Sistema de declinação e seu uso no idioma polonês Deklinacja i jej użytkowanie użytkowanie w w języku języku polskim polskim 1 – Declinação: – Declinação: introdução e um pouco da trajetória da ideia nas línguas indoeuropeias As semelhanças linguísticas entre muitas das línguas faladas no mundo atualmente não se deve a uma “coincidência”. Se o projeto divino de “confundir os homens” pela audácia da Torre de Babel realmente foi executado, ele não foi levado totalmente a cabo por Deus, uma vez que bem no fundo, nós brasileiros, podemos reconhecer uma palavra solta em sânscrito por exemplo, cunhada milênios antes de os portugueses sequer imaginarem chegar à Índia. Por que razão isto ocorre ? A resposta passa pelo própria história humana e pelo desenvolvimento linguístico como ferramentas cada vez mais eficazes para acompanhar a complexidade da experiência humana. De simples sons e interjeições semisselvagens chegamos a idiomas que são “literalmente” cantados, um sem-número sem -número de conjugações verbais, a noção de aspecto 1 verbal e as sempre temidas declinações. declinações. Não existe língua “mais fácil” de se aprender ou o contrário. Cada idioma tem seus prós e contras . Se a ortografia, fonética e declinações do polonês nos arrepiam, pelo menos ele está escrito num alfabeto “legível” para nós, ainda que com diacríticas 2 . Já o mandarim nos deixa tontos com seus sistema de tons (quatro, que são “poucos”, se comparados aos sete do cantonês), embora tenha uma gramática bem mais “simplificada” que a nossa, por exemplo. Com respeito à declinação em si, é preciso que nos voltemos ao proto-indo-europeu , língua falada por nossos ancestrais há pelo menos 6000 anos e que estruturou quase todo o conjunto de idiomas europeus existentes. Na região do Cáucaso (hoje Turquia, sudoeste da Rússia, Irã e Afeganistão) há há quase 6 milênios grupos nômades se estabeleceram e a partir do desenvolvimento da agricultura, conseguiram excedentes com os quais puderam comercializar com outros povos e fixar residência em muitos pontos do “continente eurasiano”. A língua que falavam antes de migrarem a outras regiões (há pelo menos três grandes destinos destas migrações: Irã, Vale do Rio Indo e o Oeste Europeu - a partir de onde os idiomas indo-europeus antigos ganharam terreno) é conhecida como proto-indo- europeu e seria a nossa “mãe” ou “grande ancestral”, digamos assim. Para se ter noção da antiguidade do idioma, o hitita , que recentemente foi considerado um idioma indo-europeu, derivado do Anatólio, tem registros escrito em placa cuneiformes 1
O que não significa “tempo verbal” da maneira como concebemos em português por exemplo. Infelizmente para os estrangeiros, o polonês, bem como quase todo o corpo de idiomas de ramo eslavo, possui, além dos tempos verbais, os aspectos também, como se verá mais adiante no curso. 2 São sinais colocados ao longo dos símbolos fonéticos disponíveis a fim de que os sons faltantes sejam representados por escrito sem nenhuma perda. Por exemplo, em port uguês a “ç” é um som diacrítico, visto que “ç” não consta do alfabeto latino originário. Em polonês temos: ą, ę, ć, ł, ń, ó, ś, ż e ź.
datados de c. 1250 a.C. Dentre as várias características destas línguas antigas, há a presença de três variações de gêneros para classes nominais de palavras (substantivos, adjetivos e numerais), três variações de número (singular, plural e dual) 3 e as declinações de casos gramaticais. Primordialmente eram 8 os casos do proto-indo- nominativo – vocativo vocativo – – acusativo acusativo – – genitivo genitivo – – dativo dativo – – ablativo ablativo – – locativo locativo e europeu : nominativo – 4 instrumental. Basicamente, o sânscrito e línguas antigas dele derivadas mantiveram estas variações e o cingalês, idioma do Sri Lanka (ilha ao sul da Índia) ainda acrescentou outro5. Este expediente de fazer variar as palavras (na maioria das vezes suas terminações, em poucos casos há também uma mudança no radical) segundo a sua função na frase pareceu mais lógico para os antigos e não foram apenas os indoeuropeus que assim procederam 6 e o que se vê geralmente é uma simplificação do idioma com relação às variações de caso. É o que veremos no próximo tópico.
2 – Os – Os casos gramaticais – gramaticais – estrutura estrutura e funcionamento A palavra caso vem do latim casus , particípio passado do verbo cadere (cair, despencar, ser derrotado, morrer) e faz alusão à “queda” do final das palavras a fim de se ajustar à terminação adequada ao caso necessário. Já declinação (daí deklinacja no polonês) diz respeito à natureza das palavras a “inclinar“inclinar -se” perante os distintos papéis sintáticos que venha a desempenhar na frase. Exemplifiquemos os casos com noções bem gerais as quais de maneira alguma podem servir como referenciais fixos para um estudo de qualquer outra língua que contenha declinações de caso. O que irá ser apontado na sequência abarca muito mais uma tendência do que propriamente “regras”. De todo modo, o latim será utilizado como modelo pela ancestralidade comum tanto ao português, como ao polonês, embora não disponha nem de locativo nem nem de instrumental .
