OBJECTIVOS GERAIS Identificar e caracterizar sistemas de transmissão automática
MECATRÓNICA AUTOMÓVEL
Verificar conversores de binário de sistemas de transmissão automática Verificar caixas de velocidades de sistemas de transmissão automática
Sistemas de transmissão automática UFCD 5010 Técnico/a Mecatrónica Automóvel
Formador: Miguel Cunha
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OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Tipos de sistemas de transmissão automática Princípios de funcionamento de um sistema de transmissão automática Tipos, características e funcionamento de caixas de velocidades automáticas Componentes de caixas de velocidades automáticas Tipos, características e funcionamento de conversores de binários Tipos de lubrificantes de conversores de binário e caixas de velocidade automáticas Princípios de funcionamento de caixas robotizadas Componentes de caixas robotizadas Verificar o funcionamento de caixas robotizadas Tipos e características de funcionamento de transmissões de variação contínua
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INTRODUÇÃO Sistemas de transmissão automática
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Na literatura técnica Inglesa é feita a distinção entre uma caixa de velocidades automática de uma viatura de tracção dianteira e uma viatura de tracção traseira. As primeiras são designadas por transaxle...
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… enquanto que as outras são designadas por automatic transmission.
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Conjunto de engrenagens e travões
INTRODUÇÃO Uma caixa automática pode ser dividida nas seguintes partes:
Conversor de binário
Conjunto de engrenagens e travões
Relação final de transmissão
Conversor de binário
Bomba de óleo
Bomba de Óleo
Corpo de válvulas Toyota Caetano Portugal, S.A.
Relação final de transmissão
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Corpo de válvulas
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Corpo de válvulas
Corpo de válvulas
Conjunto de engrenagens e travões
Relação final de transmissão Bomba de óleo Toyota Caetano Portugal, S.A.
Conjunto de engrenagens e travões
Conversor de binário
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Conjunto de engrenagens e travões
Relação final de transmissão
Conversor de binário
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Conjuntos de engrenagens e travões
Relação final de transmissão
Bomba de óleo
Conversor de binário
Bomba de óleo
Corpo de válvulas
Corpo de válvulas
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Conversor de binário
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Conversor de binário
Bomba de óleo
Conjuntos de engrenagens e travões
Conversor de binário
Bomba de óleo
Conjuntos de engrenagens e travões
Relação final de transmissão
Relação final de transmissão
Corpo de válvulas
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Corpo de válvulas
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CONVERSOR DE BINÁRIO
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CONVERSOR DE BINÁRIO
As suas funções principais são:
Se colocarmos duas ventoinhas eléctricas virada uma contra a outra a uma distância de poucos centímetros, quando a ventoinha A for ligada, a ventoinha B começará a rodar no mesmo sentido, muito embora se encontre desligada. Podemos dizer que a transmissão de potência entre as ventoinhas A e B é efectuada por intermédio do ar.
Multiplicar o binário gerado pelo motor Servir de embraiagem automática Absorver vibrações provenientes do motor
O conversor de binário funciona da mesma forma, com a turbina impulsora desempenhando a função da ventoinha A e a turbina impelida a função da ventoinha B.
Servir de volante motor Accionar a bomba de óleo da caixa automática
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CONVERSOR DE BINÁRIO
CONVERSOR DE BINÁRIO
Se entre as duas ventoinhas descritas anteriormente for colocada uma conduta, aumentamos a velocidade da ventoinha B.
Como funciona?
A explicação para este fenómeno tem a ver com o facto de o ar chegar já com uma dada velocidade à ventoinha A.
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Turbina impelida
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Turbina impulsora
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CONVERSOR DE BINÁRIO
Pratos
Com a rotação da turbina impulsora, o fluído é projectado pela força centrífuga, contra as pás da turbina impelida, originando a rotação desta no mesmo sentido que a turbina impulsora.
