Marta Lígia Pomim Valentim (Org.)
Métodos qualitativos de pesqusa e0 •
Ciência da Informação
Este livro apresent métodos qualtativos que podem ser aplicados à áe de Ciênci da Inmação. Ele é composto de oto capítulos, desnvolvidos de rma utônoma relacionados a métodos de pesquisa Os captulos do lvro são: • A Construção de Conhecmento Centco Marta Lígia Pomim Valentim
• Abordagem Cognitiva do Protocolo Veral na Conrmação de Termos par a Construção de Lngugem Documentária em Inteligênca Compettva
Mariangela Spotti Fujita e Brígida Maria Noueira Cervantes
• Dscurso do Sujeit0 Coletvo
(DSC) reconstruindo a fla do "socal Carlo Cândido de Almeida
• A Metodologa de Análise de Redes Sociais (ARS Regina Maria Marteleto e Maria Inê Tomaél
Marta Lígia Pomm Valenm (ORG.)
Métodos Qualitaivos de Pesquisa em Cência da Infrmação
editora polis
Copyright © 2005 os auores aa: Eitora Pls Iusraçã a capa Síva Kawaa Revisã Textal Pf luyo Fávar
55 Méodos qualtatvs e pesqusa em Cênca a Irmaç. Mata g Pomm Vant (Or) - São Pao: Ps, 005 176 . Coleã PaavaChave IBN 8509 Métoos Qatatos Cnca a Io. 3. Pequsa Cntíca. Almea C C . mea Jún . . Cervantes M . IV. D Caa I G. e ujta M. S. VI Gaes A C VI. Mateleto, M. V! Moraes . . E e. IX. asmeo X Toma M. XI. Valentm Mata P I. T ítu 004 CU 00
00 retos eservos ea RA L ua Crmuu Saúe 0300 So Paulo SP e/ax. 558 ols@etoros.cmb
Sumário
Construção de Cnhecimeno Cenífc
7
Marta Lígia Pomim Valentim 2
Abordage Cgntiva do Prtcol Veral na Cnrmaão de Termos para a Cnstruão de Lnguagem Docuenária em Inegência Cometta
29
Mariângela Spott Fjita Brgida ara Nogueira Cervantes 3
Dscurso d Sjeo Coeto: recnstrundo a fla do "socal
59
Caros Cndido de Almeida 4
A Medlga de Anlse de Redes Sciais (AS)
81
Regna Maria Marteleto Mara Inês Tomaé
Gru de Foco
0
Ivone Guereio D Chara 6
19
Anise de nteúdo Marta ígia Pomm Valentim 7
A Dplca com ersectia eodológica ara o ratament de Conedo de Dcuments écncs
15
José Agsto Caes marães, úca Mara Barbosa do ascimento João Batsta Ernesto de Moaes 8
Sobre s Méods e as écncas de esqusa reexões
6
Oswado ranciso de Ameda !{ir Sore os Aes
13
CAPÍTULO 1
Construção de Conhecimento Centífco Mart Lígia Pom Vlent
"Penso, liás oo vcês qu o u dv so btudo soliitar noss nç sã os gmn ds probleas do 1und d ini. Ms, 1itas zs de nad s f1/ o si11pls jto d ddias instig des s 0 dele gnde prbl1 ois n111 sp sabs pra nd e11s oien s assos É sepe 1is ionl 11 w balho intío, 11egla nilo qu os diant d nó;, nos obtos u se oee si es1s à noss esis Se o ze11s 1 seidde s1 idéis e nbidas se11 exttis exeds e s i1os sot, pod aonte u, gs os ls u i1 tud peuno nd, ablh u 111s se1 n nha ptnso ab ainh o studo nds robl11s' (Sigmund Fre, ntduion à l sy1nalyse, J 7)
Introdução Resgatndo-se a srcem das dscussões sobre o ohcmeo, observamse quao gaes correes ue aaram des assuo:
8
Métodos qualiaivo de peu m Cênca d Ifrmação
) racioalismo; 2) empirismo 3) inteectuaismo e 4) apriorismo O racionalismo tratava do conhecimento baseado na razão; segudo seus defesores, o cohecimento baseava-se na lica e na vaidade iversal aior representante desta corrente, Descartes entedia q "o do da experiêcia está em permaete mudaça e mo icaço. Conseüentemete, é icapa de nos transmitr uauer saber enuíno (HESSEN 00, p5) O empirismo, cotrário ao racionaismo, armava ue o conhecimento derivavase da experiê cia A costruço de cohecimento iiciavase com tos concretos Locke e ume, represetates desta corrente, cotribuíram para o etedimeto da importância da experiêcia para a construço de conhecimeto O itelectualismo tenta mediar e estabelecer uma reaço ente o racionalismo e o empirismo, etiado a impor tncia de ambas as rmas de costruço de cohecimeto. [ . ] susteta a existência de juíos ecessários ao pensamento e com validade uiversal coceretes, no apenas aos objetos ideais (isso os principais epresentantes do empirismo também admitem), mas também aos objetos reais (HSS 0 p.9). O apriorismo também estabelece uma relaço etre o racio naismo e o empirismo, pois considera tanto a experiêcia uato o pesameto como tes de conhec imento O maior represe tante desta corrente, Kat, armava ue a matériaprima do co nhecimento provém da experêcia, euato a rma provém do pensameto (ibidem, 2000, p63) essen expica ue onhecimento uer dier uma reaço etre sujeito e objeto O verdadeiro probema do cohecimeto portato, coincide com a uesto sobre a relaço etre sueito e objeto 000, p.69). Podese amar ue existem cinco grades rmas de etender a relaço etre o sujeito e o objeto visado à costruço de conhecimeto: a) objetivismo; b) sujetivismo; c) reaismo d) ideaismo e e) fenomenaismo Para o objetivismo, o objeto determina o sujeito e inuencia na costruço de conhe
n de ohe í
9
cimno o sjio O sbjivismo, conráio ao objivismo n a consrção conhcimno s á no próprio sji o (consciência m gral) ois é o pópio sjio proz á rma ao objo O ralismo ssna a s o objo xs inpnnmn o sjio. A inpnência os objos m ração à consciência o homm ra ma vz o objo od moicars inpnnmn a ação o omm. alismo, conrário ao ralismo, n não xism objos rais, in pnns a conscência o homm mas sim como m poo o nsamno o homm O nomnalismo sabc ma ra ção nr o ralismo o iaismo pois consira os objos xism por mio a nossa consciência, mais do isso é mola o a rória consciência o sjio. Oras corns as as moa conmorna ambém isciram as orias o concimno o nanto rcbs, mio caramn, são rconsrçõs as orias antriomn mncionaas Dnr as pos ciar: ilminismo posiivismo xisnciaismo mariaismo pagmaismo, ncionalismo, sr raismo consriviso. Fawly (200, p23) xplica xism [ ] rês os sbjivia: o processament nã cnscent a cnciênca a etacncínca ] rocssamno não conscin é a coicação aomáica a nraa sm a x riência sbjiva o a consciência os mcanismos procs samno O procssamno nãoconscin nciona como m rlxo [ ] a consciência, ao conrário, é a xpriência com a consci ência [ . a maconsciência é lmbrars o associar rma xcia xriências são sob oros ascos conscins
10
Métdos qaltivos de pesus e Cc formção Sú1tese das Propriedades de Processameno
Carcterísia
Estrua
n
Prosmnto Não-Cone
I
Coê
I
Manciên
Ll buíd Reeçõ
• l b • pnçõ
LG ,1
nh Ef nv
h • E nv g
F g
x • Modear
Agl (tuliz) U
D
• Inuir
Cn
ibi
Inv lz xl C epeç Plaeja
Conxo
Universalid
Vocdde
x
Cxl
xl
• +/-
n Não há qifcçã á / n v
nn • Qiço + n
nn x. ql.; / v
x
• Fixa
Vl
• Rpi :
é
n b
Tabla F Ap: Fawley- 200 p.146
conhecmnto possu potanto popedads nents ao setou o consti Ess as popredades serão utzadas d rma dfeent po cada ndvído caactezando-s ass coo conhe cimeno únco Conhece copota "nação ou seja possbldade d rsponde ncetezas as o conhecmnto no s du a n ações; le pcsa de sutuas tecas paa da sentdo às nma�ões [ ...] (MORI 23 p.98 ntendseé conhecimnto coo gado po u suei to cognoscente únco dpendnte deaqule estutuas tcas pátcas u possbtaão sua constuão sueto acessa o conhcnto
os d o1hi ií 1
cumulativo (cência), construído po outros e com bse na pópri capacdade de apreensão anáise e eexão, gera novo conhecmen to. No entanto, acredta-se que o conhecmento somente ser de to construdo com su sociaização aos outos Est dnâmc é ue permit o outro e ao própio sujeito cognoscente conhece o conhecmento e, portanto, consoldar e dsponbilzr o 'novo conhecmento.
'm�
ü
"
Capacidae e Amlaçã e Reflexã Conheceto Cumvo
.
1
ê S
l ·; 'ê
Sj
Sz S
ãca a Sc azaã o Coece aos Ors
1
-� > º O
Fi oã oce ie O conhecmento cientco depende essencalmente do sujeito cognoscente pois ele estabeleceá a reação entre o conhecmento cumulatvo no âmto unversa e o seu póprio conhecimento de mundo possuindo capacdade de assmlação e reeão própris, caactesticas ue permtem ecotes e vnculos especcos e úncos Levado por elucubrações o sujeito cognoscente será capz de con truir novo conhecmento
1) /,• ttivos de pequa e Cêca da Iformço
2 Ciência e onhecimento ienífico .1
Conceitos Explica-os derEgg que ' cêca é um cojuto de cohe
cmetos racoas, certos ou prováves obtdos metodcamente ss tematzados e vercáves que zem referêca a objetos de uma mes ma atureza" (apud LAKTOS; ARCONI 1983 p.22) Para o autor a cêca é um cojuto de cohecmetos raco as costtuídos de um sstea concetua que egoba deções hpóteses e les de uma determnada especaldade Qualca esse cojuto de cohecmetos racoas coo provável ou seja ão exste a verdade absoluta, ão exste o lvel quado tratamos de costrução de cohecmento cetíco e cêca utro aspecto apresentado por ele reerese ao modo com ue se costró cohe cmeto cetco ou seja é ecessáro processar um cojuto de ações de ra lógca e metódca lé dsso o autor etza a mportâca da sstematzação do coheceto costrudo para que seja de to cosderada cêca comprovação dos tos e ômeos observados tem gual mportânca a caracterzação do que seja conheceto cetco Para rujllo Ferrar cênca é todo um cojuto de attudes e atvdades racoas, drgdas ao sstemático cohecmeto com objeto ltado capaz de ser submetdo à vercação (apud KTO MON 983, p23) autor etza que a cêca costtuse em um cojuto de ações racoas realzadas de rma sstemátca lgada a um objeto to ou eômeno da realdade v vencada que seja passvel de vercação egudo o autor a cênca caraterza-se pelos processos e volvdos e vculados ao eômeo estudado utlzadose de é todos e téccas de vercação coável observado a ra o cotexto as peculardades com que ocorrem desconstruido-o e recostrudoo de modo a rocessar comparações sgularzado e coletvzado as aálses e alete estabelecedo ovas lações ou seja, gerando ovo conhecmeto Grager argumenta: a cêca é vsão de uma realdade [ ] a cênca vsa ua realdade a cêca vsa a objetos para des-
oçã d chci citío
13
cever e explca ... ] a cênca se produz nua lnguage [ . (994, p42-51) A naueza da cênca é copeensva e eodogca, so é, os pocedenos para ze cênca devem per a obsevação acona do(s) o(s), a ntepetação e a explcação adequada do(s) fenôeno(s) possbltar a vercação atavés de écncas pópas e fndaenar os pncpos da geneazação anos explcanos que conhece sgnfca dvd e classcar paa depos poder deena eações sseácas ere o que se sepaou[ .. (1996, p5) otano, a cnsrução de conheceno depende essencaene de ações eódcas que vsa a copee são exausva do objeto
lafação Dvão da êa
Bunge dvde a cênca e: a) al os obeos são anacos, e os étodos ulzados são ógcos, raconas e vecáves b) ctual os os e enômenos são socas e os étodos ulzados são aquees que pee conextuazar a readade obsevada
{ ormal - MaLógtemaáica Ciêna Faal { Nalal ê ESQuHPBFosisiílmoagloaagPMaiaoSIeodavla a das Idas
ga aa a ca ge Fonte: JAK,\OS MRCNI - 1983 p.26
akatos e arcon (98, p24) apresenta a casscação da cênca sugerda po oe (Fg) Para as autoras, ome class cou asao cêncs por eo do ctéo de complexdade crescene alada conteúdo
1
d ,\ l'1; /• /• " C<ci a nfoçã
ás Aepiccaada:AMiemcéâccaa GReaocoelaAÁtogneoba í-íPHoâcóniccóagscZao,sQHlou{gaPcAa,aotMlGpgeoeao,ggLlroaagfac,HG meoalnagcaA,rGMqeoegaolagaasca Soclacsa { Socol ga, Deio, Econoia Pltca oolgia Raconal Pco ga Racoal Teo a Racoa
Figur 3 - Clasicação da iênca om te. K,OS; �RU lNI - '83- p.25
Fonte:
ttv ss ê rset s rs e-s ppst e Wt
á c Q ic a CNiaêcazs FGSensomecáaoiclaógsCcaFEosbglnootgnFoagcgaiocaglag P s i c l o g i a F e o e o l g c Csêcaos c óiao Sseács Ecoco
igura 4 aa da êc Wd ·\T; �IARCOí 198- 6
F1
r hmt í 15
O Cnseh Nacinal de Desenvvment Cienífc e Tec noógc ( CPq) pssu, atente casscaçã para as áreas de cnhecmen vsnd à gestã de recrss públics de ent à pesqsa. Sã it gandes áreas d cnhecment cn re segue:
ÍExatioglghieadaiT ú d i SociArisAplis 'OLiüstic, Lt Ats Humanas
igra 5 Áeas de Chcien - Cq CNPq - 2005.
Eseccaene par a áre de Cnca da Infçã CNq auaente ssui a segine classicaçã í
{TPc ra Gaa daCmu Iforcaçãaã
T e r d f o m ç o R r s t a ç o d a I f r m a ç dICfêncrmaçã TMrceradselasDiftcvçãoaãiamrafrma Aivloga Oraição d Avos Biblotconomia
Téi as de Rcupeaçã d Ifrmaço
6 c
F 2
1 (1
,\ /'; · . < c Cié1cn d Iformç
Oberva- qu a tala d Áa do Conhcimnto do CNPq, pcificamnt a da ára d Ciência da Inrmação ncsita urgntnt r atalizada uma vz qu não atnd d rma agma toda a cicidads inrnt à ára. É imortant n ciona q a tala d Ára do Conhcimnto do Cq tá ndo atualizada o uma Comião d Taalho comota o 17 (dz t) mmo d vária ára do concimnto com vita a diso niiiza co nida cintíca ma nova vrão da ala 2.3
Características do Conhecimento Cientfco
concimnto cintíco caractiza or lnto dnido qu o comõm da ma mt ao squiado ova a qalicaçõ na aioria da vz connualmnt mncionada na litratra da ára D acordo com a qualicaçõ od r • Racional: xi uma condução óica da idéia d ma qu oa coina co toia concito li noma rlaciona da ql oto; • jtivo uca ai a iót iniciai do to nômno da aidad or vada; • Factual r ao to nômno d uma dada ralidad/ ocidad ortanto alimnta do contto no qal o ojto á inrido • Anatico: xi a dcontção a rcon trção do oto cando a comrnão; • Clao rcio ca a atidão do to x a alicação d todo técnica q mitam xtai d rma rcia o oj to m toda a a olática; • Vicávl dv r avl d vricação comrovação vali dação • Conicávl á a ncidad d oc iazado com nicado ao otr; Mtódico xi ma condção lóica lanjada ata a toria já conmada rita o oco o método rtacido
stu e / í 17
• Ssáco: cosus a ircoxão as a rxão a rcuuavo uma vz cosruo coucao z a a cêca cosrua o ho; • av: o coco ão vo ão xis va as ua • Excavoca a snts • A usca xplicar o oo os ômos ra xausva (como orquê uao o
24
Método Cieníco
oo ctfco o couo cas srs uzaos ara o svovmo um trmao suo vsa susiar aoa o squsao as atvas rs razaço a susa, liao aia clara ova oas as suas taas ssazao a rma o susaor cor scv o oo vstgação o o couo as aivas sscas coas u co ao sguraça conoa aaçar ovo cohcmos váos varos raça o cao s sguio cao rrs auxa as sõs o csa LK 983 p4 aorag o mtoo o sr a uva as cosaaçõs arcuas ou spcfcas ar as ais gcas ou aags; uva ars t oras ou ls grcas ara xca os nôos sccos ou artcuas c Hocouva a squsa incas us pla a orias ou is o susaor ua as iptss u e coo vraas aoao um rocsso rca utva sta as hóss ciamt ruaas
' /1· / " < J111 cas I umanas e Ciêncas Sociais Aplcadas, são plurais e porano aceta dferentes tipos de pesqusa E
Pesquia Expedmenlaf
Natrez
}! 1 PPq ó
squisa Oclt\a
1 esu Bborc
s
q Q
u
M s
A
Tx ó Hió Hió Dl, V Hi O [ P Rl Ri L i ú, G () F Sj AlvR Si Vl
ga 8 - Ts e Pesqsa
4 Processo da Investigação Cietífca O pocesso de investigação cientca é composto por vrias etapas, todas importantes e conectadas, a tal pnto que o pesquisado precsa desenvovêa em ua seqüêcia lógca porquanto ua etapa depende da outra (Figura 9). ara ter maior clareza da pesquisa é importante elaborar um paneja ento prelmnar da pesqusa respond endo a algumas ques tõeschave: ) que fazer? c) Enunciar hipóteses e variáveis se houver d) Levantar bibograa pertnente do que existe sobe o tema e problema de pesquisa observando o estadoda arte do objeto a ser pesqusado 2) Po quê? aa quê? aa quem a) Foruar os otvos que justicam a pesqusa • Motivos de ordem tea • Motivos de ordem prática
Csruço d oh0 iíw 21
21eaflzraroosuano/em ogáfico 111.67893JEEaosszcmiobfcehaliroulrmsemoproeébojelnacimoos/psepsosuusisaisacmpo 11 1onsorrua aas olsçãeoraçõesfáissoosbeaaospesis '�li122.473Eilnpearbeiogszancaaresraireçmaãoaogiinealsgoamçpãorén-opgrojfio psus : 2'· "aor�aigo-ceco par pblcão 1
1
1 4 Refetir sobre a(s) hiptese(s e viávels
1. Investigação
<
1
1
'
1
2.5 xo j
r r ç
b) De ge qu p car bevger) c) Dfr e pecíc qe p cr bev epcc) ) hece eferec óc bre be pequ ) Orv u prâc pr ce 3) Cm fa Ond faz? Cm um az ) De pcee eóc ) uet) c e b) De uve e pequ c) D ppuv e ue ee pqu
J \ /' · m fmçã 1)
(ado fzer? Cmo pgr?
a) Dei cronograa de execução ) Dei a revisão de gatos/oçaento. Pode-e aa ue a esquisa cientc rea lizase, atravs de uato ses básicas: 1) Paejaento 2) Execução 3) Aesentação; 4) Divulgação. se 1: Plnejmet
• Escoha do teaassunto de pesuisa • Levataeto bibiogáico eautivo sore o assunto e cocoitanteete eaboa a eitua anáise seeção e fchaeto dos tetos iortates • Fouação e copreesão do roea de pesquisa • Eaboação da(s) provável(is) hiótese(s) de pesuis • Elaboação da() prováve(is) vaiável(is) de pesuisa • Elaoração da usticativa isto é deir caaente a iotâcia de desevove a pesuisa • Denição do obetivo geal e dos obetivos especicos da esuisa • Estabeecieto do referencial terico ou o 'a rco teórico ue norteará a pesuisa • Deição do todo e das técicas de pesuisa • Eaoração de conograa de execução se 2 Execuçã
• Elaoração do rteste visado aus es os instruentos de coeta de dados • Reaização da coleta de dados/esusa de capo popiaete dita • Reaização da tabuação dos dados coetados e capo • Reaização de anáies uatitativas e ualitativa deededo do todo de esuisa adoado Fse 3 Apreeo
• Eaboação do préproeto •• Elaboação Eaoação da da moograi aesetação oal
ç 11111w 1
se 4 Divgo
• Comunicação centca em eentos • ucação em evstas centcas • ucção m os cítos d ios
Cosideações Finas A constção de concimnto é ndmnta p conso ção d uaue áa ciências sociis apicadas umanas iocs d t ts tc O conecmento cntíco cumo ss cência constuída de umadetemin áa Nesse snto o too centífco é mpotante poue é o mo de ue se conc os otos d esus suas nauezs s asecos ms nnscos A comundade cntíca cnte isso cs sm dúa c munca d m mais e s eõs soe o e as õs soe a dde osvada as õs ppas pois soente dess ma é possíve ge conecimento ue de to conti pa o conecmnto de ua dtemnda á É pciso entnde cênci como um imotan cuso soci paa esoução d olems ms é ecso ms do u sso cso econc u a cênca o o a umnd os o meo d u ançamos e somos o e somos
Referêcas RAWY W ygotky a Cência Cogntiva P lere rt 000. 2p FREUD, S. ocin à a sychanays. Pr t 73 360p. GNGER, . ciênc a das cincias Sã Pl: Et NS 994. J2. HTTE, M F odogas qaa ias a soc ooga .el. eó l Vze 995 24p. HESSN, . oia o coci o S Mrt F 00. 77 LAKOS E. M; MON M e A Metodologia cieníf. u: Al . MARINEI M. L (O.) Pesquisa qaliatv: u t ef. P: Ve . 43p ORIN E Cêa cm osêca e R e e: rt B l 200. 44. S NOS . e S. U isrso sobr êa 8e. Pr Eõ At 99 58
'•I
A t,·1/ /0, lr "' . e ú1 !Jonçi
APÊNDICE
Rotiro para a alzação d Monografa l.
Cpa
Parte extea d trabalh usada cm identi fcaçã d trabalho centíc e cm prteçã sca. Deve reprdur s elements mas representatvs da ha de st (ABNT NR424/2002. 2 Folh de Rosto Parte que apresenta s elements necessárs para a dentcaçã d trabalh cientc cm autra, ttul d trabalh cal e an da publcaçã etc (ABNT NB424/2002 3. Era Element pcnal, que cnsse em uma lsta das as e lnhas em que crrem errs, segud-se as devidas crreções (ANT NB1424/2002 4 Dediaór O pesqusadr pde dedcar seu trabalh a pessas especas É pca u seja, pesqusadr pde u ã apresentar dedcatóra em uma pesq sa (ABN NBR424/2002). 5.
