4/1999 -151 copias Seminario Lavergne SO LO POR PEDIDO
i.
PLAN TEAM IEN TO DE LA C U E S T IÓ N *
.Durante una época, a lo largo de much as décadas, la concepción materialista cié la historia — el p rim er re to ño intelectual, en el tiem po, ele M a rx y E ngels— ha venido cre cie n d o segara de sí misma. C o m o práctica intelectual llegada a madurez (« m a te ria lis m o histó ri c o » ) es tal vez la disciplina más robusta p ro c e d e n te de la tradición marxista. Inclu so durante el transcurso de mi vida de h is to ria d o r — y en virtud de la obra de com patriotas m ío s — , los avances han sido considerables, y uno había supuesto que se tratab a de avances en Jo que atañe al co n o cim ien to . E s t o no equivale a decir que e ste con o cim ie n to sea finito, ni que esté sujeto a «pru eba» alguna de cientificism o positivista. N i equivale a suponer que el avance ha sido linear y sin problem as. Se d an serios desacuerdos, y subsisten, com plejos problemas no sólo irresueltos sino, en muchos casos, apenas desvelados. E s posible q u e el propio éxito del materialismo histórico com o práctica haya f o m e n ta d o un aletargam iento
conceptual
que
ahora
está
desencadenando
sobre
nuestras cabezas su inevitable venganza. Y esto es su m a m e nte proba ble en aquellas partes del mundo de había inglesa donde una vigorosa
* Este ensayo es una intervención polém ica y no he creíd o necesario do cum entar cada una de sus afirm aciones. Las citas a las dos obras fundam enta les de Akhusser se hacen según las ediciones origin ales francesas siguientes: P o u r M arx (P M ), M aspero, P arís, 1968, y L it e l e C a p ita l (L C ), 2 vols., Mas-pe ro, t a r i s , 1968. Las restantes obras de A Jthusser se citan según ediciones in glesas: E ssay s in seif-c ritic ism (E nsayos), New L e ft Books, Londres, 19 7 6 ; Leni.n a n d p h ilo s o p b y (L F ), New L eft books, Londres, 1 9 7 1 ; 1‘d liíic s a n d b is to r y ( M í) , New L eft Books, Londres, 1977. Jin rre paréntesis van las abreviaturas usadas para citar cada obra. ¡ Los títu los de los carnudos son de ia edición castellana. N. d é i. j
U S I,/ £
D eja r e l e r r o r sin re fu ta c ió n e q u iv a le a esti m u la r la in m o r a lid a d in telectu a l. K a r l M arx L o s d is c íp u lo s d e b e n a su s m a e s tr o s s ó lo una f e t e m p o r a l y u n a su sp en sió n d e l p r o p io ju icio h a sta ta n to n o han r e c ib id o una in stru cción c o m p le ta , p e r o n o un a d im is ió n a b s o lu ta n i un c a u tiv e r io p e r p e tu o d e su m e n te ... A sí p u es, d e j e m o s q u e lo s g r a n d e s a u to r e s re cib a n e l tr ib u to q u e le s c o r r e s p o n d a , sin q u e el t ie m p o , q u e es el a u to r d e t o d o s lo s a u to r es, s e v ea p riv a d o d e l su y o , e l cu al c o n siste en avan zar in in ter ru m p id a m e n te en e l d e s c u b r im ie n to d e la v erd a d . F
Título originili;
r a n g ís
B
acqn
L a razón , o la ju s tific a c ió n d e to d o lo q u e ya h e m o s c o n o c id o , n o seg u irá s ie n d o la m ism a c u a n d o c o n o z c a m o s m ás cosas.
'l'be P o v e r t y o f T h e o r y o r an O r r e r y o f E r r o r s , en
TH E P O V E R T Y O F THEORY' AND O T H E R ESSAYS Media Press, Londres Maqueta: Alberto Corazón______ _ © 1978;[ Edward P. Thompson, ^Worcester (Inglaterra) € ) 1981 cíe la traducción castellana para España y América: Editorial Crítica, S. A., Pedió de la Crea, 58, Bai:eeíom¡-34 ISBN; 84-7423-160-4 Depósito legai: B. 36.245-1981 Impreso en España 1981, — G ráíicus Salva, Casanova, 140, B arcelo n a - 36
W lL L X A M
B l á SCE
puesta e n obra del m a te ria lis m o h is tó r ic o se ha e fectu ado en e l m a r co de una herencia discursiv a « e m p í r ic a » q u e v ien e re prod ucida po r fuertes tradiciones educativas y c u ltu ra le s,1 T o d o esto es p osib le, e inclu so p ro b a b le . P e r o , aun así, las cosas no deben desorbitarse. P u e s lo q u e un filósofo con u n trato sólo
|
h istó rico -^ n E a' sido d esde e f p rin cip io una tarea m a l plan te a d a , pues-
j¡
to que la h isto ria « r e a l» es in c o g n o s c i b le y no p u ed e d e c irs e _que
|j
rito co n sis te en h a b e r lle v a d o la lóg ica althusseriana h asta su p ro p ia
seguido, m enospreciar con f e ro c id a d de gesto , m o te já n d o lo de « e m
red ucció n al a b s u r d o , . « la h is to r ia está condenada al e m p i r i s m o por
pirism o », puede que sea, en realid ad, el resultado de arduas c o n fro n
la n atu raleza de su o b j e t o » . P e r o el e m p irism o , c om o es salu d o, no
taciones efectuadas tanto en el m arco de fo rc e jeo s con ceptu ales (la
‘es más qu e una d esa c re d itad a m a n ife s ta c ió n de la id e o lo g ía b u rg u es a:
determinación de las cuestio nes apropiadas, la elabo ració n de h i p ó en la h is to r io g ra fía
pre e x iste nte ) com o en los i n te rs tic io s del propio m é to d o h istó ric o . Y
/
la em presa del m a te ria lis m o h is tó r ic o — e l lo gro cíe c o n o c i m i e n t o
e x is ta . P o r d ecirlo co n p alabras d e~ 3o s p o sfalth u sse rian o s cu y o me- '**'•
ocasional con el e je rcicio de la histo ria puede c o n te m p la r y, acto
tesis y la denuncia de c o n te n id o s ideológicos
m inaciones e s tru c tu ra le s), sino que adem ás se pone cié m a n ifie sto q u e
« P e s e a las pre te n sion e s em p iristas de la práctica his tó r ic a , el o b je t o
[
real de la histo ria es in a c c e s ib l e al c o n o c im ie n t o » . D e ahí
í
se si-
¡
gu e que:
la historiografía m a r x ista q u e aho ra t i e n e una p re s e n c ia i n t e r n a
cional ha contribuido sign ificativam en te n o sólo a su pro p ia a u t o
E l m arxism o, co m o práctica teórica y política, n o gana nada _asociándose, con la literatura histórica y la investigación..TixstSH-” ~ ¡ ca. E l ^ fo rlia -d e —la historia, no sólo carece de sentido desde el \ punto de vista científico, sino también desde eT7r5oííüc57r ' 1
crítica y a su maduración ( p o r vías te o r é tic a s ), sin o ta m b i é n a im poner (m e d iante repetidas c o n tro v er sia s, un a gran cantid ad d e t r a bajo intelectual y algo de p o lé m ic a ) su presencia a la his to r io g ra fía o rto d oxa: im poniendo su propia « p ro b le m á t ic a » (en el s en tid o que
E l p ro y e cto al cual se h a n d ed icad o muchas vidas d u r a n t e g e n e
le da Á lth u sse r) — o Ja de M a rx ..— sob re áreas significativas de la investigación histórica.
.
\
racio nes es p re s e n ta d o , p u e s , c o m o u n a ilusión (s i es « i n o c e n t e » ) y
A l estar metidos en esas c o n fr o n t a c io n e s , supongo que h e m o s de-
¡
c o m o algo p e o r ( e n c a so c o n t r a r i o ) . S in e m b a r g o , los m a t e ria lis ta s
ja d o de lado nuestras vías de a b a s te c im ie n to teórico. P u e s en e l ino-
j¡
h is tó r ic o s p e rt e n e c ie n t e s a mi p ro p ia generación han sido rem iso s a
m e n tó en q u e_p areríam o£_estar_en _b u en as c ondicio nes p a r a u lterio res avances, fu im os r e p e n t i n a m e n t e a t a c a 5 o s ~ p o r " la re ta g u ard ia; y.
'l !
r e c o n o ce r su abyecta o r i e n t a c i ó n . S ig u e n trab aja n do c o n sus v ie jo s y re p r o b a b le s m é to d o s. A lg u n o s e stá n dem asiado ocu pad o s para h ab er
no desde una retaguardia d e roaniHesta « i3 e o logía b u r g u es a » , sin o
•
podid o leer las d en u n cias f o rm u la d a s c o n tra ellos, p e ro los q u e lo
desde una retaguardia que p re te n d ía ser más m arxista q u e . f f i r Z T
'•
han hecho han re a c cio n a d o de dos m aneras distin tas. M u c h o s han
D esde los cuarteles generales de L o u is AXtKusser y d e sus n u m e ro s o s
con te m p la d o al a d v e rsario c o n in d ife re n c ia, vien do en él u n a apa
s e guidores se lanzó un asalto d esm ed id o con tra el « h isto ricism o » . T H s ‘J
rició n c om o de o t r o m u n d o , una extrav ag ancia pro p ia cíe un a m o d a
avances del materialismo T u s t ó n c o , sái supu esto « c o n o c im ie n t o » h a n
in te le c tu a l, que c o n el t i e m p o d esaparecerá sí ello s c ie r r a n lo s o jo s.
descansado — según resulta—
P u e d e n a certar e n e l p r i m e r o d e a m b o s supuestos — -en el d e q u e el
s o b r e un pilar epistem o ló gico e n d e b le
y podrido (el « e m p iris m o » ); en c u a n to A lt h u s s e r s o m e tió e ste pilar
« m a r x i s m o » in te le c tu a l sea u n a e xtrav ag a n cia in te le c tu a l— , p e ro n o
a un severo análisis, se tam baleó y cayó por los suelos; y el e n t e r o
p o r esta razón se disipa rá. L o s h is to r ia d o re s d eb erían sab er q u e las e xtravagancias, cuantió
edificio del m aterialism o h istó rico se deshizo en ruinas a su a l r e d e
son
dor. N o sólo resulta que los seres hu m ano s nunca han « h e c h o su
|
m e n tad as— , pu ed en m o s t r a r
propia h isto ria» en absoluto (y son sólo T r ä g e r o vectores de deter-
j
p re n d e n te s. (D e sp u é s d e
tole radas -.. -e incluso
.halagadas y ali
una influencia y una lo nge v id ad
sor
todo, para una m e n te racional la m ay o r
p a rte de la h is to ria de las id eas es una historia de extra v a g a n cia s .) 1. H e tratado de disting u ir « em p irism o » de «len g u aje» em p írico en « T h e peculiariries o í the E n g lish », S o c ia lis i R e g is t e r ( 1 9 6 5 ), pp. 3 3 6 -3 3 7 , p u b licad o de nuevo en T h e p o v e r ty o j ¡ b e o r y a n d o t b e r e ss a y s , M erlin , L o n d res, 1978.
2,
B , H in d ess y P . Q . H Lrst, P r e - c a p it a lís l m o d e s o f p r o e lu c Jio n , Londres,
1975, pp. 310, 312.
'
;
j
puesta en obra del materialismo histórico se ha efectuado en e[ mar co de una herencia discursiva «empírica» que viene reproducida por fuertes tradiciones educativas y culturales.1 T o d o esto es posible, e incluso probable. P er o , aun así, las cosas no deben desorbitarse. Pues lo q u e un filósofo con un tra to sólo
f
histórico----lia sido ”3 e s J e el p rin cipio una tarea m a íjo ía n t e a c k , puesto q u eJb _h i¿to ria_ «real» es incognoscible y no puede decirse _que
|j
r
¡j
exista. P o r decirlo con palabras de. dos postalfEussertanos cuyo me- “* i
ocasional con el. ejercicio de la historia p u ed e con tem plar y, acto
rito consiste en haber llevado la lógica althusseriana hasta su propia
seguido, menospreciar con ferocidad de gesto , m otejándolo ele « e m pirismo», puede que sea, en realidad, el resultado de arduas con fro n taciones efectuadas tanto en el marco de fo rce jeo s conceptuales (la determ inación de las cuestiones apropiadas, la elaboración de hipó tesis y la denuncia de contenidos
m inadones estru ctu rales), s]no_que además se pone d e manifiesto q u e la empresa del materialismo histórico — -el logro cfe_ conocim iento
ideológicos en la historiografía
preexistente) com o en los intersticios del propio m étod o histórico. Y la historiografía m arxísta que ahora tiene una presencia interna cional ha con tribuido significativamente no sólo a su propia auto crítica y a su maduración (por vías t e o r é tic a s ), sino tam b ién a im
reducción al ab s u rd o ,.« la h istoria está condenada ai e m pirism o p or la naturaleza de_su o b jeto ». P e r o el em pirism o, corno es sabido, no Aes más “que una desacreditada m anifestación de la ideología burguesa: « P e s e a las pretensiones em piristas de la. práctica histó rica, el objeto
{
real de la historia es inaccesib le al c o n o c im ie n t o » . D e ahí se si--
\
gire que:
)
E l marxismo, como práctica teórica j» Jatíca, no gana nada •’ asociándose con la literatura histórica y la investigación KIs’tón- " ¡ ca. É l -He lt), h¡¡iroria nn sólo carece de sentido desde el j punto de vista científico, sino también desde el político?' ' ’
poner (m ed iante repetidas controversias, un a gran cantidad d e tra bajo intelectual y algo de polémica) su presencia a la historiografía ortodoxa: im poniendo su propia « p ro b le m ática» (en el sentido que le da A lth usser) — o la de M arx — investigación histórica.
E l proyecto al cual se han dedicado muchas v id as d u ran te gen e
sobre áreas significativas de la ¡
Al estar metidos en esas confrontacio nes, supongo que hem os de-_ i jado de lado nuestras vías de abastecimiento teórico. Pues en el mo- ) mentó en q u e parecíamos estar en buenas condicio nes p ara u lteriores avances^ fuimos repentinarnente atacados p o r la retaguard ia; y
J
raciones es presentad o, pues, com o una ilusión (si es « i n o c e n t e » ) y com o algo peor (en caso con trario ). S in em b argo , los materialistas históricos pertenecientes a mi propia generación han sido remisos a reconocer su abyecta orientación. Siguen trabajando c o n sus viejos y reprobables métodos. Algunos están demasiado ocupados para haber podido leer las denuncias form uladas contra ellos, pero ios que lo
manifiesta^ «id eología b urgu esa», l i ñ o ..........- ---------- ------------------------_ til" desde una retaguardia que pretendía ser más rnarxista que M a rx .”" Desde los cu arteles generales de I.,ouis~51tliusser y ele sus num erosos
han hecho ha n reaccionado de dos maneras d istin tas. M u c h o s han contem plado al adversario con indiferencia, viendo e n él una apa
seguidores^se lanzó un asalto desm edido con tra e¡ «h istocicísm o». " I ó T _
rición corno de otro mundo, una. extravagancia pro p ia de una moda
avances del m aterialism o histórico, s¡7~supuesto «conocimiento»- lian
intelectual, que con el tiempo desaparecerá si ellos cie rran los ojos,
descansado — según resulta..... sobre un pilar epistem ológico endeble
P ued en acertar en el prim ero de ambos supuestos — en el de que el
y podrido (el « e m p irism o »); en cuanto Altliusser som etió e ste pilar
« m arx ism o » intelectual sea una extravagan cia intelectual— , pero no
a un severo análisis, se tambaleó y cayó por los suelos; y el entero
por esta razón se disipará. Los historiadores d eb e r ía n saber que las
edificio de! materialismo histórico se deshizo en ruinas a su alrede-
j
extravagancias, cuando son toleradas — e incluso halagadas y ali
dor. N o sólo resulta que los seres hu manos n un ca han «h ech o su
|¡
mentadas— , pueden mostrar una influencia y una longevidad sor
propia historia» en absoluto (y son sólo T rä g er o vectores de deter-
1
prendentes, (Desp ués de todo, para una m en te raciona! ia mayor
p a rc e de la historia de las ideas es una historia de extravag ancias.) í. l í e tratado de distinguir «em pirism o» d e «len gu aje» em pírico en «T h e pecuiiarities o í the Engiish®, S o c ia lis t R eg is te r (J.965),- pp. 3 3 6 -3 3 7 , pu blicado de auevo en Vhe p o u e rty t>¡ tb e o r y und o t b e r essay s, M e rlin , L on d res, 1.978.
2,
B . H indess y P . Q . H irst, P r e -c a p ita list m o d e s o f p r o d u c tio n , X,ondrcs,
19 7 5 , pp. 3 1 0 , 31 .2 /
j
j
—, . i.».»! up ímori se ha m aterializado .firmemente en una capa social d eterm inad a, la •nint elec t u aü dad burguesa; trata ele aspirantes a intelectuales^ cu y « “form ación in
es un filósofo que se dedica a lo suyo, Y n o cabe duda de que se n e
telectuaT de aficionados los desarma _ante absurdos evidentes y dis parates filosóficos elem entales, y cuya inocencia en J a p r a c i t c a j r d c -
fin y al cabo todos somos marxistas. D e esta m anera se negocia una especie de com prom iso tácito, aunque la mayor p a r t e de la negocia
lectuaJ Jos deja paralizados erTla~prIrnera "telaraña de razonam iento escolástico conTá'c|iitTtopan; y 'burgueses porque, s ijliie n m uchos de elfos quisieran__ser «revolu cionarios», son s i a em bargo ellos mismos
ción consiste en callar, y el con ju n to de la negociación consiste en
el producto cfcm na particular «coyu n tura» que K FTt5TO TteTiicdtc>s
nism o» v al « em pirism o ». fisto es censurable porque revela una falta de principios en el caí * m ; » n i n e s dt >)s 1 , i ,,
entre fu ;n ^ ej3iaIiíJad _y Ja__exgerien cia práctica ( t a n t o en los m ovi mientos políticos reajes corno
j (o cual son suscep- ' tibies de electujr_w¿£¿g£//i/í, n s u o d ia m t s revolucionarios —- en jo s cuales calía uno_Js.upera
l o u o i n la_ adopción de_ feroces j>o tm i
cesita cie rto rigor con ceptu al; tai vez incluso se puedan pedir pres tadas porciones de la teoría (« s o b r ed e te m iin ació n », «instancias»). Al
ceder terreno a A lthusser. Pues Althusser jamás ha o frecid o ningún tipo de com prom iso; y no ciertam ente al «h isto ric ísm o » , al «huma
propio materialismo histó iico . fslu o íu r n ,n modiíii in ó n sino su desplazam iento. A cam ino proponen un reo ncísm o ahi.sr.onco que, en un primer exam en, se r
ti»
/
i
i en me ¡ orno hh ileino
¿Cómo
verbales— , mientras cjuc d - J ^ c h o recaen en ana m uy vieja tj ir 11 ir n
es posible páí'á~estds dos elementos, entonces, co existir en el. seno
c íe ¿ I d s m tijiu tg r ié i^ d ííi i a cual la teorlaTaTiHusseríana está J u t h i t la medida. M ientras que sus antecesores intervenía n en la
ha venido produciendo una mutación m u y e xtraordinaria d en tro de
de una sola tradición? U na de dos: o bien en los ú ltim os años se
ellos tienden más a menudo a apartarse de ella, encerrados y apri
la tradición marxista, o esa tradición se está frag m entand o en dos
sionados en su propio drama, o a ser, com o se ha d ich o, «em igrados interiores».4 S in embargo, continúan teniendo una im po rtan cia prác
— o más— partes. L o q u e está am enazado, e inclu so rechazado de man era activa, es la en tera tradición de análisis histó rico y político
tica considerable en desorganizar el discurso intelectual constructivo
m arxista substantivo, y su conocimiento acum ulativo (a la vez_ que
de la izquierda y en reproducir con tin uam en te la división elitista
prov isio n al)! .^ si^ .ce m a ^ su ^ o n g o ^ e.F marxism o althusseriano es no sólo un idealism o, sino que_ además tiene muchos de los atributos cíe
entre teoría y práctica. E s posible que sí sufrirnos exp erien cias sufi cientemente duras se disípen tal vez las extravagancias, y que muchos de sus adictos sean solicitados para un m o v im ie n to po lític o e in te lectual serio. Pero ya es hora de que se e m pu je en esta dirección. L a otra reacción común entre los materialistas históricos es más censurable: es la de la complicidad. E c h a n u n vistazo hacia el m a r xismo althusseriano y no lo entiend en del todo — y tampoco les gusta lo que entienden— , pero lo aceptan, c om o « u n » m arxism o entre otros. N o debe esperarse que los filósofos entiend an la his toria (ni la antropología, la literatura o la sociología), pero A lthusser
3. Estoy en deuda por esta categoría con mi am igo Rodney H ilto n , aunque él no es responsable de tas m aneras en qu e la uso. 4. Véase H ans Magnus Enzensberger, Raids and reconstructions, P lu to Press, Londres, 1976, p. 2 9 6 ; y a propósito de «una form a m uy peligrosa de exilio interior», Raym ond W illiam s, «N otes on M arxism in B ritain since 1945», New Left Review, 100 (noviem bre 1 9 7 6 -e n e ro 1 9 7 7 ), p. 92.
una t e o lo g ía , entonces lo que está a l a ord en cTeí d ía, d en tro de la tradición marxista, e sT a defensa de la razón misma.
las formas más ingenuas) la práctica del m aterialism o h isjórico^ itv cluyendo el p ro p io trabajo jn te le ctual de M arx. 4 ) La crítica resul tante del «historicismo» es en ciertos puntos idén tica a la crítica señaladamente antimarxista del historicismo (com o la que viene re presentada por P o p p e r), aunque sus autores infieran de ella conclu siones opuestas. L a argum entación d e los puntos anteriores nos ocu pará b astan te
!f.
UN N U E V O I D E A L I S M O M A R X I S T A
Voy a o fre c er de entrada un mapa de hacia dónde, p retend o ir, puesto que in ev itab lem ente habrá ciertos desvíos y deberé v o lv e r a veces sobre mis propios pasos. .Dedicaré mi atenció n central a A lthusser — y a los textos críticos irormativos: P ou r M arx y L ir e le C apital — , sin consum ir tiempo en torno a su nu m erosa progenie. E s cierto que muchos de éstos repudian a su m aestro, y que o tro s están influidos por él sólo en ciertas áreas de su pensamiento. P e r o espero que algunos de mis razonamientos generales — en particular sobre el «empirismo» y el « m oraüsrno»...- puedan tomarse de tal modo que se apliquen también a ellos. P id o excusas por esta p reterició n ; pero la vida es demasiado breve para seguir, por eje m p lo , a H in dess y H irst hasta cada uno de sus cubiles teorielaras. T a m p o c o entraré en liza contra un adversario de más envergadura, ..Poulantzas,
quien
;
5) El estructuralisrno de Althusser es un estru ctu ralism o estático,
j
cine difiere del m étod o histórico de M a rx . 6 ) D e ahí que el univers o conceptual de A lth u sse r no tenga categorías adecuadas para explicar ¡a contradicción, el cambio o la lucha de clases. 7 ) E s t a s debilidades cruciales explican p o r q u é Althusser es llevado a m a n te n e rse silen cioso (o evasivo) respecto a otras categorías im po rtan tes, c om o las de «eco n o m ía» y «necesidades», entre otras. 8) D e ello se sigue que Althusser (y su progenie) se ven incapaces de tratar, salvo de la
lorma más abstracta y teórica, cuestiones refe rentes a los valo res, a la cultura y también a la teoría política. Cuando estas proposiciones elem entales hayan sido establecidas (o «pro bad as», com o diría Althusser), podremos contem plar con dístanciarniento la elaborada y sofística estructura en su integridad. P odrem os incluso intentar otro tipo de «lectura» ele sus palabras. V -si no hem os quedado exhaustos, podremos p lantear algunas cues tiones de un tipo d istin to: ¿cómo ha llegado a producirse esta frac
— igual que A lthnsser—- no logra entender las categorías h istóricas
tura extraordinaria en la tradición m arxista? ¿Corno hay que entender el estructuralism o akhusseriano, no en su autoevaluación c om o cien
sión. Quedémonos por ahora con el A ristóteles del nuevo idealismo mandsta.
cia, sino en tanto q u e id e o lo g ía ? ¿Cuáles han sido las condiciones
V oy a argum entar las siguientes proposiciones y a examin arlas
/ i
una tras otra. 1 ) L a _ep is t o n o logia althusseriana deriva de un tipo limitado de proceso académico de adquisición de con o cim iento s, y
I
espacio en nuestro camino. A continuación, propondré otras críticas:
(de clase, ideología, e tc .) empleadas por Marx . T a i vez en o tra o ca
i
carece de validez general. 2 ) E n consecuencia, carece de la categoría ( o modo de tratam iento ) de la «experiencia» (o huella que deja el ser social en la conciencia social); de ahí que íalsee ejj «d iálo go » con la evidencia empírica _gue _es inherente a la producción de conocímiento^ y_a la propia práctica de M arx , y que c ataa con ti nuamen te_ en m p d o s j i e pensam iento calificado^ com o «idealistas» en la tradición m arxista. 3) E n particular, confu nde con el em p irism o lo que es el necesario diálogo e m pírico, y en coherencia con ello terg iversa (d e
i 1
específicas para la génesis y maduración de esta ideología y para su rápida difusión en O cc id e n te ? Y ¿cuál es la significación política de este desmesurado ataque contra el materialismo h is tó r ic o ?
i »alistas» de ab stracción .1 P e r o al cabo del tiempo, después de em enta páginas, llegarnos... ¿a qué? «Podernos decir, entonces, que i i mecanismo de producció n del efecto de c on o cim ie nto reside en el
':3 m
ecanismo q u e sostien e el ju ego de las form as de orden en el d i s curso científico de la dem ostración.» (L C , I , p. 8 3 . ) T r e i n t a y dos palabras. Y luego, el silencio.
:^
Si comprendí.) estas palabras, las considero desafo rtunadas. P o r que se nos ha hecho recorrer tan largo camino sólo para que se nos repira, en
III.
LAS
M A TERIA S
PR IM A S
DEL
CO N O CIM IEN TO
■o§ ... ;-a¡í
Inicio i:ni razonam iento con una manifiesta d esventaja. Pocos es pectáculos serían más risibles que el ofrecid o por un h istoriador in
.."m
glés -... por añadidura convicto y confeso de prácticas empíricas—
.
tratando de aportar corrección epistemológica a un. riguroso filósofo parisiense.
-í| ":^ l a*
■■-% - II
E n cuanto contemplo eí papel que tengo ante mí, me parece p er cibir ios vagos rostros de una audiencia exp e c tan te a duras penas capaz de disimular su creciente júbilo. No p re te n d o darles satisfac ción. Yo no com prend o Jas proposiciones de A lthusser referen tes a la relación entre el «m u nd o real» y el « c o n o cim ie n lo » , y por lo tanto no puedo arriesgarm e a someterlas a discusión. C iertam en te, he tr a ta d a de comprenderlas. A lo largo de Jas pá ginas de P ou r M arx , la cuestión de cóm o estas «m aterias prim as» del mundo real llegan al laboratorio de la práctica teórica (para ser pro cesadas según Jas Generalidades I , I I y I I I ) pide a gritos alguna res puesta. P e r o la oportunidad de la revelación resulta obviada. Al buscar luego en L ire le C ap ital nos enteramos, con cre ciente e xc ita ción, de que ahora, por fin, se dará una respuesta. E n lugar de ella, lo que nos espera es un anticiímax. P rim e ra m e n te debem os soportar algo de tedio y algo más de exasperación ante la con m in ació n ritual efectuada contra el « em pirism o »; ni siquiera alguien carente de rigor filosófico puede dejar de subestimar el hecho de qu e A lthu sser con funde e identifica contin uam ente el modo em pírico (o las técnicas empíricas) de investigación c o n algo c om pleta m ente distin to, la cons trucción ideológica llamada em p irism o , y de que, adem ás, él mismo simplifica la polém ica caricaturizando incluso este « e m p irism o »
y
adscribiéndole, indiscriminada y erróneamente, procedim ientos «esen-
térm inos d istin tos,
la cuestión
del
com ien zo. Los
electos de c o n o cim ie n to llegan, I ijn rorma de « n n u i u , (G eneralidades 1, que son ya ai:
1 i
de cultura, c
, .
primas» o críenos
impureza ideológica), obedientem ente, tal com o lo p,.ue «ci discurso científico de Ja dem o stració n» . Debo explicar mi o b je c ió n ; y en pri mer lugar lo que mi obje ció n n o es. No objeto a que A ld iusser no dé «garantías» en cuanto a una identidad e ntre el o b je t o « re al» y su representación con ceptu al. Es de espetar que cualquier garantía formal de este tipo sea tle dudosa eficacia: incluso un c on o cim ie nto meramente ocasional de la filosofía ¡lace pensar que tales garantías tienen n.n plazo de validez breve y contienen muchas cláusulas en letra pequeña que exo ne ran al valedor de su credibilidad. T am p oco o bje to a que Althusser haya abandonado el tedioso terreno de. tratar de dilucidar una corresp on den cia bruñívoca entre este hecho u o bje to material «real» y la p ercep ció n /in tu ic ió n /se n sa ció n /co n ce p to . T al vez habría sido más ho nesto h ab e r con fesado con fran queza que, con esto, abandonaba también algunas de las proposiciones de E en in en M aterialism o y e m p ir io c r itic is m o ; pero por la más insignificante sílaba de Eenin profesa A lth usser un temor. religioso.2 Y sin duda podría haber confesado que, al cam biar de te rreno, no estaba creando una moda filosófica, sino que. la estaba si guiendo. 1. V éase Leszek K oh ikow ski, «A lthusser’s M arx», S o c ia lh t R e g is íe r (1 9 7 1 ), páginas 124-125; « E l lecto r co a un conocim iento elem ental de la h istoria de ja ■ filosofía advertirá en seguida que lo que A lthusser q u iere decir con “em pirism o” podría considerarse perfectam en te com o la teoría aristotélica o tom ista de la abstracción, pero qu e el em pirism o m oderno — que em pezó no con b o c k e sino por lo menos con los nom inalistas del siglo x tv — significa exactam ente lo opuesto a esta idea». 2. Sólo más tarde ( l .F , p. 5 3 ) reconoció Aldiusser s a lt o v o c e que las cate gorías de I.enin «pod ían» haber estado «contaminadas por su referencias ernpiristas (por ejem plo, la categ oría de reflejo)». 2. —
E.
P,
THOM PSON
Uno se imagina que, en Jos viejos tiempos, el filósofo, trabajando en su estudio a la luz de su lámpara, cuando llegaba a este p u n to en su razonamiento, dejaba su pluma y miraba a su alrededor en busca de un obje to del mundo real que interrogar. Muy frecuentem ente este objeto era el que estaba más a m ano: su m esa escritorio. «M esa — de
raramente es singular: este o b je to de c o n o cim ie n to , este aconteci miento, este concepto elaborado. E s más f re c u e n t e que tengam os que habérnoslas con múltiples datos em p íricos, cuya interrelación es cier tamente un objeto de nuestra investigación. O en caso de que aisle mos el dato empírico singular para su particular examen, este dato
¿ cóm o sé yo .que tú existes, y, si existes, corno sé' que mi
no permanece com placientem ente inmóvil c o m o una mesa, esperando
concepto, mesa, representa tu existencia re al?» L a mesa, sin pesta
ser interrogado: se rem ueve, en el decurso tem p oral, an te nuestros
ñear, reflexionaría e .interrogaría a su vez al filósofo. Se trataba de
ojos.
un intercambio exigente, y, según cuál fuera el vencedor en la con frontación, el filósofo se consideraría a sí mismo idealista o mate
E stas rem ociones, estos acon tecim ien tos, si bien form an p arte del «ser social», parecen a menudo acom eter a la conciencia, social
rialista. E n todo cast), eso cabe suponer que ocurría por la frecuencia con que aparecen las mesas. Eloy, en cambio, el filósofo interroga la
existente, asaltarla, chocar contra ella. P lan tean nuevos problemas y, sobre todo, dan continuam ente lug ar a e x p e r ie n c ia , categoría que,
cía él—
palabra: un artefacto lingüístico oscura y con una h istoria. Y
ya dado, con
una génesis
social
por imperfecta que pueda ser, es in dispensable para el historiador, ya que incluye la respuesta mental y em o cio n al, ya sea de un ind i aquí empiezo a e nco ntrar elem entos para mi o bje ció n. E n prividuo o de un grupo social, a una pluralidad, de acontecimientos
mer lugar, se trata de que. Althusser interroga demasiado brevemente esta palabra (o esta «m ateria prim a» o este «electo de co n o cim ie n to»), E x i s t e sólo para ser elaborada mediante Ja práctica teórica ( G e neralidad I I ) hasta alcanzar una conceptualización estructural o cono cimiento concreto (G en eralid ad I I I ) . Althusser es tan rudo con la lingüística y con la sociología del conocimiento com o con la historia o la antropología. Su materia prima (el o b je to del c on o cim ie nto ) es un tip o de material sin vida y manejable, carente tanto de inercia como de energía propia, que espera pasivamente ser manipulado
relacionados entre sí o a muchas repeticiones del mismo
tipo de
acontecimiento. Tal vez pueda argüirse que la exp erien cia es verd aderam ente una fase del conocimiento de muy b a jo nivel: que no puede dar lugar sino al trias grosero «sentid o co m ú n » , «m a te ria p rim a» ideológica mente contaminada, apenas apta para e n tra r en el lab orato rio de las Generalidades L No creo que sea así; al con trario , considero que la suposición de que esto sea así es un error muy típico de ciertos i n telectuales que suponen que los seres hu m anos corrientes
son es
hasta su conversión en con ocim ien to. Puede contener toscas im pure
túpidos. E n mi opinión ¡a verdad es más m atizada: Ja experiencia es
zas ideológicas, con certeza, pero éstas pueden ser purgadas en el alambique de la práctica teórica.
válida y efectiva pero dentro de d eterm inad os lím ites; el campesino
En segundo fugar, e sta m ateria prima se presenta a sí misma
pueden estar engañados en temas com o la m onarquía y la c o s m o
para ser procesada com o un c o n ju n to de acontecimientos mentales
logía. Ahora bien, lo que se nos plantea ahora en primer plano no son
discretos («h ech o s», id é e s r e ç u es , conceptos com u n es);
también se
«conoce» sus estaciones, el m arinero «co n o ce» sus mares, peto arribos
presenta con discreción. N o es que quiera hacer chistes con las dificultades muy serías con que tropiezan los filósofos en esta área
los límites de la experiencia, sino el m o d o de su acceso a nuestra mente o de su producción. L a experiencia surge espontáneam ente en j
epistemológica tan crucial. P u e sto que todos los filósofos tropiezan
el interior del ser social, pero n o sur ge sin p e n s a m ie n to ; surge po rq u e j
con ellas, debo creer q u e tales dificultades son realmente inmensas.
los hombres y las mujeres (y no sólo los filósofos) son racionales y J
Y , a este nivel, no espero añadir nada a su clarificación. P e r o un historiador perteneciente a la tradición marxista está autorizado para
piensan acerca de lo que les o cu rre a ellos y a su mundo. Si optamos : por emplear la idea — de dificultosa in te le c ció n — de que ef ser so- ;
recordar a un filósofo marxista que a los historiadores tam bién les
eiaí determina la conciencia social,
que
i
atañen, cotidianam ente, en su práctica, la form ación de la conciencia social y las tensiones que se dan en su seno. Nuestra observación
ocurre? Ciertam ente, no deberem os suponer que a un lado está «el ser», como basta materialidad de la que ha sido separada toda idea-
;
¿cóm o
debemos
suponer
lidacl, y que «la conciencia» (corno idealidad abstracta) está a!, otro
un filósofo marxista q u e se han fo rm ado y se siguen fo rm ando c o
lado.3 Porque no es posib le imaginar ningún tipo de ser social con independencia de sus con cep tos organizadores y de sus expectativas, ni tampoco el ser social podría reproducirse a sí misino ni siquiera
nocimientos al margen de los procedim ientos académicos. Y que en la prueba de la práctica éstos no han sido en absoluto despreciables.
un solo día sin pensam iento. L o que se quiere decir es que dentro
Han ayudado a los hom bres y m u je re s a cultivar los campos, a construir casas, a sostener organizaciones sociales com plicad as e
del ser social tienen lugar cambios que dan. lugar a ex p erien cia traías-
incluso, ocasionalmente, a desaliar con eficacia las conclusiones del
i formada: y esta experiencia es d e t e r m in a n t e , en el sentido en que
j ejerce presiones sobre la conciencia social existente, plantea nuevas I cuestiones y proporciona gran, parte del material de base para los ' | ejercicios intelectuales más e la horados.'1 La experiencia constituye supuestamente parte de la r
irirna ofrecida a los pro cedim ien
tos del discurso científico di
I > di m ostración. D e hecho, algunos de
pensamiento académ ico, Y esto no es todo aún. La explicación de A lthu sser deja tam b ién fuera la irrupción del «m undo re a l» , espontánea y nada decorosa, que plantea a los filósofos cuestiones aún no articuladas. La expe ciencia no espera discretam ente a la puerta de sus despachos, a la expectativa del m o m e n t o en qu e el discurso de la d em ostración la
han vivido experiencias
invitará a pasare La experiencia penetra sin llamar a la puerta, a n u n ciando muertes, crisis de subsistencias, guerras de trin ch eras, paro,
La experiencia, pues, no llega obedientem en te de .la manera que
inflación, genocidio. H a y gente que muere cíe h a m b re : los s u p e rv i
los que desarrollan prácticas ellos misinos.
intelectuales
Althusser sugiere. U no intuye que hay ahí una idea de conocim iento
vientes inquieren sobre nuevas maneras de hacer funcionar el m e r
muy descolorida. A lthusser no nos ha ofrecido una epistemología
cado. O tro s son encarcelados: en las cárceles meditan sobre nuevas
que tome en consideración los m ovim ientos form ativos reales d e la
maneras de establecer las leyes. A n t e experiencias generales de esta
conciencia, sino más bien una descripción de ciertos procedimientos
clase, los viejos sistemas conceptuales pueden d errum barse y nuevas
propios de la vida académica. H a abandonado el estudio alumbrado
problem áticas pueden llegar a i m p o n e r su presencia. T a l presenta
por una lámpara y ha ro to el. diálogo con una muda m esa: ahora está
ción im perativa de los efectos cognoscitivos no está autorizada en la
en el emplazamiento de la E c u íe N ó rm ale Supé n eu re . Los datos han
epistemología de Althusser, que es la de un receptáculo, com o un
llegado, obedientemente procesados por graduados y ayudantes de
fabricante q u e no se preocupa del origen de sus materias primas con
investigación a un nivel de desarrollo .conceptual bastante bajo ( G I ), han sido .interrogados y clasificados en categorías por un riguroso
tal que lleguen a tiempo a sus manos. L o que A lthusser pasa por alto es el d iá lo g o entre el ser social
seminario de aspirantes a catedráticos ( G I I ) y la G I I I está a punto
y la conciencia social. O b v ia m e n te , e ste diálogo va en ambos senti
de subir a la tribuna para pro po n er las conclusiones del con ocim ien to concreto.
un filósofo con sus patas, tam p oco la conciencia social es un recep-
Pero hiera del recinto univers itario se va desarrollando sin in
ráculo pasivo de «reflejos»' de esta mesa. O b viam en te, la conciencia,
dos. Si el ser social no es una mesa inerte que no puede refutar a
terrupción otro tipo de producción de conocim iento. A dm ito que no
bajo la form a que sea — com o cultura no au tocon scíente, com o mito,
es siempre un conocimiento riguroso. N o desestimo los valores i n t e
como ciencia, com o ley o com o ideología articulada—
lectuales ni ignoro la dificultad de alcanzarlos. P ero debo recordar a
vez una acción retroactiva sobre el ser:
¡
ejerce a su
del m ism o modo que el
ser es pensado, el pensam iento es v iv ido; los seres hum anos, dentro de ciertos lím ites, pueden vivir las expectativ as sociales o sexuales 3. A sí se ha supuesto y así se supone aún en ciertos sectores: los cap ítu los inicíales de la obra de Raym ond W illiam s, M arx ism a n d litera tu ra , O xfo rd , 1977, son en cierto sentido una polém ica sostenida contra esta suposición. 4. Para los fines de la exposición en estas páginas, dejo de lado la cues tión de las experiencias diferenciales de clase (y las consiguientes predisposicio nes ideológicas), que exam ino en Otro .lugar.
!
que las categorías conceptuales dom inantes les im ponen. H ab ía sido habitual entre los m arxistas — e incluso en d eterm i nados mom entos se había creído que eso era una prioridad m eto d o lógica característica y distin tiva del m a rxism o —.. acentuar las presio nes determinantes del ser sobre la conciencia; pero en años recientes
j
una gran parte del «marxismo occidental» había invertido decidida m ente el peso respectivo de uno y otro elem ento en el diálogo a favor de la dominación ideológica. E sta difícil cuestión, que muchos de nosotros a menudo hemos abordado, puede dejarse de lado de m o mento; en todo caso, se trata de un problema resoluble más fecu n dam ente medíante el análisis histórico y cultural que con pronuciam iem os teóricos. Si he subrayado el prim er m iem b ro participante de ese diálogo con preferencia al segundo, es porque A lthusser no tiene casi nada que decir a p ropósito de él, y además se niega a aten
IV.
UNA
EPISTEM O LO G ÍA
IDEALISTA
der a las explicaciones de los historiadores y antropólogos que sí tienen que decir al respecto. Su silencio al resp ecto es a la vez un silencio culpable y un silencio necesario para sus propósitos. E s con secuencia de su previa determinación de cerrar a cal y canto la m e nor abertura por la cual pueda penetrar el « em pirism o ».
R esum am os. La «epistemología» de A lth usser se funda sobre una relación de procedimientos teoréticos que en cada pu nto puede de rivarse no sólo de disciplinas intelectuales académicas, sino de un a sola disciplina altamente especializada (y a lo sumo tres de e llas).1 Esta disciplina es, por supuesto, aquella en la que él es esp ecialista: la filosofía; pero una filosofía de una particular tradición cartesiana de exégesis lógica, sellada en su origen po r las presio nes de la teología católica, modificada por el monismo de Spinoza (cuya influencia sa tura la o bra de A lth u ss e r) 1 y marcada en su conclusión po r un p ar ticular diálogo parisino entre fenom en ología , e x iste n cialism o y m ar xismo. A sí, los procedimientos de los que es in ferida una d eterm i nada «epistem ología» no son los de la «filosofía» en general, sino los de un m o m ento determinado de su presencia. N o hay razón al guna por la cual los filósofos debieran identificar necesariam ente sus propios procedim ientos con ios de cualquier o tro tipo de produc ción de conocim ientos: y muchos se han tomado el trabajo de hacer distinciones. Se trata de una confusió n elem ental, dev, un caso de
1. Las otras dos son las m atem áticas — invocadas pero sin -re cu rrir a ellas— y el psicoanálisis, dei que se confiscan algunos conceptos ele una m anera suma m ente arb itraria. 2, E sta influencia, apenas reconocida en P o u r M arx (au nqu e véase p. 75 , nota 4 0 ), es más pronunciada en L ira le C a p ita l («la filosofía de Spinoza intro dujo ... sin duda mayor revolución filosófica de rodos ios tiem pos», L p á gina 128) y plenam ente reconocida en ios Ensayos (pp. 104, 1 3 2-141, 187, 190). Véase ios provechosos com entarios de P erry A nderson, C o n s id e r a tio n s on W estern M a r x is m , N ew L e fr Books, Lon dres, 1976, pp. 64-65, 85 [h ay traduc ción castellan a; C o n s id e r a c io n e s s o b r e e l m a rx ism o o c c id e n t a l, Siglo X X I , M a drid, 1 9 7 9 ],
ÍSS98B1Í
, j ,.u iu tu u a oastante íacii ele corregtr. Muy a menudo ha sido corregida .en e ste sentido. Pero no por parte de A lthu sser. P o r el contrario, él hace virtud de su imperialismo teórico. L a peculiaridad de ciertas ramas de la filosofía y de la matemática es que son cerradas y autorreproduccoras hasta un nivel inhabitual: la lógica y la ciencia de la cantidad examinan sus propios materiales, sus propios procedimientos. .Esto es lo que Althusser ofrece corno paradigma de los modos de proce der de la T eo ría por antonom asia; G
4
■ §
11 (la. práctica teórica) actúa
sobre Gi 1 pata producir G 111. La «verdad» potencial de los mate riales en G I , pese a todas las impurezas ideológicas, es garantizada
•« §
por un oculto monismo spinozíano: id e a v era d e b e t cuín su o i d é a lo con v en iret una ulea verdadera debe, estar de acu erd o con su correlato
-a|
en la naturaleza, o, por decirlo con términos ahhusserianos, G 1 no se presentaría si no correspondiera a lo «real». E s tarea de los pro cedimientos científicos de G .1.1 purificar G i de adherencias ideoló gicas y producir c o n o c im ie n t o ( G I I I ) , el cual contiene sus propias
,¿ií
¡ garantías en su propia coherencia teórica ( varitas n orm a su i e i ¡alsv. la verdad es el criterio tanta) de sí misma com o de la falsedad). E n un breve comentario marginal, A lth u sse r admite que G I I pueda, en ciertas disciplinas, seguir procedimientos algo distin tos: el discurso
'■yi
de la dem ostración puede incluso conducirse bajo ia fo rm a de exp e
■*
rim ento. lista es su única concesión: él—
4
la G eneralidad 11 — admite
«merecería evid entemente un e xam en
m ucho más profundo,
que yo no puedo abordar aq uí».3 A sí es, efectivam ente. P ues un e xa
'I
men de esta clase, de haberse realizado escru pulosamente,
*
habría
hecho patente la continua, contumaz y teorétic am ente crucial con fusión de Althusser entre «em pirism o » (esto es, el positivismo filosó fico y las doctrinas afines) y el modo empírico de la práctica intelec tual. lista cuestión está emparentada con la del «histo ricism o» (asun to en el cual soy parte interesada), y no la puedo despachar tan de. prisa-. Generalidades I incluye los acontecim ientos mentales, que sue-
raleza ideológica» ( P M , p. 1.87). La labor propia de toda ciencia 1 r consiste en
elaborar stis propios hechos científicos a través de una crítica de los «hechos» ideológicos elaborados por la práctica teórica ideo lógica anterior. Elaborar sus propios «hechos» específicos es simul táneamente elaborar su propia «teoría», puesto que el hecho cien tífico — y no un pretendido fenómeno puro— sólo puede ser íderr \ tificado en el campo de una práctica teórica (PM , p. 187). ’i E s t a labor de «elabo rar sus propios hechos» a partir de la mate- j ría prima de los conceptos ideológicos preexistentes es obra de la; Generalidad I I , que es el cuerpo operante de conceptos y procedí-j mientos de la disciplina en cuestión. Se reconoce, que existen «d.iíi-! cultades» en el modo de operar de G .1.1, pero estas dificultades n o ; se exam in an («d ebernos satisfacernos con estas indicaciones esqu e máticas y no entrar en la dialéctica de este trabajo te ó rico » , P M , página 1 8 8 ). E s t o es sensato, dado que las dificultades son de peso. Una de ellas es la siguiente: ¿có m o llega a cambiar o a progresar el co n o cim iento ? Si la materia prima, o el dato factual ( G I ) q u e se presenta a la ciencia ( G
II.) ya está fijada dentro de un cam po ideológico
dado, y si G I es el ú n ico camino (por indefinido que sea) a través del cual el inundo de la realidad material y social puede tener acceso (un acceso tím ido e ideológico) a los laboratorio s de la T e o ría , en tonces no es posible entend er de qué manera G I I puede efectuar una crítica relevante o realista de las impurezas ideológicas presen tadas a ella. D ich o b rev em ente, el esquema de A lth u s se r nos indica o bien de qué manera las ilusiones ideológicas pueden, reproducirse a sí mismas indefinidamente (o pueden evolucionar de maneras abe rrantes o fortuitas); o bien plantea, con Spinoza, que los procedi mientos teóricos pueden refinar p o r s í m is m o s las impurezas ideo lógicas a partir de sus materiales dados sólo m e d íante el discurso
! len ser llamados «hechos». «C o n trariam ente a la ilusión ideológica :
. . . del empirismo o sensualismo» — nos dice Althusser-— , estos « h e chos» no son singulares y concretos: son ya «.conceptos ... de na tu
3. ' Véase la nada transparente nota a p ie de página en P M , p .
188,
23.
-1. A lth usser sigue la noción de Bachelard de la con stitu ción de una cien cia m ediante una «ruptura epistem ológica» con su prehistoria «ideológica». T anto P o u r M arx como L ir e le C a p ita l consideran que el m arxism o posterior a 1846 co nstitu y e una ciencia (« T e o r ía » ) por este proced im iento, j . ;j su ulterior auto crítica, A lthusser retira esta noción con su m ano izquierda y luego la repone con su ruano derecha (m ed iante el p artid o); véase Ensayos, pp. 107-125.
científico de la demostración; o bien, po r ultim o, presupone una
nna disciplina intelectual madura y una form ación m eram ente ideo- i
Idea
lógica (la teología, la guesa y del m arxism o akhusseriano) reside les; pues si el o b je t o
m arxista
inmanente,
preexistente
desde
siempre,
extern a
at
mundo material y social (de la cual este mundo sería un « e fe cto »), Althusser argumenta sucesivamente las proposiciones segunda y ter¿ cera, aunque su obra es de hecho una dem ostración de la primera.
astrología, algunas partes de la sociología b u r est.alini.sta o rtod oxo, y tal vez el estructuralism o exactam ente en estos pro cedim iento s y c o n tro del con ocim iento consistiera sólo en «hechos»
P ero podemos dejar esta dificultad a un lado, puesto que sería poco corres interrogar de modo demasiado estricto una Generalid ad
plina, entonces nunca habría ningún medio para verificar o falsar
que sólo nos lia sido presentada con «indicaciones esquem áticas». E s
ninguna proposición: no podría haber ningún tribunal (Je apelación
posible que A lthusser esté describiendo procedim ientos apropiados a ciertos tipos de ejercicio de la lógica: exam in am os — pongamos por c a so el pasaje de un texto de Rousseau ( G í ) ; se examina d e
para la ciencia o para la disciplina. La absurdidad de A lthusser reside en el modo idealista ele sus
ideológicos elaborados por los procedimientos propios de esa disci
construcciones teóricas. Su pensam iento es hijo del. d eterm inism o económico estuprado, por un idealismo feoricista. D a p o r supuesta
talladamente los usos de los términos y la consistencia de la lógica según rigurosos procedimientos filosóficos o críticos ( G I I ) ; y así
la existencia de la realidad material (sin tratar de «p ro b arla» o de «garantizarla»): este pu nto lo aceptaremos. D a por supuesta tam bién
alcanzarnos un «con o cim iento » ( G I I I ) , que puede ser un conoci miento útil — y, en los términos de su propia disciplina, «verdade
la existencia de un mundo material ( « e x t e r n o » ) de la realidad social,
ro);— , pero que es mucho más crítico que substantivo. Confundir
cuya concreta organización es siempre en última instancia «e co n ó
este tipo de procedim ientos, apropiados dentro de sus propios lím i
mica»: la prueba de esto no está en la o bra de A lth u sse r — ni sería razonable exigirla en. la obra de un filósofo— , sino en la obra m a
tes, con todos los procedimientos de la producción de conocimientos es el tipo de e rro r elem ental que uno supone que sólo podrían co
dura de M a rx . E s t a obra se presenta com o un producto acabado a! comienzo de la investigación de Althusser, com o un con o cim iento
meter estudiantes en una etapa temprana de su carrera, por la cos tumbre de asistir a seminarios de crítica textual com o la mencionada, o aprendices de tina determinada disciplina, y no profesionales de la misma. E s decir, personas que todavía no han llegado a otros procedimientos de investigación, igualmente difíciles, corno la e x p e
i
concreto, aunque no siempre consciente de su propia práctica teórica. Es tarea de Althusser elevar su nivel de a uto co no cim iento , así com o de rechazar las diversas horribles impurezas ideológicas que han c re cido al. calor de los silencios de sus intersticios. A sí, pues, un cono-
\
rimentación, y de apropiación intelectual de! m undo real, sin los
cim iento dado (la obra de M a rx ) configura los p rocedim ientos de
j
cuaies ios procedimientos críticos, secundarios aunque importantes, ni tendrían sentido ni existirían.
Althusser en cada uno de los tres niveles de su. jerarqu ía: la obra de
£
Marx, llega c o m o «materia prima» — por elaborada cjue esté-.... a G I;
j
En el área de p roducción de con ocim ien to, que, con mucho, es la más extensa, lo que tiene lugar en un tipo de diálogo muy distinto.
es interrogada y procesada ( G I I ) según principios «cie ntíficos» derivados de sus percepciones de madurez, de sus presupuestos no
'
: No es verdad que la evidencia o los «hechos» som etid os a investiga
formulados, de sus metodologías implícitas, e tc.; y el resultado con-
ción llegan siempre (corno G I) ya en una fo rm a ideológica. E n las
siste en confirm ar y reforzar el con o cim iento c on creto ( G 111) anun
ciencias experim entales existen procedimientos muy elaborados, a proopiados para cada disciplina, para garantizar que no sea así. ( E s t o no equivale, por supuesto, a sostener que los hechos científicos « d es velan» sus propios «significados» in d ep en dientem en te de toda orga,-nización con ceptu al.) Es fundamental en toda o tra disciplina aplicada, en las «ciencias sociales» y en las humanidades, que se elaboren procedimientos sem ejantes, aunque sean necesariam en te menos e x a c tos y más sujetos a determinaciones ideológicas. La d iferencia entre
ciado ya por las partes ratificadas de la obra de M arx . Apenas resulta necesario subrayar que este pro cedim iento es pieñám em e tautológico. Se mueve en el in te rio r del círculo no sólo ríe su propia problem ática, sino también de sus propios procedimien tos de autoperperuacion y autoelaboración. E sta es precisamente (a los ojos de A lth usser y de sus seguidores) la virtud de esa práctica teórica. E s un sistema sellado en cuyo interior los conceptos circu lan inacabable m ente, se reconocen y se interrogan unos a otros; y la
,3|
■
-v2 * i
. .
uv. ou n_jjcuuv¡i vicia introvertida se c on fund e con una «ciencia». E sta « t i e n d a » es luego reproyectada de nuevo sobre la
hubieran identificado al instante corno una versión del idealismo, ese
obra de M a rx : se establece que sus propios pro cedim iento s eran del mismo tenor, y que tras el milagro de Ja «ru ptura epistemológica»
zatlo una primacía sobre su referente m aterial; la estru ctu ra coticep-
(una inmaculada concepción que no necesitó ninguna buida fecu n
marxismo es el estructuralism o althusseríanod L a categoría ha alean.
tual pende sobre el ser social, y lo domina.
dación empírica), todo lo demás se siguió de ahí en cuanto a Ja e l a boración del pensamiento y a su organización estructural. ¿Puedo resumir todo esto en una frase? Jisca frase desorille tm círculo: una lectura .filosófica del C a p i t a l sólo es posible corno aplicación de lo que es el objeto mismo de nuestra investigación. Ja filosofía de Marx, liste círculo sólo es epistemológicamente po sible debido a la existencia de la iilosoña cié Marx en las obras ó d marxismo. (LC, I, p. 37.)
..
JS|; -«! ■
Para facilitar el «discurso de la p ru eb a», volv emos a ciertos pa sajes de M arx, pero esta vez corno materia prima (G
J ) , dejando
fuera de consideración toda la obra «inmadura» de M a rx , casi toda
jíi
la obra de E ngels, jas partes de Ja obra madura de M a r x que e je m plifican la práctica del materialismo histó rico, la correspondencia de
-^
M arx y Engels (q u e nos in troducen directam ente en su la boratorio
■■ai
y nos muestran sus tnoclos.de operar) y la m ayor parte del propio
-SS|
■
C apital (las «ilu stracio ne s» ); pero entre los dedos de la rnano se
ó|
pueden afisbar frases de M a r x fuera de su c o n te x to , «silencio s» y mediaciones subarticuladas, que son castigadas y disciplinadas hasta
;'í|
que corroboran la autosuficiencia de la práctica teórica. N atu ralm en
,á|
;
te, si las cuestiones son planteadas de esta m anera y sí se interroga un material que ya ha sido programado en sus respuestas y al que
a ij
sólo se perm ite con testar estas preguntas y no otras, entonces pod e
-? í.
mos estar seguros de que ofrecerá al interrogador, obedientem ente, lo que éste le pida.
a)
E ste modo de. pensamiento es ex a cta m en te lo q u e en la tradi
~jn
ción marxista se designa habitualrnente com o idealismo. E sta clase
'■;'T\
de idealismo consiste no en la afirmación o negación de la prima c í a de un mundo material transcendente, sino en u n univers o con-
í-4§'
m
'
%■ ,-.3T ■Cl'
' m »11
ñ ím m rxes
' ceptual que se engendra a sí mismo y que im pone su propia ideali; dad sobre ios fenómenos de la existencia material y social, en lugar ( de entrar con ellos en una ininterrumpida relación de diálogo. Si hay algún «marxism o» del mundo contem poráneo que M arx o Engels
5. Para una dem ostración excelen te de la incompatibilidad dei m étodo de A lthusser con el de M arx, véase D erek Sayer, «Scien ce as C ritiq u e: M arx versus A ithusser», en J . M epham y D . R u b in , eds., E ssay s in M arxist p h ilo s o p h y , H arvester, B righ ton , 1 9 7 8 , H e encontrado provechoso en su totalidad este ensayo, como tam bién el exhaustivo y lúcido estudio, aún no publicado, de Sim on Clarke, «A lthusserian M arxism » (se pueden ob tener ejem plares dei autor, D eparlam ento de Sociología, U niversidad de W arw ick).
j | j i * :
Debemos tomarnos en serio el h e c h o d e q u e la teoría d e la historia, en el sentido fuerte, no ex iste, o de que apenas existe
V.
A LTH U SSER CONTRA
(Y POPPER)
L A H IS T O R IA C O M O
CIEN CIA
Lío propongo enfrentar al paradigma althusseriano de Ja pro ducción de con ocim ien to otro paradigm a, altern ativo y universal, de mi cosecha. P e r o quiero seguir un poco más sus huellas en el interior cié rni propia especialidad. No es fácil hacer eSto con ánimo apacible, puesto que sus reiteradas referencias a ia historia y al «histo ricism o» manifiestan su imperialismo teórico con sus acentos más arrogantes. Sus come.ntai
íi • i ten que carece de toda íam ilíaridad y com
para los historiadores, que por io tanto los conceptos de la 'historia existente son casi siempre conceptos «empíricos», más o menos en busca de su fundamento teórico; y al decir «empíricos» se quiere decir mezclados con el vigoroso acento cíe una ideología oculta tras sus «evidencias». Este es el caso de los mejores historiadores, que se distinguen de los demás precisamente por su preocupación teó rica, pero que buscan la teoría en un nivel, donde no puede encon trarse, en el. nivel de ia m etodología histórica, la cual no puede ser definida sin ia teoría que la hmdamenta. (LC, p. 138.) H agam os una pausa m o m entánea para ad vertir un despropósito. Durante cincuenta o más años (y muchos más si recordarnos a Engels y Marx) ha existido una historiografía m arxista, que hoy, c o m o ya he señalado, tiene una presencia internacional. E s c urioso, en tal caso, que todos estos historiadores (de los que cabe suponer que incluirían entre ellos a uno o dos de los que Althusser colocaría entre «los m e jo re s » ) hayan venido eje rcie nd o d uran te rodas estas décadas sin ninguna teoría. E n realidad han supuesto que su teoría procedía
tientos de ]a historia: esto es, ele los p ro c e
parcialmente de M arx, o cíe lo que A lth u s se r den om inaría T e o r ía . E s
dimientos que hacen de Ja «historia» an a d iscip lin a y no un balbu
decir, los conceptos críticos empleados por estos histo riadores dia
ceo de asertos ideológicos alternantes; de los procedim ientos que proporcionan su propio relevante discurso de la d em ostración.
riamente en su p ráctica incluyen e n tre ellos ios de exp lo tació n , lucha
S in e m bargo, procedamos con serenidad. A bo rdem o s eí p ro b le
"mo y capitalismo corno rnodos de producción, etcétera, esto es, co n
prensión de
ma no desde los aledaños (o sea, lo que los h istoriadores c r c s n estar haciendo cuando hacen consideraciones
y form ulan
sobre los «datos em píricos»), sino desde el interior
razonamientos mismo de la
fortaleza: 1a noción de T e o ría de Althusser. Si podemos lanzar asal tos con tra esa fortaleza im perial, aislada y con vertid a en baluarte
;es, clases sociales, d e t e r n in is m o , ideología, y los de teudahsderivados
cíe
una
tradición
teórica
marxista
y
validados
a,
::,sco resulta, pues, un d espropósito. Los historiadores no tienen alguna. Los historiadores marinistas tam p oco. La l e e r í a his toric;). en consecuencia, debe ser algo distinto de una teoría histórica
(descabellado), entonces evitaremos malgastar nuestras energías en escaram uzas s o b r e el terreno circundante. 1.a presa caerá en nues tras manos. La historia — nos dice .Althusser— «apenas existe de o irá manera que no sea ... corno “ ap licación ” de una t e o r ía ... que en el sentido
Recapitulem os nuestro ex a m en de la fortaleza. D eb erno s escalar el muro aprovechando sus asperezas, una a una, antes de alcanzar la cima. La teoría no puede encontrarse « en el piano» de la p ráctica histórica, tanto si es marxista com o sí. no. E x celsio r !
fuerte no existe». Las « “ aplicaciones" de la teoría de la historia se efectúan, de alguna manera, tras ia espalda de esta teoría ausente, y .fácilmente son confundidas con ella». E sta «teoría ausente» d e p e n de de «esbozos más o menos ideológicos ele te o ría»:
La verdad de la historia no puede leerse en su discurso mani fiesto, porque eí texto de ia historia no es un texto en el que habla una voz (el Logos), sino la- notación inaudible e ilegible de los efectos de una estructura de estructuras. (LC, í , p. 14.)
No hay demasiados historiadores que supongan que el «discurso ma nifiesto» de la historia desvela volu ntariam ente alguna «v erd ad », ni que el Logos cuchichee en sus oídos. .Pero aun así la pintiparada antítesis de Althusser está algo descaminada. ¿ « In a u d i b l e e ilegible»? .No del todo. ¿ «N o tació n de los e f e c t o s » ? Quizá: com o m etáfora podríamos dejarlo pasar; peto, ¿ n o es una m etáfora que lleva precisa mente a aquella noción de la abstracción de una esencia «a partir
-íli>
: C8¡|
;c a |
de lo real que .la contiene y la mantiene ocu lta» que Althusser, cuantió está, de otro tai-ante, estigm atiza com o la etiqueta de garantía
:::a§
del «empirismo»? (V éase L C ,. .1, pp. 3 8 - 4 0 .) ¿ « D e los e le c to s de
'-■m
una estructura de estructuras»? ¿D ó n d e estará, pues, 'ubicada esta «estructura de estructuras», si no está sujeta a ninguna investigación «em pírica» y sí además .....recordém oslo.... - está Juera del «p la n o » dé la metodología h istórica? P erm ítasenos form ular una pregunta vul gar: ¿está esa «estructura de estru ctu ras» ah í, inm ersa en los a con te
■-ai»
cimientos de la historia, o está en algún lugar de fuera, por eje mplo
-■3%
com o un Logos que hable no desde el t e s t o de la historia sino desde alguna cabeza filosófica?
~3itj|
La pregunta es i r r e l e v a n t e , dice A lth usser; peor -aún, es im p ro pia, es culpable, surge a partir de una problemática burguesa y em-
miento de la historia n o es h istó rico en mayor grado que pueda ser dulce el c on o cim ie nto del azúcar» ( L C , I , p. 1 3 2 ) . El últim o ascenso :t la fortaleza debe enfrentarse con una red de asertos de. trama tan densa qu e casi resulta im penetrable. Podernos construir nuestro c on o cim ie nto de la historia sólo « e n e l in terior d el con ocim ien to , en el proceso del conocim iento, no en el desarrollo de lo concreto-real» ( L C , I , p. 13.5). Y por supuesto, corno que todo cuanto pensamos tiene lugar en. el in te rio r del p e n s a m i e n t o 'y ele sus símbolos, códigos y representacio nes, esto es una tautología. L o s o r prendente es que haya sitio posible a un filósofo, a hnal.es de la dé cada de 1 9 6 0 , reiterar tales tautologías con tanto fu ro r r e tó rico , con intim aciones tan severas a sus adversarios (jamás .identificados) y con una tai p re te nsión de novedad . P e r o la retórica y las actitu d es severas no son « in o ce n te s » : son artificios para conducir al. le cto r desde estas tautologías hasta la m uy distinta afirmación ele que el c o nocimiento emerg e en tera m en te dentro del. pensamiento, a través de su propia autoextrapola ción teórica. Así, con una sola e lisió n resulta posible descartar a la vez la cuestión de la ex p erien cia (c ó m o las G 1 son presentadas a la te o ría) y la cuestión de los procedim ientos e s p e
pirista. D ecir que una estructura podría ser desvelada con procedi
cíficos de' la in v estig a ció n (e xp e rim en tal u o tra) que co n stitu y e ese «diálogo» em pírico que en b re v e voy a considerar. A sí se. exp resa
■C|li
mientos de investigación histórica carece de significación, porque cu a n
Althusser:
.--5Sg
to podemos saber acerca de la historia consiste en ciertas re presenta ciones conceptuales: en impuras Generalidades I . A sí, pues, la « v e r
-22|
Ï
una temporalidad, sino una categoría epistemológica que designa el
Una vez que están verdaderamente constituidas y desarrolladas [las ciencias] no tienen ninguna necesidad de verificación mediante prácticas externas para declarar «verdaderos» los conocimientos que producen, esto es, para declararlos conocim ientos. N in g ú n ma temático del mundo espera que la física ... haya verificado -na teorema para declararlo demostrado: la «verdad» de su. teorema viene proporcionada en un cien por cíen por criterios puramente internos a la práctica de la demostración matemática, o sea por el criterio d e la práctica matemática, esto es, por las formas reque ridas por la cientificidad matemática existente. Podemos decir lo mismo de los resultados de cada una de la s ciencias ... (LC, 1,
o bje to de una cierta ciencia, el materialismo histó rico .» 1 « E l conoci-
páginas 71-72.)
dad» histórica sólo puede ser desvelada en el interior de la teoría misma, mediante procedimientos teóricos ( « e l proceso que produce el concreto-conocimiento se desarrolla e nteram en te en la práctica teó rica», P M , p. 1 8 9 ). E l rigor form al de estos procedim ientos es la única prueba de la «verd ad» de este procedimiento y ele su corre s pondencia con los fenómenos «re ale s» : el con o cim iento c o n cr eto así establecido acarrea consigo todas las «garantías» que son necesarias,
..:-ai na>
o todas las que puedan jamás obtenerse. « L a historia misma n o es
::;H i :a| ::s%
c ít
1. A sí viene definida en el glosario publicado en ía ed ición inglesa de L ir e le. C ap ita l {R ead in g C ap ital, N ew L e ft Books, Londres, 1 9 7 0 ), p. 3 2 2 ; el glosa rio ha sido elaborado por Ben B rew ster y aprobado por A lthusser.
2. V éase la n ota 4 del cap ítu lo an terior. E l énfasis qu e se pone al resp ec to en L ir e l e C a p ita l ( I , pp. 71-7 3 ) es tal que sugiere que ía experim entación y «otras prácticas», si bien aceptables en las ciencias naturales, son signo de la prehistoria de una ciencia. 3. —
E.
P.
THOM PSON
Ì1
«concibiendo lo real com o resultado del pensam iento» ... ; o en el idealismo empirista si confundimos el pensamiento con lo real re duciendo el pensamiento de lo rea! a lo real mismo. (LC, I, p. 107.)
¿P o d e m o s realmente decir lo m ism o? Una vez más, A lth usser echa mano de una disciplina que, en la medida en que contempla la lógica de sus propios obje tos, es un caso muy especial de ciencia: la noción de que la m atem ática puede servir com o paradigma no sólo pava la lógica sino para la producción de conocimiento en general ha estado presente de modo obsesivo en la tradición cartesiana, y d en tro de ella, como caso destacado, en el pensamiento herético, de Spinoza. Y Althusser prosigue, declarando con aire triunfal: Debemos decir lo mismo de la ciencia q u e nos interesa más par ticularmente: el materialismo histórico. Ha sido posible aplicar con éxito ia teoría de Marx porque es «verdadera»; no es que sea verdadera porque se ha aplicado con éxito. (LC, I, p. 72.)
No pretendo comprender pe rfe c tam e n te estas palabras. A m í no se me ocurriría definir la relación entre el con ocim iento y su o b je t o real com o si se tratara de un « in te rc am b io » en el cual, hubiera dos partes activas, de tal fo rm a que «ío real» tratara activ am ente ele desvelarse a sí mismo a la m e n te receptora. L o real, aunque pueda mostrarse activo en otras m anifestaciones, es epistem ológicam ente nulo e ine rte : es decir, s ó lo p u ed e con vertirse en un o b je to de in v e s tigación epistemológica en el m o m e n to en que penetra d entro del ámbito de la percepción o del con o cim iento . P o r decirlo con palabras de Caudweli, «el objeto y el suje to, tal c om o son mostrados por la
La afirmación proporciona su propia premisa: p o r q u e la teoría de M arx es verdadera (premisa no demostrada), ha sido aplicada con
relación mental, surgen al ser s im ultáneam ente», y «el con o ce r es
éxito. Las teorías verdaderas suelen ser aplicadas con éxito. Pero
una relación m utuam ente d ete r m in a n te e n t r e con o cer y s e r » .3 N o puede haber medios para decidir si un co n o cim ien to es «adecuado o
¿cóm o vamos a determ inar e ste éxito ? ¿D e n tro de la propia disci plina histórica? ¿ Y q u é decir de aquellas ocasiones en que las teorías
inadecuado» (dejando aparte los casos especiales de la lógica, la m a
de M a rx han sido aplicadas sin éxito ? Si propusiéramos la anterior afirmación de esta otra form a: « H a sido posible aplicar la teoría de .Marx con é x it o en
la medida en que ha sido
‘" v e rd a d e ra ” ;
allí
donde la teoría ha resultado tener éxito, ha confirmado la verdad de
temática, etc.) a menos que se suponga la existencia d e pro ce d im ie n tos (un «diálogo» de la práctica) ideados para establecer la c o r re s pondencia de este con o cim iento con propiedades «inscritas e n »
lo
real. Una vez más Althusser ha dado un brinco desde una tautología
la teoría», entonces nos en contraríam os en un discurso ep istem oló gico distinto.
hasta un solipsismo teoricista. -Ha abord ado el problema c o n un l u gar común que no presenta dificultades: « E l pensamiento de lo real,
Resumiend o, Althusser admite, en una proposición dicha a la
la concepción de lo real y todas las operaciones del pensam iento m e
ligera (lo cual es algo que se sitúa evidentem ente a muy b ajo nivel de teoría, por cierto ) que «sin duda existe una relación entre el
diante las cuales lo real es pensado y concebido pertenecen, a! orden del pensam iento, al elem ento del pensamiento, que no dejpe c o n tu n
pensar- sobre-lo-reai y esto real, pero se trata d e una relación d e co n o
dirse con el orden de lo real», ( L C , í , p. 1 0 6 . ) ¿ D ó n d e , si no , podría
cim iento, una relación de adecuación o inadecuación del c o n o cim ie n
tener lugar el con o cim iento ? P e r o «la relación de conocim iento entre
to, n o una relación real, entendiendo por esto una relación inscrita en
el conocim iento de lo real y lo real» puede aún ser perfectam ente
esto r e d de lo cual el pensam iento es el correspondiente con ocim ien
bien una relación rea i y d eterm in an te, e s to es, una relación de la apro
to (ya sea adecuado o inad ecuado)».
piación activa por una de las partes (e l con o cim iento ) de la otra
i
Esta relación de conocimiento entre ei conocimiento de lo real y lo real no es una relación d e l o r e a i que es conocido e n lit rela ción. .lista distinción entre relación de conocimiento y relación de lo real es tundamentaí: sí n o la respetamos caemos inevitablemen te o bien ... en el idealismo especulativo si, con Fíegei, contundi m os el pensamiento y lo real r e d u c i e n d o lo real al pensamiento,
parte (ios atributos selectivos d e lo reai), y esta relación puede tenerlugar n o en con d icio n es p r e s c r it a s p o r e l p e n s a m ie n to , sino según vías determinadas por las propiedades del o b je to real: las propiedades de la realidad determ inan tanto los procedimientos apropiados del pen-
i.
Véase mi ensayo sobre «Cauclw eil», S o c ia lis t K eg ister ( 1 ) 1 1 ), p. 2 4 1 .
Voy a ilu strarlo ... ¡Ájá! A hí veo mí mesa. S e r un o b je to , sei «nulo e inerte» no obsta para qu e este o b je t o sea parte determinante dentro de una relación su je to -o bje to . Nunca se lia sabido de ningún pedazo de madera que se haya transform ado a sí mismo en uní
que lo real, no está «ahí fuera», mientras que el pensam iento estaría en la tranquila sala de conferencias de nuestras cabezas, «aquí d e n tro». E l pensar y el ser habitan un solo y mismo espacio, y este esp a cio somos nosotros mismos. A sí c o m o pensamos, también, tenemos
mesa; tampoco se lia visto jam ás a un carpintero fabricar una mes»
hambre y sentimos odio, enferm amos o amamos, y la conciencia está
a partir d e l aire, o del serrín. E l carpintero coge esta m adera y, al
entremezclada con el ser; así com o contemplam os lo « real», experi mentamos nuestra propia palpable realidad. D e modo que los pro
trabajarla dándole turma de mesa, es gobernado tanto por su habili dad (práctica teórica, ella misma procedente de una h is to ria , o «ex periencia», de fabricar mesas, así com o ele una historia de la evolu ción de las herramientas apropiadas) com o por las cualidades (tamaño, libra, su grado de desecación, e tc .) de la .madera misma. L a madera impone sus propiedades y su «lógica» al carpintero corno el carpin
blemas que las «materias primas» presentan al pensamiento consis ten a menudo precisamente en sus mismísimas cualidades activas, in dicativas e intrusivas. Pues el diálogo entre conciencia y set va adquiriendo más y más com plejidad .....verdaderamente, alcanza p ro n to un ord en d iferente de com plejidad , que ofrece un ord en distinto
tero impone sus herram ientas, sus Habilidades y su concepción ideal de corno son las mesas a la madera.
de problemas e p iste m o ló gicos-.. cuando la conciencia critica actúa
Esta ilustración nos puede decir poco sobre la relación entre el
los artefactos intelectuales, las relaciones sociales, el acontecim iento
pensamiento y su o b je to , ya que el pe nsamiento no es un carpintero, ni se dedica a tales procesos de fabricación. P ero puede servir para
histórico. Un historiador — y p o r supuesto un historiador m arxista— debe
sobre una materia prima flecha del m is m o material que ella m ism a:
subrayar una posible form a de relación entre un suje to activo y un
ría estar muy al corrien te de esto . E s t e o aquel o tro te x to m u erto,
ob je to «in e rte » donde el o b je t o , dentro de ciertos límites, conserva
inerte, de un determ inado documento n o es en absoluto « inaudible »;
una posición determ inante: la madera no puede determinar q u é se
tiene p o r sí m ism o una ensordecedora vitalidad; se trata de voces que
■hace, ni si se hace bien o mal, pero puede sin duda determinar qué
irrumpen clamorosas desde el pasado, afirmando sus propios m ensa
cosas no pueden hacerse, los límites (en tam año, fuerza, e tc .) de lo
jes, exponiendo a la luz su propio autoconocim iento com o conoci
hecho y las habilidades y herr amientas apropiadas para la operación, E n sem ejante ecuación, el «pensam iento» (si es «v erd ad ero ») sólo
miento. Si ofrecem os un «h ech o» cualquiera — «el rey E q uis murió en 1 100 d.C.»-...., con él nos viene ofrecid o ya un con cepto d eterm i
puede representar lo que es apropiado a las propiedades determina das de su o bje to real, y debe operar dentro de este limitado campo. Si rompe los límites, se coloca entonces en un área de extravagantes
nado de realeza: las relaciones de dom inación y subord inación, las
chapuzas especulativas, y se con vierte en autoextrapolación de un
sólo corno objeto de investigación, c o m o un concepto que desem
«conocimiento» de mesas a partir de la beatería preexistente. Dado
peñaba ciertas funciones mediadoras en una sociedad ciada, tal vez con acepciones conflictivas de este c on cepto atribuibles a grupos so
que este «conocim iento» no se corresponde a la realidad de la ma dera, pronto pondrá de manifiesto si es «adecuado o inadecuado»; tan pronto como nos sentem os sobre él, es probable que se derrum be, dejando caer por los suelos toda la masa por él sostenida de ela borada verborrea epistemológica. E l o b je to real, he dicho antes, es epistemológicamente inerte; es decir, no puede im ponerse ni desvelarse él m ismo al conocim ien to: esto tiene lugar dentro del pensamiento y de sus procedimientos,
funciones y el rol de la institución, el carisma y los atribuios mágicos ligados a e ste rol, e tc .; y estos e lem e nto s
dos
vienen ofrecidos no
ciales diferentes (los sacerd otes, las sirvientas) de esta sociedad; no sólo — repito—
estos elem entos
tienen que ser rescatados por el,
historiador con dificultad, sino tam bién ocurre que esta evidencia es recibida po r el histo ria d o r dentro de u n marco teórico (la disciplina de la historia, que a su vez tiene ella misma una historia y un pre sente c on tro v ertid o ) q u e ha destilado e l concepto de realeza a partir del estudio de much os e je m plos de realeza en sociedades muy dife
-aa» '» I
rentes, ciando com o resultado conceptos de la realeza muy diferentes
través de una tradición más «e m p íric a » de la filosofía del lenguaje
de los conceptos, muclio más inmediatos en la percepción, del poder, en el sentido común o en los mitos, que pudieran tener quienes fueron testigos presenciales de la m uerte del rey Equis.
mismo punto terminal. A l final de su vida activa, a aquel f o rm id ab le eje rcitante del
Estas dificultades son inmensas. P ero las dificultades se multipli
■'Bk
can muchas veces cuando consid eram os no un solo acontecimiento o ■
caminos
han
desembocado
materialismo histórico que fue M a rc B io c h le fue posible
en
un
asumir
con firme confianza el carácter o bje tiv o y d ete rm inante de sus ma
concepto (la realeza), sino aquellos acontecimientos que la mayoría
teriales de
nada en el futuro c am b iará».4 E n la década de 1 9 6 0 una confianza
por
definición,
un dato
que
do dentro de la tradición m arxista aceptara c om o verdad de sentido
m iento histórico son cosas ente ram en te distintas. Y , desde luego, lo .:a,
son. ¿ Q ué otra cosa podrían ser? P e r o , ¿acaso se sigue de ahí que
?1
debemos cortar los puentes q u e ios uñ e n ? ¿Acaso no puede todavía
' ■$
es,
común el relativismo histó rico : Para, las ciencias humanas, la individualidad histórica se cons truye con ia elección de lo que es esencial para nosotros, es decir, en función de nuestros juicios de valor. Así, la realidad histórica cambia de una a otra época con. modificaciones en la jerarquía de
desconocidas para los ho m b res y m uje res cuyas acciones constituyen
" ^
pasado
to y su o b je to ad q u ie re 'u n elevadísím o nivel de complejidad y me
el o b je to de la investigación; pues bien, todas esas dificultades son tan inmensas que resulta visible que la historia «real» y el conoci
.
«El
diación; y además el conocim iento histórico resultante establece entre
y organiza los hallazgos según conceptos y en el marco de categorías
> .1%
trabajo:
de este género no se estilaba en una com pañía intelectual respetable; entonces era perfectam ente posib le que un escrito r de talento situa
los fenómenos relaciones que jamás podían ser percibidas, sentidas o experimentadas por los actores, en su m om ento, de la misma manera,
■a»
'
los
de historiadores consideran básicos para su labor: e l «proceso» his tórico, la interrelación entre fenóm enos diversos (c om o hechos eco nómicos e ideologías) o la causación. La relación entre el pensamien
X*
c
todos
:B|
33|
"
pero
-ill
* '■*% ■
«anglosajona»;
mantenerse el o bje to (la historia real) en una relación «objedva» (empír icamente verificadle) con su con ocim iento, relación que, den tro de ciertos límites, es d ete rm in an te ? Frente a las complejidades de una tal conclusión, ciertas mentes racionales (y en particular ciertas mentes racionales nescientes del co
los valores.5 Las razones particulares avanzadas para justificar la falta de credi bilidad epistemológica atribuida a la historia han sido, en. cada caso, diferentes, corno también las soluciones p ro p u e sta s ; p e ro O ak esh ott y Althusser, Lucí en G oldm ann y R aym ond A cón, P o p p er y H ín d e ss/ Hirst han estado todos d eam buland o p o r la misrna zo na con inten ciones sernej antes.0 Tal vez «¡a historia» haya atraído sobre su cabeza este desquite.
nocimiento práctico de- los procedimientos históricos, e impacientes :i ■1 "
4
. ■ -i
por hallar una vía h íai hacia lo A bsolu to) retroceden. .Este retro ceso puede tornar varias form as. E s de interés (y debería serlo para los maníístas) observar corno, en la tase inicial del retroceso, tanto el empirismo corno el estructuralism o althusseriano llegan a un idén tico rechazo del «h istoricism o». .Las posiciones de Althusser, lejos de ser origínales, significan una capitulación ante décadas de crítica aca démica convencional de la historio grafía , cuyo resultado ha sido a veces relativista (la «historia» com o exp resión de las preocupaciones
; v ' •'
:l ili)
:
:;p»
■-. . ill
del presente), a veces idealista y teoricista, y a veces de un escepti cismo extrem adam ente radical en cuanto a las credenciales ep iste m o lógicas de la historia. Un camino puede haber transcurrido a través j de í l u s s e t i y Heiciegger; otro a través de H e ge l y i.u kács; o tro a j
4.
Man: B iotii, T h e historian's cruft, M anchester, 1954, p. 58.
5.
L u d en G oldm ann, '¡.'he h u m a n s c ie n c e s a n d p h ilo s o p h y , Londres, 1969, .,
páginas 42-43. 6. Las razones de esta congruencia residen en ia u lterio r congruencia entre la epistem ología aithusseriana y la positivista. E s to fue defendido hace tiempo, en una enérgica polémica librada por P au l P ícco n e, «S tru ctu ralist M a r x i s m : 1», R a d ica l A m e r ic a , I I I , n.° 5 (septiem bre 1 9 6 9 ), q ue co n clu ía así: «A lthusser no esta al corrien te de la historia del positivism o recien te, de modo que no se da cuenta de que se ha apropiado inad vertid am ente de toda su problem ática arrum bada» (pp. 27-28). P ara una exacta correspon d en cia con las proposiciones de A lthusser, véase M. U akeshott, E x p e r ie n c e a n d its m o d e s , Cam bridge, 193 5, página 168. Para un resum en de ia congruencia, véase ÍT. G illiam , «The dialec tics ot realism and idealism in m odern h istoriograph ic theory», H isto ry and T h e o r y , X V , 3 (1 9 7 6 ).
N o pretendo negar que Jos siglos X IX y XX hayan dado lugar -a auténticos, y a veces m onstruosos, «h ístorícism os» (esto es, nocio nes evolucionistas, ideológicas o esend alístas de una «h istoria» que se despliega en virtud de motivaciones propias); ni pretendo negar tam poco que este misino historicisrno haya im pregnado una parte de la tradición m arxista, en la idea de una sucesión prog ram ad a de «es tadios» históricos, impulsada hacia un fin predeterm inado por la Jucha de clases. I o d o esto merecía una severa corrección. P e r o Ja corrección administrada al materialismo histórico a menudo lia. dado por supuesta su culpabilidad sin p roced er a un examen, escrupuloso de su piasrnación práctica; o, en caso de identificarse unos u otros ejemplos de cuJpabilidad (a menudo en la obra de ideólogos más que en el trabajo maduro de historiadores), se lia supuesto entonces que estos invalidaban toda Ja actividad intelectual, más que poner en lela cJe juicio a quienes Ja desarrollan, o Ja madurez del conocimiento histórico. Y sí críticos y filósofos (con Ja excepción de Coliingwood) han sido en una elevada proporción culpables de esta elisión para eilos provechosa, ninguno lia sido más afrentoso en su atribución de «historicisrno» al ejercicio del m aterialism o h istórico que Althusser: del principio al fin, la práctica de Jos historiadores (y entre ellos de Jos marxistas) es supuesta por él. pero no sometida a exam en. Volvamos de nuevo los to co s de la crítica hacia los críticos y * veamos cóm o Altfiusser y P op p er llegaron a un com ún rechazo del «historicisrno». Para Pop per sólo se da un sentido muy limitado en el cual él está dispuesto a admitir que ciertos «h e c h o s» de la historia son empíricamente verílicabies. P ero una vez atravesada una línea fronteriza borrosa, aunque crítica, que separa Jos hechos discretos o los datos particulares de cosas com o los procesos, las form aciones y relaciones sociales o la causación, al insta nte penetram os en un reino en el cual o bien somos reos de «histo ricisrno» (que consiste para- él, en parte, en atribuir a la historia leyes precíictivas o en p roponer «in terpretaciones generales» que se basan en categorías «holísticas» im propias impuestas por la mente interpretad ora, que son e m píricam en te inverificables y que nosotros mismos introducim os de matu te en la historia), o bien estamos ofreciendo declarad am ente una intergre;
tación cohm j j u i U o _ d e _ _ v i s t a ». Los hechos discretos, en cualquier caso, están contaminados por su procedencia fortuita o preseleccio-
>, nada. Los datos sobre el pasado sobreviven hasta nosotros o bien de maneras arbitrarias o bien de tal manera que imponen presuposi-
ctones determinadas al historiador que los investiga; y puesto que las llamadas «fuentes» históricas sólo registran los hechos que en su momento parecieron suficientemente interesantes para ser regis Irados ... las fuentes, por regla general, sólo contendrán hechos ajustados a una teoría preconcebida. Y puesto que no .hay otros hechos disponibles, por regla general no será posible contrastar esa o cualquier otra teoría subsiguiente.
j
!
La mayoría de las interpretaciones serán «un círcu lo vicioso en el sentido de que deberán ajustarse a Ja in terp retació n que sirvió de base a la selección originaria de los h ech os». Así pues, el con ocim ien to histórico, en cualquier sentido amplio o general de la palabra, no es más que su propia construcción. M ientras que P op p er adm ite que una interpretación puede ser in v alid ad a cuando no se corresponda con hechos discretos em píricam ente averiguables (cosa que A lthusser no puede hacer), en virtud de sus criterios d e prueba — criterio s derivados de las ciencias naturales— no podemos ir más allá. La p ru e ba experim ental de cualquier interpretación es im p osib le: de ahí que la interpretación pertenezca a una categoría aje na al con o cim ie n to histórico (el «punto de v is ta» ); esto no quita q u e cada generación tiene derecho, e incluso «necesidad im periosa», ele o fre c er su p rop ia interpretación o pu nto de vista corno c on tribu ció n a su propia autocom prensión y au t o e v al u a c ió n.7 E s t a es la conclusión de. P o p p e r; no pod em os c on o ce r «la h is to ria», o a lo sum o podem os con ocer sólo hechos discretos (y única mente los que resultan hab er sobrevivido gracias a su propia autoselección o a la selección de la historia). L a in te rp re ta c ió n consiste en la introducción de un pu nto de vista: esto puede ser legítimo (soEre otras bases), pero no constituye ningún c o n o cim ie n to histórico verdadero. A lthusser arranca de una premisa m u y sem eja nte,8 aun cuando la sugerencia de que podemos conocer hechos discretos le mueve a desprecio, ya que ningún hecho puede alcanzar identidad epistemológica (ni la atribución de ningún s en tid o ) hasta ser colocado dentro de un campo teorético (o ideológico), siendo el acto
7. K . T. P opper, T h e o p e n society a n d its e n e m ie s , 19 6 2 , I I , pp. 2 6 5-268. 8. H indess y H irst siguen las m ismas prem isas p ositivistas aún más servil m ente; véase P r e -c a p tla lisl m o d e s o f p r o d u c tio n , pp. 2-3, 3 1 0 , 31.1.
; :
¡
teo rético previo a cualquier cosa que pretenda ser investigación « e m pírica», y aquello que lo configura com o tal. Según el esquema de Althusser, la ideología (o T e o ría ) asume Jas [Tinciones que Popper describe com o interpretació n o punto de vista. Sólo en sus conclusiones es donde encontrarnos acentuados d e sacuerdos. Para Popper, «no hay historia de la hu manidad, sino sólo
desde un pu nto de vista opuesto, declaraba: « P a ra nosotros D io s no es una con sign a t e ó r ic a ; Dios es la Causa P rim e ra, que existe in d e
vida hu m ana». Estas historias son creadas por los historiadores a partir de un «cam po infinito de temas» en función de las preocupa ciones de la época.9 E l acento se pone una y otra vez, con la mono tonía de una máquina automática, en la incognoscibilidad de cualquier
pendientem ente de nuestro con ocim ien to, e tc .» , o , para ser rnás p re cisos, «verdad es que Dios no obra nada en la naturaleza que no sea
em pirista, descifrando los hechos confusos con que tropezamos, por
f" partes y uno por uno. Pero allí donde Popper vislumbra un peligro, ! A lthusser ve una espléndida oportunidad,
un
espacio
conceptual,
■ un vacío que invita a su imperial ocupación. E l proceso ^histórico es incognoscible com o o bje to real: el con ocim iento histórico es producto”i3eMa teoría, la teoría in ven ta la historia, ya sea com o ideología o corno 'Peoría (« cie n cia»). L o único que falla — recordém oslo—
es
que «la teoría de la historia, en sentido fuerte, no existe». Pero A l t husser puede proporcionar esta teoría a los historiadores. No nece sitamos andar a tientas en la oscuridad:
saltaremos, de un brinco
por causas segundas». E l razonam iento no im pidió con fuera acusado de ateísmo secreto, y A lth usser prenderse de ser acusado de disolver la realidad en lista. P orq u e , una vez hecho este gesto piadoso y una especie de a priori genético, una estipulación
que Francis Bano debería sor una ficción idea necesario (com o «en última ins
tancia»), lo «rea l» es rápidamente desechado. T o d o lo que el pensa miento puede con o cer es el pensam iento, y para ello sólo puede em plear artefactos de pensar bastante malos, «pues la m en te del h o m b re es . .. com o un espejo encantad o, lleno de superstición e impostura, si no se le libra de ello y si no se le s u je t a » .10 La teoría debe enderezar las cosas. L o que ¡ lo real coi afirmando I
' llhus-jí t
no l,s tanto con fund ir el pensam iento con
n a h tcalidad de sus propiedades determ inantes noscibiltdad dt lo real, reduciendo así ¡o real a la
Ya hem os advertido antes este asom broso idealismo. E s cierto
T eoría. E s t a l e o n a yacía en Ja inmanencia, esperando la ruptura epis tem ológica de M a rx . Y el con o cim iento entonces apropiado por M a rx
que el idealismo es algo con lo que Althusser es muy severo, inclu
(aunque sería rnás propio decir « re v e lad o ») de ningún modo estaba
so puntilloso-
determinado p or su objeto. Los historiadores han leído de un modo
epistemológico descomunal, de la oscuridad a la luz del día.
«E l
idealismo esp eculativo»,
nos dice, contunde
el
pensamiento con lo real reduciendo lo real al pensamiento, y «con cibiendo lo real como resultado del p ensam iento». P e t o Althusser no emplea tantas palabras para hacer gestos superfinos, (N egar explíc i tamente la existencia previa de un mundo material podría incluso suscitar sobre él miradas de extrañeza por parte de los dirigentes del P C F .) (lom o concienzudo «m aterialista», A lthusser afirma que el, mundo real ex iste en alguna parte¡ ahí fuera. Para nosotros «lo real» no es una con sign a teórica) lo real es el objeto real que existe independientemente de su conocimiento,
9,
-’ 'lf|
De modo idéntico, hace más de 3 5 0 años, un filósofo que razonaba
un número indefinido de historias cié todo tipo de aspectos de la
proceso histórico obje tiv o y en los peligros de la atribución «historicísta». D e b e m o s retroceder a tientas en m ed io de una oscuridad
■o rfpl
aunque sólo puede ser definido por su conocimiento. En esta segun da relación, de carácter teórico, lo real constituye una sola realidad con los medios de conocerlo ... (PM, p. 257.)
P opper, op. cit., TI, p, 2 7 0 . Cf. Híndess y H irst, o p . c it., p, 311,
totalm ente erróneo E l c a p ita l : Lo que no han visto es que la historia figura en El capital como objeto de teoría, y no como objeto real, como objeto «abstracto» (conceptual) y no como objeto concreto-real; y que los capítulos en los que Marx aplica el primer grado de un tratamiento histórico a las ludias para acortar la jornada de trabajo o a la acumulación primitiva capitalista se refieren a La teoría de la historia como a su principio, a la construcción del concepto de historia y de sus «for mas desarrolladas», de las cuales la teoría del modo de producción
10. Francis B aco n , O f th e a d v a n c e m e n t o f le a r n in g , edición Everym an, pá gina 132,
cupiuiucui
i-uu^LiLuyc:
una
«reg ión»
ueierm m acm .
;/ .,
r,
p a g t-
piación que sufre nuestro pequeño señorío — que constituye sm (lucia
ñas 147-148).
un leudo realm ente muy reducido--.. es total:
Y también: D e b e m o s u n a v e z m ás p u rific a r n u e s tro c o n c e p to d e la
Pese'a las apariencias, Marx no analiza ninguna «sociedad con creta», ni siquiera Inglaterra, que menciona constantemente en el to m o primero, sino el MODO DE PRODUCCIÓN CAPITALISTA y nada m ás ... No debemos imaginar q u e Marx está analizando la situación concreta de Inglaterra cuando la examina. Sólo la examina con ob jeto de «ilustrar» esta teoría (abstracta) del modo de producción
p a rte d e las e v id e n c ia s d e la h is to r ia e m p íric a , ya q u e sa b e m o s q u e e sta « h is to r ia e m p ír ic a » n o es m á s q u e la ca ra d e s n u d a d e la id e o lo g ía e m p ir is ta d e la h is to r ia . . . D e b e m o s c o n c e b ir c o n to d o rig o r la a b s o lu ta
te o ría d e
la
h is to r ia d e
lod o
Sobre todo, debem os superar la «fuerza increíb le » de un prejuicio,
(Jnarneeklo con esta toga escarlata y torrada de la T e o ría , Altíiusser puede aliara partir ai asalto de todas ias dependencias académicas
«que es la base del h istoricisin o con tem po rán eo y que p re te n d e ha cernos contundir el o b je t o del con o cim iento con el o b je t o real, atri buyendo al o b je t o del c on o cim ie nto las mismas “ cualid ades" q u e al
adyacentes y, en nom bre de la filosofía, denunciar a sus titulares y expropiarlos de sus pobres y defectuosas disciplinas que pretenden
o bje to real del cual es con o cim ie n to » , (L C , i , p. .132.) E s t á claro
ser conocim ientos. Antes de que estas disciplinas puedan dar ningún
En p a r tic u la r , los especialistas q u e trabajan e n los terrenos de las «ciencias humanas» y de las ciencias sociales (un ámbito me nor), esto es, 'economistas, historiadores, so ció lo g o s, psicólogos so ciales, psicólogos, h isto ria d o re s del arte y de la literatura, o d e las ideologías religiosas u otras, e incluso lingüistas y psicoanalistas, todos ellos deberían saber q u e no pueden producir conocimientos v e rd a d e ra m e n te científicos en sus esp ecialid ad es a menos q u e re conozcan que la teoría fundada por M a n í íes es in d isp en sab le. P or tille es, en p rin c ip io , la te o ría q u e « a b r e » a t conocimiento científico el «continente» en el que trabajan, en el cual hasta ahora sólo han producido unos pocos conocimientos preliminares (lingüística, psi coanálisis) o unos escasos elementos o rudimentos de conocimiento (ei ocasional capítulo de historia, sociología o economía) o puras y simples ilusiones, ilegítimamente denominadas conocimientos. (LF, p. 72.)
n e c e sid a d de lib e r a r la
c o m p ro m is o co tí la te m p o ra lid a d « e m p ír ic a » . ( I .C , 1 , p. 1 3 2 .)
c a p ita lista . ( L F , p. 7 6 .)
paso, deben antes sentarse ante su tribuna y aprender sus leccio nes:
te o ría
d e la h is to r ia , y p u rific a rlo r a d ic a lm e n te , d e to d a c o n ta m in a c ió n p or
i
que Álthusser y su mesnada de asistentes tratan de im p on er un t r i buto sobre ese señorío minúsculo (y ahora subyu gado) de la historia, y ele conju rar el peso de nuestros pecados sobre las cabezas de nues tros hijos hasta la tercera generación. U no se cjueda atónito en e ste mundo invertid o de absurdos. Y sin em bargo su magia traspasa las m entes que se aven tu ran en su i n t e rior, a menos q u e p e n e tre n en él con las armas en ristre y b a jo la disciplina de la crítica. ( E l «sentid o com ú n » no les servirá de m ucho: todos los visitantes son registrados al pasar la f ro n te ra y desprovis tos de él.) Las mentes encantadas cruzan territorios desprovistos de humor y llenos de visiones, negocian obstáculos imaginarios, abaten monstruos m ítico s (« h u m a n is m o » , « m o r a lism o » ), pra ctican ritos tri bales con la recitació n de textos aprobados. H a y -un elem ento dra mático: los iniciados sienten que tien en algo q u e hacer (están desa rrollando una «ciencia») en cuanto descubren en M a r x «silencios» imputables a inexperiencia, y e xtrap olan luego a partir de las razones autoextrapoladoras de la T e o ría . Y luego aparecen los dramas más
No importa si los vasallos de estos contin entes o «ám b ito s m en ores» eran impostores, y ahora tal vez
graves de los hereje s y las herejías, en cuanto los alum nos y discí pulos pierd en la fe, en cuanto surgen profetas rivales, en cuanto se
debieran pagar un tributo doble a la «te o ría fundada po r M a r x » p e ro que nadie, ni siquiera el propio M a rx (el caso sin duda más destaca-
multiplican los suhalthusserism os y los postalthusserism os, así como
ble), entendió antes de la anunciación hecha por A k h u ss e r. E n lo
exactam ente en aquellas condiciones en que una teoría (o una t e o l o g ía) no se som ete a ningún c on tro l empírico cu an d o Jas disputas
ya habían creído ser m arxistas:
que respecta a mi pobre y laboriosa disciplina, Ja historia, Ja e x p r o
otros derivados (lin güísticos y sem ió deos). E s natural, puesto que es
sobre la colocación de un térm ino conducen a un parto teo rético : el parto de la partenogénesis intelectual. D e modo que este es el punto en que nos hallamos. Un esp ec táculo más, aberrante y asombroso, se añade a la Eintasm agoría de nuestra época. listam os pasando un mal m o m e n to para los e spíri tus racionales: para un espíritu racional {orinado en la tradición marxista, es una época insoportable. P orq u e el inundo .real también hace muecas a la razón con sus propias inversiones. P ueden verse obsce nas contradicciones que aparecen, se guasean y luego se d esv an e
Vi .
R E IT E R A C IÓ N
cen; lo conocido y lo desconocido truecan sus lugares; incluso m i e n
DE E R R O R E S
tras las examinarnos, las categorías se disuelven y se transform an en
AN TIEM PIRISTA E M P IR IS T A S
sus opuestos. E n O cc id e n te un alma burguesa suspira por un « m a r xism o» para curar su propia alienación; en el mundo «com un ista» una base que se proclama «socialista» da origen a una «sobreestructura» hecha de fe cristiana ortodoxa, materialismo corrom p id o, na
Para replicar a A íthusser, renunciaré a Ja v e n taja de lib rar esta batalla en terreno favorable , a saber, el terreno de los propios e s c r i tos de M a rx y Engels. P e s e a que en una contie nda en estos t é r m i
cionalismo eslavo y Solzhenitsyn.
el. « m ar x ism o »
nos podría ganarse casi cada escaramuza (pues re p e tid am e n te M.aix
opera com o un «A parato Ideológico de E st a d o » , y los marxistas están alienados no en su identidad sino en el. desprecio hacia el pueblo. Una vieja y ardua tradición racional se rom pe en dos partes: un
En
ese mundo,
y Engels, en los térm inos más concretos, establecen la realidad tanto
árido escolasticism o académico y un brutal p ragm atism o del poder.
«idealistas» de pensamiento idénticos a los de A íth u sser), m e niego a argumentar en este terreno por tres razones. P rim e ra m e n te , po rqu e
Todo esto no carece de precedentes.
íil mundo ha atravesado
anteriormente cam bios de decorado sem ejantes. Tales cam bios in dican que algunos problem as hallan solución (o son dejados de Jacio),
del proceso como de la estructura «inscritos e n » la histo ria , afirman la objetividad del con o cim iento histórico y ponen en la picota, modos
si bien cada escaramuza podría ser ganada, la batalla quedaría sin. decidir, pues entonces lo q u e el dogma en retirada debería hacer sería
que otros problem as se plan ti
mueren viejas cuestiones y que
«leer» a M arx de una man era aún más selectiva, descubrir nuevos
otras nuevas y no íorm ulada.
i su invisible, presencia a .nues
silencios y repudiar mas texto s.1 E n sestnndo lugar, hace tiem po que
tro alrededor.
i experiencia del fascism o, ...leí
estalinismo, del racismo y de! renorneno contradictorio de la «op u
me ha dejado de interesar la por este tipo de proced.tmi.ente
lencia» de la clase obrera en parte del mundo capitalista..... .irrumpe
uuzcu estos te x to s y quizás inciusu se '.uceuus» u>. un modo d istin to
y reclama que reconstruyamos nuestras categorías. Una vez más s o
que Aíthusser - ..es decir, los conozco corno aprendiz y corno aplica
mos testigos de que «el ser social» determina «la conciencia social»,
do): práctico del materialismo histó rico, los he empleado en rnt tictivi-
La «exp en en i
-V> co m o d octrina jo rqu e si bien i.o-
ai precipitarse la experiencia contra el pensamiento y presionar sobre, él: pero esta vez no es la ideología burguesa, sino la conciencia «cientilica» cíe!, marxismo lo que se está quebrando debido a la tensión. batamos en una época de rechinar de dientes para la razón. Al cambiar el mundo, debernos aprender a cambiar nuestro lenguaje y nuestras palabras. Pero nunca deberíamos cambiarles ún q u e haya razones para e llo .
1. Hacia 1969 Aíthusser había reducido los textos plenamente aprobados a dos: lu Crítica del Programa cíe Goíha (1875) '/ las Ñutas marginales ¡.ubre el «Lehrbuch der politischen Ökonomie » de ^/agner (1880,1: solo estas «(-sein total v delnutivamcnie exentas de toda nueila eie influencia - i i..l , ua" gixui 90). Véase también François George, «Lire Aíthusser», Les 1 e/upi Mo dernes (mayo 1969). 2.
V éase rnt «Oper, letter
páginas 18-33.
e Leszefc ívoíakov,'sfcí», aoctaL tst
C ;;'
( iJ/ .m
sentido en deuda con ellos y eventuaim ente lie descuDierio lamuicu | ciotos em píneos nuLia ou «}••j,_w . . ... en ellos diversos tipos de «silencio » o de inadecuación..---, si bien j particular) por parte del historiador, el cual «produce» hechos a par todo esto es verdad, pienso que ya no es tiempo de esta clase de tir de algo no «dado». exégesis textual. Ambas afirmaciones son medías verdades: lo que equivale a decir En este punto, y sólo en él, puedo llegar a un cierto acuerdo con que son falsedades. Con mucho, la mayor parte de. los datos h is tó Aithusser. Para cualquiera de nosotros, señalar una congru encia en ricos ha sobrevivido por razones to talm e n te ajenas a cualquier in te n tre nuestras posiciones y un determinado texto de M a rx no puede
ción de los actores de proyectar una imagen de sí mismos a la pos
probar nada respecto a Ja validez de la proposición de que se trate; tan sólo puede confirmar ana congruencia. E n cien años el universo ¡níeleettiai ha cam biado, e incluso las proposiciones de M a r x que no
teridad: los registros de la ad ministración, los tributos, las leyes, las creencias y las prácticas religiosas, las cuentas de templos y m on as terios, y los testimonios arqueológicos de sus emplazamientos. P u e d e ser verdad que cuanto más presionemos hacia atrás en los márgenes
requieren ni. revisión ni dilucidación fu e r o n formuladas en un c o n t e x to determinado, y muy a m enudo en antagonism o con adversarios determinados y hoy olvidados; y en nuestro nuevo c o n te x to , y ante
del [lempo registrado, tanto más los datos estarán sujetos a la a tri
objeciones nuevas -— y tal vez más sutiles-...estas proposiciones han
go, una propiedad de los datos em píricos que los historiadores de la Antigüedad y los arqueólogos hayan inexplicablem ente pasado p o r
de ser totalmente repensadas y form uladas ele nuevo, liste es un pro blema histórico conocido. Cada cosa ha de ser repensada otra vez; cada término ha de ser som etid o a nuevos exámenes. Debo dem orarm e un poco más en algunas o bje ciones prácticas, que, mientras que a cualquier historiador que ejerza se le presentan al instante, pueden resultar en cambio triviales, sin duda, a los ojos de un filósofo; con una varita epistem ológica, puede hacerse que se esfumen. P ero las obje cio nes deben ser mencionadas. Pues las des
bución de intencionalidad que hace P o p p e r. E sta no es, sin em b ar
alto. E n realidad, cuando exam in an los jeroglíficos mayas más a n ti guos o las inscripciones cuneiform es de la antigua ..Babilonia, las i n tenciones de quienes los grabaron constituyen, precisamente, un i m portante o bje to del estudio: y, a través de ellas, la recuperación de su cosm ología, su ascrología y sus calendarios, sus exorcism os y e n cantamientos, en. suma, los « intereses» de los autores de aquellos
cripciones de procedimientos históricos propuestas por P op per o por
mensajes. Los datos empíricos intencio nales (los datos intencio nad am en te
A ithusser no se corresp onden a lo que la mayoría de historiadores
proporcionados a la posteridad) pueden ser estudiados, en el marco
p ien sa n que están haciendo, o « c o n stata n » que hacen en la práctica.
de la disciplina histórica, con tanta objetividad corno los datos no
U no comprueba que algunos filósofos (y un nú m ero mayor de s o c ió
intencionales (e sto es, la mayor parte de los datos históricos, q u e sobreviven por razones independientes de los propósitos 'd e los ac
logos) tienen una noción teórica, pero carente de info rm ació n, de lo que son Jas «fuentes» históricas. P o r esto u n o apenas se reconoce
tores). E n el primer caso, las intencio nes son ellas mismas un o b je to
en la afirmación (P o p p e r) de que «Jas llamadas “ f u e n te s " históricas
de..investigación; y en ambos casos los «hechos» históricos, son. « p ro
sólo registran los hechos que en su m om ento parecieron suficiente
ducidos», por medio de disciplinas .apropiadas, a partir de los hechos
mente interesantes para ser reg istrad o s»; ni en esta otra afirmación (ííin d e s s/H irst): «los hechos nunca vienen d a d o s ; siempre son p r o
empíricos. Pero, ¿ acaso confesar que los hechos históricos son «p ro ducidos», en e.1 sentido mencionado de una disciplina, confirma la
ducidos». La afirmación de P op p e r parece dirigir su atención hacia la in ten cio n a lid a d de los actores h istóricos: los d atos histó ricos c o m
inedia verdad de Hindess y Líirst según la cual «los hechos nunca
prenden sólo aquellos hechos que esos actores se propusieron in t e n
práctica histórica tendría lugar en un taller vacío, donde la historia sería fabricada (com o a A ithusser y a H in dess/ H irst les gustaría h a
c io n a d a m e n te transmitir a la posteridad, y así im ponen sus intenciones al historiador como regla heurística. H in dess y l í i r s t , que re co no cen ser en su epistemología verdaderos althusserianos (aun que más rigu-
vienen d a d o s »? Si n o vinieran dados, en algún sentido, entonces la
cer) a partir del aíre de la teoría. Y el mismo s e r -d a d o s d e lo s h e c h o s , las concretas propiedades que ofre c en a quien practica la historia, 4. - '- B .
P.
THOMPSON
:.)U
% ;
■«. " % % ■
-%
MISERIA OI.-.', i.A
constituyen una buena mítacl de ese diálogo en que consiste la disci
mente que es una tontería—
plina del historiador. Popper parece considerar que todos los datos históricos son como
por regla general, sólo contendrán
las Crónicas de los Reyes. P oc o s datos históricos son «registrados» de esta manera tan autoconsciente; y lo que figura en los registros aún .puede leerse en el sentido «in fe rn al», según la idea de Blake:
afirm ar, con P o p p e r, que «las fuentes, hechos
ajustados a una teoría
preconcebida». El que los hechos estén a h í, inscritos en el registro histórico, con
esto es, tomándolo al revés y agitándolo hasta que revele lo que sus
unas propiedades determinadas, no supone, natu ralm ente, que estos hechos revelen sus significados y sus relaciones (e l con ocim iento his tórico) por sí mismos, e ind ep endientem ente de todo tratam iento
autores suponían pero no pretendían registrar, o sea, los supuestos
teorético. P oc o s empíristas sostendrían este punto de vista, y P op per
-a§
implícitos y los atributos inscritos dentro del texto. La mayoría de las fuentes escritas tienen valor sin demasiada relación con el «inte
«i
rés» que haya movido a registrarlas. Un arreglo matrimonial e n tre d
ciertamente no Jo liaría. .Pero en la medida en que esta idea sobre vive, lo hace a un. nivel de metodología más que de teoría: esto es, basta que se establezca el m é t o d o correcto, que u sualm en te es cuan
S§
vastago de un terrateniente y la hija de un mercader de Ja India oriental en el siglo x v ir t puede ser origen de una colección substan
■
/a» ■l i|
- 'íi
cial de documentos de archivo, de prolongadas negociaciones, escri turas legales, acuerdos de propiedad, e incluso — aunque raram ente— de un intercambio de cartas de am or. N inguno de ios actores tenía la intención de registrar hechos interesantes para la posteridad ; su intención era unificar y asegurar unas propiedades de unas determi nadas maneras, y quizá también negociar una relación hu mana. El historiador leerá estos materiales y, a la luz de las cuestiones que él
titativo (el po sitivismo armado de com putad oras), para que los he chos revelen sus significados ind ep en d ie nte m e n te de cualquier e je r cicio conceptual riguroso. H e polemizado con el ca rá c te r estático de este tipo de posición «em pirista», durante m uchos años, a través de mi propia p ráctica,5 y no voy a repetir mis arg um entos. Una pe q u e ña parte de lo que A lthusser tiene que decir sob re el «em pirism o » (concebido com o ideología) es j u s t a ; “1 y es el re co no cim iento súbito de la obviedad de esta justeza — tanto su «sen tid o c om ú n » com o su general aceptabilidad académica— lo que suele actuar com o puerta
■i
plantea, puede extraer de ellos datos relativos a las transacciones de
de acceso para los lectores no advertidos, y lo que les induce por señas a penetrar en el interior de su absurdo mundo silogístico. En lugar de repetir una vez más esta vieja historia, refo rm ulé-
%-
propiedades, a los procedim ientos ju rídicos, a las mediaciones entre los grupos terratenientes y mercantiles, a determinadas estructuras familiares y vínculos de parentesco, a la institución del matrimonio burgués o a las actitudes sexuales, datos que los actores en ningún caso
es inducido a hacer una suposición provisional de carácter epistem o
inosla de esta otra manera. Un historiador, en su práctica com o tal,
trataban de poner al descubierto y que en algunos casos -— tal vez —
lógico:
íes hubiera horrorizado saber que iban a salir a la luz.
«real» (d eterm in an te) independiente de su existencia en las formas
que Jos datos empíricos que maneja
tienen una existencia
lis lo mismo una y otra vez: p o r to d a la d u ración te m p o r a l. Las gentes debían pagar impuestos: las listas tributarías de Jos fogajes son
proceso histórico real; y que este proceso (o alguna intelección apro
del pensamiento; que estos datos empíricos dan testim onio de un
explotadas no por los historiadores de los tributos si.no por ios que
ximada del misino) constituye el o b je to del con o cim iento histórico.
:í
se dedican a la de.mogra.fia histórica. Las gentes eran sometidas a
Sin hacer tales suposiciones, no puede dar ningún paso: debe que-
c lf
diezmos: las listas decimales son explotadas com o material empí rico por los historiadores agrarios. Las gentes tenían la tierra en
'M
régimen de foro o enfiteusis: sus tenencias eran registradas en jos archivos de la corte señorial. Estas fuentes esenciales son interroga das una y otra vez por los historiadores, no sólo en busca de nuevas informaciones, sino también obedeciendo a un diálogo en el que éstos formulan nuevas preguntas. D e m odo que a un mero historia dor le parece una tontería ■ — com o cuestión de « he cho », sé positiva
7*ss% ' 3«: .J É »
5. Com o, por ejemplo, el cap ítu lo «L a explotación», de T h e m aking o f th e k n g liíb w o r k in g class (h ay trad. c a se : L a fo r m a c ió n h is tó r ic a d e la cla se o b r e ra, 3 vots., Laia, Barcelona, 1 9 7 7 ], 4, Pero esto es demasiado generoso, dado que la «definición» que tía A lthusser de! em pirism o es por ana parte tan desaliñada y caren te de ubicación precisa y, por otra, tan om nieom prensiva («p ensam ien to racion alista», «sensua lista» y «h egeiian o»), que proporciona tan sólo un ep íteto para asociarlo a cual quier punto de vista que a él no le guste. V éase L C , I , pp. 38-39.
ciarse sentado en una sala de espera fuera del d epartam ento filosófico toda su vida. Suponer esto no .implica suponer una. serie entera de nociones intelectualm ente ignaras, com o la de que los hechos reve lan involuntariamente sus propios significados, que las respuestas son dadas con independencia de las preguntas, etc. No estarnos hablando de la prehistoria, aunque en algunos sectores la prehistoria sobrevive e incluso se sienta ataviada sobre sillones. Cualquier historiador serlo sabe que los «hechos» son mendaces, que arrastran sus propias cargas ideológicas, que las preguntas aparentem ente sin tapujos e inocentes
la investigación aduce d a t o s e m p ír ic o s p o r t a d o r e s d e v a lo r , en los que las mismas cualidades de autoevaluacíón inherentes a los fenóm enos (como, por eje m plo , las actitudes hacía el matrimonio o hacia las re laciones intrar.nat.rimoni.ales) se convierten en o b je to del estudio. 3) Corno d a t o s e m p ír ic o s n o p o r t a d o r e s d e v a lo r , más o menos inertes y «neu trales» (índices de mortalidad , series de salarios, etc.), que son sometidos a investigación a la luz de las cuestiones particula res planteadas (demográfica, económ ica, agraria); estas investigaciones
pueden ser una máscara para ocu ltar atribuciones exteriores, que
tienen sus propios procedimientos apropiados ■ — por ejem plo, el e sta dístico destinados a limitar la intrusión de factores ideológicos,
incluso las técnicas de investigación más s¡
aunque, no lo logren siempre de. man era satisfactoria.
ts, supuestamente
neutras y empíricas -— técnicas que nos entu « ui m «la histo ria » em
4)
C o m o e s la b o n e s d e u n a s e r ie lin ea l de acontecimientos, o s u
paquetada, sin haber sido tocada por ia m en te hum ana, a través de la ingestión automática de ia com p u tadora-... pueden encubrir las
cesos contin gentes ...-e s decir, la historia «caí como realmente acon teció» (sin que nunca pueda ser, no obstan te, p lenam en te conocí.-,
m ás vulgares intrusiones ideológicas.5 Es sabido: nosotros los histo
da)-...., en la construcción de una secuencia narrativa;
riadores hemos ido a lo nuestro en tanto que los filósofos han ido a lo suyo.
trucción de esta cíase -— por m ucho que pueda, ser despreciada por filósofos, por sociólogos y por un creciente número de historiadores
Los datos históricos están ahí, en su form a prim aria,6 no para revelar su propio significado, sino para ser interrogados por individuos
contemporáneos que han sido amilanados por los dos grupos ante
adiestrados en una disciplina hecha de atenta incredulidad. Los he chos discretos pueden ser interrogados p or lo menos de seis mane ras d istin tas:
una recons
riores-— es un c o m p o n e n t e e s e n c ia l d e la d is c ip lin a h i s t ó r i c a , un re quisito previo y una premisa de todo conocimiento histó rico, la base de toda noción o b je tiv a de causación — por contraposición a la no ción teórica de ella— y el antecedente indispensable para la co n str u c
A ntes de que pueda iniciarse cualquier otra pregunta, debeción de una explicación analítica o estructurada (q u e identifica rela ciones estructurales y causales), aun cuando en el curso de un análisis examinarse sus credenciales com o hechos h istó rico s; ¿ c ó m o fueron así la primitiva narración secuencia! pueda sufrir ella m ism a una trans registrados? ¿ C o n qué finalidad? ¿ P u e d e n ser confirmados por otras 1)
pruebas adyacentes? Y así sucesivam ente. E s te es el sustento de todo el asunto. 2}
Al nivel de su propia aparición, o ele su aparente autodes-
formación radical. 5) C o m o e s la b o n e s d e u n a s e r i e la t e r a l de relaciones sociales/ ideológicas/económicas/políticas (com o , por ejemplo:
este ..contrato
pllegue, pero en lo s términos de una investigación histórica disci plinada. E n los casos en que los hechos sometidos a interrogación
es un caso especial de la fo rm a general de los contratos en tal época;
son fenómenos sociales o culturales, encontrarem os muchas veces que
hacían valer tales fo rm as de oblig ación y subord inación), que nos per
tales con trato s estaban regidos por estas y estas form as de la ley; miten recuperar o inferir, desde mochas instancias, un «segmento» por lo menos provisional de una sociedad dada del pasado, con sus
5. E s alentadora ¡a crítica desde posiciones de principio hecha a la obra de Fogel y Engerirían T im e on t b e c r o s s , algún tiem po después, por historiado res norteam ericanos. Los historiadores franceses, a juzgar por la revista A n u a les L .S .C . en los últim os años, no han o frecid o siem pre la misma defensa de principio contra las pretensiones universalistas de la cibernética. 6. lia su forma secundaria consiste en los «hallazgos» aceptados o en el conocim iento acumulativo de los h istoriad ores, que es som etido (o debería serlo) a un continuo examen crítico.
características relaciones de poder, de dominación, de parentesco, de servidumbre, de mercado y otras. 6) D e ahí se puede seguir, si llevamos la cuestión un poco más allá, que incluso los hechos discretos pueden ser interrogados como d atos « p o r t a d o r e s d e e s tr u c tu r a -». Lista sugerencia es más polémica. M uchos — quizá la mayoría—
de los investigadores en historia asentirían
dú os y de las ciases tiene que hacerse conjuntamente. E n s u b s ta n
a mis cinco primeros
c ia , n o son d os ta rea s s e p a ra d a s.?
pim ío s: estas maneras ele interrogar los datos empíricos pertenecen a la disciplina y a su propio «discurso de la d e m o s t r a c ió n » . Un mate
Un nominalista, si es lo bastante estricto, debería describir el c o n t r a to enfitéutico y la letra de cambio com o piezas de escritura sobre
rialista histórico puede argüir que la organización estructural de unas determinadas sociedades pueden inferirse no sólo a partir de infor
pergamino o papel; y estaría embarazado incluso para describir la
maciones más amplias (a las que, con el tiempo, [legaremos), sino
escritura independientem ente del con cepto de lengu aje. Los retoños de los nominalistas de ayer son hoy ios discípulos de Ál.thusse.r.
también, en alguna de sus partes, a partir de ciertas clases de hechos aparentemente discretos. Así, una tenencia existe corno «hecho » en forma de fórm ula latina inscrita, en algún registro de corre señorial;
Lo dejaremos correr. Lie propuesto ciertas maneras de interrogar los hechos, y sin duda pueden proponerse otras igualm ente d iscipli nadas y apropiadas, fistos modos tienen dos atrib u tos com u n es: I.) presuponen que el historiador entra en algún tipo de con fro n
pero ío que la tenencia «significaba» no puede ser entend ido indepen d ientem ente de una entera estructura de régim en de la propiedad y de un orden legal correspondiente, esto es, dentro de un sistem a de tenencia de la tierra; de ahí que este « h e c h o » - ..-y sin duda una serie de hechos del mismo orden (pues ciertos íiiósotos de la historia aíslan « h e c h o s» para examinarlos epistem ológicam ente y los dejan,
tación con unos datos empíricos que no son in fin itam ente maleables ni sujetos a m anipulación arbitraria; que en algún sentid o real y sig nificativo los hechos están «ahí», y que son d ete rm in an te s, aun cuan do las preguntas que pueden plantearse son diversas, y diversas tam
sobre su mesa ele seminario para estudiarlos uno por uno. mientras
bién las respuestas posibles;
que ios historiadores siempre están manejando hechos en manojo s o en series)— lleve consigo algún «índice» que apunta hacía este sis
2) suponen una aplicación disciplinada y reflexiva, y u na disci plina desarrollada precisam ente para detectar cualquier in te n to de
tema, o, por lo menos, debería plantear al in terro g ad o r una pregunta indicativa. Análogamente, una letra de cam bio es un «índ ice» que
manipulación arbitraria;
ios hechos no revelarán nada espontán ea
m ente, es ei historiador quien tiene que trab aja r ard uam ente para
señala un particular sistema de crédito d en tro del cual esa letra puede
permitirles encontrar «sus voces p rop ias». N o la voz del h istoriador, atención, sino sus v o ces p r o p ia s , aunque lo que sean capaces de
ser negociada. i,a puntualízación tiene un significado no sólo en relación con ia idea aithusseriana de que Ja «estructura» puede posiblem ente no
«decir» y parte de su vocabulario venga d eterm inad o por Jas p r e guntas que el historiador formule. N o pueden «ha b la r» hasta que se
estar «inscrita en» Jo reai (que Ja teoría «pro d uce» esta historia), sino también en relación con el nominalismo de P o p p er y con el «in
les «p re g an te »,
dividualismo m etodológico», que contempla todas las nociones de co lectividad y de estructura com o bretones « h o lis n e a s » o com o abs
prácticas» ante las apariencias, es decir, ante lo que un historiador
tracciones impuestas por el observador. P e r o , c o m o ha mostrado íviacímyre, «el ejé rcito» es, en. el sentido de P o p p e r, un. concepto
procedimientos. M i planteamiento sugiere m étod os muy diferentes a
abstracto, mientras que «el soldado» sería un c on cepto con creto, un dato empírico discreto que él estaría dispuesto a admitir. N o obs
censurables capitulaciones ante la «ideología e m p irista ». P ero no pre
tante,
extendida y elaborada, y podríamos penetrar más adentro en eí taller
Ln la argumentación precedente he planteado ciertas « o bje ciones cree que está haciendo, ante ei conocim iento que tiene de sus-propios los indicados por Pop per. Y Aitbusser enco ntraría en m i exposición tendo prolongar esta línea de defensa; podría ser considerablem ente del historiador. P e t o ofrecer una defensa equivaldría a adm itir que la acusación lanzada es tan. seria que merece tal. defensa. Y no es éste
110 se puede c a ra c te riz a r mi e jé r c ito re firié n d o s e a ios soldados que p erten ecen a él. Pues para hacerlo hay q u e id e n tific a r lo s co m o so l dad o s; y p ro ced er así supone ya introducir ei c o n c e p to d e e jé rc ito . P o rq u e un soldad o es ju s ta m e n te
un
in d iv id u o
que
p e r te n e c e
7. AiaMUair M ac.lntyre, «Breakmi* the. chaíns ot reusoa», ea O u t o í apn íhy, co rn iles, Í.960, pp. 219-220,
a
un e jé rc ito , Así, pu es, vernos q u e la c a r a c te r iz a c ió n de los uidivi-
Ém
m
el caso. Ni P op p er ni A lthu sser muestran tener el m en or conocim ien to inmediato del modo de procedo: del histo ria dor; ninguno de ios ■í
dos entiende la naturaleza del conocim iento histórico. P op p e r m u e s tra mayor curiosidad, y por esto sus objeciones merecen la cortesía
'-^ s *
.
■■Si
flexión.9 Althusser no muestra la menor curiosidad. E l producto, o sea el conocimiento his tó ric o ; no le gusta, y esta av ersión es quizá tan
■
grande que le impide cualquier clase de trato más ín tim o. E l sabe
■ -i
que la T e o ría podría escribir m e jo r la historia. « E l conocim iento de la historia no es histó rico en mayor grade que pueda ser dulce el conocim ieino del azúcar.» A sí habla .Althus
' ■• - 1 »
■
■3!|
ser. Veam os más de cerca este denodado epigrama. En una m ente
:-5|
inadvertida, mueve a la aquiescencia a causa ele su «ob vio » sentido común, a su mismísim a banalidad: ningún con o cim iento puede ser lo
■'•-I*
.
