Língua ngua portuguesa-te portuguesa-te cnicas de escrita
346034 - Assistente Administrativo/a
50 Horas UFCD 0627
Língua portuguesa – técnicas técnicas de escrita
UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita
Índice Introdução...........................................................................................................................................................3 e!to "unciona# $ %pos e "or&as de "rases...........................................................................................................' ( pontuação na e!pressão escrita da correspond)ncia co&ercia#......................................................................* + discurso direto na co&unicação "or&a#.........................................................................................................,6 + discurso indireto na co&unicação "or&a#......................................................................................................,oca/u#rio especí1co co&unicação e&presaria#..........................................................................................,Ler co&preender e reprodu4ir as ideias principais...........................................................................................2, (s /arreiras na co&unicação escrita.................................................................................................................26 écnicas de escrita nas organi4aç5es................................................................................................................2+ docu&ento escrito co&o "or&a de transação co&ercia#...............................................................................2+ te!to co&o instru&ento de co&unicação e&presaria#.................................................................................3, ( estrutura interna das diersas correspond)ncias...........................................................................................3' (ssuntos usua#&ente usua#&ente tratados pe#as8nas e&presas99999999999999 e&presas9999999999999999999999999 99999999999999999993' 999999993' :ode#os de correspond)ncia e&presaria#........................................................................................................;6
Introdução 346034 Assistente Assistente Administravo/a
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Índice Introdução...........................................................................................................................................................3 e!to "unciona# $ %pos e "or&as de "rases...........................................................................................................' ( pontuação na e!pressão escrita da correspond)ncia co&ercia#......................................................................* + discurso direto na co&unicação "or&a#.........................................................................................................,6 + discurso indireto na co&unicação "or&a#......................................................................................................,oca/u#rio especí1co co&unicação e&presaria#..........................................................................................,Ler co&preender e reprodu4ir as ideias principais...........................................................................................2, (s /arreiras na co&unicação escrita.................................................................................................................26 écnicas de escrita nas organi4aç5es................................................................................................................2+ docu&ento escrito co&o "or&a de transação co&ercia#...............................................................................2+ te!to co&o instru&ento de co&unicação e&presaria#.................................................................................3, ( estrutura interna das diersas correspond)ncias...........................................................................................3' (ssuntos usua#&ente usua#&ente tratados pe#as8nas e&presas99999999999999 e&presas9999999999999999999999999 99999999999999999993' 999999993' :ode#os de correspond)ncia e&presaria#........................................................................................................;6
Introdução 346034 Assistente Assistente Administravo/a
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita Objevos
Identificar tipos e formas de frases nos textos funcionais.
Identificar as barreiras à comunicação
Reconhecer as técnicas de escrita
Conteúdos Texto funcional - tipos e formas de frases :
A pontuação na expressão escrita da correspondência comercial
O discurso directo na comunicação formal
O discurso indirecto na comunicação formal
Vocabulário especfico à comunicação empresarial
!er" compreender e reprodu#ir as ideias principais
As barreiras na comunicação escrita
Técnicas de escrita nas organizações:
O documento escrito como forma de transacção comercial
O texto como instrumento de comunicação empresarial
A estrutura interna das di$ersas correspondências
Assuntos usualmente tratados pelas%nas empresas
&odelos de correspondência empresarial
'rincipais suportes de comunicação escrita nas or(ani#aç)es
Enquadramento 346034 Assistente Assistente Administravo/a
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita A escrita é a forma pri$ile(iada como a administração comunica" tanto internamente como com os cidadãos. Os seus a(entes defrontam*se" toda$ia" com dificuldades de nature#a diferente. A primeira" reside nas d+$idas de carácter (eral * a pontuação" a orto(rafia" a articulação de ideias * ,ue sur(em a ,ual,uer redactor e ,ue importa solucionar. A se(unda" prende*se com a especificidade do $ocabulário e do estilo da lin(ua lin(ua(em (em da admini administr straçã ação o ,ue nem sempre sempre concor concorrem rem para para uma compre compreens ensão ão ine,u$oca dos textos ,ue produ# e ,ue importa simplificar.
Texto funcional - pos e formas de frases 346034 Assistente Assistente Administravo/a
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A intenção comunicati$a do emissor determina o tipo de frase ,ue a,uele utili#ará.
Tipos de frases Os sinais de pontuação marcam na escrita os ,uatro tipos de frase
eclarati$as
Interro(ati$as
/xclamati$as
Imperati$as
rases declaravas Frases Declarativas- ocorrem ,uando o emissor constata um fato. /ste tipo de frase
informa ou declara al(uma coisa. 'odem ser afirmati$as ou ne(ati$as. /xemplo
0Obri(aram o rapa# a sair1. (Frase declarativa afirmativa)
0/la não está em casa1. (Frase declarativa negativa)
As frases declarativas são utili#adas para transmitir informaç)es" relati$as ,uer ao referente" ,uer aos pr2prios inter$enientes do ato comunicati$o (emissor e receptor). 3estas frases predomina a função informativa da linguagem . 3a fala" estas frases caracteri#am*se por uma entoação ascendente a ,ue se se(ue" na parte final" uma entoação descendente. 3a escrita" são normalmente sinali#adas por ponto final. /xemplo
0Amanhã" não posso $ir à aula de 'ortu(uês.1 (Frase declarativa negativa)
rases interro!avas 346034 Assistente Administravo/a
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita As frases Interrogativas ocorrem ,uando uma per(unta é feita pelo emissor da
mensa(em. 4ão utili#adas ,uando se dese5a obter al(uma informação. A interro(ação pode ser directa ou indirecta. Exemplo:
06ueres beber um sumo71 (Interrogação directa)
06uero saber se tu dese5as beber um sumo1 (Interrogação indireta)
/ste tipo de frases permite formular per(untas e $isa colmatar uma lacuna de informação" pelo ,ue normalmente se relaciona com a função informati$a da lin(ua(em. 'ode também ser utili#ado para exprimir espanto ou indi(nação" pelo ,ue está i(ualmente relacionado com a função expressi$a da lin(ua(em. 'ossuem uma entoação claramente ascendente ,ue" na escrita" é
representada
pelo
ponto de interro(ação" se se tratar de uma interro(ati$a direta. Exemplo:
1Vais ao cinema71
rases exclamavas 3as frases exclamati$as" o emissor exteriori#a um estado afecti$o" pelo ,ue a sua entoação é li(eiramente prolon(ada. Exemplo:
06ue pro$a difcil819 “Este filme é fantástico!
As frases exclamati$as exprimem emoç)es" o estado de espirito do emissor. O seu conte+do informati$o é redu#ido. 4er$em principalmente para dar expressão à tensão emocional do emissor. 'ortanto" são elas ,ue asse(uram a função expressi$a da lin(ua(em. Oralmente" caracteri#am*se pela articulação muito intensa de uma slaba/xemplo
06ue des(raaaça81
3a escrita" terminam com um ponto de exclamação e" fre,uentemente são introdu#idas por uma inter5eição/xemplo
1Oh meu eus" ,ue des(raça81:
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita rases imperavas As
frases
imperati$as
são utili#adas para exprimir ordens" pedidos"
conselhos"
exortaç)es. Relacionam*se com a f"nção apelativa da ling"agem. ; difcil caracteri#ar a entoação da frase imperati$a- por $e#es" tem uma entoação mais ou menos neutra" semelhante à das frases declarati$asExemplo:
mas" se a intenção apelati$a se associa à expressão de emoç)es" é normal marcar intensamente uma das slabasExemplo:
<4ai da" rapa#8<
O ,ue parece caracteri#ar" sobretudo" este tipo de frase é o uso de formas $erbais do imperati$o" ou do con5unti$o com $alor imperati$o ($Entre%$& $Entrem%$ )" ou até do infiniti$o ($'ontra os canes* marcar* marcar$ )% 3a escrita" as frases imperati$as são sinali#adas por ponto final ou ponto de exclamação e pelo uso das formas $erbais indicadas" imperati$o" con5unti$o" infiniti$o. 3o entanto" uma frase pode nem se,uer ter o $erbo expresso" como se $ê no exemplo:
$Fora$ #"e significa: !+ai da#"i para fora!
ormas de frases >ada tipo de frase pode assumir formas diferentesAtiva/Passiva- 3o primeiro caso" o su5eito é apresentado como a(ente e no se(undo como paciente. A distinção implica o recurso a con5u(aç)es $erbais diferenciadas- $o# acti$a ou $o# passi$a. /xemplo
0A,uele carro atropelou um cão.1 0 O cão foi atropelado por um carro.1
As principais alteraç)es são
O su5eito da frase na $o# ati$a passa a ser complemento a(ente da passi$a.
