WALL STREET E A ASCENSÃO DE HITLER - ANTONY C. SUTTON - Document Transcript 1.
WALL STREET E A ASCENSÃO DE HITLER ANTONY C. SUTTONFinalmente, um estudioso penetrou noacobertamento da falsidade, decepção eduplicidade que por mais de trinta anos temprotegido um dos mais incríveis segredos daSegunda Guerra Mundial: o apoio definancistas chaves de Wall Street e outrosbanqueiros internacionais no subsídio daascensão de Hitler ao poder.O Professor Antony C. Sutton prova que aSegunda Guerra Mundial foi não somenteinevitável, como foi extremamente lucrativva −para um seleto grupo de financistas insiders.Cuidadosamente, traçando este muito bemguardado segredo através de documentosoriginais e testemunhas oculares, Suttonconclusivamente estabelece sua tese: “Acontribuição feita pelo capitalismo americanoàs preparações de guerra da Alemanha sópode ser descrita como fenomenal. Ela foicertamente crucial à capacidade militar daAlemanha”.E este diligente pesquisador continua: “Não foisomente um setor influente dos negóciosamericanos conhecedor da natureza doNazismo, mas para seus próprios objetivosapoiaram o Nazismo sempre que possível (elucrativo) − com total conhecimento de que oprovável resultado r esultado seria guerra envolvendo aEuropa e os Estados Unidos.”Aqui está o registro totalmente documentadodo papel de J. P. Morgan, T. W. Lamont, osinteresses de Rockefeller, General ElectricCompany, Standard Oil, National City Bank,os bancos Chase e Manhattan, Kuhn Loeb andCompany, General Motors, a Ford MotorCompany e outros bem sucedidos homens denegócios elitistas, no apoio financeiro à maissangrenta e destrutiva guerra da história.A publicação de Wall Street e a Ascensão deHitler, marca o término da trilogia doProfessor Sutton sobre o papel de insidersamericanos corporativos no financiamento dosocialismo internacional.Seu novo livro por certo detonará inflamadasnegações e acalorados debates. Wall Street e aAscensão de Hitler torna todos os prévios livrossobre Segunda Guerra Mundial obsoletos.
2. WALL STREET E AASCENSÃ AASCENSÃO O DE DE HITLER HITLER ANTONY ANTONY C. SUTTON SUTTON 3.
Dedicatória Dedicado à memória de Floyd Paxton − empreendedor,inventor, escritor e Americano, o qual acreditava em, etrabalhava para, os direitos individuais em uma sociedade livre sob a Constituição.
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CONTEÚDOPrefácio........................................... CONTEÚDOPrefácio.......................... .................................. .................................. .................................. ............................ ........... ...........IntroduçãoFacetas ...........IntroduçãoFac etas Inexploradas do Nazismo............................ Nazismo........... ................................. .................................... ............................... ........... PARTE 1: Wall Street Constrói a Indústria NaziCapítulo 1Wall Street Pavimenta o Caminho para Hitler.............................. Hitler............. ................................. ..........................1924 ..........1924:: O Plano Dawes.............................. Dawes........... .................................... ................................. ................................. ................................19 ...............1928: 28: O Plano Young................................. Young................ .................................... ................................... ................................. ...........................BIS ..........BIS − O Clímax do Controle............................... Controle.............. ................................. ................................. .................................. ..................Construindo .Construindo os Cartéis Alemães............................. Alemães.......... .................................... .................................. ................................Capít ...............Capítulo ulo 2O Império da IG Farben................................... Farben.................. .................................. .................................. ................................. .....................O .....O Poder Econômico da IG Farben............... Farben................................ .................................... .................................... ........................Polindo .......Polindo a Imagem da IG Farben................................... Farben.................. .................................. .................................. ..........................A .........A American IG Farben................................... Farben.................. .................................. .................................. ................................. ........................Capítulo ........Capítulo 3A General Electric Financia Hitler........... Hitler............................. .................................... ................................... ...........................A ..........A General Electric na Alemanha de Weimar............ Weimar............................ ................................. ...............................A ..............A General Electric e o Financiamento F inanciamento de Hitler........... Hitler............................ .................................... ..........................Cooperação .......Cooperação Técnica com a Krupp................. Krupp.................................. .................................... .................................... ......................AEG .....AEG Evita
Bombardeio na Segunda Guerra Mundial................ Mundial................................. .............................Capítulo ............Capítulo 4A Standard Oil Abastece a Segunda Guerra Mundial.................................. Mundial................. ............................Chumbo ...........Chumbo Etílico para a Wermacht........................... Wermacht.......... .................................... .................................... ..............................Standard .............Standard Oil e a Borracha Sintética............................... Sintética.............. .................................. ................................. .........................Deutsche-Amerika .........Deutsche-Amerikanische nische Petroleum AG.............................................. AG.............................................................. ...................Capítulo ...Capítulo 5A ITT Trabalha para p ara os Dois Lados da Guerra............................................. Guerra......................................................O .........O Barão Kurt von Schröder e a ITT............... ITT................................ .................................. .................................. ........................Westrick, .......Westrick, Texaco e ITT.............................. ITT.............. .................................... .................................... ................................. .........................A ........A ITT em Tempo de Guerra na Alemanha............ Alemanha............................. ................................. ................................. ................. PARTE 2: Wall Street e os Fundos para HitlerCapítulo 6Henry Ford e os Nazis............................... Nazis.............. ................................. ................................. .................................... ..............................Henry ...........Henry Ford: Primeiro Banqueiro Estrangeiro de Hitler...........................................H Hitler...........................................Henry enry Ford Recebe uma Medalha Nazi............. Nazi............................... ................................... .................................. ...................Ford ..Ford Suporta o Esforço de Guerra Alemão.......... Alemão............................ ................................... ..................................Ca .................Capítulo pítulo 7Quem Financiou Adolf Hitler?............ Hitler?............................. .................................. .................................. .................................. .................Alguns Alguns Antigos Suportes de Hitler.............. Hitler............................... .................................. .................................. ..........................Fritz .........Fritz Thyssen e a W. A. Harriman Company............. Company.............................. .................................. ............................ ........... 5. Fanciamento de Hitler Hitler nas Eleições de 1933.......... 1933........................... ................................. ................................As ................As Contribuições Políticas de 1933......... 1933.......................... .................................. .................................. ..............................Capítulo .............Capítulo 8Putzi: Amigo de Hitler e de Roosevelt....... Roosevelt........................ ................................. .................................... .............................O .........O Papel de Putzi no Incêndio do Reichstag............ Reichstag............................. .................................. ................................O ...............O New Deal de Roosevelt e a Nova Ordem de d e Hitler......................................... Hitler.............................................Capítulo ....Capítulo 9Wall Street e o Círculo Interno Nazi............... Nazi................................ .................................. .................................. .......................O ......O Círculo de Amigos da SS................ SS................................... .................................... ................................. ................................. .................IG IG Farben e o Círculo Keppler................ Keppler................................. .................................. ................................... ..............................Wall ............Wall Street e o Círculo SS................. SS.................................. .................................... .................................... ................................. .................Capítulo .Capítulo 10O Mito de “Sidney Warburg”................................ Warburg”............... .................................. .................................. .................................Quem ................Quem foi “Sidney Warburg”?............................... Warburg”?............... ................................... .................................... ...............................Sinopse ..............Sinopse do Suprimido Livro “Warburg”............ “Warburg”............................. .................................. .................................... ...................Declaração Declaração Juramentada de James Paul Warburg................. Warburg.................................. ..................................Alguma .................Algumass Conclusões sobre a Estória “Warburg”............ “Warburg”............................ ................................. ........................Capítulo .......Capítulo 11Colaboração Wall Street-Nazi na Segunda Guerra Mundial................... Mundial..................................Ame ...............American rican IG na Segunda Segund a Guerra Mundial............... Mundial.................................. .................................... ............................Culpados ...........Culpados por Crimes de Guerra?.................................. Guerra?............... .................................... .................................. ..........................Capítulo .........Capítulo 12Conclusões....................... 12Conclusões...... .................................... .................................... ................................. ................................. .................................... ...................A A Dispersa Influência de Banqueiros Internacionais.......... Internacionais........................... .................................... ....................São .São os Estados Unidos Dirigidos por Uma Elite Ditatorial?...A Elite de Nova York como Força Subversiva.............................. Subversiva............. .................................. ..........................A .........A Lenta Emergência da Verdade Revisionista......................... Revisionista........ .................................. ................................Apêndic ...............Apêndice e APrograma do Nacional Socialismo Alemão.......... Alemão............................ .................................... .................................Pa ...............Partido rtido dos Trabalhadores.............................. Trabalhadores............. .................................... .................................... ................................. ......................Apêndice ......Apêndice BDeclaração Juramentada de Hjalmar Schacht............................... Schacht.............. .................................. .........................Apêndice ........Apêndice CMovvimentação da d a Conta “Nationale Treuhand”............... Treuhand”................................ ...................................Apê ..................Apêndice ndice DCarta do Departamento de Guerra dos Estados Unidos Unid os à Ethyl Corporation.......Apêndice EErcerto do Diário de Morgenthau (Alemanha)........................... (Alemanha).......... .................................... ............................Notas .........Notas
Bombardeio na Segunda Guerra Mundial................ Mundial................................. .............................Capítulo ............Capítulo 4A Standard Oil Abastece a Segunda Guerra Mundial.................................. Mundial................. ............................Chumbo ...........Chumbo Etílico para a Wermacht........................... Wermacht.......... .................................... .................................... ..............................Standard .............Standard Oil e a Borracha Sintética............................... Sintética.............. .................................. ................................. .........................Deutsche-Amerika .........Deutsche-Amerikanische nische Petroleum AG.............................................. AG.............................................................. ...................Capítulo ...Capítulo 5A ITT Trabalha para p ara os Dois Lados da Guerra............................................. Guerra......................................................O .........O Barão Kurt von Schröder e a ITT............... ITT................................ .................................. .................................. ........................Westrick, .......Westrick, Texaco e ITT.............................. ITT.............. .................................... .................................... ................................. .........................A ........A ITT em Tempo de Guerra na Alemanha............ Alemanha............................. ................................. ................................. ................. PARTE 2: Wall Street e os Fundos para HitlerCapítulo 6Henry Ford e os Nazis............................... Nazis.............. ................................. ................................. .................................... ..............................Henry ...........Henry Ford: Primeiro Banqueiro Estrangeiro de Hitler...........................................H Hitler...........................................Henry enry Ford Recebe uma Medalha Nazi............. Nazi............................... ................................... .................................. ...................Ford ..Ford Suporta o Esforço de Guerra Alemão.......... Alemão............................ ................................... ..................................Ca .................Capítulo pítulo 7Quem Financiou Adolf Hitler?............ Hitler?............................. .................................. .................................. .................................. .................Alguns Alguns Antigos Suportes de Hitler.............. Hitler............................... .................................. .................................. ..........................Fritz .........Fritz Thyssen e a W. A. Harriman Company............. Company.............................. .................................. ............................ ........... 5. Fanciamento de Hitler Hitler nas Eleições de 1933.......... 1933........................... ................................. ................................As ................As Contribuições Políticas de 1933......... 1933.......................... .................................. .................................. ..............................Capítulo .............Capítulo 8Putzi: Amigo de Hitler e de Roosevelt....... Roosevelt........................ ................................. .................................... .............................O .........O Papel de Putzi no Incêndio do Reichstag............ Reichstag............................. .................................. ................................O ...............O New Deal de Roosevelt e a Nova Ordem de d e Hitler......................................... Hitler.............................................Capítulo ....Capítulo 9Wall Street e o Círculo Interno Nazi............... Nazi................................ .................................. .................................. .......................O ......O Círculo de Amigos da SS................ SS................................... .................................... ................................. ................................. .................IG IG Farben e o Círculo Keppler................ Keppler................................. .................................. ................................... ..............................Wall ............Wall Street e o Círculo SS................. SS.................................. .................................... .................................... ................................. .................Capítulo .Capítulo 10O Mito de “Sidney Warburg”................................ Warburg”............... .................................. .................................. .................................Quem ................Quem foi “Sidney Warburg”?............................... Warburg”?............... ................................... .................................... ...............................Sinopse ..............Sinopse do Suprimido Livro “Warburg”............ “Warburg”............................. .................................. .................................... ...................Declaração Declaração Juramentada de James Paul Warburg................. Warburg.................................. ..................................Alguma .................Algumass Conclusões sobre a Estória “Warburg”............ “Warburg”............................ ................................. ........................Capítulo .......Capítulo 11Colaboração Wall Street-Nazi na Segunda Guerra Mundial................... Mundial..................................Ame ...............American rican IG na Segunda Segund a Guerra Mundial............... Mundial.................................. .................................... ............................Culpados ...........Culpados por Crimes de Guerra?.................................. Guerra?............... .................................... .................................. ..........................Capítulo .........Capítulo 12Conclusões....................... 12Conclusões...... .................................... .................................... ................................. ................................. .................................... ...................A A Dispersa Influência de Banqueiros Internacionais.......... Internacionais........................... .................................... ....................São .São os Estados Unidos Dirigidos por Uma Elite Ditatorial?...A Elite de Nova York como Força Subversiva.............................. Subversiva............. .................................. ..........................A .........A Lenta Emergência da Verdade Revisionista......................... Revisionista........ .................................. ................................Apêndic ...............Apêndice e APrograma do Nacional Socialismo Alemão.......... Alemão............................ .................................... .................................Pa ...............Partido rtido dos Trabalhadores.............................. Trabalhadores............. .................................... .................................... ................................. ......................Apêndice ......Apêndice BDeclaração Juramentada de Hjalmar Schacht............................... Schacht.............. .................................. .........................Apêndice ........Apêndice CMovvimentação da d a Conta “Nationale Treuhand”............... Treuhand”................................ ...................................Apê ..................Apêndice ndice DCarta do Departamento de Guerra dos Estados Unidos Unid os à Ethyl Corporation.......Apêndice EErcerto do Diário de Morgenthau (Alemanha)........................... (Alemanha).......... .................................... ............................Notas .........Notas
1. ..... .......... .......... .......... ......... ......... .......... .......... ......... ......... ........ ... 2.
PREFÁCIOEste é o terceiro e último volume de uma trilogia que descreve o papel de socialistas corporativosamericanos, corporativosamericanos, conhecidos também por Elite Financista F inancista de Wall Street ou por Establishment Liberal daCosta Leste (Eastern Liberal Establishment) em três significantes eventos históricos do século XX:a Revolução de Lênin-Trotsky na Rússia em 1917, a eleição em 1933 de Franklin Delano Rooseveltnos Estados Unidos e a subida ao poder em 1933 de Adolf Hitler na Alemanha.Cada um destes eventos introduziu alguma variante de socialismo num grande país − Isto é,socialismo Bolchevista na Rússia, socialismo New Deal nos Estados Unidos e NacionalSocialismona Alemanha.Trabalhos acadêmicos contemporâneos, talvez com a única exceção de Tragedy and Hope(Tragédia e Esperança) de Carroll Quigley, ignoram esta evidência. Por outro lado, écompreensível que universidades e organizações de pesquisa, dependentes de ajuda financeira porparte de fundações controladas por esta mesma elite financista de Nova York, dificilmenteapoiariam e publicariam pesquisas sobre estes aspectos de políticas internacionais. Aos financistasnão é conveniente cortar a mão que alimenta suas organizações.Está também eminentemente claro pela evidência mostrada nesta trilogia que, “homens de negócioscom espírito público” não viajam à Washington como lobistas e administradores com o propósitode servir aos Estados Unidos. Eles estão em Washington para servir à maximização de seus próprioslucros e interesses. Seus objetivos não são aumentar a competitividade, economia de livre mercado,mas manipular um regime politizado, chame a isto o que quizer, para suas próprias vantagens.É sobre a manipulação de negócios na ascensão de Hitler ao poder em março de 1933 o tópico destelivro. Antony C. SuttonJulho de 1976
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INTRODUÇÃOFACETAS INEXPLORADAS DO NAZISMODesde o início dos anos 20, relatórios desprovidos de conteúdo têm circulado, com relação ao fatode que não somente industriais alemães, mas também financistas de Wall Street, tiveram algumpapel na trama − possivelmente papel substancial − de ascensão de Hitler e do Nazismo. Este livroapresenta evidências previamente não publicadas, uma grande quantidade de registros dos TribunaisMilitares de Nuremberg (Nuremberg Military Tribunals), que suportam esta hipótese. Contudo, oimpacto total desta evidência não pode ser visto pela leitura apenas deste livro. Dois livros préviosdesta série, Wall Street and the Bolshevik Revolution (Wall Street e a Revolução Bolchevista) e WallStreet and FDR (Wall Street e FDR) (FDR = Franklin Delano Roosevelt − N.T.), descreveram astramas das mesmas empresas, e sempre os mesmos indivíduos e seus membros diretores,trabalhando duro na manipulação e assistência da Revolução Bolchevista na Rússia em 1917,suportando Franklin Delano Roosevelt para a Presidência dos Estados Unidos em 1933, assim comoajudando a ascensão de Hitler na Alemanha pré-guerra. Em resumo, este livro é parte de um estudomais extenso sobre a ascensão do moderno socialismo e do corporativismo socialista.Este grupo politicamente ativo de Wall Street é mais ou menos o mesmo círculo elitista conhecidogeralmente entre os conservadores como “Establishment Liberal”, entre os liberais (por exemplo, G.William Domhof) como “Classe Dirigente”, e entre os teóricos da conspiração como Gary Allen eDan Smoot como “Insiders (os que agem por dentro − N. T.)”. Mas qualquer que seja a forma pelaqual designemos este autoperpétuo grupo elitista, é visível sua fundamental significância nadeterminação dos relacionamentos mundiais, num nível muito escondido e acima daquele dospolíticos eleitos.A influência e o trabalho deste mesmo grupo na ascensão de Hitler e da Alemanha Nazista é otópico deste livro. Esta é uma área de pesquisa histórica quase totalmente inexplorada pelo mundoacadêmico. É um campo minado para os
desatentos e descuidados, não alertas aos intrincadosprocedimentos de pesquisa. Os soviéticos, há muito que acusam os banqueiros de Wall Street desuportarem o fascismo internacional, mas seus próprios registros de acuidade histórica dificilmenteemprestam às suas acusações muito crédito no Ocidente, e eles, é claro, não criticam o suporte parao seu próprio tipo de fascismo.Este autor enquadra-se num campo diferente. Previamente acusado de ter sido excessivamentecrítico sobre o regime soviético e o socialismo doméstico (nos Estados Unidos − N. T.), ignorandoWall Street and the Rise of Hitler (Wall Street e a Ascensão de Hitler), este livro, esperamos,corrigirá um desequilíbrio filosófico incorreto e assumido, e enfatizará o real problema: qualquerque seja a forma de designar sistema coletivista − nacionalismo soviético, socialismo New Deal,socialismo corporativo, ou nacionalsocialismo − é o cidadão médio, a pessoa comum, querealmente perde para as pessoas que dirigem as operações do topo. Cada sistema em sua própriaforma é um sistema de pilhagem, um dispositivo organizacional para que cada um viva (ou tenteviver) às custas de outro, enquanto os líderes elitistas, os dirigentes e políticos, escalpelam a melhorparte.A trama desta elite de poder americana na ascensão de Hitler poderia também ser vista em conjuntocom um aspecto pouco conhecido do Hitlerismo, somente agora sendo explorado: as origensmísticas do Nazismo, e suas relações com a Sociedade Thule e com outros grupos conspiracionais.Este autor não é especialista em ocultismo ou conspiração, mas é óbvio que as origens místicas, asraízes históricas neo-pagâs do Nazismo, os Iluminados da Bavária (Bavarian Illuminati) e aSociedade Thule (Thule Society), são áreas relativamente desconhecidas a serem exploradas por 4.
pesquizadores tecnicamente competentes. Alguma pesquisa já foi escrita em francês; provavelmentea melhor introdução em inglês é a tradução de Hitler e la Tradicion Cathare (Hitler e a TradiçãoCátara) por Jean-Michel Angebert (Publicado em inglês como The Occult and the Third Reich –The Mystical Origins of Naziism and the Search for the Holy Grail [O Ocultismo e o TerceiroReich-As Origens Místicas do Nazismmo e a Busca do Santo Graal], New York: The MacmillanCompany, 1974. Veja também de Reginald H. Phelps, Before Hitler Came: Thule Society andGermanen Orden [Antes da Vinda de Hitler: Sociedade Thule e a Ordem Germânica] no Journal ofModern History (Jornal de História Moderna), Setembro de 1963, No. 3).Angebert revela a cruzada de 1933 do membro da Schutzstaffel [SS], Otto Hahn, na busca do SantoGraal, o qual estava supostamente localizado na fortaleza cátara de Montesegur, no sul da França.Os primeiros da hierarquia Nazi (Hitler e Himmler, como também Rudoph Hess e Rosenberg)foram levados a uma teologia neo-pagã, em parte associada com a Sociedade Thule, cujos ideaiseram muito chegados aos daqueles dos Iluminados da Bavária. Esta foi uma força submersadirigindo ocultamente o Nazismo, com um poder místico muito seguro no coração da fé SS(Schutzstaffel). Nossos historiadores contemporâneos do establishment, dificilmente mencionamestas origens ocultas; consequentemente, eles perdem um elemento igualmente tão importantequanto as origens financeiras do nacionalsocialismo.Em 1950, James Stuart Martin, publicou um livro muito lido, All Honorable Man (Todos osHomens Respeitáveis), descrevendo suas experiências como Chefe da Seção Econômica de Guerra(Chief of the Economic Warfare Section) do Departamento de Justiça, investigando a estrutura daindústria Nazi. Martin declara que homens de negócios americanos e britânicos indicaram-se a simesmos para posições chaves nesta investigação pós-guerra para distrair, obstruir e camuflar ainvestigação dos industriais Nazis e assim manter escondido seu próprio envolvimento. Umfuncionário britânico foi sentenciado por corte marcial à dois anos na cadeia, por proteger um Nazi,e muitos oficiais americanos foram removidos de
suas posições. Por que homens de negóciosamericanos e britânicos queriam proteger homens de negócios Nazi? Em público elesargumentaram que estes eram meramente homens de negócios alemães que não tinham nada a vercom o regime Nazi e eram inocentes de cumplicidade nas conspirações Nazi. Martin não exploraestas explicações em profundidade, mas está obviamente insatisfeito e cético acerca do caso. Aevidência sugere que houve combinação de esforços não somente para proteger homens de negóciosNazi, mas também para proteger elementos colaboradores dos negócios americanos e britânicos.Os homens de negócios alemães poderiam ter revelado muitos fatos desconfortáveis. Por proteção,em resposta, eles disseram muito pouco. Não é coincidência, indubitavelmente, que os industriaisde Hitler no julgamento de Nuremberg tenham recebido menos que uma algema no pulso. Nósleventamos a questão, se não seria o caso do julgamento de Nuremberg não ter sido fiel àWashington − com alguns proeminentes homens de negócios dos Estados Unidos assim comohomens de negócios Nazi atrás das grades.Dois excertos de fontes contemporâneas introduzirão e sugerirão o tema a ser expandido. Oprimeiro excerto vem dos próprios registros de FDR (Franklin Delano Roosevelt − N. T.). Oembaixador americano na Alemanha, William Dodd, escreveu de Berlim para FDR em 19 deoutubro de 1936 (três anos depois de Hitler chegar ao poder), com respeito a industriais americanose sua ajuda aos Nazis: Tanto mais eu acredito em paz como nossa melhor política, tanto menos eu posso evitar os medos os quais Wilson enfatizou mais de uma vez em conversações comigo, em 15 de agosto de 1915 e depois: a quebra da democracia em toda a Europa será um desastre para o povo. Mas o que pode você fazer? No presente momento, mais de uma centena de corporações americanas têm subsidiárias aqui ou entendimentos corporativos. A DuPont 5.
tem três aliadas na Alemanha que estão ajudando nos negócios de armamento. Sua aliada chefe é a IG Farben Company, a qual é parte do governo e que doa 200.000 marcos por ano para uma organização de propaganda que opera na opinião americana. A Standard Oil Company (sub-companhia de Nova York) enviou dois milhões de dólares para cá em dezembro de 1933 e tem feito envios de 500.000 dólares por ano na ajuda aos alemães na fabricação de gás Ersatz com finalidades bélicas; mas a Standard Oil não pode retirar seus lucros para fora do país exceto em mercadorias. Eles fazem pouco disto, relatam seus investidores em casa, mas não explicam os fatos. O presidente da International Harvester Company disse-me que seus negócios aqui cresceram 33% ao ano (manufatura de armas, acredito eu), mas eles não podem retirar nada do país. Até mesmo nosso pessoal de aviões tem arranjos secretos com a Krupp. A General Motors Company e Ford fazem negócios enormes (sic) aqui, através de suas subsidiárias e não retiram nenhum lucro para fora do país. Eu menciono estes fatos porque eles complicam as coisas e aumentam o perigo de guerra.Segundo, uma citação do diário do mesmo embaixador dos Estados Unidos na Alemanha. O leitordeve ter em mente que um representante da citada Vacuum Oil Company − assim comorepresentantes de outra firma americana Nazi-suportada − foram indicados para a Comissão deControle do pós-Guerra para desnazificar os Nazis: 23 de janeiro. Quinta-feira. Nosso representante comercial da embaixada trouxe o Dr. Engelbrecht, chairman da Vacuum Oil Company a Hamburgo para ver-me. Engelbrecht repetiu o que tinha dito um ano antes: “A Standard Oil Company of New Jersey, a companhia mãe da Vacuum, tem gasto 10 milhões de marcos na Alemanha, tentando encontrar fontes de óleo e construindo uma grande refinaria perto de Hamburg Harbor”. Engelbrecht está ainda perfurando poços, e encontrando um bom meio de arranjar óleo cru na região de Hanover, mas ele não espera grandes depósitos. Ele espera que o Dr. Schacht subsidie sua companhia
como ele faz com algumas companhias alemães que não têm encontrado óleo cru. A Vacuum gasta tudo que lucra aqui, emprega 1.000 homens e nunca envia para casa qualquer quantia de seu dinheiro. Eu poderia não encorajar-lhe...E mais: Estes homens estiveram fora do prédio antes do advogado vir novamente para relatar suas dificuldades. Eu não pude fazer nada. Contudo, perguntei a ele: Por que a Standard Oil Company of New Jersey enviou para cá em dezembro de 1933, 1 milhão de dólares para ajudar os alemães na fabricação de gasolina derivada de carvão macio (betuminoso) para emergências de guerra? Por que o pessoal da Interrnational Harvester continua a fabricar na Alemanha quando suas companhias não retiram lucro do país e quando falharam em coletar suas perdas de guerra? Ele entendeu minha dúvida e concordou que parecia loucura e que aquilo somente significaria perdas maiores se outra guerra terminasse perdida.A aliança entre a força política Nazi e os “Big Business” americanos bem podem ter parecidoloucura para o embaixador Dodd e o procurador questionado por ele. Na prática, é claro, “BigBusiness” pode ser qualquer coisa, menos loucura quando ele vem para promover seus própriosinteresses. Investimentos na Alemanha Nazi (similares a investimentos na União Soviética) foi umreflexo de altas políticas, com muito mais do que lucros imediatos em jogo, mesmo que os lucrosnão pudessem ser repatriados. Para rastrear estas “altas políticas”, tem-se que penetrar no controlefinanceiro das corporações multi-nacionais, porque aqueles que controlam o fluxo financeiro, emúltima análise controlam as políticas dia-a-dia. 6.
Carrol Quigley tem mostrado que o clímax deste sistema de controle financeiro internacional antesda Segunda Guerra Mundial era o Bank for International Settlements (Banco para CompensaçõesInternacionais), com representantes de firmas bancárias internacionais da Europa e dos EstadosUnidos, num arranjo que continuou através da Segunda Guerra Mundial. Durante o período Nazi, orepresentante alemão no Bank for International Settlements era o gênio financeiro de Hitler epresidente do Reichsbank (Banco do Reich), Hjalmar Horace Greeley Schacht.HJALMAR HORACE GREELEY SCHACHTO envolvimento de Wall Street com a Alemanha de Hitler nos mostra dois alemães com ligaçõescom Wall Street − Halmar Schacht e “Putzi” Hanfstaengl. Este último era amigo de Hitler e deRoosevelt e teve papel suspeito e proeminente no incidente que levou Hitler ao pico do poderditatorial − o incêndio do Reichstag (Parlamento alemão − N. T.) em 1933.A história anterior de Hjalmar Schacht, e em particular seu papel na União Soviética depois daRevolução Bolchevista de 1917, foi descrito em meu livro anterior, Wall Street and the BolshevikRevolution (Wall Street e a Revolução Bolchevista). O pai de Schacht tinha trabalhado no escritóriode Berlim da Equitable Trust Company de Nova York no início do século XX. Hjalmar nasceu naAlemanha ao invés de Nova York somente por causa da doença de sua mãe, que fez com que afamília retornasse para a Alemanha. O irmão, William Schacht, era cidadão nascido na América.Para registrar a origem americana de Hjalmar Schacht, seu nome do meio era “Horace Greeley”, dobem conhecido político democrata americano. Consequentemente Hjalmar falava inglês fluente e oseu interrogatório de pós-guerra no Projeto Dustbin foi conduzido tanto em alemão quanto eminglês. O fato importante é que a família Schacht tinha suas origens em Nova York, trabalhou para aproeminente casa financeira Equitable Trust de Wall Street (a qual era controlada pela firmaMorgan), e durante sua vida, Hjalmar manteve estas conexões com Wall Street. Jornais e fontescontemporâneas registram repetidos encontros com Owen Young da General Electric, Farish,chairman da Standard Oil Company of New Jersey e suas contrapartes banqueiras. Em resumo,Schacht era um membro da elite financeira internacional que manipulava seu poder por trás dascenas através do aparato político de uma nação. Ele é a ligação
chave entre a elite de Wall Street e ocírculo interno de Hitler.Este livro é dividido em duas partes. A Parte 1 registra a construção dos cartéis alemães através dosPlanos Dawes e Young nos anos 20. Estes cartéis foram os principais apoios de Hitler e doNazismo, e foram diretamente responsáveis por levar os Nazistas ao poder em 1933. Os papéis daAmerican IG Farben, General Electric, Standard Oil Company of New Jersey, Ford e outras firmasamericanas é descrito. A Parte 2 apresenta a evidência documental completa conhecida sobre ofinanciamento de Hitler, com reproduções fotográficas dos recibos de transferência bancária, usadosnas transferências de fundos da Farben, General Electric e outras firmas a Hitler, através de HjalmarHorace Greeley Schacht. 7. PARTE 1WALL STREET CONSTRÓI A INDÚSTRIA NAZI 8. CAPÍTULO 1WALL STREET PAVIMENTA O CAMINHO PARAHITLERO Plano Dawes, adotado em agosto de 1924, encaixava-se perfeitamente nos planos do staffgeral alemão dos economistas militares.Testemunho ante o Senado dos Estados Unidos, Comitê de Relações Militares (Committee onMilitary Affairs ), 1946.O Comitê Kilgore do Senado dos Estados Unidos de pós-Segunda Guerra Mundial ouviu detalhadaevidência dos funcionários do governo, de que, ...quando os Nazis assumiram o poder em 1933, viram que um longo caminho havia sido percorrido desde 1918, na preparação da Alemanha para a guerra, do ponto de vista econômico e industrial.Esta construção para a guerra européia tanto antes quanto depois de 1933, foi em grande partedevida a asistência financeira de Wall Street nos anos 20, para criar o sistema de cartel alemão, etambém a assistência técnica por parte de bem conhecidas firmas americanas, as quais serãoidentificadas a seguir, para construir a Wehrmacht alemã. Mesmo que esta assistência técnica efinanceira seja tida como “acidental” ou devida a “curta visão” de homens de negócios americanos,a evidência apresentada a seguir, sugere fortemente algum grau de premeditação por parte destesfinancistas americanos. Similares e inaceitáveis desculpass de “acidente” foram feitas no caso definancistas e industriais americanos, no semelhante exemplo de construção do poder militar daUnião Soviética, de 1917 em diante. Ainda, estes mesmos capitalistas americanos, estavamdesejosos para financiar e subsidiar a União Soviética enquanto a guerra do Vietnã estava emandamento, sabendo que os soviéticos estavam suprindo o outro lado.A contribuição feita pelo capitalismo americano para a preparação de guerra da Aalemanha antes de1940, pode somente ser descrita como fenomenal. Foi certamente crucial para a capacidade militaralemã. Por exemplo, em 1934, a Alemanha produziu domesticamente 300.000 toneladas deprodutos derivados de petróleo natural e menos de 300.000 toneladas de gasolina sintética; adiferença foi importada. Ainda, 10 anos depois, na Segunda Guerra Mundial, depois datransferência pela Standard Oil Company of New Jersey das patentes e tecnologias de hidrogenaçãopara a IG Farben (usadas para produzir gasolina sintética derivada do carvão), a Alemanha produziucerca de 6 ½ milhões de toneladas de óleo --- das quais 85% (5 ½ milhões de toneladas) eram óleosintético usando o processo de hidrogenação da Standard Oil. Mais ainda, o controle da produção deóleo sintético alemã estava nas mãos da subsidiária da IG Farben, a Braunkohle-Benzin AG, e estepróprio cartel Farben foi criado em 1926 com assistência financeira de Wall Street.Por outro lado, a impressão geral deixada para o leitor, por historiadores modernos, é a de que estaassistência técnica americana foi “acidental” e que industriais americanos eram inocentes pelo queestavam fazendo de errado. Por exemplo, o Comitê Kilgore declarou: Os Estados Unidos acidentalmente tiveram papel importante no armamento técnico da Alemanha. Embora os planejadores
militares alemães tivessem pedido e persuadido corporações industriais a instalar equipamento moderno para produção em massa, nem os economistas militares, nem os das corporações pareceram constatar a total extensão do que aquilo significava. Seus olhos arregalaram-se quando duas das grandes fabricantes de 9.
automóveis americanas construíram plantas na Alemanha com o propósito de vender ao mercado europeu, sem os encargos de fretes oceânicos e altas tarifas alemães. Os alemães foram trazidos para Detroit para aprender as técnicas de produção especializada de componentes, e montagem em linha de produção. O que eles aprenderam causou posteriores reorganizações e adaptações de outras instalações chaves de guerra alemã. As técnicas aprendidas em Detroit foram eventualmente usadas para construir os aviões bombardeiros de mergulho Stukas... Em um período posterior, representantes da IG Farben neste país, capacitaram uma quantidade de engenheiros alemães a visitar não somente indústrias de aviação, mas outras de importância militar, nas quais aprenderam um grande número de dettalhes que foram eventualmente usados contra os Estados Unidos.Seguindo estas observações, que enfatizam a “acidental” natureza da assistência, tem sido concluídopor alguns escritorres acadêmicos, como Gabriel Kolko, que não é usualmente suporte de BigBusiness, que: É quase supérfluo indicar que os motivos das firmas americanas, restrito ao que diz respeito a contratos com a Alemanha, não foram pró-Nazi, no mais podem ter sido.Ainda, Kolko, ao contrário, analisando a imprensa comercial contemporânea americana, confirmaque jornais de comércio e jornais de notícias estavam completamente conscientes das más intençõesNazi e de sua natureza, enquanto alertavam seus leitores com respeito a preparação de guerra alemã.E até Kolko admite que: A imprensa de negócios [nos Estados Unidos] estava consciente, de 1935 em diante, que a prosperidade da Alemanha estava baseada em preparações de guerra. Mais importante, estava consciente do fato de que a indústria alemã estava sob controle dos Nazis, e estava sendo direcionada ao rearmamento alemão, e a firma mais freqüentemente mencionada neste contexto era o gigante império químico IG Farben.Ainda mais, a evidência apresentada a seguir, sugere que não somente um influente setor denegócios da América estava consciente da natureza do Nazismo, mas, para suas própriasfinalidades, ajudaram o Nazismo sempre que possível (e lucrativo) --- com total conhecimento deque o provável resultado poderia ser guerra envolvendo Europa e Estados Unidos. Como veremos,as desculpas de inocência não se encaixam nos fatos.1924: O PLANO DAWESO Tratado de Versalhes, após a Primeira Guerra Mundial, impôs uma carga muito pesada para aAlemanha perdedora. Esta carga financeira − a causa real do descontentamento alemão que levou aaceitação de Hitler − foi utilizada pelos banqueiros internacionais para seus próprios benefícios.Nos Estados Unidos, a oportunidade para utilizar empréstimos lucrativos aos cartéis alemães, foiapresentada pelo Plano Dawes e mais tarde pelo Plano Young. Ambos os planos foram engendradospor banqueiros, os quais manipularam os comitês no sentido de obterem vantagens financeirras emseus próprios benefícios, e ainda que, tecnicamente, os comitês não fossem indicados pelo governodos Estados Unidos, seus planos resultantes eram de fato aprovados e patrocinados pelo governo.As negociações do pós-guerra, entre políticos e financistas, fixaram os pagamentos das reparações deguerra da Alemanha em 132 bilhões de marcos ouro anuais. Isto representava cerca de um quarto detodas as exportações da Alemanha em 1921. Quando a Alemanha tornou-se incapaz de cumprir comeste aviltante pagamento, a França e a Bélgica ocuparam o Ruhr para retirar à força aquilo que nãopodia ser obtido voluntariamente. Em 1924, os Aliados designaram um comitê de banqueiros(chefiado pelo banqueiro americano Charles G. Dawes) para desenvolver um programa de pagamentode reparações. O Plano Dawes
resultante era, segundo o professor de Relações Internacionais daUniversidade de Georgetown, Carroll Quigley, amplamente uma produção de J. P. Morgan. Este plano arranjou uma série de empréstimos exteriores, totalizando 800 milhões de dólares, que fluiupara a Alemanha. Estes empréstimos são importantes para nosso assunto pois, o dinheiro levantado,em grande parte por investidores americanos, foram utilizados nos anos 20 para criar e consolidar agigantesca combinação entre química e aço da IG Farben e Vereinigte Stahlwerke, respectivamente.Entre 1924 e 1931, sob o Plano Dawes e o Plano Young, a Alemanha pagou aos Aliados cerca de 36bilhões de marcos em reparações. Ao mesmo tempo, a Alemanha pediu emprestado, a vários países,principalmente aos Estados Unidos, cerca de 33 bilhões de marcos − perfazendo então um pagamentolíquido de somente 3 bilhões de marcos em reparações. Conseqüentemente, o peso das reparaçõesmonetárias da Alemanha aos Aliados, foi efetivamente pago por subscritores estrangeiros dos títulosalemães, emitidos por casas financeiras de Wall Street − com lucros significativos, para elas próprias,é claro. E, deve ser ainda observado, estas firmas eram de propriedade dos mesmos financistas osquais periodicamente retiravam a cobertura bancária e forneciam-nas novamente, para com isto,tornarem-se “influentes” no Estado. Com esta “influência”, eles formularam o Plano Dawes e o PlanoYoung, para “resolver” o “problema” das reparações. Como banqueiros, eles flutuavam as taxas dosempréstimos. Como Carroll Quigley mostra: É importante notar, que este sistema foi montado pelos banqueiros internacionais, e que os subseqüentes empréstimos de dinheiro de outras pessoas para a Alemanha, eram muito lucrativos para estes banqueiros.Quem eram os banqueiros internacionais de Nova York que formaram essas comissões dereparações?Os especialistas dos Estados Unidos, do Plano Dawes de 1924, foram os banqueiros Charles Dawese o representante de Morgan, Owen Young, que foi presidente da General Electric Company.Dawes foi chairman do Comitê Aliado de especialistas em 1924. Em 1929, Owen Young tornou-sechairman deste mesmo comitê, apoiado pelo próprio J. P. Morgan, com alternancia de T. W.Lamont, parceiro de Morgan, e T. N. Perkins, banqueiro com associações com Morgan. Em outraspalavras, as delegações dos Estados Unidos eram pura e simplesmente, como Quigley mostrou,delegações de J. P. Morgan, usando a autoridade e o selo dos Estados Unidos para promover planosfinanceiros em seu próprio benefício. Como resultado, de acordo com Quigley, os banqueirosinternacionais sentaram-se no céu, sob uma chuva de pagamentos especiais e comissões.Os membros alemães do comotê de especialistas foram igualmente interessantes. Em 1924, HjalmarSchacht era presidente do Reichsbank (Banco do Reich) e ocupou-se de uma promissora trama notrabalho de organização do Plano Dawes; da mesma forma o fez o banqueiro alemão Carl Melchior.Um dos delegados alemães de 1928 era Albert Voegler, do cartel de aço alemão VereinigteStahlwerke. Resumindo, os dois países significativos envolvidos − Estados Unidos e Alemanha −foram representados pelo banqueiro Morgan de um lado, e por Schacht e Voegler do outro, ambospeças chave na ascensão de Hitler ao poder na Alemanha e subseqüentemente no rearmamentoalemão.Finalmente, os membros e conselheiros das comissões Dawes e Young, eram não somenteassociados a casas financeiras de Nova York mas, como veremos mais tarde, eram diretores defirmas dentro dos cartéis alemães que ajudaram Hitler a ganhar poder.1928: O PLANO YOUNGDe acordo com o gênio das finanças de Hitler, Hjalmar Horace Greeley Schacht, e o industrialNazista Fritz Thyssen, foi o Plano Young de 1928 (sucessor do Plano Dawes), formulado peloagente de Morgan, Owen D. Young, que trouxe Hitler ao poder em 1933.
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Fritz Thysen declara que: Eu me voltei para o Partido Nacional Socialista depois de tornar-me convencido de que a luta contra o Plano Young seria inevitável se o completo colapso da Alemanha fosse para ser evitado.A diferença entre o Plano Young e o Plano Dawes era que, enquanto o Plano Dawes requeriapagamentos em bens produzidos na Alemanha financiados por empréstimos no exterior, o PlanoYoung requeria pagamentos monetários e, “Em meu julgamento − escreveu Thyssen − o débitofinanceiro assim criado seria pesado o suficiente para desmantelar toda a economia do Reich”.O Plano Young foi acertadamente um dispositivo para ocupar toda a Alemanha com capitalamericano, e deixar todas as propriedades da Alemanha presas por uma giganteasca alienação aosEstados Unidos. É importante notar, que as firmas americanas com filiais na Alemanha escaparamao plano por meio de um dispositivo temporário de “propriedade externa”. Conseqüentemente, aAEG (General Electric Alemã), filial da General Electric dos Estados Unidos, foi vendida para umacompanhia holding franco-belga e escapou das condições do Plano Young. Deve-se notar ainda queOwen Young foi o principal suporte financeiro para Franklin Delano Roosevelt no risco UniãoEuropéia quando Roosevelt, como iniciante em Wall Street, aventurou-se em obter vantagens dahiperinflação da Alemanha em 1923. O risco da União Européia foi um veículo de especulação elucros sob a imposição do Plano Dawes, e é claramente evidente que investidores privados(incluindo Franklin Delano Roosevelt) usaram o poder do Estado para satisfazer seus própriosinteresses manipulando a política externa.Schacht, comparando, acusa Owen Young de responsável pela ascensão de Hitler, aproveitando-seda situação obviamente, e esta comparação está registrada num relatório da Inteligência do governodos Estados Unidos, que relata o interrogatório do Dr. Fritz Thyssen em setembro de 1945: A aceitação do plano Young e seus princípios financeiros, aumentaram os desempregados mais e mais, até que cerca de 1 milhão estivessem desempregados. As pessoas estavam desesperadas. Hitler disse que poderia acabar com o desemprego. O governo no poder naquele tempo, estava muito mal, e a situação do povo foi piorando. Aquilo foi realmente a razão do enorme sucesso que Hitler obteve nas eleições. Quando a última eleição veio, ele obteve cerca de 40 % dos votos.Contudo, foi Schacht, e não Owen Young, que concebeu a idéia que mais tarde veio a ser o Bancopara Compensações Internacionais (Bank for International Settlements − BIS). Os detalhes destebanco foram discutidos numa conferência presidida por Jackson Reynolds, “um dos maioresbanqueiros de Nova York” juntamente com Melvin Traylor do First National Bank of Chicago, SirCharles Addis, o primeiro homem da hierarquia do Hong Kong and Shanghai Banking Corporation(HSBC), e vários outros banqueiros da França e Alemanha. O BIS (Bank for InternationalSettlements) foi essencial para o Plano Young como meio de fornecer um instrumento rápido para apromoção de relações financeiras internacionais. De acordo com suas próprias declarações, Schachttambém deu a Owen Young a idéia, que mais tarde, depois da Segunda Guerra Mundial, veio a sero Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (International Bank forReconstruction and Development): “Um banco deste tipo demandará cooperação financeira entre vencidos e vencedores que levará à comunidade, interesses que redundarão em aumento de mútua confiança e entendimento, conseqüentemente promovendo e assegurando a paz”. Eu posso vivamente lembrar-me do ambiente no qual esta conversação teve lugar. Owen Young estava sentado em sua cadeira de braço, bafejando seu cachimbo, suas pernas
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esticadas, seus olhos fixos diretamente em mim. Como é meu hábito, quando propondo tais argumentos, eu andava de um lado para o outro na sala. Quando terminei houve uma breve pausa. Em seguida toda sua face brilhou e sua decisão foi
dita com as seguintes palavras: “Dr. Schacht, você me deu uma ótima idéia e vou vendê-la ao mundo”.BIS --- O CLÍMAX DO CONTROLEEsta troca de idéias e compreensão entre Hjalmar Schacht na Alemanha, e, através de Owen Young,os interesses de J. P. Morgan em Nova York, foi somente uma faceta de um vasto e ambicioso sistemade cooperação e aliança internacional para controle do mundo. Como descrito por Carroll Quigley,este sistema era “... nada menos do que criar um sistema mundial de controle financeiro, em mãosprivadas, capaz de dominar o sistema político de cada país e a economia do mundo como um todo”.Este sistema feudal funcionou nos anos 20, assim como funciona hoje, através de bancos centraisprivados em cada país, os quais controlam o suprimento de dinheiro nacional de economiasindividuais. Nos anos 20 e 30, o sistema da Reserva Federal de Nova York, o Banco da Inglaterra, oReichsbank da Alemanha e o Banco da França, também mais ou menos influenciavam o aparatopolítico de seus respectivos países, indiretamente, através do controle do suprimento de dinheiro e acriação do ambiente monetário. Influência mais direta era realizada suprindo fundos políticos para,ou retirando os mesmos de, políticos e partidos políticos. Nos Estados Unidos, por exemplo, oPresidente Herbert Hoover expressou desaprovvação por sua derrota, indicando como causa aretirada de apoio por parte de Wall Street e a mudança deste apoio para Franklin Delano Roosevelt.Políticos interessados em objetivos de capitalismo financeiro, e acadêmicos prolíficos com idéiaspara controle do mundo, úteis aos banqueiros internacionais, são mantidos em fila com um sistemade prêmios e penalidades. No início dos anos 30, o veículo guia para este sistema internacional decontrole financeiro e político, chamado por Quigley de “clímax do sistema”, era o Banco paraCompensações Internacionais (Bank for International Settlements − BIS), baseado em Basle, Suíça.O clímax BIS continuou seu trabalho durante a Segunda Guerra Mundial como o meio pelo qual osbanqueiros − os quais aparentemente não estavam em guerra uns contra os outros − continuaramuma mútua e benéfica troca de idéias, informações e planejamento para o mundo do pós-guerra.Como um escritor observou, a guerra não fez diferença para os banqueiros internacionais. O fato de que o Banco [BIS] possuía um verdadeiro staff internacional, tornou presente, com certeza, uma situação altamente anômala em tempo de guerra. Um presidente americano fazia transações de negócios diários do banco através de um gerente geral francês, que tinha um assistente alemão, enquanto o secretário geral era italiano. Outras nacionalidades ocupavam outros cargos. Estes homens estavam, é claro, em contato pessoal diário uns com os outros. Exceto pelo Sr. Kittrick, eles estavam é claro, situados permanentemente na Suíça durante este período e não era de se esperar que estivessem sujeitos às ordens de seu governo em tempo algum. Contudo, os diretores do banco permaneciam, é claro, em seus respectivos países e não tinham contato direto com o pessoal do banco. Alega-se, contudo, que Hjalmar Schacht, presidente do Reichsbank, mantinha um representante pessoal em Basle durante a maior parte deste tempo. Foram tais reuniões secretas, “... reuniões mais secretas que as reuniões do Círculo Real dos Maçons (Royal Ark Masons) ou as da Ordem Rosacruz (Rosacrucian Order)...” entre os banqueiros centrais no “clímax” do controle, que tanto intrigou jornalistas contemporâneos, embora eles rara e rapidamente penetrassem atrás da máscara de segredo.CONSTRUINDO OS CARTÉIS ALEMÃES 13.
