A Roda De Xangô Completa
O Texto a seguir relata a Roda do Orixá Xangô em yoruba (letra), tradução e expliação para ada antiga do xir! em "etu (andombl#) ( andombl#) deste orix$ ompleta, # laro %ue a se%u!nia pode mudar de Casa para asa de santo, pois omo sabemos nossa religião # um ulto muito di&undido e 'erança diersas idades da &ria, no aso a%ui est$ mais ligado ao ulto *ig#ria+ O artigo est$ editado de um liro original A Fogueira de Xangô….. O Orixá
do fogo-+ O .deo om $udio e a letra para aprendi/ado est$ diidido em 0 partes, para não &iar um .deo muito longo e grande+
Alguns minutos deorrem deorrem entre as imagens &ortes do &ogo e o in.io do xir# do Rei de Oió, no barraão+ O ritmo da avamunha onida a todos, os da asa e os onidados a iniiarem a roda de Xangô+
Oxossi,, Obaluaiê, Ossaim, at# Começa o xir!, louando Ogum, em seguida, Oxossi %ue, repentinamente, oue1se o som do bat$ , ritmo pr2prio de Xangô.
Xangô De Batá-De-Xangô Batá-De-Xangô Começa Começa A Ser Executada: Àwa dúpé ó oa dodé A dúpé ó oa oa dodé *2s agradeemos a presença do Rei %ue 'egou+ *2s agradeemos a presença do Rei %ue 'egou+ A Du! "i #$n Oba % &' Al! A Dupé !" #$n #$n %a E &ú A'é ( )á , )á "il* A dupé n" m$n m$n oa e (ú a'é *2s agradeemos por on'eer o Rei, boa noite a ossa ma3estade+ E'e )e"o* e+tá na terra, Os primeiros 4ntios dirigem1se ao Rei, a Xangô+ 5ua presença # louada e a sua saga m.tia ser$ ontaa atra#s do anto e da dança+ *ão ser$ somente o seu aspeto guerreiro %ue ser$ 'omenageado, outros serão lembrados++++ O Xangô +usi-eiro será um deles.
é '. /é '. 0emon1a wé o(un 0emon1a wé o(un Àgó /"r. m$n Àgó /"r. m$n A1a(á "ga ru * "ga ru
6le %uer poder+++ele %uer poder ( ir ) 7eman3$ ban'a (laa) om $gua do mar D!1nos liença para ermos atra#s dos seus ol'os e on'eer1mos+++ D!1nos liença+++ A3a"$ tra/ na abeça, abeça, tra/ na abeça ( $gua do
Xangô De Batá-De-Xangô Batá-De-Xangô Começa Começa A Ser Executada: Àwa dúpé ó oa dodé A dúpé ó oa oa dodé *2s agradeemos a presença do Rei %ue 'egou+ *2s agradeemos a presença do Rei %ue 'egou+ A Du! "i #$n Oba % &' Al! A Dupé !" #$n #$n %a E &ú A'é ( )á , )á "il* A dupé n" m$n m$n oa e (ú a'é *2s agradeemos por on'eer o Rei, boa noite a ossa ma3estade+ E'e )e"o* e+tá na terra, Os primeiros 4ntios dirigem1se ao Rei, a Xangô+ 5ua presença # louada e a sua saga m.tia ser$ ontaa atra#s do anto e da dança+ *ão ser$ somente o seu aspeto guerreiro %ue ser$ 'omenageado, outros serão lembrados++++ O Xangô +usi-eiro será um deles.
é '. /é '. 0emon1a wé o(un 0emon1a wé o(un Àgó /"r. m$n Àgó /"r. m$n A1a(á "ga ru * "ga ru
6le %uer poder+++ele %uer poder ( ir ) 7eman3$ ban'a (laa) om $gua do mar D!1nos liença para ermos atra#s dos seus ol'os e on'eer1mos+++ D!1nos liença+++ A3a"$ tra/ na abeça, abeça, tra/ na abeça ( $gua do
mar ) 2 wá e
6ntão estas de olta+
O anto dediado 8 A+aá &ala da $gua do mar, omo tamb#m de er atra#s dos ol'os+ A+aá # ultuado durante as &estas de Xangô 3unto om sua mãe, /amassê, onsiderada omo uma /eman+á.
S3ngá +3ngá D"d. ó n4 5g$do %de n" mó S674 n4* $n4 ó
6le exeutou &eitos marail'osos, &eitos marail'osos+ 9airou sobre 7gbodo, os açadores sabem disto+
O 4ntio &ala de A+aá, destronado por seu irmão Xangô, re&ugiando1se em /gbodo+ :iou nesta idade por sete anos, per.odo em %ue reinou sobre Oió seu irmão Xangô+
8n4 D3da * 3g$ 'á r4 8n4 D3da * 3g$ 'á r4 D3da má +o(un m$ D3da má +o(un m$ 8 /eere ó n4 /eere 2 gé '9orun B3á (4n4 'on$n da r4
5en'or Dad$, permita1nos !1lo ;; 5en'or Dad$, permita1nos !1lo ;; Dad$ não 'ore mais+ < &rano tolerante, ele ie no orun, # o pai %ue ol'a por n2s nos amin'os+
A+aá al#m deste nome , tamb#m era on'eido omo 0aai1ani e tamb#m omo Dadá, em ra/ão de seus abelos anelados+ O Ritmo &orte e adeniado do bat$ loua Dadá ou A+aá.
