Tratamento Tr atamento da Síndrome de Raynaud's com c om Acupuntura Tradicional Tradicional Chinesa.
Autores: R. Appiah, S. Hiller, L. Caspary, K. Alexander, A.Creutzig Serviço: Departamento de Anestesiologia, Fauldade de !ediina de
Hanno"er, Hanno"er, Alemanha. Fonte: #ournal o$ %nternal !ediine, &''(, )*&: &&'+&)* Resumo
s autores realizaram um estudo prospeti"o, ontrolado e randomizado em - paientes om sndrome sndrome de Raynaud Raynaud prim/ria 0rises "asoesp/stia "asoesp/stiass intermitentes pro"oadas por por $rio ou emoionais, emoionais, dura12o da patologia patologia de pelo menos menos ) anos, sintomas sim3trios, sem les4es tr5$ias tr 5$ias e sem mani$esta14es org6nias7. org6nias7. s paientes $oram di"ididos em grupo ontrole 0&8 paientes7 e grupo tratado 0&( paientes7, a"aliados em um perodo de )- semanas. A intensidade das rises $oi analisada em uma esala anal5gio "isual de &9 pontos. am;3m am;3m $oi realizado um teste de re$rigera12o loal om;inado om apilarosopia, para analizar a miroirula12o. s paientes $oram omparados om &9 ontroles saud/"eis, sem hist5ria de patologia "asular. Resultados: && dos &( paientes tratados re$eriram uma melhora su;
dia para 9.8>dia 0p?9,9&7 en=uanto =ue o grupo ontrole mostrou uma redu12o n2o signi$iante de &.8>dia para &.)>dia 0p@9,97. A redu12o geral das rises $oi de 8-B, ontra )(B no grupo ontrole 0p@9,9-7. A dura12o m3dia da rea12o de parada de $luxo apilar diminuiu de (& s para )* s omparando as semanas & e &) 0p@9,99&7 e - s na semana )- 0omparando om a primeira semana p@9,9)7. grupo ontrole n2o demonstrou demonstrou di$eren1as di$eren1as signi$iati"as. Conlus4es: s ahados sugerem =ua a aupuntura tradiional hinesa 3 uma alternati"a razo/"el no tratamento da sndrome de Raynaud prim/ria. http:>>p$ar;er.sites.uol.om.;r>raynaud.htm
Pesquisa em Acupuntura
Falando em pes=uisa so;re aupuntura, "e
acupuntura, a verdadeira e a simulada, parecem ser mais efica&es do que o "atendimento usual" que pacientes de lombalgia costumam receber. receber. !s resultados do teste cl'nico estão na edi$ão de ontem da revista "Archives of (nternal )edicine", da Associa$ão )dica Americana. Americana. *om +- voluntários, voluntários, um dos maiores maiores ensaios á feitos para testar se a acupuntura funciona para valer. Para avaliar a eficácia de um remdio remdio que vem na forma de comprimidos, comprimidos, o que mdicos fa&em comparar seu efeito ao de um placebo //uma p'lula de farinha sem nenhuma subst0ncia relevante. ! problema da acupuntura que dif'cil algum fingir que está aplicando agulhas num paciente sem que ele perceba que não está sendo se ndo espetado. S nos 1ltimos anos que cientistas t2m usado a acupuntura simulada //um tipo de "agulha placebo"// para isso. 3o estudo publicado ontem, ontem, 4aniel *her5in, do *entro para 6studos da Sa1de, Sa1de, de Seattle 76UA8, e seus coautores e#plicam como essa estratgia. "4esenvolvemos uma tcnica de acupuntura simulada usando um palito de dentes no tubo de suporte da agulha, que se mostrou capa& de passar por acupuntura com credibilidade em pacientes de lombalgia sem e#peri2ncia de tratamento com acupuntura", escrevem *her5in e colegas. "! acupunturista pressiona o palito gentilmente, torcendo/o um um pouco para simular uma agulha de acupuntura acupuntura se agarrando 9 pele." Para distanciar o tratamento ainda mais da acupuntura real, real, os cientistas aplicaram o palito de dentes em pontos longe das das regi:es tidas como corretas corretas por acupunturistas profissionais. 3ingum percebeu a diferen$a e, surpresa surpresa ou não, o palito de dentes teve a mesma eficácia da agulha verdadeira. )as susto maior veio quando os dados sobre "atendimento usual" aos pacientes entraram na conta. Aps oito semanas, +;< dos dos pacientes sob acupuntura real real ou simulada tiveram certa melhora, mas s =< dos outros voluntários relataram progresso. 6stes 1ltimos, porm, não passaram por por nenhum "atendimento relacionado relacionado ao estudo", s pelo tratamento que o mdico de cada um indicava 7"em geral remdios, cuidados primários e idas 9 fisioterapia"8. Se, por um lado, a acupuntura real não se saiu melhor do que palitos de dentes, por outro, o teste sugere que autoridades de sa1de p1blica deem um passo atrás para saber o que o "atendimento usual" tem reservado a quem tem lombalgia.
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Pesquisa mostra que acupuntura é calmante no combate à dor AgInia rasil A aupuntura tem e$eito ansioltio semelhante ao proporionado pelas hamadas drogas ;enzodiazepnias, omumente presritas por neurologistas e psi=uiatras para ali"iar a sensa12o de ansiedade. m3dio "eterin/rio, da Gni"ersidade Federal Rural de ernam;uo 0GFRJ7, Jduardo Cole, ompro"ou =ue a aupuntura hega a ter ()B do e$eito almante do ;enzodiazepnio. As drogas dessa lasse mais omuns no merado s2o alium e Lexotan.
