&utável, como os gan"os de capital e as receitas de aplicaçFes financeiras. Desta*ueEse, no entanto, *ue nem todas empresas podem optar pelo lucro presumido, pois "á restriçFes relativas ao o&=eto social e o faturamento.
29
% limite da receita &ruta para poder optar pelo lucro presumido ) de at) 5X 8[ mil"Fes da receita &ruta total, no anoEcalendário anterior.
sta modalidade de tri&utação pode ser vanta=osa para empresas com margens de lucratividade superior a presumida, podendo, inclusive, servir como instrumento de plane=amento tri&utário. mpresas *ue possuam &oa margem de lucro podem, respeitados eventuais impedimentos, utili/arEse do 4ucro Presumido, por exemplo: determinada empresa comercial possui uma margem de lucro efetivo de 19], no entanto a administração o&servou *ue optando pelo 4ucro Presumido a referida margem, para fins tri&utários, estaria fixada em [], demonstrando *ue este regime seria o mais interessante para este caso concreto. %utra análise a ser feita ) *ue as empresas tri&utadas pelo 4ucro Presumido não podem aproveitar os cr)ditos do P+( e da Cofins, por estarem fora do sistema não cumulativo, no entanto recol"em com al*uotas mais &aixas. Portanto, a análise do regime deve ser reali/ada considerando a repercussão no +5PJ, na C(44, no P+( e na Cofins.
(+$P4( >C+%>4 > aparente simplicidade do regime do (imples acional e as al*uotas relativamente &aixas são os grandes atrativos deste regime. ntretanto, "á inmeras restriçFes legais para opção al)m do limite de receita &ruta anual, *ue passa a ser de 5X 6.??.???,?? a partir de 2?12, retroagindo para 2?11 para fins de opção3. Tá *uestFes *ue exigem análise detal"ada, como a aus!ncia de cr)ditos do +P+ e su&limites estaduais para recol"imento do +C$(. %utro detal"e do (imples acional ) *ue as al*uotas são progressivas, podendo ser, nas faixas superiores de receita, especialmente para empresas de serviços, mais onerosas para do *ue os regimes de 4ucro 5eal ou Presumido. %&serveEse, tam&)m, *ue determinadas atividades exigem o pagamento, al)m do percentual so&re a receita, do +(( so&re a fol"a. Diante destes fatos, o mel"or ) comparar as opçFes do 4ucro 5eal e Presumido, antes de optar pelo (imples acional. C%C4-(b% 5ecomendaEse *ue os administradores reali/em cálculos, visando su&sdios para tomada de decisão pela forma de tri&utação, estimandoEse receitas e custos, com &ase em orçamento anual ou valores contá&eis "ist#ricos, devidamente a=ustados em expectativas realistas. > opção deve recair para a*uela modalidade em *ue o pagamento de tri&utos, compreendendo não s# o +5PJ e a C(44, mas tam&)m o P+(, C%0+(, +P+, +((, +C$(
30
e +(( se d! de forma mais econ7mica, atendendo tam&)m \s limitaçFes legais de opção a cada regime.
S"te7%" #e +)"te! %= C)"t! .!r %8"!r'(!? ste ) o princpio utili/ado e adotado pela legislação comercial e fiscal &rasileira, parte do pressuposto de *ue todos os custo s serão aplicados em sua totalidade nos produtos ou serviços gerado s, portanto não existe a identificação de possveis desperdcios . Consiste
na apropriação de todos os custos de produção aos &e
ns ela&orados, e s# os produção, $artins 2?1?, p. 6<3. 22
C)"te! .!r %8"!r'(! Despesas
Custos
Esto#ue de Produtos
Demonstraç$o do resultado do e%er&'&io (e&eita )endas
da
CP) *u&ro bruto Despesas *u&ro opera&ional
8= C)"t! .%#r(!: % custoEpadrão ) o custo esta&elecido antes do incio produção, ou se=a, representa um plane=amento com &ase em estudos
e
31
pes*uisas
cientficas
em
con=unto
com
experi!ncias
simuladas,
considerando as limitaçFes existentes nos fatores da produção. (egundo Pere/ Jr. e %liveira 2???, p. 2683 @custoEpadrão refereEse ao custo de fa&ricação possvel de ser alcançado, devendo ser encarado como expectativas gerenciais realistas e desafiadorasL. Como principal utilidade, possi&ilita ao gerenciador o&ter informaçFes e resultados auxiliadores na análise, controle e no plane=amento produtivo da empresa. a ela&oração e implantação do custoEpadrão, ) fundamental con"ecer a s metas de efici!ncia e eficácia da empresa, pois servirá como instrumento de avaliação e mel"ora contnua. 23
84= I7.&%,t%'(! e $%,t%/e," #! +)"t!>.%#r(!
> determinação do custoEpadrão deve ser desenvolvida pela engen"aria de produção em con=unto com a conta&ilidade de custos, &uscando assim desenvolver um sistema funcional e gerador de informaçFes. > aplicação do custoEpadrão poderá ser reali/ada em etapas, conforme a s necessidades da empresa, por)m ) importante ressaltar *ue sua implantaç ão necessita de um esforço de todos os envolvidos no pro=eto. > utili/ação de um sistema de custoEpadrão trará as seguintes vantage ns para a organi/ação: U liminação de fal"as nos processos produtivos; U >primoramento dos controles internos dos &ens e insumos; U +nstrumento de avaliação do desempen"o;
32
U Contri&uição para o aprimoramento dos procedimentos de apuração do cust o real; U 5apide/ na o&tenção das informaçFes
xemplo:
24
CUSTO REAL
C)"t!" I,+!rr#!": $at)riasEprimas, $ãoEdeEo&ra e Custos +ndiretos
CUSTO>PADRÃO
C)"t!" :%#!" +!7! !8Ket$!": $at)riasEprimas, $ãoEdeEo&ra e Custos +ndiretos
CUSTO REAL < > = CUSTO>PADRÃO %r%'(! e,tre ! +)"t! re%& e ! +)"t!>.%#r(! FAORÁEL
timo desempen"o na produção, conseguindo atingir os o&=etivos plane=ados e at) superáElos.
DESFAORÁEL
DeveEse identificar o motivo da variação desfavorável e tentar solucionar o pro&lema, afinal, esse ) o o&=etivo do controle.
>s variaçFes podem ser apresentadas nas seguintes formas: Uariação de *uantidade: *uantidade real N *uantidade padrão3 V custoEpadrão; U ariação do custo: custo real N custoEpadrão3 V *uantidade padrão U ariação mista: *uantidade real N *uantidade padrão3 V custo real N cust oE padrão3.
33
+=
C)"t! De.%rt%7e,t%&
C)"t!" I,#ret!" #e F%8r+%'(!> CIF %s custos +ndiretos de 0a&ricação ou, simplesmente, C+0s são os gast os identificados com a função de produção
ou ela&oração do serviço
a
ser comerciali/ado e *ue, como o pr#prio nome =á revela, não podem ser associad os 25
diretamente a um produto ou serviço especifico . xemplo: algumas despesas d Colc"Fes Colc"onetes ravesseiros e Descrição (oma C43 C3 53 depreciação, salários de supervisores de diferentes lin"as de produção etc. $aterial direto $ãoEdeEo&ra direta
6[.???,??
82.???,??
8[.???,??
12[.???,??
6.2??,??
6.??,??
9.2??,??
12.???,??
A&!+%'*e" #e +)"t!" ,#ret!" .!r 7e! #e r%te!" Custo Direto 41.200,00 45.600,00 53.200,00 140.000,00 Como o pr#prio nome9??revela, custos indiretos são os *ue não 9.??? podem TorasEmá*uinas 1.9?? 6.??? s -nidades produ/idas 1.??? 6.???alor X3 1.??? er 2?.??? $ãoEdeEo&ra indireta
[.???,??
alocados diretamen
t
$aterial indireto
9.???,??
e aos produtos. (
o
(eguro industrial
8.???,??