Agadecmnos
Agradecmet d pesqusadr às pessas que cntrburam para a reazaçã da pesqusa É pcnal, u sea, pesqusadr pde nã apesentar agradecments em uma pesqusa (ABN NB4724/2002 6. esumo!bsra Apresentaçã cncsa ds pnts elevantes de um text. Stese d tabal. Cndensaçã temátca d ext de rma a apresentar as ifrmações mas relevanes d cnteúd abrdad n trabalh. Geamete é apresenad resum em prtuguês e na lngua ngesa (ABN NB028/2003. 7. Sáo É a eumeaçã das prcpas dvsões d trabalh, na rdem em que se apresentam e cm a ndcaçã da págna nical crrespndente das dversas divises d trabalh (ABNT NB02/200. 8. Lsas É a apresentaçã de lstas:
sr e hciw0 í 25
) ustrações gurs aelas, qudrs Devem ser apresentdas em pá na própra aps Sumár, respetand-se seqüênca em que s lust ções aparecem n text bem cm cm andcçã d pán crrespn dente em que aparecem Recmendse a elbrçã de st própr p cad tp de lsrçã; b) Abrevaras, sls e smbls Devem ser apresends m pán própra após Smári respetandse a rdem albtc s terms c) Apêndces e Anexs Devem ser apresentads em pán própra pós Smár respetandse a seqênca em que s apêndices e nexs p recem n n d trbah bem cm ndcandse a págn crrespn dente em que parecem. É pcnal, u sej, pesquisadr pde nã apresentálas; ss va depn der de cada cas/pess (AN NBR14724/2002). 9 Iodção Parte nc d text nde se expõe e se delmta assnt/te de pesqu sa cm um d e se explcam as razões qe levrm reçã trb lh, suas lmtações e perspectvas Deve esclarecer se trbah se cnst numa cnrmaçã de bservações de utrs_ atres se cntm elemen ts nvs É a ma parte a ser escrta n pesqus cent 1 Prob Deve caracterizar plenmente pblema a reslve Nã exste pesqusa sem m prblema a ser scnad amenzad Apresent staçã tu d(s) t(s)/nômen(s bservad(s)/detectd(s Inc nrmções sbre a naureza d prbema e s reã cm a reldde É prme tc qe dee er desenvlvd em um pesqusa centc 10 Hss Vaves As póess/varáves de pesqsa pdem usbre nãexstr mpreende epsçã de um u mas pteses/varáves prlem apresend anerrmente Cm este uma u mas hpóeses/vráves de pesq s elas serã a lnha cndutr/nrteadra d desenvlvmen d pesqusa É pcinal, u seja, pesqusadr pde u nã apresentar hptese(s/ varável(s) ss v depeder de cada cas/pesqisa 11 Jifatv efne delmt e demnstr a mprânca e necessdde d pesqus prpst Ne ste tem, demnstra-se cm pesqus pps mdfcrá pssbltará a me hr cmpreensã da stuaçã apresentd n prble m A justcatv cmpreende, anda a expsçã d lvs de slçã apresentad(s) anterrmene scnd as rõesd(s) pr prbema(s) dçã de uma determnada tetv bm pd
'(,
l,'1!lJ ;,/ •·i r e ta jn ço 1
1 1 11 1 11oria paa a construão d novo cohecimn para 1 · í' o sgundo tópico qu dev ser desenvolvido m ma �Ms ciíca. 2 Objtivs Os obtvos sr estabeecidos deara dirta clara, detpco anira xplicar o qudvrão s prtnd alcançar com pesquisa. É oe trciro qa dve sr dsenvolvido m ua psqusa cintfica 2. l. Obtv Gral O objetivo geral devrá xpictar clarante od a psqisa pretnde ce gar Dv sr gral o suciete paa abacar todos os objetivos espcícos dfnidos. 22 Obts Espcícs Os obetivos spcífcos drivam do(s) problea(s) enuncado(s) apresen tando os aspectos particulars qu devrão ser atingdos para a conscução do obetivo gral. Os objtivos specíficos dv sr laborados obsrvandose a real possbilidade d cuprlos no dcrrer da pesqusa. 3 Rvisã d Leraua! Embasant Tóri! Marc c) Te por objtivo alicrçar toicant os pontoscavs da psqusa b coo sintetia d frma clara as várias idias arroadas nos tabaos ralizados antrioret sobr o ta que estão srvindo de bas à investigação qu stá sdo realizada. levananto bibliográco a base inical para que o pesquisador possa, por meio das leiuas análises e xôes, rcortar do universo d cohcmnto costrudo aqlo qe apa suas idias concpçõs. Podse optar por ua dtrminada cornte rica ou, ainda, scla dirts corrtes teóricas aravés da defesa d suas próprias déias rxões Os tetos aprovados apesent ads na revis d literatura dverão obrigatoriante ser citados. Nssa se o pesquisadr deve establcr o que s dnoia 'rpus trco, uma ve qe é a parr dess r que s rconhece o psamnto do autor/pesquisado (ABN NR022002) 4 Mtoogi etodoogia pode se qualitaiva, quaitativa ou abas. Dverá apresentar inicialt o tpo d psqusa po qual o pesquisador opo. ev abordar de ra clara objtiva o tipo d psquisa, de odo que o itor saiba do que se trata, bem coo quais os todos e tcnicas d psqusa ue srão uilzados pelo psquisador para atingir os objvos antrret propostos Deve ab dtalhar as ações que srão raizadas na pesqisa d capo. Consiste na apresentação do universo poplaão/suitos
1
H A t,•1l q/inivs de pusa m Cêc Iformçã
16. Consideações Finai/Conluão Fndamenta-se o trabalho eaborado, recapitam-se sistemacamene os resultados obtidos e comparamse com os objeivos inicamente propostos bem como estabelecemse sgestões/recomendações a partr dessa análise 7 Referência Constem em m connto padronzado de eementos descriivos retirados de m docento qe permite a denticação indivdal ase refrênia aos aores citados em todas as seçes da pesqsa mesmo ando menco nados em notas de rodapé Aém disso podese tamém menconar doc menos de atores qe ram apenas constados e não são ctados A ordem de apresentação das referncias biogrcas deverá ser albéica (ABNT NBR023/202. 8 Apnce Consistem em m texto magem etc elaboado pelo própro ator do trabalo a m de compementar sa argmentação Os apndces são dentiicados por etras maúsclas consecutivas travessão e peo s respec tivos títos. Devem ter nmeração progressva pr ópra e devem consar no smário (qando hover pocos apndces o devem ser apresentados em rma de ista aps o smário (uando hover mitos apndces)É opconal, o sea o pessador pode o não apresentar apêndice(s); so vai depender d cada casopesqisa (ABN NBRI42422) 19.Anx Consistem em m texto imagem etc não elabordo pelo próprio ator do trabalho e serve de fndamenação comprovação e lustração Podes consderar o anexo parte integrane do texto porém destacado deste d
rma qeprogressva a lei tra não se a nerrompida constanteene Dev e er nu meração própra e devem constar no smário quando houver poucos anexos o devem ser apresentados em rma de ista após o sá rio qando hover mitos anexos s anexos são denicados por etras masclas consectivas travessão e peos respectivos ttlos. É oponal o sea, o pesqisador pode o não apresentar aneo(s) isso vai depender de cada caso/pesisa (AB B4724202 2 Goáio Reação de termos técnicos palavras especiais o de signicação dba con tidas no rabalo acompanhadas dos signicadosqe s ram atribdos É opional o sea o pesqisador pode o não apresentar essa reação de termos. Aiás o glossáro soente deve ser fito qando a qanidade de termos técncos reamente eigir ma atenção especal do pesqisador (AB NBR4422
CAPÍTULO 2
Abordagem Cognitiva do Protocolo Verbal na Confrmação de Termo s para a Construção de Linguagem Documentária em Inteigência Competitiva Mariângela Spotti Lpes Fujita Brígida Maria Ngeia Cevantes
Introdução O conhecimento produzido peo indivíduo e seu grupo, quan do compartilhado, trasfrma-se em nrmação. A irmação, por sua vez, que é futo resultante de coecmeto, sendo coveniente mete absorvda, atera o contedo infrmaciona do indivíduo e seu grupo provocandolhe iquetações, que coadunadas, propor conam a geração de novos cohecimetos, e assim sucessvamete se compõe em m processo de transfrênca da rmação A infrmação indica um coteúdo que se ecotra disponível nos mais variados meios e suportes e, quando corporada aos sis temas de ifrmação, esta se acumula e agrega-se em uma estrutura ou repostório Para que exsta a comunicação deste contedo, importate consderar que o sistema de nrmação que a dspoi biza, esteja amparado por istrumentos capazes de compatbilizar a lguagem adotada no sstema com a inguagem de busca utiizada peo usuário de uma área especiaizada A proposta deste estudo tem vncuo com a abordagem cog nitva em vsta da necessdade de acesso ao cohecimento dos especialstas e profssionais da infrmação em intelgência com pettva, uma área de assunto em desenvolvimeto com demada para a sua represetação e lguagem documentária ara reazar a abordagem cognitiva a construção da nguagem documenária em iteligêca competitva e obte o reato dos especaistas e
30
M,•tmlos /ninivs de pqui Cêc Ifçã
prossonais a inrmação sobre o pocesso de aLegozação na eimitação e omínio, coeta e conirmaçã e termos paa a cnstrução e linguagem ocumentáia, aotu-s e a metologia o potcolo verba O uso o protocoo verba aina está caente e estuos cen tcos na construção e nguagens ocumentáias, mt peo qua se eciiu analsar os resultas a sua aplicabiae no que tange a pocess e categorzaçã para emtção e omnio coeta e conrmação e termos. Em busca e aprimoramento, optouse pela apcação cnve gente as recomenações metoógcas a Terminoga, tenose cmo co a 'tea o conceito que renta a coeta os termos a�coraa no cntexto e uso a metoolga o protoclo vebal pensa ato, no intuto e verica o processo e categoação paa emitação e omno, coeta e conrmação e temos que poem ser utas para a construção e inguagens ocumentárias com patveis com a termnooga o mni usuáo Com o entenmento a mportância a constução de n guagem ocumentária compatvel com a lnguagem e busca o usuáo sistema e ecuperação e inmação e área especia iaa, supõe-se que os efencas teócometoológics a r minologa, a nguagem ocumentária em conjunto cm a meto oga o ptocolo verba pensa at, possam contrbu paa aprimrar as metoologias estentes para a constução e lingua gem ocumentára Vale estaar que se tata e uma pesqusa aplcaa que tem por betivo gerar conhecmentos para apcação pátca e solução e probemas efnos Quanto à aboagem, caacterzase como um ipo e pesquisa quaitatva paa melr compeene e cass fcar os pocessos reatos ao tema em estu
2 Abordagem Cgnitv em Cênc Ifmçã A aboagem cognitiva rerese, e rma mais smples, aos estuos queprcessamento consieam o conecimento umano, tant ponto e sta e quanto e epresentação, comosob pame to para análse e eaboação e teas e metooogias O co
Abordnge, coiv o pol l.
poano é a cognição o poceo de conhece mano qe o ece ma pepeciva de inveigação baeada na compeenão no poceameno e na epeenação pai dio o enqe pincipai da peqia abod ge cogniiva ão a pecepção a cognição a conceialização a copeenão o penameno e a nção da ingage ao pao qe o conceio ndamenal é a epeenação poveniee do edo da ea de conhecimeno hmano iência da Inmação em como obeo de edo a inmação e o conhecimeno qe ão ndamenalmene ine diciplinae e po io dice co oa ciênci qe poem fndameno eóico impoane ngween (992) e e edo obe a ineação d a ecpeação da inmação inveigo a vião da iência da nação como ciência cogniiva e a ee epeio ama qe a iência da nação pode e baicamene via como ma ciência cogniiva conideandoe a infência de dicipina cien ca como omnicação iência da opação icologia Lingica Maeáica neligência ifcial Socioo gia e piemologia de onde el a obeve pincipa inpiação e b dio eóico Deno dee amplo e complexo conexo de inediciplinai dade cienfca Ingween ( 992 p2 conidea impoane diin gi a coene eóica de concepção cogniiva do cogniivimo deno da ciência cogniiva diença en ma coene e oa eá na maniação do poceameno hmano de in maçõe ão cogniivimo qe (odaendo a aividade menai hana ealiada conidea como e eiveem oceada em compado neano a concepção cogniiva nace da invei gaço do copoameno mental humano, poano exe a diença de concepção om io a concepção cogniiva aboda o modeo de poceameno da inmação eaivamene a caegoia conceito no eado menal de conciência acaeando a po piedade do ignicado não impemene coo maniplação de mbolo Nea pepeciva a áqina não ão capae de com peende ignicado maniplaconceio pena pocea conhe cieno cia eceo qando apoiada po hmano GWR 992 p2
36 Métodos quaitivo e p em C1c a fr1ço
conecimento utlizado para executar a ativdade. Dessa rma, in dica dos tipos de conheciento: declaratvo e processua O conecmento processual é um tpo de conecimento utlado para realar a atvidade, e o conecimento declaratvo f parte das ativdades envolvendo a conscência apenas dapara tare ser executada, cogntvas ou sea, usamos o conecm ento por exempo ler aum lvro, pos temos coneciento que sabemos ler Co o coneciento processual, poré a conscênca va aé da tare a ser executada; o eitor tem a consciênca de sua própra conscência ou seja, tem controe do próprio conecmento e do processo que deve seguir par a atngir o resultado O conecimento processual permte que a letura sea conscene e que o letor perce ba a rma como o texto está sendo ldo e o níve de compreensão que está sendo atingdo por ele Cavalcant (1989) consdera que as estratégas se toam mas observáves quando ocorre algum tpo de ruptura na compreensão momento em que o letor deverá desa celerar a etura e tornar-se metacogntvo Essa ruptura pode ser causada por um déct em algum dos componentes lngüsticos da competência comuncatva Bernard (1995) ressalta a abordagem sobre os tpos de cone cimento decarativo e processual, entretanto acescenta o conec mento metacogntvo ou "[ ..] o conecento sobre o próprio modo de conecer (o que o sueto sabe sobre o que f quando pensa e sobre seu própro pensaento) e consdera que o meta cognivo inuencia e ata ambos Quanto ao conecento decaratvo ou 'o qu sabmos, Bernard (995) escarece també, que este serve para sabermos como são as coisas e o undo que nos rodeia e, por isso é repre sentacional e está amaenado no que já entendemos como memó ria de longo prao e na rma de esquemas quando utlamos os códigos verbas e grácos de pensamento No conecmento procedmental, ou ' sbos explica que esão contidos os procedmentos que empregamos para acançar os conecimentos e recuperáos quando têm de ser utilados O conecimento e tacognitivo ou o que onhcos sobr o osso própio rosso d pns analsa o conecmento que o sujeito tem de si mesmo e de suas próprias potencalidades de pensaento, tas como seus
Abdgem cg do poo al. 3 7
n ss d cohcto potos rts acos quas codçõs 1w ara alcac dos ossos objtvos tc Com a abordagm cogtva a Cêca da Irmação tm um e potcal a sr xplorado cosdrado m suas psqusas vas o cocmto d sus prossoas spcalstas qu o cr uma ova vsão d suas traçõs com o o d dmtos para a rsoluçã d tars d suas rprsta \l'S cerca do cocmto assmlado do modo coo orgazam \l' róro cohcto rvado ass aspctos qu ão stão los mas qu drva d úmras rápdas assocaçõs d ' tes das açõs traçõs para a costrução d cohcto A evdad d ossas atvdads mtas ossa atuação pro pod sr cada vz as dsvdada dsd qu psqusas vas m Cêca da Irmação s propo am a cohcr o cmto \l'IS
Co sta proposção cahaos ossas psqusas m 1.\c a obsrvação do cohcto calt d dxadors rts quê por dção são os procssadors d rma \ e elo cocto tacogtvo dls caamos bos dos para psqusas voltadas para a rmação d dxadors ur ostrarmos como é possv ao psqusador obsrvar o cmo co proocolo vrba por mo do rlatos qu os jos zm quado otoram suas atvdads mtas durat volvmto atvdads prossoas
Potocolo Vebal na Observação e Relao da Cgnição Humana: implicações válidas a a iênia da Infação aás d protocolo vrbal é uma todologa qüt usada pscolog a cogtva ducação para obsrvação vstgação dos procssos tas prcpalt d rprstação rmação d uso d stratégas O protocoo vrbal ou psar ato é ua técca trospctva ota d dados qu cosst a vrbazação dos psatos dos os. trospcção sgudo Cavacat ( 989 é u xa d pro
Abodag ga d .·ooo b
4
mntos mtodoógos sultados da anis dos dados otdos a apação d potooo va adotados m no stdos d aso snvolvdos duant o dsnvovmnto do poto d pssa Lta m nlis oumntia A nvstgação ondzida om a oaboação d ndxadors xpnts das nsttiçõs ossm sviços d nmação: RM/SS ! R o jonal O Estado d ão auo O posso d osvação adotado mpotantssmo pos spado o dpomnto dos ndxados ntvstados possil tando a ompaação das dnts statgas utlzadas po ls dant a lta domntra Os dados oltados ram tans tos analsados obsvandos o posso d ada ndxado dant a lta o so ou não d statgas as ram utl zadas vlaram rsltados mpotants ma antidad mito a d dados u pudam s anasados mdian otos asptos tóos mtodológos Os stados dsss stdos oam ssídos mpotants das statgas d ltua doumnta d ndxados xpnts paa a ontação d ndxados pnpants m stuação d apn dzagm paa nvstigação na vaiv d uso m otra modaldad d potooo vrbal o ntatvo omo so d apndzagm d ndxados aprndzs no dsnvolvimnto d nvstgação paa a mação d ndxados m oto pojto d pssa. outo modo tambm possv anaisa m psisa d bi (2) o ontxto do ndxador nvstigar s onh mno d indação por mo mtodologia lta sobr omo potia vnto soal tlzando-s outadamodaldad d d po tooo va o m grpo Os stados otdos dmonstaram u a mtodologa pod s tlzada po sstmas d nmação paa s tnha asso ao onhmnto do ndxado assm pop a a gração d onhimnto oganzaiona do sstma O potoolo va tm sdo muito usado omo nt d dados m possos d atvdads d ustonamnto m ltra dação solução d poblmas nas psusas m Cna da Inmação m mtodo ualtativo invstgado m upação da nrmação( (WRS 1982)ndxação (TH983)litua domnta 3 U R US23 VS
Abdg1 ogtv do t /.
3
de déias para a prdu çã de conhecimeno, a psura clabrativa dos sujeis observads. Isso pdese ver, represen ou ua nvaçã na rma de bsevaçã do prcess de cnrmaçã de erms cletados cnsderado s perinenes pe los pesqusadores e prss nais da área em estud
4 Processo d Costrução d Liguagem Docmnára: frmulção de propostas de todologa om base na rmologa e o protocolo vra partir de explraçã teórica interdisciplinar revelase a pos sibilidade de invesgação com base na erminolgia e· na alicaçã do prclo verba n que cncerne às cntribuições medológicas para a cnsruçã de lnguagem dcumenária ssa possblidade de esudo embasada nas enre indicações dos seguines auores Wüserencntrase Budin amps, álam, utrs Wser (198, p106 apud CM, 1995, p), autor da eoria geral da e rmingia, afma que h á "semelança das ares real das na elaboração de um esaur e na normaliaçã termnlóg ca em geral e admi que deveria eistir mair inercâmb enre as áreas udin (199, p apud CM, 995 p) rerça ssa cndi ção quand vê a pssibilidade de estabelecer uma eoria da ermi nlgia que resularia da junção das teorias da nca da nrma çã aplcadas à consruçã e uso das linguagens de cumentação (sistemas de classicaçã , tesaurs e utros) cm a teora da rga niaçã d cnheciment álam e a (199 p.99) entiam que é preciso esabelecer a interce enre erminlgia e análise dcumenária cujo esudo deve subsidiar de maneira crescene a rmulação de meodolgias para us e a elabraçã das linguagens dcumenárias inda no entender de álamo e a (199), o esaur smene exercerá as nções de re presenaçã e e cnrole erminológc que lhe são conferidas se vier acmpanad de um cnjun de denições, pelo mens dos erms especícs da área em quesã ssm te-se o esaurocmbaseem-cnce que cnrme
44
Métods qualiav de p w, Cênca da Ifrmç
Campos l 994 p. l 04) uma "nova etodooga para a eaboração de tesauros, está, ass, ndamentada nas questões ue envoe o conceo e as categoras' Táamo e a 1992) adoa o tero esauro terinoógco para essa nova metodooga Para determnação do ermo e de suas reações êaos (2001 p100 ama queos prncípos da teora do conceto tm-se mostrado útes para a eaboração de tesauros porque rnece bass seguras, tanto para o esabeecmento de reações como para suareaação no pano verba, ou seja a determnação do ue se denomna termo É nesse contexo ue atua a ermnoogia, ue te como obeo de estudo a denomnação dos concetos sob seus aspectos teórcos e metodoógcos ratando anda de sua representação sem ambgüdades no âmbto das nguagens documentáras Sua contr bução para a ngístca docuenára se tradu na ndamentação teórca e etodoógca de uma parte mportante do conunto de prncpos ue esta dscpna precsa rmazar como embasamento para esabeecer os procedientos adequados à construção de n guagens docuntáras A pesusa ernoógca emátca, conre Aubert 200 p.47, se propõe efetuar o evantamento do vocabuáro ternoó gco de ua deternada atvdade especadade técnca A pes qusa eáca é marcada por duas caracteríscas básca: ) o ojeivo, que a nestgação de rma eaustva ou básca do conunto de eros em reação a u rao de atvdades, e pode exporar ompo unverso de uma mesa íngua ou duasououmenos mas ínguas; 2) o d alização ue poderá ser de mas oongado dependendo da extensão da pesusa or se tratar de pesusa termnoógca temátca, é precso denr se o tema estudado é uma área, um doíno, ou um subdo míno Em raão dsso ua-se a norma IO 108 000) para precsar estes termos "Áa parte do saber cuos mtes são dete mnados a partr de u ponto de sa centífco ou cnco; DonlÍ i subconunto de uma área deermnado por um ssema de conce tos; Subdoínio cada um dos subconuntos de um domno ara a reazação desse tpo de pesusa ternoógca -s necessáro segur as recoendações propostas pea ternograa Nesse sentdo Rondeau 98 p 03 sugere u conuno de
•IH Atods qualitatv de pi 1 Cên da !fmç0
petêcias locais, de rma a assegurar um cescmeto sustetáve e meho quaidade de vida para sua população. A regão atedida peo referdo programa compreede as cidades de Lodria Apucaraa Arapogas Rolâda Cabé Ibipoã Uraí Jataiziho e oio Pocópio com espectivamete 450 mil habitates em odrina 900 mil abiates o eixo Apucaraa-Corlio Pocópio e 2 milhões de abitates um rao de 00 qulômetros. Nesse setido ressalta se ue o Pograma odra Tecópolis divesas istituções da regão iclusve a iversidade Estadua de odria aparecem como paceras Coversa infoma co os sujeitos: Reaizou-s uma coversa rmal com cada sujeito das caegoias selecioadas para covid os a participar da pesuisa Foram mecioados os obetivos do estudo e evideciada a sua mpotâcia paa o desevolvimeto da área No mometo deleouse a atividade que seria realizada scarecedo-se que esta cosistra bascamete a lei ura do docu meto com obetivo de comar a petêcia e atuaidade dos temos e que durate toda leitura sea preciso exterorzar seus pocessos metais. Por este motvo comuicouse aos sueitos ue para a reaiza ção da atvidade de cofrmação de termos seiam cessárias a gravação em ta cassete e sua autozação asseverado-se que as idetdades dos sueitos seriam preservadas Assim observouse uma rte motivação suetos cosultados para ade participação do estudo a ser eazadodos Os das e horários das coetas temos ram agedados de acordo com a dispoiblidade dos mesmos e em seus respectvos ambietes de trabaho. Famiaição com a eaização da taefa Ates da aplicação do protocolo verbal como istrumeto de coaço de temos realzada uma atividade paa f milarização da tare uiza do-se textos com "stuções aos Sueitos eaborados com o prop sito de apresetar os procedimetos para o desempeho das tare f s e ao esmo tempo deixálos à votade durate a realização da atividade Gção do toolo ebal 'ensa ato; odidae potocoo
Abordg gt do tlo ral.
9
iteatio pa onfiação de temos: abe saientar que os proto colos am ealizaos e ois moentos istntos: prieiraen te realizou-se a coeta com o pesquisador o subomno, poste riorente co o prossona do subonio, aplicanose a técnica o protocolo vrba nteratio para conação dos teros dentiicaos anteriorente peo nexador na etapa e coeta e teros Os protocoos interativos ram gravados, realzano o pesqui sador e o possional do sudono, a letura o texto contdo na ca terinolgca para conrmação os teos Para a gravação o protocolo vera interatio co os suetos cada nua sessão inividual e eitura inrmou-se que cada um poeria zer a eitura naturaente conre sua rotina de estuo e trabalho teno-s coo oetivo oter os teros e as denições presentes na cha para sua conração ou seja , para saber se os teros pre sentes no texto são termos aequaos para representar o sudonio nrou-se taé que, ao se eparare co esses tros pro curassem exteiorzar os processos entais acionados urante a reaização da tare. Assi a pesquisadora apresentou o texto co os termos e os contextos de ocorrncia ienticaos no copu o traaho teri noógico essatando que os ojetivos da taref era conirmar a pertinncia e atuaização os teros coletaos olcitou tabé, que procurasse responer às questes presentes na cha terino ógca para conmação de teros A princpio a interação a pesquisadora com os sujetos ocorreu de rma passiva, atuano ea soente coo oservora o proces so, ua ez que os sujeitos ao se deparare com os teros e seus contextos de ocorrncia, exteriorizaa seus procssos entas e aneira uente o transcore dareaização da tarede conração dos teros a particpação apesqusadora deu-se de uma ra mais interativa E parte, isso ocorreu deido à postura colaoatia assu ida peos sujeitos participantes da pesuisa
Tacição do Potocolo Veba As protoa colos verbais na modaidade interatva, r transcrições am itas e os aneira
54
Métdos quliavs e pqus m Ciênci d Ifrçã
CATEGORIAS
CONEXO DE OCOÊNCIA
INSTRUMENTS TCNOLOGIAS D INFORAÇÃO
..
o modo que pemie euda a visão do odo em fncioameo pela inedpendêca de as
EMO· ERAA Abordagem sitéca
GLA E FONTE
p
WBIC,1 CP p 3 9
X
DGZ v
X
NP
sf
paes açã o popecva> execo de posiiidades a ue consdea o aoe de um dado seo suas aaças as opoiõe e eag a cosiundo ua ede motae à inovação e deevovimeno
Açã o prspva
s
n.3 a02 p.
Quad 2 - Catgrias: insmts e clgas iação po ssal ata css igêcia civa. =
eed e coi p sn c o mí = ord rm cs pnne prém p us u .
Considerações Fnais Os stas btis c a aca s c ta as c ba tat s bsas cs ca s, s sujis aticats a sqsa cté aás css às caias qu asaa ai atia s cas s sts aticas a ssa ss cs cj ts ctas cas ssbiitu taa iüísc/ióc s ts sscais subí Pcss Icia cta Essa aa tus ssí as as aaaõs ftas s suts aticiats a ssa A si stacas s tchs ts s bsas as sqsa sbí Pesquisadora:
á x ê ê z?
