Vinicius de Moraes (lista de exercicios)

setor 1502 15020711 15020711-SP

Aulas 51 e 52

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE: REUNIÃO 

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (1902-1987)

TEMAS • Oindi Oindivíd víduo uo • Aterra Aterrana natal tal • Afam Afamílília ia • Amig Amigos os • Ochoq Ochoque uesoc social ial • Oconhecim Oconhecimentoam entoamoroso oroso • Aprópria Aprópriapoesia poesia • Exercícios Exercícioslúdi lúdicos cos • Oestar Oestar-no -no-mu -mundo ndo

1a FASE •  Algumapoesia ,1930 ,1930 • Brejodasalmas ,1934 ,1934

CARACTERÍSTICAS Versoslivres Prosaísmo(antilirismoseco) Coloquialismo Poema-piada(humor/ironia) Paródia Brevidadeeconcisão

2a FASE • Sentimentodomundo ,1940 ,1940 • José ,1942 ,1942 •  Arosadopovo ,1945 ,1945

CARACTERÍSTICAS Questionamentosocialeexistencial Engajamentopolítico Poesiadoimpasse Metapoesia Formaslivresoutradicionais

3a FASE • Novospoemas ,1948 ,1948 • Claroenigma ,1951 ,1951 • Fazendeirodoar ,1954 •  Avidapassadaalimpo ,1959 ,1959

CARACTERÍSTICAS Investigaçãometafísica Hermetismo Memória Erotismo Formastradicionaisoulivres

4a FASE • Liçãodecoisas ,1962 ,1962

CARACTERÍSTICAS Poemascurtosehumorísticos InuênciadoConcretismo 2. (3a) Especulações em torno da palavra homem

Exercícios

Masquecoisaéhomem. Quehásobseunome; Umageograa?

ClassiqueostextosconformeafasedeDrummondaque elepertence. 1. (1a)Cidadezinha qualquer Casasentrebananeiras Mulheresentrelaranjeiras Pomaramorcantar.

Umsermetafísico? umafábulasem signoqueadesmonte? Comopodeohomem sentir-seasimesmo, quandoomundosome?

Umhomemvaidevagar. Umcachorrovaidevagar. Umburrovaidevagar. Devagar...asjanelasolham.

Comovaiohomem  juntodeoutrohomem, semperderonome?

Etavidabesta,meuDeus. ALFA-7 850150711

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3.

Enãoperdeonome eosalqueelecome Nadalheacrescenta

Texto para a questão 6

nemlhesubtrai dadoaçãodopai? Comosefazumhomem? [...]

Estesversos,de “ProcuradaPoesia “ProcuradaPoesia””,condensamumdos 6. Estesversos,de núcleostemáticosdolivro ARosadoPovo  .Dequetemase  ARosadoPovo .Dequetemase

(2 a)

“Penetrasurdamentenoreinodaspalavras. Láestãoospoemasqueesperamserescritos.”

trata?Expliquebrevemente. Trata-se do tema da poesia contemplada, confgurado no processo conhecido como metalinguagem. Por meio dele, a voz lírica do volume investiga a natureza da poesia, de seus assuntos e de suas imagens.

Nosso tempo

Esteétempodepartido, Tempodehomenspartidos. Emvãopercorremosvolumes, Viajamosenoscolorimos. Ahorapressentidaesmigalha-seempónarua. Oshomenspedemcarne.Fogo.Sapatos. Asleisnãobastam.Oslíriosnãonascem Dalei.Meunomeétumultoeescreve-se Napedra. 4. (4a) Terras

SerroVerdeSerroAzul Asduasfazendasdemeupai Aondenuncafui Miragenstãopróximas Pronunciarosnomeseratocá-las

ORIENTAÇÃO DE ESTUDO

Texto para a questão 5

 Livro

Esperei(tantaespera),masagora, nemcansaçonemdor.Estoutranquilo. Umdiachegarei,pontadelança, comorussoemBerlim.

Caderno de Exercícios — Unidade III

Tarefa Mínima AULA 51

Otempoqueespereinãofoiemvão. Narua,notelhado.Esperaemcasa. Nocurral;naocina:umdiaentrar comorussoemBerlim.

• Resolvaose Resolvaosexercí xercícios2 cios2,1 ,14e1 4e15,série 5,série14. 14.

AULA 52 • Resolvaose Resolvaosexercí xercícios2 cios27 7,28e29,sé ,28e29,série1 rie14. 4.

