As instituições como como fundamentais fundamentais para um longo longo prazo de crescimento crescimento Daron Acemoglu Simon Johnson James Robinson 1.1. A questão questão A questão mais banal e ainda crucial em matria de crescimento econ!mico e de dese desen" n"ol ol"i "ime ment nto o # $o $orqu rque e al algun gunss pa% pa%ses ses são mai maiss po pobre bress que ou outro tros& s& 's modelos neocl(ssico tradicionais de crescimento segundo Solo) *1+,-/ 0ass *1+-, e oopmans *1+-,/ e2plicam as diferenças do rendimento per capita em termos de diferentes caminhos de fator de acumulação . 3estes modelos/ as diferenças no fator acumulação entre pa%ses são de"idas quer a diferenças na poupança *4a2as de Solo Solo) )// prefer5ncias prefer5ncias *0ass *0ass6oo 6oopman pmans/ s/ ou out outros ros pa par7m r7metr etros os e28 e28gen genos/ os/ com como o a produti"idade produti"ida de total do crescimento dos fatores fatores.. As mais recentes encarnações de teoria do crescimento crescimento// a seguir Romer *1+9 *1+9- - e :uca :ucass *1+9 *1+99 9// endogeiniza o estado de equil%brio do crescimento e do progresso tcnico/ mas a sua e2plicação para os diferenciais de renda semelhante ; das mais "elhas *antigas teorias. teorias . $or e2emplo/ no modelo de Romer *1++</ um pa%s pode ser mais pr8spero do que outro/ se ele alocar mais recursos para a ino"ação/ mas o que determ determina ina isso isso essen essencia cialm lment ente e as prefer prefer5n 5ncia ciass e propri proprieda edade dess da 1 tecnologia para a criação de =idias= . >mbora esta tradição te8rica ainda se?a "ibrante em economia e tem fornecido muitas muitas insig insights hts sobre a mec7nica do crescimento econ!mico/ que por muito tempo pareci parecia a incapa incapazz de fornec fornecer er uma e2pl e2plica icação ção fundam fundamen ental tal para para o cresci crescimen mento to econ!mico. 0onforme 3orte e 4homas *1+@/ p. B coloca# =os fatores que listamos *ino"a *ino"ação ção// econo economia miass de escal escala/ a/ educa educação ção// etc acumul acumulaçã ação o de capita capital l não são causas de crescimento/ são o crescimento= *it(lico no original. Acumulação de fator e ino"ação são apenas causas pr82imas do crescimento. 3a "isão de 3orte e 4homas a fundamental e2plicação e2plicação do crescimento comparati"o diferenças nas instituições. ' que são e2atamente as instituições& 3orth *1++ p. apresenta a seguinte defi defini niçã ção# o# =As =As inst instititui uiçõ ções es são são as regr regras as do ?ogo ?ogo em uma uma soci socied edad ade e ou/ ou/ mais mais formal formalmen mente/ te/ são os constr constran angim giment entos os human humaname amente nte conceb concebid ido o que molda moldam m interação humana=. >le passa a enfatizar as principais implicações das instituições/ uma "ez que/ =>m conseqC5ncia eles estrutura incenti"os de trocas humanas/ quer pol%ticas/ sociais ou econ!micas=. econ!micas=. De primordial import7ncia para os resultados econ!micos são as instituições econ!micas na sociedade/ como a estrutura dos direitos de propriedade e da presença e perfeição perfeição dos merca mercados. dos. nsti nstituiçõ tuições es econ!micas econ!micas são importantes importantes porque porque elas influenciam a estrutura de incenti"os da economia na sociedade. Sem os direitos de propriedade/ os indi"%duos não terão os incenti"os aos in"estimentos em capital f%sico ou humano ou para adotarem tecnologias tecnologias mais eficientes. nstituições econ!micas são tambm importantes porque a?udam a alocação de recursos de modo mais eficiente . Etiliza/ eles determinam quem obtm maiores lucros/ receitas e residual direitos de controle. Fuando os mercados estão ausentes ou ignorados *como aconteceu na Enião So"itica/ por e2emplo/ os ganhos de comrcio ir ine2plorados e os recursos são misallocated. misallocated. Sociedades com instituições instituições econ!micas que facilitam facilitam e incenti"am a acumulação fator/ ; ino"ação e ; alocação eficiente dos recursos serão bem6 a"enturados *pr8speros. 1
Embora algumas recentes contribuições para a teoria do crescimento enfatize a importância das políticas econômicas, tais como impostos, subsídios para investigação, as barreiras à adoção de tecnologia e política de capital humano, ue normalmente normalmente não apresenta uma e!plicação sobre a razão razão pela ual e!istem diferenças nestas políticas entre os países"
0entral para este cap%tulo e para grande parte da pesquisa da economia pol%tica sobre as instituições instituições que instituições econ!micas/ instituições e num sentido mai mais lato/ to/ são end8 end8gena genass / qu q ue são são// pel pelo o men menos os em pa parte rte// det determ ermina inadas das pe pela la sociedade/ ou de um segmento da mesma . 0onseqCentemente/ 0onseqCentemente/ a questão do porqu5 de algumas sociedades serem muito mais pobres do que outras esta intimamente relacionadas com a questão do porqu5 algumas sociedades t5m muitas Ginstituições econ!micas piores= do que outras. Apesar de muitos estudiosos/ estudiosos/ incluindo John :ocHe/ Adam Smith/ John Stuart Iill/ Douglass 3orth e Robert 4homas t5m enfatizado a import7ncia das instituições econ!micas/ estamos longe de um quadro til para pensar em como instituições econ! econ!mic micas as são determin determinada adass e por que que "aria "ariam m de pa%s pa%s para para pa%s. pa%s. >m outra outrass pala"ras/ ao mesmo tempo que temos boas razões para acreditar que instituições econ! econ!mic micas as assunt assunto o para para o cresci crescimen mento to econ! econ!mic mico/ o/ que que faltam faltam os resul resultad tados os essenc essenciai iaiss de est(ti est(tica ca compar comparati ati"a "a que nos permi permitam tam e2pli e2plicar car porqu porqu5 5 equil equil%br %brio io econ!mico instituições instituições diferem *e tal"ez isso faz parte da razão pela qual grande parte da literatura literatura econ!mica econ!mica concentro concentrou6se u6se sobre as causas pr82imas pr82imas do crescimento crescimento econ!mico/ em grande parte negligenciando as causas fundamentais institucionais. >ste cap%tulo tem tr5s ob?eti"os. >m primeiro lugar/ n8s seleti"amente re"emos a pro"a de que as diferenças nas instituições econ!micas são uma causa fundamental da diferenças de prosperidade cruzada dos pa%ses. >m segundo lugar/ lugar/ esboçamos um quadro para pensar por que razão econ!mica as instituições "ariam de pa%s para pa%s. >nfatizamos o potencial resultado da est(tica comparati"a deste quadro e tambm ilustra os principais mecanismos atra"s de uma srie de e2emplos hist8ricos e estud estudos os de caso. caso. Kinalmente/ n8s destacamos um grande nmero de (reas onde futuros trabalhos te8ricos e emp%ricos seriam muito pro"eitosos. As instituiçõ instituições es econômica econômicas s importam importam para o crescimen crescimento to econômico econômico porque porque eles eles for formam mam os estí estímu mulo los s de ator atores es econ econôm ômic icos os-c -cha have ve na soci socied edad ade, e, especialmente, eles inuem em investimentos em capital física e humana e tecnologia, e a organização da produção.
1.B ' Argumento ' argumento b(sico deste cap%tulo pode ser resumido da seguinte forma# 1. As instituições econômicas importam para o crescimento econômico porque eles formam os estímulos de atores econômicos-chave na sociedade, especialmente, eles inuem em investimentos em capital física e humano e tecnologia, e a organização da produção. >mbora fatores culturais e geogr(ficos
podem tambm ser matria de desempenho econ!mico/ as diferenças de instituições econ! eco n!mic micas as são as pr princ incipa ipais is fon fontes tes di difer ferenç enças as ent entre re os pa pa%se %sess do cre cresci scimen mento to econ!mico e da prosperidade. nstituições econ!micas/ não s8 determinam o potencial cresci crescimen mento to agrega agregado do da econo economia mia// mas tambm tambm uma "arie "arieda dade de de resul resultad tados os econ!micos/ incluindo a distribuição de recursos no futuro *isto / a distribuição da riqueza/ do capital f%sico ou capital humano. >m outras pala"ras/ elas influenciam influenciam não s8 o taman tamanho ho das partes partes agreg agregad adas/ as/ mas como como esta esta parte parte di"id di"idid ida a entre entre os difere diferente ntess grupo gruposs e indi"% indi"%duo duoss na socie sociedad dade. e. 38s 38s resumi resumimos mos estas estas idia idiass como como esquematicamente esquematicamente *onde o subscrito t refere6se ao per%odo atual e t L 1 para o futuro# instituições econ!micas t
desempenho desempenho econ!mico t distribuição distribuição de recursos tL1
B. nstituições econ!micas são end8genas. >las são determinadas como escolhas coleti"as da sociedade/ em grande parte/ para as suas conseqC5ncias econ!micas. 3o entanto/ não h( garantia de que todos os indi"%duos e grupos "ão preferir o mesmo
0entral para este cap%tulo e para grande parte da pesquisa da economia pol%tica sobre as instituições instituições que instituições econ!micas/ instituições e num sentido mai mais lato/ to/ são end8 end8gena genass / qu q ue são são// pel pelo o men menos os em pa parte rte// det determ ermina inadas das pe pela la sociedade/ ou de um segmento da mesma . 0onseqCentemente/ 0onseqCentemente/ a questão do porqu5 de algumas sociedades serem muito mais pobres do que outras esta intimamente relacionadas com a questão do porqu5 algumas sociedades t5m muitas Ginstituições econ!micas piores= do que outras. Apesar de muitos estudiosos/ estudiosos/ incluindo John :ocHe/ Adam Smith/ John Stuart Iill/ Douglass 3orth e Robert 4homas t5m enfatizado a import7ncia das instituições econ!micas/ estamos longe de um quadro til para pensar em como instituições econ! econ!mic micas as são determin determinada adass e por que que "aria "ariam m de pa%s pa%s para para pa%s. pa%s. >m outra outrass pala"ras/ ao mesmo tempo que temos boas razões para acreditar que instituições econ! econ!mic micas as assunt assunto o para para o cresci crescimen mento to econ! econ!mic mico/ o/ que que faltam faltam os resul resultad tados os essenc essenciai iaiss de est(ti est(tica ca compar comparati ati"a "a que nos permi permitam tam e2pli e2plicar car porqu porqu5 5 equil equil%br %brio io econ!mico instituições instituições diferem *e tal"ez isso faz parte da razão pela qual grande parte da literatura literatura econ!mica econ!mica concentro concentrou6se u6se sobre as causas pr82imas pr82imas do crescimento crescimento econ!mico/ em grande parte negligenciando as causas fundamentais institucionais. >ste cap%tulo tem tr5s ob?eti"os. >m primeiro lugar/ n8s seleti"amente re"emos a pro"a de que as diferenças nas instituições econ!micas são uma causa fundamental da diferenças de prosperidade cruzada dos pa%ses. >m segundo lugar/ lugar/ esboçamos um quadro para pensar por que razão econ!mica as instituições "ariam de pa%s para pa%s. >nfatizamos o potencial resultado da est(tica comparati"a deste quadro e tambm ilustra os principais mecanismos atra"s de uma srie de e2emplos hist8ricos e estud estudos os de caso. caso. Kinalmente/ n8s destacamos um grande nmero de (reas onde futuros trabalhos te8ricos e emp%ricos seriam muito pro"eitosos. As instituiçõ instituições es econômica econômicas s importam importam para o crescimen crescimento to econômico econômico porque porque eles eles for formam mam os estí estímu mulo los s de ator atores es econ econôm ômic icos os-c -cha have ve na soci socied edad ade, e, especialmente, eles inuem em investimentos em capital física e humana e tecnologia, e a organização da produção.
1.B ' Argumento ' argumento b(sico deste cap%tulo pode ser resumido da seguinte forma# 1. As instituições econômicas importam para o crescimento econômico porque eles formam os estímulos de atores econômicos-chave na sociedade, especialmente, eles inuem em investimentos em capital física e humano e tecnologia, e a organização da produção. >mbora fatores culturais e geogr(ficos
podem tambm ser matria de desempenho econ!mico/ as diferenças de instituições econ! eco n!mic micas as são as pr princ incipa ipais is fon fontes tes di difer ferenç enças as ent entre re os pa pa%se %sess do cre cresci scimen mento to econ!mico e da prosperidade. nstituições econ!micas/ não s8 determinam o potencial cresci crescimen mento to agrega agregado do da econo economia mia// mas tambm tambm uma "arie "arieda dade de de resul resultad tados os econ!micos/ incluindo a distribuição de recursos no futuro *isto / a distribuição da riqueza/ do capital f%sico ou capital humano. >m outras pala"ras/ elas influenciam influenciam não s8 o taman tamanho ho das partes partes agreg agregad adas/ as/ mas como como esta esta parte parte di"id di"idid ida a entre entre os difere diferente ntess grupo gruposs e indi"% indi"%duo duoss na socie sociedad dade. e. 38s 38s resumi resumimos mos estas estas idia idiass como como esquematicamente esquematicamente *onde o subscrito t refere6se ao per%odo atual e t L 1 para o futuro# instituições econ!micas t
desempenho desempenho econ!mico t distribuição distribuição de recursos tL1
B. nstituições econ!micas são end8genas. >las são determinadas como escolhas coleti"as da sociedade/ em grande parte/ para as suas conseqC5ncias econ!micas. 3o entanto/ não h( garantia de que todos os indi"%duos e grupos "ão preferir o mesmo
con?un con? unto to de in inst stititui uiçõ ções es ec econ on!m !mic icas as po porq rque ue// co como mo no nota tado do ac acim ima/ a/ di dife fere rent ntes es ins nsti titu tuiiçõ çõe es eco con n!mi mica cass le le"a "am m a di dife fere ren nte tess dis istr triibui uiççõe õess dos re recu curs rso os. 0onseqCentemente/ não ser( tipicamente um conflito de interesses entre os di"ersos grupos e indi"%duos sobre a escolha de instituições econ!micas. >ntão/ como os equil%brios econ!micos das instituições são determinados& Se h(/ por e2emplo/ dois grupos com prefer5ncias opostas sobre o con?unto das instituições econ!micas/ quais prefer5ncias dos grupos "ão pre"alecer& A resposta depende do poder pol%tico dos dois dois grupos. grupos. Apesar da efici5ncia de um con?unto de instituições econ!micas/ em comparação com outro podem desempenhar um papel nesta eleição/ o poder pol%tico ser( o ltimo (rbitro. (rbitro . Se?a qual grupo tem mais poder pol%tico suscept%"el de garantir o con?unto das instituições econ!micas que ele prefere . sto le"a ao segundo alicerce do nosso quadro# $oder pol%tico t
instituições instituições econ!micas econ!micas t
. mpl%cita na noção de que o poder pol%tico econ!mico determina as instituições a idia de que e2istem interesses conflitantes sobre a distribuição dos recursos e/ por conseguinte/ conseguin te/ indiretamente sobre o con?unto das instituições econ!micas. Ias porque que os grupos com interesses antag!nicos não chegam a um acordo sobre o con?unto das instituições econ!micas que ma2imize o crescimento global *do tamanho do agre agrega gado do pie pie e/ em segu seguid ida/ a/ use use a sua sua forç força a pol% pol%titica ca simp simple lesm smen ente te para para determinar a Distribuição dos ganhos& $orque o e2erc%cio do poder pol%tico conduz a inefici5ncias econ!micas e mesmo a pobreza& Mamos e2plicar que isto porque h( compromi compromisso sso problemas problemas inerentes inerentes ao uso do poder poder pol%tico pol%tico.. As pessoas que t5m poder pol%tico não podem comprometer a não utiliz(6lo em seus melhores interesses/ e isso cria uma inseparabilidade entre efici5ncia e distribuição porque transfer5ncias de credibilidade compensadoras secund(rios e não6pagamentos podem ser feitos para compensar compensar as cons conseqC eqC5nci 5ncias as dist distribu ributi"as ti"as de um dete determin rminado ado con? con?unto unto de instituições econ!mica econ!micas. s. N . A distribuição do poder pol%tico na sociedade tambm end8gena/ no entanto. 3o nosso quadro/ til estabelecer uma distinção entre os dois componentes do poder pol%tico/ a que chamamos de ?ure *institucional e o poder pol%tico de fato. Aqui o poder de ?u ?ure re pol pol%ti %tico co se ref refere ere ao po poder der qu que e se or origi igina na da dass in insti stitui tuiçõe çõess pol pol%ti %ticas cas na sociedade. As instituiçõe instituiçõess pol%ticas/ ; semelhança instituições econ!mica econ!micas/ s/ determinam as restrições e os incenti"os dos principais atores/ mas desta "ez na esfera pol%tica. >2emplos pol%tica. >2emplos de instituições pol%ticas incluem a forma de go"erno/ por e2emplo/ a democracia "s ditadura ou de autoritarismo/ bem como a e2tensão das restriçõe restriçõess sobre pol%ticos pol%ticos e as elites pol%tica pol%ticas. s. $or e2emplo/ e2emplo/ em uma monarquia/ monarquia/ atribuir todas as instituições pol%ticas poder pol%tico de ?ure para o monarca/ e colocar alguma algumass limit limitaçõ ações es em seu e2erc e2erc%ci %cio. o. A monarq monarqui uia a consti constituc tucio ional nal// ao contr contr(ri (rio/ o/ corresponde a um con?unto de instituições pol%ticas que alguns reallocates do poder pol%tico do monarca monarca de um parlamento/ parlamento/ o que efeti"amente efeti"amente limita o poder pol%tico pol%tico do monarca. >ste debate/ portanto/ implica que# instituições pol%ticas t
pode pol%tico de ?ure t
, . O( mais poder pol%tico do que as instituições pol%ticas/ no entanto. Em grupo de pessoas/ mesmo que não se?am atribu%dos poderes por instituições pol%ticas / por e2emplo/ conforme especificado na 0onstituição/ pode/ no entanto possu%rem poder pol%tico. 'u se?a/ eles podem re"olta/ a utilização de armas/ contratar mercen(rios/ co6 opt o militar/ ou a utilização economicamente dispendiosa/ mas protestos amplamente pac%ficos/ a fim de impor sua "ontade sobre a sociedade. Kazemos refer5ncia a este tipo de poder pol%tico como o poder pol%tico de fato/ que por sua "ez tem duas fontes. >m primeiro lugar/ ela depende da capacidade do grupo em questão para resol"er o seu problema de ação coleti"a / isto / para garan garantir tir que as pessoa pessoass que agem agem em
con?unto/ mesmo quando qualquer pessoa pode ter um incenti"o para Kree ride. $or e2emplo/ os camponeses na dade Idia/ a quem foi dado nenhum poder pol%tico pela 0onstituição/ por "ezes poderia resol"er o problema da ação coleti"a e empreender uma re"olta contra as autoridades. >m segundo lugar/ o fato do poder de um grupo depender de seus recursos econ!micos/ que determina tanto a sua capacidade de uso *ou abuso que as instituições pol%ticas e tambm a sua opção de contratar e usar força contra grupos diferentes. Ema "ez que ainda não temos uma boa teoria dos grupos/ quando são capazes de resol"er os seus problemas de ação coleti"a/ o nosso enfoque ser( sobre a segunda fonte de fato poder pol%tico da%# distribuição de recursos t
poder pol%tico de fato t
-. sto le"a6nos ; e"olução de um dos dois principais estado "ari("eis no nosso quadro/ as instituições pol%ticas *o outro estado "ari("el a distribuição de recursos/ incluindo a distribuição de capital f%sico e estoque humano/ etc.. nstituições pol%ticas/ bem como a distribuição dos recursos do estado são "ari("eis neste sistema din7mico porque elas geralmente mudam relati"amente lentas/ e mais importante/ que determinar( instituições econ!micas e desempenho econ!mico quer direta quer indiretamente. Seu efeito direto simples de entender. Se todas as instituições pol%ticas ti"erem o poder pol%tico nas mãos de um nico indi"%duo ou um pequeno grupo pol%tico/ instituições econ!micas que oferecem proteção dos direitos de propriedade e de igualdade de oportunidades para o resto da população são dif%ceis de sustentar. ' efeito indireto do trabalho atra"s dos canais discutidos acima# instituições pol%ticas determinam a distribuição do poder pol%tico de ?ure/ que/ por sua "ez/ afeta a escolha de instituições econ!micas. >ste quadro/ portanto/ introduz um conceito natural de uma hierarquia das instituições/ com as instituições pol%ticas influenciando o equil%brio das instituições econ!micas/ o que/ em seguida/ determinam resultados econ!micos. nstituições pol%ticas/ embora lenta mudança/ tambm são end8genas. A transição das sociedades da ditadura para a democracia/ as mudanças das suas constituições modificam as limitações do poder titulares. Ema "ez que/ como instituições econ!micas/ instituições pol%ticas são escolhas coleti"as/ a distribuição do poder pol%tico na sociedade um fator determinante da sua e"olução. sso cria uma tend5ncia para a persist5ncia# instituições pol%ticas alocam o poder pol%tico de ?ure/ e aqueles que det5m o poder pol%tico influenciam a e"olução das instituições pol%ticas/ e eles geralmente optam por manter as instituições pol%ticas que d5em lhes poder pol%tico. 3o entanto/ de fato/ o poder pol%tico/ ;s "ezes gera mudanças nas instituições pol%ticas. >mbora essas mudanças são/ ;s "ezes/ ser descont%nuas/ por e2emplo/ quando um desequil%brio de poder le"a a uma re"olução ou a ameaça de uma re"olução conduz a importantes reformas em instituições pol%ticas/ muitas "ezes elas simplesmente influenciam a forma como funcionam as instituições pol%ticas e2istentes/ por e2emplo/ se as regras estabelecidas numa determinada 0onstituição se?am respeitados como funciona na maioria das democracias ou ignorada como em dias atuais em Pimbab)e. Resumindo esta discussão/ temos# $oder pol%tico t
instituições pol%ticas tL1
0olocando todos estes pedaços ?untos/ um esquema *e simplista representação do nosso quadro o seguinte#
instituições desempenho pol%ticas t econ!mico
poder pol%tico
instituições econ!micas t
do ?ure t
Q
Q ão distribuiçãos tL1 de recursos t
distribuiç poder pol%tico de fato t
de recursos instituições pol%ticas tL1
As duas "ari("eis são instituições pol%ticas estatais e distribuição dos recursos/ bem como o conhecimento dessas duas "ari("eis no momento t suficiente para determinar todas as outras "ari("eis do sistema. >mbora as instituições pol%ticas determinem a distribuição do poder pol%tico de jure na sociedade/ a distribuição dos recursos influencia a distribuição do poder pol%tico de fato/ no tempo t. >stas duas fontes de poder pol%tico/ por sua "ez/ afeta a escolha das instituições econ!micas e influenciam a e"olução futura das instituições pol%ticas. nstituições econ!micas determinam os resultados econ!micos/ incluindo a ta2a de crescimento global da economia e ; distribuição de recursos no momento tL1. >mbora instituições econ!micas o fator essencial moldando resultados econ!micos/ são elas pr8prias end8genas e determinadas pelas instituições pol%ticas e distribuição de recursos na sociedade. O( duas fontes de persist5ncia no comportamento do sistema# em primeiro lugar/ as instituições pol%ticas são dur("eis e/ tipicamente/ suficientemente grande mudança na distribuição do poder pol%tico necess(ria para pro"ocar uma mudança nas instituições pol%ticas/ tais como uma transição da ditadura para a democracia. >m segundo lugar/ quando um determinado grupo rico em relação a outros/ isso "ai aumentar o seu poder pol%tico e de fato permitir6lhe pu2ar para as instituições pol%ticas e econ!micas fa"or("eis para os seus interesses . sso tendem a reproduzir a primeira riqueza relati"a disparidade no futuro. Apesar destas tend5ncias de persist5ncia/ o quadro tambm destaca o potencial de mudança. >m particular/ =choques=/ incluindo mudanças nas tecnologias e no ambiente internacional/ que modificam o equil%brio de *de fato o poder pol%tico na sociedade e pode le"ar a grandes mudanças em instituições pol%ticas e/ portanto/ em instituições econ!micas e ao crescimento econ!mico. Em pequeno e2emplo disso pode ser til para esclarecer estas noções antes de comentar alguns dos pressupostos sub?acentes e discutir comparati"a est(tica. 0onsidere o desen"ol"imento dos direitos de propriedade na >uropa durante a dade Idia. 3ão h( d"ida de que a falta de direitos de propriedade de terras/ comerciantes e proto6industriais foi pre?udicial para o crescimento econ!mico durante esta poca. Ema "ez que as instituições pol%ticas no momento em que colocou o poder pol%tico nas mãos de reis e "(rios tipos de monarquias heredit(rias/ p(gs. <-07T tais propriedades eram largamente decididas por estes monarcas. nfelizmente para o crescimento econ!mico/ enquanto os monarcas ti"eram todo incenti"o para proteger sua pr8pria propriedade/ eles geralmente não obrigaram os direitos de propriedade de outros. $elo contr(rio/ os monarcas usaram freqCentemente os seus poderes para desapropriar os produtores/ impondo tributação arbitr(ria/ tra%a nas suas d%"idas e alocam os recursos produti"os de sociedade aos seus aliados em troca de
benef%cios econ!micos ou apoio pol%tico. $or conseguinte/ instituições econ!micas durante a dade Idia pro"eram pequeno incenti"o para in"estir em terra/ capital humano ou f%sico/ ou tecnologia/ e não nutriu o crescimento econ!mico. >stas instituições econ!micas tambm asseguraram que os monarcas controlaram uma grande fração dos recursos econ!micos da sociedade/ enquanto solidifica"a o seu poder pol%tico e assegura"a a continuação do regime pol%tico. $orm/ o dcimo stimo sculo testemunhou as principais mudanças nas instituições econ!micas e pol%ticas que pa"imentaram o modo para o desen"ol"imento dos direitos de propriedade e limites do poder dos monarcas/ especialmente na nglaterra depois da Uuerra ci"il de 1-NB e a Re"olução Uloriosa de 1-99/ e nos $a%ses Vai2os depois da Re"olta holandesa contra o Oapsburgs. 0omo estas principais mudanças institucionais aconteceram& 3a nglaterra/ por e2emplo/ at o dcimo se2to sculo o rei de fato possuiu tambm uma quantia significati"a de poder pol%tico/ e dei2ando aparte a guerra ci"il relacionadas ; sucessão real/ nenhum outro grupo social poderia acumular de fato suficiente poder pol%tico para desafiar o rei. Ias mudanças no mercado de terra ingl5s *4a)neW/ 1+N1 e a e2pansão do comrcio Atl7ntico nos dcimo se2to e dcimos stimos sculos *Acemoglu/ o Johnson e Robinson/ B<
stes grupos eram di"ersos/ mas conte"e elementos importantes que se perceberam como tendo interesses em conflito com os do rei# enquanto os reis ingleses esta"am interessados em atentar contra sociedade para aumentar suas rendas de imposto/ a pequena nobreza e comerciantes esta"am interessados em fortalecer os seus direitos de propriedade. Antes do dcimo stimo sculo/ a prosperidade crescente dos comerciantes e da pequena nobreza/ baseado ambos em comrcio interno e ultramarino/ especialmente no Atl7ntico/ os habilitou a compor forças militares capazes de derrotar o rei. >ste poder de fato superou o Stuart dos monarcas na Uuerra ci"il e Re"olução Uloriosa/ e conduziu a uma mudança nas instituições pol%ticas que tiraram muito do poder pr"io do rei sobre a pol%tica. >stas mudanças na distribuição do poder pol%tico conduziram ;s principais mudanças nas instituições econ!micas/ fortalecendo os direitos de propriedade tanto de terra como de propriet(rios de capital e esporearam um processo da e2pansão financeira e comercial. A conseqC5ncia foi o crescimento econ!mico r(pido/ que culmina na Re"olução ndustrial/ e uma distribuição muito diferente p(gs. <@08T de recursos econ!micos na dade Idia. Male "oltar neste momento a duas suposições cr%ticas em nosso trabalho. $rimeiro/ por que os grupos com interesses contradit8rios não concordam no con?unto de instituições econ!micas que ma2imizam crescimento agregado& Assim no caso do conflito entre a monarquia e os comerciantes/ por que a monarquia não monta direitos de propriedade seguros para encora?ar crescimento econ!mico e ta2ar alguns dos benef%cios& Segundo/ por que grupos com poder pol%tico querem mudar instituições pol%ticas a seu fa"or& $or e2emplo/ no conte2to acima/ por que razão a pequena nobreza e comerciantes usaram o fato de seu poder pol%tico para mudar instituições pol%ticas em "ez de simplesmente implementar as pol%ticas que eles queriam& A resposta a ambas as perguntas giram em torno de questões de empenho e "ão para o centro da nossa discussão. A distribuição de recursos na sociedade inerentemente conflituosa/ e assim a decisão pol%tica. 0omo mencionado acima/ isto conduz aos principais problemas de compromisso/ desde grupos com o poder pol%tico que não pode assumir o compromisso de não usar os seus poderes para alterar a distribuição dos recursos em seu fa"or. $or e2emplo/ as instituições econ!micas que aumentaram a segurança dos direitos de propriedade da terra e donos importantes durante a dade Idia não teriam
