UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
DISCIPLINA: DISCIPLINA: SISTEMA DE ESGOTO E DRENAGEM URBANA DOCENTE RESPONSÁVEL: Prof. Msc. RAFAEL PEDROLLO DE PAES
Discentes: EDERSON DA COSTA TEIXEIRA GUILHERME AUGUSTO GIACOMETI
MEMORIAIS DESCRITIVO, CALCULO E QUANTITATIVO DA REDE DE DRENAGEM URBANA DA CIDADE DE PRIMAVERA DO LESTE - MT
DEZEMBRO/2014 CUIABÁ – MT MT
Sumário 1. INTRODUÇÃO .......................................... ................................................................. ............................................. ....................................... ................. 3 2. MEMORIAL DESCRITIVO ............................................ ................................................................... ........................................ ................. 4 2.1. Estaqueamento Estaqueamento .................................... .......................................................... ............................................. ............................................ ..................... 4 2.2. Comprimento Crítico .................................. ........................................................ ............................................. .................................... ............. 4 2.2.1. Sarjeta ......................................... ............................................................... ............................................ ............................................. ........................... 4 2.2.2. Intensidade pluviométrica para o cálculo do comprimento critico: ................ 5 2.2.3. Cota de montante e cota de jusante: ............................... ...................................................... ................................. .......... 5 2.2.4. Distância entre as curvas de nível: ............................................. .................................................................. ..................... 5 2.3 Locação de PV/CLP......................................... ............................................................... ............................................. ................................. .......... 6 2.4 Área de contribuição PV/CLP ............................................ ................................................................... .................................... ............. 6 2.5 Tempo de Concentração (tc) ................................ ...................................................... ............................................. ............................. ...... 6 2.6 Coeficiente de escoamento (C) .............................................. ..................................................................... ................................. .......... 7 2.7 Intensidade pluviométrica para o cálculo do diâmetro ......................................... ............................................. 7 2.8 Vazão Prevista (Q) e Vazão arbitrada (Qmáx) ............................................. ....................................................... .......... 8 2.9 Diâmetro da tubulação .............................. .................................................... ............................................. ........................................ ................. 8 2.10 Declividade do terreno ter reno no trecho (St) ............................... ...................................................... .................................... ............. 8 2.11 Cotas inferiores da galeria ................................................... .......................................................................... ................................. .......... 8 2.12 Declividade da tubulação (Sg) ............................................. .................................................................... ................................. .......... 8 2.13 Profundidade da galeria (H) .......................................... ................................................................. ........................................ ................. 9 2.14 Cota da tampa da caixa montante e jusante (CT) ................................................. ................................................. 9 2.15 Altura da chaminé montante e jusante (Hc) ............................................. .......................................................... ............. 9 2.16 Escoramento............................................ ................................................................... ............................................. ....................................... ................. 9 3. Memorial de Cálculo: Cálculo: ......................................... ............................................................... ............................................. ............................... ........ 10 3.1. Comprimento Crítico Crít ico da sarjeta: ........................................... .................................................................. ............................... ........ 10 3.1.1. Vazão máxima admitida na sarjeta (Q): ............................. .................................................... ........................... .... 10
3.1.2. Área molhada da sarjeta (Am): ..................................................................... 11 3.1.3. Raio hidráulico (R): ....................................................................................... 11 3.1.4. Declividade longitudinal da sarjeta (I): ......................................................... 12 3.2. Tempo de Concentração (tc): ............................................................................... 12 3.3. Intensidade pluviométrica para o cálculo do diâmetro: ....................................... 13 3.4. Vazão prevista (Q) e Vazão arbitrada (Qmáx): ................................................... 13 3.5. Tirante .................................................................................................................. 14 3.6. Declividade do terreno no trecho (St): ................................................................. 14 3.7. Cotas inferiores da galeria: .................................................................................. 15 3.7.1. Cota inferior a montante:............................................................................... 15 3.7.2. Cota inferior a jusante: .................................................................................. 15 3.8. Profundidade da galeria e recobrimento: ............................................................. 15 3.9. Cota da tampa da caixa - Balão (CT): .................................................................. 16 3.10. Planilhamento de Cálculo .................................................................................. 17 3.11. Quantificações: .................................................................................................. 19 3.11.1. Escavação: ................................................................................................... 19 3.11.2. Escoramento: ............................................................................................... 19 3.11.3. Lastro de brita: ............................................................................................ 20 3.11.4. Reaterro: ...................................................................................................... 20 3.11.5. Volume de bota fora: ................................................................................... 20
1.