Bá63nn" g7d"g7d" * Bá63nn" o'3 Bá63nn" g"d"g"d" * Bá63nn" o'3 muito , muito rio+ Bá63nn" adé * Bá63nn" $w$ Bá63nn" adé * Bá63nn" $w$
=aiani ( A3a"$ ) # &orte omo um animal e A oroa oroa de =aiani # 'onrosa e muito ria+
A oroa oroa de 0aiani, desrita no 4ntio, da %ual # dita ser 'onrosa e pertener a um Obá, re&ere1se aA+aá, tereiro Rei de Oió+ A palara o2ó, signi&ia , din'eiro, ri%ue/a, e est$ relaionada a uma grande %uantidade de b>/ios %ue ornam esta oroa e %ue antigamente seriam omo moeda+ Re&erente ao termo? gidigidi,que é um superlat super lativo, ivo,ist isto o é, é, muio@ e g3dig3di, animal grande e forte+ forte + Trata1se de um troadil'o omum no iorub$+
Os 4ntios ontinuam suedendo1se+ Disutem normas morais, e tamb#m &alam de partiularidades re&erentes ao ulto dediado ao Deus do fogo.
ura t" ná* ura t" ná e * ura t" ná* &ogo+ Àrá '$ +" +á 1ó %ueimar$+ ura t" ná* ura t" ná e * ura t" ná* &ogo+ Àrá '$ +" +á 1ó %ueimar$+
Deson&ie do &ogo, deson&ie do O raio # a erte/a de %ue ele Deson&ie do &ogo, deson&ie do O raio # a erte/a de %ue ele
O 4ntio 'ama a atenção para %ue os desuidados, não ten'am a deida autela e respeito om o &ogo+ 6ste elemento, &undamental na ida do 'omen, pode l'e proporionar on&orto, mas %uando sem ontrole, pode signi&iar a morte+ O raio # a erte/a de %ue ele %ueimar$, pois seu direionamento # inerto+
;3 $r7+3 ;3 %n4'. %n4'. mo 1ú3 o ;3 $r7+3 * ;3 %n4'. %n4'. mo 1ú3 o
Abenção dos orix$s, orix$s, Abenção do 5en'or 5en'or da terra, Ao 5en'or da terra (Onil!) min'as saudaçes+
Orixá Xangô na África (Nigéria).
O 4ntio sa>da Onilê o 445enhor da erra 44, nas erimônias dediadas a Xangô, o&erendas são destinadas $ terra, para %ue este orix$ permita sobre seu templo, 44A 6erra 44 ser aesa a &ogueira de Xangô.
O Audio Da 7aniga Da Fogueira 8Roda9 De D e Xangô:
A ;are <=> Da Roda %m 7oninua?@o Ao Orixá Xangô: #inhas 5auda?es.
O 4ntio sa>da Onil! o BB5en'or da terra BB, nas erimônias dediadas a Xangô, o&erendas são destinadas $ terra, para %ue este orix$ permita sobre seu templo, BBA Terra BB ser aesa a &ogueira de Xangô+
O -ano a seguir fala Bue o Crei n@o se enfor-ouC , or ano n@o morreu, sumiu -h@o adenro -omo -onv!m a um orixá.
r!n in a l"#de o
5im, a irunst4nia o oloou
de &ora+ $ara en% &á, 'nia r# o
O mausol#u real %uebrou ( não
&oi usado ) Oa n* +oso n* r' lé o
O 'omen não se pendurou+
$ara en% &á, 'nia r# o
O rei sumiu, não se en&orou,
sumiu no 'ão e reapareeu+ - n%a /#n # l"run éré&é
O mausol#u real %uebrou ( não
&oi usado ) - n%a /#n # l"run
O 'omen não se pendurou+
+éré&é !g*t#n
6le # ruel, ol'ou, retornou para
o rum,
0ten1 p!dé /á l"na
deu um grito enganando ( seus
inimigos )+ 2 n%a si relé
O arneiro mansamente
proura e enontra o amin'o 3o si #r!n in a l"#de o
6le # ruel ontra os %ue
'umil'am+ $ara en% &á, 'nia r# o
A onsulta ao or$ulo &oi
negatia+ On máa, ni /" '&é
O erdadeiro sen'or # ontra
3uras ( &alsas ) + $ara en% &á, 'nia r# o
5im, a irunst4nia o oloou de &ora+
O 'omen não se pendurou+
Oa sérée la f'4inti
7nline1se o rei do xere salou1
se Oa sérée la f'4inti
7nline1se o rei do xere salou1
se Oa ni /á %5é ' l"run
5upli%ue ao rei %ue existe e
ie no orum+ Oa sérée la f'4inti
7nline1se o rei do xere salou1
se
Di/em %ue o rei reebeu um esto ontendo oos de papagaio+ 6ra o sinal determinado pela tradição de %ue deeria renuniar $ oroa e tale/ $ ida+ Xangô retira1se para o interior seguido de alguns amigos e de sua esposa Oi$, %ue olta para sua idade de origem, 7r$+ O mito di/ %ue entristeido o Rei en&ora1se em um p# de Arab$+ 5eus ompan'eiros ão a Oi2 e relatam o &ato, %uando retornam ao loal, enontram um
burao a/io, por onde ele teria entrado, ap2s uma rise de &>ria, tornando1se assim um Orix$+
6m Oi2 os %ue admitiam a sua morte ( inimigos ) &alaam BB Ob$ so BB %ue signi&ia BB o rei en&orou1se BB
Os seus partid$rios &alam BBOb$ "o soBB o %ue signi&ia BBo rei não se en&orou BB a&irmando o Rei irou Orix$+ Xangô não morreu, ele existe e ie no Orum, esta # a rença dos seus &i#is s>ditos+
m breve -Eni-o, sauda a m@e dese oderoso orixá:
O pe%ueno p$ssaro na abeça,
65e ééré # da es%uerda, 7d" si arálé
# parente da mãe do rio , mase+
05á lod" mase 65e o éré lán1 pe%ueno e so&rido p$ssaro 8oo %5ága lod#9n •
:Á;3N7 3N3<37= 5ear' Digite aqui o que
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•
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7 Coda @e Xangô H
7 Coda @e Xangô O Orixá @o ogo
do /ogoT. O vdeo com áudio e a letra para aprendiUado está dividido em V partes, para nQo ficar um vdeo muito longo e grande.
7lguns minutos decorrem entre as imagens fortes do fogo e o incio do xiré do a convida a todos, os da casa e os convidados a iniciarem a roda de Xangô.
Xangô De Batá-De-Xangô Começa A Ser Executada: Àwa dúpé ó oa dodé A dúpé ó oa dodé N"s agradecemos a presenPa do Cei que c4egou. N"s agradecemos a presenPa do Cei que c4egou.
A Dupé !" #$n %a E &ú A'é A Dupé !" #$n %a E &ú A'é 2 @á * @á !"'.
A dupé n" m$n oa e (ú a'é N"s agradecemos por con4ecer o Cei, oa noite a vossa ma&estade.