Os casos
1. Nominativo – Nominativo – Como o próprio nome diz, este é o caso “natural” do nome. É no nominativo que as palavras aparecem no dicionário (substantivos, artigos, adjetivos, pronomes e numerais) 7 . É o caso do sujeito por excelência e, na 3
Como registra o grego homérico (dialeto jônico). Como o páli, língua dos registros mais antigos dos ensinamentos de Sidarta Gautama – o Buda (c. 560-480 a.C.), que mantém os oito casos gramaticais acima citados. 5 Trata-se Trata-se do “agentivo”, isto é, de um caso especialmente usado para o nosso “agente da passiva” em frases deste tipo. Este tipo de estrutura tem respostas variadas de acordo com os idiomas: o sânscrito opta pelo ablativo ; o latim também; o alemão, o dativo ou o acusativo dependendo da preposição utilizada (von ou durch ) e o polonês, o instrumental . 6 No tronco semítico, por exemplo, apenas para ficarmos nas duas línguas mais conhecidas: o hebraico bíblico distingue o objeto direto definido através da partícula . O árabe clássico distingue o sujeito de um objeto direto e de um objeto indireto precedido de preposições por “vogais” que vão acima ou abaixo das consoantes. 7 Verbos não são “declinados”, mas conjugados. E obviamente as palavras “invariáveis” como preposições, conjunções, advérbios, interjeições e partículas não se declinam. 4
2.
3.
4.
5.
8
ausência de uma declinação específica de vocativo, substitui essa função (como o russo e o alemão). Outrossim, o predicativo do sujeito, isto é, o atributo do sujeito em frases cujo verbo é de ligação (ser, estar, tornar-se, permanecer e etc.): a) In principio erat Verbum (Jo 1:1) (Verbum = = sujeito da frase); b) ... et erat Verbum (Deus = = predicativo/atributo do sujeito). Deus erat Vocativo – Vocativo – Da Da mesma maneira que o português (e é a única categoria que pode ser comparada à existente na nossa língua), o vocativo é a exortação, o chamamento, a invocação de algo ou alguém. Geralmente ele se mantém idêntico ao nominativo nas línguas declinadas. Equivale ao nosso poético Oh + (...) ! a) Salve, Cæsar ! ( Cæsar = = vocativo). Acusativo – Acusativo – Como Como o nome indica, é o caso em que a palavra sofre a ação direta do verbo em questão, sem necessidade de complementos especiais. Esta noção, entretanto trai muitos estudantes, uma vez que a transitividade do verbo (transitivo direto, indireto, direto E indireto ou intransitivo) pode mudar de idioma para idioma. Verbos como ver , comprar , ler ou beber exigem geralmente um complemento direto (ver o quê ? / comprar o quê ?) , por isso seus objetos são ditos “diretos” e, nas línguas de declinação, vão para o acusativo. Este caso também é bastante utilizado em situações de deslocamento no tempo e espaço, acompanhado de preposições de transcurso ou direção (a, para, em direção a...). O acusativo também acompanha algumas preposições específicas de cada idioma: a) Literas legi. (Literas = objeto direto/nom.: litera ); ); b) Ad agros oves venerant. ( Agros Agros = complemento de espaço seguido por uma preposição que q ue demanda acusativo – acusativo – ad /nom.: ager ). ). Dativo – Dativo – O O dativo, em cujo radical está o radical indo-europeu dat (sânscrito – (sânscrito – grego – dídômi e e latim – latim – dô ), ), tem como função principal ser o alvo para dadati ; grego – o qual uma ação é executada. Seria o equivalente ao nosso objeto indireto, ainda que esta aproximação seja perigosíssima do ponto de vista sintático, por causa das diferenças de transitividade verbal acima descritas. A melhor maneira de encarar o dativo é ter em mente a seguinte questão: em favor de/para o quê/quem a ação é feita ? Por isso, verbos como mostrar , oferecer , trazer e especialmente dar , NORMALMENTE exigem o dativo. É um caso muito conhecido pelas muitas expressões idiomáticas que contem e, tal como o acusativo, rege algumas preposições: a) Juli æ parvum felem apportavi. (Juliæ = objeto indireto, beneficiário da ação/ nom.: Julia ); ); b) Deo gratias ! (Deo = complemento nominal “indireto”, beneficiário da exortação/agradecimento/ nom.: Deus ). ). Genitivo – Genitivo – O O genitivo ainda permanece com resquícios nos idiomas germânicos como o sueco, dinamarquês, alemão e inglês. Da palavra gens/ γένος γένος “origem”, “clã”, este caso tira sua principal função: a de atribuir algo/alguém a outrem ou outra coisa – ou o que vulgarmente chamamos de “posse”. O caso genitivo NÃO toma a preposição de para para ser expresso, já que a sua terminação 8 já indicaria a relação de posse . De igual modo, o genitivo GERALMENTE se apropria de situações de deslocamento/afastamento quando o ablativo não está
Conferir em inglês, por exemplo as duas formas distintas em: John’s house X The house of house of John. Nunca The house of John’s !
