ANDRAGOGIA: A APRENDIZAGEM NOS ADULTOS Roberto de Albuquerque Cavalcant
Introdu!"o Crianças são seres indefesos, dependentes. Precisam ser alimentados, protegidos, vestidos, banhados, auxiliados nos primeiros passos, Durante anos se acostumam a esta dependência, considerando-a como um componente normal do ambiente que as rodeia. a idade escolar, continuam continuam aceitando aceitando esta dependência, dependência, a autoridade autoridade do professor professor e a orientação deles como inquestion!veis. " adolescência vai mudando este status quo. #udo começa a ser questionado, acentuam-se as rebeldias e, na escola, a infalibilidade e autoridade do professor não são mais tão absolutas assim. "lunos querem saber por que devem aprender geografia, geogr afia, hist$ria ou ciências. " idade adulta tr!s a independência. % indiv&duo acumula experiências de vida, aprende com os pr$prios erros, apercebe-se daquilo que não sabe e o quanto este desconhecimento fa'-lhe falta. (scolhe uma namorada ou esposa, escolhe uma profissão e analisa criticamente cada informação que recebe, classificando-a como )til ou in)til. (sta evolução, evolução, tão gritante quando descrita descrita nestes termos, termos, infeli'men infeli'mente te * ignorada ignorada pelos sistemas tradicionais de ensino. ossas escolas, nossas universidades tentam ainda ensinar a adultos com as mesmas t*cnicas did!ticas usadas nos col*gios prim!rios ou secund!rios. " mesma mesma #eda$o$a #eda$o$a * usada em crianças e adultos, embora a pr$pria origem da palavra se refira + educação e ensino das crianças do grego paid$s criança. A#ercebendo%&e da d'eren!a Lnder(an Lnder (an)) E*C) E*C) e( +,-. +,-., pesqui pesquisan sando do as melhor melhores es formas formas de educar educar adultos adultos para para a /"merican "ssociation for "dult (ducation/ percebeu algumas impropriedades nos m*todos utili'ados e escreveu0 "Nosso "Nosso sistema sistema acadêmico acadêmico se desenvolveu desenvolveu numa ordem inversa: assuntos assuntos e professores professores são os pontos de partida, e os alunos são secundários.... O aluno é solicitado a se ajustar a um currículo pré-estabelecido.... rande parte do aprendi!ado consiste na transferência passiva para o estudante da eperiência e con#ecimento con#ecimento de outrem$ . 1ais adiante oferece soluç2es quando afirma que "n%s aprendemos a&uilo &ue n%s fa!emos. ' eperiência é o livro-teto vivo do adulto aprendi!". 3ança 3ança assim assim as bases bases para para o aprend aprendi'a i'ado do centra centrado do no estuda estudante nte,, e do aprendi aprendi'ad 'ado o tipo tipo /aprender fa'endo/. 4nfeli'mente sua percepção ficou esquecida durante muito tempo. tempo. " partir de 5678, 1alcom 9no:les trouxe a tona as id*ias plantadas por 3inderman. Publicou v!rias obras, entre elas /#he "dult 3earner - " eglected ;pecies/ 567<, introdu'indo e defini definindo ndo o termo termo Andra$o$a Andra$o$a - " "rte e Ciência de %rientar "dultos a "prender. Da& em diante, muitos educadores passaram a se dedicar ao tema, surgindo ampla literatura sobre o assunto. Andra$o$a / A arte e a c0nca de orentar adulto& a a#render 9elvin 9elvin 1iller 1iller afirma afirma que estudantes estudantes adulto& ret0( a#ena& +12 do que ouve() a#3& 45ora&. 5ora&. (ntretanto serão capa'es de lembrar de 672 do que ouve() v0( e 'a8e( , ap$s o mesmo pra'o. (le observou ainda que as informaç2es mais lembradas são aquelas recebidas nos primeiros 5= minutos de uma aula ou palestra.
