Técnicas de Hipnose e Hipnose Rápida

 TÉCN ICAS IND  TÉCNICAS INDUÇÃO UÇÃO E HIPN HIPNOSE OSE RÁPIDA INTRODUÇÃO As técnicas de indução hipnótica são as mais variadas possíveis e podem ser apicadas isoadas ou em con!unto com outros procedimentos médicos" odontoó#icos e psicoó#icos" o $ue %a& a hipnose constituir'se em recurso terap(utico de #rande vaor) Dir' Dir'se' se' ia $ue e*istem tantas técnicas $uantos são os hipnotistas" uma ve& $ue cada um desenvove a sua su a própria maneira de atuação" +aseada em sua e*peri(ncia cínica e pro%issiona" +em como peo seu conhecimento teórico do procedimento) ,endo a hipnose um procedimento terap(utico $ue se im+rica" repercute reperc ute e tem apicação em $uase $u ase todas as especiaidades médicas" tem na -si$uiatria" -sicoo#ia e na .edicina -sicossom/tica" o seu campo de ação mais e*u+erante) ,ua #rande vanta#em reside no %ato de $ue" se!a $ua %or o seu modo de ação" redu& de %orma consider/ve o tempo e a duração do tratamento" o $ue a %a& constituir'se em vaioso método de apoio psicoter/pico e psicoó#ico) Aém disso" sua ação não se restrin#e ao campo psí$uico ou %isioó#ico" pois atua indistintamente so+re am+os simutaneamente) A escoha da técnica de indução +aseia'se" portanto" p ortanto" na orientação teórica e na e*peri(ncia do hipnotista" o $ue %a& com $ue a hipnose tenha m0tipas e variadas %ormas de ser se r indu&ida) A indução do procedimento hipnótico" ou se!a" a introdução do paciente no estado de 1transe2 pode ser dividida em tr(s etapas3 Uma 4TA-A -R4-ARAT5RIA na $ua se esta+eece e se re%orça o reacionamento reaciona mento pro%issiona'paciente" tecnicamente chamado de RA--ORT e $ue pode ser se#uido da incusão de a#uns testes de sensi+iidade) O o+!etivo desta etapa é criar um reacionamento de con%iança no tratamento a $ue se prop6e reai&ar" reai&ar" a%astando'se os temores" as tens6es e as preocupaç6es do paciente) 7isa ainda" dei*/' o 8 vontade" coa+orando desta maneira" para o sucesso do método $ue iremos apicar apicar)) Recomenda'se proceder 8 e*picação detahada 1do $u(" como e para $u(2 $ u(2 se vai utii&ar a hipnose no tratamento do caso apresentado peo paciente) Terminada Terminada a e*picação" é de

+om avitre proceder'se 8 e*ecução'treino a %im de $ue possamos a$uiatar se o paciente compreendeu +em a orientação $ue he %ornecemos) Após o período de e*ecução'treino" se o paciente compreendeu +em o $ue se pretende" podemos anim/'o com paavras de incentivo e apoio" período ao $ua denominamos de animação) A e*picação" a e*ecução'treino e a animação %a&em parte dos testes de veri%icação e são descritas com maiores detahes no capítuo re%erente 8 .etodoo#ia do -rocedimento hipnótico) ,e#uindo'se 8s preiminares acima" adentra'se 8 indução propriamente dita" empre#ando'se o método indutor escohido ou de procedimento ha+itua peo hipnotista) Im+ricada com a indução" portanto" de imites pouco precisos com esta" se#ue'se o processo com a manutenção e com o apro%undamento do transe" visando o rea*amento %ísico e menta do paciente) Nesta %ase" poderemos utii&ar os diversos recursos de $ue o método hipnótico disp6e" como" por e*empo" e*porar materia reprimido a+ai*o do imiar da consci(ncia do paciente ou su#estion/'o) Neste 0timo caso" a su#estão %eita em se#uida" é denominada de su#estão pós'hipnótica" isto é" %ormuada para atuar após o término do procedimento) ,e#uem'se nesta etapa a super%iciai&ação do transe e a dehipnoti&ação" tam+ém chamada impropriamente de acordar) Neste capítuo" nos ocuparemos e*cusivamente da indução" citando a se#uir a#uns procedimentos mais comuns) T9:NI:A, .AI, :O.UN, D4 INDUÇÃO D4 4,T;.UI?AÇÃO ,4N,ORIA< 4ste procedimento" criado por @ames =raid" tem sido o método pre%erido por muitos hipnotistas" desde a sua divu#ação" sendo universamente conhecido) De início =raid preconi&ou a %i*ação do ohar em um pe$ueno o+!eto mantido %i*o 8 pe$uena distncia do paciente e" em posição ta" acima da inha do ohar" $ue provoca um dupo estra+ismo conver#ente) O desvio para cima e para dentro dos #o+os ocuares determina acentuada tensão muscuar no apareho visua e" mais precisamente nas p/pe+ras" $ue se tornam 1pesada2" produ&indo cansaço visua $ue eva ao %echamento dos ohos) ,o+revém" então" em a#uns minutos" o estado hipnótico) -ara o+ter'se esse resutado" soicita'se ao paciente $ue ohe %i*amente para o ponto" concentrando sua atenção so+re ee e

