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CONFIRMAÇÃO DE NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 15649:2004
Tubulação para a indústria de petróleo e gás natural A ABNT, considerando que a Norma Internacional (ISO 15649:2001) foi confirmada pela ISO, torna pública a confirmação, em 11.06.2010, da ABNT NBR ISO 15649:2004, adotada pelo Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Offshore para Indústria do Petróleo e Gás Natural (ABNT/CB-50).
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Ref.: ABNT NBR ISO 15649:2004/Conf:2010
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NORMA BRASILEIRA
ABNT NBR ISO 15649 Primeira edição 30.09.2004
Válida a partir de 01.11.2004
Tubulação para a indústria de petróleo e gás natural Petroleum and natural gas industries – Piping 3 1 0 2 / 4 0 / 3 2 m e
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Palavra-chave: Descriptor
Tubulação. Piping.
ICS 75.200
Número de referência ABNT NBR ISO 15649:2004 19 páginas © ABNT 2004
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Z O R I E U Q E D A R © ABNT 2004 D Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser N A reproduzida ou utilizada em qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e R I microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT. D L A Sede da ABNT W Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar r o 20003-900 – Rio de Janeiro – RJ p o Tel.: + 55 21 3974-2300 s s Fax: + 55 21 2220-1762 e r p
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Impresso no Brasil
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Sumário
Página
Prefácio nacional................................................................................................................................................v Introdução...........................................................................................................................................................v
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Objetivo ..................................................................................................................................................1
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Referência normativa............................................................................................................................1
3
Termos e definições..............................................................................................................................1
4 4.1 4.2 4.2.1 4.2.2 4.2.3 4.2.4 4.3 4.3.1 4.3.2 4.3.3 4.4 4.5 4.6 4.7 4.8 4.8.1 4.8.2 4.8.3 4.9
Tubulação metálica industrial..............................................................................................................3 Generalidades........................................................................................................................................3 Responsabilidades................................................................................................................................4 Proprietário ............................................................................................................................................4 Projetista ................................................................................................................................................4 Fabricante ..............................................................................................................................................4 Montador ................................................................................................................................................4 Materiais.................................................................................................................................................4 Generalidades........................................................................................................................................4 Materiais para as partes pressurizadas ..............................................................................................5 Rastreabilidade......................................................................................................................................5 Medidas contra uso indevido...............................................................................................................5 Drenagem e purga.................................................................................................................................5 Condições de projeto............................................................................................................................6 Arranjo de tubulação.............................................................................................................................6 Tubulação enterrada .............................................................................................................................7 Generalidades........................................................................................................................................7 Requisitos de projeto............................................................................................................................7 Condições de projeto............................................................................................................................7 Erosão e abrasão...................................................................................................................................8
5 5.1 5.2
Tubulação não metálica e tubulação revestida internamente com material não metálico ...........8 Generalidades........................................................................................................................................8 Condições de projeto............................................................................................................................9
Anexo A (informativo) Arranjo de tubulação ..................................................................................................10 A.1 Generalidades......................................................................................................................................10 A.2 Termos e definições............................................................................................................................10 A.3 Considerações gerais .........................................................................................................................10 A.4 Folgas ...................................................................................................................................................12 A.5 Áreas de processo internas - Considerações adicionais ...............................................................12 A.6 Áreas externas– Considerações adicionais .....................................................................................13 A.7 Áreas de tanques – Considerações adicionais................................................................................14 Anexo B (informativo) Tubulação enterrada .................................................................................................105 B.1 Generalidades......................................................................................................................................15 B.2 Considerações de projeto ..................................................................................................................15 B.2.1 Traçado.................................................................................................................................................15 B.2.2 Profundidade da instalação ...............................................................................................................15 B.2.3 Sinalização e cadastro de tubulação.................................................................................................15 B.2.4 Inspeção interna..................................................................................................................................15 B.2.5 Remoção do conteúdo........................................................................................................................15 B.2.6 Drenagem da vala...............................................................................................................................16 B.3 Instalação em valas.............................................................................................................................16
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B.4 B.5 B.6 B.7 B.7.1 B.7.2 B.7.3 B.8
Abaixamento dos tubos ..................................................................................................................... 16 Cobertura............................................................................................................................................. 16 Tubos camisa ...................................................................................................................................... 16 Proteção anticorrosiva....................................................................................................................... 17 Generalidades ..................................................................................................................................... 17 Revestimentos .................................................................................................................................... 17 Proteção catódica............................................................................................................................... 17 Ensaio de pressão .............................................................................................................................. 18
Bibliografia ....................................................................................................................................................... 19
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Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). A ABNT NBR ISO 15649 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Offshore para a Indústria do Petróleo e Gás Natural (ABNT/CB-50), pela Comissão de Estudo de Sistemas e Equipamentos de Processo (CE–50:000.06). O Projeto circulou em Consulta Pública conforme Edital nº 11, de 28.11.2003, com o número Projeto 50:000.06-017. Esta Norma é equivalente à ISO 15649:2001. Esta Norma contém os anexos A e B, de caráter informativo.
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Introdução Esta Norma faz referências normativas à ANSI/ASME B31.3, que é, no momento, a base mundial para as normas e práticas aplicáveis a sistemas de tubulações para as indústrias do petróleo e gás natural. Deve ser observado que a ANSI/ASME B 31.3 permite requisitos suplementares, se necessários, para particular aplicação ou serviço específicos. Os usuários desta Norma devem estar cientes de que podem ser necessários requisitos adicionais ou diferentes para aplicações específicas. Esta Norma não tem a intenção de inibir um fornecedor de ofertar nem o comprador de aceitar equipamentos ou soluções de engenharia alternativos para a aplicação específica. Isto pode ser particularmente apropriado quando houver uma nova tecnologia ou tecnologia em desenvolvimento. Quando uma alternativa for oferecida, o fornecedor deve identificar as diferenças em relação a esta Norma e dar detalhes.
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Tubulação para a indústria de petróleo e gás natural
1 Objetivo 1.1 Esta Norma especifica os requisitos para o projeto e construção de tubulações para as indústrias de petróleo e gás natural, incluindo as atividades associadas de inspeção e ensaios. 1.2 Esta Norma é aplicável a todas as tubulações localizadas no interior de instalações destinadas ao processamento ou manuseio de produtos químicos, petróleo, gás natural ou assemelhados. EXEMPLO: Refinaria de petróleo, terminal de armazenamento de produtos, planta de processamento de gás natural (incluindo instalações de gás natural liquefeito), plataformas oceânicas de produção de gás e petróleo, planta química, planta de produtos a granel, plantas mistas, parque de armazenameto.
