GRUPO II
As membranas biológicas delimitam as células, s eparando os c onteúdos c elulares do meio envolvente. As membranas podem também delimitar compar timentos intracelulares que f acilitam a ocorrência de processos metabólicos diver sif icados e ef icientes. O conhecimento da estrutura das membranas biológicas é f undamen undamental para compreender as s uas unções. f un A F igura 2 representa algumas interacções entre sistemas membranares intracelulares e a membrana plasmática.
Figura 2
Teste Inter médio médio de Biologia e
Geologia – Versão
1 – Página 4
1. Seleccione a alternativa que preenche os espaços na f ra rase seguinte, de modo a obter uma af irma irmação correcta.
A por ção glicídica das glicoproteínas encontra-se no no ______ ______ da das v esículas golgianas, de f orma orma a que , na membrana plasmática, c on tacte c om o meio meio ______ ______ . (A) (B) (C) (D)
interior erior ((…) intracelular interior erior ((…) extracelular exterior erior ((…) intracelular exterior erior ((…) extracelular
2. Seleccione a alternativa que c ompleta a f ra rase s eguinte, de f orma orma a obter er uma uma af irma irmação c orrecta.
A f luide luidez das membranas biológicas é impor tante para o f un uncionamento das c élulas, o que é c onf irmado irmado pelos processos representado s na F igura 2, porque… (A) (B) (C) (D)
…é ef ectuado o transpor te do mesmo tipo de biomoléculas. …as membranas possuem a mesma c omposição química. …ocorre a f usão de dif eren erentes por ções de membrana. …é ef ectuado o transpor te de dif eren erentes proteínas.
3. As af irma irmações s eguintes dizem respeito ao t ranspor te através da membrana plasmática.
Seleccione a alternativa que as avalia correctamente. 1. A dif usão f acilitada e o transpor te activo são transpor tes mediados. 2. O t ranspor te activo e a dif usão f acilitada são t ranspor tes c om consumo de ATP. 3. A dif usão simples é um transpor te que c onduz à anulação do gradiente de con centrações. (A) (B) (C) (D)
1e 3 são v erdadeiras; 2 é f al alsa. 3 é verdadeira; 1 e 2 s ão f al alsas. 1 e 2 s ão v erdadeiras; 3 é f al alsa. 1 é verdadeira; 2 e 3 s ão f al alsas.
4. Seleccione a alternativa que c ompleta a f ra rase s eguinte, de f orma orma a obter er uma uma af irma irmação c orrecta.
O organismo humano é sensível a variações de pressão osmótica no sangue, pelo que, em condições de desidratação, a hormona antidiurética ( A ADH) é produzida para… (A) (B) (C) (D)
…diminuir diminuir a a reabsor ção de água nos rins. …aumentar a permeabilidade das c élulas alvo nos rin s. …aumentar a quantidade de água excretada pelos rins. …diminuir diminuir a a permeabilidade das c élulas alvo nos rins.
5. Ao delimitar os conteúdos celulares, a membrana plasmática garante o controlo das trocas de solutos, através de dif eren erentes processos.
Explique de que modo o processo de t ranspor te activo c ontribui para a manutenção do equilíbrio interno da célula.
Teste Inter médio médio de Biologia e
Geologia – Versão
1 – Página 5
GRUPO III
Alguns tipos de células podem ser er remo removidos do organismo e c ultivados em meios nutritivos ar tif iciais. Células epiteliais de coelho, em dif eren erentes f ases do ciclo celular , f oram oram expostas durante algun s minutos a t imidina radioactiva (nu cleótido de timina). A s ua po sterior erior ob obser vação, destinada a avaliar aliar a a incorporação do nucleótido, f ei eita pela técnica de autorradiograf ia ia (impressão em película f otográf ica), mostrou que o padrão de radioactividade permaneceu dif uso em t odos os estádios do ciclo c elular , excepto nas c élulas que se encontravam no per íodo S. Nestas, a radioactividade c oncentrou-se no núcleo. A Figura 3 representa esquematicamente os resultado s obtidos na experiência.
Figura 3
1. Seleccione a alternativa que c ompleta a f ra rase s eguinte, de f orma orma a obter er uma uma af irma irmação c orrecta.
O objectivo da experiência apresentada f oi oi estabelecer er o o per íodo do c iclo celular elular em em que ocorre… (A) …a replicação do material genético. (B) …a biossíntese de proteínas. (C) …a duplicação de centr íolos. (D) …a f orma ormação do f uso acromático.
2. Seleccione a alternativa que c ompleta a f ra rase s eguinte, de f orma orma a obter er uma uma af irma irmação c orrecta.
A utilização de mar cadores radioactivos na experiência s er viu para… (A) (B) (C) (D)
…matar ar a a c élula, de modo a estudar udar a as estruturas envolvidas no c iclo celular . …aumentar ar a a capacidade de incorporação de moléculas pela célula. …seguir eguir o o per cur so da s moléculas mar cadas dentro da c élula. …diminuir diminuir a a velocidade c om que o c iclo c elular elular o ocorre.
Teste Inter médio médio de Biologia e
Geologia – Versão
1 – Página 6
3. Seleccione a alternativa que c ompleta a f ra rase s eguinte, de f orma orma a obter er uma uma af irma irmação c orrecta.
Se na experiência apresentada, f osse utilizado nucleótido de adenina radioactivo em vez de timidina radioactiva, os resultado s s eriam inconclusivos, porque o nucleótido… (A) (B) (C) (D)
…de t imina é o s eu c omplementar . …de adenina s ó exist e no DN A. …de adenina s ó exist e no RN A. …de adenina é c omum ao RN A e ao DN A.
4. Seleccione a alternativa que c ompleta a f ra rase s eguinte, de f orma orma a obter er uma uma af irma irmação c orrecta. erentes f ases do ciclo c elular elular permi permite a v alidação do s resultados, s e… A utilização de c élulas em dif eren (A) …f orem orem c onstantes a c oncentração de t imidina radioactiva e o t empo de exposição.
c onstante a c oncentração de t imidina radioactiva e f or (B) …f or or c or variável o t empo de exposição. v ariável a c oncentração de t imidina radioactiva e f or c onstante o t empo de exposição. (C) …f or or v or c (D) …f orem orem v ariáveis a c oncentração de timidina radioactiva e o t empo de exposição.
5. Relacione, t endo em conta os resultados obtidos na experiência apresentada , a incorporação de t imidina no per íodo S c om o processo de divisão da c élula por por mi mitose.
GRUPO II
A f amília Sali c ac eæ inclui numerosas espécies de plantas, como , por exemplo, os salgueiros e os choupos. Os c houpos adultos apresentam f lores na P rimavera. As f lores masculinas e as f lores f emininas s urgem, geralmente, em ár vores distintas. Nas f lores, f ormam-se esporos por meiose. Por germinação, os esporos originam entidades multicelulares produtoras de gâmetas (gametóf itos). A pós a f ecundação, f orma-se uma semente, que inclui o embrião. A semente é, geralmente, disper sa pelo vento e, quando as condições são f avoráveis, germina, originando uma nova ár vore. No entanto, o processo mais comum de reprodução dos choupos é a multiplicação vege tativa a par tir das s uas raízes (f igura 2).
1. Seleccione a alternativa que preenche os espaços na f rase seguinte, de modo a obter uma af irmação
correcta. Os gametóf itos do c houpo s ão _____ , originando gâmetas por ____ . (A) (B) (C) (D)
haplóides (…) mitose. haplóides (…) meiose. diplóides (…) mitose. diplóides (…) meiose.
2. P opulus alba, P opulus t remula e Sali x alba são espécies que per tencem à f amília Sali c ac eæ. As af irmações s eguintes dizem respeito à s ua taxonomia.
Seleccione a alternativa que as avalia c orrectamente. 1. P opulus alba e Sali x alba per tencem ao mesmo Género. 2. P opulus t remula e Sali x alba per tencem à mesma Classe. 3. P opulus alba e Sali x alba t êm maior número de taxa em c omum do que Sali x alba e P opulus t remula. (A) 1 é v erdadeira; 2 e 3 s ão f alsas. (B) 1 e 3 s ão v erdadeiras; 2 é f alsa. (C) 2 é v erdadeira; 1 e 3 s ão f alsas. (D) 2 e 3 s ão v erdadeiras; 1 é f alsa.
3. Classif ique c omo verdadeira (V) ou f alsa (F) c ada uma das af irmações s eguintes, relativas à mitose. (A) (B) (C) (D) (E) (F)
Na t elof ase c ada cromossoma não está dividido em c romatídeos. A disposição dos c romossomas na placa equatorial é c aracter ística da metaf ase. A reorganização do invólucro nuclear é acompanhada por um aumento da condensação da cromatina. Durante a anaf ase, ocorre a ascensão polar de cromossoma s c om dois c romatídeo s. No f inal da prof ase, é possível obser var cromossomas indi vidualizado s. Durante a pro f ase, ocorre emparelhamento entre c romossomas homólogos.
