T E S T E n U N H f lS DE JE O V Á Cominlarlo Ex^gético ? ExpUcotivu
TESTEM UNH AS DE JE O V Á Comentário Exegético e Explicativo Digitalizado por: Jolosa
ESCOLA DE EDUCAÇAO TEOLÓGICA
PR. ELYS EU QUE IROZ D E SO UZ A
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Comentário Exegético « Explicativo
Uma análise comparativa entre a doutrina cristã e o credo das “testemunhas de Jeová”. É uma obra critica e analítica, resultado de uma pesquisa séria à luz da Palavra de Deus. Ela denuncia o erro e a escravidão dos servidores da Sociedade Torre de Vigia. ESEQUIAS SOARES DA SILVA 3
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
Título do livro: Testemunhas de Jeová
Copyrght © de Esequias Soares da Silva
Revisão de estilo: Laura Jane de Freitas Nunes Revisão de provas: Virgínia Chown e Alberto Alves da Fonseca
Coordenação: Alberto Alves da Fonseca
I a edição: 5.000 exemplares — 1991 Todos os direitos reservados ao autor
ETEQS - ESCOLA DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA “PR. ELYSEU QUEIROZ DE SOUZA”
Caixa Postal 42 — 13200 Jundiaí SP
E/sequias Soares da Silva Ministro do Evangelho, co-pastor da Igreja Evangélica Assembléia de Deus de Jundial — SP Licenciando em Letras Orientais pela FFLCH da Universidade de São Paulo, Bacharel em Língua e Literatura Hebraica pela FFLCH da Universidade de São Paulo. Professor de História dos Hebreus e da Igreja Cristã, Línguas Hebraica e Grega, Diretor - Técnico Executivo da ETEQS - Escola de Educação Teológica “Pr. Elyseu Queiroz de Souza”, Membro - relator do Conselho de Educação e Cultura Religiosa da CONFRADESP - Convenção Fraternal Inter-Estadual das Assembléias de Deus do Ministério do Belém.
ÍNDICE Uma advertência................................................. 10 Prefácio ............................................................. 11 Apresentação ..................................................... 13 Dedicatória......................................................... *i5 Alfabeto Hebraico ............................................... 16 Alfabeto Grego ................................................... 17 Indíee de abreviaturas usadas neste livro ........... 18 Peço a Palavra..................................................... 19 Sabedoria Árabe .................................................
1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
22
I. Introdução ............................................. 25 II. Seitas e heresias ..................................... 26 III. Hereges e heresias que precederam as “testemunhas de Jeová” ....................... IV. Quem são as “testemunhas de Jeová”? ....
27 33
que as “testemunhas de Jeová” V. Orepresentam ao cristianismo? ...............
35
VI. O sistema monolítico e centralizador não é Bíblico ................................................... 35 VII. A advertência bíblica ............................... 39 VIII. 30 anos escravo da Torre de Vigia ........... 41
2. HISTÓRIA DAS “TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
I. A srcem das “testemunhas de Jeová” .....
48
II.
Joseph Franklin Rutherford ..................
III. IV. V.
Nathan Homer Knorr ............................ Frederico W. Franz ................................ As “testemunhas de Jeová” no Brasil ....
3.
52 54 55 56
A TRADUÇÃO NOVO MUNDO I.
A autoridade da Bíblia .........................
II. Os russelitas adulteraram a Palavra de D eu s..................................................... III. Origem da “Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas” .............................
61 62 66
IV. Comparando a “Tradução do Novo Mundo” com a Bíblia Sagrada ........................... 69 4.
OS NOMES DE DEUS
I. O significado do nome na Bíblia ............. II. O nome “Jeová” e os russelitas ............... III. Os nomes genéricos de Deus na Bíblia .... IV. Os nomes específicos de Deus na Bíblia ..
92 94 95 101
5. A SANTÍSSIMA TRINDADE I.
Uma doutrina bíblica ........................... 110
II. A Trindade e as “testemunhas de Jeová” .. 111 III. O Credo de Atanásio .............................. 117 IV. A Santíssima Trindade nas Sagradas Escrituras............................................. 121 V. Cada uma das três Pessoas é chamada de Deus verdadeiro ................................... 125 VI. Atributos metafísicos de cada uma dessas três Pessoas ......................................... 126 VII. Atributos morais de cada uma dessas três Pessoas ........................................ 128
VIII. Obras realizadas por cada uma dessas três Pessoas ......................................... 130
6. O SENHOR JESUS CRISTO
I. Introdução ...........1................................ II. Jesus Cristo homem............................... III. Jesus Cristo Deus .................................. IV. Textos bíblicos selecionados pelos russeli tas para negar a divindade de Cristo ..... V. Os atributos da divindade em Cristo ...... IV. Jesus Cristo e o arcanjo Miguel ............. VII. Comparação entre Javé do Velho Testamento e Jesus Cristo no Novo Testamento........................................... VIII. A ressurreição de Cristo ........................
135 136 138 143 151 158 161 162
7. O ESPÍRITO SANTO I. A etimologia da palavra .......................... II. O Espírito Santo e as “testemunhas de Jeová” ................................................... III. A personalidade do Espírito Santo ........ IV. A divindade do Espírito Santo ................. V. Os símbolos do Espírito Santo ...............
170 171 174 1^6 179
8 . A AL MA I. II.
A constituição do homem ...................... 183 A alma na Bíb lia .................................... 184 III. O rico e Lázaro, Lucas 16.19-21 ............ 193 IV. Textos selecionados pela STV para contrabalançar essa verdade ................. 198 9. O INFERNO I.
A srcem da palavra .............................. 205
II. III.
O inferno e as “testemunhas de Jeová” .... 20$ Análise das quatro razões russelitas...... 206
IV. Os argumentos dos servos de Charles Taze Russel sobre o inferno ................... 217
10.A SEGUNDA VINDA DE CRISTO I. A doutrina das últimas coisas
233
II. III.
A segunda vinda de Cristo conforme a visão da Torre de Vigia ......................... 239 A verdade acerca dos temposdosgentios e a herança dos justos...........................
247
1 1 . 0 CRISTÃO E O SEU DEVER COMO CIDADÃO I. II. III. IV.
As “testemunhas de Jeová” na sociedade A cidadania do cristão .......................... A transfusão de sangue.......................... O testemunho da imprensa....................
260 261 270
273
12. BIBLIOGRAFIA I.
Bíblia Sagrada ...................................... 280
II. III.
Obras diversas ...................................... 281 Obras heréticas...................................... 285
UM A ADVERTÊNCI A! “A i dos que ao mal chamam bem, e ao bem chamam m al que fazem da escuridade luz, e da luz escuridade; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de s i mesmos!” (Isaías 5.20-21)
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PREFÁCIO Tive a oportunidade, o privilégio e a satisfação de ler os srcinais dessa magnífica obra! Muitos livros já foram publicados sobre as “testemunhas de Jeová”, mas ne nhum se assemelha a este, porque os que já foram publicados dão uma visão geral das várias seitas, in cluindo as “testemunhas de Jeová”. Mas este que o leitor tem nas mãos é inédito na riqueza e na abundância dos detalhes com que trata o assunto. É uma obra específica sobre as “testemunhas Jeová”, constituída por onze capítulos, rigorosamentede comentados e admiravelmente enriquecidos com argumentos bíblicos indestrutíveis e poderosos para derribar por terra a fraca fortaleza da Sociedade Torre de Vigia. Nessa obra o autor levanta assuntos nunca publicados no Brasil, e que denunciam as fraudes dessa estranha entidade. O livro “testemunhas de Jeová” não deve faltar em nenhuma livraria do Brasil, nem mesmo nas livrarias seculares, pois uma orientação e um não só aos crentes, mas aoépúblico em geral. Ê umaalerta obra interdenominacional, e de grande utilidade para os pastores, professores de escola dominical, e todos os cristãos em geral. Podemos considerar essa obra como um guia ou manual de prevenção contra as heresias das “testemu nhas de Jeová”. Essa obra é uma arma poderosa que mostra como a Palavra de Deus desmantela por completo
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essa falsa fortaleza do diabo1 . Quem não sabe e sabe que não sabe é carente de ajuda, apoio e orientação, mas, quem não sabe, e não sabe que não sabe, é cego e pretencioso, e vive à deriva no mar da vida. Embora as “testemunhas de Jeová” estejam dentro do segundo grupo, contudo ensinam os outros, como “cegos conda zindo cegos ”. Portanto, os russelitas precisam também de Jesus, eles não sabem, e não sabem que não sabem, e por isso a sua evangelização se constitui num grande desafio para a igreja, pois “para Deus não há impossível1”. Parabéns Pr. Esequias! Parabéns igrejas evangélicas do Brasil! Por tão valiosa dádiva do Senhor Deus Trino, Pai, Filho e Espírito Santo!
Jundiaí, SP, 29 de maio de 1990. Pr. Elyseu Queiroz de Souza
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APRESENTAÇÃO Apresente obra, “Testemunhas de Jeová,” aprovei ta o reexame das teses bíblicas fundamentais para ofere cer ao leitor uma confirmação sólida da doutrina cristã histórica que tem chegado até nós desde os tempos dos apóstolos. Teologicamente, a obra é mais “Apologética” do que “Polêmica.” O sub-título bem poderia ser: “Uma
reafirmação da Fé Bíblica.”
Nem por isso deixa de haver profundo exame pela História da Doutrina, pela História Eclesiástica, pela Exegese Textual com pleno uso das Línguas Ori ginais, e Bíblica com o uso da História Universal. Visto que as Testemunhas de Jeová usam a própria palavra JEOVÁ como brado de guerra distintivo, apare ce aqui a explicação total e inabalável de como esse nome veio para a literatura ocidental, em total desacordo com a intenção do texto hebraico. Já que o fundador das ‘Testemunhas”, que sempre tinha terror do inferno, pensou em escapar de lá por meio de torcer a tradução do texto bíblico até tentar a própria existência do inferno, há nesta obra“extinguir” um esclarecimento total e exato dos textos torcidos, para reafirmar a doutrina do infemo que é tão combatida pelos incrédulos. Há uma forte reafirmação da natureza da alma humana, seguida por respostas teológicas à interpreta ção torcida pelas ‘Testemunhas.” Nos capítulos V, VI, e 13
VII, temos a reafirmação das doutrinas mais sólidas (e mais atacadas) da Fé Cristã: A Santíssima Trindade, A Natureza Divina e Humana de Jesus Cristo, e a Divindade do Espírito Santo como uma Pessoa. Cada um desses capítulos tem tabelas enormes demonstrativas, que mostram onde se acham na Bíblia todos os detalhes desta verdades eternas. Em se abrindo a Bíblia em todas as referências dadas, ter-se-á uma enorme quantidade de leitura inspiradora, fortalecedora da fé nestes tempos de materialismo mundial. Ao mesmo tempo, os ataques feitos contra essas doutrinas, na antiguidade e agora pela seita em pauta, são sistematicamente refutados. Na parte escatológica, a interpretação dada é muito leal ao conceito total da Bíblia: Temos a Soberania de Cristo Durante Todas as Eras; Sua Presença Espiritual entre nós, os crentes; o reconhecimento que o verdadei ro “judeu espiritual” é quem está convertido a Cristo; sem em nada prejudicar a Doutrina da Segunda Vinda. E tudo isso como refutação das seitas que dizem o contrário. É notável como o estudo em pauta, ao ttatar das atitudes danosas à coletividade que a seita adota, acaba nos oferecendo um quadro detalhado do “Cristão e o Seu Dever Como Cidadão”, muito além daquilo que é geral mente conhecido, porque, além das citações bíblicas diretas, há muitas claras deduções tiradas dos contextos, ao ponto de recebermos um forte desafio quanto ao nosso civismo, virtude essa que não é devidamente valorizada em nosso meio. Quem não quiser deixar sua fé ser solapada por negligência, enquanto “obreiros estranhos” estão se meando joio aos quatro ventos, deve fortalecer a sua alma com livros do tipo deste que aqui tenho o prazer de apre sentar.
*
GORDON CHOWN
17 de junho de 1990
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DEDICATÓRIA Com muita gratidão, venho humildemente dedicar esta obra ao Grande e Eterno Deus e Salvador Jesus Cristo; que me amparou em todos os momentos de minha vida, e que pelo seu Espírito Santo me inspirou e me dirigiu na elaboração desta escrita. Dedico ainda este livro aos meus pais: Manoel Soa res da Silva (in memoriam) e Inês Pereira da Silva (in memoriam), que me instruíram no Caminho do Senhor desde a minha mais tenra idade. E, também, dedico este trabalho à minha querida esposa Rute, fiel companheira, que muito me tem ajuda do no cumprimento do meu ministério na obra do Mestre; e ao meu casal de filhos: Daniele e Filipe.
15
ALFABE TO H EBRAICO* 1.
2. 3. 4. 5.
N } 1 A
ALEF BEIT VEIT GIMEL
GUT B V G
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GIMEL DALET DALET HEI VAV ZAYIN HEIT TEIT YOD
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* O hebraico se lê e se escreve da direit a para a esquerd a * * CH se pronu ncia como “j ”na língua espanhola 16
ALFABETO GREGO 1. A a 2. B p
ALFA BETA
A B
3. 4. 5. 6. 7.
9. I L 10- K M 11. A X
GAMA DELTA ÉPSILON ZETA ETA TETA IOTA KAPA LAMBDA
C D E Z E TH I K L
12. M VJi 13. n 14- S £ 15. o o 16. n u 17. pp 18- e a £ 19. T x
MY NY XI ÓMICRON PI RÓ SIGMA IGMA FINAL TAU
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20. 21. 22. 23. 24.
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T Y F CH PS O
17
ÍNDICE DAS ABRE VIAT URAS USADAS N ESTE LI VRO VEL H O TESTAMEN Gn — Gênesis — Ex Êxodo — Lv Levítico Nm — Números Dt — Deuteronômio — Js Josué Jz — Juizes — Rt Rute ISm — 1Samuel 2Sm — 2 Samuel 1 Rs — 1 Reis 2 Rs — 2 Reis 1 Cr — 1 Crônicas 2 Cr — 2 Crônicas Ed — Esdras Ne — Neemias — Et Ester Jo — Jó — SI Salmos
Ez Dn Os J1 Am Ob Jn Mq Na Hc Sf Ag Zc
Pv
Ml
— Provérbios
Ec Ct Is Jr Lm
— — — — —
— — — — — — — — — — — — — -
TO Eclesiastes Cantares Isaías Jeremias Lamentações de Jeremias Ezequiel Daniel Oséias Joel Amós Obadias Jonas Miquéias Naum f Habacuque Sofonias Ageu Zacarias Malaquias
NOVO TESTAMENTO Mt Mc Lc Jo
— — — —
At Rm 1 Co 2 Co G1 Ef F1 Cl 1 Ts 2 Ts
Atos — Romanos — — 1 Coríntios — 2 Coríntios — Gálatas — Efésios — Filipenses —Colossenses — 1 Tessalonicenses — 2 Tessalonicenses
Mateus Marcos Lucas João
I Timóteo 1 Tm 2 Tm — 2 Timóteo Tt - Tito Fm — Filemon Hb Tg 1 Pd 2 Pd lJ o 2 Jo 3 Jo Jd Ap
Hebreus - Tiago - 1 Pedro — 2 Pedro - 1 João — 2 João — 3 João Judas - Apocalipse
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PEÇO A PALAVRA Foi no início da minha fé que senti a necessidade de se publicar uma obra desta natureza para melhor equi par o povo de Deus no manuseio da sua Palavra. Senti essa necessidade pelo fato de logo naqueles dias ser molestado muitas vezes pelas “testemunhas de Jeová”. E, como eu, creio que cada cristão autêntico já teve pelo menos uma experiência com essa gente, e não é de duvidar que algum passou até a ter alimentado dúvidas. Foi em 1979 que preparei uma simples e humilde apostila sobre as “testemunhas de Jeová”, na cidade de Jundiaí. Em 1980 comecei estudar as línguas hebraica e grega com o Pr. Dr. Gordon Chown, pois notei o uso exa gerado dessasdolínguas da STV, e comecei a desconfiar sentidonas queliteraturas essa entidade dava a essas palavras. Continuei as minhas pesquisas ao longo da década de 80. Em 1987 ingressei na Universidade de São Paulo para habilitar-me na língua e na Literatura Hebrai ca e aperfeiçoar o grego, que há seis anos vinha estudan do com o Dr. Gordon Chown. Nesse mesmo ano fiz uma visita a Israel e ao Egito e fiz um apanhado geral, principalmente no que diz respeito a teologia rabínica. Emsobre maio as de heresias, 1989, programamos emdo Jundiaí um seminá rio sob a direção Pr. Elyseu Queiroz de Souza, presidente da Assembléia de Deus de Jundiaí e região. E, para esse seminário preparei uma apostila sobre as “testemunhas de Jeová”, que depois de pronta senti que já era hora de transformá-la em livro para melhor equipar a igreja no combate às heresias. E a partir daí passei a dedicar-me quase que inteiramente na composição da obra.
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Depois fui com o irmão* Alberto Alves da Fonseca, professor de diversas disciplinas na Escola Teológica “Pr. Elyseu Queiroz de Souza”, até a sede nacional das “teste munhas de Jeová”, a Sociedade Torre de Vigia STV, em Cesário Lange, interior de São Paulo, a procura de duas obras: Ajud a ao Entendimento da Bíblia e The Emphatic Diaglott. Lá insistiram muito em mostrar as depen dências da entidade, até que nos constrangeram a isso. E nessa visita, muitas coisas ficaram esclarecidas, e al gumas delas estão nessa obra, serviu como uma pesquisa “in loco”, onde ficou revelada a monstruosidade dessa organização, que tem o controle absoluto sobre os seus membros. Depois de algum tempo comecei a redigir a obra. Minha intenção era concluí-la antes do final de 1989, mas, quanto mais escrevia mais de via minhas a necessidade de escrever. Entretanto, em virtude ocupações eclesiásticas, e outras atividades da escola teológica e mesmo os trabalhos escolares da USP, o prof® Alberto, que já vinha me assessorando há algum tempo, tanto na escola teológica como na igreja, começou a participar da obra tanto na datilografia como na montagem das gravu ras impressas nessa obra. Mas, antes de ele iniciar o trabalho, mudou-se para Israel no início de janeiro de 1990, então coittinuei sozinho a redação vindo a concluí-la em março. Nesse mesmo mês empreendi uma nova viagem ao Oriente Médio, quando encontrei com o prof5Alberto em Jerusa lém, lhe falei da obra que estava pronta, e que só faltava mais uma revisão para passar à datilografia final. E acrescentei: “Se você estivesse no Brasil, creio que já estaria pronta”, pois o plano do prof2Alberto era ficar até o final do ano em Israel. Depois disso fui com o grupo para o Cairo, e em seguida para Istambul e para a região da* sete igrejas da Asia, terminando a excursão em Atenas, na Grécia. Quando retomamos ao Brasil, em menos de 10 dias, por motivos escolares, retomou também o prof® Alberto, que havia ficado no Kibutz Afikim, na Galiléia. A partir daí passamos a trabalhar quase que exclusiva mente nesta obra. Desejo também salientar, que muitas coisas deixei de escrever por não ter ainda provas em mãos, mas que
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espero tê-las comigo, e não quis me basear simplesmente naquilo que outros escritores publicaram.Todos os livros constantes na bibliografia desta obra e as revistas da STV citadas aqui estão em meu poder para provar às “teste munhas de Jeová” e a quem interessar a veracidade dos fatos que aqui apresento. Não preparei este trabalho para as “testemunhas de Jeová”, não que falte amor para esses carentes de conhe cimentos da Palavra de Deus, mas porque eles são proi bidos expressa e terminantemente de ler as literaturas que não sejam publicadas pela Sociedade Torre de Vigia. Eles são privados da sua liberdade, a STV escraviza os seus adeptos. Se o leitor conseguir pôr nas mãos de um russelita um exemplar desta obra, sem dúvida alguma, ela irá para o lixo, porque assim a Sociedade Torre de Vigia: tudo aquilo que não forensina publicado pela entidade não pode ser bom. Russelita só pode ler as suas próprias literaturas. Portanto, o objetivo primário desta obra é a edificação da igreja de Cristo, a instrução do povo de Deus no tocante as verdades eternas. Mas se você conhe ce algum russelita e acha que ele tem a coragem de romper os elos da STV para ler esta obra, estará fazendo um grande serviço; estará tirando mais uma pobre alma das garras Sociedade Torre de Vigia. Quero da apresentar aqui os meus agradecimentos ao Pr. Elyseu Queiroz de Souza, nosso patriarca e meu pai na fé, pela compreensão e apoio às minhas atividades e incentivos na redação desta obra. Este apoio moral e espiritual é uma das principais razões da composição desta obra. Quero também expressar a minha gratidão ao Pr. Dr. Gordon Chown, meu mestre nas línguas hebraica e grega e em assuntos teológicos; que me orientou desde o princípio de minha fé até aos dias de hoje e me assistiu durante toda a composição desta obra. Também quero agradecer ao prof2Alberto Alves da Fonseca, sua partici pação nas minhas pesquisas e por suaconstante atuação nessa obra. Que Deus possa recompensar a todos em nome de Jesus, e que essa obra possa atingir os objetivos para os quais está sendo destinada. Jundiaí, SP, 19 de junho de 1990. Pr. Esequias Soares da Silva Caixa Postal, 42 - 13200 - JUNDIAÍ - SP
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SABEDORIA ÁRAB E “Quem não sabe e não sabe que não sabe, é um néscio: deve ser internado. Quem não sabe e sabe que não sabe, é um ignorante: deve ser instruído. ■
Quem sabe e não sabe que sabe, é um sonhador; deve ser despertado. Quem sabe e sabe que sabe, é um sábio : deve ser imitado”.
/
1 C on si derações Prel i m i n ares Es
b o ço
I. INTRODUÇÃO II. SEITAS E HERESIAS III. HEREGES E HERESIAS QUE PRECEDERAM AS ‘TESTEMUNHAS DE JEOVÁ” 1. O gnosticismo a. b. O O gnosticismo gnosticismo sírio egípcio c. O gnosticismo pôntico 2. 3. 4. 5. 6.
Os ebionitas Os maniqueus O apolinarianismo O nestorianismo O monarquianismo
7. O arianismo IV. QUEM SÃO AS “TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”? V. O QUE AS ‘TESTEMUNHAS DE JEOVÁ” REPRE SENTAM AO CRISTIANISMO? VI. O SISTEMA MONOLÍTICO E CENTRALIZADOR NÃO É BÍBLICO: 1. A unidade em tomo de Jesus de Nazaré 2. As igrejas dos tempos dos apóstolos 3. O apóstolo João e Diótrefes VII. A ADVERTÊNCIA BÍBLICA 1. Falsos doutores 2. Introduzirão encobertamente heresias de perdi ção
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24
“
“T E S T E M U N H A S D E J E OV Á”
3. Negarão ao Senhor que os resgatou 4. Trazendo sobre si mesmos repentina perdição. VIII
TRINTA ANOS ESCRAVO DA TORRE DE VIGIA
Considerações Preliminares
c
“Por qu e a r ebe li ão écom o o pecad o d ef ei t i ça r i a , e o p or ji a r é co m o in iqü id ad e e id olat r ia ...” (1 Sm 15.23).
I. INTRODUÇÃO O combate às heresias ocupa um terço do Novo Testamento. Tanto o Senhor Jesus Cristo como também os seus apóstolos trabalharam incansavelmente contra as heresias de seu tempo. Cada livro do Novo Testamento é um equipamento firme que no seu conjunto forma o grande e indestrutível arsenal de combate às heresias. Não há livro no Novo quesi não esse combate. Alguns livrosTestamento já são de per esserevele combate, sendo o seu conteúdo uma apologia à doutrina cristã, a sua essência uma defesa do cristianismo. Judas diz que pretendia escrever sobre a salvação comum, mas em virtude das crescentes heresias, ele resolveu, pela dire ção do Espírito Santo, travar essa batalha contra elas (Jd 3). O conteúdo de 2 Coríntios, Gálatas e 2 Pedro é
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“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
essencialmente uma luta contínua contra as heresias, para a preservação da pureza do evangelho de Cristo. O tema central de Colossenses é a defesa da divindade de Cristo, posto que alguns se apresentaram ensinando o “culto dos anjos” (Cl os 2.18). Todos osmostram escritosessa do Novo Testamento, inclusive evangelhos, luta acirrada, contra as falsas doutrinas. Portanto, é tarefa da igreja atual "batalhar pela fé que uma vez fo i dada aos santos * (Jd 3), para manter os cristãos “na doutrina dos apóstolos” (At 2.42). II. SEITAS E HERESIAS A palavra a úp15.5; ea iç 24.5; é traduzida (háiresis) por “seita” em grega Atos 5.17; 26.5; 28.22; e, por “heresias” em 1 Coríntios 11.19; Gálatas 5.20; 2 Pedro 2.1. O significado de háiresis é complexo. Agostinho disse que era “inteiramente impossível, ou em todo o caso a cousa mais difícil” definir “heresia”. Primariamente esta palavra significava o ato de “tomar” (comumente usado para tomar uma cidade). Depois foi usado pelos autores clássicos gregos, e até mesmo da Septuaginta como “escolha” oufilosófica “eleição”,ou nouma sentido de uma inclinação ou preferência escola de pensamentos, tomar para si mesmo uma escolha. No Novo Testamento este vocábulo aparece com o sentido de “partido”, de “espírito sectário”, e nem sempre representa uma ruptura com o sistema convencional de determinada comunidade. Os saduceus (At 5.17), e os fariseus (At 15.5; 26.5), formavam seitas e facções dentro do próprio judaísmo. Paulo adverte para que não haja no seio da igreja essas divisões (háiresis) inovações doutrinárias que venham dividireacondenadas igreja (1 Co 11.19;G15.20).É verdade que o cristia nismo foi também chamado de “seita”, mas por pessoas que estavam do lado de fora, por pessoas que não conheciam asverdades do evangelho de Cristo e que se opunham a ele (At 24.5,14; 28.22). A primeira referência do termo “heresia” com o sentido moderno de erro doutrinário, aplicado aqueles
Con sid era ções Pr eli m in a r es
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que abandonaram a verdadeira fé para seguir a grupos sectaristas com doutrinas peculiares, encontramos em 2 Pedro 2.1.0 apóstolo Paulo chama de herege aqueles que teimam em seguir seus próprios pensamentos contra riando princípios básicos da fé cristã, e admoesa essas pessoas,oso apóstolo recomenda, depois de duas tações que devemos evitá-las (Tt 3.10). Seitas e heresias são hoje grupos isolados e que expõem ensinos errados e contrários às Escrituras Sa gradas. Estes movimentos se caracterizam hoje pelo exclusivismo e pelo sistema de monopólio da salvação. Para esta gente, somente o seu grupo está certo e somente eles mesmos praticam a vontade Na sua menta lidade, só tem a salvação ou só de háDeus. de adquiri-la (pois a maioria dessas seitas nem sequer crê na doutrina bíblica da salvação), quem pertencer ao seu grupo. Nos dias de Cristo o número delas era 28, na metade do segundo século do cristianismo esse número se elevou para 128, e hoje, somente em uma das grandes cidades do mundo, como Londres, São Paulo, Nova Iorque, etc., é possível chegar-se a esse número.
III. HEREGES E HERESIAS gUE PRECEDERAM AS “TESTEMUNHAS DE JEOVÁ” É verdade que as heresias abrangem todos os aspec tos da doutrina cristã, mas nenhuma doutrina tomou-se tão controvertida e alvo de tantos ataques quanto a dou trina cristológica. Jesus perguntou, certa vez: “Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” (Mt 16.13). Ninguém acertou na resposta: João Batista, outros Elias, e outros Jeremias ou um “Uns dos profetas” (Mt 16.14).
Somente Pedro acertou, masJesus esclareceu que isso só foi possível em virtude da revelação de Deus, e isso mostra que ninguém pode conhecer a Jesus se não for pelo Espírito Santo. O apóstolo Paulo disse: “...e ninguém
pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo” (1 Co 12.3). Foi então em tomo da cristologia (doutrina que estuda a pessoa e a natureza de Jesus), que
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“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
os muitos.hereges manifestaram suas doutrinas heréti cas, configurando nesta lista o fundador da seita das “testemunhas de Jeová”, Charles Taze Russel. 1.
O gnosticis mo
O nome vem do grego yvcÓolq (gnósis), que significa “conhecimento”, porque os membros desse movimento ensinavam a salvação através de um conheci mento místico, e não pela fé em Jesus. Eles eram grupos muito diversificados em suas doutrinas, pois diferiam de lugar para lugar, em seus períodos. Essa doutrina era nada mais que um enxerto das filosofias pagãs nas doutrinas cristológicas. Negava o cristianismo histórico, segundo ela, o Senhor Jesus não teve um corpo, isto é, não veio em carne, o seu corpo seria uma mera aparência, que chamavam de corpo docético. Seu período áureo foi entre 135-160AD, mas o gnosticismo já dava trabalho às igrejas da época dos apóstolos. O apóstolo João enfatiza que “o Verbo se fe z carne” (Jo 1.14); e que“todo o espírito
que não confessa que Jesus Cristo veio em carne rmo é de
lembrar quee os Deus...” (1 joaninos sãoJodo4.3). final Édobom primeiro século queescritos foram escritos na cidade de Éfeso, então capital da Ásia menor, de onde surgiu o gnosticismo. a) O gnosticismo sírio. Era o gnosticismo de Saturni no, também conhecido como Satumilo (120 AD). Segun do ele, Jesus Cristo não nasceu não teve forma e nem corpo, foi simplesmente visto de forma humana em mera aparência. Segundo Saturnino, Cristo para destruir o Deus do Velho Testamento e salvar os veio que cressem nele. Este representante da escola síria, ensinava que o Deus dos judeus era apenas um dos sete anjos. Que absurdo! b) O gnosticismo egípcio. Era o gnosticismo de Satur nino ampliado e desenvolvido por Basilides (130 AD), cuja essência foi transmitida por Valentino de maneira poética e popular em 140 AD. Basilides ensinava que
Cristo era a Mente primogênita do Pai Ingênito - o Deus
Consi d era ções Prelim
in a r es
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dos judeus, segundo ele. Negava a crucificaçílo de Cristo, dizia que Simão, o cirineu transfigurou-se e fci equivocadamente crucificado, e que o populacho o tomou por Jesus. Assim sendo, Cristo apenas presenciou a crucifi cação de Simão, seu sósia. Esta era a maneira satânica e sutil de negar a crucificação de Cristo. c) O gnosticismo judaizante. Um gnosticismo muito parecido com as doutrinas dos ebionitas, (judeus cris tãos que negavam a divindade de Cristo e rejeitavam todos os evangelhos, exceto o de Mateus). Cerinto o mentor dos judaizantes, teve ligações com os ebionitas, no final do primeiro século. Cerinto negava o nascimento virginal de Jesus Cristo. Segundo ele, Jesus foi concebido normalmente de Josélhe e advieram Maria, e pelo a sua sabedoriadoe poderes sobrenaturais recebimento Espírito Santo, no seu batismo; perdendo tudo quando foi cruflcicado, voltando à condição srcinal. Hoje nós temos o Novo Testamento e facilmente qualquer crente em Jesus derriba este castelo de areia com uma só pedrada, porém no final do primeiro século e no início do século seguinte, as coisas eram diferentes, e isto se constituia uma ameaça à fé cristã e aos fundamentos do cristianismo histórico. A Igreja saiu ilesa disto pelo poder de Deus. Foi em virtude destas seitas que os pais da igreja forjam despertados para a seleção do Cânon Sagrado do Novo Testamento, que foi concluído por volta do ano 200 AD. d) O gnosticismo pôntico. Este foi o gnosticismo desenvolvido por Marcião, natural de Sinope, província do Ponto, na Ásia Menor. Transferiu-se para Roma em 139 AD, e a partir daí passou a considerar o Deus do Velho Testamento como sendo mau, e depois de muitas “reflexões” o considerou fraco. Segundo ele, o Senhor Jesus não era o Filho do Deus do Velho Testamento e Cristo revelou um Deus até então desconhecido. Pregava Marcião que todos os cristãos deviam rejeitar tanto o Velho Testamento quanto o seu Deus. Selecionou para si uma coleção de livros autorizados, que seriam hoje as
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ ”
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epístolas paulinas (sem as pastorais e mutiladas todas as passagens que revelam ser Cristo o Filho do Deus do Velho Testamento), pois segundo ele, somente Paulo entendeu o evangelho de Cristo, e os demais apóstolos caíram “no erro do judaísmo”; incluindo também o evan gelho de Lucas, mutilando todas as passagens onde afir mam que o Deus do Velho Testamento é o Pai de nosso sàihor Jesus Cristo. Marcião hoje se configura na lista dos anti-semitas.
2.
Os ebionitas
Eram uma comunidade de judeus cristãos. O nome vem do hebraico e significa “pobre”. Os ebionitas criam em Jesus como o seu Messias, mas negavam a sua divindade - o embrião da doutrina cristológica das “tes temunhas de Jeová”. Os ebionitas tinham horror aos escritos paulinos, pois Paulo colocava judeus e gentios num mesmo bojo: “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23); e pelo fato de Paulo pregar a divindade de Cristo (Rm 9.5; Cl 2.9; Tt 2.13 etc.)". Viviam o ritual da lei e os costumes judaicos, eram hostilizados tanto pelos judeus quanto pelos cristãos. Eram numero sos no final do primeiro século, mas aos poucos foram desaparecendo do palco e perdendo-se de vista no cená rio da história. Hoje eles estão manifestos com uma nova roupagem.
3.
Os maniqueus m
Era um movimento fundado por Mani (morto em 276 AD por determinação do governo persa). Sua doutrina consistia-se do dualismo pérsico: “O universo compõese
do reino das trevas e do reino da luz e ambos lutam pelo domínio da natureza e do próprio homem”. O Cristo dos maniqueístas era um Cristo “celeste” e por isso rejeita
vam a Jesus, pelo fato de ter vivido como homem.
4.
O apolinarianismo
Con sid era ções Pr eli m in a r es
31
Apolinário foi bispo de Laodicéia e morreu em 392. Uma vez definida a divindade do Logos (1) e resolvida a questão ariana, a controvérsia girava agora em tomo das duas naturezas de Cristo: a humana e a divina. E em tomo dessa nova trêsonovas here sias, mas que sãocontrovérsia, pertinentes surgiram aqui apenas apolinarianismo e o nestorianismo. Apolinário foi diametralmente oposto ao arianismo, no entanto, combateu uma heresia desenvolvendo outra tão grave quanto a que combatia: deu muita ênfase à divindade de Cristo e sacrificou a sua genuína humanidade. Dizia que se alguém põe em Cristo a sua confiança como sendo homem está destituído de ra cionalidade e indigno de salvação. Os apolinarianistas eram as “testemunhas à doutrina cristológica.de Jeová” às avessas, com relação
5.
O nestorianismo
Nestório foi bispo de Constantinopla entre 428-431 e desenvolveu a teologia do seu mestre Teodoro de Mopsuéstia, a qual ilustrava as duas naturezas de Cristo como sendo marido e mulher “uma só came”, sem contudo, deixarem de ser duas pessoas e duas naturezas separadas. Esta técnica de raciocínio é a mesma usada pelas “testemunhas de Jeová”; comparar duas pessoas, marido e mulher, com uma só pessoa - Cristo, contraba lançando pessoas com natureza. Que bela analogia! É uma metodologia ociosa e sofismada, a Sociedade Torre de Vigia está cheia de comparações e analogias similares, como veremos no decorrer desta obra.
6.
O monarquianismo Em virtude das discussões sobre a cristologia do
(1) LOGOS, termo grego traduzido por “VERBO” ou “PALAVRA” em João 1.1,14. É uma expressão filosófica que quer dizer “Razão”, é a expressão e o melo de comunicação da vontade, e não há equivalente na linguagem moderna. João, ao empregar este termo estava mostrando de maneira clara a divindade de Cristo, uma vez que os gregos conheciam o significado desta palavra na filosofia
grega-
.
“TESTEMUNHAS DE JEO VÁ"
32
Logos, na segunda metade do segundo século e na
primeira do século seguinte, surgiram os chamados monarquianistas, termo dado porTe rtuliano aos oposito res da doutrina do Logos, os Alogoi, (2) aqueles que rejeitavam o Evangelho de João. Os monarquianistas se dividiam em dois grupos: monarquianismo dinâmico, aue ensinava ser Cristo filho de Deus, mas por adoção; e ü monarquianismo modalista, que ensinava ser Cristo apenas uma forma temporária da manifestação do único Deus. Desta última escola destacou-se o bispo Sabélio que tomou-se um grande líder desse movimento por isso os seus seguidores foram chamados de sabelianistas ou sabelianos. Por volta de 215, Sabélio já ensinava suas doutrinas em Roma. Este bispo modalista ensinava que o Pai, o Filho e o Espírito Santo não eram três pessoas distintas, mas apenas os três aspectos do Deus único. Segundo este bispo, no tempos do Velho Testamento, o Pai se manifestou como o Legislador, nos tempos do Novo, este Pai era o mesmo Filho encarnado, e este mesmo Pai fazia o papel de Espírito Santo como inspira dor dos profetas. Na verdade, os sabelianos não negavam a divindade do Filho e nem a do Espírito Santo, mas sim a distinção destas Pessoas; o que é diametralmente oposto aos ensinos do Novo Testamento, visto que este ensina a unidade composta de Deus em Três Pessoas distintas. Os modalistas pregavam a unidade absoluta de Deus, coisa que nem mesmo o Velho Testamento ensina, e para apoiar tal ensino mutilaram os textos neotestamentários.
7.
O arianismo
*
Fundado por Ário, entre 321-325 e foi a maior con trovérsia da história do cristianismo. Ário pregava que o Filho era criatura (doutrina advogada ainda hoje pelas “testemunhas de Jeová”) e esta inovação sacudiu o cristianismo da época. Esta controvérsia nasceu em Alexandria, Egito, e terminou no primeiro concilio ecu-
(2) Logoi, plural de Logos; alogoi, contrários a doutrina do Logos
C o n s i d er a çõesPr el i m i n a r es
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mênico da história, o Concilio de Nicéia, onde pela pri meira vez se reuniram os bispos do Oriente e do Ocidente para discutir a causa arianista, na cidade de Nicéia, em 325ATANÁSIO”. AD. Ver mais detalhes no arianista capítulo 5, “O CREDO DE Essa doutrina foiIII ressuscitada no final do século XIX por Charles Taze Russel, fundador da seita das “testemunhas de Jeová”, e tal ensino é sus tentado ainda hoje pelos seus adeptos. Portanto, os ensinos russelitas são oriundos dos movimentos sectaristas e heréticos dos primeiros séculos do cristianismo, e que hoje aparecem com uma nova roupagem. Não so mente com relação às doutrinas cristológicas, mas tam bém o seu credo,oscujo temamaléficos é matériada desta obra. Russel tomou a trazer ensinos antigüidade aos quais combateram os apóstolos e os pais da igreja: “Oque
foi, isso è o que há de ser; e o que sefez, isso se tomará a fazer: de modo que nada há de novo debaixo do sol” (Ec 1.9).
IV. QUEM SÃO AS “TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”? ‘Testemunhas de Jeová”, russelitas oujeovistas são os membros da Sociedade Torre de Vigia - (STV), um sistema religioso monolítico fundado por Charles Taze Russel, com sede mundial no Broklyn, Nova Iorque, EUA, de onde emanam todas as suas regras e doutrinas. Eles se caracterizam pela distribuição de periódicos, sua atividade principal consiste na venda de literaturas nas casas. Não existe no mundo uma pessoa sequer que tonou-se “testemunha de Jeová”, que se converteu a este movimentodesta simplesmente leiturapor da Bíblia. Todos os membros entidade pela passaram um método de ensino com material didático exclusivo da entidade e num processo de lavagem cerebral, recursos utilizados pela STV como meios para alcançar os seus objetivos. Ninguém no mundo pode entender o seu credo doutriná rio, tão complicado e estranho às Escrituras, somente pela leitura da Bíblia. Costumam se apresentar fazendo um grande aparato de sabedoria, citando palavras gregas
e hebraicas, mesmo não as conhecendo, a não ser uma
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“TESTEMUNHAS DE JEOV Á”
“decoreba” de meia dúzia de palavras tiradas de sua lite ratura e que por sua vez já é uma cópia dos nossos grandes clássicos da teologia e mesmo assim dando sentido distorcido. Eles têm por hábito citar várias traduções diferentes das Escrituras, pois uma só não os satisfaz para a exposição de suas doutrinas. Essa meto dologia visa facilitar os truques empregados pela enti dade. Os russelitas são meros ecos e reflexões das literaturas produzidas pela STV, vivem papagaiando de porta em porta. Se seus periódicos ensinam que um boi é touro e um touro é umavaca, isso eles saem ensinando. São um povo desprovido de senso crítico, cujo raciocínio é baseado russelita.80 Eles são como oamor cego, que na só metodologia consegue enxergar centímetros sua frente; os russelitas não conseguem “caminhar” sozinhos nos seus raciocínios à u l z da Bíblia. Procuram ser amáveis até que o seu interlocutor os ouça e responda com interesse a suas perguntas costumeiras. Tomam-se agres sivos e grosseiros quando alguém os contradiz pela Palavra de Deus. Não têm nenhum interesse em dialogar com os evangélicos mais esclarecidos nos assuntos bíbli cos. Não interessados em queeo que povoasleia a Bíblia, mas sim,estão que leia suas literaturas referências bíblicas básicas sejam lidas na Tradução do Novo Mundo, a leitura em outras versões da Bíblia não vale, salvos alguns versículos peculiares para justificar o seu ensino. Os russelitas são contrários a toda forma de cristianismo e de governo político, embora tirem proveito das decisões políticas. Segundo eles, ninguém no mundo pode fazer a vontade de Deus sem tomar-se membro da STV, e com isso ensine monopolizam o evangelho de*Cristo, embora a Bíblia com clareza: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (J12.32; Rm 10.13), mas isso não tem importância para eles; “Todo aquele que pertencer a STV será salvo”. Eles procuram ter seu mundo à parte, alienados de Deus e da sociedade. Estão bem treinados e bem equipados para o combate ao cristianismo histórico. São intransigentes e atrevidos, costumam não respeitar os templos de outros credos
religiosos para vender suas publicações. Esses são os
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adeptos de Russel, denominados “testemunhas de Jeo vá” ou “russelitas”, os quais estão “enganando e sendo enganados ” (2 Tm 3.13); e“Tendo a aparência de piedade, mas negando a eficácia dela \ (2 Tm 3.5). V.
O QU E AS “TESTEMUNHAS DE JE OVÁ ” REPR E SENTAM AO CRISTIANISMO?
Hoje as “testemunhas de Jeová” são uma ameaça à fé e ao cristianismo histórico. Os russelitas são inimigos de Cristo e de toda a cristandade e consideram os pastores e demais ministros evangélicos como agentes do diabo. O ódio mortal da STV contra os cristãos e a todos aqueles que se recusam digerir “o pão que Russel amas sou” está claro e nítido nas suas publicações. A entidade acha que a “cristandade” deve ser punida porque se recusa a receber as doutrinas indigestasde Russel. A STV não consegue discernir o catolicismo do protestantismo, e nem o protestantismo dos evangélicos; põe todos num mesmo bojo, chamando-os de “cristandade”, um termo que já tomou-se pejorativo no linguajar russelita. VI. O SISTEMA MONOLÍTICO E CENTRALIZADOR
NÃO É BÍBLICO
O sistema padronizado de cultos, de costumes e de normas, voltado para um poder centralizador é uma característica típica do império do anticristo, e das gran des ditaduras absolutistas da história, e não das igrejas do primeiro século do cristianismo. Este sistema mono lítico e centralizador da STV não éno bíblico; não existe este método administrativo-religioso Novo Testamento.
1.
A unidade em torno de Jesus de Nazaré
Os russelitas olham com desprezo para o cristianis mo pelo fato de existir no mundo várias denominações diferentes ostentando cada uma delas a bandeira de Cristo. A STV faz disso um recurso para convencer os
seus adeptos de que estão numa posição espiritual mais
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“TEST EMUNHAS D E JEO VÁ”
elevada, que o seu movimento constitui um sistemasui generis e por isso são os únicos verdadeiros adoradores de Jeová. Apesar desta visão exclusivista, não podem provar pela Bíblia nem pela história que as igrejas primitivas eram ligadas a um sistema rígido, inflexível e autoritário sob um comando ditatorial, semelhante ao sistema por eles adotado. O cristianismo do primeiro s1?culo não era controlado por uma sede administrativa mundial. As várias igrejas, embora com pontos doutriná rios diferentes, estão unidas pela fé em Jesus de Nazaré. Quem conversar com um metodista, batista, presbiteria no ou com qualquer membro de uma denominação evangélica, desde que seja fundamentalista, pode ver que todos confessam a sua fé em Jesus de Nazaré, todos crêem na divindade de Cristo, crêem que Jesus morreu pelos nossos pecados e sabem que só Jesus pode salvar o mais vil pecador. Todos independentemente de sua denominação evangélica, sabem que o Espírito Santo é Deus e que é uma pessoa que atua em nossavida. Sabem que Jesus em breve vem nos buscar para nos levar ao céu. Sabem tudo isso sem submeter-se a lavagem cere bral, sem serem obrigados a digerir qualquer alimento fa bricado por entidade monolítica, mas simplesmente pela leitura da Bíblia. Este é o cristianismo do primeiro século, que encontramos nas páginas do NovoTestamento. Todos os cristãos, embora membros de igrejas diferentes, per tencem a Cristo, são membros da universal assembléia dos santos (Hb 12.23), são membros da igreja de Cristo, e é por isso que há essa unidade em tomo de Jesus de Nazaré, unidade na fé. Aí está o fenômeno que nem a STV e nem qualquer outra entidade podem explicar. * As poucas divergências doutrinárias existentes en tre essas igrejas não afetam as doutrinas vitais do cristia nismo. O outro mistério é que os crentes em Jesus não precisaram de meia dúzia de traduções diferentes da Bíblia, nem de uma “decoreba” de palavras hebraicas e gregas, nem tão pouco foram vencidos pelo cansaço com metodologia de ensino tipo “lavagem cerebral” - método de acomodar a mente a determinada doutrina por impo
sições e repetições mas simplesmente pela leitura livre da
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Palavra de Deus! Pela leitura da Bíblia! Esse é o sistema que encontramos no Novo Testamento. Mas, o sistema de vender revistas, citar várias traduções diferentes, ques tionar a autenticidade de certos textos da Bíblia e fazer adeptos através de lavagem cerebral, não existe no Novo Testamento. Portanto, nada há na STV que se pareça com o sistema da igreja primitiva.
2.
As Igrejas dos tempos dos apóstolos
“E João lhe respondeu, dizendo: Mestre, vimos um que em teu nome expulsava demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não nos segue. Jesus, porém, disse: Não lho proibais; porque ninguém há. que faça milagres em meu nome possa logofa lar mal de mim. Porque quem não é contra nós é por nós” (Mc9.38-40). Que lição extraordinária! Jesus desmantelou esta barreira sectarista que ainda estava em João. O homem dessa narrativa estava realizando um excelente trabalho “expulsava demônios” em nome de Cristo, mas não dispu nha a unir-se a “entidade” e por isso era suspeito. É justamente a que mentalidade das “testemunhas de Jeová”, tudoessa aquilo não for produzido pela STV não pode ser bom e nem de Deus. A Bíblia diz: “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2.21; Rm 10.13). É necessário que esteja de acordo com a Palavra de Deus, esta é a única regra, e não que pertença a determinada entidade ou instituição religiosa. Estavisão esquemática e preconceituosa da STV é uma camisa-deforça, posta nas suas interpretações depassagens pecu liares Bíblia.igrejas sempre existiram desde os dias Asdavárias primitivos. Encontramos no livro deApocalipse o Senhor no meio dos sete castiçais:“O ministério das sete estrelas,
que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais que viste, são as sete igrejas ” (Ap 1.20). Embora as sete igrejas da Ásia fossem diferentes umas das outras, contudo, o Senhor Jesus estava no meio delas.
Nenhuma delas estava subjugada por um sistema de
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“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
comando monolítico, nenhuma era Igual à outra: uma havia perdido o seu primeiro amor, outra seguia a doutriríSt de Balaão e dos nicolaítas, outra tolerava Jezabel, outra não tinha nada que se aproveitasse - Laodicéia. E, mesmo com essa diversificação, Jesus se apresenta no meio delas. Além disso, mandou uma mensagem para cada uma delas, inclusive para a igreja de Laodicéia. Algumas foram parcialmente censuradas, outras elo giadas; não havia uma igreja sequer igual à outra, no entanto, a STV quer que todas as igrejas sejam padroni zadas como o sistema que Russel inventou, para serem verdadeiras. Absurdo! Não é essa a diversidade que encontramos hoje nas várias denominações evangélicas? Umas mais piedosas, outras com algumas falhas, outras um pouco descuidadosas; mas Jesus ama a todas. Isso não se constitui num motivo que justifique o padrão intransigente e monolítico da STV. Antes, mostra que o sistema da STV não procede deDeus e nem se harmoniza com a Bíblia.
3.
O apóstolo João e Diótrefes
■'
O apóstolo João faz queixas de um certo Diótrefes, pastor de uma determinada igreja. Pelo que parece, não era leal aos propósitos de Cristo, tinha espírito de supe rioridade. O apóstolo apenas recomendou que tal pastor não fosse imitado, e nem por isso aquela igreja deixou de ser a igreja de Cristo. Ela não era ligada a um sistema intransigente e universal e nem a qualquer forma de governo centralizador (3 Jo 9-11). Quão diferente é o sistema primitivo deste agora inventado por Russel! Sobre essa gente, diz o apóstolo João: “Todo aquele que
prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem aDeus”; e aos que crêem em Jesus de Nazaré, diz: “Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como o filh o ”. Depois o apóstolo recomenda: “Se alguém vem ter convosco, e não traz consigo esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis” (2 Jo 9 10).
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VII. A ADVERTÊNCIA BÍBLICA
“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsosdedoutores, introduzi-o rão encobertamente heresias perdição,que e negarão Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição” [2 Pd 2.1). O texto sagrado aqui é uma
continuação do final do capítulo anterior, onde o apóstolo fala da inspiração das Escrituras Sagradas, mostrando que mesmo no meio destes profetas autênticos, inspira dos pelo Espírito Santo, surgiram também os falsos profetas, “E também houve entre o povo (hebreu) falsos Isso seTestamento encontra em a profetas...”. história do Velho (Dt praticamente 13.1-5; 18.20;toda 1 Rs
22.11-12, 24; Jr 5.31; Ez 13.3-4). Assim, segundo o texto sagrado em apreço, não é de admirar o surgimento dos falsos mestres nas comunidades cristãs ao longo dos séculos. Como no meio dos profetas legítimos aparece ram os embusteiros e impostores, da mesma forma acon teceria no meio da comunidade cristã.
1.
Falsos doutores
Russel arrogou para si o título de exegeta, quando nem sequer conhecia o alfabeto grego, havendo ele deixa do a escola aos 14 anos de idade. Russel disse no tribunal de Hamilton, Canadá, que conhecia a Bíblia no seu idioma srcinal. Trouxeram-lhe pois um exemplar do Novo Testamento grego e ele foi obrigado a reconhecer e a confessar que nem sequer conhecia o alfabeto grego. Considerava a por si mesmo como pastor, nunca fosse ordenado nenhuma igreja, antes embora encabeçou um levante contra a igreja de Cristo, denominado por William J. Schnell de “a Revolta dos L eigos”. Russel traz o perfil do falso mestre, do doutrinador de mentiras, como diz o texto sagrado. 2.
Introduzirão encobertamente heresias de perdi ção...
Os russelitas expõem as suas doutrinas sorrateira
40
“T E S T E M U N H A SD EJ E O V Á ”
mente. Se alguém pergunta para um russelita se ele crê em Jesus a resposta é sim. Ou se pergunta se Jesus é Deus, a resposta é sim. Mas depois descobre-se em suas explicações, que igual é Deus mais nãoeo para Deusisso Todo-poderoso, é um “deusinho” a Satanás, cita 2 Corín tios 4.4, onde Satanás é chamado de “deus deste século”. E com estes truques e artifícios vão introduzindo enco bertamente as suas doutrinas. As doutrinas de Russel são heréticas e levam o homem à perdição eterna. Os russelitas negam a divinda de de Cristo e rejeitam a divindade e a personalidade do Espírito Santo. Eles não crêem na existência do inferno ardente como recompensa dostêm ímpios, aceitamdoa existência da alma após amorte, horrornão à doutrina céu e são inimigos da humanidade, pois se recusam a certas práticas da sociedade no sentido de beneficiá-la. Todos esses pontos aqui mencionados são a matéria desta obra.
3.
Negarão ao Senhor que os resgatou...
A doutrina principal dos russelitas é negar a divinda de de Cristo, ressuscitaram as heresias dos ebionitas e de Ário. A STV não é um movimento cristocêntrico, não há lugar para Jesus no meio deles. Visitei a sede nacional das “testemunhas de Jeová” em Cesário Lange, interior de São Paulo, e durante duas horas e meia de visita, nos apresentaram todas as depen dências da entidade e os voluntários que lá trabalham. Falaram das suas doutrinas, “vamos herdar a terra”, “o boi comer palha com o urso”, “o infemo não existe” etc..., mas não falaram nada de Jesus e nem da sua obra redentora. É esta a religião que Russel fundou.
4.
Trazendo sobre si mesmos repentina perdição
Isto é em decorrência de suas crenças “negar ao Senhor que os resgatou", e muitas outras que estão completamente fora das Escrituras Sagradas. Diz o pro
feta Isaías: “À lei e ao testemunho! se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva ” (Is 8.20).
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VIII. TRINTA ANOS ESCRAVO DA TORRE DE V IGIA Foto extraída da capado livro:À Luz do Cristianismo.
(Testemunho de um ex-testemunha de Jeová - William J. Schnell)
Um jovem bem trajado, portando uma bolsa com livros, bate à porta da primeira casa de um conjunto residencial A dona da casa abre a porta. Cortezmente ele se apresenta: “represento a Torre de Vigia. Estou para pregar a mensagem do reino. Tenho um livro queaqui quero lhe mostrar custa apenas dois marcos”. A senhora lhe dirige algumas perguntas e ouve respostasfascinantes acerca de um “reino ” que virá e de como pode escapar da maior guerra de todos os tempos. Ela se considera muito religiosa. Todavia, para se livrar daquele estranho, o mais rápido possível compralhe o livro. Com isso tomouse automaticamente candidata a membro do grupo religioso dedemaior índice de crescimento do mundo: as testemunhas Jeová. Ê fá cil reconheceremse as testemunhas de Jeov á ativas, vendendo seus livros ou oferecendo seus periódicos “Acordai” e “Torre de Vigia”, postados nas esquinas das ruas, ou ainda, dirigindose às numerosas reuniões em seus “salões do reino”. Seus admiráveis relatórios de vendas atestam que muitos compradores de sua literatura consideramse cristãos. Por esse suave caminho começam a tomarse testemunhas de Jeová. Eu era uma pessoa assim. Cria no Senhor Jesus. Mas passei a participar desse movimento religioso em minha juventude trabalhava para ele e planejava difundilo mais. Com o passar do tempo, percebi que meu trabalho diligente para essa sociedade estava tomando o lugar de minha comunhão com Cristo. Quando descobri, era um servo obediente de um regime monstro organizado a Sociedade Torre de Vigia que, a si mesma se denomina
“organização d ivina”, com a finalidade de introduzir a
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“TESTE MUNHAS DE JEO VÁ”
“Sociedade Novo M undo”, já se havia passado muito tempo. Apdb trinta anos de escravidão intelectual e espiritual por parte dos senhores da Sociedade, cumpri a promessa quejizera a Deus, ao descobrir a farsa dessa organização, isto é, de desmascarar o movimento que afirma ser cristão, embora: * negue todas asformas de cristianismo, considerandoas como organizações do diabo; * rogue a seus membros que se recusem a prestar serviço militar, enquanto ela mesma os incitafrancamente à luta e ao emprego de métodos agressivos; * lute incessante e intensamente por sua liberdade religiosa, muito embora exerça domínio tirânico sobre as ações e até sobre o pensamento de seus m embros; * afirme ser Cristo seu Salvador, embora negue que Ele seja Deus e que salve para a vida eterna a todos os que nele crêem; * cite a Bíb lia com habilidade, e, pedantemente, fa le de significados gregos segundo o texto srcinal, enquanto sua instrução na Bíblia ê bem limitada * a instrução da maioria das testemunhas de Jeová se restringe aos livros publicados pela Sociedade Torre de Vigia; a palavras gregas imprensas as margens de sua Bíblia especial "Diaglott” e da tradução “Novo Mundo”, que procuram decorar. * Perante Deus, asseguro estar dizendo a verdade com estás afirmações, que eu mesmo vivi Os membros diretores das testemunhas de Jeová, em seu pomposo escritório central da Sociedade Torre podem de Vigia, em 124 Columbia Heights, Nova Iorque, dizer nunca terem me conhecido ou de se tratar de um excluído, que caiu em desgraça. No entanto, nunca poderão apagar os fa tos de sua história que, em pequena escala, eu mesmo ajudei a promover. Nasci em 1905, emJersey City nos Estados Unidos. Com nove anos de idade meus pais me levaram para seu
país natal,regressar a Alemanha, emavisita a parente. de podermos eclodiu Primeira Guerra Antes Mundial
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Meu pai, ainda sem nacionalidade americanc, fo i recrutado pelo exército alemão. A guerra grassava não longe de nossa pátria, próxima à fronteira russa. Durante longo tempo não recebemos notícias nossa de meuregião pat Mas ele sobreviveu à guerra. a guerra, fo i anexada à Polônia, e, atéApós 1921, não era permitido abandonála. Então, com outros fu gitivos, emigramos para Berlim. Nessa ocasião estava com 16 anos de idade. Dois anos antes, havia aceitado a Cristo como meu Salvador, e, creio que ele de fa to havia entrado em meu coração. Como outras pessoas de m inhafamília estava crescendo espiritualmente, quandofomos visitados por um senhor, vendedor de sobre bíblica. umvisitamos pesquisa-a dor dalivros Bíblia. Nósdoutrina lemos os livros.Diziase A seguir classe local dos “pesquisadores da Bíblia” e sem perda de tempo, aderimos a ela. Além de estudar a Bíblia,fazíamos visitas de casa em casa e falávamos èis pessoas a respeito de Cristo. Sei de dezessete pessoas que confessaram crerem em Cristo através de meu testemunho. Naquele tempo nada sabia acerca das doutrinas que desonravam a Cristo, criadas por Charles T. Russel ofundador dospoder “Pesquisadores da Bíblia”, nem tão poucoamericano do crescente de seu sucessor em Brooklin, o ju iz Joseph Franklin Ruther fo rd Rutheiford tinha o alvo de expan dir a Sociedade Torre de Vigia de Bíblia e publicações por todo o mundo. Segundo ele cria, seu objetivo poderia ser alcançado com a venda de folhetos e livros da Sociedade e com a influência que eles exerceriam Os vendedores membros obedientes não eram remunerados, e a maioria deles geralmente doavam os lucros à Sociedade. Eu mesmo, após as aulas em Berlim, vendia semanalmente milhares de livros com títulosfascinantes, como “Milhões que Agora Vivem, nunca Morrerão”. Com 19 anos de idade, fu i chamado ao escritório central alemão em Magdeburgo, porque era um vendedor eficaz. O interesse pelos planos de propaganda, a participação nas vendas e uma nova sociedade mundial me
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TEST EMUNHAS DE JEO VÁ”
fascinavam. Abandonei o estudo da Bíblia e a oração, e quando o escritório alemão me incumbiu de visitar os grupos locais de veneráveis anciãos, a fim de admoestá los, isto é,deBrooklin, aos que resistiam a ordens insistentes que chegavam obedeci quase sem nenhum remorso. No principio dos anos 20, a Sociedade Torre de Vigia comprou instalações gráficas, com o que ficou habilitada a publicar enormes quantidades de revistas e livros a custos baixos. Esse material, vendido ao público e estudado pelas testemunhas, era o principal veículo de propaganda. Cada novo plano publicitário, ao qual era adicionado um verso das Sagradas impresso nessas publicações, para serEscrituras, executado vinha pelos membros fiéis. Até hoje ainda se procede assim O controle crescente do Brooklin, através de relatórios, tabelas de progressão de vendas, além defuncionários imperiosos, me impressionaram tão mal que, em 1927, regressei à América a fim de conseguir minha liberdade. Consegui fica r afastado do movimento seis anos. No entanto, meu pai e alguns de meus parentes, qúe também havia retomado à América, eram membros ativos. Eles os guias da sociedade me impeliram a reingressar nela.e Finalmente o fiz. Tomeime vendedor de livros, um “pioneiro” em Geórgia, Nova Iorque, Nova Jersey e Ohio. Como prêmio pelo meu êxito nas vendas e naform ação de novos grupos de testemunhas, em 1937, fu i convidado pessoalmente a trabalhar no escritório central Este era organizado como o de Magburgo e até com um sistema de espionagem, para apontar os membros que estivessem em desacordo com os pensamentos da organização. Após curta estadia, pedi insistentemente outras tarefas. Estava percebendo que tanto na Alemanha como nos Estados Unidos, ocorreria uma lenta transição de controle dos grupos, que estava sendo passado para os membros do escritório central Primeiramente fo i introduzido um relatório escrito sobre serviços prestados; posteriormente os anciões eleitos pelos membros das igrejas foram substituídos por diretores de serviço do escritório central As lições
bíblicas dominicaisforam substituídas por estudos da re-
Consi d era ções P r eli m in a r es
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vista “Torre de Vigia”. Em 1938, a Sociedade passou a exigir que todas as igrejas de testemunhas de Jeová obedecessem a todas as instruções e prescrições futuras da Sociedade. Com com isso desapareceu o último vestígio um relacionamento Cristo. A nova exigência eradeuma obediência absoluta à teocracia e a seus planos gran diosos para a organização da nova sociedade m undial Esta organização mundial seria a organização do rei Cristo, que, segundo afirmam iniciou seu reinado na terra em 1914. Todos os adeptos das testemunhas de Jeová escaparão á batalha do Armagedom que está próxima e viverão pacificamente no reino milenar. A doutrina das testemunhas afirma que somente 144.000 dosfiéis ao céu, para dominarem sobre a criação. Destes, comoirão consta, atualmente ainda vivem aproximadamente 20.000. Dessarte 680.000 dos presentemente 700.000 batizados devem se contentar em serem servos de seus soberanos celestiais, na nova sociedade mundial Esta doutrina está em oposição a João 14.3 e muitas outras passagens nas Escrituras. As testemunhas de Jeová também estão em oposição à doutrina da Trindade, do inferno como lugar da de castigo pelos Enquanto pecados egrotescada fé em Cristo como garantia vida eterna. mente desprezam a fè cristã histórica, as testemunhas de Jeová afirmam que suas doutrinas estranhas se acham fundamentadas na Bíblia. Algumas pessoas são atraídas pelas doutrinas dos testemunhas de Jeová, mas outras são consquistadas inteligentemente pela organização, antes de conhecerem seus costumes e seu conceito sobre as Sagradas Escrituras. Ame astúcia satânica da Sociedade angariar membros, lembra as táticas de lavagempara cerebral praticada em estados totalitários. Em 1941, iniciei minha venda própria de auxílios bíblicos às testemunhas. Necessitava dessa receita adicional e tinha principiado a ler a Bíblia novamente, sem a interpretação da Torre de Vigia. O escritório central não gostava de minha independência e expressou sua forte desaprovação; além de um boicote regional sofri um
controle severo, ameaças importunas e, finalmente, em
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“TESTE MUNHAS DE J EOVÁ”
1951, fizeram a cassação de minha junção de pioneiro. Constatei estar tão envolvido com os objetivos e esperanças do “reino”, segundo meu espirito e meus arrasando. Sofri sentimentos, queum a condenação ataque cardíaco da Sociedade e procurei quase consolo ia me no alcoolismo. Quase perd i o juízo. No entanto, em 1952, em meio o terrível desespero, orei uma noite inteira. Confessei a Deus meus pecados e clamei por libertação da minha devoção àquele sistema organizado. Pela manhã, quando me ergui, tinha certeza de uma coisa: Deus me dera a vitória. Em 1953, trinta anos após ter me sujeitado à vontade da Sociedade, escrevi minha primeira desmascarando essa ditadura assombrosa. Dizia acarta, outros escravos de alma que o único meio para se escapar era afastar a literatura envenenada das testemunhas, dirigirse diretamente à Bíblia e a Jesus Cristo, para pedir pela redenção e certeza de salvação. Quero alertar a você que talvez ainda não esteja seguindo obedientemente as ordens da Torre de Vigia. Cada compra de livro e cada h ora de estudo da literatura das testemunhas é enleia um elosua na alma, corrente poderosa, que imperceptivelmente para finalmente subjugála a um senhor a Sociedade Torre de Vigia. Peço lhe de todo coração: tome esta minha triste experiência com as testemunhas como um a advertência imperiosa! (Revista Me n sa ge m d a Cruz, p 1723, n* 79 Editora Betârüa Venda Nova, MG, janeiroma rço de J 988).
