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ADEQUAÇÃO LOGÍSTICA LOGÍSTICA DA LUBNOR LUBNOR PARA PRODUÇÃO PRODUÇÃO DE NH-400
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LUBNOR
MC-5260.00-6320-941-TZB-003
LUBRIFICANTES LUBRIFICANTES E DERIVADOS DO NORDESTE
PROGRAMA:
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TRANSFERÊNCIA TRANSFERÊNCIA E ESTOCAGEM
MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS SERPENTINAS DOS TANQUES F-230 E TQ-44601 – PROJETO BÁSICO
CORPORATIVA LUBNOR/EN
TSA - TECNOLOGIA DE SIST. DE AUTOMAÇÃO S/A - Contrato nº 1550.00811593.13.2 T-TA-0762E-MC0103_Rev. 0 MICROSOFT WORD97-2003/MC-5260.00-6320-941-TZB-003_0.doc RESP. TÉC: TATYANA BÁRBARA CREA 41.938/BA
ÍNDICE DE REVISÕES REV. 0
DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS EMISSÃO ORIGINAL.
REV. 0 DATA PROJETO EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
REV. A
REV. B
REV. C
REV. D
REV. E
REV. F
27/05/2013 TSA TATYANA EUDES DAVID
AS INFORMAÇÕES INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE PROPRIEDADE DA PETROBRAS, PETROBRAS, SENDO SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE. FINALIDADE. FORMULÁRIO PERTENCENTE PERTENCENTE A PETROBRAS N-XXXX REV. X.
REV. G
REV. H
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MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS SERPENTINAS DOS TANQUES F-230 E TQ-44601 PROJETO BÁSICO ÍNDICE
OBJETIVO............................................................................................................................3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA.....................................................................................3 PREMISSAS E DADOS BÁSICOS.....................................................................................3 1.1 Dados de processo............................ processo................................................... .............................................. ................................................................3 .........................................3 NOMENCLATURA...............................................................................................................4 CÁLCULOS E RESULTADOS – TANQUE DE DNUP (F-230)...........................................5 1.2 Dados do tanque de DNUP...................................... DNUP............................................................. .............................................. .........................................5 ..................5 1.3 Fundo do tanque ............................................ .................................................................... ............................................... ........................................... ..........................5 ......5 1.4 Parede cilíndrica molhada.............................. molhada..................................................... .............................................. ..................................... ........................... .............66 1.5 Teto e parede não molhada................................. molhada........................................................ .............................................. ..............................................7 .......................7 1.6 Aquecimento do DNUP................................... DNUP.......................................................... .............................................. .................................................7 ..........................7 1.7 Perda de Calor total e Consumo de Vapor.................................... Vapor........................................................................... ..........................................8 ...8 1.8 Comprimento da serpentina............................. serpentina.................................................... .............................................. .................................................8 ..........................8 1.9 Verificação do tempo de aquecimento........................ aquecimento............................................... ........................................................ ...................................11 ..11 CÁLCULOS E RESULTADOS – TANQUE DE NH-400 (TQ-44601)...............................11 1.10 Dados do tanque de NH-400.................................... NH-400........................................................... .................................................... ....................................11 .......11 1.11 Fundo do tanque .............................................. ..................................................................... ................................................................... ............................................12 12 1.12 Parede cilíndrica molhada................................ molhada....................................................... .................................................................. ............................................12 .12 1.13 Teto e parede não molhada................................... molhada.......................................................... .............................................. ........................................13 .................13 1.14 Aquecimento do NH-400................................ NH-400....................................................... .............................................................. .............................................14 ......14 1.15 Perda de Calor Total e Consumo de Vapor................................... Vapor.........................................................................14 ......................................14 1.16 Comprimento da serpentina............................... serpentina...................................................... .............................................. ...........................................15 ....................15 1.17 Verificação do tempo de aquecimento.......................... aquecimento................................................. ................................................. ...............................17 .....17 CONCLUSÕES..................................................................................................................18 ANEXOS.............................................................................................................................18
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OBJETIVO Este documento tem por objetivo apresentar o dimensionamento do sistema de aquecimento dos tanques de DNUP e NH-400 para manter os produtos armazenados a uma temperatura ótima para bombeamento dentro do escopo do Projeto de Adequação da Logística da LUBNOR para Produção de NH-400.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA [2.1] – WUITHIER, Pierre. El Petroleo – Refino y tratamiento quimico, Vol II. Tradução por Gonzalez, M. A.; Arribas, G. A.; Rodriguez, A. H.; Domingues, J. M.; Arias, A. P.; Arias, S. P. Madrid: Ediciones Cepsa S/A, 1973. [2.2] – Memorial Descritivo – Adequação Logística da LUBNOR para Produção de NH400 – Projeto Conceitual. [2.3] – KERN, Donald Q. Procesos de transferencia de calor. Tradução por Ambrossi N. M. Cidade do México: Cecsa, 1999. [2.4] – CRANE. Flujo de fluidos en valvulas, accesorios y tuberías. Tradução por Valfisa S/A. Guadalajara: McGraw-Hill, 1977. [2.5] – DE-5260-6313-510-KFC-022_Rev. A – Tanque de Armazenamento OAF: F-230 – Conjunto Geral. [2.6] – F81/81-00 – Rev. 4 – Apresentação TQ-4601 e TQ-4602.
PREMISSAS E DADOS BÁSICOS 1.1
Dados de processo Condutividade do solo Condutividade do isolamento Temperatura ambiente Temperatura do solo Vapor disponível Entalpia de vaporização (@9,8barg) Velocidade do vento Temperatura do vapor
= C = T = T = P = v = VV = T = S
A
S
V
V
0,45 kcal / m.h.°C (*) 0,054 kcal/m.h.°C(**) 27,6 °C 27,6 °C 10 kgf/cm²g (saturado) 478,6 kcal/kg 28,8 km/h 183 °C
(*) – Dados obtidos da referencia. [2.2]; (**) – Adotado isolamento de silicato de cálcio. Foi considerado que o DNUP e o NH-400 possuem as mesmas propriedades, como é indicado nos cálculo que constam no anexo da ref. [2.2].