a primeira "ez =ue se ompro"a ienti$iamente o e$eito ansioltio a primeira "ez =ue se ompro"a ienti$iamente o e$eito ansioltio da t3nia milenar hinesa ;aseada na aplia12o de agulhas na epiderme para tratamento de da t3nia di"ersas doen1as. A onlus2o 3 produto de seus estudos onduzidos durante o urso milenar hinesa . de doutorado. A tese ser/ de$endida no mIs =ue "em. As deso;ertas de Cole podem produzir um e$eito trans$ormador na mediina, =uando di$undidas e aeitas. A teoria da mediina tradiional hinesa diz =ue os pontos espe$ios onde as agulhas s2o inseridas s2o onex4es om "ias de energia, os meridianos. Como essas "ias de energia orrem pelo orpo, a aupuntura a
-9 anos ele pratia a aupuntura "eterin/ria no pasN, onta Cole =ue se autode$ine omo nio dispulo do pro$essor %nada. ara espeializar+se em aupuntura, em n"el de doutorado, Cole $oi aeito por um pro$essor da Fauldade de !ediina da Gni"ersidade Federal do Cear/ 0GFCJ7, =ue o orientou em sua tese so;re distr;ios da ansiedade. Ao usar um modelo animal om amundongos, do la;irinto ele"ado em $orma de ruz, Cole ompro"ou =ue a aupuntura diminui a ansiedade. A terapia hinesa apresentou ()B do e$eito ansioltio das drogas ;enzodiazepnias. Gma tereira onlus2o do "eterin/rio, ainda em $ase de ompro"a12o, tem a "er om as /reas do Sistema Oer"oso Central 0SOC7 a$etadas, no tratamento. Al3m do sistema opi5ide, respons/"el, entre outras sensa14es, pela dor, h/ outro sistema en"ol"ido no uso do tratamento, o ga;a3rgio. Pa;a 3 um neurotransmissor =ue atua omo reeptor e om $un12o ini;it5ria. Quando a droga ;enzodiazepnia 3 administrada, por exemplo, seu prinpio ati"o se liga a duas su;unidades do reeptor Pa;a, produzindo o e$eito ansioltio. NOos experimentos =ue $iz, ompro"ei =ue o sistema ga;a3rgio tam;3m est/ en"ol"ido na aupunturaN, a$irma Cole. modelo om o =ual ele tra;alhou se ;aseia numa regra ;/sia: enarar a ansiedade omo uma resposta inade=uada $rente a uma situa12o hostil. la;irinto ele"ado em $orma de ruz 3 uma aparato em arlio om duas passarelas perpendiulares uma a outra. H/ duas paredes na passarela horizontal ;em no ponto em =ue as passarelas se ruzam. A passarela "ertial 3 li"re. Coloados no ponto entral, os amundongos prouram a passarela $ehada por=ue se sentem protegidos em loais $ehados,
http:>>.parana+online.om.;r>anal>"ida+e+saude>nes>*9*&(> notiia@JSQG%SAT!SRATQGJTACGGOGRATJTCAL!AOJTOTC! AJTATDR A =umia da aupuntura Agulhas aionam neurotransmissor e protegem ontra lera g/stria e paradas na respira12o durante o sono Franiso iudo Jdi12o %mpressa &&- + #ulho )99E
Reonheida omo espeialidade m3dia no rasil h/ dez anos, a aupuntura ainda aree de pro"as de =ue 3 e$iaz do ponto de "ista ient$io. Jstudos om animais e seres humanos indiam =ue essa t3nia hinesa milenar, ;aseada na aplia12o de agulhas em pontos espe$ios do orpo para resta;eleer a sade, $uniona sim, mas apenas em determinados asos. uso das agulhas
Continuous ositi"e Airay ressure U, uma m/sara onetada a um pe=ueno ompressor =ue mant3m onstante o $luxo de ar para os pulm4es. http:>>re"istapes=uisa.$apesp.;r>art@)8(Z;d@&Zpg@&Zlg@ Fisioterapia e Pesquisa ISSN 1809-2950 verso impressa Fisioter Pesq. v."# n.$ S%o Paulo &00
PESQUISA ORIGINAL ORIGINAL RESEARCH
Efeito da acupuntura na melhora da dor, sono e qualidade de ida em pacientes fi!romi"l#icos$ estudo preliminar
Effect of acupuncture on pain, sleep and qualit% of life improement in fi!rom%al#ia patients$ preliminar% stud%
Ra%mond S& 'a(i#uchiI) *anessa Satie +u(uhara II) uliana +erreira Sauer III) Ana Assump-.oI*) Am/lia Pasqual 0arques * Fisioterapeuta acupunturista Fisioterapeuta III Fisioterapeuta; mestranda em Ciências da Reabilitaço no Fo!ito"F#$S% I& Fisioterapeuta; doutoranda em Fisiopatolo'ia E(perimental na F#$S% & %ro!a) *ra) Assoc) do Fo!ito"F#$S% I
II
Endereço para correspondência
RESU0O
A !ibromial'ia + uma s,ndrome de!inida por dor cr-nica 'enerali.ada e em pelo menos // dos /0 tender points1 pontos dolorosos espec,!icos) Este ensaio cl,nico rand-mico 2isou 2eri!icar a e!ic3cia da acupuntura na mel4ora da dor1 sono e 5ualidade de 2ida de pacientes !ibromi3l'icas) *entre 67 mul4eres com m+dia de idade 88 anos1 com dia'n9stico de !ibromial'ia se'undo crit+rios do Col+'io Americano de Reumatolo'ia1 !inali.aram o estudo /61 distribu,das aleatoriamente em dois 'rupos: A GA1 n<=>1 5ue recebeu acupuntura se'undo a medicina tradicional c4inesa; e ? G?1 n<@>1 5ue te2e a inserço de a'ul4as nos tender points base do occipital1 trap+.io1 supraespin4oso e epic-ndilo lateral) A dor !oi a2aliada por escala 2isual anal9'ica e dolorimetria; o sono1 pelo In2ent3rio do Sono; e a 5ualidade de 2ida1 pelo uestion3rio de Impacto da Fibromial'ia IF>) Os 'rupos receberam acupuntura uma 2e. por semana1 durante oito semanas1 com inserço de oito a'ul4as por 6= minutos) Os dados !oram tratados estatisticamente1 adotandoBse o n,2el de si'ni!icncia [<717=) No GA1 4ou2e mel4ora estatisticamente si'ni!icante do sono; e no G?1 na dor1 limiar de dor nos tender points1 no sono e nos itens do IF dor1 cansaço matinal1 ansiedade e depresso pD717=>) Os resultados su'erem 5ue a acupuntura1 especialmente com inserço de a'ul4as nos tender points1 promo2e a diminuiço da dor e mel4ora da 5ualidade de 2ida e do sono em indi2,duos com !ibromial'ia) 1escritores$ *or; Fibromial'ia"reabilitaço; ualidade de 2ida; erapia por acupuntura
