1otrimestre 2017
A IGREJA DE JESUS CRIST( Sua origem, doutrina, ordenanças e destino eterno
CBO
«CONGRESSO
NACIONALde
ESCOLADOMINICAL No princípio era a Palavra Joâo
12 A 15 OUTUBRO DE 2017 f)S & CELEBRANDOOS 5 0 0 A[.f) D A R E V PROTESTANTE m
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LOCAL:
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L ições
B í b l i c a s
trimestre 2017
A IGREJA DE JESUS CRISTO Sua origem, doutrina, ordenanças e destino eterno Comentarista:AlexandreCoelho
1°trim e st re 201 2017 7
Lição 1 A Origem e Desenvolvimento da Igreja
3
Lição 2 0 Real Propósito da Igreja
10
Lição 3 A O r g a n i z a ç ã o d a I g r e ja
18
Lição 4 0 Ministério da Igreja
25
Lição 5 Ordenanças da Igreja
32
Lição 6 0 Sustento da Igreja
39
Lição 7 A Igreja na Reforma Protestante
47
Lição 8 A Igreja e os Dons Espirituais
54
Lição 9 A M i s s ã o E n s i n a d o r a d a I g r e ja
62
Lição 10 A Missão Social da Igreja
69
Lição 11 A Igreja e a Política
76
Lição 12 A Igreja e a Salvação dos Perdidos
83
Lição 13 0 que Posso Fazer por Minha Igreja
90
DAREDAÇÃO CB4D
CASA PUBLICADORA DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS Presidente da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil José Wellington Bezerra da Costa Presidente do Conselho Administrativo José Wellington Costa Júnior Diretor Executivo Ronaldo Rodrigues de Souza Gerente de Publicações Alexandre Claudino Coelho Consultoria Doutrinária e Teológica Antonio Gilberto e Claudionor de Andrade Gerente Financeiro Josafá Franklin Santos Bomfim Gerente de Produção Jarbas Ramires Silva Gerente Comercial Cícero da Silva Gerente da Rede de Lojas João Batista Guilherme da Silva Chefe de Arte & Design Wagner de Almeida Chefe do Setor de Educação Cristã César Moisés Carvalho Comentarista Alexandre Coelho Editora Telma Bueno Designer. Diagramação e Capa Suzane Barboza Fotos Shutterstock
RIODEJANEIRO CPAD MATRIZ Av.Bras il.3í..*.01- Bangu- CE P21852 -002 RiodeJaneiro-RJ Tel:(21)2Í. 06-7373- Fax (21)2^.06-7326 E-mail:
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AIGREJADE JESUSCRISTO Suaorigem, doutrina,ordenanças edestinoeterno Depois de um trimeste abençoado, quando aprendemos a respeito da adoração e do louvor a Deus. estudaremos a respeito da sua Casa. a Igreja. Porque iniciar o ano falando a respeito desse tema? Qual a sua relevância? Voc ê já ouviu falar a respeito do crescimento do “movimento dos de sigre jado s ? Saiba que segundo dados do IBGE de 2010. esse grupo já é o segundo maior do pais. Muita gente diz acreditar em Deus. em Jesus Cristo, mas não quer mais saber da Igreja como instituição. Os motivos que este s apresentam são muitos. Não faltam argumentos. Porém, a Igreja não é uma instituição qualquer. Não! Ela é a Noiva de Cristo, a coluna e firmeza da verdade. Aqueles que tem um encontro verdadeiro com o Senhor da Igreja, jamais a abandona ou despreza. A igreja de Cristo não é uma invenção humana, também não foi fundada por nenhum lider religioso, embora homens escolhidos pelo Senhor venham dirigi-la. Ele é o seu único dono e Senhor. Que Deus o abençoe e que você possa amar ainda mais a Ca sa do Pai. Comunique-se com a editora da revista de Jovens Por carta: Av. Brasil. 34.401 - Bangu CEP: 21852 002 Rio de Janeiro/RJ Por e-mail,
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A ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DA IGREJA TEXTO DO DIA “Porqueninguémpodepôr outrofundamento,alémdo quejáestáposto.0qualé JesusCristo."(!Co3.11)
AGENDA DE LEITURA SEGUNDA-A t 12.5 Aigrejaque ora
TE R ÇA - 2 Ts IA Aigrejasuportaasaflições
QUARTA-At 2028 Aigrejadeveserapascentada
QU INTA-Ef 529 Jesussustentasuaigreja
SÍNTESE A Igreja foi fundada pelo SenhorJesusCristo paraexpandir0Reinode DeusnaTerra.
SEXTA 1 Co 10.32 Tendoumcomportamento dignodaigreja
SÁBADO -A p 32 2 OuçaoqueoEspíritodizàs igrejas
JOVENS
3
OBJETIVOS •ENFATIZAR a importância de conhecermos 0 que a Bíblia afirma a respeito da Igreja de Cristo; •APRESENTAR Cristo como 0 único fundamento sólido onde a Igreja está edificada; •EXPLICAR que a experiência do Pentecostes é uma promessa que está disponível também aos crentes dos dias atuais.
INTERAÇÃO Caro professor, neste trimestre estudaremos a respeito do estabelecimento da Igreja de Cristo na terra, seu propósito de existência e a forma como é organizada. Es tud ar a respeito de sua estrutura é tão imp ortante quanto con hece ras su as doutrinas. Você terá a oportunidade de disc utir com os jovens a respeito da importância de fazerm os parte dela. Saber qu al é o seu real significado e os valores que regem o funcionamento dessa instituição a qual pertencemos é fundamen tal para responderm os aqueles que criticam a influência da Igreja na sociedade. É importante sa lientar que a igreja está alicerçada sobre o fundamento dos profetas e dos apóstolos que afirmaram ser Cristo a principal pedra de esquina. Todos os crentes em C risto recebem a incum bên cia de anunciar 0 Evangelho a todas as pessoas a fim de que se convertam e alcancem a salvação. O comentarista deste trimestre é 0 pastor Alexandre Coelho, Gerente de Publicações da CPAD, autor, conferencista e professor da FA ECA D.
ORIENTAÇÃOPEDAGÓGICA O assunto da aula de hoje é importante para que os seus alunos saibam como responder aqueles que lhes questionarem qual a razão de fazerem parte dessa instituição que é tão especial, a Igreja. Converse com seu s alunos e pergunte se tiveram a expe riência de serem contestados na faculdad e ou no trabalho acerca da sua fé e como reagiram. Explique que temos uma grande responsabilidade que nos foi dada pelo Senh or Jesus Cristo: an un ciar 0 Evangelho a todas as pessoas. Tal m issão não se resum e s omente em an un ciar a m ensagem de salvação aos descrentes, m as também, como Igreja de Cristo, dem onstra r com u m bom testemunho cristão a veracidade das Esc ritura s Sagradas. No tópico III. conve rse com os alun os a respeito da imp ortân cia de recebermos 0 Batismo com 0 Esp írito Santo que é o reve stimento de poder para cum prirm os a missão que nos foi designada. JOVENS
TEXTOBÍBLICO Mateus 16.13 19 13
E. chegan do Jesu s às partes de C e sareia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Ouem dizem os homens ser o Filho do Hom em?
14
E ele s disseram : Uns. João Batista: outros. Elias, e outros. Jeremias ou um do s profetas.
15
Diss e-lhes ele: E vós. quem dizeis que eu sou?
16
E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
17
E Jesus, respondendo, disse -lhe : Bem-aventurado és tu. Simão Baijonas. porque não foi carne e sa ngue quem
to revelou, mas meu Pai. que está nos céus. 18
Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e a s portas do inferno nâo prevalecerão contra ela.
19
E eu te darei as chaves do Reino dos céus. e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus. e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. Atos 20.28
28 Olhai. pois. por vós e por todo o rebanho sobre que o Espirito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus. que ele resgatou com seu próprio sangue.
COMENTÁRIO
r
INTRODUÇÃO
Muito tem se falado, em nossos dias, a respeito da Igreja de Jesus Cristo. Existem várias indagações a respeito da Igreja, como por exemplo: “Qu al sua origem, para que foi criada, quem são os seus membros, como deve ser liderada e que tipo de culto deve prestar a Deus." Estas indagações são com umente feitas por cristãos e não cristãos. Nesta lição, trataremos da origem da Igreja, de seu fundam ento e de como Deus, por interm édio do E spírito Santo, capacita os crentes no serviço divino. Verem os também a importâ ncia de se estudar sobre a doutrina da Igreja de Jesus, pois fazemos parte dela e devemos, neste 1 A mundo, zela r pelo bom andam ento da obra de Deus.
I - POR QUE ESTUDAR A RESPEITO DA IGREJA? 1. As Escrituras falam da Igreja. O primeiro motivo pelo qual devemos estudar sobre a doutrina da Igreja é porque o Novo Testamento fala a respeito dela. Dos 27 livros do Novo Testamento, os quatro evangelhos mostram o fundador da Igreja. Jesus Cristo. Atos mostra como a Igreja nasceu e como foi se desenvolvendo. As Cartas
Paulinas foram escritas a igrejas locais, e as pastorais, escritas a pastores de igrejas. As Cartas Gerais também foram escritas à igrejas, e o Apocalipse apresenta igrejas recebendo orientações de Jesus. Temos, portanto, um excelente e farto material escrito a respeito da Igreja de Jesus Cristo. Isso deve chamar a nossa atenção para a importância dessa doutrina, pois a Biblia confere valor a ela. JOVENS5
2. Porque conhecer a doutrina da Igreja é tão importante quanto as outras doutrinas. Não raro. muitas pessoas deixam d e estudar sobre a Igreja, porque acreditam que conhecem profundamente a sua estrutura, e por estarem perfeitamente ambientados à igreja local, aos horários de cultos e atividades de que participam. Na verdade, estudar a respeito da Igreja requer de nós atenção esp ecial A Bíblia nos diz que Deus enviou Jesus para que o homem experimentasse a salvação e o perdão de seus pecados. E em nossos dias. fazemos parte da Igreja, que é guiada pelo Espirito Santo, que nos prepara para a Vinda de Cristo. 3. Porque fazemos parte dela Outro motivo pelo qual devemos estudar sobre a Igreja é porque fazemos parte dela Quando conhecemos bem uma instituição com que nos identificamos ou porque dela participamos, como uma empresa, uma força armada, uma escola ou universidade, temos menos dificuldades para explicar a outras pessoas a respeito dessas instituições. Da mesma forma ocorre em relação à Igreja. Se a conhecemos bem. podemos defendè-la de ataques e criticas de pessoas que não a conhecem.
©
Pense! Estudara doutrina da Igreja é tão importante quanto estudar e conhe ceras dem ais doutrinas bíblicas, pois nós participamos fisicamente dessa doutrina e dessa instituição.
©
P on to Im p orta nte Quando conhecemos a Igreja, tanto como doutrina quanto como instituição, temos mais condições de apresentá-la. explicá-la e defendè-la de ataques.
6JOVENS
II
- AIGREJAESEUFUND AM EN -
TO
JESUS
1. A importância de um fundamento sólido. Quando se fala sobre uma edificação, geralmente o que nos salta aos olhos é o qu e vem os d e sua estrutura: o acabamento, a pintura, a decoração com que os cômodos foram arrumados. Entretanto, o mais importante não é nenhum desses itens. Estes servem para adornar o local, mas o que tem maior importância em uma edificação é justamente o que não vemos, ou seja. o fundamento. Sem uma base sólida, nenhuma con strução pode estar de pé. Uma casa pode até estar bem decorada, mas se não estiver bem fundamentada, ela corre o risco de desmoronar, trazendo sérios prejuízos físicos e financeiros a quem nela está residindo. Da mesma forma como uma casa. a Igreja precisa de um fundamento sólido, e esse fundamento é o próprio Senhor Jes us Cristo. 2. Jesus, o fundam ento da Igreja. Jesus Cristo é apresentado como sendo o fundamento da Igreja. Foi Ele quem morreu por ela. derramando o seu san gue. e não qualquer outro homem. Paulo fala aos efésios que fomos ‘edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina’ (Ef 2.20). e aos Coríntios lembra que “beberam todos de uma mesm a bebida espiritual. porque bebiam da pedra espiritual que os seguia: e a pedra era Cristo’ (1 Co 10.4) A Bíblia, então, não deixa dúvidas de que Jesus é o fundamento de sua Igreja. Jes us é o único fundador da Igreja. Ele amou a Igreja a ponto de entregar sua própria vida por ela. para que pudesse existir.
3. Pedro seria o fundamento da Igreja ? Há quem creia que a Igreja de Jesus Cristo está fundada no apóstolo Pedro. Este homem teve grande importância na história da Igreja, mas não foi ele quem a fundou. Reconhecendo Jesus como sendo o único fundamento da Igreja, Paulo diz que "I...I ninguém pode pôr outro fundamento, além do qu e já está posto, o qual é Jesus Cristo1) Co 3.11). E o próprio apóstolo Pedro declara que Jesus é a “pedra , ou seja, a base de uma construção sólida, a Igreja (At4.11) Pedro não fundou a Igreja do Senhor. Ele foi um homem muito usado por Deus. e por meio dele muito foi feito pelo Evangelho, mas da mesm a forma que outros homens. Pedro precisou de salvação, foi cheio do Espirito de Deus e pregou o Evangelho em Jerusalém com ímpeto, mas nunca se declarou como a base na qual a Igreja de Jesus Cristo está fundada.
φ Pense! Sem uma base sólida, nenhuma instituição ou construção con se-
gue se manter de pé. Por isso. o fundamento é tão importante.
φ Ponto
Importante
Pedro foi considerado uma das colunas da Igreja, da mesma forma que Tiago e João (Gl 2.9). mas não eram eles o fundamento da Igreja, e sim 0 próprio Jesus Cristo. Ill
A I G RE JA N O D IA D E P E N -
TECOSTES
1. O que foi o Pe nte cos tes? A expressão Pentecostes é oriunda da língua gre ga e significa “quinquagé simo". O Pentecostes era uma festa celebrada cinquenta dias após a Festa dos Taber-
náculos. sendo, com a Festa da Páscoa, as très celebrações prescritas em Êxodo 23.1417 A ordem dessas celebrações era: primeiro a Festa da Páscoa, depois a Festa dos Tabernáculos e finalmente a de Pentecostes. Foi justamente por ocasião dessa data. a Festa de Pentecostes. que Deus revestiu com o poder do Espirito Santo os primeiros crentes em Jerusalém. Naquela festa, especificamente, havia em Jerusalém muitos judeus que residiam em outros países, e justamente essas pessoas ouviram os galileus falando das grandezes de Deus nas linguas daqueles visitantes. 2. O que ocorreu no dia de Pentecostes segundo Atos 2? Nesse dia. os cristãos estavam reunidos no cenáculo. em oração, como já tinham o hábito de fazer (At 113.15). quando foram cheios do Espírito Santo e falaram em outras linguas. Observe que esses crentes já criam em Jesus, oravam e tinham comunhão uns com os outros, mas não tinham sido ainda revestidos de poder para serem testemunhas de Jesus às nações. Além de falarem em outras linguas, conforme o Espirito de Deus lhes concedia que falassem, eles passaram a falar de Je sus sem medo. e muitos milagres e prodígios se seguiam, corroborando a mensagem da Salvação com poder, pois Jesus estava com eles. 3. O Pentecostes pode ser experimentado em nossos dias? Esse mesmo poder está disponível em nossos dias aos que creem nessa promessa de Jesus. Não falamos do Pentecostes como festa judaica celebrada 50 dias após a Festa dos Tabernáculos. e sim da experiência que tiveram os primeiros cristãos. Há grupos teológicos que interpretam o texto de Atos 2 como sendo meramente histórico, JOVENS7
ou seja. sem caráter prescritivo. Essa linha teológica não acredita na contemporaneidade dos dons. seja por um equívoco na interpretação dos textos bíblicos, seja pela pura falta dessa experiência com Deus. A Bíblia não nos permite interpretar Atos dos Apóstolos como sendo um texto meramente histórico, ou seja. que não deve ser entendido como válido para os nossos dias. Atos fala de pessoas se reunindo para orar. curando enfermos, expulsando demônios, evangelizando e ganhando almas para Jesus, fundando igrejas e fazendo conhec ido o nome do Senhor. Entendemos que essas práticas jam ais foram deixadas de lado. mesmo por aqu eles que interpretam Atos como sendo um livro meramente histórico. Jesus continua batizando seu povo com seu Espírito Santo, revestindo-os de poder. Ele distribui dons para a Igreja, opera com poder, milagres, salva pe ca dores e faz com que pessoas mudem radicalmente suas vidas por intermédio do novo nascimento. O Pentecostes é para hoje. e em nenhum texto na Bibia Sagrada Jesus ou seus discípulos disseram que a experiência pentecostal seria apenas para o primeiro século.
O
Pense! Dize r que o livro de Atos tem caráter meramente descritivo reduz esse livro da Bíblia a um mero ajuntamento de textos históricos sem validade doutrinária para os nossos dias.
O
Ponto Importante Não há nenhum texto na Bíblia que diga que os dons espirituais foram somente para os dias dos apóstolos. Essa é uma interpretação pautada no pensamento humano, mas não tem base na Palavra de Deus.
8JOVENS
SUBSÍDIO
Ό Evangelho de Lu cas enfatiza o ministério do Espírito Santo na vida de Cristo. Em Atos, Lucas deixa claro o papel do Espírito Santo no crescimento e no desenvolvimento da jovem igreja cristã. Atos insiste frequentemente na tese dos Atos do Espirito Santo' por meio dos apóstolos e não nos Atos dos Apóstolos'. O Espírito Santo é m enc iona do em Atos 1—2. 4—11.13. 15—16.19—21 e 28. O evento previsto para 'não muito depois destes dia s’, é descrito em Atos 2. mas não está definido no capítulo. Por isso. o Pentecostes. quando o espírito Santo desceu pela primeira vez sobre os discípulos, é geralmente conhecido como a 'data de nascimento da igreja'. A expectativa dos discípulos era de que Jesus estabelecesse imediatamente seu reino terreno previsto pelos profetas. Cristo não nega a visão dos profetas. Antes, redireciona sua atenção. Deus cumprirá suas promessas, constantes no Antigo Testamento, na ocasião que lhe parecer oportuna. Os discípulos deveríam se d edicar à apresentação de Cristo ao mundo" (RICHARDS. Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia, i.ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2005. p. 708).
ESTANTE DO PROFESSOR
BÍBLIA
Guia Cristão de Leitura da Bíblia. í.ed. Rio de Janeiro CPAD. 2013.
CONCLUSÃO NestaLição,vimosqueJesuséofundamentodesuaIgreja.CremosqueaIgrejanãofoi fundadapornenhumhomemouapóstolo,esimpelopróprioCristo.Grandeshomens doNovoTestamentoforam importantesparadarprosseguimentoaoplanode Deus. masnãoforamelesosfundadoresdaIgrejadeCristo.EpormeiodesuaIgreja.Jesus provêoalimento espiritualecomunhãoparatodosossalvos,manifestasuavontade eofereceasalvaçãoparaaquelesquecarecemdela.
HORADAREVISÃO 1. Qual o primeiro motivo pelo o qual devemos estudar a respeito da Igreja? Porque as Escrituras Sagradas falam sobre ela. 2. Qual é o fundamento da Igreja? Jesus Cristo é apresentado como sendo o fundamento da Igreja. 3 .0 que significa a expressão Pentecostes? A expressão Pentecostes é oriunda da lingua grega e significa “quinquagésimo". O pentecostes era uma festa celebrada cinquenta dias após a Festa dos Tabernáculos. 4. Segundo Atos 2 o que ocorreu no dia de Pentecostes? Nesse dia. os cristãos estavam reunidos no cenáculo. em oração, quando foram cheios do Espirito Santo e falaram em outras línguas. 5 .0 Pentecostes pode ser experimentado em nossos dias? Esse m esmo poder está disponível em nossos dias aos que creem nessa promessa de Jesus.
Anotações
0 REAL PROPÓSITO DA IGREJA TEXTO DO DIA “Masvóssoisageraçãoeleita. 0sacerdócioreal,anação santa,0povoadquirido,para queanuncieisasvirtudes daquelequevoschamou dastrevasparaasua maravilhosaluz."(lPe2.9}
SÍNTESE A Igreja Igre jadeJesus deJesus C rist ri sto o tem te m po robje robjeti tivom vom ostrar ao mundocomoDeusagena históriadasalvação.
10 JOVENS
AGENDA DE LEITURA SEGUNDA-Rm SEGUNDA-Rm 12 1 Abuscap A buscapel elo o c u lto lt o e adoração adora ção racionais
TER TE R ÇA Hb 10.25 Nãodeixedecongregar
QUARTA Ef A29 Edificandopormeiodepalavras
QUINTA QUINTA-- C l4 3A FalemosdeCristo
SEXTA SEXTA 1 Co 12 13 Formamosumsócorpo
SÁBADO-Jo424 Ad A d o ra rem r em e s p írit ír ito o eem e mv v e rdade
OBJETIVOS •EXPLICAR que a adoração abrange as diversas formas de expressão de louvor; •CO N SC IE N TIZ A R de que a edifi edificação cação da da Igrej Igreja a ocorre ocorre através da disponibilidade de seus mem bros em se rvir un s aos outros; outros; •MO STR AR que a missão da da igreja igreja é transm itir 0 evan gelho aos perdidos.
INTERAÇÃO Carodocente,conhecer0realpropósitodaIgrejaéfunda- mentalparaarealizaçãodasatividadesquecumprimosem nossasigreja nossasigrejas.Somoschama s.Somoschamadosparaadora dosparaadorara raonossoCriador, onossoCriador, assimcomotrabalharparaaedificaçãodosnossosirmãos emCristoetambémalcançaraquelesqueestãodistantes docaminho docam inho dasalv dasalvaç ação ão.Par .Paraqueseus aqueseusaluno alunosconheçam sconheçam e sintam-semotivadosaparticiparemdessepropósitocomo Igrejaénecessárioquehajaestímulos.Pessoasmotivadas trabalhamcomafincoemumamesmadireção.Nessecaso. professor,acadapontodiscursadoaolongodaliçãovocê poderátrazerexemplosdesituaçõesquefazempartedo contexto con textoemque emqueseus seusalunosestã alunosestãoinseridos.Emger oinseridos.Emgeral, al,no nos s sentimosà sentimo sàvontadeemconversa vontadeemconversa ra rarespeitode respe itodeassuntosq assuntosque ue possuímosmaisdomíniodeconteúdo.Procureouviraopinião deseusalunosarespeitodecadatópico.Abraespaçopara expressarem0quepensam.Issotornaráaaulamaisdinâmica.
ORIENTAÇÃOPEDAGÓGICA É comum com umenc encontrarm ontrarm osna os naigrejapes igrejapesso soas asqueale quealegam gam não não teremodomdeevangelizar.Issoémaiscomumdoquepo- demosimaginar.Entretanto,nãopodemosnosesquivarda responsabilidadequenosfoioutorgadapelonossoSenhor,de levaramensagemdoevangelhoatodasaspessoas.Converse comosjovenseexpliquequeexpressaroamordeDeusàs pess pessoa oasnã snãose oseresume resumeemte emtent ntar arconvencêconvencê-lasa lasarespeito respeitodo do queét queéteologicamentecorreto,ma eologicamentecorreto,mast stambémnaforma ambémnaforma como nosrelacionamosetransmitimosaimagemdeCristopara osdescrentesatravésdonossotestemunho.Reflitacomos alunos,poralgunsinstantes,quetipodecomportamentotem distanciadoaspessoasdovinculocomaigreja,emespecial,da juve ju vent ntud ude ecristã. cristã. Reflita Refl itaco com meles elessobre sobrequemedid quemedidas aspodem podem sertomadasparaque.aoinvés,dedistanciarmos,atrairmos osjovensparaCristo.
TEXTOBÍBLICO Romanos Romanos 12 .18 1
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Rogo-vos. pois. irmãos, pela compaixão de Deus. que apresenteis o vosso corpo em sacrifício sacrifício vivo. vivo. santo e agrad ável a Deus. que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mundo, mas transformai-vos transformai-vos pela renovação renovação do vosso entendimento, entendimento, para que ex perimenteis qual seja a boa. boa. agradável agradáv el e perfei perfeita ta vontade de Deus Porque, Porque, pela graça que me é dada. digo a cada um dentre vós que não saiba mais do qu e convém saber, saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
4
Porque assim como em um corpo corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação.
5
assim nós nó s que somos muit uitos os,, somos um só corpo em Cristo, Cristo, mas individualmente individualmente somos somo s membros m embros uns dos outr outros os..
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De modo que. tendo diferentes diferentes dons. segundo a graça qu e nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé:
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se é ministér ministério, io, seja em ministr ministrar; ar; se é ensinar ensinar,, haja haja de dica ção ao ensino ensino::
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ou o que exor exortta, use ess e dom em exor exorta tar: r: 0 que repart reparte, e, faça-o faça -o com co m liberalidade; ralidade; 0 que preside, com cuidado: cuida do: o que exercita misericórdia, com alegria.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO Toda Todains ins tituiçã tituiçã oprecisaterpropó sitosbemdefinidos. sitosbemdefinidos.Umaempresad Umaempresadev eve e oferecerempregoedarLucroaseusacionistasouproprietários.Uma escol escolatem atem com oo bjetivosp rinc ipa ised ucarefo ucarefo rm a rcidad rcidadãos ãos. .Asfor Asforças ças armadasepoliciaistêmcomoalvoszelarpelasegurançanacionalepública. AIgreja,comoinstituiçãofundadaporDeus.temdentreoutrosdesígnios aadoração,aedificaçãodoscrenteseaevangelização.Trataremosdesses A trêsobjetivosnestalição.