INTRODUÇÃO Um dos grandes problemas encontrados por engenheiros ao redor do país, desde
cidades pequenas a grandes cidades é o melhor dimensionamento da drenagem desses municípios. Drenagem essa sendo o termo empregado na designação das instalações destinadas a escoar o excesso de água, seja em rodovias, na zona rural ou na malha urbana. Drenagem urbana que é objeto de estudo deste trabalho, na qual deve-se atentar a cálculos e situações particulares de cada cidade visando assim eliminar problemas que possam vir ocorrer na infraestrutura do município. O caminho percorrido pela água da chuva sobre uma superfície pode ser topograficamente bem definido, ou não. Após a implantação de uma cidade, o percurso caótico das enxurradas passa a ser determinado pelo traçado das ruas e acaba se comportando, tanto quantitativa como qualitativamente, de maneira bem diferente de seu comportamento original. No Brasil, institucionalmente, a infraestrutura de micro drenagem é reconhecida como da competência dos governos municipais que devem ter total responsabilidade para definir as ações no setor, ampliando-se esta competência em direção aos governos estaduais, na medida em que crescem de relevância as questões de macrodrenagem, cuja referência fundamental para o planejamento são as bacias hidrográficas. Uma estratégia essencial para a obtenção de soluções eficientes é a elaboração de planos diretores. É altamente recomendável que um plano diretor de drenagem urbana evite medidas locais de caráter restritivo (que frequentemente deslocam o problema para outros locais, chegando mesmo a agravar as inundações a jusante), através de um estudo da bacia hidrográfica como um todo. Dentro deste plano, cada município estabelece suas normas quanto ao desenvolvimento do projeto como normas de construção e padronização do material. Para este projeto foi proposto o dimensionamento da rede de drenagem urbana de um bairro do município de Primavera do Leste no estado de Mato Grosso.
3
2.
MEMORIAL DESCRITIVO
Com intuito de melhorar o dimensionamento da a área, os terrenos localizados, fora da delimitação fornecida para o projeto, foram considerados apenas sua metade contribuindo para a bacia da rede.
2.1. Estaqueamento Objeto de demarcação da área é um ato de se implantar no terreno estacas cravadas no chão. Ele pode ter a distância de 20 em 20 metros, que é o mais comum, mas também pode ser de 10 em 10, ou de 50 em 50 etc. Para efeito deste trabalho o estaqueamento foi realizado de 20 em 20 metros.
2.2. Comprimento Crítico 2.2.1. Sarjeta A sarjeta é formada pelo limite da faixa via pública com o meio-fio, onde as águas pluviais vindas da bacia de contribuição são conduzidas ao seu destino final. As dimensões mínimas da sarjeta estão presentes no Artigo 8 da lei complementar n° 231 e 232 de 2011 do município de Cuiabá Segue abaixo as características da sarjeta selecionada para o atual projeto.
Concreto fck ≥ 15 mpa (m³/m)
0,040
Formas de Madeira comum (m²/m)
0,41
Escavação (m³/m)
≤ 0,05
Figura 1: Meio Fio tipo 01 DNIT (modificado),
4
Figura 2: Meio Fio tipo 03 DNIT Fonte: lei complementar n° 231 e 232 de 2011 do município de Cuiabá.