-:a |
'3 1
. •
«el con o cim iento histórico no pertenece a la historia en m ayor grado que el con ocim iento azucarado es dulce», n o habría m os reconocido de inmediato una revelación de la verdad. H a b ría m o s sospechado ....cori r a z ó n - - que querían hacernos caer en alguna trampa. Y ha bitamos exam in ado mas críticamente la segunda cláusula. ¿ P o r qué «dulce»? ¿ D e qué maneras guardan los términos «h is tó r ic o » y «dulee» alguna i elación entre sí que permita establecer una analogía lógi ca? « H is t ó r ic o » es una definición genérica: define de un m o d o muy general una propiedad com ún de su objeto ( p e rte n e c ie n te al pasado y no al presente o al futuro), «D u lce » separa una sola propiedad de entre un co n ju n to de otras propiedades que po d rían ser predicadas, id azúcar tiene propiedades químicas y una c om p o sició n química, color marrón o blanco, se presenta en terrones o en po lvo , pesa tanto y su preció no cesa de subir. L a propiedad, aislada po r A lth u s ser —..su sab or dulce—
afecta no al conocim iento, sino a la percep
rxiistno que su o bje to . ¡Cuánta verdad! H asta pod ríam os insta lar una
ción sensorial. E l azúcar tiene un sa b o r dulce, pero nadie ha sab otea
Casa de la M oneda epistemológica donde acuñar epigramas del mismo
do jamás la historia, q u e quizá sabe a amargo. Así, pues, estas dos
estilo, « E l conocim iento del partido comunista francés no es com u nista en mayor grado que pueda ser húmedo el c on o cim ie nto del
cláusulas guardan entre sí una relación ú n icam en te retó rica o p o lémica.
agua.» (S e podría recomendar este ejercicio com o distracción mental
Una hom ologación honesta de ambas cláusulas nos habría dado lo siguiente: « E l con ocim iento ele la historia no es h is tó r ic o en
para viajes aburridos en tren.) A un así, los térm inos de este banal
■sai .
'
de una respuesta;8 pero sus reiteradas confusiones en tre m étodos en las ciencias experim entales y en la disciplina h istó rica, y entre las diferentes clases de conocim ientos que se dan, ech an a perd er su re
teniente un solecismo de esta especie.. P o rq u e sí hubiera dicho que
epigrama han sido cargados de sentido para conducirnos tramposa mente hacia una conclusión falsa. E n 1a p rim era cláusula («historia
mayor grado que pueda ser dulce el sabor del azú car». E s t o no ha
. . . histórico») somos deliberadam ente lanzados en una ambigüedad,
habría lanzado a toda prisa a consultar a Bach elard y L acan . T a m
bría pasmado a lectores inocentes con el saber de la T e o r ía , ni les
r3|
pues «histórico» puede significar perteneciente a los acontecimientos
bién se habría podido form ular bajo otra fo rm a:
':3I
o datos históricos reales, o perteneciente a la disciplina histó rica (el conocimiento de la historia). Althusser nos induce a confund ir ambos
de la h istoria no es histórico en mayor grado q u e pueda ser químico
significados, ya que un filósofo riguroso no d eb ería com e te r inocen-
de una analogía; pero entonces no habría servido tan bien a los fines
'
'iS f
« E l conocim iento
el con ocim iento del azúcar». E s t o nos habría conducido más cerca del truco althusseriano. P o rq u e nos haría reflexionar en que el con o cimiento de la historia es histórico (pertenece a la disciplina de la
. : j
n
! '-'«i
'
::s|
_;
-
-n
■ :
-V I
.
's f
■
;
- 3 * ‘
;
vm
' | .
■
í
...................
8. Las objeciones de P opper al carácter «pced íctivo» de ciertas nociones de Mas «leyes» históricas tienen fuerza y están argum entadas de una form a obstin a da. Althusser sacaría provecho de su lectura. 9. E n un corrosivo capítulo (« L a necesidad de una filosofía de la histo ria») de su A u io b io g r a p b y (P elican , G retn a, 1944, p. .61), R . G . Coliingwood exponía, juscamente tales confusiones: «Listaba claro para m í que cualquier filó sofo que ofreciera una teoría del “m étodo cie n tífic o ” , sin estar en condiciones de ofrecer una teoría del método histórico, estaba defraudando a su público colo cando a su mundo encima de un elefante con la esperanza de que nadie pre guntara sobre qué se sostiene el elefante».
historia) exactam ente de la misma manera que el c on o cim ie nto del azúcar es q uím ico (en el sentido de que halla su. definición en el in te rior de la ciencia quím ica). Lo que Althusser desea que asimilemos de su epigrama es lo si guiente: « E l con o cim iento de 1a historia no tiene que ver con la histo ria real más que lo que tenga que ver el conocimiento del azúcar con el azúcar real». E n to n c es advertiríamos que no se nos ha presentado ningún descubrimiento excepcional, sino tina tautología epistemoló-
r> 3i Sí Y? ?}
gica (el pensamiento no es lo mismo que su objeto) o bien un enun
los procedimientos de investigación y verificación de la disciplina
ciado cuyas dos cláusulas sou íalsas y cuyas implicaciones son inclu so cosa de locura. P ero se nos invita a en trar en la sala ele funciones althusseriana mediante muchos pequeños artificios verbales de esta ciase: se nos hace «com prar» estas exaltadas proposiciones corno
histórica. La «ruptura e pistem ológica», con A lth u sser, es una rup tura re sp ecto al c on o cim ie nto disciplinado y un salto hacía la auto ge neración de «con o cim iento » siguiendo sus propios procedim ientos teo réticos: esto es, un salto fuera del conocim iento y hacia la teología.
billete de entrada. Lo único que se nos pide a cam bio por ellas es
Sí da este salto es p o rq u e no es capaz de. ver otro camino distinto
una parcela de nuestra razón. Y ana vez dentro de la sala de teatro,
para salirse del com pulsivo campo ideológico del genuino em pirism o,
;9
nos damos cuenta de que no hay salidas.
con su com placencia intelectual y sus técnicas positivistas autocon-
It
Podríamos examinar otras proposiciones viciadas del misino .modo, pero no voy a. exponer al tedio a mis lectores. Ya es hora de plan
Cj
tear otra cuestión más seria: ¿cóm o ba sido posible que .Althusser, el arquitecto racional, haya construido este teatro del absurd o? ¿ C o n
todas las concepciones generales del. m u n d o » ,10 eso no io inventó
qué problemas peleaba Althusser, cuyas complejidades le han con du
Althusser. fisto de io que desea huir - ..la prisión empírísta, encerra da en sí misma, cuyas metodolo gías patrullan, con llaves (llaves esta
cido a tales zozobras de mixtificación propia? Se puede p rop on er una YI ei 3 -ó#
lir.mator.ias. «E l positivismo, con su visión encogida de la racionalidad, su aceptación de la física com o ei paradigma de la actividad i n t e le c tual, su nominalismo, su atom ism o, su taita de hospitalidad h a d a
respuesta a dos niveles distintos: el ideológico y el teórico. D e j e mos de lado, por el m o m ento , el examen ideológico. P rim e ra m e n te,
dísticas, lingüísticas) en sus cin tu rones, cerrand o todas jas pu ertas
tendremos la consideración de situar sus ideas en e.l mismo plano de validez en que él las sitúa: supondremos que ha alcanzarlo el irracio-
A lthusser ba escalado sus muros; ha saltad o; y ahora construye su
nalismo a través ríe vías racionales, aunque erróneas.
len entre sí. P e ro , cosa curiosa, la prisión y el teatro están cons
a la admisión de procesos estructurados—
e xiste sin ninguna duda,
propio teatro en un emplazamiento vecino. P risió n y teatro se re p e
j
'isto que la traclura central que recorre todo el p e n
sara!
Althusser es una contusión entre procedim ientos e m
truidos en gran medida con los mismos materiales, aunque los ar quitectos rivales se hayan jurado enemistad. E xam inad as desde el
píricos, « m i r ó l e s empíricos y algo que éi llama «e m p irism o » . E sta
punto de vísta deí m aterialism o h istórico, ambas estructuras m u e s
fractura invalida no esa o aquella p a n e de su pensamiento, sino su pensamiento com o un lucio. Su posición epistemológica le impide comprender ios dos «diálrmns» ron ios cuales se constituye nuestro conocimiento: en primer : el ser social y la con
tran una identidad extrao rd in aria. A nte ciertos enfoques, las tíos estructuras parecen hacerse eco una a otra, tundirse una en otra, ejemplificar la identidad de los opuestos. P ues ambas son prod u cto de una inmovilidad .tal, y han sido erigidas, piedra sobre pie
./?
ciencia social, que da. orí diálogo entre la organiza
dra, con categorías ; y a has torteas. La cuestión crítK.,., ..ui.c.erne menos a la epistem ología en. su re lación con ¡os hechos discretos — aunque hem os notado ya aquí cie r
1?
o bje to por o tra. (Jom o consecuencia del segundo tallo, n o puede
tas semejanzas—
comprender — o d eb e desfigurar-—- el carácter de ios procedim ientos
miento h istó rico , cuando se considera en su aspecto de conocimiento
empíricos que se elaboran, en distintas disciplinas, no sólo para i n t e
de cau sas, de estructuras, de las m odalidades de las relaciones entre
rrogar a ios «h ech o s», sino también para asegurar que responden, no
grupos o instituciones sociales, y de la lógica (o las «leyes») del p ro ceso histórico, fin este punto es donde la prisión y e! teatro unen
w "31
■:| ■'if
,
; en segundo lugar, ei ría su com plejidad) de
los rlatos empíricos, por una p a n e , y ei carácter determ inado de su ■rf
:
■f
con Ja voz de quien les interroga sino con la suya propia. Corno c o n secuencia del primer tallo, no puede com prender ni la génesis real,
"T5
existencia!, de la ideología, ni los caminos por los cuales la praxis humana impugna esta imposición ideológica y torceiea con sus lím i
-m .r, f
--m m ■Sit Sift get
.
tes. (domo que ignora ambos diálogos, no puede en tend er córno tiene lugar la «llegada» (com o experiencia) del con ocim iento h istó rico , ni
que a la legitimidad
epistem ológica del con o ci
sus fuerzas contra el m aterialism o histórico, pues ambos afirman que este conocim iento (com o conocim iento de lo real) es epistemologica-
10.
M acIntyre, op. d i ., p. 234.
Q
mente ilegítimo. A lthusser no puede tracer trizas el «em pirism o » en modo alguno porque parte de la misma prem isa; sim plem ente « ro m pe» en un d eterm in ado m o m en to liada una conclusión idealista. T a n to Popper (a) (tomo Althusser (l>) afirman la íncognoscibílidad de la historia como proceso d olad o de su propia causación, dado que (a) toda noción de estructuras y de mediaciones estructurales com p orta atribuciones «holísricas» improprias y las nociones «hist.oricisi.as» de causación y de proceso son invf amebas expen -
■£f
w m sit
1 mentales; o dado que (b ) la noció;
en lo está «ya
of
| realm en te presente en el o b je to red . u
;-J
i sidn del empirismo «abstraccionista», que toma erró n eam ente com o
li
tt
r» es una ilu-
¡ descubrim ientos empíricos sus propias atribuciones ideológicas. ¿ (Ju é
t:j
""importa que, a p artir d e a q u i , A 111u 1, . 1 íé un salto basta concluir
rista de verdad dice: « L o s hechos discretos son lo cínico que poete mos conocer. “ L a h isto ria ” es un concepto holístico im propio d es ti nado a recubrir una secuencia de hechos discretos tal com o de hec.li ocurrieron solapándose un os a o tro s. Si introducim os con ceptos, k introducimos com o “ m o d e lo s ” que nos ayudan a investigar y a org: nixar estos hechos; pero debem os tener claro que estos modele existen en nuestras cabezas v no ‘‘ e n ” la historia, Y debem os desarrs llar técnicas empíricas
:z más refinadas, más libres ele c o n n o
taciones valorativas y p , . l e l e m e n t e cuantitativas, para p erm itir que estos hechos se despL..g.ic.,., „al. com o efectivamente tuvieron lugar en su momento. Pase lo que pase, garantizaré que ningún h e c h o escape de su discreta celda de prisión, establezca re mítines de masas». El. exaltado estructuralista marxi
tectúe u lió sí
que el conocim iento elabora .....y d> In . l i b o r a r - —, con su propia m a
Tus procedim ientos me aburren. M e vuelvo a roí teatro a e sc rib ir el
teria teórica, un « con o cim ie n to » h isto n co que no es más que re d o Un
guión tle otra historia m ejo r, revolucionaria». .Pero lo curioso es que, caminando en sentidos opuestos, d e s e m
c?
em pinsta de verdad quedará satisfecho con esto, pues a sus ojos A lt husser habrá tan sólo confirmado, mediante su agilidad idealista, el
bocan prácticam ente en el m ism o lugar. V am os a ver cóm o o cu rre esto. Las «ciencias», así lo ha form ulado Althusser, «no necesitan
carácter ínveriíicable e ideológico de tocias las pretensiones tales al P3
conocimiento histórico. A lthu sser ofrece un eje mplo de »categoría para
verificación a partir cíe prácticas ex tern as para d eclarar “ v e rd a d e ro " el conocimiento que p ro d u cen ». Y , recordém oslo, nom bra e x p líc ita
las discusiones de sem inario: un epílogo a L a p o b re z a d el btstori-
m ente el m aterialismo histó rico c om o ciencia que cumple esa c o n d i
p? pi
mado «historicism o», en el sentido popperiano de la palabra?
P-9 A1 if 'T>
cism o.
I
Las objeciones al materialismo histórico que com parten esios dos antagonistas son: los «h ech os», aun si son cognoscibles, son d is cr e tos; como «materia p rim a », son impuros; por consiguiente — esto no
T» 0»
m e n to s ” pertinentes para la reflexión ele la teoría sobre sí misma y su desarrollo i n t e r n o » ,11 E l gesto es impreciso; los « e xp e rim en to s» no son identificados; los criterio s de éxito y de fra caso -n o se especi
con la carga valorativa de ésta; p or lo tan to, no son en m o d o alguno «neutrales». Las nociones históricas de causación o de estructura son
fican; el tono sugiere que tales « e xp e rim en to s» son pertin entes pero no esenciales; y no se apunta en absoluto que puedan d ete rm in ar, en uno u otro sentido, el «d esarrollo in te rn o » tle la teoría, D e m odo que,
construcciones teóricas altamente elaboradas; como tales, son p r o p ie dades de la teoría y no de su o b je t o , la historia « re a l» . Ningún p r o cedimiento empírico puede identificar la categoría de d a s e social; ningún experim ento puede ser realizado para probar el carácter b u r
#
gués de la ideología burguesa, com o tampoco para despachar esta
■9
noción holístíca. E l vocabulario puede ser distinto, pero la lógica de _ ambas partes converge. Al llegar a este punto, los filósofos se dan
•»
1 la mano, se besan en las mejillas y se marchan. E ntonces el ernpi-
'-3
éxitos y fracasos de su c on o cim ie nto teórico «constituyen “ e x p e r i
plica las impurezas. Los hechos históricos sobreviven, c om o textos, dos en un campo ideológico, el de una sociedad dada del pasado y
f
conocimiento producido por M a r x , » E s cierto que en una ocasión dice, en un gesto insólito hacia un mundo extrafilosófico, q u e los
está dicho, pero sí implícito— , la multiplicidad de «hecho s» m u lti de maneras fo rtuitas o preseleccionadas; llegan a nosotros ya u b ic a
'.I
ción. « L a práctica teórica de M a r x es el criterio de la “ v erdad ” del
11. V éase la nota 2 de!, cap, V . El razonam iento es poco más que mi gesio hacia una particu lar tradición francesa de epistem ología y escrucruralisrno idealista: Baehelard, C av ailiés, C angu ilhem , y Poucault. Véase Sim ón Clarke, «A hhusserian ¡Vlaraism», 3 .“ parte, ap. 1, y Lire le Cepita /, I, pp, 50-53. E s sigiiiiicarivo que el único h istoriad or recom endado por A lthusser sea P ou cault, su antiguo alum no, que en su obra an terior, dom inada por el concepto de la «epistem e», nos ofrece tam b ién an a historia cjue es como una estructura sin sujeto, en la que los hom bres y las m ujeres se ven borrados por ideologías.
*► I
62
>
-
DE
LA T E O L U A
una vez más, h a lla m o s una notable congruencia entre el estructnra-
tonces hay q u e asu m ir este m u n do en su to talid ad . L as «materias primas» ( G I ) que llegan son recibidas sim p le m e n te c o m o d a d a s ; y por mucho procesamiento puram ente inte rno a que sean som etidas
'Ilf
lismo idealista de Althusser y el «empirismo débil» ele Popper. Nuestros dos filósofos han estado caminando por dos senderos distintos, pero paralelos, asindéndose el uno al otro con ia cabeza por encima de los macizos de flores epistemológicamente ignaros de
-if
Jos historiadores. P ero ahora Jos senderos vuelven a converger. E l
- í| ■;r
M ISERIA
?t
escepticismo radical de P op p e r ha parecido colocarnos b ajo Ja guía E#
de una lógica vigilante; la epistemología de Althusser nos dirige hacia los rigores de la práctica teórica; arabos parecen dnmihear la m o n a o la lógica y colocar éstas por encim a de las apara ncue ¡lu o m
>
■■
-E f E5
'-
-E )
'-Taj.
„
-%
..
%
%
■
c»
te que Popper y Althusser, ind in ado s con a som bro sobre el mismo estanque, vean peces de distintos colores; no im porta que las n o c io nes empíricas burguesas y estructurales marxistas de «lo que todo
miento el estan que de peces de colores de las apariencias. A m b o s senderos lógicos llevan a la misma articulación cíe las cosas.
el mundo sabe» se sostengan sobre presupuestos d iferentes. Ambostienen razones epistemológicas inmaculadas para ver exac ta m e n te lo
diante la experim entación, verificado; ahora bien, las in te rc o n e x io
que alcanzaron a ver. E n ei estanque ondean la s apariencias. Los peces a A lth usser se
nes entre fenómenos sociales y Ja causación dentro de Jos procesos
le antojan rojos, mientras que a P op p e r le parecen grises: el prim ero
históricos parecen residir m á s allá de toda prueba experim en tal; de ahí que un em pirism o débil nos lleve a mirar sin pretensión om nia-
ve sobrenadar un suntuoso Listado O b r e r o , mientras que el segundo,
tal com o son porque eso es lo que parecen ser. A lthusser, por el co n trario, se muestra sum am ente vigilante con tra las apariencias del «sentido com ún ». Sospecha de. to d a m anifestación, de to d o signo
;
..
«ilu strar») los enunciados previos de la teoría. N o importa realm en
la «realidad o b p í i v i , ; . P ero la consecuencia es que imbos o u k k ntran no en la tuenir del conocim iento, sino contemplando con azo ta
baream e las manifestaciones más inmediatas del mundo, aceptándolas
El
nes sumarias de «sentido com ún » de «lo que todo el mundo sa be» ) cine aciertan a estar con v en ientem ente a mano para confirmar (o
de
Popper desaprueba lo que no puede percibirse, contrastado m e
>J 1®-
por G l í para transform arlas en G 1 1.1, no se puede hacer oro con ei barro; siguen siendo, por muy retocadas y sofisticadas que estén, exactam ente lo que eran al com ien zo: suposiciones (preju icios, v isio
acechando entre las hierbas, atisba una re ticente Sociedad A b ierta, A m bos deberán terminar con apariencias, puesto que ambos empeza ron negando que las apariencias sean ei signo de una realidad u lte rior, de relaciones y p rácticas, cuyo significado sólo se revela tras un
«e xterio r»: la práctica teórica es pertrechada de sus propios criterios
arduo esfuerzo inquisitivo. Las apariencias no revelarán este significado esp on táneam ente y
y de su propio discurso de la dem ostración. P ero , (!qué se signe de
por sí mismas: ¿hace falta repetirlo otra vez? E n t r e mis intenciones
ahí? Dado que la teoría cuenta sólo con medios internos para su propia verificación, podría desarrollarse, por propia extrapolación,
no figura la de negar la seductora capacidad de mixtificación, en base
a su antojo en cualquier dirección. (Y eso es lo que hace, en algunas expresiones altamente teoricisras.) P ero de esta manera, de h echo, no
a la «evidencia», que tienen las apariencias, ni nu estra disposición a dejarnos aprisionar por categorías no exam inadas. SE suponemos que el sol gira en torno a la tierra, la « e x p e rie n c ia » nos lo confirmará
podemos andar por la vida, corno tampoco podemos andar p o r el
cada día. Si. suponemos que una pelota baja rodando por la ladera de
- ■■ ';:a|
mundo del pensar substantiv o — substantivo en el modo o en el o b
-%
je t o — . Una vez hem os dejado atrás la epistemología y nos ponem os a preguntar sobre nuestros vecinos, o sobre economía, o historia, o
una colina por su energía y su volu ntad innatas, no hay nada en la apariencia de la cosa que nos d esm ienta. Si suponemos que las malas cosechas y las hambrunas son producidas por los castigos que
:
práctica política, entonces debemos hacer algún tipo cié suposición
Dios nos envía por nuestros pecados, entonces no podemos refutar
r
(acerca de lo que pensamos) antes de que podarnos siquiera em pezar a pensar.
esta explicación apelando a sequías o heladas tardías o plagas, pues
-Jé J
7*
■ :A OS. :[M -*
’i a i
-■■it 'iBil íi^ lá t
-n
Como que 1a teoría desaprueba cualquier apropiación activa del mundo externo de la única manera que es posible — a saber, e n t r a n do activamente en liza o en diálogo con sus datos e m p íric o s—
en
Dios podría haber elegido estos instrum en tos para castigarnos. .Debe mos quebrantar las viejas categorías y con stru ir otras nuevas antes de poder «explicar» el dato em pírico que siempre ha estado ahí. P ero la elaboración y destru cción de conceptos, el proponer nue-
b-'i
V3) '-31 -Si Al -:a |
•1»
MISERIA
DE
LA
TEORIA
vas hipótesis y reconstruir categorías, .no es cosa de invención teo rética. Cualquiera puede proceder así. ¿Quizás el ham bre fue alguna travesura del dem onio? ¿ O el tizón en Inglaterra la consecuencia de brujerías hechas en Francia ? ¿ O acaso es el cum p lim iento de al guna antigua maldición ligada al adulterio de la reina? La aparien cia confirmará tanto una co m o otra de estas hipótesis: ya se sabe que el demonio anda suelto, que los franceses practican la brujería y que la mayoría de las reinas son adúlteras. Y si suponem os que Ja Unión Soviética es un E stad o O b r e r o
guiado por una esclarecida
otro caso., podemos quedarnos el día entero inmóviles en un lugar,
:p
contemplando el. radiante sol socialista desplazarse por el cielo azul, o la pelota del P roducto N acional B ru to ro d ar por la pendiente de la colina de la abundancia, juntando más y más bendiciones a su paso. N o necesitamos recitar una vez más este abecedario. E ste abecedario, sin embargo, no es algún código especial, e n te n dido sólo por especialistas en lógica. Es un abecedario com ún, cuyo
-m
;,s§ P3| ’Ti! -VI '-I. -3 I ■'3 -.'-1 P
LA L Ó G IC A
DE
LA
HISTORIA
pitalista siempre maxim izarán el. bienestar com ún; entonces, en uno u
-Mi|
P|
VI L
teoría marxista; o que las fuerzas del mercado en una sociedad ca
conocimiento debe dominarse al acceder a cualquier disciplina. T am
Ahora tendrá lugar un breve intermedio. P u e d en ustedes s u p o ner que las luces se lian encendido y que los acom odadores avanzan por los pasillos con bandejas Llenas de helados. .Durante este e n tre a c to mi propósito es discutir de lógica histórica. L o s filósofos o s o c i o - logos a quienes no guste este tema o que sean p ro fu nd am ente es cépticos a su respecto quedan advertidos para que se retiren al salón de descanso o al bar. Pued en v olver a reunirse con nosotros en el capítulo V I H .
poco es una severa lección que deba sea: adm inistrada periódicam ente
No es fácil discutir e ste tema. N o hace m ucho, estando en C a m
a los «em p lastas» (y sólo a ellos). No hay duda de que existen empi-
bridge como invitado en un sem inario de distinguidos antropólogos, cuando se me pidió que justificara una cierta afirmación, respondí que
listas que necesitan esta corrección. P e r o la lección tiene dos idos en su navaja. Las hipótesis autogeneradas, no sujetas a control erapírico, nos abandonarán dentro de los lím ites de la contingencia con la misma rapidez — si no más—
con que nos rendirán a lo «obvi.o»
y manifiesto. Realmente, cada e rror engendra y reproduce el otro ; y a menudo se los puede encontrar a ambos dentro de una misma
estaba validada por la «lógica histórica». Mis atento s huéspedes esta llaron en una franca hilaridad. Y o participé en la risa, por supuesto; pero también me vi empujado a reflexionar sobre e l significado «a n tropológico» del intercam bio. Pues es h ab itu a l,-e n tre los rituales aca
mente. Lo que al parecer hay que repetir una y otra vez es el carác
démicos para los especialistas de disciplinas diversas, profesar res peto no tanto por los hallazgos de la disciplina de los dem ás, cuanto
ter arduo de la confrontación entre el pensamiento y sus materiales
por las auténticas credenciales de la disciplina m ism a. Y si un sem i
objetivos, esto es, el «diálogo» — ya sea corno praxis, o com o discipli
nario de historiadores se echara a reír p o r las c re d en c ia les mismas
nas intelectuales más autoconscientes— a partir del cual se conquis ta todo conocimiento.
de un filósofo o un antropólogo (esto es, de la lógica o disciplina central, de su trabajo intele ctual), se tomaría c o m o una ofensa. E l significado del interc ambio aludido consiste en que se da po r sentado
■a'
en muy amplios sectores que la « h isto ria» es una excepción a esta
p'
regla; que Ja disciplina central de su práctica es una ocasión de rego cijo; y que, lejos de tomarlo com o una ofensa, yo mismo, com o espe
p
P £3 P. n n B
O'
cialista en esta materia, iba a participar en el regocijo. No es difícil ver cóm o ocurre tal cosa. Las maneras de escribir la historia son tan diversas, las técnicas empleadas po r los historia5 . — íí.
1\
THOMPSON
dores son tan variadas, los temas de investigación histórica son tan desiguales, y, por encim a de todo, las conclusiones son tan polémi cas y tan duram ente controvertidas dentro de la propia profesión que resulta difícil aducir una coherencia disciplinaria. Y me doy per fecta cuenta de que hay cosas en la Cam bridge Scliool o l' H istory sus ceptibles de provocar carcajadas antropológicas u otras. N o obstante, cí estudio de la historia es un empeño muy antiguo, y sería sorpren dente que fuera el único entre las ciencias y las hum anidades que haya sido incapaz de desarrollar su propia disciplina durante vanos miles de años, es decir, su propio discurso' de la dem ostración. Y no
cía en que cambia eí o b je to de la investigación, así cambian también las preguntas adecuadas. Co m o ha com entad o Sa rtre: «La historia no es orden, lis desord en: un desorden racional. E n el m om ento mismo de mantener un. ord en, es decir una estructura, la historia está ya en camino de d es h a c e rlo » ,1 A hora bien, un desorden de esta clase rom pe todo procedimiento de lógica analítica, la cual, com o primera condició n, debe manejar términos no ambiguos y m antenerlos fu e rte m e n te en un solo lugar. Ya liemos señalado la propensión de los filósofos, cuando exam inan las credenciales epistemológicas de «la histo ria» , a colocar sobre su
veo qué pueda ser dicho discurso a menos que adopte la forma de
mesa «h ech os» aislados, en lugar de los materiales acostumbrados de
una lógica histórica. Yo argüiría que se trata de una lógica d ife r e n c ia d a , apropiada a los materiales del historiador. No puede ser útilm ente valorada según
los historiadores: los datos empíricos del c o m p o rtam ie n to ( incluyen do el c o m p o rta m ie n to mental, cultural) en su acaecer a lo largo del tiempo. Cuando Althusser y muchos otros acusan a los historiadores
los m ismos criterios que la física, por las razones aducidas por Popper
de «no tener teoría», deberían m editar sob re sí lo que ellos tornan
y por otros much os; «la historia» no depara laboratorios para la ve
por .inocencia o letargo no es un rech azo exp lícito y con scien te: el
rificación experim ental, proporciona la evidencia de causas necesarias pero nunca — a rni juicio— de causas suficientes, las «leyes» — o, en térm inos más de mi gusto, la lógica o las p resio n es— riel proceso
rechazo de conceptos analíticos estáticos, propios de una lógica ina decuada para la historia.
social y eco n ó m ico son siempre interferidas
por contingencias
de
Por « iónica hi&WkÍB» entiend o un m étod o lógico de investigación adecuado a ios materiales históricos, c oncebido, en el mayor grado
m aneras tales que invalidarían toda regla en las ciencias experim en
posible, para contrastar hipótesis relativas a estru ctu ras, causaciones,
tales, y así sucesivamente, Pero estas razones no son objeciones a la lógica h istórica, ni justifican (com o supone P o p p er) la acusación de «h isto ricism o » con tra toda noción de la h istoria com o registro de un
etcétera, y para elim inar procedim ientos au tocon firm atorios ( « e je m plos», «ilu straciones»). E l discurso de la dem ostración de la discipli
proceso unificado con su «racionalidad» propia. Sim plem ente ilustran — y o casionalm ente deúiicfi, lo cual resulta mas provechoso..... la
diálogo conducido por hipótesis sucesivas, p o r un. lado, -e investiga ción em pírica por el otro. E l interrogador es la lógica histórica; el
conclusión de que la lógica histórica no es io mismo que ios procedi
instrum ento interroga!ivo una hipótesis (por ejem plo, la manera en que diversos fenómenos hayan podido actu ar unos sobre o tro s ); el
mientos disciplinarios ríe la física. La lógica histórica tampoco puede sujetarse a los mismos criterios que laj lóg
tica) que es el discurso de la demostración propio
del filósóf
azones de esto residen no en la falta de lógica de
los hisi.ois sino en su necesidad de una lógica de tip o dis tinto, apropiada a fenómenos que están, siempre en. movimiento, que
na histórica consiste en un diálogo en tre con cep to y d ato empírico,
que con testa es el dato em pírico, c o a sus propiedades concretas. L la mar a esto lógica no equivale, n aturalm en te, a pretender que siem pre aparece evidencia en la práctica de todos los historiadores o que aparece en todos Jos pasos de la actividad de un historiador. (N o es exclusivo de la historia, según creo, el ser incapaz de m antener sus
revelan --in c lu s o en un mismo m om ento— m anifestaciones contradic
propias profesiones de fe .) P ero supone decir que esta lógica no se
torias, cuyas particulares evidencias
despliega involuntariamente; que la disciplina requiere una prepara ción ardua; y que tres mil años de e je r c id o nos han ensenado alguna
ción en contextos panlcul;
'
sólo pueden
hallar su defini
mbargo cuyos términos gene-
rafes de análisis (es decir, 1 adecuadas para interrogar los datos em píricos) raram ente son constantes, sino que más bien cam bian según los movimientos del acontecim iento históric o: en la medi-
1.
«Sartre uu jG im n n n », /./.-4r c : n .“ 30, trací, a! mgiés ce i e/m-, S (19/ 1),
páginas 110-116.
U
I ;:3i4 ¡ r :a *
cosa, Y supone decir que es esta lógica Ja que constituye el tribunal de últim a instancia ele ¡a disciplina: adviértase bien, n o «los datos em píricos» por. sí mismos, sino los daros empíricos interrogados de
3) Los ciatos empíricos .históricos tienen d eterm inadas propie dades. Afinque se les puede plantear un nú m ero cualquiera de p re guntas, sólo algunas serán las apropiadas. M ien tras que puede peoponerse cualquier teoría del proceso histórico, todas las teorías que no están' conform es con las determ inaciones de los d atos em p íne o s
este modo. ■ Definir plenam ente esta lógica -—y replicar cié paso a algunas (Je las objeciones de Popper-— requeriría escnbi. 1: un ensayo diferente,
f'
í
":a|
y más académico, con muchos eje mplos e ilustraciones. P uesto que me rt nacularm ente a las posiciones de A khiisser, puede
■-%
bastas
' • i-
propc 1..
mientras que el con ocim iento histórico debe siempre andar escaso de pruebas positivas (d el tipo apropiado para las ciencias exp erim en
inm ediato del con ocim ien to histórico (esto es, los
tales), ei conocim iento histórico íalso está generalm ente s ojeto a re fu tación, 1
materialismo histórico,
materiales a p un ir de los cuales este conocim iento es aducido) se
-K»
c om pone de « hecho s» o flatos e m p ín e o s que c ierta m ente tienen una existencia real, pero que si oscibies por víre; que son .... y
■ -3» Ó:KI
' r- - . m
son falsas, L n esto reside el tribunal de apelación de la disciplina. .. hn este sentido es verdad (aquí podemos coincidir con P o p p e r ) que,
algunas
r, en deíensa del
-51
-e#
4)
E3 ...1EJ
m
:m
m jÜ
.;*t■m
1X1
M
proposiciones se sigue que
la relación
entre
/
el
E sta proposición ha sido ya discutida. mentó interrogativo y la respuesta son m utuam ente determ inantes, y 2) .El conocimiento histórico es, por su naturaleza, a) provisiosu relación sólo puede entenderse c o m o d iá lo g o . nal e incom pleto, aunque no por ello falso, b ) selectivo, aunque no A continuación pueden presentarse otras cuatro proposiciones
¡
deben ser—
Incumbencia ele procedimientos
históricos
vigilantes.
1
po r ello falso, c ) limitado y definido por las preguntas formuladas
algo más exte n sam e n te .
a los tlatos empíricos (y los conceptos que inform an estas preguntas)
5) E l o b je t o del con ocim ien to histórico es la histo ria «re al» , } cuyos datos em píricos deben necesariamente ser incom pleto s e im- ó
y, por lo tanto, sólo «verdad ero» dentro del cam po así definido. .En paradigmas del conocimiento cuando se le som ete a investigación
perfectos. Suponer que un «p resen te», p o r el h e ch o de moverse hacia un «pasado», cambia po r esto de estatuto o ntológico, equivale a no
epistemológica. E n este sentido, estoy dispuesto a admitir que la
com prender ni el pasado ni. el presente.4 L a .realidad palpable de
tentativa de designar la historia com o «cie ncia» ha sido siempre poco
nuestro propio presente (ya pasando) no puede en m odo alguno
provechosa y fuente de confusiones/ Si M a rx y, más aún, Engels
cambiar po r el mero h e cho de estar, ya a h o r a , convirtiéndose en el
cayeron a veces en este error, entonces podernos disculparnos, pero no deberíamos confundir esta pretensión con su manera real de es
pasado de 1.a posteridad. N o hay duda de que la posteridad no puede interrogarlo en teram en te de las mismas maneras; no hay- duda de
cribir historia. M arx sabía ciertam ente, tam bién, que la .Historia era
que usted y yo, com o instantes y com o actores que vivimos una experiencia dentro de nu estro presente, sobrevivirem os tínicamente
una musa, y que las «humanidades» construyen conocimientos.
corno determinados datos empíricos de nuestros actos o pensamientos. M ientras que los historiadores pueden tornar una decisión para
2. E sta tentativa ha nacido en parte debid o a ios auténticos esfuerzos he chos para establecer procedim ientos «científicos» de investigación (cuantitativos, demográficos, etc.); pero en parte ha surgido de la im postura académ ica de los 3. La «regla de realidad» de J . H . H ex ter — «la versión más probable que «científicos sociales», en sus inten tos por m antener una cierta paridad de nivel pueda sostenerse con Sos datos em píricos relevantes de que se dispone»— es en con sus colegas de las cicladas naturales en el seno de las estructuras educativas sí misma útil. Por desgracia, sil autor la ha puesto en obra de maneras caria (y frente a los organismos que deciden ¡as subven cion es), dom inados por crite vez más p erju diciales, en apoyo del sup uesto previo cié q u e to d a versión «rawrios utilitarios. La noción más antigua de la historia com o una de las «humani xista» d e b e ser im probable, dades», sometida a disciplina, fue siem pre más exacta, aunque lucra propia de 4. Para un ejem plo p rístin o de esta falta de com prensión, véase Hindess y Hivst, P r e c a p it a lh t m o d a s o f p r o d u c tio n , p. 312. aficionados.
■m Ti9
estas
j í ¡
m -m
De
bis ten-ico y su o b je t o tío puede entenderse en ningún inos que supongan que uno es función ( inferencia, revelacion, abstracción, atribución o «ilu stració n») del otro. E l instru-
estos respectos, el conocim iento histórico puede distanciarse de otros #
| !
I
...,
seleccionar a partir ele esos Jacos y escribir una historia de aspectos discretos tlel conjunto (una biografía, la historia cíe una institución,
A esta proposición hay que añadir un ad itam ento. Cuando habla mos de la «inteligibilidad» de la hi.stor.ta, podernos querer aludir a la
una historia de. caza de zorros, etc.), el ob jeto real se m antiene uni tario. El pasado hum ano no es una agregación de historias discretas, sino un c o n ju n to unitario de com p ottam ieinos hum anos, en los que
con datos empíricos determinados. P e r o
cada aspecto se relaciona de determinadas maneras con los otros,
aludir a la «significación» de e ste pasado, su sentido para nosotros-,
análogam ente a com o los actores individuales entran entre sí en de
se trata de un ju icio evaluativo y subje tivo, y a tales in terrogantes
terminadas relaciones (mediante el mercado, m ediante relaciones de
los datos empíricos no pueden proporcionar respuestas. l is t o no im plica la conclusión de que tai eje rcicio sea im prop io. P od e m o s estar r"
poder y subordinación, etc.), fin la medida en que escás acciones y relaciones dan origen a cambios, que se con v ierten en el o bje to de la investigación racional, podemos dehnir esta suma com o un proceso histórico, es decir, una suma de prácticas ordenadas y estructuradas de maneras racionales. Si bien esta definición se form ula corno res puesta a la pregunta plantearía,3 no «se inv enta» el proceso. Aquí debemos tomar posición, contra G o k lm a n n y con. B lo c h (véase pá gina 39 ). Los procesos acabados de cambio histó rico, con sus intrin cadas relaciones causales, ocurrieron de verdad, y la historiografía
intelección de la racionalidad (d e la causación, etc.) del proceso his tórico: éste es u n con ocim iento o b je tiv o , revelado en un diálogo podernos
tam bién querer
de acuerdo (con P op p er) en que cada generación, cada h istoriador r tiene derecho a expresar un «punto de v ista», o (co n K o lak o w sk i) en que tenemos derecho a atribuir tal. «inteligibilidad inm an e n te » y a la historia en que esto «elección de P odem os
com o un «acto de fe», con tal que tengamos claridad j se basa no en procedim ientos científicos sino en una i - , v a lo res » .“ estar de acuerdo no sólo en. que tales ju icio s en cuanto
puede falsearlos o entenderlos mal, pero no puede en lo más mínimo modificar el estatuto ontológico del pasado. E l o b je tiv o de la disci
al «sen tid o» de la historia son una actividad c orre cta e importante, una man era en que los actores de hoy identifican sus valores -y sus fines, sino tam bién en que es una actividad in e v ita b le . E s t o es, las
plina histórica es alcanzar esta verdad de la historia.
pre-ocupaciones de cada generación, sexo o clase deben inev itable
Cada ép oca, o cada investigador, pueden proponer nuevas pre guntas a los datos históricos, o puede llevar a la luz nuevos niveles
mente tener un contenido n orm ativo, que hallará expresión en Jas
de íacticidad . E n este sentido, «la historia », considerada como k
preguntas form uladas a los datos em píricos. P ero esto en modo al guno pone en tela de juicio la objetividad de los d atos. E s s im p le
suma de los productos de la investigación histórica, cambiará, y de
mente un enunciado referente a la com plejidad no solo de la histo
berá hacerlo,
con
las preocupaciones
de cada
generación
o,
por
ria, sino de nosotros mismos (a la vez seres racionales y valoradores),
decirlo así, de cada sexo, de cada nación, de cada clase social. Pero
complejidad que invr 1 - — f-s las form as de auto co no cim iento social
esro no supone, ni mucho m enos, que los acon tecim ien tos pasados en si mismos cam bian con cada mterrogaciot, ni que ios datos em pí
y que requiere en [< Es precisamente en e
ricos son indeterm inados. Los desacuerdos enere historiadores pue
ciones de sentido son expuestas a la luz, en caso de ser encubiertas c impropias; es ahí. donde ios historiadores se sorprenden unos a
den ser de diversas índoles, pero se reducirían a meras confronta
disciplinas salvaguardas metodológicas. > de la lógica histórica dórale las atribu
ciones de actitudes o a ejercicios ideológicos si no se conviniera que
otros. Una historiadora feminista dirá, o d ebería d ecir, que tal libro
tienen lugar d entro de una disciplina co m an cuya finalidad es el con ocim iento objetivo.
de historia es erróneo no porque haya sido escrito por un hombre, sino porque su autor ha omitido datos contig uos o ha planteado preguntas conceptualm ente inadecuadas: de ahí que se haya impues
5 Esto no signilica que í¡t «historia» deba verse sólo como proceso. En nuestro tiempo, los historiadores —-y sin duda íes historiadores marxistas— han seleccionado el proceso (y ¡as cuestiones concomitantes de relación y causación) como el objeto supremo de la investigación. Hay otras ¡cionas .legítimas cíe in terrogar los datos.
to a las respuestas un « sen tid o » o una iendencíostdad masculina. L o
6. Leszek K olakow ski, «H istórica! im derstandiug and. íb e intetifgtbdiry o í h istory», ‘i'ri Q uarterly, 22 (otoño 1 9 7 1 ), pp. J.0..5- í. I /. H e ofrecido una res tricción a este razonam iento en mi «U pen ie ite r io K o laiio w s'o ».
y la dotamos de nuestras propias significaciones: dam os la mano a Swift. Apoyamos en nuestro presente los valores de W in stan ley, y nos pio.nuncia.mos para que se abomine del tipo de opo rtu nism o bajo y cruel que distinguió la política de 'Walpole.
mismo ocurre con las argumentaciones algo intem perantes que yo y mis colchas marxistas a. menudo provocamos en el seno ele la p r o f e sión académica. Nunca — o raras veces..... se apela a una elección de valores, sino a la lógica de la disciplina. Y si negamos las concretas propiedades del o bje to , entonces no subsiste ninguna disciplina. Pero no puedo terminar con este aditam ento dando
Al
na. Creo que es mucho más im p ortante qt............
■ "3% -¿II
NL.........* .....................
nosotros morirem os,
nuestras
vidas yacerán
nuestros significados y que bagan inteligible nuestra historia dentro ! ¡e sil propio tiempo presente. Ellos solos tendrán el poder de selec
embarazado, cuando form ulo los resultad« cuín histórica, por ofrecer juicios de vale abierta y activamente o bajo forma etc: uuniaa
también
asimiladas dentro de un acontecimiento pasado que nosotros nunca nos ptüpusimos. .Lo q u e pode:mos esperar es que ios h o m b re s v m u jeres del futuro retornen hacia n osotros, que afirmen y renueven
sión de que atribuir «sentado», entendido com o significación de va lor. es motivo de lamentación, consecuencia de la lalíbihdad h u m a
-j ¡§
final,
inci í es den n o del. proceso acabado y nuestras intenciones quedarán
la im pre
y ;aj,».u
cionar entre
....
los
muchos sentidos
ofrecidos
por
nuestro
conflicto
nes individuales, y no sólo una. sucesión (un proceso) histórica. Y si
presente, y de tran sm u tar alguna de las partes de nuestro proceso en ei progreso de ellos.
" -85§
bien no debem os atribuir valor a un proceso, las mismas objeciones no surgen con igual fuerza tratándose de las opciones de personas
Pues «progreso» es un con cepto o bien carente de sentid o, o, peor aún, cuando se impura como atributo al pasado (y tales atri
individuales, cuyos actos e intenciones pueden cie rtam e n te ser ju z
buciones sí pueden ser denunciadas con propiedad c o m o
¿i
gados (corno lo fueron por sus con tem porán eos) dentro del con texto
cistas»), susceptible sólo de adquirir un sentido desde una particular
histórico debido y relevante. Pero éste es sólo un caso especial de una cuestión más general. Sóio nosotros, los que ahora vivirnos, podemos dar un «sen tid o » a!
posición en el presente, una posición de valor en busca de su p ro pia genealogía. Tales genealogías e x is te n . en tre los datos empíricos:
correcto, por una parte, porque el historiador exam in a vidas y o p cio
A«í
¿3% ' .ai i
pasado. Ahora bien, este pasado siem pre ha sido, e n tre otras cosas, el resultado de un razonamiento sobre valores. Ad_
;:it
ceso, ai mostrar cóm j^ acon teció realm ente k secu mosj hasta donde la disciplina lo perm ita, m an tener n ú esu o s pro
3 3»
■-.s$
«| "3|
ha habido hombres y mujeres de honor, valentía y «visión ríe f u t u ro», y movimientos
'.3%
-"fi|
;~íí||
P ero
til «aditam ento» a mi proposición nos ha apartado un poco de
E l juicio ha de ser adecuarlo a los materiales. E s absurdo lamentar
iona «real». .Parece com o si volviéramos, una y otra vez, a Jas vuel
que la burguesía no haya sido comunitaria, o que los le v ellers no
tas cada vez más estrechas de este rem olino epistem ológico. T ra te mos de avanzar.
implantaran una sociedad anarcosindicalista. L o que podernos hacer,
6)
La investigación de la historia corno proceso, com o acaeci
stanley y a S w ift; y votar contra W alp ole y sir E d w in Chaclwick. Nuestro voto no cambiará nada. Y no o b stan te, en o tro sentido,
miento o «desorden racio nal» , Implica nociones de causación, de c o n tradicción, de mediación y de organización sistemática (a veces estructurante) de la vida social, política, económica e intelectual.
puede cambiarlo tocto. P orq ue estamos diciendo que estos valores,
Estas nociones 7 elaboradas «p e rte n e c e n »
a la teoría histórica, su-
y no esos otros, son los que hacen que esta, historia tenga sentido
para n o so tro s , y que estos son los valores que tratarnos de extender
7. V éase la interesan te distinción de Sartre entre «noción» y «concepto», citada más adelante (pp. 1/ 1-172), N o obstan te, seguiré usando ambos conceptos.
y apoyar en nuestro presente. Si lo lograrnos, volvemos a la historia
¡L
:» C Ji
cualidades.
nuestro camino. La proposición concernía a la obje tiv idad de la fus
..
"'m-
de estas
T al enju iciamiento debe estar, a su vez, bajo controle s históricos.
una vez ’ recuperada est;
res del pasado y rechazar otros. P odemos dar nuestro voto a W in -
■b
dotados
la,
suspenso. P ero
quedarnos en libertad para expresar nuestros ju icios sobre ella.
más bien, es identificarnos con ciertos valores defendidos por acto
'- I »
históricos
pese a la autoridad de Goldfuann, debemos afirmar no que «la rea lidad histórica cambia de una a otra época con modificaciones en la jerarquía de los v alo res», sino que el «sen tid o » que -atribuimos a esa realidad cambia de esta manera.
pios valores en ■c_.3[|i
«btstori-
'313
-Si!
I
-Cití
fren un proceso de reJino mediante los procedimientos de esta teoría
S
rm
datos empíricos hasta ahora inexplicables; en consecuencia, es una
'""sólo a la teoría. Cada noción, o concepto, surge de com prom isos empíricos, y por muy abstractos que sean los procedimientos de su
sal, o racionalidad, de esos acontecimientos, y concuerd a — dentro
' SIS
interrogación de sí m ism a, debe ser llev a d a de nu evo a co n fro n ta
m
ción con las propiedades ciadas de los datos em píricos, y ha ele asu mir su defensa ante ju eces a ten tos del «tribunal de ape lación» de
■- T«
ti»
, |! |
ro rp
'/
Ja historia. Una vez más, se trata de una cuestión de diálogo, en el sentido más crítico. En el sentido de que una tesis (el co n ce p to , o hipótesis) es puesta en relación con su antítesis (determ inación obje-
jl tiva a teórica) y de ello resulta una síntesis (conocí miento h istórico), f . lo cual puede llamarse la dialéctica del conocim iento h istórico. M e
m
jo r dicho, hubie'ramos podido llamarlo así antes de que la ¡«dialéctica»
.xa
fuera rudamente sustraída de nuestro alcance y convertirla en ju guete ' T%
de la escolástica. La práctica histórica está sobre todo involucrada en este tipo de diálogo; con una c onfrontació n entre conceptos o hipótesis 8 he
- '
m
redados, inadecuados o sesgados p o r una ideología, por una p arte, y datos empíricos recientes o no convenientes, por o tra; con la e la bo ración de nuevas hipótesis; con la prueba de estas hipótesis en con-
representación adecuada (aunque aproxim ada) de la secuencia cau de la lógica de la disciplina histórica— con un proceso que de hecho aconteció en el pasado. D e ahí que exista sim ultáneam ente tanto como conocimiento «verdadero» cuanto corno adecuada representa ción de una propiedad real de aquellos acontecimientos. 7) E l m aterialism o histórico difiere de otras ord enaciones in te r pretativas de los datos históricos no — o no n ecesariam ente— por ninguna premisa epistemológica, sino por sus categorías, sus hipó tesis características y procedimientos co n co m ita n tes 'J y el declarado parentesco conceptual en tre éstas y los conceptos elaborados p o r i los cultivadores marxistas de otras disciplinas. Y o no veo la histo~_y ríograíía m arxista com o si fuera algo subord inado a algún corp us -fe general de m arxism o-com o-teoría, situado en alguna o tra p arte ( ¿ t a l , vez en la filosofía?). A i co n trario , si hay un terreno com ún de todas A las prácticas marxistas, debe estar allí donde el propio M a r x lo situó, - en el materialismo histórico. E s t e es eí terreno del cual brota toda ~ * la teoría marxista, y al cual d eb e retornar en definitiva. »
'T '
trastación con los datos empíricos, lo cual puede suponer interrogar
Al decir esto no estoy diciendo que los historiadores marxistas
'lil
los datos existentes de otras maneras o investigar más allá para con firmar o refutar las nuevas nocio nes; desechando las hipó tesis que no satisfacen estas pruebas, y m ejo rando o revisando las que Jas
no estén en deuda, po r ciertos conceptos, con una teoría marxista
■II
Í:1
lo que ocurre; nuestro trabajo se desarrolla en un con stan te in te r cambio. Lo que discuto es q u e se trate de una T e o r ía que tiene un
\
| em píricos, tiene uno pleno derecho a decir que existe, «ahí afuera»,
.Hogar independien¡em ente de tales prácticas: un H ogar textual que
;
I
en la historia real. N aturalm en te, no se trata de que exista realmente
se v a lid a a sí mismo, o un H o g a r radicado en la sabiduría de algún
;
¡
como una suerte de plasma adherido a los hechos, o com o una invi-
partido marxista, o un .Hogar en una práctica
)
.; r ,
La patria de la
teórica
teoría marxista sigue estando donde
purificada. siempre ha
!
j
mos es que la noción (co n cep to , hipótesis sobre causación) ha sido
estado, el o bje to real humano en todas sus m anifestaciones (pasadas
¡
I
sometida a un diálogo disciplinado con los datos em píricos, y que
y presentes); o b je t o que, sin em bargo, no puede ser conocido por
■:
| ha probado que « fu n cio n a » ; es decir, no ha quedado refutada por
un simple vistazo teorético (c o m o si la T e o ría pudiera engullir la
{
: i, i- hallarse una provechosa elucidación de estos procedimientos en yin, «Kart Marx’s conusbutíon io hktorlography», en R. Blackburn, c ;7 an d social Science, ¡ 972 ¡.hay erad, can!..: Id eo lo g ía y ciencias sociales, u:ad. de E. Ruiz Capillas, Gríjalbo, Barcelona-Buenos Aircs-Mexaco,
, ¡ I ;
| si ble almendra dentro de la cáscara de las apariencias. L o que deei‘ "i
-'
general cuyo alcance se extiend e a marxistas que trabajan en otros campos y que se enriquece con sus hallazgos. E s t o es evid entem ente
satisfacen, a la luz de este compromiso. En la medida en que una noción halle respaldo de los datos
'{ i
íi)
.
datos con trario s, y además organiza o «exp lica» satisfactoriamente
y son pensadas en eí pensamiento. Pero no es cierto que pertenezcan
' .«4 ^ £%
r
- m
I - S§
ii. P or «conceptos» (o «n o cio n es») e n t ie n d o categ orías generales —d e clase, ideología, estado-nación, feudalism o, etc., o formas y secuencias históricas espe cificas, como crisis de subsistencias, ciclo de desarrollo tannliar, ta c ..... , y por
«hipótesis» entiendo la organÍ 2aeióíi conceptúa 1 de los flatos em p íricos destinada a explicar episodios particulares de causación y relación.
Tí. j edil
1977],
| :
J i
M IS E R IA
76
-Oil
Í-A T E O R IA .
realidad de un trago), sino sólo a través de disciplinas discretas, informadas por conceptos unitarios. Estas disciplinas o prácticas se encuentran en las fronteras de cada una con los demás, .intercam bian conceptos, conversan entre sí' y se corrigen m utuam ente los
ricos no son concluyentes. 8) M i proposición final aconseja aplicar una reserva fu n d am e n
conversación. Pero si dejamos que la filosofía trate de a bstraer los
tal sobre la epistemología althusseriana, así com o sobre ciertos estructuralism os o sistemas funcionales (por eje m plo , la sociología de Parsons) que periódicam ente tratan de invadir la disciplina histórica.
conceptos respecto tie las prácticas y construya a partir de ellos un
Ciertas categorías críticas y ciertos conceptos empleados po r el m a t e
H og ar para la Teoría independientemente de éstas, y además lejos
rialismo histo rie» sólo pueden, ser com prendidos co m o categ orías h istó rica s : este) es, com o categorías o conceptos apropiad os para la
errores. La filosofía puede — y debe— supervisar, afinar y auxiliar la
de todo diálogo con el o b je to de la teoría, entonces te n d re m o s ..., ¡el teatro tie Althusser! jé De allí se sigue que si los conceptos marxistas (es decir, concepf§ tos desarrollados por M a r x y dentro de la tradición marxista) difieren f de otros conceptos interpretativos en la práctica histórica, y si re‘
no reconstruido de algunas de las categorías y a. q u e los datos e m p í
,tlitan ser más «verdaderos» o más adecuados paca la explicación une otros, esto será porque resisten mejor la prueba de la lógica
investigación de procesos, para el e xam en de «hechos» que, incluso en el m o m e n to de ser interrogados, cam bian de fo rm a (o conservan la forma pero cambian de « sen tid o ») o se disuelven en o tro s h e c h o s conceptos apropiados para el m anejo de datos empíricos no tibies cié representación conceptual estática, sino sólo corno n tación o contradicción.
histórica, y no por «derivar d e» una verdadera T eo ría extern a a esta
La construcción de conceptos históricos no es, por supuesto, un
^ d i s c i p l i n a . E n cualquier caso, no han sido inferidos de esta manera.
privilegio especial reservado al materialismo histórico. 'Pales c o n ce p
.Fin la medida en que yo mismo tengo una deuda profunda hacia la práctica del propio M arx en lo referente a ciertos conceptos, me
tos su raen en el seno del discurso com ún de los h istoriadores, o son i ii H i ( s en d ix ip li n a s adyacentes. E l concepto clásico de la
niego a rehuir responsabilidades apoyándome en su autoridad o a
iii i
esquivar las críticas huyendo de mi salto del tribunal de apelación.
aiíeni
ó
i b' i , ti u< n 1,1 nropone una secuencia racional de acontecipor vcrnplo, mala cosecha —> ham bre ---> aum ento de la m o r
Para el conocimiento h istórico, este tribunal reside en la disciplina
talidad --> agoiauui lito de las reservas de grano para el, año sig u ie n
de la historia y en ninguna otra parte.
te —> segunda mala c o s e c h a —> ham bre e ir
¡ ¡-
altísima
de
mortalidad acom pañad a de epidemias —> i un
ít .
ha sido suficientemente examinada, y b) la teorética, es decir, la
de natalidad. E l concepto del("cfclQ'~de““d
d i o farruJi,
apelación a la coherencia, adecuación y consistencia de los conceptos,
una particular secuencia en tres generaciones dentri
y a su congruencia con el conocim iento de disciplinas vecinas. P ero ambas formas de apelación pueden ser efectuadas sólo mediante el
unidad familiar campesina, modificada por las cond
vocabulario de la lógica histórica. E l tribunal ha estado reunido en
conceptos, que resultan de la generalización por la lógica a partir de
juicio contra el materialismo histórico durante un centenar de años,
muchos ejemplos,
y su sentencia es contin uam ente aplazada. E l aplazam iento es en
«modelos» sino más
efecto un tributo a la robustez de la tradición: durante este largo intervalo se han defendido casos contra un centenar de otros siste
regla, sino que activan y facilitan la interrogación de los datos, aun
mas interpretativos, y los acusados han resultado absueltos. El hecho
pecto, de la regla. E l d ato — y el acontecimiento real— no es regido
La apelación puede adoptar dos form as: a) la empírica, que ya
i
de la tasa i
propone 1
misma p articu
lares de tenencia de la tierra y po r el régimen de b e r e n g a s . E sto s so n
aplicados
bien com o
a los datos
empíricos
«expectativ a s».
no como
No im p o ne n una
que a menudo sé descubra que cada caso diverge, en tal o cual as
de que el tribunal no haya fallado decisivamente en favor del m a te
por una regla, pero no podría ser com prendido sin la regla, a Ja
rialismo histórico no se debe sólo al prejuicio ideológico de algunos
que ofrece sus propias irregularidades. E s t o provoca malestar entre
de los jueces (aunque hay mucho- de eso), sino también a la natu raleza provisional de los conceptos explicativos, a los silencios (o ausencia de mediaciones) ex isten tes en ellos, al carácter prim itivo y
4ee^fmsssmMmmíam
10. P or el cual estarnos en deuda particularm ente con la dem ografía h istó rica francesa.
algunos filósofos, e incluso sociólogos, que consideran que un con
■■■: % :íi» % :: ¡ %
--■.■ti
cepto con tanta elasticidad no es un concepto verdadero, y que una regia no es una regla a menos que la evidencia se con form e a ella y se mantenga firme en un lugar dacío. Los conceptos y las reglas históricos a menudo son de esta clase. Muestran una gran elasticidad
y admiten
muchas
brazos lian arrebatado este con cep to, no ten ga ninguna teoría ade cuada de las clases! Lo que no han entend ido , ni ellos ni muchos otros, de todos los matices ideológicos, es que no es tarea de la historia - .. y nunca lo ha sido— lástica. Y
construir este tipo de teoría ine-
si el propio M a rx tuvo
alguna prioridad metodológica
irregularidades;
suprema, fue, precisamente, la de destru ir el m ercad eo de teorías
1 1 historiador parece alejarse del rigor al sumirse en las más amplias
-■oiji
generalizaciones en un m o m e nto , mientras que en el m om ento si
- «
guiente se sume en las particularidades que determinan un caso cori
ahistoia t d eteste tipo. J*T i hi-.to.ia] no es una fábrica para la p rod ucció n de una T e o ría hiám « d o de un C o n co rd e de lü atm ósfera global; tampoco
to cualquiera. E sto provoca desconfianza, e incluso risa, en otras ciplinas. Id. materialismo histórico emplea conceptos de igual gene-
es una cadena para la producción de teorías enanas en serie. No es tampoco ninguna estación exp e rim en tal gigantesca en la que la
idad y elasticidad .....« e x p lo ta ció n » , «hegem onía», «lucha de da»— , y los emplea más com o expectativas que com o reglas. E in
teoría, fabricada en otra parte pueda ser «aplicad a», «contrastada» y «confirmada». E sta no es en absoluto su tarea. Su tarea consiste
■ -í|
cluso categorías que parecen ofre c er m en o s elasticidad — «feudalis mo», «capitalism o», «b urgu esía»— aparecen en la práctica histórica
"X 5s''te6ríás'q ü e los historiadores aducen van dirigidas a este ób'jHrvó,
í t»
evolución histórica, sino com o enteras familias de casos especiales, familias que incluyen a huérfanos adoptados y a retoños de la mezcla
•• m
■-: t í y t)
no como tipos ideales que se llenan de contenido a lo largo de la
;■ t)
.
^
v .m,
- 'ü 'e l
■ :ú
.,4 -
;Í
de razas tipológicas. L a historia no sabe de verbos regulares.
en rescatar, «explicar» y .« co m p re n d er » su o b je to , la historia real" dentro de los lim ites de la lógica histórica, y no hay cirugía algur que pueda trasplantar teorías foráneas, com o órganos no modifica dos, a otras lógicas conceptuales estáticas, o viceversa. N uestro o b je tivo es el conocimiento histó rico ; avanzamos nuestras hipótesis para
La desdicha de los historiadores marxistas (y sin duda nuestra
explicar tal formación social concreta del pasado, tal secuencia c o n
particular desdicha actual) es que algunos de nuestros conceptos son
creta ele causas. Muestro conocimiento — así lo e sp eram o s ..— no está po r esio
moneda corriente en un universo intelectual más amplio y son adop tados en otras disciplinas, que les imponen su propia lógica y los reducen a categorías estáticas, «h istóricas. Ninguna categoría histó
aprisionado dentro de ese pasado. Nos ayuda a saber quiénes somos,
rica ha sido más mal interpretada, atorm entada, vulnerada y deshis-
y a conocer lo que podernos conocer de la lógica y de las formas
por qué estamos aquí, qué posibilidades humanas se lian desplegado,
cortzada que la de cíase social; 11 una form ación histórica que define
del proceso social. P a rte de e ste con ocim ien to puede ser teorizado,
a sus propios sujetos, que los hom bres y mujeres elaboran a partir 'd e su propia experiencia de lucha, ha sido reducida a una categoría
y otras teorías, podrían y deberían tener lugar intercam bios. Pero
estática, o a un efecto de una ulterior estructura de la que los seres
el intercambio exige vigilancia, en cuanto la m oneda teórica de una
humanos no son los agentes sino los v ectores. Althusser y Poulantzas
disciplina es cambiada por la de otra. L a filosofía no d eb ería estar
menos corno regla que com o expectativ a. C con o tros con ocim ientos
no sólo han infligido este perjuicio a la historia rnarxista, sino que
en cada frontera como un traficante que ofrece
además, a continuación, ¡se lamentan de que la historia, de cuyos
banco «universales», con circulación en todos los países. L',n lugar
falsos billetes de
de esto, podría poner en fu n cio nam iento una oficina de cam bio con " , ,.*v ..-1% ■ r
^1% ■«,- .« a :
eSP|
: r :*% ys/3S|'
1.1. H e expuesto de n u evo recien tem ente mi posición en «EÍ!;hiet:nth-centui:v E.ngíish society: ciass struggle w idiout c iass?», S o c ia l i'U story, í i f , n ,“ 2 (muyo 1978) |.hay trud. cusí, en el volumen E. 1\ T hom p son , T r a d ic ió n , r ev u e lta y c o n s c ie n c ia d e d a t e . C rítica, Barcelona, 1979 i . Véase tam bién E. ). H obsbuw m , «(.„iass eonseiousness m history», en í . tVíesenros, cd., /I s p e á is o f h is to ry a n d cia ss i.o a :c c .a•m er , 1971, y C. C astoriadis, «Can the hisiory oi: the w o ik ers1 rnovem ent», 'Velos, 30 (in v ie rn o 1976-1977).
la misión de estar vigilante. Aquellas tesis del materialismo histórico que se refieren a la rela ción entre ser social y conciencia social, a las relaciones de produc ción. y a sus determinaciones, a los modos de explotación, a Ja lucha de clases, a la ideología o a las form aciones sociales y económicas capitalistas, proceden — ateniéndonos a un o de los polos del «diá
logo»-... de la observación de la secuencia de ac ontecimientos histó ricos a lo largo d el tiem p o . E sta observación no opera sobre hechos discretos seriatim , sino sobre con ju n to s ele hechos con sus propias regularidades: de la repetición de ciertos tipos de acontecimiento; de la congruencia de caerlas clases de con du cta en c on texto s diferemes; en suma, de los datos sobre form aciones sociales sistemáticas y de una lógica com ún ciei proceso. Las teorías históricas que resultáis {no espontáneam ente, sino, p o r atenernos al o tro polo del diálogo, en virtud de una ardua ¡aúzacuán) no pueden ser sometidas a prueba, com o a veces k me, d eteniendo el proceso, «c o n g e
V
«loto
tiempo social inmovilizado en una sola posición eterna, pues cada una de estas «lo to s lijas» no es sólo u n m om ento del ser sino tam bién un mom ento del devenir; e incluso en cada uno de los cortes supuestamente estáticos se e ncontrarán con tradicciones y vínculos, elementos dominantes y subordinados, energías en decadencia o en
ó tí
ascenso, l o d o mom ento histórico es a la vez resultado de los proce
d
'TÍ '
sos anteriores e índice que señala la dirección de su decurso futuro. Hay dificultades bien conocidas tanto para explicar el proceso
"ó
histórico como para verificar toda explicación. «L a historia» misma es el único laboratorio posible para el exp e rim en to , y nuestra única
r$
dotación experimental, es la lógica histórica. Si forzarnos analogías inadecuadas con las ciencias experim entales, p ron to nos daremos
r»
cuenta de que el asunto es insatisfactorio. La historia nunca puede,
sí
permitirse el lujo de unas condiciones para efectu ar experimentos
' j) "'I .
el acontecer a fueron vivida ron resucitas,
hacemos investigación histórica no ¡.tasamos a saltos d e ' u n a
-j
y deberíamos saber que está hecho (le una m ateria obstinada. Y sin
cer, a su vez.
tija» a o tra, cada una de Jas cuales nos m o straría un m o m en to del
el mismo elemento
em bargo hay un sentido en el cual el pasado mejora respecto al presente, pues «la historia» sigue siendo su propio laboratorio corno proceso y cor '. Un corte estático puede mostrarn os ciertos elem ento: .',) en m utua interrelación o contradicción;
mostraría el capitalismo o las jerarquías de clases en un momento elab orad as.1* Cuando
habitamos
mano de costum bres, necesidades, razón, v olu ntad, ilusión y deseo,
lando» la historia y tomando de ella un corre geológico estático, que dado del tiempo como si lucran estructuras
¿}
prender a nadie. Nosotros mismos
.....un presente convirtiéndose en pasado-...-, que es un elemento h u
tiempo nos mostrará cóm o estas relaciones s se libraron en torno a ellas y cóm o fuelanera A i í ü dio origen a i J ; y este aconte-
z retrospectivam ente sobre las maneras en estuvieron previamente relacionados y solare la hieran de la contradicción. ■ .... :
E n este sentido el acontecer confirma o invalida, refuerza o ma tiza la hipótesis explicativa. Se trata de un m al laboratorio en un sentido: que el acontecimiento tuviera lugar de ral o cual manera puede ser resultado de algún e lem e nto c on tin ge n te ( X ) omitirlo en la explicación; así, A B C + X puede haber dado un determinado de senlace (D ) , pero A B C
Y podría haber dado o t ro ( £ } ;
y olvidar
esto equivale a caer en la conocida falacia p o sí hoc erg o p ro p ter boc. E ste es un problema reiterado de toda explicación histórica, y los filósofos que han examinado nuestros procedimientos se han recrea do en él. P ero olvidan que en o tro sentido «la h is to ria» es un buen laboratorio, dado que el proceso y el acontecer están presentes en cada m om ento del dato empírico, poniendo a prueba cada hipótesis con uno u otro resultado, proporcionando con clusiones para cada experim ento humano q u e haya sido jamás efectuado. N uestra lógica es falible. P ero la multiplicidad misma de experim en to s y su recí
idénticos; y si mediante procedimientos com parativos podemos ob servar experimentos algo similares en distintos laboratorios nacio
proca congruencia lim itan los peligros de error. L o s datos referentes
nales (el surgimiento del estado-nación, la industrialización), nunca
chísimas lagunas cuando consideremos el ac o n te ce r en la form a de
a cualquier episodio particular pueden ser im perfecto s:
habrá mu
n
podemos volver a' tales laboratorio s, im p o ne r nuestras condiciones
hechos discretos seriados; pero sobreviven los suficientes datos — por
n
y realizar de nuevo el experim ento de punta a punta. P ero tales analogías nunca han sido provech osas, iil que las difi-
lo menos en la historia menos distante— 13 p a ra revelar la lógica
r|
. cultades de la explicación en historia sean inmensas no debería sor
n 12. Tales «m odelos» estáticos pueden n atu ralm ente desem peñar un papel útil en ciertos tipos de investigaciones.
r% n r|
.‘T|| ■• í *
13. E l problem a de las «lagunas» en la inform ación sobre las sociedades antiguas es exam inado en M . 1. Pinley, T h e u se a n d a b u s e o j b is to ry , 1971, pá ginas 69-71 [h ay tracl. casta U so y a b u s o d e la h is t o r ia , C rítica, Barcelona,
1977],
. 6. — E. P. TI-IOUl'SON
de este proceso, su resultado, las form aciones sociales que le son pro
' .tí
pias y el modo en que ABC dio lugar de hecho a D. Podernos aclarar mejo r este pu nto tomando un problema no del pasado sino del presente histórico. La Unión Soviética es el. proble
■
ma que tomarnos. Para explicar uno de los aspectos de este problema
■"■ -"TI ....
7f||
...
da, nunca puede pasar de ser aproxim ada; la historia no está gober-
tico?-— , se proponen una serie de hipótesis explicativas. P o r ejem plo, la Unión Soviética es un estado obrero (tal vez con ciertas
nada por leyes y no conoce causas suficientes, y si algunos histo ria dores futuros suponen lo contrario, estarán cayendo en el e rror de
«d eform aciones») capaz de un ascendente desarrollo propio, si.n se
p ost huc ergo p r o p le r hoc. L as hipótesis o la mezcla de ideología y de aucoconciencía que n osotros, o el pueblo soviético, adoptamos en
tos» pueden ser corregidos desde dentro, bajo la guía de un partido proletario configurado por !.a P eo ría Marxista y, por ende, provisto
la actualidad, son factores que entrarán ellos mismos com o ciernen-, j tos dentro del acontecer real, Y si alguna «con tin gencia» d ife re n te j se hubiera abatido sobre dichos elem entos (p o r ejem plo, si. la crisis j
tico es el instrum ento de una form a histórica específica de indus trialización forzada, que ha entronizado una serie arbitraria y con
P e r o ésta no es una salvedad tan d evastadora c o m o a primera
que sean los agentes de la « m odernizació n» de la sociedad soviética
can, en que el «e xp e rim en to » se d esarrolle, lo que proporcionará a
-pá
susceptible de llevar a ésta hasta una conformidad tardía e imper
los historiadores futuros una inmensa capacidad adicional de c o m
fecta con ese auténtico modelo de sociedad que para el hombre
prensión respecto a cuáles son las relaciones cruciales que estructu
.
i :i
moderno son los Estados Unidos. O el estado soviético sólo puede
ran a la sociedad soviética y que en nu estro presente histórico están
comprenderse — y éste es el punto de vista más cercano al mío—
detrás de las apariencias. E l «resu ltad o » les pro porcionará capacidad
con la ayuda del concepto de « parasitism o», y los interrogantes de
adicional para comprender qué elem entos de gran peso (tai vez, por ejemplo, Ja ideología estatal del m arxism o-le ninism o) estaban d esti
si sus grupos dirigentes tienden a cristalizar o no en una clase buro
x ;|
crática,. o de si se pueden imponer a estos grupos reform as episó
■ ■ Tí| . . '
distin ta tuviera capacidad ’»
■ñ
r|
■
tares y de seguridad se habrían fortalecid o eno rm e m e n te y, en tal jj caso, podría resultar que una hipótesis explicativa.
vista puede parecer. Pues será la m an era en que las cosas acon tez
.
-H|
........ S«i
«:i| ■- ■ t% r> aj ~ ■■•:- f l ; ~ ■■■'■'-'É% i c ;Sí; * %
íí E ■" grpe. í%
dicas mediante presiones de varios tipos (a partir de las necesidades y resistencias de trabajadores y cam pesinos, a partir de intelectuales
nados, en los hechos, a mostrar su fragilidad y su caída, y qué otros elementos, inarticulados y laxamente estructurados, prefiguraban una oposición emergente. Los historiadores del futuro, que sabrán cóm o I
disidentes y a partir de la lógica derivada ele su s contradic ciones internas, de las luchas de facciones y de u m m aridad para llevar a cabo irunciones esenciales, etc.), siguen siu iu o preguntas
habrán ocurrido Jas cosas, tendrán con ello una ayuda poderosa para j
histó ricam ente
de los sucesos los datos empíricos de la d eterm in ación, entendida
inconclusas e indeterminadas,
que
pueden
precipi
| )|
de Cuba hubiera desembocado en una tercera guerra mundial), en- ¡ ronces todo habría acontecido de form a d iferente, las fuerzas mili- lf
tingente de grupos dominantes, de los cuales cabe ahora esperar
r)
|
veras luchas internas ni rupturas de contin uidad: todos los «defec
legios y la continuidad de su dominio del poder; esta clase sólo será derrocada a través de otra revolución, proletaria. O el estado sovié
■■»'■ -ts
El resultado, cuando sea som etido a e xam en por futuros historiado- f res, puede confirm ar una de las hipótesis o puede sugerir una hipó- I tesis totalm ente nueva. Cualquiera que sea la «confir m ació n», si. se
-.- ¿ q u i é n detenta el poder y hacía dónde se dirige el proceso polí
de las «instrucciones para el uso» de la historia. O la Unión Soviética es un estado en el cual el poder ha caído en manos eje una nueva d a se burocrática, cuyo interés consiste en asegurar sus propios privi
.:,H
,
cluido, y, por mucho que a A lthusser le desagrade la expresión fami- rfj liar usada po r Engels, «la pru eba del paste!, está en el com érselo». |-¡
com prender no por qué tenían q u e acaecer de esta manera, sino por qué acaecieron de hecho así: esto es, observarán en el laboratorio
tarse hacia una u otra dirección más con cluyentem ente determinada
no com o ley regular sino corno «fijación de lím ites» y «aplicación dtp
en virtud de contingencias múltiples.
presio nes».1'1 Y los historiadores de hoy tienen exactam ente la .mis
H ay un sentido real e im portante en el cual estas — -ti otras— hipótesis sólo hallarán confirmación o refutación en la praxis del propio acontecer de los hechos. El experim en to aun n o esta co ti
il4. V éase Raym ond W illiam s, M arxism a n d Itie r a s u r e , y el im portante ca pítulo sotare «D eterm inación».
ni que nuestra práctica con cu erd a muy a menudo con nuestras de claraciones. Sólo p retend o que esta lógica existe. Y que no somos
ma posición respecto al pasado histórico, que es, simultáneamente, su objeto de investigación y su laboratorio experim ental.
todos nosotros unos niños de pecho.
E l que la explicación histórica no pueda tratar con absolutos ni aducir causas suficientes irrita grandem ente a ciertas almas simples e impacientes. Suponen
que si la explicación histórica no
puede
ser el T o d o , entonces no es N ada; se reduce a una narración fenomenoJógica consecutiva, l is t o es un estúpido error. Pues la 'exp lica ción histórica revela no de qué manera la historia d e b ió acontecer, sino por qué aconteció de esta manera y no de otras; que el proceso n o es arbitrario, sino que tiene su propia regularidad y racionalidad; que ciertos' tipos- de--acontecim ientos (polítícós7 “ecótíoínicos, cultu rales) han de ser relacionados no de la manera que a uno le guste, sino de maneras concretas y dentro de determinados cam pos de posibilidad; que ciertas formaciones sociales no están gobernadas po r una «ley» ni son « e fe cto s» de un teorema estructural estático, sino que se caracterizan por determinadas relaciones y por u n a - d e terminada lógica del proceso. Y así sucesivamente. Y m u ch ísim o más. N uestro" conocimiento" puede no satisfacer a ciertos filósofos, pero basta para tenernos ocupados. H em os dejado atrás nuestra octava proposición, y ahora pode mos formularla de nuevo. Las categorías apropiadas a la inv e stiga ción de la historia son categorías históricas. E l m aterialism o histó rico se distingue de otros sistemas interpretativos po r su consistencia obstinada (obstinación que a veces, p o r desgracia, ha dado en doctrínarisrnü) en elaboras' tales categorías, y por su
articulación de
éstas dentro de una totalidad conceptual. E s t a totalidad n o es una «verdad» teórica acabada (o T e o ría ); pero tampoco es un «m o d elo » artificioso; es un co n o cim ien to en desarrollo, aunque un c o n o cim ie n to provisional y aproximado con muchos silencios e im purezas, .. . desarrollo de e ste conocimiento tiene lugar tanto en la teoría conjq en la práctica; surge de un diálogo; y su discurso de la dem ostrfción se formula en los térm inos de la lógica histórica. Las o p e ra c io nes electivas de esta lógica no aparecen, punto por p u n to, en ca ^ ¡ página del libro de un historiador; si lo hicieran, Jos libros cíe hispo ria acallarían la paciencia de cualquiera, P ero esta
lógica debeMi
estar implícita en cada com prom iso em pírico y explíc ita en o ,mu
.
en que ei historiador se sitúa ante los natos em píricos y r.-n ----preguntas planteadas. N o pretendo que la lógica histórica sea s ie m pre ían rigurosa o tan consciente de sí misma c o m o debería serlo;
jo com enta rem o s mas ia iu c. D e p ro n to se saca el látigo;
Vlíí,
UNA
COM EDIA
BUFA
E l entreacto lia terminado. Los filósofos y sociólogos son invita dos a dejar de charlar en los pasillos y a ocupar tic nuevo sus puestos en los asientos desocupados a mi alrededor. Las luces de la sala se '3 :A .a i A •t i
apagan. E l silencio invade el teatro. Y Althusser vuelve ai. escenario. El gran d irector ha vuelto con nuevas fuerzas, y con una afabi lidad desacostumbrada. Anuncia que el pesado dram a epistem ológico
Cuando, en el Áínli-Dühring, Engels escribe que «la economía ; política es ... esencialmente una cien cia h istó rica », porque «trata con un m aterial q u e es histórico, es decir, en constante.,.transforma-^, ciórt », nos sitúa en el punto exacto del equívoco! ei punto en que la palabra «histórico» puede inclinarse o bien hacia el concepto mandsta o hacía ei concepto ideológico de la historia, según que esia palabra designe ei o b je to d e co n o cim ien to de una teoría de la Listona o, por el contrario, el objeto rea) dei cual esta teoría pro porciona el conocimiento. Teníanos todo el derecho de decir que lo teoría de la economía política marxisi.a remite ¡t la teoría marxista de la historia, como una de sus regiones; pero podemos también pensar fes decir, las palabras de Engels nos permiten suponerj que Ja teoría de la economía política es afectada incluso en sus concep tos teóricos por la cu alidad peculiar de la historia real (su «mate rial» que está «en tra n sfo rm a ció n » ).
va a ser suspendido; ya liemos terminado con la historia y la tragedia
El payaso «nos precipita en esta última interpretació n m e d iante
por ahora. 'En su lugar, presentará una pieza burlesca compuesta
una serie de textos sorprendentes que introducen ia historia (en el
por él m ism o, un poco influido por Sacie. U n payaso jubilado con
sentido einpirista-ideológíco) incluso dentro cié las categorías de M arx». ¡E l colm o de ios absurdos! in c lu so dice que es erróneo esp e
pretensiones a la respetabilidad epistemológica será sacado a escena
bastidores sale arrastrándose penosamente el p o b re v ie jo farsante
rar e n c o n trar «definiciones fijas, hechas a m edida y aplicables una vez p o r todas en las o b ras de M a r x » . Y Jo arg um enta así: « E s e v i dente que desde el m o m e n to en que las cosas y sus interrelaciones se conciben no corno fijas, sino cam biantes, sus reflejos mentales,
ti
de Federico Engels, con su aire de gotoso, su mirada turbia y un
lo s c o n c e p t o s , será n a n á lo g a m e n t e s u je t o s a c a m b io y t r a n s fo r m a
TÍ
gorro de bufón en Ja cabeza. La pieza comienza algo lentamente, y co n
c ió n » . P e o r aún; es sorp ren d ido m ostrando sus posaderas, en una
(el auditorio, por favor, debe m antener los rostros serios al com ien zo), tornado a mofa, desenm ascarado, escarnecido, atorm en tado y "■í
finalmente expulsado a puntapiés del escenario y abucheado. D e los
artificio. E ngels es
interrogado sobre «paralelogramos de fuerzas», sobre di
individuales» y «resultantes» históricas; es condenado po r tautolo-
í*
ilt-gía; deja caer la cabeza sobre el pecho; es perd onado (« e sto y plenajjprnente preparado a ignorar la referencia de E ngels a la n atu raleza»).
A» í» I# -f%
: "til a 'T*% MóM%' ..AOíf%
obscena postura antiteoricista;
«voluntades
Es condenado por una confusión peor, por asociación con la ideología burguesa; deja caer -de'huevo su cabeza; se le re pren de severamente (una «construcción fútil»), pero luego se le da un caram elo (tiene «geniales intuiciones teoréticas»). Sonríe y asiente hacia el auditorio con la cabeza, sin esperarse lo que ha de suceder a continuación. El diálogo es un poco difícil de seguir, sobre todo p o rq u e no se anto
P ara la cien cia, las d efin icio n es carecen d e valor por ser siem pre insuficientes. La única definición real es e! d esa rro llo de la cosa misma, pero este d esarrollo ya no es una d efin ició n i1 Para conocer
1. P o tir M arx , pp. 1,17-128, anexo al artícu lo «C o n írad icrion c t su n ié te rininnnon». Se exam ina m ás adelante, pp. 143-146. 2. C f. T h e m a k in g o f th e lin g lts h lu o r k m g c la s s , p. 11: «La clase se dej ’mc por los hom bres tal com o viven su propia historia, y, en definitiva, c: es su única definición».
-si*
y mostrar lo que es la vida, debemos examinar todas las formas de Ja vida y representarlas en su interconexión. (LC, 1, pp. 142-143; las cursivas admirativas son de Althusser.)
•rii:
D e modo que el viejo farsante es mostrado en una «so rp ren d en
-m -i li
te» recaída en la «ideología» e m p lasta. lis declarado culpable de su poner que «los conceptos necesarios de cualquier teoría de la historia están afectados, en su. substancia conceptual, por las p r o p i e d a d e s del objeto realti-.
-sfe
dt*
De esta manera, iingels aplica a los conceptos de la teoría de la historia un c o e jic ie n le d e m ovilidad tornado directamente de la secuencia empírica concreta (de la ideología de la historia), trans poniendo así lo «concreto-real» en lo «concrelo-de-pensaniieni o » , y lo histórico como cambio real en el concepto mismo. (LC, 1, pá gina 144.)
■7% ya la remisión del castigo. La bota y el látigo caen in exorab lem en te sobre él. Pt.ies resulta que no es un payaso ni nada que se le p arezca; es un. astuto sinvergüenza, disfrazado con ropas de payaso, con la intención de colar disimuladamente mediante chistes la malignidad
-J% :1| .1s
de su auténtica naturaleza. Esta naturaleza queda plenam ente al des cubierto insto al final del acto; resulta que en marzo de 3 8 y.5, cinco meses antes de su muerte, el
viejo personaje
se quita
lodos
los
dial races y es descubierto escribiendo a Contad Schm ídi:
-1 ■"ai
-I "H
rr%
v.-rffe ... >.tf
■ «%
ì* « ì
:n
f) /
Ahora por fin la pieza llega a su fin, el. v ie jo personaje es expulsado a puntapiés y desaparece lloriqueando entre los bastidores, el telón cae. La carta de Lngels es «a som b ro sa (pese a lo banal de su o b v ie dad)», L o s disparates de iin gels iban a marcai- «la teoría filosófica marxista . .. y con que marca!
L a marca de la teoría em pirista del
conocimiento . . . ». J\ mi alred ed or el audjtorio estalla en un arre batado aplauso. ¡Q u e pieza tan inteligente! .lis una ¡rena que haya sido tan breve, tal vez porque, después de h ab e r sido representada ante nosotros, nno piensa en otras tendencias anteriores del
mismo
payaso que
podían haber sido sometidas a) mism o tratam ie nto. H ay , por e j e m plo, ese maligno ataque (sin duda nada in o ce n te) contra la .misma filosofía en L u d w ig h e u e rb a c b , que A lth u sse r po r supuesto no lia
.Pero esta vez las abyectas excusas del viejo payaso no le valen ’H
pondedes i a realidad sólo a través de mediaciones, e incluso sólo con una aproximación, asintotica.
Las objeciones que. usted opone a la ley del valor son aplicables a todas los conceptos, considerándolos desde el punto de vista de la realidad. La identidad de pensar y ser, ¡.tata expresarme a la ma nera begeliana, coincide en todas partes con su ejemplo del círculo y el polígono: (...) uno y otro, el concepto de una cosa y su realidad, corren parejas como dos asíntotas, aproximándose siempre pero sin encontrarse jamás, lista d ije r en cía e n t re a m b o s es ju s t a m e n t e la d iferen cia q u é im p id e q u e el co n cep to sea directa e in m e d ia t a m e n te la realidad y q u e la realidad sea in m e d ia t a m e n te su p ro p io concepto. Puesto que un concepto tiene la naturaleza esencial de este concepto y por lo tamo no puede prim a jacte coincidir direc tamente con la realidad, a partir de Ja cual antes debe ser abstraí do, es algo más que una ficción, a menos que vaya usted a declarar que lodos los resultados del pensamiento son ficciones por corres-
olvidado y del que ahora se está tornando la revancha. « L a pru eba» :'T de la concepción marxista de la historia -..-llegó a con fesar .Iingels desvergonzadamente— «ha de encontrarse en. la h i s t o r i a m ism a »: lista concepción, sin embargo, termina con la filosofía reino de la historia, exactamente isrnal como in concepción tica de la naturaleza ¡ i j I al san a 1<•> inumimi i i sijom en ninguno dr
en el d iab e la vez los ie-
rtenos^de..íP } 3 ) ;( lL,,P'lC,C9I?e" b ! rfe? a d 1 1 1,1 b>u,,inni ii i,i ¡i i i mi o io i ,1a filosofía, expulsada ya de r queda el remo del pensa ticela): la teoría de las leyes uei propio proceso cíe pensamiento, la lógica y la dialéctica, (L F, pagina 69.) /■
One moderación ha mostrado Á b h u s s e r , al no denostar estas ideas ( ¡ ¡ ¡«descubrirlas en los h e c h o s » ! ! ! ) ; es c i e n o que en tal caso la co inedia habría resultado dem asiado fácil. O bien hay o tro texto « s o r prendente» en el A n li-D ü b rin g : (..alando querernos inferir el tal. esquematismo universal no de la cabeza, sino sólo m ed ía n le la cabeza, partiendo de! mundo real, y los principios del ser partiendo de lo cure es, no necesitamos fi losofía alguna, sino conocimientos positivos del mundo y de Jo que
imaginarios),
;s%
de una
«reg ió n»
d ife re n te (región,
ade
más, sospechosa: ¿no tiene un u d o a « h u m a n i s m o » ? ) y en atención a la cual la I eoría no ha tornado ninguna providencia! Pero el dramaturgo -....pues somos unos críticos severos— hubie
mas cartas del viejo payaso. La misma carta a Sch midi que Akbus-
ra podido enriquecer seguram ente su pieza de otras maneras, ¿ P o r
ser destacó para som eterla a corrección no term ina allí; sig u e en las mismas y, si acaso, ¡em peora] j odos los conceptos económicos es
qué solo un payaso;“ ¿ P o r qué no d o s payasos, uno delgado y e n c o r vado por ios anos y otro mas gordo, robusto y joven, haciendo con-
Marx - —la tasa general de beneficio, la ley de los salarios, la ren
traste entre s í f illa g a m o s saiir de entre las bambalinas, sudoroso v
ta -...., v «las leves económicas en peñera!, n in g u n a
atormentado por carbuncos, a! superpayaso, al gordo M a rx ! Ib-ice una reverencia y se pota:: a recitar, de una c a n a juvenil .....a lb V. A n nenkov, de diciem bre de Jív ló , p o sterio r ;.¡ ja «ru ptura e p iste m o lógica;-.... , una critica a P ro u d h o n :
de estas
cosas
nene leabdad alguna salvo com o aproximación, tendencia, termino a%
procedente
í,¡C óm o se explica que no se conserve eJ testim onio fie ninguna muestra de indignación por paric de M arx ante tamaña apostasiar) O hubiéramos podido curiosear, más en genera], por entre las últi
medio, y no com o
realidad iu rn cdiataii. i .o mismo
vale para
tos
conceptos historíeos:
■E% ." a * ■" ill -m ■m m . "3 *
¿Correspondió jamás el feudalismo a su concepto.-* .Hindatio en el reino de los trancos occidentales, desarrollado en Normandia por los conquistadores noruegos, su formación hie proseguida pol los normandos franceses en Inglaterra y en la 1 calía del sur, y alcativo la máxima proximidad con su concepto en jerusaíen, en o reino de un día, que en las Assiscs de ¡erusalem dejó la expresión más clásica del orden leuda!. ¿Acaso íue este orden una mera íkción porque tan sólo alcanzo una rugas existencia, en su plena forma clásica, en Palestina, e meinso casi exclusivamente sobre el pape] en este caso?
-m flit Jit -■S&
■■m ■-m ■rm ~n
; -m
Y la misma irresponsabilidad epistemológica muestra también con referencia al p resente, ¡y ai ju lt ir o l Pues E ngels dice a Sciiniidt que
No se ha dado cuenta de que ¡as categorías eco n ó m ica s s o n sólo las expresiones abstractas de estas relaciones reales, y sólo con servan validez mientras esias relaciones existen. Cae por consi g u i e n t e e¡¡ el error de los economist as burgueses que consideran eternas estas categorías y no c o m o leyes históricas que son sólo leyes para un desarrollo histórico particular ... Por consiguiente, en lugar de contemplar las categutias político-económicas comía ex presiones abstractas de Jas relaciones sociales reales, rransuorias e hisioiicas, m on sieu r Proudhon solo ve, gracias a ana transposi ción mística, las relaciones reales como materializaciones de tales abstracciones, lisias abstracciones son, por ende, fórmulas que han estado dormitando en el corazón de Dios Padre desde el comienzo de! mundo.
las leyes del valor y del beneficio Las categorías, ento nces, «son productos históricos y tra nsito rio s» , sólo alcanzan su rnás completa realización aproximada en el supues to de que la producción capitalista haya sido completamente im plantada en todas panes, de que la sociedad baya quedado reducida a las modernas clases de ios terratenientes, capitalistas (industria les y comerciantes) y obreros, y se vea librada de. todos los esta dios intermedios. Esto no existe ni siquiera en Inglaterra, y nunca existirá: no dejaremos que llegue tan lejos.
mientras que, según P ro u d h o n , «son ellas, y no los ho m b re s, las que hacen la histo ria»; La a b stra cció n , la categoría to m a d a co m o tal, es decir, aliarte de los hombres y de sus actividades materiales, es naturalmente inmortal, inmóvil, inmodiíicable, es sólo una forma del ser de la razón pura; Jo nial es sólo otra manera de decir que la abstrac ción como tal es abstracta. ¡Una admirable tautología^.
3. le Engels, La .subversión d e leí ciencia por el aehor bu g en Díihrini («Á nli-Y)übring») , trac!. M . Sacristán, C rítica (O/vlh >'] B arcelon a, 1 9 7 7 , i , 3/ Y escribiendo a Sch w eitzer cerca de vein te años más
tarde (enero
de 1 8 6 5 ) , M arx volvió a la crítica de P roudhon exactam ente en los mismos términos; comparte Jas ilusiones de la filosofía especulativa en su tra ta m ie n to de las categorías eco n ó m ica s; pues en lugar de concebirlas como la expresión teo rética d e relacion es d e p rod u cción históricas, co rrespon dien tes a un estad io d eterm in ad o d el d esarrollo en la p ro ducción m aterial, las convierte en ideas etern as p re e x is te n te s . . . P ero dejemos de imaginar posibles mejoras de la pieza. T o m e mos asiento y examin ém osla tal com o nos la han presentado.
IX.
SOBRE DE
LAS
EL C A R Á C T E R C A T E G O R ÍA S
EPISTEM O LÓ G ICO H ISTÓ RICA S
¿ D e qué se trata? Sería sencillo d escartar todo el razonamiento sobre la base de que A lth usser ha plantead o una cuestión ilegítima, pero exigida por sus previas confu siones epistemológicas. E sta es, de hecho, una parte im po rtan te de la respuesta, y tina respuesta suficiente a Althusser, y pu ed e ser justificada b re v e m e n te . .Lo que propone es una pseudo-oposición. P o r un lado, presenta la T eo ría (y el propio C a p ita l ) como algo que «se desarrolla exclusivamente en el ám bito del con ocim iento y que con cierne exclu siv am ente al orden necesario de la aparición y desaparición de conceptos en el discurso de la dem ostración científica» ( L C , 1, p. 1 4 4 ) . P o r otro lado, en fre n te de este proyecto bastante am bicio so , presenta los m ezq u i nos proyectos del «em p irism o», que no son sino «ideología». Engeis traía de revolverlos los dos, lo cual sería desastroso ( ¡ e l signo de la Bestia e m p i r i s ta !), ya que el discurso de la d em ostración ha de exigir, com o requisito previo, la fijeza y la no ambigüedad de los conceptos. P e r o ya hemos visto que la n o c ió n de «em pirism o» de Althusser es falsa, y que im po ne los cánones de la filosofía a proce dimientos y disciplinas del todo d iferentes. N o necesitamos llevar más allá este razonamiento. fnc.l uso en relación con sus propios t é rm in o s , e] razonamiento de A lthusser ofrece contradicciones internas y evasivas. Así, nos dice que «tenem o s todo el derecho de decir que la teoría de la economía política marxista deriva de la teoría m a r x js ta de la historia, como nna de sus regiones»; pero también nos dice (véase su pra, pp. 3 0 - 3 1 ) que la teoría de la historia, incluso ah ora, cíen años después de b l capital, «no existe en un sentido real». D e m odo que en una de sus «regiones», la teoría política marxista procedía de «nna teoría ausen-
te». A la vez que afirma esto, Althusser elude e! hecho evid ente de que en o/ra de sus regiones esta economía política derivaba, muy dir ectamente, de la con fro ntació n con los daros em píricos, ya sea directamente (del montón de m io rm es oficiales, etc., a los que M are pagó tan generoso tr i b u t o ] ,! o m enos dir ectamente, m e d ia n te un examen intensivo y critico de los estudios de base empírica de otros escritores. Así, pues, Á hhu sser empezó con un mal raeonam ienío , y luego
verdadero sentido no se halla tanto en su intento de código i or mal como en su práctica.
trínsecam ente «aproxim ado» de todos nuestros conceptos,
práctica es precisamente ese «d iálo go » entre concepto y datos em píricos que ya he examinado.
este análisis. E s t o puede ser
y espe
«banal» en su «o b v ied ad» para un
filósofo, que supone que «es sólo otra manera de decir que la abs tracción corno tal es abstracta», «adm irable íatitolog íar, q ue rara m ente deja los labios de A hhusser. P ero para un h isto riad o r o tu; economista,
aunque
« o b v io »
en cuanto
teoría,
es
en los
hechos
~T8| ""fC%
■m i- ./SJi
j. ass%
de m ateriales en contin uo cambio. A lthusser se pronuncia contra la idea de que «la teoría de la econ om ía política es afectada incluso en sus con cepto s por la particu lar cu alid ad de ia historia rea, (su “ m ate
viciarse con demasiada facilidad en la práctica y que hace falta que
una pésim a econom ía política. N o sólo la economía política m arxista, sino también la o rto d o xa burguesa, tenían un auténtico arsenal de
son diferentes. C ierto es que exagera la nota en un m o m e n to de exasperación frente a la vieja escolástica burguesa y a ios nuevos es
tales categorías de cam bio (leyes de esto y aquello, tasas crecientes y decrecientes de lo otro, incluso las tendencias de la oferta y la de
quemáticos «m arxistas» a la vez: «p ara la ciencia las definiciones ca-
manda). Contra lo que A lthusser quiere pronunciarse es contra lo que
. recen de valor». Com prendem os con creces su exasperación. .Pero la intención de su carta a Schm idt consiste en argüir: a) que no por ser
considera una irreveren cia ante la fijeza de las categorías. E ngels dice no sólo que los obje tos cambian, sino también que lo s p ro p io s c o n cep tos deben estar «suje tos a cam bio y transfo rm ació n». Para A l t
b) que sólo los conceptos nos pueden perm itir «dar s en tid o » a la realidad objetiva, comprenderla y conocerla; y c) que, no o b sta n te, in
husser el capitalismo debe ser una cosa, u otra cosa, o nada de nada.
cluso en el acto de conocer podemos — y deberíam os—
entonces las categorías esenciales deben seguir siendo las mismas,
saber que
No puede ser ahora una cosa y mañana otra. Y si es una sola cosa,
nuestros conceptos son más abstractos y más lógicos que la diversi
aunque se dé much o «ju eg o » en su. interior. Si Jas categorías ca m
dad de esa realidad, lo cual p o d e m o s sa b e r tam b ién po r observación
bian corno el o b je to cambia, según un «coeficiente de movilidad», en
empírica. No podemos entender la sociedad medieval europea sin el
tonces la ciencia o la T eo ría están perd idas; vam os a la deriva entre
concepto de feudalismo, si bien con la ayuda de este con cepto pode
las corrientes de los fenóm en os, y son esas mismas corrientes las que
mos también saber que el feudalismo, en su lógica conceptual, nunca
mueven el tim ón; nos convertim os en los «servidores» de la historia (según la expresión qu e usó M a rx para acusar a los discípulos de Ranke).
;3yj ......r« §
La segunda proposición de E n g e ls se refiere a la naturaleza de ios con cepto s específicamente h istó rico s, adecuados a la comprensión
nos recuerden. Además, Engels no sólo dice que los conceptos y su « o b je t o real»
todos los conceptos aproxim aciones son en consecuencia «ficciones»;
■
m - ' - i- « «--n
Y mía parte im portan te de su
ria l” que es “ c a m b i a n t e ”)». La respuesta más inmediata a esto es que si el o b je t o real de este con ocim iento es cam biante pero los c o n ce p tos no pueden abarcar los procesos de cam bio, entonces obtendrem os
excepcionalrnente com plejo: se trata de una obviedad que puede of
-m
dar el acontecim iento real. E n cualquier caso, las palabras de E ngels son mas ciaras que mi glosa. Lo que reiteran, como tantas < en estas ultimas cartas, es el clam or en pro de la «dialéct
rece formulando dos proposiciones, E n primer lugar, el carácter in
análisis del desarrollo social cambiante, no fijo, y que sirven para
....-rjÜ
la m anera que es propia a socios los conceptos semejantes, de una manera sumam ente depurada y lógica. La definición no
arregló la expresión con aíavíos para m ejorar su aspeeio. KngeJs apa
cialmente de los conceptos necesariamente «fijos» que proceden del
■■"V'fli
se exp resó «en su ple na form a clásica»; lo cual es otra manera de decir que el feudalismo es un con cepto heurístico que representa — y corresponde a— form aciones sociales reales, pero que lo nace según
1.
K . M arx, E l ca p ita l (ed. inglesa), .1938, p. x v m .
P ero no está claro que E n g e ls nos haya dejado así, .flotando a
merced de las olas. Las palabras perjudiciales, a mi juicio, no son las ■ :n
;
mas del capital, pero raras veces se form ula dentro del marco de la
m ación» (pues esto puede perfectam ente indicar — y de hecho lo
•r
indica, según Ja intención de Engeis-— el esforzado diálogo teórico-
disciplina histórica, ni se som ete a prueba por los p rocedim ientos de la lógica histórica. Los pasajes históricos son algo más que «eje m plos»
■ii
empírico implícito en ¡oda transform ación), sino Jas que preceden a
e «ilu stracio nes», pero algo menos que historia real. Explicarem os
E n g e i s puede estar
esto más a fondo dentro de un rato. P e r o debem os decir de buen
igualmente apuntando -... y creo que precisamente es lo que hace
principio que M a rx , al escribir t i c a p it a l, nunca pre te nd ió estar e s
cuando exam ina el concepto de «fe u d a lis m o » - ... a la peculiar flexibi lidad de Jos conceptos que son apropiados para e) análisis histórico,
cribiendo la historia el
aquéllas, es decir: '■7t "-81
«sus reflejos m en tales».2 Y
esto es, la necesaria generalidad y elasticidad de las categorías histó
«tam bién a ciar la clave para la com prensión del ¡rasado, una tarea con.
tantes ocasiones en mi propia actividad de historia dor de observar
entidad propia que, es de esperar, podremos asimismo e m p r e n d e r » .3... i
hacerla corresp onder a un momento histórico particular de la presen ef>
j
j j
te»; y que trataba, según dijo a K ng cim an n, de «el capual en <>t ne-
i
sultados histórico-políticos falsos y desastrosos; y sin e m bargo sin Ja
ral». E l prim er volumen «con tie n e Jo q u e Jos ingleses llaman " Jo s
i
elástica categoría de clase — una expectativa justificada por Jos datos
principios de Ja economía p o lítica ” ». Y C rítica d e la e c o n o m ía p o lí t i c a d
\
jo
su título fu e E l c a p ita l.
U na manera de avanzar puede consistir en tomar por un m o
de historiador. D e modo que pienso que Engeis dice cosas sensatas, mientras
mento cie rto distanciamiento respecto a la estructura e inquirir qué
c*
que A ltbusser lo ha tergiversado y afirma cosas carentes p o r com pleto de sentido. No obstante, es verdad que. subsiste un verdadero pro blema. No podernos simplemente decir que E n g e is tiene razón y
la potencia de la obra proviene no de sus explícitos procedim ientos ni de la exposición de su o b je to , sino de elecciones en cuanto a v a l o
... (-.A
ÁJthusser se equívoca. Althusser ha form ulado mal el problem a, pero
res (¡131110 a una vigorosa y relevante expresión de las m ism as) que
por lo menos podemos admitir que ha señalado hacia el área donde
posiblemente 110 podían ser deducidas de Jos procedim ientos c o n ce p
reside el problema. E l problema concierne, por una parte, a Jos dife rentes modos de análisis de la es tru c tu ra y el p r o c e s o . Y, por otra
Marx no sólo ¡tone al descubierto ios procesos e conóm icos de e x p l o
parte, al estatuto de la «e conomía po lítica» y, po r ende, al estatuto
tación, sino que además expresa indignación — o logra evocarla m e diante. la presentación de sus d atos— ante el sufrim iento , la p obreza,
= -I -ríl
. ..y
.
Esta esperanza no se cum plió. La obra culminada fue la que M a r x describió (a Lassalle en 1 8 5 8 ) com o «una n íticíi. d e j a s cal <.g o it 1 p onóminas del sistema de la economía bm guesa, presentada c n tiL a im n -
cia de clase (m om ento ideal, además), esto dará muy pronto unos re
empíricos— , no habría podido desarrollar en absoluto ningún traba " "11.
to. .Esto es sabido, pero vamos a aportar pruebas que lo recuerd en. M arx esperaba - ...com o era m an i fiesto desde sus m anuscritos de. los C ru n d risse — qué su obra iba
ricas, válidas como expectativas rnás que corno regias. H e tenido bas que si a una categoría tan generosa com o «la clase o b r e j a » u n os teóricos le confieren im propiam ente una d eterm inada .rigidez ¡tara
■
obra de «historia». H a y en ella una historia del desarrollo de las fo r
que dicen que «los conceptos ... están sujetos a cam bio y tran sfor
,f}
■■ E ¡ i "ti ■■ ' « ■■ m ■-■ : s » v. 3ÉI
de E l ca p ita l. Empezaremos por este segundo aspecto. I...
D ebem os empezar a cep tan d o, de entrada, que E l c a p ita l no es una
upo de estru ctu ra es. E rim erarnem e hay que observar que parte de
tuales mismos y que no constituyen el ob jeto de estudio. E s decir,
el tra ba jo infantil,
E '# :
así
C o m e n to lo anterior no para alabarlo ni para con den arlo , aunque
7. —
SViKlt
humanas,
2. E s significativo que A iihusser pase por encim a del más serio erren epistem ológico de Engeis (la «teoría del reflejo ») sin ninguna aa'lica. Pues la "Iriem a de! «diálogo»; 2) una consiguiem e crítica a Lenin (véase la nota 2 del 3. K . M arx, G ru n clrisse (ed. inglesa, P elican , G rein a , 1 9 7 3 ), p. 461 •*.crítica de la misma le habría llevado a: ! ) una consideración de todo el pro -1. E l libro I de E l ca p ita l (« L a producción cap italista») apareció, c o j í í o cap. 3), y 3) a una autocrítica que debiera haberle, llevado a la autodestruces natural, antes que los libros 11 y 111, y en la edición inglesa preparada ción, ya que su propia epistem ología (con sus G en eralid ades I acudiendo sin por E n geis llevaba el su btítulo de «Un análisis crítico de la producción capi ser Uamadas ni sometidas a crítica ) es una especie de teoría del reflejo «leoritalista». cista», reproducida de tina forma idealista.
.-•■ 7»-'-g | |
el despilfarro de potencialidades
como desprecio hacia las mixtificaciones intelectuales y la apologética.
E.
P.
THOM PSON
"W ü
"úiÉSl - llj» '. 'i ®
su relevancia puede mostrarse ju ego. Dado que la elección ele valor hecha por M arx sólo podría justificarse con referencia a una «región» que A iíhusser descana secamente corno « ideología », ral vez debiéra mos explicarla — incluso perdonarla— com o un vestigio de rnoralisino burgués, y hasta de humanismo. N o hay eluda de que tales vesti gios no aparecen en Althusser ni. en B alib ar: cuando han «leíd o» El c a p ita l lo han desinfectado de tocio eso. .Podemos preterir Ja prime
-.a *
ra a la segunda «lectura» de E l ca p ital, o a la inversa; Jo 'importante
'Í3|
es que, a este respecto, se irata de libros diferentes. .ten segundo lugar, se puede .seguir de ahí .....y creo que e so 'e s Jo
■¿3|
que ocurre--- que, sí desinfectamos de esta manera _/:*/ capital de:
c‘!l u “n ‘ Erección distinta a la que habría resultado de Ja acción separada cíe cada una de ellas . . . » . D ios,
corno Bacon había
señalado,
actúa
m edíante
causas
se-
p IIKIaC >' e;;las causas, ya sea en ia naturaleza, en la psicología o en la p olítica, a menudo aparecen com o c o n ju n t o s de causas ínteracluam es (estructuras]. L o s conju ntos que. proponía el materialismo mecánico seguían el paradigma del reloi o cíe la fábrica. E l co n ju n to e o n s n u in o n a ! estaba gobernado por las reglas de la ley. P ero la e co
esta obra .... la mayor parle..... podría tomarse sim p ía m en te com o «le
nomía política burguesa, desde Adam Sinith en adelante, descubrió un co n ju n to d ile re nie , que se veja más com o un «proceso natural»
que los mgieses llaman “ los principios de la econom ía p o lític a "»:
cuyo n e x o era el ulereado, donde resultaban mediados los intereses
una crítica analítica de la «ciencia» existente y una exposición de una «ciencia» alternativa, de funciones, relaciones y leyes económicas. JL\s
particulares en interacción, bajo el go b ierno de las leyes de dicho mercado. E,n la época en que M a rx se e n f re n tó con ella na-,
decir, si por «razones» exteriores ele valor no desaprobáram os la ex plotación, el despiltarro y el sufrim ien to, entonces neis v e n a m o s con
mía p olítica se había con vertid o realm ente, por obra Ricardo y los utilitaristas, en una estru ctu ra muy soíistii
!
frontados con una estructura de las relaciones económ icas dotada de leyes alternativas. A decir verdad, el lector cuyos intereses coinciden
en sus procedimientos y de muy amplío alcance en sus
í
';3 | .a
con los del «capital» encontraría pesimistas sus conclusiones, puesto
dedico tosías las energías de su m en te a d esbaratarlas’ D u ran te casi
que presenta el sistema en tapida progresión hacia una crisis ímal (que todavía no se ha producido). P e ro no podría aportar razones
veinte anos, ésta rué su principal preocupación. T u vo que p en etrar en cada una de las categorías de la econ om ía política, ro m p erla a
«científicas» de su desacuerdo. E stas dos consideraciones
introducidas con proposites
cuentros en los manuscritos de .1. S.57-1 8 ‘)8 conocidos com o G runtlrisxe,
■M
«m oralistas». Nos ayudan a avistar E l ca p ita l dentro fiel contexto
y es habitual admirar su ardor exhaustivo. Y o com p arto esta adm i
m
intelectual del momento de su génesis. Y nos recuerdan que las no ciones de estructura y de sistem a no fueron invenciones de Marx
pruebas también de que M.arx fue c o g id o en u n a tram pa'.' la tram pa
;C|>
■
Í.J%
>a| :1|
:S $
i-
todas sus intrusiones «.moralistas», una ¡«irte muy considerable tic
M a ck sto n e: «A sí, cada brazo de nuestro sistema de go b ierno apoya v es apoyado,-regula y es regalado por los restan tes ... C o m o tres íuer¿ns u *sl-i.ntas en mecánica, juntas impulsan ¡a máquina del gob ierno
:ltj
■tí|
M a r x identificó esta estructura com o su principal :
trozos y reestructurarla. P od em o s ver Jos testim o n io s de estos e n no son
ración,
P ero
no puedo
adm irarlos en
su globalidad.
P orq u e hay
(aunque a veces cabría suponer que lo lu c ro n a juzgar por cieñas
tendida por «ia econom ía p olítica». O
afirmaciones contemporáneas). E n la G r a n B re ta ñ a del siglo XVJII
caución, estaba siendo sorbido p o r un re m o lin o teórico y, p o r muy
tuvimos, como es sabido, estructuras m aravillosas, adm iración del
poderosamente que moviera sus brazos y nadara contra la corrien te,
mundo y envidia de los franceses. .En p articu lar, Jas estru ctu ras cons
lentam ente iba girando en torno al v ó rtice que amenazaba con e ng u llirlo, Valor, capital, trabajo, din ero, valor re aparecen una y otra
titucionales eran ejemplares, y tal vez era un don de Dios a los bri
por d ecirlo c o n m ayor pre
tánicos:
■;'S| A| "T3j
Incomparable Constitución de Gran Bretaña, mezcla de Poderes que entre sí se contrarrestan y se apoyan, monarcas, Lores y Comunes ... O según la conocida analogía mecánica, tal com o la form ula William
-n
•5%
*
T í»
:: Of|,
«M BBB
.5. C uando h ice esta observación evidente en ] 9 6 5 fui severam ente incre pado por rní «visión increíb lem en te em pobrecid a de la obra de M arx» (P erry Anderson, «Socialista and pseudo-empiririsni», N ew L eft R eview , 3.5, enerolebrero .1966, ]j. 2 1 ). E n to n ces yo no b ah ía leíd o los G ritn d r iss e . J..,a observa- \ ción, a mi ju icio , queda ahora corroborada sin discusión posible. }
8 ’- sí"
en un estado « lib r e » , y q u e acabarían po r hac e rlo ] el. desarrollo s o
íÉ
en las corrientes circulares b a jo las mismas viejas fo rm as, para so meterse a la misma interrogación.6 Ni siquiera puedo estar de acuer
cial en su c o n ju n to . .Estos elem entos «subyacínn» a las elaboradas sobre.estrncr.uras ríe la civilización, determ inand o la riqueza de las na
do en que d e b ía ser así, en que el pensamiento de M a r x sólo podía desarrollarse de esta manera. Si uno considera la avanzadilla filosó
las actividades económicas se convertían en el o b je t o de una « c ie n
fica de la década de 1 8 4 0 y las proposiciones que configuran L a id e o
cia», cuyos postulados prim ario s eran los intereses y las necesidades: el interés propio a un micronivel, y los intereses de grupos ( « ag ric u l tura» e « in d u stria ») o inclu so de clases (« T ra b a jo » y «C ap ital») a un. macronivel, estando los grupos y las clases definidos de acuerdo con
ít
S'
que en los siguientes quince años hay signos de estan cam ien to, e
¿i
incluso de regresión. P ese al significado del encuentro e c o n ó m ic o en los ( ir u n d r is s e , y pese a las ricas hipótesis que aparecen en sus in tersticios (en cuanto a Jas form aciones precapilalislas y a o tro s te rnas), hay algo en la confrontació n de M arx con la e co n o m ía política que es obsesivo. Pues, ¿qué era esa «economía po lít ica»? N o ofrecía una explica ción completa de la sociedad o de su histo ria ; o, si lo p reten d ía, en tonces sus conclusiones estaban contenidas en sus prem isas. listas
las premisas económicas d e la ciencia. Desarrollar un tai ciencia con rigor exigía dar a las categorías definiciones cuidadosas y fijeza, una lógica m a tem ática y la contin ua circulación in te rn a y el recon o cim iento de sus propios con ce p to s: sus conclusiones eran aclamadas como «leyes». E s t a es la estructura de la «e co n o m ía po lítica ». .Desde fu era, en la década de 1 8 4 0 , aparecía a los ojos de Marx' c o m o ideología, o,
ú &
ran las categorías que destruyó (y aunque las d estru yera m uchas v e ces), la estructura quedó en pie. Pues las premisas suponían que era
com o campo especial de estudio; allí donde se d em o strab a que ese
posible aislar las actividades econ óm icas de esta m anera y d es arr o
aislamiento era imposible, corno en los casos de encabalg am iento de
llarlas com o ciencia de p rim e r orden d e la so cied a d . E s m ás exacto
«la política» o «las leyes» s o b r e ,l;-i actividad « e co n ó m ica », entonces
decir que M a rx , en la época de los G ru n d risse, no procedió tanto a
tal encabalgam iento podía juzgarse com o una in terferencia irnnrouia con el. proceso económico «natural», o com o un
permanecer en la estructura de «Ja economía p o lítica » com o a de sarrollar una iW/'i-eslrucítira, pero d en tro de sus .mismas prem isas.
rnas de segundo orden, o com o el cumplimiento
Los postulados dejaron de ser el interés individual de los h o m b re s y
por otros medios. Tam bién podía plantearse — aunque no necesariamente-— que la
pasaron a ser la lógica y las form as de) capital, a las cuales los h o m
vida económica, y con Malí luis la demografía, eran problem as de primer orden, y que ellos determ inaban (o que deberían determinar,
nigno donante ele beneficios sino com o el aproplador ele plustrabajo ; los «in tereses» de grupos quedaron expuestos c o m o ciases antagonis
¿í I I I
6. Marx, a Lassalíe, 22 leb rero 1K58: «1.a cosa avanza muy lentam ente porque tan pronto com o uno traía de hacer un balance imal ¡le cuesu ones - r < uno se ha propuesto com o ob jeto principal de estudio durante años, revelan cada vez nuevas aspectos y exigen una consideración renovada» íd ie le e t c J mr i e s p o n j e a r e , p. 2 2 4 ). .Pero siete años am es ¡vían: había asegurado a hnye-b que «en cinco semanas acabaré con todo eí cagajón econ óm ico». D espués se proponía lanzarse «a otra ciencia ... Em piezo a cansarm e de aquélla», (...iiailo en David M cl.eíían , ÍC :rt M arx Su inda y sus id e a s , C r id e n , Ü arcejona, J ‘277,
I
página 525.
I
bres estriban subordinados; el capital fue ex p u e sto n » com o el b e
tas; y la contradicción desplazó al progreso c om o principio motor.
É»
Ú
lí
definía entonces el área de las normas y los valores— , culturales, etc.)
ú
peor aún, com o apologética. E n t r ó dentro de su d om inio con la in tención de derribarla. P e r o una vez d en tro , p o r numerosas q u e f u e
nómicas» ciertas actividades particulares, sino también aislarlas de las otras actividades (p olíticas, religiosas, legales, « m o ra le s » -— así se
-ai
premisas planteaban que era posible no sólo identiíicar com o «e co
ciones y la senda y la dirección del «pro g reso ». Una vez así aisladas,
O’- ár
% Ú
#
-3'
logía alem ana y el M an ifiesto d el P artid o C o m u n ista , podría parecer
-#
-.¿if
#
vez, son interrogados, recategorizados, sólo para retornar una vez más
Pero lo que resulta al .final no es el d erribo de «la econ om ía política», sino otra « e co n o m ía p o lít ic a » ,7
7. p or r e ,, :e r e sé e r e se r- r e ele una tem ática controvertid a en la que se han desplegado d o c c n a r y d o c e n a s de libros y teses. A q u í irse h rn n o a expo ner mi. propia conclusión, Á lth u sser ve tam bién h l c a p ita l c o m o una obra ele economía p o lítica (ciencia m a rx ista ), si (ríen él lo considera un m érito; «Ja teoría de la econom ía p olítica, de la cual E l capital es un ejemplo . .. consí-
U U U ^ I ^ U L U ,,
una. c a i c g o r m o p e ra tiv a q u e m a rca la ley d e su p ro p io d e sa
el m a r x i s m o q u ed ó m a rca d o , en un e st a d io c r í t i c o cié su d e s a r r o íi o ,
rr o llo , y el c a p i t a l - m w o es el r e s u l t a d o , en las f o r m a c i o n e s s o c i a le s , de
J..JÍI
J-íl
H JL a J .u a
LU
Vjl.il..
JU^
V,.WH,gUl.i HO u u
.IVAMi,,.
W. Ui.1
p o r Jas ca teg orías de la e c o n o m ía p o l í t i c a ; la p rin c i p a l de ellas e ra la
esa ley . l e s t e m o d o d e análisis ha de ser n e c e s a ria m e n te a n tih is tó ric o ,
n oción de « l o e c o n ó m i c o » c o m o activid ad de p r i m e r o r d e n , s u s c e p
d a d o q u e la h is to ria e f e c t iv a só lo puede, v e r s e c o m o la e x p r e s i ó n d e
tib le de ser' aislada de esta m a n e ra , c o m o o b j e t o de u n a c i e n c ia g e
o i r á s le y e s u l t e r i o r e s ;
n e ra d o ra de leyes cuya o p e ra c ió n r e c u b r ir ía la s a c t i v id a d e s d e se g u n
— e m p ír ic a m e n te e s t a b l e c i d o s - — , se v erán e n t o n c e s tal co rn o ios v e
do o rd e n . Y hay aún o t r a hu ella que es d ifícil i d e n t i f i c a r sin p a r e c e r
A k b t i s s e r , es d e cir, c o m o co n ju n to de eje m p lo s o i l u s t r a c i o n e s q u e
absu rd o. P e r o las abs u rd id a d es a q u e e s t e e r r o r han c o n d u c i d o en
c o n f i r m a n esas le ves. A h o r a b ie n , c u a n d o el c a p ita l v su s r e l a c i o n e s se
Ja o b ra de A l r b u s s e r y de su s colegas — es d e c ir , la s a b s u r d i d a d e s de
c o n te m p la n c o m o u n a e s tr u c tu r a , en un m o m e n to d a d o de las f o r m a s del cap.
un cie rro ripo de e s r ru c iu ra lis m o « m a r x is ia » e s t á t i c o y t a u t o l ó g i c o - ... im p o rta n te en el que el d is cu rrir del p e n sa m ie n to d e M a r x , e n ios
n a l : es d e c ir , n o pue.de t o l e r a r la i m e r t e r e n u a ele n in g u n a inH uencta d esde c
í.iru ru ln sse , está en cerrarlo en el i n t e r i o r de una estru ctu ra astática,
v irtu d d e l o s t é r m i n o s y de] d iscu rs o de esta d i s c ip li n a ) q u e p u d ie ra
a n tih ’n tórica.
in o d i i jc a r sus r e l a c i o n e s ,> 1p u es e s t o a m e n a z a ría la in te g rid a d y J la íiieza jde las p ro p ia s c a t e g o r í a s .
no s p e r m i t e n a rrie sg a rno s a a rr o st ra r el rid íc u l o . .Hay un a v e r t i e n t e
C u a n d o r e c o r d a m o s que. M a r x y E n g e i s rid icu liz a ro n sin c e s a r las p r e te n s i o n e s
de la cienc ia
económica
b u rg u e s a
de
descubrir
leyes
«fijas y e t e r n a s » , i n d e p e n d i e n t e s de su esp ecificació n h is tó r ic a ; c u a n
Ai :.s * '
''"Hj?
""1%
1
% !*|
..-API y3Ü%
e h a c o n v e r tid o en I d e a , q u e se. d e sp lie g a en
la h i s t o r i a . K e^ u id am c,.. co n t a n t a n i t i d e z las im p re ca cio n e s ele M a r x
e s t r u c t u r a ; ja a c u m u la c ió n d e ca p ita l, la tasa d e c r e c i e n t e del b e n e f i
co n t ra el i d e a lis m o , y sus p r o t e s t a s d e h a b e r .invertido a J l e g e l , q u e
el m o v i m i e n t o
que
e llos
observaron
cio ; y cu an d o re c o rd a m o s que M a r x es b o z ó el c a p ita l, in clu so e n los
no n o s p e rm itim o s a n o s o t r o s m i s m o s ver lo q u e c o n roda e v i d e n c i a
G rnrulrisse, en f u n c ió n del d esa rr o llo de sus f o r m a s h is tó ric a s , e n
está ahí. E n los G ru n drtsse — y no i i
to n ces la p r o p o s i c ió n a n t e r io r pare ce ab s u r d a . A l f i n y ai c a b o , M a r x
m o d o d e su p r e s e n t a c i ó n —
y E n g e i s f u e r o n q u i e n e s h iciero n p o s i b l e el n a c i m i e n t o del m a t e r i a lis m o h i s t ó r i c o . S i n e m b a r g o , la p r o p o s i c ió n p u e d e j u s t i f ic a r s e . P u e s
con stru ido, E l ca p ita l p o n e c o n d i d o i c a acu erd o con in m an en te» ,8 r e c o r d á n d o n o s q u e M a r x h ab ía es tu d iarlo la F i l o s o f í a
una vez el capital ha e m e r g i d o , su d e s a r r o l lo v i e n e d e t e r m i n a d o por
de la N a t u r a l e z a de E l e g e l y q u e h a b ía a n o t a d o de «la i d e a e n c u a n t o
la ló g ica i n n a ta i n h e r e n t e a la c a t e g o r í a , y a las r e l a c i o n e s d eriv a d as
n a tu ra le z a » q u e «la re a lid a d es p u e sta con d e t e r m i n a c i ó n in m a n e n te
r
o dos, s i n o •:
t
tero
m .re a t ncia
t e n e m o s f j¡ ni| los d e h e g e l i a m n t
de ella, de un m o d o m uy s e m e ja n t e a c o m o «el m e r c a d o » o p e r a d e n
de, f o r m a » . 9 El. ca p ital pone, e s t o y l o o t r o , c r e a e s t o y l o o t r o , y si
t ro de la e c o n o m ía p o lític a b u rg u e sa , y c o m o l o h a c e t o d a v ía h o y d en
hernos de c o n c e b i r el. cap ital-ism o ( « l a c o n s t i t u c i ó n i n t e r n a d e la s o
t r o de alguna d e Jas « t e o r í a s d e la m o d e r n i z a c i ó n » a c t u a l e s .