Essacidadeocultaemmilcidades. Trabalhadoresdomundo,reuni-vos paraesmagá-la,vósquepenetrais comorussoemBerlim. “ComoRussoemBerlim”

Tarefa Complementar AULA 51 • Leiao Leiao capítulo capítulo14,dapágina 14,dapágina116 116atéa atéa 122(apres 122(apresenta entaçãodose çãodose gundotempodoModernismonoBrasileestudodapoesiadesse período).

Adivers ersida idade detemá temática ticade de ARosadoPovo  podeseresumir 5. Adiv  ARosadoPovo podeseresumir nadualidade investigaçãoexistencial  / participação social . . Nessasestrofes,umdessestemasseparticularizaemassuntoespecíco.Dequeassuntosetrata?

AULA 52 • Leiao Leiao capítulo capítulo14,dapágin 14,dapágina122 a122atéa130(apres atéa130(apresenta entação çãodose dose gundotempodoModernismonoBrasileestudodapoesiadesse período).

Trata-se do assunto da Segunda Guerra, abordado pela alusão à vitória dos russos contra os alemães.

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3

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Aulas 53 a 55

ESTUDO DA ANTOLOGIA POÉTICA, VINÍCIUS DE MORAES ANTOLOGIA POÉTICA ,

VINÍCIUS DE MORAES (1a EDIÇÃO: 1954) ESTILO • Linguagemc Linguagemcultaeco ultaecoloqui loquialism alismoo • Figurasrecorrentes:anáfora,apóstrofe,comparação Figurasrecorrentes:anáfora,apóstrofe,comparação,, personicação,anadiplose,quiasmo,paralelismo,metáfora paradoxo • Retomadade Retomadadeforma formasetem setemascl asclássico ássicoss • Neorro Neorroman mantism tismoo • Neossi Neossimbo mbolis lismo mo • Neom Neomode odern rnis ismo: mo: adeq adequa uaçã ção o de aspecto aspectos s da poesi poesia a do séc.XIXaoséculoXX

POEMAS SELECIONADOS DOS LIVROS:

• Ocaminhoparaadistância (1933) (1933) • Formaeexegese (1935) (1935) •  Ariana,amulher (1936) (1936) • Novospoemas (1938) (1938) • Cincoelegias (1943) (1943) • Poemas,sonetosebaladas (1946) (1946) • Pátriaminha (1949) (1949) • Livrodesonetos (1957) (1957) • NovospoemasII (1959) (1959)  1a FASE (1933-1938) • Poesiatran Poesiatranscende scendental ntal • Mistic Misticism ismoc ocristã ristãoo • Buscadosub Buscadosublime lime • Angústia:purez Angústia:pureza/peca a/pecado; do; espiritualismo/sensualismo • Estilizaçãoda Estilizaçãodaling linguagem uagem bíblica:longosversoslivres • Neossi Neossimbo mbolis lismo mo TRANSIÇÃO (1938-1943) • Permanênc Permanênciada iada1 1afase • Buscadeno Buscadenovosca voscaminhos: minhos: experimentalismo

2a FASE (1946-1959) • Materia Materialis lismo mo • Poesiadoc Poesiadocotidia otidiano no • Amodernida Amodernidadeda dedavida vidaurban urbanaa • Erotismo:oam Erotismo:oamorfísi orfísico co • Anatureza(a Anatureza(associa ssociadaà daàsexual sexualidade idade)) • Temáticas Temáticasocial: ocial:ague aguerra, rra,abom abomba ba atômica,amiséria,aexploração • Intertextu Intertextuali alidad dadee • Metap Metapoes oesia ia • Humor Humorism ismoo • Antilir Antilirism ismoo • Formastr Formastradici adicionais onais(como (comooson osoneto) eto) • Verso Versoliv livre re

Exercícios Textos para a questão 1 Texto I

Ai,muitoandeieemvão...riosenganososconduzirammeucorpoatodasasidades NaterraprimeiraninguémconheciaoSenhordasbem-aventura NaterraprimeiraninguémconheciaoSenhordasbem-aventuranças.. nças.... Quandomeucorpoprecisourepousareurepousei,quandominhabocacousedentaeubebi Quandomeuserpediuacarneeudei-lheacarnemaseumesentimendigo. (ViniciusdeMoraes,“Oincriado”)

Texto II

Minhamãe,mandacomprarumquilodepapelalmaçonavenda Querofazerumapoesia. DizaAméliaparaprepararumrefrescobemgelado Emetrazermuitodevagarinho Nãocorram,nãofalem,fechemtodasasportasachave Querofazerumapoesia. Semetelefonarem,sóestouparaMaria

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SeforoMinistro,sóreceboamanhã Seforumtrote,mechamadepressa Tenhoumtédioenormedavida.

