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A Tulane, pdço de mim do do.
AGRADECIMENTOS A Odé, à Cara Moradei Tdei por me desvelar a diaa d esree io di io,, e ao Rodney Rodn ey Wia Wia por p or cidarr o mu cida m u ri. À Joie Berh Isis Vergíio Juiana Borges quipe do tifando e Leraeno Lerae no e aos ueidos ndré Zanardo or eoe. radeieno spia ao renno ardei pela ade na era a ida e no amor
E o isco que asummo aqu é o do ato de fala com oda as mpicações. xatmente porque emos sdo falados, nanzado (njns é aquele que não tem ala pa é a ciança que e ala na ee pesoa pque alada pelo autos) que nete rbalh aummos nossa pópa la Ou sea o lxo v ala e numa boa Racmo e sexmo na culua brlea
Léia Gonzlez,
APRESENTAÇÃO
O objetivo da coleção Fnsos Puras é trazer para o grande púbco qesões mporanes rerentes aos as dvrsos fesmos de ra dátca e acíve. or essa razão, o Grpo Edtora Lerameto aravés o seo Jscado, o a nha oganzação ma vez e so Mestre em osoa sa dealzamos o mprescdvel qado pesamos e pouções ecas de grpos hsorcamne argnazados: 'es gros coo sjeos olcos. scolemos coeçar co o eiso egro para 'Xcar os prcpas conceos e enamete ro o a da de qe ão se es dscido proetos / a é mto cou se dzer qe o eso negro 1 sões o saraçes qado é jsaene o co1. Ao noar as opessões de aça classe e gênero,
O QUE É LGAR D FAA?
Djamila Rbero
d ão c, como iz Agel Dvis em Mulheres negas na contução de uma ova pa, "ii d u ossão m eçã uts. P s f iiso eg é jst t o co a cisão cid soci dde dea pa ets novos cos civtóios que esems e u ovo odo d soci d Foa isso, é tbé divug ção iteect de muh s gs cocd-s codi ção d seitos e s res tivos isticete, vê sdo esisêcis xistêcis Etd do igg coo m csmo d te ção de ode, u dos ob tvs coção é o coosso com guge didátic tets u éxico dê cot d s osss duções tic ções oítics de moo ue s c ssív , coo os si uits femiiss egs Isso d odo gm é se táv , ois s odções d ists gs m eocção vc sosicção itc1 com áic oític Não é se d to o sot co çmos cm o títo O que é ugar d faa? s zão é vimos c ssdd d cotibi dbt is s dáv , ho sto co uide cedits dscssões sté is dicotois vis e se bi o é u cocio imott o o é? , tt ce to em oiiões ou iv sõ s gics o is i tt : há tettiv de d segiimçã d odção it e
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d scoição do s to oósito ui ão é io ist mogi de v d, s e cotib o debt st i t s esectivs Co veds bcs d ois u ço c ss ve, osso obetio é cotibi dismção desss duçõ s P é d sse tto, vs bod �es co ecceto, cismo estt , btd , Jesbdd s, ees dge e cies tsex dde tvidd iteseiode, eoeto, sciidds. É ott ot ess coeção gid e sct o u s gs idges e s egos d egiõs dvess do ís, ostdo otâi de tos coo s itos s stões à ss ciis o oi t d tiv domte ão s os tão somet cítos m cêdos es stão ci coo cote Gd Kob Panaion Meore: Epode o /1'Cyda Rac di e
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sse livo pode ser concebdo como um modo de "tornar-se s· jeo porque nesses escos eu prcro razer à ona a readade o acsmo dáro contado por muheres neg as baseado em suas sbedades e pópras percepções. (KIMB, 2012 p 2)
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UM POUCO DE HISTÓRA
Antes de chegarmos ao que se entende sobe o conceto lga de fa propaente dito é portante ams pecsos de ta e nteecas de mheres ngras nte a stóra. scoha po Sojoner Trth não ae1<', ao contráo seve para nos mosta e desde mto as meres negras êm tndo para seem setos ícos e poduzno scrsos contra hegemôncos Ncda em um catveo em Swatek em oa York � Bamee decd adota o nome de Sojorner pat de 843 e tornose aboconsta ao a sctoa e atsta dos detos da e : ênca de sas casas em 5 partcpo da ço dos Dretos da Mher na cdade de kron • O nos EU onde apeseno se dscso mas denomnado E eu não sou uma mulher?. a t e mpovso regsrado por 2
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Bm mnha gente, quando existe tamanha agazara é que aguma cosa dve est fora da ordm Penso que espremdos ntre os ngros do su e as muhres do note todos ls alado sobe dtos os homens bancos mito em beve aão m apuos. Mas m torno d qu é toda essa faaão? quele homem a dz qu é preciso ajudar as muhres a sur numa carruagm, é prciso caregar elas quando atravessam um lamaal as devm ocupar sempre os melhores ugaes Nunca ninguém me ajuda a sub numa caruagem, a pa ssar por cma da lama ou me cede o mhr ugar E não su uma muh lhm paa mim hm para mu brao! u cainei u pantei unt paha nos ceos homm nnhum consguu me supera E não sou uma muhr? u consgu tabahar e come tanto quanto um homem quando tnha o que comer também agunti as chicotadas E não sou uma muhr? Pari cinco flhos a maoria dels fo vendida como ecraos. uando manfese mnha dor d mãe, nnguém, a não s Jsus m ouvu E não sou uma mulher? E daí ls faam sobre aqua cosa que tm na caba como é msmo que chamam? (uma pssoa da plata mumua: "nec to) É isto a mu em. O que é qu isto tm a v com os drtos das muheres ou os dreitos dos negos? S minha canca não st cha nm pela metade e se sua caneca est quase toda chea
Então aquee homenzinho vestido de preto diz que as muheres não podm tr tantos diritos quanto os homns poqu Csto não era mulhe Mas de nde é que vm su Crsto? D ond foi que Crsto veio? De Deus e d uma mulhr! O homm não tve nad a vr com le. S a prmra mulhr qu Dus crou fo sufcintment forte para soznha vrar o mndo d caba para baixo ntão todas as muhs untas, consgurão mudar a stuaão pôr ovamnt o mundo de caa para cima E agora as stão pedndo para azer isto É mlhor qu os homns não se mtam. Origada por m ouvr e agora a vlha Soou não tem muto mas cosas para dizr � T XI á ii ç á 11õ ç ç \ à ·1 ó ç • ç ç 111 á ;
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Djamila bero
O QUE É LUGAR OE FAA?
ugar'; porqu essa esfe apota para uma possv cegueira dessas mlheres em reação às mlhees negras no que diz respeio a peretuação do racismo e como naquele momeo esse o não era considerado relevante como pauta miista p eas Iteressava ali a conquisa de dieios paa um gruo especíco de mueres, o que se perpetuou durante muito empo mesmo quado muhees negras começara a escever sobe a invisidade da mulhe negra como a egoria poca e a denunciar esse apagameto. O que a voz de Sjoune raz, aém de iquieações e necessidade de est é denca que as vozes esquecidas pelo femsmo egemônic já lavam á muito empo. A questão a se muada é po que emorara anto a seem ouvidas? l
A vo da ativisa nã raz smene uma disia em relação a hisóia dminate do feminismo mas tamém a urgêcia po eisi e a impoância de evidecia que muheres egras isoricamene esavam prduzndo i sugêncas cona o model doinante e pmovendo disputas de narraivas Nesse senid pear a ar de no vas pemissas é necesáro para se desesailia vedades.