(G) Ao longo da anaf ase, cada cromatídeo f ica progressivamente mais próximo de um dos pólos do f uso. (H) No f inal da ana f ase, existem conjuntos c romossómicos idênticos, junto a ambos os pólos do f uso.
4. Explique, a par tir da inf ormação f ornecida no texto, a reduzida v ariabilidade genética entre c lones de um
choupo e a grande variabilidade genética entre choupos da mesma espécie re sultantes de dif erentes sementes. Teste Inter médio de Biologia e
Geologia – Versão
1 – Página 4
GRUPO IV
Nas últimas décadas, têm sido realizada s numerosas investigações, com o objectivo de descobrir
tratamentos ef icazes c ontra os v ários tipos de c ancro. A investigação que a seguir se descreve insere-se neste ramo de pesquisa e f oi realizada por um grupo de cientistas em f inais do séc. XX. No interior dos t umores, a quantidade de oxigénio diminui, muitas v ezes, para v alores abaixo do normal, condição designada por hipóxia. Q uando isto acontece, as c élulas dos tumores desencadeiam uma resposta em que inter vém uma pro teína, HIF –1α , que activa os mecanismos que possibilitam a produção de novos vasos s anguíneos no local. Com o objectivo de averiguar a inf luência desta proteína no desen volvimento de t umores, realizou-se a seguinte experiência: f oram produzidas duas linhagens de c élulas embrionárias t umorais: – uma linhagem não mu tante, que apresen ta a pro teína HIF-1α f uncional; – uma linhagem mu tante, em que a pro teína HIF-1α não é f uncional; seleccionaram-se dois grupos de ratos adultos: – os ratos do grupo A receberam uma injecção de c élulas t umorais mu tantes; – os ratos do grupo B receberam uma injecção de c élulas t umorais não mu tantes; comparou-se o peso dos tumores originados nos dois grupos de ratos, nove dias e vinte e um dias após a injecção das c élulas embrionárias.
O gráf ico da f igura 3 representa os resultados obtidos.
Figura 3
1. Seleccione a alternativa que c ompleta a f rase s eguinte, de modo a obter uma af irmação c orrecta.
Para que os resultados desta experiência permitam estabelecer conclusões v álidas, os ratos do grupo A devem t er sido… (A) (B) (C) (D)
…injectados c om maior número de células t umorais do que os do grupo B. …submetidos a um ambiente c om mai s oxigénio do que os do grupo B. …seleccionados c om a mesma idade e o mesmo s exo que os do grupo B. …injectados numa região c orporal dif erente da do grupo B.
Teste Inter médio de Biologia e
Geologia – Versão
1 – Página 8
2. Seleccione a alternativa que c ompleta a f rase s eguinte, de modo a obter uma af irmação c orrecta.
Esta experiência permite t estar a hipótese de que… (A) …a inactivação da proteína HIF-1α inf luencia o c rescimento de tumores nos ratos. (B) …a proteína HIF-1α é inactivada pelo decréscimo das pressões de oxigénio. (C) …a proteína HIF-1α é mais activa em células embrionárias do que em células dif erenciadas. (D) …a inactivação da proteína HIF-1α af ecta o c rescimento de t umores em embriões de ratos.
3. Seleccione a alternativa que c ompleta a f rase s eguinte, de modo a obter uma af irmação c orrecta.
Par tindo dos resultados desta experiência, pode af irmar-se que… (A) …a presença da pro teína HIF-1α f uncional é indispensável para que s e originem t umores nos ratos. (B) …a ausência de f uncionalidade da proteína HIF-1α limitou o crescimento dos t umores nos ratos. (C) …a f ormação de novos vasos s anguíneos f oi o f actor que impediu o
crescimento dos tumores nos
ratos. (D) …a quan tidade de oxigénio disponível para as c élulas t umorais impediu o aparecimento de t umores nos ratos.
4. Quando as células tumorais s ão submetida s a condiçõe s de hipó xia , ocorre a act ivação da proteína HIF-1α .
Explique, a par tir da inf ormação f ornecida, de que modo a actuação desta proteína leva a um maior crescimento do t umor .
GRUPO III
A nutrição é uma condição essencial para a sobrevivência do indivíduo. Quando a alimentação é insuf iciente, surge uma f orma de desnutrição designada como def iciência calórico-proteica. Para sintetizar as suas proteínas, o s er humano necessita de vinte aminoácido s distintos. Destes vinte, oito s ão considerados essenciais, v isto que não é possível s intetizá-los, s endo obtidos através da alimentação. A redução da síntese proteica em situação de malnutrição leva à diminuição da quantidade de proteínas do pla sma sanguíneo , bai xando a sua pre ss ão osmó tica. A doen ça de Kwa shior kor , que vitima essencialmente crianças apó s o desmame, é um caso de def iciência calórico-proteica severa em que ocorre edema (retenção de líquidos) essencialmente na zona abdominal, vulgarmente designada como «barriga de água». Considere o f ragmento do gene que codif ica uma proteína humana (proteína X) a seguir representado e os c odões de alguns aminoácidos representados na Tabela 1: Fragmen to do gene que c odif ica a proteína X 3’
...CGACGTACCCCT... 5’
Tabela 1 Aminoácido
Codão (codões)
GCU GCC GC A GC G GGA Glicina (Gli) GGG GGC GGU CGA Arginina ( Arg) C GC Metionina (Me t) AUG Triptof ano (Trp) UGG Alanina ( Ala)
1. Seleccione a alternativa que permite obter uma af irmação c orrecta.
A sequência de aminoácidos c odif icada pelo f ragmento do gene representado é... (A) (B) (C) (D)
Met-Gli- Ala-Trp Ala- Ala-Trp-Gli Arg- Arg-Met-Gli Arg- Ala-Gli-Trp
2. Seleccione a alternativa que permite obter uma af irmação c orrecta.
Se ocorrer uma mutação no f ragmento do gene apresentado que o altere para 3’...CGACGTACCCCC... 5’, a proteína X... (A) (B) (C) (D)
perde a sua f uncionalidade. deixa de ser s intetizada . mantém as s uas c aracter ísticas. f ica c om a s ua estrutura alterada.
Teste Inter médio de Biologia – Versão 1 – Página 7
3. Seleccione a alternativa que permite obter uma af irmação c orrecta.
A síntese de um polipeptídeo a par tir da inf ormação de um gene implica a... (A) replicação s emiconser vativa da inf ormação genética. (B) transcrição do gene para moléculas de RN A de transf erência. (C) leitura aleatória do RN A mensageiro no c itoplasma. (D) tradução da s equência de codões do RN A mensageiro pro cessado .
4. Seleccione a alternativa que permite obter uma af irmação c orrecta.
Em c ondições f isiológi cas normais, a linf a inter sticial... (A) (B) (C) (D)
estabelece uma ligação permanente entre os f luidos c ir culantes. é um f luido extracelular que não retorna ao s istema s anguíneo. provém dos v asos linf áticos c ontactando directamente com as c élulas. impede a t roca de sub stâncias entre o sangue e as c élulas.
5. Um organi smo saudável f az a regulação da pressão osmótica do sangue, man tendo-a aproximadamente
constante. Relacione a f ormação do edema abdominal, em casos de doença de Kwashior kor , com a necessidade de regulação da pressão osmótica do s angue.
GRUPO II
A sensação de dor é assegurada pelo sistema ner voso perif érico e auxilia o cérebro a analisar e a decidir sobre situações de risco. A dor é responsável pela demar cação dos limites físicos do nosso próprio organismo, t entando evitar lesões tecidulares e garantir a manutenção da vida. Foi f eito um estudo neurológico em três f amília s c onsanguíneas, originárias do nor te do Paquistão, que incluíam seis crianças insensíveis a qualquer tipo de dor . Os exames a que as crianças f oram sujei tas vieram mostrar que, ape sar de serem insensíveis à dor , toda s tinham a capacidade de per ceber sensações de toque, variações de t emperatura, de cócegas e de pressão. Quando se ef ectuaram estudos genéticos às três f amílias, verif icou-se que o gene que codif ica a pro teína Na v – 1.7, proteína intr ínseca da membrana do neurónio, apresenta mutações dif erentes em cada f amília, por delecção ou por substituição: na f amília 1, uma guanina f oi substituída por uma adenina no exão 15, na f amília 2, t inha ocorrido uma delecção de uma t imina no exão 13, enquanto, na f amília 3, uma c itosina f oi substituída por uma guanina no exão 10. Todas as mutações alteram a f unção da proteína Na v – 1.7 que f orma o canal de sódio, indispensável para desencadear a despolarização dos neurónios s ensitivos relacionados c om a s ensação de dor . Adaptado de Cox, J. J. et al. (2006) – An SCN9 A c hannelopat hy c auses c ongeni ta l inabili ty t o e x perienc e pain, Vol. 444, Nat ure
1. Seleccione a única alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter uma af irmação c orrecta.
A sensação de dor constitui um sinal de que a homeostasia do organismo está comprometida, pelo que est e acc iona mecani smo s de regulação _______ , que con st ituem process os de retroalimentação _______ . (A) (B) (C) (D)
química ... negativa. electroquímica ... negativa. electroquímica ... positiva. química ... positiva.