soicitando'se $ue %eche os ohos no momento em $ue sentir as p/pe+ras pesadas" mantendo'as %echadas até o %ina do procedimento) 4n$uanto o paciente oha %i*amente o ponto" pode'se proceder a uma conta#em pausada e entre cada n0mero citado" su#estion/'o de $ue cada ve& mais os seus ohos estarão cansados" suas p/pe+ras pesadas" etc) -osteriormente =raid decidiu aumentar o espaço entre o paciente e o ponto de %i*ação do ohar) 4m se#uida" o+servou $ue a %i*ação visua não era necess/ria" pois o %ator preponderante para a o+tenção do 1transe2 hipnótico era a concentração so+re uma idéia ou o+!eto e concuiu $ue a estimuação sensoria era apenas um meio para o+ter a hipnose como %inaidade) :remos ser importante considerar $ue a primeira e*peri(ncia de =raid" com o $ue mais tarde denominou de hipnotismo" ocorreu em um teatro onde se apresentava ontaine" m/#ico" prestidi#itador e hipnoti&ador de paco) 4ste produ&ia o transe hipnótico no p0+ico" através de mano+ras nas $uais incuía a %i*ação visua do participante em seus próprios ohos" aos $uais atri+uía #rande poder e $ue esta+eeceriam so+re o outro um estado de su+missão" predispondo'o a cumprir as suas ordens) =raid o+servou $ue esta su+missão era su#erida ver+amente no período em $ue a sua atenção estava %i*a" com o espectador preocupado em manter os seus ohos %i*ados nos #o+os ocuares do hipnoti&ador) Deste %ato decorreu $ue =raid passou a vaori&ar a %i*ação da atenção so+re um o+!eto %i*o e depois so+re o+!etos da ideação do paciente" mas os e%eitos da estimuação ver+a" contínua" dé+i" rítmica" monótona e persistente são muito importantes na o+tenção do transe e em sua manutenção) Isto tem evado os estudiosos a vaori&ar os eementos $ue provocam %adi#a sensoria" motora ou menta" +em como os $ue provocam tensão através da monotonia da estimuação" sua re#uaridade e seu ritmo B#eramente dé+i" monótono" persistente e repetitivoC como %atores %aciitadores da entrada do paciente no estado hipnótico) retschemer desenvoveu a <4I DO TRI'TENU, ou :ico de Reaimentação -ro#ressiva" como %ator de #rande importncia na indução e manutenção do transe) Assim" o %ator $ue intervir em dos tr(s tFnus B muscuar" psico'a%etivo ou neuro Gve#etativoC" intervém em se#uida nos outros dois" esta+eecendo um cico $ue pode ser assim representado3 4m conse$u(ncia desse %ato" o procedimento de =raid" a %i*ação do

