Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova
Biologia e Geologia 11º Ano
Resumo
ROCHA !AG!"#$CA% G&NEE E #$PO As roch rochas as magm magmát átic icas as ou ígne ígneas as são, são, por por excelê celênc ncia ia,, as rochas originais do planeta Terra, isto é, quando o planeta se formou, as primeiras rochas a formarem-se foram as rochas magmáticas, é a partir destas que todas as outras se formaram. formaram. Muito proaelmente proaelmente o tipo de rochas que se formou a seguir foram as rochas metam!r"cas que nece necess ssit itam am de alta altass temp temper erat atur uras as e#ou e#ou $aix $aixas as pres press% s%es es &ist &isto o é, não não necessitam de agentes de geodin'mica externa(, por ultimo as rochas mais recentes deerão ser as sedimentares, que necessitam dos agentes de meteori)a*ão e erosão, como a água e o ento, elementos esses que se formaram formaram mais tarde na hist!ria da Terra. +á no entanto que relem$rar que o processo de forma*ão de rochas, quer do tipo magmático como do tipo metam!r"co e sedimentar ocorre ainda nos dias de hoe, por isso haerá rochas magmáticas que são mais recentes do que as metam!r"cas ou mesmo que as sedimentares. As rochas magmáticas iniciam a sua forma*ão em pro'undidade, ao contrário das sedimentares em que todo o processo é super"cial, isto é, ocorre nas camadas superiores da crusta. processo de génese das rochas ígneas inicia-se em profundidades mas não signi"ca que termine nesse local, por e)es termina superfície. /esta forma podemos classi"car as rochas magmáticas em dois grandes grupos0 •
Roc(as magm)ticas intrusivas ou plut*nicas 1 cuo processo
de arrefecimento do magma ocorre no interior da crusta terrestre, logo logo os mine minera rais is for formammam-se se lent lentam amen ente te pode podend ndo o por por isso isso
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desenoler formas cristalinas de grandes dimens%es, te,tura 'anertica. •
Roc(as magm)ticas e,trusivas ou vulc.nicas 1 como o
pr!prio nome indica, estão relacionadas com os aparelhos ulc'nicos, que expelem para o exterior laa &$asicamente magma que ao chegar superfície perde gases e arrefece(, o arrefecimento deste magma é muito mais $rusco, podendo mesmo entrar em contacto com água que acelera fortemente o processo, como tal os minerais são muito menores podendo mesmo a rocha adquirir uma textura amorfa &os minerais são tão pequenos que não se distinguem, te,tura a'antica. 4o entanto as rochas ígneas não se resumem apenas a estes dois grupos, pois dentro deles existem muitos su$grupos que estão relacionados, não com a forma como o magma arrefece mas sim com a pr!pria constitui*ão do magma.
Ocorr/ncia e tipos magmas A génese das rochas magmáticas está de certa forma relacionado com a tect!nica de placas, ocorrendo regra geral nos limites conergentes e diergentes, locais esses caracteri)ados por eleadas temperaturas e#ou eleadas press%es que permitem a fusão parcial dos rochas do manto &roc(as mant0licas ( originando magmas. 5ma e) que se trata de um processo em profundidade o seu estudo directo está fora de questão pelo que o seu conhecimento é ainda muito limitado, até porque as press%es e temperaturas necessárias são tão eleadas que mesmo em la$orat!rio por e)es é complicado recriar essas situa*%es. 6omparando as percentagens relatias de rochas magmáticas intrusias e extrusias eri"camos algo interessante0 a quantidade de rochas intrusias é largamente superior do que a quantidade de rochas extrusias, isso é relatiamente fácil de compreender, pois as 7)onas de escapat!ria8 do magma que ascende para a superfície são poucas, logo