Veio de ligação à bomba de óleo
ATF
Discos
Veio de ligação à caixa
Capa / carcaça
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CONVERSOR DE BINÁRIO
CONVERSOR DE BINÁRIO - ESTATOR Para aumentar o rendimento do conversor de binário utiliza-se um estator. A sua função é a de redireccionar o fluxo do fluído, impedindo que o mesmo retorne à turbina impulsora na direcção oposta à do movimento.
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Turbina impulsora
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Turbina impelida
Embraiagem unidireccional
Estator
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Estator
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CONVERSOR DE BINÁRIO 1.
Capa
2.
Embraiagem
3.
Amortecedor de vibrações
4.
Turbina impelida
5.
Turbina impulsora
6.
Estator (reactor)
7.
Embraiagem unidirecional
8.
Cubo do estator
9.
Ligação à caixa
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CONVERSOR DE BINÁRIO Aqui podemos observar a transmissão de potência com a embraiagem de bloqueio activada.
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CONVERSOR DE BINÁRIO
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Conversor de binário
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Bomba de óleo
Conjuntos de engrenagens e travões
Esta é a transmissão de movimento no conversor de binário com a embraiagem de bloqueio desligada Relação final de transmissão
Corpo de válvulas
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LUBRIFICAÇÃO
LUBRIFICAÇÃO
Bomba de óleo
Bomba de óleo
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LUBRIFICAÇÃO
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Conversor de binário
Bomba de óleo
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Bomba de óleo
Conjuntos de engrenagens e travões
Relação final de transmissão
Corpo de válvulas
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TREM EPICICLOIDAL
TREM EPICICLOIDAL Carreto Exterior
Tem a função de proporcionar diferentes relações de transmissão. Satélites Possibilita a velocidade de marcha atrás. Carreto sol
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TREM EPICICLOIDAL
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TREM EPICICLOIDAL Carreto Exterior
Carreto Exterior Satélites Satélites Porta satélites Carreto sol Carreto sol
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TREM EPICICLOIDAL
TREM EPICICLOIDAL Carreto Exterior Carreto Exterior Satélites Satélites
Porta satélites Porta satélites Carreto sol
Carreto sol 37
TREM EPICICLOIDAL Satélites
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TREM EPICICLOIDAL COMPOSTO Carreto sol
Carreto sol
Porta satélites Porta satélites
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Satélites 39
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TREM EPICICLOIDAL
TREM EPICICLOIDAL
Esquema de funcionamento de um travão de cinta.
Um conjunto epicicloidal permite : Reduzir a relação de transmissão de movimento Aumentar a relação de transmissão de movimento Inverter o sentido de transmissão de movimento.
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TREM EPICICLOIDAL
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TREM EPICICLOIDAL Cálculo da relação de transmissão Velocidade: Dada em R.P.M (rotações por minuto) representa-se pela letra n Relações: Dado pelo numero de dentes das respectivas engrenagens representa-se pela letra z.
As letras S, E e P identificam o componente: S – Carreto Sol E – Carreto Exterior P – Porta satélites
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TREM EPICICLOIDAL
TREM EPICICLOIDAL
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TREM EPICICLOIDAL
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TREM EPICICLOIDAL A reter: Entrada
Saída
Bloqueado
Relação
Carreto Sol
Porta Satélites
Carreto Exterior
Desmultiplicada (>1:1)
Carreto Sol
Carreto Exterior
Porta Satélites
Inversão
Carreto Exterior
Carreto sol
Porta Satélites
Inversão
Carreto Exterior
Porta satélites
Carreto sol
Desmultiplicada (>1:1)
Porta Satélites
Carreto Exterior
Carreto Sol
Multiplicada (<1:1)
Porta Satélites
Carreto Sol
Carreto Exterior
Multiplicada (<1:1)
Se mais do que um elemento estiver bloqueado todo o trem epicicloidal ficará bloqueado, logo, com uma relação de 1:1. Toyota Caetano Portugal, S.A. 47
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TREM EPICICLOIDAL
TREM EPICICLOIDAL
Para que seja possível disponibilizar diferentes relações de transmissão (1ª, 2ª, 3ª, etc) é necessário associar diferentes trens epicicloidais.