2 H i st ó r “T estemunhas E sbo
ia
DDea sJ eová
ço
l.A ORIGEM DAS “TESTEMUNHAS DE JEOVÁ” 1. Nomes da entidade 2. Publicações da entidade 3. Fim do ministério de Russel
[.JOSEPH FRANKLIN RUTHERFORD 1. As “profecias” de Rutherford 2. Os velhos truques da STV [.AS “TESTEMUNHAS DE JEOVÁ” NO BRASIL 1. A STV (Sociedade Torre de Vigia) no Brasil 2. A aceitação e conduta das “testemunhas de Jeová” no Brasil
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História das “Testemunhas de Jeová” "Por qu e se introdu ziram alguns, q ue Já antes estavam e scritos para este mesmo juízo , homens ímp ios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Sen hor nosso, Jesus Cristo” . (Jd 4).
I. A ORIGEM DAS “TESTEMUNHAS DE JEOVÁ” O fundador do movimento herético chamado “Teste munhas de Jeová”, Charles Taze Russel, nasceu em 1852 em Pittsburgo, EUA, filho de presbiterianos de linhagem escocês-irlandesa. Russel foi da igreja Congregacional e por fim adventista, e considerava os principais líderes do adventismo como seus mestres em assuntos religiosos. C.T.Russell , 1884-1916. AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ - Unidas em Fazer Mundial mente a Vontade de Deus,p. 26 - 1986.
Russel sentiu-se atraído pelas doutrinas adventis-
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Histó ri a d a s “Tes tem u n h a s d e J eová “
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tas, porque um dos ensinos deles é a crença do sono da alma. A doutrina que nega a existência do inferno ardente foi bem aceita por Russel. Depois ele se afastou com mais um pequeno grupo para procurar na Bíblia como justifi car a nova doutrina. Em 1872 nasceu movimento russelita. Nessa época Russel apareceu como um evange lho estranho ao Novo Testamento, e com uma profecia propriamente sua (G1 1.8). E assim, Russel prosseguiu fazendo discípulos e divulgando as novas “descobertas” através da literatura até alcançar a proporção que se vê hoje.
1.
Nomes da entidade
Em 1879 o movimento adquiriu o seu registro, sendo Russel nomeado pelos seus discípulos como presidente. Antes do registro do movimento o grupo era chamado de “Aurora do Milênio” e depois “Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia”. Mas, como os russelitas na verdade, não são estudantes da Bíblia, já no registro em cartório, adotaram: “Sociedade de Bíblia e Tratados da Torre de Vigia”. O grupo foi dividido em várias facções após a morte de Russel, quando o seu sucessor, Ruther ford, publicou a obra intitulada O Mistério Consumado, em 1917. A publicação dessa obra criou muitas dificul dades para a entidade e houve uma grande confusão, foi necessária até a intervenção jurídica. E, dentre essas várias facções, destacaram-se os chamados “Mantenedo res” e “Estudantes Bíblicos Associados” além de outros. Em 1931, numa convenção realizada em Columbus, Ohio, EUA, Rutherford disse que os russelitas tiveram uma revelação que lhes ordenava adotarem o nome de “Testemunhas de Jeová”. Mas essa revelação agora foi mudada, pois ultimamente chamam a si mesmos de “Sociedade Novo Mundo”.
2.
Publicações da entidade
As publicações da STV são eivadas de preconceitos e sectarismos, cujos comentários são norteados por uma
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“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
visão egocêntrica da entidade. As obras produzidas pela STV são anônimas, são mais uma charada que mesmo um compêndio teológico, não trazem o nome dos seus autores, vêm sob o Copyright da entidade. A sua re dação é bem cuidadosa e sutil, o que permite omitir muitas coisas sem afirmar e sem negar nada, e dessa forma podem passar despercebidos muitos detalhes im portantes. Por exemplo: esses livros não trazem a biblio grafia, para dar a entender que tudo o que seus escrito res escreveram teve a sua srcem na entidade. Lançam mão das obras da “cristandade”, mas não querem que o povo saiba que eles precisaram das obras dos “inimigos de Jeová” para instruir os servos da entidade. Esse ano nimato teve a sua srcem depois de 1942, já sob o governo do terceiro presidente da entidade, Nathan Homer Knorr. Mas no início desse movimento, Russel encerrou suas atividades comerciais, pois lhe dera grande capital e tomou-se co-autor da revista mensal O Arauto da Aur o ra, publicada em Rochester, Nova Iorque, por N.H. Barbour. Depois de três anos, Russel rompeu com o grupo de Rochester por divergências doutrinárias, e depois disso passou a publicar a revista A Sentinela. A principal de todas as obras que Russel escreveu são seis volumes de Estudos das Escrituras. Russel colocava seus escritos em pé de igualdade com a Bíblia Sagrada. Os russelitas de hoje não aceitam nenhuma literatura que não seja proveniente da STV. Para eles não pode vir nada de bom que não seja da sua entidade, recebem os seus escritos Incondicionalmente e sem restrições, porque foram trei nados e preparados para isso. Não hesitam em rejeifer a Bíblia quando mostramos que muitas passagens re provam o esquema doutrinário inventado por Russel. A prova autêntica da heresia de Russel e que a ST V cassou o direito da Bíblia reinar sobre a entidade, está na declaração que Russel fez à respeito de sua obra Estudos
das E scrit uras , na revistaAtalaia de 15 de setembro de 1910: “Os seis tomos deEstudos das E scrit uras constituempraticamente a Bíblia. Não são meramente um comentário acerca da Bibtía, mas praticamente aprópria Bíblia... Não se pode descobrir o plano divino estudando a
Histó ria d a s “Te ste m un h as d e J eová
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Bíblia. Se alguém coloca de lado osEstudos, mesmo depois defamiliarizarse com eles... e se dirige apenas à. Bíblia, dentro de dois anos voltatis trevas. Ao contrário, se lê os IS studo s d a s Es cr i t u r a s com as suas citações, ainda que não tenha lido sequer umapágina da BibUa, ao cabo de dois anos estará na luz”. (1).
O ensino de Russel é que ninguém pode conhecer a vontade de Deus sem os seus escritos. Russel se declara como único detentor da revelação divina e que os seus adeptos nem precisam ler a Bíblia, pois lendo Russel em lugar das Escrituras Sagradas, está na luz e realizando a vontade de Deus. Segundo a declaração de Russel, o valor da Bíblia está na interpretação dele, e não no que ela é. Ainda hoje a STV ensina que ninguém pode receber a compreensão das Escrituras senão pelos seus escritos. Russel, em sua obra Estudos das Escrituras, proclamou a si mesmo como o “mordomo fiel e prudente” designado pelo seu Senhor para dar alimento aos seus conservos, mencionado em Lucas 12.42; e com isso os atuais russelitas ensinam que a interpretação da Bíblia é monopólio desse “mordomo”, que hoje é representado por um colegiado constituído por doze membros, encarrega dos de dar alimento espiritual aos russelitas. Esse “ali mento” são as literaturas que os russelitas vendem nas portas.
3.
Os russelitas estão muito longe do padrão bíb li co.
Como esses ensinos russelitas são estranhos! Quão longe estão dos princípios bíblicos! Segundo a Bíblia, o intérprete dela é o Espírito Santo (1 Co 2.10), o mesmo Espírito que inspirou os escritores sagrados (2 Pd 1.20 2 1). A Bíblia de per si tem tudo para suprir as necessida des do ser humano (2 Tm 3.15-17; SI 19.7; Pv 1.7). Portanto, qualquer religião, seita ou sistema religioso que não sustente esse princípio não tem parte com Deus e
(1) SUAREZ, Domingo Femandez - Os falso s “testemun has de Jeová”, p.9
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“TESTEMUNHAS DE JEO VÁ”
nem com Cristo, antes os contraria. O sistema russelita é contrário ao sistema Bíblico, a STV ensina uma coisa e a Bíblia ensina outra muito diferente. O Salmista diz: “A
exposição das tuas palavras dá luz, dá entendimento aos símpUces”(SI 119.130). O texto hebraico diz: “A entrada de tuas palavras...”Tanto no hebraico comò no grego significa que ao entrar no homem, independentemente dos seus pendores e de suas capacidades intelectuais, seja ele sábio ou ignorante, ela, a Palavra de Deus, dá luz e entendimento a todos os homens. Com isso fica provado que “os luminosos” estudos de Russel são uma artima nha para conduzir os seus adeptos pelos caminhos que ele próprio traçou. Se algum sistema religioso põe obstá culos ao livre estudo da Bíblia o tal quer ensinar algo que não está de acordo com a verdade do evangelho de Cristo.
4. Fim do ministério de Russel Russel faleceu desapontado e frustrado em 1916, quando viajava de trem para o Texas e nenhuma das suas “profecias” teve cumprimento. (Ver cap. 10). ' II.
JOSEPH FRANKLIN RUTHERFORD
Sucessor de Russel, nasceu em 08 de novembro de 1869, no Condado de Morman, Missouri, EUA. Tomouse adepto de Russel em 1906, embora seu contato com a seita tivesse início em 1894, antes de mudar-se para Nova Iorque. Em 1907, tomou-se conselheiro em diver sos tribunais. Foi eleito pelos russelitas em 06 de janeiro de 1917. O período em que Rutherford liderou a erftidade foi o de maior anarquia, sobrepujou seu mestre em obra lite raturas e profecias paranóicas. Publicou uma falsa póstuma de Russel intitulada O Ministério Consumado, o sétimo volume de Estudos das Escritura, como meio para consolidar em tom o de si o domínio e o controle da entidade. Foi eleito presidente através de votos dos membros, com direito a voto apenas os membros que contribuíssem com 10 dólares para a entidade. Este sis tema fundado por Russel perdurou até 1944, um meca
Histó ria d a s “Te s te m u nh as d e J eová
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nismo grosseiro e materialista, ainda mais para uma entidade que condena toda a religião e toda a forma de protestantismo e ensina ser comércio toda e qualquer forma de cristianismo. J. F. Rutherford, 1916 -1942. AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ - Unidas em Fazer Mundial mente a Vontade de Deus, p. 26 - 1986.
1.
A s “profecias” de Rutherford
Na direção de Rutherford o sistema sofreu 148 mudanças doutrinárias. Rutherford destruiu os seis volumes dos Estudos das Escrituras que antes ele mesmo ensinava ser impossível conhecer as Escrituras sem o auxílio destes livros. Russel anunciou a vinda de Cristo para 1914, depois ele mesmo refez o cálculo e estabeleceu o ano de 1918, mas ele morreu em 1916. Rutherford refez o cálculo e estabeleceu o anoum de 1925 como também o início do milênio, e para isso comprou palacete em San Diego, Califórnia, e deu nome de BEIT SARIM (Casa dos Príncipes, em hebraico), para recepcio nar os profetas e patriarcas do Velho Testamento. En quanto a entidade aguardava o evento, Rutherford com a sua esposa e filho passavam lá o inverno. Estas “profe cias” foram publicadas no livro intitulado Milhões que Ago ra Vivem Não Morrerão Jamais, escrito por Ruther ford . Já estamos no final do século e ninguém viu esse “milênio” de Rutherford e nem osXX profetas e patriarcas, que segundo ele ressuscitariam em 1925 para serem os precursores dessa nova era. Assim flca revelado o minis tério de Rutherford, como aconteceu com Russel, ver (Dt 18.10). Depois de 1925, desapontado e frustrado, Ruther ford justificou seu malogro dizendo que tudo mostra que Jesus está presente. Grande novidade! Foi isso que ele
escreveu em Milhões que Agora Vivem Não Morrerfto
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“TESTEMUNHAS D E JEOVÁ"
Jamais? Claro que não. Em 1929 ele denunciou as “profecias" de Russel como paranóicas, como tentativa de solucionar os mistérios de Deus fora da Bíblia. Novamen
te irrompeu revolta, muitos abandonaram a seita, mesmo sob aoutra ameaça de destruição feita por Rutherford.
2. Os velhos truques da STV A seita recebeu o nome de “testemunhas de Jeová” na liderança de Rutherford, numa convenção em Columbus, Ohio, EUA. A STV tem a mania de mesclar passa gens bíblicas com certos fatos da entidade, na tentativa de aproximarÉ os seus argumentos o máximo da veros similhança. comum encontrar nas suas literaturas uma série de citações bíblicas intercaladas com a volta de Cristo em 1914, e também que Jeová é o fundador da entidade. Foi essa a técnica usada por Rutherford ao tomar para a sua entidade as palavras de Isaías 43.10 12, onde as “testemunhas" ali são o povo de Israel, e essa técnica é ainda hoje usada pelas “testemunhas de Jeová”. III. NATHAN HOMER KNORR Com a morte de Rutherford em 1942, Nathan Homer Knorr assumiu o cargo como o supremo dirigente da organização. Teve o controle e a habilidade administrati va de Rutherford. N. H. Knorr, 1942 -1977. AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ - Unidas em Fazer Mundial mente a Vontade de Deus, p. 26 1986.
Nathan Homer Knorr assumiu o cargo no período da Segunda Guerra e na sua administração, as literaturas publicadas pela STV, que até então traziam o nome dos seus autores, apareceram sob o Copyright da “Watchtower Bible And Tract Society”, sem o nome dos autores,
mas com o da entidade. Foi na era Knorr que a STV
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fabricou a sua Bíblia peculiar, de acordo com a sua doutrina, Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, que não traz o nome dos seus cinco “traduto res”, sendo o próprio Knorr um deles. (Ver cap. 3, III, 1) Knorr liderou a organização até a sua morte em julho de 1977 e suas influências podem ser vistas ainda hoje nas publicações vendidas pelos russelitas. IV. FREDERICO W. FRANZ Esse é o atual presidente da sede mundial das “testemunhas de Jeová”. F. W. Franz, 1977. AS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ - Unidas em Fazer Mundial mente a Vontade de Deus, p. 26 - 1986.
Ele, juntamente com Nathan H. Knorr, são dois dos cinco “tradutores” da Tradu ção d o Novo Mundo. Num julgamento na Escócia, quando lhe perguntaram a razão da STV manter em segredo os nomes dos tradutores da TNM, ele respondeu: “Porque o comitê da traduçãoqueria
que ela permanecesse anônima, e não buscava qualquer glória ou honrapara a obra da tradução, tendo quaisquer nomes ligados a ela”. (2) Mas, segundo o Sr. Cetnar, que trabalhou na sede mundial da STV, a razão desse anoni mato é que nenhum desses cinco “tradutores” tinha qualificações para realizar a tradução. Acrescenta ainda
o Sr. Cetnar: “A capacidade de Franz realizar um trabalho competente na tradução do para hebraico é muito questionável, Este fato sobressaiu no tribunal escocês”.
(3) Nesse julgamento foi dado para que o Sr. Franz traduzisse o texto hebraico de Gênesis 2.4, então o Sr. Franz assumiu a realidade de que não possuia conheci mento da língua hebraica e não tentaria traduzi-lo. (2) DUNCAN, Homer, A Divindade de Cristo, p. 25-27
(3) Op. clt.
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“TESTE MUNHAS D E JE OVÁ”
Russel, também alegou no tribunal de Hamilton, Cana dá, que conhecia a Bíblia na sua língua srcinal. É claro que ninguém acreditou, pois ele era leigo e além disso, deixou a escola aos 14 anos de idade. Mas mesmo assim trouxeram-lhe um Testamento grego paraconhecia que lesse,o aí se viu forçado a Novo confessar que nem sequer alfabeto grego. Assim, Franz deu prova de ser discípulo de Russel. No entanto, os russelitas de hoje também se apresentam com grande aparato de sabedoria, dizendo: “no grego isso é assim etc”, e não estão preocupados em saber se o seu líder conhecia ou não a língua hebraica e se a TNM é uma tradução razoável ou não, o importante para eles é difundir os ensinos peculiares da STV. É esse pois homem que lidera mundialmente as “testemunhas deoJeová". V.
AS “TESTEMUNHAS DE JEO VÁ” NO BRASIL
O movimento russelita teve início no Brasil em 1920, e sua sede nacional foi em São Paulo até 1980. guando foi Inaugurado o novo complexo gráfico e administrativo, em Cesário Lange, interior de São Paulo, passou para essa nova instalação a sede énacional. O líder das “testemunhas de Jeová” o Sr. Augusto dosnacional Santos Machado Filho.
1.
A STV (Sociedade Torre de Vigia) no Brasil
Está amparada pela mesma lei do país que ampara qualquer outra religião, contudo, ensina ser um movi mento diferente, e tem horror a palavra “religião”. Não se consideram uma entidade religiosa. Esse complexo de Cesário Lange abriga em tomo de 850 membros, segundo dados fornecidos pela entidade. Esses membros são chamados de voluntários, pois trabalham nos seus mais variados serviços, na administração, tradução, gráfica, atividades pecuárias, etc, com alojamentos no local. Eles não são remunerados e os casais não podem ter filhos. Quando acontece de uma senhora aparecer grávida, o casal é obrigado a abandonar o grande complexo admi-
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nlstratívo das “testemunhas de Jeová”. Náo há creches, pois não existem crianças; essa é uma das condições para pertencer a “família Betei", como chamam. Usam este esquema para não gerar despesas e poder vender a literatura preço mais sistema de trabalho ésuoade qualqueraem presa, oitbaixo. o horaO s diár ias, com alimen tação e assistência médica, a diferença é que a STV oferece o alojamento, e esses membros não recebem sa lários. Cada membro da STV é um vendedor habilitado das produções literárias da entidade, mas sem remune ração e nenhuma ajuda de custos, nem mesmo das passagens de ônibus. O complexo de Cesário Lange se assemelha a um kibutz de Israel, a diferença é que nesses há liberdade, os casais podem ter filhos, eKibutzim não vivem sob uma norma ditatorial. Esses membros da “família Betei” se consideram satisfeitos, pois são como passarinhos que depois de muito tempo engaiolados, geralmente ficam desarticulados para vive rem no seuhabitat natural e por isso se recusam a sair da gaiola. Eles passaram por uma espécie de lavagem cerebral, não conhecem a realidade da vida e nem o propósito de Deus para o homem, se alimentam do pão que Russel amassou, e por isso muitosj á estão conforma dos.
2.
Aceitação e condutadas “testemunhas de Jeová” no Brasil
O trabalho dos russelitas não tem apresentado um crescimento exp ressivo.Hoje, o seu número é de 268 mil membros (1989), segundo dados da própria entidade. Eles começaramno Brasil apenas 10 anos após os evan gélicos pentecostais, não obstante, só a Assembléia de Deus conta hoje comacerca de 10 milhões de membros, sem contar as demais denominações evangélicas, que sem dúvida dobra este número para 20 milhões (1989). O crescimento lento deles é emvirtudede suas doutrinas serem incoerentes e impenetráveis no homem por via normal ou simplesmente pela leitura da Bíblia. Só se consegue assimilar o esquema doutrin ário da STV depois
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“TESTEMUNHAS DE JEO VÁ”
de uma “lavagem cerebral”, pelo processo de repetição e pela leitura constante daSentinela e de outras literatu ras produzidas pela entidade. O modus vivendi deles praticamente em nada diferencia do mundo; exceto a transfusão sangue, a peculiares eleição política serviço militar, que sde ão proibições àentidadee eonão à Bíblia. São práticas próprias que contradizem a própria Palavra deDeus. (Ver Cap. 11 , 0 Cristão e o Seu Dever Como Cidadão).Por causa disso pensam estar numa po sição espiritual mais elevada do que os outros, mas não passam de objetosmanipulados e controlados pela STV.
3 A Tr
ad u çã o D o N o v o M undo E s cr i t u r as S a gr a da s
Da s
E sboço I. A AUTORIDADE DA BÍBLIA II. OS RUSSELITAS ADULTERARAM A PALAVRA DE DEUS 1. As “testemunhasde Jeová”e as demais traduções da Bíblia 2. As traduções usadas pela STVantes do lançamen to daTr a d u ção d o N ov o M u n d o da s Escr i t u m s Sagradas.
a. A Bíblia de Hotherham
e a Ho lm an Li ne ar
B i bíe b. A The Em ph at ic D ia glott c. A Ed i ção d os Est u d a n t es d a Bi bíi a
d. Outras versões III. ORIGEM DAT RADUÇÃ O DO NOVO MUND O DAS ESCR I T URAS SAG RADAS
1. Os “tradutores” da T r a d u ção d o Novo Mu n d o 2. A finalidade daTr a d u ção d o Novo Mu n d o IV. COMPARANDO A T RADUÇÃ O DO N OVO MU ND O COM A BÍBLIA SAGRADA 1. Sobre oEspírito Santo, Gênesis 1.2 2. Sobre o verbo “adorar”, Mateus 28.17 3. Sobre a palavra “hoje" em Lucas 23.43 4. O Verbo de João 1.1 5. O Grande “EU SOU”, João 8.58 6. A divindade de Jesus revelada aos judeus, Joào 10.33
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7. A glória de Deus é o resplendor de Cristo, 2 Coríntios 4.4 8. Jesus, aquele quevenceu como homem, sem usar prerrogativas Filipenses 2.6 9. as Jesus é o Criadorda dedivindade, todas as coisas, Colossenses 1.16 10. A glória do Grande Deus e SalvadorJesus Cristo, Tito 2.13 11. Jesus é o DeusELOHIM do Velho Testamento, Hebreus 1.8 12. A palavra '‘igreja" e a divindade de Cristo em Atos 20.28 13. Jesus foi crucificado ou estacado? Lucas 23.21
A Tradução do Novo Mundo Sagradas das Escrituras “Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem e igualmente as outras Escritura s, para sua própria perdição” (2 Pd 3.16).
I. A AUTORIDADE DA BÍBLIA A Bíblia Sagrada é um livrosui generis, não se assemelha a nenhum outrolivro e está acima de qualquer outro livro já produzido no mundo. Ela declara a si mesma como a infalível Palavra de Deus (Is 40.8; 1 Pd 1.2o 5;que 2 Pd 2 co Tm 17; Is 34.16) . Édo oVeúnic livr se1.20-21; apresenta m 3.16a reve lação escrita rdao deiro Deus, com um propósito bem definido: a redenção humana. O homem não está autorizado a julgar a Bíblia, é ela que julga o homem. O homem não podeJulgá-la pois o ser humano é por natureza falho,imperfeito e limitado, então, nenhum homem, igreja ou sistema religioso está autorizado ou apto parajulgá-la. Aquele que se propõea
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- testemunhas
D E JEOVÁ”
julgar a Bíblia e acha que nela há erros, está dizendo que Deus revelou a verdademisturada com o erro, e que cabe ao homem separar o erro da verdade. Sabemos ser isto
urdcrítico o porque, para tal afirm ação, seria logo necessário um abs juízo perfeito o que não existe; a hipótese de erro na Bíblia é totalmente eliminada. E, por outro lado, essa afirmativa neutralizaria a fidelidade e o amor de Deus. Que Deus perfeito, fiel e bondoso seria este que não pôde conservar a sua revelação intacta e isenta de erro? Portanto, é tolice duvidar da inspiração, autentici dade e inerrância dos escritos sagrados. Outro fator importante que elimina toda e qualquer dúvida sobre a inspiraçãoee aa fundação inerrânciado daEstado Bíbli a, éde o cum prime profecias Israel. É nto essedas livro santo e infalível a nossa regra de fé e prática. As nossas doutrinas estão apoiadas totalmente nele, porque assim tambémforam os ensinos eas pregações de Cristo e eus s apóstolos. II. OS RUSSELITAS ADULTERARAM A PALAVRA DE DEUS Já vimos que Charles Taze Russel fabricoude ante mão as suas doutrinas e que procurou na Bíblia apoio para elas, e só conseguiu através de um soflsma, arran cado os versículos do seu contexto, ou seja, a mesma técnica que Satanás usou contra Jesus em Mateus 4.5 6, quando citou oSalmo 91, mas de maneira deturpada, fora de todo o contexto bíblico. Mas, como a doutrina bíblica que exposamos é muito compacta, dificilmente alguém apoderia mutilá-la a não pelos sofisgias. Assim, Bíblia se constituía numser obstáculo para os russelitas, porque ela atrapalha as exposições das suas doutrinas. A solução dos adeptos de Russel, para adap tar as doutrinas dessa entidade, foi fabricar a T r a d u ção d o N o vo Mun d o d a s Es c r it ur a s S agra da s, assim a STV contrabandeou os ensinosinventados porRussel para o texto das Escrituras.
A Tr ad ução d o Novo Mu n d o d a s E scritu ra s Sagr a da s
1.
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As “testemunhas de Jeová” e as demais tradu ções da Bíblia.
Os russelitas não reconhecem nenhuma outra tra dução da Bíblia.Para a STV só são autênticas as fabrica das por ela, ou que tenha seu endosso. A STV cita nos seus escritos inúmeras traduções, mas apenas aquelas passagens que interessamà entidade. Não crêem nessas traduções nasua totalidade, essas citações servempara dar a entender que seus escritores as conhecem, e para provar que a “cristandade”está com a Bíblia e que não a ensina ao povo. Eis a declaração àsoutras traduções da Bíblia: “As testemunhas de Jeová reconhecemse endivi-
dadas para com todas as muitas versões da Bíblia que usaram em chegar à verdade da Palavra de Deus. Entretanto, todas estas traduções, até a mais recente, têm os seus defeitos. Há incoerências ou traduções insatisfatórias, infetadas de rtadições sectárias ouJllosofias mundanas, e, por conseguinte,não estão emplena harmoniacom as sagradas verdades que Jeová registrou na sua Palavra”. (1) Em outras palavras, os russelitas estão dizendo
estão nes se tex cheias to, quede as versões erros propositais, da Bíblia não dizem estãoa eivadas verdade, de mundanismo e sectarismo, e que eles tiveramque usá-las por não terem uma própria, e por isso se sentem endi vidados comas sociedades bíblicas pelo uso que fizeram. Segundo o texto essas traduções impediram a revelação plena e perfeita de Jeová até que apareceu Charles Taze Russel, que embora leigo e sem conhecimento das lín guas srcinais da Bíblia, contudo, os russelitas querem que sej*aincoerências ele o restaurado do cristianismo utê a ntico. tnfetaMas essas ou rtraduções insatisfatórias das de tradições sectárias ou filosofias mundanas’ do texto acima não existem, é uma acusação diabólica e maligna. Os russelitas nunca puderam provar isso. Tudo o que eles disseram encontramos, e com provas visíveis e palpáveis, na “Bíblia” que fabricaram:T raa d u ção d o ( 1) Toda a Escritura é Inspirada por Deus e Prove itosa, p.31 S. STV.
N.Y., EUA. 1966.
“TESTE MUNHAS DE JE OVÁ ”
64
Nov o Mun d o das Es cri t ur as S agr ad as , e que será a
matéria desse capitulo. As traduções da Bíblia incomodam os adeptos de Russel, atrapalham muitosério as suas explicações, então constituem num problema para a STV e não par a o se cristianismo autêntico.
2.
As traduçõesusadas pela STV antes do lançamen to da Tr a d u ção d o N ovo Mun d o d a s E sc r i t u r a s Sagradas.
Em 1884 Russel conseguiu os estatutos para publi car a. Mas, como nenhum dos seus líderesalgumas conhe cia aasBíbli línguas srcinais da Bíblia publicaram versões já conhecidas. No entanto se deram ao trabalho de publicá-las com notas explicativas no rodapé ou com apêndice final. Esse cuidado se deve ao fato de que ninguém poder entender essa doutrina estranha sim plesmente pela leitura da Bíblia, pois se trata de um corpo doutrinário irracionale absurdo; um esquema im penetrável ao ser humano a não ser por uma explicação sofismada. Então essas notas explicativas induzem o leitor incauto e menos avisado adigerir essas bolotas que Russel oferece. Agora, estas notas explicativas foram contrabandeadas para o texto da TNM.
a.
A Bíblia de Rotherhaxn e a Holman Linear Bible
Em 1896, a STV adquiriu do britânico Joseph Rotherham o direito de Impressão de sua tradução. Em 1901, os russelitas fizeram um arranjo na impressão da Ho lm an Li n ea rBib le , com notas marginais e explanatórias através dasquais apresentam o seu sistema outri d nário.
A Tr ad ução d o Novo Mu n d o d a s Es critu ra s Sagr a da s
b.
65
The Emphatic Diaglott
Em 1892, a STV adquiriu os diretosautorais do Novo Testamento interlinear grego e inglês, denominado em inglês Th e Em ph at ic D ia glott , de um cristadelflano (seita com pontos doutrinários em comum com a STV, inclusive sobre a divindade de Cristo) de nome Benjamim Wilson . A STV nào afirma se Benjamim Wilson era membro dessa entidade, mas também não revela a sua srcem, e quando trata da Dia gl ot t Enf át i ca, se percebe o cuidado na redação, onde omite dizer se era pastor, padre, ou algum líder religioso, e atémesmo a editora ou sociedade bíblica que publicou asua primeira edição. Diz apenas que Benjamim Wilson publicou essa obra em 1864 e que mais tarde a STV a endossou e publicou.Essa obra de BenjamimWilson é um Novo Testamento interli near, grego e inglês. Vem debaixo de cada palavra grega o seu significado em inglês e a tradução para a língua inglesa vem na marginal do texto grego. Ê uma tradução viciada e tendenciosa, e dela encontramos resquícios no T r a d u ção d o Novo Mu n d o. O vício Novo Testamento da as adapt ocorre na ações tradução e os ajustes de certas as supalavras, as doutrinas. que Ainda servem hoje para a STV recorre à obra de Benjamin Wilson para justificar certas traduções eposições doutrináriaspeculiares à en tidade.
c.
A Edição dos Estudantes da Bíblia Em 1907, a STV publicou uma Bíblia baseada na
Veri sã t orEst i zauddaa, ncom notas a denominada Ed çãooAu d os t es da Bíblmiarginais, a . Essa éobra foi publi
cada com um apêndice no final, sendo ampliada mais tarde, quase como uma concordância temática à moda russelita,que seria hoje semelhante a obraRa ci ocín i os àBa se d a s E scr i t u r a s da STV; e na qual há uma parte especial para explicar os “textos difíceis”, aqueles que ainda hoje incomodam a entidade.
"TESTE MUNHAS DE JEOVÁ”
66
d.
Outras Versões
Em 1942 a STV comprou as chapas inteiras da Ver são Au t or i za d a , cuja publicação foi acompanhada de notas explicativas e uma concordância. Dois anos mais tarde comprou as chapas da Ver são Nor m a l Am ericana., se utilizando dos mesmos recursos. Como não podiam alterar os textos dessas chapas compradas já prontas, deturparam pelas notas explicativas e supostos significados das palavras hebraicas e gregas. III. ORIGEM DA T RADUÇ Ã O D O NOV O MUND O DA S ^ ESC RIT UR AS SAG RAD AS O Novo Testamento, denominado pelo STV Escritur a s Gr ega s Cr i st ãs, pois os russelitas querem ser dife rentes de todos e se recusam a usar a mesma nomencla tura da “cristandade”, foi lançado no dia 2 de agosto de 1950, numa assembléia mundial realizada naquele ano em Nova Iorque, EUA. A “Bíblia” completa num só volume foi publicada em 1961 pela STV, e é a “Bíblia” oficial da entidade. É uma obra mutilada, tendenciosa, viciada e cheia de interpolaçào, com ela toma-se mais fácil seus adeptos aceitarem as doutrinas irracionais impostas ar bitrariamente pela entidade. Esse preconceito exacerba do dos russelitas contra o cristianismo autêntico, encon trado nessa obra, revela o seu propósito e por isso não conserva a inspiração original. Por essa razão não pode mos recebê-la como a Bíblia Sagrada. A sua preparação e publicação, foi um meio de contrabandear as doutrinas pré-fabricadas de Russel para o texto das Escrituras.
1.
Os “tradutores** da T r a d u ção d o Novo M u n d o
A STV sempre omitiu revelar os nomes dos “traduto res" da TNM. O Sr. Frederico W. Franz, atual supremo mandatário da entidade, disse ao justificar esse anonimato. “...O comitê da tradução queria que permanecesse anôni-
ma, e não buscava qualquer glória ou honra para a
tradução, tendo quaisquer nomes ligados a ela”. M as o Sr.
A Tra du ção d o Nov o Mu n d o d a s Es critur
as Sa gra da s
67
Cetnar, que trabalhou na sede mundial em Nova Iorque, disse diferente, alegou que a justificativa desse anonima to é o fato de eles serem leigos, porque nenhum deles conhecia as línguas hebraica e grega, e ficaria ridículo seus nomes frontispício TNM. A outra razão desse constarem anonimato no é que ninguémdaquis assumir a responsabilidade da publicação. Disse mais o Sr. Cetnar:
“...era do conhecimento geral na sede de Brooklyn que os tradutores são: N.H. Knorr, F.W. Franz, A. D. Schroeder, G. D. Ganges eM. Henschel”. (2) Os dois primeiros nomes
já não são estranhos, são os dois últimos presidentes da entidade, sendo N.H. Knorr, o responsável pelo anonima to de todas as obras publicadas pela STV.
2.
A finalidade da "Traduç ão do Novo Mundo"
A TNM é uma versão parafraseada à moda russelita. Os textos dela são reescritos até que não tratam de assuntos doutrinários. Todas as passagens bíblicas que revelam as doutrinas vitais do cristianismo estão mutila das, distorcidas inescrupulosamente e violentadas im piedosamente. Os russelitas violaram os textos sagrados eSTV a esse adultério chamaram de, “desvios A ocasionais”.do disse da TNM: “Tem havido desvios ocasionais
texto literal com ofim de transmitir as expressões idiomáticas hebraicas e gregas para o inglês inteligível”. (3) Portanto nesses “desvios ocasionais do texto” os russeli
tas adaptaram as Escrituras às suas doutrinas, essa é, pois a finalidade da TNM.
3.
A Trad ução do Novo Mundo em português
Todas as traduções existentes no mundo devem ser traduzidas das línguas srcinais: hebraica e grega. Mas, Isso não ocorre com a TNM. É claro que existem algumas traduções que vieram do latim, as quais até podem ser {2) As Testem unhas de Jeov á e a Divindade de Cristo, p.25, Homer Duncan (3) Tod a a Escritur a é Inspirada por Deus e Proveitosa, p . 3 18 , STV. N. Y. EUA, 1966
68
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
admissíveis, desde que não alterem o sentido dos textos, e sejam feitas com consultas diretas ao textos nas línguas srcinais. Mas o caso da TNM é diferente, não veio de nenhum texto clássico: hebraico, grego ou latino, mas do inglês. Eu conversei pessoalmente com um dos tradutores da TNM em português, pelo menos assim me foi apresen tado, Sr. Erick Catner, de srcem austríaca, na sede nacional das “testemunhas de Jeová”, em Cesário Lange, no interior de São Paulo. Perguntei-lhe se conhecia o hebraico e o grego ele não respondeu que sim e nem que não, mas um outro voluntário da entidade se antecipou, dizendo: “A tradução fo i fe ita Fiz do inglês para oporque português a pergunta não com consultas aos srcinais”.
vi em sua pequena bibliotec a nenhum Novo Testamento Grego e nenhum Velho Testamento hebraico, mas sim o Velho Testamento interlinear hebraico e inglês e da mesma forma o Novo Testamento grego interlinear grego e inglês. O Sr. Katner inconscientemente deu uma de monstração, na minha presença, de como são feitas essas consultas. Tomou da concordância deJames Strong a palavra inglesa “hell e foi ao índice deStrong’s palavras ” (inferno)no hebraicas e gregas, constante final da obra Exha usti ve Concor dan ce, para mostrar todos os possí veis significados da palavra “inferno”. É esta a “mediante
consulta constante ao antigo texto hebraico, aramaico e grego” citada na fplha de rosto da TNM. É pois, essa a “Bíblia” das “testemunhas de Jeová”.
Alber t D. Sc hroeder - Um do s “ tradutores” da tradução do novo mundo. F ot o: A Sentinel a 01 /03 /88 , página 10 —S.T.V.
A Tra du ção do Novo Mu
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n d o d a s E scritu ra s S agr ad as
IV. COMPARANDO A T RADUÇ Ã O D O NOVO MUND O COM A BÍBLIA SAGRADA. 1.
Sobre o Espirito Santo, Gênesis 1.2 TEXTO HEBRAICO
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BÍBLIA SAGRADA
2. Ora, a terra mostrava ser sem forma e vazia, e havia escuridão sobre a superfície da água de profundeza; e a força ativa de Deus movla-se por cima da superfície das águas.
2. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espirito de Deus se movia sobre a face das águas.
O texto na línguasrcinal diz: “V RUACH ELOHIM”, e não permite de maneira nenhuma a tradução “f or ça attua d e Deu s" . Isso acontece na TNM porque os russeli tas fabricaram de antemão uma doutrina própri a sobre o
Espirito Santo. Eles negam a divindade e a personalida-
- testemunhas
70
DE JEOVÁ”
“força ativa de Deus”, mas como não têm como provar
isso, agora ficoufácil, pondo arbitrariamente esse concei to na sua TNM. São estes osdesvios “ ocasionais”dessa tradução adulterada. 2. Sobre o verbo “adorar”, Mateus 28.17 TEXTO GREGO
xaí I ò ó v t e ç
abxòv nQooexóvriaav ,
ol ôè èôiataaav. KA IID ON TE S AUTÓN PR OSEKYNESAN, HOI DE EDÍSTESAN
TN M
BÍBLIA SAGRADA
17 e quando o viram presta ram-lhe homenagem, mas alguns* duvidaram.
17.E, quando o viram, o ado raram; mas alguns duvida ram.
O verbo “adorar” no grego é proskynéo e no texto PROSEKYNESAN está na terceira pessoa do plural do aoristo, vertido indevidamente pela TNM por “prestar homenagem’’.Este verbo aparece no NovoTestamentose referindo ao PAI, em Mateus 4.10; João 4.24; Apocalipse 7.11; 11.16; 19.4. Comreferência ao diabo, esse mesmo verbo aparece em: Lucas 4.7; Mateus 4.9; Apocalipse 13.9, .4. eCom anjos , aparece em:alAip pflcal 22 comreferência referênciaaos a ho mens em: Apoc se 1ipse 4.9; 16.2. Em todas essas passagens a TNM traduz esse verbo proskynéo por “adorar”.Este mesmo verbo aparece com referênciaa Jesus Cristo em: Mateus 2.2, 11; 8.2; 9.18; 14.33; 15.25; Marcos 15.19; João 9.38, e a TOM traduz por “prestar homenagem”. Então, através destes “desvios ocasionais” a STV impõe no texto sagradoa sua doutrina própria, usando dois pesos e duas medidas, para provar
que sus não deve ser adorad á vim os que V dizque Je todas as traduçõ es da Bíblo. ia Jestã o eivad as adeST secta
A Tra du ção d o Nov o Mu n d o d a s Es c ritu ra s S a gra da s
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rismos e tradições humanas que Impedema revelação da verdade de Jeová. Mas, aqui encontramos o contrário, o que estamos vendo é um preconceito exacerbado das “testemunhas de Jeová”contra o Senhor Jesus Cristo. 3. Sobre a palavra “hoje” em Luc as 23.43. TEXTO GREGO
xai elnev aòtq» ’ áfxr)v aoi Aéyw,arjfieQov j) Jiagaòeioq). fie t' èfiod êov èv t< K AI EIP EN AUTÓ, AMEN SOI LÉGO, SEMERON MET EMOU ÉSE EN TO PARADEISO
TN M
BÍBLIA SAGRADA
43 E ele lhe disse: “Deveras, eu te digo hoje: Estarás comigo
43. E disse-lhe Jesus : Em ver dade te digo que hoje estarás
no Paraíso.
comigo no Paraíso
A STV diz: “Embora WH coloque uma vírgula no texto grego antes da palavra “hoje", nos mss. unciais gr. nãose usavam vírgula. Em harmonia com o contexto,omitimos c EC) verte este a vírgula antes de“hoje”.Sy (do quinto sé texto: Amém, “ eu te digo que comigoestarás no Jardim do Éden*. (4) Ora, a STV diz que o texto grego de Westcot e Hort (WH) serviu de base para a T r a d u çãopossível”. d o No vo Mundo, “assegurando a máxima exatidão (5) Agora diz que resolveu não seguir mais o texto WH, que traz uma vírgula antes da palavra “hoje”, mas omitiu a vírgula na TNM. A STV não somente omitiu a vírgula antes da palavra “hoje”, como pôs dois pontos depois (4) Nota explicativa no rodapé da Tradução do Novo Mundo com
Referências
(5) Toda a Escritura 6 Inspirada por Deus e Proveitosa, p. 310, STV
ZN. Y. EUA. 1966
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“TESTEMUNHAS DE JE OVÁ ”
{Fragmento do 2“ século AD de Lucas 23.35-53 Papiri Bodmeriani, Gènève Suisse, 1958 Lucas 23.43, no fragmento acima está assim: KAI
EIEEN ECH ENAYTQ TQ
AM H N COY LErQ HAPAAEICQ
CHME PON ME T
EMOY
A Tra du ção d o Nov o Mu n d o d a s Es critu ra s Sagr a da s
73
desta palavra, o que alterou completamente o sentido do texto. A própria STV admitiu que a TNM está em desacor do com o texto grego, e inclusive com a Versão Siriaca, mas que se utilizou desse art ificio, (omitir a vírgula antes da palavra “hoje", e acrescentar os dois pontos depois dessa palavra), simplesmente para se harmonizar como contexto. Assim a STV está dizendo que esse texto grego em apreço esteve em desarmonia e discrepância durante todosesses vintes séculos de cristianismo, e que só agora a entidade o harmonizou. Durante toda a história do cris tianismo o texto ensinava que Jes us garantiu ao malfeitor arrependido que naquele mesmo dia estaria consigo no Paraíso, agora os russelitas descobriram que não foi isso que Jesus prometeu eque o malfeitor crucificado ao ado l de Cristo aindajaz no pó da terra. Segundo os russelitas, aqui nesta passagem, Jesus garantiu naquele dia, que um dia estariamjuntos no Paraíso. É uma distorção hor rorosa, uma artimanha inescrupulosa. (Ver cap. 8, II, 5, e, OMa lf ei t or da cru z e st áin co n scie n t e?) 4.
O Verbo de Joã o 1.1 TEXTO GREGO
’Ev àçxQ fjv ó tòv fttóv,
dyoç, A xcil ô jcai ih ò ç i}v
Xóyoç nçòç ô Xóyog,.
KAI THEOS EN HO LÓGOS
TNM
BÍBLIA SAGRADA
No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com o Deus, e a
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o
Palavra era [um] deus.
Verbo era Deus.
O texto da TNM:"...e a Palavra era [um] deus ” é totalmente contrário ao ensinojudalco-cristão do monoteísmo, porque tal tradução implica umacrença emdois deuses: um Maior, o Todo-poderoso - o Pai; e um menor,
menos poderoso, um deus Inferior - oFilho. Tal ensino se
74
“T E ST E M U N H A SD EJEOVÁ**
parece com o politeísmo romano: Júpter, o Pai dos deuses; Mercúrio, um deus inferior! Os russelitas se recusam a admitir a Trindade na Unidadee a Unidade da Trindade, pervertem o texto sagrado para assegurar a unidade absoluta dedesfazem Deus,termainam contrarian a sua própria doutrina, doutrina quedo procuram defender nas suas próprias trapaças. A STV procura justificar a sua tradução, “... e a Palavra era [um] deus” através dedois artificios que lhes são peculiares, esses processos básicos de les são usados na justificação de todas as suas doutrinas, e não mera mente aqui, sobre a divindade de Cristo. São eles: tomar as exceções à regra e fazer delas uma regra geral e norma tiva, justificar as doutrinas diantee;outras traduções erradas ee traduções na maioria da dasTNM vezesme , igualmente tendenciosas. No texto, aqui em apreço, o sujeito da oração é o Logos, a “Palavra" ou o “Verbo”. Essas três palavras significam a mesma coisa, e o predicativo do sujeito é a palavraThéos, “Deus" em português. Mas, como no texto grego o artigo definido não antecede a palavra “Deus”, mas sim, a palavra “Verbo” ou “logos”, por isso a STV se acha no direito de traduzir“e a Palavra era [um] deus”. Ora, a gramática normativa da língua grega ensina omitir o artigo anteposto ao predicativo do sujeito, (6) essa é a regra geral. Mas o Dr. A. T. Robertson, o mais famoso erudito de língua grega desses vinte séculosde cristianis mo, disse em sua“Gramática Grega do Novo Testa mento**:"NOMES PREDICATTVOS:Estestambém podem ter o artigo”. A STV fez uso dessa passagem do Dr. A» T. Robertson, para justificar a sua tradução: “E a Palavra era [um] deus”. Creio quej á deu para o leitor perceber que a citação da“Gramática Gr ega d o N ov o T es t a m en t o" feita pela STV é uma exceção à regra, veja a expressão: “t a m bé m p od em ", e não que seja obrigado o uso do artigo. Essa observação a STV não fez quando citou a passagem do erudito em língua grega, na sua obra (6) Freire. Antonio S.J. — Gramática Grega, p. 172, Martins Fontes,
São Paulo, 1987
A Trad ução d o Novo Mu
n d o d a s E scritur
as Sagn
id a s
75
Tr a d u ção d o Rei n o, In t er l i ne a r , d a s Esc r i t u r a s G r egas, mas fez da exceção à regra, uma regra geral. Mas, o
outro problema ainda mais gra ve, que revela uma fraude gritante e uma desonestidade impiedosa dos escritores da STV, é que esses russelitas citaram só uma parte do texto do Dr. A. T. Robertson, pois a segunda parte dele diz: "Como já fo i explicado, o artigo não é essencial ao discurso”, (7) isso a STV não citou, e esta técnica desones ta é comum na literatura da STV. Algo parecido comesse episódio do Dr. A. T.Robert son aconteceu com d ois eruditos mundial mente conheci dos: Dana e Mantey, quando ambos foram citados pela STV, na sua mesma obra,Tr a d u ção d o Rei n o, I n t er l i ne ar , d a s Es cr i t u r a s Gr egas . A citação de ambos é a seguinte: “Oartigo a l gum a s v eze s distingue o sujeito d o predicadoem uma oração copulativa”.(8). Novamente, a STV faz da exceção o geral, põe a expressão algumas ** vezes" como uma regra geral para justificar a tradução viciada e fraudulenta da TNM. O Dr. Mantey revidou o abuso da STV com as seguintes palavras: “Eles (os russe-
litas) me citaram fora do contexto. Apuradas pesquisas descobriram ultimamente abundante e convincente evidência de que a tradução de João 1.1 por “deus era a Palavra” ou “a Palavra era deus’’ não tem qualquer apoio gramatical”. E no dia 11 de julho de 1974, o Dr. Mantey escreveu para a STV, dizendo: “1)... não existe qualquer afirmação na nossa gramática que alguma vez quisesse implicar que “um deus” era uma tradução admissível em João 1.1; 2) Não revela erudição, nem mesmo è razoável traduzirJoão 1.1 por “a Palavra era [um} deus” ...Em vista dosfatos precedentes, principalmente por me terdes citado fora do contexto, peçovos por meio desta que não volteis a citarA Man ua l Gr am ma r o f t he G r eek New Testament, o que tendes afazer há 24 anos. Peço ainda que, de agora em diante, não me citeis, nem a mim e nem a esta obra, em qualquer das vossas publicações. Tam (7) A s Testemunhas de Jeová e a Divin dade de Cristo, p. 41-42,
Homery Mantey, Duncan.Gramátic a Griega dei Nuevo Testamento, p. 143 (8) Dana
76
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
bé m qu e p úbl i ca e i m ed i a t am ent e a pr esen t ei s d escu l pa s na r evista Torre d e Vigia, um a ve z que a s minh as pa l a vr a s n ão ti ver am n en h u m a r el evânci a n o qu e t oca à aesse u sênpcia ar t igo a que nt es adSTV e Tu emra J oã o ifi 1 .1 " (9a).suÉa htiliza é os, pa ois doorecurso just car
tradução asquerosa da TNM. A STV publicou recentemente uma edição especial na TNM, com um apêndice final, no qual justifica as traduções viciadas, adulteradas, tendenciosas, fraudu lentas e preconceituosas daquelas passagens bíblicas que mais incomodam a entidade. No texto de João 1.1, nesse apêndice, a STV apresen ta e atraduçõ ilares paramais justificar a tradução: de 1500 línguas* e .. .enaov Pal vr a e r aes [umsim ] d eu s”. Das dialetos em que a Bíblia está atualmente traduzida, em parte ou em todo, a STV conseguiu catalogar nove traduções queestão de acordo com a doutrina fabricada por Russel. É estranho que a STV não incluiu também a versão de James Moffatt. Dessas nove traduções duas são publicadas pela STV, são elas: a T r a d u ção d o No vo Mun do a s Es cr it ur as S agra das , como se vê, usa a mesma tradução para justif icar a suade tradução perversa; e a segunda é o Novo Testamento Benjamim Wilson, crlstadelfiano (vernesse mesmo capitulo, II, 2, A s tradu ções usadas pela STV antes do lançamento da Tradução d o No vo Mu n d o, denominada The B m ph at ic D i aglott). Além do cristadelfianismo ser uma seita falsa com muitos pontos doutrinários em comum com os russelltas, essa obra de Benjamin Wilson é de publicação da STV. São duas delas que a STV apresenta om c o prova da idade" da sua tradução. Sete outrasacreditam traduções na são“legitim de teólogos liberais, que nem sequer Inspiraçãoe na autoridade da Bíblia, cujas doutrinas são contrárias ao cristia nismo, sendo a Bíblia de Goodspeed lima delas. Todas as traduções ali citadas pela STV estão erradas e em desacordo não só com o texto grego bem como com o pensamento doutrinário de todo o contexto bíblico. Deste modo a STV justifica o seu erro com uma coletânea de outros erros.
(9) Homer Duncan, op.cit., p. 29-32
A Tra du ção d o Novo Mu n d o da s Es critu ra s S a gra da s
77
Outro argumento apresentado no apêndice da edi ção especial da TNM é a citação de onze ocorrências em Marcos e João de passagens sem a presença do artigo definido que por isso aparece o artigo indefinido Com isso econside ra legítim a a tradução “...eaPalavra era“um”. [um] deus”; porque no texto grego não aparece o artigo definidoho antes da palavraTheós (Deus emportuguês). Mas, acontece que há outras passagens similares, que de igual modo não aparecem o artigo definido e nem por isso a TNM usou o artigo indefinido “um”, o que prova o uso de dois pesos e duas medidas. Em João 1.6, a palavra Theós está sem o artigo definido e a TNM não traduziu: A palavra “...houve homem enviado por um grega (carne emport uguês) está semDeus”. oartigo no texto sarxum grego deJoão 1.14, e os “tradutores” se esqueceram de traduzir “...e a Palavra sejez uma carne”. Da mesma forma ocorre em João 1.18, quando o vocábulo Theós vem desacompanhado do artigo ho, mas os russelitas não verteram:“Um Deus nunca Joi visto por alguém”. E assim ficamprovadas a inconsistênciae a improcedência dos argumentos da STV. Suas explicações ardilosas não pas sam umtruque e umart ifício preparados para apa nhar os de incautos e menos avisados. O texto de João 1.1 é a coroa dadivindade de Cristo, revela a essência dessa majestosa doutrina e não há como fugir dessa grande verdade, só rejeitamessa reali dade os que preferem trevas à luz.
5.
O Grande “EU SOU”, João 8.58 TEXTO GREGO
s I j iev
aizolç 'Iyaovç' àiir)v â(À,r)v Xéya ‘õfxw, ngiv o&ai èyô) £Í/áI.
PRIN ABR AAM GUÉNESTHAI EGÓ EIMI
TNM
Jesus disse-lhes: “Digo-vos em toda a verdade: Antes de Abraão
BÍBLIA SAGRADA
Disse-lhes Jesus: Em verdade em verdade vos digo que antes
vir à existência eu tenho sido.
que Abraão existisse eu sou.
78
- testemunhas
DE JEOVÁ”
“EU SOU" no texto grego aqui é Egó Eimi e não permite em hipótese alguma a tradução “eu tenho sido”. Essa tradução da TNM é uma violentação inescrupulosa da grámatica e uma distorção daquilono queinfinitivo a Bíblia quer ensinar. O verbo grego eimi, “sou”, einai, “ser”, é defectivo e não tem o perfeito e nem o aoristo. Estes “tempos” verbais (aspectos verbais), são suprimi dos pelo perfeito e aoristo do verbo guinomai, e se a expressão m eu tenho sido” fosse autêntica aqui nessa passagem o verbo seria guégona. Além do mais, o verbo "ser” está desprovido de tem po, não dá a idéia de tempo, com isso Jesus está dizendo que é etemo. A força de tem po aquEi,ones sa passage m, recai sobre palverbos avra prin, “antes.” acentuado contraste entreaos gregos “existentes” (guinomai) eu “sou” (eimi), mostra que mesmo antes de Abraão existir, Jesus já existia eterna mente, e com isso Jesus se identificoucom o grande "EU SOU ” de Êxodo 3.14. Os judeus entenderam o que Jesus estava dizendo e consideraram tal declaração como uma blasfêmia e até “...pegaram em pedras para lhe atira(Jo 8.59). ' rem...” Comdos relação truque russelitas de aalterar sentido verbos,ao disse a STVdos , o seg uinte sobre TNM: o
“A Tr a d u ção d o Novo Mu n d o dá atenção especial a transmitir o sentido da ação dos verbos gregos e hebraicos. Aofazer isto, a T r a d u ção d o Novo Mu n d o se esforça de preservar a graça, a simplicidade, aforça e a maneira de expressão peculiares dos escritos na lingua srcinal Tomouse assim necessário usar verbos auxiliares para transmitir com cuidado os estadosreais das ações”, (i0)
Aqui, a STV deixa claro o seu esquema de “melhorar” certas expressões usando verbos auxiliares. Diz que
“tomou necessário usar verbos auxiliarespara transmitir com cuidado os estados reais das ações”.Os russelitas,
aqui na TNM, transmitiram com cuidado a sua doutrina peculiar, e os verbos auxiliares servir am de recursos para essas adaptações. É a TNM um instrumento usado pelos
(10)N.Y., TodaEUA. a Escritu 1966ra é inspirada por Deus é Proveitosa, p.320, STV
A Tra du ção d o Nov o Mu n d o d a s Es critu ra s Sagr a da s
79
russelitas para justificar o credo doutrinário inventado por Russel, é pois uma obra espúria e não merece o mínimo de respeito. Aqui, o objetivo dessa tradução, é dissociar Jesus do Grande “EU SOU” de Êxodo 3.14. 6. A deidade de Jesus revelada aos judeus, João 10.33 TEXTO GREGO
xa i ü u aò âv &go noç S>v nois iç oeavxóv tfeóv. ON POIEIS SEAUTON THEÓS
TNM
BÍBLIA SAGRADA
Os Judeus responderam-lhe:
Os Judeus responderam, di-
“Nós te apedrejamos, não por por uma obra excelente, mas blasfêmia, sim, porque tu, embora sejas homem, te fazes
zendo-lhe: apedrejamos por algumaNão obrateboa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti
um deus.
mesmo.