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O $erbo da frase na $o#%forma passi$a não está con5u(ado da mesma maneira ,ue o $erbo na forma%$o# ati$a" apesar de continuar con5u(ado em tempos do pretérito.
?inalmente" o complemento directo da frase na forma ati$a passa a ser o su5eito da frase na forma passi$a.
Afirmativa/Negativa – A ação ou processo expressos pelo $erbo podem ser afirmados ou ne(ados" o ,ue se tradu# pela ausência ou presença de um ad$érbio de ne(ação. /xemplo
0Vou ao cinema.19 0Não $ou ao cinema.1
Neutras/nf!tica – Al(umas frases assumem uma forma enfática" caracteri#ada pela presença de elementos ,ue não introdu#em informação no$a. /xemplo
0/u 5á lhe dou o troco.19 0/le lá sabe o ,ue fa#er19 03ão ,uero cá saber.19
0A m+sica de discoteca é a ,ue fascina os 5o$ens.1
@odas estas frases estão na forma enfática. A forma enfática possui express)es ou pala$ras como- 0é ,ue1" 05á1" 0lá1" 0cá1" as ,uais con5untamente com a entoação ser$em para dar ênfase à frase. 6uando nem a entoação" nem as pala$ras como as enunciadas p)em em rele$o o ,ue afirmamos" a frase tem a forma neutra. >ada tipo de frase sur(e associado a diferentes formas de frase. Assim uma frase do tipo declarati$o pode ter as formas ati$a%passi$a forma enfática%neutra forma afirmati$a%ne(ati$a. /xemplo 0O @ia(o desobedeceu ao sinal.1 frase do tipo afirmati$o e com as formas ati$a" afirmati$a e neutra.
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita " pontuação na expressão escrita da correspond#ncia comercial O uso correto da pontuação na correspondência comercial é essencial para passar para o texto todas as ideias emoç)es ,ue seriam transmitidas na lin(ua(em oral por meio da entoação. 6uando nos exprimimos oralmente" acentuamos determinadas pala$ras ou express)es de forma a salientar umas em função de outras. 'or $e#es acentuamos até um fonema“,ois -elar"%!
A lin(ua(em escrita não possui os recursos do aparelho fonador. Vai pois" ser$ir*se de sinais con$encionais para ordenar os si(nificantes de modo ,ue estes" de simples amontoados de pala$ras" ad,uiram uma $ida pr2pria e materiali#em no papel o pensamento do autor" realçando uns elementos em função de outros" criando claros e escuros" monotonia e $ibração" etcB á*se a esses sinais con$encionais o nome de sinais de pont"ação Cm texto sem pontuação pode tornar*se ininteli($el" e uma pontuação mal feita pode deturpar o seu sentido por completo. A pontuação de$e restrin(ir*se ao mnimo necessário. 4ão três as finalidades dos sinais de pontuação
Assinalar a pausa e a inflexão de $o# =a entonação: na leitura9
4eparar as pala$ras" express)es e oraç)es ,ue de$em ser destacadas9
@ornar claro o sentido da frase" afastando ,ual,uer ambi(uidade.
Dá um certo n+mero de sinais também chamados notaç)es sintáticas" ,ue auxiliam a leitura e a compreensão do discurso escrito. @ais são
'onto final =.:9
Vr(ula =":9
'onto e $r(ula =9:9
ois pontos =-:9
'onto de interro(ação =7:9
'onto de exclamação ou admiração =8:9
Reticências =...:9
@ra$essão =E:9
'arênteses = :9
Aspas =0 0:9
@raço de união" ou hfen =*:9
!etra mai+scula =A" F" >...:9
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'ará(rafo =G:9
>ha$eta ou cha$e H 9
Alnea =a:" =b:
3o entanto" é necessário saber empre(ar a pontuação para bem redi(ir . O ponto final:
Indica um sentido completo" fim de pensamento e de frase. /xemplo 0A(radecemos o en$io da encomenda solicitada a JK do corrente.1
@ambém pode indicar uma supressão de letras/xemplo4r.9 V. /xa9 r.9 =ponto de abre$iatura:"
A vírgula:
Indica uma separação dos $ários elementos constituti$os de uma frase. !o(icamente" nunca poderá ser colocada no meio dos sinta(mas. ; o sinal de pontuação cu5o uso re,uer maior cuidado. 4alienta a ideia central" isolando o $ocati$o" enumeraç)es" apostos" atributos" circunstLncias e elementos intercalados. Re(ras no empre(o da $r(ulaO $ocati$o é sempre separado por $r(ula /xemplos
0Manuel " $ai abrir a porta.1
0'osso afirmar*lhe" senhor diretor " ,ue o seu irmão não passou por a,ui.1
0Vem cá" João.”
?ica entre $r(ulas ,ual,uer pala$ra" frase ou sentença" intercalada numa oração. /xemplos 0A nota de encomenda" a (uia de remessa" a $enda a dinheiro" são documentos
administrati$os.1 4eparam*se por vírgula todos os membros de uma oração ,ue não se5am li(ados por con5unção. 346034 Assistente Administravo/a
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita /xemplos
/u sou" efetivamente" crédulo. /stes campos são" com efeito" muito bonitos.
Os In(leses" não haja dvida" constituem um po$o essencialmente prático. Amar as ár$ores" disse um grande homem " é amar a terra.
/mpre(a*se a $r(ula depois da partcula não" ,uando ela" no princpio da oração" se refere a outra. /xemplos 0Não" é imposs$el satisfa#er a sua encomenda1.
0Não" isso é inacreditá$el.1
/mpre(a*se i(ualmente depois de sim" no princpio de ,ual,uer oração/xemplos 0!im" depois analisamos o orçamento.1
“!im " aceitamos a sua proposta.1
Os nomes apostos ou continuados são precedidos de $r(ula/xemplos
O diretor" #ondoso em e$tremo " tudo sacrificou à empresa.
/ncontrei a ra. &aria 4il$a" directora da empresa % .
Os tecidos" lindos e viçosos " formam encomendados ontem.
6uando a partcula 0,uem1 é acompanhada de preposição" coloca*se a $r(ula antes dessa preposição/xemplos
0A empres M" a &uem encomendamos os produtos" faliu.1
0A,uela filha" a &uem tanto se dedicou" foi in(rata1.