ohar" desenvoveu'se até converter'se em um eevado n0mero de estímuos $ue são usados por in0meros pro%issionais) A %i*ação do 1oho no oho2 de ontaine" adaptado por =raid para a %i*ação em um ponto ou o+!eto" evouiu para a espira contínua e #iratória" na areia $ue cai em uma ampuheta" para a +oa de crista" es%era osciante" p(nduos" haste de metrFnomo" etc)" constituindo'se todos ees em meros arti%ícios usados para se o+ter a indução hipnótica" tão a #osto dos hipnoti&adores ei#os ou de paco) Da estimuação visua simpes" evouiu'se para a estimuação sensoria com+inada" $uando se utii&a a com+inação de u&" som" caor" estímuos eétricos intermitentes" etc) .uitas das técnicas" como a do procedimento do -estane!a mento ,incrFnico se desenvoveram 8 partir do procedimento de =raid" $uando se visa o+ter o transe soicitando $ue o paciente %i$ue ohando um determinado ponto" a+rindo e %echando as p/pe+ras en$uanto se procede a uma conta#em enta e pro#ressiva) 4,TI.U
sonoras mecnicas Bsion vi+ratoireC" etc) A#uns autores utii&aram a estimuação o%ativa através de per%umes" outros o %i&eram através do tato com apicação de ondas de caor no corpo)  Ainda em reação ao tato" era conhecido o 1poder curativo2 e*ercido peos assim chamados 1to$ues reais2 na Idade .édia) Os reis e imperadores praticavam a aposição das mãos so+re partes do corpo dos doentes" $ue atri+uíam a esse #esto um poder curador) Isso #erou na época" a a%irmação popuar de $ue 1o rei toca" o rei cura2) >eret e =innet reatam caso de estimuação #ustativa" em+ora ees mesmos ponham em d0vida sua e%ic/cia) AU,KN:IA D4 4,TI.UI,IO<5MI:A, T9:NI:A D4 4,TI.UORT4," ,=ITO, 4 INT4N,O, 9 o uso de estimuação s0+ita e vioenta $ue produ& uma reação est/tica do paciente" a partir da $ua se adentra no procedimento hipnótico) =aseia'se no %ato de $ue pessoas desprevenidas su+metidas aos estímuos %ortes inesperados" provenientes de um susto ou de um acontecimento traum/tico e repentino apresentam

#rande possi+iidade de apresentar ipotimia ou um estado semehante 8 1cataepsia2 com tend(ncia 8 perda momentnea da consci(ncia) >oi utii&ada na 4scoa de -aris" comandada por @ean .arie :harcot $ue usava estímuos %ortes desencadeados por um #on#o pró*imo ao paciente ou 1%ash2 de ma#nésio das anti#as m/$uinas %oto#r/%icas %rente ao rosto do paciente) Ta procedimento indu&ia nas pacientes um 1estado cataéptico2 e se#undo a 4scoa de :harcot" sua e%ic/cia se redu&ia a um pe$ueno #rupo $ue denominava de 1#randes histéricas2) 4sta técnica caiu rapidamente em desuso e ho!e nenhuma das técnicas $ue se reacionam aos estímuos %ortes é utii&ada) T9:NI:A D4 4,TI.U
tem sua importncia histórica" pois este tipo de estímuo serviu na disputa cientí%ica e*istente na época entre as escoas de -aris e de Nanc) Os se#uidores de :harcot" $ue usavam esta técnica" chamavam'na de 1Mrand Hpnotisme2em contraposição aos métodos su#estivos de AR.A:O<5MI:O, Assim :omo a hipnose tem sido utii&ada como a#ente indutor da anestesia ou redutor de anestésicos" estes t(m sido usados na indução hipnótica) Assim" muitos %oram os autores $ue procuraram nas dro#as anestésicas o a#ente idea para a o+tenção do estado hipnótico) De h/ muito t(m sido usados sedativos" ana#ésicos" tran$uii&antes e anestésicos com a %inaidade de indu&ir mais %acimente o paciente no transe hipnótico" $ue+rando resist(ncias porventura encontradas) :he#ou'se ao e*tremo de usar dro#as entorpecentes e aucinó#enas com a mesma %inaidade" o $ue é %ormamente contraindicado) .ehores resutados t(m sido o+tidos com a utii&ação de dia&epínicos e correatos" tra&endo 8 tona o pro+ema de se estipuar a dosa#em ade$uada para ta %inaidade" pois muitas das dro#as utii&adas" ao invés de %aciitar a entrada do paciente em hipnose" tiram'no a consci(ncia e promovem sono medicamentoso indese!/ve) Outro %ato decorrente da utii&ação de dro#as na narco' hipnose" reaciona'se ao eventua peri#o de $ue se possam constituir) 4ntre a#umas dro#as de utii&ação mais recente" mas tam+ém não isentas de peri#o" encontramos o Apra&oam" :o*a&oam"