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NOMENCLATURA H L H Aserp Ar Af AT AP QS QP QT c Q β ha hl h’ l hg U p U f U t U s Ls λ S λ p λ c λ g d 0 D
∆T T ∆T P ∆T S λ v e p ec R S M
REV.
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Altura do líquido [m]; Altura do tanque [m]; Área da serpentina [m²]; Área de troca térmica total equivalente [m²]; Área do fundo do tanque [m²]; Área do teto e parede não molhada [m²]; Área lateral molhada do tanque [m²]; Calor cedido ao solo [kcal/h]; Calor cedido pela parede [kcal/h]; Calor cedido pelo teto e parede não molhada [kcal/h]; Calor específico do produto [kcal/kg.ºC]; Calor trocado entre serpentina e líquido [kcal/hr]; Coeficiente de expansão [ºC -1]; Coeficiente de transferência de calor externo por convecção natural e radiação [kcal/h.m².ºC]; Coeficiente de transferência de calor por convecção [kcal/h.m².°C]; Coeficiente de transferência de calor por convecção entre a fase líquida e a gasosa [kcal/h.m².ºC]; Coeficiente de transferência de calor por convecção natural [kcal/h/m².ºC]; Coeficiente de transferência global da parede [kcal/h.m².°C]; Coeficiente de transferência global do solo [kcal / h.m².°C]; Coeficiente de transferência global pelo teto [kcal/h.m².°C]; Coeficiente global de troca térmica da serpentina [kcal/h.m2.°C]; Comprimento da serpentina [m]; Condutividade do solo [kcal/m.h.ºC]; Condutividade térmica do aço [kcal/h.m.ºC]; Condutividade térmica do isolamento [kcal/h.m.ºC]; Condutividade térmica da fase gasosa [kcal/h.m.ºC]; Diâmetro externo da serpentina [m]; Diâmetro do tanque [m]; Diferença de temperatura entre a fase gasosa e o ar [°C]; Diferença de temperatura entre o líquido e o ar [°C]; Diferença de temperatura entre o líquido e o solo [°C]; Entalpia de vaporização do vapor [kcal/kg]; Espessura da chapa da parede [m]; Espessura de isolamento [m] Fator de incrustação [h.m².°C / kcal]; Massa de produto armazenada no tanque [kg];
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Número de Grashof; Número de Prandtl; Somatório das condutividades dos materiais entre o líquido e o solo [kcal/h.m.°C] (*); Somatório das espessuras dos materiais entre o líquido no fundo do tanque e o solo [m] (*); Temperatura da parede do tanque [°C]; Temperatura da parede do tanque exterior ao isolamento [°C]; Temperatura do vapor [°C]; Tempo de aquecimento [h]; Vazão de vapor [kg/h]; Viscosidade cinemática do líquido [cSt];
Gr Pr λ e T P T C T v t
v m γ
(*)
Nº
Parâmetro desprezado, pois o próprio solo atua como isolante, devido à sua baixa condutividade térmica.
CÁLCULOS E RESULTADOS – TANQUE DE DNUP (F-230) 1.2
Dados do tanque de DNUP Viscosidade cinemática Diâmetro Altura do tanque Altura do líquido Temperatura do líquido
~ 40,6 cSt @ 90 º C D = 12,8 m H = 12,48 m H = 11,48 m = 90 °C L
T L
Notas: Considerado isolamento de 51mm de silicato de cálcio (apenas no costado). 1.3
Fundo do tanque Coeficiente de transmissão global é: 1 U f
=
1 hl
+ RS + ∑
e λ
+
D 4 ⋅ λ S
(Ref. [2.1], pág. 1427)
Adotado um fator de incrustação (Rs), nulo para esta avaliação por ser mais conservativo. Cálculo de h l : 1
T L − T P 3 hl = 75 ⋅ γ
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Considerando apenas a resistência externa do solo e resolvendo a equação para T P . T − T 13 75 ⋅ L P ⋅ (T − T ) = D ⋅ (T − T ) γ L P 4 ⋅ λ S P S T P = 81,4 °C De posse da temperatura da parede, pode-se calcular o hl , chegando a um valor de 44,7 kcal/m2.h.°C. Como todos os termos da equação do coeficiente global são conhecidos, calcula-se o coeficiente global de transferência de calor para o solo (U f ), que tem o valor de 0,140 kcal/h.m².°C. Utilizando a relação solo. 1.4
QS
= U f ⋅ A f ⋅ ∆T S chega-se ao valor de 1125,6 kcal/h cedido ao
Parede cilíndrica molhada Coeficiente de transmissão global: 1 U p
=
1 hl
+ RS +
ec
λ c
+
1 ha
(Ref. [2.1], pág. 1427)
Adotado um fator de incrustação (Rs), nulo para esta avaliação por ser mais conservativo. hl e ha dependem da temperatura da parede e da temperatura da parede exterior ao
isolamento respectivamente. Resolvendo a equação abaixo encontra-se os valores de T P e T C.