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A pensadora e feminista negra Lélia Gonzale os dá uma perspeciva muio ineressane sore esse ema porque citicava a hieraquaçã de saeres como produto da cassicação acia da população. Ou sea recohecen do a equaçã: quem pssuiu o piviégio socia, possui pvlégio epistêmico uma ez que o odeo vaoizado e uvesal de ciêca é aco A cosequência dessa erar-
úa eurocêica conerido ao pesameto moderno enal a exclusividade do que seria cohecimeno vá , truuradoo como dominante e assim iiaizado experiências do conhecimeno Segundo a autoa smo se consituiu "como a ciência da superioidade csã (raca e paiarca) Essa reexão de élia ae os dá uma pisa sobre quem pode ar ou ão, vzes são legitimadas e uais não são 1°
ia Gonzalez, amém releiu sobe a auêca de 1ees negras e indígenas o emiismo hegemônico ticu essa isistência das inelectuais e aivistas em wene reproduzirem um femiismo europeu sem dar ida imporância sobe a reaidade dessas muhees ases colonizados. A einsa era recohecia a 1tca do miismo como teria e práica n com desiguadades no eenamento ao capitalismo rca e desenvovendo buscas de novas rmas de •· uhe. Etetanto, Gonalez amava que somete r as análises capiaismo paiaca ão dava 1 de respder às siuações de mheres negras e Has da América atina, pois, paa a auora, ltva utro tipo de disciminação tão grave quano as 1 ctadas: a opressão de caráer racia.
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1le evdeciou as deretes retras e estatégias tncias dessas muhees e deendeu um mso namericano coocando em evidência o legado de
jamila bero
O QUE É LGAR DE FAA?
enão, desestabzar e ranscede a auozação iscursva brnca mascna is e heeonomava e debae como as dendes ram cosrías neses conextos. Em Intelecuais negr, bel hooks la sobe o qano as mheres negs a constrdas lgaas ao corpo e ão ao pensa, em um coeo acsta A pesadoa arma que a combação ent acismo e sesmo impca em seos sas como ntsas po pessoas e meaiade esteia Paa além sso, a pópa concetuação ocental braca do que seria ma neeca z com qe esse canho se ore as icl paa mheres negras. Uapassano essa onea, bel hooks se dene como ma neecta aqea qe une pensameo à práca para enende sa reaae concrea. Pensameno e práca aq ão são eaidades coôcs ao conro são ilcas conesam enre s 13
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É muo comum feminsas negas como bel hooks, seem chamadas de "identtáras•: assim como veos no debe irtal pessoas zerem coss como os momenos detos não dscem quesão e classe "voenos ienitos e por a a essoas que se consea pro gessisas se ulano esse tpo e "crca paa pessoas lgaas a movmentos negros mnsas LGBT ceto? A aoa qe vos esceve conhece bem essa eadae ina Aco noaene, nos poê ma elexão mui o neessante sobe sso. A óso panameha cama aenção para o to e que para descoloniamos o co
mente para eencar como o projeo de coozação crado esss denades, mas aa mostrar como etas entdades têm so hsocamente sencaas estoiadas no sentdo epstêmco, ao passo e as são taecdas Seguno nesse pensameno, m eo de escoonação eisteológca necessaia e precsaa pensar a mpotânca episêmca da tdade pos reete o o de e epeêncas e m lições são dsas e qe a localação é impoae 1 o conhecmento. Nsss gunts pdã c cítcs d qu s vz sts tnd à pc dntá, qu ss f1scn nã sscds ptcnt ógds u ctc qu é t sd ndd d tóp p s p s d cd g. ctc d ptc dnttá t nd uts "scs d cusçã d ssncs c gss d d sstcçã óc cd qu cnçã ndntdd tã pn n t s h sác p pt d dcnzçã d cnhcn qu ss dt nss hdd d tcu q stá I c hgn tóc d N t g dss s psss nds nts scs p stç 1• Cd d d qu ptc dntá g ds d csss Mns pcs sds n dntdd •0 nçã ncuss s d css p s s sã ss c sctás d u gnd sd ' ss c dndds ppnss chs q
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O QUE Ê LGAR D F?
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bsu ft s ts s us hstós zs uçs âs Ts ts à t sã fts t s bs squ ts us utçã qu t ttá u t st ft s fçs às usts s us qu su f sb ts s f u t ust qu uz u substt u çã u sã t ss u çã su t s qu sts tts - Zzk Bu - tê tt s ut àqus qu t q s çã s u zçã t s s ts s z O b qu s ts squsts t çã à t ttá tt ã s çã ss zs uçã s tb sb qu qu uts. Aus qu s us zs ã ut s êfs fçs ts s fçs qu sut ts tt u qus t sttus ssã ts ss s O s ts st s s qus t s P ss uts t u s tu bt u fuu qu s ts s s ss sss. (ALCFF 2016 37.) lco ma reexo rca e ocada de como é pre cio perceer como o coonialimo reca a ideidade e como no é poíel er m deae amplo ore m pre de cedade em eear md pe al
D R crno de "acionado por políica idenira é m argmeo lacioo , io é ado e er com dado ailo e e deeja prova poi o ojevo principa ao conoarmo a norma, no é eramee ar de den dade, ma devear o o e a iniõe em da idedade para oprmir o priviegiar e e er com ee deae ndamenamee é enender como poder e idedade ciona o a depeder de e oneo e como o coloiaimo aém de cria delegiima egiima cera denidade ogo o é ma polica edconia, ma aenae para o o de e a deigal ade o crada peo modo como o poder arca ea denidade; o reane de ma erra de opreo e priviegia cero grpo em derimeno de oro Ea inncia em no e pereerem cmo marcado dicir como a ideidade ram rada o eio ocedade coloniai com e peoa ranca por plo, aida inia no argmeno de e omee ea am a colevdade e peoa egra ao reividica � a exicia e modo de er poico e ieecai, \ via omo eparaia o peado omene nea a o perirem na idea de e iverai e l.1! por odo inem em arem peo oro do rade eo lando de ao e lgarem niverai /a vamo eender o por ma eminia ne w,1� enaram a caegora mer egra a reexe
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MULHER NGRA: O OUTRO DO OURO
Eu não estu ind embra Vu fca aqu E ss ao . Sojuner Tth 14
Falr ri ds mulheres negs é um eiss i ptne do feiniso nero, como nos ensin Ptíi 1 Colins sobe necessidde desss mulhees se uo nirem ssim como z Léi Gonle o evidencir .� xeiêncis de ulheres negs n Aéic in e ( :e Eise u hr coonidor sobe nossos coros es odu ções e lém de e utr esse oh "· iso que tos de ou ros ontos De odo ge - que mulher não é ensd i de si ms • çã o home É coo se el se usesse ndo sse o ouo do homem quel que não é lóso nces Simone de Beuoi nos dá •,1
QU É LUGAR FAA?
u perspectv neressne o cunhr egor o Outro, e O segundo sxo e 94 nd pno e pr éc o nh e Hege Seno o nós Buv, çã ue o oens ntê co u : sbsso e on p dd n á-fé 15 os hoen qu u oo obeo. A neu eu pe cro f d n e uher n dd eo o hoe d d ee ue cnn n p d u u or sgncõe heruzs
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b perspct ee oh so un eo r o utro euvorno expcno co est cteor é n e co e seuno e eso ns s n s toos e socees prs á se enconr presene u e o Msmo e o ro. E vso no ter so esbeec ncente eno coo bse so os sexos pos ere se ceor nen o penseno hno Nenhu coee porno se enr nunc coo Uma e coocr eene ut ne e s Por eepo pr os nes e cert e os s pessos e no perence o eso r o os utos; pr os cos e u pís s pessos e our ncone so consers erngers
Djamila Ribero O jdeu ão "out· paa o atiei o gos a o a a e aeans dígn par o cos ári a as ss d poeo. de u rfu dado da ve ga da cdades m Stas d ccr: sgm esdo aul a d cu a s ea aptidão po t d o hem er açõe biógca o rm d sas d opoõ a aad â, opoç sa q e e re sob s fas aga, c en enôes e c xp o dao at mdo da elda . Ts fnômeo ão da e ed huma o cvat u mitsen baao a soda dad n za Eace-e a o tá s gd Hg escbr a óa cê ma hidd udam em ão a qer a sêna; o e ó se põe e se ood ed aras ea e faz ins, bjo (BEVOI 1980b . -2)
r so nces uher consu coo o uto os é vs coo obeo n npreo e eo z o conceo o "e s sreno e r spes se pens n er co o e possu u no U cer or exepo sere pr e gene poss sen u cne pr e sos escreer Seres unos no ee ser ensos es r pos sso ser esttures e hne Ms ese or scuno euno pensor cooc er nese ur peno
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O QUE� LGAR FALA?