presente na declinação. Costuma ser o caso pedido de alguns verbos e rege muitas preposições: a) Sancta Maria, Mater Dei , ora pro nobis peccatôribus (...) (Dei = = elemento de posse de Mater / nom.: Deus ); ); b) Non oblitas sum mei . (Mei = objeto do verbo oblivisci que que pede genitivo/ nom.: ego ). ). 6. Ablativo – Ablativo – O O ablativo é um caso menos difundido nas línguas atuais e geralmente é substituído ou pelo dativo ou pelo genitivo. Ele tem duas funções mais disseminadas: delimitar a origem de uma ação/deslocamento ou seu ponto de partida e servir como o caso do agente da passiva 9. Rege um bom número de preposições: a) A filiæ meæ amor. (Filiæ Meæ = agente da passiva precedido pela preposição a/ab/ nom.: filia mea); b) Lentius sine scuto pugnat pugnat (Scuto = = após a preposição sine que que pede ablativo/ nom.: scutum ). ). 7. Locativo – – O locativo (também chamado de prepositivo em russo) funciona basicamente através de preposições. Aparece geralmente nas construções acerca de espaço, indicando a localização/lugar ONDE ocorre uma ação. Alguns gramáticos não consideram-no como um caso no latim, tendo as mesmas terminações que o ablativo. 8. Instrumental – – O caso instrumental também já deixa evidente as suas principais funções: adjunto adverbial de instrumento (você realiza a ação por meio de quê ?) e de companhia (geralmente com a preposição com ). ). Este caso não existe em latim e em muitas outras línguas declinadas como o romeno, o grego e o alemão. Porém ele é onipresente na família eslava cujo um dos idiomas estamos à beira de examinar na próxima seção.
3 – Os – Os casos no idioma polonês A língua polonesa pertence ao ramo ocidental do tronco tro nco eslavo da família indoeuropeia. Compartilha vocabulário e declinações em comum com outros idiomas eslavos. Por exemplo, o tcheco e o sérvio possuem os mesmos casos do polonês. Já o russo tem um a menos (o vocativo não existe em russo), além de ter um locativo com nome distinto. Geralmente as preposições nestas línguas regem os mesmos casos (p. ex.: o (sobre, acerca de ) – – locativo/prepositivo 10 e pod (sob, abaixo de) – instrumental/acusativo. Mas, para além destes detalhes que unem e tornam mais interessante o aprendizado de outro idioma eslavo se já se conhece um da família, há de se respeitar as especificidades de cada língua. Presumir que estruturas gramaticais ou vocabulário de um idioma será encontrado com pequenas alterações em outra é uma atitude inocente que geralmente não resiste a um estudo a longo prazo. Por isso, fez-se necessária uma introdução à dinâmica dos casos num idioma que é tão importante para o polonês quanto para o português, para que se tenha uma noção geral da declinação antes de conhecê-la especificamente no polonês. A grande dificuldade na exposição deste tópico para nós, lusófonos, é que nós simplesmente ignoramos que possa existir um idioma com estas características (já que o nosso 9
Cf.: nota 5 supra. Ainda que esta preposição, pelo menos em russo e em tcheco também se aplique a outros casos. 10
entorno cultural traz o inglês, o espanhol, o francês como possibilidades e estas línguas, como o português, não tem declinação de caso) e os nativos sem formação específica na área tendem a naturalizar a língua tal como aprenderam sem preocuparse com uma eventual dúvida de interlocutores estrangeiros no aprendizado do polonês. po lonês. Como este é um trabalho introdutório, não abordaremos as declinações de cada gênero e número nos sete casos, pois é exatamente isto uma parte importante do próprio aprendizado do polonês. Porém, cada caso será exposto de forma abrangente para que se compreenda como funcionam em polonês. Após cada uso gramatical será dado um exemplo; uma pequena lista de verbos que pedem o caso em questão será oferecida e, por fim, a lista completa de todas as preposições usadas em cada caso. Haverá ocasiões em que uma preposição é usada com dois casos distintos e todos vocês já viram pelo menos uma delas: z que pede ora genitivo (significando de – desde), ora instrumental (significando com); essas preposições serão tratadas no final da lista de declinações. Ei-las: 1. Mianownik (Nominativo): Literalmente “o que nomeia”, “denominador” 11 . O nominativo polonês corresponde em grande parte ao nominativo de qualquer idioma cujos casos estejam presentes. Ele é o caso do sujeito da oração (a), o executor da ação sempre que esta for pessoal12. A construção To jest + ____ /To s ą + ą + ____ pede SEMPRE nominativo (b), independentemente do gênero do sujeito. É equivalente do inglês That is /It is e do francês C’est . To também forma outra estrutura utilizada no caso nominativo, que geralmente dispensa o verbo by ć pois está implícita a ideia do verbo na frase. Este é o exemplo (c). Porém o que se esperaria do predicativo do sujeito como vimos no latim estar no nominativo, sofre uma alteração dependendo da sentença em polonês. Elas serão tratadas nos exemplos (d) e (e). Quando frases com o verbo być 13 têm um substantivo ou um substantivo precedido de adjetivo (ou outro adjunto adnominal) como predicado, isto é, atuando como designativo/predicativo do sujeito da oração, NÃO SE USA O NOMINATIVO EM POLONÊS, MAS O CASO INSTRUMENTAL ! Este é um dos erros mais frequentes dos estudantes estrangeiros da língua polonesa, uma vez que seria “natural” esperar o nominativo nesta frase 14 . Porém, o mesmo tipo de frase contendo apenas o qualificativo, isto é, um adjetivo, ESTE PERMANECE NO NOMINATIVO ! Vale lembrar que o to presente nas estruturas acima NÃO é o pronome demonstrativo neutro “este/esta”, neutro “este/esta”, mas serve simplesmente de apoio ao verbo. 11
Vide as palavras de mesma raiz em polonês: miano (denominação), mianować (denominar, nomear) e mianownictwo (nomenclatura). (nomenclatura). 12 Quando digo “pessoal”, não me refiro à existência de um indivíduo executando a ação, mas ao fato de a oração contar com um sujeito identificável. Há três modelos disto na língua portuguesa: sujeito simples; sujeito composto e sujeito oculto ou elíptico. Obviamente, as outras classes de sujeito (indeterminado e orações sem sujeito) demonstram que a oração não pode identificá-los. 13 Em quaisquer tempos e modos. 14 Um estudo da razão de tais frases optarem pelo instrumental será visto quando abordemos este caso em questão.
