18/11/2017
RELIGIÃO TRADICIONAL YORUBA: Fevereiro 2016
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RELIGIÃO TRADICIONAL YORUBA O Babalawo Ifagbaiyin criou o projeto Ifá é para todos, que nos últimos quatro anos fez mais de mil e setecentas iniciações. Celular/watsap 011-95478 5170 Email
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SEGUNDA-FEIRA, 29 DE FEVEREIRO DE 2016
Não é necessário iniciar em òrìsà.
Autor:Bàbàláwo Auto r:Bàbàláwo Ifagbaiyin Agboola
Quando escrevi sobre Ìyá mi inúmeras pessoas resolveram escrever sobre o assunto e discordaram de algumas partes do texto que postamos, posteriormente esclarecemos as dúvidas postando versos de ifá. O mesmo aconteceu quando postamos inúmeros textos e agora acontece à mesma a mesma situação, novamente existem pequenos pontos de discordância que estamos esclarecendo com versos de ifá, postados por grandes e respeitados Bàbàláwos da Nigéria. O texto de ìyá odu nos deixou muito feliz porque confirma o número enorme de seguidores que leem tudo que postamos muitas dessas pessoas não tiveram a mesma oportunidade que tivemos de aprender com bons sacerdotes sobre ifá, outros aprenderam em suas famílias algumas coisas que difere um pouco daquilo que é praticado no território yoruba. Não acredito que as divergências sejam sejam por maldade, infelizmente nem todos tem acesso à informação, mas de qualquer forma estamos muito felizes com o resultado do nosso trabalho. Esse verso em ifá do odu ogbe di é muito especial e confirma o que nós postamos no texto de Ìyá Odu, um Bàbàláwo não necessita passar por uma iniciação de òrìsà para que possa iniciar outra pessoa, desde que tenha sido submetido às cerimonias corretas. http://www.babalawoifagbaiyin.com/2016/02/
Quem sou eu Nome: Oluwo Ifágbaíyin
Biografia O Oluwo Ifágbaíyin nasceu no dia 3 de Outubro de 1956. 1960 - No dia 28 de Outubro é iniciado na religião dos Òrìsà juntamente com seu pai. 1962 - Começa a sua participação na religião de Òrìsà com seus pais. 1969 - Foi submetido a uma série de iniciações em Òrìsà, dentro dos princípios dos rituais afro-brasileiros. 1974 – Integra as Forças Especiais do Exercito Brasileiro. 1981 - Participa da criação da Federação de cultos afro brasileiro no estado estado do Rio Grande do Sul. 1982 - Inicia seus estudos sobre o idioma Yorubá. No inicio da década de oitenta foi convidado pelo presidente da Afrobras (Federação das Religiões Afro-Brasileiras) a fazer parte desta Federação, como assessor de imprensa. 1983 - É filiado ao PDT gaúcho atendend aten dendo o o convite do governador Leonel de Moura Brizola. 1983 - Fundou o Centro Africano 13 de Junho em Porto Alegre. 1983 - Participa do curso de formação de policia na academia de policia da cidade de Porto Alegre. 1984 - Inicia um trabalho voltado à iniciação de crianças no culto de Òrìsà. Seguindo o exemplo de seu então sacerdote, Romário de Òṣàlá, começa iniciar crianças gratuitamente 1985 - Altera o nome da instituição para Centro Cultural Onísègun e é 1/25
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RELIGIÃO TRADICIONAL YORUBA: Fevereiro 2016
É evidente que para iniciar outra pessoa no culto de um determinado òrìsà o sacerdote deve estar preparado. Com mais de meio século convivendo com essas pessoas em nosso país aprendi que antes de postar um texto já devo deixar preparada a comprovação da veracidade, sigo matando um leão por dia.
OGBE ODI Abowaba awo ode orun A d'ífá fún Ogun Lojo tó nbà wá sodé ayé Ó fi orí /e odo Orunmila Kí ó le mo bi irin ajo naa Se má ari ó ní agbara Atí gbà emi fún íjiya olorun ati Òrìsà Won ní kó rubo Kó tó lo si ajo Kó fi adá rubo Si Òrúnmìlà Ki Òrúnmìlà le fún Ati àwon omo re Agbara atí gbà emí Gegebi etutu si Òrìsà Ati egún Orunmila so wí pe Bo se wà lati atete kó se Ti Bàbàláwo atí iyaonifá Bà bere Ifá Atí asé lowo ogun Fun etutu Àwon Orisà Ogun rubo ó fún Òrúnmìlà lo be Oná sí la fún ó je pe Àwon omo Òrúnmìlà ni Yó ó sa lati iyaonifa Ní ase Won nkorin Ogun fún wón ní ase Lati odo Òrúnmìlà pe Ti won kó ba rubo Kó ní si ibukun Atí alafia laye Abowaba awo ode Orun A d'ífá fun Orunmila Kó ní ipin Pelu Orunmila ko le Dí bàbálawo atí asiri Àwon omo Orunmila Agbara àwon olugbe aye Ní yó ó fún won won ni Ominira ojuse ogun ni Pelú Orunmila Orunmila náa ní Agbara atí rubo Gbá emi fún ijaja Gbara àwón tó ntele http://www.babalawoifagbaiyin.com/2016/02/