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pouco material magmática consegue de facto chegar superfície limitando assim a quantidade de rochas magmáticas extrusias. 9m )onas tectonicamente e ulcanicamente actias, o aumento de temperatura com a pressão é muito rápido, isto é, o gradiente geot0rmico é muito eleado. /esta forma, em )onas relatiamente super"ciais a temperatura pode facilmente atingir alores altos, na casa dos :;;;<6. =sto é, logo na $ase da crusta é possíel encontrar material parcialmente fundido, magma, que pode ascender superfície &se reunir as condi*%es necessárias(. Além de temperaturas eleadas, outras situa*%es podem contri$uir para a fusão de materiais constituintes do manto e da crusta, como a diminui*ão da pressão e a hidrata*ão desses materiais. /esta forma, e tendo em conta as ariáeis apresentadas, podemos analisar os locais onde é normal ocorrer a génese das rochas magmáticas. 2onas de Ri't
>e considerarmos as )onas de rift eri"camos que a pressão nas )onas mantélicas logo a$aixo do rift são inferiores do que nas regi%es circundantes, isto porque o rift representa $asicamente uma fenda na crusta que permite a li$erta*ão do material proeniente do manto, o que redu) a pressão signi"catiamente. ra esse a$aixamento da pressão permite a fusão das rochas e consequentemente a forma*ão de magma. utra situa*ão semelhante ocorre com as plumas t0rmicas, proenientes da )ona de fronteira entre o manto e o n?cleo externo, ao ascender o material "ca sueito a press%es inferiores o que lea a fusão das rochas e logo a forma*ão de magma $asáltica. 9stes locais de onde ascendem as plumas térmicas denominam-se de pontos quentes e são esporádicos no espa*o intra-placa, sendo responsáeis pela forma*ão das cadeias de ilhas como o +aai. 2onas de su3ducç4o
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4estes locais não ocorre propriamente a$aixamento de pressão, de facto o que acontece é que uma das placas, a mais densa, normalmente a oce'nica sofre su$duc*ão so$ a placa continental. 9ste fen!meno fa) com que a placa que mergulha afunda-se no manto "cando sueita a temperaturas altas, além disso ocorre hidrata*ão do material mergulhante, isto porque há acumula*ão de água nos sedimentos. A presen*a de água nos sedimentos lea a um a$aixamento do ponto de fusão dos materiais e como tal este inicia a sua fusão a temperaturas inferiores s normais, logo a menor profundidade, &relem$rar que deido ao gradiente geotérmico, quando maior a profundidade, maior é a temperatura(. material fundido, por ser menos denso que o circundante, ascende até superfície originando rochas de textura extrusia, ou por outro lado, de textura intrusia que o material não conseguir ascender até a superfície e por isso solidi"car dentro da crusta. A composi*ão deste tipo de rochas depende do magma que se formou durante a su$duc*ão, que por sua e) depende da composi*ão da placa oce'nica e da placa continental, pois há introdu*ão de material das duas no manto durante a su$duc*ão, logo o magma aca$a por ser uma mistura das duas. 9xistem assim diferentes tipos de rochas magmáticas, os seus nomes $aseiam-se na textura e composi*ão que apresentam, todas têm em comum o facto de se originarem atraés da cristali)a*ão de magma. magma não é todo igual, de facto, magmas diferentes originam rochas diferentes. Mas o mesmo tipo de magma pode originar tipos diferentes de rochas, de acordo com as condi*%es em que se magma cristali)a. s magmas podem ser $asicamente de três tipos0 Bas)lticos
s mais a$undantes, na realidade cerca de @; do magma expulso pelos ulc%es são do tipo $asáltico. /os três tipos, são as que menor percentagem de sílica, contendo poucos gases. /ão origem a laas ácidas e iscosas, por proirem normalmente de )onas fundas do manto, são tam$ém muito quentes e Buídas. Culga-se que estas laas proêm da fusão parcial das rochas do manto, o peridotito. 9ste material, como á foi referido, proem de )onas profundas o manto, a$astecendo os rifts e os pontos quentes &hotspots(, tanto num caso como no outro, o a$aixamento 222222222222222222222222222222222222222222222222222 2222222222222222222222222222222222222222222 3ágina 6 de 1+
