0
RODOLFO RODRIGUES SALES
RESENHA RESE NHA CRÍTICA CRÍTICA INFOR INFORMAT MATIVA IVA Resenha Resenha crítica crítica informativa informativa apresenta apresentada da em cump cumprim rimen ento to às exig exigên ênci cias as aval avalia iati tiva vass da discip disciplin linaa de Missõe Missõess Urbana Urbanas. s. Prof. Prof. Rev. Rev. Gildsio !esus ". dos Reis.
SEMINÁRIO TEOLÓGICO PRESBITERIANO REV. JOSÉ MANOEL DA CONCEIÇÃO TURMA – 3º ANO MATUTINO MATUTINO SÃO PAULO – MAIO!"#$ RODOLFO RODRIGUES SALES
1
IGREJA CENTRADA% D&'&()*+)&(,* &- '/ 01,/,& - -1(1'241* &51+164/,* & 0&(24/,* (* &)/(7&+8* – T1-*289 :&++&4 Resenha crítica informativa apresentada em cumprimento às exigências avaliativas da disciplina de Missões Urbanas. Prof. Rev. Gildsio !esus ". dos Reis.
SEMINÁRIO TEOLÓGICO PRESBITERIANO REV. JOSÉ MANOEL DA CONCEIÇÃO TURMA – 3º ANO MATUTINO SÃO PAULO – MAIO!"#$ #$%%$R& 'imoth(. Igreja Centrada ; Desenvolvendo em Sua Cidade um Ministério
2
Equilibrado e Centrado no Evangelho.
)*o Paulo& )P+ $di,ões -ida ova. Primeira
$di,*o em Português / 0123 4'radu5ido do original em inglês+ 6enter 6hurch+ 7oing "alanced and Gospel / 6entered Ministr( in 8our 6it(& 0120& por $ullia P. #regness9 'imoth( #eller& nasceu em 0: de setembro de 2;<1 2 e foi criado na Pensilv=nia& $U>. $studou na Universidade de "uc?nell& no Gordon@6onAell 'heological )eminar( e no Bestminster 'heological )eminar(. $le come,ou como pastor evangClico em DopeAell& -irginia& onde atuou por nove anos . $m 2;E;& ele se mudou com sua esposa #ath( e seus três filhos para iniciar a Redeemer Presb(terian 6hurch em Manhattan @ ova 8or? 0. F autor de > cru5 do Rei& !usti,a generosa& 6omo integrar fC e trabalho e significado do casamento& publicados por $di,ões -ida ova. )eus títulos > fC na era do ceticismo e 7eus prHdigo I ocuparam as listas de mais vendidos do eA 8or? 'imes. Por meio da rede Redeemer 6it( to 6it(& proIeto Jue I possibilitou a cria,*o de 011 igreIas em :< importantes cidades do mundo& #eller C mentor de vrios Iovens Jue plantam igreIas e de pastores de igreIas urbanas em ova 8or? e em outras cidades :. 'imoth( #eller C acusado por alguns teHlogos de ser evolucionista teísta& dar demasiada ênfase a Juestões de Iusti,a social e renova,*o cultural& bem como& de recentemente adotar a ora,*o contemplativa como uma prtica em sua igreIa 3. $ntretanto& cremos Jue #eller possa ser considerado um pastor de linha reformada& Jue 5ela por um verdadeiro cristocentrismo& onde o evangelho n*o se trata daJuilo Jue nHs fa5emos por 6risto& mas trata@se sim& daJuilo Jue 6risto fe5 por cada um de nHs. >lCm de seu saudvel cristocentrismo& #eller deixa muito claro sua cren,a nos )olas da Reforma Protestante& principalmente no )ola Gratia& ou seIa& Jue somos salvos somente pela gra,a de 7eus manifestada em !esus 6risto& deixando assim claro Jue ele acredita Jue nada do Jue 1 Bi?ipedia. 7isponível em+ Khttp+LLen.Ai?ipedia.orgLAi?iL'im#ellerN0EpastorN0;O.
>cesso em+ 13 Mai 012< 2 >ndamio+ %ibros para crecer. 7isponível em+
Khttp+LLAAA.publicacionesandamio.comLtimoth(@?ellerLO. >cesso em+ 13 Mai 012< 3 -ida ova. 7isponível em+ Khttp+LLAAA.vidanova.com.brLautores.aspcodigoQ0SO.