A2S'RA3' Fibromal'ia is a sndrome de!ined b c4ronic idespread pain and sensiti2it to pressure at at least // o! /0 tender points) 4e aim o! t4is random blind clinical trial as to assess t4e e!!ecti2eness o! acupuncture on pain relie!1 on 5ualit o! sleep and li!e in !ibromal'ia patients) From 67 !emale !ibromal'ic patients dia'nosed accordin' to t4e American Colle'e o! R4eumatolo'>1 mean a'ed 88 ears1 /6 completed t4e stud1 randoml assi'ned into to 'roups: 'roup A GA1 n<=> recei2ed acupuncture accordin' to t4e traditional C4inese medicine; and 'roup ? G?1 n<@> recei2ed acupuncture at ei'4t tender points: at t4e occiput1 trape.ius muscle1 supraspinatus muscle1 and lateral epicondle) %ain as assessed b a 2isual analo'ue scale and b dolorimetr; 5ualit o! li!e1 b t4e Fibromal'ia Impact uestionnaire FI>; and sleep1 b t4e %ost Sleep In2entor) ?ot4 'roups recei2ed acupuncture once a ee !or ei'4t ees1 it4 insertion o! ei'4t needles !or 6= minutes) *ata ere statisticall analsed and si'ni!icance le2el set at [<7)7=) Results s4o si'ni!icant sleep impro2ement in GA; and1 in G?1 lesser pain as detected b &AS1 4i'4er pain t4res4old on tender points1 better sleep and impro2ement in FI items pain1 mornin' tiredness1 an(iet1 and depression pD7)7=>) 4ese data su''est t4at acupuncture1 especiall t4at it4 tender point needle insertion1 pro2ides pain relie!1 better 5ualit o! li!e and o! sleep in !ibromal'ic patients) 4e% 5ords$ Acupunture t4erap; Fibromal'ia"re4abilitation; %ain; ualit o! li!e
IN'RO1U67O Fibromial'ia F#> + de!inida como dor musculoes5uel+tica 'enerali.ada e cr-nica com sensibilidade dolorosa em pelo menos // dos /0 tender points) Sintomas associados !re5entes so depresso1 ansiedade1 distJrbios do sono1 entre outros1 'erando um 'rande impacto na 5ualidade de 2ida/16) A!eta principalmente mul4eres/) Apesar de inJmeras pes5uisas sobre sua relaço com distJrbios neurol9'icos e"ou 5u,micos1 a !ibromial'ia ainda + considerada de etiolo'ia descon4ecida1 com dia'n9stico essencialmente cl,nico1 sendo o tratamento 2oltado ao controle dos sintomas K18) A !isioterapia tem sido utili.ada como !orma de controle da dor e dos sintomas1 com impacto positi2o nas ati2idades di3rias) Os e(erc,cios !,sicos1 principalmente aer9bicos de bai(a intensidade1 au(iliam o rela(amento e !ortalecimento muscular1 redu.indo a dor e mel4orando a 5ualidade do sono=) Entre os tratamentos dispon,2eis1 as terapias alternati2as e complementares so muito utili.adas1 com a procura c4e'ando a 0M dos portadores em pa,ses desen2ol2idos1 como nos Estados $nidos da Am+rica) *entre essas terapias encontraBse a acupuntura1 5ue 2isa o e5uil,brio do corpo por meio do est,mulo em pontos de acJmulo de ener'ia ao lon'o de lin4as corporais con4ecidas como meridianos de acupuntura1 na 2iso cl3ssica) Al'uns de seus mecanismos de aço1 como a anal'esia1 so compro2ados pela medicina ocidental @) A 4ip9tese deste estudo + 5ue a acupuntura nos tender points pode mel4orar a dor no local e1 conse5entemente1 a 5ualidade de 2ida; a acupuntura reali.ada se'uindo os princ,pios da medicina tradicional c4inesa pode mel4orar a dor e os demais sintomas1 3 a aplicaço respeita a locali.aço de pontos e meridianos) Este estudo te2e pois como obeti2o 2eri!icar a e!ic3cia da acupuntura na mel4ora da dor1 sono e 5ualidade de 2ida de pacientes !ibromi3l'icos)
0E'O1OLOGIA O estudo !oi ideali.ado como um ensaio cl,nico randomi.ado1 reali.ado no Ambulat9rio de Fisioterapia em Fibromial'ia do Hospital das Cl,nicas HC> da Faculdade de #edicina da $ni2ersidade de So %aulo) O proeto !oi apro2ado pela Comisso de Ptica do Hospital das Cl,nicas e todos os participantes assinaram o termo de consentimento li2re e esclarecido) Foram selecionadas 67 pacientes do Ambulat9rio de Reumatolo'ia do HC com dia'n9stico de !ibromial'ia se'undo crit+rios do Col+'io Americano de Reumatolo'ia/1 sendo randomi.adas em dois 'rupos: o 'rupo A recebeu acupuntura se'undo a medicina tradicional c4inesa1 com a escol4a dos pontos se'uindo o dia'n9stico pr9prio da t+cnica1 baseada nas S,ndromes dos Qan' Fu 0; o 'rupo ? recebeu a inserço de a'ul4as nos se'uintes tender points: base do occipital1 trap+.io1 supraespin4oso e epic-ndilo lateral1 2isando a supresso da dor) Foram crit+rios de incluso: ter idade entre K= e 7 anos e ser do se(o !eminino; os crit+rios de e(cluso !oram: presença de outras doenças reumatol9'icas1 mul4eres durante per,odo 'estacional1 !alta a três sesses de terapia consecuti2as caracteri.ada como abandono>1 !obia Ts a'ul4as1 coa'ulopatias e presença de in!ecçes pr9(imas ao local de aplicaço das a'ul4as de acupuntura)