T − T 13 75 ⋅ L P ⋅ (T − T ) = λ c ⋅ (T − T ) = h ⋅ (T − T ) a C A γ L P ec P C Onde ha = f(T C, T A, V v ) e pode ser obtido na referência [2.1], fig. V.10.10. Para ha = 44 kcal/h.m 2.ºC chega-se aos valores de 87,8 °C para a temperatura da parede e 29,0 °C para a temperatura exterior. Calculando hl = 28,36
kcal h.m 2 .º C
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Com todos os termos da equação do coeficiente global conhecidos, pode-se calcular o coeficiente global de transferência de calor pela parede (U p), que tem o valor de 1,00 kcal/h.m².°C Utilizando a relação Q P = U p ⋅ A P ⋅ ∆T P chega-se ao valor de 28.724 kcal/h cedido ao ambiente pelo costado. 1.5
Teto e parede não molhada Coeficiente 1 U t
=
1 ′
hl
+
de
H − H L
λ g
transmissão +
ec
λ c
+
1 h g
+
1 ha
global
pelo
teto
e
parede
não
molhada:
(Ref. [2.1], pág. 1428)
Desconsiderou-se o isolamento no costado para esta avaliação (por ser mais conservativo). Para: ha = 44 kcal/h.m².°C, H g ≈ 9kcal / h.m 2 .º C , hl ' = 2,8 ⋅ ( T L − T G ) = 50,4 kcal/h.m².ºC, T G ≈ 0,8 ⋅ T L ≈ 72º C , (Ref. [2.1] p. 1428), além de H-HL = 1,0 m, o coeficiente global de transferência de calor pelo teto e parede não molhada (U t) tem o valor de 0,0249 kcal/h.m².ºC. A perda de calor é calculada a partir da relação
QT
= U t ⋅ AT ⋅ ∆T T
Efetuando-se este cálculo chega-se ao valor, para a perda de calor cedida pelo teto e parede não molhada, de 186,8 kcal/h. 1.6
Aquecimento do DNUP Considerando que o DNUP deverá ser aquecido de 30 ºC para 90 ºC. A serpentina deverá ceder calor suficiente para que o DNUP atinja a temperatura de 90 °C em um tempo de aquecimento estimado de 168 h (7 dias), conforme ref[2.2]. A quantidade de calor requerida é calculada a partir da equação abaixo: V ⋅ ρ ⋅ c ⋅ (T L − T E ) Qr =
tr
=
220.295 kcal / h
Onde: Qr Calor cedido ao DNUP, kcal/h T L
Temperatura final do DNUP no tanque
90ºC;
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V
Massa específica do DNUP c Calor específico do DNUP Volume útil do tanque
T R
Temperatura inicial do DNUP
tr
Tempo de aquecimento do tanque
ρ
928,3 kg/m³ Ref. [2.2]; 0,45 kcal/kg.°C Ref. [2.2]; 1477 m³ 30ºC 168h
Efetuando-se este cálculo chega-se ao valor, para a perda de calor cedida à corrente de retorno, de 220.295 kcal/h. 1.7
Perda de Calor total e Consumo de Vapor A soma de todas as perdas de calor no tanque será igual ao calor que a serpentina deverá repor. qa = qt + q p + q s + qr = 250.332 kcal / h Consumo de vapor pelo tanque: = m
1.8
qa
λ V
= 523 kg / h
Comprimento da serpentina Comprimento da serpentina: v ⋅ λ v Q=m
Onde:
Q
= U S ⋅ π ⋅ d 0 ⋅ L s ⋅ ( T v − T L ) = U P ⋅ Ar ⋅ ( T L − T a )
(Ref. [2.1], pág. 1429).
Calor trocado entre serpentina e líquido [kcal/hr]; v Vazão de vapor [kg/h]; m λ v U s d 0 Ls T v Ar
Entalpia de vaporização do vapor [kcal/kg]; Coeficiente global de troca térmica da serpentina [kcal/h.m 2.°C]; Diâmetro externo da serpentina [m]; Comprimento da serpentina [m]; Temperatura do vapor [°C]; Área de troca térmica total equivalente [m²];
Coeficiente global de troca térmica da serpentina: 1 U s
=
1 U C
+ R s (Ref. [2.1], pág. 1429),
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Grashof:
Gr =
Prandtl:
Pr =
0,47 ⋅ ( Gr ⋅ Pr )
µ 2 k
⋅ k
d o
d 3 ⋅ ρ 2 ⋅ g ⋅ β ⋅ ∆T c ⋅ µ
0 , 25
(Ref. [2.1], pág. 1429).
,
.