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de se u "aa , ujeio m inguag ntóc srtren. E is também s á poqu und ena paa a mlh cm a a pssde sua açã h impõ lga Ot. S paa m Bavir a mlh Ouro ã e a lha hmm para Ga Kmba a mlh n O O os u a l nm la ma l ipcde. 1'
s mulhrs ngas am assim 1>sts cm váos dsos q dpm os ró aae: m at ob o sm d o 5jo é mm go; m dso gê d o s é a mh m drso s a as od •ç ã m g. Nós omo m g mt í, m É ds doóg gmt Hd S M (997) s mrs g m m ç zo m sç s soõ às m d ·ç' do ê md "o ço ós t mos m o d v d gmo dção sttd zçã d mdo m m do g d oo d d ms (mrz 99 4) ó o m é é m dm tóo éo m o oo d ç gêo s fdm ttm m m só T t mtm vdd d m dt dêmos os KIMB 202 . 6 17
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P l ecess nrent ess t esse cu ue n exe ue e u cte de nise. i sstc nse se cte , ue uees nes see e
cs e e ens cu u u ut fcl n scede suecst c see esce de cêc u ítese de utude e scu1dde Ness se ecee stas s ulees cs c scntes s s ulees s ncs es d z es nlse e e s ens e s s esses s ne, es Muees es ness esect n s ne cs e e ens e eece n e d r 18
ecees ss ue ensd scd ce z et eu P ós nces eccdde s ule see st e d e nu lu e su c t sut e c ess r e eu z eset u e ser ue cs ue c l de nlse en ue ne e seu ct cc ue nesse esue ue ne só e se t e nunc s es l ste u sas scnte ue de eti ue ue c se cue c suei s c e e entetnt ut eet e z esse sa A st ue uees ssue stues e entes i e c uniedde e s ens stn ue ele s ens es es d s ens ncs u se iec ue t e e esses necessi ze eunt: e us ens ests n? 19
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O QUE t LGAR E FAA?
É m mpae pecebe qe hens egs sã vítmas d cis e clusve esã ba ds mhees bcs a pâde sc. Tze à esss deddes pss a se qesã roá. Em s análse, ã nves e e me e e a mem Klm ss el. Recece statu de es s e hes negs c sln ns ss exeg s espe ciddes desses gs e e vsdde da edade das hes negas. P eemp ada é cm a gee v sege aaçã: "ees ganh 30% es d qe es Bs' qd a dscssã é desgdde sal. ss aaçã es ce? Lgcee ã s s d n de vsa éc Ec ees acs gam 30 mens d que hes acs. Hens egs ga es d qe ees bcs e mees neg s ga es d qe ds Segnd esqs desenvlvda e Mséo d a e P evdêc Scal e ce c Isu de Pesqs cnômca Acada (A) de 2016, 396 ds mees egas esã sedas em eações pecás de tbl segds es es egs (36) m ees bcs (26) e es bacs (206) Anda segud esqus mees egs eam o a cntngene de esss desemegadas e n b désc Ess e as esqss qe ensm a ds ges mcds 20
Djamila Rbero
ds gs scs segem es ms ós d ealdde e ge demnds pa tcas úcas ss qe qad ada se nsste ess vsã mgêne de hes e mlees hmes egs e ees egs ca mcs e cabm ã sed beecás de plícas maes e esd s paads ad de seem qees qe esa as pícs. Qnd muas vees é esed nc de se es pcas púlcs ees cm ene vs que s cs deve se ds. s qe sã esses ds qns cabe esses ds? e lhees sbetd egs esã g de m vledde scl jusene pqe ess scedde pdu esss desgaldades se ã se l eaee p elas, se pssbla aç de d mas pd. el dce de desenvvme n de gs vees deve se eedd cm mea dce de desenvvet ma de m cidde de país. a l é ecs ca ess eadde c s femnsas egas ama t me. e ã se nmea m ealidde seqe seã ensds mels a a ealdde qe sege nvsíve. ssêca e a de ees �( c nvesas ã ad s deeçs esenes :H .◄ cm qe see e desse se e sea vs z� egud pa d Vlê de 25 aume e i : 48 o assssa de mees egs pss qe '1
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O UE É LGAR E F?
Djamila Ribero
de mulhees acas dmuu em 9,6%. Ese ameto aamante o mota a a de m oa éco racal o oeto de e pesar pocas de eeaeo à voêca cora as mulere já qe esas oa ão esão alcaçado as mlee egr O "mees aqu aigu, maoaamee e bc Para eucda o age aeea dado de uma moae eq e a dr sldade a uma ealdade a qe cmea e fezmee ada acoee eres egras o Ba Na déc ada de 1980 mulhees egas era esteriadas çadaee. Segdo peqsa de Jema Weeck o oeo de mulhees egas é oagoa o coae ao ge ocído da oação egra e à usurpação da ledade das lees cado a uta so a rma de deúca Essa ua esula a cação d a Cossão aamea de Iquéro em 99 A C da eseação, coo cou cohecda costaou ue houe essa ptca a a peação adequada dos seço orecdos peas tões pradas acadoas de éodo coa cepvos pcamete as regões mas poes do país sea a s eddas coraceas eesves Se as uee ega ão essem deucado essa ealdade e luad ara que o deae oe ea olêca vese à a poaveee essa uesão sea ada as gae 22
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Tra ssas pauas da ldade e um oar e sccoal mosa-se mo mpoae paa que a
os de aes smpsas ou ara se ompe com essa eação de uvesadade que exclu. A hsóa em os osrado que a sidade maa o que Foucal caa de ea ver ou dear oe' A eleão dametal a se ea é ercee ue quado pessoas egas esão evdcado o deo a e o eas esão redcado o deo à prpra vda Em segundo sxo, avor arguea soe o o de que quado dduos são mados a suação de odade eesde o são eroes mas os aea soe coo recsaos eeder o acace da palara se. Segdo a so o prolea é da um vao ssacal à paa ser quado ela em o sedo dâico egeliao. sea ser é ese orado é e sdo al qual se aesa m as mleres e seu couo são oe rores aos omes so é sua suação oecehes possldades meos 23
Mulees egas, o eepo possue ma ação em ue as posldades são ada meores maera dade! e sedo assm, ada mas éco do que esa em saídas eacaas aa so lutar para qe elas ossam e dreo a o e melore codçes esse sedo sera ugee o desocaeo do pesameto egemôco e a ressgcação das dedades, eam de aça gêeo casse paa que se udesse cosru os lugares de la com o oeo de oita o e sdade a seos que ra cosderados mcos deo dessa omaação hegemôca 24
O QUE É LGAR D FAA?