Um exemplo prático das finanças internacionais operando por trás das cenas para construir emanipular sistemas político-econômicos é encontrado no sistema de cartel alemão. Os três maioresempréstimos manipulados por banqueiros internacionais de Wall Street para os alemães nos anos de1920 sob o Plano Dawes, foram para o benefício de três cartéis alemães os quais poucos anosdepois ajudaram Hitler e os
Nazis a chegarem ao poder. Financistas americanos eram representadosdiretamente nas juntas de dois destes cartéis. Esta assistência americana aos cartéis alemães temsido descrita por James Martin como segue: “Estes empréstimos para reconstrução tornaram-se umveículo para arranjos que fizeram mais pela promoção da Segunda Guerra Mundial do que paraestabelecer a paz depois da Primeira Guerra Mundial”.Os três cartéis dominantes, as quantias tomadas emprestadas e o sindicato flutuante de Wall Streetque colocou os títilos alemães no mercado foram como segue: Cartel Alemão Sindicato de Wall Street Valor EmitidoAllgemeine ElektrizitätsGesellschaft National City Company US$ 35.000.000(AEG) (General Electric Alemã)Vereinigte Stahlwerke (United Dillon, Read & Co. US$ 70.225.000Steelworks)American IG Chemical (IG Farben) National City Company US$ 30.000.000Olhando todos os empréstimos emitidos, vemos que somente as grandes casas financeiras de NovaYork manipularam as finanças de reparações alemães. Três casas − Dillon, Read & Co.; Harris,Forbes & Co. e National City Company − emitiram quase três quartos da quantia total deempréstimos e recuperaram a maior parte de seus lucros:Sindicato de Wall Street Participação em atividades industriais Lucros % do alemães no mercado de capitais dos sobre total EEUU empréstimos alemães *Dillon, Read & Co. US$ 241.325.000 US$ 2,7 29,2Harris, Forbes & Co. US$ 186.500.000 US$ 1,4 22,6National City Co. US$ 173.000.000 US$ 5,0 20,9Speyer & Co. US$ 59.500.000 US$ 0,6 7,2Lee, Higginson & Co. US$ 53.000.000 N.A. 6,4Guaranty Co. of New US$ 41.575.000 US$ 0,2 5,0YorkKuhn, Loeb & Co. US$ 37.500.000 US$ 0,2 4,5Equitable Trust Co. US$ 34.000.000 US$ 0,3 4,1 TOTAL US$ 826.400.000 US$ 10,4 99,9Fonte: Veja Apêndice A*Robert R. Kuczynski, Bankers Profits from German Loans (Lucros Bancários sobre EmpréstimosAlemães(Washington, D.C.: Brookings Institution, 1932), p. 127 14.
Depois de meados da década de 1920, os dois maiores cartéis alemães combinados da IG Farben eVereinigte Stahlwerke dominaram o sistema de cartéis de química e aço, criados por estesempréstimos. Embora estas firmas tivessem importância nos cartéis apenas para dois ou trêsprodutos, elas eram capazes − através do controle destes três básicos − de forçar o seu objetivo nocartel. A IG Farben era a maior produtora de produtos químicos básicos usados por outras empresasde processamento químico, de forma que o seu poder econômico não pode ser medido somente porsua capacidade de produzir alguns produtos básicos. Similarmente, a Vereinigte Stahlwerke, comuma capacidade de ferro fundido maior que a de todos os outros produtores de ferro e aço daAlemanha combinados, era capaz de exercer muito mais influência nos cartéis de produtos semi-acabados de ferro e aço do que a sua própria capacidade de produção de ferro fundido sugere.Mesmo assim, a percentagem destes cartéis para todos os produtos era significante: Produtos da Vereinigte Stahlwerke Porcentagem da produção total alemã em 1938 Ferro fundido 50,8% Tubos 45,5% Chapas duras 36,0% Explosivos 35,0% Carvão betuminoso 33,3% Aço em barra 37,1% Produtos da IG Farben Porcentagem da produção total alemã em 1937 Metanol sintético 100,0% Magnésio 100,0% Nitrogênio químico 70,0% Explosivos 60,0% Gasolina sintética (alta octanagem) 46,0% (1945) Carvão marrom 20,0%Dentre os produtos que fizeram com que a IG Farben e a Vereinigte Stahlwerke trabalhassem emcolaboração mútua, estavam o betume de carvão e o nitrogênio químico, ambos de primeiraimportância para a fabricação de explosivos. A IG Farben tinha uma posição no cartel queassegurava domínio na fabricação e venda de nitrogênio químico, mas tinha apenas um por cento dacapacidade de produção de coque da Alemanha. Portanto um acordo foi feito sob o qual, assubsidiárias de explosivos da IG Farben obtinham benzol, tolueno e outros produtos primáriosderivados de betume de carvão nos termos estabelecidos pela Vereinigte
Stahlwerke, enquanto assubsidiárias de explosivos da Vereinigte Stahlwerke eram dependentes de seus nitratos nos termosestabelecidos pela Farben. Sob este sistema de colaboração mútua e interdependência, os doiscartéis, IG Farben e Vereinigte Stahlwerke, produziam 95% dos explosivos da Alemanha em 1937-38 no início da Segunda Guerra Mundial. Esta produção devia-se à capacidade construída pelosempréstimos americanos e em alguma extensão por tecnologia americana.A cooperação IG Farben-Standard Oil para produção de óleo sintético derivado do carvão, deu aocartel da IG Farben o monopólio alemão na produção de gasolina durante a Segunda GuerraMundial. Em 1945, metade da gasolina alemã de alta octanagem era produzida diretamente pela IGFarben e a maior parte do restante por suas companhias afiliadas.Em resumo, em gasolina sintética e explosivos (dois dos mais básicos produtos da guerra moderna),o controle da Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial, estava nas mãos de duas empresasalemães combinadas, criadas por empréstimos de Wall Street sob o Plano Dawes. 15.
Não obstante, a asistência americana ao esforço de guerra Nazi, estende-se à outras áreas. As duasmaiores produtoras de tanques de guerra da Alemanha de Hitler eram a Opel, uma subsidiáriatotalmente pertencente a General Motors (controlada pela firma de J. P. Morgan), e a Ford AG,subsidiária da Ford Motor Company de Detroit. Os Nazis autorizaram status de isenção de impostospara a Opel em 1936, para facilitar a General Motors a expandir suas instalações de produção. Comisto, a General Motors obrigatoriamente tinha que reinvestir os lucros resultantes na indústriaalemã. Henry Ford foi condecorado pelos Nazis por seus serviços ao Nazismo. A Alcoa e a DowChemical, trabalharam juntas com a indústria Nazista fornecendo inúmeras transferências de suastecnologias domésticas americanas. A Bendix Aviation, da qual a empresa controlada por J. P.Morgan, General Motors, possuía a maior quantidade de ações, supriu a Siemens & Halske AG naAlemanha com dados sobre pilotos automáticos e instrumentação de aviação. Já em 1940, durante a“guerra não oficial”, a Bendix Aviation forneceu dados técnicos completos a Robert Bosch para usoem aviação e motores de arranque para motores diesel e recebeu pagamentos de royaltys comoretorno.Em resumo, companhias americanas associadas a banqueiros de investimento internacionais deMorgan-Rockefeller − não, a vasta gama de industriais americanos independentes, deve ser notado− estavam intimamente relacionados com o crescimento da indústria Nazi. É importante notar,durante o desenvolvimento de nossa história, que a General Motors, Ford, General Electric, DuPonte uma quantidade enorme de companhias americanas intimamente envolvidas com odesenvolvimento da Alemanha Nazista eram − com exceção da Ford Motor Company − controladaspela elite de Wall Street − a firma de J. P. Morgan, o Rockefeller Chase Bank e numa extensãomenor, o Warburg Manhattan Bank (em 1956, os Chase Bank e Manhattan Bank uniram-setornando-se o Chase Manhattan Bank, ou seja, uma união entre Rockefeller e Warburg, que emanos recentes juntouse novamente com o J. P. Morgan Bank, formando o J. P. Morgan ChaseBank, o qual estava envolvido com a quebra do companhia Enron − N. T.) Este livro não é umaacusação de todas as finanças e indústria americanas. É uma acusação do “clímax” − aquelas firmascontroladas através de grandes casas financeiras, o sistema do Banco da Reserva Federal (FederalReserve Bank), o Bank for International Settlements (BIS), e seus arranjos e cartéis contínuos decooperação internacional na tentativa de controlar o curso político e econômico do mundo.
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CAPÍTULO 2O IMPÉRIO DA I. G. FARBENFarben era Hitler e Hitler era Farben.Senador Homer T. Bone ao Comitê de Assuntos Militares (Committee of Military Affairs) doSenado, 4 de junho de 1943.No início da Segunda Guerra Mundial o complexo
químico da IG Farben era o maiorempreendimento de fabricação de produtos químicos do mundo, com uma extraordinária forçapolítica, econômica e influência dentro do Estado Nazi Hitlerista. A IG Farben tem sidocorretamente descrita como “um Estado dentro de um Estado”O cartel Farben data de 1925, quando o gênio organizador Hermann Schmitz (com assistênciafinanceira de Wall Street) criou o super-gigante empreendimento químico das seis companhiasquímicas gigantescas já existentes na Alemanha − Badische Anilin, Bayer, Agfa, Hoechst, Weiler-ter-Meer e Grieshein-Elektron. Estas companhias foram unidas para tornarem-se InternationaleGesellschaft Farbenindustrie Aktien Gesellschaft − ou IG Farben AG abreviadammente. Vinte anosdepois, o mesmo Hermann Schmitz foi colocado no Julgamento de Nuremberg por crimes de guerracometidos pelo cartel IG Farben. Outros diretores da IG Farben foram também colocados noJulgamento, mas os afiliados americanos da IG Farben e os diretores americanos da própria IGforam rapidamente esquecidos; a verdade foi burlada nos arquivos.São estas conexões com os Estados Unidos em Wall Street que nos interessa. Sem o capitalfornecido por Wall Street, em primeiro lugar, poderia não ter existido IG Farben e certamente nemAdolf Hitler nem Segunda Guerra Mundial.Os banqueiros alemães da Farben Aufsichsrat (a junta de diretores supervisora) no fim dos anos 20,incluiram o banqueiro de Hamburgo Max Warburg, cujo irmão Paul Warburg foi o fundador do Sistemada Reserva Federal (Federal Reserve System) dos Estados Unidos (Congresso dos Estados Unidos.Senado. Audiências ante o Sub-comitê do Comitê de Assuntos Militares. Eliminação de RecursosAlemães para a Guerra. Relatório de acordo com S. Res. 107 e 146, 2 de julho de 1945, Parte 7, [78º.Congresso e 79º. Congresso], [Washington: Escritório de Impressão do Governo, 1945], daqui por diantecitado como Eliminação de Recursos Alemães) . Não coincidentemente, Paul Warburg estava também najunta de diretoria da American IG Farben, subsidiária americana totalmente pertencente a Farben. Além deMax Warburg e Hermann Schmitz, os cabeças da criação do império Farben, a antiga Farben Vorstand,incluía Carl Bosch, Fritz ter Meer, Kurt Oppenheim e George von Schnitzler. Todos com exceção de MaxWarburg foram condenados por “crimes de guerra” depois da Segunda Guerra Mundial.Em 1928, as holdings (matrizes − N. T.) americanas da IG Farben (i.e,a Bayer Company, GeneralAniline Works, Agfa Ansco e Winthrop Chemical Company) foram organizadas em uma holdingsuíça, a IG Chemie (Internationale Gesellschaft für Chemische Unternehmungen AG), controladapela IG Farben da Alemanha. No ano seguinte estas firmas americanas juntaram-se tornando-seAmerican IG Chemical Corporation, mais tarde renomeada para General Aniline & Film. HermannSchmitz, organizador da IG Farben em 1925, tornou-se proeminente Nazi e suporte de Hitler, assimcomo chairman da suíça IG Chemie e presidente da American IG. Depois, ambos os complexos daFarben, na Alemanha e nos Estados Unidos, desenvolveramse como parte integral na formação eoperação da máquina de Estado Nazista, a Wehrmacht e a SS.A IG Farben é de peculiar interesse na formação do Estado Nazi porque os diretores da Farbenajudaram materialmente Hitler e os nazis na ascenção ao poder em 1933. Temos evidências 17.
fotográficas de que a IG Farben contribuiu com 400.000 RM (Reichsmark) para o fundo político deHitler. Foi este fundo secreto que financiou os Nazis para assumir o controle em março de 1933.Muitos anos antes, a Farben tinha obtido de Wall Street, fundos para a formação e a expansão docartel na Alemanha em 1925 e, em 1929, USS$ 30.000.000 (30 milhões de dólares) para a AmericanIG, e tinha diretores de Wall Street na junta de diretoria da Farben. Deve-se notar que, estes fundosforam levantados e diretores indicados, anos antes de Hitler ser promovido a ditador alemão.O PODER ECONÔMICO DA FARBENObservadores qualificados tem
argumentado que a Alemanha poderia não ter ido à guerra em 1939 sema IG Farben. Entre 1927 e o início da Segunda Guerra Mundial, a IG Farben dobrou em tamanho, umaexpansão em grande parte possívvel pela assistência técnica americana e pela emissão de títulos nomercado americano, como aquele de 30 milhões de dólares oferecido pelo National City Bank. Por voltade 1939, a IG adquiriu participação e influência gerencial em cerca de outras 380 firmas alemães e maisde 500 firmas estrangeiras. O império Farben possuía suas próprias minas de carvão, suas própriascentrais elétricas, unidades de ferro e aço, bancos, unidades de pesquisa e numerosos empreendimentoscomerciais. Existiam mais de 2.000 acordos entre a IG e firmas estrangeiras − incluindo Standard Oil ofNew Jersey, DuPont, Alcoa, Dow Chemical e outras nos Estados Unidos. A estória completa da IGFarben e sua atividade mundial antes da Segunda Guerra Mundial nunca poderá ser conhecida, poisarquivos-chave da Alemanha foram destruídos em 1945, em antecipação à vitória Aliada. Contudo, uminvestigador de pós-guerra do Departamento de Guerra dos Estados Unidos concluiu que: Sem as imensas facilidades produtivas da IG, suas intensas pesquisass e vastas ligações internacionais, o prosseguimento da guerra pela Alemanha teria sido impensável e impossível; a Farben não somente dirigiu suas energias no sentido de armar a Alemanha, mas também concentrou-as no sentido de enfraquecer o inimigo, e esta dupla tentativa de expandir o potencial alemão para a guerra e restringir o do resto do mundo, não foi concebido e executado “pelos caminhos normais dos negócios”. A prova está fortemente confirmando que os funcionários da IG Farben tinham total conhecimento do plano alemão de conquista do mundo e de cada ato específico deslanchado depois...Os diretores das firmas Farben (i.e., os “funcionários da IG Farben” referidos na invstigação) incluíam nãosomente alemães, mas também proeminentes financistass americanos. Esta conclusão do relatório doDepartamento de Guerra dos Estados Unidos de 1943, foi de que os compromissos da IG de Hitler noperíodo pré-guerra foram para tornar a Alemanha auto-suficiente em borracha, gasolina, óleos lubrificantes,magnésio, fibras, graxas, explosivos, etc. Para realizar plenamente esses compromissos, vastas somas foramgastas pela IG em processos para extrair esses materiais de regiões nativas da Alemanha, ainda nãoexploradas --- em particular os ricos recursos alemães de carvão. Quando esses processos eram impossíveisde serem desenvolvidos na Alemanha, eram adquiridos fora do país por arranjos do cartel. Por exemplo, oprocesso de iso-octana, essencial para combustível de aviação, foi obtido dos Estados Unidos: De fato, inteiramente dos americanos, e ficou sendo conhecido para nós em detalhes os seus vários estágios, através de nossos acordos com eles (Standard Oil of New Jersey), e está sendo usado extensivamente por nós.O processo para a fabricação de chumbo tetra-etílico, essencial para gasolina de aviação, foi obtidodos Estados Unidos pela IG Farben, e em 1939, a IG comprou 20 milhões de dólares em gasolina deaviação de alta qualidade da Standard Oil of New Jersey. Até antes da Alemanha fabricar chumbotetra-etílico pelo processo americano, ela foi capaz de tomar emprestado 500 toneladas da EthylCorporation. Este empréstimo de chumbo tetra-etílico não foi devolvido, e a IG foi obrigada a pagaro seguro de 1 milhão de dólares. Depois, a IG comprou grandes estoques de magnésio da DowChemical para bombas incendiárias, e também, de fora do país, comprou explosivos paramineração, estabilizantes, fósforo e cianetos. 18.
Em 1939, dentre os 43 principais produtos fabricados pela IG, 28 eram de importância primáriapara as Forças Armadas alemães. O controle da economia de guerra alemã pela Farben, adquiridodurante os anos 20 e 30 com assistência de Wall Street, pode ser melhor analisado pelo exame daporcentagem de material de guerra alemão produzido pelas fábricas da Farben em 1943. A Farbennaquele tempo
produzia 100% da borracha sintética alemã, 95% de gases tóxicos ou venenosos daAlemanha (incluído todo o Ziklon B usado nos campos de concentração), 90% dos plásticos daAlemanha, 88% do magnésio alemão, 84% dos explosivos alemães, 70% de explosivos para armas,46% de gasolina de alta octanagem (aviação) e 33% de gasolina sintética alemã. (Veja Tabela 2-1 eGráfico 2-1) TABELA 2-1: DEPENDÊNCIA DAS FORÇAS ARMADAS ALEMÃES (WEHRMACHT) DA PRODUÇÃO DA IG FARBEN (1943): Produto Total da Produção Alemã Percentagem de Produção pela IG Farben Borracha sintética 118.600 toneladas 100% Metanol 251.000 toneladas 100% Óleo lubrificante 60.000 toneladas 100% Corantes 31.670 toneladas 98% Gases tóxicos --------- 95% Níquel 2.000 toneladas 95% Plásticos 57.000 toneladas 90% Magnésio 27.400 toneladas 88% Explosivos 221.000 toneladas 84% Pólvora para armas 210.000 toneladas 70%Gasolina de alta octanagem (aviação) 650.000 toneladas 46% Ácido sulfúrico 707.000 toneladas 35%O Dr. Von Schnitzler, da IG Farben Aufsichsrat, fez a seguinte declaração pertinente em 1943: Não é exagero dizer que sem os serviços alemães de química realizados sob o Plano de Quatro Anos, o prosseguimento da moderna guerra poderia ser impensável.Infelizmente, quando provamos as origens técnicas dos mais importantes destes materiais militares− desconsiderando-se o suporte financeiro a Hitler − encontramos canais ligados à indústriasamericanas e a homens de negócios americanos. Houvera numerosos arranjos da Farben com firmasamericanas, incluindo arranjos cartelizados de mercados, acordos de patentes e trocas de tecnologiacomo exemplificado no caso mencionado acima de transferência de tecnologia da Standard Oil eEthyl. Estes arranjos foram usados pela IG para espalhar a política Nazi, coletar informaçõesestratégicas e consolidar seu cartel químico no mundo.Um dos mais horrorosos aspectos do cartel da IG Farben, foi a invenção, produção e distribuição dogás Ziklon B, usado nos campos de concentração Nazi. Ziklon B era puramente ácido prússico, umtóxico letal produzido pela IG Farben Leverkusen e vendido pelos escritórios de vendas da Bayer,através da Degesh, uma detentora independente de licença. As vendas de Ziklon B atingiam quasetrês quartos dos negócios da Degesh; gás bastante para matar 200 milhões de seres humanos foramproduzidos e vendidos pela IG Farben. O relatório do Comitê Kilgore de 1942, torna claro que osdiretores da IG Farben tinham perfeito conhecimento dos campos de concentração nazistas e do usode produtos químicos da IG. Este conhecimento anterior torna-se significante quando mais tardeconsideramos o papel dos diretores americanos na subsidiária americana da IG. O interrogatório de1945 do diretor da IG Farben, Schnitzler diz: 19.
Pergunta: O que você fez quando eles lhe disseram que os produtos químicos da IG estavam sendo usados para matar, para assassinar pessoas presas nos campos de concentração? Resposta: Eu fiquei horrorizado. P: Você fez alguma coisa com respeito aquilo? R: Eu guardei isso para mim porque era terrível...Eu perguntei a Muller Cunradi “é do seu conhecimento, e de Ambros, e de outros diretores em Auschwitz, que os gases e os produtos químicos estão sendo usados para assassinar pessoas?” P: O que ele disse? R: Sim. É do conhecimento de todos os diretores da IG em Auschwitz.Não houve nenhuma tentativa da IG Farben de parar a produção dos gases − a melhor maneira queVon Schnitzler encontrou para expressar-se com respeito a vidas humanas foi, “porque era terrível”.O escritório da IG Farben de Berlim em NW 7, era o centro chave da espionagem nazista para oexterior. A unidade operava sob a direção do diretor da Farbem, Max Ilgner, sobrinho do presidenteda IG Farben, Hermann Schmitz. Max Ilgner e Hermann Schmitz estavam na junta da American IG,com os membros diretores Henry Ford da Ford Motor Company, Paul Warburg, do Banco deManhattan (Bank of Manhattan) e Charles E. Mitchell do Banco da Reserva Federal de Nova York(Federal Reserve Bank of New
York).O assim chamado Departamento de Estatística da NW 7 (conhecido como VOWI) foi criado em1929 e evoluiu como um braço da Inteligência econômica da Wehrmacht. GRÁFICO 2: DEPENDÊNCIA DO EXÉRCITO ALEMÃO DA PRODUÇÃO I. G. FARBEN (1943) PORCENTAGEM LUBRIFICANTE GASOLINA DE OCTANAGEM EXPLOSIVOS AVIAÇÃO DE VENENOSOS SULFÚRICO BORRACHA PLÁSTICOS MAGNÉSIO CORANTES SINTÉTICA METANOL PÓLVORA NÍQUEL ÁCIDO GASES ÓLEO ALTA Com o estouro da guerra em 1939, os empregados da VOWI foram mandados para a Wehrmacht,mas de fato, continuaram a realizar o mesmo trabalho como quando estavam nominalmente sob aIG Farben. Um dos mais proeminentes nomes destes funcionários da Inteligência Farben da NW 7,foi o príncipe Bernhard (Bernardo, consorte da rainha Juliana − N. T)) da Holanda, que juntou-se aFarben no início dos anos 30 depois de completar um período de 18 meses de serviços emuniformes negros SS (Conselho de Controle de Grupo dos Estados Unidos [Alemanha], Escritóriodo Diretor de Inteligência, Relatório de Inteligência No. EF/ME/1, 4 de setembro de 1945).O braço da malha de Inteligência da VOWI nos Estados Unidos, era a Chemnyco, Inc., de acordocom o Departamento de Guerra.Utilizando negócios normais para contato, a Chemnyco foi capaz de transmitir para a Alemanha,tremendas quantidades de material, desde fotografias e diagramas (blueprints) até descriçõesdetalhadas de todas as instalações industriais.O vice presidente da Chemnyco em Nova York, era Rudolph Ilgner, cidadão americano e irmão do diretorda American IG Farben, Max Ilgner. Em resumo, a Farben operava a VOWI, a operação externa deInteligência Nazi, antes da Segunda Guerra Mundial e as operações da VOWI estavam associadas amembros proeminentes do establishment de Wall Street, através da American IG Farben e Chemnyco, Inc.O Departamento de Guerra dos Estados Unidos também acusou a IG Farben e suas associadasamericanas, de serem ponta-de-lança dos programas de guerra psicológica e econômica Naziatravés da disseminação de propaganda via agentes da Farben, espalhados pelo mundo, e de proverintercâmbio externo para esta propaganda Nazi. Os arranjos do cartel da Farben promoveram aeconomia de guerra Nazi --- sendo o melhor exemplo, a voluntária restrição da Standard Oil of NewJersey, no desenvolvimento de borracha sintética nos Estados Unidos, por ordens da IG Farben.Como foi colocado pelo relatório do Departamento de Guerra: Para encurtar estória, a determinação da Standard Oil de manter monopólio absoluto no desenvolvimento de borracha sintética nos Estados Unidos, estava totalmente de acordo com a intensão da IG de impedir a produção nos Estados Unidos, dissuadindo companhias de borracha americanas de assumirem pesquisas independentes no desenvolvimento de processos para fabricação de borracha sintética.Em 1945, o Dr. Oskar Loehr, procurador chefe da IG “Tea Buro”, confirmou que a IG Farben e aStandard Oil of New Jersey operavam um “plano pré-concebido” para suprimir o desenvolvimentoindustrial de borracha sintética nos Estados Unidos, para vantagem da Wehrmacht alemã edesvantagem dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.O testemunho do Dr. Loehr diz (em parte) o seguinte: Pergunta: É verdade que durante o atraso na divulgação de processos para fabricação de buna (borracha sintética --- N. T.) para as companhias de borracha americanas, a Chemnyco e a Jasco estavam neste meio tempo, mantendo a IG bem informada com respeito ao desenvolvimento de borracha sintética nos Estados Unidos? Resposta: Sim. P: De forma que durante todo o tempo a IG estava completamente à par do estado da indústria americana de borracha sintética? R; Sim.
20.
21. P: Você estava presente na reunião de Hague quando o Sr. Howard (da Standard Oil) esteve nela em 1939? R: Não. P: Quem estava presente? R: O Sr. Ringer,
acompanhado pelo Dr. Brown da Ludwigshafen. P: Eles lhe falaram sobre as negociações? R: Sim, tanto quanto a buna fazia parte delas. P: É verdade que o Sr. Howard nesta reunião falou para a IG que o desenvolvimento nos Estados Unidos tinha atingido tal estado, que não seria por mais tempo possível para ele ocultar a informação, com respeito aos processos de fabricação de buna das empresas americanas? R: O Sr. Ringer relatou isso. P: Foi esta, nesta reunião, a primeira vez que o Sr. Howard disse para a IG que as companhiass americanas teriam de ser informadas com respeito aos processos, e que ele garantiu à IG que a Standard Oil controlaria a indústria de borracha sintética nos Estados Unidos? Está correto? R: Está correto. Este é o conhecimento que eu obtive através do Sr. Ringer. P: De forma que em todos esses arranjos, desde o início do desenvolvimento da indústria de borracha sintética, a supressão de informações para a indústria dos Estados Unidos foi parte de um plano pré-concebido entre a IG por um lado e o Sr. Howard da Standard Oil por outro? R: Esta é a conclusão que pode ser tirada dos fatos prévios.A IG Farben era a maior credora da Alemanha no comércio exterior pré-guerra, e este comércio exteriortornou possível para a Alemanha a compra de matérias primas estratégicas, equipamento militar,processos técnicos e financiamento de seus programas externos de espionagem, propaganda e variadasatividades políticas e militares precedentes a Segunda Guerra Mundial. Atuando como suporte do EstadoNazi, a Farben ampliou seus horizontes em escala mundial, o qual mantinha relações estreitas com oregime Nazi e a Wehrmacht. Um escritório de ligações ilícitas, o Vermittlungsstelle W, foi estabelecidopara manter ligações entre a IG Farben e o Ministério da Guerra alemão: O objetivo deste trabalho é a construção de uma organização coesa para armamentos dentro da IG, a qual poderia ser inserida sem dificuldades na existente organização da IG e em fábricas individuais. No caso de guerra, a IG será tratada pelas autoridades ligadas as questões armamentistas como uma grande fábrica, a qual, em suas tarefas armamentistas, tanto quanto possível do ponto de vista técnico, regular-se-á por si mesma sem nenhuma influência organizacional externa (o trabalho com este objetivo estava em princípio, em concordância com o Ministério da Guerra Wehrwirtschaftsant) e, deste escritório, com o Ministério da Economia. Ao campo de trabalho da Vermittlungsstelle W pertence, além de ajustes organizacionais e planejamentos de longo prazo, a contínua colaboração com respeito a armamento e questões técnicas com as autoridades do Reich e com os planos da IG.Infelizmente, os arquivos dos escritórios da Vermittlungsstelle W foram destruídos antes do final daguerra, embora seja conhecido por outras fontes que, de 1934 em diante, uma complexa teia detransações evoluíram entre a IG e a Wehrmacth. Em 1934, a IG Farben começou a mobilizar-separa a guerra, e cada instalação da IG preparou seus planos de produção de guerra e os submeteu 22.
aos Ministérios da Guerra e da Economia. Em 1935-36, os jogos de guerra estavam sendo mantidosem instalações da IG Farben, e procedimentos técnicos de guerra vinham sendo pesquisados. Osjogos de guerra foram descritos por Dr. Struss, chefe do Secretariado do Comitê Técnico da IG: É verdade que desde 1934 ou 1935, logo após o estabelecimento da Vermittlungsstelle W nos diferentes trabalhos, instalações de jogos de guerra teóricos tinham sido arranjados para examinar qual seria o efeito de bombardeio em certas fábricas. Foi particularmente levado em consideração o que poderia acontecer se 100 ou 500kg de bombas caíssem em uma certa fábrica, e qual poderia ser o resultado disto. É também certo que a palavra Kriegsspiele foi usada para isto. A Kriegsspiele foi preparada pelo Sr. Ritter e pelo Dr. Eckell, depois, em parte pelo Dr. von Brunning por ordens pessoais e de iniciativa própria do Dr. Krauch ou por ordem da Força Aérea (Luftwaffe --- N. T.), mas não é conhecido por
mim. As tarefas eram parcialmente dadas pela Vermittlungsstelle W e parcialmente pelos escritórios da Força Aérea. Um quantidade de oficiais de todos os grupos da Wehrmacht (Marinha, Força Aérea e Exército) participaram destas Kriegsspiele. Os lugares os quais fossem atingidos pelas bombas eram marcados num mapa da instalação, de forma que pudesse ser assinalado quais as partes da instalação haviam sido danificadas, por exemplo, um medidor de gás ou uma importante linha de produção. Tão cedo o ataque terminasse, o gerenciador da instalação assinalava os danos, e relatava qual parte da instalação deveria parar de trabalhar; depois eles relatavam qual o tempo requerido para proceder ao reparo dos danos. Numa reunião posterior, as conseqüências da Kriegsspiele eram decritas, e foi assinalado que, no caso de Leuna (Instalação), os danos envolvidos foram consideravelmente altos; foi especialmente verificado, que alterações na linha de produção deveriam ser feitas à considerável custo.Conseqüentemente, durante os anos de 1930, a IG Farben fez mais do que somente concordar comordens do regime Nazi. A Farben foi uma iniciadora e operadora dos planos Nazistas para conquista domundo. A Farben atuou como uma organização de pesquisa e Inteligência para as Forças Armadas daAlemanha e voluntariamente iniciou projetos da Wehrmacht. De fato, as Forças Armadas só raramentetinham que se aproximar da Farben; é estimado que cerca de 40 a 50% dos projetos da Farben foraminiciados pela própria Farben. Em resumo, nas palavras do Dr. Von Schnitzler: Então, agindo como ela agiu, a IG assumiu uma grande responsabilidade e tornou-se de substancial ajuda no domínio da química e decisiva na ajuda da política externa de Hitler, a qual levou guerra e ruína à Alemanha. Então, devo concluir que a IG é realmente responsável pela política de Hitler.POLINDO A IMAGEN PÚBLICA DA IG FARBENEste quadro miserável de preparação militar pré-guerra, foi conhecido em todo o mundo e teve queser vendido − ou maqueado − para o público americano de forma a facilitar para Wall Street olevantamento de fundos e asistência técnica em defesa dos interesses da IG Farben nos EstadosUnidos. Uma proeminente firma de relações públicas foi escolhida para o trabalho de vender aimagem da IG Farben, para combinar com a América. A mais notável firma de relações públicasnos anos de 1920 e 1930 era a Ivy Lee & T. J. Ross de Nova York. A Ivy Lee tinha previamenterealizado a campanha de relações públicas para os Rockefeller, com o objetivo de tornar o nomeRockefeller imaculado entre o público americano. Esta firma tinha também produzido um livroescandaloso intitulado “URSS”, realizando a mesma tarefa de limpeza para a União Soviética −mesmo enquanto os campos de trabalho estavam em pleno funcionamento nos anos 20 e 30. 23. De 1929 em diante, Ivy Lee tornou-se consultora de relações públicas para a IG Farben nos EstadosUnidos. Em 1934, Ivy Lee apresentou testemunho ao Comitê House de Atividades Anti-Americanassobre este assunto para a Farben. Lee testemunhou que a IG Farben era afiliada da American Farben e“a American IG é uma companhia holding com diretores como Edsel Ford, Walter Teagle e um dosfuncionários do City Bank...”. Lee explicou que a ele era pago 25 mil dólares por ano por um contratofeito com Max Ilgner da IG Farben. Seu trabalho era refutar as críticas contra a IG Farben dentro dosEstados Unidos. O conselho dado por Ivy Lee para a Farben, sobre este problema foi bastante aceitável: Em primeiro lugar, eu tinha dito para eles, que jamais no mundo poderiam ter o povo americano reconciliado com o tratamento dispensado por eles aos judeus: que aquilo estava fora da mentalidade americana e jamais poderia ser justificado perante a opinião pública americana, e que não haveria efeito se fosse tentado. Em segundo lugar, que qualquer coisa que cheirasse a propaganda Nazi neste país era um erro, e passível de não ser aceito. Nosso povo olha isto como uma interferência em assuntos de
relações americanas, e isto era mau negócio.O pagamento inicial de 4.500 dólares para Ivy Lee por este contrato foi feito por Hermann Schmitz,chairman da IG Farben na Alemanha. Foi depositado no New York Trust Company sob o nome daIG Chemie (ou seja, da IG suíça, como Ivy Lee determinou). Contudo, o segundo e maiorpagamento de 14.450 dólares foi feito por William von Rath da American IG e também depositadopor Ivy Lee no New York Trust Company, para crédito em sua conta pessoal (a conta da firma erado Chase Bank). Este ponto, com respeito a origem dos fundos, é importante quando consideramosa identidade dos diretores da American IG, porque pagamentos feitos pela American IG significavaque o volume dos fundos para propaganda Nazista não era de origem alemã. Eram fundosamericanos, adquiridos nos Estados Unidos e sob controle de diretores americanos, emborausados para propaganda Nazista nos Estados Unidos.Em outras palavras, muitas das propagandas Nazistas manipuladas por Ivy Lee não eramimportadas da Alemanha. A finalidade destes fundos americanos foi levantada em questão, peloComitê House da Atividades Anti-Americanas: Sr. Dickstein: Se eu o entendo, você testemunhou que não recebeu propaganda alguma, e que não tinha nada a ver com a distribuição de propaganda neste país? Sr. Lee: Eu não testemunhei que não recebi nada Sr. Dickstein. Sr. Dickstein: Eu vou eliminar esta parte da pergunta, então. Sr. Lee: De qualquer modo, eu testemunhei que não disseminei nenhuma. Sr. Dickstein: Você recebeu, ou sua firma recebeu alguma literatura de propaganda, da Alemanha, alguma vez? Sr. Lee: Sim, senhor. Sr. Dickstein: E quando foi isso? Sr. Lee: Oh, temos recebido --- é uma questão de o que o senhor chama de propaganda. Temos recebido uma imensa quantidade de literatura. Sr. Dickstein: Você não sabe qual literatura era, e o que ela continha? Sr. Lee: Temos recebido livros e panfletos além de reportagens de jornais e documentos sem fim. 24.
Sr. Dickstein: Posso assumir que alguém em seu escritório poderia ir além, e ver o que eles eram? Sr. Lee: Sim, senhor. Sr. Dickstein: E então, depois de você descobrir o que eles eram, posso assumir que você manteve cópias deles? Sr. Lee: Em alguns casos sim; noutros, não. A grande maioria deles, é claro, era em alemão, e eu tinha os que o meu filho me enviou. Ele disse que eram interessantes e significantes, e aqueles que eu traduzi, ou excertos deles o eram.Finalmente, Ivy Lee empregou Burnham Carter para estudar relatórios de jornais americanos naAlemanha e preparar respostas pró-Nazistas apropriadas. Seria de se observar que esta literaturaalemã não era literatura Farben, era literaturra oficial de Hitler: Sr. Dickstein: Em outras palavras, você recebe este material que lida com condições atuais da Alemanha. Você os examina e os aconselha. Eles não tem nada a ver com o Governo alemão, embora o material, a literatura, seja literatura oficial do regime de Hitler. Isto é correto, ou não? Sr. Lee: Bem, uma boa parte da literatura não era oficial. Sr. Dickstein: Não era literatura da IG, era? Sr. Lee: Não; a IG a enviou-me. Sr. Dickstein: Você pode nos mostrar um fragmento de papel que veio parar aqui, o qual tinha algum relacionamento com a IG? Sr. Lee: Oh, sim. Eles requisitaram uma boa parte da literatura. Mas eu não quero me evadir da questão. Não há qualquer dúvida de que sob a autoridade deles eu tenho recebido uma imensa quantidade de material provinda de fontes oficiais e não oficiais. Sr. Dickstein: Exatamente. Em outras palavras, o material que foi enviado para cá, pela IG, era material de divulgação − poderíamos chamá-lo propaganda − por autorização do Governo alemão. Mas a distinção que você fez em seu depoimento é, como eu entendo, de que o Governo alemão não o enviou para você diretamente; que lhe foi enviado pela IG. Sr. Lee: Certo. Sr. Dickstein: E aquilo não tinha nada a ver com as relações de negócios deles até agora. Sr. Lee: Está correto.AMERICAN IG FARBENQuem eram os proeminentes
financistas do establishment de Wall Street que dirigiram as atividadesda American IG Farben, a IG Farben afiliada dos Estados Unidos, promotorra de propaganda Nazi? Os diretores da American IG Farben incluiam alguns dos mais proeminentes membros de WallStreet Os interesses alemães reentraram nos Estados Unidos depois da primeira Guerra Mundial, ecom sucesso sobrepassaram as barreiras construídas para manter a IG fora do mercado americano.Nem a nacionalização de patentes alemães, nem o estabelecimento da Chemical Foundation(Fundação de Química), nem as altas barreirras tarifárias foram de maior problema. 25. Por 1925, a General Dyestuff Corporation foi estabelecida como agente exclusivo de vendas deprodutos fabricados pela Gasselli Dyestuff (renomeada General Analine Works, Inc., em 1929)e importada da Alemanha. As ações da General Analine Works foram transferidas em 1929para a American IG Chemical Corporation e depois em 1939 para a General Analine & FilmCorporation, quando a American IG e a General Analine Works foram unidas. A American IG esua sucessora, General Analine & Film, são as unidades através da qual o controle doempreendimento IG nos Estados Unidos era mantido. A autorização para lançamento de açõesda American IG foi para três milhões de ações ordinárias A e três milhões de ações ordináriasB. Como retorno pelos interesses da General Analine Works e da Agfa-Ansco Corporation, a IGFarben da Alemanha recebeu todas as ações B e 400.000 ações A. Trinta milhões de dólares emtítulos conversíveis foram vendidos para o público americano e garantidos pela IG Farbenalemã, que recebeu uma opção para a compra adicional de mais 1.000.000 das ações A. TABELA 2-2: DIRETORES DA AMERICAN IG EM 1930Diretor da American Cidadania Outras associações principais IG Carl Bosch Alemanha Ford Motor Company AG Edsel B. Ford EEUU Ford Motor Company-Detroit Max Ilgner Alemanha Diretor da NW 7 (escritório de Inteligência) da IG Farben – culpado nos julgamentos de Nuremberg por crimes de guerra F. ter Meer Alemanha Culpado nos julgamentos de Nuremberg por crimes de guerra H. A. Metz EEUU Diretor da IG Farben alemã e do Banco de Manhattan (Bank of Manhattan) – EEUU C. E. Mitchell EEUU Diretor do Banco da Reserva Federal de Nova York (Federal Reserve Bank of New York) e do National City Bank Hermann Schmitz Alemanha Junta de diretores da IG Farben (Alemanha) – Deutsche Bank (Alemanha) e Bank for International Settlements – culpado nos julgamentos de Nuremberg por crimes de guerra Walter Teagle EEUU Diretor do Banco da Reserva Federal de Nova York (Federal Reserve Bank of New York) e da Standard Oil of New Jersey W. H. von Rath Naturalizado Diretor da German General Electric (AEG) EEUU Paul M. Warburg EEUU Primeiro membro do Banco da Reserva Federal de Nova York (Federal Reserve Bank of New York) e Banco de Manhattan (Bank of Manhattan) W. E. Weiss EEUU Sterling ProductsFonte: Moody`s Manual of Investment (Manual Moody de Investimento); 1930, p. 2149Nota: Walter Duisberg (EEUU), W. Grief (EEUU), e Adolf Kuttroff (EEUU) foram tambémdiretores da American IG Farben neste período.O gerenciamento da American IG (depois General Analine) era dominado pela IG ou funcionáriosda IG. Hermann Schmitz serviu como presidente de 1929 a 1936, e foi depois sucedido por seuirmão, Dietrich A. Schmitz, que foi também diretor do Bank for International Settlements (BIS), o 26. “clímax” do sistema de controle financeiro internacional. Ele permanaceu como chairman da juntade diretores de 1936 a 1939.A junta de diretores original incluia nove membros que eram, ou tinham sido, membros da junta daIG Farben da Alemanha (Hermann Schmitz, Carl Bosch, Max Ilgner, Fritz ter Meer e WilfredGrief), ou tinham sido previamente empregados da IG Farben da Alemanha (Walter Duisberg,Adolf Kuttroff, W. H. von Rath, Herman A. Metz). Herman A. Metz era cidadão americano, deprincípio político democrata e primeiro controlador da cidade
de Nova York. Uma décima pessoa,W. E. Weiss, tinha estado sob contrato da IG.Os diretores da American IG não eram somente proeminentes em Wall Street e na indústriaamericana, mas, mais significativamente, foram investidos de poder nas mais influentes instituições. GRÁFICO 2-1: DEPENDÊNCIA DAS FORÇAS ARMADAS ALEMÃES DA PRODUÇÃO DA IG FARBEN (1943) Banco da Reserva Ford Motor Federal de Nova Company York Charles E. Mitchell Edsel B. Ford Walter Teagle Carl Bosch Paul M. Warburg IG FARBEN E AMERICAN IG Bank of Standard Oil Manhattan of New Jersey H. A. Metz Paul M. Warburg Walter TeagleOs restantes quatro membros da junta da American IG eram cidadãos americanos proeminentes emembros da elite financeira de Wall Street: C. E. Mitchell, chairman do National City Bank e doBanco da Reserva Federal de Nova York (Federal Reserve Bank of New York); Edsel B. Ford,presidente da Ford Motor Company; W. C. Teagle, outro diretor da Standard Oil of New Jersey; ePaul Warburg, primeiro membro do Federal Reserve Bank of New York e chairman do Banco deManhattan (Bank of Manhattan Company). Entre 1929 e 1939, houveram mudanças na formação da junta da American IG. O número dediretores variou de tempos em tempos, embora a maioria sempre tivesse conexões com a IG, enunca teve menos do que quatro diretores americanos. Em 1939, − presumivelmente olhando àfrente para a Segunda Guerra Mundial − um esforço foi feito para dar a junta uma maiorcomplexidade americana, mas, mesmo a despeito da renúncia de Hermann Schmitz, Carl Bosch eWalter Duisberg, e a indicação de sete novos diretores, sete membros ainda pertenciam ao grupoIG. Esta predominância na IG aumentou durante 1940 e 1941, quando diretores americanos,incluindo Edsel Ford, deram-se conta das intenções políticas da IG e renunciaram.Muitas observações básicas podem ser feitas a partir desta evidência. Primeiro, a junta da AmericanIG tinha três diretores do Federal Reserve Bank of New York, o mais influente dos vários bancos doFederal Reserve. A American IG também tinha ligações com a Standard Oil of New Jersey, com aFord Motor Company, com o Bank of Manhattan (depois tornando-se Chase Manhattan) e com aAEG (General Electric Alemã). Segundo, três membros da junta desta American IG foramconsiderados culpados nos Julgamentos de Nuremberg por crimes de guerra. Estes eram alemães,não os membros americanos. Dentre estes alemães estava Max Ilgner, diretor do escritório NW 7 daIG Farben em Berlim, isto é, o escritório de Inteligência Nazi pré-guerra. Se os diretores de umacorporação são coletivamente responsáveis pelas atividades da corporação, então, os diretoresamericanos deveriam também ter sido colocados nos Julgamentos de Nuremberg, junto com osdiretores alemães --- isto é, se a finalidade dos Julgamentos era determinar culpados de guerra. Semdúvida, se a finalidade dos Julgamentos tinha sido de desviar a atenção do envolvimento americanona ascensão de Hitler ao poder, eles saíram-se muito bem em tais objetivos”.