&por ra)%es diferentes( da pressão lea a que o material funda formando magmas $asálticos. >egundo estudo la$oratoriais, o peridotito que se encontre entre os :;; e os DE;Fm de profundidade funda parcialmente, tornando o menos denso e por isso leando-o a ascender. A possi$ilidade de ascensão e a elocidade a que se procede do magma depende de ários factores, nomeadamente da iscosidade do magma. 9sta por sua e), esta depende da temperatura, quantidade de sílica e da quantidade de Buídos. >e forem muito iscosas a elocidade de ascensão é lenta podendo mesmo o magma solidi"car antes de chegar superfície, formando rochas intrusias com grandes cristais. 3or e)es o magma acumula-se em c'maras magmáticas locali)adas entre os :; e os D;Fm, podendo solidi"car e originando tam$ém rochas intrusias denominadas de ga3ros. 3or seu lado se a iscosidade for $aixa, a elocidade de ascensão é grande, podendo o material chegar a superfície ainda fundido, aca$ando por solidi"car superfície. 4este caso o arrefecimento é rápido originado minerais mais pequenos, originam-se assim rochas extrusias, sendo a mais comum o 3asalto. 9m certas situa*%es os $asaltos apresenta textura que eidencia uma génese em duas fases. Gasicamente eri"ca-se a existência de cristais de grandes dimens%es misturados com minerais de menores dimens%es, os de maiores dimens%es formaram-se durante a ascensão do magma onde o arrefecimento é lento, por seu lado os minerais de menores dimens%es representam o arrefecimento rápido que o magma sofre á superfície. Andesticos
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9stes magmas representam apenas :; do magma que ascende até superfície, mais rico em sílica que o $asáltico e com maior quantidade de gases. Horma-se nas )onas de su$duc*ão, como por exemplo na )ona dos Andes, facto esse que está na origem do nome deste tipo de magma. A forma como este tipo de magma se forma não está ainda esclarecido e o facto de ocorrer em profundidade não simpli"ca a situa*ão. A composi*ão do magma andesítico depende da quantidade e qualidade do fundo oce'nico su$dotado, $em como a quantidade e qualidade do material que constitui a placa oce'nica, logo este magma aca$a por ter uma constitui*ão mista. Além disso unta-se a água, tal como á foi explicado atrás. /e facto este ?ltimo constituinte é de extrema import'ncia uma e) que $aixa o ponto de fusão do material, permitindo que a profundidade relatiamente $aixa, na ordem dos :; a I;Jm. 4o entanto a água ao chegar aos EJm de profundidade poderá á encontrar-se a :E;K6. 4este momento estará a perguntar como será possíel que a água chegue aos I;Jm de profundidade de forma a possi$ilitar a diminui*ão do ponto de fusão. Acontece que a água pode manter-se no estado líquido a temperaturas muito superiores aos :;;K6 quando sueita a eleadas press%es &isto é, não passa ao estado gasoso(, situa*ão essa que se eri"ca com o aumento da profundidade. >e os magmas andesíticos ascenderem até superfície, darão origem a rochas extrusias como por exemplo os andesitos, mas se por seu lado "carem presas na crusta e ai arrefecerem lentamente, formam-se os dioritos. Riolticos
9ste tipo de magma representa, tal como o andesítico, apenas :; do magma que ascende até superfície. Culga-se que possa resultar da 222222222222222222222222222222222222222222222222222 2222222222222222222222222222222222222222222 3ágina + de 1+
fusão da crusta continental, sendo por isso $astante rica em sílica, água e gases &que se encontram originalmente nas rochas da crusta que funde(, nomeadamente, di!xido de car$ono. A forma*ão deste tipo de magma parece ocorrer nas )onas de conergência entre placas continentais, isto é, nas )onas de forma*ão de cadeias montanhosas. 4estas )onas a colisão das duas placas lea a um aumento da pressão e da temperatura, podendo originar fen!menos de metamor"smo, no entanto se o processo for intenso o su"ciente pode ocorrer fusão parcial das rochas da crusta originando o magma riolítico. 9ste magma, por ter eleada concentra*ão de sílica é $ásico, muito iscoso e de $aixa temperatura, podendo solidi"car no interior da cadeia montanhosa. arrefecimento ocorre assim lentamente e em profundidade, formando rochas intrusias com minerais de grandes dimens%es. As rochas mais conhecida é o granito, que permanece oculta no interior da cadeia montanhosa até que a erosão desgasta a rocha circundante que é menos resistente que o granito, expondo-o assim.