Abrdg ciiva d v.
55
li
Pesqusador do subdomínio . os termos refletem o que autores/correntes lteráras entendem por processo de IC (ieligêcia comeiia). Por sso mesmo, a avalaç ão que faço do conjunto de termos coletados é a segunte o que fo obtdo me surpreende pos a junção de áros textos trouxe de alguma orma esse conunto de elementos menconado acma
b a c pc aa pc b cb pa pc pza pii i ca c pia p c pb a c cc b ppt b c ccia ca bíi pc ica cp
Referências ABERT, H. Introdução à metodologia da pesqsa terminológ ca blíngüe 2.ed So Paulo FCH/CTRT 2001. BERNARD,). Anális y rpresnació de conoimino aportions de a psco logi cogniv. Sie, Zargoz v n ,p779 en./ju1995. BO RGES M. E. N a. Estudos cgnitvo s m Cci d no . Rvista Eletônia Ciênca da In mao iao .15 p.1-19, 23. BROWN A L. Meacogiv devoen an redg. n: SO t . (Org. Theoral isss n adng omprehenson Nw Jerse rene Eau Assoaes Puishers 1980 p. 53-481 BUDIN G. Knowledg oganiaio and modlig of rinolog n knowldge enginering n TKE'93: Terminolog an Knowledge Engiing Coog Aug 2-27 993 Poeings FrnrM: nds V erg 993 p. 1-7 Apud CAMPOS, M..A. especivas pa o estudo da ra d preseação da nmação. C , Brsi v.2 .2 1995 CAVALCANT!, M. C. ----- -x: spcos de inerpo g mác. Campins: UNCAM, 989. 271 p CAVALCANTI M C.; ANOTO M. S Ispcion in led liguss: rseh o ve proool n: BARBARA SCOTT ElsRefetns on langage leang Clvedon: Mltlingul Matters 99 456 CERVNTES B. M N ontrão para a teminologia do poesso de ntelgn ia ompetitiva: stdo órico e meodoógco 183f 200. isserao Mesrado
m Ciênci da Inro aculdade de osofia Ciênis UNESP
56
Métods qualitivo e pua m Cca da I1fonç
__; UJA M S. L. NARDI, M. A. Pesquisa trminlógica p elbr ção de linguagem documeária. n ENC ONTRO NACIONAL DE PESQUISA E CIÊNCIA A INFORMAÇÃO, 2003 Belo Hoiote Irmação, checi ento e rasdplardade: aas eletrôicos. Beo Horizn: Esco de Ciêc d Ir mão 2003 ENDRSNGEMEYER, B NEUGEBAUER E. Pofession summriig n cg ntive simuin without bsevation.Jura of Aerica Society � ratio Sciece v.4 6 p.486506 198 ERCSSON, S.; SIMON H. A. Vebal rports on thinking. n AERCH C KASPER G (Eds) trospecto i secod aguage researchClevdo: MultilnguMaters 987. p2453 AERCH C; KASPER, G. om poduc to process. n __ . trospecto secod laguage research Cverdon: Mltilingul Mttes 1987 p -23
FELBER, H Mue de temingie Pris Unesctm 1987. Apud FEOR DE DIEO A d Termilga teori y prctica Vezuela União Lna, 195. FU!A, M S L A leiura d indexdor studo de observação Prcvs e11 Cên cia da rmaço v4, n. p.0-16 1999. __. A l eura dcume ára d dexador spctos cogitvos ligüíticos inents n rmaço do e ior prosnal. 32f 2003 Tes (LivreDcênci ns disciplinas Anáis cumentia Lnguagns Documents Albéticas Facul dad de Filsofa Ciêcia, UNESP.
_ ; NARD! M. . A. FAGUNDES, S A. Osving documentry readg by verbal protco rato Research v. 4 200 pper o. 155 ipív e <tp/ /rma r. net/ir/8-/ppe155 tm> HOSENFEL, C. A preimry nvesgaion of the reading regie f uccsu d osucessl seconl lguge lears. Sysem v. 5 p10-12 1977 OTOH T Cgnitiv stcure i huma indeing prcess Lbary ad rmat Sciece v2 p209226 1983 !NGWERSEN, P. rmato retrieva iteracto London: Taylor Grahm, 92
246p __ . Search pcedures in te library aalysd rm cogitive pint f view na nn v 38 165-19 1982. __ OHASEN, . TIMMERMANN A study of th usr/lbrriaegtitin pocess ln E En n n h es n n n s n , elte y W. E Btten. Lodo Aslib 1977 p. 20-27 SO [087 ny a. eév ISO 2000. KAO, M. A n São Puo: Marns otes 185. 12p LEFA V. J. Poo Aegre Sga 04 p. 1996. MATURANA, H; AREA . E nn 14.el Santiag Editri Uversitara, 1998.
Abg cog o too v. 7
NAES M. L. Faore intfs no ocsso de anáis d asso estud d cas de indeadoes. elo Horiznte 2000 253 Tese Doutrad em Cênia da Imaçã) Esc de Ciência da Irmaçã, Universidad Fedra de Minas Grais Bl Hie, 2000. OXFO. Lkng at anguage lang sttegies. Languag Laig 8. ALICSA A. S. T he r of dialgu in prviding scadg insrcn. Educaioa Psychoogis 1986. PIT O MOLINA, M Anss docma fudmens y prcedmiens .d. Madrid EUEMA, 1993. 20p RONDEA rodco à a ermioogi Québc atan Mn 984. RUBI M. P. A poíia d idaç ão na ppca do concmno oganizacio al 2004. 15 issertação (Mestrado em Cicia da Inrmçã acldade de ilosia Ciências Universidad Esadual alista Marlia 2004. SAGER -C A acca cos trminoogy ocessgAmstrda hn jamins 1990. SMITH F. Comddo a iura ma análise psiclingüsca da eitra e d aprnder a e. Trad. Dais Batista. rt Alegr Aes Mdicas 989 4p. SRALEY, J. arcan obsvaio N k Ht inha & Wnstn 980 WÜESTER E L Êtude scientiqu génral de la Trminolgi ne Frntair entre la Lingistiqe la Logiqu, 'Otgie, I nrmatiq t ls Sciencs ls Choises. Qubec RSTERM 1981 p 06 Apud CAMPOS M.L.A sctivas para std da rea de representaão da inrmaão. Ciência da If rmaão Ba slia v.25, n.2 1995.
CAPÍTULO 3
Discurso do sujeito coletivo: recnstruindo a faa do (soia" Carlos ândido de Ameda
Introdução Esudar a sociedade é ua das tares as árdas e copli cadas para os centstas socas e os pesqusadores nteressados em conhecer as questões hanas. sse trabaho exge esrço e edida para ver alé da spicidade nerente aos tos socais, co o to de copreender a realdade soca ara avançar na anáse das prtcas socais são requerdas d versas técncas e/ou procedienos de coea e raaeno de dados uas classcadas coo écnicas ntrospecvas o qualavas porque não consdera o ateral coeado apenas sob o ânglo de conjuno de síbolos nuéricos ner-reacionados. utras écncas de coleta e ablação dos dados aé das de apresenação dos resados de pesqsa qe restrnge o pensaento socal a u conjuno de enncados esanques caegorzados e valorzados segundo as rencdêncas são conhecdas de o do geral c oo éc ncas quanttavas Sa operaconalzação por prncpio depende da redução da varabldade das anfestações socias al como estas ocorre no daa-da Na coparação entre as etodologias qalitavas e qantita vas deve ser considerados dois asecos preiro é o pressu poso da pesença ou auência, caracterstca essencial das abordagens qaltaivas e o segundo aspeco é o prncpio da feqüênia qe ssena o rataento quanttativo dos dados resença de a
64
Métods qualiaiv e pqui em Ciência a Ifraçã
No intuito de superar essa dicotomia, de indivíduo e socieda de fi proposta a teoria das representações que visa encontrar uma síntese explicativa para o fenômeno socioindividua Contudo mes mo utiizando aporte teórico comum os psquisadores em repre sentações sociais tendem a se organizarem em correntes teóricas que vaoriam um ou outro aspecto do enômeno gobal nomeado "representações socai". As correntes teóricas contemporâneas em represen tações sociais deimitam dimensões do nômeno pa ra investigar e com este obetivo seecionam metodoogias e técnicas de coeta e de análise de dados apropriadas ao enque adotado. ara Sá (998 p 65) são três as correntes ou escoas da teoria das representações sociais srcinadas da teoria de Moscovii: [ ] uma mais e à teoria srcina iderada por Denise Jodeet em Paris uma que procura articuá-a com uma perspectiva mais socioógica liderada por Wilem Doise em Genebra; uma que entia a dimensão cognitivo-estrutura das representa ções liderada por Jean-Caude Abric em Aixenrovence. Dentre essas vertentes teóricas destacase a baseada em Mos covici que procura sintetiar os dois níveis do enômeno socia e individua enunciados anteriormente. Nessa perspectiva o indivíduo é compreendido coo um sujeito que reeabora as representações construídas em sociedade o sueito rediscute as mpressões obtidas externamente e responde ambientepara reestruturando um conuno de representações sociaisao utiiadas garantir a adequaço ne cessária entre as ações individuais e do coetivo O automatismo do indivíduo que está muito presente no pensamento durkheimiano é substituído pea noão de autooma eativa o indivíduo tem o poder de escoer a meor rma de representar um nômeno socia e compreendêo evando em conta a conveniência de aceitá lo de modo integral ou parcial esse sentido aguns aspectos merecem a atenção das pesqui sas em representações sociais tais como: o conteto a que pertencem o grupo e o indivíduo as rmas de produção e de comunicação das representações e a consideação das representações enquanto pro dutos cognitivo-sociais
Dsuso sjit tvo
As repesentações sociais são anaisadas como um enômeno construído pea sociedade no momeno em que os indivíduos ine iorzam um conjuno de tos obetivos A epesentação e o obeto de reresentação são esecicados e searados aenas no nvel te ico uma vez que na páica a remissa da consrução do obeto de reresenação imossibiia al dsinção A reresenação"[ . sera um sistema smbico socamene consuído e o obeo o seu urno seria consuído ea reesenação (SÁ, 1998, 52) Com esse ntuio a teoa da consrução socia da ealdade de Berger e Luckmann (2002), ndamentaia a asseção da consrução social das epresenações Sá (1995, . 3 por exemo reconhece que nos estudos das eresenações sociais são eoados paenescos com a eoia da constução social da eaidade Os objeos de esudo das reesenações socias êm um cará er bem vaiado. As esquisas em represenações sociais versam mutos emas eessivos na sociedade conemp o que pro põe o pobema de deimiar o obeo de estudoonea nas esquisas. Se gundo Sá (998 2) "Os fenômenos de reresenação socais esão 'esahados por aí, na culura nas insiuições, nas ráicas sociais nas comuncações intepessoais e de massa e nos ensamen os individuas Eles são por natueza, dsos, gdios mulice tados, em consane movimento e resenes em núeras insâncias da neração social Desse modo as esquisas em eresenações ratam o cone cimeno proddo na sociedade princialmene o conecimeno do senso comum que dos seia maisdesusceívl d ssegundo aadoaas mensagens rovenenes meos comunicação teo ra das represenações socais Esses meos de disão evam à ou lação temas polêmcos que inciam a discussão e o debae Aém do mais deve-se desaca que as reesenações sociais enquano repre senações socialmene consuídas podem deeminar a causa de uma condua individua ou coetva; eas contribuem para constuir a base ideolgica em que se ndamenta um gupo ou um sueo na tomada de deerminadas osições ou decisões em suações esecí cas evandoo a agir de um ceto modo O objeivo rincpalobjeos das representações ornar o nãomiiar em fmiiar reconecer que não seé comoam como as
66
Métods qualiavs de puia e1 Cê1cn dn Ifrço
rmas ideas ou já conhecdas pelo indvíduo (MSCVIC, 2003, p.54 Para que o processo de conhecimeno seja ncado, é necessá rio utilzar um procedmeno de mliarzação so é, relaconar o que é classcado de esranho em uma caegora preesabelecda Os processos ndamenais para a geção das represenações socas são: a ancoragem e a objeivação oscovc (2003, p1 enende por ancoragem"[ .) um processo que ransrma algo es ranho e perurbador, que nos nsga, em nosso ssema parcular de caegorias e o compara com um paradgma de uma caegora que nós pesamos ser apropriada' O processo de ancoragem é compos o por ouros dos processos a classcação e a nomeaçã, que vsam ao reconhecimeno do consderado desconhecdolasscar é nclur numa caegora mliar um objeo esranho, dando-lhe oporun dade de relaconarse a ouros objeos do mesmo gênero ou de gêneros semelhanes A nomeação difere da classcaçã, mas é m prescndível para classcar. "Ao nomear algo nós o lberamos de um anonmao perurbador, para doálo de uma genealoga e para ncluílo em um complexo de palavras especícas,para ocalizá lo, de o, na matriz de idntidad de nossa culura (MSCVC, 203, p A objeivação é o processo pelo qual a realdade da como esranha oase, além de conhecda, verfcável, a pono de ser n conesável sua exsência Assim, ] o que é ncomum e mper cepvel para uma geração, ornase miliar e óbvio para a segune Objeivação une a déa de nãomlardade com a realdade, oa-se a verdadeira essênca da realdade (MSCVC, 2003, p 7 A objevação ransrma a represenação mlarada recen emene em represenação da realdade após cero empo oscovc (003 p72 demonsra rerindose ao su es udo clássco, relavo às represenações da pscanálse, como as er mnologias aplcadas às eoras pscanalcas especcamene o ermo"complexdade, ram ransrmadas pelo senso comum, de modo a expressarno ineror de cada grupo analsado, uma reada de sem conesação objeva e evidene Nesse sendo,a ] magem do conceiono dexa de ser signo e ornase a réplica da realdade uma smulacro, verdadeiro senido da palavra A noção, pos, ou enidade da qual ela proveio, perde seu caráer absrao, arbráro e
Dco o jo col
adure uma exstêca quase fsca depedete (MSCVC, 003 . 7 sto é, a obetivação, as alavras de Olvera e Werba (00 09, é o processo eo al rocuramos toar co crta, vsvel, ua realdade Procuramos alar um coceto com ua imagem, descobrr a qadade côca matera, de ma déia, ou de algo duvdoso É mortate reafmar a oção de que as reresetações são costrudas socalmete por isso devem ser eteddas coo" ma rma de cohecieto socalmete elaborada e coarta da com m objetivo prátco, e que cotrbu ara a costrção de a reaidade comma m cojto soca (ODELT 00 p se coceto é admtido como consesual pela teratura da teora das reresetações socas corme os trabalos de Arrda (00 J 38, á (99 p3 e Oiveira e Werba (00 06 edo assm, as reresetações devem ser comreeddas como estturas de cohecmeto o cotdao dossocia sujetos, edo esobre vsta cotribur araalicadas a costrção da realdade evolvedo tdo armações, oções cocepções, suposições e déas resetes os dscursos, idvdual e coletvo. 2.2 Semiótca Perciana
O SC é"] ma roosta de orgazação de dados ualta tvos de ateza verbal obdos de deometos, atgos de oal matéras de revistas semaas, cartas paes, revstas esecalzadas etc. (FVR; VR, 003a, 56. A téa eircaa, daetase a teora das represetações socais e a semótca ese ciamete, as cotrbuções de Perce (97 000 reatvas à cadea semótica e às dções de sigo e de terretate. essalta se que esta exosção ão objetva cobrir em mesmo resuir a arutetura cocetua da semiótca ercaa. go, a deção mas geral de erce (9 000, é u prmeiro que se coloca em reação a um segudo seu objeo ara determar m tercero qe é o seu iterretate Um sigo rere seta alguma cosa o objeto de rerêca, e por este é determado O processo de represetação somete é cocluído quado o sgo dá orgem a um otro tpo de sgno que o terpreta, chamado de
70
Métods qualiav de peqa em Cênca da faç
do pensamento da coletividade. Salienta-se que do conunto d pensamentos dos sujetos, o nvestigado terá apenas os discusos (sgnos do pensamento) Acreditase que os undamentos semótcos somados aos pocedimentos da técnica DSC levam vantagens em reação à apresentação dos dados resultante do processo lssco de categorzação. 3 A Técnica de Análse dos Ddos "Dsrso do Sujto Coletivo 3.1
Conceitos Operacona
O cilita a tabuação dos dados a sstematiação e a an ise das respostas em pesuisas socas poque consste em uma es tratégia dirente de tratamento dos dscursos e poque não sepaa as as indivduais da coetiva mas uneas em um discuso coletvo Com Lefve e Lefve (2003a) expcam é uma som de pensa mentos na rma de conteúdo discusvo Utiase o paa estuda conjuntos de discusos mações dscusvas ou epesen tações sociais (EFVRE; EFVRE 203a p.16). A técnca adaptase a pesusas sociais por propicia o evantamento das representações (pensamentos) dos sujetos ue devem se consideadas como um discuso da ealidade O discurso coetivo é a manistação do pensaento de um sujeito coetivo construído peo pesqusado No discuso denotam se os taços do pensamento da coletvidade na ua o sujeito ndiv dual est insedo e expimese o que e coo o gupo pesa Sueto Coetvo se expessa então atavés de um dscuso emitido no ue se podeia chamar de primera pessoa (coleiva) do singla . (EFVRE; EFVRE 2003a p16). Os autoes efeem-se a uma pimea pessoa coletva vso que o sujeto indvidual la também em nome do gupo ao qua petence Suas suposições consdeações e análises a respeit de um tema dado são ao mesmo tempo ndivi duais e coletivas Para o tratamento dos dados tomandose como base a téni ca DS utiamse as guras metodológcas: xpessões-have
Dr o uj o
Idas Centras Ancorage e Discurso do Sujeto Coletivo conr e as denções a segur. As expressõeschave (H) são pedaços trechos ou transcri ções lteras do discurso que devem ser sublnhadas lunadas colordas pelo pesqusador e que revela a essênca do depoento [ .. ] (FÊVR FEVR 23a p) ssas expressõeschave ser ve para coprovar a veracdade das das centras e das ancora gens É o materia discursivo e estado ruto Chaase déa Central () a descrição precsa e dreta dos signficados do conjunto dos discursos que ra analsados e des tcados nas expressõeschave. A déia Centra[ .. ] é u noe ou expressão lngüístca que revela e descreve da anera ais sntética precsa e dedgna possível o sentdo de cada u dos dscursos analisados e de cada conjunto homogêneo de qe va dar nasci� ento posterorente ao (FEVR FEV 203a p7) A Ancorage () é a fgura etodológca que indca a teoria o pressuposto a corrente de pensaento e o undo do conhecen to que o sujeito acea e compartha de ua anera natural para representar u dado nôeno da readade A Ancorage é . a manestação lngüstica explícta de ua dada teora ou deooga ou crença que o autor do dscurso proessa e que n qadad d afmação gnéca, stá snd uada pl nuncad 'quad uma uaçã s cíca (EV FEVR 203a p.) ssa
gura etodológica inspirase na teoria das representações socias porque trata a ancoragem coo u dos processos undaentas para an construção das representações socas) de um gupo o Dscuso do Sujeito Coletvo é u dscurso que resue o exposto nas váras expressõeschave levando e cona as idéias centrais ou as ancoagens que são couns a u determnado discurso alé dsso deve ser redgido na prera pessoa do singuar (EVR FEV 203a p18) une os dscursos seelhan tes e copleetares dos sujeitos em um únco discurso ue repre snta a aniestação do pensaento do grupo em reação a u tea especíco Na eaoração do DSC pode ocorrer que discursos se ostre vsiveente direntes e/ou antagônicos estes deverão ter apresentação separada procedento obrgatrio na apcação da técnca.
72
Métodos qualaiv de pua m Cê1ca da Iforaço
Os dscursos complementares devem compor o esmo DSC. Nesse sentido, mion, Leféve e Perera (1996) apotam para a exstênca de uma outra figura metodológica, conhecida or "desdo bamento. O desdobramento é uma igura metodológica muito semelhate à idéa cental, utilizada na descção das expessões chave, mas é uma déa cetral secundária ou complemetar que, em po sso, deve se descartada o pocesso de descição os conteúdos das expresses-chave selecionadas 3.2
Modo de Aplicação
O tatamento dos dados discursvos é operacioalizado por seis passos, segundo as orientaçes ecidas por eve e evre (2003a, p.4-5) para elaboação do DSC ara uma visão mais de talhada e ilustada da seqüêca dessas etapas recomendase o exame dos exemplos e dos casos relatados na obra de Levre e eve (2003a) O pimero passo cosiste em aalisar soladamente as espos tas de cada uma das questes Essas devem esta dispostas no Inst mento de Aálise de iscurso ( ), composto de 3 (trs) colu as: a pimera colua paa as expresses-chave, a seguda para as idéas cetras e a terceira para a ancoagem, se a houve, alm disso, deve-se codicar cada um dos espodentes este istrumento ui lzadose letras (sujeito , B, etc) ou números (espondente 2, 3 etc). O Quado 1 exemplica o rmato do D Expressões-Chave
Idéias Centas
Acoagens
uad strueo e álise e iscrs No segundo passo, desacam-se em itálco as expresseschave dasidéias cetais e, emtálico e sblihadoas, asexpesseschve das acoragens, se estas existiem ou se puderem ser idetcadas cil mete Um terceiro passo é dentca e escrever as déias cetrais e as ancorages, e nseri-las na segunda e teceira coluas, respectva mente No quarto passo, pocua-se sialzar, com a mesma letra ou símbolo, as déias centais e as acoagens com o sentdo análogo,
Drso do jo i 73
com sentido equivaente e/ou complemenar para enão agrupáas , no quinto passo denomina-se cada agrupamento de B etc e criase uma idéia centra ou ancoragem para cada um dos grupos de respostas Finalmente o sexto passo consiste em copiar do as expressões-chave do mesmo agrupamento e inseri-las no nst mento de nálise do iscurso (!A ) composto por duas colunas a primeira para as expressõeschave e a segunda para o SC resu tante Nessa ltima coluna é construdo o SC correspondente s expressõeschave coetadas Veja-se o exemplo do !A a seguir Expressões-Chave
DS
a sreo e ise e iscrs Os autores (R; R 003a) ainda recomendam que para consruir o SC devese seguir uma lógica na organi zação do discurso fzendo-se uso de conectivos e verifcandose a coesão da la coletivizada além disso é necessário excluir xmplos e questões especícas processo este chamado desparticulariação 33
Interpreação e Apresentação do Resuado
O conjunto dos discursos coetivos é a expresão máxima do pensamento de um determinado grupo sobre a questão levantada pea pesquisa interpretação dos dados constitui-se em um dis curso rmulado posteriormene pelo investigador qe terá como obetivo reacionar o discurso coletivo obtido a outros iscursos geralmente construídos com base cientíca s pesquisas que se valem d a técnica SC podem ultrapassar o nvel da descrição do pe nsamento social revelado nos discursos coletivos presentes em um grupo em questão e atingir o nvel inter pretativo como é eito comumente nas pesquisas sociais em que se busca, através de outros discursos ampiar a compreensão da fla coetivizada construída pelo SC Um pesquisador munido das teorias de outros autores com os quais estabeleceu nterlocução na
74
Métods qulitatvo de peqis m Cê1ci Jfowç
consrução de sua revisão de lieraura elabora a críica do DSC da comunidade esudada. Esse discurso do nvel nerpreatvo disan ca-se do signopensamen o que o oriinou baseandose enão, nas considerações do pesqui sador e não somene nas evidências do dis curso do coleivo nvesigado. Levre e efvre (2003a) aesam que a proposa SC é adeuada apenas à se descriiva dos esudos sobre as represenaçes sociais egundo os auores FVR; VR 2003a à apresen ação dos resulados pode seguir a demonsração de blocos de discurso uesão por quesão em que o pesquisador comena o sgncado da idéa cenral e do discurso coleivo conseqüene. En reano é possível expor os resulados por rmas ais criaivas dependendo do objevo que a pesqusa visa alcançar e da capac dade do pesusador alienes que a produção do discurso inerpreaivo poden do denominarse ambém de dscussão dos resulados, deve levar e cona o dsancameno naural exisene enre o pensaeno socal revelado pela écnca SC e a inerpreação dos resuados. Em eral as análises são consruídas com o objevo de amplar a compreensão do fenômeno esudado onudo, o que deve ser reconhecido nas consderações meodológicas de uma pesquisa que omou por base o S é a disância inransponível e inevável enre o discurso in erpreaivo e o pensameno social. Iso é a separação óica enre sno e nerpreane do sino Nas ses de análise ssemaização e apresenação do DSC paricularizar os dscursos é uma opção meodológca do pesquisa dor ue varia seundo os objeivos do esudo Isso snica espe cicar cada idéia ue se apresena no dscurso e doála de impor ncia ndamenal ano uano as ouras. No enano devese ressalar que as déias parculares além d e perencerem uncamen e a um sujeo possue agmenos de ouras concepçes erais produidas pela so�edade o que nos reomar a noção durkhei iana das represenações. oleivizar o discurso é a enaiva de reconsruir o pensameno socal em sua nauea mosrando sem pre necessário: especicidades dealhes expressões dierenes come o esmo sendo ou semelhanes conlios e conradiçes. O o de ornarem colevos os discursos parculares não sinica
78 Métods qualiav de peq e Cênc d Ifrmçã
Referências
ARRUDA, Â Teora das representações sociais e terias de gêner. Cs e Pesquisa, São Paul n. 117, p1271, nov. 2002 BARDIN nálise de conteúdo. isboa: Edições 70, 1977. A cotrução social da readae: tratado de socio BERGER P ; UCKMANN, logia d cohecimento. 22 ed.T.etrópolis: Voes 2002 CAPURROR Epistemooga e Ciênca da Inrmação ENCONTRO NACONA DE PESQUSA EM CÊNCA DA NFORMAÇÃO, 5, 200Beo Horionte. as . Belo Horzoe: UFM, 2003. CD-ROM DURKHEIM, É sa. São Paulo: !cone, 199 FARR, R. M A psicologia scial a América Latna ftuos possíveis n. CAMPOS, Rde . UARESCI P A. ara dgm as em psicologia social a perspectva Lat noAmercaa 2. edPerópols: Vozes, 2002 p 271 (a) __ Reresetações sociais: a teoria e sa história. n: UARESCI , A OVCHEOVTCH, S (Orgs.). Textos em repesentações socais 7. ed eróolis:
Vzes 2002 Cap , p 359. b) ODMAN, Iportância do conceito de conscnca possível para a munica ção n O CONCEITO de infrmação na ciência cotemporânea: Coóios Fos fcos neraconas de RoyamontRio de Janero Paz e Terra 970. v 2 p. 8-68 ODEET, D Representações socais um domínio m expansão n: JODELET D Org)As epreseações sociais Ro de Janer: EdUER, 200 p 1-44 LANE, SM. Usos abss do concet de repesentação soca n SPIK MJ . org. O conhecimento no cotidiano as representações socias na perspectiva da psicoogia oca Sã Pauo: Brasiiense, 195 Parte I, Ca p 582. LEFVRE F EFVRE, A M. C scs sje c: um nvo enue em pesuisa ualitativa desdraeos). Caxias o Sul: UCS 2003 (Coleção Dálogos) (a __ sqs q s. São Pao, 200. Disp nvel em Acesso em: 19 a. 2005( MOSCOVC S s ss: invesigações em psicoog social Peró pols: Vozes, 203 OLVEIRA, . O WERBA, G C Represeações socai. n JACUES M. G C e a Psicoogia socia conempoânea o-teto. ed. erópos: Voes, 202 0417 EIRCE CS Semiótica 3 ed. São Pauo: Perspecva, 2000 Semiótica e flosoa. São Paulo Culti, 972 SÁC. EdUERJ, P. consr ero 998ão do objeo de pesisa em epresentações ociais Rio de Ja Rpresenações socias o coceio e o estao atual da teora n SPNK
Dcu j i 79
M J P O concimento no cotidiano: s rprtçõ socias pepetva picoogi ocil São ulo Braies 995 Cap. , p. 9- SMIO A. M C EFVRE PEREIRA . M. . q s q ú : cosderçõs trics itrumenai. São Pulo USP/FSP, 1996 (Srie Moogrfca, n. 2 Eio: Pomoção Sde SPINK M J.P. O sudo empíico eprsnçõ sociis. n SP M. J P (Org. n : adas rpresçõ sociai n perspectva da picoog socia São Pauo: Brasilis 1995. Prt I Cp. 5 p 85-108.