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CAPÍTULO 3GENERAL ELECTRIC FINANCIA HITLERDentre as anteriores medidas fascistas de Roosevelt estava o Ato de Recuperação IndustrialNacional (National Industry Recovery Act --- NRA) de 16 de julho de 1933. A origem desteesquema está se repetindo. Estas idéias foram sugeridas pela primeira vez por Gerard Swopeda General Electric Company... seguindo isto elas foram adotadas pela Câmara de ComércioAmericana (US Chamber of Commmerce)...Herbert Hoover, As Memórias de Herbert Hoover; A Grande Depressão, 1929-1941, New York:The Mcmillan Company, 1952 pg. 420A gigantesca multinacional General Electric tem um p apel sem paralelo na história do século XX.Ela eletrificou a União Soviética nos anos de 1920 e 1930, e preencheu totalmente o ditado dosSovietes de Lênin de que “socialismo = eletrificação”. O Plano Swope criado por Gerard Swope,presidente durante certo
tempo da General Electric, tornou-se o New Deal de Franklin DelanoRoosevelt, por um processo deplorado pelo ex-Presidente dos Estados Unidos, Herbert Hoover, edescrito no livro Wall Street and FDR (Wall Street e FDR). Houve um duradouro e estreitorelacionamento entre Swope e Young da General Electric Company e a família Roosevelt, assimtambém como entre a General Electric e a União Soviética. Em 1936, o Senador James A. Reed doMissouri, anterior suporte de Roosevelt, tornou-se alerta com respeito às idéias liberais traidoras deRoosevelt e atacou o programa New Deal de Roosevelt como sendo medida “tirânica” “levando aodespotismo, [e] vista sob seus patrocinadores sob o choro comunista de ´Justiça Social`” . OSenador Reed, depois acusou, dentro do Senado, Franklin Delano Roosevelt de ser “um homemcontratado pelos Royalistas econômicos” em Wall Street e que a família Roosevelt “é uma dasmaiores detentoras de ações da General Electric Company”.Como investigado, por trás das cenas, a história entre-guerras e a história de Hitler e o Nazismo,encontramos ambos, Owen D. Young e Gerard Swope da General Electric ligados à ascensão doHitlerismo e a suspensão da democracia alemã. Os diretores da Generral Electric devem sercolocados em cada uma das três distintas categorias históricas − isto é, o desenvolvimento da UniãoSoviética, a criação do New Deal de Roosevelt e a ascensão do Hitlerismo − sugerindo como os BigBusiness estão intensamente interessados na socialização do mundo, para seus próprios propósitos eobjetivos, ao invés da manutenção do mercado imparcial numa sociedade livre. A General Electriclucrou bastante com o Bolchevismo, com o socialismo New Deal de Roosevelt, e, como veremosadiante, com o nacional socialismo da Alemamnha de Hitler.GENERAL ELECTRIC NA ALEMANHA DE WEIMARWalter Rathenau era, até seu assassinato em 1922, diretor gerente da Allgemeine ElekricitätsGesellschaft (AEG), ou German General Electric (General Electric Alemã), e como Owen D.Young e Gerard Swope, suas contrapartes nos Estados Unidos, foi proeminente advogado dosocialismo corporativo. Walter Rathenau discursou publicamente contra competição e livreempresa. Por que? Porque ambos, Rathenau e Swope queriam proteção e cooperação do Estado paraseus próprios objetivos e lucros corporativos (mas, é claro, para ninguém mais). Rathenauexpressou sua defesa no The New Political Economy: A nova economia não será, como temos visto, economia estatal ou governamental, mas uma economia privada compromissada com o poder cívico da resolução, que certamente requererá cooperação do Estado para consolidação orgânica para ultrapaçar fricções internas e aumentar a produção e tolerância.Quando colocamos em ordem o pomposo discurso de Rathenau, o mesmo significa que o poder doEstado seria para estar disponível para firmas privadas para suas próprias finalidades corporativas,isto é, o que é popularmente conhecido como nacional socialismo. Rathenau discursoupublicamente contra competição e livre empresa.Owen D. Young da General Electric, foi um dos três delegados americanos para a reunião do PlanoDawes de 1923 que estabeleceu o programa de reparações (reparações de guerra depois daPrimeirra Guerra Mundial − N. T.) alemão. E nos Planos Dawes e Young podemos ver comoalgumas firmas privadas estiveram aptas a se beneficiar do poder do Estado. Os maioresempréstimos de Wall Street para a Alemanha durante os anos 20 foram empréstimos de reparação;em última análise foi o investidor americano que pagou as reparações alemães. A cartelização daindústria elétrica alemã sob a AEG (assim como as indústrias químicas e de aço discutida nosCapítulos 1 e 2) tornou-se possível graças a estes empréstimos de Wall Street: Data da Oferta Emprestador Banco Gerenciador Valor de Face da nos Estados Unidos Emissão 26 junho 1925 Allgemeine Elektricitäts National City Bank US$ 10.000.000 Gesellschaft (AEG) 9 dezembro 1925 Allgemeine Elektricitäts National City Bank US$ 10.000.000
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Gesellschaft (AEG) 22 maio 1928 Allgemeine Elektricitäts National City Bank US$ 10.000.000 Gesellschaft (AEG) 7 junho 1928 Allgemeine Elektricitäts National City Bank US$ 5.000.000 Gesellschaft (AEG)Em 1928, nas reuniões de reparação do Plano Young, encontramos o presidente da General Electric,Owen D. Young, na cadeira como chefe da delegação americana, indicado pelo governo dosEstados Unidos para usar a força e prestígio do governo americano para decidir matéria de finançasinternacionais, aumentando os lucros de Wall Street e da General Electric. Em 1930, Owen D.Young, de quem o nome do plano para a Alemanha provém, tornou-se chairman da junta daGeneral Electric Company na cidade de Nova York. Young era também chairman do ComitêExecutivo da Corporação Rádio da América (Radio Corporation of América − RCA) e diretor deambas, German General Electric (AEG) e Osram na Alemanha. Young também serviu nas juntas deoutras grandes corporações americanas, incluindo General Motors, NBC e RKO; ele foi participantedo conselho da junta de Conferência Industrial Nacional (National Industrial Conference Board),diretor da Câmara de Comércio Internacional (International Chamber of Commerce), erepresentante do chairman da junta do Banco da Reserva Federal de Nova York (Federal ReserveBank of New York).Gerard Swope era presidente e diretor da General Electric Company assim como de companhiasfrancesas e alemães associadas, incluindo a AEG e a Osram na Alemanha. Swope foi tambémdiretor da General Electric Internacional (International General Electric − IGE) quando neste tempoera refletido o controle de Morgan na companhia, e tanto Young quanto Swope eram geralmenteconhecidos como representantes de Morgan na junta da GE, que incluía Thomas Cochran, outroparceiro na firma de J. P. Morgan. O diretor da General Electric, Clark Haynes Minor era presidenteda General Electric Internacional nos anos 20. Outro diretor foi Victor M. Cutter do First NationalBank of Boston e figura nas “revoluções de bananas” na América Central. No final dos anos 20, Young, Swope e Minor, da General Eelectric Internacional, mudaram-se paraa indústria elétrica da Alemanha e ganharam, senão controle como alguns relatam, ao menossubstancial voz nas relações internas da AEG e Osram. Em julho de 1929, um acordo foi alcançadoentre a General Electric e as três firmas alemães − AEG, Siemens & Halske e Koppel and Company− que entre elas, eram possuidoras de todas as ações da Osram, fabricante de lâmpadas. A GeneralElectric comprou 16 2/3 % das ações da Osram e alcançou um acordo conjunto para controleinternacional de produção e mercado de lâmpadas. Clark Minor e Gerard Swope tornaram-sediretores da Osram.Em julho de 1929, grande interesse foi demonstrado em rumores circulando por círculos financeirosalemães, que a General Electric estava também comprando a AEG e que conversações para este fimestavam em progresso entre AEG e GE. Em agosto foi confirmado que 14 milhões de marcos emações comuns da AEG eram para ser emitidos para a General Electric. Estas ações, adicionadas aações compradas no mercado aberto (Open Market), deram à General Electric 25% de participaçãona AEG. Um estreito acordo de trabalho foi assinado entre as duas companhias, fornecendo àcompanhia alemã tecnologia e patentes americanas. Foi enfatizado nas reportagens jornalísticas quea AEG não teria participação na GE, mas por outro lado a GE poderia financiar a expansão da AEGna Alemanha. A imprensa financeira alemã também divulgou que não haveria representação daAEG na junta da GE nos Estados Unidos, mas que cinco americanos estavam agora na junta daAEG. O Vossische Zeitung divulgou: A indústria elétrica americana tem conquistado o mundo, e somente uns poucos bastiões remanescentes opostos tem sido capazes de resistir ao assalto...Por volta de 1930, sem conhecimento da imprensa financeira alemã, a General Electric tinhasimilarmente ganho monopólio técnico efetivo da indústria elétrica soviética e estava prestes até
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apenetrar nos bastiões remanescentes da Alemanha, particularmente o grupo Siemens. Em janeiro de1930, três homens da GE foram eleitos para a junta da AEG − Clark H. Minor, Gerard Swope e E.H. Baldwin − e a Generral Electric Internacional (IGE) continuou seu movimento para unir aindústria elétrica mundial em um gigantesco cartel sob o controle de Wall Street.Em fevereiro, a General Electric focalizou-se no remanescente gigante elétrico alemão, Siemens &Halske, e enquanto apta a receber um grande bloco de debêntures emitidas em nome da firma alemãpela Dilon, Read of New York, a GE não foi capaz de ganhar participação ou diretores na junta daSiemens. Enquanto a imprensa alemã reconheceu este limitado controle como “um eventoeconômico histórico de primeira grandeza e um importante passo em direção a um futuro cartelelétrico mundial”, a Siemens reteve sua independência da General Electric − e esta independência éimportante para nossa história. O New York Times divulgou: A imprensa inteira enfatiza o fato de que a Siemens, ao contrário da AEG, mantém sua independência para o futuro e demonstra que nenhum representante da General Electric sentará em sua junta de diretores.Não há evidência de que a Siemens, tanto através da Siemens & Halske ou da Siemens-Schukert,tenha participado diretamente do financiamento de Hitler. A Siemens contribuiu para Hitlersomente leve e indiretamente através da participação na Osram. Por outro lado, tanto AEG comoOsram financiaram diretamente Hitler através do fundo “Nationale Treuhand”, de formassubstanciais. A Siemens reteve sua independência nos idos de 1930, enquanto ambas, AEG e Osramestavam sob domínio americano e com diretores americanos. Não há evidência de que a Siemens,sem diretores americanos,tenha financiado Hitler. Por outro lado, temos evidências documentaisirrefutáveis de que tanto a German General Electric e a Osram, ambas com diretores americanos,financiaram Hitler. 31.
Nos meses seguintes à tentativa de Wall Street em tomar a Siemens, o padrão de desenvolvimentode cartel mundial na indústria elétrica tornou-se claro: havia um fim na luta por patentesinternacionais, e a participação da GE na AEG aumentou para próximo de 30%.Conseqüentemente, no início dos anos 30, enquanto Hitler preparava-se para assumir poderditatorial na Alemanha − suportado por alguns, mas de modo algum por todos industriais alemães eamericanos − a German General Electric (AEG) tornou-se propriedade da General ElectricInternacional (cerca de 30%), a Gesellschaft für Electrische Unternemungen (25%) e Ludwig Lowe(25%). A General Electric Internacional tinha também participação de cerca de 16 2/3 na Osram, einfluência indireta adicional na Osram através de diretores da AEG na junta da AEG; aparte quatrodiretores americanos (Young, Swope, Minor e Baldwin), encontramos Pferdmenges da Oppenheim& Co. (outro financiador de Hitler), e Quandt, que possuía 75% da Accumulatoren-Fabrik, o maiorfinanciador direto de Hitler. Em outras palavras, dentre os membros alemães da junta da AEGencontramos representantes de várias das firmas alemães que financiaram Hitler nos anos 20 e 30. Companhias ligadas à Diretores da German Relacionamento de firmas German General Electric General Electric ligadas com o financiamentoatravés de diretores comuns de Hitler Accumulatoren-Fabrik Gunther Quandt Financiamento direto August Pfeffer Veja texto Osram Paul Mamroth Financiamento direto Heinrich Pferls Veja texto Deutschen Babcock-Wilcox Landau Desconhecido Vereinigte Stahlwerke Otto Wolff Financiamento direto Henry Nathan Veja texto Kirdorf Jakob Goldschmidt Krupp Henry Nathan Financiamento direto Klotzbach Veja texto IG Farben Hermann Bucher Financiamento direto Julius Flechthein Veja texto Walter von Rath Allianz u. Stuttgarten Verein Walter von Rath Relatado, mas não substanciado Phoenix Otto Wolff Veja texto Walter Farenhorst Thyssen Walter Farenhorst Financiamento direto Demag Walter Farenhorst Veja texto Friedrich Flick Dynamit Julius Flechthein Através
da IG Farben Gelsenkirchener Kirdorf Financiamento direto Bergwerks Julius Flechthein Veja textoInternational General Electric Owen D. Young Através da AEG Gerard Swope Veja texto Clark H. Minor E. H. Baldwin American IG Farben Walter von Rath Através da IG Farben Veja texto International Bank H. Furstenberg Desconhecido (Amsterdam) Jakob Goldschmidt GENERAL ELECTRIC E O FINANCIAMENTO DE HITLERA raiz central do moderno socialismo corporativo vai fundo no gerenciamento de duas corporaçõesmultinacionais: General Electric Corporation nos Estados Unidos e suas associadas estrangeiras,incluindo a German General Electric (AEG) e Osram na Alemanha. Temos notado que GerardSwope, segundo presidente e chairman da General Electric, e Walter Rathenau da AEGpromoveram idéias radicais para controle do Estado por interesses comerciais.De 1915 em diante, a International General Electric (IGE) localizada na Broadway 120, na cidadede Nova York, atuou como investidor estrangeiro, e como organização fabricante e de vendas para aGeneral Electric Company. A IGE agrega interesses em companhias estrangeiras de manufaturasincluindo 25 a 30% de propriedade na German General Electric (AEG), mais a propriedade parcialda Osram GmbH Kommanditgesellschaft, também em Berlim. Estas propriedades parciais deram aInternational General Electric quatro diretores na junta da AEG, e outro diretor na Osram, einfluência significante nas políticas internas domésticas destas companhias alemães. A significânciadesta General Electric é que a AEG e a Osram eram proeminentes fornecedoras de fundos paraHitler em sua subida ao poder da Alemanha em 1933. Um recibo de transferência bancária datadode 2 de março de 1933, da AEG para o Delbrück Schickler & Co., pede que 60.000 Reichsmarksejam depositados na conta “Nationale Treuhand” (National Trusteeship) para uso de Hitler. Estatransferência está reproduzida na página seguinte.A IG Farben foi o mais importante dos suportes financeiros domésticos de Hitler, e (comoverificado em algum lugar) a IG Farben controlava a American IG. Mais ainda, vários diretores daAEG estavam também na junta da IG Farben − isto é, Hermann Bucher, chairman da AEG, estavana junta da IG Farben; do mesmo modo, os diretores da AEG, Julius Flechthein e Walter von Rath.A IG Farben contribuiu com 30% do fundo National Trusteeship (ou tomada de poder) de Hitler. Documento original datado de 2 de março de 1933 de transferência da German General Electric para o Delbrück, Schickler Bank, com instruções para pagar 60.000 RM ao fundo “Natiolale Treuhand” (administrado por Hjalmar Schacht e Rudolph Hess) usado para eleger Hitler em março de 1933. Fonte: Tribunal Militar de Nuremberg NO391-395.
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Walter Fahrenhorst da AEG estava também na junta da Phoenix AG, Thyssen AG e Demag AG − etodas foram contribuintes para o fundo de Hitler. A Demag AG contribuiu com 50.000 RM para ofundo de Hitler e tinha um diretor na AEG − o notório Friedrick Flick, antigo suporte de Hitler, quefoi depois considerado culpado nos julgamentos de Nuremberg (Nuremberg trials). A AccumulatorenFabrik AG era contribuinte de Hitler (25.000 RM) com dois diretores na junta da AEG, AugustPfeffer e Gunther Quandt. Quandt pessoalmente detinha 75% da Accumulatoren Fabrik.A Osram Gesellschaft, na qual a International General Electric tinha 16 2/3 de participação direta,também tinha dois diretores na junta da AEG: Paul Mamroth e Heinrich Pferls. A Osram contribuiucom 40.000 RM diretamente ao fundo de Hitler. A Vereinigte Stahlwerke AG, pertencente a OttoWolff, recebedora de substanciais empréstimos de Nova York nos anos 20, tinha três diretores najunta da AEG: Otto Wolff, Henry Nathan e Jacob Goldschmidt. Alfred Krupp von Bohlen, o únicoproprietário da organização Krupp e antigo suporte de Hitler, era um membro
da Aufsichsrat(diretoria) da AEG. Robert Pferdmenges, membro do Círculo de Amigos de Himmler, era tambémdiretor da AEG.Em outras palavras, quase todos os diretorees da German General Electric eram suportes financeirosde Hitler e associados não somente com a AEG, mas com outras companhias financiadoras deHitler.Walter Rathenau tornou-se diretor da AEG em 1899 e pelo início do século XX foi diretor de maisde 100 corporações. Rathenau foi também autor do “Plano Rathenau”, que beirava estraordináriasemelhança ao “Plano Swope” − isto é, o New Deal de Franklin Delano Roosevelt, mas escrito porSwope da GE. Em outras palavras, temos a extraordinária coincidência de que os autores dosplanos do tipo New Deal nos Estados Unidos e Alemanha foram também suportes primários deseus implementadores: Hitler na Alemanha e Roosevelt nos Estados Unidos.Swope foi chairman da junta da General Electric Corporation e da International General Electric.Em 1932, os diretores americanos da AEG estavam proeminentemente conectados com círculosbanqueiros e políticos americanos como segue: Gerard Swope: Chairman da International General Electric e presidente da General Electric Company, diretor do National City Bank (e outras companhias), diretor da AEG e Osram na Alemanha. Autor do New Deal de FDR e membro de inúmeras organizações de Roosevelt. Owen D. Young: Chairman da junta da General Electric, e chairman representante do Federal Reserve Bank of New York. Autor, junto com J. P. Morgan, do Plano Young que substituiu o Plano Dawes em 1929 (Veja Capítulo 1). Clark H. Minor : Presidente e diretor da International General Electric (IGE), diretor da British Thomsom Houston, da Compania Generale di Electtricita (Itália), e da Japan Electric Bond & Share Company (Japão).Em resumo, temos fortes evidências de autenticidade inquestionável para mostrar que a GermanGeneral Electric contribuiu com somas substanciais ao fundo político de Hitler. Houvera quatrodiretores americanos da AEG (Baldwin, Swope, Minor e Clark), a qual era 30% de propriedade daInternational General Electric. Ainda mais, a IGE e os quatro diretores americanos eram os maioresinteressados individuais e consequentemente tinham a maior influência individual nas ações epoilíticas da AEG. Mais ainda, quase todos os outros diretores da AEG eram ligados a firmas (IGFarben, Accumulatoren Fabrik, etc.) que contribuíram diretamente − como firmas − para o fundopolítico de Hitler. Contudo, somente os diretores da AEG foram colocados nos Julgamentos deNuremberg (Nuremberg Trials) em 1945. 34. A GENERAL ELECTRIC INTERNATIONAL E SUAS LIGAÇÕES AO FUNDO “NATIONALE TREUHAND (REPRESENTAÇÃO NACIONAL)¨ ADMINISTRADO POR JHALMAR SCHACHT E RUDOLF HESS Chairman: Gerard Swope Presidente: C. H. Minor Vice presidente: E. Baldwin IGE (Broadway 120, Nova York) Diretor: Owen YoungProprietária de 16,66 % Proprietária de 25% Acordos de troca de patentes ACUMULATOREN AEG FABRIK AG KRUPP GERMAN GENERAL ELECTRIC Diretor : Gerard Swope Diretor C. H. Minor Diretor: E. Baldwin Diretor: Owen Young ORDENS DE PAGAMENTO DESTAS FIRMAS PARA O DELBRÜCK, SCHICKLER BANK 40.000 60.000 25.000 600.000 RM RM RM RM (Ver página 39) (Ver página 39) Fundo de empresas transferidos para a conta NATIONALE TREUHAND para a eleição de março de 1933 35.
COOPERAÇÃO TÉCNICA COM A KRUPPCompletamente aparte da assistência financeira a Hitler, a General Electric estendeu sua assistênciaaos esquemas de cartel com outro suporte de Hitler para seus benefícios mútuos e benefício doEstado Nazista. A liga de tungstênio carbide (composto de carbono com certos elementos, incluindocálcio, magnésio, ferro, etc.− N. T.) é um exemplo desta cooperação GENazi. Antes de novembrode 1928, indústrias americanas tinham várias fontes tanto de tungstênio carbide como deferramentas e lâminas cortantes (usadas em prensas
de corte − N. T.) contendo esta composição demetal duro (carbide). Dentre estas fontes, estavam a Krupp Company of Essen, na Alemanha, eduas firmas americanas para as quais a Krupp esteve depois transportando e vendendo, a UnionWire Die Corporation e a Thomas Prosser & Son. Em 1928, a Krupp foi obrigadacompulsoriamente a autorizar licenças de patentes americanas que ela possuía, para a Firth-SterlingSteel Company e para a Ludlum Steel Company. Antes de 1928, este tungstênio carbide para usoem ferramentas e prensas eram vendidos nos Estados Unidos por cerca de 50 dólares a libra. Documento de transferência original datado de 9 de março de 1933, da Accumulatoren–Fabrik ao Delbrück, Schickler Bank em Berlim, com instruções para pagar 25.000 RM ao fundo “Nationale Treuhand”, administrado por Hjalmar Schacht e Rudolph Hess para eleger Hitler em março de 1933. Gunther Quandt, o acionista dominante (75 %) da Accumulatoren era também diretor da German General Electric. As patentes americanas que a Krupp declarava ser proprietária, foram transferidas da OsramKommanditgesellschaft, as quais tinham sido previamente transferidas pela Osram Company ofGerman para a General Electric. Contudo, a General Electric tinha também desenvolvido suaspróprias patentes, principalmente as patentes Hoyt e Gilson, incluindo processos competitivos detungstênio carbide. A General Electric pensou que poderia utilizar estas patentesindependentemente sem infringir ou competir com as patentes da Krupp. Mas ao invés de usar suaspatentes independentemente competindo com a Krupp, ou requisitando seus direitos sob a lei depatentes, a General Electric formou um acordo de cartel com a Krupp para unir as patentes deambas as partes, de forma que a General Electric obtivesse controle do monoppólio de tungstêniocarbide nos Estados Unidos.O primeiro passo neste acordo de cartel, foi dado pela Carboloy Company, Inc., incorporada com afinalidade de exploração de tungstênio carbide. O preço dos anos 20 de cerca de 50 dólares a librafoi elevado pela Carboloy para 453 dólares a libra. Obviamente, nenhuma firma pôde vendergrandes quantidades de tungstênio carbide nesta faixa de preço, mas o preço aumentaria os lucrosda GE. Em 1934, a General Electric e a Carboloy estavam também aptas a receber, por compra, alicença autorizada pela Krupp à Ludlum Steel Company, eliminando assim um competidor. Em1936, a Krupp foi induzida a parar com posteriores exportações para os Estados Unidos. Parte dopreço pago pela eliminação do mercado americano do tungstênio carbide fabricado no exterior, foio entendimento recíproco de que a General Electric e a Carboloy não exportariam para a Alemanha.Assim, essas companhias americanas deram-se as mãos por contrato, ou permitiram que a Kruppdesse também suas mãos, e negaram mercados externos para a indústria americana. A CarboloyCompany depois adquiriu os negócios da Thomas Prosser & Son, e em 1937, por aproximadamente1 milhão de dólares, adquiriu o competidor negócio da Union Wire Die Corporation. Por recusa devenda, a Krupp cooperou com a General Electric e com a Carboloy persuadindo a venda da UnionWire Die Corporation.Licenças para fabricação de tungstênio carbide foram depois recusadas. Um pedido para licença daCrucible Steel Company foi recusado em 1936. Um pedido da Chrysler Corporation para licença foirecusado em 1938. Uma licença da Tripplet Electrical Instrument Company foi recusada em 25 deabril de 1940. Uma licença foi também recusada para a General Cable Company. A Ford MotorCompany por vários anos expressou forte oposição à política de alto preço praticada pela CarboloyCompany, e em determinado ponto fez um pedido para direito de fabricação para seu próprio uso.Este foi recusado. Como resultado destas táticas, a General Electric e sua subsidiária Carboloyemergiram em 1936 e 1937 com virtualmente completo monopólio de tungstênio carbide nosEstados Unidos.Resumindo, a General Electric − com a cooperação de outro suporte de Hitler,
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a Krupp − obtevepara a General Electric o monopólio nos Estados Unidos do tungstênio carbide. Assim, quando aSegunda Guerra Mundial começou, a General Electric tinha o monopólio ao preço estabelecido de450 dólares a libra − quase 10 vezes mais que o preço de 1928 − e o uso nos Estados Unidos tinhasido correspondentemente restringido.AEG EVITA BOMBARDEIOS NA SEGUNDA GUERRA MUNDIALPor volta de 1939 a indústria elétrica alemã tinha se tornado estreitamente ligada a duas firmasamericanas: International General Electric e International Telephone and Telegraph. As maioresfirmas de produção elétrica na Alemanha e suas ligações listadas em ordem de importância foram: Firma e Tipo de produção % da produção alemã em 1939 Firma americana afiliada Indústria de alta corrente General Electric (AEG) 40% Internationa General Electric Siemens Schukert AG 40% Nenhuma Brown Boveri et Cie 17% Nenhuma Telefone e Telégrafo Siemens und Hallske 60% Nenhuma Lorenz AG 35% I. T. T. RádioTelefunken (AEG depois de 1941) 60% International General Electric Lorens 35% I. T. T. Fios e Cabos Felton & Guilleaume AG 20% I. T. T. Siemens 20% Nenhuma AEG 20% International General ElectricEm outras palavras, em 1939 a indústria de equipamentos elétricos alemã estava concentrada em algumaspoucas corporações ligadas a um cartel internacional e por um estoque acionário de propriedade das duasmaiores corporações americanas. Este complexo industrial jamais foi alvo primário de bombardeio naSegunda Guerra Mundial. As instalações da AEG e da ITT foram atingidas somente incidentalmente emataques relâmpagos na região, mas raramente. As instalações de equipamento elétrico bombardeadascomo alvo, eram aquelas não ligadas às firmas americanas. Foram a Brown Boveri em Mannheim e aSiemenstadt, em Berlim − as quais não estavam ligadas aos Estados Unidos − que foram bombardeadas.Como resultado, a produção alemã de equipamento elétrico de guerra ficou ilesa durante a SegundaGuerra Mundial, cujo pico foi em 1944. De acordo com os relatórios da Informação Estratégica deBombardeio dos Estados Unidos (US Strategic Bombing Survey), “na opinião dos assistentes de Speer efuncionários das instalações, o esforço de guerra na Alemanha nunca foi prejudicado de qualquer maneiraimportante por qualquer deficiência de fornecimento de equipamento elétrico”.Um exemplo da política de não-bombardeio da German General Electric foi a instalação da AEG naMuggenhofer Strasse 135, em Nuremberg. Estudo da capacidade de produção desta instalação naSegunda Guerra Mundial é de interesse, porque ilustra a extensão na a qual a produção puramentepacífica (em tempo de paz) foi convertida em esforço de guerra. Antes da guerra esta instalaçãofabricava equipamentos domésticos como aquecedores elétricos, ferros elétricos, tostadeiras, fornosindustriais, radiadores, aquecedores de água, fornos para cozinha e aquecedores industriais. Em1939, 1940 e 1941, a maioria das instalações de Nuremberg foram usadas para a fabricação deprodutos para tempo de paz. Em 1942, a produção das instalações foi mudada para a fabricação deequipamento de guerra. Peças de metal para equipamento de comunicação e munições, tal comobombas e minas, foram feitas. Outros produtos de guerra consistiam de peças para amplificadores.A seguinte tabela mostra muito conclusivamente, a conversão para produção de guerra: Ano Vendas totais em Porcentagem para Porcentagem de 1000 RM guerra produção ordinária 1939 12,469 5% 95% 1940 11,754 15% 85% 1941 21,194 40% 60% 1942 20,689 61% 39% 1943 31,455 67% 33% 1944 31,205 69% 31%
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38. Documento original de transferência datado de 27 de fevereiro de 1933 da I. G. Farben para o Delbrüch, Schickler Bank em Berlim com instruções para pagar 400.000 RM ao fundo “Nationale Treuhand” (administrado por Hjalmar Schatch e
Rudolf Hess e usado para eleger Hitler em março de 1933). Fonte: Tribunal Militar de Nuremberg, documento NO NI – 391 – 395Os danos físicos por bombardeio desta instalação foram insignificantes. Nenhum dano sério ocorreuaté os ataques de 20 e 21 de fevereiro de 1945, perto do fim da guerra, e ainda, a proteção foi muito 39. bem desenvolvida. Ataques durante os quais bombas acertaram a área da instalação e danos triviaissão listados como segue: Data do ataque Bombas que atingiram a instalação Danos causados 8 de março de 1943 30 descargas de bombas tipo 1B Em 30 descargas, 27 com danos triviais 9 de setembro de 1944 Nenhuma (danos por deslocamento Danos triviais, danos em de ar) vidraças26 de novembro de 1944 11.000 libras. Espaço aberto Depósito de madeira e na instalação de águas destruídos20 de fevereiro de 1945 2 HE 3 edifícios danificados21 de fevereiro de 1945 5 HE, muitas 1B Edifício de admistração destruídoOutro exemplo de uma instalação da German General Electric não bombardeada é a AEG deKoppelsdorf, que produzia radares e antenas. Outra instalação da AEG que não foi bombardeada esua produção de equipamentos de guerra que também não, foram as que seguem: LISTA DE FÁBRICAS DA AEG NÃO BOMBARDEADAS NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL Nome Localização Produto Werk Reichmannsdorf mit Kries Saalfeld Instrumentos de medição Unterabteilungen in Wallendorf und Unterweissbach Werk Marktschorgast Bayereuth Starters Werk F18ha Sachsen Microondas Werk Reichnbach Vogtland Baterias secas Werk Burglengefeld Sachsen/SE Chemnitz Starters pesados Werk Nuremburg Belringersdorf/Nuremburg Componentes Pequenos Werk Zirndorf Nuremburg Starters pesados Werk Mattinghofen Oberdonau Transmissores de 1 KW 250 metros, e ondas longas para navios torpedeiros e submarinos (U-boats) Unterwerk Neustadt Coburg Equipamento de radar Que as instalações da AEG na Alemanha não foram bombardeadas na Segunda Guerra Mundial, foiconfirmado pela Informação de Bombardeio Estratégico dos Estados Unidos (US StrategicBombing Survey), por ofícios de acadêmicos como John K. Galbraith e Wall Streeters (homens deWall Street − N. T.) como George W. Ball e Paul H. Nitze. O “Relatório Sobre a Indústria deEquipamento Elétrico Alemã” deles, datado de 17 de janeiro, conclui: A indústria nunca tem sido atacada como sistema de alvo básico, mas poucas instalações, isto é, Brown Boveri, em Mannheim, Bosch em Stuutgart e Siemenstadt em Berlim, tem sido objetivo de ataques precisos; muitas outras foram atingidas em áreas de ataque. (Nota: Conseqüentemente, “a produção durante a guerra foi adequada até novembro de 1944” e “na opinião de assistentes de Speer e funcionários da instalação, o esforço de guerra na Alemanha jamais foi prejudicado de quaquer maneira importante por qualquer deficiência de produção de equipamento elétrico”. Dificuldades apareceram somente bem no final da guerra quando toda a economia entrou em colapso. O relatório concluiu, “Todas as necessidades importantes de equipamento elétrico em 1944 podem consequentemente ser ditas como cumpridas, pois os planos eram sempre otimistas”.)No final da Segunda Guerra Mundial um time de investigadores aliados conhecido como FIAT foienviado para examinar os danos por bombardeio sobre instalações da indústria elétrica alemã. Otime foi composto por Alexander G. P. E. Sanders da International Telephone and Telegraph deNova York, Whitworth Ferguson da Ferguson Electric Company, Nova York, e Erich J. B daWestinghouse Electric. Embora o objetivo estabelecido destes times fosse examinar os efeitos dobombardeio aliado em alvos alemães, o objetivo deste particular time era o de colocar a indústria deequipamentos elétricos alemã novamente em produção o mais rápido possível. Whitworth Fergusonescreveu um relatório datado de 31 de março de 1945, sobre a AEG Ostlandwerke e concluiu, “estainstalação está disponível para
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produção imediata de peças de metal fino e peças”.Para concluir, descobrimos que ambos, Rathenau da AEG e Swope da General Electric nos EstadosUnidos tinham idéias similares sobre colocar o Estado para trabalhar para seus próprios finscorporativos. A General Electric foi proeminente no financiamento de Hitler, e lucrou bastante comprodução de guerrra − e ainda é gerenciada, para escapar de bombardeio na Segunda GuerraMundial. Obviamente, a história brevemente descrita aqui merece a mais absoluta − e oficial −investigação. CAPÍTULO 4STANDARD OIL ABASTECE A SEGUNDAGUERRA MUNDIALEm dois anos a Alemanha estará fabricando óleo e gas suficiente, derivado de carvão macio,para uma longa guerra. A Standard Oil of New Jersey está fornecendo milhões de dólarescomo ajuda..Relatório do representante comercial da embaixada dos Estados Unidos em Berlim, Alemanha,janeiro de 1933, para o Departamento de Estado em Washington, DC.O grupo de companhias da Standard Oil, do qual a família Rockefeller era proprietária de um quartodas ações e controle (em 1935, John D. Rockefeller Jr., era proprietáro de 45 milhões de dólares naStandard Oil of New Jersey, Standard Oil of Califórnia, e Scony-Vacuum Company, New YorkTimes, 10 de janeiro de 1935), serviu de assistência crítica ajudando a Alemanha nazista a preparara Segunda Guerra Mundial. Esta assistência em preparação militar, tornouse necessária por causada relativa insignificância da Alemanha no suprimento de óleo cru que era insuficiente para umamoderna guerra mecanizada; em 1934 por exemplo, cerca de 85% de produtos derivados depetróleo eram importados. A solução adotada pela Alemanha nazista foi fabricar gasolina sintética apartir de suas minas domésticas de carvão. Foi o processo de hidrogenização para produção degasolina sintética e propriedades de iso-octanagem de gasolina que capacitaram a Alemanha a irpara a guerra em 1940 − e este processo de hidrogenização foi desenvolvido e financiado peloslaboratórios da Standard Oil nos Estados Unidos, em parceria com a IG Farben.Evidência apresentada aos Comitês Truman, Bone e Kilgore, depois da Segunda Guerra Mundial,confirmaram que a Standard Oil tinha ao mesmo tempo “arriscado seriamente as preparações deguerra dos Estados Unidos”. Evidência documental foi apresentada aos três comitês congressuais deque antes da Segunda Guerra Mundial a Standard Oil tinha concordado com a IG Farben, nochamado “Acordo Jasco”, que borracha sintética estava dentro da esfera de influência da IG Farben,enquanto a Standard Oil teria o monopólio absoluto nos Estados Unidos somente se, e quandoFarben autorizasse o desenvolvimento da borracha sintética nos Estados Unidos: Conseqüentemente [concluiu o Comitê Kilgore] a Standard preencheu totalmente as espectativas da IG em impedir a produção nos Estados Unidos, dissuadindo companhias americanas de borracha de realizarem pesquisa independente sobre o processo de desenvolvimento de borracha sintética.Lamentavelmente, os comitês congressuais não exploraram um aspecto muito mais ominoso desteconluio Standard Oil-IG Farben: que durante este tempo, diretores da Standard Oil of New Jerseytinham não somente estratégicas afiliações de guerra com a IG Farben, como tinham também outrasligações com a Alemanha de Hitler − indo ao ponto de contribuições, através de companhiassubsidiárias alemães, ao fundo pessoal de Heinrich Himmler e a membros do “Círculo de Amigosde Himmler (Himmler Circle`s of Friends)” até 1944.Durante a Segunda Guerra Mundial, a Standard Oil of New Jersey foi acusada de traição por estaaliança pré-guerra com a Farben, mesmo enquanto a continuação de atividades em tempo de guerradentro do Círculo de Amigos de Himmler era desconhecida. As acusações de traição foramvementemente refutadas pela Standard Oil. Uma das maiores defesas foi publicada por R. T.Haslam, um diretor da Standard Oil of New Jersey, no The Petroleum Times (25 de dezembro de
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1943), e entitulada “Secrets Turned Into Mighty War Weapons Through IG Farben Agreement(Segredos Viraram Poderosas Armas de Guerra Através de Acordo IG Farben)”. Isto foi umatentativa de virar as mesas e apresentar o conluio pré-guerra como vantajoso para os EstadosUnidos.Ainda que possam ter sido lembranças e rápida defesa recolhidas do tempo de guerra da StandardOil, as negociações e contratos de 1929 entre Standard e IG Farben foram gravadas na imprensacontemporânea e descreve acordos entre Standard Oil of New Jersey e IG Farben, e seu objetivo.Em abril de 1929, Walter C. Teagle, presidentte da Standard Oil of New Jersey, tornou-se diretor danova organizada American IG Farben. Não porque Teagle estivesse interessado na indústriaquímica, mas porque, Ele tem, desde alguns anos passados se beneficiado de um relacionamento muito próximo com certos ramos do trabalho de pesquisa da IG Farbenindustrie e que aproxima-se da indústria de óleo.Foi anunciado por Teagle que trabalho de pesquisa conjunto sobre produção de óleo derivado decarvão, tem sido realizado por algum tempo e que um laboratório de pesquisa para este trabalhoseria para ser estabelecido nos Estados Unidos. Em novembro de 1929 este laboratório conjunto depropriedade Standard-Farben foi estabelecido sob gerenciamento da Standard Oil Company of NewJersey, e todas as pesquisas e patentes relativas a produção de óleo derivado de carvão detidas porambas IG e Standard seriam unidas. Previamente, durante o período 1926-1929, as duascompanhias tinham cooperado no desenvolvimento do processo de hidrogenização, e plantasexperimentais haviam sido colocadas em operação tanto na Alemanha quanto nos Estados Unidos.Foi proposto agora construir novas plantas nos Estados Unidos em Bayway, Nova Jersey, e emBaytown, Texas, além da expansão da planta experimental anterior em Baton Rouge. A Standardanunciou: ...A importância do novo contrato no que se refere a este país, reside no fato de que ele garante que o processo de hidrogenização poderia ser desenvolvido comercialmente neste país sob a direção de interesses americanos de óleo.Em dezembro de 1929, a nova companhia, Standard IG Company, estava organizada. F. A Howardfoi indicado presidente, e seus diretores americanos e alemães foram anunciados como segue: E. M.Clark, Walter Duisberg, Peter Hurll, R. A. Reidemann, H. G. Seidel, Otto Von Schenck e GuyWellman.A maioria das ações da companhia de pesquisa ficou como propriedade da Standard Oil. O trabalhotécnico, o trabalho de desenvolvimento do processo e a construção de três novas plantas deconversão óleo-em-carvão foi colocada nas mãos da Standard Oil Development Company, asubsidiária técnica da Standard Oil. Está claro por estas reportagens contemporâneas que o trabalhode desenvolvimento sobre óleo-de-carvão ficou como responsabilidade da Standard Oil of NewJersey dentro dos Estados Unidos, em plantas da Standard Oil e com financiamento majoritário econtrole da Standard. Os resultados desta pesquisa ficavam disponíveis para a IG Farben etornavam-se a base para o desenvolvimento do programa óleo-de-carvão de Hitler o qual tornou aSegunda Guerra Mundial possível.O artigo de Haslam, escrito por um antigo Professor de Engenharia Química do MIT(Massachusetts Institute of Technology), depois vice presidente da Standard Oil of New Jersey,argumentava − contrariamente a estes fatos relembrados − que a Standard Oil foi capaz, através dosacordos com a Farben, de obter tecnologia alemã para os Estados Unidos. Haslam citou a fabricaçãode tolueno e paratone (oppanol), usados para estabilizar a viscosidade do óleo, material essencial
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para tanques de deserto e inverno russo, e borracha de buna. Contudo, este artigo, com sua errôneadeclaração self-serving (auto-exculpatória), encontrou seu caminho para a Alemanha em guerra etornou-se objeto de um memorando “secreto” da IG Farben datado de 6 de junho de 1944, de umréu de Nuremberg e depois funcionário
da Farben, von Knieriem aos amigos funcionários gerentesda Farben. Este mesmo “secreto” de Knieriem mostra aqueles fatos que Haslam evitou em seuartigo no Petroleum Times. O mesmo era de fato um sumário sobre o que a Standard não desejavarevelar para o público americano − isto é, a maior contribuição feita pela Standard Oil of NewJersey à máquina de guerra nazista. O memorando Farben declara que os acordos da Standard Oileram absolutamente essenciais para a IG Farben: O fechamento de um acordo com a Standard, foi necessário por razões técnicas, comerciais e financeiras: tecnicamente, porque a experiência especializada que estava disponível somente em uma grande companhia de óleo foi necessária ao desenvolvimento posterior de nosso processo, e tal indústria não existia na Alemanha; comercialmente, porque na ausência de controle econômico estatal na Alemanha naquele tempo, a IG tinha que evitar uma luta competitiva com os grandes poderosos do óleo, que sempre venderam a melhor gasolina a preços mais baixos em mercados disputados; financeiramente, porque a IG, que já tinha gasto extraordinariamente grandes somas para o desenvolvimento do processo, teve que procurar alívio financeiro para ser capaz de continuar o desenvolvimento em outros novos campos técnicos, como a buna.O memorando da Farben depois respondeu a questão chave: O que a IG Farben adquiriu daStandard Oil que foi “vital para a condução da guerra?” O memo examina aqueles produtos citadospor Haslam − isto é, iso-octana, tolueno, oppanol-paratone e buna − e demonstra que ao contrárioda declaração pública da Standard Oil, sua tecnologia veio em grande extensão dos Estados Unidos,não da Alemanha.Sobre iso-octana, o memorando Farben diz em parte: Por razão de décadas de trabalho em combustíveis de motor, os americanos estão a frente de nós em seu conhecimento dos requisitos de qualidade que são necessários para diferentes usos de motor à gasolina. Em particular eles tinham desenvolvido, a alto custo, um grande número de métodos para teste de gasolina para diferentes usos. Na base de seus experimentos eles tinham reconhecido a boa qualidade da iso-octana como ante-detonador (evitar aquilo que se chama bater pino − N. T.) muito antes de terem adquirido conhecimento de nosso processo de hidrogenização. Prova disto é o simples fato de que na América, gasolina é graduada em número de octanagem, e a iso-octana entrou como a melhor gasolina com número 100. Todo este conhecimento naturalmente tornou-se nosso, como resultado do acordo, o qual nos salvou de muito esforço e nos protegeu contra muitos erros.A IG Farben acrescenta que a declaração de Haslam de que a produção de iso-octana tornou-seconhecida na América somente através do processo Farben de hidrogenização não estava correto. Especificamente no caso da iso-octana, é mostrado que estamos em grave débito para com os americanos, porque em nosso próprio trabalho nós pudemos absorver amplamente da informação americana sobre o comportamento de combustíveis em motores. Ainda mais, nós nos mantivemos corretamente informados pelos americanos sobre o progrresso de seu processo de produção e seu desenvolvimento posterior. Pouco antes da guerra, um novo método para a produção de iso-octana foi encontrado na América − alkylation com isomerização como passo preliminar. Este processo, que o Sr. 44.
Haslam não menciona ao todo, originou-se, de fato, inteiramente com os americanos e tornou-se conhecido para nós em detalhes, em seus estágios separados através de nossos acordos com eles, e vem sendo usados extensivamente por nós.Sobre tolueno, IG Farben aponta uma factual falta de exatidão no artigo de Haslam: tolueno não eraproduzido por hidrogenização nos Estados Unidos, como declarado pelo Professor Haslam. No casodo oppanol, o memo da IG chama a informação de Haslam de “incompleta” e por mais que a bunaseja mencionada, “nós nunca demos informação técnica aos americanos, tão pouco cooperaçãotécnica no campo da buna
teve lugar”. Mais importante, o memo Farbem vai além, para descreveralguns produtos não citados por Haslam em seu artigo: Como conseqüência de nossos contratos com os americanos, recebemos deles, acima e além do acordo, muitas contribuições valiosas para a síntese e aprimoramento de combuustíveis para motor e óleos lubrificantes, que justo agora, durante a guerra são de grande utilidade para nós; e nós recebemos também outras vantagens deles. Primeiramente, o seguinte pode ser mencionado: 1. Acima de tudo, aprimoramento de combustíveis através da adição de chumbo tetraetílico e a fabricação deste produto. Não é necessário ser especialmente mencionado que sem chumbo tetraetílico os presentes métodos de guerra seriam impossíveis. O fato de que desde o início da guerra nós fomos capazes de produzir chumbo tetraetílico é inteiramente devido às circunstâncias que, pouco antes, os americanos tinham apresentado a nós os planos de produção completos, com seu Know-How. Foi, além disso, a primeira vez que os americanos decidiram doar a licença deste processo a um país estrangeiro (acompanhado de comunicação de segredos não-protegidos), e isto somente por nossos pedidos urgentes à Standard Oil para preencher nosso desejo. Contratualmente não poderíamos demandar isto, e nós descobrimos depois que o Departamento de Guerra em Washington deu sua permissão somente depois de longa deliberação. 2. Conversão molecular-baixa não saturada em gasolina utilizável (polimerização). Muito trabalho neste campo tem sido feito tanto aqui como na América. Mas os americanos foram os primeiros a realizar o processo em larga escala, que nos sugeriu também a desenvolver o processo em uma grande escala técnica. Mas acima e além disto, plantas construídas de acordo com os processos americanos estão funcionando na Alemanha. 3. No campo de óleos lubrificantes também, a Alemanha através de contratos com a América, aprendeu com a experiência o que é extraordinarioamente importante para os dias de guerra de hoje. Em conexão com isto, nós obtivemos não somente a experiência da Standard, mas, através da Standard as experiências da General Motors e outras grandes companhias americanas também de motor. 4. Como mais um exemplo extraordinário de efeito vantajoso para nós do contrato entre IG e Standard Oil, o seguinte deve ser mancionado: nos anos 1934-35 nosso governo [Hitler] teve o grande interesse de apanhar no exterior um estoque de produtos de óleo mineral de especial valor (em particular, gasolina de aviação e óleo lubrificante de aviação), e armazenando-os em uma quantidade aproximadamente igual a 20 milhões de dólares a preço de mercado. O governo alemão perguntou a IG, se não seria possível, com base em relações amistosas com a Standard Oil, comprar esta quantidade em nome da Farben; em realidade, 45.
contudo, negociadora do governo alemão. O fato é que na realidade obtivemos sucesso por meio das mais difíceis negociações em comprar a quantidade desejada por nosso governo da American Standard Oil Company e do grupo holandês-inglês Royal-Dutch-Shell e em transportá-la para a Alemanha, tornou- se possível somente através da ajuda da Standard Oil Company.CHUMBO ETÍLICO PARA A WEHRMACHTOutro ótimo exemplo de assistência da Standard Oil à Alemanha nazista − em cooperação com aGeneral Motors − foi o suprimento de chumbo etílico. O fluido etílico é um composto anti-detonante (detonação, por exemplo, em automóvel é vulgarmente conhecido como “bater pino” −N. T.) usado tanto em aviação quanto em automóveis à gasolina para eliminar a detonação, e assimaumentando a eficiência do motor; sem tal composto anti-detonante a moderna guerra automotivaseria impraticável.Em 1924, a Ethyl Gasoline Corporation foi criada na cidade de Nova York, sendo possuídaconjuntamente pela Standard Oil Company of New Jersey e General Motors Company, paracontrolar e utilizar patentes americanas na fabricação e distribuição de chumbo tetraetílico e fluidoetílico (radical univalente
C2H5 = álcool etílico = C2H5OH − N. T.) nos Estados Unidos eestrangeiro. Até 1935 a fabricação destes produtos era feita somente nos Estados Unidos. Em 1935a Ethyl Gasoline Corporation transferiu seu know-how à Alemanha para uso no programa derearmamento alemão. Esta transferência foi feita sob protestos do governo dos Estados Unidos.A intenção da Ethyl em transferir sua tecnologia anti-detonante para a Alemanha nazista chegou aoconhecimento da Força Aérea do Exército (Army Air Corps) em Washington, DC. Em 15 dedezembro de 1934, E. W. Webb, presidente da Ethyl Gasoline, foi avisado de que Washington tinhasabido da intenção de “formação de uma companhia alemã com a IG Farben para fabricar chumboetílico naquele país”. O Departamento de Guerra disse que havia considerável crítica com respeito àtransferência desta tecnologia, que poderia ter “graves repercuções” para os Estados Unidos; que ademanda comercial de chumbo etílico na Alemanha era muito pequena para ser de interesse; e, ...tem sido declarado que a Alemanha está armando-se secretamente [e] chumbo etílico poderia sem dúvida alguma ser de valorosa ajuda para a aviação militar.A Ethyl Company foi depois avisada pela Força Aérea do Exército (Army Air Corps) de que “sobcondições algumas poderia você ou a junta de diretores da Ethyl Gasoline Corporation fornecerqualquer segredo ou ´KnowHow` com relação a fabricação de chumbo tetraetílico à Alemanha”.Em 12 de janeiro de 1935, Webb enviou ao chefe do Army Air Corps uma “declaração de fatos”, aqual foi com efeito, uma proibbição de que tal conhecimento tecnológico fosse transferido; elerecomendou que tal cláusula fosse inserida no contrato para garantia contra tal transferência.Contudo, contrariamente a recomendação do Army Air Corps, a Ethyl subsequentemente assinouacordo de produção conjunta com a IG Farben na Alemanha para formar a Ethyl GmbH e com aMontecatini na Itália fascista para o mesmo propósito.É importante conhecer os diretores da Ethyl Gasoline Corporation no tempo desta transferência: E. W. Webb, presidente e diretor; C. F. Kettering; R. P. Russell; W. C. Teagle, Standard Oil of New Jersey e negociador da Geórgia Warm Springs Foundation de Franklin Delano Roosevelt; 46.