& sua classificação
,
Depreciação 0a&ril S!7%
62.???,?? 1HH2HHHHH
agrupamE se inmeros gastos de diversa
s nature/as produtivas, como depreciaçFes industriais,
gastos
com mãoEdeEo&ra indireta, materiais consumidos de forma indireta e muitos outros. Ruando uma empresa produ/ e comerciali/a um nico produto, a alocaçã o dos custos indiretos ) ra/oalmente simples: =ogamEse todos os custos em um ta&ela a seguir. grande funil, *ue os transfere diretamente para os produtos. odavia, *uan do mltiplos produtos são ela&orados e comerciali/ados, a aplicação de rateios de custos N divisFes e alocaçFes aos diferentes produtos ou serviços N torna Ese
34
necessária.esse
momento,
novas
dvidas
podem
surgir.
e=a
o
exem
plo apresentado a seguir.
5ateio ] o&tidos3
Colc"Fes C43
Colc"onetes C3
ravesseiros 53
(oma
$aterial direto
6?]
66]
6[]
1??]
$ãoEdeEo&ra direta
2<]
6?]
86]
1??]
Custo direto total
29%
33%
38%
100%
TorasEmá*uinas
1?]
6?]
?]
1??]
9]
19]
[?]
1??]
-nidades produ/idas
> 0á&rica de spumas (on"o om 4tda. produ/ e vende tr!s produtos principai s: colc"Fes C43, colc"onetes C3 e travesseiros 53. >lguns dados da empres a
Colc"Fes Descrição estão apresentados naC43 ta&ela
a
Colc"onetes seguir. C3
ravesseiros 53
(oma
$aterial direto
6[.???,??
82.???,??
8[.???,??
12[.???,??
$ãoEdeEo&ra direta
6.2??,??
6.??,??
9.2??,??
12.???,??
Custo Direto
41.200,00
45.600,00
53.200,00
140.000,00
Custos indiretos
2.,<
6?.???,??
86.666,66
1??.???,??
2<]
6?]
6.866,6
5.600,00
(a&e se *ue a empresa incorre em alguns custos indiretos, apresentados na
] de rateio $%D]3 Custo Total
-nidades produ/idas %s custos Custo os u!it"rio
86] 96.533,33
1??]
26
240.000,00
1.???,?? 6.???,?? 1.???,?? unitários da empresa podem ser o&tidos por meio do rateio d 6,8
25,20
6,03
custos indiretos. Para ratear o custo, ) necessário o&ter a proporção ou aplic ar uma regra de três simples3 do consumo de cada produto em relação á &ase de rateio empregada. e=a a ta&ela a seguir
Por exemplo, se a empresa optasse por usar a $%D como crit)rio de rateio dos custos indiretos, a proporção alocada aos produtos colc"Fes C43, colc"onetes C3 e travesseiros 53 seria respectivamente igual a 2<], 6?] e 86]. Caso a opção de rateio fosse pelo custo direto total, as proporçFes seriam iguais a 2K ], 66] e 6[]. ProporçFes &astante diferentes seriam o&tidas se a empresa optasse
35
por distri&uir os custos indiretos com &ase nas unidades produ/idas. e ssa situação, os percentuais seriam iguais a 9], l9], e [?]. Colc"Fes Colc"onetes >o empregar o $%D como &ase de rateio eravesseiros ao aplicar as Descrição C43 C3 53
proporçFes (oma o&tidas
aos custos indiretos encontrados, os custos unitários da empresa podem $aterial direto
6[.???,??
82.???,??
8[.???,??
12[.???,??
$ãoEdeEo&ra direta
6.2??,??
6.??,??
9.2??,??
12.???,??
Custo Direto
41.200,00
45.600,00
53.200,00
140.000,00
86.666,66
1??.???,??
ser
apresentados na ta&ela a seguir.
Custos indiretos
9.???,??
] de rateio -nidade (e, por ]3 outro lado, 9] as
19.???,??
27
19]produ/idas [?] 1??] unidades fossem empregadas co
mo 46.200,00 60.600,00 133.200,00 240.000,00 crit)rioprodu/idas de rateio dos custos indiretos,6.???,?? os valores 1.???,?? encontrados poderiam ser visto -nidades 1.???,?? Custo Total
Custo u!it"rio
46,20
Colc"Fes C43
20,20
8,33
Colc"onetes C3
ravesseiros 53
$%D como rateio
<,[<
29,2?
,?6
-nidade como rateio
8,2?
2?,2?
[,66
Diferença]
E 62]
E 2?]
6[]
s
na ta&ela a seguir.
>ssim, diferentes seriam os valores o&tidos, em função do crit)rio rate
io empregado. m relação ao produto travesseiros, a diferença c"egaria a 6[ ]. %&serve as diferenças o&tidas no *uadro a seguir.
Eer+í+! .r!.!"t! > fá&rica de instrumentos musicais Paraguaçu $usica 4tda. dedicaEse exclusivamente \ produção de fagotes e clarinetes. >lguns dados financeiros d a empresa estão apresentados na ta&ela a a seguir. (a&endo *ue foram produ/idos 2?? fagotes e 1[? clarinetes em determinado m!s, identifi*ue os custos , aplicando crit)rios de rateio para as despesas indiretas: a3as "oras má*uinas empregadas; &3 a $%D; c3 % $D; e3 sa&endo *ue fagotes são vendidos a 5X 8K?, ?? e
36
clarinetes a 5X 8??,??, *ual ) o produto mais lucrativo para a empresaM; % * ue pode ser dito a respeito do diferente crit)rio adotadoM 28
Descrição
0agote
Clarinete
otal
$ateriais diretos
5X 8[.???,??
5X 6<.???,??
5X [9.???,??
$ão de o&ra direta
5X 21.???,??
5X 12.???,??
5X 66.???,??
CustoEprimário direto
5X K.???,??
5X 8K.???,??
5 11[.???,??
Custos indiretos de 0a&ricação otal
5X 9?.???,??
5X K.???,??
TorasEmá*uinas empregadas
6?
5X 8K.???,?? K2?
5 1[.???,?? 1.99?
C)"t! De.%rt%7e,t%& -m departamento corresponde a uma unidade operacional representada por um con=unto de "omens eQou má*uinas de caractersticas semel"antes, desenvolvendo atividades "omog!neas dentro de uma mesma área. %s departamentos podem ser genericamente divididos em dois grand es grupos:
De.%rt%7e,t! #e "er$'!"?
coresponde \ parte essencial da
organi/ação, não tra&al"ando, por)m, na ela&oração
dos produtos
e serviços . (ua função consiste em atender \s necessidades dos departamentos de produção e de outros departamentos de serviços;
De.%rt%7e,t!
#e
.r!#)'(!? ela&ora
diretamente os
produtos,
transformando fisicamente as unidades em processamento. Com o esses departamentos rece&em os &enefcios executado pelos departamentos de serviços, os custos desses ltimos devem ser tam&)m incorporados \ produção. 4ogo o custo de produção será a soma dos custos do departamento de produção e o departamento d e serviços.
37
>s vantagens da departamentali/ação poderiam ser expressas so& doi s aspectos: mel"oria dos controles internos e redução dos pro&lemas sDescrição
Potes 5sticos P53
do rateio$ateriais dos custos indiretos. K??,??
CerGmicas itrificadas C3
Custo +ndireto
[??,??
??,??
decorrente
otal 2.6??,??