sido acredit("eis contanto que o monarca monopolizasse o poder pol%tico. >le poderia prometer respeitar os direitos de propriedade/ entretanto em algum ponto/ traiu na sua promessa/ como e2emplificado pelas numerosas faltas financeiras por reis medie"ais *por e2emplo/ Meitch/ 1+9-. 's direitos de propriedade seguros e2igiram uma redução cr%"el do poder pol%tico do monarca. >mbora estes direitos de propriedade mais seguros nutrissem o crescimento econ!mico/ eles não esta"am atraindo os monarcas que perderiam os seus alugares de depredação e e2propriação como tambm "(rios outros pri"ilgios associados com o seu monop8lio do poder pol%tico. sto porque as mudanças institucionais na nglaterra resultada da Re"olução Uloriosa simplesmente não foram concedidas pelo Stuart dos reis. James te"e que ser deposto para que as mudanças acontecerem. A razão por que o uso do poder pol%tico muda freqCentemente est( relacionado ;s instituições pol%ticas. >m um mundo din7mico/ indi"%duos se preocupam não s8 com resultados econ!micos ho?e/ mas tambm no futuro. 3o e2emplo acima/ a pequena nobreza e comerciantes esta"am interessados nos seus lucros e então na segurança dos seus direitos de propriedade/ não s8 no presente/ mas tambm no futuro. >ntão/ eles teriam dese?ado usar o seu poder pol%tico de fato para afiançar benef%cios no futuro como tambm no presente. $orm/ o compromisso para distribuições futuras *ou instituições econ!micas não era poss%"el porque decisões no futuro seriam decididas por aqueles que teriam poder pol%tico no futuro com pequena refer5ncia para promessas passadas. Se a pequena nobreza e comerciantes ti"essem ido manter o seu p(gs. <909T poder pol%tico/ isto não teria sido um problema. 0ontudo/ o poder pol%tico de fato muitas "ezes passageiro/ por e2emplo/ porque os problemas de ação coleti"a que são resol"idos para acumular este poder pro"a"elmente reemergirão no futuro/ ou outros grupos/ especialmente os que controlam o poder de jure/ pode ficar mais forte no futuro. $or isso/ qualquer modificação em pol%ticas e instituições econ!micas que confia puramente no poder pol%tico de fato pro"a"elmente ser( in"ertida no futuro. Alm disso/ muitas re"oluções são seguidas atra"s de conflito dentro dos re"olucion(rios. Reconhecendo isto/ a pequena nobreza inglesa e os comerciantes não apenas se esforçaram para mudar instituições econ!micas no partido a fa"or de sua "it8ria contra o Stuart da monarquia/ mas tambm para alterar as instituições pol%ticas e a distribuição futura de poder de jure. ' poder pol%tico usado para mudar instituições pol%ticas emerge como uma estratgia til para fazer ganhos mais dur("eis. >ntão/ o estudo que n8s propomos enfatiza a import7ncia de instituições pol%ticas/ e mudanças em instituições pol%ticas/ como um modo de manipular o poder pol%tico futuro/ moldam o futuro indiretamente/ como tambm instituições presentes/ econ!micas e resultados. >ste trabalho/ entretanto/ abstrato e altamente simples/ nos permite pro"er algumas respostas preliminares a nossa pergunta principal# por que algumas sociedades escolhem Ginstituições econ!micas boasX& 3este momento/ n8s precisamos ser mais espec%ficos sobre o que são instituições econ!micas boas. Em perigo que n8s gostar%amos de e"itar que n8s definimos instituições econ!micas boas como essas que geram crescimento econ!mico/ enquanto conduzindo potencialmente a uma tautologia. >ste perigo surge porque um determinado con?unto de instituições econ!micas pode ser relati"amente boa durante alguns per%odos e ruim durante outros. $or e2emplo/ um con?unto de instituições econ!micas que protegem os direitos de propriedade de uma elite pequena poderia não ser hostil ao crescimento econ!mico quando todas as oportunidades de in"estimento principais estão nas mãos
desta elite/ mas poderia ser muito pre?udicial quando in"estimentos e participação atra"s de outros grupos forem importantes para crescimento econ!mico *"e?a Acemoglu/ B<<b. $ara e"itar tal tautologia e simplificar e enfocar a discussão/ em todas as partes pensamos em boas instituições econ!micas como aqueles que fornecem a segurança de direitos de propriedade e acesso relati"amente igual a recursos econ!micos a uma grande seção trans"ersal da sociedade. >mbora esta definição este?a longe de requerer igualdade de oportunidade em sociedade/ insinua que numa sociedade onde s8 uma fração muito bem pequena da população forçou direitos de propriedade não t5m boas instituições econ!micas. $or conseguinte/ como n8s "eremos em alguns dos casos hist8ricos discutidos abai2o/ um determinado con?unto de instituições econ!micas pode ter implicações muito diferentes para crescimento econ!mico/ dependendo das possibilidades tecnol8gicas e oportunidades. Dado esta definição de instituições econ!micas boas como pro"endo direitos de propriedade seguros para um grande corte trans"ersal da sociedade/ nosso trabalho conduz a "(rias est(ticas comparati"as importantes / p(gs. <+10T e assim para uma resposta para nossa pergunta b(sica. $rimeiro/ instituições pol%ticas que colocam inspeção para esses que celebram poder pol%tico/ por e2emplo/ criando um equil%brio de forças em sociedade/ til para o aparecimento de instituições econ!micas boas. >ste resultado intuiti"oY sem cheques no poder pol%tico/ propriet(rios do poder são mais pro"("el a optar para um con?unto de instituições econ!micas que são benficos para eles e pre?udicial para o resto de sociedade que tipicamente não proteger( direitos de propriedade de um grande corte trans"ersal das pessoas. Segundo/ instituições econ!micas boas são mais pro"("eis de surgir quando o poder pol%tico esti"er nas mãos de um grupo relati"amente grande com oportunidades de in"estimento significantes. A razão deste resultado que/ todo o resto igual/ neste caso os portadores do poder se beneficiarão de direitos de propriedade seguros. 4erceiro/ instituições econ!micas boas são mais pro"("el de surgir e persistir quando s8 h( lugar limitados que dão poder que os propriet(rios podem e2trair do resto de sociedade/ desde tais lugares os encora?am e eles optam para um con?unto de instituições econ!micas que tornam a e2propriação de outros poss%"el. >stas est(ticas comparati"as dão lugar ;s instituições pol%ticas no centro da hist8ria/ como enfatizado acima por nosso termo Ghierarquia de instituiçõesX. nstituições pol%ticas são essenciais porque eles determinam os constrangimentos no uso de poder pol%tico * de fato e de jure e tambm quais grupos seguram o poder pol%tico de jure na sociedade. 38s "eremos abai2o como estas est(ticas comparati"as nos a?udam a entender as diferenças de instituições atra"s de pa%ses e dentro de alguma cronologia em um nmero de e2emplos hist8ricos importantes. 1. >sboço *ou $erfil ou desenho 3a pr82ima seção n8s discutimos como instituições econ!micas constituem a base para uma teoria fundamental de crescimento/ e contrastamos isto com outras teorias potencialmente fundamentais. 3a seção consideramos alguma e"id5ncia emp%rica que sugestiona um papel fundamental para instituições econ!micas determinando crescimento de longo6prazo. 38s tambm enfatizamos alguns dos problemas fundamentais en"ol"idos/ estabelecendo uma relação causal entre instituições econ!micas e crescimento. 38s mostramos então na seção N como pode ser usada a e2peri5ncia de colonialismo europeu como um Ze2peri5ncia natural[ que pode focalizar estes problemas. 4endo estabelecido o papel causal central de
instituições econ!micas e sua import7ncia relati"a para outros fatores diferentes no desempenho econ!mico entre pa%ses/ o resto do paper se focaliza no desen"ol"imento de uma teoria de instituições econ!micas. A seção , discute quatro tipos de e2plicação para o porqu5 pa%ses t5m instituições diferentes/ e discute que p(gs. 1<11T o mais plaus%"el a "isão de conflito social. De acordo com esta teoria/ surgem instituições ruins porque os grupos se beneficiam do poder pol%tico de instituições ruins. A 5nfase em conflito social surge naturalmente de nossa obser"ação sobre como aquelas instituições econ!micas influencia a distribuição de recursos e tambm a efici5ncia. Urupos diferentes ou indi"%duos preferirão instituições diferentes/ então o conflito surgir( quando cada um tenta adquirir o seu pr8prio modo. A seção e2amina mais profundamente as questões de efici5ncia e pergunta por que uma "ersão pol%tica do 4eorema de 0oase não se matem. 38s enfatizamos a idia que problemas de compromisso são intr%nsecos ao e2erc%cio do poder pol%tico. 3a seção @ discutimos umas sries de e2emplos hist8ricos de como instituições econ!micas di"ergentes são e2plicadas melhor pela "isão de conflito social. >stes e2emplos ilustram como instituições econ!micas são determinadas pela distribuição de poder pol%tico/ e como esta distribuição influenciada atra"s de instituições pol%ticas. A seção 9 rene estas idias para construir nossa teoria de instituições. 3a seção + n8s consideramos dois e2emplos mais estendidos da então teoria em ação/ a ele"ação de regra constitucional na >uropa moderna/ e a criação de democracia de massa/ particularmente na nglaterra/ nos dcimo nono e "igsimos sculos. A seção 1< conclui com uma discussão donde este programa de pesquisa pode ir. B 0ausas fundamentais de Diferenças de Renda 38s começamos "oltando um passo. A presunção da introdução foi que instituições econ!micas importam/ e de"e/ de fato/ ser consideradas como uma das principais causas fundamentais do crescimento econ!mico e das diferenças no desempenho econ!mico entre pa%ses. 0omo n8s sabemos isto& B.1 4r5s causas fundamentais Se modelos econ!micos dos padrões de acumulação de fator e mudança tcnica end8gena s8 pro"erem e2plicações apro2imadas de crescimento comparati"o/ que tipos de e2plicações se constituiriam fundamentais& >mbora não ha?a nenhuma sabedoria con"encional nisto/ n8s podemos distinguir tr5s teorias# o primeiro con?unto de teorias/ nosso foco principal neste cap%tulo/ enfatiza a import7ncia de instituições econ!micas que influenciam nos resultados econ!micos amoldando incenti"os econ!micosY o segundo enfatiza a geografia/ e o terceiro enfatiza a import7ncia de cultura *uma quarta possibilidade que diferenças são de"ido a Gsorte/X algumas sociedades h( pouco tinham sorteY acreditam que as diferenças de sorte por si s8 constitui uma das causas fundamentais suficientes entre diferenças de rendimentos de pa%ses. p(gs. 1112T B.1.1 nstituições econ!micas A seu ncleo/ a hip8tese que diferenças nas instituições econ!micas a causa fundamental de padrões diferentes de crescimento econ!mico est( baseado na noção de que o modo como os humanos decidem organizar as suas sociedades que determina se eles prosperam ou não. Alguns modos de organizar a sociedades induzem as pessoas a ino"ar/ correr riscos/ economizar para o futuro/ para achar
modos melhores de fazer as coisas/ aprender e se educar/ resol"em problemas de ação coleti"a e pro"5em bens pblicos. 'utros não fazem. A idia que a prosperidade de uma sociedade depende de suas instituições econ!micas "olta6se pelo menos para Adam Smith/ por e2emplo/ nas sua discussões de mercantilismo e o papel de mercados/ e era proeminente no trabalho de muitos estudiosos do sculo \\ como John Stuart Iill *"e?a a discussão em Jones/ 1+91# sociedades t5m 52ito economicamente quando elas ti"erem Z[boas instituições econ!micas e são estas instituições a causa da prosperidade. 38s podemos pensar nestas boas instituições econ!micas como consistindo em um agrupamento inter6 relacionado de coisas. De"e ha"er e2ecução de direitos de propriedade para um grande corte trans"ersal da sociedade de forma que todos os indi"%duos tenham um incenti"o para in"estir/ ino"ar e tomar parte na ati"idade econ!mica. 4ambm de"e ha"er algum grau de igualdade de oportunidade na sociedade/ enquanto inclui tais coisas como igualdade ante a lei/ de forma que essas boas oportunidades de in"estimento podem le"ar ; "antagens pr8prias. A pessoa poderia pensar em outros tipos de instituições econ!micas/ por e2emplo/ mercados. 0ontas tradicionais de crescimento econ!mico por historiadores/ seguindo o e2emplo de Adam Smith/ enfatizam a e2pansão de mercados *$irenne/ 1+@/ OicHs/ 1+-+ e mais recentes teorias de desen"ol"imento comparati"o tambm estão baseado em diferenças em "(rias instituições econ!micas. Iodelos de armadilhas de pobreza na tradição de Rosenstein6Rodan *1+N/ IurphW/ MishnW e Shleifer *1+9+ a/b e Acemoglu *1++,/ 1++@/ est( baseado na idia de imperfeições de mercado que podem conduzir ; e2ist5ncia de mltiplos equil%brios $areto6 eficientes. 0omo conseqC5ncia um pa%s pode aderir a um equil%brio inferior de $areto/ associado com pobreza/ mas sair de tal armadilha necessita de ati"idades coordenadas que o mercado não pode resol"er. A literatura iniciada por Vaner?ee e 3e)man *1++ e Ualor e Peira *1++ est( baseado na idia que quando os mercados de capital são imperfeitos/ a distribuição da prosperidade importa para quem pode in"estir e as sociedades com distribuições de rendimento inclinadas podem ser picadas&&&&T na pobreza. p(gs. 1B13T >stas teorias pro"5em modelos interessantes de como os incenti"os dependem de e2pectati"as de outros comportamentos ou da distribuição de riqueza dadas em um con?unto sub?acente de imperfeições de mercado. >les le"am a estrutura de mercado em grande parte como determinado/ porm. 38s acreditamos que a estrutura de mercados end8gena/ e em parte determinada atra"s de direitos de propriedade. Ema "ez que indi"%duos t5m direitos de propriedade assegurados e h( igualdade de oportunidade/ os incenti"os e2istirão para criar e melhorar mercados *embora alcançar mercados perfeitos se?a tipicamente imposs%"el. Assim esperamos que as diferenças em mercados se?am um resultado de sistemas discrepantes de direitos de propriedade e instituições pol%ticas/ não caracter%sticas inalter("eis respons("el por diferenças de desempenho econ!mico entre pa%ses. sto moti"a nosso foco em instituições econ!micas relacionadas ; e2ecução dos direitos de propriedade em um grande corte trans"ersal da sociedade. B.1.B Ueografia >nquanto teorias institucionais enfatizarem a import7ncia de fatores artificiais que amoldam incenti"os/ uma alternati"a focalizar no papel de GnaturezaX/ quer dizer/
no ambiente f%sico e geogr(fico. 3o conte2to de entender diferenças em desempenho econ!mico entre pa%ses/ esta apro2imação enfatiza diferenças em geografia/ clima e ecologia que determinam as prefer5ncias e a oportunidade fi2ada dos agentes econ!micos indi"iduais em sociedades diferentes. 38s recorremos a esta grande abordagem como a Ghip8tese geogr(ficaX. O( tr5s "ersões principais da hip8tese e cada uma enfatiza um mecanismo diferente de como a geografia afeta a prosperidade. $rimeiro/ o clima pode ser um importante determinante do esforço para o trabalho/ incenti"os/ ou produti"idade. >sta idia data a muito pelo famoso fil8sofo franc5s/ Iontesquieu *1@N9T/ 1+9+/ que escre"eu seu li"ro cl(ssico ' >sp%rito das :eis# G' calor do clima pode ser tão e2cessi"o que o corpo ficar( absolutamente sem força. Assim/ prostração passar( at mesmo ao esp%ritoY nenhuma curiosidade/ nenhum empreendimento nobre/ nenhum sentimento generosoY as inclinações serão todas passi"asY a preguiça l( ser( felicidade/X e Gas $essoas são... mais "igorosas em climas frios. 's habitantes de pa%ses mornos são t%mido/ como homens "elhosY as pessoas em pa%ses frios são/ como homens ?o"ens/ "alenteX. Em dos fundadores de economias modernas o Iarshall outra figura proeminente que enfatizou a import7ncia do clima/ enquanto discute# G"igor depende em parte de qualidades de raça# Ias este/ na medida em que pode ser e2plicado em tudo/ parece ser principalmente de"ido ao climaX *19+ p(g. 1+,. Segundo/ a geografia pode determinar a tecnologia dispon%"el para uma sociedade/ especialmente na agricultura. >sta "isão desen"ol"ida por um premiado 3obel em economias/ fim da p(g. 13T IWrdal/ escre"eu# =um estudo srio dos problemas do subdesen"ol"imento ... de"e le"ar em conta o seu impacto sobre o clima e solo/ a "egetação/ os animais/ os seres humanos e bens materiais 6 em suma/ sobre as condições de "ida de desen"ol"imento econ!mico =*1+-9/ "olume / p. B1B1. Iais recentemente/ Diamond defende essa opinião/ =... fatores centesimais por tr(s da >uropa na conquista das Amricas foram as diferenças em todos os aspectos da tecnologia. >ssas diferenças surgiram na >urasia que ao longo de sua hist8ria foi muito mais da densamente po"oada ... Sociedades dependentes da produção alimentarT =/ a qual/ por sua "ez/ foi determinada por diferenças geogr(ficas entre a >uropa e as Amricas *1++@/ p. ,9. ' economista Sachs foi um recente e forte proponente da import7ncia da geografia na produti"idade agr%cola/ afirmando que =At o in%cio da era moderna do crescimento econ!mico/ ou se?a/ a pouco tempo/ as tecnologias da zona temperada eram mais produti"as do que as tecnologias da zona tropical ... =*B<<1/ p. B. A terceira "ariante da hip8tese geogr(fica/ especialmente popular na dcada passada/ liga a pobreza em muitas regiões do mundo com seu =fardo de doença= / destacando que# =' fardo das doenças infecciosas/ tambm mais ele"ada nos tr8picos do que nas zonas temperadas =*Sachs/ B<< p. B. Vloom e Sachs *1++9 afirmam que a pre"al5ncia da mal(ria/ uma doença que mata milhões de crianças a cada ano na ]frica sub6saariana/ reduz a ta2a de crescimento anual das economias africanas sub6saariana por mais de 1/ por cento por ano *este um grande efeito/ o que implica que se a mal(ria ti"esse sido erradicada em 1+, o rendimento per capita na ]frica sub6saariana seria dobro do que ho?e. 2.1.3 Cultura
A ltima e2plicação fundamental para o crescimento econ!mico enfatiza a idia de que diferentes sociedades *ou tal"ez diferentes raças ou etnias t5m culturas diferentes/ em "irtude de diferentes e2peri5ncias partilhadas ou diferentes religiões.
0ultura "ista como um fator determinante dos "alores/ crenças e prefer5ncias dos indi"%duos e das sociedades e/ o argumento conclui que essas diferenças desempenham um papel fundamental na definição do desempenho econ!mico. >m algum n%"el/ a cultura pode ser pensada como uma forma de influenciar o equil%brio dos resultados de um determinado grupo de instituições. $ossi"elmente h( "(rios equil%brios ligados a qualquer con?unto de instituições e as diferenças de cultura significa que diferentes sociedades ir( coordenar a diferentes equil%brios. Alternati"amente/ como argumentou Ureif *1++/ culturas diferentes geram diferentes con?untos de crenças e a forma como as pessoas se comportam e isso pode alterar o con?unto de equil%brios para uma dada especificação das instituições *por e2emplo/ algumas crenças permitirão restrições de estratgias a serem utilizados enquanto outras não irão. *Final da página 14 A mais famosa relação entre a cultura e o desen"ol"imento econ!mico a proposta por ^eber *1+</ que alegou que as origens da industrialização na >uropa 'cidental poderia ser relacionada ; reforma protestante e em particular o aumento da 0al"inismo. 3a sua opinião/ o con?unto de crenças sobre o mundo/ que era intr%nseca ao protestantismo/ foram cruciais para o desen"ol"imento do capitalismo. ' protestantismo enfatizou a idia de predestinação no sentido de que alguns indi"%duos foram =escolhidos=/ enquanto outras não foram. =Sabemos que uma parte da humanidade sal"a/ o resto maldita. Supor que os seres humanos t5m mrito ou culpa/ desempenha um papel na fi2ação deste destino frente ao pensamento de que Deus absolutamente li"re em seus decretos/ e que estes foram resol"idos para eternidade/ colocando uma contradição imposs%"el em que tais decretos estão su?eitos a alterações por influ5ncia humana.=*1+ $. -<. Ias quem foram os escolhidos e quem não foi& 0al"ino não e2plica esta situação. ^eber *1+ p. -- assinala =Iuito naturalmente esta atitude era imposs%"el para seus seguidores... $ara as grandes massas de homens simples... Assim/ sempre que a doutrina do predestinação te"e lugar/ a questão não podia ser suprimida se ha"ia alguns critrios infal%"eis pelos quais membros da elite poderiam ser conhecidos. =Soluções pr(ticas para este problema foi desen"ol"ida rapidamente/= .../ A fim de atingir a auto6confiança intensas ati"idades mundanas são recomendadas como as mais adequadas poss%"eis. Dispersando as d"idas religiosas poss%"el dar a certeza da graça= *^eber 1+ pp. --6-@. Assim/ =embora inteis/ boas ações poderiam ser um meio de alcançar sal"ação ... 3o entanto/ elas são indispens("eis como sinal de eleição. >las são os meios tcnicos/ não de compra de sal"ação/ mas de libertação do medo da danação =*p. -+. Apesar da ati"idade econ!mica ter sido incenti"ada/ o gozo dos frutos de tal ati"idade não foi. ='s res%duos de tempo ... ' primeiro e/ em princ%pio/ o dos pecados. ' espaço da "ida humana infinitamente pequeno e precioso para certificar6 se da pr8pria eleição. $erda de tempo atra"s de sociabilidade/ falar com ociosidade/ sobre lu2o/ dormir mais do que necess(rio para a sade... _ digno de absoluta condenação moral... Montade de trabalhar sintom(tica da falta de graça =*pp. 1
Iais recentemente/ estudiosos/ como :andes *1++9/ tambm t5m argumentado que as origens da economia ocidental dominante são de"idas a um determinado con?unto de crenças sobre o mundo e *final da p(gina 1, como elas poderiam ser transformadas pelo esforço humano/ que est( no"amente ligado a diferenças religiosas. >mbora Varro e Ic0learW *B<< forneçam e"id5ncias de uma correlação positi"a entre a pre"al5ncia de crenças religiosas/ nomeadamente sobre o inferno e o cu/ e o crescimento econ!mico/ esta pro"a não mostra um efeito causal da religião sobre o crescimento econ!mico/ uma "ez que ambas as crenças religiosas são end8genas aos resultados econ!micos e h( outras causas fundamentais nas diferenças de rendimento *obser"ações feitas por 4a)neW/ 1+B-/ e Oill/ 1+-1b/ no 7mbito da tese de ^eber. dias sobre como cultura pode influenciar o crescimento não se restringem ao papel da religião. Dentro da literatura tenta6se e2plicar de forma comparati"a que sobre o desen"ol"imento h( argumentos que e2iste algo de especial sobre as dotações culturais particulares/ geralmente ligadas ; espec%ficos >stados6nação. $or e2emplo/ a Amrica :atina pode ser pobre por causa de sua herança ibrica/ enquanto a Amrica do 3orte pr8spera por causa de sua herança anglo6sa2!nica *M[eliz/ 1++N. Alm disso/ uma grande literatura em antropologia argumenta que as sociedades podem se tornar =disfuncionais= ou =inadapt("eis=/ no sentido de que podem "ir a adotar um sistema de crenças ou formas de funcionamento que não promo"em o sucesso ou prosperidade da sociedade *"er >dgerton/ 1++B / de um estudo desta literatura. A mais famosa "ersão deste argumento de"ido a Vanfield *1+,9/ que alegou que a pobreza do Sul da t(lia foi de"ido ao fato de que as pessoas tinham adotado uma cultura de =familiarismo amoral= onde apenas os indi"%duos de suas pr8prias fam%lias eram confi("eis e recusaram6se a colaborar/ ou aceitar qualquer outra pessoa como de confiança. >ste argumento foi rea"i"ado no e2tenso estudo emp%rico de $utnam *1++ que caracteriza tais sociedades como com falta de =capital social=. >mbora $utnam e outros/ por e2emplo/ nacH e eefer *1++@ e Durlauf e Kafchamps *B<</ documentassem uma correlação positi"a entre as medidas de capital social e "(rios resultados econ!micos/ não e2iste qualquer e"id5ncia de um efeito causal/ uma "ez que/ tal como acontece com as crenças religiosas discutidas acima/ as medidas de capital social são potencialmente end8genas.
3 Instituições materiais
Mamos agora argumentar que e2iste con"incente suporte emp%rico para a hip8tese de que as diferenças nas instituições econ!micas/ em "ez de geografia ou cultura/ pro"ocam diferenças de rendimento per capita. 0onsidere primeiro Kigura 1. sto mostra um cruzamento bi"ariado de um pa%s em relação ao log do $V per capita em 1++, e uma ampla medida dos direitos de propriedade/ =proteção contra o risco de e2propriação=/ calculados no per%odo de 1+9, a 1++,. 's dados sobre instituições econ!micas são do $olitical RisH Ser"ices/ uma empresa pri"ada/ que a"alia o risco dos in"estimentos serem e2propriados em diferentes pa%ses. >stes dados/ em primeiro lugar utilizados pelos nacH e eefer *final da p(gina1- *1++, e posteriormente por Oall e Jones *1+++ e Acemoglu/ Johnson e Robinson *B<<1/ B<
propriedade mais assegurados/ ou se?a/ melhores instituições econ!micas/ t5m rendimentos mdios mais ele"ados. _ tentador interpretar a Kigura 1 como a representação de uma relação causal *ou se?a/ como garantir que direitos patrimoniais institui a causa da prosperidade. 3o entanto/ e2istem tambm problemas conhecidos em se fazer tal infer5ncia. $rimeiro/ poderia ha"er in"ersão causalidade 6 tal"ez alguns pa%ses que são suficientemente ricos poderiam se darem ao lu2o de fazer cumprir os direitos de propriedade. Iais importante ainda/ poderia ha"er um problema de "is por omissão de "ari("el. $oderia ser qualquer outra coisa/ por e2emplo/ geogr(fica/ que e2plicaria que pela razão de os dois pa%ses serem pobres e eles t5m direitos de propriedade não assegurados. Assim/ se fatores omitidos determinam instituições e rendimentos/ ter%amos que inferir espuriamente a e2ist5ncia de um ne2o de causalidade entre instituições econ!micas e rendimentos quando na "erdade não e2iste essa relação. 4entando estimar a relação entre as instituições e a prosperidade usando IF'/ como foi feito pelo nacH e eefer *1++, e Varro *1++@/ portanto/ poderia resultar em coeficientes de regressão tendenciosas. $ara melhor ilustrar estas questões e identificar potenciais problemas/ suponha que o clima/ a geografia ou de um modo mais geral/ as questões de desempenho econ!mico. De fato/ uma simples an(lise de dispersão mostra uma associação positi"a entre a latitude *o "alor absoluto da dist7ncia do equador e a renda per capita. Iontesquieu/ porm/ não apenas alegou que clima quente torna as pessoas preguiçosas e assim/ improduti"as/ mas tambm inapropriadas para serem regidas pela democracia. >le alegou que o despotismo seria o sistema pol%tico em climas quentes. $ortanto/ uma poss%"el e2plicação para os padrões que "emos na Kigura 1 a de que e2iste um fator omitido/ geografia/ o que e2plica as duas instituições econ!micas e o desempenho econ!mico. gnorando este terceiro fator potencial le"aria a conclusões enganosas. Iesmo a hist8ria de Iontesquieu parece um tanto irrealista e condescendente as nossas sensibilidades modernas/ o grande ponto de"e ser le"ado em conta# o relacionamento mostrado na Kigura 1/ e o que mostra a matria da Kigura B/ não causal. 0omo salientado no conte2to do efeito da religião ou do capital social sobre o desempenho econ!mico/ estes tipos de an(lises de dispersões/ correlações/ ou sua "ersão em multidimensional de regressões por IF'/ não pode estabelecer causalidade. ' que podemos fazer& A solução para estes problemas de infer5ncia familiar em micro econometria# encontrar uma fonte de "ariação nas instituições econ!micas que não de"er( ter qualquer efeito sobre os resultados econ!micos/ ou/ dependendo do conte2to/ olhando para uma e2peri5ncia particular. *Kinal da p(gina1@ 0omo um e2emplo/ considere a primeira das mais claras instituições para e2perimentos mais naturais. 3.1 A experin!ia !"reana
At o final da Uuerra Iundial/ a 0oria esta"a sob ocupação ?aponesa. A independ5ncia coreana "eio logo ap8s o imperador ?apon5s Oirohito anunciar a rendição ?aponesa em 1, de agosto de 1+N,. Ap8s essa data/ forças so"iticas entraram Ianchuria/ na 0oreia do 3orte/ e assumiu o controle destas pro"%ncias ?aponesas. ' grande receio dos >stados Enidos durante esse per%odo foi a aquisição da totalidade da pen%nsula coreana/ quer pela Enião So"itica comunista ou por forças sob o controle da antiga guerrilha do lutador/ im l Sung. As autoridades americanas/ portanto/ apoiaram o influente l%der nacionalista SWngman Rhee/ que era a fa"or da
separação/ em "ez de uma unidade comunista 0oria. >leições no Sul foram realizadas em maio 1+N9/ em meio a um amplo boicote pela oposição coreana ; separação. 's recm6eleitos procederam ao pro?eto de uma no"a 0onstituição e estabeleceram a Repblica da 0oria ao sul. ' 3orte tornou6se a Repblica $opular Democr(tica da 0oria/ sob o controlo de im l Sung. >stes dois pa%ses independentes organizaram6se de formas muito di"ersas e apro"aram um con?unto de instituições completamente diferentes. ' 3orte seguiu o modelo de socialismo so"itico e da Re"olução 0hinesa abolindo a propriedade pri"ada da terra e do capital. Decisões econ!micas não eram mediadas pelo mercado/ mas pelo >stado comunista. ' Sul/ por sua "ez/ mante"e um sistema de propriedade pri"ada e de go"erno/ especialmente ap8s a ascensão ao poder de $arH 0hung Oee/ em 1+-1/ tentando usar mercados pri"ados e incenti"os/ a fim de desen"ol"er a economia. Antes deste =e2perimento natural= na mudança institucional/ do 3orte e do Sul da 0oria/ ambas compartilha"am da mesma hist8ria e ra%zes culturais. 3a "erdade/ a 0oria e2ibiu um inigual("el grau de tnica/ lingC%stica/ cultura/ geografia e homogeneidade econ!mica. O( poucas distinções geogr(ficas entre o 3orte e o Sul/ e ambos partilham das mesmas doenças causadas pelo ambiente. $or e2emplo/ a 0A KactbooH descre"e o clima da 0oria do 3orte como =temperado com chu"as concentradas no Merão= e de que a 0oria do Sul como =temperado/ com a precipitação mais pesada no "erão que no in"erno=. >m termos de terreno a 0oria do 3orte caracterizado como consistindo em =principalmente de colinas e montanhas separadas por profundos "ales estreitosY "astas plan%cies costeiras no oeste/ descontinuidade no leste=/ enquanto a 0oria do Sul =essencialmente de colinas e montanhasY "asta plan%cie costeira no oeste e Sul =. >m termos de recursos naturais/ a 0oria do 3orte melhor dotada de importantes reser"as de car"ão/ chumbo/ tungst5nio/ zinco/ grafite/ magnsio/ minrio de ferro/ cobre/ ouro/ pirita/ sal/ espatoflor/ h%drica. 's recursos naturais da 0oria do Sul são =car"ão/ tungst5nio/ grafite/ molibd5nio/ * #inal da página18 chumbo/ com potencial hidreltrico.= Ambos os pa%ses partilham das mesmas possibilidades geogr(ficas em termos de acesso aos mercados e os custos de transporte. 'utras condições econ!micas iniciais feitas pelo homem tambm foram semelhantes e/ possi"elmente/ fa"orecendo o 3orte. $or e2emplo/ hou"e significati"a industrialização durante o per%odo colonial com a e2pansão de ambas as empresas ?aponesas e ind%genas. 3o entanto/ esta e"olução foi mais concentrada no 3orte do que no Sul. $or e2emplo/ os grandes zaibatsu de 3oguchi ?apon5s/ que representa"am um terço do in"estimento ?apon5s na 0oria/ foi centrada no 3orte. >les constru%ram grandes centrais hidreltricas/ incluindo a barragem de Suiho sobre o rio `alu/ a segunda no mundo/ perdendo apenas da barragem de Voulder no rio 0olorado. >les tambm criaram o 3ippon 0hisso/ o segundo maior comple2o qu%mico no mundo/ que foi retomada pelo >stado norte6coreano. Kinalmente/ em 0h[ong?in/ na 0oreia do 3orte tambm tinham o maior porto sobre o Iar do Japão. >m suma/ apesar de algumas "antagens potenciais para o 3orte/ Iaddison *B<<1 estima que/ no momento da separação/ do 3orte e o Sul da 0oria tinham apro2imadamente o mesmo rendimento per capita. $odemos/ portanto/ pensar que a di"isão das 0orias h( ,< anos como um e2perimento natural que podemos utilizar para identificar a influ5ncia causal de uma determinada dimensão das instituições sobre a prosperidade. A 0oria foi di"idida em duas/ com as duas metades organizadas de maneiras radicalmente diferentes/ e com a geografia/ a cultura e muitos outros potenciais determinantes da prosperidade econ!mica realizada como fi2as *iguais. Assim/ quaisquer diferenças de desempenho econ!mico plaus%"eis podem ser atribu%das a diferenças nas instituições.