El
ca-
a%
"■S|
E s t a es ’ n-a m ar''-"-! de p e n s a r fu e ra de jo c o r r i e n t e en u n m a t e ria l i s t a , p u e
d en tro d e la
do r e c o r d a m o s
'- - 'S *
y los d a to s h i s t ó r i c o s o los c o n t e m p o r á n e o s
dera sólo una parte relativamente autónoma de la totalidad social» (L C , I, página 137). Ta mbién concede que si el capítulo I de E l capital no se lee en el sentido que él le atribuye, entonces «nos hallaríamos ante una obra de esencia hegeliana» (ibid., p. 159). Repetidamente insiste en que el o b je to de E! capital no es ni la teoría ni ias formaciones sociales, sino e) modo de pro ducción capitalista (por ejemplo, en L P , p. 7 6 , y P I I , p. 1 8 6 ). Colletti cree que el problema (¿hace Marx una critica de la eco nom ía po lít ica bu rgu esa o de la economía política como tal?) no queda resuelto: véase la entrevista en N ew L ejt R eview , 86 (julio-agosto 197 4), pp. 17-.1Í5. Gastoriadis, examinando subsiancialrnente el mismo problema concluye lisa y llanamente que la teoría económica marxista es insostenible: véase T elos, 23 ( 1 9 7 5 ) , esp. pp. 143-149.
ciedad m o d e r n a » ) , s ó l o p u ed e s e r c o m o « e l ca p i t a l en ia t o t a l i d a d de sus r e l a c i o n e s » . 10
8. K.. M arx , G run drisse, ed. eit, p. 4 5 9 ; ln cursiva es mía. 9. K. Marx-F. Engels, C o llected w orks, Law rence & Wishart., .Londres (en curso de publicación), I , p. 510, 10. G ru n d risse , ed, cita, p, 276. Roman. Rosdolsky, T h e m akin g o j Ai arx's «Capital», Londres, 1977, ha hecho un análisis definitivo de la estructura hegeitana de los G run drisse y del est atuto central de, que goza ci concepto de «ca pital en general», estatuto que conserva su cen mü idad en E l capital. La cues tión viene planteada a lo largo de toda la obra , pero véase esp. pp. 41-5 2, 367.368; adviértase también cómo subraya, de manera plenamen te justificada, que
E s cierto qu e M a r x nos rec u e rd a ( ¿ o acaso se l o e s t á recordando a sí m i s m o ? ) q u e «las n u ev a s fuerzas p r o d u c t iv a s y re la cio n e s de p r o d u c c i ó n » del capital « n o se d e s a rr o lla n a p a r t i r de la nada . . . ni del seno de la Id e a q u e se p o n e -a sí m i s m a » . Pe.ro a continuación añ ade:
el capital"Zj7so c o m o « e l ca p ital e n la t o t a li d a d d e sus r e l a c i o n e s » : no tie ne le n g u a je o v o c a b u la r io p a ra h a c e r l o . .Sólo un m a t e r i a l i s m o , histó iico qu e p u d ie ra re u n i r t o d a s las a c t i v id a d e s y r e la c io n e s d e n t r o de una visió n c o h e re n te p o d r í a h a c e r e s t o ;
,J
Y a rni j u i c i o el m a t e
rialismo h i s t ó r i c o p o s t e r i o r no lia e n c o n t r a d o e st e tip o d e « o r g a n i s
Si bien en el complicado sistema burgués cada relación econó mica presupone cada una de las otras en su ¡orina económica bur guesa, y todo lo que es puesto es también presupuesto, esto misma ocurre con lodo sistema orgánico. Jis te sistema orgánico mismo, como totalidad, tiene sus presupuestos, y su desarrollo hacia su totalidad consiste precisamente en subordinar todos los. elementos de la sociedad a sí mismo, o en crear a partir de sí mismo los ór ganos que todavía le falt a n ."
cion alidad , y no de su i n t r í n s e c a l ó g i c a r a c i o n a l . Pe.ro el m a t e r i a l i s
E l « s is te m a o rg á n ic o » es e n t o n c e s su p ro p io s u j e t o , y es e s t a «esta
tmida, una in t u i c i ó n q u e de h e c h o p r e c e d ió a los G ru n d risse : q u e la-
sis» o clausura a n » h is tó ric a lo qu e h e v e n id o s e ñ a l a n d o . E l «ello»
lógica oei p r o c e s o ca p ita lis ta ha h a l l a d o e x p r e s i ó n
del i n t e r i o r de e s t e o r g a n is m o es el c a p it a l, el a lm a del ó r g a n o , y este
las a ctiv id ad es d e una so cied ad y lia e j e r c i d o una p r e s i ó n d e t e r m i
m o», q u e e l a b o r e su p ro p i a n u t o r r e a l k a c i ó n c o n ló g ica id e a l i s t a i n e xora ble, m na e n c o n t r a d o t a m p o c o n i n g u n a so c i e d a d q u e pueda ser d e s u n a s i m p l e m e n t e c o m o « e l c a p ita l e n ia t o ta lid a d de sus re l a c i o nes». N unca « n o s o t r o s »
Je l i e m o s d e ja d o
lle g a r
tan l e j o s :
inclu so
el fascism o , q u e p o d ría ser p r e s e n t a d o c o m o la m á s f e r o z m a n i f e s t a ción de « e l l o » , d e b e r í a ser g l o s a d o c o m o u n a e x p r e s i ó n ele su i r r a mo h i s t ó r i c o La visto q u e M a r x t u v o u n a i n t u i c i ó n s u m a m e n t e prod e n t r o de to d a s
« e l l o » su b o r d i n a tod os los e l e m e n t o s de la s o cied ad a sí m i s m o y crea
nante s o b r e su d e s a r r o l lo y su f o r m a , p e r m i t i é n d o n o s e n t o n c e s h a b l a r
d e d e n t r o de la so ci edad m is m a sus p r o p i o s ó r g a n o s .
de ca p i t a li s m o , o de s o cied ad es c a p i t a l i s t a s . P e r o
L a c u e stió n e s t rib a n o só lo en qu e a la luz d e esta cla se d e error
é s t a es una c o n
clusión m u y d if e r e n t e , una c o n c l u s i ó n d i f e r e n c i a d a en un p u n t o c r í
las a d m o n i c i o n e s de .Engels a S ch m id t so n n e c e sa ria s y saludables,
tico, q u e n o s da un e stri i c t n r a l i s r n o org an i.c ista p o r un l a d o (y e n
q u e los c o n c e p t o s y las le yes e c o n ó m i c a s n o t i e n e n re a lid a d alguna
ultima in s ta n c i a un a I d e a del c a p i t a l q u e se d e s p l i e g a a sí m i s m a ) y
« s a lv o c o m o a p r o x i m a c i ó n » ( « ¿ c o r r e s p o n d i ó j a m á s el fe u d a li s m o a
un p ro c e s o h i s t ó r i c o re al p o r el o t r o .
su c o n c e p t o ? » ) , .Hay una c u e s t ió n de m a y o r i m p o r t a n c ia . P u e s Marx
E s t o es só lo u n a p a r t e de los G ru n d risse, p o r s u p u e s t o . Y n a t u
ha a tra vesad o un a línea conceptual, in v i s i b le al p a sar del cap ital (una
ralm ente, M a rx se c o n s i d e r a b a a sí m i s i n o , y co n p u g n a c id a d , un m a
a b s tr a c c i ó n de la. e c o n o m ía p o lí ti c a y el o b j e t o g e n u i n o de su refle
terialista. E n
x i ó n ) al cap italism o ( « e l co m p licad o s i s t e m a b u r g u é s » ) , e sto es, Ja
proced er a p a rtir d e a b s tr a c c i o n e s h a c ia lo c o n c r e t o e n el p e n s a m i e n
su i n t r o d u c c i ó n
vindicaba
su
m éto d o
co nsisten te en
en ter a so ciedad , c o n c e b id a c o m o « s i s t e m a o r g á n i c o » . P e r o la entera
to; y e s t e m é t o d o fu e a m p l i a m e n t e j u s ti f ic a d o e n sus r e s u l t a d o s : só lo
so ciedad a ba rca m uch a s a ctiv id ad es y re la cio n e s ( d e p o d e r , de con
m edia nte la m á s fiera a b s tr a c c i ó n p>odía d e s g a j a r aqtiella.s cat.egtj.rfas. -
ciencia , sex u a les, cu ltu r ales , n o r m a t i v a s ) q u e no so n el o b j e t o propio
P ero t a m b ié n a n t i c i p a b a , c a b a l l e r o s a m e n t e , los p e l i g r o s i n h e r e n t e s al ¡
de la. e c o n o m ía p o lític a , que han sido d efin id a s fu e ra d e Ja eco nomía
m eio d o . H e g e l se e x t r a v i ó p o r q u e , al p r o c e d e r se g ú n e s t e m é to d o , • '
po lítica y para las cuales esta dis cip lin a n o t ie n e t é r m in o s co n qué
«cayó en la ilu sión de c o n c e b i r lo real co rn o el p r o d u c t o d el p e n s a
designarlas. P o r c o n s ig u ie n te la e c o n o m ía p o lí ti c a no p u e d e m ostrar
m ie n to en su a u t o d e s p li e g u e » . P a r e c í a m u y fá cil d e s e c h a r e s t a ilu sión : y sin e m b a r g o se g u ir p r o c e d ie n d o seg ú n un m é t o d o en g r a n m edida ;
«el modelo de una sociedad capitalista pura en la obra de Man: ... représenlo un recurso heurístico cuya finalidad era contribuir a ilustrar las tendencias de desarrollo del modo de producción capitalista, libre de “ lodas las circunstan cias concomitantes perturbadoras”» (p. -193). Véase también i . 1. Rubín , Llssays on Marx's theory o f value , Detroit, ] 9 7 2 , p. 117. lì. Ibid., p. 27 8. Pasajes así refuerzan con su autoridad la visión de Al thusser sobre la historia como un «proceso sin sujeto».
id én tico. P e r o si b i e n M a rx n u n c a o lv id ó q u e el p e n sa m ie n to n o se j generaba a sí m ism o , sin o que e ra « m á s b i e n el p r o d u c t o d e la e l a - j b o ra d ó n d e la o b s e r v a c i ó n y de la idea e n c o n c e p t o s » ,12 e s t e m o d o d e '
12. Í b i d . ; p. 101. Ahora existe, naturalmente, una abun dantísima biblio grafia sobre ia relación Hegel-Marx. E l inte nto de Alth us ser de negar Ja in-
a b s tr a c c i ó n aún pu do o c a s i o n a lm e n t e h a c e r l e a p a re ce r el ca p ita l co m o
esta ob ra . S e m u y b ien c ó m o las ideas cíe D a r w i n fu e ro n utilizad as
el d espliegu e de su p ro p ia idea, C re;o qu e, d uran te un os diez a ñ o s, M a r x e stu v o c o g i d o e n esta
por o t r o s , y t a m b ié n c o n o z c o sus u l t e r i o r e s (y es c a s a s ) e q u i v o c a c i o nes. E e r o lo n o t a b l e en su o b r a es la m a n e r a en q u e a r g u m e n t a c o n
tra m p a . L os males q u e h u b o de p a d e ce r en su v id a , d esde sus d il a c i o
todo i igor, y de u n rnodo e m p í r i c o , la ló g i c a de la e v o l u c i ó n , qu e no
nes hasta sus c a rb u n clo s, n o p u e d e n ser a t r i b u id o s tod os e l l o s a la
es una t e le o l o g ía , cu ya s c o n c l u s i o n e s no e s t á n c o n t e n i d a s e n sus p r e
bu rg u e sía . íC u and o se p u so a e s c r i b i r E l c a p ita l , en c i e r t a m edida
misas, y q u e n o o b s t a n t e e s t á s u jeta a e x p l i c a c i ó n r a c i o n a l / 4 E n c u a l
diabla saltado p o r e n cim a ele la t ra m p a . N o so y s u f i c i e n t e m e n t e e s p e
quier
ci alis ta en el Lema para d e s c r i b ir esta parcia l l ib e r a c i ó n , p e r o suge
nd a p o r E n g e l s y M a r x . M a r x l e y ó el l i b r o en 1 8 6 0 , y e n se g u id a '
, " - mi aem ií ractou , sea o n o i n o c e n t e , e s t u v o sm d u d a c o m p a r -
riría cu a tro co n s id e ra c io n e s . P r i m e r a n r e n i e , la Trampa n u n c a Je tuvo
c.sf.i tbiO a
t o t a lm e n te atrapad o. M a r x h a b ía c o n e c t a d o el c a p it a i- n 'w o e n térm i
K'e:-;.
nos h istó rico s en Ja década
en i a h i s to r i a n a t u r a l » . A ) m es s i g u i e n t e e s c r i b i ó
de
] 840
y siguió
h a cié n d o lo , au n qu e
esp asrn ód ic arnen te , en los G ru ridrisse; d u ra n te tod os
d .n g e :S .
«/ H in que esta d e s a r r o l l a d o en el cr u d o e s t i l o in-
es el l i b r o qu e c o n t i e n e la b a s e de n u e s t r o p u n t o de v i s t a a L a s s a l l e cute el
a q u e l lo s arios
libro « e s m uy im p o rta n te y m e s irv e c o m o base en la c i e n c ia n a t u r a l
c o n t in u a r o n flu y end o de su p l u m a análisis p o l í t i c o s a p lic a d o s y c o n
para la lucha de clases en la h i s t o r i a . . . P e s e a t o d a s sus d e fi c i e n c ia s ,
c re to s. E n s eg u nd o lug a r, y ad e m á s de lo a n t e r i o r , c o n t i n u ó su t r a
no só lo se da en él p o r vez p rim era el g o lp e d e m u erte a la « t e le o lo gía» en las ciencias n atu rales, sino qu e a d em á s su sig n ificación r a c io nal es ex p licad a e m p ír ic a m e n te >>.15
y ectoria vital - —n o só lo en su o b se rv a ció n h i s tó r i c a , sin o tam b ién en su e x p e rie n c ia p o lí ti c a p r á c t i c a —
c o m o a c t o r h i s t ó r i c o en su pro pio
papel esp ecíf ic o y c o m o o b s e r v a d o r del c r e c i m i e n t o , d e c u r s o y r e c e
H a y a q u í dos im p o r ta n te s r e c o n o c i m i e n t o s . E n p rim e r l u g a r , M a r x
sión de las lu ch as d e la cla se o b r e r a en E u r o p a . E s t a s d os c o n s i d e
r ec o n o ce, d e mala g an a, q u e el m é t o d o e m p í r i c o , p o r m uy « c r u d o » e
ra cio nes son o b via s. L a s o tra s dos p u e d e n ser m ás p o lé m ica s. E n c u a n t o a la te rce ra ,
m ien to . b.n se g u n d o l u g a r, M a r x r e c o n o c e q u e la e x p lica ció n no te-
« in g les»
que
sea,
fia h e c h o
una
a p ortación
su b s ta n c i a l
al
c o n o c i
yo s u b r a y ar ía una ve z m á s la im p o r ta n te in flu en cia de b l o rig en . a e las esp ecies ( 1 8 . 5 9 ) . So y c o n s c i e n t e de q u e rni a d m i r a c i ó n p o r Darw.¡n
leológ ica d e u n a ló g ic a ra c io n a l en el p r o c e s o n a t u r a l c o n s t i t u y e u n a
es c o n sid era d a c o m o una a m a b l e ( o d e li c t i v a ) e x c e n t r i c i d a d , y de que
la luch a de cl ase s en la h i s t o r i a » . ¿ H a y a c a s o a q u í un re c o n o c im ie n to
hay una o p in ió n g en eralizad a e n t r e los in t e l e c t u a l e s p r o g r e s i s t a s que
de q u e tal « b a s e » n o h ab ía sid o a p o r t a d a a n te s ( e n los G ru n d risse).
« b a s e de n u e s t r o p u n to de v is ta » , u n a « b a s e en la c i e n c ia n a t u r a l p ara
a t rib u y e a D a r w i n los p e c a d o s d e e v o l u c i o n i s m o i d e o l ó g i c o , p o s i t i
e inclu so la s u g e re n c ia de q u e M a r x era c o n s c i e n t e de q u e su m o d o
v ism o , m a lt u s i a n i s m o so cial, y a p o lo g é ti c a ele la e x p l o t a c i ó n (la « s u
de p ro ce d e r p o r a b s t r a c c i ó n n o era u n a p r u e b a c o n t r a d ich a t e l e o
p e r v iv e n cia de los m á s a p t o s » ) y del r a c i s m o . 13 E e r o n o e s t o y c o n v e n
logía ? N o es qu e M a r x su p u s ie r a q u e las a n a lo g ía s d a r w in i a n a s p u
cido de la validez d e tales o b j e c i o n e s , y, p o r p r u r i t o de h o n e s t i d a d ,
die ran ser tra sla d a d a s sin c a m b i o s del m u n d o a nim al al h u m a n o : m u y
ni siqu iera e sto y c o n v e n c i d o de q u e t o d o s e s t o s c r í t i c o s h ay an leído
p r o n t o d e s a p r o b ó a u n c o r r e s p o n d i e n t e su y o q u e , c o n la ayud a d e
E l origen d e las esp ecies ni e v a l u a c i o n e s c ie n t íf ic a s i n f o r m a d a s so bre
fluencia hegelíana sobre E l c a p ita l no le ha sobrevivido. P aia mis fines, quiero subrayar la prolongada y continua influencia hegeliana en esos años críticos: para el período 185/-1858, véase McLellan, op. cil. , pp. 349-3.30; para Jos años 1861-186 2, véase « M a r x ’s p ré cis of H e g e l’s doctrine of being in the Minor Log ic», In te r n a t io n a l R e v i e w o f S o cia l H is to ry , X X J 1 , 3 (1 97 /), y tarnbien T. Carver, «Marx and Hegel's Log ic», P o lit ic a l S t u d ie s , X X I I (1 9/ 5), y Kosdolsky, op. cit., passim. 13. Véase, por páginas 19-2).
ejemplo,
Anderson,
«Socialism
and
pseudo-empiricism»,
14. Cuando Ga re th Stedman Jo n es, en «Enge ls and the end of classical Germán philosopby», N e w l . e f t R e v i e w , 79 (mayo-junio 1 973), se refiere, en Ja página 25, a «las leyes darwinistas de la evolución», no esiá claro para mí a qué le y e s se alude; si bien es cierto que Enge ls, en la D ia lé c t ic a d e la n a tu raleza, veía el proceso de la evolución corno algo que ejemplificaba las leyes dialécticas, Darwin en cambio no. 15. K. Marx-P, Engels, S e l e c t e d c o r r e s p o n d e n c e , pp. 125-126; las cursivas sun mías. Enge ls había escrito -previamente a M arx que Darwin había «aca bado con» la teleología, y hablaba de su «espléndido intento ... de demostrar eí desarrollo histórico en la naturaleza».
M a k h u s . su p on ía tai cosa.*6 Se t rata m ás b i e n d e un a c u e s t ió n de
risse- ....q u e los c a m b i o s p u e d e n a t r i b u i r s e al d e s e o d e M a r x d e hacer
jiiétoclo , se g ú n la cu al la o b r a de D a n v í n se to rn a b a co rn o eje m p lo
su o b r a m á s « p o p u l a r » , m ás « c o n c r e t a » y, p o r e n d e , de p o n e r l a al
d e la e x p lic a c ió n ra cio n a l cié la ló g ic a del p r o c e s o q u e , c o n dis tintos
alcance d e u n p ú b l i c o m ás a m p li o del m o v i m i e n t o r e v o l u c i o n a r i o ; sin
t é rm in o s , d e b e d e s a r r o l la r s e en la p r á c t i c a d e lo s h i s t o r i a d o r e s . Y no
e m b a r g o , « l a e s t r u c t u r a interna d e lil ca p ita l e s i d é n t i c a , e n su s l ín e a s
veo que e s i e m o s a u to riz a d o s a d e ja r e s i o d e la d o co rn o si se tratara
p rin cip ales, a la de Jos G ru n d risse » . E n é s t o s , « e l m é t o d o es v i s i b l e ;
de una fa n ta sía p asa jera . A u n en .1 873 M a r x se t o m ó la m o l e s t i a de
en I::/ cap ital está d e lib e ra d a m e n te , c o n s c i e n t e m e n t e o c u l t o
m a nd a r a D a r w i n un e j e m p l a r de E l ca p ita l , c o n una d e d i c a t o r i a suya
p ienso q u e sea as í. Y aún e sto y m ás en d e s a c u e r d o c o n el i n t e n t o d e
c o m o o b s e q u i o de «su s in c e ro a d m i r a d o r » ^
in te rp re ta r la ca rta de M a r x a ltn g e ls ( 1 5 d e a g o s t o de 1 8 6 3 ) en la de c o n f ig u ra r El
que le re fie re el le n to a v a n ce d e E l cap ital y Je e x p lic a q u e « t u v o
capí ¿¿¿i a p a r t i r de los G ru n drisse c o m e n z ó , Y e s t o m e lleva, a mi
que ciarle la v u e li a a l o d o » , c o m o si q u i s i e r a d e c i r q u e « t u v o q u e
F u e en esta ép o ca ( 1 8 6 0 )
cu a n d o
el
trab ajo
cu a rta c o n s i d e r a c i ó n . M e da la i m p r e s i ó n d e q u e M a r x era m á s auto-
s u b v e n i r tod a la e c o n o m í a p o l í t i c a a n t e r i o r » , I , a f r a s e es Ja sig u ie n te :
¡•crítico r e s p e c t o a su o b ra a n t e r io r de lo q u e m u c h o s co m e n ta r is ta s
« cu a n d o c o n te m p lo a h o ra esta r e c o p i l a c i ó n y c o m p ru e b o c ó m o t u v e
a d m ite n . N o m e e n t r e t e n d r é en t r a t a r d e d e s e n t r a ñ a r las d iv e r sa s su
■
•■# -üt
■' ‘i É
*
•ei
1É •n| T?É
•• 'j i í ■■ siít
-f# ...:,.
...» . No
que ciarle la v u e lt a a to d o , y c ó m o tu v e q u e e l a b o r a r i n c l u s o la p a r t e
g eren cias q u e h a n q u e d a d o en sus e s c r i i o s re l a t i v a s a su in s a ti s f a c
h istórica a p a r t i r de u n m a t e r i a l q u e en p a r t e e r a c o m p l e t a m e n t e
ción p o r su p r o p i o t r a b a j o . 18 P e r o a mi j u i c i o la re d a c c i ó n d e E l ca
d escon ocid o»:
pital su p u so una r e e s tr u c t u r a c i ó n radica] de sus m a t e r ia l e s , se g ú n ca^ m i n o s e n p a r t e in flu id o s p o r l i l u n g en ¿le la s esp ecies. S e ha dicho — lo ha d ic h o , p o r e j e m p l o , M a r t i n N i c o l a o s , el e d i t o r d e los Grund-
esto
no puede interpretarse
« s u b v e r s i ó n » de la e c o n o m í a p o lí t i c a
de
a q u e l la
m anera.
a n t e r i o r ya h a b ía
La
sid o h e c h a
en los m a n u s c r i t o s d e 1 8 5 7 - 1 8 5 8 ( G ru n d risse ) ; lo n u e v o e r a « l a p a r t e h i s tó r i c a » y el « d a rl e la v u e l t a » al r e s t o . 19 l i s t e d a rle la v u e lt a , a mi j u i c i o , co n sistía n o s o l o en a ñ a d ir un a
16. Ibid., p. 198. McLeílan, por una 11 otra razón, convierte el «golpe mortal» a la teleología — según expresión de M a r x — en golpe a la «ideología religiosa» (cosa que A4arx no dijo). P er o también documenta provechosamente las' ulteriores crin cas de M arx a Darwin (pp. - S I ss.). Usías críticas van desde comen canos a )a penetración ideológica de ideas de competición (él «bellum omnium c onu a om ne s* de Hobb es} al lamento, muy distinto, de que «en Darwin el progreso es meramente accidental». Dawrence Krader es la unk:a autoridad que conozco que haya dado una definición erudito y exacta del pumo en discusión: «La oposición a una ley ide ológ ica y dotada de dirección que rija la naturaleza y el. hombre es lo que aproximó a Marx a Jas concepciones de .Lhirv/m»; véase T h e elh n olog ical n o íc b a o k s o ¡ K art M arx, A sscn, 1974, esp. páginas 82-85, pero también pp. 2, 3 > b 3 5 3 , 392- 393 . Mientras que bn/jeb em pleó sin duda más analogías impropias em re evolución namral y proceso his tórico que Marx, el intento de muchos marxólogos recientes de separar a Marx de ía común admiración de ambos por D a r v i n es absurdo. i ? . Véase t:\ ensayo de (berratana, óuS aunque excesivamente reverencial, «Marx and .Darwin», N e w L-efl R e v i e r e , 82 (nov.-dic. !9 7 V ); pp. 79-80, No obstante, la suposición de que Marx había deseado dedicar un volumen de ¡i! capital a Darwin se ha demostrado que es i:a isa. (Jíí correspondiente de Marx en esu¡ ocasión í'ne Ldward Av cíing.) Véase Margarer A, .Pay, «Did Marx ofler to dedicate Capital to D a rw in ? » , Jou rn al o j 'I h u o r y o j Ideas, X X X I X (enero-marzo 1978); y Aunéis oj S cien ce, X X X í 11 0 976). 18. Se puede citar la advcncncin que se hace Marx a sí mismo en un saie de los G run drisse , de «corregir el estilo idealista de este análisis».
d im e n s ió n h i s t ó r i c a a la o b r a , y m u c h a m á s e j e m p b J t c a c í ó n c o n c r e t a ( d e r iv a d a de la in v e s ti g a c i ó n e m p í r i c a ) , s i n o
tam b ié n
en
tratar de
so m e t e r a c o n t r o l y red u c i r a la e x p l i c a c i ó n r a c i o n a l de lo s p r o c e s o s las f o r m u l a c i o n e s « i d e a l i s t a s » ( e in c l u s o a u t o r t e a l i z a i i t e s , i d e o l ó g i c a s )
19
Nicoiaus (G ru n d risse , p. 6 0 ) sigue en esto a Rosdolsky. Dado q u e ja
ubr.-i de Rosdolsky )¡a sido considerada entre algunos como definitiva, hace ¡alia hacer un comemario crítico de este estudio tan serio y escrupuloso. Su comentario a todo el asunto de la dimensión históric a de E l capital se reduce ,i mía nota a pie de pagina (p. 2 5, m 5 6 ), donde se recha'/si la expresión «darle la vuelta a todo», y a breves juicios sobre la acum ulación primitiva en los que se ensalzan los análisis históricos y empí ricos de Marx por su «vivaci dad y apiitud persuasiva» {p. 61,), sin volver a hablar más de ellos apenas. K» breve, Rosdolsky muestra escaso interés por ei materialismo histórico, ve siempre la e s m i a u r a begeliamr de Lit capital («e l capua] en general») como un mérito y, por consiguiente, no hace justicia a ios críticos, infinidos los crt- ¡ ticos marxistas y notablemente Rosa Luxembtirg. N o íengo compeiencia para jusgar c*l status de Rosdolsky como teórico economista; pero hay que lamentar que ve a lit cripitul sólo como ejercicio académico heurísiieo en la leoría eco- ■; nórníca, y <.¡ue su estudio 110 cont enga ningún exa m en de. Darwin ni, más en ; :al, del com e xto imeieetua! y político, huí suma, se trata de una obra seria profundamente ahistórica.
: d eriva das del m é to d o de a b s tr a c c i ó n . L o q u e se i n t r o d u c e e n E l ca
en m o v i m i e n t o , y q u e es p o r lo t a n to u n c o n o c i m i e n t o h i s tó r i c o ) n o
p it a l , de una nu eva m anera, es un s e n t id o de la h isto ria y una coni. c r e a d o de Jos e je m p lo s ( tocio ello a co m p a ñ a d o , ¡cm ix lém o slo , d e e x
de su d is c ip li n a , aís la c i e r t o s t ip o s de a ctiv id a d só lo para su estud io,
puede c o n s e g u ir s e a p a r t i r d e una « c i e n c i a » q u e , c o m o p re s u p u e s t o
]a es-
¡■¡ero n o p r o p o r c i o n a c a t e g o r í a s partí, o t r o s , ó7 la e s t r u c t u r a de El ca pital c o n s e r v a la m a r c a d e las c a t e g o r í a s d e su a n t a g o n i s t a , en p a r t i c u lar la p r o p i a « e c o n o m í a » . E n e s t e s e n t id o , es c i e r t o q u e en E l ca
tru ctu ra de E l capital sigue si en d o ia m is m a cine la de j o s Grundrts-
pital la « h is to ria » es in tro d u cid a p a ra p r o v e e r de ejern pliíicación e
.ve.* Signe sien do un estu d io de la ló g ica del c a p i i a l , n o de! capita
«ih
ó r ic a q u e n o d e riv a de esa d iscip lin a.
ÓI|
lis m o , v las d im en s io n es .sociales y p o lí t i c a s de Ja h is to ria , la ira y
A ti
; q u e a v a n z a r a lg u n o s p a so s hac ia las
re g ió n ind ep e n
pus-
r. P e r o rio necesita rn o s lle ga r ha sta el
-"Íí|
d íe m e tied sisierna cerrado de ia lógica e c o n ó m i c a . L n esr e s e n t id o , £7
fui;
:')I|
cap ital era --..y p ro b ab lem en te le n ía qi
un p ro d u c to de una
iue
m ezcl a cíe razas te o ré tica . P e r o una tai
ie razas n o es posible
y s
-o en el r e i n o animal,
pa rle h istórica a p a r t i r de un m a t e r ia l q u e en p a r t e era c o m p l e t a m e n
p re sio n es « e x tra ñ a s» de ira), j - 'ta
j
N o o b s t a n t e , N tcola us n o va de] to d o e r r a d o ; en p a r t e -— concretam e n t e en cu an to an t ie st ru c tu ra d e la « e c o n o m í a p o l í t i c a » —
Ja
";3| , :7i| ' '"~±f
co m p r en sió n de Ja luch a de clases su rg en cíe
en el á m b i to cié ia te orí a, c o m o n o Jo e:
mía
■■a
c a r e c id o
de
iodo
v a lo r si
_
¡q u e d a ( « t u v e q u e e l a b o r a r i n clu so Ja
p u es no p o d e m o s saltar p o r e n c im a de la fijeza d e las c a t e g o r í a s ni
te d e s c o n o c i d o » ) y, a la v e z , si n o e s t u v ie r a n s o m e t i d o s a i n t e r r o g a
de las esp ecies. P o r lo t a n t o , e s t a m o s o b lig a d o s a e s t a r de acuerdo
ción de m a n e r a s n u e v a s.
:tn siete g en eracion es de c r ític o s : E l cap ital es una j n o í t u i i i a i t a l . j i ) ahe rencia . (.lomo ec o n o m ía p o lítica p u r a , se le p u e d e reprc7cbár“ ji.ié’
CE|
h a b ría n
as re l a t o s h e r e d a d o s «cíe ía h i s t o r i a » ,
L s rnás c i e r t o d e c ir q u e lia h i s t o r i a en E l ane jo s, es e n o r m e m e n t e f r u c t í f e r a
capital, ¡y en lo s e s c r i to s
com o JíipülesrS'p'y au n así c o m o
in tro du z ca categ o rías ex le rn a s; sus leyes n o p u eden ve rifica rse , y sus
hip ó iesis q u e p o n e en c u e s t i ó n , u n a y o t r a vez, ia a d ecu ació n de las
p red iccio n es han res u lta d o falsas. C o m o « h is to ria » o c o m o «socioio
c a ie g o r ía s d e Ja e c o n o m í a
p o lític a . E n c o n t r a m o s a q u í un v e r d a d e r o
■ r í a » , se red u ce a un « m o d e l o » a b s tr a c to , con va lor h e u rístico pero
haz de h ip ó te sis, co n fig u ra d a s p o r p r o p o s i c i o n e s te ó r i c a s c o n s i s t e n t e s
‘ o u e sig u e d e m a s ia d o o b s e q u i o s a m e n t e u n a s .leyes e c o n ó m i c a s
(las p re sio n e s d e te rm in a n te s de] rn od o ele p r o d u c c i ó n ) , h ip ó te sis q ue
ahis-
i ericas.
d esde e n t o n c e s el m a t e r i a l i s m o h i s t ó r i c o h a e s t a d o p o n i e n d o s i e m p r e
E l capital n o era un e j e r c i c i o d e un o r d e n d i s t i n t o a! de ia eco n o m ía p o lític a b u rg u e sa m ad u ra , s in o una c o n f r o n t a c i ó n rad ica l en d v ile r io r d e es e ord en . C o m o ¡al, es a la vez la m ás a l t a realización
p ru eb a» o « v e r i f i c a r l a s » , 21 sino q u e ha su p u e sto t a m b ié n re v is a rla s y
"ot
de la « e c o n o m í a p o lític a » y el s ig n o de la n e cesid a d d e su superación
das ( p o r e j e m p l o , r e f e r e n t e a la lu ch a p o r a larg a r la j o r n a d a d e t r a
-31
por el m a te r ia l i s m o h i s tó r i c o . A f i r m a r lo p r i m e r o no s u p o n e su besti
b ajo , o al m o v i m i e n t o d e las eticlosu res e n I n g l a t e r r a y cu re l a c i ó n
m ar el l o g ro de M a r x , pues es só lo a la luz ele e st e l o g r o q u e ahora
con la o f e r t a d e m a n o d e o b r a p a r a la i n d u s t r i a ) , co m o sus h i p ó te s i s
/ñ§
ñ|
'«I. sm 3% '■pf
su b s ti t u i r l a s . I n c l u s o las h i p ó t e s i s h istó rica s de M a r x m á s e l a b o r a
p o d e m o s f o r m u l a r est e ju ic io . P e r o el l o g r o n o p ro d u c e el m a te r ia
rnás c r í p ti c a s o c o m p l e j a s ( p o r e j e m p l o , s o b r e la t r a n s i c ió n d e l f e u d a
lis m o h i s tó r i c o , só lo p r o p o r c i o n a las c o n d ic i o n e s p re v ia s p ara su pro
lismo al c a p i t a l i s m o , o Ja « r e v o l u c i ó n b u r g u e s a » b ritá n ic a , o el « d e s
d ucción . Un c o n o c im i e n t o u n i t a r i o d e la sociedad { cjue si e m p r e está
p o ti s m o o r i e n t a l » y el « m o d o de p ro d u c c ió n a s i á t i c o » ) , s i e m p r e han
20. Corno escribió Rosa Lu xe m bur g en una cana privada desde la cárcel: «el celebrado libro 1 de El capital, con su rococó ornamentación hegelíana, me resulta del todo aborrecible» {'tirieje an ¥re.uv.de, p. 8.5, cir, en Rosdolsky, páginas 492-493). Mientras Althusser celebra precisamente estos elementen «rococó» elevándolos a la categoría de «ciencia», yo comparto el aborrecimien to que por ellos sentía Rosa Luxemburg..
23. Así , liaübar (L C , I I , p. 80) declara q u e E l cap ital pone en obra ¡a «hipótesis» del materialismo histórico y «su v erificación en base al ejemplo de ia formación social capitalista». H e aq uí un buen ejemplo de la absurdidad ge neral de Balibar, Una hipótesis histórica podría sólo ser «verificada» en la in vestigación histórica, mientras que — tal como él y Ahhu sse r repiten ad nau sean : — el ob je to de E l capital es el modo de producción capitalista y no «la formación social capitalista».
n| "3|
en o b r a . .Pero p o n e r l a s e n o b ra n o ha s u p u e s t o só lo « s o m e t e r l a s a
■;« ■■■ ■% : % :®
.
- i í rt| o> • ti* ' ’# -i "i»'
e st a d o s o m e t i d a s , d e n t r o del p ro pio dis curso de la d e m o s t r a c i ó n del
es co n s i d e r a d o
m a t e r ia l i s m o h i s t ó r i c o , o bien a re f o r m a s o a c a m b i o s m u c h o más
como una e j e m p l i f t c a c i ó n de la i n f a n c i a m á s q u e de la m a d u r e z de su
hoy
p o r la m a y o r ía
de los a n t r o p ó l o g o s
rnarx ist as
rad icale s" ¿ C ó m o p o d ía ser de o tra m a n e r a ? S u p o n er o Ira co sa equivald ría
co n o c im ien to .
a su p o n e r n o só lo que to d o pued e ser d ic h o d e g o l p e , s in o además
y ad vir tió las c o n s e c u e n c i a s cada v ez m a y o re s de. su g ran o m i s i ó n ,
E n sus ú ltim o s a ñ o s, E n g e l s , a la v ista d e lo q u e h a b ía , se a la rm ó
q u e la T e o r í a i n m a n e n t e ( o C o n o c im i e n t o ) h a l l ó su m il a g r o s a m ate
Hay « m u c h a s
rializació n en M a r x , no en su plena m ad u rez , p o r s u p u e s t o ( p u e s tenía
El capital — e scrib ió E n g els a B io c h en 1 8 9 0 — , y « M a r x escrib ió
q u e cre c e r aún h a s ta a lcanzar la estatu ra d e A h h u s .s e r ) , p e r o ya con
pocas co sas en las q u e no d e s e m p e ñ e algún p a p e l » . P e r o n o e s c r i b i ó
f o rm a d a
nada en d o n d e d e se m p e ñ a ra un p a p e l d o m i n a n t e , y h a b ía q u e apelar
a la p e r le c e ió n
y d olada de unas
ju s ta s
proporciones
en
alu sio n es»
a la t e o r í a
del
m aterialism o
histórico
en
tod as sus p a r t e s . E s t e es un c u en to de liadas qu e se re c it a a los niños
al A nli-D iihring y al E tiJw ig V eu erbach - ... in d ic a b a E n g e l s a B io c h .....-
s o v ié tico s en las clases p rim a ría s, y qu e ni s iq u ie ra ellos se c r e e n . El
como lu g a re s d o n d e p o d ía e n c o n t r a r s e « l a e x p re sió n m á s d e ta lla d a
l ib ro p r i m e r o d e E l cap ital es rico en h i p ó te s i s h i s t ó r i c a s ; los libros
del m a t e r i a l i s m o h i s t ó r i c o que e x i s t a , p o r lo q u e yo s é » . Y e l m is m o
seg u n d o y t e r c e r o lo son m e n o s ; la « a n tie s rr u c m ra » d e la e co no m ía
año le d e c ía a C o n r a d S c h m id t :
p o lítica se e s tre c h a un a vez mns.2i L a esp eran za d e M a r x d e que él
H a y q u e e s t u d i a r toda la h is t o r i a d e n u e v o , h a y q u e e x a m i n a r
m is m o d e s a r r o l la r ía el m aterialism o hi s tó r i c o en g ra n m e d id a n o se
individualm ente las condiciones d e existencia d e la s diferentes ior-
cu m p lió . Se. d e jó al v i e jo payaso F r i e d r i c h E n g e l s la tare a d e hacer
m a c i o n e s d e la sociedad a n te s d e i n t e n t a r in f e ri r d e ellas la s n o
alg un os i n t e r n o s para r e m e d ia r lo ; y el en say o de é s t e d e an tro p o lo g ía
c i on e s
his tó rica , E l origen ele la ¡am ilm ( ¡ o t r a vez la in f lu e n cia de' D a r w i n ! ),
e t c é t e r a , c o r r e s p o n d i e n t e s a el las, .¡.¡asta ahora sólo se ha h e c h o un
p o líticas,
ci viles
y
legales,
e s t é ti c a s ,
filo sófic as,
r e li g io sa s ,
p o c o en e s t e t e r r e n o . . . .
-%■
22, Lo s capítulos «históricos» cié El capital han tenido por fuerza una influencia forrnaíiva superior sobre la tradición británica de historiogralía marxisr.a c.e, sobre la de cualquier üivo país; y por la misma razón la adopción servil de Jas hipótesis de M arx fu e siibsíittm):-i b as ia m e pronto por un ajinar dizaje critico de las mismas. Un caso interesante es el sujjcrenie capítulo final del libro, i sobre « Acumulación primitiva», donde se plantean cuesfiones que fueron reexaminadas por íVt. I b 1 )obb en Síuuics ni ib e lEircloinnen! o j capítálísm (19-16), dando lugar a su vez a controversias que se resumen y exami nan por Jo h n Savijie en S ociabst i ’cg iíter ( 1 9 6 9 ) . P e r o las observaciones de Saville dejan lemas abien os (la acumulación mediante ei «saou--o coionmud que están siendo abordados de nuevo desde direcciones varias ( \Xdibcrsiein, berry Anderson y los historiadores inarxisías indios, como i rí a n Hab ib ), que re claman una renovada atención liada el papel imperial y colonial de Gran Bre taña. lis de notar cine p re cisa r en le las hipótesis de Marx más vivas son las
n i' . -% -:5|
T> 'lis ■■ ^ ..' i * , , dí| -
:;#
r
13|
-- s i l ' ' m 7S%
r - .-m sk ; í * Í I
: i í í i ; í ! t
que continúan sometidas a imerroiiacKÍn y revisión. 23. L l propio Marx tuvo et cuidado, en vanas ocasiones, ¿'te mdicsr ios límites de esta estructura. Ate, el bbro 111 tic E l ctipiial. (C.hicatro, 1909), página ’ 7, empieza hablando dei «proceso de movimiento del capiiab--, y caracteriza el libio í como un análisis del proceso producuvo capnabsta «presrindiendo de todas las influencias secundarias proveniemes de causas extrañas a él», E n la p. 968 dice: «los movimientos electivos de competencia se salen de nuestro pían ... porque hasta ahora sók) tenemos la ciramu-zacion interna del modo de producción capitalista, por así decir, en su te n m n o medio ideaba Y* así sucesivamente, bu ot,ras ocasiones fue menos cuidadoso.
E s t r a n q u i l i z a d o r m e d i t a r s o b r e la ca n ti d a d de a c t i v id a d e s h u m a nas (p a ra n i n g u n a de las cu ale s la e c o n o m í a p o lític a p r o p o r c i o n a c a tegorías) q u e v i e n e n inclu id as d e n t r o d el a n t e r io r e n u n c ia d o . P e r o Kngels t e n ía un e s t a d o d e á n im o caria vez m ás so se g a d o : D em asiados de los a l e m a n e s rnás jó v e n e s se li m i t a n a u t ili zar materialism o h i s t ó r i c o (y c u a lq u ie r c o s a p u e d e setconvertida en m e ra e x p r e s i ó n v e r b a l ) , co n o b j e t o de lo g r a r q u e su la
exp resión,
co no cim ie nto
h is t ó r i c o
re lativam en te
pobre
(p u es la h i s t o r i a
n ó m i c a es tá to d a v ía en p a ñ a l e s ) q u e d e a rt i c u l a d o c u a n t o
eco
a n te s en
un s i s t e m a c o h e r e n t e , y lu eg o p i e n s a n de sí m i s m o s q u e so n algo trem endo.
De m od o q u e E n g e l s co n sid era b a « t o d a v í a en p a ñ a le s » n o só lo el. m a terialismo h i s t ó r i c o , sin o incl uso Ja r e g i ó n .e l e é st e m á s i n m e d i a t a m e n te p ró x im a a creciente
E l capital'. Ja his to ria e c o n ó m i c a . A h o r a le p a r e c ía , con
urgencia,
que la p rin c i p a l d eb ilid a d ele la i n a c a b a d a obra
crucial d e la v id a de M a r x , E l c a p ita l , c o n s i s t í a en que. n o e r a su fi
cien tem en te h i s i ó r i c a . D e c ía a M e h rin g en 1 8 9 .3 ; S o l o h a y una c u e st ió n
iruis q u e fa lla, y q u e ni M a r x ni. yo a c e r
ta m o s a s u b r a y a r s u f i c i e n t e m e n t e en nuestros es c ri t o s , y con res t e — a. 1\ THOMPSUN
p t c t o a la cual somos ambos igualmente culpables. Se trata ele lo siguiente: ambos pusimos ..—y estibam os obligados a hacerlo— el acento principal en primer lugar en la derivación de las nociones políticas, jurídicas y otras de carácter ideológico, y de tas acciones que tienen lugar por interm edio de estas nociones, a partir de he chos económ icos básicos. Pero al hacerlo así, subestimábamos el lado formal -...o sea, la manera en que tienen lugar estas nociones—
L a seg u nd a ra zó n p a ra re p e tir es tas c a rt a s es q u e en ellas v e m o s que E n g e l s i n d ic a c o r r e c t a m e n t e — según, c r e o —
bién él. P e r o en el m i s m o m o m e n t o , y en los m i s m í s i m o s t é rm in o s en. q u e to m a en c o n s i d e r a c i ó n e s t a teo ría a u s e n t e , r e v e l a ya la in a d e dicas y o tr a s d e c a r á c t e r
« E s la h i s t o r i a J e s i e m p r e » , co n tin u ab a d icien d o H ngels: «la torran s ie m p re es s u b e s ti m a d a ai p rin c ip io en b e n e f ic io del c o n t e n i d o » . Peto este d e s a c ie r to h ab ía d a d o p áb u lo a las c rític a s d e los «ideologistas»,
■"-9>
tota! ignorancia de la interacc ión.,.
"'I
-§J
tica tan e s t r i c t o q u e sus p ro p ia s d e fin icio n e s d e « lo e c o n ó m i c o » n o m arxism o
deberían
ser
categorías
históricas
y
«su jetas
a
y t r a n s f o r m a c i ó n » c a u sa ría e s t r a g o s a las c r e d e n c ia l e s d e l
m arxism o co rno « c i e n c i a » e x a c t a del m o d o de p r o d u c c i ó n c a p i t a li s t a . De m o d o q u e Hngels. e s t á d ic i e n d o , en e f e c t o , q u e el m a t e r i a l i s m o his tórico y la e c o n o m í a p o lí t i c a m a r x i s t a no h a n l o g r a d o e n c o n t r a r un e n g a r ce c o m ú n ni un v o c a b u la r io
t e ó r i c o capaz d e a b a r c a r a la
vez p r o c e s o y e s t r u c t u r a ; q u e e l m a r x i s m o e s t á en p e l i g r o d e q u e d a r la p r e s i ó n del,
L a s c a r t a s so n c o n o c id a s , y hay quien p u ed e p r e g u n t a r s e p o r qué
ra ( t a n t o en sus ¿ « c o n s is te n c i a s c o m o en sus h i p ó t e s i s ) , p re sió n q u e
las re p it o yo a h o ra . L o h ago para su b ra y a r, en p r i m e r l u g a r, el inequí
él podía r e f r e n d a r (a p a rt ir del r e s to d e la o b r a de M a r x y a p a r t i r
v o c o r e c o n o c i m i e n t o p o r pa rte de Jin gels de q u e M a r x h a b ía asumido
de su p r o l o n g a d a c o l a b o r a c i ó n en un p r o y e c t o c o m ú n ) . D e s e a b a , en
una t e o ría del m a te r ia l i s m o h istó rico q u e ni h a b ía p l a n t e a d o plena
esas u ltim a s c a r t a s , dar al m a te ria lis m o h i s t ó r i c o un a cé d u l a de lib e
m e n t e ni había em p ezad o a d e sa rr o lla r . .En lo q u e resp e cta a una ¡■¡arte
ración r e s p e c t o a la e s t r u c t u r a de los v i e jo s (iru n d rísse, p e r o no pu do
de esa p ro p u e sta
resolver los p r o b l e m a s
t e ó ric a ,
v e rd a d e ra m e n te d e p e n d e m o s
cié las últi
te ó ric o s p l a n t e a d o s en ia ta rea ni h a l l a r los
térm inos p a ra h a c e r l o . E l m a t e r ia l i s m o h is tó ric o p o s te r io r , en su p rá c
so a d v e r t ir q ue él p u eda , sim u ltán eam en te, to m a r p re s t a d a s nociones
tica .....p e r o
de i m p o r t a n c ia ce n tr a l para su p en sam ien to ( c o r n o « a u to n o m ía rela
bajo esta c é d u l a tic lib e r a c i ó n . A l th u s s e r y su s c o l e g a s t r a t a n d e r e
tiv a» o 1T|
d e riv a d a s de
m aterialism o h i s t ó r i c o i n c i p i e n t e p u e d e v é r s e d e n t r o d e su e s t r u c t u
mas c a r i a s d e E n g e l s . A lth u s se r ridiculiza es tas c a rt a s , pero es a mu "íl
ser
aprisio nado e n las c a t e g o r í a s d e E l c a p ita l ;f p e r o q u e
"I
-" Ü
no p u e d e n
perm ít an el -acceso a tales d a to s e x t r a ñ o s . Y la id e a cíe q u e l o s c o n c e p cambio
idea fatua ... según ia cual por el. hecho de negar un desarrollo histórico independiente a las diversas esteras ideológicas que desem peñan algún papel en la historia, también les negamos todo efec to e n la historia. L a base de esta idea es la co rriente concepción adialéctica de cansa y electo como polos rígidamente opuestos, la
Pues las « n o c i o n e s p o l í t i c a s , j u r í
id e o ló g ico »
«hech os e c o n ó m i c o s » en el i n t e r i o r de un d is cu rs o d e e c o n o m í a p o lí
tos del
co n sn
reales q u e
dejó M a r x ai. m o r i r , y q u e p r o n t o iba a q u e d a r s e l l a d o ai m o r i r t a m
cuación de su s p r o p i o s t é r m in o s .
er. aras del contenido.
el e s p a c io d e l m ás
grande (y el m ás p e l i g r o s o y a m b i g u o ) de- los si l e n c io s
«d e te rm in a ció n
en
ú ltim a
in s ta n c ia » )
que
fig u ra n
al lacio
m is m o , en la m is m a c a r t a , de f r a g m e n t o s q u e é l satiriza . A ñ a d i r é que estas ca rta s nos eran tan fa m iliares, a mí y a c o le g a s m ío s un id o s por ¡a p rác tica del. m aterialism o h istó rico , en 1 9 4 8 c o m o en
1.978, y que
in s u f ic i e n t e m e n t e en su te o ría — , ha tra ta d o d e o p e ra r
trotraer el m a t e r i a l i s m o h i s tó r i c o a la p ris ió n de las c a t e g o r í a s de ia eco nomía p o lí t i c a . C re o q u e ios e c o n o m i s t a s m a rx is ta s c o n t e m p o r á n e o s tie n e n razón en a d v e rtir q u e « e n E l cap ital . . . M a r x usa re p e tid a m e n te el co n cep -
co n stitu y e n el p u n to de p an ada d esd e el cu al e m p e z a m o s N o tu vimos
ío de c i t a d l o del ca p i t a l p ara carael e riz a r la e s tru c tu r a de ia e co n o
que esp e ra r a A l t h u s s e r para d e scu b rir q u e los p r o b l e m a s críticos re
mía c a p ita lis ta » , y, m ás aún, d e ia s o cied ad c a p ita lis ta en g e n e r a l .‘ 4
si d en en el área de ia « a u to n o m ía re l a t i v a » , e t c . ; estas expresiones
r’ero el r n a te n a i is r n o h istó rico í tal cornil fue a s u m i d o c o m o h ip ó tesis
ap u n tab an hacia los p r o b l e m a s q u e e n to n ce s d e s ta c á b a m o s en nuesiií p r á c ti c a paira s o m e t e r l o s a e x a m e n . V o l v e r é so b re esta c u e s t i ó n , pues ín d ica una tra d ició n m a rx ist a muy d is t i n t a a ia ele A l t h u s s e r .
24.
Úí-fi
Fine y l.íuirence
Hatris,
«CoruroveL'sial ís ^ik.'.s in fvhu'xist eco-
nomic cheory», Sucialist Re gis i er (1976), p. 141.
po r M a r x y tal c o m o p o s t e r i o r m e n t e na u u u
lb. u u u
..
w
,-------...
p r á c ti c a ) t a m b i é n ha d c terser q u e ver co n o t r o s « c i r c u i t o s » : Jos del
el i n c ip ie n te m o v i m i e n t o
p o d e r, tie la r e p r o d u c c i ó n de la id eo lo g ía , e t c ., y ésto s p e r te n e c e n a
esto, ¡ q u é p e rso n a tan e x t r a o r d i n a r i a , e n tr e g a d a y v e r s á ti l e r a ! ¡C u án
una lógica d ife re n te y a o tras c a t e g o ría s . A d e m á s , el an álisis histórico
de cerca sig u ió los a c o n t e c i m i e n t o s de su épo ca, c u á n t o se a rrie sg ó
no d eja e sp a cio p a ra la c o n t e m p l a c i ó n e s t á t ic a de « c i r c u i t o s » , sino
— a m e n u d o m ás q u e M a r x — en c o m b a t e s con el p e n s a m i e n t o h i s t ó
q u e est á i n m e r s o en m o m e n t o s en q u e tod os los s i s t e m a s fu n cio n an a
rico y cu lt u r a l d e su t i e m p o , c o n qué p r o f u n d i d a d y p a s i ó n se c o m
la vez y e n q u e c ad a c i r c u it o su e lta ch is pas e n sus c o n t a c t o s c o n los
pro m etió c o n u n m o v i m i e n t o q u e se e s t a b a e x t e n d i e n d o p o r los c i n c o
o tr o s . D e m o d o q u e E n g e l s , e n e s t e s e n t id o , se e q u iv o ra b r. no es
c o n tin e n te s , y c o n c u á n t a g e n e r o s id a d se e n tr e g ó en sus ú l t i m o s año s
c i e r r o q u e él y M a rx su b estim aran «el. l a d o t o r r n a i - ... o
a i, la m a n e ta
a los e s c r i to s de su v iejo a m ig o y a la i n c e s a n t e c o rre s p o n d e n c ia d e l
en aras del cn tm n u lo » . Era,
m o v im ie n to ! Sí a veces no s v e m o s l le v a d o s a a p r e n d e r d e sus e r r o
en que tien en lugar es tas n ocion es —
m ás b ie n , el d e s a r r o l lo e x c e s i v o del la do fo rm a l, en la « a n b e s t n r
res, p r o b a b l e m e n t e él e s p e r ó q u e su c e d ie r a así. Y las c a r t a s « r e v i s i o
tu ra » ue la e co n o m ía p o lític a , ic
su g én es is y en su 1
nistas» cíe su ú l t i m a d é c a d a s o n el m o t i v o m e n o s g ra v e p o r el q u e
d erivab a de una c o n s t r u c c i ó n bi
y lo q u e co n finaba c
nido h istó rico real d e n tro de f o u n a s ta c ita s e i n t r a n s i t a b l e s . "51
N u e s t r a ta rea lia de ser ahora a b o rd a r e s t e p ro b le m a d esd e un pu nto d e v ista d i s t i n t o :
" Jill»
'.Bl :3 i%
■£%
'~VÍ> ■ ''jii ;jíi
-J'M
n
s o c ia lis t a b ritán ico.'27 P e r o , u n a v e z d ic h o
la d is y u n tiv a h e u r ís ti c a e n t r e
«estru ctura»
quepa c o n v e r tir lo en v íc t i m a p r o p i c i a t o r i a . L o s jó v e n e s su elen d a r p o r e v id e n te qu e lo más v i e jo es p e o r q u e lo más j o v e n , p e r o no v e o q u e E n g e l s e je m p li f iq u e e s t a
a f ir m a c ió n
general. E l « g e n e r a l » , e n su ú l t i m a d éca d a , n o r e n e g ó d e ¡as tesis
y « p r o c e s o » . P e r o , ¿ p o d e m o s a n tes d e s p e d ir n o s tie n u e s t r o v iejo pa
de su j u v e n t u d ; más b i e n h a b l ó co n n o sta lg ia d e «io s d ía s d e p u ja n
y a s o ? A c t u a l m e n t e es de ri g or c o n v e r t i r a E n g e l s en v í c t i m a propi
za» de la d é c a d a de 1 8 4 0 , y a la luz d e la s a b id u r ía y d e los p re s e n ti
ciato ria e i m p u g n a r en él c u a lq u i e r co sa qu e u n o d e c id e i m p u g n a r tai
m ientos d e la ed a d a d v ir t i ó q u e h a b ía algo en el m o v i m i e n t o j o v e n
o t r o s rn a rxista s
p o s t e r i o r e s . 13e to d o es t o
de los asios 8 0 y 9 0 q u e se e s t a b a a p a rt a n d o de las i n t u i c i o n e s de
o b ra de m a c h a s
m a n o s , y no h a c e falta
se ha
escrito
ya, y pur
n u e v a m e n t e ,3
sus tesis p r i m i t i v a s y d e las d e M a r x . S i p o r algo h a y q u e c a s t i g a r l e ,
E s t o y d is p u e s to a a c e p t a r q u e varias d e las a c u s a c i o n e s v a le n . Así,
son p re cisa m e n te e sta s ú l t i m a s c a rt a s de p u n tu a liz a ció n y a d v e r t e n
cre o q u e es c i e r t o q u e en sus e s c r i t o s :
cia las q u e d an m e n o s
q u e in s is ta
1) E n g e l s d io c r é d i t o a la
m o tiv o
p a ta el ca stig o.
A d m i t i m o s q u e las
teoría e p i s t e m o l ó g i c a del « r e l l e . j o » ;26 2 ) i n t r o d u jo un p a r a d i g m a ele
cartas p la n te a b a n m u ch o s p r o b l e m a s pero n o los r e s o l v ía n ;
« p r o c e s o n a t u r a l » ( u n d a r w i m s m o mal a p l i c a d o ) e n su o b r a antropo
las a d v e r t e n c i a s h u b i e r a n sid o p l e n a m e n t e a t e n d id a s , la h i s t o r i a del
lógica e h i s tó r i c a , qu e d e riv ó h a d a un e v o l u c i o n i s m o p o s i t i v i s t a ; y
m a rx is m o h a b r í a p o d i d o ser d i f e r e n t e . N o p e r m i t i r é que. d e s p u é s de
,3) i n t r o d u jo sin duela — c o m o hizo M a r x , lo cu a l es i g u a l m e n t e indu
todo E r i e d r i c h
dable—
de su v id a hay que t o rn a rlo co rn o él. h u b i e r a d e s e a d o : c o n su gran
n o c i o n e s h is to rié is tas tic un d e s a r r o l lo le g a lilo rm e y pre de
Engels
sea e c h a d o c o m o un p a y a so .
H asta
p e r o sí
el final
te rm in a d o . E s t a s so n acu sa cio n e s g ra ves, si b i e n no pu edo aceptar
sensatez, co n su s e r r o r e s , con su a m p l i t u d de m ir a s ( a u n q u e c o n e x
los al eg atos q u e siem p re e s t a b le c e n la i n o c e n c i a de M a r x y Eenin,
cesiva p o s e s i v i d a d
d eja n d o a E n g e l s so lo en el b a n q u i ll o . Y
todo m e z c la d o .
a esta s a c u s a c i o n e s y o lie
«de
fam ilia » )
para
com prend er
el
m ovim ien to,
añadido las mías p ro p ia s, qu e so n sin e m b a r g o m á s m a r g i n a l e s , en
. -~«j i
.
25. Hay que señalar también la defensa de En ge ls por Sebastiano limpanaro, On m aterialism ,- New Leía Books, Londres, 1976. 26. En cualquier caso, las credenciales positivistas de las ciencias natura les han estado durante mucho líempo en eí centro de la controversia, contro versia que Caudwell anticipó en T he crisis in physics y en l'urtber sim iles in
a dying culture. .
•
■■-%
^ oSi| - i3 %
~*§ ;gia^
27.
En
rni
1977 (ed. revisacla).
W illiam M orris, rom an tic to rev olu tion ary , Merlin, Londres,
las resta n tes, la ló g ica de e s t e p r o c e s o y la r a c i o n a l i d a d ele ia causa^ cuín. B asta con e n u n c ia r e s t a p r e t e n s i ó n p a ra a d v e r tir d os o b se rv a ciones que en seg u id a s u r g e n ai r e s p e c t o . E n p r i m e r Jugar, el m;.ue!
tialismo h i s tó rico ha de s e r , en e s te s e n t i d o , la d is c ip lin a e n la cu al convergen todas las r e s t a n t e s d is c ip li n a s h u m a n a s ,
lis la d is c ip lin a
unitaria, q u e si e m p r e d e b e m a n t e n e r vig ila n cia sobre, las p r e m i s a s a is lantes de o tra s d is cip lin a s (y la i n m o v i l i d a d lic ticta im p l i c a d a en Ja congelación ele los p r o c e s o s en o tr a s ) , p e r o cu ya m a d u re z s ó lo p u e d e
X.
ESTRUCTURA Y PROCESO
consistir en su a b e r t u r a h ac ia e s t a s o t r a s d is c ip li n a s y su a g r e g a c i ó n de los d e s c u b r i m ie n t o s d e ésas. A sí, p u e s , la « H is t o r i a »
lia d e ser
colocada de n u e v o en su t r o n o co rn o l a R e i n a ele las h u m a n id a d e s, E x a m in a re m o s a h o ra la e s tru c tu ra y el p r o c e s o . E s habitual, en este
aunque a veces se haya m o s t r a d o b a s t a n t e s o rd a para a lg u n o s d e su s
p u n to la n z arse e n una larg a d is q u i s ic i ó n so b re la h e u r ís t i c a dia cr ónica
súbditos ( p a r t i c u l a r m e n t e co n la -antrop olog ía ) y c r é d u l a a n t e a lg u
y la s in cró n ica . P e r o c o n f í o en q u e p o d a m o s d ar e s t o p o r s a b i d o . Es
nos c o rt e sa n o s
p r o b a b le q u e es t a d isq u isició n , po r m uy e l o c u e n t e q u e se a, nos deje
lugar, y para r e f r e n a r sus p r e te n s i o n e s i m p e r i a l i s t a s , d e b e r í a m o s o b
con la c o n c l u s ió n de q u e a m b a s h eu rísticas so n válida s y ne cesarias.
servar ta m b ié n que la « H i s t o r i a » , en Ja m e d id a en q u e es Ja m á s
fa v o rito s ( c o m o
la e c o n o m e t r í a ) . P e r o ,
en
segundo
D e b o d e ja r b i e n c l a r o , sin lu g a r a e q u í v o c o a lg u n o , q u e en la a r g u m e n
turnaría y g e n e r a l d e t o d a s las d is c ip li n a s h u m a n a s , d e b e se r s i e m p r e
tación q u e sigue n o p o n g o en d u d a la ne ce sid ad de p r o c e d im i e n t o s
la m enos pre cisa. S u c o n o c i m i e n t o , p o r m u c h o s m i l e n i o s q u e p a s e n ,
s in cró n ico s en el an á lisis so cia l, en. el. e c o n ó m i c o e In c l u s o , e n ciertas
nunca p asará d e ser aproxímamelo. Si. m a n i f i e s t a a m b i c i o n e s a s e r un a
o c a sio n es, en el h is tó ric o . T a l e s p r o c e d i m i e n t o s ( u n a v i s i ó n general
ciencia pre cis a , serán t o t a l m e n t e i le g í ti m a s . P e r o , c o m o ya h e a r g u
de toda la so c i e d a d , « c o n g e l a d a » e n un d e t e r m i n a d o m o m e n t o , o un
m entado su ficie n te m e n te , su c o n o c i m i e n t o no
d e s g a ja n u e n t o s i s t e m á t i c o r e s p e c t o del. c o n j u n t o cié ci e r t a s activ id a
n ocim ien to , y es lo g ra d o m e d i a n t e sus p t i p i r s pio< ¡.l im ie m o s r i g u
des e sc o g id a s) s i e m p r e han sid o e m p l e a d o s por l o s h i s t o r i a d o r e s , y
rosos de lógica h i s t ó r i c a , m e d i a n t e su p r o p i o di c u r o
una ojeada, por
tración.
los v o l ú m e n e s de n u estra s p u b l i c a c i o n e s perió dicas
j i p o r el lo de ser c o de la d e m o s
mas h abitúale;; ( p o r e j e m p l o . Vast and PreserU , A r m a la h . ,5. (,. o hconornic líu t o r y R ev ie w ) nos m o s t r a r á n q u e d is ti n t o s v o c a b u la r io s s i n
cu las ú ltim as d é ca d a s, se han v i s t o s o m e t i d a s a un s o s t e n i d o y f e r o z
cró n ico s esp ecializad o s h a n sido a ducidos para i n t e r r o g a r a «la his
ataque;
toria» m ás a m e n u d o e n las t re s ú ltim a s d écad a s que en cu alq uier
situadas d e n tro de d is cip lin a s a c a d é m i c a s « b u r g u e s a s » o r t o d o x a s (e p is
Como
fie m os v is t o ,
las c r e d e n c ia l e s
y este asa lto se ha p r e p a r a d o
d el
m aterialism o
igualm en te desde
histórico, posiciones
tem ología, s o c io lo g ía , e t c . ) , d e s d e e n c la v e s s i t u a d o s d e n t r o d e la p r o
p erío d o a n t e r io r.
fesión m is m a de h i s t o r i a d o r (el. v e r d a d e r o e m p i r i s m o , el p o s i t i v i s m o
El m a t e r ia l i s m o h i s tó r i c o se p r o p o n e est u d i a r el p r o c e s o so ci al en
, co rn o
su to ta lid a d ; es d e c ir , se p ro p o n e h a c e rlo al a p a re c e r no c o m o una
L'uantitativista, e t c .) y d e s d e un e s t ru ctu ra lís im o « n i a t x í s t a » .
h isto ria « s e c t o r i a l » m á s — c o m o his to ria e c o n ó m i c a , p o l í t i c a o inte
con la e p i s t e m o l o g ía , lo q ue d is ti n g u e a t o d o s e s t o s a t a q u e s — y d e
lectual, c o m o h i s to r i a del t r a b a j o o co rno « h i s t o r i a s o r - 1,
lo que d eb erían t o m a r nota ios f iló so fo s y s o c i ó l o g o s t n a r x i s t a s —
i,
es
aún c o m o o t r o s e c t o r ...sin o c o m o una h is to ria total di
ia sem ejan za de sus f o r m a s , sus m o d o s d e a r g u m e n t a c i ó n y sus c o n
en ¡a cual e st a r í a n reu n id as tod as las o t r a s h i s to r i a s si
clusiones. T o d o s em p ie z a n | onii ndo m
> m stióti
p ro p o n e m o s tra r en q u é m a n era cada a ctivid ad e stab a r e i a c i o n a u a mu
del p ro c e so , c o m o ló g ica
h l c a m b i o de c o n j u n t o s de
u iu n b n
un '
;icl ividades in r e rre la e ío n a d i , ; n 1m in a n 1.
Véase fl. f ííuh sb awm , -xiúom sucia! lusTory co ílic histury oí socieiy», DítcfiiiiUts, ¡0 0 (1.071), esp. pp. 31-32.
la. c o g n o s c i b i li d a d
l a d e a n d o las te rm in o lo g ía s
del c o n o c im i e n t o m uy m a r c a d a m e n t e — a veces
t o t a l m e n t e - ... h a c i a
p ro ced im ien to s s i n c r ó n i c o s y n o d ia c r ó n ic o s . L o tlia cró n ico es re p u -
i ÍtÉ3É¡u.u™.,..
--m it
dia do c o m o algo m e r a m e n t e
«n arrativ o »
y no
estructurado,
como
flujo ininteligible que va de una cosa a o tr a . S ó l o la i n m o v i l i d a d del ■. C è s î t
:m ;s%
■m ■m v%
-Ti% :sB|
u tó p ic a . .El u to p is rn o
(en
la h ab itu a l
acepción
d e n ig ra t o ria
análisis e stru ctu ra l p u ede dar lugar a c o n o c i m i e n t o , El (lujo d e aco n
r e e n c a rn a c ió n d e n t r o del p r o p i o m a r x i s m o , b a j o la fo r m a de u n a p r o
t e cim ie n to s ( « t i e m p o h is to ria s e n » ) es una fá b u la e m p i n s t a .
La lógi
yección e m b e l l e c i d a y c o m p l e t a m e n t e fic ticia de « la U n i ó n S o v i é t i c a » :
ca del proceso es d e sau to r iz a d a. A n tes de a b o rd a r e s t o más de cer ca , r e t r o c e d e r é un m o m e n t o para
esta u to p ia fue o f r e c i d a a los cíe fu era c o m o e m b l e m a d e su p ro p i a
tom a r una p e r sp e c t iv a h i s t ó r i c a del p r o b l e m a : el ascenso del e s t r u c t u r a l i s m o
pues n
tie ne ra íc es reales en
li i
« n i s to r ía » f u t u r a , c o m o su p r o p i o f u t u r o , g l o r i o s o e i n e x o r a b l e .
<-
.Este e v o lu c i o n is m o , y su v o c a b u la r io , p e r s i s t i e r o n , p o r s u p u e s to ,
| t i i< n ía
y pin ticulai mei.il e en el. m u n d o ex~coioni.ai, d o n d e la « e v o l u c i ó n » p a
his tó rica , y que esla i n c lin a c ió n del esp íritu m o d e rn o u c e e u m : , luc
r e ci ó
ra rse, en p a rte , co m o a n a inclinación de la ideuli/gia. Ul estructura-
' ...........
lisrno, re alm e n te, pued e ser te n i d o p o r la ilusión de esta é p o c a , comí;
s e r una vez
roas un a p o y o de
época s an ter io res ¡Je e s t e siglo,
dicho. I.d m a r x i s m o , en. las d c c is e i
ideológica « n a t u r a l » d e n t r o del m o v i m i e n t o so cia lista de las décadas
he
podido ver
- ........... .y .................., ( o ¡os m a r x i s i a s e n la irulm . A ero c r e o fine en la i,...u,.-.»i,» i
lili ev o lu c i o n i s m o 1! lúe un a eonfus io»
los m i l i t a n t e s :
.................: ¡ i o , a u n q u e n n r a m e m e i m p u g n a d o , sigue rminté-
el evolu cionism o ( « e l p r o g r e s o « ) y ei _yüju.iiy¡rismo lian c a ra o tcn z a n o
a nte rio res a la p rim era g u er ra m u n d ial. A ñ o tras añ o, co n retrocesos -As,
y más
que le da el m a r x i s m o ) J tie n e e n t o n c e s una a s o m b r o s a y flo re cie n te
i l 11 lu i i i i
aúpanos, hech os
............ . mi
h .i e rte m e nic tai e n t r e i n d a s de los g o l p e s fas-
inda g uerra tnimdi ii n| v o c a b u la r io in c o r p o r o con
i t o m a r Jos a c e n to s del m a y o r é n fa s is ..... c o m o
poco i m p o r t a n t e s , el m o v i m i e n t o iba a cu m u la n d o tuerzas, se p ro cla
en R usia d e sp u é s de 1 9 I 7 - ... l o s t é r m i n o s a c t iv o s
m a b a n nu eva s a d h e s io n e s a la I n t e r n a c i o n a l , el n ú m e r o d e m iem b r o s
de a cció n , o p c ió n , i n ic ia t iv a i n d iv id u a l, r e s is te n c i a , h e r o í s m o y s a c r i
tlel sin d ica to y clcl p a r t i d o c r e c í a , r e s u l t a b a n e le g id o s m ás d iputados
ficio. 1-a v i c t o r i a , en l a ie s s i t u a c i o n e s de e m e r g e n c i a , va no p a r e c ía
so cialistas, (..'.orno hu bo de c o m e n t a r W a i í e r B e n j a m í n :
estar en el cu rso de la « e v o l u c i ó n » : l e j o s de ahí. L a s m i s m í s i m a s c o n d ic iones de la g u e r r a y la r e p r e s i ó n - .. la d is p e r s i ó n d e los m i l i t a n
7SÍ| Nada lia corrompido tanto a la clase obrera alemana corno la idea de que se movía en el sentido de la co rriente, (Ansideraba ios desarrollos tecnológicos como el sentido de la co rriente en el que avanzaba. De ahí no había rnás que un paso hasta ía ilusión de que el trabajo fabril que su puestamente tendía hacia e! pro
;3 I ■- --3
A
tes p o r los e j é r c i t o s , los c a m p o s de c o n c e n t r a c i ó n , las u n id a d es o n p rr j. lleras, las o r g a n i z a c i o n e s cland estin as e in c l u s o el a i s l a m i e
is
puso Í c e n t e a, f r e n t e , c o m o i nd iv idu o s, a nte la n e cesid ad el
ir
al ju ic io p olíti co y a la a c t i v id a d . C u a n d o el g r u p o g u e n i l l e . ............na un p u e n t e f e r r o v i a r i o e s t r a t é g i c o , p a re cía qu e e s t a b a « h a c i e n d o la h i s
greso tecnológico co nst itu ía un logro político.2
to ria » ; cu a n d o las m u j e r e s r e s is t í a n los b o m b a r d e o s o los so l d a d o s -■s|
s» 731 "sfi
E l m a r x i s m o r e c ib ió , p u e s , las infiltraci ones del v o c a b u la r io ( e .in
a g uan ta b an f r e n t e a S ta l in g ra d o , p a re c ía q u e la h i s t o r i a d e p e n d i e r a
cluso de las p re m isa s ) del « p r o g r e s o » e c o n ó m ic o y té c n ic o — lo cual
de su ag u a n te. F u e u n a d é cada de h é r o e s , y h a b ía C h e - G u e v a r a s en
en t i r a n
cada calle y en cad a b os q u e. L a i n filtra ció n e n el v o c a b u l a ri o rnarxis-
B re t a ñ a significaba el
v o ca b u la rio del u t i l i t a r i s m o —
y de
un e v o lu c io n is m o i m p r o p i a m e n t e tra sp lan tar lo ele las c i e n c ia s n a t u ra
ta p r o c e d ió de una d ir e c c i ó n n u e v a : la del l i b e r a l i s m o a u t é n t i c o (las
les y el d a rw in ism o . E n t ie m p o s m a lo s y a d v e r s o s , los m i l i t a n t e s po
opc iones cie.l in d iv id u o a u t ó n o m o ) y quizá
dían aún so st e n e r su ca u sa
q u e , co mo
cism o (la r e b e l ió n del. espíritu, c o n t r a las le y es d e la r e a l i d a d ) . F u e a
m o stró G ra rn sci, e stab a c o m p r i m i d o en una e s p e c ie d e n e r v i o d e t e r
la p o e sía , más q u e a la cie n c ia n a t u r a l o a la s o c i o l o g ía , a la q u e se dio
m ediante un ev o lu cion ism o
t a m b i é n la. d el r o m a n t i
m in ista : «la h i s t o r i a » e s t a b a de su la do, y al final re s u l t a r ía n re i v i n dicad os . Si la p r i m e r a g u e r r a m u n d i a l p u so en e n t r e d i c h o e s t e e v o lu cio n ism o , la R e v o l u c i ó n d e O c t u b r e le co n f ir ió una e n c a r n a c ió n nueva
..¡3J - :SI -
«®ï
,r3§| -Sl|
2.
Waíter Benjamín, ./llu m in alion s , Fontana, Londres, 1973, p. 2 60.
3. H e puesto en tela de juicio esta acepción en el epílogo a la edición revisada de mi obra W illiam M orris. T a m b ién ha sido puesta en tela de juicio, en términos aun más amplios, por M.- H. Aben so ut, «Les formes de i'mopie socialiste communiste» (t hèse pour le doctorat d’état en science politique), Paris, 1973.
la bie n venida c o m o a una prim a h e rm a n a , T o d o esto fue m uy desa
e xa m in arem os esto e n sus p ro pios
gra d a b le y, c o m o h u b i e r o n de p ro b a r los h e c h o s , fútil.
lante e n n u e s t r a p e r s p e c t i v a h i s t ó r i c a ha sta q u e lle g u e m o s m ás ce rca
I o d o lo que
t é r m in o s . P e r o p r o s i g a m o s acica
d e jó fu e ro n los hueso s de n u e stro s h e r m a n o s y h e rm a n a s m ás h e ro i
del c o n o c i m i e n t o de n o s o t r o s m is m o s .
co s b l a n q u e á n d o s e en las llan uras d el pasa d o b a j o un alu cin a d o sol
con era la pare d de la guerra fría . D i f í c i l m e n t e p u e d e r e p r o d u c i r s e con
u t ó p ic o , Y sin duda (a u n q u e un a s u m o m e n o r ) una g u erra — una c o n
palabras el h orrible tirón h a c ia a t r á s q ue t u v o l u g a r e n t r e
f r o n t a c ió n ne cesa ria e h is tó ric a —
1 9 4 8 . i n c l u s o e n e st e país , en G r a n B r e t a ñ a , la iz q u ie rd a m a rx ist a
que fue
gana d a.
P ero
no puedo
El. v o l u n t a r i s m o
se estrelló 1,945 y
d e s c o n o c e r el h e ch o de qu e mí p r o p i o v o c a b u la r io y mi p ro p ia se nsi
parecía m o v e r s e « e n el s e n t id o de la c o r r i e n t e » e n 1 9 4 .5 ; en c a m b i o ,
b ilidad q u e d a r o n m a rcad os por est a d e sg ra cia d a e t a p a í o r m a t i v a . i n
en 1 9 4 8 lu c h a b a p o r s o b r e v iv ir e n m e d i o d e una c o r r i e n t e a n t a g o n i s
clu s o ahora tengo q u e ag a rra r m e I n e r t e c u a n d o s i e n to r e t r o t r a e r m e
ta. E n la E u r o p a d e l E s t e ese m i s m o tir ón h a c ia a t rá s h iz o q u e d e ja
a la poesía del v o lu n ta rism o . E s una t r i s t e c o n f e s i ó n , p e r o ia prefiero
ran de p a lp ita r los co ra z o n es de M a s a r y k , K o s t o v y R a j k . E n O c c i
in c l u s o ho y al v o c a b u la r io « c i e n t í f i c o » del e s t ru c t u ra lis rn o .
dente n u e s t ra s cabezas f u e r o n a e s t r e l l a r s e c o n t r a el p a r a b r i s a s de la
E l v o c a b u la r io del v o lu n t a r i s m o s o b r e v i v i ó p o r algún tie m p o más.
sociedad c a p i t a li s ta ; y e s t e p a ra b ri s a s te n ía s a b o r a es tru c tu r a ... L a
S e f o r m u l ó e n technicolor: en la é p ic a s o v i é ti c a de la G r a n G u er ra
« H i s t o r i a » , tan d o b l e g a b le a n te 1a v o lu n t a d h e r o i c a e n .1943 y 1 9 4 4 ,
P a t r i a . S o b r e v i v i ó p o r m ás tie m p o , y c o n m a y o r ju s ti c i a y a u t e n ti c i
pare ció c o n g e l a r s e i n s t a n t á n e a m e n t e en d os m o n s t r u o s a s e s t r u c t u r a s
d ad, en el m u n d o co lo n i a l , m á s t a rd e « T e r c e r M u n d o » . T a l o cual
a n ta g on ista s, ca d a una de las cu a le s p e r m i t í a tan s ó l o lo s m á r g e n e s
a cció n política o
m ín im os d e m o v i m i e n t o
m ilita r c o n t r a
h e r o ís m o , e s p o l e a r i n i c i a t iv a s ,
los
i m p e r i a li s t a s
r e c la m a r d e c is i o n e s
po d ía
a ún exigir
y sen tirs e co m o
dentro
d e su
ám bito
op erativ o.
D u ran te
más de dos décadas cu a lq u ier i m p u l s o h a c ia u n rnovi.rni.ento i n d e p e n
un a cto de « h a c e r ia h i s t o r i a » . L a p o e sía tu vo a ú n un ú l t i m o d estello
d iente d e av an ce en el. In te r io r
d e i n ten s id a d en C u b a . Y co rno h a b ía su c e d i d o co n el e v o lu c i o n is m o ,
P ra ga e n 1 9 6 8 , C h ile en 1 9 7 3 ) h a sido s u p r i m i d o c o n u n a b r u t a lid a d
d e cad a r e i n o
(H u n g ría
en
J 9 ‘) 6 ,
el v o lu n t a r i s m o p u d o i n clu so c o e x i s t i r c o n la ad v ersid a d p o r un tie m
que co n firm a el p arad ig m a de la i n m o v i l i d a d e s t r u c t u r a l . I n c l u s o en
po'. pues era só lo m e d i a n t e ia r e b e l i ó n c o n t r a la p r e s e n c ia a b r u m a
aquellas pa rtes del T e r c e r M u n d o d o n d e las e s t r u c t u r a s r iv a le s a ctú an
d o r a de « la rea lid a d e sta b lecid a» co rn o las gentes podían alarmar su
sólo por ex tensión d ip l o m á t i c a , e c o n ó m i c a e id e o ló g i c a , ha o p e r a d o ei
h u m a n id a d .4 P e r o en las dos ú ltim as d écad a s ta n t o el. ev o lu cion ism o
m ismo c a m p o de fuerzas. S o l a m e n t e la p r e s e n c ia In m e n sa y e n i g m á
c o m o el v o lu n t a r i s m o h a n perd id o su. v i g o r y han ca íd o en el silencio ,
tica de C h in a se ha l ib ra d o — -al p re cio d e l a i s l a m i e n t o —
p a rt ic u l a rm e n t e e n O c c i d e n t e . Ei. v o c a b u l a ri o del e s t r u c t u r a i i s m o ha
in m o v iJ i d a d e s t r u e t u r a 1.
apa rtad o tod o lo d em á s. ¿ S e r á é s t e , p o r fin , la verd ad, el v e r d a d e r o v o ca b u lario .marxtsta, el lenguaje o r ig i n a r i o de M a r x restablecido.'-' D e n t r o ríe un m o m e n t o
de a q u e lla
E sta c o n f r o n t a c i ó n de e s t r u c t u r a s i m p e r i a le s n o tie n e p r e c e d e n t e histórico : ni siquiera la C r istia n d a d y el I m p e r i o o t o m a n o se e n f r e n taban. ( s a l v o en sus p u n to s de f r i c c i ó n ) de un m o d o tan m as iv o , tan. vigilante, con una r e f r a c c ió n id e o ló g ica
tan o m n i p r e s e n t e . E n O c c i
d en te, el flujo « n a t u r a l » del p r o c e s o s o c ia l se cu a jó h a s t a c o n v e r t i r s e 4. fin rasgo característico de « 1 9 5 6 » fue la reaparición en tre los com unis tas «revisionistas» cíe un vocabulario volnnrarísui, espe-ciaimeme en Polonia y Hungría, pero también en ios movimientos 0 . resto del múñelo, ¡..as disUncas oposiciones ele 1.956 fueron a menudo dirigidas por milirarucs cuya sensibilidad se halda tormaoo en la, década 19.50-19-16, Una expresión sumíar cié- «rebujara or tica desama: comaa los aechóse se la/o paíe me e.u la camf de este moyinuclear. i loy as obligatorio deplorar el supu ira aUrmar ia rmerno, pero la verdad es cine esc «moralism le. la que haya una presencia a imprimir un eamiuo a la poli Ues de «reuapealai,¡ samer cualquier uncuuivs eu los epm
en una delg ada c o r r i e n t e de r e f o r m i s m o v a cila n te ( l o g r á n d o s e cada
cimiento» marxism.
vocabulario d el e s t r u c t u r a i i s m o , y lie reiítcado un p ro c e s o
re i orin a
p a rt ic u la r
tras e s f u e r z o s e n o r m e m e n t e d e s p r o p o r c io n a d o s 1,
Y esto en el m e j o r de los ca so s, pu es las m ás d e las veces el r e g e n e rado
m odo
de
p ro d u c c ió n c a p i t a li s ta
sim p lem en te
ha
cooptado
y
asim ilado esas r e f o r m a s , p r o d u c t o de l u ch a s a n t e r i o r e s , a sig n á n d o les nuevas fu n c io n e s y d esa r r o l lá n d o l a s c o m o « ó r g a n o s » p ro p i o s . O p o r lo m e n o s así lo parecía-, p u e s, p o r Livor a d v i é r t a n l o , al a c e r c a rn o s a nuestra ép oca a ctua l, yo m i s m o he calcio, i n v o lu n ta r ia m e n t e , e n el que era
tod a vía liimi b i . j
a u n q u e c o n fu sítin e n te , el r e s u lt a d o d e o p c io n e s y de luchas
ju stific áron os, cíc lico s o m e c a n i c i s t a s , de a n te rio re s so cie d a d e s, y a d
P o rq u e esto es lo q u e q u i e r o a r g u m e n t a r : la terminología
vi ene q u e ésta s era n g e n e r a l m e n t e an ciens rég im es a n s io so s p o r l e g i
ilisrn o|fu e dada p o r el a p a r e n t e « s e n t i d o c o m ú n » , por
timar el p o d e r e s t a b l e c i d o o r e g ím e n e s p o s tre v o lu c io n a rio s d e ed ad
las aparicuciasT niin ífiestas de tres d e c e n i o s ciel in m o v ilism o p ropio de
madura an s ioso s p o r c o n s o l id a r su p o d e r co n una a p o lo g ía i d e o ló g i c a .
c k l ' v
h u í
lu í
la g uerra fría . Y en sus a c e n to s m á s p e n e t r a n t e s , ha sido una termi
De m od o q u e cu a n d o u n h is to r i a d o r se e n f r e n t a al e s t r u c t u r a l i s m o ,
no log ía burguesa, una apo lo g ía del statu s qui) y una i n v e c tiv a contra
debe o l f a t e a r el a m b i e n t e y oler el c o n s e r v a d u r i s m o ,
los he rejes « u t ó p i c o s » e « i n a d a p t a d o s » . Kn los año s 5 0 los estrilan-
P ero
este“ o l f a t e o
d ef
am biente
íc leo D g íco
no
te r m in a
con
ha
n d ism os - ...a vece s p r o d u c t o de ['nenies so l it a r i a s q u e t r ab a jab a n en
cuestión. P u e s , en p r i m e r lugar, el h e c h o m is m o d e esta p r e d i s p o s i
c o n t e x t o s p r e v i o s - .. nadaban a fa v o r de ia c o r r i e n t e y se rellejuban
ción id eo ló g ica es él m is in o una g a ra n tía de q u e las ideas en c u e s t i ó n
en caria laclo co rn o id eo lo g ía :
la p s i c o l o g ía
e sta b a
pre o cu p ad a
por
tienen una c o r r e s p o n d e n c i a p a rc ia l co n el m o m e n t o h i s t ó r i c o : s e d io
la « a d a p ta c i ó n » a la « n o r m a l i d a d » , la s o c io lo g ía por la «adaptación»
un « p ro g re s o » d el m o v im ie n to o b re ro
a un sistem a so ci al a u t o r r e g u l a d o , o p o r d efinir a los h e ré t ic o s como
mundial, se d ieron in iciativ as y actos de v o lu n t a d h e ro ic o s
« d e s v i a n t e s » r e s p e c t o al. « s i s t e m a d e v a l o r e s » del c o n s e n s o , la teoría
y J 9 - I 6 , s e da un p r o l u n d o co n se rv a d u rism o s o c i o l ó g i c o .........................
a ntes
de
la prir
po lí tica p o r los c i r c u it o s de la p s e t o lo g ía d A) im al se han pu esto de
a nu estro a l re d e d o r en a m b o s c a m p o s . A sí q u e t e n e m o s q u e r e c o r
m oda e s t r u c t u r a l i s m o s m ás a m b i c i o s o s y so fisticad o s. L as termínelo
dar que la i d e o lo g ía tie n e su p ro p i a clase de « v e r d a d » . Y en seg u n d o
gías del e s t r u c t u r a l i s m o h a n s id o t o m a d a s n o de la c i e n c ia natural
lugar, una p r e d i s p o s i c i ó n id eo ló g ica a a c e p t a r un v o c a b u la r io p a r t i c u
ni de la po esía , sin o un as vece s d e la s o c i o l o g ía , o t r a s d e la lingüís
lar no e x p o n e p o r sí m is m a , n a tu ra lm e n te , a e ste l e n g u a je , esta s p r e
tica y la a n t r o p o l o g í a y o t ra s de la a n tie s tru c tu ra de la eco n om ía po
misas y e sto s t é r m in o s a s e r f o r z o s a m e n t e no v á lid o s . E s t o lia de ser
l ít ic a rn a rxista, a sab er, la v e r t i e n t e del M a r x d e los G r uncir isse.
objeto de una i n v e s ti g a c i ó n d istin ta . Tal. vez p u e d e p r o d u c i r s e a lg ú n
D e b o p r o t e g e r m e de una m a la i n t e r p r e t a c i ó n p o s i b l e . C u and o ha
día una d e t e r m i n a d a
«coyuntura»
en. q u e m ile s
d e e s p ír i tu s
¡e n la v e r d a d !
Con
estén
blo de v o c a b u la r io s en es t e s e n t id o , es sin d u d a en su se n tid o como
sim u ltán eam en te p re d isp u e sto s a c r e e r . . .
ideolo gía . E s t o es, he a rg ü id o q u e en cada uno de esto s períodos h¡
.seguridad, los h i s t o r i a d o r e s no c o n o c e n ni ra s tr o d e un a c o n t e c i m i e n
to d a
ha b ido una presión, de la e x p e r i e n c i a rea! q u e ha p a r e c id o autorizar la
to así. .Pero ¿y si c o n A l l h u s s e r una tal c o y u n t u r a p o r f in se h u b i e r a
a d opción de un p a rt ic u la r le n g u a je del análisis s o c ia l y po lítico , una
produ cido?
o t r o . E s t o deben",i
P ero an tes de v o lv e r a Á l th u s s e r , d e t e n g á m o n o s p a ra a d m i r a r o t r o
po n ern o s en guardia. L a s e x p e rie n cia s ele las d écad a s an terio res a Is
csiruct.ural.ismo d e n u e s t r a épo ca, a u n q u e e s t é ya u n p o c o m a r c h i t a
prim era g uerra m u n d ial p r e d i s p u s i e r o n los e s p ír i tu s a a d o p ta r las pre
do y ¡rasado de m o d a h o y . Se m e o c u r r e p o r q u e re s u l t a ser un e j e r c i
p re d isp o sició n id e o ló g ica hacia un v o c a b u la r io
1.1
misas y el le n g u a je del e v o l u c i o n i s m o ; los años d e crisis de 1 9 1 1 y
cio algo raro y audaz, un i n t e n t o de v o lv e r a c o l o c a r la , e s t r u c t u r a
1 9 3 6 - 1 9 4 6 f u e r o n p ro p i c i o s , c o m o tod os ios m o m e n t o s revoluciona
dentro del r e g i s t r o h i s t ó r i c o y de r e s o l v e r el p r o b l e m a
rios, a las prem isas y al le n g u a je d el v o l u n t a r i s m o ; y el inmovilismo
(iilícil de cu a lq u i e r a de tales s i s t e m a s :
sin p re c e d e n te s y el c o n s e r v a d u r i s m o
largo del tie m p o . A n t e to d o , t r a s l a d é m o n o s d i r e c t a m e n t e a su v o c a bulario :
h istórico
en su
sentid o ni.ii
p ro fu n d o (la c o n s t a n t e r e p r o d u c c i ó n ole b ie n e s m a te r ia l e s y de uní
el. aná lisis
teórico m ás
del. c a m b i o
a lo
ideolo gía en el in t e r i o r de un c i r c u i t o a p a r e n t e m e n t e c e r r a d o ) dispo nen de un m o d o a c e n tu a d o a l o s e s p ír i tu s c o n t e m p o r á n e o s hacia las pre m isa s y el l en g u a je del e s t r u c t u r a l i s m o . E n e s t e s e n t id o , un histo riador rec o n o ce en el e s t r u c t u r a l i s m o una a n a lo g ía con los sistema!
5. 1960).
He examinado esle fenómeno en «Oulside tbe whale»,
Ont oj ,;/-;n;
Desde la perspectiva industrial, la revolución textil-algodonera se muestra como tina reordenación brusca de todos los factores de ia producción. La revolución se originó con una serie de insatis facciones legitimadas por el sistema de valores dom inantes del día. Ln varias secuencias de diferenciaciones, la industria surgió con una estructura más adecuada para responder a las demandas de los mercados ext erior e interior. U na revolución así, naturalmen te,
n o se p r o d u j o en el vac ío. F u e inic iada p o r e l e m e n t o s no econó
traordinario c r e c i m i e n t o d e la p ro d u c c ió n , la. c a p i t a l i z a c i ó n y los be
m icos, com o valo res re lig ioso s, ordenam ienros políticos y una estra
neficios», q u e , no o b s t a n t e , acab a s i n ser ca p az de a l c a n z a r las m eta s
tificación social. Ai mismo ti e m p o , la r e v o l u c i ó n ind ustri al en el
pre scri tas
a l g o d ón cre ó u n a ¡tiente, de. in s a t is fa c c ió n , lo c u a l , al combinarse
nuevas in sa tisfa ccio n e s q u e a su v e z . . .
co n otros elem entos, inició varias s e c u e n c i a s d e d i f e r e n c i a c i o n e s en otr o s s u b s is t e m a s so c iale s.6
el p r o f e s o r Sr n else r en c u a n t o a su uso ele la s i t ie n t e s, su selección e in te rp re ta ció n cié Jas m is m a s , ni e n c u a n to a la v a cie d ad de sus « ca silla s» clasificato rias. Q u ie ro tan só lo , a h o r a , a p u n ta r a la reiÉtcaeión clei p r o c e s o i m p lic a d a por la m ism ísim a te rm in o lo g ía elel aná lisis. S i s t e m a s y s u b s is te m a s , elementos" y e s t r u c t u r a s so n esparcidos a rrib a y a b a j o p o r las páginas con la p r e t e n s i ó n ele q u e so n personas. Sr n elser e s t á a n s io so p o r m o s t r a r q ue el p r o c e s o y con
un e s t i l o
so cial o cu rrió ra
p arso n ian o m e r e c e d o r de
apro baci ón.
.a so cial au to rre g u la d o (cu y a sa b id u ría s i e m p r e resulta
H ay^u
más v i s i b l e si u no a cierta a e st a r en la cú sp id e del m is m o ), « g o b e rn a do» p
sterna de v a lo r es ( q u e , una v ez m á s, está co nservado
en las i n s t i t u c i o n e s y a c t itu d e s de los g o b e r n a n t e s del s i s t e m a ) , diri g id o bac ía
m eta s
leg itim a d a s p o r e s t e s i s t e m a
cu a n d o a lg ún e l e m e n t o im p o r t a n t e
en
su
de v a l o r e s , el cual,
i n t e r i o r sé d if e r e n c i a es
tr u c t u r a l m e n t e , se p recip ita en el d e se q u ilib rio , d a n d o lu g ar a insatis f a ccio n e s ( s i e m p r e g r o s e r a m e n t e mal i n t e r p r e t a d a s p o r los d e abajo, qu ie n e s ,
cu a n d o
s u fr e n ,
m a n ifie s ta n
«reac cio n es
em ocionales
nega
t iv a s» y « s ín to m a s in ju s tifica d o s de p e r t u r b a c i ó n » ) , p e r o el sistema es capaz de c o n v e r t i r en
fu n cio n ales
in clu so e s t a s
p lebey as de irra cio n a lid a d , chulo, q u e va rio s no e c o n ó m i c o s u b ica d o s en alguna
m an ife sta cio n e s
« e l e m e n t o s » su periores
p a rte cié la c ú s p i d e del sistema
( ta l e s co m o « o r d e n a m i e n t o s p o lí t i c o s »
o v a lo r e s
relig io so s superio
res o m ás s i m p l e m e n t e el e j é r c i t o y la p o l i c í a ) «m a n ip u la n y cana lizan» e sto s sín t o m a s d e p e r tu r b a c i ó n y , cu a n d o los ó r g a n o s del sis t em a
p ro y e cta n
una
señ al
el. s i s t e m a de
v a lo r e s d o m i n a n t e , p r o d u c i é n d o s e así N o s e c ó m o s a l i r m e d e esta
frase, ya q u e el sis t e m a p a r s o n i a n o ha d e s c u b i e r t o r e a l m e n t e el s e c r e to del m o v i m i e n t o c o n t in u o .
N o teng o a ho ra t ie m p o para e n t r a r en una d e t a l l a d a p o lé m ic a con
cion alm en te
por
« ju stifica d a » ,
ela b o ra n
incalíante
vatios
« p a so s» refinad os «n u ev as ideas» o in s titu c io n e s (la s c u a le s , sin e m b a r g o , s ie m p re se e l a b o r a n eu f o r m a s m á s sab ias q u e las q ue agitan
E n e s t e s i s t e m a no hay h o m b r e s b u e n o s o m a l o s ;
o m á s bien,
todos los seres h u m an o s p o s e e n u n a s e m e ja n te v o lu n t a d n e u t r a , sus volu ntades se p liegan a n te la i n e x o r a b l e v o lu n ta d d el p r o c e s o so cial. Ellos so n , o d e b e r í a n ser, los
1 ‘rdger
o so p ortes de este proceso. L a
vo luntad so c ia l es b e n é fic a : « l a i n d u s tria s u rg ió c o n u n a e s t r u c t u r a más ad ecuad a p ara re s p o n d e r a las d e m a n d a s d e l o s m e r c a d o s » . Y y o lie h e c h o a Sr n else r una in ju s ti c i a s u g ir ie n d o q u e el ve a los h o m b re s y m u je re s só lo c o m o p a sa je r o s in e r t e s e n e s t e m e c a n i s m o d iferen cíü dor de re ific ació n . D e ¡tid o a su p r o p io im p u ls o , ei s i s t e m a n o s l l e v a ría a tod os
a d e la n te en b u sca d e la m e t a
de unos
m ercados
m ás
am plios. P e r o p o r d e sg ra cia ios « s í n t o m a s d e p e r t u r b a c i ó n » de la m a yoría de ios q u e son. m o v i d o s no só lo e s t á n in ju stifica d o s p o r p e q u e ñas causa s, s i n o q u e a m e n u d o e s t á n e n o r m e m e n t e in j u s t i f i c a d o s . S e c o n v ie rt e n e n luciistas, s in d ica lis ta s , p r o t a g o n i s t a s de P e t e r l o o y dé las luchas p o r las d iez h o r a s , c a r d s ta s.7 I m p i d e n q u e la so c i e d a d -c o s a avance s u a v e m e n t e por sus c a m in o s -c o s a s h a s ta l l e g a r a su c o n c lu sión-cosa. E s una su e rte q u e en las s o c i e d a d e s c o n t e m p o r á n e a s t e n gamos so c ió lo g o s q u e p u e d e n e x p l i c a r a los p e r t u r b a d o s q u e sus s í n t o mas están in ju s tif ic a d o s, y q u e p u e d e n a c o n s e j a r « o r d e n a m i e n t o s p o li! icos» e n c u a n t o a los m e jo r e s m e d io s d e « m a n i p u l a r y c a n a li z a r » . A h o ra tod os s a b e m o s q u e f e n ó m e n o s q u e para u n
ojo (o pata un
e stó m a g o ) desin f'o rm ad o pueden p a r e c e r c a u s a ju stifica d a d e tina p e r tu rb ación so n de h e c h o m a n i f e s t a c i o n e s d e la u lte r io r in te rv e n ció n de una s a b id u r ía - c o sa . Y d etrá s de es t o se p u e d e p e r c i b i r de n u e v o una vieja f o rm a teoló g ica de p e n s a m ie n to : to d o fe n ó m e n o , co m o prueba de la v o lu n t a d d iv in a , d e b e t e n e r una f u n c i ó n . N a tu ra lm e n te , la p reten sió n del s i s t e m a s m e l s e r i a n o d e t ra sc e n d e r la i n s e r c i ó n en la his to ria de la .intenció n y d e las n o r m a s es to tal-
las o fu s ca d a s d ie n te s de la p e rtu rb a c ió n ), p ro p o rc io n a n d o así al «sis t e m a » e s ü a i c t u r a i m e n t c d iferen ciad o un g l o r i o s o
6.
re to rn o a « u n e.t-
Neil J. Srnelser, S u a a l cha/iite / / th e in d u s t r ia l r e u o i n l t a n , 1.9Í9, p. 180.
7. episodios diversos clod incipiente movim iento obre ro en Gran üreraria. í .,05 lud isias rompían máquinas para evitar ei p a ro o b r e ro que éstas provoca ban: Sos, can istas lechaban pea: la ; a : r . dei o d a . . . . cuco punto cenuaf coi ei sufragio universal. {N. d el i.)
m eru e e n ga ñ oso. T e n e m o s en e ste s i s t e m a , y e n cad a e s t a d io , la Im
ni
t fu n cio n a l fíe un sistem a so cial c o n s i s t e en p r e s e r v a r la
p osición d e valores e x t e r i o r e s . .Lsro en n in g u n a p a r t e e s t á m ás claro
itit
del p ro p io s i s t e m a
qu e en el t r a t a m ie n to q u e h a c e S m e l s e r del s i s t e m a d e v a l o r e s , ya sea
val....... , ...ste n ia so cial se d en m u tu a m e n te so p o r t e , p e r o d e a m b o s
corno co n ce p to g en eraliza d o o en relació n con g ru p o s s o c ia le s concre
el p rim ero es p re v io . ..La p r i m e r a ( tin ció n de! sistem a so cial co n siste
tos, co m o los t e je d o r e s a m a n o , ( l o m o te o ría p ro p o n e lo siguiente:
de v a l o r e s » .
en rep rod ucir en su. in t e g rid a d
D e ahí q u e s i s t e m a de
¡os v a lo r e s q u e lo
ri g e n .
A q u í es
donde la s e r p i e n t e se m e t i ó la cola en la b o c a . A h o ra e m p i e z a a. e n Ciada s is te m a social está regido p o r un sistema de valores que . especifica la n a t u r a l e z a del sísn .-m a . sus fines y los medios para al canzar estos tiñes jencia funcional d e un siste m a s o c k ' ' -----------........ . ratad dei propio sisrensu de vo lóte;: .individuales se conform en a él.
i-'-sío cio n a l
un i ,
so individuos. asi. co mo propor i.lc las tensiones p u ra manejar nales r e l a t i v a s a Jos valores.
111i.-,i.iiií
y resolver las p e r t
gullirse a sí m is m a . P u e s el s i s t e m a so cial está c o m p u e s t o d e « u n id a des c o n c re ta s » ( ¡n o tod a vía d e p er so n a s, p o r d e s g r a c ia !), e s p e c ia l i z a das e n « s u b s u n e m a s so r a u e s ci ne se apuran e n t o r n o a i m p e r a t i v o s funcionales q u e r i g e n el s i s t e m a six msdos so bro q u e
es
el
ro ya ire m os sid o in lo r-
p rim era de
m n era r ív o s
b .m c io n a le s:
preservar la i n t e g r i d a d de.1 s is t e m a o o v;
-udué es la s o c ie d a d :'
bs un sistem a de valores cu ya p r i m e r a !
por ia m e d i a c i ó n de
cajas vacías y una tea te rm in o lo g ía , co n siste c u r e p r o d u c i r su p ro p io Sin e m b a r g o , esta s e r p i e n t e tie n e ya m etid a su c o la muy a d e n t r o de
sistema de valores
su p ro p ia b o ca . P u e s en la m is m a pa g in a S m e l s e r nos ha c o n t a d o lo sig uien te :
a Q u i é n so s t i e n e estos v a l o r e s ? Si. se p r e s e n t a una e l e c c i ó n , ¿q u ié n decide q u é c o n j u n t o s de v a lo r e s van a c o n s t i t u i r el s i s t e m a d e v a l o r e s d o m in an te? L a s e r p i e n t e - - ..-o ¡o que q u ed a de ella, p u es ya no es m á s
U n - s i s t e m a so cial de fin e y le g i t im a
...
es re gido p o r un s i s t e m a d e valores que
las a c tiv id a d es
del
sistem a
so c ia l.
En
seg undo
lug ar, es to s valores están i n s ti u i c ío n a l iz a d o s d e n t r o de e s q u e m a s re gu ladore s que rigen la interacción de las u n i d a d e s
más conc re ta s.
E n te rc e r lugar, las u n i d a d e s más c o n c r e t a s se especializan en su b si ste m as sociales q u e se apiñan en to r n o a i m p e r a t i v o s fu n c ion a le s q u e r i g e n el sistema social.
que un, n u d o q u e se re tu e rce -—- tien e ta m b ié n una re s p u e s ta a e s t o . El sistem a de v a lo r es d o m i n a n t e es e x a c t a m e n t e a q u e l q u e d o m i n a . (No hace Calta ir m ás allá y m e n c i o n a r los valores d e Jos q u e d e t e n tan el p o d er p o lític o , e c o n ó m i c o e i n s ti t u c i o n a l de o tr o tip o , c o m o el religio so o a c a d é m ic o , d a d o que el p o d e r ha sid o t a b u la d o en a l guna p a r t e e n t r e los « o r d e n a m i e n t o s
p o l í t i c o s » cu ya
f u n c i ó n es el
logro ele fines se le c c io n a d o s p o r « e l » sis t e m a d e v a lo r e s .) A d e m á s , su propio
el sistem a de valore s m is m o « e s p e c íf ic a » sí d e b e r í a n o n o su rg ir in-
«esp ecifica las c o n d ic i o n e s b a j o las c u a le s Jos m i e m
satislaccion es: es d ecir , i n h ib e a c t i v a m e n t e e l s u r g i m i e n t o ele v a l o r e s
P e r o t a m b ié n (en o t r a p á g in a ) el s i s t e m a de v a l o r e s es juez y á r b it r o :
i n s a ti s í a c c i o n e s y se ’p re p a ra ría n para
alter nativos y p ro p o rcio n a « m e c a n i s m o s para el c o n t r o l de las t e n
e m p re n d e r el c a m b i o » . S ó lo ios v a lo r e s e s t á n Cuera de e s l e m odelo
siones» para « r e s o l v e r las p e rtu rb a c io n e s i n d iv id ua les r e l a t i v a s a los
de d iferen ciació n est.ttictt.iral. Si c a m b i a n ,
valores».
br os del sistem a e x p r e s a r í a n
lo h a c e n
te que la e stru ctu ra so c i a l» y e ste es « u n p r o b l e m a r a d o » .“
«m ás lentam en a n a l ít i c o sep a
Éste es un ap ro p ia d o pa st el e p i s t e m o l ó g i c o . E a p r i m e r a relación
¡P lo p !
La se r p i e n t e
ha d e s a p a r e c id o en la
total, v a c u id a d
teórica. E s , n a t u r a l m e n t e , una va cu id a d a l t a m e n t e c o n s e r v a d o r a : lo e x i s tente g o b ie rn a lo e x i s t e n t e c u y a p ri m e ra f u n c i ó n c o n s i s t e en p r e s e r v a r
p ro puesta e n tr e el sistem a de v alo r es y el s i s t e m a so cial es s i m b i ó
la integ ridad de lo e x i s t e n t e ; lo que d o m in a tie n e el i m p e r a t i v o f u n
tica. El sistem a social es « r e g i d o » p o r el s i s t e m a de v a l o r e s , el cual
cional: p re se rv a r su propia d o m i n a n c i a . T a l c o m o la p r e s e n t a S m e l s e r ,
de he cho selecciona ios (mes del s i s t e m a ; pero i g u a l m e n t e «la prim e-
esta t e o ría est r u c t u r a l no p u e d e ser cr i t i c a d a en t é r m i n o s d e o t r a s teorías a l te r n a t i v a s del p r o c e s o o del c o n f li c t o de c la se s , p o r q u e la term in olog ía de su teoría e s t á co nfig u rad a d e tal m a n e r a
8.
N, J. Smelser,
op. cil., pp, 1.1, 16 y ptnnm.
que co n
ceptos corno los m e n c io n a d o s n o p ued en ser a u to riz a d o s a e n t r a r en 9.
— i ¡.
ÍE
EL I 0 M ¡'SON
ella p o r ningún p u n to .
untes de
El v o cab u la rio ex clu y e Ja c r ít ic a
que la crítica pueda c o m e n z a r a actuar. N o obs tan re, c o m o ya he d ic h o, te nernos
en e s t e
s i s t e m a , en
to c u a n d o el e s t a b il i s m o o f r e c i ó una ca r i c a t u r a del m a r x i s m o q u e pre-
¡
sentaba, c o n una t e r m i n o l o g í a m u y d is ti n t a p e r o c o n un v o c a b u l a ri o
j
ig u alm en te a b s t r a c t o , un a id é n tic a re if ic a c ió n del p ro ceso , se g ú n la
cada es tad io , la im p o s i c i ó n d e valores e x t e r n o s . N a í u r a l m e n t e , e n Ja
cual nna « s o b r e e s t r u c t u r a » q u e d a b a red ucid a
un
tina d e te r m i n a d a b as e, l i s t a « b a s e » — escribí
1.950—
único sistem a d e v a lo r e s d o m i n a n t e , sin o v a n o s c o n ju n t o s d e valores
la e s t r u c t u r a e c o n ó m i c a d e la s o cied a d e n
ado e stadio
e n fre n tad o s e n t r e sí. u n o d e los cu ale s era d o m i n a n t e só io p o rq u e
de su d e s a r r o l lo » , y la s o b r e e s r r u c tu r a c o n s i s t e e n las c o n ce p cio n e s
his to ria ind ustr ial q u e S m e l s e r
p ro p o n e r e e s t r u c t u r a r
n o h a b ía
o l e g it i m a r
.
«es
era p ro f e sa d o por h o m b r e s q u e d e te n ta b a n p o d er. L os v a l o r e s d e los
políticas, ju rí d i c a s , r e l i g io s a s , a r t ís t i c a s y fi lo so fe a s de la so cie dad , y
m iem b r o s de la c o m i s i ó n parlam en s aria para la Ley d e P o b r e s y los
en las inst itu ciones p o l í t i c a s , ju r í d i c a s y de o t r o tip o q u e c o r r e s p o n
de los po bres, los de los m ie m b r o s de la C o m i s i ó n de A s iste n cia a los
den a aq u élla s :
!
Tejed ores a /viano y los d e los t e je d o r e s a rnano n o p u e d e n s e r subsiimldos b a jo un m i s m o s i s t e m a , H inclu so si t r a t a m o s d e su bstituir los e n a n o , s e ñ a l a n d o h a c ia a lg un as n o c io n e s vag as c o m o la de « i n d e p e n d e n c ia » , e n c o n t r a m o s q u e el sistem a social eslá e s t r u c t u r a d o de tai m o d o q u e lo q u e actúa en fa v o r d e la i n d e p e n d e n c i a d e u n o s seres h um an os a c t ú a e n f a v o r de la d e p e n d e n c i a de o t r o s , El « s i s t e m a so cial» n o t e n ía « n i e t a s » , c a r e c ía de inten cio n a lid ad i n t e rn a li z a d a , ya que los h o m b r e s y m u j e r e s d e est e sis t e m a p e r s e g u ía n m e t a s e i n t e n cion e s o p u e s t a s . S m e l s e r s i m p l e m e n t e Iva c o m e n z a d o su a n álisis d and o por su puesta su p r o p i a m e t a , que no es o t r a q u e la v i e ja m e t a d e la racionalización w e b e r ia n a en pos de un c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o m á x im o, E n lo p r o f u n d o de e s t e m eca nism o -co sa, o c u l t o p e ro a ú n con el m a n d o en sus m a n o s , e stá el e m p r e s a r i o de S o m b a r t , un h o m b r e de ir r e p r o c h a b l e
b u e n a v o lu n t a d
cu ya ú n ica
m o t i v a c ió n
e s t r i b a en
m axim iz ar sus p r o p i o s b e n e fic io s y, por e n d e, los re c u rs o s p ro d u c t iv o s de la h u m a n id a d . A q u í está el ¡nim um r/iobiie d el siste m a c apitalista ,
Y ésta es la razó n p o r la cual el siste m a de b m e l s e r en sus mas am plias p re t e n s i o n e s ,1 n o só lo u h r a ja el d is cu rso d e la lógica hisiórica, sino que a d e m á s , c o m o s o c io lo g ía ,■ só io pu ede entenderse, co rn o m o m ento de la id e o lo g ía ca p italis ta. C o m o ideo log ía, tal vez pueda c o n sid erarse c o m o
r e s u l t a d o de
aquel m o m e n t o d e i n m o v ilid a d id eo ló g ica p o la r iz a d a , en la cúspide de la guer ra fría , q u e a m e s he s e ñ a l a d o .10 F u e t a m b ié n e n ese m o m e n
La so br eestru ctu ra es un producto fie la base; pero esto no significa que refleja m eram ente la fvase, q u e es pasiva, neutral, indi(.érente al destino de su base, al destino de las clases, al carácter del sistema, P o r el co ntrario, tan pronto como surge, se convierte en una fuerza su m am ente activa, que ayuda activam en te a su base a configurarse y a consolidarse, y que hace todo cuanto puede para ayudar a que el nu evo sistema .llegue a su cima y elimine la vieja base y las viejas clases. No puede ser de otra manera. La base crea la sobreestructura precisamente con. o b je to de que. la sirva, de qu e la ayude a co nfi gurarse y a co nsolidarse , de que luche activamen te para la elim in a ción de la vieja base m oribunda y de su vieja so breestructura.
Hn s o s c a p í t u l o s
m e n o s p reíenciosoy, ej
l i b r o cíe S m e i s e t
p ia . n rc o cuc?.-
ia o r g a n i z a c i ó n de!
c
listo p a r e c e d e c ir : « l o e x i s t e n t e c r e a lo e x i s t e n t e cuya p r i m e r a h m -
t
ción c o n s i s t e en c o n s o l i d a r su p r o p i a e x i s t e n c i a , y t a m b i é n en. m acha-
j
car to d o lo que e x i s t i ó a n t e s » . E s t a es u n a d e s c r i p c i ó n a p r o x i m a d a del estabilism o m ás c o n s p ic u o , e n el cu al
el e s t a d o era
realm ente
«una tuerza s u m a m e n t e activa.» q u e hacía c n a n t o p o d ía para « e l i m i nar la vieja base v las vieja s c l a s e s » , a u n q u e los h isto ria d o r e s d e la l im ó n S o v i é t i c a a l im e n t a n la s o s p e c h a d e q u e , al lle gar a un d e t e r minado n iv e l, « l o e x i s t e n t e » de la s o b r e e s t r u c t u r a d e S t a l i u e s t a b a creando a r d h c i a h n e n t e (y d e una su pro pia fiase. E s t o
concuerda
m anera
tríenos
teo ré ticam en te im propia)
f á c i l m e n t e co n
otra
de
las
notables f o r m u l a c i o n e s de Staíin:
que no he querido decu que su pensamiento hiera genéticamente nn producto de! iuiíioviiisnio de la guerra cría; G o u ld n e r tiene toda la tacón en sumir la mansa vivencial decenva en un c o m é a lo anterior. Lo une he querido decir es r r a h a j o <0 ; !u i i K Í o s m n a l g o d o n e r a y !n c r o r u e s u r a f a m i l i a r de- lo s o p é r a n o s . 1.0. d in visos d e i a n á l i s i s p or A í v m Ü o u l d n e r d e iu g é n e s i s oíd. e sl r u c ru - que la ascendencia dei peirsonnaue como id eo lo g íic cotí nuoivo apuyo :¡csue cace e ¡nsumciuna!, sí fo íate. raíismo p a r s o n i a n o \l'he cüming crisis in W estern sociuUigy), quiero d e j a r c ia ra 9.
i i o n e s ini'crcsiUHc;; s o b r e ius c a m o K i n i e s m ¡ : e r . r d a a o n e s e n n : e
i
j / / I ¡ i ;
La sobreestructura no está directamente ligada con la p roduceión, con la actividad productiva del ser humano. E stá ligada con la producción sólo indirectamente a través de la economía, a través de la base. La sobreestructura, por consiguiente, no refleja intiicdíata y directamente los cambios en el desarrollo de las fuerzas productivas, sino que los refleja sólo después ríe producirse canibios en la base, a través del. prisma de los cam bios impresos en h
¡ i
base por los cambios en la producción. listo significa que la esitai 'de acción de ia sobreestructura es estrecha y restringirla.11
Y ' No rengo la i n t e n c ió n , en e sio s ú ltim o s t ie m p o s , rie e x a m in a r las creden cia les
de
Stalin
com o
teó rico
m a rx is t a .
El
pro pósito
-actual
c o n siste en señ a la r i
rd íi caeión del p r o c e s o h i s tó r i c o tamo
cu S m e E e r corno ei
se in clu y e en las p re m isa s y se ex-
ti.en.de..hacia d . v p c a ., ;. . „ . ......r ieado en el a n á lisis:
a m b o s ofrecen,
o p r e te n d e n o f r e c e r , la h is to ria corno « p r o c e s o sin s u j e t o » ; c o n c u rre n a e x p u l s a r de la h isto ria
ia acción
ambos
i-como presenta, el a c o n t e c i m i e n t o r e t r o s p e c t i v a m e n t e , en « u n p e r í o d o que se p u e d e
sin tetizar caricatu rescam ente
una ¡.randera o n d e a n d o en el
v a c io :
en una so la f r a s e ,
“ cienc ia
co n
b u rg u e sa , c i e n c i a p r o
letaria” ». P arad ó jic a m en te , hizo falta nada menos que St.alin, cuyo co nta gioso e implacable sistema de gobierno y de pensamiento inducía dichos debidos, para reducir esa locura a algo más de razón. Ley en do en tr e líneas las pocas y sencillas páginas en las que reprochaba el celo de ¡os o- ¡ i lend ían a toda cosía demostrar que el len guaje era una ; sétima, entrevimos que había lím ites al em pleo del criter.ii> 1 c i n e , y que se nos había enseñado a tratar la ciencia .... siendo ia cond ición de científico algo que se atribu ía u cada una de las páginas de M a r x ..... como una ideología cualquiera. Tuvim os que dar marcha atrás, y, sumidos en. ia confusió n, volver a los primeros principios. ( P M , pp. .12-13.) 12
h u m a n a , s a lv o como
los « s o p o r t e s » o v e c t o r e s ele u lte rio r e s d e te rm in a cio n e s estructura
lis así
les; a m b o s p r e s e n t a n la c o n c i e n c ia y las p rá c tic a s d el h o m b r e como
queño b u r g u é s » , in ic ia d o en ei d o g m a t i s m o e s t a lin is t a , p e ro r e s c a ta d o
eos as a uto rn o t iv a el as.
de su m ás e x t r e m o d e l i r i o . . .
H a y aún o t r a cu e stió n . E i c o n c e p t o e x p l í c i t o de la h i s t o r i a como «p ro ce so
sin
su jeto»
es u n
d e scu b rim ien to
no
de
S m elser
ni ríe
S ta lin , sino d e A l t h u s s e r ; el cu al, por a ñ a d id u ra , s o s t u v o que esto es « la base de tod os los an álisis de E l cap ital» ( E E , p.
.11/; EÍI,
pp. 1 8 2 - 1 8 .5 ; E n s a y o s , p. .51). P e r o p o d e m o s c o n j e t u r a r q u e el origen
co rno
presenta
su
p ro p io
d e sa rr o llo
inte lectual.:
un
p o r Si a lia . L a o p e r a c ió n ele r e s c a t e Je
dejó, p r e c is a m e n t e , c o n el c o n c e p t o i n m a n e n t e de la h i s to r i a «proceso sin
su jeto »,
con
«pe
un
vo c a b u la r io
estructuralista
como
rabeado,
con una i n e x o r a b l e y m e c á n i c a m e tá f o r a de b a s e y s o b r e e s t r u c t u r a . . . ¡y con u n a n o c i ó n ele! m a rx is m o c o m o « c ie n c ia » no p e r t e n e c i e n t e a ninguno d e Jos d os n iv e le s !
de esta o b se rv a ció n tan n o t a b l e reside en la o b r a de S t a l i n Marxismo
A lth u s s e r , n a t u r a l m e n t e , h a n e g a d o , desp ué s de L ir e le C a p ita l ,
y lingüistica, t e x t o p o r el cual. A l t h u s s e r ha m o s t r a d o s ie m p re un
que su v e r s ió n del m a r x i s m o sea un e s t r u c t u r a lis m o , a u n q u e a d m i t e
res p eto fu era de lo c o m ú n . E s sab id o q u e A l t h u s s e r in g res ó en el
que «el c a c h o r r o . . . se. e s c u r r ió e n t r e m is p i e r n a s » . 13 E l ra z o n a m ie n to ,
p a rtid o co m u n i s t a f r a n c é s en 1 9 4 8 ; e n to n c e s s i n ti ó e s t a r en frentán d ose, s u b j e t i v a m e n t e , co n una gran d ificultad: « U n fil ó s o f o profesio
a* -m ■■m ■-m
-n
.
m
■
m
.
^
12. Hay otra referencia reverencial a Staiin a propósito de lingüística en «be tnarxisrne n ’est pas un historicisme», de Lire Id Capital. qu eño bu rg ués. D e b e re v o l u c i o n a r su p e n s a m i e n t o c o n o b j e t o de 1.3. Ensayos, pp. 125 y passtrn. Véase también el prefacio a la edición ita o c u p ar una po sició n p r o l e t a r i a de cla se en el t e r r e n o de Ja filosofía» liana fie L ire le CapUiil. Ciertos prácticos teóricos fervorosos creen que las ( L E , p. 1 7 ) . A m e e s t a d ificu ltad , e c h ó los d ie n te s c o n la «original» «autocríticas» de Althusser resuelven todas las posibles dificultades en P M y LC. Por lo que yo he visto, estas críticas son 3) o bien marginales y tan limi co n trib u ció n de S t a l i n a la t e o ría ( 1 9 5 0 ) , q u e p r o p o r c i o n ó el «pri tadas que constituyen negociaciones retóricas, antes que intelectuales, o 2) de m e r c h o q u e » que em p e z ó a d e sa lo ja r el s e c t a r i s m o y dogmatismo tanto alcance que, sí se román en serio, ponen en cuestión ia obra anterior tn ca ra c ter ístico s del m o v i m i e n t o c o m u n i s t a en sus in icio s . O así es latu. lisiamos pues legitimados para tornar PM. y L C como las partes más elaboradas e iniluyentes óel Corpus althnsseriano. Los escritos posteriores son, por lo general, versiones más brutales de los anteriores, y se distinguen en gran 1.1. J . V. Stalin, Marxis/n and linguistica (1 9 5 0 ) , reeditado en el volumen medida [sor la actitud « r u in a n t e » y «revolucionaria» que le exigía su papel de de Bruce Franklin, ed., T he essential S talin , ¡ 9 7 }, pp. 4 0 7 -4 0 9 y 411. .filósofo número ruto del P C E
nal que in g resa en el P a r t i d o sigue sie n d o , i d e o l ó g i c a m e n t e , un pe
.
q u e gira a m p li a m e n t e en t o r n o a ciertas n o c i o n e s e s t r u c t u r a l i s t a s ele
fj!eestiu clu ras» ( P M , p.
l a « c o m b i n a t o r i a » , n o va a s e r a h o r a o b j e t o d e n u e s t r a a t e n c i ó n . En
medio :
1.Í3). E s t o es lo q u e él. e x p o n e c o m o r e
v ez de es t o , a te n d e r e m o s d i r e c t a m e n t e a su p r o p i o t e x t o , co n su vo c a b u la r io , sus p re m isa s y t é r m in o s . £ 1 co n ce p to cru cial de la t e o ría s o c i o l ó g i c a ;
de
'
ello . Si so m o s h isto ria d o re s, p en sam o s en
«triodo de p r o d u c c i ó n » . P o c o s
m arxistas
alth u sserian a es el
pondrán
o b je c i o n e s a
la p ro d u c c ió n ; y en la
tie rra , los trib u to s, las r e n t a s , la p ro p ie d a d , las te c n o lo g ía s, Jos mer ca d os, el. ca pital, los salario s y o t ra s co sa s s e m e j a n t e s . P e r o A lthusser a su m e to d o e sto
y sigue
a d e la n te
hacia
la e s e n c ia
del
asu nto, el
c o n c e p t o , el « a r r e g l o » d e los « t é r m i n o s » : « A un l a d o , la estructura (la base e c o n ó m i c a : las f u e r z a s p ro d u ctiv a s y las r e la c io n e s d e pro :
d u c c ió n ); al o t r o la d o , la so b reestru ctu ra (el. e stad o y tod as las for m as ju rí d i c a s , p o lític a s e i d e o ló g i c a s ) » . H a s t a aqu í n o s lia guiado la m a n o f ir m e d e S t a l i n . P e r o a h o ra p o d e m o s
m e jo r a r l o . M a r x intro
d u j o « u n a nueva co n cep ció n de la re l a c i ó n e n t r e instancias determ i nantes en el c o m p l e j o e s t r u c t u r a - s o b r e e s t r u c t u r a q u e c o n s t i tu y e la es e n c ia d e tod a f o r m a c i ó n s o c i a l» ( P M , p . 1 1 1 ) . Ait.hus.ser entonces se lanza a la p o sició n de luch a r a brazo p a rt id o p o r la pu reza de la cie n c ia m a r x i s t a c o n t r a c u a tr o e n e m i g o s « e l econ om icisrn o e incluso el tecn o lo g ism o » ( P M , p . 1 0 8 ) p o r una p a r t e , y el h u m a n i s m o y el h i s io r i c i s m o p o r o t r a . L a r e l a c i ó n e n t r e i
b a s e y s o b r e e s t r u c t u r a ha
d e ser v erb al izada y so fistica d a d e n u ev a s m a n e r a s , c o n la introduc ció n de los c o n c e p t o s de e s t r u c t u r a c o n d o m in a n c i a , determ inación en ú ltim a
i n s tan cia,
y so b red e re r ni i n ació n . M a r x
nos
da
«los dos
« p o r una p a r t e , d eterm in ació n en últtmt instancia p or el m o d o d e p ro d u cció n ( e c o n ó m ic o ) ; p o r o t r a , la auto n om ía relativa d e las so breestru ctu ra s y su efe c tiv id a d esp ecifica »
e x t r e m o s de la c a d e n a » :
( P M , p,
l l l ) . (H a b la n d o e s t r i c t a m e n t e , é s t o s no so n dos extremos
d e una c a d e n a , sino dos m a n e r a s de d e c ir lo m is m o , p u es lo que « d e t e r m í n a m e , p er o só lo e n ú l t i m a i n s ta n c i a , d e b e d e ja r e s p a c io pura la e l e c t iv id a d
de
o t ro s
efectos
relativam en te
autónom os
en
otras
i n s t a n c i a s , } P e r o esta d e t e r m i n a c i ó n , nos aseg u ra A l t h u s s e r , aunque s ie m p re p r e s e n t e , es s ó lo ficticia, ya q u e «ni e n el p r i m e r momento ni en el ú l t i m o , la h o ra s o lit a ria de la “ ú ltim a
i n s t a n c i a '’ no llega
nu nca » ( P M , p. 1 13). ha p r o b l e m a , e n t o n c e s , q u e a los o jo s de an h isto ria d o r p a r e c e r ía r e q u e r i r m as in v estig ació n e m p ír i c a y elabora ció n , a los o jo s d e A l t h u s s e r a p are ce c o m o un p r o b l e m a q u e surge de la d eficiencia d e «la teo ría d e la e fec tiv id a d e s p ec ífic a d e las so-
Y antes de la teoría de su efectividad o sim ultáneam ente (pues es comprobando su efectividad co mo pu ede alcanzarse su esencia) l fia de haber elaboración d e j la teoría de la esencia propia de tos elem entos específicos de la sobreestructura. ( P M , p. 113.) Uno
s i e n te
que
« form ulacion es»
de
este
estilo,
que
rep etida
m ente alcan zan la d ig n id a d y la esp ecia l c l a rid a d d e la c u r s i v a , han de p r e p a ra rn o s v e r d a d e r a m e n t e al d e s v e l a m i e n t o d el m i s t e r i o . Y n o nos lle v a m o s nin g ú n c h a sco . P u e s
nos p r e s e n t a n
señ ora, qu e n o hay q u e i m a g i n a r s e e n
absoluto
a una
m uy
com o una
g ran
esbelta
so b r e e s t r u c tu r a sen ta d a s o b r e un a b a s e algo a n c h a , sin o c o m o una figura de una sola pieza, Ea S tru ctu re a D om in an te. E s u n a « t o t a lidad », p e r o n o u n a e s p ú r e a t o t a l i d a d h e g e lia n a ni s a r tr ía n a : es in fin itam en te más « d efinid a y r i g u r o s a » ( P M , p. 2 0 8 ) . L o q u e d e t e r mina su e x is t e n c ia y e s t r u c t u r a su p e r s o n a l id a d d o m i n a n t e es algo en ú ltim a in sta n cia « e c o n ó m i c o » ; p e r o c o m o q u e la ú l t i m a in s ta n c i a nunca llega, es señal de c o r t e s ía m u y a m e n u d o d e s e s t i m a r e s t a d e te r m inación m a te r ia l .