Hou2e perda amostral) Oito pacientes no completaram o estudo: 5uatro !altaram a três sesses consecuti2as1 duas interromperam o tratamento por incompatibilidade de 4or3rios1 uma por constatar 5ue esta2a em per,odo 'estacional1 e uma por apresentar e(tremo medo de a'ul4as) Al'umas pacientes desearam prosse'uir com atendimento da !isioterapia e !oram encamin4adas para o 'rupo de alon'amento do mesmo ambulat9rio) A2aliaço A a2aliaço !oi reali.ada antes e ao !inal do tratamento por uma !isioterapeuta1 treinada na aplicaço dos 5uestion3rios e na dolorimetria1 5ue descon4ecia a distribuiço das pacientes nos 'rupos) A dor !oi a2aliada por uma escala anal9'ica 2isual da dor E&A> B uma reta de /7 cent,metros de comprimento despro2ida de nJmeros com as indicaçes ausência de dor e dor insuport32el nos e(tremos; e pela dolorimetria1 5ue a2alia o limiar de dor dos /0 tender points1 utili.andoBse o dolor,metro de Fisc4er al'-metro de presso>/7) A 5ualidade de 2ida !oi a2aliada pelo uestion3rio de Impacto da Fibromial'ia IF> 2alidado para a populaço brasileira//1 no 5ual o maior escore corresponde ao maior impacto da !ibromial'ia na 5ualidade de 2ida relacionada T saJde) O sono !oi a2aliado pelo In2ent3rio do Sono IS1 em 2erso tradu.ida e adaptada para o portu'uês do ori'inal de ?onnet e Uebb/6>; solicitaBse ao paciente 'raduar cada item em uma escala anal9'ica 2isual1 somandoBse os pontos para o escore !inal B 5ue1 5uanto mais ele2ado1 indica mel4or 5ualidade do sono) %acientes do 'rupo A tamb+m !oram submetidas ao dia'n9stico pulsol9'ico tradicional da medicina tradicional c4inesa 01 5ue se caracteri.a pela 2eri!icaço do pulso radial1 posicionando inicialmente o terceiro dedo na art+ria radial na altura do processo estil9ide do r3dio e1 a se'uir1 o se'undo e o 5uarto dedos ao lado do terceiro) Ao aplicar di!erentes presses sobre a art+ria1 + poss,2el sentir o !lu(o san',neo e1 a partir dele1 in!erir o !lu(o ener'+tico dos di!erentes 9r'os do corpo) Inter2enço Foram utili.adas a'ul4as de acupuntura 71K7 ( =7 mm> descart32eis e est+reis *on'ban' Acupuncture Inc)>) No 'rupo A !oi reali.ado o dia'n9stico pulsol9'ico para identi!icar os 9r'os acometidos e determinar os pontos dos meridianos para a inserço de a'ul4as; cada paciente recebeu tratamento personali.ado1 em pontos de!inidos no dia'n9stico reali.ado) No 'rupo ? !oram inseridas a'ul4as nos se'uintes tender points bilateralmente: base occipital1 trap+.io1 supraespin4oso e epic-ndilo lateral) %ara padroni.aço da pes5uisa1 em ambos os 'rupos !oram inseridas e(atamente oito a'ul4as com uma pro!undidade de apro(imadamente meia pole'ada em cada ponto1 e(ceto onde a descriço de sua utili.aço di'a o contr3rio/K) odas as pacientes permaneceram em decJbito dorsal e !oram orientadas a e2itar mo2imentaço corporal durante os 6= minutos de permanência com as a'ul4as) Foram reali.adas oito sesses de acupuntura com !re5ência de uma 2e. por semana) An3lise estat,stica
Os dados demo'r3!icos so apresentados de !orma descriti2a m+dia e des2io padro>) As 2ari32eis relati2as aos sintomas !oram comparadas pr+ e p9sB tratamento pelo teste t de Student pareado) oda a an3lise estat,stica !oi reali.ada com =M de si'ni!icncia)
RESUL'A1OS A amostra !oi composta por /6 mul4eres1 di2ididas em dois 'rupos: 'rupo A n<=> com idade 8=1V@17 anos; e 'rupo ? n<@>1 idade 88160V@166 anos1 sem di!erença entre os 'rupos p<710>) Apesar de no estatisticamente si'ni!icante1 + poss,2el perceber 4etero'eneidade no 'rau de escolaridade das participantes abela /> B o 5ue no + rele2ante no caso1 pois sempre 5ue necess3rio suas dJ2idas sobre os 5uestion3rios eram prontamente esclarecidas)
A abela 6 apresenta as pontuaçes m+dias obtidas pela E&A1 IF e In2ent3rio do Sono1 antes e ap9s a inter2enço) Hou2e mel4ora da dor nos dois 'rupos1 por+m com di!erença estatisticamente si'ni!icante apenas no 'rupo ? p<717/6>) Em relaço ao IF somente o 'rupo ? apresentou di!erença estatisticamente si'ni!icante nos itens dor p<7176=>1 cansaço p<71778>1 ansiedade p<717/0> e depresso p<7176/>) uanto ao sono1 no 'rupo A 4ou2e di!erença estatisticamente si'ni!icante nos 5uesitos durante a noite1 ao le2antar e total pD717=>) No 'rupo ?1 4ou2e mel4ora em todos os itens pD717=> B lembrando 5ue no IS1 5uanto maior o 2alor1 mel4or a 5ualidade do sono) A abela K mostra 2alores de limiar da dor em cada tender point antes e ap9s o tratamento) No 'rupo A1 apenas o ponto do trap+.io apresentou di!erença estatisticamente si'ni!icante p<7177@>; no 'rupo ?1 os tender points cer2ical bai(a1 trap+.io1 se'unda articulaço costocondral e a m+dia dos tender points apresentaram di!erença estatisticamente si'ni!icante pD717=>)
1IS3USS7O O obeti2o deste estudo !oi 2eri!icar a e!ic3cia da acupuntura na mel4ora da dor1 sono e 5ualidade de 2ida de pacientes !ibromi3l'icas) Os resultados apontam para mel4ora nas 2ari32eis nos dois 'rupos1 por+m com mel4ora acentuada no 'rupo ?1
submetido T acupuntura nos tender points) Apesar de o 'rupo A tamb+m apresentar mel4ora1 no !oram encontradas di!erenças si'ni!icati2as na maioria dos escores1 ap9s o tratamento) Estudos com acupuntura e !ibromial'ia indicam no 4a2er consenso a respeito do uso e e!eito dessa terapia) Se'undo *elu.e et al )/81 o tratamento com a eletroB acupuntura obte2e mel4ora si'ni!icati2a em sete dos oito parmetros a2aliados) #as Asse!i et al )/= no obti2eram di!erença si'ni!icati2a entre o 'rupo submetido a acupuntura e o 'rupo controle) $ma re2iso sistem3tica reali.ada por #at4e et al )/ encontrou apenas cinco arti'os1 sendo relatados e!eitos positi2os da acupuntura em três estudos e indi!erentes em dois) No presente estudo1 tamb+m !oram encontrados resultados contradit9rios1 di!erentes da 4ip9tese inicial1 em 5ue era esperada mel4ora nos dois 'rupos1 por+m com e(pectati2a de mel4ora acentuada no 'rupo A1 de2ido T noB dissociaço entre mente e corpo1 se'undo os princ,pios da ener'ia 5i/@1 conceito 5ue permeia