0onsistente com a hip8tese de que são as diferenças institucionais que dirige desen"ol"imentos comparati"os/ desde a separação/ as duas 0orias sofreram dramaticamente di"ergentes caminhos do desen"ol"imento econ!mico# "er Kigura . At finais dos anos 1+-<[s a 0oria do Sul foi transformada em um dos pa%ses asi(ticos inseridos no =milagre= econ!mico/ e2perimentando uma das mais r(pidas ta2as de prosperidade econ!mica da hist8ria/ enquanto a 0oria do 3orte estagnou. At B<< o n%"el de rendimento na 0oria do Sul foi de ES 1-.1< enquanto na 0oria do 3orte/ foi de apenas ES 1.<<<. At B<< o Sul tinha se tornado um membro da 'rganização de 0ooperação e Desen"ol"imento >con!mico/ as nações ricas do clube/ enquanto que o 3orte te"e um n%"el de renda per capita sobre o mesmo per%odo como a de um t%pico pa%s Africano subsaariano. >2iste apenas uma e2plicação plaus%"el para as e2peri5ncias econ!micas radicalmente diferentes sobre as duas 0orias ap8s 1+,<# as suas instituições econ!micas muito diferentes conduziram a resultados di"ergentes. 3este conte2to/ de se notar que as duas 0orias/ não s8 compartilha"am da mesma geografia/ mas tambm a mesma cultura. *Kinal da p(gina1+ _ poss%"el que im l Sung e membros do $artido 0omunista do 3orte comunista acredita"am em pol%ticas que seriam melhores para o pa%s e para a economia no fim dos anos 1+N<. 3o entanto/ na dcada de 1+9< era e"idente que o comunismo e as pol%ticas econ!micas no 3orte não esta"am funcionando. A continuação dos esforços da liderança para se agarrarem a estas pol%ticas e poder s8 podem ser e2plicadas por esses l%deres que dese?am cuidar dos seus pr8prios interesses em detrimento da população em geral. I(s instituições são/ portanto/ claramente mantidas no lugar não para o benef%cio da sociedade como um todo/ mas em benef%cio da elite dominante/ e este um padrão que nos deparamos na maioria dos casos de falha institucional que discutiremos em pormenores a seguir. 0on"incentes/ contudo/ em seus pr8prios termos/ a pro"a deste e2perimento natural/ não suficiente para os efeitos da elaboração da import7ncia econ!mica de instituições como o principal fator moldando o cruzamento de diferenças de prosperidade econ!mica entre pa%ses. >m primeiro lugar/ este apenas um caso/ e nas melhores e2peri5ncias controladas nas (reas das ci5ncias naturais/ uma amostra relati"amente grande essencial. >m segundo lugar/ temos aqui um e2emplo de um caso e2tremo/ a diferença entre um mercado e uma economia orientada de forma comunista. $oucos cientistas sociais ho?e negariam que um longo per%odo de plane?amento centralmente totalit(rio de regra tem custos econ!micos significati"os. >/ no entanto/ muitos argumentam que as diferenças de poder econ!mico entre as instituições de economias capitalistas ou entre as democracias não são o principal fator que conduz a diferenças nas suas tra?et8rias econ!micas. $ara estabelecer o importante papel das instituições econ!micas na prosperidade e na pobreza das nações/ precisamos olhar para uma maior escala de =e2perimento natural= com di"erg5ncia institucional. 3.2 A experin!ia !"l"nial
A colonização de grande parte do mundo pelos europeus pre"5 ampla escala natural de e2peri5ncia. 0omeçando no in%cio do sculo \M e maciçamente intensificando ap8s 1N+B/ os europeus conquistaram muitas outras nações. A e2peri5ncia de colonização transformou as instituições de muitas das terras conquistadas ou controladas pelos europeus. Iais importante ainda/ os europeus impunham con?untos muito diferentes de instituições em diferentes partes do seu imprio global/ com e2emplificação mais acentuada pelo contraste das instituições econ!micas no nordeste da Amrica com os plantios sociedades do 0aribe. 0omo resultado/ enquanto a e2pansão geogr(fica foi realizada/ os europeus iniciaram
grandes mudanças nas instituições econ!micas/ na organização social das diferentes sociedades. Mamos agora mostrar que esta e2peri5ncia fornece e"id5ncia conclusi"a que estabelece o papel central das instituições no desen"ol"imento econ!mico. Dada a import7ncia deste material e as informações que precisamos para prestar/ discutimos a e2peri5ncia colonial na *final da p(gina B<. ' impacto do colonialismo europeu nas instituições econ!micas / tal"ez/ mais dramaticamente comunicada por um simples fato e"id5ncias hist8rias mostram que ha"ia uma not("el re"ersão da fortuna na prosperidade econ!mica dentro de col!nias de origem europia. Sociedades como a Iughals na ndia e os Astecas e ncas nas Amrcias esta"am entra as ci"ilizações mais ricas em 1,< ainda/ os estados nação que agora coincidem com as fronteiras desses imprios estão entre as sociedades mais pobres ho?e. >m contraste/ pa%ses ocupando os territ8rios de ci"ilizações menos desen"ol"idas na Amrica do 3orte/ 3o"a Pel7ndia e Austr(lia são agora muito mais ricas que aquelas nas terras dos Iughals/ astecas e incas. 4.1 A re$ers%" entre as "rigens das !"l&nias '()e #"rmer !"l"nies*
A re"ersão da fortuna não limitada a tais comparações. Esando pro2ies razo("eis para a prosperidade antes de tempos modernos/ podemos mostrar que ela muito mais um fen!meno sistem(tico. 3ossas pro2ies para renda per capita em sociedades pr6industriais são ta2as de urbanização e densidade populacional. Somente sociedades com um certo n%"el de produti"idade na agricultura e um sistema relati"amente desen"ol"ido de transporte e comrcio podem manter grandes centros urbanos e uma densa população. A Kigura N mostra a relação entre renda per capita e urbanização *fração da população "i"endo em centros urbanos com mais de ,.<<< habitantes ho?e/ e demonstra que no per%odo corrente/ h( uma relação significante entre urbanização e prosperidade. 3aturalmente/ maiores ta2as de urbanização não significa que a maioria da população "i"e na prosperidade. De fato/ antes do sculo \\/ centros urbanos eram freqCentemente centros de pobreza e doenças. 0ontudo/ a urbanização uma boa pro2W para renda mdia per capita na sociedade/ a qual pro2imamente corresponde a medida que estamos usando para "erificar a prosperidade. As Kiguras , e - mostra/ a relação entre renda per capita ho?e e ta2as de urbanização e *log da densidade populacional em 1.,<< para a amostra de col!nias europias. >scolhemos 1.,< uma "ez que antes que a colonização europia ti"esse um efeito em qualquer uma dessas sociedades. p. BB...... Ema forte relação negati"a/ indicando uma re"ersão no ranking em termos de prosperidade econ!mica ente 1.,<< e ho?e/ clara em ambas as figuras. De fato/ as figuras mostram que em 1.,<< as (reas temperadas eram geralmente menos pr8speras que as (reas tropicais/ mas este padrão tambm foi in"ertido antes do sculo \\. 's dados de urbanização dessas figuras "5m de Vairoch *1+99/ Vairoch/ Vatou e 0h"re *1+99/ 0handler *1+9@ e >ggimann *1+++. 's dados da densidade de população são de Ic>"edW e Jones *1+@9. Detalhes e resultados adicionais estão em Acemoglu/ Johnson e robinson *B<2istem coisas e2traordin(rias sobre esta re"ersão. $or e2emplo/ depois da e2pansão inicial da agricultura ha"ia persist5ncias not("eis na urbanização e densidade populacional para todos os pa%ses/ incluindo esses/ os quais eram subseqCentemente colonizados por europeus. 3a Kgura @ e 9/ mostramos a relação para urbanização plotada separadamente/ a relação entre urbanização em 1.<<< e em 1.,<< para as amostras de col!nias e todos os outros pa%ses. Ambas as figuras mostram persist5ncia/ sem re"ersão. >mbora Antigo >gito/ Atenas/ Roma/ 0artagena
e outros imprios sobem e descem/ o que essas figuras mostram que ha"ia persist5ncia not("el na prosperidade de regiões. Alm disso/ a re"ersão não foi o padrão geral no mundo depois de 1.,<<. A figura + mostra que em pa%ses não colonizados por europeus no per%odo recente moderno e moderno/ não ha"ia re"ersão entre 1.,<< e 1++,. 3ão e2iste/ portantorazão para pensar que o que est( acontecendo nas Kiguras , e - alguma classificação de re"ersão natural a mdia. 4.2 (emp" da +e$ers%"
Fuando a re"ersão aconteceu& Ema possibilidade que ela surgiu logo depois da conquista das sociedades pelos europeus/ mas as Kiguras 1< e 11 mostram que as col!nias/ pre"iamente pobres/ supracitadas/ ultrapassada a col!nia altamente urbanizada anterior iniciaram nos tardios sculos \\ e recente \\ e foi palmo a palmo com a industrialização. A Kigura 1< ostra a urbanização mdia em col!nias com urbanização relati"amente alta e bai2a em 1.,<<. 's pa%ses inicialmente com alta urbanização tem maiores n%"eis de urbanização e prosperidade at pr82imo a 1.9<<. 3esse per%odo/ pa%ses inicialmente com bai2a urbanização/ começam a crescer mais rapidamente e um per%odo prolongado de di"erg5ncia iniciam. >mbora não se?a f(cil de "er na figura/ ha"iam mais industria * per capia e total na ndia em 1@,< que nos >EA. $erto de 19- os >EA e as col!nias inglesas com instituições econ!micas relati"amente boas/ tal como Austr(lia e no"a Pel7ndia/ começaram a mo"er ; frente/ rapidamente e perto de 1+,/ um enorme Zgap *abertura/ espaço/ dist7ncia abriu6se. p. B.......... 4.3 Interpretand" a re$ers%"
Fuais das tr5s hip8teses sobre as fontes das diferenças de renda dos pa%ses são consistente com a re"ersão e seu tempo& >ssas caracter%sticas são claramente inconsistente com "isão simples/ baseada na geografia da prosperidade relati"a. >m 1.,<< foram os pa%ses nos tr8picos relati"amente pr8speros/ em B<< o oposto. sto torna6se implaus%"el basear uma teoria de prosperidade relati"a ho?e/ como Sachs *B<< B<<1 faz/ na pobreza intr%nseca dos tr8picos. >ste argumento inconsistente com a e"id5ncia hist8ricca. Alm disso/ seguindo Diamond *1++@/ poderia6se sugerir o que Acemoglu/ Johnson e Robinso *B<uropa conquistou a maior parte do mundo depois de 1N+B/ eles introduziram tecnologias especificas que funcionaram somente em alguns lugares *os >EA/ Argentina/ Autralia mas não em outros *$eru/ I2ico/ oeste da ]frica. $orm/ o tempo de re"ersão/ como ocorrido no sc. \\/ e inconsistente com a maioria dos tipos naturais de hip8teses geogr(ficas sofisticadas. >uropeus podem ter tido tecnologias de latitude espec%fica/ mas o tempo implica que essas tecnologias de"ia ter sido industriais/ não agr%colas/ e dif%cil "er por que tecnologias industriais não funcionam nos tr8picos *e de fato/ elas tem funcionado com bastante sucesso na Singapura e Oong ong tropical. 0onsiderações similares pesam contra as hip8teses culturais. >mbora a cultura esta mudando lentamente/ o e2perimento colonial foi suficientemente radical para ter causado maiores mudanças na cultura de muitos pa%ses que ca%ram sobre a regra europia. >m adição/ a destruição de muitas populações ind%genas e imigração da >uropa tem/ pro"a"elmente/ criado no"as culturas/ ou ao menos modificado culturas
e2istentes na maioria dos caminhos *"e?a Margas :losa/ 1+9+/. 0ontudo/ a hip8tese cultural não pro"em uma e2plicação natural para a re"ersão/ e não foi dito nada no tempo da re"ersão. Alm disso/ discutimos abai2o como modelos economtricos que controlam o efeito de instituições na renda não encontram qualquer e"id5ncia de um efeito da religião ou cultura na prosperidade. p. BN.......... A e2plicação mais natural para a re"ersão "em das hip8teses institucionais/ a qual a pr82ima discutida. 4.4 Instituições ,!"n&mi!as e a +e$ers%"
A re"ersão da fortuna consistente com um papel dominante das instituições econ!micas no desen"ol"imento comparati"o& A resposta sim. De fato/ uma "ez que n8s reconheçamos a "ariação nas instituições econ!micas criadas pela colonização/ "emos que a re"ersão da fortuna e2atamente o que as hip8teses das instituições prediz. >m Acemoglu/ Johnson and Robinson *B<las documentam que as col!nias relati"amente densamente colonizadas e altamente urbanizadas acabaram com instituições piores *ou Ze2trati"as/ enquanto/ separadamente (reas escassamente colonizadas e não urbanizadas receberam um influ2o de migrantes europeus e desen"ol"eram instituições protegendo os direitos de propriedade de uma "asto nmero de sociedades. ' colonialismo europeu/ portanto/ le"ou a uma re"ersão institucional/ no sentido de que locais pre"iamente ricos e mais densamente colonizados acabaram com piores instituições. $ara ser ?usto/ poss%"el que os europeus não introduziram ati"amente instituições desencora?ando o progresso em muitos desses lugares/ mas herdaram de ci"ilizações pre"iamente de l(. A estrutura dos imprios de Iughal/ Asteca e nca ?( eram muito hier(rquicos/ com poder concentrado nas mãos de poucos/ baseados na decisão de elites e estruturada para e2trair recursos da maioria para o beneficio de uma minoria. KreqCentemente/ europeus simplesmente considera"am essas instituições e2istentes. Se isto assim/ secund(rio para nosso foco/ porm/ o que importa que em locais densamente colonizados e relati"amente desen"ol"idos foi/ no interesse dos europeus/ ter instituições facilitando a e2tração de recursos/ assim/ não respeitando direitos de propriedades da maioria/ enquanto em (reas escassamente colonizadas/ foi/ no seu interesse desen"ol"er instituições protegendo direitos de propriedades. >sses incenti"os le"aram a uma re"ersão institucional. p. B,...... A re"ersão institucional/ combinada com as hip8teses institucionais predizem a re"ersão da fortuna# locais relati"amente ricos tinham relati"amente piores instituições econ!micas e se essas instituições são importantes/ de"emos então "er eles se tornarem relati"amente pobres com o tempo. sto e2atamente o que encontramos com a re"ersão da fortuna. Alm disso/ as hip8teses institucionais são consistente com o da re"ersão. Relembre que as hip8teses institucionais liga incenti"os a in"estimentos em capital f%sico e humano e na tecnologia a instituições econ!micas e argumenta que a prosperidade econ!mica resulta desses in"estimentos. $ortanto/ instituições econ!micas de"eriam se tornar mais importantes quando e2istiam no"as
oportunidades de in"estimento especializado. A oportunidade para industrializar foi a principal oportunidade in"estimento do sculo \\. $a%ses são ricos ho?e/ ambos entre as col!nias europias precedentes e outros pa%ses/ são esses que se industrializaram com sucesso durante este per%odo critico. 4.- entendend" a experin!ia !"l"nial
A e2plicação para a re"ersão que emerge de nossa discussão que as instituições econ!micas em "(rias col!nias foram amoldadas por europeus para se beneficiarem. Alm disso/ porque condições e dotações diferiram entre col!nias/ os europeus criaram instituições econ!micas diferentes que persistiram e continuam amoldando o desempenho econ!mico. $or que os europeus introduziram instituições melhores em (reas pre"iamente pobres e inseguras do que em (reas pre"iamente ricas e densamente colonizadas& A resposta para esta pergunta relaciona ;s est(ticas comparati"as de nossa estrutura te8rica. Dei2ando uma discussão cheia para depois/ n8s podemos notar um par de idias 8b"ias. 's >uropeus eram mais pro"("eis introduzir ou manter instituições econ!micas que facilitam a e2tração de recursos em (reas onde eles beneficiariam6se da e2tração de recursos. sto significou (reas controladas por um grupo pequeno de europeus tipicamente/ e (reas que oferecem para recursos a ser e2tra%do. >stes recursos inclu%ram ouro e prata/ "aliosos artigos agr%colas como açcar/ porm mais importantemente as pessoas. >m lugares com uma população ind%gena grande/ os europeus poderiam e2plorar a população/ se?a isto na forma de impostos/ tributos ou emprego/ como trabalho forçado em minas ou plantações. >ste tipo de colonização era incompat%"el com instituições que pro"5em direitos econ!mico ou ci"is para a maioria da população. $or conseguinte/ uma ci"ilização mais desen"ol"ida e uma estrutura de população mais densa tornou6se mais lucrati"o para os europeus introduzirem instituições econ!micas piores. >m contraste/ em lugares com pequena e2tração/ e em lugares escassamente colonizados onde os europeus se tornaram a maioria da população/ esta"a nos seus interesses introduzir instituições econ!micas que protegessem os seus pr8prios direitos de propriedade. p. B-.......... 4. ,sta/ele!iment" m"rtalidade e desen$"l$iment"
As condições iniciais que n8s enfatizamos referem6se a densidade de população ind%gena e urbanização. Alm disso/ os ambientes de doença diferiram notadamente entre as col!nias/ com conseqC5ncias 8b"ias na atrati"idade de colonização europia. 0omo n8s notamos acima/ quando os europeus colonizaram/ eles estabeleceram instituições que eles mesmo tinham que con"i"er. >ntão/ se os europeus poderiam colonizar ou não ter um efeito e28geno no caminho subseqCente do desen"ol"imento institucional. >m outras pala"ras/ se o meio ambiente de doenças B<< anos ou mais atr(s/ s8 afeta resultados ho?e por seu efeito em instituições então ho?e/ n8s podemos usar este ambiente de doença hist8rico como uma fonte de "ariação e28gena nas instituições atuais. De um ponto de "ista economtrico n8s temos um instrumento "(lido que nos permitir( a fi2ar abai2o o efeito casual das instituições econ!micas na prosperidade. 38s desen"ol"emos este argumento em Acemoglu/ Johnson e Robinson *B<<1 e in"estigamos isto empiricamente. 38s usamos condições iniciais nas col!nias europias/ particularmente dados de 0urtin *1+9+/ 1++9 e Uutierrez *1+9- nas ta2as de mortalidade enfrentadas por europeus *principalmente nos soldados/ marinheiros/ e
bispos/ como instrumentos para instituições econ!micas atuais. A ?ustificação para isto que/ fora de seu efeito nas instituições econ!micas durante o per%odo colonial/ a mortalidade europia hist8rica não tem nenhum impacto nos n%"eis de renda atuais. As Kiguras 1N e 1, dão [scatter plots[ destes dados contra instituições econ!micas contempor7neas e UD$ per capita. A amostra de pa%ses que foram colonizados por europeus nos per%odos modernos e modernos mais recentemente e assim foram e2clu%dos/ entre outros/ 0hina/ Japão/ 0oria/ 4ail7ndia. A Kigura 1N mostra a relação muito forte entre o risco de mortalidade hist8rico enfrentado pelos europeus e a e2tensão atual nas quais os direitos de propriedades são [enforced[. Ema regressão bi"ariada tem um RB de <.B- e tambm mostra que ha"ia diferenças muito grandes em mortalidade europia. $a%ses como a Austr(lia/ 3o"a Pel7ndia e os >stados Enidos eram muito saud("eis com probabilidade de "ida tipicamente maior que na nglaterra. $or outro lado a mortalidade era e2tremamente alta na ]frica/ ndia e sudeste da ]sia. p. B-...... A mortalidade diferencial era/ em grande parte/ de"ido a doenças tropicais como mal(ria e febre amarela e na ocasião não era compreendido como estas doenças surgiam/ nem como eles poderiam ser pre"enidas ou curadas. >m Acemoglu/ Johnson e Robinson *B<<1 n8s mostramos/ usando a mortalidade europia como um instrumento para o atual [enforcement[ dos direitos de propriedade que a maior parte da distancia maioria entre pa%ses ricos e pobres ho?e/ de"ido a diferenças nas instituições econ!micas. Iais precisamente/ n8s mostramos *p(g. 19@ que se a pessoa le"asse dois t%picos 6 no sentido que ambos mentem na linha de regressão 6 pa%ses com risco de e2propriação alto e bai2o/ como a 3igria e 0hile/ então quase toda a diferença na renda per capita entre eles poderia ser e2plicada pelas diferenças na segurança de direitos de propriedade. 38s tambm apresentamos e"id5ncia da regressão que mostrou que uma "ez o efeito de instituições econ!micas no UD$ per capita era corretamente controlado por "ari("eis geogr(ficas como latitude/ se ou não um pa%s [land6locHed[ *fechado e o ambiente de doença atual/ não tem nenhum poder e2plicati"o para prosperidade atual. >stas idias e resultados pro"5em uma interpretação de por qu5/ h( correlações fortes entre "ari("eis geogr(ficas como latitude e renda per capita. Vasicamente isto porque os europeus não ti"eram imunidade a doenças tropicais durante o per%odo colonial e assim as col!nias colonizadas tenderam/ ceteris paribus/ ser criadas em latitudes temperadas. Assim a criação hist8rica das instituições econ!micas foi correlatada com a latitude. Sem considerar o papel das instituições econ!micas/ f(cil de achar uma relação espria entre latitude e renda per capita. $orm/ uma "ez que as instituições econ!micas são corretamente controladas/ estas relações "ão embora. 3ão h( nenhum efeito causal de geografia em prosperidade ho?e/ entretanto a geografia pode ter sido historicamente importante amoldando instituições econ!micas. > o papel de cultura& >m face disto/ a Re"ersão de Kortuna consistente com e2plicações culturais de crescimento comparati"o. 's europeus não s8 trou2eram instituições no"as/ eles tambm trou2eram suas pr8prias culturas. :( parece ter tr5s modos principais para testar esta idia. $rimeiro culturas podem ser sistematicamente relacionadas ; identidade nacional do poder de colonização. $or e2emplo/ o brit7nico pode ter implantado uma [boa[ cultura Anglo6sa2ã em col!nias como a Austr(lia e os >stados Enidos/ enquanto o espanhol pode ter condenado a Amrica :atina dotando6a de uma cultura hisp7nica ou ibrica *a literatura acad5mica est( cheio de idias assim/ para "ersões recentes "er Meliz/ 1++N/ 3ortes/ Summerhill e ^eingast/ B<< e ^iarda/ B<<1. Segundo/ seguindo :andes *1++9/ os europeus podem ter tido uma cultura/ por e2emplo um trabalho moral ou fi2o de con"icções que eram
e2clus e2clusi"a i"amen mente te prop%c prop%cio io a prospe prosperid ridade ade.. Kinal Kinalmen mente/ te/ segund segundo o ^eber ^eber *1+< *1+<// p. B9.......os B9....... os europeus tambm trou2eram religiões diferentes com implicações diferentes para para pros prospe peri rida dade de.. 4al hip8 hip8te tese se pode poderi ria a e2pl e2plic icar ar por por que que a Amri mrica ca :ati :atina na relati"amente pobre desde que seus cidadãos são o principalmente principalmente cat8licos romanos/ enqu enquan anto to 3ort 3orte e a Amri mrica ca rela relatiti"a "ame ment nte e rica rica porq porque ue seus seus cida cidadã dãos os são são principalmente principalmente protestantes. $orm $orm// as e"id5n e"id5ncia ciass econom economtr trica icass em Acem Acemogl oglu/ u/ Johnso Johnson n e Robi Robinso nson n *B<<1 não consistente com qualquer destas "isões. Ema "ez que n8s controlamos corret corretame amente nte os efeito efeitoss de insti institui tuiçõe çõess econ!m econ!mica icas/ s/ nem nem a ident identida idade de do poder poder colonial/ nem a fração contempor7nea de europeus na população/ nem as proporções das populações de "(rias religiões/ significante determinante da renda per capita. >stes resultados economtricos são apoiados atra"s de e2emplos hist8ricos. $or e2emplo/ no sculo \M o holand5s te"e as melhores instituições econ!micas domsticas tal"ez no mundo/ mas as col!nias que eles criaram em Sudeste da ]sia acabaram com instituições pro?etadas para a e2tração de recursos/ pro"endo poucos direitos ci"is ou econ!micos as populações ind%genas. $rec $recis isa a fica ficarr clar claro o que que os brit brit7n 7nic icos os de form forma a algu alguma ma// simp simple lesm smen ente te recr recrio iou u instituições brit7nicas nas suas col!nias. $or e2emplo/ antes das 1-1+ a col!nia norte americ americana ana da Mirg% Mirg%ni nia a te"e te"e uma assemb assembl lia ia repres represent entati ati"a "a com "oto "oto mascu masculilino no uni"er uni"ersal sal// algo algo que que não chegou chegou na pr8pri pr8pria a ngla nglater terra ra at 1+1+. 1+1+. 'utro 'utro e2emp e2emplo lo re"elador de"ido a 3e)ton *1+1N e upperman *1++/ que mostraram que a col! col!ni nia a $uri $urita tana na na lha lha de $ro" $ro"id id5n 5nci cia a no 0ari 0aribe be rapi rapida dame ment nte e se torn tornou ou simplesmente com qualquer outra col!nia de escra"o caribenha apesar da herança $uritana. >mbora nenhuma col!nia espanhola fosse economicamente pr8spera/ como col!ni col!nias as brit7n brit7nic icas as como como os >stad >stados os Enid Enidos/ os/ tambm tambm import importan ante te notar notar que a nglaterra te"e muitas col!nias malsucedidas *em termos de renda per capita/ como na ]frica/ ndia e Vangladesh *"e?a Acemoglu/ Johnson e Robinson/ B<stados Enidos e 0anad(/ mas são muito menos ricos. $ara uma documentação adicional disto/ a Kigura 1@ mostra uma re"ersão semelhante da fortuna para pa%ses onde a fração desses com descend5ncia europia em 1+@, menos que , por cento da população. p. B+....De forma feral/ as e"id5ncias não são consistentes com um papel principal da geografia/ religião ou cultura transmitido pela identidade identidade do colonizador colonizador ou a presença de europeus. Ao in"s/ as diferenças nas instituições econ!micas parece ser o fator causal robusto que est( por tr(s das diferenças na renda per capita por pa%ses. nstituições são/ portanto/ a causa fundamental de diferenças de renda e crescimento de longo prazo. *
Alm disto/ as e"id5ncias e"id5ncias não são consistentes com um papel principal da geografia/ relig religião ião ou cultur cultura a transm transmiti itida da pela pela identi identida dade de do colon coloniza izado dorr ou a presen presença ça de europeus. >m "ez disto diferenças nas instituições econ!micas parece ser o fator causal robusto que est( por tr(s das diferenças em renda per capita dos pa%ses. nstit nstitui uiçõe çõess são conseq consequen uentem temen ente te a causa causa funda fundamen mental tal das das difere diferença nçass entre entre o crescimento de longo prazo. -. "r ue instituições di#erem