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1.3 Esta Norma também se aplica a sistemas de tubulações que pertençam a equipamentos fornecidos em pacote, tubulações estas que interliguem peças individuais ou estágios dos equipamentos do pacote, para uso nas instalações destinadas ao processamento ou manuseio de produtos químicos, petróleo, gás natural ou assemelhados. 1.4
Esta Norma não se aplica a dutos de transporte e instalações associadas.
EXEMPLO: Estação de bombeamento de dutos, estação de compressão de gasodutos, parque de armazenamento de dutos, risers de plataformas oceânicas e instalação de lançamento ou recebimento de pig .
2 Referência normativa
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O seguinte documento normativo contém prescrições que, através de referência neste texto, constituem prescrições para esta Norma. Para referências datadas, as emendas subseqüentes ou as revisões destas publicações não são aplicáveis. Entretanto, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta Norma que verifiquem a possibilidade de se utilizarem as edições mais recentes dos documentos normativos relacionados a seguir. Para referências não-datadas, a última edição do documento normativo referenciado se aplica. A ABNT mantém registros das normas em vigor em um dado momento ANSI/ASME B31.3, Process Piping.
3 Termos e definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições: 3.1 temperatura ambiente temperatura da atmosfera ao redor da tubulação.
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3.2 planta química planta industrial para a fabricação ou processamento de produtos químicos ou de matérias-primas ou intermediárias para obtenção de tais produtos. NOTA Uma planta química pode incluir instalações de apoio e serviço tais como armazenamento, utilidades e unidades de tratamento de efluentes.
3.3 temperatura mínima de projeto a mais baixa temperatura que se espera em serviço, calculada na meia espessura da parede do tubo. 3.4 pressão de projeto a pressão usada para calcular a espessura e a classe de pressão dos componentes da tubulação. 3.5 temperatura de projeto a máxima temperatura que provavelmente será atingida em operação, calculada na meia espessura da parede nominal do tubo, na pressão de projeto. 3.6 projetista indivíduo ou organização que assume a responsabilidade pelo projeto de engenharia da tubulação, de acordo com os requisitos estabelecidos pelo proprietário e em conformidade com esta Norma. 3 1 0 2 / 4 0 / 3 2 m e
3.7 montador indivíduo ou organização que assume a responsabilidade pela pré-fabricação e/ou montagem do sistema de tubulação de acordo com o projeto de engenharia e em conformidade com os requisitos desta Norma. 3.8 categoria de serviço dos fluidos categoria referente à aplicação de tubulação, considerando a combinação das propriedades dos fluidos, condições de operação e outros fatores que estabelecem a base para o projeto da tubulação. 3.9 fabricante indivíduo ou organização que assume a responsabilidade pela fabricação de componentes de tubulação de acordo com o projeto de engenharia e em conformidade com os requisitos desta Norma.
Se um fabricante utilizar subcontratados ou montadores para certos itens, ele deve ter pleno controle e Z NOTA O responsabilidade pelo trabalho destes. R I E U 3.10 Q E junta mecânica D A junta para a finalidade de resistência mecânica ou estanqueidade, ou ambas. A resistência mecânica é obtida R por extremidades de tubos roscadas, chanfradas, laminadas, alargadas ou flangeadas, ou por meio de D N parafusos, pinos, articulações ou anéis. A estanqueidade é obtida por roscas e componentes, juntas de A R I vedação, extremidades laminadas, vedação ou superfícies usinadas para acoplamento. D L A 3.11 W r proprietário o p indivíduo ou organização responsável por estabelecer os critérios para projeto, construção, verificação, o s inspeção e ensaio que se aplicam a todo o manuseio de fluidos ou à planta de processo da qual a tubulação s e r faz parte. p m I
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NOTA O proprietário, em geral, é o indivíduo ou organização que compra a tubulação e/ou é responsável pela operação da instalação.
3.12 equipamentos fornecidos em pacote conjunto de peças individuais ou estágios de equipamentos, incluindo a tubulação de interligação e as conexões para a tubulação externa. NOTA
O conjunto pode ser montado num skid ou em outro tipo de estrutura antes da entrega do conjunto.
3.13 refinaria de petróleo planta industrial para o processamento ou manuseio de petróleo e seus derivados. NOTA Uma refinaria de petróleo pode ser uma planta individual de recuperação de gasolina, uma planta de tratamento, de processamento de gás (incluindo liquefação) ou uma refinaria integrada com diversas unidades de processo e respectivas facilidades, podendo incluir instalações de apoio como armazenagem, utilidades e unidades de tratamento de efluentes.
3.14 tubo cilindro resistente à pressão usado para conduzir um fluido ou transmitir uma pressão em meio fluido. NOTA Um tubo ( pipe) é normalmente designado como "tubo" em especificações de materiais aplicáveis. Os materiais designados como tube ou tubing nas especificações são tratados como tubos ( pipe) quando se destinam a serviços sob pressão. 3 1 0 2 / 4 0 / 3 2 m e
3.15 tubulação conjunto de tubos e acessórios usado para transportar, distribuir, misturar, separar, descarregar, medir, controlar ou restringir escoamento de fluido. NOTA O termo tubulação também inclui a suportação dos tubos, mas não inclui as estruturas de suportação, tais como estruturas de prédios, pontes de tubulação ou fundações.
3.16 componente de tubulação elemento mecânico adequado para unir ou ser montado em tubulação resistente à pressão e contendo fluido. Exemplo: Tubos, conexões, flanges, juntas de vedação, parafusos e porcas, válvulas e dispositivos, tais como juntas de expansão, juntas flexíveis, mangueiras de pressão, purgadores, filtros, partes de instrumentos na linha e separadores. Z O R I E U Q E D A R D N A R I D L A W r o p o s s e r p m I
3.17 sistema de tubulação tubulação interligada sujeita ao mesmo conjunto ou conjuntos de condições de projeto.