toda a base da medicina tradicional c4inesa) No 'rupo ?1 era esperada mel4ora da dor nos tender points onde !oi reali.ada acupuntura1 sem e!eitos em outros sintomas) Os resultados1 por+m1 apontam resultados contr3rios1 ou sea1 a mel4ora !oi mais acentuada no 'rupo ?1 inclusi2e com diminuiço da dor em pontos distantes dos puncionados1 menor impacto da !ibromial'ia no diaBaBdia1 mel4ora da dor e da 5ualidade do sono) A diminuiço do limiar de dor no 'rupo ?1 mesmo em pontos onde no !oi !eita a acupuntura1 demonstra o e!eito sistêmico da inserço de a'ul4as1 causando al,2io da dor mesmo em locais distantes) C4o et al )/0 analisaram di2ersas teorias 5ue utili.aram tomo'ra!ia com emisso de p9sitrons e propem um modelo de inte'raço no ei(o 4ipot3lamoBpituit3rioBadrenal 5ue1 atra2+s de transmissores neurais e 4umorais1 promo2em ati2aço de centros corticais1 bem como liberaço de substncias antiin!lamat9rias e anal'+sicas1 promo2endo os e!eitos encontrados pela estimulaço da acupuntura para ali2iar a dor) A 5ualidade do sono parece estar intimamente li'ada a sintomas como a dor cr-nica1 sendo di!,cil determinar 5ual desses dois sintomas seria a causa e 5ual a conse5ência/167) Como no 'rupo ? no !oram puncionados pontos espec,!icos en2ol2idos com o sono1 in!ereBse 5ue o e!eito anal'+sico obtido1 aliado T liberaço de substncias semel4antes ao 9pio no !luido c+rebroBespin4al1 con!orme 2isto por Ho et al )6/1 !oram os mediadores respons32eis pelo e!eito sistêmico das inserçes pontuais em locais de dor1 como a mel4ora de todos os 5uesitos do 5uestion3rio do sono) Ainda no tocante T locali.aço dos pontos1 como su'erem Harris et al )661 o local da punço da a'ul4a parece no ser si'ni!icante1 sendo encontrada mel4ora dos sintomas mesmo com a punço em locais 5ue no so dolorosos nem pertencentes a um meridiano de acupuntura) O mesmo no !oi obser2ado no presente estudo1 uma 2e. 5ue o 'rupo ?1 5ue recebeu acupuntura nos tender points1 te2e mel4ora mais si'ni!icati2a1 en5uanto o 'rupo A apresentou mel4ora apenas no sono) Como a dor e os distJrbios do sono inter!erem diretamente na 5ualidade de 2ida6K1 a mel4ora desses dois aspectos 'erou conse5ente mel4ora nos 2alores obser2ados no IF1 com a diminuiço do impacto da !ibromial'ia na 2ida desses pacientes) Na medicina tradicional c4inesa1 cada indi2,duo de2e ser considerado como Jnico1 com suas especi!icidades e peculiaridades1 o 5ue inter!ere na escol4a !inal dos acupontos) Com base nesse princ,pio1 a noBpadroni.aço dos pontos no 'rupo A
!oi intencional1 a !im de promo2er o mel4or atendimento a cada paciente1 de acordo com o 5uadro apresentado na a2aliaço inicial) O nJmero de sueitos de ambos os 'rupos !oi abai(o do esperado inicialmente1 em decorrência do nJmero ele2ado de pacientes 5ue no continuaram o tratamento) Como no !oi e!etuado c3lculo do taman4o amostral1 no se pode a!irmar se seria necess3rio um nJmero maior de indi2,duos para obter resultados mais conclusi2os)
3ON3LUS7O A acupuntura mostrouBse e!ica. na mel4ora da dor1 sono e 5ualidade de 2ida nos dois 'rupos1 por+m com mel4ora acentuada no 'rupo 5ue recebeu acupuntura nos tender points)
RE+ER8N3IAS / Uol!e F1 Smt4e HA1 Wunus #?1 ?ennett R#1 ?ombardier C1 Goldenber' *L) 4e American Colle'e o! R4eumatolo' /7 criteria !or t4e classi!ication o! !ibromal'ia: report o! t4e multicenter criteria committee) Art4ritis R4eum) /7;KK:/7B@6) \ Lin]s ^ 6 Ho!!man *L1 *ues E#) 4e 4ealt4 status burden o! people it4 !ibromal'ia: a re2ie o! studies t4at assessed 4ealt4 status it4 t4e SFBK or t4e SFB/6) Int X Clin %ract) 6770;6://=B6) \ Lin]s ^ K Yuc4inad A1 Sc4ein4ardt %1 Seminoic. *A1 Uood %?1 C4i.4 ?A1 ?us4nell #C) Accelerated brain 'ra matter loss in !ibromal'ia patients: premature a'in' o! t4e brainZ X Neurosci) 677@;6@/=>:8778B@) \ Lin]s ^ 8 Uood %?1 %atterson XC 6nd1 Sunderland XX1 ainter YH1 Glabus #F1 Lilien *L) Reduced presnaptic dopamine acti2it in !ibromal'ia sndrome demonstrated it4 positron emission tomo'rap4: a pilot stud) X %ain) 677@;0:=/B0) \ Lin]s ^ = Car2ille SF1 ArendtBNielsen S1 ?liddal H1 ?lotman F1 ?ranco XC1 ?usila *1 et al) E$LAR e2idenceBbased recommendations !or t4e mana'ement o! !ibromal'ia sndrome) Ann R4eum *is) 6770;@8>:=KB8/) \ Lin]s ^ Ua4nerBRoedler *L1 Elin %L1 &incent A1 4ompson X#1 O4 H1 Loe4rer LL1 et al) $se o! complementar and alternati2e medical t4erapies b patients re!erred to a !ibromal'ia treatment pro'ram at a tertiar care center) #ao Clin %roc) 677=;07:==B7) \ Lin]s ^ @ Uan' S#1 Yain QN1 U4ite %) Acupuncture anal'esia I: t4e scienti!ic basis) Anest4 Anal') 6770;/76>:76B/7) \ Lin]s ^ 0 #aciocia G) *ia'n9stico na medicina c4inesa: um 'uia 'eral) So %aulo: Roca; 677=) \ Lin]s ^ Husisson EC) #easurement o! pain) Lancet) /@8;://6@BK/)
\ Lin]s ^
