A primeira primeira didascália, didascália, através das referências temporais temporais e espaciais, espaciais, permite-nos permite-nos situar a acço num tempo !século "#II$ e num espaço !mar%em es&uerda do 'e(o$ precisos e caracteri)ar o espaço f*sico em &ue a mesma terá lu%ar. +e salientar a&ui a ale%ria &ue as porcelanas e as flores conferem ao amiente.
As duas partes do seu discurso so divididas pela con(unço adversativa 2as3 &ue marca o contraste entre a calma !minutos iniciais do mon/lo%o$ e o desespero sentidos pela persona%em, ao constatar a impossiilidade de se en%anar a si mesma.
A identificaço da persona%em com a fi%ura 8ist/rica tem ori%em no facto do amor infeli) e trá%ico &ue uniu +. 9edro e +. Inês ser associado por +. adalena ao seu amor por anuel de :ousa Coutin8o pois, para ela, trata-se de um sentimento proiido.
9ara +. adalena, o 2en%ano3 é consciente, por ter amado anuel de :ousa ainda em vida de +. ;oo< o sentimento de culpa perse%ui-la-á sempre. 9ara +. Inês, o 2en%ano3 é 2ledo e ce%o3, ou se(a, ale%re e inconsciente, por no &uerer saer das repercuss=es &ue isso irá ter na sua vida. > semel8ança de +. Inês, +. adalena oscilará entre a efémera ale%ria e a ce%ueira eacerada, no podendo fu%ir a um destino traçado. 7m amos os casos, a paio ser-l8es-á fatal. 5 predom*nio das reticências, das eclamaç=es, das inter(eiç=es, das repetiç=es e das frases curtas tradu) a funço emotiva da lin%ua%em, isto é, o estado de esp*rito de adalena ! triste)a e prostraço$.
9ersona%ens caracteri)adas por 'elmo@ 'elmo@
+. adalena 2!...$ to nore e 8onrada sen8ora &ue sois3 < anuel de :ousa Coutin8o 2!. ..$ acaado escolar !...$2 < 2!...$ fidal%o de tanto primor !...$ toda a 7span8a.3 < 2!...$ é %uapo caval8eiro !. . . $ portu%uês3< aria 2'em tre)e anos !...$ meninaB3 < 2m an(o !...$ coraçoB3 < 2D del%adin8a !...$ inri(ar.3 27 da* começou-me a crescer !...$ ondade,3 !ll.EF-E$ 2Compreende tudoB3< +. ;oo 2!. . .$ espel8o de cavalaria !...$ meu santo amoB3. 9ersona%ens caracteri)adas por adalena@ +. adalena 2!...$ depois da&uela funesta (ornada de Gfrica!...$de)assete anosB3< anuel de :. Coutin8o 2!...$ to om mareante !...$ altaB3 < 2A&uele carácter infle*vel !. ..$ cont*nuo.3< aria 2!...$ tem crescido demais !...$ meses Hltimos...3 < 2. . . e em tantas outras coisas !...$ muito forte.3< 2aria tem uma compreenso 2Aençoou-nos +eus !...$ an(o...3 < 2. . .no vês &ue !...$ perspica)B3< 'elmo 2Con8eci-te de to criança !$ amos...3.
+. adalena manifesta um medo constante pela fra%ilidade da fil8a, usa vocaulário em crescendo, ecessivo, li%ado a a%ouros. é
A part*cula enfati)a o facto de 'elmo nunca ter visto anuel de :ousa como seu verdadeiro amo< com este 2lá3, are ecepço para deiar claro em &ue medida o admira@ apenas como mestre da l*n%ua portu%uesa.
'elmo 8ierar&ui)a-os@ - +. ;oo continua a ser o seu amo, mantendo-se-l8e fiel< vota-l8e a maior admiraço, sem restriç=es, como valente atal8ador, como 8omem de palavra, como nore, como fiel amante da sua mul8er. - anuel de :ousa merece-l8e, soretudo, respeito como valoroso 8omem de letras, nunca l8e recon8ecendo direitos de marido le%*timo.
adalena !enu%a os ol8os e toma uma atitude %rave e firme$. – p. 4F !pá%ina E$ !pá%ina L$
!pá%ina M$ !pá%ina M$ !pá%inas M e N$
A altura da sua vida em &ue ficou s/ no mundo< 5 papel &ue desempen8a 'elmo na sua vida< As dili%ências &ue fe) para encontrar +. ;oo.
- +. adalena casara em primeiras nHpcias com +. ;oo de 9ortu%al< este desaparecera na Patal8a de Alcácer Ouiir !? de A%osto de 1JLM$< - +. adalena procurou o primeiro marido durante sete anos< - +. adalena casou com anuel de :ousa Coutin8o ap/s esse per*odo< esse casamento dura 8á cator)e anos< deste enlace nasceu +. aria, com 14 anos 0 data do in*cio da acço. 'elmo no crê na morte de +. ;oo e evoca a carta escrita por seu anti%o amo na madru%ada da atal8a de Alcácer Ouiir, na &ual afirmava &ue 2vivo ou morto3 apareceria ainda a sua esposa, o &ue motiva o terror de adalena, alimentado pelos a%ouros de 'elmo. 5 2fantasma3 é +. :eastio3 e a 2&uimera3 é o son8o de &ue ele este(a vivo. :e isto viesse acontecer, poderia constituir uma des%raça para adalena, pois +. ;oo poderia tamém estar vivo. As constantes interrupç=es das falas de adalena, representadas pelas reticências, mostram as suas 8esitaç=es, os seus medos, o seu terror de falar do seu passado, como &ue temendo &ue ao falar dele ele pudesse voltar.