2.2.2. Intensidade pluviométrica para o cálculo do comprimento critico: A intensidade pluviométrica é a altura pluviométrica pela unidade de tempo. Ela foi encontrada utilizando o artigo “Modelos de predição de chuvas intensas para o estado do Mato Grosso, Brasil”, escrito por
Luiz Fernando Coutinho de Oliveira1; Marcelo Ribeiro
Viola; Sidney Pereira, Nara Rúbia de Morais a curva de IDF, definiu-se o tempo de retorno de 10 anos, sendo assim a intensidade pluviométrica encontrada foi de 160 mm/h. 2.2.3. Cota de montante e cota de jusante: Comprimento crítico, escolher a distância da boca lobo, distancia de uma esquina a outra, com isso a cota da montante jusante, faz a interpolação. A cota é definida como a altura de um ponto em relação a um plano horizontal de referência. Estas foram obtidas utilizando-se a planta com o levantamento planialtimétrico onde foram feitas interpolações de valores. 2.2.4. Distância entre as curvas de nível: As curvas de nível são isolinhas de altitude, ou seja, linhas que representam todos os pontos do terreno de mesma altitude. A distância entre as elas foram obtidas realizando o levantamento planialtimétrico da planta.
5
2.3 Locação de PV/CLP A locação dos poços de visita (PV) tem como objetivo permitir manobras na galeria como necessidade de visita na galeria, mudanças de direção, de declividade e de diâmetro contribuição de outra galeria e recebimento de sistemas de captação, já as caixas de ligação e passagem (CLP) são construídas quando há necessidade de construir bocas de lobo intermediárias, ou quando mais de três tubulações chegam em um PV. Esta locação levou em consideração o comprimento crítico da sarjeta, a necessidade dos PV sem cada esquina e a distância entre os povos de visitas que deve ser o maior possível por razões econômicas. Tipo de PV, selecionado de acordo com os oferecidos pelos manuais do DNTI, demonstrados nas plantas anexadas a este projeto. De acordo com a DAEE/CETESB (1980) os espaçamentos máximos dos poços de visitas são:
Figura 3: Relação Diâmetro/Espaçamento Fonte: lei complementar n° 231 e 232 de 2011 do município de Cuiabá.
2.4 Área de contribuição PV/CLP As áreas de contribuição foram delimitadas levando em consideração a coleta de água pluvial decada PV/CLP, formando assim um mosaico.
2.5 Tempo de Concentração (tc) O tempo de concentração é o tempo que uma gota de chuva leva para percorrer o trecho do ponto mais distante da micro bacia até o PV. Foi adotado para os PVs iniciais o tempo entre 5 e 10 minutos, os demais são resultado da soma do tempo inicial e do tempo de percurso.
6
2.6 Coeficiente de escoamento (C) No contexto do ciclo hidrológico, o escoamento superficial é um dos componentes mais importantes para dimensionamentos hidráulicos e manejo da bacia hidrográfica. Por isso, é um dos mais estudados e modelados pela ciência hidrológica. O escoamento superficial pode ser dividido em 2 componentes: o escoamento superficial direto (“surfacerunoff”) e o escoamento base ou subterrâneo. O primeiro componente é gerado
pelo excesso de precipitação que escoa sobre a superfície do solo, provocado pelo umedecimento do perfil do solo, principalmente a sua camada superior, reduzindo a sua capacidade de infiltração e consequentemente disponibilizando o excesso para formar o escoamento na superfície ou pela intensidade elevada da precipitação o qual supera a capacidade de infiltração atual do solo, provocando o seu escoamento. Como a via é pavimentada, ela é classificada como impermeável tendo valor de 0,75 de acordo com a tabela abaixo.
2.7 Intensidade pluviométrica para o cálculo do diâmetro Os cálculos para a intensidade pluviométricas foram obtidos mediante curva IDF da cidade em questão, ou referência com características próximas a da cidade. Tempo de concentração mínimo adotado para cálculo fora de 5 min, sendo o período de retorno apropriado de 25 anos.
7
2.8 Vazão Prevista (Q) e Vazão arbitrada (Qmáx) A vazão está relacionada ao coeficiente de escoamento (Run off), neste caso foi de 0,75 a intensidade pluviométrica e a área acumulada para os trechos do projeto. Na prevista foi considerada a área que influência o trecho, ou seja, a área individual acrescida da área acumulada no ponto, mediante o diâmetro utilizado, recobrimento e tirante máximo para o trecho. Na vazão máxima utilizou-se a capacidade total da seção arbitrada, ou seja, a tubulação completamente preenchida.