Anda sbre a mulher negra, cntinua Kiomba, ser essa antíese de branuitude e masculnidade dica que ela seja vista cm sujeit. O ha tant de homens brancs e negrs e mheres bana nnaria a mulh negra num ca de salea mas dcil de se urapassado. Cons tabé feee a vsã neressane sbe ess u Out e a neessdade de mulhee nega e ee: A nssêci de mlhees egs o defem-s e, to v em-se e ecesse de ma áise ce n mle eg é sgc po s zões : em pmeo den e orz coscic do póo pono de s ode do fete mes qe pomoem um toenção sob om de "oto objetfco é m orm mponte de se esst à desmzão essec os ssems e oção. O ss e se o "oo imc se o oo em eão o o se dfeee d orm pesspost e compotmeno msclo co Nesse modeo omens rcos poeosos eemse como s eos os eddeos oes e csscm s pessos de co e s mees em emos e s posção em eção esse ex o msc o co Como o egd s mees egs oe e des esss eções esse modeo cosste e imes qe de em s mees egs como m oto eo íese r d mem post dos omes s (LIS 2016 p. 5)
Lg, denir-se um saus imptae de rtaecimen t e de dearcar possibldades de tasceênca da nor ma cnizadra. E Arendendo com o ousider wihin:
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a signaçã siológica d pensamenfeminisa neg,25 Para Hl Collins a da importância das mheres egas ere u us catv d uga de agnadade ue cpam na scedade a m de desenvolverem teoas e pensamens e reta derenes ares e perspecivas
O cnceto usider win ua numa tração seria mas próxm a "rastea de denr, mut mpor tante para poserirmente entederms ugares de la ara Clns, a mher negra denro d miment e mnista cupa esse uga de astea de den, pr se eminsa e peiear gar da muher nega como suje poc, mas ao mesm emp se ma de ra pea maneira cm vsta e tratada dentro do seo d própr mvime, a cmeçar pe mdo peo ual as revindi cações d ven emnsa ram etas, crticas que tambm se estende ano lams e teria emn sta auora dene usider win cm psiçã scia u espaçs de nera ocpados pr grups cm poder desigua Na cadema, pr eemp, esse lugar permie às esusadas negras cnstata a parir e ts e sas próprias eperências, anmaas maeriazadas na missã bservações dsrcdas ds mesms ts sciais e embra Clins se rera à Scolga pdese pensar cm práca ptica a ser desenvolvda em as as eas d conecmeno 26 esdsa anda argmena e as leres negras a mesm tempo em qe zem pare de algumas nsçes, nã sã consideradas cm
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O QUE É LUGAR E F?
Audre Lre, inista nera carbenha e lésica, tam ém nos traz ma visão imtante sre a iorância de idarmos cm as ferenças que ns circnam. Em muits s seus escrits rde ressaltu a iortância de nã se herruiar ressões s pópr iculdde em se sentr ertenca lgu ient st ue n moien inist ii-se que quetã er e ênero; n ient ne, racil; n GBT e rentaçã sexal C lhr er e lésica, ea se ia riaa escher cnta ual oressã tar send ue toas colcam e um eternado luar A auo a dizia e n ia near ma ientidae ara armar ura, is er isso não seria transrmação real e sim rerms, ass cmo Sjourner ruth antaa n éc XIX re entiza a morância e se amiar har e ns insia a zer stonamen: a ue nt se etim o er ue se condena?
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Em As ferramentas do msr não vão dsmalar a casa grand,3' orde ra u lhr crític e ndament ara se ensar as inersecçes e cm a rria autra eniaa, "matar a are ressr e ns' A i nista nera ue tamém era ea, esse iscuso em 197 na New Yrk Uniersity amand com na men a resnsailização das ueres rancas ara caerem o rerism e se enajare na ta or ua transrmaçã rona da sciedae
Djamila beiro
Adre ore ns instia a ensar na necessidade e reconecers nossas ierenças e não mais as como al neativo roea seria uando as iereças snica desiuadaes O não recneciento e e artim e uares dierentes ost ue eerenciams ner e mo irente ea a eitimçã e um dis cuso ecudene is não isiiliza otras rmas de ser muher no uno ssa atenção ao ue a autora cama de easão e resnsaiiae das mueres rancas or não se cmrmetere c a muança e ser entendia cm uma lta e ostura ética em ensar o uno a artir ds seus luaes to e não ear care esses luas e seirem inand ue eise ns de arias ierentes entre uleres z c ue essas mleres rancas sia inrando suas tares em se uestionare e, cnseuenteente rerozam resses cntra mleres neras u cnta como orde chaa n eto, aueas ue nã sã aceitáeis ssas, e seus lares sciais, saem ue soreier nã é ua haiie acadicà uo em até a? nã aora ams arnar o ue seria ugar d fala. �U
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Por que eu escevo? o ue tenh que Poque mina oz e todas suas dalétcas f slencada po muo teo
Jacob Sam-La Rse
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Td in prrid té qui ip n p qu pdé u ndin d q é lgr d fl. O lugr l q uh gr u, qul é íl r vi d n pn r inn E pur i ná ru x i dúvid rçã n An d i nd é pi r u un uilz l dur rr l iprâni d inrpr g d 3
O QUE t LUGAR FAL?
grdç? Qnts prssrs u rfessres egrs tiverm? Quts jists negrs, de mbs os sexs exstem s picis redações d ís té mesm ns ís dts ternts? Esss exeriêcis cus reslttes d gr sc que cm ipedem que ouçã eg acesse cers esçs É qe etees e sse r de ugr de t feminist standpoit: der cessr certs esçs r s ter rdçes e eistemgs desses u çs; der estr de rm st a des meis de cm cç, tic istituc imssbit que s es ds iu s s sem ct gds ds cs t ue tem ms cess à iteret O r se rt to de emir rs ms de der existr. Pe m rtr hstrgr tdici euizç de sberes csequente d herrui i
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Qd s de deito à eistêia dg, à es ts Jd e lcu i de o esse g pst dct ssbidde de trscê Abstmete tem e cm u is essecis de qu smente negr de r sbre rcsm r xem esm sbre idídus d mes gu Cs siet que cr cç cmm em eçes e de erárquics n mic em se ter s mesms exeriêcis, rqe utr eg dimes d-
Djamil Rbero
idu Td nt r t de qe ustmete pr curem mes ciç sc esses didus guete cmprhm exeiêncs esss reçes de pder ser esss exeriêncs ms s bets de ise ns et t ds crítcs à teri teem dd mt teç às estes de ç diidu em e de iestgem s exeriêcs cms m exe tr ct s ts txs de encrcermet de mes egs s ses ericns Tmbém dms ctr ess reidde n ntext brsier t dce de emiicdi de eres e grs csttç de qe s mheres negrs id s mr tr bh dméstc e tercerd e tts trs exemps O t de cprem gres em qe met stç de eridde c qe certs medids csderds cm retrógrds tmbm tn esses grs de mneir m cis A Rer d Preidêc qe cminh n cngress cm sb rm d Prst de me sttcn úmer 287 reê metr temp de cntrbiç r 25 s e dde m r 65 s pr s mheres ss edd n e em csderç is sex d trbh imst em nss sciedde Ve dier s meres d s qes mdds pr desem ehr trb dmstc e brigds sere s mes espnses pe craç ds hs Meres sbretd egrs prtem de pts diretes e cn seqentemene esgis
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O U É LGAR D FA? Hoe uma manistaçã, p pe de vários setores a sociedade, cona ssa pt a paa contextalia e rma geral, mulhs gs, ats da proposção dssa PC á iham icaes m se aposenta r conta da imld, a rção dsconna o mercad ah , c s pregads o msticas, tm t garaids ss gup hont s u ú g pr se uma ida, 203 2014 s da Psquisa Nacina p st s nua (), do Insiut Bsi statística E, o contiget 8 tcs sem carteia assinada e ctu S amnt d % para 23% / i a catgoria tm diculda e po de conribuiço, pis s a g rmalidade o ltimo rimst , 6,9 das traalhadas doésticas não pu assiada msm raciocíio se pic abalho ereirizado paa atividades io. g cningnte mulhs ng n ho sobruo em çes e limpe s i tids nessa osa vão diclta ainda is ss muhres, qe já vvam ma ealidad pc. Cotdo qando eram os g "istoricamet invisibizads s atigios sss midas ão gaam comoção com êm geado ag u assam a contm pla outs grpos, como a cass éd branca rsi-
lia por exmpl o mesmo mdo podemos aponar para a invisbiliad da podução de mulhes negas em csos fcades, como colunistas e jonais site, em cargos da potica institcional. Essas expriências compailhadas reetem ainda a relevância a teoria o debat vrtual, aqi no asi os acostumamos a ovir os mos evocos de ekman. "ana lao a partir as vivências dla como se essas vivên cias, por mas u cntenham periêcias advindas da localiação socal de lana, s mostrasse isucient de explica ua séie de stões Como plica Collins, a expriência de laa impota sem dvida mas o co stamene tentar entder as cdiçõs sociais que constim gp o qal lana par e qais são as piências ue ssa pessoa compaiha anda como gpo i a eoria o pont de vista eminista gar d fla soente às vivências seria um grande ero, pois ai eiste u stdo sobre como as opresses esturais impedem e indivídos de ceos grupos tam dieito a fla à haid. o de ma ps soa ser ngra ão signca ue la sará eeti crtica e losocaee sobre as coseuências do acismo. nclsie ea até podrá diz e unca sentiu racismo, e a ivêcia ão compora o q ela nunca passou por isso E sabmos o anto aguns grupos adoram ze so dessas pessos Mas o fto dessa pessoa die q ão snti racismo não z cm po conta sa localização social la não enha tid mes opor
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O QUE É LGAR F?