Para ilustrar o feito da departamentali/ação, exemplo, oK??,?? caso das $ãoEdeEo&ra 6??,?? 2??,?? ve=a, por 8??,?? +ndustrias CerGmicas e vender Depreciação industrial Paraguaçu 4tda. > empresa costuma 1.???,??fa&ricar 1.???,?? mensalmente de potes rsticos P53 e 2?? unidades 8.2??,?? de cerGmica (oma 6?? unidades 1.2??,?? 1.???,?? 2.???,?? Descrição Potes CerGmicas otal s $ateriais K??,?? respectivos [??,?? vitrificadas C3 pelos preços de 5<,9? e 5 1.?,?? K,9?. >lguns da
dos $ãoEdeEo&ra
6??,??
2??,??
9??,??
C+0`sda empresa 1.2??,?? 2.???,?? financeiros podem ser vistos [??,?? na ta&ela a seguir. (a&eEse *u
e a
5ateio ]
?]
8?]
1??]
-nidades
6??
2??
9??
29
S!7% 42HHHH 12HHHH 24HHHH Descrição %laria 0orno itrificação otal empresa de unidades produ/idas como crit)rio de rateio Custo utili/a -nitário o nmero[,?? K,?? $%+ 1??,?? 1??,?? 2??,?? 8??,?? dos Preço de venda <,9? K,9? Depreciação 9??,?? 2??,?? 6??,?? 1.???,?? custos indiretos de fa&ricação. > HQH 4ucro ?,9? $aterial 1??,?? 2??,?? 6??,?? ??,?? indireto 9??' 9??' 2??'' (oma -nitário Custo
?,?? 1,8?
9??,??
1,?? [??,??
2.???,?? 8,??
%rgani/ando os dados da empresa e empregando o nmero de unida des produ/idas como crit)rio de alocação dos C+0`s, seria possvel o&ter a ta&el a
38
Des&riç$o
Potes
Cer,mi&as
-ateriais
3.""
4.""
-$o/de/obra
1.""
1.""
CI0s
2.4"
6.4"
laria
1.4"
1.4"
0orno
1.""
1.""
)itri!i&aç$o Soma
++In&lui apenas as 2"" &er,mi&as 3"
4."" 6.4"
11.4"
%s custos unitários po peça processada nos
r departamentos %laria, forno e itrificação foram, respectivamente, iguais a X 1,8?, X 1,?? e X 8,??. ransferind a&aixo: o os custos dos departamentos aos produtos e recalculando a composição de custos unitários de cada um dos produtos, seria possvel o&ter o resultado a seguir.
% resultado o&tido ap#s os novos cálculos indicou um custo unitário
de X,8? por pote e X ll,8? por cerGmica. sse resultado indicaria uma reversão do
*uadro: o pote gera um lucro unitário igual a X 1,1? X <,9? E X ,8?3, en*uant o a cerGmica apresenta um pre=u/o unitário igual a X 1,K? X K,9? E X 11,8?3. m outras 3"" potes e 2"" &er,mi&as palavras,+In&lui a departamentali/ação dos custos permitiu mel"or alocação dos custo s indiretos, ameni/ando a distorção causada pelos rateios dos custos indiretos.
Comumente, os custos dos departamentos costumam ser transferidos e m Descrição
Critério de rateio
luuel
rea o&upada
Depre&iaç$o
)alor do imobiliado
Consumo de eneria eltri&a
Ps instalados
En&aros
0ola de paamento
Serviços de limpea
rea o&upada ou nmero de !un&ion:rios
astos &om re!eit;rio
<mero de !un&ion:rios do departamento
função de &ases de rateio preesta&elecidas. Conforme apresentado no Capitulo 8, os crit)rios para a transfer!ncia podem &asearEse em um percentual em relação ao total, ou com &ase em uma taxa de a&sorção predefinida. Por exemplo, gastos com aluguel costumam ser transferidos aos departamentos em função das ár eas ocupadas por cada setor. PodeEse optar por alocar os custos em função do percentual da área ocupada ou em função de cada metro *uadrado utili/ado. e=a exemplos apresentados no *uadro 9.1 31
Y)%#r! Q21 Crt9r!" #e r%te! e7.re/%#!"
xistem tr!s possi&ilidades para a distri&uição de custos dos departamentos: •
M9t!#! #e #"tr8)'(! #ret%? *uando ocorre uma distri&uição dos custos
dos
departamentos
de
serviços
diretamente
para
os departamentos de produção. (egundo esse m)todo, não existe a
40
tentativa da determinação da magnitude por meio da *ual um departamento de serviços presta serviços para outro departamento de serviços: os custos são alocados diretamente na produçã o. Possui a vantagem da simplicidade, em&ora os resultados o&tido De"+r'(!
s •
B!,9
B!,%
A8%
S!7%
$aterias K.???,?? com 2.???,?? 12.???,?? possamdiretos ser menos precisos, a perda de 1.???,?? algumas informaçFes; $ãoEdeEo&ras diretas 6.???,?? 8.???,?? 1.???,?? [.???,??
*uando os custos do departamento de serviços são distri&ud
Preço de venda
os
C)"t!" ,#ret!
ro depa epois p rodução
8,??
%&!r <=
>luguel
[.???,??
Depreciação
8.???,??
ncargos e &enefcios
6.???,??
(oma
19.???,??
[,??
6,??
regressivamente para out rtamento de serviços e d ara os departamentos de p . sse m)todo recon"e
ce o interE relacionamento do departamento de serviços. DeveEse esta&elecer uma ordem "ierár*uica de distri&uição dos custos, ou se=a, os departamentos de serviços, "ierar*uicamente superiores, enviam seus custos para os departamentos de serviços inferiores ou para a produção2 •
M9t!#! #e #"tr8)'(! %&/98r+%? *uando considera o fato de *ue alguns departamentos de serviços não s# prestam serviços par
a, mas tam&)m podem rece&er serviços de outros departamentos d e serviços. Para facilitar a +!7.ree,"(! ve=a o exemplo da 0á&rica de on)s C uca 0resca 4tda. Criada em 1K8[, a empresa tornouEse importante fornecedora para as 32 indstrias de &rindes. (ua participação no mercado de on)s, &oinas,viseiras e similares3 da região ordeste alcançava 8?].
c"ap)us
&
41
o inicio do ano passado, a empresa precisava efetuar seu plane=ament o para os pr#ximos anos. Precisava, principalmente, definir *ual ou *uais dos produtos
comerciali/ados pela empresa deveriam rece&er mais atenção
e mel"ores esforços de vendas. >
empresa produ/ia e
comerciali/ava
mensalmente
os produtos
relacionados na ta&ela a seguir.
%s custos mensais indiretos da empresa alcançavam X19.???,??, podendo ser visuali/ados a seguir.
> empresa resolveu adotar a departamentali/ação como forma de mel"
or controlar os custos e alocáElos aos produtos. De acordo com a entidade, os gastos com aluguel poderiam ser distri&udos de acordo com a área ocupada por departamento. %s gastos com depreciação poderiam ser alocados em função d o imo&ili/ado do setor; e os gastos com encargos e &enefcios de acordo com a fol"a de pagamento. %peracionalmente, as atividades da empresa poderiam ser agrupadas e m *uatro setores distintos: almoxarifado, corte, montagem, costura e pintura. %s
42
De"+r'(!
A&7!%r:%#!
C!rte
M!,t%/e7 2
2
rea ocupada
[?m
+mo&ili/ado 0ol"a de pagamento
C!"t)r% 2
2?m
2
9?m
?m
P,t)r%
S!7%
K?m
2
6??m
2
2.???,??
.???,??
1.???,??
1.???,??
9.???,??
6?.???,??
??,??
[??,??
1.??,??
6.2??,??
2.[??,??
K.???,??
valores relativos \ área ocupada, imo&ili/ado e fol"a de pagamento de c ada
De"+r'(!
>luguel departamento
A&7!%r:%#!
C!rte
2.166,66 podem ser vistos a966,66 seguir.
rea ocupada 33 Depreciação
M!,t%/e7
C!"t)r%
P,t)r%
S!7%
1.666,66
1.??,??