38s percebemos que a questão d as instituições econ!micas/ de fato importante na determina deter minação ção da pros prosperi peridade dade rela relati"a ti"a.. 3os 3os termos termos dos diferen diferentes tes funda fundamen mentos tos te8ricos que n8s discutimos/ esta predominantemente suportada pela 5nfase de 3orth e 4homas nas instituições/ ao contr(rio da e2plicação alternati"a com 5nfase na geografia ou cultura. At o momento/ nossa discussão na introdução/ encontra nesta difere diferença nça entre entre as instit institui uiçõe çõess econ!m econ!mica icass a respos resposta ta pela pela prepon preponde der7n r7ncia cia de diferenças entre as renda per6capita dos pa%ses de modo que cria tantas perguntas quan quanto to resp respon onde de.. $or $or e2em e2empl plo# o# $or $or que que pa%s pa%ses es t5m t5m dife difere rent ntes es inst instititui uiçõ ções es econ!micas& Se pa%ses pobres são pobres porque eles t5m instituições econ!micas ruins/ porque eles não mudam estas para boas instituições& instituições& >m resumo/ para e2plicar a e"idencia apresentada nas ltimas duas seções n8s necessitamos uma teoria de instituições econ!micas. A teoria a?udar( e2plicar o ?ogo de equil%brio de instituições econ!micas num pa%s particular e as est(ticas comparati"as desta teoria a?udarão a e2plicar porque porque instituições econ!micas econ!micas diferem entre os pa%ses. 3a introdução *seção 1.B n8s começamos a desen"ol"er tal uma teoria baseado no conf conflilito to soci social al sobr sobre e inst instititui uiçõ ções es econ econ!m !mic icas as.. 38s 38s subs substa tanc ncia iamo moss a prim primei eira ra obse obser" r"aç ação ão que que n8s n8s fize fizemo moss l(/ l(/ que que inst instititui uiçõ ções es econ econ!m !mic icas as dete determ rmin inam am prosperi prosperidade dade.. 38s temos que mo"er para substanciar agora nosso segundo ponto onde instituições econ!micas de"em ser tratadas como end8genas e que os tipos de instituições econ!micas que emergem depende da distribuição de poder pol%tico na soci so cied edad ade. e. >s >ste te um pa pass sso o fu fund ndam amen enta tall pa para ra no noss ssa a te teor oria ia de in inst stititui uiçõ ções es econ!micas. 3o processo processo de substancia substanciarr este ponto porm porm til recuar recuar e discutir discutir outr outra a apro apro2i 2ima maçã ção o alte altern rnat ati" i"a a para para dese desen" n"ol ol"e "err uma uma teor teoria ia de inst instititui uiçõ ções es econ!micas. Kalando em termos gerais/ h( quatro apro2imações principais para a pergunta de por que instituições diferem por pa%ses/ um destes que coincide com a apro2imação que n8s estamos propondo/ a "isão de conflito social. 38s discutiremos cada cada um destes destes separad separadame amente nte e nossa nossa a"alia a"aliação ção sobre sobre se eles pro"5em pro"5em uma fundamentação satisfat8ria. para pensar em diferenças em instituições econ!micas *"e?a Acemoglu/ B<<a/ e Robinson/ 1++9/ para pesquisas relacionadas de algumas destas apro2imações. 38s conclu%mos que a apro2imação que n8s esboçamos em seção 1.B sem d"ida a mais promissora. $(g. < -.1 A is%" das Instituições ,#i!ientes 5 6 (e"rema "lti!" de C"ase
De acordo com essa "isão/ as sociedades escolherão instituições econ!micas econ!micas que são socialmente eficientes. 0omo eficientes. 0omo este e2cedente ser( distribu%do entre grupos ou agentes diferentes isto não afeta a escolha de instituições econ!micas. 38s acentuamos aqui que o con concei ceito to de efi efici5 ci5nci ncia a mai maiss for forte te que si simpl mplesm esment ente e $a $aret reto o 8ti 8timo moYY es est( t( associado com e2cedente/ riqueza ou ma2imizaç ma2imização ão da produção. ' racioc%nio sub?acente desta "isão "em do 4eorema de 0oase . 0oase *1+-< discutiu que quando diferentes partes *agentes econ!micas pudessem negociar sem custos de tra transa nsação ção *co *costl stless esslW lW/ / el eles es ser seria iam m cap capaze azess de pec pechi hinch nchar ar par para a int interi eriori orizar zar potenciais e2ternalid e2ternalidades. ades. Em Em fazendeiro que sofre da poluição criada por uma f (brica perto/ pode pagar o dono de f(brica para reduzir poluição. Semelhantemente/ se as
instit instituiç uiçõe õess econ!m econ!mica icass atuai atuaiss benef benefici iciam am certo certo grupo grupo enqua enquanto nto criam criam um custo custo despro despropor porci ciona onall para para outros outros// estes estes dois dois grupos grupos podem podem negoc negociar iar para para mudar mudar as instituições. Assim/ os agentes aumentarão o tamanho do e2cedente total que eles podem di"idir entre eles pr8prios/ e eles podem pechinchar então sobre a distribuição deste e2cedente adicional. Iuitas "ersões diferentes das instituições econ!micas eficientes t5m sido propostas. Realmente/ assumindo que aquelas instituições econ!micas e2istentes são eficientes um padrão de apro2imação metodol8gica dos economistas/ i.e./ obser"ando uma instituição/ o agente tenta entender quais são as circunst7ncias que le"am isto a ser eficiente. Iuitas "ersões diferentes das instituições econ!micas eficientes "5em foi propo proposto sto.. Demse Demsetz tz *1+-@ *1+-@ argumen argumentou tou que propri propried edade ade pri"ada pri"ada emergiu emergiu da propriedade propriedade comum quando a terra se tornou suficientemente escassa e ob?eto "aliosa e que era era eficie eficiente nte a pri"at pri"atiza ização ção desta desta.. Iais Iais recen recentem temen ente/ te/ ^illia ^illiamso mson n *1+9, *1+9, pesquisa/ tambm como 0oase 0oase *1+- em trabalho trabalho mais antigo e a com an(lise mais formal por Urossman e Oart *1+9-/ discute que o go"ernança de empresas ou de mercados tal como garantir efici5ncia *dado a assimetria das informação e restrições contratua contratuais. is. ^illiams ^illiamson on discutiu discutiu que empresas empresas emergiram emergiram como uma resposta resposta eficiente aos problemas contratuais que teria no mercado/ particularmente o fato que pode pode ha"e ha"err opor oportu tuni nism smo o e26p e26pos ostt quan quando do indi indi"% "%du duos os faze fazem m cont contra rata taçã ção o para para in"estimentos espec%ficos. 'utra aplicação famosa da "isão de instituições eficiente de"ido a 3orth e 4homas *1+@ que discutiram as instituições econ!micas feudal/ como como a ser"idã ser"idão/ o/ eram eram um contra contrato to eficie eficiente nte entre entre os ser"o ser"oss e senhore senhores. s. 's senhores pro"eram um bem pblico/ proteção/ em troca do trabalho dos ser"os em suas terras. Sem um sistema sistema fiscal moderno este era um modo eficiente para/ para/ nesta "isão/ se organizar a troca *Me?a 4o)nsend/ 1++/ para uma recente "ersão da idia de outras instituições econ!micas da >uropa Iedie"al/ como o sistema de campo aberto/ eram eficientes. ^illiamson e 3orte e 4homas não especificam como partes diferentes alcançarão acordo para alcançar instituições econ!micas eficientes/ e isto pode ser problem(tico *p(g *p(g.. 1 1 no sens senso o que que muit muitos os inst instititui uiçõ ções es econ econ!m !mic icas as pert pertin inen ente te para para o desen"ol"imento são escolhas coleti"as e não barganhas indi"iduais. $ode ha"er probl problema emass de Gcaron GcaronaX aX *opor *oportun tunism ismo o então então inere inerente nte da criaçã criação o de instit institui uiçõe çõess econ!micas eficientes. 3ão obstante/ a idia sub?acente/ articulada por VecHer *1+-< e ^ittman *1+9+/ que/ pelo menos em democracias/ competição entre grupos de pressão e partidos pol%ticos conduzir( a pol%ticas eficientes e escolhas coleti"o. 3a "isão deles/ uma instituição econ!mica ineficiente não poder( ser est("el porque um empres(rio pol%tico tem um incenti"o para propor uma instituição econ!mica melhor e com o e2cedentes e2tra gerado poder( poder( se tornar mais atraente para atrair atrair "otos dos eleitores. As instituições eficientes "5em consideram a estrutura de instituições pol%ticas ou de poder como irrele"ante. sto pode importar para a distribuição de e2cedente total/ mas não import importar( ar( para para efici5 efici5nci ncia a desta destas. s. ' que signif significa ica Gefic Geficie iente nteXX nas pol%ti pol%ticas cas de instituições então indeterminado. indeterminado. A noção que uma l8gica de 0oasian se aplica em "ida pol%tica como tambm em economias est( referenciad referenciado o por Acem Acemog oglu lu *B<<a *B<<a como o 4e 4eorem orema a $ol% $ol%tico tico de 0oase.. >mbora a intuição que indi"%duos e grupos se esforçarão na direção de 0oase resultados econ!micos eficientes/ h( limites te8ricos e emp%ricos ao 4eorema $ol%tico de 0oase. $rimeiro $rimeiro// como discutido por Acemoglu *B<<a e mais adiante discutiu/ em pol%ti pol %ticas cas h( um ine ineren rente te pro proble blema ma de com compro promis misso/ so/ faz fazen endo do fre freqC qCent enteme emente nte o 4eorema $ol%tico de 0oase inaplic("el. Segundo / o 4eorema $ol%tico de 0oase não nos le"a muito longe no entendimento do Segundo/ efeito efei to de inst institui ituições ções econ econ!mic !micas as *ou pol% pol%tica tica em resu resultad ltados os econ econ!mic !micos os nesta
"isão/ instituições econ!micas são eficazmente escolhidas/ e todas as sociedades t5m as melhores instituições econ!micas poss%"eis dadas ;s necessidades e estruturas sub?acentesY conseqCentemente/ com o 4eorema $ol%tico de 0oase/ instituições econ!micas não podem ser a causa fundamental de diferenças de renda. $orm/ os resultados emp%ricos sobre os quais n8s discutimos abai2o apontam um papel principal para tais diferenças institucionais. ' nico modo para entender estes modelos pensar nas "ariações das instituições econ!micas por razões diferente das necessidades sub?acentes de sociedades. 3a realidade/ o instrumental de "ari("eis e estratgias naturais de e2peri5ncia sobre as quais n8s e2ploramos fazem uso precisamente de um fonte de "ariação sem cone2ão com as necessidades sub?acentes das sociedades. $or e2emplo/ Sul e 3orte a 0oria não adotaram sistemas econ!micos muito diferentes porque eles ti"eram diferentes necessidades/ mas porque foram impostos sistemas diferentes por outras reações e28genas. >m suma/ n8s precisamos de uma fundamentação para entender porque certas sociedades constantemente terminam com instituições econ!micas que não são/ de um ponto de "ista social/ as melhores para os interesses delas. 38s precisamos de uma fundamentação diferente de o 4eorema $ol%tico de 0oase . $(g. B -.2 A $is%" ide"lgi!a
Ema segunda "isão aquela que instituições econ!micas diferem entre os pa%ses por causa das diferenças ideol8gicas por causa da semelhança entre isto e a "isão anterior/ Acemoglu *B<<a chama este o 4eorema $ol%tico de 0oase Iodificado . De acordo com esta "isão/ sociedades podem escolher instituições econ!micas diferentes/ com implicações muito diferentes/ porque elas ou os lideres delas não concordam sobre o que seria bom para a sociedade. 0onforme esta apro2imação/ h( incerteza suficiente sobre as diferentes instituições econ!micas certas que os atores pol%ticos bem6intencionados diferem sobre o que bom para as pr8prias pessoas do pa%s. Sociedades onde os l%deres ou o eleitorado se mostram ser corretos ex 6 post são pr8speros. ' ponto importante que da mesma maneira que com a "isão de instituições eficiente/ h( fortes forças que pre"inem a implementação de pol%ticas que são conhecidas por serem ruins para a sociedade at large. M(rios modelos te8ricos desen"ol"eram idias relacionadas. $or e2emplo/ $iHettW *1++, e2aminando um modelo onde pessoas diferentes t5m con"icções diferentes sobre quanto esforço recompensado em sociedade. Se o esforço não são recompensado então a tributação gera poucas distorções e os agentes com tais con"icções preferem uma ta2a de imposto alta. $or outro lado/ se a pessoa acredita que aquele esforço recompensado/ então os bai2os impostos são prefer%"eis. $iHettW mostrou aquela dispersão de con"icções poderia criar uma dispersão de prefer5ncias sobre as ta2as de imposto/ at mesmo se todos os agentes ti"essem o mesmo ob?eti"o. Alm disso/ con"icções incorretas poderiam estar self6fulfilling e poderiam persistir em cima de tempo porque con"icções diferentes tendem a gerar informação consistente com essas con"icções. Romer *B<</ tambm presentes um modelo onde os eleitores t5m con"icções diferentes e mostraram para isso se os enganos estão correlacionados/ então a sociedade pode escolher um resultado socialmente ineficiente. >stes modelos apresentam que se sociedades diferentes t5m con"icções diferentes sobre o que socialmente eficiente elas podem escolher instituições econ!micas diferentes racionalmente. 0on"icção diferenciam claramente no papel de a?ustar pol%ticas e instituições. M(rios e2emplos interessantes disto surgem da prematura e2peri5ncia de independ5ncia das
0ol!nias brit7nicas. $or e2emplo/ dif%cil de e2plicar as pol%ticas de Julius 3Werere dentro 4anz7nia sem alguma refer5ncia dele e outroa principais con"icções pol%ticos sobre o dese?o de uma sociedade socialista. 4ambm se aparece "erdadeiro isso na ndia do Kabian Socialista *instituição fundada em 199N onde con"icções de Ja)aharlal 3ehru eram importantes na direção inicial do go"erno a que pol%ticas econ!micas da ndia o le"aram. 3ão obstante/ a e2tensão de uma teoria de di"erg5ncia institucional e desen"ol"imento comparati"o baseado em ideologia parece altamente limitada. $odemos interpretar as diferenças no desen"ol"imento institucional pelas col!nias europias ou a di"erg5ncia nas instituições econ!micas *p(g. e pol%ticas entre o 3orte e Sul de 0oria como resultando de diferenças em con"icções& $or e2emplo/ pode ter sido o caso que enquanto Rhee/ $arH/ e outros os l%deres sul coreanos acreditaram na superioridade de instituições capitalistas e no enforcement do direito de propriedade/ enquanto im Sung e s8cios do $artido 0omunistas no 3orte acreditaram que pol%ticas comunistas seriam melhores para o pa%s& 3o caso do Sul e do norte da 0oria isto certamente uma possibilidade. >ntretanto/ at mesmo se diferenças em con"icções pudessem e2plicar as di"erg5ncias nas instituições econ!micas dentro o imediato resultado de separação/ antes dos anos 1+9 esta"a claro que pol%ticas comunistas econ!micas do 3orte não esta"am dando resultado. ' esforço continuado da liderança para ser fiel a estas pol%ticas/ e dar poder a estas s8 pode ser e2plicado por l%deres que olham os pr8prios interesses ; custa de uma grande população. $ro"("el/ os l%deres coreanos do 3orte/ o $artido 0omunista/ e elites burocr(ticas estão prolongando o sistema atual que lhes d( maiores lucros econ!micos e pol%ticos que a alternati"a/ embora eles entendam completamente os custos que o sistema impõe as pessoas da 0oria do 3orte. Diferenças em pol%ticas coloniais são at mais dif%ceis de e2plicar em base de diferenças em ideologia. 0ol!nias brit7nicas estabeleceram instituições econ!micas diferentes em muitas partes diferentes do mundo# no 0aribe eles montaram sociedades de plantação baseado em escra"idão/ apoiado por instituições econ!micas altamente opressi"as. Diferenças em pol%ticas coloniais são at mais dif%ceis de e2plicar com base em diferenças de ideologia. 0olonos brit7nicos estabeleceram instituições econ!micas diferentes em diferente partes do mundo# no 0aribe eles montaram sociedades de plantação baseado em escra"idão/ apoiado por instituições econ!micas altamente opressi"as. >m contraste/ instituições econ!micas que desen"ol"eram em (reas onde o os brit7nico se estabeleceram e onde não ha"ia nenhuma grande população ind%gena para ser capturado e posto para trabalhar/ e onde a escra"idão não era lucrati"a para ser usada/ como no nordeste dos >stados Enidos/ 0anad( Austr(lia e 3o"a Pel7ndia/ era Alm disso/ diferenças nos incenti"os dos colonos em "(rias col!nias são f(ceis de entender# quando eles não determinaram instituições econ!micas/ eles esta"am escolhendo simplesmente e2trair recursos da população nati"a. Fuando eles se instalaram nmeros grandes de instituições econ!micas e pol%ticas emergiram em ordem para proteger e/ no futuro/ encora?ar in"estimento e prosperidade. >stas considerações nos fazem tender para uma "isão a qual enfatiza as ações cha"es dos agentes econ!micos e pol%ticos que são tomadas racionalmente e em reconhecimento das conseqC5ncias destas/ e não simplesmente por diferenças em con"icções. 38s não negamos que diferenças de con"icção e ideologia desempenham freqCentemente importantes papis/ mas n8s não acreditamos que uma teoria satisfat8ria de diferenças institucionais pode ser fundada em diferenças em ideologia. -.3 A $is%" das Instituições A!identais
A "isão de instituições eficiente est( e2plicitamente baseada em racioc%nio econ!mico# os custos e benef%cios sociais de instituições econ!micas diferentes são comparados um contra o outro para determinar quais instituições econ!micas de"eriam pre"alecer. *p(g. N.A efici5ncia surge porque os indi"%duos no final das contas calculam de acordo com custos sociais e benef%cios. nstituições são então escolhas. Ema apro2imação diferente/ popular entre muitos cientistas pol%ticos e soci8logos/ mas tambm alguns economistas/ subestimar escolhas e pensar em instituições econ!mico e pol%tico/ como o subproduto ou conseqC5ncia não intencional de outras interações sociais ou acidentes hist8ricos. >m outras pala"ras/ acidentes hist8ricos e con?unturas cr%ticas determinam instituições/ e estas instituições persistam por muito tempo/ com significati"as conseqC5ncias. Aqui/ n8s discutimos dois tipos de teorias. ' primeiro a teoria de instituições pol%ticas desen"ol"ida por Ioore *1+-- nas 'rigens Sociais dele de Ditadura e Democracia (Social Origins of Dictatorship and Democracy / o segundo a recente 5nfase na literatura de economias em origens legais/ por e2emplo/ como no trabalho de Shleifer e os co6autores dele *:a $orta/ :opez6de6Silanes/ Shleifer e MishnW/ 1++9/ 1+++/ D?anHo"/ :a$orta/ :opez6de6Silanes e Shleifer/ B<m particular/ ele in"estigou por que a nglaterra e"oluiu em uma democracia/ enquanto a Alemanha sucumbiu para fascismo e Rssia te"e uma re"olução comunista. Ioore acentuou a e2tensão de comercialização de agricultura e relações trabalhistas resultantes na zona rural/ a força da burguesia/ e a natureza das coalizões de classe. 3a teoria dele/ a democracia emergiu quando ha"ia um forte e politicamente ati"a classe mdia comercial e quando na agricultura tinha comercio de forma que não ha"ia nenhuma relação trabalhista feudal na zona rural. ' Kascismo surgiu quando as classes mdias era fraca e entrou em uma coalizão pol%tica com propriet(rios de terras. Kinalmente/ o regime comunista resultado de uma re"olução quando as classes mdias eram não e2istentes/ a agricultura não era comercializada/ e o trabalho rural era reprimido por regulamentos feudais. 3a teoria de Ioore então/ coalizões de classe e o modo como a agricultura organizada determina quais as instituições pol%ticas que emergirão. $orm/ a organização de agricultura não escolhida com um olho para seus efeitos nas instituições pol%ticas/ assim estas instituições são não intencionais/ consequentemente. >mbora Ioore não foi interessado e2plicitamente com o desen"ol"imento econ!mico uma implicação direta da an(lise dele que sociedades podem terminar com instituições que não ma2imize renda ou crescimento/ por e2emplo/ quando eles tomam o caminho para a re"olução comunista. $artindo do trabalho com direito dos acionistas *:a $orta/ :opez6de6Silanes/ Shleifer e MishnW/ 1++9/ continuando ; efici5ncia de go"erno *:a $orta/ :opez6de 6 Silanes/ Shleifer e MishnW/ 1+++ e mais recentemente a efici5ncia do sistema legal *D?anHo"/ :a $orta/ :opez6de6Silanes e Shleifer/ B<</ Shleifer e os co6autores dele *p(g.,discutiram que uma fonte central de "ariação criticas em muitas instituições econ!micas a origem do sistema legal. $or e2emplo/Xdireitos ci"is dão aos in"estidores mais fraco direitos legal que direitos comuns fazem/ independente do n%"el de per6capita. 0ommonla) *Direito comum pa%ses dão para acionistas e para credores relati"amente o que determina o mais forte/ and Krench6ci"il6la) countries the )eaHest/ protection. X *:a $orta et al./ 1++9/ p(g. 111-. >stas diferenças t5m implicações importantes para distribuição de recurso. $or e2emplo/ quando os acionistas ti"erem proteção fraca dos direitos deles/ partes das propriedades tendem a concentrar mais fortemente. D?anHo" et al. *B<< coletou um srie de dados *dataset cross6 national como diferentes sistemas legais dos pa%ses
que se trataram do assunto de desapropriar um locat(rio por não pagamento de alugueis e and collecting on a bounced checH. *retorno de cheque por falta de fundos >les usaram estes dados para construir um %ndice de formalismo processual de resolução de disputa para cada pa%s e mostrou que para tal formalismo era sistematicamente maior em pa%ses de lei ci"il em comum/ e associado com duração esperada mais alta de procedimentos ?udiciais/ menos consist5ncia/ menos honestidade/ menos ?ustiça em decisões ?udiciais/ e mais corrupção. 'rigens legais então parece importarem para resultados institucionais importantes. De onde "5m origens legais& ' argumento principal que elas são acidentes hist8ricos/ principalmente relacionado ; incid5ncia de colonialismo europeu. $or e2emplo/ pa%ses latino6americanos adotaram os c8digos napole!nicos no Sc. \\ porque estes eram mais compat%"eis com a herança legal espanhola deles. >ssencialmente/ o fato daqueles pa%ses latino6americanos t5m então origem legal francesa de"ido a um acidente hist8rico e pode ser tratado como e28geno com respeito a resultados institucionais atuais. Fual a diferença entre direito comum e direito ci"il& Ulaeser e Shleifer *B<mbora n8s acreditemos que acidentes hist8ricos e persist5ncia são importantes/ na realidade/ o aspecto de escolha sobre instituições parece muito importante para ser negado. At mesmo se instituições t5m uma tend5ncia para persistir/ a persist5ncia deles ainda uma escolha/ no senso/ que se os agentes decidissem mudar instituições/ mudança seria poss%"el. O( e2emplos importantes de hist8ria de pa%ses que radicalmente mudam os sistemas legais deles tal como no Japão depois da restauração de Iei?i/ Rssia depois da Uuerra de 0rimean/ e 4urquia sob poder de Iustafa emal nos anos 1+B<. 'utro e2emplo poderia ser o plane?amento central da economia. >mbora muitos pa%ses o adotassem deste modo ou organizando a economia e outros pa%ses abandonado este modelo/ enquanto outros/ como a 0oria do 3orte e 0uba/ ainda o mantenha. ' ponto *p(g. - aqui que/ entretanto/ instituições podem em algumas circunst7ncias ser o resultado acidental da hist8ria/ e algumas pessoas começarão a perguntar por que sociedades t5m as instituições que tem e considerar alternati"as. 3este momento n8s estamos atr(s no reino de escolha. -.4 A is%" de C"n#lit" "!ial
De acordo com esta "isão/ instituições econ!micas *e pol%ticas nem sempre são escolhidas pela sociedade inteira *e não para o benef%cio da sociedade inteira/ mas pelos grupos que det5m o controle do poder pol%tico na ocasião *tal"ez como resultado de conflito com outros grupos. >stes grupos escolherão as instituições econ!micas que ma2imizam as pr8prias rendas deles e as instituições econ!micas com as quais o resultado pode não coincidir com estes que ma2imizam o e2cedente total/ a riqueza ou a renda. $or e2emplo/ instituições econ!micas que obrigam direitos propriedade restringindo depredação estatal podem não estar no interesse de uma regra que quer apropriar6se de ati"os no futuro. >stabelecendo direitos de propriedade/ esta regra "ai reduzir as pr8prias rendas futuras dele/ assim pode preferir instituições econ!micas diferente de proteção da propriedade pri"ada. >ntão/ no equil%brio as instituições econ!micas não serão aquelas que ma2imizam o tamanho da torta global/ mas a fatia da torta le"ada pelos grupos poderosos. ' primeiro desen"ol"imento sistem(tico deste ponto de "ista na literatura de economia de 3orth *1+91/ que discutiu no cap%tulo em GA 4eoria 3eocl(ssica do >stadoX que
agentes que controlaram o estado de"eriam ser modelados como self6interested. *auto6interessado. >le discutiu então que o con?unto de direitos de propriedade que eles escolheriam para sociedade seria esses que ma2imizam o payoff deles e de"ido os Zcustos de transações/ e que p con?unto de direito de propriedade não "ão necessariamente ma2imizar o bem6estar social. Em problema com a an(lise de 3orth que ele não especifica que os custos de transações que criam uma di"erg5ncia entre os interesses do estado e os cidadãos. Aqui/ n8s discutiremos que aqueles problemas de compromisso são a raiz desta di"erg5ncia. A noção que elites/ i.e./ o poderoso politicamente/ pode optar para instituições econ!micas que aumente as rendas deles/ freqCentemente ;s custas de sociedade/ são claros tambm presente em muito da literatura mar2ista e da teoria de depend5ncia. $or e2emplo/ Dobb *1+N9/ Vrenner *1+@-/ 1+9B e Oilton *1+91 "iram o modelo de feudalismo/ ao contr(rio do modelo de 3orth e 4homas/ *1+@/ como um ?ogo de instituições que pro?etaram e2trair rendas dos camponeses para financiar o bem6estar social. 4e8ricos da Depend5ncia tais como ^illiams *1+NN/ ^allerstein *1+@N61+9B/ RodneW *1+@B/ KranH *1+@9 e 0ardoso e Kaletto *1+@+ discutiram *p(g. @ que o sistema de troca internacional foi pro?etado para e2trair rendas de pa%ses em desen"ol"imento para o benef%cio de pa%ses desen"ol"idos. A "isão de conflito social inclui situações onde instituições econ!micas podem inicialmente ser eficientes para um con?unto de circunst7ncias/ mas ser( muito eficiente uma "ez que hou"er mudanças no ambiente. $or e2emplo/ Acemoglu/ Aghion e Pilibotti *B<<1 apresentam que/ entretanto certos tipos de organizações podem ser teis para pa%ses distantes da fronteira tecnol8gica/ pode ser socialmente eficiente mudar subseqCentemente. sto pode não acontecer/ porm porque não pri"adamente racional. Em e2emplo interessante pode ser o grande empreendimentos empresariais *o chaebol do Sul da 0oria. 3o conte2to de instituições pol%ticas/ a pessoa poderia desen"ol"er uma tese semelhante então. 0ertos ?ogos de instituições são eficientes para pa%ses muito pobres mas eles continuam aplicando at mesmo depois que dei2ar de ser eficiente o arran?o institucional. >m contraste/ a "isão de instituições eficiente desempenham um papel crucial na "isão de conflito social. Fuais instituições econ!micas surgem depende de quem tem poder pol%tico para criar ou bloquear instituições econ!micas diferentes. Desde ?(/ instituições pol%ticas desempenham um papel central na distribuição de tal poder eles serão uma parte particular de uma teoria de conflito social de instituições econ!micas. ' que distingue a "isão de conflito social da "isão ideol8gica que o conflito social pode conduzir a escolhas de instituições econ!micas que causam subdesen"ol"imento mesmo quando todos os agentes t5m conhecimento comum que isto assim. ' que distingue isto da "isão acidental a 5nfase nas escolhas institucionais que causam subdesen"ol"imento como escolhas conscientes/ em lugar de o resultado de algum acidente hist8rico. ' aspecto que distingue a "isão de conflito social da "isão de instituições eficiente que não se assume que instituições sempre serão eficientes. >ste um poss%"el resultado/ mas não o nico ou realmente pro"("el. $or que isto& $or que não pode separar efici5ncia de distribuição& 38s discutimos este assunto na pr82ima seção. . F"ntes de Ine#i!in!ias
4endo moti"ado nossas primeiras duas afirmações na seção 1.B/ n8s estamos agora em uma posição para discutir a terceira questão/ relacionada ; import7ncia de problemas de compromisso. _ pela inabilidade para comprometer como ser( usado o poder pol%tico nos meios futuros que o impacto econ!mico não pode ser separado da efici5ncia das instituições e dos efeitos deles na distribuição.