Consolidaç4o de magmas 222222222222222222222222222222222222222222222222222 2222222222222222222222222222222222222222222 3ágina 8 de 1+
As unidades estruturais das rochas são os minerais, por sua e) estes formam-se por cristali)a*ão do magma. As su$st'ncias não cristali)am todas a mesma temperatura e pressão. Assim medida que o magma ai passando por aria*%es de pressão e temperatura ocorre a cristali)a*ão dos diferentes minerais. =sto acontece tam$ém porque o magma não é uma mistura homogénea de material, isto é, é uma mistura de diferentes elementos. Além do material que ai originar os minerais tem ainda apores que podem su$limar e Buídos que apori)am com deposi*ão de materiais dissolidos. 4o magma, deido ao seu estado fundido &encontra-se a altas temperaturas(, as partículas encontram-se lires, moimentando-se liremente. 9sses moimentos dependem não s! de factores internos &inerentes constitui*ão do magma( como tam$ém de factores exteriores como0 agita*ão do meio em que se formam, a dura*ão do processo, espa*o disponíel e claro a temperatura. Legra geral, quanto mais calmo, mais lento com um decrescimento gradual da temperatura, e mais espa*o houer maiores e mais organi)ados ão ser os minerais. Assim as partículas organi)am-se ordenadamente nas diferentes direc*%es do espa*o resultando num crescimento harm!nico. 3or e)es o mineral não cresce de igual forma em todas as direc*%es, adquirindo formas diferentes uns dos outros. 9m$ora as formas dos cristais dependam das condi*%es exteriores, a sua organi)a*ão interna não é ariáel relatiamente s condi*%es. Lelem$rar que uma das características dos minerais é terem uma rede cristalina $em de"nida para cada tipo de mineral. A estrutura cristalina consiste na repeti*ão de enumeras "adas de partículas ordenadas segundo árias direc*%es, forma-se assim uma rede em que as unidades são sempre paralelepípedos. 9stes podem ariar nas dimens%es das arestas, nos 'ngulos que estas fa)em entre si, e claro na constitui*ão química, originando assim minerais diferentes. 9sta rede denomina-se de mal(a elementar ou motivo cristalino . A repeti*ão no espa*o da malha elementar, em todas as direc*%es permite a cristali)a*ão
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crescente do mineral, formando-se então uma rede tridimensional ou sistema reticular , que em ?ltima análise é o mineral. Gasicamente a estrutura cristalina representa a ordena*ão espacial dos átomos#i%es do mineral de forma a ordenar a rede na estrutura mais forte possíel &de acordo com a composi*ão química(. tomos ou i%es são os elementos $ásicos de cada paralelepípedo. >egundo esta teoria denominada por teoria reticular, propriedade como a cliagem, fractura e conduti$ilidade calorí"ca, são explicadas pelas for*as que se esta$elecem entre as partículas. 3or exemplo, a cliagem ocorre sempre onde as for*as são mais fracas, estas formam planos paralelos entre si, logo permite a separa*ão de partes dos minerais. /eido ao facto das partículas tenderem a organi)ar-se é normal apresentarem formas poliédricas, se para tal ocorrem as condi*%es necessárias. 4o entanto s e)es as tais condi*%es não se re?nem e como tal as partículas não se conseguem organi)ar deidamente, por outas palaras, não se constitui o sistema reticular. A estrutura não se apresenta ordenada, tal como a dos líquidos, mas é rígida apresentando resistência for*a de compressão. 9sta estrutura denomina-se de estrutura vtrea ou amor'a. facto de apresentar uma estrutura desorgani)ada confere a estes minerais propriedades dos líquidos, no entanto, muito iscoso. 4a realidade o idro é um mineral $ase de sílica onde o arrefecimento é muito rápido, pelo que as partículas não se organi)aram de forma harm!nica, logo formando uma estrutura amorfa, assim o idro é um líquido extremamente iscoso. ilicatos : principais constituintes das roc(as
6erca de NE da massa e olume da crusta terrestre é formado por minerais silicatados, isto é, minerais com $ase em sílica &>i(. A estrutura mais comum de todos os silicatados é o ião &>i O(O-. elemento de sílica tende a ligar-se a quatro elementos de oxigénio, formando um tetraedro, a 222222222222222222222222222222222222222222222222222 2222222222222222222222222222222222222222222 3ágina ; de 1+
malha elementar, mostrando uma característica essencial, é electricamente neutro &por essa ra)ão são muito pouco sol?eis em água(. /esta forma um tetraedro tende a unir-se a outro tetraedro i)inho por uma série de cati%es &carga positia( que actuam como elo entre os tetraedros. P medida que se ão acrescentando mais tetraedros, fen!meno denominado de polimeri)a*ão, o mineral ai crescendo, formando um sistema reticular. fen!meno de polimeri)a*ão do silicato é uma característica inerente química do planeta Terra, a forma como ocorre a polimeri)a*ão, que pode diferir deido ao facto de utili)arem diferentes cati%es de elo, permite criar diferentes tipos de silicatos. quart)o é um dos silicatos mais conhecidos, presentes em muitas rochas, de dure)a eleada e forma*ão tardia no magma. =somor"smo e 3olimor"smo /urante muito tempo pensou-se que os minerais tinham composi*ão química e estrutura interna &sistema reticular( ?nica. 4o entanto ocorrem minerais onde isso não se eri"ca, isto é, o mesmo tipo de mineral pode ter composi*ão química ligeiramente diferente &mantendo a estrutura cristalina igual( ou apresentar estrutura cristalina diferente &mantendo a composi*ão química igual(. 9stas duas situa*%es são conhecidas como isomor'os e polimor'os, respectiamente.