•
CAPÍTUL04
A Metodologia de Análse de Redes Sociais (ARS) Regina Mara Mateleto Maia Inês Tmaél
Introdução s iêncas Socas em geral convive co dcotomas esta belecdas ao longo do processo de estudo das soedades e dos ndivíduos que as compõem e estão assocadas aos dferentes odos d olhar e entender o nconaento das estruturas erelações socas. Quando o co da análise projeta-se sobre as estruturas, a ênfse reca sobre aulo que . Bourdeu denomna de "estruturas estrutu radas': ou seja, o odo coo as derentes nstituições ou campos socias se estruturam e deterna as ações e representações dos su jetos socias. or outro lado uando se ola proritaramente para as relações socais coo eo de entendmento do ncionamento da socedade o relevo são as "estruturas estruturantes, ou seja os modos como os sujeos vvendo coletvamente reproduzem, enentam ou modicam a s estruturas socas Às duas grandes correntes das cências socas assm constitu das a objetsta e a bjetista co rresponde determnadas metodologias que prvlegam ora as macroestruturas ora as cro stuações bem como os métodos quanttatvos ou quatatvos de análise, muto mbora abordagens mais recentes da teoras e meto dologias das ciêncas socas apontem para a necessára cobnação desses drentes ângulos de leitura eórca e metodolgica para o estudo mas sustentado das sociedades conteporneas nálise de Redese da ocais é uaas metodologa orunda da ntropologa ultural ocologa com aplcações e
82
Métodos qualivo de puis m Cc da Ifrç
diversas disciplinas, cujo co anaíico ecai sobre as elações e interações enre os indivíduos como maneia de entender a estru ura reaciona da sociedade. Uma pecuiaridade dessa metodoogia é não ossuir um arcabouço teóico póprio, ois se tata da ai cação de méodos e medidas estatísticas matemáticas o maeameno das conguações sociais - ase redes sociais aa que pesentam os eos e conexões ene indivíduos e/ou oganizações De acordo com a iteatura da ARS, é necessáio combina a meo dologia com teorias apopradas ao ambiente e às questões e esudo o que eva o pesquisado a rocuar ampia os ecusos a meodoogia ao ndamentála com o apoio teórico ertinente ao seu campo de pesquisa. em deixar de ado a acoestrutura socia e as reações hie ráquicas de ode e de dominação nea esentes a análise de edes sociais dá interações, ênse ao modo como indivíduos estrutu ram suas desempenham papéis ee oganizações executam ações em nção de quesões, interesses e obeivos comuns s redes sociais exisem e ncionam no ritmo cotidiano da sociedade mas cada vez mais no contexto geoolítico e econômico contemporâneo ovi menos sociais, entidades civis e empresas pecebem as vantagens esaégicas e políticas de se oganizaem em redes Outa possbiidade da AR é a de se combinae dentes pespectiva s metodológcas quantitaivas e quaiavas - para o mapeameno e estudo das edes sociais, aém do sociograa e das medidas pópias à metodoogia este abalho que em po obetivo apresena ua discusso gea a eseto dos recursos da AS, patimos de dois pessuosts rincipais, consuídos no pocesso das pesqusas em ntopooga da Inrmaço, e que ndamenam o alcace da meodologia n que dz eseio às quesões de conecimeno, comunicação e inr maço como fenômenos sociais. pimeiro consiste em que paa se ndamentaem peguntas eativas aos conceios de conecimeno, comunicaçoe inrmação, no camo da Ciência da nmaço, é ndamental entende as estruras e relaões sociais, ou sea o que são e como ncionam as instituições e de que modo os s ueitos em interaço - os sueitos coetivos concorem paa sua eproduço e tansmaço . É
/
tdogi de nái de rd oci (J\/S) 83
nesse solo e em sinonia com os conceios de conecieno e comu nicação que se pode anar quesões inrmaconais relevanes O segundo ressuoso aon a para as possibiidaes de em rego da náise de edes cais moologia apoiada nas relações e inerações enre indivíduos e ou organizaões-, para raçar as di erenes congurações comunicacionais e inracionais das redes em dierenes momenos e conexos, como modo de erceber as mediações colocadas em ação para a consrução do conecimeno socia aquele ue exise em esado práico e em oder coleivo de ransrmaão e mudança
2 Aboragens Quantitaiva e Qualiativa Meodologi e RS análise de redes sociais é uma ferramena meodológica in erdisciplinar orém com emrego mais radicional e ioneiro de méodos quaniavos ªra esudar os aores socias, seus paéis e ligações remissa mais gera que a susena é que os aores sociais ocupam posiões na sociedade que são inerdeendenes e1 relação s osições que ocupam ouros aores sociais e que os eos que se esabeecem enre eles êm imoranes conseqüências ara cada aor individualmene meodologia ineressa a esquisadores de diversos campos do conecimeno que na enaiva de comreender o imaco da rede sobre a vida social deram srcem a diversas meodologias de anáise que êm como base as reações enre os indivíduos, em uma esruura em rma de redes (MATEE; SLVA 04) abordagem quaniaiva é empregada ela necessidade de medir os adrões de reacionamenos e as inerrelações dos aores em uma confguração de rede, com base em seus conaos abor dagem qualiaiva leva em consideração o universo de signcados dos aores, o qua "não dve ser reduzido [apenas] oeracionali zação das variáveis' esse modo ornase necessário o aronda meno no mundo dos signicados, das ações e reações umanas MAY e a., , p ara a idenifcação das múlias ce as de um obeo de esudo no âmbio das redes sociaisinede Nesse senido, as abordagens qualiaiva e quaniaiva ornamse
84 Métdos quliavo de peisa m Cênca Infrço
pendetes, interagem e não podem ser pensds de rma dicotômic (INAYO, 20). Junts possiiitam copreensão das múltips nunces que envovem o objeto de pesquis o que permite o pro fudmento ds questões que direconm o estudo aordagem quantitativ no âmbitods d RS ce os pdrões de rlcionmento resslta a ojetividade relções possibilit o mapemento do uxo da infrmação os padrões de comunicação e pe;cepção de indivíduos mportntes esses pocessos ordagem qulttiva, por su vez ivestig s aspirções iudes, crençs, valores e os reexos que os pdrões de relcio mento produe o contexto e que se desevolvem. ênse qualittiv consider os indivduos como tores sociis que constro em su reaidade, buscndo e crindo sgnicados, ndmentd n interção social que delinei os prâmetos e s especiciddes que medeam o comprtlhamento d inmção e constução do conhecimento na rede cominação de métodos de coleta e interpretação dos ddos na nálise das redes sociis permite coigurar o trçado ds redes e a preetção de medids que especifcm os pdrões de relcion mento entre os indivíduos, empregndo-se s técnicas qntitativas á o emprego das rraments qualitativas, soretudo as entrevists está poido no interesse em "dr vo aos tes, que no sociogram e medids ds redes parecem como pontos ou elos, ouvindose e interpretandose os seus desejos opiniões e representções pós sistematação dos ddos, as ordagens qulittvs e quatitativs deixm de ser elmentos sgulres e começ a n uenciar náise no seu todo, permtindo qualifcr as posções relaçõs de interdependência entre os atores e ressltando os péis por eles desempenados e s erturas das relações pr o abiente externo das redes e o seu cotexto deação É importante que os pdrões de relacionentos sejam anlisdos tendose ciênciad nserção so cial e econôica dos tores e do seu envolvmento e relaçes n rede. E, por outro do á ecessdade de anaisar os ddos qulittvos tendose em ente a inuêci do tor n rede e seus pdrões de relcionamentos, medidos pe técnca quntittiva emprego cojuto ds aordagens teórcas e meodológics quntitativs e qulittivs aálise das redes sociais crescenta
A og áli d e is (1\RS)
5
vaor interpretatio aos daos empricos eidenciano o acance e o contexto de atação as rees e sas possiiaes de perpetuação e expansão com reace as congurações ocais e comunicação e inrmação e as reações os atores com outros situaos nos am ietes eteros as redes estdadas
3 Conhecimento, Infração e Comunicação as Redes Sociais: Apliações da RS RS ao considerar como iaes ásicas de anáise as inte rações etre os atores suas posições eos e papéis evidencia a impor tância da comicação e troca e inrmações tato na reprodção quanto a ateração as estrtras sociais e na mauteção e reova ção as redes sociais Tato os eos diretos ou intemeiaos quanto a asência eivae ecomicação eos entre atores e grupos apontam paradas iferen tes cogurações e inrmação o ambiete edes sociais Poese então ama qe comnicação e inrmação são ee mentos ndamentais nessa metooogia de anáise para a compeen são os modo de ser a sociedade e dos atores coletios. coceito de edes empregao no estuo a socieae em sua srcem nos estuos atropoógcos sobretdo os de inagem cioaista e estrutraista RacieBrown empregou a rede como ma metára para o entendimeto a estrtura socia as socieades primtivas traeno para as Cici as Sociais as metá ras do os tecido e a teia a ia peas quais se procurou esde anos 30s compreener as socia reações de etreaçameto e e interconexão das ações sociais Desses trabaos emergiram os conceitos-cave a anáise e redes sociais (O 001 ) s conceitos empregaos coocam em evidêcia a reaiade socia e as ações os idiu os no espaço em q e se congram a s redes esmo nasceno em ma es era inrma e reações sociais os eitos das rees poem ser percebios ra do se espaço nas interações com o Estao a socieae ou outras instituições repre setativas MALO 00) Evienciam-se nessa perspectia os o mtipos e aná ise qe a metooogia apoiaa em teorias campo eis de estudos o
86
Métods q1nliivos de peuia m Ciêcin dn fnçâo
pesquisador, perite empregar. s diernças entr os aor são inerpreadas co base nas limitações e opounidades que su no raçado rlacional das redes baseadas nas interações. A diferen ras e conexão pode ser de extrea utilidade para o enndi mento dos papéis e dos comportamenos dos indivíduos uias conexões podem e princpio, indicar que os indivíduos etão mais expostos às inrações uma vez que antm os proceso de co unicação ativos. nreanto coo as relações e posições são iner dependentes é necessário considerar cada elo e posição em relação ao conjunto da rede como um odo para er idéia do uxo das in rmações e dos seus ponos de eissão, retenção counicação e recepção H NNEMN, 2001 Para riangular as uestões de conheciento comunicação e nrmação é possível adoar uma perspectiva analticoinerprta iva que lva em conta trs dimensões de conguração e ovimnto das redes sociais MRTEEO 2000): a ensão prpriaente ocial e cuncacona que er ie traçar o eo ineaçes e otvaçes o atr e uçã o cnvvio e os nterese e oetvoscouna ere acança; a enão inütca e ra pea a e eta eene recus nv e nraca e atre acina no copariaen ea e a ouçe c a eno e ç e ens e e vuaa an eleento nterativos unicacina inracina e conitivo clarea ua na e encanae a açã social e/ou organizainal. a)
elemento ndane das redes sociais são as relaçõe de con vívio, interação e pertenceno nas quas se identifcam a sua rça e razão de ser. nível lingstico perite apreender o recus individuais e coletivos exraídos dos acervos cognitivos e inrma cionais dos atores situaçãode deua ineração. Porclareaeno último reaae os elementos aise próxios ação de e inter venção na realidade pelos aores e ineração. Desse odo as redes
A dlog d nás d rd o (IS) 87
são onzções sociais coposts po indvdos e pos ca dinâc te po obetivo a pepetação, a consodção e a po essão das atvidades dos se mebos e a o i es socopoltcs efnda pe tpicidde qnttatv e qua ttv dos eos ente os ses dente coponentes a ede não supõe neces iaente contamente nstição m cento eáco e a oanzção vetca. o contáio a ede obedee a ma ó ica ssociativa e se dedoba na ozontalidde ds eções ocis e ndaenta espeicdade do se ncionmento s estta extensa e oizonta não excli, po oo do ex tênc de eções de pode e de dependênc ns dfeentes so cações ntes e co as nddes de pode extes COOOOS 1995. os sk e ke 2002) consdea u conun to de aenta que te on tó na ocoo o oa oci ntopoogi e pidemooia. e empeo e og nizações está cecendo pncpalente p antr qe eqpes ndaents a deteinada atividade este ependo eetivaente os ses cabedis de expeências e acevos cogntivos. ssi a está se toando c d vez a u potn te ecso paa eoa coboação a iação e o compt ento do coneciento e biene oanzacion o qe pe ite os eentes xa o desenvove o tecdo da ede de odo e, qando apopido oss sk e ke 2002 es pite os eentes ca a atenção e ponto ede qe estão gmentados e estatecente eestt o d ci igções ipotantes. os abientes da sociedade ivil e as especente nos oventos sociis, e ses pos e entdades essse po tânca das edes ocas coo de eç os vnclo om ntáo identtáos poticos e cts ds popções qe se encont à ae dos pocesos de desenvoviento eonôco e socia de mane a evea a expesão e a pva desses segen tos e poove a sa insão social n sociedde do coneeno e da nção RTTO VL, 2003
88
3.1
Métodos qualiv de pe em Cênc d I1fr1ção
Unidae e Anále ) Rçõs
Algums vezes chaadas de os (stands), as relções relaio são, par Grton ytornthwaie e Wellman 1997) cacterzdas por su conteúdo dreçãoque e ntensidde. Asna relções rere-se os recursos de nrmação são trocados rede Disinguemse s relações de prentesco entre pessos relações de counicação entre a diretori de uma organizção estrutur de mzade entre um peueno grupo, é de outras As utors afra ue uma relação pode ser dret ou ind ret Por exemplo uma pessoa pode dar poo socal a ua segunda pessoa Há duas relções ness ligação: um dando apoio e a outra recebendo Aternadamente, atores pode copartlhar ndrea ente relcionamentos de amzade; nesse caso entra um tercer pessoa na relação As utoras tabé fma ue as reções d rem unto à intensidade Em se trtndo d councação, s pessoas pode councarse o tepo todo um vez o d sea nalente ou nuaente Pode trocr grandes ou pequens n tiddes de capta socl dnheiro bens ou servços Pode ecer inrmações mportantes ou trvs Dferentes tipos de relcon mento podem ser avalados de acordo co sua inensidade
b Lgçõ Um lgção ( tbé chda de laço ou víncuo conec ta u par de tores por u ou mais reções Os pares podem manter contatos baseados apenas e ua reação por exeplo coo membros de u esm organzação ou anter relções útpas em seus mbentes socias. As relações últps podem ser dentfcads qundo ocorre váras rlações em uma es gção (LLMN 1992). mrbyer e Goodwin 1994 s deno inam de "rede últpl por exeplo reações profssonas e fetvas em um eso grupo Assi, gações tambm tê coneú dos dverscdos no ue tange dreção e ntensdade s conceitos de lgações rtes e lgações acs ( wk is; sg ie) aborddo ncalente por Granovetter, e 1973 Para ee as pessoas ue tê reacionmentos ais dstanes gações cas estão envolvidas e menor grau enquanto que s as pró
A medogi de íi d d ai (ARS)
imas (lgações es) têm um envolv meno mao As ligaçõs acas são responsáveis pea baa densdade em uma ee em que muitas das possiblidades de elaconamento estão ausentes, en quano que conjuntos consstentes dos mesmos indivíduos e seus parceis mas pómos estão densamene igados muitas possi bilidades de igações estão presentes NVTR 982) o enanto as duas mas de igações são eevanes quando se peen de acançar um obetvo por meio de conaos As lgações podem ser mandas peo contato ce a ce po reuniões elene emai documentos e outos meios de comuni cação N; Y! MN 1997) Isto é, o enque de AS ambém pode se empegado paa vicar ue io de gupos mantém ligações por meio de mídas múltiplas ce a ce telene email, ch etc.). Dois outos pos de ligações podem ser desacados As ligações sméticas elação cua ma ou contedo é a mesma paa todos os aores ligados exempo o aor/'trabaha na mesma oganização que o B iso signca que B rabalha na mesma organzação que '). E as assméic as relação cua ma ou coneúdo ou ambos são difeenes paa os aores conectados eempo o atorK e ce uma inmação ao ao iso não implca que ambém eça inrmação para '). 32
Fm e nále
social composa po umsão conjunto dede igações eoa eameUma dos rede padões dereações analsas capazes desceve rede social Segundo aon Hayhornwaite e eman (997) é possvel desenvover a anáise sob dois enques rede egocêntrica e rede total ou completa uios auores ene os quais Garon aythonhwaie e lman (997), e Emibayer e oodin (994), denomnam de rede egocêntica Eg-Ct Ntk uma ede pessoa na qual as relações são obseváveis sob o pono de visa de um indivíduo cental Os outros membros da ede são consideados com base nas reações que manêm com esse indvíduo cenra
90
Métodos qualitavos de psquis m Cênc d Ifoç
Rede pessoal, neste exemlo o aor epreseado por "A (a cor peta) aeseta todos os atoes dietamee que esão coetados a ele.
Figura I - Exemplo d d gcênta.
A outa frma de análise, denominada de rede tota ou om peta Whole Network), está baseada em aguns citéios especcos de limites popuacionais ais como: uma oganização ma um departamno, um clube ou um gupo de parentes. Esse ue cosidera a ocorrêcia e a não-ocorência de reações ente todos os membros d uma população Uma rde tota aprsenta as igações ue todos os membros de uma população mantêm com todos os ouros membros dess gupo Pa a uma anlise ida, esse nue reque spostas, aos uestionios e/ou tevistas aplicados d todos os mem bros rlacioa dos com todos os outo s em um mes mo mbit
v
·•Y'
rede coleta _� - =K IAdeosra as ligações eistees entre odos os itegates de ma rede Legnda:
Atoes > Lgações Fgu 2 x e cpt
J dg 1í d d (ARS) ' l 3.3
Propriedades da Rede
A çã ARS ús ívs áss H (00) ss u fç s s s s çõs us u su su s çã A suu ss sã ss s çõs s s As s áss s s ss s süs s íus u s suus, s sus çõs, s us sã ss As çs s s víu sã s, s ús sus us s Mus çõs s u s s s õ s çã u s sã s us bé ssvs s s us As uçõs s b s uss s sv s As s s s ss sã ss s, u s u ss su ás su As s sã ) Csã s A sã s (socia cohesion ssuõ u s sç çõs s u u s ) Ds A s etok desity u çõs u ; u ú çõs s s s s s É u s s s s suu s u çõs ss u U s (desey-kit sáv uçã s s s ) Tsv A sv tasitivity " u çã u ZIO 0) ss u çã s s s çõs s 00 ) ás sv sá u beta sá gama gama
92
Métodos qunliivo d pess m Cc a Ifrmç
conctado a dlta; assm as nmaçõs qu têm ogm m ba chgam até dl, msmo q não haja ma lgação dta nt os dos e msmo q s não mantnham nnhm tpo d contato. d) Dstânca Godsca A dstânca godsca (geodsic disanc) ntndida como a mno dstânca nt dos pontos, m RS rf-s a o númo d gaçõs gas nt m ato oto calcado po camnho mas cto, tm po naldad otmza o pcso (HNNEN, 001) ) Fxo Máxmo O xo máxmo (mxmum fw) vla o qanto dos atos stão totalmnt conctados na d Os atos póxmos são os q possbtam os povávs dnts camnhos paa o xo d nmaão d m ato HNNEN, 00). O popósto do xo mxmo vanta os possívs camnhos d dstbção da n mação nt atos dntcando pontos d stangamnto sto , nmos d camnhos m q a nmação não acança m dtmnado ato. ) Cnto Pa Bogatt vtt 1999) constam m mod d anás stta basado na dmtaão d m cnto ma pa (cr/pphy). O cnto constts m m gpo coso d atos com alta dnsdad d ntacoamntos, o qu sgnca q ls stão tmnt laconados m ma stação nvsa à do cnto ncontas a pa na qa os atos têm pocos con tatos nt s stando gados mas aos mbos do cnto. tndo sob as condçõs m q s ncontam os mm bos pfcos d ma d vtt Bogatt 1999a) vêm a p a como m connto d todos os vtcs q não stão gados tmn nt s mas possm conxõs po mnos d m d ss mmbos com o cnto. Consdando a pa como ma pat mas soada como ma alça da d os atos anasam a pa como m gpo d atos q stá claamnt assocado ao cnto da d tavz gostass d movs paa l
A dlga aáli d (RS) 93 3.4 Divisões na Rede
a aáise res socais u grupo ua esruura sco bera pircan Examnando os parõs e relacionaeno nre ebros e ua popuação grupos ergem coo u con uo alan coecao e aors. A aálise de rs sociais pro cura saber u perence a u grupo be coo os pos e parõs e reações que eie susena caa grupo TN YTRNTWIT; WLN 1997) A vsão a esruura socal cra a aenço m coo a soa reae e a coexo e graes esruuras po ser cosruas va eos copoenes peuenos e coesvos. Os pricpais gupos presees a leraura N 197; MIRYR WJN 994 MRTT 001 S 1996 TN YTHNTHW WMN 1997 T 00 NNMM 00) são descrios com vsas a ua maior coprnsão as spcicads a mo oogia e RS a) ae inração er duas pssoas s e sno em reação ao cojuo e ouras aes b) lues grupo e aores u anê rlaçõs mais esrias enre si o que co ouros aors ue ão zem par o grupo; são iporaes para acopreesão o coporameo a ree Os analsas d res esvovera u cojuo e diçõs agorios para ieniicar os pquenos copoenes as rees ue perie vsuaizar as res oano por ase suas perspecvas c) rcuo socia grupo o qua caa aor sá igao dra e r eee maora ab oiao crcuo egocêrico seehane ao clique ) lusr couo de reações siiares ra área de ala en siad seelan ao cue 3.5 Análie Poicinal
Assi coo as rees socias poe viirse grupos, ana isas ab as vie peas siiariades o conuno e igações por sua aáse posicioa (sii aályss) z sso co o
94
Método qualaivos de pe e1 Ciênca a T,foçã
intto de dentcr posçõe smlres dentro de u oganzção comundde o oro tpo de rede ocl Algms poções centr s têm mo ceso diver nte de inmção, enqnto otrs podem e m limtdo pol de novs dés o nrmções. 351 Cntralidade A nále de ede socis tem empregdo medd de cent dde (cntralty) como m ferrment básc p dentcção de ndvído-chve n rede dede o nício dos estdo de edes Ess medd tem m grnde ttvdde, rmm verett e Borgtt (999b) e por coneqüênc, é mito empegd em etudo de dves áes A dé de centldde pcd à comncção hmn nrodd por Bves em 98 especcmene em peqnos grpo, em qe ee etdo o relconmeno ente centrlidde e nênc no proceos de um grpo FMN 978/79) Cen trdde, egundo Gómes et (200) é m recro socológco qe não em m denção cl é dendo pen de rm indet O to exemplic qe m indivduo é centrl em um ede e pode comnicr-e detmente com mito oos o e etá próximo de mo tores o ind se houve mto tores qe o utlzm como ntemedáro em s comncçõe As poçõe de centrlidde são identcds e decrts com be no tbhos de Brne 972); mrbyer e Goodwn 99) rteleto 200) Lopes (996) e Grton Hythontwite e Wel mn (99) ) Cendde de gr (dgr cntrlíty poção de m to em eção oc e comncçõe n ede condendose qntdde de lgçõe qe se coocm ente ele b) Cenldde d nrmção (nformaton ntlty qundo m indvdo po se pocionmento recebe nmções provenen te d mor pte d ee onndoe m nte estrégc c) Cenldde de proximdde (closnss cntralty) vli n dependênc de m nddo em elção o controle de otros Qnto m próxmo m indvduo esver de otr lgções d ede mo u centrlidde
A ologi de ái de rd o (RS) 95
Os atores mais centrais e relação ao grau, o dagaa ao ao, são -IM1 os atoes e destaque baca. a or
ig o de iagraa e cenr gr d) Centralidade de intermediação bwnss cnl) mede o otencia dos indivduos que servem de intermediários sendo onte mediando as interações e assim cilitando o uo de inrmaçõs.