F. A. Howard; E. M. Clark, Standard Oil of New Jersey; A. P. Sloan Jr.; D. Brown; J. T. Smith; e, W. S. Farish da Standard Oil of New Jersey.Os arquivos da IG Farben, capturados no fim da guerra, confirmam a importância desta particulartransferência técnica para a Wehrmacht alemã: Desde o nício da guerra nós nos encontramos em posição de produzir chumbo tetraetílico sozinhos porque, pouco tempo antes do início da guerra, os americanos estabeleceram plantas para nós, prontas para a produção e nos supriram com toda a experiência disponível. Desta maneira nós não tivemos necessidade de realizar o trabalho difícil de desenvolvimento, porque nos foi possível iniciar a produção imediatamentte com base em toda a experiência que os americanos haviam tido por anos.Em 1938, pouco antes do início da guerra na Europa, a Luftwaffe (Força Aérea Alemã) alemã tevenecessidade urgente de 500 toneladas de chumbo tetraetílico. A Ethyl foi avisada por umfuncionário da DuPont que tais quantidades seriam usadas pela Alemanha para finalidadesmilitares. Estas 500 toneladas foram emprestadas pela Ethyl Export Corporation of New York paraa Ethyl GmbH da Alemanha, em uma transação arranjada pelo Ministro de Aeronáutica do Reich(Reih Air Ministry, Hermann Goering − N. T.) com o diretor da IG Farben, Mueller-Cunradi. Oseguro colateral (garantia sobre o empréstimo − N. T.) foi arranjado por uma carta datada de 21 desetembro de 1938, através da Brown Brothers, Harriman & Co. de Nova York (empresa de WilliamAverel Harriman e dirigida por Prescott Bush, avô de George Herbert Walker Bush, ex-presidentedos Estados Unidos − N. T.) .STANDARD OIL OF NEW JERSEY E BORRACHA SINTÉTICAA transferência de tecnologia de etil para a máquina de guerra nazista foi repetida no caso daborracha sintética. Não há dúvidas de que a habilidade da Wehrmacht
(Forças Armadas) alemã emlutar na Segunda Guerra Mundial dependeu da borracha sintética − assim como petróleo sintético −porque a Alemanha não possuía borracha natural, e a guerra poderia ser impossível sem a produçãode borracha sintética da Farben. A Farben detinha virtual monopólio neste campo e o programa paraproduzir as grandes quantidades necessárias foi financiado pelo Reich: O volume da produção planejada neste campo foi muito além das necessidades da economia em tempo de paz. Os elevadíssimos custos envolvidos eram consistentes somente com objetivos militares no qual a necessidade de auto-suficiência sem levar em conta o custo, foi decisiva.Assim como na transferência de tecnologia de etil, a Standard Oil of New Jersey estavaintimamente associada com a borracha sintética da IG Farben. Uma série de acordos conjuntos entrecartéis foram feitos, em fins dos anos 20, direcionados a um monopólio mundial unido de borrachasintética. O Plano de Quatro Anos de Hitler veio à efeito em 1937, e em 1938 a Standard forneceu àIG Farben seu novo processo de borracha butílica (butil = butila = radical alcoólico monovalenteC4H9, borracha sintética altamente elástica feita do gás natural butano − N. T.). Por outro lado, aStandard manteve o processo alemão de buna em segredo dentro dos Estados Unidos e não foisenão em 1940 que a Firestone e a US Rubber foram autorizadas a participar dos testes de butil eobtiveram licenças para fabricação de buna. Até mesmo, a Standard tentou obter financiamento do 47.
governo americano para um programa de buna em larga escala − reservando seus próprios fundospara um mais promissor processo de butil.Conseqüentemente, a assistência da Standard à Alemanha nazista não limitou-se somente a óleo-decarvão, embora esta tenha sido a mais importante transferência. Não somente foi o processo detetraetil transferido à IG Farben e uma planta construída na Alemanha e possuída conjuntamentepela IG, General Motors, e subsidiárias da Standard; mas, em 1939, uma subsidiária alemã daStandard desenhou uma planta alemã para gasolina de aviação. Tetraetil foi embarcado etransportado em caráter de emergência para a Wehrmacht e, maiores assistências foram dadas naprodução de borracha butílica, enquanto nos Estados Unidos era mantido segredo sobre o processode buna da Farben. Em outras palavras, a Standard Oil Company of New Jersey (primeiro sob opresidente Teagle e depois sob W. S. Farish [William Stamps Farish, amigo íntimo da famíliaBush]) consistentemente ajudou a máquina de guerra nazista enquanto recusava ajudar os EstadosUnidos.Esta seqüência de eventos não foi um acidente. O presidente W. S. Farish argumentou que se nãohouvesse autorização de tal assistência tecnológica à Wehrmacht “...poderia ter sido semautorização”. A assistência era conhecida, funcionando por mais de uma década, e foi tãosubstantiva que sem ela a Wehrmacht não poderia ter ido à guerra em 1939.A DEUTSCHEAMERIKANISCHE PETROLEUM AG (DAPAG)A subsidiária da Standard Oil na Alemanha, Deutsche-Amerikanische Petroleum AG (DAPAG), era94% possuída pela Standard Oil Company of New Jersey. DAPAG tinha filiais atrravés daAlemanha, uma refinaria em Bremen, e um escritório central em Hamburgo. Através da DAPAG, aStandard Oil of New Jersey era representada nos círculos internos do nazismo − o Círculo Keppler eo Círculo dos Amigos de Himmler. Um diretor da DAPAG era Karl Lindermann, tambémChairman da Câmara Internacional de Comércio na Alemanha, assim como diretor de váriosbancos, incluindo o Dresdner Bank, o Deutsche Reichsbank e o privado e nazi-orientado Banco C.Melchior & Company, e numerosas corporações incluindo a HAPAG (Hamburg-Amerika Line)(Veja o livro “George Bush: A Biografia Não Autorizada” de Webster G. Tarpley e AnthonChaitkin, para as devidas ligações entre esta empresa e as famílias Walker/Bush/Harriman equadrilha). Lindermann foi um membro do Círculo de Amigos de Keppler até 1944, e assim, deu àStandarrd Oil Company of New Jersey uma representação no coração do nazismo. Outro membroda
diretoria da DAPAG era Emil Helfferich, o qual era membro original do Círculo Keppler.Em suma, a Standard Oil of New Jersey tinha dois membros do Círculo Keppler como diretores desubsidiárias alemães totalmente de sua propriedade. Pagamentos ao Círculo, da companhiasubsidiária da Standard Oil, e de Lindermann e Helfferich como diretores individuais, continuaramaté 1944, um ano antes do fim da Segunda Guerra Mundial. 48. alemães totalmente de sua propriedade. Pagamentos ao Círculo, da companhiasubsidiária da Standard Oil, e de Lindermann e Helfferich como diretores individuais, continuaramaté 1944, um ano antes do fim da Segunda Guerra Mundial. CAPÍTULO 5ITT TRABALHA PARA OS DOIS LADOS DAGUERRAEntão enquanto os aviões Foke-Wolfe estavam bombarrdeando navios aliados, e as linhas daITT estavam passando informações para os submarinos alemães, rastreadores da ITTestavam salvando outros navios de torpedos.Anthony Sampson, The Sovereign State of ITT, New York: Stein & Day, 1973, p. 40.A gigantesca multinacional International Telephone and Telegraph (ITT) foi fundada em 1920 peloempreendedor nascido nas ilhas Virgens, Sosthenes Behn. Durante sua vida, Behn foi o epítome dohomem de negócios politizado, ganhando seus lucros e construindo o império ITT através demanobras políticas ao invés do mercado competitivo. Em 1923, através de engenhosidade política,Behn adquiriuu o monopólio telefônico espanhol, a Companhia Telefônica de Espanha. Em 1924, aITT agora suportada pela firma J. P. Morgan, comprou o que mais tarde seria a InternationalStandard Electric, grupo de plantas industriais à volta do mundo.A diretoria da ITT refletia os interesses de J. P. Morgan, com os parceiros de Morgan, Arthurr M.Anderson e Russell Leffingwell. A firma de advocacia Davis, Polk, Wardwell, Gardiner & Reed erarepresentada pelos dois parceiros Gardiner & Reed. DIRETORES DA ITT EM 1933 Diretores Ligações com outras firmas de Wall Street Arthur M. Anderson Parceiro de J. P. Morgan e da New York Trust Company Hernand Behn Bank of America Sosthenes Behn National City Bank F. Wilder Bellamy Parceiro na Dominick & Dominick John W. Cutler Grace National Bank e Lee Higginson George H. Gardiner Parceiro em Davis, Polk, Wardwell, Gardiner & Reed Allen G.. Hoyt National City Bank Russell C. Leffingwell Parceiro de J. P. Morgan e Carnegie Corporation Bradley W. Palmer Chairman do Comitê Executivo da United Fruit Corp. Lansing P. Reed Parceiro em Davis, Polk, Wardwell, Gardiner & ReedO National City Bank (NCB) no grupo Morgan era representado por dois diretores, Sosthenes Behne Allen G. Hoyt. Em resumo, a ITT era uma companhia controlada por Morgan; e já foi verificadopreviamente o interesse de companhias controladas por Morgan em guerra e revoluções mundoafora, e manobras políticas dentro dos Estados Unidos.Em 1930, Behn adquiriu a companhia holding alemã Standard Elektrizitäts AG, controlada pela ITT(62% das ações com direito a voto), a AEG (31,1% das ações com direito a voto) e Felton &Guilleaume (6% das ações com direito a voto). Neste negócio, a Standard adquiriu duas plantasindustriais alemães e a maioria das ações da Telefonfabrik Berliner AG. A ITT também obteve assubsidiárias da Standard na Alemanha, Ferdinand Schuchardt Berliner Fernsprechund
49.
50. Telegraphenwerck
AG, assim como a Mix & Genest em Berlim, e a Suddeutsche Apparate FabrikGmbH em Nuremberg.De passagem, é interessante notar que enquanto a ITT de Sosthenes Behn controlava companhias detelefone e plantas industriais na Alemanha, o tráfego à cabo entre os Estados Unidos e Alemanhaestava sob controle da Deutsche-Atlantische Telegraphengesellschaft (a German Atlantic CableCompany). Esta firma, junto com a Commercial Cable Company e a Western
Union TelegraphCompany, tinham o monopólio das comunicações transatlânticas à cabo entre Estados Unidos eAlemanha. A W. A. Harrimann & Company adquiriu um bloco de 625.000 ações da Deutsche-Atlantische em 1925, e a junta de diretores da firma incluía uma incomum lista de personagens,muitos dos quais já temos encontrado em algum lugar. Ela incluía, por exemplo, H. F. Albert, oagente de espionagem alemão nos Estados Unidos durante a primeira Guerra Mundial; FranklinDelano Roosevelt, antigo associado de negócios da Von Berenberg-Gossler; e o Dr. Cuno, antigoChanceler alemão da era inflacionária de 1923. A ITT nos Estados Unidos era representada na juntapor Von Guilleaume e Max Warburg da família banqueira Warburg.BARÃO KURT VON SCHRÖDER E ITTNão há nenhuma indicação de que a ITT tenha feito pagamentos diretos a Hitler antes da tomada depoder nazista em 1933. Por outro lado, numerosos pagamentos foram feitos a Heinrich Himmler nosanos 30, depois da tomada de poder, e na Segunda Guerra Mundial propriamente dita, através dassubsidiárias alemães da ITT. A primeira reunião oficial entre Hitler e a ITT − até onde sabemos −foi relatada em agosto de 1933 quando, Sosthenes Behn e o representante alemão da ITT, HenryManne, reuniu-se com Hitler em Berchesgaden. Subseqüentemente, Behn fez contato com o CírculoKeppler (veja Capítulo 9) e, através da influência de Keppler, o nazista Barão Kurt Von Schrödertornou-se guardião dos interesses da ITT na Alemanha. Schröder atuou como canal de ligação parao dinheiro que fluía da ITT para a organização SS de Heinrich Himmler em 1944, enquanto aSegunda Guerra Mundial estava em progresso, e os Estados Unidos em guerra contra a Alemanha.Através de Kurt Von Schröder, Behn e sua ITT ganharam acesso à rentável indústria dearmamentos alemães e compraram substanciais particippações nas firmas de armamentos alemães,incluindo a indústria de aviação Focke-Wolfe (Fock-Wolfe Aircraft). Estas operações comarmamentos traziam lucros, os quais podiam ser repatriados para a sede da empresa nos EstadosUnidos. Mas eles eram reinvestidos no rearmamento alemão. Este reinvestimento dos lucros emfirmas alemães de armamento sugere que a declaração de Wall Street de que, era inocente do mauuso no rearmamento alemão − consequentemente que nem ao menos conhecia as intenções de Hitler− é falsa. Especificamente, a compra pela ITT de substancial parte da Focke-Wolfe significou,como Anthony Sampson assinalou, que a ITT estava produzindo aviões alemães usados para mataramericanos e seus aliados − e ela fez excelentes lucros com a empresa.Com Kurt Von Schröder, a ITT teve acesso ao coração da elite de poder alemã. Quem eraSchröder? O barão Kurt Von Schröder nasceu em Hamburgo em 1889, em uma antiga eestabelecida família banqueira alemã. Um membro anterior da família Schröder mudou-se paraLondres, mudou seu nome para Schroder (sem trema) e organizou a firma bancária J. HenrySchroder em Londres e J. Henry Schroder Banking Corporation em Nova York. Kurt Von Schrödertornou-se também parceiro no privado Cologne Bankhaus, J. H. Stein & Company, fundado nos finsdo século XVIII. Ambos, Schröder e Stein haviam sido promotores, em companhia de financistasfranceses, do movimento separatista alemão de 1919, para separar a rica Renânia (Rhineland) daAlemanha e seus problemas. Nesta tentativa, proeminentes industriais da Renânia reuniram-se nacasa de J. H. Stein em 7 de janeiro de 1919, e poucos meses após, organizaram uma reunião comStein como presidente, para desenvolver suporte público para o movimemto separatista. A tentativade 1919 falhou. O grupo tentou novamentte em 1923, e lideraram outro movimento para tirar a 51.
Renânia da Alemanha e torná-la sob proteção da França. Esta tentativa também falhou. Kurt VonSchröder então uniu-se a Hitler e aos nazistas, e como nos movimentos separatistas da Renânia de1919 e 1923, Schröder representou e
trabalhou para os industriais e fabricantes de armamentosalemães.Em troca de suporte financeiro e industrial arranjado por Schröder, mais tarde ele ganhou prestígiopolítico. Imediatamente após os nazistass subirem ao poder em 1923, Schröder tornou-se orepresentante alemão do Bank for International Settlements, o qual Quigley chama de Apex (pontoculminante) do sistema de controle internacional, assim como chefe do grupo de banqueirosprivados conselheiros do Banco do Reich. (Reichsbank) alemão. Heinrich Himmler indicouSchröder para Líder de Grupo Sênior da SS (SS Sênior Group Leader), e com isto Himmler tornou-se proeminente membro do Círculo Keppler (veja Capítulo 9).Em 1938, o Schroder Bank em Londres tornou-se agente financeiro alemão na Grã-Bretanha,representado em reuniões financeiras por seu diretor gerente (e um diretor do Banco da Inglaterra),F. C. Tiarks. Na Segunda Guerra Mundial, o Barão Schröder tinha, desta maneira, adquuirido umaimpressionante lista de conexões políticas e banqueiras refletindo uma enorme influência; foi atérelatado ao Comitê Kilgore Americano (US Kilgore Committee) que Schröder foi influente obastante em 1940 para levar Pierre Laval ao poder na França. Como listado pelo Comitê Kilgore, asposições políticas de Schröder no início dos anos 40 eram as que seguem: Líder de Grupo Sênior SS Cruz de Ferro de Primeira e Segunda Classe (condecoração − N. T.) Cônsul Geral da Suécia Câmara Internacional de Comércio (International Chamber of Commerce) – Membro do Comitê Administrativo Conselho do Correio do Reich (Council of Reich Post Office) – Membro da Junta Conselheira Assembléia Industrial e Comercial Alemã (German Industrial and Commerce Assembly) – Membro Presidente Junta de Relações Econômicas do Reich (Reich Board of Economic Affairs) – Membro Rodovias Alemães do Reich (Deutsche Reichsbahn) – Presidente da Junta Administrativa Grupo de Comércio Atacadista e Comércio Exterior (Trade Group for Wholesale and Foreign Trade) – Gerente Academia de Direito Alemão (Akademie für Deutsches Recht) – Membro Cidade de Colônia (City of Cologne) – Conselheiro Universidade de Colônia (University of Cologne) – Membro da Junta de Negócios Fundação Kaiser Wilhelm (Kaiser Wilhelm Foundation) – Senador Conselho Consultivo de Alemães-Albanianos (Advisory Council of German-Albanians) – Membro Escritório de Balanço de Comodities (Goods Clearing Bureau) – Membro Comitê de Trabalho do Grupo do Reich para Indústria e Comércio (Working Committee of Reich Group for Industry and Commerce) – Chairman RepresentanteAs conexões banqueiras de Schröder eram igualmente impressionantes e suas conexões de negócios(não listadas aqui) ocupariam duas páginas: Bank for International Settlements – Membro da Diretoria J. H. Stein & Co. – Sócio (era correspondente do Banque Worms) Deutsche Reichsbank, Berlin – Conselheiro da Junta de Diretores Wirtschaftsgruppe Private Bankegewerbe – Líder Deutsche Verkehrs-Kredit-Bank AG Berlin (controlado pelo Deutsche Reichsbank) – Chairman da Junta de Diretores Deutsche Ueberseeische Bank (controlado pelo Deutsche Bank, Berlin) – Diretor 52.
Este era Schröder que, depois de 1933, representou Sosthenes Behn da ITT e os interesses da ITTna Alemanha nazista. Precisamente porque Schröder tinha essas excelentes conexões políticas comHitler e o Estado Nazista, Behn indicou Schröder para as diretorias de todas as subsidiárias alemãesda ITT: Standard Elektrizitätswerke AG em Berlim C. Lorenz AG of Berlim Mix & Genest AG (na qual a Standard tinha 94% de participação)Em meados dos anos 30, outra conexão foi forjada entre Wall Street e Schröder, desta vez atravésdos Rockefeller. Em 1936, os negócios de subscrições e seguros gerais manejados pelo J. HenrySchroder Banking Corporation em Nova York, foi fundido em uma nova firma de banco deinvestimento − Schroder, Rockefeller & Company, Inc. na Wall Street 48. Carlton P. Fuller doSchroder Banking Corporation tornou-se presidente e Avery Rockefeller, filho de
Percy Rockefeller(irmão de John D. Rockefeller) tornou-se vice presidente e diretor da nova firma. Previamente,Avery Rockefeller tinha sido associado por trás das cenas com J. Henry Schroder BankingCorporation; a nova firma o troxe à luz.WESTRICK, TEXACO E ITTA ITT já tinha outro canal com a Alemanha nazista, através do advogado Dr. Gerhard Westrick.Westrick era um de um seleto grupo de alemães que havia conduzido espionagem nos EstadosUnidos durante a Primeira Guerra Mundial. O grupo incluía não só Kurt von Schröder e Westrick,mas também Franz Von Papen − o qual encontraremos em companhia de James Paul Warburg, doBanco de Manhattan (Bank of Manhattan) no Capítulo 10 − e o Dr. Heinrich Albert. Albert,supostamente ligação comercial da embaixada alemã nos Estados Unidos na Primeira GuerraMundial, estava na realidade encarregado do financiamento do programa de espionagem de VonPapen. Depois da Primeira Guerra Mundial, Westrick e Albert formaram a firma de advocaciaAlbert & Westrick especializada em, e com lucros pesados dos empréstimos de reparação(reparação da Primeira Guerra Mundial − N. T.) de Wall Street. A firma Albert & Westrickgerenciava a ponta alemã dos empréstimos do J. Henry Schroder Banking, enquanto a firma de JohnFoster Dulles, Sullivan & Cromwell em Nova York, gerenciava a ponta americana dos empréstimosda Schroder.Pouco antes da Segunda Guerra Mundial, a operação de espionagem de Albert-Papen-Westrick nosEstados Unidos começou a repetir-se, mas neste tempo as autoridades americanas estavam maisalertas. Westrick veio para os Esstados Unidos em 1940, supostamente como ligação comercial daembaixada (Commercial Attaché), mas de fato como representante pessoal de Ribbentrop (Ministrodo Exterior de Hitler que negociou o pacto de não-agressão com a União Soviética em 1939,chamado Pacto Ribbentrop-Molotov − N. T.). Um grande número de visitantes do influenteWestrick incluía diretores proeminentes de firmas industriais e de petróleo americanas, e isto trouxea atenção de Westrick ao FBI.Westrick neste tempo tornou-se diretor de todas as operações da ITT na Alemanha, com o propósitode proteger os interesses da ITT durante o esperado envolvimento dos Esttados Unidos na guerraeuropéia. Dentre suas outras empresas, Westrick tentou persuadir Henry Ford a cortarfornecimentos para a Grã-Bretanha, e o tratamento favorecido dispensado pelos nazistas aosinteresses da Ford na França sugere que Westrick foi bem sucedido parcialmente em neutralizar aajuda americana à Grã-Bretanha.Embora a mais importante conexão de negócios de Westrick durante a guerra nos Estados Unidostenha sido a International Telephone and Telegraph, ele também representou outras firmas 53.
americanas, incluindo a Underwood Elliott Fisher, proprietária da companhia alemã MercedesBuromaschinen AG; Eastman Kodak, que tinha uma subsidiária Kodak na Alemanha; e aInternational Milk Corporation, com uma subsidiária em Hamburgo. Dentre os acordos de Westrick(e um dos quais recebeu a maior publicidade) foi um contrato com a Texaco, para fornecimento deóleo para a Marinha alemã, o qual ele arranjou com Torkild Rieber, presidente da junta de diretoresda Texaco Company.Em 1940, Rieber discutiu um acordo de óleo com Hermann Goering (Ministro da Aeronáutica deHitler − N. T.), e Westrick nos Esstados Unidos trabalhou para a Texas Oil Company (Texaco). Seuautomóvel foi comprado com fundos da Texaco, e na carteira de motorista de Westrick constava aTexaco como seu endereço de trabalho. Estas atividades foram tornadas públicas em 12 de agostode 1940. Rieber, subseqüentemente, demitiu-se da Texaco e Westrick retornou para a Alemanha.Dois anos depois Rieber era chairman da South Carolina Shipbuilding and Dry Docks,supervisionando construções de mais de 10 milhões de dólares em navios da Marinha, e diretor daBarber Asphalt Corporation e da Seaboard Oil Company of Ohio, pertencentes a famíliaGuggenheim.ITT NA ALEMANHA EM GUERRAEm 1939 a ITT nos
Estados Unidos controlava a Standard Elektrizitäts na Alemanha, e a StandardElektrizitäts por sua vez controlava 94% da Mix & Genest. Na diretoria da Standard Elektrizitätsestava o Barão Kurt Von Schröder, banqueiro nazista no coração do nazismo, e Emil HeinrichMeyer, cunhado do Secretário de Estado Keppler (fundador do Círculo Keppler) e diretor daGeneral Electric Alemã (German General Electric). Schröder e Meyer eram também diretores daMix & Genest e de outra suubsidiária da ITT, a C. Lorenz Company; estas duas subsidiárias da ITTeram contribuintes de fundos para o “Círculo de Amigos de Himmler” − isto é, o fundo de subornoSS Nazi. No final de 1944, Mix & Genest contribuiu com 5.000 RM (reichsmark = marco do Reich− N. T.) a Himmler, e Lorenz com 20.000 RM. Resumindo, durante a Segunda Guerra Mundial, aInternational Telephone and Telegraph (ITT) estava fezendo pagamentos em dinheiro ao líder SSHeinrich Himmler. Estes pagamentos capacitavam a ITT a proteger seu investimento na Focke-Wolfe, uma firma fabricante de aviões que produzia aviões de guerra usados contra os EstadosUnidos.O interogatório de Kurt Von Schröder em 19 de novembro de 1945, demonstra a naturezadeliberada do íntimo e lucrativo relacionamento entre o Coronel Sosthenes Behn da ITT, Westrick,Schröder e a máquina de guerra nazista durante a Segunda Guerra Mundial, e que isto era umdeliberado e conhecido relacionamento: Pergunta: Você nos disse no testemunho anterior que um número de companhias na Alemanha na qual International Telephone and Telegraph Company ou a Standard Electric Company tinham participação. Tinha alguma das duas, International Telephone and Telegraph Company ou Standard Electric Company alguma outra partcipação em companhia alemã? Rresposta: Sim. A Lorenz Company, pouco antes da guerra, pegou uma participação de cerca de 25% na Focke-Wolfe AG, em Bremen. Focke-Wolfe estava fabricando aviões para o Ministério de Aeronáutica alemão. Creio que depois que a Focke-Wolfe expandiu-se e pegou mais capital, a participação da Lorenz Company caiu um pouco abaixo destes 25%. 54.
P: Então esta participação na Focke-Wolfe pela Lorenz Company começou depois daLorenz Company ser possuída e controlada quase 100% pelo Coronel Behn, através daInternational Telephone and Telegraph Company?R: Sim.P: O Coronel Behn aprovou este investimento da Lorenz Company na Focke-Wolfe?R: Estou certo de que o Coronel Behn aprovou antes de seus representantes − os quaisestão em contato próximo com ele − formalmente aprovassem a transação.P: Em que ano a Lorenz Company fez o investimento o qual deu-lhe 25% departicipação na Focke-Wolfe?R: Lembro-me que foi pouco antes de estourar a guerra, isto é, pouco tempo antes dainvasão da Polônia [Ed. 1939].P: Poderia Westrick saber tudo sobre os detalhes da participação da Lorenz Company naFocke-Wolfe AG of Bremen?R: Sim. Melhor do que eu.P: Qual foi o tamanho do investimento que a Lorenz Company fez na Focke-Wolfe AGof Bremen, que deu-lhe a participação inicial de 25%?R: 250 bilhões de RM inicialmente, e isto foi substancialmente aumentado, mas não melembro a extensão do investimento adicional que a Lorenz Company fez na a Focke-Wolfe AG of Bremen.P: De 1933, até o estouro da guerra européia, estava o Coronel Behn em posição detransferir os lucros dos investimentos de suas companhias na Alemanha para as matrizesnos Estados Unidos?R: Sim. Enquanto poderia ter requerido que suas companhias tirassem um pouco menosque os dividendos totais, por causa da dificuldade de assegurar câmbio externo, a grandeparte dos lucros poderiam ter sido transferidas à companhia do Coronel Behn nosEstados Unidos. Contudo, o Coronel Behn não ordenou que isto fosse feito. Em tempoalgum, pediu-me que fizesse isto para ele. Ao contrário, ele parecia estar perfeitamentecontente em manter todos os lucros das companhias na Alemanha, as quais ele e seusinteresses controlavam, reinvestindo esses lucros em novos edifícios e maquinarias e emquaisquer outras
empresas engajadas em produção de armamentos.Uma outra dessas empresas era, Huth and Company, GmbH of Berlin, que fabricavapeças para rádio e radar, muitas das quais eram usadas em equipamentos destinados àsForças Armadas alemães. A Lorenz Company, que eu me lembre, tinha 50% departicipação na Huth and Company. A Lorenz Company tinha também uma pequenasubsidiária que atuava como agência de vendas da Lorenz Company para consumidoresprivados.P: Você era um membro da junta de diretores da Lorenz Company, de cerca de 1935 atéo presente. Durante este tempo, a Lorenz Company e alguma das outras companhias, talqual a Focke-Wolfe, na qual ela tinha grande participação, estavam engajadas em fabricação de equipamento para armamento e produção de guerra. Você soube, ou ouviu falar, de algum protesto feito pelo Coronel Behn, ou seus representantes, contra estas companhias engajadas nestas atividades preparando a Alemanha para a guerra? R: Não. P: Você está seguro de que não houve ocasião em que você foi questionado por Westrick, Mann [sic], Coronel Behn ou qualquer outra pessoa ligada aos interesses da International Telephone and Telegraph Company na Alemanha, para intervir em favor da companhia com as autoridades alemães? R: Sim. Não me lembro de nenhum pedido para minha intervenção em qualquer caso de importância para a Lorenz Company ou qualquer outro interesse relativo a International Telephone and Telegraph Company. Eu li a gravação deste interogatório e juro que as respostas dadas por mim às questões dos meretíssimos Adams e Pajus são verdadeiras no melhor de meu conhecimento e fé. Assinado: Kurt Von SchröderFoi esta a história da ITT − cooperação nazista durante a Segunda Guerra Mundial e associação daITT com o nazista Kurt Von Schröder que a ITT queria manter segredo − e quase obteve sucesso.James Stuart Martin reconta como durante as reuniões de planejamento da Divisão de Finanças daComissão de Controle ele foi designado para trabalharr com o Capitão Norbert A. Bogdan, que nareserva foi vice-presidente do J. Henry Schroder Banking Corporation of New York. Martin relataque “o Capitão Bogdan tinha argumentado vigorosamente contra a investigação do Stein Bank embase de que seria ´batata pequena`”. Pouco após bloquear esta manobra, dois membros permanentesdo staff de Bogdan pediram permissão para investigar o Stein Bank − embora Colônia não tivesseainda nas mãos das Forças americanas. Martin relembra que “a Divisão de Inteligência bloqueou amesma”, e assim alguma informação sobre a operação do Stein-Schroder Bank-ITT sobreviveu.
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56. PARTE 2WALL STREET E OS FUNDOS PARA HITLER CAPÍTULO 6HENRY FORD E OS NAZISEu gostaria de destacar a importância acatada por altos funcionários [Nazi] em respeitar odesejo e manter a boa vontade de “Ford”, e por Ford, quero dizer seu pai, você mesmo e aFord Motor Company Dearborn.Josiah E. Dubois Jr., “Generals in Gray Suits (Generais em Uniformes Cinza)”, Londres: TheBodley Head, 1983, p.Henry Ford é sempre visto como um enigma entre a elite de Wall Street. Por muitos anos durante osanos 20 e 30 Ford foi popularmente conhecido como inimigo do establishment financeiro. Eleacusou Morgan e outros de usarem a guerra e revolução como camuinho para lucrar e suasinfluências em sistemas sociais como meio de avanço pessoal. Por volta de 1938, Henry Ford, emsuas declarações públicas, dividiu financistas em duas classes: aqueles os quais lucraram com aguerra e usaram suas influências em criar guerra para lucro, e os financistas “construtivos”. Dentreeste último grupo ele agora inclui a Casa Morgan. Durante uma entrevista para o New York Timesem 1938, Ford declarou: Alguém uma vez disse que 60 famílias tem dirigido os destinos da nação. Deve-se deixar bem claro que se alguém focalizasse a luz em 25 famílias que manipulam as finanças das
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nações, os reais criadores de guerra do mundo poderiam ser aliviados.O repórter do Times perguntou a Ford como ele equacionou esta declaração com sua antiga críticasobre a Casa Morgan, a que Ford respondeu: Existe a Wall Street construtiva e a destrutiva. A Casa Morgan representa a construtiva. Conheço o Sr. Morgan há muitos anos. Ele apostou em, e suportou Thomas Edison, que foi também meu bom amigo...Depois de expor os danos da limitada produção agrícola − alegadamente causada por Wall Street −Ford continuou: ... se estes financistas tivessem caminho livre, poderíamos estar em guerra agora. Eles querem guerra porque fazem dinheiro com tal conflito − com a miséria humana que a guerra traz.Por outro lado, quando investigamos por trás destas declarações públicas, verificamos que HenryFord e seu filho Edsel Ford tem estado na frente dos negócios americanos os quais tentam andar emambos os lados da cerca de todas as ideologias em busca de lucro. Usando o próprio critério deFord, os Ford estão dentre aqueles elementos “destrutivos”.Foi Henry Ford que nos anos 30 construiu a primeira indústria automotiva moderna da UniãoSoviética (localizada em Gorki) e que nos anos 50 e 60 produziram os caminhões usados pelosnorte vietnamitas para transportar armamentos e munições para uso contra americanos. E por voltado mesmo tempo, Henry Ford foi também o mais famoso suporte estrangeiro de Hitler, e foicondecorado nos anos 30 por seu suporte de longo tempo com a mais importante medalha Nazi paraestrangeiros. Este favor Nazi gerou um furacão de controvérsias nos Estados Unidos, e por fim degenerou emuma troca de notas diplomáticas entre o governo alemão e o Departamento de Estado. EnquantoFord publicamente protestou dizendo que não gostava de governos totalitários, verificamos naprática que Ford sabidamente lucrou com os dois lados da Segunda Guerra Mundial − obtendolucros das fábricas da França e Alemanha produzindo veículos para a Wehrmacht, e também dasfábricas americanas produzindo veículos para o Exército dos Estados Unidos.Os protestos de inocência de Henry Ford sugerem, como veremos neste capítulo, que ele nãoaprovava financistas Judeus lucrando com a guerra (como alguns fizeram), mas se os anti-semitasMorgan e Ford lucrassem, era aceitável, moral e “construtivo”.HENRY FORD: PRIMEIRO SUPORTE ESTRANGEIRO DE HITLEREm 20 de dezembro de 1922, o New Yort Times relatou que o fabricante de automóveis Henry Ford,estava financiando movimentos nacionalistas e anti-semitas de Adolf Hitler em Munique.Simultaneamente, o jornal de Berlim Berliner Tageblatt apelou ao embaixador americano emBerlim para investigar e parar com a intervenção de Henry Ford em assuntos domésticos alemães.Foi relatado que suportes estrangeiros de Hitler tinham fornecido “quartéis-generais espaçosos”com “um corpo de altamente bem pagos representanrtes e funcionários”. Retratos de Henry Fordestavam proeminentemente à mostra nas paredes do escritório pessoal de Hitler: A parede atrás de sua mesa no escritório privado de Hitler é decorada com uma grande fotografia de Henry Ford. Na antecâmara há uma grande mesa coberta com livros, quase todos eles tradução do livro escrito e publicado por Henrry Ford.A mesma reportagem do New York Times comentou que no domingo prévio Hitler tinha revisto, O assim chamado Storming Batallion (Sturmabeitelung = SA = Tropas Furracão − N. T.)... 1000 jovens em uniformes novos e armados com revólveres, enquanto Hitler e seus leais servidores giravam em dois novos automóveis.
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O Times fez uma clara distinção entre os partidos monarquistas alemães e o partido fascista anti-semita de Hitler. Henry Ford, foi observado, ignorou os monarquistas Hohenzollern e colocou seudinheiro no movimento revolucionário hitlerista.Estes fundos de Ford foram usados por Hitler para fomentar a rebelião bavariana. A rebelião falhou,e Hitler foi capturado e consequentemente levado a julgamento. Em
fevereiro de 1923, nojulgamento, o vice – presidente Auer da Dieta bavariana testemunhou: A Dieta bavariana tem de longa data a informação de que o movimento de Hitler foi parcialmente financiado por um chefe americano anti-semita, o qual é Henry Ford. O interesse do Sr. Ford no movimento bavariano anti-semita começou um ano atrás quando um dos agentes do Sr. Ford, procurrando vender tratores, entrou em contato com Diedrich Eichart, o notório pan-germânico. Pouco depois, Herr Eichart pediu ao agente do Sr. Ford ajuda financeira. O agente retornou a América e imediatamente o dinheiro do Sr. Ford começou a vir para Munique. Herr Hitler gabava-se abertamente do suporte do Sr. Ford e o qualificava como um grande indivíduo e grande anti-semita. Uma fotografia do Sr. Ford está pendurada no quartel de Hitler, o qual é o centro do movimento monarquista.Hitler recebeu uma pálida e confortável sentença de prisão por suas atividades revolucionárias naBavária. O descanço de atividades revolucionárias tornou-o capaz de escrever Mein Kampf. O livrode Henry Ford “The International Jew (O Judeu Internacional)”, antes circulado pelos Nazis, foitraduzido por eles em uma dúzia de línguas, e Hitler utilizou partes do livro palavra por palavra paraescrever Mein Kampf.Poderemos depois ver que o suporte de Hitler no final dos anos 20 e início dos 30 veio dos cartéisindustriais de química, aço e eletricidade, ao invés de vir diretamente de indivíduos industriais. Em1928, Henry Ford uniu suas propriedades alemães com aquelas do cartel químico da IG Farben.Parcela substancial, 40% da Ford Motor AG da Alemanha, foi transferida para a IG Farben; CarlBosch, da IG Farben, tornou-se chefe da Ford Motor AG na Alemanha. Simultaneamente, nosEstados Unidos, Edsel Ford juntou-se à diretoria da American IG Farben (veja Capítulo 2).HENRY FORD RECEBE MEDALHA NAZIUma década depois, em agosto de 1938 − depois de Hitler ter assumido o poder com ajuda doscartéis − Henry Ford recebeu a Grande Cruz da Águia Alemã (Grand Cross of German Eagle),condecoração nazista para estrangeiros destacados. O New York Times relatou que era a primeiravez que a Grande Cruz tinha sido oferecida nos Estados Unidos e que era para celebrar o 75ºaniversário de Henry Ford.A condecoração levantou um furacão de críticas dentro de círculos sionistas nos Estados Unidos.Ford aproveitou-se da extensão pública do encontro com Rabbi Leo Franklin de Detroit, paraexpressar sua simpatia pelos Judeus Alemães: Minha aceitação de uma medalha do povo alemão [disse Ford] não envolve, como algumas pessoas parecem pensar, qualquer simpatia de minha parte para com o nazismo. Aqueles que me conhecem por muitos anos sabem que qualquer coisa que cheire a ódio é repulsivo para mim.O caso da medalha Nazi foi levantado num discurso feito em Cleveland pelo Secretário de InteriorHarold Ickes. Ickes criticou tanto Henry Ford como o Coronel Charles A. Lindbergh, por aceitarem medalha Nazi. A parte curiosa do discurso de Ickes, feito em um banquete da Sociedade Sionista deCleveland (Cleveland Zionist Society) foi sua crítica sobre “judeus ricos” e sua aquisição e uso dariqueza: Um erro cometido por um milionário não-judeu reflete-se sobre ele próprio sozinho, mas um erro cometido por um homem Judeu rico, reflete-se sobre sua raça inteira. Isto é desagradável e injusto, mas é um fato que precisa ser visto.Talvez Ickes estivesse referindo-se indiretamente ao papel dos Warburg no cartel IG farben: OsWarburg estavam na junta de diretores da IG Farben nos Estados Unidos e na Alemanha. Em 1938os Warburg foram expulsos da Alemanha pelos Nazis. Outros judeus alemães, como os banqueirosOppenheim, fizeram sua paz com os nazis e receberam “status ariano honorário (honorary aryanstatus)”.FORD MOTOR COMPANY AJUDA O ESFORÇO DE GUERRA ALEMÃOUm Sub-comitê Congressual do pós-guerra que investigava suporte americano ao esforço militarNazi, descreveu a maneira pela qual os Nazistas foram bem sucedidos na obtenção de assistênciatécnica e financeira americana como “fantástica”. Dentre
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outras evidências, o Comitê foi defrontadocom um memorando preparado nos escritórios da Ford-Werke AG em 25 de novembro de 1941,escrito pelo Dr. H. F. Albert para R. H. Schmidt, depois presidente da junta da Ford-Werke AG. Omemo citava as vantagens de ter a maioria das firmas alemães sob domínio da Ford MotorCompany em Detroit. A Ford alemã tinha sido capaz de trocar peças Ford por borracha e materiaisde guerra críticos necessários em 1938 e 1939, “e eles não teriam sido capazes de fazer isto se aFord não fosse de propriedade dos Estados Unidos”. Mais ainda, com a maior parte de propriedadeamericana, a Ford alemã poderia “mais facilmente ser capaz de penetrar e dominar as empresasFord espalhadas na Europa”. Foi ainda relatado ao Comitê, que dois funcionários do topo da Fordalemã tinham estado em disputa pelo feudo de controle da Ford of England (Ford da Inglaterra),sendo “que um deles finalmente ganhou e o outro deixou a sala desgostoso”.De acordo com evidência apresentada ao Comitê, a Ford-Werke AG foi, no final dos anos 30,tecnicamente transformada em uma companhia alemã. Todos os veículos e suas peças eramproduzidos na Alemanha, por trabalhadores alemães usando materiais alemães sob direção alemã eexportados tanto para terrritórios europeus quanto para territórios além-mar nos Estados Unidos eGrã-Bretanha. Qualquer necessidade de matéria prima estrangeira, borracha e metais não ferrosos,eram obtidos através da American Ford Company. A influência americana tinha sido mais oumenos convertida em posição de suporte (Hilfsstellung) para as instalações da Ford alemã.Quando do estouro da guerra, a Ford-Werke colocou-se ela própria à disposição da Wehrmacht paraprodução de armamentos. Foi assumido pelos Nazis que quanto mais a Ford-Werke AG tivessemaioria de participação americana, mais seria possível trazer as companhias remanescentes da Fordna Europa para a influência alemã − isto é, influência da Ford-Werke AG − e assim executarpolíticas da “Grande Europa” Nazi nas instalações da Ford em Amsterdan, Antuérpia, Paris,Budapest, Bucareste e Copenhagen: A maioria, mesmo sendo uma pequena maioria de participação americana, é essencial para a transmissão de novos modelos americanos, assim como produção e métodos americanos. Com a abolição da maioria americana, esta vantagem, assim como a intervenção da Ford Motor Company para obtenção de matérias primas e exportações, poderiam ser perdidos, e a instalação alemã poderia ter praticamente sua capacidade perdida. 61.
E, é claro, este tipo de estrita neutralidade, sob o ponto de vista internacional ao invés do nacional,tinha sido antes tomado pela Ford Motor Company na União Soviética, onde a Ford era vista comomodelo do mais alto nível em eficiência técnica e econômca a ser atingida pelos Stakhanovits.Em julho de 1942, informações foram enviadas à Washington da Ford of France (Ford da França)com respeito a atividades da Ford em prol do esforço de guerra alemão na Europa. A informaçãoincriminatória foi prontamente encoberta, e até hoje, somente parte da conhecida documentaçãopode ser rastreada em Washington.Sabemos, contudo, que o Cônsul Geral americano na Argélia era possuidor de uma carta deMaurice Dollfuss da Ford francesa − o qual declarou ser o primeiro francês a ir a Berlim depois daqueda da França − a Edsel Ford com respeito a um plano pelo qual a Ford Motor poderia contribuirao esforço de guerra nazista. A Ford francesa estava apta a produzir 20 caminhões por dia para aWehrmacht, o qual [escreveu Dollfuss] é melhor que, ...nossos menos afortunados competidores estão fazendo. A razão é que nossos caminhões estão em grande demanda pelas autoridades alemães, e acredito que enquanto a guerra prosseguir e pelo menos por algum período de tempo, todos aqueles que produzirmos serão aapanhados pelas autoridades alemães... eu próprio estarei satisfeito por dizer-lhe isto... a atitude que você tem tido, junto com seu pai, de estrita neutralidade, tem sido de valor inestimável para a produção de suas
companhias na Europa.Dollfuss declarou que os lucros destes negócios alemães eram já de 1,6 milhões de Francos, e queos lucros líquidos para 1941, não seriam menores que 58 milhões de Francos − porque os alemãespagavam prontamente pela produção da Ford. Recebendo estas notícias, Edsel Ford respondeu: Satisfação em ouvi-lo dizer que está fazendo progresso. Suas cartas são muito interessantes. Demonstram o grande handcap sob o qual você trabalha. Espero que você e sua família estejam bem. Abraços. Assinado/Edsel FordEmbora haja evidência que as instalações européias possuídas pelos interesses de Wall Street nãoforam bombardeads pela Força Aérea americana na Segunda Guerra Mundial, esta restriçãoaparentemente não foi observada pelo Comando de Bombardeio Britânico (British BombingCommand). Em março de 1942, a Real Força Aérea (Royal Air Force − RAF) bombardeou ainstalação da Ford em Poissy, França. Uma carta subseqüente de Edsel Ford ao gerente geral daFord, Sorenson, com respeito a este reide da RAF comentava, “fotografias da instalação em chamasforam publicadas em jornais americanos, mas, felizmente nenhuma referência foi feita à Ford MotorCompany”. De qualquer modo, o governo de Vichy pagou à Ford Motor Company 38 milhões deFrancos como compensação por danos ocorridos na instalação de Poissy. Isto não foi relatado naimprensa americana, e dificilmente poderia ser apreciado por aqueles americanos em guerra com oNazismo. Dubois declara que estas mensagens privadas da Ford na Europa eram passadas paraEdsel Ford pelo Secretário Assistente de Estado Breckenridge Long. Este foi o mesmo SecretárioLong o qual, um ano depois suprimiu mensagens privadas através do departamento de Estado comrespeito ao extermínio de judeus na Europa. Divulgação destas mensagens poderiam ser usadas paraajudar aquelas pessoas desesperadas.Um relatório da Inteligência de Bombardeio da Força Aérea dos Estados Unidos (US Air ForceBombing Intelligence) escrito em 1943, observa o seguinte: 62.