0Noão" de &uem recebi tantas pro$as de estima...1
Antes do relati$o 0,ue1" apenas se coloca $r(ula se este introdu# uma oração explicati$a. /xemplos
03ão sei se estamos lon(e da terra a &ue nos diri(imos.1
0/ste é o lu(ar hist2rico em &ue Vasco da ama embarcou.1
0/ncontrei ontem o teu primo Ant2nio" &ue me ofereceu uma bebida.1
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0Resta$am al(uns soldados" &ue combateram heroicamente.1
3unca se empre(a a $r(ula entre o su5eito e o predicado" e entre o $erbo e os seus complementos directos ou indiretos. /xemplos
0Os animais domésticos prestam excelentes ser$iços ao homem.1
0As pessoas mal*educadas não podem merecer a estima de nin(uém.1
0/mprestei o li$ro de eo(rafia ao &ário.1
>omo se $ê" nestes di#eres não há nenhuma oração" frase ou expressão intercalada ,ue de$a ser precedida ou se(uida de $r(ula. Apontámos apenas os principais casos do empre(o da $r(ula. &uitos outros há" ,ue s2 a prática pode indicar. 3a leitura" a $r(ula indica uma pe,uena pausa e uma li(eira inflexão na ele$ação de $o#. O ponto e vírgula:
4epara oraç)es de sentido paralelo" e,ui$alente ou coordenado =sobretudo se estas oraç)es forem extensas:. /xemplo 0A educação é a base da ci$ili#ação9 é a necessidade mais ur(ente de um pas9
de$e ser cuidadosamente pro(ramada9 de$e ser ministrada por elementos $álidos.1 4epara ainda duas ou mais ideias subordinadas à oração principal. /xemplo 0; preciso ,ue te lembres ,ue és um homem9 ,ue não podes fu(ir às tuas
responsabilidades9 ,ue tens direitos e obri(aç)es a cumprir.1 Os dois pontos:
/ste sinal de pontuação indica um discurso direto" uma citação ou enumeração. /xemplo 0>omo disse o cliente- 0'reciso dessa mercadoria dentro de oito dias.1 Cma explicação ou confirmação de frase anterior/xemplo 0Ná a,ui não está- cansou*se de esperar e saiu.1
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita O ponto de interrogação
/xprime uma d+$ida ou per(unta. >oloca*se no fim da frase interro(ati$a" embora se(uida doutra frase dentro do mesmo perodo. /xemplos
0>omo te chamas71
0O ,ue disse o homem7 'er(untou*lhe o tio.1
0@u ainda te lembras do dia em ,ue teu irmão partiu para !isboa" depois de te ter dado um lindo li$ro com fi(uras coloridas71
O ponto de e$clamação:
Indica uma intensidade. >oloca*se no fim da frase ,ue exprime comoção repentina" surpresa" dor" pra#er" etc.. /xemplos 03ão posso mais8 'obres crianças8 >oitados dos pobre#inhos8 P minha &ãe8 6ue
linda manhã81 0Ah8 Ai8 Ci8 Apre8 Irra8 Alto lá81
@ambém se empre(a (eralmente depois de exclamaç)es. /xemplo
0>omo são assombrosos os mistérios ,ue a nature#a esconde nos complicados recessos dum cortiço de abelhas81
As retic'ncias:
As reticências exprimem uma interrupção na frase começada" mas de modo a su(erir ao leitor as frases ,ue faltam" ou uma ideia de ironia" ansiedade" malcia" etc. /xemplos
06uem o feio ama... 6ueres então di#er... O homem" todo senhor de si" afirmou ,ue era a pessoa mais inteli(ente da famlia... Achas ,ue sou bonita71
O travessão:
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita /mpre(a*se especialmente no diálo(o. /xemplos 0E /stou muito in,uieto E disse o comendador E por,ue não tenho carta do rapa#.1 0E 3ão $ale a pena E ponderou o compadre E o rapa# 5á não se perde.1 A,ui" o tra$essão substitui em parte as $r(ulas" pois bem se podia di#er 0E /stou muito in,uieto" disse o comendador" por,ue não tenho carta do rapa#.1 0E 3ão $ale a pena" ponderou o compadre" o rapa# 5á não se perde.1 >hama a atenção para a pala$ra ou a expressão ,ue introdu# B. e indica" num diálo(o a mudança de interlocutor/xemplo 0*Ná sabias disto71 0* Ná.1 Os par'nteses:
Os parênteses ser$em para separar pala$ras ou frases ,ue se dispensa$am" mas ,ue explanam ou esclarecem o assunto. 3a leitura denota abaixamento de $o#. /xemplos
03a,uela tarde" o filho mais no$o =o outro partira para o Frasil: diri(iu*se ao pai humildemente.
0O pai =é bom di#ê*lo: não ficou satisfeito com a notcia. O pai" é bom di#ê*lo" não ficou satisfeito com a notcia. O pai E é bom di#ê*lo Enão ficou satisfeito
com a notcia. >omo se $ê" ,uando a frase é curta" pode substituir*se o parêntese por $r(ulas" ou por tra$ess)es. As aspas ou vírgulas do#radas:
Indicam a transcrição dum texto" ou a citação duma re(ra ou duma doutrina" ou ainda um termo sublinhado/xemplos
0/ então disse- 0Vou embora e nunca mais $olto.1
0/le é o 0homem dos sete ofcios11
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita O par(grafo:
; formado por dois 0ss1 entrelaçados =G:" ,ue são as iniciais de duas pala$ras latinas" si(nificati$as de sinal de separação. A chaveta ou chave:
A cha$eta ser$e para indicar as partes ou di$is)es dum assunto. 4e as di$is)es se enunciarem antes do assunto di$idido" $olta*se a cha$eta. )uanto * alínea:
A alnea (representada por "ma letra do alfa.eto* com "m par/ntese c"rvo 0 direita) ser$e para distin(uir ou enumerar os (rupos de um assunto" ocupando cada ,ual uma linha independente. /xemplo
0A (ramática elementar di$ide*se em-
a:?onética ou ?onolo(ia.
b:&orfolo(ia.
c:4intaxe.1
O ob5eti$o de uma correspondência comercial é transmitir uma mensa(em clara" ,ue se5a compreendida facilmente" e ,ue le$e o receptor à acção" pelo ,ue o uso correto da pontuação é fundamental. 'ara além da utili#ação correta de todas as re(ras acima enunciadas de$e*se
>olocar ponto final ap2s a indicação do local e data.
>olocar $r(ula ap2s o nome de ,uem assina a carta e ponto ap2s o car(o ou função. O car(o ou função são" neste caso" aposto. 'ortanto" de$em ser pontuados como manda a (ramática.
A saudação inicial de$e ser se(uida de dois*pontos =/xmo. 4r. Rui 4il$a-:.
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita Cma situação é transmitida atra$és de uma ou mais afirmaç)es Q o seu con5unto tem o nome de texto. O texto é uma unidade de transmissão. ; o resultado da transformação do es,uema em frases" a(rupadas" utili#ando para isso" o uso correto da pontuação" conforme correspondem a
Cma ideia fundamental Q parte.
Cma ideia secundária Q pará(rafo.
Cm sentido completo Q perodo.
Cma afirmação simples Q oração =frase:.
Cma frase será um texto ,uando ti$er um sentido completo ,ue exprima uma +nica ideia fundamental Q tudo o ,ue se pretende transmitir num dado momento. +aça a pontuação do seguinte te$to:
0!ote de cobertores de cama de lenç2is atoalhados peças de pano de lençol fa,ueiros e di$ersos tudo pro$eniente de uma arrematação tudo muito barato para desocupar $er sábado e domin(o das K às S horas na Rua da 'oupança 'orto lote de electrodomésticos usados al(umas peças precisam de insi(nificantes reparaç)es outras estarão a funcionar em bom estado.1 'ontuar bem é sinal de ri(or e de disciplina mentais. Cma boa pontuação é ainda um auxiliar de leitura em $o# alta. o mesmo modo" um texto mal pontuado oferece (randes dificuldades à compreensão e à leitura rápidas#
O discurso direto na comunicação formal >omplementos do $erbo E O $erbo é o n+cleo do predicado. 'or $e#es é suficiente" por si s2" para exprimir a acção atribuda ao su5eito. i#*se então ,ue o $erbo é intransiti$o" por,ue a acção não
0A firma T en$iou*nos o orçamento1
0O &inistro da A(ricultura che(ou ontem de Fruxelas.1
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita 'or $e#es e existência 5unto ao $erbo de outros elementos pode indu#ir*nos em erro. 3o +ltimo exemplo apresentado" $erificamos ,ue a oração não termina no $erbo =
>omplemento directo E Indica o ser sobre o ,ual recai directamente a ação expressa pelo $erbo- 0O cliente T fe# a encomenda dos produtos U.1
3este exemplo" encontramos um sinta(ma ,ue representa o su5eito e um $erbo para exprimir a acção atribuda ao su5eito =fe#:. 3o entanto" o $erbo re$ela*se insuficiente para caracteri#ar de forma clara a acção9 da a necessidade de introdu#ir um no$o elemento =complemento direto: para identificar o ob5ecto sobre o ,ual recai a acção. /ste complemento di#*se direto" por,ue a acção
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O discurso indireto na comunicação formal Al(uns $erbos transiti$os exi(em a presença de um complemento ,ue identifi,ue o ser sobre o ,ual se exerce indiretamente a acção expressa pelo $erbo" isto é" o paciente da ação. /sse complemento é (eralmente introdu#ido pela preposição
>O
orçamento foi*nos en$iado pela firma T.1
/m es,uema" essa situação pode ser representada da se(uinte maneiraOração- 4u5eito 'redicado $erbal 4u5eitoVerbo transiti$o indireto>omplemento indireto ?re,uentemente um $erbo exi(e a presença dos dois complementos =directo e indirecto:" classificando*se então como transiti$o directo e indirecto. ; o ,ue acontece na frase
0/u mandei um orçamento à firma T.1
,ue pode ser representada es,uematicamente assim
Oração- 4u5eito'redicado $erbal
4u5eitoV. tr. dir. e indir.>ompl. dir.>ompl. indir.
Vocabulário específco à comunicação empresarial O comércio e a administração têm uma lin(ua(em" um $ocabulário e um estilo ,ue lhes são pr2prios" e ,ue $ariam ainda com o tipo de situação em causa. >omo é e$idente" não se escre$e uma carta de rotina =para en$iar um recibo" por exemplo:" da mesma maneira ,ue se redi(e uma comunicação pontual e importante =um pedido de financiamento" por exemplo:. 3a escolha da forma a utili#ar há ,ue atender346034 Assistente Administravo/a
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Ao assunto9
Ao tipo de comunicação9
Aos interlocutores a ,uem nos diri(imos9
s circunstLncias em ,ue nos encontramos.