I - COMREL COMRELAÇÃ AÇÃO OAD ADEUS EUS -ADO- -ADO- Por outro lado. têm sido abundantes RAR os cultos marcados por excessos de 1. O que é adorar. adorar. A adoração adora ção semmanifestações artísticas, músicas cujo dúvida tem sido sido um d os assuntos mais conteúdo mexe mais com o corpo do que falam ao coração, e pouca primazia se comentados de nossos dias. De forma positiva, tem se buscado um modelo dá à pregação bíblica e ao ensino. ensino. Adorar Adorar de culto que respeite a santidade e a envolve mais do que qu e cânticos cântico s e louvores louvores.. Envolve ter ter uma vida que qu e agrade agrad e a Deus presença de Deus entre aqueles que se e que seja um exemplo de serviço a dizem seus filhos, e. ao mesmo tempo, Ele e aos m embros do Corp o de Cris Cristo to.. permita que esses filhos de Deus participem do culto culto com ordem e decência. Quando entendem en tendemos os que servir faz faz parte parte 12JOVENS
do ministério de Cristo (Mc 1045). entendemos também que nossa adoração a Deus. no "aspecto vertical’, deve ser dese nvo lvida igualmen te no “aspec to horizontal", quando nos dispom os a ser servos uns dos outros. 2. A diversidade d a adoração. O culto ao Senhor pode variar de acordo com o lugar e a época. Quem trabalha no cam po missionário tem muitas histórias sobre a diversidade cultural e a adoração a Deus. Há diversos modelos de cultos em nossos dias. e esses estão mais afeitos a lugares, com regionalismos próprios. Nem sempre um modelo adotado em um país será necessariamente aceito em outra cultura. O que não se pode esqu ecer é qu e o nosso culto deve ser racional, e feito com ordem e decência: "Rogo-vos, pois. irmãos, pela compaixão de Deus. que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo. santo e agradável a Deus. que é o vosso culto racional" (Rm 12.1). A adoração ao Senhor não pode ser transformada em um espetáculo, onde as pessoas se dirigem ao santuário para serem entretidas. para passar tempo, esq uece nd o-se d e que estão ali para adorar, orar e ouvir a Palavra de Deus. 3. A adoraç ão q ue Deu s recebe. Ter uma liturgia adequada para nos portarmos no culto ao Senhor é correto, pois isso nos ajuda a lembrar de que estamos na presença do Senhor, e o nosso culto deve ser racional (Rm 12.1). Entretanto, ainda mais importante é lembrar que "Deus é Espirito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade' (Jo 4.24). Deus não recebe uma adoração forçada, falsificada, mas uma adoração que brota verdadeiramente de uma pessoa com um espírito agradecído. e que reconhece a grandiosidade
de Deus não apenas no momento do culto, mas igualmente fora do ambiente do santuário, pois somos adoradores em tempo integral, dentro da igreja e fora dela.
ô
Pense! A adoração faz parte do culto, tanto quanto 0 faz a contribuição e 0 ouvir a Palavra de Deus. que também são adoração.
©
P on to Im p orta nte Adora ra Deus é uma das maiores oportunidades que o ser humano tem de reconhecer o senhorio do seu Criador e Senhor.
II - COM RELAÇÃOAOSCRENTES EDIFICAR 1. Edificando por meio da comunhão. Um dos fatores mais importantes na edificação do Corpo de Cristo é a comunhão. Ela não nos permite ficar isolados uns dos outros, mas nos incentiva ã interação e ao fortalecimento por meio da oração, açõ es de graças, atos de generosidade e socorros. Pela comunhão, crescemos juntos, exercemos misericórdia e p odemos. com o corpo d e Cristo, apresentar "todo homem perfeito em Jes us Cristo" (Cl 1.28). 2. Edificando por meio dos dons. Os dons dados por Deus são meios pelos quais a Igreja é edificada. Os dons espirituais são da dos de forma individual, mas sua utilização é manifesta na coletividade. na igreja local. Os dons de Deus não são um atestado de superioridade espiritual, mas instrumentos pelos quais Deus usa homens e mulheres com poder, apesar de suas limitações pessoais, em prol do crescimento e aperfeiçoamento dos santos. JOVENS13
Lembremo-nos de que os dons são O Pense! concedidos pelo Espirito Santo. Não são De que forma você tem sido aprendidos academicamente ou por um instrumento de Deus para técnica alguma. Com o passar do tempo, edi ficar as pessoas que o ce rcam ? aqueles que os recebem devem primar em fazer com que os dons sejam exercidos O Ponto Importante Adora ra Deus é uma das maiores com ordem no culto, e isso pode e deve oportunidades que o ser humano ser ensinado. Esse aspectos, sim. podem tem de reconhecer o senhorio do ser aprendidos, de tal forma que possamos seu Criador e Senhor. ver os dons do Espírito sendo usados de forma edificante e ordeira no santuário. Ill COM RELA ÇÃO AO MUNDO 3. Ed ificando por meio do ensino. EVANGELIZAR Por meio do ensino bíblico, apresen1. A necessidade d e se falar de Jetamos assuntos teológicos e outros sus às pessoas. Uma das missões mais relacionados à vida cristã de forma importantes da Igreja é falar de Jesus às sistematizada ao Corpo de Cristo, e pessoas que ainda não o conhecem. A todas as faixas etárias da igreja podem essência de se evangelizar é fazer com ser contempladas, cada uma com suas que Jesus esteja vivo em cada pessoa, características e necessidades. É um e o ato de falar de Jesus a uma pessoa momento em que há uma interação é o evangelismo. A Igreja Primitiva não entre professor e aluno, o que não cessava de anunciar a Jesus, mesmo ocorre por ocasião da pregação exsob perseguição. Eles sabiam que Jesus positiva da Palavra de Deus. E quando fazia tanta diferença em suas vidas que aprendemos realmente a Palavra não poderíam privar outras pessoas de de Deus. podemos usá-la de forma poderem experimentar uma relação adequada tanto na Igreja quanto fora sólida com Deus por meio do perdão dela. Jesus dedicou grande parte de dos pecados e da comunhão com Deus. seu ministério ao ensino. Ele sabia que Sigamos o exemplo dos crentes do pripara dar prosseguimento à divulgameiro século, que testemunhavam de ção do Evangelho, seus sucessores Jesus sempre, mesmo sob perseguição, deveríam ser ensinados sobre os prinperda de bens e familiares. Todos temos a cipios e verdades do Reino de Deus. oportunidade de tornar Jesus conhecido e que pelo poder do Espirito, seriam de nossos parentes, familiares, amigos e lembrados dos ensinos de Jesus e mesmo daqueles com quem não temos os fariam conhecidos: "Mas aquele qualquer tipo de relacionamento. Co Consolador, o Espirito Santo, que o Pai nhecer Jesus faz a diferença em nossas enviará em meu nome. vos ensinará vidas, e o mesmo fará na vida de outras todas as coisas e vos fará lembrar de pessoas. Há pessoa s que “con hec em tudo quanto vos tenho dito" (Jo 14 26). Jesus como um grande profeta, sacerdote O Espirito de Deus nos lembra o que ou pessoa que lutou por uma boa causa. aprendemos, ou seja. Ele se utiliza do Mas essas pessoas precisam saber que que já recebemos para nos relembrar Jesus é o Filho de Deus. que está vivo. do que precisamos fazer. que veio para salvar os pecadores. Sem 14JOVENS
isso. Jesus permanecerá para tais pessoas uma figura histórica. 2. A salvação é oferecida a todos. Deus. em Cristo, oferece gratuitamente a salvação dos pecados e da morte eterna por intermédio do sacrifício d e seu Filho. Jesus Cristo. Devemos, conforme Cristo ordenou, fazer discípulos em todas as nações, sem distinção (Mt 28.19). pois a salvação não é privilégio de alguns poucos escolhido s aleatoriamente, mas de todo aquele que crê em Jesus Cristo, como falou o próprio Jesus: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito. para que todo aqu ele q ue ne le crer não pereça, mas tenha a vida eterna’ (Jo 3.16). Jesu s deve ser anunciado por todos os meios lícitos e para todas as pessoas. Quando dizemos que a salvação é para todos, entendemos que o ato de Jesus, de morrer por nossos pecados, abrange todos aqueles que creem na mensagem do Evangelho. Isso não significa que mesm o a qu eles que rejeitaram a Jesus, no final das contas, terão uma
oportunidade de se arrepender e ser salvos, pois a hora de decidir aceitar a Jesus é agora, e não depois da morte. Portanto, faça o nome d e Jesu s ser conhecido do maior número de p essoas que você conhece. 3. A pr esc iênc ia divina. Deu s ev identemente sabe. pela sua presciência. quem vai ou não rejeitar a mensagem da salvação, ma s isso não significa que Ele predeterminou quem será salvo e quem não vai. e não podem os confundir a presciência divina com determinismo. O importante é anunciar a Cristo em todos os mom entos e fazer o seu nome conhe cido em todos os lugares.
®
Pense! Até que ponto você tem feito do ato de evan gelizar uma constante em sua vida?
& Ponto
Importante
Nossa missão é tornar Jesus conhecido não apenas com nossas palavras, mas principalmente com a nossa vida.
Quando dizemos que a salvação é para todos, entende m os q ue o ato de Jesus, de morrer por nossos pecados, abrange todos aqu eles que creem na mensagem do Evangelho.
JOVENS15
SUBSIDIO1
SUBSIDIO2
“É a igreja de Jesus Cristo (histórica). Só a igreja, ao longo dos sé-
Ό que significa ser um crentre-sacerdote? Antes de mais nada. significa que nós servimos a Deus pessoalmente. E o louvamos por meio de palavras e obras. Significa que nós temos acesso direto a Deus. Significa que ministramos aos outros, levando a eles a Palavra de Deus e ao Senhor as suas necessidades. Significa que cada um de nós somos chamados para servir, para ser servido, da mesm a maneira com que Cristo se deu por nós. Uma das maiores tragédias da história da igreja é que a doutrina do sacerdócio de todos os crentes, redescoberta durante a Reforma, nunca foi plenamente interpretada. Pois o 'mistério' abrange muito mais do que pregar e ensinar. Ele deve inspirar os nossos relacionamentos com o outros, e também o nosso relacionamento com o Senhor’ (RICHARDS. Lawrence
culos. experimenta a presença de Jesus Cristo em sua membresia. Isso acontece porque é a igreja de Cristo comprada por Ele mesmo com seu sangue e é cuidada como o marido cuida da esposa. Jesus declarou que onde dois ou très indivíduos se reúnem sua presença prometida é vivenciada. Independentemente de o grupo ser pequeno —ali está uma igreja.
É a congregação de todos os crentes (universal). Essa é uma igreja de períodos distintos: passado, presente e futuro —juntas elas formam a igreja. É uma igreja de diferentes culturas encontrada nos países espalhados pela terra, mas unida em seu Senhor em comum. É uma igreja de características, temperamentos e habilidades distintos, além d e ser uma igreja apresentando diferentes planos de experiência, dos cristãos mais antigos aos discípulos mais novos —contudo, uma igreja.
É a unidade do Espirito (espirituaü. A unidade do Espírito, a respeito da qual o apóstolo Paulo escreve, é mais importante que a s diferenças entre os grupos e as denominações. A igreja só é realmente uma por causa do único Espirito que a une. Embora todos os cristãos tenham de trabalhar pela unidade e de vam consertar as divisões, ele s não tém de buscar a uniformidade. Antes, ela é o reconhecimento de todos que apresentam semelhança com a familia’ (Guia Cristão de Leitura da Bíblia. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2013. p. 506).
16JOVENS
O Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD. 2007. p. 522).
ESTANTEDOPROFESSOR RICHARDS. Lawrence O Comen tário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD. 2007
CONCLUSÃO Somoschamadosaservir naigrejalocalcompropósitosbemdefinidos.Portanto,não podemosenterrarnossasvocaçõesetalentos,esimobservaressestrêspropósitos- adoração,edificaçãoeevangelização deformaequilibrada,comotambémdeveser equilibradaanossavidacristã.
HORADAREVISÃO 1. Segundo a lição, o que é adorar? Adorar envolve mais do que cânticos e louvores. Envolve ter uma vida que agrade a Deus e que seja um exemplo de serviço a Ele e aos membros do Corpo de Cristo. 2. Qual é a adoração que Deus recebe? É aquela que reconhece a grandiosidade de Deus não apenas no momento do culto, mas igualmente fora do ambiente do santuário, pois somos adoradores em tempo integral. 3. Qual dos fatos é um dos mais importantes na edificação do Corpo de Cristo? A comunhão. 4. Qual o objetivo dos dons espirituais? São instrumentos pelos quais Deus usa homens e mulheres com poder, apesar de suas limitações pessoais, em prol do crescimento e aperfeiçoamento dos santos. 5. Qual é a missão mais importante da Igreja? É anunciar Jesus às pessoa s que ainda não o conhecem.
Anotações
A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA TEXTO DO DIA Olhai,pois,porvóseportodo 0rebanhosobreque0Espírito Santovosconstituiubispos, paraapascentardesaigrejade Deus,queeleresgatoucom seuprópriosangue."(At20.28)
AGENDA DE LEITURA SEGUNDA-Fp 1 1 BisposediáconosemFilipos
TERÇA 1 Co 4.9 Apóstolosvinham porú ltim o
QUARTA 1 Co 14.40 Tudodeveserfeitocomde- cênciaeordem
QUINTA-At 6.8 SÍNTESE AIgrejadoSenhorJesus precisadelíderesquea conduzamdeformabíblica, organizadaeagradávelaDeus.
18JOVENS
MilagrespormeiodeEstêvão
SEXT A-At 242 Perseverançanadoutrinados apóstolos
SÁBADO -At 8.5 Umdiáconoevangelista
OBJETIVOS •COMPREENDER que a igreja, como qualquer instituiçào. precisa de organização; •DISTINGUIR os modelos de governos eclesiásticos existentes em nossos dias; •IDE N TIF ICA R os cargos oficiais pertencentes à igreja local.
INTERAÇÃO Professor,0processodeaprendizagemsóacontecedefato quando0alunoconsegueligarareflexãosobre0conhecimento adquiridonaaulaàsuaprópriaexperiênciadevida.Paraque issoocorracomeficiênciaénecessáriooplanejamento.Uma aulabemplanejadafacilitaotrabalhodocenteetorna0ensino maisagradável.AssimcomoaigrejadoSenhordeveserbem administrada,aEscolaDominicalprecisaseguirnestames- madireção.Procuremanteràsuadisposiçãomateriaispara consultacomocomentáriosbíblicos.BíbliasdeEstudoelivros queabordamocontextodalição.Algunsassuntosrelacionados pelosalunosduranteaaulapoderãoseranotadosparauma pesquisaposteriorafim dequeasdúvidasmaisespecíficas sejamsanadas.Aparticipaçãoecuriosidadedosalunosacerca dosassuntosmencionadosservirãodefeedbackparadirecio- ná-loaampliar0seuníveldepesquisaparaapróximaaula.
ORIENTAÇÃOPEDAGÓGICA Tragaparaaaulaorganogramasqueapresentemaforma comodeterminadasdenominaçõesestãoorganizadas.Apro- veiteepesquisedadosdoIBGEquemostremcaracterísticas específicasarespeitodessasdenominações. Promovauma discussãosobre0assuntoàmedidaquevocêexpõeasinfor- maçõesnoquadroou mural.Conscientizeosalunosacerca daimportânciadevermosessasinformaçõescomodados significativosquedevemsertratadossempredemaneira éticaerespeitosacomtaisdenominações.Aofinal,façauma comparaçãocomosdadosobtidosaolongodaliçãoacercada IgrejaPrimitiva.Seusalunosvãonotarquetantoaformade governoeclesiásticocomooscargosm inisteriaissofreram alterações.MostrequeapesardessasmudançasaIgrejade Cristopermanececomamesmaresponsabilidadedelevar amensagemdoevangelhoatodasaspessoas.
TEXTO BÍBLICO Tito 1.1-9 1
2
Paulo, servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, segundo a fé dos eleitos de Deus e 0 conhecimento da verdade, que é segundo a piedade. em esperanç a da vida eterna, a qual Deus. que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos.
3
mas. a seu tempo, manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada segund o o mandamento de Deus. nosso Salvador.
4
a Tito. meu verdadeiro filho, segundo a fé comum: graça, misericórdia e paz. da parte de Deus Pai e da do Senhor Jes us Cristo, nosso Salvador.
5
Por esta cau sa te deixei em Creta. para que pu sesse s em boa ordem as
coisas que ainda restam e. de cidade em cidade, estabelecesses presbíteros, como já te mandei: 6
aqu ele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes.
7
Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de Deus. não soberbo, nem iracundo. nem dado ao vinho, nem espancador. nem c obiçoso de torpe ganância:
8
mas dado à hospitalidade, amigo do bem. moderado, justo, santo, temperante.
9
retendo firme a fiel palavra, que é conferme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO Nesta lição, veremos a importância de se ter pessoas na igreja que a organizem. liderem e a mantenham dentro dos parâmetros esperados por Deus. Também aprenderemos sobre os três modelos de governo eclesiástico e verem os q uais são os tipos de obreiros men cionados no Novo Testamento, que ajudam a organização e direção da igreja.
I ANECESSIDADEDELIDERAN- ÇASNAIGREJA L Por que precisamos de organização nas igrejas? Toda instituição precisa ser organizada, e o mesmo ocorre com a igreja local. Uma igreja deve ser organizada para receber bem seus membros e visitantes, ter pessoas responsáveis atuando nos diversos ministérios e departamentos, checar se o santuário está aberto e em condições de receber pessoas para os momentos de culto e orações. Entretan 20JOVENS
to. mais do que os aspectos citados, a igreja precisa ser organizada, porque isso agrada a Deus. O Senhor tem planos e Ele anuncia seus planos aos seus filhos fazendo com que sejam realizados, e isso é organização. Se Deus preza por organização, não poderiamos imaginar que a sua Igreja deveria seguir um padrão diferente. Uma igreja desorganizada não reflete a perfeição do Evangelho. 2. Direção. A Igreja do Senhor precisa ter dirigentes que a conduzam e apas-
centem. Atos 20.28 fala que Paulo rogou O Ponto Importante aos anciãos de Éfeso: Olhai, pois. por Organização na igreja é algo tão vós e por todo o rebanho sobre que o necessário quanto a pregação da Espirito Santo vos constituiu bispos, para Palavra de Deus e o seu ensino. apascentardes a igreja de Deus. que ele II F O R MA S DE G O V E R N O N A resgatou com seu próprio sangue". Já IGREJA na Igreja Primitiva havia a consciência A Igreja Cristã possui hoje pelo mede que a liderança das igrejas locais deveria ser exercida por homens que nos três modelos de governo, ou seja. entendessem que a Igreja de Cristo foi formas como deve ser gerida. fruto do amor de Cristo, demonstrado 1. Episcopal. Esse modelo de governo alto preço qu e pagou por todos nós no eclesiástico é o m ais comum. Ele se que o recebemos como Salvador. baseia na liderança de um ministro, que 3. Dar ordem ao s trabalhos. E paratoma as decisões na congregação. Esse quem pensa que não precisamos de modelo deriva da palavra epishopos. organização em nossas igrejas, é preciso que significa “supervisor", algué m que deixar claro que d esd e a Criação. Deus observa de uma posição superior (a nos deu um exemplo de como todas preposição epi. sobre, e o verbo shopeuo. as coisas devem ser ordenadas e orgaque significa examinar), onde o pastor nizadas. Ele primeiro fez e organizou o tem a autoridade sobre os componentes mundo em que o homem viveria. para do ministério e sobre a congregação. depois criar o homem e colocá-lo na Por estar esse modelo de governo sob a Terra. Imagine se Ele decidisse fazer responsabilidade de um líder, é notório o processo inverso, criando o homem que. nele. a tomada de decisões seja primeiro para. depois, ir acomodando menos engessada, mais ágil do que toda a criação em seu devido lugar... as demais formas de governo. Neste modelo, o pastor é auxiliado por outros O Pense! obreiros, que cooperam em sua tomada Uma igreja sem organização de decisões. tem possibilidade de crescer e 2. Congregacional. Nesse modelo, representar o Reino de Deus de forma adequada neste mundo? a congregação tem a palavra final nas
Sebaseianaliderança
Nessemodelo,a
Estesistemaémarcado
deumministro,que
congregaçãotem
pelaconduçãode
tomaasdecisõesna
apalavrafinalnas
pessoaseleitascomo
congregação.
questõesrelacionadasà
presbíteros,agrupadas
gestãoeaoculto.
emum‘colégio*ou assembléia. JOVENS21
O apóstolo Paulo enumerou alquestões relacionadas à gestão e ao gum as características n ecessárias ao culto. O pastor tem a função de pregar exercício do ministério: o pastor deve a Palavra e ensiná-la. e os demais asser honesto, marido de uma mulher, suntos são trazidos para a assembléia, sóbrio, apto para ensinar, não pode e ela decide o que vai ser feito em reser uma pessoa violenta nem avarenta: lação àq ueles temas. Uma vez tomada deve ser moderado e ter um bom tesa decisão , todo o grupo acata o que foi temunho dos q ue estão fora da igreja decidido. 3. Presbiteral. Este sistema é marcado(1 Tm 3 .2 7 ). Por essas características, podemos observar que Deus exige pela condução de pessoas eleitas como de seus ministros um alto padrão de presbíteros, agrupadas em um “colégio" qualidade e vida moral para estar diante ou assembléia. O pastor tem a função de uma con gregação. A Palavra ainda de pregar e zelar pela doutrina, e os exige que o pastor não seja neófito, presbíteros administram a congregação ou seja. uma pessoa sem experiènnos dem ais assuntos. cia. não madura (1 Tm 3.6). 0 motivo É preciso entender que cada um desdessa ordem é para que o pastor, por ses sistemas tem suas funcionalidades, imaturidade ou falta de experiência, e que há igrejas que se adequam mais não se torne soberbo e não caia na a um sistema do que a outro. O que não condenação do Diabo. São muitas, pode é haver uma igreja local sem um realmente, as exigências para os que governo que a organize e administre. aspiram ao santo ministério. 2. Presbíteros. Originalmente, presÕ Pense! biteros eram os chamado s anciãos. Por Organização na igreja é algo necesforça da exp eriência de vida. homen s sério e de extrema importância. de mais idade eram requisitados para Ponto Importante auxiliar no exercício da liderança, aconOs m odelos de governo ecle siselhamento e na tomada de decisões. ástico adequam-se conforme 0 O Sinédrio. (gerousio ). era composto por entendimento que a liderança e a setenta anciãos ( gerontos ; da raiz geron igreja possuem, dentro de grupos vem a expressão geriatria), pessoas de específicos. mais idade. I ll - O F IC IA IS D A IG RE JA A palavra grega referente ao Con1. Bispos e pastores. O Novo Testa- selho de Presbíteros é presbyterion, ou mento apresenta os bispos e ministros presbitério, que traz a ideia de um grupo como sendo os lideres voltados ao exercíde homens maduros, experimentados. cio da pregação, discipulado. evangelismo 3. Diáconos. Ser um diãcono na igreja e ensino. Eles também tinham o dever de primitiva era uma posição de grande agir trazendo ordem ao culto. honra, e ao mesmo tempo de grande O trabalho pastoral exige muitas resresponsabilidade. Atos 6.3 nos fala qu e ponsabilidades e deveres dos pastores. os primeiros diáconos deveriam ser Além de zelar pela coerente pregação homens de boa reputação (boa fama da Palavra de Deus. esses ministros e serem pessoas confiáveis), cheios do devem zelar pelo cuidado do rebanho. Espírito Santo e de sabedoria. Eles de-
Cf
22JOVENS
veriam ser reconhecidos como pessoas de caráter ilibado. Outros requisitos ao diaconato foram acrescentados pelo apóstolo Paulo quando escreveu a Timóteo indicando-lhe. como ser homem de palavra, não ganancioso, marido de um a mulher e ter uma consciência limpa. Os diáconos deveríam cuidar das atribuições relacionadas às questões administrativas e sociais nas igrejas locais, auxiliando, dessa forma, os apóstolos, para que estes estivessem livres para se d edicarem à oração e ao ministério da Palavra. Em que pese o fato de os diáconos terem um a função mais ligada ao trabalho social, houve diáconos que se destacaram como pregadores. O primeiro mártir. Estêvão, era um diácono a quem Deus usou com sabedoria e operação de milagres (At 6.5. 8); Estèvão foi a primeira pessoa que. após a ressurreição do Senhor, viu Jesus, em pé. ao lado de Deus (At 756). Felipe, outro diácono. foi usado por Deus na área do evangelismo e milagres em Samaria, evangelizou o eunuco etiope no deserto e teve uma experiência de ser arrebatado daquele lugar para outra loc alidad e (At 8).
©
Pense! 0 Novo Testamento nos mostra
os diversos tipos de líderes da igreja e as suas atribuições no funcionamento das igrejas.
©
SUBSÍDIO “Por que a igreja deve se caracterizar pelo s pontos distintivos de santidade, de união e de amor? Para explicar de forma simples, o caráter da igreja deve refletir o caráter de Deus. Devem os ser santos, unidos e amorosos, porque Deus é Santo, é um e é Amoroso. Paulo diz aos corintios: ‘Sede meus imitadores, com o também eu. de Cristo’ (1 Co 11.1). Deus pretende expor seu próprio reflexo na igreja. Em geral, observamos isso no capítulo 1 e 2.0 evangelho da igreja é a sabedoria de Deus. não a sabedoria do mundo (1 Co 1.17—2.16). Paulo escreve: 'Mas nós não re cebem os o espírito do mundo, mas o Espirito que provém de Deus. para que pudéssem os conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus’ (2.12). E escreve alguns versículos adiante: ‘Nós temos a mente de Cristo' (2.16b). Em suma. a obra transformadora do evangelho na vida da Igreja concede-lhe a mente de Cristo e a torna mais semelhante a Deus que ao mundo. E o reflexo dEle na Igreja —por meio da proclam ação e da vida santa, unida e amorosa — é a exata matéria do testemunho da Igreja. Conforme examinamos cada uma dessas ca racterísticas. observamo s que seu fim último não é melhorar a saúde moral da sociedade, embora isso possa ser um subproduto, mas refletir a Deus" (DEVER. Mark. A Mensagem do Novo Testamento, l ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2009. p. 187).
Ponto Importante 0 respeito às autoridades da
igreja sempre foi necessário, seja porque trabalham como servos de Deus e possuem autoridade dada por Deus. seja po r sua experiência de vida e serviços junto à igreja locaL JOVENS23
ESTANTE DO PROFESSOR Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de Janeiro: CPAD, 2006
CONCLUSÃO Nestalição,vimoscomoéimportanteaigrejaserorganizadaeterlíderesquezelempor transmitirasverdadesdasSagradasEscrituraspormeiodapregaçãoedoensino,eque ajudemcomsuaexperiênciaasdemaisatividadesdaigrejalocal.