2.8??,??
[.???,??
2<]
<]
1<]
2?]
6?]
1??]
2,<
[??,??
166,66
2.166,66
,<
8.???,??
<]
2?]
6]
96]
1<]
1??]
+mo&ili/ado ncargos e &enefcios
2??,?? 2,< 966,66 1.?,< K66,66 6.???,?? Para poder distri&uir os custos indiretos aos departamentos, &astaria ac"ar a 0ol"a de pagamento <] K] 1[] 6] 61] 1??] participação relativa de cada um, calculadaa partir dos crit)rios de ratei S!7% #!" +)"t!"
42HHHH
12HHHH
42HHHHH
2HHHH
2HHHHH
1Q2HHHHH
o apresentados na ta&ela anterior.
aproximada cálculos foram executados do xcel com maior precisão. %&servação importante: %s percentuais estão apresentados na ta&ela de forma De"+r'(! B!,9 B!,% destacados, "er% S!7% os custos >p#s aplicar os crit)rios de rateio a empresa o&teve Corte 1?? 2??Por exemplo, 6?? os ?? associados a cada departamento. custos $ontagem alocados Costura Pintura
89? ao
1??
9?
??
2??
2??
2??
??
9??
9?
9?
??
departamento de costura alcançaram X 8.[??,??. >l)m dos gastos de cada departamento, a empresa precisou determinar a forma de alocação destes para os produtos. Para ilustrar, das ?? " oras tra&al"adas pelo almoxarifado, 1? foram gastas pelo setor de corte, ? por montagem, 8? por costura, 6? por pintura, 1? com o produto &on), 28? co m o produto &oina e ? "oras com o produto viseira. %s crit)rios para rateio dos gastos dos departamentos de corte, montagem,
43
costura e pintura podem ser vistos na ta&ela a seguir, *ue reflete o consumo d as "orasG%"t! tra&al"adasA&7!2 de cadaC!rte departamento com os tr!s produtos. M!,t2 C!"t)r% P,t)r% B!,9 M%t9r%" #ret!" M(!>#e>!8r% #ret% individuais pode 42HHHH ser vista na ta&ela42HHHHH a seguir.2HHHH C)"t!" ,#ret!" 12HHHH
De"+r'(! S!7% #!" +)"t!"
B!,%
"er%
V2HHHHH
42HHHHH
12HHHHH
34142HHHHH
52HHHHH
2HHHHH
12HHHHH
2HHHHH
2HHHHH
Crt9r! #e r%te! 42HHHHH 2HHHH
S!7%
1Q2HHHHH
5Q2HHHHH (a&endo *ue a empresa transfere os custos diretamente aos produtos C)"t!" tr%,":2%&7!2 <42HHHH= 555 15HHH V555 12HHHH 4HHH > (eguros otal do4HHH imo&ili/ado15HH do departamento [.2??,?? de Crt9r!"?!r%" tr%82 1HHH HHH HHH 5HHH 1HHH 4HHH HHH HHHH Depreciação de ma*uinas e m#veis 4Walor das 1HW má*uinas eWm#veis doQWdepto. 4W 8.[??,?? 3!r%" tr%822W HW 1HW acordo com as "oras tra&al"adas em cada um deles, a estimativa dos c1HHW 42HHHH
masculina. (eus departamentos industriais são direcionados4ás atividades de corte 1VV 4
C)"t! U,tr!
C)"t!" #ret!"
D!8r%#'%"
Fe+%#)r%"
,
T!t%&
$aterial [.692 9.9[ 16.K2? Corte >ca&amento >ssim de acordo com a distri&uiç o deCostura custos efetuada, a empresa p7d $ão de o&ra .?8[ 8.?62 1?.?[? $ateriais diretos 89.???,?? ?.???,?? E T!t%& 12HH V2HH 42HH $%D ?.???,?? 28.???,?? 89.???,?? C+0s aplicados
costura
e
6.???,??
aca&amento.
odos
6?.???,??
os
produtos
ela&orados
98.???,??
passam
pelos
tr!s departamentos,
nessa
ordem. >penas
no
setor de
aca&amento
ão
são incorporados materiais diretos aos produtos. Com &ase nos nmeros fornecidos a seguir. stime os custos totais e unitários por departamento e o custo unitário de cada produto comerciali/ado ap#s os tra&al"os executados em cada departament analisado foram iniciadas e completadas 2?.??? unidades. o da empresa. (a&eEse *ue os esto*ues iniciais e finais são nulos e *ue no perodo 35
44
> Compan"ia erde e 5osa (.> estuda a possi&ilidade de distri&uir alguns custos indiretos de fa&ricação entre seus tr!s departamentos de produção : Costura, >ca&amento e Controle e m&alagem. -tili/ando as informaçFe s apresentadas a seguir, determine os custos a serem alocados a c departamento. ada
%s crit)rios de rateio podem ser vistos na ta&ela a seguir:
Eer+í+! .r!.!"t!
$etalrgica Do&ra e 0ec"a produ/ do&radiças e fec"aduras. % am&iente de
produção
)
formado
por seis
departamentos:
stamparia,
0uraç
ão, $ontagem, almoxarifado, $anutenção e >dministração geral da Produção.
> produção de do&radiças ) totalmente reali/ada apenas nos departamentos de stamparia e de 0uração; as fec"aduras passam pelos tr!s departamentos de produção. m determinado perodo, foram produ/idas 12.??? do&radiças e 8.?? ? fec"aduras, e os custos diretos foram os seguintes em X3:
45
36
%s custos indiretos de Produção C+P3 do perodo estão apresentados no *uadro *ue se encontra ao final $apa de >propriação de Custos3. >s &ases de rateio são as seguintes: Departamentos ^ de funcionários % custostamparia de >luguel ) atri&udo inicialmente 69 apenas \ administração Ieral •
da Produção $ontagem
19
0uração %s custos da >dministração geral da6?Produção são distri&udos ao
•
>lmoxarifado
s
1?
demais $anutenção departamentos \ &ase do nmero1? de funcionários. otal
1?? Y)%,t#%#e #e !r%">7),%"
stamparia $ontagem
8.[?? 6.???
0uração
8.2??
T!t%&
142HHH
De.%rt%7e,t!" #e .r!#)'(!
N7er!" #e re)"'*e"
stamparia $ontagem
?? 6??
0uração
6??
T!t%&
124HH
•
> m anutenção presta serviços somente aos departamentos de produção, e o rateio ) feito \ &ase do tempo de uso de má*uinas.
•
% >lmoxarifado
de re*uisiçFes:
distri&ui
seus
custos
\
&ase
do
numero
46
37
> distri&uição dos custos dos departamentos de produção
•
aos produtos ) feita na mesma proporção *ue o custo do material direto. •
%s volumes de produção, em unidade, foram: Do&radiças
12.???
0ec"aduras
8.???
PedeEse para completar o mapa de apropriação de custos e: C)"t!" I,#ret!"
E"t%7.%r%
$at.+ndireto nergia l)trica
F)r%'(!
M!,t%/e7
A&7!%r:%#!
M%,)te,'(!
A#72 Ger%& #e Pr!#)'(!
T!t%&
19K
9<
8
K?
112
66
[??
2.8??
862
168?
28?
28?
18[
8.[??
962
<2
6K?
18?
1
[K
2.[??
6.2??
6.2??
8.9[?
11.??