Dia&epan" >unitra&epan" I,IO<5MI:O, =aseado nos tra+ahos de Isaac NeSton e do -adre .a*imiian He so+re a #ravitação universa e terrestre" .esmer desenvoveu sua tese 1De .a#netu In%u*u2 comentando a in%u(ncia dos astros so+re o ma#netismo terrestre e deste so+re a mente humana) Depois" +aseado em suas o+servaç6es desenvoveu a teoria da in%u(ncia das %orças ma#néticas dos imãs e metais so+re os animais como %orças curativas" evouindo então para o 1ma#netismo anima2) Denominou o transe o+tido com a manipuação destas %orças de 1sono ma#nético2" construindo o 1+a$uet2" espécie de cu+a onde e*istiam hastes mer#uhadas em /#ua" nas $uais as pessoas se#uravam) Tocava uma das hastes 1ener#i&ando2 a cu+a e as pessoas entravam em reaç6es histéricas e convus6es $ue acreditava serem saneadoras das doenças $ue apresentavam) 4sse método e outros" como o do .ar$u(s de -use#uir" seu discípuo" $ue 1ma#neti&ava2 /rvores não t(m ho!e outra conotação

senão a histórica" sendo pea sua ine%ic/cia competamente a+andonados)

T9:NI:A, -,I:O<5MI:A, D4 INDUÇÃO T9:NI:A ,UM4,TI7A 4?-<;:ITA 4m P" a :omissão :ientí%ica nomeada por ran& Anton .ésmer em -aris" advo#ou no sentido de $ue os imãs" 1+a$uets2 e o próprio ma#netismo anima não passavam de meios através dos $uais a su#estão desencadearia os 1transes2) ,e#uiu'se o A+ade @osé :ustódio de >aria $ue reconheceu o pape da su#estão na indução e manutenção do estado hipnótico) :ou+e posteriormente a @ames =raid"
Na %ase preparatória" e*pica'se ao paciente o $ue se pretende %a&er" como se pretende o+ter o transe e $uais as sensaç6es $ue ir/ e*perimentar) Após a e*picação" pode'se a$ui %a&er um treino demonstrativo com o paciente" a e*ecução'treino" antes de passar para a etapa se#uinte) Na %ase de e*ecução ou de atuação" passa'se a e%etuar o procedimento" com su#est6es de rea*amento corpora" cama e +em estar a%irmando $ue as sensaç6es propostas estão reamente ocorrendo) Na %ase de su#estão rea%irmamos de modo en%/tico as su#est6es de rea*amento" cama" sono(ncia através de su#est6es hipnóticas simpes) Nesta %ase" podemos tam+ém su#erir o sina hipnó#eno ou si#no'sina) No apro%undamento do transe" incuem'se a manutenção do estado hipnótico" a su#estão pós'hipnótica e a dehipnoti&ação BacordarC) Os métodos su#estivos atuais iniciam'se com maior %aciidade através da visuai&ação c(nica e se apro%undam mais %acimente com a utii&ação da ima#inação" %antasias e met/%oras) 7/rios autores se utii&aram deste procedimento" podendo'se citar entre ees Ves" ,chnecW" VatWins" Ader" Rosen e ,toWvis) Rosen denominou a essas técnicas de .9TODO ,4N,O.OTOR" desenvovendo um procedimento di%íci de descrever nas %ormas mais simpes) 4e procura %a&er com $ue o paciente responda a uma ou a v/rias su#est6es simpes e assim como e*iste uma pro#ressiva sensi+ii&ação com o decorrer do procedimento" h/ cada ve& maior concentração da atenção 8 medida $ue se evoui em direção a um determinado o+!etivo) Nas %ormas mais compe*as" o%erecem'se su#est6es de modo indireto" ocorrendo sua inte#ração em diversos aspectos da conduta espontnea do paciente" $ue são utii&adas como parte da indução) 4sta técnica" apesar de individua e de e*i#ir muita ha+iidade do pro%issiona" #uarda certa reação com um caso descrito por 4ricWson e u+ie" onde a hipnose %oi o+tida de %orma indireta) Os métodos citados são de #rande utiidade nos casos de di%íci tratamento através da hipnose) T9:NI:A DA 7I,UA
desempenham um pape su+stitutivo dos o+!etos de %i*ação ha+itua" em+ora sua e%etividade o+edeça a outros %atores) Xuando com+inada com su#est6es diretas é muito e%ica&) .oraes -assos utii&ava o próprio am+iente em $ue o paciente vive" reside" tra+aha ou desempenha suas %unç6es" utii&ando a sua ima#inação para $ue se sinta 8 vontade" o+tendo assim um apro%undamento maior e uma indução mais r/pida do estado hipnótico) ,ão estas características $ue %i&eram de seu método" um procedimento moderno e de #rande e%ici(ncia) A T9:NI:A DA TRAN,>4RKN:IA 4 DO .AN4@O DA, N4:4,,IDAD4, Trata'se na verdade de uma técnica compementar dos métodos de su#estão) :omo a hipnose produ& um estreitamento de consci(ncia" é interessante o+servar $ue esse %ato produ& uma concentração da atenção $ue aca+a centrai&ada no hipnotista e" depois" no estímuo indutor do procedimento" por e*empo" ao ritmo de vo& utii&ada) 4sta concentração da atenção produ& na indução o %enFmeno da hipermnésia $ue permite acessar com maior %aciidade os níveis mais pro%undos" situados a+ai*o do imiar da consci(ncia) O materia a%orado" por sua ve&" pode ser manipuado em situação de trans%er(ncia na $ua se utii&am e se anaisam as necessidades do paciente para %ortaecer a indução) 9 importante %risar $ue a manipuação das necessidades não tenha necessariamente $ue coincidir com a manipuação das necessidades) No $ue di& respeito 8 trans%er(ncia" a hipnose é 0ti até mesmo para au*iiar na sua dissoução) Na hipnoan/ise" por e*empo" o paciente pro!eta de maneira e*tremamente nítida os seus con%itos na pessoa do pro%issiona" reavivando suas reaç6es emocionais e so+ o impacto dessas emoç6es" #eramente reem+rando as suas ori#ens) Na dissoução da trans%er(ncia" a hipnose é e%ica& $uando au*iia o paciente a e%etuar uma inte#ração sem o so%rimento" sem o proon#ado tempo e os des#astes $ue ocorrem em uma an/ise %eita sem hipnose) Isto ocorre de uma %orma r/pida e e%iciente" a!udando'o a promover a redistri+uição de suas ener#ias" de acordo com a orientação traçada peo desenvover da an/ise e não de acordo com a$ueas $ue haviam desencadeado o $uadro neurótico e $ue se comprovou serem si#ni%icativamente patoó#icas) As situaç6es a%oradas podem ainda" ser manipuadas nas chamadas

