Notas de Estudo: Teoria eor ia Anal Ana l´ıtica ıtica dos dos Numeros u´ meros Rodrigo Abdo
[email protected]
´ Indice 1 Cons Consid ider era¸ a¸ c˜ co ˜es Preliminares
2
1.1 Princ´ Princ´ıpio da Indu¸c˜ cao a˜o Matem´ atica 1.2 1.2 Prov Prova por Indu Indu¸c˜ c¸˜ao . . . . . . . . 1.3 1.3 Gener General aliz iza¸ a¸c˜ co˜es . . . . . . . . . . . 1.4 Co eficientes Binomiais . . . . . .
. . . .
. . . .
. . . .
. . . .
. . . .
. . . .
. . . .
. . . .
. . . .
. . . .
. . . .
. . . .
. . . .
. . . .
. . . .
. . . .
2 Teorema Fundamental da Aritm´ etica
2.1 2.2 2.3 2.4 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.8
Princ´ıpios da Divisibilidade . . . . . Ma´ximo Divisor Comum . . . . . . . Nu ´meros Primos . . . . . . . . . . . Teore eorema ma Funda undame men ntal tal da Arit Aritm m´etic e ticaa Propriedades . . . . . . . . . . . . . Nu ´meros de Fermat . . . . . . . . . . n 2 −1 . . . . . . . . . . . . . . . . . S´erie e rie dos dos Rec Rec´ıpro ıproco coss dos dos Pri Primos mos . . .
7
. . . . . . . .
. . . . . . . .
. . . . . . . .
. . . . . . . .
. . . . . . . .
. . . . . . . .
. . . . . . . .
. . . . . . . .
. . . . . . . .
. . . . . . . .
. . . . . . . .
. . . . . . . .
. . . . . . . .
. . . . . . . .
3 Fun¸ c˜ co ˜es Aritm´ eticas
3.1 3.1 3.2 3.2 3.3 3.4 3.4 3.5 3.5 3.6 3.6 3.7 3.7 3.8 3.8 3.9 3.9 3.10 3.10 3.11 3.12
2 2 4 4 7 7 9 10 10 12 13 13 15
Fun¸ unc˜ c¸ao a˜o M¨ obius obius µ(n) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A Fun¸ unc˜ c¸˜ao ao Totiente oti ente de Euler Eul er ϕ(n) . . . . . . . . . . . . . . O produto produto de de Diric Dirichle hlett ou Con Convo volu¸ lu¸ c˜ao de Dirichlet . . . . Fun¸ unc˜ c¸ao a˜ o Iden Identi tida dade de para para o Prod Produt utoo de de Dir Diric ichl hlet et . . . . . . . Fun¸ unc˜ c¸ao a˜ o invers ersa do do prod produt utoo de de Di Dirichlet . . . . . . . . . . . Inv Invers˜ ers˜ ao a o de M¨ obius . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fun¸ unc˜ c¸ao a˜o Mangoldt Λ(n Λ(n) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fun¸ unc˜ c¸o˜es Multiplicativas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fun¸ unc˜ c¸oes o˜ es Mul Multi tipl plic icat ativ ivas as e o Prod Produt utoo de de Dir Diric ichl hlet et . . . . . . Inve Inversa rsa de uma fun¸ c˜ cao a˜o compl completa etamen mente te multip ultipli licat cativ ivaa . . . Fun¸c˜ ca˜o Liouville . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fun¸c˜ ca˜o Divisor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Referˆ encias Bibliogr´ aficas
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
15 16 17 18 18 19 22 23 25 26 28 29 32
1
Cap´ıtulo 1 Considera¸ c˜ coes o ˜es Preliminares 1.1
Princ´ Princ´ıpio da Indu¸ c˜ ao Matem´ atica
Defini¸ c˜ cao a ˜o 1. Todo conjunto n˜ ao vazio de naturais que contenha o elemento composto por todos os naturais maiores que m, n + 1 e n tal que n ≥ m, ´e composto m.
Prova. Seja o conjunto S que que contenha o n´ umero umero natural m e n + 1, com n ∈ S onde n onde n ≥ m. m . Seja T Seja T o o conjunto n˜ ao vazio de todos os naturais maiores que m ao que m que n˜ao ao est˜ ao ao em S em S .. Pelo Princ Pr inc´´ıpio da d a Boa-Orden Boa -Ordena¸ a¸c˜ cao, a˜o, existe um r um r m´aximo aximo em T em T .. Mas r Mas r − 1 ≥ m, m , ent˜ao r ao r − 1 ∈ S e se r se r − 1 ≥ m, m , logo (r (r − 1 ) + 1 ≥ m. m . Por indu¸c˜ c˜ao r, ao r, r − 1, r − 2, r − 3, · · · , m ∈ S . S . O que prova que T que T ´ ´e um conj co njunt untoo vazio e S cont´ cont´em em todos os naturais maiores que m.
1.2
Prov rova por por Indu Indu¸ ¸ c˜ ao
conceito acima, ´ e poss´ poss´ıvel criar um modelo para para Defini¸ c˜ cao a ˜o 2. A partir do conceito se provar um modelo de infinita posi¸c˜ coes. ˜ Consistem Consistem em: 1. Mostr Mostrar que o enunciado enunciado vale para para n = 1.
n = k k , ent˜ 2. Mostrar Mostrar que, se o enunciado vale para para n = ao o mesmo enunciado = k + + 1 . vale para n = k Exemplo 1.
p( p(n) = 1 + 3 + 5 + · · · + (2n (2n − 1) = n 2
2
CAP ´ ITULO ITUL O 1. CONSIDERA CONSI DERAC C ¸ ˜ OES PRELIMINARES
3
Para p(1) e´ simple sim pless pois 1 = 12 . Assumi Assumindo ndo agor agora que p(n) ´e valido val ido para todos os naturais n, faremos k = n e provaremos que a igualdade vale para k + 1 .
p( p(k) = 1 + 3 + 5 + · · · + (2k (2k − 1) = k 2 p( p(k + 1) = 1 + 3 + 5 + · · · + (2k (2k − 1) + (2k (2k + 1) = k = k 2 + (2k (2k + 1) p( p(k + 1) = 1 + 3 + 5 + · · · + (2k (2k − 1) + (2k (2k + 1) = (k (k + 1) 2 Exemplo 2.
p( p(n) = 1 + 2 + 3 + ... + ... + + n n = =
n(n + 1) 2
Como p(1) ´ e v´ alido assumiremos para k e provaremos que a igualdade vale para k + 1 .
k(k + 1) 2 k(k + 1) 1 + 2 + ... + ... + + k k + + (k ( k + 1) = + (k (k + 1) 2 k(k + 1) 2(k 2(k + 1) (k + 2)(k 2)(k + 1) = + = 2 2 2 1 + 2 + ... + ... + + k k =
Exemplo 3.
n(n + 1)(2n 1)(2n + 1) 6 p (k) e provaremos para p(k + Como Co mo ´ e v´ alido para p(1), tomamos v´ alido para p( 1). 12 + 22 + 32 + · · · + n2 =
k(k + 1)(2k 1)(2k + 1) 1) + (k (k + 1) 1 )2 6 (k + 1)(k 1)(k + 2)(2k 2)(2k + 3) 12 + 22 + 32 + · · · + k 2 + (k (k + 1) 1 )2 = 6
12 + 22 + 32 + · · · + k 2 + (k (k + 1) 2 =
Exemplo 4. 3
3
3
3
1 + 2 + 3 + · · · + n =
n(n + 1) 2
2
Se p(1) v erdadei eiro, ro, tomaremo tom aremos s p( p(1) ´e verdad p(k) como verdade e provaremos que a igualdade vale para p(k + 1) . 3
3
3
3
3
1 + 2 + 3 + · · · + k + (k (k + 1) = 3
3
3
3
3
1 + 2 + 3 + · · · + k + (k (k + 1) =
k(k + 1) 2
2
(k + 1) 3
(k + 1)(k 1)(k + 2) 2
2
CAP ´ ITULO ITUL O 1. CONSIDERA CONSI DERAC C ¸ ˜ OES PRELIMINARES
1.3 1.3
4
Gene Genera rali liza za¸ ¸ c˜ coes o ˜es
´ um caso especial, para quando n˜ Defini¸ c˜ cao a ˜o 3. E ao se quer provar para todos os naturais, apenas para os maiores ou iguais a b.