E s de m ala e d u ca ció n se g u ir
re c o r d a n d o
a una
gran clama que está d e te r m i n a d a p o r su e s t ó m a g o . E s m á s p r o v e c h o s o ca ra c teriz a rla p o r las c o n t r a d i c c i o n e s en su te m p e ra m e n to , y e x a m i nar estas co n tra d iccio n e s en sí m is m a s , en lu g ar de m a c h a c a r con ti • ralam ente en el h e c h o de q u e se O rig inan en u n a m ala d ig e s tió n , Si, cada contradicción es una co ntradicción de un todo complejo estructurado con dom inante, este todo co m plejo no puede ser abor dado ai margen de sus contradicciones, de su relación tuín-lamental de desigualdad. E n otras palabras, cada co ntradicció n, cada articu lación esencial de la estructura, y la relación general de las articu laciones en la estructura con dom inante, co nst itu yen otras tantas condiciones de la existencia del todo co m plejo mismo. Esta pro po sición es de la máxima importancia. Pues significa que la estructura del todo y por consiguiente la «diferen cia» de las contradicciones esenciales y su estructura con d om inante es la existencia misma del todo; que la «diferencia» de las contradicciones ... es inherente a las condiciones de. existen cia del todo complejo. Por decirlo lla nam ente, esta proposición implica que Jas contradicciones «secun darias» n o ,s o n el puro fenó men o de Ja contradicción «principal», que la principal no es la esencia y las secundarías otros tantos íe-
nóm enos su yos , t a n t o q u e la c o n t r a d i c c i ó n p r i n c i p a l p o d ría prác t i c a m e n t e e x i s t i r sin las c o n t r a d i c c i o n e s s e c u n d a r i a s , o sin algunas d e el l a s , o p o d r ía e x i s t i r antes o después d e el las. .Por el contra rio , i m p l ic a q u e las c o n t r a d i c c i o n e s s e c u n d a r i a s son ese ncia les in c l u s o p a t a la e x i s t e n c i a d e la c o n t r a d i c c i ó n p r i n c i p a l , cine constitu
sas ideales llegarnos a la « s o c i e d a d » , c o m o e j e m p l o ! cias del « e c o n o m ic is m o » , q u e c o n t e m p l a la
p lo .
tóm ese
el
tocio
complejo estructurado
que es
la
sociedad.
( P M , p p . 21.0-211.)
OH , sí. T o m e m o s un e j e m p l o , a u n q u e se a t r i v i a l: la «sociedad». largo y b o r r a s c o s o
en tocia t o t a lid a d c o m p l e j a u o r g a n i s m o
todos
p a ra decir que
los a t r i b u to s deben
t o m a r s e j u n t o s c o m o un ú n ico c o n j u n t o ; y si el an álisis identifica uní « c o n t r a d i c c i ó n p r i n c i p a l» , ésta es a ) i n h e r e n t e a la. e s t r u c t u r a , y b) no p o r e s to
en tre
base
y
.Es el
«econom icism o» ( m e c a n i c i s m o ) y n o la v e r d a d e r a tr a d i c i ó n
m a r x i s t a el. q u e es t a b l e c e la je r a r q u í a de
i n s ta n cia s
u n a vez por
tod as, asign a a c ada una su es e nc ia y papel y define el sign ifi cado u n ív o c o d e sus re la c io n es . . . !::,s el e c o n o m i c i s m o el q u e i d e n tif ica
P u e s , « p o r d e c ir lo lla n a m e n te » , h asta H ab ía m os s u p u e s t o q u e Alíhuss e r e s ta b a s i g u i e n d o un c a m in o
rela ció n
so b r eestru c tu ra se g ú n u n a a n a lo g ía co n el m e c a n i s m o d e r e l o je r ía :
y e n r e a l m e n t e su c o n d i c i ó n de e x i s t e n c i a , igual q u e la contradicción p r i n c i p a l c o n s t i t u y e la c o n d i c i ó n de e x i s t e n c i a d e ellas, (i o n i o ejem
E sta reorgani
zación del v o c a b u la r io le ha sido fo rz a d a a A l t h u s s e r p o r las d e fic ie n
rech aza las co n tra d iccio n e s su b o rd in a d a s.
P e r o Ja
«socie
d a d » , seg ú n res u lta , p u ed e ser d e sp a c h a d a m ás r á p i d a m e n t e : E n ella las « r e l a c i o n e s d e p r o d u c c ió n » n o
son e l p u r o fenómeno
por a n t i c ip a d o y para s i e m p r e ¡a c o n t r a d i c c i ó n - d e t e r m i n a n t e e n -ú k i -
papel d e
m a i n s t a n c t a con el
c o n tra d ic c ió n -d o m in a n te , q u e
para s i e m p r e tal o cual « a s p e c t o » m ía, p r á c t i c a . . . ) al
a s im ila
(fuer zas de p r o d u c c i ó n , e c o n o
papel p r i n c i p a l, y t a l o c u al o t r o « a s p e c t o » ( r e papel s e c u n
la ciones d e p r o d u c c ió n , p o l ít ic a , id e olo g ía , t e o r í a . , . ) al
d a r io , m i e n tr a s q u e en la h is to ria re a l la d e t e r m i n a c i ó n en ú l t i m a in s ta n c i a p o r la e c o n o m í a es e j e r c i d a p r e c i s a m e n t e e n j a s p e r m u t a ci on e s dei pape l p ri n c i p a l ría, et c. ( P M , p. 2 1 9 . )
e n t r e la
econom ía,
la p o l ít ic a ,
la
te o
l a c o n ce s ió n e n cu a n to a la « h i s to r i a re a l » es b i e n re cib id a (e in h a
de las fu erz as p r o d u c ti v a s ; son también su c o n d i c i ó n d e existcnck
bitual), sí
L a sob teestru ctura n o es eí p u ro f e n ó m e n o d e la estructura, o ta m b i é n su c o n d i c i ó n de e x i s t e n c i a . . . P o r f a v o r , que no se inter p r e t e torcidam ente: es te c o n d i c i o n a m i e n t o m u t u o d e la existencu
considerar q u e la re s o lu c ió n d el final d e esta f r a s e sea e s c la r e c e d o r a ,
d e ¡a s « c o n t r a d i c c i o n e s » n o a n u la Ja e s t r u c t u r a c o n d o m i n a n t e que re in a s o b r e las c o n t r a d i c c i o n e s y e n ellas
(e n este caso , la deter
m inación en ú ltim a insta n ci a po r la e c o n o m í a ) . P es e a ¡a 11 pi ren te c i r c u l a r i d a d , este c o n d i c i o n a m i e n t o n o d e s e m b o c a en U d e s t r u c c i ó n de la e s t r u c t u r a de d o m i n a c i ó n q u e c o n s t i tu y e la com p le j id a d dei to do y su un idad . M u y al c o n t r a r i o , i n c l u s o dentro de la re ali d ad de las c o n d i c i o n e s d e e x i s t e n c i a d e c ad a contradicción, es la m a n i f e s t a c i ó n d e la e s t r u c t u r a c o n d o m i n a n t e q u e unifica d
bsta reflexión de las condiciones d e existencia de la co/in* dicción dentro de si misma, esta reflexión de la estructura arlícuU da con dominante que constituye la unidad d el todo complejo ¡¡es tr o de cada contradicción es la c a r a c t e r í s t i c a m ás pr ofun da de U
todo,
d i a l é c t i c a m arxista, la q u e en o t r o t i e m p o t r a t é d e e n c e rr a r c-o « c o n c e p t o de
«sohredeterm inación» . ( P M . p p . 211.-212.)
b ie n
los
h i s to r i a d o r e s
en
ejercicio
d ifícilm en te
pueden
L> tjtie A l t h u s s e r parece, e s t a r d ic i e n d o es q u e el « e c o n o m i c i s m o » ofreció un a a n a lo g ía m e c á n ic a q u e era a la vez to sc a y d e s h o n r o s a ; lo que él p r o p o n e a c a m b i o es c o m p l i c a r el m e c a n i s m o : La d e sig u a ld a d es , pu es, sin d u da i n h e r e n t e a la f o r m a c i ó n s o cial
porque
la e s t r u c t u r a c i ó n
con
dom in an te, de!
to d o
co m p le jo ,
esta invariante estructural, es ella mism a la condición de las varia ciones concretas de las contradicciones q u e la c o n s t i t u y e n , y, en c o n s e c u e n c i a , de sus
d e s p l a z a m ie n t o s ,
nes, et c. , e i n v e r s a m e n t e p o r q u e
condensaciones
y
m utacio
esta variación es la existencia de
aquella invariante. El desarr ollo d e s i g u a l « n o e s p u e s e x t e r i o r a la c o n t r a d i c c i ó n , s in o que co n stitu y e su e s e n c i a más í n ti m a » ( P M , pp. 2 1 9 - 2 2 0 ) . T o d o e s t o »icíva c i e r t a m e n t e m ás h o n r o s o ; n o s h e m o s lib r a d o del re lo j dei abue-
A lo Stalin, que se iba p a r e c ie n d o cada vez más a una fea antig ualla. E s b u e n o saber que h e m o s lle gado al fin a « la c a racterística mí*i p r o f u n d a de la dialéctica m a r x i s t a » ; a u n q u e h e m o s llegado mediana los m é t o d o s idealistas c a ra c te r ís t ic o s d e A l t h u s s e r :
¡de unas p r e n
f c .F tr o lo que nos q u e d a es s i m p l e m e n t e u n reloj d e nu evo estilo , m ás A íwiipilcaclo, co n m u ch a s más p a rte s m ó v i l e s , si e n d o estas p artes n o ponen tes s u b s ta n c i a le s ,
d eriv a d as
de
la in v e s tig a c ió n
h i s tó r i c a
rl ;% íf
rt
,
-ti
y ■'■*»
■
■ 'S í
'a l Cl
■
t#
cional d if ic u lt a d v e rb a liz a r c o m o « t e o r í a » la h i s t o r i a e n c u a n t o p r o
d a d ), sin o n e o l o g i s m o s in t e r p o l a d o s . La re o r g a n i z a c i ó n ha tenido lu
ceso; y e n p a r t i c u l a r , n in gu n a an alo g ía d er i v a d a d e un d is p o s it iv o
gar no en el análisis s u b sta n tiv o ( c o n la t e o ría en i n t e r a c c ió n con la
m ecánico u o r g á n i c o , ni n in g u n a r e c o m p o s i c i ó n e s t r u c t u r a l e st á t ic a ,
i n v e s ti g a c i ó n ), sino só lo en el v o ca b u la r io .
puede i n c o r p o r a r la kSgrca d el p ro ceso h i s t ó r i c o i n d e t e r m i n a d o , de
m onetario s,
constitu cion es,
n o rm a s ,
d erechos
de
L a razón p o r la cu a l se g u im o s aún co n un m o v i m i e n t o d e reloj
Vt
:
propie
(sistem as
:: Í $
un p ro c e s o q u e p e r m a n e c e s u j e t o a d e t e r m i n a d a s p r e s i o n e s . L n u l t i
(o un m ecan ism o filo só fico ) re sid e en el c a r á c t e r de la t e o r í a : en que
mo a ná lisis, la. lóg ica del p r o c e s o só lo pu ede d e s c r i b ir s e e n t é r m in o s
es un é s t r u c t u r a i i s m o .
siste m a de
de an álisis h i s t ó r i c o ; n in g u n a a n a lo g ía d e r i v a d a cíe n i n g u n a o t r a áre a
A lth u s se r es b a s t a n t e trias q u e un « c o q u e t e o » co n t e r m in o l o g ía es-
puede t e n e r m ás q u e un v a l o r l im i t a d o , i lu s t r a t i v o , r n e t a f ó t íc o (y a
tr n c tu ra iis ta . N o i m p o r t a en a b s o l u t o q u e e s t e s is t e m a sea calificado
m enu do, c o m o o c u r r e con la base y la s o b re e s tru c tu r a , un v a lo r e s t á
P o r d e cir lo
m uy c l a r a m e n t e ,
el
0 no corno é s tru c tu ra iis m o segú n c i e r t o s c r i t e r i o s p a r i s ie n s e s recien
tico y p e r ju d i c i a l ) ; la « h i s t o r i a » sólo p u ed e s e r teoriz ad a d e a c u e rd o
tes en lin g ü ís tica , a n t r o p o l o g í a o p sico an álisis. L o q u e c o n s t i t u y e un
con su s p ro pieda d e s^ ' P o d e m o s p o n e r n o s -de a cu e rd o e n q u e el m a
é s t r u c t u r a i i s m o , en un s e n t id o más general, es io s i g u i e n te :
terialis m o h i s t ó r i c o d e b e r í a s e r m ás v iv a z y v i g il a n t e e n el c a m p o
i)
;
Por
num erosas
que
sean
las
v a ria b le s
i n t r o d u c id a s
y por
teórico , t a n t o e n sus p r o c e d im i e n t o s corno e n sus c o n c l u s i o n e s . P e r o
co m p lejas q u e sean su s p e rm u ta cio n e s, estas v a r i a b le s m a n t ie n e n su
lo q u e r e q u i e r e i n t e r r o g a c i ó n y t e o riz a c ió n es el c o n o c im ie n to h i s
: ■- "£•#
fijeza o rig in a ria c o m o c a t e g o r í a s : e n S m e f s e r , e l « s is te m a d e valores»,
tórico.
'
los f a cto re s d e p r o d u c c i ó n , los « o r d e n a m i e n t o s p o l í t i c o s » y «la di
®|
a t a :|
■
.S í
■£%
f e r e n c ia c ió n e s t r u c t u r a l » ( m o t r i z ) ; en A l t h u s s e r , « l a e c o n o m í a » , «la p o l í t i c a » , « l a i d e o lo g ía » y « la lucha de c l a s e s » ( m o t r i z ) . A s í , pues, las c a t e g o r í a s so n ca teg o ría s d e estasis, a u n q u e sean p u e s t a s e n .movi m ie n t o c o m o p a rte s m ó v ile s . 2) E l m o v i m i e n t o s ó l o pu ede tene r lu g ar d en tro d el campo cerrad o del s i s t e m a o e s t r u c t u r a ; es d ecir, por c o m p l e j o s y mutua
;"
m e n t e i n t e r a c t u a n t e s q u e sean los d e s p l a z a m i e n to s de las p a rtes , este
...
m o v im ien to qu e d a e n c e r r
d
m in a cio n e s
ura
g lo b a le s
de
í;
...
p reviam en te
d ad a.
P o r estas
■~píf
dos ra zo nes, hay q u e negar ia H istoria c o m o p ro c e so , c o m o acaeci
c#
es t o ca re n te d e ló g ica racion al ni a j e n o a p resio n es d e t e r m i n a n t e s ..
m ien to a b ie rto en su e x t r e m o ,
in t e r i o r de los l ím it e s y deter
e ind eterm inado
-— au n q u e
en qu e las c a t e g o r í a s son. d efinidas en c o n t e x t o s
: #
no por
p a rtic u la re s pero
su l r e n c o n s t a n te s re d e fin ¡d o n e s h i s tó r i c a s , y cuya e s t r u c t u r a no está ...
;.¡;v
p r e v ia m e n t e dada, s in o q u e es p r o t e ic a , c o n t i n u a m e n t e c a m b i a n t e en T3#
í o r m a s y a r t i c u l a c i o n e s ; hay que n eg ar, p u e s, tod o e s t o , d e lo cual pu ede d ecir se qu e c o n s t i t u y e , con
m uch a m ás razón, «la caracteris-
1 tica más pro fu nd a de la d ia léctica m a r x i s t a » . 'efill
•'>
Y rab le
aquí nos e n fr e n t a r n o s con para
a qu ello s
un
p ro b lem a
filó sofos ( o s o ció lo g o s) que
m uy d ifícil, insupe
suponen
que una
« f o r m u l a c i ó n » está a un nivel más e l e v a d o q u e el a nálisis « em pír ico »,
I
y que lo q u e se r eq u iere no es co n o cim ien to c o n f ig u r a d o teorética
I
m e n t e , sin o una « t e o r í a d e la h i s t o r i a » . P u e s re s u l t a de una excep
■ 00h , ;?3S# SÜ I
modo n o t a b l e ....- , sin c o n t r a d i c c i ó n
m a n ifie s ta , u n a h eu rística hege*
liana, u n a m a r x ís t a y u n a e s t r u c t u r a l i s t a (en u n a v a ria n te févi-stra ussiana). C o n I l e g e l , d e s c r i b i ó
«una
h is to ria
eterna
ideal a tra ve sa d a
en el t ie m p o p o r la h i s t o r i a de cad a n a c i ó n » . « Id eas u n i fo r m e s q ue se or ig ín en e n t r e p u eb lo s e n t e r o s e n t r e sí d e s c o n o c id o s lian d e tener un f u n d a m e n t o c o m ú n d e v e r d a d » . D e s d e u n a p e r s p e c t iv a , .esta u n i form idad p u ed e ser c o n s i d e r a d a c o m o dencia». P e r o
XI.
¿ACCIÓN H U M AN A O PROCESO SIN SUJETO ?
N o h e m o s t e r m i n a d o en a b s o l u t o co n el p r o b l e m a d e Ja estru c tura y el. p r o c e s o , ni co n n u e s t ro c o m e n t a r i o s o b r e las p ro p osicio nes de A k h u s s e r . P e r o tras lle gar a e s t e p u n t o p o d e m o s i n t e n t a r en focar est e
p ro b le m a d e s d e u n a p e r s p e c t i v a
d is ti n t a ,
c o l o c á n d o n o s detrás
tanto de A l t h u s s e r c o m o de M a r x , en la Ñ a p ó l e s del. sig lo x v n r , con
esi.a p r o v i d e n c i a
p ru e b a de la « d iv in a p r o v i
la bra su c a m in o
con
m edios
natu
ralis)as: Nuestra ciencia avanza gracias a un severo análisis ele los pen samientos humanos sobre las necesidades humanas o las utilidades de la vida social, que son las dos fuentes perennes de la lev n a tu ral de la naciones . .. La elección humana, por naturaleza muy in cierta, se convierte en cierta y determinada en virtud clel sentid o común de los hom bres con respecto a las necesidades o utilidades humanas ...
G la m b attista Vico, Fd c o n c e p t o d e la Iiist oria c o m o p r o c e s o p l a n t e a en seg u id a jas cu e stio n e s de la in t e l ig i b i l i d a d y la i n t e n c ió n . C a d a a c o n t e c i m i e n to h is tó ric o es ú n ic o . P e r o m u c h o s a c o n t e c i m i e n t o s , a m p l i a m e n t e sepa rados en et
t ie m p o
y e n el e sp a cio , r e v e la n
r e g u la r id a d e s
en sus
p ro ce so s cu a n d o s o n p u e s t o s e n t r e sí en rela ció n . V i c o , c o n f r o n t a d o co n esta s re g u la r id a d e s , l u d i ó por d efinir el p r o c e s o de m a n e r a s que p re fig u ra ron s i m u l t á n e a m e n t e la d is cip lin a a n t r o p o l ó g i c a y el matet ia lism o h i s t ó r i c o : Procede a examinar la ley natural de los pueblos y muestra en qué épocas determinadas y de qué maneras co ncretas nacieron las costum bres que constituyen la entera economía de esta ley. Se trata cíe religiones, lenguas, derechos de propiedad, transaccio nes comerciales, órdenes, imperios, leyes, armas, juicios, castigos, guerras, paces, y alianzas. Y a partir de las épocas y las maneras en que nacieron , infiere las propiedades eternas que determinan que la naturaleza de cada- una, es decir la época y el modo de su origen, haya de ser así y no de otra m anera .1 V ico
1.
fue capaz d e m a n t e n e r e n su sp e n sió n
clase e n te r a , un p u e b l o e n t e r o , una n a c ió n e n t e r a o la raza h u m a n a en su t o t a li d a d » . D e a h í q u e , d esd e o t r a p e r s p e c t i v a , la p r o v i d e n c i a pueda ser v ista c o m o
n e c e s i d a d , si e n d o
la c o n c i e n c i a
social d e t e r
minada de m a n e ra s u n i f o r m e s p o r las n e c e s id a d e s o u tilid a des h u manas. P e r o la u n i f o r m id a d
de e st e « j u i c i o
sin
tambié n una u n i f o r m i d a d d e e s t r u c t u r a m e n t a l :
re f le x ió n » i m p l i c a « L a ley natu ra l de
las n a c io n e s es c o e t á n e a c o n las c o s t u m b r e s
d e las n a c io nes, y
conform an
s e n t id o
no . . . » .
recíp ro cam en te
en
v irtu d d e
un
co m ú n
se
hum a
Y , « t i e n e q u e h a b e r en la n a t u ra le z a d e las co sas h u m a n a s
un l e n g u a je m e n t a l c o m ú n a todas las n a c io n e s , qu e u n i f o r m e m e n t e capta la s u b s ta n c i a d e las co sas h a c e d e r a s eft la vida social h u m a n a . . . » . 2 D e m o d o q u e , d e s d e una t e r c e r a p e r s p e c t i v a , e n c o n t r a m o s la n o c i ó n de un « l e n g u a je m e n t a l c o m ú n » y u n a e s t r u c t u r a c o m ú n clel m it o . C o m o q u e e s t e l e n g u a je m e n t a l fue d a d o al h o m b r e p o r la divina p ro v i d e n c i a , el c ír c u l o del a r g u m e n t o se c ierra . A s í, pu es, V i c o n o s está o f r e c i e n d o
una h i s to r i a co m o p ro c e so
con un s u je to , p ero e s t o no n e c e s a r i a m e n t e es un his to ricism o . Si la
s i m u l t á n e a — y de un
M. H. I'isch y T . G . Bergin, eds., T h e au tobiography o f G iam b au isia
Vico, Mueva Y ork, 194 4, p. 171.
Y el « s e n t i d o c o m ú n » es « j u i c i o sin r e f le x ió n , c o m p a r t i d o p o r una
2. G . Vico, T h e N ew S cien ce , Nueva -York, 194 8, passim , especialmente par. 141, 347, 161, 349 [ h a y trad. cast.: C ien cia nueva, trad. de José C a rn c r, FCE (E l Colegio cié M éx ic o), Mé xico , 1 9 4 1 ] .
'3 * r- ' «
E| ■
de naciones . . . , pero este mundo sin duda ha surgido de una mente a menudo diversa, a veces del todo co ntrari a y siempre superior a los fines particulares que los ho mbres se han. propuesto a sí mis mos; y este mente ha empleado siempre estos fines estrechos, con vertidos en medios para servir a fines más amplios, para preser var a la raza humana sobre la tierra. Los ho mbres se proponen satisfacer su concupiscencia bestial, y abandonar sus vastagos, e inauguran la castidad del matrimonio, del cual surgen (as familias. Los padres se proponen ejercer sin restricción su po der p atriarca! sobre sus clientes, y éstos ios sujetan a ios poderes civiles de ios cuales surgen las ciudades. Los órdenes reinantes de nobles se pro ponen abusar de su libertad señorial so bre los plebeyos, y se ven obligados a plegarse a las leyes que establece n la libertad del pue blo. Los pueblos libres se proponen sacudirse el yugo de sus leyes, y caen bajo la sujeción de monarcas ... Lo que dio lugar a todo esto fue el espíritu, pues los hom bres lo hicieron con inteli gencia; no fue el destino, pues lo hicieron escogiendo; no fue tampoco ei azar, pues ios resultados de qu e actúen siem pre así son
re c ti v o ú l t i m o ) y la h u m a n i d a d c o m o un c o n j u n t o de v e c t o r e s de
cc ■v
E s cierto que los ho m bres han hecho elfos mismos este mundo
« d iv i n a p r o v i d e n c i a » se t o m a co rn o el. s u je to ( o corno el a g en te di
-rii
la v o lu n ta d d iv in a , e n t o n c e s , n a t u r a l m e n te , lo que se nos o f r e c e es u n a teología h i s to r i c ís t a . P e r o c o m o q u e la p r o v i d e n c i a es co nstru i
'Il
da m e d ia n te d e t e r m i n a c i o n e s
'■■■ - m
natu ra les, e n t o n c e s los h o m b r e s y bis
m u j e r e s p u eden v e r s e c o m o los s u je to s o los a g e n te s de su propia his to ria . Y la a m b i g ü e d a d del t é r m in o de V i c o u s u a l m e n t e traducido
: r|
por « d e r e c h o » (el « d e r e c h o natural de las n a c i o n e s » , o d ir iilo natu ral e d elle gen te) lia p e r s e g u i d o d e s d e e n to n c e s al. m a t e r i a l i s m o histó
~- ■'si
rico. ¡Si u s a m o s
iti
«ley»
de
m odo
que
im p liq u e
p r e d e t e r m in a c i ó n y
pre dic ción, e s t a m o s e x p u e s t o s a 7 0 0 o b j e c i o n e s , de las c u a le s unas : -
-m
6.50 han sid o e n u n c ia d a s p a c i e n t e m e n t e p o r .Karl. P o p p e r . E s fútil n egar que M a r x y E n g e l s e m p l e a r o n a m b o s , o c a s i o n a l m e n t e , la pala
:.. - r ;
b ra « l e y » en e s t e s e n t i d o ; ces ^
.
so n
la bras
v á l i d a s .3 P e r o ,
co n
runchas
y c u a n d o lo h a c e n , las o b j e c i o n e s a ve
por
una se rie q u e va d e s d e
lato, drn il, d iritto
s u p u e s to ,
inflexiones
y am bigüedades
«regla»,
p asa n do p o r
de
son
pa
síg n iíic a d o ,
en
« r e g u l a r i d a d » , hasta
« d i r e c c i ó n » . E l m a t e r i a l i s m o h i s tó r i c o , d e s d e los tie m p o s d e V i c o , ha
.-
éstas no c o m o n e c e s i d a d e s lega.1.1 fo r m e s ni c o m o c o in c i d e n c i a s fortui a rt i c u
los p ro ceso s m is m o s . E s t e es el. p u n t o del. cu al d e b e r í a p a r t i r tod o p en sa m ie n to h i s t ó r i c o s o s t e n i d o . A e s t e p u n t o volvió E n g e l s en su
z o n a m ie n t o ■#
da base a su p o s i c i ó n
; : -
d e s e a rí a m o s
el
concepto
de
«ley»
y
lo
com o
p re c u rs o r
del, m a t e r i a l i s m o
ramosa (raí vez habría q ue d e c ir « n o t o r i a » , a la v ista del to rn e trato que le ha d a d o A l í h u s s e r ) 0 c a r t a a Bk}ch._xle.,,sep.tiembre de
histó rico.
im lO :
« H a ce m o s n u e stra p ro p ia histo ria, p e t o en p r i m e r lugai 'nn> pi puestos y c o n d icio n es
m u y d efin id o s. E n t r e
m-
ésto s, los e c u n o i m c o s
V i m o s c l a r a m e n t e q u e el a c o n t e c i m i e n t o h i s t ó r i c o e s a lg o c o m p l e t a
son e n definitiva d e cis iv o s . . . » , ¿ C ó m o e n t o n c e s se nos pue.de d e c ir
m en te d is tin t o ele la su m a de fines e i n t e n c io n e s i n d iv id u a le s :
que « h a c e m o s
n u e st ra
p ro p ia
h i s to r i a »
si
«en
d e fi n i t i v a
el
m ovi
miento e c o n ó m i c o se a fir m a c o m o n e c e s a r i o » ? A l p r o p o n e r una s o
-«¡ft
lución,! Eneréis ^ ca lla d a m en te c a m b i a lo s su j e t o s y s u b s t i t u y e « n o s o 3. Digo que las objc-cioticr; sólo son válidas «' veces» porque en deter minadas ocasiones, cuando estáu en cuestión elementes aislados de la icoria eco nómica, la noción es válida, mientras que en caras ocasiones está claro que «ley» se usa tneUgúricsmenfo, en el. sentido de «lógica», dirección o tendencia. Pena esto no puede excusar cierías referencias ríe Marx:, corno las de su primer prolo.»,o a h l capital, a «las leyes naturales de Ja producción capitalista» y a Jas «tendencias que actúan y se imponen con necesidad de bronce». ¿ Cóm o es entonces posible que haya «estudiosos» marxistas que acusen a Engeis de «positivismo» y exon eren a M arx de todo pecado?
, -5 ^
m
si
E s la p e n e t r a n t e visió n de esta lógica p o r p a rt e d e V i c o lo que
mf
..
progresará
y d ir e c ti v a s , c o m o
s u b s ti t u i m o s p o r el ele « la ló g ica d el p r o c e s o » . 4
mi
V i c o d e a t r i b u ir a los
procesos u n a in t e l ig i b i l i d a d c íclica , s i n o a su s o b e r b i a e x p r e s i ó n d e
l a cio n e s in d ic a ti v a s d e p r á c t i c a s h u m an a s. Y a be s u g e r i d o q u e el ra
tas, sino c o m o p r e s i o n e s c o n f o r m a d o r a s
«Il
...
Mi a t e n c i ó n se d ir ig e no al i n t e n t o d e
b i t o s , etc., a las r e g u la r id a d e s de las f o r m a c i o n e s s o c i a le s , y analiza
-rS!
-:'3
..
perpetuamente los mismos.5
v e n id o b u s c a n d o u n t é r m i n o q u e a p u n t e a las u n i f o r m i d a d e s de há
rS
-
je s : # • c 53- 3«%
4.
«O pen ictter to Leszek Koi ako w sk i» , Socialist RegJ.ster (1 9 7 3 ) .
.ssmlf^
AMBI T T 7T 3
ti
p o r «la h i s to r i a se h a c e a sí m i s m a » : La hi stocia se hace a ü misma de ral manera que eí resultado flnaí siempre procede de conflictos en tre muchas voluntades indi viduales, cada una de las cuales, a su vez, ha llegado a ser lo cine
5.
Ciencia nueva, e.d. cit., p, 382 (par, 1..1.08).
6.
P M , pp. 11.7-128.
es por un cúmulo de condiciones particulares de vida. A sí, pues, hay innumerables fuerzas en intersección, un paraieiogramo in fin ito de fuerzas que da lugar a una resultante: el acontecim iento histó rico. Est o a su vez puede ser considerado co mo el producto de una fuerza que, tomada como un torio, obra u ican saen lcm en te y sin volición. Pues lo que cada individuo q u i e r e es obstaculizado por
«re s u ltan te» histó rica no pu ed e s e r ú t i l m e n t e c o n c e b i d a c o m o e l producto in v o lu n t a r i o de la su m a de: una infinidad ele v o li c i o n e s ind i viduales e n tr e si. c o n t r a d ic t o r i a s , ya q u e estas « v o lu n t a d e s i n d iv id u a les» no so n
á to m o s d e se stru c tu ra d o s e n c o lis ió n ,
sino q u e
a ctúan
con, s o b r e y co n t ra cada una d e las o t r a s c o m o « v o l u n t a d e s » agru
todos los demás, y lo que emerge es algo q u e nadie q u e r í a . Así, la
padas: c o m o fam ilia s, c o m u n i d a d e s , g ru p o s de in terés y, s o b r e to d o ,
h is to r ia pasada transcurre a la manera de u n proceso natural y esta
como clases. E n este s e n t id o , V i c o , q u e p r o p o n e no « v o l u n t a d e s in
¡amblen e s e n c ia lm e n t e s u j e t o a Sus m is m a s leyes del m o v im ie n to .
dividuales» sin o ¡>nn o n e s /c li e n t e s , n o b l e s / p l e b e y o s , p ueb los libres/ m onarcas, lia pla ntead o el p o i l E m t d e l p ro c e so m e jo r q u e E n g e ls.
Y
cri su c o n c l u s ió n E n g e ls
j e to s
a lte r n a tiv o s .
tros»)
Las
«no o b tien en
t ra ta ele p o n e r en
« v o lu n ta d e s
lo que
rela ció n los d os su
in d iv id u ales»
quieren,
s in o
se
d e c ir ,
funden
«noso
$
h u b i e r a re c o rd a d o lo p e n sa d o
|m<|k e s t o , e n t o n c e s
h a b r ía o f r e c i d o
m ed ia c o le c tiv a , en un a r e s u l t a n t e c o m ú n » , y n o o b s t a n t e « ca d a una
solverlo. P u e s estas « v o lu n t a d e s i n d i v i d u a l e s » , p o r m u y « p a r t i c u l a
involu crada
res» q u e hayan sido sus « c o n d ic i o n e s d e vi cia», h a n sido c o n d i c i o n a
en e lla » . A l t b u s s e r no tien e la m e n o r p a c i e n c ia co n « t o d a esta van a co ns
das p o r m old es cla sista s; y si la r e s u l t a n t e h istó rica es vista e n t o n c e s
tr u c c ió n » ( P M , p:; 1 2 1 ) , q u e e n algun a p a r t e de su c r í ti c a claram ente
co n trad icto rio s, e n to n ce s
in t e r p r e t a ele m o d o e r r ó n e o . ' P e t o c o n o t r a s p a rt e s de su crítica me
lugar a un res u lta d o i n v o l u n t a r i o
si e n to de a cu erd o , co sa nada h a b i t u a l . Y o e x p r e s a r í a m is ob jeciones
ec onóm ico se afirm a c o m o n e c e s a r i o » —
de' m a n e ra b a s ta n t e d is t i n t a ,
misma vez, q u e « n o s o t r o s h a c e m o s
pero
m e d id a está
en c i e r t o s
p u n t o s co n v e rg em os .
E n g e l s no ha p r o p u e s t o una s o l u c i ó n al p r o b l e m a , sin o que
lo ha r e p la n te a d o en t é r m in o s n u e v o s . H a e m p e z a d o c o n la p ro p o
'1
oho
no un m e r o r e p la n te o del p r o b l e m a , s i n o alg una in d ic a c ió n p a ra r e
1)
:3|
V si .Engels, en esa apresan id i < u t i y e sc rito p or é l m is m o
e n una
c o n t r i b u y e a la r e s u l t a n t e y en la m is m a
que
(es
como el r e s u lt a d o de una c o l i s i ó n d e i n t e r e s e s y fuerzas d e cla se podem os
ver c ó m o ..- « e n
la acción
d e fin itiv a el
humana
da
m ov im ien to
y c ó m o p u ed e d e c ir s e , a la
nu estra propia
histo ria»
y «la
historia se h a c e a sí m is m a » . En
estas
últim a s
a f ir m a c io n e s
me
he
separado
m uchísim o
de
si ción de q u e los p r e s u p u e s t o s e c o n ó m i c o s so n « e n d e fin itiv a deci
Ahiius ser. P r o n t o ve re m o s a q u é d is ta n c i a . U n a o dos d e n u e s t ra s
s i v o s » , y ahí es d o n d e c o n c l u y e .
críticas
2)
P o r el c a m in o ha re u n i d o u n a infinidad, de « v o lu n t a d e s indi
pu n tu ales
del
texto
convergen.
Pero
«vana» la e n t e r a c o n s t r u c c i ó n p o r q u e E n g e l s
A lth u s s e r
considera
ha p la n t e a d o u n no -
v id u a le s» cu ya acción , en los r e s u l t a d o s , q u e d a a nu lad a ( « a l g o que
pro blem a: si el « m o v i m i e n t o e c o n ó m i c o » p r o d u c e el re s u lta d o h i s t ó
na d ie q u e r ía » ) . 3) El m o d e lo de « u n p a r a i e i o g r a m o infinito de f u e rz a s » , sacado
rico, e n t o n c e s d e b e r í a m o s se g u ir c o n e l an álisis d e las e s t r u c t u r a s y
de la física, o s cu r e ce lo q u e d e b e r í a clarific ar.
humana no es más que « l a a p a rie n cia cíe un p r o b l e m a para la id e o logía bu rgu esa» ( P M , p. 1 2 7 ) . Y o , p o r el c o n t r a r i o , c o n s i d e r o q u e
4) «los
A l a d op ta r e s t e m o d e l o , E n g e l s reca yó i n c o n s c i e n t e m e n t e en pre su p u estos de la id e o lo g ía
p o lí t i c a b u rg u e sa» ( P M , pp.
b u rg u e sa clásica
124-125):
desestimar las « v o lu n t a d e s i n d iv id u a l e s » . L a idea m is m a d e acción
y de eco no mía
Engels ha p la n t e a d o un p r o b l e m a c r u c ia l — el d e la a c c i ó n y el pro -
la s u m a de in te re s e s - indivi
i:cso..... y cllie. pese a c ie rta s d e fic ie n c ia s , la t e n d e n c i a g en era l d e su
d u a le s de A d a m S m i t h y la v o l u n t a d g e n e r a l de R o u s s e a u . 8 P e r o la
meditación es útil. P o r
lo m e n o s
n o d e s e s t i m a Ja cru cial
lencia de n u e stra hu m an a p r e s e n c i a en
am biva
n u e s t r a p r o p i a h isto ria, en
parte c o m o su je to s y en p a r t e c o m o o b j e t o s , c o m o agentes v o l u n r%
7. Así, por ejemplo, empieza su «lectura» ( P M , pp. 117-118) haciendo mía traducción, completamente in ju s tific a d a , del término ele Engels «azares» por el de «sobreestructuras». (Véase S elected corresp on d en ce, p. 47 5 .) 8. Engels utiliza el mismo paradigma de individuos/historia en el análogo pasaje de Ludw ig F eu erbach, ed. inglesa de Martin Lawrence, s.d., p. 58.
tarios de nu estra s d e te r m i n a c io n e s in v o lu n t a r i a s . C u a t r o años antes de que E n g e l s escribiera a B l o c h , u n c o m u n i s t a ing lés h a b ía re f l e x i o nado s o b r e el m is m o p r o b l e m a , e n su p ro p i a — y m uy d if e r e n t e —
10- — s.
íi üt
P.
THOMPSON
-rd —1 l "V t "T# "tÉ eó!
Exam iné todas estas cosas, y cómo los ho mbres luchan y pier den. la batalla, y aqueílo por to que lucharon tiene lugar pese a su derrota, y c u a n d o Siega resulta ser distinto a lo que ellos se pro p o n ía n , y otros hombres tienen q u e luchar p o r lo que ellos se
h u m a n o s constiluyen el p r o c e s o , p t i o h r r<. r i i h u t m m í ' turnio, uní l i intentie n e s, las « v o lu n t a d t >¡ i< i >i it l y n i id ¡ t si i < < o. L e jo s
proponían, bajo otro n o m b re..."
proceso es el. d e s t in o . A h o ra b ie n , sí un p r o c e s o h u m a n o sm su je to
■«I
'V l r%
acción ; pero los h o m b res son v isto s c o m o los a g e n te s, siem p re frus trados y siem p re r e s u rg e n te s, de una h is to ria no d o m in a d a . P u e s t o q u e e.[ p r o c e s o s o b r e v e n ía se g ú n reg u la rid ad e s q u e .no se co n fig u rab an d e a cu e rd o co n las i n t e n c i o n e s de ¡os a c t o r e s , a. Vico la h i s to r i a le pa recía su rg ir « d e una m e n t e
Ghr'
. . .
siem p re su p e rio r a los
fines p a rt ic u la re s qu e los h o m b r e s se han p r o p u e s t o a sí mismos», fcngeis se l i m i t ó a una, m e tá f o r a q u e i n t ro d u c ía an a lo g ía s p rocedentes de la ley p o s itiv ista : «el a co n te cim ie n to h i s tó r i c o . . . p u ed e ser consi d erad o c o m o el p r o d u c t o de una fu erz a q u e . . . o b ra i n c o n s c ie n t e m e n te» (u n a r e m i n i s c e n c i a ele la d iv ina p r o v i d e n c i a de V i c o ) ; pero tam
-si
b ié n «¡a. h is to ria se h a c e a sí m i s m a » v « t r a n s c u r r e a la m a n era ele un p r o c e s o n a t u r a l » (u n a r e n n m s c e r
d e las «tm<
d ades h u m a n a s »
m, cu a n d o
ele V i c o ) ,
lis o
i
a s
:on regul i
h isto ria no es só lo p r o c e s o , sino ¡ i >
--«I
i
p íritu le resulta u i n e i l res is tirs e a
<
:bc s e r , por c o n s i g u i e n t e ,
isiún de ■i
a p r o g r a m a c i ó n d iv in a o Ia
<:\civ€rt! ¡nos (a a t r i b u c i ó n ele secu en cias y nn es ..-A
....- l j
o
t e le o lo g ic o s , fines h acia los cu ale s se ve ava n za r el
xsurgien-
do d e una m e n te » , « e l p r o d u c t o d e una f u e rz a » ,
K >oti (1c
una p o te n cia i n m a n e n t e a la e s e n c i a o al o r ig e n
d pioi • o , 4 e 10 tatúenle,
se enanm esta a sí m is m a en el « d e s a r r o l l o de forrn
un o pu ede re s is tirs e a tai a trib u c ió n , y no e s t á incluid a en las pre m isas del p ro c e s o ni en las de las fo rm a cio n e s so cia les . P e r o ni Engels -*%
ni
V ico lo g r a r o n
siem pre
tien te de los (¡r u n d r l r s e » ); -01® ,.;H .V i
de se r o r i g i n a l , é s t e es un m o d o d e p e n s a m i e n t o
re s istírse le ;
ta m p o c o
M arx feu
su
«ver
y m uy p r o b a b l e m e n t e ta m p o co lo logra
A lth u sser, pese a su re itera d a p o lé m ica c o n t r a el « l i i s í o r i e i s m o » . La su p u esta so l u c i ó n de Á l t b u s s e r tien e d o s p a rt e s . E n
primer
lug ar, exp u lsa la. a c c i ó n h u m a n a d e la h isto ria , la cu al se convierte
W
->nfguo: e!
-.. es d e c ir , n o corno m e r o r e s u lt a d o d e c o li s i o n e s
9. WíUiam Morris, T h e dream o ( John Ball, [88 6. 10. Véase mi « L e u c r to Külakowsk i», ed. cit., pp, !.3Ll.5íh
c a s u a l e s .... - sin o
como a lg o c o n f ig u ra d o y pau ta d o de m a n e r a s i n t e l ig i b l e s a los h u m a nos, e n t o n c e s , e n v irtu d de un m o d o de p e n s a m i e n t o a n á l o g a m e n t e antiguo, d e b e ser c o n s id e ra d o c o m o co m pu ls ión
extrahurnana:
-algo d e s e a d o , s u j e t o
la P r o v i d e n c i a ,
la
D ivin a
a algun a
V o lu n tad,
la
Idea, el D e s t i n o e v o lu c i o n is ta , la N ec esid a d . A l t b u s s e r d esea h a c er d e s a p a re c e r nio»).
tales
t e le o l o g ía s ( « h i s t o r i c i s -
A sí es c o m o , en su seg u nd a p a rte, e x p u l s a el p r o c e s o d e la
historia. A s e m e j á n d o s e b a s ta n t e a un sírn b o io m e d i e v a l d e la M u e r te, se in c lin a s o b r e el lecho d e m u e r t e de la h i s t o r i a , e f e c t ú a
sus
m anejos s o b r e el c u e r p o p o strad o y (ib era su alm a. D e s p u é s d e esra p artu rició n h istoria «mala
q u irú rg ica , bajo el b i s t u r í de
re a p a r e c e
b a jo
dos
fo rm a s .
Form a
infinitu d ») de acontecim ien to s
la
te ó r ic a » , Ja
« p rá c tic a 1:
una
hum anos y de
infinidad
(u n a
c o li s i o n e s
de
vo luntades h u m a n a s , q u e , sin e m b a r g o , al c a r e c e r d e fo rm a , no son
« h istó rico s» . L o s e v e n to s re sultan ser no e v e n t o s . P u e s « lo q u e hace que tal e v e n t o sea histórico no es el h e c h o d e q u e sea un e v e n t o . sino p r e c i s a m e n t e su. inserción en fo rm a s q u e son ellas m ism as h istó ricas» ( P M , o.
1 2 6 ) . L o que no pueda s e r i n s e r t o en e stas f o rm a s
son (h is tó r ic a m e n te ) no su ceso s, y g ra n p a r t e deí c u e r p o
i n e r te d e
la h is to ria re s u lta e s t a r c o n s t i t u i d o p o r tales « n o s u c e s o s » . P o d e m o s , pues, d e s c a r t a r Ja f o r m a 1, y d e p risa , pu es el c u e r p o se está c o r r o m piendo ya a n t e s d e ser e n te r r a d o . alma,
P e ro ,
L a .forma 2 de la h i s t o r i a es su
¿q u é p u ed e ser esta a lm a , si no es a c o n t e c i m i e n t o s , a
menos q u e sea el c o n j u n t o d e a q u e l la s f o r m a s q u e g a r a n ti z a n q u e un a co n te cim ie n to
sea
verdaderam ente
«histó rico»?
flech o s
h istó -
s son « h ec h o s q u e causan una m u tación en las relacion es eslruc-
les ex isten tes» ( L C ,
1, p.
1.27). E l
proceso
res u lta
ser
no un
:eso h i s t ó r i c o ( e s t a desd.ici.iada alma se ha e n c a r n a d o en un c u e r po q u e no le c o r r e s p o n d ía ) , sino la a r t i c u l a c i ó n e s t r u c t u r a l de f o r m aciones so c i a le s y e c o n ó m i c a s ,
.-yli ;.'VÍ%
mué
(h u m an o) a p a re c e , no o b s t a n t e , co rn o a lgo no e n t e r a m e n t e f o r t u i t o P a ra W íllium M o r r i s el a c e n to re c a e aú n m ás In e rte m e n te sob re la
■yi
en tonces e n «pi:oce so ..s in su jet
tal
com o
Srn e lser y o t r o s
ha b ían
su puesto d u r a n t e m u c h o t ie m p o . L a f o r m a 2 , el a lm a , ha de r e e n carnarse, p u e s , r á p i d a m e n t e e n u n c u e r p o t e o r é t i c a m e n t e más higié-
„ ic o . E l alma del p ro c e so d e b e ser a t ra p a d a en su v u e lo e incorp o
prim ero su elevada d is q u i s ic i ó n s o b r e el tie m p o h istó rico en L iré le
ra d a a la esta tu a m arm ó rea riel in m o v ilism o e s t r u c t u r a l : y allí per
Capital,
m a n e c e se n ta d a la gra ciosa d a m a a q u i e n ya e n c o n t r a m o s a ntes, U S tr u c tu r e a D o m in a n te . É s t e no es p r e c is a m e n t e un o de los p a s a je s nrás e le g a n t e s de la
A
un h i s to r i a d o r le re s u lta m u y d if íc il
t r a t a r esta d is q u is ició n
con p a c i e n c ia . S e c o m p o n e , en p a rt e s a p r o x i m a d a m e n t e ig uales, de b an alid ades, de v e r b a l iz a c io n e s e l a b o r a d a s q u e no o f r e c e n e n a b s o
a r g u m e n ta c ió n de A l th u s s e r . A una p r i m e r a l e c t u ra « d e s en tid o co
luto n i n g ú n tip o de p a la n c a p a ra el a nálisis h i s t ó r i c o c o n c r e to , y de
m ú n » , ¡al vez pued e d arse p o r b u e n o . A l fin y al c a b o , si m e levanto
errores ri d ícu los . L a s b a n a lid a d e s se c o m p o n e n de po lé m icas c o n t r a
del d e s p a c h o -... c o m o liaré d e n t r o de un r a t o - - - liara lle var el dichoso
ad versarios de paja y d e p o m p o sa s o b s e r v a c i o n e s dirigidas a los liis
p e r ro a pasear, d ifícilm en te p o d rá c o n s i d e r a r s e e s t e h ech o c o m o un
toriaciores (p a r a « lla m a r su a t e n c i ó n h a c ia la i d e o lo g ía e m p irista q ue
e v e n t o « h i s t ó r i c o » . D e m od o qu e lo q u e h a c e q u e ios e v e n to s sean
(¡om ina a b r u m n d o r n m e n t e , co n e sc a sas e x c e p c io n e s , todas Jas v a r i e
h istó rico s d e b e definirs e de algún o t r o m o d o . P e r o los e v e n t o s histo
dades de la h i s t o r i a » , L € ,
ríeos sig u en sien d o ev en to s aun d e sp u é s d e
sido o b j e t o d u r a n t e d é cada s de i n v e s t i g a c i o n e s h istó rica s ava n z adas.
h a b e r h ech o
nosotros
u n a s e l e c c i ó n t e o ré tic a ; la Leoría no r e d u c e ios a c o n t e c i m i e n t o s a es tructu ras;
aun después de q u e h a y a m o s e s t a b l e c i d o q u e un
sinnú
l, p.
1 3 6 ) r e s p e c t o a m aterias q u e lian
Lo m e jo r q u e podernos d e c ir de tales o b s e r v a c i o n e s es que l ia n s e r vicio p a ra r e v e la r la ig n o ra n cia d e A lth u s s e r e n t o r n o a la h i s t o r i o
m e r o d e a c o n t e c i m i e n t o s ca re ce n de i n t e r é s p a ra el análisis histórico,
grafía ele su p r o p i o p a ís ( c o m o Jos m é t o d o s c o m p a r a ti v o s d e M a r c
lo q u e d e b e m o s
liloch o las r e f le x io n e s de B r a u d e l s o b r e el
a naliza r sig u e
si e n d o
un
proceso
de
aconteceres.
t i e m p o h i s t ó r i c o ) . 11 E l
D e h e c h o es p r e c is a m e n t e el si g n ifica d o del a c o n t e c i m i e n t o para este
co m en tario m ás a m a b le q u e p u e d e h a c é r s e l e es q u e un o o d os de
p r o c e s o lo q u e p r o p o r c io n a el c r i t e r i o p a ra la s e le c c ió n . l a m p o c o
los p r o b l e m a s a p r o p ó s i to de los cu a le s g e s t i c u l a h a b í a sid o ya f o r m u
es u n a g a r a n tí a c o n t r a la t e le o lo g ía — c o m o p a r e c e su p o n e r Altiius-
lado m u c h o a n tes p o r la. p r á c tic a h i s t ó r i c a ;
sec-— re d u c i r el p r o c e s o a i n m o v i l i d a d . S u p o n e r q u e un reloj es un
podido los h i s to r i a d o r e s b r it á n ic o s y f r a n c e s e s i n t e r c a m b i a r p u n t o s
¿ c ó m o , si no, hubieran,
r e l o j era el v ie jo e r r o r del m a t e r ia l i s m o m e c a n i c i s t a , c o m o también
de v ista s o b r e « la r e v o l u c i ó n b u r g u e s a » ? . ¿ C ó m o
d e las a n a lo g ías co n los « p r o c e s o s n a t u r a l e s » t r a s p la n ta d a s a los asun
los h i s t o r i a d o r e s b r it á n ic o s e in d io s s i t u a r e n u.n m is m o d is c u r s o las
tos h u m a n o s . P e r o m ir á n d o l o más d e c e r c a , los f a b r i c a n t e s d e relojes
sociedades
i d e o ló g i c o s h a n sido id en tifica do s y las m e ta s h a n sido halla das — no
¿ C ó m o h u b i e r a n p o d id o los h i s t o r i a d o r e s n o r t e a m e r i c a n o s y los j a p o
só lo al t é r m in o del p r o c e s o ...p e t o c o m o r e a lid a d e s im p la n ta d a s en
neses i n t e r c a m b i a r c o n o c i m i e n t o s s o b r e los d e s a r r o l lo s d if e r e n c i a le s
los m o v i m i e n t o s a u t o m á t i c o s d e los r e l o je s . P u e s si se p la n te a que
de las r e v o l u c i o n e s i n d u s t r i a l e s ? L o p e o r q u e p u e d e d ecir se es qu e,
’ un m o d o de p ro d u c c i ó n lle va en sí u n a f o r m a re g u la r y raci onal de d e s a r r o l l o secu en cia!, y una e s t r u c t u r a c i ó n
r e l a c i o n a ! i n t e r n a com
«m edievales»
una ve z m á s , A l t h u s s e r rigurosa,
gobernadas
h u b ie ra n
p o r P la n ta g e n e ts
proclam a c o m o
n o c i o n e s d esin teg raclo ras d e l
p o d id o
y M ogoles?
t e o r í a m a r x i s t a o r ig i n a l y proceso
h istó rico c o m p l e t o ,
p l e j a ( a u n q u e u n i f o r m e ) , in d ep en d ien te d e la racion alid ad y acción
nociones a l t a m e n t e v a lo r a d a s d e n t r o
d e lo s a cto res hu m an os qu e d e h ec h o p ro d u cen y relatan , entonces
(sobre to d o en los E s t a d o s U n i d o s ) , c o m o en ci e r t a s fo rm a s d e h i s t o
pronto
ria c o m p a r a t i v a , de t e o ría d e l d e s a r r o l l o y de. la t e o r í a de la m o d e r
se p l a n t e a rá n
las p r e g u n t a s s i g u i e n t e s :
¿a
q u i é n ..pertenece
la v o l u n t a d d iv ina qu e p ro g ra m ó esta e s t r u c t u r a a u t o m á t i c a ?
¿Dón
d e e s t á la « f u e rz a i n c o n s c ie n t e » u l t e r i o r ?
la h i s t o r i o g r a f ía
b u rg u e sa
nización, es d ecir, e n teoría s a p o y ad a s p o r un e l a b o r a d o ars en a l de m eto d o lo g ía p o s i ti v i s t a .
Q u i z á s A l t h u s s e r era c o n s c i e n t e de lo g r o s e r o d e su argumen
de
Como
tantas
o t ra s
veces
antes,
A lthusser
ha sid o c a p t u r a d o p o r c o n c e p t o s b u r g u e s e s y s o m e t i d o a e l l o s ; trata
t a c i ó n en P our M arx. P u e s e n e s c r i to s p o s t e r i o r e s ha reg r esa d o , con c r e c i e n t e o b s e s ió n , a es tas dos e x c l u s i o n e s del á m b i t o de la historia: ri c o , o p r o c e s o . H e p re s e n t a d o estas dos p r o p o s i c io n e s una tras otra,
1J. E s t o fue tratado por P. Vilar, «Histoir e marxiste, histoire en construction. Essai de dialogue avee Althusser», A n u ales E.S.C. (19/3). Debo decir que, dejando aparte estos comentarios, en co ntré la réplica ele Vilar demasiado
p e r o d e h e c h o en su teo ría s u rg e n
deferente.
la e x c l u s i ó n de la acción h u m a n a y la e x c l u s i ó n
»»«■ B is«»*«*
del
sim ultáneam ente.
t ie m p o histó Examinemos
no de
t r a n s fo r m a r
est os
conceptos,
sin o
cíe m o d if i c a r
su
v o ca bu
Pero en una « c o y u n t u r a » pa rticu la r cu a lq u ie ra , a n t e la p o s i b l e o p ció n de d e t e n e r la h i s to r i a o de to m a r un « c o r t e » d e la m i s m a , es p r o
lario. Pod erno s re u n ir sus v e rb a llz a c io n e s y e r r o r e s .
bable q u e no h a lle m o s a m ano la « ú l t i m a in s t a n c i a » (la cu al, re c o r démoslo, n u n c a llega). E s t e tip o de s i n c r o n ía , q u e p e r sig u e un i n s
Debernos conceb ir en todo su rigor la absoluta necesidad de li berar la teoría de la historia de cualquier comprom iso con la tem poralidad «em pírica», con la concepción ideológica dei tiempo que le subyace y que la recubre o con la idea tamb ién ideológica de que la teoría de la historia, com o teoría, podría estar sujeta a las deter minaciones «concretas» del «tiempo histórico» ... (L C , I., p. 132.)
tante s i m u l t á n e o d e « t o t a li d a d » , p r o p o r c i o n a r á u n a m ala l e c t u r a de los d ato s e m p í r i c o s . A d e m á s , la m a y o ría d e los r e s t a n t e s « i n s t a n c i a s » o «n iv e le s» de la e s t r u c t u r a se p re s e n t a r á n i n o p o r t u n a m e n t e , p u e s t o que tod os ellos e s t á n d a nd o vu eltas p o r las i n m e d i a c i o n e s sig u ie n d o planes d i f e r e n t e s : E n una primera aproximación, podemos co ncluir a partir cíe la estructura específica de la totalidad marxista que ya no es posible pensar ei proceso del desarrollo de ios diferentes niveles del todo en el mism a tiem po histórico. Cada uno de estos diferen tes «n ive les» no tiene el mismo tipo de existencia histórica. P o r el co n tra rio, tenemos que asignar a cada nivel, un tiem po p ro p io , relativa mente au tónom o y por ende relativamente indep endien te, incluso en su dependencia, de los «tiempos» de los otros niveles. Debem os y podemos decir: para cada modo de producción hay un tiempo y una historia propios, puntuados de una manera específica por el desarrollo de las fuerzas productivas; las relaciones de producción tienen su tiempo y su historia propios, puntuados de una manera específica; la sobreestructura política tiene su propia h i s t o r i a .. .; la filosofía tiene su propio tiempo e h i s to r i a . .. ; l a s'p r o d u ccio n es e s i é i i c a s ... las formaciones científicas... etc. Ciada una de estas historias propias esíá puntuada con ritmos propios y sólo puede ser conocida a condición de que hayamos definido el concepto de la especificidad de su temporalidad histórica y sus puntuacion es (desarrollo contin uo , revoluciones, rupturas, etc.). íi l que cada uno de estos tiempos y cada una de estas historias sean relativa m ente autónom os no los convierte en otros tantos d o m in io s'u W epcndientes de la totalidad: la especificidad de cada uno de estos tiempos y de cada una de estas historias — en otras palabras, su relativa autonomía e independencia-..- está basada en un cierto tipo de articulación en ei. todo y, por consiguiente, en un cierto tipo de dependencia respecto al lodo ... (LC, I, p. 124.)
; E n q u é c o n s i s t e e s t a « l i b e r a c i ó n » ? C o n s i s t e , j u s t a m e n t e , e n despla zar el p r o c e s o p o r la e s t r u c t u r a . M á s e s tr ic ta m e n te , Jas est ru ct ura s (lo s m od os de p r o d u c c i ó n , las fo rm a cio n e s s o c i a le s ) no p r o d u c e n ni su fren t r a n s f o r m a c i o n e s d e n t r o del p r o c e s o h is tó ric o m ás a m p lío . La es t ru c t u ra , co rn o u n a b a l l e n a , a b r e sus fau ces y e n g u l le el. proceso: desp ués, ei p r o c e s o s o b r e v i v e d e s g r a c i a d a m e n t e en el. e s t ó m a g o ele la estru ctu ra . P a r a e f e c t u a r e s t e ard id d e la p r á c ti c a t e ó r i c a , h a c e falta re defm ir
la sin cro n ía
y
la d ia e r o n ía .
rev elada p o r p r o c e d i m i e n t o s
La
sincrónicos
e s tru c tu r a (en
su
no
sen tid o
p u ed e ser hab itu al):
p o t e j e m p l o , c o n g e l a n d o la « h i s t o r i a » e n una i n s t a n t á n e a , tornando una de sus « p a r t e s »
en un m o m e n t o d e i n m o v i l i d a d o analizando
(a a rt ic u la c ió n ele una « t o t a l i d a d » .
Pues
pro ceso ....- está i n s c r i to e n el i n t e r i o r de
ei. p r o c e s o
— el engullido
la e s t r u c t u r a , y sobrevive
co m o d e s a r r o l lo de las f o r m a s d e esa e s t r u c t u r a . N o só lo l a es tru c tura tie n e una p ro g re sió n e n d e s a r r o l lo ( e s un p r o c e s o co n atrofia), sino qu e e s t á a r t i c u l a d a c o n
una
gran c o m p l e j i d a d
y carac terizad a
por un d e s a r r o l lo d esig ual, er H e mostrado en otro lugar iZ que con o b je to de concebir esta «dominancia» de una estru ctura sobre las otras estructuras en la unidad de una coyuntura es necesario referirse al principio de la determinación «en última instancia» de las estructuras no econói y que esta «d eterminac ión en ul m u in l u í tn it( i .bsoluta de la necesidad e inteiigihdídul o lo d pl i unt ifo Je Jas estru cturas en ia jerar quía de la efectividad, o del desplazamiento de la «dominancia» entre ios niveles estructurados del tod o ... ( L C , I, p. 123.)
Y así s e g u im o s co n n u e s t ro m o n ó t o n o d is cu rs o, q u e p u e d e p ro se g u ir sin fm, pues las p o sib les p e r m u t a c i o n e s e n t r e « e s t r u c t u r a » , « n i v e l e s » , «in s ta n cias» , « ú l t i m a s i n s ta n c i a s » , « a u t o n o m í a r e l a t i v a » , « e s p e c if ic i
12. Véase Kolakowski, «Alth us se r’s Marx» , p. 1.27: «Akhussei: a menucio formula una proposición general y luego la cita más adelante refiriéndose a ella con las palabras: “hemos mostr ado" o “ se ha p ro b ad o"» .
7
dad», « p r o p i o » y « a rtic u la c ió n » son in a g to a b le s: « e l m o d o y el gra do de in d ep en d en cia d e c ad a t ie m p o e h is to ria v i e n e p o r c o n s i g u i e n te
151
n e c e s a n am en te d e te r m i n a d o p o r el m o d o y el g t a d o tie d e pendencia
co mplejo por el conocimiento adecuado de su complejidad. Lsto es exact am en te lo que Mar x distingue de la secuencia histórica co n creta-real en las palabras siguientes: «¿C óm o podría realmente la sola fórmula lógica del movimiento, de la secuencia, del íáempo. exphcar el cuerpo de la sociedad, en el cual todas las relaciones eco nó micas coexisten a la vez y se sostienen unas a o tras?» (Miseria de la filosofía). (L C , í, p. 134.)
cíe cad a nivel d e n t r o clei c o n j u n t o de a r t i c u l a c i o n e s del t o d o » . L a c u e s t ió n es q u e es p r o b a b l e q u e la n o c i ó n h a b i t u a l ( « id e o l ó g i c a » ) d e s in c ro n ía d e je de lado to d o esto. N i
s i q u i e r a podemos
tornar un « c o r t e » rasg ad o y t e m p o r a l m e n t e o b licu o d e la estructura, pues si b i e n es t o n os p u ed e ciar u n a i n d ic a c i ó n d e la j e r a r q u ía <¡c « n i v e l e s » (y de h e c h o vapo rosos
«cortes»
A lth usser siem pre
v erb a les
de
esta
nos e s t á
ín d o le ) ,
no
p ro p o rcio n an d o nos
m ostrará
en
c a m b i o los p rin cip io s o p e r a t iv o s de d o m i n a n c i a y d e s a r r o l l o . .Debe mos ca p a c i t a r n o s p a r a « p e n s a r , en su p e cu lia r a r t i c u l a c i ó n , la función de un tal. e l e m e n t o o d e u n tai nivel, e n la. c o n f i g u r a c i ó n d el todo». La ta re a es:
turas; obligarse a definir lo que lia sido llamado su sobredelenm nación o subdeterm ínacíón en fun ción de la es tru ctura de la de term inación del. todo, a definir lo que puede denom inarse, en otro lenguaje, el índice de determ inación, el índice de efectiv id ad , cuyo elem ento o cuya estructura en cuestión son referidos hoy a la es tru ctu ra general del todo. Por índice de efectiv id ad podemos en tender el. carácter de determinación más o menos dom inante o subordinada, y por consiguiente más o menos «p arad ójica», de un elem ento o estructura dados en el mecanism o actual del todo, Y esto no es otra cosa que la teoría de la co yuntura indispensable a la teoría de la historia. No qu iero ir más adelante en este análisis, que todavía no ha sido elabo rado en absoluto. (LC, I, p. 133.) L a d ecis ión es s e n sa t a , p o r q u e la « t e o r í a de la c o y u n t u r a » , que es pero
no ha
sido
elaborada
resultaría ser en a b s o l u t o una « t e o r í a » ,
en
nin guna
s in o u n a
m anera
p a r t e , no exaltada
ele d ecir « a h o r a » . P e r o el « a l r o t a » (ya sea el « a h o r a » ele h o y o algún m o m e n t o de « a h o r a » en el p a s a d o ) podría, v ers e
t a m b i é n c o m o co
n o c i m i e n to si n c r ó n i c o : L o sincrónico no es entonces nada más que la concepción de las relaciones específicas que existen entre los diferen te s elementos y las diferentes estructuras de la estructura del todo, es el cono cim iento de las relaciones de dependencia y articulación que hace de él un todo orgánico, un sistema. L o sincrónico es la eternidad en el sentido de Spinozti, o el conocim iento adecuado de un objeto
iin.vw u s o , es u.n. c o n c e p t o d e e n o r m e
ia te o ría d e la e te r n id a d spino-
:dana, el c o n o c i m i e n t o d el caraci.er s u m a m e n t e c o m p l e j o de L a Struc-
lure
el
D o m in an te, P e r o qu e d a t o d a v ía un p e q u e ñ o lugar p a ra lo
d ia crón ic o ,
d eter minar la relación de articulación de este e lem e n to en función de otros elem entos, ele esta estructura en fun ció n de otras estruc
« i n d is p e n s a b l e »
L o .-oik. i u i n e o , p u e s , c u e s c
dignidad: no es ni m as ni metiw,, ......
lo cu al,
co rn o r e c o r d a r e m o s ,
tiempo p o r la e s t r u c t u r a , p e r o c o n s e r v a
fu e
e n g u l li d o
hace
algún
aún u n a e x i s t e n c ia e m p o
brecida d e n t r o d e l e s t ó m a g o d e la e s t r u c t u r a . E l « t i e m p o h i s t ó r i c o » es un
concepto
«ideo ló g ico»
derivado
por
el.
«em pirism o»
de
la
supuesta « o b v i e d a d » de la « s e c u e n c ia h i s tó r i c a c o n c r e t a - r e a l » . S o m e tida a un e x a m e n te ó r ic o , la d ia cro n ía m u e s t r a ser « m e r a m e n te el falso n o m b r e para d e s ig n a r el p ro c e so , o lo q u e M a r x lla m a b a el I desarrollo d e fort/m s» (.LC, [, p. 1 3 5 ) . P e r o e s t e « p r o c e s o » ya no es e l e n t e r o pro ceso " del a c o n t e c e r h i s t é r i c o , d e n t r o d e l cu al las e s tructuras y las f o r m a c i o n e s so cia le s s u r g e n y se
tra n sfo rm a n . E s t e
« p ro ceso » es a h o r a un atribu to de la e s t r u c t u r a o, más e x a c t a m e n t e , la his to ria de las p o sib le s p e r m u t a c i o n e s , c o m b i n a c i o n e s v f o r m a s de ia e s t r u c t u r a . A. e st e c o n c e p t o del t i e m p o h i s tó r i c o , puesto que sólo puede ser fundado en la co mpleja estructura con dom inante y con articulaciones diferenciales de la totalidad social que constituye la formación social ligada a un determinado modo de producción, solamente se le puede asignar un contenido en función de la estructura de esta totalidad, considerada ya co mo un todo o en sus diferentes «niveles». J in particular, sólo es posible dar un contenido al concepto de tiempo histórico definiendo el tiempo histórico como la form a específica de existencia de la tota lidad social, considerada, existencia en la que diferen tes niveles es tructurales de temporalidad se interfieren, a causa de las peculiares relaciones de correspondencia, no co rrespondencia, articulación, desfase y torsión que prevalecen, en tre los distintos «niveles» del todo de acuerdo con su estructura general. ( L C , I , pp. 135-136,1 D e ahí. la. e x p u l s i ó n del p r o c e s o fu e r a de la his to ria y su su bsi-
g u íe n t e i n c o r p o r a c i ó n co rn o u n a trib u to se c u n d a rio d e la e s t ru c t u ra .
a isla m ie n to de; los ciatos q ue tie n d e n a una a b y e c ta d e s i n t e g r a c i ó n
J i n to d a esta e x p o s i c i ó n lie a d m i t id o coi) cre ces el « d e c i r » de A ith u s -
de Sa m e t a q u e se p r o p o n e el m a te ria lis m o h i s t ó r i c o : ia c o m p r e n s i ó n
s e r ; c r e o in clu so que h e m ejo rad o su a r g u m e n ta c ió n m a r c a n d o m ás
ríe to d o el p r o c e s o de la h is to ria . A s í, pu es, A í t h u s s e r s ó l o p u ed e
firm em en te la secu en cia d e su s e n u n c ia d o s y a c o r t a n d o a lg un a s de
p re sen ta rs e co rn o
sus in v o ca cio n es r e t ó r ic a s re it e ra t iv a s. A h o ra v a m o s a o f r e c e r algunas
r e c o n o c i m i e n t o d e la. p rá c ti c a , la. t e o r í a y los h a lla z g os e f e c t i v o s de,
t e ó r i c o « f l e x i b l e » m e d i a n t e la s u p r e s ió n
o b serv acio n es. En. p r i m e r lu g ar, puede verse q u e e s t o es m u ch o .más
los h isto ria d o re s p e r t e n e c i e n t e s a la t r a d i c i ó n
q u e un « c o q u e te o » c o n e l v o c a b u la r io del e s t r u e t u r a l i s m o . S e traía
de los d e o t r a s tra d icio n es.
d e un e s t r u e t u r a l i s m o i n e x o r a b l e , au nq ue en tal o cu al r e s p e c t o sea
En
t e r c e r lu g ar,
de
todo
m a r x is ta ; y ta m b ié n
p o d e m o s a d v e r t ir u n a v e z m á s el
m odo
t íp i
d is tin t o de los q u e d e r i v a n de S a u ss u re , L é v i- S tr a u s s o L acan . C o m
c am en te id ea lista de d iscu rrir. A lth u sse r s u p o n e q u e p o d e m o s a lc a n
p a rte p l e n a m e n t e
zar una t e o ría d e la e s t r u c t u r a , de la h i s to r i a , r e o r d e n a n d o y e l a b o
la
predisposición
id e o ló g ica
de
aquel
m om ento
( ¿ « c o y u n t u r a » ? ) d e l ¡n m o v ü ism o d e la épo ca d e la g u e r r a f r í a iden
rando
tificada p o r S a r t r e :
« a b s tr a c t o » q u e sea, p o r « e m p í r i c o » q u e sea, c o n s i s t e e n u n a o r d e
una «ten d en cia d o m in an te»
hacia
«la .negación
nuestro
v o c a b u la r io .
E stá
claro
que
to d o
en u n ciad o ,
por
de 1a h i s t o r i a » . E n ese m o m e n t o , el e s t r u e t u r a l i s m o « d io a la gente
nación d e p a la b r a s . Y c i e r t o s d e s c u b r i m ie n t o s c o n c e p t u a l e s d e s i g n i
fo que n e c e s i t a b a » :
ficación c r u c i a l p u e d e n ser f o r m u l a d o s e n el p r i m e r m o m e n t o d e u n a
Una síntesis ecléctica en Ja cual R ob b e-G rü iet, el estructuralism o, la lingüística, L acan y Te¿ Quel son utilizados sistemática mente para dem ostrar la imposibilidad de 1a reflexión histórica. Det rá s de la h isto ria, naturalmente, es el. marxism o lo que se
m anera a l t a m e n t e a b s tr a c t a . H a b r í a q u e salu d a r c o m o p o s i t i v o q u e los f iló so fo s s o m e t a n a una c r í t i c a d o c u m e n t a d a la
u t i l iz a c i ó n lax a
por p a r t e d e los h i s t o r i a d o r e s d e c o n c e p t o s n o a n a l i z a d o s . P e t o es difícil c o m p r e n d e r co rn o p u e d e e l a b o r a r s e u n a t e o r í a d e la h i s to r i a que e n n i n g ú n p u n t o se s o m e t a a la d is cip lin a h i s t ó r i c a , al d is cu rs o
ataca,13
de la d e m o s t r a c i ó n p r o p i o d e los h i s to r i a d o r e s . Y e s t e d i s c u r s o . — ya E n seg u n d o l u g a r, c o n v i e n e a d v e r t ir la a p a r e n t e « r e s p e t a b i l id a d » de la a c r o b a c i a r e t ó r i c a . Si darn os p o r su p u e s to , c o m o s i e m p r e parece ha cer A ít h u s s e r ,
q u e la ú n ica a lte r n a t iv a
lo he a r g u m e n t a d o s u f i c i e n t e m e n t e —
s u p o n e la i n t e r r o g a c i ó n
(em
pír ic a) de los d a t o s , el d iá lo g o e n t r e las hip ó te sis y los « h e c h o s » .
p osib le a su v e r s i ó n del
B i e n , p e ro se p o d r á a rg ü ir q u e A íth u sse r, en su g e n e r o s id a d , ha
« m a r x i s m o » es el « e c o mam ¡ c i s m o » vu lg ar en su c a r i c a t u r a m á s basta,
ofre cid o a los h i s t o r i a d o r e s n o un c o n c e p t o , sino v a rio s v o lú m e n e s
ia cínica
de c o n c e p t o s e h ip ó te s is , q u e d e b e r í a n ser p u e sto s a p r u e b a e n los
m ir a da e x a m in a d o ra d e los a c a d é m i c o s « b u rg u e se s» o p t a r á d ecid ida
lab o rato rio s d e los h isto ria d o re s. P e r o es t o n o s e r á n u n c a p o s i b l e ,
Si. d e b e m o s afirm ar o
salvo e n fá b r i c a s c o m o las de los señ o r es H i n d e s s y H i r s t , q u i e n e s
entonces
m e n te por «la
a sp ira n te a in telectu al q u e s e
to d o
A íthu sser,
b ase c r e a
ia s o b r e e s t r u c t u r a
pu eda s e r v i r l a » ,
sie n ta
bajo
b ien (co n S ta lin ) que
p r e c is a m e n t e
co n
o b jeto
o b ie n (con. A íth u sser) q u e « e n t r e
“ n i v e l e s ” del. t o d o » e x i s t e n cía, no c o r r e s p o n d e n c i a ,
los
de
que
han d e s c u b i e r t o el s e c r e t o para f a b r i c a r his to ria s i n t é t i c a y so cio lo g ía
distintos
sin té tica a p a r t i r d e a ire c o n c e p t u a l . P u e s las c a t e g o r í a s d e A l t h u s
« p e c u l ia r e s re la cio n e s d e c o rre s p o n d en ,
a r t i c u l a c i ó n , d e st a se y t o r s i ó n » , en ton ces,
sí e s t a m o s en un. se m in a rio d e la S o rb o n a , e n c o n t r a r e m o s e s t e segun do
v o cab u lario
asig nació n
de
m ás
re s p e ta b le .
tiem p o s
e
P od erno s
h isto ria s d iv e r so s
tal a
ser lian s id o ya d eso cializa d as y d esh isto riz a d a s a n tes de q u e p o d a m o s empezar, in ic ia n su vida co m o categorías d e estasis:
vez p e r c i b i r q u e la
taciones en tre ó r b i t a s
d ife re n te s
campos de g r a v e d a d d is ti n t o s de o tra s c a t e g o ría s en
«niveles;)
es d ecir , p or
muy e la b o ra d a s q u e e s t é n las ó rb ita s por las q u e g i r a n , las p e r m u
y los d esfases tal c o m o se p re se n ta n a los r o ta c ió n
y la
( « r e l a t i v a m e n t e a u t ó n o m o s » ) — el p o lític o , el e s t é t i c o , e l científico,
gran c a p a c i d a d d e a t r a c c i ó n d e L a D om in an te, p o r m u c h a q u e sea
el
la in q u ie ta
filosófico,
p a ra
etc.—
nos
p o n e r en p r á c t i c a
proporciona inveterados
una
leg itim ac ió n
p ro ced im ien to s
« m a rx ista »
a c a d é m i c o s de
vo ca bula rio ,
co m p lejid ad Jas
de
categorías
m ovim iento sig u e n
que
sea
d iferen cia d as ,
sim u lad a aisladas
por unas
el de
otras, sin c a m b i a r . 13.
Telos, 9 ( 1 9 7 1 ) , p. 110.
Adem ás,
se
nos
ofrece
una
selecció n
a rb itra r ia
de
cate g oría s
■Nít -r| ,
.....c o m o
«Ja
e c o n o m ía » ,
«la
política»,
«ln
id e o lo g ía » -—, „.y_ . d o ...se
e x a m i n a n i ' e l ' p r i n c i p i o ele s e l e c c i ó n ni. las c a t e g o r í a s
■g|»
-m
r:5| '■%
los pasajes d e i m p o r t a n c ia cru cia l a n tes a m p l i a m e n t e e x tr a c ta d o s no
ginas, y re a p are ce en f o r m a d e « i n s t a n c i a s » , « n i v e l e s » , t e m p o r a l i
se d ice nada solare el e st a d o y casi na,da s o b r e las clases . O t r a s c a t e
dades d ife re n cia le s , d e sla se s y t o r s io n e s . S í, sí, y tai vez tod o esto
g orías e st á n .u u s e n t e s t o t a l m e n t e : no se d ic e n ada s o b r e el p o d e r , que
sea así. P e r o , ¿ c ó m o
tal vez se inclu ye e n
¿ h s el d e re ch o , p o r e je m p lo , r e l a t i v a m e n t e
«la
p o lítica»,
si
bien en
la
«histo ria
real»
g íó n » . N o se d ice n a d a so b re la co n cien cia (ya sea c o m o m en talité,
b a h ilu s o corno c o n c i e n c ia de c l a s e ) ni sobre
c o m o cu ltu r a , c o m o
valores o s ist e m a s d e v a lo r es ( sa lv o
r ec h az a,
ja i
h s t o m e ha in t e r e s a d o
t a m b i é n a m í, e n mi
práctica h i s t ó r i c a ;
desde m eg o, no en un arnhito s o l e m n e , no p a ra el c o n ju n to ríe la h i s toria ni ¡jara er mcxlo d e p r o d u c c i ó n ca p ita lis ta en todas las p a rtes
i n ju s tifica d a)
los
a u t ó n o m o , y si lo es,
de q u e es a u t ó n o m o , y ha sta q u é p u n t o lo es r e l a t i v a m e n t e ? 1
del m u n d o , sin o en u n a c o y u n t u r a m in ú scu la : e n una isla c e r c a n a a
(teó ricam en te
se
p o n e r e n o b r a u n tal c o n c e p t o ?
junto
selecció n a rb it r a r i a
cuando
debiéram os
con el « n i o r a l ís r n o » y la « i d e o l o g í a » ) . A sí, pu es, se n o s o f r e c e una de c a t e g o r í a s ,
está
los fiordes del A t l á n t i c o , m uy p r o v i s t a de a b o g a d o s , en un m o m e n t o
ticas, no s o m e t i d a s a e x a m e n , y de las qu e se s u p o n e q u e conservan
del sig lo x v n i . lúe m o d o q u e mis d a to s s o n s u m a m e n t e m a rg i n a l e s
su e f e c t iv id a d
y están s e r ia m e n te
a n a l ít i c a
no só lo a través d e to d o el d e s a r r o l l o de
f o rm a s de un m o d o d e p r o d u c c i ó n d a d o, sin o t a m b ié n e n distintos *
por
el c o n t r a r i o , es a m o r o s a m e n t e e l a b o r a d a , a lo la rg o ríe m uch as pá
p u ed e incl uirse t a m b i é n en « la e c o n o m í a » , «el d e r e c h o » o «la reli ""1^
m inada, sin o p e r p e t u a m e n t e p o s p u e s t a . « A u t o n o m í a re lativa »,
m is m as,. En
contam inados
de
co ntenid o
em p írico .
P ero
lo
que b e d e s c u b i e r t o ahí p o d r í a h a c e r t a m b a le a r s e a La S tructure a
rnodos de p r o d u c c i ó n ( p u e s el feu d alism o t a m b ié n t i e n e « p o lí ti c a » ,
D om inante. P u e s h a llé q u e el. d e r e c h o no se m a n t e n ía c o t t é s r n e n t e
« e c o n o m í a » , « r e l i g i ó n » , e t c . ) . P e r o a lo la rg o del t i e m p o histó rico
en un « n i v e l » , sino q u e e s t a b a e n ca d a uno d e e so s m ald ito s n i v e l e s ;
el c o n t e n i d o real d e es t a s c a t e g o ría s lia c a m b i a d o tan p ro fu n d am en te
estalla im b r i c a d o en el m o d o de p r o d u c c i ó n y en las p ro p ia s r e l a
;S|
que
cambio
ciones pro d u ctiv a s ( co rn o d e r e c h o s d e p ro p ie d a d , d efiniciones d e las
-m
es a n á lo g o al s u f r id o , d u r a n te el m is m o p e r ío d o , p o r la «cien c ia» ,
prácticas a g rarias) y s i m u l t á n e a m e n t e e s t a b a p r e s e n t e en la ftio s o lía
q u e ha pasa d o ele la m a g i a a la a l q u im ia , a la cie n c ia , a la tecnología
de L o c k e ;
y — a veces—
rea p areciend o co n toga y p e lu c a b a j o capa d e id e o lo g ía ; b a i l a b a un
'" 'I 'í>
% ■% ■iíS§^
u sarlas c o n
su m o
cu id arlo;
su
a la i d e o lo g ía . la c u a l A l t b u s s e r p u e d e usar c a t e g o r í a s
estáticas
■^ -«I
b ru scam en te
co tilló n c o n la re lig ió n , m o r a l i z a n d o
d e n t r o d e ca teg o ría s acerca del
a jen a s ,
t e a tr o de T y b u r n ;
rico :
una d is cip lin a a c a d é m i c a , s u j e t a al r i g o r de su p ro p i a lógica a u t ó n o
tod o c o n t e n i d o
lia sido b o r r a d o , y sus « i n s t a n c i a s »
e n rota
ta ntas latas vacías, Si apen as se no s habla
ma; c o n t r i b u ía a la d e fi n i c i ó n de la propia- i d e n tid a d ta n to d e los
riel esta d o o las c la se s , no p o d e m o s e sp e ra r oír nad a s o b r e f o rm a
g ob ern a ntes c o m o de los g o b e r n a d o s ; y por e n c im a de todo, p r o p o r
cion es estata le s p a r t i c u l a r e s , ni s o b r e tales o cu ale s cia se s co ncre ta s,
cion aba un te r r e n o para la l u d i a de clase s , d o n d e se d ir im ía n n o c i o
ni s o b r e cre encias o p u e s t a s y c o n flictiv a s en el i n t e r i o r d e la «ideo
nes a lte r n a tiv a s de la ley .
ció n se p a re cen a o t r a s
lo g ía » . L o s c o n c e p t o s - t a l i s m á n m in a c ió n en la ú lt im a los
ipicadm io
d
’
so n
«autonom ía
r e l a t iv a » , y
« d e te r
in s t a n c i a » . N o s f u e r o n d ados p o r E n g e J s , v
¿Y
q u é d ecir d e la « d e t e r m i n a c i ó n en ú l t i m a i n s t a n c i a » ?
he p o d id o o b s e r v a r ?
¿La
P u e s b i e n , d u r a n t e la m a y o r p a r t e d el t ie m p o
u i n u e s t r a c u n a teórica . A l t b u s s e r l u e g o los pulió,
de mi o b s e r v a c i ó n , el d e r e c h o a n d a b a c o m p l e t a m e n t e al m a r g e n de
i s u p o n e que. ilu m in a n el e n t e r o p a n o r a m a histó. d eterm in a ción , q u e se sitúa en el c e n t r o inmóvil
la e c o n o m ía , h a c ie n d o sus r e c a d o s , d e f e n d i e n d o su p ro p ie d a d , p r e p a
i v ita t o r io e n r o ta c ió n , no m e r e c e si q u i e r a una
si p r o n u n c ia r la h e r e j í a . . . en v a ria s o c a s i o n e s , m ie n t r a s yo o b s e r v a b a ,
so la í t u e y i e e x i m e n T e o r é t i c o . 11 « U n ú l t i m a i n s ta n c i a »
rándole el c a m in o y así s u c e s i v a m e n t e . . . P e r o . . .
e sto y d u d a n d o de
no es e.xa-
-ti
■.4|
se i n t r o d u c ía
era un b r a z o de la p o l í t i c a y la p o l í t i c a u n a d e sus a rm a s ; 15 era
ri
■■m
historiador
de esta m a n e r a es q u e están vacía s de tod o c o n t e n i d o so cial e h istó
ti;
■%
al
L a razó n p o r
% vL»
impone
14. «Determinación» ni siquiera aparece en el «glosario» mientras que «sobredeterminación» sí aparece (!).
a PM
y LC,
15. Juego cíe palabras int raducibie: 'brazo' como 'arma', (N . d el £.)
« arm »,
en
inglés,
significa
tanto
Bhi ! in.stan.cia se hizo realm en te p resen te.
la h o r a so litaria de la ú l t i m a
.
que A l th u s s e r su ele d e s e s t i m a r — , y q u e la ex p e rien cia de cl ase h a
"'itS
el d e r e c h o , le o p rim ió el g a z n a t e y le forzó a c a m b i a r de leng u a je
llará e x p r e s i ó n sim u l t á n e a e n tod as esas « i n s t a n c i a s » , e so s « n i v e l e s » ,
--ii
y a d a r lugar a f o rm a s
in s tit u c io n e s y activ id a d e s .
,, ■ »
-
1
~M
M
"ia ¡
-
--P - i
-m ¡
■% -• m :. ■:$*
tiv a m e n te a u tó n o m o » P P o r s u p u e s t o q u e sí. A veces. R e la i t v a m e n t e .
in s tit u c io n e s , y q u e p o r un acto ele se p a r a c i ó n a n a l ít i c a po d em o s e s
D esd e lu e g o ,16
crib ir de ellas « h i s t o r i a s » d i f e r e n t e s . P e r o por lo m e n o s parte de lo no se
me
in t e r p r e t e
m al.
No
e sto y
::Sf% ;1| ÍI illl iSS & -„
argu
e x p r e s a d o -— c o m o el t e m o r a las m u l t i t u d e s en «la
a ctivid ades c
p o lí t i c a » , que
re ap a rece c o m o d e sp re c io h a c ia el tr a b a jo m a n u a l e n t r e los refinados
su pro pia c i r c u n s ta n c i a
y c o m o d e s p r e c io hacia la praxis en la v id a a c a d é m i c a , q u e re a p a
académ ica,
es d e c ir , los
dep artam en to s
de
po lí tica , d e r e c h o , e c o n o m í a e t c . , a b s tr a c c i o n e s a c ad ém icas q ue c u a l
re ce en
q u ier h is to r i a d o r a p r e n d e a d e s e s t i m a r en sus años de a p re n d iz aje .
f o r m a de d o c t r i n a s de la s u b o r d i n a c i ó n e n «la relig ió n » -—
T am p o co estoy arguyendo
m ism a ex p erien cia unitaria o p r e s i ó n d e t e r m i n a n t e , a c a e c ie n d o e n el m ism o tie m p o h i s tó r i c o y c a m b i a n d o al m i s m o r i t m o : u n a re v u e lta
tan só io q u e Jas c o n s t r u c c i o n e s e l a b o r a
fo rm a
cíe B l a c k
A cts
en
«el
derecho»,
que
r e a p a re c e
en
será la
e m p e z a m o s c o n « a u t o n o m í a r e l a t i v a » y, tras ted ios os e j e r c i c i o s que
ca m p esin a o los d is tu r b i o s d e G o r d o n p u e d e n a c e n t u a r la p re s ió n ,
complican, la idea ( p e r o sin p o n e r r e a l m e n t e en o b ra el c o n c e p t o ni
una lon gu e d u rée de b u e n a s c o s e c h a s y d e e q u i l i b r i o
lle n á n d o lo d e c o n t e n i d o a l g u n o ) , lle g a m o s al final e x a c t a m e n t e con
pu e d e h a c e r q u e se rela je. D e m o d o q u e tod as e s t a s « h i s t o r i a s » d is
d e m o g r á fic o
lo m is m o , c o n la « a u t o n o m í a r e l a t i v a » , lo cual c o n s t i t u y e u n a e s p e
tintas d e b e n ser ju n ta d a s en el m i s m o t i e m p o h i s t ó r i c o real, el t i e m
cie de salsa re t ó r ic a c o n q u é s a z o n a r n u e s t r a s i n v e s t i g a c i o n e s , per o
po d e n t r o del cu a l el p r o c e s o
por la cual
o b j e t o ú l t i m o del c o n o c i m i e n t o h i s t ó r i c o , y e sto es lo q u e A l t h u s s e r
(puesto
que
mi
pa la d a r
siem pre
la
ha
a p r e c ia d o )
no
¡anc o de c o n t e n i d o
para el h i s to r i a d o r n in g u n a
adqui-
su ced e .
E ste
proceso
in t e g r a l es el
se p r o p o n e d e sin t e g ra r. N o h a y duda de que la « a u t o n o m í a r e l a t i v a » es un t a li s m á n ú t il co n t ra el r e d u c c io m s m o , c o n t r a el e m p e q u e ñ e c im ie n t o del arte,' el d e recho o Ja re lig ió n h a s ta re d u c i rl o s a b y e c t a m e n t e a la cl a se social o a
síción c o m o h e r r a m i e n t a a n a l ít i c a . T ocio e s t o es v erd a d . P e r o
tam
«lo e c o n ó m i c o » ; pero si no se le añad e n a d a s u b s t a n c i a l ni ningún
bién estoy a rg u y e n d o q u e las c o n s t r u c c i o n e s de A lth u sser son
a cti
análisis s u b s t a n t i v o , se q u e d a en m era a d m o n i c i ó n . C i e r t a m e n t e , la
v a m e n t e errón eas y q u e c o n d u c e n e n t e r a m e n t e a c o n c l u s io n e s falsas.
liora de la ú ltim a instan cia no lle ga n u n c a , si p o r tal h o r a u n o e n
Su
a d is tin ta s
tie n de el c o m p l e t o c o la p s o de
acad ém ica,
re t r o t r a i m i e n t o a los t é r m in o s e l e m e n t a l e s de un m o d o d e p r o d u c
so n de. h e c h o acti-
ción , T a l e s co la p s o s p u ed en ser d e n o t a d o s s o b r e p a p e l, y a m e n u d o
idea de
ve locid ades
los
«niveles»
y co n
que
d istintos
c i r c u la n
program as
todas estas « i n s t a n c i a s »
es
la h is to ria una
tod as las a c t iv id a d e s
h u m a n a s y su
Pues
¡
vid a d es,
:
m u je r e s , en su vida m a t e r i a l , en su.s d e t e r m i n a d a s r e la c io n e s , en su
o t r o s e n t id o la « ú l t i m a in s t a n c i a »
ex p e rie n cia
co m o pre si ón en todas y cad a una de las « i n s t a n c i a s » de A lth u s se r;
e
idea s
ele las m is m a s
h u m a n o s.
y en
experiencia. Por «d eterm in ad as
«niveles»
ficción
I
ins titu cio n es
y estos
por
H ablam os
la c o n c i e n c i a
relaciones»
tru c tu ra d a s d e n t r o de t o r m a c i o n e s
que
de
hom bres
tie n e n
de
y esa
i n d ic a m o s r e la c io n e s es
s o c ia le s p a r t i c u l a r e s de m a n eras
lo so n , pero no pueden, ser o b s e r v a d o s en la h i s to r i a . A h o r a bien, en
y la ú ltim a i n s ta n c i a nu nc a
siem p re llega y es o m n ip re s e n t e
v ie n e sola, p u e s t o q u e es a co m p a ñ a d a
por toda la c o m i t iv a de cla se. E s t a ha sid o una o b s e r v a c i ó n e x t e n s a . E l
:r 'Xk ®.:3*|
só lo
e n d if e r e n te s
yend o que A l t h u s s e r ha t o m a d o sus c a t e g o r í a s , sin e x a m i n a r l a s , ele
su bst antivo q ue n o r e p r e s e n t a n !
E s verd ad q u e la e f e c t iv i d a d de la e x p e r i e n c i a y el. c o n flicto de clase se e x p r e sa rá de m an era s d is tin t a s
que s o n m e ro s a rr e g lo s ele p a la b ra s , c a r e c ie n d o
" f 'i
- ■%;
tales
que los c o n c e p t o s y 'as c o n s t r u c c i o n e s de A l t h u s s e r son fútiles p o r
■s*
-
de p r o d u c c i ó n ,
d ebern os g r a t i tu d a A l t h u s s e r sirio a E n g e l s . T a m p o c o arg u y o sólo
-*v'»
-á
m odo
das de A l t h u s s e r no h a c e n a v a n z a r ni un áp ice la i n v e s t i g a c i ó n : que
in
-
al
d e re ch o s c o n s u e t u d i n a r i o s e x i s t e n t e s . A sí, ¿ e r a pues el d e t e c h o « r e l a
P o r favor, qu e
- .n
,
apropiadas
corno las E n c l o s u r e A c t s o la nu eva j u r is p ru d e n c ia qu e e x c l u ía los
-n
,
clasist as -— lo cual c o n s t i t u y e un c o n j u n t o m u y d if e r e n t e de. « n i v e l e s » ,
L a ú l t i m a insta n cia, c o m o un a s p e c to m a lig n o , ech ó su. garra so b r e
A lth u s se r es i d ealista ; 16,
Véase mi libro W higs and h u n ters , esp. la última parte.
m o d o del d iscurs o de
e m p l e a c a t e g o r í a s e stá tic a s d erivadas de las
disciplinas a c a d é m ic a s : La S tructu re a D om in an te es de cuna dem a-
"Ml
siad o d is tin g u id a para re c o n o c e r .la d im e n s ió n d e cla se e n su p e r s o -i
n a lid a d ; y sus c o n s t r u c c i o n e s lle v a n a la d e s i n t e g r a c i ó n d el proceso
-pi
en c u a n t o tal. L a cu art a o b s e r v a c i ó n p u e d e se r b r e v e . L a s c o n s t r u c
ciones m ás a cro b á tica s podern os a b o r d a r la p o si b i l id a d de u n a t r a n sición de un m o d o de. p ro d u c c ió n a o t r o . 18 b.n tocios los pasa jes de Ja a r g u m e n t a c i ó n a n t e s cita d a , só lo hay un
c io n e s alth u s seria n a s de la « t e o r í a de la h i s t o r i a » n o p ro p o r cio n a n
ra zo n a m ien to q u e co n sid ero b u e n o . S e t r a t a d e la c rític a de A lth u s -
' 1
t é rm in o s para d e sig n ar Ja e x p e r ie n c ia , ni para el p r o c e s o c u a n d o es
■i
c o n s i d e r a d o c o m o práctica h u m a n a . Y a h e m o s s o m e t i d o a d iscusión,
ser a los m é to d o s sin cró n ico s d e o t r o s e s t r u c t u r a l i s m o s ( o teo rías so ciológicas), q u e al d e te n e r los p r o c e s o s y t o m a r un « c o r t e » de. los
I ■A 1 4
■1' '■"
1 :5t I ■di
m uch as páginas atrá s, las n e g a t i v a s e p i s t e m o l ó g i c a s d e A l t h u s s e r a
mismos su p on en que será re vela d a la a r t i c u l a c i ó n d e una tota lid ad
la e x p e r i e n c i a ( « e m p i r i s m o » ) .
(página
rareza e x c u s a b le
en
un
lis to er a algo e x t r a ñ o , p e r o era una
filó sofo
que
'puede
aleg ar
p r e c e d e n te s
de
t .)()). P e r o la crítica es i n a d e c u a d a , y co n razó n, p u es una
crítica ad ecuad a ha b ría h e ch o e x p l o s i ó n e n t r e las p ro p ia s m a n o s de
en v e rg a d u ra . P e r o no es e x cu sa b le en n a d ie q u e se o f r e c e a m ed itar
A k h u sse r . N o só lo o c u r r e qu e la e s t r u c t u r a c i ó n del p ro c e so ( o
s o b r e la h is to ria , p u e s t o qu e la e x p e r i e n c i a y la p r á c ti c a so n mani-
lógica c o n g r u e n t e del proceso, co rno yo p r e f e r i r í a l la m a r l o ) só lo p u e
tie sta s; ta m p o c o es e x cu sa b le e n u n « t n a r x i s t a » , pues la exp erien cia
de rev e la r se gra cias a la o b s e r v a c i ó n del p r o c e s o a lo la rg o d el t i e m
la
es un t e r m in o m e d i o n e ce sa rio e n t r e el s e r so cial y la c o n c i e n c ia so
po, O c u r r e ta m b ié n que cada m o m e n t o , ca d a « a h o r a » ( « c o y u n t u r a » )
cial: es la e x p e r i e n c i a (a m e n u d o la e x p e r i e n c i a d e c la se ) la q u e da
debería verse no c o m o un m o m e n t o c o n g e l a d o d e la i n t e r s e c c i ó n de
una c o lo r a c i ó n a la c u lt u r a , a los v a lo r e s y al p e n s a m i e n t o ; es por
múltiples d e te r m i n a c io n e s su b o r d i n a d a s y d o m i n a n t e s ( « s o b r e c l e t e r -
m e d io de la e x p e r i e n c i a q u e el m o d o de p r o d u c c i ó n e j e r c e un a pre
m in a ció n » ), sin o c o m o
sión d e t e r m i n a n t e s o b r e o t r a s a c t i v id a d e s ; y es p o r la p rá c tica como
alternativas, de tuerzas a sce n d e n te s y e n d e c li v e , de ide as y a c c io n e s
se s o s t i e n e la p r o d u c c i ó n . L a raz ó n d e esta s o m i s i o n e s q u e d a rá pa
co n trap u estas ( p o r razo nes de c la se ) , de sig n o s « d e dos c a r a s » . E n t r e
te n te en c u a n t o e x a m i n e m o s la o t r a e x p u l s i ó n , la d e la a c c i ó n hu
estas dos. no cio n es del
m ana.
se abre e n t r e la N ec e sid ad (o v o lu n t a d d iv i n a de V i c o ) y los a g e n te s
M i q u i n t a o b s e r v a c i ó n ha s id o
un m o m e n t o
«ahora»
hay
d el
un
d e v e n ir , d e p o s i b i l id a d e s
abism o
infranqueable
que
ya a r g u m e n t a d a s u ficien tem en te
humanos, esos agentes h u m a nos de M o r r i s s i e m p r e f r u s tr a d o s p e r o
de p asa d a. E l e s t f u c t u r a l i s m o de A l t h u s s e r es, c o m o tod os los estruc-
siempre re s u rg e n te s. A un lad o , la h i s t o r i a c o m o p r o c e s o sin s u j e t o ;
tu ra lis m o s , u n s is t e m a d e clausura ( v é a s e p. 1 3 8 ) . N o lo g ra efectuar
al o t r o
■I
la d is t i n c ió n e n t r e p r o c e s o e s t r u c t u r a d o , q u e , aun c u a n d o e s t é su je
sabemos a q u é
I
to a p r e s i o n e s d e t e r m i n a d a s , se m a n t i e n e a b i e r to y só lo parc ia lm en te
dentro de una e s t ru c t u ra , un p l a n e t a r i o q u e g ira p o r o b r a d e u n a
d e t e r m i n a d o , y t o ta lid a d e s t r u c t u r a d a , d e n t r o d e la cual el pro ceso
mano oc u lta .
lado, la h isto ria c o m o p r á c t i c a lado se co lo ca
humana
A khusser:
no
d o m in a d a .
un p r o c e s o
Ya
program ado
q u ed a c e r r a d o y b l o q u e a d o . A lth u s s e r o p ta p o r esta ú l t i m a noción, I 1 1 ■i;:,
y p r o c e d e a c o n s t r u i r algo m u c h o
m ás e s p l e n d o r o s o
q u e u n reloj,
L o p o d e m o s lla m a r el « p l a n e t a r i o de A l t h u s s e r » , un c o m p l e j o m eca n i s m o en el cu al tod os los c u e rp o s del sis t e m a s o l a r g ira n alrededor del sol d o m i n a n t e . P e r o n o d eja de ser un m e c a n i s m o , e n el cual, c o m o o c u r r e e n tod os los e s t r u c t u r a l i s m o s de esta ín d o le , la práctica h u m a n a es reific ada y « el h o m b r e es de
al gún m o d o d esarr olla d o
p o r el d e s a r r o l lo de la e s t r u c t u r a » . 17 T a n i n e x o r a b l e es e st e meca
%
n i s m o , en la rela ció n de sus p a r t e s al c o n j u n t o
en el
i n t e r i o r de
u n m o d o de p ro d u c c i ó n c u a lq u i e r a , q u e só lo m e d i a n t e las forrnula-
"% % 17.
'% %
-% 'II.
«Sartre aujourd’hui», versión inglesa en T e la s , 9 (1 971), p. 112.
18. Hinde.ss y I l ir s t por lo menos lo advierten ( Pre-capitulisl m od es o j prmliiclion, cap, 6) y ofrecen formulaciones verbales alternativas. Pero como aae sus productos son fabricados a partir de un aire aún mas enrarecido — una escolástica parásita de otra escolástica— no hace falta que. nos ocupemos más Je ellos. It.
—
R.
P.
THOMPSON
A L THUS S ER O PR O U D H O N REDI VI VO
163
a los d i r i g e n t e s del p a rt id o a l e m á n ( B e b e ! y o t r o s ) , c o n la firma deambos, e s c r i b í a n :
« D u r a n t e casi c u a r e n t a año s
h e m o s d e sta ca d o la
lucha de cla se s c o m o la fuerza i m p u ls o r a i n m e d i a t a d e la h i s to r i a , y en p a r t i c u l a r la lu ch a de cl ase s e n t r e b u r g u e s ía y p r o l e t a r ia d o co m o la gran p a la n c a de la m o d e r n a re v o l u c i ó n s o c i a l » . 1 .De m o d o qu e la puntualízación re s u lta se r un a m e ra su tilez a :
A lth usser puede con
servar su « m o t o r » e inclu so le p o d e m o s o f r e c e r , a d e m á s , una « p a lanca ». XII.
ALTHUSSER, O P R O U D H O N REDIVIVO: LA A N A LO G ÍA COMO S U C ED Á N EO CONCEPTUAL
H ab ía
ertnt pre cis ió n qu e a h o ra no c o n s i g o
« m o to r» n o es u n a «tesis»:
« p r o p o s i c ió n b á s i c a » ,
es un a m e r a an alogía. E s t a
ni
re c o rd a r...
un
p r e c is ió n
Ah,
concepto,
es
a lgo
sí,
ni una
m ás d if icu l
tosa. Si M a r x h u b iera d ich o (y cre o q u e no l o h i z o ) q u e « la lu ch a ele cla ses e s e l m o t o r d e la h i s t o r i a » , n o h a b r í a q u e r i d o d e c i r q u e S i n e m b a r g o — casi lo h a b ía m o s o l v i d a d o — , se p r o p o r c i o n a una
la luch a d e clases
se
h ab ía ,
de algún
m odo,
tra n s fig u r a d o
en
un
fu erz a m o t riz . P u e s « l a lu ch a d e cla se s es e l m o t o r de la historia».
motor de v a p o r B o u lto n & W a t t cap az d e i m p u l s a r sus p a rtes m ó
P o r p r i m e r a vez e n c o n t r a m o s esta « p r o p o s i c i ó n m a r x i s t a b á s i c a » en
viles. .El e n u n c ia d o es del tip o del « c o m o s i » : p o d e m o s i m a g i n a r la
P ou r M arx (p , 2 2 1 ) . A q t d t e n e m o s la m a n o o c u l ta . S e ha b la menos cié e llo en L ir e le C a p ita l: la lu ch a d e clases a p en as a p a r e c e en ningu
historia d e la so cied a d c o m o si e s t u v ie r a im p u l s a d a p o r la fuerza (el
na d e sus .f orm ula cion es cr í ti c a s s o b r e la h i s to r i a , y e s t o p u ed e dar
buenas o m a la s , p e r o mi a fir m ació n a h o ra es q u e sirv e n p a t a exp lica r
motor, la m á q u i n a ) de la lu ch a de clases. L a s a n a l o g ía s p u ed en ser
re a p a r e c e , y con. el t a la n t e p o lí t i c o más
o ilu strar; so n un c o n d i m e n t o p ara la a r g u m e n t a c i ó n a. m e n u d o u s a
s e v e ro , en la reg a ñ in a de Althusse.r al b u e n d o c t o r L e w i s . E s ahora
do só lo u n a o d os veces de pasada, p er o no c o n s t i t u y e n la a r g u m e n
cuenta de mi olvid o. P e ro
una tesis d e l m a rx ism o -le n in ism o : « “ .La lu ch a de cla ses es el motor de la h i s t o r i a " ( te s is del pág ina 4 7 . ) A hora bien, « p r o p o s i c ió n
M an ifiesto comunista',
1847)».
( Ensayos,
tación. m is m a . P u e d e n a v e c e s a r r o ja r m u c h a luz, y tai vez d e m a n e ra s no p re v is ta s
p o r el a u t o r ;
m erecen
una lectura
« sin to m ática»;
ciertos a u t o r e s , c o m o B u r k e , por e je m p lo , p u e d e n hay
m arxista
que hacer básica»,
a lg u n as por
p r e c is io n e s
irr e c u s a b l e
p r i m e r lugar ( y se tra ta d e una. triv i a li d a d ) ,
que
no h e
la a r g u m e n ta c ió n
m i s m a ; ’ m u ch a s
acerca de
cido ras q u e
pueda
vitalidad ele p e n s a m i e n t o . P e r o , co n tocio, Jas
ser,
p od ido encon
en
se r m ás e sclare
veces
so n
si gno de
a n a lo g ía s, m e tá f o r a s
e imág enes n o s o n io m i s m o q u e los c o n c e p t o s . N o p u e d e n ser t r a s
M.arx, ni. la ¡han
pasadas p o r la flecha d e la te o ría, a rr a n ca d a s d el f r a g m e n t o ele' t e x to
p o d id o e n c o n t r a r mis a m ig o s más c u lt o s . Sin d uda no figura en el
que se p r o p o n e n e x p l i c a r y fijadas c o m o c o n c e p t o s s o b r e una pea na
M an ifiesto com u n ista, a u n q u e el l e c t o r p u eda h a b e r su p u e s to — como
dónele d íg a
trar la p r o p o s i c ió n e n n in g ú n s itio de la o b r a de
yo lo s u p u s e —
q u e se n o s d a b a u n a cita d ir e c t a . L o q u e e l Mani
fie s to d ic e, e n su lín e a in icia l, es:
« L a h i s to r i a d e tod as las socie
d a d e s existentes h a s ta el p r e s e n t e es la h isto ria d e lu ch as d e clases»,
« P ro po sició n
Básica».
Tal
vez
no
im porte
m ucho
en
este ca so . P e r o i m p o r t a , y m u c h o , en el ca so d e o t r a a n a lo g ía , que ha sid o p etrifica d a en c o n c e p t o en un á m b i t o
m ucho
m á s a m p lio :
la be liase y s o b r e e s t r u c t u r a . E l c e m e n t e r i o ele la íiloso H a ha sido
a la cual. L n g ets p o s t e r i o r m e n t e añadió) una n o ta a pie de página ex
alborotado co n s ist e m a s g ra n d io s o s q u e han t o m a d o
c lu y e n d o d e Ja f o r m u l a c i ó n Jas s o c i e d a d e s p rim itiv a s (ele las Cii.il«
conceptos. H a y ya una lápida en p re p a r a c i ó n p a ra el e str u c t u r a l i s m o
d ebern os su p o n e r q u e no t e n ía n n in g ú n « m o t o r » ) . Las dos proposi
marxis ta.
c io n e s, en cu alq uier caso , no so n lo m is m o , P e r o o ca sio n a lm en te lie e n c o n tr a d o e n M a r x y L n g e ls a n a lo g ía s q ue nos lle v a n
T e r c e r a c u e s ti ó n :
¿es una bu e n a a n a l o g ía ? N o p r e c is a m e n t e . E l
muy cerca
de lo que p u ed e ser u n « m o t o r » . P o r e j e m p l o , en u n a c a rta d e 187:)
1.
a nalo g ía s por
Véase McLeüan, op. a t ., p. 437.
/-SÓ> :q|£t
l e c t o r q u e se haya m o le sta d o en s e g u ir m e h a sta aq u í p u e d e sin duda
na 1 7 8 ) . ( J e p o d ría se ñ a la r, de paso, qu e e s t o no es una p r e s u p o s i
a r g u m e n t a r l o por sí .mismo. H e a rg ü id o an tes (p , 1 3 9 )
ción, s i n o dos
los a c t o r e s , sin duda,
no
son
ha b itu a lm e n te los a u t o r e s d e su t e x t o , p er o s o n s u je to s de u n a p r o
c u a le s las analogía s d erivad as de los m e c a n i s m o s o d e los procesos
ducción t ea tr a l, a u n q u e según m an era s p a r c i a l m e n t e d e te r m i n a d a s por
n a t u r a l e s n u n c a pueden r e s u lt a r a d e c u a d a s para los p r o c e s o s huma
el p t o d u c t o t . ) Luí e l ' d i s c u r s o de M a r x hay « l a g u n a s , vacío s v faltas-
■"3%
n o s , q u e tie n en pro p ied ad e s cine n o pueden e n c o n t r a r s e ni en nr
.... u g o t » , y estas tie n e n lug ar c u a n d o a p a re ce el té r m in o « h i s t o r i a » ,
".X l
ni en o í r o s . Dad o qu e a ve ces hay q u e h a c e r el i n t e n t o p a ta .fines <
- « i
■;£f|
la analo g ía
de. la
«fuerza
"Ifcl
im p u lsora»
es
«p alabra
a p a re n te m e n te
lle na»
pero
«de
hecho,
teóricam ente,
in o íen s iv a . La
una p a la b r a v a c ía » , r ep leta d e ideología.. S in e m b a r g o , en
t [e
« f u e r z a i m p u ls o r a » no es, n a t u r a l m e n t e , lo m is m o q u e la maquilla n
l e c t u ra e p i s t e m o l ó g i c a y c r í t i c a » d e A l th u s s e r « n o pe
>:>r
el « m o t o r » m is m o , q u e inicia el im p u l s o . M a r x y L n g e i s , q ue viv
ios d e oír, (ras la p alabra p ro n u n c ia d a , el. s ilen c io q ue
,-er
ro n e n la p r e h i s t o r i a del m o t o r de c o m b u s t i ó n in t e r n a , pensaban
la ncu ra del rigor su s p e n d i d o , en el b r e v e t ie m p o d e i............... _do,
vez e n un a fáb rica de alg o d ó n de -fit.
ra zo nes c o n c r e t a s
an alo g ías d i f e r e n t e s :
por las
p lacativ os,
que. hay
L a n c a s h i r e , y no en el motor \
uMit.rastando c o n la o s cu r id a d del t e x t o » . E s ta r e a de la p rá c tica teóri-
su c a ld e r a , sin o en los á rb o le s y c o r r e a s de t r a n s m i s i ó n q u e trans
ui, c o m o si f u era un h a b i li d o s o r e s t a u r a d o r d e viejos m a n u s c r i t o s , el
fe r ía n el m is m o i m p u l s o a d i f e r e n t e s m á q u i n a s y p a rt e s m óviles de
remen dar estas rasgaduras, r e m e d ia r e s t o s v a c ío s y silen c io s y r e s t a u rar el t e x t o ( L C , I , p. 1.84).
las m is m a s : e st e im p u lso , t r a n s m i t i d o p o r igual al d e r e c h o , a Ja polí tica y a la id e o lo g ía , se c o n v i e r t e , p o r a n a lo g ía , e n la Ju ch a de clases,
D e ahí d e b e seg u ir se qu e sí tanto M a r x c o m o Á l t h u s s e r d i c e n q u e
y todas las p a rt e s que se m u ev en j u n ta s (la f á b r i c a ) se co n v ierten en
la lu ch a d e clases es el « m o t o r » de la h i s t o r i a (c o s a q u e M a r x no
«la h is to ria » .
hace), e s t á n d ic i e n d o co sas d i f e r e n t e s :
pues M a r x está p e n s a n d o d is
S il
La a n a lo g ía pu ede ser p ro v e ch o sa en alg u n o s s e n t id o s / y n o pro
-¥»
v e ch o s a e n o t r o s . P e ro lo q u e nos i n t e r e s a es el uso q u e de ella hace
Allh usser ha p e n s a d o
A l t h u s s e r . P u e s r e c o r d a m o s q u e p a ra A l l h u s s e r « l a h i s t o r i a » , en su
historia es un sistem a natural-hum ano i n m e n s o en m o v i m i e n t o , y el
sig n if ica d o c o r r i e n t e de pro ceso del a c o n t e c e r h u m a n o , es un concep
motor d e la h i s t o r i a es la lucha, de c la s e s . La h i s t o r i a es un p r o c e s o ,
to « i d e o l ó g i c o » , q u e d e b e rec h a z a rs e j u n t o con el, d e « t i e m p o his
y un p ro c e so sin s u je to » ( E n s a y o s , p. 5 1 ) . P a r a M a r x el p r o c e s o h is
■-2% 'A l
traíd am en te e n un p r o c e s o ( ¿ i d e o l ó g i c o ? ) d e
lu d ia
y acontecer, y
r i g u r o s a m e n te u n p l a n e t a r i o e s t r u c t u r a l :
«La
t ó r i c o » . P e r o Á l t h u s s e r ta m b ié n d e b e r e c o n o c e r q u e el p ro p io Marx
tórico t ie n e l u g a r com o si e s t u v ie r a e m p u j a d o hacia a d e la n te p o r est e
no era i n o c e n t e de este e r r o r « i d e o l ó g i c o » . ( R e a l m e n t e , ¿ c ó m o podría
impulso g e n er a liz a d o ( d e a c t o r e s ert c o n f l i c t o ) ; para A l t h u s s e r el p l a
no ' r e c o n o c e r l o , sien d o así q u e
netario del s i s t e m a es tnovicio litera lm en te con un m o to r a t ra v é s de
las o b r a s d e M a r x y E n g e ls están
lle n a s d e alu s io n es e i n v o c a c io n e s a la h i s to r i a co rno p r o c e s o ? ) Marx
ledas sus e v o lu c i o n e s y p e r m u t a c i o n e s p o r la lu ch a d e cl ase s.
n o s o f r e c e un est r u e t u r a l i s m o ( u n a p r e m o n i c i ó n d el akhusserismo).
Ni s iq u ie ra p o r u n m o m e n t o se nos p e r m i t e s u p o n e r que i-as clases
-A|
p e r o no era lo b a s ta n t e c o n s c ie n t e ( t e o r é t i c a m e n t e ) d e lo qu e estaba
son los su jeto s de la h i s t o r i a , q u e en tal ca so p o d r í a v e rs e c o m o el
.-a
o f r e c i e n d o , ni de la d if e re n c ia e n t r e eso y u n « h i s t o r i c i s r n o » , É l «no
resultado de a ccio n es h u m a n a s re f r a c t a d a s . A l t h u s s e r , h a c ie n d o una
p e n s ó el co n cep to de esta d is ti n c ió n c o n tod a la ro tu n d i d a d que cti
concesión
d e s e a b l e ; n o p en só t e o r é t i c a m e n t e . . . ni el c o n c e p t o ni las implicacio
«tesis»: « S o n las m asas las q u e h a c e n la h i s t o r i a » ( E n s a y o s , p. 4 6 ) .
ne s te ó r i c a s ele.l paso t e o r é t i c a m e n t e r e v o l u c i o n a r i o q u e h abía dado»
(Al p a re c e r, na d ie le h a b ía a visa d o de q u e e n esta isla e m p íric a que
( LC,
es I n g la t e r r a , la ca t e g o r í a de « m a s a s » h a b ía s i d o s o m e t id a a e x a m e n
S2|.
-- í^ i
■
■■:Lí|% ::sí%
I , p.
1 5 2 ) , S ig u ien d o
a V ico, M arx
c o m e t i ó el disparate df
a un
p ú b lic o
inglés
su puestam en te
cándido,
presenta
la
h a c e r « u n a p re su p o sic ió n n o t a b l e : q u e los “ a c t o r e s ” d e la h isto ria soo
durante m u c h o tie m p o y e s t a b a m uy d e s a c r e d i t a d a , ju z g á n d o s e la c o m o ,
los a u t o r e s de su t e x to , los s u je to s de su p r o d u c c i ó n » ( L C , I , pági-
un c o n c e p t o « b u r g u é s » . ) 3 P e r o tan p r o n t o c o m o h a c e Ja c o n c e s ió n , -
.3. Véase Raymond Williams, Culture a n d society , conclusión, y K eyw ords, 2, Señalo que yo mismo la utilizo en «Pecullarilies of tlic Engfish», en | T h e p ov erly o í ihcnry and oth er essays, Meríin, Londres, 19 78, p. 85. 1 1976: « E n ia mayor parte cié sus usos, “m asa s” es una palabra hipócrita». Esto
■fj ÍÍ tcj
n m
il ■II ..y-fii ÍJ : '«§
A lth u s s e r l a re tira : pues las m asa s s o n h ech a s p a ra h a c e r [a historia,
separadas, c o n s e c u t iv a s
son. im p u lsad a s p o r la lucha de cla ses, p ero
deben t o m a r s e ju n t a s : la e x p e r i e n c i a de. la d e t e r m i n a c i ó n y el « m a
"l|
arribas
en las o b ra s p r i n c ip a le s d e A l th u s s e r n o es s o m e t i d a a e x a m e n . Y las
vez
im p u lsa d a s.
Clase
es
una
categoría
cia ses que entran, e n e s c e n a de vez e n c u a n d o y d e a m b u l a n por las
tiem po), ni c o m o fu n ció n de un m o d o d e p r o d u c c i ó n , ya q u e las f o r
p ág in as de sus o b r a s — ia b u r g u e s ía , el p r o l e t a r i a d o —
maciones d e cla se y la c o n c i e n c ia de. cla se , a u n q u e s u j e t a s a d e t e r m i
s o n proyec
c io n e s e x c e s i v a m e n t e cru d as de la T e o r ía , co rn o seres d o t a d o s de im
nadas p r e s i o n e s , se d e sa r r o l la n en un p r o c e s o a b i e r t o d e relacion es
p u lso s p r i m i t i v o s y con. c ab ez a s ele tra po , p u e s t o q u e ia «política»,
~..de lucha c o n o t ra s clases-—- a lo la rg o d el t ie m p o .
el « d e r e c h o » , e t c ., e t c . , h a n sido e x t r a íd o s d e sus v e r d a d e r a s cabezas
Tai. c o m o e s t á n las co sa s, p a re ce c o m o si A lth u s s e r y y o c o m p a r
y co lo c a d o s e n « n i v e l e s » d if e r e n t e s , y p u e s t o q u e se ha e x c lu id o de
tiéramos u n a m is m a c o n v i c c i ó n : la de q u e la lucha de cla ses es un
¡a
co ncepto q u e p re c e d e al de cla se , d e q u e la clase n o p r e c e d e
t e r m in o l o g ía
palabras
com o
c o n c i e n c ia ,
valores
y
c u lt u r a .
De
m o d o q u e, m i e n t r a s se nos d ice q u e ia lucha de cia ses es el «motor»
lucha de cl a s e s sino que. surg e de e l l a . 4 P e r o
de la h i s to r i a , h ay una i n t e r r u p c i ó n
sólo a p a r e n t e . P u e s
t e ó ric a m á s allá ele la cual no
según
un p u n t o d e
a la
e s t a c o in c i d e n c i a
v ista ( c o m p a r t i d o
por
es ía
p o d e m o s ir: n o s o m o s i n f o r m a d o s s o b r e la n a t u r a l e z a de las clases,
mayoría de h i s to r i a d o r e s m a r x i s t a s ) las cla ses s u rg en p o r q u e los h o m
ni d e c ó m o p r o c e d e la l u c h a ni de c ó m o e l « m o t o r »
bres y las m u j e r e s , b a jo d e te r m i n a d a s r e la c io n e s de p r o d u c c i ó n , i d e n
f u n cio n a . La
c o n t r i b u c i ó n de A l t h u s s e r a « l e e r el C a p i t a l » t e r m i n a así: « E l lector
tifican sus in t e r e s e s a n t a g ó n ic o s y s o n lle v a d o s a l u c h a r , a p e n s a r y
s a b rá c ó m o t e r m i n a el L i b r o T e r c e r o . U n t í t u l o : " L a s c l a s e s ” . Cua
a v a lorar en t é r m in o s cla sista s: de m o d o q u e el p ro c e s o de fo rm a
r e n t a lín ea s, y l u e g o , s i l e n c io »
ción de cla se c o n s i s t e en un h a c e r s e a sí m i s m o , si b i e n b a j o c o n
D espués
(LC ,
II,
p. 7 1 ) .
de A l t h u s s e r , sus e p íg o n o s :
Y
Baiibar,
lu eg o ,
silencio.
H indess y
ftirsí,
P o u la n tz a s y un c e n t e n a r m ás ha n e s t a d o f e l i z m e n t e lle n a n d o est e si
diciones q u e v i e n e n « d a d a s » . P e r o e s t e p u n t o de v i s t a es i n a c e p t a b le para A l t h u s s e r , p u e s t o q u e r e s ti t u i r ía un s u j e t o al p r o c e s o , ya q u e el
l e n c i o , b e n e f ic iá n d o s e de las p ág in a s en b l a n c o del m a n u s c r i t o inaca
proceso a p a r e c e r ía e n t o n c e s c o m o algo d o n d e los h o m b r e s y las m u
b a d o de M a r x , N o m e g u s ta lo q u e ellos e s c r i b e n . P u e s el materia
jeres, p o r m u y f r u s tr a d o s q u e e st é n y p o r m uy l i m i t a d o q u e q u ed e
lis m o h i s t ó r i c o t a m b i é n lia h e c h o , d u r a n t e m u ch as d é c a d a s , sus propias
su m arg en d e a c c i ó n , sig u en sien do s u j e t o s a c t i v o s . A l t h u s s e r , sin e m
in v e s ti g a c i o n e s
en t o r n o a la
d o s e n t r e ios i n v e s t i g a d o r e s , p o r s u p u e s t o ;
lucha d e clases,
te ó ric a s . H a y desacuer p e ro en esta áre a, y en
el i n t e r i o r de la
trad ició n b ritá n ic a de h is to rio g ra fía m a r x i s t a , hay
un. a c u e r d o
s u b s ta n c i a l.
m uy
Y n u e st ro s
c o m p r i m i d o s , ano. a p e l a n d o a e je r c i c i o s
h allazg os de
no
bargo, m ie n t r a s q u e s i e m p r e lia g u a r d a d o el s ile n c io s o b r e ía cla se, nunca se h a a d e n t ra d o ni un so lo paso p o r e s t e
« c o n t r a d i c c i ó n » , y a q u e l c o n c e p t o es f u n c ió n de é s t e :
p u e d e n set
a g ilid a d v e r b a l ,
p e l i g r o s o cam in o
« h u m a n ista » . Lues a ntes del c o n c e p t o d e lucha d e cla se s e stá el d e
L a diferencia específica de ia contradicción marxista es su «desigualdad», o «sob red eterm inación», que refleja en ella su c o n dición de existencia, a saber, ia estructura de desigualdad (con do
dentro
H e e s c r i t o t a n t a s veces s o b r e e s t o q u e n o só lo a b u r r o a mi audi
- -'Ǥ
d e la o t r a , ya qu e
nejo» de e s t a de m an e ra s c o n s c ie n t e s . Ni. p o d e m o s d e d u c ir la clase
a su
d e las f o r m a s del p l a n e t a r i o de A l t h u s s e r .