E'e )e"o* e+tá na terra, Os primeiros cWnticos dirigemse ao Cei, a Xangô. 8ua presenPa é louvada e a sua saga mtica será contava através do canto e da danPa. NQo será somente o seu aspecto guerreiro que será 4omenageado, outros serQo lemrados.... %
Xangô 1u+t"ce"ro +erá um de'e+,
é '. /é '.
6le quer poder...ele quer poder ( vir )
0emon1a wé o(un
3eman&á an4a (lava) com água do mar
0emon1a wé o(un
@Rnos licenPa para vermos através dos
Àgó /"r. m$n
seus ol4os e con4ecermos...
Àgó /"r. m$n
@Rnos licenPa...
A1a(á "ga ru * "ga ru
7&aá traU na caePa, traU na caePa ( água do
mar )
2 wá e
6ntQo estas de volta.
O canto dedicado ! A1a(á fala da água do mar, como tamém de ver através dos ol4os.
A1a(á é cultuado durante as festas de Xangô &unto com sua mQe, ama++?, considerada como uma eman1á,
S3ngá +3ngá
6le executou feitos maravil4osos, feitos maravil4osos.
D"d. ó n4 5g$do
:airou sore 3godo,
%de n" mó S674 n4* $n4 ó
os caPadores saem disto.
O cWntico fala de A1a(á , destronado por seu irmQo Xangô, refugiandose em godo. icou nesta cidade por sete anos, perodo em que reinou sore %"ó seu irmQo Xangô.
8n4 D3da * 3g$ 'á r4
8en4or @adá, permitanos vRlo
8n4 D3da * 3g$ 'á r4
8en4or @adá, permitanos vRlo
D3da má +o(un m$ D3da má +o(un m$
@adá nQo c4ore mais.
8 /eere ó n4 /eere
A franco tolerante,
2 gé '9orun
ele vive no orun,
B3á (4n4 'on$n da r4
é o pai que ol4a por n"s nos camin4os.
A1a(á além deste nome , tamém era con4ecido como Baa"6an" e tamém como Dadá , em raUQo de seus caelos anelados. O Citmo forte e cadenciado do atá louva Dadá ou A1a(á,
Bá63nn" g7d"g7d" * Bá63nn" o'3 Bá63nn" g"d"g"d" * Bá63nn" o'3
$aiani ( 7&aá ) é forte como um animal e
muito , muito rico.
Bá63nn" adé * Bá63nn" $w$
7 coroa de $aiani é 4onrosa e muito rica.
Bá63nn" adé * Bá63nn" $w$ 7 coroa de Ba"an" , descrita no cWntico, da qual é dita ser 4onrosa e pertencer a um %á , referese a A1a(á*terceiro
Ceferente ao termoI g"d"g"d" ,que é um superlativo,isto é, mu"toY e g7d"g7d" , animal grande e forte. Gratase de um trocadil4o comum no ioruá.
Os cWnticos continuam sucedendose. @iscutem normas morais, e tamém falam de particularidades referentes ao culto dedicado ao Deu+ do /ogo,
ura t" ná* ura t" ná e * ura t" ná*
@esconfie do fogo, desconfie do
fogo.
Àrá '$ +" +á 1ó
O raio é a certeUa de que ele
queimará.
ura t" ná* ura t" ná e * ura t" ná*
@esconfie do fogo, desconfie do
fogo.
Àrá '$ +" +á 1ó
O raio é a certeUa de que ele
queimará. O cWntico c4ama a atenPQo para que os descuidados, nQo ten4am a devida cautela e respeito com o fogo. 6ste elemento, fundamental na vida do 4omen, pode l4e proporcionar conforto, mas quando sem controle, pode significar a morte. O raio é a certeUa de que ele queimará, pois seu direcionamento é incerto.
;3 $r7+3 ;3 %n4'.
7enPQo dos orixás,
%n4'. mo 1ú3 o
7enPQo do 8en4or da terra,
;3 $r7+3 * ;3 %n4'.
7o 8en4or da terra (OnilR)
%n4'. mo 1ú3 o
min4as saudaPZes.
Orixá Xangô na África (Nigéria).
O cWntico sa1da %n"'? o Sen>or da terra * nas cerimônias dedicadas a Xangô, oferendas sQo destinadas á terra, para que este orixá permita sore seu templo, A erra ser acesa a fogueira de Xangô,
% Aud"o Da Cant"ga Da ogue"ra
A arte FGH Da a+ SaudaçJe+,
O cWntico sa1da OnilR o 8en4or da terra , nas cerimônias dedicadas a Xangô, oferendas sQo destinadas á terra, para que este orixá permita sore seu templo, 7 Gerra ser acesa a fogueira de Xangô.
% canto a +egu"r /a'a Kue o Lre" nIo +e en/orcouL * por tanto nIo morreu* +um"u c>Io adentro como con)ém a um or"xá,
r!n in a l"#de o
8im, a circunstWncia o colocou
de fora. $ara en% &á, 'nia r# o
O mausoléu real querou ( nQo
foi usado ) Oa n* +oso n* r' lé o
O 4omen nQo se pendurou.
$ara en% &á, 'nia r# o
O rei sumiu, nQo se enforcou,
sumiu no c4Qo e reapareceu. - n%a /#n # l"run éré&é
O mausoléu real querou ( nQo
foi usado ) - n%a /#n # l"run
O 4omen nQo se pendurou.
+éré&é !g*t#n
6le é cruel, ol4ou, retornou
para o rum, 0ten1 p!dé /á l"na
deu um grito enganando ( seus
inimigos ). 2 n%a si relé
O carneiro mansamente
procura e encontra o camin4o 3o si #r!n in a l"#de o 4umil4am.
6le é cruel contra os que
$ara en% &á, 'nia r# o
7 consulta ao oráculo foi
negativa. On máa, ni /" '&é
O verdadeiro sen4or é contra
&uras ( falsas ) . $ara en% &á, 'nia r# o
8im, a circunstWncia o colocou de fora.
O 4omen nQo se pendurou.
