SINGER, Paul. O capitalismo: sua evolução, sua lógica e sua dinâmica. São Paulo: Moderna, 1987. “Apesar de sua evidente irracionalidade enquanto sistema, o capitalismo tem sua lógica” p. 11 .
Economia de mercado ≠ capitalismo ( apesar de o último ter uma tendência tendência de generalizar o primeiro). DEFINIÇÃO: “Sistema sócio-econômico sócio -econômico em que os meios de produção são propriedade privada duma classe social em contraposição a outra classe de trabalhadores não- proprietários” não- proprietários”.. p. 7. - O que faz lembrar a palavra CAPITALISMO? Resp: capital, capitalista, especulação especulação etc. “Existe no capitalismo uma tendência de transformar tudo o que é desejável em objeto de comércio” p. 8. - Para diminuir os custos, o capital revoluciona constantemente os processos produtivos. - CORPORAÇÕES DE OFÍCIOS: evitava a concorrência; limitava a oferta; proibia o lançamento de novos produtos; eram avessos à mudança. - CAPITAL MANUFATUREIRO: divisão técnica do trabalho. O homem produz com auxílio de ferramentas1. Desenvolveu-se na época do capitalismo mercantilista. Teve como estratégia de expansão o mercado nacional. A função das monarquias absolutistas eram eliminar os particularismos locais em prol de um mercado nacional. - CAPITAL INDUSTRIAL: se desenvolveu na época do capitalismo liberal. transformação do valor através do processo de produção e de circulação. “Valores - CAPITAL: é a contínua transformação a procura de inversão lucrativa, inversão esta que pressupõe um mercado, uma demanda solvável, uma necessidade virtual ou real que pode que pode ser explorada mercantilmente” p. 8. “Valor que engendra mais valor”. - A empresa aparenta está a serviço dos consumidores. Na verdade, ela está a serviço do capital. “O capitalista é funcionário do capital” p. 8. “É difícil imaginar uma instituição m ais autoritária do que a empresa capitalista. Ela é propriedade privada, mesmo quando o titular é uma entidade pública” p. 9. “O que move o capitalismo é o capital constituído em empresa” p. 8. “Seja por efeito do progresso técnico, seja por outros motivos , a oferta de força de d e trabalho tende a superar a demanda... Por isso ele (o trabalhador) teme o progresso técnico, embora este o beneficie enquanto consumidor” p. 11. - ESPECULAÇÃO: adivinhação do futuro. “O que caracteriza a conduta do capital individual é o risco em face da incerteza” p. 10. - QUAL A ESSÊNCIA DO CAPITALISMO? Ler p. 11. CAP. 1 – Economia de Mercado e Capitalismo (p.12) - A Economia de Mercado é anterior ao capitalismo.
Desde os pródomos da história, diferentes sociedades organizaram sua vida econômica sob a forma de produção especializada de bens que eram intercambiados em feiras sazonais ou mercados permanentes” 12. - (M – (M – D D – M): – M): economia de subsistência; não visa o lucro, mas suprir a necessidade. - O capital comercial foi fundamental para a formação do mercado mundial. “O CAPITAL que até então se limitava à CIRCULAÇÃO de mercadorias e valores, penetra na produção, tornando-se tornando-se MANUFATUREIRO” p. 14. “O período de desenvolvimento do capitalismo manufatureiro, do século XVI ao XVIII, ass iste o embate entre o capital manufatureiro (apoiados pela monarquia) e as CORPORAÇÕES, muitas vezes aliadas à nobreza” p. 14. “
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Após a revolução industrial, a máquina produz com o auxílio do homem.
- O avanço do capitalismo manufatureiro foi lento e desigual. - Na produção: o valor-capital se valoriza; - Na circulação: a mais-valia se realiza; - O valor-de-troca é materializado no preço. - MANUFATURA: o trabalho continua artesanal (manual), a diferença é que a produção está sob a orientação de um comerciante-capitalista que reúne trabalhadores em um mesmo local, sendo que eles agora são especializados (divisão técnica do trabalho). P. 16. Inspira o mercantilismo, pois requer unificação do mercado nacional. - O objeto é fabricado pelo trabalhador com o auxílio de ferramentas. Depois, será produzido pela máquina, com o auxilio do trabalhador.