>cesso
em+ 13 Mai 012< Monergism. 7isponível em+ Khttp+LLAAA.monergism.comLthethresholdLarticlesLonsiteLAordofcaution.htmlO. >cesso em+ 13 Mai 012< 4
3
fa5emos pode nos conceder a salva,*o& sendo estas as grandes tTnicas Jue percorrem toda a obra de 'im #eller. > obra greIa 6entrada C dividida em três grandes blocos intitulados de $vangelho& 6idade e Movimento. 7entro do tema $vangelho& #eller trabalhar com os temas da 'eologia a partir do evangelho e a Renova,*o pelo evangelho. o tema 6idade& a obra trata de temas como& 6ontextuali5a,*o do evangelho& -is*o para a cidade e $ngaIamento cultural. Por fim& no bloco intitulado Movimento& a obra trata de temas como& 6omunidade missional& MinistCrio integrativo e 7in=mica do movimento. o tHpico dedicado ao tema $vangelho <& 'imoth( #eller elucida a import=ncia de um eJuilíbrio saudvel da mensagem do $vangelho& ou seIa& das boas novas da salva,*o. autor enfati5a este ponto em ra5*o de muitas ve5es as igreIas viverem os extremos do pêndulo& tornando@se assim legalistas ou religiosos& passando a pregar um evangelho a respeito daJuilo Jue nHs podemos fa5er para alcan,ar a salva,*o& um evangelho alicer,ado nas obras do homem e n*o nas obras de 6risto. $ntretanto& o outro extremo destacado pelo autor nesta se,*o do livro C o perigo do outro extremo& ou seIa& do relativismo ou irreligi*o& onde os indivíduos& diferentemente dos religiosos& n*o se preocupam com o modo de vida Jue levam& pois creem Jue 7eus ama a todos de maneira indistinta. 6ontudo& #eller neste bloco demonstra Jue n*o h apenas duas formas de se viver o cristianismo& mas sim& Jue h uma terceira forma e esta C a partir do $vangelho. autor enfati5a Jue toda a teologia& bem como o modus operandi da igreIa deve ser moldado pela grande verdade presente no $vangelho& Jue 6risto encarnou@se& morreu& ressuscitou& foi elevado aos cCus e Jue de l voltar. 'al vis*o torna@se necessria& pois elimina toda e JualJuer possibilidade de cren,a numa salva,*o por obras& ou de uma licenciosidade de prticas& mas sim de Jue esta boa notícia a respeito de 6risto gera uma profunda dependência dV$le& bem como a Wnica chave para uma verdadeira transforma,*o do viver humano. > segunda parte da obra gira em torno do tema 6idade S. este tHpico& o autor enfati5a a necessidade de contextuali5a,*o entre igreIa& cidade e cultura. ovamente& #eller ressalta Jue o Jue falta à igreIa C um entendimento eJuilibrado a respeito do seu papel 'imoth(. Igreja Centrada ; Desenvolvendo em Sua Cidade um Ministério Equilibrado e Centrado no Evangelho. )*o Paulo& )P+ $di,ões -ida ova. Primeira $di,*o em Português / 0123 4'radu5ido do original em inglês+ 6enter 6hurch+ 7oing "alanced and Gospel / 6entered Ministr( in 8our 6it(& 0120& por $ullia P. #regness9& p. :: @ 21: 5 #$%%$R&
6 bid.&
p. 21< @ 0;:
4
enJuanto entidade inserida tanto na cultura& como tambCm no ambiente urbano 4cidade9. $ssa preocupa,*o Juanto à cidade e cultura C de suma import=ncia& pois existem diferen,as de uma cultura para outra& como tambCm de uma cidade para outra. #eller elucida Jue a igreIa n*o pode tratar a cultura e a cidade como se houvesse um Wnico modelo existente& mas a lu5 das $scrituras se adaptar ao lugar em Jue esteIa presente& ou em suas prHprias palavras& deve haver a contextuali5a,*o. > igreIa necessita entender Jue mesmo estando inserida em um mundo caído& ainda h vislumbres da gra,a comum de 7eus na cidade e na cultura e cabe a igreIa filtrar tudo isso& n*o se Iogando de bra,os abertos na cidade e na cultura tra5endo o Jue h de bom e de ruim destes ambientes para dentro de seus arrais& mas tambCm n*o demoni5ando tudo o Jue h na cultura e na cidade& absorvendo aJuilo Jue pode contribuir para a propaga,*o do evangelho& pois caso n*o haIa uma contextuali5a,*o saudvel / pautada pelos valores escriturísticos / JualJuer um dos extremos estar com sCrios problemas Juanto a um trabalho efica5. > terceira e Wltima se,*o do livro trata do tema Movimento . este ponto& 'imoth( #eller ressalta a import=ncia do engaIamento da igreIa na sociedade& primeiramente buscando alternativas contempor=neas / n*o se esJuecendo dos princípios bíblicos @ para Jue os n*o crist*os seIam alcan,ados e inseridos na igreIa. utro ponto importante neste tHpico& C a capacita,*o