tunidades e diretos. A discussão é sobreudo estruural e não "pós-modena como os acusadores dessa eoria gosam de armar quesão é que eles enendera eqvocadamene a quesã e acaam agndo, coo ama Coins, de md arqueipcamente pósero ao reduzir pn e sta às experiêncas ndiiduais em ez de reere sbre locs sca Por isso seria iuamene um equíco dier que essa teoria perde adade pea eisênca de ndduos ea cionáris perencenes a grus oprids. E assim sera porque olins n esá negando a perspecia nddua, mas dando ênse a ugar socia que ocupam a parir da mar de dominação or mais que suetos negros seja reaconários por eemplo eles não deam de soer com a opressão racsta o esmo eempo ae paa oros pos subalernzados O conráro ambé é erdadeiro: por mas que pessoas pertencentes a rps priegiads seam conscenes e combatam arduaente as opressões elas não deiarão de ser beneciadas, esruuralmene ado peas opressões que nem a ouros grupos O que esams quesonando é a legiimidade que é conferda a quem perence a grup locaizao n pode :( H v◄ ;� : ._
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Oaene que esses indiduos reacionários peren cenes a rupos oprmos estão eiiando opressões ao poerirem ceros discurss Sera enão necessário o cobate a esses dscursos sem somra de dúida Porém o que ocorre eraene é a enaia de desegiimar a uta anracisa nimachisa o anLGBT bca ou
Djamila Rbero
a própra eora pon de sa emnsa ou uar e a com base na esência de indidus co esses como se hoens brancs eerosseuais nã sem rupo responsáe e eneciado por essas opressões. E prncipalmene porque há a enata de udar o c de raidades exemaene ioenas para a consaaçã de que pessoas de rupos oprmidos são pessoas os dessa socedade, assi com odas as ouras Sera as responsáel e éico dscur o o de que a cada 23 nutos um oe neg é assassinad no rasil o que mosra que inddos neos cmparam epe riências de ioênca saal peo o de perencere ao rupo nero (ocus social), do que perder energa em ar das eperêncas ndiiduais distntas co se isso não sse próprio d umano. credio que nem odas as pessoas brancas se denique enre s e enha as esmas ises, mas ee ua corança maior em rela ção aos indiduos perencenes a grups histocamne discriminados coo se ssem mais brads o que os grupos ocaizados no poder de crar esraéias de enaen s desgdades luga socal não deermina uma consciênca ds cursia sbre esse ga orém o uar que ocupamos 'j socialmene nos z er eperiências isnas e ouras :m perspcias A eria do pono de isa femnsa e ugar ◄ de la ns z rear uma são unersa de muer e de ;� negrude, e ouras dendades, assm co z com qe �: homens brancos, que se pensam uniersais, se raciaem, . a =
O QUE É LGAR DE FLA?
jamila beiro
Ressalto q Colins nã a spccamnt sobr gar d la, apsar d aumas radçõs para o porgês dar st sgncad undo tradz o trmo stndpoin, as a ssa hpó é q a par da tora d poto d vsta fmta pdmos ntdr també o lgar da la. A prtr d Spivak Alc Kloma vamos os apronr anda as sobr o coco 41
Spak é ma das atoras importants para s psa gar d a Sa ba Pde subaleror pblcada pla prra z m 1985 orgnamt como m ar tig com stítlo eseculções sbe s sfís ds vús traz rlxs mpras b cm o slêco impost para sjtos q r clnzados A pos sa dana é m mporat no do psant ps-clnal rsmi prd ustnar intrrgar ndamnt a pimloga da e vdcar os sabr prdids por grpos q ra saltrzados trrtórs cloniais Spiva assm como Bavr m tamé psa a catgora d O amand a dicdd ds tltas ancss contpoâos pnr c sto pos paa a ara, ss pnsaria constto do Sto como sdo a Erpa 42
A tlcta problta o to meso sndo a grand tlctoa Focal 43 aors coo ocat D po mpl n mpm total mnt c o dscrs gmôc a rem a rpa com ctro d anás
pssív s intctus css pâs g p d Pd s q hti s d d d . Nã é s d ud - c nã s sd d s pdçã dss , pd cicd cstiã d S snd p. (SIVK 201 p4546)
Spa coorda cm ocalt q dz rpt a psa a xstênca d m sstma d podr nva blza, mpd ivalda sabrs prdzdos po gpos sbatrnzados ocat armaa as massa pdam lar por as ntda sta a ntdo paa ssas vos pdess sr ovdas O lso an cs acdtava pap d tctal r a aalsar as raõs de podr tdndo s papl no ra sr prsant dals q taam Spa psadra acrdita s gros oprmdos pd dvm lar po s m as ara o ls ancês ps sss grpo tnd cmo bas o cxto rop ctado para lcdar s agnt o cas das vúas daas q ão obrgadas a sacrcio m a camad "imoaão staram gar mit as dc de podrm arm por s esas Aém disso para a aora ndana os ntctas pr sm sss sos pridos ] ts sps s "d de z ps s sis f u d s s ã sd c d ds I 0 p 44
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O QUE É LGAR FA? que escutr. e/e se fçd u cnfrnt descnfáve c s eddes ds "uts•. Veddes que fr egds, eprds e ntds e slêc c segeds u gs dess fse "que edd e que é frçd ss é u expressã ds pesss d áspr cn que unc c gué está eses reer que se suõe se u seged Segreds c escrdã Segeds c cns Seges c rcs. (KIMB 2012 p 0)'ª
Kiomba toca num tma essncial quando discuios ugars d la: é ncssáro scuar por par d qum smp i auorizado a ar. A autora coloca ssa dcu dad da pssoa branca m ouvi, por cona do incômodo u as ozs sinciadas tram do confono qu é gra do uando s rop com a vo únca. Ncssariamn as narraias dauas u rm çadas ao lugar do Outro, são naaias u visam rar conios n cssários para a mudança. O no ouir a ndênca a prmancr nu lugar cmodo confrál daul qu s iniua podr lr sor os uos nuanto esss uto pmanc sinciados. 'Q
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A inda sgundo I<omba mdo ranco m não ou o qu o sujio ngro pod vnuane rar pod sr arculado com a noção udiana d prssão no sndo d astar algo mantê-lo à distância da conscên ca. dias rdads sagradávis sriam madas ra da consciênca por conta da exrma ansidad culpa rgonha u las causam Mais aém o mdo branco ou
Djamila bero
anrs "inconscin dian dssas vrdads ra dads progra o suio branco de r u ida com os onhcimntos dos "utro' auora seg amando qu uma vz cononado co os sgrdos coivos dads dsagradvs da "hisóra muto sa'; 49 os suios brancos gean armna não sab não onhc não lrar não acdiar ou não t sido onvncdo. Essas prssõs sriam par dss procsso d rprssão d manr ssas rdads squcidas Falar d racismo oprssão d gên é iso gramn como algo chao "imii ou ouras rmas d sgi mação. omada d conscência sobr o u signica dssabiar a norma hgmnica é vista como inapro pada ou agrssa poru aí s stá conontando pod
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TODO MUNDO EM LGAR DE FAA
Mnha osta ao rismo é raiv. Eu vivi boa prte da mna vida com ess rai, ignorndo-a me limentando dela prendendo a usr anes que jogsse mnhas visões no ixo U ezfz isso em sênio com medo do peso eu medo da rava não me ensnou nda. O seu medo dessa iva tamm não ai e ensinr nad Aude Lord5
Um dos equívocos ais recorrents ue eos aconecer é a consão entre lgar de fa e representatvida de. a traest negra pode não se sentr representada po hoe brano s, as esse ome ranco pode eorzar sobre a readade das pessoas trans e
O QUE É LUGAR F?