..
respecto
tie un « c o r t e » e s t á t ic o ( p u e s to qu e es algo en d ev en ir a lo larg o del
son
y ha d e s a r r o l la d o sus hallazgos de m a n e r a s
'A
la una
que
d efin itiv a ,
y m uy su bstan ciales -'í|
las c la s e s m ism as, en
t o r i o , sin o q u e m e a b u r r o tam b ién a m í m i s m o . V o y a re p e ti r l o una
m in ante) específica del todo co mplejo stem pre-ya-dado que es su existen cia. Entendida así, la contrad icción es el motor de todo
vez m ás. L a s f o r m a c i o n e s de cla se — lie d i c h o —
desarrollo. (P M , p. 223.)
s u r g e n en la inter
s e c c ió n de la d e t e r m i n a c i ó n y de la. a ctiv id a d p r o p i a : la cla se obrera « s e ha h e c h o a sí m ism a t a n t o c o m o ha sid o h e c h a » . N o podemos -tal ,
■«* •"
'StsÉI
S; SC..SflÍ^
~ Sill
.ha t o ta lid a d de e s t a m o n s t r u o s a « e x p r e s i ó n t e ó r i c a » ( y algun as líneas
p o n e r « d a s e » aq u í y « c o n c i e n c ia d e c l a s e » a llí, co rn o d os entidades
es ciertamente verdad respecto ai uso que hace Althusser en su polémica ron Lewis.
4.
E nsayos, pp. 49-50. Pues an a nueva exposición de mis propias opiniones,
véase nota 1.1, cap. V i l , supra.
m á s ) está n p u esta s en cu rsivas p a ra
subrayar
su
ce n cra licia d y su
avanzan c o je a n d o
p o r ru ta s
program adas, yendo
d e un a
ca t e g o ría
rig or, p ero yo he a ho rra d o m o le stia s ;i los o jo s (leí. l e c t o r . E n cambio,
est át ica a la s ig u ien te . Y tod as ellas so n G e s c h ic h le n s c b e is s e n s c h lo p f¡.
n o p u e d o a ho rrárselas tan f á c i lm e n t e a su p e n s a m i e n t o . P o r q u e aho
mierda a h is tó rica.
ra tenernos lo sig u ien te: que la c o n t r a d i c c i ó n es el m o t o r o la fuerza im p u lso ra qu e i m p u lsa el im p ulso de la lucha d e c la s e s . R e m o n ta n d o
Y
sin e m b a r g o , en los t ie m p o s que c o r r e n se nos o f r e c e n pocas
cosas m ás. N os to rtu ra n en el p o tro d e to rm e n to d e sus in te rm in a b le 1
la serie de estos m o t o r e s , B a li b a r c o n c l u y e , co n u n a ló g ic a aprecia-
f orm ula cion es h a s ta lle v a rn o s a los lím ites de n u e stra r e s is te n cia . N o
b le: Jas clases « so n ¡u n cion es d el p ro ceso d e la p ro d u cc ió n lom ado
se nos d e ja c o n t e s t a r co n o t r o l e n g u a je : s ó l o é s t e es r ig u r o so v acre
com o un l o d o . N o son su s u j e t o , al c o n t r a r i o , e s t á n dete rminadas
(litado. P o r en cim a d e n u estras ca b e z a s, en las al ta s a c a d e m i a s , lo-
por su 1o r in a » ( ! , ( , ,
inquisidores d is p u ta n e n t r e sí; e s t á n fieram en te en d e s a c u e r d o , p ero
I I , p.
í / I ). El. s u j e t o ( o a g e n t e ) de Ja insto
d esaparece una vez más. El p r o c e s o , por e n é s i m a Y
dado q u e
las ci ase s so n « f u n c i o n e s del
vez, es reificarlo
proceso de
p ro d u cció
se r e c o n o c e n unos a o t r o s Ja co m p le jid a d y r e s p e t a b i l id a d . Al final nos a rra n can una a b j u r a c i ó n :
nos ha cen a b j u r a r de la a cció n hu m a
(p ro c e s o en cu y o in t e r i o r , al p a re ce r, n o p o d r í a e n t r a r n i n g ú n agente
na, de la c re a tiv id a d , in clu so de n u e s t r o p ro p io yo.
h u m a n o ), de n u e v o qu ed a
la. ba sura de
nos alzarnos del p o t r o de t o r m e n t o t e o r é ti c o , v e m o s p o r la v e n ta n a
a b i e r to
el
cam in o
a tod a
P e r o e n c ria n te
d ed u cir Jas cJ ase s, Jas f ra c c io n e s de cla ses , las i d e o lo g ía s d e d a s e (-«ver
el p ro ce so de la h i s to r i a en m o v i m i e n t o . «H pptir'si m tio v el» , y sin
d a d e ra s » y « f a l s a s » ) a p a rtir de su p o s i c t o n a m i e n t o i m a g i n a r i o — en
em b a rg o ,
cim a, d e o a j o , i n t e r p e l a t o r io , a tro fia d o , s e s g a d o —
nuestra personalidad, se guirnos d e t e r m i n a d o s p o r
d e n t r o cié un modo
¡se m ueve.! S a b e m o s , p u e s e n algun a
parte,
rem ota
de
la ra z ó n , q u e d e
de p r o d u c c i ó n ( o d e n t r o d e sus m ú l ti p l e s c o n t r a d i c c i o n e s , torsiones,
be m os de un m od o u o t r o e n c o n t r a r el v a l o r para r e p u d ia r n u e st ra
d esfa ses, e t c ., e t c .) , y este m o d o de p r o d u c c i ó n es c o n c e b i d o como
pro pia
algo d is ti n t o de su d es a r r o l lo en el p r o c e s o h i s t ó r i c o , y d e n t r o del
a b ju ra ció n .
A. m edida q u e v a m o s
r e c o b r a n d o los s e n t id o s , re c o rd a rn o s p o r
« c o n j u n t o de r e la c io n e s so c i a le s » , a u n q u e de hc.cl.io e x i s t e só lo como
(¡lié nu nca
c o n s t r u c c i ó n d e n t r o de una o r a c i ó n m e ta f ís i c a .
co mo el m o t o r de la h i s to r i a . P u e s s u p o n e dos e n ti d a d e s d is t i n t a s
P o d r í a m o s d efinir la p r e s e n t e s i t u a c i ó n c o n m a y o r e x a c t i t u d si
nos g u stó d e m a s ia d o
la a n a lo g ía de la
luch a d e cl ase s
la « h i s t o r i a » , q u e es i n e r te y c o n s t i t u y e un c o m p u e s t o i n t r i n c a d o de
la co
part es; y un « m o t o r » (la lu ch a de cl a s e s ) q u e es i n t r o d u c i d o en e lla ,
r r e s p o n d e n c i a d e M a r x co n E n g e l s , p e r o q u e h a s i d o e s q u i v a d a por
y que im pu lsa esas p a r t e s o las p o n e en m o v i m i e n t o . Los esc olá stic o-;
la a t e n t a l e c t u r a s i n t o m á t i c a de A l t h u s s e r . T o d a e sa « m i e r d a » (Ge-
m ed iev ales h a b r ía n u sad o una a n a lo g ía d i s t i n t a :
sch ich ten scb eissen sch lo p ff), en la q u e se lu i n d e n h a s ta eJ c u e ll o Cantó
habría sid o el so p lo vi tal o alm a q u e a n im a el c u e r p o i n e r t e de la
la so cio lo g ía b u rg u esa c o m o el e str u c t u r a l i s r n o m a e x i s t a (D a h r e n d o r f
histo ria. S i n e m b a r g o , la lu ch a de cl ase s es el p r o c e s o ( o u n a p a r t e
j u n to a P o u l a n t z a s , la teoría de la m o d e r n i z a c i ó n j u n t o a Ja práctica
del m is m o ) y las clases en
t eórica), ha sid o d e fe ca d a s o b r e n o s o tr o s p o r la p a rá lisis co nceptual,
m is m o ). V i s t a así, la h i s to r i a es su p ro p io m o t o r .
em pleáram os
una categoría
que
aparece
frecuentem ente
en
por la d e s h i s t o r i z a c ió n cle.1 p ro c e s o y p o r Ja r e d u c c ió n d e las clases, las ideo lo g ías,
Jas f o r m a c i o n e s
so ciale s y casi, to d o
(o
una
parte
del
a un
es tru ctura lisrn o. U na vez m ás p o d e m o s c o m p r o b a r la p r e s i ó n del ser social s o b r e la c o n c i e n c i a so cia l n o só lo e n la i d e o lo g ía « b u r g u e s a »
nes d ife r e n c i a le s d e n t r o del á m b i t o c e r r a d o del p l a n e t a r i o ; las series
sino ta m b ié n en el p e n s a m i e n t o m a r x i s t a . Y a lie e s b o z a d o a ntes el
a u to e x tra p o la d o ra s p ro g ra m a d a s de d e s a r r o l l o ; los m o d e l o s de equ ili
c o n t e x t o p o lí ti c o y s o c ia l e n q u e e s t o se p r o d u c e : la co n g e l a c i ó n de
b rio l ig e r a m e n t e d e s e q u i li b r a d o , en los q u e la d is id e n c ia and a triste
todos los p ro ce so s
m e n t e e r r a n t e p o r e x t r a ñ o s c o r r e d o r e s en b u sca d e u n a rec o n c ilia
habido o tra s razones q u e se h a n a ñ a d i d o a ésta . L o s p e n sa d o re s euro
ción co n el c o n s e n s o ; los análisis de s ist e m a s y los e s t r u c t u r a l i s m o s ,
peos del sig lo X I X e s t a b a n p r e d i s p u e s t o s a r e c u r r ir a a nalo g ía s de
con sus m o m e n t o s de inercia y sus c o m b i n a t o r i a s ; las f ic cio n es contra-
los pro ceso s n a tu ra les ( q u e a m e n u d o era n p r o g r e s o s ) , n o só lo por
fa ctu a les; los carriles e c o n o m é t r íc o s y c l e o m é t r i c o s ; to d a s e s t a s teorías
manifiestas razones p o lí ti c a s y so c i o l ó g i c a s , sin o t a m b ié n p o r q u e est e
m o t iv a d a
por
la g u e r ra
i ! ; :
E s t o nos c o n d u c e a un a r e f l e x i ó n g e n e r a l s o b r e el l e n g u a je del
so cia les
¡
luch a d e d a se:;
las e l a b o r a d a s ro ta cio
i n m o v ilism o c a t e g o r í a ! . E l c o r t e s o c i o l ó g i c o ;
lo d e m á s
lu ch a son el c u e r p o
la
fría.
Pero
ha
le n g u a je p a re c ía ven ir clacío p o r la t e c n o lo g ía y las c i e n c ia s n a tu ra
tuvo
les de la épo ca. L o s te ó rico s de ho y e s t á n situa d os de un m o d o muy
m e r c a d o ele Ja ec o n o m ía p olítica, n osotros d e b e rn o s re c h a z ar las a n a
d is ti n t o .
logías ina p r o p ia d a s ele n iveles, c i r c u it o s , y c ie rr e s c o m p l e j o s . T a m
nunca;
E n p r im e r lug ar, está n m ás seg rega d os de la p r á c tic a que tra b a ja n
dentro de institucion es
de c o m p l e j a
estructura
de
que
rech azar la
«m ierd a»
de las a n a lo g ía s
po co p o d e m o s a d m it ir q u e la c o m p u t a d o r a
m a ltu s ian as y de
n o s d ic t e qu e n u estras
íes llega m e n o s
ca teg o ría s se m a n t e n g a n i n m u t a b l e s p o r c o n v e n ie n c i a suya. L a s a n a
de la o b serv ació n ( c o n la e x c e p c i ó n de los estu d ios « d e c a m p o » ) y
logías o r g á n ica s del siglo x i x , d e riv a d a s de la o b s e r v a c i ó n d e pla n ta s,
más al m o d o de lo que A l t h u s s e r llam a G 11. y G 111 ; su c o n o c im ie n
tron cos y c r e c i m i e n t o , se a p licab an a veces i m p r o p i a m e n t e a c i r c u n s
a cuerd o con « p l a n e s » y p r o g r a m a s ; la i n f o r m a c ió n
to del m u n d o se f o rm a c a d a ve z más d e n t r o de sus cab ezas y de sus
tan ci as h u m a n a s , p er o p o r lo írtenos era n a n a lo g ía s d e riv a d a s no de
teorías p o r p r o c e d i m i e n t o s a j e n o s a la o b se rv a ció n . K s íá n ro d ea d os
e st ru c t u ra s sino de pro ceso s. Sin e m b a rg o , a m e d id a q u e el c a m p o de
por todas p artes por « e s t r u c t u r a s » .
o b serv ació n de los te ó ric o s d e h o y se vu e lv e m á s e sp e cia liz a d o y se p a
In c l u s o sus u n iv ersid ad es, y es
p e ci a l m e n t e ias nu eva s, n o so n e x p r e s i o n e s a rq u ite c tó n ic a s , s in o es
rado de la p rá c ti c a ,
t ructu ra s, co n una base s u b te rr á n e a , f re c u e n t a d a sólo p o r los p r o l e t a
gías c o m p a r a b l e s , para f o r m a r s e un v o c a b u la r io de la i n t e r a c c ió n y
rios e n ca rg a d o s de la v i g il a n c i a y la ca l e f a c c i ó n ,' con. la e c o n o m í a y
el
las cienc ia s so ciales en los p r i m e r o s d os pisos y la f ilo so f ía y la l it e
m is m o s.
ratura, s ó l o ai.canzabl.es co n a s c e n s o r e s , en niveles m u y
s u p e rio r e s.
acontecer?
(¡a d ó n d e d e b e n g irarse para e n c o n t r a r a n a l o
Su giero
qu e
em pecem os
observándonos
a
n oso tros
Y a h e p r o f e r i d o su ficien tes i n v e c tiv a s c o n t r a la i n m u t a b i l i d a d de
E n t r e t a n t o , la t e c n o l o g í a ( o ¡o q u e s a b e n de t e c n o l o g ía a tra v és de
las c a t e g o ría s . ¿ C u á l es la a l te r n a t i v a ?
in fo rm e s) ya no tiene, q u e v e r c o n á r b o l e s y co r r e a s de t ra n s m isió n
rico de la t e o r í a ?
y con la e x t e n s i ó n de las recles f e r r o v i a r i a s , sino c o n c i r c u i t o s , m e c a
nuevas para cad a c o n t e x t o ? E n esta s i t u a c i ó n p u e d e s e r n o s d e a l g u
n ism o s i n t rin c a d ís ir n o s, p r o g r a m a s a u to m a tiz a d o s;
na ay uda S a r t r e , cu y o p e n s a m ie n t o , corno b u e n i n g lé s , n o
siem pre
y las cadenas
pued o seg u ir p o r su su tilez a — ni siem p re c o m p a r t o - — , p e ro c u ya
las i n s t i t u c i o n e s está n s o m e t i d a s ai análisis de s i s t e m a s ; y
c o m p r e n s i ó n de la h isto ria y cu ya relación c o n la rea lid ad p o lí t i c a so n
rales v ersa n s o b r e e s t r u c t u r a s de A O N ;
las c i e n c ia s n a t u
¿ U n re c h a z o i n t u i t iv o , e m p í
¿ U n r e l a t i v is m o h i s t ó r i c o qu e r e c l a m e c a t e g o r í a s
m oleculares co m plejas
en m ed io de to d o e s t o liega, co n in ev itab le p u n t u a l i d a d , la c i b e r n é
en c o n j u n t o s u p e r i o r e s , en t o d o s los a sp e c to s, a ios d e A lth u sse r.
tica v ia c o m p u t a d o r a , q u e c r i b a , clasifica y org an iza i m p a r c i a ln i e n t c Althusser, como Foucault, se pega ai análisis de la estructura. Desde el punto ele vista epistemológico, esto equivale a volver a ponerse de parte del concepto contra la noción. E l concepto es i n
todos los len g u a je s - - e l e la te c n o l o g ía , la cie n c ia n a t u r a l , la s o c i o l o gía, la e c o n o m í a , la h i s t o r i a —
c o n una sola c o n d i c i ó n : q u e las c a t e
gorías q u e i n g iere han de d e s c a r t a r tod a a m b igü ed ad
y han d e ser
temporal. Se puede estudiar cómo ios conceptos son engendrados uno tras otro dentro de determinadas categorías. Pero ni el tiempo mismo ni, consec uentemente, la historia pueden co nvertirs e en
c o n s t a n te s , en c o n fo rm id a d c o n ia co n s t a n c ia ¡Je su p ro p io c o m p l e j o p ro g ram a b in a rio ,'1 N o digo to d o e s t o p ara r e c h a z a rlo en un a r r a n q u e d e c o m a n d
ob jeto de. un concepto. Hay una co ntradicción en los términos. Cuando se introduce Ja temporalidad, se alcanza a ver que dentro de un desarrollo tem poral el concepto se modifica a sí mismo. La tinción , por el. contrarío, puede definirse como eí esfuerzo sin tético por producir una idea que se desarrolla a sí misma medíam e la contradicción y su sucesiva superación, y por consiguiente es
éis m o. F.ste es e! c o n t e x t o en q u e v iv im o s a h o ra ; y e s t o n o s p ro p o r cio n a parre de
n u e st ra
p resió n in e v ita b le so b re
experiencia.
Y esta e x p e r i e n c i a cp -rce una
n u e stro v o c a b u la r io , v en
el v o ca b u la r io d e la a n a lo g ía .
V a ve ces d e b e m o s ,
m e n t e , res is tirn o s a esta p r e s i ó n , c u a n d o t e n e m o s
pariicu lar
sobre
simple, v llana ra zo nes para so s
homogénea con eí desarrollo de las c o s a s 4
p e ch a r q u e su « s e n t id o c o m ú n » e n c u b r e i d e o lo g ía . A s í c o m o M a r x
5. V ía s e los pertinentes comentarios de Raoul. Makarius sobre Lévi-Strauss en «Structuralism — Science or ideology?», Socialist R egister ( 1.97*1).
6.
Sartre, en
Telos, 9 ( 1 9 7 1 ) , p. 114.
N o e s to y seg u ro de a c e p t a r esta no ció n d e n o ció n . P e r o el ra z o n a
h i s tó r i c o ; una m a yo r a u t o e o n c ie n c i a t e o r é t i c a re s p e cto a nu estros p r o
m i e n t o d e S a r tr e c o in cid e e s t r e c h a m e n t e co n mi a n t e r i o r ra z o n a m i e n
pios c o n c e p t o s y p r o c e d i m i e n t o s ; y u n m a y o r es t u e r z o , por p a r t e de
to re l a t i v o a la natu ralez a a p r o x i m a d a y p ro v isio n al ele los c o n c e p
los h isto ria d o re s, para c o m u n i c a r
su s
tos h istó rico s, a su « e la sticid a d » y g en e ra lid a d ( « c l a s e s » , « l u c h a de
teoréticam ente
to d a la c h a c h a ra de la « p rá ctic a
c l a s e s » ) , a su c a r á c te r ele e x p e c t a t i v a s m ás q u e d e re g las ( v é a s e pá~
t e ó ric a »
-•"■■'ginas 7 7 - 7 8 ) . C o in c id e t a m b ié n c o n el rechazo vig ila n te del c o n c e p t o c e rra d o y e s t á t ic o de a n a lo g ía en (:avor de un c o n c e p to a b i e r t o y en :
sobre
convincentes. ( E n m od os
id eo lo g ía , p ro ceso de
de
producción,
hallazgos
a o tro s en fo rm a s
form aciones
pre capita listas,
t r a b a j o , cla ses, e sta d o , A f.E y A.RE, M P E
M F C , los h i s to r i a d o r e s que 1—
co n fig u ra ció n , en io r n r a c i ó n : c o m o cu a n d o se s u b s t i t u y e «ley de m o
mi.i .inves tigaci ón so ste n id a
v i m i e n t o » por « ló g ic a del p r o c e s o » , y cu an d o se e n tie n d e el d eten n i-
d ev u e lto el. cu m p lid o co n i
y
t.„..i..,.. ,¡e e s t o s p ro b lem as o b j e t o de han
sid o ig nora dos,
.) s i l e n c io .)
y han
L a co m u n icación
¡
n is m o tío co rn o u n a p r o g r a m a c i ó n p r e d e t e r m in a d a o la im p la n ta c ió n
irá en ios dos s e n t id o s , por s u p u e s to , r e r o lo q u e no n e cesita m o s es
j,
d e una n e c e sid a d , sino c o m o « e s t a b l e c i m i e n t o d e l í m i t e s » y «ap i ica
una « t e o r í a d e la h is to ria » , e n e l s e n t id o
lí
ción de p r e s i o n e s » . 7 Sig n if ica
r e t e n e r la no ció n ele e s t r u c t u r a , pero
teoría n o se rá nada m ás q u e un escu á lid o e n ig m a a menos q u e sea
c o m o a c t u a c i ó n e s t r u c t u r a l ( l í m i t e s y p r e s i o n e s ) d e n t r o de una f o r
e n g o rd a d o c o n el c o n t e n i d o de un an álisis h i s tó r i c o su b s ta n tiv o . Si
m a c ió n so ci al q u e sigue sie n d o p ro teica e n sus fo rm as. Sign ifica r e
q u erem o s sa b e r cuán
c h a za r esa tra m p a del p e n s a m i e n t o , e x a m i n a d a c r í t i c a m e n t e p o r Kaym on d W i l l i a m s al c o n s i d e r a r la « b a se » y la « s o b r e e s t r u c t u r a » , e n v i r
a q u é, p o d e m o s dar v u e lta s al p r o b l e m a en n u e s t r a cab eza, p ero lueg o te n e m o s q u e d escu b rir, y a c o n t i n u a c i ó n v o lv e r a re f l e x i o n a r
«autónom a»
es
una
d e A l th u s s e r . P u e s esta
co sa y
«relativam en te»
tud. de la cu al los « t é r m i n o s m e ta fó rico s para d e s i g n a r u n a re l a c i ó n »
so b re n u e st ro s d e s c u b r i m ie n t o s . D e b e r n o s p o n e r la te o ría en o b r a , y
a d q u ie re n un a lca nce más am p lio co m o « c a t e g o r í a s a b stra cta s o áreas
p o d e m o s h a c erlo o b i e n i n t e r r o g a n d o los datos, e m p ín e o s ( i n v e s t i g a
c o n c r e t a s » , h a s ta qu e estas c a t e g o r í a s a n a lítica s, « c o m o o c u r r e tan n
ció n ) o in te rro g a n d o la h i s t o r i o g r a f ía y o tras teoría s (crítica);,;/ es los
m e n u d o en el p e n s a m i e n t o idea lista , se han c o n v e r t i d o , casi sin .que
dos
se a d v ie r ta , e n d e s c r i p c i o n e s s u b s ta n ti v a s , q u e e n t o n c e s
p rá c tica t e ó ric a , q u e re cha za el p r i m e r p r o c e d im i e n t o p o r « e m p i r i s t a »
tornan una
m é to d o s
eran
los m ás
co m ú n m en te e m p l e a d o s por M a r x . L a
p r i o r i d a d h a b i t u a l s o b r e el e n t e r o p ro c e s o so cia l al q u e , c o m o c a t e
y r ed u ce el o t r o a un a c a r i c a t u r a m id i e n d o todas las otras p o s ic io n e s
g o r ía s
q u e in clu so
co n la p ro p ia p r e d e t e r m in a d a o r t o d o x i a , no p r u e b a nada m á s q u e la
c u a n d o d ecid irn os, por raz o nes leg ítim as, sep a ra r c ie rta s ac tivid ades
a u t o e s t im a c i ó n de sus a u t o r e s . P ues el. p ro y e c t o de un a G r a n T e o r í a
para s o m e t e r l a s
---¡.■rara ha llar una co n ce p tu a d ?,a ció n s i s t e m a t i z a d a t o t a l de toda la h i s
a n a lít ic a s , e s t á n
tr a t a n d o
d e h a b l a r » . 8 Sig n if ica
a un a ná lisis d if e r e n c i a d o
-— c o m o
p o d e m o s hacer
c o n ios m o d o s de p r o d u c c i ó n o con el p r o c e s o e c o n ó m i c o — , n o nos
toria y tod as las o c a s io n e s h u m a n a s —
d e ja m o s
m e ta f ísic a c o n t r a el c o n o c i m i e n t o .
engañar
p or
n u e st ro s
pro p io s
p ro ced im ien tos
su p o n ien d o
es la h e r e j í a original
de la
q u e en la realidad tales sistem a s so n e f e c t i v a m e n t e d is tin t o s . S i g n i
N o es só lo qu e es t o sea c o m o i n t e n t a r re c o g e r agua cotí u n c e d a
fica q u e e n tales p r o c e d im i e n t o s p o n e m o s u n c u id a d o especial, cada
zo. N o es s ó l o q u e n u n c a p o d e m o s r e p r o d u c i r con fidelidad, d e n t r o dé
vez que. lle gam os a eso s « t é r m i n o s de e m p a l m e »
las form as del p e n s a m ie n t o ,
q u e e s t á n e n los
p u n t o s de e m p a l m e e n tr e d is cip lin a s a n a lítica s ( c o m o la « n e c e s id a d » e n e c o n o m í a , q u e pued e t o m a rs e c o m o una « n o r m a » en a n t r o p o l o g í a ) o e n t r e e s t r u c t u r a y p ro ce so ( c o m o « c l a s e » y « m o d o d e p r o d u c c i ó n » ,
. . . l a historia, que nunca duerme ni muere, v que, si llega a ser asida, quema la mano.
q u e e s t á n e n todas pa rtes en esta s f r o n t e r a s ) . A q u í no t erm in a tod o. N e c e s i t a m o s , t a m b ié n , más p en sam ien to
N o es só lo q u e el i n t e n t o de h a c e r tal co sa , en u n a « ciencia » vacía de s u b s ta n cia ,
7. Raymond Williams, Marxism and literature («D eterm ina ción »), y tam bién K eyiuords, pp. 87-91. 8. Raymond Wiiliams, M arxism and literature, pp. 80-81.
te r m in a de m o d o m u y p a r e c id o
a la caracterización
que hacía E n g e l s d e la h e r e n c ia h e g e lia n a : « u n a recolecci ón d e pala bras y giro s de l e n g u a je q u e no t e n í a n o t r o p r o p ó s i to que estar a m ano en el m o m e n t o j u s t o en que el p e n s a m ie n t o y el saber positivo
m m m m -T í »
-
«3 vinieran
-iù ...
...,-jj
■&
tA
•"A
a f a l t a r » . 9 N o es s ó l o
lo d ich o . E l
proyecto
en
sí
p e cie cíe ag o r afo b ia i n t e l e c t u a l , d e una ans ied a d a nte lo in c i e r t o y des
la lógi ca del p ro ceso .
c o n o c id o , de un anlielo de seg u rid a d d e n t r o de la ch oza de lo A b
Mis l ecto res p ro n o s t i c a rá n a n s i o s a m e n t e q u e a h o ra va n a seguir
so lu to. C o m o tal, r e p r o d u c e v i e j o s m o d o s de p en sam ien to teoló g icos,
un c e n t e n a r de páginas de d is q u i s ic i o n e s s o b r e la d ia l é c t i c a , ¡..amen
y sus c o n stru ccio n e s s i e m p r e e s t á n e l a b o ra d a s con. m a te r ia le s id e o ló
to d e fr a u d a r lo s. S e trata de algo q u e re b asa m is c o m p e t e n c i a s . D e s e o
gicos. M a s aún, est os s i s t e m a s t o ta le s en g en eral se han en fre n t a d o
hacer s ó l o algunas o b s e r v a c i o n e s , s i t u á n d o m e en el ex terio r de un
con. la razón y han. sid o c e n s o r e s de la l ib e rt a d . B u s c a n no só lo do
r az o n am ien to en cuyas c o m p l e j i d a d e s s e r ía piara m í una
m in ar toda teoría — o e x p u l s a r
teorías c o m o h e re
en tr ar. E n p rim er lugar, soy de la o p in i ó n q u e só lo p u e d e ava n z arse
sin o t a m b ié n r e p r o d u c i r s e ellas m is m a s en la rea lid ad social.
en la c o m p r e n s i ó n de la d ia lé c t ic a si se p r o h í b e de un m o d o a b s o l u t o
jía s—
que
todas
¡as o t ra s
ser
la m e n c i ó n
del n o m b r e
I r a t a n de c a p t u r a r el. p r o c e s o en
ca pric h oso.
P ero voy a t ra ta r de ju s tif ic a r lo
la t e o r í a es c l a u s u ra , la h i s t o r i a
¡levada a la c o n f o r m i d a d con ella .
debe
...
-*
: C "Ù
0 ■. i l l
r i eA -
.
de sn es t u d i o . A lg ú n día d e b i e r a ser r e s u m id o . P e r o al lle ga r a e s t e
v o lu n t a d
y som eterlo
a I l e g e l y m u ch as veces r e c o n o c ía n su d eud a. T o d o e s t o ha sido e s tu
pu nto
sin más d e m o s t r a c i ó n . N o q u ie ro d e c ir q u e ha expulsadla tal o cual
c o n t r a p r o d u c e n te . P u e s el d e b a t e ha te n d id o a alin ea r sus p ro ta g o n is
-
1
.,- : # § -JS'- . A %
A
«hegelianos»,
que,
por
h e ch o
den a v er la d ia lé ctica c o m o un a im p r e g n a c i ó n h e g e lia n a d e l p r o c e
« ley es» es d is c u t i b l e . Q u i e r o d e c ir q u e i n clu so en el m o m e n t o e n que
so, en su in terio r ; y los a n t i h e g e l t a n o s (ya se a n « h i s t o r i c i s t a s » e m p í
A lth u sser aclam a a L a D ia lectiq u é y se j a c ú
ricos o a l íh u s s e r i a n o s ), q u e t ie n d e n , en. e f e c t o , a d e s e c h a r la d i a l é c
y en
m arxistas
se ha
ción ele la n e g a c ió n » . El. e s t a t u t o o n t o l ò g i c o de cu alq u iera d e tales
estatua;
los
si.no q u e
tas en
intim idad con. (día, la fija en u n a ríg id a posi
frentes:
agotado,
que sean sus esfu e rzo s p o r i n v e r t i r el p e n s a m i e n t o d e E le g e l , t i e n
'á m e n te de su
dos
no só lo se ha
«ley » de la d ia lé ctica , c o m o en su ala b a n z a de S ta lin p o r su visión
-tü
-Cil
la d isensió n
a n ticip a d o ra a), p o n e r e n tela ele j u i c i o las cr e d e n c ia l e s d e «la. nega
S t r u c lu r e cì D o m i n a t i l e . E s t á
A
y
M u c h o s c r í t i c o s han a d v e r t i d o qu e A l t h u s s e r ha exjta.sisado
esta posición, re c o n o ce m o s un a vez
"S# .
y
a E íe g e l y la d ia lé c t ic a a la v ez. E s t o d e b e r í a a c e p t a rs e c o m o obvio,
g ran d es
tica c o n ju n ta m e n te co n H c g e l.
a m ig a , L a
P e r o , en seg u n d o lugar, la re la c ió n q u e los te ó ric o s o f r e c e n de
m o d e l a n d o un nu ev o v e s t i d o , q u e e x
sus p r o c e d im i e n t o s no tie n en p o r q u é ser lo m i s m o q u e e sto s p r o c e
m ás a n u e stra
presa s o b e r b i a m e n t e su c o n t r a d i c t o r i a
-
parecer
diado p o r o t ro s , y co n m uch a c a p a c id a d ; no p o n g o e n d u d a el v alor
su
------ -N.Q...termina to d o a q u í ta m p o c o . E s t á t a m b ié n
-tí|
absurdo
p lenam en te. Eng els
la c u e s t i ó n de la
romper
vieja
d im ie n to s
n atu raleza .interna:
f t ....
puede
Marx « d e b í a n » v i s i b l e m e n t e su d ia l é c t i c a a í l e g e l , a m e n u d o v o lv ía n
h u m il l a r l o ,
m a nd o. E n últim a in stan cia t e n e m o s el a n a g r a m a de S t a l i n . ■#
de H e g e h i E s t o
tem er id a d
a su
sus c a te g o ría s, ,
es tan ríg id o q u e ella no p u ed e m ov erse. E n n i n g u n o de los te xtos de A l t h u s s e r apa re ce ja m á s la d ia l é c t i c a , c o n c e b i d a c o m o la lóg ica de.
D e s d e el m o m e n t o
■rfh
to d o
c a r e c e de ju s tificac ió n ; es un ejercicio d e clau su ra , y n a c e ele u n a es
m is m o s.
P o d e rn o s
c o in c i d i r en
rechazar
la re l a c i ó n
que
lingels d io en la D ialéctica d e la naturaleza, /pero el a s u n t o lio t e r L s t a r e fle x ió n d e la s c o n d ic io n e s d e e x is te n c ia d e la c o n tr a d ic ció n d e n t r o d e sí m is m a , esta r e fle x ió n d e la e s tru c tu r a articu lad a coti d o m in a n te q u e c o n s t it u y e la u n id a d d e l l o d o c o m p le jo d en tro d e ca d a contradicción es la c a r a c t e r í s t i c a más p r o f u n d a d e la d ia léctica m a rx ist a . ( P M , p. 2 1 2 ; y s u p r a , p. 1 3 6 . ) E s t e vestido es una reflexió n d e c o n t r a d i c c i ó n , y la c r e a c ió n nos es p resenta d a por su d is e ñ a d o r b ajo el n o m b r e de « s o b re d e te n n ín a c ió n » . El. v estid o se a ju s ta p e r f e c t a m e n t e a la f o r m a de la m o d e l o ;
pero
9. Lngels, reseña de la C on tribu ción a laritica de la eco n o m ia política de Marx, en C ollected w orks , I, pp. 370-3 71.
mina a q u í . 10 T o d a v í a qu e d a n los m is m o s g iro s de p e n s a m i e n t o im-
10. Por lo que hace a mis inquietudes, el excelente estudio de j e l t Gm íter, «iVlarxism and the Engels paradox», S ociahst R egister (1 9 7 1 ) , zanja Ja cuestión. La crítica lógica de la N atiird ialekiik de Enge ls es, en es marco en que se plantea, justa; y ha sido reasumida, de tormas algo similares, por K. Popper, « W h a t is dialeciic?», C o n jecta res and refu ta tio n s , 19 6 ), por Coíleiri, úfrirxisi/i and H egel, y por G. Steriman Jones, «lingels and i;he end of dassical Germán pliilosophy», N ew L e/t Review (mayo-junio 1973), el cual sigue a Colletti. P er o todos ellos tiran el niño («la consciente interceptación del ob jeto en su proceso de desarrollo») junto con la hegeliana agua sucia del l:>aiio: véase Coulter, op. cit., pp. 1.29-132 y 137-141.
"C lii
p íf e n o s en ranchos de los p asajes
tradición de p o e ta s ...q u e t r a t a b a d e a rti c u l a r m o d o s de a p r e h e n
■ "flit
sus p ro c e d im i e n t o s y su c o n c i e n c ia d e e s t o s p ro c e d im ie n to s . Cuando
sión a p ro p ia d o s para una realidad q u e siem pre; e s t a b a Huyendo, e n
-Ili
S el v iejo E n g els tr on aba, d icien d o a S c h rn i d t : « D e lo que c a r e c e n tocios
conflicto, en d ecliv e y en d e v e n i r . E r e n t e a la « v i s i ó n ú n ica »
\ e s t o s señ o res es de la d ia lé c tic a » , ad u cía no las « le y e s » d e Ja dialéc-
maten.ahsino n ie ca m cista , .Blake i n t e n t o —..y l o g r ó .. -.. pen sa r « e s t a d o s
del
' tica, sino el m od o de a p r e h e n s i ó n de un a c a e c e r f lu y e n t e y c o n t ra d ie
co ntra rios» c o e x i s t e n t e s y m arid ar cielo e in fiern o . H a y que a d m i t ir
'"S¡|
; torio: ;
que H e g e l fu e el v ecto r a través del c u a l e s t a t ra d ic ió n fu e t r a n s
tal
|,
S|
mitida a M a r x , y p o d e m o s a d m it ir qu e e s t a t r a n s m i s i ó n fue una h e Nunca ven otra cosa q u e no sea aquí la causa y allí el electo. Que e s t o es una a b s t r a c c i ó n vacía, q u e tales o p o s i c i o n e s pelares’ metafísicas s ó lo existen en el m u n d o real d u r a n t e las c r i s i s , mien tras q u e los p r o c e s o s to m a rlo s en su totalidad avanzan b a jo form a de interacción (aunque de fuerzas m u y desiguales, siendo el movi miento económico, c o n mucho, el más fuerte, el más elementa! y el más decisivo) y q u e ahí todo es r e l a t i v o y nada absoluto, esto nunca empiezan siquiera a atisbarlo.
rencia a m b i g u a y que el i n t e n t o de H e g e l de o b j e t i v a r un m o d o de ¡(prehensión en. leyes no era válid o . P e r o e s t o n o in v alid a el m o d o de aprehensión. E s t o y su g ir ien d o q u e H e g e l e n t u r b i a
n u e s t r a v i s i ó n . Se c o lo c a
entre n o s o tro s y la. luz. S í lo d e ja m o s ele, lado , p o d r e m o s c o n m a y o r facilidad m ir a r d ir e c t a m e n t e la d ia léctica . N o e s t o y se g u ro de lo q u e vamos a ver, salvo q u e n o será c i e r t a m e n t e la c o n t r a d i c c i ó n t o m a d a en una p o sició n e sta cio n a ria . E l i n t e n t o cíe v e r una lóg ica i n s c r i ta
I
Es verd a d q u e la c a rta t e rm in a así: « H e g e l j a m á s ha e x i s t i d o para
j e l l o s » . E íe g e l ( i n v e r t i d o ) les « e n s e ñ ó »
a v e r de esta
m a n e r a . Pero
fijé m o n o s m ás en. el v e t y m e n o s e n el m a e s t r o . L o s t a t a r a n i e t o s cié « e s t o s s e ñ o r e s » han leíd o su L ó g ica i n v e r ti d a y de a trá s para ade "ífl
la n t e , p e r o n o ha n ap re n d id o nad a. La « c o n t r a d i c c i ó n » es antagonk:m o , un « m o t o r » de la luch a:
■1-31 ÍÜ
no es un
m o m e n t o e n q u e coexisten
p o sibilid a d es o p u esta s. .El « r e i o n n i s m o » d e b e ser i n t e g r a c i ó n e n Jas est r u c t u r a s c a p it a lis ta s : n o pu ede s e r ta m b ién u n a se r ie de reform as y Ja m o d ifica ció n de aquella s e s t r u c t u r a s d e ta l m o d o q u e se a b r a un
■A
esp acio para la i n t e g r a c i ó n . Y así s u c e s i v a m e n t e , d e esta y de aquella otra m a n era . « N u n c a ven otra co sa q u e no se a a q u í la causa y allí el e l e c t o . »
3 i)
Así, s ie m p re resulta p o sib le q u e ( c o m o M a r x in d ic ó a propósito de S p in o za ) « la real e s t r u c t u r a i n t e rn a d e su s i s t e m a sea, al f in y al calió, c o m p l e t a m e n t e d is tin t a de la f o r m a e n q u e él c o n s c ie n te m e n te la p re s e n tó » ." Y en terc er lugar, a u n d e ja n d o H e g e l a un laclo, toda vía ten d ría m os que h a b é r n o s la s co n W i l l i a m B l a k e . S u g i e r o a Blake
..
no c o m o a un t u to r ha sta ahora no r e c o n o c i d o de M a r x , sin o con o b j e t o de su brayar que la d ia léctica no fu e u n a p ro p i e d a d particular
. -:«>
de H e g e l . B l a k e nos da t e s t i m o n i o de u n a t r a d i c i ó n h e r m é t i c a muy
■tu
vieja, a veces respetable, a veces a rcan a — q u e a m en ucio f u e una
r*H
en el. p r o c e s o « n a t u r a l » m is m o lia sido e s t e r i l i z a n t e y e n g a ñ o s o . P e r o desde o t r o p u n t o de vi st a, p a r e c e q u e e s t e m o s o f r e c i e n d o u n a d e s cripción,
de los
té rm in o s de
la
lógica,
d e las
m aneras en
S ó l o e sto y se g u ro de q u e e st e m o d o d e a p r e h e n s i ó n d e un p r o c e so « d e d os fjlos, de dos c a ra s » se pu ede e n c o n t r a r e n la p ro p i a p r á c tica de M a r x y E n g e ls . Y de qu e en m i p r o p i o t r a b a j o co rn o h i s t o riador — y en esto pued o h a b la r c o n f ia d a m e n t e p o r o t r o s que p e r t e necen a « m i »
m is m a
tra d ició n —
he observado
rep etidam ente esta
clase de p ro c e s o s , y, en c o n s e c u e n c ia , h e lle g a d o a i n c o r p o r a r e n m i propio análisis la « d ia lé c t ic a » , n o c o m o tal o cu a l « l e y » , sino c o m o un h á b i t o de p e n s a m ie n t o ( e n el q u e c o e x i s t e n o p u e s t o s y « c o n t r a rios») y co rn o un a e x p e c ta t iv a en c u a n t o a la lóg ica del p r o c e s o . ¿ D e qué o t r a m a n e r a esta rem o s en c o n d ic i o n e s de c o m p r e n d e r la p a r a d o ja de q u e el a g en te m a nifiesto de la r e v o l u c i ó n s o c ia lis t a , el P a r t i d o C om u nista ( b o l c h e v i q u e ) de la U n i ó n S o v i é t i c a , se h a y a c o n v e r t i d o en un ó r g a n o q u e , por e n c im a de to d o , a rt ic u la e i m p o n e s o b r e los procesos so ciale s e intelectua les e s p o n t á n e o s de Ja s o cied ad ru sa un sistema de b lo q u e o ? L a e v a c u a c i ó n de la d ia léctica del s i s t e m a a lth u sse ría n o es deplo-
J.2. No tengo competencia para decir si la «teoría de la catástrofe» de Zcemati en matemáticas (prima hermana de la lógica) proporciona un nuevo punto de penetración en el problema. 12.
-, ' A
dentro
que a p r e h e n d e m o s e ste p r o c e s o .12
—
E.
P.
THOMPSON
- t i ■ ti
^
-til
■
« m é t o d o » , que e s t e m é to d o reside en. a lg u n a p a r t e d e la región de k
M a r x d e jó m u c h o s m a n u s c rit o s . J ir a un t r a b a j a d o r in tele ctu al cons
íntic o, t r a d u jo y ed itó por ve z p r i m e r a e n in g lé s la C orresp on la esco g id a en 1 9 3 4 , d u r a n te aquel lo s d ía s i n c r e í b l e m e n t e acia-
c i e n t e y r e s p o n s a b le . Si h u b ie ra e n c o n t r a d o la cla v e del. universo , se
8US en q u e ( c o m o nos ase gura n E a g l e t o n , A n d e r s o n y u n o s c u a n t o s
las varías ten t a t iv a s , M a r x nunca e s t a b l e c i e r a esta e sen cia por escrito.
,
h a b ría t o m a d o un d ía o dos para p o n e rla p o r e s c r i to . D e ahí pode
más) los s e d i c e n t e s m a r x i s t a s b r it á n ic o s no t e n ía n p a ra lle v a r s e a los
rnos sa ca r la c o n c l u s ió n de qu e no la e s c r i b i ó p o r q u e no p od ía ser
ojos más q u e ru d im e n t a rio s f o l l e to s p o l é m i c o s ; y t r a d u jo d el m o d o
es c rita , ni más ni m eno s que S h a k e s p e a r e o S t e n d h a l ta m p o co hu
siguiente el p a s a j e de la ca rta de E n g e l s a B i o e h q u e se h a c o n v e r t i
b i e r a n p o d i d o red u c i r su a rte a u n a clave. P u e s no era un método,
do en el e j e cíe la o r a to r i a d e A l t h u s s e r ,
s in o un a p rá c ti c a , y una p rá c tica a p r e n d id a p r a c ti c á n d o la . D e modo
procede cíe una ca rta q ue p r o p o r c i o n a t a m b ié n el g u i ó n e n v i r t u d del
q u e , en e s t e s e n t id o , la d ia léctica nunc a p u e d e re d u c irs e a una íór-
cual se h a c e a c t u a r al a n c ia n o c o m o
m u ía ni a p re n d e r s e de m e m o r i a . S ó l o p u e d e a p re n d e rs e m e d ía n t e un
[ t h e determ in ing e le m e n t] en la his to ria es ú l t i m a m e n t e [ u ltim a tely ] la p r o d u c
l..._ a p r e n d iz a j e c r í t i c o d e n t r o de la m is m a p rá c tica .
'■rfl
*"5
p er o q u e ,
p ay a so :
«Según
recordém oslo, la c o n c e p c i ó n
materialista de la his to ria el e l e m e n t o d e t e r m i n a n t e
ción y la r e p r o d u c c i ó n en la vida real. M a r x y yo n u n c a h e m o s a f i r mado más q u e e s t o » . Así, pues, in letzter I n s t a n a p a r e c e la p r i m e r a
d e M a r x . N o e sto y in t e re s a d o e n la d e fe n s a del m a r x i s m o co rn o orto
vez t ra d u c id o p o r ultim ately
[ú ltim am en te,
d o x i a . P e r o no podern os d e ja r de lad o corno ¡i-r elev ante la cu estió n de
adelante, en. la m is m a ca rta ,
por in the last, r e s o r t , Y
sí la lectura de M a r x p o r A l t h u s s e r está
en su e s e n c i a .], y más la p a l a b r a
« h i s t o r i c i s r n o » , p e s e a que si e m p r e fue un e s t r u c t u r a l ís m o portador
element r e m i t í a a una npta a pie de página c o n la q u e T o r r se permuía una d e sus escasas in tru sio n e s e d it o r ia l e s ; « N o t a : L a p a la b r a alemana M ornen t significa “ e l e m e n t o ” en el p ro c e s o d ia l é c t i c o del
d e p r e m o n i c i o n e s d el p la n eta rio ak riusseidan o. Un m od o suficiente cíe
devenir». A lo q ue parece, h ace c u a re n t a año s e s t a b a ella ya c o n la
c o n t e s t a r a esta cu e s t ió n se rá a d v e r t ir a lgu n os de los re cursos que
mirada v i g i l a n t e pu esta en el h o r i z o n t e es p e r a n d o la l le g a d a de A l t
« a u t o r i z a d a » , de sí real
m e n t e la o b ra tic M a r x ha sid o s i e m p r e maí in t e r p r e t a d a , co m o un
-í
(in letzter I n s t a n ) p u e d e v e r t i r s e al
resort, u ltim ately , in th e fin al ju dgem en t. D o n a T o r r , refinada m u jer
Nos d e s p e d ir e m o s de esta se c c ió n co n algun as o b s e r v a c i o n e s di
■■
insta n cia
ile letras c o m u n i s t a q u e en su t ra b a jo se s i t u a b a en has a n t íp o d a s ele lo
f e r e n t e s . P r o m e t í al c o m i e n z o e v i t a r el. m é t o d o de c a m b a l a c h e a r citas
sel
«últim a»
ra zón d ia léctica y q u e e s t o c o n s t i t u y e la esen cia d el m a rx is m o , hs
%
■r#
La
inglés d e v a n a s m a n e ra s ; in tb e last rmalysis, in th e (co u rt o f) last
e x t r a ñ o , por c o n s i g u i e n te , q u e, pese a las n u m e ro s a s alusiones y a
,y|
■-si
tento e n el e m p l e o por A l t h u s s e r d e la e x p r e s i ó n « e n ú l t i m a instan-.... cía».
;
&
'
la t r a n s m u ta c ió n de anal ogías en c o n c e p t o s , y d e c a t e g o r í a s an a líti cas en d e s c r i p c i o n e s su b s tan tiv as . A q u í p o d r í a s e g u ir un nu evo i n
l -at
- í?
una e x p r e s i ó n lógica
/ ' y f o r m a l elab o ra d a. A m e n u d o se tíos ha d ic h o que Marx; tenía un-
. .« I
■'f l
trí n s e c o del e s t ru ctu r a lism o .0 Iistoy m e n o s se g u ro de que se pueda s a c a r alguna v en ta ja de dar a « la d ia l é c t i c a »
■~lj|
■ífil
ra b ie , p er o d eriva co m o c o n s e c u e n c ia n e c e s a r i a del in m oviiisrn o in-
A lth usser
utiliza
para
v alidar su
lectu ra
n o só lo c o m o
verdadera
m e n t e o r t o d o x a s in o c o m o m ás o r t o d o x a que M a r x .
husser. L s t o es lo q u e A l t h u s s e r e n u n c ia : «la p r o d u c c i ó n es el-.factor determinante » ( P M , p. 1.11 ) , 1'1 sien d o la « p r o d u c c i ó n » o t r a c a t e g o r í a
Y a h e m o s a d v e r t id o un o de. los re c u rs o s e n el « m o t o r » ; glosar un
une el y B a l i b a r
se esfu e rz an p o r e s t a b iliz a r
y reific a r.
¿Y
cómo
t e x t o ( « l a s tesis d el M an ifiesto com unista-») e in ven tar de e s t a glosa
puede e n t o n c e s un ú ltim o análisis c o n v e r t i r s e en u n a « i n s t a n c i a »
u n a « p r o p o s i c ió n
un « n í v e i » , una. « i n s ta n c i a p o lí t i c a » o una « in s t a n c i a le g a l» , a la q ue
rn arx ist a b á s i c a » .
Hemos
s e ñ a la d o
ta m b ié n otra;
a
id Stru ctu re á D om inante asigna un a fuerza o p e r a t i v a i n d ic ativ a? ,,
i*
:■■■ - « I "
ÍT
;;l
L>. La desconfianza aitlirisseriana hacia la dialéctica sif;ue, una vez más, una moda contemporánea; como señala Cou lter (art. cit., p. 143, donde cito i G . Pask, An jp p ro a cb lo cybern elir.i , 1963), han prevalecido consideraciones cibernéticas sobre nociones de «salto dialéctico», especialmente en aquellas disciplinas relacionadas con «estructuras de variables finitas que entran en es tados definibles de organización interna», o sea, estructuralismos.
!4, S clected corresp on d en ce, p. 47.3. No sé cómo ALhu sser transforma un «elemento» [M om eiU ) en un «factor», pues no he examinado fas traduccio nes francesas; pero esta versión se compagina bien con su vieja noción de la historia en base a factores: «La production est le facteur détermínant, etc.» (PM, p. 111).
¿ Q u é d e b e m o s ha cer con la definición d e P o u la n tz a s : « p o r m odo ¿t p ro d u cció n d esig n arem o s . . . una c o m b i n a c i ó n e sp e c íf ic a d e v a r i a s « , tr u e t u r a s y p rác tica s, qu e, en su c o m b i n a c i ó n , a p a r e c e n c o m o otros t a n t o s insta n cias y n i v e l e s » ? 15 ¿C o rn o pu e d e un m o d o de producción a p a r e c e r co rn o todas esas instancias ( a n á lis is , ju i c i o s , ú l t i m o s térmi n o s) a m en os que se haya c o n v e r ti d o en u n m o d o r n e t a fís ic o , que no p r o d u c e b ie n e s ni c o n o c i m i e n t o , sin o q u e se r e p r o d u c e a sí mismo in te rm in a b le m e n te ai d iferen ciar niveles e in stan cias y engendran só lo la in d ig e n cia teó rica ?
« P e r o la ve rd a d es q u e no so n Jas n
altas in s ta n c ia s las q u e dan la i n f o r m a c i ó n m ás s e g u r a » , « c o m o b¡ p u e d e e x p re s a rs e en el c u e n t o tan c o n o c id o del f il ó s o f o q u e , mientras m ir a b a a r r ib a a las estrellas, se cayó al a g u a ; pues si h u b i e r a mirado a b a j o h u b i e r a visto las e strellas en el ag ua, p e r o m ir a n d o a lo alto no p o d ía v e r el agua en las estre lla s.»
La p ro d u c c ió n r e q u i e r e , al lle gar a e s t e p u nto, qu e M a r x h a b le por propia v o z u n as pocas lín ea s para a u t o riz a r la tesis de A k h u s se r de que la his to ria es un « p r o c e s o sin s u j e t o » ; a d e m á s , él desea at ra par la palabra « p r o c e s o » ¡ q u e M a r x usó b a s t a n t e l ib r e m e n t e , c o m o sabrá d lector i n f o r m a d o ) y p o n e r l a b a j o a rr e s t o . Si el p ro ceso h i s t ó r i c o puede ser d efin id o co rn o «un d e sa rro llo co n sid e ra d o en Ja to ta lid a d de sus c o n d i c i o n e s
r e a l e s » , e n t o n c e s pu ede ser d e n u e v o c o l o c a d o
tro d e la e s t r u c t u r a , co rno un m e c a n i s m o q u e haga girar el [ d a ndo, U na m a n e ra - - - y una m a n e ra h o n e s t a —
de e n fo c a r e s t a cutis-
non h a b r ía p o d i d o c o n s i s t i r e n e x a m i n a r los ra z o n a m i e n t o s d e M a r x en El cap ital
torn an do
alg u n o s
p a s a je s
c e n tr a le s
Altliusser p re fiere una n o t a a p ie de pá gina
del
lim i ta d a
francesa. P r e s e n t a estas lín ea s c o m o su au to rid a d .
texto.
P ero
a la e d ic i ó n
¿ P o r q u é e lig ió
entonces M a r x un m od o tan o s c u r o d e e x p r e s a r un pu nto d e tanta
P o d e rn o s c a ra c te r iz a r el ú ltim o artificio c o m o
« t r a s p l a n t e » , ijn
ó r g a n o de u n ra z o n a m ie n t o es e x t i r p a d o e i m p l a n t a d o en el cuerpo de o t r o . Un a rtificio más c o r r i e n t e ha sido ya a c e r t a d a m e n t e canicie-
impo rtancia?
Una re s p u e s ta c h o v i n i s t a ser ía:
« P o r q u e sólo e l l e c to r
francés p o d r í a p o se e r la ló g ica q u e h a c e fa lt a p ara c o m p r e n d e r un punto tan s u t i l » . P e r o A k h u s s e r , en e s t e p u n t o , n o es un c h o v i n i s t a ;
ri z a d o co rn o « v e n t r i l o q u i a » . 16 A k h u s s e r r a r a m e n t e d eja a M a r x que
tiene un a r g u m e n t o
h a b l e : c u a n d o lo h ace, lanza su propia v o z en el i n t e r i o r d e Marx.
cuatro año s t r a n s c u r r i d o s d esd e la p u b licació n d e E l capital en a l e m á n
m e jo r :
e ra ú n i c a m e n t e
el
intervalo de
tres
o
O , lo q u e apen a s difiere de esto , p ro d u ce a M a r x ; p re p a r a el escena
lo que h a b ía p e r m i t i d o a M a r x c l a r i f ic a r su p ro p io p e n s a m i e n t o , « lo
ri o ;
que le h a b ía p e r m i t id o p e r c i b i r la i m p o r t a n c i a de esta c a t e g o r í a
re p a s a el g u i ó n ;
p re se n ta un a p u n t e ;
y en to nces
u n a s p o cas lín ea s , adecuadas a aq uel m o m e n t o
se permiten
de la esc e n a . Sigá
m o slo a tra v és d e un e je m p lo . A k h u s s e r h a a d v e r t id o , c o n deleite,
y
expresársela a sí m is m o » ( L F , p. 1 1 7 ) . E s t o es la p r o d u c c i ó n :
¡a lg o s o b e r b i o ! P e r o el p r o d u c t o r r e c ib e
u n a n o t a a p ie ele página en El capital — y a d e m á s un a n o t a que sólo
poca ay uda d e su g u i ó n ; el d r a m a t u r g o tuvo una d is tr a c c i ó n . P u e s Ja
se e n c u e n t r a
nota d efine la palabra, « p r o c e s o » , c o m o té r m in o e m p le a d o i n d i f e r e n
en la edición
fra n c esa —
donde
se d efine el
término
«proceso»; L a palabra « p ro cés » (proceso), que designa un d esen ro llo con s i d e r a d o en la to ta lid a d d e sus c o n d ic io n e s r e a le s , ha formado pane durante mucho tiempo del lenguaje científico en toda Europa. En F ra ncia fue introducida de un modo liger amen te vergonzante en su form a latina: p r o c e s á is . Luego, despojado de este disfraz pedante, se deslizó dentro de libros de química, física, fisiología, etc., y en obras de metafísica. Al final, obtendrá un certificado de compitan naturalización. (LF, p. 1 17; PLI, p. 185.) 15. N. Poulantzas, Political /lower and social classes, New Le ft liooks, Londres, 1973, pp. 13-15. 16. A. Giu ck sm ann, «A ventriloquist structuralism», N ew L ejt Review, 72 (marzo-abril 1972), originariamente publicado en Les T em p r Moderna (1967).
temente en o b r a s de q u ím ic a , f ísic a , fis io lo g ía y m e ta f ís ic a . L a n o t a no dice nad a, a b s o l u t a m e n t e n a d a , s o b r e c ó m o p o n e M a r x e s t a p a l a bra en fu n c io n a m ien to , s o b r e la n o c i ó n de M a r x a cerca eleP p ro c e s o
histórico (p a r a es t o d e b e m o s r e f e r i r n o s a sus l ib r o s ) . Y de la l e c t u ra de la n o ta se d e s p re n d e co n tod a e v i d e n c i a q u e fu e in s erta d a en la edición f r a n c e s a p o r q u e la p a l a b r a n o h ab ía c o n s e g u id o aún p e r m i so de « n a t u r a l i z a c i ó n » , p o r q u e n o era c o r r i e n t e en la teoría p o lítica v e c o n ó m i c a ( o así lo creta M a r x ) ,
tal vez p o r q u e los in te le ctu a le s
franceses e x a m i n a n co n s u m o cu id a d o las cr e d e n c ia l e s de los c o n c e p tos in tru so s v e n id o s de f u e r a a n t e s d e p e r m i t ir le s u n acceso sin trabas en su le n g u a je . N o dig o es t o e n so n d e c rític a a los fra nceses. L o s intelectuales b r it á n ic o s , tan a n s io s o s d e « e u r o p e i z a r s e » , p o d ría n a p r e n der ahí algun a co sa de la ca u te l a de los fra n c e s e s . H a y . algunos in trusos re c ie n te s — « c o y u n t u r a » ,
«sobredeterm inacion»,
« in s ta n c i a » ,
« e s t r u c t u r a c o n d o m in a n t e » - — cu yas so licitu d es d e n a t u ra liz a c ió n de
es este o r d e n el que, nos p r e c ia m o s d e h a b e r d e s c u b i e r t o » ( P r o u d h o n ,
b e ría n ser rechazadas.
O C , V I , p. 1 6 2 ) . V a ría s o b s e r v a c i o n e s
Y a h e m o s señ alad o los si g u i e n te s artificios: tación de analo g ía s en c o n c e p t o s ;
inven ción ;
transmu
trasp la n tes c o n c e p t u a l e s inadecua
de M a r x
d e sa rr o lla n ,
con
m u c h o é n fa s is ,
d is tinto s a sp e c to s de la m is m a o b j e c i ó n : el c a r á c t e r m e ta í ís i c o y ahis-
d o s; y « v e n t r i l o q u i a » o « p r o d u c c i ó n » . E l art ifici o m ás c o r r i e n t e , sin
to n c o del m é t o d o de P r o u d h o n . E c o n o m i s t a s
em b a rg o , es eí e m p l e o ele l e c t u r a s qu e so n p a rc ia le s o en teram en te e n ga ñ osas, y de m anera;, q u e n o pueden s e r « i n o c e n t e s » , ( l o m o ejem
categ orías fijas, in m u t a b l e s , e t e r n a s » , p er o « s i n e x p lic a r . . . el m o v i
plo final, s e g u ir e m o s u n o d e é s t o s .
m ie n to h i s tó r i c o q u e les dio o r i g e n » , P ro u d h o n
Y a liemos s e ñ a l a d o q u e Alfhus-..
d el t r a b a jo ,
b u rg u e se s lian d e s a
rrollado « l a d iv isió n
el c r é d i to , e l d in e r o , e t c ., c o m o t o m a estas c a t e g o
ser, e n un lug ar i m p o r t a n t e d e su ra z o n a m i e n t o , cita la a u to rid ad de
rías ( d e los e c o n o m i s t a s ) c o m o d adas, y a sp ir a a c o lo c a rla s
M iseria d e la. filo s o fía , o b r a p o lé m ic a de M a r x , d e
nuevo o r d e n s e c u e n c ia ! , en una re l a c i ó n se ria l e n la i n t e l e c c i ó n :
1847,
contra
P r o u d h o n : « ¿ C ó m o p o d r í a r e a l m e n t e la sola f ó r m u l a ló g ic a del mo v i m i e n to , de la s e c u e n c ia , d el t ie m p o , e x p l i c a r el c u e r p o de la so ciedad, e n el cu al tod as las re l a c i o n e s e c o n ó m i c a s c o e x i s t e n a la vez y se s o stien en u n as a o t r a s ? » , l i s t o a p a re c e , c o m o h e m o s visto (pági na 1 5 3 ) , en un e s t a d io c r u c i a l d e su a r g u m e n t a c ió n a f a v o r de un m o d o d e análisis
estru ctu ral-sin crón ico .
o t r o t e x t o de M a r x q u e él ha ya lic encia p a ra p o s e e r
un
No creo
tra b a ja d o
planetario .
Es
que
baya
tanto. E s t e
utiliz a d o
por
ningún
t e x t o es su lo
en un
La materia prima de los economistas es la vida activa, vigorosa del hom bre; la materia prima del señor Pro u dh on es los dogmas do los economistas, Pero en , el .momento en que dejamos de dar < i i il nio m ií em o histórico de las r e i a c i ji te ptoduccíon , del cu l 1 c c u ' « o d a s no son más que las expíe siotu motel u is .. , nos vemos forzados...a, atribuir el origen de estos pensamientos al m o vimiento de ia pura razón. (Ibiei., p. 1.62.)
m e n o s en
cu a tr o o c a s i o n e s s ig n if ica tiv a s en L ire le C apital ( L C , I , pp. 7 9 , 81,
E sto l o c o n s i d e r a M a r x Ja h erejía de la m e t a f ís i c a , l o d o
1 2 2 , 1 3 4 ) ; es « e x p r e s a d o r i g u r o s a m e n t e » , y en « aq u ellas pocas afir
tado no e n eí análisis de la realidad so cial e h i s t ó r i c a , s i n o c o m o una
m acio n es
secuen cia de c a t e g o r í a s lóg icas a b s tr a íd a s :
lúcidas»
co m prensió n
cieí
M arx
«nos
m ecanism o
a d v ie r t e q u e no de
p ro d u c c ió n
de
está Ja
buscando sociedad
una como
resu ltad o de la h is to ria , s in o u n a c o m p r e n s i ó n d eí m e c a n i s m o de p ro d u c c i ó n del e fe c t o s o c ie d a d a tra vés de este r e s u l t a d o » ( LC,, I, pá gina 8 1 ) . l i s t o s e n u n c ia d o s , en una o b ra qu e v ie n e d i r e c t a m e n t e des pués de la « r u p t u r a e p i s t e m o l ó g i c a » — u n a de Jas p r i m e r a s e x p r e s io nes del M a r x
« m a d u r o » ..—, tie n e n r e a l m e n t e un
« a l c a n c e absoluta
m e n t e d e c i s i v o » , nos e n c a m i n a n hac ia la e sen cia de la re v o l u c i ó n en la T e o r í a , d e su d e s c u b r i m i e n t o de « l a c i e n c ia » . N o está c l a r o por q u é e s t o es así, p e r o está cl a r o q u e el enunc ia d o Ha d e se r s o s t e n i d o por su c o n t e x t o . A ello d e b e m o s v o lv e r . El c o n t e x t o es el c a p í t u l o s e g u n d o d e M iseria d e la filo s o fía , titulado « L a m e t a f ís i c a de la e c o n o m í a p o l í t i c a » , e m p e z a n d o c o n algunas ob serv acio n es d e m é to d o . L o q u e más m o l e s t o a M a rx e n L a philosophie d e la. m isère fue la p r e t e n s i ó n de P r o u d h o n a un n u e v o método m e t a f í s i c a : « N o e s t a m o s d a n d o u n a h isto ria según el o rd e n d e l tiem p o, sin o según la secu en cia d e id ea s» . E n l u g a r d e l a s e c u e n c ia ele la h i s t o r i a e f e c t i v a ,
es p r e s e n
P r o u d h o n p r o p o n e d e s a r r o l la r t e o r í a s e co n ó m i
cas e n « s u secu en cia ló g ica y e n su relación seria l en la in telección :
Así, los metafísicos que, al. hacer estas abstracciones, piensan estar haciendo análisis, y que cnanto más se distancian de las i creen estar deí m om ento en que podrán á, estos metafísicos, a su vez, tienen razón de aquí abajo son bordados cuyo cañamazo esta constituido por tas categorías lógicas. (N os m o v e m o s
i n c ó m o d a m e n t e en n u estro s
-asientos y n o s
mos del « e f e c t o d e sociedad.» y de los se res Sumíanos co rn o
a c o rd a
1 rager
o v e c t o r e s : co rno b o r d a d o s s o b r e el ca ñ a m a z o d e la e s t r u c t u r a . ) M a r x sigue t r o n a n d o : Sí tocio lo que existe, torio í.o que vive sobre la tierra y eti eí agua puede ser reducido por la abstracción a una categoría lógica, sí el entero mundo real puede ser así anegarlo en un mundo de abstracciones, en el mundo de las categorías lógicas, ¿quién ha de sorprenderse de ello? T o d o lo que existe, todo lo que vive sobre la tierra y en eí
A t . THUSSER O PROUDHON REDI VI VO
agua existe V vive sólo por algún tipo de m ovimiento. ( Ib i d ., pá
l 85
tío m a estro s o m f n e t e r o o fu n d i d o r cíe b r o n c e qu e i n t e rc a m b ia ría ele
gina 163.)
esta m a nera si el. e s t a d o , los i m p u e s t o s y los privileg io s fe u d a le s no interfirie ran .) u Á p a rtir de esta « s e c u e n c ia
P r o u d h o n por lo m e n o s h a b ía a d v e rt id o esto . Y t r a t a b a d e aprc hcn -
lógica» (u n a « h i s t o r i a » ,
pero una h is to ria só lo en las ideas o en la id eo lo g ía ) P r o u d h o n d e r i
d er el m o v i m i e n t o d e n t r o de sus c a t e g o r í a s p o r m e d i o d e un tosco
va la d iv isió n del t ra b a jo . C o m o M a r x o b s e r v a , « “ un h o m b r e " sale
d esp lie g u e d e la d ia lé ctica h eg elian a. P e r o lo q u e hizo fue a b s t r a e r el
para “ p r o p o n e r a o t r o s h o m b r e s . . . ” q u e p r a c ti q u e n el .intercam bio » ,
m o v i m i e n to m is m o en una s e r ie de c a t e g o r í a s ló g ic a s:
pero P r o u d h o n no lia e x p lic a d o Ja g énesis d e esta p ro p u e st a , « c ó m o este in d iv id u o so lo, e st e R o b i n s o n , tuvo re p e n tin a m e n te la idea de
ApHque.se este método :t las categorías de ia eco no mía política, y se tendrá la lógica y la melaíísica de la eco no mía política, o, en
hacer “ a sus c o la b o ra d o re s ” una p ro p u e s t a del tipo co n o cid o , y có m o estos c o la b o r a d o r e s la a ce p ta ro n sin Ja m e n o r p ro te s ta » (i b i d ., pág¡
otras palabras, se tendrá las categorías económicas que todo el mundo conoce traducidas en un lenguaje poco conocido que las liará parecer como si acabaran de florecer en un intelecto de pura razón hi>H til punto parecen estas categorías engendrarse unas a otras est u lígulas y entreveradas una con otra por la acción misma del utos tt iK uto dialéctico. (Ib id ., p. 16.5,)
na 1 1 2 ) . E s t o es una m u e s t ra de lo q u e P r o u d h o n d e s c r i b e c o m o su « m é to d o h istó rico y d e s c r i p t i v o » ( i b i d . , p. I 1.3 ). La se cuen cia lógica de c a t e g o r í a s ,
engendrando
cada
una
a la sig u i e n te
en u n a
serte,
puede e n t o n c e s ser c o lo c a d a en un p e q u e ñ o g lo b o d e n o m i n a d o « y o » , y este g lo b o p u e d e e n to n ce s ser h i n c h a d o co n re tó r ic a h a s t a q u e se co nvierta en
«la
ra zó n i m p e r s o n a l
d e la Jiu.manic.lad»,
o,
en o t r o
A h o r a e s t a m o s e m p e z a n d o n c o m p r e n d e r p o r q u é A l f h t i s s e r man
lugar, en « P r o m e t e o » , q u e, « s a l i e n d o del s e n o de la n a t u r a l e z a » , se
tu v o su m a n o tan f i r m e m e n t e a b i e r ta t a p a n d o e! t e x t o de. la ¡Mi seria J e la filo s o fía , y nos p e r m i t ió só lo leer e n t r e sus d e d o s e n t r e a b i e r
pone a t r a b a j a r y, « e n su p r i m e r d í a » , su p r o d u c t o « e q u i v a l e a d ie z » :
tos una sola frase. P e r o para c o m p r e n d e r el c o n t e x t o d e esta fra se y,
ser igual a cie n . El te r c e r d ía . . . P r o m e t e o in v e n t a m áq u in as, d e s c u
po r c o n s i g u i e n t e , lo q u e M a r x q u iso d ecir,
bre nu evas u tilid a d e s en los c u e r p o s ,
«bl seg u n d o d ía , P r o m e t e o d iv id e su tr a b a jo , y su p r o d u c t o .llega a
tenernos q u e re tro ce d e r
p o r un m o m e n t o d el c a p ít u lo se g u n d o ( « E l
m éto d o »)
al capít u lo
leza . . . » ( P r o u d h o n , cit, e n ibid., p.
nuevas
fuerzas en ]a n a t u r a
1 5 7 ) . P e r o e s t o es i n v e r t i r Ja
p r i m e r o , d o n d e M a r x a b o rd a d i r e c t a m e n t e la c u e s t ió n d el co ncepto
|
secuencia h i s t ó r i c a real, y p a ra d a rse c u e n t a no hac e falta r e p a s a r la
ele v a lor d e P r o u d h o n . É s t e trata de e x p l i c a r la g én es is d el v a l o r de
' j
crítica h e cha p o r M a r x :
cam bio
no
m e d í a n t e su g éne sis
h is tó ric a
rea l,
sino
en
su
génesis
d e n t r o de una s e c u e n c ia de c a t e g o ría s lógicas: la « h i s t o r i a » es la de la g énesis d e las id eas en
una
«relación
seria l de Ja
in te le cció n » .
.P ro u dhon p re se n ta esta sec u en cia de esta m a n e ra : Como un muy elevado número de las cosas que necesito son ofrecidas por ia naturaleza sólo en cantidades moderadas o incluso no son ofrecidas en absoluto, me veo obligado a co ntribu ir en la producción de lo que me falta. Y como que no puedo emplear mi trabajo en tantas cosas, propondré a otros hombres, colaboradores míos en varias funciones, que me cedan una parte d.e sus productos a cam bio de productos míos. (Prou d hon, cit. en ibid., pá gina 111.) ( C o m o M a r x a d v ie r te en algun a o t r a p a rte , ésta es una t íp ica idea p eq u eñ o b u rg u csa de las re lacio n es e c o n ó m i c a s : el « y o » es u n peqtic-
} I } |
El trabajo es organizado, es dividido de maneras diferentes según los instrumentos que tiene a su disposición. El molino manuai presupone una división del trabajo distinta que e l-m o lin o de vapor. Así, pues, es un insulto a la historia querer empezar con la
j
división del trabajo en general, con objeto de llegar después a un
í
instrum ento específico de produ cción , la maquinaria. (Ib id ., p. 183.)
I }
i:',n este s e n t id o , es la m á q u i n a la q u e ( h i s t ó r i c a m e n t e ) « d e s c u b r e » la
¡
división del t r a b a j o y d e t e r m i n a sus f o r m a s p a r t i c u l a r e s . 18 N o p o d e m o s
1 j I j 1 j
1.7. H e examinado la base experiencia! de estas creencias e.n T h e maki/tR oj the Fjtiyjisb w orkin g class, cap. ó, par. 3 y 4. 18. Pero sólo en este sen tido. El famoso aforismo de Marx («el molino manual da lugar a la sociedad con el señor feudal; el molino de vapor a la sociedad con el capitalista industrial») surge en el contexto de esta polémica;
:
'it
-
-:Ü e x a m i n a r p r o v e c h o s a m e n t e la p r o d u c c i ó n de riqueza « s i n las condi-
"Si ,
-ei
■
"II
-
;
c io n e s histó rica s en las cu a le s ha te n id o lu g a r» .
¿ R e s t i t u y e es t o a
« P r o m e t e o » a la h i s to r i a , y q u é es lo que re s u lta s e r ?
se e n g e n d r a n una a o t r a , q u e r e s u lta n la una d e la o t r a c o m o la a n t í tesis d e la tesis, y q u e rea liza n en su se cu e n cia lóg ica la razón i m personal
de la' h u m a n i d a d » . P e r o
no p o d e m o s a nalizar las
Se trata de la sociedad, de relaciones sociales basadas en anta gonismos de clases, lis tas relaciones no son relaciones en tre indivíduo e individuo, sino entre obrero y capitalista, en tre campo sino y terrateniente, etc. Elimínense estas relaciones y quedará aniquiiada la sociedad toda ... ( íb i d ., p, 1.59.)
* ' i
a
de ser ie s, p u esto q u e todas las re la cio n e s (y las c a t e g o r í a s ) c o e x i s t e n y se p r e s u p o n e n las unas a las o tras. L a s d e b e m o s to m a r j u n ta s c o m o un so lo c o n j u n t o . P a r a lle g a r al. v a lo r , P r o u d h o n « n o p o d ía p r e s c i n dir de la d iv isió n del t r a b a jo , de la c o m p e t i c i ó n , e t c . N o o b s t a n t e , en la serie ... e n la secu en cia ló g ic a , estas re lacio n es
A s í, pu es, tod a l a M iseria d e la filo s o fía , una n o t a b l e y c o n v in la m e ta f ís ic a a h i s tó r i c a ele P r o u d h o n . E s t o n o s da el c o n t e x t o , y de :■
ahí el significado, d e la « l i c e n c i a » de A i th u s s e r fu n d a d a en tin a sola Erase. L a s c a t e g o r í a s e c o n ó m i c a s so n
iT
-
«las a b s tr a c c i o n e s d e las rela
cion es so cia le s de p r o d u c c i ó n » (ibicL, p. 1 6 5 ) . P e r o es tas relacion es
U
están c o n t i n u a m e n t e
'1
en
m ov im ien to,
y las
p ro p ia s
categorías
son
//.producios h istó rico s y tr a n sito rio s » , P r o u d h o n trata de. a r r a n c a r las ca teg o ría s de su c o n t e x t o , e t e r n iz a r ía s y lueg o reord en at das c o m o una relación se ria l en ¡a i n t e l e c c i ó n ( í b i d , . p.
-
.1
-
t o d a v ía n o e x i s
tía n»:
c en te o b r a p o lé m i c a , es un c o n j u n t o de v a ria c io n e s s o b r e el. t e m a de
i
■
re la c io
nes p ro d u c t iv a s , las re la cio n e s e c o n ó m i c a s , c o m o si fu era n este tipo
«la h isto ria seg ú n el. o rd e n juicio de P r o u d h o n ,
T>
tan so lo
te m p o r a l» ,
m ovim iento, de la secuencia, del tiempo, explicar la estructura de la sociedad, en la que 'todas las relaciones coexisten a la vez y se sostienen unas a otras? (Ib id ., pp. 1 6 6 - 1 6 7 ; la cursiva es mía.)
1 (6 ). N o ele sea pre sentar lis ta
«la sec u e n cia
« h is to ria
h is tó ric a e n
ca teg o ría s se han' m an ifestad o., a sí m is m a s » (ib id ., p. ■»
AI construir el edificio de un sistema ideológico por medio de las categorías cié la economía política, los miembros del sistema social están dislocados. Los distintos miembros de la sociedad son convertidos en otras tantas sociedades separadas, que se solapan unas a otras. ¿Cómo podría realmente la sola fórm ula lógica del
re a l»
es, a
la q u e
ias
1 6 9 ) . P e r o po
P o r fin lie m o s lle gado al ta lism á n cíe A ith u s s e r, la jo y a d e « a l cance a b s o l u t a m e n t e d e c is i v o » . P e ro M a r x no ha t e r m in a d o . E n las sig uien te s
observaciones
avan za
hac ia
u lte rio re s
e t a p a s.
P ro u d h o n
d em os a v e n ta j a r a la h i s t o r i a real « t o m a n d o las c a t e g o r í a s económ í-
lia d is lo c a d o
co m o « s o c i e d a d e s » s ep a ra d as — p r o d u c c ió n , c a m b i o , un. sis t e m a m o
«m iem bros»
del
s is t e m a
so cia l,
m ostrando
éstos
"i
;
cas . . .
j
cía, para P r o u d h o n « l o d o o c u r r i ó en el puro éter d e la raz ó n » (ibid.,
■:■ 1
n e tario , d is t r ib u c i ó n —
!
página 1 6 9 ) . P e ro no p o d e m o s s e p a r a r de esta m a n era las categorías
cia ló g ica, c a t e g o r í a ! . T e n e m o s q u e
e co n ó m ica s de su c o n t e x t o , p u e s t o q u e «las re la cio n e s de producción
estos m i e m b r o s y v e r c ó m o a ctú a n j u n to s . P e r o ¿ c ó m o v a m o s a h a c er
, o
-> 1
1
s u c e s i v a m e n t e , una p o r u n a » (ib id ,, p. i 6 8 ) . .En consec uen-
ios
q u e se so lap an un as a o t r a s en un a s e c u e n recom poner
:-
i
ai j :?'■{■) SKI-T
: ' 3
'-;r’Z
*•
de
de cada so cied ad .forman un toci o». La relació n serial d e las catego-
esto, a no se r d e n t r o de la « h i s to r i a re a l» , la h i s to r i a d e n t r o d e la
rías en el e n t e n d i m i e n t o q u e e s t a b l e c e P r o u d h o n le lle van a consi-
cual es tas re la cio n e s f u e r o n e n g e n d r a d a s ? C u a n d o h a c e m o s tal co sa ,
derar «las r e la c io n e s e c o n ó m ic a s c o m o o t ra s t a n ta s fases so cia le s , cine
vo lv em os al p u n t o d e o r ig e n de la m a te r ia p rim a d e los e c o n o m i s t a s :
este aisonsmo se lia lomado cerne licencia para basar el d-Tenmnísmo tecnoló gico; las tuerzas productivas «cían :uou a» una u otra sociedad (Stalin, peto también, en ultima instancia, AJlbusser, Balibar, í?oulanlzas). [ ’ero la ahunación sólo puede entenderse como afirmación polémica comca l-Youdlion, para quien la división del trabajo procede de la ¡dea («yo propongo») en una se cuencia racional que lleva al taller y de allí a las máquinas: véase csp. Collected works, V I , pp. 1.78-190, y S ele c te d corresp on d en ce, p. 10 (el texto íntegro ele la carta a Annenkov en .1846 es un soberbio resumen de M iseria d e la filu
la ilu sión de la e c o n o m í a b u rg u e sa — qu e la s o cied a d es un e f e c t o de
la a r t i c u l a c i ó n
so j ¡a).
Y c u a n d o a c t u a m o s así,
las c a t e g o r í a s y q u e los seres h u m an o s so n ios p o r t a d o r e s d e e s t r u c turas—
resulta p o r fin d is ip ad a :
Nos vemos necesariamente obligados a examinar minuciosamen te qué aspecto tenían los hombres en el siglo XI, qué aspecto tenían en el, x v i l l , cuáles eran sus respectivas necesidades, sus fuerzas productivas, sus modos de producción, las materias primas de su
p r o d u c c ió n , en su m a, c u á les
er an
las re la c i o n e s
e n tr e
cí
hombre
y su s e m e j a n t e q u e r e s u l t a b a n d e todas es tas c o n d i c i o n e s d e e x i s te nc ia .
Y llegar al fo n d o d e to d as est a s c u e s t i o n e s ,
trazar la h isto ria real y p r o f a n a
¿ q u e es sino
(le los h o m b r e s de cada
sig lo y
p r e s e n ta r esos h o m b r e s a la vez c o m o los a u t o r e s y los a c to re s de su p ro p io d r a m a ? í. lb íd ., p. .170.)
¿ H a c e falta algun a e x p lica ció n a d ic i o n a l ? L os a r g u m e n t o s , igual aún si se
trata
de
un
m ie m b r o
m in ú s cu lo ( u n a fra se), de la fa la n g e s u p e r i o r de un d e d o m eñ iq u e. El r a z o n a m i e n t o ele M a r x no es en a b s o l u t o un r a z o n a m i e n t o co ntra el « h i s t o r i c i s m o » ; es un a r g u m e n t o a fa v o r de un análisis h istó rico integ rad o!' c o n t r a la d e s i n t e g ra d o r:! dhon, como
«sola íó r m u l a ló g ica » d e P r o u
relación causa l d e c a t e g o r í a s .
A dem ás,
a ho ra p o d em o s
c o m p r e n d e r el s i l e n c i o . d e A l t h u s s e r a cer ca d e las a r g u m e n ta c io n e s ce n tr a le s de M iseria d e la jilosoj'ui. P u e s las « h e r e j í a s » q u e A l th u s s e r d esea d e s e n m a s c a r a r — la h erejía del « e m p i r i s m o » ( « e x a m in a r m in u cio sa m e n te q u é a sp e cto t e n ía n los h o m b r e s » ) , la h e r e j ía del « h i s t o r i c i s m o » ( « l a h is to ria real y p r o f a n a
d e los h o m b r e s » )
y la herejía
d el « h u m a n i s m o » ( « a la vez c o m o ' l o s a u t o re s y los a c t o r e s ele su p r o p i o d r a m a » ) — , estas h e r e j ía s n o a p are cen c o m o la m o m e n t á n e a « b l a n c u r a del rig o r su s p e n d i d o , e n el b r e v e t i e m p o de u n d estello , c o n t r a s t a n d o con la o s c u r id a d del
t e x t o » ( v é a s e p.
1 6 5 ) , sin o que
f o r m a n p a r t e i n t e g r a n te del t e x t o ; ellas son el r a z o n a m i e n t o m is m o ,
ellas son el tru en o y el re lá m p a g o a r r o ja d o s c o n t r a la o s cu r id a d de Proudhon. A d e m á s , b a s ta co n e f e c t u a r una p e q u e ñ a o p e r a c i ó n s o b r e el texto d e M a r x — r e e m p la z a n d o e n cada c a so el n o m b r e d e P r o u d h o n por el de A l t h u s s e r —
para q u e p u eda
de e sto s m ie m b r o s e n un é t e r d e pu ra ra z ó n con in d ep en d en cia (li las especificidad es de t ie m p o h i s t ó r i c o y d e cl ase . Y en d o a la oficina de a u to rid ad es a sa car este t e x t o , el se ñ o r A l th u s s e r ha c o m e t i d o un gra ve e rr o r. L o q u e él s u p o n ía q u e era un p e r m iso para e n t r c i e n c al p ú b lico co n su p la n e t a r i o era en
q u e las relacio n es de p ro d u cció n , f o rm a n un tocio. N o p od em o s se p arar un so lo m ie m b r o , y m e n o s
un tod o en « m i e m b r o s » (« n iv e le s » , « i n s t a n c i a s » ) , y la m anipulación
leerse c o m o una s o s t e n i d a po lé
m ica p r e m o n i t o r i a c o n t r a la « T e o r í a » de e s t e ú l t i m o . C i e r t o es que A l t h u s s e r ha s u b s tit u id o la lóg ica s ec u en cia l de P r o u d h o n p o r una lóg ica i n c o n s e c u e n te . P e r o los a t a q u e s dan en el b l a n c o en cada caso: la fijeza d e las c a t e g o ría s , el e n g e n d r a r c a t e g o r í a s m e d i a n t e la pura razón m ás qu e m e d i a n t e el a ná lisis h i s t ó r i c o ,
la h e r e j í a
meta física
de p e n s a r qu e las c a t e g o ría s e n g e n d r a n a la so cied ad y a los h o m br e s c o m o si fu era n e f e c t o s su y os, la « n o v e d a d »
m ix tif ic a d o r a del
v o c a b u l a r i o , la re o rg a n iz a c ió n de la h i s to r i a real d e n t r o de un a ló gica c a t e g o r í a ! más p ro p ia « c o m o d e s a r r o l lo de f o r m a s » ( e n q u e la e s t r u c t u r a e n g u l le el p r o c e s o ) , el m é t o d o d e s i n t e g r a d o r q u e frag m en ta
cial p ara s u p rim ir
a su
p ro p io
realidad un m a n d a m i e n t o
p e rro , « l a
m a n d a m i e n t o lleva la. firma « K a ri íVlarx»,
p rá ctica
teórica».
ju d o
Y e!
V el m a n d a m i e n t o ha d -
ser e j e c u t a d o por el p ú b lico , ai in s t a n t e , si A lth u sse r se nieg a. Fue . el p erro ha m o r d i d o ya a la fil o s o f ía y a la so ciolog ía , y les ha tran: m it ido la rabia. U na o b s e r v a c i ó n lina!. L a f o r m u l a r e m o s en form a de un in t e rr o g an te, ¿ C ó m o tien e A h h u s s e r el c u e llo ?
A lth u s ser (c o s a q u e seg u ir em o s h a c i e n d o ) ,
sino q u e d e b e rn o s p r e
gun tar t a m b ié n p o r qu é se hizo, y a q u i é n asp iraba a e n t r e t e n e r . P e r o , antes q u e nad a, vayam os al texto. A s í es c o m o e m p iez a:
XIII.
«H U M A N ISM O »
H oy el «hum anism o» socialista Al entrar en la etapa que va a co munism o ... la Unión Soviética para el H o m bre, y lia introducido dividuo, respeto de la legalidad, página, 2 2 7 .)
Y «M O R A L !S M O
está a la orden del. día. conducirla del socialism o ... al ha proclamado cl slogan: 'lo d o nuevos ternas: libertad del in dignidad de la persona. (PM ,
¡ C u á n t a s pá ginas e m p l e a d a s ya! Y sin e m b a r g o só lo h e m o s se gui do el ra stro de d os de los o g r o s d e A lth u sse r, el « h i s t o r i c i s m o » y el
« E s t o es un a c o n t e c i m i e n t o h i s t ó r i c o » , sig u e d ic i e n d o A lth u s s e r . E s
« e m p iris m o » , ha sta sus g u ar id a s,
p r e m o n i t o r i o d e un d iá lo g o e n tr e c o m u n i s t a s y h o m b r e s d e b u e n a
tod av ía
acech an en alguna parte
del b o s q u e d os m o n s t r u o s aú n m ás h o r r i b l e s : el « h u m a n i s m o » y el
v o lu ntad « q u e se o p o n e n a la g u erra y a la p o b r e z a . H o y i n clu so la
« m o r a l i s m o » , P e r o no cre o q u e n e c e s i t e m o s ta nta s pá ginas para dar
pista q u e lle v a al. H u m a n ism o p a re ce lle v a r al s o c i a l i s m o » . P e t o e sto
co n ellos.
es só lo u n a aparien cia. E n realidad , el h u m a n i s m o ( « e l H o m b r e » ) es
(Jom o
liem os v i s t o ( e n
p,
6 3),
una
pelota
baja
por
la
lader a de la c o lin a por su p ro p ia e n e r g ía y v o lu n t a d . T o d a s las s u b
un e x e c r a b l e c o n c e p t o ideo ló g ico b u r g u é s ,
s ig u ien tes a fir m a cio n e s de A lth u sse r b a j a n ro d a n d o de la m is m a m a n e
el p ro p io M a rx fue víctim a en sus m a n u s c r i t o s de j u v e n t u d . S e l ib e r ó
ra, una vez q u e él las ba c o lo c a d o en esta c u m b r e idealista.
ele e s t e c o n c e p t o en el cu rso de su c o n f r o n t a c i ó n co n F e u e r b a c h ;
D e b e r í a ta m b ié n estar c l a r o , a esta s a ltu ra s , q u e estas p ro p o sicio nes p e r te n e c e n no ai c a m p o de la razón o fie la « c ie n c ia * id eo lo g ía ;
y
por c o n s i g u i e n t e q u e p o d e m o s
e x p e d itiv a m e n te ! Q u e los h o m b res y m u jeres no. so n ;
1p r o p i a
historia,
sino
ir a g e r ......p o r t a d o r e s
sin o a la
d esp ach ar
de
t
estructuras,
y un
concepto
d e!
cual la
a rg u m e n ta c ió n ( q u e es la de E n g e l s en L u d w ig i' eu e rb a c h ) es d e m a siado c o n o c id a para re p e tirla aquí. D e t r á s de las g r a n d i l o c u e n t e s e x
más
pre siones d e « h u m a n i d a d » se o c u lta b a la e x p l o t a c i ó n del p ro le ta ria d o
¡ su
por la b u rg u esía. U e ahí que el « h u m a n i s m o » p r o l e t a r i o r e v o l u c i o n a
vectores
' de pro ceso s-.... es algo q u e se sigue n e c e s a r i a m e n t e del c o n c e p t o de
rio so to p od ía ser un « h u m a n i s m o d e c l a s e » :
« d u r a n te más d e cu a
renta año s, en la U R S S , a través de luchas g i g a n t e s c a s , el “ h u m an is
« p r o c e s o sm s u j e t o » . S u p o n e r o t r a c o sa e q u i v a l e a ca e r en el pecado
mo s o c i a l i s t a ’’ , a ntes de e x p re sa rse en t é r m in o s de lib e r t a d de la p e r
del « h u m a n ism o » , El p r i m e r a n a t e m a e la b o ra d o d e A lth u sser contra
sona, se e x p re s ó e n t é rm in o s de dictadura, d e c la se » ( P M , p . 2 2 7 ) . P ero
e s t e pecado a p a r e c ió en el a r t i c u l o i n u l a d o « M a r x i s m o v h u m a n i s m o » ,
«el Imal de la d icta d u ra del p r o l e t a r ia d o en la U R S S inicia una s e
de 1.964, ¿ P o r q u é a p a re ció e n t o n c e s ?
gunda fase h is tó r ic a » : « E n la I J R S S los seres h u m a n o s s o n re a lm e n te ,
V a m o s a verlo .
a p a rtir d e a h o ra , tra tado s sin n in g u n a d is ti n c ió n de c l a s e , e s t o es,
P e ro para ve rl o d e b e m o s p o n e r n o s p o r u n o s m o m e n t o s en la pie!
co mo p erson as. A sí, en la id eolog ía v e m o s q u e ios tem a s del h u m a n i s
-:1c un h isto ria d o r, E sto y se g u r o d e q u e mis l e c t o r e
-íticos no
mo de clase clepm paso a los tenias del h u m a n i s m o so cia lista de ia
rno
a T eo r ía
p erson a » ( P M , p. 2 2 8 ) .
con ia so ciolog ía d e la i d e o lo g ía . N u e s t r a c r í t i c a ha
ig u to sa » ,
me acu sa rá n
de h a b e r c o n f u n d i d o ,
ha sta
e st e
'
M u y h e r m o s o . P e ro antes de q u e p o d a m o s e n c a r g a r un su rtid o
« d e sd e d e n t r o de la T e o r í a » y su « d iscu rs o d e la d e m o s t r a c i ó n » . B ie n ,
ele la m is m a m e r c a n c ía para n o so tro s m ism o s, se neis r ec u erd a s e v e
d u ra n te casi tod o el tiem p o . N o se tía p e r m i t i d o la i n t r o m i s i ó n de una
ra m e n te q u e es un p r o d u c t o no de la T e o r í a sin o d e la id eo lo g ía . E a
sola sílaba ['eferente a lo p a rt id is t a o lo p e r s o n a l . O , m e jo r d ic h o, se
ideología « es corno tal una parte orgán ica d e to d a totalid ad social».
ha p e r m i t id o muy po cas veces.
Nos g u s te o no nos g u s te , incluso los e s t a d o s s o c ia lis t a s han d e tener
A h o ra , sin e m b a r g o , n o só lo d e b e m o s
a d m i r a r el p la n e t a rio de
« i d e o lo g ía » , « L a s so ciedad es hu m an as se g r e g a n id e o lo g ía c o m o el ele-
m e n t ó m is m o y la a t m ó sf e ra i n d is p e n s a b l e p a ra su re s p iració n y su
"PilfÄ
M u y h e r m o s o , de nuevo. P e r o , ¿ q u i é n e s s o n los T räger o v e c t o
vida h i s t ó r i c a s » ( P M , p. 2 3 8 ) . P e r o e s t a p a rt i c u l a r c ep a ideológica
res d e estas h o rr ib le s Im purezas id e o ló g i c a s ?
n o p u e d e ser e x p o rta d a de la U R S S ;
el « h u m a n i s m o so cia li sta » bu rg ués in c o r p o r e vile y d arle un a u b i c a
r e a l m e n t e , es u n a sem illa p re
p a ra d a só lo p ara c o n d icio n e s sib e ria n a s.. L a p e r s p e c t i v a para la URSS
¿ P o d e m o s co n te m p la r
ción y un n o m b r e ? ¿Q uién es el o g r o ?
es la de un « m u n d o q ue abre a n te los s o v i é ti c o s el esp a cio infinito
'/ am os a verlo .
d el p ro g re so , de la cie n c ia , ele la c u lt u r a , del p a n y de la lib e rta d , del
P e r o p r i m e r a m e n t e d ebernos h a c e r d os o b s e r v a c i o n e s g e n e r a le s a
l i b r e d e s a r r o l lo , u n m u n do q ue p ued e e x i s t i r sin s o m b r a s ni trage
[»■opósito d e los p r o c e d im i e n t o s de A l t h u s s e r .
d ia s » ( P M , p. 2 4 5 ) . P e r o éste es e¡ m u n d o d e ello s, no el .nuestro:
.öl
« l o s tem as del h u m a n i s m o so cialista ( d e s a r r o l l o lib re del individuo,
i ) Hay un m é to d o de la « p r á c t i c a t e ó r i c a » q u e llam aré factor canguro. Y a liemos a d vertid o a n t e r i o r m e n t e ( p p . 6 2 - 6 3 ) qu e e st e d po
re s p e to de la. legalidad s o cia lista , d ig n id a d de ■3'%
de i d e a lis m o , d ado q u e p r o h í b e todo tra t o e m p í r i c o e f e c t iv o co n Ja
la m a n era en q ue los so v ié tic o s y o t r o s so cia lista s viven las relaciones
V% •-¿ä, ?» ■;:5% ?3|
dl ?a
la p e r so n a , e t c . )
5011
realidad so cia l, queda a d is p o s ició n , a t a d o de pies y m a n o s, del m ás
e n t r e ellos m is m o s y e stos p ro b lem as, es d e c ir , las con d icio n es en que
vulgar e m p i r i s m o . P.s d ecir, p u e s t o q u e no p u e d e c o n o c e r el m u n d o ,
se p la n t e a n » i P M , p. 2 4 6 ) . Si v i v im o s en co n d icio n e s el i le re ntes, no
el m u n d o d e b e se r asu m id o en sus p ro p ia s p r e m i s a s . ¿ Y cuál es ese
p o d e m o s c o s e c h a r los m is m o s c u lt i v o s . E n « C h i n a , e t c . » , por ahora
inundo, sin o las m a n ife sta cio n e s y los p re ju icio s m ás vu lg ares d e «lo
j Y qué
que t o d o el m u n d o s a b e » ? De ahí q u e el p r á c t i c o t e ó r i c o se m u e v a
pasa con. el O c c id e n te ca p i t a li s t a ? Ies m u y cl a r o q u e la c e p a no puede
dando saltos d esco m u n ales a través de los e l e m e n t o s c o n c e p t u a l e s ,
ser i m p o r t a d a . P u e s se tr a n s m u ta r ía c o n el
con las m ás gra ciosas c o n t o r s i o n e s del p e n s a m i e n t o ; y m ie n t ra s salta,
só lo p u e d e c r e c e r un « h u m a n i s m o de c l a s e » ( P M , p. 2 2 8 ) .
t ra sla d o , y c re c e ría , en
esta s c o n d ic i o n e s , c o m o un v i r u le n t o b r o t e b u r g u é s de andeomunis-
electúa las m ás eleg a ntes v u eltas a cr o b á t i c a s y da m a n o ta z o s ai aire
mo.
noción
con a d e m a n e s s u b lim e s . P ero un a qu e o t r a ve z ( p u e s t o q u e la ley de
no d e b e rn o s o l v i d a r ni. por un ins
la g raved ad no pued e ser ig no rad a in d e fin id a m e n te ) se v i e n e a b a j o :
ta n t e la d iferen cia e n t r e ideo lo g ía y c i e n c ia , y que «la f r o n te r a que
¡pías! A q u e l lo s o b r e lo que cae es una s u p o s i c i ó n a c e r c a del .m u n d o .
C r e c e r ía
no
com o
algo
id e o ló g ica de « H o m b r e » .
so c i a li s t a ,
P ue s
sin o
com o
la
vieja
s e p a ra b a la id e o lo g ía de la teo ría ci e n t íf i c a fu e cru z a d a h a c e aproxi
Pero n o se d e m o r a so b r e esta s u p o s ic ió n , la h u sm e a , s a b o r e a el c é s
m a d a m e n t e c i e n t o v e i n t e años p o r M a r x » ( P M , p. 2 5 7 ) . « D e s d e el
ped. ¡ H o p l Y a vu elv e a sa ltar p o r los a ires.
p u n t o de vista e s t r i c t o de la t e o r í a , p o r c o n s i g u i e n t e , un o puede y
P id o e x c u s a s . L a analogía es b u r d a m e n t e i n j u s t a para los c a n g u
d e b e h a b l a r de un an tih u m an ism o te ó rico d e M arx» ( P M , p. 2 3 6 ) . ■"l
"1 ■1
ros, q u e ava n z an saltand o con a c t itu d d e l i b e r a d a h a c ia u n o b j e t i v o , m an tie n en sus patas p u lc r a m e n t e en su s itio y ele vez en cu a n d o se
Para decir las cosas de un modo simple, el recurso a la moral, pro fundam en te arraigado en toda ideología humanista, puede de sempeñar el papel de un tratamiento imaginario de los problemas reales. Estos problemas, una vez conocidos, se plantean en unos términos precisos; se trata de problemas de organización de las formas de la vida económica, de la vida política y de la vida in dividual. ( P M , p. 2 58 .)
paran, c o m e n y co n t e m p la n el m u n d o . L a T e o r í a , en c a m b i o , sa lta y salta sin p a ra r , incluso en la negra n o c h e e s t a f in i s t a . N a t u r a l m e n t e , si el l e c t o r c o m p a r t e ya tod o el « s e n t i d o c o m ú n » de A lth u sser — q u e la U n i ó n S o v i é t i c a e n 1 9 6 4 e r a un país qu e v iv ía las c u e s t io n e s de la dignidad d e la p e r s o n a , e l l i b r e d es a r r o l lo del individuo, el r e s p e t o por la le g alid ad, e t c . , c o n « p e r s p e c t i v a s i n f i n i tas» de p r o g r e s o , un m un do «sin s o m b r a s ni t r a g e d i a s » — , e n t o n c e s
«su n o m b re científico'». Así
mi analo g ía es un a pér dida de t ie m p o c o n r e s p e c t o a él. Y h u b i e r a
vem o s q u e en la teo ría ( m i e n t r a s q u e e n la U n i ó n S o v i é t i c a puede
hecho m e j o r d e ja n d o de leer est e en say o , ya q u e e stas perlas n o son
pasar co rn o id eo lo g ía , es d e c ir , co rn o r e t ó r i c a ) el « h u m a n i s m o socia
para él.
A estos problem as
■1
hay q u e a p lica rles
lis ta » es el. v i e jo e n e m i g o ; se t ra t a del p a r « b u e n a v o l u n t a d » abs
H a b l a r e m o s más ad ela n te del fa c to r canguro.
tracta ( m o r a l is r h o ) y « e l H o m b r e » ( h u m a n i s m o ) e n f r e n t e del comu
i
nism o real.
¡
2)
V e a m o s la segunda o b s e r v a c i ó n . L a p r á c ti c a teórica de A lt-
husser p u e d e definirs e c o m o una c o n t r o v e r s i a sin
-> ■•■■■.
- : ') - ■P
13, —
E.
P.
TH OM PSON
ad versario . A Jo
. -'-lit'
. i# d#
194
MI SERI A DE LA T E O R Í A
p ie de pág ina). La p rá c tica es de m o n ó lo g o , no de d iá l o g o , en el inte
nisrno, L e w i s f u e d ir e c to r del ó r g a n o i n t e l e c t u a l del p a r t i d o , The. M odem Q u arterly. L o s j ó v e n e s s o n c ru e le s, aho ra soy s u f i c i e n t e m e n te v iejo p a ra sa b e r l o . Y sin duda yo y mis a m ig o s m ás c e r c a n o s del
rior del corpu s de los c o n c e p t o s m a rx ist a s. P e r o e s t o no es estric
partido c o m u n i s t a en aquella ép o c a nos f o r j a m o s u n a i m a g e n b a s ta n
t a m e n te c i e r t o . E n
te cr u el d e L e w í s , v ien d o en él a. u n s u p e r i n t e n d e n t e d e n t r o d e la p o
l arg o cíe las páginas ele P ou r M arx y L ire le C ap ital, sus antago n is tas casi nu nca so n d efinid os (sa lvo en algun as a lu sio n es, e n notas a
;"?g# II
tí§ i# :J íi « i;
a lg un os tem as los o p o n e n t e s e s t á n
deítn idos, y
so n : el j o v e n M a r x , E íeg el, el M a r x m a d u ro ( su s v a c ío s y sus faltas
licía
de rig or), el p o b r e v i e j o E n g els y G r a m s c i , ( N o v o y a h a c e r ahora
Klu grnann y c o m p a ñ ía . Es d ecir, e n a s u n t o s in t e l e c t u a l e s y c u lt u r a
i d e o ló g ic a
de
K in g
Stre et,
ju n to
con
D u tt,
B u rn s,
G a rm a n ,
ningún i n ciso para d e f e n d e r a e s t e p e n s a d o r c r e a t i v o , a u n q u e ambi
les, él era c o m o dos p u n to s fijos e n t r e los cu a le s s i e m p r e p o d ía t r a
g u o ; no n e c e sita m i d e fe n s a , y adem ás tie n e ya s u ficie n te s defen so
zarse un a « l ín e a c o r r e c t a » . S u p ro p i a e s p e c ia lid a d — y él s i e m p r e se
re s.) D e j a n d o de Jado estos e l e m e n t o s de a r g u m e n t a c i ó n - ...argumen
reservaba u n e sp a cio g e n e r o s o en las p á g in a s de la r e v i s t a ... - e r a el
ta ció n q u e es
se rm o neo s o b r e c o m u n i s m o y étic a, m o r a l i d a d y h u m a n i s m o .
« p r o d u c i d a » — , nos las h ab ern o s no c o n
monstruos
c o n c r e t o s — o sea, c o n ad v ersar io s que e n un lug ar d a d o han desa
A h o r a b i e n , es t o , a p r i m e r a v ís ta , p a r e c e a d e c u a rs e e x a c t a m e n t e
rr o lla d o a r g u m e n t o s d e t e r m i n a d o s - .., sino c o n un m on slru ism o ge
a las e x i g e n c ia s de A íth u sse r: L e w i s se t o m a c o m o la t r i p l e p e r s o n i
-«
n é r i c o . N o s las h a b e rn o s c o n un « e m p i r i s m o » sin e m p i r i s t a s , con un
ficación d el m o n s t r u o « d o g m a t i s m o » , del m o n s t r u o « h u m a n i s m o » y
3
« h i s t o r i c i s m o » sin n in g u n a a t e n c i ó n a los h i s t o r i a d o r e s , y aho ra nos
clel m o n s t r u o « r n o r a li s m o » . E s t o s tres m o n s t r u o s , de. o r i g e n b u rg u é s ,
las h a b e rn o s c o n u n « h u m a n i s m o » y un « r n o r a l i s m o » sin r o s t r o . Pero
se h a b ía n e sc a p a d o de su m o rad a h a b i tu a l d e s l iz á n d o s e i n a d v e r t i d a
C
- I J -i 'i 4 -i
no i m p o r t a ; n o po d ern o s ver a e st o s m o n s t r u o s p o r una razó n muy
mente e n el b o s q u e del es latinism o. Al d e s e n m a s c a r a r a L e w i s , A lth u s-
c la ra : p o rq u e e s t á n es c o n d i d o s e n la d ensa m aleza de!, b o s q u e de la
ser lle v a b a in c l u s o más lejos su larg o y rig u r o so p r o y e c t o d e d e s e n
« i d e o lo g ía b u r g u e s a » .
mascarar la « d e s v i a c i ó n e s ta lin is ta » . Y era más f á c il p a ra él e s c o g e r
Pero
entonces
ocurre
algo
m uy
extraño.
R ep entinam ente,
en
para e st e p r o p ó s i t o un b la n co m ás v e t e r a n o del p a r t i d o c o m u n i s t a
un m o n stru o sale d el b o s q u e a r r a s t r a n d o su s p ata s, deslum
britán ic o ( q u e los d ir ig e n te s del P C F s i e m p r e lian d e s p r e c i a d o ) que
b r a d o y c o n t u s o e n la d e s a c o s t u m b r a d a luz d el d ía . A p resu rad am en te
un m o n s t r u o en su p ro pio p a rt id o , q u e s i e m p r e p o d ía d a r l e algún
se r e ú n e a. su a l r e d e d o r un a u d ito rio c o m u n i s t a o r t o d o x o . Y e nto n
m ord isc o 'a c a m b i o .
ces, e n la a re n a de la T e o r í a se escenifica un s u p r e m o t o r n e o , con un
mismo c o m o m uy avanzado para su rezagada é p o c a , en la v a n g u a rd ia
ad v e rsa rio d e carn e y h u eso: el d o c t o r J o h n L e w í s ,
de la T e o r í a : « E n
19/2,
Y verlo .
?:
así
p resentarse
Pour Marx — es d ecir, e n 1 9 6 5 —
a sí
y o ya e scrib ía
¿ p o r q u é t u v o q u e e l e g ir e s t e a d v e rsa r io y no o t r o ? V am os a sobre S t a l i n , so b re el X X C o n g r e s o d el p a r t i d o c o m u n i s t a s o v i é t i c o y so b r e la d iv isió n
¿ Q u i e n era J o h n L e w is ? A í t h u s s e r tu v o el c a p r i c h o ( p u e s incluso •I
A d em ás, A ít h u s s e r p o d ía
al. rig o r d e b e n p e r m i t í r s e l e p e q u e ñ a s b r o m a s ) de p r e s e n t a r l o co mo a
del m o v i m i e n t o c o m u n i s t a
in tern acio n al.
Joh n
Lewis, p o r su p a r t e , e sc rib e c o m o si S t a l i n ja m á s h u b i e r a ' - e x i s t i d o » ( E n sa y o s , p. 3 6 ) .
un f il ó s o f o d e aire juvenil. — tai vez un « h o m b r e de b u e n a voluntad»
P e ro d e h ech o e sto no es en a b s o l u t o u n to rn e o . E s u n a ca r r e r a
q u e e s t a b a in ten tan d o ser m a r x i s t a pero q u e no h a b ía su pera d o la
entre dos c a n g u ro s q u e c o r r e n en la m ism a d irección . E s c ie rto q u e
i n f lu e n c ia d e S a r t r e — / y no c o m o lo q ue era en r e a lid a d : el más ve
m ientras c o rr e n los can gu ro s e m i t e n s o n i d o s d i f e r e n t e s , e n id io m a s
! I
t e r a n o g u ard ián d e las tablas de la ley id eo ló g ica del p a r t i d o comu
nacionales d i f e r e n t e s ; per o, darlo q u e ah o ra se a d m i t e q u e cad a país
>J
n is ta o r t t a n i c o . E n t r e 1 9 4 5 y 1 9 5 6 , eir la é p o c a del. más d u r o estaif
tenga su p r o p i o tirse un
, ■ ' -.3
ri
L ’/ease Ensayos, p. 124, n. 8, donde Althusser apuesta sobre hi «debilidad hacia Je an -P au l Sa rtre» que siente Lewis. Pero tal ve?, esto no era un chiste: quizás Alth us ser es uno de los que cree que ningún inglés puede tener jamás ninguna idea, por mala que sea, salvo que proceda de un filósofo francés.
m arxism o
« n ac io n al»,
« a n g lo m a r x ís m o » ? Si
se
¿p o r qué no d ebería adm i
perm ite
que
el
francom arxísm o
p ronu ncie e n to n o s ca r t e s ia n o s , las leçon s d e la raison , ¿ p o r q u é no pro n u n ciaría el a n g l o m a r x ís m o , c o n los t o n o s del ó r g a n o d e una c a pilla u n i t a r ia o teo só fica , las h o m ilía s del h o m b r e m o r a l ? P e r o a m bos c a n g u r o s b r i n c a n al m is m o r i t m o , sig u e n la m is m a sen da y van
Ï0 e* gì ÍSI
fill
m
m
i
■rsm
MISERIA
:%
DE I.A T E O R Í A
"'Pi» offal "til ■m m
■m D ll
a p a ra r de vez en cu and o, « s e n t id o
com ún»
\plasl, e n los m is m o s t e r r o n e s d e un
no s o m e t i d o
a c r í ti c a :
e!. p a r t i d o ,
el
m arxism o
le n i n is m o , v un as a s o m b ro sa s ilu sion es ! e s p e c i o a la h i s t o n a y a la realidad c o n t e m p o r á n e a de la U n i ó n S o v i é ti c a . L o q u e A ltliu s s e r dice r e s p e c t o al « h u m a n i s m o » ideo lo g ía y re s p e cto tizado en
al « h u m a n i s m o
de c i a s e »
la dictadura, del p ro le ta r ia d o
b u rg u é s como
p roletario
en la U n i ó n
(materia-
Soviética,
ma
terializada en el p a rt id o , g uiado por la cie n c ia m a r x i s t a ) es exacta m en te lo m is in o q u e L e w ís d ecía en los año s del e s í a l i n i s m o más duro , y lo q u e decía co n e x c lu s ió n de cu alesq u iera o t r o s tem as . Este era el o b j e t o cíe L e w i s . E n
«I V ■*% ■-a
1.946 ( « L a gran co n fu sió n m o r a l » ) em
pezó a saltar en el m is m o pu nto en qu e A l t l i u s s e r i n ició su carrera en. 1 9 6 4 .
«Las
e s t i m a c io n e s
más so bria s
de
los
lo g ro s
de m a n ifie s to « u n r e s p e t o por la. p e r s o n a lid a d , u.n log ro d e libertad re s p e cto a las ne ce sid ad es y la insegu ridad , una ig ualda d de o p o r t u so v i é ti c o de
i lim ita d a confianza
y es p e r a n z a » , Y L e w i s vio q u e todo es t o e s t a b a ya en el. o r d e n del ■p s i ¥%
día c o n m o t iv o de la nu eva c o n s t i t u c i ó n s o v i é t i c a , en
.1.9.36, e n la
cual S t a l i n p r o c l a m ó «la igualdad de d e r e c h o s p a ra los ciud adan os», asegu rad a
por
g a r a n tí a s leg ales. N o d e jó
de
conducirnos
de la m is m a ru ti n a íeu erb aeh ian a. « L a étic a só lo
a través
p u e d e ente nderse
en f u n c ió n de los in teres e s de clase q u e est á lla m a d a a s e r v i r » ; «pata hacer e f e c t iv o un. ideal, d eb e c o n v e r t i r s e en el ideal de una cl ase , es ■a»
decir , d e b e e x p r e s a r el in terés e f e c t iv o de una c l a s e » ( « M a r x i s m o y
-vi
é t ic a » , 1 9 5 0 ) . A q u í te n e m o s el « h u m a n i s m o de c l a s e » de A ltliusser.
1'% .Dl ril
De
ahí
t a m b ié n
el nu evo
hum anism o
del
s o c i a li s m o
realizado,
É s t e no su rg e « d e p rin cip io s m e t a f í s i c a s , o de la a c e p t a c i ó n d e algún ideal u t ó p ic o o de un c o n j u n t o de p ri n c i p io s
m orales
Al c o n t r a r i o , d e b e v e rs e , c o m o la « i d e o l o g í a »
a bstra ctos» .
de A l t l i u s s e r , como
«el a sp e cto m oral de un m o d o de p r o d u c c i ó n p a r t i c u l a r » .
E s t a es
la base de « l a nu eva m o r a lid a d » en R u s i a ( « L a c o m p l e x i ó n ott At
de n u e s t r o p u e b l o » ,
moral
1.951). P e r o igual q u e en A l t l i u s s e r d e nuevo
— pues están to d a v ía los dos arriba, en el aire, en la c ú s p id e de su e le g a n te t r a y e c t o r i a — , hay la m is m a severa p r o h i b i c i ó n de importar, al m u n d o c a p it a lis ta , « la nueva m o ra lid a d » b a j o la f o r m a de princi pios a b s tr a c t o s . « E s s o b r e el tras f o n d o del c o m p l e t o c o la p s o moral de la so ciedad b u rg u e sa d o n d e d e b e m o s c o l o c a r la m a la conciencia
-53»
■$Si di| -si,
d enod ad os a d alid es d e los p rin cip io s
e t e r n o s » lle va n las ro pas del
«in teré s de cla se d e b a j o del d is fra z d e los v alores
absolutos».
En
cam bio, no hay n in g una necesidad d e que el p ro le ta r ia d o se ponga este d is fr az, pues «la realización de los fines p r o le ta r io s h a c e p o s i ble por vez p r i m e r a un a m o ralid ad v e r d a d e r a m e n t e h u m a n a » . E s t o se logra « m e d i a n t e una victori a J e clase, inspir ada por una m ora lida d
de clase . . . N o hay n in g u n a o t r a vía p o r la cual p u ed a ser realizad a una m o ralid ad por e n c im a de las c l a s e s » . E s aqu í d o n d e los a d em a n es y t o n o s de L e w is y A l th u s s e r ( a m bos tod a vía en e l aíre) d iv erg en un p o c o ;
los a c e n to s de la raison
se e n fr e n t a n a los de la plenitud m o r a l :
so viético s»,
b asadas e n los i n f o r m e s de « lo s i n v e s tig a d o re s m ás c a u t o s » , ponen
n id a des, q u e h a l le n a d o al p u e b lo
y rnás n o b l e m u n d o qu e está n a c i e n d o . » H a y qu e h a c e r ver q u e «los
que p ro y ecta tod a la p e r v e rsid a d de la qu e es c u l p a b l e s o b r e el nuevo
D eb ido a que los obreros sab en que luchando por su propia emancipación están luchando por la humanidad, el impulso ético (jue está detrás de su m ovimiento supera con mucho tanto en pu reza como en intensidad al que inspiró todos los sistemas an ter io res de ética de clase y se convierte en una de las más po tente s de esas fuerzas activadores y movilizadoras que desempeñan, como lia subrayado Stalin, un papel tan vital en el desarrollo de la, su ciedad ( « M arx is m o y ética.») Ahora n u e st ro s d o s m o ra l i s t a s v u e lv e n al su elo , y n o m u y l e j o s del punto d esde el cu al e m p e z a r o n . E s t e
su elo, p a ra A l th u s s e r , es un
mundo so v i é ti c o « c o n p e r s p e c t i v a s in finita s de p r o g r e s o » , u n m u n d o «que p u ed e e x i s t i r sin s o m b r a s ni t r a g e d i a s » .
E s c i e r t o q u e d esig
nan a esta u t o p ía con n o m b r e s d i f e r e n t e s ; para A l t h u s s e r es e l m u n do de la T e o r ía R ea liz a d a , de la C i e n c ia E n c a r n a d a ; para L e w i s es el mímelo del H o m b r e R e a l m e n t e H u m a n o . Por estar imbuidos de una moralidad que los lleva a respetar a la gente y a preocuparse por ella, los miembr os destacados de la comunidad soviética han salido adelante en su gran tarea. Deben mucho de esta actitud exquisitam ente humana a Stalin, cuya pro funda sabiduría y amplia humanidad ha inspirado durante mucho tiempo al partido, como ahora inspira al estado del cual es el guia. Su ética y toda la finalidad moral del estado soviético están bien resumidas en su em ocionante declaración del supremo valor de la personalidad humana. «Nuestros dirigentes — d ic e— deberían des plegar la actitud más solícita hacia nuestros obreros ... Debemos aprender a valorar a la gente ... Y a es hora de ciarse cuenta de que
de todo el capital, de valor que posee el mando, el más valioso y
matism y d og m atism o, fue s i m u l a d o p o r A í t h u s s e r para pro lo n g ar
decisivo es la gente.» ( « L a complexión moral de nu estro pueblo.»)
el fra ud e. T o d o se h a c e c o n ayud a de e s p e jo s , t i e r n o s sid o in t r o d u c id o s en
Ü
Y /cuán do d ijo e s t o S t a l i n ? E n su a lo cu ció n a los g ra d u a d o s de la
la cá m a r a de
:
A ca d em ia d el E j é r c i t o R o j o e n 1 9 3 5 . F u e u n a d e sg ra cia q u e tantos
qué juzgó e n to n c e s A íth u s s e r n e cesa rio d e s m i x t i í i c a r el « h u m a n i s m o
\
cié aquellos g ra d u a d o s re s u l t a r a n ser, en ios d os años s ig u ie n te s , no
.socialista»? ¿ E r a a cau sa de algún g ra v e e r r o r ya c o m e t i d o p o r J o h n
j
« g e n te » , sino « e le m e n to s e x t r a ñ o s » , 7 riiger de una co n sp ira ció n ca-
L ew is? N o ;
|‘
p ítalísta, qu e m e r e c i e r o n s e r liq u id a d o s.2
estos dos v o c a b lo s . .Pero las p a la b r a s e v o c a n un t e n u e r e c u e r d o en
;
L ew is era e n t o n c e s un c a n g u r o muy m anso y c o m e d id o . La re-
j
V o lv a m o s
ai
a r t íc u lo de
1964;
¿por
por lo q u e yo sé, L e w i s no a c o s t u m b r a b a a e m p a r e ja r
mi m e n te . P ues h u b o o t ra s g e n t e s , m u ch as o t r a s g e n t e s c o n p o s i c i o
tónica era d i f e r e n t e e n am b o s a u t o r e s ( « h o m b r e » /« m a s a s » ; «ideolo
nes d esta ca d as en el m o v i m i e n t o c o m u n i s t a i n t e r n a c i o n a l , q u e d e n u n
g ía» s o c i a li s t a / n u e v a m o r a l i d a d ) ; p e r o los r a z o n a m i e n t o s y supuestos
ciaban el « h u m a n i s m o s o c i a li s t a » e n t r e 1 9 5 6 y 1 9 6 4 . A s í , re c u e r d o
esenci ales d e los d os era n los m is m o s , ¿ ( i o n i o es p o s i b l e , entonces,
a A r n o l d K e t t l e , el. r e p r e s e n t a n t e c a r a c te r iz a d o d e la c u l t u r a
que Jo h n L e w is se a r r a s tr a r a en
nica en el c o m i t é e j e c u t i v o del p a rt id o c o m u n i s t a b r i t á n i c o , d e n u n
mo»,
salien d o del
p o sib le q u e
las
b o sq u e d e
] 9 7 2 corn o el o g r o del « h u m a n is
la i d e o lo g ía
arg u m en tac io n es
de
b u rg u e sa ?
A íth u sse r,
Y
iniciadas
b ritá
¿ c ó m o es
ciando a esas « g e n t e s de ci a s e m e d ia . . . q u e d e c l a m a n p o m p o s a m e n t e
1964,
una sa r ta d e pia d o sa s g e n e r a l iz a c i o n e s s o b r e el h u m a n i s m o s o c i a li s
en
hayan p o d id o ser p r e s e n t a d a s c o m o el c o m i e n z o de u n a rig u rosa crí
ta».'1 C o n
tica d e la « d e s v i a c i ó n e s t a l i n i s t a » , m ie n t r a s q u e L e w i s , formulando
duda a él m is m o , ni a J o h n L e w i s , ni s i q u i e r a a A í t h u s s e r , q u e en
las mismas argu m en ta cio n es e n los año s co m p re n d id o s e n t r e .19)6,
d ebería
considerarse
com o
un
e j e m p la r
de
e sa
1946 ¡
desviación ?
la e x p r e s i ó n
«gentes
de clase m e d i a »
río se
r e f e r í a sin
1 9 6 4 d a b a su a p r o b a c i ó n tá cita al t é r m in o , a u n q u e só lo c o m o id e o logía y só lo en la U n i ó n S o v i é t i c a . 4 E n c ad a p a r t e , los e s p e jo s se r e
Y ¿ p o r qu é to d o el t o r n e o , y el c a m p o en q u e se lib ra, p a r e c e n tan
flejan un os a o t r o s ; p er o c a d a un o d e ellos e s t á v a c ío ; y e n n i n g u n o
irreales ?
de ellos hay v isib le n in g ú n o g r o . w 1
V a m o s a verlo . L a m e n t o s e r tan |
un i lu s i o n i s t a .
d e c ib l e m e n t e . m a d e ja de
Pero
lana.
Y
tedioso.
E st a s últim a s pág inas m e a b u r r e n in
estoy
tratando
de d e s e n r e d a r
estoy
tr a t a n d o
de
h ac erlo
u n a enmarañad;!
con
p a c i e n c ia ,
pata
p ro v ech o de una g e n e r a c i ó n q u e se c o n s i d e r a a sí mssrna «postestaíin is ta» ( p e r o q u e m u ch as veces no lo es), cu y o « r i g o r » Je l\a permi
al l o r z a r mi m ir a d a y m ira r r e s u e l t a m e n t e en el e s p e j o
más
i, tuve la t e r r i b le re v e la c ió n . A llí v eo el. rostro; hinchar lo
y lo
os d e scu b ie rto s del m ás h o r r i b l e de los o g ro s , jboy yo
m ism o!
iíi
s e ñ o r A íth u sse r me ha h ech o el. h o n o r i n c o m p a r a b l e de
d ir ig irm e un a r t íc u lo
\a m il
L os le c t o r e s m e p e r d o n a r á n el. e g o t i s m o d e la h i p é r b o l e . N a irr
tido rep u d iar, ¡ u n to c o n el. « h l s t o n c i s r p o » , el más e l e m e n t a l conoci
ealm ente, n o p o d e m o s s u p o n e r q u e una p u b l i c a c i ó n salida, ele Voríc-
m ie n t o del p a sad o i n m e d i a t o del. m o v i m i e n t o c o m u n i s t a , en R u s i a , en
sh i re: h u b i e r a p o d id o d e s p e rta r la a te n ció n en P a r ts . P e r o d e sd e ¡9.5 7
(kan
yo era co clire cto r de
B r e t a ñ a y en F r a n c i a .