Oa sérée la f'4inti
3nclinese o rei do xere salvou
se Oa sérée la f'4inti
3nclinese o rei do xere salvou
se Oa ni /á %5é ' l"run
8uplique ao rei que existe e
vive no orum. Oa sérée la f'4inti
3nclinese o rei do xere salvou
se
@iUem que o rei receeu um cesto contendo ovos de papagaio. 6ra o sinal determinado pela tradiPQo de que deveria renunciar á coroa e talveU á vida. Xangô retirase para o interior seguido de alguns amigos e de sua esposa Oiá, que volta para sua cidade de origem, 3rá. O mito diU que entristecido o Cei enforcase em um pé de 7raá. 8eus compan4eiros vQo aOi" e relatam o fato, quando retornam ao local, encontram um uraco vaUio, por onde ele teria entrado, ap"s uma crise de f1ria, tornandose assim um Orixá.
6m Oi" os que admitiam a sua morte ( inimigos ) falavam Oá so que significa o rei enforcouse
Os seus partidários falam Oá o so o que significa o rei nQo se enforcou afirmando o Cei virou Orixá. Xangô nQo morreu, ele existe e vive no Orum, esta é a crenPa dos seus fiéis s1ditos.
Mm re)e cNnt"co* +auda a mIe de+te podero+o or"xá:
65e ééré
O pequeno pássaro na caePa,
é da esquerda, 7d" si arálé
é parente da mQe do rio ,
mase. 05á lod" mase 65e o éré lán1
7pan4ou com gentileUa, o
pequeno e sofrido pássaro 8oo %5ága lod# mase
a grande mQe do rio , mase.
Os pássaros sQo um dos smolos mais con4ecidos das 3agás, além de serem sua representaPQo, sQo por elas cultuados e protegidos. 8Qo criaturas das grandes mQes, consideradas como seus fil4os.
O orixá do fogo é m1ltiplo, recon4ecem seus fiéis, e nesta acepPQo seus s1ditos imploram aXangô 7irá, para que as c4uvas nQo se&am destruidoras, que elas apenas limpem e fecundem a terra. 7ira #&o ?" péré s'
7 c4uva de 7irá, apenas limpa e faU arul4o
como um tamor. 7 m" péré s'
6le apenas limpa e faU arul4o
como um tamor. 7 CodadeXangô atinge o seu clmax com este canto, mais rápido e virante.
7 n/! /1re
N"s temos a existRncia e a oa
sorte. 7 /1re n/!
N"s temos a oa sorte e a
existRncia 7 n/! /1re
N"s temos a existRncia e a oa
sorte. 7 /1re n/! existRncia
N"s temos a oa sorte e a
Oa l*gé oalad"
O rei afugentou ( os maus
feitores ) o rei do pilQo. Oalad" r s#
O rei do pilQo ol4a e arremessa
( os raios ) Oalad"
O rei do pilQo.
O rei sempre protege seus adeptos, dandol4es oa sorte. O Oá tamém faU &ustiPa e persegue os ladrZes, mentirosos, per&uros e &amais esquece os que contra ele lasfemam.
Ol"/"
7astado 8en4or, aquele que
definitivamente +" m! # , m! #
dá protePQo, dá protePQo.
+" m! #
7quele que definitivamente dá
protePQo. Ol"/"
7astado 8en4or, aquele que
de finitivamente +" m! # , m! #
dá protePQo, dá protePQo.
7lá!!fn #r%s!
8en4or do palácio e orixá.
Xangô é considerado muito rico, grande proprietário das riqueUas da terra, possuidor de tesouros e cidades , palácios, fil4os e mul4eres.
Omo !s%" $'r'
Os fil4os , com o tempo,
iniciaram o ( culto do ) [" in"n, [" in"n
fogo de A" ( lagos ), o culto do
fogo de A". Omo !s%" $'r'
Os fil4os , com o tempo,
iniciaram o ( culto do ) [" in"n, ="#de roo
fogo de A", ao redor das
plantaPZes. Omo !s%" $'r'
Os fil4os , com o tempo,
iniciaram o ( culto do ) [" in"n, [" in"n
fogo de A" ( lagos ), o culto do
fogo de A". Omo !s%" $'r'
Os fil4os , com o tempo,
iniciaram o ( culto do ) [" in"n,
fogo de A",
[r* n&é&é
com medo extremo.
O canto talveU relemre o incio da imigraPQo Foruá, em direPQo ao mar, ligados aos mitos de origem da cidade de =agos e a divisQo das terras entre fil4os do conquistador, que implantaram na regiQo sua cultura e seus deuses, provavelmente o culto a Xangô ou \autá.
....o canto e a danPa do rei... ?al termina o 7lu&á, um novo surge. 6le pede licenPa para percorrer os camin4os e determina que os orixás estQo
c4egando.
Godos
em
gala,
insgnias que identificam sua procedRncia.
portando em
suas
mQos
as
]g" l"na e
=icenPa no camin4o.
@%de máa dáago
=evantemse, eles estQo
c4egando na 4ora ]go !go l"na
prevista ( de costume )
6 d%de máa 5o
=evantemse com alegria
4aitual +"r# /! nise o
^ue o ritual teve traal4o.
] frente do corte&o estava Ogum, a quem cae a primaUia, logo ap"s 6x1, de ser o primeiro louvado. =ogo ap"s. Xangô H 7irá, todo de ranco, exiia dois oxés prateados e uma coroa tamém de prata que reluUia, dando ma&estade ao patrono da casa. =ogo a seguir deste mais trRsXangôs, todos portando seus oxés porém desta veU de core, seguidos de O5á , Oxum, Oá e fec4ando o corte&o OxaguiQ.
6le
é
o
rei
que
pode
despedaPálo sore o pilQoY - é r omon
7quele que cumprimenta como
um guerreiro os fil4os, Oa n s! r' l"#' od"
6le é o Cei que pode
despedaPálo sore o pilQo. Oa #so a5#
O Cei de os" com alegria.
Neste cWntico Xangô é c4amado de rei de +os", cidade pr"xima de O5" e que teria sido sua primeira investida em sua traget"ria guerreira e poltica daqueles tempos. Bma a uma vQo sendo contadas as 4ist"rias de Xangô, 6las falQo dos lugares sagrados percorridos, de suas esposas, seus fil4os, seus feitos e poderes.