Djamila bero
Assi, entendeos que todas as pessoas possem gares de la os saos ando de ocal zação socia. E, artr isso é ossíve debater e reetir criticamente sobre os as variados teas resentes na sociedade O ndaeta é que indivduos ertencentes ao grpo socia privegado e termos e locus socal, consiga enxergar as herarquias rouzidas a artir desse lugar e coo esse lugar iacta iretamente n a consttção dos gares de grpos subaternizados Nma socieade coo a brasieira de herança escravo crata, essoas negras vão exerenciar raciso do ugar de que é objeto dessa opressão do ga que restrige oor tnidades or conta desse sistea de opressão Pessoas brancas vão exerencar do gar de qe se beneca dessa esa oressão Logo, abos os grupos o de e deve dscutr essas questões mas larão de gares dstitos Estaos dizendo rincialente qe qros e reiindicamos qe a históra sobre a escravidão no Brasi sea conada or nossas espectvas tabém e não so ente pea perspectiva de que venceu, para araf asea Walter Benan, e Teses sobre o conceito de históra. Estamos aontando para a iortânca de uebra de sistea vigente qe nvisibiza essas narrativas r
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Co todos os ltes o esaço virta te sido es paço de dsas de narratas pessoas de gros stori caente discrinados encontrara a u ugar de eisr Sea na criação de páginas stes, canas de vdeos, blogs
Exste nesse esaço ua dsuta de narrativa as ainda aqém do idea or conta das barreiras instcionas que pede o acesso de vozes dssonantes Coo exressar -se não é u dreto garantido a todos e todas ainda há a necessidade de deocratzação das ídas e roiento e u onoóio a dscssão sobre iberdade de exressão també não ode ser atada nicaene no dreio não absolto de exressar opnões Frso que eso dane dos iites ipostos vozes dssonantes tê consegido rodzir rídos e rachadras na narraia egeônica o qe muitas zes desonestaente, co qe esss oes sea acusadas de agressias ustaente por tarem contra a voência do sêncio iosto gro qe sere teve o ode nua nversão gca e sa sétrca casada elo medo de não ser únco, inoodase co os eates de vozes Entretanto meso co essas rachaduras tornase essencia o rosseguieto do debate estrutra, a ve qe a cosa não ana a outra denitivamente a palestra errace qe realzo em 2016 no rasi chaada Descoonizando o conheimeno5� Grada Koba descreve de ra sples e brihante a mortância de se roper erarquas nsitdas eo iscurso autoriado �( : lg pssível de se tnr cnhecet t-se eã t estelg que eflee s teresses ls espefs e see cl e ptrrc.
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O QUE É LGAR D F?
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Po avor, deixem-me lembahes o que signca o temo eps temologa. emo composto pea paava gega epistem que sgnca coecmeno e logos que sgca ciêca semooga é então a ciência da auisção de conecimeno que deema: 1) (os temas quas temas ou tópcos meecem aeção e qas qesões são dignas de seem etas com o ituo de poduzi coecmento vedadeo 2) (os paadimas quas aativas e tepeaçes podem se usa das paa expica um enômeo iso a pai de qa pespeciva o conecmento vedadeio pode se poddo 3) (os mtodos e uas maneas e omos odem se sados aa a podução de coecmeno coáv e e vedadeo psemooga, como eu já avia di o dee não somente como mas tambm quem pod coecmeto vedade o e em uem acedtamos comum ouvimos o quão ineessane osso tabao é mas ambm ovmos o uão especco ee é "Isso não é ada obevo "Você tem que se neua. , "Se você quse se tona uma acadêmca não pode se pessoa ciêca é unvesa, ão subeva Seu poblema qe você supenepeta a eaidade vcê deve se aca a aa da ntepetação! Tis comenáos ustam uma ieaqua coona pea ua pessoas Negas e acaizadas são demacada s ssm ue comeamos a fala e a pofei coecmeto ossas vozes são silenciadas po as comentáios que na vedade uconam como máscaas metaóicas as obsevaçes posicioam nossos discsos de
i voa paa as mages como coecimeto 'desvado e desviate equanto dscusos acos pemanecem no ceno como oma uando ees aam cetco uado s aamos, não cenco vesa / especco; bjetvo/ subeivo Neo pessoa aciona emocoa mpaa paca es têm aos s temos opies ees têm conecmeo s, expeêcas Ns não estamos dado aqui com uma coexistênca pacíca d paavas56 mas sim cm uma eaua vioena que detemia quem pode aa
Poeos ve com essa citação de Koba coo há saaes nas eexões tazas pelas pncpas atoras aqu pensaas. Toas eta a netaae epsteoógca, a necessdae o econhecento e os saees e a otâca e eenê-os coo oca zaos e a potca e se ope co postao e sêno Tanto Léa Gon co Lna Aco Spvak enre oas ensa a necessae e ope co a esteooga mnane e e fze o eae sobe entaes pensano o oo peo a o oe nst ío atca essas enaes e oo a o e a ecáas esa gaes e a aa essas pensaoas sea esesabza e ca ssas e tensoaentos a ze ee não soente conta scso posto
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O QUE É LGAR D FLA?