$ãoEdeEo&ra indireta >luguel
E
E
otal
6.?K1
1.11
E
E 1.<<
E 8
922
$apa de apropriação de custos
5ateio da >dm. Ieral (oma 5ateio $anutenção
da
(oma 5ateio >lmoxarifado
do
(oma 0ec"aduras Do&radiças otal
1. Calcular: a3 o custo total de cada departamento de produção; &3 o custo total de cada produto; e c3 o custo unitário de cada produto. 2. Conta&ili/ar os 5a/onetes: a3 a apropriação dos custos utili/ando o crit)rio simples; e &3 idem, pelo complexo. 38
C)"te! #ret! $er")" +)"te! $%r$e&. >s expressFes custeio direto e custeio variável aparecem citadas muit as ve/es nos textos so&re custos como sin7nimos. Contudo, conv)m ressaltar as
47
diferenças entre custos variáveis e custos diretos. Ieralmente, duvidas costuma surgir *uando o o&=etivo do sistema de custeio ) um produto. essas situaçFes, muitos dos custos diretos são tam&)m variávei s em decorr!ncia dos volumes produ/idos. Por exemplo, gastos com em&alagens e mat)riasEprimas são diretos e variáveis. Por outro lado, muitos dos custos indiretos são tam&)m, fixos. Para ilustrar, gastos com depreciaçFes, alugu)is e segur os fa&ris são, geralmente, indireto fixos. Contudo, nem sempre todo gasto direto ) variável, ou viceEversa, e n em sempre todo gasto indireto ) fixo, ou viceEversa. Por exemplo, gastos com energia el)trica são geralmente variáveis e indiretos. >ssim, os termos varáveis e direto s não devem ser empregados de forma indistinta. >s duas expressFes, diretos e variáveis, &aseiamEse em conceitos &astante diferentes. > diferença entre custos diretos e indiretos refereEse á possi&ilidade de identificação dos gastos com o&=etos especficos de custeio. Custos variáveis e fixos distinguemEse em função de flutuaçFes nos volumes. n*uanto a primei ra dicotomia ) foco de atenção de contadores, a segunda ) enfati/ada nos processos de administração empresarial e análise econ7mica N em&ora am&as se=am de fundamental importGncia na gestão de custos e formação de preços. 43
Como o uso dos termos direto e variável nem sempre coincide corretamente com seus conceitos te#ricos, deveEse tomar cuidado com seu emprego. % custei o variável trata especificamente da análise de gastos variáveis E diretos ou indiretos, custos ou despesas N e sua comparação com as receitas. Da análise comparativa, surge o conceito de margem de contri&uição N item de fundamental importGnc ia nos processos de tomada de decisFes em finanças.
48
>ssim, em&ora custeio direto e variável possam ser empregados co mo sin7nimos, neste livro optouEse pelo emprego da expressão custeio variáv el, apresentada e discutida nas páginas seguintes.
Ee7.&! #% #"t,'(! e,tre +)"te! $%r$e& e .!r %8"!r'(! Para se ter &em uma ideia de *uais as diferenças *ue existiriam na demonstração de resultados e no alanço com o uso alternativo de custeio variável e de Custeio por >&sorção, façamos a seguinte "ip#tese: -ma indstria, ela&orando um nico produto, tem a seguinte movimentação:
Perodo
Produção -nidade
endas -nidades
sto*ues final -nidades
1^ >no
?.???
8?.???
2?.???
2^ >no
9?.???
?.???
1?.???
6^ >no
.???
9?.???
6?.???
8^ >no
8?.???
.???
E
>s caractersticas dos custos de produção são: 44
C)"t!" %r$e" $at)riaEprima
X 2?Qun.
nergia
X 8Qun.
$ateriais +ndiretos
X Qun. X 6?Qun.
C)"t!" F!": $ão de o&ra
X 1.6??.???Qano
Depreciação e +mpostos
X 8??.???Qano
$anutenção
X 6??.???Qano
Diversos
X1??.???Qano X 2.1??.???Qano
49
Pre'! #e $e,#%? Q-)72 > indstria apropria seus custos pelo Custeio por >&sorção e avalia s eus esto*ues á &ase do PP( ou 0+0%3. %s dados para a ela&oração das DemonstraçFes de 5esultado e fixação dos valores dos esto*ues finais para cada ano são calculados assim: 1º #!o:
endas: 8?.??? um. V <9Qum2
R 52HHH2HHHHH
Custos dos produtos vendidos: Custo de produção Custos ariáveis O ?.??? um. V 6?Qum.
X 1.[??.???,??
Custos 0ixos
X 2.1??.???,??
Custos de Produção >ca&ada
X 6.K??.???,???
E3 sto*ue 0inal de Produtos >ca&ados X 6.K??,??Q?.??? x 2?.??? um. O X 9Qun.
X1.6??.???,??3
endas
1^ ano 2^ ano X6.???.??? X8.9??.???
6^ ano X6.<9?.???
8^ ano X9.29?.???
otal X1.9??.???
E3 CP
X2.??.???3X8.1[?.???3
X6.<9?.???3
X9.1??.???3
X19.???.???3
5H2HHH
1QH2HHH
12QHH2HHH
E
E
L)+r!
HH2HHH 54H2HHH
sto*ue final
1.6??.???
<2?.???
C$
1.[??.???
42HH2HHHHH
2º #!o
endas: ?.??? um. V <9Qum
R 2QHH2HHHHH
Custos dos produtos vendidos: Custo de produção Custos ariáveis O 9?.??? um. V 6?Qum.
X 1.9??.???,?? 45
Custos 0ixos Custos de Produção >ca&ada X<2Qun.3
X 2.1??.???,?? X 6.??.???,??
Y3 sto*ue 0inal de Produtos >ca&ados
X1.6??.???,??
E3 sto*ue 0inal: 1?.??? un. V X<2Qun.
X<2?.???,??3
C$
21H2HHHHH
3º #!o
endas: 9?.??? um. V X <9Qum.
52QH2HHHHH
50
Custo -nitário de Produção Custo -nitário de Produção: Custos ariáveis O .??? un. V X6?Qun.
X 2.1??.???,??
Custos 0ixos
X 2.1??.???,??
Custo da Produção >ca&ada X 8.2??.???,??Q.??? un.
X?Qun.
Custos dos Produtos endidos: sto*ue +nicial: 1?.??? um. V X<2Qun.
X <2?.???,??
Produção do Perodo: 8?.??? un. V X?Qun. V X?Qun. C$
sto*ue 0inal: 6?.??? un. V X?Qun.O
X 2.8??.???,?? X 6.12?.???,??
X 1[?.???,??
4º #!o
endas: .??? un. V X<9Qun2
Q24QH2HHHHH
Custos dos Produtos endidos: sto*ue >nterior: 6?.??? un. V X?Qun.
X 1.[??.???,??
Produção do Perodo: Custos ariáveis: 8?.??? un. V X6?Qun. Custos 0ixos C$
X 1.2??.???,?? X 2.1??.???,?? & 5.100.000,00
46
>nalisando o Ruadro com os resultados dos *uatro anos, notamos *ue a
o passar a empresa de X6.???.??? para X 8.9??.??? em vendas, teve seu resultado diminudo de X8??.??? para X62?.???. Touve aumento de 9?] nas vendas, ma s uma *ueda de 2?] no lucro ada "á de errado nos cálculos, e sa&emos *u e o pro&lema se deve ao seguinte: a produção foi grande no primeiro ano, com &ai xo
custo unitário X9Qun.3, mas foi redu/ida no segundo, aumentando esse val or <2Qun.3. >pesar do grande acr)scimo das vendas, o aumento do custo unitário foi mais relevante e aca&ou por provocar esse lucro final redu/ido. Ruanto aos esto*ues, caram 9?], de 2?.??? un. Para 1?.??? un. Do 1^ para o 2^ ano, mas
51
não "ouve tal redução em reais, devido tam&)m ao mesmo pro&lema. De *ual*uer forma, fica uma dvida para *uem não estiver totalmente acostumado com os pro&lemas de custos, pois não seria de se esperar *ue acr)scimo tão grande n as vendas não viesse tam&)m acompan"ado de lucros maiores. o 6^ ano "ouve uma redução de 1,<] nas vendas, em comparação com o 2^ mas os lucros aumentaram em K,K] >s explicaçFes são as mesma: com a produção de .??? un. o 6^ ano, o custo unitário caiu para X?Qun., o *ue provocou um grande lucro, apesar de as primeiras vendas serem feitas c om produtos remanescentes no ano anterior. o 8^ perodo "á outro acr)scimo violento nas vendas 8?]3, mas outra ve/ o resultado reagiu de forma diferente, caindo <] 3. endeuEse como nunca, mas o&teveEse o menor lucro. m suma, os resultados não acompan"am necessariamente a direção da s vendas, sendo muitssimo influenciado pelo volume de produção; seu montant e, alias, depende diretamente não s# das receitas e volume produ/ido no perodo , mas tam&)m
da *uantidade feita no perodo anterior, =á *ue isto afeta o cu
sto unitário do esto*ue *ue passa a ser &aixado no perodo seguinte. Como ficariam as demonstraçFes desses mesmos perodos so& o Custei o ariávelM (# se agregaria ao produto seu custo variável, passando os custos fixos a
52
serem alocados integralmente para o resultado do perodo em *ue tivessem sid o 1^ ano
2^ ano
6^ ano
8^ ano
total
X6.???.???
