HISTÓRIA DA BALSA DA MEDUSA
A BALSA DA MEDUSA Antes do Titanic, Titanic, houve um naufráio !ue, traicamente, entrou "ara os anais dos randes desastres mar#timos$ %oi a not#cia mais terr#ve& de '(')* a fraata Medusa naufraara !uase no fim da sua viaem entre a %ran+a e o Senea&$ A tradia, ocorrida na enso&arada manh- de . de /u&ho, deveu0se 1 su"er&ota+-o e 1 im"er#cia do 2oma 2omand ndan ante te Huu Huues es 2hau 2hauma mare re3s 3s,, um "roteido de Lu#s 45III, rei da %ran+a$ Sa6e0se !ue a"ro7imadamente !uatrocentos "assa assae eiiros ros esta stavam vam 1 6ordo, rdo, na ent-o t-o consid siderada a mais rá"ida e moderna em6a em6arc rca+ a+-o -o de todo todoss os tem" tem"os os$$ As '89 '89 "essoas !ue n-o conseuiram &uar no 6otes sa&vavid sa&vavidas as amontoara amontoaram0se m0se em uma "e!uena "e!uena /anada constru#da "recariamente com tá6uas, cord cordas as e "art "artes es do mast mastro ro no !ua& !ua& aind ainda a tremu&avam "eda+os da ve&a$ 2hamaram0na "A balsa da Medusa" $ Esfomeados e sem áua "ara 6e6er, muitos 6riaram "or um :nico "acote de 6iscoitos$ ;a escurid-o da "rimeira noite, vinte dos !ue se e!ui&i6ravam nas 6ordas da /anada desa"areceram no oceano$ ;o seundo dia, )< dos so6reviventes foram mortos mortos a tiros tiros "e&os "e&os oficia oficiais* is* a"aren a"arentem temen ente te havi haviam am en&o en&ou! u!ue ueci cido do e, furi furios osos os,, tent tentar aram am dest destru ruir ir a /an /anad ada, a, Dent Dentre re os náuf náufra rao oss famintos, desidratados e !ueimados "e&o so&, estava o mdico =ean0Ba"tiste Henr3 Savin3, !ue assumiu a &ideran+a dos deses"erados e, de imediato, mandou !ue todos 6e6essem áua do mar mar di&u di&u#d #da a com com urin urina, a, "ara "ara dimi diminu nuir ir os efeitos da desidrata+-o$> desidrata+-o$> Dr$ Savin3 come+ou, entent-o, o, a diss dissec ecar ar os cor" cor"os os dos dos !ue !ue iam iam morrendo e a de"endurar as tiras de carne "ara secar ao so& e de"ois serem consumidas como a&im a&imen ento to$$ > ta6u ta6u do cani cani6a 6a&i&ism smo o desfe desfe?0 ?0se se como nas "a&avras de Dante, no canto 444III do Infe Infern rno, o, ao desc descre reve verr a cena cena em !ue !ue o 2onde Uo&ino, "reso numa torre, com os seus fi&hos "e!uenos e sem a&imento, tentou manter0 se vivo vivo come comend ndo o a carn carne e dos dos !ue !ue havi haviam am morrido* “Dois dias após a sua morte ainda os chorava, depois a fome foi mais forte do que o luto.@
Decor corrido ridoss ' dias 1 deri deriva va,, os !uin?e in?e so6reviventes restantes da Ba&sa da Medusa@
fora foram m res resat atad ados os "e&o "e&o Arus rus,, um "e!u "e!uen eno o navio navio mercante mercante$$ Ins"irado Ins"irado nas narrativa narrativass dos so6reviventes da “Balsa “Balsa da Medusa” Medusa” , o "intor francCs Thodore ricau&t '9F'0'(.8G, "intou, em '( meses de tra6a&ho ininterru"to, o !ue veio a ser a sua o6ra "rima, em &eo so6re te&a* A 6a&sa da Medusa$@
Esta semana, durante minhas "es!uisas na rede rede,, me de"a de"are reii com com uma uma te&a te&a do "int "intor or fran francC cCss TH> TH>D> D>RE RE RI RI2A 2AUL ULT T '9F '9F'0 '0 '(.8 '(.8GG A BALS BALSA A DE MEDU MEDUSA SA Mus Museu eu do Louvre, Jaris $ 8K,)8 cm 4 <),)F cmG, !ue ost ostei ei muit muito$ o$ A "int "intur ura a des" des"er erto tou u minh minha a curiosidade e ent-o comecei a "es!uisar os seus deta&hes$ %i!uei sur"reso ao sa6er o seu sinificado e o !ue o "intor !uis transmitir$ A"s desco6rir o !ue ins"irou o tra6a&ho feito "or ricaut, decidi usar o mesmo nome “A Balsa de Medusa” "ara "ara o nosso B&o$ Assim como ocorreu com os "ersonaens da histria do naufráio, tam6m estaremos &idando com as adver adversid sidade adess enfre enfrenta ntada dass "or esto estores res,, deres, erentes e funcionários de todos os n#veis hierár!uicos, no dia0a0dia "rofissiona& e "essoa&$ Esta te&a tinha como 6ase um acontecimento contem"orneo, um naufráio !ue causou um rande escnda&o "otico$ > Medusa, navio do over overn no !ue tran trans" s"o orta rtava co&o o&onos franceses "ara o Senea&, enca&hou e afundou na costa oeste da frica "r7imo 1 costa de Marrocos em . de /u&ho de '(')G, em virtude da incom"etC incom"etCncia ncia do ca"it-o, ca"it-o, nomeado nomeado "or motiv motivos os "oti "oticos cos$$ > ca"itca"it-o o e a tri"u& tri"u&a+a+-o o fora foram m os "rime rimeir iros os a evac evacua uarr o navi navio o e em6a em6arc rcar aram am nos nos 6arc 6arcos os sa&v sa&va0 a0vi vida das, s, !ue !ue "u7avam uma /anada im"rovisada com os dest destro ro+o +oss do navi navio, o, com com '8F '8F "ass "assa aei eiro ross amontoados$ A certa a&tura cortaram a corda !ue "u7ava a 6a&sa, dei7ando os emirantes 1 deriva so6 o so& e!uatoria& "or '. dias outras fontes re&atam !ue a tem"estade os arrastou "or "or mar mar a6er a6erto to "or "or mais mais de .9 dias dias sem sem rumoG, sem comida nem áua$ S '< "essoas so6rev so6revive iveram ram$$ rica ricau&t u&t inves investi tiou ou o caso caso como um re"rter, entrevistando os so6rev so6revive ivente ntess "ara "ara escuta escutarr suas suas histr histria iass terr#veis de fome, &oucura e cani6a&ismo$ %e? o má7im má7imo o "ara "ara ser autCnt autCntico ico,, estud estudand ando o at mesmo os cor"os das v#timas$ 2onstruiu uma /anada0mode&o /anada0mode&o em seu ate&iC e cheou a se
amarrar ao mastro de um "e!ueno 6arco durante uma tem"estade, "ara me&hor "oder retratar o deses"ero dos so6reviventes$ A &inuaem cor"ora& da &uta, das "essoas contorcidas e dos "assaeiros desnudos di? tudo a res"eito da &uta "e&a so6revivCncia, tema !ue o6cecava o artista$
;o !uadro, "ode0se o6servar as diferentes ATITUDES HUMA;AS !ue se manifestam nos momentos cruciais da vida, na!ue&es momentos dif#ceis, em !ue uns se dei7am a6ater "e&o desnimo, mas outros n-o desanimam e aitam "anos na es"eran+a de serem vistos "or a&um navio$