'ara simplificar a redação" recorre*se fre,uentemente à correspondência normali#ada" e à utili#ação de abre$iaturas" c2di(os e formulários. ; preciso" contudo" não es,uecer ,ue é necessário utili#ar" em cada caso" a forma ,ue melhor sir$a os interesses do emissor. A apresentação do discurso" depende de $ários fatores
da situação de ,ue decorre9
do=s: interlocutor=es: em causa9
dos diferentes tipos e espécies de comunicação $isada9
dos canais a utili#ar na exteriori#ação da mensa(em.
Or(ani#a*se basicamente em duas $ertentes distintas" ,ue se interpenetram-
W 'essoa
+ing"lar Q nas comunicaç)es centradas num s2
responsá$el (gerente* via2ante3) ,l"ral Q na correspondência comercial (+omos3
'essoal
,retendemos3%) +ing"lar Q nas comunicaç)es socioprofissionais
XW 'essoa
e administrati$as ( A firma 4 vem convidar3) ,l"ral Q nas comunicaç)es emanadas de
(rupos (empresas* organismos3)
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Língua portuguesa – técnicas técnicas de escrita
UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita +e Q nos an+ncios dos media9 nas informaç)es despro$idas
Impessoal
de remetente ='om"nica5se%% Avisa5se%% Fa15se sa.er3) 6o1 passiva Q nas comunicaç)es internas e nos an+ncios de
caráter administrati$o e socioprofissional (atas* com"nicados) 3a comunicação empresarial de$emos ter o cuidado de utili#ar $ocabulário especfico para o efeito-
Vocabulário informal
Vocabulário comercial
'artimos do princpio ,ueB >ontamos com a anuência aB. 'edimos uma $e# mais desculpas pelo Reno$amos o nosso pedido de desculpas atraso in$oluntário e ficamos à espera de pelo atraso in$oluntário e a(uardamos no$as encomendasB. no$as encomendasB A $% firma não le$ou a sério o pedido de A $% firma não prestou a de$ida atenção informaç)es feito em S do corrente.. ao pedido de informaç)es efectuado a S Vamos começar a $ender e a tornar Vamos lançar no mercado e fa#er conhecido este produtoB. promoção a este produtoB.. Ná mandamos executar a experiência de Ná demos instruç)es no sentido de fabricoB executar a experiência de fabricoB. A(uardamos a $% resposta" mandamos A(uardando a $ossa resposta" cumprimentos e assinamo*nosB /les
ne(aram*se
a
conceder
apresentamos os nossos cumprimentos" com ,ue nos subscre$emos... o /les recusaram*se a conceder o
empréstimo" por isso $amo*nos #an(ar e acabar as relaç)es comerciaisB. A empresa T $ai di#er ,ue são mentira" as acusaç)es ,ue lhe fa#emB
empréstimo" pelo ,ue $amos cessar relaç)es comerciaisB. A empresa T $ai mostrar ausência de fundamento sobre as acusaç)es de ,ue
tem sido al$o. A firma Y pediu para não falarmos a A firma Y solicitou si(ilo sobre as nin(uém sobre as informaç)es prestadas. informaç)es prestadas. 3ão de$e ha$er tempo para se falar 3ão de$e ha$er tempo para se abordar o sobre o ponto dois da ordem de trabalhos ponto dois da ordem de trabalhos.
4e um termo pode ter $árias aç)es" como acontece nas pala$ras hom2nimas" por exemplo" a letra" o contrário é ainda mais fre,uente" podendo um ob5ecto ou conceito ser desi(nado por $ários termos =sin2nimos" por exemplo- informarZcomunicar9 transmitir9 dar a conhecer9 indicar" etcB:.
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita >ontudo" nenhuma pala$ra substitui completamente a outra" e há sempre uma =si(nificante: ,ue tradu# com maior ri(or o si(nificado e o tom do ,ue pretendemos transmitir. a a importLncia da utili#ação do $ocabulário comercial e da necessidade de se saber escolher e empre(ar o termo pr2prio e exato.
$er% compreender e reprodu&ir as ideias principais A síntese
'ara ,ue possamos redi(ir um texto comercial com eficácia de$emos ter em conta a coesão das ideias a transmitir. /sta ferramenta de$erá ser sempre utili#ada com ri(or na apresentação de textos para ,ue o seu assunto se5a de$ida e ob5ecti$amente percepcionado pelo recetor-
,As redes sociais na -nternet dei$aram de ser apenas um espaço para encontrar amigos perdidos no tempo. oje são utili/adas para inmeros fins" como lançar petiç0es para encontrar dadores de medula 1ssea ou donativos para um orfanato no 2ganda.” 345 palavras : , As redes sociais são utili/adas para os mais diversos fins.” =[ pala$ras:
,6omprar ou vender produtos" trocar contactos e e$peri'ncias de tra#alho" apresentar estrat7gias e oportunidades de neg1cio ou at7 lançar petiç0es para ajudar doentes com leucemia" em 8ortugal" ou 1rfãos no longín&uo 2ganda”. ,9stes são apenas alguns da panal1pia de fins &ue os portugueses dão actualmente *s redes sociais da e#. 9spaços virtuais &ue" segundo 346034 Assistente Administravo/a
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita especialistas contactados pela ag'ncia ;usa" permitem 8ara al7m comprar e vender produtos" trocar contactos e e$peri'ncias de tra#alho" apresentar estrat7gias e oportunidades de neg1cio tam#7m permitem a partilha de interesses e actividade comuns &ue podem ter efeitos no mundo real . 34? palavras>
A coer'ncia e a coesão
A coerência textual é a propriedade ,ue dá si(nificado (lobal ao texto
e ,ue fala o texto (ass"nto)
6ue informação dá (seleção da informação)
>omo se or(ani#a a informação (tipologia de texto)
Quis pagar com um cheque falso 0A '4' dete$e ontem um indi$duo de J\ anos" solteiro" sem profissão" depois de ter tentado efectuar um pa(amento numa lo5a de brin,uedos na A$. ?ernão &a(alhães com che,ue falsificado. O 5o$em tenta$a ad,uirir uma moto infantil" no $alor de ][[ euros" entre(ando para pa(amento um che,ue ,ue a funcionária da lo5a $erificou constar de uma relação de documentos furtados. O burlista tinha imitado a assinatura do real proprietário e tentou pro$ar a $eracidade da mesma apresentando a carta de condução também furtada" onde ha$ia colocado uma foto(rafia. >ontactado o dono dos che,ues" este afirmou ,ue os assaltantes 5á efectuaram pa(amentos ,ue ascendem os XK[[ euros" utili#ando os che,ues ,ue desapareceram da sua $iatura.1 A coerência textual passa pela capacidade de o leitor captar a intencionalidade comunicati$a ,ue sub5a# ao texto" ou se5a" a mensa(em informati$a ,ue o 5ornalista ,uis transmitir ,uando escre$eu a notcia. A coerência é sempre uma acti$idade interpretati$a do leitor ou do ou$inte.
6oesão te$tual:
i# respeito aos mecanismos (ramaticais de tipo sintáctico*semLntico ,ue se utili#am para explicar as relaç)es existentes entre pala$ras" frases e pará(rafos de um texto. 346034 Assistente Administravo/a
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita A coesão de um texto é feita atra$és de Anáfora: elemento (ramatical ou lexical ,ue se interpreta em relação a um elemento 5á
referido anteriormente no discurso. /xemplo
0A Rosa faltou ho5e à escola" mas ela nunca falta81
0O meu carro é a#ul" o teu é $ermelho.1
@ipos de anáfora7ramatical
'ronomes pessoais
eterminantes e pronomes possessi$os
&orfemas $erbais =terminaç)es $erbais:
/xemplo
0Os 'in^ ?lo_d deram ontem um concerto" cantaram como nunca81
'ronome relati$o /xemplo
0O li$ro ,ue te comprei ontem" é muito bom1
8exical
Aponta para as relaç)es entre pala$ras ou express)es ,ue se referem a um mesmo uni$erso referencial" ao lon(o do texto.
Atente no texto ,ue se se(ue-
0A certa altura entrou um homem de uns sessenta anos" não mais" e" como todos os lu(ares esta$am ocupados" deixou*se ficar na reta(uarda do eléctrico. /ra um homem 346034 Assistente Administravo/a
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita bem conser$ado" bem $estido" um homem ,ue de$ia ter sido interessante e tal$e# ainda se 5ul(asse capa# de interessar. /ra também um homem bem educado" $iu*se depois. epois foi ,uando o olhar claro e la$ado da rapari(uinha se dete$e nele" e ela se le$antou muito amá$el" para lhe oferecer o lu(ar. 4abia ,ue se de$e oferecer o lu(ar às pessoas idosas e a,uele homem era para ela muito idoso" podia ser seu a$`.1
3o excerto transcrito" está presente a repetição da pala$ra 0homem1 " ,ue asse(ura o desenrolar da acção.