/7 Fisc4er AA) %ressure al'ometr o2er normal muscle: standard 2alues1 2alidit and reproducibilit o! pressure t4res4old) %ain) /0@;K7://=B6) \ Lin]s ^ // #ar5ues A%1 Santos A#?1 Assumpço A1 #atsutani LA1 La'e L&1 %ereira CA?) &alidaço da 2erso brasileira do Fibromyalgia Impact Questionnaire FI>) Re2 ?ras Reumatol) 677;8:68BK/) \ Lin]s ^ /6 ?onnet #H1 Uebb U?) E!!ect o! to e(perimental sets on sleep structure) %ercept #ot Sills) /@;86:K8KB=7) \ Lin]s ^ /K #artins EIS1 Garc,a EG) %ontos de acupuntura: 'uia ilustrado de re!erência) So %aulo: Roca; 677K) \ Lin]s ^ /8 *elu.e C1 ?osia L1 Qirbs A1 C4antraine A1 &isc4er L) Electroacupuncture in !ibromal'ia: results o! a controlled trial) ?#X) /6;K7=08>:/68B =6) \ Lin]s ^ /= Asse!i N%1 S4erman YX1 Xacobsen C1 Goldber' X1 Smit4 UR1 ?uc4ald *) A randomi.ed clinical trial o! acupuncture compared it4 s4am acupuncture in !ibromal'ia) Ann Intern #ed) 677=;/8K:/7B) \ Lin]s ^ / #a4e E1 Ernst E) Acupuncture !or !ibromal'ia: a sstematic re2ie o! randomi.ed clinical trials) R4eumatolo' O(!ord>) 677@;8:07/B8) \ Lin]s ^ /@ ?irc4 SX1 Felt RL) Entendendo a acupuntura) So %aulo: Roca; 6776) \ Lin]s ^ /0 C4o QH1 Han' SC1 Uon' EY1 Son W*1 Yan' CY1 %ar S1 et al) Neural substrates1 e(perimental e2idences and !unctional 4pot4esis o! acupuncture mec4anisms) Acta Neurol Scand) 677;//K:K@7B@) \ Lin]s ^ / #cCarber' ?H1 ?illin'ton R) Conse5uences o! neuropat4ic pain: 5ualitBo!Bli!e issues and associated costs) Am X #ana' Care) 677;/6Suppl >:S6KB 0) \ Lin]s ^ 67 Saar Y1 Arian #1 Wontem ) Sleep 5ualit in c4ronic pain patients) Can X %sc4iatr) 6776;8@:088B0) \ Lin]s ^ 6/ Ho UYY1 Uen HL) OpioidBlie acti2it in t4e cerebrospinal !luid o! pain patients treated b electroacupuncture) Neurop4armacolo')/0;60:/B) \ Lin]s ^ 66 Harris RE1 ian [1 Uilliams *A1 ian [1 Cupps R1 %et.e F1 et al) reatment o! !ibromal'ia it4 !ormula acupuncture: in2esti'ation o! needle placement1 needle stimulation1 and treatment !re5uenc) X Altern Complement #ed) 677=;//:KB @/) \ Lin]s ^ 6K Andrusiene X1 &aronecas G1 #artinenas A1 Grabausas &) Factors associated it4 poor sleep and 4ealt4Brelated 5ualit o! li!e) #edicina Yaunas>) 6770;88:687B ) \ Lin]s ^
Endere-o para correspond9ncia: Ramond S)ai'uc4i B Fo!ito"F#$S% R) Cipotnea =/ Cidade $ni2ersit3ria 7=K7B/7 So %aulo S% e-mail : ram)st\'mail)com Apresentaço: !e2) 6770 Aceito para publicaço: set) 6770 Este estudo contou com bolsa de iniciaço cient,!ica do CN%5
Estudo desen2ol2ido no Curso de Fisioterapia do Fo!ito"F#$S% B *epto) de Fisioterapia1 Fonoaudiolo'ia e erapia Ocupacional da Faculdade de #edicina da $ni2ersidade de So %aulo1 So %aulo S%1 ?rasil
http:>>.re"istasusp.si;i.usp.;r>sielo.phppid@S&9'+ )'E9)99999-999&&Zsript@si_arttext
Cientistas da University College London e da Southampton University disseram ter provas de que a acupuntura realmente funciona. C3tios sempre disseram =ue o =ual=uer ;ene$io om o uso da t3nia, =ue tem origem na mediina hinesa tradiional, deorre da esperan1a =ue o paiente tem em rela12o ao tratamento. s pes=uisadores $izeram di"ersos testes e esanearam os 3re;ros de "olunt/rios. resultado do tra;alho $oi pu;liado no
Pele perfurada Cada um dos &* "olunt/rios se su;meteu a trIs inter"en14es, numa ordem aleat5ria. Jm uma das inter"en14es, paientes $oram toados om agulhas grossas, mas sa;iam =ue n2o teriam a pele per$urada e =ue a experiInia n2o teria "alor terapIutio. utra inter"en12o en"ol"eu um tratamento om agulhas espeialmente desen"ol"idas para dar a impress2o de =ue a pele esta"a sendo penetrada, em;ora isso n2o tenha realmente oorrido. As pontas dessas agulhas desapareem dentro do orpo da agulha =uando pressionadas. A ter!eira i"terve"#o era realme"te a!upu"tura$ Quando os pes=uisadores analisaram o resultado da J, deso;riram di$eren1as marantes entre as trIs situa14es. Apenas as /reas do 3re;ro assoiadas om a sensa12o de to=ue $oram ati"adas =uando
os "olunt/rios eram toados om agulhas grossas Oo aso das agulhas u>a;apuntura.om.;r>aupuntura+e+mesmo+e$iiente+diz+pes=uisa+;ritania.html diretory@('
ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA F!ROMA"#A ntrodu$%o
A Fibromialgia caracterizase por ser uma s!ndrome dolorosa cr"nica# apresentando dores em diferentes pontos e dist$rbios do sono entre v%rios outros sintomas. &corre em cerca de nove mulheres para cada homem em idades variadas. Caracterizada# principalmente# por uma dor difusa# referida no sistema m$sculoesquel'tico# acompanhada por fadiga# dist$rbios do sono e pontos dolorosos pr'determinados. ( considerada uma s!ndrome porque ' identificada mais pelo n$mero de sintomas do que por uma m% fun)*o espec!fica. +*o necessariamente apresentar% todos os sintomas# mas outros podem estar presentes# como parestesia# disminorr'ia# cefal'ia# artralgia# rigidez matinal# ansiedade e depress*o. A variedade nos tratamentos tem aumentado o controle da doen)a# e uma via alternativa em estudo ' a Acupuntura. Sua efic%cia no tratamento da d or de diversas etiologias est*o bem demonstrados, em especial para a s!ndrome de dor# em que o conceito de pontosgatilho apresenta correla)-es importantes com o de pontos de Acupuntura# e para a qual ' imprescind!vel uma a)*o teraputica direta sobre os m$sculos cronicamente lesados /0ira1ui# 23345. Ob&eti'o #eral(
6escrever a fisiopatogenia da fibromialgia no intuito de demonstrar seus sintomas para um melhor tratamento seguido de um progn7stico mais satisfat7rio. Ob&eti'o Espec)*ico(
Usar a Acupuntura como tratamento alternativo na fibromialgia.
ncid+ncia
8stimase que a fibromialgia se9a a terceira maior causa que levaria um indiv!duo a procurar um reumatologista /:osa Filho# 23345# sendo vista como uma das quei;as reum%ticas mais comuns# afetando 2< da popula)*o onde o predom!nio ' pelo se;o feminino cu9a idade varia de 2= a =3 anos. ( pouco relatada nos pa!ses em desenvolvimento / 0ira1ui# 23345.