= b . 1. Mostr Mostrar que o enunciado vale quando quando n = b 2. Mostr Mostrar ar que se o enunci enunciad ado o vale vale para ara n = k ≥ b, ent˜ ent˜ ao o mesmo = k + + 1 . enunciad enun ciado o tamb´em em vale para n = k
1.4 1.4
Coefic Coeficie ien ntes tes Bino Binomi miai aiss
Defini¸ c˜ cao a ˜o 4. Para 0 ≤ k ≤ n temos:
n n! = k k!(n !(n − k )!
(1.1)
Algumas Algum as consequˆ encias enc ias da defini¸ defin i¸c˜ cao: ˜
n n(n − 1) · · · (k + 1) 1) n(n − 1) · · · (n − k + 1) = = k (n − k)! k!
´ poss E pos s´ıvel notar que:
n = n
n = 1 0
Defini¸ c˜ cao a ˜o 5. Regra de Pascal.
n n + = k k−1
n + 1 k
Prova. A prova consiste em multiplicar a igualdade: 1 1 n + 1 + = k n − k + 1 k(n − k + 1) por: n! (k − 1)!(n 1)!(n − k)! Ent˜ ao: ao:
(1.2)
CAP ´ ITULO ITUL O 1. CONSIDERA CONSI DERAC C ¸ ˜ OES PRELIMINARES
5
n! n! (n + 1)n 1) n! + = 1)!(n − k)! (k − 1)!(n 1)!(n − k + 1)(n 1)(n − k)! 1)!(n − k + 1) k(k − 1)!(n k(k − 1)!(n =
n! n! (n + 1)! + = k!(n !(n − k)! (k − 1)!(n 1)!(n − k + 1)! k !(n !(n + 1 − k)!
n n + = k k−1
=
n + 1 k
ao Binomial Defini¸ c˜ cao a ˜o 6. Expans˜
(a + b)n =
n n n n−1 1 n n−2 2 n n n a + a b + a b +···+ abn−1 + b 0 1 2 n−1 n (1.3)
Defini¸ c˜ cao a ˜o 7.
n
n n−k k a b k
k=1
Prova.
(1.4)
Usando Indu¸c˜ cao a˜o temos:
n
(a + b + b))1 =
n 1−k k a b = k
k=1
1 1 a + b = a = a + + b b 0 1
Tomando a igualdade v´ alida alida para m para m,, provaremos para m + 1 (a + b + b))m+1 = a( a (a + b + b))m + b( b(a + b + b))m m
a(a + b + b)) =
m
m
b(a + b + b)) =
k=0
m
m m−k+1 k m m−k k a b = a m+1 + a b k k k=1
m m−k k+1 a b = k
Somando as duas equa¸c˜ coes: o˜es:
m
k=1
m
m
m
a(a + b + b)) + b( b(a + b + b)) = a
m+1
+ b
m+1
+
k=1
m+1
=
m am−k bk + bm+1 k−1
k=0
m m + k k−1
m + 1 m−k+1 k a b k
am−k+1 bk =
CAP ´ ITULO ITUL O 1. CONSIDERA CONSI DERAC C ¸ ˜ OES PRELIMINARES
6
angulo de Pacal Defini¸ c˜ cao a ˜o 8. Triˆ
1 1 1 1 1 1
2 3
4 5
6
1 3 6
10 15
1 1 4 10
20 ···
1 5
15
1 6
1
O Triˆangulo angulo de Pascal Pascal ´e basicamente basicamente um algoritmo algoritmo que revela revela os coeficientes de uma expans˜ ao ao binomial.
Exemplo 1.
(a + b + b))1 = a + a + b b Exemplo 2.
(a + b + b))2 = a 2 + 2ab 2ab + + b b2 Exemplo 3.
(a + b + b))3 = a 3 + 3a 3a2 b + 3ab 3 ab2 + b3 Exemplo 4.
(a + b + b))4 = a 4 + 4a 4a3 b + 6a 6a2 b2 + 4ab 4ab3 + b4
Cap´ıtulo 2 Teorema Fundamental da Aritm´ etica 2.1
Princ´ Princ´ıpios da Divisibilidade Divisibilidade
Usaremos a defini¸c˜ c˜ao ao de divisibilidade e criaremos a seguinte nota¸ c˜ cao: a˜o: Se d divide n divide n,, ent˜ao ao escrevemos d escrevemos d |n. Algumas propriedades importantes podem ser citadas: (a) n|n (b) d|n e n|m ent˜ao ao d|m (c) d|n e d|m implica que d|m+n (d) ad|an ent˜ ao ao d|n para a=0 =0 (e) 1|n (f) 0|n para n=0 =0 (g) n|0
2.2
M´ aximo aximo Divisor Com Comum um
Defini¸ c˜ cao a ˜o 9. se d ´e um natural tal que: d |a, d |b e e |d, com e representando os demais d emais divisores comuns al´ em em de d , ent˜ ao d ´e chamado cham ado de m´ aximo divisor comum. A nota¸c˜ cao ˜ mais comum para mdc ´ e e (a, b) Defini¸ c˜ cao a ˜o 10. Se dois inteiros a e b possuem um divisor em comum d , que seja o menor elemento da combina¸c˜ cao ˜ linear de a e b, ent˜ ao d = (a, b), com x e y sendo os coeficientes coeficientes de B´ ezout. ezout.