Escritoresrussos,alemães,franceses,ingleses,noruegueses Venhammedarideiascomoantigamente,sentimentoscomo antigamente Venhammefazersentirsábiocomoantigamente! Hojemesintodespojadodetudoquenãosejamúsica Poderiaassoviaraideiadamorte,fazerumasonatade todaatristezahumana Poderiaapanhartodoopensamentodavidaeenforcá-lo napontadeumaclavedeFá! a)Oqueéelegia?Eode? Ambas são ormas poéticas do gênero lírico, embora a ode, na Antiguidade greco-romana, celebrasse eitos heroicos. Elegia é um tipo de composição poética caracterizada pela melancolia, associando-se a ocasiões únebres. A ode, por sua vez, possui um caráter mais estivo.

(ViniciusdeMoraes,“Ofalsomendigo”)

Osfragmentos ntosfora foramretir mretirado adosdepoem sdepoemasque asquerepre represen sen-1. Osfragme tamasduasfasesemqueopróprioViniciusdeMoraes dividiuasuaobra.Responda: a)AquefasepodeserassociadooTextoI?Justiquesua resposta. O Texto I pode ser associado à primeira ase do poeta. Nota-se, por exemplo, a utilização de versos longos, mais característicos dessa ase. Outros elementos importantes são: o tom melancólico (“Ai, muito andei”), as reerências religiosas (“Senhor das bem-aventuranças”) e a temática do temor ao pecado (“eu dei-lhe a carne mas eu me senti mendigo”). b)AquefasepodeserassociadooTextoII?Justiquesua resposta. O Texto II pode ser associado à segunda ase. Os metros mais curtos já o distanciam da tendência anterior. Mas os aspectos mais ortemente ligados a esse  período são: o tom coloquial (“devagarinho”), as reerências ao cotidiano (“Diz a Amélia para preparar um reresco bem gelado”), o apego à realidade material, imediata (“Se or um trote, me chama depressa /  Tenho um tédio enorme da vida”) e o tratamento bemhumorado da atividade poética (“manda comprar um quilo de papel almaço na venda”, “echem todas as portas a chave / Quero azer uma poesia”).

b)Apartirdasdeniçõesdoitemanterior,dêumaexplicab)Apartirdasdeniçõesdoitemanterior,dêuma explicaçãoparaotítulodopoema. O poeta mistura no poema elementos das duas ormas poéticas. O tom enático e arrebatado pode estar presente tanto na ode quanto na elegia. A reerência à morte no penúltimo verso do ragmento transcrito é  própria da elegia, mas o entusiasmo com que é tratada, quase como celebração de júbilo (“Poderia assoviar a ideia da morte, azer uma sonata de toda a tristeza humana / Poderia apanhar todo o pensamento da vida e enorcá-lo na ponta de uma clave de Fá!”) aproxima o poema da ode.

Texto para a questão 2

Tendepiedadedamulhernoinstantedoparto Ondeelaécomoaáguaexplodindoemconvulsão Ondeelaécomoaterravomitandocólera Ondeelaécomoaluaparindodesilusão.

Textos para a questão 4 Texto I

Maseledesconhecia Essefatoextraordinário: Queooperáriofazacoisa Eacoisafazooperário. Deformaque,certodia Àmesa,aocortaropão Ooperáriofoitomado Deumasúbitaemoção Aoconstatarassombrado Quetudonaquelamesa —Garrafa,prato,facão— Eraelequeosfazia Ele,umhumildeoperário, Umoperárioemconstrução.

Nessesversosde“Elegi de“Elegiadesesper adesesperada” ada”,percebe ,percebe-seaocor -seaocor-2. Nessesversos rênciasimultâneadegurasdelinguagem.Sãoelas: a)Metáfora,antíteseehipérbato. b)Epífora,paradoxoehipérbole. c)Apóstrofe,anadiploseequiasmo. d)Sinestesia,metonímiaepersonicação. e)Anáfora,comparaçãoeprosopopeia. Ofragmentoaseguirfoireti rfoiretiradodo radodopoema“E poema“Elegia legiaquase quase 3. Ofragmentoasegui umaode”.Leia-opararesponderoquesepede. Venhammeaconselhar,lósofos,pensadores Venhammedizeroqueéavida,oqueéoconhecimento, oquequerdizeramemória ALFA-7 850150711

(“Ooperárioemconstrução”)

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ANGLO VESTIBULARES

aventura em que persiste / Que de uma vida mal-aventurada”; “preere / Ferir a enecer”).