Fisiopato,enia
Alguns fatores isolados como traumas emocionais ou f!sicos# estresses como doen)as# mudan)as hormonais# etc.# podem gerar dores ou fadiga generalizadas que n*o melhoram com o descanso e que caracterizam a Fibromialgia. &utro fator importante ' a falta de serotonina# que ' produzida no n!vel delta do sono# constantemente interrompido na fibromialgia. Alguns pacientes s*o capazes de identificar fatores que agrava as dores# como quadros virais# traumas f!sicos /acidentes automobil!stico5# traumas ps!quicos /problemas com filhos# div7rcios e outros5# mudan)as clim%ticas /especialmente o frio e a umidade5# sedentarismo e a ansiedade s*o os mais relatados. Por'm# o $nico achado relevante ao e;ame f!sico ' a presen)a dos pontos dolorosos ou >tender points>.
-intomas Cl)nicos
A altera)*o mais evidente ' a dor generalizada# mas ' poss!vel identificar rigidez generalizada no corpo# pela manh* e edema nas m*os e nos p's onde tamb'm s*o notadas paresias# principalmente nas m*os. Cansa)o e;tremo que se mant'm durante quase todo o dia. Acredita se que devido a este sintoma# os pacientes com Fibromialgia n*o tenham toler?ncia ao esfor)o f!sico# mas ' importante ressaltar que mesmo que pare)a um parado;o# esses pacientes devem# de forma orientada# estar atentos @ pr%tica de e;erc!cios f!sicos# para estimular serotonina. Cefal'ia tensional# sensibilidade ao frio# vertigem# dificuldade de concentra)*o# secura de olhos e boca# taquicardia# tens*o pr'menstrual# irritabilidade e dist$rbio de humor s*o# tamb'm# observados / 0ira1ui# 23345. . Dia,n.stico
& crit'rio para o diagn7stico ' puramente cl!nico. 8mbora pare)a que o paciente este9a fisicamente normal# um e;ame mais detalhado e minucioso demonstra %reas bastante sens!veis ao toque. S*o pontos hipersens!veis sobre m$sculos e ligamentos. Para que se9a confirmada qualquer suspeita sobre fibromialgia# devese obedecer alguns crit'rios estabelecidos# como presen)a de dor disseminada por meses ou mais. A dor ' disseminada quando apresentarB 6or no hemicorpo esquerdo e direito, 6or acima e abai;o do punho, Coluna cervical, Parede anterior do t7ra;, Coluna tor%cica, Coluna lombar, 8m con9unto com a dor disseminada# ' preciso que o paciente sinta dor pelo menos em dos D tender points# que s*o pontos palp%veis hipersens!veis espalhados por todo corpoB :egi*o occipitalB bilateralmente# nas inser)-es dos m$sculos, Coluna cervical inferior# nos espa)os intertransversais# bilateralmente, Erap'zio# bilateralmente# no ponto m'dio da borda superior,
Supraespinhoso# bilateralmente# nas origens e acima da espinha escapular e da borda medial da esc%pula, Segunda costela# bilateralmente# no 2 espa)o intercostal e articula)*o condrocostal, 8pic"ndilo lateralB bilateralmente# 2 cm abai;o dos epic"ndilos, :egi*o gl$tea# bilateralmente# nos quadrantes superolaterais e abai;o do piriforme, Eroc?nter maior# bilateralmente# posterior @ proeminncia trocant'rica, Goelho# bilateralmente nas interlinhas mediais e no local de inser)*o dos m$sculos da pata de ganso. / 0ira1ui# 23345.
nter'en$%o da Acupuntura na Fibromial,ia
A base de tratamento da Acupuntura ' o reequil!brio energ'tico atrav's de canais que se encontram distribu!dos no organismo humano por onde passa a energia vital. & tratamento ' feito atrav's de inser)*o de agulhas introduzidas nos pontos os quais est*o localizados nos canais energ'ticos tamb'm chamados meridianos. Segundo a teoria da Acupuntura# todas as estruturas do organismo se encontram em equil!brio pela atua)*o das energias Hin e Hang# um desequilibro# gera doen)a. 6e acordo com estudos e pesquisas para comprovar a efic%cia# a arte da Acupuntura visa atrav's da sua t'cnica# estimular os pontos refle;os que tenham a propriedade de restabelecer o equil!brio alcan)ando assim# resultados teraputicos e diminuindo o quadro %lgico para uma melhor qualidade de vida e retorno @s atividades di%rias. Ser% abordado o tratamento denominado Eeoria dos Cinco 8lementos. A aplica)*o da teoria dos cinco elementos est% na classifica)*o em diferentes categorias como emo)-es humanas e fen"menos naturais e;ternos do corpo como as condi)-es clim%ticas. +o caso da fibromialgia destacase uma desarmoniza)*o no e;cesso de f!gado e deficincia de rins. Atrav's desse tratamento# observamos tamb'm o ciclo de domina)*o que o f!gado# cora)*o# rim# pulm*o# necessitam de tratamento simultaneamente. Um dano no f!gado pode influenciar tamb'm o cora)*o e acontece que a domina)*o da m*e atinge o filho pode influenciar o pulm*o# pode influenciar os rins# o que resulta em a domina)*o do filho atinge a m*e. :efor)ar a Eerra para produzir Ietal# Umedecer a Jgua para manter a Iadeira irrigada# sustentar a Eerra para conter a Iadeira e fortificar a Jgua para conter o Fogo. Jgua em deficincia# tonificar a m*e :im que ' o pulm*o K rim K ba)o. F!gado em e;cesso# sedar o filho que ' cora)*o K F!gado. F!gado em e;cesso# o rim n*o consegue guardar energia essencial. &s pontos empregados s*o detectados @ palpa)*o e baseandose nos crit'rios acima citados dos tender points e %reas de dor referida# 9% que o diagn7stico da Fibromialgia ' puramente cl!nico. As agulhas de Acupuntura devem ser introduzidas nestes pontos com profundidade que varia de acordo com a anatomia local. /0ira1ui# 23345.