7
´ CAP ´ ITULO ITULO 2. TEOREMA TEOREMA FUNDAMEN FUNDAMENT TAL DA ARITM ETICA
d = ax = ax + + by by
8
(2.1)
Prova. 1o Caso: a=b=0 com d=0 2o Caso: b=0 e a=0 =0 com d=|a| e x=±1 o 3 Caso: a=0 e b=0 =0 com d=|b| e y=±1 4o Caso: a=0 = 0 e b=0. = 0. Sendo Sendo (a, (a, b) = (|a|, |b|), e a > 0 b > 0. Iremos provar provar que o menor elemento oriundo das combina¸ c˜ coes o˜es lineares de a, b e contido em N ´ e o mdc. md c. Seja (a, (a, b) = d e d e I I = { xa + xa + yb yb |,x,y ∈ Z}∩ N. Como a Como a = = 1a +0b +0 b e analoga e ´e limitado inferiormente, pois I ⊆ N. Se mente para b, segue que I = δ = M in( in(I ) e δ = xa = xa + + yb yb,, provaremos que δ que δ = = d d.. Pelo algoritmo da divis˜ao ao temos que a que a = = δ δq q + + r em que 0 ≤ r ≤ δ , assim: r = a = a − δq = a − (xa + xa + yb yb))q = = (1 − xq )a + ( −yq )b Se δ = M in( in(I ) e 0 ≤ r ≤ δ , ent˜ao ao r=0, pois r = I , 0 implicaria que r ∈ I , o que entraria em contradi¸ c˜ c˜ao ao com a minimalidade minima lidade de δ . Portante Portante a = δq δ q e ´ poss analogamente para b. E pos s´ıvel dizer ent˜ ao ao δ |a e δ |b, e posteriormente δ |d. Como d|xa + xa + y ybb, ent˜ao ao d|δ . E das concl concluso usoes es δ |d e d|δ podemos δ podemos dizer que δ = d. d . Propriedades do Mdc. (a) (a,b)=(b,a) (b) (a,(b,c))=((a,b (a,(b,c))=((a,b),c) ),c) (c) (ac,bc)=|c|(a,b) Prova(c). Se d = (a, b) e m = (ac, ac, bc) bc) temos: d=ax+by cd=acx+bcy Segue ent˜ ao ao que (ac,bc (ac,bc)) = cd = cd = c c((a, b)
´ CAP ´ ITULO ITULO 2. TEOREMA TEOREMA FUNDAMEN FUNDAMENT TAL DA ARITM ETICA
2.3
9
Numeros u ´ meros Primos
Um inteiro n ´e chamado de primo pr imo se n¿1 e seus unicos ´ divisores positivos positivos s˜ao a o n e 1. Se n n˜ ao ao ´e um primo, ent˜ ao ao ele ´e chamado de Composto. e um primo ou um produto produto de primos. Defini¸ c˜ cao a ˜o 11. ∀n ∈ N ´
Prova. Usando o princ´ıpio ıpio da indu¸c˜ cao ˜ao completa temos: Para a=2 , existe uma decomposi¸c˜ cao a˜o trivial, j´a que 2 ´e primo. Seja agora um n´ umero umero b, 2 ≤ b ≤ a . Suponham Suponhamos os que exista exista uma decomposi decomposi¸ c˜ c¸ao a˜o para todo inteiro inteiro b, mostraremos mostraremos que existe tamb´ tamb´em em para a. Se a for primo, admite uma decomposi¸c˜ cao a˜o trivial, caso contr´ ario admite um divisor b, ent˜ao ario ao a=cb a=cb com 1¡c¡a 1¡c¡a . Pela Pela hip´ hipotese o´tese acima, como b tem uma decomposi¸c˜ c˜ao, a o, c tamb´em em admite uma. Como b = p1.p2 · · · ps e c = q 1.q 2 · · · q k , que implica imdeiatamente que bc = bc = p p 1 .p2 · · · ps .q 1 .q 2 · · · q k c˜ cao) a˜o). Todo n´ Defini¸ c˜ cao a ˜o 12 (Unicidade da Decomposi¸ umero admite somente uma decomposi¸c˜ cao. ˜ Prova. Seja a ∈ N , e vamos admitir admitir que ele possu´ possu´ıa duas decomposi¸ c˜oes o es por n´umeros umeros primos, uma sendo pi e a outra q i . Ent˜ao: ao: a = p1 · · · pk = q 1 · · · q s em que q 1 < q 2 < q 3 < · · · < q k como se trata de um mesmo n´ umero podemos dizer que q 1 | p umero p1 · · · pk , mas como pi ´e primo ri mo,, q 1 = pi , tal que q 1 ≥ p1 , de forma an´ aloga aloga pode-se obter p1 = q i em que p1 ≥ q 1 . Das desigual desigualdade dadess podemos podemos deduzir deduzir que p1 = q 1 . Generalizando, Generalizando, q j ≥ pi e pi ≥ q j , o que resulta em pi = q j , comprovando a unicidade da decomposi¸c˜ cao. a˜o. Defini¸ c˜ cao a ˜o 13 (Lema de Euclides). Se a|ab e (a, b) = 1, ent˜ ao a|c
Prova. Desde que (a, (a, b) = 1 podem podemos os escr escrev ever er:: 1 = ax + ax + by. by . Po Porta rtant ntoo c = ao a|c. acx + acx + bcy bcy,, e se a|ac e a|bc ent˜ bc ent˜ao
´ CAP ´ ITULO ITULO 2. TEOREMA TEOREMA FUNDAMEN FUNDAMENT TAL DA ARITM ETICA
2.4
10
Teorema Fundamen Fundamental tal da Aritm´ etica etica
Defini¸ c˜ cao a ˜o 14. Teorema Teorema Fundamental Fundamen tal da Aritm´etica eti ca
Prova. Se para cada decomposi¸c˜ cao, a˜o, agruparmos os eventuais primos repetidos, temos: r
nk k
n1 n2 n3
a = p = p 1 p2 p3 · · · p
=
piai
(2.2)
i=1 nk k , o n2 n3
n1 n2 n3
umero p1 p2 p3 · · · p conjuntos conjuntos de divisores divisores ´ e e Defini¸ c˜ cao a ˜o 15. Se um n´ nk n1 formado por por todas todas as combina¸ combina¸c˜ coes ˜ entre p1 p2 p3 · · · pk
Prova. Se a Se a = = p p 1n1 p2n2 p3n3 · · · pnk ao p ao p1 |a, p2 |a, pk |a, analogamente para os outros k ent˜ ni ni+j tipo de divisores do tipo, p pi .pi+ j , ent˜ao ao a quantidade de divisores pode ser dada da seguinte maneira: k
(n1 + 1)
(2.3)
i=1
umer umeros inteir inteiros os a e b possue ossuem m uma fator fatoriza iza¸¸c˜ cao, ˜ Defini¸ c˜ cao a ˜o 16 16.. Se dois n´ k ci ci ent˜ ao (a, b) = i=1 pi , com P i repres representando entando um divisor comum de menor expoente.
Prova.
z1 zs Seja a = p 1n1 · · · pnk que d = (a, b) e ´e composto pela k e q 1 · · · q s . Temos que combina¸c˜ cao a˜o dos demais divisores comuns, pois d|a, b e e|d com e sendo os demais divisores comuns. Se p Se p i = q s , ent˜ao ao ´e nece ne cess ss´ ario a´rio que c que c i = M = M in( in(ni , z s ) nk zs z s nk para que pi |q s ou q s | p pi . k
(a, b) =
pici
(2.4)
i=1
2.5 2.5
Prop Propri ried edad ades es
Defini¸ c˜ cao a ˜o 17.