HORADAREVISÃO 1. Por que precisam os de organização nas igrejas? Uma igreja deve ser organizada para receber bem seu s mem bros e visitantes, ter pesso as responsáveis atuando nos diversos ministérios e departamentos, checar se o santuário possui as condições de receber pessoas para os momentos de culto e orações. 2. Cite três mo delo s de governo da igreja. Episcopal, congregacional e presbiteral. 3 Qual é o modelo de governo eclesiástico mais comu m? Episcopal. 4 Quais são os líderes voltados para o exercício da pregação e do discipulad o? Bispos e pastores. 5. Quais as características necessárias ao exercício do ministério? O candidato deve ser honesto, marido d e uma mulher, sóbrio, apto para ensinar, não pode ser uma pessoa violenta nem avarenta: deve ser moderado e ter um bom testemunho dos que estivessem fora da igreja (1 Tm 4.3).
Anotações
22/01/2017
0 MINISTÉRIO DA IGREJA TEXTO DO DIA Έnosfezreisesacerdotes para Deuse seuPai,a ele, glóriaepoderparatodo0 sempre.Amém!(Ap1.6)
AGENDA DE LEITURA SEGUND A-At 432 Ministérioeunidade
TERÇA At 6 .13 Ministérioeserviço
QUARTA-At 936 Ministérioemisericórdia
QUINTA-At 8.6 Ministérioesinais
SÍNTESE 0 ministériodaIgrejaé
umlugarparaosservos deDeus,visando0 aperfeiçoamento dossantos.
S E X TA -A t 4.8 Ministérioeopoderdo EspíritoSanto
SÁB ADO-At 4.13 Ministérioeousadia
JOVENS 25
OBJETIVOS •EXPLICAR o que significa 0 ministério: •ENFATIZAR que os cristãos são chamados a servirão Sen hor como sacerdo sacerdotes tes,, como m ediadores da me nsagem d a salvação: •DE STA CA R que a Igrej Igreja a tem tem a mensagem da reco nc iliação. e deve fazer dessa mensagem e de sua prática um ministério.
INTERAÇÃO O exercíci exercíciodo odomin min istério naigr naigreja ejado doSenhor Senhoré ému mu itomais itomais doqueapenaspossuirumcargonaigreja.Éprecisoentender que0 que0serv serviçomin içoministe isteria rialpo lpossui ssuium umsi significado gnificadomu muito itoe espe specia ciall quenorteiaedásentidoaoquefazemosnaobradeDeus.Mi- nistrarestáintrinsecamenteligadoanossaidentidadecristã. SomoschamadosporDeusparaexercerosacerdócioreal. cujoobjetivoétrazeraoshomensasverdadesdoevangelho eternodenossoSenhorJesusCristo. Procurede monstrarao mo nstraraosse sseus useducan educandos dosa a importânc imp ortânc iade exerceremoministérionaCasadoSenhor,enfatizandoque esse essemi minis nis tério té rionão nãopode podeser serexercidode exercidodequalq qualq uer maneira. maneira. Antes,oexercíciodoministériocristãorequersantidade, conhecimentoeobediênciaaosvaloreseprincípiosda PalavradeDeus.Éprecisocompreenderqueaessênciada mensagemquetrazemoséareconciliaçãodacriaturacomo seuCriador,e seuCriador,eé énossopapeltra nossopapeltra balha ba lhar rparaqueesta paraqueestager geração ação conheça0únicomeiodevoltarácomunhãoplenacomDeus.
ORIENTAÇÃOPEDAGÓGICA
. ; v r
Aformacomo0ministériodaigrejaéorganizadoinfluencia m uito na maneiracomoaigrejaé maneiracomoaigrejaégeri gerida. da. Iniciesuaaul Iniciesuaaula a perguntandoaosalunosoquesignificaterumministério naigrejalocal.Permitaqueexpressemoquesabemsobreo assunto.Emseg assunto.Emseguid uida, a,apresentea apresenteaos osalunosu alunosu m quadrocom quad rocom osdiversoscargosministeriaisencontradosnasigrejasdos diasatuais.Compare-osaomodelodaIgrejaPrimitiva.Seus alunospoderãonotarquemuitoscargossofreramalterações nanomenclaturaetambémnopropósitorealdasuafunção. Mostre aosa aosaluno lunos,a s,ap pa a rtirdaref rt irdareflexão lexãoa arespeito doqueé doqueé ministério,queapesardasmudançasocorridasnahistória daigrej daigreja.0 a.0com com prom pro m etim entoe en toea aserieda seriedadenoexercíciodo denoexercíciodo ministériodevempermaneceromesmo.
TEXTOBÍBLICO 1Pedro2.110
1
2
Deixando, pois. pois. toda malícia, e todo engano, e fingimentos, e invejas, e todas as m urmurações. urmurações.
7
desejai afetuosame afetuosamente, nte, como com o meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que. por ele. vades crescendo.
E assim para para vós. os que crede s, é preciosa, mas. para os rebeldes, a pedra que os ed ucad ores ore s reprova reprovaram ram,, essa foi a principal da esquina;
8
e uma pedra pedra de tropeço tropeço e rocha rocha de escândalo, para aquele s que tropeça tropeçam m na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram destinados.
9
Mas vós sois a geração eleita, eleita, o sacerdócio real. a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;
10
vós que. que. em outro outro tempo, não éreis povo. povo. mas. agora, sois povo de Deus; que não tinheis tinheis alcançado alcan çado misericór misericórdia, dia, mas. agora, alcança stes misericórd misericórdia. ia.
3
se é q u e já provast provastes es que o Senhor é benigno.
4
E. chegan che gando do-vo -voss para ele. a pedra viva. viva. reprovada, na verdade, pelos homens, mas para para com Deus De us eleita e preciosa preciosa..
5
6
pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido.
vós também, com o pedras pedra s vivas, sois edificados casa cas a espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus. por Jesus Cristo. Pelo que também na Escritura Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO Muitas pessoas dizem que desejam ter um ministério. E 0 que é. essencialmente, mente, m inis tra r? É d ar ordens, ordens, ter prerrogativas de privilégio, ou estar em uma plataforma falando às pessoas? Não. Ministrar é servir. Aquele que ministra 0 faz porque é servo de Deus em primeiro lugar, e servo de seus irmãos, pois assim foi foi com issionad issionad o po r Deus Deus.. Nesta Nesta lição, lição, trataremos da im im po rtância do m inistério na Igreja Igreja e do m inis tério de todos os crentes diante de Deus e dos homens.
I - O Q U E É M IN I N IS I S TÉ T É RI R IO nada em troca. Nossas petições ficam 1. Ministério Ministério é uma um a forma de adorarna esfe esfera ra de nossas orações, ao passo a Deus. Adorar é uma manifestação manifestação de que. na adoração, simplesmente nos fé. uma forma de aproximar a criatura regozijamos na presença de Deus e de seu Criador. Por meio da adoração, agradecemos a Ele por sua presença entre entre nós. nós. por por suas bênçãos bê nçãos e pela sa ldemonstramos demon stramos nosso apreço e afeição pelo nosso Deus. sem precisar pedir vação manifesta ao seu povo. JOVENS27
2. Ministério, adoração e fé. A adoração como com o manifestação da nossa fé. fé. é um serviço, um ministér ministério. io. A expressão hebraica abad traz a ideia ide ia de “trabalhar, servi servir, r, adorar'. adorar'. A expressão express ão grega greg a latreuo traz traz a m esm a ideia ideia de serviço e adora ção (dessa expressão vem as palavras “idolatria’, adoração ou serviço a um ídolo). Aquele que ministra a um idolo. o idólatra, também o adora, ignorando o verdadeiro Deus. Nesse contexto, precisamos entender que quando servimos ao Senhor Senhor,, d evemos igualmente ter um comportamento que demonstra demonstra que o adoramos também também.. 3. Ministéri Ministério o é serviço. ser viço. Quando falamos que uma pessoa trabal trabalha ha em um ministéri ministério o dentro da igreja igreja local, estamo e stamoss igualmente falando falando que essa pessoa está fazendo um trabalho especifico dentro daquela igreja. Os obreiros da igreja, por exemplo, exercem seu ministério, seu serviço a Deus. servindo à igreja para a qual foram chamados a pastorear. Pessoas que lidam com departamentos infantis também estão prestando um serviço a D eus quando estão instruind instruindo o crianças em suas classes. Ministério, nessa acep ção, é serviço. serviço. Há trés palavras gregas que designam o termo ministro: leitourgos. um funcionário público que prestava um serviço ao Estado: húperetes. a pessoa que trabalhava em um navio de escravos. e diaconos. aque les que serviam serviam às mesas. Por essas ess as informações informações,, podemos pod emos perceber percebe r que o ministro ministro é um servo, uma pessoa que. por força de suas atribuições. tem mais obrigações e deveres do que necessariamente privilégios. Cremos, com isso. isso. que devem os cuidar bem d aqueles que são chamados por por Deus para servir aos seus irmãos e à 28JOVENS
Igreja, pois o serviço cristão é mútuo, uns servindo aos outr outros os..
@
Pens Pe nse! e! De que forma temos sido pessoas que levam a sério um ministério ou uma vocação dada por Deus?
O
Pont Po nto o Import mpo rtan antt e Servir Se rvir é uma forma forma de demonsdemo nstrar aos que nos cercam a nossa adoração a Deus. Quando amamos a Deus nos tornamos tornamos servos dEle II - OMINIST OMINISTÉRIO ÉRIOSAC SACERD ERDOTA OTAL L DOSCRENTES
L Ministério Ministério no Antigo Testamento. Testamento. No Antigo Testamento, o ministério era tido como uma atividade espiritual. Os sacerdotes e levitas integrav integravam am o minismin istério religioso em Israel, e posteriormente. Deus levantou profetas que também tinham um ministério. Enquanto os levitas e sacerdotes oficiavam no sentido de intermedi intermediar ar a aproximação do homem para com Deus. os profetas falavam em nome de Deus ao povo. 2. Ministério no Novo Testamento. No Novo Testamento, a palavra ministério traz a ideia de serviço, e de forma peculiar. apresenta aqueles que são salvos em Cristo Cristo como com o pesso as que atuam atuam em um ministério ministério como sacerdotes d e Deus aos homens. Esse ministério é conhecido como com o 'sacerdócio universal dos cren crentes tes'. '. 3. 0 cristão como um sacerdote. Pela ideia ideia do sacerdó cio universal dos c rentes queremos dizer que todos aqueles que já experimentaram a salvação são chamados cham ados a servir servir ao Senhor como sacerdotes, dotes, como m ediadores da mensagem da salvação. Essa premissa, baseada em 1 Pedro 2.9 foi criada na Reforma Protestante, e é atribuída a Lutero. para
contrapor a ideia de que apenas os sacerdotes da igreja romana eram detentores da salvação e da autoridade divina. Por ocasião da Reforma. Lutero ensinou que Deus chama a todos para que sejam sacerdotes do Deus altíssimo. Essa definição não deve ser confundida com o ministério pastoral de nossas igrejas. Lutero nunca disse que não poderia haver pastores, ou que todas as pessoas seriam pastores na igreja, pois o ministério pastoral é para pessoas com vocação e formação para ministrar ao rebanho de Cristo. Deus chama pastores para que possam ser responsáveis pelo rebanho do Senhor, e eles são nossos sacerdotes. Isso não significa que todos os crentes são pastores! Nem todos possuímos a vocação ao ministério pastoral, de conduzir o rebanho do Senhor. Esse ministério é reservado a pessoas que Deus chama com essa finalidade específica. Entretanto, diante dos homens, somos sacerdotes, ou seja. representamos a Deus neste mundo que carece da salvação. Por isso. pregamos e oramos pelos que ainda não conhecem Jesus. O
Pense! Como cristão, represento e apresento Deus junto a este mundo carente de ver o poder do Senhor transformando vidas?
Quando vemos os efeitos do pecado na vida das pessoas, entendemos também a separação que há entre o homem e Deus. 2. A reconciliação é obra divina. A reconciliação entre Deus e o homem foi iniciada por Deus. pois *Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação* (2 Co 5.19). A Igreja tem a mensagem da reconciliação, e deve fazer dessa mensagem e de sua prática um ministério. O mesmo deve ser feito em relação aos que. em algum momento, tropeçaram na caminhada cristã e se afastaram do convívio dos santos. Enquanto não formos arrebatados e chamados para estar com o Senhor, vivemos sujeitos ao pecado e aos ataques deste mundo, que buscam a todo custo nos afastar da presença do Senhor. Nossa postura, como servos e servas de Deus. é fazer com que esses irmãos afastados sejam reconciliados com a igreja local e estejam na comunhão dos santos. 3. A comunhão. A palavra comunhão traz a ideia de atos de fraternidade, de companheirismo. A Igreja de Cristo não pode ser marcada por partidarismo e dissensões. pois um reino dividido não subsiste (Mc 3.24). A comunhão é inspirada pelo amor. e este é o adesivo que une duas partes que de outra forma entrariam em atrito. O
O
Ponto Importante 0 sacerdócio de todos os crentes
éuma premissa da Reforma Protestante.
Ill O M I N IS T É R I O D A C O M U - O N H Ã O E D A R E C O N C I L IA Ç Ã O 1. A reconciliação. Essa expressão retrata a união de duas ou mais pessoas depois que barreiras foram removidas.
Pense! Até que ponto você tem sido uma pessoa que busca efetivamente, em atitudes, a reconciliação entre outras pessoas e Cristo?
Ponto Importante Reconciliação e comunhão costumam andar juntas na vida cristã. Primeiro partes opostas se reconciliam, para depois manterem a fraternidade da comunhão. JOVENS29
SUBSÍDIO1
SUBSÍDIO2
O sumo sacerdote “Dentro da divisão dos coatitas. a família de Arão passou a ser de sacerdotes. De um lado isso os tornou encarregados dos levitas. Itamar supervisionava os gersonitas (Nm 4.28) e os meraritas (v. 33): Eleazar cuidava dos coatitas (v. 16). Por outro lado os sacerdotes eram distintos dos levitas. porque só eles podiam tocar nas coisas santas — tudo que tivesse a ver com o altar, a lâmpada, ou a mesa da proposição (Nm 4 515 )· O sacerdote nem sempre era quem fazia o sacrifício, mas era ele quem levava o sangue para o altar (por exempio. Lv 3.2). O próprio Arão veio a ser sumo sacerdote (às vezes ch amado de principal sacerdote). Ele usava roupas especiais (Lv 16.2). interpretava o lançamento das sortes sagradas que eram mantidas em seu peitoral. Arão tinha quatro filhos. Nadabe. abiu. Eleazar e Itamar. Nadabe e Abiú morreram por terem cometido sacrilégio em seus deveres religiosos como sacerdotes (Lv 10.1-3) e o sumo sacerdócio passou então a Eleazar e foi mantido em sua família (Nm 20.2529 ). Eli era um sacerdote da família de Eleazar. O sumo sacerdócio parece ter passado depois para a família de Itamar (veja 1 Rs 2.27; cf. 1. Cr 24 3). Foi Salomão quem fez retornar a linhagem de volta ã família de Eleazar. colocando Zadoque na posição de sumo sacerdote. Essa posição foi mantida na familia dele até que seu descendente veio a ser deposto por Antíoco Epifánio nos dias dos macabeus (GOWER. Ralph. Novo Manual dos Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2012. pp. 326. 327).
“No Antigo testamento, o sacerdócio era restrito a uma minoria qualificada. Sua atividade distintiva era oferecer sacrifícios a Deus. em prol do seu povo e comunicar-se diretamente com Deus (Éx 19.6; 28.1; 2 Cr 29.11). Agora, por meio de Jesus Cristo, todo crente é constituido sacerdote para o serviço de Deus (Ap 1.6; 510:20.6). Esse sacerdócio de todos os crentes abrange o seguinte: (1) Todos os crentes têm acesso direto a Deus. através de Cristo (1 Pe 318; Jo 14-6; At 412; Ef 2.18). (2) Todos os crentes têm a obrigação de viver uma vida santa (1 Pe 2.5.9:114 17). (3) Todos os crentes devem oferecer ,sacrifícios espirituais a Deus. inclusive: (a) viver em obediência a Deus. sem conformar-se com o mundo (Rm 12.1.2): (b) orar a Deus e louvá-lo (Sl 50.14: Hb 1315): (c) servir com o coração integro e mente disposta (1 Cr 28.9; Fp 2.17; Ef 5.1.2); (d) praticar boas ações (Hb 13.16): (e) contribuir com nossas posses materiais (Rm 12.13); Fp 418) e (f) apresentar nossos corpos a Deus como instrumentos de justiça (Rm 6.13.19). (4) Todos os crentes devem interceder e orar uns pelos outros e por todos (Cl 412; 1 Tm 2.1; Ap 8.3). (5) Todos os crentes devem proclamar a Palavra e orar pelo sucesso dela (1 Pe 2.9: 315: At 4 31 :1 Co 14 26: 2 Ts 3.1; Hb 1315)" (Bíblia de Estudo Pentecostal Rio de Janeiro: CPAD. 1995. p· 1940).
30JOVENS
COSTUMES I
ESTANTE DO PROFESSOR
Biros BÍBLICOS
GOWER. Ralph. Novo Manual dos Usos e Co stum es dos Tempos Bíblicos 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2012. 9
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CONCLUSÃO
Em Cristo, vemos todos os exemplos de que a Igreja precisa para efetuar seu ministério. Ele foi servo, é nosso Sumo Sacerdote, busca a reconciliação e faz com que tenhamos comunhão com Deus. Que nossas vidas sejam pautadas no exemplo de Jesus. HORADAREVISÃO
1. Segu ndo a lição, o que é adorar? Adorar é uma manifestação de fé. uma forma de aproximar a criatura de seu Criador. 2 .0 que é ministério? É um serviço, trabalho especifico realizado dentro daquela igreja. 3. Quais são as 3 palavras gregas que designam o termo ministro? Quais são os seus significados? As trés palavras gregas são: leitourgos. um funcionário público que prestava um serviço ao Estado: hüperetes. a pessoa que trabalhava em um navio de escravos, e diaconos. aqu eles que serviam às mesas. 4· Co m o era o ministério no Antigo Testamento? O ministério era constituído pelos sacerdotes e levitas. e posteriormente. os profetas. Enquanto os levitas e sacerdotes oficiavam no sentido de interm ediara aproximação do homem para com Deus. os profetas falavam em nome d e Deus ao povo. 5· Qual a ideia de sacerdó cio universal dos crentes? Significa dizer que todos aqueles que já experimentaram a salvação são chamados a servir ao Senhor como sacerdotes, como mediadores da mensagem da salvação.
Anotações
ORDENANÇAS DA IGREJA TEXTO DO DIA “Ensinando-asaguardar todasascoisasqueeuvos tenhomandado;eeisqueeu estouconvoscotodososdias, atéàconsumaçãodosséculos. Amém! (Mt28.20)
AGENDA DE LEITURA SEGUNDA -M t 28.19 Obatismonaságuas
TERÇ A-M t 3.1317 Jesusébatizado
QUARTA At 8.16 Osprimeiroscristãoseram batizados
QUINTA-Lc22.1920 SÍNTESE AsordenançasdeCristoàsua Igrejasãopráticasquedevem perduraratéqueElevolte.
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ASantaCeia
SEXTA - 1 Co 1124 25 EmmemóriadeCristo
SÁBADO 1 Co 1126 Até que Elevenha
OBJETIVOS •DEFINIR quais são as ordenanças deixadas por Cristo para sua Igreja; •APRESENTAR a importância do batismo para a vida cristã e a com preensão adequada do Evangelho; •CO NC EIT UA R 0 que é a Santa Ceia e qual 0 seu propósito na nova aliança de Cristo com seus seguidores.
INTERAÇÃO Carola)educador(a).fazpartedasuafunçãoapresentaraos seusalunosquaissãoosrudimentosdafécristãafimdeque aprendamcorretamente aserviraDeusecresçamnagraçaeno conhecimentoqueháemCristoJesus.Destaforma,éimportante quevocêexponhacomclarezaasordenançasdeixadasporCristo asuaigrejaparaqueseusalunosnãoentendamdeformalega- listaoscerimoniaisde“Batismo'e“SantaCeia'.Pelocontrário, taisordenançasnãosãoparaseremvistascomoobrigações,e simcomoprivilégiosconcedidosàquelesquetomaramafeliz decisãodeestarememcomunhãocomDeusetornarem-se participantesdoCorpodeCristoqueéaIgreja. Porestarazão, tenha0cuidadodeexplicar,sempressa,arespeitodestasfirmes ordenanças,mostrandoaosseusalunosquecultivando-as. podemosteranossaféedificadaeconstantementerenovada pelaaçãodoEspíritoSantoemnossasvidas.
ORIENTAÇÃOPEDAGÓGICA Iniciesuaaulaperguntandoaosalunosquebenefícios0Batis- moeaSantaCeiatrouxeramparasuasvidas.Entregueuma folhadepapelsulfite A^ aosalunosepeça-osparafazerem cadaumasualinhadotempo.Nela.osalunosdeverãosinalizar 0tempoexatoemqueaceitaramafé.osfatosimportantes queaconteceramemsua caminhadacristã,po rexemplo, batismonaságuas,batismocomoEspíritoSanto,primeira pregação,consagraçãoaalgumafunção/cargonaigreja.Mos- trequetodosessesmomentossãoimportantes,entretanto. 0batismotemaverespecificamentecom0testemunhode féqueprestamosdiantedoshomensquandoaceitamosa Cristo,eaSantaCeianostrazàmemóriaaimportânciada comunhãocomCristoeasuamorteemrazãodosnossos pecados.Enfatizequetaisordenançassãoessenciaispara0 nossocrescimentoeamadurecimentonafécristã.
TEXTOBÍBLICO Mateus 26.20.26-30 20
28
E. che gad a a tarde, ass en tou -se ã mesa com os doze.
Porque isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que é derramado por muitos, para rem issão dos pecados.
26 Enquanto comiam . Jesu s tomou o pão. e. abençoando-o. o partiu, e o deu aos d iscípulos, e disse: Tomai, come i, isto é o m eu corpo.
29 E dig o-vo s que. de sde agora, não beberei deste fruto da vide até àquele Dia em que o beb a de novo convosco no Reino de m eu Pai.
27 E. tomando o cálice e dando graças, deu-lho. dizendo Bebei dele todos.
30 E. tendo cantad o um hino. sairam para o monte d as Oliveiras.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO Jesus deixou diversas ordens para os seus discípulos individualmente, como en sin ar todas as pessoas, evangelizar. orar. perdoar inim igo s e ama r a Deus acima de todas as coisas. No que tange à Igreja, como reunião de discípulos. 0 Mestre deixou duas específicas: a celebração do Batismo e da Santa Ceia. Ambas as cerimônias possuem objetivos específicos, e sobre j à eles estudarem os nesta lição.
I OQUESÃOORDENANÇAS? 1. Definindo o termo ordenanças. A expressão ordenanças traz a ideia de um grupo de mandamentos específicos, que devem ser repetidos reiteradas vezes. No caso das ordenanças de Jesus, o Batismo e a Santa Ceia. devem ser repetidos sempre, para que o povo de Deus. a Igreja, se lembrasse não apenas do sacrifício de Cristo, mas igualmente do seu efeito para conosco. Ordenanças, no caso do batismo e da Santa Ceia. são rituais que exemplificam para a Igreja os últimos momentos de Jesus com seus discípulos e a ressurreição de nosso Senhor. 2. Uma ordem de Jesus Cristo. Jesus deixou claro que seus discípulos 34JOVENS
deveríam ensinar, batizar e celebrar a Ceia do Senhor: “Portanto, ide.ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai. e do Filho, e do Espirito Santo:" (Mt 28.1g).Em relação à Santa Ceia. “E digo-vos que. desde agora, não beberei deste fruto da vide até àquele Dia em que o beba de novo convosco no Reino de meu Pai’ (Mt 26.29). 3. O cumprimento das ordenanças confere alguma graça ao crente? A igreja romana entende que o cumprimento das ordenanças fazem com que o fiel seja contemplado por Deus com uma graça especial, mas a Bíblia não confirma esse ensinamento. Seu cumprimento mostra que somos obedientes e que cremos naquilo que Jesus nos disse: portanto, somos
pessoas agraciadas por Deus tendo em vista nossa fé e obediência. As ordenanças. pois. não são um poder mágico que confere alguma bênção especial. ®
Pense! As ordenanças que a Igreja segue tem por objetivo cumprir uma ordem dada p or Jesus.
ô
P onto Im p orta nte As Ordenanças servem como um memorial para os crentes de todas as gerações, e por isso. sempre devem ser lembradas e celebradas na comunhão dos santos.
II - O BATISMO 1. Ο que é o batismo? Batismo significa Literalmente imersão. Essa palavra vem do grego baptizo. traduzida como “mergulhar, banhar, imergir“. No Novo Testamento, vemos que João. o batista, batizava pessoas no rio Jordão, e batizou o Senhor Jesus (Mt 3 .1317 ). que a seguir ordenou que seus discípulos batizassem aqu eles que cressem no Evangelho (Mt 28.19). Pedro batizou gentios que ouviram a Palavra na casa de Comélio (At 10). e Paulo foi batizado, possivelmente por Ananias (At 9). O batismo ordenado por Jesus é por imersão.
BATISMO PRE REQUISITO Arrependimento (At 238-41)
A FORMA Imersão (At 8.36)
A FÓRMULA ‘Em nome do Pai. e do Filho, e do Espírito Santo“(Mt 28.19.20)
UMA CONFISSÃO Da nossa fé em Jesus (Gl 3.27)
JOVENS35
2. Jesus foi batizado. Jesus passou pela experiência do batismo. A Bíblia nos fala em Marcos 1.10 sobre o batismo de Jesus: ‘logo que saiu da água’, uma referência clara de que Jesus foi batizado por imersão. E o batismo de Jesus foi uma forma de Ele se identificar com os pecadores. Ele não precisava ser batizado, mas o foi. para nos mostrar a importância do ato para a vida cristã e para a compreensão adequada do Evangelho. 3. O batismo infantil. Há igrejas que batizam utilizando o processo de imersão. Outras utilizam-se do processo de aspersão. De forma geral, as igrejas evangélicas não batizam crianças. A Palavra de Deus nos fala que Jesus foi apresentado no Templo, e não batizado, o que só ocorreu quando Jesus tinha a idade de trinta anos. Outro fator que deve ser levado em conta é que o batismo é apresentado nas Escrituras como um ato daquele que crê na mensagem do Evangelho (At 2.41: 8.12). e isso exige maturidade não apenas para entender a mensagem do Evangelho, mas também para aceitar Jesus e prestar o testemunho público prévio ao batismo. Por esses fatores, não é adequado nem bíblico batizar crianças. O
Pense! Não somos batizados para ser salvos. Somos batizados porque já fomos salvo s por Cristo.