/usti*icati'a
A a)*o da Acupuntura nos quadros de dores cr"nica pode promover a redu)*o dos sintomas %lgicos e dolorosos alcan)ando em restabelecimento mais precoce e assim o breve retorno @s atividades, a no)*o de a)*o integrada do Sistema +ervoso Central# ampliada com o conhecimento da intera)*o das diversas vias aferentes e;plica a a)*o hipoalg'sica da Acupuntura. Metodolo,ia
( proposto um trabalho com 2 volunt%rios# com diagn7stico de fibromialgia por um reumatologista# obedecendo os crit'rios acima citados. Crono,rama
& tratamento deve ser realizado numa cl!nica de Acupuntura por meses# vez por semana. Ap7s o t'rmino do tratamento# fazer uma reavalia)*o# e constatar a evolu)*o do quadro %lgico e dos demais sintomas da fibromialgia# como ansiedade. Re*er+ncias !iblio,r0*icas
+8EE8:# Fran1 0. Atlas de Anatomia 1umana . 2 ed. Porto AlegreB Artmed# 2333. =2= p. 0:AMU# Ehaisa. Acupuntura2 uma terap+utica alternati'a no tratamento da *ibromial,ia . S*o Paulo# 2334. 6isponibilidade em NNN.interfisio.com.brOinde;.aspfidQ3=RacQRidQ. Acesso em de 9unho de 2334. FL0&# lair Gos' :osa. Fibromialgia. 6isponibilidade em NNN.Ngate.com.brOfisioNebOreumato.asp. Acesso em de Gunho de 2334
http:>>.gate.om.;r>onteudo>mediinaesaude>$isioterapia>reumato>aupuntura_m aros.htm Anunie A=ui 22%0&%10 - Pesquisa apo"ta be"e'(!ios para a a!upu"tura e"tre gesta"tes osted: Aproximadamente um =uarto de todas as mulheres so$re de depress2o durante a gra"idez, mas as gestantes podem re"erter esse =uadro de uma maneira mais saud/"el do =ue tomar antidepressi"os. A aupuntura pode o$ereer al"io durante a gra"idez, $oi o =ue apontou estudo da Gni"ersidade Stan$ord. Ao total &E9 mulheres deprimidas, gr/"idas de &) a -9 semanas, $oram analisadas. s pes=uisadores esolheram aleatoriamente E) gestantes para ree;er aupuntura espe$ia para sintomas de depress2o, *' para aupuntura omum e *' para um tipo espe$io de massagem. Foram oito semanas de tratamento om a aupuntura e durante esse perodo ada mulher ree;eu &) sess4es de )E minutos. As =ue ree;eram aupuntura n2o sa;iam =ual tipo esta"a designado a elas U no tratamento espe$io para depress2o, as agulhas s2o inseridas em pontos do orpo =ue, diz+se, orrespondem a sintomas omo ansiedade, a;andono e apatia. A pes=uisa indiou =ue =uase dois ter1os das mulheres do grupo da aupuntura espe$ia para depress2o mostraram uma redu12o de pelo menos E9B em seus sintomas, omparado a pouo menos da metade das mulheres tratadas om massagem ou aupuntura omum. V m3todo pode ser um grande aliado para as gestantes. #/ =ue a maioria apresenta irrita;ilidade e insta;ilidade emoionalX, explia a tutora do Portal (ducaç%o, atiana Leme.
http:>>.in$ormesaude.om.;r>espeialidades>estetia>)'89+))9-&9+pes=uisa+ aponta+;ene$iios+para+a+aupuntura+entre+gestantes
Pesquisa i")dita mostra que A!upu"tura pode ser *til "os !asos de i"'arto e a"gi"a ACGGOGRA DJ D%LAAR ARR%A CRObR%A )'>8>)99' in3dita mostra =ue Aupuntura pode ser til nos asos de in$arto e angina
es=uisa
NAs %n$luInias Clnias do J$eito da Aupuntura nas Doen1as Coron/riasN, $oi a pes=uisa ino"adora =ue o Dr. chou iao+Qing assumiu em &'') omo "ie+diretor da Gni"ersidade de !ediina radiional Chinesa 0!C7 de Hunan + China. tra;alho $oi pioneiro no uso da angiogra$ia oron/ria para o;ser"ar os resultados da aplia12o de Aupuntura no ponto C8, um dos loais onde, na oorrInia de pro;lemas agudos, h/ amulo do Qi 0energia "ital do organismo7. or meio do estudo, ompro"ou+se =ue o estmulo deste ponto auxilia a regulariza12o da irula12o do Qi na /rea a$etada, ao dilatar a art3ria oron/ria. unionar este loal pode resol"er, portanto, inmeros pro;lemas de sade relaionados ao entupimento de "asos e pre"enir outros, tais omo en$arto e angina. Foram apliadas sess4es de Aupuntura em *9 paientes om sintomas "ariados, omo aperto no peito, palpita12o, respira12o urta, dores no ora12o. Jm parte deles, o tratamento $oi apliado uma "ez por semana. s demais ree;eram aplia14es di/rias. Jm am;os os asos, ompro"ou+se a e$i/ia da aplia12o da Aupuntura para melhorar os sintomas lnios das doen1as oron/rias, in$lueniando na $re=YInia, no n"el e no tempo de dura12o das dores e melhorando o $unionamento ardao de maneira geral. Conluiu+se tam;3m =ue, om maior nmero de aplia14es, mais sintomas s2o soluionados. A $re=YInia e a dura12o das dores, por exemplo, s5 diminuram onsidera"elmente nos paientes em =ue a aplia12o $oi di/ria. A pes=uisa ganhou o - rImio de Desen"ol"imento Cient$io do Jstado de Hu Oan. Oa palestra =ue $ar/ no Congresso da A!A, o Dr. chou detalhar/ os m3todos e resultados e $alar/ das aplia14es pr/tias deste estudo. pes=uisador se $ormou em &'( e o;te"e doutorado em &''. Jspeialista de desta=ue, >.aupunturahode$ault.asp ag@8ZDestino@OotiiasemplateZCodigoOotiiaortal@('-ZOotiia@es=uisa B)9inBJ'ditaB)9mostraB)9=ueB)9AupunturaB)9podeB)9serB)9BFAtilB)9nos B)9asosB)9deB)9in$artoB)9eB)9angina