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s isomor'os &do grego, a mesma forma( são minerais que em$ora quimicamente diferentes, podem apresentar a mesma malha cristalina. =sto ocorre por su$stitui*ão de determinado ião por outro com iguais características, assim para que tal ocorra os i%es que se trocam têm que apresentar a"nidade química, isto é, têm que ser muito semelhantes, nomeadamente ao níel do raio i!nico &a diferen*a não pode oscilar mais do que :E( e ter a mesma carga eléctrica. 4estas condi*%es a troca é possíel pois a malha mantêm-se estáel. 9sta situa*ão ocorre em muitos minerais, onde se destacam os feldspatos. 4estes o 4aQ pode ser su$stituído por 6aQ, formando o conunto de diferentes feldspatos em que aria a percentagem relatia de 4aQ e 6aQ. Ao conunto de todos os diferentes tipos de feldspatos dá-se o nome de Al$ite plagi*clases .
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As plagi!clases representam um leque muito grande de minerais, desde aqueles que na constitui*ão apresentam, entre outros elementos, s! 4aQ e nenhuma 6aQ, é o caso da Al3ite, até Anortite que possui apenas 6aQ e nenhum 4aQ &além dos outros elementos normais(, passando por outros minerais que apresentam percentagens ariáeis de s!dio e cálcio ariáel. Lepare-se que o s!dio e o cálcio são quimicamente são muito semelhantes, pelo que podem facilmente trocar-se mantendo no entanto os minerais estruturas cristalinas iguais, mas por apresentarem Anortite composi*ão química diferentes apresentam características diferentes como por exemplo a cor. A conuntos como as plagi!clases em que que os minerais mantêm a estrutura interna mas ariam a composi*ão dá-se o nome de s0ries isomor'as ou soluç4o s*lida , sendo que os diferentes minerais da série denominam-se de cristais de mistura ou misturas isomor'as. A transi*ão de um ião por outro ulga-se que possa ser possíel gra*as a elea*ão da temperatura do magma, que aumenta a amplitude das oscila*%es dos elementos, permitindo maior Bexi$ilidade estrutural do cristal, ou sea permitindo a troca de um ião por outro. Cá no caso do polimor=smo, minerais com a mesma composi*ão química podem apresentar sistemas reticulares diferentes. car$onato de cálcio &6a6D( é um desses exemplos, podendo originar dois minerais diferentes como a calcite e a aragonite. 9stes dois têm exactamente a mesma composi*ão química mas malhas diferentes.
Rra"te
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Aparentemente dois factores am$ientais são essenciais para a forma*ão de polimorfos, a temperatura e a pressão. 9xiste ários outros exemplos de polimorfos, mas o mais conhecido e interessante é o caso da gra"te e do diamante, am$os são constituídos unicamente por car$ono. >o$re press%es o car$ono tende a fa)er liga*%es laterais, formando l'minas de car$ono que se ligam umas s outras por liga*%es fracas, pelo que a gra"te apresenta cliagem laminar e é pouco dura. 4o entanto quando o car$ono é sueito a eleadas press%es, equialentes aquelas que se pensa que se encontrem :E;Jm de /iamante profundidade, a estrutura é mais densa, os elementos em camada aproximam-se uns dos outros e esta$elecem tam$ém entre si uma liga*ão forte, tão forte que este é o mineral mais resistente, pois as liga*%es são igualmente fortes em todas as direc*%es.