A palavra “deus”, com letra minúscula, como apare ce na TNM é uma imposição além de ser uma incoerência. Nos textos modernos do Novo Testamento grego encon tramos com letras minúsculas as palavras “Filho”, mes mo se referindo a Jesus, “Deus”, mesmo se referindo ao verdadeiro Deus, o Grande Javé do Velho Testamento; Espírito Santo”,etc. A STV lança mão disso para fazer o que acha conveniente para legitimar a sua doutrina, e “deus” aqui não tem outra explicação senão diminuir a Pessoa de Jesus. A incoerênciaconsiste no fato de nãoser considerada uma blasfêmia alguém dizer que é “um deus”. Se os judeus entendessem que Jesus estava lhes
dizendo que era apenas “um deus” não havia motivo para
"T ESTE MUNHAS DE JEO VÁ”
80
o apedrejamento enão haveria nisso nenhuma novidade, seria uma informação supérflua que Jesus estava dando a eles. 7.
A glória de Deus é o resplendor de Cristo, 2 Coríntios 4.4. TEXTO GREGO
tòv
r eiayysXtov xrjç ôófrjç qxúnofiòv oO Xçi
toü
TON FOTISMON TOU EU ANGUELÍON TES DÓXES TOU CHRISTOU, HÓS ESTIN EIKON TOU THEOÚ
TN M
BÍBLIA SAGRADA *
Entre os quais o deus deste sistema de coisas tem cegado as mentes dos Incrédulos para que não penetre o brilho da iluminação das gloriosas boas
novas a respeito do Cristo, que é a Imagem de Deus.
Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evange
lho da glória de Cristo, que é a im agem de Deus.
A TNM obliterou o sentido exato desse texto, ofus cando a beleza e a essência dessa apassagem expressão “das gloriosas boas novas respeito dobíblica*A Cristo, que é a imagem de Deus”,da TNM não é a mesma coisa que, "doevangelho daglória de Cristo, que é a imagem de Deus”. Os russelitas estâo dizendo nesta passagem que as boas novas são gloriosas eque elas falam do Cristo. O texto grego acima diz que o evangelho é a glóri a de Cristo, e que esse Cristo é a imagem de Deus. A expressão "a respeito do Cristo”não consta no texto sagrado, mas foi
introduzida pelos russelitas na TNM para diminuir o
A Tra du ção do Novo Mu
n d o d a s E scritu ra s Sagra
da s
81
Senhor Jesus, porque negam a glória devida a Cristo.
8.
Jesus, aquele que venceu como homem, sem usar as prerrogativas da divindade, Filipenses 2.6. TEXTO GREGO
òç èv (AOQ
ai loa dscp, HÓS EN MORPHÉ THEOU HYPARCHON OUCH HASPAGMÓN EGUÉSATO TÓ EINAI f SA THÊO
TN M
BÍBLI A SAGRADA
O qual, embora existisse em forma de Deus, não deu consi
Que, sendo em forma de Deus,
deração a uma usurpação a saber, que devesse ser igu al a
não teve por usurpação ser igual a Deus.
Deus.
A palavra grega morphé indica “tanto o caráter
essencial comofigura. Sugere imutabilidade, em contraste com schema =figura, semelhança exterior e efêmera. Aqui há uma referência a Cristo antes da encarnação como tendo atributos divinos. ” (11) O que o texto está dizendo
é que embora Jesus sendo Deus, ele não se utilizou das prerrogativas da divindade no seu ministério, e mesmo se fizesse uso delas não era considerado uma usurpação. A TNM diz nessa passagem que Jesus existia em forma de Deus e que Jesus considerava uma usurpação arrogar para si essas prerrogativas da divindade. Assim, a STV ensina que Jesus nunca quis ser Deus e que considerava tal coisa como uma usurpação. O texto (11) SOUTER, Alexander, A Pocket Lexicon to the Greek New
testament, p. 162
“TESTEMUNHAS DE JE OVÁ”
82
srcinal diz uma coisa e a TNM diz outra, portanto nâo é uma tradução aceita e nem sequer razoável; é pois uma obra espúria. 9.
Jesus é o Criador de todas as coisas, Colossenses 1.16 TEXTO GREGO
òxi év ai)T(p èxxío&í) xà návxa... tà návxa ô i’ aòx ov xai... ÓTI EN AUTÔ E KTISTHE TÁ PA N T A. ........ TÁ PANTA Dl AUTOÚ KAI ____
TN M
BÍBLIA SAGRADA
Porque mediante ele foram criadas todas [outras] coisas
Porque nele foram criadas todas as coisas q u e fyá n os
nos céus e na terra, as coisas visíveis,e as coisas lnvesíveis, quer sejam tronos, quer se nhorios, quer governos, quer autoridades. Todas as [outras]
céus e na terra, visíveis e in visíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principa dos, sejam potestades: tudo foi criado por ele e p ara ele.
coisas foram criadas por in termédio de le e pa ra ele.
Aqui, a STV acrescenta por sua própria conta uma interpolação (outras) ar p a se ajustar ao sistemairfventado por O propósito interpolação é para dizer queRussel. Jeová Deus criou o seudessa FilhoJe sus e que depois Jesus criou as (outras) coisas. Mas o texto srcinal não ensina isso. Diz queJesus é o Criador de todas as coisas no céu e na terra, visíveis e invisíveis, apresenta Jesus como o Criador e não como uma criatura que depois tomou-se um Criador,como querem os servos de Russel aqui nessa passagem da TNM. Essa expressão “outras” não existe no texto original. Os russelitas a puseram para
facilitar a exposição de sua doutrina peculiar.
A Tr ad ução do Novo
Mu n d o d a s E scritu ra s Sagr ad as
83
10. A g lória do Grande Deus e Salvador Jesus Cristo, Tito 2.13. TEXTO GREGO
tfíSôótftç
zov fieyáXov deoti xai amfjçoç flfiãv Xgiatav ’h)00v ,
TÊS DOXES TOÚ MEGÁLOU THEOÚ KAI SOTÉROS EMÓN IESOU CHRISTOU
TNM
BÍBLI A SAGRADA
Ao passo que aguardamos a fellz esperança e a gloriosa manlfestação do grande Deus
Aguardand o a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deu s e
e (do] Salvado r de nós, Cristo Jesus.
nosso Senhor Jesus Cristo;
A STV acrescen ta asrcinal. preposição “interpolação - do” quevisa nãose existe no texto grego Esta de+o parar o “Deus Pai” do “Filho". O texto sagrado está dizendo que Jesus é o nosso grandeDeus e Salvador e a TNM está dizendo que a manifestação daglória pertence a Deus e também a Cristo. Os russelitas não podem admitir a redação perfeita do texto srcinal porque esta não permite a interpretação que a STV dá sobre a Pessoa de Jesus. Assim, ficou mais fácil para a STV impor na mente dos seus adeptos doutrinas horrorosas. Esta mesma técnica é usadaasnusuas ma passa gem semelhan te, em 2 Pedro 1.1, que a STV acrescentou apreposição “do” onde não existe na redação srcinal grega. Esses truques e artificios são característicos dos russelitas.
“TESTEMUNHAS DE JEO VÁ”
84
11. Jesus é o Deus “Elohim" do Velho Testamento , Hebreus 1.8 TEXTO GREGO
ô&póvogaov ô&eòg
BÍ6TÒvaiG>va toval&vog ,
HÓTHRONOS SOU ; HÓ THÊOS EIS TÓN AION A TOÚ AIÔNOS
TN M
BÍBLI A SAGRAD A
Mas, com referência ao Filho: Deus £ o teu trono para todo o sempre, e (o) cetro do teu reino é o cetro da retidão.
Mas, do Filho diz: ÓDeus, o teu trono subslte pelos sécu los dos séculos, cetro de eqüi dade é o cetro do teu reino
aqui uma citação do Salmo 45.6-7, edacujo DeusOétexto o Deus deéIsrael, o DeusElohim. O escritor Epístola aos Hebreus afirma, aqui nesta passagem, que O Deus do Salmo citado é Jesus. Mas, estaverdade valiosíssima incomoda e atrapalha a STV, pois contraria os princípios básicos da entidade. Os russelitas negam a deidade de Cristo, e o texto diz explicitamente que Jesus é Deus. Então, o que fizeram os russelitas? Os “traduto res” da TNM deram um novo sentido aotexto: a TNM diz que Deus é o trono de Cristo, o que se constitui numa blasfêmia. Eis aí a “Bíblia" das “testemunhas de Jeová” !
A Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas 86
12. A palavra “igreja” e a divindadede Cristoem Atoa 20.28 TEXTO GREGO
, f\v nepisnoiti èxxXrioiav totifreo€ . oaxo ôtà xod aí/iatoç toti lôiov
TEN EKKLESÍAN TOU HÁIMAT THEOU, OS TOÜ EN PE IDÍOU RIEPOÉSATO DIÁ TOU
TN M
BÍBLIA SAGRADA
Prestai atenção a vós mesmos e a todo o rebanho, entre o qual o espírito santo vos designou superintendentes para pasto
Olhai pois por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constitui bispo, para apascentardes aIgreja de Deus,
rear a congregação deoDeus que ele comprou com san
que ele sangue. resgatou com seu próprio
gue do seu próprio (Filho).
O EspíritoSanto aparece na TNM com letrasminús culas, mas isso foi deliberado pela nt e idade, não que haja base bíblica para isso. Sabemos que nos manuscritos antigos não existiam letras ou minúsculas textos mo dernos.maiúsculas Os manuscritos unciais como eram nos constituídos de textos apenas com letras maiúsculas, ao passo que os manuscritos cursivos eram de textos com apenas letras minúsculas. Quando os eruditos transformaram esses textos no sistemamoderno, com separação de palavras, com pontuação,etc, facilitaram a leit ura dos textos mo dernos. As palavras “Filho” com referência a Jesus; “Deus”, mesmo se referindo ao Deus de Israel, o Deus
Verdadeiro revelado Bíblia; “Espírito Santo” outras aparecem com letrasna minúsculas. Mas, isto não edá aos
86
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ ”
russelitas o direito de registraremna sua TNM o Espírito Santo com letras minúsculas. Eles assim o fizeram com base na sua doutrina pré-fabricada sobre o Espírito Santo, pois negam a sua divindade e a sua personali dade. Os russelitas têmhorror a palavra “igreja”,e como as suas comunidades são chamadas de “congregação”, ris caram da TNM o vocábulo “igreja” e substituíram pela palavra “congregação”. Ora, toda a igreja é uma congre gação, mas nem todaa congregação é uma igreja. A palavra “igreja” é no grego ekklesia, vem do ek uma preposição que significa “de” “dentre”, “de dentro de"; e Klesía vem do verbo gregoKaléo, que significa “chamar”, portanto, expressão chamadosa para fora”.Ekklesia de per si significa, “os A igreja de Cristo não é apenas um ajuntamento de pessoas, mas um grupo de pessoas chamadas por Cristo, chamadas para deixarem o mundo, chamadas para servirem a Cristo. É um grupo especial com um objetivo especial. Uma congregação pode ser um agrupamento qualquer e pode ser uma congregação de Deus, mas nem sempre é assim. “Igreja” já é uma palavra técnica e apropriada, mas a STV quer ser diferente, achou por bem eliminar da sua tradução essa palavra, embora não encontre base consistente para tal procedimento. O outro artificio igualmente grosseiro é a interpolação posta pela STV naparte final do versículo. A Bíblia diz que “Deus é Espírito"(Jo 4.24), e sendo ele Espí “ rito” não pode ter sangue. Quem nos comprou com o seu sangue foi Jesus, e esta passagem está mostrando que Jesus é Deus, mostra que Deus nos comprou com “seu próprio sangue”. A STV procurou um outro caminho, ela não pode admitir a divindade deristo, C então se utilizou de um dos seus velhos truques, pôs uma interpolação, acrescentando a palavra “(Filho),” o que altera todo o sentido doversículo.O texto grego dizque Deus comprou a sua igreja como seu próprio sangue , e a TNM diz que Deus comprou a congregação com o sangue de seu próprio Filho.
A Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas 87
13. Jesus foi crucificado ou estacado?Lucas 23.31 TEXTO GREGO
olò è ènecpávow Âéyovieç
arav gov axavçov aúxáv.
H O ID É EPEFÓN OUN LÉG ONTES: STÀUROU STÀURO Ü AUTÓN
TN M
BÍBLIA SAGRADA
Começaram então a berrar, dizendo: “Para a estacai P ara
Mas eles clamavam em contrá rio, dizendo: Cruciflca-o cru
a estaca com ele!"
cifica-o.
A palavra grega traduzida por “cruz”staurós é eo verbo é stauroó. Na literatura grega clássicastaurós significa: “empalação", e “enforcamento”, “estrangula mento”além de “estaca". Era tambémum Instrumento de suplício, uma viga colocada nos ombros do réu. Não existe uma única definição para o termo como ensina a STV. A palavrastaurós de per si não diz a técnica nem a forma exatas da execução. Para saber com mais exatidão sobre essa execução é necessário de antemão saber em que região, em que época e sob qual autoridade foi exe cutada a sentença, além de conhecer o ponto devista do escritor que emprega o uso do referido vocábulo. No Velho Testamento o termo “estaca" aparece em Êxodo 35.18; 38.31; Números 3.37; 4.32; Juizes 4.21 22; 5.26; Isaías 33.20; 54.2; Ezequiel 15.3; Zacarias 10.4, e em nenhuma delas a Septuaginta traduziu por staurós. O verbo stauroó aparece só uma vez no Velho Testamento, em Ester 7.9-10, e é traduzido por “enfor car”. A STV não tem autoridade para dogmatizar que staurós seja apenas “estaca". Não existe apoio bíblico e nem histórico para o ensino dos russelitas.
Staurós podia ser uma viga transversalapenas;d |4 uma estaca, ou ainda os dois juntos. Staurófl BCfiOÓ
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“TES TEMUNHAS DE JEOVÁ ”
“estaca” é apenas uma possibilidade e não uma afirma ção, e isso sem considerar tempo, lugar e governo. A pena de morte pela cruz era uma prática conhec ida na Grécia, mas os romanos trouxeram tal prática dos
cartagineses. os romanos usaram cruz como pena capital, e tal Só prática foi abolida pora Constantino, na primeira metade do século IV, na sua reforma social e política. Nos dias de Cristo existiam três tipos de cruz, a saber: cruz de Santo André, do formato de um “X”: cruz comissa, ou de Santo Antonio, da forma de um "T"; e a cruz tmmissa. Pela inscrição posta sobre a cabeça de Jesus, JESUS NAZARENO REI DOS JUDEUS, podendo ser lida à distância em três línguas; hebraica, grega e latinadia (Lc que 23.38; Jo 19 .19-2 0), fica mais claro que o sol do meio Jesus foi crucificado na crux tmmissa. No princípio Russelensinou que Jesus foi crucifica do, mas depois a STV resolveu mudar a sua doutrina, aliás, essa é uma característica peculiar aos russelitas. Russel disse: HA obra de Cristo na cruz simplesmente
garante uma segunda chance”(Es t u d osda sE scri t ur as,
vol 1, p. 150). (12) O que Russel diz aqui é mais suma grande heresia, porém, o que quero mostrar aqui é que ser Jesus estacado é uma invenção da STV. de Ninguém escreveu com detalhesrecente a crucificação Jesus, mas a evidência do Novo Testamento, os escritos da patrística e o testemunho da história atestem a cruz como pena capital no império romano, sendo o próprio Cristo executado conforme o sistema da época. Foi encontrado em1968, numa região de Jerusalém, um ossuárlo contendo ossos de um jovem que rfora crucificado no rime p iro século docristianismo. Um prego
tinha sido posto ando em cada antebraço atravessando-os um outro atravess os dois calcanhares, com as duas e pernas quebradas, como as pernas dos dois malfeitores que foram crucificados ao lado do Senhor Jesus, men cionados em João 19.32. (13) (12) Sander, J. Oswald, Heresies Ancie nt and Modern, p.80 (13) Dicionário Internacional de Teologia do NovoTestamento, vol. 1, p.559, edições Vida Nova.
A Tra du ção do Novo Mu
n d o d a s Es c rit ur as Sagra
da s
89
Desde o surgimento do cristianismo sempre foi apre goada entre as nações a crucificação de Cristo. O argu mento de que Cristo foi estacado e de que a cruz é vim símbolo do paganismo é improcedente e inconsistente. A STV não apresenta nenhuma prova e nenhum argumento sólido e convincente. Não ébíblica simplesmente pelo fato de staurós ter também o sentido de “estaca” que a STV vai demolir um patrimônio histórico de quase 2000 anos, para dar lugar a sua tese tacanha e mesquinha. Substituir a cruz de Cristo pela estaca de tortura na TNM é um processo arbitrário imposto pela entidade e um escárnio para tirar o mérito do Senhor Jesus Cristo, como aquele que padeceu de braços abertos para nos salvar e nos libertar das garras de Satanás.
Foto extraída da Revista Viva para sempre em Fe licidade na Terra —1982, S.T.V.
Porque muitos há, dos quais multas vezes vos disse e agora também digo, cho rando, que são inimigos da cruz de Cristo. Cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terre nas.
Aos Filipenses 3.18-19
4 Os N omes Db D e u s Es
b o ço
I. O SIGNIFICADO DO NOME NA BÍBLIA II. O NOME “JEOVÁ” E OS RUSSELITAS III. OS NOMES GENÉRICOS DE DEUS NA BÍBLIA 1. El - Deus
2. El-Elyon - Deus Altíssimo 3. Eloah e Elohim- Deus a. A Trindade no nome Elohim b. O nome Elohim com relação às divindades pagãs individuais c. O nome Elohim e as “testemunhas de Jeová” IV. OS NOMES ESPECÍFICOS DE DEUS NA BÍBLIA 1. El-Shaday- Deus Todo-Poderoso 2. Adonay - Senhor 3. Yahweh e Yahweh Tsabaoth- Senhor e Senhor dos Exércitos.
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Os Nomes de Deus "Falou mais Deus a Moisés, e disse: Eu Sou o Senhor. E eu apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo* poderoso; mas pelo meu nome, o Senhor, nfto lhes fui perfeitamente conhecido.” (Ex. 0.2-3).
I. O SIGNIFICADO DO NOME NA BÍBLIA Vários termos hebraicos são usados para Deus na Bíblia. Esses nomes podem ser classificados em dois grupos principais: os nomes genéricos e os nomes espe cíficos. Ensinar que Deus tem apenas um nome e que esse nome é Jeová, como fazem os russelitas, é unwerro e um ensino pré-fabricado. Na verdade, o nome Jeová não aparece na Bíblia, a expressão correta é IAHWEH que podemos chamar Javé. Os nomes de Deus não são apenas um apelativo e nem simplesmente uma identifica ção pessoal, mas estão inerentes à sua natureza, e revelam as obras e os atributos de Deus. Quando a Bíblia faz menção do “nome de Deus”, ela está revelando o poder, a grandeza e a glória do Deus-Todo-Poderoso,
92
Os Nom es d e Deus
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além de mostrar os atributos dele. O nome de Deus não é meramente uma distinção dos deuses das nações pagãs. O nome nos tempos do Velho Testamento era empregado não simplesmente para dis tinguir pessoa das outras, mas caso parademostrar o caráter euma a índole do indivíduo. Houve mudança de nomes como conseqüência de uma experiência com Deus, como por exemplo: Abraão (Gn 17.5), Sara (17.15), Jacó (Gn 32.28). E com referência a Deus, o nome repre senta a si mesmo, o nome de Deus está ligado ao conceito da sua soberania e da sua glória. Em Deuterônomio 12.11, lemos: “En t ão h a ver á u m lugar q u e escol h er á o Senh or vo ss o De u s pa r a ali f a zer ha bit ar o se u no me ...
Essa passagem que Deus nesseestaria lugar presente, escolhidoa por Deus, ou seja, noensina santuário, sua presença nos cultos seria uma constante, Deus habitaria nesse santuário. Deus falou a Davi, pelo profeta Natã, que o seu descendente construiria uma casa ao seu nome (2 Sm 7.12). Em outras palavras o filho de Davi haveria de ediflcar uma casa para o Senhor Deus de Israel. Na bênção sacerdotal, Moisés conclui a mensagem com essas palavras: “Assim por ão o m eu nom e s obr e os f i l h os destas e Isr apalavras? el e eu os aQue be nDeus çoar eihabitaria ’’ (Nm 6.27), o que significam no meio dos filhos de
Israel após a bênção do sumo sacerdote. Na oração “O Pai Nosso” Jesus nos ensinou a abrir a oração santificando o nome de Deus: "Sant if icado se ja o t eu n om e” (Mt 6.9), e isso não tem nada com a pronúncia do nome Jeová, como querem os seguidores de Russel. Esta passagem ensina que o próprio Deus deve ser honrado, venerado, adorado e temido por todas as suas criaturas, é um reconhecimen to da bondade eo da santidade Deus. Existe muita gente “santificando” nome de Deusde com palavras, mas com as suas ações prática toda a sorte de miséria. Santificar o nome de Deus é viver conforme a sua palavra, e não tem nada com a simples pronúncia do nome Jeová, pois o nome é o próprio Deus, e até hoje os judeus chamam Deus de “O Nome”, em hebraico “Ha'shem”.
94
“TESTEMUNHAS DE JEOV Á”
II. O NOME “JEOVÁ” E OS RUSSELITAS A STV ensina que Deus tem apenas um nome e que esse nome é Jeová, e os demais nomes que encontramos na Bíblia são apenas títulos. O cuidado da entidade no desenvolvimento dessa doutrina é simplesmente para evitar a ambigüidade da palavra “SENHOR”, com relação ao Pai e ao Filho. Eliminando a possibilidade de chamar o Pai de “SENHOR”, fica mais fácil para os russelitas reduzirem o Senhor Jesus Cristo à categoria de mero Senhor. Veja o leitor o artificio da STV nesse assunto: "O Ver da de i r o De u s, pa r a d i st i ngut r se d os mui t os d eu se s f a l sos , d eu se um nom e p essoa l Is t o o dis ti ngue d e todo s os o ut r os ... D áse n os a conh ece r o n ome p es soa l d e Deu s p or m ei o d e su a pal a vra , a Bíbl i a, e e st e n om e éJ E OV Á”. ( 1)
A princípio podemos afirmar com a autoridade da Palavra de Deus que o nome “JEOVÁ” nem se quer aparece no texto hebraico do Velho Testamento e muito menos no do Novo. A palavra “JEOVÁ” é uma corruptela da expressão hebraica “YEHOVAH”, fruto de um artificio dos rabinos da Idade Média. O nome “JEOVÁ” foi (divul gado largamente depois dos reformadores na Idade Moderna em substituição à palavra hebraica YAHWEH. (Ver o nome Iahweh nesse mesmo capítulo, IV, 3). O ponto da citação da STV que convém salientar é o que diz respeito à grandeza de Deus. O que fez notório o nome de Deus entre todas as nações da terra, foi o seu eterno e infinito poder e a sua misericórdia ou simplesmente o nome Javé? Para os russelitas, os sinais, prodígios e maravilhas que Deus operou nos tempos antigos, pare cem não ter influído no conhecimento do Deus verdadei ro, mas simplesmente o nome “JEOVÁ”, ao contrário da quilo que ensina o apóstolo Paulo em Romanos 9.17. A Bíblia nos mostra com clareza q ue Deus se deu a conhecer nos tempos do Velho Testamento por vários nomes inerentes a sua natureza e à circunstância da sua revelação. Para Abraão Ele apareceu como a provisão
(1) A Verdade que Conduz &Vida Eterna,p. 17, STV, São Paulo, 1968
Os No m es d e Deu s
08
para o sacrifício em lugar de Isaque, seu filho, com o nome “JAVÉ JIHEH”, que significa “O SENHOR PROVE RÁ” (Gn 22.14). Prometendo livrar os filhos de Israel daquelas pragas e enfermidades que sobrevieram aos egípcios, ele se SARA" manifestou como “JAVÉ isto é, “O SENHOR QUE (Ex 15.26). Numa RAFÁ”, época de angús tia, nos dias difíceis dos juizes de Israel, ele apareceu a Gideão como “JAVÉ SHALOM”, isto é, “O SENHORÉ PAZ” (Jz 6.24). Para todos que peregrinam sobre a terra, ele se apresenta como “JAVÉ RA’AH”, que significa, “O SE NHOR É MEU PASTOR” (SI 23.1). Na justificação do pecador ele aparece como “JAVÉ TSIDKENU”, que quer dizer, “O SENHOR JUSTIÇA NOSSA” (Jr 23. 6). Na batalha contra o“Omal e o vil pecado, ele se BANDEIRA” apresenta como “JAVÉ NISSI”, SENHOR É A MINHA (Ex 17.15). E no milênio ele será chamado de “JAVÉ SHAMMAH”, isto é, “O SENHOR ESTÁ ALI” (Ez 48.35). Como pois ensina a STV que “JEOVÁ” é apenas um nome pessoal para distinguí-lo dos deuses falsos? A única resposta é que os ensinos dos russelitas estão fora da Bíblia Sagrada. III. OS NOMES GENÉRICOS DE DEUS NA BÍBLIA São três os nomes genéricos, a saber: El, El Elyon, Eloah, cujo plural é Elohim. Dizemos que estes nomes são genéricos porque podem ser aplicados a divindades falsas, a anjos, a governantes e juizes. EI é aplicado às divindades falsas em virtude da aproximação entre as línguas semíticas e o hebraico, e principalmente, as nações cananéias, pois os patriarcas e seus descenden tes falavam “ao língua 19.18). Nãocomum é, pois, ou de surpreender fato dede os Canaã” povos de(Isuma língua muito parecida evocarem suas divindades por um mesmo nome. Vamos estudar cada um destes nomes separada mente.
1. >K (EL) - DEUS. Este nome significa: “aquele que vai adiante ou come-
ça as coisa s”. A palavra vem de forma acádica iliu, é um
“TEST EMUNHAS D E JEO VÁ”
96
dos nomes mais antigos de Deus. Não se sabe, ao certo, se a palavra BI vem do verbo K (*ul) “ser forte” ou do verbo “ começ a r ou ir a d i a n t e”, verbo de mesma raiz. Se a procedência desse nome for do primeiro verbo, El significa “ser for t e epod er oso ”, e se for do segundo, significa aquele que “uai ad i an t e e qu e c omeça t oda s a s coisas ”. Tanto um como outro significados são apropriados para Deus, pois encontramos nele estas duas características. Deus é o Forte e o Criador de todas as coisas. El é o nome mais usado na Bíblia para mencionar as divindades pagãs, é usado também com freqüência em ugarítlco. Mas apare ce também com relação ao Deus de Israel, e inclusive com os seus atributos, a saber: a)
El que faz pactos, que é mais um nome composto, em hebraico El Berit, “Deu s d a Ali an ça ou do pact o ” (Gn 31.13; 35.1.3);
b)
El Olam, em hebraico, n^iy 'jk nome que Abraão
invocou o seu Deus em Berseba (Gn 21.33), é também com esse nome que o profeta Isaías denomi na o Deus de Israel (Is 40.28), significa “Deus Eterno”;
c)
El é a minha Rocha, o meu Refúgio (SI 42.9);
d) El Ro’i, significa uDeu s d a Vist a ”, emhebrai co, assim foi Deus chamado por Agar, e é também mais um nome de Deus (Gn 16.13); » e) El de compaixão (SI 99.8); f)
El zeloso (Ex 20.5; 34.14)
g) El de graça e misericórdia (Dt 7.9). O nome El não aparece em nossas Bíblias em português, salvo em algumas variantes no rodapé, o que encontramos é a palavra “D eu s” em seu lugar. Só é possível encontrá-la na Bíblia hebraica, em
Tanach
Os No m es d e De u s
97
hebraico. Portanto, nas passagens acima mencionadas, o leitor encontrará a palavra “Deus", mas no srcinal a palavra hebraica é El e não Elohim.
2. 11
(EL ELYON) - DEUS ALTÍSSIMO
O nome Elyon é um adjetivo que se deriva do verbo hebraico n^y alá que significa “subir”, “ser elevado” e designa Deus como o alto e Excelente, o Deus Glorioso. É um dos nomes genéricos porque ele também é aplicado a governantes mas nunca vem acompanhado de artigo quando se refere ao Deus de Israel. Em Gênesis 14.19 20, esse nome vem acompanhado da palavra El, mas às vezes ele vem sozinho, como em Isaías 14.14. Elyon pode ser encontrado sozinho nas Escrituras ou combinado com outros nomes de Deus, (ver Números 24.16; Deuterônomio 32.8; Salmos 7.17; 9.2; 57.2; Daniel 7.18, 22, 27).
3. h7k e 0 ’ irtK (ELOHIM E ELOHÁ) - DEUS Elohim é o plural de Elohá. Esse nome no singular ocorre 57 vezes no Velho ao passo que no apenas plural ocorre 2.498 vezes. Testamento, Esse substantivo vem do verbo hebraico n>K alá, e significa “ser adorado”, “ser excelente, temido e reverenciado”. O substantivo como nome revela a plenitude das excelências divinas, aquele que é supremo. Deus é apresentado pela primeira vez na Bíblia com esse nome em Gênesis 1.1: “No princípio criou
Deus (E loh im , no hebraico) os céus e a terra”
a) A Trindade no nome Elohim Essa pluralidade na palavra Elohim revela a grande doutrina da Santíssima Trindade (Ver A Santíssima Trindade nas Sagradas Escrituras 5, IV - a declaração do rabino Shimeon ben Joachi). A declaração de Gênesis 1.1, apresenta o verbo no singular “criou” e o sujeito no plural “Deus” que no srcinal hebraico está no plural Elohim e isso revela a unidade de Deus na trindade.
98
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
Os rabinos reconheceram a pluralidade neste nome, mas como o judaísmo é uma religião que defende um monoteísmo absoluto e não admite Jesus Cristo como o Messias de Israel, flca difícil entender essa pluralidade; para explicá-la eles criaram o plural de majestade.Mas isso é fruto da Imaginação desses rabinos, que concluí ram que esse novo plural deveria ser aplicado exclusiva mente ao Deus de Israel. Esta nova modalidade de plural não se encontra na gramática descritiva da língua he brai ca e muito menos na Bíblia hebraica; é uma determina ção rabínlca posterior. A definição do plural de majestade foi dada pelo rabinato posterior. Disse Abraham ibn Ezra, grande rabino e erudito judeu (sec. XI, Málaga - Espanha), o seguinte: *O pl ur al d e m aj esta de n ão signifi ca h a ve r ma i s d eumap ess oa na di vi nda de ”. (2) No entanto, há eruditos Judeus que não reconhecem o plural de majestade, preferem chamá-lo de “pl u r a l qu e e x p r es sa u m a i déia abstrata”. De qualquer forma, tanto a declaração do rabino Abraham ibn Ezra ou o conceito dos demais eruditos judeus, serviram para o judaísmo prosseguir sua marcha conservando o monoteísmo absoluto mesmo em cima da palavra Elohim, sem Jesus e sem o Espírito Santo, e com isso neutralizar o efeito da Trindade através desta palavra. Mas esse “arranjo” foi fabricado pelos judeus. O texto hebraico do Velho Testamento não ensina esta doutrina estabelecida pelos rabinos. b)
O nome Elohim com relação às divindades pagãs individuais. ,
O nome Elohim, já vimos que aparece 2.555 vez no Velho Testamento hebraico, e somente em 245 lugares não se refere ao Deus verdadeiro, Deus de Israel. Aparece se relacionando com divindades pagãs individuais ape nas 20 vezes:
(2) The Soncino Chumash, p.l, nota sobre Gênesis 1.1, Soncino
Press, London, 1964.
Os N om es d e Deu s
99
b l) com relação ao deus Baal, 4 vezes (Jz 6.31; 1 Rs 18.24, 25, 27); b2) com relação a Baal Berit, 1 vez (Jz 8.33); b3) com relação a Quemós ou Camós, 2 vezes (Jz 11.24; 1 Rs 11.33); b4) com relação a Malcan ou Milcom 1 vez (1 Rs 11.33); b5) com relação a Dagon, 5 vezes (Jz 16.23-24; 1 Sm 5.7); b6) com relação a Astarote, 2 vezes (1 Rs 11.5,33), mas “Astarote” é um nome que já está no plural, então gramaticalmente Elohim concorda com esse nome; b7) com relação a Baal Zebube, 4 vezes (2 Rs 1.2-3, 6, 16); b8) com relação a Adrã-Meleque, 1 vez (2 Rs 17.31), como o texto de dois deuses, o nome só poderia mesmo estar fala no plural; b9) com relação a Nisroque, 2 vezes (2 Rs 19.37; Is 37.38). Para os pagãos, o seu deus ou os seus deuses, significava (m) “a plenitude das excelências divinas”. O que o Deus de Israel representava para o povo hebreu, essas divindades representavam para os (plural) pagãos, está éa justificativa do emprego de ELOHIM a uma divindade pagã individual. c) O nome Elohim e as “testemunhas de Jeová” Os russelitas procuram anular a doutrina da Trinda de neste nome simplesmente porque em pouquíssimas vezes ele aparece com relação às divindades pagãs, como
já vimos acima. Mas o argumento é muito fraco e incon
100
“TESTEMUNHAS DE JEO VÁ”
sistente para negar a doutrina da Trindade, uma vez Elohim quando em referência às divindades traz o verbo e o adjetivo no plural, o que representa a multiplicidade. Ao que, quando aplicadosalvo ao Deus de Israel, o verbo e opasso adjetivo vêm no singular, raríssimas exceções. Isso a STV não ensina aos seus servos. Não esclarece, ainda, a STV que em todo capítulo primeiro de Gênesis, Deus é apresentado só pelo nome Elohim, e por mais nenhum outro, o que seria um absurdo, se Elohim não fosse um dos nomes de Deus. Em nenhum lugar a STV explica a pluralidade desse nome e nem esclarece que o nome Elohim não aparece em nenhuma outra língua semítica, nem mesmo na língua aramaica, usada nos textos de Esdras 4.8 - 6.18; e Daniel 2.4 - 7.28, escritos srcinalmente nessa língua. A STV diz: “Ca so u m h ebr eu d i sse ss e a um JU i st eu ou
a u m ass ír i o qu e el e a d or a va o “Deu s (El ohim)” i ss o n ão bas tar ia, ob vi am ent epa r a ide nti fica r a P esso a pa r a o q ual se di r i gia su a a d or a ção”. (3) Veja o leitor a ignorância dos
escritores dessa organização. Como um hebreu não identificaria o seu Deus usando o nome Elohim visto que esse nome foi usado somente nocom hebraico, e sobretudo, hebraico clássico e em conexão a religião revelada?o Portanto, o argumento da entidade é pobre e inconsis tente, foi preparado com o objetivo de tapear os incautos e os menos avisados. O nome, que pouquíssimas vezes é aplicado a uma divindade individual do paganismo, como já vimos, só aparece nos textos hebraicos das Escrituras Sagradas do Velho Testamento, e nunca em outras fontes. Então, não existe nenhum arguiçento válido e convincente, que deixe claro queno essas exceções venham eliminar a doutrina da Trindade nome Elohim, como querem os servidores de Russel. As palavras hebraicas usadas para “D eu s” são El, Elohá e Elohim as quais foram traduzidas na Septuaginta pela palavra grega ©eóc (Theós), a mesma usada no Novo Testamento grego para “D eu s ”. (3) Ajuda ao Entedimento da B íblia p.847, STV, Cesárlo Lange, SP,
1986
Os Nom es d e Deus
101
IV. OS NOMES ESPECÍFICOS DE DEUS NA BÍBLIA. Os nomes específicos são aqueles que nasEscrituras Sagradas só Shaday, aparecemAdonay, com relação Deusdos verdadeiro, são eles: El e Javé Javéao Exérci
tos. 1.
(EL SHADAY) — DEUS TODO PODEROSO
O nome hebraico Shaday é derivado de shadad,que significa “ser pode r oso, f or t e e pote n t e ’. Mas há quem afirme que essa palavra seja derivada do verbo hebraico “Al i m en t a r ’’. quer dizer: a primeira shadá, que quanto a segunda estão inerentes àTanto natureza divina: Deus é o Todo-poderoso e também dá a vida, alimenta e toma frutuoso. Na Septuaginta, a palavra corresponden te é navxoM páxup (Pantokrátor),mas é usada pouquíssimas vezes, aparece na maioria das vezes sim plesmente a palavra Théos no lugar do hebraico El, e nem sempre aparece a tradução do nome Shaday.Alguns acham que seja apenas uma expressão epitética para
intensificar sentido de Latina traduziu esta El. Jerônimo palavra, na osua por Omnipotens, o Vulgata mesmo nome usado para Jesus em Apocalipse 1,8. O termo Shaday aparece com freqüência na era patriarcal; só no livro de Jó esse nome ocorre 31 vezes. Exodo 6.3 nos diz que Deus era conhecido pelos patriar cas por esse nome: “E u ap ar eci a Abr a ão, a Isa qu e e a
Ja có, como o Deu s Tod opod er oso ; (E l Shti day , em h ebr ai co ), m a s pel o m eu n om e o S enh or , (Yahweh, em h ebr ai co ) n ão l h es f u i pe r fe i t am ent e co nh ecid o’’. O próprio Deus diz
aqui que se revelou aos patriarcas como o El Shaday; como a STV ensina que Deus só tem um nome? É porque ela inventou essa doutrina e quer que tal ensino tenha apoio bíblico. Com respeito a essa passagem bíblica, disse o Dr. Copass: “...De u s, o Cr i a d or éT od oPod er oso.
D e a co r do co m o r egistr o b íbli co, D eu s s e r eve l ou pr i meir o a os pa t r i ar cas d o Gên es i s como o El Shaday." (4) O Dr.
(4) M anu al de Teo logia do Velho Testamento, p.33
102
“T E S T E M U N H A SD EJ E O V Á ”
Asa Routh Crabtree, famoso erudito e hebraísta, diz com relação a Êxodo 6.3: “É cl ar o, ent ão, seg u n d o es t e ver sícu l o, qu e d epoi s d o Sin ai os i sr ae li ta s ide nt if icar am o s eu libertador Javé como o Deus Altíssimo e o Todo-poderoso t r i ar cas” . (5 ) Este era um nome apro El Shaday, priado parad os o pa período patriarcal, durante o qual os
patriarcas viviam numa terra estranha e rodeados pelas nações hostis. Eles precisavam saber que o seu Deus era o Todo-poderoso, “.. .Eu sou o Deu s Tod opod er oso (El Shaday) a n d a em m i nh a p r ese n ça e sê pe r f ei t o ;” (Gn 17.1). Esse nome ocorre ainda em Gênesis 49.25; Núme ros 24.4; Rute 1.20-21; Salmo 91.1; Isaías 13.6; Ezequiel 1.24; Joel 1.15.
2. í j ™
(ADONAY) — SENHOR
Adonay é um nome de Deus e não meramente um
pronome de tratamento, e nele se expressa a soberania de Deus no universo. Essa palavra significa “m eu se n h or ”, mas em hebraico, essa expressão nunca é usada como pronome de tratamento, nesse caso é usado adoni ou simpresmente adon para “senhor”. Isso ocorre no hebrai
co bíblico. Veja como hebraica Ana se dirigiu Eli em 1 Samuel 1.15, 26. A palavra nesta apassagem aqui é adoni, é usada da mesma forma no hebraico moderno, falado hoje em Israel. Os nomes Adonay e Yahweh são tão sagrados para os judeus que eles evitam pronunciálos na rua, no seu quotidiano. O segundo nem se quer nas sinagogas é pronunciado. Para o quotidiano ele usam ha*Shem,que significa “O Nom e” para designar a»Deus. A STV ensina que “Senhor” não é nome; devido ao cuidado que a entidade não deixar que o Senhor Jesus é tem tantopara o Adonay comotransparecer também o Yahweh do Velho Testamento. A STV alega que em 134 lugares no texto hebraico o nome Adonay não é autêntico. Diz que o nome que saiu do punho dos escritores sagrados foi o tetragrama he braico niü’ (YHVH). Isso ensina a STV com base num (5) Teo logia do Ve lho Testamen to, p.63
Os N om es d e Deus
103
pensamento de C.D. Ginsburg, emTheMassorah. Ginsburg supõe que os copistas hebreus tenham substituído o tetragrama hebraico pela palavra Adonay, e em cima dessa suposição a STV ediflca a sua doutrina. Com isso os seguidores de Russel revelam mais uma vez que “Com em p el a s m ãos d os out r os ”. Dizer que os escribas de Israel ousaram alterar uma palavra do Tanach (Bíblia hebraica dos judeus - o nosso Velho Testamento) é não crer na inviolabilidade da transmissão dos oráculos divinos que Deus confiou aos judeus (Rm 3.2), é rejeitar a autenticidade da Bíblia. Tal afirmação é um insulto à credibilidade dos piedosos judeus que preservaram os escritos sagrados com tanto cuidado e esmero mais que a própria vida. Portanto, esse absurdo ensinado pelos russelitas não procede. E além disso, o nome Adonay ocorre 315 vezes no Velho Testamento, e não simples mente 134 como ensina a STV. Não há explicação para o fato no apêndice da edição especial da TNM, p. 1502, onde trata do assunto. A septuaginta traduziu Adonay e Yahwehpela pala vra grega K upioc (Kyrios)que é “S E N H OR ”. O nome “SENHOR ” é um nome divino, dizer “Cé sa r éSen h or ” seria reconhecer a divindade de César, é por isto que os cristãos primitivos recusavam chamar César de Senhor. O apóstolo Paulo disse: “..e n i n gu é m p od e d i ze r qu e J esu s é o Sen h or , sen ão p el o Es pír i t o Sa n t o” (1 Co 12.3). Se esta expressão não reivindicasse a divindade de Cristo seria tão grande essa novidade que o apóstolo estava ensi nando, que só pelo Espírito Santo o homem poderia reconhecer o senhorio de Cristo? Se Cristo fosse um mero Senhor, como querem os servos de Russel, haveria neces sidade do Espírito Santo revelá-lo? Claro que não. Por tanto, o nome grego Kyriosé o correspondente aos nomes hebraicos Adonay e Yahweh no Novo Testamento grego srcinal, e é usado tanto para o Pai como para o Filho. A Idéia básica do nome Adonay é a da soberania de Deus, da suprema posição do Criador em todo o universo que criou. Eis algumas passagens bíblicas onde o texto
hebraicotraduzem aparece com a palavra Adonay, versões por “SENHOR” e a TNMque poras “JEOVÁ: nossas
104
- testemunhas
DE JEOVÁ”
Gênesis 18.3; Isaías 3.18; 6.1; Daniel 9.16, etc.
3.
n u m mii’ e mn* (YAHWEH E YAHWEH TSABAOTH) • SENHOR E SENHOR DOS EXÉRCITOS.
É o nome pessoal do Deus de Israel e é escrito pelas quatro consoantes YHVH, o tetragrama. A escrita hebrai ca foi usada durante todo o período da história do Velho Testamento sem as vogais. As vogais hebraicas nada mais são do que sinais dlacríticos que os rabinos criaram no século IX, e até hoje, estes sinais ajudam multo na leitura de qualquer texto hebraico ma s, quem já conhece a língua não precisa mais dessas vogais. O tetragrama tomou-se impronunciável pelos Ju deus desde o período intertestamentário, para evitar a vulgarização do nome e para que a forma não fosse tomada em vão. Eles pronunciavam Adonay toda vez que encontravam o tetragrama no texto sagrado, na leitura da sinagoga. Na Idade Média, os rabinos Inseriram no tetragrama nin’ que corresponde as quatro consoantes YHVH, as vogais da palavra Adonay (a primeira e a última letras dessa palavra são consoantes na língua hebraica).
Aq ui estão as 4 consoantes do nome de Deus em hebraico.
Aqui está a palavra SENHOR na língua hebraica, observe ambas. Não possuem vogais.
Os N om es d e De u s
10S
Porém, com a criação dos sinais massorétlcos na Idade Média, por volta do século IX AD, passaram a ser usadas com vogais. Daí então a palavra Adonay (Senhor), recebeu as vogais, ( __ - a); (- -o ) e ( - a).
Quanto ao nome de Deus (YHVH), ele não recebeu as vogais. Peimaneceu com as 4 letras consonantals. Os rabinos ao invés de pronunciarem o nome de Deus YHVH, pronunciavam por reverência a Palavra Adonay (Senhor) no lugar do tetragrama para não se esquecerem na leitura da Bíblia, de pronunciar a palavra Adonay no lugar de YHVH. Inseriram as vogais d e Adonay no tetragrama Sagrado, ficando assim:
Portanto a Palavra Yehovah foi uma Invenção dos rabinos na Idade Média, na verdade essa palavra é apenas uma fiisã o das vogais de Adonay (Senhor) nas consoantes de YHVY do nome de Deus.
106
“T E ST E M U N H A SD EJ E O V Á ”
Para lembrar na leitura que esse nome é impronunclável e dessa forma pronunciar Adonay, então, o tetragrama ficou assim: YcHOVAH. Só a partir de 1520 é que os reformadores difundiram o nome “J E OV Á” , como já vimos, é uma corruptela do artificio dos rabinos, e; portanto, não é um nome bíblico. O nome “J E OV Á” foi convencionado pelo homem. Se esse nome não é bíblico como pois ele aparece em nossas versões? Porque depois disso o nome “Jeová” passou a ser usado nas línguas modernas. Então é um erro em nossas versões? De maneira nenhuma. Isso porque sabemos que o nome que aparece em nossas versões é aquele que “J E OVÁ” o Deus Yahweh, da mesma forma que acontece identifica com o nome “SENHOR”. Portanto as acusações da STV contra as nossas versões são improcedentes, deletérias, provocativas e preconceituosas. Analisando à luz da Bíblia, o nome “SENHOR” está na Bíblia , ao passo que “J E OVÁ” não. Então, veja o leitor que o nome que é a coluna vertebral da STV nem sequer é bíblico. Já que os russelitas consideram um crime adotar em nossas ver sões o nome deveriam usar como é “SENHOR”, conservado ainda hoje nas versões católicas, mas não o Yahweh, fazem. O nome Yahwehvem do verbo hebraico n7n (hayah), que significa “ser ” “est a r ”, “ex i st i r ”, “t om a r se” e “acontecer”. Este verbo aparece ligado a esse nome em Êxodo 3.14: “E U S OU O QUE SO U”, que nos textos hebraicos encontramos: •t,íik ipn ípím(Ehyeh Asher Ehyeh), que está no imperfeito, e no binyan hiph'il, uma das sete construções do verbo hebraico, e temMuitos força causativa, por isso revela uma existência contínua. transliteram a letra “Y” do verbo Ehyeh pela letra “V”, que fica Ehveh, e na terceira pessoa do singular fica Yhveh, este verbo no tempo presente é Howeh. Como na poesia hebraica, usa-se com freqüência a forma reduzida Yah, (6): “Cantai (6) A forma reduzida de YAHWEH é YAH. Esta palavra aparece ligada ao verbo hebraico (HILEL), e significa “LOUVAR" que está no Pi*el, uma construção que Indica o Intensivo, que na 2®
fica: pessoa do plura l do Imperativo que significa e HALELU “LOUVEM queAJuntando JAH”; portanto ao YAH HALELUYAH, “LOUVEM AO SENHOR” ou ainda “"LOUVEM A YAHWEH".
Os Nom es d e Deus
107
a De u s, can t ai l ouvo r es a o se u nome; l ouvai a quele qu e v ai sob r e os céu s, p oi s o seu n om e éJ Á: exu l t ai d i a n t e d el e” (SI
68.4), justificando assim a presença da letra “A” no nome
Yahweh.
O significado desse verbo na passagem de Êxodo 3.14, é que Deus é aquele que tem existência própria, existe por si mesmo, é o imutável, aquele que causa todas as coisas, é auto existente, aquele que é, que era e o que há de vir, o eterno (Gn 21.33; SI 90.1-2; Ml 3.6), e até hoje os Judeus religiosos preferem chamar “O ETERNO ” em lugar do tetragrama. Aqui, Deus deu a Moisés o significa do do nome YAHWEH. A pronúncia exata desse tetragrama nos tempos do Velho Testamento ficou desconhecida durante séculos em virtude desse nome tomar-se impronunciável desde o período intertestamentário. Existe uma tradição de que os samaritanos pronunciavam o nome comoXábe.Como a letra “B” já no grego daqueles dias tinha o som de Y , como ainda hoje na Grécia, então Javé parece ser a pronúncia mais apropriada. Clemente de Alexandria escreveu esse tetragrama como Jeoue. Há, portanto, evidências históricas de que Yahweh ou Javé era a pronúncia primitiva, e a forma reduzida Yah, que Já vimos, corrobora essa realidade. Êxodo 3.14 é a única fonte bíblica que lança luz sobre a pronúncia correta do tetragrama. Assim as “testemunhas de Jeová” se reben tam quando fazem do nome “Jeová” a coluna vertebral do seu sistema doutrinário, uma vez que nem sequer existe este nome no texto hebraico do Velho Testamento e muito menos no Novo. a pa rereci a Abr Isa quOe, texto e a Ja de cô, Êxodo como o 6.3: Deu s“E Todeuopod os o, m a as ã po, el oa m eu nome , o S enh or , n ão l h esj u l pe r f ei t am ent e co nh ecido”, mostra que os patriarcas do Gênesis conheciam este
nome mas não sabiam a forma e o significado dele. Yahweh é um dos nomes de Deus, o nome do pacto com Israel. A partir dessa teofania, foi o nome especial e pecu liar dado durante a história dos filhos de Israel: “E Deu s d i sse ma i s a Moi sé s: Assi m di r ás a os Ji l h os d e I sr a el O
Se n h or De u s d e vosso s pai s, o Deu s d e Abra ão, o De u s d e
108
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ"
Isaqu e, e o D eu s d e Ja cô, m e en vi ou a vós; est e éo m eu n om e et er n a m en t e, e est e èm eu m em or i a l d e ger a ção em ger a ção ” (Ex 3.15).
Septuaginta traduziu o tetragrama pela palavra gregaA KÚ pio e (Kyrios) que quer dizer “SENHOR”, e por essa razão as nossas versões traduziram o tetragrama pelo nome “Senh of , que está perfeitamente dentro do contexto bíblico. O nome Yahweh não aparece uma vez sequer no Novo Testamento grego. Até mesmo nas ci tações do Velho Testamento os escritores neotestamentários usaram o nome KYRIOS. O apóstolo Paulo citou Isaías 1.9, onde aparece o nomeYahwe h Tsabaoth, em“testemunhas Romanos 9.29, ele condenam usou Kyrios Como Tsabaoth. as demas Jeová” todas as traduções existentes no mundo por que usam *Senhor ” no lu gar de “J eo vá”? Não há explicação convincente. Os servos de Russel usaram no Novo Testamento o nome “J e o v á” 237 vezes, ao passo que no Novo Testamento grego não aparece uma vez sequer, aparece sim o seu correspon dente grego Kyrios, que é “Senhor”. O propósito da TNM em sustentar o nome “J eo v á” ”, que porque o nome agrego nomeportuguesa, inglês “L or d iden Kyrios ou correspondem na olíngua “SENHOR”, tificam explicitamente o Pai com o Filho. E, usando o nome “J e o v á” para o Pai, e o vocábulo “Senhor” para o Filho, embora no texto grego a palavra seja a mesma tanto para o Pai como para o Filho, fica mais fácil para enganar o povo com a sua TNM. Eis a razão pela qual os russelitas insistem em afirmar que Deus tem apenas um nome e que esse nome é Jeová. A palavra “Senhor” que a TNM usou
com referência ao aSenhor é usada “Kyrios" Testamento grego, mesmaJesus palavra parano»Novo o Deus Pai, e não “JEOVÁ”. É imposição forçada da STV, é uma camisa-de-força, posta para moldar a Bíblia a sua dou trina.
5 A Sa nt í s s i m a Tri n da d e E s b o ço I. UMA DOUTRINA BÍBLICA II. A TRINDADE E AS “TESTEMUNHAS DE JEOVÁ” 1. Argumentaçãoda Trindade nascomunidades pagãs da antigüidade 2. A argumentação da palavra “trindade” não apare cer na Bíblia. 3. A argumentação da razão humana 4. A argumentação de a doutrina da Trindade não ser bíblica III. O CREDO DE ATANÁSIO 1. A doutrina arianista e a eternidade de Cristo 2. O Credo Niceno ou Atanasiano IV.A SANTÍSSIMA TRINDADE NAS SAGRADAS ESCRI TURAS 1. A Trindade é uma realidade bíblica 2. Comentário sobre 1 João 5.7 V.CADA UMA DAS TRÊS PESSOAS É CHAMADA DE DEUS VERDADEIRO VI. TRÊSATRIBUTOS PESSOAS METAFÍSICOS DE CADA UMA DESSA VII.ATRIBUTOS MORAIS DE CADA UMA DESSAS PES SOAS VIII.OBRAS REALIZADAS POR CADA UMA DESSAS TRÊS PESSOAS
109
A Santíssima Trindade “Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Pilho, e do Espírito Santo;" (Mt 28.10).
I.
UMA DOUTRINA BÍBLICA
As escrituras ensinam que existe um só Deus e que Deus é um só. Esta crença monoteísta manteve Israel num patamar muito elevado, em relação a outros povos e outras nações da antigüidade. Ela aparece bem defini da no Velho Testamento: “Ou ve , Isr ael, o Se n h or n osso D eu s éo ún i co Sen h or ” (Dt 6.4); "Ó Se n h or Deu s d e Is r ae l , qu e h a bit a s e n t r e os qu er u bi n s, tu m esmo, só tu é s Deu s d e t odos os r ei nos d a te r r a” (2 Rs 19.15);“Tu s ó é s Sen h or , t u f i z es t e o cé u , o cé u d os c é u s. ..” (Ne 9.6); “Para q u e sa i ba m qu e tu, a qu em só p er t en ce o n om e d e J eová, é so Al t íss i m o sobr e t oda a t er r a” (SI 83.18); “Po r q u e t u é s gr a n d e e o per a s m ar avi l h as; só tu és D eu s” (SI 86.10).
Mas este ensino da unicidade de Deus também é a vigamestra do Novo Testamento. A mesma passagem de Deuteronômio 6.4 foi citada por Jesus em Marcos 12.29, e no versículo 32 diz: “.. .e co m ve r d a d e d i sse st e qu e há u m só D eu s, e q u e n ão h áout r o a l é m d el e”. O apóstolo Paulo diz: 110
A San tíssim a Tr in da de
111
“Toda vi a pa r a n ós h á u m só D eu s ” (I Co 8.6); “Or a o m ed i a n ei r o n ão o èd e u m só, m a s Deu s éu m ” (G13.20); “Um só Deu s e P a i d e t odo s, o qu a l ésobr e todos , e p or tcontradiz odos e e m t od os mas " (Eftoma 4.6). explícito O Novo aquilo Testamento não o Velho, que dantes
estava implícito no Velho Testamento. A unidade de Deus não é absoluta, mas composta, de modo que o Velho Testamento revela a unidade na trindade, ao passo que o Novo revela a trindade na unidad e. A doutrina da Trinda de não neutraliza e nem contradiz a doutrina da Unidade e nem a doutrina da Unidade anula a Trindade. Assim ensina a Bíblia a doutrina da Trindade, e isto é matéria deste capítulo. Até aqui, vimos apenas a unicidade divina.
II. A TRINDADE B AS “TESTEMUNHAS DE JEOVÁ” A STV se apropria de quatro argumentos básicos para refutar a doutrina da Trindade, mas nenhum deles tem o apoio bíblico, e são facilmente destrutíveis, pois são inconsistentes e incoerentes. Vamos analisar, antes de tudo, cada um deles.
1.
Argumentaçãoda Trindadenas comunidadespagãs da antigüidade.
A STV justifica a sua recusa na crença do Deus Trino e Uno em virtude de certas comunidades pagãs cultua rem certas tríades ou trindades. Alegam que os egípcios, babilônicos, hindus e outros povos eram trinitarianistas. Essa declaração dos russelitas porventura prova que a Trindade não é bíblica? Claro que não. O fato de os pagãos terem a sua tríade não significa que os cristãos dos primeiros séculos copiaram deles. O zoroastrismo pregava a vinda de um Messias e nem por isso os hebreus copiaram de Zoroastro a sua esperança messiânica. As principais nações pagãs da antigüidade tinham a tra dição de um dilúvio, e a própria STV justifica o dilúvio bíblico com a citação dos pagãos, (1) mas nem por isso
(1) Boas Novas Para Torná-lo Feliz, p.83, STV, N.Y., EUA. 1977
112
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
ensinam os russelitas que o dilúvio teve a sua srcem no paganismo. A religião babilônica ensinava que Ninrode, (Marduque, deus principal dos caldeus) casou-se com Semíramis e que deste casamento nasceu Tamuz, tam bém chamado Adonis. Mas as gerações posteriores ensi navam que Semíramis era virgem e que permaneceu virgem mesmo depois do parto, mas nem por isso ensi nam os adeptos de Russel que a doutrina do nascimento virginal de Cristo teve a sua srcem no paganismo. Não há uma doutrina sequer que não tenha similaridade no paganismo; isto porque a verdade é uma só, todos vieram de um só Deus e de uma só religião. E com o aparecimen to e a expansão do paganismo, cada uma dessas comu nidades trouxeram consigo fragmentos da antiga religião monoteista, e, também por se tratar de uma teologia na tural, verdades naturais que o homem pela sua própria consciência tem conhecimento. Não que a Bíblia tenha selecionado o “melhor" deles, mas porque copiaram dos hebreus e foram adaptando as doutrinas conforme as suas comunidades. O fato de algumas destas comunida des terem suas tríades não prova que a Trindade seja uma doutrina pagã e. por outro lado, tríades é uma coisa e Tllndade é outra. O monoteísmo foi também ensinado no Egito, foi implantado pelo Faraó Amenotepe IV, também chamado Akenaton, o qual implantou o culto de Aton.
O Sinete da Tentação (Cortesia do Museu Britânico) (HALLEY, Henry H. Manual Bíblico. SP, Ed. Vida Nova. 1987 - pág. 67)
Inscrições babllônicas de "Adapa", o Adão da Bíblia, esse sinete denominado “sinete da Tentação", mostra a “Árvore da Vida". Ora, isso foi encontrado na comunidade antiga da Babilôn ia, portanto, no maior centro pagão da antigüidade. E, no entanto, a STV não ousa
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A San tíssim a Tr in d a de
dizer que a doutrina da tentação do Éden seja pagã, como fez com a doutrina da Trindade.
O Prisma Weld (Cortesia do Museu Ashmoleano, Oxford)
(HALLEY, Henry H. - Man ual Biblico, SP, Ed. Vida Nova, 1987 - pág. 49).
O Prism a Weld traz uma listagem de reis do períod o antldüuvlano, que vivera m milhares de anos. Contudo a ST V, não diz que a longevidade dos patriarcas teve a sua srcem no paganismo. A STV quer provar que as doutrinas vitais do cristianismo sejam pagãs, simplesmente porque existem doutrinas parecidas no paganismo e por qu e é que aqui não se utilizam do mesmos recursos? Isso prova a maldade e a impiedade da STV, uma estratégia para defender sua s doutrinas antl-bíblicas.