Principais atividades em tempo de guerra [da instalação da Ford] são provavelmente fabricação de caminhões leves e peças de reposição para todos os caminhões e carros Ford em serviço no Eixo europeu (incluindo molotovs russos capturados).Os molotovs russos, eram, é clarro, fabricados pela Ford em Gorki, Rússia. Na França durante aguerra, a produção de automóveis de passeio foi inteiramente substituída para fabricação deveículos militares, e para esta finalidade, três grandes prédios foram adicionados à fábrica dePoissy. O prédio principal continha cerca de 500 máquinas industriais, todas importadas dosEstados Unidos, e incluindo aquelas de tipos mais complexos.Ford também expandiu suas atividades em tempo de guerra ao norte da África. Em dezembro de1941, uma nova Ford Company, Ford-Afrique, foi registrada na França, e todos os direitos da antigaFord Motor Company, Ltd. of England (Ford Motor Company Ltda da Inglaterra) na Algéria,Tunísia, Marrocos francês, Equatorial francesa e África-Oeste francesa foram autorizados. O norteda África não era acessível à Ford britânica, então, esta nova Ford Company − registrada na Françasob ocupação alemã − foi organizada para preencher a lacuna. Os diretores eram pró-nazi eincluíam Maurice Dollfuss (correspondente de Edsel Ford) e Roger Messis (descrito pelo CônsulGeral americano na Algéria como “conhecido por este escritório pela reputação de inescrupuloso, étido como 100% pró-Alemanha”).O Cônsul Geral americano também relatou que propaganda era comum na Algéria com respeito ... a colaboração da França-Alemanha-capital americana, e a questionável sinceridade do esforço de guerra americano... ainda está acusando e apontando o dedo para uma transação que tem sido por muito tempo objeto de discussão em círculos comerciais.Resumindo, existe evidência documental que a Ford Motor Company trabalhou para os dois ladosda Segunda Guerra Mundial. Se os industriais Nazis levados ao julgamento de Nuremberg foramculpados de
crimes contra a humanidade, então, da mesma maneira deveriam ser seus amigoscolaboradores da família Ford, Henry e Edsel Ford. Contudo, a hisstória Ford foi encoberta porWashington − aparentemente como tudo o mais que poderia tocar o nome e o sustentáculo da elitefinancista de Wall Street. CAPÍTULO 7QUEM FINANCIOU ADOLF HITLER?O financiamento de Hitler e do movimento Nazi tem ainda que ser explorado exaustivamente e emprofundidade. O único exame público das finanças pessoais de Hitler é um artigo de Oron JamesHale, “Adolf Hitler, Taxpayer (Adolf Hitler, Pagador de Impostos)”, o qual registra orelacionamento de Adolf Hitler com as autoridades de impostos alemães antes dele tornar-seReichskanzler (Chanceler do Reich). Nos anos 20, Hitler apresenava-se à receita alemã comomeramente um escritor reduzido à pobreza vivendo de empréstimos bancários, com um automóvelcomprado à crédito. Infelizmente, os registros originais usados por Hale, não forneceram a fonte dareceita, empréstimos ou créditos de Hitler, e a lei alemã “não requeria que profissionais liberais ouempregados profissionais declarassem em detalhes as fontes de receita ou a natureza de serviçosprestados”. Obviamente, os fundos para os automóveis, o secretário particular Rudolf Hess, outroassistente, um motorista e despeasas decorrentes de atividades políticas, vinham de algum lugar.Mas, como a estada de Leon Trotsky em Nova York em 1917, é difícil conciliar as conhecidasdespesas de Hitler com a fonte precisa de sua receita.ALGUNS DOS PRIMEIROS SUPORTES DE HITLERSabemos que proeminentes industriais europeus e americanos estavam patrocinando todas os tiposde grupos políticos totalitaristas naquele tempo, incluindo comunistas e vários grupos Nazi. OComitê Kilgore dos Estados Unidos registra que: Por volta de 1919, Krupp já estava dando ajuda financeira para um dos grupos políticos reacionários o qual disseminou a semente da presente ideologia Nazista. Hugo Stinnes foi um dos primeiros contribuintes do partido Nazi (Nacional Socialistsche Deutsche Arbeiter Partei = NSDAP = Partido Nacional Socialistta dos Trabalhadores Alemães − N. T.). Por volta de 1924, outros proeminentes industriais e financistas, dentre eles Fritz Thyssen, Albert Voegler, Adolf [sic] Kirdorf e Kurt von Schröder, estavam secretamente fornecendo somas substanciais aos Nazis. Em 1931, membros da Associação de Carvoeiros, a qual Kirdorf encabeçou o pedido para que eles pagassem 50 pfennings por cada tonalada de carvão vendida, enviavam dinheiro para a organização que Hitler estava construindo.O julgamento de Hitler em 1924, em Munique, forneceu evidência de que o Partido Nazi recebeu20.000 dólares de industriais de Nuremberg. O nome mais interessante deste período é o de EmilKirdorf, que tinha antes atuado como canal para financiar o envolvimento alemão na RevoluçãoBolchevista. O papel de Kirdorf no financiamento de Hitler foi, em suas próprias palavras: Em 1923, entrei em contato pela primeira vez com o movimento Nacional-Socialista... Primeiro escutei o Fuehrer no Essen Exhibition Hall. Sua clara exposição me foi decisiva e convincente. Em 1927, eu me encontrei pela primeira vez pessoalmente com o Fuehrer. Viajei para Munique e lá tive uma conversa com ele na Bruckmann Home. Durante quatro horas e meia Adolf Hitler explicou-me seu programa em detalhes. Depois eu roguei ao Fuehrer que colocasse toda a documentação que ele havia me dado em forma de livreto. Depois distribui estes livretos em meu nome, em círculos comerciais e industriais. Desde então, eu me havia colocado completamente à disposição de seu movimento. Pouco tempo depois de nossa conversa em Munique, e como resultado do livreto o qual
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o Führer havia composto e eu distribuído, algumas reuniões tiveram lugar entre o Führer e personalidades líderes no campo industrial. Pela última vez antes da subida ao poder, os líderes industriais reuniram-se em minha casa junto com Adolf Hitler,
Rudolf Hess, Hermann Goering e outras personalidades líderes do Partido.Em 1925, a família de Hugo Stinnes contribuiuu com fundos para converter o jornal semanal NaziVolkischer Beobachter em publicação diária. Putzi Hanfstaengl, amigo e protegido de FranklinDelano Roosevelt, forneceu o restante dos fundos. A Tabela 7-1 sumariza conhecidos contribuintesfinanceiros e negócios associados com contribuintes dos Estados Unidos. Putzi não é listado naTabela 7-1 por não ser industrial nem financista.No início dos anos 30, assistência financeira a Hitler começou a fluir mais prontamente. Naqueletempo houve uma série de reuniões na Alemanha, irrefutavelmente documentadas em várias fontes,entre industriais alemães, o próprio Hitler, e mais freqüentemente, os representantes de Hitler,Hjalmar Schacht e Rudolf Hess. O ponto crítico é que os industriais alemães financiando Hitlereram predominantemente diretores de cartéis com associações, participações ou de propriedadeamericana, ou algum tipo de conexão subsidiária. Os suportes de Hitler não eram, de modo algum,firmas de origem puramente alemã, ou representantes de famílias alemães de negócios. Exceto porThyssen e Kirdorf, na maioria dos casos eles eram as firmas multinacionais alemães − isto é, IGFarben, AEG, DAPAG, etc... Estas multinacionais tinham sido construídas com empréstimosamericanos nos anos 20, e no início dos anos 30, tinham diretores americanos e pesada participaçãofinanceira americana.Um fluxo de fundos políticos estrangeiro não considerado aqui é aquele relatado sobre a empresaeuropéia Royal Dutch Shell, grande competidora da Standard Oil nos anos 20 e 30, e o gigante dosnegócios anglo-holandeses, Sir Henry Deterding. Tem sido amplamente declarado que HenryDeterding financiou Hitler pessoalmente. Este argumento é feito, por exemplo, pelo biógrafo GlynRoberts no The Most Powerful Man in the World (O Homem mais Poderoso do Mundo). Robertsmostra que deterding ficou impressionado com Hitler logo cedo, em 1921: ... e a imprensa holandesa relatou que, através do agente Georg Bell, ele [Deterding] colocou à disposição de Hitler, enquanto o Partido estava “ainda usando fraldas”, não menos de 4 milhões de guilders.Foi relatado (por Roberts) que em 1931, Georg Bell, agente de Deterding, participou de reuniões deUcranianos Patriotas em Paris “como delegado conjunto de Hitler e Deterding”. Roberts tambémrelata: Deterding foi acusado, como Edgar Ansell Mowrer testemunha em seu Germany Puts the Clock Back (Alemanha faz o Relógio Retroceder) de disponibilizar uma grande soma de dinheiro para os Nazis sob o entendimento de que o sucesso poderia dar-lhe posição mais favorecida no mercado de petróleo alemão. Em outras ocasiões, números tão grandes quanto £55.000.000 (55 milhões de libras) foram mencionados.O biógrafo Roberts considera em Deterding um forte anti-bolchevismo, e ao invés de apresentarevidência definitiva de financiamento, ele é inclinado a assumir ao invés de provar, que Deterdingera próHitler. Mas, pró-Hitlerismo não é necessariamente conseqüência de anti-bolchevismo; dequalquer modo, Roberts não oferece prova de financiamento, e evidência definitiva doenvolvimento de Deterding não foi encontrada por este autor.O livro de Mowrer não contém índice nem notas sobre as fontes de suas informações. Há evidênciacircunstancial de que Deterding era pró-Nazi. Ele depois foi viver na Alemanha de Hitler e 65.
aumentou sua participação no mercado de petróleo alemão. De forma que pode ter havido algumascontribuições, mas estas não foram provadas.Similarmente, na França (11 de janeiro de 1932), Paul Fauré, membro da Chambre des Députés(Câmara dos Deputados − N. T.), acusou a firma industrial francesa Schneider-Creuzot de financiarHitler − e incidentalmente implicou Wall Street em outros canais de financiamento.O grupo Schneider é uma famosa firma de fabricação de armamentos francesa. Depois de relembrara influência da Schneider no
estabelecimento do fascismo na Hungria, e suas extensas operaçõesinternacionais com armamentos, Paul Fauré virou para Hitler, e declarou no jornal francês LeJournal “que Hitler tinha recebido 300.000 francos suíços em ouro” de subscrições abertas naHolanda sob o caso de um professor universitário chamado Von Bissing. A fábrica da Skoda emPilsen, declarou Paul Fauré, era controlada pela família francesa Schneider, e foram os diretores daSkoda, Von Duschnitz e Von Arthaber que fizeram as subscrições para Hitler. Paul Fauré concluiu: ...estou perturbado em ver os diretores da Skoda, controlada pela Schneider, subsidiando a campanha eleitoral do Sr. Hitler; estou perturbado em ver suas firmas, seus financistas, seus cartéis industriais unidos todos eles com o mais nacionalista dos alemães...Novamente, nenhuma evidência definitiva foi encontrada para este alegado fluxo de fundos paraHitler.FRITZ THYSSEN E W. A. HARRIMAN COMPANY OF NEW YORKOutro caso elusivo de relato de financiamento de Hitler é aquele de Fritz Thyssen, o magnata do açoalemão que associou-se ao movimento Nazi no início dos anos 20. Quando interrogado em 1945,sob o Projeto Dustbin, Thyssen relembrou-se ter se aproximado do General Ludendorf em 1923 notempo da evacuação francesa do Ruhr. Pouco depois desta aproximação, Thyssen foi apresentado aHitler e forneceu fundos para os Nazis através do General Ludendorf. Em 1930-1931, Emil Kirdorfaproximou-se de Thyssen e subsequentemente enviou Rudolf Hess para negociar mais fundos parao Partido Nazi. Desta vez Thyssen arranjou um crédito de 250.000 marcos no Bank voor Handel enScheepvaart NV localizado na Zuidblaak 18 em Roterdam, Holanda, fundado em 1918 com H. J.Kowvenhoven e D. C. Schutte como sócios gerentes. Este banco era uma subsidiária do AugustThyssen Bank of Germany (antigo Von der Heydt`s Bank AG). Ele era o banco de operaçõespessoais de Thyssen, e era afiliado aos interesses financeiros de W. A. Harriman em Nova York.Thyssen relatou aos interrogadores do Projeto Dustbin que: Eu escolhi um banco holandês porque não queria misturar-me com os bancos alemães em minha posição, e porque pensei que seria melhor para fazer negócios com um banco holandês, e pensei que poderia ter os Nazis um pouco mais em minhas mãos.O livro de Thyssen I Paid Hitler (Eu Paguei Hitler), publicado em 1941, foi aparentemente escritopelo próprio Fritz Thyssen, embora Thyssen negue sua autoria. O livro declara que os fundos paraHitler − cerca de 1 milhão de marcos − veio principalmente do próprio Thyssen. I Paid Hitler temoutras afirmações não confirmadas, por exemplo, que Hitler era na verdade descendente ilegítimoda família Rothschild. Supostamente, a avó de Hitler, Frau Schilckelgruber, tinha sido empregadada família Rothschild quando engravidou-se: Uma investigação, certa vez pedida pelo então Chanceler da Áustria, Engelbert Dollfuss, forneceu alguns resultados interessantes, resultando no fato de que os dossiês do Departamento de Polícia da monarquia austro-húngara era deveras completo. 66.
Esta afirmação com respeito a ilegitimidade de Hitler é inteiramente refutada baseando-se em umsólido livro de Eugene Davidson, o qual implica a família Frankenberger, não a família Rothschild.De qualquer modo, e mais relevante do nosso ponto de vista, o August Thyssen Bank na Holanda −isto é, o Bank voor Handel en Scheepvaart NV − controlava o Union Banking Corporation em NovaYork. Os Harriman tinham interesses financeiros no, e E. Roland Harriman (irmão de WillliamAverell Harriman) era diretor do, Union Banking Corporation. O Union Banking Corporation dacidade de Nova York, era uma corporação conjunta Thyssen-Harriman com os seguintes diretoresem 1932:E. Roland Harriman Vice presidente da W. A. Harriman & Co., Nova YorkH. J. Kowvenhoven Banqueiro Nazi, sócio gerente do Banco August Thyssen (August Thyssen Bank) e Bank voor Handel Scheepvaart NV (o banco para transferência de fundos de Thyssen)J. G. Groeninger Vereinigte Stahlwerke (o
cartel de aço que também financiou Hitler)C. Lievense Presidente do Union Banking Coorporation, cidade de Nova YorkE. S. James Sócio da Brown Brothers, depois Brown Brothers, Harriman & Co.Thyssen arranjou um crédito de 250.000 marcos para Hitler, através deste banco holandês afiliadoaos Harriman. O livro de Thyssen, depois repudiado, declara que 1 milhão de marcos vieram deThyssen.Os parceiros de Thyssen nos Estados Unidos eram, é claro, membros proeminentes doestablishment financeiro de Wall Street. Edward Henry Harriman, o magnata das ferrovias doséculo XIX, tinha dois filhos, William Averell Harriman (nascido em 1891) e Edward RolandHarriman (nascido em 1895). Em 1917, W. Averell Harriman foi diretor do Guaranty TrustCompany e esteve envolvido com a Revolução Bolchevista. De acordo com seu biógrafo, Averellcomeçou por baixo, na corda da carreira como secretário, depois de sair de Yale em 1913, então“movendo-se firmemente para a frente, assumindo posições de maior responsabilidade nas áreas detransportes e finanças”. Além de sua direção no Guaranty Trust, Harriman formou a MerchanteShipbuilding Corporation em 1917, que cedo tornou-se a maior frota mercante sob bandeiraamericana. Esta frota foi desativada em 1925, e Harriman entrou no lucrativo mercado russo.Concluindo estes negócios russos em 1929, Averell recebeu um lucro caído do céu de 1 milhão dedólares dos normalmente inteligentes soviéticos, os quais tem a reputação de não dar nada sem algoem troca. Concorrentemente com estes bem sucedidos movimentos em finanças internacionais,Averell Harriman tem sempre sido atraído pelo assim chamado serviço “público”. Em 1913, oserviço “público” de Harriman começou com uma indicação para a Palisades Park Commission. Em1933, Harriman foi indicado chairman do Comitê de Empregos do Estado de Nova York (NewYork State Commmittee of Employment), e em 1934 tornou-se funcionário administrativo do NRA(National Recovery Administration − Administração de Recuperação Nacional) de Roosevelt(Administrative Officer of Roosevelt`s NRA) − similar ao mentor de Mussoline da General Electric,Gerard Swope. Em seguida seguiu-se um fluxo de serviços “públicos”, primeiro o programa LendLease, depois Embaixador para a União Soviética e depois Secretário de Comércio.Contrastando, E. Roland Harriman restringiu suas atividades a negócios privados em finançasinternacionais sem risco, como o fez o irmão Averell em serviços “públicos”. Em 1922, Roland eAverell formaram a W. A. Harriman & Company. Ainda depois, tornou-se chairman da junta daUnion Pacific Railroad e diretor da revista Newsweek, da Mutual Life Insurance of New York(Seguros Mutual Life de Nova York), membro da junta de Governadores da Cruz Vermelha 67. Americana (American Red Cross) e membro do Museu Americano de História Natural (AmericanMuseum of Natural History). TABELA 7-1: LIGAÇÕES FINANCEIRAS ENTRE INDUSTRIAIS AMERICANOS E ADOLF HITLER Data Banqueiros e Firma americana Fonte alemã Intermdiários para industriais afiliada os fundos / agente americanos 1923 Henry Ford Ford Motor Company ------ ------ 1931 E. H. Harriman Un ion Banking Fritz Thyssen 250.000 RM Bank voor Corporation Handel en Scheepvaart NV 1932-3 Flick (diretor da AEG) Friedrich Flick 150.000 RM Direto ao NSDAPFeverreiro – março 1933 NENHUM Emil Kirdorf 600.000 RM “Nationale Treuhand” a/c Delbrück Schickler BankFevereiro – março 1933 Edsel B. Ford American IG IG Farben 400.000 RM C. E. Mitchell “Nationale Treuhand” Walter TeagleFevereiro – março 1933 NENHUM Reichsverband der 100.000 RM automobilindustrie “Nationale Treuhand”Fevereiro – março 1933 Gerard Swope International AEG 60.000 RM Owen D. Young General Electric “Nationale Treuhand” C. H. Minor 25% E. Arthur Baldwin NENHUM DEMAG 50.000 RMFevereiro – março 1933 Owen D. Young International Osram GmbH 40.000 RM General Electric “Nationale Treuhand” 16,6%Fevereiro – março 1933 Sosthenes
Behn ITT Telefunken 35.000 RM “Nationale Treuhand”Fevereiro – março 1933 NENHUM Karl Herrmann 300.000 RM “Nationale Treuhand”Fevereiro – março 1933 NENHUM A. Steinke (Diretor 200.000 RM da BYBUAG) “Nationale Treuhand”Fevereiro – março 1933 NENHUM Karl Lange 50.0000 RM (Machine Industry) “Nationale Treuhand”Fevereiro – março 1933 NENHUM F. Springorum 36.000 RM (Hoescht AG) “Nationale Treuhand”Fevereiro – março 1933 Edsel B. Ford Ford Motor Co. Carl Bosch (IG Farben & Ford Motor AG) 1932-1944 Walter Teagle Standard Oil of New Emil Helffrick SS Heinrich Himmler J. A. Moffett Jersey via Círculo Keppler W. S. Farish 94% 1932-1944 Sosthenes Behn ITT Kurt von Schröder SS Heinrich Himmler Mix & Genest via Círculo Keppler LorenzO financista Nazi Hendrik Jozef Kouvenhoven, amigo de, e diretor do Union Banking Corporationde Roland Harriman em Nova York, era diretor gerente do Bank voor Handel en Scheepvaart NV(BHS) de Roterdam. Em 1940 o BHS tinha aproximadamente 2,2 milhões de dólares departicipação no Union Banking Corporation, o qual fez a maioria dos seus negócios com o BHS.Nos anos 30, Kouvenhoven era também diretor da Vereinigte Stahlwerke AG, o cartel de aço 68.
fundado com fundos de Wall Street em meados dos anos 20. Como o Barão Schröder, ele foi umproeminente suporte de Hitler.Outro diretor do Union Banking Corporation de Nova York era Johann Groeninger, sujeito alemãocom numerosas afiliações industriais e financeiras envolvendo a Vereinigte Stahlwerke, o grupoAugust Thyssen e a diretoria do August Thyssen Hütte AG.Esstas afiliações e negócios mútuos entre Harriman e Thyssen não sugerem que Harriman tenhafinanciado diretamente Hitler. Por outro lado, isto mostra que os Harriman eram intimamenteconectados com os proeminentes Nazis Kouwenhoven e Groeninger e com um banco de frenteNazista, o Bank voor Handel en Scheepvaart. Há motivos suficientes para acreditar-se que osHarriman conheciam o suporte de Thyssen aos Nazistas. No caso dos Harriman, é importante ter emmente seu íntimo e de longo tempo relacionamento com a União Soviética e a posição central dosHarriman no New Deal de Roosevelt e o Partido Democrata. A evidência sugere que algunsmembros da elite de Wall Street estavam conectados com, e certamente tinham influência com,todos os grupos políticos significativos no espectro socialista do mundo contemporâneo −socialismo soviético, o Nacional-Socialismo de Hitler e o socialismo New Deal de Roosevelt.FINANCIAMENTO DE HITLER NA ELEIÇÃO GERAL DE MARÇO DE 1933Colocando os casos Georg-Deterding e Thyssen-Harriman de lado, examinaremos agora o núcleodo suporte de Hitler. Em maio de 1932, a assim chamada “Kaiserhof Meeting (Reunião Kaiserhof)”teve lugar entre Schmitz da IG Farben, Max Ilgner da American IG Farben, Kiep da Hamburg-Amerika Line (HAPAG) e Diem do German Potash Trust. Mais de 500.000 marcos foramlevantados nesta reunião e depositados para crédito de Rudolf Hess no Deutsche Bank. É digno denota, sob a luz do “mito Warburg” descrito no Capítulo 10, que Max Ilgner da American IG Farbencontribuiu com 100.000 RM, ou 1/5 do total. O livro “Sidney Warburg” declara o envolvimento deWarburg no financiamento de Hitler, e Paul Warburg foi diretor da American IG Farben enquantoMax Warburg foi diretor da IG Farben.Existe evidência documental irrefutável de papel adicional de banqueiros e industriaisinternacionais no financiamento do Partido Nazista e o Volkspartie para a eleição alemã de marçode 1933. Um total de 3 milhões de Reichsmarks (RM) foi subscrito por proeminentes firmas ehomens de negócios, convenientemente “lavados” através de uma conta no Delbrück SchicklerBank, e depois transferidos para as mãos de Rudolf Hess para uso de Hitler e do NSDAP. Estatransferência de fundos foi seguida pelo incêndio do Reichstag (Parlamento alemão− N. T.) erevogação dos direitos constitucionais e consolidação do poder Nazista. Acesso ao Reichstag peloscriminosos incendiários foi obtido através de um túnel que dava na
casa onde Putzi Hanfstaenglestava; o incêndio do Reichstag foi usado por Hitler como pretexto para abolir os direitosconstitucionais. Em resumo, dentro de umas poucas semanas do maior financiamento de Hitler,houve uma seqüência de eventos importantes interligados: a contribuição financeira deproemminentes banqueiros e industriais para a eleição de 1933, incêndio do Reichstag, abolição dosdireitos constitucionais e a subseqüente tomada de poder pelo Partido Nazista.A reunião para levantamento de fundos foi realizada em 20 de fevereiro de 1933 na casa deGoering, o qual depois foi presidente do Reichstag, com Hjalmar Horace Greeley Schacht atuandocomo cabeça. Dentre aqueles presentes, de acordo com Von Schnitzer da IG Farben, estavam: Krupp von Bohlen, o qual, no início de 1933, foi presidente do Reichsverband der Deutschen Industrie Reich Assotiation of Germany Industry; Dr. Albert Voegler, o líder da Vereinigte Stahlwerke; Von Loewenfeld; Dr. Stein, chefe da Gewerkschaft Auguste- Vitoria, uma mina pertencente à IG. Hitler expôs suas visões políticas aos homens de negócios em um discurso de duas horas e meia,usando o perigo do comunismo e o golpe comunista para grande efeito: Não é bastante dizer nós não queremos comunismo em nossa economia. Se continuarmos em nosso antigo curso político, então deveremos perecer... é a mais nobre tarefa de um líder encontrar ideais mais fortes que os fatores que unem o povo. E reconheci enquanto ainda no hospital, que alguém deve procurar por novos ideais que conduzam à reconstrução. Eu os encontrei no nacionalismo, no valor da personalidade, e na negação da reconciliação entre nações... Agora estamos ante a nova eleição. Independentemente do resultado, não haverá retirada, ainda que a vindoura eleição não nos traga resultado, de uma ou de outra maneira. Se a aleição não decidir, a decisão deve ser conseguida por outros meios. Eu tenho interferido com o propósito de dar ao povo uma vez mais a chance de decidir a inevitabilidade do destino por ele próprio... Há somente duas possibilidades, tanto pelo enfraquecimento do oponente em bases constitucionais, e para esta finalidade uma vez mais esta eleição; ou uma luta será conduzida com outras armas, que poderá demandar grandes sacrifícios. Espero que o povo alemão assim reconheça a grandeza do momento.Depois do discurso de Hitler, Krupp von Bohlen expressou o apoio dos industriais e banqueiros naforma concreta de 3 milhões de marcos como fundo político. Este fundo mostrou-se mais que obastante para a aquisição do poder, porque 600.000 marcos permaneceram intocados depois daeleição.Hjalmar Schacht organizou este histórico encontro. Descrevemos previamente as ligações deSchacht com os Estados Unidos: seu pai foi caixa na filial de Berlim da Equitable Assurance, eHjalmar estava intimamente envolvido quase em bases mensais com Wall Street.O maior contribuinte para o fundo foi a IG Farben, a qual comprometeu-se com 30% (500.000marcos) do total. O diretor A. Steinke, da BUBIAG (Braunkohlen-u BrikettIndustrie AG − BUBIAG), uma subsidiária da IG Farben, contribuiu pessoalmente com outros 200.000 marcos.Resumindo, 45% dos fundos para a eleição de 1933 veio da IG Farben. Se olharmos os diretores daAmerican IG Farben − a subsidiária americana da IG Farben − chegaremos perto das raízes doenvolvimento de Wall Street com Hitler. A diretoria da American IG neste tempo, era composta poralguns dos mais prestigiados nomes dentre industriais americanos: Edsel B. Ford da Ford MotorCompany, C. E. Mitchell do Banco da Reserva Federal de Nova York (Federal Reserve Bank ofNew York = o principal distrito do FED, o qual é composto por 12 bancos da Reserva em 12distritos − N. T.) e Walter Teagle, diretor do Banco da Reserva Federal de Nova York, da StandardOil Company of New Jersey e da Fundação Geórgia Warm Springs (Geórgia Warm SpringsFoundation) de Franklin Delano Roosevelt.Paul M. Warburg, primeiro diretor do Banco da Reserva Federal de Nava York e chairman doBanco de Manhattan (Manhattan Bank), era diretor da Farben, e
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na Alemanha, seu irmão MaxWarburg era também diretor da IG Farben. H. A. Metz da IG Farben era também diretor do bancode Warburg, o Banco de Manhatttan. Finalmente, Carl Bosch da American IG Farben era tambémdiretor da Ford Motor Company AG na Alemanha.Três membros da junta da American IG Farben foram considerados culpados nos Julgamentos porCrimes de Guerra: Max Ilgner, F. Ter Meer e Hermann Schmitz. Como temos notado, os membrosamericanos da junta − Edsel Ford, C. E. Mitchell, Walter Teagle e Paul Warburg − não foram 70.
colocados no julgamento de Nuremberg, e tão longe quanto os registros possam demonstrar, elessequer foram questionados com respeito a seus conhecimentos sobre o fundo de Hitler de 1933.AS CONTRIBUIÇÕES POLÍTICAS DE 1933Quem eram os industriais e banqueiros que colocaram fundos para a eleição à disposição do PartidoNazi em 1933? A lista de contribuintes e a quantia de suas contribuições é a seguinte: CONTRIBUIÇÕES FINANCEIRAS A HITLER: 23 DE FEVEREIRO E 13 DE MARÇO DE 1933 (Conta de Hjalmar Schacht no Delbrück, Schickler Bank) Contribuições políticas por firmas (com Quantia doada Porcentagem total diretores afiliados) da firma Interessen (Kirdorf) US$ 600.000 45,8% Verein fuer die Bergbaulichen IG Farbenindustrie (Edsel Ford, C. E. Mitchell, US$ 400.000 30,5% Walter Teagle, Paul Warburg) Automobile Exhibition, Berlin US$ 100.000 7,6% (Reichsverband der Automobilindustrie SV) AEG, German General Electric Arthur Baldwin) US$ 60.000 4,6% (Gerard Swope, Owen Young, C. H. Minor) Demag US$ 50.000 3,8% Osram GmbH (Owen Young) US$ 40.000 3,0% Telefunken Gesellschaft fuer drahtlose US$ 35.000 2,7% Telegrraphie Accumulatoren-Fabrik AG (Quandt da AEG) US$ 25.000 1,9% Total da indústria US$ 1.300.000 99,9%Mais contribuições políticas por indivíduos de negócios:Karl Herman 300.000Dirretor A. Steinke da Braunkohlen-u. Brikett-Industrie AG (BUBIAG) 200.000Diretor Karl Lange da Geschatsfuhenders Vostandsmittglied des Vereins Deutches 50.000Maschinenbau – AnstaltenChairman Dr. F. Springorun da Eisen-und Stahlwerke Hoescht AG 36.000 Fonte: Veja Apêndice para tradução do documento originalComo podemos provar que estes pagamentos políticos realmente foram feitos?Os pagamentos a Hitler no percurso final do caminho para o Nazismo ditatorial foi feito através doBanco Delbrück Schickler. O Delbrück Schickler Bank era uma subsidiária da MetallgesellschaftAG (“Metal”), uma gigante industrial, a maior companhia de metais não-ferrosos da Alemanha, ecom influência dominante no comércio mundial de metais não-ferrosos. Os principais detentores
71. das ações da Metal eram a IG Farben e a British Metal Corporation. Podemos notar incidentalmenteque os diretores britânicos da Metal Aufsichsrat eram Walter Gardner (da Amalgamated MetalCorporation) e o Capitão Oliver Littelton (também da junta da Amalgamated Metal Corporation eparadoxalmente, depois, na Segunda Guerra Mundial, tornou-se Ministro Britânico da Produção).Existe dentre os papéis do Julgamento de Nuremberg o recibo da transferência original da Divisãode Bancos da IG Farben e outras firmas listadas na Tabela anterior para o Delbrück Schickler Bankem Berlim, informando ao banco a transferência de fundos do Dresdner Bank, e outros bancos, paraa sua conta Nationale Treuhand (National Trusteeship). Esta conta era utilizada por Rudolf Hesspara despesas do Partido Nazi durante a eleição. A tradução do recibo de transferência da IGFarben, selecionado como amostra, é como segue: Tradução da carta da IG Farben de 27 de fevereiro de 1933, avisando sobre a transferência de 400.000 Reichsmarks para a conta National Trusteeship: I. G. FARBENINDUSTRIE AKTIENGESELLSCHAFT Departamento BancárioFirma: Delbrück Shickler & Co.BERLIM W.8Mauerstrasse 63/65, Frankfurt (Main) 20Nossa Ref: (Menção em resposta) 27 de fevereiro de1923 B/GoeNós o estamos informando através desta
de que autorizamos o Banco Dresdner em Frankfurt / M.,pagá-lo amanhhã depois do final da tarde: RM 400.000 o qual você utilizará em favor da conta“NATIONALE TREUHAND” (Representação Nacional). Respeitavelmente, I. G. Farbenindustrie Aktiengesellschaft por Ordem: (assinado) SELK (assinado) BANGERTPor entrega especialSob esta exigência podemos verificar os esforços que tem sido feitos para afastar nossa atenção definancistas americanos (e financistas alemães conectados a companhias afiliadas americanas) queestavam envolvidos com o financiamento de Hitler. Normalmente, a culpa pelo financiamento deHitler tem sido colocada exclusivamente sobre Fritz Thyssen ou Emil Kirdorf. No caso de Thyssenesta culpa foi amplamente circulada em um livro alegadamente de autoria dele no meio da SegundaGuerra Mundial, mas depois repudiado por ele. Por que Thyssen quereria admitir tais ações antes daderrota do Nazismo, é inexplicado.Emil Kirdorrf, que morreu em 1937, foi sempre orgulhoso de sua associação com a ascenção doNazismo. A tentativa de limitar o financiamento de Hitler à Thyssen e à Kirdorf extendeu-se aosJulgamentos de Nuremberg em 1946, e foi contestado somente pelo delegado soviético. Ainda queo delegado soviético não estivesse desejoso de produzir evidência sobre associações americanas;isto não é surpresa porque, a União Soviética depende da boa vontade destes mesmos financistaspara transferência da muito necessitada tecnologia avançada Ocidental para ela. Em Nuremberg, declarações foram feitas e deixadas sem contestação, o que era diretamentecontrário à conhecida evidência exposta acima. Por exemplo, Buecher, diretor geral da GermanGeneral Electric (General Electric alemã − N. T.), foi absolvido de simpatia por Hitler: Thyssen confessou seu erro como homem e tem corajosamente pago pesada pena por ele. Por outro lado, temos homens bem colocados como Reusch da Gutehoffnungshuette, Carl Bosch, o depois chefe da IG Farben Aufsichtsrat, os quais poderiam provavelmente ter um triste fim, não tivessem morrido à tempo. Seus sentimentos foram compartilhados com o representante do chairman da Aufsichtsrat de Kalle. As companhias Siemens e AEG, as quais, próximas da IG Farben, eram as mais poderosas no que diz respeito à Alemanha, eram determinadamente oponentes do Nacional-Socialismo. Eu sei que esta inamistosa atitude da parte da Siemens com relação ao Nazismo resultou em tratamento rude recebido por ela. O diretor geral da AEG (Allgemeine Elektrizitäts Gesellschaft), Geheimrat Buecher, o qual eu conheci de minha longa estadia nas colônias, foi qualquer coisa, menos Nazi. Posso garantir ao General Taylor que é certamente errado afirmar que tais líderes industriais favoreceram Hitler antes de sua subida ao poder.Ainda, em página deste livro, reproduzimos um documento originado na General Electric,transferindo fundos desta para a conta National Trusteeship (Nationale Treuhand) controlada porRudolf Hess em favor de Hitler e usada nas eleições de 1933.Similarmente, Von Schnitzler, que estava presente no encontro de 1933, por parte da IG Farben,negou que contribuições da IG Farben à conta Nationale Treuhand em 1933 tenham sido feitas: Novamente, eu nunca ouvi o caso todo [aquele de financiamento de Hitler], mas acredito que tanto o escritório de Goering ou Schacht ou o Reichsverband der Deutschen Industrie tenha pedido ao escritório de Bosch ou Schmitz pagamentos pela participação da IG no fundo eleitoral. Novamente, como eu não tomei conhecimento do caso, não sabia naquela altura dos acontecimentos, quando e qual quantia tinha sido paga pela IG. De acordo com o tamanho da IG, poderia estimar a participação dela como sendo alguma coisa em torno de 10% do fundo eleitoral, mas tanto quanto eu saiba, não há evidência de que a IG Farben tenha partcipado de pagamentos.Como temos visto, a evidência é incontroversa quanto a contribuições políticas em dinheiro paraHitler, no ponto crucial da tomada de poder na Alemanha − e o anterior discurso de Hitler
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aosindustriais, claramente revelou que uma tomada de poder coerciva era o intento premeditado.Sabemos exatamente quem contribuiu, com quanto e através de quais canais. É notável que osmaiores contribuintes − IG Farben, German General Electric (e sua firma afiliada Osram) e Thyssen− eram afiliados a financistas de Wall Street. Estes financistas de Wall Street estavam no coração daelite financista e eram proeminentes na política americana contemporânea. Gerard Swope, daGeneral Electric, foi autor do New Deal de Roosevelt, Teagle foi um dos mais altos administradoresdo NRA e Paul Warbuurg e seus associados na American IG Farben eram conselheiros deRoosevelt. Talvez não seja uma extraordinária coincidência que o New Deal de Roosevelt −chamado de “medida Fascista” por Herbert Hoover − seja tão semelhante ao programa de Hitlerpara a Alemanha, e que tanto Hitler quanto Roosevelt tenham subido ao poder no mesmo mês domesmo ano − março de 1933. CAPÍTULO 8PUTZI: AMIGO DE HITLER E DE ROOSEVELTErnst Sedgewick Hanfstaengl (Hanf ou Putzi, como era mais usualmente chamado), como HjalmarHorace Greeley Schacht, era outro alemão americano no núcleo da ascenção do Hitlerismo.Hanfstaengl nasceu numa bem conhecida família da Nova Inglaterra. Ele era primo do General JohnSedgewick da Gerra Civil (Guerra de Sesseção americana − N. T.) e neto de outro General daGuerra Civil, William Heine. Introduzido à Hitler no início dos anos 20, pelo Capitão Truman-Smith, adido militar em Berlim, tornou-se fervoroso suporte de Hitler. Em uma ocasião financiou osNazis e, de acordo com o Embaixador William Dodd, “... diz-se ter salvado a vida de Hitler em1923”.Por coincidência, o pai do líder SS Heinrich Himmler foi também professor de Putzi no RoyalBavarrian Wilhelms Gymnasium. Os amigos de Putzi nos tempos de estudante na Universidade deHarvard eram “futuras figuras proeminentes” como Walter Lippman, John Reed (que figurouproeminentemente em Wall Street e na Revolução Bolchevista) e Franklin Delano Roosevelt.Depois de poucos anos em Harvard, Putzi estabeleceu os negócios de arte da família em NovaYork; foi uma agradável combinação de negócios e prazer, pois como ele diz, “os nomes famososque visitaram-me eram lenda, Pierpont Morgan, Toscanini, Henry Ford, Caruso, Santos Dumont,Charlie Chaplin, Paderewski e uma filha do Presidente Wilson. Foi também em Harvard que Putzifez amigos como o futuro Presidente Franklin Delano Roosevelt: Eu fazia a maioria das minhas refeições no Clube Harvard, onde fiz amigos como o jovem Franklin Delano Roosevelt, naquele tempo ascendendo a Senador pelo estado de Nova York. Também recebi vários convites para visitar seu distante primo Teddy, o primeiro Roosevelt presidente, que tinha se retirado para sua propriedade em Sagamore Hill.Daquela variedade de amizades (ou talvez depois de ler este livro e seus antecessores, Wall Street eFDR e Wall Street e a Revolução Bolchevista, o leitor possa considerar as amizades de Putzi comoconfinadas a um círculo elitista peculiar), Putzi tornou-se não somente um dos primeiros amigos,suporte e financiador de Hitler, mas dentre aqueles primeiros suportes de Hitler ele foi “... quase aúnica pessoa que cruzou as linhas de seus (de Hitler) grupos íntimos”.Em resumo, Putzi era um cidadão americano no coração do círculo íntimo de Hitler desde o iníciodos anos 20 até o final dos anos 30. Em 1943, depois de cair em desgraça com os Nazis, e presopelos Aliados, Putzi foi retirado das misérias de um campo de prisioneiros de guerra canadense, porseu amigo e protetor, o presidente Franklin Delano Roosevelt. Quando a ação de FDR apontou operigo de tornar-se um problema político interno nos Estados Unidos, Putzi foi preso novamente naInglaterra. Como se não fosse surpresa bastante encontrarmos tanto Heinrich Himmler quantoFranklin Delano Roosevelt como importantes na vida de Putzi, descobrimos também que as músicasde marcha Nazis das Storm Troops (Sturmabeitelung = SA − N. T.) foram compostas porHanfstaengl, “incluindo aquela que foi tocada pelas colunas dos
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camisas pardas durante marchaatravés do Portal de Bradenburg (Bradenburg Tor) no dia em que Hitler assumiu o poder”. Paramaior surpresa ainda, Putzi afirmou que a genesis do Hino Nazi “Sieg Heil, Sieg Heil”, usado nosmovimentos de massa Nazis, era não outro senão “Harvard, Harvard, Harvard, Rah, Rah, Rah”.Putzi certamente ajudou no financiamento da primeira imprensa diária Nazi, o VolkischeBeobachter. Quanto ao fato de ter salvo a vida de Hitler dos comunistas, é menos verificável, eenquanto foi mantido fora do processo de preparação do livro Mein Kampf − muito para seu 74.
desgosto − Putzi teve a honra de financiar sua publicação, “e o fato de que Hitler tenha encontradoum staff em funcionamento quando foi solto da prisão, foi inteiramente devido aos nossosesforços”.Quando Hitler assumiu o poder em março de 1933, simultaneamente com Franklin DelanoRoosevelt em Washington, um “emissário” privado foi enviado por Roosevelt de Washington DC,para Hanfstaengl em Berlim, com uma mensagen dizendo que Roosevelt esperava que em vista desua longa intimidade, assim como ele [Roosevelt] havia se sobressaído, Hitler alcançariabrevemente o poder, e que Putzi fizesse todo o possível para prevenir qualquer precipitação ecabeça quente. “Pense como tocando seu piano, e tente e use o pedal maciamente se as coisasficarem ruins”, foi a mensagem de FDR. “Se as coisas começarem a se tornar inconvenientes, porfavor, entre logo em contato com nosso Embaixador”.Hanfstaengl manteve-se em estreito contato com o embaixador americano em Berlim, William E.Dodd − aparentemente para seu desgosto, porque os registros dos comentários de Putzi sobre Doddsão desagradáveis e verdadeiros: De muitas maneiras, ele [Dodd] foi um representante insatisfatório. Ele era um modesto sulista professor de história, que dirigia sua embaixada com austeridade e estava provavelmente tentando economizar dinheiro de seu salário. Quando eu necessitei de um robusto milionário para competir com a exuberância dos Nazis, ele vacilou auto desvalorizando-se como se estivesse ainda no campus do colégio. Sua mente e suas opiniões eram medíocres.De fato, o embaixador Dodd tentou declinar da sua indicação por Roosevelt para embaixador. Doddnão tinha tendência e preferia viver com seu salário de Departamento de Estado ao invés denegociatas políticas; ao contrário de políticos, Dodd era leal para com aquele de quem recebia seudinheiro. De qualquer modo, Dodd também fez comentários desagradáveis sobre Putzi, “... ele deudinheiro para Hittler em 1923, ajudou-o a escrever Mein Kanpf e foi, de todas as maneiras,conivente com os objetivos de Hitler...”Foi Hanfstaengl um agente do establishment liberal dos Estados Unidos? Podemos provavelmentedescartar essa possibilidade porque, de acordo com Ladislas Farago, foi Putzi quem sinalizou apenetração britânica nos altos escalões do comando de Hitler. Farago relata que o barão William S.de Ropp tinha penetrado nos mais altos escalões Nazis nos dias anteriores à Segunda GuerraMundial, e Hitler usou de Ropp “... como seu consultor confidencial sobre relações britânicas”. DeRopp foi suspeito de ser agente duplo somente por Putzi. De acordo com farago: A única pessoa... que sempre suspeitou dele, de tal duplicidade e que alertou o Führer sobre ele foi o errático Putzi Hanfstaengl, o chefe, educado em Harvard, do escritório de Hitler que lidava com a imprensa estrangeira.Como Farago observa, “Bill de Ropp estava jogando dos dois lados − um agente duplo no mais altoposto”. Putzi foi igualmente diligente alertando seus amigos, os homens de Hermann Goering, sobreespiões potenciais em sua área. Como prova, temos o seguinte excerto das Memórias de Putzi, naqual ele acusa de espionagem o jardineiro de Goering: “Hermann”, disse eu um dia, “aposto qualquer dinheiro que o amigo Greinz é espião”. “Não me diga, Putzi”, Karin [Sra. Hermann Goering] retrucou, “ele é um bom amigo e ótimo jardineiro”. “Ele está fazendo
exatamente o que um espião deve fazer”, eu lhe disse, “ele próprio tem-se feito indispensável”. 75.
Por volta de 1941, Putzi caiu em desgraça com Hitler e os Nazis, fugiu da Alemanha e foi internadoem um campo de prisioneiros de guerra canadense. Com a Alemanha e os Estados Unidos agora emguerra, Putzi reavaliou as condições e concluiu, “sendo assim, eu sabia que a Alemanha poderia serderrotada”. A libertação de Putzi do POW camp (Prisonier of War camp = campo de prisioneiros deguerra − N. T.) veio com a intervenção pessoal do velho amigo presidente Roosevelt: Um dia, um correspondente do Hearst Press chamado Kehoe, obteve permissão para visitar o Fort Henry. Eu arranjei um modo de trocar algumas palavras com ele em um canto. “Conheço bem o seu chefe”, eu disse a ele. “Você me faria um pequeno serviço?” Felizmente ele reconheceu o meu nome. Dei-lhe uma carta, a qual ele a colocou em seu bolso. Foi endereçada ao Secretário de Estado americano, Cordell Hull. Poucos dias depois ela estava na mesa do meu amigo do Clube Harvard, Franklin Delano Roosevelt. Nela eu me oferecia para atuar como conselheiro de guerra política e psicológica na guerra contra a Alemanha.A resposta e oferta para “trabalhar” para o lado americano foi aceita. Putzi foi instaladoconfortavelmente com seu filho, sargento do Exército dos Esttados Unidos, Egon Hanfstaengl,também lá como ajudante pessoal. Em 1944, sob pressão do risco Republicano, caso a poeira fosselevantada sobre o favoritismo de Roosevelt parra com um antigo Nazista, Egon foi enviado para aNova Guiné e Putzi para a Inglaterra, onde os britânicos prontamente o internaram num POW pelotempo de duração da guerra, com Roosevelt ou sem Roosevelt.O PAPEL DE PUTZI NO INCÊNDIO DO REICHSTAGAs amizades de Putzi e suas manipulações políticas podem ou não ser de alguma grandeconsequência, mas seu papel no incêndio do Reichstag é significante.O incêndio do Reichstag em 27 de fevereiro de 1933, é um dos eventos chave dos temposmodernos. Este incêndio foi usado por Adolf Hitler para declarar iminente Revolução Comunista,suspender direitos constitucionais e assegurar poder totalitário. Daquele ponto em diante, não hovemais volta para a Alemanha; o mundo foi colocado no curso da Segunda Guerra Mundial.Naquele tempo, a culpa pelo incêndio do Reichstag foi lançada sobre os comunistas, mas há poucasdúvidas, em perspectiva histórica, de que o incêndio foi deliberadamente provocado pelos Nazispara fornecer uma desculpa para assegurar poder político. Fritz Thyssen comentou nosinterrogatórios Dustbin do pós-guerra: Quando o Reichstag foi queimado, todos estavam certos de que aquilo tinha sido feito pelos comunistas. Fiquei sabendo depois, na Suíça, que tudo era mentira.Schacht declara enfaticamente: Nos dias de hoje, poderia ficar claro que esta ação não poderia ser realizada pelo Partido Comunista. Em qual extensão individual os Nacional-Socialistas cooperaram com o planejamento e a execução do fato será difícil estabelecer, mas em vista de tudo que tem sido revelado neste meio tempo, deve ser aceito o fato de que Goebbels e Goering tiveram papel de liderança, o primeiro no planejamento, o outro na execução do plano.O incêndio do Reichstag foi deliberado, provavelmente com a utilização de líquido inflamável, porum grupo de experts. É aí que Putzi Hanfstaengl entra em cena. A pergunta chave é como estegrupo incendiário fez para ganhar acesso ao Reichstag para realizar a tarefa? Depois das 8 horas da
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noite, somente uma porta no prédio principal ficava aberta, e esta era guardada. Pouco antes das 9horas da noite, uma revista no prédio, pelo vigia, indicou que tudo estava bem; nenhum líquidoinflamável foi noticiado e nada estava fora do comum na Câmara de Sessões onde o fogo iniciou.Aparentemente ninguém poderia ter acesso ao prédio do Reichstag depois das 9 horas da noite, eninguém foi visto entrando ou
saindo entre 9 horas e o início do incêndio.Havia somente uma maneira para que um grupo com materiais inflamáveis pudesse entrar noReichstag − através de um túnel que ligava o Reichstag ao Palácio do presidente do mesmo.Hermann Goering era o presidente do Reichstag e morava no Palácio, e inúmeros homens das SA eSS estavam sabidamente no Palácio. Nas palavras de um autor: O uso da passsagem subterrânea, com todas as suas complicações, foi possível somente pelos NacionalSocialistas. A entrada e a fuga da gangue foi factível somente com a conivência de empregados bem colocados no Reichstag. Todas as chances, todas as possibilidades apontam condenatoriamente em uma direção, a conclusão de que o incêndio do Reichstag foi trabalho de Nacional-Socialistas.Como Putzi Hanfstaengl fez para colocar-se neste quadro de incendiário e de intrigas políticas?Putzi − por sua própria admissão − estava numa dependência do Palácio do lado opsto ao túnel quelevava ao Reichstag. E de acordo com o julgamento do incêndio do Reichstag (Reichstag FireTrial), Putzi Hanfstaengl realmente estava no próprio Palácio durante o incêndio: Hanfstaengl dirigiu as operações de dentro do Palácio, o aparato de propaganda estava pronto, e os líderes das Storm Troopers (SA) estavam em seus lugares. Com os boletins oficiais preparados antecipadamente, as ordens de prisão preparadas, Karwahne, Frey e Kroyer esperando pacientemente em seu Café, os preparativos estavam completos, o esquema quase perfeito.Dimitrov também afirma que: Os líderes Nacional-Socialistas, Hitler, Goering e Goebbels, juntamente com os altos funcionários Nacional-Socialistas, Daluege, Hanfstaengl e Albrecht, estavam presentes em Berlim no dia do incêndio, a despeito de que a campanha eleitoral estava em seu ponto máximo através da Alemanha, cinco dias antes do pleito. Goering e Goebbels, sob juramento, forneceram explicações contraditórias para suas “fortuitas” presenças em Berlim, com Hitler naquele dia. O Nacional-Socialista Hanfstaengl, como “convidado” de Goering, estava presente no Palácio do presidente do Reichstag, imediatamente adjacente ao Reichstag, no momento em que o fogo alastrou-se, embora seu “anfitrião” não estivesse lá no momento.De acordo com o Nazi Kurt Ludecke, certa vez existiu um documento assinado pelo líder SA KarlErnst − o qual supostamente ateou o fogo e foi depois morto por amigos Nazis − o qual implicouGoering, Goebbels e Hanfstaengl na conspiração.O NEW DEAL DE ROOSEVELT E A NEW ORDER DE HITLERHjalmar Schacht contestou seus interrogadores do pós-guerra em Nuremberg com a observação deque o programa da Nova Ordem (New Order) de Hitler era o mesmo do programa New Deal (aexpressão criada pelo presidente Roosevelt “New Deal” poderia ser traduzida como “NovoSistema”, “Novas Normas”, etc − N. T.) de Roosevelt nos Estados Unidos. Os interrogadorescompreensivelmente rejeitaram a observação. Contudo, uma pequena pesquisa sugere que não 77.
somente os dois programas são similares em conteúdo, mas também os alemães não tiveramproblemas em observar as similaridades. Existe na Bibloteca Roosevelt um pequeno livropresenteado a FDR pelo Dr. Helmut Magers, em dezembro de 1933. Na primeira página em brancodeste livro está escrito o seguinte: Para o Presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt, com profunda admiração por sua concepção de uma nova ordem econômica, com devoção por sua personalidade. O autor, Baden, Alemanha, 9 de novembro de 1933.A resposta de FDR por esta admiração por sua nova ordem econômica foi a seguinte: (Washington) 19 de dezembro de 1933 Meu querido Dr. Magers: Gostaria de enviar meus agradecimentos pela cópia de seu pequeno livro sobre mim e o “New Deal”. Considere, como você sabe, eu freqüentei a escola na Alemanha e pude falar alemão com considerável fluência em certa época. Estou lendo seu livro não somente com grande interesse mas porque ele me ajudará no alemão. Sinceramente seu (assinado FDR)O New Deal
ou a “Nova Ordem Econômica” não foi uma criação do liberalismo clássico. Foi umacriação do socialismo corporativo. Os Big Bussiness como refletido em Wall Street, lutaram muitopor um estado de ordem no qual pudessem controlar a indústria e eliminar a competição, e isto foi ocoração do New Deal de FDR. A General Electric, por exemplo, foi proeminente tanto naAlemanha Nazista quanto no New Deal. A German General Electric foi financiadora proeminentede Hitler e do Partido Nazi, e a AEG também financiou Hitler tanto direta quanto indiretamenteatravés da Osram. A Generral Electric Internacional (International General Electric) em Nova York,tinha a maior participação em propriedade e direção de ambas, AEG e Osram. Gerard Swope, OwenYoung e A. Baldwin da General Electric nos Estados Unidos eram diretores da AEG. Contudo, aestória não termina na General Electric e no financiamento de Hitler de 1933.No livro prévio, Wall Street e a Revolução Bolchevista, o autor identificou o papel da GeneralElectric na Revolução Bolchevista e na localização geográfica dos americanos participantes [daRevolução Bolchevista] na Rua Broadway 120, cidade de Nova York; os escritórios executivos daGeneral Electric estavam também na Broadway 120. Quando Franklin Delano Roosevelt trabalhavaem Wall Street, seu endereço era também Broadway 120. De fato, a Fundação Georgia WarmSprings (Georgia Warm Springs Foundation), a fundação de FDR, estava localizada na Broadway120. O proeminente suporte financista num dos primeiros negócios de risco de Roosevelt naBroadway 120 foi Gerard Swope da General Electric. E foi o “Plano de Swope” que tornou-se oNew Deal de Roosevelt − o plano fascista que Herbert Hoover não desejava que fosse instaladosubrepticiamente nos Estados Unidos. Resumindo, tanto a Nova Ordem de Hitler quanto o NewDeal de Roosevelt foram apoiados pelos mesmos industriais, e em conteúdo eram bem similarres −isto é, ambos eram planos para um Estado corporativo.Existiu então, pontes tanto corporativas quanto individuais entre a América de FDR e a Alemanhade Hitler. A primeira ponte foi a American IG Farben, a afiliada americana da IG Farben, a maiorcorporação alemã. Na diretorida da American IG, sentava-se Paul Warburg, do Banco de Manhattane do Banco da Reserva Federal de Nova York. A segunda ponte era entre a General ElectricInternacional, subsidiária totalmente de propriedade da General Electric Company e sua afiliada depropriedade parcial da mesma na Alemanha, a AEG. Gerard Swope, que formulou o New Deal deRoosevelt era chairman da IEG (International General Electric) e estava na diretoria da AEG. A terceira ponte, era entre a Standard Oil of New Jersey e Vacuum Oil e a subsidiária alemã de suatotal propriedade, Deutsche-Amerikanische Gesellschaft. O chairman da Standard Oil of NewJersey era Walter Teagle, do Banco da Reserva Federal de Nova York. Ele foi representante denegócios da Fundação Georgia Warm Springs de Franklin Delano Roosevelt e indicado por FDRpara um posto administrativo chave na Administração Nacional de Recuperação (NationalRecovery Administration − NRA).Estas corporações estavam profundamente envolvidas tanto em promover o New Deal de Rooseveltquanto em construir o poder militar da Alemanha Nazista. O papel de Putzi Hanfstaengl noalvorecer dos dias, até meados dos anos 30, foi o de uma ligação informal entre a elite Nazi e a CasaBranca. Depois de meados dos anos 30, quando o mundo foi colocado no curso da guerra, aimportância de Putzi declinou − enquanto os american big bussiness continuaram a serrepresentados através de intermediários como o advogado do Barão Kurt von Schröder e membrodo Círculo de Amigos de Himmler, Westrick.