©
Ponto Importante 0 batismo exige que tenhamos consciência de sua importância, e entendimento para publicamente manifestar nosso testemunho em Cristo Jesus.
36JOVENS
I l l - A S AN TA C EIA
1. A origem da Santa Ceia. A Santa Ceia teve sua origem na noite em que Jesus fez sua última refeição com os seus discípulos, antes de ser crucificado. Em um momento de comunhão, o Senhor com eles. lavou-lhes os pés e transmitiu-lhes as recomendações finais. A Ceia foi o último momento de comunhão do Senhor com seus apóstolos até a crucificação (Mt 26.2g). 2. Os propósitos da Santa Ceia. A celebração da Santa Ceia traz para nós diversos significados. Em primeiro lugar, ela representa a continuidade da nossa comunhão com o Salvador. À última Ceia estavam presentes Jesus e seus discipulos, o grupo mais próximo do Salvador. Em segundo lugar, ela representa a lembrança do sacrifício de Jesus Cristo por nossos pecados. A Ceia instituída pelo Senhor foi celebrada na Páscoa, quando um cordeiro era sacrificado, e Jesus, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, foi sacrificado por nós. É a celebração de uma nova aliança. Comer e beber juntos traz a ideia de uma aliança feita entre duas partes. Essa Ceia é a imagem d e uma nova aliança entre Jesu s e os seus seguidores. É a manifestação da minha fé em Cristo. Quando celebro a Santa Ceia demonstro de forma pública a minha fé em Jesus e a comunhão com Ele, aguardando a sua Segunda Vinda.
É um momento de gratidão. Jesus abençoou o pão e deu graças pelo vinho (Mc 14.2224 ). Na Santa Ceia. demonstro minha gratidão pelo que Cristo fez. e agradeço por ter sido alcançado por sua graça. 3. Os elementos da Santa Ceia. Aqui cabe uma observação. A igreja romana entende que os elementos da Santa
ceia. o pão e o vinho, se transformam na carne e no sangue de Jesus. O pão e o vinho não mudam sua forma para se tornarem carne e sangue de verdade, com o pensam os católicos. A Bíblia ja mais dá a entender essa ideia e a ciência não a respalda a teoria. Jesus não tinha a intenção de nos fazer crer que. por ocasião da Ceia. o pão se tornaria carne e que o vinho se tornaria em sangue. Ele apenas nos orientou a seguir essa ordenança em memória dEle. A Santa Ceia em Corinto foi alvo de criticas e orientação do apóstolo Paulo. Naquela igreja, marcada por divisões, egoísm o e abuso dos do ns espirituais, os membros se reuniam, mas não com o propósito de celebrar a comunhão e relembrar o sacrifício de Cristo, e sim para comerem o que haviam trazido para aquela reunião. Na ocasião de demonstrar comunhão e respeito uns pelos outros, demonstravam seu egoísmo a ponto de uns se embebedarem, e outros passarem fome (1 Co 11.21). Por isso. foram duramente repreendidos por Paulo. Mais do que com er juntos, deveriam respeitarem-se uns ao s outros e não perder o foco da lembrança do retorno do Senhor. ©
Pense! A Santa Ceia é um momento de comunhão importante para os membros do Corpo de Cristo, pois nesse momento, juntos, relembramos 0 sacrifício de Cristo até que Ele retorne.
©
SUBSÍDIO1
“Ordenanças não são sacramentos O batismo e a Santa ceia são ordenanças, não sacramentos. Existe uma interpretação que atribui ao batismo e à Santa Ceia um valor quase mágico, sendo, por isso. chamados de sacramentos. Essa palavra significa: ,Cada um dos sinais sensíveis produtores da graça, instituídos por Jesus Cristo como auxiliares indispensáveis para a pessoa conseg uir a salvação eterna' (Dicionário Eletrônico Michaelis. São Paulo. 1996) Como podemos verificar, a palavra ‘sacramento' é definida como sendo algo que transmita a graça de Deus àqueles a quem for ministrado. Convém observar que essa palavra não é encontrada em nenhum ponto da Bíblia, mas é uma expressão criada pelos próprios teólogos. Nem o batismo nem a Santa Ceia são sacramentos, mas sim ordenanças de Deus. O ensino da Bíblia é bem claro no sentido de que nenhum destes dois atos transmite a graça de Deus a alguém, pois são ministrados exclusivamente aos que já foram salvos pela graça de Deus. em Jesus Cristo. Além disso, convém observar que Deus jamais entregou aos homens meios visíveis que pudessem ser utilizados por alguém para transmitir a graça divina a outro homem. A graça de Deus vem somente por Cristo, pela fé no seu sangue (cf. Rm 3.24: 5.15; 2 Tm 1.9)" (BERGSTÉN. Eurico. Teologia Sistemática Rio de Janeiro: CPAD. 1999, pp. 241. 242).
P on to Im p orta nte A vinda de Cristo para buscara sua Igreja deve ser um dos nossos motivos de celebrar a Santa Ceia. e também a certeza de que nosso tempo aqui está acabando, pois a volta do Senhor está próxima. JOVENS37
ESTANTE DO PROFESSOR ZUC K. Roy B Teo logia do Novo Testam ento l ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2008.
CONCLUSÃO As duas ordenanças de Cristo à sua Igreja são válidas e necessárias para os nossos dias. e a Igreja de Cristo tem o dever não apenas de relembrá-las. mas de cumpri-las periodicamente, dando exemplo às gerações que se sucedem.
HORADAREVISÃO 1. Defina o termo ordenanças. A expressão ordenança s traz a ideia de um grupo d e mandamen tos específicos, que devem ser repetidos reiteradas vezes. 2. Quais são as orde nanças da igreja estab elecida s por Je su s? O Batismo e a Santa Ceia. 3 O cumprimento das ordenan ças confere graça ao crente? Não. Somo s pessoas agraciadas por Deus tendo em vista a nossa fé e obediência. 4·0 que é o batismo? Batismo significa literalmente imersão. Je sus ordenou qu e o s seu s discípulos batizassem os que cressem no Evangelho. 5 O batismo infantil é bib lico? O batismo é apresentado nas Escrituras como um ato daquele que cré na mensagem do Evangelho (At 2.41: 8.12). e isso exige maturidade não apenas para entender a m ensagem do Evangelho, m as também para aceitar Jes us e prestar o testemunho público prévio ao batismo. Portanto, o batismo infantil não é biblico.
Anotações
0 SUSTENTO DA IGREJA TEXTO DO DIA “Trazeitodososdízimosà casadotesouro,paraquehaja mantimentonaminhacasa [...].“(Ml3-10)
AGENDA DE LEITURA SEGUNDA 2 Co 8.15 Ofertardeboavontade
TERÇA 2 Co 9.7 Ofertarcomalegria
QUARTA 2 Co 9.6 Ofertarproporcionalmente
QUINTA Lc 2 1.14 Ofertarcomliberalidade
SÍNTESE 0 sustentodaIgrejaénossa
responsabilidade,eDeus esperaquedemonstremos gratidãoaElecomnossas ofertasedízimos.
SEXTA-Pv 3 3 HonrandoaDeus
SÁBADO·Êx2229 Entregandoasprimíciasao Senhor
JOVENS39
OBJETIVOS •ENSINAR que a contribuição financeira na igreja é um a questão de fé e con sciênc ia da responsabilidade de manutenção da igreja local; •A PR ES EN TA R a função do dízimo no Antigo e no Novo Testamento; •EXPLICAR que as ofertas são fruto da generosidade e devem ser entregues levando em conta a gratidão por bênçãos recebidas.
INTERAÇÃO AigrejaéoCorpodeCristonestemundoqueaguarda0 grandeDiadaVindadoSenhorparaencontrá-lonosares. Entretantoaigrejanãoéconstituídasomentenaesfera espiritual,mastambémnaesferamaterial.Eenquantoestá nestemundo,aigrejaétambémumainstituiçãoorganizada semfinseconômicos.Ecomotodainstituição,possuiseus direitoseobrigaçõeslegaisaresponderperanteasociedade. Aigreja não recebeajudafinan ceira do governo. Poreste motivo,comoinstituição,éimportantequeosseusmembros compreendamquesãoresponsáveispelosustentodaobrade Deuscomseusdízimoseofertas.Aigrejaprecisaarcarcom despesasparaquefuncioneregularmenteperanteasociedade. Aproveiteaauladehojeparaesclarecerseusalunosacercado queaPalavradeDeusafirmaarespeitodosdízimoseofertas ecomrelaçãoàgestãofinanceiradaigreja.
ORIENTAÇÃOPEDAGÓGICA Entregueparaosalunosumafolhacomduastabelas.Na primeiratabelaseusalunosdeverãolistaraspectoseca- racterísticasdaigrejacomoCorpodeCristo.Suaformade organização,donsespirituaisecargosministeriais,suamissão evaloresespirituais.Aproveiteparamencionaraspectosda IgrejaPrim itiva,comoeraorelacionamentoentreosirmãos. Emoutratabela,peçaparaosseusalunoslistaremaspectosda igrejacomoinstituiçãonosdiasatuais,formadeorganização eclesiástica,cargosministeriais,liturgia,cerimoniais,visãoe valorescomoinstituição,etc.Aofinal,comparecomosalunos asduastabelasepergunte-osseaigreja,com0passardos anos.nãosetornoumaisburocrática.Abraespaçoparaum diálogocomosalunosarespeitodocenárioatualqueaigreja seencontraeoquepodeserfeitoparamelhorarotrabalho realizadopelaigrejanasociedade.
TEXTO BÍBLICO multiplicará a vossa sementeira e aumentará o s frutos da vossa justiça:
2 Corintios 9.6-14 6
E digo isto: Que o que sem eia pouco também ceifará: e o que semeia em abundância em abundância também ceifará.
11
para que em tudo enriqu eçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se de em graça s a Deus.
7
Ca da um contribua segun do propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade: porque Deus ama ao que dá com alegria.
12
Porque a administração de sse serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também redunda em muitas graças, que se dão a Deus.
8
E Deus é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que. tendo sempre, em tudo. toda suficiência, superabundeis em toda boa obra.
13
9
conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça perma nece para sempre.
visto como . na prova de sta ad m inistração. glorificam a Deus pela submissão que confessais quanto ao evang elho de Cristo, e pela libe ralidade de vossos dons para com eles e para com todos.
14
e pela sua oração por vós. tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de Deus qu e em vós há.
10
Ora. aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO Dinheiro é um assunto espiritual. Saber lidar com ele exige sabedoria, e não são poucos os filhos de Deus que têm dificuldades na área financeira. Contribuição financeira na igreja. seja dízimo, seja ofertas, sempre traz questionamentos. ainda m ais em nossos dias. quando vemos algumas igrejas fazendo apelos, quase que extorsivos, para que as pessoas entreguem tudo o que têm a fim de serem abençoadas por Deus. 0 que a Bíblia diz sobre o assunto? É o que veremos nesta lição. Lembre-se de que dinheiro e finanças são assuntos espirituais, pois mostram a quem realmente servimos: se a Deus. ou a M a m o m ^ J
24.1). reconhecendo que todas as coisas pertencem ao Senhor. Da mesma forma TRIBUIR 1. Gratidão a Deus e generosidadeque cremos que Ele é generoso para conosco, suprindo nossas necessidades, para com sua casa. A primeira motivação devem os ser gratos demonstrando a deve ser a gratidão a Deus. Tudo o que mesma generosidade para com sua casa. temos veio dEle. e dEle são todas as 2. Uma questão de fé. Qualquer coisas. O Salmista disse que "do Senhor contribuição feita à obra do Senhor deve é a Terra, e toda a sua plenitude* (Sl I - O QUE NOS MOVE ACON-
JOVENS41
ser vista como parte da adoração cristã, filhos de Deus, justamente para essa do culto a Deus e da demonstração finalidade. pública de fé. Uma d as verdades mais claras nas De acordo com o apóstolo Paulo, Escrituras é a lei natural da semeadura devemos contribuir com alegria, de e da colheita. Essa lei nos ensina que forma proporcional ao que recebemos, a semeadura é opcional, ou seja, eu seme io se quiser. Não sou obrigado a e não criticando o ato de apresentar ao altar nossas contribuições. Se não plantar grãos na terra e esperar que com temos fé para trazer nossos dízimos e o tempo a que le grão se transforme em ofertas, é melhor não trazê-los. pois o uma planta que virá a produzir outros que não fazemos por fé não deve ser grãos. Mas essa mesma lei deixa claro feito (Rm 14 23). Por fé. queremos dizer que se eu semear, colherei, e isso é que nos referimos à convicção, ou seja. obrigatório. Ouem semeia colhe (Gl 6.7): entregamos ofertas e dízimos porque Έ digo isto: Que o que se m eia pouco entendemos que Deus se agrada de também ceifará; e o que semeia em atos de generosida de de seu povo para abundância em abundância também com sua obra. e isso deve nos motivar ceifará" (2 Co 9.6) a sempre ter um coração disposto a contribuir. O Pense! Contr ibuir financeiramente para 3. Con sciên cia da nossa responsabia Casa do Se nhor é um ato de fé. lidade na manutenção da igreja local. A igreja evan gélica não re cebe sub sídios O Ponto Importante dos governos. A responsabilidade do Nossos recursos financeiros nos sustento e ma nutenção do santuário são dados para suprir nossas é dos santos que nela congregam. E a necessidades e as da Casa do igreja local, como instituição, tem desSenhor. pesas q ue p recisam ser cobertas pelos II-O S DÍZIMOS dízimos e ofertas do povo de Deus. Isso 1. No Antigo Testamento. A palavra torna a igreja isenta de alianças com hebraica asar significa dizimar, e essa pessoas ou grupos que não possuem o temor a Deus. palavra vem de outra, que significa dez. Os dízimos faziam parte da cultura do Além disso, como membros da Igreja de Cristo, representada pe la igreja local, povo de Deus. Antes de haver a lei de Moisés. Abraão deu o dízimo (Gn 14 20). e usufruímos do e spaço do templo, das salas de escola dominical, da iluminação Jacó se comprometeu com Deus a fazer o m esm o (Gn 28.22). Quando o povo de e da eletricidade que são utilizadas, dos m óveis que utilizamos quando nos Israel chegou à Terra Prometida, já sasentamos para assistir ao culto com bia sobre o com prom isso das ofertas e comodidade. Todas essas coisas têm dízimos para a manutenção da obra de um custo, e precisam ser adquiridas Deus e dos sacerdotes e levitas. O dizimo com recursos financeiros trazidos para representava literalmente um décimo a igreja. O dinheiro que Deus destinou da colheita e dos animais, apu rados no à essa manutenção está no bolso dos periodo de um ano (Lv 27.3033 )· Esses 42JOVENS
dízimos eram entregues para sustento financeiros, mas esq uecer-se de serem dos sacerdotes e levitas. que não repessoas mais humanas e praticarem uma ceberam de Deus terras para plantar vida que ag radasse a Deus. visto que o ou criar seu gado. Na prática, além de Senhor não é comprado por dinheiro. um ato de obediência a Deus. era uma 3. Deus ama ao que dá com alegria. forma de equilibrar as relações entre as É curioso saber que Deus observa o tribos, pois se por um lado a tribo de Levi sentimento com que nos dirigimos ao deveria conduzir a adoração e o culto a seu altar para entregar nossos dízimos. Deus. por outro lado. as demais tribos Ele não apenas observa como também deveríam zelar pelo sustento daqueles ama quem contribui com sentimento de seus irmãos que haviam sido escolhidos prazer por estar participando das coisas por Deus para funções sacerdotais. de Deus na esfera financeira. Isso deve Ainda no Antigo Testamento, que faz nos fazer pensar sobre a forma com que parte da Palavra de Deus tanto quanto contribuímos para a Casa do Senhor. o Novo Testamento, vemos que Deus Nossos dízimos devem ser entregues repreende seu povo por ser infiel nos por fé. não por acharmos que estamos dízimos. A Casa de Deus estava em sifazendo uma troca com Deus. "Alguns tuação precária, pois os israelitas haviam há que espalham, e ainda se lhes acresdesprezado a manutenção do santuário. centa mais: e outros, que retém mais do Então o Altíssimo diz qu e os dízimos que é justo, mas é para a sua perda. A deveriam ser trazidos ao santuário para alma generosa engordará, e o que regar que houvesse mantimento na Casa de também será regado" (Pv 11.24.25). Deus. e essa ordem não foi revogada. E Deus ainda diz: "I...I e depois fazei prova O Pense! Deus se importa com o valor da de mim. diz o SENHOR dos Exércitos, se oferta ou com o sentimento do eu não vos abrir as jane las do céu e não coração ao e ntreg á-la? derramar sobre vós uma bênção tal. que dela vos advenha a maior abastança" (Ml ® Ponto Importante 3.10). Deus m anda o s israelitas fazerem 0 prazer em contribuir, denomiprova dEle se Ele não abrisse as janelas nado alegria . deve ser um sendos céus e recompensasse os fiéis. timento constante para os que 2. No Novo Testam ento . O Novo contribuem com seus dízimos. Testamento menciona o dizimo entre os Ill - AS O FE RT AS jude us como uma realidade daqueles 1. As ofertas. Se por um lado a tradias. Jesus fala do dizimo dos fariseus e dição bíblica apresenta os dízimos os critica, não por darem o dízimo, ma s por acharem que por cumprirem suas como sendo representado pela décima parte daquilo que se tinha recebido do obrigações financeiras, que davam a Senhor, por outro lado permitia que os décima parte do que tinham, mas não exerciam a justiça e a misericórdia (Mt israelitas manifestassem sua gene rosidade com outros valores não limitados 23.23). Jesus não condena o dizimo, e sim a atitude daqueles homens de manifespelos dízimos. Aqui entravam as ofertas. tar uma fé formal até em seu s recursos Elas não tinham um valor estipulado. JOVENS43
como os dízimos, mas era igualmente fruto da generosidade, e deveríam ser entregues levando em conta a gratidão por bênçãos recebidas. 2. Ofertas e sobras e bênçãos a receber. A oferta que trazemos a Deus não deve ser aquilo que temos sobrando. Jesus, ao contemp lar certa vez a oferta de uma mulher pobre, declarou aos seus discípulos que ela havia trazido ao Templo a maior oferta de todos os que ali estavam, pois dera o que tinha, e não o que estava sobrando, com o os demais (Lc 21.14 ). Há grupos que motivam seus fiéis a contribuírem financeiramente para receberem determinadas bênçãos, co ndicionando a recepção dessa s bênçãos à entrega de determinados valores de ofertas. Entendemos q ue isso não deve ser feito, pois a oferta não é um meio de negociar bênçãos com Deus. As ofertas devem demonstrar nossa gratidão pelo que já recebemos, e não uma tentativa de pressionar Deus a nos abençoar. 3. Uma recomendação paulina. Um ocorrido na Igreja em Corinto nos dá orientações sobre o recolhimento de
ofertas. Para que houvesse organização quando fossem recolhidas ofertas para os santos em Jerusalém. Paulo orientou que os crentes guardassem suas ofertas para serem entregues no primeiro dia da semana, e que contribuíssem conforme sua prosperidade, proporcionalmente (1 Co 16.2). Contribuir conforme a sua prosperidade nos traz a ideia de contribuir, conforme já recebemos do próprio Deus. Se uma pessoa, com a graça de Deus. consegue obter recursos de acordo com a sua profissão, e esses recursos são acrescidos constantemente, suas contribuições devem seguir o mesmo patamar. Um servo de Deus não recebe bênçãos de Deus apenas para si mesmo, mas para poder auxiliar seus irmãos e à igreja local, onde congrega.
Ô
Pense! Podemos impressionara Deus com nossas ofertas e barganhar com Ele bênçãos?
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Ponto Importante Ofertar é um privilégio que temos em contribuir proporcionalmente ao que recebemos de Deus.
Se uma pessoa, com a graça de Deus. consegue obter recursos de acordo com a sua profissão, e esses recursos são acres cidos constantemente, suas contribuições devem seguir o m esmo patamar.
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SUBSÍDIO1
SUBSÍDIO2
‘Antes do dia de Pentecostes. a liderança dos seguidores de J esus es tava investida nos doze discípulos que estiveram próximos do Senhor e tinham sido escolhidos por Ele como seus men sageiros e co mpanheiros intimos (Lc 6.12-18). A deserção d e Judas deixou uma lacuna em sua s fileiras, a qua l foi preenchida por Matias. escolhido por sorteio (At 1.15-26). A função exata do s Doze no período pós-ressurreição não está claramente definida, mas suas açõe s indicam q ue e les assumiram a responsabilidade pela pregação (2.14). pela instrução dos novos convertidos (v. 42). pela administração de fundos (4-35)· pela disciplina (5.1-11). e pelo inicio das atividades da igreja (6.2). A administração da igreja era simp les e informal, repousando nas mãos dos pregadores originais que haviam recebido sua incumbência de Cristo. A administração de suprimentos para os pobres necessitava de uma m udança no sistema organizacional da igreja. O trabalho m inucioso de distribuição do dinheiro e dos bens exigia dos apóstolos uma grande parcela de tempo, a qual deveria ser usada para a pregação. Desse modo. ficou patente que eles precisavam de ajuda. U Em lugar de se envolverem em uma longa discussão e em um detalhe insignificante, os apóstolos propuseram que fosse designado um comitê para cuidar da questão (6.2.3). As qualificações dos membros do comitê indicam q ue tanto a excelência espiritual quanto a administrativa era requerida. O método d e nom eação era essencialmente democrático, pois a eleição ficava a critério da igreja como um todo" (TENNEY. Merrill C. Tempos do Novo Testam ento í.ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2010. p. 214).
"Embora o Novo Testamento não prescreva o dizimo como uma obrigação legal para os seguidores de Cristo, ainda assim e le é ensinado no sentido de uma contribuição a ser feita de forma sistemática, liberal, abundante e alegre (1 Co 16.2:2 C o 9.6.7). Os cristãos devem pregar o Evangelho e praticar atos de caridad e sem exigir qualquer pagamento, porque eles próprios receberam gratuitamente do Senhor (Mt 10.7.8). Por outro lado. o principio de que o trabalhador é digno de seu alimento foi extraído do Antigo Testamento e aplicado aos servos do Senhor (Mt 10.10: Lc 10.7:1 Tm 5.17.18). Como o dízimo era praticado desde antes de Moisés receber a lei de Deus. muitos têm argumentado que para o cristão ele possui um padrão atemporal, ao invés de ser meram ente um a parte da lei cerimonial do Antigo Testamento que já foi cumprida. O crente do Novo Testamento, assim como o israelita, deve reconhecer que ele é apenas um mordomo e que Deus é o dono de tudo" (Dicionário Bíb lico W ycliffe Rio de Janeiro: CPAD. 2006. p. 573)·
JOVENS45
ESTANTE DO PROFESSOR Dicionário Vine. l ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2002.
CONCLUSÃO 0atodecontribuircomdízimoseofertasnãoéapenasumademonstraçãodeféede respeitoparacomamanutençãodaigrejaàquepertencemos,masacimadetudo.um atodeobediênciaaDeusedegenerosidadeparacomascoisassagradas.
HORADAREVISÃO 1 . 0 que deve mover a nossa contribuição? A gratidão a Deus. a adoração e a consciência da responsabilidade com o sustento e a manutenção da igreja. 2. Quem é o responsável pela ma nutenção da igreja local? Os santos que nela congregam. 3. Qual o significado da palavra dizimar? A palavra he braica asa r‘' significa dizimar, e e ssa palavra vem de outra, que significa dez. 4· No Antigo Testamento os dízimos tinham qual finalidade? Era para o sustento dos sacerdotes e levitas. que não receberam de Deus terras para plantar ou criar seu gado. 5 Jesus condenou o dízimo? Jesus não condena o dizimo, e sim a atitude dos fariseus que manifestavam uma fé formal com seus recursos financeiros, mas se esqueciam de serem pessoas mais humana s e praticarem um a vida que agra dasse a Deus. visto que o Senhor não é com prado por dinheiro.
Anotações
LIÇAO
12/02/2017
A IGREJA NA REFORMA PROTESTANTE TEXTO DO DIA ,Masojustoviverádafé;e. seelerecuar,aminha almanãotemprazer nele. (Hb10.38)
AGENDA DE LEITURA SEGUNDA -Jo 14.6 Umsó caminho
T E R Ç A -lT m 25 UmsóDeus
QUARTA At 4.12 UmsóSalvador
QUINTA-SI 119.130 UmasóPalavra
SÍNTESE OretornoàPalavradeDeus podemudaraféeodestino deumapessoa,deuma famíliaedeumanação.
SEXTA-EfA.5 Umasófé
SÁBADO - Rm 1136 SomenteaDeustodaaglória
JOVENS 47
OBJETIVOS •CO M PR EE N D ER a necessidade da reforma na igreja; •SA B ER como se deu a Reforma Protestante; •IDE N TIF ICA R os frutos da Reforma Protestante nos último s séculos.
INTERAÇÃO Professor,comojáédoseuconhecimento,esteanocomemo- raremos osquinhentosanosdaReformaProtestante.Essaé umadataimportanteparaaigrejaprotestante,masinfelizmente muitoscrentesconhecempoucoarespeitodahistóriadaIgreja. DepoisdaascensãodeCristo,aIgrejadeucontinuidadeàobra iniciadaporEle.OsapóstolostrabalhavamemproldoReino de Deus.vidaseramsalvas,milagresaconteciam,oscrentes viviamemunidadeeonomedoSenhoreraglorificado.Porém, oscrentessofriamterrívelperseguição.ÀmedidaqueaIgreja foiseaproximadodoEstadoepassouaexperimentarumnovo relacionamentocom0imperador,houvemudanças.Com0 tempo0mundanismoeopaganismopassaramaseinfiltrar nomeiodoscrentes.Aigrejasesecularizou,abandonandoos princípiosdoEvangelhodeCristo.Foramtemposdetrevas espirituais.Mas.oCristoquedeuasuavidaemfavordaIgreja nãopermitiríaqueelaficassedessaforma.Então,oSenhor levantouummongechamadoMartinhoLuteroparafazeruma reformaeresgataraIgrejadoserrosedaapostasia.Éoque estudaremosnaliçãodehoje.