ue ser contra, ainda é ser contra a alguma c. Ser conra egeônca ainda é ter co m norte quo ue e impe. Sm esses discursos trazdos por essas autoras são contra hegeôncos no senid de ue vsa desesbar a nora mas iguamente são dscu petes e constrídos a parti de ouros referencais e geograas; sam pensar oras possbdades de exsências para é das postas peo regie discurso domnante Não á au iposição de m epsteogi de erdade as um caad à reeão As oras pe sentadas peas dersas atos dese as opressões soids por derentes grupos conrme eas cntnu ag de rtrnir dreos ão é u deer se as há aí um desveamento dos prcessos stórcos ue coocm deternados gos em posiçes sterns. Pensar ugar de a sera romper co o sncio nst udo para ue i saternizdo oento no sentdo de romper com a eraruia uo bem cass cada pr Derrda como ena 9J
H pessoas e dzem ue mportnte é a casa ou u posse "oz de nnguém coo se não sseos corpicados arcados e desegtimados pea norma coonzadora. Mas comumente só a n voz de nn gué uem spre tee oz e nnca precsou rendc su handade. ão à o nicamos esse iro com ua ctação de Léa Gonzaez: o va ar e nma oa' 57
NOTAS
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No orgia: "(..) n or own ame• HAL, Stuart. Cultra detity and Daspoa RUTHERFOR Joatha Ed ldentity Comunt uture Difference. Lodo awence ad Whshart imited, 990 . 222 E e não sou ua uher? também é o ome do rimeio ivo de be! hooks açado e 98 isprado o dscrso de Trth. GELES Sojoer Tth ispoíve em Acesso em 2 set 207 Segdo a visão domiate do fesmo a históra é dv dda e rês odas com caractersticas muto especcas apesar dessa vsão ser contesada por emiistas egas e bracas como Care emmngs qe e ontando estórias femnstas diz qe "apesar da evdete varedade da teo a emista detro e fora do 'ocidente ao cotar-se sua estóra recete a arratva dominante apaece ada que aresete ma ama de iexões aetas e cricas Essa estóra divde o assado recete em décadas deidas para orecer ma arratva de rogresso casáve ou e
O QUE É LGAR O FAA?
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perda, olferação ou homogeneização. HEMMINGS Clare Contando estórias feministas Resta Estudos Femnstas, v 7, n 1, 215-24janabr 2009 Dsonível em: Acesso em 21 set 2017 Recomendo também aa maio comreendimentoo o Breve históa sobe fmnsmo 0 asl de aria Amélia de Almeda Tees. Por mas que não a cosideem femista a ac ção do termo ascda Glora J Watki essa inteectua nera assu o nome de sua av e refere que sea escto assim em minúscuo. XAVIERGovana eminsmo direitos autorais de uma á tica linda e peta ha de S.Pauo 19 u 207 isone m Acesso em: 25 set 2017 o ognal: When saw them women on the stage a he Woman's Sufae Conventon the othe day thouht What knd of reformes be ou wth goosewings on ou heads as i ou wee going to fly and dressed n such rdculous ashio, takng about eform and womens ghts? Peas to me ou had bette eform ourselves frst But Sojourne is an od bod and w soon et out of this wold into anothe,
Djamila Ribero
and wants to sa when she gets thee Lod have done m dut and have told the wole truth and e nothng ack A OETRY On Wa Drss isonível em
Djamil bero
O QUE É LUGAR FAA?
uma ngua selvagem. Cadeos de Letras d a U, Dóssie Difusão da íngua Potuguesa, n 39 p. 307 209 Dsoíve em . Acesso em 26 set 217.
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2
Ver mais em hooks, bel Ensinando a transg a educação como ática da ibedade. São Paulo Martis Fotes 213.
13
OKS be Intelectuas negras. Disoníve em https goo.g/bEwfQ> Acesso em: 25 set 2017
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No oigna [. 1 am not gong away; am gong to stay hee And stand the fe [ AL PETRY T The Preaces (e Scnd Advent Docns) ispove em Acesso em 2 set 27
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Máfé no sentido estito sarteano. Paa Sate, máfé é a tentatia de isentar-se da responsablidade a onto de edu zrse à pua coisidade (em si) é tornarse passivo e atibui suas ações ao tempeamento adota uma egião e aceta seus dogmas ou ainda aegar ter ceta persona dade po conta de raça ou gêneo. Não é uma mentra a qual o sujeto escode a vedade de alguém, mas u ando esconde de si mesmo. A máfé, como dissemos é menti a si mesmo Por certo aa quem ratica a má-fé, tratase de mascara uma vedade desagradáve ou apesenta como vedade um ero agadáe A máfé tem na apaênca potanto a estutra da mentira Só que e isso muda tudo na máfé eu mesmo escondo a vedade de mm mesmo SAR Jean-Pau l. O ser e nada: ensaio de ontoogia fenomenogca. Tadção de Paulo Pedigão. Petóos oes 997. p 94.
. Escioa e ofessoa do Depatament o de Estudos de Gêeo da Humbodt nverstt em Bem 17 No ognal: Back women have thus been positioned with n sevea dscouses that msepesent ou own eaity debate on racsm whee te subect s Black male; a ge dered dscourse whee the subect is white femae nd discourse on cass whee "ace has no lace at al We oc cuy a very ctica place wth i theoy t s because of his deologica ack argues Hed Safa Mra (997) that Blck women inhabit an emty space, a sace that oveaps e magins of ace ande gender the so caed thd spce e inhabt a kind of vacuum of easure and contradction sustained by the poarization of the wod into Black oe side and woen on e ote (miza 97 4) Us in betwee This s of couse a serous theoetca dema n which t concepts of "ace ande geder narowy mege into one Such seaatve naatives antai the invisblity of Blck women in academic and politcl debates. 18
LOMBA, Gada. Panain Memes Epsodes of Eveydy Racism Münste Unast eag, 2012 Disponíve em <t tpsgoo.gw3Zbh>. Acesso em 25 set 20
9. A categoria homem nego també é divesa e nteseccio nada com macações de sexualidade identdade de gêneo, classe ente outas Na coleção Femss Pas o emos temas efeentes s mascundades negas 20 PINHEIR; LA JR NOA SVA Muhees e t lho: breve anáise do peodo 24-204 /pea Bs, 24 ma 2. isponve em Acesso em 25 set 2017
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O UE Ê LGAR DE FA?
2 WAISEFSZ ulio acobo Mapa da violênca 2015: omico de muees no Basl Basíla: FLASCO Brasl Disponve em Acesso em 25 set 21 22 WERNECK Juema. ossos passos vêm de onge! Movimentos de muleres negas e estatégas poíticas conta o sexismo e o acsmo Resta da PN n 1, v majun 201. 23. BEAUVO Simone O segundo sexo fatos e mitos aduço e Sgo Mlet 4 ed. So Paulo Dfusão Euopea do v 1980b. p 18 24. MA Ana Ner y Coeia Muhes mtantes negras a nter secconalae de gêneo e raa na poução das detiaes contempoâneas Dsponve em ttpsgoogl/w7f4n> Acesso em 25 set 27 25 COLINS, Patcia Hill Apreneno com a outsier ithin a signfcação sociológca do pensamento femnista nego Socedade e Estado v 31 n 1 p 99-127 216 Dsponve em: tpsgooglRmjB7. Acesso em 12 set. 20 26 Ide. 27. uiza Baos em Nossos fensmos evstados tamém nos ofeece uma pespectva inteessante tendo como ase muhees negas doméstcas 98 28 CARERO Suel E negecer o femismo a stuação da mulher nega na América Latna a patr e uma pespec�U :H tiva de gêneo n ASHOKA EMPREEDEDOES SOCAIS; �◄ TAKANO CIDADAA Ogs. Racsmos conteoâneos. =� Rio de Janeio Takano Editora 203. Coleção valoes e : attudes Séie Valores n. Não discrmnação) ,_
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o 29 SEBASIÃO An Angca emnsmo neg e suas pátcas no campo da cltura. Resta da ABPN, v , n ma/un, 201 30 "O fato é que enquanto muhe nega sentmos a necess ae e apofunda a eflexão ao nvés de continuarmos na repetço e reroduço e modelos que nos eram oferecios pelo esfoço e investigaço das cêncas socas Os tex os só falavam da mule nega numa perspectva sócio-eco nômca que eucidava uma sie e pobemas propostos pelas eações raca Mas cava (e fca á) empre um esto que esaava as expcaçes GOZAEZ Llia Racismo e sexsmo na cutura brasilera. Revsta Cêcas Socas Hoje, Anpocs 984 p. 225 Disponíve em ps googVFdjd> Acesso em 25 set 2017 3. LORDE Aue Muheres negas As feramentas o mes te nunca ião esmantea a casa do mestre Tradução de Renata. Geedes set 2013 Dsponíve em Acesso em 25 set 201. 33. Suponho que em toda soceae a podução do iscurso :H é ao mesmo tempo contoada, seleconaa, organada e �◄ =� redistiuída po ceto númeo e pocedimentos que tem = po função conjua seus poees e pegos, domna seu L ~
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O QUE É LGAR FA?