2. Seleccione a única alternativa que permite obter uma af irmação c orrecta. Durante a t ransmissão do impulso ner voso, ao nível da sinapse, a liber tação dos neurotransmissores na f enda sináptica irá… (A) (B) (C) (D)
promover a endocitose dos neurotransmissores no neurónio pós-sináptico. desencadear o potencial de acção no neurónio pó s-sináptico. alterar a permeabilidade da membrana no neurónio pré-sináptico. provocar a despolarização da membrana no neurónio pré-sináptico.
3. Seleccione a única alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter uma af irmação c orrecta.
Os _______ s ão s equências de nucleótidos pre sentes em moléculas de RN A, que determinam, através da _______ , a s equência de aminoácidos de um polipeptídeo . (A) (B) (C) (D)
exões ... transcrição intrões ... transcrição exões ... tradução intrões ... tradução
Teste Inter médio de Biologia e
Geologia – Versão
1 – Página 5
4. Seleccione a única alternativa que permite obter uma af irmação c orrecta.
As proteínas intr ínsecas, t al como a proteína Na v – 1.7,... (A) atravessam a dupla c amada f osf olipídica das membranas biológicas. (B) inter f erem directamente no transpor te de s ubstân cias por dif usão simples. (C) ocupam posições f ixas ao longo das estruturas membranares. (D) colaboram em processos de tran spor te não mediado através das membranas.
5. Nos casos relatados, as mutações detectadas na s crianças das f amílias paquistanesas resultam na incapacidade de s entir a dor e, geralmente, c ausam a mor te (mu tações letais). Discuta a impor tância das mutações transmissíveis à descendência no processo evolutivo dos seres vivos.
GRUPO IV
As V ol v oc ac eae constituem uma f amília de algas verdes em que todos os géneros são algas coloniais móveis em f orma de disco ou em f orma de esf era. As células vegetativas das colónias possuem uma estrutura semelhante à das células de Chlamy domonas, um género unicelular da mesma ordem mas per tencente a outra f amília. Toda s as células possuem dois f lagelos que permitem a mobilidade destes organismos, dois vacúolos contrácteis que regulam a quantidade de água no interior da célula, um núcleo em posição axial e um cloroplasto em f orma de taça com um ou dois pirenóides, estruturas responsáveis pela síntese de amido. De entre as V ol v oc ac eae, pode destacar-se o género Gonium, colónia em f orma de disco com 8 a 16 células, e o género V ol v o x , colónia em f orma de esf era com algumas centena s ou mesmo milhares de células, dependendo da espécie em causa. Os três géneros ref eridos constituem um caso interessante de modelo evolutivo, uma vez que se caracterizam pelo aumento do número de c élulas que os c onstituem. Em Chlamy domonas e em Gonium, as c élulas vegetativas t êm c apacidade reprodutora e podem f ormar logicamente idênticos às células vegetativas, enquanto em V ol v o x apenas algumas c élulas da gâmetas mor fo colónia têm a c apacidade de produzir células reprodutoras, s endo os gâmetas bem dif erenciados. Com excepção dos zigotos, as células destes organismos são haplóides e nelas as mutações que af ectam o desenvolvimento podem s er prontamente de tectadas.
Adaptado de Weier , T. Elliot et al., Bot any , 1982
Figura 2 – Representação de Chlamy domona s, Gonium e V ol vo x
1. Seleccione a única alternativa que permite obter uma af irmação c orrecta.
As c élulas de Chlamy domonas, quando montadas em água destilada, entre lâmina e lamela, aumentam o ritmo de contracção dos v acúolos c ontrácteis, porque... (A) o interior das c élulas é hipotónico em relação ao meio extracelular . (B) a água f oi t ranspor tada activamente para o interior das c élulas. (C) a pressão osmótica no exterior das c élulas é s uperior à do meio intracelular . (D) o meio extracelular hipotónico provocou entrada excessiva de água nas c élulas.
Teste Inter médio de Biologia e
Geologia – Versão
1 – Página 9
2. Seleccione a única alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter uma af irmação c orrecta.
O acompanhamento ao microscópio do movimento de células f lageladas implica uma deslocação da platina no ______ do movimento das c élulas, porque o microscópio ______ a imagem que s e obtém das células. (A) (B) (C) (D)
sentido c ontrário ao ... inver te sentido contrário ao ... amplia mesmo s entido ... inver te mesmo s entido ... amplia
3. Seleccione a única alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter uma af irmação c orrecta.
Quando as células de Chlamy domonas são colocadas em meio de cultura, com uma atmosf era enriquecida em CO2 mar cado com 14C, é de esperar que o pirenóide das células apresente radioactividade, uma vez que o amido é o ______ de reser va sintetizado a par tir de substâncias produzidas durante ______ . (A) (B) (C) (D)
monossacar ídeo ... o c iclo de Cal vin monossacar ídeo ... a f otof osf orilação poliss acar ídeo ... o c iclo de Cal vin poliss acar ídeo ... a f otof osf orilação
4. Seleccione a única alternativa que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter uma af irmação c orrecta.
A obser vação de células tetraf lageladas numa população de Chlamy domonas indica que ocorreu a f ormação de ______ durante o processo de reprodução ______ . (A) (B) (C) (D)
esporos ... sexuada esporos ... ass exuada zigotos ... assexuada zigotos ... sexuada
5. Seleccione a única alternativa que permite obter uma af irmação c orrecta.
A ocorrência de mutações nas c élulas vegetativas das V ol v oc ac eae é de f ácil detecção, porque... (A) (B) (C) (D)
não são células dif erenciadas. não possuem cromossomas homólogos. possuem mobilidade por f lagelos. são c élulas com c apacidade f otossintética.
6. Seleccione a única alternativa que permite obter uma af irmação c orrecta. Numa c olónia de V ol v o x , apenas algumas c élulas t êm capacidade reprodutora, porque... (A) se dispõem à s uper fície da c olónia. (B) os genes s e manif estam de f orma dif erente. (C) resultam de processos de divisão dif erentes. (D) f oram alvo de mutações dif erentes.
GRU PO II
A aranha aquática, Arg yr onet a aquat ic a , é a única aranha que vive permanentemente debaixo de água, possuindo adaptações específ icas para este modo de v ida. Usando pequeno s «pêlos» das patas e do abdómen, estas aranhas aprisionam bolhas de ar , que retiram da super fície da água, e constroem com seda uma membrana que permite o armazenamen to do ar contido nas bolhas, constituindo um reser vatório subaquático denominado sino de ar . A seda é produzida sob a f orma de um líquido que contém uma proteína, a f ibroína que, em c ontacto com o ar , solidif ica. Estes sinos de ar apresentam múltiplas f unções: protecção contra predadores terrestres, local de acasalamento, ninho s eguro para os ovos e para os juvenis e local para devorar as presas. Uma questão que se colocou aos cientistas era se estes sinos de ar também permitiam às aranhas respirarem, v isto que a membrana s edosa permite a dif usão passiva de gases. Para responder a esta questão e testar se as aranha s avaliam a qualidade do ar nos sinos, realizou-se um estudo em que se constituíram três grupos de aranhas, cujos sinos f oram preenchidos por : oxigénio puro; dióxido de c arbono puro; ar ambiente (como c ontrolo). As aranhas submetidas a dióxido de carbono puro reagiram mais intensamente do que as aranhas submetidas a oxigénio puro e a ar ambiente, emergindo mais f requentemente e construindo mais s inos de ar até que os níveis de oxigénio estivessem s uf icientemente elevados.
Schutz D., Tabor sky M., Drapela T., Air bell s of wat er s pider s are an e xt ended phenoty pe modi fi ed in res ponse t o gas c ompo si t ion, J. Exp. Zool, 2007 (adaptado)
1. Seleccione a única opção que permite obter uma af irmação c orrecta. Com base nos resultados do estudo ef ectuado, pode s upor-se que as aranhas aquáticas… (A) aumentam a f requência das t rocas gasosas em ambientes s aturados de oxigénio. (B) detectam v ariações no s níveis de dióxido de c arbono no interior dos s inos de ar . (C) segregam mai s f ibroína quando s ubmetidas a teores mai s elevados de O 2 do que de CO2. (D) apresentam incapacidade de detectar a qualidade do ar no interior dos s inos.
2. Seleccione a única opção que permite obter uma af irmação c orrecta. Na aranha que tem o sino de ar preenchido por ar ambiente, é de esperar que , enquan to estiver imer sa,… (A) decresç a o t eor de oxigénio no interior do sino de ar , devido ao seu c onsumo na respiração aeróbia. (B) aumente o t eor de dióxido de c arbono no interior do sino de ar , permitindo uma c rescente produção de ATP. (C) aumente o t eor de oxigénio no interior do s ino de ar , permitindo uma c rescen te produção de ATP. (D) decresça o teor de dióxido de carbono no interior do sino de ar , devido ao seu consumo na respiração aeróbia.