ORIENTAÇÃOPEDAGÓGICA Prezadoprofessor,reproduzanoquadrooscincoprincípiosda reformaquesãoapresentadosnoquadrodapágina36.Pergunte aosalunosseelesconhecemessesprincípios.Expliqueque solaéumtermolatimequesignifica‘somente".Emseguida dividaaturmaemcincogrupos.Cadagrupoficarácomum princípioedeverádebater,emgrupo,arespeitodesteprincipio. Emseguida,formeumúnicogrupo. Dêumtempoparaqueos gruposexponham0quedebateram.Concluaexplicandoque oscincosolasdareform asãoumasíntesedoquecriaLutero eosprotestantesqueoapoiavam.Essesprincípiosiamcontra opensamentoeoensinodaigrejaromana.
TEXTOBÍBLICO Apocalipse 3.1 6 1
E ao anjo da igreja que está em Sardes escreve: Isto diz o que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Eu sei as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. Sê vigilante e confirma o restante que estava para morrer, porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. Lembra-te. pois. do que tens recebido e ouvido, e guarda-o. e arrepende-te. E. se não vigiares, virei sobre ti como
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6
um ladrão, e não saberás a qu e hora sobre ti virei. Mas também tens em Sardes algumas pessoas qu e não contaminaram suas vestes e co migo andarão de branco, porquanto são dignas disso. O que vence r será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida: e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante do s se us anjos. Ouem tem ouvidos ouça o que o Espirito diz ás igrejas.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO Este ano comemoraremos os quinhentos anos da Reforma Protestante. Esse m ovimento representou a busca por um re torno às raízes da igreja do Novo Testamento, p ois a igreja havia se seculariza do. Até hoje. os cristão s são beneficiados por força dessa reforma ocorrida na Idade Média, e que mudou paradigmas na esfera da fé. do conhecimento de Deus e da salvação^J
I
ANECESSIDADEDAREFORMA
NAIGREJA
1. A igreja nos primeiros séculos. Nos primeiros três séculos da era cristã, enquanto a igreja não tinha vínculos com o Estado, e mantinha sua ind epen dência. foi perseguida, rechaçada e alvo de muitas criticas. Nessa época, ela lutou internamente contra diversas heresias e sistematizou uma série de doutrinas. 2. Os século s até a Idade Média. Na medida em que Estado e Igreja foram se aproximando, houve mud anças que fizeram com que a igreja aband onasse a doutrina dos apóstolos. Os ensinos de Jesus e a fé genuína em Deus e no Salvador foram deixados de lado.
3. Os avanço s. Tivemo s avanços nesse período inicial de bonança, em que a igreja não era mais perseguida e seus verdadeiros membros não eram mais malvistos pela sociedade. Jeronimo completou a tradução da Bíblia para o latim, e muitas pessoas passaram a professar a fé cristã. Mas a aproximação entre igreja e Estado cobrou seu preço: bispos trocavam acusações para conseguirem um o lugar do outro, governantes passaram a ter influência na esco lha de lideres cristãos, e promoveu-se a adoração a idolos. Muitos cristãos adotaram uma postura de viver uma vida sem luxo. aplicand o-se à castidade e às orações em lugares isolados, por causa da forma JOVENS49
com qu e a igreja perm itiu-se participar
ensinou o retorno às Escrituras como um
de prazeres mundanos e ter adotado
modo de vida. Outro nome d e destaque
uma visão mais secularizada.
foi John Wicliff, professor de Oxford, que traduziu a Bíblia para o inglês a partir
©
Pense! Enquanto a igreja manteve-se isenta das ingerências do Estado, pôde também afastar-se das tentações de assu m ir 0 poder temporal e político.
©
P on to Im p orta nte A Igreja passou por perseguições e se manteve fiel ao seu chamado, até que se perm itiu envolver com 0 poder temporal e se deixou influen ciar po r ele. II
AREFORMAPROTESTANTE
1. A nece ssidad e de m udança s. Foi notório que a igreja d aq uele s dias precisava de mudanças drásticas, pois não representava mais o verdadeiro EvangeIho. e sim a busca pelo poder temporal, o domínio das nações e suas riquezas. Seus cultos se tornaram distante das pessoas, seus ensinos foram corrompidos e suas práticas e doutrinas beiravam o charlatanismo. Como descrita nessa época, a igreja estava realmente distante de sua vocação de agência do Reino de Deus. Era necessário que passasse por um movimento de transformação que resgatasse os princípios da Igreja Primitiva, que valorizasse as Escrituras em detrimento da tradição, e que se abstivesse da busca pelo poder terreno. 2. Grupo s em prol da Reforma antes
da Vulgata Latina. Ele acreditava que o clero católico não tinha interesse em que a Bíblia fosse lida na lingua comum de cada povo. 3. Lutero e seu desafio. Lutero foi um monge que nasceu na Alemanha em 10 de novembro de 1483. Na infância foi educado dentro dos padrões cristãos de seu tempo. Na juventude optou por seguir a carreira monástica, e estudou teologia e filosofia. Deparou-se com uma profunda falta de paz em sua vida. e lendo as Escrituras, entendeu que poderia ser salvo de seus pecados e ter a paz com Deus. coisas que poderíam ser feitas apenas pela fé. Em 31 de outubro de 1517. certo de que a igreja romana havia se distanciado de seu verdadeiro chamado. Lutero fixou suas 95 teses contra o papa e a igreja romana com sua s doutrinas do purgatório e das indulgências, iniciando assim a chamada Reforma Protestante. Lutero casou-se com Catarina Bora, uma ex-freira, com quem teve seis filhos. Escreveu hinos e traduziu a Bíblia para o alemão.
O
Pense! A Reforma Protestante foi necessária para que a verdadeira Igreja de Jesus Cristo pudesse retornar à sua vocação de sal da terra e luz do mundo.
de Lutero. Antes de Martinho Lutero dar inicio à Reforma Protestante, houve pessoas e grupos que se expuseram pleiteando uma mudança radical na igreja daquela época. Dentre esses grupos, destacamos os Waldenses. liderados por Pedro Waldo, que rejeitou a doutrina do purgatório e 50JOVENS
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P on to Im p orta nte
Antes de Lutero. outras pessoas já demonstravam descontentamento com 0 sistema de vida da liderança da igreja romana, de suas doutrinas e do seu afastamento do público.
Ill FRU TO S DA REFORM A NO S Ú L TIM O S S É C U L O S 1. Tradução da Bíblia para o alemão e outras línguas. Até a Reforma Protestante, a Igreja Católica adotou a Bíblia e os sermões em latim, uma lingua que com o passar do tempo se tornou distante das pessoas, e próxima apenas dos estudiosos. Após a Reforma, a Bíblia foi traduzida para o alemão, francês, inglês, e também para o português. Em nossos dias. instituições como as M L Sociedade s Bíblicas, a Wicliff e a ALEM (no Brasil) tem sido uma força grandiosa na tradução e distribuição de Bíblias e igreja cristã em nossos dias. Por meio porções de textos bíblicos traduzidos. do mover do Espírito Santo, milhões Os cultos passaram a ser realizados na de crentes no mundo inteiro têm sido lingua dos povos, tornando mais clara a revestidos de poder para testemunhar pregação e ensino do Evangelho. acerca d e Jesus e de sua obra. 2. Missões. Com a Reforma, despertou Os pentecostais pregam basicamente no coração dos crentes o entendimento que Jesus salva. cura. liberta as pessoas, de que o Evangelho deveria ser efetivaque batiza com o seu Espírito Santo com mente anunciado, sem o interesse de evidência do falar em outras línguas, e se conquistar novas terras ou subjugar que Jesus voltará para buscar o seu povo. povos. A pregação da Palavra de Deus e a Creem na inspiração plenária das Escritusalvação das almas perdidas ganhou novo ras. na necessidade de arrependimento enfoque, e muitos cristãos dedicaram-se para que uma pessoa seja salva, e na a passar seus dias no campo missionário. necessidade de uma vida santa Um dos 3 .0 pentecostes. O pentecostalismotemas correntes em nossas pregações é a tem sido a marca do avivamento da contemporaneidade dos dons espirituais. a r t i n h o
u t e r o
OSCINCO PRINCÍPIOSFU NDAM ENTA IS DAREFORM A 1 SOLAFIDE-SOMENTEPELAFÉ 2 SOLASCRIPTURA SOMENTEAESCRITURA 3 SOMENTECHRISTUS SOMENTECRISTO SOLAGRATIA SOMENTEAGRAÇA
U -
5 SOLIDEOGLORIA GLÓRIASOMENTEADEUS JOVENS
Cremos que os dons do Espirito Santo, SUBSÍDIO conforme mencionado s em 1 Corintios “No sé cu lo XVI, o papa ficou mais 12. não foram extintos, pois a própria Painfluente com a destruição do Império lavra de Deus não nos fala que os dons Romano, o que resultou na ligação do Espirito Santo teriam data de validade entre o papa e os governantes poapenas para o primeiro século da era cristã. liticos. Tal relacionamento próximo 4. Desafios de nossos dias. Em nossos entre a igreja e o Estado resultava dias. temos observado as constantes com frequência em coerção para mudanças que ocorrem na sociedade. A que as pessoas se tornassem cristãs. tecnologia avança a olhos vistos. A m ediUma das partes mais infelizes da hiscina vem fazendo tratamentos para males tória foi o período em que os líderes eclesiásticos forçaram, com o auxilio que antes eram incuráveis, com resultados das autoridades civis e com o uso da comprovados. Com a internet, o mundo se espada, incontáveis dezen as de m itornou pequeno, e praticamente qualquer lhares de pe ssoas a se ,converterem' informação pode ser consultada d e um ao cristianismo. Os crentes de hoje. aparelho celular c one ctado a internet. em vez de tentarem racionaliza r isto Há meios de se aumentar a quantidade para os críticos contemporâneos, de alimentos para alimentar populações fazem melhor em simplesmente se inteiras, mas por outro lado. aumentam arrependerem do que foi feito em a violência, a fome em diversos paises. O nome de Cristo. O papa ,entrou nas terrorismo tem sido uma das marcas dos ruínas do império caído no Ocidente nossos dias. com guerras que devastam e começou a construção da igreja m edieval sobre a glória passada países e populações. Novas doenças de Roma... Isto levou séculos, mas surgem, e ressurgem antigos males, e a os papas, auxiliados por príncipes internet vem sendo usada para recrutar cristãos, aos poucos pacificaram e pessoas que tem pouco apego à vida e batizaram um continente e o chamou estão d ispostos a levar consigo outras de cristianismo, a Europa cristã. Envidas que não partilham de suas ideolotretanto. batizar m ultidõ es significa gias. Surgem diversas formas de pensar o batizar pa gã o s’. Com o uma igreja sobrenatural, e há uma busca pelo oculto, cheia de ,pagãos batizados' afeta os divulgado pelos filmes de cinema. São que são realmente sinceros a respeito desafios com os quais temos de lidar em do Deu s? Os cristãos genuínos se afastam. E foi exatamente isto que nossos dias... muitos cristãos fizeram. Eles eram chamados de monásticos" (GARLOW. ® Pense! James L. Deus e o seu Povo: A História Missões, pregação da Palavra e da Igreja como Reino de Deus. í.ed. Rio santificação são frutos da Reforma de Janeiro: CPAD. 2007. p· 67). que são seguidos em nossos dias.
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Ponto Importante Precisamos ser cheios do Espírito Santo a fim de que estejamos preparados, como igreja, para lidar com os desafios do nosso tempo.
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ESTANTE DO PROFESSOR GARLOW, James L. Deus e o seu Povo: A História da Igreja com o Reino de Deus. í.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007
CONCLUSÃO A Reforma Protestante foi. sem dúvida, o instrumento que Deus se utilizou para redirecionar a Igreja à sua verdadeira vocação: ensinar o justo a viver pela fé. buscar 0 conhecimento verdadeiro das Sagradas Escrituras e definir o sacerdócio universal dos crentes. Somos fruto dessa Reforma, e devemos aproveitar cada ocasião para fazer com que Deus seja glorificado por meio de nossas atitudes.
HORADAREVISÃO 1. Com o era a igreja nos primeiros sécu los? A igreja se guia a doutrina dos apóstolos. Os ensinos de Jesu s eram obed ecidos e havia fé genuína em Deus e no Salvador. 2. A união da igreja com o Estado foi benéfica? O que causou tal união? Não. Na me dida em que Estado e Igreja foram se aproximando, houve m udanças que fizeram com qu e a igreja abandonasse a doutrina dos apóstolos. Os ensinos 3
de Jes us e a fé genuína em Deus e no Salvador foram deixados de lado. Quais foram os avanços no periodo de b onança? Jerônimo completou a tradução da Bíblia para o latim, e muitas pe ssoas passaram
a professar a fé cristã. 4· Quem foi Lutero? Lutero foi um monge que nasceu na Alemanha em 10 de novembro de 1483. 5. Qu al o dia. mê s e ano da Reforma? 31 de outubro de 1517
Anotações
A IGREJA EOS DONS ESPIRITUAIS TEXTO DO DIA “Portanto,irmãos,procurai, comzelo,profetizarenão proibaisfalarlínguas." (1 Co 14 -3 9 )
AGENDA DE LEITURA SEGUNDA- 1 Co 125 Diversidadededons
TERÇA 1 Co 12.8 Domdapalavradesabedoria
QUARTA 1 Co 129 Domdafé
QUINTA 1 Co 129 Donsdecura
SÍNTESE Osdonsespirituaissão presentesdadosporDeusà suaIgrejaparaedificaçãodo CorpodeCristo.
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SEXTA 1 Co 12 10 Operaçãodemilagres
SÁBADO 1 Co 1231 Procuraicomzeloosdons
OBJETIVOS •DEF INIR dons espirituais; •SA B ER a respeito da diversidad e de dons; •COMPREENDER a contemporaneidade dos dons espirituais.
INTERAÇÃO Professor, na lição de hoje estudaremos a respeito das dádivas do Espírito Santo para a Igreja: os dons espirituais. Os dons não foram somente para a Igreja Primitiva e não cessaram, pois enquanto a Igreja permanecer neste mundo, ela precisa destas concessões divinas para sua expansão, edificação, exortação e consolo. Os dons são ferramentas divina que contribuem para que a Igreja cumpra com a sua missão de proclamar o Evangelho. Então, não deixe de aproveitar essa oportunidade para orar por seus alunos pedindo ao Pai que recebam os dons. É importante, antes de orar. que você ressalte que os dons não são concedidos por nossos méritos (1 Co 12.7). Eles são fruto da graça e da misericórdia divina. Diga também que os dons não são sinais de espiritualidade e que não devem ser utilizados para o nosso próprio deleite, mas para 0 fortalecimento da Igreja de Cristo até que Ele volte (1 Co 12.7).
ORIENTAÇÃOPEDAGÓGICA Prezado professor, reproduza o esquema abaixo no quadro. Utilize-0 para mostrar aos alunos algumas das características dos dons espirituais. Diga que os dons não são habilidades e aptidões inatas. Explique também que são diferentes dos dons ministeriais relacionados em Romanos 12.7.8. São dádivas (presentes) divinas. Não são resultado da nossa espiritualidade. Não leva tempo para se desenvolverem. Vão cessar somente quando a Igreja estiver com Cristo. São diversos. São para todos aqueles que creem e os buscam. São para o nosso tempo.
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TEXTO BÍBLICO 1 Coríntios 12 .1 11 1
Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes.
2
Vós bem sab eis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.
3
Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espirito de Deus diz: Jesus é anátema! E ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espirito Santo.
4
Ora. há dive rsidad e de dons. m as o Espirito é o mesmo.
5
E há diversidad e de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
6
E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos
7
Mas a manifestação do Espirito é dada a cada um para o que for útil
8
Porque a um. pelo Espírito, é dad a a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espirito, a palavra da ciência;
9
e a outro, pelo mesm o Espirito, a fé; e a outro, pelo m esmo Espirito, os dons de curar;
10
e a outro, a ope ração de maravilhas; e a outro, a profecia, e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das linguas.
11
Mas um só e o me smo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cad a um como quer.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO Neste domingo estudaremos os dons espirituais. Esse assunto tem sido alvo de debates nos últimos 100 anos. por ocasião do surgimento do Movimento Pentecostal. 0 que a Bíblia diz a respeito dos do ns? Será que . A são válidos para os nossos dias?
2. Não são um s inal de superioridaI - DEFININDOOQUESÃODONS ESPIRITUAIS de espiritual. Com o os dons espirituais 1.0 que são os dons espirituais. Donssão presentes de Deus. não podem ser um designativo de superioridade ou espirituais são poderes ou capacitações sobrenaturais, dadas pelo Espirito Santo, de santidade pessoal. Os dons dados por Deus não se baseiam em um grau à pessoas em sua Igreja. Não são talentos naturais, aprendidos ou aperfeiçoados de santidade adquirido por um crente, e sim na própria vontade de Deus em pelo uso de técnicas humanas. Essas fazer daquela pessoa alguém que vai ser dotações são divididas entre o povo de Deus pela escolha do Espirito Santo, que usada para determinada atuação dentro do Corpo de Cristo, na igreja locaL Um age *repartindo particularmente a cada um como quer" (1 Co 12.11). profeta não pode se achar mais santo 56JOVENS
que outra pessoa por ter recebido o
O dom de Discernimento de espíritos nos
dom de profecia, pois o dom é dado
faz identificar falsos ensinos, profecias, mensagens e manifestações espirituais.
pelo Espírito. 3. Devem ser utilizados para edificar
2. Dons de elocução. Os dons de
a Igreja. Paulo deixa claro que os dons são dados por Deus para que a igreja
elocução são os dons manifestos por palavras, a saber, o de profecia, a va-
seja edificada. fortalecida. Não são para
riedade de línguas e a interpretação das línguas. O ato de profetizar implica
a vaidade pessoal, ou para se dar destaque a uma personalidade na igreja loc al Entendemos que pessoas que recebem tais capacitações por parte do Espírito Santo podem até ser vistas de forma distinta. Mas estes jam ais podem perder o senso de que os dons do Espirito não são para promoverem a si próprios, e sim o Reino e a glória de Deus.
Θ
Pense! Os dons espirituais são dotações que Deus dá para sua igreja, com propósito de edificação do povo de Deus.
©
Ponto Importante Os dons espirituais são para os nossos dias. e não possuem o caráter distintivo de santidade na vida de um cristão. II
1.
a manifestação de uma previsão sobrenatural, divina a respeito de alguém ou situação. Mas não há maior profecia do que a Palavra de Deus. Qualquer outro tipo de previsão ou de advertência para os nossos dias deve se sujeitar à Palavra de Deus. 3. Dons de poder. Os dons de poder são os de Fé. Curas e Manifestações de Maravilhas, também, chamado de Op eração de Milagres. Tais don s interferem na área física, trazendo curas e agindo de forma sobrenatural em situações em que só o poder de Deus poderia intervir.
®
Pense! Paulo delimitou esses dons com o objetivo de dizer que eles deixariam de exist ira partir de que momento?
ADI VERSI DADEDOSDONS
O
Dons de saber. Os dons da Sa be -
doria. da Palavra da Ciência e de Discernimento de espíritos são nomeados como dons de saber, tendo em vista que de forma sobrenatural. Deus revela conhecimento a respeito de pessoa s e circunstâncias. A Palavra da Sabedoria, segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal. “trata de um a m en sag em vo cal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do Espirito Santo". A Palavra da Ciência manifesta ao que a rece be o saber de alguma situação, circunstância ou detalhes sobre determinadas pessoas.
Ponto Importante A título de estudos, classificamos os dons espirituais em dons de saber, de poder e de elocução. Ill
ACONTEMPORANEIDADE
DOSDONS
1. Os dons são para os nosso s dias. Os dons espirituais, para algu ns grupos cristãos, não são para os nossos dias. Eles não se baseiam na Palavra de Deus para respaldar essa opinião, e sim em entendimentos teológicos que consideram que o Livro de Atos não tem caráter prescritivo. e sim descritivo. Com base JOVENS57
nesse argumento, entendem que com a morte do último apóstolo, os dons espirituais cessaram. Se crermos que o Espirito Santo fala através das Escrituras, devemos ver se Ele deixou nas Escrituras algum texto que diga que os dons espirituais cessaram com a morte do último apóstolo. Em nenhum verso na Palavra de Deus há essa informação. Além disso, cremo s - e temos visto - que Deus não deixou de curar pessoas, batizar com seu Espírito Santo, e isso o próprio Jesus disse que aqueles que criam nEle fariam, com o cu rar enfermos e falar novas línguas (Mc 16.1618 ). E Jesus disse que estaria conosco até a consumação dos séculos (Mt 28.20). Com o a consumação d os séculos não aconteceu e Jesus não revogou sua presença com a igreja. Ele continua operando por meio de seu Espirito e pelos dons espirituais na igreja.
OS DONS E
0
2. E quanto às revelações? Como pentecostais. cremos na Palavra de Deus como nossa regra de fé e prática. Cremos que Deus pode falar com seus servos, dan do-lhes orientações e advertências. Entretanto, qualquer palavra profética advinda do dom de profecia não pode ter o mesmo peso da Palavra revelada de Deus. Aqueles que possuem esse dom devem sujeitar seus vaticinios ao escrutínio das Escrituras. Se uma revelação trazida por um profeta é contrária à Palavra de Deus. tal revelação deve ser rejeitada. Nenhum a visão ou sonho podem ser superiores à Palavra revelada de Deus. 3. O que dizer da igreja de Corinto. Muitos estudiosos dizem que a Igreja em Corinto era pentecostal. bagunçada e dividida, dando a entender que pentecostais são da mesma forma. Ocorre que. por um erro de interpretação, esses estudiosos se esquecem de que o
ESPÍRITO SANTO
EXALTAMACRISTO
1PEDRO4.10.11:JOAO16.14
SÃOPARATODOS
1C0RÍNTI0S12.711
PROMOVEMAUNIÃODETODOS
1CORÍNTIOS12.1226 ;ROMANOS124,5
LANÇAMFUNDAMENTOS
EFÉSIOS2.1922
ESTRUTURAMACOMUNHÃO
EFÉSIOS4.1113
PROMOVEMMISSÕES
COLOSSENSES1.2729
Ada ptad o do livro C u ia do Cr istã o de Leitura Bíblica . CPAD. p. 4 56
58JOVENS
problema daquela igreja não eram os ter bastante cautela para não atribuir ao D iabo algo q ue Deus efetivamente dons espirituais, e sim o comportamento está realizando. Mateus relata que daq uele s crentes. Dizer que a igreja em Jesus libertou um jovem que estava Corinto era problemática por cau sa dos possesso de espíritos malignos, e os dons espirituais é atribuir a Deus o envio fariseus atribuíram aquela libertação de dons que ao invés de edificar a Igreja, a uma atuação de Satanás (Mt 12.24). estava na verdade, prejudicando-a. Deus Jesus então responde que aquilo que é bom o tempo todo. e o que Ele nos eles fizeram, entender que a atuação conced e também é bom. 4. Sata nás pode imitar a m an ifes-divina estava sendo na verdade realizada por Satanás, era um pecado contra o tações dos dons? Entendemos que o Espírito Santo de Deus. e para tal coisa Inimigo intentará o possível no sentido não haveria perdão (Mt 12.32). Devemos, de fazer com que da obra de Deus sofra portanto, ter muito cuidado para não revezes, e isso pode ocorrer quando ele atribuir ao Diabo algo que Deus efetifaz com que haja imitações dos dons vamente está fazendo. espirituais, a saber, o falar em línguas, a profecia e os dons de curar e mila© Pense! gres. Entretanto, deve mos p ensar que. Os dons espirituais acrescentam primeiramente, toda imitação se baseia alguma revelação nova à reveem algo o riginal e legitimo. Um objeto lação inspirada manifesta nas Escrituras? falso pode ser a imitação do original, e nem por isso o original é q ue perde o © Ponto Importante seu valor! Só porque o Inimigo consegue Para se disting uir na Igreja de em algu ns casos fazer imitações desses Cristo uma manifestação de um dons. as verdadeiras manifestações é dom. Deus nos tem dado o dom de que devem ser desprezadas e condediscernimento de espíritos, para nadas? Em segundo lugar, devemos que não sejamos confundidos.
Devemos, portanto, ter muito cuida do para não atribuir ao Diabo algo que Deus efetivamente está fazendo.
JOVENS59
SUBSÍDIO1
SUBSÍDIO2
Dons espirituais "Os dons espirituais, que são pela graça, mediante a fé. encontra-se na palavra grega mais usada para descrevê-los: charismata, ‘dons livre e graciosamente concedidos', palavra esta que se deriva de charis. graça, o imerecido favor divino. Os carismas são dons que merecermos sem os merecermos. Dão testemunho da bondade de Deus. e não da virtude de quem os receberam. Uma das falácias que frequentemente engana as pessoas é a ideia de como Deus abençoa ou usa alguém; isso significa que Ele aprova tudo o que a pessoa faz ou ensina. Mesmo quando parece haver uma 'unção'. não há garantia disso. Quando Apoio chegou a Éfeso pela primeira vez. não somente era eloquente em sua pregação; era também ‘fervoroso de espírito'. Tinha o fogo. Mas Priscila e Áquila perceberam que faltava algo. Logo. o levaram (provavelmente, para casa. a fim de participar de uma refeição), e lhe explicaram com mais exatidão o caminho de Deus (At 18.25.26). Era. pois o caminho de Deus a respeito dos dons espirituais, q ue Paulo, com o um pai. desejava explicar com mais exatidão aos corintios. A esses dons e le dá o nome de ‘espirituais’ em 1 Corintios 12.1 (a palavra dom não se encontra no grego). A palavra, por si mesma, inclui algo dirigido pelo Espirito Santo e expresso através de crentes cheios do poder. Nesta passagem, porém. Paulo limita a palavra no sentido dos dons gratuitos, ou carismas, que passam a ser mencionados repetidas vezes (124.9-28.30.31)'’ (HORTON. Stanley M. A Doutrina do Espirito Santo no Antigo e Novo Testamento. 12. ed. Rio de Janeiro. CPAD. 2012. p. 225).