Texto II

CadáveresdeNordhausen Erla,BelseneBuchenwald! Ocos,ácidoscadáveres Comoespantalhos,largados Nasementeiraespectral Dosermoscamposestéreis DeBuchenwaldeDachau, Cadáveresnecrosados Amontoadosnochão Esquálidosenlaçados Embeijosestupefatos Comoascetassiderados Empresençadavisão.

título lo, , o poeta poeta clas classi sic ca a seu seu sent sentim imen ento to de “maio maior r 6. No títu amor”.Sugiraumaexpli amor”.Sugiraumaexplicaçãoparaessaclassicação. caçãoparaessaclassicação. O amor do eu lírico seria “maior” porque é dirigido a todas as coisas e ainda porque ultrapassa o próprio sentimento e atinge o amor em si mesmo (último verso). Trata-se, assim, de uma paixão pela própria paixão. Texto para a questão 7 Poética

(“Baladadosmortosdos (“Baladadosmortosdoscamposdec camposdeconcentração”) oncentração”)

Demanhãescureço Dediatardo Detardeanoiteço Denoiteardo

respeito ito dos dos frag fragme mento ntos s trans transcr crito itos, s, assin assinal ale e a inco incorr4. A respe reta: a)OlirismodeViniciusdeMoraesincluiapreocupaçãocom problemasqueaigiamasociedadedeseutempo. b)ViniciusdeMoraesnãoserestringiuàrealidadebrasileiraemsuapoesiadetemáticasocial. c)Otratamentodadoàtemáticasocialevidenciaumaposturafriaedistantedoeulírico,oquereforçaseuteor ideológico. d)Porvezes,Viniciusabor d)Porvezes,Viniciusabordouems douemsuapoesiao uapoesiaouniversodo universodo trabalho,comomostraoTextoI. e)OTextoIIexemplicaumdosfocosconstantesdolirismosocialdeVinicius:atemáticadaguerra.

Aoesteamorte Contraquemvivo Dosulcativo Oesteémeunorte Outrosquecontem Passoporpasso: Eumorroontem Nasçoamanhã Andoondeháespaço —Meutempoéquando

Texto para as questões 5 e 6 Soneto do maior amor

Assinalea eaal altern ternativ ativai ainco ncorre rreta. ta. 7. Assinal

Maioramornemmaisestranhoexiste Queomeu,quenãosossegaacoisaamada Equandoasentealegre,catriste Eseavêdescontente,dárisada.

a)Opoemaapresentaumapropostapoéticaconformista diantedomundo. b)Naprimeiraestrofe,háumexemplodequiasmo. c)Nasegundaestrofe,ovocábuloesteassocia-sea vida . d)Naterceiraestrofe,oeulíricorecusaotemponatural. e)Naquarta estrofe estrofe, , o eulír eu lírico ico institu instituii uma concepç concepção ão pessoaldotempo.

Equesócaempazselheresiste Oamadocoração,equeseagrada Maisdaeternaaventuraemquepersiste Quedeumavidamal-aventurada.

Texto para a questão 8

Loucoamormeu,quequandotoca,fere Equandoferevibra,masprefere Ferirafenecer—eviveaesmo

Balada das meninas de bicicleta

Meninasdebicicleta Quefagueiraspedalais Queroservossopoeta! Ótransitóriasestátuas Esfuziantesdeazul Lourascompelesmulatas Princesasdazonasul: Asvossasjovensguras Retesadasnosselins Meprendem,comserempuras Emredondilhasans. Quelindassãovossasquilhas Quandoaspraiasabordais! Easnervosaspanturrilhas

Fielàsualeidecadainstante Desassombrado,doido,delirante Numapaixãodetudoedesimesmo. Noprimeiroverso,oeulíricoarmaqueo ricoarmaqueoamorquesente amorquesente 5. Noprimeiroverso,oeulí é“estranho”.Sugiraumaexpli é“estranho”.Sugiraumaexplicaçãoparaessaqualicação. caçãoparaessaqualicação. O eu lírico qualifca seu sentimento de “estranho” porque preere as tensões próprias da condição de apaixonado (comprazer-se na tristeza da amada e entristecer-se com sua alegria, como afrma na primeira estroe) a viver sem paixão (“se agrada / Mais da eterna

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Narotaçãodospedais: Quedouradasmaravilhas! Bicicletai,meninada AosventosdoArpoador Soltaaâmulaagitada Dascabeleirasemor Umacorrendoàgandaia Outracomjeitodeséria Mostrandoaspernassemsaia Feitasdamesmamatéria. Permanecei!vósquesois Oqueomundonãotemmais Juventudesdemaiôs Sobremáquinasdapaz Enxamesdenamoradas AosoldeCopacabana Centauresastranspiradas Queolequedomarabana!