Associação simples: A saída de um trem epicicloidal esta directamente ligada à entrada do outro.
Trem Epicicloidal 1
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Trem Epicicloidal 2
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Ligado às rodas
TREM EPICICLOIDAL
(Carreto exterior)
Ligado ao motor (Carreto exterior)
Ligação entre trens (Porta Satélites 1 = Porta Satélites 2)
Trem Epicicloidal 1
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Trem Epicicloidal 2
Trem Epicicloidal 1
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Trem Epicicloidal 2
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Ligado às rodas
Ligado às rodas (Carreto exterior)
Ligado ao motor
(Carreto exterior)
Ligado ao motor (Carreto exterior)
(Carreto exterior)
Ligação entre trens
Ligação entre trens
(Porta Satélites 1 = Porta Satélites 2)
(Porta Satélites 1 = Porta Satélites 2)
Para que seja mais simples distinguir as variáveis, atribui-se o número 1 e 2, relativo aos trens epicicloidais, às variáveis:
Exemplo: Velocidade do carreto exterior do primeiro trem epicicloidal = ne1
Trem epicicloidal 1
Variável
Trem Epicicloidal 2
Ze1
Dentes do carreto exterior
Ze2
Zs1
Dentes do carreto sol
Zs2
Ne1
Velocidade do carreto exterior
Ne2
Np1
Velocidade do porta satélites
Np2
Ns1
Velocidade do carreto sol
Ns2
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Ligado às rodas
Trem epicicloidal 1
(Carreto exterior)
Ligado ao motor (Carreto exterior)
Trem Epicicloidal 2
Dentes do carreto exterior
Ze2 = 62
Zs1 = 30
Dentes do carreto sol
Zs2 = 30
Ne1 = 1
Velocidade do carreto exterior
? Np2 = ?
Ze1 = 62
Ligação entre trens
Variável
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(Porta Satélites 1 = Porta Satélites 2)
? Ns1 = ?
Np1 =
Velocidade do porta satélites Velocidade do carreto sol
Ne2 =
Ns2 =
?
5 incógnitas ?!? Trem epicicloidal 1
Variável
Trem Epicicloidal 2
Ze1 = 62
Dentes do carreto exterior
Ze2 = 62
Zs1 = 30
Dentes do carreto sol
Zs2 = 30
Ne1 = 1
Velocidade do carreto exterior
Ne2 = ?
Np1 = ?
Velocidade do porta satélites
Np2 = ?
Ns1 = ?
Velocidade do carreto sol
Ns2 = ?
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….Talvez não!!
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Np1 = Np2
1º Passo:
1º Passo:
Analisar as ligações físicas permanentes
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O porta satélites 1 está fisicamente ligado ao porta satélites 2, logo, a velocidade de rotação é igual em ambos.
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Np1 = Np2
Np1 = Np2
Ns1 = 0
2º Passo:
Ns2 = 0
2º Passo:
Analisar os travões activos (elementos bloqueados)
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Ambos os carretos sol se encontram bloqueados, logo a sua velocidade é zero.
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Ne1 = 1 Ze1 = 62
Np1 = Np2
Ns1 = 0
3º Passo:
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Se somarmos temos 3 incógnitas, mas como uma delas é igual à outra, na realidade só temos 2 incógnitas.
61
Np1 = Np2
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Ne2 = ? Ze2 = 62
1
2
#
2,067
2
1 2
1
2
1
1
1
0,674 1
0,674 3,067
62
1
2,067 3,067 2 2 1 2
! 0
Ns2 = 0 Zs2 = 30
1
2
Ns1 = 0 Zs1=30
Ns2 = 0 Zs2 = 30
3º Passo:
Apenas iniciar a resolução dos sistemas quando o número de variáveis (incógnitas) for igual ao número de trens epicicloidais .