>m qualquer situação de mercado onde a troca econ!mica acontece/ and quid is separated from the pro que/ assuntos de compromisso surgirão. Fue estes assuntos são de import7ncia crucial ?( foi reconhecido nas literaturas dos contratos incompletos e na teoria dos custos de transação *por e2emplo/ Oart/ 1++,. 3ão obstante/ se as funções de sistema legais funcionam corretamente/ h( uma ordem de contratos de e2ecut("eis que os donos podem assinar com gerentes/ trabalhadores com empregadores/ prestat(rios com emprestadores etc. >stes contratos podem ser e2ecutados porque h( uma autoridade/ uma terceira parte/ com o poder para obrigar contratos. >mbora a autoridade delegada para obrigar o enforcement dos contratos e solucionar disputas esta "aria dependendo da situação e2ata/ todo o poder emana no final das contas do estado que/ em sociedade moderna/ tem um pr82imo6monop8lio no uso de coerção leg%tima. Em dono e um gerente podem escre"er um contrato porque eles acreditam que o estado/ e seus agentes os tribunais/ "ão garanti6lo. >m contraste/ se/ por e2emplo/ um gerente acreditou que o estado seria alinhado com os interesses do dono e recusa castigar o dono quando ele não fez um pagamento estipulado pelo contrato/ então o contrato teria pouco "alor. >ntão/ a presença de um enforcer imparcial importante para a contratação. ' problema quando isto "em para a questão das escolhas institucionais que h( nenhuma destas *terceiras parte imparcial para se poder confiar para obrigar contratos. >sta a origem do problema de compromisso em pol%ticas. $ara elaborar neste ponto/ nos dei2e considerar uma situação onde a sociedade pode ser go"ernada por uma ditadura ou como uma democracia. magine que o ditador não renuncia o poder dele/ mas ao in"s ele promete que ele obedecer( as regras de democracia/ de forma que indi"%duos/ possam empreender os mesmos in"estimentos como eles fariam na democracia. >sta promessa não necessariamente se?a acredit("el/ contanto que os restos de sistemas pol%ticos em uma ditadura/ não h( nenhuma autoridade mais alta para fazer o ditador aderir ; promessa dele. 3ão h( nenhum equi"alente de um contrato que pode ser obrigado por uma terceira parte imparcial. Afinal de contas/ o ditador tem o monop8lio de e2rcito e poder pol%tico/ assim ele o (rbitro final de conflitos de interesse. 3ão h( nenhuma outra autoridade para forçar o ditador a cumprir as promessas dele se?a enforcers imparcial do contrato. Em problema semelhante incomoda a solução in"ersa/ por meio de que o ditador aceita uma transição "olunt(ria para a democracia em troca de algumas transfer5ncias no futuro para compensar ele pelas rendas perdida e pri"ilgios. >sses que se beneficiarão da transição para a democracia estariam dispostos a fazer tal promessa/ mas uma "ez que o ditador renuncia o poder pol%tico dele/ não h( nenhuma garantia que os cidadãos concordariam em se auto ta2ar*pagar impostos para fazer pagamentos a este ditador anterior. $romessas de compensação para um ditador anterior não tipicamente acredit("el. A ess5ncia do problema o compromisso. 3enhuma parte pode comprometer6se para compensar o outro nem eles podem comprometer6se a entrar em ações que não estariam nos interesses deles e26poste * pag +. A razão por que problemas de compromisso são se"eros nestes e2emplos porque n8s estamos lidando com poder pol%tico. nstituições diferentes são associadas com distribuições diferentes de poder pol%tico/ e não h( nenhum parte de fora imparcial com o testamento que o d5 poder para obrigar acordos. >m alguns casos/ pode ser promessas de self6enforcing que mantenha um acordo. Acemoglu *B<<a discute tais possibilidades/ mas em geral/ h( limites a tais acordos self6enforcing/ porque eles requerem que os participantes se?am suficientemente paciente/ e quando "ier a assuntos de poder pol%tico/ o futuro bastante incerto e que nenhuma parte se comportaria de uma maneira altamente paciente.
Vaseado neste racioc%nio/ n8s podemos discutir tr5s canais diferentes agora por qual a presença de problemas de compromisso conduzir( ; escolha e a persist5ncia de instituições ineficientes. .1 Impediment"
magine uma situação na qual um indi"%duo ou um grupo assegura li"remente o poder pol%tico. 4ambm suponha que os in"estimentos produti"os podem ser empreendidos por um grupo de cidadãos ou produtores que são chamados de Gelites pol%ticasX/ i.e./ propriet(rios do poder atual. 's produtores empreenderão s8 os in"estimentos produti"os se eles esperarem receber os benef%cios dos in"estimentos deles. >ntão/ um ?ogo de instituições econ!micas protegendo os direitos de propriedade deles são necess(rios para in"estimento. $ode a sociedade optar por um con?unto de instituições econ!micas que asseguram tais direitos de propriedade& A resposta freqCentemente nenhum *assumindo at mesmo que GsociedadeX querem fazer assim. ' problema que as elites pol%ticas aquelas com o controle do poder contrata o compromisso pol%tico para respeitar os direitos de propriedade dos produtores uma "ez que o in"estimento empreendido. 3aturalmente/ e26ante de serem empreendidos os in"estimentos/ gostariam de prometer direitos de propriedade seguros. Ias o fato que o monop8lio de poder pol%tico nas mãos deles insinua que eles podem não assegurar estes direitos uma "ez que pelo impedimento dos produtores que os in"estimentos são afundado. sto um 8b"io paralelo para o problema de impedimento na teoria da empresa onde uma "ez um das partes em uma relação empreendeu in"estimentos espec%fico para a relação/ outras partes podem a sustentar e captura alguns dos lucros dela. 0omo na teoria da empresa/ o prospecto de impedimento desencora?a in"estimento. Ias agora o problema muito mais se"ero/ desde que não s8 os in"estimentos que são espec%fico a uma relação de impedimento que su?eito a isto mas todos os in"estimentos. >ste então um e2emplo de como instituições econ!micas ineficientes surgem por causa de um monop8lio de poder pol%tico. >stes com poder pol%tico podem não comprometer6se para não usar deste poderes e26post...* fim p(g + $oder pol%tico ex post se traduz diretamente em um con?unto de instituições econ!micas que não oferecem direitos seguros de propriedade a grupos sem poder pol%tico. A conseqC5ncia clara# sem essa proteção/ não são realizados os in"estimentos produti"os/ e as oportunidades para o crescimento econ!mico seriam ine2plorados. A razão pela qual estas instituições econ!micas ineficientes persistem *ou seria o equil%brio das instituições da sociedade est( relacionada com problemas de empenho. $aralelo ao nosso e2emplo acima de induzir o ditador a de"ol"er o poder/ h( duas maneiras de introduzir garantias dos direitos de propriedade. >m primeiro lugar/ em princ%pio/ as elites pol%ticas poderiam prometer respeitar os direitos de propriedade. 3o entanto/ apenas promessas não seria cred%"el/ a não ser se apoiada por elites pol%ticas com o fim abandonar o poder/ e isso significaria abandonar as suas rendas e pri"ilgios. >m segundo lugar/ as elites pol%ticas podem ser compradas pelos benefici(rios de um sistema mais seguro de direitos de propriedade. sso normalmente pode ser atingido atra"s de uma promessa de pagamentos futuros. $or e2emplo/ ap8s os in"estimentos que forem feitos uma sa%da produzida/ e uma parte pode ser
atribu%da ;s elites pol%ticas. Ias/ como ?( foi referido/ h( outra/ in"ertendo o problema do compromisso aquiY os benefici(rios do no"o regime não podem comprometer6se a fazer o pagamento prometido ;s elites pol%ticas anteriores. Iuitos e2emplos do mundo real ilustram problemas de empenho en"ol"idos na limitação do uso do poder pol%tico. 3a pr(tica/ embora comprar ditadores e persuadi6 los a abandonar o poder dif%cil/ hou"e muitas tentati"as de faz56lo/ normalmente/ tentando garantir que eles não seriam perseguidos posteriormente. Ema maneira de faz56lo dar6lhes asilo em outro pa%s. 3o entanto/ tais tentati"as raramente foram bem sucedidas/ muito pro"a"elmente de"idas no"amente aos problemas de empenho *o no"o regime não pode se comprometer a respeitar as suas promessas. Em e2emplo ilustrati"o desta situação foram as tentati"as por parte da administração Reagan para persuadir Jean60laude * =VabW Doc= Du"alier a abandonar o poder no Oaiti em 1+9-. >m face de uma re"olta popular e ascensão social e caos econ!mico/ a administração Reagan/ por meio da intermediação do ?amaicano $rimeiro Iinistro >d)ard Seaga/ tentou persuadir Du"alier a ir para o e2%lio. >le concordou em primeira inst7ncia e da 0asa Vranca anunciou sua sa%da em < de ?aneiro/ mas no dia seguinte ele mudou de idia/ ?( que não tinham certeza que ele iria realmente seria protegido/ e permaneceu no Oaiti. Em m5s depois ele foi forçado ao e2%lio na Krança pelos militares. A mais comum/ e em muitos aspectos mais interessante/ estratgia para induzir ditadores a renunciar ; força tentar estruturar as instituições pol%ticas/ de modo a garantir que eles não serão punidos. 4ais mudanças institucionais são por "ezes importantes nas transições para a democracia. $or e2emplo/ o presidente $inochet esta"a disposto a acatar os resultados do plebiscito de 1+9+ em que ele perdeu no 0hile como um senador/ porque a 0onstituição lhe protegidas *final da p(ginaN< de acusação. Koi apenas quando ele dei2ou o pa%s no qual esta"a "ulner("el. >mbora a e2peri5ncia de $inochet ilustre um e2emplo de estruturação das instituições pol%ticas para alcançar um empenho/ a criação instituições duradouras que comprimam uma futura utilização do poder pol%tico dif%cil na pr(tica. >stas dificuldades são bem ilustradas pela passagem da aus5ncia de regras em Rodsia para uma regra maior no Pimbabu. 's seus poderes enfrentam uma guerrilha/ a elite branca na Rodsia tentou negociar uma transição para uma regra destinada ; maioria/ mas com bastantes garantias institucionais que suas rendas seriam protegidas. >stas sal"aguardas/ inclu%do o sistema eleitoral que queriam/ que seria utilizada para a primeira p8s6independ5ncia das eleições/ e maciça sobre6representação no parlamento *ReWnolds 1+++/ p. 1-. Aos brancos foram garantidos B< dos lugares na legislatura durante sete anos/ apesar de representarem apenas B6 da população e foram garantidos 1< lugares dos N< lugares do senado. Algumas cl(usulas da 0onstituição de 1+9< foram destinadas tambm para garantir os direitos relati"os ; propriedade direta dos brancos. >m particular a reforma agr(ria foi banida por 1< anos ap8s o que s8 poderia ocorrer se hou"esse compensamentos. 's negociadores brancos nas con"ersações de :ancaster Oouse em 1+@+ que produziram estes acordos entendiam que quaisquer promessas feitas pela maioria negra de negociadores sobre o que aconteceria ap8s a independ5ncia não poderiam ser confiadas. >les procuraram/ portanto/ encontrar um con?unto de regras que iria começar em torno deste problema *Oerbst/ 1++ pp. 16-. 3o entanto/ essas garantias não eram suficientes para proteger os direitos patrimoniais *e rendas/ dos brancos em outra coisa que não a curto prazo. ' regime de Iugabe rapidamente absor"ido por outras facções/ dentre os guerrilheiros Africanos da oposição/ e relati"amente mais moderada pr8 grupos brancos/ tais como Abel Iuzore)a do Enido 0onselho 3acional Africano foi dissol"ido. >m 1+9, o regime de Iugabe "oltou para o sistema eleitoral que preferiu *ReWnolds/ 1+++/ p. 1-N e/ em 1+9@/ na primeira oportunidade/ ele remo"eu a representação garantida aos brancos. >mbora em 1+9@ candidatos brancos nomeados por Iugabe para estes lugares *Ooro)itz/ 1++1/ pp. 1,61-/ isso não durou por muito tempo. >m 1++< o senado foi abolido. Kinalmente/ em 1++ a 0onstituição foi alterada para permitir a redistribuição de terras. Desde
então/ o go"erno de Iugabe começou uma pol%tica de redistribuição de terras de brancos utilizando meios e2tra6legais e meios legais. .2 erda "lti!a
'utra fonte de inefici5ncia de instituições econ!micas decorre da "ontade das elites pol%ticas para proteger seu poder pol%tico. ' poder pol%tico a fonte de rendimentos/ rendas/ e os pri"ilgios da elite. Se seu poder pol%tico entram em erosão/ suas rendas diminuem. 0onseqCentemente/ a elite pol%tica de"e a"aliar todos as potenciais mudanças econ!micas *#inal da página 41/ não s8 de acordo com as suas conseqC5ncias econ!micas/ tais como os seus efeitos sobre o crescimento econ!mico e do rendimento de distribuição/ mas tambm de acordo com as suas conseqC5ncias pol%ticas. Fualquer mudança econ!mica que ir( corroer as elites o Gpoder pol%tico suscept%"el de reduzir as suas rendas econ!micas no longo prazo.X 0omo um e2emplo/ imagine uma mudança nas instituições econ!micas que "ai aumentar o crescimento econ!mico/ mas ao faz56lo/ tambm enriquecer( grupos que poderiam contestar o poder pol%tico no futuro. 4odo o resto igual/ maior crescimento econ!mico bom para os que ocupam o poder pol%tico. >les irão criar um maior retorno sobre os ati"os que possuem/ e tambm maior rendimentos que podem arrecadar fiscalmente ou e2propriar. 3o entanto/ se os seus potenciais inimigos estão enriquecidos/ isso tambm significa que maiores ameaças se tornam in"enc%"eis no futuro. 4emendo essas ameaças potenciais ; sua força pol%tica/ as elites podem opor mudanças nas instituições econ!micas que iriam estimular o crescimento econ!mico. Fue a ameaça de se tornar um pol%tico perdedor impede a adoção das melhores instituições no"amente de"ido a um problema de compromisso. Se aqueles que ganharam o poder pol%tico da mudança institucional poderiam fazer promessas de compensação ;queles que perderam o poder/ em seguida/ não ha"eria nenhum incenti"o para bloquear as melhores instituições. >2istem muitos e2emplos hist8ricos que ilustram como o medo de perder o poder pol%tico le"ou "(rios grupos de elites econ!micas e pol%ticas se oporem ; mudança institucional e tambm ; introdução de no"as tecnologias. 4al"ez os melhores e2emplos documentados pro"enham da atitude das elites em relação ; industrialização durante o sculo \\ *"er Acemoglu e Robinson/ B<<stas questões são mais bem ilustradas pelas e2peri5ncias da Rssia e da ]ustria6Oungria. >m ambos/ Rssia e ]ustria6Oungria/ monarquias absolutistas promo"eram a industrialização/ mas temiam que pudesse pre?udicar seus poderes pol%ticos. 3a Rssia/ durante o reinado de 3iHolai entre 19B, e 19,, apenas uma linha ferro"i(ria foi constru%da na Rssia/ e isto foi simplesmente para permitir que o tribunal pudesse "ia?ar entre Iosco"o e São $etersburgo. ' crescimento econ!mico e o con?unto de instituições que teriam facilitado o desen"ol"imento se opuseram/ pois/ como Iosse *1++B coloca6=compreendeu6se que o desen"ol"imento industrial poderia le"ar a mudanças sociais e pol%ticas.= De igual modo/ UregorW *1++1 argumenta# =Antes de enfrentar em 19,< os cercamentos/ o >stado russo temia que industrialização e modernização estaria *final da p(gina NB concentrando uma re"olução de dispostos trabalhadores nas cidades/ sendo que as "ias frreas iriam dar6lhes mobilidade/ educação e iria criar oposição ; monarquia=.
Koi somente ap8s a derrota na Uuerra da 0rimeia que o sucessor de 3iHolai/ Ale2sandr / deu in%cio a um pro?eto de construção em larga escala da rede ferro"i(ria e uma tentati"a de modernizar a economia atra"s da introdução de um sistema ?ur%dico ocidental/ descentralizando o go"erno/ e que termina por e2tinguir o feudalismo. >ste per%odo de industrialização testemunhado agra"ou as tensões pol%ticas/ em conson7ncia com os receios de que as elites em tempos de r(pida mudança iriam desestabilizar o status quo pol%tico e reforçar a sua oposição *1+99 1+,9. ' consenso entre os historiadores tambm parece ser que a principal e2plicação para o lento crescimento da ]ustria6Oungria no sculo \\ foi a falta de adoção de tecnologia e mudança institucional/ uma "ez foram mais impulsionados pela oposição do >stado ;s mudanças econ!micas. >sta opinião foi proposta por UerschenHron/ que alegou que o >stado não s8 não conseguiu promo"er industrialização/ mas sim =/ o progresso econ!mico passou a ser "istos com grande desconfiança e as ferro"ias passaram a ser consideradas/ não como transportadores de mercadorias e pessoas/ mas como 4ransportadoras da temida re"olução. >m seguida/ se tornou um obst(culo ao desen"ol"imento econ!mico do pa%s =*1+@ p. 9+. Me?a tambm Vruto *1+@. A an(lise de Kruedenberger *1+-@/ pp. N+96N++ semelhante. 4al como aconteceu com o 0zar/ o imperador Oapsburg op!s6se ; construção de "ias frreas e das infra6 estruturas e não hou"e qualquer tentati"a de desen"ol"er um sistema de ensino eficaz. Vlum *1+N aponta para a herança pr6moderna institucional como o grande bloqueio argumentando em relação a industrialização *p. B- dizendo que =>stas forças "i"as do tradicional sistema econ!mico foi o maior obst(culo ao desen"ol"imento. Seu principal defensor foi... o imperador Krancisco. >le sabia que os a"anços nas tcnicas de produção ameaçaram a "ida do "elho sistema que ele esta"a tão determinado a proteger. De"ido ; sua posição pri"ilegiada como (rbitro final de todas as propostas de alteração/ ele poderia tra"ar o dil"io de uma "ez. Assim/ quando os planos para a construção de uma ferro"ia a "apor foram colocados/ ele recusou6se a dar consentimento para a sua e2ecução =sob a alegação de que uma re"olução poderia "ir para o pa%s=. =*Kinal da p(gina N .3 erda ,!"n&mi!a
Em ponto distinto/ mas relacionado com a fonte de inefici5ncia/ decorre da suposição b(sica da opinião sobre conflito social onde as diferentes instituições econ!micas implicam em diferentes distribuições de rendimentos. sto implica que uma mudança de um mau para um melhor con?unto de instituições econ!micas far( com que algumas pessoas ou grupos mais pobres *e não ser( $areto melhor. $or seu turno/ isto implica que esses grupos terão um incenti"o para bloquear ou impedir tais mudanças institucionais/ mesmo que beneficie o con?unto da sociedade/ em algum sentido agregado. A idia de que os perdedores econ!micos impedem a escolha das instituições econ!micas eficientes e pol%ticas econ!micas generalizadas na economia/ foi obser"ado mais rapidamente na literatura sobre o comrcio internacional. Apesar do li"re comrcio poder ser socialmente dese?("el/ as pessoas in"estiram em setores em que uma economia não beneficia a "antagem comparati"a tornando economicamente uma perda para o li"re comrcio. Desde/ pelo menos/ o trabalho de Schattshneider *1+, o papel dos perdedores econ!micos tem sido fundamental para compreender por que razão o li"re comrcio não adotado. 3o conte2to do desen"ol"imento econ!mico/ esta idia foi primeiramente discutido por uznets *1+-9/ desen"ol"ido pelo por 'lson *1+9B/ B<<< e IoHWr *1++</ e formalizada por rusell e Rios6Rull *1++- e $rescott * 1+++. A maioria dos e2emplos discutidos na literatura sobre o desen"ol"imento dos perdedores econ!micos são se cerca de mudança tecnol8gica 6
pessoas com in"estimentos espec%ficos em tecnologia obsoleta tentam bloquear a introdução de uma melhor tecnologia. ' mais clebre e2emplo o caso dos :uddites/ artesãos qualificados no in%cio sculo \\ da nglaterra/ que destru%ram no"os teares mecanizados/ que ameaçaram le"ar a cortes maciços nos seus sal(rios *"er 4homis/ 1+@ Randall/ 1++1. Scott *B<< p. B<< diz o mesmo e2emplo sobre a moderna Ial(sia/ =Fuando/ em 1+@-/ começaram a combinar colheitadeiras/ hou"e srios progressos na abordagem dos sal(rios dos pobres aldeões e toda a região sofreu uma erupção de destruição de m(quinas e sabotagem como reminisc5ncia da dcada de 19 na nglaterra.= Fue melhores instituições econ!micas são bloqueados por pessoas cu?os rendimentos são ameaçados por essa mudança no"amente de"ido a um problema de compromisso. Se as pessoas cu?os rendimentos quando surgiram determinadas instituições econ!micas mudam/ pode6se prometer a compensar aqueles cu?os rendimentos ca%ram quando não ha"eria incenti"os para bloquear melhores instituições econ!micas. 3o entanto/ dif%cil de se comprometer a tais transfer5ncias. A considerar no"amente o e2emplo do :uddites/ os propriet(rios das f(bricas poderiam ter prometido a pagar altos sal(rios aos tecelões no futuro/ embora as suas compet5ncias fossem desnecess(rias. Assim que a no"a tecnologia foi adotada/ em substituição no entanto/ os propriet(rios teriam um claro incenti"o a despedirem os artesãos e contratar *final da p(gina NN de forma muito mais barata/ trabalhadores não qualificados. >mbora o problema da perdedores econ!micos se?a atraente ; primeira "ista/ tem recebido alguma atenção na literatura econ!mica/ e se encai2a no nosso quadro ao ressaltar a import7ncia dos problemas de compromisso/ que o "5 tanto teoricamente como empiricamente menos importante do que um assalto a mão armada ou os problemas da perda pol%tica. >m primeiro lugar/ como salientou Acemoglu e Robinson *B<<ste racioc%nio/ por isso/ sugere que se certos grupos perderão economicamente ou não/ não tão essencial para mudar as suas atitudes em relação ao seu poder pol%tico como "ai ser afetada. $roblemas de perdedores pol%ticos/ por isso/ parecem muito mais importantes do que os problemas econ!micos dos perdedores. $ossi"elmente/ por esta razão/ os ad"ogados do ponto de "ista dos perdedores econ!micos foram incapazes de chegar a quaisquer e2emplos bem documentados onde a hip8tese dos perdedores econ!micos pudesse e2plicar realmente a primeira ordem dos padrões de desen"ol"imento. $or e2emplo/ se "erdades que :uddites tentaram quebrar m(quinas/ isoladamente não conseguiram tra"ar o a"anço da tecnologia agr%cola no sculo \\ na Urã6Vretanha. ' mesmo "(lido para a Ial(sia em 1+@ uma das economias de mais r(pido crescimento no mundo naquele momento. 3em o con?unto dos trabalhadores tinham poder pol%tico suficiente para parar a mudança. 3a "erdade/ quando se tornaram pol%ticamente grupos de poderosos perdedores econ!micos/ como os latifundi(rios no sculo \\ nglaterra terra que "iu os preços agr%colas e rendas ca%rem rapidamente ap8s 19@ nada fizeram para impedir a sua alteração/ porque o poder pol%tico lhes permitiu beneficiar
da efici5ncia econ!mica das instituições *Acemoglu e Robinson/ B<m grande parte da ]frica a terra ainda propriedade comum/ em "ez de indi"idual/ e isso foi "erdade no per%odo medie"al brit7nico. 0omeçando em torno de 1,, no entanto/ um Gmo"imento recintoX onde se reuniu pessoas com interesse Gterrestre comumX di"idiu as terras entre culti"adores e pri"ados. At 19,< esse processo de recintos tinham feito praticamente toda a Urã6Vretanha uma propriedade pri"ada. 's recintos foram um processo heterog5neo *'"erton 1++-/ p. 1N@ e que tambm te"e lugar em momentos diferentes em locais diferentes. 3o entanto/ a maior parte deles foram em duas ondas/ o chamado G4udor recintosX entre 1,,< e 1@<< e os Ggabinetes parlamentaresX ap8s 1@,<. =A partir de meados do sculo \M a forma mais habitual que era comum direitos serem remo"idos atra"s de um ato espec%fico do parlamento para o recinto de uma determinada localidade. 4ais atos ... faziam o processo mais f(cil/ porque o recinto poderia ser assegurado desde que os propriet(rios de uma maioria *quatro quintos do terreno/ o senhor do solar/ e ao propriet(rio do d%zimo concordassem que de"eria ter lugar. Assim/ a lei do parlamento *lei da est(tua/ apenas considerou os dese?os daqueles que possu%am terra/ em oposição ; lei comum/ que considerou todos aqueles que ti"eram tanto titularidade dos direitos como utilização dos direitos da terra. Alm disso ... >m algumas par8quias da ... Iaioria/ poderia ser realizado por um nico propriet(rio ...' Recinto parlamentar freqCentemente resultou numa minoria de propriet(rios impondo sua "ontade sobre a maioria dos agricultores =. '"erton *1++-/ p. 1,9/ it(lico no original A e"id5ncia hist8rica un7nime no ponto em que o incenti"o para encerrar porque foi =fechado terras num "alor superior foi aberta campos comuns de terra... ' consenso geral foi que duplicou as rendas ='"erton 1++-/ p. 1-B. Iais contro"ersa a origem deste aumento sobre as rendas. '"erton continua *pp. 1-B61-# =A proporção dos lucros tomado como aluguis de inquilinos pelos propriet(rios o resultado de uma potencial luta entre os dois grupos/ e ao aumento da renda com o recinto pode simplesmente refletir um aumento no potencial do propriet(rio=. Allen *1+9B/ 1++B mostrou/ em seu estudo seminal do recinto sobre a circulação no Sul Iidlands/ que o principal impacto foi um grande aumento das rendas agr%colas e uma redistribuição de renda longe dos culti"adores que eram aqueles que tinham anteriormente utilizado o regime de terras comuns. *Kinal da p(gina N- ' recinto de terra comum/ portanto/ conduziu a um grande aumento na desigualdade no in%cio da moderna nglaterra. Iuitos camponeses e habitantes rurais ti"eram seus direitos tradicionais de propriedade e2propriados. >m protesto/ grupos de cidadãos desapropriados pelo recinto tentaram opor6se atra"s da ação coleti"a e motins com a finalidade de tentar influenciar o e2erc%cio do poder pol%tico. >stes grupos não ti"eram nenhuma correspond5ncia com o >stado brit7nico. A presença dos perdedores econ!micos não impediu esta grande mudança nas instituições econ!micas e na distribuição de renda. .4 A insepara/ilidade entre ,#i!in!ia e :istri/uiç%"
$roblemas de compromisso na utilização e na repartição do poder pol%tico/ por conseguinte/ introduzem uma base do trade6off entre efici5ncia e distribuição. $or e2emplo/ quando a falta de empenho causa obst(culos/ aqueles que det5m o poder pol%tico sabem que as pessoas não terão direitos a incenti"os para in"estir assim como o crescimento seria bai2o. >m resposta a esta situação/ poderão "oluntariamente ceder seu poder ou tentar criar instituições pol%ticas que restrin?a seu poder. >sta mudança de instituições pol%ticas seria melhor para criar os incenti"os ao in"estimento.