(ah, ah, bk) bk) = (a, b)(h, )(h, k)
a k , (a, b) (h, k)
b h , (a, b) (h, k)
(2.5)
´ CAP ´ ITULO ITULO 2. TEOREMA TEOREMA FUNDAMEN FUNDAMENT TAL DA ARITM ETICA
11
Prova. Seja p1 = 2, p2 = 3, p3 = 5, · · ·, e a fun¸c˜ c˜ao ao min( min(m, n) denota o menor inteiro.Se ai , bi , hi , ki s˜ao ao os coeficientes de cada p cada p i , ent˜ao: ao: m
(ah, ah, bk) bk) =
min(ai +hi ,bi +ki )
pi
i=1
Para cada expoente de um primo teremos: e( pi ) = min( min(ai + h + hi , bi + k + ki ) Para o outro membro da equa¸c˜ cao: ˜ m
=
p
i=1
m
min(ai ,bi ) i
p
m
min(hi ,ki ) i
i=1
m
min(hi ,ki ) i
p
i=1
min(ai −min(a1 ,b1 ),ki −min(hi ,ki ))
pi
i=1
m
min(bi −min(a1 ,b1 ),bi −min(hi ,ki ))
pi
i=1
Para cada expoente:
e ( pi ) = min( min (ai , bi ) + min + min((hi , ki ) + min + min((ai − min( min(ai , bi ) + k + ki − min( min(hi , ki )) +min( min(bi − min( min(ai , bi ), hi − min( min(hi , ki )) Se ai ≤ b i e hi ≤ k i : e ( pi ) = a + a + h h + + 0 + 0 = a = a + + h h
ai + h + hi ≤ b i + k + ki
Se ai ≤ b i e ki ≤ h i e ( pi ) = a i +ki +min( min(bi −ai , hi −ki ) =
bi + k + ki se bi − ai ≤ h i − ki ou b ou b i + k + ki ≤ a i + h + hi ai + h + hi se h se h i − ki ≤ b i − ai ou ai + h + hi ≤ b i + k + ki
Se bi ≤ a i e ki ≤ h i e ( pi ) = b i + k + ki + 0 + 0 = b = b i + k + ki
bi + k + ki ≤ a i + h + hi
Se bi ≤ a i e hi ≤ k i
e ( pi ) = b i +hi +min( min(ai −bi , ki −hi )
ai + h + hi se ai − bi ≤ ki − hi ou ai + h + hi ≤ b i + k + ki bi + k + ki se k se k i − hi ≤ a i − bi ou bi + k + ki ≤ a i + h + hi
´ CAP ´ ITULO ITULO 2. TEOREMA TEOREMA FUNDAMEN FUNDAMENT TAL DA ARITM ETICA
12
Para finalizar a prova, podemos escrever a partir das conclus˜ oes oes acima: e ( pi ) = min( min(ai + h + hi , bi + k + ki ) Provamos ent˜ ao ao que se e( pi ) = e ( pi ) ent˜ ao: ao: (ah, ah, bk) bk) = (a, b)(h, )(h, k)
2.6
a k , (a, b) (h, k)
b h , (a, b) (h, k)
Numeros u ´ meros de Fermat
Defini¸ c˜ cao a ˜o 18. n−1
n
n
a − b = (a − b)
ak bn−1−k
(2.6)
k=0
Prova. n−1
( a − b)
n−1
k n−1−k
a b
=
k=0
= a +
n−1
a
k+1 n−1−k
b
k=0
n−1
n
a b
k=1
−
ak bn−k
k=0
n−1
k n−k
−
ak bn−k − bn = a n − bn
k=1
e primo, pri mo, ent˜ en t˜ ao m deve ser uma poˆ poˆ encia encia de 2. Defini¸ c˜ cao a ˜o 19. Se 2m + 1 ´ n
22 + 1
(2.7)
Prova. Seja 2m + 1. Pa Para ra uma decom decompos posi¸ i¸ c˜ cao a˜ o de m diferente de de 2n temos: m = 2n .r. .r. Sendo r um n´ umero umero obrigatoriamente ´ımpar, pois o unico ´ primo par ´e o 2. Ent˜ ao: ao: n .r
22
+1
Usando a Defini¸c˜ cao ˜ao 18 podemos dizer: (a − b)|(ak − bk ) n
Faremos ent˜ ao ao a = 22 , k = r = r e b = − 1: n
n
(22 + 1)|((22 )r + 1)
´ CAP ´ ITULO ITULO 2. TEOREMA TEOREMA FUNDAMEN FUNDAMENT TAL DA ARITM ETICA
13 n
Se m Se m = 1 ´e poss po ss´´ıvel garanti gar antirr no m´ınimo ınim o 3 divisor div isores es para par a 2m +1: 1, 1, 22 − 1 n k k n−k e 2m + 1, ent˜ entao, a˜o, se 22 .r +1 for primo, primo, r r = = 1 e sabendo que 22 + 1|(22 )2 + 1 k k n−k − 1 , m deve ser uma potˆencia ´e falso, pois o correto seria 22 − 1|(22 )2 encia de 2.
Obs: Obs: Todo primo primo pode ser escri escrito to ness nessaa forma forma,, mas mas nem toda a varia¸ aria¸ c˜ao ao de n resulta em um primo, como foi mostrado por Euler com o exemplo: 5
22 + 1 = 4294967297 = 641. 641.6700417 umeros de Fermat s˜ ao denotados por: Defini¸ c˜ cao a ˜o 20. Os N´ n
F n = 22 − 1
2.7
(2.8)
2n − 1
Defini¸ c˜ cao a ˜o 21. Se 2n − 1 ´ e primo, pri mo, ent˜ ent ao ˜ n ´ e um prim pr imo. o.
Prova. Se n Se n n˜ n˜ao ao for um primo podemos decompo-lo em n em n = = 2a , 3b , · · ·. Tomando um primo p qualquer temos: p
p
2 − 1|(2 )
a
b
2 ,3 ,···
p
−1
´ p oss E os s´ıvel ıve l ent˜ entao a˜o dizer que se n se n for for uma composi¸c˜ cao, a˜o, 2n − 1 n˜ao ao ser´ a primo pk pk 2n−k porque por que ´e poss p oss´´ıvel garantir g arantir pelo pel o menos me nos 3 divisore d ivisores, s, e como c omo 2 − 1|(2 ) −1 n ´e valido a´lido nesse caso, a unica u ´ nica ocasi˜ ao ao plau pl auss´ıvel ıve l ´e que qu e se 2 − 1 ´e primo, pri mo, ent˜ao ao n ´e um primo pr imo..
2.8
S´ erie erie dos Rec´ Rec´ıprocos ıpro cos dos Primos
Defini¸ c˜ cao a ˜o 22. A s´erie
Prova.
∞ n=1 diverge
Seja Se ja a s´erie er ie Geom´ Ge om´etri et ria: a: 1 = 1−x
∞
k=0
xk
´ CAP ´ ITULO ITULO 2. TEOREMA TEOREMA FUNDAMEN FUNDAMENT TAL DA ARITM ETICA
14
Fazendo x = p1s temos: 1 1 1 1 = 1 + + + + · · · ps p2s pns 1 − p1s Tomando omand o a S´erie erie Harmˆonica onica e reescrevendo-a como um produto de primos: ∞
1 = k
k=1
1 1 1+ + 2 ··· 2 2
1 1 1 1 1 + + 2 · · · · · · 1 + + 2 · · · 3 3 k k
Por dedu¸c˜ cao a˜o imediata temos: ∞
1 = k
k=1
p
1 1 − p−1
Tomando o Logaritmo em ambos os lados e desenvolvendo temos:
∞
ln
k=1
1 = ln k
p
1 = 1 − p−1
p
p ln = p − 1
Usando o Teste da Compara¸c˜ cao: a˜o:
p
Se
1
p p−1
1 > p − 1
1
p p
p
1 ln 1 + p − 1
diverge, ent˜ao: ao:
Diverge
1 > p
p
p
1 p − 1
p
1 ln 1 + p − 1
Cap´ıtulo 3 Fun¸ c˜ co ˜es Aritm´ eticas Fun¸ c˜ ao M¨ obius obius µ(n)
3.1
Defini¸ c˜ cao a ˜o 23. A Fun¸c˜ cao ˜ M¨ obius ´ e definida da seguinte maneira:
µ(1) = 1 a
= p a11 · · · pkk , Logo: Se n > 1 , ´ e poss´ıvel ıv el escre es creve ver: r: n = p µ(n) = (−1)k
se
a1 = a = a 2 = · · · = a = a k = 1
µ(n) = 0 demai demaiss caso casoss
Uma outra outra maneir maneira a de escrever escrever isso ´ e dizer que para ara toda toda composi¸ omposi¸c˜ cao ˜ que tenha no m´ınimo um primo repetido repetido µ(n) = 0, e para os demais casos, µ(n) = − 1 se k = 2x + 1 e µ(n) = 1 se k = 2x, com k, x ∈ N Defini¸ c˜ cao a ˜o 24. Se definirmos [x] como sendo o maior inteiro ≤ x , podemos escrever:
µ(n) =
d|n
1 x
Prova.