Teste Inter médio de Biologia e
Geologia – Versão
1 – Página 6
3. Seleccione a única opção que permite obter uma af irmação c orrecta.
A síntese da f ibroína a par tir da inf ormação de um gene implica a… (A) replicação s emiconser vativa da inf ormação genética. (B) transcrição do gene para moléculas de RN A de transf erência. (C) leitura aleatória do RN A mensageiro no c itoplasma. (D) tradução da s equência de codões do RN A mensageiro pro cessado .
4. Seleccione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter uma af irmação c orrecta.
O ovo das aranhas aquáticas divide-se por _______ , originando um juvenil que, em relação aos seus progenitores, apresenta um cariótipo _______ . (A) meiose ... igual (B) meiose ... dif erente (C) mitose ... dif erente (D) mitose ... igual
5. Seleccione a única opção que permite obter uma af irmação c orrecta.
Ao utilizarem nutrientes resultantes da digestão das presas, as aranhas aquáticas produzem ATP através da … (A) oxidação de c ompostos orgânicos por via c atabólica. (B) redução de compostos orgânicos por via catabólica. (C) oxidação de c ompostos orgânicos por via anabólica. (D) redução de compostos orgânicos por via anabólica.
6. Seleccione a única opção que permite obter uma af irmação c orrecta.
Segundo uma per spectiva… (A) darwinista, as aranhas c apazes de construir sino s de ar apresentavam maior s ucesso reprodutivo. (B) lamar ck ista, entre as populações de aranhas an cestrais, apenas as que construíam sinos de ar puderam colonizar ambientes aquáticos. (C) darwinista, por colonizarem ambientes aquáticos, as aranhas desen volveram a capacidade de construir sinos de ar . (D) lamar ck ista, a sobrevivência das aranhas em meio aquático f oi possível devido ao f acto de terem existido aranhas c om sinos de ar e outras s em s inos de ar .
Teste Inter médio de Biologia e
Geologia – Versão
1 – Página 7
GRU PO IV
Nas plantas, a osmose garante o f ornecimento de água necessária ao metabolismo c elular . A manutenção da tensão osmótica contribui para o supor te da planta, o que é de extrema impor tância em plantas que não possuem estruturas lenhosas r ígidas, conf erindo-lhes a solide z necessária para que cresçam, vencendo a f or ça da gravidade. A passagem de água através das membrana s biológicas é f acilitada pela existência de proteínas intr ínsecas – as aquaporina s. No âmbito do estudo da osmose em c élulas v egetais, realizou-se a experiência que a s eguir se descreve: cor taram-se v ários c ilindros de batata com igual c omprimento e igual diâmetro; distribu íram-se os cilindros de batata por caixas de Petri que continham igual volume de soluções c om c oncentrações dif erentes de s acarose; ao f im de uma hora, retiraram-se os cilindros das soluções e colocou-se uma das extremidade s de cada cilindro num supor te horizontal e um pequeno peso na outra extremidade , medindo- se de seguida o ângulo de cur vatura do cilindro, tal como indicado na F igura 3 A; com os resultados obtidos, elaborou-se o gráf ico da F igura 3B.
Com esta experiência verif icou-se que, para concentrações de sacarose até 0,3 molar , os cilindros compor tam-se de f orma elástica, recuperando a f orma original quando retirados do aparelho de medição. Para concentrações de sacarose superiores a 0,3 molar , o cilindro não recupera a f orma inicial, mantendo a cur vatura, o que indica que as células entraram em plasmólise.
Figura 3 A – Dispositivo utilizado para medir o grau de c ur vatura dos c ilindro s de batata
Jensen, W. A., Salisbur y, F. B., Bot any , 1984 (adaptado)
Figura 3B – Relação entre o grau de c ur vatura dos c ilindros e a c oncentração das s oluções de s acarose Teste Inter médio de Biologia e
Geologia – Versão
1 – Página 10
1. Seleccione a única opção que permite obter uma af irmação c orrecta. Com esta experiência pre tendeu-se avaliar o ef eito… (A) da duração do tempo de imer são na solução s obre o potencial hídrico nas c élulas. (B) do ângulo de c ur vatura dos c ilindros s obre o poten cial hídrico nas c élulas. (C) da c oncentração do meio externo sobre o potencial hídrico nas c élulas. (D) do diâmetro inicial dos c ilindros s obre o potencial hídrico nas c élulas.
2. Seleccione a única opção que permite obter uma af irmação c orrecta. Com base nos resultados experimentais descritos, pode af irmar-se que … (A) a pressão osmótica da s olução de 0,5 molar é s uperior à pressão osmótica do meio intracelular . (B) a pressão de t urgescência v erif icada nas c élulas de ba tata aumenta para c oncentrações s uperiores a 0,3 molar . (C) a perda de água pelas células de batata, quando colocadas na solução de 0,1 molar , é maior do que quando c olocada s na s olução de 0,4 molar . (D) a redução da pre ssão de t urgescência nas c élulas dos c ilindros c onduz ao aumento da elasticidade dos tecidos.
3. Seleccione a única opção que permite obter uma af irmação c orrecta.
As proteínas intr ínsecas, t ais como as aquaporinas,… (A) atravessam a dupla c amada f osf olipídica das membranas biológicas. (B) inter f erem directamente no transpor te de s ubstân cias por dif usão simples. (C) ocupam posições f ixas ao longo das estruturas membranares. (D) colaboram em processos de tran spor te não mediado através das membranas.
4. Das batateiras trazidas para a Europa no séc. XVI, uma variedade f oi introduzida na Irlanda e aí propagada por multiplicação vegetativa. Em meados do séc. XIX, um f ungo, de nome P hyt opht ora inf est ans, destruiu quase t oda a produção de batata naquele país. Dos oito milhões de habitantes da ilha, um milhão morreu de f ome e dois milhões f oram obrigados a emigrar para os Estado s Unidos da América.
Explique, par tindo dos dados f ornecidos, como se poderá justif icar a elevada destruição das batateiras irlandesas pelo f ungo P hyt opht ora inf est ans. 5. Seleccione a única opção que permite obter uma af irmação c orrecta. Considerando a classif icação da batateira (Solanum t uberosum), da beringela (Solanum melongena) e do cebolinho c hinês ( Allium t uberosum), pode af irmar-se que… (A) o c ebolinho chinês e a batateira estão incluídas em espécies distintas do mesmo género. (B) o c ebolinho chinês e a batateira per tencem à mesma espécie, incluída no género t uberosum. (C) a beringela e a batateira estão incluídas em espécies distintas da mesma f am ília. (D) a beringela e a batateira per tencem à mesma espécie, incluída no género Solanum .
Teste Inter médio de Biologia e
Geologia – Versão
1 – Página 11
GRU PO I
A quitina é um polissacar ídeo estrutural que aparece nas paredes celulares dos f ungo s, nos exoesqueletos dos insectos e nos de outros Ar trópodes. Quando pura, esta biomolécula pode ser aplicada em várias áreas da c iência. Um grupo de investigadores do Laboratório de Engenharia Bioqu ímica do Depar tamento de Química da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Univer sidade Nova de Lisboa conseguiu, utilizando a levedura P ic hia past ori s, representada esquematicamente na f igura 1, produzir grande quantidade de quitina, a par tir da f ermentação de glicerol. A levedura apresenta uma elevada taxa de crescimento, acumulando , nas suas paredes celulares, grande quantidade de quitina. Este polissacar ídeo é, posteriormen te, retirado das paredes celulares e purif icado, tornando-se mais maleável. Nos insectos, a quitina associa-se a proteínas do exoesqueleto impermeá vel, tornando-o r ígido e pouco extensível. Para poderem crescer , os animais necessitam de se liber tar desse exoesqueleto e de produzir outro, de maiores dimensões. O processo é designado por muda e ocorre periodi camente. É o que se passa, por exemplo, com as térmitas, ou f ormigas brancas, insectos que se alimentam essencialmente de madeira e que, por isso, são responsáveis por vários estragos em habitações.
http:// www.bragancanet.pt (adaptado)
Figura 1 – Representação esquemática de leveduras em reprodu ção
1. Seleccione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter uma af irmação c orrecta. Na molécula de quitina, as ligações _______ , que se estabelecem entre as unidades estruturais conduzem _______ de água. (A) glicosídicas ... à liber tação (B) pep tídicas ... ao c onsumo (C) glicosídicas ... ao c onsumo (D) pep tídicas ... à liber tação
Teste Inter médio de Biologia e
Geologia – Versão
1 – Página 3
2. Seleccione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter uma af irmação c orrecta.
A f ermentação é um processo de obtenção de energia que ocorre _______ , e em que o receptor f inal de electrões é uma molécula _______ . (A) no c itoplasma ... inorgânica. (B) na mitocôndria ... inorgânica. (C) no c itoplasma ... orgânica. (D) na mitocôndria ... orgânica.
3. Seleccione a única opção que permite obter uma af irmação c orrecta.
A f igura 1 representa um pro cesso de reprodução em que… (A) o núcleo da c élula-mãe s of re uma divisão meiótica. (B) a c élula-f ilha e a c élula-mãe apresentam dif erente inf ormação genética. (C) a c élula-f ilha s e desen volve a par tir de um oócito não f ecundado. (D) o núcleo da c élula-mãe s of re divisão mitótica.