>mbora esta situação se?a hipoteticamente poss%"el e constituiu a base para algumas teorias de mudança institucional *por e2emplo/ Varzel/ B<<1/ parece ser insignificante na realidade. Iesmo confrontado com gra"es insufici5ncias/ as elites pol%ticas mostram6se relutantes em ceder seu poder por causa das suas implicações distributi"as/ ou se?a/ porque isso iria reduzir a sua capacidade de e2trair rendas do resto da sociedade. Assim/ nas instituições econ!micas pobres carecem de direitos de propriedade e obst(culos persistem em equil%brio/ porque para a solução do problema os detentores do poder pol%tico t5m que "oluntariamente limitar seu poder ou manter dist7ncia. sto pode aumentar a segurança da propriedade na sociedade e aumentar os incenti"os ao in"estimento/ mas tambm pre?udica a capacidade dos go"ernantes em e2trair rendas. >les podem ter mais "antagens com uma grande fatia de pequenos propriet(rios. 's fen!menos semelhantes no local de trabalho e2istem/ quer se?am perdedores pol%ticos ou econ!micos. 3o primeiro caso/ ou se?a/ uma situação em que os titulares de poder pol%tico antecipam6se sendo perdedores pol%ticos/ promo"endo boas instituições reduz diretamente o poder pol%tico e as rendas dos operadores e ressalta um similar trade6off . Adotando eficientes instituições ha"er( est%mulos para o crescimento econ!mico/ mas/ quando o status quo pol%tico simult7neo/ ocorre a corrosão do montante da renda/ acumulando ao inicialmente poderoso que pode cair. 3o segundo caso/ os rendimentos das pessoas com poder pol%tico para determinar instituições econ!micas cai diretamente quando melhores instituições econ!micas são introduzidas. 3a aus5ncia de compromissos cred%"eis para altos 6 * final da p(gina N@ pagamentos/ aqueles cu?os rendimentos ca%rem quando melhores instituições econ!micas são introduzidas t5m um incenti"o para bloquear essas instituições. $orque os problemas de compromisso parecem tão end5micos na escolha coleti"a e pol%tica/ parece natural acreditar que mudanças institucionais tem conseqC5ncias significati"as distributi"as e como resultado ha"er( conflito sobre o con?unto das instituições da sociedade. - ,statsti!a C"mparati$a
3ossa an(lise at agora tem feito alguns progressos no sentido da nossa teoria das diferenças das instituições econ!micas. >mbora a nossa teoria plena ainda este?a sendo desen"ol"ida nas seções adiante/ os diferentes mecanismos discutidos nesta seção ?( salientam as grandes simplificações da est(tica comparati"a de nossa abordagem em relação as suscept%"eis instituições econ!micas em protegerem os direitos de propriedade de um amplo corte trans"ersal da sociedade. $ara ser apro"ada e/ quando estes se?am suscept%"eis de ser opostas e bloqueadas. Mamos agora discutir bre"emente esta est(tica comparati"a. 0omo obst(culo/ considerações sobre o perdedor pol%tico e o perdedor econ!mico conduzem a alguns resultados interessantes de est(tica comparati"a/ que podem ser obtidos por considerar as instituições pol%ticas que estão por detr(s destes fen!menos. 1. $rimeiro/ a perspecti"a de realizar aumentos imediatamente sugere que situações em que e2istem restrições quanto ao uso do poder pol%tico / por e2emplo/ porque e2iste um equil%brio de poder pol%tico na sociedade ou de uma forma de separação de poderes entre os diferentes poderes6titulares/ são mais suscept%"eis de gerar um ambiente de proteção dos direitos de propriedade de um amplo corte trans"ersal da sociedade. Fuando as elites pol%ticas não podem usar sua força pol%tica para e2propriar os rendimentos e bens dos outros/ os mesmos grupos fora da elite podem assegurar6se relati"amente em relação aos direitos de propriedade. $ortanto/ constrangimentos e os controles sobre a utilização do poder pol%tico pela elite são tipicamente prop%cios para o surgimento de melhores instituições econ!micas B. >m segundo lugar/ um racioc%nio semelhante implica que instituições econ!micas que protegem os direitos de um amplo corte trans"ersal da sociedade são mais suscept%"eis de surgir quando o poder pol%tico est( nas mãos de um grupo
relati"amente grande/ contendo aqueles com acessos ;s mais importantes oportunidades de in"estimento. Fuando grupos de e2ploração com poder pol%tico são estreitos/ podem proteger os seus pr8prios direitos de propriedade e isso poderia incenti"ar os seus pr8prios in"estimentos/ mas os grupos pol%ticos fora das elites são menos propensos a receber uma proteção adequada aos seus in"estimentos *"er Acemoglu/ B<<b. *Kinal Da p(gina N9 . >m terceiro lugar/ boas instituições econ!micas são mais suscept%"eis de surgirem e persistirem quando h( apenas rendas limitadas que titulares pode e2trair do resto da sociedade/ uma "ez que tais rendas iriam incenti"(6los a optar por um con?unto de instituições econ!micas que tornam a e2propriação de outros poss%"eis. N. Kinalmente/ considerações relacionadas com questões de perdedores pol%ticos sugerem que as reformas institucionais que não ameacem o poder das empresas são mais suscept%"eis de ter 52ito. $ortanto/ as mudanças institucionais que não reforçam grupos de forte oposição ou desestabilizam a situação pol%tica são mais suscept%"eis de serem adotadas. A ,xperin!ia C"l"nial ;
Mamos agora "oltar bre"emente ; e2peri5ncia colonial/ e discutir como a est(tica comparati"a discutida aqui/ lança luz sobre as diferenças nas instituições econ!micas em todas as e26col!nias e na in"ersão institucional. ' segundo resultado da est(tica comparati"a acima sugere uma razão em que melhores instituições econ!micas desen"ol"idas em lugares onde europeus liquidada*&&&. 3estas sociedades/ um grupo relati"amente grande de europeus chegou a dominar o poder pol%tico/ que optou por um con?unto de instituições econ!micas que protegiam os seus pr8prios direitos de propriedade. >m contrapartida/ nos locais em que os europeus/ não resol"eram morar/ especialmente onde foram uma pequena minoria em relação a uma grande população ind%gena/ não hou"e incenti"os para desen"ol"er as boas instituições econ!micas/ uma "ez que tais instituições teriam tornado considera"elmente mais dif%ceis para eles a e2tração de recursos pro"enientes do resto da sociedade. ' terceiro ponto da est(tica comparati"a sugere uma importante razão pela qual nos locais com maior riqueza de recursos e tambm uma ele"ada densidade de população ind%gena a ser e2plorada/ os europeus esta"am mais propensos a optar por piores instituições/ sem qualquer proteção para a maioria da população/ uma "ez mais que/ porque tais instituições facilitaram a e2tração de recursos pelos europeus. ' primeiro resultado da est(tica comparati"a/ por sua "ez/ est( relacionado com a persist5ncia dos diferentes tipos de instituições econ!micas que os europeus estabeleceram/ ou manti"eram/ em di"ersas col!nias. >m col!nias onde os europeus se instalaram em grandes nmeros/ tambm desen"ol"eram instituições pol%ticas colocando um controle eficaz das elites econ!micas e pol%ticas. >m contraste/ as instituições pol%ticas em col!nias com ele"ada densidade populacional/ com sistemas e2trati"os de produção/ bem como alguns europeus/ poderiam ter concentrado nas mãos de uma elite/ e construiu um aparelho de estado pro?etado para uso da coação contra a maioria da população. >stas diferentes instituições pol%ticas naturalmente impl%citas/ implicam em diferentes restrições sobre pol%tica e * #inal da página 49 >ssas instituições pol%ticas/ naturalmente diferentes/ conti"eram constrangimentos diferentes de elites pol%ticas e econ!micas. 3o con?unto anterior de col!nias/ ha"ia constrangimentos no desen"ol"imento de instituições econ!micas que fa"oreceriam alguns ; custa da maioria. 4ais constrangimentos esta"am completamente ausentes no con?unto posterior de col!nias. Kinalmente/ a quarta est(tica comparati"a til/ pensando apro2imadamente/ porque muitas col!nias não tentaram mudar as suas instituições econ!micas durante o dcimo nono sculo
quando oportunidades econ!micas no"as fizeram o seu sistema pr"io baseado em trabalho forçado/ escra"idão/ ou est%mulo muito menos benfico para encora?ar o in"estimento em indstria e comrcio. $arte da resposta parece se enganar no fato que foi unido o poder pol%tico das elites/ por e2emplo/ dos donos de plantação no 0aribe/ intimamente ao sistema econ!mico e2istente. Ema mudança no sistema econ!mico os transformaria em perdedores pol%ticos/ um resultado que eles quiseram e"itar muito. .7 +e$is%" da is%" de C"n#lit" "!ial
At agora mostramos que a e"id5ncia economtrica con"incente que diferenças em instituições econ!micas são raiz da causa de diferenças em prosperidade. 38s discutimos então que embora ha?a apro2imações diferentes que podem responder por "ariação em instituições econ!micas/ a apro2imação mais plaus%"el a "isão de conflito social. >mbora n8s acreditemos que ha?a e2emplos claros onde hist8ria e matria ideol8gica para a estrutura institucional da sociedade/ e claramente instituições são altamente persistentes/ a abordagem mais promissora para entender por que pa%ses diferentes t5m instituições diferentes focalizar em escolhas e suas conseqC5ncias subseqCentes. A "isão de conflito social enfatiza a implicação de distribuição de instituições econ!micas e como problemas de compromisso insinuam que efici5ncia e distribuição não podem ser separadas. 0onseqCentemente o conflito fundamental dentro da sociedade sobre a natureza de instituições econ!micas tem implicações importantes para o desempenho econ!mico. Algumas instituições econ!micas promo"erão crescimento/ mas necessariamente não beneficiarão todos os grupos da sociedade. nstituições econ!micas alternati"as podem induzir estagnação econ!mica/ mas não obstante pode enriquecer alguns grupos. Fue con?unto de instituições e resultados ou não uma sociedade prospera ser( determinada pelo qual desses grupos tem o poder pol%tico para obter as instituições que diferencialmente os beneficia. 3este momento n8s substanciamos as primeiras tr5s obser"ações que fizemos na introdução. $ara desen"ol"er a nossa teoria das instituições econ!micas precisamos ser mais espec%fico sobre o poder pol%tico/ de onde ele "em e por que algumas pessoas t5m e outras não. 38s empreendemos esta tarefa na seção 9. Antes de fazer isto/ porm/ a pr82ima seção discute tr5s e2emplos hist8ricos importantes da e"olução de instituições econ!micas. 38s usamos estes e2emplos para mostrar o poder e2plicati"o da "isão de conflito social e começar a ilustrar em colocações concretas como o poder pol%ticos trabalha. 7 A is%" de C"n#lit" "!ial em Aç%"
Agora discutimos tr5s e2emplos importantes para induzir que o fato que est( em conflito sobre instituições econ!micas cr%tico para funcionamento da economia e que este conflito se origina não de diferenças em crenças/ ideologia ou acidentes hist8ricos/ mas do impacto de instituições econ!micas na distribuição. 's e2emplos tambm mostram que esses com poder pol%tico t5m um efeito desproporcionado em instituições econ!micas e mostram como a distribuição do poder pol%tico influenciada atra"s de fatores diferentes. >stes fatores incluem a distribuição do poder pol%tico de jure pela estrutura de instituições pol%ticas e a habilidade de grupos resol"erem o problema de ação coleti"a/ ou o e2erc%cio que n8s chamados de poder pol%tico de fato.
0om estes e2emplos em mente/ na seção 9 nos mo"emos para discutir em mais detalhe a natureza e fontes de poder pol%tico. 7.1 >er!ad"s de tra/al)" ?m mer!ad" @ uma "p"rtunidade para indi$du"s tr"!ar um artig" "u ser$iç" @ "/$iamente uma instituiç%" e!"n&mi!a #undamentalmente rele$ante para " desen$"l$iment". 0omo Adam Smith *1@@- discutiu/ mercados permitem aos
indi"%duos tirar pro"eito dos benef%cios de especialização e a di"isão do trabalho/ e estudiosos como $irenne *1+@ e OicHs *1+-+ discutiram que a e2pansão de mercados era tal"ez as forças motrizes em desen"ol"imento longo prazo. 3a hist8ria da >uropa uma transformação fundamental foi Zda instituição do mercado de trabalho feudal para noções modernas de um mercado de oper(rios não sindicalizados onde os indi"%duos puderam decidir para quem trabalhar e onde "i"er. >ste processo de mudança institucional foi conectado intimamente ; transição de um con?unto inteiro de instituições econ!micas feudais para as instituições econ!micas que n8s pensamos como Zcapitalista. A Iaioria dos historiadores "5 isto como cha"e para a partida econ!mica que começou no dcimo nono sculo. 's pa%ses que tinham feito a transição completamente longe do feudalismo/ como a nglaterra/ o $a%ses Vai2os e Krança/ graças ; re"olução de 1@9+/ se desen"ol"eram rapidamente. $a%ses onde o feudalismo ainda esta"a em operação/ como a Rssia e ]ustria6Oungria/ ficaram para tr(s. ' que pode responder por esta e"olução diferencial do feudalismo& >studiosos como $ostan *1+@ "iu o colapso demogr(fico causado pela peste negra em 1N< como demolindo o feudalismo na >uropa 'cidental. Alterando dramaticamente a relação de terratrabalho como apro2imadamente N< da população da >uropa morta *por e2emplo/ $recentor/ B<<1/ a peste negra grandemente aumentou o poder de pechincha de camponeses e lhes permitiu negociar um estado li"re que termina com obrigações feudais/ particularmente com respeito a trabalho. >ntão/ a teoria demogr(fica de $ostan enfatiza o papel de poder pol%tico implicitamente no decl%nio do feudalismo# este con?unto de instituições econ!micas começou a desaparecer quando o poder pol%tico dos camponeses aumentou e os dos senhores diminu%ram. 3a realidade/ a distribuição de poder pode ser at mesmo mais importante na que toda hist8ria da teoria de $ostan sugere. 0omo primeiro mostrou Vrenner *1+@-/ a teoria demogr(fica de decl%nio do feudalismo não consistente com a e"id5ncia comparati"a. >mbora tend5ncias demogr(ficas ti"essem semelhança por toda parte da >uropa G "erdade que... na maioria da >uropa 'cidental a ser"idão esta"a morta antes do dcimo se2to sculo. $or outro lado/ na >uropa 'riental/ em particular $omer7nia/ Vrandemburgo/ $rssia 'riental e $ol!nia/ o declinou da população no fim do dcimo quarto sculo foi acompanhado por um mo"imento que no final das contas prosperou para impor controles e2tra6econ!micos/ que escra"idão/ sobre o que tinha sido/ at então/ uma das classes camponesas mais li"res da >uropa. Antes de 1,<< as mesmas tend5ncias/ por toda >uropa/ tinham feito um
longo caminho para estabelecer uma grande di"isa na hist8ria europia/ o aparecimento de uma população de campon5s quase totalmente li"re na >uropa 'cidental/ a humilhação da classe camponesa para não liberdade na >uropa 'riental.X *Vrenner/ 1+@-/ p(g. N1. ' que pode e2plicar estes resultados di"ergentes& Vrenner nota *p(g. ,1# Gera a l8gica do campon5s tentar usar sua posição de pechincha aparentemente melhorada para adquirir a liberdade. >ra a l8gica do propriet(rio para proteger a sua posição reduzindo a liberdade dos camponeses.X ' resultado Gob"iamente "eio sob uma questão de poderX *p(g. ,1Y se os camponeses ou os senhores ti"eram mais poder pol%tico determinou se a ser"idão reduziu ou ficou mais forte. >mbora n8s este?amos longe de uma compreensão dos determinantes da estrutura relati"a de poder pol%tico em partes diferentes da >uropa/ Vrenner sugere que um elemento importante foi o Gpadrão de desen"ol"imento do combate das classes agr(rias e sua força relati"a nas diferentes sociedades europias# os seus n%"eis relati"os de solidariedade interna/ a sua autoconsci5ncia e organização/ e o seu recurso pol%tico geral 6 especialmente as suas relações para as classes não6agr%colas *em particular/ aliados de classe urbanas potenciais e para o estadoX *p(g. ,B. $ara substanciar esta "isão/ Vrenner estuda como aldeias tenderam a ser organizadas diferentemente na >uropa 'riental/ ha"ia Gmais de uma tend5ncia para agricultura indi"idualistaY organização menos desen"ol"ida de pr(ticas agr%colas colaboradoras ao n%"el da aldeia ou entre aldeiasY e pouca tradição de luta por Zterras de direitos comuns[ contra os senhores que foram tão caracter%sticos do desen"ol"imento ocidentalX *p(g. ,@. >sta organização diferencial foi de"ido ao processo de ocupação inicial destas terras 'rientais. >mbora muitas das partes da an(lise de Vrenner permanecem contro"ersas/ h( um acordo geral que esta"a intimamente relacionado ao decl%nio do feudalismo e ; transformação dos mercados de trabalho europeus e ao poder pol%tico dos grupos fundamentais com interesses di"ersos/ os camponeses e os senhores *"e?a/ por e2emplo/ Aston e $hilpin/ 1+9,/ em reações para a interpretação de Vrenner. nstituições Keudais restringiram a mobilidade da mão6de6obra e remo"eu o papel do mercado de trabalho na alocação do trabalho aos trabalhadores/ arruinando incenti"os e resultando em subdesen"ol"imento. Ias estas mesmas instituições econ!micas criaram grandes rendas para a aristocracia. 0omo conseqC5ncia/ a aristocracias/ por toda a >uropa/ tentou mant56la. Koi quando o seu poder pol%tico debilitou que o processo de transformação adquiriu curso. 7.2 >er!ad"s #inan!eir"s
Iuito trabalho recente em crescimento e desen"ol"imento se focalizou em mercados de capital. 0rescimento requer in"estimento/ os agentes tão pobres sem acesso aos mercados financeiros não terão os recursos para in"estir. >mpiricamente muitos estudiosos acharam correlações entre a e2tensão dose mercados financeiros e crescimento *"e?a :e"ine/ B<
Se a tensão em mercados financeiros e intermediação financeira est( correta/ um assunto central entender por que os sistemas financeiros diferem. $or e2emplo/ estudos do desen"ol"imento de bancos nos >stados Enidos no dcimo nono sculo demonstra uma e2pansão r(pida de intermediação financeira que a maioria dos estudiosos "5 como um facilitador crucial do crescimento r(pido e industrialização que a economia sofreu. >m seu recente estudo Oaber *B<<1/ p(g. + acha que nos >stados Enidos/ G>m 1919 ha"ia 9 bancos em operação/ com um capital total de 1-< milhões 6 cerca de tr5s "ezes mais que muitos bancos e capital de banco em 191<. Apro2imadamente em 19- os >stados Enidos ti"eram 1/,@+ bancos/ com um capital total de NBB., milhões. Apro2imadamente em 1+1N ha"ia B@/9-N bancos nos >stados Enidos. 's ati"os totais de banco somaram B@. bilhões.X $oder%amos "er esta r(pida e2pansão de bancos e ser"iços financeiros como uma caracter%stica natural. Ainda Oaber *B<<1 mostra que a situação era muito diferente no I2ico *p(g. BN. G' I2ico te"e umas sries de monop8lios segmentados que foram premiados a um grupo de insiders *pessoas %ntimas. 0omo resultado/ apro2imadamente em 1+1< não poderia ter sido diferente# os >stados Enidos ti"eram B,/<<< bancos e uma estrutura de mercado altamente competiti"a asperamenteY I2ico te"e NB bancos/ dois dos quais controlaram -< por cento de ati"os banc(rios totais/ e praticamente nenhum do qual de fato competiu com outro banco.X A e2plicação para esta diferença enorme não 8b"ia. A tecnologia pertinente esta"a em todos os lugares certamente prontamente dispon%"el e dif%cil "er porque os "(rios tipos de perigos morais ou assuntos de seleção ad"ersa conectados com intermediação financeira de"eriam ter limitado a e2pansão de bancos no I2ico/ mas não os >stados Enidos. Oaber então mostra que *p(g. +/ Gna ocasião que a constituição norte6americana foi posta em efeito em 1@9+/... o Ser"iço banc(rio nos >EAT foi caracterizado por umas sries de monop8lios segmentados que compartilharam rendas com go"ernos de estado por impostos ou propriedade estatal de ação de banco. >m alguns casos/ bancos compartilharam tambm diretamente rendas com os legisladores que os regularam.X >sta estrutura que se parecia surgiu subseqCentemente no I2ico/ emergiu nota"elmente porque tinham tirados renda de go"ernos de estado pela 0onstituição. >m resposta/ os estados abancaram bancos como um modo de gerar rendas de imposto. Uo"ernos de estado restringiram a entrada Gpara ma2imizar a quantia de renda ganha por bancos/ renda que então seria compartilhada com o go"erno de estado na forma de di"idendos/ distribuições acion(rias/ ou impostos de "(rios tipos.X Assim no dcimo nono sculo/ os bancos norte6americanos e"olu%ram como monop8lios com regulamentos direcionados para ma2imizar rendas para os go"ernos de estado. >ste sistema não durou porque os estados começaram a competir entre si para in"estimento e migrantes. GA pressão para segurar a população e o neg8cio no estado foi reforçada antes de um segundo/ relacionado/ fator# o alargando do "oto. Antes dos 19N
maioria dos estados tinha derrubado toda a propriedade e e2ig5ncias de alfabetização/ e antes das 19,< "irtualmente todos estados *com algumas e2ceções secund(rias tinha feito isto. $orm/ o alargando do "oto ser"iu para arruinar as coalizões pol%ticas que apoiaram restrições no nmero de escrituras de banco. Fuer dizer/ criou uma segunda fonte de competição 6 competição pol%tica dentro de estados sobre quem seguraria escrit8rio e as pol%ticas que eles ordenariam.X A situação era muito diferente no I2ico. Depois de ,< anos de instabilidade pol%tica end5mica o pa%s se unificou sob N< ditaduras/ de ano altamente centralizada de $orfirio Diaz at a Re"olução em 1+1<. 3o argumento de Oaber instituições pol%ticas nos >stados Enidos alocaram poder pol%tico a pessoas que quiseram acesso ao credito e emprstimo. 0omo resultado eles forçaram go"ernos de estado a permitir entrada competiti"a li"re em bancos. 3o I2ico instituições pol%ticas eram muito diferentes. 3ão ha"ia nenhum estado federal competidor e o "oto era altamente restriti"o. 0omo isso o go"erno central concedeu direitos de monop8lios a bancos que restringiram o crdito para ma2imizar lucros. 's monop8lios concedidos se mostraram ser um modo racional para o go"erno ele"ar a renda e redistribuir rendas a partid(rios pol%ticos *"e?a 3orte/ 1+91/ 0ap%tulo . A priori/ poss%"el que o tipo de regulamento de mercado que Oaber achou no I2ico poderia ter sido socialmente dese?("el. Iercados nunca funcionam em um "azio/ mas dentro de con?untos de regras e regulamentos que os a?udam a funcionar. Ainda duro acreditar que este argumento aplique para o I2ico *tambm "e?a Iaurer/ B<stados Enidos e o I2ico abriu *em que "er 0oats)orth/ 1++/ >ngerman e SoHoloff/ 1++@. Realmente/ Oaber e Iaurer *B<les mostraram que s8 empresas com contatos pessoais com bancos p!de adquirir emprstimos. >les concluem *p(g. ,# G3ossa an(lise demonstra aqueles moinhos t52teis que foram relacionados a bancos eram menos lucrati"os e menos eficientes tecnicamente que os seus competidores. 3ão obstante/ acesso a banco de crdito lhes permitiu crescer mais r(pido/ ficar maior/ e sobre"i"er muito mais tempo que os seus competidores mais produti"os. A implicação para crescimento est( clara# empresas relati"amente produti"as perderam parte do mercado para os competidores relati"amente improduti"o *mas relacionados aos banco.X Apesar do fato que a efici5ncia econ!mica esta"a ferida atra"s de regulamentos/ esses com o poder pol%tico puderam sustentar estes regulamentos. 7.3 +egulament" de reç"s
0omo nosso e2emplo final n8s "iramos ao regulamento de preços em mercados agr%colas *que relacionado intimamente ao con?unto de pol%ticas agr%colas adotado por go"ernos. ' estudo seminal de regulamento de preço agr%cola na ]frica e a Amrica :atina estão por Vates *1+91/ 1+9+/ 1++@. Vates *1+91 demonstrou aquele desempenho agr%cola pobre em Uana/ 3igria e P7mbia eram de"ido ;s placas de mercado controladas pelo go"erno que pagam sistematicamente a fazendeiros/ por suas colheitas/ preços muito abai2o dos n%"eis mundiais. GA maioria dos estados africanos possui monops!nios publicamente sancionados para a compra e e2portação de bens agr%colas... >stas ag5ncias/ dadas aos go"ernos dos estados independentes pelos seus antecessores coloniais/ compra colheitas com o cai2a da e2portação com preços domsticos administrati"amente determinados/ e logo "ende aos preços de mercado mundiais pre"alecentes. Esando o seu poder de mercado para manter o preço pagou ao fazendeiro abai2o do preço fi2ado pelo mercado mundial/ eles acumulam fundos do setor agr%colaX Vates *1+91/ p(g. 1B. As placas de mercado fizeram e2cessos que foram dados ao go"erno como uma forma de tributação. Vates *1+91/ p(g. 1, notas GEm teste principal das intenções dos go"ernos recentemente independentes aconteceu... quandoT entre 1+,+61+-< e 1+-16-B/ o preço mundial do cacau caiu apro2imadamente j,< a tonelada. Se os recursos gerassem pelas ag5ncias fossem usados para estabilizar preços/ então seguramente este era o tempo para usar os fundos para aquele prop8sito. Ao in"s... os go"ernos tanto de Uana quanto da 3igria passaram todo o fardo da queda dos preços para aos produtores.X Vates continua# GEsando o poder de colocação de preço do monopsonista que comercializa em ag5ncias/ os estados fizeram então da colheitas dos produtores uma parte significante de sua base tribut(ria/ e le"ou seus recursos sem compensação na forma de pagamentos de interesse ou de bens e ser"iços de"ol"idos.X *pp. 1916+. 0omo resultado desta tributação perniciosa/ alcançando at @< do "alor da colheita em Uana nos 1+@ o in"estimento agr%cola na produção de cacau e outras colheitas desmorona. >m pa%ses pobres com "antagem comparati"a na agricultura tal situação traçou uma ta2a negati"a de crescimento econ!mico. $or que recursos foram e2tra%dos desta maneira& >mbora parte da moti"ação fosse promo"er a industrialização/ o principal gerar recursos que ou poderiam ser desapropriados ou poderiam ser redistribu%dos para manter poder Gos go"ernos enfrentam um dilema# o desassossego urbano/ que eles não podem erradicar prosperamente por co6opção ou repressão/ põe um desafio srio aos seis interesses... A sua resposta de"eu tentar apaziguar interesses urbanos não oferecendo sal(rios mais altos mas defendendo pol%ticas apontadas para a redução do custo de "ida/ e especialmente o preço da comida. A pol%tica agr%cola se torna um subproduto de relações pol%ticas entre os go"ernos e componentes urbanosX *1+91/ p(g. .