µ(n) = µ(1) µ (1) + µ + µ(2) (2) + · · · + µ( µ( pk−1 pk ) + · · · + µ( µ( p1 p2 · · · pk ) =
d|n
15
(3.1)
´ CAP ´ ITULO ITUL O 3. FUNC ¸ ˜ OES ARITM ETICAS
16
k k k = 1+ (−1) + (−1)2 + · · · + (−1)k 1 2 k Sabemos do Binˆomio omio de Newton:
k k−1 k k−2 2 k (a + b + b)) = a + a b + a b + ···+ abk−1 + bk 1 2 k−1 n
k
Finalizando:
d|n
k k k µ(n) = 1 + (−1) + (−1)2 + · · · + (−1)k = (1 − 1)k = 0 1 2 k
3.2
A Fun¸ c˜ c˜ ao ao Totiente oti ente de Euler Eul er ϕ(n)
Defini¸ c˜ cao a ˜o 25. A fun¸c˜ cao ˜ de Euler ´ e v´ alida para n > 1 e ´ e definida como o n´ umero de naturais menores que n que s˜ ao primos entre si. n
ϕ(n) =
‘1
(3.2)
k=1
Onde ‘ indica que a soma s´ o´ e valida ´ quando k,n s˜ ao primos entre si. Defini¸ c˜ cao a ˜o 26.
ϕ(d) = n
(3.3)
d|n
Prova. Se dividirmos os inteiros 1,2,3,4,· · ·,n em grupos diferen diferentes. tes. Pa Para ra cada divisor d de n temos: A(d) = { k : (k, n) = d, 1 ≤ k ≤ n } Denotando f ( f (n) como sendo a fun¸c˜ c˜ao ao cuja imagem ´e a quantidade quantidade de termos termo s em cada grupo grup o ´e poss pos s´ıvel escrever escr ever que:
d|n
f ( f (d) = n
´ CAP ´ ITULO ITUL O 3. FUNC ¸ ˜ OES ARITM ETICAS
17
Mas a condi¸c˜ cao ˜a o para que dois n´ umeros umeros sejam primos relativos relativos ´e que (a, b) = 1, ent˜ ao pelo teorema 2.1 faremos com que cada grupo seja do tipo: ao (k/d, k/d, n/d n/d) = 1, ent˜ao: ao: f (1) f (1) = ϕ = ϕ((n), f ( f (d1 ) = ϕ( ϕ(n/d1 ), · · · , f ( f (dk ) = ϕ( ϕ (n/dk )
Ent˜ ao: ao:
ϕ
d|n
n = n = n d
Mas os valores tomados por ϕ nd listam os divisores de n na ordem descrescente, ent˜ ao podemos escrever para finalizar: ao
ϕ(d) = n
d|n
Para definir algumas propriedades da fun¸ c˜ cao a˜o Totiente ´e preciso preci so introduzir intro duzir o conceito do produto de Dirichlet.
3.3 3.3
O produ produto to de de Diri Diric chlet hlet ou ou Con Conv volu¸ olu¸ c˜ ao de Dirichlet
Defini¸ c˜ cao a ˜o 27.
h(n) =
f ( f (a)g (b) = (f ∗ g)(n )(n)
a.b=n
h = f = f ∗ g Propriedades
f ∗ g = g ∗ f (Comutativa)(1) Comutativa)(1) f ∗ (g ∗ k) = (f ∗ g ) ∗ k Prova(1)
(Associativa)(2) Associativa)(2)
(3.4)
´ CAP ´ ITULO ITUL O 3. FUNC ¸ ˜ OES ARITM ETICAS
18
Como a e b variam sobre todos os naturais naturais poss´ poss´ıveis, ıveis, a propriedade propriedade comutativa muta tiva fica evidˆ evi dˆente. ente . Prova(2) Para provar a associativa faremos A = g ∗ k e considerar que f ∗ A = cao a˜o pela esquerda de f. f ∗ (g ∗ k) , pela multiplica¸c˜ (f ∗ A)(n )(n) =
a.d=n
3.4
f ( f (a)A(d) =
f ( f (a)
a.d=n
g(b)k(c) =
b.c=d
f ( f (a)g (b)k(c)
a.b.c=n
Fun¸ c˜ c˜ ao ao Identidade Identi dade para o Produt Pro duto o de d e DirichDiri chlet
Defini¸ c˜ cao a ˜o 28.
I (n) =
1 n
(3.5)
∗ f = f , Defini¸ c˜ cao a ˜o 29. Para todo f temos f ∗ I = I ∗ Prova
(f ∗ I )(n )(n) =
f ( f (a)I (b) = f ( f (n)
a.b=n
3.5
Fun¸ c˜ c˜ ao ao inversa inversa do produto pro duto de Dirichlet
cao ˜ Inversa Inve rsa ´ e unica ´ e respeita a seguinte igualdade: Defini¸ c˜ cao a ˜o 30. A Fun¸c˜
f ∗ f −1 = I
(3.6)
Prova Para provar a f´ ormula primeiro analisaremos uma caso particular da igualormula dade se f (1) f (1) = 0: (f ∗ f −1 )(1) = I = I (1) (1) f (1) f (1)f f −1 (1) = 1
´ CAP ´ ITULO ITUL O 3. FUNC ¸ ˜ OES ARITM ETICAS
f −1 (1) =
19
1 f (1) f (1)
Para n = 0 temos: (f ∗ f −1 )(n )(n) = I ( I (n) n −1 f f (d) = 0 d
d|n
Se separamos o caso para d = n = n do somat´ orio podemos definir a Fun¸c˜ orio cao a˜o Inversa como uma recorrˆ recor rˆencia. encia . −1
f (1) f (1)f f (n) +
f
d|n d
n −1 f (d) = 0 d
f
d|n d
n −1 f (d) d
(3.7)
Propriedades. (f ∗ g )−1 = f −1 ∗ g −1(a) Prova. (f ∗ g )−1 ∗ (f ∗ g ) = I (f ∗ g )−1 ∗ (f ∗ g )f −1 ∗ g −1 = f −1 ∗ g−1 (f ∗ g )−1 ∗ (f ∗ f −1 ∗ g ∗ g −1 ) = f −1 ∗ g −1 (f ∗ g )−1 = f −1 ∗ g −1 (a)
3.6
Invers˜ Invers˜ ao ao de M¨ obius obius
Defini¸ c˜ cao a ˜o 31.
u(n) = 1 para todo n
(3.8)
Defini¸ c˜ cao a ˜o 32.