ORIENTAÇÃO DE ESTUDO  Livro

3

Caderno de Exercícios — Unidade III

Tarefa Mínima AULA 53 • Leiaoe Leiaoestud studoso osobre brea aAntologia poética deViniciusdeMoraes,pu deViniciusdeMoraes,pu blicadonovol. Literatura para a FUVEST/UNICAMP 2012 .

AULA 54 • Resolva Resolvaos os exercí exercícios ciosde de 1a7,referen 1a7,referentes tesà à Antologia poética de  de ViniciusdeMoraes,novol.Literatura para a FUVEST/UNICAMP 2012.

AULA 55 • Resolvaosexercíci Resolvaosexercíciosde8a11, osde8a11,referent referentesà esà Antologia poética de  de ViniciusdeMoraes,novol. Literatura para a FUVEST/UNICAMP 2012.

Sobreofragmento gmentotranscr transcrito, ito,pode-se pode-sedizer dizerque: que: 8. Sobreofra a)Oeu a) Oeulíricose líricosecolocacomo colocacomoumobservadore umobservadorentusiasmado, ntusiasmado, celebrandoabelezafísicadasmulheres. b)Háumarejeiçãodascoisasdodiaadia,vistascomo ilusõesquedesviamoserhumanodoqueéessencial. c) Perc Perceb ebe-s e-se e o despr desprez ezo o pela pela matér matéria ia, , comp compre reen endi dida da comoumamarcadopecadoqueéprecisoevitaratodo custo. d)Predo d)Predomin mina a a espiri espiritua tualid lidade ade, , entendi entendida da como como instruinstrumentoparasealcançaratranscendência. e)Oeulíricodemonstraabatimentoeirritaçãodianteda belezajuvenil,vendonelaasíntesedetodasasdoresdo mundo.

Tarefa Complementar AULA 53 • Nocap.14,leiaositens Nocap.14,leiaositens“Apre “Apresentaçã sentação”e“ o”e“Apoesiade30” Apoesiade30”,com ,com seusitens“Modernizaçãoconservadora”e“Introspecçãoetrans cendência”.

AULA 54 • Nocap.14,l Nocap.14,leiao eiaotópico tópico“Viniciu “Viniciusde sdeMoraes Moraes” ”.

AULA 55 • Resolvaoex Resolvaoexercíci ercício40,sé o40,série1 rie14. 4.

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ANGLO VESTIBULARES

Aulas 56 a 58

GRACILIANO RAMOS: VIdAS SECAS 

VIDAS SECAS 

• Primeira edição :1938 • Gênero :romancedetensãopsicológicaesocial • Narrador:3apessoaonisciente • Personagens principais:Fabiano,SinháVitória,Meninomaisvelho,Meninomais novo,cadelaBaleia • Personagens secundárias:SeuTomásdabolandeira,Fazendeiro(patrãodeFabiano),Soldadoamarelo • Temá Temáti tica: ca:

—anaturezainóspita:ciclodasecanordestina —osertanejo:embrutecimentoeanimalização(reicação) —aexploraçãodotrabalhadorrural —aestruturaautoritáriadopoder —adegradaçãodalinguagem • Estrutura circular e desmontável :13capítulos contos ≅

• Estilo : Linguagemconcisa,secaeáspera Discursoindiretolivre Monólogointerior NeorrealismoRegionalista(2 ageraçãomodernista) Graciliano Ramos (1892-1953)

Exercícios Texto para a questão 1

“Fabianotomouacuia,desceualadeir “Fabianotomouacuia,desceualadeira,encaminhou-seao a,encaminhou-seaorioseco,acho rioseco,achounobebedourodosanimaisum unobebedourodosanimaisumpoucodelama.Cavo poucodelama.Cavou u aareiacomasunhas,esperouqueaáguamarejassee,debruçando-senochão,bebeumuito.Saciado,caiudepapoparacima,olhandoasestrelas,quevinhamnascendo.Uma,duas,três,quatro,haviamuitasestrelas,haviamaisdecincoestrelasnocéu.Opoente cobria-sedecírrus1—eumaalegriadoidaenchiaocoraçãodeFabiano. Pensounafamília,sentiufome.Caminhando,movia-secomoumacoisa,parabemdizernãosediferenciavamuitodabolandeira 2 deseuTomás.Agora,deitado,apertavaabarrigaebatiaosdentes.QuemterialevadoabolandeiradeseuTomás?” (VidasSecas ,CapítuloI—“Mudança”) ,CapítuloI—“Mudança”) Notas:

cirrus=nuvensformadasporocosbrancosagrupadosouenleirados. bolandeira=nosengenhosdeaçúcar,rodagrandepuxadaporanimaisqueacionaoroletedetrituraracana.Étambémusadapararalarmandioca.