2.9 Diâmetro da tubulação Foi estabelecido o diâmetro de acordo com a vazão encontrada em cada trecho. O sistema foi iniciado com um diâmetro de 600mm, mudando quando a verificação do tirante e da velocidade não correspondiam, mesmo depois da alteração na declividade.
2.10 Declividade do terreno no trecho (St) A declividade corresponde à inclinação no trecho, ou seja, a diferença de cotas entre PVs e CLPs. Elas são alteradas quando os valores do tirante e da velocidade ultrapassam os limites. Algumas declividades possuem valores negativos o que representa o contra fluxo no sistema.
2.11 Cotas inferiores da galeria São as cotas que correspondem a entrada galeria a montante (CE) e juntamente (CS) no PV a jusante, comprimento do trecho a montante de a declividade da galeria (Sg).
2.12 Declividade da tubulação (Sg) Adotada a mínima declividade necessária em vista a não aprofundar a rede, respeitando os limites de cálculo. Acompanhando a declividade do terreno se possível, observando:
8
Recobrimento mínimo = 1,5 m
Velocidade máxima e mínima (0,75 ≤ V ≤ 5 m/s)
Tirante máximo = 0,85 ou 85%
2.13 Profundidade da galeria (H) A profundidade da galeria é dada pela subtração entre a cota da pista de rolamento (CG) pela cota de saída (CS) no PV.
2.14 Cota da tampa da caixa montante e jusante (CT) A cota da tampa da caixa é dada pela soma da cota inferior da montante com a altura da caixa Hpv (varia conforme o tipo de PV). As dimensões adotadas são comerciais, foram retiradas do Álbum de projetos tipo do DNIT, publicado em 2011 , sendo estas sem dispositivo interno de queda.
2.15 Altura da chaminé montante e jusante (Hc) A altura da chaminé é dada pela subtração entre a profundidade do PV (H) pela soma da altura da caixa (Hpv) acrescida de 0,20m (espessura da laje na tampa).
2.16 Escoramento O escoramento foi feito em função da profundidade e da extensão, foi estabelecido o contínuo metálico. Neste caso não houve material de empréstimo, os 70% de solo que é aproveitado foi o suficiente para todas as valas.
9
3.
Memorial de Cálculo:
3.1. Comprimento Crítico da sarjeta:
= 2,78× 10− × × × Onde: d = Comprimento da sarjeta (m) Q = Vazão máxima admitida na sarjeta (m³/s) C = Coef. Infiltração (0,75) i = Intensidade pluviométrica (160 mm/h) L = Profundidade média da bacia de contribuição (m) Sendo que a vazão máxima admitida na sarjeta é obtida pela seguinte equação: E levando em consideração possíveis reduções de escoamento para as sarjetas conforme tabela a seguir:
3.1.1. Vazão máxima admitida na sarjeta (Q):
1 = × × × Onde: n = Coeficiente de rugosidade, função do tipo de revestimento da sarjeta (0,012).
10
Am = Área molhada da sarjeta (m²) R = Raio hidráulico (m) I = Declividade longitudinal da sarjeta (m/m) 3.1.2. Área molhada da sarjeta (A m):
= + Onde: Am = Área molhada da sarjeta (m²) A1 = Área molhada do triângulo 1 A2 = Área molhada do triângulo 2 A3 = Área molhada do triângulo 3
3.1.3. Raio hidráulico (R):
= Onde: P = Perímetro molhado (m) Sendo que:
=++ Onde: H, X, Y = Estão demonstrados na figura acima.
11
3.1.4. Declividade longitudinal da sarjeta (I):
= Onde: Cm = Cota de montante (m) C j = Cota de jusante (m) Lt = Comprimento do trecho (m)
Devido o grande número de ruas foi elaborada uma planilha eletrônica em ambiente Excel, onde se altera a declividade, a área molhada, o raio hidráulico e a profundidade média da bacia de contribuição, e a mesma calcula de forma automática o comprimento critico da sarjeta.