E s t e d e s c o n o c i m i e n t o p e r m i t e cine, día
una
j
tras día, sean v íc tim a s de un e m b a u c a m i e n t o en v irtu d del cu al un
■■
!
estalin ism o re s ta u ra d o se p re se n ta co rno a n t i e s l a l l n l s m o , y la prolon-
n úm ero de e s t e p e r ió d i c o
i
gacla, e x p l íc it a y a rd u a c r ític a de! e sta lin ism o . so ste n id a en m il luga-
hum anism o s o c i a li s t a » ,
;
res y a través de mil lu ch as en la iz q u ier d a , es p r e s e n t a d a c o m o «ideo-
;
logia b u r g u e s a » , E l t o r n e o e n t r e e s t o s d os m elliz os
¡
2. «T h e great moral muddle», M odera Q u a n erly , 1, 4 «M arx i sm and ethics», V, .3 (verano .19.50); «T h e moral com ple xión ol: our people», V I , 1 (invierno 19.50-19.51); «Science and religión», V I I I , 4 (otoño 1953).
rev is ta ,
I he N ew R ea so n er, s u b titu la d a
tri m e s tr a l de h u m a n i s m o yo era
s o c i a li s t a » .
au to r d e un
larg o e i n m a d u ro
Y
en
articulo
el p rim e r sobre
«Id
p e r o — a mi j u i c i o - - en
i d é n t i c o s , do j;i. A rn o ld Kettle, «Rebels and causes», M arxiim T od ay (marzo 1958). 4. Er¡ el glosario a !n e d ició n inglesa de L ire le C apital, que sugiere que (oto ño 1946); «ía id eo lo g ía de una sociedad socialista puede ser ... un “humanismo de cla se ” proletario», Aíthusser condesciende a interpolar una nota restrictiva: «ex presión que obviamente utilizo cu un sentido provisional, medio crítico», p. .31-1.
lo es en cial a certa d o, q u e era m uy c o n c r e t a m e n t e una c r í t i c a
en lugar de las abstracciones solemnes ....-el P artido, el MarxismoLeninism o-Estalinism o, los Dos Campos, la Vanguardia de la Clase O brera— ■tan caras al estalinism o».7
de la
i d e o lo g ía y de la prá ctica del e s t a b i l i s m o . 5 F o r m a b a p a r t e de una di', c u sió n in tern a cio n a l y, si no alca n z ó P a r ís , sí en cam b io l le g ó a Mos cú . P u e s recibí más de un e l o g i o de te ó ric o s s o v i é ti c o s . revista O ctu bre ( 1 9 5 8 )
se me d e s t a c ó
con
A sí en la Tal vez - - y a
r e c o m e n d a c ió n es-
una
q u e los o g ro s so n ele n o t o r i a
v an id ad —
puedo c it a r
aun la s ig u ien te frase (o m itid a po r N ovy M ir), q u e e x p o n e algo más
peci a 1:
de iru h o r r ib le p r o y e c t o : « F s s o c i a l is t a p o r q u e reafirm a las p e rs p e c lino de estos cruzados ... es litigar T h o m p s on , el reconocido líder de los revisionistas británicos, en otro tiempo director de The Reasoner, la revísta que cayó tan pronto en el. olvido f í n e mandada cerrar por el comité ejecutivo del PC británico. N o ta de E. P. 7'. 1, y ahora director de 1 he Neto Reasoner, de inlansla existencia hoy ...
tivas re v o lu cio n a ria s d e l co m u n ism o y la fe en revolucionarias
no só lo d e la taza
hum ana
o
las p o ten cialid ad es de
la d icta d u ra
del
p ro letariad o , sin o de los h o m b re s y m u je re s rea le s » . A q u í mi ro stro se m u e s t r a c o n toda su a sq u e ro sid a d , d esfig u ra d o por la p erversid a d del re n e g a d o y b a b e a n d o
saliv a burguesía, ( . a b e
señalar ta m b ié n que el. se ñ o r Q z e r o v , el t a le n t u d o t e ó ric o de N ovy M ir, anticip ó el m é to d o e x p o s i t iv o d e A l t h u s s e r : « e s t e c a l u m n i a d o r
M i a rtícu lo s o b r e « E l h u m a n i s m o s o c i a li s t a » era o b j e t o d e u n a aten ción p a r t i c u l a r : « I n o n i p s o n re p it e d iía m a c i o n e s . . . q u e so n servicias
filosofante c o n t r a p o n e , , . el “ h o m b r e e n g e n e r a l ” a b s tr a c t o a la s o
b a jo u n a u o t r a fo r m a p o r re v i s io n i s t a s de to d o p e l a j e » . 6 E n Novy Mir ( 1 9 5 8 ) los elog ios era n aún más e m o c i o n a n t e s . La re v is ta del
ciedad », au nq ue la v e rd a d es q u e yo había c o n tr a p u e s to « lo s h o m
«hum anism o
s o c ia list a »
era
presentada
por « u n g ru p o de r e n e g a d o s » : en la p re n sa i m p e ria list a
como
publicación
bres y m u jeres r ea les » a las a b s t r a c c i o n e s tan c a ra s al e s t a l i n i s m o . M i s premisas eran «lo s h o m b r e s , no en a lg ún tip o de a i s l a m i e n to o d e f i
dirigida
nición irre ales, sino en su p r o c e s o real y e m p í r i c a m e n t e p e r c e p t i b l e
« l o s p l u m íf e r o s ven a les que. escriben
re a c cio n a r ia
podrían
b la r d e m a n d a c o n t r a el a u to r p o r p la g io :
p erfectam ente
T h o m p so n
de d esarrollo bajo co n d ic i o n e s d e f i n i d a s » . 8 Y m u c h ís i m o s de a q u e l lo s
enta
h o m b res , b a jo los ro p a jes
r e p it e asidua
m e n t e sus f a n t a sía s s o b r e el “ e s t a b il i s m o ”, el “ z cla n o v ísm o ” , sobre la su p re s ió n del i n d iv id u o e n ia U R S S ; f e r v i e n t e m e n t e re c la m a natía m eno s tod os
qu e los
una
“ reb elió n ” contra
tra id o res
...
como
todos
la id e o lo g ía los
soviética».
re n e g a d o s
y
abstractos
de
Y o no sé q u ié n re s ta b le c ió p r i m e r o el
«Com o
an a rq u is ta s » ,
.1956, aun qu e sin duda T h e N ew
una cortina ele humo ... para proclamar la identidad de la moral proletaria de d ase con «una actitud administrativa, burocrática, despótica hacia los seres humanos». Llamando a una rebel ió n «con tra la inhumanidad», este calumniador filosofante contrapo ne de todas las maneras posibles el «hom bre en general» abstracto a la sociedad, a la colectividad, al partido comu nista. Las invocaciones de largo alcance a favor de algún tipo de «hum anism o socialista» supuestamente nuevo concluyen con la siguiente declaración : «Es un humanismo porque coloca una vez más a los ho mbres y muje res reales en el cen tro de la teoría y de la aspiración socialistas,
6.
publicar
una
versión revisada
y abreviada
ya
uso d e la e x p r e s i ó n « h u m a
R eason er la d if u n d i ó en a lg u n a s
partes del m u n d o de h a b l a ing lesa. P e r o
Me propongo Reasoning , vol. 2.
m arxista,
nismo so c i a li s t a » co m o lema de la o p o s i c i ó n c o m u n i s t a l i b e r t a r i a en
L . T h o m p s o n usa el t é r m in o h u m a n i s m o so cia lista c o m o
5.
la o r t o d o x i a
estaban m u erto s . A sí que h a b l e m o s ya en s e r io : la m a d e ja d e lana se d e s e n r e d o .
en ci e n lugares d is tin t o s , y en
a p a r e c ió s i m u l t á n e a m e n t e
bo ca d e m illa re s de p er so n as.
Fue
vo ceada por p o e ta s en P o l o n ia , R u s i a , H u n g r í a , C h e co slo v a q u ia ; p o r delegados de f á b ric a e n B u d a p e s t ; octavo pleno del pa rtid o p o l a c o ; (Im re
p o r m il i t a n t e s c o m u n i s t a s e n el
por u n p r i m e r m in i s t r o c o m u n i s t a
Nagy), ase s in a d o p o r sus d e s v e l o s . E s t u v o en
boca d e
mu
jeres y h o m b re s q u e sa lía n d e las c á r c e le s y e n la de p a r i e n te s
y
amigos de o t r o s que ja m á s s a l i e r o n de el las. D e s p u é s del 4 de n o v i e m b r e de 19(5 6 , cu a n d o las trop as sovié-
7. V, Ozerov, «About proletarian hurnanism and abstraer moralizing», extracto en N ew Reasoner, 9 (verano 195 9), pp. 147 -1 48, 'procedente de Novy
de esto en
Mir, 6 (1958). 8. La id eolog ía alemana.
New R easoner , 7 (invierno 19 58-1959) , pp. 143-148.
*
ticas e n tra r o n en B u d a p e s t , se in ic ió u n a acción d iscip lin a ria gene ra liz a d a en todo el m o v im ie n t o c o m u n is ta in t e rn a c io n a l, con objeto de re irn p la n ta r los c o n tro le s d is c ip lin a r io s d e l e sta d o o p artido , de re sta b le c er la o rto d o xia id e o ló g ic a , y e n de fin itiv a para reconstruir, en u n a s condiciones d is t in t a s , un e s t a b ilis m o sin S ta lin . lis t o tuvo lugar, en circu n stan cias y e n p a ís es d i tere n t e s , con ritm o s y formas tam b ié n d ife re n te s; e n un iu g a r, un a acción p o licía ca ta n g ib le (Nagy fu sila d o , T ib o r D ery e n c a rc e la d o , m ilita n te s a n tie s t a lin is t a s de los consejos obreros d e B u d a p est u n a cosa o la o tr a ); en o tro sitio, Sa e x p u ls ió n d e « r e v i s i o n i s t a s » , el c ie rr e de p erió d ico s d isid en tes, la re sta u ració n d e las n o r m a s e s ta lin is ta s m ás ríg id a s de cen tra lis m o de m o crático . J u n t o con e sto , n a t u r a l m e n t e , h u b o una acción de la p o licía ideo lógica. Se c o n s id e ró q u e e l « p r i n c i p a l e n e m i g o » era no el tro ts k is m o ( q u e c o n s t itu ía u n a t e n d e n c ia s u b o r d in a d a d e n tro cié'la o po sició n), sino e.l « r e v i s i o n i s m o » , los « r e n e g a d o s » , io s «elementos p e q u e ñ o b u r g u e s e s » , y su v i r u s id eo ló g ic o e ra id en tific ad o com o «mor a l i s m o » y . . . com o « .h u m a n is m o s o c ia l i s t a » . A s í, p ues, p o d e m o s c o n s id e r a r la e m e r g e n c ia d e l althusserisrao com o u n a m a n ife sta c ió n de u n a acción p o licía ca g e n e ra l en e l campo
de. la id eo lo g ía , com o e l in t e n t o d e re c o n s t ru ir e l e sta íin ism o en el nivel, d e la teo ría. E sto no q u i e r e d e c ir ( la s cosas n u n ca son así de s e n c illa s ) q u e los d ir ig e n te s d e l p a r t id o c o m u n is ta fra n c é s designaran in m ed ia ta m en te a A l t h u s s e r c o m o jefe d e ¡a p o licía id eo lóg ica. Lo q u e h icieron l;ue d e s a u t o r iz a r t o d a la filo so fía corno te r r ito r io infec ta d o ; ed. le n g u a je d e A l t h u s s e r e r a d i f íc il, y sn « r i g o r » les privaba de p a rte d e la a n t i g u a re tó r ic a , p u e s e l especial, v irt u o s is m o de los c a n g u ro s m ás v iejo s c o n s i s t í a e n d e m o s t r a r (co n la s a d e c u a d a s chas de S ta lin ) q u e c u a l q u i e r c o s a q u e o c u r r ie r a e n e l m u n d o comunista c o n stitu ía una V ic to ria p a ra e l H o m b r e . J o h n L e w ís nos lo h a mos trad o. Sólo d e sp u é s d e Lire te Ca pit al ( 1 .9 6 5 ) y d e u n a á sp e ra dis cusión se llegó a u n e n t e n d i m i e n t o , y W a i d e c k R o ch et, secretario g e n e ra l de PGF, pasó u n d í a (e n ju n io d e 1 9 6 6 ) c on Adthusser, « h a b la n d o sobre S p m o z a » (E n s a y o s, p. 1 0 4 ). E ste entendim iento rep rod u cía un vicio p ro y e c to d e la Ilu stra c ió n , E! m o n a rc a absoluto (el p a rt id o ) a c ep taba se r i lu s t r a d o p o r el p b i l o s o p h e ( l a Teoría).' 9, En contrapartida, eí comité central del PCI7 aprobó en 1966 una re solución especial que permitía a los filósofos del partido publicar sus trabajos sin supervisión del partido.
El coste d e l p acto p a ra A lt h u s s e r p u e d e a p r e c ia r s e e n las ligeras chapuzas e f e c tu a d a s en su p la n e ta r io ( a m b ig u a s con fesio nes d e «teo-
ricism o»), e n la creciente b r u t a lid a d d e sus f o r m u la c io n e s ( A R E y AIE, « l a filosofía, corno lucha d e c l a s e s » ) y en su s tornas d e posición como v e te ra n o m i lit a n te de la v e r d a d e r a lu c h a d e c lases, o lie n d o a 1.a pólvora de in n u m e r a b le s y ard u a s c o n t r o v e r s ia s con la h e r e jía b u r guesa. in Y ta m b ié n — y aq u í está la s a la d e los e sp e jo s— con el « d o g m atismo» y el. esta íin is m o . En este e n sa yo me ocupo de teo ría . T r a t a r é en o tr o lu g a r, más adelante, de la h isto ria en. sí m i s m a .11 Pero ten g o d e re c h o , creo, a ubicar de e sta m a n e ra este p ro b le m a teórico c o n c re to . En térm in o s de tiem po cro no lógico ( q u e , como s a b e m o s, es « I d e o l ó g i c o » ) , el señor Althusser es a p ro x im a d a m e n te seis años m a y o r q u e yo. P e r o en tie m po v e rd a d e ro , e st ru c t u ra l, teo rético, so y p o l í t i c a m e n t e más viejo en igual n ú m e ro de años. In g re sé en el p a r t id o c o m u n is t a en 1 9 4 2 , a ¡a ed ad de dieciocho años. A l t h u s s e r in g re só e n el P C F en 1 9 4 8 , a la edad d e tre in ta. No s é nada de su h is to ria a n te r io r — q u e es irrelevante p a ra la T e o r ía — , salvo que fu e « a c t i v o » com o m ie m b r o d e los Jeunes E t u d ia n t s C a th o liq u es . S u Iniciación en. el m o v im ie n t o co munista se p ro d u jo en un. m o m e n to en q u e re t r o c e d ía e l v o lu n ta rism o de la g u e r r a an tifa sc ista y la R e sis t e n c ia , y e n q u e se h a b í a n c o n g e lado las e s t ru c t u ra s .rivales (p o lít ic a s e id e o ló g ic a s ) d e la g u e rra fría. El olor de p ó lv o ra q u e nos trae n las a lu s io n e s a su s re c u e rd o s no es el de « h o m b r e s q u e hacen su h i s t o r i a » , sin o el. d e l « lla m a m ie n t o de Es toco lino y del M o v im ie n t o de. la P a z » ( P M , p. 1 2 ), es de cir, de un p e r ío d o en que la n ec e sa ria lu c h a por la paz era lib r a d a por los ciegos so b re una base falsa y bajo la b a n d e ra de ilu sio n e s. Cuando las ilusiones fin alm ente se d is ip a r o n , en 1 9 5 6 , la tarea de A lthu sser con sistió en c erra r los ojos de la g e n t e y t a p o n a r sus o ído s,
10. No trato aquí de esbozar la entera y compleja historia. Una conse cuencia temprana de la influencia aitbussenana se manifestó en un estallido maoista entre sus seguidores estudiantes; luego, la posición conservadora de Althusser durante ios hechos de nmyo cié 1.968 condujo a seeesiones y a here jías aithusscrianas. Y así sucesivamente. Estas escenas eran predecibles. Pacte de ía historia puede encontrarse en las vivaces apostasías de Jacques Ranciere, La l e ç o n d'Atlbusser, Gallimard, Paris, 1974; Rancière, «On the theory oí Ideology», Radical Pbi losophy, 7 (primavera 1974); y en Simon (..larice, -/Althusscrian Marxism», 11. En la introducción a Reasoni ng, vol. 3.
viejo truco ( q u e es un círculo de e s p e jo s ) co n siste n te en identificar en d a r una fo rm a más sofisticada a la. e n t e r a e s t r u c t u r a corrompida ¡oda o p o sie io n , por definición, com o la voz — « o b je t iv a m e n t e » - ... de la falsedad. del i m p e r ia lis m o reaccionario. E n u n c ia d o n.° i : estos críticos a t a N u n c a ’ me dejé e n g a ñ a r, ni. s iq u ie r a por: un in s ta n t e , p o r esta can. al P a r t id o , al M a r x is m o , etc. En un ciad o n.° 2: p eto el P a rtid o est r uct ur a. T a m p o co mis cam arad as y a m igos. Lo c o n o c ía m o s desde es el b ie n ú lt im o , la g a ra n tía d e la T e o r ía , e tc . E n u n cia d o n .” 3: hacía tiempo, Jo con o cíam o s d e m a s ia d o b ie n . A l t h u s s e r e ra , para luego, estos críticos son en e m ig o s de todo lo b u e n o , y o b j e t i v a n osotros, el viejo en e m ig o , las razon es de! p o d e r estnlin ista . Pero mente so n cerd os im p e r ia lista s. A s í reza la s u p r e m a teo ría de N o v y para una «generació n p o s t e s t a l in is t a » el a rd id h a v a lid o . Ese rigu M ir, así lo hace A lt h u s s e r ; la c r ític a d e l e s t a b ilis m o , a menos q u e se roso crítico del. « d o g m a t is m o » , del « e c o n o m i c i s m o » ( e n t e n d id o como liaga en los térm ino s p rescrito s por su teo ría, p ro ced e del « m á s v i o le con vien e a él), casi por c u e n ta p ro p ia ( Ensayos, p. 8 4 ) , se impuso lento a n tic o m u n is m o b u rg u é s y d el a n tie s t a lin is m o t r o ts k is ta » ( E n a sí m ism o la ard ua tarea de r e s ta b le c e r la ciencia m a r x i s t a ; «ya» sayos, 8 2 - 8 5 ) . Qtiod e r a l d c m o n s l r a n d u m . en 1 9 6 5 « e s c r i b ía acerca d e S t a l in » ( íb i d , p. 3 6 ) . E n 1 9 7 2 e r a capaz, En s e g u n d o lug ar, tal. com o se re fle ja en la sa la , la crític a es bajo « r ie s g o p e r s o n a l» , de a v a n z a r u n a « h ip ó t e s i s » re sp e cto a una « b u r g u e s a » : « g e n t e s de la clase m e d i a » d e c la m a n d o so b re el liu m a«d e s v ia c ió n e s t a li n ia n a » (ibich, p. 8 9 , e le .) . nísmo so c ia lista . Esta c rític a a p a r e c e m u y a m e n u d o en boca d e p e r ¡ « Y a » en 1.965! P ues e n to n c es , ¿ d ó n d e e s t a b a A ll h us se r en sonajes d e la clase m edia aficionados a d e c la m a r ( A l t h u s s e r , K e ttle ), 1 9 5 6 ? S a b e m o s la re sp u e sta. En re a l id a d este a d v e r b io « y a » debe Como c a ra c te riz a c ió n de la n a tu r a le z a social cíe la opo sició n c o m u ría c o lo ca rm e ta m b ié n a m í en una p o sic ió n in c ó m o d a , com o a todos nista en 1 9 5 6 es sin a m b ag es u n a m e n t i r a . No e ra m ás cie rto a p r o los c a n g u r o s a rr e p e n tid o s : si p r e g u n t a m o s por 1 9 5 6 , ¿ p o r qué no pósito ele los tra b aja d o re s de Poznan y de los co n se jo s espon tíñ e o s p r e g u n t a r t a m b ié n por 1 9 5 3 , 1 9 4 8 , e l e . ? S in e m b a r g o , ¿ c ó m o fue de B u d a p e s t qu e iba a serlo de las in ic ia t iv a s en pro de « u n s o c ia tan. in e x p lic a b le m e n t e p o sp u esta la « c r í t i c a » de A l l h u s s e r ? .En .1956 lismo ele rostro h u m a n o » en la C h e c o s lo v a q u ia d e 1.968. 13 T a m p o c o se « r e v e l ó » a m p lia m e n t e , de m a n e ra oíicia l, q u e e l e s t a b ilis m o , du era v e r d a d p ara los q u e c o n s t itu ía n , en 1 9 5 6 , el « p a r t i d o » d e l h u ran te d é ca d a s , h ab ía e stad o a p la s ta n d o seres h u m a n o s com o mos m anism o so cialista en G r a n B reta ñ a . P a r a el v e te ra n o d ir ig e n te de cas — lo m ism o c o m u n is ta s q u e no c o m u n is ta s — , y, n u e v e años los m in e r o s de D e rb y sh ir e , B e rt W y n n , la s o l id a r id a d c on n u e s t r a más ta rd e , A lt h u s s e r c a rra s p e ó , salió de su m e d ita c ió n riguro sa y crítica su p u so (corno p ara otros m u ch o s) verse co rta d o en sus v í n c u m u sitó la p a la b ra « d o g m a t i s m o » ; d e s p u é s de otros sie te años, volvió los con el n úcleo de sus c o m p a ñ e ro s; p a ra e i o rg a n iz a d o r p r o fe s io a c a rra s p e a r y a rrie sg ó la h ip ó te sis d e u n a « d e s v i a c i ó n » ( ¡ ¡ « l a revannalizado del p a rtid o c o m u n is ta en L e e d s , J i m R o c h e , f o r m u la r las cha p o s tu m a de la S e g u n d a I n t e r n a c i o n a l » ! ! ) (E n s a y o s , p. 8 9 ) ; dos posiciones del h u m a n ism o so c ialista significó ten e r q u e d e s e m p o lv a r o tres años p a saro n , y tuvo u n a s p o c as p a la b r a s s e v e r a s q u e decir sus h e r r a m i e n t a s y v o lv e r a su t ra b a jo d e c o r ta d o r; p ara el d e le g a d o sobre Z d a n o v y L y s s e n k o E P e ro en e l o tro fre n te lia sido en conde m i n a de B a lliiig r y , L a w r e n c e D a ly , su pu so u n a c rític a no sólo en ju n to más v o lu b le e in c o m p a r a b le m e n t e m ás severo . El enemigo la t e o ría , sino ta m b ié n e n la p ra c tic a p o lítica , e n c u a n to p u s o en p rincipal ha sido éste: el h u m a n is m o so c ia lista . marcha la Idga So c ialista de Eife y logtó a r r a s t r a r con su p ro pio No o b s ta n te, el h u m a n is m o s o c ia lista e ra , por e n c im a d e todo, la voz de una oposició n c o m u n is ta , de u n a crític a total d e la práctica 13. En Ensayos, p. 77. Althusser llegó a escribir que «el movimiento na y la teoría estalin ista. ¿ C ó m o d e m o n io s p u d o p r e n d e r la ilusión cional de masas del pueblo checo ... merece ei respeto y el apoyo de todos los a ltiiu ss e r ia n a , ni siquiera p or u n m o m e n t o ? T u v o q u e se r sostenida comunistas», exactamente igual como «las filosofías “ humanistas" de cienos por otras ilu sio n e s, cada un a esp ejo d e la p rim e r a . Sólo tenemos intelectuales occidentales (cómodamente instalados en sus sillones académicos ahora tiem p o p a ra a d m ira r tres de e lla s . En p r i m e r lu g a r estaba el o en otras partes)» merecían su crítica. ¿Dónde ha estado sentado Althusser
!
.
'-31 SH I I S%% .. ""Si
....a, 'S i .¿:|j 1 il» |
5i|
" liilE
%
i •.%
| I
12.
Véase la .introducción de Allhusser al libro de Dominique Lecourt, Th e case o ¡ Lysenko, New Lefc Books, Londres, 1977.
durante los últimos años? ¿ Y por qué razón el mismo fenómeno merece el respeto de los comunistas, pero en caso de que lo respeten los «marxistas hu manistas» exige entonces una actitud crítica?
, -a - t il
206
MI S E R I A
DE LA TEORÍA
« I-TU M A.NÍSM O » Y « M ORA U S M O »
207
--tH -si ■'tH
■sil -Sil ■S«|
-:rs% •t^
-E| •
A*
-AS
..-I -As
-Al
« d i s c u r s o » agifatorio a los m in ero s d e W e s t 1*i fe;, d e e le v a d a con c ien cia p o lítica ; para e l d i r i g e n t e de los s h o p s t e w a n l s de la Briggs M o to r B o d ies ( D a g e n h a m ), J o h n n y M c E o u g h lin , su p u so convocar a la cre a ció n de un « m o v i m i e n t o o rg a n iz a d o d e í a iz q u ie rd a marxísta a n t i e s t a l i n i s t a » . De. m o d o q u e a q u e l l a ilu sió n no es só lo u n a mentira, sino una m en tira in s o len te y e lit is ta . Y p ro ce d e a d e m ás d e un des precio in telectual p o r la in t e lig e n c ia y la. sen sibilidad, m o ral de la clase o brera. En tercer lug ar, e sta m e n tira se refleja en es pejo s ele sim ilo r y oropel d e n tro de la sala d e los esp ejo s. El h u m a n is m o socialista, por ser, corno sab e m o s, b u rg u é s, no p u e d e ser más q u e u n a recaída su p in a en. la « id e o lo g ía b u r g u e s a » (h u m a n is m o , tno calism o, e tc .). Esta .ilusión es la m ás i n t e r e s a n te d e s d e u n p un to d e v is t a teo rético, pues to q u e es La q u e su e le a p lic a rs e a los in t e le c t u a le s . El e sta b ilis m o blo q u ea toda sa lid a d e su. siste m a d e fin ie n d o a n t i c ip a d a m e n t e toda posi ble s a lid a corno « b u r g u e s a » . Y l a m e n t a b le m e n t e e l tro ts k is m o refor zó de h ec h o el s is t e m a in te le c t u a l e s t a ii n is t a a este resp ecto , al repe tir las m ism a s ley en d a s y al e r i g i r las m ism as m u ra lla s . Así, cuando yo f o r m u lé e n 1957 u n a c r í t i c a d e la te o ría e p is t e m o ló g ic a del « r e fle jo », con re feren c ia a Ma te r i a l i s m o y e m p i r i o c r i l k i ' ¡ n i o de Lenin, P e te r b ry e r , e n to n c es r e c i e n t e m e n t e c o n v e r t id o a! tro ts k ism o , de claró q u e yo e sta b a ¡ ¡b ra n d o « u n a ta q u e re su c ito c o n t r a 1a ídosolía del m a t e r ia lis m o d ia lé c tic o » y to m an d o un cansino « q u e conduce in e v it a b le m e n t e a la ciénaga del s u b je ti v i s m o v el solipsismo»." A ltb u sse r, e n un con d e s c e n d ie n te b re v e p r ó lo g o a la ed ición inglesa d e P o u r Marx ( « A m is le c t o r e s in gleses»), lo e x p lic a p acientem en te así:
"A*| La crítica dei «dogm atism o» estaiinista fue « v iv id a » por lo ge neral por los intelectuales com unistas como una «liberación». Esta «liberación » dio origen a una profunda reacción ideológica, de ten dencia « lib e ra ’ ' que redescubrió espontáneam ente ios
lía
v ie jo s t e r n a s íi,
-v il ■m!t
s?l)
................... a « l i b e r t a d » , e l « h o m b r e » , 1a « p e r s o n a
hum an a» y ja (Debe, tic se r d ifíc il e x p r e s a r d e v i v a v o z tin a t e o r í a com o é sta , en q u e a cad a p a la b ra hay q u e « c o n t r a e r » e l ro stro con « g u i ñ o s » de
'AH Í4. A lt
s3*S
betec foyer, «Lenin as philosophér», Labour Kevieiu (sept.-oct. 1.957).
complicidad, p a r a « d a r a e n t e n d e r » al lec to r que. uno « s a b e » el s igni ficado v e r d a d e r o d e e stas p a la b ras, p o r d e t r á s d e su « s e n t i d o » a p a rente.) En 1 9 7 2 se h a b ía vuelto más c o n t u n d e n t e ; só lo re currió tina vez a las c o m illa s : «d e s p u é s d e l X X C o n g r e s o , una o la a b ie rta m e n te derechista a rr a stró (p o r h ab lar sólo d e e llo s) a m uc h os “ in t e le c t u a le s '’ m arxistas y co m u n ista s , no sólo en los p a ís es c a p it a lis t a s , sino tam bién en los s o c ia lis t a s » (E n s a y o s , p. 8 3 ) . 13 A s í q u e e sto es lo que é ram o s tod o s: « u n a o la a b ie rt a m e n te d e re c h is t a » . A lfh ia sser a g u a n tó casi so lo a n t e el p e lig r o . Escribió Pour Marx « p a r a c o m b a tir el co n ta g io q u e n os e s t a b a “ a m e n a z a n d o ”» . E s e x t r a ñ o q u e e sta « o la d e r e c h i s t a » , e s t e « c o n t a g i o » , a u n que b a rrió a h o m b r e s y m u je re s de todas la s p ro fe s io n e s y ed ad es, barrie ra m ás f u e r t e m e n t e la g e n e ra c ió n d e la lu c h a a n tif a s c is ta y la R e sisten cia, la g e n e ra c ió n más p e n e tr a d a aú n por las ilu sio n e s del vo lu n tarism o ( p e n s a n d o q u e « h a c ía n la h i s t o r i a » ) , l a g e n e ra c ió n que a A l t h u s s e r p a re ce h a b é rsele esc ap ad o . ITe a q u í, pues, e l p ro ta g o n ista a u s e n t e con q u ie n A l t h u s s e r for cejea en P o u r .Marx y id.re l e ( ia pc ca l: la reb elió n a n t i e s t a li n i s t a , la crítica intelectual, total qu e d u r a n t e u n a é p o c a c o n v e rg ió b ajo el lem a de « h u m a n i s m o s o c ia l i s t a » . P o r favor, e n t i é n d a s e m e b i e n : n o esto y p ro p o n ie n d o el « h u m a n is m o s o c ia lis t a » co m o o r t o d o x ia a lte r n a t iv a , i ni c o m o u n a d e fin ic ió n ad e cu a d a d e todo lo q u e esa c rític a c o n t e n ía , | ni p’ ioo m'io un lerna, a por todos los b a n d o s. El térmif no i a u u ; , ipia h isto ria a ' y no so y tan su s cep tib le al paso ! del tie m p o com o p a ra desea,. pn_.,-,,.vario s u m e r g id o en un c lo m fo r\ ¡no teo ré tic o , P e ro e ra, en todo caso, e l p un to ai c u a l c o n v e rg ía n i I
todas esas c rític as y acciones. E ste es el o b je to de la acción p o lic ía c a de A l th u s s e r , el fa n ta s ma in no m in ado al q u e se d irigen su s a rg u m e n t a c i o n e s . P e ro al fa n tasma no se !e a d m it e n in g u n a lin ea e s c r ita por su, m an o . A l lector
l'y. Hacia ¡97'?, cuando Althusser, en una curiosa escenificación teatral, deieedió se -oesis» docíoral en Amiens, su lenguaje. serrín lo míierc Le Mande. se había vuelto mui neis repulsivo: «De no haber sitio por e..i XX Congreso y por la crítica, del estaümsmo por jroschov y la subsiguiente iiberalixacióm nunca habría eácrito nada ... El blanco de mis ataques estaba por consiguiente cia.ro: aquellos delirios humanistas, aquellas enfermizas clisen aciones sobre ía liber tad, el trabajo o la alienación que constituyeron los efectos de lodo eso entre los intelectuales del partido francés»; vease Radical P b do i n p h y , 12 (invierno 1975),
»
¿i lì
■a I» i|
ì
a li;?'
:% :ti II .X ,
-1 t
f il "t
■à
'H ■il
de: la « g e n e r a c i ó n p o s t e s t a l i n i s t a » se le a n im a ;i i m a g in a r lo como un tím id o in t e le c t u a l, a lejado cic toda acción p o lític a , «ofendido» e n sil se n s ib ilid a d m o ra l b u rg u e sa , que se p o n e las g afas, que lee los m a n u s c r i t o s d e 184 4 de M a r x y que recae e n un a c om pla cencia f e u e r b a c b ia n a d e s i g n o « d e r e c h i s t a » , E s t o es t a m b i é n u n a mentira d ire cta . L os tenias ab o rd ad o s por la cirílica son; la e s t r u c t u r a y o r g a n i z a c ió n del p a r t i d o , el control de sus m i e m b r o s p o r el aparato p r o f e s i o n a l i z a d o , la o rien ta ció n í y la f o r m a c i ó n ) de este a p a ra to por M oscu, los siste m as de control a n t o r r e p r o d u e n v o s («cen tralism o d e m o c r á tic o » , el siste m a de « c o m p a r ! i m i e n t o s e s t a n c o s » , la prohi bición de « f r a c c i o n e s » ) , y do ahí a los tem a s p o l í t i c o s e ideológicos más am p lio s. N in g u n o de estos tem as ap a re ce . N a t u r a lm e n t e , sí uno e s t a b l e c e que e stá en el c en tro d e un mar, e n t o n c e s todos lo s d e m ás c u e r p o s flotando so b re las o la s deberán e star f o r z o s a m e n t e a la « d e r e c h a » o a la « i z q u i e r d a » . Los o tros cuer pos lo verán de m o do d istin to . D esde rni p ro p ia posición , no puedo im a g in a r ninguna, ola en el m o v im ien to o b rero q u e esté rnás a l:i « d e r e c h a » q u e el e sta b ilis m o . D e sd e c u a l q u i e r p u n ió de vista de una a c tiv id a d in d e p e n d ie n te d e la d a s e o b rera , de lib e r t a d socialista, ¿ c ó m o es p o s ib le e s t a r m ás a la « d e r e c h a » q u e el antihistoricism o y el anti.huniani.srno de Á lt h u s s e r ? P e ro t o d a v ía q u e d a u n a ú lt im a y d e fin it iv a ilu sió n por realizar El. « h u m a n i s m o s o c ia lis t a » p u e d e ser el f a n ta sm a con el c ual Althuss e r h a e sta d o p o le m iz a n d o , P e ro re su lta q u e e ra tan s ó l o el pseu d ó n im o ele un f a n ta sm a m ucho m a y o r t o d a v ía , el in n o m in a d o ogro cuya so m b ra se a b a te so b re sus lín eas. En .1972 f in a lm e n te se pro nunció el n o m b re d e este o gro: ¡e l h u m a n is m o s o c ia lista es la más cara d e J o s é S t a l i n ! No S ta lin m ism o, p o r fav o r, h a b le m o s con p ro p ie d a d ; p ues tras la. m áscara el rostro d e S t a lin se conserva d e sp eja d o , p ro le t a rio y t e ó ric a m e n te im p o lu to ; su p e n s a m ie n to «si g ue m a n t e n ié n d o s e c ó m o d a m e n te por e n c im a d e l t u m u lt o , en sus fu n d a m e n to s, en su “ l í n e a ” y en algu n a s d e sus p r á c t i c a s » (Ensayos, p ágin a 8 3 ). P e ro en a lg u n a s ot ras d e sus p rá c tic a s p o d e m o s d e tectar la « d e sv ia c ió n e s t a li n is t a » , co n siste n te en el. p a r «econ o m icism o/ h um a n isrn o », q u e s ie m p re d e b e to m arse com o « u n p a r ideológico». El « e c o n o m ic js m o » de S ta lin está « o c u lto p o r d e c la ra c io n e s q u e, a su m a n e ra , eran c r u e lm e n t e “ h u m a n i s t a s ”» ( E n s a y o s , p p . 8 5 , 91). Es de su p o n e r q u e la « d e s v i a c ió n » se p r o d u j o a c a u sa d e c ie rta inad ve rten c ia , de u n a recaída en la retórica d e la i d e o l o g ía burguesa.
•Ü
rii " t| m
E xcesivam ente p re o c up ad o por c o n s t r u ir una « b a s e » p ro d u c tiv a ( « e c o n o m ic is m o » ) , se dejó lle v ar h acia e n s o ñ ac io n e s e x a lta d a s en torno al « n u e v o h o m b re so v ié t ic o » y no a d v irt ió lo q u e les e s t a lla ocurriendo a las «r e la c io n e s d e p r o d u c c ió n » (es d e c ir , los h o m b res v mujeres) e n t r e t a n t o . .De a h í q u e el « h u m a n i s m o s o c ia lis t a » - - u n « tra tam ie n to im a g in a r io de p ro b le m a s r e a le s » -— sea sólo u n a n ueva proyección d e la « d e s v ia c ió n e s t a li n is t a » . Y a h o ra se trae a un c o n to r sio n is ta para ilu s t r a r el mem-, ¡1. manos. Un c ierto Grábame. L o c k , q u e ha sid o l l a m a d o par; los ú l t i m o s escrito s de A lth u sse r y R a h b a r a u n p ú b l i c o se coloca e n el c en tro de la sala y g lo sa los texto s. J:;,l ÜCOItUllilLl.TliUJ es « d e s c u i d a r la l u d i a de clases, y d e s c u i d a r la lucha de clases es h u m a n i s m o » , S t a l i n fue d e sc u id a d o en e s t e a su n to , y « c a y ó tanto en el e c o n o m i c i s m o c om o en el h u m a n i s m o » . D e ahí q u e c a y e r a (como nos o c u rrió a nosotros en 1 9 5 6 ) e n c ie rt a s t r a m p a s p r e p a radas p o r la a s tu c ia d e Ja b u rg u e s ía . Los g t d ag s , los pro ceso s f a ls i ficados y todo lo d e m á s « f u e r o n m é t o d o s b u r g u e s e s u s a d o s c o n tra la b u rg u e sía, y tu v iero n efectos d e s a s t r o s a m e n t e c o n t r a p r o d u c e n t e s » . «Los p r o c e s o s y las p u r g a s d e s e m p e ñ a r o n u n p a p e l d e t e r m i n a d o e n
última i n s ta n ci a p o r la l u c h a d e c l a s e s e n el i n t e r i o r d e la VRS.S, aunque en la p rá c tic a sus v íctim a s fu e r o n las “ i n d e b i d a s ”» ( E n s a yos, pp. 1 4 -1 5 ) . D e ja re m o s en este p u n to al se ñ o r L o c k retorciéntlose en el su elo , con un p ie d e trá s d e l c u e llo y e l o tro en la b o c a. Sólo le h a b ía m o s hecho e n t r a r para ten e r u n e n t r e t e n im ie n t o lig e ro . T o d a e sta sección lia sido e sp a n to sa . L a teo ría es m u ch o m ás clara qu e la h is to ria . Sólo la he e sc rito p o r c o m p a s ió n hacia la in o cencia de u n a « g e n e r a c ió n p o s t e s t a l in is m a » . Un d ía u o tro a lg u ie n tenía q u e c o n ta rle s las co sas. Ele tra ta d o d e d e s e n r e d a r u n a e n m a r a ñada m a d e ja , d e e x p lic a r la función d e l a ltlru s s e n s m o com o una operación d e p o lic ía id eo ló g ic a c o n t r a c u a l q u i e r c r ític a so cialista b á sica del e s t a lin is m o , operación q u e sin e m b a r g o se p r e s e n t a ( m e d ia n t e una serie de esp ejo s d e fo rm a n te s) com o si fu e ra e x a c t a m e n t e eso: un a crítica d e l e s t a lin is m o . E spero h a b e r d is i p a d o estas ilu sio n e s en dos o tres cerebros. Pero, a u n q u e c on vencido s sólo de m o d o d u b i t a t i v o , estos c e r e bros to d a v ía f o r m u la rá n otras p re g u n t a s . T a l com o les c orresp on de. Pueden p r e g u n t a r : « ¿ P o r qué hacéis v o l v e r a todas estas a n tig u a llas? Los p ecad o s fuero n c o m etid o s hace tie m p o , en otro país, y en iodo caso el p e r ro está m u e r to . Tocios los pecados han. sido coniesa-II.
sassi
I’ .
THOMPSON
■íj#
«HUMANISMO» Y «MORALISMO»
21.1
TÍ'
J ...y-j
"'H Ni
rl4 ~A § .í y
m
yD “1 -a
N5
r* tv , \ 'i ■ ;'*3
-s u N¡l 3%
dos. Y el eu r o c o m u n is m o es algo nuev o, r e fo r m a d o de a r r ib a abajo, /Por q u é d e b e m o s d e ja r n o s o b sesio n ar por v u e stro s re c u e rd o s noso tros, los que p e r te n e c e m o s a una generación p o s t e s t a lin is ta ? » . Mi. re sp u e sta p u e d e ser b r e v e o e x te n sa . L a re s p u e s t a b reve es ésta: no sois una « g en era ció n poste.stalini.sta». Sois u n a generación en c u yo se no las razones y legitim aciones d e l e s t a iin is m o , medíanle la «p rá c tic a t e ó r i c a » , vien e n siendo re p ro d u c id a s d ía tras día. P o d em o s a h o r a a l a r g a r 1.a c o n testac ió n . El o rd en de l d ía d e cada gen eració n s i e m p r e , en b uena p arte, le viene im p u e sto p o r el pasado. «ÍVÍi» g e n e ra c ió n so c ia lis t a no fue « r e s p o n s a b le » d e l fa scism o ni del estaiin ism o . N os enc o n tra rn o s con am bos al lle g a r a la m a y o ría de edad. Nos e n f r e n t a m o s con el p rim e ro y d e ja m o s d e la d o , p ot dema siado t ie m p o , el s e g u n d o . D e ahí q u e fuera t r a n s m i t id o a los socia listas de b o y , q u iz á s com o el. m a y o r de todos los p ro b le m a s . D e b e m o s d i s t in g u i r — com o con todos los p ro b le m a s d e este tipo— entre el e s t a iin is m o com o a c o n te c im ie n to h is tó ric o / p o U tico /socioló gico p a r t ic u l a r , y la id eo lo g ía , las in s titu c io n e s y las p ra c tic a s que su rg ie ron d e n t r o d e este m o m e n to co n c re to d e l a c o n te c e r . El estadn is m o en e l p r im e r s e n tid o p erten ece sin duda, al p a sa d o . No fu e algo e n t e r a m e n te p la n e a d o , ni fue — com o p are ce n s u p o n e r A lth u sse r y L o c k — el. re s u lt a d o de a lg u n a « d e s v i a c ió n » e n la t e o r í a , algú n tro piezo m o m e n tá n e o en el rigor teórico d e b ta iin . fute el producto de acciones h u m a n a s f r u s tr a d a s , en el marco de una s e n e tic contin g en cias d e s e sp e ra d a s y bajo las se ve ra s d e t e r m in a c io n e s d e ¡.a histo ria s o v ié tic a . E ste m u y difícil ex a m e n d eb e set p r o s e g u id o según su p ro p ia lógica. En u n d e te r m in a d o m o m e n to , el e s ta iin ism o p u e d e verse com o una fo r m a c ió n social s is te m á tic a , con una lóg ica y u n a legitima ció n id e o ló g ic a s c o r re s p o n d ie n te s : el m a c xism o d e m n ism o -e sta lin ism o . D e e sta m a triz h istó ric a su rg ió el e s ta iin is m o en el se g u n d o sen tido. El e s t a ii n is m o fue no sólo c ierto s « e r r o r e s » o c ie rt a s prácticas i n s a tis f a c to r ia s , q u e , d e sp u é s de unos v e in te años, in c lu so Altimssct es capa?; d e d e n o m i n a r « c r í m e n e s » . No sólo e sta m o s h a b la n d o —-pot fa v o r , q u e n ad ie lo o lv id e -— de unos c u an to s m illo n e s d e personas ( l a m ayoría, de las cuales e ra n « in d e b id a s » ) m u e r ta s o confinadas en g u la g s. E s t a m o s h a b la n d o t a m b ié n d e la d e li b e r a d a .manipulación d e l d e re c h o , los m e d ios de c o m u n ic ac ió n , la p o licía y los órganos tic p r o p a g a n d a de un e sta d o para b lo q u e a r el. c o n o c im ie n t o , difundir m e n t i r a s , d i f a m a r a c ie rta s p erso n a s ; de p r o c e d im ie n t o s instituciona les q u e co n fisca b a n al p u e b lo so v iético todos los m e d io s d e autoacti-
vación ( y a sea e n form as d e m o c r á tic a s o de c o n tro l o b r e r o ), que. s u b s tituían a la clase, o b rera p o r e l p a rtid o , al p a r t id o pot los d ir ig e n te s (o el d ir ig e n te ) d e l p a r t id o , y a todo y todos p o r los ó rg a n o s de s e guridad; de la confiscación y c en tra liz ació n d e toda e x p r e s i ó n in te lectual y moral, a m an o s de un a o rto d o xia id eo ló g ic a d e e s t a d o ; en soma, no sólo la su p re sió n de las lib e rta d es d e m o c r á tic a s y c u l t u r a les de los « i n d i v i d u o s » , lo c ual ha lle g a d o a s e r l a m e n t a d o in c luso por el. e u r o c o m u n is m o ( y nos a le g ra m o s de q u e sea a sí), si b ie n .in cluso en el m o m e n to de l a m e n t a r lo se su po n e a veces q u e e sta s l i b e r tades d e d is id e n c ia i n d iv id u a l son « e x t r a s » , s u p le m e n t o s al m e n tí de la c o n stru cc ió n so c ia lista , q u e d e sp u é s de se se n ta años e l e sta d o soviético d e b e r í a ser c a p a z de p e r m itir s e ; no es sólo esto , sin o q u e además, en el c o n te x to de la usu rp a c ió n de los « d e r e c h o s » i n d i v i d u a les al c o n o c im ie n to y a la e x p re sió n , se añ ad e l a s u b s ig u i e n t e u s u r pación d e los p ro ceso s d e c o m u n icació n y d e fo rm a c ió n d e l c o n o c i miento de. todo un p u e b lo , sin los cuales ni lo s t r a b a ja d o r e s s o v i é ticos ni los c a m p e s in o s c o lectivizado s p u e d e n sa b e r q u é es c ie rto n i qué piensa c a d a cual. Así p ues, d e e sta m a triz h istó rica surgió el e s t a iin is m o c o m o un conjunto efe in s tit u c io n e s y prácticas. Y ju n to con e lla s s u rg ió la apología, la l e g itim a c ió n teó rica de la p rác tic a . D if u n d ié n d o s e f u e ra de la U n ión S o v ié tic a , a través de 1.a K o m in te rn , esto im p r e g n ó todo el m o vim ie n to c o m u n is ta in tern ac io n a l. Las p rá c tic a s y la i d e o lo g ía fueron re p ro d u cid a s, y los agen tes de esta re p ro d u c c ió n ( e l n ú c le o renírai y de confianza, de las b uro cracias de los p a rt id o s c o m u n is ta s de los d is t in t o s p a ís e s ) se c o n v irtie ro n , según un a a n a lo g ía m u y e x a c ta, en la c asta sa c e rd o ta l de una I g le s ia u n iv e r s a l, q u e p ra c tic a b a la apologética teo lógica y la h o m ilé tica « h u m a n í s t i c a » , q u e e m b o tica b a directa y c o n s c ie n te m e n te a sus pro pios m ilit a n te s , q u e m o s t r a b a u n a gran a g ilid a d en la c a su ístic a y que re forzab a su c o n t ro l m e d ia n t e procedimientos y form as c a rac te rístico s d e l e s t a ii n is m o : el « c e n t r a l i s mo d e m o c r á t i c o » , la s u p r e s ió n de las fracciones y d e l d e b a t e , el control e x c lu siv o de los ó rg a n o s p olíticos, teóricos y (e n la m e d id a de lo posible) in t e le c t u a le s del p a rtid o , la d ifa m a c ió n d e c rític o s y o p o nentes y la m a n ip u la c ió n d is im u la d a de c o m p a ñ e ro s d e v ia je y o r g a nizaciones d e m asas. No es v e r d a d que el c o m u n is m o in te rn a c io n a l «no su p ie ra » n a d a de!, e sta iin is m o antes del X X C o n g re so d e l P C IJS ; sabía m u ch o y lo a s u m ía com o p ro pio , a la vez q u e no q ue rí a saber de lo d e m á s y lo d e n u n c ia b a como c a lu m n ia ; lo q u e « n o s a b í a » es
í®>;
L.íSl»
p ii " 'i l
-fa -il
:xh \tk sm ."■Sty ,"Ttk "ili •■■■n
fi*
■7t>
q u e e r a ento nces « c o r r e c t o » cl.enun.ciac corno c r ím e n e s d e un solo h o m b r e lo q u e antes h a b ía e n salz ad o y e lo g ia d o cotí e l le n g u a je de la teo ría m a r x ista . C om o p u e d e verse, e sto y c ay e n d o -—c u m p lie n d o las prediccio nes d e N o v y M ir y de A lt h u s s e r acerca d e l h u m a n ism o so cialista... en « e l m ás v io le n to a n tic o m u n is m o b u rg u é s y a n t i e s t a ü n is m o trotsk i s t a » . P ero p o r lo m en os no e sto y sa lta n d o con io un c a n g u r o . Cada afirmación con c re ta d e los dos ú ltim o s p árrafo s e stá ab u ndantem ente d ocu m en tad a, y no sólo en la o b r a de e stu d io s o s q u e p u ed en ser c o n v e n ie n t e m e n t e d e se ch ad o s corno « p lu m ífe ro s m e rc e n a r io s de la b u r g u e s í a » , sin o p o r a u to re s so viético s y so c ia lista s ( V i c t o r Serge, D eutscher, L e w in , C Ja u d ín , M e d v e d e v ) . Yo p u e d o c o n f ir m a r u n a patte d e e x p e r ie n c ia d ire c ta . Los m ie m b ro s d e u n a « g e n e r a c i ó n postestalin is ta » qu e se h an a t o r m e n t a d o con la le c t u r a d e B a l i b a r y L a c a n , peto no se h a n in f o r m a d o de la h is to ria e le m e n ta l del s o c ia lism o en este sig lo , p o d r ía n p o s p o n e r su p rác tic a teó rica h a sta q u e se les hayan ca íd o los d ie n te s de leche. P e ro si acaso yo p u e d o h a b l a r en n o m b r e d e « m í» g en e ra c ió n , en n o m b re de l c o m b a t e a fondo lib rad o d e n t r o del. p ro p io estalinismo — esto es, e n t r e el e s t a lin is m o y las trad icio n e s y f o r m a s comunistas a l t e r n a t iv a s — q u e tuvo su m o m e n to m ás v is ib le en « 1 9 . 5 6 » , enton ces h a y q u e d e ja r c la ra s dos im p o r ta n te s re se rv a s . L a p r im e r a es que nun ca hem os d ic h o o s u p u e s to , ni por un m o m e n to , q u e esto era todo lo q u e el c o m u n is m o in t e rn a c io n a l hizo, h ace o ha v e n id o haciendo a lo largo de estas d é ca d a s . Los c o m u n is ta s n u n ca p u e d e n se r reducidos n agen tes de u n a co n sp ira c ió n e s t a lin is ta ; h an e sta d o h a c ie n d o cientos d e otras cosas, m u ch as de e llas m u y im p o r ta n t e s y s it u a d a s dentro de u n a tra d ició n so c ia lista au t é n t ic a y a lte r n a t iv a , a lg u n a s h ero ic as y al g u n a s otras tales q u e n a d ie más las h a b r ía hecho. Pista es una de Jas razones p o r las qu e los c om bates e n e l i n t e r i o r d e l comunismo ha n sido tan a g u d o s. L a s e g u n d a reserv a es q u e en n u e s t r a Jucha con el e sta lin is m o n u n ca h em os d e ja d o , ni por un in s ta n t e , q u e nuestro c o m b ate c o n tra el c a p it a lis m o y el im p e r ia lis m o o c c id e n ta l se inte rr u m p ie r a . N o sólo esto, sino q u e n un ca caím os en el p ro p ó sito des honesto d e se p a ra r el e s ta lin is m o de su gén esis h is tó ric a en u n a situa ción de e m e rg e n c ia y c o n tin g e n c ia p ro d u c id a en b u e n a p a r t e por li furio sa h o s tilid a d d e l c a p it a lis m o in t e rn a c io n a l a n te ej surgimiento de c u a l q ui e r so c ie d a d so c ia lista . N u nca s u p u sim o s q u e el estalinismo h u b ie ra de ser a t rib u id o en su origen a tal o c ual « e r r o r » teórico, ni
a la m a ld a d i n n a t a d e l m a r x is m o , ni q u e el a n á lisis q u e d a r ía zan jad o con un ch a scar d e la l e n g u a m o r a lm e n te cíe sap ro b ato rio. S ie m p re c o n siderarnos al c a p it a lis m o in t e r n a c io n a l corno c o a u to r d e la d e g e n e r a ción so cialista. Pero de q u e era u n a p ro fu n d a d e g e n e r a c ió n , en la re alid ad so cial, en el p e n s a m ie n to y en las .formas o r g a n iz a t iv a s , no tuvim o s la m e n o r duda. C o m b a t ir e sta d e g e n e r a c ió n fue Ja tarea q u e la « h i s t o r i a » nos asignó. L a g e n e ra c ió n d e « 1 9 .5 6 » no d ijo q u e D io s h u b ie ra fra c a sa d o ; dijo q u e n o s o t r o s h a b ía m o s f ra c a sad o y q u e d e se á b a m o s d ilu c id a r e ste fracaso. P e ro , ¿ r e a l m e n t e hace fa lt a ? ¿ N o q u e d a y a m u y atrás e n e l tiempo aqu el m o m e n t o ? ¿ A c a s o , tal vez, no hem os tenido é x i t o ? Pues muélaos de a q u e llo s sa c e rd o te s d e l e sta lin is m o han m u e r to o han sido ju b ila d o s. L a s c o n tin g e n c ia s y los c o n te x to s han c a m b ia d o ; en lo q u e h a b ía m o s su p u e sto q u e e ra el c a d á v e r del co m u n ism o i n t e r nacional, p u e d e p e r c ib ir s e d e n u e v o a lg ú n m o v i m i e n t o . R e s p ir a y m ueve sus m ie m b ro s. Q u iz á la c rític a d e « 1 9 5 6 » fue d e m a sia d o p r e c ipitada, d e m a s ia d o a p a s io n a d a , d e m a s i a d o p u r i s t a ; q u iz á fu e ra , e n conjunto, e q u iv o c a d a . P o r vías m is t e r io s a s y c on a y u d a de los i n s tintos básicos d e l o r g a n is m o p ro le t a rio , e l c o m u n is m o está m o s t r a n do su c a p a c id a d p a ra r e f o r m a r s e a sí m is m o , l i l e u ro c o m u n is m o h a dejado m u y atrás al e s t a lin is m o ; ha ap ro b a d o re so luc io n es c o n tra é l; A lth u sse r d e s a r r o lla u n a c rític a teó rica. E n p a rte las cosas so n así. Y b ie n v e n id a sea e sta p arte. N u n c a su pu sim o s q u e el e s t a lin is m o im p r e g n a b a por igu al todas las p a r t e s del m o v im ie n t o in t e r n a c io n a l. N i lie m o s s u g e rid o ja m á s que el c o m unism o ; al c ual « n o s o t r o s » t a m b ié n lie m o s d e d ic a d o tantos d e nuestro s p e n s a m ie n to s y acto s) sea un t e r re n o m alsa n o . H ay e n el m o v im ien to . P la y in c lu so un pro ceso g e n u in o d e p on er e n c e l a d e juicio las pro pias o bras, h a y v e r d a d e r a d isc u sió n y d iálo g o . Esto avanza a d istin to s ritm o s a q u í o a llá . C o n el c o m u n is m o ita l i a n o , que tu v o en G ra m sc i u n a e ta p a de h o n o r teó rico, h a avanzado d e m aneras i n te re s a n te s . In c lu so lia a v a n z a d o en F ra n c ia . Y el s e ñ o r M arch ais, com o es sa b id o , h a p r o m e t i d o q u e c u a n d o llegue al poder t ra ta rá bien a los a n im a le s. M i g a t o , que leía esto por en c im a de mi h o m b ro , se rió. Y o no m e reí. P i e n s o q u e en ciertas sit u a c io nes f a v o r a b le s y re c o r d a n d o , so b re todo, la s trad icio n e s lib ertarias d e los p u e b lo s francés e it a l i a n o , q u e se e x p r e s a n e n t r e ios mismos m i e m bros d e estos p a rtid o s d e m a sas e im p o n e n su v o lu n t a d a los p ro pio s d irige n te s; q u e, d a d o to d o lo a n te rio r, la p a rt ic ip a c ió n com unista en
gob iern os d e izquie rd a p u e d e t e n e r c o m o resu lta d o la a p e r tu r a ele posibilid ades socialistas n u ev a s y m ás d e m o c r á tic a s. T o d o esto es po sib le, com o ac o n tec im ie n to h istó ric o.
Pero esto no significa q u e e l p ro y e c to de « 1 .9 5 6 » se h a y a cum plido. P ues a u n q u e nos h a g a m o s la idea m ás gen e ro sa d e tales cam bios e im ag in em o s las p e r s p e c t iv a s más o p t im is t a s p a ta tendencias fu turas, este pro yecto sólo p u e d e c u m p l ir s e bajo un a c o n d ició n : que la tarea de 19.56 se lle v e h a s t a sus ú lt im a s y más a m a rg as consecuen cias. N a t u r a lm e n t e , el e s t a b i l is m o com o re a lid a d h istó ric a pertenece al pasado; no se re p e t irá b a jo a q u e l l a m ism a f o r m a ; el. f u t u r o acae c erá ele m a n eras d is t in t a s . Y, n a t u r a lm e n te , hay m o n to n es d e razones op ortu n ista s p o r las cuales los p a r t id o s c o m u n is ta s occid en tales de sean que se d isíp e el .rastro d e l p a s a d o . No es n ad a c o n v e n ie n t e desde e l punto ele v ísta e le c t o r a l q u e S o lje n it s y n ap a re zc a en la prensa c a p ita lista un d ía d e c a d a do s. N a d ie d e s e a b a qu e a p a re c ie ra n los g u l a g s , y n a d ie -----ciertamente no el. señ or M ard íais- — d e se a que ap arezcan en Francia. t í e s t a b i l is m o p erte n ec e al pasado. lis ta m o s ya en una v ía de a van ce. Sin e m b a rg o , ¿ p e r t e n e c e r e a l m e n t e al p a s a d o ? P ues ha sido no sólo un pro ceso h istó ric o p a r t ic u l a r , sino tam b ié n uno d e ios más e stre ñ io s d e sa stre s d e la m e n te y d e la c o n c ie n c ia hu m a n a s, u n punte ím a í del e s p ír it u , u n a zo na c a ta s tr ó f ic a en la cine toda p ro fesió n socia lista de « b u e n a t e » era d e s t r u i d a y ¡le v a d a a la h o g u e ra , Y si uno se a m a m a n tó en es t a zona, d a n d o sa lto s y p ro c la m a n d o que eso era la uto pía, ¿ p u e d e un o lib r a r s e d e e llo con. sólo ninas pocos salto s oporten istas m á s ? Así q u e d e je m o s ele ju g a r al « ju e g o de las g e n e r a c io n e s » . Si tornarnos el e sta b ilis m o en su se g u n d o se n tid o , como c o n ju n to d e formas in s titu c io n a le s, prácticas, t e o ría s a b s t r a íd a s y a c titu d e s do m in a n tes, entonces !a « g e n e r a c i ó n p o s t e s t a l in is t a » no ha nacido aún . t i estali nismo en este se n tid o nos d e jo ia tarea del p re se n te , y sus lo e mas y modos «p e sa i » so b re los cerebelos de los v iv ie n tes. y ios ve, a g en eració n a la cual p ertenezcan, necesitan su tuerza c o m b i n a d a p ara m o v e r esa m o n ta ñ a . Si uno ha tenido u n a m on ta ñ a sobre, su c e r e b r o , sab e que no se la p u e d e quitar con un. sim p le e n c o g im ie n t o ele h o m b r o s ( « e c o n o m i c i s m o » , « h u m a nis mo»).
No sólo q u ie t o dec.ii: q u e la U n ió n S o v ié tic a , la m a y o r d e todas las m o n tañ as, e s t á g o b e r n a d a p o r p rá c tic a s y le g i t i m a d a por un a ideo-
logia d e e sta d o (el. « m a r x i s m o » ) q u e d e r iv a n d ir e c t a m e n te del. e sta b ilismo. ( P u e d o p re d ec ir con s e g u r id a d q u e en los p ró xim o s vein te arios te n d re m o s ocasio nes e sp e lu z n a n t e s p a t a re c o rd a rn o s esto; que las m u ltifo rm e s afirm acio nes e s p o n t á n e a s d e l p u e b l o so viético, en la m ayo ría d e los casos, e x p r e s a r á n u n rechazo a g u d o de l p a r t id o y su id eo lo g ía ; y cine e l señor M a r c h a is se e n f r e n ta r á a re p etid o s re t ro c e sos e le c to ra le s .) No sólo q u ie ro d e c ir q u e la enig m átic a C h in a re vive, año tras año, recuerdo s t u rb a d o re s ; q u e cua n d o los d i r i g e n t e s más respetados del p a ís, y m a rx ísta s c la r iv i d e n t e s , se c o n v ie r te n d e un día piara, o tro en u n a « b a n d a de los c u a t r o » , no e n te n d e rn o s .So q u e está pasan d o, p ero sabernos q u e n a d ie lo e x p li c a r á , ni a n o s o tr o s ni al pueblo chin o, y nos acordam o s co n m a le s t a r de o tros casos a n te rio res d e d e s c u b rim ie n to de « t r a i d o r e s » en la c ú s p id e m ism a d e l p od er. T a m po co q u ie r o . d e c i r sólo qu e h a y a c ie rt a s c o n t i n u i d a d e s e n el. p e r sonal, ias fo rm as, los p ro c e d im ie n to s , el. v o c a b u la r io , la e s t r a t e g i a y los m é t o d o s d e los p a rtid o s e u r o c o m u n is ta s « r e f o r m a d o s » , c o n t in u i dades q u e p ue d en ser m odificadas por m e d id a s o p o r t u n is t a s p ero q u e, muy a m e n u d o , pueden no esta r s o m e t id a s a u n a c rític a a fondo y de principio (co m o no sea por un « e n e m ig o d e l p a rtid o »} . S e lo he p re g u n tad o a rni gato, y m e lia e x p lic a d o q u e todo eso es lo q u e le ;: |í había h ech o re ír. Pero h a y aún algo m á s q u e to d o lo dich o . Se trata de lo q u e ha sido el terna de todo el p re s e n t e e n sa yo . ;¡ i d estaím ísin o, en su se g u n d o se n tid o , v c o n s id e ra d o com o teofi tía, lú e no i.m « e r r o r » , ni siq uiera do s « e r r o r e s » , s u s c e p d b ie s d e ser |j id en tíü cad o s, « c o r r e g id o s » , lo g rá n d o se a s í que la T e o ría r e s u lte reformada. El es ta lin ism o n o tu vo u n a a c t it u d ele d is t r a c c ió n a n te ios críjj !: m enes, sino q u e los a lim e n t ó . En el m o m e n to m ism o en q u e el e s t a bilismo e m itía retórica « h u m a n i s t a » , o clu ía la s facu lta d e s h u m a n a s como sí el h acerlo fu e ra p a rte d e su n ec e sario modo d e re sp irac ió n . Su m is m ís im o a lien to h e d ía ( y toe!avía h ied e) a in h u m a n id a d , p o rq u e enco ntró un a m a n e ra d e v e r en las p e r so n a s los p o r ta d o r e s d e e s t r u c turas (kulaks) y en la h isto ria un proceso s in su je to s. No es u n a teoría a d m ir a b le e stro p e a d a p o r a l p i n o s e rr o r e s ; es u n a h e r e jía contra la razón, q u e p ropone qu e todo el c o n o c im ie n to p u e d a con c en trarse ‘ en una sola Tetaría, de la cual él es el único á r b itr o y g u a r d iá n . No es una «c ie n c ia » im p erfe c ta , s in o u n a id e o lo g ía q u e se am p ara en el buen n o m b r e de la cie n cia con el fin de n e g a r todos los derechos in d e p e n d ie n te s y toda a u t e n t i c i d a d a las f a c u lta d e s m o rale s e im a g i n ativ as. No es sólo un c o m p e n d io de e rro re s: es un m arco d e l cual {
1071151
.
f
-m ■-=*% .»il 'C|
...-■'Il
.01 -#%
:A ri|
LÜ ■A
■%
•V
f lu y e n sin cesar n u ev o s erro re s ( « e q u i v o c a c i o n e s » , « lín e a s incorrec tas»), El estalin ism o es u n m o d o de p e n s a m ie n to d ife re n c ia d o , ideoló gico, u n a organización teorétic a s is t e m á t ic a del « e rr o r * p ara la repro du c c ió n cíe más « e r r o r » . T o do esto p u d e p e r c ib ir lo , a u n q u e d e modo c on fuso , cuando d h u m o ascendía en el cielo d e B u d a p e s t . M i l e s d e ’ o tra s p erso n as, en m il lugares d ife re n te s, p u d ie r o n v e r lo m ism o . Y o d e ta llé los «erro r e s» de la teoría e s t a lin is ta , uno p o r u n o : la « d i c t a d u r a del pro leta r ia d o » (en su v e rs ió n e s t a li n is t a ) , el « v o c a b u la r io m i l i t a r » , la teoría del p a rtid o ; También la teoría mecánica de la conciencia humana es errónea; y la teoría según la cual, la ciencia histórica, «p uede llegar a ser una ciencia tan precisa corno la biología, pongamos pc)r caso»; la subordinación de las facultades im aginativas y morales a la autoiidad política y adm inistrativa es errónea ... el temor ai pen samiento independiente ... (a personificación mecánica de fuerzas de clase inconscientes ... todo eso es erróneo.ié L id en tifiq ue ta m b ié n los cárganos re p ro d u c tiv o s de todo e se prolífico « e r r o r » : « e l m o d o d e p e n s a m ie n to e s t a lin is ta es ... el de l idea lism o m e c á n ic o » , y « d e b e m o s c o n s i d e r a r el e s t a lin is m o corno una id eo lo g ía , com o u n a c o n ste la c ió n d e a c tit u d e s p a r t id is t a s y d e ideas falsas, o p a r c ia lm e n te f a l s a s » , « q u e e s t a b le c e un s i s t e m a d e falsos conceptos en el i n t e rio r de un m o d o de p e n s a m ie n to q u e es idealista, en el se n tid o marxdsta de la p a l a b r a » . 17 F in a lm e n te , id e n t if iq u é la pro pia p re te n sió n d e S ta lin a la p r e e m in e n c ia com o a p lic a d o r de e ste sistem a. No sólo era, se g ú n se h a b ía d e s c u b ie rt o en el d ía de su c u m p leañ o s, el S u p r e m o M a r x i s t a , el S u p r e m o F iló so fo , el Sup rem o L in g ü is t a , etc:,, sin o q u e e ra t a m b ié n el S u p r e m o C a n g u r o . P u e s un modo id ea lista d e esta ín d o le , d e b id o a su im p e r m e a b i l id a d al d is c u r so « e m p í r i c o » , d e b e por f u e rz a r e p r o d u c ir r e p e t i d a m e n t e « e q u iv o c a c io n e s » y « r e s u lta d o s e r r ó n e o s » . «El. estalinisl/a oscila e n tre ei axioma y la l i e d p o l i t i k , el d o g m a tis m o y el o p o r t u n is m o . C u a n d o los axio m as d e ja n de p ro d u c ir re s u lt a d o s , se a d m it e u n a " e q u i v o c a c i ó n ”.
■% ■% *1
'ì
16. _ «Through the smoke of Budapest», T h e Re asone r, 3 (nov. 1956), re producido parcialmente en David W id gery, I h e Left in Bri tai n , Penguin, Lon dres, 1976, pp. 66-72. 17. «Socialist humanism», N e w Re a s o ne r , 1 (verano 1957), p. 107.
Pero el m arco de l cual proceden, las “ e q u i v o c a c i o n e s ” con. tanta a b u n dancia n un ca se pone en tela de. j u i c i o .» 18 ¡ H o p ! ..—{ m a teria lism o d i a léctico)-—¡h o p !.....(p rá ctica t e ó r i c a ) -..q b u r n p ! AI. final d e este ejercicio a ltam en te teórico está el in f o rm e se c re to d e Jr u s c h o v . Sí, todo esto p o d ía m o s v erlo m ile s d e n o sotro s. P e ro no p o d í a mos, en defin itiv a , identificar la org a n iz a c ió n de la e stru c tu ra teórica de S ta lin . E s to no se de b ía sólo a n u e s t r a in c o m p e te n c ia . Se de b ía también a que esta e s t ru c t u ra , en. s u p u r a b elleza teo rética y en su coherencia c o n c ep tu a l, no h a b ía sid o aú n e lab o ra rla . P u e s S talin era una m ezcla de teórico m a r x is t a , d e p r a g m á t ic o y d e h ip ó crita . T u v o tiempo de a te n d e r a a lg u n a s p a r t e s del siste m a ( la « b a s e crea la sobreest:ructuta p r e c isa m e n te con o b je t o d e que la s i r v a » ) , p ero este estaba llen o de g rie ta s y h u eco s, q u e él. r e m e n d a b a con retórica h u manista, d ecisio nes e m p ír ic a s y d e c r e t o s re p r e s iv o s . Sólo en n u e s t ra época, ha re cib ido el e sta lin is m o su e x p r e s ió n t eó ric a a u té n tic a , rig u rosa y to t a lm e n t e c o h e re n te. E sta e x p r e s ió n t eó ric a es el p la n e ta r io althusseriano. No q u ie ro ser d e sc o n sid e ra d o con u n a « g e n e r a c i ó n postestalinista», p erú hace fa lta ser t e r m in a n t e . L o s p rá c ticos teóricos e stá n muy im p re g n a d o s de un con c ep to c e n t ra l d e M a r x : el d e q u e u n s i s tema p ro d u c tiv o dad o no sólo p r o d u c e b ie n e s , sin o q u e se re p ro d u c e a sí m ism o , sus relaciones d e p r o d u c c ió n y sus fo rm as y l e g i t i m a c io nes ideo lóg icas. Éstas, a su vez, se c o n v ie r t e n en u n a con d ición n e c e saria d e l proceso de re p ro d u c c ió n . El e s t a lin is m o como id e o lo g ía ha seguido re p ro d u c ié n d o s e a sí m ism o m u c h o d e sp u é s de h a b e r p asad o el m o m e n to histórico con creto de su re aliz ació n m á s g e n u in a . Y m i e n tras o c u rra esto en la teoría, te n d e r á a r e p r o d u c ir s e a sí m ism o en los h ec h o s; no e x a c ta m e n t e de la m is m a m a n e r a , p o r su p u e s to , p ero en un a form a su fic ie n te m e n te in c ó m o d a p a ra su s o b je to s .humanos, c incluso p ara alguno s de los i n t e le c t u a l e s q u e l e sirv e n com o s a c e r dotes oficiantes. D e modo q u e, lejo s de se r una « g e n e r a c i ó n p ostestalinista», los a lth u s se ria n o s y los q u e c o m p a r te n sus p re m is a s y sus maneras id ea lista s tra b a ja n d u r a m e n t e , d í a tras d í a , en la c a d en a de montaje teórica d e la id eo lo g ía e s t a li n is t a . E n té r m in o s de teoría, ellos son los e s ta lin is ta s . Son los p o r ta d o r e s d e e sas « r a z o n e s » d e ir r a c i o n a lidad e in h u m a n id a d con tra las c u a les fo r m u la m o s las tareas de 19 56... Ibid.,
137.
■ '% ■ l :1 i
Pero esto es pasión por encima y cerca de nosotros mismos, una realidad demasiado próxima y demasiado intensa, y entremezclada con aigo, en mi mente, de menosprecio y condenación personales... * :í§
Y el lector p acie n te, c p o s t e s t a li n i s t a » , q u e m e h aya s e g u id o basta aquí, tendrá aún otras p re g u n t a s q u e f o r m u la r; « ¡ M u y b ie n ! Y con -n ■ -n
v uestro “ orden ciei. d í a ”, ¿id e n t ific a s te is vosotros c o r r e c t a m e n te las fu entes cieí esta lin is rn o ? ¿ Q u é sa c a ste is de todo e llo ? ¿ C o n s tr u iste is un a T e o ría m e j o r ? » . C o n te s ta r é a estas p r e g u n t a s . Y co n c lu iré.
XIV.
LA ABSORCIÓN EC ON OM lCtSTA DE LA ANTROPOLOGÍA
-■«i ífté'"
'■ '¿A . r3
•
-■jI -
-ñ ..
-Ǥ
.
-i ■$ 1! ,
■ ■-%
-I íy :,
. ■V . -■ - ■' H y - "1| :}.r "í|
P r i m e r o , vo lv am o s de la so c io lo g ía v u l g a r ele las id e a s al, terreno de la te o ría y de su p uro discurso cíe la d e m o s t r a c ió n . V isite m o s de n uevo el p la n e ta r io por ú lt im a vez. P r o c e d a m o s no sólo a a d m i r a r las p a rte s d e q u e se com po n e, sino ta m b ié n a a d v e r t ir c u á le s son las p artes q u e le faltan . L a e x p u ls ió n por A lt h u s s e t del « h u m a n i s m o » y el « r n o ra lis rn o » en P o u r M a r x fue algo b ru t a l. P o r esto v o lv ió a t r a t a r el te m a , con una re n o v a d a sofisticación, e n L ir e l e Capital. El m u n d o « r e a l » , las b u rd as m a n ife sta c io n e s de lo « o b v i o » , los c o n c ep to s no p u rifica d os de G e n e ra lid a d e s I, todos estos e p if e n ó m e n o s nos c o n d u c i r í a n , d e no ser g u ia d o s por la T e o r ía , a u n m u n d o de m a y a , cíe ilu s ió n . E l texto de ¡a h is to ria , record ém oslo , es « la notació n i n a u d ib l e e i le g ib le d e los e fecto s d e una e s t r u c t u r a d e e s t r u c t u r a s » ( L C , p. 14). P o r d e b a jo de todo esto e n c o n tra rem o s La S i n i c t u r e a D o m i n a n t e . L a te o ría de El c api tal es « l a teo ría de un m o d o d e p r o d u c c i ó n » . Y « l o q u e M a r x e stu d ia e n E l capital es el m e c a n ism o q u e h ace q u e el re s u lt a d o de la p ro d u c ció n de u n a h is to ria e x is t a c o r n o s o c i e d a d » , r e s u lt a n d o de ahí « e l “e f e c t o d e s o c i e d a d " q u e h a ce q u e e s t e r e s u lt a d o e x is ta co m o s o c i e d a d » (L C , I, p. 8 0 ) ; « E s ta m o s e m p e z a n d o a sosp echar a u n q u e sólo sea a causa ele las o b ras d e la e t n o lo g í a y d e fa h isto ria c o n tem p o rá n ea s , q u e este e f e c t o d e s o c i e d a d d ifie re en los d if e r e n tes m o d o s d e p ro d u c c ió n » . A d e m á s , e ste e fe c to d e s o c ie d a d se c o m pone d e o tr o s e lecto s m e n o res : « e l e fecto d e c o n o c im ie n t o p a ra la p rá c tic a teó rica, el efecto estético p a ra la p rá c tic a e s t é t ic a , el. efecto ético p a ra la p rá c tic a ética, e t c .» . « L a b ú s q u e d a d e c ad a uno de estos “e f e c t o s ” esp ecíficos e xige la e lu c id a c ió n d e l m e c a n i s m o q u e lo p ro d u c e » (L C , I, p. 8 1 ) . E ste « m e c a n is m o » e stá d e n tro de la es truc-
"T9t
220
MISHHIA Í)K LA 'J'EORÍA LA, AB S ORC I ÓN E C O N O M I C I S T A
v i !» t u r a d e l m o d o ele p roducción. En dos ocasio nes, en e sta s dos páginas c r u c ia le s , Álthusset: e sg rim e o r g u llo s a n ie n tc Jo q u e su p o n e q u e es su ¡ l a t e n t e de au t o rid a d : la frase de M is er i a d e la f i l o s o f í a d e Ja cual lie m o s d e sc u b ie rto , de hecho, qu e es un m a n d a t o ju d ic ia l p ara liq u i d a r a su perro. A sí, ia sociedad, las ío r m a c io n e s sociales, so n e f e c t o s de la estru c tura de un m o d o de p ro d u c ció n . El c ap i ta l t a m b ié n nos permite c o m p r e n d e r las p a rtíc u la s de q u e se c o m p o n e esta e s t r u c t u r a ,
r-t ";3| i-Jii -I /"II "5|
al definir, para el modo de producción capitalista, las diferentes formas de individualidad requeridas y producidas por este modo de producción, según las funciones de las que son «portadores» {Träger) los individuos en la división del trabajo, en los diferentes «n iv e le s» de. la estructura. N aturalm ente, tampoco en este caso es legible a simple vísta en « la historia» el modo de existencia histó rica de la individualidad en un modo de producción daelo; su concepto, por consiguiente, también debe serle c o n s t r u i d o , y, como todo concepto, guarda escondidas algunas sorpresas, de las árales la más cruda consiste en que no se parece demasiado a las falsas evidencias de lo «d a d o », lo cual no es más que la máscara de la ideología corriente. (LC, 1, p. 140.)
a
■T%
%
. A u n q u e nos p erm ita m o s s u p o n er, p o r u n m o m e n to , q u e aq u í se
.%
nos o frec e u n a a so m b ro sa p ercep ción q u e d e s m ix t iít e a « la s falsas evi
%
d e n c ia s d e “ Jo d a d o ’’ » , con d uc ién d o n o s d i r e c t a m e n t e h a s t a verdades ile g ib le s « a sim p le v ista en “ la h i s t o r i a " » , es d i ít c ii sa b e r d e qué m a n e r a p o d r ía e x p re sa rs e « e n p a ia b r a s » e sta a v a s a l l a d o r a percepción n u e s t r a . S u p o n g a m o s q u e, en u n a d e t e r m in a d a c o y u n t u r a , h ay un m o m e n to en el efecto de sociedad qu e se « d a » a si m ism o a n te el ojo d e s n u d o « d e la h is to r ia » con la ía ls a o b v ie d a d de un d e le g a d o de t a lle r q u e dice a sus com p añ e ro s de t r a b a jo : « ¡E s c u c h a d , c o m p añ e ro s! El jefe ele p ro ducció n va a venir hoy a la c a n t in a a d a rn o s lirios p a r a q u e a u m e n te m o s la p ro d ucció n d ia r ia . ¡P r e p a r é m o s l e u n a acogi d a c a l u r o s a ! » . Con objeto de clesm ixdftcar estos e n u n c ia d o s y c o n s t r ui r l o s , en el i n t e rio r de la teoría, com o c o n c ep to s r ig u ro so s, d e b e m o s v e rb a lix a r lo s del s ig u ie n te m o d o : « ¡ O h , v e c t o re s de las re lacio n es cíe p ro d u c ció n p ro le ta ria s! El v e c t o r q u e tien e a s ig n a d a una f u n c ió n d o m in a n t e dentro ele Jas re la cio n e s d e p ro d u c c ió n burguesas se m a n i f e s t a r á a sí m ism o en la “ c a n t i n a ” e n e s t a c o y u n t u r a sobrede t e r m i n a d a m e d ia n t e el m e c a n ism o de un e fecto ético re la tiv a m e n te a u t ó n o m o d e te r m in a d o en ú lt im a in s ta n c ia p o r Ja ley de m o vim ien to
.1
% %
-% ■ .
V ■ "H
■■ '%
- -1, ■r . .
m
221
de la s .relaciones d e pro ducció n c a p it a lis t a s al n iv e l de la extracción intensificada de p lu s v a lía de la fu erza d e tra b a jo ele los vectores p r o letario s. ¡E stá d e te rm in a d o q u e e sta c o y u n t u r a se m an ife stará a sí m ism a en la form a de u n a c o n tra d icc ió n “c a l i e n t e ” ! » . P u e d e v e rse q u e liemos re d u c id o con é x ito ia id eo lo g ía de l d e l e gado d e ta lle r a c ien cia , con la e xc e p c ió n de dos p a lab ra s. « C a n t i n a » está ir r e m e d i a b l e m e n t e c o n ta m in a d a co n la o b v ie d a d del « h e c h o » , y « c a l i e n t e » es una invasión ir re d u c ti b le m e n te m o ra lista , de m o d o que estas p a la b ra s d eben pon erse e n t r e c o m illa s p ara q u e no c o n ta m in e n la a d y a c e n t e c ie n tiíic id a d d e l t e x to . P u e d e ve rse ta m b ié n q u e la d e sm ix tific a c ió n ha n ecesitad o el e m p le o d e 9 3 p a lab ra s en lug ar de 2 6 , E sto es lo qu e su ele o c u rrir e n la m a y o r í a d e los casos. Pero se t r a t a d e un in co n v en ie n te m e n o r , si sirv e p a r a alcanzar u n rig or r e v o lu c io n a r io . No cabe Ja m e n o r d u d a d e q u e la desmixtiftcacion. con u n a cla rid a d tan d e v a s t a d o r a , si s e p ractica en el corazón d e las e s t r u c t u r a s p ro d u c tiv a s corno p r a x is p o lític a ( la filosofía com o lucha de c ia s e s ), h a r á e s t a lla r todo el o rd e n c a p it a lis t a . N o c o m p ren d o por qué los aJth usserían o s e sp era n . / P o r q u é no se a p re su r a n a ir a D a g e n h a m o L o n g b r id g e para p r o b a r ? P e r o to d a v ía no me ha lle g a d o n in g ú n in f o r m e so b re tal tip o de p ra x is. Y p a ra ello d e b e h a b e r a l g u n a razón t e ó r i c a . Y un p o s tai th u s s e t ia n o aú n más riguroso — u n h indessiano-hirstiano-, p o r e je m plo— d e te c ta r á esa razón m e d ia n t e u n a e sc ru p u lo s a lec tu ra s i n t o m á tica d e l « t e x t o » d e d d íd a m e n t e - n o - ín o c e n t e d e A lt h u s s e r . P u e s al ser so m e t id o a u n tal ex a m e n , e l d e le g a d o de t a ll e r — y d e hech o l o d o el e n u n c i a d o — p u e d e ap a re ce r com o un p se u d o p r o b le r n a , c o m o una in t ru s ió n a b y e c ta m e n te ideo lógica. L s t o q u e d a en e v id e n c ia e n la m i s m í s i m a p r i m e r a palabra, el v o c a t iv o « O h » , P u e s esto ‘e q u i v a l e a rein p ro d uc ir d e c o n trab an d o en la te o ría ta n to el h is to ric ísm o como el rn o ra lism o , al p e r m itirn o s s u p o n e r q u e los tra b a ja d o re s son s u j e t o s, q u e p u e d e n « i n t e r v e n i r » com o « h o m b r e s » e n la « h i s t o r i a » . En c a m b io , la situ ac ió n a la q u e se a l u d e en las m e n cio n a d a s frases es de hech o un e f e c t o d e s o c i e d a d d e c o n tra d ic c ió n en el in t e rio r del m o d o d e p ro d u c ció n . Este efecto e s t á ya in s c r it o en el in te rio r ele las r e la c io n e s d e producción y no r e q u ie r e n in g u n a in te rp e la c ió n im a g in a ria d e v o cativ o s y su jetos. P o d e m o s re la ja r n o s éh n uestro s asientos. P o d em o s incluso d o rm ita r, y a q u e la con tra d icció n seguirá m an ifes ta n d o sus efectos com o d e le g ad o s d e talle r. No h a y n inguna necesidad d e ir a D a g e n h a m , de sp ué s d e to d o .
sé i»
tsl
Esta ha sido una respuesta v u lg a r , ha sta e rn p irista. Recapitule m o s n u e s t ra exposició n. E l h u m a n ism o, a r g u y e A l t h u s s e r , es la here jía qu e in tro d u c e los « h o m b r e s » co m o agentes o s u je to s e n su p ro pia historia m e d ia n t e una « r e d u c c ió n s o l a p a d a » , « t r a t a n d o las
S5l
g in a >78).
fit
#
t anclo de e v it a r. No e sta ré satisfech o h a sta h a b e rlo . . . e lim in a d o como un c u e rp o e x t r a ñ o » ( L C , I I , p p. 8 7 -8 8 y 8 9 ) . Este* e stilo d e p rá c tic a teórica tiene el in c o n v e n i e n t e d e q u e una mente sin in s tru c ció n y p ro te s t a n te q u e d a « h u y e n d o » h acia re fle x io nes to ta lm e n te irre le v a n t e s . Por e je m p lo , ante las p a la b ra s «o p a c id a d c a rn a l» se p ro d u c e en rni m en te un e sta d o de e n s o ñ a c ió n y trie p r e gunto si el señ or B a lib a r tam b ié n m a d u ró i n t e le c t u a i m e n t e e n t r e los Jcunes E t u d ia n t s C a tb o liq u e s . Y luego, p o r u n a asocia ción d e ideas azarosa r e c u e rd o que S ta lin hizo su p ro p io a p r e n d iz a je in tele ctu al en un s e m in a rio sa c e rd o ta l de la I g le sia o rto d o x a g rie g a . . . Y a c o n t i nuación, d a d o que. soy un e stilista p u n tillo so , m e p r e g u n t o si « e l i m i nado com o u n cu erp o e x t r a ñ o » no es u n a e x p r e s ió n q u e p o d r ía ser m ejorad a, c u a n d o se a p lic a al con cep to « a n o d i n o » d e « h o m b r e s » , su b s titu y e n d o el p artic ip io v e rb a ! p o r e ste o t r o : « l i q u i d a d o » . P u e s si. p en sam o s acerca de las p ersonas cié u n a d e t e r m in a d a m a n e r a , con d e te rm in a d o s con c ep to s, re s u lt a más fácil p o n e r e n o b r a n u e stro s p en sa m ie n to s, St pensam os en las m uje res corno « m u ñ e c a s » , com o «h em b ras ca ch on d a s» , com o « m u j e r e s de b a n d e r a » u o tr a cosa, es más fácil q u e nos c o m p o rte m o s con e lla s de a c u e rd o co n c a d a uno de estos c a lificativo s. ( A lg u n a s m u je re s p u e d e n in c lu so lle g a r a a d a p tarse a e sa im a g e n .) S i p en sam o s de ios h o m b r e s q u e son ve cto re s de e structuras ... -o ele sus acciones com o « s ín t o m a s de p e r tu rb a c ió n i n ju stific a d o s »—.., ei p en sa m ien to g u ia rá n u e stro s actos. C o m o so lían decir esos e n c u m b r a d o s p rácticos teórico s, los dal eks, ai set: conlren tad o s con los « h o m b r e s » ; « j h x l e r m i m u l l o s l » . E sto me trae cié n u e v o a la m e m o ria la a n t r o p o lo g ía . P u e s A ltb u sser d e s a rr o lló , por unos m o m e n to s, una a r g u m e n t a c ió n in t e re s a n te en el c a p itu lo sé p tim o de Lhire l e C a p it a l. D io un paso a trá s y se puso a e x a m in a r la e co n o m ía p olítica corno o bjeto , com o e s t r u c t u r a (co m o yo be hecho m ás arríb > >o ' ‘M .0 0 ). 'ó se p e r c a t ó , a mi juicio c o r re c tam ente, de q u e la ec p olítica se basa en u n a a n te r io r d e fi n i ción y d e lim ita c ió n c im po d ad o de_ a ctiv id a d es . Pero para llegar a generalizar a p a r t ir de estas a c tiv id a d e s y a p la n t e a r e xigen rías com o cie n cia u n iv ersal o f u n d a m e n t a l d e la so cied ad , tiene que haber ot.ro su p u es to en el inte rio r d e la e c o n o m ía po lític a ; este supuesto p u e d e id en tific arse en el con cepto d e « n e c e s i d a d » . Pues la « n e c e s i d a d » es lo qu e he lla m a d o « c o n c e p t o de e m p a l m e » , en este caso e n tre la e co n o m ía y la a n tr o p o lo g ía . ( P u e d e o b s e r v a rse q u e no estoy sig u ie n d o las p a la b ra s d e A lt h u s s e r, sin o c larificán dolas y po-
r e l a c i o n e s ele p r o d u c c i ó n com o m e ras r e l a c i o n e s h u m a n a s » ( LC, 1, pá
--Ss
La historia se convierte entonces en transformación de una na turaleza humana que sigue siendo el verdadero sujeto
'Y i
en Ja naturaleza humana, para hacer que ¡os nombres sean plena mente contemporáneos cié ios efectos históricos de los cuales son sujetos, pero a la vez — y ahí es donde todo se decide— se habrán reducido las relaciones de producción, las relaciones sociales polí ticas e ideológicas a «relaciones humanas» h is t o r i a d a s , es decir, a relaciones interhum anas, intersubjetivas. Éste es el terreno favo rable para un humanismo historicista. (LC, [, p. 1.79.)
r?> ■*!%: ci cl -21
A lt h u s s e r tien e p o r la a n tr o p o lo g ía una in quin a a ú n m a y o r q u e por la « h is t o r ia » .' L a ¡dea de que el h o m b re h ace s u p ro pia naturaleza
■C5
es u n a n oción q u e « h a n a d o p t a d o una m u lti tu d ele a n tr o p ó lo g o s c u l tura lis t a s » ( L C , 1, p. 17 9 ). ha. p r o p i o M a r x es a cu sa d o d e c aer
"7J
Y
Ye -I a '"I
hacen, la h is t o r ia s o b r e la. b a s e d e c o n d ic io n e s p r e v i a s » . « P e r o , /quié nes son esos Y s o m h r e s Y » «l.b con cep to cíe “ h o m b r e s ” constituye un p u n to real en el q u e la e x p res ió n h u y e hacia las re g io n es de Ja id eo log ía filosófica o v u l g a r .» «I.,a “ o b v ie d a d ” , la " t r a n s p a r e n c i a ” de (a p a la b ra “ h o m b r e s ’' ( a q u í cargada de un a plena o p a c id a d ca rn al) v su a p a rie n c ia a n o d in a son h¡s t ra m p a s m ás p e lig r o s a s q u e e s t o y tta-
1. -‘I Y : Í ■- I iv '1
P Ls relímeme sorprendente une trabai sgóyicos timos de viulidad y ongmaiiíiad hayan podido surgir de (a asiera ue ¡a iníltieneia aUhusíej¡áana. [-Visiblemente la ambigua redelínasón p > iil usser ha «io e c o n ó m ic o » (véase p, 22j ) devolvió a los antropólogos marxistes franceses algún margen de movimiento. Hay que recordar también que cohabitar con el estructuralismo es más fácil para la antropología que para la historia. En cualquier caso, Godelier ha luchado obstinadamente hasta lograr salirse del planetario; y él sabe
muy bien por qué.
1 I
w. 1
m ')
m
• ¡ . j
\ n icndola s en un cierto o rd e n .) H1 ento nces descubre, q u e la econo-
nóinko_¡equivnle a defin irlo r ig u ro s a m e n te como n iv e l, in s ta n c ia o
1 i m ía clásica se fu n d a en la p resu p osición de « u n a a n t r o p o lo g ía "inj g e m í a " que. f u n d a , en los su je to s e c on óm icos y su s necesidades,
región d e la e s t ru c t u ra de un modo de p r o d u c c ió n » (E C , II, p. .51).
todos (os actos relacio n a d o s con ia p ro d u c ció n , la d i s t r i b u c i ó n , la re cepción y el c o n su m o de o bjeto s e c o n ó m ic o s » ( L C , I I , p. 2 8 ). Así j. la « n e c e s id a d » es defin ida d e tal m an e ra (corno ín te re s p ro p io ) que sus c on clu sion es e stá n inclu id as en Jas p re m isa s. T o d a s las necesida< des h u m an as b ásicas son e co n ó m ic as, en v i r t u d d e c o m o las define la eco n om ía p o lít ic a ; por c o n s ig u ie n te , la e co n o m ía p o lític a es la cien■| cia básica de la so cied ad . ¿Q u é es lo q u e p a r e c e r ía s e g u irse de a h í ? P o d r í a p a re c e r que M a rx, al a n iq u i la r la e c o n o m ía p o lítica b u rg u e s a , iba a l ib e r a r la an tro po logía, o p o r lo m en o s a p ro p o rc io n a r un a c o n d ició n p r e v ia pata su lib eració n, l i m p i a n d o la « n e c e s i d a d » de d e fin ic io n es im p u e sta s por las c o n v e n ie n c ia s b u rg u e s a s y u t ilit a r is t a s y p e r m i t i e n d o q u e la antro pología in v e s tig a se o tras re so n an c ia s más am p lias d e l con c ep to de « n e c e s i d a d » . P e r o , ¡d e n in g u n a m a n e r a ! En c u a n to e n t r a m o s en el ca p ítu lo o cta v o , ve m o s q u e las « p r e t e n s io n e s t e ó r i c a s » no de la e co n om ía b u r g u e s a sin o de la a n tr o p o l o gía « h a n sido c o n m o v id a s en sus c im ie n to s p o r el a n á lisis de M a r x » ( L C , I I , p. 3.3). M a r x nos es p resentad o a h o r a c o m o un iialek, q u e se p r e c ip it a so b re la antropo logía al g rito d e : « ¡ E x t e r m i n a d l a ! » . P ero si e x t e r m i n a m o s el presu p uesto m ism o s o b re el q u e se fun d a la eco n o m ía p o l í t i c a — si sacamos de la e co n o m ía su a p o y o en la « n e c e s i d a d » — , e n t o n c e s parecerá flotar en el v ac ío . ¿ H a l l ó M a r x un c oncepto m e jo r de n e c e s id a d , una b ase a n tr o p o ló g ic a m e j o r ? En ab so lu to : « l a re la ció n d i r e c t a [ d e las n e c e sid a d e s ] con una b a se a n tr o p o ló g ic a se re v e la co m o algo pura m en te m í t ic o » ( L C , I I , p. 3 4 ). Las n ec e sid ad es no son económicas, se d e f i n e n p o r lo e co n ó m ic o , e stá n « s u j e t a s a u n a d e term in ació n e st ru ct ur al d o b l e » . A las n ec e sid a d e s les son a s i g n a d o s su contenido y su significación p o r « l a e s t r u c t u r a de la re la ció n e n t r e la s fuerzas p ro d uctivas y la s re la c io n e s d e p ro d u c c ió n » (L C , I I , p. 3 4 ) . No sólo les es asig n a d o su c o n te n id o , sino ta m b ié n su sig n ific ad o c o m o algo e c o n ó m i c o . P u e s ser e c o n ó m i c o no es lo m ism o q u e se r «e c o n ó m ico » según la m a n e r a v u l g a r y p ro p ia del « s e n t id o c o m ú n » d e te n e r alguna relación con las n e c e sid a d e s « e c o n ó m i c a s » . S ign ifica o c u p a r u n espa cio d e te rm in a d o , u n a función d e t e r m in a d a , a la c u a l La S t r u c t u r e a Do m i n a n t e le a s i gn a un significado, de a cuerd o con la m o d u lac ió n y el flujo de su m o d o de p ro d u c ció n . «Construir/ el c o n c ep to d e lo éco-
Lo económico no puede tener la cualidad de una cosa dada (de lo inm ediatamente visible, observable, etc,), puesto que su id e n tificación requiere el. concepto de la estructura de lo económico, que requiere a su vez el concepto de la estructura del modo de producción (sus diferentes niveles y sus articulaciones específicas); puesto que su identificación supone, pues, ia construcción de su c onc e pt o . El concepto cíe lo económico debe ser construido para cada m o d o d e produc ción. (LC, H , p. 51.)
Esta m a n io b ra r e s u e lv e ( ¿ o tal v ez d i s u e l v e ? ) una s e rie d e d i f í ciles p ro b le m a s , q u e han p re o c u p a d o a h is to ria d o re s y a n tr o p ó lo g o s durante d é cad a s, en un solo p ábu lo teó rico. El p a r e n t e s c o en las s o ciedades p ri m i t i v a s es el « n i v e l , in stan cia o r e g ió n » al c u a l la e s t r u c tura ha a s ig n a d o lo « e c o n ó m i c o » ; la d o m in a c ió n m i l it a r y p o lític a es la « i n s t a n c i a » e co n ó m ic a en la so c ie d ad f e u d a l. Y así s u c e s iv a m e n te . La « n e c e s i d a d » , en un caso, p u e d e p re s e n t a rs e com o Ja n e c e sid a d d e siete esp osas, y , en otro caso , como la n e c e sid a d d e d e c a p i t a r a q u ie n ha traicio n ad o su ju ra m e n t o de v a s a lla je , p eto arribas so n « e c o n ó m i cas», y sin d u d a no ten em o s n ecesidad de n in g u n a antropolo gía, p a r a descifrar ni una ni o tra . A d e m á s , ¿ q u é p o d r ía s e r más a b y e c to q u e la ilusión id e o ló g ic a de q u e los h o m b res y m u je re s p u e d e n p a r t ic ip a r su b je tiva m e n te , en c u a l q u i e r a de los « n i v e l e s » , en la d efin ició n d e la necesidad? P u e s no son sin o vecto res, so p o rte s d e la s e s t r u c t u r a s dentro d e las c u ales les n ec e sid a d es son a sig n a d a s . M e e s t o y c a n s a n d o y se m e está y en d o e l san to al c ie lo d e p u e v o . Pues todo lo q u e A l t h u s s e r ha hecho, al e x t e r m i n a r la a n t r o p o lo g ía , es d e v o lv e r de n ue vo la « n e c e s i d a d » al. sen o de La S t r u c t u r e a D o m i n ant e , de modo q u e no u n a p arte o « r e g i ó n » de su « t o t a l i d a d » , sin o su e n te ra p erso n a , se v e so m e t id a a los g ro se ro s abrazo s u t i li t a r i s t a s de lo « e c o n ó m i c o » . Y re c u e rd o u n a c rític a d e l con cepto u t i l i t a r i s t a de « n e c e sid a d » f o r m u la d a en los albores de la m en ta lid a d c a p it a lis t a , con las p ala b ra s de u n g ra n p r o to m a r x is t a , el r e y L e a r :
Oh, no razonéis la necesidad: nuestros mendigos más miserables Poseen en exceso las cosas más pobres: No permitáis a la naturaleza más ele lo que necesita, - R,
¡\
T i l (H tP S O fí
La vida del hombre es barata como la de Sa bestia... c onservadora, p u e sto cjue tie n de a v e r a h o m b r e s y m u je re s fijados en. Y en lo que respecta a La verdadera necesidad... « e s t a c io n e s » , en e scalo n es de la « j e r a r q u í a » , s o m e t id o s a « l e y e s » (de jCielos, dadme esa paciencia, la paciencia que necesito! Smith o de M a l t h u s ) o a « r o l e s » a sig n a d o s, o b ien c o m o m o m e n to s de c o n f o r m id a d o d e sv ia ció n en el i n t e rio r d e u n con sen so . La paciencia es, con tocia c erteza, n u e stra p r im e r a «n o c e s id a c i» si Esto no e q u i v a l e en modo a lg u n o a a f ir m a r q u e l a n oción es tenemos que h a b é rn o sla s con A lt h u sse r. falsa o re a c cio n a ria en sí m ism a , a u n q u e s i e m p r e es a m b a s cosas si T e n d ré p a cie n c ia, p ero por ú lt im a vez. E x a m in a r é u n a v e z más se la h ace p a sa r ile g ít im a m e n t e d e e s t r u c t u r a a estructural/svwo. E q u i el concepto ele T rä g e r , o v e cto r, razonaré en t o r n o a él h a s t a las últi vale s im p le m e n t e a re c o rd a r q u e A lt h u s s e t , a q u í com o en todos los mas con secuencias, y a sí q u e d a rá zan ja d o este e x a m e n d e l planetario. demás lu g are s, se lim it a a re p ro d u c ir en una t e r m i n o l o g ía « m a r x i s t a » La afirmación m á s c o m p le ta es la sig u ie n t e : nociones san tifica d as d e s d e m ucho tie m p o a trá s en las d is c ip lin a s o r todoxas ( « b u r g u e s a s » ) . A u n q u e a lgu n o s d e sus se g u id o r e s p a r e c e n no . . . l a estructura de. las relaciones de producción determ ina unos haberlo d e s c u b ie r t o t o d a v í a ,7' la n oció n d e .los h o m b r e s c o t n o J I 'riiger pue stos y unas j u n c i o n e s que son ocupados y asumidos por agen o p o rta d o re s d e fun cio n e s a sig n a d a s a elfos p o r el m e rc a d o -— las tes de la producción que nunca son más que los ocupantes de es « l e y e s » d e la o f e r t a " y ...n r'E é m a n d a , que f u e ro n inclu so m o r a liz a d a s tos puestos, en la medida en que son los «p o rtadores» ( Trä ger) de como « d i v i n a s » — e s t a b a en el corazón m ism o de ¡a e c o n o m ía p o l í t i esas funciones. Los verdaderos «sujetos» (en el sentido de sujetos constituyentes dei proceso) no son pues estos ocupantes o estos ca b u r g u e s a v u lg a r iz a d a . D u ra n te la v id a d e M a r x , e sta i d e o lo g ía trató funcionarios; no son pues, contrariamente a todas las apariencias, p recisam en te de i m p o n e r e sta e s t r u c t u r a a la c la s e o b r e r a y, a ia vez, las «eviden cias» de «lo dado » de la antropología ingenua, los «in de c o n v e n c e r la de q u e era im p o te n te p a ra r e s is t ir s e a e sas l e y e s « i n dividuos concretos», los «hombres reales»; sino q u e son la de m u ta b le s » ; y g t a n p a rte de la h isto ria d e la c la s e o b r e r a b r i t á n i c a e n finición y la distrib u ció n de estos pu est os y d e estas /u n c i o n e s . Los estas d é ca d a s sólo p u e d e c o m p r e n d e rse co m o un r e c h a z o h eroico ( i n v erdaderos «s u je to s» son p u es es t os d efin ido res y estos distrib u i cluso « m o r a l i s t a » ) a v e rse re d u c id a a m ero s o p o r te d e las t a z o n es y dores: las re lac i on es d e pr odu cc ió n (y las relaciones sociales po necesidades d e l c a p it a l. C u a n d o M a r x se refiere, e n u n p a s a j e d e t e r líticas o ideológicas). Pero, dado que se trata de «relac io n es», no m in ad o ’ ai tr a b a ja d o r com o « e l p o r ta d o r del tra b a jo v i v o » es e n el pueden pensarse bajo la categoría de sujeto. (LC, [ I , p. 53.) contexto, e x a c to de una crític a de esta ín d o le a la a l ie n a c ió n d e « la s fuerzas p ro d u c tiv a s d e l trab ajo s o c ia l» corno p ro p i e d a d d e a lg u ie n Los e rro res d e q u e e stá llen o este r a z o n a m ie n to son tan e lem en ajeno, y corno fuerzas so m e tid as a las e x ig e n c ia s (anfiiu .nm m i.stas) de tales q u e tan sólo h a ce falta in dicarlos uno por uno. En p r im e r lugar, la p ro d u c ció n c a p i t a li s t a : « P a sa algo c o m p l e t a m e n t e d i s ti n t o e n las hay la c o n fusió n ele la n oción ele e s t ru c t u ra con el e s t r u c t u r a l -ismo. fábricas p o s e íd a s p o r los p ro pio s t ra b a ja d o re s , por e je m p lo e n dlo c h Las e stru c tu ra s (socia l, económ ica, c o n c e p tu a l) no so n u n de sc u b ri dale».1 C u a n d o M a r x , en su conocido c o m e n t a rio en e l p ró lo g o a la m ie n to d e las dos ú l t im a s d é cad a s, c u y o so litario p r e c u r s o r s e ría Karl primera e d ic ió n d e El capital, d e sc arta b a el, f o r m u l a r todo juicio so b re M a r x . T a n p ro n to corno h a b la m o s ele « o r g a n i z a c i ó n » ( u «o r g a n is c a p italistas in d iv id u a le s , e ra p o r q u e , d e sd e « m i p u n t o d e v i s t a , q u e m o »), de « s i s t e m a » , ele las « l e y e s » de la o fe rta y la d e m a n d a o de c o n c i b e el d e s a rr o llo de la f o r m a c i ó n e c o n ó m i c a d e la so c ie d a d como « i n s t it u c io n e s » ( y d e « fu n c io n a r io s » ) , e stam o s h a b la n d o d e e s tru c tu ras; y es p ro b a b le q u e h a b le m o s ta m b ié n de tas m a n e r a s en que el c o m p o rta m ie n to h u m a n o es g o b e rn a d o , c o n fig u ra d o , o r d e n a d o , lim i 2. Así, lohn Mepham («W h o makes historyi5», Radical P h d o s o p h y , 6, invierno 1973) declara que, si se supone; que «Icjs hombres hacen hi historia», tado y d e te rm in a d o . E sta n oció n, y la e x p lo ra c ió n teó ric a y empírica entonces «hace falta conocer sus estados subjetivos, sus creencias, actitudes, de estas e s t ru c t u ra s , nos h an a c o m p a ñ a d o d u r a n t e m u c h a s g e n e ra c io prejuicios, etc. Eso es io que la economía política pensaba sobre los hombres. nes. Y lejos d e t r a t a r s e de. u n a noción r e v o lu c io n a r ia , ha sid o m uy a Y lo misino la filosofía empirista, el utilitarismo, etc.», bufonees, ¿.por que m e n u d o — c u a n d o los in v e stig a d o re s la h a n b u s c a d o afano sam en te Diekcns creó al señor Gradgrind? hasta el punto m á x im o de « r i g o r » teórico— u n a i d e a p ro fu n d a m en te 3. El capital, III (cd. inglesa 1909), pp. 102-103.
¡ ; j ¡ l
\ i j i
u n p ro ces o h ís tó n c o - n a tu r a l» , los in d iv id u o s p o d ía n c o n s id era rs e no corno ag entes m alév olo s y re sp o n sa b le s sino com o «personificación d e c a te g o ría s eco n óm icas, p o r ta d o re s d e d e t e r m in a d a s re la cio n e s c in te re se s ele c la s e » , Pero esto e ra c o n c eb ir a las p e r s o n a s tal como ap arecen « e n el l a r re n o d e la e c o n o m í a p o l í t i c a » / es decir, tal corno eran c o n t in u a m e n te « c o n c e b i d a s » d e sd e la a p o lo g é tic a ortodoxa d e la época. De modo q ue M a r x e sc rib ía con a c u sa d a i r o n í a y lanz ab a un a t a q u e p r e v e n t iv o c o n tra sus críticos u s a n d o la re t ó r ic a más cara a los s e n tim ie n to s de los e x p lo ta d o r e s, les c u a les p o d í a n exone rarse a sí .mismos siend o !os I rií^er de « l e y e s » e c o n ó m ic a s. Así, corno s ie m p r e p asa eon A lt h u s s e r, se nos o fr e c e calderilla id eo lóg ica, so b ad a p o r m an o s b u rg u e sa s , d icién d o sen o s q u e es oro in a rxista . .bsa c a ld e r illa sigue: c irc u la n d o c ada d ía en los sis t e m a s paiso n ían o y e s t r u c t u r a b f u n c io n a lis tu : tras la «d e f in ic ió n y distribución de p ue sto s y f u n c io n e s» de A lth u sse r, con todo su « r i g o r » de cu rs iv as , e n c o n tra m o s el « s is t e m a s o c ia l» d e S m e l s e r ; 5 tras lo s Triiger e ncontrarnos « r o l e s » ; y tras la g ro te sc a noción a l tb u s s e r ia n a d e «Ínter p e la c ió n » o « l l a m a d a » id eo ló g ic a , e ncontrarnos n o c io n es a ú n rná c h i c s d e h o m b r e s y m u je re s ( e x c lu y e n d o por s u p u e s to a los in te lee tuales selectos) q u e no p ie n san o actúan, sino q u e son p e n s a d o s y ac tuados, l o d o s estos e x a lta d o s p en sa d o re s, « b u r g u e s e s » o « m a r x is te s » , p ro ceden d e la m ism a « a n t r o p o lo g ía l a t e n t e » , d e l a misma
€1
\3s íl
■D i-¡ 31
% '
■:% V" :;t
4. El cap-,tai, I, traci. M. Sacristán, Gtájalbo (OM E 40), Barcelona, 1976, página 8. 5. Entre los que han llamado la atención sobre la coincidencia entre el pensamiento althusseriano y el es ixuctu ral-funcionalism o figuran Dale Tomich, en Radical America, ICC. 5 (1969), y IV, 6 (1970), y Simón Clarke. «Marxism. socíology and Poulantzas’ íbeory of the State», Capital and Class (verano J 977). 6. Estas nociones (iacaaianas) aparecen, en su versión más ridicula, en 1.1', paginas 160-170, en la teoría de la interpelación ideológica. Más recientemente Ernesto Laclan {Polilies and í d e o l o g y in Marxist t henrv, New Leít Books. Londres, 1977, caps. 3 y 4) ha tratado de poner en obra este cuento de hadnsEt hecho de que Laclan parezca ocasionalmente más sensible que Altluisser no procede de ninguna mejora en la «teoría» sino de que arranca con bastame más información sobre el mundo real. Seguramente se sentirá incómodo con esta acusación — ya que nos dice que «la epistemología moderna afirma» (!!!) que «los “hechos concretos” son producidos por la teotía o por la problemática mismas» (p. 59)— , pero la verdad es ‘ pie sabe un poco acerca del fascismo, el populismo, etc. Sigue siendo un canguro, pero es- un canguro que se” pasa más tiempo en el suelo y olfatea la hierba real antes de saltar hacia los ele mentos teóricos.
asunción so b re el H o m b r e : q u e todos los h o m b r e s v m u je re s, salvo ellos m ism o s, so n u n o s t o n t o s r e d o m a d o s . En se g u n d o lu gar, h ay u n p a r de juego s d e m ano triv iale s y f u r tivos en el ra z o n a m ie n to de A l l h u s s e r qu e sólo p o d r ía n e n g a ñ a r a un auditorio seleccionado d e la lu m p e n in le le c t u a l id a d .1 a) A lt h u s s e r trata d e o b t e n e r o tro p erm iso d e a u to rid a d g e s t i c u lando en torno a la r u p t u r a teó rica d e M a r x con el « H o m b r e » y la «esencia h u m a n a » f eu crb n c b ia n o s. N a t u r a lm e n t e , como p u e d e d e s cubrir c u a lq u ie r e s t u d i a n t e de p r im e r c u rso , al rechazar el « H o m b r e » abstracto y genéric o, Marx, r e d e sc u b rió a los h o m b res y m u je re s d e n tro del. « c o n ju n t o d e las re la cio n e s s o c ia l e s » , d e n t ro ele so c ie d a d e s estructurad as en c la ses so c iale s y d e n t r o de con d icion es « e m p í r i c a mente o b s e r v a b l e s » .8 L a v e rd a d es q u e q u e d a un in te rro g a n te a b i e r to, y m u y dificulto so , a s a b e r: h asta q u é p u n to M a r x y E n g e ls l l e garon ja m ás a rec h az ar d e l todo el con cep to « h o m b r e » , q u e r e a p a rece en el con cepto d e a lie n a c ió n , en la n oción d e u n a « m o r a l i d a d v e rd a d e ra m e n te h u m a n a » y en lo q u e a lgu n o s e stud io so s d e te c ta n corno una tele o lo g ía h is tó ric a d e la in m a n e n c ia h u m a n a . M e n c io n o esta cu estión , q u e no p u e d o a h o ra d e ja r d e lad o y q u e h a siclo e x h a u s tiv am ente e s t u d ia d a p o r o tro s , sólo p a ra s e ñ a la r que A lt h u s s e r b lo quea y de se ch a (co m o la g u n a s o com o signos d e in m a d u r e z q u e so breviven a la « r u p t u r a e p i s t e m o ló g i c a » ) p ro b le m a s teóricos m a n i fiestamente p re se n te s e n la o b r a e s c rita d e M a r x , q u e otros c r ític o s han ju zg a d o o bien fec un d o s o m u y p a r a liz a n t e s .9 M i p re o c u p a c ió n inmediata co n siste sólo e n a d v e r t ir q u e M a r x y H ngels, en sus i n v e s tigaciones p rin c ip a les , d e s a l o j a r o n el con c ep to , « h o m b r e » , con o b je to de v o lv e r a io s h o m b r e s r e a l e s e m p ír ic a m e n t e o b s erv a b le s. b) Fd o tro ju e g o d e m a n o s es el m ism o truco e fe c tu a d a , e n sen-
7. En el caso de que alguien suponga que este término tiene connotaciones elitistas, debo advertir que es una categoría social cuya presencia más densa puede detectarse en Oxford, Cambridge, París, Londres, etc. 8. La sexta tesis sobre Feuerbach de M arx declaraba que «la esencia hu mana no es ninguna abstracción inherente a cada individuo. En su realidad es el conjunto de ¡as relaciones sociales». Mepham (véase nota 2, supra) aduce que «la formulación de M a r x » era que «¡os hombres son “conjuntos de relacio nes sociales"» (!). ¿Cómo hay que entender tergiversaciones de esta clase? 9. Esto es examinado, entre otros, por Norman Geras; véase «Althusserin» Mantism», Netv Left Re v i e w , 71 {enero-febrero 1.971), y «Marx and the criti que of política! economy», en I d e o l o g y and social sciettce, op. cit.
230
)
■' '",.-y-M ■; n a ;
:* l
■ ili
-§s ■ ■«*:;
'Et •si '■'H ■ El ~a
=Ji ■cE
-il • Eì 'v ‘d i -
-s i
,
iÌ e
: Eli' :r
El
., i''.
-E#
::> '.S|
CCr
:
'E?
-
MISERIA DE LA TEORIA
LA ABSORCIÓN ECONOMICISTA
231
ciones d e producción, c a p i t a li s t a s .10 L a d is c ip lin a h a d e c id id o y a q u e vamos a definir así. a esa p erso n a. Q u e e ste p rim o se g u n d o o este c a p italista' p u e d a n ser d efinidos de modo t o t a lm e n t e d ife re n te en el marco d e o tras d isc ip lin a s, o qu e p ue d an se r c o n sid e ra d o s (p o r un a esposa o por sus p ro p io s o b r e r o s ) bajo luces del todo d is t in t a s , no inv a lid a los hallazgo s en c u e stió n , o no n e c e s i t a h acerlo . A m e n u d o p u e d e o b s e r v a rs e como los p rá c tic o s teóricos, en p e queños g ru p o s de intensa a c tiv id a d , in te rro g a n a la s c a te g o r ía s . P e ro debid o a sus b lo q u eo s e m p ír ic o s, son incapaces de i n t e r r o g a r al punto (sito en la so cied ad o en la h is to ria ) en el cual se p ro d u c e la i n t e r sección de e stas c a te g o ría s . En lu g a r de in t e r r o g a r a u n a c a te g o r ía , vamos a i n t e rro g a r a una m u je r. S erá por lo m en o s m ás a g ra d a b le . V am os a su p o n e r q u e esta m u je r es la « e s p o s a » d e ur¡ h o m b r e , la « a m a n t e » de otro h o m b re, la « m a d r e » de tres hijos en e d a d e scolar. Es un a o b r e r a de la con fecció n, y « d e l e g a d a de t a l l e r » , es « t e s o r e r a » en la sección local d e l p a rt id o la b o rista y los ju e v es por la ta rd e es «s e g u n d o v i o l í n » en u n a o rq u e s ta d e aficionados. Es de co n stitu ció n fuerte (corno d e b e se rlo ), pero tien e u n a d isp o sic ió n lig e ra m e n te n e u ró tica d e p r e s iv a . T a m b i é n p e r te n e c e -— casi m e o lv id o d e e ll o — a la Iglesia a n g lic a n a y p ra c tic a o c a s io n a lm e n te la « c o m u n i ó n » . (lo m o p u e d e a p re c ia rs e , está m u y o cu p a d a . C o n s id e r a d a bajo una cierta luz, es un p u n to de in te rse c ció n de u n a se rie d e « e s t r u c t u r a s » . C u an d o éstas p ue d en con e lla , su d e p r e s ió n tom a a veces la fo rm a de acostarse en la c a m a , de tal m a n e ra qu e no pu ed e c u m p lir sus otras tareas, 1:1 p s iq u ia t r a la ve com o d e t e r m in a d a en su c o m p o rt a m ie n t o por un a n eu ro sis e s t r u c t u r a d a . P e ro no e stá « s o b r e c ie t e r m in a d a » , su constitució n (b a s e m a t e r ia l) es sa lu d a b le y p ro n to se re c u p era . En tanto q u e « e s p o s a » ap a re ce a los ojos de un sociólogo com o--inserta 10, L:¡ cierto que Marx a veces parece recla m ar una interpretación más am plia, especialmente en eí cap. X L V 1U cieí tercer libro de h í capital ( « i , a fórmu la irmitnria»), Este capítulo, particularmente estimado por los prácticos teó ricos, se compone efe tres fragmentos distintos (de hecho, tres distintos internos inacabados ele escnbir lo mismo) que En^eís encontró entre [os papeles de Marx. Podemos dejar a Jos marxóiogos la cuestión acerca de! status que deba atribuirse a tales fratiRmentos. Yo los encueniro sugererues, pero también es cierro que confirman ele nuevo el apresamiento cié Marx por la antiestructura tic la economía política: el capital es descrito en él como «una perenne bomba aspírame de Irabajo excedente», lo cual, si olvidamos que la resistencia de Jos trabajadores produce continuos atascos en la bomba, nos proporciona un motor más para el planetario.
LA ABSORCIÓN ECONOMICISTA
en « l a in stitu ció n» d e l m a t r im o n io y d e s e m p e ñ a n d o los « r o l e s » de a m a d e 'c a s a v m ad re; es en re a lid a d la p o r ta d o r a de estos ro les. De a cuerd o con su teo ría so c io ló g ic a, el. so ció log o trata de a n aliza r su c o n d u c ta como a m a n te ; tien e d ific u lta d e s en d e c id ir si. c olo carla en la c ategoría de « d e s v i a c ió n » o si e x c lu ir la d e l p ro g r a m a d e la c om pu tadora como irre le v a n te . P a r a la m u je r m ism a , un a p a r t e de este « r o l » (el aero sexual) es o b j e t i v a m e n t e m u y p a re cid o resp ecto del m arid o y respecto d e l a m a n te ; lo q u e d e fin e ¡a d ife re n c ia no es nada en el. acto en sí ( b ie n , tal vez h a ya e n él a lg u n a d i f e r e n c i a j, sino Jas e x p e c ta tiv a s y reglas q u e la so c ie d a d le im p o n e . D e b e ría ser una p o r ta d o ra más fiel de tales e x p e c t a t i v a s , y el. p árroco ( q ue sa b e algo del. asu n to ) tiene una a ctitud re c r im in a t o r ia . E n tr e t a n to , la sección local del p a r t id o l a b o r is t a , d e la que es « fu n c io n a r ía » , se e n d e u d a . Su m a rid o le sig u e h a cie n d o escen as y su a m a n te e m p ie z a a s e n tir a b u r r im ie n t o . Y e n el tra b a jo , d o n d e ella es T r á g e r d e re lacio nes de p ro d u c ció n p ro le t a r ia s , su je t e (e l T ra g e r d e . . . e tc ., etc.) d ecide in c r e m e n ta r los r it m o s cíe p ro d u c ció n . Le so b re v ie n e n d o lo re s d e cab e za y d e ja d e to c ar en la o rq u e s ta . Hosti gada por las e x h o r ta c io n e s c o n t r a d ic t o r ia s de p s iq u ia t r a , cu ra, marido, a m a n t e , so c ie d a d , d ire c to r de o r q u e s t a , jefe, c o m p a ñ e ro s de trabajo, fu n cio nario s d e l p a rt id o — q u ie n e s la ve n co m o p o r ta d o r a de esto o aquello-— , así com o por la n e c e sid a d de ir de c o m p r a s, se v u e l v e a la cam a. E sta n d o en c am a, lee el a r t íc u lo de. mi d e m ó g r a f o q u e le mues tra que e l n ú m e ro de hijos q u e ella tie n e d i v e r g e d e la n o r m a , y el d e un e c o lo g is ta q u e s o stien e q u e tres hijos son d e m a s ia d o s . Su de p resión a u m e n t a . . . L a d e ja r e m o s en este triste e stad o p a ra o b s e r v a r q u e n in g u n a de las d isc ip lin a s o c a te g o r ía s le h a n infligid o n in g ú n dañ o. El dem ó gra fo ha d e sc rito c o r r e c t a m e n te su d e sv ia c ió n re sp e cto de la norma, sin tener el m e n o r in te ré s por el. a m a n t e d e la m u je r, a u n q u e imva co n ceb id o a lg u n o de sus hijos d e él, ya q u e la c u e stió n de Ja pater nidad es ir r e l e v a n t e p ara esa n o r m a . El f u n c io n a r io d e l p a rt id o que se e sfuerza por c o b ra r las c o tiza c io n e s d e la secció n no se sie n te en ab so lu to con c ern id o p o r sus p r o b le m a s d o m é s tic o s ; Ja c o n sid e ra , co rrec tam e n te , com o u n a f u n c io n a r ía in e fic ie n te . En n in g ú n se n tid o es e lla su jeto de las e x p e c t a tiv a s ni d e las n o r m a s s e x u a le s de « l a socie d a d » ni de la I g le s ia , sino qu e es o b je to d e su m i r a d a c r ític a . Y en el trabajo, p u e d e c ie r t a m e n te ser c o n s id e ra d a com o p o r ta d o ra de relaciones p ro d u c tiv a s. P e ro n in g u n a d e e stas de fin ic io n es modifica el
233
hecho de q u e e lla sigue siendo u n a m u je r . (¡Es e n to n c es la m u je r s im p le m e n t e un p u n to de i n t e r s e c c i ó n d e todas e sa s re lacio nes, e s t ructuras, ro les, e x p e c t a tiv a s , n o rm as y f u n c io n e s ? ¿E s e lla acaso la p o r ta d o ra d e todos ellos, s i m u lt á n e a m e n t e , sie n d o ac t ua da por ellos y a b s o lu ta m e n t e d e te rm in a d a en su in te rs e c c ió n ? L a c u e stió n no es nada fácil, pues muchos de, esos ro les no so n so la m e n t e .impuestos, sino q u e están ta m b ié n in te rn a liz a d o s, y se han a g r u p a d o c om o u n nudo e n e l i n t e r io r de su cabeza. P a r a c o n t e s ta r a e s t a c u e stió n d e b ería m o s o b s e r v a r i u hitloria. No sé cóm o tiene lug ar su h is to ria . T e n g o dos g u io n e s a lte r n a ti vos. Uno d e ellos es obvio, '['ras u n in t e n t o de su ic id io , es in t e r n a da en u n in s titu to m en tal y m a n t e n i d a con v a liu m . S eg ú n el o tro g uión, v u e lv e a su trabajo p o rq u e , e n ú l ti m a i n s t a n c i a , h a y q u e p a g a r la h ip o te c a y d a r d e c om er a los n iñ o s. En la. e m p r e s a las cosas están l le v a n d o al estallid o de una crisis. Un c o m p a ñ e ro d e tra b a jo q u e m ilita p o lític a m e n t e (este p a sa je es i m p r o b a b l e ) le d a A l t h u s s e r p ara leer. H o j e a el lib ro . L a ilu m in a c ió n d e su rnente a c aec e d e rep en te. E xclam a: « ¡ N o soy una c o s a ! » . D e v u e l v e b r u s c a m e n t e el. Iib.ro al en c arg ad o . L la m a a todo el ta lle r a ir a la h u e lg a . A b a n d o n a a su m a r id o y m a n d a al. c u ern o a su a m a n t e . S e u n e al. m o v im ie n t o f e m i nista. A b a n d o n a la I g le sia a n g lic a n a . V u e l v e a tocar e n la o rq u e s ta y se lo pasa d iv in a m e n te a c tu an d o e n el sen o de e sta e s t ru c t u ra , q u e es u n p ro ceso con c in c u e n ta su je to s d e t e r m in a d o s p o r e l d ire cto r y la p a r t it u r a . P e ro , por d e sg ra c ia , se p r e n d a d e l d ire c t o r, y una vez más n u e v a s d e s v e n t u r a s a m e n a z a n c on a b a t i r s e so b re e l l a . . . L a v e r d a d es q u e no conozco a u n a ta l m u j e r , a r in q u e h e conocido a v a r ia s q u e se le p a re ce n y q u e h a n sido e x c e le n t e s c a m a ra d a s , y tam b ién a h o m b res como ella. L a he in t r o d u c i d o tan sólo en chanto « p o r t a d o r a » {Tragar) de una a n a lo g ía . L a a n a lo g ía no d e b e llevarse d e m a sia d o lejos, p o r q u e los p ro c e d im ie n to s r e q u e r id o s p a ra observar el c o m p o r t a m ie n t o d e un in d iv id u o no son los m ism os q u e los r e q u e ridos p a r a o b s e r v a r e l a c o n tec er h is tó ric o . N o p o d e m o s con stru ir nuestro co n o cim ien to histó rico o e c o n ó m ic o a p a r t ir cíe « in d iv id u o s » como e n te s a islad o s . P ero la a n alo g ía será ú t il si nos re c u e rd a que en la g e n t e q u e o b serv a m o s y conocem os h a lla m o s d e te rm in a c io n e s que se e n t r e c r u z a n , d e te rm in a c io n e s q u e esa g e n t e tra ta ele d o m in ar y re c on ciliar; q u e la « s o b r e d e te r r n in a c ió n » p u e d e m an ife starse bajo forma de e n f e r m e d a d o de in m o v i l id a d ; q u e es le g ítim o considerar a una p erso n a com o p o rtad o ra de e s t r u c t u r a s , p e r o que podern os llegar
I ..-ef? LA ABSORCIÓN ECONOMICISTA -
-?:í1 :íl
■-1®
:S§
• -áí ■ -# ■
■i» ■. 'SI
-h HI
H
.