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CAPÍTULO 9WALL STREET E O CÍCULO INTERNONAZISTADurante o período inteiro de nossos contatos de negócios, não tivemos o menor conhecimentode conivência por parte da Farben com as brutais políticas de Hitler. Nós oferecemosqualquer ajuda
que possamos dar para tentar trazer à luz a verdade completa, e que justiçarígida seja feita.F. W. Abrams, chairman da junta de diretores, Standard Oil Company of New Jersey, 1946.Adolf Hitler, Hermann Goering, Josef Goebbels e Heinrich Himmler, o grupo interno do Nazismo, eram aomesmo tempo chefes de feudos menores dentro do Estado Nazi. Grupos de poder ou cliques políticas eramcentradas em volta dos líderes Nazis, principalmente depois do final dos anos 30, em torno de Adolf Hitler eHeinrich Himmler, líder da SS do Reich (a terrível Schutzstaffel). O mais importante destes círculos internosNazistas foi criado por ordem do Führer; ficou conhecido primeiramente como Círculo Keppler (KepplerCircle) e depois, como Círculo de Amigos de Himmler (Himmler Circle of Friends).O círculo Keppler originou-se como um grupo de homens de negócios alemães apoiando a subida de Hitlerao poder antes e durante 1933. Em meados dos anos 30, o Círculo Keppler caiu sob a influência e a proteçãodo chefe SS Himmler e sob o controle organizacional do proeminente banqueiro de Colônia e homem denegócios Nazi Kurt von Schröder. Schröder, relembrando, era chefe do J. H. Stein Bank na Alemanha eafiliado ao J. Henry Schroder Banking Corporation of New York. É dentro deste mais interno dos círculosinternos, o mais central ponto do coração do Nazismo, que encontraremos Wall Street, incluindo a StandardOil Company of New Jersey e ITT, representadas desde 1933 até tão tarde como 1944.Wilhelm Keppler, fundador do original círculo de amigos, tipifica o bem conhecido fenômeno dehomem de negócios politizado − isto é, um homem de negócios o qual cultiva a arena política aoinvés do mercado imparcial, para seus lucros. Tais homens de negócios tem estado interessados empromover causas socialistas, porque uma sociedade socialista planejada fornece a mais lucrativaoportunidade para contratos através de influência política.Detetando tais oportunidades lucrativas, Keppler juntou-se aos Nacional-Socialistas, e estava juntoa Hitler antes de 1933. O círculo de amigos nasceu de uma reunião entre Adolf Hitler e WilhelmKeppler em dezembro de 1931. Durante o curso de suas conversações − isto foi vários anos antes deHitler tornar-se ditador − o futuro Führer expressou o desejo de ter competentes homens denegócios alemães disponíveis para aconselhamento econômico para quando o Nazismo tomasse opoder. “Tente apanhar alguns líderes econômicos − eles não necessitam ser membros do Partido −os quais estarão à nossa disposição quando chegarmos ao poder”. Keppler incumbiu-se de fazê-lo.Em março de 1933, Keppler foi eleito para o Reichstag e tornou-se expert financista de Hitler. Isto durousomente pouco tempo. Keppler foi substituído pelo infinitamente mais capaz Hjalmar Schacht, e enviadopara a Áustria onde em 1938, tornou-se Comissário do Reich, mas ainda capaz de usar sua posição paraadquirir considerável poder no Estado Nazi. Dentro de poucos anos, ele capturou um jorro de lucrativasdiretorias em firmas alemães, incluindo o cargo de chairman da junta de diretoria de duas subsidiárias da IGFarben: Braunkohle-Benzin AG e Kontinental Oil AG. A Braunkohlen-Benzin era a exploradora alemã datecnologia Standard Oil of New Jersey para produção de gasolina derivada de carvão (veja Capítulo 4).Resumindo, Keppler foi chairman da forte firma que utilizou tecnologia americana para a indispensávelgasolina sintética que capacitou a Wehrmacht ir à guerra em 1939. Isto é significativo porque, quando 80. ligada a outra evidência apresentada neste capítulo, ela sugere que os lucros e o controle destasfundamentalmente importantes tecnologias para fins militares alemães estavam restritas a um pequenogrupo de firmas internacionais e homens de negócios operando através de fronteiras nacionais.O sobrinho de Keppler, Fritz Kranefuss, sob a proteção de seu tio, também ganhou proeminência tanto comoajudante do chefe SS Heinrich Himmler quanto como homem de negócios e operador político. Foi a ligaçãode Kranefuss com Himmler que levou o Círculo de
Keppler a se afastar gradualmente de Hitler nos anos 30para cair na órbita de Himmler, onde em troca de doações anuais aos projetos da SS de estimação deHimmler o círculo de membros recebia favores políticos e não desprezável proteção da SS.O Barão Kurt von Schröder era, como temos notado, o representante da ITT na Alemanha Nazi eantigo membro do Círculo Keppler. O Círculo Keppler original era composto por: OS MEMBROS ORIGINAIS DO CÌRCULO KEPPLER (PRÉ1932) Membro do Círculo Principais associaçõesWilhelm Keppler Chairman da subsidiária da IG Farben Braunkohle-Benzin AG (exploradora da tecnologia de óleo derivado de carvão da Standard Oil Company of New Jersey)Fritz Kranefuss Sobrinho de Keppler e ajudante de Heinrich Himmler. Vorstand of BRABAGKurt von Schröder Membro da junta de diretoria de todas as subsidiárias daInternational Telephone & Telegraph (ITT) na AlemanhaKarl Vicenz Krogmann Prefeito de HamburgoAugust Rosterg Diretor geral da WintershallEmil Meyer Membro da junta de diretoria de subsidiárias da ITT e da German General ElectricOtto Steinbrink Vice-presidente da Vereinigte Stahlwerke (cartel de aço fundado com empréstimos de Wall Street em 1926)Hjalmar Schacht Presidente do Reichsbank (Banco do Reich)Emil Helffrick Chairman da junta de diretores da German- American PetroleumCo. (94% de propriedade da Standard Oil Company of NewJersey)Friedrich Heinhardt Membro da junta de diretores do Banco do Comércio (Commerzbank)Ewald Hecker Membro da junta de diretores da Ilseder HutteGraf von Bismark Presidente Governador do Stettin 81.
O CÍRCULO DE AMIGOS DA SSEste círculo de amigos original, reuniu-se com Hitler em maio de 1932 e encabeçou a declaraçãodos objetivos Nazi. Heinrich Himmler depois, tornou-se um acíduo participante das reuniões, eatravés dele, vários funcionários da SS, assim como outros homens de negócios juntaram-se aogrupo. Este grupo expandido tornou-se o Círculo de Amigos de Himmler, com Hjalmar Schachtatuando como protetor e orientador para seus membros.Consequentemente, interesses banqueiros e industriais − incluindo interesses americanos − estavampesadamente representados no círculo interno do Nazismo, e seus contribuintes financeiros aoHitlerismo pré-1933, os quais enumeramos anteriormente, foram amplamente recompensados.Dentre os “cinco grandes (Big Five)” bancos alemães, o Dresdner Bank tinha as mais estreitasconexões com o Partido Nazi: pelo menos uma dúzia de membros da junta de diretoria do DresdnerBank estava no alto escalão Nazi, e não menos de sete diretores do Dresdner Bank estavam entre osmembros do expandido Círculo de Amigos de Keppler, o qual nunca excedeu 40 membros.Quando examinarmos os nomes que compunham tanto o Círculo de Keppler original pré-1933 quanto oexpandido Círculo de Keppler e Himmler pós-1933, encontraremos as multinacionais de Wall Streetpesadamente representadas − mais que qualquer outro grupo institucional. Apanhemos cada multi-nacional americana ou suas associadas alemães − aquelas identificadas no Capítulo 7 como ligadas aofinanciamento de Hitler − e examinar seus canais com Keppler e Heinrich Himmler.IG FARBEN E O CÍRCULO KEPPLERA IG Farben estava pesadamente representada dentro do Círculo Keppler: não menos que 8 dentreos 40 membros, quando do pico do círculo, eram diretores da IG Farben ou de suas subsidiárias.Estes 8 membros incluíam o prévio descrito Wilhelm Keppler e seu sobrinho Kranefuss, além doBarão Kurt von Schröder. A presença da Farben foi enfatizada pelo membro Hermann Schmitz,chairman da IG Farben e diretor da Vereinigte Stahlwerke, ambas, cartéis construídos econsolidados por empréstimos de Wall Street durante os anos 20. Um relatório Congressual dosEstados Unidos descreveu Hermann Schmitz como segue: Hermann Schmitz, u ma das pessoas mais importantes da Alemanha, tem atingido grande sucesso simultaneamente em três campos separados, industrial, financeiro e governamental, e tem servido com zelo e devoção cada governo no poder. Ele simboliza o cidadão
alemão que depois da devastação da Primeira Guerra Mundial tornou possível a Segunda. Ironicamente, possa ser dito ser ele o grande culpado naquela, em 1919 ele foi um dos membros da delegação de paz do Reich, e nos anos 30 estava em posição de ensinar aos Nazis muito do que eles tinham para aprender sobre penetração econômica, usos de cartel e materiais sintéticos para guerra.Outro membro do Círculo Keppler na junta da IG Farben foi Friedrich Flick, criador do cartel doaço Vereinigte Stahlwerke e diretor da Allianz Versicherungs AG e da German General Electric(AEG). Heinrich Schmidt, diretor do Dresdner Bank e chairman da junta da subsidiária da IGFarben, Braunkohle-Benzin AG, estava no círculo; do mesmo modo, era Karl Rasche, outro diretordo Dresdner Bank e diretor da Metallgesellschaft (parente do Delbrück Schickler Bank) e daAccumulatoren-Fabriken AG. Heinrich Buetefisch era também diretor da IG Farben e membro doCírculo Keppler. Em resumo, a contribuição da IG Farben à conta Nationale Treuhand de RudolfHess − o fundo para suborno político − foi confirmada depois da tomada de poder em 1933 porpesada representação no círculo interno Nazi.Quantos membros deste Círculo Keppler no complexo IG Farben eram associados a Wall Street? MEMBROS DO ORIGINAL CÍRCULO KEPPLER ASSOCIADOS COM MULTI- NACIONAIS AMERICANAS Membro do IG Farben ITT Standard Oil General Círculo Electric Wilhelm Keppler Chairman da ----- ----- ----- BRABAG (subsidiária da IG Farben) Fritz Kranefuss Na Aufsichrat da ----- ----- ----- BRABAGEmil Reinrich Meyer ----- Membro da junta de ----- Junta de diretoria de todas as diretoria da subsidiárias alemães da AEG ITT: Standard /Mix & Genest / Lorenz Emil Helffrich ----- ----- Chairman da ----- DAPAG (94% de propriedade da Standard Oil Co. of New Jersey Friedrich Flick IG Farben ----- ---- Junta de diretoria da AEG Kurt von Schröder ----- Junta de diretoria de ----- ----- todas as subsidiárias da ITT na AlemanhaSimilarmente, podemos identificar outras instituições de Wall Street representadas no antigo Círculo deAmigos de Keppler, confirmando suas contribuições monetárias ao National Trusteeship Fund ( fundo daconta Nationale Treuhand) operado por Rudolf Hess em favor de Hitler. Estes representantes eram EmilHeinrich Meyer e o banqueiro Kurt von Schröder, nas juntas de todas as subsidiárias da ITT na Alemanha, eEmil Helffrick, o chairman da junta da DAPAG, 94% de propriedade da Standard Oil of New Jersey.WALL STREET NO CÍRCULO SSA maioria das multi-nacionais americanas estavam também muito bem representadas no posteriorCírculo de Heinrich Himmler, e fizeram contribuições em dinheiro vivo à SS (a Sonder Konto S)até 1944 − enquanto a Segunda Guerra Mundial estava em progresso.Quase um quarto das contribuições de 1944 à Sonder Konto S vieram das subsidiárias daInternational Telephone and Telegraph, representada por Kurt von Schröder. Os pagamentos de1933 das subsidiárias da ITT para a Conta Especial (Special Account) foram as seguintes: Mix & Genest AG 5.000 RM C. Lorenz AG 20.000RM Felten & Guilleaume 25.000RM Kurt von Schröder 16.000RM
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E os pagamentos de 1944 foram: Mix & Genest AG 5.000 RM C. Lorenz AG 20.000RM Felten & Guilleaume 20.000RM Kurt von Schröder 16.000RMSosthenes Behn da International Telephone and Telegraph, durante o tempo de guerra, transferiu o controle dasMix & Genest, C. Lorenz e os outros interesses da Standard Telephone na Alemanha para Kurt von Schröder −o qual foi o membro fundador do Círculo Keppler e organizador e tesoureiro do Círculo de Amigos deHimmler. Emil H. Meyer, SS Untersturmfuehrer (Segundo Representante), membro da Vorstand (junta dediretores) do Dresdner Bank, da AEG, e diretor de todas as subsidiárias da ITT na Alemanha, era tambémmembro do Círculo de Amigos de Himmler − dando à ITT dois poderosos representantes no coração da SS.Uma carta para o amigo membro Emil Meyer do Barão Kurt von Schröder datada de 25 defevereiro de 1936, descreve os
objetivos e requisitos do Círculo de Himmler e a natureza da delonga data Conta Especial “S” com fundos no próprio Banco de Schröder − o J. H. Stein Bank deColônia (J. H. Stein Bank of Cologne): Berlim, 25 de fevereiro de 1936 (escrita à mão ilegível) Ao Prof. Dr. Emil H. Meyer SS (Untersturmfuehrer) (Segundo Representante) membro da junta de diretoria (Vorstand) do Banco Dresdner Berlim W. 56, Behrenstr. 38 Pessoal! Ao Círculo de Amigos do Líder SS do Reich. Ao fim de dois dias de visitas de inspeção à Munique, para a qual o Líder SS do Reich nos convidou janeiro passado, o Círculo de Amigos concordou em colocar − cada um de acordo com seus meios − à disposição do Líder do Reich na “Conta Especial S” (Sonder Konto S), a ser estabelecida na firma bancária J. H. Stein em Colônia, fundos a serem utilisados para certas tarefas fora do orçamento. Isto capaciatria o Líder do Reich a contar com a ajuda de todos os seus amigos. Em Munique foi decidido que o abaixo assinado os tornaria capazes de movimentar esta conta. No meio tempo, a conta foi aberta e queremos que todos os participantes saibam que no caso de algum deles querer fazer contribuições ao Líder do Reich para as tarefas acima mencionadas − tanto a favor de sua firma ou do Círculo de Amigos de Himmler − pagamentos podem ser feitos à firma bancária J. H. Stein, Colônia (Conta de Compensações do Banco do Reich, Conta para ordens postais No. 1392) à Conta Especial S. Heil Hitler! (Assinado) Barão Kurt vonSchröder (Assinado) SteinbrinkEsta carta também esplica porque o Coronel Bogdan do Exército dos Estados Unidos, antigo doSchröder Banking Corporation of New York, estava ansioso em desviar a atenção dosinvestigadores do Exército dos Estados Unidos no pós-guerra, do J. H. Stein Bank of Cologne para 84.
“os grandes bancos” da Alemanha Nazista. Era o Stein Bank que mantinha os segredos dasassociações de subsidiárias americanas com as autoridadees Nazi, enquanto a Segunda GuerraMundial estava em progresso. Os interesses financeiros de Nova York podiam não conhecer aprecisa natureza destas transações (e particularmente a natureza de quaisquer registros quepudessem ter estado em poder de seus associados Alemães), mas eles sabiam que algum registrobem poderia existir sobre seus acordos em tempo de guerra − o bastante b astante para embaraçá-los com opúblico americano. Foi esta possibilidade que o Coronel Bogdan sem sucesso tentou evitar.A German General Electric lucrou bastante com suas associações com Himmler e com outroslíderes Nazistas. Vários membros da clique de Schröder eram diretores da AEG, o maisproeminente sendo Robert Pferdmenges, o qual não era somente membro do Círculo de Keppler eHimmler, mas era sócio na casa banqueira arianizada Pferdmenges & Company, sucessora da antigacasa banqueira judaica Sal Oppenheim of Cologne. Waldemar von Oppenheim atingiu a dúbiadistinção (para um judeu alemão) de “ariano honorário” e foi capaz de continuar sua antiga eestabelecida casa banqueira, sob Hitler, em parceria com Pferdmenges. MEMBROS DO CÍRCULO DE AMIGOS DE HIMMLER OS QUAIS ERAM TAMBÉM AFILIADOS A FIRMAS AMERICANAS Membro IG Farben ITT AEG Standard Oil of New Jersey KRANEFUSS, Frtiz X KEPPLER, Wilhelm X SCHRÖDER, Kurt X X von BUETEFISH, X Heinrich RASCHE, Dr. Karl X FLICK, Friedrich X X LINDEMANN, Karl X SCHMIDT, Heinrich X ROEHNERT, X Hellmuth SCHMIDT, Kurt X MEYER, Dr. Emil X SCHMITZ, X HermannPferdmenges foi também diretor da AEG e usou sua influência Nazi para boa vantagem.Dois outros diretores da German General Electric eram membros do Círculo de Amigos deHimmler e fizeram contribuições monetárias em 1943 e 1944 para a Sonder Konto S. Foram eles: Friedrich Flick 100.000RM Otto Steinbrink (associado de Flick) 100.000RMKurt Schmitt era chairman da junta de diretores da AEG, e membro do Círculo de Amigos deHimmler, mas o nome Schmitt não está registrado na lista de pagamentos de 1943 e 1944.
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A Standard Oil of New Jersey também contribuiu significativamente para a Conta Especial deHimmler através de sua subsidiária alemã, totalmente de sua propriedade (94%), a Deutsche-Amerikanische Petroleum Gesellschaft (DAPAG). Em 1943 e 1944, a DAG contribuiu com o quesegue: Staatsrat Helfferich da Deutsche – Amerikanische Petroleum AG 10.000RM Staatsrat Lindemann da Deutsche – Amerikanische Petroleum AG 10.000RM Contribuição pessoal do Staatsrat [diretor] Lindemann 4.000RMÉ importante notar que o Staatsrat [diretor] Lindemann contribuiu com 4.000 RM pessoalmente,então fazendo clara distinção entre contribuição corporativa de 10.000 RM da subsidiáriatotalmente de propriedade da Standard Oil of New Jersey e a contribuição pessoal do diretorLindemann. No caso do Staatsrat Helffrich, a única contribuição foi a da Standard Oil de 10.000RM; não há registro de contribuição pessoal.A IG Farben, companhia mãe da IG (veja Capítulo 2), foi outro contribuinte significativo da SondoKonto S de Heinrich Himmler. Houvera 4 diretores da IG Farben dentro do círculo interno: KarlRasche, Fritz Kranefuss, Heinrich Schmidt e Heinrich Buetefisch. Karl Rasche era membro doComitê de Gerenciamento (Management Committee) do Dresdner Bank e especialista em leisinternacionais e Banking. Sob Hitler, Karl Rasche tornou-se proeminente diretor de muitascorporações alemães, incluindo a Accumulatoren-Fabriken AG em Berlim, que financiou Hitler, aMetallgesellschaft e a Felten & Guilleaume, uma companhia ITT. Fritz Kranefuss era membro dajunta de diretores do Dresdner Bank e diretor de várias corporações ligadas à IG Farben. Kranefuss,sobrinho de Wilhelm Keppler, era advogado e proeminente em muitas organizações públicas Nazis.Heinrich Schmidt, diretor da IG Farben e de várias outras companhias alemães, era também diretordo Dresdner Bank.É importante notar que os três acima − Rasche, Kranefuss e Schmidt − eram diretores de umasubsidiária da IG Farben, a Braunkohle-Benzin AG − fabricante de gasolina sintética alemãutilizando a tecnologia da Standard Oil, resultado dos acordos IG Farben-Standard Oil, do iníciodos anos 30.Resumindo, a elite financista de Wall Street estava bem representada tanto no antigo CírculoKeppler quanto no posterior Círculo Himmler.
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CAPÍTULO 10O MITO DE “SIDNEY WARBURG”A questão vital, só parcialmente resolvida, é a extensão pela qual a ascenção de Hitler ao poder em1933, foi diretamente apoiada por financistas de Wall Street. Temos mostrado evidência comdocumentação original, de que houve participação e apoio indireto americano através de firmasalemães afiliadas, e (como por exemplo no caso da ITT) conhecido e deliberado esforço embenefício do suporte ao regime Nazi. Este financiamento indireto foi extendido a financiamentodireto?Depois de Hitler subir ao poder, firmas e indivíduos dos Estados Unidos trabalharam a favor doNazismo e certamente lucraram com o Estado Nazi. Sabemos por intermédio dos diários de WilliamDodd, embaixador americano para a Alemanha, que em 1933 um fluxo de banqueiros e industriaisde Wall Street passava pela embaixada dos Estados Unidos Un idos em Berlim, expressando sua admiraçãopor Adolf Hitler − e ansiosos para encontrar maneiras de fazer negócios com o novo regimetotalitário. Por exemplo, em 1º. de d e setembro de 1933, Dodd registrou que Henry Mann do NationalCity Bank e Winthrop W. Aldrich do Banco Chase (Chase Bank) encontraram-se com Hitler e“estes banqueiros sentiram que podiam trabalhar com ele”. Yve Lee, o agente de relações públicasde Rockefeller, de acordo com Dodd, “mostrou-se a si mesmo ao mesmo tempo capitalista edefensor do fascismo”.De forma que pelo menos, podemos identificar resposta simpática ao novo ditador Nazi,remanescente da maneira pela qual banqueiros internacionais de Wall Street, saudaram a novaRússia de Lênin e Trotsky em 1917.QUEM FOI “SIDNEY WARBURG”?A questão colocada neste capítulo, é a acusação de que q ue alguns financistas de Wall Street (osRockefeller e os Warburg tem sido especificamente
acusados) planejaram e financiaramdiretamente a subida de Hitler ao poder em 1933, e que eles fizeram isto de Wall Street. Sobre estaquestão, o tão chamado mito de “Sidney Warburg” é relevante. O proeminente Nazi Franz VonPapen declarou em suas Memórias: ...o mais documentado caso de súbita aquisição de fundos pelos Nacional-Socialistas estava contido em um livro publicado na Holanda em 1933, pela antiga e estabelecida casa editora Van Holkema & Warendorf de Amsterdam, chamado “De Geldbronnen van Het Nationaal-Socialismme (Drie Gesprekken Met Hitler) sob o nome “Sidney Warburg”.Um livro com este título em holandês escrito por “Sidney Warrburg” foi, sem dúvida, publicado em1933, mas permaneceu nas prateleiras das livrarias da Holanda somente por alguns dias. O livro foirecolhido. Uma das três cópias originais sobreviventes foi traduzida para o inglês. A tradução foicerta vez colocada no Museu Britânico, mas está agora fora do alcance do público e não estádisponível para pesquisa. Nada se sabe agora sobre a cópia original holandesa da qual a traduçãoinglesa foi baseada.A segunda cópia holandesa, foi possuída pelo chanceler Schussning da Áustria, e nada sabe-sesobre seu presente destino. A terceira cópia holandesa foi para a Suíça e foi traduzida para oalemão. Esta tradução sobreviveu até o presente dia no arquivo Schweizerischen Sozialarchiv emZurique, Suíça. A cópia certificada da tradução alemã autenticada desta cópia sobrevivente suíça, foi comprada por este autor em 1971, e traduzida para o inglês. É sobre esta tradução inglesa, datradução alemã que o texto deste capítulo é baseado.A publicação do livro de “Sydney Warburg” foi prontamente relatada no New York Times (24 denovembro de 1933) sob o título Hoax on Nazis Feared (Fraude sobre Temor Nazi). Um breveartigo, observava que um livreto “Sidney Warburg” tem aparecido na Holanda, e o autor não é ofilho de Felix Warburg. O tradutor é J. G. Shoup, jornalista belga vivendo na Holanda. Os editores eShoup “esperam não ter sido vítimas de fraude”. O artigo do Times acrescenta: O livreto repete a velha história de que importantes americanos, incluindo John D. Rockefeller, financiaram Hitler desde 1929 a 1932 com a soma de 32 milhões de dólares, seus motivos sendo “liberar a Alemanha da pressão financeira da França por meio de uma revolução”. Muitos leitores do livreto têm indicado que ele contém muitas incorreções.Por que o original holandês foi retirado de circulação em 1933? Porque “Sidney Warburg” nãoexiste e um “Sidney Warburg” foi tido como autor. Desde 1933, o livro “Sidney Warburg” tem sidoconsiderado tanto falsificação quanto documento genuíno. A própria família Warburg tem tidoalgumas dores de cabeça para substanciar sua falsificação.O que o livro relata? O que o livro declara ter acontecido na Alemanha no início dos anos 30? E temestes eventos aguma semelhança com fatos sabidamente verdadeiros por outras evidências?Do ponto de vista de pesquisa metodológica, é muito mais preferível assumir que o livro “SidneyWarburg” é uma falsificação, a menos que possamos provar o contrário. Este é o procedimento queadotamos. O leitor pode bem perguntar − então por que preocupar-se em examinar uma possívelfalsificação? Há pelo menos duas boas razões, aparte curiosidade acadêmica.Primeiro, a afirmação dos Warrburg de que o livro é uma falsificação f alsificação tem uma curiosa e vital falha.Os Warburg declaram falso um livro que eles admitem nunca terem lido − nem sequer visto. Anegativa dos Warburg é limitada especificamente a não autoria por um Warburg. Esta negativa éaceitável; mas ela não nega ou rejeita a validade do conteúdo. A negativa meramente repudia aautoria.Segundo, nós já temos identificado a IG Farben como financiadora e suporte chave de Hitler.Fornecemos evidência fotográfica (nas páginas deste livro) do recibo de transferência bancária de400.000 marcos da IG Farben para a conta “Nationale Treuhand” de Hitler, a conta de fundos parasuborno político administrada por Rudolf
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Hess. Agora, é provável, quase certo, que “SidneyWarburg” não existe. Por outro lado, é matéria de registro público que os Warburg estavamestreitamente ligados à IG Farben na Alemanha e nos Estados Unidos. Na Alemanha, Max Warburgera diretor da IG Farben, e nos Estados Unidos, o irmão Paul Warburg (pai de James Paul Warburg)era diretor da American IG Farben. Resumindo, temos irrefutável evidência de que alguns Warburg,incluindo o pai de James Paul, o denunciador do livro de “Sidney Warburg”, eram diretores da IGFarben. E a IG Farben é conhecida por ter financiado Hitler. “Sidney Warburg” era um mito, mas osdiretores da IG Farben, Max Warburg e Paul Warburg não. Isto é motivo suficiente para ir emfrente.Façamos primeiramente um sumário do livro o qual James Paul Warburg declara ser falsificação.SINOPSE DO SUPRIMIDO LIVRO “SIDNEY WARBURG” 88.
“The Financial Sources of Nacional-Socialime (As Fontes Financeiras do NacionalSocialismo)”inicia-se com uma alegada conversação entre “Sidney Warburg” e o tradutor J. G. Shoup.“Warburg” fala porque estava entregando à Shoup um manuscrito em inglês para ser traduzido parao holandês e publicado na Holanda. Nas palavras do mítico “Sidney Warburg”: Existem momentos em que eu quero sair fora do mundo de intrigas, truques, fraudes e manipulações do mercado de ações... Você sabe o que eu nunca entendi? Como é possível que uma pessoa de bom e honesto caráter − para a qual eu tenho ampla prova − participar de defraudações e fraudes, sabendo muito bem que estes atos afetarão centenas de pessoas.Shoup depois descreve “Sidney Warburg” como “filho de um dos maiores banqueiros dos EstadosUnidos, membro da firma banqueira Kuhn, Loeb & Co., Nova York. “Sidney Warburg” depois diza Shoup que ele (“Warburg”) deseja registrar para a história como o Nacional-Socialismo foifinanciado por financistas de Nova York.A primeira seção do livro é intitulada simplesmente “1929”. Ela diz que em 1929, Wall Street tinhaenormes créditos não pagos na Alemanha e na Áustria, e que eles tinham em sua maior parte sidocongelados, enquanto a França estava economicamente fraca e com medo da Alemnha, e ela estavatambém retirando a “parte do leão” de fundos de reparação (da Primeira Guerra Mundial − N. T.)que eram de fato financiados pelos Estados Unidos. Em junho de 1920, uma reunião teve lugarentre os membros do Banco da Reserva Federal e importantes banqueiros americanos, para decidiro que fazer com a França, e particularmente para parar com sua demanda de reparações daAlemanha. Desta reunião participaram (de acordo com o livro “Warburg”) os diretores do GuarantyTrust Company, os presidentes dos Bancos da Reserva Federal (12 bancos em 12 distritos − N. T.),acrescidos de mais cinco banqueiros independentes, do “jovem Rockefeller” e de Glean, da RoyalDutch Shell. Carter e Rockefeller, de acordo com o texto, “dominaram a reunião”. Os outrosescutavam e inclinavam suas cabeças.O consenso geral nesta reunião de banqueiros, foi de que a única maneira de livrar a Alemanha dasgarras financeiras da França, era por revolução, tanto fazia se comunista ou alemã socialista. Emuma reunião anterior, tinha sido acordado contatar Hitler para “tentar descobrir se ele seriareceptível a suporte financeiro americano”. Com isto Rockefeller teria conhecimento maisatualizado sobre o Nacional-Socialismo de Hitler, e o objetivo desta segunda reunião era paradeterminar se “Sidney Warburg” estava preparado para ir à Alemanha como mensageiro, para fazercontato pessoal com Hitler.Em retorno ao suporte financeiro oferecido, Hitler conduziria uma “política externa agressiva eincitaria a idéia de revanche contra a França”. Esta política, como foi antecipado, resultaria emapelação por parte da França aos Estados Unidos e Inglaterra para assistência em “questõesinternacionais envolvendo a eventual agressão alemã”. Hitler não deveria conhecer o objetivo daassistência de Wall Street. Seria deixado “para ele próprio descobrir os motivos por trás daproposta”. “Warburg” aceitou a
missão proposta, deixou Nova York e foi para Cherbourg na Ile deFrance, “com passaporte diplomático e cartas de recomendação de Carter, Rockefeller, Glean eHerbert Hoover”.Aparentemente, “Sidney Warburg” teve alguma dificuldade para encontrar Hitler. O Cônsulamericano em Munique não obteve sucesso em fazer contato com os Nazis, e finalmente “Warburg”foi diretamente ao Prefeito Deutzberg de Munique, “com uma recomendação do Cônsulamericano”, e um pedido para colocar “Warburg” em contato com Hitler. Shoup apresenta depoisexcertos de declarações de Hitler desta reunião inicial. Estes extratos incluem os usuais delíriosanti-semíticos Hitlerianos, e deve-se observar que todas as partes antisemíticas do livro “Sidney Warburg” são menções à Hitler (isto é importante porque James Paul Warburg declara ser o livro deShoup anti-semítico). Financiamento dos Nazis foi discutido nesta reunião e Hitler é descrito comotendo insistido que os fundos não poderiam ser depositados num banco alemão, mas somente embanco estrangeiro à sua disposição. Hitler pediu 100 milhões de marcos e sugeriu que “SidneyWarburg” relatasse a reação de Wall Street através de Von Heydt na Lutzow-ufer 18, Berlim.Depois de reportar-se novamente à Wall Street, Warburg tomou conhecimento de que 24 milhõesde dólares era muito para os banqueiros americanos; eles ofereceram 10 milhões. Warburg contatouVon Heydt e outra reunião foi arranjada, desta vez com um “homem desconhecido, apresentado amim sob o nome Frey”. Instruções foram dadas para tornar 10 milhões de dólares disponíveis noMendelsohn & Co. Bank em Amsterdam, Holanda. Warburg deveria pedir ao Mendelsohn Bankpara fazer cheques pagáveis a Nazistas indicados em 10 cidades alemães. Subsequentemente,Warburg viajou para Amsterdam, completou sua missão com o Mendelsohn & Co., e depois foipara Southampton, Inglaterra, onde embarcou no Olympia de volta à Nova York onde reportou-se àCarter no Guaranty Trust Company. Dois dias depois Warburg entregou seu relatório ao grupointeiro de Wall Street, mas “desta vez um representante inglês estava lá, sentado ao lado de Glean,da Royal Dutch, um homem chamado Angell, um dos chefes da Asiatic Petroleum Co”. Warburgfoi questionado sobre Hitler, e “Rockefeller demonstrou incomum interesse pelas declarações deHitler sobre os comunistas”.Poucas semanas após o retorno de Warburg da Europa, o jornal Hearst demonstrou “incomuminteresse” pelo novo partido Nazi alemão, e até o New York Times passou a publicar regularmentepequenas reportagens sobre discursos de Hitler. Anteriormente, estes jornais não haviam mostradomuito interesse, mas mudaram. Também, em 29 de dezembro, um longo estudo sobre o movimentoNacional-Socialista alemão apareceu “em uma publicação mensal da Universidade de Harvard”. A Parte II do suprimido Financial Sources of National-Socialism (Fontes Financeiras do Nacional-Socialismo) é entitulada “1931” e inicia-se com uma discussão da influência francesa em políticas internacionais. Ele afirma que Herbert Hoover prometeu a Pierre Laval, da França, não resolver a questão do débito sem primeiro consultar o governo francês e [escreve Shoup]: Quando Wall Street soube disto, Hoover perdeu o respeito deste círculo de uma só vez. Até a eleição subseqüente foi afetada − muitos acreditavam que a falha de Hoover em reeleger-se pode ser consequência deste fato.Em outubro de 1931, Warburg recebeu uma carta de Hitler a qual, ele passou à Carter no GuarantyTrust Company, e subsequentemente outra reunião de banqueiros foi requisitada nos escritórios doGuaranty Trust Company. Opiniões nesta reunião estavam divididas. “Sidney Warburg” relatou queRockefeller, Carter e McBean estavam com Hitler, enquanto os outros financistas estavam emdúvida. Montagu Norman do Banco da Inglaterra (Bank of England) e Glean da Royal Dutch Shellargumenteram que os 10 milhões já gastos com Hitler era muito, que Hitler
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poderia nunca agir. Areunião finalmente concordou em princípio em dar mais assistência à Hitler, e Warburg novamenteassumiu a tarefa de mensageiro, retornando para Alemanha.Nesta viagem, Warburg, sabidamente, discutiu relações alemães com “um banqueiro judeu” emHamburgo, com um magnata industrial e com outros suportes de Hitler. Uma das reuniões foi como banqueiro Von Heydt e com um “Luetgebrunn”. Este último declarou que a SA (Storm Trooper =Tropa Furacão − N. T.) estava mal equipada e a SS precisava de metralhadoras, revólveres ecarabinas. 90.
Na posterior reunião Warburg-Hitler, Hitler argumentou que “os soviéticos não podem prescindirda nossa produção industrial ainda. Nós daremos crédito, e se eu não for capaz de derrotar a Françapor mim mesmo, então os soviéticos me ajudarão”. Hitler disse que tinha dois planos para subir aopoder na Alemanha: (A) o plano da revolução, e (B), o plano de subir ao poder legalmente. Oprimeiro plano levaria três meses, e o segundo plano, três anos. Hitler foi mencionado como tendodito, “revolução custa 500 milhões de marcos, tomada de poder legal custa 200 milhões de marcos− o que seus banqueiros decidem?” Depois de cinco dias, um cabograma do Guaranty Trust chegoupara Warburg, e é citado no livro como segue: Quantias sugeridas estão fora de questão. Não queremos e não podemos. Explique ao homem que tal transferência para a Europa quebrará o mercado financeiro. Absolutamente desconhecido em território internacional. Espere longo relatório, antes que decisão seja tomada. Fique aí. Continue investigação. Tente persuadir o homem sobre impossível demanda. Não esqueça de incluir no relatório sua própria opinião sobre possibilidades para o futuro do homem.Warburg cabografou seu relatório de volta à Nova York e três dias depois recebeu um segundocabograma dizendo: Relatório recebido. Prepare para entrega 10, máximo 15 milhões dólares. Avise homem necessidade de agressão contra perigo externo.Os 15 milhões de dólares foram aceitos para o caminho de tomada de poder legal, não para o planorevolucionário. O dinheiro foi transferido de Wall Street para Hitler via Warburg como segue − 5milhões de dólares a serem pagos ao Mendelsohn & Company, Amsterdam; 5 milhões para oRotterdamsche Bankvereinigung em Roterdam; 5 milhões para o “Banca Italiana”.Warburg viajou para cada um destes bancos, onde ele sabidamente encontrou Heydt, Strasser eHermann Goering. Os grupos arranjaram que cheques fossem feitos para diferentes nomes emvárias cidades na Alemanha. Em outras palavras, os fundos foram “lavados” na moderna tradição dedesviar sua origem de Wall Street. Na Itália o grupo de pagamento foi sabidamente recebido noprédio principal do banco por seu presidente, e enquanto esperando em seu escritório, dois italianosfascistas, Rossi e Balbo, foram apresentados a Warburg, Heydt, Strasser e Goering. Três dias depoisdo pagamento, Warburg retornou para Nova York de Gênova, à bordo do Savoya. Novamente, elereportou-se à Carter, Rockefeller e aos outros banqueiros.A terceira seção sobre Fontes Financeiras do Nacional-Socialismo é entitulada simplesmente 1933.A seção registra a terceira e última reunião de “Sidney Warburg” com Hitler − na noite em que oReichstag foi queimado (observamos no Capítulo 8 a presença do amigo de Roosevelt, PutziHanfstaengl no Reichstag). Nesta reunião, Hitler informou Warburg do progresso Nazi em direção atomada legal do poder. Desde 1931, o Partido Nacional-Socialista tinha triplicado em tamanho.Maciços depósitos em armas tinham sido feitos perto da Fronteira alemã na Bélgica, Holanda eÁustria − mas estas armas requeriam pagamentos em dinheiro antecipado. Hitler pediu um mínimode 100 milhões de marcos para cuidar do passo final do programa da tomada de poder. O GuarantyTrust cabografou a Warburg oferecendo 7 milhões de dólares no máximo, para ser pago comosegue: 2 milhões de dólares para a Renania Joint Stock Company em Dusseldorf (a filial alemã daRoyal Dutch) e 5 milhões de dólares a outros bancos.
