Repaso Especial San Marcos ADEDescripción completa
Descripción completa
literatura unverdalDescripción completa
Descrição completa
Zagonetačka knjižnica Krste Ivanova
Descripción completa
Descripción completa
LIBRO PREUNIVERSITARIO LITDescripción completa
Descrição: Relação História/Literatura
Trabalho de Conclusão de Curso da aluna PRISCILA RAQUEL GONÇALVES DOS SANTOS, para obtenção do título de especialista em Psicologia do Transito, sob coordenação do Prof. Hewdy Lobo Ribeiro e orient...Full description
ullangal panthadiyathe
Um pequeno documento dedicado á sombra e como esta projectada nos nossos relacionamentos. De que maneira somos afectados pelas nossas projecções.
O
entre-lugar
no
discurso
latino-americano
A discussão sobre identidade latino-americana volta à tona recentemente - a partir da segu se gund ndaa me meta tade de do sé sécu culo lo pa pass ssad adoo - ta tant ntoo pe pelo loss no novo voss mo movi vime ment ntos os só sóci cioorevolucionários quanto por uma nova abordagem das ciências humanas a respeito dos problemas sociais da América Latina.Entretanto para adentrar nesse tema é preciso antes de tudo debru!ar-se sobre uma análise histórica" é necessário compreender o desenrolar do processo colonial vivido pelos latino-americanos e buscar o embrião do que seria a identidade dos povos da América. # con$lito entre coloni%ador e coloni%ado sem d&vida é a essência do que ho'e se con$igura no embate entre Europa e (ovo )undo. *eria na verdade o desenrolar de uma história em curso o desenlace que tende a estruturar o antagonismo entre in$erior e superior. Esse desequil+brio desequil+brio é sustentado pela de$asagem e dependência econ,mica entre os pa+ses" o mais rico detém o poder e domina enquanto o mais pobre é subordinado aos interesses do primeiro.A no!ão no!ão de in$erior é algo manipulado. Essa é a antiga e por que não atual/ lógica colonialista. A coloni%a!ão é pois a vitória do europeu no (ovo )undo e se con$igura menos por ra%0es culturais do que por imposi!ão brutal e violenta de uma nova conduta ideológica. Era mais uma 1nsia dominadora do que um dese'o de conhecer o 2e3ótico2. (ão havia espa!o para o contágio cultural se $a%ia necessário o estabelecimento dos padr0es metropolitanos sendo os códigos religioso e ling4+stico os principais
asseguradoress asseguradore
dessa
domina!ão.
A 5e 5elig ligiã iãoo e L+ L+ng ngua ua eu euro ropé péia iass se serv rvir iram am co como mo in inst stru rume ment ntos os de co cont ntro role le e su suaa arbitrariedade acaba por sustentar uma verdadeira cru%ada em prol do e3term+nio dos tra!o tra !oss or orig igin inai aiss do 2s 2sel elva vage gem2 m2.. A Am Amér éric icaa tr tran ans$ s$or orma marr-se se-ia -ia nu numa ma có cópi pia a um umaa representa!ão do que seria 2civili%ado2. *eus tra!os originais tornam-se constantes alvos de e3term+nio por parte dos coloni%adores sendo a duplica!ão a &nica regra válida de civili%a!ão. E é essa lógica que permeia as práticas (eocolonialistas só que desta ve% a modernidade utili%a-se de novos métodos de coer!ão e domina!ão. A idéia agora é e3portar o velho de $orma lenta e gradual numa espécie de 2e3porta!ão do d6mod62 e com isso incluem-se costumes e valores re'eitados pela metrópole.7onsumimos o velho com co m a sensa sa!!ão il ilus usóóri riaa de est staarm rmoos nos apro ro3i 3ima manndo do 2c 2civ ivil ili% i%aado2 o2..
Entretanto voltando-se para o passado colonial da América Latina nota-se que há um desvio da norma em termos 2civili%atórios2" o que era para ser destru+do e 2revestido de europeu2 acaba por mesclar-se com os elementos da metrópole. A América en$im desa$ia a no!ão de unidade a qual a Europa tanto quis $a%er reinar. # elemento europeu $unde-se com o 2selvagem2 e dá origem ao mesti!o. # código ling4+stico e a religião perdem sua 2pure%a2 e se dei3am 2macular2 por novas aquisi!0es e por $im o elemento h+brido
prevalece.
8o'e a América Latina se encontra num dilema" não pode mais negar-se à invasão estrangeira nem tampouco pode alme'ar voltar a sua posi!ão de isolamento. 2# silêncio seria a resposta dese'ada pelo imperialismo cultural ou ainda o eco sonoro que apenas serve para apertar os la!os do poder conquistador. 9alar escrever signi$icam" $alar contra escrever contra2*ilviano *antiago/. #u se'a vive-se o impasse de estar contra
ou
omisso
às
in$luências
estrangeiras.