Destaquedotextoumapassagemqueexemplique xempliqueoemprego oempregododiscursoindiretolivre dodiscursoindiretolivreporGracil porGracilianoRamos ianoRamos.Emque .Emqueconsiste consiste 1. Destaquedotextoumapassagemquee taltécnica? A técnica do discurso indireto livre, que consiste em representar a “ala” da personagem diretamente inserida na linguagem do narrador, pode ser reconhecida na seguinte passagem: “Que fm teria levado a bolandeira de  Seu Tomás?” 

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(UFPEL-RS)Aparti Apartirdas rdasobr obrasd asdeCân eCândido didoPortina Portinari rieGr eGraa3. (UFPEL-RS)

Texto para a questão 2

cilianoRamos,queguramacima,écorretoarmarque a)otextodeGracilianoRamos,diferentementedapintura dePortinari,retrataomeropitorescoregional,destacandoassituaçõesfolclóri candoassituaçõesfolclóricasparticularesda casparticularesdaregiãonor regiãonor-deste,aqual,castigadapelaseca,estimulavaasmigrações,naRepúblicaVelha. b)ambasforamproduzidasduranteoEstadoNovoereetemacercadoproblem etemacercadoproblemasocialpre asocialpresentenonord sentenonordeste este brasileiro,denotandoumrealismo,tantonalinguagem  visualquantonotextolit erário. c)oproblemaexploradoemambasasobrasrelaciona-seà guradoretiranteedenunciaasituaçãodessesproletários urbanos,que,emvirtudedaexp urbanos,que,emvirtudedaexploraçã loraçãocapitalista,naReocapitalista,naRepúblicaVelha,sofriamcomodesempregoemmassa. d)oproblemadosretirantesnãoestáligadosomenteà opressãodoslatifundiáriosemrelaçãoaoslavradores, mastambémaofatodeserumaaçãoindividualizada, nãoacarretandoperdasdemográcasepolítico-econômicasexpressivas. e)tantonaescritadeGracilianoqu e)tantonaescritadeGracil ianoquantonotraçoartísti antonotraçoartístico co dePortinari,é dePortinari,é possívelentreve possívelentrevera ra “secura “secura”queemana ”queemana doambientedacaatinga,apesardoprocessodedesen volvimentoeconômicoede democratizaçãojáinst auradosnopaís,àépoca.

“Omul “O mulungu ungu do bebedouro bebedouro cobria-se cobria-se de arribações. arribações. Mau sinal,provavelmenteosertãoiapegarfogo.Vinhamembandos,arranchavam-senasárvores dos,arranchavam-senasárvoresdabeirado dabeiradorio,descansavam, rio,descansavam, bebeiame,comoemredornãohaviacomida,seguiamviagem paraoSul.Ocasalagoniadosonhavadesgraças.Osolchupava ospoços,eaquelasexcomungadaslevavamorestodaágua, queriammatarogado.(…)Algunsdiasantesestavasossegado,preparan do,preparandolátegos,conse dolátegos,consertandocercas.Derepre rtandocercas.Dereprente,um nte,um riscono risconocéu, céu,outrosriscos,milh outrosriscos,milharesderiscosjuntos aresderiscosjuntos,nuvens ,nuvens, , omedonhorumordeasasaanunciardestruição.Elejáandava meiodesconadovendoasfontesminguarem.Eolhavacom desgostoabrancuradasmanhãslongaseavermelhidãosinistra dastardes.(…)” (Vidassecas ,GracilianoRamos) ,GracilianoRamos)

(PUC-SP) P)Sob Sobre reote otexto, xto,é éincorretoarmar-seque 2. (PUC-S a)prenuncianovasecaerelataalutaincessantequeos animaiseohomemtravamnaconstantedefesadasobrevivência. b)marca-seporfatalismoexagerado,emexpressãocomo “o sertão sertão iapegarfogo”; iapegarfogo”; que impede impede a manife manifestaçã stação o poéticadalinguagem. c)atingeumestadodepoesia,aopintarcomimagensvisuais,emjogofortedecores,oquadrodapenúriada seca. d)exploraagradação,comorecursoestilístico,paraanunciarapassagemdasavesacaminhodoSul. e)conrma,no e) conrma,nodeslocamentodas deslocamentodasaves, aves,adesconança adesconançaimiiminentedatragédia,indiciadapelabrancuradasmanhãs longaseavermelhidãosinistradastardes.