4. Seleccione a única opção que permite obter uma af irmação c orrecta.
As térmitas são classif icadas c omo s eres… (A) heterotróf icos e oxidam a matéria orgânica, para obterem energia. (B) autotróf icos e oxidam a matéria inorgânica, para obterem energia. (C) heterotróf icos e oxidam a matéria inorgânica, para obterem energia. (D) autotróf icos e oxidam a matéria orgânica, para ob terem energia.
5. Seleccione a única opção que permite obter uma af irmação c orrecta. Nas t érmitas, c onstitui uma adaptação à carência de água a… (A) excreção de s ubstâncias s ob a f orma de vapor de água. (B) excreção de s ubstâncias de elevada solubilidade em água. (C) presença de um exoesqueleto quitinoso impermeável. (D) presença de uma s uper fície respiratória externa.
Teste Inter médio de Biologia e
Geologia – Versão
1 – Página 4
6. Faça corresponder a cada um dos acontecimentos celulares descritos na coluna A, a designação da f ase da meiose, expressa na c oluna B, em que o acontecimento ocorre.
Escreva, na f olha de respostas, as letras e os números c orrespondentes. Utili ze cada letra e c ada número apenas uma v ez.
COLUNA A
COLUNA B
(a) Contracção dos f ilamentos do f uso acromático, levando à s egregação dos c romatídeos.
(1) Prof ase I
(b) Ocorrência de c rossing-ov er entre cromatídeos de cromossoma s homólogos.
(3) Metaf ase I
(2) Prof ase II
(c) Di spo s ição dos pares de cromoss oma s homólogos no plano equatorial do f uso.
(4) Metaf ase II
(d) Formação da membrana nuclear , envolvendo cromossomas com dois cromatídeos.
(6) Anaf ase II
(e) Descondensação de c romossoma s c onstituídos por uma molécula de DN A.
(5) Anaf ase I
(7) Telof ase I (8) Telof ase II
7. Devido ao seu regime alimentar , as térmitas podem constituir pragas urbanas, que é necessário combater . Um dos métodos de controlo consiste na utili zação de substâncias químicas que inibem a síntese de quitina.
Explique de que modo estas substâncias químicas permitem o c ontrolo das pragas de térmitas.
Teste Inter médio de Biologia e
Geologia – Versão
1 – Página 5
GRU PO II
O milho é um cereal de grande impor tância na alimentação humana e na economia mundial. Pensa-se que o seu cultivo começou há milhares de anos, no sul do México, a par tir de uma variedade s elvagem. A planta do milho (Z ea mays) apresenta elevada produtividade; no entanto, é também muito sensível a determinados f actores ambientais, que podem prejudicar a sua rentabilidade , como sucede c om o alagamento prolongado dos s olos ou c om s ituações de s eca prolongada . Em situações de seca prolongada , verif ica-se que as f olhas da planta do milho podem enrolar-se, expondo apenas a página inf erior , que t em uma c utícula espessa a revesti-la. O alagamento dos s olos reduz a t roca de oxigénio entre o s olo e a atmosf era. O metabolismo celular é af ectado, passando a produzir produtos f inais tóxicos para as células, como, etanol e ácido láctico. Experiências reali zadas c om a planta do milho, demonstraram que, em c ondições de hipoxia (carência de oxigénio), há um aumento da produção de etileno, que s e acumula nas raízes e nos caules s ubmer sos. A concentração interna de etileno aumenta com a duração da s ubmer são em água, induzindo a f ormação de t ubos de ar , que f acilitam a c ir culação de oxigénio. As f iguras 2 A e 2B representam cor tes transver sais da raiz da planta do milho, submetida a meio c om e s em arejamento, respectivamente.
Campbell and Reece, Biolog y, 2005 (adaptado)
Figura 2 A – Cor te transver sal da raiz da planta do milho, submetida a meio com arejamen to
Figura 2B – Cor te transver sal da raiz da planta do milho, submetida a meio sem arejamen to
1. Seleccione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter uma af irmação c orrecta.
O _______ , é uma hormona vegetal que, em resposta ao alagamento dos solos, _______ a ef icácia da produção de energia, na planta do milho. (A) etileno … diminui (B) etanol … diminui (C) etileno … aumenta (D) etanol … aumenta
2. Seleccione a única opção que permite obter uma af irmação c orrecta.
O enrolamento das f olhas da planta do milho c onduz… (A) ao aumento da ef iciência f otossintética , porque a s uper fície de c aptação de luz s e t orna maior . (B) à diminuição das perdas de água por transpiração, reduzindo a velocidade de cir culação da seiva xilémica. (C) ao aumento do gradiente de vapor de água estabelecido entre as c élulas do mesóf ilo e o ar . (D) à diminuição da pressão radicular , porque aumenta a v elocidade de cir culação da s eiva x ilémica.
3. Ordene as letras de A a F, de modo a reconstituir , segundo uma relação de causa-ef eito, a sequência dos processos ocorridos nas c élulas-guarda de uma planta sujeita a déf ice de água no s olo.
Escreva, na f olha de respostas, apenas a s equência de letras. Inicie pela letra A. A. Aumento da permeabilidade da membrana plasmática aos iões K +. B. Saída passiva de água das c élulas. C. Fecho dos estoma s. D. Diminuição da concentração de iões K + no interior das c élulas.
E. Diminuição da turgescência das c élulas. F. Redução da pressão osmótica do conteúdo celular . 4. Explique de que modo as alterações mor f ológicas, apresentada s na Figura 2B, evidenciam que a planta do milho reagiu a uma s itua ção ambiental desf avorável, aumentando a s ua c apa cidade de s obrevivência em solos alagados.
Teste Inter médio de Biologia e
Geologia – Versão
1 – Página 7
5. Seleccione a única opção que permite obter uma af irmação c orrecta.
A translocação através do f loema… (A) é determinada s egundo o s entido imposto pela f or ça da gravidade. (B) inicia-se em órgãos c om actividade f otossintética e em órgãos de reser va. (C) é desencadeada por f enómenos físicos independentes do metabolismo c elular . (D) manif esta-se, nalgumas plantas, através do f enómeno de gutação.
6. Seleccione a única opção que permite obter uma af irmação c orrecta.
Segundo o darwinismo, a evolução do milho t erá resultado… (A) de selecção ar tif icial de variedades de plantas que apresen tavam genes re sponsáveis pelo maior tamanho das espigas. (B) de selecção natural de plantas que transmitiram à descendência caracter ísticas resultantes de mutações em c élulas s omáticas. (C) da modif icação do tamanho da espiga, de vido à necessidade de cada planta produzir mais descendentes. (D) de cruzamentos seleccionados entre as variedades de plantas que apresentavam maior valor produtivo.
Teste Inter médio de Biologia e
Geologia – Versão
1 – Página 8
GRU PO III
V auc heria li t orea e V auc heria c ompact a s ão alga s v erde-amarelada s, ambas c om reprodução assexuada e sexuada, apresentando um ciclo de vida haplonte. Nestas algas f ilamentosas, um f ilamento é constituído por uma única célula tubulosa, que atinge com f requência vários centímetros de comprimen to. Esta célula apresenta a par ticularidade de possuir numerosos e minúsculos núcleos v isíveis entre os c loroplastos. E m determinadas c ondições, o f ilamento dilata-se na par te terminal e origina um único esporo, separado da restante célula por uma membrana. O esporo é multinucleado e multif lagelado, deslocando-se livremente na água. Ao f im de algum tempo, f ixa-se e origina um novo f ilamento, c omo s e apresenta na f igura 3. A lesma marinha, E ly sia c hlorot ic a , é um molusco gastrópode que vive na costa leste dos EU A. Alimenta-se pref erencialmente de V auc heria li t orea e de V auc heria c ompact a e, por cor te ou per f uração, suga o conteúdo das células das algas, digerindo-o, à excepção dos cloropla stos. Estes são retidos em células que revestem o seu sistema digestivo, extensamente ramif icado, e permanecem f uncionais durante vários meses, em per f eita simbiose. Re sul tado s e xperimen tai s mo st raram que e xemplare s de E l ysia c hlorot i c a, quando alimentados, no início do seu ciclo de vida, com V auc heria li t orea, sobreviveram durante os restantes 9 a 10 meses, sem qualquer f onte alimentar adicional.
http://www.bioscripts.net (adaptado)
Figura 3 – Representação esquemática da f ormação de esporos multif lagelado s em V auc heria 1. Seleccione a única opção que permite obter uma af irmação c orrecta.
Através dos resultados da experiência descrita, inf ere-se que, nos cloroplastos das algas ingeridas por E ly sia c hlorot i c a, continua a ocorrer a… (A) conver são de energia química em luminosa, nos t ilacóides. (B) f ixação de dióxido de c arbono no estroma. (C) síntese de glicose, nos t ilacóides. (D) redução da molécula de água, no estroma.