da membresia para Jue estes auxiliem a igreIa nas diversas frentes de trabalho& dando a eles a capacita,*o necessria para o aprimoramento de seus dons& bem como tornando@os cientes de suas responsabilidades enJuanto membros do corpo& para Jue assim um nWmero maior de indivíduos possa ser alcan,ada. Por fim& #eller demonstra a necessidade da igreIa estar envolvida com outras denomina,ões religiosas / mesmo Jue n*o concordem unanimemente em todos os pontos / a fim de Jue a cidade possa ganhar com esta uni*o. autor enfati5a Jue a igreIa n*o pode esperar um momento em Jue todos os pontos da fC seIam cridos concordantemente para Jue as igreIas se unam em prol de um bem maior& ou seIa& a evangeli5a,*o e assistência social da cidade. > grande preocupa,*o do autor neste ponto de sua obra C muitas igreIas firmam@se tanto em seu tradicionalismo e seu modelo ritualístico Jue n*o conseguem mais se comunicar com outras denomina,ões& nem com o ambiente Jue est inserida. utras I caminham na dire,*o contrria& abolindo toda e JualJuer forma de caracteri5a,*o institucional& praticamente erradicando todo e JualJuer envolvimento denominacional de seu meio& sendo Jue em ambos os casos o trabalho de alcance dos 7
bid.& p. 0;< @ 33S
5
incrCdulos& bem como a assistência social aos habitantes da cidade. >lgumas teses s*o levantadas pelo autor& dando assim o tom daJuilo Jue ser discutido ao longo de sua obra. 7esta maneira& passaremos ent*o a ver cada uma destas teses. > primeira delas levantada por 'im #eller C a de Jue o evangelho n*o C somente um aglomerado de ideias Jue devem ser cridas& mas Jue este aglomerado de ideias deve antes de tudo ser crido e vivido ao mesmo tempo 4pg. terceira tese principal do autor no livro di5 Jue n*o existe um Wnico e pronto modelo de anuncia,*o do evangelho& mas Jue neste processo deve ser levado em conta o ambiente cultural alvo desta mensagem. 4pg. 22:9 > Juarta tese elucidada por #eller gira em torno da ideia de Jue a igreIa precisa estar preparada para todo e JualJuer tipo de cidade onde ela for plantada. 4pg. 2;E9 utra tese mencionada por 'imoth( #eller C a de Jue a igreIa deve mesclar os vrios tipos de envolvimento com a cultura a fim de Jue ela possa melhor se engaIar com o contexto cultural a Jual est inserida. 4pg. 0:29 > sexta tese nos di5 Jue uma igreIa missional n*o C aJuela Jue simplesmente fa5 missões& mas Jue o termo vai muito mais alCm& este envolve busca do perdido& assistência social e dilogo com as diversas faces culturais presentes no ambiente Jue est inserida. 4pg. :2:9 > sCtima tese ressalta a import=ncia dos relacionamentos entre os membros da igreIa. $nfati5a Jue assim como fomos unidos a 6risto& tambCm devemos nos unir uns aos outros. 4pg. :S;9 Por fim& a oitava tese destaca a import=ncia da planta,*o de outras igreIas. Uma igreIa engaIada com a cidade e a cultura ao seu redor deve se preocupar em fa5er com Jue esta igreIa cres,a para outras regiões e lugares e isso se d atravCs da planta,*o de novos pontos de proclama,*o do evangelho. 4pg. 32E9 *o obstante& a obra embora tenha alguns termos cuIos significados seIam mais difíceis de compreens*o& o autor procura de uma forma bastante clara demonstrar os conceitos Jue ele deseIa transmitir aos seus leitores. $mbora& ele mesmo diga Jue sua obra n*o trata@se de um manual& podemos ver ao longo da mesma& Jue embora seIam necessrias algumas adapta,ões a cada contexto& esta obra trata@se sim de um manual diretivo a respeito de como a igreIa deve lidar com o ambiente ao Jual est presente.
6
$sta C uma obra C de suma import=ncia para os dias em Jue vivemos& pois muitas ve5es n*o sabemos como lidar com as mudan,as culturais& comprometendo assim o bom andamento da tarefa da igreIa& alCm de enfati5ar algo deixado muitas ve5es de lado pela grande maioria dos autores& ou seIa& a necessidade da busca pelo eJuilíbrio em tudo. a grande maioria ve5es os autores acabam indo para os extremos& esJuecendo@se de Jue h uma terceira forma de pensar e agir Jue C o eJuilíbrio entre o tradicional e o contempor=neo. 7esta forma& recomendamos com empenho esta obra a seminaristas& pastores e membros de um modo geral& pois entendemos Jue todos de uma forma ou outra est*o envolvidos com a miss*o da igreIa na cidade e na cultura.