>m contraste com a situação em Uana/ P7mbia e 3igria/ Vates *1+91/ 1+9+/ 1++@ mostrou aquela pol%tica agr%cola no Fu5nia e 0ol!mbia sobre este per%odo era muito mais a fa"or do fazendeiro. A diferença foi de"ida a quem controla a placa de mercado. 3o Fu5nia/ fazendeiros não eram os pequenos propriet(rios/ como eram em Uana/ 3igria e P7mbia/ e a posse da terra concentrada permitiu resol"er o problema de ação coleti"a muito mais f(cilmente. Alm disso/ culti"ar era importante nas (reas de iHuWu/ um grupo tnico pr82imo relacionado ao partido pol%tico go"ernante/ A3E/ sob de Jomo enWatta *Vates/ 1+91/ p(g. 1BB. 's Kazendeiros no Fu5nia formaram um poderoso lobby e puderam garantir preços altos. >mbora o go"erno de Fu5nia se ocupasse da reforma agr(ria depois de independ5ncia G9< dos altiplanos brancos foram dei2ados intacto e... o go"erno le"ou medidas elaboradas para preser"ar a integridade das amplas fazendas... o qualT prontamente combine em defesa dos interesses delesdelas. Em dos esforços coleti"os mais importantes no Fu5nia foi a Enião de Kazendeiro 3acional *3KE... A organização... dominado pelos amplos fazendeiros. masT pode ser discutido que o 3KE a?udou a criar um "igamento de pol%ticas pblicas que pro"5em um ambiente econ!mico fa"or("el para todos os fazendeirosX Vates *1+91/ pp. +6+N. Vates conclui *p. +, isto no Fu5nia Gos grandes fazendeiros... afiançou pol%ticas pblicas que lhes são altamente fa"or("el atra"s de comparação dessas em outras nações. $or outro lado/ o setor agr(rio melhor santificado pela aus5ncia relati"a de desigualdade. Ias tambm pri"ado dos benef%cios coleti"os que a desigualdade/ ironicamente/ pode trazer.X 's fazendeiros foram fa"orecidos por causa da competição pelos seus "otos dos aos dois partidos pol%ticos principais na 0ol!mbia. Vates *1++@/ p(g. ,N notas GSendo numeroso e pequeno/ os produtores de caf da 0ol!mbia/ como camponeses em outro lugar/ encontrando formid("eis custos de ação coleti"a. 3a maioria dos e2emplos semelhantes tais dificuldades fizeram os pequenos propriet(rios politicamente impotente. > ainda... os camponeses da 0ol!mbia e2tra%ram pol%ticas fa"or("eis de pol%ticos que em momentos fundamentais suportaram os custos de ação coleti"a/ enquanto abastecia o setor de caf com instituições econ!micas e poder pblico delegado para interessa do caf.X 0omo os culti"adores de caf podem ganhar tal ação de ala"anca sobre a pol%tica nacional& GEma razão principal para eles fazerem assim... porque a estrutura de instituições pol%ticas/ e em particular a estrutura da competição partid(ria/ os fez pi"otal k&&&/ enquanto lhes da"a o poder sobre as fortunas pol%ticas para escrit8rio ambiciosos/ permitia fazer ou quebrar os go"ernos. >les ganharam o
poder para derrotar funcion(rios do go"erno que buscaram orquestrar ou constranger o seus comportamento.X Vates *1++@/ p.,1/ ,N Em pedaço re"elador de e"id5ncia a fa"or desta tese foi durante os 1+,< quando uma guerra ci"il começou entre os dois partidos/ ha"ia cinco anos de regra militar e a pol%tica girou decisi"amente sobre os produtores de caf/ s8 para "oltar no"amente com a retomada pac%fica da democracia em 1+,9. 7.4 "der p"lti!" e Instituições ,!"n&mi!as
>stes tr5s e2emplos da criação de instituições econ!micas t5m certas caracter%sticas em comum. >m todas estas instituições/ regulaçãofeudalismo do mercado de trabalho/ as regras que go"ernam desen"ol"imento de mercado financeiro/ e regulamento de preço agr%cola/ claramente reflete o resultado de escolhas conscientes. ' feudalismo não terminou na nglaterra por razões incidentais ou ideol8gicas/ mas porque aqueles que foram controlados e empobrecidos atra"s de regulamentos feudais lutaram para aboli6los. 3a >uropa 'riental a mesma luta aconteceu/ mas com um resultado diferente. Semelhantemente/ o I2ico não acabou com instituições financeiras diferentes das dos >stados Enidos por acidente/ por causa de con"icções diferentes sobre o que um sistema banc(rio eficiente se parecia/ ou por causa de algum fator hist8rico independente de resultado. ' mesmo "erdade para diferenças em pol%ticas econ!micas no Fu5nia e Uana. Alm disso/ não podem ser discutidos con?untos diferentes de instituições econ!micas que surgem em lugares diferentes para ser adaptações eficientes a ambientes diferentes. A maioria dos historiadores acredita que a persist5ncia de instituições feudais na >uropa 'riental e2plica bem por que no dcimo nono sculo ela ficou tr(s da >uropa 'cidental em termos de desen"ol"imento econ!mico. A diferença entre as instituições financeiras do I2ico e dos >stados Enidos tambm plausi"elmente e2plicam por que eles di"ergiram economicamente no dcimo nono sculo. 's mesmos cabe com respeito a regulamento de preço agr%cola. A força motriz atr(s de todos os tr5s e2emplos que instituições econ!micas são escolhidas por suas conseqC5ncias distributi"as. Fue instituições econ!micas espec%ficas emergem depende de quem capaz de lhes dar um caminho 6 quem tem poder pol%tico. 3a nglaterra/ comunidades de campon5s tinham desen"ol"ido instituições pol%ticas locais relati"amente fortes e tinham podido apro"eitar o choque da $este 3egra para acabar com regulamentos feudais. 3a >uropa 'riental eram os senhores que ti"eram relati"amente mais poder e eles puderam intensificar o feudalismo em face do mesmo choque demogr(fico *como Domar/ 1+@ aponta/ a $este 3egra de fato fez a ser"idão mais atraente para os senhores/ ao mesmo tempo que aumentou a capacidade de negociação dos camponeses. 3o caso banc(rio no dcimo nono sculo/ a pesquisa de Oaber mostra que enquanto o regime autorit(rio no I2ico te"e o poder pol%tico para criar monop8lios li"remente e criar renda na indstria banc(ria/ os >stados Enidos eram diferentes porque era federal e muito mais democr(tico. As instituições pol%ticas dos >stados Enidos impediram os pol%ticos de destinar rendas que poderiam fluir da criação de monop8lios. Kinalmente/ na an(lise de Vates/ os regulamentos distorceram os preços em Uana e P7mbia/ mas não no Fu5nia e 0ol!mbia/ porque nos pa%ses posteriores os produtores agr%colas ti"eram
mais poder pol%tico e assim poderia pre"enir as pol%ticas de distorção que pre?udicariam os seus interesses. 4ambm til considerar no conte2to destes e2emplos os mecanismos que discutimos na seção - que estão sob a adoção de instituições econ!micas ineficientes. $or que os camponeses e senhores feudais da >uropa não puderam negociar e permitir a introdução de um con?unto de instituições econ!micas que teriam dado incenti"os aos camponeses para ino"ar e teriam permitido a distribuição eficiente do trabalho& $or que os senhores não poderiam prometer não e2propriar algum benef%cio que se acumulou da ino"ação/ ou alternati"amente os camponeses aceitarem compensar os senhores se as instituições de trabalho feudais fossem abolidas& >mbora se?a dif%cil de achar e"id5ncia direta em tal !"unter#a!tuals do per%odo Iedie"al/ a e2plicação mais plaus%"el que tais acordos foram imposs%"eis de serem feitos. ' poder pol%tico dos senhores foi conectado intimamente ;s instituições feudais e o desmantelamento destas não s8 teriam aumentado os incenti"os de camponeses para ino"ar/ mas tambm teria alterado dramaticamente o equil%brio de poder pol%tico e a distribuição de rendas na sociedade. Alm disso/ no 7mbito feudal/ os regulamentos camponeses esta"am atrelados ; terra. A introdução de mobilidade do operariado não sindicalizado teria dado aos trabalhadores uma opção de sa%da/ enquanto aumenta"a o seu poder de pechincha com os senhores sobre a di"isão da produção. Assim os senhores poderiam esperar ser tanto perdedores pol%ticos como econ!micos no fim do feudalismo/ mesmo se a produção total fosse aumentada. 3o caso de regulação de preço agr%cola/ argumentos semelhantes são plaus%"eis. Kazendeiros de cacau em Uana não teriam acreditado na promeça de go"ernos que de que desapropriariam as frutas de in"estimento mais alto/ e os go"ernos eles mesmos não teriam acreditado nas promessas dos fazendeiros os compensar se eles dei2assem o of%cio. Alm disso/ con?untos eficientes de instituições econ!micas em Uana ou 3igria teriam fortalecido a base econ!mica do setor rural ;s custas do poder pol%tico do setor urbano dominante então. Realmente/ para Uana nos anos - n8s temos e"id5ncia direta da economia urbana que a ameaça de ser um perdedor pol%tico conduziu a instituições econ!micas ineficientes. sto emerge na an(lise de illicH *1+@9/ p(g. @ da tentati"a pelo go"erno de )ame 3Hrumah promo"er industrialização. illicH nota# GAt mesmo que l( tinha tido a possibilidade de criar uma classe empresarial ind%genaT du"idoso que 3Hrumah teria querido criar tal classe/ por moti"os de ideologia e poder pol%tico. >le era muito e2pl%cito sobre esta declaração Zn8s estar%amos impedindo nosso a"anço ao socialismo se n8s f!ssemos encora?ar o crescimento de capitalismo pri"ado dos *Uan5nses em nosso meio. [ O( e"id5ncia que ele tambm temeu a ameaça que uma classe rica de comerciantes *Uan5nses poderiam posar seu pr8prio poder pol%tico.X >"id5ncias adicionais na import7ncia de considerações de perdedor pol%tico "em de >. AWeh6umi um dos conselheiros econ!micos principais de 3Hrumah que notaram depois do golpe sbito que 3Hrumah *illicH/ 1+@9/ p(g. -<# Ginformaram6me que se ele permitisse o comrcio africano crescer/ ele cresceria tornando6se um poder ri"al para o prest%gio dele e da parte e ele faria tudo para parar isto/ o que na "erdade ele fez.X
3este conte2to/ interessante que a solução de 3Hrumah para consolidar o poder dele era limitar o tamanho do comrcio que os *Uaneses poderiam possuir. sto causou problemas para a pol%tica de industrialização dele que sobre"i"eu permitindo os comerciantes estrangeiros entrar em "olta de Uana. >mbora isto fosse incompat%"el com a ret8rica agressi"amente nacionalista dele e antiimperialista/ estes comerciantes não posaram uma ameaça pol%tica domstica. illicH *p(g. @ notas GDado o dese?o de 3Hrumah manter pequenos comerciantes pri"ados *ganenses/ o argumento dele de que [in"estimento de capital de"e ser buscado no estrangeiro desde não ha nenhuma classe burguesa entre n8s para continuar o in"estimento necess(rio[ não era ingenuo. >le "ai em adicionar que/ *p(g. N< 3Hrumah Gnão te"e nenhum amor por capitalistas estrangeiros mas ele preferiu os encora?ar em lugar de empres(rios locais os quais ele dese?ou restringir.X 4odo estes e2emplos mostram que a distribuição de poder pol%tico na sociedade crucial para e2plicar quando instituições econ!micas são boas e quando elas são ruins. Ias de onde poder pol%tico "em e quem tem poder pol%tico& >ndereçando estas perguntas n8s desen"ol"eremos nossa teoria de instituições econ!micas. >m uma teoria baseada em conflito social onde instituições econ!micas são end8genas/ ser( a diferenças nas instituições pol%ticas e a distribuição de poder pol%tico que n8s temos que olhar para e2plicar a "ariação nas instituições econ!micas. 8. A te"ria das instituições 8.1 F"ntes d" p"der p"lti!"
Fuem tem poder pol%tico e de onde "em& 0omo n8s notamos na ntrodução *seção 1.B/ ; 1.N/ poder pol%tico "em de duas fontes. $rimeiro/ um indi"%duo ou grupo podem ser alocados de poder de jure atra"s de instituições políticas. Ias instituições não são a nica fonte de poder. Em segundo tipo de poder pol%tico pro"m a indi"%duos ou grupos se eles puderem resol"er o problema da ação coleti"o/ criar re"oltas/ ou demonstrações/ pr8prias armas/ etc.. 38s chamamos este tipo de poder pol%tico poder de facto *"e?a Acemoglu e Robinson/ B<</ cap%tulo ,. $oder pol%tico atual a composição/ o resultado em comum/ de poder de ?ure e de fato. $ara "er como isto funciona na pr(tica/ considere a situação no 0hile nos recentes anos @<. Sal"ador Allende foi eleito presidente com uma maioria do "oto popular. As instituições pol%ticas formais de democracia no 0hile alocaram poder a ele para propor legislação/ publicação de decretos/ etc. 0onsequentemente/ embora ele não ti"esse uma maioria absoluta no congresso/ Allende te"e uma grande porção de poder pol%tico de ?ure. $oder pol%tico não unicamente o de ?ureY ele simplesmente não origina das instituições pol%ticas. Allende/ apesar de ser autorizado sob a 0onstituição chilena/ foi sub"ertido por um sbito golpe militar em 1+@. Aqui/ o e2rcito sob a liderança do Ueneral $inochet/ p!de usar a força bruta e armas para montar6se sobre as instituições pol%ticas formais. A habilidade para usar força um e2emplo de poder pol%tico de fato. 0omo n8s sugerimos na introdução/ a relação entre poder pol%tico e economico e instituições pol%ticas são comple2as e din7micas. 0onsidere o e2emplo que n8s discutimos em seção @.B/ a pesquisa de Oaber na e"olução financeira comparati"a do I2ico e os >stados Enidos no sculo \\. Oaber traçou a e"olução diferente de instituições econ!micas por diferenças nas instituições pol%ticas iniciais. >stas instituições pol%ticas conduzidas para a distribuições diferentes de poder e isto foi cr%tico para o aparecimento de instituições financeiras boas nos >stados Enidos/ por meio das quais essas que beneficiaram uma indstria banc(ria competiti"a puderam forçar os pol%ticos a pro"er as regras que garantiriam isto. Ias de onde estas
diferenças em instituições pol%ticas "ieram& >stas diferenças eram em parte um resultado de e"entos pol%ticos sculo \\ e parcialmente um resultado de instituições pol%ticas coloniais diferentes. 3os >stados Enidos/ durante a fase inicial de colonização no recente sculo \M. Iuito bai2a densidade de população e falta de recursos facilmente e2plor("eis forçaram as companhias colonizar e o estado brit7nico fazer concessões econ!micas e pol%ticasY eles concederam o acesso de colonos as terras e aceitaram a formação de instituições democr(ticas representati"as *Iorgan/ 1+@,. $or conseguinte/ at a independ5ncia/ os >stados Enidos ti"eram instituições pol%ticas relati"amente democr(ticas *eWssar/ B<<<. Alm disso/ a distribuição igualit(ria inicial de ati"os e o grau alto de mobilidade social trou2e uma situação onde/ pelo menos nos estados do norte/ a distribuição de recursos econ!micos/ e assim o poder de facto/ era relati"amente igual. As instituições pol%ticas relati"amente representati"as persistiram então e foram apoiadas pelo equil%brio do poder de facto na sociedade. 3o I2ico ha"iam condições iniciais muito diferentes durante o per%odo colonial com uma população ind%gena grande e minas de prata ricas para e2plorar. sto conduziu a um equil%brio muito mais hier(rquico e autorit(rio de poder pol%tico e instituições econ!micas coloniais muito diferentes *"e?a >ngerman e SoHoloff/ 1++@/ Acemoglu/ Johnson e Robinson/ B<stas condições alimentaram nas estruturas institucionais diferentes a independ5ncia/ os >stados Enidos com sua constituição/ super"isões e equil%brios e federalismo/ o I2ico com seu estado muito mais centralizado/ incontrolado/ desequilibrado e absolutista. >stas instituições pol%ticas diferentes conduziram então a instituições econ!micas muito diferentes e resultados econ!micos depois de independ5ncia. Assim/ em algum sentido final/ a fonte de diferentes instituições pol%ticas foram a condições iniciais diferentes durante o per%odo colonial. 0onsidere agora/ a e"id5ncia apresentada por Vates. $ol%ticas agr%colas eram melhores no Fu5nia porque os grandes fazendeiros pudiam resol"er o problema da ação coleti"a e e2ercer o poder pol%ticos de facto. Ias a razão principal para a e2ist5ncia de fazendas grandes era aqueles que os colonos brit7nicos desapropriaram a terra de africanos durante a e2pansão do colonialismo *"e?a Verman e :onsdale/ 1++B. Assim combinações pr"ias de instituições pol%ticas formais *instituições coloniais poder de facto *o poder militar do mprio brit7nico determinaram as instituições econ!micas/ alimentando6se na distribuição futura do poder de facto at mesmo depois que a natureza do poder de ?ure mudasse dramaticamente com a independ5ncia. 38s podemos "er agora que estes e2emplos substanciam o modelo din7mico que n8s esboçamos em seção 1.B. :( n8s mostramos que para qualquer data/ o poder pol%tico amoldado por instituições pol%ticas que determinam o poder de ?ure e a distribuição herdada de recursos que afetam o equil%brio do poder de facto. $oder pol%tico determina instituições econ!micas e o desempenho econ!mico então. 4ambm influencia a e"olução futura de poder pol%tico e prosperidade. nstituições econ!micas determinam a distribuição de recursos ao ponto/ no qual/ em troca/ influ5ncias a distribuição do poder de fato no futuro. Similarmente/ a distribuição de poder em qualquer ponto não determina s8 as instituições econ!micas/ mas tambm as instituições pol%ticas futuras. Assim a distribuição de poder pol%tico em uma data/ por causa do modo que ela influencia a distribuição de recursos e instituições pol%ticas futuras/ tem um efeito crucial na distribuição futura de poder pol%tico de fato e de ?ure. Ambas as comparações que Oaber fez entre o I2ico e os >stados Enidos/ e a qual Vates fez entre Uana/ a P7mbia/ Fu5nia e 0ol!mbia ilustram este diagrama em ação. >les mostram como instituições pol%ticas e poder de fato combinam para gerar diferente con?unto de instituições econ!micas/ como estas instituições determinam a
distribuição de recursos e a ta2a de crescimento da economia/ e como o poder e as instituições e"oluem com o passar do tempo/ freqCentemente de modos que tendem a reforçar condições iniciais particulares. 8.2 "der "lti!" de instituições p"lti!as
's e2emplos sobre os que n8s discutimos mostraram como poder pol%tico depende de instituições pol%ticas do poder de fato e como isto determina instituições econ!micas. Alm disso/ n8s "imos que a qualquer hora as instituições econ!micas pree2istentes serão um importante determinante da distribuição de poder de fato. ' elemento final para enfatizar como instituições pol%ticas e"oluem com o passar do tempo e como elas influenciam a distribuição de poder pol%tico. $ara "er por que instituições pol%ticas são tão importantes como uma fonte de poder pol%tico/ pense em uma situação onde um grupo/ digamos o e2rcito chileno nos recentes anos @ tem uma grande porção de poder de fato. Realmente/ ele tem tanto poder de fato que pode predominar a 0onstituição chilena/ enquanto tornando as instituições pol%ticas largamente irrele"antes. De fato/ no 0hile o pode de facto dos militares foi capaz de sub"erter o go"erno leg%timo e re"erter completamente as pol%ticas econ!micas e instituições econ!micas escolhidas pelo go"erno de Allende *inclusi"e a reforma agr(ria e a nacionalização de massa da indstria. os militares não s8 fizeram o contr(rio que as instituições econ!micas preferidas por Allende e os grupos que o elegeram/ eles implementaram o seu pr8prio con?unto preferido de instituições econ!micas/ desregulando o regime de comrcio e a economia particularmente. Ainda/ o regime $inochet foi fortemente relacionado a instituições pol%ticas formais/ e em 1+9< $inochet re6escre"eu a constituição. Se o poder de facto fosse decisi"o no 0hile/ qual o papel das instituições pol%ticas& Se a constituição pode ser sub"ertida/ por que preocupar6se em reescre"e6l(& ' segredo para dista est( na natureza transit8ria intr%nseca do poder de fato. Sim/ o e2rcito foi capaz de organizar um sbito golpe em 1+@/ mas isto foi somente porque os tempos eram e2clusi"amente prop%cios. Oa"ia uma crise econ!mica mundial/ e facções de militares que/ opostas ao golpe/ poderiam ser marginalizadas. Alm disso/ o go"erno dos >stados Enidos esta"a na ocasião contente ao encora?ar e endossar a sub"ersão de um go"erno socialista/ at mesmo se ti"esse sido democraticamente eleito. A "inda con?unta de tais circuntancias não pode ser esperada acontecer continuamente/ uma "ez que a sociedade chilena re6democratizada/ como fez depois das 1++ o e2rcito não poderia ser capaz de ameaçar um golpe sbito continuamente. 0om relação a isso/ $inochet mudou as instituições pol%ticas para tentar prender no poder do e2rcito/ e assim as instituições econ!micas que ele ou eles preferiram. >ntão/ o papel importante para instituições pol%ticas que elas influenciam a distribuição futura de poder pol%tico. >ste papel din7mico crucial porque e2plica o dese?o principal de agentes para mudar instituições pol%ticas quando eles adquirirem a chance disto/ como eles podem tentar alterar permanentemente o equil%brio de poder pol%tico a seu fa"or *"e?a Acemoglu e Robinson/ B<<. 8.3 A te"ria das instituições p"lti!as
38s temos agora no lugar os esboços da nossa teoria de instituições. O( sete pontos para enfatizar/ enquanto comparando a discussão l( na seção 1.B e nossa e2posição de diagrama.
$rimeiro/ indi"%duos t5m prefer5ncias sobre instituições econ!micas por causa da alocação de recursos que estas instituições induzem. Segundo/ as prefer5ncias das pessoas tipicamente concordam tipicamente porque a efici5ncia e a distribuição não podem ser separadas. nstituições econ!micas diferentes beneficiarão grupos diferentes/ e isto determinar( as prefer5ncias destes indi"%duos e grupos com respeito a instituições econ!micas. 4erceiro/ o problema de compromisso *commitment e2plica por que a efici5ncia e a distribuição são insepar("eis. nstituições econ!micas são escolhas coleti"as/ e elas são escolhidas e sustentadas pelo estado. Ema "ez que não h( uma terceira parte para obrigar as decisões do estado/ os problemas de compromisso *commitment são particularmente se"eros no reino pol%tico. Fuarto/ a estrutura de equil%brio das instituições econ!micas ser( determinada então por quem tem o poder para adquirir a seu modo / i.e./ que pode criar e pode sustentar instituições econ!micas que se beneficiam. A distribuição de poder pol%tico determina instituições econ!micas/ a alocação de recursos e a ta2a de crescimento econ!mico assim. Fuinto/ o poder pol%tico tem duas formas# poder de ?ure determinado pelas instituições pol%ticas/ como a constituição e as regras eleitorais/ e o poder de facto/ a qual origina6 se da habilidade para resol"er o problema de ação coleti"a/ mobilizar armas etc..' poder de facto pode influenciar resultados pol%ticos independentemente das instituições pol%ticas/ e sua distribuição/ freqCentemente/ determina criticamente/ como um determinado con?unto de instituições funcionam na pr(tica e se ou não/ elas são obedecidos de fato. Se2to/ a distribuição do poder pol%tico de facto em qualquer data influenciado em um grau grande/ pela distribuição de recursos na sociedade/ uma "ez que esses/ com maiores recursos podem comandar um poder maior/ ambos por legitime e meios %ntimos/ e tal"ez tambm pode resol"er mais eficazmente o problema da ação coleti"a. 3aturalmente/ a distribuição de recursos influenciada neste momento por instituições econ!micas e resultados econ!micos no passado. Kinalmente/ instituições pol%ticas tambm são end8genasY o saldo atual de poder pol%tico/ incorporando elementos de ?ure e de facto/ tambm determinam instituições pol%ticas futuras. nstituições pol%ticas são importantes porque elas alocam/ pelo menos dentro dos limites definidos pelo e2erc%cio/ do futuro do poder de facto/ a distribuição do futuro poder pol%tico de ?ure. Ema "ez que o poder de facto/ por causa da natureza do problema de ação coleti"o/ intrinsicamente transit8rio e dif%cil brandir *)ield/ instituições pol%ticas são freqCentemente cruciais criando uma fonte de poder pol%tico dur("el. sto torna6se muito atraente para grupos usarem seus poderes politicos de facto para mudar instituições pol%ticas tal como modificar a distribuição de poder pol%tico futuro em seu fa"or.
9. A te"ria na aç%"
38s consideramos dois e2emplos que demonstram nossa teoria de instituições em ação agora. 0omo os e2emplos discutidos em seção @/ estes e2emplos cont5m todos os elementos de nossa teoria dispostos de um modo de esqueleto em seção 1.B. >les mostram o papel de poder pol%tico determinando instituições econ!micas/ eles demonstram os fatores diferentes/ de facto e de ?ure que determinam poder pol%tico e eles ilustram como o poder pol%tico de facto freqCentemente usado para mudar instituições pol%ticas na medida em que influenciou a distribuição futura do poder pol%tico de ?ure. 9.1 As!enç%" da >"naruia C"nstitu!i"nal e Cres!iment" ,!"n&mi!" na re!ente ,ur"pa >"derna.
3osso primeiro e2emplo a ascenção da monarquia constitucional na >uropa. 3o per%odo medie"al/ a maioria das nações europias foram go"ernadas atra"s de monarquias heredit(rias. $orm/ como mudou o mundo feudal/ "(rios grupos lutaram para ganhar direitos pol%ticos e reduzir os poderes autocr(ticos de monarquias. 3a nglaterra/ este processo começou em 1B1, quando o Rei John foi forçado pelos seus barões assinar a 0arta Iagna / um documento que aumentou os poderes dos barões/ introduziu o conceito de igualdade perante a lei/ e forçaram reis subseqCentes consultar6se com eles. Iuitas outras nações europias tambm desen"ol"eram [parlamentos[ de nos quais os reis poderiam con"ocar para discutir tributação ou guerras *"e?a Ura"es/ B<<1/ >rtman/ 1++@. Alm disso/ o mo"imento em direção a monarquia limitada/ constitucional não era linear ou simples. Realmente/ na Krança/ desde desde o princ%pio do reinado de :ouis \M em 1-9/ uma monarquia absolutista mais poderosa aparecia com muito controle. Realmente os parlamentos franceses feudais/ o >stado Ueral/ não foram con"ocados entre 1-1N e 1@99/ logo antes a Re"olução. 3a nglaterra/ os monarcas de 4udor/ particularmente OenrW M e então a >lizabeth / seguido pelo primeiro Reis Stuart/ James e 0harles / tambm tentaram construir uma monarquia absolutista. $orm/ eles falharam principalmente por causa de $arlamento que bloqueou tentati"as de concentrar poder. ' resultado constitucional na nglaterra foi resol"ido pela Uuerra ci"il de 1-NB61-,1 e a Re"olução Uloriosa em 1-99. 3o primeiro destes conflitos/ as forças de $arlamento foram derrotadas por 0harles e o rei foi decapitado. >m 1--< foi restabelecida a monarquia quando 0harles se tornou o rei/ mas o irmão James dele foi deposto em 1-99 e $arlamento con"idou o ^illiam de 'range a se tornar o rei. 'utros lugares na >uropa/ particularmente o $a%ses Vai2os/ "iram desen"ol"imentos semelhantes a esses na nglaterra. Debai2o dos Duques de Vorgonha/ o $a%ses Vai2os tinham ganho uma quantia consider("el de liberdade pol%tica e econ!mica/ particularmente debai2o do $ri"ilgio $rincipal de 1N@@ que deu para os >stados Ueral da Vurgundian nos $a%ses Vai2os o direito para ?untar na sua pr8pria iniciati"a e restringiu o direito do go"erno para ele"ar impostos. $orm/ o $a%ses Vai2os foram herdados pelo Oapsburgs por matrim!nio/ e antes das 1N+ Ia2imilian de Oapsburg tinha re"ertido o $ri"ilgio $rincipal. Depois das 1,,B/ a guerra com a Krança aumentou as necessidades fiscais de Oapsburgs e o le"ou a impor uma carga tribut(ria grande nos $a%ses Vai2os/ ?( uma (rea agr%cola e mercantil pr8spera. 0rescimento fiscal e ressentimento religioso em 1,@B le"ou a uma srie de insurreições contra o Oapsburgs/ principalmente orquestrado por interesses comerciais. >stes culminaram na guerra de ndepend5ncia que foi ganha finalmente em 1-N9.