4 Coleta d Infrmçõs Raramente anaistas de redes sociaisdeterminam uma amostra. Estudam uma diversidade de ouações que podem ser dede sm boos de um teto sons de ronúncias, até nações do mundo Porm é mais comum encontrarmos estudos em que os indivduos são a uni dade de análise anneman (200) arma que os limites de uma o ulação estudada odem ser, basicamente, de dois tios O rimeiro mais comum é o criado elos prórios atores, como: todos osmembros de uma organiação clube, saa de aua, enm uma comunidade, são grupos articulados de rma natural, ou seja, constituemse de uma ouação que or, á ossui caractersticas de rede. enque demográco representa o segundo tio ara denir uma oulação or meio da delimitação de um território. Dados sobre redes sociais são coetados or questionários en trevistas diáios, observações e, mais recentemente elo monitora mento do computador. os estudos de redes egocêntricas e redes comexas, Garton ayhornthwaite ellman ( 997) destacam que as pessoas são questionadas sore a eência com que se comunicam
96
Métdos qualiivo de pe e1 Ciência da Ifrmçã
com outras, bem como sobre o meio que empregam nssa inlração. As questõs podm referir-se aos contúdos espcícos das raçs como "sociaizas com ou rnce infrmação a dtro d um detrminado tmpo Em studos de padrs d comunicação, entr vistados são prguntados sobr cada membro de seu grupo para identificar o meio de comunicação para cada tipo de reação os rspondnts é pdido qüentemnt, qu recordm o comportamento qu tiveram m um dterminado espaço de tmpo a m de se coetar o máximo de inrmação possív, compemntam as autoras S o spaço de tempo r dmasiado ongo ou a quan tidad d inrmação detahada dmais, a conabiidad a xatidão das inrmações podm ser prjudicadas devido à dicudad em rcordar dtahs s técnicas de cota d dados para RS mais emprgadas sgundo Barns (197), são: a Boa d neve (snowball)- indicação sucessiva d ntrvistados que consist m soicitar aos indivíduos que indiquem sus pars aos pars dstes, qu indiquem os seus e assim sucessivamn; b Mmbros d uma comunidad (mebes of the core cou yapresntas aos respondnts uma ista com todos os membros d ua comuidade (uma mprsa,uma associação ou um grupo d pssoas prviamnte dnidos, para indicação d seus pares. 5
Análise dos Dados
Para procedr à anáise, conguração e diagramação das reds, que possibiiam a identicação de mdidas das reds (aprsenadas no item 4 dest captuo muitos sofwaes stão disponvis Dsta ams, aqui, os mais uLiiados citados n a iteratura a Und desnvovido por Borgatti;Everett e Frman (2002, i criado para auxiiar o anaista d rdes sociais no estudo das raçs por mio d sus padres O Ucinet caractria as gações nre ators por meio d grácos provnints de uma mariz e, pa apcação de 2
1. 2.
h:/anyicm P o pói d ARS dems ondr um trz j d o, md d l ln m q lia de rd is dd a igaçõ ds t n ed (MTELEO; IV 2004 )
A meoga e ae e e sas (RS) 97
gortmos especcos possbit o ccuo de medds e congu ção ds redes N poucs ncitvs de RS no Bsi o cnet é o otwae mis empregdo Integrdo o Ucnet está o Netdw; b NDaw - pogm pr repesentção d dgrms possbit vsução de ddos de edes socis. o desenvovdo por Steve Bogtti e permite visur reções mtps dstngur trutos pr os tores d ede sv s digms d ede como mgem ente outros ecusos; Egonet ferment desenvovd pr nis ddos de edes egocêntrcs ux o nst de redes n eborção do ques tonáio n coet de ddos n compção de mtries e n presen tção de náses esttstcs Requer nstção do progm Jv; d / desenvovido po Vds Kres Anis os prncps indicdores de edes socs e possbt visução d ede Su picção ocorre especimente em ognições empesris em virtude de o pogrm se decondo à gestão de negócos; e Neop um dos primeos progms de ARS Seu popó sito mo é dentcção de grupos dentro d ede e cssc tm bém, os tores em ctegoris com bse em sus reções com outros tores f NeMine desenvovdo por Cy Co Ltd Ageg p cção de medds e pdrão de ecionmentos próps d RS com presentção de grácos uxndo n detecção de pdrões nvsíveis e possibt identcr estrutu d rede Paje- cpcidde de representr, por gácos grndes 3
4
5
6
7
edes decompondos e dentcndo custers edes· dento de re des); h) Kacko progrm desenvovdo po Dvd Kckrdt com o propósto de suir redes detém r ecursos p dstngu os tributos de tores (como co e rm) 9
3 4 5 6 7
tp://wwwlyt/etdwt tp://uveybebríe/Net/ tt://www.orget/ t:www./7rard/Pag/egoy.tm p://www.emero/ /me_ p
8 ttp://lafu-/pb/ wk/aek/ dem 9 ttp://wwwarwe/uer/a/ra/ rextml
98
Méludos qniivos de psis m Ciêci d [aço
É mportante sar que o software analisa quanttatvamente a conguraço das redes e suas relações, porém a etura quattva dessa análse agrega novos enques por meo de comparções e nterretções das relações dentro do contexo soc na ocorrem.
Consideraçõe nis Os estudosos das redes nas socedades conteporâneas dese jam coocar em evdênca as resposts dos atores em ce ds suaçõs socs e dos determnsmos que crcunscrevem as sas aões ressal tando a sua dmenso estratégca e de mudnç soca Por outro ado os estudos de redes pvocam uma nversão de erspetv com reaço à letura da realdade socal marcad pelo pardgm da domnço um centro uaconstroem perra domnada realçando as aanças ede coazões quesobre os atores com nldad de atngr obetvos comuns e consodar o poder de gupos ornz ções e movmentos na socedde No abente mas recente das socedades do conhecmento da comuncaço e da nrmaço ressat-se o papel desses fnômenos enquanto valores culturas polítcos e econômcos e ds redes coo terrtóros de apropraço dos conecmentos e de prouço do captal soca para o desenvovmento de comundades ocs e trns nac10ns O emprego da ARS nos estudos da Cênc da Inrmço combnado com teoras e concetos própros à nvestgaço de deter mnados espaços e grupos socas eva o pesqusdor a vsur drentes dmensões de anlse do pap que desempena nr maço na onsoldaço dos grupos e suas açõese reresentações par a prodço de sentdos e a ntervenço soca. As medds d que têm co ns posções e reações de nterdepenênc dos ators reproduem com métodos qunttatvos o emaranado das tes que os ndvduos constroem na estruturaço da socedde As metodo ogas quatatvas por seu lado ao ouvr s vozes dos tores perm tem ao esqusador nterpretar o potenca contdo ns redes par produço de sentdos a aproraço dos conhecmentos e trans rmaço socal.
odog e á de o (A/S)
99
Refeêncis BARNES, J A. Socia etwrk thly, v. p. 29 192 ORGATTI Stepe n P.; EVERET, atin G Md o f coe/pepery stturs. Socia Networks, v.2 p3739 999 COLONOMOS, Ael. Socoogie es réseaux tasatoaux; cmmuutés, tpi et idivius li scal et ym intei. Pris ' Hrmatt, 99 COSS Rob PARER Anew BORGATTI, Stepn P. A birds-eye vw: uig oial netwk aly to im prove kwledg etn a shaing. Knowledge D v 2 n p486 2000. Dspível em: Aeo em: 3 de. 204. CROSS, Rb P RUSAK, Lee; PAK ER, Andew h the care n feedng inml etwo i ganizatios 2002. Disoível e <ttp// www-3bulder im om/evi/le g/u to /is/wit er/io ww pd. Ace em 21 b. 203 EIRBAYER, Mt GOODW!N, Jeff Netwk nalyiscutre d the prolem agency. American Jora of Socoogy Chicgo v99 6, p. , 1994 EVERETT, Marti G .; ORGATTI, Stepe P. eipherie f hesive sbet Socia Networks v2 p.397-07 1999a. . Te centalty f gups an sses oua of Mathmatica Socioogy v.23 3 p18-201, 1999 FAZITO, Dimtri á ia () ã mt e lde n: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO DE ESUDOS PO PUACIONAIS 13. 8 de nv 202, Ouo Peto. Dispoível m:
GARTON, Lur; AYORN HWAITE, Coine; WELLAN y Stdying lie sl etwork MC oa of Compute-Mediat oication v.3 u 199. Dsponve m: <ttp://jmidia.edu/v3/isse /rthtm>. Ace em 21 203. GÓMES Diel et a. Cetlity nl powe i socl etwk gme theoi p pac. Mathematica Soca Scieces v.46, 2-5 2003 GRANOETTER Mk The tregth of we te: a etwk theoy evsited : MARSDEN, Pete V LIN N Ed Bev ey Hl: Sage, 982 Cp.5, p105130. HANEAN Ret. l . 2001. Dspnve em ttp//cut.ed/ema/SC5/NETTEXTPDF>. Aesso em 2 g 2003 LOPES, S i Agui : imaço e ctr-irmç s redes de
100
Métdos qualiav de p m Cênca da I1fr1aç
ONGs e vmns siais. Ri e Janeir UFRJIICT 996. Tese (Doutora em Cência a rmação) Instio Brasiei de Infração Ciência e Tnga m conve cm a Universdade deral do R de aeio. MARTELTO Rea Maria Anáis d Redes scias: aplic ns stds le transênci da infrmao. Ciência da Inrmação, Brasl v30 1 p -8 ja.abr. 20 . Redes e conigurações e comnicaão e infraçã cstrido m mo delo itrrtativ d análise para etdo da questão cnhcient a scida de. lnvestigción BbiotecogcaMéxic v.14 n.29 p69-94u/ic. 2000. __; SIL Atonio raz e Oivera e. Redes e caial socia fq da inrmação para o desenvlviento local. Ciência a Inmaço Brasía, 33 n3, p.4-49 st/d 2004. MARTELETO Regna Maria VLLA Victo incent. fraçã e educa op lar: o cohecinto scial no cao da saúde. Pee ê n espeia "Infrmaã a Socdad na Socidae a frma' v8 p8-2 200. MINAYO Mara ecília de Souza t a Pe c teora, mtod e criatvidade 9el erópols Vozes, 2001 MAO Maa Celia de Souza O desafo o conhecimno: pesqisa qualitativa e úde 7ed São aulo HcitecAbrasco, 2000. MITCHEL Clyde Social twrk Annua Rew of Anthpoogy al lt v.3 .279299 an. 1974 SCO T T Jh Socia nwok naysis a handok 2ed. Lonlon Sage ulcatins 2001 WELMAN Wich es o tes an ntwrks gv wha kinls scial spp? ances in Goup Pocesss v.9, .2025 1992
CAPÍTULO 5
Grupo de Foco Ivone Guerreir Di Chara
Introdução
tualmente a pesquisa qualtatva ocupa lugar de destaque entre as diesas abordagens para estudar ineentes aoé se humano e suas relações sociais. usoosdafenôenos pesqusa qualitatia justcado po Demo (2, p.4) quando diz que "eante a ea ldade coplexa e emegente é preciso pocura pesqusa tabé suas ces qualitatias e paa tanto são necessáios tamém métodos qualitatos Se oposção às abordagens quanttatias Mnayo (22 p2-22) destaca as partculaidades da pesquisa qualitatia como antagens quando aa: pesquisa qualitat a responde a quest ões uto patiulaes Ela se preocupa, nas cências socias, co um níl de ealda de que não pode se quanticado. u sea ela tabala co o unerso de sgncados motios aspaçõe cenças aoes e attudes o que coresponde a u espaço mas prondo das elações dos pocessos e dos enômenos que não pode se eduzidos à opeaconalização de aiáeis Godo ( 99) copleenta a descrção dessas paticularidades e arma que os estudos qualtatos no vsa enuea ou medir os eentos as obte dados a partr das pessoas enoldas nos e nôenos estudados
102
Métods qualitatv de peq em Cênc da Infrç
Assm, paa entender o se humano em todas as suas dmen sões, pecso ecore a tccas de investigação aropadas nt as quas destacam-se os gupos de co cuja utlzação, no Bsl na áea da Cênca da Inmação, elavaméne recene.
2 Defnições e caracteístas O guo de co pode ecebe outas denomnações como gruo ca e gupo de dscussão. Jodão 994 48) denomna esta tcnica coo dscsão em gupo e essata que seu objeto expora as "ossibliades da dnâmica da inteação das essoas numa situação atcalmnt ciada que ermte verbalzações espontneas Neste trabalho otouse po desgna essa tcnca como guo de co po se a mas utilizada na lteatura. Olvea e Fretas (998) dnem gupo de co como um tpo de entevsta em ponddade, mas ealzada em guos. Paa esses autoes o co ou o objeto de anlse a nteação den do guo Já paa ase e ResepoEstada (988), grupo de co ua tcnica de pesquisa que consste na mação de gupos equnos e omogêneos, com a patcação de 6 at pessoas que sea eresentatvas de um gande seto da soceade ou da wmundade Nessa tcnca cada uma stuação nmal, na qua os tópcos são discutdos elo grupo de maneira esponnea e cada mmro expressa lvemente asque suasentendem onõsessa tcnca como uma conv Existem autores sa monitorada. Rudasll (999), po exemo dene o gupo de co como uma convesa oentada entre see e dez essoas com nteesses ou caacteísca comuns. aa essa autoa o popto do gupo de co testar póteses e evear cenças e atitues de um guo em relação a um servço, oduto assunto. Wddos Hensle e yncott (99) consdeam gupo de co como enrevstas reetidas com equenos gruos de oto a do pessoas com o obetvo de dentca os concetoscave ou pece ções dos gruos(apud em relação ao assunto pesqusado Mogan T 996) ama que o gupo de co pode se consideado ua esce da entrevsta e
G f 3 gup emba nã naqula seqüência conhecda e pegunta e esposta O gup de c nã busca bte cnsenso, o o deadr é qu deve cia cndções paa que dieentes pecepções e pnts e vista sejam cocads duante as sessões. Dias () z que Di entemente e utas técnicas de reunião, seu betv é a sinegia entre as pessoas e nã cnsens Quant mais éas sugem mehr p5) As discussões neentes a pcess de adoçã dessa técnica devem ocore em clima e tanqüldade sem pessões e mdo que se psa gaanir a toca de piniões em relaçã a bjeto de estudo Nesse setd CarinCt (99) recomeda aguns cuidads: a) s patcpantes nã devem se cnhecer para evtar respos tas nã verdadeiras u evasivas em decência tem po epreslas diante da expsiçã de éias consdeaas prejudciais u oensivas paa algum paticpante Quand as pessoas nã secnhecem cstumam ser mais sinceas nas suas clocações p nã temerem qualquer tp de censua pstei. É evdente que sso nem sempe é pssível pois existem situações em que objet a se estudao depene de um núme restito de pessoas que ntualmente se conhecem; b) s paticipantes devem se homogêneos n que se eee às caactesticas que inteeem na percepçã d tema estu dad mas iss não sgnca mgeneiade na visã o problema exemplo em estudo realizad p D Chiara et a () paa avaliar as cndições e cnr prdutos e seviços cndições de atendment e mateais de n maçã a Bibteca Cental da Unveside Estadual de Londina (/) s prticipantes esclids apesenta vam as seguntes caactesticas eam aluns de cusos de gaduaçã (representantes de tdas as áeas de conhecmen t) estavam cursando as ltimas séries ds seus espectivs cuss e am ndicads po um poessr ds seus cuss a pedd da equipe de pesquisades. Cnrme instuções
104
Métods quniv de pua m Cc d lfr1ç0
necidas aos ossoes, a ndicaçã deveia cnsidar o bm desempenho acadêic ds discents e a eqüncia e uso da biblioteca es aluns e questão Auns nã usuás da Bibliteca não deiam se indicads oqu não a conheciam sucente aa eitiem pinião Mas a hogeneidade ne see é desejáel u bigatóia cone saienta Dias (2000) deende ds objetios da squisa das aticulaidades do obet de estudo. 3 Origens e Aplcações do Grupo de Foo A técica do gup de c tem ogem na socoogia, pois i nessa áea que s pesquisadoes a utiizaa ea eia z para aze ceta de dads O iei taba qu a utilizou i d Bogadus em 96 apud LEIT 2003) que a apicu aa coeta dados unto a auns d uma esca, estmuando-os a expssa suas déias Duante uit temo a técnica i puco utiizada, até que p casião da segunda guea undial u scógo aeicano Pau azasfld estudu o oa das ssas quando ouia p gamas de ádio O s ucesso na sua utiização ataiu outos esquisa does da áea que assaa a utilizáa. mboa igináia da sociogia, usada também na sicot pia, icom na áea de maketing que éseu usotécnica i disseinad e poua zad sucesso No entanto, ua eitaente adap táve a quaque to de abdagem seja ea epoatóia, cínica ou nomógca S, 2000; EIÃ, 2003 em uitas áeas do cnet 4 Vantaes e Desvatages o Grupo e oo Aesa de sua adequação à pesquisa quaitatia tda técnca, o guo de co apesenta vantagens e desvantagens
Grpo de foco
15
4.1 Vantagens
s grupos de co constituem uma maneira efetiva e relativa mente fáci de oter dados sore comortamento e experiência de um gruo em reação ao roema investigado a um baixo custo a outras(técnicas e em um como curto esaço de temo Fraser ecomarado Restreostrada 988) destacam vantagem do grupo de co o to dessa tcnica oder ser alicada a pessoas de baio ne econômico socia otendo-se inrmações fidedignas Neste caso segundo os autores se sse alicada a entrevista indiidua elas tenderiam a resonder o que ensam que o entrevistador quer ouir ou ainda resoder sob a inuência da rma como a questão i rmuada A técnica do gruo de co distingue-se de outras como o ques tionário e a entrevista individua orque oferece aos indivduos oor tunidade de construir suasDeoiniões sore os o tema estudado intera ção com outras essoas modo gera indivíduos na na rmação de opinião recisam de inrmações sobre o assunto em questão além de conecer a oinião de outros antes de rmaras sas A ossibilidade de frmação de oinião durante a dinâmica do grupo de co aontada or CarliniCotrim (1996) como uma das rinciais vantagens da adoção dessa técnica no rocesso de pesquisa O uso dessa técnica reela o que o gruo ensa e sente em re lação a um assunto esecco mas sua grande vantagem possibii tar a descoberta do orquê das razões que evam os membros do gruo a defenderem determinadas osições em reação a assunto investigado A esontaneidade das discussões o diencia dessa técnica quando bem conduzida embora como alegam Oiveira e reitas ( 998) não se oss acreditar com ena convicção na espon taneidade das colocações emitidas eos articiantes A dinâmica do gruo de co ossiiita uma snergia entre os articiantes de modo a oferecer aos esquisadores detalhes que não seriam fci mente obtidos mediante o uso de outras tcnicas Por exempo muito comum quando se avalia o serviço de ftocópias das biblio tecas ensar que o motivo do rováe dos usuáa rios sea decorrente das condições de descontentamento atendimento No entanto
6 M
c1
C J
Lção Lécn do gpo e co possii dinic ue pete uante as dscssões a descoberta de que outros specos coo o espço físico, o horáo e tenento a qade ds ocópis, as condções e venlação entre oros podem ser o tvos e descontenento Ass a pesqus que uiiz o grpo e co poe ser ú p vir serviços de nrmação já ipntos ou pr plnejar e ipna novos serviços A esss vngens poese conar que o uso o grpo e co poe ciitar o pnejaento e novas pesqiss sere e zads einte o uso e ors técnics, coo po ee quesonáro porque ee petrá a dentcção do vocbuáro as propio à conde alé e pear s questões s reevantes reaconads aos problems do enômeno esto ortanto ess técnca ece subsdos pra eaborção e outros nstenos e pesqsa e bé pra ação e póteses necessáis à contnide ds nvestigações 4.2
Desvantagn
ss écnic presenta lgus desvntgens como os prtcpanes podem frnecer inrações fss pa grar o oerador esvase os ópcos objetos de dscussão ser nfencios pela pressão dos eis prticipntes e bscar consenso is ue expora és, o que é pejuic à pesqus já qe o grpo e co não busca o consenso Aé sso prticpnte pode oinr scussão or ser mas fne e extrovero enqno qe outros as reservos pode se esanes n coocação de sus iés e essa sção poe comproee os restdos obdos no uso d técc Os resuldos o grpo de co são íceis de vair porque coo diz ck 2004, p3) "m problea especico esá em coo ocumenr os ados de r eti a enticção e loctores indviduas e a ifrencção ene os enuncos e iversos octores pleos Out dcudde esá reconad à generizção dos esuados obtdos no gupo de fco, o que não é possve qundo os grupos presentam ccterístcas deogrács drentes
Gupo rle foc
17
Ri 999 pont n omo itço nên a tén o moo obvo no ong v ov to o ont no gpo.
5 Organização do Gupo de Foco
a ço o o o o ná tê t nnto onço o o o n o o.