4 Tubulação metálica industrial 4.1
Generalidades
4.1.1 A tubulação deve ser projetada, fabricada, pré-fabricada, montada, inspecionada e ensaiadas de acordo com a ANSI/ASME B31.3 e com requisitos adicionais desta Norma. Quando a ANSI/ASME B31.3 especificar requisitos por referência a outras normas, os requisitos destas outras normas podem ser substituídos, onde considerado apropriado pelo projetista, desde que o proprietário esteja de acordo.
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4.1.2 Quaisquer requisitos substitutos devem ser mutuamente consistentes e coerentes, e deve ser demonstrado que proverão pelo menos a mesma adequabilidade ao uso no contexto da sua aplicação. Os requisitos da ANSI/ASME B31.3 para componentes e materiais nela não referenciados podem ser usados para orientação na determinação da adequabilidade à aplicação. Isto pode, freqüentemente, ser conseguido pela substituição do conjunto de normas referenciadas na ANSI/ASME B31.3 por um outro, alternativo e coerente, contendo normas que tenham sido desenvolvidas para as mesmas áreas. Isto pode não ser fácil de demonstrar se as normas substitutas forem selecionadas a partir de diversas origens. 4.1.3 Deve-se prever com segurança a contenção ou o alívio de pressão à qual a tubulação esteja sujeita. A tubulação não protegida por um dispositivo de alívio de pressão, ou que possa ser isoladade tal dispositivo deve ser projetada para pelo menos a maior pressão que pode ser desenvolvida. Deve ser assegurado que estas medidas permaneçam adequadas para a condição como construído. NOTA Podem ser requeridas modificações nas medidas necessárias para uma adequada resistência à pressão ou no alívio de pressão da tubulação em virtude de mudanças ocorridas durante os processos de compras de seus componentes, bem como de mudanças ocorridas durante a fabricação ou montagem.
4.2 Responsabilidades 4.2.1 Proprietário
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O proprietário é normalmente responsável pela operação de uma instalação para processamento ou manuseio de fluidos tais como uma refinaria de petróleo ou uma planta química onde a tubulação será instalada e operada. O proprietário deve estabelecer os requisitos de projeto, construção, verificação, inspeção e ensaios que estão relacionados com toda a instalação da qual a tubulação faz parte. O proprietário deve garantir que quaisquer requisitos especiais de serviço estejam prescritos para a tubulação. O proprietário deve definir os limites para a aplicação desta Norma, observado o descrito em 1.4. 4.2.2 Projetista O projetista é responsável perante o proprietário por garantir que o projeto de engenharia da tubulação atenda aos requisitos do proprietário e esteja de acordo com esta Norma. O projeto de engenharia deve especificar quaisquer requisitos não usuais para um determinado serviço, bem como quaisquer medidas especiais necessárias devido aos requisitos do serviço. 4.2.3 Fabricante Os fabricantes devem fabricar tubos e componentes de tubulação, incluindo as juntas mecânicas, de acordo com as especificações de materiais e os requisitos desta Norma.
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4.2.4 Montador O montador deve pré-fabricar e/ou montar tubos e componentes de tubulação incluindo as juntas mecânicas, de acordo com o projeto de engenharia e com os requisitos desta Norma.
4.3 Materiais 4.3.1 Generalidades O projetista deve adotar as medidas apropriadas para assegurar que o material usado na tubulação é adequado à aplicação. O fabricante de tubos e componentes de tubulação deve tomar as medidas necessárias para assegurar que o material por ele usado está em conformidade com a especificação requerida.
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4.3.2 Materiais para as partes pressurizadas Ao selecionar materiais para componentes sob pressão, o projetista deve considerar o seguinte: a) a adequabilidade dos materiais para todas as condições de operação e ensaio; b) os materiais devem ter suficiente dutilidade e tenacidade. O devido cuidado deve ser tomado na seleção de materiais para impedir fraturas frágeis, onde necessário; quando, por razões específicas, materiais frágeis tiverem que ser usados, devem ser adotadas medidas adequadas. Os requisitos da ANSI/ASME B31.3 devem ser os níveis mínimos a serem atendidos. Quaisquer requisitos adicionais devem ser especificados no projeto de engenharia; c)
os materiais devem ser adequados para o serviço com o fluido. Eles devem ter suficiente resistência química ao fluido contido na tubulação; as propriedades químicas e físicas necessárias para a segurança operacional não devem ficar abaixo do mínimo requerido dentro da vida útil planejada para o equipamento;
d) o desempenho do material decorrente do envelhecimento não deve ficar abaixo dos requisitos mínimos; e) os materiais devem ser selecionados, a fim de evitar efeitos indesejáveis quando os vários materiais forem postos em contato uns com os outros (por exemplo, corrosão galvânica); f) 3 1 0 2 / 4 0 / 3 2 m e
os materiais devem ser adequados para os procedimentos de processamento pretendidos.
EXEMPLO: Procedimentos que podem ser aplicáveis são: regeneração, descoqueificação, limpeza com vapor, auto-refrigeração, partida, parada de emergência ou uma parada na operação normal do processo.
4.3.3 Rastreabilidade Quando especificado no projeto de engenharia, devem ser fornecidos certificados de material ou relatórios de ensaios para todos os componentes de tubulação. Quando certificados de material ou relatórios de ensaios forem solicitados, devem ser estabelecidos e mantidos procedimentos adequados para identificar os materiais usados nos componentes de tubulação, desde o recebimento, passando pela pré-fabricação, até o ensaio final da tubulação montada. Para componentes fornecidos já pré-fabricados ou acabados, como, por exemplo, válvulas compradas de fornecedores, os certificados de material devem ser fornecidos quando o componente for entregue.
4.4 Medidas contra uso indevido Z O R I E U Q E D A R D N A R I D L A W r o p o s s e r p m I
Quando o potencial de aplicação inadequada for conhecido ou claramente previsto, a tubulação deve ser projetada para minimizar os perigos do uso indevido. Se isto não for possível, deve-se dar claras indicações de alerta, indicando as limitações de uso da tubulação. A limitação da tubulação deve ser claramente estabelecida e dada a conhecer ao operador. Os pontos para tomadas de amostras devem ter marcações no lado permanente, indicando o fluido contido, a fim de minimizar o risco de descarga inadvertida. Para fluidos perigosos, deve ser feita uma análise de risco, de modo a determinar os requisitos de contenção para pontos de tomadas cujo diâmetro possa representar um risco inaceitável decorrente dos fluidos contidos na tubulação.