Ne1 = 1 Ze1 = 62
Np1 = Np2
Ns1 = 0 Zs1=30
Ns2 = 0
Ne2 = ? Ze2 = 62
2 2 2 2
0,674
0
⇔
2 ⇔ #
2
⇔
2,067
⇔ # 2,067
1
1
2
2 2
1 0,674 2 3,067
2
1
0,674 ⇔ $ 2 2,067
1
2
1
2,067 3,067
2
2
2 2
1
2
1
1
Variável
Trem Epicicloidal 2
Trem epicicloidal 1
Variável
Ze1 = 62
Dentes do carreto exterior
Ze2 = 62
Ze1 = 62
Dentes do carreto exterior
Ze2 = 62
Zs1 = 30
Dentes do carreto sol
Zs2 = 30
Zs1 = 30
Dentes do carreto sol
Zs2 = 30
Ne1 = 1
Velocidade do carreto exterior
Ne2 = ?
Ne1 = 1
Velocidade do carreto exterior
Ne2 = ?
Np1 = Np2
Velocidade do porta satélites
Np2 = Np1
Np1 = Np2
Velocidade do porta satélites
Np2 = Np1
Ns1 = 0
Velocidade do carreto sol
Ns2 = 0
Ns1 = 0
Velocidade do carreto sol
Ns2 = 0
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0,674 1
Trem epicicloidal 1
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2
Trem Epicicloidal 2
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Relação final: %
& '()*+,+ +, -./,+, & '()*+,+ +, ,í+,
TREM EPICICLOIDAL 1
Associação composta: Os trens estão ligados entre si por mais do que uma ligação.
A relação final é 1:1. Notar que o trem epicicloidal 1 é igual ao trem epicicloidal 2 e a entrada e saída de movimento é feita pela mesma peça, carreto exterior 1 e 2. A redução feita pelo primeiro trem é “anulada” pelo segundo trem.
Trem epicicloidal 1
Variável
Trem Epicicloidal 2
Ze1 = 62
Dentes do carreto exterior
Ze2 = 62
Zs1 = 30
Dentes do carreto sol
Zs2 = 30
Ne1 = 1
Velocidade do carreto exterior
Ne2 = ?
Np1 = Np2
Velocidade do porta satélites
Np2 = Np1
Ns1 = 0
Velocidade do carreto sol
Ns2 = 0
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Trem Epicicloidal 2
Trem Epicicloidal 1
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Ligação ao motor:
Ne1
Ligação entre trens:
Np1 = Ne2
Trem Epicicloidal 2 Ligação entre trens:
Ns1 = Ns2 Trem Epicicloidal 1
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Ligação ao motor:
Ligação às rodas:
Ns1
Np2
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CONSTRUÇÃO DO TREM EPICICLOIDAL COMPOSTO
CONSTRUÇÃO DO TREM EPICICLOIDAL COMPOSTO Trem epicicloidal 1
Ligação à caixa
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CONSTRUÇÃO DO TREM EPICICLOIDAL COMPOSTO
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CONSTRUÇÃO DO TREM EPICICLOIDAL COMPOSTO
Trem epicicloidal 2 União dos carretos sol e entrada de motor
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CONSTRUÇÃO DO TREM EPICICLOIDAL COMPOSTO
CONSTRUÇÃO DO TREM EPICICLOIDAL COMPOSTO
Ligação do porta satélites 2 às rodas
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Ligação entre trens:
CONSTRUÇÃO DO TREM EPICICLOIDAL COMPOSTO
Np1 = Ne2
Ligação entre trens:
Ns1 = Ns2
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Trem epicicloidal 1
Variável
Trem Epicicloidal 2
Ze1 = 62
Dentes do carreto exterior
Ze2 = 62
Zs1 = 30
Dentes do carreto sol
Zs2 = 30
Ne1
Velocidade do carreto exterior
Ne2 = Np1
Np1 = Ne2
Velocidade do porta satélites
Np2
Ns1 = Ns2
Velocidade do carreto sol
Ns2 = Ns1