Onde: Diâmetro externo da serpentina Massa específica do DNUP ρ
d
0,0483 m (1 ½ pol.); 928,3 kg/m³
Ref.
[2.2]; Aceleração da gravidade 9,81 m/s²; Coeficiente de expansão do DNUP 0,00071 °C -1 β μ Viscosidade dinâmica do DNUP 0,038 kg/m.s c Calor específico do DNUP 0,45 kcal/kg.°C k Condutividade térmica do DNUP 0,11 kcal/m.h.°C hio Coeficiente de película 7500 kcal/m 2.h.°C g
(*) Conforme e-mail enviado à Petrobras em 22/05/2013, ver anexo. (**) Obtido através de interpolação de dados presentes nas ref. [2.2]. Desenvolvendo: - Gr =
- Pr =
0,04833 ⋅ 928,32 ⋅ 9,81 ⋅ 0,00071⋅ (183 − 90 ) 0,038 2 0,45 ⋅ 0,038 ⋅ 3600 0,11
Portanto ho =
RS
= 0,002
= 555,22
0,47 ⋅ ( 44381 ⋅ 555,22) 0 , 25 ⋅ 0,11 0,0483
Sabendo que Uc =
h ⋅ m2
hio ⋅ ho hio + ho
⋅ °C
kcal
= 44.381
=
7500 ⋅ 75,4 7500 + 75,4
= 75,4
= 74,66
kcal m
2
⋅ h ⋅ °C
kcal 2
m ⋅ h ⋅ °C
(adotado, Ref. [2.1] – pág. 1073)
(*); Ref. [2.2] (**); Ref. [2.2]; Ref. [2.2]; Ref. [2.1];
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MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS SERPENTINAS DOS TANQUES F-230 E TQ-44601 PROJETO BÁSICO Uc ⋅ 1 74,66 ⋅ 500 RS kcal = = 64,96 Tem-se U s = 2 74,66 + 500 h ⋅ m ⋅ ° C U c + 1 RS
Calculando o comprimento através da equação de transferência de calor: L
=
Q U S ⋅ ∆T ⋅ π ⋅ D
= 271,9 m
Aserp = π.do.Lmax = 41,3 m2 (requerido). Análise da viabilidade de instalação da serpentina no tanque de DNUP:
Considerando d = 12,8 m, a distância “a” vale 9,05 m.
Considerando o arranjo acima com o diâmetro externo do tubo do=48,3 mm pode-se considerar que cada “passe” ocupa 3.do ou 0,1449 m. Então, no quadrado circunscrito poderão ser utilizados a/3.do passes ou 62 passes. Cada passe terá o comprimento de “a”, ou seja, 9,05 m totalizando para 62 passes um comprimento de 561 m (área total disponível = 561 x π x 0,0483 = 85,1 m²). Como a área disponível é maior que a área calculada, é viável a instalação da serpentina conforme o arranjo sugerido.
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Verificação do tempo de aquecimento Considerando a instalação de uma serpentina cuja área é igual 85,1 m², calcula-se o tempo de aquecimento conforme equação abaixo: Área de troca térmica total equivalente Ar
=
U f U p
⋅ A f +
U t ⋅ At + A p U p
= 483,7 m 2 (ref. [2.1], pag. 1428)
Tempo de aquecimento t =
M ⋅ c t 2 − t 1 + 20 = 145,2h ln U s ⋅ A serp + U p ⋅ A p 20
(ref. [2.1], pag. 1430)
Portanto a instalação de uma serpentina de 85,1 m² (área disponível de acordo com o arranjo sugerido) atende ao tempo de aquecimento que é de 168 h. Nota: Refazendo os cálculos para a área mínima requerida (41,3 m²), o cálculo do tempo de aquecimento resulta em 270,4 h. Como esse tempo é superior ao tempo estabelecido para o aquecimento, fica inviabilizada a instalação de uma serpentina com esta área.