O processo de substituição pode ser feito atra$és da-
Anáfora por sinon9mia
/xemplo- 0/ra um homem bem conser$ado...1 0/ra um senhor bem conser$ado...1 Domem e senor são sin2nimos =pala$ras com o mesmo si(nificado:
Anáfora por iperon9mia ipon9mia
/xemplo 0/ra um omem de uns sessenta anos. >onsideraram*no uma pessoa idosa.1 ,essoa Z termo (eral (iper;nimo)
Anáfora por repetição
repete*se tal e ,ual o referente anterior" precedido a(ora pelos determinantes demonstrati$o 0este1 ou o definido 0o1" para indicar ,ue há identidade total de referente e de sentido.
/xemplo
0/le comprou um carro. /ste carro atin(e ][ ^m%h.1
0/le comprou um carro. O carro atin(e ][ ^m%h.1
Anáfora por nominali#ação /xemplo
0/le comprou um carro ,ue se caracteri#a por atin(ir os ][ ^m%h. /sta caracterstica entusiasmou*o.1
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. 0/le comprou uma carro á(il e se(uro. 0/sta a(ilidade e esta se(urança entusiasmaram*no.1
>onsiste na transformação de forma $erbal 0caracteri#a1 e dos ad5ecti$os 0á(il e se(uro1 nos nomes 0caracterstica1" 0a(ilidade1 e 0se(urança.1 /lipse; um procedimento coesi$o" ,ue se reali#a por meio da anáfora #ero. /xemplo
0A Noana comprou o $estido a#ul e ela deu o $estido amarelo.
I(ual a
0A Noana comprou o $estido a#ul e deu o amarelo.1
Cm texto comercial pode apresentar*se sob $ariadas formas" dependendo do seu ob5ecti$o. /ste pode ser
Narrativo (relatório e ata)
Descritivo (descrição de um bem/produto)
Ar(umentati$o =apresentação ou defesa dos pontos de $ista:
e procedimento =instruç)es" normas e directi$as:
3a comunicação escrita de uma empresa" cada pala$ra" dependendo do texto onde se insere" tem de ser consistente na sua forma. As pala$ras e express)es têm de ser ob5ecti$as e constitudas de fundamento" pois as ideias de$em ser transmitidas com $%A&'A" existindo técnicas ,ue podem ser desen$ol$idas por todos os utili#adores deste tipo de comunicação. Cm dos aspectos ,ue pode pro$ocar al(uma dificuldade na produção destes documentos é a necessidade de elaboração dos mesmos" expondo o assunto numa lin(ua(em escrita com modernidade e dentro das normas correntes. A determinação do ob5ecti$o ,ue o texto de$erá atin(ir de$e ser o ponto de partida da comunicação. epois" ao lon(o do documento" a linha de pensamento de$e desen$ol$er*se desde o ponto de partida até ao final da comunicação de uma forma estruturada" transmitindo sempre $(&)N$*A" $%A&'A e $(N$*+,(#
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Língua portuguesa – técnicas técnicas de escrita
UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita 4e nenhum destes três elementos for respeitado" a mensa(em pode não ser bem compreendida" indu#indo em erro" e até tra#er uma ima(em ne(ati$a para a empresa ou para o profissional ,ue emitiu a mensa(em.
"s barreiras na comunicação escrita @endo em conta as nossas crenças" $alores e experiências pessoais" cada um de n2s ad,uiriu formas diferentes de pensar" de sentir" e de rea(ir às m+ltiplas situaç)es ,ue se nos deparam no dia*a*dia (na fam9lia* no tra.alo* entre os gr"po de amigos* etc%) . >ada um de n2s desen$ol$eu sentimentos" atitudes e expectati$as diferentes em relação às pessoas e às coisas. 'or esta ra#ão" em al(umas situaç)es a comunicação processa*se deficientemente" ou nem se,uer se reali#a" sendo ,ue se apontam como principais barreiras à comunicação Ao nível do emissor@recetor:
eficiências fsicas- nomeadamente as auditi$as e $isuais9
/stado de sa+de- ,uando estamos cansados ou doentes" a nossa capacidade de
concentração diminui. Farreiras psicol2(icas-
a existência de
diferentes ,uadros de
referência"
preconceitos" e(ocentrismo" resistência à mudança" propensão para a refutação" filtração (manip"lação da informação deforma a torna5la mais favorável ao receptor:" percepção selecti$a (tend/ncia para o"vir* ver e interpretar seletivamente as mensagens rece.idas) e moti$ação (ao termos tend/ncia em prestar mais atenção 0#"ilo #"e nos interessa)%
Ao nível da mensagem:
>omplexidade da mensa(em
'ertinência da mensa(em- ,uando transmitimos ou recebemos mensa(ens em momentos pouco ade,uados à situação" a nossa comunicação é suscet$el de tornar*se inefica#.
Ao nível do canal:
Rudo- tudo o ,ue possa interferir na transmissão ou recepção das mensa(ens pro$ocando a distração dos interlocutores. O rudo constitui uma das principais
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita fontes de erro da comunicação e pode ocorrer em ,ual,uer ponto do processo
comunicacional. ?alar com duas ou mais pessoas em simultLneo- pro$oca distorç)es ao n$el do si(nificado e distrai a atenção dos interlocutores.
Ao nível do conte$to:
>ondiç)es ambientais Q barreiras fsicas- barreiras ,ue ori(inam a separação entre as pessoas" por exemplo" balc)es ou $idros.
>ondiç)es de iluminação e de rudo ambiental.
esconhecimento do contexto ou da en$ol$ente- para ,ue a comunicação se5a efica# há ,ue adaptar a mensa(em ao contexto sociocultural dos interlocutores.
/$ocação de temas ou sentimentos não ade,uados à situação- por exemplo" comunicar uma má notcia expressando atra$és do rosto situaç)es de ale(ria.
Ao nível do c1digo
Ctili#ação de c2di(os diferentes- por exemplo" a utili#ação de uma lin(ua(em técnica e especfica de uma dada profissão.
/mpre(o de express)es ou pala$ras de duplo sentido- as mesmas pala$ras ou express)es podem assumir interpretaç)es diferentes ou amb(uas em função de contextos socioculturais determinados.
3este contexto" identificar as barreiras à comunicação é uma forma de as ultrapassar" da para ,ue ha5a eficácia no processo de comunicação é necessário
@er em conta as caractersticas do receptor9
>onstruir mensa(ens claras e simples9
/$itar distracç)es suscept$eis de causar rudo9
Ade,uar a mensa(em ao contexto9
Ctili#ar uma lin(ua(em =c2di(o: compreens$el pelo receptor9
'arreiras na Comunicação Empresarial
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=arreiras pessoais
Q A pessoas podem facilitar ou dificultar as comunicaç)es.
@udo irá depender da personalidade de cada um" do estado de esprito" das emoç)es" dos $alores" etcB
=arreiras administrativas ."rocráticas Q ecorrem das
formas como as
or(ani#aç)es atuam e processam suas informaç)es#
> excesso de informaçes é outra barreira bastante presente na atualidade. A
sobrecar(a de informaç)es de toda ordem e nas mais $ariadas formas" a proliferação de papéis administrati$os e institucionais" reuni)es desnecessárias e in+teis" etc.
A falta de seleção e de prioridades acaba confundindo o p+blico em $e# de
propiciar uma comunicação efica#.
As com"nicaçes incompletas e parciais também constituem mais uma barreira
na comunicação or(ani#acional. 4ão encontradas nas informaç)es fra(mentadas" distorcidas ou su5eitas a d+$idas" nas informaç)es não transmitidas ou sone(adas.
T(cnicas de escrita nas or!ani&aç)es* O documento escrito como forma de transação comercial Re(ras elementares da comunicação escrita empresarial
A o.etividade: O texto de$erá ser simples e conter as informaç)es rele$antes expostas com capacidade de +NT+" por,ue o excesso de pala$ras irá pre5udicar a eficácia da mensa(em. 'ara se determinar a ob5eti$idade da mensa(em" as per(untas ,ue se se(uem re,uerem uma resposta precisa.