>nquanto a nglaterra e o $a%ses Vai2os esta"am desen"ol"endo go"ernos constitucionais limitados/ >spanha e $ortugal esta"am se mo"endo para a mesma direção como a Krança/ para um maior absolutismo. Da"is *1+@a/ p(g. -- notas em 0astilleT Go rei go"ernando s8 su?eito a restrições constitucionais fracas. 3as primeiras dcadas do sculo \M a coroa tinha reduzido as pretensões da nobreza de 0astillian e cidades/ de forma que o corpo representati"o/ as 0ortes/ poderiam obstruir mas em ltimo recurso não poderiam pre"enir um aumento de imposto real.X >stas tra?et8rias institucionais diferentes foram de enorme conseqC5ncia. $a%ses Vai2os e nglaterra mo"eram6se ; frente economicamente precisamente do resto da >uropa porque eles desen"ol"eram o go"erno limitado/ constitucional. >sta forma de go"erno conduziu a segurança dos direitos de propriedade/ um clima de in"estimento fa"or("el e te"e um r(pido efeito multiplicador em outras instituições econ!micas/ mercados/ particularmente financeiros *"e?a/ por e2emplo/ 3orth e ^eingast/ 1+9+/ de Mries e Man der ^oude/ 1++@. >nquanto o $a%ses Vai2os e a nglaterra prosperaram/ a Krança foi con"ulsionada pela Re"olução francesa/ e no sculo 1+ >spanha e $ortugal eram nações atrasadas e empobrecidas. 0omo n8s podemos responder por estas di"ergencias de caminhos no recente per%odo moderno& $or que a nglaterra e o $a%ses Vai2os desen"ol"eram regra constitucional limitada/ enquanto a Krança/ >spanha e $ortugal não fizeram& 38s propusemos uma e2plicação em Acemoglu/ Johnson e Robinson *B<sperança ao trmino do sculo 1,. 4odas as cinco nações se ocuparam de comrcio no Atl7ntico/ mas eles fizeram isto de modos diferentes/ com implicações muito diferentes para a organização de sociedade/ instituições pol%ticas e crescimento econ!mico subseqCente. 3a nglaterra Ga maior parte do comrcio foi conduzido pelos indi"%duos e pequenas sociedades e não pela 0ompanhia de A"entureiros Iercantis/ a 0ompanhia de :e"ant... ou outros de seu o tipo = *Da"is/ 1+@b/ p(g. N1. pelo menos antes das 1-<< ha"ia bastante entradagr(tis na classe mercantil inglesa. ' mesmo era "erdade no $a%ses Vai2os. >m contraste/ 0ameron *1++/ p(g. 1B@ descre"e a situação portuguesa como segue# G' comrcio de tempero na ndia 'riental do mprio portugu5s era um monop8lio da coroaY a marinha portuguesa dobrou como uma frota mercantil/ e todos os temperos ti"eram que ser "endidos pela 0asa da ndia em :isboa... nenhum comrcio e2istiu entre $ortugal e o :este a não ser que organizado e controlou pelo estado.X 3a >spanha/ semelhantemente/ comrcio colonial era um monop8lio da 0oroa de 0astille que eles delegaram a 0asa de 0ontratacion *0asa de 0omrcio na Se"ilha. >sta associação de comerciantes foi monitorada de perto pelo go"erno *Apare/ 1+--/0h B. A pontaria principal destes regulamentos era ter certeza que todo o ouro e prata das Americas fluisse para a >spanha/ enquanto criando uma fonte de rendas de imposto diretas para a coroa. 0omo resultado/ foram proibidas col!nias americanas latinas para comprar bens fabricados em qualquer lugar de diferente de >spanha/ e todas as e2portações e importações ti"eram que atra"essar canais controlados. $or e2emplo/ at as *the Vourbon reforms no meio do sculo \M/ nada poderia ser e2portado diretamente de Vuenos Aires/ e se algum produzisse qualquer coisa para e2portação nos $ampas/ teria que ser le"ado para os Andes e e2portado de :ima no $eru A fonte das diferenças na organização de comrcio/ em troca/ refletiram as instituições pol%ticas diferentes destes pa%ses. 3a ocasião/ a conseção de monop8lios de comrcio era um instrumento fiscal fundamental para ele"ar rendasY os monarcas mais
poderosas poderiam aumentar as suas rendas concedendo monop8lios de comrcio ou controlando comrcio ultramaritmo diretamente/ enquanto os monarcas mais fracos não podiam. $or "olta do sculo \M/ a coroa era muito mais forte na Krança/ >spanha e $ortugal do que na nglaterra e o $a%ses Vai2os/ e este era o fator mais importante nas diferenças na organização de comrcio ultramaritmo. 3a realidade/ quando os monarcas 4udor e Stuart tentaram criar monop8lios semelhante para esses na >spanha e $ortugal/ isto foi bloqueado prosperamente pelo $arlamento ingl5s *"e?a/ por e2emplo/ 0olina/ 1+-+. $or conseguinte/ como comrcio mundial se e2pandiu no sculo \M e recentemente no sculo \M/ ele enriqueceu comerciantes ocupados no comrcio ultramaritmo na nglaterra e o $a%ses Vai2os/ mas a coroa e grupos se aliaram com isto na Krança/ >spanha e $ortugal. 3a nglaterra e o $a%ses Vai2os/ mas não na Krança/ >spanha e $ortugal/ uma no"a classe de comerciantes *e pequena nobreza na nglaterra surgiu com interesses diretamente oposto dos interesses de Stuarts e Oapsburgs/ e este grupo desempenharam um papel central nas mudanças pol%ticas subseqCentes. 3o caso do $a%ses Vai2os/ de Mries e "an der ^oude *1++@ argumetnam que Ginteresses econ!micos urbanos acreditaram isto "anta?oso no final das contas escapar da estrutura imperial de Oapsburg= *p(g. -+/ e que foram Gos pilares tradicionais da economia mar%tima... isso apoiou e fortaleceu a Repblica ?o"em em sua hora de necessidadeX *p(g. --. Alm disso/ no caso de Amsterdã/ GOapsburgs [T os oponentes inclu%ram a maioria dos comerciantes internacionais da cidade... Tn 1,@9 uma no"a assemblia municipal de Amsterdã lançou o lote da cidade no qual o $r%ncipe de 'range... entre os comerciantes retornando do... e2%lio se?a esses cu?o as fam%liasT e "(rias gerações de seus descendents dominariam a cidade muito tempoX *1++@/ p(g. -,. A e2pansão do comrcio mundial enriqueceu e ampliou esses grupos precisamente dentro de sociedade holandesa que na maioria se op!s a regra de Oapsburg. srael *1++,/ pp. BN16BNB escre"e# GDe 1,+ hou"e uma melhora dram(tica nas circunst7ncias econ!micas da Repblica. 0omrcio e transporte se e2pandiram enormemente/ assim como as cidades. 0omo resultado/ o poder financeiro dos estados cresceu rapidamente/ e era poss%"el melhorar o e2rcito imensamente/ ambos qualitati"amente e quantitati"amente/ dentro de um espaço curto de tempo. ' e2rcito aumentou de B<<< homens em 1,99 a B/<<< antes das 1,+,/ e sua artilharia/ mtodos de transporte/ e treinando foram transformadosX *tambm "e?a srael/ 1+9+/ 0ap%tulo . Antes de 1-B+/ o holand5s tinha um e2rcito de @@/<<< homens/ ,< maior que o e2rcito espanhol de Klandres *srael/ 1++,/ p(g. ,<@. como conseqC5ncia da re"olta holandesa/ o $a%ses Vai2os desen"ol"eram uma forma republicana de go"erno afinada a interesses mercantis de perto. De Mries e "an der ^oude *1++@/ p(g. ,9@ descre"e a no"a elite pol%tica que segue a Re"olta holandesa como# G- a 9 de residentes urbanos com rendas superiores a 1/<<< guilders por ano. >ste foi o *groteburgeri? && de quem era tirado a liderança pol%tica e comercial do pa%s. Aqui/ n8s achamos/ em primeiro lugar/ os comerciantes/X e mostra como os comerciantes dominaram os go"ernos de :eiden/ Rotterdam e as cidades em dois estados maiores/ Peeland e Oolanda. 3am nglaterra/ a Uuerra ci"il e a Re"olução Uloriosa coincidiram com a grande e2pansão de grupos mercantis ingleses no Atl7ntico. A 0ompanhia da ndia 'riental foi fundada em 1-<< como a culminação de umas sries de esforços para desen"ol"er rotas de comrcio com a ]sia. 's anos de 1-B< "iram a grande e2pansão de culti"o de tabaco na Mirg%nia. sto foi seguido bre"emente pelo desen"ol"imento das colonias ingl5sas de açucar/ altamente lucrati"as no 0aribe. Kinalmente/ nos anos de1-,< o ingl5s começou a assumir o tr(fico de escra"os no Atl7ntico. A Uuerra ci"il e a Re"olução Uloriosa esta"am nas batalhas de raiz em cima dos direitos e prerrogati"as da monarquia. >m ambos os casos/ interesses de no"os comerciante
predominantemente apoiado com esses nas pequenas restrições e2igentes nos poderes da monarquia para proteger a sua propriedade e comrcio. A maioria de comerciantes que comerciam com as Amricas e na ]sia/ apoiaram o $arlamento durante a Uuerra ci"il. Vrunton e $ennington *1+,N/ p(g. -B tambm notam Gcomo um todo no pa%s ha"ia uma preponder7ncia de $arlamentares que sentiam entre comerciantes pro"a"elmente.X an(lises Detalhadas dos membros iniciais do :ongo $arlamento em 1-N< mostra/ que uma maioria significante de comerciantes apoiou a causa do $arlamentarismo *"e?a Vrenner/ 1+@/ 1++/ eeler/ 1+,N/ e Vrunton e $ennington/ 1+,N. os membros da 07mara municipal da cidade de :ondres *o centro principal de ati"idade mercantil/ como tambm muitos distritos eleitorais comerciais/ não em :ondres/ como Southampton/ 3e)castle e :i"erpool/ apoiaram o $arlamento contra o Rei. >stes homens inclu%am ..... p(g. @<...... comerciantes profissionais e aristocratas que in"estiram colonizando as Amricas. >stes no"os comerciantes tambm pro"eram o apoio financeiro necess(rio pelo $arlamento nos dif%ceis dias recentes da guerra. >les se tornaram os fazendeiros de costumes para o no"o regime e então adiantaram dezenas de milhares de libras que eram essenciais nas construção do e2rcito *Vrenner/ 1+@/ p(g. 9B. $incus *1++9/ B<<1/ B<le conclui *B<ngland apoiou ati"amente o plano de in"asão de ^illiam/ e forneceu uma cha"e prop financeiro para o regime nos primeiros meses de cr%ticas =. >le obser"a que James fa"oreceu a 0ompanhia do :este da ndia e concedeu "(rios pri"ilgios de monop8lio/ alienando a classe lo?ista. Assim/ =não admira os comerciantes da comunidade derramado em dinheiro dos cofres de ^illiam de 'range em 1-99X.*$incus/ B<spanha e $ortugal/ onde a coroa foi capaz de controlar rigorosamente a e2pansão do comrcio. 3estes pa%ses/ foi a monarquia e grupos aliados a ele que foram os principais benefici(rios do in%cio :ucros do comrcio com o Atl7ntico/ e fa"orecendo a grupos pol%ticos e mudanças econ!micas não se tornaram suficientemente forte para induzir tais mudanças. 0omo resultado/ s8 na Oolanda e nglaterra fez emergir a regra constitucional/ e s8 nestes dois pa%ses era seguro os direitos de propriedade. 0omo resultado/ foi estes mesmos dois pa%ses que prosperaram. $or que poderiam as monarquias de $ortugal e >spanha não negociar um con?unto mais eficiente de nstituições& Alternati"amente por que razão os monarcas Stuart na nglaterra t5m de ser decapitados ou forçado ao poder antes de melhorar o poder econ!mico instituições que poderão emergir& $arece6me muito claro que uma mudança para um con?unto mais eficiente de instituições na >spanha e em $ortugal não teria sido poss%"el/ sob os ausp%cios do >stado absolutista/ e uma redução do poder do >stado foi certamente hostil aos interesses da coroa. 3o caso da nglaterra/ Oill *1+-1a argumenta que a razão direta que os monarcas 4udor e Stuart não foram eficientes em fa"or de instituições econ!micas/ porque recea"am que isto poderia pre?udicar a sua força pol%tica. >le obser"a# = em geral/ o a"anço do funcion(rio industrial foi a atitude hostil/ ou na melhor das hip8teses indiferente. >ra suspeito de mudança social e de mobilidade social/ o r(pido enriquecimento dos capitalistas/ receio de as flutuações do mercado e do desemprego/ de "agabondage/ e agitação social ... os c8digos sabelino destinado a estabilizar a estrutura da classe e2istente/ a localização da
indstria e 666$(gina @1666o flu2o de trabalho atra"s da concessão pelos pri"ilgios e pelos abastecimentos/ colocando obst(culos no caminho da mobilidade e a liberdade de contrato. = $or e2emplo/ no caso da nglaterra/ embora em 1-99 o $arlamento poderia ter sido forte/ não podia ter a certeza de que este poder iria suportar. 3a "erdade/ a capacidade de resol"er o problema da ação coleti"a e e2ercer o poder de fato intrinsecamente transit8rio. $or e2emplo/ o $arlamento "anquished James / com a a?uda de um e2rcito holand5s/ que con"idou ^illiam de 'range para assumir o trono. Ias como eles poderiam antecipar ou não que ^illiam iria tentar fazer "aler as prerrogati"as absolutista que James tinha e2igido& A forma de tornar o poder permanente transit8ria encarnar6lo para as regras do ?ogo/ que e2atamente o que o $arlamento fez ngl5s ap8s 1-99. As mudanças nas instituições ap8s 1-99 tinha efeitos grandes e importantes. $or e2emplo/ no dcimo oita"o sculo ngl5s a monarquia foi capaz de contrair emprstimos em enormes quantidades de dinheiro/ porque o controle padrão orçamental do $arlamento não era garantido *1+99/ Stasa"age/ B<<. >ste emprstimo tem sido "isto como crucial para o sucesso da guerra m(quina ngl5s. Alm disso/ com o $arlamento no controle da pol%tica fiscal/ a coroa nunca foi capaz de angariar dinheiro atra"s de tributação arbitr(ria e não foi mais capaz de conceder qualquer dos direitos de monop8lio em troca de dinheiro uma questão que ?( tinha sido uma constante fonte de atrito entre a coroa e o $arlamento ngl5s. Do mesmo modo/ ap8s 1-99/ a maior segurança dos direitos de propriedade na nglaterra le"ou a uma grande e2pansão da financeira das instituições e mercados *3eal/ 1++</ que/ no 3orte e ^eingast *1+9+ argumentam/ lançaram as bases institucionais para a Re"olução ndustrial. 0laro que a coroa nglesa não esta"a sem algum poder residual e poderia ter tentado montar um golpe contra o $arlamento para mudar as instituições pol%ticas de "olta em seu fa"or. sto certamente aconteceu em alguns lugares como na Krança depois de 19N+ quando :uis 3apoleão montou um golpe de sucesso para restaurar o sucesso absolutista perdido em 19N9. 3o entanto/ as mudanças nas instituições pol%ticas/ alteraram a natureza do status quo 666p(gina @B66 de forma significati"a e/ portanto/ influenciou o futuro da distribuição de poder pol%tico de ?ure. nstituições pol%ticas não são e2pressas duramente/ e elas podem mudar/ mas elas ainda criam uma fonte de poder pol%tico mais duradouro do que simples fato de poder. 9.2 ntese
' aparecimento da regra constitucional/ em algumas sociedades no in%cio da >uropa moderna pre"5/ portanto/ um bom e2emplo de como instituições econ!micas/ que forma resultados econ!micos/ são determinados pelo poder pol%ticos/ que/ por sua "ez/ determinada por instituições pol%ticas e na distribuição de recursos na sociedade. 's $a%ses Vai2os e a nglaterra prosperaram neste per%odo porque tinham boas instituições econ!micas/ em especial/ direitos de propriedade seguro e os mercados financeiros bem desen"ol"idos. >les tinham estas instituições econ!micas porque os seus go"ernos foram controlados por grupos com um forte interesse em tais instituições econ!micas. >stes grupos e2ercem poder pol%tico de"ido ; estrutura das instituições pol%ticas/ ou se?a/ eles receberam de ?ure poder na Oolanda ap8s a holandesa Re"olta e na nglaterra ap8s a Uuerra 0i"il e Re"olução Ulorioso. Io"endo um passo para tr(s/ "emos as instituições pol%ticas atribu%dos mais o poder pol%tico de ?ure para os interesses comerciais na nglaterra e na Oolanda do que na Krança/ >spanha e $ortugal por causa de mudanças importantes na instituições pol%tica durante o 1-<stas mudanças ocorreram de"ido a interesses comerciais na nglaterra e na Oolanda
que adquiriu o poder pol%tico de fato significati"o como um resultado da sua melhoria das fortunas econ!mica/ em si uma conseqC5ncia da interação do comrcio com Atl7ntico e ; organização de comrcio e2terior nestes pa%ses. 0rucial para o nosso quadro/ estes interesses comerciais utilizado sua reforma *ou re"olucionar poder de fato como as instituições pol%ticas/ de modo a adquirir poder pol%tico de ?ure e solidificar os seus ganhos. >stes acontecimentos/ portanto/ ilustram os di"ersos elementos do nosso quadro te8rico. >m particular/ eles mostram como til pensar nas instituições pol%ticas e na distribuição de recursos econ!micos como o estado "ari("eis do sistema din7mico/ que determinar( a distribuição do poder pol%tico e/ atra"s deste canal/ instituições econ!micas e resultados econ!micos. nstituições pol%ticas e as distribuições de recursos econ!micos são/ elas mesmas/ end8genas/ determinadas pelo poder pol%tico e instituições econ!micas/ como e2emplificado pelo fato de que a distribuição dos recursos econ!micos alterou6se significati"amente durante o sculo \M/ como resultado das no"as oportunidades econ!micas apresentadas pela ascensão do comrcio Atl7ntico/ e essas mudanças foram fundamentalmente influenciadas pelas instituições econ!micas e2istentes *a organização de comrcio e2terior. Alm disso/ a mudança no equil%brio do poder pol%tico le"ou ; mudanças nas instituições pol%ticas atra"s 666p(gina @6666da Uuerra 0i"il nglesa/ a Re"olução Uloriosa e a Re"olta dos holandeses. 9.3 urgiment" da dem"!ra!ia eleit"ral na Inglaterra
' segundo e2emplo/ com base em Acemoglu e Robinson *B<<m resposta a estes desen"ol"imentos/ as elites responderam de tr5s maneiras. >m primeiro lugar/ utilizando os militares para reprimir a oposição/ como nas respostas ;s re"oluções de 19N9. Segundo/ ao fazer concessões para comprar abertura off oposição 6 este o padrão de e2plicação para o in%cio do estado de bem6 estar na Alemanha sob VismarcH. Kinalmente/ se nem repressão nem concessões eram atraentes ou eficazes/ elites e2pandiram a franquia deu o poder pol%tico ao disenfranchised anteriormente criou6se o precedente da democracia moderna. A hist8ria da ascensão da democracia na Urã6Vretanha / em muitos aspectos representante da e2peri5ncia de muitos outros pa%ses europeus. ' primeiro passo importante no sentido democracia na Urã6Vretanha "eio com o primeiro Ato de Reforma de 19B. >ste ato remo"eu muito das piores iniqCidades sob o "elho sistema eleitoral/ em particular o Gpodre boroughs onde "(rios membros do parlamento foram eleitos por muito poucos eleitoresX. A reforma 19B tambm estabelecido o direito de "oto com base uniforme/ com base em bens e rendimentos. A reforma foi apro"ada no conte2to do crescente descontentamento popular com o atual status quo pol%tico na Urã6Vretanha. $ela dcada de 19B< esta"a a Re"olução ndustrial no bom caminho e os dez anos anteriores a 19B "iu cont%nua rioting e agitação popular. 3ot("eis foram os tumultos :uddite de 19116191-/ o Spa campos tumultos de 191-/ o $eterloo Iassacre em 191+/ e o S)ing tumultos de 19< *"er Ste"enson/ 1+@+/ para uma "isão panor7mica geral. 'utro catalisador para as reformas foi a re"olução ?ulho de 19< em $aris. Urande parte deste foi chefiada e orquestrada pelos no"os grupos de classe mdia que esta"am a serem criados pela propagação da indstria e da r(pida
e2pansão da economia brit7nica. $or e2emplo/ no 7mbito da pr619B sistema nem Ianchester Sheffield/ nem tinha qualquer membros da 07mara dos 0omuns. O( pouca di"erg5ncia entre os historiadores que o moti"o para a Reforma 19B foi para e"itar distrbios sociais *por e2emplo/ :ang/ 1+++/ p. -. ' Ato Reforma 19B aumentou 666p(gina @N666o total de N+B@<< para 9<-<<< eleitores/ o que representou cerca de 1N/, da população adulta masculina. 3o entanto/ a maioria do po"o brit7nico *os restantes B milhões de euros não p!de "otar/ e a elite ainda tinha uma margem consider("el para o clientelismo/ desde 1B circunscrições ainda continha menos de 1.<<< eleitores. O( tambm ind%cios de que corrupção continuaram e intimidação de eleitores at o Ato Vallot de 19@B e os corruptos e $raticas ilegais de 199. ' ato de Reforma/ portanto/ não criam massa democracia/ mas foi concebida como uma concessão estratgico. Ao apresentar a sua reforma eleitoral para o $arlamento brit7nico em 191/ o primeiro6ministro >arl UreW esta"a bem consciente de que esta era uma medida necess(ria para e"itar uma pro"("el re"olução. >le argumentou# =' principal da minha reforma para e"itar a necessidade de re"olução... Reformando para preser"ar e não para derrubar. =*0itado em >"ans/ 1+9/ p. B1B. Sem surpresa/ portanto/ a questão da reforma parlamentar era ainda muito "i"a ap8s 19B/ e que foi retomada de forma centralizada pelo mo"imento 0hartist. Ias como :ee *1++N/ p. 1@ assinala =A 07mara dos 0omuns foi/ em grande parte hostil ; reforma/ porque/ nesta fase/ ele não "iu necessidade para se=. >ste tinha mudado por 19-@/ em grande parte de"ido a uma ?ustaposição de fatores/ incluindo o ciclo econ!mico acentuado abrandamento que pro"ocou significati"as dificuldades econ!micas e ao aumento da ameaça de "iol5ncia. 4ambm significati"o foi o fundador da Reforma da Enião 3acional em 19-N e da Reforma :eague em 19-,/ e do OWde $arH motins de Julho de 19-- desde as mais imediatas catalisadora. :ang *1+++/ p. @, resume6se a sua discussão por dizer =4he OWde $arH affair/ ?untamente com outros surtos "iolentos/ contribuiu para sublinhar a idia de que seria melhor para manter a boa "ontade dos trabalhadores do que alienar6los. = A reforma foi inicialmente proposta pelo primeiro6ministro liberal Russell em 19--/ mas foi derrotada pelos conser"adores e dissidente I$[s. 0omo resultado o go"erno de Russell caiu/ e os conser"adores formaram uma minoria na administração com :ord DerbW como seu l%der na 07mara dos :ordes/ e Disraeli no comando da 07mara dos 0omuns. Koi então que Disraeli constru%u uma coligação para passar o Segundo Ato de Reforma de 19-@. 0omo resultado dessas reformas/ o total de eleitores foi e2pandido a partir de 1/- milhões para B/N9 milhões/ e classe trabalhadora eleitores tornou6se a maioria em todos os c%rculos eleitorais urbanos. ' eleitorado foi dobrado no"amente pelo 4erceiro Ato de Reforma de 199N/ que prorrogou o mesmo "oto regulamentos que ?( e2istia no boroughs *urbano c%rculos para os munic%pios *c%rculos eleitorais nas zonas rurais. A redistribuição do Ato de 199, remo"eu muitos remanescentes das desigualdades na distribuição dos mandatos e a partir deste ponto na Urã6Vretanha 666 $(gina @, 66 s8 tinha um nico membro dos c%rculos eleitorais *anteriormente ha"ia muitos c%rculos eleitos dois membros 6 os dois candidatos que ganharam a maioria dos "otos. Depois de 199N cerca de -< dos adultos do se2o masculino foram enfranchised. Iais uma "ez parece ter desordem social foi um fator importante por tr(s do ato 199N. 3a Urã6Vretanha/ o Ato de Reforma de 19-@6199N foi um ponto de "irar a hist8ria do estado brit7nico. nstituições econ!micas tambm começaram a mudar. >m 19@1 Uladstone reformado da função pblica/ abrindo6a para e2ame pblico/ tornando ela meritocratic. 's go"ernos :iberais e 0onser"adores introduziram uma quantidade consider("el de legislação no mercado de trabalho/ fundamentalmente alteram a natureza das relações industriais em fa"or dos trabalhadores. Durante 1+<-61+1N/ o $artido :iberal/ sob a liderança de Asquith e :loWd Ueorge/ introduziram o moderno
estado redistributi"o em nglaterra/ incluindo a sade e seguro de desemprego/ as pensões financiadas pelo go"erno/ o sal(rio m%nimo/ e um compromisso com a redistribuição fiscal. 0omo resultado das alterações fiscais/ os impostos como proporção do $roduto 3acional mais do que duplicou nos ltimos < anos ap8s 19@ e/ em seguida/ dobrou no"amente. >ntretanto/ a progressi"idade do sistema fiscal tambm aumentou *:indert/ B<ntretanto/ o sistema de ensino/ o que nem era principalmente para a elite ou geridos por denominações religiosas durante a maior parte do sculo \\/ foi aberto para as massas/ a :ei da >ducação de 19@< cometidos pelo go"erno para o fornecimento sistem(tico de educação uni"ersal para o primeiro tempo/ e isso foi feito gratuitamente em 19+1. A idade de dei2ar a escola foi fi2ada em 11/ em 19+/ depois em 19++/ que aumentou para 1B e disposições especiais para as crianças de fam%lias carentes foram introduzidas *Iitch/ 1++. 0omo resultado destas alterações/ a proporção dos 1< anos de idade matriculados na escola que se situa"a em N< por cento em 19@< aumentou para 1<< por cento em 1+<< *Ringer/ 1+@+/ p. B<@ . $ara finalizar/ mais uma atuação em 1+m ltima an(lise/ todas as mulheres receberam o "oto nas mesmas condições que os homens em 1+B9. As medidas de 1+19 foram negociadas durante a guerra e pode refletir/ em certa medida/ um quid pro quo entre o go"erno e as classes trabalhadoras/ que foram necess(rios para a luta e produzir munições. 3o entanto/ Uarrard *B<stas concessões eram destinadas a integrar o anteriormente disenfranchised na pol%tica desde que a alternati"a era "ista ser a agitação social/ o caos e/ possi"elmente a re"olução. As concessões foram graduais porque/ em 19B/ a paz social poderiam ser adquirida pela compra da 0lasse mdia. Alm disso/ o efeito das concessões foi dilu%do pelos detalhes espec%ficos das instituições pol%ticas/ articularmente a natureza cont%nua não representati"as da 07mara Dos :ordes. >mbora contestada durante as reformas 19B/ a 07mara dos :ordes oferece um importante baluarte para os ricos contra o potencial das reformas radicais emanados de um democratizados 07mara dos 0omuns. Iais tarde/ como as classes trabalhadoras reorganizada atra"s do mo"imento 0hartist e mais tarde atra"s de sindicatos/ no"as concessões ti"eram que ser feitas. A Urande Uuerra e as consequ5ncias do que selou a ltima oferta de uma democracia plena. Apesar da pressão do disenfranchised ?ogado menos de uma regra em algumas reformas do que outros/ e de outros fatores/ sem d"ida/ desempenharam um papel/ a ameaça de uma desordem social foi a principal força motriz por tr(s da criação da democracia na Urã6Vretanha. A hist8ria da ascensão da massa democracia que emerge da Vritish uma pro"a onde mudanças econ!micas e sociais relacionadas com a industrialização *por e2emplo/ crescente desigualdade e urbanização aumentou o poder de fato do disenfranchised. >m resposta/ e2igiram direitos pol%ticos/ em particular mudanças nas instituições pol%ticas que atribuiriam poder pol%tico futuro para eles. >ssas mudanças em instituições pol%ticas foram/ em muitos aspectos/ a causa direta das mudanças nas
instituições econ!micas/ em especial/ no mercado de trabalho/ na pol%tica go"ernamental/ no sistema educati"o/ com grandes implicações distributi"as/ incluindo a queda na desigualdade. $orque elites na Urã6Vretanha criaram uma democracia& 3ossa discussão torna claro que a democracia não se emergir( dos atos "olunt(rios de uma elite iluminada. Democracia esta"a/ em muitos aspectos/ forçadas na elite/ por causa da ameaça da re"olução. 3o entanto/ a democratização não foi o nico resultado poss%"el em face da pressão de disenfranchised/ 'u mesmo em face da ameaça de re"olução. Iuitos outros pa%ses enfrentaram as mesmas pressões e as elites pol%ticas decididas para reprimir o disenfranchised em "ez de fazer concessões para eles. sso aconteceu com regularidade na >uropa no Sculo \\/ embora pela mudança do sculo \\/ a maioria tinha aceitado que a democracia era ine"it("el. Repressão durou muito tempo como uma resposta fa"orita das elites na Amrica :atina/ e ainda a opção preferida para a atual elite pol%tica na 0hina ou a Virm7nia.666$(gina @@666 ' problema com a repressão que cara. 0onfrontada com as e2ig5ncias de democracia de elites pol%ticas enfrentam um trade6off. Se eles conceder a democracia/ então eles perdem poder sobre $ol%tica e perante a perspecti"a de redistribuição/ possi"elmente radical. $or outro lado/ os riscos repressão destruindo bens e riquezas. 3o ambiente urbanizado do Sculo \\ >uropa *Reino Enido esta"a @< urbanizada/ no per%odo do Segundo Ato de Reforma/ o disenfranchised massas foram relati"amente bem organizado e/ por isso/ dif%cil de reprimir. Alm disso/ a industrialização le"ou a uma economia baseada no capitã f%sico/ e no crescimento do capital humano. 0ada ati"os são facilmente destru%dos pela repressão e de conflito/ tornando repressão uma opção cada "ez mais dispendiosa para as elites. >m contrapartida/ em sociedades predominantemente agr(rias como muitas partes da Amrica :atina no sculo anterior ou dia de ho?e na atual Virm7nia/ f%sicos e humanos são relati"amente pouco importantes e repressão mais f(cil e mais barato. Alm disso/ não s8 mais barato repressão em tais ambientes/ a democracia potencialmente muito pior para as elites/ de"ido ; perspecti"a de uma radical reforma agr(ria. Ema "ez que o capital f%sico muito mais dif%cil para redistribuir/ elites na >uropa 'cidental encontrado a perspecti"a de democracia muito menos ameaçadora. 0onfrontado com a ameaça de re"olta e caos social/ as elites pol%ticas podem tambm tentar e"itar afastado seu poder pol%tico/ fazendo concessões/ tais como o redistribuição rendimento ou outras pol%ticas pr86pobres. ' problema com as concessões/ no entanto a sua credibilidade/ especialmente quando o poder de fato transit8rio. $or e2emplo/ se uma crise/ como um fracasso na colheita ou ciclo recessão cria uma ?anela de oportunidade para resol"er o problema da ação coleti"a e desafiar o regime e2istente/ as elites gostariam de responder com a promessa de concessões. J( as ?anelas de oportunidade desaparecer e dif%cil de sustentar ação coleti"a que en"ol"e pessoas que protestam nas ruas e estão longe de suas fam%lias e do emprego. Assim/ a ação coleti"a dissipa rapidamente/ uma "ez que faz isso/ o go"erno tem um incenti"o para renegar as suas promessas de concessões. A promessa de concessões/ que as pessoas conhecem não tem credibiilidade não impro"("el que difunde a coleti"a. Da%/ Acemoglu e Robinson *B<<1 B<< argumentam que democratização ocorreu como uma forma de tornar cr%"el o compromisso ao disenfranchised. democratização foi um compromisso cr%"el para a redistribuição futura/ porque ele realoca o poder pol%tico de ?ure doaselites para as massas. >m democracia/ os segmentos mais pobres da sociedade seriam mais poderoso e poderiam "otar/ em outras pala"ras/ poderia usar seu poder pol%tico de ?ure/ a implementar instituições econ!micas e pol%ticas coerentes com os seus interesses. $ortanto/ a democratização foi uma forma de transformar o transit8rio poder de fato do disenfranchised pobres em poder pol%tico de ?ure mais duradouro. 666$(gina @9 9.4 ntese
' aparecimento da democracia de massa outro e2emplo que ilustra a nossa teoria das instituições. 3o sculo \\/ instituições econ!micas/ particularmente no mercado de trabalho de pessoas pobres. $or e2emplo/ a união dos trabalhadores *sindicatos eram ilegais e tão tardia quanto na Urã6Vretanha em 19,< trabalhadores tentaram se organizar uma união poderia ser en"iado para a col!nia penal na 4asm7nia/ Austr(lia. 's pobres não poderiam alterar as suas instituições econ!micas a seu fa"or porque/ sendo isenfranchised/ tinham pouco poder pol%tico de ?ure e tambm limitado poder de fato/ porque eram muitas "ezes incapaz de resol"er os problemas sua ação coleti"a. 3o entanto/ as mudanças na estrutura da sociedade e da economia durante os primeiros anos dosculo \\ alterou o equil%brio do poder pol%tico/ em particular tornando o e2erc%cio do poder de fato pelo disenfranchised muito mais f(cil politicamente *1++,/ e 4arro)/ 1++9/ o documento mudança da qualitati"a da natureza da ação colecti"a neste per%odo. ' aumento do poder pol%tico de fato dos pobres implicaram uma mudança na pol%tica em seu fa"or instituições para desfazer a ameaça de re"olução. >sta foi a inclinação do futuro atribuição do poder pol%tico de ?ure e/ por conseguinte/ para garantir o futuro das instituições econ!micas e pol%ticas coerentes com os seus interesses. 3ão sei se aumenta ou não o poder de fato traduzido dentro da democracia depende de uma srie de fatores/ em particular quão dif%cil e dispendioso era para as elites usar a repressão contra o aumento do poder das massas/ bem onerosa como foi a perspecti"a da democracia. As mudanças nas instituições pol%ticas que ocorreram com a democracia tinham profundas implicações para instituições econ!micas. 3o caso da Urã6Vretanha/ o per%odo ap8s o Segundo Ato de Reforma de 19-@ le"aram o >stado brit7nico a comprometer6se em fornecer educação uni"ersal/ pela primeira "ez e que tambm conduziu a profundas mudanças no mercado de trabalho instituições que permitam aos sindicatos para formar pela primeira "ez legalmente/ o aumento da capacidade de negociação do trabalho. >ntão instituições econ!micas alteraram6se radicalmente em fa"or dos recm6dotados de poder pol%tico de ?ure/ principalmente os mais pobre. sto / de fato/ um resultado relati"amente geral de democratização. Democracia enfranchises os pobres/ e os pobres são capazes de usar a democracia para inclinar instituições econ!micas e da distribuição de renda na sociedade/ em seu fa"or *:i/ Squire e Pou/ 1++9/ RodriH/ 1+++. A emerg5ncia da democracia na >uropa do sculo \\/ por conseguinte/ tambm ilustra o funcionamento do nosso quadro te8rico. >m particular/ mostra como as instituições pol%ticas determinam instituições econ!micas e pol%ticas/ e/ assim/ a distribuição de recursos/ o que mostra como as mudanças nas instituições pol%ticas/ especialmente em resposta a um 6666$(gina @+666desequil%brio de poder pol%tico de fato/ como uma forma cr%"el influenciando a futura alocação do poder pol%tico de ?ure. 10 Futuras A$enidas
3este cap%tulo/ propomos um quadro de refle2ão sobre por que alguns pa%ses crescem mais r(pido e são mais ricos que outros. Destacamos/ na seqC5ncia 3orth e 4homas *1+@/ que a maior parte da teoria do crescimento econ!mico incide apenas sobre determinantes apro2imados. >mbora esta organização do trabalho tenha sido til para nos a?udar a compreender os mecanismos de crescimento/ ele falha em oferecer um bom moti"o por conta de alguns pa%ses crescem enquanto outros não. Ema das grandes metas de in"estigações de"e agora a ir alm do modelo neocl(ssico do crescimento e as suas e2tensões/ e pesquisa as causas mais profundas/ ou se?a/ os determinantes fundamentais do crescimento. 38s argumentamos que a e"id5ncia dispon%"el coerente com a perspecti"a de que se uma sociedade de"e ou não cresce depende da sua economia organizada em suas instituições econ!micas. >m seguida/ prop!s os contornos de uma teoria das