3.2. Tempo de Concentração (tc): Para os Postos de visita das extremidades da rede foi adotado um valor em função da área de contribuição, sendo que este variou de 5 á 10 min. Para o restante dos PVs e CLPs foi adicionado ao valor anterior o tempo de percurso que é o que a água leva para ir do PVa outro.
= + Onde: tce = Tempo de Concentração do pv da extremidade (estimado min) tp = Tempo de percurso (min)
Sendo que:
= ×60 12
Onde: d = Comprimento da sarjeta (m)
v = Velocidade de escoamento (m/s)
3.3. Intensidade pluviométrica para o cálculo do diâmetro:
Para o cálculo da intensidade pluviométrica foi utilizada a seguinte equação:
Onde: i = Intensidade pluviométrica (mm/h). t = Tempo de concentração (min) T = Período de retorno (anos) Cada trecho possui uma intensidade pluviométrica própria uma vez que o tempo de concentração muda de um para o outro. Esta intensidade será utilizada para o cálculo das vazões em cada trecho da tubulação.
3.4. Vazão prevista (Q) e Vazão arbitrada (Qmáx):
× × = 1000 ∗3600 Onde, C = Coeficiente de escoamento de run off (0,75) i = Intensidade pluviométrica (mm/h) Ai = Área de influência acumulada no trecho (m²
13
² á = 4 ∗ ∗ 1000 Onde: V = Velocidade (m/s) D = Diâmetro mínimo necessário para o trecho, considerando tirante máximo recobrimento mínimo (mm)
3.5. Tirante
Tirante
= / á
Sendo um limite de 85% ou 0,85.
3.6. Declividade do terreno no trecho (St):
= Onde, St = declividade do terreno no trecho cm = cota do terreno no PV a montante (m) cj = cota do terreno no PV a jusante (m) L = extensão da galeria (m) 14
3.7. Cotas inferiores da galeria:
3.7.1. Cota inferior a montante:
) = ( ∗ 100
Onde,
CE = cota de entrada da galeria a montante (m) CS = cota de saída no PV a montante (m) L = comprimento do trecho a montante (m) Sg = declividade da galeria (%)
3.7.2. Cota inferior a jusante:
= ℎ Onde, CS = cota de saída da galeria a jusante (m) CE = cota de entrada da galeria a montante (m) h = desnível ≥ 5 cm
3.8. Profundidade da galeria e recobrimento:
= + = ℎ ( 1000 ) = + 1000 Onde: H = Profundidade do PV (m)
15
RE = Recobrimento da tubulação de entrada no PV (m) ≥ 1,5 m RS = Recobrimento da tubulação de saída no PV (m) ≥ 1,5 m h = Desnível (m) ≥ 5 cm CG = cota da pista de rolamento (m) CS = cota de saída da tubulação no PV (m) D = Diâmetro da tubulação (mm)
3.9. Cota da tampa da caixa - Balão (CT):
= + + 0,2 Onde: CT = Cota da tampa do balão (m) CS = cota de saída da tubulação no PV (m) Hpv = Altura da caixa (m) - (varia conforme do tipo de PV) 0,2 = Espessura da Laje de concreto Armado da Tampa (m)
16
3.10. Planilhamento de Cálculo PLANILHA DE CÁLCULO - GALERIAS DE ÁGUAS PLUVIAIS - PRIMAVERA D' LESTE - PARTE 1 ELEMENTOS TOPOGRÁFICOS
REDE
COTA DO GREIDE PV
MONTANTE
JUSANTE
L (m)
St (%)
EXTENSÃO GREIDE
CÁLCULO DA VAZÃO (PREVISÕES) ÁREA (m²)
TRECHO
ACUMUL.
Tp (min) TC (min)
F (anos)
I (mm/h)
C
CAPACIDADE DA SEÇÃO ARBITRADA Q (m³/s)
ø (mm)
n
T. Perc. T. Conc. P. Retorno Int. Pluv. Run Off Vazão Prev. Diâmetro Rugosid.
Sg (%)
V (m/s)
Decliv.
Veloc.
Qmax (m³/s) Q prev/Q a rb (%) Vazão Arb.