4.5 Drenagem e purga Devem ser providenciados meios adequados para a drenagem e purga da tubulação, quando necessário, a fim de minimizar efeitos prejudiciais, tais como golpe de aríete, colapso por vácuo, corrosão e reações químicas não controladas. Todas as fases da operação e ensaio, particularmente os de pressão, devem ser considerados, a fim de permitir a limpeza, inspeção e manutenção da tubulação de maneira segura.
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4.6 Condições de projeto 4.6.1 As condições de projeto devem ter por base as temperaturas, pressões e esforços aplicados durante a operação da tubulação, com a devida consideração dos diversos efeitos e suas reações. 4.6.2 A pressão de projeto não deve ser inferior à mais severa condição de pressão interna ou externa e temperatura associada, esperada durante o serviço e que resulte na maior espessura requerida e na mais alta classe de pressão dos componentes. NOTA Da mesma forma que a ANSI/ASME B31.3, esta Norma permite variações ocasionais acima das condições de projeto por um período de tempo limitado, sujeito a certos critérios e com a aprovação do proprietário.
4.6.3 As condições de projeto devem ser determinadas levando em conta os seguintes aspectos: a) pressão de projeto e pressão requerida de alívio ou contenção; b) temperatura de projeto e temperatura mínima de projeto, considerando isolamento interno ou externo (se houver), radiação solar e aquecimento ou resfriamento como, por exemplo, aquecimento externo de vapor ou com camisa de vapor; c)
efeitos do ambiente, incluindo os de resfriamento do fluido, expansão do fluido, congelamento atmosférico e baixa temperatura ambiente;
d) efeitos dinâmicos, incluindo impacto, carga de vento, terremoto, vibração e forças devidas à parada brusca ou descarga de fluidos; 3 1 0 2 / 4 0 / 3 2 m e
e) efeitos de peso, incluindo cargas móveis ou permanentes; f)
efeitos de expansão e contração térmica, incluindo cargas térmicas decorrentes de restrições, cargas devidas a gradientes de temperatura e decorrentes das diferenças de coeficientes de dilatação;
g) efeitos dos movimentos dos suportes, ancoragens e extremidades; h) efeitos de redução de dutilidade; i)
efeitos cíclicos;
j)
efeitos de condensação do ar.
4.7 Arranjo de tubulação Z O O arranjo de tubulação deve considerar segurança, efeitos ambientais, economia, construção/montagem, R I operações e manutenção. E U Q E Em particular, devem ser tomadas providências adequadas para a manutenção, incluindo a realizada no local D e a remoção ou substituição de componentes, quando necessário. A R D N O anexo A apresenta informações e boas práticas para o arranjo de tubulação. A R I D NOTA O arranjo de tubulação faz parte do projeto de engenharia, pelo qual o projetista é responsável perante o L A proprietário. W r o p o s s e r p m I
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4.8 Tubulação enterrada 4.8.1 Generalidades A tubulação enterrada dentro de uma área industrial apresenta perigo potencial para pessoas e equipamentos. A tubulação enterrada está sujeita às disposições gerais desta Norma e aos requisitos adicionais de 4.8. Esta subseção e o anexo B dão orientação sobre como o perigo apresentado pela tubulação pode ser avaliado e a integridade pode ser mantida. O anexo B também apresenta informações e boas práticas para tubulação enterrada. 4.8.2 Requisitos de projeto Os principais fatores que devem ser considerados são: a) projeto, incluindo traçado, arranjo, interação com sistemas interligados; b) especificação de materiais, procedimentos de construção e controle de qualidade; c) procedimentos operacionais e de controle; d) proteção contra a corrosão; 3 1 0 2 / 4 0 / 3 2 m e
e) proteção e minimização de impactos externos. Todos estes fatores interagem. É recomendado que toda a tubulação enterrada seja submetida a uma identificação formal de perigos e a um procedimento de análise de riscos. Podem ser especificados pelo proprietário, no caso de serviços com fluidos perigosos, requisitos de segurança adicionais, considerando regulamentos locais ou nacionais. Os requisitos podem incluir meios automatizados de isolamento de seções da tubulação enterrada. 4.8.3 Condições de projeto
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4.8.3.1 Um modelo simples ligando tubulação enterrada e o terreno adjacente pode ser suficiente para a tubulação ser projetada de acordo com esta Norma. Uma análise mais abrangente da interação entre a tubulação e o solo pode ser utilizada quando dados geomecânicos suficientemente precisos não estiverem disponíveis, ou quando as condições desta Norma não puderem ser atendidas. 4.8.3.2 Se a tubulação for lançada sobre um leito regular de areia ou material similar, a tensão de flexão longitudinal decorrente do seu próprio peso pode ser descontada. 4.8.3.3 O projetista deve incluir nos cálculos o peso do solo ou do reaterro acima do tubo e o máximo valor previsto para as cargas decorrentes de tráfego e outras cargas estáticas e dinâmicas impostas ao solo acima do tubo. 4.8.3.4 Deve ser calculado, em adição aos cálculos na pressão de projeto, o carregamento sobre o sistema não pressurizado. 4.8.3.5 O movimento do tubo é significativamente restringido pela força de atrito com o solo vizinho e pode ser efetivamente impedido nas curvas e ramais de grande diâmetro enterrados. A menos que medidas específicas sejam adotadas para permitir o movimento relativo, os tubos enterrados devem ser considerados como totalmente restringidos na direção axial para fins de cálculo.
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4.8.3.6 Se não for feita uma análise detalhada, a máxima variação de temperatura (incluindo a de instalação) não deve exceder 35 K e os pontos de restrição, tais como curvas e tês enterrados, devem ter uma separação maior ou igual a 5 diâmetros nominais do tubo. 4.8.3.7 Se forem considerados eventos sísmicos, o tubo deve ser tratado como se fosse rigidamente ligado ao terreno e acompanhando os deslocamentos impostos. A amplificação dinâmica pode ser ignorada. 4.8.3.8 O projetista deve considerar a interface entre o trecho da tubulação enterrada e o trecho da tubulação aérea para todas as condições de projeto. Para análise estática, o trecho enterrado deve ser tratado como ancorado e o projetista deve garantir suficiente flexibilidade no trecho aéreo para limitar as cargas na interface ao limite admissível. O projetista deve analisar os efeitos de qualquer possível acomodação da tubulação enterrada em relação à tubulação aérea ou em dutos e, também, o atendimento aos requisitos desta Norma.
