CADERNO TÁTICO #01
Outubro2014
CADERNO TÁTICO
# 01 I O D U A m o c s B T A
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TRÍADES ABERTAS | PARTE 1
S E Õ S S I M
FOTO DO
FLAVIO MATEUS
COLUNISTA
Flávio Mateus é guitarrista, compositor e produtor musical. Formação: Bacharelado em Música Popular (UNICAMP); Mestrado em Análise Musical (UFMG). É idealizador e editor da GUITARRAS DE ELITE.
Caros Guitarristas de Elite!
A
s Tríades estão entre os principais pilares que contam a história da Harmonia na Música. Com sua herança nos intervalos - que nada mais são do que a relação entre duas notas musicais -, as tríades [relação de 03 notas] aparecem logo em seguida com uma regra básica: “a partir de uma nota em especíco - chamada Tônica ou Fundamental -, sobrepõem-se, diatonicamente, dois intervalos consecutivos de 3ªs, sendo esses nomeados como a 3ª e a 5ª da tríade, respectivamente”. Essa “triangulação” tem um caráter sonoro bem especíco e tem sido usado à exaustão na música feita no Ocidente. Basicamente, temos 04 construções elementares de tríades:
1) TRÍADE MAIOR: Tônica + 3ª maior + 3ª menor 2) TRÍADE MENOR: Tônica + 3ª menor + 3ª maior 3) TRÍADE AUMENTADA: Tônica + 3ª maior + 3ª maior 4) TRÍADE DIMINUTA: Tônica + 3ª menor + 3ª menor Como resultado intervalar, temos 04 “fórmulas” para as tríades - Ex. 01: 01: 1) TRÍADE MAIOR : Tônica - 3ª maior - 5ª justa 2) TRÍADE MENOR: Tônica - 3ª menor - 5ª justa 3) TRÍADE AUMENTADA: Tônica - 3ª maior - 5ª aumentada 4) TRÍADE DIMINUTA: Tônica - 3ª menor - 5ª diminuta
Exemplo 01 | Tríades Elementares 1) Tríade Maior
3) Tríade Aumentada
2) Tríade Menor
4) Tríade Diminuta
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O Ex. 01 (anterior) 01 (anterior) também diz um pouco a respeito da execução de duas ou mais notas musicais, onde no 1° compasso temos a execução MELÓDICA [arpejada, no caso] das tríades e, no 2° compasso, temos a execução das tríades na sua forma HARMÔNICA: EXECUÇÃO MELÓDICA: MELÓDICA: ato ou efeito de tocar notas musicais de forma sucessiva no tempo, uma após a outra. Ex.: linha vocal solo. EXECUÇÃO HARMÔNICA: HARMÔNICA: ato ou efeito de tocar notas musicais de forma simultânea, todas ao mesmo tempo. Ex.: blocos de acordes. Aprofundando mais um pouco neste assunto, a teoria nos mostra desdobramentos importantes com relação à disposição das notas dentro das tríades, pois apesar de na sua concepção teórica essas serem estudadas na disposição “fechada” “fechada”,, há que se considerar que, na prática, é necessário
existir execuções alternativas, que gerem interesse sonoro, seja MELÓDICO ou HAR HAR-MÔNICO. É neste processo que aparecem as “Tríades “Tríades Abertas”, que têm por nalidade dilatar intervalos internos oriundos da disposição “fechada” da tríade, superando-se o intervalo de 01 oitava entre a nota mais grave e a mais aguda de uma mesma tríade. Na guitarra moderna, os porta-vozes deste som rico e “arejado” das “Tríades AberAbertas” são os mestres Eric Johnson e Steve Morse, que serão nossa matéria-prima para os exemplos musicais desta série. A teoria para a montagem das “Tríades Abertas” é muito simples, baseando-se no princípio de oitavar oitavar (para baixo ou para cima; na maior parte das vezes: para cima) a “nota do meio” da tríade “fechada” – Ex. 02 –, 02 –, seja em seu estado fundamental, seja em suas duas inversões (as inversões serão abordadas nas próxipróximas colunas):
Exemplo 02 | Disposição Fechada e Aberta
Nesta 1ª etapa, nosso compromisso é em com esmiuçar a execução das “Tríades Abertas” em seu estado Fundamental, ou seja, com a Tônica da tríade como nota mais grave. É importante sublinhar que, como conseqüência deste processo de “oitavação” de notas na guitarra, teremos muitos saltos de cordas que, de início, irão promover relativa diculdade técnica para ambas as mãos.
Com o intuito de carmos em forma menmen talmente – com boa visualização –, e sisicamente – com boa execução técnica –, é que seguem os próximos exemplos que visitam o conceito de Campos HarmôniHarmônicos da escala maior. Se você ainda não tinha estudado o Campo Harmônico Maior, Maior, chegou o momento!
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