Ten / ta / to quando demonstrativos, SEMPRE acompanham um substantivo o
a) b) c) d) e)
qual “qualificam”. Nos manuais poloneses, por uma questão de lógica, os casos são relacionados à “perguntas” (representadas por pronomes interrogativos que e quem ) às quais “respondem”. Para o nominativo, os pronomes são kto (quem ?) e co (quê ?). Exemplos: Artur, Józef i Pan Ludwig są Brazylijczykami. (Sujeitos da frase) To są Artur, są Artur, Józef i Pan Ludwig. (To jest / To są + nominativo) Artur to historyk, a Cristiane to urzędniczka. urzędniczka. (Sujeito + to + nominativo) Siostra Stasia jest serdeczną nauczycielką* nauczycielką* / Siostra Stasia jest Polką* Polką* (Verbo być + + predicativo = INSTRUMENTAL !) Józef jest inteligentny i wesoły. wesoły. (Być (Być + + adjetivo como predicativo)
2. Wołacz (Vocativo): Wołacz (Vocativo): O vocativo15 tal como descrito na seção anterior e existente em português, expressa um clamor, um chamado, uma invocação. É o ato de chamar intercalado no discurso que recebe um tratamento especial, demonstrado num caso específico para isso. Como ele é uma sentença em si mesma sem conexão sintática com as orações ao redor, não há “pergunta” feita para este caso. Usamo-lo Usamo-lo não apenas para “invocar” algo ou alguém liricamente, lir icamente, mas no dia-a-dia, por isso é importante conhecê-lo, apesar de os poloneses serem mais “tolerantes” com o uso do nominativo nestes casos por parte dos estrangeiros. Exemplos: a) Boże Boże mój, Boże mój, mój, czemuś mnie opuścił ? (Mc 15:34b) (Clamor, invocação) (Nom.: Bóg) b) Dobranoc, Siostro ! (Saudação/Chamamento) (Nom.: siostra)
3. Biernik (Acusativo): De maneira mais “lógica” que o termo no latim, este caso designa o “paciente” ou “recebedor” 16 da ação. A principal função do acusativo é a de destacar o objeto direto da frase (a). Geralmente identificamos o objeto direto da frase logo após um verbo transitivo direto SEM preposição. Mas para o desespero dos estrangeiros (salvo dos falantes de idiomas aparentados ao polonês), há verbos poloneses que pedem acusativo como complemento e, entretanto são acompanhados de preposição (b) ! Boże ! Co to za ten język ! Nas expressões com dias da semana usa-se acusativo após a preposição w (c) (c) e na (d). (d). Tais preposições também são utilizadas no locativo. Ainda falando de tempo, quando se quer especificar o quanto tempo decorre desde que uma ação ou algo se iniciou no passado, usa-se o numeral no acusativo e o especificador (anos, meses, dias, horas) no acusativo ou genitivo (e). Os verbos de movimento NÃO têm seus complementos exclusivos no acusativo, variandoos de acordo com a regência pedida por cada preposição específica. Se as * NÃO SÃO USADOS NO NOMINATIVO ! Veja o verbo wołać (chamar, (chamar, clamar, invocar, bradar). 16 Conferir as palavras bierność (passividade) (passividade) e bierny (passivo) (passivo) do mesmo radical. 15
a) b) c) d) e) f) g)
preposições por acaso demandarem acusativo, o objeto destes verbos ficará no dito caso, senão, seguirão o caso da preposição (f). Por fim, o acusativo tem um detalhe muito importante: é o único caso em que as terminações são distintas de acordo com os substantivos. Se o objeto do verbo é inanimado (nieżywotny ), ), então as terminações serão idênticas às do nominativo; mas se for um substantivo animado (żywotny ( żywotny ), ), seguir-se-ão as terminações do genitivo. VALE LEMBRAR QUE ESTA REGRA SÓ SE APLICA AOS SUBSTANTIVOS DO GÊNERO MASCULINO ! 17 As perguntas dos pronomes no acusativo são kogo (quem ?) e co (quê ?). Alguns verbos que pedem acusativo em polonês: czytać (ler), studiować (estudar), robić (fazer), znać /poznać /poznać (saber /conhecer), /conhecer), brać (pegar /tomar), /tomar), 18 grać + w (jogar algo) , widzieć /zobaczyć /zobaczyć /oglądać /oglądać /patrzeć /patrzeć (ver/olhar/assistir), (ver/olhar/assistir), 19 czekać + na (esperar/aguardar), prosić (pedir) , jeść (comer). Preposições utilizadas com acusativo : przez (através/por/por causa de) (g) Exemplos: Studiuję filozofię w filozofię w tym uniwersytecie. (Objeto direto simples) (Nom.: filozofia) Jan dawno czeka na Dariusza. (Objeto direto com preposição) (Nom.: Dariusz) W środę nie będzie lekcjii. (Expressão de tempo com w ) (Nom.: środa) środa) To zadanie musicie zrobić zrobić na przyszły piątek . (Expressão de tempo com na ) (Nom = Ac) Ona tu mieszka cztery lata. (Tempo decorrido de uma ação ou evento no passado) (Nom = Ac) Czy będziesz jeździć na wystawę wystawę jutro ? (Objeto do verbo de movimento seguido de preposição que pede acusativo) (Nom.: wystawa) Przez całą noc całą noc nie zmrużyłem oka. (Regência oka. (Regência da preposição przez ) (Nom.: (Nom.: cała noc)