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acontecimento aeatóio esquva sua pesada e temível mateiaidade". OUCAUT Mche. A ordem do discuso. São Pauo Edções oyoa, 2012. p 8-9 AMAA L, Máca raz ugares de fa a: m con cet o paa aborda o segmento popular da grande prensa Contracampo, n 2, p 3-4, a/u, 205 e "(] o conceito de ugaes de fala o constrído a tese d paa , ho úc doutorado Lu g a e s d e a do let or no D i á o G a anasar um joa popu da gade prensa cu jas es tégias de popuarização ão se reduzem ao sensaconas ito o AM A A Márca Faz. L ugares de ala: um coce nsa para abordar o segento popular da grande mpre C o nt cam po n 2 p. 1 4 ja /u. 2 0. o nelzmente esse vro ada ão fo tadu zido paa io português etetato, há uma tradção ente as estud t : Thou st sas re ferenciar o vo de Coins, B ack F em t P o tt c s ofE m powe me nt Kow edge C o n sc ou s ne s s and he de "Pesamento do einsmo negro an COL L INS, Patrcia Hil. Comentáo sobe o atigo de ek ed 'T uth and Methd: Feinst Standpot T eory Revisit 7 199 1 7538 Onde está o poder? S g s v 22, n 2, p 3 [raduão de Juana Boges ) Idem
39. I dem. 40 BAIRROS, Luíza. Nossos fesmos revisados. n RBIRO, Made (Og). Dossê Muheres Negras. Revst Estudos Feministas oianpois, v 3, 3 995
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Como á dto anterorente, para aém da conceiuaão dada pea Comucaão não existe pecsão le oigem em eaão ao coeito propramente dito e nem ua episteoogia detemiada. ossa ipótese é que a pa dos sos s autoas aqui ctadas seja possve coce uaizr e ampiar o entedimento.
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[] o Ouro como Sueito é acessvel par ocl Deleuze SVAK Gayat Pode subalteo flr? o Hozone: ditora MG 201 p 4
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Oa, o que os inteecuais descobram ecentemete é as massas não necessitam dees para saber; es s peretaee claamente, muo melor do que ees e es o dizem muito bem. Mas exste um ssema de pode que pobe nvalda esse discuso e esse sabe . ] papel o teectua não é mais o de se coloca 'um pouco a free o u pouco de ado para dize a muda edad e de toos tes o de uta conta as formas de poder exatamente odee é, ao esmo empo, o objeto e o nstruento: na orem o sabe, da 'vedade, da 'coscêcia, do dscurso. FOCA Mchel. Os ntelectuais e o poe n _ Mcofísc o pode Rio de Jaeio dções Graa 204 p 7
44. Expressão utilizada pea ósofa esadundense udi er para se eei a grupos sto camente discriminos. 45 No oigial e Mask Coloniaism Memor r ecolonizato 46
Seu ome acano é descohecdo Não há precsão sic sobre sua orgem, as aceditase que Aastác oi do rei budo nascida em Angola e evada à oç pr
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O QUE É LGAR D FAA?
a Baha durante a escravidão ou ue ela foi uma picesa Nagô/ouá anes do pocesso de escavzação 7 RBERO Daa Coceção Evarsto "Nossa faa estilhaçaa máscara do silêco CrtCpit 3 aio 207. Disponvel em . Acesso e: 28 set 2017. 48. o ogal: "he mask, theefore, aises many uestons Wh ust the outh o the Back suect e astened? Why must she o he e sileced? What coud the Black subect say f he o hs outh were not sealed? And what would he Whe suect have to ste to? here is an appehesve ea that i the coloa suject speaks, the coloizer l have to listen She/he ould e foced ito na uncomfota le confrtation th "Othes trths Truths hat have bee deied, repessed ad kept quet as secres do ke his frase "quet as s kep s a expession o the Afcan Dasporc peope that anouces how someoe is about o reveal wha is presumed to be a secret. Secets ike savey Secets lke cooalsm Secets ike acs 49 Uma expessão utizada pela escroa T oni Morrso p-
era mulhe egra a ganhar o Noel de teatura em 993 Moison assi descreve seu trabalho como tazendo luz ao "negócio su jo do racsmo. KIL OMBA, Gada. P l a nt t io n M emo r i : Epsodes of Evey day Racism. üster Uras googl/w3Zbh> Veag 2012. p 21 Dsponvel em:
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Acesso e: 25 set. 207
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LORDE, Aude. Os usos da rava ulhees espodendo ao racismo aduçã de Reata Ge led e s, 9 mao 203 goo.gl/MfpQbV> Ac esso em Dispoíve em
28 set. 207.
Damla Ribeiro
51. ORERA Matheus; DIAS atiaa O que é 'lu gar de aa e cmo ele é aplcado no debate públco Nexo Joal, 6 Jan 2017 Dispove em Acesso em 2 set 207. 52. MOMBAÇA oa Nots estrtég c qunto o o políco do conceto de lg de f. Dspovel e <psgoo g/DpxZx> Acesso e set 207 3 "iase esse pocesso de bameto social exclso das opotuidades educacionas o pncip tvo p a mobiidade socal no país Nessa dinâmica o preo educacional te se costituído de fa uase sol para os aciamete nferoados como fonte de últpos pocessos de aniuilaeto da capacidade cognitiv e conança ntelecual. É eômeo que ocore pelo rexameto da auto-estima que o acso e a discrinço provocam o cotidiao escolar; pela egação aos negros da condção de sujetos de cohecmeto, po meio desvaloização, negação ou ocultameto das cotibi ções do Cotene Aficao e da dispoa afrcan o patrimônio cutural da hmandade pea imposção o embanqueciento cutural e pea podução do facsso e ev� ã scoa A esses processos denomnamos epistemcd CAREIRO Suei Epistemicído Geds 0 set 207. Dspoível em Acesso em 2 set 207 54. BENAIN Walte Sobe conceto da Histói ln_ Mg e técc te e po: ensaos soe literr e is ta da culura. radução de Sérgio Pauo Ronet 3. e So aulo Brasiense, 187 Oas escolhds, v 1 Dsponvel em Acesso e: 2 set 20
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ALCO, Linda Uma epistemooga paa a próxma evolução Socedade e Esado. asía, n , v 3 ja/ab. 2016. sponível em Acesso em 26 se. 2017 ALL ETRY On Woan Dress Dsponíve em hpsgoog/M5Svw Aesso em 25 se 207 AL PETR. To he Peaes (e econd Advent Doines) Dspove em psgoo.gl/ bD7cE> Aesso em 26 se 201 AAA Máca raz Lugares e ala m coeo paa aborar o segmeno poplar grane mpensa onacampo n 2 p 03 a 2005 BAIOS, uía Mue ega o eoo da subordiação. OVELL (rg). Desgualdade aca no Bas onepoâneo Belo Hoone UFM/EDPA 99 BAROS Lía Nossos eminsmos evsiados ln RIBERO Mate (Og) Revis a sdos Fensas Dossiê Mees Negas Foanpos 3 n 3 9
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