'or,ue se está a redi(ir a mensa(em7
A ,uem se destina7
6ual a ideia principal da mensa(em7
/ncontradas as respostas a estes três pontos" pode*se passar à se(uinte per(unta-
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/xistem elementos adicionais e pertinentes ao assunto" ,ue permitirão ao receptor da mensa(em compreender correctamente o texto7
e$em então ser identificadas outras informaç)es ,ue podem a5udar o receptor a ter uma maior compreensão do texto ,ue lhe é remetido.
A concis0o A concisão exi(e uma redacção curta" com o ob5ecti$o de transmitir a mensa(em de uma forma rápida. Atualmente" o ,ue se pretende é ,ue o recetor capte a mensa(em ,ue lhe é transmitida" e$itando a perda de tempo e ,ue se desinteresse do seu conte+do. 'or isso de$e*se
Sintetizar a informação
/xemplo!u#stituir:
0Vimos por este meio informar V. /xas. de ,ue esta empresa irá proceder...1 por 0Informamos ,ue iremos proceder...1
/liminar redundLncias.
>onsideram*se textos redundantes a,ueles ,ue contêm informação repetiti$a ,ue não tra# informação no$a e" por isso" é considerada acess2ria. /xemplo+ustituir: 04em outro assunto de momento" subscre$emo*nos...1 por: 0Atentamente1 ou 0>om os melhores cumprimentos..1 >omo a concis0o é a ,ualidade de se di#er o máximo poss$el com o mnimo de pala$ras" pode ori(inar armadilhas e a redacção tornar*se num texto tão conciso ,ue"
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita no final" é despro$ido de ele(Lncia ou cordialidade" ou ainda de elementos ,ue contribuam para uma melhor compreensão da mensa(em.
A clareza: A clareza de uma mensagem passa por uma organização correcta das ideias focando o assunto sobre o !ual se est" a escrever de forma a !ue a mensagem possa ser compreendida por do leitor. #ma ideia pode ser óbvia para o emissor mas pode ser compreendida de forma diferente pelo receptor !uando esta não $ bem transmitida.
%vitar& ' ransiçes de te*to abruptas $ necess"rio !ue o te*to este+a devidamente encadeado, ' -rases longas, ' epetição de palavras recorrer anaforização, ' 01rias profissionais, ' 2alavras muito sofisticadas, ' %strangeirismos, ' 2ar"grafos longos, Aspectos a ter em conta:
Vocabulário simples" formal e actual9 6uando é necessário recorrer a uma terminolo(ia especfica =ex- estão de RD:" esta de$e ser especificada num primeiro momento de forma completa" ou se5a " estão de Recursos Dumanos" a partir deste momento 5á é poss$el usar a abre$iatura9 Cso de frases curtas" pois torna o texto mais percept$el em termos de mensa(em comercial9 Cso de $erbos na terceira pessoa do sin(ular& /xemplo
0Recomendou*se a utili#ação de um no$o sistema informático...1
0/u recomendei a utili#ação de um no$o sistema informático...1
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Língua portuguesa – técnicas técnicas de escrita
UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita $oer1ncia A linguagem escrita e*ige um maior rigor e precisão fazendo com !ue o emissor e*pon3a as suas ideias de uma forma lógica dando uma se!u4ncia correcta ao !ue se pretende transmitir. Nota: Síntese:
A lin(ua(em comercial de$e ser
'recisa Q ade,uada" especfica e ob5ecti$a9
Impessoal Q sem manifestaç)es sub5ecti$as ou sentimentais9
>orreta Q obedecendo às normas (ramaticais9
>oncisa Q transmitindo a informação em poucas pala$ras9
Atual Q com $ocabulário percept$el à época presente9
4imples Q e$itando a preocupação com adornos literários.
Antes de se começar a escre$er" de$e*se fa#er um bre$e resumo" listando as principais ideias e t2picos e definir uma ordem l2(ica" procurando ,ue não ha5a des$ios relati$amente ao assunto central.
O texto como instrumento de comunicação empresarial &egras da redaç0o empresarial
/mpre(o dos pronomes de tratamento e sua concordLncia
“6%Exa%! o" “6%Exas%!
Ctili#a*se estes pronomes +2P& de forma abre$iada" pois" por extenso
“6ossa Excel/ncia! Q é protocolar e aplica protocolar e aplica*se apenas
em
correspondência diri(ida a altos di(nitários.
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita Apresentam*se na se(unda pessoa" mas o $erbo a eles associado de$e estar na XW pessoa. /xemplo
“6% Exa% apresentará a s"a proposta%%%!
'lural de modéstia 2ara evitar um tom impositivo e pessoal !uando se escreve em nome de uma organização emprega5se o plural de mod$stia !ue consiste no uso da 67 pessoa do plural (nós) no lugar da 67 pessoa do singular (eu). /xemplo
“?"eremos manifestar os nossos agradecimentos%%%!
e não
“?"ero manifestar os me"s agradecimentos%%%!
Assim" dá*se a impressão de ,ue os assuntos abordados são compartilhados por todos" e ,uem transmite a mensa(em coloca*se como um elemento de uma e,uipa de trabalho.
?2rmula de cortesia Apesar de não ser um documento especfico da correspondência comercial" o re,uerimento é bastante utili#ado no comércio e na ind+stria. /ste documento de$e ser redi(ido na terceira pessoa" por uma ,uestão de cortesia. O uso da primeira pessoa dá a entender ,ue se está a fa#er uma exi(ência e não a solicitar al(o. /xemplo“Ant;nio +ilva* residente na r"a%%%* re#"er a 6% Exa% #"e se digne mandar passar "m atestado para de resid/ncia para efeitos de %%%!
'ala$ras em itálico
@tulos de li$ros" re$istas" 5ornais e outras publicaç)es9
'ala$ras estran(eiras" desde ,ue não pertençam à (ria comercial e utili#adas em contexto especial.
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Língua portuguesa – técnicas técnicas de escrita
UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita /xemplo- pala$ras estran(eiras ,ue são utili#adas na (ria comercial
“dunping, e-mail, input, item, leasing, mailing, mailing-list, scanner, shopping-center, standard, etc.”
#so de abreviaturas /is al(uns exemplos de abre$iaturas de pala$ras ,ue" em uso comercial" se estipulou colocar a $o(al na mesma linha ou eliminá*la" tempo como ob5ecti$o a simplificação da escrita" e$itando perda de tempo com a formatação do tipo de letra.
?ormas anti,uadas
?ormas atuais
V. /x.W
V. /xa.
V. /x.Ws
V./xas.
/x.m 4enhor
/xmo. 4enhor
r. %r.W
r. % ra.
i(.mo
i(mo.
/n(.%/n(.W
/n(.%/n(.W /n(.
Ar,t.%Ar,t.W
Ar,t.
!d.W
!da.
; importante salientar ,ue " actualmente" em correspondência comercial" e dada a e$olução tecnol2(ica atin(ida com o processador de texto" considera*se incorreto utili#ar pala$ras abre$iadas. /xemplo“Ac"samos a recepção da v carta de @ p%p%* #"e agradecemos* e temos o pra1er de vos remeter o n ce#"e %%%!
Atualmente escre$e*se da se(uinte forma“Ac"samos a recepção da vossa carta de @ do m/s passado* e temos o pra1er de vos remeter o nosso ce#"e%%!
Abre$iaturas e express)es em latim utili#adas em redação comercial e contratual346034 Assistente Administravo/a
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita Abreviaturas
8atim
2ortugu4s
a.m.
ante meridiem
de man3ã
c.v.
curriculum vitae
curriculum vitae
e.g.
e*empli gratia
por e*emplo
etc.
et cetera
e outros/outras
i.e.
id est
!uer dizer, isto $
N.9.
nota bene
nota bem
p.m.
post meridiem
tarde
2.S.
post scriptum
depois do !ue est" escrito
xpress5es posteriori
das conse,uências para os princpios" com fundamento nos factos
a priori
dos princpios para os factos" por hip2tese e antes das conse,uências
ad hoc
impro$isado" para o caso
bona fide
boa fé
>irca
cerca de
ix
disse" tenho dito
dura lex" sed lex
a lei é dura" mas é lei
ex ae,uo
com i(ual mérito
Infra
abaixo
in extremis
no +ltimo momento" em situação limite
" estrutura interna das diversas correspond#ncias "ssuntos usualmente tratados pelas+nas empresas
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita 'ara racionali#ar os ser$iços" há normas estabelecidas relati$amente ao tipo de papel" formato e elementos a constar nos documentos e na correspondência" ,uer interna" ,uer externa =memorandos" notas de ser$iço" en$elopes" cartas" faturas" recibos" entre outros:. 'or sua $e#" cada or(anismo ou empresa tem tendência para indi$iduali#ar" personali#ar e imprimir um estilo (ráfico pr2prio" não s2 às suas comunicaç)es internas =,ue ob$iamente não têm ,ue respeitar as normas:" como também às suas comunicaç)es externas. a resulta" ho5e em dia" uma uniformi#ação (enerali#ada no ,ue respeita aos elementos a constar de uma carta" uma certa di$ersidade na distribuição (ráfica desses elementos e uma (rande hetero(eneidade nos cabeçalhos e nos lo(otipos utili#ados-
A estrutura da carta comercial
O timbre
; o cabeçalho ,ue fi(ura na parte superior da carta. Aparece (eralmente impresso. Inclui o nome comercial da empresa" a sua morada completa" n+meros de telefone" fax" e*mail e pá(ina Meb" se a hou$er. 3o caso de não estar impresso" de$e*se escre$er sempre em mai+sculas sem sublinhar.