4.9 Erosão e abrasão 4.9.1 Se a tubulação estiver sujeita a severas condições de erosão ou abrasão, na fase de projeto deve-se considerar: a) prover espessura de parede adicional de material para permitir uma vida útil aceitável de operação antes da retirada de serviço em decorrência da erosão ou abrasão; b) o uso de materiais de revestimento (inclusive cladeamento) na tubulação, a fim de minimizar ou eliminar a erosão ou abrasão; 3 1 0 2 / 4 0 / 3 2 m e
c)
assegurar que o projeto considera a manutenção da tubulação em locais onde a erosão ou abrasão são mais prováveis de ocorrer, a fim de permitir a substituição de itens danificados.
4.9.2 A estratégia de inspeção em serviço para tal tubulação deve levar em conta o seguinte: a) a mínima espessura de parede admissível para uma operação segura continuada ou, quando este método não for prático, os resultados de uma avaliação mais detalhada da adequabilidade ao uso pretendido podem ser considerados; b) a necessidade de inspecionar a tubulação antes da espessura da parede tornar-se inferior ao mínimo admissível ou, antes de qualquer outro critério definido ser excedido.
5 Tubulação não metálica e tubulação revestida internamente com material não metálico Z O R I E U Q E D A R D N A R I D L A W r o p o s s e r p m I
5.1 Generalidades 5.1.1 A tubulação não metálica e aquela revestida internamente com não metais devem ser projetadas, fabricadas, pré-fabricadas, montadas, inspecionadas e ensaiadas de acordo com a ANSI/ASME B31.3 e com os requisitos adicionais desta Norma. Considerações específicas podem ser necessárias, tais como quando tubulações de plástico reforçado com fibra de vidro, de acordo com a ISO 14692, são especificadas. 5.1.2 A tubulação não metálica deve atender aos requisitos de 4.1.2 para a segura contenção e alívio de pressão. 5.1.3 A tubulação metálica que faz a contenção de pressão para o seu revestimento interno não metálico deve estar em conformidade com os requisitos da seção 4 e também deve seguir os requisitos desta seção 5, quando estes requisitos não forem exclusivos para materiais não metálicos.
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5.2 Condições de projeto 5.2.1 As condições de projeto devem ser determinadas de acordo com 4.6 e suplementadas por 5.2.2. 5.2.2 Para componentes não isolados termicamente, a sua temperatura de projeto deve ser a temperatura do fluido, a menos que uma temperatura mais alta resulte da radiação solar ou outras fontes externas de calor.
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Anexo A (informativo) Arranjo de tubulação
A.1 Generalidades Este anexo dá orientação e boas práticas para o arranjo de tubulação, principalmente para instalações em terra. As informações neste anexo complementam os requisitos de 4.7 desta Norma. Estas orientações e boas práticas podem ser consideradas para instalações marítimas (ver ISO 13703 para orientações adicionais).
A.2 Termos e definições Os termos usados neste anexo são definidos, para informação, em A.2.1 a A.2.3.
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A.2.1 acesso área ou corredor designado para dar acesso à operação ou manutenção de tubulação. A.2.2 área livre área ou corredor designado, deixado livre de todos os serviços e equipamentos, permitindo futuro acesso ou expansão A.2.3 tubovia estrutura exclusiva enterrada ou aérea, contendo uma ou mais linhas
A.3 Considerações gerais Z O R I E U Q E D A R D N A R I D L A W r o p o s s e r p m I
A.3.1 Deve ser dada atenção especial ao condicionamento quando houver necessidade de soprar vapor através dos tubos ou outras situações específicas de natureza semelhante. Deve ser dada folga adequada para a localização dos troncos de vapor e estações de purga na etapa de projeto de arranjo da instalação. A.3.2 A tubulação e plataformas em torno de torres e outros vasos verticais, quando necessário, devem deixar um espaço livre para baixar componentes ou equipamentos ao solo. As tubovias não devem cercar equipamentos. A.3.3 Deve ser deixado espaço em volta de equipamentos e instrumentos, para facilitar a manutenção (retirada de feixes tubulares, limpeza, suportes de instrumentos para medição de nível etc.). A.3.4 O arranjo de tubulação deve assegurar que as válvulas sejam facilmente acessíveis e operadas e deve oferecer acesso adequado para permitir a manutenção das válvulas no local. As válvulas projetadas para isolamento de emergência de equipamentos ou de áreas de processo (limite de bateria) devem ser accessíveis ao nível do solo ou de um acesso permanente. As válvulas devem poder ser acessadas por dois lados com rotas de fuga fáceis e permanentemente desimpedidas. Não é aceitável uma única escada de acesso até uma válvula de isolamento de emergência.
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A.3.5 As válvulas não devem ser instaladas com as suas hastes formando ângulo abaixo da linha da horizontal. As válvulas das linhas para a tocha e de alívio situadas no limite de bateria das unidades de processo devem ser instaladas com as suas hastes na horizontal. As válvulas em tubovias situadas no nível do solo devem ser agrupadas adequadamente. As válvulas de dreno para indicadores de nível em vasos devem ser localizadas de maneira que o nível do líquido possa ser visto facilmente da posição da válvula de dreno. Deve haver folga suficiente para a operação satisfatória das alavancas das válvulas. Deve ser dada folga para as calhas e caixas de isolamento. Para as válvulas tipo wafer montadas entre flanges de tubos, o efeito de remover um dos tubos adjacentes deve ser levado em conta. A.3.6 O emprego de válvulas de haste estendida ou operada por corrente deve ser minimizado. Quando forem usadas, não devem obstruir a passagem. A.3.7 Onde necessário, o arranjo da tubulação deve permitir a instalação de sistemas de proteção para evitar congelamento e obstrução decorrente do aumento da viscosidade ou formação de parafina. Os sistemas de proteção podem incluir: a) aquecimento por traço de vapor interno ou externo, camisa de vapor, aquecimento por impedância ou agrupamento com linhas quentes adjacentes; b) isolamento térmico; c) inclinação, de modo a permitir a drenagem completa; d) enterrar abaixo do nível de congelamento; 3 1 0 2 / 4 0 / 3 2 m e
e) circulação do fluido. A.3.8 Em geral, as linhas devem correr na horizontal. As subterrâneas devem ser providas de meios para o esvaziamento. Quando as linhas necessitarem ser completamente drenadas, a tubulação deve ter caimento e dispor de pontos de drenagem. Exemplos de linhas que exigem drenagem completa: a) linhas para múltiplos fins; b) quando líquidos perigosos ou valiosos podem ser derramados durante a desmontagem da tubulação; c)
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quando houver a possibilidade de polimerização ou a sedimentação de sólidos em líquidos na tubulação;
d) quando houver a possibilidade de contaminação de produtos puros em linhas sujeitas ao uso intermitente de outros líquidos; e) quando puder ocorrer a condensação de gases ou vapores; f)
quando linhas com duas fases puderem dar origem a quantidades residuais de líquido.