-i
: "^ '
'
H)
■■■
r- « vía» tn«| > r
235
h a s t a esa p erso na sólo a través d e u n a s u m a d e m uchos p un to s de v ista ; qu e c u a lq u ie ra q u e sea n u e s t r a c onclusión en torno a la polé m ica sin fin e n tre p re d e t e r m in a c ió n y lib re a lb e d río .... pues nuestra a m ig a puede haber sido in d u c id a por su form ació n p r o te s t a n te a ex c la m a r: « ¡N o soy una c o s a ! » - ..es s u m a m e n t e i m p o r ta n t e q u e nues tro prejuicio p ro te sta n te sea re v isa d o , q u e p e n s e m o s q u e nosotros somos « lib re s » (cosa q u e A l t h u s s e r no nos a u to riz a ría a p e n sa r ); y que, fin alm e n te, ni una p erso n a ni un a so c ie d a d d e b e n ser considera dos corno una su m a de d e te r m in a c io n e s q u e se e n t r e c r u z a n , sino que sedo p u e d en se r con o cidas m e d í a n t e Ja o b serv ació n a' Jo largo del tiempo. Podernos o frec e r o tr a a n a lo g ía q u e e s q u iv a las d ific u lta d e s qu e en traña p a r t ir d e un « i n d i v i d u o » . L as a n a lo g ía s sac ad as de las reglas de algún juego nos re su lta n f a m ilia r e s . C u a lq u ie r juego c o m p le jo es in in t e lig ib le m ie n t ra s no con o zcam o s su s reg las. Los ju g a d o r e s parecen m o v e rse a r b i t r a r i a m e n t e , p on e rse a h o r a en m o v im ie n t o p ara detenerse íisego de m a n e ra s azarosas y c o n fu sa s. Un o b s e r v a d o r c u id a d o s o que. tenga a lg u n as nociones so b re ju e go s p o d rá in f e rir sus re g la s ; un a vez lo h a y a lo g ra d o , todo re s u lt a r á c la ro , y una o b s e rv a c ió n continuada c o n lm n a r á o p e rfe c cio n a rá las reglas qu e h a y a in fe rid o inicialrnente. í/,1 an tr o p ó lo g o y ei. h is to ria d o r se b a ila n en una posición m u y p are cida a la de un o b s e r v a d o r de e sta ín d o le. Las so c ie d a d e s (y una « s o c i e d a d » es un con cep to q u e d e s ig n a un c o n ju n to de p erso n a s en c errad as d e n tro de unos lím ites i m a g in a r io s e im p ulsad as p o r reglas com u n es) p u e d e n ser c o n sid e ra d a s c o m o « j u e g o s » m u y c o m p le jo s, que a veces m u e s tr a n e v id e n c ia s m u y tangib les so b re 1(5 q u e los cara c te riza (el lance, los fines, Jos e q u ip o s p a rtic ip a n te s), q u e a veces se rigen por re g ias v isib le s (có d ig o s e sc rito s de leyes y c o n stitu cion es) y a veces por reglas in v isib le s tan p r o f u n d a m e n t e sa b id a s por los ju gadores que éstos n u n ca las e x p li c ií a n , y q u e d e b e n ser in f e rid a s por el o b s e r v a d o r . Por e je m p lo , los j u g a d o r e s r a r a m e n t e m a t a n al ár bitro. La vid a e n te ra se d e s e n v u e l v e d e n t ro de « e s t r u c t u r a s » d e tales reglas visibles e in visibles, q u e p ro h í b e n tal acción y asig n a n a tal otra una significación sim b ó lic a e sp e c ia l. El Jogro m ás e x t r a o r d im j rio de M a r x consistió en in fe rir — « l e e r » o « d e s c i f r a r » — la estrucjj tura sólo p a rc ia lm e n te v isib le de r e g la s en c u y a v ir t u d las relaciones íj h u m an as e sta b a n m e d ia d a s por el d in e r o : el c a p it a l. A m e n u d o atisbo, > 1 y a veces llegó a c o m p r e n d e r, o tra s re g la s in v isib le s q u e n o so tro s, un
c en ten a r de años d esp ués, p od em o s lee r — o d e b ié r a m o s p o der l e e r — con m ás fa cilid a d . H a b ía otras reglas s im b ó lic a s y n o r m a t iv a s , no c a rentes de significació n, que a rni ju icio d e s e s t im ó . A lg u n a s de ellas no e n t r a b a n en el cam po de visión d e l c o n o c im ie n t o de su época, y para tales re g la s la eco n om ía p o lítica c a r e c ía de v o ca b lo s. C u a n d o las reglas de un juego h an sido leídas o in f e rid a s , p o d e mos a s ig n a r ento nces a cada j u g a d o r u n papel, o u n a función en el juego. En relación con estas reglas, p asa a s e r un p o r ta d o r del ju e g o , un e le m e n to dentro de su e s t r u c t u r a : un m e d io o un p o rte ro , si se trata d e fútbo l. En este se n tid o e x a c to es com o p o d e m o s d e c ir qu e un « o b r e r o » es el p o rta d o r de unas r e la c io n e s p r o d u c tiv a s ; de h echo, ya d e fin im o s a la m u je r del e je m p lo a n t e r i o r de e sta m a n e ra c u a n d o la lla m a m o s u n a « o b r e r a » antes q u e un a « s e g u n d o v i o l í n » . P e ro d e bem os ir más allá en la an a lo g ía . P u e s no d e cim o s q u e e l p o r te ro es j u g a d o ni q u e el. c a p ita lista es c a p i t a l e a d o . l is t o es lo q u e A l t h u s ser, com o ta m b ié n alguno s an tro p ó lo go s y so c ió lo g o s e s t r u c t u t a í i s t a s t d e se a ría n q u e d ijé ra m o s . A lt h u s s e r nos o frec e u n a falsa a l t e r n a t iv a : o bien d e b e m o s de cir que no hay reglas s in o sólo un e n j a m b r e cíe « i n d i v i d u o s » , o d e b e m o s decir q u e las r e g la s j u e g a n a los ju g a d o r e s . L a d iie r e n c ia e n t r e « j u g a r » un ju e g o y se r ju g a d o ilu stra la d i f e rencia e n t r e la e stru c tu ra c ió n g o b e rn a d a p o r regias del a c a ecer h is tó rico ( d e n t r o de la cual los h om bres y m u je re s siguen sie n d o su je to s de su p ro p ia h isto ria ) y el estructural-.esvzo. Corno s ie m p re , A l t h u s ser ha tom ado s im p le m e n te un a m oda r e i n a n t e de id eo lo g ía b u rg u e sa d e n o m in á n d o la « m a r x i s m o » . En los tiem p o s p asad o s, la e c o n o m ía p o lítica v u lg a r c on sid eró que el c o m p o r t a m ie n t o e co n óm ico de los seres h u m a n os e ra l e n i f i c a d o ( a u n q u e los t ra b a ja d o re s f u e ra n o b tu so s y re fractario s a o be d e ce r estas ley e s), pero q u e d e ja b a n al, in d iv id u o auíónom o una área de libertad en sus o p c io n es in telectu ale s, estéticas o m o rale s. H o y los e stru c tu ra lism o s a c aparan esta áre a p o r todos lados; estarnos e s t r u c t u r a d o s por relacio nes so c ia le s, h ab l a d o s por e s t r u c t u ras lin g ü ístic a s p re v ia m e n te dadas, p e n s a d o s por id e o lo g ía s , son.icios por m ilo s, s e x u a d o s por norm as s e x u a le s p a tr ia r c a le s , l i g a d o s por oblig acio nes afectivas, i ns t ru ido s por m e n ta lid a d e s y a c tu a do s por el g u ió n de la h isto ria. N in gu na de estas ¡deas es, en su o rig e n , a b surd a, y a lg u n a s tienen p o r base cierto s p ro g res o s su o s ta n c ia le s del conoci m ien to . P e ro todas e llas, al lle g ar a cierto p u n to , pasan d e tener sen tido a no ten erlo, y su m adas c on d ucen al m ism o p un to term in al: no l ib e r t a d . El e s t ru c tu ra lism o , este p un to t e r m in a l del sin sentido, es
1 1 / 151
- - *il
1 ' ';lÍí^
-#%
. •;3| ca *:3|
■Ol ■a
.;H "C'R
-íM :-a -O
■
..
-a
M-
•a| "1 5 )
'!'3¡
% ..m :: '*% r-."5%
el p ro d u c to final ele la. razón a u t o e n a je n a d a - - q u e « r e f l e j a » el. sentido c o m ú n de los tiempos q u e co rre n ....-, en la c u a l todos Jos proyectos, la s asp irac io n es , las in s titu c io n e s y la c u ltu r a m is m a p a re ce n estar [ a e r a ele los h om bres, c o n t r a los h o m b res , corno cosas o b je tiv a s , como lo « O t r o » que, a su vez, hace g ir a r a los h o m b res corno cosas. Antaño lo O tro era d e n o m in ad o « D io s » o -el D estino . H o y ha sido r e b a u t i za d o con e l n om bre de E stru ctu ra. H e dich o q u e M a r x hizo visib le s las « r e g la s » ti el c a p ita l. Pata log rarlo , lú e necesario o p e r a r m e d ia n t e una «C rítica, de la economía p o lít ic a » . P o r esta vía p u d o c o n stru ir el c o n c e p to d e ' u n « m o d o » c a p it a lis t a d e p roducció n, a Ja vez como el c ir c u it o del c a p ita l y como un modo de a u to rre p ro d u c ció n , m e d ía n t e el c u a l el. c a p ita l .reproducía las re lacio n e s p ro d u c tiv a s qu e p e r m itía n su propia, re p ro d u c c ió n . Este m o d o de pro d ucció n p o d ía ser luego c o n c e p tu a liz a d o com o una es t r u c t u r a i n t e g r a l, en Ja q u e todas las re la cio n e s lian ele t o m a rse juntas corno u n so lo co n ju n to y en la q u e a ca d a re g la se Je a sig n a su d efi nición en e l in te rio r de esa to talid a d . .De a h í in firió , a u n q u e a veces e r r ó n e a m e n t e , las íorrons de d e sarro llo por las q u e d e b í a p a s a r un m o d o com o é ste, y adem ás — y de m a n e ra más p r e c i p it a d a - - - proyec tó sus « le y e s d e l m o v im ie n t o » .hacía, el fu tu ro . Q u e estas « l e y e s » <1 « t e n d e n c i a s » no fu n cio n a b an (com o afirm a ra él t r u c u l e n t a m e n t e en u n a o ca s ió n ) « c o n férrea necesid ad h a c ia r e s u lt a d o s i n e v i t a b le s » es algo q u e p u e d e e x p lic a rse , en p arte, por el h ec h o d e q u e él subestimó las ten d e n c ia s c o n tra rr e s ta n te s q u e p o d ía n o p e r a r . C o n t r a Jo que o p in en c ie rto s prácticos teóricos, no hay n in g ú n caso d e o b rero cono cido p o r los h is to riad o re s que h a y a d e ja d o q u e e x t r a i g a n de su pe lle jo la plusvalía, sin e n c o n tra r la m a n e ra d e c o m b a t i r p o r recuperarla ( h a y m il m a n e ra s de tra b a ja r a bajo r e n d im ie n t o ) ; y p a ra d ó jic a m e n te, g r ac i a s a esos com bates de resistencia las t e n d e n c ia s a c tu a n t e s han re su lta d o d e fo rm a d a s y las « f o r m a s de d e s a r r o l l o » se h a n desplegado de m a n e ras inesp eradas. P o r lo d e m á s, esto se. d e b í a t a m b ié n al hecho de q u e o tras tendencias c o n tra rr e s ta n te s s o b r e v e n ía n , sin se r solici tad as, d e sd e « r e g i o n e s » foráneas p ara las c u a les la e c o n o m ía política ca re cía de v o cab ulario . Pero estas reservas no p re te n d e n en modo a lg u n o a f irm a r la ile g it i m i d a d del proyecto de M a r x , C o n s t itu y ó un p ro g r e s o en el conoci m ie n to q u e hizo época el c o n stru ir así, m e d i a n t e u n a a r d u a e lab o ra ción teórica, m ed iante h ip ó tesis e in v e stig a c io n e s e m p ír ic a s ig u a lm e n te a rd u a s, el concepto de un modo e s t r u c t u r a d o d e p ro d u c ció n .
« ¡ V a y a ! -...-se m e p r e g u n t a r á — , ¿N o e q u iv a le esto a d e v o lv e r a A lt h u s s e r co n Ja m an o iz q u ie rd a lo q u e se l e h a b ía q u ita do con la d e re c h a? ¿ Y «caso no p u e d e A l t h u s s e r c o n sid e rar el c a p it a lis m o como e s t r u c t u r a ? » L a re sp u e sta es: no. Y e l que h a ya hecho e sta p re g u n t a p u e d e irse a se n ta r a uno de los p u p itre s del. fon d o de la clase. Un. ¡nodo de p ro d u c c ió n c a p it a lis t a no es c a p ital-w w o . C on la s u b s tit u c ió n Ile~ un p ar d e ' letras (tasamos d e un ad jetiv o carac te rizado !: d e un. modo de p ro ducció n (co n ce p to s it u a d o d e n tro de la e co n o m ía poli oca. a u n q u e d en tro de la « a n t i» - e c o n o u i ía p o lític a m a r x is t a ) a un s u b s ta n tiv o qu e d e sc rib e una fo rm a c ió n social, en la to t a lid a d d e sus relacio nes. D e ja re m o s al q u e lia fo r m u la d o la p re g u n t a en el. p u p it r e del fondo d u r a n t e unas cu an ta s p á gin a s p a r a q u e m e d ite so b re Ja to n t e r ía q u e ha d ich o , y v o lv e re m o s al m o d o de p ro d u c ció n . D esp ués de todo el encono de m i a n te rio r c r ític a , esto d e b e r í a ser por ú lt im o ja ocasió n p ara un e n c u e n tr o risu eñ o . P ues los h is to ria dores sit u a d o s d e n tro de la t rad ició n m a r x is t a d u r a n t e m u c h a s d é cadas han e m p le a d o el con cep to d e u n modo de p ro d u c ció n , h a n e x a m in a d o el p ro ce so de trab ajo y las re lacio nes d e p ro d u c c ió n . R e c u e r do p e r f e c t a m e n t e la época en q u e , en O r a n B r e t a ñ a , n o é ra m o s m uchos y a q u élla era n u e stra p re o c u p a c ió n c a ra c te rís t ic a ( p r e o c u p a ción q u e, d ecid id a m e n te , nos d e s a c r e d it a b a ). Y p r e c is a m e n t e ahora el « m o d o d e p r o d u c c ió n » se ha c o n v e rtid o en foco de u n a p re o c u pación r e a l m e n t e o b sesiva , no sólo e n t r e alth u s se ria n o s , sino t a m b ié n e n tre toda c lase de p rácticos teóricos tom ados en g e n e ra l. D e c id i d a m en te, éste es su « a s u n t o » . S ie m p r e lo están h a c ie n d o y d e sh a cie n d o . S ie m p r e e stá n e x a m in a n d o su « m e c a n is m o » , c a m b ia n d o de l u g a r sus partes c o m p o n e n te s, p o n ien do un n u e v o p iñ ó n a q u í, un v o la n t e allí, v e n g r a s a n d o las p artes m ó viles con ab strac cio n e s p u rific a d a s. El «m o d o de p r o d u c c ió n » se ha c o n v e rtid o en algo s e m e ja n te a una base d e l Á r tic o de La T e o ría , de la c u a l los e x p lo ra d o re s no p u e d en aleja rse más d e cien m etro s p o r te m o r a v e rs e p erd id o s d e n t ro de una v e n t is c a id eo ló g ic a . L o raro de e ste « m o d o de p r o d u c c ió n » es q u e p u e d e ser c o n s t r u i do y r e c o n stru id o en el i n t e r io r d e la T e o r ía sin recurso algu n o al co n o cim ien to d e h is to ria d o re s, a n tro p ó lo go s y o tros. A lth u sse r y R a li bar son d e m a s ia d o rig uro so s incluso para recon o cer los hallazgos de e stas d is c ip lin a s ; H ln d e s s y H ír s t m u e s tr a n te n e r conocimientos o casionales d e algu no s trabajos se c u n d a rio s, y se esfuerzan en d e m o s trar q u e estos trab ajo s, por ser ideológicos en su origen , son innece-
saríos a la T e o r í a ; los h is to r ia d o r e s , en r e c ip ro c id a d , re p lic a n no con ira, sino con h a stío . No r e p lic a n ni c o n t r a a r g u m e n t a n sim p lem en te p o rq u e el e n te ro p ro ye c to d e la p rá c tic a teórica es idealista e irrele v a nte . P u e s la p rá c tic a teó ric a e n g e n d r a estos m o do s de producción no d en tro de la teo ría o d e la so c ie d a d , sino d e n t r o de la metafísica, y un modo de p r o d u c c ió n metafíisico, a su vez, p ro d u c ir á no bienes, sino conceptos y c a te g o r ía s m etafísicos, r e p ro d u c ie n d o ai m ism o tiem po in d e fin id a m e n te su s p ro p ia s c o n d icion es p ara la autorreproclucción m etafísica. Gomo todos ios cocinero s de ¡o A b s o u ilo , estos ptácticos lian e n c o n t r a d o la re c eta teóric a in sta n tá n ea , el p u ñ a d o de in g re d ie n te s s a lu d a b le s con los cuales se cuecen to d a la h is to ria y cada una de las so c ie d a d e s. D e m o d o q u e e sto no r e s u lt a se r un lu g a r d e e n c u e n tr o .risueño, sino un lu g a r d e d e s a c u e r d o to tal e n tre m étod o s y tra d icio n e s inco m p atib les. E s com o sí t u v i e r a q u e c e le b r a rse un a c o n f e r e n c ia a la que c o n c u rr ie ra n , p o r u n a p a r t e , todos ios afec tad o s por las ¡.elaciones se xu a le s, roles d e uno y o tro sexo, form as e h is to r ia d e la familia, e s t r u c t i¡r'"5C m-a o a r e n t e s c o , a lim e n ta c ió n in r a n tig h o m o s e x u a lid a d , puooi.oe,ía la l i t e r a t u r a sol.)re el am o r p ro fan o y ro m án tic o ; y, Dor otr u n a p a r t id a d e prácticos teóricos q u e h an reducido todo es.............. ...o ntempiación teorccica d e ios o rg a n o s .reproductivo.:', qu e p ro d u c e n todas las m e n cio n a d a s « ¡n a m i c s ia c i o n e s » y qu e ^ la vez se r e p ro d u c e n a sí m ism o s, lona p arte l o g ra r ía c o n o c u n ie u to me d ia n te la i n v e s t ig a c ió n de u n a m ultiplicid ad de d atos e m p ín e o s en su p ro pia e x p r e s ió n a u t e n t i c a ; la o tra se h a lla r ía e n c e rra d a en nn circuito metafísica) cíe o v u ia c io n y e sp e r m a . Los participante:} q u ed a rían d e t r a u d a d o s . D e c id iría n d e s v in c u la rs e del actieicio y .-mguit con sus pon encias p o r se p a r a d o , en salas d is t in t a s , l?,so es lo q u e mili hecho la p rá c tic a t eó ric a y el m a t e ria lis m o h is tó ric o . No se trata d e un d e s a c u e rd o so b re esto o a q u e llo , sino un a total in c o m p a tib ilid a d en las m a n e ra s tai qu e un h i s t o r i a d o r y un «¡.eónco» de esta e sp ec ie se s¡" V m ->nm L rr'Tidnd de un modo de pro ducción, ’l e ñ e m o s a u t o rid a d ' p ro d u c c ió n » '.pie j a m a s nan mirado de c erca una ¡c u c iu m m-uscm, -1o letra o e c a m in o , una .Lonj.¡ d e ía Lama o un c o m u a o en u j u j u a p rim a s d e p ro u n ec io n ; y ten e mos a u t o r id a d e s so b re « e l proceso (te tr a b a jo » q u e nunca han consi derado r e le v a n t e s p a ra su e x a l t a d a teo ría ni ía o b ra de C h ris to p h e r I l i l l so b re « l o s d ía s de p r e c e p t o » , ni la m ía so b re « t i e m p o y d iscip li na del t r a b a jo » , ni la d e Eric H o b s b a w m so b re « e l a rte sa n o a m b u
lante» n i los d e u n a g e n e ra c ió n de « h i s t o r ia d o r e s del t r a b a jo » n o r team ericanos, fran c e se s y b ritá n ico s ( g r u p o a m e n u d o tra tad o con desprecio) 11 s o b re c ro n o m e t ra je , t a y lo r is m o y forrlismo. No sólo se t ra ta de q u e este tipo d e id e a lism o teórico re su lta p o sitiv a m en te i m p r o d u c tiv o ; de que, por e je m p lo , en el in m e n so ca m p o de trab ajo , r e c ie n te m e n t e in a u gu ra d o, q u e su p o n e el e s t u d io de las sociedades c a m p e s in a s ( e n el qu e tantas cu e stio n es g ir a n en torno a lernas com o la e c o n o m ía de su b s is te n c ia , fiscalidad y com ercia liz a ción , normas t ra d ic io n a le s y n ec e sid a d es, siste m a s de h eren c ia , c o s tu m b re s fam iliares, ley c o n s u e t u d in a r ia p a r t ic u la r is t a ) , los p rá c tic o s teóricos aparecen con su m o d e lo e n r e d á n d o se le s e n t r e ¡os d e d o s , en su i n t e n to de ciar c u e n t a de los m illo n es de h a b ita n te s de las zonas ru ra le s que son algo « m a r g i n a l e s » resp ecto a ios circu ito s g e nu in os d e l c a p i tal. No sólo se tra t a de q u e la b a s t a m a t e r i a li d a d h is tó ric a se n ie g u e o b s tin a d a m e n te a « c o r r e s p o n d e r » a la p u re za d e su c o n c e p to ; q u e por m u ch o q u e se tenga t eó ric a m e n te en c u e n t a la « c o n t r a d i c c i ó n » , nunca se tie n e e n c u e n ta b a sta n te , pues en c a d a « a h o r a » ( c o y u n t u r a ) histórico el c ir c u it o d e ! c ap ita l es o b s tr u id o y e n c ada p u n to h a lla r e sistencia — en ta n to q u e ios h o m b re s y las m u je re s se n ie g a n a v e rs e reducidos a ser sus l r, j«er ~—, de modo cine las « f o r m a s » son « d e s a rr o lla d a s» y d is t o r s io n a d a s d e m a n e ra s t e o r é t ic a m e n t e in adecuadas por la lucha de clases m ism a. Se trata ta m b ié n d e q u e e s t e id e a l i s m o induce a e rro re s y a. d e sv ia cio n e s, p ro p o rc io n á n d o n o s la is o s r e s u l t a dos h istó ricos en ca d a caso, im p o n ien d o sus p ro p io s p r e s u p u e s t o s so bre los d ato s e m p ír ic o s , b lo q u ean d o todos los c auc es « e m p í n e o s » de los sen tid os dei c o n o cim ien to y, corno teoría p o lític a c o n t e m p o r á n e a , ¡levando sólo a e x t r a ñ a s e s t ra te g ia s c a n g u res ca s (en las q u e las c o n clusiones están y a p u e sta s de a n te m a n o por las p re m isas a r b itr a r ia s de tai partir lo o tai secta) o a la s e g u r id a d de u n a b u ta ca . Vero ¿n o es in ju s ta esta c r itic a ? ¿N o es la p rác tic a teó ric a, con su « a u t o n o m ía r e l a t i v a » y su in trin cad o m eca n ism o, m u c h o m á s su til y r ig u ro sa q u e el «e c o n o m ic is m o v u l g a r » d e s p la z a d o por e ll a ? La r e s puesta, dicha b re v e m e n te , es q u e se trata d e un a p r e g u n t a con trampa a ia q u e d e b e m o s re sp o n d e r con un « n o » . Es u n a p r e g u n t a con tra m p a p o r q u e re d u c e a una c a ric a tu r a sin valor e itrec o n o eib le toda la p rá c tic a y toda la teo ría a n te rio re s, y tra ta de b o r r a r toda .1.1. Véase, por ejemplo, Gateth Stedman Jones, «History: the poverty of empiridsm», en I d e o l o g y a n d social Science, p. 107.
LA ABSORCIÓN ECONOMICISTA
h u e lla ele la v ig o ro sa t rad ició n a l t e r n a t iv a a f av o r d e la c u a l y o hablo. Y la re sp u e sta lia de ser « n o » p o rq u e , p ese a su a b s t ra c c ió n y a sus c lá u su la s c a u tela re s, el p ro d u c to teórico es un r e d u c c io n is m o idea lis ta tan v u lg a r en su e e o n o r n id s m o como c u a lq u ie r a de los q u e le lian p reced ido. No o b s ta n te , nos p e r m itir e m o s una re sp u e sta m ás p a u s a d a . Y en esta vía p odernos p r i m e r o b rin d a r un e lo g io a los e c o n o m is ta s irmrx istas. L a teo ría de un m o do de p ro d u c ció n (orin a p a r t e , con toda p ro p ie d a d , d e su sis t e m a c o n c e p lu a l. lis lógico q u e sea so m e tid a a inte rro g ació n y d e p u r a d a . Los con tin uo s d e b ate s e n t r e economistas p ue den ser s ig n ific a tiv o s, y los h is to ria d o res e sp era n e n c o n t r a r ayuda en sus hallazgos. E n un p lan o más g e n e ra l, el uso d e l c on c ep to de modo de p ro d u c ció n es un p ro greso resp ecto a c ie rto uso descuidado de los térm in o s « b a s e m a t e r i a l » y « f u e r z a s p r o d u c t i v a s » , o cuanto meneos p o d r í a se r un p ro g res o en e sp ír itu s a b ie rto s a u n a confronta ción e m p ír ic a . C o m o ha o b s e r v a d o W il l i a m s : No ha sido el marxismo, sino ios sistemas con Jos que se lia enfrentado y continúa enfrentándose, los que han separado y abs traído diversas partes de es Le proceso social completo. H a sido la afirmación y explicación de las formas políticas y de las ideas filosóficas y generales como algo independiente y situado «por en cim a» del proceso social material lo que ha producido necesaria mente algún tipo de afirmación en sentido contrario. En el curso de la polémica, esto ha sido exagerado, hasta llegar a reproducir, como una simple inversión de los términos, el tipo de error que atacaba. D e a h í que e l m a r x is m o « h a y a tom ad o a m e n u d o el c o lo r d e un tipo e sp ec ífica m en te b u r g u é s y c a p it a lis t a de m a t e r i a l i s m o » . 12 Esto es c ie r t a m e n te a sí. .Pero en to n c es es ta m b ié n v e r d a d — y p o r las m ism a s razon es— q u e r e d u c ir todos los fe n ó m e n o s so c ia le s e inte lec tu a les a « e f e c t o s » de u n « m o d o de p r o d u c c ió n » e s e n c ia iis t a y m etafísico — m e d i a n t e u n a e la b o ra c ió n cu a lq u iera d e « m e c a n i s m o s » — no es o tr a cosa q u e e n g a s t a r aq u el viejo m a t e r i a li s m o b u r g u é s en un á m b a r id ealista . H a y q u e c o n c e d e r q u e t a m b ié n h a y u n a g ra n d if e r e n c ia en la ca lid a d de una u o tr a p r á c tic a teórica. Se p u e d e p r a c tic a r b ie n o mal 12.
Marxísm and lilerature, pp. 91-92.
;
241
en torno a un m o d o de p ro d u c c ió n d a d o . B a l i b a r p ractica tan m al que no d e ja n in g ú n re sq u icio p a r a la i n t e r r o g a c ió n de un h is to ria d o r, ím cambio, S im ón ( J a d e e , p ra c tic a n d o en torno a A lt h u s s e r y B a l i b a r , es capaz de poner d e m anifiesto sus in c o h e re n c ia s y a b su rd o s con la mayor c la r id a d y de a p a re c e r así, por la v ía d e la c r ític a , o fr e c ie n d o una lúcida relorm u (a ció n d e l con c ep to d e modo de p ro d u c ció n . C o n sidero que lo hecho por C ia r Ice es p r o v e c h o s o , y a la vez m e sie n t o eximido de la o b liga c ió n de lle v a r a c abo tal ta re a. C la r k e ha l le g a d o , evidentem ente, h asta el lím it e m ism o d e la re se rv a de los c a n g u r o s , Pero no lieg a a re b a sa r d e l todo e ste lím it e . P u e s a ú n es c a p a z de. escribir lo s ig u ie n te , a p ro p ó sito de las « d i f e r e n t e s form as de s o ciedad» : Las relaciones de producción en las que se basan estos div er sos modos de producción proporcionarán la base para diferentes formas de explotación y, paralelam en te, para diferentes relaciones de distribución. Se expresarán también bajo formas específicas de carácter económico, ideológico y político, las cuales deben an alizar se como formas desarrolladas de la relación de producción fu n d a mental. 13 Este es el m ism o tip o de c ir c u la r id a d q u e ya a d v e r t im o s en- S m e lser, d o n d e la s e rp ie n te se c o m ía su p ro p ia cola; en Ju ga r d e un « s i s tema d e v a lo r e s » , es la « r e la c ió n d e p ro d u c ció n f u n d a m e n t a l » Ja q u e engulle sus p ro p io s efecto s. Y el p r o b l e m a c ru c ial re side en las ú l t i mas lín e a s: las «f o r m a s especificas de c a r á c te r e co n ó m ic o , id e o ló g ic o y político . . . d e b e n a n a liz a r se co m o f o r m a s d e s a r r o l l a d a s de la r e l a ción de p ro ducció n f u n d a m e n t a l » . L a noción e se n c ia iis t a d e « i n m a nencia», el cará c te r en d e fin itiv a p la t ó n ic o , reside en eso. ¿ D eb e re m o s v o lv e r a M a r x ? ¿ O a r g u m e n t a r e m o s sobre e sta c u e s tión con ind e p en d en c ia de toda a u t o r i d a d ? T r a t e m o s de h ace r am b a s cosas. Lis sin d u d a v e rd a d — y se su e le t o m a r c o m o u n a p ro p o sic ió n « m a r x is t a » f u n d a m e n t a l— q u e e x is t e u n a u o tr a c o r re sp o n d e n c ia entre u n modo d e p ro d u c ció n d e t e r m in a d o y u n a fo rm ació n social (que in c lu y e form as p o líticas e id e o ló g ic a s ) . La cosa no tiene nada de so rprendente, puesto q u e la p r o d u c c ió n , las re la cio n e s sociales, los
13. supra.
Simón Clarke, «Althusserian M arxism», p. 54. Véase nota 5, cap. IV,
modos políticos y las c o n stru c c io n e s ideológicas son tocios e llo s acti vid ades h um anas. La afirm ació n m a n c ista va más a llá , e stableciendo
ticas com o indicación d e los vín c ulo s y de las lín eas en qu e se rn ueve el proceso social, c o n fu n d ié n d o la s con afirm acion es lit e ra le s so b re a l
que hay no sólo « u n a u o tr a c o r r e s p o n d e n c i a » , sino u n a corresp on
gún « m e c a n is m o » . N u n c a h a oíd o el c h a sq u id o d e un p a lo q u e se q u ie b ra en ef b o s q u e con m o tivo de la d i s p u t a d e un v illan o con el rey a p ro p ó s it o d e los d erech os de a q u él; ni ha escuchado e l silen c io a n g u s tia d o , se g u id o de d e se n fre n o o rg iá s tic o , con m o tiv o de la quema, de un. h ereje. Piensa que todo p uede se r ub ica d o en un p u n to d e un mapa q u e tiene e n su cabeza: es ta base, aquel terre n o , esa regió n, nivel e in sta n c ia, A l final lle g a a p e n sa r q u e su p e n sa m ie n to h ace que sea a s í: «El. pro ceso q u e p ro d u c e el co n c re to -co n o c im ien to tiene lug ar e n t e r a m e n te en el in te rio r de la p rác tic a t e ó r ic a » ( P M , p. 1 8 9 ) . No o b s ta n te , hay otra o pción p o sib le. P o d e m o s e m p e z a r con estas varias p ro p o sic io n e s com o h ip ó te sis, y lue go tratar d e a v er i gu a r. Esto nos llev a rá en s e g u id a a u n a se rie d e in t e r ro g a n te s m u y d is tin to s . ¿ S o n esas p ro p o sic io n e s c ie r t a s ? ¿ D e m o s t r ó M a r x q u e e ra n c ie rt a s o las a su m ió sin lle g a r a c o n tra sta rla s con los h e c h o s ? S u p o n ie n d o q u e sean c ie rta s, ¿ s o n re lev a n tes y s u g e r e n te s , o son s im p le s t a u t o lo g ía s que d e ja n todas las incó gn itas sin d e s c u b r i r ? Y s u p o n ie n d o u n a vez más cpie sean c ie rta s, ¿ p o r q u é son c ie r t a s ? ¿ D e q u é m a n e ras y por qué m e d io s se establece esta c o r r e s p o n d e n c ia ? Y fin a lm en te, ¿ n o s p e r m ite n u e stro n u e v o c o n o c im ie n to ( lo g r a d o al b u s c a r la re s p u e s t a a esas p r e g u n t a s ) v o lv e r a M a r x no p ara a ju s t a r y ten sar u n a d e su s : fó rm u la s , sino para m odificar y re o rg an iza r sus con cep tos . l„;i tra d ición rnantista a lt e r n a t iv a ha e sta d o p la n t e á n d o s e este tipo d e p re g u n ta s d u r a n t e d é ca d a s. No se m e h a n o to rg a d o p oderes pata h a b la r en n o m b r e d e « la h is t o r i a » , d e m o d o qu e só lo p u ed o a p o r ta r rm p ro p ia c o m p re n sió n del c o n o c im ie n to h is tó ric o . La p r i m era p r e g u n t a — « ¿ s o n esas p ro p o sic io n e s c i e r t a s ? » — es, d e s g r a c ia d a m e n te , una p re g u n ta « e m p í r i c a » , A mí juicio, s e ..bu d e m o s t r a d o que son c ie rta s, p ero en unos t é r m in o s aun_niás. J a x o s j eq u ív o c o s que los de M a r x . En d iv e r sa s c ir c u n s ta n c ia s h is tó ric a s la in v e s t ig a c ió n lia. m o stra d o q u e « e l m o v im ie n to e co n ó m ic o fi n a lm en te se afirma com o n e c e s a r i o » ; el es tu d io c o m p a r a tiv o de d iv e r s a s so c ie d a d e s f eu d ales, r) de d iv e r s a s re vo lu cio n e s in d u s t r ia le s , ha p ue sto de m anifiesto las m a n e ras mi q u e un m o do de p ro d ucció n g e n é ric o fia h a lla d o un a e x p res ió n a p r o x im a d a m e n te an á lo g a en d is t in t a s so ciedades e in s t i tuciones e s t a ta le s ; y la h ip ó te sis más fe cu n da cíe M a r x , tal. como la lo n m i l ó en su con o cida carta a W e y d e m e y e r de 1.8 5 2 , según la cual «la e x i s te n ci a d e c la s es sólo e stá lig a d a a f a s e s hi s tó r ic as p ar ti cu la re s
dencia en la que el modo d e p ro d u c c ió n es d e t e r m in a n te . M a r x y Lngels expresaron e sta c o r r e s p o n d e n c ia y e sta d ete rm in a c ió n de dis tintas maneras; m ed ian te la a n a lo g ía e s p a c ia l de « b a s e » y «sobreestru etura», cine, aunque e la b o r a d a , no por eso d eja de ser en defini tiva una a n a lo g ía m ecánica e i n s a tis f a c to r ia ; m e d ia n t e afirmaciones torpes, com o « e l ser social d e t e r m i n a la c o n ciencia s o c ia l» (q u e es ella misma una « c o n t r a - a f ir m a c ió n » d e l tipo q u e se ñ a la W illia m s ) ; m ed iante an a lo g ía s e n ig m á t ic a s p ero su g e re n te s sacadas de las cien cias naturales ( « u n a ilu m in a c ió n g e n e r a l en c u y o in t e rio r e stá n in m er sos todos Jos restan tes c o l o r e s » ) ; y m e d ia n te signos m e tafó ric o s e x p ed itiv o s: el m o lin o a m a n o « d a l u g a r a la socied ad de los señores f e u d a le s » , las id eo lo g ía s re lig io s a s son u n « r e f l e j a n d e las relaciones pro ductivas, las c uales « a p a r e c e n c o m o » c a te g o r ía s d e n t r o de la eco nom ía p olítica, y estas r e la c io n e s r e v e la n « e l secreto más ín tim o , la base oculta de la e n te ra e s t r u c tu r a so cial, así como . . . la c o rre sp o n d ien te form a específica de) E s t a d o » . 14 ( a j a n d o re c o rd am o s que. tam bién se p ro po n e en u n a u o tr a m e d id a una in te ra c ció n recíp ro ca (por ejem p lo, com o en el caso d e ía « s o b r e e s t r u c t u r a » y la « b a s e » ) , hay bastante « j u e g o » en ¡as re f e r id a s p ro p o sic io n e s p ara d a r p ie a mu chos apistes e in t e rp re ta c io n e s . Al verse c o n fro n ta d o con tales p ro p o sic io n e s a m b ig u a s , e! inves tigador que trab aja en el i n t e r io r d e una tra d ició n « m a r x i s í a » tiene ante sí dos p osib les op cio n e s. P u e d e d ecidir se lec c io n a r e n t r e ellas la fo rm ulación « c o r r e c t a » y « c i e n t í f i c a » ; a to r n il la r l o - todo b ie n fuer tem ente; apañárselas con el « m e c a n i s m o » ; e lim in a r todo « j u e g o » ; teorizar sobre el. « e re c to ríe s o c ie d a d » y el « e l e c t o id e o ló g ic o » ; y c om poner así un p la n e ta r io . S u p o n g o q u e se p u e d e a d m i t ir esa op"ción en cierto tipo de filósofo o teó lo g o , q u e nunca se ha v is t o con fron ta do con la d ifíc il tarea d e r e c o n s titu i r un modo ríe producción concreto a partir de unos m a rtiria les (listó n e o s, q u e no e n t ie n d e el necesario recurso riel, h is to r ia d o r a a n a lo g ía s y a s u g e re n c ia s metate-
M, Esta es otra de ¡as autoridades especiales invocada por Aíthusser para al estrucranilisnio (!.:/ capiuií, Í.ÍL ed. inglesa da lUO1-), n. 9 i 9 ) ( ove se. pre senta en un examen muy condensado de la «renta feudal cid trabajo». Véase el examen en G arke, ai:t, eit.
... 3:8% í
' ’:3S| "riS|
..:H% " 28% ■Í3| 3|
í* | 23| ..,¡611
■■n
■■ai ■KÍI
~r%
1 0 ,..
T|
■"S%
■ f.n cM ,;f|
d e l d e s a r r o llo d e la p r o d u c c ió n » , m e p arece q u e lia sido p ro b a d a más
allá de toda duda, y con m u ch o s a d ita m e n t o s d e riv a d o s re sp ecto a o tras formas análogas de ía e x p r e s ió n cié c la se en la v id a in te le c tu a l y social. .Pero los hallazgos, a u n q u e p o s itiv o s , h a n sido e q u ív o c o s. S u g i e ren no sólo una m ayo r c o m p le jid a d y r e c ip ro c id a d d e re la cio n e s que ío propuesto por M a r x , s m o q u e a d e m á s p la n t e a n la c u e stió n d e l sig nificado q u e deba a t r ib u ir s e a la c o r re sp o n d e n c ia , ('lomo y a lie arg u mentado su ficien tem ente, no av a n z a m o s en el. e sc la r e c im ie n to d e la m encionarla c o m p le jid a d por el m ero hecho de a trib u ir le un a n ue va y h on o ra b le d e n o m in a ció n , com o la de « a u t o n o m ía r e l a t i v a » (véase p. 1.54). El concepto c ru c ia l, no e x a m in a d o p o r A lt h u s s e r , es el concepto m ism o de « d e t e r m in a c i ó n » ; de ah í la im p o r ta n c ia ..... en la que W il l ia m s , yo y otros lie m o s v e n id o in s is tie n d o d u r a n t e años, sin ser esc u c h a d o s— de definir el té r m in o « d e t e r m i n a r » en sus sentidos de ‘p o n e r l ím it e s ' y de ‘e je rc e r p re s io n e s ', y de d e fin ir ía. « l e y del ¡ m o v i m i e n t o » com o 'ló g ic a d e u n p r o c e s o ’ . Esto nos a y u d a , por de i pro nto , a ro m p e r el. c írcu lo id e a l i s t a ; así no p o d e m o s s e g u ir p r e s e n tando las fo rm acio n es sociales com o « e f e c to s de s o c ie d a d » ni como formas d e s a r r o l l a d a s » de un modo in m a n e n te , í cuestió n d el significado q u e h a y a qu e a trib u ir a la, correspon¡ ciencia es aun m ás d ifíc il, .Pues la noción id e a lis t a c o m ie n za con la l proposición, de q u e « l o e c o n ó m ic o » es (en ú l t im a in s ta n c ia , e tc .) d e te r m in a n te , p ara lu e g o s a lta r, codo a codo con su h e r m a n o m ellizo , el «e c o n o m icism o v u l g a r » , h a cia el v iejo y q u e r id o s u p u e s to u t ilit a rio de qu e, por c o n sig u ien te , es un poco más « r e a l » en todos los sen tidos. D esp ués de a te r riz a r a q u í, la p rá c tic a teó rica p u e d e d e sp le g a r una se rie de a rg u m en to s . A s í, si. en un a so c ie d a d d a d a la re g ió n deci.• siv a re su lta ser no e co n óm ica ( p a r e n te s c o , p o d e r m i l it a r ) , ento nces ¡ ésta p u e d e ser redefinída com o el áre a a 1.a qu e ,1a « i n s t a n c i a eco n ó m ic a » ha sido « a s i g n a d a » (v é a s e p, 2 2 5 ) . Lo m ás c o r r ie n t e es que las otras áreas sean s im p le m e n t e c o n s id e ra d a s co m o m e n o s reales, como p ro blem as de se g u n d o o d e terce r o rd e n , com o a su n to d e otra « r e g i ó n » de la teo ría ( a ú n sin m a d u r a r ni d e s a r r o l l a r ) o m e ra m e n t e como no problem as, que p u e d e n h a ce rse d e s a p a r e c e r con Ja varita \ m ágica d e la « a u t o n o m ía r e l a t i v a » . P ero para un preso q u e en 1.976 se está p u d r ie n d o en el recinto fétido y atestado de gen te de un a p risió n de C a lc u t t a , es d e m u y 1es caso consuelo qu e se le d ig a q u e su p ro b le m a es de tercer o rd e n , y
q u e es v íc t im a de un efecto de so c ie d a d r e la tiv a m e n te autó no m o . P e o r aún : la su p o sició n , m e d io e s c o n d id a , d e q u e lo « r e la t iv a m e n t e a u t ó n o m o » es por c o n s ig u ie n te m en o s « r e a l» ( y m en os m e recedo r de. atención teorética o h is to rio g tá fie a ) que el m o d o de producción p u e d e c on d ucir al práctico teórico a una so r p r e n d e n t e l a x itu d de a n álisis en caso de ser g o lp e a d o él m ism o p o r el caprich o o por la ideología.. De hecho, las r e lig io n e s , las id e o lo g ía s y el estado misino, con todo su a rs en a l d e a p a ra to s re p re siv o s , p o r ser « r e l a t iv a m e n t e a u t ó n o m o s » , p u e d e n d es a r r o lla rs e d u r a n t e décadas o siglos d e la m a n e r a q u e q u ie r a n , y los teóricos d e l « m o d o de p r o d u c c ió n » , b a s á n d ose en la se g u rid a d de sus. pfopos.icíones a u to c o n firm a to ria s, no necesitan m o v e r un solo d e d o teó rico. P ues ellos lian d eíinido ya este modo com o algo esencial y v e r d a d e r a m e n te real, y los efectos, regiones o n iveles p ue d en s e g u ir t r a n q u i l a m e n t e su vía autó n o m a, i'tte ex a c ta m e n te así com o A lt h u s s e r , en .1 9 6 3 , agitó su v a rita m á gica, y el e s ía h n is m o se e sfu m ó ( s a lv o com o p r o b le m a de tercer o r d e n ): No obstante, todo cuanto se dice del «culto a la personalidad» se refiere muy precisamente al. ámbito de la sobreestructura, y por consiguiente de la organización del estado y de las ideologías; y se refiere además, en líneas generales, a este tínico á m b i t o , del cual sabemos, en teoría inarxista, que posee una «autonom ía relativa» (lo cual explica de manera muy sencilla, en teoría, que la infraes tructura socialista haya podido desarrollarse, en lo esencial, sin perjuicios durante ese período de errores que han afectado a la j o breestructura). (P M , pp. 247-248.) M u y sencillo. Pero esta s e p a ra c ió n a rb itr a r ia de un « m o d o de p ro d u c c ió n » resp ecto a todo lo q u e e f e c tiv a m e n t e acaece en la h is to ria ( ta n típ ica de la p a re ja de m e lliz o s id e a iis t a / e c o n o m ic is t a ) acaba por no co n ta rn o s nada y por ju stific arlo todo. E sta T e o ría se p arece m u ch o a un m é dico q u e a t ie n d e a u n p a c ie n te e n f e rm ó en estado agónico y que, tras u n a co n su lta d e u n a h ora, e sta b le c e q u e, si bien la e n f e r m e d a d es d e te r m in a d a en ú l t im a in stan cia p o r el c u erp o, se trata de un «e fec to d e c u e r p o » r e l a t i v a m e n t e a u tó n o m o . Y re a lm e n te lo e s; la e n fe rm e d ad no es u n a p ro y e c c ió n d e l alm a del p a ciente; pero eso es algo que la m e d icin a d e s c u b rió h a ce m uchos siglos. Y d u rante m ucho tie m p o , esta e sp ú re a d iso ciació n e n tre « p r o d u c c ió n » y « c o n c ie n c ia » — q u e a su vez no es m á s q u e la vieja dicotom ía ma-
t e n a / e s p ír it u o c u e r p o / a lm a q u e r e a p a re c e bajo un a í:otma marxista-— ha sido p u e sta en tela de ju ic io , e n la tradició n rnatxista, p o r u n a fiarte por h is to r ia d o r e s y a n tr o p ó lo g o s, q u e han insistido p ara q u e las id eas, las n o rm a s y las re g la s se a n de n u e v o colocadas d e n t r o d e l modo d e p ro d u c c ió n ( q u e sin e lla s no p o d r ía e x is t ir ni un so lo c ita );1' y p o r o tra p o r los m a t e r ia lis t a s c u ltu r a le s , qu ien es han in s is tid o en q u e la n o c ió n d e u n a « s o b r e e s t r u e t u r a » « n u n c a ha s i do su íi c i e n t e tn e n t e m a ¡:e r i a 1i s Ia » . 10 « D e t e r m i n a c i ó n » es una p a la b r a fie m u ch a e n v e r g a d u r a , p e n e t r a d a d e su p ro p ia i m p o r ta n c ia , q u e a p a r e c e p a ra p ro n u n c ia rs e en cada caso con de cisió n . P e ro c u a n d o ya .ha d e sa p a re c id o e n su au to m ó vil d e lujo , d e sc u b rim o s q u e todo ha q u e d a d o p o r d e s c u b rir. V o lv ie n d o a n u e s t r a a n a lo g ía a n te r io r , p u e d e se r cierto en u n o u o t r o sentido q u e el e sta d o n e u ró tic o d e un h o m b r e v ien e d e te r m in a d o en u ltim a in s ta n c ia p o r su n a tu r a le z a s e x u a l, la c ual, a su vez, v ien e d e t e r m i n ad a por sus ó rg a n o s r e p r o d u c tiv o s m a scu lin o s. P e ro esto no hace en lo más m ín im o q u e su n e u ro sis sea menos « r e a l » , ni es tácil que la c o m p r e n d a m o s ni q u e la c u re m o s m e d ia n t e u n p ro lo n gado e x a m e n d e su p en e. Y a d em ás , p a r a c o m p lic a r aú n más las cosas, uno d e los sín to m a s d e su n e u ro s is p u e d e co n sistir, p re c is a m e n t e , en qi i m p o t e n t e . S e t r a t a d e un a a n a lo g ía sim p lis ta , puesto cjt ides son tan c o m p le ja s com o las p e r so n as , pero lo son de 'erentes. Pero e sas d o s re se rva s -— c¡) c u a n to a la c om p le jid a d d e la « c o r r e s p o n d e n c i a » y en cuan to a su sig n if ic a d o -... son s u ficie n te m e n te se v e ra s corno p a ra p o n e r en teia d e juicio la e fe c ti v id a d d e las nociones g e n e r a le s de M a r x , M u y pocos d e los p r o b le m a s de sig nificació n cru c ia l (lo s m ás « r e a l e s » ) con. los qu e nos e n fre n t a m o s en n u e stra s v id as re a le s p a r e c e n e sta r d i r e c t a m e n t e y c a u s a lm e n te im p lic a d o s en e ste c a m p o de c o r re sp o n d e n c ia : e l n acio n a lis m o , el. rac ism o , la o p r e s ió n se xu al, el fascism o y el propio estab ilis m o no caen fuera de e ste c a m p o ( pues la p re sió n d e los antago n ism os de clase y de las id e o lo g ía s c on f u n d a m e n to c las is ta pueden p e r c ib ir s e en todos ellos), p ero es i g u a lm e n t e cierto qu e no pueden v e rse com o « f o r m a s d e s a r r o l l a d a s ele ta relació n de p ro du c ción fun d a m e n t a l » ; son form as con e n t i d a d p ro p ia, y para analizarlas necest-
; ! ; | ; ¡ ; í
¡
| ■ ; j ¡ | ! , j
15. Véase la significativa rcíonnulación de M am ic e G oddier, idéelle du réel», de próxima aparición. 16. Raymond W illiam s, Marxi sm a n d literature, p. 92,
tam o s (co m o el p s iq u ia t r a e n su caso ) u n n u e v o co n ju n to d e térm inos, no p e r te n e c ie n te s a las p r e m i s a s d e la e c o n o m ía p o lític a . Esto no e q u iv a le a d e cir q u e las p ro p o sic io n e s d e .Marx f u e ra n fa ls a s, a u n q u e a veces e sta b a n f o r m u la d a s d e un modo tan pre suntuoso q u e d a b a n p á b u lo a c o n c lu sio n e s e rró n e a s . E ra im p o r ta n t e l!egar a s a b e r q u e la n eu ro sis no e ra p r o d u c id a por la posesión sa tán ica, y q u e los asu nto s h u m a n o s no e ra n e x p r e s ió n d e l e s p ír it u de un a d i v in a p ro v id e n c ia , o de los g r a n d e s h o m b r e s , o del a u t o d e s p lie g u e d e las .(deas o de u n b e n e v o le n t e m e r c a d o n e u t r a l re sp e cto a la s clases so ciales. M a r x cogió e l c o n o c im ie n t o de la m a n o , le hizo atrav e sar u n u m b r a l, le señaló el m u n d o e x t e r io r y le d ijo q u e fu e ra y averiguara. Y es en este m u n d o e x t e r io r , m á s a llá de la se g u ra « b a s e » del m o d o de p ro d ucció n, d o n d e e stá n s it u a d a s m u c h a s d e las cosas más e s t im a d a s q u e afec ta n a l a v i d a h u m a n a . P o r a ñ a d id u ra , esto p la n t e a de u n m o d o n u e v o e l e n te ro p r o b le m a d e la e f e c tiv id a d d e la ac ció n h u m a n a , d e lo s h o m b r e s y m u jeres com o su jetos de su p r o p ia h is to ria . D e n tr o d e los seg uro s circu itos de un m o do de p r o d u c c ió n , es su fic ie n te m e n t e fácil, p a r a A J th u s se r c o n sid e ra r a los h o m b r e s c o m o T r ä g e r y re caer e x a c t a m e n te en e l m ism o m o d o d e p e n s a m ie n t o q u e M a r x iden tificó en. ios e s c r ito s ele P r o u t lh o n : « D e s d e s u p u n t o d e v is t a , e l 'nombre es tan sólo e l in s tr u m e n to d e l c u a l h ace u s o la I d e a o la razón e te rn a con el fm d e p ro c e d e r a su a u t o d e s p íí e g u e » .1' Pe ro en el m u n d o del e x t e r io r q u e está al. otro lado de esa p u e r t a , tai vez p o d r ía m o strarse qu e la acción tie n e más ancho ca m p o p a r a e je rc e r sus efectos. No cabe duda, d e q u e esta acción no q u e d a r á líb re d e u lt e r io r e s presiones d e te r m in a n te s , ni esc a p a rá a c ie rta s l im it a c io n e s . N o es p r o b a b le q u e a c e le re la reso lució n de la e x t r a o r d i n a r i a c o m p le jid a d y d e las contraducciones de los m o do s d e p ro d u c c ió n q u e se s u p e rp o n e n en la so c ie d ad d e la i n d i a . P ero p o d r ía a b rir la v e rja de la p risió n de Calc u t ía y d e ja r en lib e rt a d a n u e stro p r i s i o n e r o . En re a lid a d eso es e x a c ta m e n t e lo q u e ha h ech o. P o d r í a i n c lu s o re s is tir o l e g itim a r las p re sio n e s id eo lóg icas d o m in a n t e s d e n u e s t r a é p o c a . P o d ría caer en c o m p lic id a d con la d o c trin a e s t a ü n is ta d e la p re d e stin a c ió n , o enfrenía r s e rac io n a lm e n te con A J t h u s s e r y a y u d a r a l ib e r a r d e su influencia a o tr a p ersona.
« lia part i 7.
M arx a Annenkov, 28 diciembre 1846, S e l e c t e d c o rr es p o nd e n c e , p. 9.
t:*S
:"T| -fa i
: '»
,%
,r% ,::k
la
A*
■■r'% /a
A a
A d e m á s , si asp iram o s a a lg u n a f o r m a d e so c ie d a d f u t u r a carac t eriz a d a com o « s o c i a li s t a » , no h ay e r r o r m ás p a r a liz a n t e y peligroso p a ra la p ráctica d e c u a lq u ie r lib e rt a d h u m a n a q u e la idea d e que h a y a lg ú n modo de p ro d ucció n « s o c i a l i s t a » ( e q u i v a l e n t e a p ro piedad p ú b lic a o e s t a ta l d e los m e dios d e p ro d u c c ió n ) , e n c u y o seno vienen d a da s un as relacio nes de p ro d u c ció n « s o c i a l i s t a s » q u e pro po rcion arán u n a g a r a n tía c a t e g o d a l de qu e un a c ie rta so c ie d a d so c ia lista inm a n en te (es d e cir, unos valores, un as id ea s, un as in s titu c io n e s , etc.) p ro ce d e rá a su p r o p i o d e s p l i e g u e : tal vez nn in s t a n t á n e a m e n t e (pues h a y la « a u t o n o m ía r e l a t i v a » , etc., e tc .), pero sí a su d e b id o tiempo, a p a rtir del seno d e l modo de p ro d u c ció n m ism o , lis to es e n te ra m e n te falso: c a d a opción y c ada in s titu c ió n e stá to d a v ía por h acer, y supo n er o tr a cosa e q u iv a le a caer en un e rro r tan aso m b ro so p o r su cru deza m ístic a com o la idea a lth u s s e r ia n a de que b ajo S ta lin Ja « i n f r a e s t r u c t u r a s o c ia lis t a » p u d o « d e s a r r o ll a r s e , en. lo e s e n c ia l, sin perin ic io s » (p . 2 4 5 ) . A s i, lejos de q u e la T e o r í a nos h aya o frec id o tan c o n f o r t a d o r a s g a r a n tía s , la a p a ric ió n d e tan m o n s t r u o s a s teologías m e t a físic a s (en las q u e d e sap a re c e n la v o lu n t a d , la e le c ció n , los v a lores y los h o m b res y m u je re s m is m o s ) — en el i n t e r io r d e partidos y d e id e o lo g ía s q u e p re te n d en e s t a r en la v a n g u a r d i a de las a sp ira cio nes s o c ia l i s t a s — es una p re m o n ic ió n de m al a g ü e ro . D ebem os lib e ra r n u e stra s m e n te s ah or a m ism o ', si esa id e o lo g ía lle g a jamás a re iv in d ic a r su p a rtic ip a c ió n en el p o d e r, será d e m a s i a d o tarde.
XV.
«CONCIENCIA» Y «CULTURA»; POR UN M A T E R I A L I S M O HISTÓRICO Y CULTURAL
P o d em o s aJiora tratar de re u n ir Jas a n te rio re s a rg u m e n t a c io n e s . E n u n c a p ítu lo a n te rio r s u g e rí q u e las h ip ó te sis de l m a t e ria lis m o
h is tó ric o y la « a n ti» - e c o n o m ía p o lític a de El c apital, por m u y e s t r e c h a m e n t e q u e e s t u v ie r a n v in c u la d a s e n t r e sí, e r a n d ife re n te s . Esto fue c la r a m e n t e afirm ado p o r M a r x en su p ró lo g o a lo s « M a n u s c r i t o s de P a r í s » de 1 8 4 4 , al esbozar el irre aliza b le — p o r a m b i c i o s o - .. p r o y ec to d e su v id a : Así es que iré publicando en una serie de folletos ind ep en dientes la crítica del Derecho, de la M o ral, Política, etc., y por últim o trataré de presentar en una obra de por sí la cohesión del conjunto, la relación de las diversas partes entre sí y finalmente la crítica de la elaboración especulativa de ese material. Tal es Ja razón de que en la presente obra ia relación de la economía na cional con el Estado, el Derecho, la moral, la vida civil, etc., justo se halle tocada y sólo en cuanto la Economía nacional misma trata ex profeso de estos temas.1
'A 1. K. Marx, Manus cr itos d e París. Escritos d e los « Anuarios Fraticoalema n e s » (1844), Crítica (OME 5), Barcelona, 1978, p, 303. La cursiva es de
:
'Si
"A
i®»
-m
E. P. Thompson. [L a versión inglesa que da E. P. Thompson dice «economía política», pero la versión original alemana utiliza el término «Nationalókonomie», propio de un período del pensamiento de M arx en que éste no había aún recibido la influencia decisiva de la economía política inglesa. N. de l i. J Hace tiempo, Korsch afirmó que la economía política marxista y «la descripción “s ub jetiva” de la historia como lucha de clases» eran «dos formas indepen dientes del pensamiento marxista, igualmente originales y no derivadas una de otra»: Kari Korsch, Kart Marx, Londres, 1938, pp. 228-229.
MATERIALISMO H ISTÓ R ICO Y CULTURA!.
E n tr e t a n to las h ip ó tesis d e l m a t e ria lis m o h is tó ric o ( « l a relación ele las div rtes e n tre s í » ) f u e r o n T a p i d a m e n t e Ídrmuládás7~>entre 1 845 en Lá i d e o l o g í a a l e m a n a , M is er i a d e la f i l o so f í a y el. M a m , ................ :l Part ido C o m un i s t a. F r ie d r íc h E n gels d e se m p eñ ó un papel d e stacado en el d e s a rr o llo ele estas h ip ó te sis, y, d e tr á s de Kngels, h a llam o s la influencia d ire c ta de las o rg a n iz a c io n e s de clase y de la conciencia de clase d e l m o v im ie n t o o b r e r o b ritá n ic o ; como ha m o strad o S tcd m afi Iones en un p ro v e c h o s o e s tu d io , E n gels fue d em asia d o m o desto al. h a b la r de su p ro p ia p a rt ic ip a c ió n en este tra bajo c o n ju n to ,2 y por esto e stá p le n a m e n t e ju stific a d o a c o g e r con respeto los c a v e a t s de sus ú lt im a s cartas. Así p ues, las h ip ó te sis d e l m a t e r ia lis m o h is tó ric o e s t a b a n y a i:otm u la d a s h acia 1.848. E sta s h ip ó te sis las resu m ió E n g e ls en varios de sus prólogos s u b s ig u ie n t e s a o tra s tantas e d ic io n e s del Ma nif ies to . fin p a r t ic u la r , en el p ró lo g o a la e d ic ió n a l e m a n a d e 188.3 decía: El. pensamiento fundamental que recorre todo el. Manifiesto pertenece única y exclusivamente a M arx, y es el de que la pro ducción económica y la estructura social, que se deriva necesaria mente cíe ella en cada época de la historia, constituyen el túnda m e l o de la historia política e intelectual, de esa época; que, eti consecuencia ... , toda la historia lia sido una historia de luchas de clases En. su p ro lo go a la e d ic ió n in g le s a de 1.888 P n g e ls so ste n ía que estas p ro p o sic io n e s e sta lla n lla m a d a s « a c im e n t a r el m ism o pro greso p ara las cien cias h is tó ric a s q u e el q u e c im e n tó la te o ría d e Darwin p ara las cien cias n a t u r a l e s » . No o b s ta n t e , según h em o s visto (pie 1.12 1.13), estas h ip ó te sis no fuero n a p en a s d e s a r r o lla d a s en ios si g uien tes c u a r e n ta a ñ os; y lo fueron más por E n g e ls q u e por M a r x , y ai final de su vid a Engels c o m p r e n d ía c la r a m e n t e q u e «s ó lo se ha hecho m uy p oco »,
2.
| ■ ; ; i ; : : ; i I : i
i ! , ¡ ¡ i i ; |
• i
251.
E n t r e t a n t o , y p o r un p erío d o d e al. m e n o s v e in t e a ñ os, M a r x ciaoía d e ja d o d e lado e sta tarea p a ra lu c h a r a b razo p a r t id o con su a d v e rsa r io , la eco n o m ía p o lític a , y p a ra e la b o r a r e n e sta c o n t ie n d a lo q u e p u e d e c o n sid e ra rs e .....se g ún he a r g u m e n t a d o an te s (p p . 1011.02)— com o u n a « a n t ie s t r u c tu ra » o p u e s ta a e sa e s t r u c t u r a . H e rnosteaelo q u e M a r x m ism o q u ed ó a tra p a d o , por un tie m p o , en los c ircu iros del c a p ita l .. - in m a n e n c ia que se m a n ifiesta en « f o r m a s » — y q u e sólo logró lib ra r se p a rc ia lm e n te de este a to lla d e r o en El c apital.: Es a esa tra m p a ( la v e rt ie n te d e l M a r x de ios í j r u n d r i s s e ) a la q u e v u e lv e a f a n o s a m e n t e u n a y otra vez la p rác tic a teó ric a ; 4 del in t e r i o r d e esa tra m p a es d e d o n d e A lth u sse t e x t r a e sus lic e n c ias t e x tu a le s d e auto rielad, y su d e se o es d e v o lv e rn o s a la p risió n c o n c e p tu a l ( m o d o de p ro d ucció n --= form ación social) q u e h a b ía sid o i m p u e s t a a M a r x por su a d v e r s a r io b u rg u é s, ¿ H a s t a q u é p un to el p ro p io M a r x llegó a ten er p le n a conciencia de su a p re s a m ie n t o ? L a c u e s t ió n es compleja, y a m í juicio no tien e d e m a s ia d a im p o r ta n c ia d e cara, al a v a n c e actu al del co n o cim ien to . Nos in te re sa hacer a v a n z a r la h is to ria y la com p ren sió n ele la his to ria , no la m a r x o lo g ía . P e r o al m e n o s v a le la nena, s e ñ a la r q u e M a r x , c re c ie n t e m e n t e p re o c u p a d o e n sus lílt irnos »ños por la a n tr o p o lo g ía , estaba re a s u m ie n d o los p ro y e c to s de su etap a ju v e n il d e P arís.5 ;-d p r o b le m a , como ya hemos a rg u m e n ta d o su fic ie n te m e n t e , consiste en p a sa r d e los c ircu ito s del. cap ital al c ap iíal-éívz o; d e u n m o d o de p ro d u c c ió n a lta m e n t e c o n c ep tu a liza d o y ab str a íd o , d e n t r o d e l cual el o e t e r m i n is m o a p arece como ab so lu to , a un as d e t e r m in a c io n e s hísto n c a s co n s iste n te s en la aplicación de p re sio n e s, en u n a ló g ic a d e l proceso d e n t r o d e un proceso m ás am p lio , y a veces con facto res co m p e n sa d o re s. N a t u r a lm e n t e , se ría rid íc u lo s u g e r i r q u e M a r x , en /.:/ capital, no se acerco re p e t id a m e n t e al b o rd e cjue h a y e n t r e la econoim a p o lítica y la his to ria , e n tre estructura, y p ro ceso , y señ aló r e p e t id a m e n t e — a m e n ud o de m a n eras m u y e s c ia r e e e d o r a s — la p r e sión d e la p r i m e r a sobre las form as y la lógica d e la s e g u n d a , Pero tales in d ic a cio n e s s e q u e d a n e n h i p ó t e s i s , y son d a d a s p o r b u e n a s en
tja reth Stedrram jones, «Engels and the genesis oí: M arx ism», N e w Lcfi
Rcuieiu, 106 (nov.-dic. 1.977). ). Como muestra jo nes (véase siipra), b.tigels era Se. puede aventurar que esta generosidad extrema para tivada por el hecho de que Marx había muerto hacía una nota ulterior (a la nueva edición alemana de 1890) para consigo. 1
excesivamente modesto. con su amigo fue mo tan sólo tees m eses. En se mostró ya más justo
4. Aithusser retorna constantemente a este momento del ¡nmoviiismo teo rético de Marx (y de Hegel): en un índice de las obras de Marx en Lire h:
(.,apilé, la mayor extensión se da a la .introducción de «1857», y va en segundo lugar el Prefacio a la Cirílica. 5. Véase L. Krader, The ethnological notebooks of Karl Marx.
MATERIALISMO HISTÓ R ICO Y CULTURAL
lu g a r ele se ñ a la r se que sólo son h ip ó tes is; por a ñ a d i d u r a , se basan en las hip ótesis p re vias d e l m a t e ria lis m o h is tó ric o , m u y an terio res a El capital p ero q u e han q u e d a d o sin d e s a r r o l l a r ni e x a m i n a r . Y los p ro b le m as se p la n te a n re p e tid a m e n te en torno a Jo q u e lie llam ado (p. 17 2 ) « c o n c e p to s de e m p a l m e » : la « n e c e s i d a d » , q u e p u e d e reap a recer en la a n tr o p o lo g ía com o « n o r m a » y en la h is to ria coi no « c a re n c ia s» o « v a l o r e s » ; « m o d o de p ro d u c c ió n » , q u e p u e d e reap arecer com o presión d e t e r m in a n t e d en tro de un pro ceso h is tó ric o com p le jo; « c l a s e » , como lo e s tr u c t ú r a m e de un modo de p ro d u c c ió n o lo que p ro m u e v e el a c o n te c e r d e m a n e ra s nunca d e l todo p re d e te rm in a d a s (com o los h is to ria d o re s han m o strad o s u f ic ie n te m e n t e ); el propio « d e t e r m i n i s m o » , corno c la u su r a o presión . A d e m á s , Ja e c o n o m ía p o lític a , incluid a la « a n t ¡ » - e s m : i e t u r a de M a r x , carecía d e ios térm in o s que re su lta n e se n c ia le s en c u a n to nos p ro p o n em o s c o m p r e n d e r las so ciedades y las h is t o r i a s ; es m á s , había ex c l u i d o estos t é r m in o s d e lib e r a d a m e n t e y p a ra los (mes de su cien cia an a lític a . L a e c o n o m ía p o lítica tiene térm in o s p a ra d e s i g n a r el va lo r de uso, el v a l o r de. c a m b io , el v alo r m o n e t a rio y la p lu sv a lía , pero no p a ra d e s i g n a r el v a lo r n o r m a t iv o . C a r e c e t a m b ié n d e tér m inos p ara o tra s á re as de la c o n ciencia: ¿ c o m o oficiar los rituales sim b ó licos d e T y b u r n o del m a u so le o de L en in ( y a h o r a el d e M ao ) en térm ino s d e v a lo r , precio y g a n a n c ia ? P o d e m o s f o r m u l a r Ja h ipó tesis de q u e u n o d e estos « v o c a b u la r io s » va a « r e a p a r e c e r » dentro d e otro, pero t o d a v í a no sab em o s cóm o, p o r q u é m e d io s o m e d ia ciones. Y es a e s t e p ro p ó sito como vem o s q u e la a n a lo g ía h ec h a por En géls e n t r e D a r w i n y M a r x e ra, en un asp e cto , in c lu so m á s exacta de lo que él p r e t e n d ía . P u e s así. como .D arwin b rin d ó y d e m o s t r ó un proceso e v o lu c io n is ta qu e p ro gresa b a m e d ia n t e un a h ip o té tic a trans m u tación de las e sp ec ies — especies q u e hasta e n to n c es h a b ía n sido hip o stasiadas com o algo i n m u t a b le y fijo — , q u e d a n d o p o r entero en la o sc urid ad re sp e cto a los medios gen é tico s reales de e sta trans misión y tra n s m u ta c ió n , a n á lo g a m e n t e el m a t e r i a li s m o h is tó ric o como hipótesis q u ed ó d e s p ro v is to de su p ro p ia « g e n é t i c a » . Si p o d ía pos tularse — y en p a r t e d e m o s t r a r s e — qu e h a y una c o rre sp o n d e n c ia entre un modo d e p ro d u c ció n y el proceso h is tó ric o , ¿ c ó m o y por qué caminos se e s t a b le c e ? L a c u e stió n es im p o r t a n t e ; y u n a re sp u e sta c on sistirá s im p le m e n t e en d e ja r de laclo el p r o b le m a sin d a r l e soltn ción. La teo logía d i r á e nto nces qu e la e v o lu c ió n m a n ifie sta Ja peculiar o p e ración de la v o lu n t a d d iv in a , m ie n tra s q u e la p rá c tic a teórica dirá
253
qu e la .historia m an ifiesta el « d e s a r r o ll o de las f o r m a s » del. c a p it a l. La o t r a r e s p u e s ta , la tradición de M e n d e l y d e l m a t e r ia lis m o h is t ó rico y c u ltu r a l, c o n sistirá en av er iguar . Lo q u e h< in o , i turna b i mi juicio , re sid e en un t é r m in o a u s e n te : la «, pi 11'irismo». Con n ¡ luiin* '< h o m b res y las muj< 1 i
-s§ -.i
■■
^
.
-i
■■4 -4
-H
-
:
■' -
. ""
"'v:|
■ : "í| set ’ctá f.'.jT-- '3*1
t : i 'A
A u n q u e (os h is to ria d o re s p u e d a n e n c o n trar esas nocion es s u g e re n te s en cierto s c a m p o s ( c o m o en el e stu d io de las id e o l o g ía s ) , p o d r ía n a rg ü ir — yo, por mi p a r t e , lo a rg u y o — q u e, en su a p lic a c ió n más g en e ra l, son el p ro d u c to ríe u n a m en te e x c e s iv a m e n t e r a c i o n a l ; o f r e cen una exp lic a ció n en t é r m in o s d e ra c io n a lid a d m ix t ific a d a para c om p o rtam ie n to s y c re e n c ia s n o r a c io n a le s o ir r a c io n a le s , cu yo s o r í genes no pued en d e r i v a r s e ele la razón. En c u a n to a la s e g u n d a se n e de conceptos (e l h o m b r e h a c ié n d o se en liase a su p ro p ia n a tu ra le z a ), si bien son im p o r ta n t e s y a p u n ta n el cam ino c o rre cto , s ig u e n e sta n d o tan poco d e s a r r o lla d o s q u e, en efecto , no hacen m u ch o m á s q u e refo rm ular la a n te r io r p r e g u n t a en térm ino s n u e v o s: lo q u e f a lta es av er i gu a r el « c ó m o » . Así p ues, r e g r e s a m o s al té r m in o a usen te d e « e x p e r i e n c i a » , e in m e d ia ta m e n te ac ce d e m o s a los reales silencio s d e M a r x . E ste térm in o es no sólo un p u n to de u n ió n e n tre « e s t r u c t u r a » y « p r o c e s o » , sino tam bién un p u n to d e ¿ « - u n i ó n e n tre trad icio n e s a l t e r n a t iv a s e in c o m p atib les. P a r a u n a d e las trad icio n e s, [a d e l d o g m a i d e a l i s t a , estos « s ile n c io s » son la g u n a s o a u s en c ias de « r i g o r » en M a r x (cas o s en que éste no ha teo riza d o p le n a m e n te sus p ro pio s c o n c e p to s ) que d eben ser p aliadas m e d i a n t e con cep tos-p u en te, c o n c e p t u a l m e n t e g e n e rados d e la m ism a m a t r i z c o n c e p tu a l. Pero com o h e m o - v isto antes íp . .173) esta b ú s q u e d a - a f a n o s a de la se g u rid a d de una totalizada c o n s t i t u y e la h e r e jía p rim e ra contra el c o n o c m n e n m < ¡ clones id e a lista s p e r fe c ta s com o éstas, qu e p a r e c e n 'm a r a v il l o s a m e n t e cosidas p o r in v is ib le s h ilo s c o n c e p tu a le s, s ie m p re ac ab a n v e n d ié n d o se como saldos. Si u n a T e o r í a así h u b ie ra sido r e a lm e n t e e laborada, por M a r x , e sta ría ya en ei só ta n o d e las liq u id acio n e s, ju n to con S pen cer, D ü hriu g y C o m te , d e s t in a d o a ser a d q u ir id o p o r a lg ú n e s t u d ia n t e de d o cto ra d o en b usca d e un p edazo de tela c u rio sa q u e co ser como rem ie n d o en sus t é ja n o s d o c to ra le s . Un su p re se n te e n c a r n a c ió n com o a t e ó r i c a » , e s t a n oció n de T e o r ía es com o una p la g a q u e se h .} sobre, el e s p íritu . Los sentidos e m p íric o s so n o c lu id o s, los ór,.,......... , ...orales y e s té tic o s r e p r i midos, la c u rio s id a d a p la c a d a , toda la e v id e n c ia « m a n i f i e s t a » d e la vida y del a rte es d e s a c r e d it a d a com o « i d e o l o g í a » , e l ego teorético se ensanch a ( p u e s todos los d e m á s son e n g a ñ a d o s por las « a p a r ie n cias») y los adicto s se retin en con el alm a en vilo en torno ai M o d o de P ro d ucció n . C o m o los accesos al a lta r de L a k s h m i , en un an tig u o tem plo h in d ú , ios c o r r e d o r e s son larg os, re s b a la d iz o s y lle n o s de
ad o rn o s, p ero al final, e stá e lla , la d io s a de la riq u e z a m a t e r i a l, con in c ru sta c io n e s d e oro y p e d r e r ía s , e n g a l a n a d a con g u i r n a ld a s , y sin d e ja r v e r n ad a m ás q u e sus e n o rm e s ojos enig m áticos. L e r in d e n h o m e n a je e in v o c a n sus vario s n o m b res , L a S t r u c t u r e a D o m i n a n t e , E l M o d o , el. M.PC. Los ritos q u e llev an a cabo a veces d an l á s t im a y a, veces re s u lt a n cóm ico s. Los críticos lu c h a n p o r d e s c if r a r p o e m a s q u e son com o u n a n u e v a p ro m u lg a c ió n de la teoría o la id e o lo g ía en térm ino s oscuro s. Y d e trá s d e estos t é r m in o s está El M o d o , e l M F C . A s í com o, en el i n e r t e p la to n ism o d e su teo ría , toda c u l t u r a y toda vid a so cial h an sid o re d u c id a s al M o d o , a n á lo g a m e n t e su v o ea n u la rio h a sid o cocido a fuego len to h a sta c o n v e r t ir s e en u n a p a s t a d e s n a tu r a liz a d a . Por ejemplo, es posible una doble articulación M P G / fG -— IG/TE/MPL, mediante, la cual una categoría IG, cuando es trans formada por IB en un componente ideológico de un M P L , puede entonces entrar en conflicto con las relaciones sociales del MPG cuya reproducción debe asegurar.6 E ste c rític o l it e r a r io ha sido m u y a m a b le al o frec e rn o s u n « e j e m p lo » , P e ro s u p o n e r q u e esto h a g a a v a n z a r un a « c i e n c i a » d e la e s t é tica m a t e r i a li s t a e q u i v a l e a c a lu m n ia r ta n t o a la cie n cia com o al m a t e ria lis m o . No todos los ritos son tan en érgic os. L o s p e r e g rin o s son a veces crític o s y q u e i p a s . Pero dado que, en a l g ú n rincón d e sus co ra zo nes, t o d a v ía d e s e a n a d o ra r al A b s o lu t o , no re p u d ia n ios ritos sino q u e tra t a n sólo d e e n m e n d a rlo s . De ahí q u e los p ro b le m a s (los q u e ello s p u e d e n r e a lm e n t e p er c ib ir ) sean re d u c id o s a p s e u d o p r p b ie m a s en un s is t e m a conceptual, d e stin ad o a r e p e le r su so lu c ió n . Incluso h is to ria d o re s e x c e le n t e s q u e d e b e ría n ten e r m e jo r c o m p r e n s ió n ( y q u e tai vez la t ie n e n ) e x a m in a n la falta de un « m e c a n i s m o e s t r u c t u r a l p re c iso » p ara « c o n e c t a r » la base y la s o b r e e s tr u e tu r a , y re lle x io n a n s o b re las m an e ra s en que esta om isión p o d r ía ser c o n c e p tu a lm e n t e rep a ra d a / P e ro lo e rró n e o , lo que sie m p re ha sido e rró n e o , es la ana6,
'Ferry Itagieton, (criticism iwd ¡deology, New Left Books, Londres, 1.9/6,
página 61. 7. Garctb Stcdman Jones, «Engels and the end oí dassical Gemían pfiiiosophy», art. cit., p. 31.. Hay que añadir que el autor ha ido superando cada vez más su herencia idealista en sus obras posteriores.
s i -íi
-ti
- 'T i ;S % :3 *
logia, con. la que empezarnos ( c u e r p o / a l m a ) y la idea ele q u e la e n sa m b la du ra e n tre ambos p u e d e ser re m e d ia d a con un « m e c a n is m o » . Las fem in ista s socialistas, q u e tie n en un ag ra v io g en u in o c o n tra los « s ile n c io s » del m a rx ism o , tra ta n m e d ia n t e a rd u o s eje rcicios d e teo ría de in s erta r un n uevo v o la n t e ( la re p ro d u c c ió n de la fue rza de trab ajo ) en el p la n e ta r io , con la e sp e r a n z a d e que su inercia a rr a s t re consigo d e m an e ra algo m ila g r o s a todas las v a rio p in ta s « f o r m a s d e s a rro lla d a s » de la re p re sió n y la e x p r e s ió n sexual, ele los m o do s la m i lla res y de los roles de uno y otro sexo . Pero lo erró n eo no es qu e Lavan p la n te a d o el p ro b le m a , sino q u e lo h aya n re d ucido a u n pseudop ro b le m a tratan do de in tro d u c irlo en u n a m á q u in a d is e ñ a d a para e xc lu irlo . Y al. m ism o tiem p o han sido e n g a ñ a d a s al em p u járse la s a d e s t r u ir la id e n tid a d d e su p la n t e a m ie n t o y lo q u e tiene d e reto, y lo lian d e ja d o a m e rc e d d e la m ism a p la g a q u e acaba con todo. (Jna nub e no más g ra n d e q u e una m ano de h o m b re c ruza el c a nal de la M a n c h a p r o v e n ie n te de P a rís, y en un in s tan te jos á rb o le s, los h u erto s, los ca m p o s de trigo q u e d a n n egro s de la n g o sta s. C u a n d o fin alm e n te le v a n t a n el. v ue lo h a cia la sig u ie n t e p a rro q u ia , las ra m as están p elad a s de toda c u l t u r a , los ca m p o s h a n q u ed a d o d e sp o ja d o s de toda b riz n a v e rd e d e a sp ira c ió n h u m a n a : y en esas fo r m a s e s q u elé tic a s y en ese p a is a je en n e g re c id o , la p rác tic a teórica a n u n c ia su « d e s c u b r i m i e n t o » , el m o do de p ro d u c ció n . No sólo el c o n o cim ien to su b s ta n tiv o , sino h a sta los le n g u a je s m ism o s d e l p ro ye c to h u m a n o — co m p as ió n , an h e lo , a m o r, o rg u llo , a b n e g a ció n , le a lt a d , traició n, c a lu m n ia — han. sido d e s t r u id o s h a sta no q u e d a r m á s que los c ircu ito s del c a p ital-. Estos sa lt a m o n t e s son p la t ó n i c o s 'm u y c u lto s: si se h u b ie ran posado so b re la R e p ú b l i c a la h a b r ía n d e ja d o p ela d a, sin n ada más qu e la idea d e una c o n t ra d ic c ió n e n t r e un filósofo y un esc lav o . Por m u y e la b o rad o s que estén los m e c a n ism o s in te rn o s, las torsion es y las au to n o m ías, la p rá c tic a teórica c o n s t itu y e el p un to t e r m in a l del red uc c io n ism o : una. red ucció n no de la « r e l i g i ó n » o la « p o l í t i c a » o la « e c o n o m í a » , sino d e las d iv e r s a s d isc ip lin a s d e l c o n o c im ie n to a un único tipo de T e o r ía « b á s i c a » . L a teo ría e stá d e stin a d a a v e n irs e abajo una y otra vez, in d e f in id a m e n t e , p ara da r paso a u n a teoría ulterio r. A l d e s a p ro b a r la in v e s t ig a c ió n e m p ír ic a , la m e n te q u e d a confinada p a ra sie m p re en el in t e rio r del recinto d e la m e n te m is m a . No puede salir afuera a c a m in a r . Q u e d a afec ta d a por un c a la m b r e teo rético, cuyo do lo r sólo es to le ra b le a c o n d ició n de no m o v e r los m iem bros.
.Ese es, en to n c es, el. s is t e m a de la clausura, l i s el p u n to en. el. que han de d e se m b o c a r todos los r a a r x - i j w o j , con c eb id o s corno sistem as teoréticos auto suficientes, q u e se c o n f ir m a n y se e x t r a p o la n a sí m i s mos. En e l p eo r d e los casos (y e s t e caso es el u s u a l) la p ráctica te ó rica es este p u n to te r m in a l, y p o d e m o s a g ra d e c e r a A lt h u s s e r p o r hab e rlo d e m o stra d o con tanto « r i g o r » . P e r o si re g re sa m o s a la « e x p e r ie n c i a » , podernos tra s la d a rn o s , d e s d e este p u n to , n u e v a m e n t e hacia una e x p lo ra c ió n a b i e r t a del m u n d o y de n o so tr o s m ism os. Esta e x p lo ta c ió n pide un rig o r teó rico s e m e j a n t e , pero en el m arco d e ese. d iálo g o e n t r e c o n c ep tu a liza c ió n y c o m p r o m is o e m p ír ic o q u e y a fiemos e x a m in a d o (pp . 6 7 -6 9 ) . T a l e x p lo r a c ió n p u e d e e sta r to d av ía en el m arco d e la tra d ició n rn a rx is ta , en el se n tid o de que estem os t o m an d o las hip ó tesis de M a r x y a lg u n o s d e sus con cep to s c e n tra le s y p on ién d o lo s en o bra. Pero el fin d e esta e x p lo ra c ió n no consiste en d e sc u b rir un siste m a c o n c e p tu a l finito ( r e f o r m a d o ) , el marx-ú/zzo. No hay, y n un ca podrá h ab e r, un. s is t e m a im ito de e sta Íncíoíe. L a m e n t o d ece p cio n ar a ios i n v e s t ig a d o r e s q u e su p o n en q u e todo lo q u e d eb e sa b erse sobre la h is to ria p u e d e c o n s t ru ir s e a p a r t ir de un ju e g o d e m ecano c o n c e p tu a l. D e estas e x p lo ra c io n e s sólo se p u e d e reg re sar, al (mal, con m e jo r e s m é to d o s y un m a p a m e jo r; con un cierto se n tid o del proceso social, e n su i n t e g r id a d ; con e x p e c ta tiv a s en c u a n to al p roceso y a u n a s re la cio n e s e s t r u c t u r a d a s ; con un a d e te r m in a d a m a n e ra de s it u a r s e uno ante los m a t e r ia le s ; con cierto s c o n c e p to jsjd a v e (lo s cuales h an de se r u t iliz a d o s , p ue sto s a p ru e b a y re fo rm a d o s) del m a t e r ia lis m o h is tó ric o : clase, id e o lo g ía , modo de producció n. En 7os~Nx)tdés'-del ln a p a s ie m p r e e n c o n trar e m o s las fronteras d e lo d e sc o n o cid o . Lo q u e q u e d a p o r, ha ce r es in te rro g a r los silen cio s reales m e d ia n t e el d iá lo g o d e l c o n o c im ie n to ; y e t r c u a n to se logra p e n e tr a r en e sto s silen c io s, u n o no se lim it a a coser un nuevo concepto al viejo trozo de tela , s in o que ju z g a necesario « o r d en ar todo el c o n j u n t o de c o n c ep to s, No h a y n in g ú n tabern áculo re cóndito q u e , por ser sa c ro sa n to , se lib r e de la in te rro g a ció n y la revisión. Alií ra d ic a la d ife re n c ia e n tre r n a r x - « w o y t ra d ició n rnarxista. Es posible a c tu a r como rn a rx is ta c o n s id e r a n d o a la vez los m a r x i s m o s corno o b s cu ra n tistas (pu es eso es lo q u e, m a n ifie s t a m e n t e , han llegado a ser, b ajo una g ran v a r ie d a d de f o r m a s ) . E sto no tiene nada que ver con la a d m ira c ió n que le m e re zc a a uno M a r x y su obra. Por el con trario, a d m ira r esa obra c o n siste en c o lo c a r se uno mism o como apren17. — E.
1'.
TH O M PSO N
d iz ante e lla , e m p le a r sus t é r m in o s y a p re n d e r a t r a b a ja r en un d i á logo d e la m ism a clase. P e ro una, tal e m u la c ió n n un ca d e b e basarse en un a re verencia lit e ra l, m s i q u ie r a -...c om o ocu rre con A l t li u s s e r — en riña p re te n d id a re v e re n c ia por lo <¡ue M a r x trate') de d e c ir pero in< ite o lv id ó . D eb e n a ce r de una cTHiipjrensiót^ de la n a m n l i i ¡ >iov.isi.onal y e x p lo r a t o r i a de u d i le o ría , y del carácter ai)H i o 'ñ u que u n o d eb e a b o rd a r lodo i m w mirerfffo. D eb e c o n te ner además un re sp e to h acia la c o n tin u id id di la c u ltu r a Íníelectual, la cual, no ha de ve rse rola en dos m itad e s , e n tre el « a n t e s de C ris to » y el «d e sp u é s de. C r i s t o » ríe la « r u p t u r a e p is t e m o ló g ic a » de M a r x , con la o bligació n p a ra todos los o tro s p en sad o re s y c o n o c im ie n to s de ser m edidos con la v a r a de la C ie n c ia M a r x is ta . Es en la noción m ism a de m a r x -íim o corno « C i e n c i a » donde encontrarnos la a u t é n t ic a m a r c a r e g is t r a d a del o b s c u ra n tis m o , y de un o b s cu ra n tism o tornado, com o ta n ta s o tras cosas, de u n a id eo lo g ía b u rg u e sa d e g ra n lo n g e v i d a d . Los u t ilit a r is t a s , los m a lt u s ia n o s , los p o sitivistas, los fa b ia n o s y los estructuraI-func.ionalist.as su p o n en — o su p u siero n -— todos ellos q u e practican una. « c i e n c i a » , y el menos in h ibid o de los c en tro s a c a d é m ic o s con id eo lo g ía c a p i t a li s t a sin pa lia tiv os en la I n g l a t e r r a c o n t e m p o r á n e a se p ro cla m a E scuela d e E c o nom ía y L a n c i a P olítica. C u a n d o M a r x y Ermels p r e te n d ía n estar a p licando r >s al e s t u d io d e 1 .id, la pretensión podía, a ve si s u p o n ía n q u e s f u n d a n d o una Ciencia (el ¡.viarx-í.¡ /,eo; , es i aban e n c e rra n d o e n una p risió n su propio conocim iento. El asunto es ah o r a más g ra v e . El inarx-Evzü ha v e n id o s u b ie n d o d u r a n te d é cadas u n a e x t e n u a n t e e n fe r m e d a d de e c o n o m ic is m o vul•g ar. Sus m o v i m ie n to s se han d e b ilit a d o , su m e m o ria fla q u e a , su mi rada se e n tu r b ia . A h o r a ha. p a sa d o s ú b it a m e n t e a un. ú lt im o delirio de idealism o , y la e n f e r m e d a d ha d e re s u lt a r defin itiva. L a práctica teórica es ya el r i g o r m o r i i s qu e so b re v ie n e al iiik x -ím / o . El marxis m o no tiene ya n a d a q u e e n s e ñ a rn o s acerca del m u n d o , ni ningún cam ino para a v e r i g u a r nada. Nuestra razón se s ie n te ten tarla ele vo lar lejos de e ste escenario de devastació n. H o m b r e s h o n o r a b le s , c om o C o t n e lm s C a s t o n a d i s , que no han ab an d o n ad o ja m á s ni por un in sta n te su c o m p r o m is o con el ca pitalism o, han d e ja d o la tra d ic ió n m a r x is t a así: la ven c o m o irre parab le, in t r ín s e c a m e n te e li t is t a , d o m in a n t e y a n tid e m o c r á tic a (los «c ien tífic o s» frente al v u lg o r e s t a n te ) , y co n d e n a d o por sus írritos
i
i i
t
¡ i i
: i ; :
oí todoxos y estalin.ist.as.8 Y o c o m p a r to con ellos u n a b u e n a p arte de su c rític a ( ¡ u n salud o , viejo s c o m p a ñ e ro s d e S o c i a l i s m e o u B a r ba ri e 1); otra p a rte la he fo rm u la d o en mis p ro p io s térm in o s. P e ro incluso en su a g ria polém ica con el « m a r x i s m o » , v e m o s q u e e m p le a n - —y les dan m e jo r u t iliz a c ió n - ..- c o n c ep to s q u e d e b e n a M a r x . P u e s los rnarxi'imos y la tradición de b ú s q u e d a a b ie rt a y e m p ír ic a que se o rig in a en la o bra cíe M a r x y usa, d e s a r r o lla y re v isa sus c o n c ep to s n unca han sido la m ism a cosa. Enton ces, ¿ p o r qué p e le a r en torno a una p a la b r a ? P o r un m a r x ismo yo no c o m b a tiría , p ues m e s e n tir ía cu lp a b le. M a r x a m e n u d o se equivo có , y a veces de m a n e ra s p e r ju d ic ia le s . No todas las licencias de a u t o rid a d de A lt liu s se r son tan e s p ú re a s com o su f rase d e Miseria de la fi lo so fí a. P arte d e la o b r a d e M a r x a lu d e al s is t e m a y a la « c i e n c ia » de unas m a n e ras q u e re v e la n in c ó m o d a s c o n t in u id a d e s con los « i s m o s » y las id e o lo g ía s d e e sta d o d e n u e s t r a ép o c a. El « M a r x de los G r u n d r i s s e » , Ja n o ción de « i n m a n e n c i a » del c a p it a l, c o n tie n e n una p re m o n ic ió n d e A lt liu s s e r , au n q u e e sta s p re m o n ic io n e s son llanamente con trad ich a s en. c ien o tros Ju gares. M a r x c o m p a r t e con otros grandes y fecundos p en sa d o re s ( H o b b e s , M .aq u iav elo , M i lto n , .Pascal, Vico, R o u ss e a u ) u n a a m b ig ü e d a d in h e r e n t e al m is m ís im o v ig o r y al carácter ab ie rto de su p e n s a m ie n to . A l a c o m p a ñ a rn o s p a ra c ru z ar un u m bral, nos d eja jun to a la p u e r t a ; d e ja m o s atrás n u e stro s viejos p ro b le m as y adqu irirno s un a p e r s p e c t iv a so b re un c o n ju n to d e pro-
8. Corneüus Castonadis, 1.,’e x p é r i e n c e d u m o u v e m e n t o u v r i e r , París, 1974; \.m s o c i é t é b u r e a u c r a t i q u e , Paris, .19/5; ¡ J i n s t i t u t i o n i m a g i n a i r e d e la s o c i é t é , Pa ris, 19/j; Les c a r r e f o u r s d u l a b y r i n t h e , Paris, 19/8, bn anos recientes eí p e riódico i e i o s ha presentado parte s pertinentes de Castonadis («P aul Carunn») eu forma de folleto; y » , e/o L23 Lathom ÍÁoad, Londou. E ó. Son de destacar los que llevan por título M o d e m c ap i t a l is m a n d r é v o l u t i o n y Ht s i o r y a n a r é v o l u t i o n . Este último folleto es eí mejor vomitivo, por valor de veinte peniques, que pueda prescribirse a teólogos marxistas y prácticos teó ricos; es un vomitivo sectario que sólo debe administrarse a sectarios.
r¡ÍÍ
■n m
m n
-fi .. f i 3* 5*
#
e li ■*
■%
blernas qu e están delan te, de los c u a les él p u d o ver alg u n o s, sin poder re so lv er (a n t ic ip a d a m e n t e ) más q u e unos pocos. Nos coloca en un n u e v o espacio teórico, d e sd e el c ual se ab re n d iv e r so s desarrollos a lte r n a t iv o s que llevan a d e la n te . E ste esp acio se p u e d e calificar como a m b ig ü ed a d, pero tam bién como p o s ib ilid a d . La d iv e r s id a d m ism a de e scuelas de p en sam ien to que p r e te n d e n , ¡.odas e llas, p ro ce d e r de un tronco com ún m arxista (.podiendo todas e llas in v o c a r d is t in t a s licen cias de a u t o rid a d ) es una p ru e b a de ello. El rna.rx-/,fOTO lia sido uno d e los d e sa rr o llo s p o s ib les , a u n q u e nene sólo tina .relación a ten u a d a con M a r x . P e r o la tra d ició n .marxista ab ie rta , e x p lo ra to ria , a u to crítica ha sido o tro d e sa rr o llo e n teram en te d istin to . Su p re se n c ia puede d e te c ta r s e en todas las disc ip lin a s, en m u ch as p rá c tic as p olíticas y en todas las p a rte s de l m u nd o . M e h a b ía p ro pu esto , a este p ro p ó s ito , in tro d u c ir algu n o s co m en tarios acerca d e tina tradición m a r x is t a q u e conozco b ie n : la de la h is to r io g r a fía . P ero g u a rd a r é e stas n otas p ara o tro lugar.'' No deseo p erso n a liz a r lo q u e de hecho c o n s t itu y e u n a crisis in te le c t u a l muy g r a v e y g e n e ra liz a d a , ni p e r m itir q u e n a d ie su p o n g a q u e trato de en f re n ta r una « t r a d ic ió n a n g l o m a r x ís t a » al « f r a n c o m a t x i s m o » de Althusser. L a p rim e ra de las dos tra d ic io n e s no es an g lo s a jo n a : existe, con vigo r n o tab le , no sólo en E sc o cia y ( r a l e s , sitio tam b ié n en Fran cia y la I n d i a , en I ta lia y en los E stad o s U n idos (p o r e je m p lo , en la tenaz tradición, de la M o n t b l y R e v i e w ) ; y no se reduce, en modo a lg u n o a la sola his to riog rafía. El se g u n d o « í s r n o » no es representativo del m e jo r p en sa m ie n to so cialista fran cés, y es sólo una siste m a tiz a ción. e x t r e m a de sistem as qu e t a m b ié n se e n c u e n tr a n corno ideologías de e sta d o o e n el « m a r x is m o o c c i d e n t a l » . Ni sic.ju.iera tengo autoridad p a ra h a b la r en n om bre de mis c olegas h is to ria d o re s p e r te n e c ie n te s a la tra d ició n m a rx ista b ritá n ica .
«t 9. Encuentro provechoso el estudio de James Henretta, Social bislory as t i ve d a n d wri t t e n, Newberry Library, Chicago, 1977. Considero muy des
’i * * il * i # i
graciados los recientes intentos de sugerir una ruptura en ia historiografía marxis ta británica entre la obra de Maurice Dobb y la historiografía de la década de 1960 (incluyendo mi propia obra y la de Lugcnc Genovese). Yo veo a ambos lados de esta supuesta «ruptura» una c o m ú n tradición marxista de historiogra fía referida a un discurso empírico, aunque con acentos diferentes; y «cultu ralismo» es un término que rechazo: véase R. Johnson, G. McLennan, B. Schwarz, E c o no my , c u l l ar e and c o n c e p ì , Centre for Contemporary Cultural Studies, Birmingham University, 1978.
P o r c o n sig u ie n te me l im it a r é a s e ñ a la r ésta com o una p o s ib ilid a d de tra d ic ió n a lte rn a t iv a . Y a a ñ a d ir un c o m e n t a r io . A q u é llo s q u e s u p on en .....y e n tre ellos se c u e n ta la m i t a d de la «lur.npenintelectr.ialid a d » d e O x b r id g e ...- q u e Althrtsser y sus colegas pro ced ían a a lg u n a s
rec o n sid e ra c io n e s ren ovad o ras y « f l e x ib l e s » de la « p r o b le m á t i c a » m a r xista al g e s tic u la r en torno a la « a u t o n o m ía r e l a t i v a » y a los «e n ú lt im a i n s t a n c ia » , y q u e an tes d e esta, « r e v o l u c i ó n » todos los m a r xistas en ejercicio estaban s o m e tid o s o al dogma, v ulg ar o a un esego « e m p i r i s m o » , esa gen te ..... repito-.... - s im p le m e n t e ponían d e m a nifiesto su. c ra sa ig n o ran cia a c erca d e l m a t e r i a li s m o his tórico y c u l t u ral. E n p a rt ic u la r, su c o n o cim ien to d e la h is to ria sólo p u e d e h a b e r sido re u n id o m e d ía n te h isto rias de a v e n t u r a s ; y cíe a v e n tu r e r o s com o «Si.r J o h n M a n d e v i l l e » , el b ue n b u rg u é s d e L ie j a q u e jam ás ab a n d o n ó su o ficina de notario. L a « a u t o n o m ía r e l a t i v a » fue n u e stro p u n to d e p a r t i d a , . y n osotro s em p ez a m o s con la a y u d a de o tros q u e h a b ía n e m p ezado d e s d e a llí antes qu e nosotros. Al fin y al cabo, h a b r ía re su lta d o algo d ifíc il p ara nosotros h ab er p ro cedido al e s t u d io del d r a m a d e Esquilo, Ja a n tig u a ciencia g rieg a, los o ríge n es d e l b u d i s m o , la ciu d a d -esta d o , los m o n asterio s ciste rc íen se s, el p e n s a m ie n to u tó p ic o , las d o ctrin a s p u r i tanas, las ten encias feu d ales, la p o e sía d e M a r v e l l , el re s u rg im ie n to m e to d ista , el sim b o lism o de T y b u r n , G ranele s M ie d o s y re v u e lta s , sectas b e h m e n is ta s , reb eld e s p r im itiv o s , i d e o lo g ía s eco n óm icas e i m p e r ia lis t a s , así como de todo tipo de e n f r e n t a m ie n t o s , negociacio nes y d e sv ia cio n e s de clase, sin h a b e r top ad o con a lg u n a dificultad en a lg ú n p un to de l recorrid o. N o p re t e n d o q u e « n o s o t r o s » h ayam o s hecho todo e sto h á b ilm e n t e ni d e f in it iv a m e n t e ; ni s iq u ie r a p re te n d o q u e lo h a yam o s hecho s im p le m e n te b ie n. M i i n t e n c ió n es o tra: es d e s t a c a r que, a través de la e x p e r ie n c ia h is tó ric a , p e n e tr a m o s d irecta m en te en los silencios reales de M a r x . ¿ Q u é h em o s e n c o n tra d o ? M e tem o q u e no u n a m ejor T e o ría (el m a t e r ia lis m o histórico como un n ue v o «isr.no» c erra d o ). H e m o s e n c o n tra d o n ue vo s c o n o cim ien tos, h em o s d e s a r r o l l a d o nuestro s propios m étod o s y el discurso d e n u e stra d is c ip lin a , y h e m o s dado pasos a d e la n te h a cia una c o m pren sió n c o m ú n d e i pro ceso h istó rico com pleto . Es m ás d is c u tib le lo q u e h a y a m o s d e s c u b ie rt o más allá de esto, y a este re sp e cto tan sólo p u edo r e f e r ir m i p ro p ia im p resión . Liemos confirm ado todas las ad v e rte n c ia s de l v i e j o E n g e ls : es imposible p asa r, m e d ia n t e el cam b io de un p a r d e l e t r a s , del m o do de pro ducción
% i ■# #
■é
§ -I
#
T»
■ífftl ■xlfj :■ 'silll
c a p i t a li s t a al c a p italism o corno fo rm a c ió n social. H e m o s e xplotado, tanto e n la teoría como en la p ráctica, los con ceptos d e em palm e (corno « n ece sid a d » , « c l a s e » y « d e t e r m i n a c i ó n » ) m e d ia n t e los cuales, a través del térm in o a u s e n te de « e x p e r i e n c i a » , la e s t r u c t u r a se trans m u ta en proceso y el su je to v u e lv e a i n g r e s a r en la h is to ria . Hemos e n san c h ad o c o n s id e ra b le m e n t e el c o n c ep to d e clase, q u e los h isto ria dores de la trad ició n rn arx ista e m p le a n c o m ú n m e n t e ..... d e m o d o d e lib era d o , y no en v irtu d d e n in g u n a « i n o c e n c ia » teo rética -... con una fle x ib ilid a d e in d e t e r m in a c ió n q u e d e s a p r u e b a n tanto el m a r x-is/no com o la so c io lo g ía o rto d o x a . Y en el c am p o de la « e x p e r ie n c ia » h em o s sido lle v a d o s a re e x a m in a r todos los d e n so s, c o m p le jo s y ela b o ra d o s s iste m a s m e d i a n t e los cuales la vida fa m ilia r y social es e s t r u c t u r a d a y la co n c ie n c ia social h a lla re a liz a c ió n y ex p r e s ió n (sis tem as d e s t in a d o s p o r e l rig or m ism o d e la d is c ip lin a en .Ricardo o en el M a r x d e El c apit al a ser e x c lu id o s ) : p are n te sc o , c o s tu m b re , las re g la s visib le s y las in v isib le s d e la r e g u la c ió n social, h eg e m o n ía y a c a ta m ie n to , form as sim b ó lic as d e d o m in a c ió n y de re siste n c ia, fe re lig io s a e im p u lso s rn ile n a ristas, m o do s, ley e s, in s titu c io n e s e id eo lo g ía s ; todos ello s, en c o n ju n to , ab arcan la « g e n é t i c a » del e n te ro p roce so social, a g ru p a d o s todos, en un d e t e r m in a d o p u n to , en la e x p e r ie n c ia h u m a n a c o m ú n , la c ual a su vez, en la fo r m a de e x p e r ie n c ia s d ife re n cia d as d e c las e, e je rc e su p resión so b re la su m a . (.ajando digo q u e « n o s o t r o s » hem os sa lid o h acia a fu e ra a e x p l o r a r de esa m a n e ra , no (.¡mero decu: ni q u e h a ya m o s sido pioneros ni q u e no h a y a m o s recibirlo ¡a a y u d a d e h is to ria d o re s , a n tro p ó lo g o s y o tros in v e stig a d o re s de tra d ic io n e s d if e r e n te s . M u estras d e u d a s son m ú lt ip le s , Pe ro , a mí juicio , lo q u e no h em o s hecho ha sido descu b rir otros s i s t e m a s c o e x is t e n t e s de ig u a l s ta tu s y coh eren cia q u e el siste m a de la ( a n t í- )e c o n o m ía p o lític a , q u e e je rc ie r d e te r m in a n te s a n á lo g a s ; un M o d o de P a re n te sc o , un M' :o, un M o do id e o ló g ic o , etc. 1 temos d e s c u b ie r t o qu e la a » ha s:do generada!, en úlüma'Tn'sl.ancia, en la « v i d a rn i sido estructurada, de manera, c la s is ta , .siendo asi d e t e r m in a d a la «concien cia s o c ia l» por el « s e r so c ia l* . l..a S t n i c l u r e to d av ía d o m in a la expe t ie n cia, p ero a p a rtir d e este p u n to su in fluencia d e t e r m i n a n t e es d é b il. L as m a n e ra s en q u e una g e n e ra c ió n v iv ie n t e cu a lq u ie ra , en un « p r e s e n t e » cu alq u iera, « e l a b o r a » la e x p e r ie n c i a , d e s a f ía toda p re d ic ción y escapa a toda d efin ició n e stre c h a de d e te r m in a c ió n . C reo q u e h em o s d e s c u b ie r t o algo m ás, d e sig n ific a ció n aún mayor
para el p ro y e c to so c ia lista en su c o n ju n to . U n as p á g in a s a trá s, in tro d u je otro n ecesario térm in o in t e r m e d io : « c u l t u r a » . Y c o n sid eram o s q u e, con la « e x p e r i e n c ia » y la « c u l t u r a » , nos h a lla m o s en un p un to de e m p a lm e de o tr a clase. Pues las p erso n as no sólo v iv e n su propia e x p e r ie n c ia bajo- form a de ideas, en e l m arco d e l p e n s a m ie n to y de sus p r o c e d im ie n to s , o - ..se g ún su p o n e n a lg u n o s p rácticos teó ric o s..com o in s tin to p ro le ta rio , etc. T a m b i é n v iv en su p ro p ia experiencia, com o s e n t i m i e n t o , y e laboran sus s e n tim ie n t o s en las c o o rd e n a d as de su c u l t u r a , en tanto qu e n o rm a s, o b lig a c io n e s y recip rocid a d es .fami liares y d e p a re n te sc o , valores o — m e d i a n t e form as m ás e la b o r a d a s .... c om o e x p e r ie n c ia s a rtísticas o c re en c ia s r e lig io s a s, li s t a m itad de la c u l t u r a ( q u e c o n stitu y e un a b u e n a m it a d d e l c o n ju n to de lo c u l t u r a l ) p u e d e d e n o m in a r s e conciencia a fec tiv a y m o ra l. D ecir esto e q u iv a le, in e q u ív o c a m e n t e , a d e s e c h a r q u e la « m o r a lid a d » sea u n a c ierta « r e g i ó n a u t ó n o m a » d e e le cción y v o lu n t a d h u m a n as, q u e b ro ta i n d e p e n d ie n te m e n te d e l pro ceso h istó ric o . Una con c ep ción tal. d e la m o ra lid a d n u n ca ha sido s u fic ie n te m e n t e m a t e r i a lis ta , y por c o n sig u ie n te ha re ducid o a m e n u d o esa im p o r ta n t e f u e r za d e ine rc ia — q u e en ciertas o casio n es se c o n v ie r te en i m p o r ta n t e fu erza r e v o lu c io n a r ia — a m era ficción d e s i d e r a t i v a de c a rá c te r id e a lista, D ecir esto e q u iv a le , por el c o n tra rio , a d e c ir q u e c a d a c o n t r a dicción. es tanto un conflicto de v a l o r com o u n c on flicto de i n t e r e se s; q u e en el in te rio r de cada « n e c e s i d a d » h ay u n afecto, u n a c a r e n vías de c o n v e rtir se en un « d e ' ' y v ic e v e rs a ) ; q u e cia o « d ese o ases es a la vez una lucirá en a v a lo r e s ; y qu e toda, lucha (. socialisn ie.ne garantí'/ OR n a d a -— p or el p ro y e c to > por la ( ' i «„» o el .m a rx ism o -len in ism o ..... , sino su p u este h a lla r su p i o p u s g a r a n tía s m e d ia n t e la ra z ó n y a q u e sólo oí ierta e l e c c i ó n d e v a l o r e s . travé s d Y es aq u í d o n d e el silencio d e M a r x , y d e la m a y o r p a r t e d e los in a t x - í í m o í , es tan fu e rte q u e lleg a a ser e n s o r d e c e d o r . Ls sin duda un silen cio e x tra ñ o , puesto que, com o y a h em o s ad vertirlo (¡i. '■)i), M a r x , e n su c ulera y co m p as ió n , fue un m o ra lis t a en c ada una ríe las pa la bra s q u e escrib ió. Acosado por el m o t a lis m o :e de l c a p i t a lism o V i c t o r i a n o , c uy a retórica e n c u b ría las real e la e x p lo t a c i ó n y el im p e r ia lism o , a d o p t ó corno recurso pole (i) 1V_A.Í V. i de d e sa c re d i t a r todo m o ra lism o como si. fuera un e n g a ñ o h ip ó c rita : « L a I gle sia E sta b le c id a d e In g la te rr a e stá más d is p u e s t a a p e r d o n a r un ataque a 3 8 de sus 39 artícu lo s q u e a 1/39 de sus in g re so s» . A do p tó la
ac titu d eie un an tim ora lista . Esto es v e r d a d en i g u a l m e d id a d e E n gels, cuyos in a decuado s raz o n a m ie n to s del Ant i- Diihring no p reten do ex a m in a r a q u í. H a c ia la d é cad a d e 1 8 8 0 , la d e c l a r a d a ave rsió n de Engels por el m o ra lism o era tal q u e no lle g ó a p e r c ib ir el. e x t r a o r d i nario gen io de M o rr is ni a d a rse c u e n ta de lo q u e re p r e s e n t a b a . H a cia el. final de su v id a , al e n í r e n t a r s e en sus inv e stig a c io n es antrop o ló gicas con p ro b le m a s que e x igía n o b v ia m e n t e a n á lisis en tér minos no d e r iv a b le s de la eco n o m ía p o lítica , M a r x , a la vez cine reco nocía los p ro b le m a s , sie m p re t ratei de re t ro tr a e r lo s h a cia un marco de r efe ren c ia e co n ó m ic o . C u a n d o Mu ine se reitere a «in m asa ele in d u en d a s qu e por b re ve d ad p o d e m o s lla m a r m o r a l » , M a r x anotó con impaciencia al m a rg e n : « E s t a “ m o r a l ” m u e s tr a lo poco que M a in e e n t ie n d e d e la m a t e r i a ; en la medida, en q u e e sta s influencias (eco nó m icas an tes q u e o tra cosa) poseen un m o do “ m o r a l ” d e e x i s tencia, se t ra ta s ie m p r e de un m o d o derivadotfy s e c u n d a r io , y nunca p r i o r i t a r i o » . 10 P e ro esto no es nin gún tipo d e a n á lis is : es u n a mera n e g a tiv a a r o m p e r el silen cio . Si las inlltiencias « m o r a l e s » existen como un « m o d o » m o ral, ento nces e xisten y d e b e n ser a n a liz a d a s m e dian te un v o c a b u la rio d e n o rm a s, va lo res, ob lig a c io n es , e x p e c ta tiv a s, tabúes, etc. Q u e sean «e c o n ó m ic a s antes q u e o tr a c o s a » y además « d e r iv a d a s y s e c u n d a r i a s » , es un p re ju ic io o, p a ra d e c irlo más cortesm ente, u n a h ip ó te sis, q u e no es p le n a m e n t e e x a m i n a d a en n in gun a p arte d e la o b ra d e M a r x , q u e su p rin c ip a l p ro y e c to e x c lu y e d e su cam po de m ir a y q u e, a su vez, d e r iv a de u n a d e fin ic ió n p a rtic u la r y lim it a d a d e « l o e c o n ó m ic o » . En todo este c a m p o , M o r r is fue e no r m e m en te más p e r c e p tiv o qu e E n gels o M a r x , Este silen c io fu e t ra n sm itid o a la s u b s ig u i e n t e tra d ic ió n m arxista bajo la f o rm a de u n a re p re sió n . Esta re p re sió n , a su vez, facilitó al tronco p rin c ip a l d e e sta trad ició n el d a r la e s p a ld a a M o rr is (v a m uchas o tras v o ce s) y c a p it u la r an te un e co n o m ic is m o q u e , de hecho, hizo s im p le m e n t e s u y a u n a noción b u rg u e s a u t i li t a r i a de « n e c e s i d a d » ; y como n ec e sario c o m p le m e n t o a esto fo m e n ta r un m e z q u in o filisteis mo hacia las artes. A la C ie n cia M a r x i s t a le b a s t a b a con i n g re s a r en el reino de i S o c ia lism o : lo d e m ás se le iba a da r por a ñ a d id u r a . Esto es lo q u e hizo el m a r x is m o -le n in is m o -e s t a lin is m o , y a sa b e m o s con qué resultados.
10.
Krader, op. a t . , pp. 39 y 329
Esta es u n a re feren c ia to s ca m en te sim p lif ic a d a d e un d e sa rro llo más c o m p le jo y más su je to a o b je cio n e s. Pero c on e lla hem os a c o r ra lado h a s t a su g u a r i d a ai ú ltim o d e los o gro s d e A lt h u s s e r , el «tn oralis m o » . S u g u a r id a re su lta e star no t a n t o en la selva d e la id eo lo g ía b u rg u e s a com o e n lo m ás p ro fu n d o d e l corazón d e l propio - m o v i m ie n to o b rero in te rn a c io n a l. E ste ogro h a dado a ese m o v im ie n t o un n erv io u tó p ic o d e asp iracio n es, la m u s c u la t u r a de la s o lid a r id a d v, oc a s io n a lm e n te , el valor de la a b n e g a c ió n re v o lu c io n a r ia . T a m b ié n ha im p u l s a d o , en re p e tid a s o ca sio n es, reb elio n e s y d efeccion es en el in terio r d e los p a rtid o s c o m u n is ta s , así corno u n a in in t e r r u m p id a p o lé mica c o n t r a las p rácticas de esos p a r t id o s y co n tra el vacío m o ra l de! v o c a b u la r io m a r x is t a . En 1 95 6 tom ó las d im e n s io n e s de una r e v u l sión. m a s iv a d e n tro del m o v im ie n t o c o m u n is ta in ternacio nal contra las p rá c tic a s y la a p o lo gé tic a e s t a lin is ta s ; sus p o r ta v o c e s más c o n s c ie n tes (lo s o gros e n c a rn a d o s) eran m u y a m e n u d o p oetas y n o v e lis ta s : T i t w i m , W a z y k , P a s t e rn a k , D e ry , I lly es , S o lz h e n its y n . Una vez más, A l t h u s s e r , lejos d e p ro p o n e r u n a c rític a d e l e s t a b i l is m o , se c o m p r o m e te e n u n a acción de policía id e o ló g ic a contra esa c r ític a , tra ta n d o de d e s a u t o r iz a r los térm in o s más im p o r ta n t e s con los que se ha e x p resado e sta c rític a. En e s t e caso, y sólo en este caso , la lic e n c ia d e a u t o rid a d q u e A l t h usser e x h ib e es a u té n tic a . V ie n e r e a l m e n t e firm a d a p o r M a r x , y cont r a s ig n a d a pot: E n ge ls, con un c a v e a t en c u a n to a la « m o r a li d a d v e r d a d e r a m e n t e h u m a n a » . É sta es q uizá la razón p o r la c u a l A l t h u s s e r nunca se p re o c u p a en a r g u m e n t a r su tesis, su p o n ie n d o sim p le m e n t e q u e todos los m a r x ista s d e b e n c o in c id ir e n que el « m o r a li s m o » es un a m o n s t r u o s id a d re p u g n a n t e . Lo q u e tie n e que d e c ir a p ro p ó sito del « m o r a l i s m o » ra r a m e n t e se c o n c re ta. En P o u r Mar x y Li re t e- Cap i ta l la p re se n c ia del p ro b le m a se p u e d e a d v e r t ir p r in c ip a lm e n t e en la c u i d ad o sa e s t r a t e g i a e m p le a d a para a s e g u r a r su a u s e n c ia d e l tex to . P o r u n la d o , todas las c uestio n es r e f e r e n t e s a n o r m a s , re lacio n e s a f e c t i vas y r e g ia s son rechazadas con el m is m o a d e m á n q u e rechaza Ja « a n t r o p o l o g í a » (p p . 2 2 3 - 2 2 4 ) . E sto le p e r m i t e a él — y a todos los p rácticos teórico s — d e ja r ele lado sin le e rlo s c in c u e n ta años de labor en h is to ria so cial, a n tr o p o lo g ía y d i s c ip lin a s a d y a c e n te s , obra e n a l gunos caso s de in v e s t ig a d o re s m a r x i s t a s , toda e ll a esc larec e d o ra del p ro b le m a d e la « a u t o n o m ía r e l a t i v a » q u e s u p u e s ta m e n t e es uno de los o b je to s de los riguro so s trab ajo s de A lt h u s s e r . P o r o tr o la d o , « m o r a l i d a d » se id e n tif ic a s im p le m e n t e con «m o r a -
lidad b u r g u e s a » , esto es, con id e o lo g ía . Es un « m u n d o d e coartadas,
su blim acio n es y m e n t i r a s » , es «el m u n d o d e la. m o ral, d e la p olítica y de la religión, en su m a , de los rnítos y de las d r o g a s » ( P M , pp. 140 y 14.5), y los rnarxistas no p u e d e n s e n tir por él n in g ú n in t e ré s , como no sea para d e sm ix tific a rlo . H! « rn o r a ü s n io » o « e l rec urso a la é tic a » es la sombra de l « h u m a n i s m o » , c u y a función .... - r eco rd ém o slo .....- c on siste en o frecer « u n t r a t a m ie n t o im a g in a rio d e p ro b le m a s r e a l e s » . Los cantaradas v e te ra n o s re c o n o cerán sin d u d a esta in v e n c ib le fó r mula estalinisí.a, p r o n u n c ia d a en todas las o casiones d i t í c il e s por todos los p lu m ífe ro s del p a r t id o : la v e r d a d e r a m o ra lid a d c o in c id e con todo lo que p ro m u e v e los m e jo r e s in te re se s de la clase o b r e r a ; el p a rtid o , guiado por la « c i e n c i a » m a r x is ta , es el más c apaz p a ra d e cid ir cuáles son esos m e jo res in te re se s ( ¡ q u é s u e r te tiene Ja c la s e o b rera ele tener a un p a p á q u e o b re a s í ! ) ; y p ue sto que lo q u e e stá en cuestión son in te r e s e s , q u e p u e d e n se r d e te rm in a d o s con la p re cisió n propia de la c ie n c ia , no p u e d e e n t r a r en c o n sid e ra c ió n n in g u n a ele c ción de valores (o de m e d io s ), (.arando el p a rtid o d e c id ió , d e sp u é s de ¡a m u erte de S ta iin , q u e é ste h a b ía estado e q u iv o c a d o en a lgu no s puntos, no se tornó en a b s o lu to en c u e n t a la h e d io n d ez m o ra l de l estaImismo; una in v e s t ig a c ió n so b re e ste (istmio p o d r ía h a b e r arro ja d o sospechas incluso s o b r e el m a r x is m o y ei p a rtid o . El v o c a b u la r io p e r mitía solo « e r r o r e s » v « e q u iv o c a c i o n e s » , es d e cir, juicio s e r r a d o s sobre los m ejores in te re se s. L1 hecho es q u e, unos años m á s ta rd e , h aya sido autoriz ado el té r m in o , d e c i d i d a m e n t e a c ie n tíh c o , d e « c r í m e n e s * puede at rib u ir s e no a re v is io n is m o , sin o a un reflejo o p o r t u n i s t a a nte la sen sib ilid ad m o ra l a c u s a t o r i a d e m illo n es d e p erso n as. H a y algo más en el p o s te rio r e n s a y o de A l t h u s s e r so b re « I d e o logía. y a paratos d e e s t a d o id e o l ó g ic o s » ( L P , pp. 1 2 3 - 1 . 7 3 ) . S e trata, quizá, de lo más feo q u e h a y a hecho jam ás, de la c risis d e l d e lirio id ealista. M e a h o r r a r e ei ted io de c ritic a rlo , pues en su Ingenuidad, en su negación d e toda e v id e n c ia r e le v a n te y en sus a b s u r d a s in v e n ciones id ealistas, se e x p o n e él m ism o ya su fic ie n te m e n t e . La « é t i c a » , etcétera, son p r e s e n t a d o s com o un uparais') id eo lóg ico de e s t a d o (y solo esto), im p u e sto al ser h u m a n o Inocente y del todo p a sivo y receptivo a travé s d e l « a p a r a t o d e e sta d o d e la l a m i lla » y del « a p a rato de estado d e ia e d u c a c i ó n » , h s t a id eología im p o n e a Jos i n d i v i duos « l a relació n i m a g in a r i a . . . p a ra con sus c o n d ic io n e s re ales de e x is t e n c ia » . Y p ara e x p lic a r cóm o lo hace, A lt h u s s e r i n v e n ta un .me canism o, t o ta lm e n te im a g in a r i o , de « i n t e r p e l a c i ó n » o « l l a m a m i e n t o » ,
m e d ia n t e el c ual el e sta d o , a travé s d e sus a p a r a t o s id e o ló g ic o s ( « r e ligiosos, éticos, ju ríd ic o s , p o lítico s, e stético s, e t c , » ) i n t e r p e l a a los in d iv id u o s: « ¡ E h , t ú ! » . Al estado le b asta con lla m a r l e s , y al instanteq u e d a n « r e c l u t a d o s » p a ra c u a lq u ie r « r e l a c ió n i m a g i n a r i a » q u e el e s tado re q u ie ra. Este tipo de lla m a m ien to ha fe n id o s ie m p r e lu g a r, y se g u ir á p ro d u c ié n d o s e , e n toda so ciedad. L sto es así no p o r q u e ha g en te no p u e d a v i v ir y m a n te n e r re lacio n e s sin v a lo r e s y n o r m a s , sino p o r q u e « l a id e o lo g ía . . . es in d isp e n s a b le p a ra toda s o c ie d a d p a ra ¡ o r i na r a los h o m b r e s , t r a n s f o r m a r l o s y p o n e r l o s en c o n d ic io n e s de re sp o n d e r a las e x ig e n c ia s d e sus con d icio n e s de e x i s t e n c ia » ( P M , p á g in a 2 4 2 ) . ( A d v i é r t a s e u n a vez más la. f o rm a t r a n s i t i v a — q u e y o he in d ic ad o con u n a c u rs iv a m ía — , qu e es u n a re ificacíon d e Ja a c t i v i d a d d e l O t ro .) M e d i a n t e la « in t e r p e la c ió n » o e l l l a m a m i e n t o , iosh o m b res y m u je re s son con stitu id o s, d e n tro d e la i d e o l o g ía , com o su je to s ( im a g i n a r i o s ) ; por e je m p lo , com o J e u n e s El.udia.nts C a th o liq u es o com o U ls te r P ro te s ta n ts. Es un a r g u m e n t o e m o c io n a n te , q u e sólo p u e d e h a b e r sido e sc rito por algú n c a b a lle r o q u e h a y a viv id o u n a vid a r e t ir a d a . S u g i e r e p a ra su a u to r un p o r v e n ir b r illa n te corno g u io n ista del p r o g r a m a te le v is iv o « W a t c h w i t h M o t h e r » . ¡L ie a q u í qu e h a ce su a p a ric ió n la p e r v e r s a b ru ja del e s t a d o ! ¡L a v a rit a m ágica de la id e o lo g ía se m u e v e ! Y ¡oh p ro digio! No solo el p rín c ip e se h a c o n v e rtid o e n una ra n a , sin o q u e la e n te ra c a rro z a con sus seis c aballos de l m o v im ie n t o s in d ic a l r e f o r m ista (o tro « a p a r a t o ideológico de e s t a d o » ) se h a c o n v e r t id o e n una c a ja de c erilla s tir a d a p o r seis ra to ncillos blan cos. P e ro si h a y le c tores en este p a ís q u e hayan sido o b lig a d o s, o « i n t e r p e l a d o s » — m e d i a n t e las in v ita c io n e s e sten tó rea s de las d is t in t a s a g e n c ia s b ritá n ic a s d e im p o rtac ió n d e d ic a d a s al « m a r x i s m o o c c i d e n t a l » , i n c l u y e n d o por d e s g ra c ia u n a p e s a d a a g en c ia en cuya fu n d ació n p a r t ic ip é nace unos años— a s u p o n e r q u e esto es lo m ejor q u e la t ra d ició n m a r x is ta en Fran cia p u e d e h a c e r con la so c io lo g ía, las c o m u n ic a c io n e s y ia teoría e d u c a tiv a , e tc ., e n to n c es les ruego q u e se d e s e n g a ñ e n . P orí rían c o m en zar su re e d u c ació n ate n d ie n d o a .hierre i.fcmrciieu. Lo o b vio en estas a t o r m e n t a d a s c o n stru cc io n es es q u e c o n s t i t u y en los trucos d e s e s p e r a d o s q u e u tiliz a un. ra c io n a lis m o .ingenuo en u n in te n to p o r c o m p o n e r una n uev a explicació n r a c io n a lis ta p ara un c o m p o r t a m ie n t o no rac io n a l; es de cir, la c o n ciencia a fe c t iv a y moral, ha de ser in t e r p r e t a d a , d e alguna m a n e ra , c om o ra c io n a lid a d des p la zada ( « i d e o l o g í a » ) y no como e x p e r i e n c i a v iv i d a « e l a b o r a d a » de unas
m an e ta s específicas. ( Á l t h u s s e r , por lo m en os, d e b e r í a h a b e r a p re n d id o de M e r le a u -P o n t y q u e Ja con ciencia es v i v i d a tanto c o m o c o n o c i d a . ) “ listo s trucos, com o siem p re, p u e d en u f a n a r s e de m u y sólidas
-3% "T*%
:ïl%
■~m
v%'3Í 3%
c re d en c iales en el c a m p o d e la id eo lo g ía b u r g u e s a . L a a n tin o m ia «valor»,/«hecho>>, en q u e el « v a l o r » o la « m o r a lid a d .» c o n s t i t u y e su p u e sta m e n te un á re a a u t ó n o m a de elección q u e d e s c a n s a so b re ei in d ividuo des-so cializado , ha reap are cid o u n a y o t r a ve?, b a jo la forma de su d l e r ego-. la e x p u ls ió n del v a lo r de la « c ie n c ia » social y económ ica, la se g re g a c ió n de la « m o r a l i d a d » d e n tro d e l re c in to de
m il « ■n
■■% % ,.