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“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ"
E, há até quem afirme que o monoteísmo de Moisés é uma cópia refinada de Akenoton. É claro que isso é uma aberração, pois a religião de Moisés veio do céu, e não do Egito, que aconteceu, que Amenotepe IV, um dos últimoso monarcas da 18aédinastia, ficou impressionado com o monoteísmo de Moisés durante as pragas e o êxodo do Egito, isto teve lugar por volta do décimo quinto século antes de Cristo. Então os egípcios copiaram o seu mono teísmo de Moisés, assim como muitas outras doutrinas. Portanto não é de se estranhar a existência de certas doutrinas parecidas com as doutrinas bíblicas no meio pagão. Assim, ficam desfeitos em pó os argumentos da Este artifício da de STV é umaaos forma enganar o povo, eSTV. mais uma tentativa provar seusdeadeptos que toda a “cristandade” é pagã, mas não lhes mostra o outro lado da moeda; não está sendo honesta em impor-lhes seus ensinos inventados.
2.
A argumentação da palavra “Trindade” não ap a recer na Bíblia
O fato da que palavra não exista aparecer na Bíblia não significa essa“Trindade” doutrina não e nem quer dizer que não seja Bíblica. O cometa Halley já existia muitos milhares de anos antes de receber este nome. A palavra “teocracia” não aparece na Bíblia, contudo as Escrituras ensinam que houve em Israel um governo teocrático. O vocábulo “onisciente" não está registrado na Bíblia nenhuma vez sequer, contudo, a Bíblia ensina que Deus é onisciente. “Tilndade" é uma palavra de caráter teológico foi dadaque a divindade no final do derrubar segundo século porque Tertuliano, já é o suficiente para a tese da STV, por que ela ensina que a Trindade foi aderida pela “cristandade" no século IV, e, no entanto, temos documentos do final do segundo século fazendo menção do Pai, do Filho, e do Espírito Santo como sendo a Trindade. Tertuliano escreveu em Con t r a Pr áx ea s 2 , um resu mo da doutrina da Trindade e apresentou pela primeira
vez essa nomenclatura: “Todos são de um, por unidade de
A San tíssim a Tr in d a de
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subs t ânci a, em bor a a i n d a es t eja ocul t o o m i st é rio d a di spensaç ão qu e distr i bui a u n i d a de n um a TRINDADE, colocan d o e m su a or d em os t r ês, Pai , Fil h o e Es pír i t o San t o; t r ês co nt u d o, ... n ão e m su bst ân ci a , m a s em f or m a , n ão em poder , m a s e m apa r ênci a, p oi s e l es são d e um a só su bs t ância e d e u m a só e ssên ci a e d e u m p od er só, j á éd e u m só Deu s qu e esse s gr a u s e f or m a s e a spe ct os s ão r eco n h eci d os co m o n om e d e Pai , Fil h o e Es pír i t o S an t o. ” (2) O fato
da nomenclatura vir depois do fechamento do Cânon Sagrado não quer dizer que ela não exista ou que essa doutrina não seja bíblica. Assim a argumentação de que se valem os russelitas é demolida e desfeita em pó.
3.
A argumentação da razão humana
A STV diz que a firmar que a Trindade é um mistério não satisfaz (3). Isso pode não satisfazer aos adeptos de Russel, mas é um ensino da Bíblia: “Ver da de i r am ent e tu é s o Deu s qu e t u ocul t as, o Deu s d e Isr a el o Sal va d or ”, na Versão Almeida Atualizada fica mais claro: “Tu é s De u s m i st er i oso ” (Is 45.15). A STV não pode crer nisso “p or qu e a f én ão éd e t od os” (2 Ts 3.2). As doutrinas bíblicas são reveladas e não concebidas pela razão huma na, Deus não é concebido através de um raciocínio lógico e nem por uma demonstração matemática, não é esse o método e nem o caminho para se chegar a Deus. O processo que Deus estabeleceu para o homem achá-lo é o caminho da fé (Hb 11.1-3). Assim a argumentação da razão não pode ser válida, existem inúmeros fatos na Bíblia que o ser humano não consegue entender e nem por isso deixam de existir ou de serem verdadeiros. A concepção virginal de Maria é um mistério profun do, disse o apóstolo Paulo: “Gr a n d e éo m i st é rio d a pie dad e, aqu el e qu e se ma ni fe st ou em car ne. .. ”,a Versão espanhola de Reina reza: “De u s se m an i fe st ou em ca r n e”
[2) WALKER, W. H istória da Ig reja Cristã, p.98. Vol I e II. Juerp e
[3) Aste. Seja DRio, eus 1980 Verdadeiro, p.80, STV, N.Y.,EUA. 1949
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-TESTEMUNHAS DE JEOVÁ"
(1 Tm 3.16). (4) E por que a STV não diztambém:“não satisfaz?’’ Deus é Senhor e Soberano e se revela ao homem por melo de sua palavra, e como ele quer e não como a STV pensa. Portanto, essa argumentação pobree tacanha dos russeli não Justifica sua posição em rela ção à doutrina da Ttas rinda de. 4.
A argumentação de a doutrina da Trindade não ser bíblica.
A STV ensina que a doutrina da Trindade não é bíblica. Mas a argumentação éfalsa, porque essa doutri na é claramente ensinada pela Bíblia.Só pode negar esta verdad e aquele que preferetrevas à luznão , queque é mo vidovê, pormas um preconceito exacerbado, cego; não que não quer ver. A Bíblia ensina:“Portanto ide, ensinai
todas as nações, batizandoas em nomedo PAI, e do FILHO, e do ESPÍRITOSANTO” (Mt 28.19). Esta declara
ção de Jesus, na fórmula batismal, tem como base o conceito da trlunidade de Deus. “Há um sô corpo e um sô
ESPÍRITO, como também fostes chamados em uma sô esperança da vossa vocação; um só SENHOR, uma sófé, um só bati smo;todos um sóeDEUS e PAI de o qual é sobre todos, e por em todos” (Eftodos, 4.4-6). Novamente
encontramos nessa passagem a fórmula triunitária, o Deus Pai, o Deus Filho e o Deus Espírito Santo, cada uma dessas três Pessoas desempenha um papel na igreja. O Espirito Santo ligado ao único corpo e também à única esperança denossa vocação. O Senhor, que nessa passa gem é o Filho, o Deus Filho, está intimamente ligado à única fé eao único batismo. E o Deus Pai, a base deatoda essa unidade, sendo ele mesmo o tríplice poder unlficador. O Deus filho está notexto distinto do Pai edo Espírito Santo. O Espirito Santo é o responsável pela unidade mística do corpo de Cristo, que é a igreja. As três pessoas estão presentes, atuando cada uma na sua esfera de (4) “Deus se manifestou” ou "aquele que se manifestou”, um simples traço nos manuscritos undals causouessa diferença, é a abreviatura de “Deus”, significa “aquele”
Ver nota de rodapé na p. 140.
A San tíssim a Tr ind ad e
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atuação num perfeito harmônico e numa perfeita unidade. "Ora há diversidade dedons, mas o ESPIRITOè o mesmo.
E há diversidade deministério, mas o SENHOR é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmoDEUS que opera tudo em todos” (1 Co 12.4-6). O texto acima ensina
uma unidade perfeita dos diversos dons, ministérios e operações, mas todos provenientes de uma só Fonte Deus. Mas o apóstolo mostra o aspecto triunitário, faz menção doSENHOR, que é o filho; do ESPÍRITO,que é o Espírito Santo; DEUS, e que é o Pai. A ordem inversa serve para mostrar a distinção dessas três Pessoas, quanto à sua forma; sua igualdade, quanto ao seu poder de operar emtudo e no culto da igreja. “A graça do Senhor
Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espirito Santo seja com vós todos” (2 Co 13.13). É a mais bela
bênção das epístolas paulinas, é chamada de “bênção apostólica”, mas poderia também ser chamadade “bên ção trinitariana”. A Trindade também se faz presente na bênção sacerdotal: “O SENHOR te abençoe e et guarde; o
SENHORJaça resplandecer o seu rosto sobre ti,e tenha misericórdia detLO SENHOR sobre ti levante o seu rosto, e
jicam te dê anopaz” céu:(Nm o Pai,6.24-26). a Palavra, “Porque e o Espirito três são Santo; os que e estes testi três são um” (1 Jo 5.7). Algumas versões nãotrazemesse versículo na sua íntegra, e, claro que a TNM também não traz essa expressão trin itária, aliás, não interessa à orga nização da STV, mas temos nesse mesmo capítulo um co mentário sobre 1 João 5.7, (IV, 2).
III
O CREDO DE ATANÁSIO
A STV critica sobremaneira o Credo de Atanásio, também chamado como Credo Niceno, em suas obras: A ve r d a d e qu e Cond u z à Vi d a Et er na , p. 22;Se ja De u s Verdadeiro, p.81; Cer t i f i cai vo s de Tod a s a s C oisas e Apegai vo s a o qu e For Exce l en t e , p.482-483;Ra ci ocín i os áBa se d a s Es cr i t u r a s, p. 397-398; e na brochura intitulada “De ve se Cr er n a Tr i n da de? , etc. Mas em nenhuma dessas obras a STV esclare o ocorrido, relata
parcialmente o Concilio de Nicéia. A STV nunca deu um
118
" T E S T E M U N H A SD EJ E O V Á ”
relato detalhado do Concilio de Nicéia, portanto as afir mações dessa entidade das“testemunhas deJeová”, são falsificadas. Na revista De ve se cr er n a Tr i n d a d e? (5), a STV reservou aspáginas 8 e 9 para explicar o Concilio de Ni céia, amcausa as essado astuta organDiz izaçã o fuConstantino ndada por Russe l, omite Concilio. que presidiu o Concilio, e que o imperador era de srcem pagã e leigo quanto aos assuntos teológicos. Mas a figura principal que deu srcem ao Concilio foi Ário, e esse nome não aparece uma vez sequer nos relatos da STV. Mas por que essa omissão? Porque a inov ação na igreja daquela época foi trazida por Ário. Ele inventou uma nova doutrina e muitos bispos pediram explicações com base nas Escri turas. As pôde explicações deoÁrio não eram ninguém resolver dilema, senãoconvincentes, nesse Concilioe convocado pelo imperador Constantino. 1.
A doutrina arianista e a eternidade de Cristo.
Foi por volta de 320 AD que Ário, de Alexandria, Egito, encontrou emProvérbios8.22, no texto da Septuaglnta, o seguinte:“O Senhor me criouno principio dos seus ”, e esta com iss o começo u a pr r queda JeTrin sus da era caminhos criatura, com pregação negava a ega doutrina
de. Veja o leitor que a Trindade eraensinada antes da ma nifestação do arlanlsmo e não a doutrina que nega a divindade e a eternidade de Cristo. Ocorreram acirrados debates com o bispo daquela cidade, e Ário, o expositorda nova doutrina,não viu o que diz o texto original hebraico , que diz: "O Senhor me possuiu...” e não: “OSenhor me criou...”.No hebraico é us ado o ver“comprar”, bo njj7 qanah , que que r dizer: ssui r”, do “adquiri”, e nunca “criar”. Foi“po um erro tradutor desse texto, em traduzir qanah pela palavra grega Ektisén, aoristo doverbo grego “criar”. Ora “criar” no hebraico é bará, e é muito diferente de “possuir”. Esse erro se perpetuou até o dia de hoje na Septuaginta. E ainda em nossos dias esse erro pode servisto em algumas (5) Deve-se crer na Trindade? STV, NY. EUA, 1989
A San tíss im a Trin da de
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Versões, que seguiram a Septuaginta, comoRevised a Sta nd ar d Ver sion e em português, aVer são Revi sa d a d a Tr a d u ção d e J oão Fe r r ei r a d e Al m ei d a d e Acor d o com os Me l h or es Te xt os em Heb r a i co e G r ego , também a Bibl ia na li nguage m d e Ho je . “Criar”, aqui em Provér-
blos 8.22, é uma tradução inadmissível e Ilegítima. Ário continuou insistindo na sua doutrina herética. O Imperador romano, Constantino, enviou mensa geiros com o propósito de uma conciliação, mas foi tudo em vão, até que convocou um concilio na cidade de Nicéia. O próprio imperador presidiu o Concilio de Nicéia, mas ele não era teólogo, e em cima disso a STV constrói o seu cast elo. Entretanto não ensi naipalm que ente asdec isõesio dode u trinári as partiram dos bispos, princ Euséb Cesaréia.Não diztambém que Atanásioera diácono e que secretariou o Concilio. Ora, Constantino presidiu o Concili por ser ele o chefe do império romano, pois naquela época a igreja estava se “casando” com o Estado, não que o imperador impusesse algo. Ê que todos viram que a doutrina arianista era uma inovação e que a crença da igreja cristã, desde a era dos apóstolos era contrária à doutrina deÁrio. “Os bispos sentiram tantoa indignidade
que Áriofizera pesar sobre o bendito Senhor, que tapavam os ouvidos enquanto ele explicava as suas doutrinas, e declaravam que quem expunha tai s doutrinas era sódigno de anátemcL Como repressão às heresias crescentes, fo i escrita a célebre confissão de fé, conhecida peloCredo Ni ce n o (at a n a si a n o), na qual está clara e inteiramente anunciada a doutrina das Sagrada s Escrituras com referências à divindadede Cristo” (6) Esse Concilio foi reali
zado na cidade de Nicéia, em 325 AD. Foi o primeiro concilio ecumênico da história, ecumênico porque se reuniram os bispos do Oriente e do Ocidente, o que revela ser a doutrina da Trindade uniforme em todo o mundo onde o cristianism o fora pregado. Já vimos que a palavra “trindade” foi aplicada no final do segundo século por Tertuliano, o que mostra ser essa doutrinaj á conhecida
(6) Rio KNIGHT, A. e ANGLIN, de Janeiro. 1984 E. H istória do Cristianismo, p. 55. CPAD,
120
“TEST EMUNHAS DE JE OVÁ”
pelas comunidades cristãs m uito tempo antes do apare cimento de Árlo e do Concilio de Nicéia. Portanto, todos os argumentos daSTV são facilmen te dem e revelam a stange ua frauao de Credo mediante o testemu nho daolíveis história, no que Niceno. 2.
O Credo Niceno ou Atanasiano O texto do Credo Niceno diz o seguinte:
“Adoramos um Deus em trindade,e trindade em unidade. Não confundimos as Pessoas,nem separamos a outra, e a do Espirito substância. Pois a pessoa Santo, outra. do PaiMas é uma, noPai,a no doFilho Filho e no Espirito Santo há uma divindade, glória igual e majestade coetema. Tal qual é o Pai, o mesmo são o Filho e o Espirito Santo. O Pai é incriado, o Filho incriado, o Espirito Santo incriado. O Pai é imensurável o Filho é imensurável o Espirito Santo é imensurável O Pai é etemo, o Filho é eterno, o Espírito Santo è etemo. E, não obstante, não há três eternos, mas um etemo. Daimensurávei mesmaforma nãoum há três (seres) incriados, nem três s, mas incriado e um imensurável Da mesma maneira o Pai è onipotente. No entanto, não há três seres onipotentes,mas sim, um Onipotente. Assim, o Pai ê Deus, o Filho é Deus, e o Espírito Santo é Deus. No entanto, não há trêsDeuses, mas um Deus. Assim o Pai ê Senhor, o Filho ê Senhor, e o Espirito Santo è Senhor. Todavia nãohá três Senhores, mas um Senhor. Assim como a veracidadecristã nos obriga a confessar cada Pessoaindividualmente como sendo Deus e Senhor, assimtambémjicamos privados de dizer que haja três Deuses ou Senhores. O Pai não fo i feito de coisa alguma nem criado, nem gerado. O Filho procede do Pai somente nãofoifeito, nem criado, mas gerado. O Espirito Santoprocede do Pai e do Filho, nãofoifeito, nem criado, nem gerado, mas procedente. Há, portanto, um Pai não três Pais; um Filho, não três Filhos; um Espirito Santo, não três Espíritos Santos. E
nestamenor. trindade não primeiro são nemcoetemas, último; maior nem Mas asexiste três Pessoas são
A San tíssim a Tr in d a de
121
Iguais entre st mesmas; de sorte que por meio de todas, como acimafo i dito, tanto a unidade na trindade como a trindade na unidade devem ser adoradas’’. (7) Alguém pode considerar este Credo como dlficil de entender e achar complicado a primeira vista, mas a verdade é que todas essas informações são extraídas da própria Bíblia. Por outro lado, esse Credo ajudou muito a compreensão dessa grandeverdade naqueles dias difí ceis. E bom salientar ainda, que a nossa fé está apoiada nas Escrituras,o Credo aqui apresentado nada mais é do que uma explicação de uma doutrina bíblic a combase na própria Bíblia. Portanto, a STV está contrariando a Palavra de Deuscom a doutrina que Russel inve ntou. Ela está enganando os seus servos e tapeando o povo com su a doutrina preconceituosa e anti-bíblica. IV. A SANTÍSSIMA TRINDADE NAS SAGRADAS ES
CRITURAS
A Trindade é a união de três pessoas, O Pai, o Filho e o Espírito Santo, em uma só Divindade, sendo iguais, eternos, da mesma substância, embora distintas, sendo Deus cada uma dessas Pessoas (Mt 28.19; 1 Co 12.4-6; 2 Co 13.13; Ef 4.4-6; 1 Jo 5.7). Já vimos que a palavra hebraicaElohim (Deus) que se encontra emGênesis 1.1 e em todas as milhares de ocorrênciaspor todo oVelho Testamento, é a forma plural de Eloah. Antes do rabinato estabelecer o plural de majestade,como j á vimos, o rabino Shimeon Ben Joachi, disse sobre esta palavra:“Observai o mistério da palavra Elohim; encerra três graus, três partes; cada uma destas
partes é distinta, e é umapor si mesma, e não obstante são inseparáveis uma da outra; estão unidas juntamente e formam um sô todo”. (8) O valor dessa declaração reside no fato de ser est e rabino o mais famoso de Israel,depois
(7) Pearlman Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, p.52.
(8) Lambert, C.H. Diccionario de Paralelos, Concordancias y An alogias Bíblicas, p.319.
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“T E S T E M U N H A SD EJ E O V Á ”
de Aldva, e por se tratar de uma autoridade deuma religião absolutamente monoteísta, que defende um monoteísmo absoluto, e sobretudo contrário aos apósto los e a toda a forma de cristianismo, além de ser do realidade século primeiro naturaldo sobre Cristianismo. a palavraElohim, O rabino deixando revela ouma preconceito de lado.
1.
A Trindade é uma realidade bíblica
O Credo Niceno inicia-se dizendo:Adoramos “ um Deus em trindade, e trindade em unidade’'.O Velho Testamento revela que avé J é trino e uno e o Novo Testa mento diz que ele é trino. 6.4; Na introdução deste capítulonos citamos: Deuteronômio 2 Reis 19.15; Neemias 9.6; Salmos 83.18; 86.10, textos do Velho Testa mento. Mas em todas essas passagens, a doutrina da Trindade permanece de pé, sem contradizer esse mono teísmo, porque a unidade divina é composta e não absoluta. Deuteronômio 6.4 diz que Javé é único. A pa lavra “único” no srcinal hebraico éf nN - echad (*) e porque está no construto T>n7 pois se esta unidade fosse absoluta, como querem os aadeptos Russel, palavra correta aqui seria - yachid, mesma de usada em a Gênesis 22.2, Toma * agora o teu Jttho, o teu único JUho, Isaque...”, para a unidade absoluta. Acontece queechad é uma unidade composta, é a triunidade de Deus. Esta doutrina não foi bem esclarecida nos tempos do Velho Testamentopara não confundiro povo comos deuses das religiõespoliteistas das naçõesvizinhas deIsrael, todavia ela está implícita no Velho Testamento. Ela só pôde s«r ensinada explicitamente com advento do daEspírito segunda Pessoa, o Senhor Jesus, e com a maonifestação Santo. Na criação do homemessa triunidadeestá presente:
“E disse Deus: Façamos o homemà nossa imagem, conforme à nossa semelhança...” (Gn 1.26). As três Pessoas da
Trindade estão presentes aq ui. O Filho, o qual criou todas *
Ch em hebraico se pronuncia com a letra “J" em espanhol
A San tíssim a Tr in da d e
123
as coisas e também o homem (Jo 1.1-3; Cl 1.16); da mesma forma o Espírito Santo (Jó 33.4; Sl 104.30), juntamente com o Pai (Pv 8.22-30). Em Gênesis 3.22, lemos:“En t ão d i sse o Senh or Deu s: Ei s qu e o h om em éco m o u m d e nó s, sa ben d o o be m e o m a L. . ” Ora porque um de nós, visto que Deus é um?
É porque está embutidanessa unidade a triunidade. Da mesma forma encontramos em Gênesis 11.7: “Ei a , d esça m os, e c onf u n d a m os al i a su a língua, p a r a qu e não e n t en d a u m a líng ua d o outr o”. Por qued esça m os e co n f un d a m os”
e não “Vou descer e confundir?” Se a Trindade não fosse uma realidade e uma verdade bíblica, como fazer com estas passagens? Dizer que Deus estava falando com os anjos, é dizer que os anjos são divinos. Fica, pois claro e patente estagrande verdade, rejeitá-la é rejeitara Bíblia. Outro ponto igualmente importante, é a visão do profeta Isaías, através da qual ele viu o Senhor (Is 6.1), mas esse mesmoJavé diz: “Aqu em en via r ei e qu em h ád e ir p or n ós?" (Is 6.8). E novamente a pluralidade na unidade divina está presente. O outro ponto que não podemos perder de vista é que o profeta inspirado diz que a terra está cheia de glória de Javé dos Exércitos, no entanto, o apóstolo João diz que esse Javé é Jesus (Jo 12.41). Sabemos que o Novo Testamento tomou explícito o que dantes estava implícito, revelou os mistérios ocultos desde a fundação do mundo (Mt 13.11; Ef 3.3-5, 9-10); assim, é claro que a doutrina da Trindade ficou clara e patente. ATrindade aparece logo em Mateus 3.15-17, no batismo deJesus, onde com clareza sevê as três Pessoas distintas, oo que a doutrina bispo Sabélio. tex to mostra Pai reprova falando desde o céu, odo Filho saindo das O águas e o Espírito Santo vindo sobre ele. 2.
Comentários sobre 1 João 5.7 Nos manuscritos Sinaítico (Séc IIIAD), Alexandrino e Vaticano - (séc. IV) e no Códex de Efraim (Séc. V), aparecem apenas:“Por qu e t r ês são o s q u e t est i f i ca m ’’, e por causa disso alguns consideram espúria a parte fi nal:
“o Pa i , a Pa l a vr a e o Es pi r i t o S an t o, e est es t r ês são u m ”.
124
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
Explicar esta omissão nesses manuscritos não é tarefa fácil. Os opositores da autenticidade desse versículo, como encontramos em nossas versões, justificam alegando a ausência deste complemento nos manuscritosj á citados. Mas não levam em conta que o texto aparece na sua íntegra nas edições clementinas da Vulgata latina, na Complutensiana grega, em Stephens, Beza, e Elzevir. É claro que estes são man uscritos dos séculosV à XI, mas também têm autoridade. Elzevir éTeox t u s R ece pt u s, texto srcinal da Versão Inglesa do Rei Tiago, Versão Espanhola de Casiodoro Reina, e também o texto que João Ferreira de Almeida usou para fazer a nossa tradu ção. Mencionamos aqui as três versões mais usadas no mundo das línguas inglesa, espanhola eportuguesa. Mas como o texto não interessa,a STV simplesmente omuti lou na TNM. Erasmo de Roterdã foi censurado no século XVI, quando lançou a segunda edição do Novo Testamento grego sem o referido versículo na íntegra. Ele rebateu a acusação dizendoque inseriria o texto numa nova edição se alguém lhe mostrasseo tal versículo pelo menos num manuscrito. Como resposta ao desafio, foi publicado o Códe x Bri t an ni cus , e então Erasmo o inseriu no seu texto na, 3a edição. O texto, como temos em nossas versões foi citadopor alguns pais da igreja, Vigilius deThapsus e há quem diga que Tertuliano e Cipriano também usara o m. Ele aparece também na confissão de fé de um grupo de cristãos do ano 484, e que pertence à história das perseguições dos vândalos Rejeitar na Áfric a autoridade a. dessa passagem é crer *que João deixou o texto semconcluir o raciocínio. Se erce p be que falta algo, o texto ficou incompleto. A pessoa que se diz cristã enão consegue crerna Bíblia no seu todo, está duvidando da integridade e da autenticidade dela. A doutrina da Trindade é uma verdade revelada em toda a Bíblia, e não meramente emum versículo. Portan to a acusação de que 1 Jo 5.7 como temos em nossas
Bíblias, seja um acréscimo para sustentar a doutrina da
A San tíssim a Trin da de
125
Trindade, como dizem os russelitas, é infame eimproce dente. Mesmo que não existisse esse versículo, a doutri na da Trindade continuaria da mesma forma; clara e patente em toda a Bíblia.
V.
CADA UMA DAS TRÊS PESSOAS É CHAMADA DE DEUS VERDADEIRO
1.Deus A Bíblia dizque só um é chamado Deus, (Dt 4.35, 39; Is 44.6, 8; 45.5, 21; 46.9); e no entanto diz que cada uma destas Pessoas é DEUS. O PAI £ DEUS O PILHO É DEUS
Jo 17.3 1; Co 8.4.6; Ef 4.6 Jo 1.1; Rm 9.5; Hb 1.8-9 comp. 46.7; 1 Jo 5.20 O ESPÍRITO SANTO Ê DEUS At 5.3-4; 7.51 comp. SI 78.18-19
2. Javé Escrituras Sagradas nosNeensinam que somente um éAschamado JAVÉ, (Dt 6.4; 9.6; SI 83.18; Is 45.5 6, 18), e no entanto nos ensinam que cada uma dessas Pessoas é JAVÉ. O PAI Ê JAVÉ 1 Sm 2.2; 1 Cr 17.20; Is 37.20 O FILHO É JAVE Is 40.3 comp. Mt 3.3; Jr 23.5-6 O ESPÍRITO SANTO £ JAVÉ Jz 15.14 comp. 16.20; Hb 3.7-9 comp. Ex 17.7; 2 Pd 1.21 comp Nm 12.6
3. Deus de Israel Segundo a Palavra de Deus,somente um é chamado Deus de Israel, (Dt 5.1,6-7) não obstante ensinaque cada Pessoa da Trindade é Deus de Israel.
126 O PAI É DEUS DE ISRAEL O FILHO É DEUS E DE
"TE STEMUNHAS DE JEOVÁ ” SI 72.18 Ez 44.2; Lc 1.16-17
ISRAEL O ESPÍRITO SANTO £ DEUS 2 Sm 23.2-3 DE ISRAEL
4. Senhor A Bíblia ensina que somente um é chamado SE NHOR, (Mc 12.29); e no entanto, dizque cada uma dessas Pessoas é SENHOR. O PAI £ SEN HOR O FILH O £ SENH OR O ESPÍRITO SANTO £ 8ENHOR
Ml 1.6; Mt 21.9; 22.37; Hb 4.13; Ap 11.15 At 10.36; Rm 10.12; 1 Co 12.3; Ef 4.5; F 1 2 .ll Is 6.8-10 Comp. At 28.25-27; 2 Co 3.16-17
5. Javé Deus A Bíblia nos ensina que somente um só é chamado JAVÉ DEUS, (2 Sm 7.22), e no entanto, ela mesma nos ensina que cada uma dessa três Pessoas é JAVÉ DEUS. Os 13.4 O PAI £ JAVÉ Ez 44.2 O FILH O £ JAVÉ DEUS O ESPÍRI TO SANTO £ JAVÉ At 7.51 comp. Rs 17.14 DEUS
*
VI. ATRIBUTOS METAFÍSICOS DE CADA UMA DES TAS TRÊS PESSOAS
1. Onipotente A Bíblia afirma que somente Deus é onipotente, (Dt
127
A San tíssim a Trin d a de
3.24; SI 89. 6-8; Is 43.12-13; Jr 10.6), e ela mesma ensina também que cada uma dessas Pessoas é Onipo tente. O PAI É ONIPOTENTE O FILHO Ê ONIPOTENTE O ESPÍRITO SANTO É ONIPOTENTE
2 Cr 20.6; Is 14.27; Ef 1.19 Mt 28.18; F1 3.21; Ap 1.8; 3.7 Zc 4.6; Lc 1.35; Rm 15.13,19
2. Etemo A Bíblia é clara em ensinar que somente Deus é etemo, (Is 40.28; 41.4; 43.10, 13; 44.6), e com essa mesma clareza ensina a Bíblia que cada uma destas Pessoas é ETERNA. O PAI É ETERNO O FILHO É ETERNO
SI 90.2; 93.2 Is 9.6; Mq 5.2 Jo 1.1; 8.58; 17.5, 24; Ap 1.17-18
O ESPÍRITO SANTO É ETERNO
Gn 1.2; Hb9.14
3. Onipresente As Santas Escrituras ensinam que somente Deus é Onipresente, (Jr 23.23-24), e no entanto revelam que cada uma dessas três Pessoas é Onipresente. O PAI É ONIPRES ENTE O FILHO É ONIPRESENTE O ESPÍRITO SANTO É ONIPRESENTE
4. Onisciente
Am 9.2-3; Hb 4.13 Mt 18.20; 28.20; Jo 3.13 SI 139.710; 1 Co 3.16; Jol4.17
A Bíblia que Mt somente onis ciente, (1 RsSagrada 8.39; Dnafirma 2.20-22; 24.36),Deus e noéentanto,
126
“TESTEMU NHAS DE JEO VÁ ”
encontramos nela que cada uma dessas Pessoas é onis ciente. O PAI É ONISCIENTE O FILHO É ONISCIENTE O ESPÍRITO SANTO É ONISCIENTE
SL 139.1-6; 1 Cr 28.9 29.17; SI 7.9; Is 43.12; 48.5-7; 42.9 Lc 11.49; Ap 22.6 Mt 9.3-4; Jo 2.24-25; 16.30; 21 .17C12.2-3; Lc 19.41-44; Jo6.64 ; 18.4 Ez 11.5; Rm 8.26-27; 1 Co 2.10-ll;Lc2.26; lTm4.1; lPdl.ll
5. Criador As Escrituras Sagradas afirmam que somente Deus é o Criador, (Is 44.24; 45.5-7, 18), mas mesmo assim ensinam elas que cada uma destas três Pessoas é o Criador. O PAI É CRIAD OR O PILHO Ê CRIADOR O ESPIRITO SANTO É CRIADOR
Ne 9.6; Jr 27.5; SI 146.6; At 14.15 Jo 1.1-3; Cl 1.16-18; Hb 1.2, 10 Jó 26.13; 33.4; SI 104.30
6. Vida A Bíblia diz que somente Deus é a fonte da vida, (Dt 32.39) e no entanto, ela afirma que cada uma dessas três Pessoas é a fonte da vida. _ O PAI É VIDA SI 36.9; At 17.25, 28 O FILHO É VIDA Jo 1.4; 11.25 O ESPÍRIT O SANTO É VI DA Rm 8.2; Jó 33.4
VII. ATRIBUTOS MORAIS DE CADA UMA DESSAS TRÊS PESSOAS
1. Bom
A Bíblia nos ensina que somente Deus é bom, Mt
129
A San tíssim a Tri nd a de
19.17; Mc 10.18; Lc 18.19), e no entanto, ela mesma afirma que cada uma dessas três Pessoas possuem o atributo da bondade. O PAI É BOM O PILHO Ê BOM O ESPÍRITO SANTO É BOM
SI 86.5; 108.4; Lc 6.35 2 Co 10.1; At 10.38 Ne 9.20; SI 143.10
2. Santo As Santas Escrituras dizem que somente Deus é santo, (1 Sm 2.2; Ex 15.11; Is 40.25;Ap 15.3,4), emesmo assi m buto elas ensinam que cada umadessa três Pessoastem o atri da santidade. O PAI Ê SANTO O FILHO É SANTO O ESPÍRITO SANTO É SANTO
Lv 19.2; 20.26; Is 6.3; Ap 4.8 Dn 9.24; At 3.14; Ap 15.4 Is 63.10; Rm 15.16; 1 Jo 2.20
A palavra de Deus é enfática emensinar que somente Deuscada é verdadeiro, 17.3) eé verdadeira. não obstante ela ensina que uma dessas(Jo Pessoas 3. Verdadeiro O PAI É VERDADEIRO O PILHO É VERDADEIRO O ESPÍRITO SANTO É VERDADEIRO
Dt 32.4; Jr 10.10 Jo 1.164; 14.6; 1 Jo 5.20 Jo 14.17; 15.26; 16.13; lJ o 5.6
4. Sábio As Sagradas Escrituras são claras noensino de que somenteDeus é sábio, (Rm 16.27; 1 Tm 1.17; Jd 25), no entretanto, ensinam que cada uma dessas Pessoas pos suem o atributo da sabedoria. O PAI É SÁBIO
Dn 2.20; Jr 32.19; Rm 11.33
130
“T E S T E M U N H A SD EJ E O V Á ”
O FILHO É SÁBIO O ESPÍRITO SANTO Ê SABIO
Lc 2.40. 47.52; 1 Co 1.24, 30 Cl 2.3 Is 11.2; Ef
1.17
VII. OBRAS REALIZADAS POR CADA UMA DESSAS TRÊS PESSOAS
1. Autor do Novo Nascimento Cada uma dessas três Pessoas é o “autor do novo nascimento”. O PAI O FILHO O ESPÍRITO SANTO
Jo 1.13 1 Jo 2.29 Jo 3.5-6
2. Ressucitou a Jesus Cada uma dessas Pessoas ressuscitou a Jesus O PAI O FILHO O ESPÍRITO SANTO 3.
At 2.24; 1 Co 6.14 Jo 2.19; 10.18 1 Pd 3.18
Habita nos fiéis Cada uma dessas pessoas habita nos fléls. _
O PAI O FILHO O ESPÍRITO SANTO
Jo 14.23; 1 Co 14.25; 2 Co 6.16; Ef 4.6; lJ o 2.5; 4.12-16 Jo 17.23; 2 Co 13.5; G1 2.20; Ef 3.17; lJ o 3.17, 24; Ap 3.20 Jo 14.17; Rm 8.11; 1 Co 3. 16; 6.19; 2 Tm 1.14; Tg 4.5
4. Dá a vida eterna Cada uma dessas três Pessoas dá a vida etema.
131
A San tíssim a Tr in da de
O PAI O PILHO O ESPÍRITO SANTO
1 Jo 5.11 Jo 10.28 G16.8
5. Deu poder aos apóstolos Cada uma dessas três Pessoas deu aos apóstolos poder para operar milagres. O PAI O FILHO O ESPIRIT O SANTO 6.
At 15.12; 19.11; Hb 2.4 At 4.10, 30; 16.18 At 2.2-4; 10.44-46; 19.6; Rm 15.19
Falou pelos profetas e apóstolos
»
Cada uma dessas trêsPessoas falou pelosprofetas e apóstolos. O PAI O FILHO
Jr 1.9; Lc 1.70; At 3.21 Lc 21.15; 2 Co 13.3; 1 Pd 1.11
O ESPÍRITO SANTO
2 Sm 23.2; Mt 10.20; Mc 13.11
7. Inspirou as Escrituras Cada uma dessas três Pessoas inspirou as Escritu ras e os profetas. O PAI O FILHO
Ex 4.12; 2 Tm 3.16; Hb 1.1 2 Co 13.3; Ef 4.11; 1 Pd 1.11; Ap
O ESPÍRITO SANTO
211.3 Sm 23.2; Mc 12.36; At 11.28; 2 Pd 1.21
8. Guiou o seu povo Cada uma dessas três Pessoas guiou o seu povo. O PAI
Dt 32.12; SI 23.2; 73.24; Is 48.17
O FILHO
Mt 16.24; Jo 10.4; 1 Pd 2.21
132
“TESTEMUNHAS DE JEO VÁ”
O ESPÍRITO SANTO
SI 143.10; Is 63.14; Rm 8.14; G1 5.18
9. Distribuiu os dons espirituais
Cada uma dessas três Pessoas distribui os dons espirituais. O PAI O PILHO O ESPÍRITO SANTO
1 Co 12.6; Hb 2.4 1 Co 12.5 Jo 14.26-27; 1 Co 12.8-11
10. Santifica os fiéis
Cada uma dessas três Pessoas santifica os fiéis. O PAI O FILHO
Jo 14.23; 1
O ESPÍRITO SANTO Jo 14.17; Rm 8.11; l C o S . i e ^ T t o 1.14; Tg 4.5
11. Deu missão aos profetas e apóstolos Cada uma dessas Pessoas dá missão aos profetas, envia os apóstolos e ministros. O PAI
Is 48.16; Jr 25.4; 1 Co 12.28; G11.1
O FILHO O ESPÍRITO SANTO
Mc 16.15; 2 Co 5.20; G1 1.1; Ef4.11 Is 48.16; At 13.2,4; 16.6-7; At 20.28
12. Ensina os fiéis
Cada uma dessas trés Pessoas ensina os fiéis. O PAI O PILHO
Is 48.17; 54.13; Jo 6.45 Lc 21.15; Jo 15.15; Ef4 .2 1;G l 1.12
O ESPÍRITO SANTO
Lc 12.12; Jo 14.26; 1 Co 2.13
6 O Sen ho r Je s us C ri sto e s b o ço
I. INTRODUÇÃO II. JESUS CRISTO HOMEM 1. Por que Jesus tornou-se homem? 2. Provas bíblicas da humanidade de Cristo III. JESUS CRISTO DEUS IV. TEXTOS BÍBLICOS SELECIONADOS PELOS RUSSELITAS PARA NEGAR A DIVINDADE DE CRISTO 1. Os russelitas dizem que Jesus não é Deus porque existem coisas que ele não sabe. 2. Segundo os russelitas, es J us disse ser inferior ao Pai; logo, não pode ser ele Deus. 3. visto Os russelitas argumen tam nunc a foer por alguém, o Filho foi;que logo,Deus ele não pode si Deus. 4. Como o Filho pode ser Deus visto que a Bíbl ia diz que Deus é a cabeça de Cristo? 5. O próprio Filho se submeter á ao Pai na eternid ade. 6. Dizem os russelitas que Jesus não pode ser Deus porque é chamado naBíblia de o “primogênito da criação de Deus”, e assim não é eterno, mas 7. criatura. Os russelitas dizem que Jesus não é Deus porque é criatura 8. Os russelitas dizem que Jesus não é Deus porque ele mesmo disse que ninguém é bom se não o Pai. 9. Os russelitas dizem que Jesus é distinto do Pai, logo, ele não pode ser Deus, V. OS ATRIBUTOS DADIVINDADE EM CRISTO
133
- testemunhas
134
DE JEOVÁ”
1. Jesus é etemo 2. Jesus é onipotente 3. Jesus é onipresente 4. Jesus é onisciente 5. Jesus Cristo é Javé dos Exércitos 6. Jesus Cristo é Javé 7. Jesus Cristo é adorado pelas suas criaturas VI.JESUS E O ARCANJO MIGUEL 1. Sobre Miguel e a palavra “arcanjo” 2. A voz de arcanjo 3. Miguel, o Príncipe dos judeus 4. Diferenças entre Jesus e Miguel VII.COMPARAÇÃO ENTRE JAVÉ DO VELHO TESTA MENTO E JESUS CRISTO DO NOVO TESTAMENTO VIII.
A RESSURREIÇÃO DE CRISTO
2. 1. A O significado ressurreiçãodaderessurreição Cristo e asde “testemunhas Cristo de Jeová" 3. A ressurreição corporal de Cristo à luz da Bíblia a. O corpo de Jesus não viu a corrupção b. Jesus se apresentou ressuscitado c. A ressurreição em espírito só existe na conver são do pecador 4. Te xtos selecio nadde os Cristo pela STVpara negar a ressur reição corporal a. “Mortificado, na verdade na carne mas vivificado pelo Espírito" (1 Pd 3.18). b. A carne e o sangue não podemherdar o reinode Deus (1 Co 15.50). c. “...Adão, foi feito alma vivente, o último em espírito vivificante" (1 Co 15.45).
O Senhor Jesus Cristo “No principio era o Verb o, e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus... E o verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimo s a su a glória, como a glória do Unigênit o do Pai, cheio de graç a e de v erda de." (1 Jo 1.1, 14).
I
INTRODUÇÃO *Estes, porém foram escritos para que creais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, epara que crendo, tenhais vida em seu nome* (Jo 20.31). O propósito do apóstoloinspirado aqui, ao escrever
este evang elho, éàhumanidade mostrar aos sque eus leito res que Jesus é o Cristo e pregar a fé nesta doutrina dá direito a vida eterna. O apóstolo João concluiu o seu escrito mostrandoque Jesus é aquele Messias que Deus havia prometido para a redenção da humanidade, é o Cristo anunciado pelos profetas eesperado pelopovo de Israel para sua redenção. O centro das Escrituras (Lc 24.22-26), a alegria dos homens, o Desejado de todasas
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
136
nações (Ag 2.7), a nossa glória e esperança. Essa é a mensagem da fé que pregamos: só Jesus pode dar a vida eterna que crêem no seu Mas os adeptos STV nãoaos pregam essa verdade . Anome. mensagem deles não éda cristocêntrica, Jesus não ocupa o primeiro lugar em suas vidas, é apenas, “o moço de recado”, apenas o instrumen to pelo qual Jeová salva a humanidade. Neste estudo veremos o que a Bíblia Sagrada diz sobre JESU S NAZA RENO REI DO S JUDEUS. II.
JESU S CRISTO HOMEM
“Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem" ( I Tm 2.5).
Jesus Cristo é oetemo everdadeiro Deus e ao mesmo tempo homem. Tomou-se homem para suprir a necessi dade da humanidade. O Termo EMANUEL que o próprio escritortraduziu por:“DEUS CONOSCO” (Mt 1.23); mostra que us esteáhabitou como hom emnós, e enetre os homens: “Eo Verbo se feDe z carne entre vimos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade’’
(Jo 1.14). Houve, nos primeiros séculos da história do cristia nismo, multas heresias, algumas das quaisj á vimos, que negavam que Jesus Cristo velo em carne. Apolinário ensinava que Jesus era só Deus e que não havia nada nele de humano.Da mesma forma os g nósticos, os quais ensinavam Jesus teve umcom corpo humandt mas um corpo doque cético, istonão é, um corpo o um fantasma. Tanto os apolinarianlstas como os gnósticos estavam sobremaneira errados. A Bíblia ensina tanto a divindade como a humanidade de Cristo.“E todo o espirito que confessa que Jesus não veio em carne não ê de Deus..."(1 Jo 4.3). No entantoo ensino da humanidade de Cristo não neutraliza a sua divindade, pois ele possui duas nature zas; a humana e a divina; o que está claramen te expresso
no seu nome EMANUEL, como j á vimos.
O Se n h or J es u s C risto
1.
137
Po r que Jesus tom ou-se homem?
Jesus foi revestido do corpo humano porque o peca do entrou por um homem e pelajustiça de Deus tinha que ser vencido por um homem. A Bíblia diz que o pecado entrou no mundo por Adão: “Pelo que, como por um
homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a mortepassou a todos os homens por isso que todos pecaram,... poisassim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato dejustiça veio a graça sobre todos os homens parajustificação de vida. Porque, como pecadores, pela desobediência assim pela de um obediência só homem,demuitos um muitos foram feitos serão feitos justos” (Rm 5.12, 17-18). Jesus se fez carne, se fez homemsujeito aopecado, embora nunca houvesse peca do, e venceu o pecado como homem, Porque “ o que era
impossível à lei, visto como estava enfermapela carne, Deus enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne” (Rm
8.3). A Bíblia mostra que todo o gênero humano está
conden ado, o(Sl homem está perdido debaix osão da maldi ção e do pecado, 14.2-3; Rm 3.23). eTodos devedores por isso ninguém pode pagar a dívida do outro, a Bíblia diz que somente Deus pode salvar, “Eu, eusou o Senhor, efora de mim não há Salvador. ” (Is 43.11). Então, esse mesmo DEUS tomou-se homem trazendo-nos o perdão de nossos pecados cumprindo ele mesmo a lei que promulgara (1 Tm 3.16; Cl 2.14). Quando Jesus estava na terra não apegou-se às prerrogativas da divindade para vencersemelhante o diabo, mas si mesmo, fazendo-se aos aniquilou-se homens, (F1a 2.5-8). Como homem tinha uma certa limitação pelo tempo e pelo espaço e portanto, submisso ao Pai. Eis a razão dele ter dito emJoão 14.28: “O Pai é maior do que eu”. 2.
Provas bíblicas da humanidade de Cristo Os evangelhos revelam atributos característicos do
ser humano em Jesus, como por exemplo:
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
138
a) Ele nasceu de uma mulher, embora gerado pela ação sobrenatural do Espirito Santo, contudo seu nascimento, ou seja, o parto, foi normal e comum como qualquer ser humano (Lc 2.6-7). b) Ele cresceu em estatura e em sabedoria (Lc 2.52). c) Ele sentiu sono, fome, sede e cansaço (Mt 8.24; Jo 19.28; 4.6). d) Ele sofreu, chorou, e sentiu angústia (Hb 13.12; Lc 19.41; Mt 26.37). e) Ele teve mãe humana, além de irmãos e irmãs (Mt 12.47; 13.55-56). f) Ele morreu, embora ressuscitasse ao terceiro dia, mas passou pelo ardor da morte (1 Co 15.3-4). g) Deu provas materiais, de ter corpo humano (1 Jo 1.1; Lc 24.39). h) Foi feito semelhante aos homens, mas sem pecado (Hb 2.17; 4.15). ^ Assim como é pecadonegar a humanidade de Cristo (1 Jo 4.2-3; 2 Jo 7), da mesma formaé pecadonegar a sua divindade, pois Jesus é tanto humanocomo divino. Como homem sentia as dores do ser humano;e como Deus hoje supre a necessidade da humanidade. III.
JESUS CRISTO DEUS
Antes de comentar sobre esta grande verdade à luz da Palavra de Deus, apresentamos uma listagem de passagens bíblicas onde deixa bem clara e explícita a doutrina da divindade de Cristo
"Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um JUho, e chamaloão pelo nome de EMANUEL, que traduzido é: DEUS CONOSCO” (Mt 1.23 comp. Is 7.14). “Porque um menino nos nasceu, umJUho se nos deu; e o principado está sobre seus ombros; e o seu nome será; Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz" (Is
O Se nh or J es u s Cris to
9.6). “Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro: e este será o seu nome, com que o nomearão: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA (JAVÉ TSIDKENU em hebraico) Jr 23.56). “No princípio era o verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisasforamfeitas por ele, e sem ele nada do quefoifeito sefez ” (Jo 1.13). “Por isso pois os Judeus ainda mais procuravam matálo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia queDeus era o seu próprio Pai,fazendose igual a Deus ” (Jo 5.18). “Para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra oFilho, não honra oPai que o enviou” (Jo 5.23). “Eu e o Pai somos um. Osjudeus pegaram então outra vez em pedras para o apedrejar, respondeulhes Jesus: Tenhovos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual destas obrasme apedrejais? Osjudeus responderam, dizendolhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia, porque sendo tu homem, tefazes Deus a ti mesmo”(Jo 10.3033). “Tomé respondeu, e disselhe: Senhor meu, e Deus meu! (Jo 20.28).
139
“Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo,
140
“TESTEMUNHAS DE JEO VÁ"
segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém’’ (Rm 9.5). estava reconciliando consigo mundo, não em lhesCristo imputando os seus “Istoé, oDeus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação’’ (2 Co 5.19). “Que, sendo emforma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus ” (Fl 2.6). “Para que os seus coraçõessejam consolados e estejam unidos em caridade, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus - Cristo” (Cl 2.2). “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade’’ (Cl 2.9). “E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, nosso Deus e Pai, que nos amou, e em graça nos deu uma etema consolação e boa esperança’’ (2 Ts 2.16). “E sem dúvida alguma grande é o mistério do piedade: Aquele que se manifestou em carne, fo i justificado em espirito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, e recebido acima na glória” * (1 Tm 3.16). 9
“Aguardando bendita e amanifestação da glóriaa de nossoesperança grande Deus e Salvador Jesus Cristo” CR 2.13 VersãoAtualizada). * Alguns manuscritos trazem ©C (forma reduzida de Théos e outros
trazem OCHós que significa “que” . A diferença reside no tracinho dentro da letra gre ga OC ; a dúvida é o tracinho foi acrescido ou omitido pelo copista? Como a lógica d iz que omitir é mais fácil do que acrescentar, assim, a tradução D ‘ eus se manifestou” é legítima,
como na Versã o Espanhola de C asiodoro Reina e outras.
O Se n h or J es u s Cris to
141
“Mas, do Filho diz: ÔDeus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos, cetro de eqüidade é o cetro de teu reino” (Hb 1.8 e Sl 45.6). “Simão o, servoalcançaram e apóstolo deJé Jesus Cristo, aos quePedr conosco igualmente preciosa pelajustiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo” (2 Pd 1.1). “E sabemosquejá o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro: e no que é verdadeiro est amos, isto é, em seuFílhoJesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 Jo 5.20). “Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juizo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negama Deus, únido Dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo” (Jd 4). “Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os as tribos damesmo terra seque amentarão l transpassaram; sobre ele.etodos Sim. Amém. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todopoderoso” (Ap 1.78). Um sistema religioso que diz crer na Bíblia e que a ensina e consegue manobrar e distorcer todos os textos acima mencionados só para negar a divindade de Cristo, merece o nosso o nosso Os prim eiros repúdio cristãos esabiam quedesprezo. o SenhorJesus era Deus, a igreja primitiva nos primeiros séculos do cristia nismo temerosos dasperseguições quesofriam deixavam sua marca para mostrar que ali havia uma comunidade cristã. O peixe era o símbolo do SenhorJesus. Na língua grega a palavra peixe é IX8YZ • Cada uma das letras desta palavra formam as seguintes:
“TESTEMUNHAS DE JEOVA”
142
que é Jesus
I"
para
Ir) oovç
X"
para
Xp
0"
Y"
para 9eóc para Yióe
que é Deus que é Filho
E"
para
que é Salvador
LOXOÇ que é Cristo
Ecott Í p
Em outras palavras, o peixei xo yz , é inooOc Xplotòc «ebc Ytòc euttíp (Iesous Chistós Théos Huiós Sotér), “JESUS CRISTO DEUS FILHO SALVADOR”. Ix duç
> o Se coloc armos as letras d e teremos o seguinte:
I
IX
IX©
\J/
f íà
A\
VI?
- Ic hth ys - Peixe
IX9YE
Êmform&>de símbolo, IXÔY
IX0YE
Se estas linhas se cruzarem no final resultará a “Cruz de Malta”.
A gravura abaixo foi encontrada no piso da avenida principal de Éfeso, e até hoje se encontralá datada do l fi século AD: a cruz de Malta dentro de um círculo e um peixe.
Gravura - Visitando Efeso, p.65
Her Hakki Mah uzdur - Turquia
O Se n h or J es u s C risto
143
Não é fácil negar a divindade de Cristo pela Bíblia com todas estas passagens. É mesmo obra de um espe cialista em falsificar doutrinas. IV. TEXTOS BÍBLICOS SELECIONADOS PELOS RUS-
SELIT T O. AS PARA NEGAR A DIVINDADE DE CRIS A STV fez uma seleção de passagens bíblicas para em cima delas provar que Jesus não é Deus, mas que é inferior ao Pai. E para obter êxito a entidade reescreveu a maior partedos textos que citamos onde provamos que Jesus é Deus, igual ao Pai. Os russelitas reescreveram na TNM mutilando-os e adaptando-os ao seu sistema dou trinário. 1. Os russelitas dizem que Jesus não é Deus porque existém coisas que ele não sabe. Esse argumento da STV é com base em Mateus m d a qu el e d i a e h or a n i n gu é m sa be, 24.36, que diz:Por " é n em os a n jos d o cé u, n em o Fil ho, m a s u n i cam en t e m eu
Paí* Os melhores manuscritos não constam a expressão : “nem o Filho”, mas não é por isso que vamosum deixar de acreditar na autenticidade do texto. Quando trecho não beneficia o pon to de vista da STV, ela simplesmente o arranca fora impiedosamente,como fez com 1 João 5.7. Mas não temos esse espírito, nós tememos a Deus e cremos na sua Palavra assim como ela é enão como eles querem que ela seja. Este versículo se encontra também em Marcos 13.32, e não quer dizer que Jesus não saiba o dia da sua vinda. Não sabia ali, pois estava como homem. Osencarnação russelitas se recusam a entender por ocasião da o Verbo se esvaziou a sique mesmo. Não da sua divindade mas das suas prerrogativas, esva ziou-se do seu poder e do seu conhecimento, é essa a mensagem do capítulo dois de Filipenses. Jesus renun ciou a essas prerrogativas para ser o perfeitohomemsem contudo deixar de ser Deus. Quando Jesus ressucitou ele não disse que não sabia o dia da sua vinda, antes o
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“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
contrário, disse:“Éme dado todo o poder no céu e na terra” (Mt 28.18). Quando os discípulos lheinterrogaram sobre a res tauração do reino de Israel, ele não disse que não sabia, mas disse: “Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (At 1.7). Jesus agora sabe o dia da sua vinda, pois ele retomou todas as suas prerrogativas divinas na sua glorificação (Fp 2.8-11). Então, o texto que a STV aprecia muito não sustenta a doutrina ensinada aos seus adep tos. 2.
Segundo os russelitas, Jesus disse ser inferior ao Pai, logo não pode ser ele Deus.
A STV ensina isso baseada em João 14.28, que diz: Ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós. Se me
amásseis, certamente exultarieis par ter dito: Vou para o PaU porque o Pai é maior do que eu”.Os arianistas se
apegaram com multa garra neste versículo para negar a divindade de Cristo, e hoje, as “testemunhas de Jeová" constróem um castelo em cima dele querendo assim provar pela Bíblia que Jesus é inferiorao Pai, e portanto, segundo eles, Jesus não pode ser Deus. A humanidade de Cristo, ou seja, esta subordinação ao Pai dirigida pelo Espirito Santo , foi uma condiçãopara o seu messiado, e isso não neutraliza a sua deidade. Jesus tomou-se homem, como j á vimos, e como homem submeteu-se ao Pai durante todo o tempo da sua vida terrena. Se a expressão“O Pai é maior do que eu”, proferidaapelo Cristo,como fosse um ensinoosbíblico que negasse suapróprio divindade, querem russelitas, seriamos obrigados, e também a própria STV, a aceitar Jesus como inferior até mesmo aos anjos, pois está escrito emHebreus 2.9:“Vemos, porém, coroado de glória
e de honra aquele Jesus queforaJeito um pouco menor do que os anjos, por causa dapaixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos”. Se a STV
admite que o Filho é inferior ao Pai por causa dessa
expressão de Jesus, logo é também compelida a ensinar
O Se nh or J es u s Cristo
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que Jesus é inferior aos anjos, pois o texto de Hebreus 2.9, acimamencionado, assim o expressa.No entanto, os russelitas ensinam ser o Filho superior aos anjos. Fica provado aquique o texto de João 14.28 não invalida a deidade do Filho. Trata-se de uma missão terrena na direção do Espírito Santo e na submissão espontânea que ele assumiu com o Pai. 3.
Os russelitas argumentam que Deus nunca foi ▼isto por alguém, o Filho foi, logo ele não pode ser Deus.
As “testemunhas deJeová”baseiam esse argumento em João 1.18, que diz: *
O Füho Unigêrüto, que Deus está no nunca seio fo ido visto Pai, poreste alguém. o fez conhecer”. Então, segundo os adeptos de Russel, Jesus
não pode ser Deus porque foi visto, e o texto aqui diz que Deus nunca foi visto por homem algum. Essa interpreta ção é forjada, soflsmada e sem qualquer base bíblica. Sabemos que ninguémjamais viu a Deus na sua essência e na sua glória, como disse o apóstolo Pau lo :"Aquele que
tem, ele sô, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a
Amé (1pode Tm 6.16). Noqual entanto quem honra nenhum epoder sempitemo. dos homens vium” nem ver; ao seja
Jesus viveu como homem e no meio dos homens,e desta forma Deus também foi visto, o mesmo Deus que disse a Moisés: “Não poderá ver a minhaface, porquanto homem nenhum verá a minhaface, e viverá” (Ex 33.20), foi visto pelo povo, “e viram o Deus de Israel..” (Ex 24.10), e da mesma forma Isaías, 6.1:“eu vi ao SENHOR assentado sobre um alto e sublime trono”. Portanto, os argumentos dos russelitas inconsistentes e desprovidos apoio bíblico. Negar a são doutrina da divindade de Cristo comde base em João 1.18 revela simplesmente que a STV fabricoua tal doutrina eque agoraestá procurando naBíblia alguns pontos que possam apoiá-la, por isso dão interpretações arbitrárias, que só as admitem aqueles que preferem trevas à luz.
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4.
“TESTEM UNHA S D E JEO VÁ ”
Como o Filho pode ser Deus visto que a Bíblia diz que Deus é a Cabeça de Cristo?
A STV se utilizadesse argumento dando uma falsa e inconsistente interpretação ao texto de 1 Coríntios 11.3, que diz: Mas “ quero que saibais que Cristo é a cabeça de
todo varão, e o varão a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de C ris to Este texto dizque o Pai dirigiu o Filho, e Cristo dirige ohomeme o homem a mulher.O que não quer dizer que o Filho não seja Deus,porque, se este versículo aqui negasse com isso a divindade de Cristo, seriamos obriga dos a admitir que a mulher seria menos humana do que o homem, o que seria uma aberração. Logo a interpreta ção que as “testemunhas eJeová" dão aqui é fraudulenta e está completamente fora da hermenêutica bíblica. 5.
O próprio Filho se sujeitará ao Pai na eternida de.
As “testemunhas de Jeová", aqui se baseiam num texto que à primeiravista parece prejudicar a divindade do Filho, o texto diz:“E, quando todos as coisas lhe
estiverem sujeitas,então também o mesmo FUho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos’ (1 Co 15.28). Para se entender
aqui que o texto nega a divindade de Cristoseriamos obri gados a rejeitar ou foijar interpretações absurdas para todos os textos da Bíblia que declaram explicita mente a divindade dé Cristo,e se isso for feito o Novo Testamento se toma uma confusão, portanto, não é isso que diz o texto aqui. Alguns interpretam“para que Deus seja tudo em todos”, o Deus Trino, e neste caso o Pai, o Filho e o Espírito Santo estariam embutidos na palavra “Deus". Outros acham que essa subordinação ao Pai foi uma condição para o messiado do Filho com o j á vimos , e que isso não significaque o filho tenhaoutra natureza. Éuma questão de posição e não de natureza,e isso não envolve
desigualdade; mulher é submis saque ao m , masAs nem por isso é ela amenos humana do oarido homem. duas
O Se nh or J es u s Cristo
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linhas de pensamentos aqui citadas se harmonizam. A sujeição não é a do Filho como Filho, mas como Filho encarnado e assim não envolve a desigualdade da essên cia e da natureza.E depois que a administração do reino for entregue ao Pai elo p Filho, para que “Deus(Deu s Tri no) se ja tu do e m t od os ”, isto é, o mesmo DeusElohim que no princípio criou os céus e a terra, será tudo em todos.
6.