?á! in"n in"n ?á! in"n /a in"n in"n
NQo mande fogo, nQo mande
fogo sore n"s, Oa +#so
vos pedimos em vosso templo,
nQo mande fogoY Ol"o so aráa5e
o
lavrador
pede
pela
4umanidade, ?á! in"n in"n Oa +#so aráa5e
nQo mande fogo, rei de +os" que governa a
4umanidade ?á! in"n in"n Oa +#so aráa5e
nQo mande fogo, rei de +os" que governa a
4umanidade 7 relaPQo de Xangô com o fogo, domnio este conseguido através das forPas mágicas, é definitivo em termos de conquistas por ele empreendidas. 7lá!#so e mo &1!
O 8en4or de +os", a v"s meus
respeitos, Á l" si oa 'n5in
n"s iremos a v"s,
Oa tan &é l" s'
rei a quem iremos
=" si oa 'n5in
contar tudo.
7 s%n e doa !ra
N"s vos cultuamos,rei dos
raios,que ]ra 5% l" s' 'n5in
estes raios vQo para (lá)longe
de n"s. 7 s%n e doa !ra
N"s vos cultuamos,rei dos
raios,que ]ra 5% l" s' 'n5in de n"s.
estes raios vQo para (lá)longe
Neste momento, ao ouvir o cWntico, o Xangô de ranco, o dono da festa, dirigese até a frente da orquestra ritual e, curvase frente aos tamores e seus ogQs e emite seu rado em sinal de aceitaPQo á cantiga em que esta contida a sua louvaPQo. 7ira " lR lR, a ire " lR lR
7irá está feliU, ele está sore a
casa. 7 ire " lR lR, a ire " lR lR
6stamos feliUes, ele está sore
a casa. 7ira ", ore gédé pa,
7irá nos presenteie afastando os
que podem nos matar Ore gédé ( !/a)
nos presenteie afastando os
que podem nos matar 7ira ", ore gédé pa,
7irá nos presenteie afastando os
que podem nos matar Ore gédé
nos presenteie afastando os que
podem nos matar 7ira ", 7d&aosi pa... 7d&aosi
7irá 7d&aosi (tipo de 7irá) pode matar,
(nos presenteie) 7ira ", eora pa... 6ora
7irá, 6ora pode matar, ( nos
presenteie )
O primeiro cWntico faU referencia a 7irá muito vel4o e seu enredo com OxalufQ, relaPQo esta ligada ao mito e cerimonial denominado S Águas de OxaláT em que se comemora a criaPQo do mundo e col4eita dos in4ames. 7 seguir o cWntico fala de 7irá 7d&aosi como eora parte integrante dos @oUe Xangôs cultuados na $a4ia, &untamente com 7irá 3ntile e 7irá 3gonan.
7 partir deste canto, comePa a se instaurar o domnio do 7lu&á. Os orixás danPam com gestos mais largos e vigorosos.O canto enumera as incursZes guerreiras dos diferentes 7lafins
de
Oi" aumentando
seu
poder
através
das
guerras. $aiani ( $a!5#nn ) um dos ttulos de 7&aá&unto com 3amassR, sQo cultuados na festa. ;á! 5% l_!se onlá l#', a!5#nn%
6le possui um axé enorme
;á! 5% l_!se
sen4or da riqueUa.
;á! 5% l_!se onlá l#', a!5#nn%
^ue governa acima das coroas.
;á! 5% l_!se 8!ng" e pa i !rá aá5é aá5é
Xangô mata com o raio sore
a terra. 8!ng" e pa i !rá aá5é aá5é
Xangô mata arremessando
raios sore a terra. r n"n fr n"n
6le lanPa rapidamente o fogo, lanPa
rapidamente o fogo r n"n !i5%n&"
rapidamente o fogo o fogo !s
veUes fraco(poucas luU) ?á! n"n, má! n"n
NQo nos mande fogo, nQo nos
mande fogo r n"n !i5%n&"
6le lanPa o fogo !s veUes fraco.
^uando um raio atingia alguma casa, podia ser um sinal de que a &ustiPa de Xangô estava sendo aplicada caia ao dono da casa provar sua inocRncia. O fogo sempre presente nos mitos adquire significado especial quando relacionado a Xangô, o fogo originado dos fenômenos naturais, como raios, meteoritos e vulcZes.
$ar1 de soo ada
$ar1 faU emoscada em 8oô
de facQo. se é 'ré, se é 'ré
aU gritar e é vitorioso.
de soo ada Xangô $ar1 era muito destemido, o cWntico alude !s guerras empreendidas ás diferentes cidadesestado e esta referece a 8oo uma cidade localiUada no reino do $enin. Os mitos apontam 7&aá como terceiro rei ou oa da cidade de Oi". oi destronado porXangô,seu meio irmQo,por parte de pai,Oranian. 7&aá é tamém con4ecido como $aa5ani ou @adá, segundo :.`erger. ]&!á máa ' á /#"o
7&aá nQo implora nem mesmo
ao poderoso Xangô. ]&!á máa ' á /#"o
7&aá nQo implora nem mesmo
ao poderoso Xangô. 7 e !á !&!á máa ' á /#"o
Nosso pai 7&aá
]&!á máa ' á /#"o
nQo implora nem mesmo ao
poderoso Xangô. ]&!á máa ' á /#"o
% Aud"o FGH Da
À13(á $(é 8r7+á
O orixá do monte Á&!á.
À13(á $(é 8r7+á
O orixá do monte Á&!á.
8 e r" ó* n4 D3da +ó(un*
6le existe, eu vi, e é @ada
quem c4ora
Àwa r" ó ó n4 Dada +ó(un,
6le existe, eu vi, e é @ada
quem c4ora
A1a(á mesmo destronado nQo implora clemRncia, mas ap"s M anos ele retorna a ser o Oa da cidade de Oi" em virtude de Xangô ter sido forPado ! adicar. O
À13(á tamém con4ecido por Dadá , durante seu primeiro reinado impun4a pesados impostos a seus s1ditos a fim de financiar as guerras empreendidas, e quando os recursos demoravam a c4egar pun4ase a c4orar, e danPava alegre quando estes c4egavam em oa 4ora.
Aé aé ó g. '? m$n+ó o1ú omon
7R aR ele recon4ece pelo
ol4ar seus fil4os.
Aé aé ó g. '? m$n+ó o1ú omon
7R aR ele recon4ece pelo
ol4ar seus fil4os.