4. Narzędnik (Instrumental): (Instrumental): Visto que o latim não possui este caso, poderemos nos concentrar nele a partir apenas do polonês. Como o nome já diz 20 , o instrumental é o caso que designa por meio de que algo é feito. Que “instrumento” é empregado na execução da ação (a)? (a)? Isso em português é chamado de adjunto adverbial de instrumento /meio . Também expressa companhia por meio da preposição z (com) (com) (b), localização espacial com uma série de preposições (c). Rege um bom número de verbos, muitos dos quais 17
Substantivos femininos não seguem tal t al regra tendo terminações próprias no acusativo. Quanto aos neutros, poder-se-ia presumir que TODOS os substantivos neutros fossem inanimados , sendo, portanto, declinados como o nominativo. Mas o que fazer com dziecko (bebê, criança), por exemplo, substantivo neutro do ponto de vista gramatical e animado do ponto de vista semântico ? 18 Geralmente esportes, mas também cartas e etc. 19 É o tipo caso da inferência de uma língua a outra. Em português, costumamos dizer “pedir algo (obj. dir.) a alguém (obj.ind.). Mas em polonês, “pedir” exige acusativo no lugar onde seria o objeto indireto no português. Assim temos: Prosimy Marię kupić Marię kupić zeszyty i książki . A mesma coisa ocorre com pytać (perguntar). (perguntar). 20 Conferir as palavras narzędzie (ferramenta), (ferramenta), narzędziowiec (ferramenteiro) (ferramenteiro) e narzynać (cortar, (cortar, entalhar, gravar) da mesma raiz.
a) b) c) d) e) f) g) h)
têm a partícula reflexiva się . Indica o complemento de um verbo de movimento multidirecional (d); a qualidade à qual determinados adjetivos se referem como e etc. (e); Também se usa para designar em qual bogaty , ubogi , duży , mały e época do ano (estações) em expressões de tempo (f). Por último vem um de seus usos mais problemáticos para os estrangeiros: ser o predicativo do sujeito em verbos de ligação. Este não é um fenômeno “polonês”, mas está disseminado em todo o grupo linguístico eslavo. O que pode-se deduzir talvez, seja que o uso do instrumental para być se dê dê porque o enfoque enfoque de frase deste tipo envolvem a forma/maneira pela qual nos identificamos e os outros na sociedade. Alguns casos mostra-se a transitoriedade de determinada situação (como uma profissão, por exemplo). De todo modo być , , stawać /stać /stać e zostać são verbos que funcionam funcionam como descrito anteriormente (vide (vide 1. Nominativo) e por formarem sentenças primárias em polonês, merecem atenção redobrada (g). As perguntas deste caso são kim (quem ?) e czym (quê ?). Alguns verbos que pedem instrumental em polonês : interesować się (interessar-se), (interessar-se), spotykać się + z (encontrar-se (encontrar-se com), rozmawiać + z (coversar com), denerwować się (irritar(irritar-se, ficar nervoso), martwić się (preocupar-se), (preocupar-se), zgadzać się + z (concordar com), rządzić (governar), gardzić (desprezar), okazywać się (mostrar-se, (mostrar-se, revelar-se), revelar-se), przyjaźnić się + z (fazer amizade com, ficar amigo de). Preposições utilizadas com o instrumental : między (entre, no meio de) (h) Exemplos: Czytam gazetę okularami. (Adjunto adverbial de instrumento) (Nom.: okulary) Często grają w siatkówkę z swoimi kolegami. (Adjunto adverbial de companhia) (Nom.: swój kolega) Mój kot śpi pod stolem. (Preposição de localização espacial) (Nom.: stół) stół) Jeździł zdeterminowano zdeterminowano wioskami. (Complemento de movimento multidirecional) (Nom.: wioska) Ona to uboga duchem. (Complemento nominal do adjetivo ubogi ) (Nom.: duch) Zimą krajobraz jest bardzo piękny w Szczecinie. (Adjunto Szczecinie. (Adjunto adverbial de tempo – tempo – estação do ano) (Nom.: zima) Jerzy stał adwokatem stał adwokatem dwa lata temu. (Predicativo do sujeito do verbo stawać / / stać) stać) (Nom.: adwokat) Częstochowa znajduje się między Wrocławem Wrocławem i Lublinem. (Regência da preposição między ) (Nom.: Wroclaw / Lublin)
5. Dopełniacz (Genitivo): Em polonês significa “complemento” 21. E seu emprego principal é, como já foi estudado em latim, ser um complemento nominal do substantivo. Ele “completa” com uma informação o substantivo que o precede e, muitas vezes ali encontramos uma relação de posse (a). Certamente o genitivo 21
E assim temos com o mesmo radical: dopełniać (complementar – – verbo), dopełnienie (complemento) e dopełnieniowy (complementar – (complementar – adjetivo). adjetivo).