Dizem os russelitasque Jesus não pode ser Deus porque é chamado naBíblia de o “primogênito da criação de Deus”, eassim não éeterno, mas cria tura.
qu ainterpre l èa i m ataçã ge mo errada Este depensam Colossenses ento está 1.15,bas que eado diz:nu “Oma d o D eu s i n vi sível o pr i m ogên i t o d e t od a a cr i a ção ”. O texto diz que Jesus é o primogênito de toda a criação e não o primogênito de Deus. A Bíblia ensina que o primogênito nem sempre significa ser o primeiro de uma série, como querem os adeptos de Russel. A palavra “primogênito” aparece como uma posição de destaque, como diz o Salmo 89.27: Ta “ m bém p or i ss o lh e d a r ei o lu gar d e pEsse r i m ogê n i t o; f ál o ei mais evad odizer do qu eo os rmais eis d a velho terr a ”. ou o primogênito não elquer
primeiro numa série, mais uma posição de destaque, uma preeminência,uma posição decertaprimazia,signi fica domínio. Isso pode ainda ser visto com relação à igreja, cujos membros são chamados de primogênitos, u n i ver sa l a sse m bl é ia e em Hebreus 12.23, que diz: “A
i gr eja d os pr i m ogên i t os, q u e est ão i n scr i t os n os céu s, e a De u s, o J u i z d e tod os ”. Agora, procure oleitor aqui dar o
sentido “primogênito” de o mais velho ou oo primeiro palavra e veja absurdo. de uma série à Sabemos que o povo deIsrael não foi o primeiro povo da terra. Antesmesmo de Abraão já existiamos sumérios, os acádios, os amorreus, nos dias de Abraão haviam os egípcios, os cananeus, os heteus, e muitos outros povos. No entanto, o povo de Israel é chamado de primogênito, em Êxodo 4.22:“En t ão d i r ás a Fa r a ó: A ssi m d i z o Se n h or: Isr a el ém eu fi l h o, m eu p r i m ogên i t o”. Efraim, filho, mais
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“TESTEMUNHAS DE JEO VÁ”
novo de José, e que nasceu no Egito, é chamado de primogênito, embora seja o mais novo, assim está escrito no profeta Jeremias 31.9:“...porque sou um pai para
Israel e EJraim é o meu primogênito".
A palavra “primogênito” no hebraico é bechor e no grego protótokos e traz consigo esses dois significados: os mais velhos de uma família ou mesmo do gado - o primeiro numa série; ou ainda o preeminente, aquele que tem primazia e domínio. Agora vamos analisar aqui em qual desses dois significados seencaixa a palavra “primogênito”em Colossenses 1.15, à luz do próprio texto. Vejamos o que dizem os quatro versículos que vêmlogo em seguida: “Porque
neleJoram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades: tudo fo i criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele ê a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha apreeminência"{Cl 1.16
18). O texto diz aqui que Jesus é criatura ou que ele é o Criador e o Preeminente sobre todas as suas criaturas? Só mesmo aqueles que estão aprisionados pelo precon ceito, como os russelitas, podem negar a eternidade de Cristo com base neste texto, porque a Bíblia não ensina em nenhum lugar ser Jesus uma criatura de Jeová Deus, antes o contrário, ensina que ele mesmo, isto é, Jesus Cristo, é Javé Deus, conforme Já vimos no capítulo que fala sobre a Santíssima Trindade. 7.
Os russelitas dizem que Jesus não é Deus pçrque é criatura.
A Bíblia diz que Jesus é Criador, portanto, essa tese que nega a eternidade de Cristo, defendida pelas “teste munhas de Jeová”, não é bíblica. A STV baseia essa •doutrina asquerosa em apenas dois versículosda Bíblia, °-iimj á vimos, que é Colossenses 1.15, e já sabemos que o texto não ensina essa aberração. E o outro é Apocalipse ‘ 3714, que diz: “E ao anjo da igreja que está em Laodicéia
O Se n h or J esu s Cristo
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escreve: Istodiz o Amém, a testemunhafie l e verdadeira, o principio da criação de Deus”. O texto aqui não diz que Jesus é criatura, mas“o principio da criação de Deus”. A palavra “princípio” aqui no srcinal grego é apxií arché
e significa “fonte”, “srcem”, vem de arch que significa “líder”, “chefe”,comopor exemplo: “arcanjo”,um líder dos anjos; “arcebispo”, um líder ou chefe dos bispos. Até a palavra “presidente” ou “governador” que encontramos no Novo Testamento no grego é archon. A expressão “principio da criaçãode Deus" revela ser Jesus a fonte e a srcem de tudo o que foi criado e que existe, isto é, ele criou tudo. Se a palavra “princípio”aqui significasse começo de existência como querem osrusse litas, eles seriam também obrigados a recusar que Deus seja etemo, pois Apocalipse 21.6-7 diz que Deus é o “princípio e o fim’”, mas não o fazem porque sabem que essa expressão significaque Deus não teve srcem e nem terá fim. Assim, também otexto aqui de Apocalipse 3.14, diz que Jesus não teve srcem, antes, ele mesmo é a srcem de todas as coisas. A STV não consegue ver esta realidade, quer impiedosamente rejeitar a divindade e a eternidade de Cristo. Não interessa a entidade saber o que o texto diz, o que lhe interessa é negar essa verdade. 8.
Os russelitas dizem que Jesus não é Deus porque ele mesmo disse que ninguém ébom se não o Pai.
Esta questão é resolvida facilmente quando pergun tamos a uma “testemunha deJeová”se Jesus era bom ou mal. É claro que Jesus era e ébom, é a Bíblia que ensina isso, (Mt 11.28-30; At 10.38; 2 Co 10.1). Mas por que Jesus disse ao mancebo de qualidade: “Por que me chamas bom?”Ora Jesus queria que o Pai fosse glorificado juntamente com ele, foi por isso que Jesus disse: “Ninguém é bom, se não um, que éDeus" (Lc 18.19). Esta declaração não desonra em nada a deidade de Cristo. E mesmo que o fizesse, a bondade de Cristo também seria desabonada, o que seria uma aberração.
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9.
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
Os russelitas dizem que Jesus é distinto do Pai, logo ele não pode ser Deus. Eles se baseiam em João 17.3, que diz: “Ea vida
eterna é esta, que te conheçam, a tt só, por únicoDeus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. Esta passa
gem é uma das mais extraordinárias da Bíblia e é simultaneamente um golpe fatal em todas as ramifica ções do gnosticismo. Mas os servos de Russel e todos os unitaristas que negam a divindade de Cristo, se utilizam freqüentemente dela na tentativa de provaresta suposta diferença de natu reza entre o Pai e o Filho. Raciocinam os russelitas: “há somente um Deus, há também Jesus Cristo, seu Filho”, e com isso defendem a sua doutrina. Ora, esta interpretação é artificial e revela um pre conceito contra Jesus e uma total ignorância das Escri turas, principalmente daquelas passagens que ensinam clara e explicitamente a divindade deJesus Cristo. Ecom essa interpretação da STV, seus adeptos ficam privados de entenderque, conhecer a Deus é o mesmo que conhe cer a Cristo. Jesus disse: “...quemme vê a mim vê o Pai” (Jo 14.9). Conhecer a Deus é o mesmo que conhecer a Cristo em virtude da unidade de natureza do Pai e do Filho. O Pai não é Filho e nem oFilho éPai, estas Pessoas são distintas e formam com o Espírito Santo a unidade composta da divindade. Crer no Filho como Messias de Israel e rejeitar a sua divindade, foi a doutrina ensinada pelos ebionitas e ainda hoje advogada pelo lslamlsmo. Maomé dizia que Jesus era o Cristo masque não deveria ser adorado, foi a maior infâmia e o maior pecado cometido por Maomé. Através disto têm levado milhões*ao inferno. Jesus declarou que sem fé nele está tudo perdi do: “...credes em Deus, crede também em mim" (Jo 14.1). Existem muitas religiões que crêem em Deus mas não crêem em Jesus de Nazaré. Crer em Deus e negar a divindade de Jesus é uma crença falsa. O texto de João 17.3 revela um conhecimento ético além de prático pois produz efeito prático na vida e nas ações do cristão, e é também umconhecimento místico. Seria algo inconcebí
velassociar a vida eterna a Deus e a uma criatura, se o
O Se nh or J es u s Cristo
151
Filho não fosse divino. O texto ensina o monoteísmo judaico-cristão sem prejudicar em nada a doutrina da Trindade e da Deidade do Filho. Esse mesmo Jesus, que nessa passagem é relegado pelos russelitas, é em 1 João 5.20, echamado de DeusEntão verdadeiro: se há “Este somente é o verdadeiro um Deus Deus a vida eterna”.
verdadeiro, e Jesus é chamado de verdadeiro Deus e a vida eterna, endubitavelmente o Filho é Deus. V.
OS ATRIB UTO S DA DIVINDADE EM CRISTO
Além de todos os textos que ensinam explicitamente que o Senhor Jesus é Deus, encontramos também na Bíblia todos osprincipais, atributos porque da divindade em Jesus. Aqui vamos citar os já vimos uma boa parte destes atributos no capítulo sobre a Trindade. 1.
Jesus é etern o
A expressão “Filho Unigêntto” que aparece com freqüência nos escritos joaninos significa ser Jesus o único gerado, “Unigêntto” vem de duas palavras gregas ja o v ó c monós, que significa e yeveá geneâ, que quer dizer “gerado”, do verbo“único”, genáo isto é, “gerar”. Os anjos em Jó 38.7, são chamados de filhos de Deus, então Deus não tem apenas um filho. Jesus é chamado de “Filho Unigêntto”no grego ji o vo yevée monogenés por ser ele o único que tomou-se homem: “Tu és meu Filho, eu hoje te gerei” (Sl 2.7; At 13.33; Hb 1.5; 5.5). Mas a STV resolveu inventar uma nova definição para a palavra “unigênito”: “primeiro criado diretamente por Jeová”. Essa
é uma significado definição arbitrária, próprio da palavra.aberrante e contrária ao A pré-existência de Cristo é etema, o profeta Miquéias, ao anunciar o nascimento do Messias na cidade de Belém de Judá, concluiu a mensagem dizendo: “...e
cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2). Isto revela que o Filho já existia
antes dos tempos dos séculos, antes de todas as coisas, que ele é etemo (Pv 8.22-27). O profeta Isaías anuncia o
i
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“TESTEMUNHAS D E JEOVÁ”
aparecimento do Messias, dando-lhe cinco nomes, a saber: “...e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz " (Is 9.6). Como o Filho que o texto sagrado nos dizpode aquiser que ele é criatura, o “Pai da visto Eternidade’’? Há outra passagem quecorrobora esta grande verd ade: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje e eternamente’’ (Hb 13.8). Ora, se Jesus é a primeira criatura de Jeová Deus, como querem as “testemunhas de Jeová”, o texto sagrado aqui em apreço, fica discrepante. Como pode ser o Filho “o mesmo ontem " visto que houve um tempo na história em que ele não existia? Se o Filho passou a existir a partir do dia em foida “criado", como pode serexistia, ele o mesmo ontem? Se que antes sua “criação" ele não podia ser ele o mesmo antes de existir? De maneira nenhuma. Em qualquer tempo da eternidade passada, “os tempos antes dos séculos " (Tt 1.2), naquele passado remotíssimo que a mente humana não pode alcançar, ele “era o Verbo”, era o mesmo, o mesmo de hoje e de sempre, pois ele é imutável. E além disso, lemos em João 1.3: “Todas
as coisas fora m feitas por ele, e sem ele nada d o quefot
O texto é claro e objetivo em mostrar quepelo não fe sefez”. háitonada nesse infinito universo que não seja criado Senhor Jesus. Ora, se é verdade que o Filho é criatura, então existe no universo uma criatura que não foi feita por ele, que seria ele mesmo criatura direta de Jeová, e assim, o que fazer com João 1.3, cujo texto diz que “Todas as coisas foram feitas por ele?” Não é absurda essa doutrina russelita que nega a eternidade do Filho? Essa aberração da STV consiste em transformar o Criadoraoem Deformou a verdade divina adaptando-a seucriatufa. sistema ignominioso e estranho às Escrituras Sagradas. 2.
Jesus é onip oten te
Os russelitas ensinam que Jesus é o Deus poderoso e não o Todo-poderoso, e com isso negam a doutrina monoteísta. Estão dizendo que crêem em dois deuses:
um Todo-poderoso, que seria o Pai, e um menor, apenas
O Se nh or J es u s Cristo
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Poderoso, que seria o Filho. Mas no profeta Isaias, encontramos o seguinte: “...antes de mim Deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá” (Is 43.10). Entâo, não há nenhum Deus além de Javé. Os demais deuses são falsos. Em 2 Coríntios é chama do de “deus porque é4.4, um Satanás deus falso, e a STV deste século”, coloca Jesus em pé de igualdade com esta falsa divinda de. Assim, segundo o ponto de vista dessa entidade, ela é obrigada a admitir a crença em duas divindades. Entretanto essa não foi a crença dos apóstolos e nem da igreja primitiva e nào há apoio para ela na Bíblia. A Bíblia diz que o Filho é onipotente, isto é, o Todopoderoso. Jesus disse: “É me dado todo o poder no céu e 28.18). Jesusnão temhá todo o poder noe céu e na na terra” terra, em (Mt outras palavras, nada no céu na terra
que Jesus não possa fazer, para ele não há impossível. O apóstolo Paulo diz: “Que manifestou em Cristo, ressusci-
tandoo dos mortos, e pondoo à direita nos céus. Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não sô neste século mas também no vindouro; e sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja” (Ef 1.20-22). O texto diz que Jesus está acima de todo o poder, o que vale dizer que ele é o Todo-poderoso.
“Eu sou o Alfa e o Omega, o principio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todopoderoso”
(Ap 1.8). ATNM, traz no lugar de “Senhor”, o nome Jeová, mas no texto srcinal grego encontramos o vocábulo Kyrios. A STV, mais uma vez utiliza os seus velhos truques e artifícios, pondo arbitrariamente aqui o nome “Jeová" simplesmente para tirar Cristo do texto. Todo o parágrafo deste capítulo primeiro de Apocalipse trata da revelação de Jesus Cristo. O versículo 7, diz: “Eis que vem
com as nuvens e todo o olho o verá, até os mesmos que o transpassaram; e todos as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém”. Quem é esse que vem com as
nuvens? De quem o texto está falando? Do Pai ou do Filho? Claro que é do Filho, logo toma-se absurdo uma mudança brusca de sujeito do versículo 7 para o 8. Então, o verso 8 está falando daquele mesmo que vem
154
"TESTEMUNHAS DE JEOVÁ'
com as nuvens, portanto não é uma referência ao Pai, mas ao Filho. Existem traduções que trazem “Senhor Deus”, porque assim encontramos em alguns dos melho res manuscritos, mas isso serve para reforçar a idéia contida noé otexto de que Jesusmais é o Senhor Todopoderoso, que encontramos adiante:Deus “não temas; Eu sou o primeiro e o último” (Ap 1.17), omesmo “principio e o fim ”, de Apocalipse 1.8. 3.
Jesus é onipresente.
A onipresença é o poder de estar em todos os lugares ao mesmo tempo. Jesus é ilimitado pelo tempo e pelo espaço. disse: "Porque onde estiverem dois ou reu(Mttrês 18.20), nidos emEle meu nome, a ies tou eu no meio deles” e mais: “Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (Mt 28.20). Essas duas passagens mostram que Jesus está presente em qual quer parte do globo terrestre porque ele é onipresente. O cumprimento das palavras de Jesus, nós encontramos na própria Bíblia: “E eles tendo partido, pregaram por
todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confir-
mando a palavra si naisem que se segu iramnoAm ém” (Mc 16.20), e hojecom nosos cultos, nossas vidas: traba
lho, na escola e no lar.
4.
Jesus 6 onisciente
A onisciência é outro atributo que só Deus possui, e no entanto, Jesus revelou esta onisciência durante o seu ministério, em João 1.47-48, quando disse que vtu Natanael da figueira. mar ohavia um peixe comdebaixo uma moeda e queSabia Pedroque ao no lançar anzol o pescaria e com o dinheiro pagaria o imposto, tanto por ele como por Cristo (Mt 17.27). Em João 2.24-25. está escrito que não havia necessidade de ninguém falar nada sobre o que há no inte rior do homem, porque Jesus já sabe de tudo. 1 Reis 8.39 diz que só Deus conhece o coração dos homens, então Jesus é não somente onisciente, como também é Deus. Ele sabia que a mulher samarltana já
O Se nh or J es u s Cri sto
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havia possuído cinco maridos e que o atual não era o seu marido (Jo 4.17-18). Encontramos em João 16.30; 21.17, que Jesus sabe tudo, e Colossenses 2.2-3, nos diz que em Cristo “estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência". Não há nada no universo que Jesus não saiba, tudo porque ele é onisciente e é Deus.
5.
Jesus Cristo é Javé dos Exércitos.
“Quem è este Rei da glória? O Senhor (Javé) dos Exércitos; ele é o Rei da Glória ” (SI 24.10). Este Salmo
transcende a um marco nacional, é um Salmo profético, e fala do retomo de Cristo à sua glória, na sua ascenção. É o cântico dos anjos e a festa de recepção do Filho de Deus, pois voltou vitorioso ao céu. O apóstolo Paulo diz:
“A qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu, porque se conhecessem, nunca crucificariam o Senhor da Glória" (1 Co 2.8). A expressão: “Levantai, ó portas as vossas cabeças; levantaivos ô entradas eternas, e entrará o rei da glória" (SI 24.7), diz respeito as portas do céu que se abriram para receber o Rei dos reis, e se cumpriu em At 1.9-11.0 profeta Isaías viu a glória de Deus e nesta visão viu os serafins que “clamavam uns para os outros,
dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos: Toda a terra está cheia da sua glória" (Is 6.3). Toda a terra
está cheia da glória de quem? O próprio texto diz que está cheia da glória do SENHOR DOS EXÉRCITOS, ou JAVÉ DOS EXÉRCITOS. No entanto, o Novo Testamento diz que esta glória é de Jesus. O apóstolo João citou essa passagem atribuindo essa glória como sendo de Jesus, Diz o texto: “Cegoulhe os olhos, endureceulhes o coração,
a Jlm de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure. Isaías disse isto quando v iuasu ag lóriaefaloud ele"{ Jo 12.40-41). O texto do versículo 40 é uma citação de Isaías 6.10, e o versículo 41 é de Isaías 6.3. Assim, a Bíblia ensina que Jesus é o Deus Javé dos Exércitos.
6.
Jesus Cristo é Javé
No discurso profético de Jeremias sobre a vinda do
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- T E S T E M U N H A SD EJ E O V Á "
Messias, o Renovo de Davi, ele apresenta este Messias como sendo chamado de Javé, nos seguintes termos: “Eis
que vem dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um renovojusto; e sendo rei, reinará e prosperará, e praticará oejuízo terra eNos Judá será salvo, Israele aJustiça habitará na seguro: esteseus serádias o seu nome com que nomearão: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA (JAVÉ TSIDKE NVJT(Jr 23.5-6).
Os profetas Isaías e Malaquias profetizaram que João Batista seria aquele que viria ante a face de JAVÉ, (Is 40.3; Ml 3.1). Estas palavras foram lembradas por Zacarias, a Bíblia nos diz que este, “f o i cheio do Espirito Santo'’ (Lc 1.67), e disse: “E tu, 6 menino, (João) serás
chamado doeAltíssimo, porque de ir ante a face do Senhor,profeta (JAVÉ), preparar os seus hás caminhos, para dar ao povo conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados’’ (Lc 1.76-77)., Quem é esse JAVÉ, do qu al João Batista foi o precursor? O próprio João diz que é Jesus:
“Vós mesmos me sois testemunhas de que disse: Eu não sou o Cristo, mas sou enviado adiante dele" (Jo 3.28). O
profeta Ezequiel chama o Messias de JAVÉ Deus de Israel: “E disseme o Senhor: Esta porta estará fechada,
não sedeabrirá; ninguém porque o Senhor (Ez Deus Israel entrou porentrará elcu porpor issoela, estaráfechada’’
44.2). Esta profecia começou a se cumprir quando Jesus entrou em Jerusalém. Montado num jumento, ele cami nhou no sentido do monte das Oliveiras ao centro da cidade, e passou pela porta oriental, (Ne 3.29), atualmen te, a porta Dourada, a única porta que dá acesso direto ao pátio do templo. Esta porta, que fica no lado oriental de Jerusalém, Foi lacrada no ano de 1542 por ordem do Sultão Suleiman II, o Magnífico, e permanece fechada até ao dia de hoje, “Esta porta estaráfechada, não se abrirá: ninguém entra-
rá por ela, porque o Senhor Deus de Israel entrou por ela: por isso estará fechada’’. Quem é este JAVÉ Deus de
Israel que entrou por esta porta? É Jesus, o profeta de Nazaré. Israel conquistou a parte oriental de Jerusalém na Guerra dos Seis Dias, e quando os soldados israelen ses foram abrir esta porta, o general do exército de Israel,
O Se nh or J es u s Cristo
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Moshé Dayan não permitiu alegando ser esta uma tarefa do Messias, na sua volta. Ainda hoje Israel espera o seu Messias. Os judeus romperam com os cristãos porque Paulo pregava a salvação pela fé, tanto a judeus com a gentios, porque ensinava não ser necessário guardar a lei e também pregava a divindade de Cristo. Mas as doutrinas de Paulo foram baseadas nas Escrituras hebraicas, e os Judeus não puderam ver isso. As “testemunhas de Jeo vá”, não conseguem ou não querem ver estas grandes verdades exaradas no livro de Deus. A divindade de Cristo é uma verdade revelada ao longo das páginas da Bíblia. Só nega essa doutrina quem nega a autoridade das Escrituras Sagradas ou por um processo de tapea ção, engodo e artíficids malignos, como faz a STV.
7.
Jesus Cristo é adorado pelas suas criaturas.
Jesus é adorado por todos os que estão no céu, na terra e debaixo da terra. (F1 2.10-11), e também pelas hostesasangelicais 1.6). Ele é mais sublime do que todas categorias(Hb mais elevadas de anjos (Ef 1.21). A Bíblia ensina que devemos adorar somente a Deus (Ap 19.10; 22.8-9), logo Jesus é Deus, pois a ele nós adora mos como todos os anjos o fazem (Ap 5.11-14; 7.9-17; 19.3-7; Mt 28.9; Jo 9.38). Os russelitas se negam a adorar a Jesus, e ensinam que é pecado tal adoração, mas já vimos que os céus e a terra adoram ao Senhor Jesus Cristo. Mas, um dia, as “testemunhas deAté Jeová" querendo ou não irão prostar-se diante de Jesus. os ímpios e incrédulos terão de fazêlo, porque está escrito: “Para que ao nome de Jesus se
dobre todo o joelho dos que estão nos céus, (arifos, arcanjos, serafins, querubins os salvos e remidos) e na terra, (os servos de Deus que ainda estiveram na terra naqueles dias) e debaixo da terra, (os ímpios, incrédulos, doutrina dores de mentiras, inclusive os embusteiros da STV e seus agentes vão se prostar diante Dele) e toda a língua
confesse que Jesus é o Senhor, para a qlória de Deus Pai’’ (F1 2.10-11).
158
VI.
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
JESUS CRISTO E O ARCANJO MIGUEL
A STV ensinaapoio que Jesus é odoutrina arcanjo Miguel, embora não se encontre para tal nas Escrituras Sagradas, contudo, essa entidade se apropria de três artifícios para justificar tal estupidez, a saber: o termo “arcanjo” só aparece no singular na Bíblia; em 1 Tessalo nicenses 4.16, a vinda de Cristo é precedida da “voz de arcanjo"; e finalmente Daniel 12.1, diz que Miguel lutará pelo povo de Deus, e com isso, a STV associa Miguel a Jesus como sendo a mesma pessoa. (1)
1.
Sobre Miguel e a palavra "arcanjo”
A Bíblia não ensina haver apenas um arcanjo. O fato do termo “arcanjo” aparecer apenas duas vezes na Bíblia, (1 Ts 4.16; Jd 9) não significa existir só um arcanjo no universo. O nome de Miguel é mencionado como arcanjo apenas em Judas 9, esta é a única passagem das Escrituras que mostra ser Miguel um arcanjo. O termo arcanjo significa “chefe" ou “líder”“líder” dos anjos. A expressão grega “chefe" ou “cabeça”, (ver arch significa IV, 7 deste capítulo), isto mostra que Miguel é um líder ou chefe de um agrupamento de anjos, então ele também é anjo. A palavra “Miguel” (Michael) significa no hebraico “Quem é semelhante a Deus”.Gabriel, embora não se encontre expressamente na Bíblia que ele seja arcanjo, contudo, as Escrituras Sagradas revelam a função dele como sendo a de um arcanjo. “E, respondendo o anjo,
disselhe: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, efià enviado aJazerte e darte estas alegres novas” (Lc 1.19).
A posição de satanás, antes de sua queda, também era a de arcanjo, pois dele está escrito: “Tu eras querubim ungido para proteger, e te esta beleci.. " (Ez 28.14). O que significa querubim ungido? O homem ungido de Deus, é um homem escolhido por Deus para uma tarefa especial, principalmente na liderança do povo de Deus. O queru-
(1) “Ajuda ao entendimento da Bíblia”, Vol III, pág. 1111-1112, STV, Cesário Lange, 1982.
O Se nh or J es u s Cris to
159
bim ungido, da mesma forma, era um querubim (uma categoria de anjo) ungido. Portanto, antes de sua queda, ele era responsável pela liderança de uma legião de querubins, então era também um arcanjo. Assim encon tramos na Bíblia três arcanjos, líderes dos anjos, dos principados e potestades dos céus. A tradição rabínica faz menção de sete arcanjos: Uriel, Rafael, Saracael, Miguel, Gabriel e Remiel. Quatro desses sete arcanjos aparecem no livro apócrifo de Enoque, do qual foi tirado o versículo 9 de Judas. Miguel é apresentado como cabeça dos demais seres celestes e também é aquele que tocará a trombeta anunciando a vinda do Messias. Rafael é também apresentado nesse livro como um dentre os sete. Gabriel é chamado expres samente de arcanjo. Outro arcanjo mencionado ali é Uriel. É claro que a nossa fé está apoiada inteiramente na Bíblia, não queremos apoiar nossas doutrinas nos livros apócrifos, mas queremos salientar que trata-se de uma tradição rabínica e digna de nossa confiança. A prova disso é que Judas usou duas passagens desse livro. (Jd 9,14). Embora Enoque não seja um livro inspirado, há nele expressões verdadeiras e delas Judas tirou alguma coisa. O que queremos salientar aqui é que é Infundada a idéia da existência de apenas um só arcanjo, tanto na Bíblia como na tradição judaica. Com isso fica clara a estupidez da STV em afirmar que por causa do nome arcanjo aparecer apenas no singular seja Jesus o arcanjo Miguel.
2.
A voz de arcanjo.
Argumenta a STV em relação a 1 Tessalonicenses 4.16: “Caso a designação “arcanjo * se apUc&sse, não a
Jesus Cristo, mas a outros anjos, então a referência a voz de arcanjo não seria apropriada. Nesse caso, estaria descrevendo uma voz de menor autoridade do que a do Filho de Deus” (2). Isso também não justifica a sua
(2) “A ju da ao Entendimento da Bíblia”, vol. III, p. 1111-1112, STV
160
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
Interpretação porque, com base nessa Unha de raciocí nio, toma-se absurdo também entender que os anjos que são inferiores ao Filho, anunciassem o nascimento de Jesus aos pastores de Belém (Lc 2.9-14). O ministério dos anjos em relação a Jesus é uma constante. Os anjos tiveram participação no anúncio do nascimento de João Batista (Mt 1.20; Lc 1.11-13, 1.26); anunciaram o nasci mento de Jesus, (Lc 2.9-14); assistiram a Jesus no deserto, (Mc 1.13) na agonia de Getsêmanl, (Lc 22.43), na sua ressurreição, (Mc 16.5; Mt 28. 2-3, 5); e na sua ascenção, (At 1.10-11). Causa-nos estranheza esse argu mento árido, pobre e Inconsistente de que um anjo precursor da vinda de Cristo venha a diminuir a pessoa do Filho de Deus. Os anjos estão associados à vinda de Cristo. É mais lógico admitir que um anjo soará a trombeta anunciando a vinda de Cristo, conforme a literatura judaica e até mesmo o livro de Enoque, como já vimos, do que admitir que o próprio Cristo venha a dar o alarme de seu retomo. A “voz de Arcanjo” significa que o arauto anunciará a vinda de Cristo, e não que o próprio Cristo será o seu arauto. 3.
Miguel, o Pr ínc ipe dos Judeus
Miguel aparece no profeta Daniel como um dos primeiros príncipes (Dn 10.13). Atuará como líder das hostes angelicais na luta contra os Inimigos de Israel (Dn 12.1), pelejará contra o Dragão e seus anjos, (Ap 12.7-8). Muitos eruditos identificam essa batalha de Daniel 12.1 com a Guerra dos Seis Dias por enxergarem nela uma operação sobrenatural. Não existe explicação para a » vitória esmagadora de Israel sobre os árabes, senão a mão de Deus, como nos tempos bíblicos. Quanto à bata lha de Apocalipse 12.7, é uma referência a queda de Lúclfer, o que reforça mais ainda a idéia de que o “querubim ungido" era no princípio um arcanjo. Quando houve a rebelião de Lúclfer, Miguel se opôs a ele e o expulsou juntamente com as suas hostes, sendo assim vitorioso. Miguel é aquele anjo que tem o alto-comando
dos exércitos de Deus. Há, também, quem afirme que
161
O Se nh or J es u s Cris to
essa batalha aconteceu logo após a ascenção de Cristo, depois “que o Filho varão fo i arrebatado para Deus”, é também uma interpretação válida, pois a Palavra de Deus é uma espada de dois gumes, (Hb 4.12). O que não se podeseja é admitir essasnão passagens, quedoutrina. o “Filho varão” Miguel,com a Bíblia ensina tal Jesus e Miguel são seres distintos e diferentes um do outro. 4. Diferenças entr e Jesus e Miguel a) Je su s é Criador, (Jo 1.3) b) Jes us é adorado por Miguel
Miguel é criatura, (C l 1.16 Miguel não pode ser adorado
(H su b 1. 22.8-9). c) Je s 6é);o Senho r dos Senhores, (Ap Migue léprínc ipe, (Dn 10.13). (Ap 17.14); Miguel é príncipe dos jud eus , d) Je su s é o Rei dos reis, (1 Tm 6.15); (Dn 12.1).
VII. COMPARAÇÃO ENTRE J AVÉ DO VELHO TE STA MENTO E JESUS CR ISTO DO NOVO TESTAMENTO A STV nega que Javé do Velho Testamento seja o Senhor Jesus Cristo do Novo Testamento tendo como justificativa quatro passagens das Escrituras Sagradas, (Mt 4.10; Jo 8.54; SI 110.1; F1 2.9-11) e mostrando em cada uma delas a distinção entre o Pai e o Filho. (3) Ser o Pai distinto do Filho não é novidade. Isto já foi visto quando falamos sobre a Trindade. O que queremos mos trar aqui é que Javé no Velho Testamento tem os mesmos nomes que Jesus no Novo Testamento. Quanto a distin ção, é claro que Pai é Pai e Filho é Filho. Pai não é Filho e nem Filho é Pai nem Espírito Santo é Filho e nem Pai. São três pessoas distintas numa Trindade; Trindade na Unidade e Unidade na Trindade. Analise o leitor as ju s tificativas da STV e veja agora o que dizem as Escrituras Sagradas. (3) Raciocínios & Base das Escrituras, p. 208-209, STV, Cesárlo
Lange, SP, 1985
162
“TESTEMUNHAS DE JEOV Á”
a) Javé é “EUSOU” (Ex3.13 Jesus é “EU SOU” (Jo 8.58). 14); b) Javé é a “ROCHA” (144.8);Jesus é a “ROCHA” (1 Co 10.4). c) Javé é o “SENHOR”, (Is Jesus é o “SENHOR" (F1 45.5-6); 2 . 1 1 ). d) Javé é a “PAZ”, (Jz 6.24); Jesus é a “NOSSA PAZ” (Hb 2.14). e) Javé é o “PASTOR", (SI Jesus é o “PASTOR”, (Hb 23.1) 13.20). f) Javé é a nossa “BAN Jesus é a nossa “BAN DEIRA" (Ex 17.15). DEIRA” (Jo 3.14). g) Javé é o "SENHOR DOS Jesus é o “SENHOR DOS SENHORES” (Dn 2.47) SENHORES” (1 Tm 6.15). h) Javé é o único “SALVA Jesus é o único “SALVA DOR” (Is 43.11). DOR”, (At 4.12). 1) Javé é o “SANTO”, (Lv Jesus é o “SANTO”, (At 4.27). 19.2) j) Javé é o “VERDADEIRO" Jesus é o “VERDADEIRO” (Ex 34.6) (Ap 3.7). 1) Javé é o “JUSTO”, (SI 7.9): Jesus é o "JUSTO” (At 3.15). m)Javé é a “VIDA” (Dt Jesus é a “VIDA” (Jo 14.6). 30.20); n) Javé é “SÁBIO” (Jr 32.19); Jesus é “SÁBIO” (1 o 1.24). o) Javé é “O PRIMEIRO E Jesus é “O PRIMEIRO E O ÚLTIMO” (Is 44.6); ÚLTIMO” (Ap 1.17). p) Ja vé é “PEDR A DE Jesus é “PEDRA DE TROPEÇO” (Is 8.13-15) TROPEÇO” (Rm 9.33). q) Javé foi “TRANSPAS- Jesus foi “TRANSPASSADO" SADO”, 12.10); r) Javé é o (Zc "PERDOADOR” (SI 103.3); s) Javé "VIRÁ COM OS SANTOS” (Zc 14.5).
(Jo 19.33.34). Jesus é o “PERDOADOR” (Mt 9.5-6). Jesus “VIRÁ COM OS SAN TOS” (1 Ts 3.13).
VIII. A RESSURREIÇÃ O DE CRISTO 1.
O sig nific ado da ressurreição de Cristo.
A ressurreição de Cristo não consiste apenas no fato
O Se n h or J es u s Cristo
16 3
dele tomar a viver, pois se assim fosse não haveria diferença daquelas ressurreições operadas no Velho Testamento, nem Jesus podia ser considerado como “as prtmlcias dos que dormem” (1 Co 15.20) e nem o“primogênito dentre os mortos * (Cl 1.18). A ressurreição de Cristo é a viga-mestra e o pilar do cristianismo. Ê um dos elementos básicos que distingue o cristianismo das gran des religiões. Jesus mandou que na pregação do evange lho fosse anunciada a sua morte e ressurreição, (Lc 24.44-47). O apóstolo Paulo diz que negar essa verdade é continuar no mesmo estado de pecado e miséria, e que o cristianismo não teria sentido. “E, se Cristo não ressus-
citou é vã a vossa fé , e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos" (1 Co 15.17-18). Essa ressurreição é a glorifi
cação e exaltação de Jesus (Rm 6.4; F13.20-21; Jo 7.39); a vitória esmagadora sobre satanás, o pecado, a morte e o inferno (1 Co 15.54-56; Ap 1.17-18). Ele ressuscitou para a justificação, pois, sem essa ressurreição não po deríamos ser justificados diante de Deus e assim estaríamos condenados (Rm 4.25). A ressurreição corporal de Jesus é um fato insofismável, foi o tema da pregação dos apóstolos e é a base da nossa salvação. 2.
A ressurreição de Cristo e as “testemunhas de JeováM
A STV nega terminantemente a ressurreição corporal de Jesus. Ensinam os russelitas que Jesus não ressusci tou e que Deus o materializou para enganar a Tomé que ipsis era Jesus litteris mesmo do texto que estava da STV:ali diante dele. Eis a citação
“Mas, visto quefo i possivel o apóstolo Tomé pôr sua mão no orifício no lado de Jesus, não mostra isso que Jesus fo i ressuscitado no mesmo corpo quefo i pregado na estaca? Não, pois Jesus simplesmente se materializou, ou assumiu um corpo carnal, como os anjos haviam fe ito no passado. A fim de convencer Tomé a
quem Ele era, Ele usouum corpo com marcas de
164
-TESTEMU NHAS DE JE OVÁ'*
ferimentos. Tinha a aparência, ou parecia ser plenamente um humano, capaz de comer e beber, como ha viam fetto os anjos que Abraão certa vez recepcionou”. (4) A STV diz que Jesus materializou-se e nâo admite a sua ressurreição. Então fazem parte do grupo que nega a ressurreição de Cristo Mt 28.8-15 e não tem qualquer vínculo e ou parte com as doutrinas cristãs pregadas pelos apóstolos e exaradas no Livro de Deus.
3.
A ressurreição corporal de Cristo & luz da Bíblia
O sistema Russel paraenegar a ressur reição corporalinventado de Cristo por é fraudulento desprovido de provas bíblicas, está baseado em explicações arbitrárias e subjetivas. A Bíblia prova o contrário da STV, vejamos o que ela nos diz: a) O corpo de Jesus não viu a corrupção Deus garantiu que o corpo do Senhor Jesus Cristo não veriaaaminha corrupção, é, nãoese deterioraria: ão deixarás a almaisto no hades nem permtttrás “n que o teu santo veja a corrupção " (Sl 16.10; At 2.24-30), logo, aquele corpo que foi crucificado não pôde ficar na sepul tura. b) Jesus se apresentou ressuscitado Jesus se apresentou aos seus discípulos dizencto ser ele mesmo um pés, corpo as minhas mãose enão os meus quematerializado: sou eu mesmo:“Vede apalpai
me e vede; pois um espirito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. E, dizendo isto, mostroulhe as mãos e os pés " (Lc 24.39-40). Aqui o texto diz que era Jesus
mesmo e não um outro corpo, e que essa ressurreição não foi em espírito, como querem os russelitas. Jesus disse (4) Poderá viver para sempre no paraiso n a terra, cap. 17 p. 144
145, STV. C. Lange, 1983
O Se nh o r J es u s Cri s to
165
que era ele mesmo que estava presente, em carne e osso, e que espírito não tem essas características materiais. Em Mateus 28.6, lemos que o túmulo de Jesus foi encontrado vazio, e onde pois, estava o corpo que fora crucificado? O próprio Jesus disse que a sua ressurrei ção seria corporal, “Jesus respondem e disselhe: Derribai
este templo, e em três dias o levaniaret Disseram pois os judeus: Em quarenta e seis anosfo i edifícado este templo, e tu o levantarás em três dias? Mas ele falava do TEMPLO DO SEU CORPO. Quando pois RESSUSCITOU DOS MORTOS, os seus discípulos lembraramse de que lhes dissera isto; e creram na Escritura, e na palavra que Jesus tinha dito • (Jo 2.19-22). c) A ressurreição em espirito só existe na con
versão do pecador
A ressurreição em espírito não existe em virtude de ser ele Imortal. Todas as vezes que a palavra ressurreição e seus derivados aparecem na Bíblia com relação a ressurreição de Cristo, tratam de uma ressurreição literal e corporal. A ressurreição no sentido espiritual só existe quando um pecador se arrepende dos seus pecados e recebe a Jesus Cristo em sua vida (Ef 2.5-6). Assim ficam desfeitas em pó as doutrinas heréticas das“testemunhas de Jeová".
4.
Textos selecionados pela STV para negar a res surreição corporal de Cristo.
A STV se vale de um dos seus velhos truques fazendo algumas citações bíblicas para justificar sua crença de que Jesus não ressuscitou. Vamos aqui considerar essas passagens e mostrar que elas não ensinam as aberrações inventadas por Russel. a) “M ortij ica d o, na verdade na carne, mas vivi
Jicad o pel o E sp írito" (1 Pd 3.18)
O texto grego permite a tradução “pelo Espírito", “em
166
“TESTEM UNH AS DE JEOVÁ**
espírito” ou “no espirito”. A primeira quer dizer que o
Espírito Santo ressuscitou a Jesus e se harmoniza com o contexto bíblico: “Declarado Filho de Deus em poder,
segundo o Espirito de santificação, pela ressurreição dos
(Rmembora 1.4). Asestando outras mortos, Jesustraduções Cristo Nosso Senhor”que, duas possíveis mostram Jesus Cristo morto na carne estando ele no túmulo, contudo, o seu espírito continuava vivo e desceu às partes mais baixas da terra e pregou aos espíritos em prisão (1 Pd 3.19; Ef 4.7-10). Portanto, nenhuma dessas possíveis traduções permite a interpretação dada pela STV, negando a ressurreição corporal de Cristo. b) A sangu e não podem herda r o Rei no decarne Deuse o(1 Co 15.50) Fazer desta passagem um recurso para negar a ressurreição de Cristo é uma estupidez e revela a fraudu lência da STV. Primeiro porque o texto fala da “carne e sangue”, e o corpo ressurreto é constituído de “carne e osso” (Lc 24.39), e não há indício na Bíblia que haja sangue no corpo que seja ressuscitado para a vida eterna. Em segundo lugar, o texto fala do corpo terrenoe natural, que sem a transformação não pode ver a glória de Deus e multo menos viver diante dele no céu. Logo no v. 51 o apóstolo esclarece que os vivos naquele dia serão trans formados, recebendo um corpo incorruptível. O apóstolo Paulo está falando da ressurreição dos mortos como sendo corporal, e para que ele se adapte à nova dimensão no céu, será necessária uma transformação. Esta dar-seá por ocasião da segunda vinda de Cristo. Agora, n#gar a ressurreição corporal de Cristo com base nessa passa gem bíblica é um absurdo incrível; só admite tal interpre tação os que estão privados de raciocínio, os que estão alienados de Deus e impossibilitados de compreenderem
“o evangelho da glória de Cristo, que ê a imagem de Deus ”
(2 Co 4.4).
O Se nh or J es u s Cristo
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c) "... Adão , f o i Jeit o em a lm a vive n t e: o últ im o Ad ão e m espi r it o v i vif i ca n t e" (1 Co 15.45). Este trecho está dizendo que o Senhor Jesus não res suscitou corporalmente? Claro foi que não. textovivente, diz que 0 primeiro, homem isto é Adão feito emOalma (ver Gn 2.7), e que o segundo Adão, o Senhor Jesus Cristo, não é simplesmente um corpo animado pela alma, mas sim, é aquele que veio para viviflcar, isto é, veio para dar vida. O primeiro Adão trouxe a morte a todos os filhos dos homens, mas o segundo, o Filho, trouxe a vida e a incorrupção (Rm 5.12, 17; 2 Tm 1.10). Esta passagem de 1 Coríntios 15.45, não arma sequer com uma sílaba a teoria repugnante dasà“testemunhas deJeová”. fica desfeita em pó, luz da gloriosa Palavra Portanto, de Deus, essa doutrina asquerosa inventada por Russel.
7 O E sp í r i t o S anto E sboço I. A ETMOLOGIA DA PALAVRA II. O ESPÍRITO SANTO E AS “TESTEMUNHAS DE JEOVÁ" 1. alguém Como pode serdele? o Espírito Santo uma pessoa e ser cheio 2. Personalizar não prova personalidade 3. O Espírito Santo não tem identificação pessoal III. A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO 1. As reações do Espírito Santo 2. Atributos da personalidade IV. A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO 1. A divindade provada 2. Os atributos da divindade no Espírito Santo V. SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO
169
O Espírito Santo ME, servindo eles ao Senhor, e Jejuando, disse o Espírit o S anto: Apartai-me a Ba ma bé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado’1(At 13.2).
I.
A ETMOLOGIA DA PALAV RA
O Espírito Santo é a terceira Pessoa da Trindade. Ele é eterno, onipotente, onisciente e onipresente, igual ao Pai e ao Filho - (Mt 28.19). A palavra hebraica para “espírito” é rm ruach e aparece 376 vezes no Velho Testamento. É traduzic^ 100 vezes como “Espírito de Deus”, “Espírito de Javé”, “teu Espírito” e “Espírito Santo”. As demais vezes aparece como o “Espírito do homem”, “vento”, “sopro” e “respi ração”. Por esta causa a STV nega a personalidade do Espírito Santo. A versão grega dos Setenta traduziu ruach pela palavra grega uve ú^a pneuma de mesmo significado, sendo que 49 vezes traduziu essa palavra hebraica pelo
170
O Es pirit o S an to
171
vocábulo grego anemo, que quer dizer “vento”. Visto que a palavra ruach não tem apenas um significado e por isso os adeptos de Russel se aproveitam para tradu zir n, n'7N n m veruach Elohim: “E o Espírito de Deus” (Gn 1.2), por “emais a palavra aforçde a ativa D eus”. Embora ruach tenha um de significado, isso não dá a
ninguém o direito a uma tradução ímpia, perversa e arbitrária, como está traduzido na TNM. Esta estratégia é uma camisa-de-força. A palavra grega pneuma usada amplamente no Novo Testamento para “espírito” é um substantivo neutro e aparece em João 16.13-14, precedido do pronome de monstrativo “aquele”, isto é, no masculinmo e não no neutro para concordar comacontece o substantivo, determi na a gramática grega. Isso com ocomo relativo “que” em João 15.26, e com o relativo “o qual" em Efésios 1.14. É claro que aparecem no Novo Testamento casos em que o demonstrativo e o relativo aparecem no neutro para mo dificar a palavra “espírito”. Esta anomalia observada no uso do demonstrativo masculino em lugar de neutro revela a personalidade do Espírito Santo. O Ruach de Deus aparece na obra da criação (Gn 1.2); como aquele que céus (Jó 26.13), e aquele queforam renova a face da terraorna (SI os 104.30). Atua naqueles que separados para o trabalho de Deus (Ex 31.3), e no que diz respeito a liderança (Jz 3.10). Ele inspirou os profetas (2 Pd 1.21), é o responsável pela regeneração do pecador (Jo 3.5-6; Tt 3.5), e predisse a vinda do Messias (1 Pd 1.10-11). II.
O ESPÍRITO SANTO E AS “TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
A STV nega a divindade e a personalidade do Espírito Santo. Ensinam os russelitas: “...O Espirito Santo ê a in-
visível força ativa do Deus Todopoderoso que move os seus servos parafazerem a sua vontade (1) Esta entida
de procura provar a sua doutrina não pela Bíblia, mas pelo artificio no manuseio dela.
(1) Seja Deus Verdadeiro, p.88. STV. N.Y. 1949
172
1.
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
Como pode ser o Espírito Santo uma pessoa a ser alguém cheio dele?
Este argumento é apresentado pelos adeptos de Russel e eles fazem a seguinte exposição: "João, o Bati
zador, disse que Jesus batizava com espirito santo, assim como João batizava em águas. Portanto, assim como água não é pessoa, tampouco o espirito santo é pessoa". (2)
Acrescentam mais ainda, com seus argumentos ardilosos, que a Bíblia fala de pessoas que foram “cheias do Espirito Santo’’, de pessoas que foram “ungidas pelo Espirito Santo". Então, questionam eles, como pode ser o Espírito Santo uma pessoa? Como pode uma pessoa ou um grupo de pessoas ser cheio de uma pessoa? Com essas conclu sões negam ser o Espírito Santo uma pessoa e simulta neamente a sua divindade. (3) Esta comparação entre o batismo no Espírito Santo e o batismo nas águas émuito pobre. É argumento incon sistente uma vez que o batismo nas águas representa uma Imersão nelas, significando a nova vida com Cristo (Rm 6.4-5), e o batismo no Espírito Santo significa ser alguém revestido dele. 1 Coríntios 10.2, diz que o povo de Israel foi batizado em Moisés, então a STV deveria também negar a personalidade de Moisés. Como pode um povo ser batizado em Moisés? Mas os russelitas parecem ignorar essa passagem bíblica. O fato de alguém estar cheio do Espírito Santo ou revestido dele não quer dizer que ele seja impessoal. Para estes mesmos argumentos da STV nós temos a resposta com outra pergunta: “Como po£e ser Jesus pessoa e serguardará alguém morada Disse Jesus: “Seuma alguém me ama, a minhadele? palavra e
meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada" (Jo 14.23). O apóstolo Paulo disse:“MeusfUhi nhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja form ado em vós” (G1 4.19). Como pode Jesus ser formado em alguém sendo ele uma pessoa? Paulo (2) Poderá Viver pa ra sempre no paraído na terra — Cap. 4, p. 40 41, STV. C. Lange, 1983;
(3) Raciocínios à Base das Escrituras, p. 143, STV, C. Longe, 1985.
O Es pir ito S an to
173
disse: “Cristo vive em mim” (G12.20). Como a STV explica este fenômeno? Negam também a porsonalidade do Se nhor Jesus Cristo por causa disso? Claro que não. E por que então negam a personalidade do Espírito Santo se utilizando do mesmo argumento? É porque a sua doutrina não teve srcem na Bíblia, é própria, fabricada por Russel e é sustentada hoje pelos seus adeptos. Então, aí está o artifício da STV. Usam dois pesos e duas medidas; não estão preocupados em ensinar a Bíblia, mas em impor doutrinas caprichosamente inventadas por Russel.
2.
Personalizar não prova personalidade.
Os russelitas citam Provérbios 1.20-23; Mateus 11.19; e Lucas 7.35, querendo provar que a sabedoria personi ficada não é uma pessoa. (4) A passagem, de Provérbios 1.20-23 trata da sabedoria personificada. É a sabedoria de Deus que é Jesus, é Jesus quem fala pelas ruas, vai às praças. Essa mesma sabedoria reaparece em Provérbios 8 e a própria STV ensina que é Jesus. Mateus 11.19 e Lucas 7.35, que tratam do mesmo assunto, falam dos filhos da sabedoria de Deus. O evangelho de Cristo reflete nos cristãos essa sabedoria, isto é, os filhos dessa sabedoria são os cristãos. É com isso que a STV quer invalidar a personalidade do Espírito Santo. Dizer que personalizar nem sempre garante a existência de personalidade, até certo ponto é verdadeiro. Mas fazer disso uma regra geral e um método para negar uma grande verdade bíblica é um truque maligno, é o mesmo que dizer: “O solo do
planeta Júpter é vermelho, portanto, todo solo vermelho é de Júpiter”. 3.
O Espírito Santo não tem identificação pessoal
A STV ensina que o Espírito Santo não tem identifi cação pessoal porque tal expressão ocorre 21 vezes no Novo Testamento sem o artigo. (5) Os trapaceiros da STV (4) Aid to Bible Und erstanding, p. 1543, STV, N. York, U.S.A. 1971
(5) Op. clt., p. 1543, STV. N. York, U.S.A, 1971
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“T E S T E M U N H A SD EJ E O V Á ”
ainda não aprenderam que o artigo grego aponta o objeto ou chama a atenção para ele, e que a sua ausência pode ser definido ou não. O nome de Jesus ocorre mais de 900 vezes no Novo Testamento e aparece cerca de 350 vezes sem o artigo e nem por isso Jesus deixa de ter identifi cação pessoal. Se a STV se preocupasse em ensinar a Bíblia assim como ela é, e a defender a sua doutrina sem preconceito, os seus “eruditos” teriam publicado nolugar onde diz que o artigo definido não aparece 21 vezes onde ocorre a expressão “Espírito Santo", que 73 vezes o Espírito Santo aparece com o artigo definido. Mas não o fazem, porque tal procedimento atrapalha a explanação da doutrina, e com isso provam a desonestidade da STV.
III. A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO A Bíblia revela o Espírito Santo como sendo uma pessoa, a terceira Pessoa da Trindade, pois ele é Deus, “...na sua própria imagem, como pelo Senhor, oE spírito” (2 Co 3.18 Alm. Atual.) O Espírito Santo possui intelecto, ele penetra todas as coisas (1Co 2.10-11), e é inteligente (Rm 8.27). tem emoção, sensibilidade (Ef 4.30; 15.30) a e tem Ele vontade (1 Co 12.11; At 16.6-11). Se o Rm intelecto, emoção e a vontade não puderem provar a personalidade do Espírito Santo, fica difícil saber o que a STV entende por personalidade, ou qual a definição que ela dá a este termo.
1. As reações do Espirito Santo »
Outra prova da personalidade do pelo Espírito Santo é que ele reage a certos atos praticados homem. a) Pedro obedeceu ao Espírito Santo (At 10.19,21). b) Ananias mentiu ao Espírito Santo (At 5.3). c) Estevão disse que os judeus sempre resistiram ao Espírito Santo (At 7.51). d) O apóstolo Paulo nos recomenda a não entristecer o Espírito Santo (Ef. 4.30).
e) Os fariseus blasfemaram contra o Espírito Santo (Mt
O E spír it o Sa n t o
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12.29-31). f) Os cristãos são batizados em seu nome (Mt 28.19).
2.
Atributos da personalidade
As “Testemunhas de Jeová” alegam que o fato de o Espírito Santo falar, ensinar, dar testemunhos, ouvir, etc não prova ter ele personalidade e justificam este ra ciocínio com meias verdades. Citam 1 João 5.8, “E três
são os que testificam na terra: o Espírito, e a água e o sangue...”. Então, argumenta a STV, a água e o sangue dão testemunhos, e nem por isso a água e o sangue têm
personalidade. Apresenta argumento desprovido de lógica e de este provas bíblicas,pobre, porqueoco nãoe sabem ou não querem separar as coisas. O texto aqui é uma reiteração do versículo 6. A água é o batismo e a unção de Jesus Cristo. O sangue, é o sangue expiador que ele derramou na cruz. Estes dois elementos são provas da obra que Jesus realizou, sendo também o Espírito Santo uma testemunha viva destas coisas tanto naquele tempo quanto agora. Querer pôr o Espírito Santo em péum de meio igualdade com a na água e com fazer disso para provar Bíblia queoosangue, EspíritoeSanto é impessoal é revelar ignorância, falta de capacidade para interpretar um texto, e uma cegueira exacerbada. Em nenhum lugar das Escrituras encontramos ser a água e o sangue pessoas e, não obstante, encontramos em toda a Bíblia as provas da personalidade do Espírito Santo pelos seus atributos pessoais. Alguém já viu a morte ter atributos pessoais? Ou será que o pecado tem também atributos pessoais? Claro que não, o fato do apóstolo Paulo dizer que “a morte reinou de Adão até Moisés” é usado pelos russelitas como um recurso para contraba lançar a personalidade do Espírito Santo. Diante de tudo isso podemos notar nitidamente os artifícios da STV para tapear o povo. Nem é necessário ser versado nas Escritu ras para perceber estes engodos. A heresia é tão gritante e os seus argumentos tão desprovidos de base bíblica, lógica e bom-senso que até mesmo as pessoas não
evangélicas e desligadas dos assuntos bíblicos se recu
“TESTEMUNHAS DB JEOVÁ”
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sam aceitá-la. Só aceitam uma explicação desta natureza aquelas pessoas que já são inclinadas ao erro, e que preferem trevas à luz. Eis alguns atributos pessoais no Espírito Santo: a) O Espírito Santo ensina (Jo 14.26). b) O Espírito Santo fala (Ap 2.7, 11, 17). c) O Espírito Santo guia (G1 5.18; Rm 8.14). d) O Espírito Santo clama (G1 4.6). e) O Espírito Santo convence (Jo 16.7-8). f) O Espírito Santo regenera (Jo 3.6; Tt 3.5). g) O Espírito Santo testifica (Jo 15.26; Rm 8.16). h) O Espírito Santo escolhe obreiros (At 13.2; 20.28). i) O Espírito Santo julga (At 15.28). j) O Espírito Santo advoga (Jo 14.16; At 5.32). 1) O Espírito Santo envia missionários (At 13.4). m)0 Espírito Santo convida (Ap 22.17). n) O Espírito Santo intercede (Rm 8.26) o) O Espírito Santo impede (At 16.6-7). p) O Espírito Santo se entristece (Ef 4.30). q) O Espírito Santo contende (Gn 6.3). Será que todos esses atributos pessoais encontrados no Espírito Santo ainda não convenceram os escritores da STV sobre a sua personalidade? O cego maior não é aquele que não vê, mas aquele que não quer ver. IV.
A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO
O Espírito é Deus e, como já vimos, é uma pessoa. Negar esta verdade é insultá-lo. É fazer agravo ao Espírito da graça (Hb 10.29), e tal pecado é imperdoável: “E,se
qualquer disser algumapalavra contra o Filho do homem, serlheá perdoado, mas, se alguémfalar contra o Espirito Santo, não lhe seráperdoado, nem neste século nem no futuro " (Mt 12.32). 1.
A divindade provada. O
Espírito é posto em pé de igualdade com o Pai
com o Filho, e tem também um nome, pois o Senhor Jesus
O Es pir ito S an to
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determinou que os seus discípulos batizassem “em nome do Pai, e do Filho, e do Espirito Santo” (Mt 28.19), o que seria um absurdo se não fosse o Espírito Santo uma pessoa. Jesus prometeu dar aos seus discípulos “outro 14.16). állos A palavra “outro”“outro” é aqui, no Consolador” srcinal grego (Jo ÓXXoq que significa mas
da mesma natureza, da mesma espécie e da mesma qualidade. Se o Espírito fosse uma força ativa e impes soal, como querem os seguidores de Russel, a palavra correta para “outro” seria éxepoc héteros e não állos. E também é bom não perder de vista a palavra “Consola dor” que no grego é uapaxAiiTOQ parákletos,que signifia “ajudador” alguém chamado para auxiliar, “advogado”, essa mesma“Meus palavra apareceestas em 1 coisas João 2.1, este significado, Jilhinhos, vos com escrevo,
para que não pequeis: e, se alguém pecar, temos um ADVOGADO (Parákletosno grego) para com o Pai, Jesus Cristo, ojusto”. Em outras palavras, Jesus dizia aos seus
discípulos que estava voltando para o Pal, mas que continuaria cuidando da igreja, pelo seu Espírito Santo, seu Parákleto, um como ele que saberia e teria o mesmo poder para preservar o seu povo.
Em Atos dos Apóstolos Espírito Santo éa chamado nominalmente de 5.3-4, Deus, oPedro perguntou Ananlas: “Porque encheu Satanás oteu coração, para que
mentisses ao ESPÍRITO SANTO, e retivessesparte do preço da herdade?Guardando a nãojicava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por queformaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a DEUS”.
Veja que Deus e o Espírito Santo aqui são uma mesma divindade, primeiro o apóstolo diz que Ananias mentiu ao Espirito Santo e depois o mesmo Espírito é chamado de Deus. O mesmo acontece em 2 Samuel 23.2-3: “OEspírito
do Senhorfalou por mim, e a sua palavra esteve emminha boca. Disse o Deus de Israel a Rocha de Israel a mim me falou”.A parte final de 2 Coríntios 3.18, nos diz:“...como pelo Espírito do Senhor”, mas a Versão Almeida Atuali zada, traduz assim: “...como pelo Senhor, o Espírito”,a expressão grega aqui, literalmente seria: “Senhor Espírito”
mais o texto permite 4 traduções, assim: a) O Senhor do
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“TESTEMUNHAS DE JEO VÁ"
Espírito; b) o Espírito do Senhor; c) o Espírito que é o Senhor; d) Senhor, o Espírito. Esta última é a mais aceitável porque o que o apóstolo quer mostrar é que o Espírito é o mas Senhor, embora oem apóstolo o separe de Cristo em pessoa o identifica natureza e divindade. O Senhor aqui é uma referência a Cristo. Porém a STV impôs arbitrariamente a palavra “JEOVÁ”, para traduzir o vocábulo grego Kúptoe , e com isso a TNM diz que o Espírito Santo é Jeová, o que veio contrariar os próprios princípios da entidade. O tiro saiu pela culatra, pois ficam obrigados a admitir que o Espírito Santo é Jeová, embora o negue nominalmente. Assim está expresso no próprio texto que eles fabricaram; caíram na sua própria armadilha.
2.