µ ∗ u = I = I
(3.9)
´ CAP ´ ITULO ITUL O 3. FUNC ¸ ˜ OES ARITM ETICAS
20
Prova. Reescrevendo a Fun¸c˜ cao a˜o M¨obius obius de outra maneira temos:
µ(n) =
d|n
1 = I = I ((n) n
Defini¸ c˜ cao a ˜o 33.
u = µ = µ −1
(3.10)
µ = u = u −1
(3.11)
Prova. Consequˆ Conse quˆencia encia direta diret a da equa¸c˜ cao a˜o 3.9 Defini¸ c˜ cao a ˜o 34. Se:
f ( f (n) =
g(d)
d|n
Implica que:
g (n) =
n = d
n µ(d) d
f ( f (d)µ
d|n
f
d|n
(3.12)
Prova. f = g ∗ u f ∗ u = g = g ∗ u ∗ µ f ∗ u = g = g ∗ µ−1 ∗ µ g = f = f ∗ u Nesse momento ent˜ ao ao ´e poss os s´ıvel ıve l tra¸ tr a¸car car a rela¸c˜ c˜ao ao entre µ e ϕ. Ent˜ ao: ao: ϕ(n) =
dµ
d|n
No caso de
n d|n d
n = d
d|n
n µ (d) d
(3.13)
µ (d), podemos reescreve-la da seguinte forma: ϕ(n) = n
d|n
µ(d) d
(3.14)
´ CAP ´ ITULO ITUL O 3. FUNC ¸ ˜ OES ARITM ETICAS Defini¸ c˜ cao a ˜o 35.
ϕ(n) = n
21
1−
p|n
1 p
(3.15)
Prova.
p|n
1 1− = p
1 1− p1
1 1− p2
1 = 1− ··· 1 − pr
1 + pi
1 +· · ·+ pi p j
Que pode ser reescrito da seguinte forma:
p|n
1 1− = 1 + p
µ( µ ( pi ) + pi
µ( µ( pi p j ) + ···+ pi p j
µ( µ ( p1 p2 · · · pr ) p1 p2 · · · pr
Ent˜ ao: ao:
1−
p|n
1 = p
d|n
µ(d) d
Atrav´es es da equa¸ equ a¸c˜ cao a˜o 3.14 temos: ϕ(n) = n
1−
p|n
1 p
Nessa altura, altur a, ´e poss pos s´ıvel deduz d eduzir ir algumas alguma s propr p ropriedad iedades es da Fun¸ c˜ao ao Totiente citadas na sess˜ao ao 3.2. Propriedades. (a) ϕ( pa ) = p a − pa−1 (b) ϕ(mn) mn) = ϕ( ϕ (m)ϕ(n) ϕ(dd) (c) ϕ(mn) mn) = ϕ( ϕ (m)ϕ(n) se (m, (m, n) = 1
Prova(a). ´ conseq E c onsequˆ uˆencia encia direta diret a da d a equa¸ e qua¸c˜ c˜ao ao 3.15: ϕ( pa ) = p a (1 − p−1 ) = p a − pa−1
(−1)r p1 p2 · · · pr
´ CAP ´ ITULO ITUL O 3. FUNC ¸ ˜ OES ARITM ETICAS
22
Prova(b). ϕ(mn) mn) = mn Prova(c).
p|mn
1 1− = p
1 − p1
p|m
p|(m,n)
1 − p1
p|n
1
1 − p
=
ϕ(m) ϕ(n) m n ϕ(d) d
´ quando (m, E (m, n) = 1
Λ(n) Fun¸ c˜ c˜ ao ao Mang Ma ngol oldt dt Λ(n
3.7
Defini¸ c˜ cao a ˜o 36.
Λ(n Λ(n) =
log(n log(n) se n = p = p m para qualquer primo p com m ≥ 1 0 para os demais casos
(3.16)
Defini¸ c˜ cao a ˜o 37. Se n ≥ 1 :
log(n log(n) =
Λ(d Λ(d)
(3.17)
d|n
Prova. Escrevendo n como um produto de primos temos: r
n =
pkak
k=1
Tomando o Logaritmo em ambos os membro da igualdade: r
log(n log(n) =
log( pkak )
k=1 r
log(n log(n) =
ak log( p log( pk )
k=1
Por outro lado podemos observar:
d|n
r
= Λ(d Λ(d) =
ak
k=1 m=1
r
m k
Λ p =
ak
k=1 m=1
r
log( pk ) =
k=1
ak log( p log( pk ) = log(n log(n)
´ CAP ´ ITULO ITUL O 3. FUNC ¸ ˜ OES ARITM ETICAS Defini¸ c˜ cao a ˜o 38.
Λ(n Λ(n) = −
23
µ(d)log(d )log(d)
(3.18)
d|n
Prova.
log(n log(n) =
Λ(n Λ(n)
d|n
Ent˜ ao: ao:
Λ = f ∗ µ
Λ(n Λ(n) =
d|n
n µ(d)log = log(n log(n) d
µ(d)−
d|n
Λ(n Λ(n) = −
µ(d)log(d )log(d) = I ( I (n)log(n )log(n)−
d|n
d|n
µ(d)log(d )log(d)
d|n
3.8
Fun¸ c˜ c˜ oes oes Mult Multip ipli lica cati tivas vas
J´a ´e not´ ot avel a´vel pelas propriedades anteriores citadas que o grupo de fun¸ c˜ coes o˜es definidas pelo p elo produto prod uto de Dirichlet ´e (G,*) , ou seja, Abeliano. Um sub-grupo importante a ser analisado ´e o das fun¸ c˜ coes o˜es multiplicativas. Defini¸ c˜ cao a ˜o 39. Uma fun¸c˜ cao ˜ aritm´ etica etica f ´ e chamada de multiplicativa multiplicativa se f n˜ ao ´ e trivial triv ial e:
f ( f (mn) mn) = f ( f (m)f ( f (n)
(m, n) = 1
(3.19)
Defini¸ c˜ cao a ˜o 40. Uma fun¸ c˜ cao ˜ multiplicativa ´ e chamada de completamente multiplicativa se para para todo dom´ dom´ınio tem-se:
∀m, n
f ( f (mn) mn) = f ( f (m)f ( f (n)
(3.20)
β Exemplo 1. A fun¸c˜ cao ˜ exponencial definida por f β e e β (n) = n para β ∈ N, C ´ completamente multiplicativa, pois:
f β mn) = (mn) mn)β = m β nβ β (mn) Exemplo 2. A Fun¸ c˜ cao ˜ Identidade I (n) = tiva
1
n
´ e completamen complet amente te multipli mult iplicaca-
µ(d)log(d )log(d)
´ CAP ´ ITULO ITUL O 3. FUNC ¸ ˜ OES ARITM ETICAS
24
c˜ cao ˜ Totiente ´ e multiplicativa multiplicativa como como na foi provado provado das Exemplo Exemplo 3. A Fun¸ propriedades da Defini¸c˜ cao ˜ 35 Exemplo 4. A Fun¸c˜ cao ˜ M¨ obius obi us ´ e multip mul tipli licati cativa, va, por´ em, em , n˜ ao completamente: completamente: = p 1 · · · ps e n = q = q 1 · · · 1t ent˜ Se (m, n) = 1, m = p ao:
µ(m) = (−1)s µ(n) = (−1)t µ(mn) mn) = (−1)s+t = µ( µ (m)µ(n) (2)µ(2) = µ(4) µ (4) Mas µ(2)µ Defini¸ c˜ cao a ˜o 41. Se f ´ e muliplicativa ent˜ ao f (1) f (1) = 1