A data
eralmente escre$e*se na parte superior direita e a sua parte final de$e estar alinhada com a mar(em direita do texto da carta" a dois ou três espaços =ou a um espaço de precaução: da altura do timbre. 'ode ser colocada também depois do texto" antes da despedida" alinhada à es,uerda. A data é precedida do nome da localidade de onde se escre$e e separada dele por uma $r(ula. /mbora se possa escre$er a data com n+meros" é mais estético escre$er*se o nome do mês com letras e o ano completo.
O destinatário
O nome e a morada da empresa a ,uem se diri(e o documento de$em ser escritas duas ou três linhas abaixo da data" formando um pe,ueno bloco na parte es,uerda da carta" a uns J"K cm da +ltima linha do timbre. 3o caso de serem utili#ados en$elopes de 5anela de$e fi(urar do lado direito.
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita 6uando se en$ia ao cuidado de um colaborador da empresa" o nome deste de$e ser escrito por baixo da morada" utili#ando o tratamento completo" ou se5a- 1/x.mo. 4enhor1 e o car(o. 4e não souber o nome do destinatário" con$êm fa#er referência ao car(o ,ue ocupa" como por exemplo- 04r. irector.1
O re(isto e a referência
epois da morada e antes da saudação inicial" pode encontrar*se à direita ou à es,uerda" o re(isto ou a referência da carta. 3ormalmente" a correspondência da empresa tem um n+mero pro(ressi$o de re(isto ou de referência ,ue facilita a procura e o ar,ui$o. 6uando se responde a uma carta ,ue apresente referência" a referência do emissor de$e ser relacionada com o n+mero de re(isto e com a data a ,ue se responde.
O assunto
A dois espaços abaixo da data encontra*se o assunto" com o ,ual se sinteti#a o conte+do (lobal da carta. eralmente encontra*se alinhado à es,uerda.
O cabeçalho
O cabeçalho é necessário nas cartas em ,ue se estabelece uma primeira relação e em todas as cartas de carácter protocolar. 3a saudação inicial não se de$e escre$er abre$iaturas de ,ual,uer tipo. As formas mais fre,uentes de saudação são- /xcelentssimo 4enhor" ,uando o destinatário ocupa uma posição social de rele$o" e /stimado 4enhor" menos protocolar.
O texto
>omeça*se a escre$er a dois espaços do cabeçalho. ; a parte central da carta" onde se exp)e o conte+do do documento" centrado na folha e de$idamente distribudo por pará(rafos. A redacção tem de ser clara e concisa" o ,ue resultará numa maior facilidade de compreensão. Ctili#ar*se*ão frases de comprimento redu#ido e com um léxico oportuno. Os pará(rafos não de$erão ser excessi$amente compridos" tal como não se de$e abusar das oraç)es subordinadas. Al(umas $e#es" para não se repetir frases ou termos habituais" estes terão de ser substitudos pelas respecti$as abre$iaturas. 346034 Assistente Administravo/a
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita 'or +ltimo" a lin(ua(em utili#ada manterá o tom certo" ade,uado à seriedade ,ue ,ual,uer relação comercial minimamente séria exi(e.
A despedida
6ual,uer carta comercial termina com a frase de despedida. /scre$e*se a dois espaços por baixo do texto e sem ponto final" normalmente utili#a*se a $r(ula. @em de estar alinhada com os pará(rafos. A despedida utili#ada estará de acordo com o n$el de relação ,ue se tenha com o destinatário e com a saudação utili#ada. 3ão se usam abre$iaturas. A f2rmula mais utili#ada" se se conhecer pre$iamente o destinatário ou se se manti$er uma relação de ami#ade com ele" será >ordialmente ou então 4audaç)es cordiais. 4e" pelo contrário" não se conhecer o interlocutor ou se este for uma pessoa importante" utili#ar*se*á" entre outras" as express)es ,ue se se(uem- Atentamente9 >umprimentos respeitosos de9 4em mais assunto" cumprimentos de9 Apro$eitando a ocasião para o cumprimentar atentamente9 /sperando resposta" cumprimenta*os9 >om os melhores cumprimentos.
A assinatura
/scre$e*se (eralmente na parte es,uerda da folha e a uma distLncia aproximada de dois espaços da despedida. Vem sempre acompanhada da especificação do car(o do remetente na empresa. 'ode*se escre$er inserindo" antes do nome do assinante" o do car(o ,ue este ocupa na empresa. e$e escre$er*se" por baixo da assinatura" o nome do assinante à má,uina. 6uando o remetente não assina a carta" esta pode assinar*se por ordem =p.o.:" por poder =p.p.: ou por dele(ação =p.d.: e de$e incluir o nome da pessoa ,ue a assina. 3a correspondência comercial também costuma fi(urar a referência da pessoa ,ue ditou a carta e a da pessoa ,ue a escre$eu.
A carta para a administraç0o p3lica 'or $e#es os particulares podem diri(ir*se à Administração por meio de uma carta" desde ,ue não se trate de um assunto oficial e ,ue não existam outras re(ras especficas de procedimento.
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita >omo em
,ual,uer
correspondência
oficial" o conte+do da carta de$e ser
ade,uadamente normali#ado por pará(rafos e redi(ido com clare#a e concisão. A sua estrutura coincide com a das cartas comerciais" incluindo o timbre" a morada e todos os dados de identificação da empresa.
(f4cio ; a habitual comunicação escrita utili#ada pelos or(anismos oficiais no seu relacionamento com outros or(anismos oficiais" com empresas pri$adas e com particulares. /scre$e*se normalmente numa folha A\" em sentido $ertical. A redacção" tal como no caso da carta" tem de ser bre$e e concisa. >aracteri#a*se por não conter o $ocati$o.
A nota de serviço A nota de ser$iço é um tipo de comunicação interna ,ue ocorre nas empresas. /ste tipo de comunicação pode $erificar*se em três sentidos
Ascendente- ,uando a informação se transmite de um 2r(ão hierár,uico inferior para um 2r(ão hierár,uico superior.
!ateral- ,uando a informação é transmitida entre 2r(ãos do mesmo n$el hierár,uico.
escendente- ,uando a informação se transmite de um 2r(ão hierár,uico superior para um inferior.
As notas de ser$iço podem ser endereçadas simultaneamente a $ários ser$iços =tipo de circular interna:" mas a matéria nelas exposta não contêm decis)es de carácter normati$o. >onsideramos notas de ser$iço como um documento corrente entre os di$ersos departamentos de uma or(ani#ação" contendo matéria de rotina aos seus ser$iços. >onse,uentemente" a di$ul(ação deste documento exi(e uma cuidada atenção às dependências prescritas no or(ani(rama em $i(or na empresa. O texto da nota de ser$iço pode ser para a exi(ência de uma cali(rafia or(ani#ada. Identificação do documento nota de ser$iço 346034 Assistente Administravo/a
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Referências (c;digo do processo do ass"nto tratado* relator* e event"almente a identificação de #"em gravo" o texto)%
A data e o n+mero de emissão
O destinatário =hierar,uia ou indi$iduali#ado O departamento emissor do documento
O assunto
( memorando O memorando é um a$iso por escrito de carácter interno e administrati$o" uma $e# ,ue estabelece a comunicação entre os departamentos de uma mesma or(ani#ação. 'ode apresentar al(umas finalidades" como
>omplementar uma correspondência anteriormente en$iada9
/xpor pro5ectos
Apresentar no$as ideias e directri#es
; um documento de tramitação rápida" dado ,ue não obedece a burocracias iminentes. O despacho pode ser reali#ado na pr2pria folha do memorando de modo resumido" o ,ue permite a(ilidade e transparência no andamento e tomada de decis)es. 6uanto à estrutura" o memorando de$e ser identificado por
3+mero9
!ocal e data9
Assunto9
Vocati$o9
@exto ob5ecti$o e claro.
e$e ter despedida e destinatário com a menção do car(o ,ue o mesmo ocupa. A lin(ua(em é formal.