a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) k)
é um dos casos mais utilizados com expressões de movimento, já que várias de suas preposições estão intimamente ligadas a esta ideia (z, od e do) (b); após alguns adjetivos como pewny , ciekawy e bliski (c); (c); em algumas expressões de tempo (d); diante de palavras que indiquem quantidade ou medida indefinidas (e); como partitivo, isto é, especificando a categoria do que é partilhado (f); em expressões de votos (g); com determinados verbos que expressam desejo, intenção, temor ou expectativa (h); após os números 2, 3 e 4 (e os outros que terminam neles, salvo 12, 13 e 14 e os que terminem nestas combinações) no genitivo singular (i) e de 5 até 20 (e assim sucessivamente) no genitivo plural p lural (j) e finalmente (ufa !) um dos pontos mais controversos do aprendizado do polonês: se em frases afirmativas e interrogativas costuma-se usar o acusativo, instrumental e outros casos para o objeto direto, EM FRASES NEGATIVAS O OBJETO DIRETO VAI PARA O GENITIVO ! (k) Seja em qual tempo for. Para o genitivo, as perguntas são kogo (de quem ?) e czego (de quê ?). Alguns verbos que pedem genitivo em polonês : uczyć (ensinar), uczyć się (estudar/aprender), chcieć (querer), szukać (buscar /procurar), /procurar), dzw dzwonić onić + do (ligar para), żalować (lamentar /arrepender-se /arrepender-se de), poszukiwać (pesquisar), potrzebować (precisar de), próbować (tentar /experimentar), /experimentar), dowiedzieć się (ficar sabendo/descobrir/inteirar-se de ) Preposições utilizadas com o genitivo : bez (sem), blisko (próximo a/perto de), dla (para/em favor de), do (a/para/até), koło (próximo (próximo a/nos arredores de), naokoło (ao redor de/em torno a), naprzeciw (em frente a/defronte a), obok (ao lado de), około (ao redor de), podczas (durante), prócz/oprócz (salvo/exceto), u (perto de/em), według (conforme /segundo), wobec (em frente a), wśród (entre /no meio de) e zamiast (em vez de/ao invés de) (l) Exemplos: Mów: Szukam schronenia u Pana ludzi. (Alcorão 114:1) (Complemento nominal do substantivo anterior/Posse) (Nom.: ludzie) Andrzej i Wojciech chcą pojechać od Warszawa do Pragi samochodem. (Verbos de movimento acompanhados das preposições od , do e z ) (Nom.: Warszaw / Praga) On to pewny siebie. (Complemento de certos adjetivos) (Nom.: się) się) Zeszlego roku byłem w Polsce. (Expressão Polsce. (Expressão de tempo) (Nom.: Zeszly rok) Niestety nigdy nie mam dosyć czasu. (Expressões de quantidade ou medida) (Nom.: czas) Na stołe są kawałek ciasta i filiżanka kawy. (Partitivo) (Nom.: ciasto / kawa) Wsystkiego najlepszego ! (Votos) (Nom.: wszystko najlepsze) Od serca życzę wam zdrowia i szczęścia szczęścia ! (Objeto de verbos desiderativos, votos e expectativas) (Nom.: zdrowie / szczęśnie) szczęśnie) Pani Klara Piekarska ma 43 lata. (Genitivo singular após 2,3 e 4 e números que finalizem nestes algarismos) (Nom.: lato) Ta niebeska sukienka kosztuje 230 złotych. złotych. (Genitivo plural após 5 em diante com a resalva do item anterior) (Nom.: złoty) złoty) Często jem ser żołty, a nigdy nie jem szynki. szynki. Poza tym, nie lubię masła. masła. (Objeto direto de frases negativas) (Nom.: szynka / masło) masło)
l) Wolisz herbatę z cukrem czy bez cukru ? (Regência da preposição bez )
6. Celownik (Dativo): Como dito antes, o caso dativo indica o beneficiário ou o objetivo 22 da ação verbal. Segundo Miodunka 23 , a frequência do dativo em polonês é irrisória (1,5 %) e daí o motivo de não ser estudado nas fases primevas do aprendizado em polonês. Outra obra bastante utilizada para o ensino de polonês como L2 também o atesta24. Porém o dativo é um dos casos mais importantes em todos os idiomas de casos gramaticais e a noção principal que o identifica é a de ser o caso do objeto indireto (a). É aqui que um equívoco muito disseminado é perpetuado entre os estudantes estrangeiros: o objeto indireto é o complemento verbal seguido de preposição, mas, na própria flexão do dativo, a preposição é dispensável 25 . E como vimos no acusativo (biernik ), ), mais especificamente na nota 19, verbos típicos de duplo objeto (pedir/perguntar) pedem