Teste Inter médio de Biologia e
Geologia – Versão
1 – Página 9
2. Seleccione a única opção que permite obter uma af irmação c orrecta.
O ciclo de vida da alga V auc heria li t orea é haplonte, porque… (A) existe uma entidade unicelular resultante de c ariogamia. (B) ocorre alternância de f ases nucleares e de gerações. (C) apresenta gâmetas, c omo entidades haplóides. (D) ocorre meiose, na c élula resultante da f ecundação .
3. Seleccione a única opção que contém os termos que preenchem, sequencialmente, os espaços seguintes, de modo a obter uma af irmação c orrecta. V auc heria apresenta reprodução _______ , com f ormação de grandes esporos mul tif lagelados em _______ haplóide s. (A) sexuada ... esporângios (B) assexuada ... esporângios (C) sexuada ... células-mãe de esporos (D) assexuada ... células-mãe de esporos
4. Em determinadas c ondições ambientais, no s eu ciclo de vida, a alga V auc heria produz zigotos.
Explique de que modo este processo de reprodução c onf ere v antagem evolutiva a esta alga. 5. Seleccione a única opção que permite obter uma af irmação c orrecta.
Segundo o sistema de classif icação de W hittaker modif icado (1979), V auc heria li t orea e V auc heria c ompact a per tencem ao Reino... (A) P lant ae e ao mesmo género. (B) P rot i st a e à mesma espécie. (C) P lant ae e à mesma espécie. (D) P rot i st a e ao mesmo género.
Teste Inter médio de Biologia e
Geologia – Versão
1 – Página 10
GRU PO IV
Os sistemas endócrino e ner voso controlam grande par te das f unções dos organismo s, nomeadamen te, o crescimento, a reprodução e muitos outros processos f isiológicos, inter vindo directamente no metabolismo celular . As hormonas actuam apena s em células que possuem receptores específ icos, que podem localizar-se na membrana celular , no citoplasma ou no núcleo da c élula-al vo. O estrogénio é uma hormona que, em aves f êmeas, actua na regulação da síntese da albumina, a proteína mais abundante da c lara do ovo, c omo s e apresenta na f igura 4.
Audesir k and Audesir k, Li fe on E ar t h, 1996 (adaptado)
Figura 4 – Actuação do estrogénio na regula ção da sí ntese de albumina
1. Seleccione a única opção que permite obter uma af irmação c orrecta. No controlo da actividade do organismo, a acção do sistema ner voso distingue-se da acção hormonal, por esta última s er … (A) mais lenta, em geral, e permanecer por mai s tempo no organismo. (B) imediata e s olicitar uma resposta de cur ta duração. (C) mais lenta, em geral, e solicitar uma resposta de c ur ta duração. (D) imediata e permanecer por mais t empo no organismo.
Teste Inter médio de Biologia e
Geologia – Versão
1 – Página 11
2. Seleccione a única opção que permite obter uma af irmação c orrecta.
Ao chegar às células-alvo, o estrogénio dif unde-se através da membrana celular e une-se a receptores,... (A) estimulando directamente a tradução dos genes. (B) inibindo directamente a transcrição dos genes. (C) estimulando directamente a transcrição dos gene s. (D) inibindo directamente a tradução dos genes.
3. Faça corresponder a cada uma das f unções envolvidas na síntese de albumina, descritas na c oluna A, o inter veniente molecular responsável por essa f unção, expresso na coluna B.
Escreva, na f olha de respostas, as letras e os números c orrespondentes. Utili ze c ada letra e c ada número apenas uma v ez.
COLUNA A
(a) Con t ém a sequên cia nu cleo tí di c a resultante da transcrição do gene da albumina.
COLUNA B
(1) ATP
(b) Transpor ta os monómeros constituintes da albumina para o ribossoma .
(2) DN A
(c) Ca tali sa a adi ção de nu cleó tido s, segundo a s equência determinada pelo gene da albumina.
(4) RN A de t ransf erência
(d) Garante a preser vação da inf ormação gené tica ne cess ária à sí ntese de albumina.
(6) RN A polimerase
(e) Fornece energia química para a ligação de um aminoácido ao seu transpor tador .
(3) RN A ribossómico
(5) RN A men sageiro
(7) Anti-codão (8) Aminoácido
A Evolução dos Felinos
Os primeiros carn ívoros semelhantes a f elinos apareceram no Oligocénico, há aproximadamen te 35 M.a. As actuais espécies de f elinos (subf amília F elinae) t iveram origem no f inal do Miocénico e tornaram-se numa das mais bem sucedidas f amílias de carnívoros, habitando todos os continentes, excepto a Antár ctica. Compreender a sua evolução e estabelecer uma nomenclatura taxonómica consensual tem sido um processo complexo devido, entre outros aspectos, ao rápido e recente processo de especiação, a um incompleto registo f óssil e à presença de caracter ísticas pouco distintivas na dentição e no esqueleto das diver sas espécies. Na Figura 4, está representada uma proposta de explicação de uma equipa de investigadores para a evolução dos f elinos actuais, que resultou de análises de f ragmentos de genes de diver sos cromossomas e de genes de mitocôndrias (22 789 pares de bases) e de 16 calibrações f ósseis. Determinaram- se 8 linhagen s principais deri vada s de, pelo menos, 10 migrações inter continentais (de M1 a M10) f acilitadas pela ocorrência de f lutuações no nível do mar .
Figura 4 W. Johnson et al ., «The Late Miocene Radiation of Modern Felidae : A Genetic Assessment», Nat ure, 2006
TI de Biologia e Geologia
– Versão
1
Página 7/
12
Na resposta a cada um dos itens de 1 a 5, seleccione a única opção que permite obter uma af irmação correcta.
Escreva, na f olha de respostas, o número do item e a letra que identif ica a opção escolhida. 1. A classif icação apresentada para os f elinos é (A) racional e f ilogenética. (B) racional e natural. (C) prática e natural. (D) prática e f ilogenética.
2. A análise da proposta apresentada pela equipa de investigadores permite inf erir que (A) a linhagem do gato da Baía deverá apresentar maior número de estruturas homólogas comuns com a linhagem do leopardo do que com a da espécie ancestral C. (B) a linhagem da pantera é a mais recente das linhagens de f elinos representada s, pois f oi a que divergiu há mai s tempo de um ancestral comum. (C) a linhagem do leopardo e a linhagem do gato doméstico têm maior proximidade f ilogenética do que a linhagem do leopardo e a linhagem do puma. (D) a linhagem do lince é representada por um conjunto de espécies que têm um elevado número de estruturas análogas comuns.
3. A análise da proposta apresentada pela equipa de investigadores permite inf erir que as migrações (A) se iniciaram há, pelo menos, 8 milhões de anos. (B) M9 e M10 f oram respon sáveis pelo aparecimento dos f elinos em Áf rica. (C) permitiram a disseminação dos f elinos por todos os continentes. (D) M2 e M4 ocorreram em simultâneo .
4. O material genético utili zado no estudo tinha na sua constituição (A) ribose e uracilo. (B) ribose e timina. (C) desoxirribose e timina. (D) desoxirribose e uracilo.
5. O ovo ou zigoto de um f elino divide-se por (A) mitose, originando uma cria com cariótipo igual ao dos seus progenitores. (B) mitose, originando uma cria com cariótipo dif erente do dos seus progenitores. (C) meiose, originando uma cria com cariótipo igual ao dos seus progenitores. (D) meiose, originando uma cria com cariótipo dif erente do dos s eus progenitores.
6. Explique de que f orma as migrações inter continentais dos f elinos e o isolamento das populações f oram inf luenciados pelas sucessivas alterações climáticas.
GRU PO II
A Alimentação do Morcego Vampir o
O mor cego vampiro, Desmodus rot undus, é um pequeno mamíf ero que se alimenta do sangue de outros mamíf eros de grande por te, enquanto estes dormem. Se o mor cego vampiro encontrar uma presa, ingere todo o sangue que puder , no menor per íodo de tempo possível, antes que a vítima acorde. Após o início da ref eição, a água do sangue ingerido é rapidamente absor vida e transpor tada para o s istema renal. Assim que a ref eição t ermina, o mor cego v ampiro c omeça a digerir o s angue concentrado no tubo digestivo. Como este sangue é composto, essencialmente, por proteínas, é produzida uma grande quantidade de resíduos azotados, os quais s ão excretados s ob a f orma de ureia numa urina muito concentrada, conf orme se ilustra no gráf ico da Figura 1. Quando o mor cego já não se alimenta há várias horas, produz pouca urina, muito c oncentrada, de f orma a evitar a perda de água do corpo.
Baseado em W. Pur ves et al ., Li fe – T he Sc ienc e of Biolog y, 1995
Figura 1 Na resposta a cada um dos itens de 1 a 4, seleccione a única opção que permite obter uma af irmação correcta.
Escreva, na f olha de respostas, o número do item e a letra que identif ica a opção escolhida. 1. A digestão do sangue ingerido pelo mor cego vampiro é (A) intracelular e dela resultam, essencialmente, monossacar ídeos. (B) extracelular e dela resultam, essencialmente, monossacar ídeos. (C) intracelular e dela resultam, essencialmente, aminoácidos. (D) extracelular e dela resultam, essencialmente, aminoácidos.