Warburg relatou esta oferta a Hitler, quepediu que os 5 milhões fossem enviados à Banca Italiana em Roma e (embora o relatório não digaisso) presumivelmente os outros 2 milhões seriam pagos em Dusseldorf. O livro conclui com aseguinte declaração de Warburg: Realizei estritamente minha função até o último detalhe. Hitler é ditador do maior país da Europa. O mundo o tem agora observado trabalhando por vários meses. Minha opinião sobre ele não significa nada agora. Suas ações vão provar se ele é mau, o que acredito que sim. Em favor do povo alemão, espero de coração, que eu esteja errado. O mundo continua a sofrer sob um sistema que tem que curvar-se a Hitler para manter-se em pé. Pobre mundo, pobre humanidade.Esta é a sinopse do suprimido livro “Sidney Warburg” sobre as origens do financiamento doNacionalSocialismo na Alemanha. Algumas das informações do livro são agora de conhecimentocomum − embora somente parte foi geralmente conhecida no início dos anos 30. É extraordinárioobservar que o desconhecido autor tinha acesso a informações que somente vieram à luz muitosanos depois − por exemplo, a identidade do Von Heydt Bank como conduite financeiro de Hitler.Por que o livro foi retirado das prateleiras e suprimido? A razão declarada para a supressão foi a deque “Sidney Warburg” não existia, que o livro era uma fraude, e que a família Warburg afirmou queele continha declarações e libelos anti-semíticos.A informação no livro foi ressuscitada depois da Segunda Guerra Mundial e publicada em outroslivros num contexto anti-semítico que não existe no livro original de 1933. Dois destes livros, dopós guerra, foram o de Rene Sonderegger “Spanischer Sommer” e o de Werner Zimmerman “LiebetEure Feinde”.Mais importante, James P. Warburg de Nova York, assinou uma declaração escrita juramentada em1949, que foi publicada como Apêndice no Memoirs (Memórias) de von Papen. Esta declaraçãojuramentada de Warburg, nega terminantemente a autenticidade do livro “Sidney Warburg” edeclara que foi uma fraude. Infelizmente, James P. Warburg focaliza-se no livro antisemítico“Spanischer Sommer” de Sonderegger, de 1947, não no livro original suprimido “Sidney Warburg”publicado em 1933 − onde o único anti-semitismo é restrito as alegadas declarações de Hitler.Em outras palavras, a declaração juramentada de Warburg levanta mais questões do que as resolve.Poderíamos, por conseguinte, olhar a declaração juramentada de Warburg de 1949, que nega aautenticidade das “Fontes de Financiamento do Nacional-Socialismo”.DECLARAÇÃO JURAMENTADA DE JAMES PAUL WARBURGEm 1953, o Nazista Franz von Papen publicou suas Memórias. Este foi o mesmo Franz von Papen oqual tinha sido ativo nos Estados Unidos em favor da espionagem alemã durante a Primeira GuerraMundial (e penúltimo chanceler da Alemanha antes da queda da República de Weimar com asubida de Hitler à chancelaria − o último chanceler foi Kurt von Slacher, o qual permaneceusomente 53 dias como chanceler, antes de sua queda e consequente indicação de Hilter parachanceler, indicação esta feita pelo preidente da Alemanha, Ludendorf − N. T.). Em suasMemórias, Franz von Papen discute a questão de financiamento de Hitler e coloca a culpadiretamente sobre o industrial Fritz Thyssen e o banqueiro Kurt von Schröder. Papen nega que ele[Papen] financiou Hitler, e ainda assim, nenhuma crível evidência tem aparecido para ligar VonPapen com fundos de Hitler (embora Zimmerman em Liebet Eure Feinde acuse Papen de doação de14 milhões de marcos). Neste contexto, Von Papen menciona o Financial Sources of NacionalSocialism (Fontes Financeiras do Nacional Socialismo) de “Sidney Warburg”, junto com os doismais recentes livros do pós-Segunda Guerra Mundial de Werner Zimmerman e Rene Sonderegger(pseudônimo Severin Reinhardt). Papen acrescenta que: James P. Warburg é capaz de refutar toda a fraude em sua declaração
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juramentada... de minha própria parte, sou muito grato ao Sr. Warburg, por determinar de uma vez por todas este malicioso libelo. É quase impossível refutar acusações desta sorte por simples negação, e sua autorizada negação, tornou-me capaz de fazer meus próprios protestos.Existem duas seções no Apêndice II do livro de Papen. Primeiro, uma afirmação de James P.Warburg; segundo, a declaração juramentada, datada de 15 de julho de 1949.A abertura do parágrafo da afirmação registra que em 1933, a casa editora holandesa Holkema andWarendorf publicou De Geldbronnen van Het Nationaal-Socialisme (Drie Gesprekklen Met Hitler)e acrescenta que: Este livro foi alegadamente escrito por “Sydney Warburg”. Um sócio na firma de Amsterdam Warburg & Co. informou James P. Warburg sobre o livro e a Holkemma & Warendorf foi informada que tal pessoa “Sidney Warburg” não existia. Eles, em seguida, retiraram o livro de circulação.James Warburg depois, faz duas afirmações seqüenciais e claramente contraditórias: O livro contém uma massa de libelos contra vários membros de minha família, e contra várias casas banqueiras e indivíduos proeminenttes em Nova York. Eu nunca vi, até o dia de hoje, uma cópia do livro. Aparentemente só um punhado de cópias escapou à supressão pelo editor.Então, por um lado, Warburg declara que nunca viu uma cópia do livro “Sidney Warburg”, e poroutro lado, fala sobre o “libelo”, e prossegue construindo uma detalhada declaração juramentada,sentença por sentença, para refutar a informação supostamente contida em um livro que ele declaranunca ter visto! É muito difícil aceitar a validade da declaração de Warburg de que “nunca até hojevi cópia do livro”. Ou ele de fato não viu, logo a declaração juramentada não tem valor.James Warburg acrescenta que o livro “Sidney Warburg” é “obviamente anti-semitismo”, e a forçada declaração de Warburg é a de que a história de “Sidney Warburg” é pura propaganda anti-semítica. De fato (e Warburg teria descoberto este fato se tivesse lido o livro), as únicas declaraçõesanti-semíticas do livro de 1933 são aquelas atribuídas a Adolf Hitler, cujos sentimentos anti-semíticos são dificilmente alguma grande descoberta. Aparte delírios de Hitler, não há nada no livrooriginal “Sidney Warburg” remotamente ligado a anti-semitismo, a menos que classifiquemosRockefeller, Glean, Carter, McBean, etc. como judeus. De fato, é notável que nenhum únicobanqueiro judeu tenha sido indicado no livro, exceto pelo mítico “Sidney Warburg” o qual é ummensageiro, não um dos alegados fornecedores de dinheiro. Agora sabemos por fonte autêntica(embaixador Dodd) que o banqueiro judeu Eberhard von Oppenheim fez de fato, contribuição de200.000 marcos a Hitler, e é improvável que “Sidney Warburg”, tivesse omitido esta observaçãocaso estivesse deliberadamente fornecendo falsa propaganda anti-semítica.A primeira página da declaração de James Warburg diz respeito ao livro de 1933. Depois daprimeira página, James Warburg introduz Rene Sonderegger e outro livro escrito em 1947.Cuidadosa análise da declaração de Warburg, e da declaração juramentada, indica que sua negaçãoe afirmações, referem-se essencialmente a Sonderegger, e não a “Sidney Warburg”. Logo,Sonderegger era anti-semítico e provavelmente foi parte de um movimento neo-Nazi depois daSegunda Guerra Mundial, mas esta afirmação de anti-semitismo não pode recair sobre o livro de1933 − e este é o x da questão sob exame. Resumindo, James Paul Warburg inicia chamando paradiscussão um livro que ele nunca viu, mas sabe ser um libelo anti-semítico, e depois, sem aviso,muda a acusação para outro livro que era certamente anti-semítico, mas que foi publicado umadécada depois. Logo, a declaração juramentada de Warburg, definitivamente confunde os dois
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93. livros, de modo que o leitor é levado a condenar o mítico “Sidney Warburg” juntamente comSonderegger. Olhemos algumas declarações de J. P. Warburg: Declaração juramentada de James Paul Warburg Comentários do autor sobre a 15 de julho de 1949, cidade de Nova York declaração juramentada de James Paul Warburg1.2.3.4.5. 94. Paul Warburg1.2.3.4.5. 95. 6.7.8.9.10. Será o intento de James Warburg indicar o caminho errado?É verdade que “Sydney Warburg” pode muito bem ter sido uma invençaão, no sentido de que“Sidney Warburg” nunca existiu. Assumimos que o nome é uma fraude; mas alguém escreveu olivro. Zimmerman e Sonderegger podem ou não ter comprometido o libelo ao nome Warburg, masinfelizmente quando examinamos a declaração juramentada de James P. Warburg, como publicadanas memórias de Von Papen, somos deixados muito mais no escuro do que sempre. Há trêsquestões importantes e não respondidas: (1) Por que a declaração juramentada de Warburg declaracomo falsficação um livro nunca por ele lido? (2) Por que a declaração juramentada de Warburgevita a questão chave e desvia a discussão do “Sidney Warburg” para o livro anti-semítico deSonderegger publicado em 1947? E (3), seria James P. Warburg tão insensível ao sofrimento judeuna Segunda Guerra Mundial, para publicar sua declaração juramentada nas memórias de Franz vonPapen, que era um proeminente Nazi no coração do movimento de Hitler desde os primeiros dias de1933?Não somente foram os Warburg da Alemanha perseguidos por Hitler em 1938, mas milhões dejudeus perderam suas vidas pelo barbarismo Nazi. Parece elementar para qualquer um que tenhasofrido, e sensível aos sofrimentos passados alemães, evitar os livros Nazi, de Nazismo ou neo-Nazistas, como praga. Ainda assim, aqui temos o Nazi Von Papen como gênio literário e anjoportador para o auto descrito anti-Nazi James P. Warburg, o qual aparentemente agradece aoportunidade. Mais ainda, os Warburg tiveram ampla oportunidade de publicar tal declaraçãojuramentada com grande publicidade sem utilizar canais neo-Nazi.O leitor lucrará ponderando sobre esta situação. A única explicação lógica é a de que alguns dosfatos do livro “Sidney Warburg” são tanto verdade, ou chegam perto da verdade, quanto sãoembaraçosos para James P. Warburg. Não se pode dizer que a intenção de Warburg seria indicar apista errada (embora esta poderia ser a conclusão óbvia), porque homens de negócios sãonotoriamente escritores ilógicos e desarazoados; e não há certamente nada que possa excluirWarburg desta categoria.ALGUMAS CONCLUSÕES SOBRE A ESTÓRIA “SIDNEY WARBURG”“Sidney Warburg” nunca existiu; neste sentido o livro original de 1933 é um trabalho de ficção.Contudo, muitos dos depois pouco conhecidos fatos registrados no livro são corretos; e a declaraçãojuramentada de James P. Warburg não é baseada no livro original, mas, ao contrário, no livro antisemítico circulado uma década depois.Paul Warburg era diretor da American IG Farben e conseqüentemente ligado ao financiamento deHitler. Max Warburg, diretor da German IG Farben (IG Farben alemã − N. T.), assinou − junto como próprio Hitler − o documento o qual indicava Hjalmar Schacht para o Reichsbank (Banco doReich − N. T.). Estas conexões verificáveis, entre os Warburg e Hitler, sugerem que a história de“Sidney Warburg” não pode ser abandonada como total falsificação, sem estreito exame.Quem escreveu o livro de 1933? J. G. Shoup diz que as notas foram escritas por um Warburg, naInglaterra, e entregues a ele para tradução. Foi alegado que o motivo de Warburg, foi genuínoremorso sobre o comportamento amoral dos Warburg e seus associados de Wall Street. Parece istoum motivo plausível? Não tem sido
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escondido que aqueles mesmos Wall Streeters os quais são oscriadores de complôs para guerra e revolução, são sempre em suas vidas privadas, genuinamentecidadãos decentes (Grifos do Tradutor); não está além do reino da razão, que um deles tenha tidouma mudança no coração ou consciência pesada. Mas isto não está provado. 97.
Se o livro foi uma falsificação, logo, por quem ele foi escrito? James Warburg admite não saber aresposta, e escreve: “O objetivo original da falsificação permanece de alguma forma obscuro, aindahoje”.Poderia algum governo ter forjado o documento? Certamente não os governos britânico eamericano, os quais estão ambos diretamente implicados, segundo o livro. Certamente não ogoverno Nazista na Alemanha, embora James Warburg parece sugerir esta improvávelpossibilidade. Poderia ter sido a França, União Soviética ou talvez a Áustria? A França,possivelmente, porque temia a ascenção da Alemanha Nazista. A Áustria é uma possibilidadesimilar. A União Soviética é uma possibilidade, porque os soviéticos também tinham muito a temerpor Hitler. De modo que é plausível que a França, Áustria ou União Soviética tivesse algumaparticipação na preparação do livro.Qualquer cidadão privado que forjasse tal livro, sem materiais internos governamentais, teria queser admiravelmente bem informado. O Guaranty Trust não é, particularmente, um banco bemconhecido fora de Nova York, ainda que haja um extraordinário grau de plausibilidade sobre oenvolvimento do Guarranty Trust (Banco de J. P. Morgan − N. T.), porque ele foi o veículo deMorgan usado para financiamento e infiltração na Revolução Bolchevista. Qualquer um queindicasse o Guaranty Trust como veículo de financiamento de Hitler, ou conhecia muita coisa maisque o homem comum da rua, ou tinha autêntica informação governamental.Qual poderia ser o motivo por trás de tal livro?O único motivo que parece aceitável, é aquele de que o autor desconhecido, tinha conhecimento deque uma guerra estava em preparação, e esperou por uma reação pública, contra os fanáticos deWall Street e seus amigos industriais na Alemanha − antes de ser tarde demais. Claramente, alguémescreveu o livro, sendo o motivo quase certamente um alerta contra a agressão Hitleriana, e umaindicação para sua fonte em Wall Street, porque a assistência técnica por parte de companhiasamericanas controladas por Wall Street era ainda necessária para construir a máquina de guerra deHitler. As patentes de hidrogenização da Standard Oil, o financiamento de plantas para fabricaçãode óleo derivado de carvão, instrumental de visualização de alvo para bombardeio, e outrastecnologias necessárias, não tinham ainda sido totalmentte transferidas quando o livro “SidneyWarburg” foi escrito. Conseqüentemente, este poderia ter sido um livro desenhado para quebrar aspernas dos suportadores de Hitler no estrangeiro, para inibir a planejada transferência do potencialindustrial de guerra americano e suporte financeiro e diplomático do Estado Nazi. Se este era oobjetivo, é lamentável que o livro tenha falhado em alcançar algum destes objetivos.
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CAPÍTULO 11 COLABORAÇÃO WALL STREET-NAZI NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL Por trás das frentes de batalha da Segunda Guerra Mundial, através de intermediários na Suíça e África do Norte, a elite financista de Nova York colaborou com o regime Nazista. Arquivos capturados depois da guerra, geraram uma massa de evidências demonstrando que, por causa de alguns elementos dos BIG BUSINESS, o período 1941-1945 foi de “negócios como de costume”. Por exemplo, correspondências entre firmas dos Estados Unidos e suas subsidiárias francesas, revelam a ajuda fornecida à máquina militar do Eixo − enquanto os Estados Unidos estavam em guerra com a Alemanha e a Itália. Cartas entre a Ford of France (Ford da França) e a Ford dos Estados Unidos entre 1940 e julho de 1942, foram analisadas pela seção de Controle de Fundos Estrangeiros (Foreign Funds Control) do Departamento do Tesouro. Seu
relatório inicial concluiu que, até meados de 1942: (1) Os negócios da subsidiária da Ford na França aumentaram substancialmente; (2) sua produção era somente para o benefício da Alemanha e dos países sob sua ocupação; (3) os alemães têm “demonstrado claramente, seu desejo de proteger os interesses da Ford” por causa da atitude de estrita neutralidade mantida por Henry Ford e depois por Edsel Ford; (4) a expandida atividade das subsidiárias da Ford francesa em favor dos alemães, receberam recomendações da família Ford na América.Similarmente, o Banco Chase (Chase Bank) de Rockefeller foi acusado de colaborar com os Nazisna França na Segunda Guerra Mundial, enquanto Nelson Rockefeller tinha um suave trabalho emWashington, DC: Substancialmente o mesmo padrão de comportamento foi perseguido pelo escritório de Paris do Banco Chase durante a ocupação alemã. Pelo exame da correspondência entre o Chase de Nova York e o Chase da França, desde o dia da guerra na França até maio de 1942, é revelado que: (1) o gerente do escritório de Paris apasiguou-se e colaborou com os alemãees para colocar os bancos Chase em “posição privilegiada”; (2) os alemães mantiveram o Banco Chase com estima muito especial − em débito para com as atividades de nosso escritóro central (Chase) e as satisfatórias relações que têm sido mantidas pela filial de Paris com muitos de seus bancos (alemães) e suas organizações (alemães) locais e altos funcionários; (3) o gerente de Paris foi “muito rigoroso forçando restrições contra propriedades judaicas, indo tão longe quanto recusar liberação de fundos pertencentes à judeus em antecipação a um decreto com ação retroativa que poderia ser publicado no futuro próximo pelas autoridades de ocupação, proibindo tal liberação; (4) o escritório de Nova York, a despeito da informação acima, não tomou nenhuma providência para remover o indesejável gerente do escritório de Paris, pois ele poderia reagir contra os nossos interesses (Chase) como estamos fazendo, não com uma teoria, mas com uma situação.Um relatório oficial ao então Secretário do Tesouro Morgenthau, concluiu que: Estas duas situações [isto é, Ford e Banco Chase] nos convence de que é imperativo investigar imediatamente com microscópio, as atividades de subsidiárias de pelo menos 99.
algumas das grandes firmas americanas que estavam operando na França durante ocupação alemã...Funcionários do Tesouro urgiram que uma investigação fosse iniciada sobre subsidiárias francesasde muitos bancos americanos − isto é, Chase, Morgan, National City, Guaranty, Bankers Trust eAmerican Express. Embora os Chase e Morgan fossem os únicos dois bancos a manter escritóriosna França durante ocupação Nazista, em setembro de 1944, todos os maiores bancos de NovaYork estavam pressionando o Governo dos Estados Unidos por permissão para reabertura dasfiliais de pré-guerra. Uma subsequente investigação do Tesouro, gerou evidência documentalsobre colaboração entre ambos os bancos Chase e J. P. Morgan e os Nazis na Segunda GuerraMundial. A recomendação de uma investigação completa é citada na íntegra como segue: DEPARTAMENTO DO TESOURO COMUNICAÇÃO INTERNA Data:20 de dezembro de 1944 Para: Secretário Morgenthau De: Sr. Saxon Exame dos registros do Banco Chase, Paris, e do Morgan and Company, França, progrediram somente o bastante para permitir conclusões iniciais e a revelação de alguns fatos interessantes: BANCO CHASE, PARIS a. Niederman, de nacionalidade suíça, gerente do Chase, Paris, foi inquestinavelmente um colaborador; b. O escritório central do Chase em Nova York foi informado da política colaboracionista de Niederman, mas não tomou providência para removê-lo. Em verdade, existe ampla evidência mostrarando que o escritório central em Nova York encarou as boas relações de Niederman com os alemães, como excelente meio de preservar, solidamente, a posição do Banco Chase na França; c. As autoridades alemães estavam ansiosas em manter o Chase aberto, e ainda tomaram medidas excepcionais para prover fontes
de receita; d. As autoridades alemães desejavam “ser amigas” dos importantes bancos americanos porque esperavam que estes bancos poderiam ser úteis depois da guerra, como instrumento de política alemã nos Estados Unidos; e. O Chase de Paris, mostrou-se muito ansioso em satisfazer as autoridades alemães de todas as formas possíveis. Por exemplo, o Chase manteve zelosamente a conta da embaixada alemã em Paris, “como ajuda nos mínimos detalhes” (para manter excelentes relações entre ele e as autoridades alemães); f. O objetivo total das políticas e operação do Chase eram para manter a posição do Banco a qualquer custo. MORGAN AND COMPANY, FRANÇA 100. a. O Morgan and Company encarava-se a si próprio como banco francês, e consequentemente obrigado a obedecer leis e regulamentos bancários franceses, tanto inspirados pelo Nazismo ou não; e realmente fizeram isso; b. O Morgan and Company estava muito ansioso em preservar a continuidade de sua casa na França, e, com o intiuito de alcançar este objetivo, criou um modus vivendi para com as autoridades alemães; c. O Morgan and Company tinha tremendo prestígio com as autoridades alemães, e os alemães gabavam-se da esplêndida colaboração do mesmo; d. O Morgan continuou suas relações pré-guerra com a grande França concernentes à indústria e comércio, as quais estavam trabalhando para a Alemanha, incluindo a Renault Works (indústria Renault) mesmo confiscada pelo governo francês, a Peugeo, a Citroën e muitas outras; e. O poder do Morgan and Company na França não se compara aos pequenos recursos financeiros de outras firmas, e o inquérito agora em processo, será de real valor em possibilitar-nos, pela primeira vez, estudar o padrão Morgan e a maneira pela qual tem usado seu grande poder; f. O Morgan and Company constantemente atingiu seus objetivos, jogando governo contra governo, da maneira mais fria e inescrupulosa possível. O Sr. Jefferson Caffery, embaixador dos Estados Unidos para a França, tem sido mantido informado sobre o processo desta investigação, e em todos os momentos, deu-me todo o suporte e encorajamento, em princípio e em fato. Em verdade, foi o próprio Sr. Caffery que perguntou-me como as subsidiárias da Ford e da General Motors da França tem atuado durante a ocupação, e expressou o desejo de que olhássemos estas companhias, depois que a investigação dos bancos fosse completada. RECOMENDAÇÃO Eu recomendo que esta investigação, a qual, por razões inevitáveis, tem prosseguido vagarosamente até agora, seja urgentemente pressionada e que pessoal necessário adicional seja enviado a Paris o mais rápido possível. A investigação completa jamais foi feita, e nenhuma investigação tem sido feita sobre esta presumível atividade traiçoeira, até a presente data.AMERICAN IG NA SEGUNDA GUERRA MUNDIALA colaboração entre homens de negócios americanos e os Nazis na Europa Eixo, foi acompanhadapela proteção dos interesses Nazis nos Estados Unidos. Em 1939, a American IG Farben trocou oseu nome para General Aniline & Film, com a General Dyestuffs atuando como sua agente devendas exclusiva nos Estados Unidos. Estes nomes definitivamente disfarçaram o fato de que aAmerican IG (ou General Aniline & Film) foi uma importante fabricante da maioria dos materiaisde guerra, incluindo artabrine (anti-malária), magnésio e borracha sintética. Acordos restritivoscom sua mãe IG Farben, reduziram os fornecimentos para a América, destes produtos militaresdurante a Segunda Guerra Mundial. Um cidadão americano, Halbach, tornou-se presidente da General Dyestuffs em 1930, e adquiriu,em 1939, grande controle sobre Dietrich A. Schmitz, diretor da American IG e irmão de HermannSchmitz, diretor da IG Farben na Alemanha e chairman da junta da American IG, até o início daguerra em 1939. Depois de Pearl Harbor, o Tesouro dos Estados Unidos bloqueou as contasbancárias de Halbach. Em
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junho de 1942, a Custódia de Propriedade Estrangeiras (Alien PropertyCustodian) bloqueou as ações de Halbach da General Dyestuffs, e encampou a firma, como firmainimiga, sob o Ato de Comércio com o Inimigo (Trading with Enemy Act). Subsequentemente, aCustódia de Propriedade Estrangeira indicou uma nova junta de diretores para atuar comorepresentante da mesma, pela duração da guerra. Estes atos foram razoáveis e de prática usual,mas quando investigamos sob a superfície, uma outra e assaz anormal história emerge.Entre 1942 e 1945, Halbach era nominalmente consultor da General Dyestuffs. De fato, Halbachdirigia a companhia, com um salário de 82.000 dólares anuais. Louis Jonhson, antigo Secretário-assistente de Guerra, foi indicado presidente da General Dyestuffs pelo Governo dos EstadosUnidos, para o qual ele recebia 75.000 dólares por ano. Louis Jonhson tentou fazer pressão paraforçar o Tesouro dos Estados Unidos a desbloquear os fundos bloqueados de Halbach e habilitá-loa desenvolver políticas contrárias aos interesses dos Estados Unidos, então em guerra com aAlemanha. O argumento usado para desbloquear as contas bancárias de Halbach, foi de queHalbach estava dirigindo a companhia e que a junta de diretores indicada pelo Governo “poderiaperder-se sem o conhecimento de Halbach”.Durante a guerra, Halbach preencheu uma petição contra a Custódia de Propriedade Estrangeira,através da firma de advocacia Sullivan e Cromwell, para remover o Governo dos Estados Unidosdo controle das companhias da IG Farben. Esta petição foi mal sucedida, mas Halbach obtevesucesso em manter os acordos do cartel Farben intactos durante a Segunda Guerra Mundial; aCustódia de Propriedade Estrangeira nunca foi à corte durante a Segunda Guerra Mundial, ante apetição de desbloqueio. Por que não? Leo T. Crowley, chefe do escritório da Custódia dePropriedade Estrangeira, tinha como seu conselheiro, John Foster Dulles, e este, era sócio da firmaacima mencionada, Sullivan and Cromwell, a qual estava atuando em favor de Halbach em suapetição contra a Custódia de Propriedade Estrangeira.Havia outra situação de conflito de interesses que devemos observar. Leo T. Crowley, da Custódiade Propriedade Estrangeira, indicou Victor Emanuel para as juntass de ambas General Aniline &Film e General Dyestuffs. Antes da guerra, Victor Emanuel era diretor do J. Schroder BankingCorporation. Schröder, como já vimos, era um proerminente financiador de Hitler e do PartidoNazi − e naquele tempo era importante membro do Círculo de Amigos de Himmler, fazendosubstanciais contribuições às organizações SS na Alemanha.Desta forma, Victor Emanuel indicou Leo T. Crowley para chefe da Standard Gas & Electric(controlada por Emanuel) por 75.000 dólares anuais. Esta soma era adicionada ao salçário daCustódia de Propriedade Estrangeira e mais 10.000 dólares por ano como chefe da Corporação deSeguros Federal Deposit do Governo dos Estados Unidos (US Government Federal DepositInsurance Corporation). Por volta de 1943, James E. Markham tinha substituído Crowley na CPE(Custódia de Propriedade Estrangeira) e foi também indicado por Emanuel para diretor daStandard Gas com 4.850 dólares por ano, além de 10.000 dólares que ele tirava da CPE.A influência da General Dyestuffs em tempo de guerra, e este conforto de negóciosgovernamentais em favor da IG Farbem é exemplificado no caso da American Cyanamid. Antesda guerra, a IG Farben controlava a indústria de remédios, produtos químicos e substâncias parainduzir a morte em pacientes terminais (dyestuffs) no México. Durante a Segunda GuerraMundial, foi proposto à Washington, que a Cyanamid encampasse esta indústria mexicana e desenvolvesse uma indústria química “independente” com as antigas firmas IG Farbenencampadas pela Custódia de Propriedade Estrangeira mexicana.Assim como Victor Emanuel, testa de ferro do banqueiro Schröder, Crowley e Markham, os quaiseram também empregados do Governo dos Estados Unidos, tentaram lidar com
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a questão destesinteresses da IG Farben nos Estados Unidos e no México. Em 13 de abril de 1943, JamesMarkham enviou uma carta ao Secretário de Estado Cordell Hull objetando ao proposto negócioda Cyanamid em bases de que ele era contrário à Carta do Atlântico e poderia interferir com aajuda para estabelecimento de firmas independentes na América Latina. A posição de Markhamera apoiada por Henry A. Wallace e pelo Procurador Geral Francis Biddle.As forças aliadas contra o negócio da Cyanamid eram a Sterling Drug, Inc. e Winthrop. Ambas,Sterling e Winthrop prepararam-se para perder seu mercado de remédios no México se o negócioda Cyanamid vingasse. Também, hostis à este negócio, é claro, eram a General Aniline e aGeneral Dyestuffs, dominadas por Victor Emanuel, antigo associado do banqueiro Schröder.Por outro lado, o Departamento de Estado e o Escritório do Coordenador de Relações Inter-Americanas (Office of the Coordinator of Inter-American Afffairs) − o qual calhou de ser o bebêdo tempo de guerra de Rockefeller − apoiaram o proposto negócio Cyanamid. Os Rockefeller são,é claro, também interessados na indústria química e de remédios na América Latina. Em resumo,um monopólio americano sob a influência de Rockefeller poderia substituir o monopólio Nazi IGFarben.A IG Farben ganhou esta luta em Washington, mas, questões mais ominosas são levantadasquando olhamos o bombardeio da Alemanha durante a guerra pela Força Aérea americana. Hárumores de longo tempo, mas nunca provados, de que a Farben recebeu tratamento favorecido −isto é, de que ela não foi bombardeada. James Stuart Martin comenta o seguinte sobre otratamento favorecido dispensado à IG Farben no bombardeio à Alemanha. Pouco após as Forças Armadas alcançarem o Reno e Colônia, estávamos andando ao longo da margem esquerda, com visão de uma planta da IG Farben intacta em Leverkusen, do outro lado do rio. Sem saber de nada sobre mim ou meu trabalho, ele (o motorista do Jeep) começou a falar-me sobre a IG Farben, e a mostrar o contraste entre a cidade de Colônia bombardeada e o trio de plantas intactas na margem: a da Ford e a da United Rayon na margem oeste, e a da Farben na margem leste.Enquanto esta acusação é muito mais uma questão em aberto, requerendo um grande trabalho depesquisa especializada nos registros de bombardeio da Força Aérea, outros aspectos defavoritismo em favor dos Nazis são bem lembrados.No final da Segunda Guerra Mundial, Wall Street mudou-se para a Alemanha através do Conselhode Controle (Control Council) para proteger seus amigos do velho cartel e limitar a extensão dofervor da desnazificação, a qual poderia prejudicar velhos relacionamentos de negócios. OGeneral Lucius Clay, Governador Militar representante para a Alemanha, indicou homens denegócios opostos a desnazificação, para posições de controle sobre os procedimentos dedesnazificação. William H. Draper da Dillon, Read (firma de Clarence Dillon − N.T.),firma quefinanciou os cartéis alemães nos idos dos anos 20, tornou-se representante do General Clay.O banqueiro William Draper, como Brigadeiro-general, colocou seu time de controle junto comhomens de negócios os quais tinham representado negócios americanos na Alemanha pré-guerra.A representação da General Motors incluiu Louis Douglas, antigo diretor da GM, e Edward S.Sdunke, chefe da General Motors pré-guerra na Antuérpia, indicado para supervisionar a seção de engenharia do Conselho de Controle. Peter Hoglund, expert em indústria automotiva alemã,recebeu licença para ausentar-se da General Motors. A seleção de pessoal para o Conselho foiassumida pelo Coronel Graeme K. Howard − antigo representante da GM na Alemanha e autor deum livro “que glorifica práticas totalitaristas [e] justifica a agressão alemã...” CONSELHO DE CONTROLE PARA A ALEMANHA Tenete-general Lucius D. Clay Divisão Econômica Divsão Política William DRAPPER, Robert D. MURPHY parceiro da Dillon Read & Co Divisão Financeira Louis
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DOUGLAS, diretor General Motors e presidente Mutual Life InsuranceO Secretário do Tesouro, Morgenthau, ficou profundamente perturbado com as implicações destemonopólio de Wall Street sobre o destino da Alemanha Nazista, e preparou um memorando paraapresentar ao presidente Roosevelt. O memorando completo de Morgenthau, datado de 29 de maiode 1945, diz o seguinte: MEMORANDO O tenentegeneral Lucius D. Clay, como representante do general Eisenhower, dirige ativamente elementos do Conselho de Controle para a Alemanha. Os três principais conselheiros do General Clay no staff do Conselho de Controle são: 1. Embaixador Robert D. Murphy, o qual está encarregado da Divisão Política. 2. Louis Douglas, o qual o general Clay descreve como “meu conselheiro pessoal em matérias econômica, financeira e governamental”. Douglas demitiu-se do cargo de Diretor do Orçamento em 1934; e pelos oito anos seguintes atacou as políticass fiscais do governo. Desde 1940, Douglas tem sido presidente da Mutual Life Insurance Company, e desde dezembro de 1944, ele tem sido diretor da Generral Motors Company. 3. O brigadeiro-general William Draper, é diretor da Divisão Econômica do Conselho de Controle. Ele é sócio da firma banqueira Dillon, Read and Company. O New York Times de domingo continha o anúncio do pessoal chave, os quais têm sido indicados pelo general Clay e pelo general Drapper para a Divisão Econômica do Conselho de Controle. As indicações incluem: 1. R. J. Wisor deverá ser encarregado de assuntos metalúrgicos. Wisor foi presidente da Republic Steel Corporation de 1937 até recente data, e antes disso, foi associado da Bethlehen Steel, da Jones and Laughlin Steel Corporation e da Republic Steel Corporation; 2. Edward S. Zdunke supervisionará a seção de engenharia. Antes da guerra, o Sr. Zdunke foi chefe da General Motors na Antuérpia; 3. Philip Gaethke será encarregado de operações de mineração. Gaethke foi formalmente ligado com a Anaconda Cooper e foi gerente de altos fornos e minas na Upper Silesia antes da guerra; 4. Philip P. Clover será encarregado de assuntos referentes à óleo. Ele foi formalmente representante da Socony Vacuum Oil Company na Alemanha; 5. Peter Hoglund deverá lidar com problemas de produção industrial. Hoglund está de licença da General Motors e diz-se ser ele expert em produção alemã; 6. Calvin B. Hoover será encarregado do grupo de Inteligência no Conselho de Controle, e será também conselheiro especial do general Drapper. Em uma carta ao editor do New York Times, em 9 de outubro de 1944, Hoover escreveu: A publicação do Plano do Secretário Morgenthau para lidar com a Alemanha perturbou-me profundamente... Tal paz cartagineza poderia deixar um legado de ódio para envenenar as relações internacionais por gerações vindouras... A anulação da economia da Europa que existiria através da destruição de toda a indústria alemã é algo difícil de contemplar. 7. Laird Bell será chefe do Conselho da Divisão Econômica. Ele é um bem conhecido advogado de Chicago e em maio de 1944, foi eleito presidente do Chicago Daily News, depois da morte de Frank Knox; Um dos homens que ajudou o General Drapper na seleção do pessoal para a Divisão Econômica foi o coronel Graeme Howard, vice presidente da General Motors, o qual está encarregado de seus negócios estrangeiros e que foi representante importante da General Motors na Alemanha antes da guerra. Howard é o autor de um livro no qual ele glorifica práticas totalitaristas, justifica a agressão alemã e a política de Munique de apasiguamento, e acusa Roosevelt de precipitar a guerra.Então quando examinamos o Conselho de Controle para a Alemanha sob o General Lucius D.Clay, verificamos que o chefe da Divisão de Finanças era Luis Douglas, diretor da GeneralMotors controlada por Morgan e presidente da Mutual Life Insurance (a Opel, subsidiária daGeneral Motors alemã, tem sido a maior fabricante de tanques de Hitler). O chefe da DivisãoEconômica do Conselho de Controle era o General Draper, sócio da Firma
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Dillon, Read, que tinhamuito a ver com a construção da Alemanha Nazi, em primeiro lugar. Todos os três homens eram, não por surpresa, sob a luz de mais recentes descobertas, membros do Conselho de RelaçõesExteriores (Cuncil of Foreign Relations − CFR).FORAM OS INDUSTRIAIS AMERICANOS CULPADOS POR CRIMES DEGUERRA?O julgamento por crimes de guerra de Nuremberg, propunha selecionar aqueles responsáveis pelapreparação e atrocidades da Segunda Guerra Mundial, e colocá-los em julgamento. Quanto a talprocedimento ser moralmente justificável é assunto de debate; há alguma justificativa para crer-seque Nuremberg tenha sido uma farsa política, distante de pricípios legais. Contudo, se assumirmosque há tal justificativa moral e legal, então com razão tal julgamento deveria aplicar-se a todos,independentemente de nacionalidade. O que, por exemplo, poderia isentar Franklin DelanoRoosevelt e Winston Churchill, mas não Adolf Hitler e Goering? Se a ofensa é preparação paraguerra, e não vingança cega, então, a justiça deveria ser imparcial.As diretivas preparadas pelo Conselho de Controle dos Estados Unidos (US Control Council) naAlemanha para a prisão e detenção de criminosos de guerra refere-se a “Nazis” e a “simpatizantesNazi”. Os excertos relevantes são os seguintes: a. Você procurará, prenderá e manterá preso, ficando você pendente de instruções posteriores assim como suas disposições, Adolf Hitler, seus chefes Nazis associados, outros criminosos de guerra e todas as pessoas as quais participaram de planejamento ou realização de empreendimentos Nazi, envolvendo ou resultando em atrocidades ou crimes de guerra.Então segue, uma lista das categorias de pessoas a serem presas, incluindo: (8) Nazis e simpatizantes Nazi detentores de posições chave e importantes em (a) Gaue* (distritos administrados por um líder chamado gauleiter sob regime Nazi − N. T.) nacionais e cívicos e organizações econômicas; (b) corporações e outras organizações nas quais o governo tem grande interesse financeiro; (c) indústria, comércio, agricultura e finança; (d) educação; (e) o judiciário; e (f) a imprensa, casas editoras e outras agências disseminadoras de notícias e propaganda.Altos industriais e financistas americanos indicados neste livro estão cobertos pelas categoriaslistadas acima. Henry Ford e Edsel Ford respectivamente, contribuiram com dinheiro para Hitler elucraram com a produção de guerra alemã. A Standard Oil of New Jersey, a General Electric, aGeneral Motors e a ITT, certamente fizeram contribuições financeiras ou técnicas as quaiscompõem evidência prima facie de “participação de planejamento ou realização deempreendimentos Nazi”.Há, em resumo, evidência que sugere:* A Alemanha Nazista de Hitler foi subdividida em uma intrincada estrutura partidária quecorrespondesse à organização do governo germânico e, na realidade, da sociedade alemã. O paísfoi dividido em distritos ou Gaue, que correspondiam aproximadamente aos trinta e quatrodistritos eleitorais do Reichstag e à frente dos quais se achava um Gauleiter designado por Hitler.Havia sete Gaue adicionais para a Áustria, para Dantzig, para o Sarre e para a Sudetolândia, naTcheco-Eslováquia. Um Gaue era dividido em Kreise − círculos − e estes dirigidos porKreisleiter. A menor unidade do partido era o Ortsgruppe − grupo local − que nas cidades estavasubdividida em célula de ruas e quarteirões (N. T.).
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a) Cooperação com a Wehrmacht (Ford Motor Company, Banco Chase, Banco Morgan); b) Ajuda ao Plano de Quatro Anos Nazi e mobilização econômica para guerra (Standard Oil Company of New Jersey); c) Criação e equipagem da máquina de guerra Nazi (ITT); d) Estocagem de material crítico para os Nazis (Ethyl Corporation); e) Enfraquecimento de inimigos potenciais dos Nazis (American IG Farben); f) Realização de propaganda, Inteligência e espionagem (American IG
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Farben e o homem de relações públicas de Rockefeller, Yve Lee).Há, no mínimo, evidência suficiente para demendar uma total e imparcial investigação. Contudo,como vimos previamente, estas mesmas firmas e financistas foram proeminentes na eleição de1933 de Franklin Delano Roosevelt, e consequentemente, tinham suficiente união política parasilenciar ameaças de investigação. Excertos do diário de Morgenthau demonstram que a forçapolítica de Wall Street foi suficiente para controlar a indicação de funcionários responsáveis peladesnazificação e eventual governo da Alemanha no pós-guerra.Estas firmas americanas conheciam sua assistência à máquina militar de Hitler? De acordo com aspróprias firmas, definitivamente não. Elas clamam inocência por qualquer intento de ajuda àAlemanha de Hitler. Como testemunha, um telegrama enviado pelo chairman da junta da StandardOil of New Jersey ao Secretário de Guerra, Patterson, depois da Segunda Guerra Mundial, quandoinvestigação preliminar sobre a asistência de Wall Street estava em andamento: Durante o período inteiro de nossos contatos comerciais, não tínhamos conhecimento da conivência por parte da Farben com a brutal política de Hitler. Oferecemos qualquer ajuda que possamos dar para tentar trazer à luz a completa verdade, e que rígida justiça seja feita. F. W. Abrams, chairman da JuntaInfelizmente, a evidência apresentada é contrária às afirmações telegrafadas por Abrams. AStandard Oil of New Jersey não só ajudou a máquina de Hitler, como também tinha conhecimentode sua assistência. Emil Helfferich, o chairman da junta da subsidiária da Standarrd Oil of NewJersey, era membro do Círculo Keppler antes de Hitler chegar ao poder; ele continuou a fornecercontribuições financeiras ao Círculo de Himmler, até tão tarde quanto 1944.De acordo com tudo, não é tão difícil visualizar por que industriais Nazis estavam contra“investigações” e assumiram no fim da guerra, que seus amigos de Wall Street iam livrar e protegê-losdo ódio daqueles que tinham sofrido. Estas atitudes foram apresentadas ao Comitê Kilgore, em 1946: Você pode também estar interessado em saber, Sr. Chairman, que pessoas do topo da IG Farben e outras, quando as questionamos sobre estas atividades, estavam algumas vezes inclinadas a ficar indignadas. A atitude e espectativa geral era de que a guerra estava acabada e nós devíamos estar agora assistindo-os para colocar a IG Farben e a indústria alemã de pé novamente. Alguns deles disseram em alto e bom tom que este questionamento e investigação eram, em sua opinião, somente um fenômeno de curta duração, porque tão logo a poeira sentasse, esperavam eles, seus amigos nos Estados Unidos e Inglaterra voltariam. Seus amigos, assim disseram, colocariam um ponto final em atividades tais como estas investigações, e receberiam (os alemães) o tratamento que eles viam como correto e a assistência poderia lhes ser dada para ajudar no reestabelecimento de sua indústria. CAPÍTULO 12CONCLUSÕESDemonstramos com evidência documental, um número de críticas associações entre banqueirosinternacionais de Wall Street e a ascenção de Hitler e do Nazismo na Alemanha.Primeiro: Que Wall Street financiou cartéis alemães em meados dos anos 20, os quais, comoresultado, prosseguiram na trajetória de levar Hitler ao poder.Segundo: Que o financiamento de Hitler e suas gangues de rua SS, vieram em parte, de afiliadasou de subsidiárias de firmas americanas, incluindo Henry Ford em 1922, pagamentos pela IGFarben e General Electric em 1933, seguido por pagamentos de subsidiárias das Standard Oil ofNew Jersey e ITT à Heinrich Himmler até 1944.Terceiro: Que multi-nacionais americanas, sob o controle de Wall Street, lucraram bastante com oprograma de construção militar de Hitler nos anos 30, e pelo menos até 1942.Quarto: Que estes mesmos banqueiros internacionais usaram de influência política nos EstadosUnidos para encobrir sua colaboração em tempo de guerra, e para fazer isto, infiltraram-se
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naComissão de Controle dos Estados Unidos para a Alemanha.Nossa evidência para estas quatro maiores afirmativas podem ser sumarizadas como segue:No Capítulo 1, apresentamos evidência de que o Plano Dawes e o Plano Young para as reparaçõesda Alemanha, foram formulados por Wall Streeters, temporariamente usando chapéus de homensde Estado, e estes empréstimos geraram uma chuva de lucros para estes banqueiros internacionais.Owen Young da General Electric, Hjalmar Schacht, A. Voegler e outros, intimamente ligados àascenção de Hitler ao poder, tinham anteriormente sido negociadores dos lados dos EstadosUnidos e Alemanha, respectivamente. Três casas de Wall Street − Dillon, Read; Harris, Forbes; e,National City Company − manipularam três quartos dos empréstimos de reparação, usados paracriar o sistema de cartel alemão, incluindo a dominante IG Farben e Vereinigte Stahlwerke, asquais juntamente produziram 95% dos explosivos do lado Nazi na Segunda Guerra Mundial.O papel central da IG Farben no coup d`etat de Hitler, foi revisto no Capítulo 2. Os diretores daAmerican IG (Farben) foram identificados como proeminentes homens de negócios americanos:Walter Teagle, estreito associado de Roosevelt e administrador e suporte do NRA; o banqueiroPaul Warburg (seu irmão Max Warburg estava na junta da IG Farben na Alemanha); e Edsel Ford.A Farben contribuiu com 400.000 RM diretamente à Schacht e Hess, para uso nas cruciaiseleições de 1933, e a Farben foi subsequentemente o carro chefe do desenvolvimento militar naAlemanha Nazista.Um donativo de 60.000 RM foi feito para Hitler pela General Electric alemã (AEG) a qual tinhaquatro diretores e, de 25 a 30% de interesse participativo, detido pela empresa mãe americanaGeneral Electric. Este papel foi descrito no Capítulo 3, e descobrimos que Gerard Swope, omentor do New Deal (segmento da Administração Nacional de Recuperação − NRA) deRoosevelt, junto com Owen Young, do Banco da Reserva Federal de Nova York e Clarck Minorda General Electric Internacional (IGE), eram os Wall Streeters dominantes na AEG, e a maissignificativa influência individual. Também, não encontramos nenhuma evidência para acusar a firma de eletricidade alemã Siemens,a qual não estava sob controle de Wall Street. Ao contrário, há evidência documental que ambas,AEG e Osram, as outras unidades da indústria elétrica alemã − ambas tinham participação econtrole dos Estados Unidos − de fato financiaram Hitler. Em verdade, quase todos os diretores daGerman General Electric eram suportes de Hitler, tanto diretamente através da AEG, quantoindiretamente através de outras firmas alemães. A AEG facilitou seu apoio a Hitler pelacooperação técnica à Krupp, baseada na restrição dos Estados Unidos em desenvolvimento detungstênio carbide, e que trabalhou em detrimento dos Estados Unidos na Segunda GuerraMundial. Concluímos que as instalações da AEG na Alemanha gerenciaram, por manobra aindadesconhecida, para evitar o bombardeio pelos Aliados.Um exame do papel da Standard Oil of New Jersey (a qual era, e é controlada por interesses deRockefeller) foi estudado no Capítulo 4. A Standard Oil, aparentemente, não financiou a ascençãode Hitler ao poder em 1933 (parte do “mito Sidney Warburg” não está provado). Por outro lado,pagamentos foram feitos até 1944 pela Standard Oil of New Jersey, para desenvolver gasolinasintética com objetivos de guerra em favor dos Nazis e, através da subsidiária totalmente de suapropriedade, ao Círculo de Amigos de Himmler para objetivos políticos. O papel da Standard Oilfoi de ajuda técnica ao desenvolvimento Nazi de borracha e gasolina sintéticas, através de umacompanhia de pesquisa dos Estados Unidos, sob controle gerencial da Standard Oil. A EthylGasoline Company, como propriedade da Standard Oil of New Jersey e da General Motors, foiinstrumento para o suprimento do vital chumbo etílico para a Alemanha Nazi − sob os protestosescritos do Departamento de Guerra dos Estados Unidos − com o claro conhecimento de que ochumbo etílico era
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para objetivos militares Nazistas.No Capítulo 5, demonstramos que a International Telephone and Telegraph Company, uma dasmais notórias multi-nacionais, trabalhou para os dois lados da Segunda Guerra Mundial através doBarão Kurt von Schröder, do grupo banqueiro Schroder. A ITT também detinha 28% departicipação na Focke-Wolf Aircraft, que fabricava excelentes aviões de combate alemães.Também descobrimos que a Texaco (Texas Oil Company) estava envolvida em todas as batalhasdo advogado alemão Westrick, mas desligou seu chairman da junta, Rieber, quando estas batalhastornaram-se públicas.Henry Ford foi um antigo (1922) suporte de Hitler, e Edsel Ford continuou a tradição da famíliaem 1942, pelo encorajamento da Ford França em lucrar com o armamento da Wehrmacht alemã.Subsequentemente, os veículos produzidos pela Ford, eram usados contra soldados americanos,assim que os mesmos aterrissaram na França em 1944. Por seu cedo reconhecimento de, eassistência pontual para os Nazis, Henry Ford recebeu uma medalha Nazi em 1938. Os registrosda Ford França sugerem que a Ford Motor Company recebeu tratamento com luvas de pelica porparte dos Nazis depois de 1940.Os demonstráveis fios do financiamento de Hitler, são colocados juntos no Capítulo 7, erespondem com nomes precisos e propõem a questão, quem financiou Hitler? Este Capítulo acusaWall Street e, incidentalmente, ninguém mais nos Estados Unidos, exceto a família Ford. Estafamília não é normalmente assoociada à Wall Street, mas é certamente parte da “elite de poder”.Em capítulos anteriores, citamos vários associados de Roosevelt, incluindo Teagle da StandardOil, a família Warburg e Gerard Swope. No Capítulo 8, o papel de Putzi Hanfstaengl, outro amigode Roosevelt e participante do incêndio do Reichstag, é traçado. A composição do círculo internoNazi durante a Segunda Guerra Mundial, e contribuições financeiras por parte de subsidiárias daStandard Oil of New Jersey e ITT, são traçadas no Capítulo 9. Prova documental destascontribuições monetárias são apresentadas. Kurt von Schröder é identificado como intermediáriochave neste “fundo de suborno” SS. Finalmente, no Capítulo 10, revisamos um livro suprimido em 1934 e o “mito Sidney Warburg”.O suprimido livro acusa os Rockefeller, os Warburg e a maioria das companhias de petróleo, deterem financiado Hitler. Enquanto o nome “Sidney Warburg” foi sem dúvida uma invenção, o fatoextraordinário repousa no fato de que o argumento do suprimido livro “Sidney Warburg” estáconsideravelmente próximo a evidência aqui apresentada. Também permanece um quebra-cabeçaso por que de James Paul Warburg, 15 anos depois, querer tentar, de maneira um tanto quantotransparentemente furtiva, refutar o conteúdo do livro “Warburg”, um livro declarado por elecomo nunca visto. É talvez, porque seja um quebra-cabeças muito maior, o por que Warburgescolheria as Memórias do Nazista Von Papen como veículo para apresentar sua refutação.Finalmente, no Capítulo 11, examinamos os papéis dos bancos Morgan e Chase na SegundaGuerra Mundial, especificamente suas colaborações com os Nazis na França enquanto uma grandeguerra estava sendo travada.Em outras palavras, como em nossos dois exames prévios sobre as ligações entre banqueirosinternacionais de Nova York e importantes eventos históricos (aqui o autor refere-se aos seus doislivros anteriores Wall Street e FDR e Wall Street e a Revolução Bolchevista − N. T.) descobrimosum provável padrão de manipulação política e financeira.Na disseminação de influência por banqueiros internacionais, olhando a grande massa de fatosapresentados nos três volumes da série Wall Street, encontramos recorrência persistente dosmesmos nomes: Owen Young, Gerard Swope, Bernard Baruch, etc.; os mesmos bancosinternacionais: J. P. Morgan, Guaranty Trust, Banco Chase; e a mesma localização em NovaYork: usualmente Broadway 120.Este grupo de banqueiros internacionais apoiou a Revolução Bolchevista e subsequentementelucrou com o estabelecimento da Rússia Soviética.