Técnicas Avançadas da Hipnoterapia" como por e*empo" Hipnoan/ise" Hipnossíntese" 4scrita Dissociada" Yn and Out .ethod2" Distorção do Tempo Bpro#ressão e re#ressãoC" Hipnopastia" etc) 4sta pr/tica e*i#e muita ha+iidade do pro%issiona e é muito 0ti em in0meras situaç6es com as $uais nos de%rontamos" pois representa consider/ve economia de tempo e um mínimo de so%rimento da parte do paciente) A T9:NI:A DA ,UM4,TÃO 4?TRA'74R=A<" INTRA' 74R=A< 4 I.-<;:ITA)A -,4UDO G,UM4,TÃO) A ação da su#estão so+re o hipnoti&ado ocorre mesmo $ue não se!a ver+a e nem é necess/rio $ue ea se!a direta ou e*pícita) A movimentação cadenciada do pro%issiona" pró*imo ou ao redor do paciente" os tre!eitos" as e*press6es e as in%e*6es de vo& podem ser a#entes desencadeantes do transe hipnótico) As reaç6es 1en%/ticas2 incuem eementos de su#estão e é prov/ve $ue ocorra o mesmo em a#umas %ormas de conduta imitativa) O empre#o de eementos não ver+ais ou e*tra ver+ais $ue %a&em parte intrínseca do meio ou dos a#entes utii&ados" constituem o $ue chamamos de su#estão impícita) Assim" pontos uminosos móveis e u&es $ue piscam" t(m sido utii&adas na o+tenção do estado hipnótico por cansaço pape+ra pois aca+am produ&indo o %echamento das p/pe+ras) Outros procedimentos como por e*empo" a %i*ação do ohar em uma ampuheta" acompanhando a $ueda da areia em seu interior" ou em um p(nduo móve" ou ainda" na ponta da haste de um metrFnomo" possivemente o+tenham os mesmos resutados" pois a$ui tam+ém ocorre o cansaço pape+ra e dos ohos" indu&ido pea %i*ação visua em um o+!eto ou ponto $ue se movimenta rítmica e continuamente) O uso de arti%ícios para $ue o paciente creia $ue certos atos $ue e*ecuta são resutados de uma indução iniciada" constituem os chamados métodos pseudo'su#estivos) 4stão ente ees os testes utii&ados peos hipnoti&adores de paco" como o +aanceio" a %i*ação das mãos em uma parede" os dedos entrecru&ados $ue se eevam acima da ca+eça durante movimento em $ue a pama das mãos %ica votada para %ora" a reversão do ohar para cima" causando cansaço visua e pape+ra e a compressão do #o+o ocuar e do seio carotídeo) Incuem'se entre estas técnicas" a hiperventiação respiratória produ&ida pea hiperpnéia) Dos procedimentos assinaados" contraindicamos %ormamente a

compressão dos #o+os ocuares e do seio carotídeo" peas impicaç6es $ue podem desencadear) Na maioria dos casos" os métodos pseudo'su#estivos sup6em certo teor de su#estão e%etiva e são de #rande vaor na o+tenção da indução hipnótica) T9:NI:A, .I,TA, -odemos a%irmar $ue e*istem tantas técnicas de indução hipnótica $uantos %orem os $ue utii&am a hipnose em seus procedimentos) Da mesma maneira" #rande parte dos pro%issionais utii&am não uma" mas v/rias das técnicas assinaadas" pois os e%eitos de cada um dos métodos adotados são somatórios) -or outro ado" $uando v/rios métodos são utii&ados em con!unto" isso produ& em reação 8 indução" certo siner#ismo de ação $ue permite ao paciente adentrar mais rapidamente no 1transe2 hipnótico) 9 interessante considerarmos" ainda" $ue entre um paciente e outro h/ #randes di%erenças nas reaç6es $ue apresentam perante uma ou outra técnica) Neste caso" o empre#o de métodos mistos aumenta a possi+iidade de se o+ter uma maior pro%undidade do 1transe2" especiamente por$ue não se conhecem maneiras de determinar $ua é o procedimento mais e%iciente e preciso) A com+inação de v/rias técnicas aumenta essa pro+a+iidade e a mar#em de se#urança) O am+iente tran$uio" acohedor e siencioso Bou com m0sica suave de %undoC" a temperatura ade$uada" os ohos %echados" a su#estão de $ue as p/pe+ras permanecerão %echadas e coadas en$uanto se utii&a estimuo ver+a ou de outra nature&a" de %orma rítmica" monótona e persistente" constituem'se em %atores $ue produ&irão no paciente um estreitamento de consci(ncia $ue certamente o indu&ir/ 8 hipnose) Ta estreitamento" possivemente decorrente da ação da su#estão" da %i*ação da atenção" do aumento da concentração so+re um o+!eto ou o $ue ouve e sente" certamente desencadear/ uma e*acer+ação da memória e o estado hipnótico a partir da estimuação sensoria) :om e%eito" a com+inação da %i*ação visua ou da atenção com a su#estão estimuando" por e*empo" a audição" de %orma sucessiva ou simutnea" estimua a ima#inação 8 semehança da produção de sonhos e apro%undar/ o estado hipnótico) Aém disso" tem'se o+servado $ue #rande parte dos hipnotistas utii&am su#est6es impícitas e pseudo'su#est6es de um modo +astante ampo" o+tendo resutados animadores) >inamente" um #rande n0mero de pro%issionais compreendeu a