TI de Biologia e Geologia
– Versão
1
Página 4/
11
2. Comparando a c ondição que s e regista no gráf ico da F igura 1 duas horas apó s a ingestão de alimentos com a que se regista dez minutos antes desta ingestão, verif ica-se que o mor cego vampiro elimina (A) maior volume de urina com maior quantidade de solutos. (B) maior volume de urina com menor quantidade de solutos. (C) menor volume de urina com maior quantidade de solutos. (D) menor volume de urina com menor quan tidade de solutos.
3. Assim que o mor cego inicia a ingestão do sangue, a concentração de hormona antidiurética ( ADH) no plasma sanguíneo (A) reduz-se, o que diminui a quan tidade de urina produzida. (B) reduz-se, o que diminui a permeabilidade do tubo colector . (C) eleva-se, o que aumenta a permeabilidade do tubo colector . (D) eleva-se, o que aumenta a quantidade de urina produzida.
4. O plasma sanguíneo do mor cego vampiro transpor ta nutrientes para as células onde, na f ase f inal que decorre na mitocôndria, é produzido ATP, por via (A) catabólica, ocorrendo redução de oxigénio. (B) anabólica, ocorrendo redução de dióxido de carbono. (C) catabólica, ocorrendo oxidação da água. (D) anabólica, ocorrendo oxidação de compostos orgânicos.
5. Faça c orresponder c ada uma das descrições relativas a s ubstâncias envolvidas na síntese da hormona pep tídica ADH, expressas na coluna A, à respectiva de signação, que consta da coluna B.
Escreva, na f olha de respostas, as letras e os números correspondentes. Utili ze cada letra e cada número apenas uma vez.
COLUNA A
COLUNA B
(1) Aminoácido (a) Sequência de nucleótidos que contém inf ormação genética para a síntese de ADH. (b) Molécula que contém os anticodões. (c) Molécula que catalisa a transcrição do DN A. (d) Sequência de ribonucleótidos que contém inf ormação genética para a síntese de ADH. (e) Monómero que entra na constituição de ADH.
(2) DN A polimerase (3) Gene (4) Polipéptido (5) RN A mensageiro (6) RN A polimerase (7) RN A ribossómico (8) RN A de tran sf erência
6. Justif ique a alteração verif icada no f luxo de urina excretada nos de z minutos iniciais da ref eição do mor cego .
GRU PO III
O Modelo de Treino LH + TL Durante o estágio para o Mundial da Áf rica do Sul em 2010, a selecção por tuguesa de f utebol dormiu na s erra da Est rela, a 1550 metros de altitude, e t reinou na Covilhã, a c er ca de 600 metros de altitude, tentando, dentro do possível, reali zar o estágio no método «viver na altitude e treinar num local mais baixo (LH + TL, do inglês Li ve High + T rain Low )». Neste modelo, o atleta vive em altitude para obter os benefícios da aclimatação e treina num local mais baixo para conseguir atingir a intensidade de treino semelhan te à conseguida ao nível do mar . At letas que usam o método LH + TL v ivem e / ou dormem em altitudes moderadas (2000-3000 metros) e treinam em altitudes baixas (< 1500 metros). Em altitude verif ica-se uma menor pressão par cial de oxigénio atmosf érico (pO2), o que estimula o aumento da produção da hormona eritropoetina pelos rins, em resposta a uma hipóxia ar terial (baixo t eor de oxigénio) . Esta hormona actua na medula óssea vermelha , estimulando a produção de eritrócitos, condi ção esta denominada policitemia. A uma altitude média de 2200 metros, a eritropoetina atinge o seu pico de liber tação no organismo humano entre 24 e 48 horas, declinando a par tir daí. Por sua vez, o processo de policitemia é lento, sendo necessários vários dias para que ocorra aumento da produção de eritrócitos. Baseado em http://www.ef depor tes.com (consultado em Novembro de 2010)
Na resposta a cada um dos itens de 1 a 4, seleccione a única opção que permite obter uma af irmação correcta.
Escreva, na f olha de respostas, o número do item e a letra que identif ica a opção escolhida. 1. Um indi víduo que v iva junto ao mar e que permaneça 30 horas a 2600 metros de altitude apresenta, ao f im desse tempo, (A) uma diminuição da produção de eritropoetina nos seus rins. (B) um decréscimo acentuado da taxa de policitemia. (C) um acréscimo do processo de policitemia nos ossos. (D) um aumento da quan tidade de eritropoetina no sangue.
2. As células renais, responsáveis pela produção de eritropoetina, são (A) dif erenciadas, sendo expressos apenas alguns genes. (B) indif erenciadas, s endo expressos todos os genes. (C) dif erenciadas, sendo expresso todo o DN A. (D) indif erenciadas, s endo expressa apenas uma par te do DN A.
TI de Biologia e Geologia
– Versão
1
Página 7/
11
3. De acordo com o texto, a policitemia causada por ambientes hipóxicos é um processo (A) rápido de divisão mitótica. (B) lento de divisão meiótica. (C) rápido de divisão meiótica. (D) lento de divisão mitótica.
4. Em condições f isiológicas normais, a linf a inter sticial (A) impede o estabelecimento da ligação entre os f luidos cir culantes. (B) ef ectua trocas directas com o sistema sanguíneo , sendo um f luido intracelular . (C) possibilita a troca de oxigénio entre o sangue e as células. (D) envolve directamente as células, sendo proveniente dos vasos linf áticos.
5. Ordene as letras de A a F de modo a reconstituir a sequência cronológica dos acontecimentos relacionados com os processos de divisão celular durante a f ormação de células precur soras dos eritrócitos.
Escreva, na f olha de respostas, apenas a sequência de letras. Inicie pela letra A. A. Os f ilamentos de cromatina condensam-se. B. Os cromatídeos de cada cromossoma separam-se. C. Os cromossomas atingem o seu máximo encur tamento. D. Os nucléolos reaparecem.
E. A membrana nuclear desorgani za-se. F. Os cromossoma s atingem os pólos do f uso acromático. 6. Relacione as alterações v erif icadas na c oncentração de eritropoetina no sangue dos atletas que s eguem o método LH + TL com o rendimento energético das células musculares.
TI de Biologia e Geologia
– Versão
1
Página 8/
11
GRU PO IV
Remediação de Solos por J u n c u s ef f u s u s Nas zonas mineiras abandonadas onde se encontram f requentemente depósitos de escombreira s enriquecidos em sulf uretos, ocorrem processos de oxidação e hidrólise que levam à produção de águas extremamen te ácidas e enriquecidas em metais. Estes ambientes impedem o normal crescimento e desenvolvimento das plantas. Dados relativos à análise de solos não contaminado s indicam que, em regra, os valores de cádmio (Cd) normais variam entre 0,01 e 1 mg kg –1. Qualquer valor acima de 1 mg kg –1 pode ser considerado tóxico para algumas plantas. Por outro lado, valores acima de 400 mg kg –1 de zinco (Zn) e de 20 mg kg –1 de cobre (Cu) são considerados tóxicos para a maioria das plantas. J unc us eff usus é uma planta bem adaptada a estes ambientes, acumulando e t olerando metais pesados por processos de bioacumulação. Esta planta, de pequeno por te, apresenta tolerância a pH baixo (entre 4 e 6) e a concentrações elevadas de metais, o que permite a sua sobrevivência em condi ções de toxicidade variável. Para avaliar a sua tolerância a níveis de toxicidade elevados, investigadores recolheram amostras de J unc us eff usus em lagoas ácidas da mina do Lousal, com pH 2,9. Foram também recolhidas duas amostras de s olo (solo 1, até 1 c m de prof undidade, e s olo 2, par te s ubjacente à anterior) do local de onde se retiraram as plantas, tendo sido analisada a sua composição química. Após lavagem em água destilada, os caules e as raízes f oram colocados, separadamente, numa estuf a a 65º C, durante 24 horas. Depois da moagem dos mesmos, guardou-se uma determinada quantidade de material, tendo o restante s ido reduzido a c inza, durante 2h 30 min, a 550º C, para destruição da matéria orgânica.
Os resultados das análises químicas realizadas no decur so da investigação encontram-se registados na Tabela 1. Os valores apresentados na tabela são expressos em mg kg –1 de cinza. TABELA 1 AMOSTRA
Cobre (Cu)
Chumbo (Pb)
Zinco (Zn)
Ferr o (Fe)
Manganésio (Mn)
Cádmio (Cd)
Solo 1
146
139
232
não disponível
não disponível
38
Solo 2
192
173
1123
não disponível
não disponível
74
Rai z
568
170
1359
66411
949
13
Caule
245
42
3641
2238
7839
127
Baseado em N. Durães et al ., Bioac umulaç ão de met ai s t ó x ic os em J unc us eff usus nas lagoas ác idas da mina do Lousal . Resul ta dos preliminare s, 2006
TI de Biologia e Geologia
– Versão
1
Página 9/
11
Na resposta a cada um dos itens de 1 a 4, seleccione a única opção que permite obter uma af irmação correcta.