Os atributos da divindade no Espirito Santo
Vejamos agora os atributos da divindade que a Bíblia revela no Espírito Santo a) O Espírito Santo é onipotente (Zc 4.6; Rm 15.19). b) O Espírito Santo é onipresente (SI 139.7-10). c) O Espírito Santo é onisciente (1 Co 2.10-11). d) O Espírito Santo é etemo (Hb 9.14). e) O Espírito Santo é criador (Jó 26.13; 33.4; SI 104.30). f) O Espírito Santo gerou Jesus Cristo (Lc 1.35) g) O Espírito Santo é a verdade (1 Jo 5.6). h) O Espírito Santo é o Senhor da igreja (At 20.28). i) O Espírito Santo é chamado de Javé (Jz 15.14 comp. 16.20; Ex 17.7 comp. Hb 3.7-9; Nm 12.6 compT 2 Pd 1.21; Is 6.9 comp. At 28.25-26; Ez 8.1, 3). j) O Espírito Santo é aquele que dá a vida eterna (G1 6 .8). 1) O Espírito Santo é o guia do seu povo (Sl 143.10; Is 63.14; Rm 8.14; G1 5.18). m)0 Espírito Santo é o santiflcador dos fiéis (Rm 15.16; 1 Co 6.11; 1 Pd 1.2). n) O Espírito Santo é aquele que habita nos fiéis (Jo 14.17; Rm 8.11; 1 Co 3.16; 6.19; 2Tm 1.14; Tg 4.5.
o) O Espírito Santo é santo (Is 63.10; 1 Jo 3.20).
O Esp ír it o Sa n t o
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p) O Espírito Santo é fonte de poder e milagres (Mt 12.28; At 2.4; 1 Co 12.9-11). q) O Espirito Santo é o autor do novo nascimento (Jo 3.5-6; Tt 3.5). r) O Espírito Santo é o autor da vida espiritual (Ez 37.14; Rm 8.11-13). s) O Espírito Santo é o distribuidor dos dons espirituais (1 Co 12.8-11; Jo 14.26-27). t) O Espírito Santo é o conhecedor do coração do homem (Ez 11.5; Rm 8.26-27; 1 Co 12.10; At 5.3-9). u) O Espírito Santo é conhecedor do futuro (Lc 2.6; Jo 16.13; At 20.23; 1 Tm 4.1; 1 Pd 1.11). v) O Espírito Santo é salvador (Ef 1.13; 4.30; Tt 3.4-5). x) O Espírito Santo é sábio (Is 11.2; Jo 14.26; Ef 1.17). Deve ter sido uma tarefa árdua para os tapeadores da STV manobrar todas essas passagens bíblicas de uma maneira tal que conseguiram inculcar na mente dosseus adeptos uma doutrina tão irracional, tão asquerosa e repugnante, que dificilmente uma pessoa equilibrada admitiria. A divindade do Espírito Santo não nasceu no Concilio de Nicéia, não foi invenção humana, mas é uma verdade que está exarada no livro de Deus, e nele assim encontramos e assim cremos. V.
SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO
Os símbolos do Espírito Santo são um reflexo das suas múltiplas operações e de maneira nenhuma com prometem a sua personalidade e sua divindade. Em Lucas 3.13, o Espírito Santo é ilustrado como fogo, porque o fogo aquece, ilumina e se espalha purificando. Não que ele seja um fogo desprovido de personalidade, pois a Bíblia também chama o Deus Pai de “fogo consumidor'’ (Hb 12.29), sem contudo, comprometer a personali dade dele. Da mesma forma com referência à água, pois em João 7.37-38, o Espírito Santo é ilustrado como a água. Assim como a água é indispensável à vida física de qualquer ser vivo, da mesma maneira ela é indispensável à vida do crente. Ela refresca, refrigera e dá uma sen
180
“T E S T E M U N H A SD EJ E O V Á "
sação de tranqüilidade e bem-estar, e é isso que o Espírito Santo realiza na vida do crente. O vento em João 3.8, representa a ação sobrenatural do Espirito Santo. Do mesmo modo que é um ministério a ação do vento aos olhos humanos, um mistério a obra Espírito Santo. A épomba em João 1.23,regeneradora é o símbolo do da mansidão, brandura, simplicidade, pureza, amor, paz, longanimidade, etc. (Gl 4.22). A expressão “emforman em Lucas 3.22, revela que o Espírito Santo desceu sobre Jesus numa aparência ou na figura de uma pomba, e não que ele seja uma pomba. A palavra grega aqui éeidei e não morfé como aparece em Filipenses 2.6, onde revela a essência e a natureza da divindade de Cristo. A primeira palavra significa mera aparência, e a segunda, a sua própria naturezauma e essência.
8 A Al m a E sboço I. A CONSTITUIÇÃO DO HOMEM II. A ALMA NA BÍBLIA 1. A alma como pessoa em si mesma 2. A alma como sangue 3. A alma como expressão psíquica a. Sede do apetite físico b. Origem das emoções c. A alma está associada à vontade e à moral 4. A alma como vida 5. A alma como alma a. As almas dos mortos debaixo do altar de Deus b. homem? O que Paulo ensinou da alma após a morte do c. Os patriarcas foram totalmente extintos na sua morte? d. A esperança dos discípulos de Jesus e. O malfeitor da cruz está inconsciente? 6. Resumo. III.
O RICO E LÁZARO, LUCAS 16.19-31 1. AO incoerência “rico e Lázaro” conforme a STV 2. da STV a. O novo significado da palavra hades b. O texto é uma parábola? c. Uma insinuação deturpada d. A suposta distância entre o céu e o hades e. A gota d’água f. Resumindo a interpretação da STV
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“TESTE MUNHAS D E JEOVÁ ”
3. O que “o rico e Lázaro” pode nos ensinar? IV. TEXTOS SELECIONADOS PELA STV PARA CON TRABALANÇAR ESTA VERDADE 1. A alma no livro de Eclesiastes 2. A ressurreição de Lázaro vista pelos russelitas
0 A ALMA
0
“E nâo temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes a quele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo" (Mt 10.28).
I. A CONSTITUIÇÃO DO HOMEM A alma é uma substância incorpórea e invisível do homem. Inseparável do espírito, embora distinto dele, formada por Deus dentro do homem, imortal e consciente mesmo fora do corpo. Ela é a sede das emoções, desejos e paixões cuja comunicação com o mundo exterior é manifesta através do corpo. É a partir dela que o homem sente, goza e sofre tudo atravése,dos É algo inerente ao ser humano é oórgãos centrosensoriais. de sua vida afetiva, volitiva e moral. É ela que presta conta a Deus dos atos humanos. Há teólogos e estudiosos que afirmam ser o homem dicótomo, isto é, sua natureza é constituída de duas partes: corpo e alma, sendo alma e espírito uma mesma coisa. Mas a Bíblia mostra claramente que o homem é
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184
“TESTEMUNHAS DE JEO VÁ”
tricótomo e essa tricotomia está revelada em várias passagens das Escrituras, dentre elas Hebreus 4.12:
“Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, e maispenetran-
te do que guma de gumes, atée áé divisão daespada alma eal do espiri to, dois e das juntaseepenetra medulas, aptapara discerniros pensamentos e intenções do coração”.
Aqui encontramos os três elementos: alma, espírito e as juntas e medulas que representam o corpo, então o homem não pode ser dicótomo. Estes três elementos aparecem, também distintivamente em 1 Tessalonicen ses 5.23: “E o mesmo Deus de paz vos santifique emtudo;
e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente
conservados irrepreensí eis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. Corpo, valma e espírito aparecem aqui como elementos distintos. A palavra hebraica para “alma” é P9J nepleshe aparece 754 vezes no Velho Testamento, e na língua grega a palavra é «jjuxií psyché e aparece mais 100 vezes no Novo testamento grego.
II. A ALM A NA BÍBLIA Tanto no hebraico como no grego a palavra “alma” tem um significado vasto e abrangente, ela diz respeito ao princípio da vida, dos animais e dos aspectos espirituais e psíquicos, de modo que não é honesto estabelecer uma definição rígida e dogmática da palavra “alma” como faz a STV. Vejamos os vários aspectos desses vocábulos na Bíblia.
1. A alma como pessoa em si mesma
*
Em Gênesis 2.7, lemos: “E formou o Senhor Deus o
homem do pó da terra, e soprou em seus narizes ofôlego da vida; e o homem fo i feito alma vivente”. A expressão “alma vivente”aqui significa ser o homem possuidor de
vida, como são os animais, que de igual modo são chamados de “almas viventes”em Gênesis 1.20, 24, 30. Não é por isso correto dizer que o homem e o animal são
uma mesma coisa, diferindo apenas no fato de ser o
A Al m a
185
homem racional, como ensinam os adeptos de Russel. O fato de o homem e os animais serem chamados de “almas viventes” é simplesmente porque ambas as espécies têm vida. Assim “como nem toda carne é uma mesma carne,
mas uma é a carne dos homens, e outra a carne dos animais, outra a dos peixes, e outra a das aves” (1 Co
15.39), da mesma maneira, nem toda a alma é uma mesma alma, uma é a doshomens e outra a dos animais. Dizer que o homem tem o mesmo destino dos animais na sua morte é uma aberração e contradiz diametralmente a Bíblia. Logo na criação se percebe a grande diferença entre o homem e os brutos, há uma barreira intrans ponível entre esses dois reinos. Os animais não foram criados conforme à imagem e semelhança de Deus, e nem receberam dele o “espírito da vida”,como recebeu o homem. Os animais não foram dotados de moral, razão e espiritualidade. Eles não têm inteligência, mas são regidos por instintos, o que também revela a sabedoria do Criador. Se um cão traz uma caça ao seu dono, o faz não pela sua vontade própria, mas porque o seu dono quis. Só o homem desenvolveu a arte, a música, a literatura e a tecnologia e é capaz de mudar o seu meio ambiente. Se ele está com frio pode acender um fogo e aquecer-se en quanto o animal precisa ajustar-se ao meio ambiente. A expressão “almas viventes”é aplicada tanto ao homem quanto aos animais, como já ficou dito, é simplesmente pelo fato de ambos terem vida, mas há uma diferença no tipo de alma que o homem é. O homem foi feito um pouco menor do que os anjos e Deus o coroou de honra e de
glória (SI de 8.4-5). não de sefigura admirar que a Bíbliaé o chame alma,Então, trata-se deéuma de linguagem, uma sinédoque de parte pelo todo, o interior do homem para representá-lo como um todo. Em Ezequiel 18.4, lemos: “toda a alma que pecar essa morrerá”, é claro que é uma referência ao indivíduo. Em Êxodo 1.5, lemos “Todos as almas, pois, que proce-
deram da coxade Jacô,foram setenta almas;José, porém, estava no Egito”. Que significado pode ter a palavra
“alma” aqui neste texto além de pessoas? Nenhum. Aqui
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
186
e em multas passagens das Escrituras a palavra “alma” significa o próprio indivíduo, mas nem sempre isso acontece é o que a STV ainda não aprendeu ou não quis aprender. bíblico diz: “E "era um o (At 4.32), coração e aQuando alma daum multtexto idão dos que criam...
não dá para dizer que a “alma” é o próprio indivíduo e nem o sangue. Então, cada caso é um caso, o contexto é que determina o significado da palavra “alma”.
2.
A alma como sangue. A alma é apresentada muitas vezes na Bíblia como
sangue. por isso é correto e dogmatizar que a alma éNem o sangue. Jesus disse:afirmar “a minha alma está cheia de tristeza até à morte” (Mt 26.38). Substitua a palavra “alma" por “sangue” e veja que absurdo. Então, alma não é sinônimo de sangue como ensinam os seguidores de Russel. Levítico 17.14, diz: Porquanto “ é a alma de todo a
carne; o seu sangue é pela sua alma; por isso tenho dito aosJÚhos de Israel Não comereis o sangue de nenhuma carne, porque a alma de toda a carne é o seu sangue; Esta é uma das qualquer comer será extirpado’’. passagensque bíblicas nas quais a alma tem o significado de sangue. Esta identificação como o sangue é por que ele é essencial à vida, *pois o sangue é a vida” (Dt 12.23), ou seja, no sangue está a vida dos seres. Por isso é chamado freqüentemente de alma, e não a alma de per si ser o sangue, como querem os russelitas. Outras passagens bíblicas, como Gn 9.4; Lv 10-14, etc., mostram a alma sendo chamada de sangue, mas é pela razão já apresen tada. Na maioria das vezes não dá para substituir*alma por sangue, pessoa, vida, etc., mas, ela é tudo isso. Depende unicamente do contexto bíblico em que aparece, e não das imposições arbitrárias da STV dogmatizando, dizendo que a alma é o sangue ou a pessoa, sem admitir as demais significações dessa palavra na Bíblia. Isso é violentar a doutrina bíblica. É querer impor uma idéia e fazer com que ela prevaleça à própria Bíblia.
A Alm a
3.
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A alma como expressão psíquica
A palavra “alma” ocorre diversas vezes nas Escritu ras aplicada a vários estados de consciências do indiví duo. Vejamos alguns. a) Sede do apetite físico.O fastio do indivíduo é oriundo da alma, “e a nossa alma temfastio deste pão tão vil” (Nm 21.5). O desejo é proveniente da alma, do homem interior, e manifestado pelo corpo, “Comerei carne; por-
quanto a tua alma tem desejo de com er carne; conforme a todo desejo da tua alma, comerás carne’’ (Dt 12.20). “Não é pois bom para o homem que coma e beba, e que fa ça gozar a sua alma do bem do seu trabalho?’’ (Ec 2.24), ver mais Jó 33.20; Salmos 107.18; Miquéias 7.1.
b) Origem das emoções.É da alma que provém as emoções e as angústias do ser humano: “Porventura, não
chorei sobre aquele que estava aflito, ou não se angustiou a minha alma pelo necessitado?’’ (Jó 30.25). Em Isaías
1.14, Deus aparece como tendo alma, e ela aborrece e abomina o pecado do povo, “As vossas luas novas, e as
vossas solenidades as aborrece a m inha alma; já me são pesadas:já estou cansado de as sojrer”. É também a fonte das alegrias, *Alegra a alma do teu servo, pois a ti Senhor, levanto a minha alma ” (SI 86.4), e do amor “Dizeime, ó tu, a que ama a minha alma”(Ct 1.7). * c) A alma está associada à vontade e à ação moral. A vontade está ligada ao desejo da alma, “Então dali buscarás ao Senhor teu Deus, e o acharás, quando busca res de todo o teu coração e de toda a tua a lma” (Dt 4.29). A almaalma está ligada a ação moral do indivíduo, “Pelo que a minha escolheria antes a estrangülação; e antes morte do que estes meus ossos” (Jó 7.15). “No seu secreto
conselho não entre minha alma, com a sua congregação minha glória não se ajunte” (Gn 49.6).
4.
A alma como a vida A STV ensina que o homem tomou-se “alma vivente”
188
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
só quando Deus soprou em suas narinas o fôlego da vi da U77n-nnpj nishmat hayym (em hebraico), em Gê nesis 2.7. Mas não é este o ensino bíblico.A Bíblia diz que Deus formou o homem, mas, somente depois que Deus soprou em suas narinas, ele recebeu vida; recebeu o fôlego ou sopro da vida. Então, o homem, já formado e tendo dentro dele a alma, passou a ser “alma vivente’’. O espírito que veio de Deus animou o corpo dando-lhe vida. É por esta razão que a alma aparece nas Escrituras como sendo a vida do Indivíduo. Está escrito em Jó 12.10; “Que
está na sua mão a alma de tudo quanto vive, e o espirito de toda a carne humana?’’.Temos aqui um paralelismo.
A segunda parte é repetição da primeira, mas em outras palavras, restringindo, pelo que parece, ao homem. Aqui, a alma é substituída pelo espírito, como algo que está dentro do ser vivo e que anima o corpo. Ao sair o espírito, o corpo fica inerte, morre. Por esta razão encontramos em várias partes das Escrituras a alma como sendo a vida. Tanto a palavra hebraica nn ruach, na maioria das vezes com o sentido de “espírito”, como a palavra nnw n’shamá (também hebraica), podem ser usadas como “vida”.
5.
A alma como alma
É a alma como parte imaterial e imortal existente dentro do homem, conforme a definição na introdução. Em outras palavras, a alma no seu sentido estrito da palavra. Jesus disse: “E não temais osque matam o corpo,
e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo” (Mt 10.38).
Jesus aqui está mostrando temer inimigos, porque, o máximo que que não eles devemos nos podem fazerosé nos matar, isto é, matar o corpo, mas, nada podem fazer com a alma. Antes, devemos temer a Deus, pois ele pode não só matar o corpo, como pode também fazer perecer no inferno não só o corpo, mas também a alma, o que mostra a imortalidade dela. A STV serve-se deste texto para negar a existência da alma. A TNM traduziu “perecer" por “destruir", para se adaptar à doutrina da entidade. A
palavra grega aqui é
an oxéoai
apolésai, infinitivo
A Al m a
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aoristo do verbo cmóxXujiL apóllymi, e no texto em foco significa “arruinar”. A mesma passagem reaparece em Lucas 12.4-5 e contradiz a interpretação de Mateus 10.28, dada pela STV. Assim diz a Palavra de Deus: “E
digovos, amigos temaisMas os que matam o corpo,a e depois não têmmeus: mais Não queJazer. eu vos mostrarei quem deveis temer; temeiaquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei”.
Se a alma não existisse como querem os russelitas, esse texto não teria sentido. Qualquer pessoa teria poder para matar e lançar no inferno o corpo e a alma. No entanto, Jesus disse que devemos temer somente aquele que pode matar e fazer perecer no inferno tanto o corpo quanto a alma, isto a Deus, somente temmas estea poder. Portanto osé, inimigos sópois podem matar oele corpo, alma é algo especial, imortal e intangível, que está dentro do homem. Vejamos mais provas bíblicas da imortalidade da alma.
a) A s almas dos mortos debaixo do altar de Deus. “E, havendo aberto o quinto selo , vi debaixo do altar as almas dosqueforam mortos por amor da palavra de Deus e por amor testemunho que deram. E clamavam com grande voz,do dizendo: Até quando, ô verdadeiro e santo Dominador, nãojulgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? Eforam dadas a cada um compridas vestes brancas foilhes e dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como elesforam” (Ap 6.9-11). O texto fala dos cristãos degolados durante o período da Grande Tribulação, por se recusarem a adorar a besta, cujas almas aparecem nesse texto estando debaixo do altar de Deus. Como explicar isso se a alma não fosse imortal? O texto diz explicitamente que eles foram mortos na terra e que agora, suas almas se encontram nocéu, debaixo do altar de Deus. Será que as “testemunhas de Jeová” já leram esta passagem? Que explicação poderiam dar? A STV ensina que esses mártires são os 144. 000, que segundo os russelitas, são os únicos que têm direito
190
“TESTE MUNHAS D E JE OVÁ”
ao céu. Este assunto será tratado mais adiante. Mesmo que esta hipótese fosse verdadeira pois sabemos que isso é uma aberração, é uma doutrina que Rutheford desen volveu em sua obra “Harpa de Deus" nada invalidaria a imortalidade da alma. b) O que Paulo ensinou sobre alma após a morte
do homem? “Mas de ambos os lados estou em aperto,
tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é muito melhor" (F11.23); “Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabemáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa nãofeita por mãos, etemo, nos
dos da céus. E por nossa isso habitação, tambémgememos, que é do desejando céu... sabendo ser revestique, enquanto estamos no corpo, vivemos ausente do Senhor. .. Mas temos confíança e desejamos antes deix ar este corpo, para habitar com o Senhor" (2 Co 5.1-2, 6,8). Que valor teria essa declaração se o crente não estivesse consciente na presença do Senhor Jesus? Se o cristão, na sua morte, estivesse dormindo, como saberia que estava com Cristo? Ou não estão na companhia de Jesus? Claro que sim.
Paulo disto porque disse: “tendo desejo de partir e estarsabia com Cristo, porqueele isto é ainda muito melhor". Em 2 Coríntios 5, o apóstolo ensina que quem partiu deste mundo, isto é, quem morreu; cuja alma deixou o tabernáculo, a tenda ou casa em que viveu sua vida terrena, está em Cristo, na companhia dele; enquanto o corpo está filo ou em estado de decomposição no túmulo. O tabernáculo da sua casa se desfez e agora está revestido da nova habitação que é do céu. A alma está unida às miriades deapóstolos santos dee demais todas as eras,ecomo os de profetas, patriarcas, justos cristãos todos os tempos. Não é isso que ensina o apóstolo inspirado? A resposta é sim. Portanto, não há lugar na Bíblia para as doutrinas da STV. c) Os patriarcas foram totalmente extintos na sua morte? Jesus responde a esta pergunta: “E, acerca da
ressurreição dos mortos, não tendes lido oque Deus vos
declarou, dizendo: EuOra souque o Deus Abraão, Deus d’Isa que e o Deus deJacô? nãod’ é Deus dosomortos, mas
AAl m a
191
dos utuos” (Mt 22.31-32). Os patriarcas, estão vivos ou mortos diante de Deus? Jesus disse que estão vivos e que Deus é Deus dos vivos e não dos mortos, é claro, que isto se aplica a todos os justos e santos do Velho Testamento, e não simplesmente aos grandes patriarcas. Eles foram tomados como exemplo por causa da passagem de Êxodo 3.6. O profeta Elias, ao ressuscitar o filho da viúva, orou dizendo: “Ô Senhor meu Deus, rogote que tome a alma deste menino a entrar nele”(1 Rs 17.21). Por que Elias pediu a Deus que a alma do menino retomasse a ele? Porque ela tinha partido dele na sua morte, não existe outra explicação. E Deus atendeu a oração de Elias: “E o
Senhor ouviu a voz de Elias; e a alma do menino tomou a entrar nele, e reviveu” (v.22), Como explicar isso se a alma
não existisse? Por que a STV não cita passagens como estas que ensinam sobre a alma? Não o faz porque seria uma barreira para exposição de suas doutrinas, não há nenhum interesse por parte da entidade em que o povo saiba disso.
d) A esperança dos discípulos de Jesus. Jesus disse aos seus discípulos: "...para que onde eu estiver, estejais vós também”(Jo 14.3). P“ ara onde eu vou não podes agora seguirme, mas depois me seguirás” (Jo 13.36). Na sua oração sacerdotal, Jesus disse: *Pai,
aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo...” (Jo 17.24). Se a alma não existis
se, que sentido teriam essas promessas? Que valor haveria estar alguém ali? Os discípulos de Jesus o seguiram após sua morte conforme as promessas que lhes havia feito. A consciência é essencial ao conhecimento, e é justamente esse incentivo que nos faz desejar ardente mente estar com Jesus Cristo. Então, todos os fiéis do Senhor seguiram para onde ele foi, e não tem sentido a doutrina da mortalidade da alma, não é bíblica tal doutrina.
e) O malfeitor da cruz está inconsciente? Jesus disse: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no
“TESTE MUNHAS D E JE OVÁ”
192
Paraíso” (Lc 23.43). (ver 3, IV, 3). É possível admitir com
base nessa passagem que o malfeitor arrependido está deitado em sono Inconsciente? De maneira nenhuma. Ambos morreram naquele dia, Jesus desceu às partes mais baixas da terra (Ef 4.8-10), e pregou aos espíritos em prisão (1 Pd 3.18-20), enquanto o malfeitor arre pendido foi ao Paraíso. O mesmo lugar para o qual Jesus foi e “levou cativo o cativeiro” (Ef 4.8). A vírgula, depois da palavra “hoje” é um antigo truque usado por todos os hereges da antigüidade que procuraram negar a imortalidade da alma, para advogar a crença do sono da alma. Mas já vimos que nos manus critos antigos não havia pontuação nenhuma, o que confirma uma imposição arbitrária, de fora para dentro. Essa passagem ensina que o sono da alma é uma doutrina falsa; ensina que a salvação é pela fé: o grande baluarte da doutrina de Paulo. Fica ainda mais patente que Jesus é o Salvador e sobretudo que não há neces sidade de ordenanças. Nem mesmo a santa ceia e o batismo são necessários para levar a alma do homem ao céu. A promessa de Jesus foi que naquele mesmo dia o malfeitor morimbundo estaria com ele na glória, do con trário, a palavra “hoje” ali seria mais do que supérflua, com pouquíssimo sentido.
5.
Resumindo
Resumindo, a alma aparece na Bíblia referindo-se a Deus (Is 42.1; Am 6.8; Hb 10.38); ao homem (Ex 1.5; Gn 46.22, 27, etc); ao estado plsíqulco, ao sangue, à vijja e a parte imaterial Imortal,no o homem Interior. STV colocar cada significado seu lugar, e não Cabe imporà uma crença pré-fabricada nos laboratórios da entidade dogmatizando terminantemente a palavra hebraica nephesh e a palavra grega psyché. Este não é um trabalho honesto, é violentar a mais rudimentar regra da her menêutica, e torcer as Escrituras, porque nelas “há
pontos difíceis de entender que os indoutos e inconstantes torcem” (2 Pd 3.15-16).
AAl m a
193
III. O RICO E LÁZARO, LUCAS 16.19-31 Existem duas “parábolas” no Evangelho de Lucas que não são parábolas: “O Bom Samarltano” e “O Rico e Lázaro”. O título que as sociedades bíblicas colocam nos textos e em certos parágrafos, não fazem parte do texto srcinal, são para uma divisão de textos usado para facilitar-nos a compreensão. A expressão “parábola do rico e Lázaro” não consta nos srcinais, foi colocada para intitular o assunto. Não podemos encarar este texto apenas como uma exposição alegórica e figurada para ex trair lições e verdades espirituais, mais sim, um fato, uma realidade. É a narração de um acontecimento que só Jesus sabia e que ele contou aos seus discípulos. Sabe mos disso pelos seguintes fatos: a) Jesus não disse e nem deu a entender que é parábola; b) é diferente das outras parábolas. Nelas não há afirmação tão definida e nem aparecem os nomes das pessoas, como aqui são men cionados: Abraão, Lázaro e Moisés; c) não foi nas ocasiões em que Jesus disse: “O reinos dos céus ésemelhante”, ele disse: “havia um homem...”,a mesma abertura usada para introduzir certos relatos no Velho Testamento (1 Sm 1.1 Jó 1.1,o etc). E, mesmo que fosse umadada parábola, não alteraria sentido, e a interpretação pela STV continuaria sendo arbitrária, sem qualquer amparo bíblico. A parábola ilustra uma realidade, é uma maneira figu rada de se ensinar uma verdade. O rico e Lázaro, como um fato histórico ou uma parábola, continua com a sua mensagem inalterada. O que acontece, é que sendo parábola fica mais fácil para a STV distorcer e adaptar à sua moda. É por isso que os russelitas insistem em afirmar que se trata de uma parábola.
1.
O “rico e Láza ro” conforme a STV Vejamos a explicação dada pela STV.
“Há, porém, um lugar em que ocorrehades, que tem induzido alguns a crer que o inferno bíblico seja um lugar de tormentofísico. É onde Jesusfalou do rico e
194
“TESTEM UNHA S DE JEO VÁ ”
de Lázaro, e disse que o rico morreu e padeceu tormentos no hades. (Lucas 16.2231). Porque é este uso de hades tão diferente do seu uso em outros lugares? Porque Jesus estava contando uma parábo la ou ilustração, e nãofalava dumÊrazóavel lugar de tormento literal (Mateus 13.14). Considere: ou bíblico crerse que um homem sofre tormento só porque é rico, usa boa roupa e tem bastante para comer? É bíblico crerse que alguém é abençoado com a vida celestial só porque é mendigo? Considere também o seguinte: Achase o inferno literalmente a uma distância audivel do céu, para ser realmente possível conversar? Também, se o rico estivesse num lago de fogo literal, como poderiacom Abraão enviar frescarlhe a língua apenas umaLázaro gota depara águarena ponta do dedo? Então, o que estava Jesus ilustrando? Nesta ilustração, o rico representava a classe dos lideres religiosos que rejeitaram e depois mataram Jesus. Lázaro representava o povo comum que aceitou o Filho de Deus. A Bíblia m ostra que a morte pode ser usada como sím bo l o , representando uma grande mudança na vida ou no proceder da pessoa. (Veja Romanos 6.2,condição 1113; an 7.46). uma morte ou mudança na teriorOcorreu quando Jesus alimentou espiritualmente a classe de Lázaro e esta, assim, entrou no favor do Abraão maior, Jeová Deus. Ao mesmo tempo, os lideres religiosos falsos ‘morreram’ para com o favor de Deus. Tendo sido rejeitado, sofriam tormentos quando os seguidores de Cristo, após o Pentecostes, expulsaram vigorosamente as suas obras ruins. (At 7.5157) Portanto, esta ilustração não ensina que alguns mortos sejam atormentados num literal inferno de fogo. ” (1)
2.
A incoerência da STV Veja o leitor o contra-senso e a violação na interpre-
(1) A Verdade q ue conduz & vida eter na p.42.43, STV New York,
1968
A Alm a
195
tação da STV. O leitor deve ter notado as sutilezas e os ardis com os quais os escritores da STV embalaram e em* pacotaram o texto bíblico. Queremos aqui levantar algumas considerações sobre esta interpretação empacotada à moda russelita. a) O novo significadoda palavra hades. Segundo a STV a parábola tem o poder de mudar o sentido e o significado das palavras. Esta entidade diz que Jesus fez um uso tão diferente da palavra hades simplesmente por se tratar de uma parábola. Que justificativa estranha e sem bases bíblicas e hermenêuticas! b) O texto o texto é parábola ou é umaestá parábola? ilustração de Jesus fora doSetexto sagrado. Deter miná-lo como uma parábola é uma interpretação arbi trária. Onde está escrito que é uma parábola? Em nenhum lugar das Escrituras. c) Uma situação deturpada.Não está escrito em nenhum lugar que o rico foi condenado pelo simples fato de ser um homem rico, essa é uma insinuação exclusiva da STV; Aem cima dela entidade a sua posição. Bíblia nada dizasobre o rico,argumenta senão que comia bem e que se vestia de vestes caríssimas, mas não dá a razão ou a causa da sua condenação. Certo, é que ele não era obediente à Palavra de Deus, isso, com certeza justifica a sua condenação. A insinuação deturpada da STV é um velho artificio peculiar à entidade: contradizer uma assertiva inexis tente, mas que ela mesma inventou, e em cima dela desenvolver a sua tese. Onde está que Lázaro foi ao seio de Abraão só pelo fato deescrito ser pobre? O texto sagrado não diz que Lázaro foi ao selo de Abraão por ser mendigo. Ninguém é salvo por ser pobre nem condenado por ser rico. Esta idéia foi levantada pela STV simples mente para justificar a sua doutrina estranha e desco nhecida na Bíblia. d) Á suposta distância entre o céu e o hades. O texto sagrado não diz que Lázaro foi para o céu, mas para
196
- testemunhas
DE JEOVÁ”
o “seio de Abraão,” portanto, esta distância não existe. A técnica de inverter as coisas para Justificar uma idéia teve a sua srcem em Satanás: "E assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore dojard im? (Gn 3.1). E Satanás sabia perfeitamente que a ordem deàDeus não essa,do a proibição era somente com relação árvore daera ciência bem do mal, e não a toda árvore do jardim. A mesma técnica é usada aqui pelos seguidores de Russel. O “seio de Abraão” era um lugar localizado no próprio hades. Antes do advento do Messias, tanto os justos como os injustos iam para um mesmo lugar na sua morte, o sheol, em hebraico, e hades no grego. Lá havia uma divisão, o lugar dos justos, que os rabinos denominavam “Seio de Abraão", "Jardim do Éden” e o “Trono de Glória”. Destes três nomes, o "Seio de Abraão” era o mais usado na teologia Judaica da época, e esse Paraíso fazia parte do hades, dava perfeitamente para conversar, e ainda mais com a permissão de Deus. Quando o Senhor Jesus morreu, desceu às partes mais baixas da terra, e “levou cativo o cativeiro " (Ef 4.8-10; 1 Pd 3.18-20), de modo que agora, o Paraíso ou o Seio de Abraão localiza-se no céu. No entanto antes da ressurreição de Cristo, ainda estava no sheol, no seio da terra. Então a STV Inventa essa “distância” e faz disso uma arma para negar a imortalida de da alma. e) A gota d’água. A Bíblia ensina que o alienado Deus é néscio. Os edificadores de Babel queriam cons truir uma torre cujo topo chegasse ao céu. Isto não parece absurdo? Não só parece como o é. O rico, no seu deses pero, e por mais equilibrado que fosse, o seu pedido ftão poderia ser atendido. É muita estultícia negar a doutrina da Imortalidade baseando-se neste argumento ou pela coletânea dele apresentada pela STV. E quanto a possi bilidade de Lázaro ir até ao lugar onde se encontrava o rico não há nenhum absurdo, não é algo irracional. Primeiramente porque Deus é o Todo-poderoso e para ele não há impossível e nem isso contradiz a sua palavra. E em segundo lugar pelo fato de o próprio Jesus ter ido ao inferno, ao hades, Jesus mesmo disse: “Eu tenho as
AAl m a
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chaves da morte e do tnfem o” (Ap 1.18). Portanto, ficam desfeitas em pó as questões infundadas dos russelitas.
f)
Resumindo a interpretação da STV. A interpre
tação que adpetos de Russel dão ao texto “o rico e Lázaro” é aos seguinte: fl) O rico. Representa a classe dos religiosos, os fariseus, os saduceus, e o clero da cristandade que se acham separados de Deus e mortos quanto ao seu favor.
f2) Lázaro.Representa o povo comum que recebe a
Cristo e expõe a sua mensagem perante a classe repre sentada pelo rico. £3) O sofrimento. Representa as verdades que os seguidores de Cristo pregam. Encontramos aqui uma interpretação arbitrária, de fora, para dentro, sem qualquer apoio bíblico, e sobre tudo, contraditória. Ora, se os russelitas ensinam que com a morte tudo se acaba, que o inferno é a sepultura, eilustrar que os omortos estão inconscientes, pode hades sofrimento? Como pode o como estado de oincons ciência ilustrar este sofrimento? Onde está escrito que o rico era religioso para representar a classe dos fariseus, saduceus e o clero da cristandade? Desde quando a riqueza na Bíblia representa a falsa religião? Será que só o pobre segue a Cristo? Claro que a resposta a essas perguntas é NÃO. A interpretação da STV só poder ser racional ou razóavel na mente daqueles que passaram por uma “lavagem cerebral” noadmitir Salão do Nenhum ser humano equilibrado pode noReino. seu bom-senso tamanho absurdo. Não é assim que a Bíblia ensina. Os ensinos bíblicos são transparentes e claros e qualquer pessoa pode entendê-los espontaneamente. Duvido que alguém no mundo possa, por si mesmo, chegar à conclu são que chegaram os adeptos de Russel.
198
S.
“T E S T E M U N H A SD EJ E O V Á ”
O que “o rico e Lázaro” nos pode ensinar? O texto aqui nos revela o seguinte:
a) quando morre um servo de Deus, os anjos o levam ao paraíso (v. 22) cumprindo o que está escrito em Eclesiastes 12.7; b) os mortos conservam o sentido da vista (v. 23); c) os mortos (incrédulos) conservam a compaixão dos seus parentes (v.23); d) os mortos têm sentimento de dor (v.23); e) os mortos lembram-se das coisas terrenas (v.28); f) os mortos conhecem os outros mortos que na vida lhe eram conhecidos (v.23); g) os pedidos dos incrédulos após a morte não são atendidos (vs. 27-31).
IV.TEXTOS SELECIONADOSPELA STV PARA CON TRABALANÇAR ESTA VERDADE Todas as passagens bíblicas já citadas nesta obra, que apresentam a alma como a própria pessoa e como o sangue, são os recursos que a STV se utiliza para contrabalançar a verdade doutrinária da imortalidade jla alma. A entidade se recusa a entender que a palavra “alma” pode significar a própria pessoa, o sangue, a vida, além do seu significado estrito propriamente dito. Vamos tomar como exemplo a passagem de Ezequiel 18.4: “A alma que pecar essa morrerá”. O texto aqui é claro, se refere à própria pessoa, ao próprio indivíduo. A leitura dos vs. 1-4, revela que o pai não pode levar a maldade do filho e nem o filho a maldade do pai, mas que a respon sabilidade é individual, isto é, aquele que pecar esse morrerá. No entanto, a STV faz uso dessa passagem e de
A A lma
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outras similares para inculcar na mente dos seus adep tos que a alma é mortal. A dita entidade não apresenta a outra face da moeda, não ensina aquelas passagens que revelam a imortalidade da alma. Quandocomo o faz, évimos em parte e distorcido, de maneira camuflada na história d“0 rico e Lázaro”.
1.
A alma no livro de Eclesiastes
O livro de Eclesiastes é o relato sobre as reflexões de um grande sábio filosofando sobre as coisa“debaixo do sol”. Quando Salomão diz que o que sucede ao homem isso também ao animal, e que ambos vãocontra para o mesmo lugar sucede na sua morte (Ec 3.19-21), isso não diz à doutrina bíblica da imortalidade da alma por duas razões principais, a saber: a) o texto em foco não faz menção da palavra alma, o que revela a morte física que é comum tanto ao homem como ao animal, e isso não diz respeito ao além; b) e, porque o tema é sobre as coisas que Salomão viu “debaixo do sol”.Em Eclesiastes 9.5, está escrito: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os
mortos não recompensa, sabem cousamas nenhuma, nem tãoficou poucoentreeles têmjamats a sua memória gue ao esquecimento”. Por mais honrado que seja o
homem na sua morte, não pode receber recompensa, pode-se até construir a ele monumentos, estátuas, dar o seu nome a ruas, cidades e até país, mas isso só serve para perpetuar a sua memória, para ele pessoalmente, isso não vai ajudar em nada, com relação ao mundo dos vivos. É isso que Salomão está dizendo aqui, do contrário, a STV é obrigada a admitir que não haverá ressurreição e que ímpios e justos não terão recompensa, e com isso, o que esperam os russelitas? Pois o texto diz: “nem tão pouco terão recompensa”. É verdade que os homens não terão a recompensa dos seus atos? Claro que não. Então, essa mensagem de Salomão se aplica ao dia-a-dia, sobre tudo aqui que ele viu “debaixo do sol”. O homem morre, e o animal também, ambos são sepultados, e isso apa rentemente, aos olhos humanos, tanto um como o outro
têm o mesmo destino, mas Salomão conclui a sua men
200
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ'
sagem dizendo: “Quem adverte que o fôlego dosjilhos dos
homens sobe para cima, e que ofôlego dos animais desce para baixo da terra?” (Ec 3.21), istoé, “E o pó volte á terra, como 7). o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Ec 12. 2.
A ressurre ição de Lázaro vis ta pelos russelitas
A STV imprimiu um folheto justificando a sua crença da mortalidade da alma se utilizando da passagem da ressurreição de Lázaro, registrada em João 11.1-45. Vamos transcrever um parágrafo desse folheto, que diz: *Agora, pense noquatro seguinte: era esteve a condição de Lázaro durante aqueles diasQual em que morto? nada falou sobre estar num céu de bemaventuranças ou num inferno de tormentos, o que ele certamente teriafeito, caso tivesse num lugar desses. Sim,Lázaro estava totalmente inconsciente da morte, e teria permanecido assim até 'a ressurreição do último dia’, se Jesus não o tivesse trazido de volta à vida”. (2)
Vamos apresentar aqui algumas considerações:
primeiro, quem falou que Lázaro dissedenada sobre o céu de bem-aventuranças ou o não inferno tormentos? Onde está escrito que ele não disse nada? Em nenhum lugar. Antes, o contrário, a Bíblia diz que pelo testemunho de Lázaro muitos creram em Jesus (Jo 12.9-11). Em segundo lugar, no que diz respeito ao “sono” da morte, Jesus disse: “Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou
despertálo do sono... Mas Jesus dizia isto da sua morte... ”
(Jo 11.11, 13). Ora, as palavras “sono” e “dormir”, usadas
por Jesus uma linguagem figurada, pois o corpo mortal sem são a alma imortal está inconsciente. É por isso que Salomão disse: “...na sepultura, para onde tu vais,
não há obra nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma” (Ec 9.10). Alí, é claro, não há “obras nem indústrias”, pois lá estão apenas os corpos em decom
posição, corpos que voltaram ao pó. É este o sentido da (2) Que Esperança há para entes queridos falecidos? Folheto da
STV.
A Alm a
201
descem ao silêncio” (SI 115.17). Portanto, quando Jesus
disse: “Lázaro dorme” estava se referindo ao corpo e não a alma imortal. O Mestre empregou esta expressão: “Lázaro, o nosso amigo, dorme” a fim de suavizar e reduzir ao minimo a seriedade ou os efeitos duradouros da morte física. Para o Senhor Jesus a morte não passava de um sono superficial do corpo, que de forma alguma afetaria a vitalidade da alma ou suas expressões pessoais. Écomo se o sono fosse uma morte periódica, e como se a morte fosse meramente o “sono do corpo”. Eis aí a explicação à luz da Palavra de Deus, sobre a questão da imortalidade da alma. Esta realidade derriba pedra por pedra do castelo construído pela STV.
9 O Inf ern o E s b o ço I. A ORIGEM DA PALAVRA II. O INFERNO E AS “TESTEMUNHAS DE JEOVÁ” III. ANÁLISE DAS QUATRO RAZÕES RUSSELITAS 1. O inferno está inteiramente fora das Escrituras? a. A palavra sheol b. Hades, uma palavra grega para “inferno” c. Gueénna, outra palavra grega para “inferno” d. Tartaróo e. Outras expressões 2. O inferno não é irracional 3. O inferno não é contrário ao amor de Deus 4. O inferno não é repugnante à justiça divina IV. O ARGUMENTO DOS SERVOS DE CHARLES TAZE RUSSEL SOBRE O INFERNO 1. As 14 perguntas 2. Mostra a Bíblia que os mortos sofrem dor? 3. Será que a Bíblia indica que a alma sobrevive à do corpo? 4. morte Será que a Bíblia diz que os maus vão para o inferno? 5. Diz a Bíblia que os bons vão para o inferno? 6. Pode alguém sair um dia do inferno bíblico? 7. Por que há confusão sobre o que a Bíblia diz a respeito do inferno? 8. Há punição eterna para os ímpios?
203
204
“TESTE MUNHAS D E JE OVÁ”
9. Qual é o sentido do “tormento eterno” mencionado em revelação? 10. O que é a “geena ardente” mencionada por Jesus? 11. Quemorte é o castigo pelo pecado, 12. Na da pessoa, está segundo ela aindaa Bíblia? sujeita a castigo adicional pelos seus pecados? 13. Será que o tormento dos maus é compatível com a personalidade de Deus? 14. Pelo que Jesus disse sobre o rico e Lázaro, ensinou Jesus o tormento após a morte dos que são maus?
O Inferno “Os ímpios serão lançados no inf erno e todas as gentes que se esquecem de De us ” (SI 0.17).
I.
A ORIGEM DA PALAVRA
O inferno é “o lugar preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41), o lugar para onde se destinam as almas dos ímpios e de todos aqueles que rejeitam o plano de Deus para a sua salvação. A palavra “inferno” vem do latim “infernus”, que significa “lugar inferior”. Foi usada por Jerônimo na Vulgata Latina para traduzir do hebrai co palavray e‘íhêvv vsheol no Velho Testamento, e do grego as a palavras a gueéna, aôric hades, xapxapÓQ tárta roo e afivoooç ábyssos no Novo Testamento. II.
O INFERNO E AS “TESTEMUNHAS DE JEOV Á”
Ensinam os russelitas que o inferno é a própria sepultura e o lugar de suplício eterno, onde os ímpios
205
206
“TESTE MUNHAS DE JEOVÁ”
serão atormentados para sempre, não existe (1). A STV apresenta 4 razões para refutar a existência dum inferno ardente. Diz assim o texto:
“A doutrina dum inferno ardente onde os ímpios depois da morte são torturados para sempre não pode ser verdadeira, principalmente por quatro razões: (1) Porque está inteiramentefo ra das Escrituras; (2) porque é irracional; (3) porque è contrária ao amor de Deus; e (4) porque é repugnante à ju stiça Daí vêse claramente que o inferno ou xeol ou hades significa a sepultura, o túmulo, a condição a que todos, bons e maus, chegam, à espera do dia da ressurreição; enquanto que geena é a condição de opositores destruiçãodoo Governo que o Diabo, Teocrático seusdeJeováDeus demônios e chegarão, todos os condição essa que não há recobro ou ressurreição”. (2) III. ANÁ LISE DAS QUATRO RAZÕES RUSSELITAS Vamos aqui fazer uma análise fiel e honesta sobre cada uma dessas quatro razões apresentadas pela STV.
1.
O inferno está inteiramente fora das Escrituras?
O inferno ardente não está fora das Escrituras,o que acontece é que a STV quer eliminá-lo da Bíblia. A palavra hebraica sheol ocorre 65 vezes no Velho Testamento, e significa “o lugar invisível do mortos”. É o mundo subter râneo que recebe os mortos, é a habitação temporária dos mortos. Mas, como o inferno e a sepultura são invisíveis aos olhos humanos, são lugares profundos e por isso a palavra “sepultura”, “sepulcros”, etc. Poré traduzida esta razãotambém a STVpor dogmatiza, sem qualquer respaldo e apoio bíblico, que Sheol é apenas a sepultura. Vejamos como este vocábulo é traduzido nas melhores e nas mais populares traduções da Bíblia:
(1) A Verdad e que Conduz à Vida Eterna, p. 69-70, STV, São Paulo, 1968.
(2) Seja Deu s Verdadeiro, p.79, STV. N.Y., 1949.
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O Infe rn o m
s
SBw m m í
I tiÉÉM
Sepultura Sepulcro
Inferno
Outras
Espanhola de Casiodoro Reina 31 vezes
25vezes
09vezes
Revisada por Cipriano Valera Inglesa do Rei Tiago
31 vezes
31 vezes
03vezes
Portuguesa de João Ferreira de Almeida, Ed. Revista e Corrigida
32vezes
28vezes
05vezes
Portuguesa do Padre Antonio Pereira de Figueiredo.
10vezes
36vezes
19vezes
a) A palavra sheol. Não são apenas esses três os significados do vocábulo sheol: é também traduzido por “abismo”, “profundo”, “morte”, etc. Então, veja o leitor, é honesto e correto afirmar que sheol é apenas sepultura? Claro que não. Temos mais algumas considerações a fazer sobre a palavra hebraica sheol. al) Só no singular. Essa palavra só aparece no singular e nunca no plural nos escritos sagrados, o que seria um absurdo traduzi-la apenas como “sepultura”. a2) Não há qualquer vinculo com o corpo. Esta palavra só é mencionada com relação à alma dosmortos e não em relação aos corpos. Que sepultura é essa con cebida pela STV? a3) O hebraico tem palavra própria para “sep ultu ra”. Sepultura ou sepulcro em hebraico é n ? qever. a4) Uma linguagem especifica. Não há na Bíblia nenhuma referência à alma descendo ao qever e nenhum cadáver indo ao sheol, mas sim, há referências à alma descendo ao sheol.
a5) Na morte de Jesus. O corpo de Jesus foi ao
208
“TESTEMUNHAS DE JEO VÁ”
qever (Is 53.9), no grego jivnue to v mnemeion (Jo 19.41-42); e a sua alma foi ao sheol (SI 16.10), na língua grega aônc hades (At 2.27). a6) “sepultura” na língua grega. A palavra grega para sepultura é mnemeion e não hades. a7) Os pro prietá rios de sepulcros. A Bíblia fala de pessoas que tinham sepulcros, qever (Gn 50.5; 1 Rs 13.30; etc), mas nunca encontramos nela que alguém fosse proprietário do sheol. a8) O homem temfala pos que b íblicos preppreparou arava o seu sepulcro. A Bíblia nos nunca alguém um sheol como sepulcro para um morto. a9) Jacó pensou em i r ao sheo l não o considerou como sepultura. Jacó desejou ir para o sheol para encontrar o seu filho José, mesmo quando pensava que José tinha sido devorado por uma fera. Portanto, não pensava na sepultura, mas num lugar onde pudesse encontrar seu filho (Gn 37.35-36). Logo sheol não pode ser sepultura. alO) Jonas no sheol. Jonas considerou suas angústias, quando estava no ventre do grande peixe, como o sheol. Logo sheol não pode ser sepultura e nem lugar de inconsciência. Analise o leitor e veja se é correto dizer e dogmatizar cegamente que o sheol é sepultura, como fazem os russelitas. A Bíblia ensina uma coisa e aoposta. STV ensina outra, ensina o contrário, diametralmente Como pois ensinam os russelitas que o inferno ardente está in teiramente fora das Escrituras? Só se for na TNM, fabri cada pela STV e adaptada para apoiar as doutrinas préfabricadas por Russel. b) Hades, uma palavra grega para "in fern o” . No Novo Testamento é a palavra grega usada para substituir
a palavra hebraica sheol. Na Septuaginta, hades é tradu
O I n fe rn o
209
zido da palavra sheol no Velho Testamento. Ela ocorre 10 vezes no Novo Testamento, e isto apenas em Mateus, Lucas, Atos e Apocalipse. O hades não é ainda o inferno propriamente dito, é uma prisão temporária, até que venha o dia do juízo. Os condenados estão lá conscientes e em tormentos, sabendo perfeitamente porque estão nesse lugar, onde estão aguardando o juízo final: “E a
morte e o inferno (hades no grego)foram lançados no lago defog o: Esta é a segunda morte ” (Ap 20.14). Isto mostra
que o hades não é ainda olago de fogo e enxofre, o inferno propriamente dito, mas que o hades mesmo, juntamente com os iníquos serão lançados no lago defogo. Portanto o hades não é sepultura. A “Segunda morte” aqui significa a condenação eterna. A palavra grega aqui para “morte” é thánatos, e significa “separação”, e não “extinção”, pois neste último sentido a palavra grega seria v éxpaxj t q nékrosis. Na morte física a alma juntamente com o espírito se separam do corpo, esta é a primeira morte. Aqui é a pessoa que será separada de Deus, banida da glória de Deus para todo o sempre, para nunca mais ver a luz. É essa separação chamada de “segunda morte”, e ali
“de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre ”
(Ap 20.10). c) Gueenna, outra palavra greg a para “infern o” . O Hades é um estágio intermediário dos mortos. Lá eles estão aguardando o dia do juízo, quando todos os mortos do Hades juntamente com eles serão lançados no lago de fogo. A gueenna, com significado escatológico desde a era interbíblica, já tinha relação com o castigo dos ímpios. Os rabinos desenvolveram o uso desta palavra, dando uma aplicação inferno de fogo é identifi cado com ao o lago de fogo do escatológico, Apocalipse. Éque uma palavra grega, embora não apareça na Septuaginta, contudo o seu correspondente no Velho Testamento é Hinom, também chamado de “Vale dos filhos ou do filho de Hinom ”, como está escrito: “E este termo passará pelo vale dojilho de Hinom” (Js 15.8), e mais passagens bíblicas paralelas, (Js 18.16; Jr 32.35; 2 Cr 33.6). Neste vale eram sacrificadas crianças em ritual pagão, num lugar cha
210
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ"
mado "Tofete”, que significa “altar”; “Eedtpcaram os altos
de Tofete, que está no vale do JUho de Hinom, para queimarem no Jogo a seusJUhos e as suasJUhas; o que nunca ordenei nem subiu ao coração” (Jr 7.31). Aqui alguns reis de Israel sacrificaram a ídolos, e dentre eles,
Salomão.dele Masum o rei Josias fez uma devassa no local, fazendo lugar de lixo: “Também projanou a
Tofete, que está no vale dos Jühos de Hinom: para que ninguémJizesse passar a seuJUho ou a suajilha, peloJogo de Moloque” (2 Rs 23.10). Desde os dias de Josias este
lugar foi transformado num depósito de lixo, onde o fogo ardia continuamente, e a literatura apocalíptica judaica mostra que esse vale se tomaria, depois do juízo final, no inferno de fogo. No Novo Testamento a palavra aparece 12
vezes, e em que nenhuma delas indica sepultura. Os russeli tas dizem a gueénna é apenas um símbolo da destruição dos inimigos de Jeová. Mas vamos considerar algumas passagens bíblicas, que contradizem o ensino da STV. O Senhor Jesus empregou essa palavra como conde nação etema: “E se o teu olho te escandalizar, lançao
Jora; melhor é para ti entrares no reino de Deus com um só olho do que tendo dois olhos, ser lançado noJogo do inferno (Gueénna, no grego); o seu bicho morre, e oJogo nunca se apaga” (Mconde 9.47-48). Esta não mesma passagem
encontramos em Mateus 5.29-30, 18-19; além de Marcos 9.42-47. Será que Jesus está falando aqui da destruição da alma? Claro que não, pois ser lançado no fogo do inferno da gueénna, sem faltar nenhum dos membros ou com todos os membros não faz diferença na destruição. Jesus disse que os fariseus, percorrem a terra e o mar para fazerem um prosélito e depois disso, este prosélito toma-se filho do inferno (gueénna) duas vezes mais do que eles Mateus 23.15. Também pronunciou o jul gamento desses mesmos fariseus, nos seguintes termos:
“Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno (gueénna)?” (Mt 23.33). Sabemos que a gueénna simboliza o lago de fogo de Apocalipse 19.20; 20.10, 14. Quando Tiago diz que a língua é “inflamada pelo inferno (gueénna)” está falando de destruição? Claro
O Infe rn o
211
que não. A mesma palavra apaxece em Mateus 10.28 e Lucas 12.5-6, e já vimos que não tem sentido a gueénna ser o estado de destruição dos inimigos da STV, como ensinam os russelitas. O que significa a expressão: “O fogo que nunca se apaga?” Significa destruição? De maneira nenhuma. Foi em cima dessa Palavra que a Igreja Católica desenvolveu a doutrina do purgatório. Uma doutrina Igualmente absurda e sem apoio bíblico. d) Tapxapóíi) Tártaroo. É uma palavra grega que só aparece uma vez no Novo Testamento, em 2 Pedro 2.4, e etimologicamente significa “prisões eternas ”. Era crença na época dos apóstolos que o tártaroo estava debaixo do hades. Este mesmo lugar reaparece em Judas 6, “E aos
anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão, e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia”. Os
mesmos anjos decaídos mencionados em 2 Pedro 2.4:
“Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendoos lançados no inferno (tártaroo, no grego), os entregou às cadeias da escuridão,ficando reservados para o ju íz o”. Reaparecem em Judas 6 como estando
em “prisões eternas". Elesdoestão destruídos? que não, pois a última parte versículo diz: “atéClaro ao juízo daquele dia”, e Pedro diz: “ficando reservados para o ju íz o”. Então, Jesus disse que é para esse lugar de maldição eterna que irão os condenados, os impíos, injustos e incrédulos, quando disse: “Então dirá também
aos que estiverem à sua esquerda: Apartaivos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos ” (Mt 25.41). Que lugar é esse? É a sepultura?
De maneira nenhuma. Significa destruição? modo algum. Os textos acima dizem queaestes anjos deDe Satanás ainda estão no inferno, num lugar de trevas e de prisão, no tártaro, abaixo do hades para onde irão os iníquos. Esses anjos são mais terríveis que todos os demais demônios. É por isso que Deus não permitiu que eles ficassem soltos. Eles serão libertos, por um pouco de tempo, durante a Grande Tribulação, para atormentarem os moradores da terra (Ap 9.2-4).
212
“T E S T E M U N H A SD EJ E O V Á "
e) Outras expressões. Há na Bíblia outras exp sões para designar o lugar da maldição eterna: el) Abismo. É a 25 tradução daSeptuaginta palavra grega ápuoaoe abyssos, que ocorre vezes na para traduzir a palavra hebraicaoi nn tehom, que significa literalmente
“lugar sem fundo”, “insondável”, e posteriormente ad quiriu o significado de “reino dos mortos”, o “mundo inferior”, conforme o Salmo 71.20: “Tu, que me tensfeito
ver muitos males e angústias, me darás ainda a vida, e me tirarás dos abismos da terra”. O que significa aqui “os abismos da terra”? Será a sepultura, como querem os adeptosdizendo: de Russel? 8.30-31: “E perguntoulhe Jesus, QualEm é oLucas teu nome? E ele disse: legião; porque tinham entrado nele muitos demônios. E rogavam lhe que os não mandassem para o abismo”. Este “abismo”
é também a sepultura? E aquele “poço do Abismo” men cionado em Apocalipse 9.2-4 é também a sepultura ou a destruição? A Bíblia diz que não, ficamos com ela, pois é a base e o sustentáculo da nossa fé. Em Romanos 10.7, diz:“Ou, Quem descerá ao abismo?
(isto é, a tomar a trazer mortos a Cristo).em O texto de Romanos 10.6-8, do dentre qual fazosparte o versículo foco, é uma das citações de Deuteronômio 30.12-1 4. O apóstolo fez essa citação substituindo a palavra “mar” por “abismo”. O “mar” em Deuteronômio significa ir a uma região de além mar ou um país totalmente estranho em busca de profetas, ou um novo mestre e de uma nova lei. Deus já havia providenciado tudo através de Moisés, pela lei. Portanto tomou-se desnecessário tal esforço, esta ida em busca desubstituída um novo por país.Paulo A palavra “mar”“abismo”. é propositalmente pela palavra O apóstolo entendeu que o texto fala da descida de Cristo ao submundo, ao hades, ao lugar dos mortos, e não ao sepulcro, depositário de cadáveres. O texto paulino tem também relação direta com o Salmo 107.26, que diz:
“Sobem aos céus, descem ao abismo, e ao sua alma se derrete em angústia” (Derreter aqui é no sentido de desfalecer), o abismo aqui é ohades para onde foi a alma
de Jesus na sua morte. Jesus desceu às partes mais
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baixas da terra - o abismo, abaixo do hades, bem como subiu aos lugares mais altos - os céus (Ef 4.8-10; 1 Pd 3.18-20). e2) Fornalha de fogo. Jesus disse que na consuma ção dos séculos os justos serão recompensados e os injustos punidos. Mas, como será esta punição? A Pala vra de Deus responde a esta pergunta: “Assim será na
consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus dentre osjustos. E lançálosão najom alha deJogo: ali haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 13.49-50). O
texto aqui fala de destruição e extinção? Claro que não. Se falasse, não poderia haver ali “pranto e ranger de dentes ”, uma vez que a fornalha consumiu imediatamen te a pessoa. Pode-se dizer com base na Bíblia que o infemo e a sepultura são a mesma coisa? A resposta é não. e3) Trevas exteriores. É uma outra expressão para designar o infemo como lugar de maldição eterna: “Amar-
raio de pés e mãos, levaio, e lançaio nas trevas exteriores: ali haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 22.13). Que lugar é este onde “haverápranto e ranger de dentes ”?