A.3.9 As linhas que terão um caimento devem ser indicadas no fluxograma de engenharia. Inclinações típicas para estas linhas são: a) linhas de drenagem: mínimo de 1:100; b) linhas de serviço (isto é, não de processo): entre 1:240 e 1:200; c) linhas de processo em geral: 1:120; d) linhas de processo em tubovias: 1:240. A.3.10 Os ramais derivados de linhas principais de vapor e ar devem sair do topo destas.
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A.3.11 As posições de raquetes ou outros dispositivos de bloqueio que exijam acesso durante operação de rotina devem ser acessíveis sem o uso de andaimes. A.3.12 A tubulação em estruturas elevadas (pontes de tubulação), em tubovias ou em valas deve permitir a remoção de qualquer tubo, conexão ou válvula sem movimentar os tubos adjacentes. Os tubos que entram ou saem das pontes de tubulação devem fazê-lo em elevações comuns intermediárias, acima ou abaixo do nível das elevações principais das pontes. A.3.13 Para as plantas contendo tubulação de aço inoxidável operando a temperaturas acima de 400°C, o risco de fragilização por zinco decorrente da proximidade de qualquer estrutura de aço galvanizado deve ser considerado. A.3.14 Deve ser dado espaço suficiente entre linhas adjacentes nas mudanças de direção para impedir danos de uma linha por outra em virtude da expansão ou contração térmica. A.3.15 As linhas de tocha e outras utilidades essenciais não devem correr diretamente acima das áreas de risco de incêndio, conforme determinado pelo proprietário.
A.4 Folgas
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A.4.1 A tubulação deve ser disposta de modo a dar acesso a equipamentos móveis eventualmente requeridos para serviços diversos (manutenção, inspeção etc). A menos que especificado em contrário, os acessos devem ser planejados de modo que o espaço mínimo livre a partir das geratrizes da tubulação seja considerado como a seguir: a) 4,5 m acima de linhas férreas (topo do trilho) e passagens de equipamentos móveis; b) 5 m acima do greide de ruas e acessos e, quando especificado, acima de passagens para equipamentos móveis; c)
2,1 m acima de passarelas e plataformas.
A.4.2 A folga mínima para passagens em torno de bombas, motores, compressores etc. deve ser de 1,0 m na horizontal, medida da mais afastada projeção do equipamento, incluindo tubulação associada com flanges e caixas de isolamento, filtros, válvulas na posição aberta, drenos, cabos elétricos, instrumentos etc.; na vertical, deve ser de 2,0 m acima do greide. A.4.3 A folga mínima entre a borda mais próxima de uma tubovia e o pé do talude do dique deve ser de 1,0 m. Z O R I E U Q E D A R D N A R I D L A W r o p o s s e r p m I
A.4.4 Os flanges em tubulação paralela devem ser escalonados, com um mínimo de 150 mm de folga longitudinal livre entre os flanges e as caixas de isolamento térmico, se houver. A.4.5 As linhas aéreas correndo lado a lado devem ter uma folga mínima de 25 mm entre um tubo e um flange adjacente, considerando o isolamento térmico e as mudanças de direção. Deve ser dada atenção ao movimento dos tubos em virtude das variações térmicas. A.4.6 As linhas que se cruzam entre si devem ter uma folga mínima de 25 mm entre tubos, considerando o isolamento térmico e as mudanças de direção.
A.5 Áreas de processo internas - Considerações adicionais A.5.1 A tubulação deve ser disposta em pontes de tubulação, sempre que possível, e deve haver acesso onde for necessário para a operação de guindastes e outros equipamentos móveis. As pontes de tubulação podem conter mais de um nível, se o proprietário aprovar. Em pontes de tubulação de múltiplos níveis, as bandejas de cabos elétricos devem, normalmente, estar no mais alto nível, com os tubos de processo e utilidades em outros mais baixos.
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A.5.2 As linhas de água para combate a incêndio não devem, normalmente, ser dispostas dentro dos limites de área de processo. A.5.3 Quando linhas principais de vapor, água e outros sistemas auxiliares passarem através de diversas unidades de processo, as tomadas para as unidades não devem sair diretamente das linhas principais. As tomadas devem sair de um tronco ou troncos, suprindo cada unidade, e devem ser providas de uma válvula nas suas conexões com as linhas principais. Quando as linhas principais correrem em tubovias fora da planta, as tomadas para cada unidade devem dispor de uma válvula no limite de bateria de cada unidade. A.5.4 Valas de tubulação perto de equipamentos de processo devem ser evitadas. Quando isto não for possível, as valas devem estar de acordo com os regulamentos locais e devem ser aprovadas pelo proprietário. Em todas as áreas de manuseio de líquidos inflamáveis, estas valas devem ser divididas por dispositivo corta-fogo em seções com cerca de 10 m de comprimento. A.5.5 As linhas isoladas com diâmetros não superiores a DN 25, tais como linhas de drenagem, podem ser dispostas em cavidades no pavimento, se não houver alternativa disponível.