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Para melhorar estes n)meros, fa'-se necess!rio conhecer as peculiaridades da aprendi'agem no adulto e adaptar ou criar m*todos did!ticos para serem usados nesta população espec&fica. ;egundo 9nole&, + medida que as pessoas amadurecem, sofrem transformaç2es0
Passam de pessoas dependentes para indiv&duos independentes, auto direcionados. "cumulam experiências de vida que vão ser fundamento e substrato de seu aprendi'ado futuro. ;eus interesses pelo aprendi'ado se direcionam para o desenvolvimento das habilidades que utili'a no seu papel social, na sua profissão. Passam a esperar uma imediata aplicação pr!tica do que aprendem, redu'indo seu interesse por conhecimentos a serem )teis num futuro distante. Preferem aprender para resolver problemas e desafios, mais que aprender simplesmente um assunto. Passam a apresentar motivaç2es internas como dese>ar uma promoção, sentir-se reali'ado por ser capa' de uma ação rec*m-aprendida, etc, mais intensas que motivaç2es externas como notas em provas, por e xemplo.
Partindo destes princ&pios assumidos por 9no:les, in)meras pesquisas foram reali'adas sobre o assunto. (m 56?8, @rundage e 1ac9eracher estudaram exaustivamente a aprendi'agem em adultos e identificaram trinta e seis princ&pios de aprendi'agem, bem como as estrat*gias para plane>ar e facilitar o ensino. Ailson e @urBet 56?6 revisaram v!rios trabalhos sobre teorias de ensino e identificaram in)meros conceitos que dão suporte aos princ&pios da "ndragogia. #amb*m obinson 566, em pesquisa por ele reali'ada entre estudantes secund!rios, comprovou v!rios dos princ&pios da "ndragogia, principalmente o uso das experiências de vida e a motivação intr&nseca em muitos estudantes. Comparando o aprendi'ado de crianças pedagogia e de adultos andragogia, se destacam as seguintes diferenças0
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Caracter;&tca& da A#rend8a$e(
Rela!"o Pro'e&&or
Ra8=e& da A#rend8a$e(
E>#er0nca do Aluno
Orenta!"o da A#rend8a$e(
Peda$o$a
Andra$o$a
Professor * o centro das aç2es, decide o que ensinar, como ensinar e avalia a aprendi'agem.
" aprendi'agem adquire uma caracter&stica mais centrada no aluno, na independência e na auto-gestão da aprendi'agem.
Crianças ou adultos devem aprender o que a sociedade espera que saibam seguindo um curr&culo padroni'ado.
Pessoas aprendem o que realmente precisam saber aprendi'agem para a aplicação pr!tica na vida di!ria.
% ensino * did!tico, padroni'ado " experiência * rica fonte de e a experiência do aluno tem aprendi'agem, atrav*s da pouco valor. discussão e da solução de problemas em grupo.
"prendi'agem por assunto ou mat*ria.
"prendi'agem baseada em problemas, exigindo ampla gama de conhecimentos para se chegar + solução.
Al$un& autore& ?@ e>tra#ola( e&te& #rnc;#o& #ara a ad(n&tra!"o de recur&o& 5u(ano&. " capacidade de autogestão do pr$prio aprendi'ado, de auto-avaliação, de motivação intr&nseca podem ser usados como bases para um programa onde empregados assumam o comando de seu pr$prio desenvolvimento profissional, com enormes vantagens para as empresas. Ema gestão baseada em modelos andrag$gicos poder! substituir o controle burocr!tico e hier!rquico, aumentando o comprometimento, a auto-estima, a responsabilidade e capacidade de grupos de funcion!rios resolverem seus problemas no trabalho. "li!s, os atuais m*todos administrativos de controle de qualdade total >! prevêem e utili'am estas caracter&sticas dos adultos. o CF#, os funcion!rios são estimulados a reuni2es peri$dicas onde serão discutidos os problemas nos setores e processos sob sua responsabilidade, buscadas suas causas, pesquisadas as poss&veis soluç2es, que serão implementadas e reavaliadas posteriormente. (st! a& impl&cita a atividade de aprendi'agem, onde pessoas vão trocar id*ias, buscar em suas experiências e outras fontes a construção de um novo conhecimento e a solução de problemas. % setor empresarial, sem d)vida mais !gil que o de ensino, conseguiu difundir muito mais rapidamente v!rios dos conceitos da andragogia, mesmo sem este r$tulo estabelecido pelo mundo pedag$gico.