51 Pljmo K 99 on n nno tõ oo o o o? Q nçõ vo ob? o ? Coo o o n? Q to nt? Uo no nno o o o o í o o o no o n vb vl On õ? Q õ o ? Q on nõ? O níio o nnto v oç nço la o ovo no o no o o v on o o obtvo . Dno o obtvo v o o oo oo o o to onv o o nno no. 5 Tno o Go o No Go o nt n o no o n é o n no o o o o o no o o t no oodo l ço o tno o o F ot (1988 o õ o o o no íno no o o o. nno Ov F 998 oõm o on o o V b no nno no vo n o o o o
108
Métods qualitiv de p em Cênci a Ifrçã
da écnca porque uas pessoas erão que epor sas déas em a reunão co no áxio das horas de duração, e a dscssão acaba cando supercal A qandade de grpos necessáros à realização la pesqsa vara asane pois depende não soene do objeo de esudo como abé dos seus objeos. Carn-Corn (16) aa qe a e raura regstra e 4 aé 44 grpos, as ressaa qe há de modo gera, consenso de que qaro grupos e éda são scenes paa reaação de u esudo núero qe abé é sugerdo por Leão (2003). Na área de arkeing por eeplo o núero de renões esá condcionado aos ses resados o seja a pesqsa é encerra da qando o pesqusador acreda qe consegiu ober déas noas e saisóras (OIVE; FRETS 8). recraeno dos parcpanes pode ser aeaóro o por eene e jornas ou por apresenada indicação depor nranes chave e por aanúncios conidade Na pesqusa D Chara e a (2000) os paricipanes do grpo de fco anos de gradação ra indicados por seus respecvos professores de acordo com caracerísicas pré-deernadas não era aquer auno qe os pesqusadores deseava que parcpasse do grpo de co. ra necessáro que o parcipane nese caso alno de gradação esse reas condições para avaiar a Bboeca Cenra da Unversdade sadua de Londrna Já e ouro esudo apresenado por César e a (2002) �e visaa denir o perl do canddao dea a preo da cidade Londrna para recraeno dobarros grpo de codera conaados os presdenesdos dasparicipanes assocações de e a ecreara de Asssênca oca do uncípo qe ndcara aos pesquisadores as pessoas represenavas da conidade. s pesq sadores enrara e conao co essas deranças para conhecer sas avdades e vercar a credbdade da ndcação e por , convdáas para paricpar do grupo de co ao eso epo ue socava a ndcação de ouras ideranças para parcpar da e quisa esse odo, possvel idenicar lderanças rmais e inras engajadas e causas dversas de caráer soca na cdade de ondrna hoogêneas se envolveno e ao meso epo, represenavas dosnodversos segenospoíco da socedade. A adoção desses procedenos per a ração de grpos de
Grpo de foco
09
pessoas co iraçes e cohecieto a respeito da cdade e e codições de traçar o per do caddato deal a preeto da cdade étodo adotado o caso é coecido coo boa de eve pois ua lderaça dcou outra e esta idicou outra e assim or diate. Rudasll aira que ebora a oogeedade dos particates sej iortate prcialete os asectos soco ecoôcos e educacioas os articates do grupo d co deve ser suceteete diversos ara que haja cotraste de oiões Devese ebrar etretato que é ecessário o recrutaeto de u ero aior de partciates do que o desejado pois é cou as pessoas aceitare particiar do gruo e a hora arcada ão coparecere Morga (apud IT, 6 reco eda recrutar 20% a ais do que o realete ecessáio ara re aiação de cada gruo Quado ão cosegue reuir u ero d pessoas uciete para rmar o gruo algus pesquisadores ota ela etrevsta e roudidade as esse caso á ua perda o que cocere etodologia orquato esse tipo de etre vista ão proporcoa oportuidade de dscussão e iteração. Para cilitar o recrutaeto dos articipates é cou oe recerles u bride aida que de valor sibólico ou u lache atratvo uado o grupo de co é aplcado a área de maretg os brides costua ser ais geerosos Alé de brdes rase e Restreostrada (88) lam em pagaeto aos particpates de grupos de co o que clita se dúvida o recrutaeto No etato o to d o pesquisador ão dispor d e recursos p·ara reco pesar aterialete os particiates do gruo ão deve ser u obstáculo ao uso dessa técica Nesse caso o respoáve ea ves tigação pode agradecer os articpates e elicarlhes o quato i iortate essa coaboração ara alcace dos objetvos do estudo que deededo do problea estudado ode represetar u avaço soca sgicatvo 5 odrador e os obsevades Cada gruo de co deve ser codudo or u oderador auiliado orara ouo2sucesso observadores de desepeho oderador daetal do grupo co e dessedoodo ele deveé
110 Métods qualiavo de pua w, Cêca a /for1açn
ser ddosmente seeionado. De aordo om Rds (999), relgião do modedo aça idade e té o modo omo se veste poc ter inuên n peepção do gpo e sa evés ns esltados d pesqs O moedr deve onhee mt bem os bjeivos da pes sa ter exbidade ter expeên m dinâm de gp paa ndzir s disssõs pnpmente no send de evta e s memros do grupo se desvem d ssnto e ssegua qe todos ppem ds dsussões Ds (2000) rma qe é emendável qe o dead nã este dretamente envolvido n problem nvestgaJ de d mane-se n posção de netadade dne as dsssões e não deons Freas e vea (1998) aditm env ment do modeado Pa esses atres s alos níves d nvl vmento são reomendados qando o grpond de o te a agn d que deve ser umpd pnpalmente h neessa de omparação ds peepções opnões onetos de gps real zdos anteriormene om s ds e esão sendo lizds C argment vo do envolvmeno do modado os mennas atores desam a possbldade de interupção d disssõs nã pdtivas pa etoada do tóp de neresse Qand h baixo envolvmento esses atres apontam mo vantagem a op tnidade de vação do neesse dos paipantes na dsss do ssn e omo desvantagem o o dos gpos seem esganzads no se nteúd o e d a nlse ds resltads I k ( 04) apesen ês mas de auação do mdedor no gpo de : o denmeno al no qa modedr onrol agena e dene o ni o desenvvmen e o m d dsssão drçã dos tópos e prevê nso de nvas pegntas e a dreção da dsssão pa m mo apndameno e amplaçã ds tpis; e nalmente ma fma de aação mas te qe é a dç das dnâmas da nteação e va da disssão à plaçã de qeses povoatvas de do a estmlar patpaçã de ds os m bros do grup nd se pensa em mded ma esã e sg m reqüêna é om relção a nmeo de modedoes deal é e um mesmo mdedo trablhe em odos os grups pos ssm ee
Gpn re foco
11
te condções para e compaações mas sso nem sempe é pos sve depende da extenso do proeto ando necessdae de tabalhar com mas de m modeado é aconselhvel e os mnos expeentes em dnâmca de gpos assistam à eazaço a pmei as sessões qe nesse caso devem conta com modeadoes mais experentes O modeado deve se ailiad po m o dos obsrva does ca ataço ness técnica é to importante qanto a o moderado ando é possíve conta com dois moderadoes m poder encarrease de anota o conteúdo das dscssões (linga gem verba e o oto pode pocede ao egsto da lingagem corpoa o sea gestos movmentos ente otos e às vzes dem mas qe as paavas No gpo de co o s patcpantes geamente setam-se m mesas edondas o ovas e o observado (o obsevaores) ca em ma posço a do cíclo e f sas anotações sem intef na discsso Mesmo qando aca e o moderado esecese de algm detale mpotante ee no deve interromper a discsso A interência mxima permitida a m obsevado é passa dsce tamente m blete ao modeado O observador deve anota tdo o qe he parece mpotante o poco impotante Deve anotar as ases ditas ta como emitdas sem ntepetações pessoais aa desempenha bem o se papel o obsevado dev e poss capa cidade de concentaço sabe ov e se competente paa fze anotações com apdez e exatido O so de lmagem o gavações de tas (do) no egsto das inrmações obtidas no gpo de fco é citcado por algns atoes como raser e estepo-Estrada (988) poqê segndo eles esse egistro pode inibr os paticipantes além dsso a anse das nmações egstadas peos observadoes é mais pda e mais baata do qe a do materal gavado e a econstitço do qe i dto drante a eno do gpo de co se mais fdediga com o so das anotações das (999) sgere o so de tas de do aiado s anotações dos observadores paa no inbi o s pa ticpantes qe podem sentirse poco à vontade com a pesença d cmeras de vdeo
12
Métodos qunlitvs e psa em Cêci frç
5.1.3 Conteúdo das questões Para elaboração do roteiro de tópicos para discussão o pesui sador deve ter por base os objetivos da pesuisa. Esse roteiro auda rá o moderador a ciitar as discussões e rnecer condições de continuidade aos trabalhos Os itens do roteiro não deve ser r muados coo uestões para não prejudicar o clima de inrali dade do grupo Sugere-se ue o moderador não use a palavra questão, mas sim a substitua por: este ópico este ite, ese assunto, entre outros. O oderador não deve durante a condução do grupo de co, car lendo o roteiro pela esa razão assi reomendase ue ele ohe discretamente o roteiro uando necessáio. O roteiro é elaborado previaente na se de planeamento e deve ser uo de consenso entre os pesuisadores e ser exível de modo a ser modifcado posteriorente se necessário No trabalho desenvolvdo por Di hiara et a. (2000) o roteiro utilizado para discussão continha itens gerais relacionados à Bblio teca entra da Universidade Estadua de Londrina ue deveria ser obeto de avaiaçãopeo grupo. Esse roteiro incluiu os seguintes itens: condições de aendino; condições de conrto; produtos e servi ços e ateriais de inrmação. ortanto esse rotiro desde ue coe rente com os obetivos da pesuisa não necessita ter maior cople xidade O roteiro no exeplo dado i explicado e colocado e uadro visve n a sala A ra coo será utilizado pelo oderaor é ndamental para o sucesso do grupo de co 54 ocal para realzação dos rupos de co Paa a escolha do loca onde serão realizadas as reuniões, é aconsehável considerar a acessibilidade a tranüilidade e a ausên cia de tores ue possam desviar a aenção do grupo, bem como a cilidade para uma adequada disposição física dos participantes de modo a cilitar o contato visual entre todos Os grupos de co tê sido conduzidos em salas de hotéis, repartições pbicas restauran tes salas de aulas desde ue não propicie condições para distrações externas salas de treinaento de empresas entre outros ocais
Grpo de fc
3
6 Condução do grpo e fco
Dunte eceção dos prtcipntes ennto esper os de ms o modedo pode solict os ue á chegr ue reen chm um cha cntendo dade sexo ocupação e ours nrmçes impotntes o contolepud d pesuis. Stwt er Smclasii FIK 00) sugerem ue con dução do gupo de co se ncda elo modedor com lgum tipo de uecimeno nende-se ue esse uecmento pode se incido com pesentção do moderdor e dos observdoes, bem como de odos os picpntes, dndose cda um a opotundde de dze o póprio noe, o que z s ·ms de ler peerids ndependente do peenchimento d ch de contole. Após pre sentção, cso a sessão se grvd, o modedo deve avs disso os patcpantes. Se lgum memo do grupo cont gavção, ele poderá retirrse N seüênc o moderdo be sessão explcndo os oe tvos d pesus, o ssuno se dscutido o ue é espedo dos prticipntes e s zes pels uis m co nvddos Nesse mo meno s regs de uncinmeno d grup de o devem se explicds: pens m pesso poderá lr po vez há necessidade d prtcipção de todos, o ue sgnc ue o monoólo da plvr não é evndo é pecso ue odos le lto pr ue gvação se de o udde e r que o oservdor poss ot com pecsão o ue dto. Após ea sessão, os prtcntes ret dtáios não odeão se nsedos no grupo pr evta desvos nos esuldos d pesus. Quando resent o ssunto ser dscutido, o modedo pode utiliza pu ou o oeio com as déas ges do ssuto corme prevsto n se de plnemento No decore da sessão, cabe o moderdo solct esclec mentos qundo opinão ou percepço do prticpn te não car sucentemente clr O modedor deveá conduz o gup o pr o póxmo tem e desenvolver esttégs p estmu a mns tação dos ms tmdos e evt monopolzção ds dscusses pelos ms extovertdos be ele ambém lemr as regs de unconmeno do gupo de co sepe ue necessáro O modedo piei dscussão, ue dá se ênci s demas ebe nlz sessãorodad uandodeconsde o
Grpo defw
11
Oua condua possíve é u pesqusado anasa caa gpo e a ouro car abuída a ae e verar as dfenças enre as dsussões dos renes grupos É mporane qe aps a anáse os pesqusaores envovos cona os resuados desse procedimeno anise e chegue a um consenso Quando da edação o elaro d pesqusa é ipoane não fze conseações denivas sobe o assuno aonselvel fze afrmaivas coo "nesses grpos a iéia pedonane é ou reação ao assuno os grupos esudados apresena enes pon os de visa Não se pode esquecer que ma das ações do gupo de co é a difcuade para esabeeer possíveis generaizações
8 Cnsieraçõs Fiis Nese exo buscouse siuar o gupo de fco como ua n ca e oea de dados aproprada às pesqusas qualavas inserndo se, sepe que possve, eempos a áea da ênca da infrmação ua vez que a eaua ncusive a basleira regsra estuos que obtveam suesso o o epego dessa écna nessa Ía Prurouse abordar o grupo de co e suas paiuadaes coo écnca sobreudo ecendo inrmações para que profs sonais ineressaos possa aplca e suas pesqusas vso ere sido enfzaos os aspecos inerenes ao seu planeaeno a sua ondução e anlise dos dados obios Eboa o gupo e co seja ua nia aaen e apresene reas vanagens, não signifca que é apropriaa paa quaquer ea de nvesigação é peso anasar uio be o assuno a se esudao anes de uiáa a é apopadapaa aaiação e µouos servi ços idenifcação de necessdades e expeavas defnção e arbuos geação e déas coneos ente ouros, mas rslar eaene m acasso se quano envolver senienos uo nos das pes soas e epuse os parpanes a uma siuação e onsangeno o pono e vsta operaconal o desenvolveno e grupos de fo apresena ua ddae eorrene não gnovel pos pesqusadores que preendem aoála Essa fuldade es relaco naa aos pacpanes que assuem o copromsso de papa
CAPÍTULO 6
Análise de coteúdo Marta Lígia Pomi1 Valent
Histórco
análise (1992, de coteúdo, autores como ardintem (c977, p.14),riviõos p59) segundo e Richardson (999, p220), sua srcem na Idade Média No enano, a análise de coteúdo aplicada aquela poca não possuía o mesmo rigor ci enífco dos dias atuais Bardin (c977, p) airma que o primeiro pesquisador que iustra a isória da anáise de cone údo é Harold D asswel qê, s egudo a auora, desenvoveu análises desa natureza desde 95 bjetivado uma visão geral da eolução da análise de conte údo, ardin (c977, p5-25) a segmena e a apresenta da seginte rma: Na em dcada de quarenta, aálse de coeúdoàqueas passa area ser apicada algumas pesquisas,amais especiicamee, liadas pea Escoa de Joalismo da niversidade de olúmia nos Estados nidos É importante mencionar que a análse de coneúdo nessa época, apesar do rigor cientco adequado aos padres da ciêcia, tina um enque estriamene quatitativo Desaca, a bém, que nessa época apesar da proximdade do objeto de análse , a ingüística e a aálise de coneúdo não iteragiam (, c977, p) pós a Segnda Guerra Mudial, vários estudos aplicaram a aálise de conteúdo o objetivo de erifcar a iuência de de ermnadas ideologiascom veiculadas em joais ssim várias pesquisas
Aí d ctúd
12
ichado (999, .) airma que a aáie de coteúdo ode e cosideada m motate método paa a eaiação de pesqua as áea de Ciência umaas.
2 Campo e Caracteísicas da Análse de Coneúdo anáise de conteúdo osi ma eação esteita com otas cências, to que, de agm modo contibui aa a ieza do mé todo Podee cta ete as eaçõe mais imotante a) güst ca b) emâtca c) exicoogia d) náie do icso e) áise ocmeta. sabeecendoe ua compaação ente a aáe de conteúdo com os eemeto ctado anteomente, ma seccamete em eação ao es objeto, podee ama: Paa a anáise de conteúdo se obeto é a paaa, mas esec camente o apecto diida (sjeito) da ngagem. Paa a n gütica e obeto é a ngua, mais epeciicamente o apecto coet vo da ingagem semâtica tem como objeto o sentido das unidade ngüítica, cionado, otanto, como o ca ma teia da anáse de conteúdo: o ignicado. excooga va o estudo cetco do vocabuáo aoxmae da anáe de conteú do po ncoa com ndade de gicaçõe ime (a aaa) e o emete aa cascaçõe e contabaçõe omenozada de eqüêca. aáe do dscuo tabaha ta como a anáise de conteúo, com nidade güítca ueioe à fase (encado). aáise aeenta o conteúdo de da meacidade doco e ma fe docmeta e tética isado o estabeecimento (o va) e posteo conuta ( et a. (b), 5). nfm, a eações esteta da anáe de conteúdo com outo métodos e cênca ão condeáes e em dúvdaagma, e agns mometos confdeme o entanto, a anáse de coedo ode e acada com obeos e çõe feeciada adn aeeta da fnçõe caactetcas à anáe de conteúdo ão eas: ção heuístca: a aáe de conteúdo equece a tentata exoatóa, ameta a oensão à decobeta É a anáe de ve o qe dá conteúdo ção deaa adminitação da poa. ótees ob a ma e
22
Métods qualiaivo de pea 1 Ciência da Ifrmçã
questões ou de afmações rovsóras servindo de drerizes aearão para o método de análse sisemáica para serem ver cadas no sendo de uma conrmação ou de ua airação. É a análise de coneúdo "para servr de rova c977 30). O campo de acação da análise de coneúdo é exremaene amo Henry e Moscovivi (aud BRN c977, p.33 amam que udo o que é do ou escrio é suscepível de ser submeido a uma anáise de coneúdo Essa amativa refere-se às dierenes ossbiidades de anáise do método 'anáse de coneúdo uma ve que ea depende do ipo de dscurso da nerpreação e do objevo da anáse A descrição analca é ua das caraceríscas da análise de conteúdo. Segundo Bardin (c 977 p.34 consituse de rocedimentos sisemáicos e objevos de descrição do coneúdo das mensagens [ .. raase oranto d o tratameno da nrmação conida nas mensagens. nda na enatva de defnr o campo de ação da anáise de coneúdo Bardn c977 p3 ) explica: anáise de coneúdo pode ser uma anáise dos signcados exempo a anáise temátca embora possa ser ambém uma anáise dos "signicanes anáise éxca anáise de procedi menos Por outro ado o ratameno desrivo consitu um rimeiro emo do rocedimeno mas não é excusvo da análise de coneúdo ... ] No que di respeo às caracerísicas ssmáica e bjeia, sem serem esecícas da anáise de con teúdo ram e coninuam a ser sucenemente imoranes ara que se nsisa nelas c977 p.3 uro aspco mporane que deve ser observado na aplicação da análise de conteúdo referese às caegorias de ragmenação da comunicação • omogêneas não se msuram coisas de naurea dierente; • xausvas esgoar odas as ossblidades da mensagem; • xcusvas um mesmo eemeno do coneúdo da mensagem não ser classicado em duas ou maisdevem caegorias • ode Obeivas codicadores dierenes chegar a resuados guais;
A1rílise d co1túo
1
Perinenes: adeuadas aos obetios da pesuisa (DI c977 p36). Para a reaiação da anáise de coneúdo após a denição do objeto de pesisa podem ser esabeecidas caegorias e/o subca egorias reacionadas ao objeto de pesuisa Para ardin, a caegor ação pode empregar dois processos inversos É ecido o sisema de caegorias e reparemse da mehor ma neira possível os eementos, à medida e vão sendo encontrados [ . ]
O sisema de caegorias não é ecido anes resutando da ca sicação analógica e progressiva dos eementos ] Um conuno de caegoias deve possuir as segunes uadades: A excusão mútua: esa condição esipua ue cada eemeno não pode exisir em mais de uma divisão. ] A homogeneidade o princpio de excusão mútua depende da homogeneidade das caegorias. Um único prncpo de cassicação deve governar a sa organiação A pertinência: ua caegoria é considerada pertinene uando esá adaptada ao maeria de anáise escohido e uando perence ao uadro eórico denido .. ] A obeividade e a deidade: eses princpios, idos como muio imporanes no incio da hitória da análise de conteúdo coninuam a ser váidos . A prodividade adicionaremos às condçes geramene invocadas uma ualidade muio pragmáica U conno de caegoras prdutivo se nece resuados féeis: reis em ndices de inerências, em ipóeses novas e em dados exos (c97 p11811) A anáise de coneúdo em como um de seus mais importantes aspecos a inferência A inrência enendida no âmbio da anáse de coneúdo como deduçes lógicas oeivam reconecer no con eúdo da mensagem duas ueses a) causas ou antecedentes da mensagem e b) eios ou conseüências das mensagens DI c977 p39) Para Hosi (apu DI, c977 p1367) a inência e a
Métods qulitaivs de psu m Ciênci d Infç
intpetação é "a intnção d qalqe nvestigação é produzir inrências váidas, a partr dos dados cotados O pocesso ddutivo ao qa a anás d contúdo rerse como nrncia, peted car primeante, a superíce dos txtos, descita e analsada [ . ] e os tores q determinam estas caactsticas, deduzdas logcamnte RDIN c977, p41) A análise de conteúdo valese da inrência paa extra as qustõs elevants contidas no contúdo das mnsagns 3
Análise de Contúo
Exstem dfrntes métodos técnicas apicados à psusa cntca na áa de Cência da nrmação A anális d conteúdo é uma dlas Sgundo Bardin, ma das pecrsoras dest mtodo, a anális de contúdo pod se dnda como: conjnto de técnicas de anáis das comunicações visando ote po pocdimentos sistmátcos e oetvos d descrção do conteúdo das mnsagns, indicadores (qanttativos onão) que pemitam a inrênca d conhcimentos relatvos às condiçõs d produção/recpção (variáves infrdas) destas mensagens DIN, c977, p.2) Com base na denição acima é possve ntendr que em part do domínio da anáse d conteúdo as incativas q frmadas um connto d tcncas parcais e complentars, consis tam na xplicitação sistematização do conteúdo das mensagens da xpessão dst conteúdo As ses qu em pat d a anális de contúdo são três ) a péanálse; 2) a xpoação do matrial 3) o tatamnto dos rsult ados a ineênca e a interpretação RDIN, c977 p9. Para Bardin, a anáis de contúdo traala a palavra, qur die, a pátca daas lnga aladaconteúdo) por emissos dentcáveisa sa Leva considração signicaçs eventalment a a distibção dsts contúdos e rmas ndcs mais d
A1ál 1tcúd
aise de oooêia) P oca coece aqilo qe esá po ás das paavas soe as qais se deça. É ma b sca de oas ea dads avs as mesages Vsa o oecimeo de viáveis d odm psicoóia, sociológica, istóia etc., po meio d niso de dedção com base em idiadoes eosidos a a ti de a amos de mesages paticaes (c77 p76) aáise de coeúdo pod se apliada em diees o eos (Figa )
íN P a a AIaliaaa Aa Cui i Caãoú r � So UaMonóa mi· ialog" G Rtito omi aão al g" aa 1 Lingütio ito geas pensamenasos ara qesas, roenárspostiosasa Oradensemprde seesavço Joancasosvros coen DDeloánjríeoocesdoentas,osal, tEntescceoasvbaleeelsavhiprsosseaes s.oajseevoes, tdenescDecodassiceirtovassões, asissdectaatrçs,uoõcesagrdasupo patpucExeasxpcoaosiuiceszestoçâos,sõsres,odts,ieácroias,ora t sonhos aluerespéie. ovnaguupoeereasaçualõesqdeue pubelevcsdãoaecndieascos no 1 cnnaemas depbnscdade,o somcoiscoas s cespost ograisafgraafsmos,es, ouabatmenos a s aos Toda a o un a ç ã o (emotciagen, e s e s p o e t i v o s i c n c a um cavs adaão entre peueno ). gsonhos ais dasamormuiagem pessoas soccpenexcdade:osísmumagbosecpoosrea I peevursaãocaaes, inua casa.) -
Oral
�tros Có d g o s e_ m_i6 ti cos
sesnãoliggposedotiscuadotiacões;ooo poeqe,deex msidolvfaetriscas,o, diobegtoo c sonmpoasopa,taeentompológioos,s, espaç etc) fonte: lardin,
postdoenç gestcandançhoislteéuorfaõeisca,stessentsaqdeçuesdaõesal, objeos
L Aás
----------
ouni oe sofsdesecstdieavstçenuõosâesros,ao alespacaosjraecmenmoomoanailc,pasostoçossãaioobju}stnão-acoeos,ostmoofegestasvtaseovobtrs,aaieengrimaiacdiono,v as e cotesa
cúd -! 977 p.35 (TuçJ vr)
ig ião anise oeo
sieinmtaoblos,iiaesscçcãoeoreersóbaranaptose ismonument elnsemeniçõoess de ctua
126 Métods qunlivo e peia r Cêci a Ifo1çío
3.1
Técnicas Aplicada a náie de Coteúd
Entre as técncas utilizadas paa a eazação da análise de con teúdo destaca-se a análse léxica e a anáse categoral A análse x ca tem como matea de análse as própras undades de vocabuláio as paavas potadoas de sentido: substantivos, adjetvos vebos etc. elaconados ao obeto de pesquisa A anáse categoial tata do desmemramento do dscuso em categoias em que os citéios de escoha e de demtação oentamse pela densão da nvestgação dos temas eacionados ao oeto de pesquisa identficados ns dscusos dos sujeitos pesqusados (BRIN c977 p8082) Ao contáio a anáse léxca essencialmente quanttativa ex ge do pesuisado uma organcidade em elação aos temas catego as subcategoras e vocauláios pesqusados a pemte ao pes qusado ote ndicadoes mportantes paa a eaiaçã da análise de conteúdo Além dsso a anáse léxica possiilta econece a temnooga mas usada pelos ndvíduos ou guos pesquisados Para ardin a análise éxca tabala "detamente no código undades semânticas e sintaxe vocabuáio caacteístcas gamat cas[ ] c977 p82) De acodo com a autoa na análse éxca é necessáio car duas densões a onvenções quanto ao vocabulá o mensura os dentes vocábulos o nmeo de ocorêncas desses vocáulos dentifcação do repetóro léxco ou campo lexcal eação ocorrências/vocáulos e b) compara quanto ao vocau láo detca os difeentes vocáulos apesentados com os que apaecem nos textos da áea e o repetório éxico de um suet de pesqusa com os outos sujeitos c977 p8284) Para Fetas e Janissek a análse categoa temas alicada à análise de contedo pode se usada paa analisa em pondidade cada expess ão esecíca de uma pessoa ou gupo envolvido num deate[ ] Perte tamém osevar motvos de satisção nsatsção ou opniões subentenddas natuea de poblemas etc estu dando as váas mas de comuncação 200 p37)
Aális de w1cúdo l 7
A análise de coneúdo poranto pode ser ilzada com di rentes objetivos de análse As aplicaçes mais reqüees sã a} Associçã de Plvras: denese palavras nduts sig nicativas e o sujeio pesquisado e de associa palavras à palavra ndora Ex. Representação Desciiva (alava nduora)
Freqüênca/ Oona
epresenaão Temáica (aaa iuoa
Feüncia Ooncia
n
10
A n
8
Cg
(7)
I
(4)
Mé
6
Lg x
(3)
Fonlc Adaptd: \ari. . náse d údo- 97 53
i \is Cn ss Após enr as palavas mconadas peos setos pesqisa dos em ma relação necessáro ze uma classicação co o objeivo de oranza as palavras sbstantivos adjeivos, expressões, nomes própros ec) de modo ais compeenvel coo por xplo palavras sinônimas proxiidade seânica análise do cumenária, ndexação classifcação etc.), que podem se colocadas e ord crescente ou decrescente de ocorênciaeqência ainda e ato de alvo (gra e )
Representação Temática
A n 1, 4 f 6 gg 3
20
3
fo dd ad, 1 á d dD
i si e aas cncii p p a
18
Métods qualitivs de psus em Cênci a Ifrmç
font Adapad: lrdi, L Aáse de ctúd - ! 977 .54
Fgura 4 Asscição de pvs - oên/r eqü prx mdd. Nst s, tbé é ssí stbl tssbt s lz s álss, s tt s ssts s sjts ss : • tbts st st; • tbts st tát; • ts tós ts stts t b) Respostas a Questões Abertas: s õs sjt
ss t bjt ss s tzs st sbl t sjt bjt s s Ess sst tt t sjt ss bjt ss , t E Pt Qs s ss ss à bblt úbl? Eést ls ( ) Ml s () Pss sl (3) ss Itt ( )
Anáse d ceúdo
29
!=hs aas; Ho s aos; 3aças =o scts ta Caso a bbo a úbca ass, o a h ria?