importncia de manipuar a situação de trans%er(ncia e contratrans%er(ncia e a utii&ar os próprios comportamentos dos pacientes ou suas necessidades para indu&ir e apro%undar o 1transe2 hipnótico" com resutados tam+ém promissores) 4riWson %oi o #rande mestre $ue utii&ou o comportamento $ue o paciente e*i+e para a indução e manutenção do estado hipnótico" %ormuando met/%oras ea+oradas com dados o+tidos na anamnese) TÉCNICA DA CANETA

Coloca-se o voluntário, sentado ou deitado confortavelmente e xa-se com uma de suas mãos, a sua cabea! Coloca-se uma caneta ou o "r#"rio dedo acima e adiante de sua testa! $ea ao voluntario %ue xe a atenão na "onta da caneta ou dedo, %ue deve ser colocado a uma distancia de uns &' a &( cm de sua cabea, acima dos ol)os, "ea %ue "ermanea sem mexer a cabea e forando seu ol)ar "ara cima e mantendo nessa "osião "or al*um tem"o, de modo a cansá-lo! Em se*uida inicie um movimento de descida do ob+eto e oriente o voluntário a acom"an)a-lo e su*ira en%uanto vai faendo esse tra+eto de cima "ara baixo, %ue suas "ál"ebras estão cando cansadas e "esadas e %ue "oderão "iscar e irão se fec)ando lentamente e %ue "ermanecerão fec)adas, coladas %uando a "ál"ebra su"erior se encontrar com a inferior $ermita-se relaxar e relaxe!! .bs/ Com essa t0cnica visa-se a concentraão do voluntário na "onta do ob+eto e comea-se o movimento, cansando e forando suas "ál"ebras "ara cima, inicialmente! Com o movimento do ob+eto "ara baixo, os ol)os vão acom"an)ados e as "ál"ebras naturalmente vão se fec)ando e com a su*estão de %ue estão cando cansadas e "esadas o voluntário entra em )i"nose! TÉCNICA DE IND123. . voluntário em uma "osião confortável, sentado ou deitado "ea ao voluntario %ue estenda um de seus braos e "ermanea com ele bem esticado, forando um "ouco esta "osião "aralela com a sua "erna! .riente "ara %ue fec)e sua mão 4do braço estendido5 e levante o seu "ole*ar "ara cima e xe sua atenão nele! Di ao