(UPF-RS)Sobreofoconarrativ ofoconarrativodoromanc odoromance eVidassecas , , 4. (UPF-RS)Sobre deGracilianoRamos,écorretoarmarque: a)onarradoroniscienteconhece,otempotodo,ainterioridadedetodasaspersonagens. b)onarradoronisc b)onarradoroniscientetemacessoàconsciê ientetemacessoàconsciência nciadeuma deuma personagemdecadavez. c)háváriosnarradoresoniscientescontandoahistória. d)háumnarradoronisc d)háumnarradoroniscientecontando ientecontandoa ahistóri históriaapartir aapartir daspercepçõesdeumaúnicapersonagem. e)ahistóriaénarrada,alternadamente,porváriaspersonagens.

Texto e imagem para a questão 3

“Naplanícieavermelhadaosjuazeirosalargavamduasmanchasverdes.Osinfelizestinhamcaminhadoodiainteiro,esta vamcansadosefamintos.Ordinariamente  vamcansadosefamintos.Ordinariamenteandavampouco andavampouco,mas ,mas comohaviamrepousadobastantenaareiadorioseco,aviagem progredirabemtrêsléguas.Faziahorasqueprocuravamuma sombra.Afolhagemdosjuazeirosapareceulonge,atravésdos galhospeladosdacaatingarala.”

(UEMar arin ingá gá-P -PR)Sob R)Sobre re aobra aobra VidasSecas ,deGraciliano ,deGraciliano 5. (UEM Ramos,assinaleoqueforcorreto. I I. .( ( ) ) Os títul títulos os “Mud “Mudan ança ça””, do prim primei eiro ro capí capítul tulo, o, e “Fuga”,doúltimocapítulo,indicamqueostreze capítulosdesseromanceformam capítulosdesseromanceformamumanarrativa umanarrativade de estrutur estrutura a linear linear e com episódi episódios os amarra amarrados dos uns aosoutrospelacausalidadesequencial. II. II.() () Esseromance,peloseutítulo,porsuaestrutura Esseromance,peloseutítulo,porsuaestrutura, , pelacaracterizaçãodaspersonagensedoespaço físicoesocial,pertence físicoesocial,pertenceaomovimen aomovimentoestéticolitoestéticoliteráriodenominadoRealismo/Naturalismo. III. III.() () Ahistóriadesse romance,a romance,a partirdosign partirdo signicado icado doseutítulo,representasimbolicamenteavitória doretirantenordestino,diantedaopressãodanaturezaedaestruturasocioeconômica,nabuscada sobrevivênciapessoalefamiliar. IV.( X IV.( X ) O trecho trecho “Balei “Baleia a queri queria a dormir dormir. . Acorda Acordaria ria feliz, feliz, nummundocheiodepreás.(...).Ascriançasse espojariamcomela,rolariamcomelanumpátio enorme,numchiqueiroenorme.Omundocaria

(Vidassecas ,GracilianoRamos) ,GracilianoRamos)

Retirantes  (1944), Cândido Portinari

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c)Alembrançadasavesmedonhas,queameaçavamcom osbicospontudososolhosdecriaturasvivas,horrorizouFabiano. d)Fabiano d)Fabiano insistiu insistiu nosseus nos seusconhec conhecimentos imentos topográcos, topográcos, falounocavalodefábrica. e)Nãotinhampaciência,aquelaspestesvorazesquevoa vamláemcima,fazendocurvas.

todocheiodepreás,gordos,enormes.”exemplica umanarrativaemqueonarradorvêomundopela  visãodapersonagemeemq  visãodapersonagemeemquea ueapersonicaçãodo personicaçãodo animalsignicamaisadegradaçãodohomemque aelevaçãodoanimal. V.( X V.( X ) Aling A linguagem uagem monossiláb monossilábicade icade Fabiano Fabiano, ,suaautosuaautodeniçãocomoumbruto,mas,aomesmotempo,suapreocupaçãocomafamília,seusensode  justiça,seuapreço  justiça, seuapreço porSeuTomás porS euTomásdab dabolandeira, olandeira, caracter caracterizam izam-no -no como como um homem homem bom, bom, porém porém oprimidoequaseimpotente. VI.() () OtrajeeonomedosoldadoamareloesuapreocuOtrajeeo nomedosoldadoamareloesuapreocupaçãocomaordempúblicafazemdeleumapersonagemcujaatuaçã sonagemcujaatuaçãoexemp oexemplicaosensodejuslicaosensodejustiçaeobediênciaàlei,sobretudoquandoprende Fabiano. VII. VII.() () As atitudes, atitudes, falas, falas, açõese preocupaçõesda preocupaçõesda personagemSinháVitóriacaracterizam-nacomouma personagemsemfunçãonocontextodahistória narradaecomorepresentaçãosimbólicadeumser humanoindecisoefraco.