A.6 Áreas externas– Considerações adicionais A.6.1 A tubulação pode correr no nível do solo. Somente em circunstâncias excepcionais devem ser usadas valas ou linhas enterradas. O espaçamento entre quaisquer paredes corta-fogo deve ser especificado pelo proprietário. A tubulação deve estar suficientemente acima do solo para impedir a corrosão do lado inferior pelo seu contato com o solo e materiais trazidos pelo vento. 3 1 0 2 / 4 0 / 3 2 m e
A.6.2 As linhas ao nível do solo devem ser agrupadas, formando tubovias, e correr em suportes, de modo a manter a mesma elevação da parte inferior dos tubos. A.6.3 As linhas aéreas não devem ser dispostas diretamente sobre linhas enterradas quando correrem paralelas. A.6.4 As linhas que passam sob estradas e linhas férreas devem ser protegidas contra avarias mecânicas e corrosão. Uma cobertura adicional de terra ou encamisamento, estendendo-se pelo menos 1 m de cada lado dos acostamentos das estradas, deve ser usada como proteção contra avarias. A.6.5
Os tubos encamisados devem ser selados contra o tubo camisa quando:
a) for necessário prover uma proteção contra fogo; b) for necessário eliminar a umidade e evitar a corrosão da superfície interna da camisa; Z O R I E U Q E D A R D N A R I D L A W r o p o s s e r p m I
c)
a camisa puder se transformar num canal para a drenagem subterrânea;
d) for aconselhável impedir o ingresso de sólidos que possam bloquear a camisa contra qualquer adição futura de um outro tubo; e) for desejável excluir roedores, particularmente quando a extremidade da camisa for acima do solo. A selagem pode ser por meio de chapas metálica com vedação ou tampões especiais de borracha sintética. Os tubos camisa devem ser galvanizados ou protegidos de outra forma contra a corrosão. A.6.6 As linhas quentes em tubovias devem ser agrupadas e dispor de curvas de expansão. O número de curvas de expansão deve ser minimizado, de acordo com os requisitos de flexibilidade. A.6.7 Os ramais de tomadas de tubovias para áreas de processo devem se elevar a partir do nível da tubovia, passar num nível intermediário e subir no limite da bateria até a elevação da tubulação dentro da área de processo. As válvulas em limites de baterias, raquetes e drenos devem ser localizadas nos trechos verticais, exceto aqueles especificados pelo proprietário.
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A.7 Áreas de tanques – Considerações adicionais A.7.1 As forças e momentos aplicados sobre as conexões em tanques devem ser minimizados por meio de flexibilidade nas linhas de interligação. A.7.2 Quando o projeto e o arranjo de tubulação não puder acomodar o recalque diferencial entre o tanque e a tubulação, devem ser instaladas juntas flexíveis sujeitas à aprovação do proprietário. Estas juntas devem incorporar vedações a prova de fogo. A.7.3 As linhas que passam através de diques devem ser protegidas para minimizar a corrosão. A.7.4 O espaço anular entre tubos-camisa e tubos de condução deve ser adequadamente selado para evitar o travamento dos tubos. A.7.5 Nos tanques de armazenamento, um by-pass entre o ramal de drenagem de água e a tubulação de sucção deve ser instalado somente quando for necessário usar esta tubulação para esvaziar o tanque completamente. Tal by-pass deve ter o mesmo diâmetro do dreno de água.
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Anexo B (informativo) Tubulação enterrada
B.1 Generalidades Este anexo oferece orientação e boa prática para tubulação enterrada. As informações neste anexo atendem aos requisitos de 4.8 desta Norma.
B.2 Considerações de projeto B.2.1 Traçado O traçado de tubulação enterrada deve ser acordado com o proprietário e o operador da planta. O primeiro deve fornecer detalhes de todas as instalações enterradas existentes ou planejadas (incluindo cabos), assim como todas as vias ou outras cargas de superfície dentro da pista ou faixa da tubulação projetada. 3 1 0 2 / 4 0 / 3 2 m e
B.2.2 Profundidade da instalação Na ausência de proteção especial (por exemplo, placas de concreto), a tubulação enterrada deve ter uma cobertura mínima de 0,8 m. O projetista deve considerar um aumento da cobertura acima do mínimo recomendado, para evitar temperaturas muito baixas, ou quando for possível haver danos por atividades de escavação.
B.2.3 Sinalização e cadastro de tubulação Os tubos enterrados devem ser sinalizados com uma fita contínua, ou outro meio acordado, localizada no mínimo a 0,3 m diretamente acima do tubo. Todos os tubos enterrados devem ser identificados nos desenhos “conforme construído” que localizem, com precisão, a folga relativa a estruturas ou outros obstáculos permanentes. O proprietário do terreno pode exigir que o traçado seja marcado fisicamente pelo uso de marcos ou placas de concreto a intervalos apropriados. Z O R I E U Q E D A R D N A R I D L A W r o p o s s e r p m I
B.2.4 Inspeção interna Quando se prever a inspeção periódica de tubos enterrados e a especificação identificar o método proposto, o projetista deve incorporar meios apropriados de introduzir e remover os dispositivos de inspeção. Os tampões , bocais ou câmaras devem ser projetados de acordo com as regras estabelecidas nesta Norma. Quando forem utilizados pigs, o projetista deve assegurar que o arranjo da tubulação é adequado para o equipamento especificado. Devem ser considerados a posição e o projeto dos ramais, raios de curvatura, ovalização decorrente da fabricação e da operação, e as restrições de diâmetro interno.
B.2.5 Remoção do conteúdo O projeto da tubulação deve prover os meios para o enchimento seguro e remoção do conteúdo. Isto deve incluir pontos de suspiro e drenagem ou caimento, conforme requerido, e a seleção de curvas apropriadas e conexões. Consultar também A.3.8.
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B.2.6 Drenagem da vala O projetista deve reconhecer que as valas para tubulação enterrada podem atuar como canais para a água subterrânea. Devem ser empregados meios apropriados para assegurar que o fundo da vala tenha caimento suficiente para pontos de esgotamento ou coletores para impedir a acumulação de água em torno dos tubos. Se estas medidas não forem possíveis, o projetista deve considerar o efeito de flutuação nos cálculos de projeto. Além disto, o descarte da água do ensaio hidrostático deve ser considerado no arranjo da drenagem. Deve-se tomar cuidado durante esta operação para assegurar que não ocorra o arrastamento do material do leito.