É otat ha ohc sáos ) Utz as osso M Eos () a bbotca oc o ssa cosa (3) Vha acssa a () Mhs aas; Hos aos; 3aças; o scs
.
.
.
casscação s a zaa sos a óca co aata obsaos o o ação o scso o so ssao co o obo s sa E: Ti e Relç Objeto de Comparação
Emé J Pq à Lv· g I I I
Muh H á Cç f Aa Ae - c977 61 X
X
X
'
ga 5 náis d ondo I sposas s sõs s Análise de Enrevsas obsas a lação o so
ssa co o obto ssao aás ssca t tátca os sa s asoostas aa a azação a a s os aos E as pos ca a aás caaaa a aáis tas sa (as) Df s sõs aás o s tzaas: a) O o obo; b) caçõs c ao ob to; c) scção o obo; ) Stto c ao ob o BRN c77 6668)
130 Métods qunliaiv depun em Cêcia dn Ifração
A análise é ealizada niciamente obsevano-se eqüênci absoua e elava os aos coletaos. Após esa pimei se e análise, pocessamse as relções ene as quo mensões aneio ene meconaas.
d) Análse de Comunicaçã de Mss: poe se aplcad, po exeplo, em evistas que aingem um gande público Nes se caso é ta u m pmeia eitua que poe se ogniza d e sstemaizaa a pati da mulço e hipóteses ou nda poe se eaizaa ua leitua abet sem compo misso metodoógico O co da análise seá em eação conagem e um ou váos temas ou tens e signicço, em unades e codficaço como po eempo, se A pai d eniicço os ens ou tes, seá possvel obseva e elaço a caa ema/iem, uas os vnculos que o sujeto e pesquis sabeece, bem como podee obsev, quantiatvamene a ocoênc/eqüência com que isso acoece esse conteo também é possíve agega a ná ise léica, veicando os adjetivos, os vbos etc Os pocemenos metoológicos p a coet e análise os aos poem se compeenios a pai da Figu 6:
Consul epecí objetaindovfoscosos Con opusntiãooa
iCost sumentpesqui ruçãoo inoaicia matLeie1faebêabciioaigseoico Ecataegoecenoia ea [sbcataagoa esui as enci a a is !
Aao t'contaécinálciasúoe eaa aAecoigaoae , cate oigofczação ação
gu Pocesso e cole e nlis e aos s nici
134 Métods quaaiv de pssa em Cênca da lfçã
TRIVINOS, A. S Intrdução à pesqia em Ciênci Sc. São Pul: Atls 2001 VLEIM, M P et al (a). equia em iteligência mpetiiv rnzil tilind a áe de nteúd pa a leta e nlie de d - pate I Tnfrão, Campia v17, 2, 2005 ___ b). esia intelgêia metitiv ilizd nlie de ted aem a eta e anli e le dd il pat Tim Cmias, v7 3, 200
CAPÍTULO 7
A Diplomática cm Perspctiva Metodoógicaara ara o Trataento de Coeúd e D ocumets Técncs José Auguto Chaves Guimarãe Lúcia Maria Barboa do Nacimeno oão Baita Erneo de Moae
1
Análise Documenta' de Conte�do
Inserindo-se no contexto da organização da infrmação en quanto etapa ntermediária entre a produção e o uso da infrmação, a análise docmental vsa a identifcar e representar eementos que permitam a recuperação do documento por meio e seus aspctos extrínsecos (reatvos a sua dntifcação e ocaização) ou intrínsecos (reatvos a seu conteúdo. Desse modo temse principamente ns ta tma a denoinada anáise documenta de contdo qu no âmbto da iênca da nfrmação e mas especifcamente no qu tange à Biboteconoma reacionase aos processos de conensação e de represenação por mio de nguagens documentárias (por meo da cassicação e da ndexação com o objetivo específico de pro duzr rsumos e ndices em-se desse modo o denominado trata mento temático da nfrmação Em suma podese dzer qe a área de anáise documental para fns de trataento temátco da inrmação consiste de um conjunto de procedmentos de natureza anaíic osntétca que enove os processos de análise do contedo temático dos dou 1.
O uso expreão análise doc1ta o iné de ase dcmra devee ao fto e que deiço dos djeo pocdnte do btio temo em -10 (ompolo, oumeo deo ec) fze e o íg edn o fo -ai coome om de et
A la o e "' 1,·//� ,
1
ação, de mudança de estado, d ansfmação ou de aconecien A seqência empoa é fndamenal Miroestrtua pedominam elações subodinatvas com um vebo de mudança no passado e indicadoes de empo e luga Sueettua Na naaiva pedominam as ações Na esru ua cássica da naaiva, a siuação espacia e emporal, bem como as pesonagens e os conexualiadoes, são intoduidos no esumo seguemse os aconecimenos, que envovem a complicação, a ava liação e a esoução No enano a quesão das macoesruuas, al omo discuido po Van Dij, ranscende ao pisma emienemene lingüísico, uma ve que A evoução os empos conduiu ao enendimeno de que os pobeas e objeivos de anáise de exos nas disinas disci plinas cientfcas equeiam um esudo inegado pecisamen e no maco de uma nova "conexão tansvesa inedisciplinar a ciência do exo ( JK, 99, p0 Desse modo a dimenso intedisplinar sinaiada pelo auo assume um specto mais amplo quando aplicada à análise doc menal de conedo no âmbio da Ciência da Inrmação, ua ve que o desenvovimeno das esaégias eacogiivas de leiura documena TR, 989 FUJT, 2003), al como o movimeno to down, pessupõe o econhecimeno da supeeua extua enquano conhecimeno prévio e pofssiona do anaisa. A lieaua biblioeconômca, ao aboda os apores inedis cipinaes pesenes na análise documenal de coneúdo, adicio namene ee-se à Lingsica ógica e à eminologia No enano, e deno da pespeciva aponada po Van Dik, acrediase na especial conibuição da Diplomáica, enquano área que em na esuua documenal seu objeo de análise, como elemeno paa a idenicação de ipologias que, em lima análise, efeem fmas de aicuação do coneú do documental
A á c10 c /ígw .
3
administativos policiais (202), bulas de medicamentos , 2003), materialidade do cime de pedoia na nteet (FRNT NT 203 e NT N , 2004), documentos legislativos (IVA, 24), evidecia a necessidade de citérios claos 3
e sistematizados de descição das pates que compõem o docume to (estrutua e coteúo), de acordo com a ção paa a qual am ciados oigiaiamente e com seus possíveis usos (Ã, 998). Consideandose que, identicase a tematicidade a pati da anáise da estutua o docuento, toa-se necessáio cohecer sua estutua paa que se possa aalisa· criticamente sua aticula ção inmacional (rma e coeúdo), de acodo com a sua unção comunicativa, ou sea, a aplicabiidade_ o cotidiao que usica sua criação esse contexto, iseese métodocompreedese da Diplomática,oposto qe, ao mencionarse o uso de u ométoo, desevo vmeto de um estudo sistematizado por meio da utilização de procedimentos que corespodem "a uma séie de atividades orde adas e encaminadas com o obetivo de chegar a um resutado s pocedimentos podem se de denição, de classcação de dedu ção, de idução, de retação, de veicação etc (NÁ ÊN O, 986, p 52) Especicamente, entendese que a Diplomática oeece um método de abodagem do documento, ou sea, oece uma lógica paadas aboda a ma comoosodenominados coteúdo do lnts dcumet (aá ise partes),tanto que compeende xs its. al lógica de abodagem eese, potato à estutua geal do documento Identicados os elementos exteos e inteos, a metodoogia diplomática apesentaá os cts vfçã de cada u deles, enquato istuetos paa idetificação análise e sntese (que eva cítica documeta, conme obetivo do aalsta) Assim, paa que se possa observa a istrumentalidade dipo mática, equato abordagem metodológica qualitativa, ou sea, de
3
Ed- cm: pdõe mtdógc de dc
A ipá perpev dóg
5
do desenvolvieno [ ..] da eodologia crca e, como uto que podemos estender a nvesigação dplomática as docuenos conemorâneos, vsto que, a arir daí algumas ressas báscas são entendidas, esulando-se pncíios báscos da Diploáica (, 996, p.998). No momeno da ação, tm-se o ato e o ato, e a conexão deses co o documento Conudo, deerminado fo não será observado em um conexo geral mas, si, a parir de ua aniesação de vontade ara a rodução de u m eeto, que se maealizará e m u ato, jurídco ou não De ma ais alcada, uimaães 1994 .78) , oserv ando o objeo da Diploáica coo u tio esecíf co de docueno o documeno escro geado na área úbica ] enquanto maeal zaão d e um ao admnsao e que, como tal, surirá efios urí dicos, analsa suas caractestcas ou equsios: • Fora escrita ecorre o o e ser raconaete consa raa ea adinsrao na eitura e seus atos • oteo e natreza uricoaistat te a er re taene co o tio de óro eissor o ato no eerccio e ua no ainisrata e co oeos o ee aeao (erar eeitos ricos criao ocao ou etn e ireitos Oeincia a requisios ras e reao rere-s à ose ncia e óras restaeecias vares sen o uar a oca óro essor e o to e coneo aa auee eter ao ao escrio ais ruas aante a vaiae a ree senação do conteo rico-ainisratio o at e coo a sa aiaiae Aliada a ais requisios do documento diplomáco emse a sua fnção e, ass, fxase como método críico. Desse odo, des taca-se u a tríplice dmensão do documento, qual sea epesena, espelar e valoriza, vsto ser : a) [. ao escrto [reete ] relações polítcas, ega, socia is e adminisavas ene Estado e os cdadãos. . cujos ele menos semnticos são sumetidos a rm as preesabelec das [ alicado a u quado redacional [. composição
A iít erpia eóga..
47
e elotto (991) s eemetos da metodologia diplomáica ram esquematzados segundo a concepção teóricoanaltco-crtca de cada autor, de rma a possbilitar que se observe a conssên ca do método dpomtco xploramse tais esquemas estruturais uma vez que se acredi ta exstir uma progressão analítca na abordagem e apcabidade do método diplomtco, saindo-se do documento medeva passando se pelo moderno e agora, adentrando-se o contemporâneo. ez Contreras (91, p393), como se verica no quadro a segur, apresenta os eementos dpomtcos de rma anaítico crítca com enfque anda mais votado para os documentos mede vais, resgatando ermos atinos. ELEMENTOS INEROS OU ITRÍNSECOS:
Língua » onca signos ráfcos cm os quais o docnto se cotúdo.
Forms Intrísecas
>
Teor dcmetal » modo de aiculção o dscrso q pross dnt fóm_as dmiads.
Afetam coneúd d dume emaicidade] (DUMAS apd NÚEZ CONTRRAS, 1981)
ELEETOS EXERNOS O EXRÍNSECOS
Matéia » toa ppívl o condo do ocno M od s adapta paa fxa psnada o contdo, cra Format » cv11 que s sçü d ec
apres/a
a
atéia
m Exrsas
Inde a aae [srua] d dm MAS ad ÚONRRAS
éi e
Fnte: Nascime (20).
Figua eno dipoticos segndo z nrers p94 specfcamente no que se refre ao eor ocumental que guarda reação dreta com a náise ocumenta apesenta-se , a seguir, uma esquematização elaorada a partr dos eementos teó ricos eucdados peo autor (198).
148
Métdo quivs e pesa
e11
Cicn Ifç1
{1OTOCO/LóO·11NIIA cxí1pklp111.1 ( ') } 1tUEMÍEW/RT\L 101b1(vú·(/'V).\lJ)!XOff.w1)/ ;clutu·l1c,;pl1�p1;1cll1• {(FI) } tv}cpl1v ) cu1 1 q
tópica
: Nascimento (200).
Figua - To domental gndo Núz Coreas ( 9 p.33 ). Eqaa, a o a cocção Bloo a a qa obva a aái voaa ao oco a vaaa o ja à éc oca vo q o bca o a aá oáca coo oo a cacaço oóca q á a co a ca a a aí a aá voaa à éc oa a o ja o oco oaa Obva aa q o obaçõ a aoa L 1 "oco co a a obáca ca ê a a a' Da a a cha à g iazaço: DOCUMENTO
CARACTERES EXRNOS: CARCERES INERNOS • Matéria supoe (aio, ergamnho ael etc.); Língu» edate a qual se cou Meo = esra; ca o coteúo tersecção etre • Fomto = z eseo à atéra e nserão a eleet os teros e externos; escra a esa docuel oo e Ss= caaceres ráfcos ou jurícos esecas cação o scuso co base e ex seos caos etc fóruas etera3s e uoes e acoro co a tologa o =
Jt: o (201).
eta
ga 2 - lns dloáis sgdo lo 333.
A pmá m prpca dóg.
4
teor ocmental, considerao de caráte r inteno dento o processo da an álise diplomática não é o texto no sentido de docu mento propiamente ito (OO, 991, p34 o seja abarca o texto, sendo pom menos qe o documeto como um todo, visto que este é qe cotém aqele Assim temse, no conteto do docu meto diplomátco o teor ocumental, confrme esqematização a segi que, por sua vez, traz o texto popiamente dito, contemplan o elementos comadados pela natuea juídica do ato e por se objetivo (SSIR 95)
dissPsãm:Oa:saKmnteost)iLnuoOosedNCIeAusiLdaes satgeriãadoãudae:rgqdeéasntioiasnso ase F s
TPRPRITdoDI dometoOieOntiCscOo1argodIeqdmesodo rajridco1e1 do as a e(Diseetoimssaeiidvaieaãvo6xdnsõ:iãeascososnegõs•ceoomsseuoeasrdumseioaisodmosauvstodse dtsosmecsostdae1soeidtaedasaguêse ooe s eun x d os
Preâmbulo: js�fcaa t
Notifcção:
a hnr.
Pe
r
Snçã
pssiv
Fi r cea se Bett -4.
Uma vez ideticaas as frmas e seus elementos e análise em sua caacteriação evienciada a metodologia da crticacomo iplomática Diante da ca estrutra de análise desenvolvida pelos diplomacitistas na sua oigem a qual relete ma rigdez e ua progessão sistemática do especfco ao geral noos exemplos de documetos são acescentados, principalmente com relaço à ma extera, conseqücia dieta da evolução do spote paa registro da inmação Veicase qe os esqemas apresentados segundo a concepço teóica de ez ontreras (19 e ellotto (199 se completam no qe se efere à exemplicação dos elem entos diplomáticos n quanto resgatacitando e apesenta ais contexto istórico judicoodaprimeio iplomática atores qeoexpandiam o entene
150
Métods qualitv de pus em Cênc d Ifr1ç
dimento e coneitos dipomáticos o segundo poua exepiar omo se dá a ap liação do método dipomátio na anáise do doumento. Somando-se à anáise de Beotto (991), que eiteou a esu tua de Núez Conteas (1981) dento de uma oncepção aqui vística de oigem mais históica obsevamse os estudos de uanti (1996) ue touxeam um novo eemento à questão dento do imite do "ecod managemen uanti (1996. p31) pocua etata de acodo om o con texto atual a estutua da tia dipomática om objetivos deine ados onme a époa da sua invenção ou seja identica a nção do documento atavés da sua ma conhee a intenção do iado do doumento e po meio disto obe o oneimeno neessáio paa veia a atiulação do conteúdo do doumento ue se supu nha ave sido iado intenionamente po uma pessoa Nesse ontexto temse um conjunto de eementos ue epe sentam enidades de um sistema DU 2001): • Elementos extenos e inteos ações ou aos que são a ausa deteminante paa a iação de egisto; • Pessoas e tomam pate na mação de um doumen to • Poedimentos ue são os meios peos quais s atos são ealizados • Foma do egisto ue iga todos o eementos Na estutua da anáise da meodoogia dipomátia podeão se obsevadas maidades de edação peestabeecidas gaças aos distintos meios ontempoâneos tais omo as magnétias diso óptico e outos. e ma mais pecisa uanti (1996) evidencia a expoação de outos elementos (pesentes no ontexto dos eleentos exteos e intenos) na anáise diplomátia pojetando assim um método mais onsistente de anáise tanto da estutua sia quanto textua do doumento. Paa a autoa o efeido método possibiia obseva os eementos nçes dosendo docento de modo maio edi biidade ao seue conteúdo esta incusive a anda aidade amejada em todos os tempos peo omem ao egista seus onecimentos
152 Métdos qutnivo de pes m Cêca Ifrmçã
1. Rótuo de sham poo ái á "Os secos te i cos são eliondos o so e à fução
Nome (marc do shp):
Indicação (tp de blo):
lgrdt rnc; Uo o u Cmsão Puõs dvtê) íô a
o shoo;
Aspect s diplmátcs escr tvos q
os [seos) er ivos ão ·s or e'
os
mco
[ .
(STRAIOO, 197 p3; 4
q q q q
CG
Regsto no Miér da Sm'1e; Rál é Telf eeço de ed d
Fonte ôric:
Contúo volm; Vdd Cód b Númro lt m d fct E ln t
Straio (1997).
Figura 3 -Aplicblidade d méto diplác .
S (2001), f s ss sb ns fs, f s s rótulo de shampo s qs s: ) INDCÇÃOTPO DE BELO ís sh (q fs q s s s, q à qüê s, q s) ss ( çã, s s, çã s s, sss s fs, s, s, bs s, sss qs ss, ssb) ss s (q x , q s b NGREDENTE DERNCDOR s szs s
A ploáa om rspv 1ooóg. 53
rodutos de orem meral fgcdas e bactercdas combate a caspa) rodutos de orgem vegetal cereas, fores, utas/futos, lipídos, latas) rodutos com roredades utrietes roteías itam as, sas mierais) rodutos de proteão cotra tores ambetas 2 Bua d icamn Eeents pts Se Esrtura Lnguage S�s Ttuaçã Dta çã
Maus e nstuçã (REIS, 2002)
Bua e eaets Gest-28
us e eaets Seêe
P
l
Pl
uo, togco cl, g
óco co ão
b, o ão
oog
olog ó
olog ó
Logoc
-
Logo
Fbc,
b, o
Fbc, o
g oo
Fbct, é o logoc º
Sesçã
Fbc, CGC, M
-
bct G, g logoc
Isçã
-
to
to t
ssut
No o oo o oco
Coão cot
cão lgc c
Pco
tão cooão
tão ooão
-
-
Peâb Ntfcaã Expsçã
-
Bblog
Ett txtl
Ett tbl
Cll vê
C l vt clul o
l�l vêc cll o
Cusu r· rçã
tg
gão
gão
Dt tópc cnó
-
-
Coygt
Loóo
L oóo
Dsps Cusu ns
testçã
fnte: Sard (2003, quo 5).
Qudo 1 -pbiid o oo dpoáico B
154
Métods qunlíaiv de peqisa m Cê da fraçã
Arma Sarde (2003 p4243), "[... ] as bulas de medcamentos apresentam estrutura diplomática .. que se constró a partr da articulação de três dmensões: a teórica . a normativa (portarias e consulta púlica) e a aplcada (manuas de nsruções) ' Desse modo, as categorias relativas às ndcações às contra-ndcações e advertêncas e à posooga assumem caráter eminentemente temái co nas buas. 3. Rótulos de vinh
Outro exemplo são as categoras temáticas de análse ident cadas por Maa (2002) ao analisar rótulos de vinhos, por meo do método dplomátco a) PRIMEO NÍVEL-ELEMENTOS EXTERNOS NFORMAÇÕES VSUAS DA GARRAA
Quanto à região Quanto ao te or acoóco Quanto ao tipo de uva Quanto à cor Quanto à saa b SEGNDO NÍV-EMETOS NTERNOS (RO DO POCESSO E DEGUSTAÃO
Exame visual (quanto à limpidez, quanto à espuma, quanto à ude) Exame (quantoaoàstpo característcas do vnho) Exame gusativo oltivo (quanto de aroma, quano ao tempo de aroma)
Considerações Fnas À vsta das consderações anteriores e considerandose os re sultados das epermentações desenvovdas com o método dplo mático no âmto da anáise documenta de conteúdo de documen tos técnicos, observa-se que a Diplomátca possu, hoje, uma apcabidade nãodocumenta, apenas igada a uestões vadade ou autenticdade mas consttuarquvstcas mportantede referencal para o bilotecáro o tratamento temátco da nrmação
A iác c0 ppt 1óg.
Desse odo a estatéga dplomática de dentfcação d r ulas (das dstintas espées) docuentas, nas quas estabelec elações bastante especcas ente a e contedo assu caac testca unvesal, vsto popo pncpos de análs adequação às espccdades dtadas plas tpologas docuentas onte no que tange às tês peissas popostas po uaães (98 a) cada docuno nasce co ua nção pcpua; b ocuntos que vsa às esas nções apesenta uma ula ( estutua gual e especíca e c) a esa estutua pode pestas a outos usos documentas dvesos de sua nção ognal sso lva a obsva notadaente no tocante à estutua docu ental que os eleentos stutuas se etea e pepetua à ed da que gaantm o cupiento da nção docuental Da e sentdo contáo, ocoe que eleentos dploátcos enos elatvos a essa unção (ou anda as contngencas de u dado oento stócotende a dsapaece não integando necessaante ua ula dploátca de ndo (ou etafóula)ss a buscacoo estatéga de análse da nção básca da estuua tpca dos usos subsdáos de u docuento contbui paa o squadnaento do eso, e seus difeens potocolos descvos e táticos o que atua coo cave paa a dentcação e epesentação do contdo docuental nos as vaiados contextos s expeêncas de nvestigação co o étodo dploático t peitdo veica qe o so atua coo potante a enta paa a detecção ssteatação e egsto das dfents spécs docuntas aqu ques c, stá u potencial posso e cado de atuação e de nvestgação do ossonal da nação vsto pet ua ao tanspanca das dens açõs desn volvdas pelos ógãos geadoes de docuentação oo conseqü ênca, objevase a consoldação de dstntas ulas dipoátcas (e, co base nu poundo estudo das nçes docuentas o enquecento do cpus teócoconcetua da áea b) supote ao pocesso de análse docuental d conedo, necendo ua estatéga etacogntva de letua iniando os efetos da subetvdade (ou dos dstntos quados de efênca) do anasa esse âmbito, constuse o método dplomáco val
A dp/0átca co t íg.