L sto pued e e x p li c a r p o r q u é los prácticos teóricos se n ie g a n a a d m itir ios d atos h is tó ric o s en sus se m in a rio s so b re « m o r a l i s m o » e « i d e o l o g í a » . L n e llo s los h is to r ia d o r e s pronto t e n d r ía n q u e se ñ a la r que lo q u e a llí se h ace es i n v e n t a r p ara el u t i li t a r i s m o u n a n u e v a s e n e de c re d e n c ia le s i d e a lis t a s . L os valores no son « p e n s a d o s » ni « p r o n u n c i a d o s » ; so n v iv id o s , y su rg e n en los m ism o s n ex o s de....vida m a te ria l y de re lacio n e s m a t e r ia le s que. n u e stra s ideas. S on las n e c e sarias n orm as, re g la s , e x p e c t a t i v a s , e tc., a p re n d id a s ( y « a p r e n d i d a s » en nuestros s e n t i m i e n t o s ) en el m arco del « h a b i t a s » d e l v i v i r ; y a p rend idas en p rim e r lu g a r e n el seno de la fa m ilia , en el t ra b ajo y en el in te rio r de Ja c o m u n id a d i n m e d ia t a . S in e ste a p r e n d i z a j e Ja vida social no p o d r ía s o s t e n e r s e y toda p ro ducció n c e s a ría . E sto no e q u iv a le a d e c ir que. los v alo res son in d e p e n d ie n te s ele la coloración de la i d e o l o g ía ; las cosas, e v id e n te m e n t e , no son así, y
1Ü
%
% %
n m
11. «La conscience est plutôt un réseau d ’intentions significatives, tantôt claires pout elles-mêmes, tantôt an contraire vécues plutôt que -connues», La structure du c o m p o r t e m e n t , P a ris, 1942. Véase también Jam es M iller, «MevieauPonty’s Marxism», Hi s t or y and T h e o r y , X V (1.976).
¿ c ó m o p o d ría n serlo si la p ro p ia e x p e r ie n c ia se e s t r u c t u r a se g ún p autas d e c la s e? Pero s u p o n er, a p a r t ir de a h í, q u e son « i m p u e s t o s » ( ¡ p o r un e s t a d o ! ) corno « i d e o l o g í a » es i n t e r p r e ta r e r r ó n e a m e n t e todo el p ro ceso social y c u ltu r a l. S ie m p r e se in te n ta rá una im p o sic ió n de esta índ o le, con m a y o r o m en or é x i t o , pero no p o d r á ten er la más m ín im a p o s ib ilid a d de t ri u n f a r a m e n o s que h a y a a lg u n a c o n g r u e n c i a e n tre Jas reglas y la con cep ción d e la vid a im p u e s t a s y la n e c e s a ria tarea de v iv ir en un modo de p ro d u c ció n dado . A d e m á s , los v a lo r e s , en no m e n o r m e d id a q u e las necesid ades m a t e r ia le s , se rán s iem p re un á m b ito de c o n t r a d i c c i o n e s , de lucha e n tre v a lo r e s y con c ep cio n e s de la v id a a lte rn a tiv o s. Si d e cim o s q u e los v a lo res se a p r e n d e n en el m arco de la. e x p e r ie n c ia v i v id a y e s t á n su jetos a sus d e t e r m in a c io nes, no necesitarnos por c o n s ig u ie n te re n d irn o s a u n re l a t i v i s m o m oral o c u ltu r a l. Ni nos hace falta s u p o n e r n in g u n a b a r r e r a i n f r a n q u e a b le e n t r e va lo r y razón. Los b o m b e e s y Las m u je re s a r g u m e n t a n en torno a v alores, e lig e n e n t r e unos y otros va lo r e s , y al e le g ir a d u cen p ru e b a s rac io n ales e in te rro g a n a su s propios v a lo r e s con m e d io s racion ales. E sto significa que e s t á n t a n t o , p e r o n o más, d e t e r m in a d o s en sus valo res com o en sus ideas y ac cio n e s; q u e son tant o, p e r o n o m á s , « s u j e t o s » de su p ro p ia co n c ie n c ia a f e c tiv a y m o ra l com o d e su h isto ria g en e ra l. S ie m p re tien en lu g a r conflictos y ele c cio n e s e n t r e v alores. C u a n d o u n a -p erso n a se u n e a u n p iq u e t e d e h u e lg a — o c u a n do rom pe esa h u e lg a — , e sta p erso n a e s t á e lig ie n d o e n t r e v a lo r e s , a u n q u e los térm ino s de la ele cción y p a rte d e los m o tivo s d e Ja m isrna estén so c ialm e n te y c u ltu r a lm e n t e d e te r m in a d o s . 111 m a te ria lism o h istó rico y c u l t u r a l no p u e d e e x p lic a r la « m o r a l i d a d » d e sp a c h á n d o la com o in te ré s de c lase c u b ie rto con un d isf ra z , puesto q u e la id ea d e q u e todos los « i n t e r e s e s » p u e d e n stlb s u m irs e en o b jetiv os m a t e ria le s c ie n tífic a m e n te d e te r in in a b le s no es o tr a cosa q u e m a la d o ctrin a u t i lit a r is t a . Los in te re se s son lo q u e in t e re s a a Ja g e n te , in c lu y e n d o lo q u e les in t e re s a m á s cerca de l corazó n. U n e x a men m a t e ria lista de los v a lo res d e b e s i t u a r s e no ju n to a p ro p o sic io n e s id ea listas, sino frente a la m o ra d a m a t e r i a l de la c u l t u r a : ei m o d o de vid a d e las personas y, so b re todo, sus re la cio n e s p ro d u c tiv a s y f a m i liares. Y esto es lo qu e « n o s o t r o s » h em o s e sta d o h acie n d o , y d u r a n t e
muchas d é cadas. Las nociones a lth u s se ria n a s d e « i d e o l o g í a » tienen el prim or de un o b je to artístic o de an tic u a rio , de una p ieza rac io n a lis ta o rn a m e n tal de la época v icto rta n a . H e m o s e x a m i n a d o los sistem as de v alores
d e d istin to s c a m p e s in a d o s, cíe ía f a m ilia p a triarca l, los v a lo res a d q u i sitivos d e l capitaiisr.no n a c ie n t e ( y las intensas luchas en torno a ellos), los valores de .leñadores, la b r a d o r e s ac o m o d a d o s, a rte sa n o s , tejedores a mano y o b rero s d e fábrica. Los hem os e x a m i n a d o com o terreno de conflicto en n iv e le s n ad a o poco a rticu la d o s, s u b lim a d o s o de articula ción c o m p le ja y fu e r t e m e n t e discutida ( c; d e q u é t rata, si no, T h e C o u n i r y a n d t h e City'!). P u e s Ja conciencia a f e c tiv a y m oral se exp o n e en la h is to ria y en la lucha d e clases a veces corno inercia e sc asa m e n te a rtic u la d a ( c o stu m b r e , s u p e rs tic ió n ), a veces como conflicto a r t ic u la d o e n t r e siste m a s de valores c o n t r a p u e s t o s y con d istin tos f u n d a m e n t o s de c la s e (Ja « e c o n o m ía m o r a l » ele la .mul titud, Ja con fro n tació n en torno a la L ey de P o b res de 1 8 3 4 en I n g la t e rra ) , a veces c o m o u n e n f r e n t a m ie n t o desplazado, c o n fu so , p ero no por ello m en o s « r e a l » y a p a sio n a d o , e n tre m a n ife sta c io n e s r e l i giosas (m e to d is m o , m i l e n a t is m o ) , a veces como b ru ta l im p o s ic ió n de la Iglesia o el e sta d o ele un d e te r m in a d o « m o r a i i s m o » ( la q u e m a santificada de h e r e je s , los no m en os santificados « p r o c e s o s » e sta lin is las), y a veces com o u n a de las d isc ip lin a s más rig u ro sa s y c o m p le ja s conocidas d e n t r o d e la c u l t u r a in t e le c t u a l, a saber, la p le n a e x p o s i ción de los v a lo r e s y la a rg u m e n t a c ió n racional en torno a los v a lores, ejem plific adas en la l it e r a t u r a y en cierto tipo de c rític a m oral form alizada. T odo esto no se d e s v a n e c e r á por el mero hecho d e q u e lo d e f i namos como a jen o a n u e s t r a T e o ría , S ó lo alcanzo a i m a g in a r , en v irtu d de c ie rta s r e f e r e n c ia s d e p rácticos teóricos al « m o r a i i s m o » , que éstos se r e p re s e n t a n las o p c io n es m o rales, u opcio nes e n t r e v a l o res, com o una e sp ec ie d e g r u ñ id o , y un g ru ñ id o que es reflejo d e la « i d e o l o g í a » ; y q u e su p o n e n q u e un. g ru ñ id o es tan v á lid o corno otro c u a lq u ie ra , y n u n ca se h a n ciado c u e n ta de q u e p u e d e a d o p t a r ia forma de una d is c ip lin a , con su propio « d is c u r s o de Ja d e m o s t r a c ió n » , níi discurso ardu o y re le v a n t e . E x iste n , por su p u es to , m a lo s «rnoralis'mos», igual corno h a y ¡fico lo gías y filosofías malas ( h e m o s e s t a d o e x a m in a n d o una de e lla s ) . Y en la m e d id a en que se in h ib e el p leno d e sp lie g u e de opcion es e n t r e va lo res , en la m edid a en q u e se su p r im e el «d isc u rso de la d e m o s t r a c i ó n » a r tic u la d o , en esa m i s m a m e d id a toda concepción d e la v id a a x io ló g lc a m e n t e c o n fig u ra d a se e c h a rá a p erd er c o n v irtié n d o se e n o r a t o r ia m o ra liz a n te retórica e h ip ó crita . .Esto es e x a c ta m e n t e lo q u e ha o c u rrid o con el e s t a lin is m o ; ésta es e x a c ta m e n te la razón p o r la q u e el e s t a lin is m o s ie m p re ha re c elad o
c o n s id e r a b le m e n t e de los p o e t a s ; ésta es e x a c t a m e n t e 1a ra z ó n p o r la q u e los a p o lo gistas i n t e le c t u a le s de l e s t a lin is m o sie m p r e han t r a t ado cíe im p e d i r toda p o s ib le c rític a m o r a l; y é sta es e x a c ta m e n t e la razón, por la q u e u n a ele las e x p re s io n e s ele la p ro te sta c o n tra la id e o lo g ía y las form as e s t a lin is ta s ha sido m u ch a s veces « m o r a l i z a n t e » , p ero, al n eg á rs ele toda o p o r t u n id a d d e a b ie r t a a rt ic u la c ió n , a m e n u do a p a re c e com o una e sp ec ie d e rnoralism o d e s p l a z a d o , ilu so rio y n e c e s a r ia m e n t e « u t ó p i c o » ..- c o m o un retorno a la fe o r t o d o x a g rie g a , com o a u to e x c lu s ió n n a c io n a lis ta , como un e n c e rra r s e en u n a i s l a m i e n to p e r s o n a lis t a , o com o S o lz h e n its y n — , a la m a n e ra d e l a t o r m e n t a d o la tid o de un corazó n e n un m u n d o sin corazón. D e m o d o q u e p o d e m os p r e d e c ir c o n f ia d a m e n te q u e la U n ión S o v ié tic a s e g u ir á s o r p r e n d ié n d o n o s ; form as ca d a vez m ás e x tra ñ a s e i n m a te r ia le s de con c ie n c ia m o ra l s u rg ir á n com o « s o b r e e s t r u c t u r a » p o r e n c im a d e esa base m a t e r ia l s e v e r a m e n te c ie n tífica. L os a p a rato s d e e sta d o re p re siv o s e i d e o lógicos de ía U n ió n S o v ié tic a al in h ib ir tocia disc u sió n a b ie r t a so b re los v a lo r e s no sólo h a n n e g a d o a los « i n d i v i d u o s » el d e re ch o a « e x p re s a rs e a sí m i s m o s » , sino q u e han n eg a d o t a m b ié n a la sociedad so v ié t ic a Jos m e d io s p a ra e x p r e s a r s e y e x a m in a r s e a sí m ism a . Así pues, la c r ític a m o ra l d e l e s ta lin is m o no h a sido n u n c a com o un g r u ñ id o de a u t o n o m ía m o ra l. H a sido u n a c rític a p o lític a m u y esp ecífica y p rá c tic a . H a ten ido q u e v e r con form as y p rácticas c o n c re ta s d e n tro de l m o v im ie n t o c o m u n is ta : la su b o rd in a c ió n de ha i m a g in a c ió n (y del a r t is t a ) a la sa p ien c ia del 'p a rti d o ; la im p o sic ió n de u n a id ea de « r e a l i s m o p o l í t i c o » qu e rechaza todo d e b a t e sobre v a l o res, a todos los n iv e le s de la o rg a n izac ió n d e l p a r t id o ; la e stra te g ia y la e stre c h a p r o p a g a n d a econ om icistas b a sad a s en la n ec e sid a d m a te r ia l, q u e es c ie g a a áreas e n te ra s de n ec e sid ad es ele o tro tipo ( s e x u a l , c u l t u r a l ) , q u e m e n o s p rec ia los re cursos c u ltu r a le s p ro p io s dé las p erso nas y q u e a su m e lo q u e el p u e b lo r e a lm e n t e « q u i e r e » , pero sin p e r m itir le a él e le g ir lo . C om o co n se c u e n c ia , d e b id o a su in hibición de todo « u t o p i s m o » y a su rep re sió n de la « e d u c a c ió n d e los d e s e o s » , rep rod u ce en el i n t e rio r del c a p ita lism o las razones m ism as d e l c a p ita l -—la d e fin ic ió n u t i li t a r i s t a de « n e c e s i d a d » — , y por ende, en el m o m e n to m ism o en q u e in vita a lu c h a r c o n tra su p o d er, in c u lc a a la vez la o b e d ie n c ia a sus re g la s .12 La p ráctica teórica, en sus 12. He argumentado esto de nuevo en mi epílogo al Wilitarn Morris. Du rante mucho tiempo, lia sido un tema de los ataques de flanqueo contra la
e s p ú re a s pre ten sio nes a ser « C i e n c ia » , tra ta de d a r v a lid ez a la m a la fe (Je la tradición marxdsfa. y re p ro d u c e com o .ideología la care n c ia central, de l estalinisrno. El rnás viejo erro r d e l ra c io n a lis m o es el d e su p o n e r que p o r el mero hecho de definir lo no racional com o algo q u e está fuera de su un iv erso del d iscurso, de a lg ú n m o d o lo d e ja fuera d e la vid a .misma. 'Redescubrí e sta v e rd a d , con la s a lís la e c ió n del re c o n o cim ien to , en un reciente d e b a te sobre, el. « m ora l is m o » en las págin as de Radic al Vh d o s o phy. No h a y q u e ser m u y se v e ro con aq u ello s p rácticos q u e h a s ta ahora son tan solo a p re n d ic e s asp ira n te s a la T e o ría . Pero aquí nos movernos, s o le m n e m e n te , a travé s d e tres p ro p o sic io n es. P ro p o sic ió n n." E d'oda m o r a lid a d es igual, a id e o lo g ía . A sí, para M a r x « l a m o r a lid a d era una in s titu c ió n id eo ló g ic a h is tó ric am en te d e te r m in a d a q u e fu n cio n ab a p ara m ix tific ar y s o m e t e r a d isc ip lin a a los seres h um an o s d e a cuerdo con las n ec e sid a d e s o p r e s iv a s y e x p lo t a d o r a s d e la so c ie dad de c l a s e s » , 13 ( M a r x . c ie r t a m e n t e , jam á s d ijo es¿n; en la m e d id a en. q u e dio p á b u lo p a ra q u e se d i je r a algo p a re c id o , uno sólo p u e d e re accio nar d icie n d o « p o r d e s g r a c i a . . . » y r e c o r d a n d o h a sta q u é p un to el p e n sa m ie n to de su época e sta b a sa t u r a d o d e las m ism a s .ilusiones racionalistas.) P e ro la e cu ació n a n te r io r se hace, d e r i v a r no sólo de M a r x , sino ta m b ié n del « m a t e r i a l i s m o h is tó r ic o » ( cu yo s pro ducto s estos auto res han ju z g a d o , e v id e n t e m e n t e , in n e ce sa rio c o n su lta r). L a h isto ria m a r x is t a , se g ún p are ce , ha d e m o s t r a d o q u e « l a id eo lo g ía m oral tiene u n a función s o c ia lm e n te r e p r e s i v a » . Prop osición n.° 2: En c o n t r a s t e con la « i d e o l o g í a m o r a l » ( q u e la clase d o m in a n t e in c ulc a p ara su p ro p ia c o n v e n ie n c ia ) d e b e m o s su p o n er q u e «e s p osib le u n a fo rm a d e razón p rá c tic a q u e no es e.n n in g ún sen tid o ni m o ral ni so c ia lm e n te r e p r e s i v a » . La id e o lo g ía m o ra l « d e b e ser forzo sam en te a n ta g ó n ica con ios v a lo res n a tu ra le s ( f e lic id a d , s a tisfacción de las n e c e s id a d e s )» . A s í p u e s, h a y im p e r a tiv o s « n a t u r a l í s ticos» (im p e ra tiv o s s im p le s , com o la « f e l i c i d a d » ) , y éstos p ue d en setde d u c id o s in s ta n t á n e a m e n t e p o r la « r a z ó n » , « L a s u p r e s ió n d e los
teoría y la organización marxistas por parte de Castoriaclis: véase, por ejem plo, «On the history oí the w orkers’ movement»,’ Telas, 30 (invierno 19761977). Agnes Heller (La t eoría d e las n e c e s i d a d e s en Marx, 1976) despliega algunos de los materiales para la necesaria argumentación, pero véase también las inteligentes críticas de Kate Soper en Radical P h i l o s o p h y , 17 (verano 1977), 13. Tony Skillen, «Marxism and morality», Radical P h i l o s o p h y , 8 (verano 1974).
m o tivo s m o rales d e ja r ía al h o m b r e la. vía lib re . .. p ara la b ú s q u e d a racion al de sus Janes n a t u r a l ís t i c o s .» E sto , a p a rte de d e ja r lo rac io n al re d u c id o a a d je tiv o , no d e ja r ía o tro s p r o b le m a s p e n d ie n te s: Una razón práctica de índole no moral implica comprender las necesidades propias, desarrollarlas de tal manera que sea posible Ja forma más satisfactoria tic satisfacerlas, lograr saber y por con siguiente poder sobre el m undo, seleccionar los mejores medios para la satisfacción de las necesidades, cu:.
.¡’ero una. so m b ra o scurece e ste s o l e a d o esp acio c u a n d o uno r e c u e r da el posible egotism o de o ir á s g e n t e s , q u e p o d ría in te rf e r ir con la sa tisfa c to ria satisfacción de Jas p r o p ia s n e c e sid a d e s de « u n o » ; y e n tonces se afirma q u e esta « r a z ó n p r á c t i c a » d e b e « a m en udo f o r m u la rse e.n el m o d o c o le ctivo , es d e cir, la c u e stió n no será “ q u é d ebo h a c e r sino “ qu é d e b em o s h a c e r ” , sie n d o e l p ro p io interés n a t u r a lístico colectivo el f u n d a m e n t o de la o p c i ó n » . N uestro culto t eb a n o , tras h a b e r a c a b a d o con e ste p ro b le m a a su satisfa cc ió n , sig u e a d e la n t e h acia la p ro p o sic ió n n.° 3: [Jna s o c ie d a d sin clases a sistirá a la e x t in c ió n d e toda m o r a lid a d . « L a e l i m i n a ción de la id eo lo g ía m o ra l , . . se torna com o un d e s id e r á tu m ra c io n a l.» « L a posición clásica d e l m a r x i s m o so b re e ste tema es q u e la m o ra lid a d como forma a u t ó n o m a de raz ó n p rá c tic a d e sa p a re c e rá con la ab o lició n de los a n ta g o n is m o s de c i a s e . » A d e m á s , podernos a c e l e ra r e ste proceso v iv ie n d o y a a h o r a n a t u r a l ís t i c a m e n t e : No hay base moral alguna para el socialismo, no h¡ay cosas como «v iv ir como un socialista» en el seno de la sociedad capita lista ni imperativos válidos para los socialistas como tales, a no ser el de trabajar a favor del socialismo. Cómo un socialista o b tenga su dinero o sus placeres es algo políticamente irrelevante.1-' P ro p o s ic ió n n.° 1: M o r a l i d a d = i d e o lo g ía , P ro p o s ic ió n n.° 2 : Pero h a y «fines n a tu r a lís tic o s » , un « p r o p io in t e r é s n a tu r a lís tic o c o le ctiv o », q u e p u e d e ser d e te rm in a d o p o r la r a z ó n . P ro p o sic ió n n.° 3: La so-
.14.
Andrew Collier, «The production of moral ideology», Radical Philo
s o p h y , 9 (1974). 18. — B.
P.
TH O M PSO N
1a s m i s m a s coo rd e ri a d a s t e ó r i c a s ? No i m p o r ta . P u e d e a v e n t u r a r s e q u e las d is p u t a s h a n g ir a d o so b re «(m e s n a t u r a l ís t i c o s » ta le s co m o c:J se x o , el d in e ro y el e stó m a g o . Y esto nos trae a la m e m o r ia q u e el rechazo d e tod o « m o r a l i s m o » ha sido un a m o d a m u y e x t e n d i d a d u r a n t e alg ú n tie m p o . La j u v e n t u d
b u r g u e s a re b e ld e se ha d e d ic a d o d u r a n t e m u c h o tie m p o a s e g u i r sus an to jo s , y si a lg u n a vez le ha d a d o pjor m o s t r a r s e m o r a lis t a lia sido d e s a p r o b a n d o todos los « p e s a d o s » d is c u rs o s d e sus m a y o r e s so b re « d e b e r e s » . Los más se n sibles d e e llo s no só lo se h an d e d ic a d o a s e g u i r sus an to jo s , sino q u e e s t á n y a d e v u e l t a , e s c a r m e n ta d o s . H a n d e s c u b ie rt o q u e tener la « f o rm a m ás sa t is f a c t o ria d e sa t is f a c c ió n » a veces d e ja a q u ie n es la, f u e n te d e la sa t is f a c c ió n c o n v e r t id o e n u n a ru in a a c o n g o ja d a ; q u e los egos d e b e n se r so c ializad o s o h u m a n iz a d o s (o a c o g o ta d o s) p ara e v it a r q u e la v i d a d e c a d a u n o l le g u e a ser u n infierno p a ra los d e m ás; que la « f e l i c i d a d » no a c u d e , corno un p erro , a l silb id o d e la razón ; q u e los « s o c i a l i s t a s » q u e c o n sig u e n su d in e ro o sus p la c e re s de d e te rm in a d a s m a n e r a s e s t a rá n t a m b ié n en a lg u n a otra, p a r t e e n e l m o m e n to d e las e m e r g e n c ia s p o lít ic a s ; y cuse in c luso esos m o n stru o so s aparatos que son la f a m i li a y la esc u e la tie n en u n a o d o s f u n cio n e s más, s u b s id ia ria s d e l a fu n ció n r e p r e s iv a . A sí, a lgu n o s de estos jóvenes b u r g u e s e s re b e ld e s lo e stá n h a c ie n d o m u y b ien . T o d a v ía p a rtic ip a n tal v e z e n e l m o v i m i e n t o so c ia lista , m ie n t r a s que los otros ----los e g o t is ta s q u e c u e n t a e n t r e sus « p l a c e r e s » e l d e d á rs e la s d e « r e v o l u c i o n a r i o s » — a c a b a r á n s in d u d a e j e r cie n d o com o severos d ire cto re s de e s c u e la o com o t ir á n ic o s p ap ás . ( T o d o e s to lo he visto y o , no só lo en m i p r o p i a « e x p e r i e n c i a » e m p i n a ra , sino ta m b ié n , re p e t id a m e n t e , en la in v e s t ig a c ió n h is tó r ic a .) M u y p ro n t o los m e jo res de e llo s re n u n c ia r á n al e x a m e n m o ra l e x c lu s iv is ta d e sus p ro pio s asuntos ín te rp e r so n a le s y a d o p t a r á n un p u n t o d e vista m á s a m p lio d e la so ciedad. Y a llí d e s c u b r ir á n la m is m a ló g ica e s c rita con todas sus p a lab ra s. « L o g r a r sa b e r y p o r c o n s ig u ie n te p o d e r so bre el, m u n d o » sig nificará, p a r a el e g o t is ta sin f re n o , c o lo car a o tras -per sonas b ajo su poder. L as razones de ¡a R a z ó n , no c o n s t re ñ id a s por la c o n c ie n c ia m o ra l, se c o n v ie r te n m u y p ro n to en la s razon es d e l in te ré s y, lu e g o , en las razones del e sta d o , p a r a a lc a n z a r d e s d e a h í, en un a p ro g r e s ió n si.n lím ite , las ra c io n a liz a cio n e s d e l o p o r t u n is m o , la b r u ta lid a d y el crim e n .
(5. P h ilip Corrigan y Derek Sayer empezaron en «M ora l rcíarion», polí tica! economy and class struggle», Radical P h i l o s op h y, 12 (invierno 1975), una crítica mucho más, seria, que empieza excelentemente pero luego se vuelve dispersa, qui^á porque los aurores rio deseaban llevar su ciática tan lejos como para reconocer e! «silencio» en Marx. .16, Skillen, are. eit.
No h a y, ni puede h a b e r ja m á s, n in g u n a m o r a l i d a d « n a t u r a l í s t i c a » , n in g u n o s «íin e s n a t u r a l ís t i c o s » . L o c ie rto es q u e el m a t e r ia l is m o h istó ric o y c u lt u r a l jam á s los h a n e n c o n tra d o . Los fines son esc o g id o s por n u e stra c u ltu ra , la c u a l nos p ro p o rc io n a , al m ism o tie m p o , n u e stro propio m e dio de e le g ir y de influir en esta elección. S u p o n e r o tr a cosa e q u iv a le a s u p o n e r q u e n u e s t r a s « n e c e s i d a d e s » e s t á n ahí, en a lg u n a p a r t e fu e ra de n o sotro s y d e n u e s t r a c u ltu ra , y
ciedaei sin ciases a se g u ra r á la e x t in c ió n d e la m o r a lid a d , con u n a d i tam e n to sobre d in e r o y p laceres en la ép o c a p re se n te q u e — ju sto es señalarlo — uno o dos de sus c o le g a s p rácticos teóricos re c h a z a ro n .1'' ¡E l resto, a i p are ce r, p u e d e t o m a rse com o « l a posición c lá s ic a de l m a r x is m o » ! La m o r a lid a d es un m e c a n is m o re p re siv o p ara in h ib ir la libido n a tu ra lís tic a . ¡« O h , no ra z o n é is la n e c e s i d a d . . . » ! D e b e r ía s u s c ita r in d u lg e n c ia la suposició n de q u e a lg u n o s a p re n d ic e s d e p rácticos teóricos no t i e nen otra idea de la tocm ación so cial d e los v a lo r e s ( y de su conflicto) q u e la q u e p u e d a p ro c e d e r d e r e c u e r d o s d e s ó rd id a s r e g la s esc o la re s y no menos só rd id as d is p u t a s f a m ilia r e s . El « a p a r a t o id eo lóg ico de e s t a d o » (¡.r/c!) d e la ú n ica f a m i li a q u e ja m á s ap a re c e en sus escrito s
e s, en v e rd a d , a s q u e r o s a m e n te re p re s iv o : En la familia nuclear monogámica, por muy liberal que sea, el niño está a merced de su fam ilia, privado de responsabilidad (ca pacidad de determ inarse) o de capacidad para elegir a sus amigos, y se te niega la oportunidad de establecer relaciones plenas, am plias y multilaterales con sus iguales o con gente mayor. Así se refuerzan las estructuras caracteriológícas aisladas, surcadas por Ja ansiedad, y competitivas de la burguesía, como también las del pro letario domesticado y con actitud reverencial ante la ley.16 La desc rip c ió n e s, tal vez, una pizca m o r a liz a n te ( in c lu so g a z m o ñ a ) ,y dado q ue el « m a r x i s m o » (o A l t h u s s e r ) lia d e m o s t ra d o q u e la noción de « r e s p o n s a b il i d a d » ( c a p a c id a d d e d e t e r m i n a r s e ) en los a d u l t o s es u n a pernicio sa ilu sió n h u m a n i s t a , ¿ c ó m o Sos n iñ o s no son s itu a d o s en
qu e b a s t a r ía q u e la ideo logía se d e s v a n e c ie r a p a ra q u e la razón id e n tificara en seguida estas necesidades. Y este, por su pu esto , es el in s ta n te del. r e c o n o c im ie n to . P u e s l i e m os v u e lto , con un rep en tin o sa lto a t r á s , a uno de los m o m e n to s más inciertos d e la I lu strac ió n . Los «fin es n a t u r a l ís t i c o s » fue ro n p r e sen tad o s de un a m a n e ra racional com o in t e r é s p ro p io p o r Adarn S in itii; pero q u ed ó para .Bentharn la tarea de m e n t a r un p r o c e d i m i e n to pura d e te r m in a r estas n ec e sid ad es « d e tal m a n e ta q u e sea p o s ib le la forma más sa tisfa cto ria de s a t is f a c e r la s » : el C á le n lo Fciicíítco o R e g o c i j a n t e . Y Iri noción del « p r o p io in terés n a t u r a l ís t i c o c o l e c t iv o » fue prci sen tad o de una m a n e ra racional por R o u s s e a u y o tro s ( la v o lu n t a d f g en e ra l, el bien c o m ú n ); pero q u ed ó p a ra W ilU a m G o d w i n la m isió n j de asc end er, por la esp ira l de la p s ic o lo g ía asociac.i.o.nista h a r t le y a n a , :¡ d e sd e el interés p ro p io a la « b e n e v o l e n c i a » , d e s d e c u y a e le v a d a cuínJ bre la Razón e n tro n iz a d a p odía a t r a v e s a r con la m i r a d a todos los | e sp ú re o s lazos id eo lóg ico s d e l s e n t im ie n t o : la g r a t i t u d , el a m o r a los i a lle g a d o s , la f a m i li a , la su je c ió n d e la m u c h e d u m b r e i r r a c i o n a l : \ s E ste fue el tie m p o en q u e, al t e n d e r todo d e p ris a h a cia la d e p r a v a c ió n , la filosofía q u e p ro m e tió a b s t ra e r las esp eranzas d e l h o m b r e respecto de sus se n tim ie n t o s , p ara .fijarlas en a d e la n t e , p a ra s ie m p re , e n u n e le m e n to m ás p u ro , h a lló p ro n ta b ie n v e n id a . T e n ta d o r a re g ió n a q u e l l a p a ra q u e el F e rv o r p e n e tr a ra y d i s m i n u y e r a su s a rd o re s, d o n d e las pasion es ten ían el p riv ile g io d e a c tu a r sin o ír nunca el so n id o d e sus p ro pio s n o m b r e s ; p ero, por d e cirlo más c a r i t a t i v a m e n t e , el su eñ o era h a la g ü e ñ o p a ra la jov en m e n te in g e n u a c o m p la c id a con los e x t re m o s , y en p a r t ic u l a r co n a q u e l q u e c o n v ierte a la esencia d e sn u d a d e la R a zó n h u m a n a en el o bjeto d e su fervor. Q u é d e lic ia , cuán glorioso e x a m in a r todas las f laq ue zas de l m u n d o con conciencia d e sí y d o m in io de las p r o p ia s fu e rz a s , y, sa c u d ié n d o se con re su elta h a b ilid a d los accidentes d e la n atu ra lez a , el tie m p o y e l l u g a r qu e han c o n stitu id o al ser d é b il del p a sa d o , c o n stru ir so bre su solo f u n d a m e n to la l ib e r t a d so cial, la lib e rta d de la m e n te in d iv id u a l,
q u e , p asan d o por encim a de la s c ie g as re stric cio n e s d e las leyes g en e ra les , a d o p ta rn ag.istralm en te u n a g u í a , la lu z d e las c irc u n s ta n c ia s , p r o y e c ta d a corno u n d e stello so b re un in te le cto in d e p e n d ie n te . E s t e v alio so p asaje de u n a va lio sa o b ra, T h e F r e h u l e , nos r e c u e r d a q u e el e sp íritu h a trilla d o y a e sto s c am in o s, (.ajan d o se tom a en
su c o n te x to co m p le to , es m o d é lic o e n c u a n to a esa a rg u m en ta ció n a x io ló g ic a , a ese «d isc u r so de la d e m o s t r a c ió n » d is c ip lin a d o al cine me l i e re ferid o . El m a rx ism o t a m b ié n h a o fr e c id o m u ch a s veces «a b s t rae r las esp eranzas del. h o m b r e / re sp e cto d e sus s e n t i m i e n t o s » , para lij a r l a s en el e le m e n to más p u r o d e la « c i e n c i a » . Y el e s t a lin is m o .fue e l i m p e r io , y la p rá c tic a teó rica el v o c a b u la r io (d e s p u é s de e x p u ls ar d e é l con ig n o m in ia el « m o r a l i s m o » , el « h u m a n i s m o » y e l pro/.a g o n is m o h u m a n o ), donde las pasiones tenían el privilegio de actuar sin oír nunca el sonido de sus propios nombres, Y el. p ro pio g o d w in ís m o , que afectó a m e d ia i n t e le c t u a l i d a d jo v e n en la I n g l a t e r r a d e ios años 1 7 9 4 - 1 7 9 8 , r u é e x a c t a m e n t e un m o m e n to asi de e x t r e m is m o in te le c tu a l, d iv o r c ia d o de la acción o del. c o m p ro m is o s o c ia l real, a n á lo g a m e n t e a lo q u e h e m o s v i s t o e n l a ú l t im a décad a A s í p ues, b a sta con q u e c a m b ie m o s u n a cifra de lu g a r (1 7 9 8 / 1 9 7 8 ) p ara enc o n tra rn o s en e l m is m o m o m e n to sin crón ico d e tiempo e s t r u c t u r a d o . P e r o . . . , la s e g u n d a v e z corno fa rs a . P u e s a q u e llo s god w in i a n o s , q u e viviero n en. el. ú n ico m o m e n to e n q u e la in te le c tu a lid a d i n g le s a h a y a ad o p tad o en e l t e r r e n o t e ó ric o u n a posición ultrajacob in a , ten ían b a sta n te b río . L o p o n ía n todo e n tela de juicio . Po nían en tela de juicio la Razón m i s m a . S e c u n d a d o s p o r W o llsto n e c ra f i — q u e no p ro cedía tanto d e l ra c io n a lis m o c o m o d e un a tradición d i s i d e n t e y ro m á n tic a— , p u sie ro n la in s tit u c ió n d e l m a trim o n io en Ja p ic o ta . A s u sta b a n a todo e l m u n d o . A s u s t a r o n a su propio mundo c u l t u r a l e m p u já n d o lo hacia u n v íc t o r ia n is m o p re m a tu ro antes de que la m is m a V ic to ria h u b ie r a n acid o . Y se a s u s t a r o n , sobre t od o, a si m ism o s . E n cam bio , la p rá c tic a t e ó ric a sólo p u e d e reiv in d ica r un l o g ro en este país. H a a su sta d o a i se ñ o r J ulitis G ould, q u ie n , en asu n to s de e sta índo le, es con o cid o corno u n tip o más nervio so que lo h a b it u a l. P o r lo d e m á s, h a sido u n f a c to r d iv e r siv o , u n a retirada.
h a c ia ¡a p r iv a c id a d cíe u n c o m p la c ie n t e d is cu rs o e n c e r r a d o en. s í m ism o , u n za fa rse d e io s co m b ate s p o l í t i c o s e i n t e le c t u a le s e fe c tiv o s d e nuestro tiem po. E n io q u e resp ecta a l a época, g o d w i n i a n a , y a sus trá g ic o s r e s u l tados. esp ero c o n t a r es ta h is to ria en. o tr a ocasión.
XV!.
EL A LT H U SS ER ÍSM O CO M O EL1T1SMO
D e jam o s a n u e s t ro lec to r « p o s t e s t a l i n i s t a » m u c h a s p á g in a s atrás p r e g u n t a n d o : « M u y bien, p ero ¿ id e n tific a s te is vo so tro s las fu e n te s de l e s t a l í n i s m o ? ¿ C o n s t r u i s t e i s una T e o r ía m e j o r ? » . E sp e ro q u e l a re sp u e sta a am b a s p re g u n t a s e sté a h o r a c ia r a . El e s t a lí n is m o se nos ap a re cía , en aq u ello s leja n o s d í a s , no com o un s is t e m a teórico c o h e re n te , sino m ás b ie n com o u n a m e sc o la n za de p rá c tic a s re p r e s iv a s , de modos d e a ctu ació n d o m in a n t e s , d e re tó ric a h ip ó c r it a , d e « f a l s a s t e o r í a s » , d e modos d e a c tu a r y d e tácticas le n i n istas n acido s d e las exige n cia s d e la a g ita c ió n ile g a l y c o n v e rtid o s en a x io m a s u n iv e r s a le s , todo ello ju n ta d o bajo la in s p ira c ió n com ún d e l m io p e o p o rt u n is m o de las razones d e e sta d o d e l p o d e r soviético. E!. e s t a lí n is m o com o T e o r í a su p e rio r no p re c e d ía , sino q u e se g u ía a los hechos. Si d e s e á r a m o s trad u c ir sus p rácticas en. un. s is t e m a teórico c o h e ren te, d e b e r ía m o s e la b o ra r una T e o ría e n la c u a l todo an á lisis e m p ír ic o co n c re to d e sus prácticas q u e d a s e d e s c a r t a d o en v i r t u d de los m ism o s p rin c ip io s e p iste m o ló gic o s de la T e o r ía (c o m o « e m p i r i s m o » ) ; e n la c u a l t o d a c rític a m oral fuese t o ta lm e n te p r o h ib id a (co m o «m ora.Iism o »); en la c ual la v a lid e z u n iv e r s a l d e los m o d o s y las form as l e n i n i s t a s ~..m o d o s y form as en a v a n zad o e s t a d o d e d e g e n era ció n b u rocrática-— se d ie r a por b u e n a sin más c o m p r o b a c io n e s (p o r el típico c o r to c ir c u it o teórico d e que el p ro le ta ria d o — el p a r t id o ) ; en la cual u n t e d u c e io n is m o e st ru c t u ra lis t a a. la vez g a r a n tiz a r a el carácter fu n d a m e n t a l m e n t e sa lu d a b le del. siste m a so v iético e n v ir t u d de su « b a s e » e c o n ó m ic a s u p u e s ta m e n t e so c ia lista (con e l c o n s ig u ie n te d e s p la z a m ie n to d e tod as las c u e stio n es p o líticas, ju ríd ic a s y c u ltu ra le s hacia áreas s e c u n d a r ia s de segun do o de tercer o rd e n ), y d e sa u to riz a ra cu a lq u ie r a n á lis is b ís tó ric o -m a te ria iís t a d e ese siste m a (c o m o « h is t o r ic is m o » ) ;
miseria
di:
la
te o ría
en la c u a l .los h o m b res y las m u je re s frieran c o n s id e r a d o s com o los p o r ta d o re s d e determ in a c io n es e s t ru c t u ra le s in e lu c ta b le s , y .negada su r e s p o n s a b ilid a d y su p ro ta g o n ism o h istó rico ( c o m o ficción p r o p ia d e l « h u m a n is m o » ), y en la q u e fuera más fácil, p o r c o n s ig u ie n t e , co n s i derarlo s com o « a s p e c to m a lo » o c o m n c o sa : y todo e sto a g ru p a d o en el m arco d e una n oción de la T e o ría a la vez c o m o re c in to y corno «cie ncia », T e o r ía q u e p o d r ía ser captarla e n lo e s e n c ia l m e d ia n t e la rigurosa c o n te m p la c ió n d e textos escrito s un c e n t e n a r d e a ñ o s an tes de q u e t u v ie r a n lu ga r las princip ales exp eriencias h is tó ric as que. se pro pone e x p lic a r . E n su m a , e l alth u s se rism o es j u s t a m e n t e el. estalinismo re d u c id o ai p a r a d i g m a ele la T e o ría . Es el. c st a lin is tn o al fin alcanzado, te o riz a d o en c u an to ideología. A s í p u e s, b a jo u n p u n to d e v ista fracasarnos d e l to d o a l t r a t a r d e identificar e l e s t a lin ís rn o en c u a n to T e o ría , p u e sto q u e h a b í a q u e esp erar a A U h u s s e r p a r a q u e e sta teo ría tríese in v e n t a d a . P e r o , c u a n d o menos, l le g a m o s a id en tific ar ele m e n to s e se n c iale s d e e s t a teo ría en su c a r a c te r ís t ic o e s t ilo Idealista de p e n s a m ie n to ( p . 2 1 5 ) , y n unca nos d im o s p o r s a tisf e c h o s con la d isculpa d e q u e e l e s t a lin is m o rep re se n ta b a só lo a l g u n a in e x p lic a b le « r u p t u r a e n tre te o ría y p r á c t i c a » . 1 A d e m á s , v e í a m o s — y m u y cla r a m e n te — q u e, a p a r t i r d e su s o r í g e nes p a r t ic u la r e s e n la h is to r ia so v iética, el. e s t a lin is m o h a b ía p e n e t r a do p r o f u n d a m e n t e e n l a teo ría, en las p rác tic a s, e n la e s t r a t e g i a y e n las a c tu a c io n e s d e l m o v im ie n to c o m u n is ta i n t e r n a c i o n a l ; y , p o r a ñ a d id u ra , q u e la c o m p lic id a d del m a r x is m o o rto d o x o en c o n so lid a r el. e sta lin is m o c o n su v o c a b u la rio a p o lo gé tic o —-en m o s t r a r ]a s u f i ciente f le x ib ilid a d c o m o p a ra s u m in is t r a r la id e o lo g ía e s t a t a l de l a buro cracia s o v i é t i c a — h a cía s u m a m e n te p ro b a b le q u e e l p ro p io m a r xism o e s t u v i e r a n e c e s ita d o d e un e x a m e n radical, y q u e n u n ca iba a re su lta r sa t is f a c t o rio r e m e n d a r lo d e n u e v o p a r a l o g r a r o tro s i s t e m a
m e j or .
E sto nos im p u s o u n o rd e n d e l d ía , y n o es n a d a s o r p r e n d e n t e qu e este o rd e n d e l d í a no p u d i e r a ser c o m p le ta d o en se is o s i e t e anos,
años, p o r lo d e m á s , d e in te n s a activ id a d p o lítica . E sto c o n t e s t a t a m bién a l a s e g u n d a p r e g u n t a . F u e p re c isa m e n te la id ea d e l m a r x i s m o como S u m a teó ric a a u to su f ic ie n te lo q u e c o n s t itu y ó la e se n c ia d e la
1. ru co vacía en la que Anderson puede todavía recaer en su autocrítica obra Considerations on Western Marxism, p. .103.
h e r e jía m e t a f ís ic a co n tra la raz ón , y lo q u e in h ib ió la in ve stiga c ió n a ctiva d e l m u n d o en el m arco de la trad ició n en d e sa rro llo , p r o v is io n a l y a u t o c o r r e c t o r a del m a t e r i a li s m o h is tó ric o . H e raz o n ad o s u fi c ie n te m e n t e este pun to . El a l tl.Hjsseris.rno es sólo u n a fo r m a — y u n a forma sofisticada.... d e e n t r e u n a m u l t i t u d d e « m a r x is m o s » q u e im p id ie r o n a v a n z a r en el c u m p lim i e n t o d e las tareas c o n te n id a s e n n u e s t r o o rd en d e l día, v q u e se a p iñ a ro n en las m e n te s de u n a p a rte de la i n t e le c t u a lid a d occi d e n t a l a p a r t i r d e la d é c a d a de 1.960, Ei caso del a ith u s s e n s m o es u no d e los m á s sim p les , p ue sto q u e , corno h em os visto, es a b ierta m e n t e acción de p o licía id e o ló g ic a . C o n s t r u y e u n a teoría q u e ase g u r a q u e no sólo los in t e r r o g a n t e s ra d ic a le s sobre el e sta lin is m o , so b re las m a n ife sta c io n e s del. c o m u n is m o y so b re el p ro pio « m a rx is m o » no van a ser p la n t e a d o s , sin o ta m b ié n q u e n o p u e d e n s e r pian t e a do s. Si to m a m o s a A lt h u s s e r tal como se ju zg a él a sí m is m o - - - sí s u p o n e m o s q u e es « i n o c e n t e » — , só lo p o d e m o s d e cir qu e h a q u ed ad o tan a b s o rb id o en sus p ro p ia s c ir c u n v o lu c io n e s c ereb rales q u e cuando m ir a h a cia e l mundo' sólo ve la p ro y e c c ió n d e sus propios c onceptos el PC E es l a id e o lo g ía p r o le t a r ia h ec h a c a rn e , el e sta lin is m o en des c o m p o sic ió n es « s o c ia lis m o h u m a n i s t a » , ei a se sin ato de u n e q u ip o cfd ir ig e n te s re v o lu c io n a r io s es la d i c t a d u r a d e l p ro le t a ria d o , las subs tan c iale s c o n q u is ta s lo g ra d a s d u r a n t e d é c a d a s p o r las clases trabaja d o ra s o c c id e n ta le s son un ín d ic e d e su e x p lo ta c ió n más in te n s a . .En cie rto se n tid o p o d e m o s ser c a r it a t iv o s : h a y u n a lógica en todo esto; el m a t e r i a li s m o m e c a n ic is ta ( « e e o n o m i c i s m o » ) , cua n d o todos ios d a t o : e m p ír ic o s del. m u n d o re al i n v a lid a n sus teo ría s y cuan d o toda e s p e r a n za so c ia lis t a r e s u lt a a b y e c ta m e n te fa ls e a d a , se ve o b l i g a d o a c e r ra r sus o íd o s y su s ojos y a s a lta r b ru s c a m e n t e al d e lirio del id ea lism o . No todos los « m a r x i s m o s » h a n sido d e e sta índole total raen le r e a c c io n a r ia . H a h ab id o ta m b ié n v a rio s m a o ísm o s, tro tsk ism os,2 e in n u m e r a b le s ac ad em ic ism o s m a r x is t a s . L a m a y o r ía de ellos, sin etribar-
2. No obstante, los trotskismos raramente lian ofrecido la «Teoría» d: manetas tan pretenciosas y mixtificantes. La mayoría de las veces representa i un retorno más anticuado a un leninismo conceptualmente purificarlo, que, : i bien suele ser «economidsta», a menudo inepto y siempre estridentemente pa gado de su propia rectitud, por lo menos se redime por alguna actividad polí tica, en el curso de la cual los «cuadros» a¡3renden mucho, y a menudo apren den tanto como para salirse de sus cerradas sectas.
go, c o m p a c ten e l m is m o e s t ilo re lig io s o d e p e n s a m ie n to , en c u y a v i r tud un d e te r m in a d o m a r x i s m o se a u to p r o p o n e com o s is t e m a d e fi n itiv o d e la v e r d a d , es d e c ir, com o u n a teo log ía. T o d o s t r a t a n d e e n c e r r a r a M a r x en la cárcel d e l mnrx-ú/wo. La exp lic a ció n de p o r q u é h a y a tenido l u g a r e sta « r u p t u r a e p is t e m o ló g ic a » d e la r a c i o n a l id a d a l id e a lismo, este re c h a z o d e los c o m ie n zo s .....en la d é c a d a d e 1 9 5 0 y a p rincipios de la s i g u i e n t e — , esta re v e rsió n a un m u n d o in t e r i o r d e conjuros m ág ico s y d e e x a l t a d a ilu sión teo rética, e sta o b t u r a c ió n d e los sen tido s e m p ír ic o s , e ste c a n c e larse de un a t r a d i c i ó n ... es y a u n a cuestió n d i s t in t a ; es u n p ro b le m a de id e o lo g ía y d e s o c io lo g ía de las ideas q u e e x i g i r í a u n t r a t a m i e n t o d i f e r e n t e y e x te n s o . A q u í tan sólo p u ed o a p o r t a r a l g u n a s s u g e re n c ia s. El a lth u s s e r is m o es sólo u n a form a e x t r e m a — y tal vez u n a fo rm a p a s a je r a — de. u n m a le s t a r g e n e r a l, m a le s t a r q u e a fec ta no sólo a la teo ría, sin o t a m b ié n a la p re se n c ia p o lític a del m o v i m i e n t o so c ia lis ta d e h o y . A l d e s t a c a r sus c a ra c te rístic a s c o r n o i d e o l o g í a , trato d e se ñ a la r t a m b ié n c ie r t o s rasgo s q u e c o m p a r te con o tr o s m a r x i s m o s d e clau sura. .Esta id e o lo g ía h a s u r g id o , y ha ten id o re so n an c ia , no en Ja U n ió n S o v ié tica , sin o d e n t r o d e u n a c u ltu r a in t e le c t u a l a v a n z a d a e n O c c i dente. S u lo c a liz a c ió n c a r a c te r ís t ic a la lian c o n s t itu id o las u n i v e r s i d a d e s y o t r o s c e n t ro s e d u c a tiv o s . L a c u lt u ra i n t e le c t u a l q u e le h a d ad o a p o s e n to v i e n e a su vez m a r c a d a , e n v i r t u d d e la e s t r u c t u r a ción d e las in s titu c io n e s e d u c a t iv a s y p o r o tras ra z o n e s, p o r u n n e to d ivorcio e n t r e « t e o r í a » y « p r á c t i c a » . L a r a d ic a liz a c íó n d e ios i n t e lectuales en el se n o d e e s t a s in s titu c io n e s a m e n u d o es u n p ro ce so algo c e r ra d o y a u t ó n o m o , sin re lació n d ire c ta con. o tr o s se c to re s ele la so c ie d a d . A l g u n o s p a r t id o s c o m u n is ta s ( c o m o e l P C F ) , lejo s d e p ro p o rc io n ar e s t a i n e x i s t e n t e rela c ió n , e x p r e s a n d i r e c t a m e n t e , e n sus formas o r g a n iz a t iv a s , o tr o tip o d e d iv o r c io e n t r e « t e o r í a » y « p r á c t ic a » : los e sc a lo n e s s u p e r io r e s de l ap a ra to de l p a rt id o e stá n p o s eíd o s cié ía « c i e n c i a » q u e g u í a a ios « m i l i t a n t e s » d e la « b a s e » . Los i n t e le c tu ales d e l p a r t id o a m e n u d o son o b je t o d e u lt e r io r e s se g r e g a c io n e s , tanto en París (el g h e t t o p r o v i n c ia l d e la i n t e le c t u a l i d a d ) c o m o e n sus p ropias e s p e c ia lid a d e s u n i v e r s i t a r ia s . D e m o d o q u e e m p e z a m o s con u n a se g re g a c ió n s o c io ló g ic a e i n telectual d e f a d o e n t r e te o ría y p rá c tic a . Y p o r razon es p o lític a s m á s
a m p lia s , ios in t e le c t u a l e s h a n q u e d a d o a l m a r g e n , en g r a n m e d i d a , d e las e x p e r ie n c ia s ele a c t i v i d a d p o lític a d e m a s a s, e n la s q u e h a n d e s e m
p e ñ a d o un p a p e l m in o r it a r io y su b o r d in a d o ( a v e c e s m u y s u b o rd i n a d o ) ju n to a c a m a r a d a s con p rác tic a s m u y d i s t in t a s , y e n p a r t ic u la r j u n to a c a m a r a d a s c o n p osicion es d i r i g e n t e s e n sus c o m u n id a d o s locales y e n sus lu g a r e s d e tra b a jo . N o han t e n id o l a e x p e r ie n c ia d e la lu c h a a n tif a sc is ta , la g u e r r a y la R e s is t e n c ia ; ni s i q u ie r a de ningún, c o m b a t e p r o g r a m á t ic o o electora!, c o n s is t e n t e y d u r o , cuyo apo-.o p o d ía n a su m ir in tele ctu ale s; el M a y o fran cés d e l 6 8 sólo d u r ó unos pocos d ía s; y la s lu c h a s o b reras, tales com o la h u e lg a d e los m in ero s b ritá n ico s q u e d e r r ib ó un g o b ie r n o , se h a n ve n id o l le v a n d o a cabo sin n e c e sid a d d e n in g u n a p a rtic ip a c ió n i n t e le c t u a l. N a t u r a lm e n t e , a q u í o allá h an e s t a lla d o a u té n tic o s c o m b a te s; y a lg u n o s c a m a r a d a s h a n acu m u la d o a u t é n t ic a e x p e r ie n c ia en la i n t e n s a v i d a i n t e r io r d e tal o cual secta. P e ro en g e n e r a l p u e d e d e cirse q u e n un ca h a h a b id o en O c cid e n te n in g u n a gen e ra c ió n d e in te le c t u a le s s o c ia lista s con m e n o s e x p e r ie n c ia d e lu c h a p rá c tic a , con menos se n tid o d e las i n i c ia t iv a s lan z ad as en los m o v im ie n to s de m asa s, con tríenos s e n tid o d e lo q u e los i n t e lec tu a les p u e d e n a p r e n d e r d e los h o m b r e s y las m u je r e s con e x p e riencia p rá c tic a y d e la o p o rtu n a d e u d a d e h u m i l d a d q u e e l i n t e le c tual de b e re c o n o cer a ésta. E sto es ta n to corno d e c ir que l a i n t e le c t u a l i d a d o c c id e n ta l de , izquierdas .de .h oy se. d is t in g u e g o r s u . falta., d e ^experiencia x de.q u i ció p olítico s. P e r o esto no d e b e to m a rse , en. m o do il w > u n o acusación de pecado. E s u n a co n se c u e n c ia n e c e sa ria c.k l i 1 i m in a c io n e s de n u e stra épo ca. No p o d e m o s p o n e rle r e m e d i o n í \ ro d e se o de q u e sea d is t in t o . P e t o pro ¡ « l o n j sin. e.rnf > i 1 ise necesaria so b re 1.a c ual se n u t r e n las d e 1o i m v i o n e s ideológicas d e n u e s t ro tie m po. É l d r a m a d e la « p r á c t ic a t¡ oí ( i » , a is la d a d e n t r o d e e n c la v e s i ' * le c tu a le s , p u e d e l l e g a r a ser un s u b s t i t u t i v o d e c o m p r o m is o s pr; ••• ■ eos más d ificulto so s. A d e m á s , este d r a m a p u e d e a s u m ir fo rm a s caua vez más e x t r a v a g a n t e s , p u e d e ser u n b a ile d e m u ec a s y a c titu d e s a fectadas, u n ju e g o d e niños en q u e c a d a teó ric o se a f a n a p o r ser « m á s r e v o lu c io n a r io que tú » . C o m o no e s t á n im p lic a d a s r e la c io n e s p o lítica s en el a su n to , v como no h a y n in g ú n e sfu e rz o tenaz y R u s ie n t e por c o m u n ic a rs e con un p ú b lic o — y a p r e n d e r d e e l — q u e juz gue, c a u t a m e n t e , m ás p o r ios actos q u e p o r Jas p a la b ra s , el f o r o -¡eo v e r b a l p u e d e a c a b a r e n t e r r o r y e n s a n g r e id e o ló g ic o s. A d e m á s , é ste es p re c isa m e n te e l s u s t e n t o q u e p u e d e a lim e n t a r un elitisrno p a r a e l c u a l los in t e le c t u a le s , en v i r t u d d e n u m e ro so s p r e c e d e n t e s , e s t á n p e r f e c ta m e n te p re d is p u e s to s . U n a g e n e ra c ió n adoctrina-
d a p o r p ro c e d im ie n to s p e d a g ó g ic o s se le c tiv o s p a ra c r e e r q u e sus t a l e n to s e sp ec ia lizad o s son a n a g a r a n t í a de v a lo r y d é s a b i d u r í a s u p e rio re s a rd e e n deseos d e a c e p t a r e l p a p el q u e le o fr e c e A l t b u s s e r . Es fácil p a ra e sta g en te p r e s e n t a r s e corno « u n tipo m u y esp ecífico, y en m u ch o s respectos in é d ito , de in te le c t u a l m i l i t a n t e » : Se trata d e v e rd a d ero s sabios, p ertrec h a d o s de la cultura cien tilica y teórica más autentica, conocedores de la realidad aplastante y (le los mecanismos de todas las formas de ideología dominante, siempre alerta contra ellas, y capaces de .... ...a ai su práctica teó rica .... con ira la corriente de (odas las 1 :s o fic ia le s » ..... , las vías tecundas in a u g u ra d a s por Marx, p ero , p ro h ib id a s y o b s tru id a s por todos ios prejuicios imperantes. (1,’M , p. 14.) L a in v o c a ció n d e A l t b u s s e r a « u n a in c o n m o v ib le y l ú c id a confianza e n la c la se o b r e r a y u n a p a r t ic ip a c ió n d ir e c t a e n su s l u c h a s » p u e d e f á c ilm e n te c u m p lir s e y a sea sa c á n d o s e un c a rn e t d e l p a r t id o o f o r m u lando Ja h ip ó te sis de u n a c la se o b r e r a id e a l ( p u e s la e x i s t e n t e e stá m ix tific a d a p o r u n a co n c ie n c ia falsa) q u e será e n g e n d r a d a p o r l a i m a g en d e la T e o ría . A lt h n s s e r , e le c tiv a m e n t e , s u b r a y a « l a p ro d u c c ió n de la teo ría m a r x is t a p o r u n a p ráctica teórica esp ecífica, e x t e r n a al p r o le t a r i a d o » y « l a “ i m p o r t a c i ó n ” de la teo ría m a r x i s t a al sen o de! m o v im ie n to o b r e r o » ( L C , l, p. 1 8 0 ). D e h echo, toda su e x p lic a c ió n de la « r u p t u r a e p i s t e m o ló g i c a » de M a r x v ien e a d e c ir q u e la T e o r í a fu e a n te r io r al d e s c u b r im ie n t o de sí m ism o e fe c tu a d o p o r e l m o v i m ie n to o b rero , e i n d e p e n d ie n t e d e él, y q u e d e s d e e n to n c e s e s t e m o v im ie n to h a v e n id o a c tu a n d o , con m a y o r o m e n o r e f e c t i v id a d , se g ún el g u ió n m a r c a d o p o r la T e o r ía . Lo q u e es o b v io es q u e e s t e nuevo e lit is m o a p a re c e c o m o su ce so r directo de un a n tig u o l in a j e : el b e n t h a m is m o , los « l e t r a d o s » ( c l e r i s y ) de C o le rid g e , los ía b ia n o s y el L e a v i s ’t sm de la e sp e c ie m ás a r r o g ante. U na vez m ás les h a sid o e n c o m e n d a d a a los i n t e le c t u a l e s — a un sector e le g id o de é s t o s — la tare a d e ilu s t r a r al p u e b lo . N o h a y rasgo más p r iv a tiv o d e lo s d is t in t o s m a r x ism o s o c c id e n ta le s q u e é ste, ni más re v e la d o r p o r lo q u e r e sp e c ta a lo p r o f u n d a m e n t e a n t i d e m o crático d e sus p re m isa s. Y a sea la E scuela d e F r a n k f u r t o A lt h u s ser, se c a ra c te riza n p o r el m u y m arcad o énfasis q u e p o n e n so b re e l peso in e lu c ta b le de los m o d o s id eo ló g ic o s d e d o m in a c ió n — d o m i n a ción q u e l iq u i d a todo margen, p a ra ia in ic ia t iv a o c r e a t i v i d a d d e la m a s a del. p u e b lo — , d e lo s c u a le s sólo p u e d e n librarse, la m i n o r ía ilus-
tracla d e lo s in te le c t u a le s .3 N o h a y d u d a d e q u e esta p re d isp osició n
id eo ló g ic a se n u trió d e la s t e r r ib le s e x p e r ie n c ia s del fascism o , d e l a d o c trin a m ie n to m a sivo p o r los m e d io s d e c o m u n ic ac ió n d e m a sa - y p o r el propio esta fin is m o . P e r o e s una triste pre mis a p a ra p o n i d a com o p im to d e p a rt id a d e la t e o r í a so c ia lista (to d o s Jos h o m b r e s y las m u je re s, salvo nosotro s, so n o r i g i n a r i a m e n t e e s tú p id o s ), q u e adem ás con d u ce n ecesariam ente a c o n c lu sio n e s p e s im is ta s o a u to rita ria s. Por a ñ a d id u r a , tien de a re fo rza r la r e n u e n c ia del in te le c tu a l a i ' rse en la a c tiv id a d p olítica p rá c tic a . C o n toda s e g u rid a d , < : a fia d o ( id e a l), e n tal o cual, c o y u n t u r a c r ític a , pued e a d o p t a .......,........in a m e n te , como u n a falla g e o ló g ic a , una posición re v o lu c io n a r ia , c u a n d o esté a p u n to para r ecib ir la d ire c c ió n e s p ir it u a l d e la T eo ría . E n treta n to , ¿ p o r q u é p r e o c u p a r s e en in t e n t a r una com u n icación ..--educando, a g it a n d o y o r g a n i z a n d o — si la razón es in c a p az d e p e n etra r las b ru m a s d e la « i d e o l o g í a » ? D e e sta m a n e ra , una c rític a « r e v o l u c i o n a r i a » y « m a r x i s t a » , qu e d e se sp era de to d a c o m u n ic a c ió n y q u e só lo tie n e un c o r r e la t iv o p o lí tico ficticio, y que a d e m á s r e v e l a q u e todos los m a le s so c iale s son ín solu bles d e n tro d e l c a p i t a li s m o , acaba sie n d o «la e n v o l t u r a id e o ló gica d e la p a s i v id a d » , en q u e la n e c e s id a d p ro c la m a d a d e « r e v o l u c i ó n » s e c o n v ie r te e n u n a lic e n c ia i n t e l e c t u a l p a r a r e t ir a r s e d e l c o m b a te . A s í, com o lo ba a d v e r t id o E n z e n s b e r g e r : La teoría marxista ... puede convertirse en falsa conciencia si, en lugar de usarse para la investigación metódica de ¡a realidad a través de la teoría y la práctica, se utiliza abusivamente como d e fensa contra esta realidad precisam ente ... Los que desean privar al marxismo de su capacidad crítica y subversiva y convertirlo en una doctrina afirmativa, g eneralm ente lo entierraji detrás de una serie de proposiciones estereotipadas que, en su abstracción, son tan irrefutables como vacías de resultados.'' L a teoría a lth u s s e r ia n a se h a a d a p ta d o p e r f e c ta m e n te a esta fun3. Entre ciertas manos, el concepto gramsciano de «hegemonía» puede inducir ai mismo determinismo pesimista, lo mismo que las ideas niarcioianas de la cooptación de la clase obrera y de sus organizaciones; lo mismo puede ocurrir con ciertas nociones teorizadas de dominación patriarcal y masculina, las cuales, si bien a veces son presentadas por escritoras feministas, acaban despreciando la presencia de la mujer y confiscando su identidad histórica. 4. Enzensberger, Raids a n d r e c o ns t r u c t i on s , pp. 276-277.
#
t
i»
#
Í>
© 1 3 } 1
ción, y h a sid o id e a d a e x a c t a m e n t e p ara esa capa in te le c tu a l e litista .
E n p a rtic u lar, p e r m ite al a s p ir a n te a académ ico c o m p r o m e t e rs e en u n in o c u o psicocirarna r e v o lu c io n a d o sin d e ja r por eso d e s e g u ir una r e sp e ta b le y c o n v e n c io n a l c a r r e r a in t e le c t u a l. Corno liem os visto, todas las posiciones teó ricas c e n tra le s de A lt h u s s e r p u e d e n d e riv a rse cíe posicion es b u rg u e sa s o r t o d o x a s en los cam p os de ¡a e p iste m o lo g ía , la so c io lo g ía e s í r t ic í u r a l i s í a , etc. La inhib ic ión de las in ic ia t iv a s h u m an as por id eo logías y po r cosas se conforma, e n t e r a m e n te al se n tid o co m ú n d o m in an te d e las d is c ip lin a s c o n se rv a d o ra s . A d e m á s , al igual, qu e la teoría p olítica — d e b id o a la n eg ac ió n d e la e x p e r ie n c ia y e l re p u d io ele los c o n tro le s e m p ír ic o s .... -, la p rá c tic a p u e d e lle v a r a c u a l q u i e r p a r l e y ju stific a r c u a l q u i e r cosa', ett c u a lq u ie r « c o y u n t u r a » u n a « i n s t a n c i a » p o lític a o id e o ló g ic a p u e d e p o s tu la r se h ip o té tic a m e n t e com o « d o m i n a n t e » , y e l « [ a c t o r c a n g u r o » la tra s la d a rá a le g r e m e n te de un p re ju ic io al. s ig u ie n t e . S i a esto se. r e d u j e r a e l a l t h u s s e n s m o com o i d e o l o g í a ...- s i no tu e ca m ás q u e u n a d e las su c e siv a s m o d a s con las c uales la i n t e le c t u a lid a d re b e ld e d e O c c id e n te p u e d e h a c e r sus pin itos sin ten er qu e a r r o s tr a r su fr im ie n to s re a le s....., e n to n c e s h a b r ía m o s e sta d o p e r d ie n d o el t i e m po, .Pero es ta m b ién algo m ás serio . E s algo qu e r e f u e rz a y r e p r o d u c e a c tiv a m e n te la e fe c tiv a p a s iv id a d an te la « e s t r u c t u r a » q u e nos tiene a todos p risio n e ro s. .Es algo q u e co n so lid a la r u p tu r a entre: teoría y p ráctica. Es a lg o q u e a p a rt a a m uchos b ueno s c e r e b ro s d e un c o m p r o m i s o teórico a c tiv o . Y al nivel d e un d isc u rs o político m á s vulg ar, p ro p o rc io n a Icv itirnacio n es teóricas p a ra todas las m e d io - v e r d a d e s rnás es tú p id a s y p e lig r o s a s q u e p a re cía n h a b erse d is ip a d o ; q u e « m o r a li d a d = los in t e r e s e s d e la c ía s e o b r e r a » , q u e « f ilo so f ía = lucha d e c ia s e s » , q u e « d e r e c h o s y p r á c tic a s d e m o c r á tic o s — id eo lo g ía " l i b e ra!.”» , y así s u c e s iv a m e n te . Si u n a tal teo ría a lc a n z a r a a lg u n a v ez a lg ú n p o d e r, lejos d e « l i b e r a r » a la ciase o b rera , la e n t r e g a r í a , en s u ín s u h a b ie a rr o g a n c ia y en su p re te n sió n a ser « c i e n c i a » , a m a n o s di ' u r o c rá tic a de le t r a d o s : ¡a p r ó x im a ciase d o m in a n t e q u e está a la e x p e c t a tiv a . E sta salid a parece im p r o b a b le . La m a y o ría de los q u e han ca íd o b a |0 la m iln e n cia a lth u s s e ria n a no están hechos p a ta ser sa c e rd o te s e s t a lin is ta s . S on s im p l e m e n t e jó v e n es q u e d e s e a r í a n ser s o c ia lista s re v o lu c io n a r io s , q u e no han e n c o n t ra d o n in g ú n m ed io d e c o m p r o m i so p rá c tic o y cjue lian sid o e m b a u c a d o s . E ste e m b a u c a m i e n t o d e s e m boca f u e r a d e l esp a cio d e los e sf u e rz o s h u m a n o s y f u e r a d e l á m b i t o
d e ! c o n o c im ie n to . D e m a n e r a q u e cabe p re v e r q u e e s t a r á n ausen tes d e am b o s. A. la vez, sin e m b a r g o , no d e b e r ía m o s o lv id a r q u e esta T e o ría e stá p ro p o rc io n a n d o a lie n to y ju stificacion es a los ele m e n to s m ás c o n se rv a d o re s de ios a p a r a t o s c o m u n is ta s m ás c o n servado res C orno todas las id e o lo g ía s , é s t a c o n firm a la sitúa,ción qu e le dio o rig e n . A l r e f o r z a r la e x t r e m a d e r e c h a d e la « i z q u i e r d a » , re p ro d uce l a in e rc ia y la parálisis d e Ja v o lu n t a d so c ia lis t a q u e ha con s titu id o la p re m is a de su p ro p ia e x is t e n c ia . N o sé sí la p rá c tic a teó rica e stá s ie n d o in c o r p o r a d a o no a Lo-, o rt o d o x ia s d e estado de la U n ió n S o v i é t i c a y d e la E u r o p a d e l esto. S ospecho q u e es, a un t ie m p o , d e m a s i a d o so fisticad a y d e m a s ia d o d e s c a r a d a m e n t e e s t a íin is ta p a r a e so ; al fin y al ca b o , si. S ta lin v iv ie r a h o y , s e r í a e l p rim e ro e n re c o n o c e r ¡que S t a l i n c o m e t i ó . . . erróneo El. su eñ o ú ltim o d e la p rácti ca teó rica e s la re su rre c c ió n d e la d u a li d a d d e los p od eres t e m p o r a l y e s p ir it u a l d e la c r i s t ia n d a d m e d i e v a l : e l S acro E m p e ra d o r P r o l e t a r i o lle v a r á a cabo su p e r e g r in a je h a s t a la m o ra d a d e la T e o r ía , d o n d e , tras h a b e r sido e x a m i n a d o en. su c o n o c im ie n to d e la d o c t rin a , será c o r o n a d o . No es p r o b a b le q u e e sio o cu rra . P e r o cu a n d o u n o c o n t e m p la la situ a c ió n de c ierto s p aíses del T e r c e r M u n d o , le acude a la m e n te u n a Imagen m á s s o m b r ía , y a la vez m en o s in c o n c eb ib le . P u e s e l a l th u s s e r ís m o e s t á hech o b a sta n te a la m e d i d a e x a c ta d e las e x ig e n c ia s id e o ló g ic a s d e q u ie n e s asp iran a se r clase d o m in a n t e — la p r ó x i m a c la s e d o m in a n t e en p e r sp e c tiv a e n sociedades d o n d e u n a p a rte ele la i n t e le c t u a lid a d , s u m a m e n te d i s t a n c ia d a d e las m as as, p r o p u g n a m edid as p o lític a s q u e e x ig e n una i m p la c a b le « m o d e n t i z a c ió n » , u n a re tó r ic a m a r x t s í a y an tiim p ec ia h : ta, eí d e sp re cio p o r las p r á c tic a s d e m o c r á tic a s y u n a conltanza eleciu /a e n la pro tección e co n ó m ic a y m i l it a r d e l e sta d o so v ié tic o . S i p o r un m o m e n to c o n sid e ram o s las p o sib les c o n se c u e n c ia s cíe q u e el p a rtid o c o m u n is ta de la I n d ia ( u n o d e los p a rt id o s e s t a lin is ta s q u e lia s u b i d o m e n o s m o d ificacion es d e l m u n d o ) re f o r z a ra con u na dosis d e a rro g a n c ia a ith u sserian a las t e n d e n c ia s a n t i l i b e r t a r i a s y e l d e sp recio por las m asa s « p e q u e ñ o b u r g u e s a s » , te n d e n c ia s e x i s t e n t e s e n t r e sus m ili tantes y a b u n d a n t e m e n t e m a n if e s t a d a s en la r e c ie n te E m erg en cia : y si sus cu ad ro s s u p e rio re s , en gran m e d id a d e ex tra cció n b u rg u e sa e i n t e le c t u a l, l le g a r a n a ser p rácticos teó ricos; y sí se p re se n tara la o p o r t u n id a d de p a sa r a la práctica n o sólo en e l cam p o de la tciaría, s in o t a m b ié n so b re el c u e r p o so cial d e la in d ia , entonces no cabría e s p e r a r n a d a m á s q u e la re p r o d u c c ió n de todo el re p e r to rio d e l esta-
lin is m o en su form a m ás g e r m in a d e n t r o d e l infierno feroz d e Ja « e s c a s e z » in d ia .3 P e r o podernos d e ja r e s t o al b u e n c rite r io d e n u e stro s c a m a ra d a s de la I n d ia o de A m éric a la t i n a , q u e se e n f r e n t a n c a d a d í a a p r o b le m as m á s p a lp a b le s y m ás u rg e n te s q u e los n u e stro s, y q u e no pueden c e rr a r las ventan as a la e x p e r ie n c ia n i co lo ca r su te o ría a un la d o y su p rá c tic a a o tro la d o m ás rem o to. C o n todo, se ría b ueno h a b la r de eso e in t e rc a m b ia r e x p e r ie n c ia s so b re ios p ro b le m a s p o lític o s q u e te n em o s e n c o m ú n , vierta b u e n o que. eí a u t e n t ic o d iá lo g o in te rn a c io n a l d e l c o m u n is m o lib e r t a rio p u d ie ra r e a n u d a rs e .
'< K , ■s§"
5. Uno recuerda, con cierta ansiedad, que algunos de los dirigentes de los jmer rojos de Camboya recibieron su aprendizaje del «marx ismo» en el París de los años sesenta.
XV!!.
POR UN S O C I A L I S M O DEMOCRÁTICO Y REVOLUCIONARIO
C o n c lu ir é , com o es a h o r a o b l i g a t o r io , con. u n a a u to crítica . C inco años a t rá s , en m í « C a r t a a b ie r t a a L e s z e k K o l a k o w s k i » , e x a m in é los significados d iv e r s o s d e los m a r x is m o s c o n tem p o rá n eo s, y co n c lu í con un a id e a g e n e r a l de l m a r x i s m o com o tradic ión, 'dentro d e e sta « t r a d i c i ó n » , yo v e ía u n a v a r i e d a d i n m e n s a de d isc u rso s y v a r ia s su b ír a d ic io n e s c o m p l e t a m e n t e in c o m p a tib le s unas con o tras; n o o b s ta n te , yo a r g ü ía q u e , p o r in c ó m o d a q u e re su ltara tal c o e x is ten cia, todas estaban, u n id a s por el e m p le o d e u n com ún v o ca b u la rio d e c onceptos, m uch os de los cuales d e r i v a b a n d e lin geis y d e M a r x . A p u n t é q u e uno d e b e r e s ig n a r s e a a c e p t a r la a r d u a tarea d e definir c o n s t a n te m e n t e la p osición p r o p i a en el se n o d e e sta « t r a d i c i ó n » , y q u e la ú n ic a a l t e r n a t iv a a e llo e r a la d e a b a n d o n a rla d e l todo, o p ción q u e yo re c h a z ab a . P r e f e r í a m a n t e n e r m e d e n tro d e esa tra d i c ió n , arinque a lgu n o s pocos de n o so tro s e s t u v ié r a m o s e n e ll a sólo com o «m ald ito s». A h o ra m e d o y c u e n t a d e q u e é s t a e r a u n a decisión in a d e c u a d a v e v a siv a . P o lít ic a m e n t e h a sid o i m p o s ib le d u r a n t e m ucho tiem p o para la s p osicion es estalin istas y an tie s ta lin ista s c o e x is t ir una con la otra. P a r a m í h o y está c laro , a p a r t i r ele m i e x a m e n d e l a lth u sse rism o — v m i crític a im p líc it a d e o tro s m a r x i s m o s e m p a r e n t a d o s con é l — , q u e y a no p odem o s s e g u ir a t r i b u y e n d o n in g u n a significación teórica a Ja id ea d e u n a tra d ició n c o m ú n . P u e s el a b is m o q u e se ha abierto no se p a ra acentos d is t in t o s en e l v o c a b u l a r i o d e los conceptos, no separa e sta a n a lo g ía d e aq u ella c a t e g o r ía , sino q u e se p a ra modos de p e n sa m ie n to id ealista s y m a t e r i a li s t a s , un m a r x i s m o c o m o clau sura v u n a trad ició n, d e r i v a d a d e M a r x , d e in v e s t ig a c ió n y crítica ab iertas. L a p r i m e r a es u n a tra d ic ió n d e t e o lo g ía . L a s e g u n d a es u n a tradición 19. — B.
P.
THOMPSON
d e tazó n a c tiv a . A m b a s p u e d e n o b t e n e r t ít u lo s d e le g it i m i d a d de M a r x , si bien la se g un d a tiene u n a s c r e d e n c ia le s in c o m p a ra b le m e n t e m e jo res respecto a su lin aje. P o r consiguie nte, debo aíirrnai: sin n in g ú n e q u ív o c o q u e no p u e do seguir h a b lan d o d e una .sola tra d ic ió n m a t x is t a c o m ú n . H a y d o s tradicio nes, c u y a bifurcación. y c u y a s e p a ra c ió n h a n sitio le n ta s , y c u y a de clarac ió n íinal de a n ta g o n is m o i r r e c o n c il ia b l e tue dife rid a .....com o ac o n tec im ie n to h is tó ric o ...— h asta .1.956. .Desde e sta fecha en a d e la n te ha sid o n ecesario , tanto en p o l í t i c a co m o e n e l c a m p o de la teoría, d e c la r a r le a l t a d a u n a o a la o tr a . E n tr e la te o lo g ía y la razón n o c a b e n in g ú n e sp acio p a t a n e g o c ia r . E l c o m u n is m o l i b e r t a rio, así com o el m o v im ie n to so c ia lista y o b r e r o en g e n e ra l, no p u e d en tener n in g ún tra to con la p rá c tic a teó ric a , s a lv o p a r a d e s e n m a s c a r a r la y e x p u ls a r la . Si p e n s a r a q u e el a h h u s s e r is m o es el p u n t o cíe l le g a d a ló g ico del p e n sa m ie n to d e M a r x , ja m á s p o d r ía ser m a r x i s t a . P r e f e r i r í a ser c r i s tian o (o a m b ic io n a r la v a le n t ía de un c ie rto tip o d e c ris t ia n o s p r o g r e
s ista s). En tal caso, por lo m e n o s, se me r e s t i t u ir ía un v o ca b u la rio d e n t r o del c ual son p o sib les las o p c io n e s d e v a lo r , y q u e p e r m i t e la d e fe n sa de la p erso n a lid a d h u m a n a c o n t ra las in g e re n c ia s del Im pío C a p i t a li s t a o dei Sa cro E sta d o P r o le t a r io . Y si mi. c o n d ic ió n de d e s c re íd o , así c o m o mí poca afición p o r las ig le s ia s , hicieran i n a d m is ib le esta t r a y e c to r ia , e nto nces d e b e ría c o n f o r m a r m e con ser un hurnams ta e m p ír ic o , l ib e r a l y m o ra lista . P e ro rechazo estas o pcion es e s p ú r e a s q u e la p rá c tic a teórica (y o tros m a r x is m o s afines) tra ta n de im p o n e r . Y en su lu g a r d e c la ro u n a g u e rra in t e le c t u a l im p la c a b le c o n t r a tales m a r x is m o s , p r o c e d ie n do así de sd e e l i n t e r io r de un a tra d ic ió n d e la q u e M a r x fue un o de los p r in c ip a le s fu n d a d o re s. H a y eserta in c lin a c ió n , v i v a d u r a n t e m u cho tiem p o , a t r a t a r d e e v i t a r el c o m p r o m is o b a jo la c o n sig n a de « ¡ N i n g ú n e n e m ig o a la i z q u i e r d a ! » . Esa c o n s ig n a tuvo un origen n ecesario y h o n ro s o en ¡as d if íc ile s s it u a c io n e s de la re siste n c ia a n t i fasc ista; y en e l terre n o p o lít ic o a m e n u d o r e t o r n a r á n s it u a c io n e s di P e d es com o a q u élla . P e ro y có m o es p o s i b l e d e c ir q u e no h a y e n e m i gos d e esta ín d o le d espués de. la e x p e r ie n c ia d e l e s t a b i l is m o , d e s p u é s de B u d a p e s t e n 1 9 5 6 y de P r a g a e n 1 9 6 8 ? Y e n e l c a m p o ele la teo ría , ¿ q u é p o s ib le sig nificado p u e d e a t r i b u ir s e a « l a i z q u i e r d a » c u an d o im p a r t e leccio nes d e a n t im o r a U s m o , a n d h u m a n i s m o y de c la u s u r a d e to d a s la s a b e r t u r a s e m p ír ic a s d e l a r a z ó n ? ¿H u b ie r a n
p o d id o M a r x , o M o r r is , o M a n n h a b e r re c o n o cid o algo d e la teoría o de la p rá c tic a d e i estalin ism o y a d m i t id o q u e p u d ie r a n tener ni siq u ie ra u n a re lació n Im ag in aria con « l a i z q u i e r d a » ? ¿ T i e n e algú n l u g a r e n « l a i z q u ie r d a » la su p resió n d e la ra z ó n y el a rr a s a m ie n t o de la im a g in a c ió n ? ¿ A c a s o p u e d e calificarse d e p rá c tic a d e u n a « i z q u i e r d a » l a confiscació n de la a c tiv id a d a u t ó n o m a d e l p ueblo tra b a ja d o r y d e sus m e d ios d e e x p re sió n y a u t o o r g a n iz a c ió n p o r p a r t e d e u n par tid o o una van gu ard ia, o m n is cie n te y s u b s t i t u i s t a ? L o q u e la re f e r id a con signa ten d e n c io sa h a c e es s im p le m e n t e cri g ir u n a d e f e n s a m o ra liza n te en torno a las o rg a n iz a c io n e s y prácticas c o m u n is ta s o rto d o x a s — d efen sas c o m p l e m e n t a d a s p o r el « t e r r o r is m o id e o ló g ic o » d e A.lthusser— d e s t in a d a a im p r e s io n a r a tod o crític o so ci ali sta con un se n tid o d e cu lp a , con u n a r u p t u r a ue so lid a r id a d . De ahí q u e e l s t a t us q u o sea i n v io la b le ; to d a c r í t i c a so c ia lis t a es ilíc ita ( o es u n a p ru e b a de m a lin t e n c io n a d a « c a l u m n i a b u r g u e s a o trots k is ta » ) ; y la. ú n ic a c r ític a p erm itid a d e b e s it u a r s e d e n t r o d e l marco de los lentos y o p o rtu n ista s p ro c e d im ie n to s d e l a p a ra t o m ism o . De ahí q u e la lu c h a c o n t ra el e s ta lin is m o c o m o te o ría y c o m o pra'ctíc.i d e b a d e ja r s e i r r e s o lu t a por plazo in d efin id o. Y e n c o n se c u e n c ia no-; v e m o s c o n stre ñ id o s d e n tro de un esp a cio e n cuyo in t e r i o r com ete mus d i a r i a m e n t e r u p tu ras d e so lid a r id a d c o n n u e str o s c a m a ra d a s que es tá n e sf o r z á n d o s e por d e s m a n t e la r e l e s t a li n is m o y q u e s u f r e n bajo las razon es del p o d e r c o m un ista . A l d e c la ra r « l a g u e r r a » de e sta m a n e r a - -y ul p e d i r ejue otros s.: d e fin a n menos equívocamente:-— no e stab le z c o Ja s im p le ecu a ció n s i g u i e n t e : e s t a lin is m o = todas la s o rg a n iz a c io n e s y f o r m a s comuni: • tas. N o d e c la ro qu e todo e l c o m u n is m o esté in f e c ta d o , n i q u e su laa un a e n f e r m e d a d m o rta l, No rechazo las alian za s p o lític a s q u e sean n e c e sa ria s, y lú c id a s , con los m o v im ie n t o s c o m u n ista s . N o ig n o ro Jos e le m e n to s h on ro so s ( y c ie rt a m e n te d e m o c r á tic o s ) p r e s e n t e s en Ja his t o r ia clel c o m b a te c o m u n is ta , en O c c id e n t e y en el T e r c e r M u n d o . No duelo clel v a lo r y cíe la ab n e g a ció n ele Sos cu a d ro s c o m u n is ta s , en c a n t id a d d e l u d i a s a n tiim p e r ia lis ta s y a n tíca p ita lista s. N o con fu n d o el e s t a lin is m o com o teo ría, y corno c o n ju n to ele m anif estacio nes y p rá c tic a s p a r t ic u la r e s , con la e x iste n c ia h is tó r ic a y so c io ló g ic a de m o v im i e n t o s d e m asa s c o m u n istas. No niego q u e e n e l v ir a je hacia d « e u r o c o m u n i s r n o » , ju n to a a ju ste s o p o r t u n is t a s a u n e le c to ra d o , haca g e r m in a s b a ta lla s so b re c uestio n es d e p rin c ip io . No me n ie g o a a d v e r tir la p re o c u p a c ió n a u té n tica — y la d e c la ra c ió n p ú b lic a d e esta preo-
n ‘l ! l
c u p a c ió n ..... ante aspectos cíe Ja re a l id a d s o v i é t i c a q u e h a n sido cada vez m ás v isibles d e n tro d e l á r e a d e l « e u r o c o m u n i s m o » d e s d e los tiem p o s d e P rag a , 1 9 6 8 . No dejo todo e sto d e lado co m o .hipocre s ía ; se t r a t a d e un signo b ie n v e n id o e im p o rta n te, d e c a m b io s u l t e rio res, a m e n u d o im p ue sto s a los d i r i g e n t e s p o r su p r o p ia « b a s e » m ilit a n te . P o r e n c im a d e todo, e sp e r o , esa la s d é c a d a s p r ó x im a s , que s u rja n de den tro d e los propios m o v i m i e n t o s c o m u n is ta s , y a sean d e l Este, o del O e ste , n u e v o s re fuerzo s e n la guerra, c o n t r a el estalin ísm o . L a m a n e ra en q u e e stas luchas t e n d r á n lu g a r — y con q u é d ife re n c ia s en P o lo n ia, en E sp a ñ a y e n B e n ga la -... - es u n a c u e stió n h istó ric a, re sp e cto a la cual toda p re d ic c ió n ele la t e o r ía sería d i s paratada. i , o q u e q u ie r o d e cir es más bien, lo s i g u i e n t e . En p r i m e r .lugar, el. c o m u n is m o l ib e r t a d o , o un so c ialism o q u e se a a la v e z d e m o c r á tic o y r e v o lu c io n a r io en sus m e d ios, su e s t r a t e g i a y su s o b je tiv o s , d e b e m a n t e n e r s e firme, con u n a base i n d e p e n d íe n t e , s o b re su s p ro p io s pies, d e s a r r o l l a n d o su p ro p ia c rític a t e ó ric a v, c ada v e z m á s, sus p ro p ia s f o r m a s y p rá c tic a s p o líticas. S ó lo c o n e sto s p re s u p u e s t o s p u e d e n e g o c ia rs e u n a « a l i a n z a » ; y si las e m e r g e n c ia s .reclam an una tal a lia n z a , n o p u e d e set e n los t é r m in o s i m p e r a t i v o s u s u a l e s d e í c o m u n is m o o r t o d o x o : q u e las d ife re n c ia s te ó ric a s y e s t r a t é g ic a s sean o sc u re c id a s u o c u lt a d a s , e n in te ré s d e u n a a m p l í a « i z q u i e r d a u n i d a » ( c u y o in t e r é s , a su vez, en d efin itiv a, es e l d e l p a r t id o ) . Eai. s e g u n d o lu g a r, las c o n d icio n e s p a r a c u a l q u i e r ac c ió n c o m ú n h an d e c o n sistir en u n a crític a c o n stan te e in e q u ív o c a d e cad a uno de los a s p e c to s de. la h e r e n c ia e s t a lin ís ta . H a s t a q u e e l « o r d e n d e ! d í a » de 1.956 q u e d e a g o ta d o , h asta lle g a r a los « r u e g o s y p r e g u n t a s » , c u a l q u i e r p r e t e n s i ó n a q u e e l e u r o c o m u n is m o se r e f o r m e a. sí m ism o se b a sa rá tan sólo en la in c ierta fianza d e l o p o r t u n i s m o e le c to ra l. L a lu c h a d e b e a lc a n z a r a todos lo s n iv e le s d e l a t e o r í a y d e la p rá c tic a , lle v a n d o a c a m b io s rad ic ale s en las f o r m a s d e Ja o rg a n iz a c ió n del p a rt id o c o m u n is ta y en las re la cio n e s p r á c tic a s d e los c o m u n is ta s con o tros o rg a n ism o s so cialistas y con su p r o p ia « b a s e e l e c t o r a l » , y sólo con e sta s p re m is a s — q u e la acción c o m ú n a c e l e r e tales c a m b io s y r e v e l e u lt e r io r e s d if e r e n c ia s — p u e d e n se r sa t is f e c h o s .nuestros propósi t o s . E n G r a n B r e t a ñ a , con su p a rtid o c o m u n is ta p e q u e ñ o y en d e c l i ve, estas c u e stio n es tien en u n a im p o r ta n c ia s e c u n d a r i a . P e r o a n á lo g a m e n te la in c a p a c id a d de la tra d ició n a l t e r n a t iv a , d e sig n o l ib e r t a r io ,
p a r a lle n a r ese vacío y afirm ar su p re se n c ia p o lític a ju n to al m o v i m ie n t o la b o r is t a es de lo m á s s e r io e i n e x p l ic a b l e . En el m u y c e l e b ra d o « r e n a c e r d e l m a r x i s m o » en G r a n B r e t a ñ a d u r a n t e las dos ú l t i m as d é c a d a s , u n a m o n ta ñ a d e p e n s a m ie n to t o d a v ía no h a e n g e n d r a d o ni s i q u ie r a un rató n p o lítico . E n c e rr a d o s en el. h a b it u a l elitisrno d e la in t e le c t u a l i d a d , los teóricos d e s d e ñ a n e n t r a r en uno u. o tro tipo d e re lació n con un m o v im ie n to obrero del. q u e ellos saben (sobre liases a p r io r ís tic a s ) que es « r e f o r m i s t a » o « c o r p o r a t i v o » , p e r o cuyas lu c h a s d ie r o n lu g ar a las in s titu c io n e s en q u e e llo s están em p leado ' c u y o t ra b a jo ha hech o las sillas en las que se s ie n t a n , que se las apaña p a ra e x is t ir y reproducirse, sin e llo s y c u y a s p re sio n e s d e fe n s iv a s con ti tu y e n todo lo q u e se y e r g u e entre, e llo s y las razones del poder c a p i t a li s t a . Estos teóricos n i s i q u ie r a han c r e a d o p la t a f o r m a s in d e p e n d ie n t e s d e c o m u n icació n y de e d u c a c ió n p o l í t i c a s ; las ú n ic a s p la t a fo r m a s c re a d a s son p ub lic acio n e s desde c u y a s p á g in a s ello s pueden c o n v e r s a r un o s con otros. .Pero e sto s u p o n e s u s c it a r o t r a s e rie d e c u e stio n e s p o lític a s , a d is c u t ir en o tr a o casió n . P u e d o p are ce r más a m a r g o d e lo q u e en r e a lid a d soy. Píen: o q u e , de h ec h o , h a y mucha e n e r g ía y c a p a c id a d d e n t ro d e esos t o n e les d e m a r x is m o s e n v a sa d o s qu e se a m o n to n a n , u n a fila so b re otra, en ios p a sillo s de los in stitu to s p o lité c n ic o s y d e Jas u n iv e r s id a d e s . D a n d o u n golp e v io le n to y e n c o n a d o c o n t r a los b it o q u e s althusscn.vn o s , e sp ero p oder d e ja r q u e un p oco de esa e n e r g í a se l ib e re . Si lo c o n s ig u ie r a , e n to n c es los p r o b l e m a s p a ra c re a r en este país una iz q u ie r d a i n d e p e n d ie n te , abocada a un c o n t in u o y fra tern al diálo go p rá c tic o con. el m o v im ie n to o b rero en to d a su a m p lit u d , podrían j e s u í t a s ai fin y al c abo no s e r in s u p era b les . E s a s « e s t r u c t u r a s » nía- ivas e im p a sib le s d e n u e stra épo ca p o d r ía n r e s u lt a r más v u ln e r a b le s a la in te rv e n c ió n ac tiv a de los se re s h u m a n o s d e lo qu e suponen los cIi v e r s o s m a r x ism o s. Y si a lg u n a s m e n te s se l ib e r a r a n , e sp ero q u e se t ra jeran con ellos a M a r x . E sp e ro q u e se tra jeran n o s ó l o a M a r x ; y d e b e ría n sin dud a l ib r a r s e d e la i d e a - v e r d a d e r a m e n t e esc o lástica de que los p ro blem as d e n u e stra época ( y las e x p e r ie n c ia s de n u e s t ro sig lo ) lle g a r á n a ser e n t e n d id o s g rac ia s al rig u ro so e x a m e n d e un tex to p u b lic a d o l i s a : u n o s 1 2 0 años. V o lv e r a afirm a c io n es d e M a r x en cada una de las o p e ra c io n e s del an á lisis es corno h acer un a c a rre ra c a m p es tre con b o t a s a p lo m a d a s , W il l ia m M o r r is fo r m u ló la id ea c o n in f a lib le buen s e n tid o . « P o r p en o sa q u e sea la tarea, d e b e r ía lee r u s te d a M a r x
-— aconsejó a un. c o rresp on dien te-— . P o r a h o r a es e l ú n ico eco n o m ista p le n a m e n t e científico q u e e stá d e n u e stro l a d o . » 1 M i e n t r a s las filas d e rn arxístas retiñidos q u e m e e sc u c h a n e x p r e san su re a c ció n de e sc á n d a lo o se d isp e r sa n con g r a n d e s c a rc a jad a s , co n tin u a r é mi a r g u m e n t a c ió n . No s o b re la c u e s t ió n d e si es o no a d e cu a d o d e s c rib ir a M a r x como « e c o n o m i s t a » . E ste e ra el M a r x qu e e stab a al a lcan c e de M o r r is ; y c a b r ía añ ad ir q u e es el M a r x tal corno re su lta d e la re d u c c ió n d e l h o m b re, e n efecto , por los m a n ip u la d o r e s ciel « m o d o d e p r o d u c c i ó n » y por los g ru p o s c o n t e m p la d o t e s -d e lo m b lig o d e E l capital. L o im p o r ta n t e aquí e s t á en q u e M a r x es t á d e n u e s tr o lado, y n o n o s o t r o s d e l la do d e M a r x , Su voz tie n e u n a fue rza qu e ja m á s p o d r á se r sile n c ia d a , pero nunca h a sid o la ú n ic a voz, y su d isc u rs o no tie n e un alcan ce ilim it a d o . Él no in v e n tó el m o v i m ie n to so c ia lis t a , ni el p e n s a m ie n to so c ialista c ayó d e a lg ú n m o d o en su e x c lu s i v a p o s es ió n o en la d e sus le g í t i m o s h e r e d e ro s. T u v o poco q u e d e c ir ( p o r q u e así lo e lig ió ) sobre los o b je tiv o s so c ia listas, so b re los c u a le s M o r r is y otros d ije r o n más cosas, y más cosas p e r tin e n te s p a r a el. m u n d o d e boy. Y al decir e se poco o lv id ó ( y a veces p a re c ió n e g a r ) q u e no sólo el so c ia lism o , sin o c u a l q u i e r trituro h ec h o p o r los h o m b r e s y las m u je re s d e sc a n s a rá no sólo s o b re la « c i e n c i a » o so b re las d e t e r m in a c io n e s de 1.a n ec e sid ad , sino t a m b ié n so b re e le c c io n es d e v a lo r e s , y s o b r e las lu c h a s p ara h acer e f e c t iv a s e stas e le c cio n es d e va lo r e s . L a e le cció n a la q u e se e n fr e n t a la tra d ic ió n m a r x is t a h o y , y a la q u e se ha e n f r e n ta d o d u r a n t e m ucho t ie m p o , es la q u e se p la n t e a e n t r e el ir racion alísim o i d e a lis t a y la razón o p e r a t i v a y a c tiv a . En lo q u e re s p e c t a a los a lth u s s e r ia n o s , h ace t ie m p o q u e h a n to m a d o u n a d e c is ió n , r e t ir á n d o s e a los r it u a le s de su p ro p io a p a rt a d o o b s e r v a torio :
nos en una pizarra y borrar todas sus lágrimas con mi simple trozo diminuto de esponja.2 Q u izá s este o b s e r v a to rio se e stá h u n d ie n d o y a so b re sus d e sc o m p u e sto s c im ie n to s. Pero en t o m o a sus r u in a s se. e r i g i r á n otros o b se r v a t o r io s más d e m o da, más v a n g u a r d is t a s . A n t e s de que se v e an e n c e rra d o s en el. i n t e r io r de algú n « m a r x i s m o » a u n m e jo r a p arejad o , p id o a mis lectores ta m b ié n qu e elijan . En tres o casio n es he re m ac h a d o el c la v o d e « 1 9 5 6 » . S in d u d a , mis c r ític o s tienen razón; el re to m o a e s e m o m e n to d e l p asad o ha sido, p a ra m í, algo o b s es iv o : « h a h ab id o pocas c o n fesio n e s de iosílizació n tan tristes com o é s t a » . 3 A c a d a d e r r o t a u n o d e b e r ía alzarse, sa c u d irs e el p o lv o d e las ro dillas y m a r c h a r ju b il o s a m e n t e con la c a beza ergu id a . P e r o ¿ q u é h acer sí la d e r r o t a es c o m p le ta y abyecta, y p o n e en c u e stió n la ra c io n a lid a d y la b u e n a t e d e l p ro y e c to so c ia lis ta m i s m o ? ¿ Y q u é h acer si los p ro ta g o n is t a s , d e n t r o d e l m o v i m i e n to so c ia lis t a , f in a lm e n te se se p a ra n en torno a e ste p u n to , y su an tago n isrn o total se hace e x p líc it o ? ¿ P u e d e uno e n to n c e s s e g u ir avan zundo, c on la cabeza aun más e r g u i d a , ig u a l q u e a n t e s ? No lo creo. P ero p ro m e to no m e n c io n a r d e n u e v o el tem a. M i s d e u d a s con «195ó>> han sid o ah o ra sa ld a d a s d e l todo. C on la c o n ciencia rnás t r a n q u i l a , p u e d o ah o ra v o lv e r a m i tra b a jo p ro p io y a m i ja rd ín . C o n t e m p l a r é corno crecen las cosas.
Como si un observatorio astronómico estuviera hecho sin v e n tanas y el astrónomo en su interior describiera el universo estre llado sólo con ayuda de pluma, tinta y papel, así el señor Althusser,
en su observatorio (y hay muchos como él), tampoco tenía ninguna necesidad de echar ninguna mirada sobre las innumerables miríadas de seres humanos a su alrededor pata poder determ in ar sus desti
1.
Véase mi William Morri s (ed. de 1977), p. 761,
2. Pido disculpas. Ai copiar este extracto de. Harti tîntes confundi d non bre cie m iste r Gradgrind c o a el de m o n s ie u r AMiusser. 3. Andersen, «Socialisai and pseudo-empiricism», art. cit., p. 39.
EPÍi.0(30 í.'l tex to d e Mi s e r i a d e la t e or í a fue t e r m in a d o en leb rero de 1 9 7 8 , En m arzo la U n ión d e la I z q u ie r d a fu e d e r r o t a d a en las ele ccion es fran cesas. A fines d e ab ril Althusser publicó c u a t r o a r t íc u lo s e n Le M o n d e p o le m iz a n d o con la d ire c c ió n d e l p a rtid o c o m u n is ta fra n cé s. P o s t e r io r m e n t e , e sto s a rtíc u lo s fuero n p u b lic a d o s d e n u e v o p o r Mas-, p ero con el t ít u lo de C e q u i n e [i c u t d ura r d a n s l e pa r tí c o m r n u n i s i e ¡ rangais ( y v e r t id o s al in g lé s en la N e w Lejt Rei j ic t v, 1 0 9 , m ayoju n io 1 9 7 8 ) .* .Estos a r t íc u lo s lian sid o p re se n ta d o s diversam en te, en d ife re n te s ó rganos de la i z q u ie r d a b ritá n ic o s, com o un a « i n t e r v e n c i ó n d r a m á t i ca y e l o c u e n t e » , y com o los p ro n u n c ia m ie n to s « d e v a s t a d o r e s » de u n m a r x is t a « n o d o g m á t i c o » y «f lex ib le ». Althnsscr se lia c o n v e r t i do en un héroe «a n t.ie stalin i.sta» d e la in t e le c t u a l i d a d b r itá n ic a f r a n cófila, y yo lie. m o s t r a d o mi h a b i t u a l p a to sid a d e li g ie n d o e ste m o m ento p ara p u b li c a r m i c rític a . D e s g r a c ia d a m e n t e , no he p o did o o b te n e r e sto s « e l o c u e n t e s » y « d e v a s t a d o r e s » a r t íc u lo s . No han llegad o h asta W o r c e s t e r , d o n d e r e sido. Los a r t íc u lo s q u e yo he leíd o se re d u c ía n al tipo d e lu c h a p o lític a in t e rn a p r e d e c i b l e p a ra el d ía sig u ie n t e de c u a l q u i e r l a m e n t a b le d e rro ta p o lític a , d e r r o t a a s e g u ra d a por la d o b le z v e r b a l, la do b le z táctica y el d e s c a r a d o o p o rt u n is m o del P C F . U n o tie n e la im p re sió n de q u e si la U n ió n de la I z q u ie r d a h u b ie se g a n ad o el 2 por c ien to más de los v o to s, e l se ñ o r A lt h u s s e r h ab ría n eg a d o al m u n d o el favorde sus o p in io n e s. P e r o la d e rro t a , re ite ra n d o la e x p e r ie n c ia d e l apla-
* Hay trad. cast,: Lo q u e no p u e d e durar en el Partido C o muni st a f rancé s, Laia, Barcelona.
’¿ a m ie n t o d e las p ro m e sas q u e ha l le g a d o a ser p e r p e t u o p a ra muchas g e n e ra c io n e s d e la i z q u ie r d a f ra n c e sa , h a d e s a t a d o u n a racha d e d e s a lie n to en la q u e A l t h u s s e r d e b e a lz a r su voz por encim a d e la de o tro s si no d e se a v e rse co n d e n a d o a la n u lid a d . H u b iera c a u sa d o más i m p re s ió n si la crític a d e A lt h u s s e r (y en p a r t ic u l a r su r e c o m e n d a c ió n d e u n i d a d de acción de la iz q u ie rd a en ! a « b a s e » ) h u b ie s e a p a re c id o a n t e s d e la d e rro t a , y con tie m p o sub d e n t e para, influir e n la c a m p a ñ a . A l fin y al cabo , es b a s t a n t e c o r r ie n t e qu e los p o lític o s no v ic to rio s o s se v e a n e x p u e sto s a un justo c a stig o a l d í a s i g u i e n t e de. la. d e rro ta , y A lthusser y sus a m ig o s están desem peñando el p a p e l de se ñ o ra T hatcher f re n te al Edward. H e a th d e M a r c h a is . L o que c a r a c te r iz a la p o lé m ic a d e A l t h u s s e r no es su e lo c ue n c ia, sin o su a rr o g a n te tono v irtu o so y su taita d e s e n tid o au to crítico . E.l b u r ó p o lític o d e l P C F es considerado re s p o n s a b le de todo: de la h is to r ia d e l p a r t id o , d e su e s t r a t e g i a y de su id eo lo g ía . L a p o lém ica es c o r ta n t e y a veces c á u stica en s u d e s e n m a s c a ra m ie n t o d e la o rg a n izació n b u r o c r á t ic a y d e l co n tro l cuasi, m i l it a r del p a rtid o . P e ro e s ! o es, en d e fin itiv a , u n a h is to ria m u y vieja, y a d e m á s profundamente c o n o cida p ara q u ie n ten g a un c o n o c im ie n t o práctico (por oposició n a teo ré tic o ) de la iz q u ie r d a fra n ce sa . E sto h a sido escrito, d u r a n t e d é c a d a s, p o r m u ch as p lu m a s : p o r t r o t s k ista s y s in d ic a lis ta s , p o r las o po sicio n es c o m u n is ta s d e 1 9 5 6 y s ig u ie n t e s , p o r S a r t r e p ro fu sa m e n te a fines de los años c in c u e n t a , p o r n u e stro s c a m a ra d a s de la p rim e ra N o u v e ile Gauche, de P r a n c e - O b s e r v a t e u r y de la U G S , por S o c i a l i s w c o u Bar b ar i e, por los ac tiv is t a s de M a y o d e 1 9 6 8 y p o r otros muchos. A lo largo de estas d é c a d a s , A l t h u s s e r ha n e g a d o toda p e r m í s i b i l id .d a e sta c rític a y, com o h em o s v isto , la ha d e n u n c ia d o como « e l más v io le n t o a n tic o m u n is m o b u rg u é s y a n t i e s t a li n i s m o t r o ts k is ta » . No cabe d u d a de q u e d e b e r ía m o s a d m i r a r su m a r x ism o « f l e x ib l e » , e incluso á g il. F ue capaz de p a s a r d e l « c u l t o a la p e r s o n a lid a d » ( 1 9 6 7 ) a « u n a d e sv ia ció n e s t a li n is t a » ( 1 9 7 .3 ) y a un d e sa c u e rd o del todo e x p líc it o con la teo ría y las fo rm a s e s t a li n is t a s , ¡y todo ello en menos de v e in t e añ o s! Q u iz á d e b e r ía m o s d a r la b ie n v e n id a a A lth u sse r com o p e n sa d o r ta r d ío , com o filósofo in o c e n te de conocim iento po lítico p ráctico q u e h a sido i lu m i n a d o por u n d e sa stre electoral en el terre n o clásico d e la d e m o c r a c ia b u r g u e s a . P e ro ¿ a q u é conclusiones p rác tic as c o n duce esta p o lé m ic a ? C o n m u ch o s h alag o s a los « m i l i t a n tes d e la b a s e » , p r o p u g n a « u n a c r ític a y u n a re fo r m a p rofundas de
/
EPÍLOGO
la o rg a nización in t e rn a del p a r t i d o » . M u y b i e n . ¿ Y en. q u é c o n s i s t i d a un a reform a a s í? E n b a s t a n t e poca cosa, tal. vez, p u e s A l t b u s s e r i n siste en que el « c e n t r a l i s m o d e m o c r á t ic o » es in t o c a b le : los « m i l i t a n tes» y las « m a s a s » no. n ec e sita n con sejos de « e x p e r t o s en d e m o c r a c ia burguesa, sean o n o c o m u n is t a s » . Este es un g o lp e p r e v e n t i v o : a los c ríticos c o m u n ista s se les a d v i e r t e a n tic ip a d a m e n t e q u e sí p ro p o n en r e f o r m a s q u e no so n de} g u s t o d e A lt h u s s e r , éste p o n d r á sus n o m bres en la lista n e g ra d e la d e m o c r a c ia b u rg u e s a . Por .lo d e m á s , se nos ofrecen f ó r m u la s i n e s c r u ta b le s com o el o r á c u l o d e D e l ío s . M i a m igo D o u g la s J o h n s o n , d e q u ie n se ru m o re a q u e tie n e in f o r m a c ió n p a rtic u la r, nos c u e n t a ( N e w S l a t e s n u i n , 7 ju lio 1.978) q u e las r e f o r mas p ro p u e s ta s por A l t b u s s e r te n d ría n un a m p lio a lc a n c e ; « S e r í a p o sible la d isc u sió n d e n t r o d e las c é lu la s . Un m i l it a n t e p o d r ía e s c r ib ir al c o m ité c e n t ra l con d e re c h o a o b te n e r u n a r e s p u e s t a » . No d e b e r ía o lv id a rm e d e p r o p o n e r tan d e v a s t a d o r a s re f o r m a s en la c é lu la d e m í o rg an iza c ió n local d e l p a r t id o la b o rista . L o qu e d a m á s re sp iro p a ra el p e n s a m ie n to es el t erce r a rt íc u lo cíe A l ü i u s s e r ( L e M o n d e , 2 6 a b r i l) s o b re .la « I d e o l o g í a » . En é l re c la ma « u n a te o ría m a r x i s t a d e v u e lt a a la v id a : u n a teo ría q u e no esté e n c a lle c id a n i d e f o r m a d a p o r f ó r m u la s c o n s a g ra d a s , sin o q u e sea lú c i da, crític a y r ig u r o s a » . Y e x p lic a c u id a d o s a m e n t e q u e u n a tal teo ría de b e ir a c o m p a ñ a d a cíe j anál isis c o n c r e t o s ! Y m ás aún, ¡d e análisis c o n c r e t o s d e r e l a c i o n e s d e c l a s e s ! ¡Q u é s o r p r e n d e n t e ! ¡Y q u é s o r p r e n d e n te t a m b ié n q u e p u e d a e n t o n a r e stas t r iv ia lid a d e s sin u n so lo e s tre m e c im ie n t o de a u t o c r ít i c a ! D u r a n t e dos d é c a d a s A l t h u s s e r y su c ircu lo i n m e d ia t o h a n t e n id o so b re la id e o lo g ía d e los i n t e le c t u a le s c o m u n is ta s f ra n c e se s m ás i n f lu e n c ia q u e c u a l q u i e r o tro g ru p o . Y e sta influencia p u e d e a d v e r t i r s e , p re c is a m e n t e , en la re d u c c ió n d e l m a r x is m o a e la b o r a d a s f ó r m u l a s c o n s a g ra d a s , e n el a b y e c to d i v o r c io ( e n cu b ie rto tras las a c u s a c io n e s d e « e m p i r i s m o » ) e n t r e la « t e o r í a » y el. análisis co n c re to , y e n la r e d u c c ió n d e los análisis d e re la c io n e s d e clases a p e r m u t a c io n e s m e t a fís ic a s . .De m o d o q u e el p r i m e r r e q u is it o d e u n a c rític a de la i d e o lo g ía d e l P C P d e b e ser u n a c r í t i c a rigu ro sa e im placable d e las p r o p i a s o b ra s d e A lth u s s e r . T o m o la p a la b r a « i m p l a c a b l e » d e l m ism o A l t b u s s e r . I l í es q u ie n nos dice q u e el a n á lis is c o n c re to , así com o la t e o ría , « s o n i m p la c a b le s » . P e ro Ja n e c e s a ria c r í t i c a de Ja teo ría y d e las p rá c tic a s d e l P C F re su lta rá s e r m u c h o m e n o s c le m e n t e d e lo q u e é l s u p o n e . P u e s e l P C F fue, d u r a n t e m u c h o s añ os, e l p r in c ip a l b a stió n d e l e s t a li n is m o
m
299
en el m u n d o no c o m u n is ta , y sus d ir ig e n te s te n ía n in só lita s posicio nes d e influencia en. los c ó n c la ve s d e la K o rn intern . Es c ie rto q u e A l t h u s s e r d a un paso en d ire c c ió n de la h o n e su d a d a l a d m it ir q u e ( « e n t r e 1 9 4 8 y 1 9 6 5 » ) el P C F e fe c tu ó sus propios « p r o c e s o s » falsificados c o n t r a e le m e n to s c rític o s e in t im id ó y d e n u n ció a g ru p o s in d e p e n d ie n te s d e la iz q u ie rd a fra n c e sa con c am p a ñ a s c a lu m n io sa s . P e ro en e s t re c h a re lació n con. esto, in v o c a en dos o ca sio nes la m e m o ria de M a u r ic e T h o re x , así com o u n a s u p u e s ta etlatl de o ro de v ita lid a d teó rica y h o n e s t id a d p rá c tic a . Se tra ta d e u n a liol a ñ a g a z a d em agógic a p a ra c o n g ra c ia r se con los « m i l i t a n t e s » , e n cu'.a m e m o ria T h o re z e stá in d e l e b le m e n t e id en tific ad o con las g ra n d e s l u chas a n tifa sc is ta s de m a sa s d e los a ños tre in ta . P e r o ¿a c a s o no saoe ta m b ié n A lt h u s s e r q u e T h o re z , el e x i li a d o de la R e s is t e n c ia en M oscú, fue u n artífice d e s t a c a d o de l e s t a lin is m o d e n tro d e la K o rn in te rn , el a r q u ite c to d e la su b o rd in a c ió n d e la I n t e r n a c io n a l a los in t e r e s e s so viético s, y de a q u e lla s e s t r u c t u r a s , a q u e lla s p rá c tic a s y a q u e l l a id e o lo g ía q u e aho ra — en 1 9 7 8 — p u e d e f in a lm e n te A l t h u s s e r iden tific ar corno e s t a lin is ta s ? ¿N o sab e acaso q u e , se g ún el t e s tim o n io de dos m ie m b ro s d e l c o m ité c e n t r a l d e l P C F de a q u e l l a é p o c a ( V o litiq u e H e b d o , p r im a v e r a 1 9 7 6 , y S o c ia lis t R e ¡riste r, 1 9 7 6 ) , T h o r e z in te n tó en 1,956 im p e d ir qu e su s m ie m b ro s t u v ie r a n c o n o c im ie n t o de l i n f o r m e sec re to de J r u sc h o v al X X C o n g re s o , y q u e e s t u v o a so ciad o o ai M o l o t o v , M a l e n k o v y K a g a n o v ic h en s u in te n to de d a r u n go lp e para d e r r o c a r a J r u s c h o v ? A l t h u s s e r es uno de los firm an te s del l l a m a m ie n to p ara la re h a b ilit a c ió n d e B u ja r in , y esto le h o n ra . S in d u d a le i n te re sa rá sa b e r q u e , c u a n d o j r u s c h o v y sus c o le ga s d e ja r o n e n t r e v e r su in te n c ió n d e « r e h a b i l i t a r » a B u ja r in , R y k o v y Z i n o v i e v , fu e T h o rez q u ie n voló a M o s c ú para, e x h o r ta r le s a g u a r d a r silen c io ÍKen. C o a te s, T h e c a s e o f Bukhari n, E p ílo g o ), S i A l t h u s s e r d e se a re v iv ir la tra d ic ió n d e T h o r e z , el n ue vo Alcliu sser no es m ás q u e el v ie jo T h o re z p u esto en b u en a letra, C on A lt h u s s e r la. c r ític a d e l e sta lin is m o n i s iq u ie r a ha c o m en zad o , ni p u e d e c o m en za r, pues su p ro p io p e n s a m ie n to es a la vez la c o n s e c u e n cia d e l e s t a lin is m o y su p ro lo n g a c ió n . P e to no q u ie r o p e n e tr a r más a d e n t ro en asu nto s d e los fra n ce se s: p o d e m o s d e ja r t r a n q u ila m e n t e e sta im p la c a b le re n d ic ió n d e cuentas a n u e stro s c a m a r a d a s fran ceses. Lo q u e m e p re o c u p a b a e n Mis er ia d e la t e o r í a no era la situ a c ió n p a r t ic u la r de A l t h u s s e r e n F ra n c ia — p u e d o no s ie m p re h ab e r c o m p re n d id o c o r r e c t a m e n te los signo s y la s c o m p le jid a d e s de esa s itiu -
ojón...sino la influencia d e l p e n s a m ie n to a lth u s s e r ia n o t r a s p l a n t a do fuera de F ran c ia. Y es n e c e sa rio a d v e r t ir la tena?, m a la i n f o r m a ción respecto a las re a lid a d e s p o lític a s fran cesas, y la m ix tific a c ió n re specto a los asu n to s in t e le c t u a le s fran ce se s, q u e h an lle g a d o a i m p era r en el seno de la iz q u ie r d a de h a b la in g les a p o r o bra d e i o s . f r a n cófilos b ritán ico s q u e, d u r a n t e unos q u in c e años, fian v e n id o p r o m o vien d o un su p u es to « r e n a c e r d e l m a r x i s m o » en e ste país. No tengo nada q u e o b je ta r a la fra n co lilia. l l a y m u ch o q u e a p r e n d er y q u e a d m ir a r en la vida in te le c t u a l y p o lític a francesa, P e ro n uestras agen cias, q u e han o b te n id o las c o n c esio n e s n e c e sa ria s p a ra im p o rtar A lth u ssc r, .Balibar, P o u la n tz a s , L acan , e tc., lian p r e s e n t a d o tenazm ente im á g e n e s d e la v id a y de. la p o lític a í n m e e s a s q u e son poco más que cu e n to s de h adas sacados d e l c h ism o r re o de c a lé p r o p i o de París. L a N e w L e f l R e v i e w (y la e d ito ria l N e w L eft P o o k s ) tien en una esp ecial r e s p o n s a b ilid a d en ello , ya q u e en los ú ltim o s q u in ce años han p u b lic a d o , con a c o m p a ñ a m ie n t o d e « p r e s e n t a c i o n e s » a r r o badas y de p esados re su ello s teóricos, todos los p ro d u c to s , p o r b a n a les que fu eran , de la l'abrík a ltlru sse ría n a ; y no han p u b lic ad o n ad a más p ro c e d e n te d e Francia o so b re este país. .De m o d o q u e , a u n q u e los e d ito re s d e la R e v i e w p u e d a n a b r i g a r re se rv a s e s o té ric a s re sp e c to a A lt h u s s e t , se ha d a d o por b u e n o a n te un p ú b lic o i n o c e n te q u e el p ro le ta ria d o francés =- P C F , p a r t id o s u p u e s t a m e n t e c o m p u e s to d e un a « b a s e » m i l it a n t e h ero ic a y sin c o m p lic a c io n e s , a la q u e e s t á n vin c ula d o s teóricos m a r x is t a s rig uro so s y lú c id o s, in v o lu c r a d o s en la vid a concreta de l p a r t id o . Un d e s a g r a d a b le asp e cto de este c u en to de h a d a s es q u e h a c o n tribu ido , d u r a n t e e l m ism o p erío d o , a ro m p e r la solidaridad, e n t r e nosotros y la m u y v ig o ro s a iz q u ie r d a l ib e r t a r i a y a n t i e s t a li n i s t a d e F ran c ia, con la cual, la p r im e r a N u e v a I z q u ie r d a ten ía re la cio n e s f r a ternales m u y e stre c h a s, m ie n tra s q u e a c tu a lm e n t e sus ac tiv id a d e s no son e x a m in a d a s y ni s iq u ie r a c o n o cidas. D e m a n e ra q u e , en n o m b r e de la francofilia, h o y se h an hecho más d ifíc ile s los .intercam bio s con ios in te le ctu a le s y a c tiv is t a s in d e p e n d ie n te s fran ceses a los q u e e l P C F de n u n c ia o c a lu m n ia . Y o tr a c o n se c u e n c ia i g u a lm e n t e d e s a g r a d a b le es que la izq u ie rd a s e d ic e n te m e n t e m a r x is t a de G ra n B r e t a ñ a no e stá en absolu to p re p a r a d a p ara c o m p r e n d e r el d e sa stre q u e se v e n ía d e m o ran d o desde hace tie m p o y qu e, por fin, se h a d e c la ra d o en la t r a d i ción in te le ctu a l c o m u n is ta de F ra n c ia . Pues el d r a m a d e las dos ú l t im a s d é c a d a s h a sido d e sc rito de un
modo e n te ra m e n te e rró n e o e n e s t e país. N o ha sido jam ás la ard u a é p ic a in te le c t u a l q u e su p o n ía n los p r o m o to re s británicos. Un g ra n n ú m e ro de episodios h an c o n s t itu id o tina fa rsa , y como tal h a n sido visto s por un n ú m e ro c re c ie n t e d e in t e le c t u a le s franceses. N o hav que tener la edad d e M a t u s a l é n p a ra re c o r d a r los tiem p o s e n q u e Roget: G a r a u d y (el d o c to r J o h n Lev/is d e F rancia) ocu pab a el cargo d e C o rre cto r de las H e r e j í a s .Burguesas d e todo el m u ndo o cc id e n ta l, c a rg o de l que fue d e p u e s to com o p r e li m i n a r a su rec o n c iliac ió n con la I g le sia católica. M á s q u e en cu a lq u ie r o tro p a ís occid ental, el I.H ,F t u v o éx ito e n i n t im id a r a su s in te le c tu a le s y n eu tra liza rlo s c o n el s e n t im ie n to fie su c u lp a b ilid a d b u r g u e s a . L o s in te le c tu a le s fu e r o n :e g re g a d o s en. sus g h e t t o s y su b o r d in a d o s a. la d isc ip lin a de los l e n a dos d e l p artid o . La c o n s ig u ie n te r u p t u r a e n t r e teo ría y p r á c tic a h alló una. e xp resión clásica en el p e n s a m ie n to d e A lt h u s s e r . E l P C F , m i s r e siste n te a Ja ed u c a ció n p o r la e x p e r ie n c ia q u e cu a lq u ie r o tr o p a n iclo c o m u n is ta o cc id e n ta l, se e n f r e n t ó a l a d e fu n c ió n d e l e s t a b i l is m o y a la recup eració n del c a p i t a li s m o con la v ig o ro s a re s p u e s t a de un. av e stru z . .Esto significó, p a r a la d ire c c ió n , un a c a íd a en el p r a g m a tism o y el o p o rt u n is m o ; y para, lo s i n t e le c t u a le s u n rá p id o paso al id e a lism o , u n r e ch a z o t e ó r ic a m e n t e justific a d o d e Jos d a t o s e m p í n e o s , de la h is to ria , d e l « e m p i r i s m o » . A h o ra , d e sp u é s de l la m a r d u r an te m u ch as d é ca d as a la p u e r t a , e l ser so c ia l fin alm e n te e fe c tú a u n a ta rd ía y forzada irru p c ió n en la c o n c ie n c ia social. De re p e n t e , los in te le ctu a le s del p a r t id o en su r e s q u e b r a ja d a forta le za hacen s i g r o s « e l o c u e n t e s » y « d e v a s t a d o r e s » d e re c o n o c im ie n t o d e . . . lo q u e todo el m u n d o fu e ra de la forta le za s a b í a d e s d e h ace tiem po. No qu ie ro p re d e c ir la f u t u r a e v o lu c ió n de A lt h u s s e r. N o es p r o b a b le que siga los pasos d e G a r a u d y . Lo q u e p r e d ig o es .que tod a e sa alta y riguro sa teo ría se d e r r u m b a r á , en e l curso de una d é c a d a , c o n v irtié n d o s e en un d e g o lla d e r o , y q u e el ten a z e s t a lin is m o p o s tu m o d e la in te le c t u a lid a d c o m u n is ta f ra n c e s a se d e s v a n e c e r á en u n año o dos e n m ed io de gritos d e s a u v e q u i p e u t ! No p u e d o decir q u e e sta p e r s p ectiv a me d e sa g ra d e . C o n s id e ro trágico el d e s b a r a ju s t e c ru e l y en g ra n m ed ida in m erec id o de un a h o n ro s a tra d ic ió n co m u n is ta france sa p ro ce d e n te d e los años tre in t a y d e la R e s is t e n c ia ; p ero en Jas d o s ú lt im a s décad as he visto en e sta zona m e n o s h on o r y más m a la le. L a tarea de re c o n s t ru ir u n a tra d ic ió n re v o lu c io n a r ia lib e rta ria en F ra n c ia se ha v e n id o d e s a r r o lla n d o d e s d e tie m p o atrás en o tros á m bitos.
E n a lgu no s de estos ju icios tai vez esté y o m a l in f o rm a d o . I n c lu so e s p o sib le q u e A k h u s s e r p u e d a p ro b ar q u e es m á s s e r io en su n u e v o antiesfalinísm o d e lo qu e y o su po n go . E sp erem o s q u e sea así. P e ro si r e su lta ser a sí, e n to n c es d e b e re v o car la m a y o r p a r t e d e su p ro p ia teoría tai com o la h a hech o pública. Y de e sto se tra ta b a en M is e r ia d e l a t e o r ía . P u es la teo ría q u e d a c o m o teo ría , r e c ib e r e p licas como teoría y es tra s p la n ta d a como teo ría, se a n c u a le s sean las co n tin ge n cias p erso n a le s y p ú b lic a s q u e su rja n . E n e sto , p o r lo m enos, estoy co n ten to d e ser c o rro b o ra d o por A k h u s s e r . P u e s, com o él señ aló con b a s t a n t e g ra n d e z a d e m iras en una e n t r e v is t a d e Les N o u v e l l e s L it t é r a i r e s ( 8 ju n io 1 9 7 8 ) : « P h ilo s o p h e , je n e su is pas p ie g é p a r Ies effets de la p o l i t i q u e p u b liq u e q u o t i d i e n n e . . . » , P o r rni p a rte , co m o h is t o r i a d o r j e n e le suis pas tam p oco . N o h a y u n a sola íra se d e Mis er i a d e la t e o r í a d e 1a q u e de se e re tra c ta r m e .
ÍN D I C
1. EL
6 d e a g o s t o d e 1978
P la n t e a m ie n to cíe la c u e s t i ó n ............................... Un
n uevo i d e a lis m o
m arxista
.
.
.
.
9
¡4
III.
Las m a te ria s p r im a s d e l c o n o c im ie n to .
ió
IV .
U n a e p is t e m o lo g ía i d e a l i s t a ..............................
23
A k h u s s e r (y P o p p e r ) c o n t r a la h is to ria com o c ien cia .
50
R e it e ra c ió n a n t i e m p ir is t a d e e rro re s e m p ír ís t a s .
47
V. V I.
V IL
L a lógica de la h i s t o r i a .............................................................
V I I I . U na c o m e d ia b u fa ........................................................... .......
65 86
I X , S o b re el c a r á c te r e p is t e m o ló g ic o de las c a te g o ría s h i s t ó r i c a s ................................................................................................ X . E stru ctu ra y p r o c e s o ............................................... X I . ¿A cc ió n h u m a n a o pro ceso s in s u j e t o ? ................................
9i ! i8 í 40
X I I . A lt h u s s e r , o P r o u d h o n r e d i v iv o : la a n a lo g ía -corno su ced án eo c o n c e p t u a l ..................................................................
i 62
X I U . « H u m a n i s m o » y « m o r a l i s m o » ...............................................
! 00
X I V . L a absorción e co n o m ic is ta d e la a n tr o p o lo g ía . XV,
X V I. X V II. E pílogo
' í9
« C o n c i e n c i a » y « c u l t u r a » : p o r un m a te ria lis m o h is tórico y c u l tu r a l .................................................................................
249
El a lth u s se rism o com o e l i t i s m o ............................................
2 79
P o r un so cialism o d e m o cr á tic o y r e v o lu cio n a r io .
289
.....................................................................................................................
296