%a o'ór4 'égé ó n" 6é oa o'ór4
<4efe dos Ceis, fino e
agradável
'ú À/on1á dé ó* aé aé é* r" ó
<4efe da terra, ele é ]fon&á
que c4ega aR aR
aé aé é* r" ó aé aé é* r" ó existe, eu o vi,
6le existe, eu o vi, aR aR ele
8 é* r" ó "(ú (ó1á3dé-ó (ót3 .rú
eu o vi,(ele levou a morte para
foraele vende os medrosos) Áfon&á foi um general, isto é, &a(an/ô* do A'a/"n Ao'é, 6mpreendeu in1meras atal4as, sendo considerado um grande comandante militar. O cWntico fala do Sc4efe da terraT, comandante que recon4ece os seus pelo ol4ar.
Agon1ú 2r7+á awo 8gón"
7gan&1 orixá do culto g"ni
Agon1ú 2r7+á awo 8gón"
7gan&1 orixá do culto g"ni
Àwúre* S3ng$ 3wúre
Nos dR oa sorte, Xangô, nos
dR $oa sorte.
8gón"* 8gón"* 8gón"
g"ni, g"ni, g"ni
Àwúre* S3ng$ 3wúre
Nos dR oa sorte, Xangô, nos
dR $oa sorte.
Agan1ú um dos alafin Oi", fil4o de A1a(á* e seu nome consta das genealogias levantadas pelo 3nstituto rancRs da África Negra e por diversos 4istoriadores dedicados ! 4istoria Foruá.
8gón" é um das sociedades secretas extremamente poderosa em territ"rio Foruá, e uma das mais antiga. A uma sociedade que presta 4omenagens a O%!PQR* o O dono da terraR e Uela pela ordem dos vel4os costumes. ...e a festa continua no 'é de %a'adô
&áw$óo* &áw$óo S3ng$ D3>$m7
`ossa 7lteUa Ceal,
&áw$óo &a "6. +" e
8ua Ceal ?a&estade
S3ng$ D3>$m7
:oderoso Xangô :rote&anos
das guerras do @!4#mi. 7s guerras pontuaram a tra&et"ria de Xangô o canto referese !s disputas travadas entre os de %"ó e os Da>omeano+ , na disputa pelo imenso territ"rio pertencente ao reino de %"ó.
%a +érée $wa /é 674 +7n
A para o rei que tocamos o xere, e é a este rei
que queremos cultuar
%a +érée $wa /é 674 +7n
A para o rei que tocamos o xere, e é a este rei
que queremos cultuar
%a 3wa $1$ó oro n4 oa %a +érée oa /é 674 +7n
Nosso rei da tempestade,ele é o rei A para o rei que tocamos o xere, e é a este rei
que queremos cultuar Os Xeres, instrumentos musicais que, segundo as comunidadesterreiros e alguns autores reproduUem o arul4o das c4uvas quando tocados &untos, soariam como o das tempestades.3nstrumento sagrado utiliUado para invocar Xangô o sen4or dos trovZes e das tempestades.
&4n4 a* (4n4 a* 3rá won p.
:oderoso 8en4or que rac4a o
pilQo e ocultase
&4n4 a* o +érée a'ado 3wúre,
^ue impZe os raios e os c4ama
de volta, aenPoenos.
%a'adô é um dos ttulos de Xangô significando So rei que rac4a o pilQoT
Àwúre '?* Àwúre 'é (ó'é
7enPoenos e traga oa sorte ! nossa
casa, que ela nQo se&a rouada.
Àwúre '?* Àwúre 'é (ó'é
7enPoenos e traga oa sorte ! nossa
casa, que ela nQo se&a rouada.
Àwa o n6"n maá r" 3wa 1a'.
N"s que o cultuamos,&amais veremos nossa
casa rouada.
Àwúre '?* Àwúre 'é (ó'é
7enPoenos e traga oa sorte ! nossa
casa, e que nQo ven4am ladrZes. Gratase de uma louvaPQo ao orixá &usticeiro que protege a comunidade contra os mal feitores. `erger(K), ao descrever os rituais na África, destaca as olsas de couro que adornam oseleguns de Xangô. @elas é dito que contRm as edun ara, as pedras de raio, smolo deste orixá. `erger(KIVbM) fala de in1meros templos dedicados a Xangô distriudos entre as diversas cidades ioruas edificados em sua 4omenagem. A disto que fala os pr"ximos dois cWnticos.
2 /7 '33* '33,,,, 8 /7 '33
6le usa olsa de couro...
2 /7 '33* '33,,,, 8 /7 '33
6le usa olsa de couro.
2 17g$n 3wa 'é npé ó 17g$n n'á
6le é imenso, o maior de
nossa casa, ele é gigantesco
7g$n 3wa 'é npé ó 17g$n n'á de o maior entre os gigantes.
6m nossa casa o c4amamos
O cWntico que se segue faU alusQo a Gapa, territ"rio dos Nupes, situado a noroeste da cidades de Oi".
E (4 0emon1á ago* apa apa
licenPa a naPQo Gapa.
E (4 0emon1á ago* apa apa
licenPa a naPQo Gapa.
Xangô é considerado sempre como muito rico e poderoso, sendo destacado em seus mitos a vaidade como um dos elementos que compZe a sua principal caracterstica. 7 tradiPQo oral dos terreiros sempre destaca a riqueUa do Oá e os tesouros por ele acumulados. 6 assim falam as pr"ximas cantigas.
%a +3 rew3 e'e m" 1éé 1éé
Cei que ama o elo, sen4or que me
conduU serenamente
&T tT (T tT awo dé r. +é
antes do culto c4ega com o
seu oxR
%a +3 rew3
O rei que ama o elo
S$ngó tó r4 o'á
[ imensa, é imensa a riqueUa
que eu vi
ó e tó r4 o'á tó
Xangô, é imensa a riqueUa
que eu vi
S$ngó tó r4 o'á ó e tó r4 o'á to
,,,,a corte rea' ce'era Os comentários sore Xangô, suas roupas e danPas cessam quando se ouvem os sons dos ataaques. O canto sa1da Ogum, tamém ligado ao fogo. @a assistRncia eclodem saudaPZes ao S8en4or dos camin4osT Ogum lR, é o momentos de louvar o grande ferreiro, aquele que produU as ferramentas dos orixás. Ogum de mQos ás costas, camin4a para iniciar seu ailado rápido e guerreiro, exiindo sua espada, e vRs por outra empreendendo uma luta contra inimigos invisveis, porém con4ecidos de todos.