X8.9??.??
X6.<9?.???
X9.29?.???
X1.9??.???
E3 Custo ariável dos Produtos endidos X1.2??.???3
X1.[??.???3
X1.9??.???3
X2.1??.???3
X.??.???3
O3 $argem contri&uição
X 1.[??.???
X 2.?.???
X 2.29?.???
X 6.19?.???
X K.K??.???
E3 Custos fixos
X2.1??.???3
X2.1??.???3
X2.1??.???3
X2.1??.???3
X[.8??.???3
4ucro
X6??.???3
X??.???
X19?.???
X1.19?.???
X1.9??.???
??.???
6??.???
K??.???
E
E
endas
sto*ue 0inal
de
incorridos; assim, cada unidade estocada estaria sempre, independentemente d o volume de produção de *ue participou, avaliada por X6?,??. eriamos: 47
Re")7! #!" Re")&t%#!" .e&! C)"te! %r$e&
o
Podemos verificar a*ui *ue, aumentandoEse as vendas, aumentaEse tam&)m lucro; redu/indoEse o faturamento, cai o resultado. ão "á, )
claro, relacionamento igual em am&os em termospercentuais: aumentandoEse as vendas em 9?] no 2^ ano, temos uma mel"oria no resultado de 6??], passando de negativo de X 6??.??? para positivo de X??.???. >o cair o faturamento em 1,<], do 2^ para o 6^ ano, caiu o lucro em <9]. +sso ) fácil de se explicar, =á *ue , de diferentes valores de margem de contri&uição ) sempre dedu/ido o mes mo montante de custo fixo. asta ver *ue as alteraçFes dos valores das margens de contri&uição são, estas sim, exatamente iguais ás das vendas em ter mos percentuais. $as uma mel"or visuali/ação podemos o&ter ela&orando um gráfico par a poder comparar os dois lucros, o o&tido pelo >&sorção e o dado pelo ariável, com as endas. 48
53
vendas
9.???.??? endas
8.???.??? 6.???.???
1.???.??? 5esultados
4ucro pelo ariável direto3
9??.???
4ucro pelo >&sorção
? 1^ ano
2^ ano
6^ ano
8^ ano
E9??.???
PodeEse notar no gráfico *ue o resultado pelo Custeio ariável sem pre acompan"a a inclinação das endas,. n*uanto *ue pelo >&sorção isso não ocorre necessariamente. > direção de valores de resultado entre um crit)rio e outro está sem pre locali/ada no custo fixo incorporado aos esto*ues. o fim do 1^ ano, por exemplo, o >&sorção mostra um esto*ue de X1.6??.???, correspondente a 2?.??? un. Pel o custo unitário de X9. Pelo ariável ) de X??.???, como o custo unitário de X6?. > diferença, de 2?.??? un. VX69 X?.???3, ) o valor dos custos fixos incorporado s pelo >&sorção ao esto*ue, e ) exatamente a diferença entre o lucro de um e outro crit)rio lucro de X8??.??? para pre=u/o de X6??.???3. o fim do 2^ an o, o >&sorção tem X<2?.??? de esto*ues correspondentes a 1?.??? un. Pelo val or unitário de X<2. > diferença com o ariável ) de 82?.???, mas a diferença no lucro ) de X2[?.??? X62?.??? E X??.???3, porem ocorre *ue no resultado pelo
54
>&sorção do 2^ ano estão alocados a*ueles X ?.??? de custo fixo estocado no fim do 1^. Touve, portanto uma redução nos custos fixos do esto*ue de X 2[?.??? X?.??? E X 82?.???3, e da a diferença no resultado. (empre esta ltima e sta definida em função dos custos fixos ativados. 49
Eer+í+!" .r!.!"t!" a% > Pousada risa do $ar possui K? *uartos para alugar, praticando um pr eço m)dio de X9,?? por diária. (a&eEse *ue a empresa exi&e os dados financeir os seguintes. 5ecentemente, na &aixa temporada, com apenas 6?] dos *uart os ocupados, a empresa foi contactada por uma grande operadora de turismo * ue prop7s alugar 9 *uartos por X 6?,?? a diária. Como gerente de operaçFes da pousada, voc! deveria aceitar a propostaM % custo fixo diário do empreendimento ) igual a X 8??,?? e o custo variável por *uarto alugado alcança X 22,?? por dia alugado. % > movelaria
$#veis 5usticos 4tda. 5ece&eu um pedido extra
de um importador estrangeiro com a solicitação de 12? mesas ao preço unitário de venda igual a X 6??,??. (a&eEse *ue a empresa opera com parte de sua capacid ade produtiva ociosa. Com &ase nos nmeros apresentados a seguir, seria viá vel aceitar o novo pedido de vendasM stimaEse *ue gastos totais mensais da empresa se=am iguais a X 69?.???,??. % volume de vendas mensais c"ega a 1.??? unidades, com um preço unitário de venda igual a X 8??,??. . 52
55
53
A$%&%'(! #e 7%ter%" #ret!"? .r,+.%" +rt9r!" xistem, &asicamente, dois sistemas para controle de esto*ue: •
S"te7% #e ,$e,t%r! .er#+!: *uando a empresa não mant)m u
m controle contnuo dos esto*ues. % consumo s# pode ser verificado ap#s os inventários contagem fsica dos esto*ues3, em geral *uando do fec"amento do alanço Patrimonial, e posterior avaliação de acordo com crit)r ios legais.% consumo pode ser calculado em uma empresa industrial mediante o emprego da seguinte e*uação. C!,")7! #e 7%ter%& #ret! E"t!)e ,+%& C!7.r%" – E"t!)e :,%& •
S"te7%
#e
,$e,tr!
.er7%,e,te?
existe
o
controle
contnuo
da movimentação
do
esto*ue.