Escreva, na f olha de respostas, o número do item e a letra que identif ica a opção escolhida. 1. Segundo o darwinismo, a tolerância a concentrações elevadas de metais, em J unc us eff usus, terá resultado da (A) ocorrência de cruzamentos entre variedades de plantas que apresentavam maior tolerância. (B) selecção natural de plantas cuja tolerância f oi causada por mutações em células somáticas. (C) selecção ar tif icial de plantas que apresentavam genes respon sáveis pela tolerância. (D) alteração da capacidade de tolerância, por necessidade de a planta aumentar a descendência.
2. Na designação científ ica de J unc us eff usus, (A) J unc us corresponde ao género e eff usus à espécie. (B) eff usus corresponde ao género. (C) J unc us eff usus corresponde à espécie. (D) J unc us corresponde à espécie.
3. Nas lagoas da mina do Lousal coexistem bactérias e J unc us eff usus, que têm em comum (A) membrana celular e mitocôndrias. (B) membrana celular e núcleo. (C) parede celular e ribossomas. (D) parede celular e cloroplastos.
4. Os dados experimentais revelam que a acumulação de (A) zinco é maior na rai z do que no caule das plantas. (B) cobre é maior na raiz do que no caule das plantas. (C) chumbo é maior na capa super f icial do solo. (D) cádmio é maior na capa super f icial do solo.
5. J unc us eff usus pode ser utili zado na recuperação de solos com elevada con centração de metais e com elevada toxicidade, pro vocadas pela actividade mineira. Para esse ef eito, esta planta é colocada , antes do repovoamento por outras plantas, nesses mesmos terrenos.
Justif ique a utilização de J unc us eff usus nas condições descritas. 6. Explique, segundo a per spectiva neodarwinista, o sucesso adaptativo da população de J unc us eff usus.
GRU PO IV
Efeito da cafeína na mitose em D r o s o p h i l a p r o s a l t a n s O ef eito da caf eína sobre os seres vivos tem sido objeto de vários estudos científ icos. Esta substância pode, por exemplo, inibir a reparação do DN A, bloquear as células na f ase G2 e inibir a citocinese em plantas. Na mosca Drosophila prosal t ans, a caf eína diminui a longevidade, a f requência de acasalamento e a duração da cópula. Num estudo realizado, moscas da espécie ref erida f oram mantidas no laboratório em meio de cultura de agar-banana , a temperaturas de 20 ºC ± 1 ºC. Foram estudadas preparações de células cerebrais de lar vas de Drosophila prosal ta ns, deixadas crescer no ref erido meio de cultura suplementado com 1500 mg por mL (E1) ou com 2500 mg por mL (E2) de caf eína, e comparada s com lar vas deixadas crescer em meio sem caf eína (controlo). Para se obterem as preparações, machos e f êmeas virgens, com seis dias de idade, f oram c olocados a acasalar em f rascos c ontendo os meios E1, E 2 ou de c ontrolo. P osteriormente, machos e f êmeas virgens da geração 1 f oram colocados em 10 tubos (um casal por tubo) contendo o mesmo meio de cultura presente nas moscas parentais. Para realizar as preparações f oi utilizada uma lar va de cada um dos 30 tubos (10 para cada experiência e 10 para controlo). Para cada um dos três grupos de lar vas, determinou-se o número de células cerebrais em mitose, o número de c élulas c erebrai s em inter f ase e os respetivos í ndices mitóticos (obtidos pela divisão do número de células em mitose pelo número de células contabilizadas), que constam da Tabela 1. TABELA 1
Ensaios
Númer o de células
Númer o de células analisadas
Em mitose P
M
A
T
Total
Índice mitótico (%)
Em interfase
Contr olo
1078
24
6
5
1
36
1042
3,3
Gr upo E1
1014
21
9
6
0
36
978
3,6
Gr upo E2
1009
21
13
16
2
52
957
5,2
P = Próf ase; M = Metáf ase; A = Anáf ase;
T = Telóf ase.
Baseado em M. Itoyama et al ., «Eff ects of caff eine on mitotic index in Drosophila prosal ta ns (Diptera)» , s,1997 Braz ilian J ournal of Genet ic
TI de Biologia e Geologia
– Versão
1
Página 8/
11
Na resposta a cada um dos itens de 1. a 4., selecione a única opção que permite obter uma af irmação correta.
Escreva, na f olha de respostas, o número do item e a letra que identif ica a opção escolhida. 1. No estudo apresentado, a variável independente é (A) a composição do meio de cultura de agar-banana. (B) o número de células em inter f ase. (C) a concentração de caf eína. (D) o índice mitótico de cada grupo de moscas.
2. De acordo com os resultados apresentado s, a maioria das células em f ase mitótica, no (A) grupo E2, tinha os cromoss omas alinhados na zona equatorial. (B) grupo E2, tinha os cromoss omas visíveis e os homólogos emparelhados. (C) grupo de controlo, tinha cromoss omas f ormados por dois cromatídeos. (D) grupo de controlo, tinha cromoss omas posicionados em polos opostos da célula.
3. Os resultado s do estudo sugerem que a concentração superior de caf eína, utili zada no estudo, inf luencia a atividade mitótica (A) aumentando o número de c élulas em divisão nuclear e diminuindo o número de c élulas em f ase de multiplicação de organitos. (B) aumentando o número de células em divisão nuclear e aumentando o número de células em f ase de multiplicação de organitos. (C) diminuindo o número de células em divisão nuclear e diminuindo o número de células em f ase de multiplicação de organitos. (D) diminuindo o número de c élulas em divisão nuclear e aumentando o número de c élulas em f ase de multiplicação de organitos.
4. De acordo com o texto, nas plantas, a caf eína poderá (A) inibir a replicação do DN A. (B) inibir a f ormação de retículo endoplasmático. (C) conduzir à constrição da membrana celular . (D) conduzir ao aparecimento de células binucleadas.
TI de Biologia e Geologia
– Versão
1
Página 9/
11
5. Faça corresponder cada uma das etapas do ciclo celular , expressas na coluna A, à respetiva designação, que consta da coluna B.
Escreva, na f olha de respostas, apenas as letras e os números correspondentes. Utili ze cada letra e cada número apenas uma vez.
COLUNA A
COLUNA B
(1) Anáf ase (2) Citocinese
(a) Reaparecimento dos nucléolos. (b) Disposição equatorial.
dos cromossomas na
zona
(3) Fase G1 (4) Fase G2
(c) Desorganização da membrana nuclear .
(5) Fase S
(d) Replicação do DN A.
(6) Metáf ase
(e) Divisão dos c entrómeros.
(7) Próf ase (8) Telóf ase
6. Apesar de alguns estudos apontarem ef eitos nocivos da caf eína, outros destacam aspetos positivos. P or exemplo, em determinadas condições, a caf eína pode atuar como f iltro solar , absor vendo os raios UV.
Explique em que medida este ef eito da caf eína pode contribuir para alterar a taxa de incidência do cancro da pele.
GRU PO II
Moléculas de RN A c om um pequeno número de nucleótidos podem vir a ser utilizadas como f ármacos, capazes de revolucionar o tratamento de algumas doen ças humanas. As f unções dessas molé culas de RN A, normalmen te na f orma de cadeia dupla (dsRN A), f oram descober tas na década de 90, graças à identif icação dos mecanismos de inter f erência do RN A, que reduzem a tradução de RN A mensageiros de genes-alvo. Um desses tipos de pequenos RN A é denominado micro-RN A (miRN A). Os genes que codif icam estes miRN A são transcritos em sequências denominada s miRN A primário s (pri-miRN A), que contêm regiões que se autocomplementam, dando origem a moléculas de cadeia dupla com extremidade s em f orma de laço. Por ação de um complexo enzimático nuclear , estas moléculas são processadas, f ormando-se os pré-mi croRN A (pré-miRN A) de cadeia dupla, com um número reduzido de nucleótidos. As moléculas de pré-miRN A são expor tadas para o citoplasma, associam-se ao complexo RISC e são novamente processadas, f ormando-se o miRN A maduro de cadeia simples. O miRN A maduro direciona o c omplexo RISC para RN A mensageiros (mRN A) que c ontêm uma sequência complemen tar ao miRN A maduro. Quando se dá a complemen taridade entre as duas moléculas de RN A, o RISC cor ta o mRN A ou retém-no no complexo. Qualquer destas ações resulta na inibição da tradução dos mRN A-alvo, silenciando o respetivo gene. A retenção no comple xo, sem quebra do mRN A, resulta de uma complemen taridade imper f eita. Assim, é possível que um mesmo miRN A tenha como alvo mRN A de dif erentes genes. A Figura 2 apresenta o esquema simplif icado da biogénese e do f uncionamento do miRN A.
Núcleo
pri-miRNA
mRNA
pré-miRNA
RISC
RISC Citoplasma miRNA maduro
Figura 2 Baseado em Capitão, C. F. S., «The f eedback regula tion of miRN A biogenesis in response to water def icit in Medi ca go t runc at ula», FCUL , 2009
TI de Biologia e Geologia
– Versão
1
Página 4/
10