um duplo ACUSATIVO em polonês. Mas isso não se aplica diante de outros verbos clássicos como “agradecer”, “ajudar”, “dar” e “mostrar”, que que pedem a tradicional dupla regência. Alguns verbos impessoais demandam dativo (b), bem como alguns adjetivos tais como przyjazny , wrogi , wierny , przychylny , równy , wspólczesny , niebezpieczny e etc. (c). Além destes empregos, o dativo substitui o nominativo em frases cujo enunciador revela impressões físicas ou psíquicas próprias ou de outrem em polonês, ou seja, não se traduz literalmente “estou com frio” ou “tenho frio” no idioma de Karol Wojtila, mas aparece uma estrutura tal como “há/existe para mim frio”, em que “para mim” é a forma do pronome pessoal do caso reto “eu”, devidamente declinada no caso dativo (d). Sem dúvida esse é o segundo uso mais corrente deste caso em polonês e deve ser o quanto antes, “internalizado” pelos alunos. As clássicas perguntas aqui são komu (a/para quem ?) e czemu (a/para quê ?). Alguns verbos que pedem ped em dativo em polonês : dawać (dar), radzić (aconselhar), oferować (oferecer), podobać się (agradar), pokazywać (mostrar), pomogać (ajudar), dziękować (agradecer), przeszkadzać (incomodar /perturbar), /perturbar), udać się (conseguir/obter), towarzyszyć (acompanhar) (graças a/devido a), ku (rumo/em Preposições utilizadas com o dativo : dzięki (graças direção a/para), przeciw(ko) (contra/em oposição a), wbrew (contra/ em oposição a) (e) Exemplos: a) Chciałbym ci pokazać szkolę w której przestudiowałem. (Objeto indireto – indireto – alvo alvo ou beneficiário da ação verbal) (Nom.: ty) b) Nam brakuje nasza droga Siostra Stasia. (Regência de alguns verbos impessoais) (Nom.: My) 22
Em polonês, temos cel (objetivo, (objetivo, alvo, mira), celować (mirar, apontar, distinguir) e celowny (propositado). 23 MIODUNKA, 2001, p. 189. 24 KUCHARCZYK, 1995. 25 Como ocorre com a preposição de no no genitivo.
c) Jadwiga i Monika są przychylne podróżowi podróżowi ich matki. (“Regência” de alguns adjetivos) (Nom.: podróż) podróż) d) Czy Panu gorąco ? (Impressões físicas ou psíquicas) (Nom.: Pan) e) Jesteśmy na wakacjach. Dzięki Bogu ! (Regência da preposição dzięki )
7. Miejscownik (Locativo): Assim como o nominativo, o nome deste caso é sumamente esclarecedor 26. Em russo ele tem o nome de prepositivo , revelando sua principal característica: AS FLEXÕES DE LOCATIVO SÃO SEMPRE PRECEDIDAS POR PREPOSIÇÕES ! 27 Logicamente a principal função do locativo é expressar o local, onde se realiza algo ou está localizado (a). Em expressões de tempo com anos e meses (b), com a preposição o para indicar o complemento de assunto de um verbo (c). Outro uso bem difundido é o de servir para expressar a que horas acontece algo (d). Por último, há verbos que pedem o locativo em seus objetos (e). Como se pode intuir, as perguntas do locativo vêm acompanhadas de preposições o kim (sobre quem ?) e o czym (sobre o quê ?) Alguns verbos que pedem locativo em polonês : mówić + o (falar sobre), rozmawiać + o (conversar sobre), myśleć + o (pensar em), mieszkać + w (residir/morar em), kochać się + w (apaixonar(apaixonar-se por), dowiedzieć się + o (inteirar-se de/descobrir). Preposições utilizadas com o locativo : przy (em presença de/diante de/junto a) (f) Exemplos: a) Moje rodzice urodzili urodzili się w Kubie. (Localização espacial adjunto adverbial de lugar) b) One będzą tu w przyszłym październiku. październiku. (Expressão de tempo com meses/anos) c) O czym zwykle lubicie rozmawiać ? (Complemento ? (Complemento circunstancial de assunto) d) Nasza lekcja będzie o siódmej. (Hora) e) Warto pomyśleć o naszych przyjacielach. (Verbos cuja regência pede locativo) f) Po rozwodzie dziecko zostało przy matce. (Regência da preposição przy )
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Conferir miejsce (lugar), (lugar), miejscowość (localidade), (localidade), miejscami (em (em alguns lugares) e miejski (municipal/urbano). 27 No entanto esta não é uma asserção universal. Em idiomas indianos, por exemplo, na própria declinação das palavras já está implícita a preposição “em/sobre”, dispensando assim o uso das referidas preposições.