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Este grupo apoiou Roosevelt e lucrou com osocialismo New Deal. Este grupo também apoiou Hitler e certamente lucrou com o armamento daAlemanha nos anos 30. Enquanto os Big Business teriam que estar dirigindo suas operações denegócios na Ford Motor, Standard Oil of New Jersey, e assim por diante, nós os encontramos ativae profundamente envolvidos em apelos políticos, guerras e revoluções em três grandes países.A versão da história apresentada aqui é a de que a elite financeira, sabida e premeditadamente,apoiou a Revolução Bolchevista de 1917, em concerto com banqueiros alemães. Depois de lucrarbastante com a hiper-inflação alemã de 1923, e depois de colocar a carga das reparações alemãesnas costas dos investidores americanos, Wall Street descobriu que tinha que criar a crise financeirade 1929.Dois homens foram depois apoiados como líderes para grandes países ocidentais: Franklin DelanoRoosevelt nos Estados Unidos e Adolf Hitler na Alemanha. O New Deal de Roosevelt e o Planode Quatro Anos de Hitler tinham grandes semelhanças. Os planos de Roosevelt e de Hitler foramplanos fascistas para tomada de poder em seus respectivos países. Enquanto o NRA de Rooseveltfalhou, devido aos posteriores constrangimentos constitucionais operacionais, o plano de Hitlerobteve sucesso.Por que a elite de Wall Street e os banqueiros internacionais queriam Roosevelt e Hitler no poder?Isto é um aspecto ainda não explorado. De acordo com o “mito de Sidney Warburg”, Wall Streetqueria uma política de vingança; isto é, queria guerra na Europa entre França e Alemanha.Sabemos ainda, pela história estabelecida, que tanto Hitler quanto Roosevelt praticaram políticasdirecionadas à guerra. As ligações entre pessoas e eventos nesta série de três livros requereriam outro livro. Mas umúnico exemplo indicará talvez a considerável concentração de poder dentro de relativamentepoucas organizações, e o uso de seu poder.Em 1º. de maio de 1918, quando os bolchevistas controlavam somente uma pequena fração daRússia (estavam perto de perder até mesmo esta pequena fração no verão de 1918), a LigaAmericana para Ajuda e Cooperação com a Rússia (American League to Aid and Cooperationwith Rússia) foi organizada em Wasshington, DC para apoiar os bolchevistas. Este não foi umComitê do tipo “Hands off Rússia” formado pelo Partido Comunista dos Estados Unidos (USCommunist Party) ou por seus aliados. Este Comitê foi criado por Wall Street com George P.Whalen da Vacuum Oil Company, como tesoureiro, e por Coffin e Oudin da General Electric,com Thompson do Sistema da Reserva Federal, Willard da Baltimore & Ohio Raylroad, esocialistas agrupados.Quando olhamos a ascenção de Hitler e do Nazismo, encontramos a Vacuum Oil e a GeneralElectric bem representadas. O embaixador Dodd na Alemanha foi afetado pelas contribuiçõestécnicas e monetárias da Vacuum Oil Company, controlada por Rockefeller, na construção deinstalações militares de gasolina para os Nazis. O embaixador tentou alertar Roosevelt. Doddpensava, em sua aparente ingenuidade em relações mundiais, que Roosevelt interferisse, mas opróprio Roosevelt foi apoiado por estes mesmos interesses de petróleo, e, Walter Teagle, daStandard Oil of New Jersey e do NRA, estava na junta da fundação de Roosevelt, a FundaçãoGeorgia Warm Springs. Então, em um de muitos exemplos, encontramos a Vacuum Oil Company,controlada por Rockefeller, proeminentemente apoiando a criação da Rússia bolchevista, aconstrução militar da Alemanha Nazista e o suporte ao New Deal de Roosevelt.SÃO OS ESTADOS UNIDOS DIRIGIDOS POR UMA ELITE DITATORIAL?Na última década ou mais, certamente desde os anos 60, um sólido fluxo de literatura temapresentado a tese de que os Estados Unidos são dirigidos por uma elite de poder auto-perpétua enão eleita. Ainda mais, a maioria destes livros afirma que esta elite controla, ou pelo menosinfluencia pesadamente, todas as decisões políticas domésticas e externas, e que, nenhuma idéiatorna-se
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considerada ou é publicada nos Estados Unidos sem tácita aprovação, ou talvez por faltade desaprovação, deste círculo elitista.Obviamente, este vasto fluxo de literatura anti-establishment, por si mesmo testifica, que osEstados Unidos não podem estar totalmente sob manipulação indesejada de qualquer único grupoou elite. Por outro lado, literatura anti-establishment não é totalmentte reconhecida, ourazoavelmente discutida em meios acadêmicos ou da mídia. Mais que nunca, ela consiste deedições limitadas, particularmente produzidas, quase circulada de mão em mão. Existe algumasexceções, é verdade; mas, não o bastante para questionar a observação de que críticas anti-establishment não entram facilmente nos canais normais de informação/distribuição.Ainda que, no início e em meados dos anos 60, qualquer conceito de direção por uma eliteconspiracional, ou ainda qualquer tipo de elite, fosse razão suficiente para isolar o proponente emerro, imediatamente como “caso perdido”, a atmosfera de tais conceitos tem mudadoradicalmente. O caso Watergate, provavelmente adicionou os toques finais para o longo edesenvolvido ambiente de ceticismo e dúvida. Estávamos quase no ponto onde qualquer um queaceitassse, por exemplo, o relatório da Comissão Warren (investigação sobre o assassinato doPresidente Kennedy − N. T.), ou imaginasse que o declínio e queda do Sr. Nixon não tinha algunsaspectos conspiracionais, era suspeito. Resumindo, ninguém mais acredita realmente no processode informação do establishment. E há agora, uma ampla variedade de alternativas de apresentaçãodos eventos, disponíveis para os curiosos. Muitas centenas de livros, na lotada faixa do espectro político e filosófico, adicionam pedaços epartes de evidências, mais hipóteses e mais afirmações. O que era, não muito tempo atrás, umaidéia excêntrica, comentada por volta da meia-noite arás de portas fechadas, em segredo e quaseem sussurro conspiracional, é agora abertamente debatido − não, para ser exato, em jornais doestablishment, mas, certamente, em debates em shows de rádio não pertencentes à redes, naimprensa subterrânea, e até, de vez em quando, em livros de respeitáveis casas editoras doestablishment.Então, deixe-nos fazer a pergunta novamente: Existe uma elite de poder, não eleita, por trás dogoverno dos Estados Unidos?Uma fonte de informação substantiva e freqüentemente citada, é Carrol Quigley, professor deRelações Internacionais da Univerrsidade de Georgetown, o qual em 1966, publicou amonumental história moderna entitulada Tragedy and Hope (Tragédia e Esperança). O livro deQuigley está aparte de outros nesta veia revisionista, por virtude do fato de ter sido baseado emum estudo de dois anos de documentos internos de um dos centros de poder. Quigley traça ahistória da elite de poder: ... os poderes do capitalismo financeiro tinham outros e mais abrangentes objetivos, nada menos do que criar um sistema mundial de controle financeiro em mão privadas capaz de dominar o sistema político de cada país e a economia do mundo como um todo.Quigley também demonstra que o Conselho de Relações Exteriores (Council of ForeignRelations), a Associação Nacional de Planejamento (National Planning Association) e outrosgrupos, são corpos “semi-secretos”, geradores de política, sob o controle desta elite de poder.Na seguinte apresentação tabular, listamos cinco de tais livros revisionistas, incluindo o deQuigley. Suas teses essenciais e compatibilidade com os três volumes da série Wall Street sãosumarizados. É surpreendente que nos três mais importantes eventos históricos, Carroll Quigleynão é de todo consistente com a evidência da série Wall Street. Quigley vai longe para fornecerevidência da existência da elite de poder, mas não penetra nas operações da elite.Possivelmente, os papéis usados por Quigley tenham sido vetados, e não incluissemdocumentação sobre manipulação elitista de eventos tais como a Revolução Bolchevista, aascenção de Hitler ao poder, e a eleição de Roosevelt em
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1933. É mais provável, que estasmanipulações políticas não estivessem registradas no todo, nos arrquivos dos grupos de poder.Elas podem ter sido ações não registradas, por um pequeno segmento ad hoc da elite. É digno denota que os documentos usados por este autor, vieram de fontes governamentais, registrando açõesdia-a-dia de Ttrotsky, Lênin, Roosevelt, Hitler, J. P. Morgan e várias firmas e bancos envolvidos.Por outro lado, tais autores como Jules Archer, Gary Allen, Helen P. Lasell e William Domhoff,escrevendo sobre amplos e diferentes pontos de vista políticos, são consistentes com a evidênciada série Wall Street. Estes escritores apresentam a hipótese de uma elite de poder manipulando ogoverno dos Estados Unidos. A série Wall Street demonstra como esta hipotética “elite de poder”tem manipulado eventos históricos específicos.Obviamente, qualquer exercício de poder irrestrito e supra-legal é inconstitucional, ainda queenrolado no manto de ações legais. Podemos, por conseguinte, legitimamente, levantar a questãoda existência de uma força subversiva operando para remoção de direitos garantidosconstitucionalmente.A ELITE DE NOVA YORK COMO FORÇA SUBVERSIVA 112. A história do século XX, como registrada em livros e jornais do establishment, é incorreta. É umahistória baseada apenas naqueles documentos oficiais, os quais várias administrações têm vistocomo próprios para serem liberados para consumo público.Mas, uma história acurada, não pode ser baseada em documentação liberada seletivamente dearquivos. Acuidade requer acesso a todos os documentos. Na prática, assim que documentospreviamente classificados, como aqueles contidos nos arquivos do Departamento de Estado dosEstados Unidos, no Escritório do Exterior Britânico (British Foreign Office) ou no Ministério doExterior Alemão (German Foreign Ministry), são adquiridos, uma nova versão da história emerge;a corrente versão do establishment passa a ser vista, não somente como incorreta, mas desenhadapara esconder um disperso tecido de mentiras e condutas imorais.O centro de poder político, como previsto pela Constituição dos Estados Unidos, é composto porum Congresso eleito e um Presidente eleito, trabalhando dentro de uma moldura e sob limitaçãoda Constituição, como também interpretado por uma Corte Suprema imparcial. Tínhamosassumido no passado, que poder político era consequente e cuidadosamente exercitado peloExecutivo e pelo Legislativo, depois da adequada deliberação e exame dos desejos do eleitorado.De fato, nada poderia estar mais distante desta pretensão. O eleitorado há muito suspeitou, masagora sabe, que promessas políticas não valem nada. Mentiras são a ordem do dia para osimplementadores de política. Guerras são iniciadas (e terminadas) sem nenhuma explicaçãocoerente. Palavras políticas nunca se casaram com atos políticos. Por que não? Aparentementeporque o centro do poder político tem estado em qualquer lugar, menos com representantes eleitose presumivelmente responsáveis em Washington, e esta elite de poder tem seus próprios objetivos,os quais são inconsistentes com aqueles do grande público. A EVIDÊNCIA DA SÉRIE “WALL STREET” É CONSISTENTE COM ARGUMENTOS REVISIONISTAS RELACIONADOS APRESENTADOS EM ALGUM LUGAR? É a tese dos autores da esquerda consistente com estes três livros deste autor? Autor e Título: Tese Essencial: (1) Wall Street e a (2) Wall Street e FDR (3) Wall Street e a Revolução Bolchevista Ascenção de HitlerCarroll Quigley: Tragedy O “semisecreto” Quigley não inclui Não: o argumento O registro de Quigleyand Hope (Tragédia e Establishment da Costa evidência de Wall de Quigley é sobre a ascensão de HitlerEsperança) (1) Leste e suas ligações tem Street na Revolução totalmente inconsistente não inclui evidência de papel dominante no Bolchevista envolvimento do planejamento político dos Establishment de Wall Estados Unidos StreetJules Archer: Plot to Seize Em 1933-34 houve Não relevante, mas Sim: em geral a evidência Aquelas partes em Archerthe Wite House (Complô uma conspiração de
elementos de Wall de Archer é consistente, que tocam em Hitler e nopara Tomada da Casa Wall Street para derrubar Street citados por exceto que o papel de Nazismo, são consistentesBranca) (2) FDR e instalar um Archer estiveram FDR é interpretado de com o livro acima fascismo ditatorial nos envolvidos na forma diferente Unidos Estados Revolução BolchevistaGary Allen: None Dare Existe uma conspiração Sim, exceto por Não incluído em Não incluído emCall It Conspiracy secreta (o Conselho de diferenças menores Allen, mas é consistente Allen, mas é consistente(Ninguém Ousa Chamar Relações Exteriores) no financiamentoIsto de Conspiração) (3) para instalar um regime ditatorial nos Estados Unidos e por último controlar o mundoHelen P. Lasell: Power O Conselho de A evidência de Lasell A evidência de Lasell é A evidência de Lasell é Behind the Government Relações Exteriores é consistente com o consistente com o livro consistente com o livroToday (O Poder Por Trás é uma secreta e livro acima acima acimado Governo Hoje) (4) subversiva organização dedicada a derrubar o governo Constitucional dos Estados UnidosWilliam Domhoff: Who Existe uma “elite de A série acima extende A série acima extende o A série acima extendeRules América? (Quem poder” que controla o argumento de argumento de Domhoff o argumento de Domhoffdirige a América?) (5) todos os maiores bancos, Domhoff para a para eleições presidenciais para a política externa corporações, fundações, política externa o Executivo e as agências regulatórias do Governo dos Estados Unidos (1) Nova York: Mac Millan,1966 (2) Nova York: Hawthorn, 1973 (3) Seal Beach: Concord Press, 1971 (4) Nova York: Liberty, 1963 (5) Nova Jersey: Prentice Hall, 1967Nesta série de três volumes, identificamos, para três eventos históricos, o local do poder políticonos Estados Unidos − o poder por trás das cenas, a influência escondida por trás de Washington −como sendo aquele do establishment financeiro em Nova York: os banqueiros privadosinternacionais, mais especificamente as casa financeiras de J. P. Morgan, o Banco ChaseManhattan (Chase Manhattan Bank) controlado por Rockefeller, e em dias anteriores (antes daunião de seu Manhattan Bank com o antigo Chase), os Warburg.Os Estados Unidos tem, a despeito da Constituição e de suas supostas limitações, tornado-se umEstado quase-totalitário.Enquanto não temos (ainda) visão aberta para os estratagemas ditatoriais, os campos deconcentração e a batida na porta à meia-noite, nós, certamente teremos as ameaças e as açõesdirecionadas à sobrevivência das críticas ao não-establishment, uso dos Serviços de RendasInternas (Internal Revenue Service − IRS) para identificar os dissidentes, e manipulação daConstituição por um sistema de corte que é politicamente subserviente ao establishment.É do interesse pecuniário dos banqueiros internacionais a centralização do poder político − e estacentralização pode melhor ser atingida por meio de uma sociedade coletivista, tal como a Rússiasocialista, a Alemanha nacional socialista, ou uns Estados Unidos Fabianosocialistas.Logo, não poderá ser entendido e apreciado em sua totalidade as políticas americanas e externasdo século XX, sem a conscientização de que esta elite financista efetivamente monopoliza apolítica de Washington.Caso após caso, novos documentos liberados implicam esta elite e confirmam esta hipótese. Asversões revisionistas dos dados dos Estados Unidos nas Primeira e Segunda Guerra Mundial,Coréia e Vietnã revelam a influência e os objetivos desta elite.Pela maior parte do século XX, o Sistema da Reserva Federal, particularmente o Banco daReserva Federal de Nova York (o qual está fora do controle do Congresso, sem auditoria e semcontrole, com o poder para imprimir dinheiro e criar crédito à sua vontade) (o Sistema da ReservaFederal “FED”, é um sistema de bancos particulares controlados por banqueiros internacionais −N. T.), tem exercido virtual monopólio sobre a direção da economia americana. Em relações
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externas, o Conselho de Relações Exteriores (Council of Foreign Rrelations − CFR),superficialmente um inocente fórum para os acadêmicos, os homens de de negócios e políticos,contém dentro de sua concha, talvez desconhecido para muitos de seus membros, um centro depoder que determina unilateralmente a política externa. O maior objetivo deste submerso − eobviamente subversivo − órgão de política externa, é a aquisição de poder econômico e demercado (lucros, se você deseja), para um pequeno grupo de multi-nacionais gigantescas, sobvirtual controle de poucas casas banqueiras de investimento e famílias controladoras.Através de fundações controladas por esta elite, pesquisas por p or acadêmicos coniventes e semcaráter, “conservadores” assim como “liberais”, tem sido dirigidas à canais úteis para os objetivosda elite, essencialmente para manter este subversivo e inconstitucional aparato de poder.Através de casas editoras controladas por esta mesma elite financista não bem vinda, livros têmsido suprimidos e livros úteis (à elite) promovidos; Felizmente, editores têm poucas barreiras paraentrada no mercado e são quase competitivos. Através do controle de dúzias ou mais de jornais,dirigidos por editores que pensam do mesmo modo, informação pública pode quase serorquestrada à vontade. Ontem, o programa espacial; hoje, uma crise energética ou uma campanhaecológica; amanhã, uma guerra no Oriente Médio ou alguma outra “crise” fabricada.O resultado total desta manipulação da sociedade pela elite do establishment, tem sido quatrograndes guerras em sessenta anos, um danoso débito nacional, abandono da Constituição,supressão de liberdade e oportunidade, e criação de um vasto buraco entre o homem comum eWashington, DC. Enquanto o dispositivo transparente de dois grandes partidos que alardeiamdiferenças artificiais, convenções do tipo circo e o clichê de “política externa bi-partidarista”, nãomais tenham credibilidade, e a própria elite financista reconheça que suas políticas perderamaceitação pública, esta mesma elite está obviamente preparada para ir em frente sozinha, semsequer, suporte público nominal.Em resumo, temos agora que considerar e debater, se este establishment elitista baseado em NovaYork, é uma força subversiva operando com deliberação e conhecimento para suprimir aConstituição e a sociedade livre. Esta será a tarefa da próxima década.A LENTA E EMERGENTE VERDADE REVISIONISTAA arena para este debate e as bases para nossas acusações de subversão é a evidência fornecidapelo historiador revisionista. Lentamente, através de décadas, livro por livro, quase linha porlinha, a verdade sobre a história recente, tem emergido à medida que documentos são liberados,investigados, analisados, e ajustados dentro de uma moldura histórica mais válida.Deixe-nos considerar alguns poucos exemplos. Dados americanos sobre a Segunda GuerraMundial foram supostamente precipitados, de acordo com a versão do establishment, sobre oataque japonês de Pearl Harbor. Revisionistas tem estabelecido que Franklin Delano Roosevelt e ogeneral Marshall sabiam do iminente ataque japonês, e não fizeram nada para alertar asautoridades militares de Pearl Harbor. O establishment queria guerra com o Japão.Subsequentemente, o establishment fez com que as investigações Congressuais sobre PearlHarbor, encaixassem-se na cobertura de Roosevelt. Nas palavras de Percy Greaves, expert, chefede pesquisas para a minoria Republicana do Comitê Congressual Unido (Joint CongressualCommittee) que investigava Pearl Harbor: Os fatos completos nunca serão conhecidos. Muitas das d as assim chamadas investigações, têm sido tentativas para suprimir, desorientar, ou confundir aqueles que perseguem a verdade. Desde o início até o final, fatos e registros têm sido seguros, para assim
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revelar somente aqueles ítens de informação que q ue beneficiam a administração sob investigação. Àqueles que procuram a verdade é dito, que outros fatos ou
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documentos não podem ser revelados porque estão misturados em diários pessoais, pertemcentes as nossas relações com países estrangeiros, ou jura-se que não contenham informação de valor.Mas esta, não foi a primeira tentativa de levar os Estados Unidos à guerra, ou a última. Osinteresses de Morgan, em concerto com Winston Churchill, tentaram levar os Estados Unidos àPrimeira Guerra Mundial tão cedo quanto em 1915, e obtiveram sucesso em 1917. O Lusitânia deColin Thompson, inplica o presidente Woodrow Wilson no afundamento daquele navio − umdispositivo horroroso para gerar descontentamento público levando assim os Estados Unidos àguerra com a Alemanha. Thompson demonstra que qu e Woodrow Wilson sabia quatro dias antes, queo Lusitânia transportava seis mil cargas de munição, além de explosivos, e assim, “os passageirosque se propunham a viajar naquele navio estariam navegando em violação ao estatuto daquelepaís”.A Junta de Inquérito Britânica (British Board of Inquire), sob Lord Mersey, foi instruída peloGoverno Britânico “que é considerado conveniente que o Capitão Turner, comandante doLusitânia, seja fortemente culpado pelo desastre”.Em retrospectivva, retrospectivva, dada a evidência de Colin Thompson, a culpa é mais justa se for atribuída aopresidente Wilson, ao “Coronel” House (Edward Mandel House − N. T.), à J. P. Morgan e àWinston Churchill; esta elite conspiracional deveria ser levada à julgamento por negligênciaintencional, senão traição. É para o crédito eterno de Lord Mersey, que depois de realizar seu“trabalho” sob instruções do Governo de Sua Majestade, e colocar a culpa no Capitão Turner,tenha se demitido, rejeitado seu pagamento, e daquele dia em diante recusado-se a gerenciarcomissões do governo britânico. À seus amigos, Lord Mersey diria somente a respeito do caso doLusitânia, que foi “trabalho sujo”.Depois, em 1933-34, veio a tentativa pela firma Morgan de instalar um ditador nos EstadosUnidos. Nas palavras de Jules Archer, aquilo foi planejado para ser um putsch (golpe − N. T.)fascista para tomar o governo e “dirigi-lo por um ditador, em favor dos banqueiros e industriaisamericanos”. Novamente, um único e corajoso indivíduo emergiu − o general Smedley DarlingtonButler, que sinalizou sobre a conspiração de Wall Street. E, uma vez mais, o Congresso manteve-se firme, particularmente os congressistas Dickstein e MacCormack, em sua covarde recusa defazer mais que uma simbólica e encoberta investigação.Depois da Segunda Guerra Mundial, vimos a Guerra da Coréia e a Guerra do Vietnã − semsentido, intrincadas, sem vencedores e dispendiosas em dólares e vidas, com não outro grandeobjetivo senão gerar contratos de multibilhões de dólares em armamentos. Certamente, estasguerras não foram feitas para evitar o comunismo, porque por 50 anos, o establishment temnutrido e subsidiado a União Soviética a qual supriu armamentos para o outro lado nas duasguerras − Coréia e Vietnã. Assim, nossa história revisionista, mostrará que os Estados Unidos,direta ou indiretamente, armou ambos os lados, pelo menos na Coréia e no Vietnã.No assassinato do presidente Kennedy, para apanhar um exemplo doméstico, é difícil encontrarqualquer um que hoje aceite as descobertas da Comissão Warren − exceto talvez os membrosdaquela comissão. Ainda, a evidência chave estará escondida dos olhos do público por mais 50 a75 anos. O caso Watergate demonstrou até para o homem da rua, que a Casa Branca pode ser umvicioso ninho de intrigas e decepção. 116. 11 6. De to toda da hi hist stór ória ia re rece cent nte, e, a his histó tóri ria a da da Ope Opera raçã ção o Keel Keelha haul ul é ta talv lvez ez a mai maiss desgostosa. A OperaçãoKeelhaul foi a forçada repatriação de d e milhões de russos sob ordens do presidente (então general)Dwight D. Eisenhower, em violação direta à Convenção de Genebra de 1929 e à longa tradiçãoamericana sobre refugiados políticos. A Operação Keelhaul, que contraria todas as nossas idéiaselementeres de decência e liberdade individual, foi assumida sob ordens dirertas do generalEisenhower e, podemos presumir agora, como tendo sido parte de um plano
de longo prazo, degestação do coletivismo, qualquer que seja ele, comunismo soviético, Nazismo de Hitler ou NewDeal de FDR. Ainda, até recente publicação de evidência documental por Julius Epstein, qualquerum que ousasse sugerir que Eisenhoower poderia trair milhões de indivíduos inocentes parapropósitos políticos seria viciosa e desmerecidamente atacado.O que esta história revisionista realmente nos ensina, é que nossos desejos como cidadãosindividuais, para se renderem ao poder político de uma elite, tem custado ao mundo,aproximadamente, a morte de 200.000.000 200.000.0 00 (duzentos milhões) de pessoas de 1820 à 1975.Adicione a esta indizível miséria os campos de concentração, prisioneiros políticos e supressão eopressão daqueles que tentam trazer a verdade à luz.Quando tudo isto acabará? Não acabará até que atuemos sobre um simples axioma: De que osistema de poder continua somente, por tanto tempo quanto os indivíduos queiram que continue, eele continuará somente, por tanto tempo quanto os indivíduos tentarem ganhar alguma coisa pornada. O dia em que a maioria dos indivíduos declarar ou atuar como se não quizessem nada dogoverno, declarar que olharão adiante de seus próprios bem-estar e interesses, então naquele dia,as elites de poder estarão condenadas. A atração para “ir junto” com as elites é uma atração dealgo por nada. Esta é a isca. O establishment sempre oferece algo por nada; mas o algo é assumidopor qualquer outro, como taxas ou extorção, e recompensado em qualquer outro lugar em troca deapoio político.Crises e guerras periódicas são usadas para apoio de outros ciclos de extorção-recompensas, osquais com efeito, apertam o nó em torno de nossas liberdades individuais. E, é calro, temos hordasde parasitas acadêmicos, homens de negócios imorais e declarados cabides, para agirem comorecebedores não produtivos da extorção.Pare o ciclo da extorção e de recompensas imorais, e a estrutura elitista entrará em colapso. Masnão, até que a maioria encontre coragem moral e poder interno para resistir ao conhecido jogoalgo-por-nada e substituí-lo por associações voluntárias, comunidades voluntárias ou regras locaise sociedades descentralizadas.Assim as mortes e as extorções cessarão. 117. APÊN AP ÊND DIC ICE E AP APRO ROG GRA RAM MA DO DO PAR PART TID IDO O NAC NACIO ION NAL ALSO SOCI CIAL ALIS ISTA TA DOS TRABALHADORES ALEMÃES(NSDAP)Nota: Este programa é importante porque demonstra que a natureza do Nazismo foi conhecidapublicamente tão cedo quanto 1920.O PROGRAMAO programa do Partido dos Trabalhadores Alemães é limitado ao período. Os líderes não têmintensão, uma vez que os objetivos nele anunciados tenham sido alcançados, de criar outros novos,meramente n ovos,meramente para aumentar artificialmente o descontentamento das massas, e assim assegurar aexistência continuada do Partido. 1. Demandamos a união u nião de todos os Alemães para formar uma Grande Alemanha com base no direito de determinação própria desfrutado pelas nações. 2. Demandamos igualdade de direitos para o Povo Alemão em seus tratos com outras nações, e abolição dos Tratados de Paz de Versalles e St. Germmain. 3. Demandamos terra e território (colônias) para o sustento de nosso povo e para assentamento de população supérflua. 4. Ninguém, além de membros da nação podem ser cidadãos do Estado. Ninguém, além daqueles alemães de sangue, seja qual for seu credo, pode ser membro da nação. Nenhum Judeu, consequentemente, pode ser membro da nação. 5. Qualquer um que não seja cidadão do Estado pode viver na Alemanha somente como convidado e deverá ser visto como sendo sujeito à leis estrangeiras. 6. O direito de voto para o governo do Estado e legislação é para ser desfrutado somente pelo cidadão do Estado. Demandamos, por conseguinte, que todos os compromissos oficiais, de qualquer qu alquer tipo, seja no Reich, no país ou em localidades menores, deverão ser autorizados somente à cidadãos do Estado. Nos opomos à corrupção habitual do Parlamento, de preencher informações meramente com vistas a considerações do Partido, e sem
referência a caráter ou capacidade. 7. Demandamos que o Estado exerça seu primeiro dever de promover a indústria e a vida de cidadãos do Estado. Se não for possível sustentar a população inteira do Estado, cidadãos estrangeiros (nãocidadãos do Estado) devem ser excluídos do Reich. 8. Toda imigração não-Alemã deve ser prevenida. Demandamos que todo não-Alemão, com entrada na Alemanha posterior a 2 de agosto de 1914, seja requerido a deixar o Reich imediatamente. 9. Todos os cidadãos do Estado serão iguais com vistas a direitos e deveres. 118. 10. Deve ser o primeiro dever de cada cidadão do Estado, trabalhar com sua mente ou com seu corpo. As atividades do indivíduo não podem conflitar com interesses da maioria, mas devem proceder dentro da moldura da comunidade e ser para o bem geral. Nós demendamos, por conseguinte 11. Abolição de receitas não ganhas por trabalho.ABOLIÇÃO DE ESCRAVIDÃO POR INTERESSE 12. Em vista do enorme sacrifício de vida e da própria demanda da nação em toda guerra, enriquecimento pessoal devido à guerra deve ser visto como crime contra a nação. Demandamos consequentemente, cruel confisco de todos os ganhos com guerra. 13. Demandamos nacionalização de todos os negócios que têm sido, até o presente, formados em companhias (Trustes). 14. Demandamos que os lucros do comércio atacadista sejam compartilhados. 15. Demandamos desenvolvimento extenso de provisão para a velhice. 16. Demandamos criação e manutenção de uma saudável classe média, imediata municipalização de premissas de comércio atacadista, e seu arrendamento à preços baratos para pequenos comerciantes, e que extensa consideração seja demonstrada à todos os pequenos fornecedores do Estado, das autoridades distritais e localidades menores. 17. Demandamos reforma agrária conveniente às nossas necessidades nacionais, passando uma Lei de confisco de terra sem compensação com propósitos comunitários; abolição de juros para empréstimos agrários, e prevenção de toda especulação com terra. 18. Demandamos cruel processo para aqueles cujas atividades são injuriosas ao interresse comum. Criminosos sórdidos contra a nação, usurários, especuladores, etc., devem ser punidos com a morte, seja qual for seu credo ou raça. 19. Demandamos que a Lei Romana, a qual serve a materialística ordem mundial, seja substituída por um sistema legal para toda a Alemanha. 20. Com o objetivo de abrir, para todo o Alemão capaz e diligente, a possibilidade de melhor educação, e deste obter sucesso, o Estado deve considerar uma completa reconstrução de nosso sistema nacional de educação. O curriculum de todos os estabelecimentos educacionais deve ser colocado em linha com as necessidades da vida prática. Compreensão da idéia do Estado (sociologia do Estado) deve ser o objetivo da escola, começando pelo primeiro alvorecer da inteligência no pupilo. Demandamos desenvolvimento dos talentos naturais de crianças de pais pobres, seja qual for sua classe ou ocupação, às expensas do Estado. 21. O Estado deve visar aumentar o padrão de saúde da nação pela proteção de mães e crianças, proibindo trabalho infantil, aumentando a eficiência corporal pela ginástica obrigatória e esportes dispostos em Lei, e por extenso apoio à clubes engajados no desenvolvimento corporal da juventude. 22. Demandamos abolição de Exército pago e formação de um Exército nacional. 23. Demandamos estado-de-guerra legal contra políticos mentirosos conscientes e sua disseminação na Imprensa. Com o objetivo de facilitar a criação de uma Imprensa nacional Alemã demandamos: (a) Que todos os editores de jornais e seus assistentes, que empregam língua Alemã, sejam membros da nação; (b) Que permissão especial do Estado seja necessária antes que jornais não-Alemães apareçam; (c) Que não-Alemães sejam proibidos por Lei de participação financeira ou influência em jornais Alemães, e que a penalidade por contravenção da Lei deverá
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ser supressão de tal jornal e imediata deportação do não-Alemão responsável. Deve ser proibido a publicação de papéis que não conduzam ao bem-estar nacional. Demandamos processo legal para todas as tendências em arte e literatura do tipo que desintegrem nossa vida como nação, e a supressão de instituições que militem contra os requisitos acima mencionados. 24. Demandamos liberdade para todas as denominações religiosas no Estado, desde que não sejam perigosas à ele e que não militem contra os sentimentos morais da raça Alemã. O Partido, como tal, posicionase pelo Cristianismo positivo, mas não se obriga em matéria de credo por qualquer confissão em particular. Ele combate o espírito materialista – Judeu dentro e fora de nós, e está convencido de que nossa nação pode somente atingir saúde permanente dentro do seguinte princípio: O INTERESSE COMUM ANTES DO SEU PRÓPRIO 25. Para que tudo escrito acima possa ser realizado, demandamos a criação de um forte poder central do Estado. Inquestionável autoridade do politicamente centralizado Parlamento sobre todo o Reich e suas organizações; e formação de Câmaras por classes e ocupações com o propósito de realizar as Leis gerais promulgadas pelo Reich nos vários estados da confederação. Os líderes do Partido juram caminhar sem desvio − se necessário sacrificando suas vidas − assegurando o total cumprimento dos Pontos acima. Munique, 24 de fevereiro de 1920Fonte: Tradução oficial inglesa por E. Dugdale, reimpressa de Kurt G. W. Ludecke, “Eu Conheci Hitler (I Knew Hitler)” (Nova York: Charles Scribner`s Sons, 1937). APÊNDICE BDECLARAÇÃO JURAMENTADA DE HJALMARSCHACHTEu, Dr. Hjalmar Schacht, depois de ter sido alertado de que estarei sujeito à punição por falsadeclaração, declaro por meio desta, sob juramento, de minha livre e espontânea vontade e semcoerção, o seguinte:As quantias contribuídas pelos participantes da reunião de 20 de fevereiro de 1933, na casa deGoering, foram pagas por eles aos banqueiros do Delbrück, Schickler & Co., Berlim, para créditoem uma conta “Nationale Treuhand” (que pode ser traduzida como National Truteeship[Representação Nacional − N. T.]). Foi arranjado para que eu fosse titular para dispor desta conta,que eu administrei, como representante, e que em caso de minha morte, ou em caso de que estarepresentação fosse encerrada de qualquer outra forma, Rudolf Hess seria o titular para dispor damesma.Eu dispus de quantias desta conta preenchendo cheques ao Sr. Hess. Eu não sei o que o Sr. Hessrealmente fez com o dinheiro.Em 4 de abril de 1933, eu fechei a conta no Delbrück, Schickler & Co. e o saldo foi transferidopara a “Conta Ie” no Reichsbank em meu nome. Depois eu fui ordenado diretamente por Hitler,que estava autorizado pela assembléia de 20 de fevereiro de 1933, a dispor das quantias coletadas,ou através de Hess, seu representante, a pagar o saldo de cerca de 600.000 marcos à Ribbentrop.Eu li cuidadosamente esta declaração (uma página) e assinei. Fiz as correções necessárias de meupróprio punho e iniciei cada correção na margem da página. Declaro por meio desta, sobjuramento, que declarei toda a verdade no melhor do meu conhecimento e fé. (assinado) Dr. Hjalmar Schacht12 de agosto de 1947Em subseqüente declaração juramentada, de 18 de agosto de 1947, (NI-9764, pros. ex 54),Schacht declarou o seguinte, com relação ao interrogatório acima: “Eu fiz todas as declaraçõesque aparecem neste interogatório à Clifford Hyanning, um investigador financeiro das ForçasAmericanas, de minha livre vontade e sem coerção. Reli este interrogatório hoje, e posso declararque todos os fatos contidos nele são verdadeiros no melhor de meu conhecimento e fé. Declaropor meio desta, sob juramento, e eu tenho declarado toda a verdade no melhor do meuconhecimento e fé”.Fonte: Cópia do Documento do Processo Exhibit 55, Julgamento de Crimes de Guerra ante oTribunal Militar de Nuremberg sob a Lei no. 10 do Conselho de Controle, Nuremberg, outubro de1946 –
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abril de 1949, Volume VII, IG Farben, (Washington: Escritório de Impressão do Governodos Estados Unidos, 1952). 121. APÊNDICE CMOVIMENTO DE FUNDOS NA CONTA“NATIONALE TREUHAND” NOS ARQUIVOS DOBANCO DELBRÜCK, SHICKLEY & CO. NATIONALE TREUHAND REICHSBANK PRESIDENTE DR. HJALMAR SCHACHT, BERLIM-ZEHLENDORFFevereiro Debibk (Deutsche Bank Diskonto – Fevereiro 23 200.000,00 23 Gesellschaft) Verein fuer die Bergbaulichen Interessen, Essen 24 Transferência para a conta 100.000,00 24 Rudolf Hess, especificada em Berlim 24 Karl Herman 25 150.000,00 24 Automobile Exhibition, Berlim 25 100.000,00 25 Diretor A. Steinke 27 200.000,00 25 Demag AG, Duisberg 27 50.000,00 27 Telefunken Gesellschaft fuer draht Lose 28 35.000,00 Telegraphie Berlin 27 Osram GmbH, Berlin 28 40.000,00 27 Bayerische Hypotheken – und Wechselbank, 100.000,00 28 escritório filial Munich, Kauffingerstrasse, em favor de Verlag Franz Eher Nachf, Munich 27 Transferência para a conta Rudolf Hess, 100.000,00 27 Berlim 28 IG Farbenindustrie AG Franfurt/ M Março 1 400.000,00 28 28 Despesas de telégrafo de transferrência 8,00 Fevereiro 28 para MunichMarço 01 Seu pagamento Março 2 125.000,00 2 Transferência telegráfica para Bayerisch 400.000,00 2 Hipotheken-und Wechselbank, escritório filial Munich, Bayerstr. Para conta de Josef Jung Despesas de transferência telegráfica 23,00 2 Transferência para a conta Rudolf Hess 300.000,00 2 Reembolso do diretor Karl Lange, Berlim 3 30.000,00 3 Reembolso do diretor Karl Lange, conta 4 20.000,00 “Machinen-industrie” Reembolso de Verein fuer die bergbaulichen Interessen, Essen Reembolso de Karl Hermann, Berlim, 4 150.000,00 Dessauerstrasse 28/9 Reembolso da Allgemeine Elektrizitaets 4 60.000,00 Gesellschaft, Berlim 7 Reembolsoo da General – Direktor Dr. F. 8 36.000,00 Springorum, Dortmund 8 Transferência para o Reichsbank: Bayerische 100.000,00 8 Hypotheken – und Wechselbank, escritório 1.100.031, 00 1.696.000,00 filial Kauffingerstrrasse 1.100.031,00 1.696.000,00Março 8 Bayerische Hypotheken – und Wechselbank, 100.000,00 8 Munich, escritório filial Bayerstrasse Transferência para a conta Hudolf Hess 250.000,00 7 10 Accumulatoren-Fabrik AG, Berlim 11 25.000,00 13 Verein f. d. bergbaulichen Interessen, Essen 14 300.000,00 14 Reembolso Rudolf Hess 200.000,00 14 29 Reembolso Rudolf Hess 200.000,00 29 Abril 4 Commerz-und Privatbank Dep. Kasse N. 99.000,00 Abril 4 Berlin W. 9 Potsdamerstrasse 1 f Conta Especial S 29 5 Juros de acordo com lista 1% 5 404,50 Despesas telefônicas 1,00 5 Postagem 2,5 5 Saldo 72.370,00 5 Transporte de saldo 2.021.404,50 2.021.404,50 Abril 5 72.370,00
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123. APÊNDICE DCARTA DO DEPARTAMENTO DE GUERRADOS ESTADOS UNIDOS À ETHYLCORPORATION15 de dezembro de 1934 Exhibit No.144(Escrito à mão) Sr. Webb enviou cópias para outros diretoresCópia para: Sr. Alfred P. Sloan Jr., General Motors Corporation, Cidade de Nova York Sr. Donaldson Brown, General Motors Corporation, Cidade de Nova York 15 de dezembro de 1934Sr. E. W. Webb,Presidente da Ethyl Gasoline Corporation, 135 E. Rua 42, Cidade de Nova York.Caro Sr. Webb: Tomei conhecimento hoje, através de nossa Divisão de Produtos Químicos, que aEthyl Gasoline Corporation tem em mente formar uma companhia alemã com a IG, para fabricarchumbo etílico naquele país.Eu estive duas semanas em Washington, parte da qual, não inconsideravelmente, foi devotada aavaliar o intercâmbio com companhias estrangeiras, de conhecimento químico, que poderiam tervalor militar. Tal transferência de informação por uma companhia industrial poderia ter graverepercução. A Ethyl Gasoline Corporation não seria exceção, e de fato, seria provavelmenteescolhida para especial ataque por causa dos estoques de sua
propriedade.Poderia ser visto, em face disto, que a quantidade de chumbo etílico usado com finalidadescomerciais na Alemanha seria tão pequena que não justificaria ir em frente. Tem sido afirmadoque a Alemanha está se armando secretamente. O chumbo etílico seria sem dúvida de grandeajuda para aviões militares.Estou lhe escrevendo isto para dizer que na minha opinião, sob nenhuma condição, deveria vocêou a junta de diretores da Ethyl Gasoline Corporation, revelar quaisquer segredos ou know howligados a fabricação de chumbo tetra-etílico para a Alemanha.Estou informado de que você será alertado através da Divisão Dyestuffs, da necessidade de revelara informação que recebeu da Alemanha à funcionários apropriados do Departamento de Guerra. Seu muito sincero, Fonte: Senado dos Estados Unidos, Audiências ante o Sub-comitê do Comitê de Relações Militares, Mobilização Científica e Técnica, 78º.Congresso, Segunda Sessão, Parte 16, (Washington, DC: Escritório de Impressão do Governo, 1944), p. 939. APÊNCICE EEXCERTO DO DIÁRIO DE MORGENTHAU(ALEMANHA) SOBRE SOSTHENES BEHN DAITT 16 de março de 1945 11:30 REUNIÃO DE GRUPO Bretton Woods − IT & T − ReparaçõesPresentes: Sr. White Sr. Fussel Sr. Feltus Sr. Coe Sr. DuBois Sra. KlotzH. M. Jr.: Frank, pode nos explicar estes negócios sobre a ITT?Sr. Coe: Sim, senhor. A ITT como ia dizendo, transferiu, ou pegou 15 milhões de dólares ontem,ou poucos dias atrás, de seus débitos em dólares pagos à ela pelo governo espanhol, e isto, elespodem fazer sob nossa licença geral, de forma que está tudo certo. Contudo, isto é em parte, comorepresentação deles para conosco, parte de um acordo para a venda da companhia na Espanha, demodo que, isto significa que eles estão tentando forçar-nos. Então, a proposta que eles fizeramdurante anos, em diferentes formas, agora toma esta forma. Eles podem pegar seus débitosrecebíveis em dólares, os quais eles dizem não ter sido capazes de fazer até hoje − tanto 15milhões agora como 10 ou 11 milhões depois. Eles venderão a companhia para a Espanha ereceberão como pagamento 30 milhões de dólares em títulos − títulos do governo espanhol − quedeverão ser amortizados em um determinado número de anos e à uma taxa extorsiva de 2 milhõesde dólares por ano, e eles ainda receberão 20% das exportações, com o propósito de amortizar ostítulos mais rapidamente, caso as exportações forem para os Estados Unidos.H. M. Jr.: Como o atravessador que eu mencionei em meu discurso.Sr. Coe: Correto. O governo espanhol. Eles estão querendo, eles dizem − eles são capazes depegar garantias do governo espanhol, de que elas não serão, de que as ações que o governoespanhol pretende vender não irão para ninguém da lista negra, e assim por diante. Em algumasnegociações que temos tido com eles durante as últimas semanas, eles têm estado querendo iradiante. Nossa exitação neste assunto refere-se a duas coisas: uma delas é que não se pode confiarem Franco, e depois, se eles são capazes − se Franco é capaz de vender 50 milhões de dólares emações desta companhia no próximo período de tempo, ele pode muito bem vender as ações parainteresses pró-alemães. Parece duvidoso que ele seja capaz de dispor delas para os espanhóis, deforma que esta é uma coisa. A outrra coisa, e que não podemos documentar muito bem, mas eupenso que está mais claro na minha mente que nas mentes dos Fundos externos e do pessoal legal.Eu não acredito que possamos confiar também em Behn.Sr. White: Tenho certeza que não.
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Sr. Coe: Temos aqui, registros de entrevistas, muito antigas, que alguns de seus homens fizeramcom Behn − Klaus foi um − nas quais Behn disse que tinha tido conversações com Goering, com aafirmação de que ele (Goering) estava para assegurar a propriedade da ITT na Alemanha, e comovocê recorda, a ITT aqui tentou comprar a General Aniline, e torná-la uma companhia americanapor este meio e, que
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era parte do acordo, como Behn disse ao Estado e a nossos advogados muitofrancamente, que isso era perfeitamente correto, como proteção de propriedade: isto foi antes deentrarmos na guerra.H. M. Jr.: Não me recordo disso.Sr. Coe: O homem encarregado de suas propriedades agora é Westrick, o qual o Sr. recorda, veiopara cá e esteve envolvido com a Texaco. Eles tentaram por todos os modos, fechar acordosrapidamente, para escapar. Eles estão ligados a altos grupos alemães e etc. Por outro lado, ocoronel Behn tem sido utilizado várias vezes como emissário pelo Departamento de Estado, eacredito que ele está pessoalmente em alta conta com Stettinius. Temos ouvido o Estado dizendo,nesta carta, que eles não têm objeções. Nós propusemos para você antes − a carta que eu enviei avocê sugerindo que pergunte ao Estado, se em vista de nossos seguros objetivos, eles ainda dizemsim. Tenho certeza, por ter falado com eles ao telefone um ou dois dias atrás, que eles escreverãode volta dizendo sim, eles ainda pensam que é um bom negócio.H. M. Jr.: Esta é a minha posição. Como você sabe, estou muito ocupado agora e não posso entrarnisto pessoalmente, e penso que estamos justamente indo ter que virar a coisa, com cobertura doDepartamento de Estado, e se eles quizerem resolver isto, certo. Eu só não tenho tido o tempo e aenergia para lutar com eles nestas bases.Sr. Coe: Então temos o dever de pedir licença para isto agora.Sr. White: Primeiro você tem o dever de escrever uma carta. Eu concordo com o Secretário sobreeste ponto de vista, de que o amigo Behn não é de confiança. Existe alguma coisa sobre esteacordo que parece suspeito, e tem sido pelos últimos que temos estado negociando com ele.Contudo, uma coisa é acreditar, e outra é defender esta crença ante a pressão que advirá do fato deestarem tentando retirar esta companhia do acordo de negócios, mas penso que o que poderíamosfazer é pegar uma declaração do Departamento de Estado sobre o fato de que em vista de umprojeto seguro, eles não vêem qualquer perigo nestes negócios − eu poderia citar alguns deles,soletrar a carta. Colocá-los (os perigos) em uma declaração e ainda fazê-los um pouco de medo eoferecê-la (a carta). Assim, pelo menos eles terão a declaração e voce terá chamado sua atençãopara estes perigos. De qualquer modo, este amigo Behn nos odeia mesmo. Nós estaremos entre elee os acordos de quatro anos, pelo menos.H. M. Jr.: Sigam o que White disse. Alguma coisa nesta linha: “Caro Sr. Stettinius: Estoupreocupado sobre estas coisas devido aos seguintes fatos, e gostarria que o Sr. me aconselhasse sedevemos ou não devemos...”Sr White: “Em vista do perigo das propriedades alemães poderem ser escondidas aqui, o futuro...”,e deixe-o vir a dizer, “não”, e nós o observaremos.Sr. Coe: Nós dissemos que queríamos dar a Acheson alguma coisa na segunda-feira.H. M. Jr.:Se vocês tiverem isto pronto amanhã pela manhã, eu assinarei.Sr. Coe: OK. Fonte: Senado dos Estados Unidos, Sub-comitê para investigar a Administração do Ato deSegurança Interna. Comitê sobre o Judiciário, Diário de Morgenthau (Alemanha), Volume I, 90º. Congresso, 1ª. Sessão, 20 de novembro, 1967, (Washington, DC: Escritório de Impressão do Governo dos Estados Unidos, 1967), p. 320 do Livro 828. (Página 976 da impressão do Senado dos Estados Unidos)Nota: “Sr. White é Harry Dexter White. “Dr. DuBois” é Josiah E. DuBois Jr., autor do livro“General in Gray Suits” (Londres: The Bodley Head, 1953). “H. M. Jr. é Henry Morgenthau Jr.,Secretário do Tesouro.Este memorando é importante porque ele acusa Sosthenes Behn de tentar fazer acordos por trásdas cenas com a Alemanha Nazista “para 4 anos, pelo menos” − isto é, enquanto o resto dosEstados Unidos estavam em guerra, Behn e seus amigos estavam ainda fazendo negócios como decostume com a Alemanha. Este memorando suporta a evidência apresentada nos Capítulos 5 e 9concernente a influência da ITT no círculo interno de Himmler e acrescenta Herman Goering àlista dos contatos da ITT.
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