COLETOR RUA TARANTO 1_2
633,96
632,78
73,10
1,60
4.071,20
4.071,20
0,48
10,48
25
184,37
0 ,75
0,156
600
0,016
1,60
2,529
0,715
0,22
2_3
632,78
631,32
75,38
1,90
7.264,74
11.335,94
0,46
10,94
25
180,99
0,75
0,427
600
0,016
1,90
2,756
0,779
0,55
3.1_3
632,03
631,32
80,00
0,80
3.279,37
3.279,37
0,67
10,67
25
182,98
0,75
0,125
600
0,016
1,00
1,999
0,565
0,22
3_4
631,32
629,40
64,55
2,90
11.498,77
26.114,07
0,26
11,20
25
179,12
0 ,75
0,974
600
0,016
4,25
4,121
1,165
0,84
4_CLP1
629,40
628,01
18,37
7,50
7.379,65
33.493,72
0,06
11,26
25
178,67
0,75
1,247
800
0,016
4,00
4,844
2,435
0,51
CLP1_5
628,01
624,32
55,78
6,60
0,00
33.493,72
0,19
11,45
25
177,33
0,75
1,237
800
0,016
4,00
4,844
2,435
0,51
5_D1
624,32
623,80
15,00
3,40
4.282,54
37.776,26
0,06
11,51
25
176,95
0,75
1,393
800
0,016
3,40
4,466
2,245
0,62
COLETOR RUA VITÓRIA 6.1_6
633,06
632,24
67,60
1,20
4.657,69
4.657,69
0,51
10,51
25
184,12
0,75
0,179
600
0,016
1,20
2,190
0,619
0,29
6_7
632,24
631,33
73,30
1,20
6.994,60
11.652,29
0,56
11,07
25
180,02
0,75
0,437
600
0,016
1,20
2,190
0,619
0,71
7.1_7
632,13
631,33
67,75
1,10
4.424,64
4.424,64
0,54
10,54
25
183,94
0,75
0,170
600
0,016
1,10
2,097
0,593
0,29
7_8
631,33
632,60
75,15 -1,60
10.647,31
26.724,25
0,55
11,62
25
176,21
0,75
0,981
800
0,016
0,90
2,297
1,155
0,85
8_CLP2
632,60
627,83
63,12
7,50
0,00
26.724,25
0,21
11,83
25
174,79
0,75
0,973
800
0,016
4,25
4,993
2,510
0,39
CLP2_9
627,83
626,91
12,08
7,50
0,00
26.724,25
0,04
11,87
25
174,52
0,75
0,972
800
0,016
4,25
4,993
2,510
0,39
9_10
626,91
623,28
54,15
6,70
10.900,52
37.624,77
0,18
12,05
25
173,33
0,75
1,359
800
0,016
4,25
4,993
2,510
0,54
10.1_10
623,90
623,28
67,90
0,90
2.378,46
2.378,46
0,57
10,57
25
183,73
0,75
0,091
600
0,016
1,00
1,999
0,565
0,16
6 23,28
623,00
30,00
0,90
3.677,86
40.003,23
0,15
12,20
25
172,38
0,75
1,437
800
0,016
2,00
3,425
1,722
0,83
10_D2
COLETOR RUA POTENZA 11.1_11
631,18
629,00
71,25
3,00
9.673,11
9.673,11
0,33
10,33
25
185,49
0,75
0,374
600
0,016
3,15
3,548
1,003
0,37
11_12
629,00
629,90
73,30 -1,20
11.920,66
21.593,77
0,63
10,96
25
180,83
0,75
0,813
800
0,016
0,65
1,952
0,981
0,83
12.1_12
630,27
629,90
68,35
0,50
4.392,32
4.392,32
1,04
11,04
25
180,25
0,75
0,165
600
0,016
0,30
1,095
0,310
0,53
12_13
629,90
628,24
75,25
2,20
6.236,43
32.222,52
0,45
11,41
25
177,67
0 ,75