Dado conforme o Espirito deseja “A primeira relação do s dons com a repetição do fato que cada um é dado pelo Espirito (1 Co 12.810 ) leva ao climax no versículo 11. que diz: ,Mas um só e o mesmo Espírito opera todas as coisas, repartindo particularmente !individualmente] com o quer’. Aqui temos um paralelo com Hebreus 24. que fala dos apóstolos que primeiramente ouviram o Senhor e depois transmitiram a mensagem: ‘Testificando também Deus com eles. por sinais (sobrenaturaisl. e milagres, e várias maravilhas Itipos de obras de grande poder] e dons ]distribuições separadas] do Espirito Santo, distribuídos por sua vontade'. É evidente, à luz de stes trechos, qu e o Espirito Santo é soberano ao outorgar os dons. São distribuídos seg und o a sua vontade. Bu scamo s os m elhores dons. mas Ele é o único que sabe o que é realmente melhor em q ualquer situação. Fica evidente, também, que os dons permanecem debaixo de sua autoridade. Nunca são nossos no sentido de não precisarmos do Espirito Santo, pela fé. para cada expressão desses dons. Nunca se tornam parte da nossa própria natureza, ao ponto de não perdê-los. de serem tirados de nós. A Bíblia diz que os dons e a vocação de Deus são permanentes (Deus não muda d e opinião a respeito deles), mas aqui há referência a Israel (Rm 11.28.29). A principio, parece, no entanto, que os dons e as vocações, uma vez dados, perm anecem à nossa disposição" (HORTON. Stanley M. A Doutrina do Espirito Santo no Antigo e Novo Testamento 12. ed. Rio de Janeiro. CPAD. 2012. p. 230).
60JOVENS
ESTANTEDOPROFESSOR HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. 12. ed. Rio de Janeiro, CPAD. 2012.
CONCLUSÃO Osdonsespirituaiscontinuamaserministrad ospeloEspíritoSantoàsuaIgrejaem nossosdias.Seuusocorretotra z edificação,glorifica a Deusefazcomqueaigreja sejaedificada.Mesmosendováriosdons,sãoministradospelomesmoEspírito,enão podemtrazerconfusãoparaaigreja.
HORADAREVISÃO 1. O que são os dons espirituais? Dons espirituais são pode res ou cap acitaçõe s sobrenaturais, dadas pelo Espirito Santo, ã pessoas em sua Igreja. 2. Qu al o propósito dos do ns? Os dons são dados por Deus para que a igreja seja edificada. fortalecida. 3. Os d ons espirituais são para os nossos dia s? Sim. Enquanto a Igreja de Cristo estiver aqui. ela poderá contar com os dons. 4· Qual é a nossa regra de fé e prática? A Palavra de Deus. 5 O que possui o dom d e profecia deve sujeitar sua profecia a qu em ? Qualqu er outro tipo de previsão ou de advertência para os nossos dias de ve se sujeitar à Palavra de Deus.
Anotações
A MISSÃO ENSINADORA DA IGREJA TEXTO DO DIA Έ 0quedem im,entre muitastestemunhas,ouviste, confia-oahomensfiéis, quesejamidôneospara tambémensinaremos outros.2) Tm2.2)
AGENDA DE LEITURA SE GU N DA -Cl 3.16 Apalavra deC risto em cada crente
TE R Ç A -M t 28.19 Ensino,umaordenançade Cristo
QUA RTA-2 Tm 22 Homensidôneosparaensinar
SÍNTESE 0 ensinodaPalavrafazcom
queaIgrejacresça,sefortaleça epossaresistiraosataquesdo mundoedeSatanás.
QUINTA-2 Tm 3.16 TodaaBíbliaéproveitosapara oensino
S E X T A - lT m 5.17 Osquetrabalhamnoensino
SÁBA DO -Mt 2229 Afalta deensino conduzao erro
62JOVENS
OBJETIVOS •DEF INIR ensino; •SABER a respeito do ensino na Bíblia; •COMPREENDER que 0 ensino tem como objetivo a transformação.
INTERAÇÃO Professor, você terá a oportunidade ímpar de ensinar a respeito da missào ensinadora da Igreja. Estamos vivendo tempos trabalhosos, onde muitos crentes, por falta de conhecimento bíblico, estão sendo seduzidos pelas falsas doutrinas. Enfatize 0 fato de que uma igreja sem ensino é uma igreja sem condições de cumprir com sua missão integral. O objetivo da doutrina cristã, do ensino, é tratar o homem como um todo, pois só a Palavra tem poder para transformar a alma e 0 espírito: “Porque a palavra de Deus é viva. e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração' (Hb 4.12). A igreja tem uma missão proclamadora, mas também um responsabilidade com o ensino (Mt 28.19.20).
ORIENTAÇÃOPEDAGÓGICA Reproduza no quadro 0 esquema abaixo. Depois, pergunte aos alunos: “0 que é ensinar?* Incentive a participação de todos tornando a aula mais dinâmica. Ouça as respostas e em seguida leia. juntamente com os alunos, o conceito apresentado no primeiro tópico da lição. Enfatize que sem o ensino bíblico a igreja não tem condições de cumprir com sua missão integral. Em seguida, utilize 0 quadro, para mostrar a importância da Educação Cristã. EDUCAÇÃO CRISTÃ É.._ 1. Vida (Dt32.2). 2. Santificação (Jo 1717)· 3. Sólido mantimento (Hb 5.1a) U. Um escudo contra as sutilezas de Satanás (Mt 7.15). 5. Liberdade em Cristo Jesus.
TEXTOBÍBLICO
Marcos 16.1520 15
E disse -lhes : Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16
Qu em crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17
E estes sinais seguirão aos que crerem; em meu nome. expulsarão demônios: falarão novas línguas;
18
pegarão nas serpentes; e. se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará
dano algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão. 19
Ora. o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de Deus.
20
E eles. tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO ensino é um ma ndam ento bíblico. Mais do que pregar. Jesus esm ero u-se em ensinar, pois seu m inist ério era de an un ciar 0 Evangelho e as verdades do Reino de Deus. Ele levou tão a sério o ensino que deixou como o rien tação para a Igreja 0 ensino e a evangelização (Mt 28.19.20). 0
Nesta lição, veremos a importância do ensino bíblico e 0 seu alcance dentro da igreja local. Estudare mos a respeito dos grupos que devemos alcança r para que cum pram os a nossa vocação de agência de ensino do Reino de D e u s ^ i
I - O Q U E É ENSINAR 1. Definindo o termo. Ensinar é o ato de doutrinar, transmitir conhecimento a outra pessoa, orientar, conduzir. O ensino cristão tem com o objetivo a transformação espiritual e moral do ser humano, tomando-o uma pessoa melhor. No ensino bíblico o aluno não deve ser expectador da aula. apenas recebendo informações. Ele precisa interagir com o professor e com os outros alunos, pois assim todos aprendem uns com os outros, partilhando experiências e conhecimento. 2. A Igreja ensinand o a verdade. A igreja cumpre um papel fundamental na 64JOVENS
expansão do Reino de Deus por meio do ensino. Pessoas que são evangelizadas e aceitam a Cristo precisam ser edificadas e crescer espiritualmente por meio do ensino sistemático das Escrituras. Quem nasce de novo deve ser alimentado de forma constante, ou morrerá por inanição. Da mesma forma, o ensino bíblico deve ser encarado pela Igreja como uma tarefa essencial. E o que de ve ser ensinado é a Palavra de Deus. pois ela é a verdade. Não devemos ocupar nossas classes de Escola Dom inical e nossos cultos de doutrina, difundindo nas pessoas algo que não seja as Escrituras.
3. A importância do mestre na igreja local. O professor é aquele que auxilia o pastor na área do ensino. Ele se dedica a edificar o povo de Deus por meio da explanação das Sagradas Escrituras e de sua aplicação na vida dos seus alunos, e esse trabalho deve ser feito com estudos constantes, pesquisa e dominio das técnicas de transmissão de conhecimento. Nem todos os mestres são grandes pregadores, pois pregar a Palavra de Deus é diferente de ensinar. Entretanto, por meio do trabalho do professor a igreja è edificada. A pregação da Palavra é de grande importância na congregação, mas o ensino também deve ser ministrado sistematicamente em nossas igrejas. O professor deve ser um a pessoa que busca o conhecimento, e que deseja repassá-lo. Paulo ensinou a Timóteo, e este deveria repassar o ensino a homens fiéis, e esses, por sua vez. deveriam ensinar mais pessoas (2 Tm 2.2).
mãe se encarregava de ensinar às filhas os afazeres domésticos, e o pai ensinava aos filhos uma profissão. O próprio Jesus era carpinteiro (Mt 13-55). profissão que aprendeu com seu pai. José. Moisés, orientado por Deus. disse ao povo que procurasse ensinar os filhos sobre as tradições recebidas de seus pais. e que e sses ensinos fossem repassados aos seu s descendentes, principalmente as verdades sobre Deus. que os havia retirado do Egito. 2. No Novo Testamento. Após o retorno do exilio. o povo teve de estudar a Lei de Deus novamente, e com o surgimento das sinagogas, o ensino da lei de Deus foi sistematizado e solidificado. Com o passar do tempo, os fariseus e escribas passaram a ensinar. O próprio Jesus aprendeu a Lei de Deus. e em seu ministério, ensinou com autoridade aos que o ouviam. 3. Jesus como mestre. Jesus dedicou muito mais tempo para ensinar às p essoas do que necessariamente pregando. Ele ensinou com autoridade (Mt 7-29>. e Õ Pense! A Igreja de Cr isto tem dado a aproveitou cada ocasião para ministrar devida importância ao ensino o ensino sobre o Reino de Deus. como bíblico? quando falou com Zaqueu. a mulher samaritana e Nicodemos. Ele não apenas Õ Ponto Importante procurou ensinar seus ouvintes, mas A Igreja de Cr isto tem a imporordenou que seus discípulos fizessem o tante função de transmitiras mesmo (Mt 28.1g.20). Ele tinha interesse verdades sagradas por meio por seus alunos, e era criativo (utilizou do ensino bíblico sistemático e constante. um barco como plataforma para ensinar. Lc 5). Jesus também conjugou a cap aciII - O ENSINO NABÍBLIA dade d e ensino com a oração por seus 1. No Antigo Testamento Os hebreusdiscípulos, mostrando que ensinar é não possuíam um sistema organizado de importante, mas orar pelos alunos é tão necessário quanto passar o conteúdo. transmissão de ensino. Na verdade, esse sistema foi sendo desenvolvido com o Ele chegou a explicar mais de uma vez passar do tempo, e as primeiras lições um assunto quando seus discípulos não eram geralmente ministradas no lar. A entendiam (Mt 15.16). JOVENS65
quando criança e jovem, o que demanda da igreja ensinar a essas pessoas, com Jesus viveu 0 que ensinava. Você vive o que prega e ensina? toda a sua história de vida. com o andar com Deus e seguir em uma nova forma © Ponto Importante de vida e de pensar. Jesus dedicou muito do seu m i3. Portadores de nec essida des es nistério a ensinar seus discípupeciais. Em nossos dias. há uma maior los. para que eles pudessem dar conscientização por parte da so ciedade prosseguimento ao ministério do ensino da Palavra junto à Igreja para a inclusão de pesso as com deficiPrimitiva. ência. Esse grupo deve ser alcançado igualmente pelo ensino das Sagradas Ill - ENSINOETRANSFORMAÇÃO Escrituras em nossas igrejas. Em alguns NAIGREJA ambientes eclesiásticos, se m perceber, L Crianças. A Escola Dominical comeacabamos excluindo os deficientes de çou com algumas crianças inglesas. Se nossos cultos de ensino e da Escola hoje temos Escolas Dominicais estrutuDominical por não termos professores radas nas igrejas evangélicas, devemos treinados, ou por acha r que Je su s vai nos lem brar de qu e o trabalho pioneiro operar um m ilagre na vida des sas pe sde Robert Raikes junto às crianças abriu soas. Como pentecostais cremos que o caminho para a Escola Dominical como Jesu s cura a todos, ma s enquanto essa a conhecemos hoje. Devemos priorizar cura não vem. devemos prover dentro o ensino cristão para as crianças, tendo da igreja, crentes capacitados a lidar em vista que Jesus deixou claro: ‘Não as com esse público-alvo. de tal forma impeçais de vir a mim" (Mt 19.14)· que nenhuma pessoa seja deixada de 2. Jovens e adultos. Os joven s e fora do ensino e crescimento espiritual. adultos, que em regra são a maior parte da igreja em nossos dias. devem ser © Pense! igualmente ensinados. Vocè jovem, com Em nossas igrejas temos um certeza, se depara com novos desafios ensino inclusivo? na trajetória de seus estudos e vida profissional diariamente, por isso. precisa ser © Ponto Importante instruído na Palavra para que vença os Jesus amou e en sinou a todos desafios. Parte dos ad ultos em nossas que desejavam ouvi-lo e estar com Ele. igrejas não teve uma educação cristã
©
Pense!
O trabalho pioneiro de Robert Raikes junto às criança s abriu o caminho para a Escola Dominical como a conhecemos hoje.
66JOVENS
SUBSÍDIO1
“A abordagem das Escrituras como uma *sã doutrina' e como um guia para a vida cristã Nesta expressão, encontrada em 1 Timóteo 110 e 2 Timóteo 4 3. o adjetivo é bygiainouse. que significa ser 'saudável' ou 'são'. A ideia é que o ensino cristão não é somente proveitoso e útil. mas também promove a saúde espiritual. Paulo observa que o objetivo em interromper os falsos ensinos é o de ensinar uma sã doutrina que produzirá um amor que vem 'de um coração puro. e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida' (1 Tm 1.5). O que Paulo tem em mente é o fato de que o cristão não está procurando estar em conformidade com as Escrituras. como um padrão exterior, mas procura uma transformação através de uma experiência com as 'palavras da fé' (1 Tm 4.6). Assim, quando lem os as Escrituras, nós procuramos descobrir realidades que podemos sentir com a ajuda de Deus. Dessa forma. Paulo lembra Timóteo a 'ser o exemplo dos fiéis' (412) e a ,ter cuidado de si mesmo e da doutrina' (1 Tm 416). É neste contexto que Paulo, em 2 Timóteo 3.10- 4-5 fornece instrução especifica, mostrando-nos como ler as Escrituras para evitar os erros dos mitologistas. legalistas, e daqueles que rejeitam completamente os ensinos das Escrituras. Paulo escreve muito claramente a Timóteo: 'Tu. porém, tens seguido minha doutrina, modo de viver, intenção, fé. longanimidade. caridade, paciência’. ' (RICHARDS, Lawrence Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. í.ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2007. p. 479· 480).
SUBSÍDIO2 [...] Ensinar não é uma tarefa fácil
Ensinar exige: •Pesquisa - De acordo com Paulo Freire, “não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino". O professor deve ser um pesquisador. É por intermédio da pesquisa que o professor pode detectar e resolver os problemas em sala de aula. O professor de Escola Dominical é. na verdade, um pesquisador. Sua fonte primária de pesquisa é a Bíblia, mas suas pesquisas devem ultrapassar as páginas do Livro Sagrado. •Reflexão - O professor precisa adquirir o hábito da reflexão, a fim de que ensine os aluno s a refletir sobre a fé e a prática cristã. •Diálogo - O professor que não dialoga com os alunos em breve verá o esvaziamento de sua classe ou a apatia dos alunos. É preciso abrir espaço para que os alunos questionem, a fim de que encontrem as soluções. •Reflexão crítica sobre a prática É fácil avaliar os alunos e atribuir tão somente a eles a falta de atenção, a apatia e a evasão. Todavia, o professor precisa fazer constantemente uma autoanálise do seu trabalho. •Pôr em prática o discurso - Quantos já não ouviram: "Faça o que digo e não o que eu faço"? Nossos alunos precisam pensar de acordo com a Palavra e agir de acordo com ela (Tg 1.22). Ensino e prática precisam ser coerentes. •Querer bem o outro - Esta deve ser a nossa motivação: que o outro, o aluno, seja alcançado como um todo — corpo alma e espírito" (BUENO. Telma. Educ ação Cristã: Reflexões e Práticas led. Rio de Janeiro: CPAD. 2012. p.21).
JOVENS67
ESTANTE DO PROFESSOR CARVALHO. César Moisés. Uma Pedagogia para a Educação Cristã Noções básicos da ciência da educaçã o a pessoas não especializadas, le d Rio de Janeiro: CPAD. 2015.
CONCLUSÃO Ensinar é uma ordenança de Deus para a sua Igreja. E a Igreja deve cumprir com seu papel ensinador alcançando a todas as pessoas.
HORADAREVISÃO 1 . 0 ensino é um mandamento bíblico? Sim. Jesus ordenou o ensino e o discipu lado (Mt 28.19.20). 2. Segundo a lição, o que é ensinar? Ensinar é um o ato de doutrinar, transmitir conhecimento a outra pessoa, orientar, conduzir. 3. Qual o objetivo do ensino cristão? O ensino cristão tem como objetivo a transformação espiritual e moral do ser humano, tornando-o uma pessoa melhor. 4. Na igreja, quem é o professor? O professor é aquele que auxilia o pastor na área do ensino. 5. Como era o ensino no Novo Testamento? Após o retorno do exílio, o povo teve de estudar a Lei de Deus novamente, e com o surgimento das sinagogas, o ensino da lei de Deus foi sistematizado e solidificado. Com o passar do tempo, os fariseus e escribas passaram a ensinar. O próprio Jesus aprendeu a Lei de Deus. e em seu ministério, ensinou com autoridade aos que o ouviam.
Anotações
A MISSÃO SOCIAL DA IGREJA TEXTO DO DIA
f c
“Erepartia-seacadaum. segundoanecessidadeque cadaumtinha.”(At^.35}
A
AGENDA DE LEITURA S EG U N D A -Dt 15.10.11
AresponsabilidadesocialnoAT
T ER ÇA - G l 2 10 AresponsabilidadesocialnoNT
QUARTA-S I 14.6 Deuséorefúgiodospobres
QUINTA-At 4.34 SÍNTESE Pormeiodeaçõessociais,a igrejalocalpodeestendero ReinodeDeussocorrendo pessoasedemonstrandoo amordeDeusnaprática.
Aresponsabilidadesocialna igrejaprimitiva
SEXTA-Tg 127 Ajudarosórfãoseasviúvas
SÁBADO - Tg 2 1 4 1 7 Féeobrassociais
JOVENS69
OBJETIVOS •ANALISAR 0 cuidado de Deus para com os pobres; •MOSTRAR a Igreja Primitiva como exemplo de cuidado com os necessitados; •CO M PR EE N D ER que a fé sem as obras é morta.
INTERAÇÃO Professor,naliçãodestedomingoestudaremosarespeitoda missãosocialdaigreja.AIgrejadeCristotemumamissãoa cumprirjuntoaospobresenecessitadosenãopodemosser negligentescomtalincumbência.Nossamissãonãoésomente proclam ar0Evangelho,masrevelara nossafénoSalvador medianteasboasobras.Sabemosqueninguémserásalvo pelasboasobras,masnossasaçõesemfavordosdesvalidos agradamaDeuseevidenciam anossafé.Quejamaisvenhamos nosesquecerque"afésemobrasémorta"(Tg217)1ComoIgreja recebemosamissãodepregar0Evangelho(Mc16.15)esocorrer oscarentesenecessitados.
ORIENTAÇÃOPEDAGÓGICA Inicieaaulafazendoaseguinteindagaçãoaosalunos:“A Igreja deCristotemumamissãosocialacumprir?".Ouçaasrespostas eincentiveaparticipaçãodetodos.DigaqueaIgrejatemuma missãoevangelizadora,ensinadoraesocialacumprirneste mundo.Emseguida,entregueaumaalunauns15palitosde churrasco(amareospalitoscomumbarbanteoulinha)epeça queelaquebre,aomesmotempo,todosospalitosaomeio. Comcertezaelaterádificuldadeemquebrartodosospalitos juntos. Digaqueparaa igrejacum prirsuamissãosocialna localidadeondeelaestáinseridatodosprecisamcooperar.É quaseimpossívelumapessoasozinhadarcontadesocorrer osaflitosenecessitados.Expliquequeéresponsabilidadede todososcrentes,enãoapenasdopastor,ajudarosnecessita- dosecarentes.Desamarreospalitos.Entregueumparacada alunoepeçaqueoquebrem.Mostreoquantofoifácilquando cadaumquebrouumpalitinho.Paraconcluir,peçaaosalunos quecitemalgumasaçõesqueelespodemfazerparaajudaros necessitadosdaigrejaedacomunidade.Àmedidaqueforem falandovárelacionandonoquadro.Incentive-osacolocarem taisaçõesemprática.
70JOVENS
TEXTOBÍBLICO
Atos 4-3235
Atos 242 46 42
E perse vera vam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão. e nas orações.
43
Em cad a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
32
E era um o coração e a alma da m uitidão dos q ue criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.
33
E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e e m todos e les havia abundante graça.
34
Não havia. pois. entre eles necessitado algum: porque todos os que possuíam herdades ou casas, venden do-as. traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés d os apóstolos.
35
E repartia-se a cada um. segundo a necessidade qu e cad a um tinha.
44 Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. 45
Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade.
46 E. perseveran do unânim es todos os dias no templo e partindo o pão em casa. comiam juntos com alegria e singeleza d e coração.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO Por missão social da Igreja entendemos a ingerência do Corpo de Cristo nas causas relacionadas ao serviço social, ajudando os necessitados. A igreja, entre tantos desafios, tem 0 dever de pregar 0 Evangelho aos perdidos, e socorre r aqueles que precisam de ajuda, dentro, é claro, de suas possibilidades. Essa é a missão social da Igreja, a de agir em favor dos mais necessitados. Não podemos apenas apresentar 0 Evangelho aos carentes, mas igualm ente colaborar socorren do-os em su as necessidades.
I - O CUIDA DO DE DEUS PARA mostra que Deus está atento ao clamor COM OS POBRES dos necessitados, e espera que nós o 1. Orientações em relação aos maisrepresentemos diante dessas pessoas, necessitados. Os pobres sempre foram não apenas com uma pregação elocontem plados pelo olhar divino. Tiago quente, mas com atitudes compatíveis comenta: “Ouvi. meus am ado s irmãos. com a nossa fé. Porventura, não escolheu Deus aos 2. A provisão de Deus. Houve ocasipobres deste mundo para serem ricos ões em que Deus se utilizou de milagres na fé e herdeiros do Reino que promepara socorrer as pessoas. Elias foi susteu aos qu e o am am?" (Tg 2.5). Isso nos tentado milagrosamente por uma viúva JOVENS71
pobre, em Sarepta. Eliseu foi procurado pobres, mas valorizando seus últimos por uma viúva que perdería seus filhos momentos antes de ir para a cruz. para um credor, e Deus fez um milagre O Pense! multiplicando o azeite que ela possuía Deus. em sua Palavra, nos mosem casa. Boaz, bisavô de Davi, era um tra que socorreu pessoas por homem de recursos em Israel, e orientou meio de outras pessoas, e deseja Rute a que apanhasse esp igas no seu nos usar para fazer 0 mesmo. campo. Havia uma ordem de Deus. na lei. sobre o trato para com os pobres na 0 Ponto Importante terra prometida: “E. quando segardes a Deus sempre está atento ao ciasega da vossa terra, não acabarás de mor dos nescessitados. segar os cantos do teu campo, nem colherás as esp igas caidas da tua sega: II - EXEMPLOS DA IGREJA PRIpara o pobre e para o estrangeiro as MITIVA deixarás. Eu sou o SENHOR, vosso Deus" 1. A igreja em Jerusalém. É um exem(Lv 23.22). Sendo respeitada, essa ordem pio de como o Corpo de Cristo pode equilibraria muitas mazelas sociais e auxiliar seus membros. As pessoas redistribuiría recursos de tal forma que necessitadas eram socorridas pela próos mais carentes teriam suas necessipria igreja, de tal forma que “não havia, dades supridas. pois, entre eles necessitado algum" (At 3. “Os pobres sem pre tereis co n- 4 34)· Em uma ocasião especifica, houve vosco". A presença de pessoas que tem questionamentos entre a partilha de menos recursos que outras sempre foi auxílios entre as viúvas. As viúva s gre constante em todas as culturas e em gas reclamaram por serem preteridas todos os tempos. Mesmo nos países em relação às viúvas de procedência mais desenvolvidos há diferenças nos judaica na distribuição de ajuda na igreja. estratos sociais. Então. Deus orientou os apóstolos a Jesus reconheceu, em certa ocaque separassem homens confiáveis e sião, que havia pobreza em seus dias. cheios do Espirito Santo para que se Ele estava em um jantar em Betânia. e dedicassem a esse ministério, surgindo Maria ungiu Jesu s com nardo puro. um dai os diáconos. tipo de perfume bem caro naqueles 2. Socorrendo os dom ésticos da fé. dias. Naquela ocasião. Judas recla'Então, enquanto temos tempo, façamos mou que aquele perfume poderia ser o bem a todos, mas principalmente vendido e os valores repassad os para aos domésticos da fé" (Gl 6.10). Essa os pobres, mas não disse isso por ter orientação de Paulo precisa ser seguicuidado com os pobres/mas porque da sempre em nossas igrejas. Nossos era ladrão, e tinha a bolsa, e tirava irmãos, os domésticos da fé. devem ter a o que ali se lançava" (Jo 12.6). A isso prioridade no atendimento em questões Jesus respondeu: “Porque os pobres, sociais na igreja. Evidentemente. a igreja sempre os tendes convosco, mas a local não deixará de auxiliar pessoas da mim nem sempre me tendes* (Jo 12.8). comunidade e que não pertencem à igreja, e essa é uma forma de evangeEle não disse isso desrespeitando os 72 JOVENS
lismo e demo nstração de boas obras. Mas jam ais podemos esq uecer-no s de nossos irmãos.
recebemos de Deus deve ser manifesto em obras, e isso inclui cuidar dos irmãos. 2. Agindo de acordo com a nossa fé. Em uma época como a nossa, em O Pense! que o país tenta sair de uma forte crise A Igreja em Jerusalém foi o prieconômica, vem os nas igrejas pessoas meiro exemplo de como Deus se que perderam seus empregos, e junto utiliza da generosidade dos sercom eles. sua renda e possibilidade de vos de Deus para auxiliar outros manter suas famílias. Por isso. mais vivo servos de Deus. se torna o nosso desafio de. em nome O Ponto Importante de Deus. representá-lo nessas horas Devemos socorrer a todos, mas de crise, e tornar seu nome conhecido principalmente aos domésticos por atos de misericórdia, que devem ser da fé. acompanhados pela pregação da Palavra. 3. Necessidades de nossos dias. Ill A FÉ SEM ASOBRASÉ Ações diferenciadas podem ser tomadas MORTA 1. O cham ado à prática da m ise- em nossas igrejas. Podemos promover cursos de alfabetização para pessoas ricórdia. Uma das características das que não sabem ler Promover um dia ch am ad as “Cartas Gerais" são a sua de cidadania, com pequenos serviços aplicabilidade. Os escritores judeus desta gratuitos como medir pressão arterial seção do Novo Testamento aparentecortes de cabelo, atendimento médico e mente produziam textos meno res - se jurídico e atividades infantis, entre outros. com parado s aos textos paulinos - mas Outras atividades, como visitas a entextos diretos e contundentes, como os fermos e a presos podem ser promovidas de Tiago, que tratou a respeito do socorro pela igreja. Estes grupos não foram esqueaos necessitados. Para Tiago, e para Deus. cidos. Jesus disse certa vez qu e quando “a fé. se não tiver as obras, é morta em visitamos os enfermos e os encarcerados, si mesma’ (Tg 2.17). Se pudermos fazer estamos fazendo essas visitas como se algo por nossos irmãos e não o fazemos, nossa fé não tem vida. pois o amor que estivéssemos visitando o próprio Senhor.