Prova. Se para todo n temos (n, (n, 1) = 1 desde que f que f n˜ao ao seja trivial, ent˜ao: ao: f ( f (n) = f (1 f (1.n .n)) = f (1) f (1)f f ((n) func˜ c¸ao ˜ ´ e multiplic multiplicativ ativa, a, se e somente somente se, para ara cada Defini¸ c˜ cao a ˜o 42. 42. Uma fun¸ ak a1 n = p = p 1 · · · pk :
f ( f ( pa11 · · · pkak ) = f ( f ( pa11 ) . . . f ( pkak )
(3.21)
Prova. Pela Defini¸c˜ c˜ao ao 39 Defini¸ c˜ cao a ˜o 43. Se f mult iplicativa, cativa, ent˜ ao f ser´ a completamente completamente multiplicamultiplica f ´e multipli tiva se:
f ( f ( pa ) = f ( f ( p) p)a
a ≥ 1
(3.22)
Prova. Se uma fun¸c˜ cao a˜o ´e multipli mult iplicat cativa iva ent˜ e nt˜ ao: ao: f ( f ( pa11 · · · pkak ) = f ( f ( pa11 ) . . . f ( pkak ) Para que ela seja completamente multiplicativa, para cada piai devemos ter: ai
f ( f ( piai ) = f ( f ( pi ) · · · f ( f ( pi ) = f ( f ( pi )ai
´ CAP ´ ITULO ITUL O 3. FUNC ¸ ˜ OES ARITM ETICAS
3.9
25
Fun¸ c˜ coes o ˜es Multiplic Multiplicativ ativas as e o Produto de Dirichlet
f e g g s˜ Defini¸ c˜ cao a ˜o 44. Se duas fun¸c˜ coes ˜ f ao multiplicativa, ent˜ ao f ∗ g ta tamb´em ´ e multi mul tipli plicati cativa. va. Prova. Seja h = f = f ∗ g , ent˜ao: ao: h(mn) mn) =
f ( f (d)g
d|mn
mn d
Mas cada divisor d pode ser representado na forma d = ab = ab:: h(mn) mn) =
a|m,b|n
mn f ( f (ab) ab)g = ab
f ( f (a)f ( f (b)g
a|m,b|n
m n g a b
Que pode ser reescrito da seguinte forma:
f ( f (a)f ( f (b)g
a|m,b|n
m n g = a b
f ( f (a)g
a|m
m a
f ( f (b)g
b |n
n = h = h((m)h(n) b
Defini¸ c˜ cao a ˜o 45. Se g e f ∗ g s˜ ao multiplicativas, ent˜ ao f ´e multi mul tipli plicati cativa va
Prova. Primeiro tomaremos a possibilidade de f n˜ao ao ser multiplicativa, multiplic ativa, ent˜ao: ao: f ( f (mn) mn) = f ( f (m)f ( f (n) com (m, n) = 1 Tornando o produto mn o pos s´ıvel temos mn mn o menor poss mn = 1, logo, h(1) = f (1) f (1)gg(1) = f = f (1) (1) = 1, se tomarmos g como multiplicativa. Se mn Se mn > 1, ent˜ao, ao, suponhamos f suponhamos f ((ab) ab) = f ( f (a)(b )(b). para qualquer a, qualquer a, b ∈ N em que ab que ab < mn , mn , uma vez que se f ( f (ab) ab) = f ( f (a)(b )(b) prova ´e indutiva. indut iva. Ent˜ ao: ao: h(mn) mn) =
a|m,b|n,ab
=
mn f ( f (ab) ab)g +f ( f (mn) mn)g(1) = ab f ( f (a)g
a|m,a
m a
f ( f (b)g
b|n,b
a|m,b|n,ab
n + f ( f (mn) mn) b
f ( f (ab) ab)g
mn +f ( f (mn) mn) ab
´ CAP ´ ITULO ITUL O 3. FUNC ¸ ˜ OES ARITM ETICAS
=
m a
26
n + f ( f (mn) mn) − f ( f (m)f ( f (n) b
f ( f (a)g
a|m
f ( f (b)g
b |n
= h( h (m)h(n) + f + f ((mn) mn) − f ( f (m)f ( f (n)
f ( h(n)h(m) logo, h n˜ao Se f ( f (mn) mn) = f (m)f ( f (n) ent˜ ao ao h(mn) mn) = ao ´e multi mul ti-plicativa, o que comprova a contradi¸c˜ cao, a˜o, pois mesmo que exista algum a, b f ( que satisfa¸ca ca as condi¸c˜ coes ˜oes dadas, se f ( f (mn) mn) = f (m)f ( f (n) ent˜ ao ao h(mn) mn) n˜ao ´e multiplicativa. Defini¸ c˜ cao a ˜o 46. Pelo produto de Dirichlet, se g e´ multipli mult iplicativa cativa,, ent˜ ao g −1 tamb´ ta mb´em em ´ e mult mu ltip ipli licat cativ iva. a.
Prova. Segue pela Defini¸c˜ c˜ao ao 45
3.10
Inversa de uma fun¸ c˜ c˜ ao ao comp comple leta tame mente nte multiplicativa
f ´e multipli Defini¸ c˜ cao a ˜o 47. Se f mult iplicativa, cativa, ent˜ ao f ser´ a completamente completamente multiplicamultiplicativa se: f −1 (n) = µ( µ (n)f ( f (n)
(3.23)
Prova. Seja g(n) = µ( µ (n)f ( f (n): (f ∗g )(n )(n) =
n g (d) = d
n µ(d)f ( f (d) = f ( f (n) d
f
d|n
f
d|n
µ(d) = f ( f (n)I (n)
d|n
Desde que f que f (1) (1) = 1 e I e I ((n) = 0 para n > 1 temos que g = f −1 :
d|n
µ(d)f ( f (d)f
n = 0 d
Tomando n = p = p a temos:
µ(1)f (1)f (1) (1)f f (( pa ) + µ + µ(( p) p)f ( f ( p) p)f ( f ( pa−1) = 0
´ CAP ´ ITULO ITUL O 3. FUNC ¸ ˜ OES ARITM ETICAS
27
Simplificando chegamos que f que f (( pa ) = f ( f ( p) p)f ( f ( pa−1 ). Que implica implica que que f ( f ( pa ) = f ( f ( p) p)a . Ent˜ao ao f ´ f ´e completamente comple tamente multiplicativa. multiplic ativa. ˜ o ϕ de Euler) Exemplo. Exem plo.(Inv (Inversa ersa da Func¸ ao a
= µ ∗ N ϕ = µ ϕ−1 = (µ ∗ N )−1 ϕ−1 = µ −1 ∗ N −1
Ent˜ ao: ao: ϕ−1 = µ −1 ∗ N −1 = u ∗ µN (u ∗ µN )( µN )(n n) =
1.d.µ( .d.µ(d)
d|n
Finalizando: −1
ϕ (n) =
dµ( dµ(n)
(3.24)
(1 − f ( f ( p) p))
(3.25)
d|n
Defini¸ c˜ cao a ˜o 48.