(olicitaçFes
de
produção
e
vendas
são controladas individualmente. sto*ue e CP podem ser calculados, e m *ual*uer momento pela conta&ilidade. Periodicamente, a contagem fsic a pode ser feita para fins de auditoria e controle interno. ncontra ndo
56
eventuais so&ras ou faltas, novos a=ustes devem ser feitos nos registr os contá&eis. Para uma empresa *ue aplica um sistema de inventário permanente, a apuração dos custos pode ser feita pela contagem e ta&ulação das re*uisiçFes ao esto*ue ou almoxarifado. o entanto, uma empresa *ue controla seus esto*ues por meio de inventários peri#dicos precisará aplicar a e*uação anterior. Por exemplo, se a fá&rica de fogFes >*uece em 4tda., *ue aplica um sistema de controle peri#dico de esto*ues, dese=asse estudar o custo dos materiais diretos empregados nos fogFes fa&ricados, precisaria fa/!Elo empregando a e*uação. (a&eEse *ue suas compras de materiais diretos no 54 perodo foram iguais a X 9?.???,??, seu esto*ue final era igual a X 2?.???,?? e o esto*ue inicial foi igual a 6?.???,??. esse caso, o custo com materiais diretos seria igual ao consumo de materiais diretos pelo processo produtivo, ou: Consumo de material direto O sto*ue inicial Y Compras N sto*ue final. Consumo de material direto O 6?.???,?? Y 9?.???,?? N 2?.???,?? O X ?.???,??. $ateriais Diretos Compras
Produtos em Processo Custos incorridos 0a&ril3 Y3 Custos com materiais diretos Y3 sto*ue +nicial Y3 sto*ue inicial E3 sto*ue 0inal E 3 sto*ue final O3 Custo com materiais diretos O3 Custo com produtos em processo
Produto >ca&ados Y3 Custo com produtos em processo Y3 sto*ue +nicial E3 sto*ue final O3 Custo dos produtos vendidos
%u se=a, o consumo de materiais, parcela agregada ao custo dos produtos em ela&oração ou produtos em processo3, foi igual a X ?.???,??. >nalisando as transfer!ncias de custos da empresa, verificaEse *ue os gastos com materiais diretos são incorporados \ conta de produtos em processo, em *ue são agregados gastos com mãoEdeEo&ra direta e demais custos indiretos de fa&ricação. %s gastos agregados aos produtos em processo são genericamente denominados de custos fa&ril. a 0igura 2.1, *ue ilustra a conta&ili/ação por meio de ra/onetes, o custo fa&ril ) representado pel as transaçFes d , e f. 0ornecedores a $D
a
d
Produtos em processo d g e
(alários e encargos a pagar & &
$%D
e
Produtos aca&ados g "
Contas a pagar c C+0
c
f
CP "
f
0igura 2.1 Conta&ili/ação de materiais diretos em ra/onetes.
57
Ruando os produtos em processo
são finali/ados, são, assim como seu
s custos, transferidos para a conta de produtos ela&orados. Ruando os produtos ela&orados são vendidos, deixam o alanço Patrimonial, onde figuravam como sto*ues de Produtos >ca&ados, e passam a fa/er parte da conta Custo do s Produtos, presente no Demonstrativo de 5esultado do xerccio. %utra forma didática de representar a movimentação dos custos da empresa pode ser vista na figura 2.2. Por meio das tr!s caixas apresentadas co mo $ateriais Diretos, Produtos em Processo e Produtos >ca& Produto >ca&ados Produtos em Processo Compras Custos[??,?? incorridos 0a&ril3 Y3 Custo com produtos em processo 1.K9?,?? Y3 Custos com materiais diretos Y3 sto*ue ??,?? Y3 sto*ue +nicial 2??,?? inicial E3 sto*ue 0inal final E 3 sto*ue 19?,??36??,??3 final dos produtos 2.29?,?? O3 Custo com materiais vendidos diretosO3 Custo [9?,?? com produtos em processo
1.19?,?? ados, podeEse perce&er [9?,?? 6??,??
69?,??3 o processo1.K9?,?? de migração dos custos mediante difer
entes grupos de contas contá&eis.
0igura 2.2 +nterpretação das transfer!ncias de custos 55
Por exemplo, para controlar seus custos incorridos, uma empresa apuro
u *ue suas compras de materiais diretos "aviam sido iguais a X [??,??, para um
esto*ue inicial igual X 2??,?? e um esto*ue final igual a X 19?,??. % custo c om materiais diretos encontraEse representado no primeiro *uadro da figura 2.2. (eu valor totali/ou X [9?,??. >os custos com materiais diretos transferidos para a conta de produtos e m processo foram agregados mais alguns gastos, presentes no custo fa&ril e no valor de X 1.19?,??. > conta de produtos em processo apresentava um sal do inicial no valor de X 6??,?? e um saldo final no valor de X69?,??. % valor os custo s
58
com produtos em processo, finali/ados e transferidos para a conta de produt os aca&ados, alcançou X 1.K9?,??. > conta de esto*ues de produtos aca&ados possua um saldo inicial no valor de X ??,?? e um saldo final igual a X 6??,??. >p#s serem computados o s X 1.K9?,?? rece&idos da conta Produtos em Processo, dedu/Ese *ue o Custo do s Produtos
a
endidos
da
empresa
foi
igual
a
X
2.29?,??
>s transfer!ncias e o processo de formação dos custos estão ilustrados n figura 2.2.
P!,t! #e E)&í8r! % Ponto de *uil&rio representa o volume de vendas necessário p ara @pagarL todos os custos e despesas e no *ual o lucro ) igual a /ero. 56
xistem tr!s variaçFes do Ponto de *uil&rio:
Z PONTO DE EYUIL[BRIO CONTÁBILX Z PONTO DE EYUIL[BRIO ECON\MICOX Z PONTO DE EYUIL[BRIO FINANCEIRO2
59
isando simplificar a apresentação das f#rmulas, segue a&aixo a definiçã o de cada sm&olo contido nas expressFes:
PEC>Y O Ponto de *uil&rio Contá&il N Ruantidade PEC> O Ponto de *uil&rio Contá&il N 5eais PEE>Y O Ponto de *uil&rio con7mico N Ruantidade PEE> O Ponto de *uil&rio con7mico N 5eais PEF>Y O Ponto de *uil&rio 0inanceiro N Ruantidade PEF> O Ponto de *uil&rio 0inanceiro N 5eais RT O 5eceita total CDF O Custos e Despesas 0ixos CDT O Custos e Despesas ariáveis total Y O Ruantidade PU O Preço de enda -nitário CDU O Custos e Despesas ariáveis -nitário M%r/e7 #e C!,tr8)'(! > margem de contri&uição ) o montante das vendas diminudo dos custos e despesas variáveis, ou se=a:
MCT R – CDT
!) MCU PU > CDU
$C O $argem de Contri&uição otal 5 O 5eceita com vendas CD O Custos e despesas variáveis totais $C- O $argem de Contri&uição -nitária P- O Preço de enda -nitário 57
CD- O Custos e Despesas ariáveis -nitária > margem de contri&uição ) um importante instrumento na tomadas de decisFes relacionadas *uanto ao mix de produção e venda, tais como: U produtos cu=a produção e venda devem ser incrementadas; U *uais produtos *ue menos contri&uem e devem ser eliminados; U ) mais vanta=oso terceiri/ar parte ou todo o processo produtivo; U poltica de descontos a ser aplicada sem *ue pre=udi*ue a margem de contri&uição P!,t! #e E)&í8r! C!,t8& o Ponto de *uil&rio Contá&il ) apresentado o nvel de vendasQreceit as necessárias para recuperar todos os custos e despesas da empresa, neste nvel o resultado lucro3 ) /ero ou nulo. 0#rmulas: U Ponto de *uil&rio Contá&il N Ruantidade nico produto3
60
PEC>Y CDF -
PEC> CDF - ]1 –
PEC>
> utili/ação do Ponto de *uil&rio con7mico ) possvel *uando se te
m determinado o lucro dese=ado, ou se=a, ) o nvel de vendasQreceitas onde se
@co&reL todos os custos e despesas e o retorno do investimento ou custo de oportunidade do capital pr#prio.