Para Tiago, e para Deus. “a fé. se não tiver as obras, é morta em si mesma" (Tg 2.17).
JOVENS73
SUBSÍDIO1
SUBSÍDIO2
Ί ...1 A propriedade privada é um dom de Deus para ser usado com o propósito de estabelecer a justiça social e cuidar do pobre e do necessitado. O ladrão arrependido é orientado a não mais roubar, mas sim trabalhar com as mãos e assim ganhar o sustento e ‘para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade’ (Ef 4 28). Poucos temas nas Escrituras se evidenciam de forma tão direta e clara do que as ordens de Deus para que nos preocupemos com os menos afortunados. 'Aprendei a fazer o bem’. Deus brada, 'praticai o que é reto: ajudai o oprimido: fazei justiça ao órfão: tratai da causa das viúvas' (Is 1.17). Através do mesmo profeta. Deus anun cia qu e o verdadeiro jejum não é um ritual religioso vazio (Is 587). Jesus aprofunda nosso sentimento de responsabilidade, falando que ao ajudarmos o faminto, o desnudo, o doente e o encarcerado, estamos, na verdade, servindo-o (Mt 25.31 46). Mesmo assim os pobres nunca são reduzidos a meros recebedores passivos da caridade; eles devem trabalhar em troca de benefícios. Esse princípio é melhor exemplificado nas leis do Antigo Testamento que exigiam dos proprietários deixarem generosas margens da colheita ao redor dos cam po s para que assim os pobres pu desse m colhe r o suficiente para se manterem vivos (Lv 19.910 : Dt 2 4 1 9 2 2 ). No Novo Testamento. Paulo censura severamente os que se recusam a trabalhar e u rge que e les ‘trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão’ (2 Ts 312)" (COLSON. Charles: PEACEY. Nancy. E Agora. Com o Vivere mos? Led. Rio de Janeiro: CPAD. 2000. p. 455)·
“Evangelização e responsabilidade social O nosso próximo é uma pessoa, um ser humano, criado por Deus. E Deus não o criou como uma alma sem corpo (para que pudésse mos amar somente sua alma), nem como um corpo sem alma (para que pudéssemos preocupar-nos exclusivamente com seu bem-estar físico), nem tampouco com um corpo -alm a em isolamento (para que pudéssemos preocupar-nos com ele somente como um indivíduo, sem nos preocupar com a sociedade em que ele vive). Não! Deus fez o homem um ser espiritual, físico e s oc ial Como ser humano, o nosso próximo pode ser definido como ,um corpo -alm a em sociedade’. Portanto, a obrigação de amar o nosso próximo nunca pode ser reduzida para somente uma parte dele. Se amarmos o nosso próximo como Deus o amou (o que é mandamento para nós), então, inevitavelmente, estaremos preocupados com o seu bem -estar total, o b em -estar do seu corpo, da sua alma e da sua sociedade. L IÉ verdade qu e o Senhor Jesus ressurreto deixou a Grande Comissão para a sua Igreja: pregar, evangelizar e fazer discípulo. E esta comissão é ainda a obrigação da Igreja. Mas a com issão não invalida o mandamento, como se ‘amarás o teu próximo' tivesse sido substituído por ,pregarás o Evangelho' Nem tam pouco reinterpreta amo r ao próximo em termos exclusivamente evangelísticos (STOTT. John R. W. Cristianism o Equilibrado, l ed. Rio de Janeiro: CPAD. 1995. pp.60.61).
JOVENS
n
C r is t i a n i s m o
Equilibrado
ESTANTEDOPROFESSOR STOTT, John R. W. Cristianism o Eq uilibrado, l ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
CONCLUSÃO Deus nos dá a oportunidade de fazer a diferença na vida de pessoas necessitadas, e socorrê-las em seu nome. Por isso, devemos estar atentos e dispostos, para que a nossa pregação não seja apenas de palavras, mas de atitudes que espelhem o amor de Deus através de nossas mãos.
HORADAREVISÃO 1 . 0 que é a m issão social da igreja? Por missão social da Igreja entendemos a ingerência do Corpo de Cristo nas cau sas relacionadas ao serviço social, ajudando o s necessitados. 2. No Antigo Testamento D eus se utilizou de que método para socorrer os aflitos? Houve ocasiões em que Deus se utilizou de milagres para socorrer as pessoas. 3. Sempre teremos necessitados na igreja e no mundo? Sim. Certa vez. Ele declarou: "Porque os pobres, sempre os tendes convosco. mas a mim nem sempre me tendes" (Jo 12.8). 4 .0 que significa socorrer os domé sticos da fé? Significa ajudar nossos irmãos, membros de nossas igrejas, em suas necessidades. 5. Por que a fé sem obras é morta? Porque nossa fé precisa ser evidenciada mediante nossas obras. Se pudermos fazer algo por nossos irmãos e não o fazemos, nossa fé não tem vida. pois o amor que recebemo s de Deus deve ser manifesto em obras, e isso inclui cuidar dos irmãos.
Anotações
A IGREJA EA POLÍTICA TEXTO DO DIA “[...]Dai.pois.aCésar0queé deCésareaDeus.oqueéde Deus. (Mt22.21)
AGENDA DE LEITURA SEG UN DA -Ef 6.12 Ocombatedaigrejaéespiritual
T ER Ç A -Lc 7.8 Homenssujeitosàsautorida- des
Q U A R T A -lT m 2 1 2 Aigreja e a oração pelos go- vernantes
SÍNTESE Afécristã tem porprincíp io orespeitoàsautoridades constituídas,masentende queobedeceraDeusémuito maisimportante.
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QUINTA-J0 19.il Todopoderhumanoédado porDeus
SEX TA -At 529 ImportaobedeceraDeus
SÁBADO -l P e 217 Honraiorei
OBJETIVOS •MOSTRAR que as autoridades são constituídas por Deus. por isso devemos nos subm eter a elas; •APO NTA R Dan iel como um exemplo de servo no exílio: •C O M P R E E N D E R c o m o se d eu a a d m i n is t ra ç ã o d e José no Egito.
INTERAÇÃO Diantedacrisepolíticaeéticaque0paísvemenfrentando, muitosnãoqueremnemouvirfalardessetema.Todavia.0 quetemosvistoatualmentenãoépolítica,masnaverdadeé politicagem.Homensquelegislamemcausaprópriaenãoem favordobemcomum.Porém,comocrentes,temosqueorar pelasautoridadeserespeitá-las.Mas.antesdeobedeceraos homens,temosqueobedeceraDeus.Nãoéporque0Senado aprovaumaleiqueelapassaasercorretaperanteoSenhor. Váriospartidos egruposda sociedadeciv ilestãolutando paralegalizaroabortoeousodedrogas.Aindaque estes gruposconsigamquealeidoabortosejaaprovada,como crentes,vamoscontinuarafirmandoquemataruminocente éumcrimeequefereosprincípiosdivinos.Comocrentes precisamosobedecerásleis,apesardisso,temosodeverde rejeitaráasquecontrariamaPalavradeDeus. Mostreaosalunosqueapolíticaénecessáriaenãopodemos viversemela.todaviaprecisamosconhecerbemoplanodego- vemodaquelesquesecandidatamaumcargopolíticoantesde escolherumcandidato.Precisamosnosinformaretambémorar.
ORIENTAÇÃOPEDAGÓGICA Paraaauladehojesugerimosquevocêpromovaumdebate. Dividaaturmaemdoisgrupos.Escrevanoquadroasquestões queserãodebatidas.Cadagrupoficarácomumaquestão. Dêum tempo paraqueogrupo discutaaquestão.Depois peçaqueemcírculoosalunosformemumsógrupoeque aconclusãoaquechegaramsejaexpostaparatodos.Ouça osalunoscomatençãoefaçaasconsideraçõesqueachar necessárias,porémpermitaqueelesfiquemàvontadepara exporemsuasidéiassemconstrangimen toalgum.Precisamosouviresaberoquenossosalunospensamparaque possamosatendê-loseajudá-losemsuasdúvidas. Sugestõesdequestõesparaseremdebatidas: “Atéquepontooscrentesdevemsesujeitaràsautoridades? QuaissãoasobrigaçõesdelasdiantedeDeus?" “Igrejae Estadopodem caminharjuntos? Qualdevesero papeldaIgrejanapolítica?'
TEXTOBÍBLICO Romanos13.17
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Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades qu e há foram ordenadas por Deus. Por isso. que m resiste â autoridade resiste á ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesm os a condenação. Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu. pois. não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu
bem. Mas. se fizeres o mal. teme. pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus e vingador para castigar o qu e faz o mal. 5
Portanto, é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência.
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Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus. atendendo sempre a isto mesmo.
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Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor, a quem honra, honra.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO homem é um ser político, e, como tal, tem necessidade de se relacionar com outros de sua espécie. Deus estabelece autoridades para que governem e façam justiça no mundo, a fim de que haja ordem e boa convivência entre os homens. Mas até que ponto os cristãos devem se sujeitar às autoridade s? Qu ais são as obrigações delas diante de De us? É pos sível um cristão se r do meio go vername ntal e m anter sua integrida de ? E os deveres dos cristãos para com os governos? Sobre esses assuntos trataremos nesta lição. 0
I AS AUTO RIDADES CO N ST IT U Í D A S E A S U B M IS S Ã O A E L A S 1. Os deveres das autoridades. Autoridades existem para trazer ordem para a sociedade. Sem organização, leis e instituições que as façam ser cumpridas, a vida em sociedade se torna inviáveL As autoridades precisam também zelar pelo bem -estar de todos. Em nosso sistema politico, no qual o Estado é dirigido por governantes e legisladores eleitos pelo povo. os que ocupam cargos púbicos devem exercer seus mandatos em prol do bem comum. 78JOVENS
agindo com transparência e honestidade em suas atribuições. Bons governantes são queridos pelo povo. mas os maus são uma vergonha para qualquer nação. 2. Orando pelas autoridades. Autoridades e pessoas que estão em posição de evidência necessitam de nossas orações. Paulo recomendou a Timóteo que “antes de tudo. que se façam deprecações. orações, intercessões e ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada. em toda a piedade e honestidade.
Porque isto é bom e agradável diante O P on to Im p o rta nte de Deus, nosso Salvador, que quer que As pessoas que ocupam cargos públicos devem saber que há um todos os homens se salvem e venham Deus nos céus. que a tudo observa ao conhecimento da verdade" (1 Tm 2.1-4)· e recompensa, tanto em relação Estar em posição de poder expõe-nos ao bem quanto em relação ao mal a diversas situações que. de outra forma, provavelmente não seriamos tentados II DANIEL,EXEMPLODESERVO pela corrupção, pelo dinheiro, pela NOEXÍLIO manipulação do poder com finalidades 1. Daniel. Era um jovem hebreu lediversas daq uela s para as quais somo s vado à Babilônia depois que Jerusalém chamados. As autoridades precisam ser foi sitiada por Nabucodonosor (Dn 1.1). alvo da oração dos santos, não apenas Esse jovem pertencia á linhagem nobre para que ajam de forma correta, mas de Israel, e foi levado cativo à Babilônia para que pensem e governem para os para ser treinado na língua e na cultura que. nelas, depositaram toda a confiança. dos caldeus. Seu traslado tinha como 3. A sujeição as autoridades.A sujeiçãoàs objetivo forçá-lo a portar-se como nobre autoridades é um mandamento bíblico (Rm de outra cultura. 13.1). Deus nos ordena que respeitemos as Conforme Daniel 1.3.4. os moços autoridades constituídas. Se desejamos ter a serem levados para a Babilônia deum viver quieto, devemos cumprir as nossas veriam ser “do s filhos de Israel, e da obrigações em todos os aspectos, para não linhagem real. e dos nobres, jovens em darmos mau testemunho. Uma de nossas quem não houvesse defeito algum, obrigações, como cidadãos, é escolher formosos de aparência, e instruídos em aqueles que nos governarão. Essa escolha toda a sabedoria, e sábios em ciência, não deve ser leviana, pois colocando no e entendidos no conhecimento, e que poder pessoas sem integridade e sem temor tivessem habilidade para viver no palácio de Deus. nós mesmos seremos atingidos do rei. a fim de que fossem ensinados "Quando os justos se engrandecem, o povo nas letras e na língua dos caldeus’. As se alegra, mas. quando o ímpio domina, o características eram bem especificas e povo suspira" (Pv 29.2). inerentes à vida política: Saber viver no Não podemos esquecer também de palácio com inteligência e sabedoria. que devemos maior submissão a Deus. 2. Daniel, o profeta. Ele se destaca Somos cidadãos dos céus. e se tivermos de nas Sagradas Escrituras por. entre outras escolher entre submeter-nos a leis injustas coisas, sua atividade profética. Esse servo e o bedecer a Deus. vale o qu e disse o de Deus passou por três imperadores, apóstolo Pedro, quando instado a não mais e se manteve íntegro em seu trabalho falar de Jesus: “Mais importa obedecer a político. Sua vida de graça e seu exemDeus do que aos homens" (At 5.29). pio nos mostra que é possível ser um homem, ou mulher de Deus. no mundo O Pense! politico. Como homem de Deus. advertiu A história da Bíblia nos mostra a Nabucodonosor a que agisse de forma que uma pessoa sem o temor de correta em seu reino antes de o monarca Deus. colocada em posição de poder. faz com que sua nação sofra. pagar um alto preço por sua arrogância: JOVENS79
"Portanto, ó rei. aceita o meu conselho e desfaze os teus pecado s pela justiça e as tuas iniquidades. usando d e m isericórdia para com os pobres, e talvez se prolongue a tua tranquilidade" (Dn 4 27) 3. Daniel, o homem público. Daniel não foi somente um profeta, e esse é o segundo motivo que o destaca nas Escrituras. Ele foi um homem público con hec ido por sua integridade Pela sua formação, estava apto a atuar na esfera governamental, e. pelo caráter com o homem de Deus. foi um exemplo de gestor e conselheiro: não se furtou a ser usado por Deus para repreender e advertir governantes ímpios. A Bíblia diz que o rei Dario tinha a intenção de torná-lo um funcionário público de maior destaque ainda (Dn 6.13 ). Mas os seus opositores buscaram algo que desabonasse sua conduta: *Então, os príncipes e os presidentes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino: mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma: porque ele era fiel. e não se achava nele nenhum vicio nem culpa. Então, estes homens disseram: Nunca acharemo s ocasião algum a contra este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deu s' (Dn 64.5) De fato. Daniel era um homem de comprovada integridade moral e espiritual. Deus. nessa ocasião, livra Daniel na cova dos leões, pune seus adversários e concede ao seu servo mais tempo para dar testemunho do Deus d e Israel em terra estrangeira, além de revelar ao profeta muitas coisas q ue haveríam de ocorrer no fim dos tempos.
O
Pense! Tanto quanto profeta. Daniel foi um exemplo de administrador público em toda a sua vida.
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O
Ponto Importante É possível ser um homem ou mulher que tome decisões que agradem a Deus em qua lquer lu gar, inclusive nos meios políticos e governamentais.
Ill- JOSÉ,ADMINISTRADORNO EGITO 1. José. Ele era filho de Jacó e bisneto de Abraão. Criado em uma familia com vários filhos de várias mulheres. José foi educado como o preferido de seu pai (Gn 37.3). Após ter sonhado duas vezes que. um dia. estaria em posição de autoridade, seus irmãos o venderam como escravo e fizeram de sua vida uma sucessão de tormentos (Gn 37136 ). Ele foi escravo e presidiário no Egito, mas nessas duas situações, vemos que Deus era com José. tanto na casa de Potifar. como escravo, quanto na prisão (Gn 39.2.21). Do cárcere. Deus o exaltou, levando-o à presença de Faraó, onde foi colocado com o o segundo homem no comando do Egito. 2. José. líder no Egito. Após chegar a uma posição d e destaque. José teve de lidar com a política egípcia para colocar seus projetos em voga. conseguindo estocar alimentos para os períodos de fome na terra (Gn 4148.49) Além disso, comprou terras para Faraó, e orientou a divisão de víveres para os habitantes do Egito e àqueles que. para lá. iam para comprar alimentos. 3. José. o governador. Como a fome naq ueles dias se tornou impiedosa, os irmãos de José foram ao Egito adquirir alimentos, e se depararam com José. sem o saber. Como governador do Egito. José poderia usar de suas prerrogativas políticas para castigar seu s irmãos pelo
mal que lhe fizeram. Eles chegaram a dizer, em outras palavras, que José estava morto: *Í ...1Nós. teus servos, somos doze irmãos, filhos de um varão da terra de Canaã: e eis que o mais novo está com nosso pai. hoje; mas um já não existe" (Gn 42.13)· Depois José se deu a con hece r a eles. trouxe-os para serem preservados no Egito e reencontrou seu pai. Jacó. em um dos encontros mais marcantes das Sagradas Escrituras: Έηtão. José aprontou o seu carro e subiu ao encontro de Israel, seu pai. a Gósen. E. mostrando-se-lhe. lançou-se ao seu pescoço e chorou sobre o seu pescoço, longo tempo. E Israel disse a José: Morra eu agora, pois já tenho visto o teu rosto, que ainda vives" (Gn 46.29.30). Apesar de tudo. José perdoou seus irmãos, se fez conhecer, reencontrou seu pai e fez com que sua família fosse preservada no Egito. E como homem de Deus. profetizou: “Certamente, vos visitará Deus. e fareis transportar os meus ossos daqui’ (Gn 50.25). Mesmo podendo se utilizar do poder que tinha nas mãos. punindo seus próprios irmãos por tudo o que fizeram. José preferiu lembrar das promessas feitas a Abraão, e rogou pelos filhos de Israel sobre a terra que Deus lhes daria. ©
Pense! Deus fez José prosperarem lu gares pouco prováveis, e recompensou sua integridade guardando-o da morte e tornando-o uma pessoa importante em terra estranha.
©
SUBSÍDIO
“O Princípio da Obediência Civil Como discípulos de Cristo, obrigamo-nos a exercer plena e exemplarmente a nossa cidadania terrena, pois somente assim viremos a glorificar o Pai Celeste. Afinal, somos cidadãos dos santos e representantes do Reino de Deus. Cabe-nos. por isso. observar rigorosamente o que nos recom enda a Bíblia Sagrada. 1. A doutrina da o bediên cia civil. É o ensinamento bíblico qu e aponta os deveres do cidadão às leis e deliberações do governo secular. Esse principio foi exposto de maneira bastante clara pelo apó stolo Pau lo (Rm 13.1-7) 2. As obrigações sociais do cristão. Estas são as principais obrigações do cristão numa sociedade politicamente organizada: orar e promover a paz da cidade (Jr 29.7): honrar os governantes e interceder por eles: sub me ter-se às autoridades (Rm 13.1) e pagar impostos (Rm 13.7). Que r na vida particular, que r na pública, deve o cristão ser um exem pio de lisura e incorruptibilidade, principalmente se exercer algum cargo eletivo. Todavia, jamais deve abrir mão de sua consciência cristã. Ele obedecerá às leis. sim: contudo, rejeitará as que contrariarem a Palavra de Deus" (ANDRADE. Claudionor. As Novas Fronteiras da Ética Cristã, l ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2015. p 218).
Ponto Importante José, em seus últim os dias. falou da fidelidade de Deus em relação a retirar 0 povo de Israel do Egito e leva-lo à Terra Prometida. JOVENS81
ESTANTE DO PROFESSOR
ANDRADE, Claudionor. As Novas Fronteiras da Ética Cristã. í.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.
CONCLUSÃO
É possível a uma pessoa, em posição de autoridade no mundo político, ser íntegra e trabalhar pelo bem do povo. E. como cristãos, devemos orar por tais pessoas, para que exerçam com sabedoria a vocação para a qual foram chamadas. HORADAREVISÃO
1. Quais são os deveres das autoridades? Autoridades existem para trazer ordem para a sociedade. As autoridades precisam também zelar pelo bem-estar de todos. 2. Faça um resumo do nosso sistema político. Em nosso sistema político o Estado é dirigido por governantes e legisladores eleitos pelo povo. 3. É nosso dever orar pelas autoridades? Justifique a resposta com um texto bíblico. Sim. A Palavra de Deus recomenda que ‘antes de tudo. que se façam deprecações. orações, intercessões e açõ es de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Porque isto é bom e agradável diante de Deus. nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade" (1 Tm 2 .1 4 ) 4. A sujeição as autoridades é um dever biblico? Sim. A sujeição às autoridades é um mandamento bíblico (Rm 13.1). Deus nos ordena que respeitemos as autoridades constituídas. 5. Cite exemplos de servos que exerceram um papel político. Moisés. Daniel e José. Anotações
A IGREJA E A SALVAÇÃO DOS PERDIDOS TEXTO DO DIA “PorqueDeusamou0mundo detalmaneiraquedeuseu Filhounigênito,paraque todoaquelequenelecrê nãopereça,mastenhaavida eterna.”(Jo3.16)
AGENDA DE LEITURA SEGUNDA-At 1630,31
Éprecisocrerparasersalvo
TERÇA 2 Pe 3.9 Deusdesejaquetodosvenham aarrepender-se
QUARTA Jo 534 Quemouveapalavraecrê
QU INTA-Fp 2.12 SÍNTESE Asalvaçãoéoferecidaatodas aspessoas,mascabeaelas decidiremseaceitarãoou nãooplanodeDeus.
“Operaiavossasalvaçãocom temor”
SEXTA Lc 19.10 Jesusveiobuscaroperdido
SÁBADO Rm 10.9 Saber,confessarecrer
JOVENS83
OBJETIVOS •EXPLICAR o conceito de salvação e 0 seu alcance; •M O STR AR a dinâm ica da salvação; •DIS CU TIR a respe ito do am or e da soberan ia de Deus.
INTERAÇÃO Naliçãodestedomingoestudaremosarespeitodamaiordádiva deDeusparaopecador:asalvaçãopelaféemJesusCristo.É importantequevocêressalte,logonaintroduçãodaaula.que todosnecessitamdesalvação,porisso.aIgrejadeCristotem comomissãoaproclamaçãodoEvangelho(Mc16.15). 0queseria denóssealguémnãotivessepregadooEvangelhodeCristo paranós?Seestamoshojenaigreja,estudandoemumaclasse deEscolaDominicaléporquealguémnosevangelizou.Assim comofomosalcançadoscomoEvangelhoeasalvaçãodevemos tambémalcançaroutros,“porquenãopodemosdeixardefalar doquetemosvistoeouvido*(Atq.20). 0 castigoparaopecadoéamorte,porémDeusporsuainfinita graça,amoremisericórdia,enviouseuFilhoJesusCristoao mundoparamorrerpornossospecados.Comocrentes,pre- cisamosevangelizarosperdidosmostrandoque asalvação nãopodeseralcançadaporqualquertipodeesforçohumano. Somossalvoselibertosdopoderdopecadounicamentepela féemJesusCristoeporsuagraça.
ORIENTAÇÃOPEDAGÓGICA Paraintroduziraliçãofaçaaseguinteindagação:*Porque precisamosdeumSalvador?’Ouçaosalunoscomatenção epeçaqueleiamRomanos3.23.Emseguida,digaquetodos pecaramecomopecadoperdemosoacessodireitoaDeus. Estávamoscondenadosàseparaçãoeterna.MasDeusenviou seuFilhoUnigênitoparanossalvar.Jesusnasceuparamorrer pornossospecados.Suamortenãofoiumacidente.Elajáhavia sidopreparadadesdeoÉden(Gn3.15).Jesussedoouporamor anós!Emseguida,dividaaturmaemdoisgrupos.Dêafolhade papeleascanetasaosgrupos.0temadoprimeiro gruposerá:Ό homemcomoSalvador"edooutro.*OhomemsemoSalvador.* Osgruposterãoquemontar umquadrocomo0exemploabaixo. HOMEM COM 0 SALVADOR Tem a vida eterna: Tem seus pecados perdoados: Tem esperança: Tem vida abundante: Tem certeza do amanhã
0 HOMEM SEM 0 SALVADOR Não tem a esperança da vida etema; Está debaixo da ira de Deus; Não pode desfrutar da vida abundante: Vive seoundo as circunstâncias: Tem medo do amanhã e da morte.
TEXTOBÍBLICO
Atos 4 1 1 2 1
2
3
Com que poder ou em nome de quem fizestes isto?
E. estando ele s falando ao povo. sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus.
8
doe ndo -se muito de que ensinassem o povo e anunciassem em Jesus a ressurreição d os mortos.
Então. Pedro, cheio do Espirito Santo, lhes disse: Principais do povo e vós. anciãos de Israel.
9
E lançaram mão deles e os encerraram na prisão até ao dia seguinte, pois era já tarde.
visto qu e hoje som os interrogados acerca do beneficio feito a um homem enfermo e do modo como foi curado.
10
seja conhecido de vós todos e de todo 0 povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos mortos, em nome desse é que este está são diante de vós.
11
Ele é a pedra que foi rejeitada por vós. os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina.
12
E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há. dado entre os homens, pelo qu al devamos ser salvos.
4
Muitos, porém, dos qu e ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.
5
E aconteceu, no dia seguinte, reunirem-s e em Jerusalém os seu s principais, os anciãos, os escribas.
6
e Anãs. o sumo sacerdote, e Caifás. e João. e Alexandre, e todos quantos havia da linhagem do sumo sacerdote.