CÁLCULOS E RESULTADOS – TANQUE DE NH-400 (TQ-44601) 1.10 Dados do tanque de NH-400 Viscosidade cinemática Diâmetro Altura do tanque Altura do líquido Temperatura do líquido
~ 80,0 cSt @ 70 º C D = 21,7 m H = 14,63 m H = 13,63 m = 70 °C L
T L
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Notas: Considerado isolamento de 51 mm de silicato de cálcio (apenas no costado). A altura do líquido adotada, H L, foi encontrada partindo-se da premissa de que o nível máximo do líquido encontra-se a 1 m da altura do tanque. Esta premissa deverá ser confirmada no detalhamento. 1.11 Fundo do tanque Coeficiente de transmissão global é: 1 U f
=
1 hl
+ RS + ∑
e λ
+
D 4 ⋅ λ S
(Ref. [2.1], pág. 1427)
Adotado um fator de incrustação (Rs), nulo para esta avaliação por ser mais conservativo. Cálculo de hl: 1
T L − T P 3 hl = 75 ⋅ γ Considerando apenas a resistência externa do solo e resolvendo a equação para T P . T − T 13 75 ⋅ L P ⋅ (T − T ) = D ⋅ (T − T ) L P P S γ 4 ⋅ λ S T P = 59,75 °C
De posse da temperatura da parede, pode-se calcular o hl , chegando a um valor de 37,8 kcal/m2.h.°C. Como todos os termos da equação do coeficiente global são conhecidos, calcula-se o coeficiente global de transferência de calor para o solo (U f ), que tem o valor de 0,083 kcal/h.m².°C. Utilizando a relação solo.
QS
= U f ⋅ A f ⋅ ∆T S
chega-se ao valor de 1298,7 kcal/h cedido ao
1.12 Parede cilíndrica molhada Coeficiente de transmissão global: 1 U p
=
1 hl
+ RS +
ec
λ c
+
1 ha
(Ref. [2.1], pág. 1427)
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Adotado um fator de incrustação (Rs), nulo para esta avaliação por ser mais conservativo. hl e ha dependem da temperatura da parede e da temperatura da parede exterior ao
isolamento respectivamente. Resolvendo a equação abaixo encontra-se os valores de T P e T C.
T − T 13 75 ⋅ L P ⋅ (T − T ) = λ c ⋅ (T − T ) = h ⋅ (T − T ) a C A γ L P ec P C Onde ha = f(T C, T A, V v ) e pode ser obtido na referência [2.1], fig. V.10.10. Para ha = 42,5 kcal/h.m2.ºC chega-se aos valores de 68,1 °C para a temperatura da parede e 28,6 °C para a temperatura exterior. Calculando hl = 21,67
kcal h.m 2 .º C
Com todos os termos da equação do coeficiente global conhecidos, pode-se calcular o coeficiente global de transferência de calor pela parede (U p), que tem o valor de 0,99 kcal/h.m².°C Utilizando a relação Q P = U p ⋅ A P ⋅ ∆T P chega-se ao valor de 38.874 kcal/h cedido ao ambiente pelo costado. 1.13 Teto e parede não molhada Coeficiente 1 U t
=
1 ′
hl
+
de
H − H L
λ g
transmissão +
ec
λ c
+
1 h g
+
1 ha
global
pelo
teto
e
parede
não
molhada:
(Ref. [2.1], pág. 1428)
Desconsiderou-se o isolamento no costado para esta avaliação (por ser mais conservativo). Para: ha = 42,5 kcal/h.m².°C, H g ≈ 9kcal / h.m 2 .º C , hl ' = 2,8 ⋅ ( T L − T G ) = 39,2 kcal/h.m².ºC, T G ≈ 0,8 ⋅ T L ≈ 56º C , (Ref. [2.1] p. 1428 ), além de H-HL = 1,0 m, o coeficiente global de transferência de calor pelo teto e parede não molhada (U t) tem o valor de 0,0249 kcal/h.m².ºC.