1,193
800
0,016
1,35
2,814
1,414
0,84
4,531
2,277
0,62
2,827
0,799
0,19
4,195
2,108
0,84
13_14
628,24
624,19
75,05
5,30
6.237,43
38.459,95
0,28
11,68
25
175,77
0 ,75
1,408
800
0,016
3,50
14.1_14
625,61
624,19
63,50
2,20
3.960,93
3.960,93
0,37
10,37
25
185,19
0,75
0,153
600
0,016
2,00
14_15
624,19
621,36
46,75
6,00
6.328,49
48.749,37
0,19
11,87
25
174,53
0 ,75
1,773
800
0,016
3,00
15_16
621,36
622,19
65,50 -1,20
3.643,52
52.392,89
0,39
12,26
25
171,98
0,75
1,877
1000
0,016
1,00
2,810
2,207
0,85
622,19
623,00
105,00 -0,70
2.092,43
54.485,32
0,87
13,13
25
166,58
0,75
1,891
1200
0,016
0,40
2,007
2,270
0,83
COLETOR AV. LAGO (CONTRA FLUXO) 16_D2
17
PLANILHA DE CÁLCULO - GALERIAS DE ÁGUAS PLUVIAIS - PRIMAVERA D' LESTE - PARTE 2 GEOMETRIA DA REDE TIPO PV
DNIT
1
2
H (cm)
Cotas
PV / CLP CE (montante) CS (jusante)
VERIFICAÇÃO
0,05
H (m)
H (cm)
CE - CS
CT (balão)
Pr ofundi da de
Cha mi né
80
n/a
631,86
-
632,86
COLETOR RUA TARANTO 2,10 1,10
Recobrimento (m) ENTRADA
SAÍ DA
-
1,50
Velocidade (m/s) 0,75
0,85
1,5
Ok!
Ok!
Ok! Ok!
<=V<=
5
Tirante Recobrimento
2
2
80
630,69
630,64
0,05
631,64
2,14
1,14
1,50
1,54
Ok!
Ok!
3.1
2
80
n/a
629,93
-
630,93
2,10
1,10
-
1,50
Ok!
Ok!
Ok!
3
2
80
629,21
629,16
0,05
630,16
2,16
1,16
1,51
1,56
Ok!
Ok!
Ok!
0,05
627,57
3,03
1,83
2,38
2,23
Ok!
Ok!
Ok!
1,40
626,48
3,78
-
1,58
2,98
Ok!
Ok!
Ok!
2,37
1,17
1,52
1,57
Ok!
Ok!
Ok!
4
3
100
626,42
626,37
CLP1
-
2,25
625,63
624,23
5
3
100
622,00
621,95
0,05
623,15
6.1
2
80
n/a
630,96
-
631,96
6
2
80
630,15
630,10
0,05
631,10
2,15
1,15
7.1
2
80
n/a
630,03
7
3
100
629,22
629,02
8
3
100
628,34
628,19
CLP2
-
1,25
625,51
625,11
9
3
100
624,59
623,24
10.1
2
80
n/a
10
3
100
620,94
COLETOR RUA VITÓRIA 2,10 1,10
-
1,50
Ok!
Ok!
Ok!
1,50
1,55
Ok!
Ok!
Ok! Ok!
-
631,03
2,10
1,10
-
1,50
Ok!
Ok!
0,20
630,22
2,31
1,11
1,51
1,51
Ok!
Ok!
Ok!
0,15
629,39
4,41
3,21
3,46
3,61
Ok!
Ok!
Ok!
0,40
626,36
2,72
-
1,52
1,92
Ok!
Ok!
Ok!
1,35
624,44
3,67
2,47
1,52
2,87
Ok!
Ok!
Ok!
621,80
-
622,80
2,10
1,10
-
1,50
Ok!
Ok!
Ok!
620,89
0,05
622,09
2,39
1,19
1,54
1,59
Ok!
Ok!
Ok!
1,10
-
1,50
Ok!
Ok!
Ok!
COLETOR RUA POTENZA 11.1
2
80
n/a
629,08
-
2,10
11
3
100
626,84
626,69
0,15
627,89
2,31
1,11
1,56
1,51
Ok!
Ok!
Ok!
12.1
2
80
n/a
628,17
-
629,17
2,10
1,10
-
1,50
Ok!
Ok!
Ok!
12
3
100
626,21
626,16
0,05
627,36
3,74
2,54
2,89
2,94
Ok!