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Entrada do movimento
1 1
Bloqueado
1
2 2 2
1
1
2
1
1
1
2
22,067 ⇔ # 3,067 2
1
20,674 %
3 , 45
⇔
3,067 6
2
2
1
⇔
0 2
2
1
1
1
2 , 78
Variável
Trem Epicicloidal 2
Trem epicicloidal 1
Variável
Trem Epicicloidal 2
Ze1 = 62
Dentes do carreto exterior
Ze2 = 62
Ze1 = 62
Dentes do carreto exterior
Ze2 = 62
Zs1 = 30
Dentes do carreto sol
Zs2 = 30
Zs1 = 30
Dentes do carreto sol
Zs2 = 30
1
Velocidade do carreto exterior
0
1
Velocidade do carreto exterior
0
0
Velocidade do porta satélites
Np2
0
Velocidade do porta satélites
Np2
Ns1 = Ns2
Velocidade do carreto sol
Ns2 = Ns1
Ns1 = Ns2
Velocidade do carreto sol
Ns2 = Ns1
Conversor de binário
Bomba de óleo
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2
2,067 3,067
Trem epicicloidal 1
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0
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TRAVÕES & EMBRAIAGENS
Conjuntos de engrenagens e travões
São designados por travões todos os conjuntos de discos ou cintas que imobilizem um dos componentes de um conjunto epicicloidal relativamente ao corpo da caixa. Relação final de transmissão
São designadas por embraiagens todos os conjuntos de discos e pratos que imobilizam componentes entre si.
Corpo de válvulas
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Toyota Caetano Portugal, S.A.
80
TRAVÕES & EMBRAIAGENS
TRAVÕES
São estes, entre outros, que tornam possíveis as diferentes cadeias cinemáticas, isto é, eles são os responsáveis por travar os diferentes componentes do trem epicicloidal por forma a obter diferentes relações de transmissão.
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Prato Superfície lisa
81
TRAVÕES & EMBRAIAGENS
Disco Superfície rugosa 82
TRAVÕES & EMBRAIAGENS
Vinho do bom ;)
Toyota Caetano Portugal, S.A. Disco Flange
Conjunto de pratos e discos
Toyota 83
Não é um travão, apenas um disco espaçador. Não dentes exteriores para Caetanotem Portugal, S.A. prender na caixa/tambor. 84
Conjunto de travão Flange, pratos e discos
TRAVÕES
TRAVÕES & EMBRAIAGENS
Flange
Diferentes espessuras
Disco
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Vista em corte:
TRAVÕES & EMBRAIAGENS Onde e como são montados os travões e embraiagens ?
Carreto sol
Porta satélites
Carreto exterior
Travões
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TRAVÕES & EMBRAIAGENS
TRAVÕES & EMBRAIAGENS
Vista em corte:
Vista em corte:
Carreto sol
Satélites
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Toyota Caetano Portugal, S.A. 89
90
TRAVÕES & EMBRAIAGENS
TRAVÕES & EMBRAIAGENS
Vista em corte:
Vista em corte:
Porta satélites
Carreto exterior
Toyota Caetano Portugal, S.A.
Toyota Caetano Portugal, S.A. 91
92
TRAVÕES & EMBRAIAGENS
TRAVÕES & EMBRAIAGENS
Vista em corte:
Vista em corte:
Discos embraiagem
Pratos de embraiagem
Discos de travão
Tambor
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TRAVÕES & EMBRAIAGENS Vista em corte:
94
TRAVÕES & EMBRAIAGENS Vista em corte:
Pratos de embraiagem
Tambor Solidário com o carreto sol
Carcaça da caixa de velocidades.