&é (7(7 a'á($ró
;rite somente alaorô
&é (7(7 a'á($ró
O c4efe dos mundo gosta de
cumprimentar,
%'T3"6é (" /é 8gún
sen4or de 3rR e do 7orô,
c4efe do mundo
À($ró %n"ré
que acendeu a fogueira, c4efe
do mundo
%'T3"6é 7t$nnón
que acendeu a fogueira.
Ogum, sen4or de 3rR , cidade Nigeriana onde ele é cultuado, com o ttulo de OnirR, o grande ferreiro.
&3t3-&3t3 ó g4n mé1e
6m distWncias iguais ele
plantou M sementes.
2 g4n mé1é $n$n gogo
6le plantou M sementes em
todos os camin4os. 7 luta, as guerras sQo aspectos associados a Ogum, na África porém, além de guerreiro, ele é o grande protetor de todos aqueles que vivem da agricultura. No $rasil como no continente 7fricano ele é patrono de todos aqueles que traal4am com o ferro assim como na protePQo dos 3lRs é colocado nos portais o ?ariô, fol4as novas de palmeiras que sQo desfiadas para poder afastar os espritos dos mortos e das influRncias negativas do mundo profano, e é disto que fala o cWntico .
8gún n" a'á3g.de
Ogum é o sen4or da
for&a(ferreiro) e caPador
#$r7w$ ode
que se veste de fol4as novas
de palmeiras.
%de m$r7w$ Bm novo canto sa1da agora 3eman&á, e é Ogum, seu fil4o mtico que, dirigindose até o local onde sua mQe estava placidamente sentada, a sa1da. 6le levantaa com carin4o e se despede de todos, retirandose.
E (3 má3 ro n" ng3 $r7+á r. magoados por vocR
^ue nos &amais se&amos
Pod$ e
Orixá do rio
E (3 má3 ro n" ru ng3 $r7+á r.
que vocR carregue( a
magoa ) em seu rio
Pod$ e
Orixá.
Na qualidade de progenitora dos seres 4umanos, possui o ttulo de á %r4* "+to é* S mQe de todas as caePasTe é, com este ttulo, que é saudada nas principais cerimônias do
E 76á (é(eré a (4 r" d$ ó (4
?QeUin4a 8en4ora do
rio (da existRncia) é a mQeUin4a
%'Twa od$ * e 76á (é(eré
aquela que é a sen4ora do rio.
Àwa 1e omon 3wa 1e omon
N"s somos seus fil4os, ela é a
mQeUin4a.
0emon1á +3g3w4* +3g3w4 rere 0emon1á +3g3w4* +3g3w4 rere
3eman&á intercedeu a nosso
favor
8 S3g3w4 rere 0emon1á
intercedeu para nosso em
3eman&á
+3g3w4 rere
intercedeu para nosso em.
Os cWnticos a 3eman&á ressaltam sempre a sua relaPQo maternal, a imagem da grande mQe protetora é o que se no seu culto. Na áfrica o local preferido para colocar suas oferendas é no rio 3eman&á. 8ua louvaPQo é sempre entoada com entusiasmo, %dô "a, além do seu lado maternal, tamém tem seu lado guerreiro, portando por veUes uma espada, para defender aqueles que necessitam de sua protePQo. Germinado o ailado de 3eman&á, comePa o ritmo forte, rápido e virante de %"áGan+I, a esposa guerrreira de Xangô. O5á a sen4ora dos raios, das tempestades, mQe de todos os ancestraisegunguns. O frenesi toma conta do arracQo ao ritmo rápido e alucinante dos ataaques. @eslumrante ela c4ega, elamente vestida, na sua mQo esquerda traU o erú-
(er? ou eruex4mfeito de crina de cavalo, na mQo direita uma pequena espada lemrando uma cimitarra.
%6á (ooro n"'é ó geere-geere
Oiá ressoou na casa incandescente e
ril4ante.
%6á (ooro n'á ó g. 3rá g. 3rá
Oiá ressoou com grande arul4o, ela
corta com o raio.
%7r"m +apa (ooro n4'é geere-geere
6la corta com o raio, é divindade
arrasadoura que ressoou na casa.
%6á &47 m$ r. 'ó
8audamos a Oiá para con4ecela
mel4or.
%d$ >$ 63-63-63
Cedemoin4o dos rios.
Dá n" a padá 'óod$
^uem pode cessalo para podermos
voltar pelo rio O5á
%6á ó od$ >$ 63-63-63
O redemoin4o do rio, quem pode
cessar é Oiá. No primeiro cWntico nos mitos relativos ao fogo ela sempre está presente,ora como emissária e portadora deste poder, dividindo com seu real esposo Xangô, o medo e a admiraPQo por ele infundido. No pr"ximo,Oiá está relacionada como as outras 3aás !s águas. O rio Oa, na Nigéria é a ela dedicado, suas águas turulentas forma em alguns trec4os redemoin4os.7placar a ira de Oiá é garantir uma oa travessia. 7p"s vários cWnticos e danPas cessam os ataaques, Oiá está dirigindos ! orquestra ritual, araPa todos os m1sicos e se despede dos presentes. 6coa no arracQo o ritmo forte e cadenciado do "1exa , se faU presente agora a, O+en>ora da e'eUa e da+ r"KueUa+R Oxum. Godos se levantam para admirá la,e , em passos mi1dos e graciosos, comePa a evoluir em uma danPa que empolga a todos os presentes.
A r" "de gé o VVV
7quela que consegue faUer soar as
pulseiras como uma canPQo.
%m" ro aVV w3rá-w3rá om" ro
8oam como o arul4o das águas
rápidas.
% /"Wde +eWmo 'W86ó
6la alanPa as pulseiras em O5".
%m" ro aVV w3rá-w3rá om" ro
8oam como o arul4o das águas
rápidas.
% /"Wde +eWmo 'Wowo
6la alanPa as pulseiras com
respeiro.
%m" ro aVV w3rá-w3rá om" ro
8oam como o arul4o das águas
rápidas.