Tipos de comunicaç0o: 346034 Assistente Administravo/a
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita A comunicação empresarial escrita di$ide*se em com"nicação externa e interna.
>omunicação externa
/ste tipo de comunicação é diri(ida ao exterior e inclui
>orrespondência formal e não formal =cartas" faxes" correio electr2nico" mensa(ens de a(radecimento e de felicitaç)es" pêsames" etc.:
ocumentação le(al (contratos* convençes e respectivos anexos e adendas)
@ipos de comunicação externa9
$omercial: Ofertas de produtos ou ser$iços9 consultas e propostas9 encomendas e
confirmação de encomendas9 fornecimentos9 contratos9 reclamaç)es9 pa(amentos.
Paracomercial:
9anca, seguros, contactos com organismos p:blicos, contactos com a comunicação comercial, press5releases (comunicação escrita feita à comunicação social).
+ocioprofissional:
Associaç)es patronais, organizaçes laborais, sindicatos, formação profissional.
4endo ,ue a redacção de uma carta comercial está repleta de escolhas pessoais" $isto ,ue o mesmo assunto pode (erar cartas di$ersas" dependendo da escolha das pala$ras" é necessário tomar conhecimento de al(umas f2rmulas ou express)es ,ue facilitam a redacção e a li(ação entre ideias. No entanto o uso destas não $ obrigatório para !ue uma carta se+a bem sucedida. ?!press5es
Adicionar informação
' Acresce informar...
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita ' Al$m disso..., ' %m aditamento... ' ; evidente... ' %stamos certos de !ue...
Afirmar ' naturalmente... ' 2odemos assegurar/garantir... ' Ainda !ue..., ' %mbora.., ' =esmo !ue...
' >ontudo..., ' =as..., ' 2or$m..., ' odavia...
' De !ual!uer forma...,' No entanto...
Alternativa
' 2or outro lado... ' %m ane*o..., ' ?ncluso segue...
Ane*ar documentos
' @unto enviamos... ' >om refer4ncia a... ' De acordo com o solicitado...
-azer refer4ncia a um assunto/situação
' %m resposta a... ' eferimo5nos a... ' elativamente !uestão apresentada por . %*a. ' De acordo com o assunto em ep1grafe... ' eportamo5nos... ' endo tomado con3ecimento de ... ' Assim..., ' Assim sendo.., ' Al$m do mais...
-azer ligação entre ideias
' Da mesma forma... ' 2or outro lado... ' >omo... ' Dadas as presentes circunstBncias...
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita ' Devido a...,' %m conse!u4ncia de...
>ausa/motivo
' -ace a ...,' %m virtude de... ' @" !ue...,' 2erante a situação apresentada... ' 2or motivo de.,' 2or razes de ... ' 2or!ue... ' >aso...,' Dado !ue...
>ondição
' Desde !ue... ' Devido a motivo de força maior... ' Na eventualidade de... ' Se..,' Sem !ue...' #ma vez !ue... ' >onforme...
>onformidade
' >onsoante... ' Segundo
Duração
' Durante..., ' %n!uanto... ' No per1odo de... >om o ob+ectivo de...
-inalidade
' >om o propósito de... ' No intuito de... ' 2or indicação de..., ' 2or interm$dio de...
ecomendação/apresentação
' Atrav$s de...
' A partir de...,' Actualmente... ' Antes de...,' Assim !ue... ' At$ presente data...,' At$ !ue... ' Depois !ue...,' %ntretanto... 346034 Assistente Administravo/a
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita ' ?mpreterivelmente...,' 8ogo !ue... ' =al...,' Na se!u4ncia de...
empo
' No per1odo compreendido entre... ' Cuando...' ecentemente... ' #ltimamente
+ início da carta
' emos o prazer de informar... ' 0ostar1amos !ue nos informassem se... Sem refer4ncia a correspond4ncia anterior
' A vossa empresa foi5nos recomendada por... ' ivemos con3ecimento de !ue a vossa empresa ' Somos...,' %stamos...' emos...
%n!uadrando o assunto
outubro,
%m resposta a correspond4ncia
ecebemos a vossa consuta de 6 de
Acusamos a receção da vossa carta de E de outubro
recebida
$orpo da carta: ' 2ara vossa informação gostar1amos de referir... ' Segundo comunicação recebida atrav$s 346034 Assistente Administravo/a
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita de ... ' 0ostar1amos de informar o seguinte...
?nformar
' >omo poderão constatar atrav$s da informação previamente remetida... ' ?nformamos/ >omunicamos... ' Agradec1amos !ue providenciassem...
solicitar
' Agradec1amos !ue nos informassem... ' 0ostar1amos de receber informação detal3ada...,' imos solicitar... ' >omo certamente . %*as. devem estar recordados... ' 0ostar1amos de lembrar...
!embrar
' 2ermitam5nos lembrar... ' >umpre5nos lembrar . %*as. de !ue iremos ..., ' imos lembrar... ' >aso . %*as. considerem os nossos produtos competitivos...
3e(ociar
' %speramos vir a fec3ar negócio com a vossa empresa... ' %stamos abertos a encetar uma negociação...
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,odelos de correspond#ncia empresarial rincipais suportes de comunicação escrita nas or!ani&aç)es ( of4cio
+F@CI+ D? A+LICI(B+ +cio nE 8 AenGor Hno&e da pessoa ue ai rece/)$#oJ (cargo)
Hempresa ou órgo) ?u Hno&eJ natura#idade Hestado cii#J H pro1ssãoJ co& o nK&ero de contri/uinte e cartão de cidadão residente na siro$&e do presente para so#icitar a ossa ?!ce#)ncia Hdescrição do pedidoJ co& a 1na#idade de Hdescreer o 1& a ue se dee o pedidoJ. Li&itado ao e!posto apresento os otos de es%&a e consideração. H#oca#idadeJ HdiaJ de H&)sJ de HanoJ HassinaturaJ Hno&eJ e &orada do re&entente Mo&e e &orada do des%natrio.
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( memorando
/xemplo&emorando n K /m S de a(osto de J[[.
Ao 4enhor =nome da pessoa para a ,ual o documento é destinado: Q >hefe do epartamento de Recursos Dumanos Assunto- Relação do ,uadro de colaboradores 'or ocasião da $isita dos diretores" solicitamos a Vossa 4enhoria a relação completa do ,uadro de nossos colaboradores" a fim de ,ue possamos cumprir com as determinaç)es ,ue nos foram repassadas. 346034 Assistente Administravo/a
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UFCD 0627 Lingua Portuguesa-Tecnicas de Escrita Atenciosamente =Assinatura do remetente se(uida da função por ele desempenhada
A carta circular
A carta circular" ou ofcio circular" é o documento atra$és do ,ual são transmitidas informaç)es internamente numa or(ani#ação p+blica ou pri$ada. &uito comum para disseminar mensa(ens entre empre(ados de uma empresa.
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Data9..
?!a&os. AenGoresO Ao&os u&a e&presa de representaç5es e te&os no nosso uadro apenas pro1ssionais a#ta&ente capacitados na rea de in"or&%ca e deseno#i&ento de soPQares &o%o pe#o ua# &ani"esta&os o nosso interesse e& represent$#os co& e!c#usiidade na cidade de Hin"or&arJ. Caso GaRa interesse por parte da ossa e&presa co#oca&o$nos disposição para noos contactos e& ue possa&os deta#Gar a nossa proposta. (gradece&os antecipada&ente a atenção. (tenciosa&ente HassinaturaJ Mo&e – e Cargo
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A carta comercial
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Data9..
?!a&os. AenGoresO Ao&os u&a e&presa de representaç5es e te&os no nosso uadro apenas pro1ssionais a#ta&ente capacitados na rea de in"or&%ca e deseno#i&ento de soPQares &o%o pe#o ua# &ani"esta&os o nosso interesse e& represent$#os co& e!c#usiidade na cidade de Hin"or&arJ. Caso GaRa interesse por parte da ossa e&presa co#oca&o$nos disposição para noos contactos e& ue possa&os deta#Gar a nossa proposta. (gradece&os antecipada&ente a atenção. (tenciosa&ente HassinaturaJ Mo&e – e Cargo
“A vida das organizaçes de!ende da e"i#$#ia das s%as #om%ni#açes&&'(
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