O texto anterior, Mateus 13.49-50, diz que é a fornalha de fogo, e aqui esta fornalha é chamada de “trevas exterio res”. Este lugar pode ser o silêncio da sepultura? Podeser uma referência à extinção? A Bíblia diz que não. e4) Fogo eterno. Para que o fogo eterno? Para destruir os iníquos? Será que seria necessário o fogo etemo se a condenação dos iníquos consistisse apenas na sua extinção? É claro que a resposta é não. A Bíblia é clara no ensino da doutrina do infemo Jesus disse:
“Então dirá também aos que estiverem a sua esquerda: Apartaivos de mim, malditos, para o Jogo etemo, preparado para o diabo e seus an jos ” (Mt 25.41). Que lugar foi
preparado para o diabo e seus anjos? O texto diz que é o “fogo etemo”. Agora substitua o “fogo etemo” por “extin ção” ou “sepultura” eveja que absurdo! Esse “fogo etemo” é o mesmo tártaros de 2 Pedro 2.4. e5) Lago de fogo. “E a besta Joi presa, e com ela o
Jalso projeta, que adiante delajizera os sinais, com que
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“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes doisforam lançados vivos no ardente lago defo go e de enxofre” (Ap 19.20). O texto aqui mostra
que a besta e o falso profeta foram lançados vivos no lago de fogo e enxofre. Mas depois de mil anos, o diabo foi também lançado neste mesmo lago de fogo, vejamos o que diz o texto sagrado: “E o diabo, que os enganava, fo i
lançado no lago de fo go e enxofre, onde está a besta e o fa lso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre” (Ap 20.10, Ver também v.7). O diabo foi
lançado no lago de fogo mil anos depois da bestae do falso profeta, o fogo não pôde consumir esta dupla, pois o diabo foi lançado tambémlá, conforme diz o texto sagrado: *onde está (e não onde estava) esta dupla, e acrescenta mais ainda: “e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”. O texto fala aqui do tormento etemo ou fala da sepultura ou destruição? Como a STV pode explicar isso? Dando um sentido figurado e arbitrário e fora do contexto bíblico. e6) Vergo nha e desp rezo eterno. “E muitos dos que
dormem no pó da terra (os corpos mortos) ressuscitarão uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno” (Dn 12.2). Que vergonha e desprezo pode sentir
uma pessoa inconsciente e extinta? É claro que isso é uma referência à segunda morte, quando os iníquos serào banidos da glória de Deus para todo o sempre. e7) To rm ento eterno . “E irão estes para o tormento etemo, mas osjustos para a vida eterna” (Mt 25.46). Este é o castigo etemo, também chamado de “fogo que nunca se apagará” (Mt 3.12), e “fornalha acesa” (Mt 13.42). infemo estáda fora das Escrituras ou forafora do credoOda STV? ardente Os ensinos STV estão inteiramente das Escrituras e não o infemo ardente. Esta doutrina russelita é um truque diabólico, Satanás é o mentor dela. Até hoje os russelitas não puderam provar a sua teoria de que o infemo ardente como lugar de castigo etemo dos iníquos seja a sepultura, apesar de suas explicações, argumentos e das citações bíblicas. Masjá vimos que são arbitrárias, as citações são estritamente selecionadas e
sobretudo, fora dos seus contextos. Os russelitas viciam
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e torcem com suas artimanhas as passagens bíblicas dando-lhes um colorido especial,à sua moda, e com isso ousam dizer que o inferno está inteiramente fora das Escrituras. Mas já ficou provado o contrário desta argu mentação russelita: o inferno ardente é bíblico.
2.
O inferno não é irracional
Para o incrédulo e para o néscio e cego espiritual, a doutrina dum inferno ardente pode parecer irracional, pois está escrito: “Ora o homem natural não compreende
as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendêlas, porque elas se discernem espiritu-
(1 irracional. Co 2.14), Pois, razãopara pela qual os almente” consideram o homem de russelitas razão equia librada, fica claro sem muito esforço, que assim como há o bem, há também o mal; como há galardão, há castigo; como há amigos, há inimigos; como há bênção, há maldição; como há verdadeiro, há mentiroso; como há justo, há injusto; como há vida, há morte; assim também como há céu, há inferno: tudo na vida tem o seu lado positivo e o seu lado negativo. Fica claro, mais que o sol do meio-dia, que aardente teoria russelita de ser a doutri na do inferno como lugar de irracional suplício etemo dos ímpios é falsa, incoerente, anti-bíblica. Só pode admitir tal ensino quem passou por uma “lavagem cerebral” no salão do reino.
3.
O inferno não é contrário ao amor de Deus
Como pode um Deus benigno e tão cheio de amor condenar alguém? Devemos encarar a Bíblia como ela é e não conforme os nossos sentimentos ou pensamentos; nossos sentimentos nada têm a ver com os de Deus. O homem que contesta o inferno, tem a sua opinião contra a de Deus. A doutrina do inferno, conforme ensina a Bíblia e como nós cremos, não neutraliza o amor de Deus, porque não pode haver amor sem justiça, “O Senhor é
tardio em irarse, mas grande em força, e ao culpado não tem por inocente ” (Na 1.3). Deus não tem prazer em
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“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
condenar ninguém, ele “quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2.4). O profeta Ezequiel diz que Deus não tem prazer na morte do ímpio (18.23). A prova do amor de Deus está no Calvário, eleser deu o seu Filho e Unigênito, pudéssemos salvos (Jo 3.16) franquiou apara todasque as nações a sua salvação, “Porque a graça de Deus se há manisfestado trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11); “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da
ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o íugar, que se arrependam” (At 17.30). Jesus mandou pregar esta salvação a todos os povos, “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer efor batizado será salvo; mas quem nãoacrer será cond enado” (Mc 16.15-16); “Mas recebereis virtude do Espirito Santo, que há de vir sobre vós; e sermeeis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judêia e Somaria, e até aos confins da terra” (At 1.8). Agora, o homem se
recusa receber essa mensagem de salvação, prefere o pecado e viver alienado de Deus, e muitas vezes prati cando coisas horrendas e toda a sorte de pecado,e depois não receber a sua justa retribuição, isto sim, seria irra cional, e contradiria Palavra de Deus, que d iz:"Não erreis:
Deus não se deixa escarnecer; por que tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (G1 6.7). Isto é uma reali
dade baseada nos princípios básicos de moral, é por isso que a Bíblia ensina a existência do inferno ardente como lugar de suplício etemo, sem contudo, contradizer a doutrina do amor de Deus. Cada pessoa será responsável pelos seus atos diante de Deus e o inferno não foi destinado para o homem, Jesus disse que o inferno foi preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25.41). Portanto, quem for para lá não terá que culpar a ninguém, não foi Deus quem o destinou a isso, a culpa será da própria pessoa. É claro que os russelitas e outros poderão dizer naquele dia: “Porque tive
medo de ti, que és homem rigoroso, que tomas o que não puseste, e segas o que não semeaste” (Lc 19.21). E este o ensino dos russelitas, eles admitem que para existir o inferno ardente, Deus teria que ser justamente isso que
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217
disse o lavrador mau. O diabo costuma lançar as suas faltas em Deus. No dia da condenação dos servos de Charles Taze Russel, eles, conforme vimos em suas literaturas, vão dizer coisas semelhantes. Dirão que Deus não tem amor ao condenar os homens a perdição eterna só pela desventura de nas cerem no pecado. É o que afirma a STV no seu livro "Seja Deus Verda deiro" não página. 78 § 17. 4.
O infer no não é repugnante &justiça div ina
Repugnante à justiça seria se os justos recebessem o seu galardão e os iníquos ficassem impunes. Está escrito:
“Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o impio; que ojusto seja como o ímpio, longe de ti se ja Não fa ria justiça o ju iz de toda a terra?’’ (Gn 18.25). Este
versículo mostra que o justo recebe um tratamento dife rente do injusto, e que o Juiz de toda a terra sabe fazer justiça. Então, segundo os servos de Russel, seria justo que homens como Adolf Hitler, Josef Stalin, Idi Amin Dada, e muitos outros tenham apenas como castigo a sua extinção? Então o destino deles pode ser igual ao do mancebo de qualidade ou de outros homens que re jeitaram a Deus e o seu plano de salvação, mas que tiveram uma vida normal na sociedade? Não e não. A Bíblia não ensina isso, mas sim, que Deus não tem por inocente o culpado (Na 1.3). O que é repugnante àjustiça divina são os ensinos asquerosos da STV. IV.
O ARGUMENT O DOS SERVOS DE CHARLES TAZE RUSSEL SOBRE O INFERNO
No livro R aciocínios à base d as Escri turas, p. 190 - 197, publicado pela STV, encontramos 14 perguntas sobre o infemo cujas respostas são fraudulentas. Vamos aqui apresentar estas 14 perguntas, analisar as res postas dadas pela STV e mostrar como a Bíblia as responde.
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1.
“TESTEMUNHAS DE JEO VÁ”
A s 14 perguntas.
As perguntas são: a) Mostra a Bíblia que os mortos sofrem dor? b) Será que a Bíblia indica que a alma sobrevive à morte do corpo? c) Será que a Bíblia diz que os maus vão para o infemo? d) Diz a Bíblia também que os bons vão ao infemo? e) Pode alguém sair algum dia do infemo bíblico? f) Por que há confusão sobre o que a Bíblia diz a respeito do infemo? g) Há punição etema para os ímpios? h) Qual é o sentido do “tormento etemo” mencionado em Revelação? 1) O que é a “geena ardente” mencionada por Jesus? j) Qual é o castigo pelo pecado, segundo a Bíblia? 1) Após a morte da pessoa, está ela ainda sujeita a castigo adicional pelos seus pecados? m)Será que o tormento etemo dos maus é compatível com a personalidade de Deus? n) Pelo que Jesus disse sobre o rico e o Lazáro, ensinou Jesus o tormento após a morte dos que são maus? o) Qual é a srcem do ensinamento do infemo de fogo?
2.
Mos tra a Bíblia que os mortos sofrem dor? A STV responde com Eclesiastes 9.5,10; “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem cousa nenhuma, nem tão pouco eles têmjamais recompensa, mas a sua memóriaJbcou entregue ao esquecimento...
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Tudo quanto te vier à mão para fazer, Jazeo conforme as tuas forças, porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma”. E ainda o Salmo 146.4, que diz: Sailhes “ o espirito, e eles tomamse em sua terra: mesmo dia perecemos seus pensamentos”. Então,naquele com essas passa gens bíblicas, querem os adeptos de Russel negar a existência do inferno e simultaneamente a imortalidade da alma. A resposta da STV estaria correta e perfeitamen te dentro dos contextos bíblicos se a “dor” se referisse à dor física do corpo. Porque, quem morre fisicamente, em seu corpo não sente mais nada. Nenhuma dor e nem sen timento, e é nesse sentido que falam os textos sagrados acima citados, pois trata-se da morte do corpo. Mas, com referência à alma, a Bíblia diz: “...e morreu também o rico,
e jo i sepultado. E no Hades, ergueu os olhos estando em tormentos... ” (Lc 16.22-23). Se a “dor” aqui for física e com
referência ao corpo, é claro que a resposta é não. Mas se esta “dor” for referente ao tormento etemo, a resposta é sim (Ap 20.10, 13-15).
Será que a Bíblia indica que a alma sobrevive à morte do corpo? A STV responde em Ezequiel 18.4, “a alma que pecar, essa morrerá”, e com duas citações extra-bíblicas. Com referência a Ezequiel 18.4, já sabemos que a “alma” ali se refere ao próprio homem (ver cap. 8, IV, Textos se
lecionados pel a STV para contrabalançar essa verda de). E com as citações extra-bíblicas, a STV está bus
cando recursos em fontes rotas para apoiar sua doutrina. A Bíblia responde a essa pergunta dizendo que sim, a alma sobrevive à morte do corpo, as citações bíblicas e seus comentários estão no capítulo 8, tópico II eitem 5,A
alma como alma. 4.
Será que a Bíblia diz que os maus vão para o inferno? A STV para responder a essa pergunta, apenas citou
o Salmo 9.17: “Os ímpios serão lançados no inferno e
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“T E S T E M U N H A SD EJ E O V Á ”
todas as gentes que esquecem de Deus”. Com este argu
mento a entidade diz que sim, embora não teça nenhum comentário nesta sua resposta. Porque, se o sheol aqui neste Salmo, fosse a sepultura ou o túmulo, como querem os servos de Russel, osjustos na sua morte não iriam ao sepulcro pois o salmista diz aqui que o Sheol, traduzido como “infemo”, é o lugar dos ímpios e desviados. A Bíblia diz que o infemo é para o diabo e seus anjos, e que também os maus vão para lá (Mt 25.41, 46).
5.
Diz a Bíblia que os bons vão para o inferno? A STV responde com Jó 14.13: “Oxalá me escondes
ses na sepultura, e me ocültasses até que tua ira se desviasse; e me pusesses um limite, e te lernbrasses de mim!” Ora, a palavra sheol aqui não admite outra tradu
ção a não ser “sepultura”, a menos que alguém queira transliterá-la. Esta é uma das vezes em que esta palavra é traduzida por “sepultura”, e isso não se refere ao infemo, logo está fora de cogitação. A STV pôs aqui esta passagem para confundir os seus leitores, e dizer que infemo e sepultura são a mesma coisa. A outra passagem bíblica da qual a STV faz uso para contrabalançar a verdade com amentira é o Salmo 16. lOjuntamente com Atos 2.25-27. Portanto, querem os russelitas dizer que dois homens justos e bons foram ao infemo: Jó e Jesus, e com isso provar que o infemo não é um lugar para o diabo e seus anjos. Quanto a Jó, já vimos que se trata da sepultura e não do infemo e quanto a Jesus, vimos que na sua morte o seu corpo foi para a sepultura enquanto a sua alma desceu ao sheol, no hebraico; hades, no grego. (Ver neste mesmo capítulo, III, 1, a5). Os bons foram para o sheol antes da vinda do Messias, pois lá havia um lugar separado, denominado “Seio de Abraão”, para onde iam os justos dos tempos do Velho Testamento. (Ver cap. 8, III, 2, d,A suposta distância entre o céu e o hades). Mas fora disso não. O infemo, tomo a repetir, é um lugar para o diabo e seus anjos (Mt 25.41), para os ímpios e desviados (SI 9.17).
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6.
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Pode Alguém sair algum dia do inferno bíblico? A STV responde com Apocalipse 20.13-14: “E deu o
mar os mortos que nele havia; e a morte e o infemo (hades,
no grego)cada deram mortosasque havia; e foram julgados um os segundo suasneles obras. E a morte eo inferno/oram lançados no logo defogo: esta é a segunda morte”. Com a resposta acima os servos de Russel afir mam que alguém pode entrar e sair do infemo. O texto de Apocalipse diz respeito ao iníquos, a todos os iníquos, que viveram e morreram ao longo da história da hu manidade, e que estão no hades, (lugar para onde foi o rico). No juízo final, o hades ou infemo como encontra mos em algumas traduções, agora está mesmo devolvendo seus mortos para o julgamento. (Ver neste capítu los o,
III, 1, b, “hades”, uma palavra grega para inferno”).
“O mar”, aqui nesse versículo não é uma referência aos marinheiros que morreram no mar ao longode toda a história da marinha universal, como ensinam alguns, pois o destino dos mortos é ohades e se forem justos o paraíso, e esta regra é válida para os mortos em nau frágios nos oceanos também, e não simplesmente para os mortos na terra. E também não é uma referência às nações, apesar disso ocorrer em Apocalipse 13.1; 17.15, mas o que o escritor sagrado está mostrando aqui com a palavra “mar” é a universalidade do julgamento. Quanto à morte, ela é aqui personificada como um grande car cereiro, e cuja prisão é inviolável. Ela também se encarre gará da entrega das almas ao juízo final, sendo ela própria lançada no lago de fogo; é a morte da morte. Portanto, nada há nesta passagem que justifique as doutrinas das “testemunhas de Jeová”.
7.
Por que há confusão sobre o que a Bíb lia diz a respeito do inferno?
A STV responde com um texto extraído da Enciclopé dia Americana e em seguida diz que os tradutores da Bíblia impuseram suas crenças pessoais. Queremos salientar que não há nenhuma confusão sobre a doutrina
222
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
do infemo, a STV que criou esse caos em tomo da palavra “inferno”. Russel quis bani-la da Bíblia, até que a enti dade fabricou uma “Bíblia” sem apalavra “infemo”, que é a TNM. Se há problemas e confusões, o responsável por isso é a STV. Nenhum estudioso sincero da Bíblia encon trou confusão nesta doutrina. E, a resposta extraída da Enciclopédia Americana não serve para justificar ou condenar verdades bíblicas, é até vergonhoso se utilizar destes recursos para contrabalançar as verdades divinas exaradas no Livro de Deus. Isto é uma prova que não encontrou na Bíblia provas suficientes para defender seu ponto de vista. E no tocante ã acusação que a STV faz contra os tradutores da Bíblia, cabe ressaltar que não houve imposição de crenças pessoais, é que todas as traduções contradizem os ensinos da entidade. É por isso que não podem apoiar seu raciocínio na Bíblia. O que ocorre é justamente o oposto, Russel não encontrou apoio na Bíblia para suas crenças pessoais. Quando uma pessoa se encontra de cabeça para baixo enxerga todo o mundo em posição errada, mas, apenas ela é que se encontra nesse estado. Certa vez, a lavadeira dum quartel parou para contemplar um pelotão que desfilava, e desse pelotão fazia parte o seu filho. Mas, o filho da lavadeira marcava o passo errado, não acom panhava o ritmo do pelotão. Quando todo o pelotão batia o pé direito, o filho da lavadeira batia o pé esquerdo, e ela vendo aquilo disse: "Está todo mundo desfilando de maneira errada”. Certa vez a minha filhinha quando tinha sete anos de idade, pegou uma de minhas Bíblias na cabeceira de minha cama e tentou ler, era a Versão Espanhola de Reina. A menina disse: “Papai, nesta Bíblia está escrito tudo errado”. É claro que ela ainda são sabia discernir a língua espanhola da língua portuguesa, e para ela, as palavras eram parecidas com as que ela conhecia, mas havia algo diferente. Assim, também, os russelitas se consideram como os únicos detentores da verdade, está tudo errado, toda a cristandade está errada e todas as Bíblias são viciadas. Só a TNM está perfeita e tudo o que é bom só pode vir da Sociedade Torre de Vigia. Ainda não puderam ver que só eles estão de cabeça para
O I nfe m o
223
baixo, por isso não podem enxergar a verdade como ela é. Não sabem diferenciar o espanhol do português, o que leva a achar que tudo está errado. Nota-se que, o erro está nesta entidade monstruosa, que escraviza o homem com doutrinas mentirosas e anti-bíblicas.
8.
Há punição eterna para os ímpios?
A STV cita Mateus 25.46: “E irão estes para o tormento etemo, mas osjustos para a vida eterna”. Como negar a doutrina do infemo ardente e da condenação etema diante desta passagem bíblica? A STV não encon trou recursos bíblicos para neutralizar esta passagem. Então se utilizou de uma nota Wilson, de rodapé NovoTesta mento Interlinear de Benjamin umdo cristadelfiano (seita herética com muitas doutrinas semelhantes as da STV) chamado The Emphatic Diaglot, e publicado pela Sociedade de Torre de Vigia. Vamos ver o que Benjamim Wilson disse sobre a palavra grega KÓXaote Kólasis, usada no versículo em foco para “castigar”, que a STV empregou para apoiar sua ideologia. Diz a nota de rodapé que o verbo grego Kolazó, significa:
como no truncamento de ramos de árvores, podar. 2. Restr in gir , r epr im i r .. . 3. Castig ar , pu ni r . Extirpar alguém da vida, ou da sociedade, ou mesmo restringir, é tido como castigo; por conseguinte, surgiu este terceiro uso metafórico da palavra Adotouse a primeira acepção, porque concorda melhor com a segunda parte da sentença, preservandose assim a força e a beleza da antítese. Os justos vão para a vida, os ímpios para o sendo cortados da vida, ou para a decepamento, morte. Veja2Tes. 1.9”. (3) “1. Decepar;
Os três significados dados aqui por Benjamim Wilso n, não são nenhuma novidade, o que nos chama atenção são a justificativa e a sutileza na escolha de “decepar”:
(3) The Emp hatic Diaglott, p. 106
224
“TESTEMUNHAS DE JEO VÁ”
“Adotouse a primeira acepção, porque concorda melhor com a segunda parte da s entença .. ”, com este argumento
a STV construiu o seu castelo. No Novo Testamento, tanto o verbo como o substantivo, aparecem duas vezes: “...e,
não achando motivo os“...e castigar, deixaramse por causado povo;... ” (Atpara 4.21); reservar os injustosirpara o dia de juízo, para serem castigados ” (2 Pd 2.9). O
substantivo aparece aqui, em Mateus 25.46, e em 1 João 4.18: “...porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em caridade'’. Em nenhum lugar do Novo Testamento esta palavra aparece com o sentido de “decepar”. Sabemos que ela pode ter esse significado porque srclna-se de kólos, que significa “cortar”, “truncar”, na literatura grega, principalmente em Homero. Querer dar o sentido de Kólasis como “decepar” no Novo Testamento é uma imposição arbitrária. É por isso que Benjamin Wilson foi sagaz em suavizar a imposição com a palavra “adotou-se”, que a STV recebeu na íntegra e enseriu no seu vocabulário, porquanto lhe interessa. O sentido dessa palavra é o de punição, como está çlaro nas quatro passagens já citadas, portanto permanece de pé a Pa lavra de Deus e mais uma vez seja Deus Verdadeiro e a Torre de Vigia mentirosa. A STV cita também 2 Tessalonicenses 1.9, como foi citada por Benjamin Wilson, para defender o seu ponto de vista. Assim diz o texto sagrado: “Os quais por castigo
padecerão eterna perdição, ante aface do Senhor e a glória do seu poder”. A expressão “eterna perdição” aparece em
algumas traduções como “eterna destruição”, e a STV faz disto uma arma para atacar a doutrina bíblica do infemo como o lugar de suplício etemo dos ímpios. A palavra grega aqui usada para “perdição” ou “destruição” como em algumas traduções, significa a morte no sentido de destruição do corpo físico; também o aniquilamento de poderes, principalmente no que diz respeito a Satanás; significa também “danos”; “estragos”; “ruínas”, e a cessa ção de existência. A palavra grega é ÓÀedpoc olethros, e aparece apenas quatro vezes no Novo Testamento, uma vez no sentido de destruição do corpo: “Seja entregue a
Satanás para destruição da carne para que o espírito seja
O I nfe m o
225
salvo no dia do Senhor Jesus” (1 Co 5.5). Uma vez como “destruição”, mas com o sentido de “estragos” e “ruínas”:
“Pois, que quando disserem: Há paz e segurança; então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto aquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão” (1 Ts 5.3). Ela aparece como uma alusão ao julga mento etemo dos homens em 1Timóteo 6.9: “Mas os ricos que querem ser ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína”. E, finalmente, no texto em apreço. A palavra de per si nada diz com relação à “cessação de existência”. Se a outra metade do versículo diz: “ante (banido) a (da)face do Senhor”, não teria sentido
esta mensagem senão o significado fosse a extinção. Quem está extinto precisa ser dela banido. Se os inimigos do Senhor Jesus estão eternamente perdidos, aí sim, eles estão banidos da glória de Deus. O sentido desta palavra só poder ser dado à luz do seu contexto. Aplicar simples mente o sentido de “destruição” não deixa de ser uma atitude ociosa. O leitor poderá perguntar: “E aplicar o
sentido de ‘perdição’ não pode também ser uma atitude ociosa?” Não porque o próprio sentido do versículo já da
esse significado. Quanto “a pena do fogo eetemo” que receberam as cidades de Sodoma e Gomorra circunvizinhanças, como está escrito em Judas 7, a STV faz uso dessa citação para dizer que essas cidades estão submer gidas nas águas e que lá não há fogo. Mas, acontece que essa expressão diz respeito aos moradores delas e não às casas, palácios, etc. A STV diz ainda que em Jeremias 50.40 não há menção de sofrimento após a morte, e que Lucas 17.29 diz que seus moradores foram consumidos. Jeremias aqui aludeno às cidades geral e a não ao destinode de cada indivíduo além. E,emquanto referência Lucas 17.29, não há nenhuma novidade, os moradores de Sodoma e Gomorra foram realmente consumidos pelo fogo. Mas, “o fogo etemo”, mencionado em Judas 7 diz respeito às almas daqueles moradores da região do Mar Morto. Não tem sentido aplicar o mesmo raciocínio à destruição da cidade porque lá o fogo não foi etemo. Os russelitas misturam os dois “castigos”, geral o da destruição
226
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
dessas cidades, e o individual no além. Assim fica com provado que os argumentos dos servos de Russel são inconsistentes e sem amparo bíblico.
9.
Qual é o sentido do ‘tormento eterno’ menciona do em Revelação?
A STV cita como resposta a essa pergunta os textos de Apocalipse 14.9-11; 20.10 (Apocalipse na TNM é chamado de Revelação). O texto de Apocalipse 14.9-11, diz: “E seguiuos o terceiro anjo, dizendo com grande voz:
Se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado comfogo e enxofre diante dos santos anjos e d iante do Cordeiro. E o fum o do seu tormento sobe para todo o sempre; e não tem repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu n ome”. Junte ainda a
esta passagem o texto de Apocalipse 20.10, que já vimos. A STV neutralizou aqui o “tormento etemo” porque
Apocalipse 11.10 queprofetas as nações alegraram muito com a morte dosdiz dois queseatormentavam os moradores da terra. Assim, concluíram os servos de Russel, que o “tormento etemo” é a exposição da verdade divina aos que adoram a besta. É um absurdo ímpar, mas a STV não teve outro argumento para combater a verdade bíblica. Diz ainda que esse “tormento” não pode ser literal e nem pode haver tormento consciente após a morte porque Eclesiastes 9.5, diz: “os mortos não sabem
coisaAnenhuma”. STV substitui os valores, trabalha com “x” e “y”
dando um só valor: tudo “x" ou tudo “y", quando há na operação “x” e “y” bastante distintos, isto é, mistura e confunde a vida terrena de “debaixo do sol” com a vida de além túmulo. Não sabe separar as coisas, não pode discernir que Eclesiastes é a nossa vida física e que o Apocalipse está se referindo à vida após a morte. E por fim conclui dizendo que o lago de fogo e enxofre é uma
referência a extinção, embora não fique claro e nem
O Infe m o
111
convincente a explicação sobre: “e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”. Contudo, cita Apoca lipse 21.8: “...a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; que é a segunda morte”. Quer a referida entidade anular o infemo da Bíblia empregando a expressão "segunda morte”. Mas, não ensina aos seus seguidores que a expressão grega aqui é o ôávaxoc o ôeúxepoc (hó thánatos hó déuteros)e não o véxp cooiç o õeú xe poe (hó nékrosis ó déuteros).A palavra morte no sen tido de extinção é nékrosis e a palavra grega thánatos significa “separação”, pois, quando a alma e o espírito se separam do corpo ocorre a “morte”, isto é, a separação. Portanto, à “segunda morte” diz respeito a segunda separação; os iníquos estarão separados de Deus para todo o sempre, “banidos da Glória de Deus” (2 Ts 1.9). Esta realidade a STV não esclarece nos seus ensinos, antes distorce o verdadeiro significado do texto sagrado. Não é possível negar a doutrina do suplício etemo com base na Bíblia. Se alguém não pode crer nessa doutrina não pode crer na Bíblia, nenhuma exegese honesta pode negar essa verdade. O sentimento limitado do homem não pode ser comparado com amente infinita do Criador. A STV se contradiz quando cita Mateus 18.34, onde os “atormentadores” não tem nada com restrição. Ensina que o diabo será atormentado de noite e de dia significa que será mantido restrito para sempre, o que contradiz a doutrina da própria entidade, que afirma a destruição de Satanás.
10. O que é a ‘geena ardente’ mencionada por Jesus? a STV traz umao suscinto histórico o vale Aqui de Hinom, mas sabor relato russelita. Em sobre seguida continua com a interpretação deturpada sobre Mateus 10.28 (ver comentários no cap. 8, II, 5),A alma como alma), e depois retoma o texto de Apocalipse 21.8, sobre a “segunda morte”. (Ver ainda nesse mesmo capítulo 9, III, c, “geénna”, outra palavra grega para “infemo”).
11. Qual é o castigo pelo pecado, segundo a Bíblia?
Aqui a STV cita como resposta Romanos 6.23:
“O
228
“TESTEMUNHAS DE JE OVÁ"
salário do pecado é a morte ” e quer com isso dizer que a
Bíblia ensina que é a recompensa do pecado é a extinção. Novamente volto a afirmar, a palavra grega thánatos para morte aqui, significa “separação”, “Porque todos pecaram e destituídos estão daglória de Deus” (Rm 3.23). Os pecadores são alienados de Deus e a conseqüência é a separação dele, para todo o sempre, é a “segunda morte” mencionada em Apocalipse 21.8, o estado de perdição eterna da alma.
12. Na morte da pessoa, está ela ainda sujeita a castigo adicional pelos seus pecados? A resposta da STV a esta pergunta é com Romanos 6.7: “Porque aquele que está morto está justificado do pecado”, mostra mais uma vez que a entidade está
fazendo uma inversão de valores. A que tipo de morte Paulo se refere neste texto? Claro que é a morte espiritual, leia os versículos 3 ao 6 e veja a analogia que o apóstolo faz do nosso batismo nas águas com a morte de Cristo. E assim somos “sepultados com ele pelo batismo na morte;
para que, como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque se fom os plantados juntam ente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; sabendo isto, que o nosso homem velho fo i com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto estájus tificado do pecado ” (Rm 6.4
7). Agora, a STV quer fazer deste versículo 7 uma arma para atacar a condenação eterna após a morte do ímpio. Os russelitas não sabem “comparar as coisas espirituais com as espirituais” (1 Co 2.13).
13. Será que o tormento eterno dos maus é compatí vel com a personalidade de Deus? A STV responde que não, mas com uma ilustração semelhante àquela que já comentamos neste mesmo capítulo III, 3. Mas, a entidade aqui, vende “gato por
O Infe rn o
229
lebre” quando cita Jeremias 7.31, e dá uma explicação fora do contexto bíblico. Assim diz o texto sagrado: “E
edtficaram os altos de Tofete, que está no vale dofüho de Hinon, para queimarem no fogo a seus filhos e as suas
fühas; nunca ao ordenei, meDeus subiu ao coração”. Agora, oeuque pergunto leitor” nem “O que nunca ordenou e nunca subiu ao seu coração”, aqui nesse texto? Vamos primeiro ver o que a STV respondeu. “Se nunca veio ao coração de Deus, certamente ele não possuí nem utiliza tal coisa em escala maior”. Os servos de Russel dizem, com
base nesse texto, que o castigo e o tormento etemo dos maus nunca subiram ao coração de Deus. Novamente pergunto: “É isto que o texto está dizendo?” Claro que não. O que Deusde nunca ordenou e nemasubiu ao seu foi o ritual sacrificar crianças Moloque e a coração outros deuses, pois tal coisa é repugnante aos seus olhos (2 Cr 33.6). Assim fica comprovado mais uma vez a falta de provas bíblicas das doutrinas dos russelitas.
14. Pelo que Jesus disse sobre o rico e o Lázaro, ensinou Jesus o tormento após a morte dos que são maus? A resposta dos russelitas bem como a análise dela estão no capítulo 8 dessa obra, em todo o tópico III.
15. Qual é a origem do ensinamento do inferno de fogo? A STV faz uma série de citações de obras seculares para contestar a srcem bíblica do inferno de fogo. Mas, esta entidade não esclareceu que todas as doutrinas bíblicas exerceram fortes influências no paganismo e que os pagãos tomaram as linhas-mestras destas doutrinas e paulatinamente com o transcorrer no tempo as adap taram ao seu esquema religioso, (ver cap. 5, II, 1). A resposta a essa pergunta está em todo o tópico II deste mesmo capítulo 5.
10 A Se g und a Vi nda D e C ri sto E s b o ço I. A DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS 1. “Porém daquele dia e hora ninguém sabe...” 2. O malogro dos embusteiros que marcaram a data da segunda vinda de Cristo. II. A SEGUNDA VINDA DE CRISTO CONFORME A VISÃO DA TORRE DE VIGIA 1. Uma análise dessas predições a. Fim dos tempos dos gentios b. Um período de ceifa de quarenta anos e “um tempo de tribulação tal qual nunca houve des de que ‘há nação” c. Durante estes quarenta anos será estalecido o reino de Deus d. Os judeus serão restaurados no “período de ceifa” entre 1874 e 1914 e. O reinos gentios serão quebrados em pedaços “como um vaso de oleiro” nesse período deno minado “da ceifa” entre 1874 e 1914 f. Os reinos deste mundo se tomarão os reinos de nosso Senhor e do seu Cristo g. E será introduzida e era do julgamento 2. As três fases escatológicas inventadas por Russel
a. Parousía b. Epifâneia c. Apocálipsis
III. A VERDADE ACERCA DOS TEMPOS DOS GENTIOS E A HERANÇA DOS JUSTOS 1. Os tempos dos gentios 231
232
“TESTE MUNHAS D E JE OVÁ”
2. Os 144.000 e a igreja 3. O que significa “herdar a terra”? 4. Resumo escatológico à luz da Bíblia
A Segunda Vinda De Cristo MVig iai , pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor; mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora que não penseis” (Mt 24.42-44).
I.
A DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS
A doutrina das últimas coisas é chamada de “Escatologia”, palavra proveniente de dois vocábulos gre (ÉSCHATOS), que significa “último” gos éoxaToe e XÓyoQ (LOGOS), que quer dizer “palavra, “tratado”, sistema religioso temé a sua escatolo“estudo”, etc... gia própria, masCada a escatologia verdadeira aquela predita nas Escrituras Sagradas. É um assunto valiosíssimo e uma das grandes doutrinas da Bíblia. Mas, muitos aventureiros, embusteiros e líderes de seitas heréticas têm ofuscado a verdadeira escatologia bíblica ao entendi mento dos seus adeptos, têm afastado tal doutrina do alcance do povo, em substituição ao seu esquema esca-
233
234
“T E S T E M U N H A SD EJ E O V Á ”
tológico peculiar. A base fundamental das “testemunhas deJeová” é a “profecia”, embora suas “profecias” sejam paranóicas e extra-bíblicas. Citam as Escrituras na tentativa de apre sentá-las com uma roupagem bíblica, para parecerem verdadeiras e apoiadas pela Bíblia. Cada “profetada” dos líderes das “testemunhas de Jeová” é mais absurda do que a outra. É comum encontrar russelita papagaiando de porta em porta, dizendo que o Senhor Jesus Cristo voltou em 1914. Mas quando alguém pede uma prova bíblica aí começam a exibir sua literatura querendo provar um evento que nunca ocorreu; que está ainda por se cumprir.
1.
“Porém daquele dia e hora ninguém sab e...”
A segunda vinda de Cristo é a esperança da igreja e por isso, muitos cristãos desde o período da igreja primitiva, têm almejado ardentemente este dia. Os irmãos da igreja de Tessalônica, ao receberem do apóstolo Paulo a sua primeira epístola, cujo tema é a segunda vinda de Cristo, ficaram mais encorajados para enfrentarem aquela sociedade tão hostil. Eles pensavam que o Senhor Jesus Cristo retomaria naqueles dias, por isso se dedicaram ao trabalho do Senhor com empenho e esmero, não mais se preocuparam com as coisas efême ras desta vida. A ocupação deles agora consistia nos cânticos, testemunhos, nas pregações e nas orações; deixando de lado os trabalhos de caráter secular do cotidiano. Por essa razão, o apóstolo escreveu rapida mente a Segunda Epístola aos Tessalonicenses, orien tando que a segunda vinda de Cristo não seria naqueles dias e nem como estavam pensando. Portanto, deveriam retomar ao cotidiano, e que antes desse dia viria ainda a apostasia. Apesar destas falhas dos irmãos tessalonicen ses, que o apóstolo imediatamente corrigiu, contudo, não se tem notícia de que eles tivessem marcado uma data para este advento. Isso aconteceu porque a mensagem de Cristo, transmitida pelos apóstolos, ficou plantada naqueles corações: “Não vos pertence saber os tempos e
as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder”
A Se gun da V ind a d e C ris to
235
(At 1.7). “Porém daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos, nem o Filho, mas unicamente meuPai”(Mt 24.36; Mc 13.32, ver sobre “nem o Filho” cap, 6, IV, 1).
2.
O malogro dos embusteiros que marcaram a data da segunda vinda de Cristo.
Em meados do terceiro século apareceu um certo Montano, ex-sacerdote de Cibele, divindade dos frígios, o qual pregava o evangelho do Espírito Santo e uma vida semi-monástica. Uma das características do seu ministé rio eram as profecias, algumas delas até parecidas com as de Russel. O montanismo ensinava que o Senhor Jesus Cristo retomaria à terra naqueles dias e estabe leceria a Nova Jerusalém na Frigia, pois Montano era frígio. Mas ele falhou, o Senhor Jesus não voltou, nem foi estabelecida a Nova Jerusalém, e o movimento montanista desfez-se em pó. Quando se aproximava o ano 1000 AD, tanto os cléricos como os leigos estavam confiantes que o Senhor Jesus estabeleceria o Juízo Final antes do ano 1000, e portanto, datade escolhida para a segunda de Cristo foi a meia anoite 31 de dezembro do anovinda 999 AD. Era o assunto do cotidiano na Europa daqueles dias. Era usada uma expressão própria nos términos de diálogos ou de cartas: approptnquante mundi termino, que signifi ca : “Com o Jim do mundo que se aproxima ”. Muitos doavam e vendiam os seus bens passando a viver nas colinas. Milhares iniciaram a sua peregrinação para Jerusalém. Mas o ano 1000 chegou, se foi e nada dessas coisas aconteceu. voltaram as suas atividades, rei niciando tudo. FoiTodos um prejuízo incalculável para a socie dade. No início do séculoXII, um astrólogo persa, chamado Anwari, escolheu o dia 16 de setembro de 1186, como o dia do fim do mundo. Conseguiu o apoio de muitos outros astrólogos, pois dizia que cinco dos maiores planetas conjugar-se-iam sob o signo de Libra. Esta gente come çou a pregar para a nobreza e para o clero, e novamente
a Europa foi alvoroçada. Muitos venderam suas proprie
236
“TESTEMUNHAS D E JEOVÁ"
dades e formaram caravanas paraJerusalém. Mas a data marcada veio e nada aconteceu. Johanes Stoeffler, membro do corpo docente da Universidade de Tübingen, na Alemanha, figura de en vergadura e respeitadíssimo, a livro ser até conse lheiro de príncipes. Publicou emchegou 1499 um intitulado Efemérides, no qual anunciou o fim do mundo mediante um dilúvio previsto para 20 de fevereiro de 1524. Segundo ele, em virtude de uma conjunção de vinte planetas, no signo de Peixes, pois Stoeffler era astrólogo, e nos seus dias a astrologia tinha grande prestígio e credibilidade. A medida que a data se aproximava a Europa entrava em histeria coletiva, muito se escreveu sobre isso na época, muitos assunto até nos seus mínimos detalhes.exploraram Como seriaoesta catástrofe? O rio Reno, por exemplo, ficou repleto de arcas, pois milhares de homens construíram essas arcas na espe rança de sobreviverem ao dilúvio. Leis que regulamen tavam o uso das arcas foram promulgadas: quem tinha direito de entrar nelas e como seria o comportamento dentro delas. Mas, aqueles que não se prepararam para o “grande dia”, assustaram-se com o súbito temporal, com trovoadas relâmpagos, ocor reram no dia 20ede fevereiro; eque compor issocoincidência eles invadiram as arcas construídas. O conde Von Igglehein que havia construído uma gigantesca arca para a sua salvação e da sua família, matou a espada um invasor e com isso sua arca foi despedaçada e ele foi morto. As trovoadas e relâmpagos acompanhadas das chuvas, se seguiram por alguns dias, para desespero da população, mas depois tudo voltou ao normal, a tempestade não foi o início do dilúvio e nemWhiston, o fim do mundo. William amigo de Isaac Newton e seu sucessor na cadeira de Geografia Astronômica, na Uni versidade de Cambridge, Inglaterra, era tido como um dos cientistas mais respeitado da Inglaterra. Ele apresen tou alguns modelos do santuário do templo de Jerusalém para um grupo de eruditos de Londres. E, segundo ele, dentro de três dias ocorreria o fim de tudo. Disse: “Por-
tanto, amigo, agorajá podemos esquecernos das especu
A Se gund a V ind a d e C ris to
237
loções da ciência. O período final de todas as coisas está próximo. Dentro de três dias este mundo deixará de existir. Na quintafeira, pela manhã, aproximadamente às cinco horas da madrugada, aparecerá o cometa sobre o qual eu vos tenho advertido. O messias será devolvido à terra, a fim de subir a Jerusalém, e, na sextafeira, o mundo terminará por meio do fogo, do terremoto e da matança’’. (1)
Londres entrou em pânico. Considerando ser ele um cien tista de nomeada, dono da cadeira de Geografia As tronomia da mais famosa universidade, não só da Inglaterra, mas do mundo, e pelo fato de ter apresentado recursos da própria Bíblia, pois a base dessa predição foram as dimensões do templo de Jerusalém e do taber-
náculo abíblico; e sobretudo a aproximação do cometa de Halley maioria creu nele. O povo em desespero forçou o arcebispo de Canterbury a abrir a catedral de Westminster, para o grandioso e solene culto de oração, ao que recusou fazer. Como nada de suas predições se cumpri ram, William Whiston foi expulso de sua cátedra na Universidade de Cambridge, perdeu o seu prestígio na Inglaterra e caiu em descrédito na sociedade, por mais que ele justificasse o meu malogro, embora dissesse que errou nos cálculos, as conversas de sempre. de William Whiston em nada diferem daquelasAs deevasivas Russel e Rutherford. William Miller começou a pregar de 1818 que por volta de vinte anos Cristo voltaria a terra, e em 1831 Miller anunciou que esse evento teria lugar em 10 de dezembro de 1843. Tentou justificar a sua “profetada” em Daniel 8.13-14, quando dizia que as 2.300 tardes e manhãs correspondiam a 2.300 anos, e marcou como pontoComo de partida o retomo se deparece Esdrascomo a Jerusalém em 457 A.C. este esquema aquele implan tado por Russel. Aliás, foi do adventismo que saiu Russel. Muitos venderam propriedades e foram para as coli nas esperar o retomo de Cristo. Em Boston, muitos se vestiram de branco e permaneceram em constante ora(1) CHAMPLIN, Russell Norman, Quarrenta anos finais da terra, p.19
238
“T E S T E M U N H A SD EJ E O V Á "
ção. Enquanto muitos, em outras partes dos EUA, se entregaram publicamente à imoralidade e à prostituição. Mas nada dessas “profetadas” se cumpriu. Então veio Miller com aquela evasiva que é peculiar a essa gente, se enganou e errou nos cálculos. Diante disto, marcou uma nova data, outubro de 1844. Novamente fracassou. A partir daí seus sucessores marcaram outras datas: 1847, 1852, 1854, 1855, 1866 e 1877, mas o Senhor Jesus Cristo não voltou. Russel predisse em sua obra Est udos das E sc rituras, 2e vol. p. 245, que a cristandade seria destruída em que os 40 anos 1914, nos seguintes termos Recordemos “
da sega judaica terminaram no ano 69 de Cristo, e fo i seguida pelo derrocamento completo dessa nação; e igualmente os 40 anos da “idade evangélica” terminarão em outubro de 1914, e de igual maneira o derrocamento da cristandade, assim chamado, seguirá segundo se espera, imediatamente depois”.
No vol. 2, p. 101 dessa mesma obra, Russel prediz a batalha de Armagedom para 1915. Assim diz o texto:
"Não nos surpreendamos, pois, se nos capítulos que seguem, apresentamos evidências de que o estabelecimento doque Reino de domínio Deusjá começou; indicado em na profecia dito começariaque a está ser exercido 1878, e a batalha do grande dia de Deus todopoderoso (Apocalipse 16.14), que terminará em 1915, com o completo derrocamento das potências atuais desse mundo,já tem começado”. Ainda no vol. 2, desta obra, na página 356, Russel predisse a queda do papado para 1914, nos seguintes termos: “A extinçãodo finDia al dessa hierarquia falsa, próxima para a terminação da ira... que terminará... com o ano 1914”. No livro Três Mundos ou Planos de redenção publicado por Russel e Barbour em 1877, páginas 83, 189 é possível conhecermos mais uma de suas profecias paranóicas nos seguintes termos: “Foi em 606 A.C. que
terminou o reino de Deus, fo i removido o diadema e toda a
A Se gun da Vind a d e Cris to
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terra entregue aos gentios, 2.520 anos a partir de 606A. C. terminarão de 1914 E.C., ou quarenta anos depois de 1874; e estes quarenta anos nos quais agora entramos que serão há.um nação. tempo E durante de tributação estestal quarenta qual nunca anoshouve será estabedesde lecido o reino de Deus (mas não em carne, primeiro o natural e depois o espiritual), os judeus serão restaurados, os reinos gentios serão quebrados em pedaços como um vaso de oleiro, e os reinos deste mundo se tomarão os reinos de nosso Senhor e do seu Cristo e será introduzida a era do julgamento. ” Então, assim fica justificado o lugar que Russel ganhou na galeria dospara falsos profetas. Russel marcou 1914, num esquema muito parecido com o de Miller. Nada se cumpriu, então adiou o retomo de Cristo para 1918, Rutherford marcou para 1825, e também fracassou. A revista Seleções de abril de 1947, p. 42, diz que os russelitas marcaram para “algum dia, antes de 1984”, mas isso não se cumpriu. Esses embusteiros vêm e vão mas a “palavra do Senhor nosso Deus subsiste eternamente” (Is 40.8).
3.
"S ej a Deus verdadeiro, e todo o homem mentiro so...”
A Bíblia se cumpre, pois só ela é a inerrante Palavra de Deus. Todos que marcaram datas para o retomo de Cristo falharam e foram decepcionados. O Senhor Jesus virá. Estamos aguardando na sua Palavra, não em impostores. Jesus disse:“porque o Filho 24.44). do homemque viráele na virá, hora não em que não penseis” Sabemos sabemos quando,(Mt mas sabe mos que essa palavra se cumpre. Esperamos Nele, em Jesus, e “Seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso...” (Rm 3.4). II.
A SEGUNDA VINDA DE CRISTO CONFORME A VI SÃO DA TORRE DE VIGIA.
O esquema escatológico inventado por Russel é
240
“T E S T E M U N H A SD EJ E O V Á ”
totalmente estranho às Escrituras, suas “profetadas” são absurdas. Em 1877 Russel juntamente com Barbour publicaram uma obra intitulada Três Mundo s ou Planos de Redenção onde publicaram as suas “profetadas” nos seguintes termos: “Foi em 606A. C. que o reinoaos de Deus, fo i removido o diadema e toda a terminou terra entregue gentios 2.520 anos a partir de 606 A. C. terminarão em 1914 E.C., ou quarenta anos depois de 1874; e estes quarenta anos nos quais agora entramos serão um tempo de tribulação tal qual nunca houve desde que hâ nação. E durante estes quarenta anos será estabelecido o reino de Deus (mas não em carne, primeiro o natural e depois o espiritual), osjudeus serão restaurados, os reinos gentios
serão emse pedaços como um vaso oleiro, e os reinosquebrados deste mundo tomarão os reinos de de nosso Senhor e do seu Cristo, e será introduzida a era dojulgamento” página 83, 189. (2)
1.
Uma análise dessas predições
Nós, que estamos no final do século XX, olhando daqui para lá podemos vê-las, longe de fazer qualquer chacota, apesar de ser até cômico. Vejamos cada uma dessas predições. a) Fim dos tempos dos gentios em 1914.Em que Russel se baseou para fixar a vinda de Cristo para 1914? Russel se aproveitou do fato de que Bíblia ensina ser um dia profético equivalente a um ano (Ez 4.6; Nm 14.34). Daí se apropriou de uma passagem bíblica que nada tem com a segunda vinda de Cristo, Daniel 4.32: “E serás
tirado dentre os homens, e a tua morada será com os animais do campo; farteão comer erva como bois, e passarseão sete tempos sobre ti, até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e os dá a quem qu er”. O que essa passagem ensina sobre a segun
da vinda de Cristo? Nada, absolutamente nada. Vejamos, pois qual foi o truque de Russel: “sete
(2) Qualificados para ser ministros, p.277 § 9, STV, N.Y. 1959
A Se gun da V ind a d e C ris to
241
tempos “são sete anos, se um dia profético corresponde a um ano, logo cada “tempo” corresponde a 360 dias-ano. Não há nenhuma referência na Biblia a um ano profético,
ela de dias proféticos, mas Russel estabeleceu por suafala própria conta o “tempo profético”. Assim ficou mon tado o esquema dele: 360 dias = um tempo = um ano 360 dias = um tempo X 7 tempos 360 X 7 = 2.520 dias-ano. Russel fixou o ano 606, a.C. como o ano1 dos tempos dos gentios,emque acrescentando sobre da eleSTV, 2.520 anos terminaria 1914. Este é o esquema através dele conseguiu enganar muita gente, pois, quem não co nhece a Bíblia ou não está familiarizado com ela fica fascinado e maravilhado; aceita passivamente essa aber ração e é facilmente ludibriado. Mas, as coisas mudam quando fazemos algumas perguntas, tais como: “Onde
está escrito que o texto de Daniel 4.32 se aplica a segunda vinda de Cristo e ao Jim dos tempos dos gentios?” “Onde
está escrito que os tempos dosprovar gentios começaram em 606/607 a.C.?” “Quem pode pela Bíblia, pela história ou por quaisquer outros recursos, que Cristo voltou em 1914 e que nesse ano terminaram os tempos dos gentios ”? “Quem disse a Russel essas coisas?” Nem a STV
nem ninguém poderá responder a essas perguntas. No esquema da STV, ou seja, no cômputo dos anos estabe lecidos por Russel, não aparecem os quatro anos e meio de atraso do nosso calendário. Diante de tudo isso,
falamos com ousadia e com a autoridade Palavra Deus, que todos os esquemas inventadosdapor Russeldee adaptados pelos seus sucessores estão completamente fora das Escrituras, e não têm qualquer base histórica.
Um período de ceifa de quarenta anos e “um tempo de tribulação tal qual nunca houve desde que há nação.” Esse período de quarenta anos, segundo Russel, é a primeira etapa da “presença” de Cristo. E, b)
nesses quarenta anos viria “Um tempo de tribulação tal
242
“TESTE MUNHAS DE JEO VÁ”
qual nuca houve desde que há nação”. O Senhor Jesus
realmente falou desse tempo, mas não disse que seria entre 1874 e 1914. O período das duas Grandes Guerras foi mais cruel e mais difícil do que esses quarenta anos. Esse tempo é predito em Mateus 1 e Lucas 21.25-26. Um períodopor tãoCristo terrível que jamais24.2 passou pela imaginação humana, e será acompanhado de sinais no céu, desajuste nos corpos celestes, agitação e tumulto nas nações. Quem pode provar que já houve caso seme lhante de caráter universal na história? Ninguém. Mas esse dia ainda virá. Portanto, isso revela o ministério de Russel, conforme Deuteronômio 18.20. c) Durante estes quarenta anos será estabelecido de que Cristo foinão entronizado em o1914, reinoéde Deuevasiva s. A idéiados uma russelitas, têm, é claro, qualquer apoio bíblico. Cristo foi entronizado logo que ascendeu ao céu: “Ora o Senhor, depois de lhes terfalado, fo i recebido no céu, e assentouse à direita de Deus” (Mc 16.19). Mas os servos de Russel não acreditam na autenticidade desta passagem, pois em muitos pontos ela atrapalha a exposição das doutrinas da STV. Então, como eles explicariam Atos 7.56, quando Estêvão disse:
“Eispéque vejodireita os céusdeabertos, o Filho do1.3 homem que está em á mão Deus ”.?e Hebreus diz que Jesus
está assentado à destra da Majestade nas alturas, inter cedendo por nós. Como pois a STV descobriu que só em 1914 Jesus assumiu o reino? Esta doutrina da STV é um truque de Satanás. O reino de Deus no sentido espiritual já vem atuando na terra desde a fundação da igreja. Jesus disse para os líderes religiosos dos seus dias: “Eis que o reino de Deus está entre vós ” (Lc 17.21). Jesus disse isso dias do seuMas ministério terreno, portanto, faz cercanos de 2.000 anos. a STV descobriu que Jesusjánão estava certo, pois, o reino só foi estabelecido durante os “quarenta anos de ceifa” entre 1874 e 1914. É necessário ter estômago mais forte do que o de avestruz para digerir este alimento russelita. d) Os judeus serão restaurados no “período da ceifa” entre 1874 e 1914.A ata da cerimônia da fundação do Estado de Israel, publicada no Diário Oficial
A S egund a Vind a d e C ris to
243
da nova nação diz no ponto 9: “A Assembléia Geral das
Nações Unidas, proclama aju ndação de um Estado Judeu em Eretz Israe l denominado o ESTADO D E ISRAEL”. (3) No dia 14 de maio de 1948 comemora-se o dia da fundação do Estado de Israel pois nele as tropas britânicas deixaram o país. Mas a resolução da ONU ocorreu no dia 29 de novembro de 1947. Mas Russell “profetizou” que os judeus seriam restaurados no “período da ceifa”, isto é, entre 1874 e 1914. A própria história, através do seu processo natural, revela a grande farsa das “testemunhas de Jeová”, e desmonta por completo o esquema montado por Russel. Justificar esse malogro apenas como um “sentido espiritual” é uma evasiva vergonhosa, e própria de embusteiros frustados.
f) Os reinos gentios serão quebrantados em peda ços “como um vaso de ole iro” nesse período denomi nado “da ceifa” entre 1874 e 1914.Essa expressão foi
extraída do Salmo 2.9, que foi citado pelo apóstolo João em Apocalipse 2.27; 12.5; 19.15, mas que ainda vai se cumprir por ocasião da segunda fase da segunda vinda de Cristo. Mas Russel pregou que esse evento se daria no “período da ceifa”, até 1914. Agora veja o leitor se os reinos dos gentios foram quebrantados. Veja se as gran des potências não são gentias, E.U.A, U.R.S.S., França, Inglaterra, Alemanha e demais países do Mercado Co mum Europeu e da OTAN? Tudo isso será desfeito em pó pelo Senhor Jesus, na sua vinda. No entanto, Russel quis antecipar esse dia e se despedaçou, fato que lhe garantiu um lugar na galeria dos falsos profetas. g) Os reinos deste mundo se tornarão os reinos de nosso Senhor e do seu Cristo. A quem pertencem os reinos deste mundo atualmente? Dizer que toda a terra pertence ao Senhor Jesus, não é nenhuma novidade, pois o salmista, há três mil anos passadosjá dizia: “Do Senhor
é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam” (SI 24.1). Todo o universo pertence ao Senhor desde o dia em que foi criado, e não simplesmente a partir
(3) A Ordem do Dia: A Questão Palestina, p.62, Maty Bem Jacob
244
-T E S T E M U N H A SD EJ E O V Á ”
de 1914. Dizer que Jesus assumiu o reino em 1914, como ensinam os russelitas, é dizer que seu reino está sendo o pior da história. Nunca houve tempos tão difíceis como o século XX. Portanto, os reinos dos gentios seguem a sua marcha até aomanifestação doe Filho de Deus em glóriacomo paraantes restaurar trono de Davi estabelecer o seu reino milenar na terra. Portanto, mais uma vez Russel fracassou e a STV continua enganando o povo com suas sutilezas ou doutrinas estranhas às Escrituras Sagradas.
E será introduzida a era do julgamento.Es “era do julgam ento” aqui mencionada pela STV é uma h)
referênc ia oOs que a Bíblia chama não dejuízo final emApocalipse 20.11-15. servos de Russel conseguem separar o milênio do juízo final e nem o milênio da eternidade do remidos na consumação de todas as coisas. Mas, de qualquer forma, tanto da maneira errada como ensina a STV ou como está exarado no Livro de Deus, a Bíblia, isso não se cumpriu nem no “período da ceifa”, entre 1874 e 1914. Nem antes nem depois desse período. Este acon tecimento nunca teve lugar na história, é uma invenção de Russel endossada pela STV. O milênio, o juízo final e a eternidade ainda vão acontecer, mas de acordo com a Palavra de Deus, e não como Russel inventou.
2.
As três fases escatológicas inventadaspor Russel
Russel inventou uma escatologia peculiar e baseada num raciocínio próprio, se utilizando de três palavras gregas. Embora fosse leigo, e sem conhecimento dessa língua. Contudo sentiu-se na liberdade de ensinar suas doutrinas com base em algumas palavras gregas. Aqui, nesse aspecto da doutrina, ele usou as seguintes pa lavras: napouoía (parousía); eu l cpó v e t a (epif&neia) e anoxÓAuvlnc (apokálipsis). O esque ma de Russel consistia em três estágios distintos cujas explicações vinham expostas nas principais colunas das revistas publicadas pela STV.
a) Parousía. É uma palavra grega que significa
A Se gun da V ind a d e Cris to
245
“vinda”, “presença”,“volta”, “visita real”, “chegada de um rei”, “advento”.Mas, para facilitar o desenvolvimento da escatologia de Russel, ele deu apenas um significado a essa palavra grega: “presença invisível”, e claro, Russel só podia basear isto na em suanenhum idéia e em nada mais. “vinda” Até hojee na TNM não aparece lugar o termo nenhum outro significado mencionado nos dicionários e léxicos, para traduzir a palavra parousía. Além disso, Russel acrescentou por sua própria conta a palavra “invisível”. Ainda hoje, para seus adeptos, o vocábulo parousía significa “presença invisível”,isso já ficou ci mentado e concretado dentro da alma e da mente dos russelitas. Eles chamam de “presença invisível deCristo”, aquilo que Bíblia chama de “vinda “vota de Cristo”, Cristo”, etc.aCom este conceito a STVde ofuscou e deformou
o verdadeiro significado do retomo de Cristo. Em cima desta interpretação própria e arbitrária, Russel cons truiu seu castelo doutrinário. No livro Três Mundos ou o Plano de Redenção, produzido por Russeljuntamente com seu sócio Barbour, está escrito: “A segunda presença de Cristo começou in-
visivelmente no outono de1874 e com ela um período de
Agora,deeuCristo pergunto: “ preA ceifa de quarenta anos” sença invisível de Cri sto e(4) a vinda são a mesma coisa?” A resposta é não, absolutamente não. E, ainda outra pergunta: "A presença invisível de Cristo começou no outono de 1874 ou a partir das palavras do próprio Cristo: “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí, estou eu no meio deles” (Mt 18.20); “... e eis que estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos” (Mt 28.20)?O leitor aceita aquilo que diz a STV ou o que ensina a Bíblia? É de admirar estupidez do ensino russelita tenha aindaque sidotamanha digerida pelas “testemunhas de Jeová. Desde o aparecimento do cristianismo que nosso Senhor Jesus Cristo está pre sente, guiando e dirigindo seu povo, e não a partir de 1874, como inventou Russel. Portanto, este ensino para nóico de Russel está inteiramente fora da Palavra de Deus. (4) Qualificados para ser ministros, p.277 § 9, STV, NY., 1959
“TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”
246
Epifãneia. Esta palavra significa “aparição”, “ma festação”. A compre ensão e visibilidade do evento era mo nopólio exclusivo de Russel (2 Cr 18.23). A interpretação dessa ep ifãneia de Cristo só podia ser dada nos periódi cos da STV, e segundo Russel, seria realizada em 1914, como o segundo estágio deste processo.Até hoje ninguém viu e nem teve notícia desta "aparição " ou “manifestação”, que só existe nas mentes “iluminadas” dos escravos da STV. As coisas de Deus são limpas e claras. Tudo o que Jesus fez foi publicamente. Uma das grandezas do cris tianismo é que ele foi edificado sobre fatos e aos olhos de todos. Agora, essas doutrinas metafísicas e Incom preensíveis que ninguém pode entender senão aqueles que preferem trevas à luz, só podem ser produzidas por embusteiros e explicadas através de truques e sofismas. É por isso que ninguém na terra é capaz de assimilar o credo dos russelitas simplesmente pela leitura da Bíblia, só por Intermédio de um processo de repetição, como uma lavagem cerebral, com citações de palavras hebrai cas e gregas,dando prioridade aos signifi cados secundários e até mesmo terciários, acrescidos de uma dúzia de b.
traduções Tudo isso dentro das maneira literaturas produzidasdiferentes. pela STV por ninguém mais. Desta a STV vence o indivíduo pelo cansaço. c) Apokálipsis. Essa apalavra significa “revelaçã e multas vezes, denominada pelos russelitas por “arma gedom”, pois, segundo eles é o período final deste proces so, que será com a batalha do Armagedom. Segundo Russel, esse evento teria lugar em 1914. Diz William J. Schnell, Trintao anos Escravos da gravado Torre denos Vigia: “Aautor pouco de e pouco ano de 1914fic ou
pensamentos. Dentro da organização tudo e todos se preparavam para essa data, momento supremo em que as expectativas se concretizariam. Os fiéis transladados para o céu; os infiéis sofreriam a destruição na batalha do Armagedom; o mundo chegaria ao seufim ”. (5) Mas nada
dessas coisas aconteceu e nem poderia mesmo aconte-
(5) À Luz do Cristianismo, p.65
A Se gun da Vind a d e Cris to
247
cer. Quem nào está vendo a estupidez e o caráter dessas “profecias” paranóicas? Os fiéis servos de Russel espera ram em vão, porque nada aconteceu. Muitos se desvia ram da STV, houve grande celeuma, e outros se levan taram e fragmentaram a seita em foram vários reconstituídas, outros grupos. Mas, mesmo assim, estas heresias “aperfeiçoadas” e aos poucos, sob a liderança de Rutherford, tomaram a ganhar terreno e os russelitas pros seguiram sua marcha: '‘enganando e sendo enganados” (2Tm 3.13). III. A VERDADE ACERCA DOS TEMPOS DOS GEN
TIOS E A HERANÇA DOS JUSTOS
Segundo William J. Schnell, os “tempos dos gentios” foi uma técnica desenvolvida por Russel para atrair as massas após si. Russel usou eficientemente os mesmos princípios do cinema, mesmo antes da invenção dele, para atrair a atenção de seus interlocuto res. Disse Schnell:
“O termo tempo dos gentios recebeu uma conotação bizarra a fim de dar crédito às previsões para 1914 ” (6) Foi
um recurso usado para aumentar o número de adeptos. Até hoje, a pregação dos russelitas consiste em: “o boi comer palha com o urso”, “oArmagedom”, “o nome Jeová”, “herdar a terra”, etc., mas a mensagem de salvação que Jesus mandou pregar em Lucas 24.45-48, não pregam. Não falam a ninguém que Jesus morreu pelos nossos pecados e que todo homem precisa crer nEle e recebê-lo para a sua salvação. Mas, pregam um evangelho to talmente estranho ao Novo Testamento (G1 1.8-9).