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O& Unver&t@ro& %s estudantes universit!rios não são exatamente adultos, mas estão pr$ximos desta fase de suas vidas. % ensino cl!ssico pode resultar, para muitos deles, num retardamento da maturidade, >! que exige dos alunos uma total dependência dos professores e curr&culos estabelecidos. "s iniciativas não encontram apoio, nem são estimuladas. " instituição e o professor decidem o que, quando e como os alunos devem aprender cada assunto ou habilidade. ( estudantes deverão se adaptar a estas regras fixas. "lguns alunos sem d)vida conseguem manter seus planos e ideais, suas metas e tra>et$rias, reagindo contra estas imposiç2es e buscando seus pr$prios caminhos. Geralmente serão penali'ados por baixos conceitos e notas, >! que não seguem as regras da instituição. %s demais se verão forçados a deixar adormecer suas iniciativas, algumas ve'es marcando de forma profunda suas personalidades. 1uitos permanecerão dependentes, terão dificuldades para se adaptar +s condiç2es diferentes encontradas fora das Eniversidades, terão sua autoestima ferida pela percepção tardia das deficiências de seus treinamentos e poderão inclusive estar despreparados para buscar a solução para elas. Para evitar este lado negativo do ensino universit!rio, * necess!rio que se>am introdu'idos conceitos andrag$gicos nos curr&culos e abordagens did!ticas dos cursos superiores. Por estar a maioria dos Eniversit!rios na fase de transição acima mencionada, não pode haver um abandono definitivo dos m*todos cl!ssicos. (les precisarão ainda de que lhes se>a dito o que aprender e lhes se>a indicado o melhor caminho a ser seguido. 1as devem ser estimulados a trabalhar em grupos, a desenvolver id*ias pr$prias, a desenvolver um m*todo pessoal para estudar, a aprender como utili'ar de modo cr&tico e eficiente os meios de informação dispon&veis para seu aprendi'ado.
A#lca!"o da teora andra$3$ca na a#rend8a$e( de adulto& 1igrar do ensino cl!ssico para os novos enfoques andrag$gicos *, no m&nimo, trabalhoso ningu*m disse que era f!cilH. % corpo docente envolvido nesta migração precisa ser bem preparado, inclusive atrav*s de programas andrag$gicos afinal, são adultos em aprendi'agem. @urleI 56?= enfati'ou o uso de m*todos andrag$gicos para o treinamento de educadores de adultos. % professor precisa se transformar num tutor eficiente de atividades de grupos devendo demonstrar a importJncia pr!tica do assunto a ser estudado, deve transmitir o entusiasmo pelo aprendi'ado, a sensação de que aquele conhecimento far! diferença na vida dos alunosK ele deve transmitir força e esperança, a sensação de que aquela atividade est! mudando a vida de todos e não simplesmente preenchendo espaços em seus c*rebros. "s caracter&sticas de aprendi'agem dos adultos devem ser exploradas atrav*s de abordagens e m*todos apropriados, produ'indo uma maior eficiência das atividades educativas.
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Trando #roveto da E>#er0nca Acu(ulada #elo& Aluno&*
%s adultos têm experiências de vida mais numerosas e mais diversificadas que a criança. 4sto significa que, quando formam grupos, estes são mais heterogêneos em conhecimentos, necessidades, interesses e ob>etivos. Por outro lado, uma rica fonte de consulta estar! presente no somat$rio das experiências dos participantes. (sta fonte poder! ser explorada atrav*s de m*todos experienciais que exi>am o uso das experiências dos participantes, como discuss2es de grupo, exerc&cios de simulação, aprendi'agem baseada em problemas e discuss2es de casos. (stas atividades permitem o compartilhamento dos conhecimentos >! existentes para alguns, al*m de reforçar a auto-estima do grupo. Ema certa tendência + acomodação, com fechamento da mente do grupo para novas id*ias dever! ser quebrada pelo professor, propondo discuss2es e problemas que produ'am conflitos intelectuais, a serem debatidos com mais ardor.
