Esta antologia de histórias, palestras e poemas sobre a morte e sobre a preparação para a morte através da meditação Vipassana é dedicada ao Sr. N.Goe...
Blair parece ter tudo na vida. É jovem, bonita e, depois de um divórcio razoável, é dona de seu próprio negócio: uma exclusiva academia de ginástica. De repente, toda a sua vida desmorona de…Descrição completa
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A Arte de Trithemius
Artigo publicado na revista HSM Management Nov/Dez - 1997Descrição completa
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A Arte Menstruar
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Descrição: Carta de São Paulo Online 12 - Nova série
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A Arte de Argumentar
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Descripción: Desafios, Experiencias y Aprendizaje
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na verdade, houve um tempo no verão de 2006, quando eu pensava que talvez devesse fazer algo especial com o resto da minha agora abreviada vida— talvez viajar para alguns lugares novos ou escrever um livro importante. Mas, quando refleti sobre isso, a ideia pareceu-me ridícula. Não lamentava perder minha vida por causa das coisas que eu poderia ter feito ou realizado, se eu tivesse vivido. Lamentava perder minha vida por causa da própria vida, a experiência de momento a momento da vida. Houve um tempo em que achava interessante a pergunta sobre o que faria se soubesse ter apenas alguns meses de vida. Mas quando acabei nessa situação, tal pergunta não existia: tudo o que eu queria fazer eram as coisas comuns cotidianas que sempre fiz. Não posso dizer ter chegado a essa conclusão por causa da prática de Vipassana, pois conheço outros pacientes com câncer que chegaram à mesma conclusão sem meditação. No entanto, acho ter sido resultado da prática de Vipassana ter sido tão fácil aceitar a verdade e aplicá-la ao que restava da minha vida. E tenho certeza de que foi por causa de Vipassana que não houve a menor sensação de tristeza quanto a isso. Há algo tentador na ideia de que a morte deve ser dramática e que alguma coisa importante deve ser feita ou dita para marcar o acontecimento, como se destacássemos o “significado” disso tudo. No entanto, tudo o que eu queria para o que restava da minha vida muito comum era a calma e a simples consciência de seus aspectos mais mundanos— não diversão extra ou agitação extra, e, certamente, nenhum drama ou sentimentalismo. Aquilo que é comum é ainda mais milagroso quando a morte está perto. Esta é uma verdade que eu já tinha experimentado através da minha prática de Vipassana. Portanto, voltei a dar aulas e achei de alguma forma fácil de uma maneira que não tinha sido antes. Eu estava fazendo o que tinha de fazer, o que eu sempre fiz, e aquilo em que acreditava, mas não estava preocupada com a importância disso. Isto não é para dizer que não fosse importante. O que eu estava fazendo e ensinando era importante e significativo para mim da maneira que sempre tinha sido, mas não era importante que fosse importante e significativo. O que isto significa é que descobri estar vivendo minha vida sem me assistir viver a minha vida, 67