Ok!
Ok!
13
3
100
625,15
624,50
14.1
2
80
n/a
623,51
14
3
100
621,87
620,37
15
4
130
618,97
618,85
16
5
150
618,19
618,14
630,08
0,65
625,70
3,74
2,54
2,29
2,94
Ok!
Ok!
Ok!
-
624,51
2,10
1,10
-
1,50
Ok!
Ok!
Ok!
1,50
621,57
3,82
2,62
1,52
3,02
Ok!
Ok!
Ok!
0,12
COLETOR AV. LAGO (CON TRA FLUXO) 620,35 2,51 1,01
1,59
1,51
Ok!
Ok!
Ok!
0,05
619,84
3,00
2,85
Ok!
Ok!
Ok!
4,05
2,35
18
3.11. Quantificações:
3.11.1. Escavação:
= 2+ × × Onde: Vole= Volume escavado (m³) Cgm = Cota greide de montante (m) Cg j = Cota greide de jusante (m) Cf m = Cota fundo de montante (m) Cf j = Cota fundo de jusante (m) L = Comprimento do trecho a ser escavado (m) C = Corte do pavimento (m)
3.11.2. Escoramento:
= × × 2 Onde: Esc = Escoramento (m²) Cg = Cota do graide (m) Cf = Cota de Fundo (m)
19
3.11.3. Lastro de brita:
= 0,25 × × × Onde: Voll = Volume do lastro (m³) D = Diâmetro da tubulação (m) L = Comprimento do trecho a ser escavado (m) C = Corte do pavimento (m)
3.11.4. Reaterro:
= × 0,56 Onde: Volr = Volume de reaterro (m³) Volt = Volume da tubulação (m³) Voll = Volume do lastro (m³) Foi considerado que apenas 56 % do material escavado poderia ser reaproveitado. 3.11.5. Volume de bota fora:
= ×1,25 Onde: Vol bf = Volume de bota fora (m³) Foi considerado um empolamento de 25%.
20
ASSETAMENTO DOS TUBOS Corte Pavimento (m)
Escavação de Material (m³)
Volume Escoramento Reaproveitament Lastro de Brita para Bota (m²) o do Aterro (m³) (m³) Fora (m³)
1,02
81,2
160,8
11,4
45,5
11,2
1,02
94,6
172,0
13,2
53,0
11,5
1,02
69,7
176,0
9,8
39,0
12,2
1,02
96,2
150,0
13,5
53,9
9,9
1,02
24,3
67,4
3,4
13,6
3,7
1,20
198,9
170,5
27,9
111,4
13,4
1,20
15,4
35,0
2,2
8,6
3,6
2,00
122,6
148,7
17,2
68,7
20,3
2,00
140,5
168,2
19,7
78,7
22,0
2,00
121,9
149,1
17,1
68,3
20,3
1,20
111,6
166,8
15,6
62,5
18,0
2,00
225,5
405,2
31,6
126,3
25,2
2,50
32,7
35,5
4,6
18,3
6,0
1,20
157,1
267,5
22,0
88,0
13,0
1,50
82,5
149,4
11,6
46,2
15,3
1,20
26,6
71,2
3,7
14,9
7,2
1,02
115,7
156,8
16,2
64,8
10,9
1,40
15,4
162,9
2,2
8,6
20,5
1,20
56,0
150,4
7,8
31,3
12,3
1,02
109,8
381,8
15,4
61,5
15,4
1,02
200,8
381,7
28,1
112,5
15,3
1,02
78,3
139,7
11,0
43,8
9,7
1,74
164,2
245,2
23,0
91,9
16,3
1,20
26,1
132,2
3,7
14,6
19,7
1,20
56,3
493,5
7,9
31,5
37,8
Item
Quant .
unidade
1
0
un
2
11
un
3
10
un
4
1
un
5
1
un
MF1
560
m
MF3
2.530
m
600
772,68
m
m
800
594,00
m
C
1000
65,50
m
1200
105,00
m
CHAMINÉ
35,40
m
BLC
60
un
CLP
2
un
V P
GUIA
T
m(
)
21