Discos de travão
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Toyota Caetano Portugal, S.A. 95
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Vista em corte:
TRAVÕES Vista explodida: Carcaça da caixa Tambor 2 Tambor 1 Discos carreto exterior Carreto exterior
Ligação ao motor Saídas para ligação ao trem epicicloidal 2 Porta satélites Carreto Sol 97
98
Tambor 1
Tambor 1
Ligação ao motor / conversor de binário
Ligação ao motor / conversor de binário
Discos e pratos
Discos e pratos
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100
Embaiagem (pratos e discos)
Tambor 1
Carreto exterior
Satélites e porta satélites
Ligações ao trem 2
101
TRAVÕES & EMBRAIAGENS Embraiagem (pratos e discos)
Carreto exterior
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TRAVÕES & EMBRAIAGENS Esquema de funcionamento de um travão / embraiagem. Tambor 2
Para a embraiagem 103
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TRAVÕES & EMBRAIAGENS
TRAVÕES & EMBRAIAGENS
A pressão é aplicada, através do sistema hidráulico, contra os pratos e discos do respectivo travão/embraiagem. A pressão obriga a que os pratos, respectivas flanges e discos sejam apertados entre si. Devido à fricção estes ficam bloqueados entre eles. Os pratos e os discos estão aplicados em componentes diferentes, logo, quando a pressão é aplicada, estes componentes ficam solidários.
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TRAVÕES & EMBRAIAGENS
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106
TRAVÕES & EMBRAIAGENS
Aplicando pressão hidráulica o carreto exterior fica bloqueado ao tambor 1. Como o tambor 1 está ligado ao motor (conversor de binário) a partir deste momento o movimento do carreto exterior (ne1) é igual ao do motor.
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107
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108
TRAVÕES & EMBRAIAGENS
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TRAVÕES & EMBRAIAGENS
109
TRAVÕES & EMBRAIAGENS
110
TRAVÕES & EMBRAIAGENS
Travão de cinta
Aplicando pressão hidráulica o tambor 1 fica solidário com o tambor 2.
Nem todos os travões são efectuados através de conjuntos de discos e pratos.
Como o tambor 1 está ligado ao motor (conversor de binário) a partir deste momento o movimento do tambor 1 é igual ao do tambor 2.
Para os tambores próximos da carcaça da caixa utilizam-se por vezes travões de cinta. Este travão é composto por uma cinta metálica e um actuador hidráulico que, ao ser activado, vai abraçar o tambor, bloqueando-o.
Por sua vez, o tambor 2 está solidário com o carreto sol, logo, a velocidade do carreto sol (Ns1) é igual à do motor.
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EMBRAIAGENS E TRAVÕES
TRAVÕES & EMBRAIAGENS
Esquema de funcionamento de um travão de cinta.
Travão desactivado
Travão Activado
Haste Pistão
Tambor livre
Tambor bloqueado
Cinta Ligação à caixa
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TRAVÕES & EMBRAIAGENS B
Mola
Pressão hidráulica
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EMBRAIAGEM UNIDIRECCIONAL Uma embraiagem unidireccional tem a capacidade de apenas permitir diferenças de rotação num só sentido.
A reter •
Os travões, que servem para bloquear um elemento em relação ao corpo da caixa, são referenciados pela letra B. (Brakes)
•
As embraiagens, que servem para unir elementos entre si, são referenciados pela letra C. (Clutch)
Tal como nas bicicletas, os pedais apenas rodam livremente para trás, sendo que para a frente o conjunto fica bloqueado com a roda.
•
Além destes existem também as embraiagens unidireccionais, que limitam o movimento de rotação num só sentido e são referenciadas com a letra F.
Vídeo exemplo: Sprag clutch
C
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115
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EMBRAIAGEM UNIDIRECCIONAL
TRAVÕES & EMBRAIAGENS É através das diferentes combinações entre travões, dos diferentes trens epicicloidais, que a caixa automática produz diferentes relações de transmissão.
Exemplo !