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Pro#ondo Proble(a&) Novo& &ncron8ada& co( a da Real*
Con5ec(ento&
e
Stua!=e&
%s adultos vivem a realidade do dia-a-dia. Portanto, estão sempre propensos a aprender algo que contribua para suas atividades profissionais ou para resolver problemas reais. % mesmo * verdade quando novas habilidades, valores e atitudes estiverem conectadas com situaç2es da vida real. %s m*todos de discussão de grupo, aprendi'agem baseada em problemas ou em casos reais novamente terão utilidade, sendo esta mais uma >ustificativa para sua eficiente utili'ação. 1uitas ve'es ser! necess!ria uma avaliação pr*via sobre as necessidades do grupo para que os problemas ou casos propostos este>am bem sintoni'ados com o grupo.
B*
u&t'cando a nece&&dade e utldade de cada con5ec(ento*
"dultos se sentem motivados a aprender quando entendem as vantagens e benef&cios de um aprendi'ado, bem como as conseqLências negativas de seu desconhecimento. 1*todos que permitam ao aluno perceber suas pr$prias deficiências, ou a diferença entre o status atual de seu conhecimento e o ponto ideal de conhecimento ou habilidade que ser-lhe-! exigido, sem d)vida serão )teis para produ'ir esta motivação. "qui cabem as t*cnicas de revisão a dois, revisão pessoal, auto-avaliação e detalhamento acadêmico do assunto. % pr$prio professor tamb*m poder! explicitar a necessidade da aquisição daquele conhecimento.
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Envolvendo Aluno& no Plane?a(ento e na Reon&abldade #elo A#rend8ado
"dultos sentem a necessidade de serem vistos como independentes e se ressentem quando obrigados a aceder ao dese>o ou +s ordens de outrem. Por outro lado, devido a toda uma cultura de ensino onde o professor * o centro do processo de ensino-aprendi'agem, muitos ainda precisam de um professor para lhes di'er o que fa'er. "lguns adultos preferem participar do plane>amento e execução das atividades educacionais. % professor precisa se valer destas tendências para conseguir mais participação e envolvimento dos estudantes. 4sto pode ser conseguido atrav*s de uma avaliação das necessidades do grupo, cu>os resultados serão enfaticamente utili'ados no plane>amento das atividades. " independência, a responsabilidade ser! estimulada pelo uso das simulaç2es, apresentaç2es de casos, aprendi'agem baseada em problemas, bem como nos processos de avaliação de grupo e auto-avaliação.
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E&t(ulando e utl8ando a Motva!"o Interna #ara o A#rend8ado*
(st&mulos externos são classicamente utili'ados para motivar o aprendi'ado, como notas nos exames, premiaç2es, perspectivas de promoç2es ou melhores empregos. (ntretanto as motivaç2es mais fortes nos adultos são internas, relacionadas com a satisfação pelo trabalho reali'ado, melhora da qualidade de vida, elevação da auto-estima. Em programa educacional, portanto, ter! maiores chances de bons resultados se estiver voltado para estas motivaç2es pessoais e for capa' de realmente atender aos anseios &ntimos dos estudantes.
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acltando o Ace&&o) o& Meo&) o Te(#o e a O#ortundade
"lgumas limitaç2es são impostas a alguns grupos de adultos, o que impedem que venham a aprender ou aderir a programas de aprendi'agem. % tempo dispon&vel, o acesso a bibliotecas, a serviços, a laborat$rios, a 4nternet são alguns destes fatores limitantes. " disponibili'ação destes fatores aos estudantes sem d)vida.contribui de modo significativo para o resultado final de todo o processo.