7
E. pon do -os no meio. perguntaram:
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO A salvação dos perdidos é obra do Espírito Santo. E Ele que convence 0 homem de seus pecados e do perdão oferecido por meio do sacrifício de Jesus. A igreja colabora com 0 Reino de Deu s apresentando a mensagem da salvação a todas as pessoas, para que tenham chance de ouvir o evangelho e decidir entre a ceitar ou re jeitar a salvação oferecida, fazendo -os entender também as consequências dessa aceitação ou rejeição. Essa é uma missão urgente para 0 povo de Deus. pois ninguém é salvo sozinho. E a ordem de Jesus é que tran sm itam os a todos, indistintam ente. a me nsagem da salvação. I O CO N CEITO DE SALVACAO E SEU ALCANC E 1. Quando falamos da salvação dos perdidos, precisamos recorrer às Sagradas Escrituras. A Bíblia nos fala em Gên esis que Adão e Eva. o primeiro
casal, pecaram contra Deus. e por essa atitude o pecado foi repassado às gerações seguintes: ‘Pelo que. como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por JOVENS85
isso que todos pecaram" (Rm 5.12). Com isso a humanidade ficou distante de Deus e foi condenada a morte física e eterna. Era necessário que Deus providenciasse uma forma de fazer com que um dia. homens e mulheres pudessem estar livres do pecado e da morte eterna, e tornassem a ter com unhão com Deus. 2. Deus enviou Jesus. O Filho de Deus veio ao mundo para que, por meio do seu sangue derramado em seu sacrifício, pudé ssem os ter o perdão dos pecados e o acesso irrestrito a Deus. Aqueles que creem em Jesus Cristo e o recebem como seu Salvador recebem o perdão dos pecados, mas os que rejeitam a Jesus estão selando seu próprio destino com a condenação eterna: *Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em conde nação, m as passou da morte para a vida" (Jo 5.24). O padrão de Deus é simples: a mensagem do evangelho é anunciada, e aqueles que acreditam naquilo que Deus fez por intermédio de Jesus e se arrependem de seus pecados recebem a salvação, e com ela o perdão de seus pecado s e a vida eterna. 3. Salvação, plano de Deus. Essa salvação planejada por Deus. em Jesus, é oferecida a todas as pessoas, indistintamente. O plano de Deus é que todos sejam alcançados pela mensagem do evangelho. Ele é descrito pelo apostolo Pedro como um Deus “U longânimo para convosco. não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se" (2 Pe 3-9)· Esta é a regra, e a palavra *todos", mencionada por Pedro, não traz a ideia de uma salvação oferecida incondiáonalm ente a um p equeno grupo de pessoas escolhidas. A
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vontade de Deus não é a salvação de alguns, mas de todos. Deus sabe. pela sua presciència. quem será ou não salvo, mas a presciência divina não é um delimitador que arbitrariamente, sem qualquer explicação, escolhe quem vai ou não ser salvo. Há quem diga que essa escolha está baseada na chamada ‘soberania de Deus", que escolhe, sem critérios explicáveis biblicamente. quem vai se perder ou quem vai ser salvo. Essa é uma interpretação que tira o foco do amor de Deus na salvação dos perdidos. Se soberanamente Deus já escolheu quem vai ou não ser salvo, porque seria necessário m andar Jesu s para morrer? Vamos anunciar o evangelho apenas para descobrir que m já estava predestinado anteriormente para ser salvo? Claro que não. Anunciamos o evangelho para que as pessoas tenham a oportunidade de escolher o destino eterno que as aguarda após terem decidido se vão ou não aceitar a Jesus.
O
Pense! De acordo com a Palavra de Deus. o plano da Salvação, objetivando a vontade do Altíssimo, é que todos, e não alguns, sejam salvos.
Ponto Importante A pre sciència de Deus no tocante àqueles que serão salvos não é um fator delimitador e restritivo para quem efetivamente será alcançado pela salvação.
II -ADINÂMICADASALVAÇÃO 1. A salvação é pela graça. A Biblia diz que ‘pela graça coisa salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus" (Ef 2.8). Cremos que a graça de Deus é
um favor que não merecemos, mas que 3· O livre-arbitrio e a predestinação. nos é oferecida indistintamente: "Porque Somos responsáveis por nossos pecados. a graça de Deus se há manifestado, Houve um reformador que ensinou que trazendo salvação a todos os homens" se uma pessoa furta ou comete adultério, (Tt 2.11). Obras não são suficientes para ela simplesmente está cumprindo um proporcionara salvação de um pecador, desígnio de Deus. sendo, portanto, *ministro de sua providência". S e e ssa ideia pois sempre serão insuficientes para alcan çar os padrões de Deus. é correta, então não podemos julgar o uDeus escolheu mostrar a nós que tras pessoas que cometem delitos, pois nossas obras são ma culadas por nossos essas pessoas, já estavam predestinadas pecados, e o que precisamos mesmo não a esses comportamentos, pois estão é realizar mais obras, mas reconhecer cumprindo a vontade de Deus. Deus que somos pecadores e depen der da não pensa assim! Ele não faz com que misericórdia divina, manifesta em Jesus as pessoas busquem cometer pecados Cristo: "Porque Deus encerrou a todos e façam outras coisas que Ele mesmo debaixo da desobediência, para com reprova em sua Palavra. Quem veio para todos usar de misericórdia’ (Rm 11.32). matar, roubar e destruir foi Satanás, e ele 2. O livre-arbitrio e a soberania detenta sempre fazer com que o coração Deus. Há quem ensine que o chamado dos homens seja influenciado para fazer livre-arbítrio. ou a c apacidade dada aos o mal. Deus sempre nos aponta o cam iseres humanos para fazer escolhas e nho a ser seguido para que possamos tomar decisões atê na esfera espiritual, ter uma vida de comunhão com Ele. E não está na Bíblia. De fato. a expressão nenhum pensamento humano deve ser "livre-arbitrio" não ê mencionada nas tido por absoluto, principalmente se esse Escrituras, mas o seu conceito sim. Em pensamento não encontra respaldo nas diversas passagens na Palavra de Deus Escrituras. somos advertidos a fazer escolhas sobre a nossa vida espiritual: "Os cé us e a terra O Pense! Deus nos julgará conforme as de tomo. hoje. por testemunhas contra ti. cisões e escolhas que fizemos em que te tenho proposto a vida e a morte, relação aos seus mandamentos. a bênção e a maldição: escolhe, pois. a vida. para que vivas, tu e a tua semente, Õ Ponto Importante amando ao SENHOR, teu Deus. dando 0 livre -arb ítrio é a capacidade de ouvidos à sua voz e te achegando a tomar decisões e fazer escolhas, ele" (Dt 30.19.20a). Dizer que o conceito tornando-nos responsáveis por cada uma delas. de livre-arbítrio é humano, filosófico e antibiblico ê ignorar o fato de q ue Deus Ill - AMOR E SOBERANIA DE nos responsabiliza por nossas escolhas, DEUS escolhas essas que Ele mesmo nos permite fazer. De outra forma. Deus 1. Cremos no amor de Deus para seria injusto julgan do -nos por decisões todos? A resposta bíblica a essa pergunta que não tomamos e por planos que não pode ser vista nos textos: Deus amou fizemos. o mundo a ponto de mandar seu Filho JOVENS87
para salvar aqu eles qu e cressem nEle (Jo 316). e Deus não quer que ninguém se perca (2 Pe 3.9). Há cristãos piedosos que acreditam que Deus escolhe somente algumas pessoas para salvar, descartando as demais pessoas sem um critério claro dessa rejeição divina. Esse entendimento apela para a cap acidade soberana de Deus. de esco lher a quem vai salvar. Entretanto, tal entendimento vai de encontro ao amor de Deus. O plano de Deus não era mandar Jesus para morrer pelos pe cados de algum as poucas pessoas, ma s de todas as pe ssoas, em que pese o fato de qu e apenas os que crerem em Jes us é q ue serão salvos. A mensagem da salvação é oferecida a todos, mas serão salvos apena s os que crerem em Jesus. 2. Crem os na soberania de Deus. A soberania de Deus não é afetada pelo livre-arbítrio humano. Um governante de um país não tem sua soberania ameaçada por causa de um criminoso que comete delitos, pois se naquele pais existem leis que pu nem delitos, essas leis serão aplicadas para responsabilizar os atos dos malfeitores, e em nada a soberania do governante é ameaçada. Deus permanece soberano em quaisquer circunstâncias, esteja o homem pecando ou não. Em sua soberania. Deus vai responsabilizar o homem por suas escolhas.
©
Pense! Deus não enviou Jesus ao mundo para m orrer pelos pecados de algum as pessoas, mas de toda a humanidade.
©
Ponto Importante A soberania do Todo-Poderoso jamais é ou será afetada pelo livre-arbitrio humano.
88JOVENS
SUBSÍDIO A Igreja e Missões A evangelização do mundo é o imperativo do Novo Testamento. Ό evangelho deve ser proclamado lanunciadol entre todas as nações' (Mc 13.10. tradução livre). O Advo gado a realizar a tarefa é o Espirito Santo, enquanto que a instituição escolhida divinamente para a proclamação é a Igreja de Jesu s Cristo. Essas são afirmações sérias e bíblicas. Até mesmo uma leitura superficial do Novo Testamento irá convencer o leitor da relevância da igreja na atual administração de Deus. Cristo amava a igreja e deu-se a si mesmo por ela. Somos assegurados de que no m omento Ele está edificando sua igreja e que. por fim. irá 'apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula nem ruga. mas santa é irrepreensível'. Tudo isso está de acordo com o propósito eterno que Deus tinha em Cristo Jesu s nosso Senhor (Ef 5-2 5 3 -10.11 :27 ). A igreja é a geração eleita, sacerdócio real. nação santa e povo adquirido por Deus. O propósito desse grande chamado é que a igreja exponha as virtudes dEle. qu e a tirou da escuridão para sua maravilhosa luz. A igreja é uma criação proposital em Cristo Jesus; ela é o corpo de Cristo (sua manifestação visível) e o templo do Espirito Santo Ela foi criada no dia de Pentecostes para personificar o Espírito Santo na realização do propósito de Deus neste mundo. Missões não é uma imposição feita à igreja, pois faz parte de sua natureza e deveria ser tão natural para ela quanto as uvas são naturais para os galhos que se d ependuram no vinhedo" (PETERS. George W Teologia Bíblica de Missões. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000. p. 244)
ESTANTEDO PROFESSOR TEOLOGIA BÍBLICA dc
George W. Teologia Bíblica de Missões. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2000.
MISSÕES
CONCLUSÃO Estaliçãonãoesgotaoassunto,apenasoapresentaintrodutoriamentedeformabíblica edidática.Nãosomossalvosporter0conhecimentocompletodamecânicadasalvação, massimporcrernoSenhorJesusCristocomonossoSalvador.Porisso.falemosde Jesusedesuasalvação,paraquetodosvenhamaconheceroplanodeDeuseterema oportunidadedereceberasalvação,quevemdoSenhor.
HORADAREVISÃO 1. A salvação do s perdidos é obra de qu em? A salvação d os perdidos é obra do Espirito Santo. 2. Quem convence o homem de seus pecados e do perdão? O Espirito Santo. 3· A
salvação é plano de De us? Ela é oferecida a todos? Sim. A salvação planejada por Deus. em Jesus, é oferecida a todas as pessoas, indistintamente. O plano de De us é que todos sejam alca nçad os pela m ensagem do evangelho.
4· O qu e é livre-arbítrio? A capa cidade dada aos seres humanos para fazer escolhas e tomar decisõe s até na esfera espiritual. 5. A soberania de Deus é afetada pelo livre-arbitrio? A soberania de Deus não é afetada pelo livre-arbitrio humano. Deus permanece soberano em quaisquer circunstâncias, esteja o homem pecando ou não. Em sua soberania. Deus vai responsabilizar o homem por suas escolhas.
Anotações
0 QUE POSSO FAZER POR MINHA IGREJA TEXTO DO DIA “ServiaoSENHORcom alegriaeapresentai-vosaele comcanto.”(Sl100.2)
AGENDA DE LEITURA SEGU ND A-Cl 124 Suportandoafliçõesemprolda Igreja
T E R Ç A - R m 1 25 Umsócorpo
QUAR TA -Ef 529,30 Membrosdocorpo
QUINTA 1 Co 12.12 Igreja,CorpodeCristo Fomoschamadosparaservir aoSenhoreaopróximo.
S EX T A -Ef 4.12 Aedificação docorpo
SÁBADO - Ef 4.3 Guardandoaunidadedocorpo
J 90 JOVENS
OBJETIVOS •MOSTRAR como o Senhor vê a Igreja; •CO N SC IEN TIZ A R de que devemos cooperar no m inistério da Igreja; •DIS C U TIR a respeito da Igreja e a segunda vinda de Jesus.
INTERAÇÃO Professor,comagraçade Deuschegamosaofin al demais umtrim estre.Duranteosencontrosdominicais,vocêeseus alunos,comcertezaforamedificados,exortadoseconsolados medianteoestudoarespeitodaNoivadeCristo.AIgrejanão foiestabelecidaporhomemalgum.Elafoifundadap or Jesus Cristoeseguevitoriosa.VocêfazpartedessaIgreja,porisso nãodeixedecu m prircomasuamissãoevangelizadora. Naliçãodehojeestudaremosarespeitodoquepodemosfazer emfavordaigreja.Muitossãoosdesafiosdonossotempo eDeuscontacomvocê.Elequerusarseusdonsetalentos paraqueaIgrejaprossigatestemunhandodeCristoedando continuidadeaobradoSenhor.
ORIENTAÇÃOPEDAGÓGICA Cheguecomantecedênciaàclasseereproduzanoquadroa tabelaabaixo.Providenciepapelecaneta.Peçaqueosalunos formemtrêsgrupos.Cadagrupoficarácomumamissãoda igreja.Emseguidadistribuapapelecanetasepeçaqueeles preenchamos quadroscomoqueaigrejapodefazerpara cumprircomsuamissãoevangelizadora.ensinadoraesocial. Depoisqueosgruposterminarem,formeumúnicogrupo. Mostre0queosalunosproduziramediscutacomelesasações. AMISSÃO DAIGREJA E EU O QUEPOSSOFAZER MISSÃO PROCLAMADORA
MISSÃO ENSINADORA
MISSÃO SOCIAL
TEXTO BÍBLICO
22 23
24
25
Efésios5.2230
26
Vós. mulheres, sujeitai-vo s a vosso marido, como ao Senhor;
para a santificar, purificando-a com a lavagem da agua. pela palavra.
27
para a apresentar a si me smo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga. nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
porque o marido é a cab eça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
28 Assim deve m os maridos amar a sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo.
De sorte que. assim com o a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido.
29
Vós. m aridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela.
30 porque somos membros do seu corpo.
Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes, a alimenta e sustenta, como também o Senhora igreja;
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO título desta lição. “0 que posso fazer por minha igreja", conota a sua participação na igreja locaL Ao longo deste trimestre, estudamo s a Igreja de Jesus Cristo, com os pontos princ ipais apontados pela Bíblia e pela Teologia. Nesta última lição, vamos delimitar qual é a nossa participação nessa instituição chamada Igreja de Jesus Cristo. Co mo podemos se rv i-la melhor, servindo igualmente a Cr isto ? Com o fortalecer pessoas ajudando no m inistério loca l? Com o cooperar dentro do Corpo de Cris to ? 0
I - A IGREJA E EU 1. Como Deus vè a Igreja. Há pessoas que por terem passado por alguma experiência negativa na igreja local, atualmente estão a denegrir a imagem e a concepção da Igreja. Muitos dizem que amam a Jesus, m as não gostam da igreja. Essa é uma frase que vem sendo constantemente pronunciada por muitos que estão feridos e magoados com algum crente. Se amarm os o Noivo não podemos deixar de amar a sua noiva. 92JOVENS
Deu s vè a Igreja com o a noiva de Cristo. Não é po ssível dizer que am o a Jesus e não tolerar a Igreja, pois o destino final da Igreja é estar com Jesus na eternidade. 2. Fazemos parte da Igreja. Eu e vocè somos parte de um corpo, a igreja local. E porque ela é tão importante para o nosso crescimento e comunhão? Porque cada igreja local é uma pequena representação do Reino de Deus. Não é possível, até então, todos os salvos em Cristo, os que estão vivos nesta terra e o s que estão
vivos na glória, reunirem-se como a Igreja obreiros mais experientes e de buscar ser pessoas que somam, e não que Universal em um único lugar. Por isso. dividem trabalhos (Fp 2.3). as igrejas locais são uma representação 2. Servindo aos irmãos. Ao lavar os do Reino de Deu s na Terra. 3. Olhe para Jesus. Em um agrup a-pés dos discípulos, sendo Jesus o Mestre, mo strou-lhes com o deveriam agir. não mento social, podemos ter desavenças, com soberba, partidarismo ou desejo e isso pode ocorrer mesmo dentro do de ser grande, m as com o propósito de ajuntamento dos santos de Deus. Entreser útil. independente da posição que tanto, isso não deve servir de embaraço se ocupa (Jo 13.15). Jesus tinha todo o para servira Deus na igreja local. Desadireito de ter seus p és lavados por seus venças não podem ser desc ulpas para discípulos, mas ensinou por meio do deixarmos de congregar ou d e servir exemplo a forma como devemos nos ao Senho r com nossos talentos e dons. comportar, servindo aos nossos irmãos. O autor da Carta aos Hebreus nos desafia a manter nosso foco em Jesus, deixando de lado o pecado, aquilo que nos faz desagradar a Deus. com o também os embaraços, coisas que apesar de não ser pecado, tiram o nosso foco da pessoa de Jesus (Hb 12.1).
O
®
Pense! Servira Deus e ao próximo é um privilégio.
©
Ponto Importante Fé e obediência devem caminhar juntas.
Pense!
Ill- AGUARDANDOAVOLTADE JESUS 1. Promessa feita por Cristo. Um dos fatores mais importantes no Novo © Ponto Importante Testamento era a certeza da volta de As desavenças não podem se r Jesus para resgatar seu s santos. A igreja desculpas para que você deixe primitiva tinha essa esperança, e nós não de se rvirã o S enhor com seus talentos e dons. devemos perdê-la. Essa promessa ainda não se cumpriu, e estamos aguardando II AJUDANDONOMINISTÉRIO esse retorno do Rei para buscar sua DAIGREJA amada noiva. Em que nos baseamos para 1 .0 ministério da igreja local. A igre-acreditar que essa promessa ainda vai ser ja local é o ponto de partida para que cum prida ? Na fidelidade de Deus. pois possamos iniciar nossos trabalhos em Ele é fiel às sua s pro me ssas (2 Tm 2.13). prol do Reino de Deus. Não podemos Em seu último discurso. Jesus deixou desenvo lver talentos relacionados ao claro que não nos deixaria órfãos, mas ministério, seja ele pastoral, evangelistico que voltaria para nos buscar (Jo 1418). ou de ensino, se não entendermos que Por isso. podemos crer que Ele não se ministraremos para o Corpo de Cristo. esque ceu de sua promessa. Logo tereE devemos ter um espirito desejoso mos uma grande celebração nos céus de aprender, de ouvir conselhos dos para participar. Pessoas são imperfeitas, por isso. olhe sempre para Jesus, pois E le não nos decepciona.
JOVENS93
2. A certeza d a su a vinda. Jesus não marcou uma data para retornar, mas deixou claro que voltaria (Jo 14 3)· Além da certeza de sua vinda, temos a consciência também de que seremos levados por Ele para estar na eternidade. Já vemos sinais que mostram q ue no sso tempo neste mundo está chegando ao fim. e que se aproxima o retorno prometido do Rei. Já vemos levantes contra a Igreja de Cristo em diversas partes do mundo, em um sinal claro de que nosso tempo aqui está acabando. Pedro já tinha avisado q ue pe ssoas sem temor e de boch adas iriam colocar em cheque a vinda de Cristo, como se fosse um evento que não aconteceria. Mas Deus tem seus planos, e mesmo que pareça aos nossos olhos demorado o cumprimento dessa promessa, temos um Deus que zela por suas Palavras (2 Pe 3.9). Ainda q ue hajam pe ssoas entre nós que se esqueceram da volta de Jesus, devemos realçar esse ensino, pois a volta de Jesus, m ais do que uma doutrina bíblica, é um evento que vai acontecer. 3. A Igreja que Cristo levará c on sigo. Por ocasião da vinda de Cristo para
buscar a sua Igreja, no arrebatamento. Jesus levará consigo seus servos e servas fiéis, que nEle esperam e depositam sua confiança. Para várias pessoas esse será um momento de pesar, pois elas perceberão que não creram em Jes us ou não levaram a sério a vida com Deus. Para outras, será um momento de regozijo e alegria. Aguardar a vinda de Jesu s é um dever para todos os jovens, pois Jesus há de vir buscar aque les que aguardam a sua vinda, independente de sua idade. Lembre-se de que em uma de suas parábolas. o Mestre contou a história de dez virgens, damas de honra, que entrariam com a noiva na festa de seu casamento. A noite chegou, e como tardou o noivo, todas essas damas cochilaram. Algumas levaram azeite de sobra consigo, d e tal maneira que q uando o noivo chegou e elas tinham suas lâmpadas acesas, essas entraram, ao passo que as imprudentes, as q ue sabiam que deveriam ter azeite de sobra para um eventual atraso do noivo, e não levaram azeite consigo, ficaram de fora da comemoração. Portanto, esteja atento aos sinais do retorno de Jesus. Esteja preparado hoje para a volta do Senhor.
Deus tem seus planos, e mesmo que pareça aos nossos olhos demorado o cumprimento dessa promessa, temos um Deus qu e zela por suas Palavras.
94JOVENS
SUBSÍDIO1
SUBSÍDIO2
“O jantar com os d iscípu los e o lava-pés (Jo 13 .13 8 ) O capitulo 13 contém o cenário para lidar com dois discípu los específicos. Esta parte da narrativa concentra-se nos últimos dias de vida de Jesus na terra. Ele morrerá durante a épo ca da oferta dos cordeiros pascais no templo de tarde, antes da refeição da noite, que é a Páscoa. Ele será o Cordeiro pascal que João anu nciou no capítulo 1. Je sus sab e que ‘já era cheg ada a sua hora de passar deste mundo para o Pai'. Como mencionado antes, a expressão inclui sua morte, ressurreição e ascensão. Antes de partir. Ele que r expressar aos discípulo s 'a plena extensão do seu amor'. Nesta cena do lava-pés. vemos o ato de amor em antecipação ao seu sofrimento na cruz por eles. Trata-se d e um ato extremamente humilde de amor que se dá. A expressão deste amor também requer humildade mediante a mod elagem e a manipulação da traição. Lidar com a traição surge cedo no texto. No grego, os versículos 2 a 4 formam uma oração gramatical. A ideia principal, que Jesus levanta do jantar para lavar os pés dos discípulos, é estabelecida no contexto da traição. Comer com alguém era coisa significativa naquela cultura; ser anfitrião denotava proteger todos que vinham, e os convidados responderíam de acordo’ (Comentário Bíblico Pentecostal! ed. Vol I. Rio de Janeiro: CPAD. 2009. p. 572).
“Bod as do Cordeiro A Bíblia descreve muitos casam entos. O próprio Deus celebrou o primeiro de todos os casamentos (Gn 2.18-25). Dentre alguns casamen tos célebres, podemos destacar o de Jacó e Lia. o de Rute e Boaz. o de Acabe e Jezabel, e o casamento em Caná. onde Jesus realizou seu primeiro milagre. No entanto, o mais maravilhoso dos casamentos ainda está por vir. Jesus profetizou acerca dele por meio de parábolas (Mt 22.2; 25.1; Lc 12.35.36) e João descreveu o que Deus lhe mostrou em uma visão: ‘Regozijemo-nos. e alegremo-nos. e demo-lhes glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou' (Ap 19.7). O anfitrião deste casamento será Deus Pai. Ele é descrito preparando a cerimônia e enviando seu s servos para chamar os convidados (Lc 14.16-23). O noivo é Jesus Cristo, o Filho amado do Pai. Em João 3-2730 . João Batista referiu-se a Jesu s como 'esposo' e a si mesmo com o o ,amigo do esposo'. Em Lucas 5.32-35. Jesus, em uma alusão a sua morte, disse: Dias virão, porém, em que o esposo lhe será tirado, e. então, naq ueles dias. jejuarão.' A identidade da noiva também é evidente. O apóstolo Paulo, a respeito da Igreja, escreveu: I...I porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo' (2 Co 11.2). Posteriormente, aos efésios. ele escreveu: ‘Vós. maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela' (Ef 5.25)" (LAHAYE. Tim. Enciclopédia Popular de Profecia B íblica le d .Rio de Janeiro: CPAD. 2 0 0 8 .P P - 105.106).
JOVENS95
ESTANTE DO PROFESSOR LAHAYE. Tim Enciclop édia Popular de Profecia Bíblica, i.ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2008.
CONCLUSÃO Estarnaigreja,servindoaoSenhorecooperandocomofortalecimentodenossos irmãosatéque 0SenhorJesusretorneéumahonra.Ecabeanóscadavezmaisusar nossostalentos emproldoReinode Deus.
HORADAREVISÃO 1. Com o Deus vê a Igreja? Deus vê a Igreja como a noiva de Cristo. 2. É possível amar a Jesus e não amar a Igreja? Não. Se amarmos o Noivo não podemos deixar de amar a sua noiva. 3. Como Jesus trata a sua igreja? Ele a trata com amor altruísta. 4· Por que a igreja local é importante para o nosso crescimento? Porque cada igreja local é uma pequena representação do Reino de Deus. onde mediante o estudo sistemático da Palavra de Deus crescemos em graça e sabedoria. 5 .0 que Jesu s desejou mostrar ao lavar os pés aos discípu los? Ao lavar os pés dos discípulos, sendo Jesu s o Mestre, mostrou-lhes como deveriam agir. não com soberba, partidarismo ou desejo de ser grande, mas com o propósito de ser útil. independente da posição que se ocupa (Jo 13.15).
Anotações
NO PRINCÍPIO ERA O VERBO" J O 1.1
Inspirada no lema da Reforma Protestante - Sola Scriptura- 0 qual proclama que a Bíblia é nossa única regra de fé e prática a cpad preparou uma série de ações e eventos para marcar 0 ano de 2017 como 0 Ano da Palavra:
Celebraçõesdos500anosdaReformadaIgreja:
LertodaaBíbliacomsuafamília
Caravana de Viagem para Israel e Alemanha;
Semináriosquesolidificam adoutrinapentecostal
•9oCongresso Nacional de Escola Dominical tema: 500 anos da Reforma;
Lançamentosdeobrasquediscorrem sobreaPalavradeDeus
Exposição da Bíblia de Mogúncia (Bíblia de Guttemberg) e livros raros na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro; - No dia 31 de outubro, culto na Ilha de Villegagnon, local do primeiro culto protestante no Brasil.
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