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MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS SERPENTINAS DOS TANQUES F-230 E TQ-44601 PROJETO BÁSICO A perda de calor é calculada a partir da relação QT = U t ⋅ AT ⋅ ∆T T Efetuando-se este cálculo chega-se ao valor, para a perda de calor cedida pelo teto e parede não molhada, de 310,1 kcal/h. 1.14 Aquecimento do NH-400 Considerando que o NH-400 deverá ser aquecido de 30 ºC para 70 ºC. A serpentina deverá ceder calor suficiente para que o NH-400 atinja a temperatura de 70 °C em um tempo de aquecimento estimado de 168 h (7 dias), conforme ref[2.2]. A quantidade de calor requerida é calculada a partir da equação abaixo: Qr =
V ⋅ ρ ⋅ c ⋅ (T L − T E ) tr
= 502.015
kcal / h
Onde: Qr Calor cedido ao NH-400, kcal/h T L
Temperatura final do NH-400 no tanque
70ºC;
V
Massa específica do NH-400 c Calor específico do NH-400 Volume útil do tanque
928,3 kg/m³ Ref. [2.2]; 0,45 kcal/kg.°C Ref. [2.2]; 5047,4 m³
T R
Temperatura inicial do NH-400
30 ºC
tr
Tempo de aquecimento do tanque
168 h
ρ
Efetuando-se este cálculo chega-se ao valor, para a perda de calor cedida à corrente de retorno, de 502.015 kcal/h. 1.15 Perda de Calor Total e Consumo de Vapor A soma de todas as perdas de calor no tanque será igual ao calor que a serpentina deverá repor. qa = qt + q p + q s + qr = 542.498 kcal / h Consumo de vapor pelo tanque:
= m
qa λ V
= 1.133,5 kg / h
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MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS SERPENTINAS DOS TANQUES F-230 E TQ-44601 PROJETO BÁSICO 1.16 Comprimento da serpentina Comprimento da serpentina: v ⋅ λ v Q=m
Onde:
= U S ⋅ π ⋅ d 0 ⋅ L s ⋅ ( T v − T L ) = U P ⋅ Ar ⋅ ( T L − T a )
(Ref. [2.1], pág. 1429).
Calor trocado entre serpentina e líquido [kcal/hr]; v Vazão de vapor [kg/h]; m
Q
Entalpia de vaporização do vapor [kcal/kg]; Coeficiente global de troca térmica da serpentina [kcal/h.m 2.°C]; Diâmetro externo da serpentina [m]; Comprimento da serpentina [m]; Temperatura do vapor [°C]; Área de troca térmica total equivalente [m²];
λ v U s d 0 Ls T v Ar
Coeficiente global de troca térmica da serpentina: 1 U s
ho =
Grashof:
Gr =
Prandtl:
Pr =
=
1 U C
0,47 ⋅ ( Gr ⋅ Pr )
d 3 ⋅ ρ 2 ⋅ g ⋅ β ⋅ ∆T
µ 2 c ⋅ µ k
+ R s (Ref. [2.1], pág. 1429),
d o
0 , 25
⋅ k
(Ref. [2.1], pág. 1429).
,
.
Onde: d
Diâmetro externo da serpentina Massa específica do NH-400 ρ
0,0483 m (1 ½ pol.); 928,3 kg/m³
Ref.
[2.2]; Aceleração da gravidade 9,81 m/s²; Coeficiente de expansão do NH-400 0,00071 °C -1 β μ Viscosidade dinâmica do NH-400 0,074 kg/m.s c Calor específico do NH-400 0,45 kcal/kg.°C k Condutividade térmica do NH-400 0,11 kcal/m.h.°C hio Coeficiente de película 7500 kcal/m 2.h.°C g
(*) Conforme e-mail enviado à Petrobras em 22/05/2013, ver anexo. (**) Obtido através de interpolação de dados presentes nas ref. [2].