4 – Apêndice: – Apêndice: preposições que utilizam dois casos Aqui serão dadas as preposições complementares em polonês que regem dois casos. O que pode parecer assustador aos nossos olhos, é um fenômeno bastante disseminado nos idiomas idiomas declináveis. Poderíamos dizer até que o polonês “pega leve” se comparado ao grego que, por exemplo, chega a possuir preposições que operam com 3 casos diferentes ! Seguirei com as preposições em ordem alfabética dando o caso em seguida e seu respectivo significado (cf. início da 3ª parte – – Os casos no idioma polonês). I – Na 1) + Acusativo (Biernik) = a/em/para a) Marek zobaczył kota, który skoczył na łóżko. (Acusativo de direção de um movimento) b) To jest dobra książka na naukę deklinacji. (Objetivo, escopo de alguma coisa) c) To zadanie musicie zrobić zrobi ć na przyszły piątek . (Prazo ou limites de tempo em que algo se realizará ou deverá se cumprir) 2) + Locativo (Miejscownik) = em28 a) Skrypce leżą na szafie. (Localização espacial em contato com uma superfície) b) Dlaczego nie były na mszy ? (Eventos, “lugares abstratos”)
II – II – Nad 1) + Acusativo (Biernik) = sobre/acima de/para*/mais que a) Wiele mew leciały nad dużę dużę zatokę. (Direção acima da superfície de algo, sem contato com a mesma) b) Kochała go nad życie. (Em comparações absolutas) 2) + Instrumental (Narzędnik ( Narzędnik ) = sobre/acima/às margens de/por volta de a) Nie ma lampy nad toaletą. (Localização espacial de algo/alguém) b) Paryż leży nad Sekwaną. (Às margens de – de – como como localização espacial com respeito a rios, lagos, mares, lagoas e baías) 28
Há uma certa confusão com respeito ao uso das preposições na e w em polonês. Seu significado é o mesmo (em), mas não o seu emprego, que está longe de ser arbitrário. A dica que fica, que também se aplica ao idioma russo, é que diante de pontos cardinais, ilhas, alguns países e “espaços abertos/abstratos” se usa na . Já para países, cidades, locais “concretos” e continentes, w é é a preferida. * Com substantivos tais quais more , jezioro e e rzeka .
c) Nad wieczorem zaczeło padać. (Aproximadamente, em orações temporais)
III – III – O 1) + Acusativo (Biernik) = contra/marcador de objeto direto de alguns verbos a) Autobus a) Autobus rozbił się o mur szkoły. (Movimento indicando impacto ou colisão) b) Wszyscy mnie pytali o twoje zdrowie. (Objeto direto de alguns verbos) 2) + Locativo (Miejscownik) = sobre/acerca de/a/de a) Już dużo przeczytał o nim. (Adjunto adverbial de assunto) b) Nasza lekcja będzie o siódmej. (Hora) c) Kobieta o rudych włosach. (Atributo físico ou qualidade de algo/alguém)
IV – IV – Po 1) + Acusativo (Biernik) = para/por causa de a) Przyszedliśmy po lekarstwa. (Razão ou motivo de um movimento/deslocamento) 2) + Locativo (Miejscownik) = por/após/formador de advérbios e locuções adverbiais a) Pochodzi po profesor po całym instytucie. (Através, ideia de movimento por um espaço definido) b) Co będziesz robić po lekcji ? (Indica algo que ocorre após outro evento/situação) c) Musimy potratkować ich po ludzku. (Locuções adverbiais/advérbios)
V – V – Pod 1) + Acusativo (Biernik) = abaixo/para baixo a) Agnisia położiła papiery jej jej ojca pod sofę. (Movimento para baixo, em direção abaixo de algo/alguém). 2) + Instrumental (Narzędnik ) = debaixo de/sob/em baixo de/perto de a) Moje mieszkanie leży pod twoim. (Localização espacial inferior ou abaixo) b) Mieszka pod naszą dzielnicą. (Indicando proximidade no espaço)
VI – VI – Przed 1) + Acusativo (Biernik) = adiante/para frente a) Chodziła niepokojono przed bank. (Movimento para frente/adiante de algo/alguém) 2) + Instrumental (Narzędnik) = em frente a /antes de a) Można zaparkować przed restauracji ? (Localização espacial em frente/diante de algo/alguém) b) Proszę wrócić do domu przed wieczorem. (Indica algo que ocorre antes de um evento/situação)
VII – VII – W(e) 1) + Acusativo (Biernik) = em a) W sobotę Jezus wyleczył chorego mężczyzny u Betesdy. (Marcar o tempo com os dias da semana) b) Poznali Brazylię w miesiąc. (Identificar quanto tempo foi decorrido para a execução de uma ação) 2) + Locativo (Miejscownik) = em a) W tej księgarnii nie było książki, którego szukam. (Localização em espaços circunscritos) b) Pani Maria Grzywacz urodziła się w 1908 roku. Indicar o tempo em que ocorre algo diante de meses, anos e séculos)
VIII – VIII – Z(e) 1) + Genitivo (Dopełniacz) (Dopełniacz) = de/desde/por a) – Skąd jesteś ? – – Jestem z Czech. (Ponto de partida/origem de uma ação, movimento ou local de nascimento de alguém/origem de algo) b) Jej bluzka jest z jedwabiu. (Matéria de que é feito algo) c) Ona popelniła samobójstwo z żalu (Causa żalu (Causa ou motivação de uma ação) 2) + Instrumental (Narzędnik) ( Narzędnik) = com a) Bardzo mi podoba się z nimi spacerować (Companhia /Acompanhamento)
IX – IX – Za 1) + Acusativo (Biernik) = por/dentro de a) Przepraszam za spóźnienie. (Indica a razão, a causa de algo) b) Kupiliśmy tę lodówkę za 350 zł. (Preço) c) Skończę zadanie za półgodzinę. (Limite ou prazo de tempo para execução de algo) d) Tomasz zwykle biegał za biegał za drzewo. (Movimento para trás de algo/alguém) 2) + Instrumental (Narzędnik) = atrás de/para a) Za kościelem jest ładny las. (Localização espacial atrás de algo/alguém) b) Szla do supermarketu za warzywami. (Objetivo, fim de uma ação)
5 – Bibliografia – Bibliografia (separada por tema) Linguística/Declinação/Indo-europeu BEEKES, Robert. Comparative Indo-European Linguistics: Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing, 2011.
an
introduction .
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