0#rmulas: U Ponto de *uil&rio con7mico N Ruantidade nico produto3
PEE>Y
PEE>
U Ponto de *uil&rio con7mico N 5eais vários produtos3
PEE>Y ]
61
financeiro,
ou
se=a,
o
fluxo
de
recursos
necessários
para
a
continui
dade operacional da empresa sem *ue "a=a a depend!ncia de recursos de terceiros. 0#rmulas: U Ponto de *uil&rio 0inanceiro N Ruantidade nico produto3
PEF>Y
PEF>
PEF> ]s empresas Cascata e Cac"oeira são as nicas *ue atuam no mercado de água mineral na região de Paraguaçu Paulista e onvel de *ualidade dos produtos são e*uivalentes. > Cascata possui instalaçFes fa&ris modernas, &astante
automati/adas,
e utili/a tecnologia de ponta; =á na Cac"oeira a tecnologia ) de &ase e o processo de produção convencional, intensivo em mão de o&ra. % mercado consome cerca de 2??.??? garrafas de água mineral por m!s e a participação ) de aproximadamente de 9?] para cada empresa, pois am& as praticam o preço por garrafa: 5X 1,??. 59
Capital investido Custos e despesas fixas mensais Custos e despesas variáveis por unidade
PedeEse para calcular:
C%"+%t% 8.???.???
C%+!er% 2.9??.???
6?.???
2.???
?,29
?,69
62
a3 Calcular o Ponto de *uil&rio Contá&il PC3 em unidades *3 e em valor X3 para a Cascata; &3 +dem para a Cac"oeira; c3 > variação do Ponto de *uil&rio Contá&il PC3 de cada empresa, no caso de "aver um aumento de 29] no preço de vendas de am&as.
F!r7%'(! #e .re'! #e $e,#% (ão &astante importantes e interessantes as discussFes so&re o proces so decis#rio nos aspectos ligados \ administração de preços de venda e so&re o dilema de compra ou produção de determinados itens. &em mais fáceis se tornam *uando analisados so& a lu/ do Custeio ariável.
F%'(! #! .re'! #e $e,#% H generali/ada a ideia de *ue uma das finalidades da Conta&ilidade de custos ) o fornecimento do preço de venda. amos a*ui discutir um pou co so&re se ) possvel isso ou não e se essa ideia
pode mesmo ser aceita
de forma incontestável. Para administrar preços de venda, sem dvida ) necessário con"ecer o custo do produto; por)m essa informação, por si s#, em&ora se=a necessári a, não ) suficiente.>l)m do custo, ) preciso sa&er o grau de elasticidade da demanda, os preços de produtos su&stitutos, a estrat)gia de mareting da empresa etc.; e tudo isso depende tam&)m do tipo de mercado em *u e a empresa atua, *ue vai desde o monop#lio ou do monops7nio at) a concorr!ncia perfeita, mercado de commodities etc. % importante ) *ue o sistema de custos produ/a informaçFes teis e
63
consistentes com a filosofia da empresa, particularmente com sua poltica d e preços. 6"
ConsiderandoEse esses aspectos citados, os preços podem ser fixados: com &ase nos custos, com &ase no mercado ou com &ase numa com&inação d e am&os.
F!r7%'(! #e .re'!" +!7 8%"e e7 +)"t!" esta forma de calcular preços N preços de dentro para fora E, o ponto d e partida ) o custo do &em ou serviço apurado segundo um dos crit) rios estudados: Custeio por a&sorção, Custeio ariável etc. (o&re esse cust o agregaEse uma margem, denominada marup, *ue deve ser estimada par a co&rir os gastos não includos no custo, os tri&utos e comissFes incidente s so&re o preço e o lucro dese=ado pelos administradores. (upon"amos uma situação &astante simples *ue apresente os seguintes dados custeio por >&sorção3:
Custo unitário: X [
Despesas Ierais e >dministrativas DI>3: 1?] da receita &ruta '3
ComissFes dos vendedores C%$3: 9] do preço de venda &ruto
ri&utos +$P3 incidentes so&re o preço de venda: 2?] &ruto
$argem de lucro dese=ada $4D3: 9] so&re a receita &ruta
'3 rataEse de despesas operacionais fixas; o percentual ) uma estimativa.
% marup seria, então, calculado da seguinte forma: DI> O 1?] C%$ O 9] +$P O 2?] $4D O 9] otal O 8?] so&re o preço de venda &ruto O marup % preço de venda P3 será o custo acrescido de 8?] do P: P O X[ Y ?,8 P
64
P N ?,8P O X[ ?,P O X[ P O X[ ?, ou P O X[ 1 N ?,83 P O X16,66 61
Por esse m)todo o preço de venda seria fixado em X 16,66. sse preço de X16,66 seria, então, uma referencia, su=eita a a=ustes N para mais ou para menos N de acordo com as condiçFes de mercado e com negociaçFes especficas com cada cliente, talve/ transação a transação. >lgumas o&servaçFes importantes:
% custo deve ser de reposição ver Capitulo 213, a vista, e em moeda corrente. >ssim, o preço calculado tam&)m ) para venda a vista;
Para calcular preços de venda a pra/o, ) necessário em&utir
os encargos financeiros correspondentes;
(e o crit)rio de custeio for o ariável, então o marup terá *ue s
er acrescido de um percentual estimado para co&rir os custos fixos de produção, não includos no custo do produto;
(e os vendedores tiverem vinculo
empregatcio com a empres
a, então o percentual de comissão deve incluir os encargos sociais;
%s tri&utos a considerar são os incidentes direta e proporcionalmente so&re a receita, como +C$(, P+(, Confins, +((, CP$0 etc.;
4ucro dese=ado pode ser expresso de várias outras formas, inclusive em valor a&soluto, tornandoEse por &ase o capital investido, o custo de oportunidade etc.
sse m)todo de calcular preços com &ase em custos ) muito utili/ado pelas empresas, porem apresenta algumas defici!ncias, como: não considerar, pelo menos inicialmente, as condiçFes de mercado, fixar o percentual de co&ertura das despesas fixas de forma ar&itrária etc.
Eer+í+! .r!.!"t!
65
>
indstria
de
m#veis
PicaEPau
produ/
m#veis
para
escrit#rio
so& Pr!#)t!"
encomenda.
Para prepara
r orç
Irandes
8.K9?
amento para os possvei
s co
$)dias
2.6<9
mpradores, a
Pe*uenas
1.<8
empresa estima os custo
Pr!#)t!" Te7.! #e MOD s *ue deverão ser incorridos e calcula o preço de Te7.! #e M),% Irandes
1,8 "mod
1,[ "m
$)dias
1,? "mod
1,8 "m
Pe*uenas
1,? "mod
1,? "m
venda, utili/ando um marup de 69] so&re o pr#prio preço de venda.
o inicio de determinado m!s, rece&eu, de clientes diferentes, tr!s pedidos C)"t!" encomendas de F! %r$e& de orçamento para possveis mesas para computador: 1
?
(upervisão da Produção
Depreciação dos *uipamentos grandes, K2 m)dias e K9 pe*uenas.
X 2.29? X 1.??
nergia l)trica
X 2Q"oraEmá*uina
$ão de %&ra Direta
X 1?Q"ora de $%D
H normal "aver perda de algumas unidades no processo de produção; por isso a empresa pretende %utros iniciar as ordens com asX seguintes *uantidades: 19,K9 18.19? X [Q"oraEmá*uina e K[, respectivamente. (ua estimativa de custos foi a seguinte, para essas *uantidades: 62
+3 $at)ria Prima:
++3 empo de produção re*uerido por unidade de produto:
66
co&rir:
ri&utos so&re a receita: 2?];
Comissão dos vendedores: 9]; e
$argem &ruta de lucro: 1?].
PedeEse para calcular: a3 o preço de venda a encomenda das mesas de computador grande s, rateando todos os custos indiretos \ &ase de "oras ma*uina; &3 idem, das m)dias; c3 idem, das pe*uenas; d3 o preço de venda a encomenda das mesas de computador grande s, rateando todos os custos indiretos \ &ase de "oras de mão de o&ra; e3 idem, m)dias; e +++3 %utrosdas Custos: f3 idem, das pe*uenas.
Considerando *ue al)m desses custos o preço deve ser suficiente para