µ(d)f ( f (d) =
d|n
p|n
Prova. Seja g uma fun¸c˜ cao a˜o multiplicativa definida por: g (n) =
µ(d)f ( f (d)
d|n
Como n pode ser decomposto em fatores primos: g ( pa11 · · · piai ) = g( g ( pa11 ) · · · g( piai ) Mas g ( piai ) =
a
d| pi i
µ(d)f ( f (d) = µ(1) µ(1)f f (1) (1) + µ + µ(( pi )f ( f ( pi ) = 1 − f ( f ( pi )
´ CAP ´ ITULO ITUL O 3. FUNC ¸ ˜ OES ARITM ETICAS
28
Finalizando:
µ(d)f ( f (d) =
d|n
3.11
(1 − f ( f ( p)) p))
p|n
Fun¸ c˜ c˜ ao ao Liouv io uvil illle
cao ˜ λ( defi nida da como: como : n = p p a11 · · · pann e λ(1) λ (1) = 1 , a fun¸c˜ λ (n) ´e defini Defini¸ c˜ cao a ˜o 49. Se n =
λ(n) = (−1)a1...an
(3.26)
complet amente te multipli mult iplicativa cativa Defini¸ c˜ cao a ˜o 50. λ(n) e´ completamen
Prova. Seja m = p = p a11 · · · pann e n = q = q 1b1 · · · bkbk : λ(m) = (−1)a1+...+an λ(n) = (−1)b1+...+bk λ(m)λ(n) = (−1)(a1+...+an)+(b1 +...+bk ) )(q 1b1 · · · bkbk )) = (−1)(a1 +...+an)+(b1+...+bk ) λ(mn) mn) = λ(( λ (( p pa11 · · · pann )(q Defini¸ c˜ cao a ˜o 51.
λ(d)
d|n
1 se n for da forma w2k com com k ∈ N 0 para os demais casos
(3.27)
Prova.
Seja g (n) = d|n λ( λ(d) e n = pa11 · · · pann . Se λ(n) ´e multiplicativa multiplic ativa ent˜ ao ao g (n) ´e tamb´ t amb´em. em. Analisando Analisa ndo somente os primos primo s que qu e comp c ompoe oe n n temos: a
g ( p ) =
λ(d) = 1 + λ + λ(( p) p) + λ + λ(( p2 ) + · · · + λ( λ( pa ) = 1 − 1 + · · · + (−1)a =
d| pa
a
g ( p ) =
0 se a for for ´ımpa ım parr 1 se a for par
Como g Como g((n) = g( g ( pa11 ) · · · g ( pann ), se existir algum expoente expo ente ´ımpar, g ımpar, g((n) ser´a 2k 0, ent˜ ao, ao, todo n´ umero que pode ser escrito na forma w ter´a resposta igual umero a 1, pois dessa forma, ´e poss´ poss´ıvel garantir que todos os expoentes expo entes dos d os n´ umero primos ser˜ ao ao pares.
´ CAP ´ ITULO ITUL O 3. FUNC ¸ ˜ OES ARITM ETICAS
29
Defini¸ c˜ cao a ˜o 52.
λ−1 (n) = µ( µ (n)λ(n)
(3.28)
Prova. Prova consta na Sess˜ ao ao 3.10
3.12
Fun¸ c˜ c˜ ao Divisor
Defini¸ c˜ cao a ˜o 53.
σα (n) =
dα
(3.29)
d|n
A soma s oma das potˆ enci en cias as α dos divisores de um n´ umero ume ro ´ e cham c hamada ada de Fun¸c˜ cao ˜ Divis˜ ao, e em termos do Produto de Dirichlet pode ser escrita como:
σα = u = u ∗ N α
(3.30)
Defini¸ c˜ cao a ˜o 54. A Fun¸c˜ cao ˜ Divis˜ ao ´ e multipli mult iplicativa cativa
Prova. Se σ Se σ α ´e um convol co nvolu¸ u¸c˜ cao ˜ao de duas fun¸c˜ coes o˜es multiplicativas ent˜ao ao ela ´e multimult iplicativa. Defini¸ c˜ cao a ˜o 55. Quando α = 0, temos a soma do n´ umero de divisores de n , a1 que se possui a composi¸c˜ cao ˜ de primos dada por p1 · · · pann pode ser dada da seguinte maneira:
n
σ (n) =
i=1
a1 + 1 1
(3.31)
Prova. Os divisores de um n´ umero u mero s˜ao a o compostos por todas as combina¸ c˜ coes o˜es poss´ poss´ıveis entre os primos que o comp˜ oem, oem, ent˜ a o se n tem a seguinte comao ai a1 an posi¸c˜ cao n a˜o n = = p p 1 · · · pn , para cada p cada p i temos (a (ai + 1) possibilidade, ent˜ao: ao: n
σ (n) =
i=0
n
(ai + 1) =
i=1
a1 + 1 1
´ CAP ´ ITULO ITUL O 3. FUNC ¸ ˜ OES ARITM ETICAS
30
= 0: Defini¸ c˜ cao a ˜o 56. Para α n
σα (n) =
α(1+ai )
pi
i=1
−1 pα − 1
(3.32)
Prova. Seja n = p = p a11 · · · pann , ent˜ao: ao: σα (n) = σ α ( pa11 · · · pann = σ α ( pa11 ) · · · σα ( pann ) Para cada piai : σα ( piai ) = 1α + pi2α + · · · + piai α
Multiplicando os dois membros da equa¸c˜ c˜ao ao por piα : piα σα ( piai ) = p iα + pi2α + · · · + piai α + piai α+α
Subtraindo a primeira da segunda: + piai α+α piα σα ( piai ) − σα ( piai ) = − 1 + p pi (1+ i ) − 1 σα ( p ) = pα − 1 α
a
ai i
Mas como sigma como sigmaα (n) = σ α ( pa11 · · · pann = σ α ( pa11 ) · · · σα ( pann ), ent˜ao: ao: n
σα (n) =
i=1
Defini¸ c˜ cao a ˜o 57. −1
σα (n) =
d|n
α(1+ai )
pi
−1 pα − 1
α
d µ(d)µ
n d
(3.33)
´ CAP ´ ITULO ITUL O 3. FUNC ¸ ˜ OES ARITM ETICAS
31
Prova. σα = u = u ∗ N α σα−1 = u −1 ∗ (N α )−1 σα−1 = µ ∗ (µN α )
Tomando g(n) = µ( µ (n)nα : −1
σα (n) =
n g (d) = d
n µ(d)dα d
µ
d|n
µ
d|n
Referˆ encias Bibliogr´ aficas [1] Tom M. Apostol. Introduction to Analytic Number Theory . Springer. [2] David David M. Burton. Burton. Elementary Number Theory . McGraw Hill Education, 6th edition, 2005. [3] G.H. Hardy Hardy and E.M. Wright Wright.. An Introduction to the Theory of Numbers . Oxford University Press, 4th edition, 1980. [4] Branislav Branislav Kisacanin. Kisacanin. Mathematical Problems and Proofs . Kluw Kluwer er AcaAcademic. [5] Donald E. Knuth Ronald L. Graham and Oren Patashnik. Concrete Mathematics . ADDISON-WESLEY, 1994. [6] Jeffrey Stopple. Stopple. A Primer of Analytic Number Theory . Cambridge University Press, 2003. [7] James J. Tattersal Tattersall. l. Elementary Number Theory in Nine Chapter . Cambridge University Press, 1999.
32