B.3
Instalação em valas
B.3.1 O método normal de instalação deve ser pela escavação de valas. Os trechos de tubo enterrado, instaladas por perfuração a trado ou métodos similares sem escavação da vala, devem ser encamisados. B.3.2 O fundo da vala deve ser consolidado e estar livre de objetos pontiagudos, rochas ou pedras. A vala deve ser feita com caimento suficiente para haver drenagem para o tubo e minimizar o efeito de flutuação e a corrosão. Quando necessário, deve haver pontos de esgotamento ou coletores. B.3.3 Um fundo de vala com material que facilite a drenagem tal como areia rolada ou cascalho fino deve ser provido, com profundidade suficiente para suportar o tubo e auxiliar a drenagem. 3 1 0 2 / 4 0 / 3 2 m e
B.4 Abaixamento dos tubos B.4.1 A vala deve estar isenta de água antes do tubo ser posicionado. B.4.2 Deve ser provido acesso adequado às juntas, de modo a permitir a inspeção durante os ensaios de pressão e para instalação de revestimento ou outro tipo de proteção no local. Devem ser providos meios adequados para remover a água do ensaio, do tubo e da vala. B.4.3 O diâmetro interno do tubo deve ser limpo conforme requisitos de norma específica, antes do abaixamento na vala. B.4.4 Todos os meios práticos devem ser adotados para impedir avarias nos tubos e no seu revestimento na estocagem e durante o abaixamento. Não devem ser usados cabos de aço e correntes para movimentação. Os revestimentos devem ser examinados depois do tubo ser abaixado e antes da cobertura.
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B.5 Cobertura B.5.1
Todos os serviços de interligação e ensaios devem ser completados antes da cobertura.
B.5.2 A primeira camada dos tubos deve ser feita usando materiais que facilitem a drenagem na profundidade mínima de 0,2 m, assegurando que toda a circunferência do tubo fique em contato com o reaterro. B.5.3 O restante da cobertura deve ser do mesmo material que foi escavado para fazer a vala ou de características similares. Não deve ser incorporado material orgânico ou residual.
B.6 Tubos camisa B.6.1 Quando os tubos enterrados forem submetidos a tráfego intenso de veículos, ou cargas pesadas ocasionais, deve-se avaliar a necessidade de prover o tubo com proteção de tubo camisa. Este também deve ser empregado nas seções instaladas por perfuração a trado ou meios similares.
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B.6.2 Os tubos camisa devem ser de aço, concreto ou plástico, com diâmetro que dê um mínimo de folga de 10 mm em relação ao tubo condutor. Devem ser projetados para suportar todas as cargas externas prováveis sem levar em conta o tubo condutor e quaisquer suportes internos. B.6.3 Os tubos camisa devem ser selados nas suas extremidades para impedir o ingresso de água ou outros materiais estranhos. Se o espaço anular entre o condutor e camisão tubo camisa for preenchido com um fluido, a vedação precisa ser apenas suficiente para suportar a pressão do fluido, a menos que de outro modo especificado pelo comprador.
B.7 Proteção anticorrosiva B.7.1 Generalidades B.7.1.1 Os tubos enterrados devem ser protegidos da corrosão externa que pode surgir da água e de contaminantes do solo e dos efeitos de correntes elétricas subterrâneas. A proteção deve ser dada por uma combinação de revestimento externo do tubo e de proteção catódica. B.7.1.2 A especificação da tubulação deve estabelecer os requisitos necessários para a proteção contra a corrosão de tubos enterrados. Estes devem ser na forma de preparação, revestimento e especificação da proteção catódica. B.7.1.3 O proprietário deve fornecer todas as informações necessárias sobre os riscos de corrosão no local da instalação. 3 1 0 2 / 4 0 / 3 2 m e
B.7.2 Revestimentos B.7.2.1 Todos os revestimentos devem ser adequados para o meio subterrâneo e ter propriedades elétricas e mecânicas para se adequar às condições especificadas. B.7.2.2 Na ausência de qualquer outra especificação, o fabricante deve considerar as Normas Brasileiras relevantes para a seleção de revestimentos adequados. B.7.2.3 Os revestimentos devem se aderir fortemente à superfície do tubo e ser resistentes à perda da aderência nas regiões de descontinuidades e imperfeições.
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B.7.2.4 O revestimento feito fora das áreas de processo deve ser maximizado, a fim de assegurar a aplicação nas condições mais favoráveis. O revestimento feito dentro das áreas de processo pode usar meios alternativos para a obtenção da proteção requerida, como, por exemplo, o enrolamento de fitas nas juntas ou áreas pequenas similares. Deve-se tomar cuidado para selecionar um método que garanta aderência adequada do revestimento à superfície do tubo e seja apropriado para as condições de instalação.
B.7.3 Proteção catódica B.7.3.1 Deve haver proteção catódica dos tubos enterrados para reduzir o risco de corrosão localizada severa em pontos onde a proteção do revestimento é ou pode se tornar defeituosa. B.7.3.2 A proteção deve ser por meio de anodos de sacrifício ou pelo uso de corrente impressa. A proteção deve ser aplicada o mais rápido possível após a instalação. B.7.3.3 Deve-se levar em consideração os riscos de condução de correntes de fuga em plantas industriais complexas, além disso o projetista do sistema de proteção deve considerar a possível interação com outras redes elétricas locais. B.7.3.4
O projetista deve assegurar que existe continuidade elétrica para todos os tubos enterrados.
B.7.3.5 Os tubos enterrados devem ser eletricamente isolados das seções acima do solo através do uso de flanges de isolamento ou dispositivos similares.
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B.8 Ensaio de pressão Sempre que prático, os trechos enterrados de tubulação devem ser ensaiados sob pressão antes do abaixamento na vala e todas as interligações submetidas a outros métodos aprovados de ensaios não destrutivos. Quando isto não for prático, o ensaio final de estanqueidade deve ser feito quando a tubulação estiver na vala e antes do abaixamento.
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Bibliografia [1] ISO 13703, Petroleum and natural gas industries - Design and installation of piping systems on offshore production platforms.
[2] ISO 14692-1, Petroleum and natural gas industries - Glass-reinforced plastics (GRP) piping Part 1: Applications and materials.
[3] ISO 14692-2, Petroleum and natural gas industries - Glass-reinforced plastics (GRP) piping Part 2: Qualification and manufacture.
[4] ISO 14692-3, Petroleum and natural gas industries - Glass-reinforced plastics (GRP) piping Part 3: System design.
[5] ISO 14692-4, Petroleum and natural gas industries - Glass-reinforced plastics (GRP) piping Part 4: Fabrication, installation and operation .
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