1.
Os tempos dos gentios A expressão “tempos dos gentios” só aparece uma vez na Bíblia, “E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem” (Lc 21.24). O texto sagrado faz menção do fim dos
(6) Op. cit.
248
“T E S T E M U N H A SD EJ E O V Á ”
"tempos dos gentios", mas, nem aqui e nem em qualquer
outra parte das Escrituras está determinado o inicio desse período, está explícito uma diáspora.
Alguns expositores têm posto comoem marco do tempo dos gentios o cativeiro de Judá, 606 inicial a.C. Mas, se considerarmos com mais cuidado as palavras de Jesus acima citadas, o início do cativeiro de Babilônia não pode ser o começo dos tempos dos gentios.Jesus deixou claro que os tempos dos gentios seria um tempo em que Jerusalém perderia sua soberania, os judeus perderiam a sua autonomia política. E os judeus perderam a sua soberania política, pela primeira vez, com a morte do rei Josias, de Megido o Faraó-Neco, rei do Egito (2na Rsbatalha 23.34-35). A partircontra daí, a casa de Judá passou a ser tributária do Egito, e só na batalha de Carquêmis, quando Nabucodonozor derrotou o Faraó-Neco, é que Judá passou simultaneamente para o império caldeu (Jr 46.2). Os judeus consideram o início dos tempos dos gentios com a destruição do templo de Jerusalém, em 587 a.C., mas como ele foi reconstruído nos dias de Esdras e Neemlas, ficadifícil difíciladmitir aceitarqualquer essa teseperíodo rabínica. Da mesma forma fica do Velho Testamento pelo fato de Judá restaurar a sua soberania política nos dias da família dos Macabeus. Pela mensagem de Jesus, fica Implícito este inicio com a Segunda Diáspora. Os russelitas afirmam, como já vimos, ser um tempo em que o reino de Deus foi removido. Mas, isto é estupi dez. Então, segundo eles, Deus deixou de ser rei até 1914? Absurdo! Ele reina pelos séculos dos séculos e em todas as eras da história. Esta invenção não passa de um artificio para dar credibilidade às previsões da STV. Quando iniciou esses tempos dos gentios não está claro na Bíblia, portanto, fundamentar doutrina nisso não deixa de ser ocioso. Quando esse período começou, ainda é um ponto controvertido, o que podemos assegurar com certeza e com a autoridade da Palavra de Deus é que ainda não terminou. Nós temos provas concretas na
Bíblia, na história e nos meios de comunicação que os
A Se gun da Vind a d e Cris to
249
tempos dos gentios não terminaram. Vejamos, pois a cronologia histórica de Jerusalém e como ela desfaz em pó as doutrinas inventadas por Russel. a) Cativeiro babilônico. Em 587, os caldeus destróem o Templo e conduzem para a Babilônia a terceira e última leva de judeus (Jr 1.3; Dn 1.1-2). b) O decreto de Ciro.Os judeus retomam a Jerusa lém e reconstróem o Templo e a cidade de Jerusalém a partir de 536 até 440 a.C. (ver os livros de Esdras, Neemias e Ageu). c) Os macedônios.Alexandre, O Grande, conquis tou Jerusalém em 331 a.C. d) Os romanos.Os romanos tomam a cidade em 63 a.C. f) Herodes, o Cruel.Herodes reina sobre os judeus, embeleza o Templo e faz reparos nos muros da Cidade Santa, a partir de 36 a.C. g) Segunda Diáspora.No ano 70 AD, Tito, general romano destrói a cidade de Jerusalém e leva cativos os judeus, conforme Jesus disse em Lucas 21.24 e em outras h) passagens. Novamente os romanos.Adriano sufocou o levante de Bar-Cochbah e do Rabino Akiva em 135 AD, e mudou o nome da cidade para Aélia Capitolina. i) Sob o governo de Constantinopla. Constantino libera Jerusalém e põe nela o aspecto “cristão”, em 330 AD. j) Os persas. Os persas conquistam Jerusalém e destróem todos os templos, exceto a Basílica da nativida de, em Belém, em 614. Liderados pelo Califa Omar, muçulmanos. 1) Os genro de Maomé, invadem Jerusalém, e removem os escombros do templo. Constróem no local uma mesqui ta, que é hoje e Mesquita de Omar, em 636 AD. m) A Mesquita de Omar. O califa Abd-al-Malik da dinastia dos Omíadas, dá a mesquita a forma que ela tem hoje, em 691 AD. n) Os cruzados.Os cmzados liderados por Ricardo
Coração de Leão, conquistaram Jerusalém em 1099 AD.
250
“TESTEMUNHAS D E JEOVÁ "
o) O retomo dos muçalmanos. Liderados por Saladlno, os mulçumanos conquistaram novamente Jerusa lém, em 1187 AD. p) O império turco. Os turcos otomanos conquista ram Jerusalém em 1517. q) O Movimento Sionista. Fundação do Movimento mundial Sionista por Teodor Herzl, na cidade de Basiléia, Suiça, em 1897 AD. r) A Declaração Balfour.Os britânicos conquista ram a Palestina sob a liderança do general Allemby, é assinada a Declaração Balfour, em 1917. s) Renasce o Estado de srael. I A Assembléia Geral da ONU aprova a fundação do Estado de Israel em 29/ 11/1947 e declara esta decisão em maio de 1948. t) Guerra da Independência e a Campanha do Sinai. Cinco nações arãbes declaramguerra contra Israel em 1949: Egito, Jordânia, Iraque, Síria e Líbano. Israel vence todas estas nações e em 1956, vence outra batalha: a Campanha do Sinai. u) A Guerra dos Seis Dias. Em junho de 1967 Israel vence os árabes, conquista a parte oriental de Jerusalém e ocupa a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. v) A Guerra do “Yom Kipur” ea Campanha do Libano. Israel sal vitorioso na Guerra do “Yom Kipur” em 1973 e desmantela o Quartel General da OLP no sul do Líbano em 1982. x) A “Intifada". Começa em dezembro de 1987 o levante palestino, denominado “Intiflda”. Agora, perguntamos ao leitor: “Já terminaram os hoje a parte oriental de suas Jerusalém tempos gentios?’’ Até está na dos Cisjordânia, e apenas dois países têm em baixadas em Jerusalém, os demais continuam em TelAviv. Jerusalém continua sendo “pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem”. Então, o que fazer com o ano 1914 de Russel? O leitor viu que águas rolaram depois de 1914, o que deixa claro que o esquema de Russel nada mais foi do que um truque para atrair discípulos após si.
A Se gun da Vinda d e Cris to
2.
281
Os 144.000 e a igreja.
Segundo a STV, o povo de Deus está divido em duas categorias: “opequeno rebanho” (Lc 12.32), que segundo os russelitas é a classe dos 144.000, que foram os únicos a ir para os céus em 1914, sendo esse grupo a igreja ou o corpo de Cristo; e um grupo inferior que vai herdar a ovelhas que não terra, que segundo eles, são as outras “ são deste aprisco”(Jo 10.16). Mas a Bíblia ensina que os 144.000 são um grupo de judeus, sendo 12.000 de cada tribo de Israel, “E ouvi o número dos assinalados,e eram
cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos JUhos de Israel”(Ap 7.4), os versículos 5 a 8
dizem que são 12.000 de cada uma das dozes tribos do povo de Israel. Então, não pode ser a igreja nem tão pouco um grupo selecionado para o céu. Os russelitas dizem que são judeus espirituais esses 144.000. Mas pergunto ao leitor: “Quem são osjudeus espirituais?” Paulo respon de a essa pergunta: “Porque nem todos os que são d’Israel
são israelitas. Nem por serem descendência de Abraão são todos JUhos...” (Rm 9.6-7); “Sabei pois que os que são da fé são JUhos de Abraão” (G1 3.7). Portanto nós, os
autênticos cristãos somos judeus espirituais. O argu mento dos russelitas é improcedente e sem base bíblica. Os 144.000 são os judeus, que se converterão ao Senhor Jesus no período da Grande Tribulação, após o arrebatamento da igreja, que não se contaminarão com as falsas doutrinas (Ap 14.1-5); e que substituirão a igreja na pregação do evangelho, “...primeiro dojudeu e também do grego” (Rm 1.16). Nesse mesmo tempo, a igreja estará nas bodas do Cordeiro (Ap 19.7). Depois
disso Jesus voltará do comanti-cristo, a sua igreja parao destruir o Império “Eisglorificada que é vindo Senhor, com milhares dos seus santos ” Quem são esses “milhares de santos”? A igreja de Cristo que voltará com ele na segunda fase da sua vinda. A Bíblia diz que ele virá assim com foi “Varões galileus, por que estais olhando
para o céu? Esse Jesus, que dentre vós fo i recebido em cima no céu, há. de vir assim comopara o céu o vistes ir”(At
1.11). Jesus ensinou que o céu é para os que crêem em
252
“TESTEMUNHAS D E JEO VÁ”
seu nome, ele disse: “Na casa de meu Pai há muitas moradas” (Jo 14.2), e não apenas 144.000 lugares. Os russelitas dizem que Jesus fez estas promessas apenas para seus discípulos. Com Isto estão declarando que não são discípulos de Jesus, e portanto, não pode mesmo esta promessa lhes pertencer. O apóstolo Paulo disse: “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (F1 3.20). Paulo aqui dividiu o povo de Deus em duas castas? Claro que não. “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com
alarido e com voz de arcanjo, e com trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós os que ficarmos vivos, seremos arrebatados ju ntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Ts 4 .16
17). Existem nesta passagem duas castas? A resposta é não. Há, na verdade aqui, dois grupos: o dos vivos, sendo arrebatado; e o dos mortos, sendo ressuscitado. Mas, nada há que indique apenas o arrebatamento de 144.000 pessoas. Os russelitas dizem que Paulo escreveu isso porque ele pensava que Jesus viria naqueles dias e que a mensagem era exclusiva para os cristãos de Tessalônica. Mas o apóstolo diz o contrário, ele alerta na sua segunda epístola a mesma igreja para o seguinte: “Que não vos
movaisfacilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espirito, quer por palavra, quer por epístola, como denós, como se o dia de Cristo estivesseJá perto. Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assimsem que venha aapostasia,e se manifeste o homem do pecado, filho da perdição” (2 Ts 2.2-3). 10.16, que diz: não João são deste aprtsco; também “Aindame tenho convém outras agregar ovelhas estas, que e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor” As seitas, na sua maioria, apreciam muito esta passagem. A Congregação Cristã no Brasil ensina que as ovelhas que estão no aprisco são seus membros, e as que não estão no aprisco são os seltários (membros de outras igrejas evangélicas), que serão chamados na graça, isto é, um dia se tomarão membros da sua Congregação. As
“testemunhas de Jeová”, fazem desse texto um recurso
A Se gun da V ind a d e Cris to
263
para provar que as ovelhas que não estão no aprisco são aqueles que hão de herdar a terra, e as que estão no aprisco são os 144.000 que Irão para o céu. Mas a Bíblia ensina multo diferente disso com relação ao texto deJoão 10.16. O que é o aprisco “ " nesta passagem? o céu ou a terra de Israel? O junto céu não ser porque Jesus se apresentava como daspode ovelhas “deste aprisco.” Jesus frisava a necessidade de agregar as ovelhas que estão fora do aprisco às que estão no aprisco, para que haja um rebanho e um Pastor. A doutrina da STV contradiz mais uma vez aqui, porque os 144.000 estariam no céu e os demais na terra, aí os dois grupos não estariam agregados, mas separados. As “outras ovelhas” são os gentios, como disse o apóstolo Paulo: “Portanto,
lembraivos de que inctrcuncisos vós noutro tempo carne, e chamados pelos éreis que nagentios carne na se chamam circuncisão feita pela mão dos homens; que naquele tempo estáveis sem Cris to, separados da comunidade d’Israel e estranhos aos concertos dapromessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo. Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe (fora do aprisco),já pelo sangue de Cristo chegasteperto... Assim quejá não sois estrangeiros, nemforasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus” (Ef 2.11-13, 19). Todo esse texto de Efésios é uma explicação de como as“outras ovelhas” chegaram ao aprisco, formando de ambos os povos um, a igreja, o corpo de Cristo, “um só rebanho eum só Pastor”. A doutrina dos 144.000 e a da classe secundária,
que segundo a STV deve herdar a terra, teve a sua srcem oficial no congresso das “testemunhas de Jeová” realiza do em Washington DC, nos EUA, em 1935.* Vejamos o testemunho de um dos pioneiros russelitas, Albert D. Schoeder, um dos cinco “tradutores” daTNM, (ver cap. 3, *
Mas Rutherfordjá ensinava esta doutrina desde a publicação de sua obra A Harpa de Deus, em 1921, p.281, que diz: “A Igreja de Cristo consta de Jesus Cristo, a Cabeça e os 144.000 membros de seu corpo”. (GIRON, Jose - Los Testigos de Jeohova y Sus Doctrinas, p.24,7-ed. Editorial Vida, Mlami, Florida, EUA, 1989).
254
“TESTEMUNHAS DE JE OVÁ”
sobre a TNM). Diz A. D. Schoeder no seu testemunho: “No
início de 1935, uns seis meses após a minha soltura da prisão e a volta a Betei lembrome de ter ouvido várias palestras à mesa de Betei a respeito da identidade da “grande multidão". (Revelação(Apocalipse) 7:9, 13). Alguns expressavam apoio ao conceito de que se tratava de uma classe celestial secundária, como ensinara o primeiro presidente da Sociedade Torre de Vigia, irmão RusselL Outros porém, argumentavam que a “grande multidão’’ consistia dos que têm esperança terrestre. Durante essas palestras, o irmão Rutherford não se comprometia. Todos nós de Betei estávamos ansiosos ao viajarmos de trem especial a Washington, DC, para o congresso de 30 de maio a 3 de junho de 1935. No segundo dia do congresso, o irmão Rutherford apresentou a emocionante novidade de que a “grande multidão” é, realmente, uma classe terrestre. No clímax, ele disse: "Go sta r ia de pedi r qu e tod os os qu e t êm esp er a n ça d e vi ve r n a t er r a pa r a se m pr e se l evan t a sse m ".* Cerca da metade das 20.000
pessoas presentes se levantou. Daí, o irmão Rutherford proclamou: " Ei s a gr a n d e m u l t i d ão! * Houve um breve silêncio. seguida, foram todos nós participamos numNo alegre brado, e Em os aplausos altos e prolongados. dia seguinte, 840foram batizados, a maioria pertencente à classe terrestre. Esta nova luz de 1935 sobre a “grande multidão” levou a medidas de reorganização em 1936, a fim de se preparar para o esperado influxo de membros dessa classe... ”(7) Veja o leitor a srcem assombrosa da doutrina dos
144.000. Os servos de Russel as decisões da de seus congressos como tendoconsideram a mesma autoridade Bíblia. Não é isso que acabamos de ler? Primeiro foi preparada a doutrina, em seguida o congresso aprovou e depois os “eruditos” se encarregaram de procurar na Bíblia o apoio para ela. Esta doutrina dos 144.000 é (7) A Sentinela, vol. 109, na 5. pag. 12, 01/03/1988, STV, Cesário Lange, SP.
* grifo nosso.
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bíblica? Claro que não. O testemunho de A.D. Schoeder diz que a palavra final foi a de Rutherford, não houve lugar para a Bíblia. Rutherford falou, os congressistas ficaram histéricos e a partir daí surgiu a nova doutrina. Houve inclusive uma reforma na organização para divul gar essa nova “revelação”. Caro leitor, as doutrinas bíblicas são de dentro para fora, as dos homens são de fora para dentro, mesmo aquelas travestidas de roupagens bíblicas. Portanto, essa doutrina pré-fabricada é uma heresia. É essa a religião das “testemunhas de Jeová”.
3.
O que significa “herdar a terra”? “Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça (2 Pd 3.13); “E vi um novo céu, e uma terra. Porquejá o primeiro céu e a primeira terr apassara m e o mar já não existe” (Ap 21.1); “Porque, eis que eu crio céus novos e nova terra; e não haverá lembrança das cousaspassadas, nem mais se recordarão” (Is 65.17);“Bemaventurado os mansos, porque (Mt 5.5). e em outras similares, eles herdarão terra ” passagens Com baseanestas as “testemunhas de Jeová” acreditam que vão herdar a terra; que vão habitar numa terra paradisíaca. Não crêem que vão para o céu, pois segundo eles, o céu está reservado apenas para 144.000 pessoas, já estão confor mados em ficar na terra. Perguntam costumeiramente:
“Por que Jeová Deus iria criar a terra para depois destruí la?” Fazem esta pergunta porque não conhecem o plano
de Deus para aeredenção no livro de Deus - a Bíblia, por seremhumana, bitolados.exarado Ficam presos nisso e ainda não aprenderam separar a vida eterna da vida na dispensação do Milênio. Todas as passagens acima cita das são alusivas ao Milênio, aquele período de mil anos mencionado em Apocalipse 20.2-3: “Ele prendeu o dra-
gão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrouo por mil anos. E lançouo no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane
as nações, até que os mil anos se acabem”. Este período
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foi predito por todos os profetas do Velho Testamento, embora o Velho Testamento não o nominasse, contudo, o aspecto dado pelos profetas se harmoniza com o texto de Apocalipse citado anteriormente. Russel pregava a vida eterna no céu. A doutrina paradesempre naaterra é invenção posterior. Apósdeo viver malogro Russel, STV recebeu mais “luz” e agora pregam que vão herdar a terra, e fazem disto o tema de sua pregação. É muito difícil dialogar com uma “testemunha de Jeová” sem que ela faça menção da “terra” e do “boi comer palha com o urso”. Mas a pregação genuína do evangelho não pregam, não convidam a nenhum pecador para se arrepender dos seus pecados e receber a Jesus Cristo em sua vida. Só convidam para a terra, e pelo de que vemos no aNovo Testamento, nãoherdar era essa a pregação Jesus nem dos seus apóstolos. Mas, afinal o que é Milênio? O Milênio é um período de mil anos, a sétima dispensação, não é a consumação dos séculos, pois depois do Milênio virá o Juízo final e em seguida a eternidade - os séculos dos séculos. Durante o Milênio, a terra voltará a ser como era antes da queda de Adão, o Senhor Jesus Cristo reinará sobre a terra, no trono lhe de Davi a capital em Jerusalém, “E o Senhor Deus darácom o trono de Davi, seu pai; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim ” (Lc 1.32-33); “E vi tronos; e assentaramse sobre eles, e foi lhes dado o poder de julga r; e via s almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram Esta é a primeira ressurreição. Bemaventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição: sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos” (Ap 20. 4-6). Neste governo haverá paz perfeita
na terra porque Satanás estará preso e o ódio será banido da terra. Haverá harmonia entre os animais, é o período da paz universal (Is 11.1 -13). É este o milênio bíblico que
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os russelitas apresentam como a herança dos justos, e por Isso falam que vão herdar a terra.
4. AResumo escatológi co & luz da Bíbl vinda de Cristo processar-se-á emiaduas etapas
distintas. a) A primeira fase. Na primeira etapa Jesus virá nas nuvens, num abrir e fechar de olhos, invisível aos olhos do mundo, para arrebatar a sua Igreja, ressuscitar os salvos que morreram em Cristo e levá-los para o céu (1 Co 15.50-52; Mt 24.40-41; Lc 17.40-41; 1 Ts 4.13-18). Depois disso a igreja receberá o seu galardão (2 Co 5.10; 1 Co 3.12-15; Ap 22.12); e em seguida participará das Bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9). Enquanto isso, os mora dores da terra estarão na Grande Tribulação, pois nesse período manifestar-se-ão a besta, o anticristo e o falso profeta (Mt 24.21; 2Ts2.7-9; Ap 20.10). O anticristo será desfeito pelo Senhor Jesus (2 Ts 2.8); ao passo que a besta e o falso profeta serão lançados vivos no ardente lago de fogo (Ap 19.20). b) A Segunda fase. Na segunda etapa Jesus virá com sua Igreja gloriflcada, depois de sete anos de seu arrebatamento, visivelmente aos olhos de todos os moradores da terra (Mt 24.30-31; At 1.7; Zc 12.10), para restaurar o trono de Davi (Am 9.11; At 15.16; Zc 12.8-10); julgar as nações (J13.12-14; Mt 25.31-32) e também para implan tar o reino milenar (Ap 19.11-21; 20.1-6). Depois do milênio, Satanás será solto por um pouco de tempo, e em seguida virá o Juízo Final (Ap 20.11-15). Por fim virá a eternidade, justos sempre comdso séculos Senhordos e osséculos, ímpiosos no lago estarão de fogo para para todo o sempre (Mt 25.46; Ap 21.7-8). Esse é o plano de Deus exarado na Bíblia. Assim como todas as profecias bíblicas referentes ao ministério terreno de nosso Senhor Jesus Cristo se cumpriram, de igual modo se cumprirão as profecias escatológicas. É a consumação do processo histórico, pois a história é o plano de Deus posto em prática. Jesus em breve virá, essa é a nossa esperançai
Aleluia!
11 O C r i st ão E O S e u D ever C o m o C idadão E s b o ço I. AS “TESTEMUNHAS DE JEOVÁ” NA SOCIEDADE II. A CIDADANIA DO CRISTÃO 1. O O governo cristão autêntico 2. político é cidadão de duas pátrias 3. As forças armadas e a polícia militar III. A TRANSFUSÃO DE SANGUE 1. O assunto à luz da Bíblia 2. A Origem da proibição de transfusão de sangue IV. O TESTEMUNHO DA IMPRENSA 1. As “Testemunha de Jeová” deixou irmão 2. “testemunhas de Jeová” coam um morrer mosquito e deixam passar um camelo.
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O Cristão e o Seu Dever como Cidadão J I
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J L,
“Sujeitai-vos pois a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; quer aos governadores como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o b em” (1 Pd 2.13-14).
I.
AS “TESTEMUNHASDE JEOVÁ” NA SOCIEDADE
Os russelitas sâo contra o serviço militar e a defesa da pátria. Não cantam o hino nacional, e são contra a continência à bandeira nacional. Combatem toda e qualquer forma de governo político e aprática do comércio. Negam-se a votar, não participam de eleições locais e nacionais e pregam que é pecado a transfusão de sangue. Mas, essas proibições e ataques dos servos de Russel fazem parte do esquema elaborado pela STV e não têm nenhum apoio bíblico, é uma peculiaridade da seita. Com suas idéias tacanhas e bitoladas estão desobedecendo à Palavra de Deus, se transformam num movimento anticristão, anti-social, anti-patriótico, anti-humanitário, antibíblico e, portanto, diabólico. É um sistema monstruoso e travestido de piedade. O apóstolo Paulo fez menção de
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indivíduos dessa índole, quando disse: "Tendo aparência
de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta te” (2 Tm 3.5). II.
A CIDADANIADO CRISTÃO
O estado é a nação politicamente organizada ou uma coletividade organizada para fins de governo. E a política é a arte de governar e administrar. Onde houver uma comunidade há necessidade de uma hierarquia política e de uma organização para protegê-la, beneficiá-la, regê-la por leis que regulamentem a vida em sociedade. A pátria é a família amplificada, e sabemos que a família foi cons tituída por "A dela pátria não é ninguém: sãoDeus. todos;Disse cada Rui qualBarbosa: tem no seio o mesmo
direito á idéia, á palavra, á associação. A pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma form a de govemo, é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade. Os que a servem são os que não invejam, os que não infamam os que não conspiram os que não sublevam, os que não desaletam, os que não emudecem os que não se acovardam, mas resistem rnas ensinam, mas esforçam se, mas participam mas discutem mas praticam a justiça, a admiração, o entusiasmo, porque todos os sentimentos grandes são benignos e residem srcinalmente no amor. ” Mas os russelitas estão fora de tudo isso. Não respeitam nem honram o solo em que nasceram, recusam-se a prestar serviço a sua nação, apesar de gozarem dos mesmos privilégios dos cidadãos que trabalham para a sobrevivência da pátria. Os russelitas contrariam os princípios bíblicos, uma vez que a Palavra de Deus diz: “Sujeitaivos a toda ordenação humana’’(1 Pd 2.13). E o mandamento aqui não especifica a natureza desta orde nação, mas diz claramente que é o estado. O conceito de pátria, dado aqui pelo grande jurisconsulto brasileiro, está perfeitamente dentro do padrão bíblico. Quando Israel saiu do Egito, Deus guiou e dirigiu este povo pela margem do mar Vermelho, pela Estrada
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- testemunhas
DE JEOVÁ”
Real e não pelo caminho da terra dos filisteus, a Via Mares; que seria um caminho bem mais curto (Ex 13.17 18), fê-lo por duas razões principais. Uma está contida no próprio texto sagrado: “Para que porventura o povo não se arrependa, vendo a guerra, e tom em ao Egito”; e a outra, que está revelada no contexto histórico da peregrinação do deserto, para dar ao povo as leis que regessem a nova nação que despontava no horizonte. A lei de Moisés trata do padrão religioso para os hebreus e também de leiscivis para o cidadão israelita, que creio não ser necessário citálas aqui, em razão de ser isso já de conhecimento geral.
1.
O cristão autêntico é cidadão de duas pátrias
A Bíblia ensina que o cristão é cidadão de duas pátrias: a terrestre e a celeste: “Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mt 22.21); “Mas a
nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (F1 3.20). E, como cidadão da pátria terrestre, temos também compromis sos com ela, pois uma cidadania não anula outra. O
apóstolo Paulo era cidadão de duas pátrias, era cidadão do céu também e ao mesmo tempo era cidadão romano.
“E, quando o estavam atando com correias, disse Paulo ao centurião que ali estava: Évos lícito açoitar um romano, sem ser condenado? E, ouvindo isto, o centurião Joi, e anunciou ao tribuno, dizendo: Vê o que vaisfazer, porque este homem é romano. E vindo o tribuno, disselhe: Dize me, és tu romano? E ele disse: Sim. E respondeu o tribuno. Eu com grande soma de dinheiro alcancei este direito de (At cidadão. disse: Paulo Mas eu de roma nascimento” 22.25-28).Paulo O apóstolo erasouo cidadão no, embora
judeu e pertencente a uma raça subjugada por Roma; contudo, tinha este título de nascimento. A Lex Valeria de 509 a.C., regulamentada pela Lex Porcia,baixada em 248 a.C., proibia tratamentos cruéis e abusivos, fragelações aos cidadãos romanos. E o apóstolo aqui se valeu da sua cidadania, como direito legado por Roma, para defender a sua causa como cristão.
O apóstolo como cidadão romano, contestou até o
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tribunal que o julgava e apelou para César (At 25.11). Em nenhuma situação Paulo renunciou sua cidadania por ser cristão, antes pelo contrário, se beneficiou dela (At 16.37-38). Nósmaneira pois como cidadãos, devemos servir a pátriapois da melhor possível, porque somos cristãos, assim ensina a Palavra de Deus: “Admoestaos a que se
sujeitem aos principados e potestades, que lhes obedeçam, e estejam preparados para todo a boa obra ” (Tt 3.1).
É isso que a STV ensina a seus adeptos? De maneira nenhuma. O próprio Jesus deu exemplo de sua conduta na so ciedade, pagando o imposto, embora sendo dono de tudo, pagou sem adever (Mt 17.24-27). não tem sentidomesmo recusar-se ser cidadão, uma vezEntão, que a própria Palavra de Deus nos deixou essa liberdade, não somente isto, nos ordena servi-la porque somos humanos, nas cemos nela e dela precisamos. Os servos de Russel deviam também se recusar dos benefícios da Pátria. Se é pecado ser cidadão dela, logo usufruir dos privilégios dela também é pecado; mais isso não fazem. É um sistema hipócrita e anti-cristão.
2.
O governo político
Os russelitas são contra a toda e qualquer forma de governo humano. Para justificar a sua posição tacanha, a STV cita algumas passagens bíblicas que nada dizem à respeito da política. A STV proíbe veementemente seus adeptos de votarem e seremvotados nas eleições políticas dizendo que os russelitas não podem participar d a política e do governo das nações e nem de eleições. (1) E para defender isso, citam as seguintes passagens bíblicas: “A
religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardarse corrupção do mundo” (Tg 1.27). “Não são do mundo, como eu do mundo não sou Santtficao na verdade: a tua palavra é a verdade” (Jo 17.16-17). S “ eomundo (1) Seja Deus Verdadeiro, p.228, § 5, STV, N. Y. 1949.
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vos aborrece, sabei que primeiro do que vós, me aborreceu a mim. Se vósfosseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas, porque não sois do mundo, por isso è que o mundo vos aborrece" (Jo 15.18-19). N “ os quais o deus que deste lhes século não cegou resplandeça os entendimentos a luz do evangelho dos incrédulos da glória para de Cristo, que é a imagem de Deus” (2 Co 4.4). “Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno ” (1 Jo 5.19). “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizadecontra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constituise inimigo de Deus " (Tg 4.4). Onde, em todas estas passagens há a proibição de votar e ser votado ou de participar do
governo? Em nenhum lugar. Sónovo se alguém arbitrariamente um significado para a impuser palavra “mundo”. Só se no seu dicionário “mundo” for sinônimo de “política”. A palavra grega para “mundo” nest as passa gens é k Ó o j í o ç (Kósmos), e significa na Bíblia, muitas vezes mundo físico, mas, na maioria das vezes, refere-se a um princípio mal que atua no homem ou na sociedade, recebendo, assim, um sentido ético. Então, o que estes textos estão condenando é a iniqüidade e a corrupção moral do gênero humano em todos os aspectos da vida, reprovando o modus vivendi que estiver em desacordo com a Palavra de Deus. O pecado é condenado pela Bíblia, seja praticado onde for: num centro de orgia, na STV, ou em qualquer outro lugar e não simplesmente na política. A Bíblia está cheia de governantes e reis, tanto hebreus como gentios, que desempenharam bem suas atividades políticas e foram também homens usados por Deus: José do Egito, Davi, Josafá, Ezequias, Josias, Daniel, o primeiro xá da Pérsia chamado Ciro, etc. Não existe na Bíblia nenhuma proibição à participação do cristão na política. Esta idéia contra o governo político e a participação dele é invenção da STV, é um acréscimo voluntário e arbitrário da organização sem nenhuma base bíblica. O fato de Jesus recusar-se a ser aclamado rei pelo povo naqueles dias, (Jo 6.15) não significa ser pecado alguém tomar-se rei ou governante. Jesus também re-
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cusou-se a tomar vinagre com fel, uma espécie de entor pecente para aliviar a sua dor (Mc 15.23), mas isso nâo significa ser pecado alguém tomar um sedativo ou analgésico para aliviar sua dor. Portanto, essa lição dos servos de Russel é muito pobre e inconsistente. Jesus recusou ser aclamado rei porque ele veio com uma missão específica, embora já fosse rei, o Rei dos reis, contudo o seu reino não era desse mundo (Jo 18.36). José de Arimatéia era senador (Mc 15.43) e não está escrito em nenhum lugar das Escrituras que ele fosse obrigado a renunciar a sua posição social, para tomar-se cristão. Teófilo era um político e mesmo depois de tomarse cristão, foi chamado por Lucas com o pronome de “...6 excelente TeóJUo tratamento comum aos políticos ” (At 1.3). Em Deuteronômio 17.15, temos a recomendação para votar nos nossos irmãos: “Porás certamente sobre ti
como rei aqueles que escolher o Senhor teu Deus: dentre teus irmãos porás rei sobre tü não poderás por homem sobre ti, que não seja de teus irmãos Portanto, é dever do
cristão eleger seu presidente, ou governador ou qualquer cargo político. Se o cidadão tem direito a candidatar-se, para servir nação no ministério público, o cristão também temaesse direito garantido pela Bíblia. E se é pecado eleger um político ou tomar-se um deles, da mesma forma é também pecado usufruir dos benefícios vindos através da política. A STV diz que os governantes deste mundo são agentes do diabo, embora a Bíblia diga que eles são constituídos por Deus. Não obstante, pedem aos pre feitos municipais auditórios e ginásios de esportes para seus congressos e atividades. Deviam pedir,forma pois se o prefeito é um agente do diabo e danão mesma o sistema político, a ponto de não votarem para a escolha de chefes de estados e governantes, assim estão os russe litas se beneficiando de um regime diabólico. Deveriam recusar, mas não o fazem. Portanto, o sistema russelita é contraditório, hipócrita e exclusivo.
3.
As forças armadas e a polícia militar.
“Toda a alma esteja sujeita àspotestades superiores:
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porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus. Por isso quem resiste à potestade resiste á ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. Porque os as magistrados nãotu,são terror asaboas obras, mas para más. Queres pois, nãopara temer potestade? Faze o bem, e terás louvor dela, Porque ela é ministro de Deus para teu bem Mas, sefizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque ê ministro de Deus, e vingador para castigar o que fa z o m al Portanto é necessário que lhe estejas sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência. Por esta razão também pagais tributos: porque são ministros de Deus, atendendo (Rm 13.1-6). sempre a isto “Toda a mesmo” alma " é o mesmo que todo o homem. *Potestade " é o mesmo que autoridade. O apóstolo escre
veu esta mensagem para os cristãos da capital do impé rio. Com certeza, devia haver naquela igreja alguma relutância por parte de alguns, com relação ao estado, doutra forma o apóstolo não iria abordar esse assunto. Embora os temas bíblicos não sejam estritamente espe cíficos, mas de uma amplitude abrangente para todas as eras da história, são temas, principalmente os desen volvidos pelo apóstolo Paulo, que nasceram de problemas locais. O que não anula a operação sobrenatural do Espírito Santo na inspiração destes registros sagrados. Então, o apóstolo aqui eliminou a possibilidade da igreja destruir as autoridades romanas. Convém salientar que ele escreveu esse ensino numperíodo histórico de relativa calma, com o objetivo de estabelecer regras gerais sobre a conduta do cristão em relação aos governantes ter renos. A submissão às autoridades é em virtude destas serem constituídas por Deus para o bem-estar social, segurança e para o bem de todos, inclusive dos cristãos. Não devemos nos esquecer de que essa regra é para cir cunstâncias normais, porque, se de alguma forma vierem ferir a consciência cristã, não podemos obedecê-las. Por exemplo: o anticristo será uma autoridade que se levan tará sobre a terra. Aqueles, pois, que ainda estiverem na
terra, não poderão obedecer a Deus e simultaneamente
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ao anticristo. Nem podemos obedecer às autoridades numa situação como a daAlemanha hitlerista, quando os nazistas mataram seis milhões de judeus só pelo fato de serem judeus. Embora os nazistas se considerassem cristãos, o cristianismo, pois, sistema não há lugar paraenvergonharam o racismo no Novo Testamento. Num monstruoso e brutal como o nazismo, a atitude do cristão é bem diferente daquela que seria numa situação normal, como a nossa hoje no Brasil. Esta era a situação de Roma nos dias do apóstolo Paulo. Numa situação semelhante a da Alemanha nazista, a atitude do cristão deve ser seme lhante a de Pedro e João: “Julgai vós se éjusto, diante de Deus, ouvirvos antes a vós do que a Deus?” (At 4.19). lançar destas anomalias e fazer umaAgora, desculpa paramão recusa de servir à nação, como disso faz a STV, é uma revelia. O cristão tem o dever de cuidar do bem-estar de todos, e isso inclui aquele princípio cristão de amar ao próximo, inclusive os inimigos. Portanto, não reconhecer as normas baixadas pelo estado com o propósito de preservar a ordem e o bem-estar da população é uma revelia contra os governantes e diametralmente contra Deus, pois são ministros de Deus, como diz o apóstolo Paulo em Romanos 13. E mais, quem desconsidera as leis e os líderes de sua nação, estado ou município, está simultaneamente desconsiderando o bem-estar da popu lação e a ordem pública. Se o cristão se recusa a servir a nação, ele não está amando o seu próximo, nada está fazendo para o bem-estar da população. Portanto, o cristão deve ser patriota sobretudo, porque tem razões sobejas para isso, mais do que qualquer outra pessoa, pois é um filho de Deus, tem na sua vida o amor de Deus e a direção do Espírito Santo para praticar a justiça baseada no amor cristão. É estultícia atribuir ao estado casos isolados de retaliações e vinganças pessoais. Tomo a repetir, fazer disto uma desculpa para condenar as autoridades é labutar contra o senhorio e a soberania de Deus, uma vez que ele delegou aos homens a sua autoridade. Agora, a vida espiritual de cada um é outro assunto, por isso devemos orar por eles: “Admoestote pois, antes de tudo,
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que se façam deprecações, orações, tntercessões, e ações de graças por todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Porque istoque é bom agradável de se Deus nossoe Salvador, quer eque todos osdiante homens salvem, venham ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2.1-4).
Devemos orar pelos nossos governantes, tanto pela sua administração como também para a salvação deles, e para que possamos ter uma vida normal na sociedade. Agora, eu pergunto ao leitor: “Os russelitas crêem assim?’’ Claro que não. Não há na Bíblia nenhuma proibição ao serviço militar ou a quaisquer Encontramos no Novo Testamento João cargos Batistapúblicos. recomendando aos solda dos que fossem bons servidores do estado, e não a renúncia do cargo (Lc 3.12-24). Não está escrito que Pedro obrigou Comélio a abandonar a centúria (At 10.34 46). Nem tão pouco obrigou Paulo o carcereiro de Filipos a deixar a função pública, pois o mesmo carcereiro trans mitiu a Paulo e a Silas a ordem de soltura deles (At 16.31 36). Vejamos o que diz o Evangelho Segundo escreveu Mateus capítulo 8 versículos 5 ao 13:“E Entrando Jesus
em Cafamaum, c hegoujunto dele um centurião, rogando lhe, e dizendo: Senhor, o meu criadoja z em casa paralítico, e violentamente atormentado. E Jesus lhe disse: Eu irei, e lhe darei saúde. E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado sarará; pois também, eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu criado: Faze isto, e ele o faz. E maravilhouse Jesus, ouvindo isto, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé . Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentarseão á mesa comAbraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus: E os filh os do reino serão lançados nas trevas exteriores: ali haverá pranto e ranger de dentes. Então disse Jesus ao centurião: Vai, e como creste te seja feito. E naquela mesma hora o seu
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criado sarou. *
Centurião é o comandante militar de uma centúria (companhia de cem homens) mas poderia ser uma com panhia maior. Provavelmente Cafamaum era um posto militar importante Romano. Pela atitude o centurião tomou do (MtGoverno 8.8) podemos observar que eleque era um homem humilde, talvez até religioso, pois tinha bom testemunho dos judeus (Lc 7.5). A demonstração de fé do centurião que muito impressionouo Senhor Jesus Cristo, foi exatamente sobre o serviço militar ou seja “Pois
também eu sou homem sob autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai, e a outro: Vem e ele vem; e ao meu criado: Faz isto, e ele o fa z ” (Mt 8.9). SeasJesus pregasse contra o serviço militar,ficaria como fazem “testemunhas de Jeová”, ele jamais maravilhado com as palavras militares do centurião. Mas como Jesus não ensinou estas doutrinas estranhas da STV, muito se admirou, maravilhando-se da fé do militar de Cafamaum (Mt 8.10). Jesus em nenhum momento condenou ou desprezou o serviço militar ou a quem servia ao mesmo, tanto é verídico isto que o Messias curou o criado deste militar (Mt 8.13). Se as doutrinas da STV procedessem, o Senhor Jesus teria lhe recomendado que deixasse a centúria. Mas isso não aconteceu, o que prova a arbitrariedade dos russelitas. É importante notar aqui, que o mesmo que ensinou o amor ao próximo, não condenou o centurião por ser um servidor do exército que dominava o próprio povo judeu. Não há espaço no Novo Testamento para esta doutri na tacanha e bitolada da STV, pois a responsabilidade individual é um dever mas a soberania e sobrevivência do estado é coisa séria. Se os judeus tivessem uma mente estreita, e tacanha como têm os russelitas, o estado de Israel já teria deixado de existir. Os próprios russelitascontribuem para a manutenção das forças armadas. Embora indiretamente as suas contribuições sejam com os seus impostos, com os serviços prestados às indústrias químicas, metalúrgicas e pesadas, cujas produções são, muitas vezes para abastecer as forças armadas. Quem dá a arma para o
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“T E S T E M U N H A SD EJ E O V Á ”
assassino é cúmplice do crime. Desta forma estariam os russelitas no mesmo bojo se fosse pecado o serviço militar. A outra incoerência dos russelitas é a de considerar pecado um cristão ser policial, sem contudo, ser pecado chamar esse policial num caso de assalto, homicídio, etc. Não é um absurdo esse ensino da STV? Claro que sim. Utilizar todos os benefícios dos “agentes do diabo”, como dizem os russelitas não é tão pecado quanto participar do ministério público, seja ele civil ou militar? Se fosse pecado participar de tudo isso, da mesma forma seria pecado usufruir dele. Portanto, essa doutrina dos segui dores de ensino anti-patriótico, Russel não passa anti-social de uma e antí-bíblico. hipocrisia, de um III. A TRANSFUSÃO DE SANGUE
1.
O assunto & luz da Bíblia
A palavra “sangue” no Velho Testamento hebraico é d t (DAM) e aparece 326 vezes, sendo 17 com relação a proibição ade comerocorre carne99 com seu sangue. Novo Testamento mesma vezes e no grego aNo palavra é a í pia (HAIMA). As “testemunhas de Jeová” têm horror a transfusão de sangue, se recusam a salvar vidas carentes de transfusões de sangue, em outras palavras, são homicidas passivos, “coam um mosquito e deixam passar um camelo” (Mt 23 .24). Alegam que procedem desta maneira porque obedecem aos preceitos bíblicos. Mas onde está escrito que podemos deixar alguém morrer por falta dedeuma transfusão? Onde escrito quedaa transfusão sangue é pecado? Em está nenhum lugar Bíblia. A STV combate a transfusão de sangue e justifica esta doutrina, citando as seguintes passagens bíblicas: (2) “Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso
mantimento; tudo vos tenho dado como a erva verde. A
(2) A Verda1968 de que Conduz & Vid a Eterna, p. 165-169, STV, São Paulo,
O Cr i st ão e o Seu D ever Com o Cid a d ão
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carne, porém, com a sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis” (Gn 9.3-4). “E qualquer homem da casa de Israel ou dos estrangeiros que peregrinam entre eles, que comer algum sangue, contra aquela alma que comer sangue, eu aporei minha face, a extirparei do meu Porque almaa da carne estáe no sangue, pelo quepovo. volo tenho dado sobre o altar, parafazer expiação pelas vossas almas: Porquanto é o sangue que fa rá expiação pela alma:’’: (Lv 17.10-11); “Mas escrevelhes que se abste nham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue. ...Que vos abstanhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e dafomicação: das quais coisas fazeis bem se guardardes, bem vossobre vá” (Ata 15.20,29). Tãosomente ovos sangue não comereis: terra derramareis como água” (Dt 12.16). Estas passagens proíbem a transfusão
de sangue? De maneira nenhuma. A proibição é de comer o sangue, é fazer do sangue um alimento, além disso, todas elas falam do sangue dos animais e não do sangue humano. É soflsmar e distorcer a Palavra de Deus querer fazer dessas passagens um recurso para combater a transfusão de sangue. Alimentar-se de sangue de ani mais é uma coisa, e um enfermo necessitar de sangue ou de uma transfusão para a sua sobrevivência é outra coisa bem diferente. A expressão “algum sangue” em Levítico 17.10, não pode referir-se ao sangue humano, como querem os russelitas, porque o versículo 13 deixa claro que se trata de “caça de animal ou de ave que se come”. Quanto ao alimentar-se do ser humano, a proibição não restringe ao sangue, mas também à carne. Portanto, não teria sentido uma ordenança dessa natureza. A STV argumenta seu ponto de vista, também, quanto a palavra “absterse”, e os escritores da STV empacotam a sua encomenda tão bem embalada, mas fora do padrão da Bíblia. Vejamos o raciocínio deles: “Se o
médico lhe dissesse que se deve absterse do álcool significaria isso simplesmente que não o deve ingerir pela boca, mas que pode introduzilo diretamente nas veias? Naturalmente que não! Assim, também absterse do san-
gue significa não o absorvermos absolutamente em nosso
272
- testemunhas
DE JEOVÁ”
corpo”. (3) Novamente, aqui, os habilidosos “eruditos”
vendem “gato por lebre”. Se o médico proíbe o álcool, é claro que tanto por via oral como por via venal o efeito é o Mas nesta se a proibição dizde respeito não semesmo. pode incluir dieta o suco laranja.aoA álcool, abstenção de Atos 15.20-29, diz respeito ao sangue humano ou ao sangue dos animais? Mais uma vez repito: a proibição está restrita ao sangue dos animais como alimento, e não ao sangue humano como medicamento. O texto nada diz sobre a transfusão de sangue. Os russelitas “coam um mosquito e deixam passar um camelo” (Mt 23.24). Não permitem a transfusão de san gue, nem neles e nem em seus filhos, mesmo depois de orientados pelo médico sobre a necessidade dela. Quan tos já morreram como vítimas dessa doutrina paranóica, desequilibrada e anti-bíblica! Estas “testemunhas de Jeová”, pois mais piedosas que queiram parecer, estão com este ato praticando a eutanásia, e de maneira ainda mais grosseira, estão cometendo um crime. Embora essa espécie de crime escape à justiça dos homens, contudo, Deus requererá deles o sangue destas vítimas. Segundo a Bíblia chama de homícidio, e a Palavra Deus dizesse quepecado os taisseficarão fora (1 Co 6.9-11; de Ap 22.15). Os russelitas foram preparados de uma maneira tal que nada mais comporta na mente deles e por isso rejeitam as verdades bíblicas. Tudo aquilo que extrapola as delimitações da mente tacanha deles é rejeitado. Quanto à transfusão de sangue, os russelitas sofreram uma lavagem cerebral pelos agentes do salão do reino, de uma maneira tal, que não podem ver o que está um pouco além. Como já vimos, a proibição da transfusão de sangue não é bíblica, contudo os adeptos da STV colocam-na como a base de tudo na vida. Esta doutrina inventada pela STV é relativamente recente. Antes da existência da transfusão de sangue os russelitas inter pretavam o texto bíblico corretamente, ou seja, abstinham-se da carne sufocada e de comer sangue dos ani mais. Esse pensamento está expresso no livro Sa l va ção,
(3) Op. cit.
O Cr ist ão e o Seu D ever Co m o Cid a d ão
273
da STV, páginas 261 e 262. Portanto, antes de existir a transfusão de sangue as “testemunhas de Jeová” com preendiam perfeitamente que os versículos que falam acerca da abstinência do sangue, eram especificamente acerca do alimento.
2.
A origem da proibição de transfusão de sangue
Quem primeiro recusou a transfusão de sangue foram os alemães que adotaram a ideologia nazista da raça superior. Temiam receber sangue de uma raça inferior. Mesmo quando eram abatidos e capturados pelosrecusavam seus inimigos ou se encontravam gravemente feri dos, submeter-se a transfusão de sangue, com medo de receber sangue de negro ou de judeu. Odiavam e desprezavam as outras raças, decididamente fiel a sua ideologia racista, negavam receber a transfusão de sangue. O exemplo dos “heróis alemães nazistas” muito impressionou o corpo governante do Brooklyn, chamado pelas “testemunhas de Jeová” como “servofie l e discreto”. Empolgados com tal ideologia e convicção dos alemães adotaram uma doutrinaassemelhante mas comnazistas, argumento diferente. Proibiram “testemu nhas de Jeová” de doar sangue ou sofrer a transfusão de sangue alegando que tal proibição é bíblica. Com isso além de buscarem inspiração em um dos mais terríveis regimes que já apareceu na face da terra - o nazismo, sacrificam ainda milhares de vidas no altar homicida da Sociedade Torre de Vigia, com as condolências do todopoderoso corpo governante, atualmente presidido por Frederico W. Franz (1990).
IV. O TESTEMUNHO DA IMPRENSA Vejamos agora duas amostras do fanatismo russe lita sobre a transfusão de sangue, extraídos do “Diário da Noite” e da “Folha de S. Paulo”.
I.
Tes t em u n h a d e J eová d ei x ou i r m ão m or r er .
É bem provável que João Batista Dias tenha sido mais
274
“TESTEMUNHAS DE JE OV Á”
uma vitima da religião que seguia do que vitima do acidente que o levou, inconsciente até o Hospital Santa Casa de Mogi Mirim. Jovem, um pouco menos de 21 anos de idade, casado, ele agora tem seu nome escrito no rol daqueles que para sobreviver precisam de morrendo uma transfusão de sangue que lhes fo i negada acabou em respeito da seita que seguia. Membro da igreja Testemunha de Jeová, João Batista Dias, impedido pelo seu irmão de receber uma transfusão de sangue, acabou morrendo quando dava entrada em um Hospital de Campinas. ACIDENTE João Batista Dias residia numa sem número rua Rodrigues Alves, na cidade decasa JacareL No fim da de semana, em companhia de seu irmão José Antonio Dias, viajou para o interior do Estado. E estavam os dois trafegando pela estrada que liga Mogi Mirim a Campinas, quando na altura do quilômetro 140, proximidades de Santo Antonio de Posse, o carro dirigido pelo seu irmão, um Chevette, placa XL 7567, licenciado emJacarei, teve pela frente um caminhão Mercedes, placa M I 5255, contra o qual o Chevett frontalmen te. Em conseqüência da violenta colisão,bateu o carro de passeio ficou quase que totalmente estraçalhado o motorista do caminhão, Antonio Francisco dos Santos auxiliado por José Antonio Dias, irmão de João Batista, conseguiu retirálo, ainda com vida, de entre os ferros retorcidos do Chevette. A TRANSF USÃO Levado às pressas para a Santa Casa de Mogi Mirim, João Batista fo i prontamente atendido pelos médicos que lá se encontravam e que de imediato diagnosticaram estar ele com uma fratura de crânio, motivo porque precisava sofrer rápida intervenção cirúrgica Tão logo se aventou a necessidade da operação, José Antonio Dias, informou aos médicos que em virtude de seu irmão estar sem sentido e não poder, portanto, tomar decisões ele não permitia, em hipótese alguma, que durante a intervenção cirúrgica,
O Cri stão e o Seu D ever Co m o Cid a d ão
275
fosse fe ita qualquer transfusão de sangue. Os médicos ponderaram sobre a impossibilidade de realizála, sem que a transfusãofosse feita , isto porque a vítima do acidente, além de ter perdido muito sangue, necessitava dele durante a já operação. Alegando que tanto ele como o irmão e todos os membros da fam ília pertenciam a seita Testemunhas de Jeová e que essa religião não permite, em hipótese alguma, qualquer tipo de transfusão de sangue, ele se negava a permitila. MORREU Diante da irreversível determinação de José Antonio Dias, os médicos exigiram que ele assinasse um termo de responsabilidade e que o retirasse do Hospital, se assim o desejasse. José Antonio não teve dúvidas assinou o termo de responsabilidade, solicitou uma ambulância, informando que iria remover a vítima para um hospital de Campinas. Por volta das 4:30 da madrugada de ontem quando a ambulância se aproximou da cidade de Campinas, João Batista Dias morreu O enfermeiro que o acompanhava levouo ao necrotério do Cemitérioda Saudade, ondeficou a disposição dos médicos legistas, que constataram ter ele morrido em conseqüência de umafratura do crânio. Os legistas após o exame, encaminharam uma cópia do atestado de óbito,junto com o termo de responsabilidade, ao delegado de polícia de Santo Antonio de Posse, afim de que José Antonio Dias seja devidamente processado. O corpo de João Batista foi removido para Jacareí onde fo i sepultado na tarde de ontem (Diário da Noite, Ano LIII - São Paulo, terça-feira, l s de agosto de 1978 na 16.164).
2.
As “Testemunhasde Jeová” "coam um mosquito e deixam passar um camelo**
de Jeová Os cristãos reiteradamente que compõem criam para o grupo nós,das médicos, Testemunhas expres-
276
“TESTEMUNHAS DE JEO VÁ”
sivas dificuldades porque não admitem transfusão de sangue como procedimento terapêutico, mesmo quando judiciosamente indicado. Emoções, angústias, discussões e ocorrências desagradáveis documentam sobejamente ocorrências nesse contexto. Considerando que o vírus causador da AIDS ê veiculado basicamente pelo sangue, pelo esperma e pela secreção vaginal, por meio sobretudo de homossexuais masculinos, bissexuais, toxicômanos e hemoterapia, em algumas palestras, como ilustração, cheguei a cogitar da eventual pouca participação de Testemunhas de Jeová do âmbito do terrível infortúnio que é a doença citada, porque são exemplos, dizem, de cumprimento rigoroso de bons preceitos religiosos, através de relacionamento sexual responsável, não envolvimento com vícios e repúdio à transfusão de sangue. Hápou co s di a s pe d ir am m epa r a pr esta r ,p r ofi s si ona l m en t e, ass i st ên cia a u m a j o v e m c o m A i d s. E l a a d qu i r i u a i n f ecção p el o vír u s qu e ca u sa es sa m ol é st ia co m o de co r r ên cia d e r el a ciona m en t o sexu a l com na o xi côm o , p acom storgrd a ví igrss eja i n tm i t or u l ado, a d o tnoivo . A an moça, i m aem a net ela m i a,e de r ivada de aco nt ec im ent o int esti na l e pe r d a de san gu e, n ão ace i t ou t r a n sfu são, se m d úvid a p r ovi d ên ci a i n d i spen sáve l n a oca sião, e p a r a t a n t o i n f l u ír a m t a m bé m o d r og a d o e pa r en t es. A d oe n t e morr eu, co n cr et i zan d o d esf ech o i n a ce i t áve l sob o p on t o d e vi st a m é d i co p r of i ss i on a l .
Minha concepção concernente às Testemunhas de
Jeová terrenoàda Aids perdeu respaldo, pelo menos no que diznorespeito amostragem citada. Ainda mais, fiquei confuso. Afinal, qual é o sangue inconveniente? O das agulhas e seringas comunitárias que os toxicômanos usam individualmente? O que médicos prescrevem para beneficiar enfermos? Dirão que o pastor, sua parceira e parentes constituem exceções. Todavia, deveriam ter deixado de lado o pretenso respeito a estranho ditame conceituai
“Édposs r f avez n a ;t m i sm Alguém i nt ole r ância disse: e est upi ez, c í avedal en u mfr pen or t as ua aso,
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n ão h áp a ci ên ci a n o m u n d o qu e agu en t e ju n t os o» t r ês ." VICE AM AT(SP), O NETO , 60 édartamento ico, é superin nte In dfecciosas o Hospitale daNs TE Clín icas chefe do, m Dep detende Ciência Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP. Saúde - Folha de SÃO PAULO -
CI DADES - 08 de agosto de 1989 - C-5.
O adultério é terminantemente condenado pela Bíblia (1 Co 6.10; G15.19-21; Ap 22.15; Mt 5.27-28, etc...),e foi justamente esse o pecado da moça com o ancião das “testemunhas deJeová”, chamado de “pastor” pelo médico acima. Porém a preocupação da moça não era com seu estado de miséria física e espiritual, mas em não receber a transfusão de sangue. Transgredir a palavra de Deus, parece não ter-lhe causado tanto impacto, mas receber uma transfusão de sangue, para seu próprio bem, uma prática lícita e legítima aos olhos de Deus e da sociedade, para ela seria mais grave. Na verdade, os russelitas “coam um mosquito e deixam passar um camelo" (Mt 23.24). Estes dois casos, são apenas dois testemunhos claros num mar de casos semelhantes, que muitas vezes não chegam ao nosso conhecimento. Bem disse Jesus: ‘At de
vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tomais filh o do infemo duas vezes mais do que vós." (Mt 24. 15).
B i bl
i o g r af i a
E sboço I. A BÍBLIA SAGRADA II. OBRAS DIVERSAS III. OBRAS HERÉTICAS
279
B IB L IO G R A F IA I.
A BÍBLIA SAGRADA
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-TE STEMUNHAS DE JEOVÁ”
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TESTEMUNHAS DE JEOVfi
Comentário Exegétko s Explicativo Este livro tra z um vivo e vibrante c omentário bíblico, e ao mesmo tempo apologético, em defesa das grandes doutrinas do cristianismo. Trata-se de uma análise séria sobre as doutrinas das “testemunhas de J eová”. pela Uma Sociedade comparação críticde a Vigia dos tcom e xto s produzidos Torre os textos bíblicos. Esta obra não é apenasuma visão superficial nem se restringe apenas a informar o que ensinam os russelitas, mas analisa de maneira vertical e profunda as bases destas doutrinas, reduzindo-as a cinzas. Ela se c onstitui de onze c apítulos abrangendo nove doutrinas fundamentais da Bíblia, elaborados em mais de dez anos de intensas e meticulosas pesquisas. Em cada um desses capítulos o autor apresenta as interpretaç ões que os russelita s dão aos te xto s da Bíblia, justificando e argument ando, à luz da Bíblia, porque as interpretações russelitas são absurdas e arbitrárias, fora de todo o contexto bíblico: são uma “camisa-de-força”. Esta série de análises e comparações, à luz da Palavra de Deus, é um trabalho responsável e crítico, com pleno uso das palavras hebraicas e gregas, e de um modo claro e objetivo, ao alcance de todos. É uma obra preparada com zelo e dedicação, com um cuidado especial na redação, simplificando-a a fim de que todos possam compreendê-la sem muito esforço; mesmo não sabendo ler hebraico e grego. É um verdadeiro manual contra as heresias russelitas e de grande utilidade para todos, independentemente do
credo uma obra indispensável a todas igrejasreligioso. e mui Éespecialmente aos ministros do as Evangelho.