% /"Wde +eWmo 'W$run
6la alanPa as pulseiras no Orun.
Oxum, orixá vaidosa e feminina, suas pulseiras lemram o murm1rio das águas dos rios,quando ela vai an4arse faceira, exiindo sua riqueUa e encanto. 7 palavra @3rá-w3rá , além de significar rapidamente, tem o sentido de uma onomatopéia, que lemra o rudo das águas,como das pulseiras de Oxum no cWntico.
8+un e 'óo'á "mo'. 'óom"
Oxum,sen4ora que é tratada com
todas as 4onras.
8+un e '$o'á
8en4ora dos espritos das águas
A6aa "mo'. '$om"
Oxum, sen4ora que é tratada com
todas as 4onras.
0.6é 6é o'óom" ó* 6.6é 6é*
?Qe compreensiva, dona das águas
%'óom" ó,,,
A6aa a'. 8+un
7 grande mQe Oxum toca (reverencia)
o c4Qo ( a terra ).
A6aa a'. 8+un
;6á d$ +7n máa g. 76á wa oro
7 mQe do rio a quem cultuamos nos
protegerá.
;6á d$ +7n máa g. 76á wa oro
?Qe que nos guiará nas tradiPZes e
costumes. Os cWnticos reverenciam a 8en4ora dos espritos das águas e dos rios. oi na eira de um riac4o que o
gá 76awó "gá +" 8+un ó réw3 tecidos,roupas.alimentos e
3á ia/"(caaPa contendo
pertences da noiva) é para Oxum no dia do seu casamento.
gá 76awó "gá +" 8+un ó réw3 Àwá +"n e (" "gá réw3 réw3
N"s cultuamos a formosa noiva que
receeu linda caaPa de ca+amento, presente de casamento.Oxum estava linda no dia do seu
gá 76awó "gá +" 8+un ó réw3
O 3á 3aô, a caaPa da noiva, pode tamém aludir a um outro tipo de alianPa ou de compromisso.
%á eW'éé($ 313 $+7
Oá da sociedade 6le",guardiQ da
esquerda.
À13g3 eW'éé(ó 313 $+7 sociedade 6le".
7nciQ,guardiQ da esquerda na
%r$ awo m$ go %a
O ritual do mistério é entendido e
ouvido por Oá.
À13g3 eW'éé(o 313 $+7
7nciQ,guardiQ da esquerda na
sociedade 6le". O
F ;t4 wéré
@o trono de madeira rapidamente ela
constr"i
%/3 e r. wé
seu arco e flec4as que saem
serpenteando.
ó9 p$ p$
8oando como um tamor aafado, o
Ofá
3 de wá* n"
c4egou até n"s.
$ p$ p$
8oando como um tamor aafado,
E'e nú o VV
7 proprietária o perdeu.
;6a e'e nú o
(^uando) 7 mQe está enfraquecida.
%3 eW'éé($ dé'é
Oá da sociedade 6leô, volta para
casa,
%3 Sá3 o
faU adivin4aPQo, prepara uma
armadil4a e
%3 ó d7$ (é ré
volta a sair.
E ár"n . p$
6 vai em direPQo ( ! casa )
2 d7$ (é ré
aU adivin4aPQo, prepara armadil4a e
volta a sair.
Oá é rápida como a sua flec4a. @ela é dito ser uma caPadora ta eficiente, e talveU mel4or, que a maioria dos caPadores. oi por isso que teve o respeito de %xo++i, o grande caPador. @iUem que foi ele quem ensinou a ela esta arte, e ela aprendeu com maestria. Oa é osessiva, e seu instinto guerreiro sempre a faU pele&ar. :orém, quando sente que as forPas acaam, volta para casa ( floresta ), recuperase e retorna rapidamente. 7 casa é o lugar da magia, da consulta a /á , deus da adivin4aPQo. 6 é disto que falam os cWnticos acima.
Germinada a 4omenagem a grande guerreira, a mesma despedese de todos com ar imponente. Bma pausa se faU no '? de %a'adô...... O toque dos ataaques anuncia que todos devem retornar ao arracQo. O ritmo do g"nanuncia aos presentes que %xa'á se faU presente nas celeraPZes de Xangô, e que o final da festa está para c4egar. O canto explode com um entusiasmo muito especial. 7 melodia de rara eleUa ecoa por todo o terreiro e é cantada com muita emoPQo por todos.Os versos dirigidos ao :aidacriaPQo c4ega a ser quase uma s1plica.
%n4 +é a 3wúre a n'á 1é
8en4or que faU com que
ten4amos oa sorte
%n4 +é a 3wúre ó .r7 omon
e com que se&amos grandes.
%n4 +é a 3wúre
8en4or que nos dá o
encantamento da oa sorte
An'á 1é B3á %n4 +é a 3wúre ó .r7 omon
cumprimenta os fil4os. :ai,8en4or que nos dá oa
sorte e nos torna grande.
O Orixá do ranco e da calma está presente, lemrando a todos a importWncia de serem tQo grandes quanto ele nos atos, tQo calmos, porém dignos e conscientes de seus direitos e origaPZes.
7gora quem danPa ma&estoso,tranqilo e de porte altivo é %xagu"I ,o mais novo e guerreiro dos Orixás unfun, empun4ando uma espada evolui em passos firmes e cadenciados. 8egundo antigas lendas, ele faU parte da trilogia dos Orixás guerreiros &untamente com %gun1á e eman1á-%gunté,
A1agTnn$n ngá wa o VVV A1agTnn$n
7&agunan ( guerreiro ) nos
acuda nos socorra, 7&agunan
E'ém$+ó* B3á 8++ó$g"n6ón
8en4or dos lindos
ornamentos,:ai OxaguiQ
A1agTnn$n ngá wa o VVV
7&agunan ( guerreiro ) nos
acuda nos socorra.
E'ém$+ó *B3á o'óro$gTn
:ai das guerras ( guerreiro ),
8en4or de 6lemes",
A1agTnn$n ngá wa o VVV
nos acuda nos socorra.
O povo iorua o relaciona como um dos fil4os de %dudua que, a partir de /é , povoam o mundo, e assim funda a cidade de E'e1"go,sendo este considerado seu primeiro %á ou