(ITA-SP SP)Certostra )Certostraços çosdaverten davertentereal terealistaista-natu natural ralistada istada 8. (ITAliteraturabrasileirarenascemcomforçanosanos30doséculoXX.Ummarcodesserenascimentoéapublicação,em 1938,dolivro Vidassecas ,deGracilianoRamos,romance ,deGracilianoRamos,romance acercadoqualépossíveldizer: I.Eleregistracomnitidezassequelasdamisériasobre uma família família pobre de retirantes retirantes nordestinos nordestinos, , miséria miséria essaqueacabalevandoas essaqueacabalevandoaspersonagensau personagensaumestágiode mestágiode degradaçãomoral. II.DiferentementedanarrativarealistadoséculoXIX,o temadesselivronãoémaisoadultériofemininoeas relaçõesdeinteressequemarcamaclasseburguesa, massimascondiçõesprecáriasdepessoashumildesdo sertãobrasileiro. III.Apesardeaspersonagensviverememcondiçõesdesumanas,elasmantêmasuadignidadeenãoperdemo seucaráternemasuahumanidade. Está(ão)correta(s): a)IeII. b)IeIII. c)IIeIII. d)apenasIII. e)todas.

Texto para as questões 6 e 7

Osmeninosdeitaram-seepegaramnosono.SinháVitória pediuobingaaocompanheiroeacendeuocachimbo.Fabianopreparouumcigarro.Porenquantoestavamsossegados.O bebedouroindecisotornara-serealidade.Voltaramacochichar projetos,asfumaçasdocigarroedocachimbomisturaram-se. Fabianoinsistiunosseusconhecimentostopográcos,falouno cavalodefábrica.Iamorrernacerta,umanimaltãobom.Se tivessevindocomeles,transportariaabagagem.Algumtempo comeriafolhassecas,mas comeriafolhassecas,masalém alémdosmontesencontrari dosmontesencontrariaalimenaalimentoverde.Infelizmentepertenciaaofazendeiro—edenhava, semterquemlhedessearação.Iamorreroamigo,lazarento ecomesparavões,numcantodecerca,vendoosurubuschegarembanzeiros,saltando,osbicosameaçando-lheosolhos.A lembrançadasavesmedonhas,queameaçavamcomosbicos pontudososolhosdecriaturasvivas,horrorizouFabiano.Se elas tivessem tivessem paciência paciência, , comeriam comeriam tranquilam tranquilamente ente a carniça. carniça. Nãotinhampaciência,aquelaspestesvorazesquevoavamláem cima,fazendocurvas. —Pestes.

ORIENTAÇÃO DE ESTUDO  Livro

Caderno de Exercícios — Unidade III

Tarefa Mínima AULA 56

(FGV-Adm)Assi m)Assinal naleaalter eaalternati nativa vaincorretaarespeitoda 6. (FGV-Ad

• Façaosexe Façaosexercício rcícios5a s5a8,séri 8,série1 e15. 5.

obradaqualfoiretiradoofragmentodetexto. a)Exploraumdramasocialegeográco. b)Apresentafortesentimentalismo,especialmentenasrelaçõesdeFabianocomopovo. c)Reduzpersonagensàcondiçãoanimal. d)Apresentalinguagemsintética,concisa. e)Retrataquadrosdavidadosertãonordestino.

AULA 57 • Façaosexe Façaosexercício rcícios9a s9a13, 13,série série15. 15.

AULA 58 • Façaosexe Façaosexercício rcícios31 s31a35,s a35,série1 érie15. 5.

(FGV-Adm) dm) Odiscursoindir Odiscursoindiretolivre etolivre estápresentenesse estápresentenesse 7. (FGV-A

Tarefa Complementar

fragmentodetexto.Umexemplodeleestánaalternativa: a)Osmeninosdeitaram-seepegaramnosono. b)Voltaramacochicharprojetos,asfumaçasdocigarroe docachimbomisturaram-se.

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AULA 58 • Leiaoe Leiaoestudo studosobre sobreVidas secas ,deGracilianoRamos,nolivro ,deGracilianoRamos,nolivro Lite-

ratura para a FUVEST/UNICAMP FUVEST/UNICAMP 2012.

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