Essa busca por identidade é uma constante na realidade brasileira. # :rasil talve% mais do que qualquer outro pa+s da América Latina se vê incapa% de se reconhecer enquanto na!ão homogênea.(ão se reconhece nem enquanto latino-americano - $ato intensi$icado pela di$eren!a de idioma perante os outros pa+ses. Em verdade o pa+s é um con'unto de na!0es que dividem o mesmo espa!o territorial uma verdadeira colcha de retalhos $ormada por ind+genas negros brancos a+ se incluem" portuguesesalemãesholandeses etc/ e mesti!os; cada qual com suas peculiaridades. E provavelmente é da+ que surge a idéia de caráter posti!o ou imitado de vida que nos é atribu+do pois o :rasil não é um corpo &nico que possui ra+%es próprias. < um emaranhado de ra+%es e tradi!0es de di$erentes povos é uma mescla histórica onde cada parte contribuiu para a $orma!ão do todo.7omo saber o que é original (ossa originalidade se sustenta e3atamente na ausência dela mesma. *omos uma 'un!ão das muitas originalidades. *egundo a compreensão de #s=ald de Andrade nós deglutimos o estrangeiro e nos criamos. >esde o colégio quando o pro$essor nos ensina a valori%ar $ontes e in$luências em detrimento do conte&do propriamente dito aceitamos o caráter posti!o que nos é atribu+do. Esse $alido método se enrai%ou no sistema universitário e menospre%a ou até mesmo ridiculari%a produ!0es latino-americanas quando acentuam a 2pure%a2 e
2per$ei!ão2 de obras criadas pela sociedade colonialista ou neocolonialista redu%indo a cria!ão dos artistas latino-americanos à condi!ão de obra parasitária e sem discurso próprio.7om isso acreditamos que a verdade de um te3to só pode ser assinalada pela d+vida
e
pela
imita!ão
de
uma
$onte
2pura2
e
2intang+vel2.
< sobre essa realidade que versa a *emana de Arte )oderna de ?@. Ela procura reconhecer o :rasil em sua própria realidade $ugindo de conceitua!0es préestabelecidas e aceitando a in$luência estrangeira mas não como algo a ser imitado mas como uma $orma de acréscimo e adapta!ão ao 'á e3istente. As vanguardas européias se inserem nesse conte3to adaptando seus elementos ao ver nacional e se moldando às necessidades dos artistas brasileiros. A idéia é meramente antropo$ágica" digerir o alheio e aproveitar apenas o que se é aproveitável para a realidade nacional. *eria portanto uma
e3periência
sensual
e
re$le3iva
com
o
signo
estrangeiro.
A ilusão do nacionalismo e3arcebado personi$icado pelo personagem Bolicarpo Cuaresma cria uma aversão a tudo que é e3terior e re'eita possibilidades de assimila!0es bené$icas. Esse tipo de purismo se estabelece como um antagonismo latente à marca de 2inautenticidade2 que nos é atribu+da e por sua ve% se torna tão indigno quanto o <imo. Breservar-se de valores estrangeiros não signi$ica valori%ar e engrandecer o local isso seria meramente ilusório 'á que comportamos em nós mesmos o sentimento da contradi!ão entre a realidade nacional e o prest+gio ideológico dos pa+ses que nos servem de modelo.Entretanto não é com gan1ncia que devemos consumir o estrangeiro. >evemos absorver a produ!ão destes de $orma gradual e cr+tica sem
trans$ormar
essa
aceita!ão
em
modismo.
A di$iculdade de reconhecer-se transparece nas mais diversas mani$esta!0es art+sticas. # cinema como e3celente contador de histórias da humanidade adequou-se per$eitamente à necessidade de transmitir as mais variadas narrativas sobre o que seria a identidade das na!0es por meio de pro'e!0es. )acuna+ma para dar um e3emplo nacional é a personi$ica!ão do que seria a gênese do povo brasileiro. >e modo análogo as $ic!0es literárias nacionalistas delineiam essa tentativa de auto-conhecimento. Em Dracema osé de Alencar dei3a $luir a idéia de que o povo brasileiro é $ormado pela 'un!ão entre o ind+gena e o homem branco e3cluindo o negro desse processo. #utros como Filberto 9reGre seguem outra linha de pensamento admitindo o negro no processo construtor de
nossa identidade. # $ato é que o problema não é meramente racial. As culturas se entrela!aram de tal $orma que se torna imposs+vel destrinchá-las e agregar valor à essa ou àquela. >evemos portanto reconhecermo-nos como um todo. (ovamente"somos uma colcha de retalhos onde uma parte não é entendida sem o todo ou vice-versa e onde cada contribui!ão e releitura nos $a% quem nós somos.