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Ligação entre trens:
TRAVÕES
Np1 = Ne2 Embraiagem unidireccional
Embraiagem
Travão
Ligação entre trens:
Ns1 = Ns2
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Trem epicicloidal 1
Variável
Trem Epicicloidal 2
Ze1 = 62
Dentes do carreto exterior
Ze2 = 62
Zs1 = 30
Dentes do carreto sol
Zs2 = 30
Ne1
Velocidade do carreto exterior
Ne2 = Np1
Np1 = Ne2 Toyota Caetano Portugal, S.A.
Velocidade do porta satélites
Np2
Ns1 = Ns2
Velocidade do carreto sol
Ns2 = Ns1
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Ligação ao motor, pela embraiagem C1: Ne1
Saída do movimento:
Ne2
Ligação ao motor, pela embraiagem C2:
Conjunto de travões e embraiagens
Ns1 e Ns2
Trem epicicloidal 1
Variável
Trem Epicicloidal 2
Trem epicicloidal 1
Variável
Trem Epicicloidal 2
Ze1 = 62
Dentes do carreto exterior
Ze2 = 62
Ze1 = 62
Dentes do carreto exterior
Ze2 = 62
Zs1 = 30
Dentes do carreto sol
Zs2 = 30
Zs1 = 30
Dentes do carreto sol
Zs2 = 30
Ne1
Velocidade do carreto exterior
Ne2 = Np1
Ne1
Velocidade do carreto exterior
Ne2 = Np1
Np1 = Ne2 Toyota Caetano Portugal, S.A.
Velocidade do porta satélites
Np2
Np1 = Ne2 Toyota Caetano Portugal, S.A.
Velocidade do porta satélites
Np2
Ns1 = Ns2
Velocidade do carreto sol
Ns2 = Ns1
Ns1 = Ns2
Velocidade do carreto sol
Ns2 = Ns1
121
Embraiagem activa Entrada do movimento
1 $
Embraiagem unidireccional activa Bloqueio do porta satélites 2
1
2
1
1
1
2
1
1
2
2,067 3,067 1 22,067 ⇔ # 2 22,067 e2
22,067
e2
2,067
2,067
5,067 :
2
3,067
⇔ 1
2
1
⇔
⇔ $
1
2
e2 2,067 1 22,067
2,067
2
0,408
%
3,067 e2
3,067 :
,5 =
%
1
2
2
0
122
1
1
2,067 :
2
2,45
Trem epicicloidal 1
Variável
Trem Epicicloidal 2
Trem epicicloidal 1
Variável
Trem Epicicloidal 2
Ze1 = 62
Dentes do carreto exterior
Ze2 = 62
Ze1 = 62
Dentes do carreto exterior
Ze2 = 62
Zs1 = 30
Dentes do carreto sol
Zs2 = 30
Zs1 = 30
Dentes do carreto sol
Zs2 = 30
1
Velocidade do carreto exterior
Ne2 = Np1
1
Velocidade do carreto exterior
Ne2 = Np1
Np1 = Ne2 Toyota Caetano Portugal, S.A.
Velocidade do porta satélites
0
Np1 = Ne2 Toyota Caetano Portugal, S.A.
Velocidade do porta satélites
0
Ns1 = Ns2
Velocidade do carreto sol
Ns2 = Ns1
Ns1 = Ns2
Velocidade do carreto sol
Ns2 = Ns1
123
124
Conversor de binário
Bomba de óleo
RELAÇÃO FINAL DE TRANSMISSÃO
Conjuntos de engrenagens e travões
Por questões construtivas nas caixas do tipo “transaxle” é necessário recorrer a uma relação final de transmissão. Relação final de transmissão
Esta relação final é, regra geral, de 1:1, isto é, não existe qualquer alteração na relação, apenas a inversão de sentido e a transferência do movimento de rotação para o diferencial.
Corpo de válvulas
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125
RELAÇÃO FINAL DE TRANSMISSÃO
Toyota Caetano Portugal, S.A.