(*); Ref. [2.2] (**); Ref. [2.2]; Ref. [2.2]; Ref. [2.1];
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Desenvolvendo: 0,0483 ⋅ 928,3 3
- Gr =
- Pr =
⋅ 9,81 ⋅ 0,00071⋅ (183 − 70 ) 0,074 2
0,45 ⋅ 0,074 ⋅ 3600 0,11
Portanto ho =
0,0483
hio ⋅ ho hio + ho
2 = 0,002 h ⋅ m ⋅ °C
kcal
Tem-se U s =
Uc ⋅ 1 RS U c
+ 1
RS
= 13.873
=1.094
0,47 ⋅ (13873 ⋅1094 ) 0, 25 ⋅ 0,11
Sabendo que Uc =
RS
2
=
7500 ⋅ 66,8 7500 + 66,8
kcal
= 66,8
m
= 66,22
⋅ h ⋅ °C
2
kcal 2
m ⋅ h ⋅ °C
(adotado, Ref. [2.1] – pág. 1073)
=
66,22 ⋅ 500 66,22 + 500
= 58,48
kcal h⋅ m
2
⋅ ° C
Calculando o comprimento através da equação de transferência de calor: L
=
Q U S ⋅ ∆T ⋅ π ⋅ D
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= 539,1m
Aserp = π.do.Lmax = 81,8 m2 (requerido). Análise da viabilidade de instalação da serpentina no tanque de NH-400:
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Considerando d = 21,7 m, a distância “a” vale 15,35 m.
Considerando o arranjo acima com o diâmetro externo do tubo do=48,3 mm pode-se considerar que cada “passe” ocupa 3.do ou 0,1449 m. Então, no quadrado circunscrito poderão ser utilizados a/3.do passes ou 105 passes. Cada passe terá o comprimento de “a”, ou seja, 15,35 m totalizando para 105 passes um comprimento de 1612 m (área total disponível = 1612 x π x 0,0483 = 244,6 m²). Como a área disponível é maior que a área calculada, é viável a instalação da serpentina conforme o arranjo sugerido. 1.17 Verificação do tempo de aquecimento Considerando a instalação de uma serpentina cuja área é igual 244,6 m², calcula-se o tempo de aquecimento conforme equação abaixo: Área de troca térmica total equivalente Ar
=
U f U p
⋅ A f +
U t ⋅ At + A p U p
= 971,9m 2 (ref. [2.1], pag. 1428)
Tempo de aquecimento t =
M ⋅ c t 2 − t 1 + 20 = 151,8h ln U s ⋅ A serp + U p ⋅ A p 20
(ref. [2.1], pag. 1430)
Portanto a instalação de uma serpentina de 244,6 m² (área disponível de acordo com o arranjo sugerido) atende ao tempo de aquecimento que é de 168 h. Nota: Refazendo os cálculos para a área mínima requerida (81,8 m²), o cálculo do tempo de aquecimento resulta em 403 h. Como esse tempo é superior ao tempo estabelecido para o aquecimento, fica inviabilizada a instalação de uma serpentina com esta área.
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CONCLUSÕES O resumo dos cálculos efetuados encontra-se na tabela a seguir:
Calor total perdido [kcal/h]
Tanque de DNUP 250.332
Tanque de NH-400 542.498
Vazão total req. de vapor [kg/h]
523 (*)
1134 (**)
Vazão req. de vapor para aquecimento [kg/h]
460
1049
Área req. da serpentina [m2]
41,3
81,8
Área adotada da serpentina [m²]
85,1
244,6
Dn /Comprimento da serpentina [m]
1 ½” / 561
1 ½” / 1612
Os cálculos presente nesta memória são preliminares e deverão ser confirmados no detalhamento, assim como as premissas aqui adotadas e o arranjo sugerido das serpentinas. (*) A área adotada para a serpentina permite um consumo máximo de vapor de 1080 kg/h para o tanque de DNUP. (**) A área adotada para a serpentina permite um consumo máximo de vapor de 3390 kg/h para o tanque de NH-400.
ANEXOS
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