7
___ . iplogia ocument em auivos: nova aborgen rqvo i Cl ro Rio Claro, v9, n, 41,an 990 BUENO, R M. c n m nm elements r eu tratmento temáico.1998. 9f rabaho de Conclusão leCs gaduaão em Biblioteconomi) Faculde iosofa e Cnis nivesidade tul uls 998. CSAS D BARRÁN A. Formacón profssinl nteet una asgntu ms?. Inrmatio, n.2, p3642, 997 CAVALCAN, . R. dexço teso: metodlgia e tc Brsia AF, 978 CHAM!R, J. (1988). nexação onceo, etap, intumens. evist Bsl ira d Biblioteconomi Docmntço São ulo, v.2 n.1/ p.6379 jan/jun 988 CNTRA A. .M. Etatégias de lei ura em documenã N SIT, J W Og.). Anális docmntáia: análise síntee. 2.ed Brsília IBC. p.2 937, 989
CINRA, A. . e Paa ntnder s lgugens docmentáras 2.e. Sã Paulo Pis 2002. CNHA I. R . (989 Análise ocmentária n SMT JW g) Análse dcumentári: a anáe síntese 2ed. Bsília IC. p3962. ICIONRO E CIÊNCAS SOCIAS Fundação Getúi Vargas. nsitut de cumeação. Dicion rio e cinci sociais. Rio e Janeio G V 98 . URANI, L Concpto o recod [mensgem essoal] enagem eeb p uma@ndnet.br> em 3 mio 200. __ . Dilmátic usos nuevo para un ant igua cienci Tauo Mnul ázquez. Cmn: S & C edicioe, 1996. 70. Ttulo ogin iplmcs ·new ue f an ol siene __ . Registros ocumeni ontempoâneos como povas e ã. Estds Históricos, Ro de aneiro v7 n13 p.4964 1994 _. n n o n s: a vervi ew the U BCMAS reec roect isponível em:
158 Métdos qualiatvs de peqa m Cênci da Ifrçâ
__ A leitura docmentái do ndexdor: apecos cognivo e lngütco inuees a rmação do leior profisonal. Maríia 2003. 36f Tse (Live ocê ca e Aálie docum áia) Uivrsdade Estadual Paus ta o de sqta Fio NESP, 2003. FURLANETO NETO, M Prnogr infntil na internet lmto domátc como subídio à caracterzação do dto Marília 2003 144 . Disstaç o trado em Cica da rmação) Faculdade de Fiosoa e Cica Uiveridad Ea dual Paulsta Marlia, 2003. _ . Ponograi infntil na Inteet eemetos diplomátcos coo udo caractrizaão do delto. Marlia 2003 144f. Dsertação (Mes ado em Ciêca da Informação) -Facudade de Filosoa e Cncas Uiversdade Estadual Pauta Marília 2003 FURLANETO NETO, ário ; GUIMARES, . A. C. O caráe ismenal da dplo mática aa o ocedimtos invsigatórios do crime de orograa innt a trnt uma aodag dos contedos rmacoais o coexto tecnoógico. : VDOTTl, S lvaa Aparecida Bor et Gegorio. (Org ). Tecnolgia e conteúds inrmcinis. São Pauo, 2004, v . 1984. GARDIN, JC. et al La logiqe d u plusibe esas d' pisteologie patique Par: Ed Maiso de Sciecs d Homme 981 GUIMARÃES A C. A Dilotica como prspectiva etodológca de traamt o documenário paa o profsoal da imação n: COGRESSO DE ARCHIVO LOGA DEL MERCOSUL 3 , 1999 ontevidé u (cofernca) ___ Análise documentári em jrisprdnci suídios ara uma todo logia de indxação de acórdãos traaias brasleiros. 94. 250. T Doutorado m Cincias da Comuicação)-Escoa d Comuncação e Artes U vesdade de São Paulo São Paulo, 94 _ A aális docuentária o âmbito do tratao temái da a ção elemntos hisóricos concituai. : RODRIGUES Geoge edleg OPES Ilza Leite Org.). Orgnizçã e repre sentção do conheciment n persectiv d Ciênci d Inrmão. Braília, 200 v. 2, p 1001. Pespectivas de esio e pesqusa em orgazação do concimeno em cursos de Bbloteconomia ua reeão SIMPÓSIO EM FOSOFIA E CIÊCAS: PARADIGAS DO CONHECENTO NO FAL DO ILÊNO, 3, 2001 aríla. Anais Maríla: UnesMaríliaPulcações. 200. p.672. __. O caáte instrumetal da Dilomáica aa o tatamo temáti d documetos a área jurídica Caderns da Fcldade de ilosofa e Cncis, v7 n1/2 p106 198. GUIMARES, J A C. STRAOTO A. C. A abordagem cetada o coeo da or gaiação do coecmeto elemtos hstórcos Páginas Aruios & Biblitecs a b, Lisboa, 14 09136, 2004 KOCH . G V O tet e constrão ds sentidos São Pauo Cotto 97 KOCH, . G g gug. São Paulo: Cotz, 187.
A dláta c pp tóg.
159
MAIA, L Eements temáticos em ótulos de inh ma aplicão d bodgem cetaa 200255. Trabalho de Conclusão de Curso (Grduaço em Bibioteconomi) Facudade de Filosoa e Ciências, Universidde stdal ulsta Míla, 2002 MASSI S. R. M An ise doumentri de docments industis um eperênci com tpoogis documents da idústia de aimetos. 994. 74. Trbo e Coclusão de Cuso (Gadução em Biboteconomi) Falade d Filoso e Ciêcis Uivesidde stadu Puista, Maíla 994. MOEO GONZALE A La aplcai de l ieis tet reumen ocumetl Madrd Uiversdad Carlos Il ..E 993 NASCIMNTO, L M B o e pl e g tl 2002. 9f ssertaão Mestrdo em Ciêci da Irão) ldde e Flosoa e Ciêcas e Malia, Uniersidade stdul list 202 NASCIMNTO L M. B; GUIMAÃES J. A C ocmeto rdio gitl ótc d dipoática. n PASSOS (Org) Infmç urídic tei e prtic. Brasía Tesaurus 2004 p3378. NÚ CONTREAS L Concepto de documento _ . s es tuios báscos Sela iptción rvincil 1981. p2544 PINTO M. et: detos y poceimetos Md EUEMA 1993 _; GALVE, C i e e e Mrid Stess, 99 REGO, L. M. do. Ceç e le má e en s tivos plicis u experiêci com oícos da Deegac de Polca de Mí dcd de 50) 2002. 50f Talo de Cocusão e Curso (Grauão em Biotenoma Facudade de Filosoa e Ciências Uersdade stdul uist Mli 2002 REIS, G. C A dmens diomátc d cnted inomcio de dcuets técnics uma anáse de mnuais de istruçes de puleriadoes utomoties. 2002 89f. Dssertço (Mestdo em Ciência da Inrmaão) culdade de ioso e Cêncas, Uniersidade Estdua Paist, Mi 2002 ISCO ERRERO, A L Pleogra y Dipomátic e e mrc de os estuios e ocuetaci n CONGRESO UNIVESITAIO D CECIS DE A OCUMENTACIN. TEORÍA SORA Y METODOLOGA D LAS CENCAS E LA CNCIAS DE LA DOCUMNTACIN (952000 2000 Madri Anis Mdrid: Unversia Computense de Mdrid 2000. p129152 RUIZ PREZ . ! nisis dcument bses terminológicas cceptuzain esructura operativa Granda: . Unerdal de Gnd, 1992 SARDE C L. P. Aálise diplmática de us de medicments2003 Trablo e Cocusão de Cuso. (Grduaão em bioteconomia Uersdde std Pulisa úlo de Mesuit Flho. 2003. SAUSSURE, F Cus de Lingüstc Ge São Pauo Cultri, 97 SMT W (Org. Análise documentia a anáise da sntese. 2.. Bsli IBCT 1989.
160 Méod qualitnvs de pq m Cêcn n Ifora çã
SOARS,_S. E. rgnizção de ts ptmntais: c á 1997 14f. v2 Tblh Cu C (G Bb) - F Cê, Uv P M, 199 ST!O O A C Anáise docuentária de emb lgens de shmpo: v é á f 99 . b C C. G Bb) Cê v , M 199 v. 2. . ns e em fces como iensão eóica e pác ognizção o conhecimeo. 201 63 D (M Cê Cê Uv Pl í 1 AMBOA, S Eeenos p náise d esuu ip oi em pns bixs e qieu 1999. b C C G Bb Cê v P M, 1999 SS, G. L dtiq. P P, 195 VAN IJK, . ini d x c Pó 199
162 Métdos qunlatvs d peuisa 1 C d Ifaç
caldade. Essa posção é hegemônca e assumda pelo senso comum da áea O empego do nós" e do impessoal" nos tabalos conside ados centícos assm como a exigênca desmesuada de ndamen tação paa cada posção assumda taduzem concetamete a da do astamento do pesqusador de seu objeto de pesqusa Mutos tabalos inseem ctações desppostadas ou çadas apenas paa atende a exgência dessa nclusão Alguns se tans mam em textos aspstas" tal a quantidade de aspas povenientes de ctações ncluídas Apesa de tudo sso o auto não consegue se isento ou mpa cal A pópa escola do tema a se pesqusado já o denca com os inteesses do pesqusado e vem pevamente caegado, po pa te deste de smpata ou de antpata As póteses evelam um pos conamento anteo do pesqusado peante o assunto pova de que houve uma eexão e um nteesse sobe o tema antes de te sdo ele escolhido como obeto de análise O pesqusado acompanhando a déia de senção não se com pomete com os esultados ou com posconamentos mas concetos e ncsvos tentando passa uma magem de que não é le que ca com suas eexões novos conceitos mas que apenas epoduz o que a metodologia le possblita obseva A edação dos textos centcos empega expessões como tudo lva a ce paece que" é possível que os dados apontam paa somos levados a acedta O auo de texto que empega essas expessões paece não se compome te com os sultad os des catando cilmente cítcas pois nunca aveá uma posção con tundente se dzemos que os dados nos pemtem supo A mpacaldade a senção e a neutaldade do auto nos textos cientícos é uma gande sa A nuênca queba essa lsa noção de neutaldade de não-envolvmento com o obeto de estudo ssm coo o pesqusado no é neuto não o é a cênca e no o são também as técncas nte elas ncluemse os nstumntos de coleta de dados Incluemse também as própias metodologas Dos concetos cnstoemse as metodologas delas so constuídas no entanto desconectadas dos obetvosutas da pesqusa A metodologa o como ze passa a se mas mpotante do que o
Sbre mtd e a tcn e p
63
próprio objto a sr psquisado O idal q rtoandos a to dologia sja aborada a partir dos objtivos da psquisa Por sa vz os nstrumntos frrantas são dpndnts da todologia Os concitos qu norta basa as õs do pqu sador inu praticant dnm a todologia a sr utlizada O onto da scolha do coo dsnvovr a psquisa não si plsmnt ua ação tcnica dsprovida d concpçõs antriors d intrrências Ao contrário nss onto as corrnts d pn samnto aprsntas d manira incisiva dtrina cainhos opçõs Por xplo m ua psquisa sobr analbtiso não basta siplsmn dtrminar o unirso a aostra; qantas pssoas srão qustionadas o núro d prgntas; s as qustõs são abr tas ou fchadas; s há sotwar a dquado para a abulação c O principal d início dtrinar o concito d anabto o sja coo sr á dnido o analbto qu sab u lr pquno dsnhar su nom? Srá aql qu sabSrá lr aqul comprndr txto idnticando dados xplcitos? O u srá aqul qu consgu ntndr u txto coprndr dados não xpictados? Para cada u dsss concitos os rsulados srão dirnciados as todo ogias tabm srão difrnciadas Outro xpo psquisando o rcado d trabalho do pro ssional da inração rão part da psquisa o bbliotcário o arquiista ou srão incuídos o musóogo o gstor a inração? Havrá spaço para o jornalsta o intsta da coputaço o radia lista? Srá o adnstrador d osistmas d prossionais inração? da A scolha dosincludo prossionais qu copõ grupo dos inrmação altrará os rsultados nas da psqisa dtrinará a todologia a sr utilizada É claro qu podos anizar (ou dissiular agns casos) os problas dcorrnts da nãonutralidad brando qu não há possibildad d u psquisador nutro) xplicando no corpo das dissminaçõs da psquisa tanto os concitos coo os rrn ciais tóricos a todol ogia mprgada sso no ntanto não sig niica qu por ss motivo passamos a sr isntos ou nos tornaos imparciais mostramos aosguindo litor como a psquisa i l ra izada com Co bas isso m qu concitos quais corrnts
166 Médos qualitaivs de pesis em Cência da I1frmaç
ísticas paecem lida com pessupostos indisutveis om vedades absolutas, devolvendo ao aluno aquela sensação de apendizado om o qual ele onviveu duante todo o peodo de ensino do pimeio e segundo gaus ALMEIDA JÚR 2002 p.1 43-44). peoupação exageada quanto a destaca e aponta ompe tências e habilidades paa o execcio e a mação do possional da inmação também deve se aqui lembada s ompetênias e habildades são eduzidas a tópios que devem onsta do pel de um bom possional ou do pe de pessoaslevandoas a se toaem aptas paa o execcio da possão Os aspetos subjetivos do e biblioteáio não são consideados idando om a obetividade do ze do possiona l tais habilidades e ompetênias se xam nos aspetos ténios da áea lém da mação o eseeótipo do possiona om desaque do biblioteáio também reete a elação mais póxima desse po fssional om as ténicas e o seu ze apoiado po feamentas e instumentos sociedade entende o bibliotecáio omo um posional impodutivo e vinculado esteitamente às técnicas sse i tema de um tabaho que desenvovi á há algum tempo Nel petendi analisa o otivo o poquê a causa desse esteeótipo imagem do possional difeente daquela que gostaíamos é sempe lembada em textos publiados e palestas poidas em eventos da áea as, nomalmente ea é apenas expliitada sem disussões sobe o que a motiva No texto (AMEIDA ÚI 995 p2) são lembadas váias imagens qu ompõem o esteeótipo uto do imagináio da popuação: de seo minino idosa de penteado t pico nomalmente oque) nionáia púbca e oupada om leitua ou ticô m esumo: o ossional bibliotecáio é entendido omo impodutivo passivo, guadião do passado oioso inútil sem nção social e hoo dos hooes nionáio públio
Sbe méd a éic d 67
crescentar a esse ro de adetivos mais um, o de conrmista não vai piorar a imagem desse prossiona que se z presente como reprodutor d a ideologia dominante, como aquele que colabora na sustentação e preservação dos valores idéias pro postas e interesses das classes que detêm o poder (AEIA NI, 99, p4 Outro ponto importante a ser destacado em relação s técnicas é que, não sendo neutras, eas tendem areproduir uma determinada situação social, a partir dos espaços em que trabala o possional da inrmação e dos materiais com os quais ee ida eproduindo os interesses, necessidades, modo de pensar e ieologia das classes dominantes o prossional da inrmação pode ser includo entre os que ecluem as outras classes, muito embora a grande maioia desses profissionais fçam parte destas timas imagem conservadora, retrgrada, meramente preservacio nista, com a qua a bibioteca é identicada, não poeria ser dirente Pior a bibioteca também i e continua sendo vista como dissociada dos interesses da maioria da sociedade; como um equipamento culura que contribui para a perpetuação de uma estrutura em que o saber é erramenta para ampação das desiguadades como uma insttuição cujas ações rerçam e ampiam o fsso entre os que possuem e os que não possuem inrmação (AIDA N, 2004 p72 eacerbação do vaor das técnicas ofusca a visão social da prossão, eiando os prossionais da inrmação mercê dos in teresses das classes dominantes socidade não sabe eatamente as nções eercidas por um bibiotecário não pode er uso dos espaços em que ele atua precisa de um mnimo de abilidades para oter algo que considere útil dentro do que é armazenado e orecido nas unidades de inrmação o contedo veiculado nos supores infrmacionais são codicados de maneira dicultar sua compreensão, sua apreensão (a norma cuta, as rerências e
168
Métods qunlitativs de peqi em Ciêci da Iformç
lingugens imgétis, tnto fxs omo cm movimento, ingugem do som); reve seu tot desonheimento do zer bibioteário qundo eege, pr desrever o profission, rterístis que são onsiderds por ee omo deturpds e disrepntes em reção à verddeir imgem. Prtindo de todos esses pontos, entre ouros tntos não o dos, omo é possve que o prossion tenh sobrevivido Como pode ser oneido e bem oneitudo, omo pode ter um bom status prossão que não tende à mior d popu ção nem responde à sus neessiddes? Pr soiedde, pr miori d popução, o bibioteário é um prosion des neessário, sem nção soi. É prtir disso que reditmos que o bibioteário pens so brevive por ser poido e sustentado por segmentos soiis que têm nesse prossion um preiro, vez mis um instrumento propiidor e reprodutor ds estruturs que he possibiitm mnutenção do poder (ALMEIA JÚNIOR, 2004, p8) Ve ertr que não estou exuindo s ténis do fzer do prossion d inrmção o ontrário, entendo que s prosões que ompõem áre d iêni d nrmção são ténis em es sêni que não é dmissve é o exgero n vorção ds ténis, em detrimento de outros spetos desss prosões etomndo: ns pesquiss, mis importntes do que meto doogi são s náises propiids peos ddos evntdo s ddos em si não ierçm ções ou omd de deisões os estudos de usuário - e qui estmos no âmbito d tução do prossion há um espço n onstrução do instrumento de oet e n própri oet de ddos. prtir dos ddos obtidos, pou s, ou pouqussims, são s náises resutntes. ree que o pro sion d áre não sbe o que zer om os ddos evntdos Temse, então, u m grnde quntidde de ddos, os quis, porém não resutm e m um ção onret. ompnndo um modo de entender o zer de su áre unimente ténio, o prossion d inrmção trnsport esse entendimento pr tods s sus tividdes, inuindo ques que dependem de pesquiss
Sb s méod 1ic d i 69
Os Instrumentos d Coleta
tomandos a idéa d ntrfrêna vês qu a stá r snt no momnto da solha da manira omo s dsnoá a psqsa as dspnas qu t êm o plos assunto omoé justamnt ntrss o asgmnto mas mnt omrnsíl aunos mtodo loga Probma obtivos, ustiatva hió tss análiss t, stão m um ano mas subtio mais inangv mtodologa por sua vz mpla m rodimntos ma s onrtos assívis d ontro . Pods rbr trinamnto utzar sowars para a tabuação mrgar ritéros matmátios ara a amostragm poduzir gá os tabas sostadas mhorandos ntndmnto vsua d dados brutos t. Sã o açõs aadas m adrõs normas té nas dndas á ouo saço para inovaçõs ou tntatas d mudanças. as psusas st não é tradonamnt o saço da rativdad. ssm nas dsiplinas sobr psqusa, msmo qu não sa ssa a intnção os alunos s roupam om a mtodoogia os ar ditam s é mais fá ara o ossor obsrar ros há ouo spaço ara arsntar opnõs rórias. Dsd o nsno ndamnta os aunos ntndm as dsinas qu não dam om dados, tos normas ou gas omo as mas "s pos rmtm ao aluno a artir do su snso omum tr opnõs próprias não são tas dslnas, dndnts d um onhmnto hado sistmatzado stas s num a Históa a Flosoa a duação rtístia t. as outras stão nudas a atmáta o Português. s aunos "atam sr rproados nas dsipnas qu rrodu zm normas r gras, mas não nas outras á uma rta razão nss ntndmnto uma vz qu dsp ns omo stóra Fosoa t. stão struturadas m ontos sts não são rrsntatvos d rdads absolutas s nstrumntos d olta fxams m adrõs ardtas qu ls s sgudos à risa mpdm vitam a subjtvdad tor nando as rsostas sntas d ntrrênias á a ossbidad sob ss ponto d vsta do qual não ompartio d os instrumntos srm nutros ssumindos ssa nutralidad os rsultados as
Sobre os Autrs
BRÍGA MARIA NOUEA CERVATES
Doutoranda do Prgrama de Pó-Graduação em Ciênca da Inf mação da nveriae Etadual Palista (NESP/Maríli). Docente claborador do cuo de Epecialização nrmação, Conhecimento e Sociedade do Dearamento de Cência a rmação a Unveriade Etadua de Londrna () Atua na impantação da Bibloeca igita e cmo Gerente o Software o Sitema de Biblioteca da E email: brigia@elbr CARLOS CÂDO LEA
Metre m Cência da nfmação pela niveidade Feeral e Santa Catarina SC) Gaduado em bliotecnomia pela Peqia dor do Grpo e Peua nterce Infmação e Conhecimento" a E e nração Tecnoogia Educação e Sociedae da SC. Atualmene, é proo btiuto o Co e iboteconomia a unação niveidade eeral do Rio Grande G) emal ka_ameda@otmalcom VOE RRO I C !AR
Metre em Adminitação de Biblioteca pela Ecola de Bbioteconomia a niveriade eeral de Mina Gerai MG) Prooa Aitente do eartamento de Cência da nfrmação da E. Aamente parti cipa do pojeto de peqia ede Socai e nelgência oal epaço a infrmação É membro o Grpo de Peuia 'nmação, Cone cmento e Inteligncia Organacional do Depatameno e Cna a nfrmação da E emailigerreir@ercomtelcomb JOÃO BATI RT MRAE
Dotor em etra ea ESP/Araauara do cro em de rquivologia e Biblioteconomia e o rogramaocente de Gauação
Cência da Inrmação da UNESP/Maíla. Membro do Gpo de Pes qusa "Análse Documentára (cadastrado no CPq) Produção cen tíca nas áreas de Anlse Documenra e Organzação da Inrmação e-mail: jota@mariaunespbr. JOSÊ AUGUSO CHVES UIMRÃE
Lvredocene em Anlse Documentra pela UNESP Docene do cuso de Bibloteconoma e do Progama de Pósgraduação em Cncia da nrmação da UNESP/Maríla. Pesqusado do CNPq íder do Grupo de Pesquisa Formação e Atuação Prossional na Área de nração Presidente da Asocacón de Edcadores e nvesgadores en Cenca de la Inmacón, Bbloecoogía Achvología y Documenacn de be amerca y el Carbe (EDIBCIC) Edtor assstente para a Améca do Su da revsta nformato Resech. e-mal gumaac@marlaunepb Lú R BROS DO NIMEO
Doutoranda em Cênca da Inrmação pela UNESP Membro de Grupo de Pesqusa do CNPq Bolsisa CAPES. emai luma@fundanetb I POT LOES F
ivreDocente em Anlse Documenra e Lnguagens Documentas Albéicas pela UNESP/ Maríla Pofessora Aduna do Depaameno de Cênca da Inrmação da UNESP/Maía Atua no Gupo de Pes qusa Anlse Documentra Bolssa CPq desde 1993. Auoa do vo PRECIS na íng potgues: teo e pátca de indexção. É memb do Comtê Gesor do Consórco de Bbloeca Eetrônca e do Conselho de Retores das Unversidades Esaduas Pausas CUESP) Atalmene é Assessora do Gabnete do eor da UNESP email oldstar@ashtvbr iS OM
Doutoranda no Programa de Pós-gradação de Cênca da Inmação da UFMG Pofssora do Deartameno de Cênca da nmação da UE Coodena o proeto de pesqusa edes Socas e neg�nca Local espaços da nrmação É membo do Grupo de Pesqusa " Inmação Conhecimento e nelgênca Organaconal. Aa proaamene com edes socias e redes de conhecmento nes de nrmação e nr mação para inovação e-ma momael@ueb
MR PO Doutr ela ECA/USP. Atuamente docene de graduação e ósgrada ção Lto S1 na UEL. Atua coo Assessra da Próeitra de Pessa e PósGraduação da E. rganiadora e o-auora dos seguntes livs: Ataço do rosonl da Joaço; Fnaço o rossoa oraço; ssona da owço: oraço, perl e taço rosol Atora d liv to da inoço tológic Pesqusado d Cq
na área de inteligência copetitiva. íder do Guo de Psqisa nfr ação, Conheciento e Integência rganizacona Exerceu o cargo de Presidente da Assocação Brasieira de Educação em Ciência da nfra ção (ABEC), gestão 200-2004 eail valentm@uelb W FRO A úR Dour la ECAUSP Auamente docene de graduação e ósgrada ção Lato Ss ela UE Ar dos livrs Bbliota púl valço e serviços; Sociae e Blotconoa Bilotas lcas lote as ltrnatvas; Biloteas & blotcro sitaçõs nslts íder do Gruo de Pesquisa Inerces: nfração e conhecien Psqi sador na ea de mediação da infrmação. Atualmente exerc carg de Coordnador de Colegiado do Crso de Biblioteconoma da UE. Eresidente da APBESP e ex-esidene da AP ecebeu henage da casse bibliotecára alista c o tílo de Biboecáro d n". Editor esonsáve a revista oraço&nonaço Manenedo d s Inoe (httw.ob) e-ai ojeb
R MO Dotora em Counicação e Culra ea Escola de Comnicaã da U. Prssora Adunta da Escola de Cência da nração/MG. Pesquisadora I do CNPq Presidente da Assocação Nacona de Pes qusa e PsGaduação e Cincia da nfração (ANCI) gestão 2003/2006 Desenvolve pesqisas na área de Antrooogia da nr ação, com co na abientação cltual, local e história da infra ção eregando abordagens e etodologas nterdsc nares emai: eartel@rolikco.br
• Grupo de Foco Ivone Guerreiro Di Chiara • Marta AnáliseLígia de Conteúdo Pomim Valentim • A Dipomáica como Perspeciva Metodoógica para o Tratameno de Coneúdo de Documenos Técncos José Augusto Chaves Guimarães, úcia Maria Barbosa do Nascimento e João Batista Ernesto de Moraes Sobre os Métodos e as Técnicas de Pesquisa: refexões Oswaldo Franisco de lmei da únior
Este livro pretende ateder uma demada advida de luos de graduação, que necessitam de textos que abordem métodos qulitativos de pesqisa a área.
A Coeção Pavra-Chave tem por obje tivo ofrecer aos alos prossionais da área e outros iteressdos textos básicos e cessíveis sobre temas relevates e atuais reaciodos com o cmpo da Ciência da Inrmação
" N o N N "
.
0
"
z
!
a