>i'erenciaç4o magm)tica 9m$ora existam apenas três tipos de magmas, ocorrem uma grande quantidade de minerais diferentes. =sto acontece porque a composi*ão dos magmas é muito heterogénea, logo dá origem a muitos minerais diferentes. 6onuntos diferentes de minerais originam rochas magmáticas diferentes. Mesmo tendo dois magmas iguais, o conunto de minerais formados poderá não ser igual nos dois, isto porque os minerais formados dependem não s! da composi*ão química dos minerais, mas tam$ém das condi*%es em que se formam, logo condi*%es diferentes leam a minerais diferentes. =sto porque os minerais não cristali)am todos ao mesmo tempo, não possuem todos a mesma temperatura de cristali)a*ão, alguns cristali)am a temperaturas muito altas, outros apenas a temperaturas mais $aixas, chama-se a isso a cristali?aç4o 'raccionada. 3or essa ra)ão magmas que não atingem temperaturas eleadas podem nunca originar determinados certos minerais, enquanto minerais que arrefe*am a$ruptamente poderão não dar origem a minerais que se formam a temperaturas inferiores &pois estes não ão ter tempo para se cristali)arem(.
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Além disso, mesmo que o magma arrefe*a muito lentamente de forma a que possa passar por todas as gamas de temperaturas, medida que os minerais de temperaturas superiores cristali)am, leam a que certos átomos#i%es seam retirados do magma não os tornado disponíeis para os minerais da parte "nal da série e como tal, podendo impedir que alguns minerais 7frios8 não se cristali)em. primeiro a eri"car que os minerais ão se cristali)ando em série e de forma faseada foi GoSen. >egundo este existem duas séries de reac*%es, que ocorrem ao mesmo tempo no magma e medida que este arrefece, que ele designou respectiamente de s0rie dos minerais 'erromagnesianos ou s0rie descontinua e a s0rie das plagi*clases ou s0rie contnua.
4a série descontínua primeiro formam-se as oliinas, cuo ponto de fusão é mais alto, de seguida as piroxenas, as anfí$olas e por ?ltimo as $iotites. 3or seu lado, ao mesmo tempo na série contínua come*am por formar-se a anortite, mas medida que a temperatura ai descendo o 6álcio ai sendo su$stituído por >!dio, até ao ponto que s! se incorpora >!dio e por isso ocorre forma*ão de Al$ite. eri"ca-se assim que medida que a temperatura diminui ão-se formandos os diferentes minerais da série de plagi!clases.
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6hega-se então a um ponto em que a temperatura do magma é á relatiamente $aixa e restam apenas alguns elementos, pelo que se formam feldspato potássico, seguido de moscoite e eentualmente quart)o &o ?ltimo de todos(. Lepare-se que medida que se ão formando os diferentes minerais, o magma ai perdendo certos elementos e "cando relatiamente mais rico em outros, isto é, ai ocorrendo di'erenciaç4o magm)tica . As ?ltimas frac*%es do magma são normalmente constituídos por água com oláteis e outras su$st'ncias em solu*ão como a sílica, a plagi!clase s!dica e o feldspato potássico, que constituem as solu*%es hidrotermais, que podem preencher fendas nas rochas, onde os materiais remanescentes cristali)am por um s! mineral ou por ários minerais associados. >egundo as ideias de GoSen, mesmo um magma $asáltico pode produ)ir magmas diersi"cados, até magmas riolíticos, atraés da diferencia*ão magmática. /esta forma os granitos deeriam ser a$undantes na crusta oce'nica, no entanto s! se encontram na crusta continental, logo os granitos não deerão ser produ)idos por diferencia*ão magmática como GoSen explicaa, mas sim por fusão parcial das rochas da crusta continental. eri"cou-se assim que o processo de forma*ão das rochas magmáticas não é ainda $em conhecido, além disso noos conhecimentos parecem mostrar que o processo de diferencia*ão dee ser mais complexo pois0 •
magma não arrefece uniformemente, podendo mesmo ocorrer reaquecimento do magma.
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Alguns magmas são imiscíeis, e se coexistirem na mesma c'mara magmática forma os minerais.
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Magmas
cada seus
imiscíeis
podem dar origem a minerais diferentes daqueles que dariam isoladamente.
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s magmas ao consolidarem podem assimilar materiais das rochas encaixantes, modi"cando a sua composi*ão.
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