A Tábua de Flandres Nome: A Tábua de Flandres Autor: Arturo Pérez-Reverte Numero de Páginas: 336 Editorial: ASA Sobre o Autor: Arturo Pérez-Reverte nasceu nasceu no ano de 1951 em Cartagena, Cartagena, Espanha. Licenciado em Ciências Políticas e Jornalismo, trabalhou durante doze anos no jornal Pueblo e nove nos serviços informativos da Televisão Espanhola (TVE), sendo especialista em temas de terrorismo, tráficos ilegais e conflitos armados. Desde finais dos anos 1980, este jornalista de profissão dedica-se exclusivamente à literatura, ficando conhecido por as suas variadas obras como “A Rainha do S ul”, “O tango da velha guarda”, “Sol de Breda” e muitos mais.
Este livro relata a história de Julia, uma jovem restauradora de obras de arte e seu último trabalho é o restauro de uma valiosa pintura do século XV e que está prevista de ir a leilão. A obra, pintada sobre uma tábua de carvalho pelo p elo artista flamenco Pieter Van Huys, representa uma partida de xadrez entre dois importantes cavaleiros da corte ostenburguesa que tem no fundo uma dama vestida de preto que lê um livro que está pousado no seu colo. Após algumas investigações muito detalhadas, Júlia descobriu oculta sob a pintura uma estrnha inscrição que diz: Quis Negavit Equitem (Quem matou o cavaleiro?). Muito entusiasmada com esta descoberta, Julia decidiu fazer uma investigação histórica sobre as personagens que estavam na tela com a ajuda do seu amigo e ex-marido Álvaro e descobre que as figuras da tela eram fidalgos do ducado de Ostenburgo e descobre um suposto envolvimento dos três num jogo político que envolvia os interesses das cortes francesa e borgonhesa pelo ducado e também um possível triangulo amoroso que teria acabado em tragédia, quando um deles, Roger de Arras, foi brutalmente assassinado, por Fernando de Ostenburgo, os cavaleiros que estavam representados na tela. Assim, tudo indicava que a partida de xadrez representada na pintura era a chave para a resolução do crime. Depois de muitas análises ao quadro, Júlia decide desvendar o enigma deixado pelo artista flamenco, com ajuda de seu amigo desde infância e confidente, César que era antiquário, Menchu, uma colecionadora de pinturas, e de um xadrezista que era considerado o melhor jogador do mundo naquela altura, Muñoz. O xadrezista, passou dias e dias a fio a analisar a partida de xadrez representada na tela e começou a exercer a técnica do “xadrez invertido” de modo a reconstituir as jogadas anteriores às que estavam pintadas. Depois de vários meses a analisar as jogadas, Menchu e Álvaro são assassinados e Muñoz acaba por descobrir que estas mortes poderiam estar relacionadas com o jogo de xadrez que estava representado no quadro e as peças desse jogo correspondiam a pessoas na vida real. Através disto, Julia, Muñoz e César tentam perceber as jogadas do assassino e assim tentar descobrir quem seria o seu próximo alvo e prever as suas jogadas. Se quiserem saber o desfecho desta história, terão de ler o livro. Excerto: Página 9, “Um envelope” até “transformar a sua vida”. Eu gostei especialmente deste
excerto pois este relaciona-se com a Tabua de Flandres e encontra-se logo nas pri meiras páginas, o que de certa forma me deixou alerta para o resto do livro e com vontade e curiosidade de saber a história e que de forma este quadro iria mudar a vida de Julia. Relação deste texto com a Unidade: A forma que eu relaciono este livro à Farsa de Inês Pereira é associando César, amigo de Julia, à mãe de Inês por ele ser muito cauteloso e ao longo do livro dar conselhos a Julia de modo a que esta escolha um bom caminho, revelando-se assim como a voz da razão e da experiencia, pois os seus conselhos eram de certa forma, sempre os mais acertados.
Opinião: Eu no geral, gostei do livro apesar de em certa parte, a leitura começa a tornar-se um pouco massiva. Um dos aspetos negativos do livro é também o facto de se ter de perceber o mínimo das regras do xadrez e como eu não tinha qualquer tipo de ideia de como se jogava, em algumas partes do livro a leitura tornava-se um pouco complicada. Também as mudanças repentinas do tempo da história foram mais um dos aspetos negativos que apontei ao livro pois tornaram o livro muito difícil de ler. Apesar disso, à medida que se lia o livro, aumentava a nossa vontade de descobrir quem era o assassino por detrás daquelas mortes e acho que isso foi muito bem conseguido pois no fim o assassino dá uma espécie de resumo de como agiu ao longo da história e de que forma executou todos os seus planos.