Toyota Caetano Portugal, S.A.
126
RELAÇÃO FINAL DE TRANSMISSÃO
127
Toyota Caetano Portugal, S.A.
128
Conversor de binário
Bomba de óleo
CAIXA DE VÁLVULAS
Conjuntos de engrenagens e travões
Alojamento das electroválvulas Permitem a passagem do fluído
Carcaça da caixa de válvulas
Linhas de transmissão de pressão
Relação final de transmissão
Corpo de válvulas
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Toyota Caetano Portugal, S.A.
Reguladores de pressão / válvulas
130
Reguladores de pressão / válvulas
Reguladores de pressão / válvulas
Carcaça da caixa de válvulas
Caixa de electroválvulas
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132
FUNCIONAMENTO Representação esquemática das linhas de transmissão da pressão hidráulica para os diferentes travões. A abertura e fecho destas linhas é controlada pelas diferentes electroválvulas.
O circuito hidráulico converte a velocidade do veículo, a carga do motor a velocidade de accionamento do pedal do acelerador, entre outros, em sinais hidráulicos. Em função destes sinais, a pressão hidráulica é aplicada aos diferentes travões e embraiagens a fim de alterar automaticamente a relação de transmissão de acordo com as condições de condução. Vídeo
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FUNCIONAMENTO
Toyota Caetano Portugal, S.A.
FUNCIONAMENTO Rotação
Motor
Engrenagens
134
Rotação
Motor
Rodas
Engrenagens
Controlo
Rodas
Sinais: - Rotação - Velocidade - Acelerador - Etc.
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Toyota Caetano Portugal, S.A.
136
FUNCIONAMENTO
Conversor de binário
Bomba de óleo
Conjuntos de engrenagens e travões
Relação final de transmissão
Corpo de válvulas
Toyota Caetano Portugal, S.A.
137
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS
Toyota Caetano Portugal, S.A.
138
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS
Teste de paragem
Teste de paragem
Este teste tem como objectivo verificar o desempenho total da caixa de velocidades. A sua execução deve ser feita com o fluído à temperatura normal de funcionamento (50 a 80ºC) e não deve ser prolongado por um período superior a 5 segundos. Procedimento para a execução do teste: mobilizar a viatura com calços, travão de mão e travão de pé Colocar o motor em movimento Acelerar a fundo depois de ter colocado o selector da caixa na posição D Registar a rotação máxima que o motor atinge Repetir o mesmo procedimento com o selector na posição R
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140
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS
DIAGNÓSTICO DE AVARIAS
Teste de reacção
Teste de reacção
Este teste permite verificar o funcionamento dos travões e embraiagens que funcionam em 1ª e em M.A. Com a viatura imobilizada e o fluído da caixa à temperatura normal de funcionamento, mede-se o tempo entre a comutação do selector da caixa de velocidades de N para R e de N para D ao regime de ralenti até se sentir o choque proveniente das embraiagens e travões estarem em carga. Este tempo de reacção varia de modelo para modelo, mas podemos considerar como valor médio 1,5 segundos.
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DIAGNÓSTICO DE AVARIAS
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CADEIA CINEMÁTICA Rotação
Teste de reacção Avaliação do teste: Se o tempo de reacção for superior ao especificado na mudança de N para D A pressão na linha principal pode ser baixa
Motor
A embraiagem C1 ou OD pode ter problemas
Engrenagens
Rodas
Se o tempo de reacção for superior ao especificado na mudança de N para R A pressão na linha principal pode ser baixa A embraiagem C2 ou OD pode não estar a funcionar correctamente
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Toyota Caetano Portugal, S.A.
144
CADEIA CINEMÁTICA
CADEIA CINEMÁTICA
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CADEIA CINEMÁTICA
CADEIA CINEMÁTICA
1ª velocidade
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2ª velocidade
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Toyota Caetano Portugal, S.A.
148
CADEIA CINEMÁTICA 3ª velocidade
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