- CAPITALISMO INDUSTRIAL: dinamiza a economia de mercado. A Revolução Industrial “consiste essencialmente na invenção de máquinas capazes de realizar tarefas que antes requeriam a mão do homem. A máquina não está limitada aos limites físicos do organismo. Inspira o liberalismo. “O LIBERALISMO é o estandarte sob o qual a burguesia lua e conquista a hegemonia econômica e política” p. 19. - A Livre Concorrência não é uma condição natural do mercado. - CRISE DE SUPERPRODUÇÃO: efeitos globais de ações individuais; formam mais capitais fixos do que podem ser utilizado lucrativamente; o prazo tem a ver com a durabilidade do capital fixo. - O progresso técnico diminui a durabilidade durabilidade do capital fixo, tornando-o obsoleto. - O que o capitalismo nos faz lembrar? Mercadoria; capital; assalariado; banco; capitalista. - O capitalismo transforma t ransforma tudo que é desejável em objeto de comércio.
- A economia de mercado não surgiu com o capitalismo. Na antiguidade já encontramos sociedades que se organizaram sob a força de produção especializada de bens. - OBS: para o autor, o capitalismo surge no século XVI. Onde? - O valor de uso não é mensurável, pois o que tem utilidade pra mim, pode não ter para outro. KEYNES: afirmou que o governo deveria criar déficit em seu orçamento se preciso fora, o objetivo era elevar a demanda. Dizia que excesso de poupança significava falta de consumo. A moeda deixa de ser apenas um instrumento de intermediação de troca, passa a ser também reserva de valor. CAP. 2 – A Lógica do Capitalismo (p.24)
M1-D-M2 = o objetivo é satisfazer as necessidades básicas. M2 difere-se de M1 em forma e não em valor. D-M-D’= D-M-D’= onde M é o capital monetário (dinheiro) transformado em MEIOS DE PRODUÇÃO e FORÇA DE TRABALHO que durante o processo produtivo é transformado em MERCADORIA. - D’ é o D valorizado após o processo produtivo e a circulação. (D’ – D = ▲D) OBS: ▲D (lucro) = D’-D. D’-D. A diferença tem que dar positiva, o capital se valoriza. “CAPITAL é a contínua transformação do valor através do processo de produção e de circulação” p. 28. - Na produção o capital se valoriza, na circulação ele se realiza. - CAPITAL C APITAL é uma relação social. “Proprietários de riqueza empregam o trabalho de não -proprietários para produzir mais riqueza” p. 28. É uma relação social que se materializa em objeto. - VALOR UTILIDADE: o valor de troca é a expressão direta do valor de uso. O produto x é mais caro por que é mais útil. - UTILIDADE MARGINAL: é aquela oriunda da última unidade de um determinado bem. Tem base no princípio da saturação. À medida que vai se consumindo um bem, vai diminuindo a satisfação/utilidade a cada unidade adicional. O valor em fundamentado na subjetividade.
VALOR é o atributo de um bem material que o faz um bem econômico. - ESCAMBO: é a troca direta de bens e serviços, sem a intermediação do dinheiro. O sal foi o primeiro intermediário intermediário de troca. - MOEDA é qualquer bem econômico que desempenhe as funções básicas de intermediário de trocas. O estado foi quem padronizou a moeda. CARACTERÍSTICAS: medida de valor; reserva de valor; pagamento; instrumento de poder; intermediação de troca. - Escambo>Moeda-mercadoria Escambo>Moeda-mercadoria>moeda-papel >moeda-papel>moeda-fiduciá >moeda-fiduciária>moeda ria>moeda bancária. - No renascimento, devido aos assaltos e à dificuldade no transporte, os comerciantes passaram a guardar os metais preciosos em CASA DE CUSTÓDIA, em troca recebiam o certificado de depósito. Lastro total, 100% de garantia de conversibilidade. - MOEDA FIDUCIÁRIA: já não é mais 100% lastreada. - HOJE: a) inexiste lastro metálico; b) inconversibilidade absoluta; c) monopólio estatal das emissões. - MOEDA BANCÁRIA: não existe fisicamente, fisicamente, é totalmente totalmente escritural (lançamentos crédito\débito). - VALOR DE USO: a mercadoria pode ser consumida. - As reivindicações dos trabalhadores ameaçam os lucros. “O capitalista não imagina que o lucro provenha do trabalho de seus empregados. Ele pensa, ao contrário, que por dar-lhes emprego emprego é ele, capitalista, quem os sustenta” p. 36. “A Lógica do Capital leva ao confronto das classes” p. 37. “A lógica do capital desemboca na luta de classes e esta passa do plano econômico ao social e político”. CAP. 3 – A Dinâmica do Capitalismo (p. 39)
- A crise é característica do sistema. “A instabilidade é recorrente, causada por fatores inerentes ao modo de produção” p. 36. - O Único Sistema em que se tem crise por abundância de produtos. CAP. 4 – 4 – O O Capitalismo no Brasil (p. 66) CAP. 5 – 5 – O O Futuro do Capitalismo (p. 81)