voluntário %ue o seu brao vai comear a car "esado e tamb0m suas "ál"ebras e %ue o brao irá descendo, "ois está muito "esado e 6 medida %ue er isto, suas "ál"ebras tamb0m irão fec)ando e %ue %uando a sua mão tocar a sua "erna ele fec)ará com"letamente suas "ál"ebras e "ermanecerão com elas fec)adas at0 %ue voc7 "ea "ara %ue elas abram! $ode-se acrescentar "ara "otencialiar o efeito da su*estão %ue o brao "esa como uma tora de madeira ou uma barra de ferro %ue 0 im"oss8vel se*urar "or muito tem"o e o brao vai descendo em direão a sua coxa e %uando a tocar, fec)ará os ol)os imediatamente caindo num estado de relaxamento muito "rofundo, "ermanecendo assim at0 %ue voc7 "ea a ele %ue abra os ol)os! .bs/ . brao do voluntário deve sem"re car "aralelo a sua "erna "ara %ue não )a+a desencontro entre o %ue se su*eriu 4quando encontrar sua coxa ou perna 5! A vo deve ser sem"re monoc#rdia, sem varia9es bruscas de tonalidade! TÉCNICA D. .:;A< =I>. N1? $.NT. $ea ao voluntário "ara sentar-se ou deitar-se confortavelmente e %ue xe seu ol)ar num "onto distante e em frente a seus ol)os! Na medida em %ue ele assim er, suas "ál"ebras comearão a car "esadas, cansadas e ele "ermitirá se relaxar, "odendo "iscar e for fec)ando lentamente os ol)os! . "onto xado "arece %ue se mexe ou não!!! .l)os "esados e fec)ando, fec)ando, fec)ando, "iscando, fec)ando! .bs/ Normalmente "iscamos os ol)os "ara lubrica-los, não conse*uindo car muito tem"o sem "iscar e %uando su*erimos %ue os ol)os irão "iscar e carem "esados e fec)ando e "iscando e fec)ados, existe uma tend7ncia "ro*ressiva a obedecer estes comandos! TÉCNICA D. $E@TANEA?ENT. @INC
. voluntário "ode car sentado ou deitado com os ol)os abertos! Di*a a ele %ue vai iniciar uma conta*em de & a &' e a cada numero %ue for dito ele deve fec)ar os ol)os bem deva*ar e tentar abri-los bem deva*ar tamb0m, se conse*uir fae-lo, e na medida em %ue isso acontece suas "ál"ebras carão muito "esadas de modo %ue ele não mais conse*uirá abri-las mesmo %ue ele tente e ele "ode entar! .bs/ A concentraão nesse caso estará direcionada ao som 4número5 da vo do )i"n#lo*o e a su*estão de "eso e cansao das "ál"ebras! $ode-se comentar eventualmente normalmente %uando fao isso os voluntários %ue vem a%ui fec)am os ol)os e não conse*uem abri-los %uando eu di*o o "rimeiro numero, se isso acontecer com voc7, %ue tran%uilo, "ois mais tarde eu "edirei "ara voc7 abrir seus ol)os confortavelmente!

TÉCNICA@ DE INTE<<1$23. DE $AD<E@ E@TAE:ECID.@ a5 Estenda a mão ao voluntario como se fosse cum"rimenta-lo e %uando ele estender a mão tamb0m na sua direão, es"erando %ue voc7 o cum"rimente faa um movimento de desvio lateral, ines"erado "ara o voluntario, ao mesmo tem"o voc7 o toca na testa e di Durma! b5$ea ao voluntario %ue di*a "ausadamente seu nome, en%uanto ele di to%ue a sua testa e di*a Durma! c5 Com o voluntario "osicionado em "0, "ea %ue d7 um "asso 6 frente e observe como ele fa, certi%ue-se de %ue ele cum"riu corretamente o %ue foi su*erido! $ea "ara ele faer de novo e en%uanto ele o fa, to%ue em sua testa e di*a Durma! d5$ea um ob+eto %ual%uer em"restado do voluntário, %uando ele estender a mão "ara em"restar, to%ue suavemente sua testa e di*a Durma!

e5 Ato de abraar/ re"etir o mesmo "adrão!   .bs/ Em todas estas t0cnicas o voluntário tem a ex"ectativa %ue se+am Cum"ridas as eta"as ade%uadas "ara naliaão do movimento e voc7 as Interrom"e! TÉCNICA@ DE ;I$N.@E
$
"ermanea nessa "osião e levante os dois dedos indicadores de modo %ue %ue "aralelo afastado um do outro, mas mantendo os outros dedos entrelaados! @u*ira %ue eles irão se a"roximar um do outro lentamente e %uando se tocarem o voluntário fec)ará os ol)os imediatamente e cairá num relaxamento "rofundo e *ostoso! $ode-se ima*inar %ue existe um imã atraindo um "ara o outro! .bs/ Com os dedos entrelaados, ca muito dif8cil "ara o voluntário manter os indicadores se"arados um do outro, "ois a tend7ncia 0 natural 0 %ue se a"roximam um do outro "ela "r#"ria "osião fec)ada das mãos %ue diculta o distanciamento entre os dedos indicadores! .:;A< =I>. D. ;I$NJ:.K. N. L.:1NTM
mão virada ou cabeça exionada para trás ou corpo balançando é sinal que o paciente esta em hipnose 5!