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Outro& Aecto& da A#rend8a$e( de Adulto&
"dultos não gostam de ficar embaraçados frente a outras pessoas. "ssim, adotarão uma postura reservada nas atividades de grupo at* se sentirem seguras de que não serão ridiculari'adas. Pessoas t&midas levarão mais tempo para se sentirem + vontade e não gostam de falar em discuss2es de grupo. (las podem ser incentivadas a escrever suas opini2es e posteriormente mudarem de grupos, caso se sintam melhor em outras companhias. % ensino andrag$gico deve começar pela arrumação da sala de aulas, com cadeiras arrumadas de modo a facilitar discuss2es em pequenos grupos. unca deverão estar dispostas em fileiras. "ntes de cada aula, o professor dever! escrever uma pergunta provocativa no quadro, de modo a despertar o interesse pelo assunto antes mesmo do inicio da atividade. % professor afeito ao ensino de adultos raramente responder! alguma pergunta. (le a devolver! + classe, perguntando /Fuem pode iniciar uma respostaM/ /Fuem sabe a respostaM/ e uma pergunta intimidante e não dever! ser utili'ada. % Professor nunca dever! di'er que a resposta de um adulto est! errada. Cada resposta sempre ter! alguma ponta de verdade que deve ser trabalhada. % professor dever! se desculpar pela pergunta pouco clara e refa'ê-la de modo a aproveitar a parte correta da resposta anterior. Nar! então novas perguntas a outros estudantes, de modo a correlacionar as respostas at* obter a informação completa. Oimos acima que adultos, ap$s 7 horas, lembram muito mais do que ouviram, viram e fi'eram ?= do que daquilo que simplesmente ouviram 58. % /#este de < minutos/ * um excelente recurso para fixar o conhecimento. %s alunos são solicitados a escrever no espaço de < minutos, o m!ximo que puderem sobre o assunto que discutido. 4sto reforça o aprendi'ado criando uma percepção visual sobre o assunto. "dultos podem se concentrar numa explanação te$rica durante 87 minutos. Depois disso, a atenção se dispersa. (ste per&odo dever! ser usado pelo Professor para estabelecer os ob>etivos e a relevJncia do assunto a ser discutido, enfati'ar o valor deste conhecimento e di'er o quanto se sentem motivados a discuti-lo. Oencidos os 87 minutos, * tempo de iniciar uma discussão ou outra atividade, de modo a diversificar o m*todo e conseguir de volta a atenção. (stas alternJncias podem tomar at* <8 do tempo de uma aula te$rica, por*m permitem quadruplicar o volume de informaç2es assimiladas pelos estudantes.
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+*
Conclu&"o
os Cursos Eniversit!rios, geralmente recebemos adolescentes como calouros e liberamos adultos como bacharelandos. (stamos, portanto trabalhando no terreno lim&trofe entre a pedagogia e andragogia. ão podemos abandonar os m*todos cl!ssicos, de curr&culos parcialmente estabelecidos e professores que orientem e guiem seus alunos, nem podemos, por outro lado, tolher o amadurecimento de nossos estudantes atrav*s da imposição de um curr&culo r&gido, que não valori'e suas iniciativas, suas individualidades, seus ritmos particulares de aprendi'ado. Precisamos encontrar um meio termo, onde as caracter&sticas positivas da Pedagogia se>am preservadas e as inovaç2es eficientes da "ndragogia se>am introdu'idas para melhorar o resultado do Processo (ducacional. Precisamos estimular o autodidatismo, a capacidade de autoavaliação e autocr&tica, as habilidades profissionais, a capacidade de trabalhar em equipes. Precisamos enfati'ar a responsabilidade pessoal pelo pr$prio aprendi'ado e a necessidade e capacitação para a aprendi'agem continuada ao longo da vida. Precisamos estimular a responsabilidade social, formando profissionais competentes, com auto-estima, seguros de suas habilidades profissionais e comprometidos com a sociedade + qual deverão servir. ;em d)vida, a "ndragogia ser! uma $tima ferramenta para nos a>udar a atingir estes ob>etivos.
#exto extra&do da evista de Cl&nica Cir)rgica da Para&ba Q R, "no S, Tulho de 5666 Roberto de Albuquerque Cavalcant F: Graduado em 1edicina pela Naculdade de 1edicina da ENP@, em 567< "provado pelo (CN1G em 567<. Professor "d>unto 4O do Departamento de Cirurgia do CC; - ENP@ Oice-Chefe do Departamento de Cirurgia do CC; - ENP@ 1embro da Comissão de eforma Curricular da Coordenação do Curso de 1edicina - CC; - ENP@.
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