convidado pelo Deputado Moab Caldas para auxiliar nas articulações religiosas em seu estado. 1986 - Começa a divulgação do culto ao Òrìsà na Argentina. 1987 - Começa a divulgação do culto ao Òrìsà no Uruguai, Colômbia, Venezuela e Chile. 1989 - Muda para a cidade de Viamão e constrói a primeira sede do centro cultual. 1990 - Inicia um trabalho na Faculdade Católica como professor assistente do Curso de Teologia. Teologia. 1991 - É escolhido como palestrante na Associação de imprensa no Estado do Rio Grande do Sul com o tema a Influencia Yoruba na Cultura Gaúcha. 1991 - É iniciado nos Segredos do Culto a Egúngún. 1992 - É escolhido o sacerdote do ano no estado no Paraná, no qual foi homenageado por suas iniciativas no combate ao racismo. No começo dos anos noventa, com a morte de seu Bàbálórìsà (Romário de Oxalá), Ifagbaiyin inicia uma trajetória diferente, no Estado do Paraná, buscando apoio politico para suas ideias. 1992 - É convidado a fazer parte do INABRA (Instituto Nacional do Negro), e começa um trabalho, viajando a Brasília, sendo recebido pelo Presidente da Fundação Palmares, (Adão Ventura). 1992 - Ifagbaiyin conhece a Ìyálórìsà Edelzuita de Òṣàlá (Gantois), que já fazia um belo trabalho divulgando nossa religião, e foi, por ela, convidado a fazer parte do INAEOSSTECAB (Instituto Nacional e Sacerdotal da Tradição e Cultura Afro-Brasileira) fundado em 22 de Outubro de 1989, como Coordenador no Estado do Paraná. 1992 - Em 13 de fevereiro passa a fazer parte da família do Gantois, pelas mãos da Ìyálórìsà Idelzuita de Òṣàlá. 1992 - Assume a coordenação do projeto INAEOSSTECAB, (Instituto Nacional e Sacerdotal da Tradição e Cultura Afro-Brasileira). 1992 - Tendo como exemplo o trabalho da Ìyálórìsà Idelzuita, começa um trabalho em nível nacional. 1992 - É iniciado em Ifá 2/25
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Atí áwon tó ntele Olorun Àwon omo Orunmila Gbà se lówo ogun Atí lkin Ifa Ní gbatí Orunmila Se itefá fún won Won gbà ase Orunmila Tori pe won lgbese otíto ji ó ji o Orunmila fun niase lru eyí tó fún ogun Ohun lo so dí Bàbàláwo
Verso publicado por Apola.
PORTUGUES No dia em que vinha em direção a Terra Ele disse para ir para a casa de Òrúnmìlà Ifá disse-lhe para ter sucesso na sua missão Eu era e disse que ele tinha o poder Leve a vida Como punição de OLORUN E como um sacrifício para Òrìsà Ele deve ser o sacrifício feito Antes de sua partida E oferecer Òrúnmìlà SUA FACA Òrúnmìlà e seus filhos e filhas sacerdotes Pois receberam a autoridade Para tirar a vida para o sacrifício Òrìsà Òrúnmìlà disse posteriormente Bàbàláwos e iyaonífás Ele foi iniciado em Ifá Eles receberão autoridade Ògún Òrìsà sacrifício e Ògún Ògún fez sacrifício e entregou a faca para Òrúnmìlà Missão foi bem sucedida Para os filhos de Òrúnmìlà Eles cuidam de sacrifício Òrìsà Eles terão autoridade Concessão que eu tornado Sacerdotes Òrìsà Eles cantaram que RECEBERAM a autoridade Òrúnmìlà Deu-lhes Filhos de Òrìsà. Òrúnmìlà média Sem sacrifício Faria BÊNÇÃOS
http://www.babalawoifagbaiyin.com/2016/02/
pelo Bàbáláwo Rafael Zamora Dias no Estado do Rio de Janeiro. 1992 - É submetido a iniciações em sociedades secretas da Cultura de Ifá e Òrìsà. 1993 - Em companhia do diretor da Fundação Palmares, Walter Gualberto, reúne- se com lideranças de vários seguimentos em Brasília numa tentativa de criar o Sindicato dos Sacerdotes Afro-Brasileiros. 1993 - Ainda no começo da década de noventa, foi recebido pelo Ministro Jerônimo Moscardo (Da Cultura) e pelo Ministro Mauricio Correa (Da Justiça), quando em visita a Brasília, numa tentativa de criar o primeiro Sindicato de Sacerdotes AfroBrasileiro. 1993 - É escolhido o sacerdote do ano no estado no Paraná, no qual foi homenageado por suas iniciativas na divulgação da religião Tradicional Yoruba. 1993 - Participa da criação do OSPRA,(Órgão Superior para Religião Afro brasileiras no Estado do Rio de Janeiro). 1994 - É escolhido o sacerdote do ano no estado no Paraná, no qual foi homenageado por suas iniciativas divulgando a reconstrução do elo religioso entre o Candomblé e a religião tradicional Yoruba. 1995 - Faz parte de um encontro na capital Paulista com lideranças politicas e religiosas no Centro Cultural Atin Lemba Furena, preparando o apoio à criação do Órgão superior da Religião de Òrìsà no Brasil. 1995 - É escolhido o sacerdote do ano no estado no Paraná, no qual foi homenageado por suas iniciativas com o intercambio cultural entre o Brasil e a Nigéria. 1996 - Participa no Estado Rio de Janeiro com membros do Governo da Nigéria da assinatura de um acordo de intenções de intercambio de Professores da língua Yoruba. 1997 - Começa seus estudos sobre Ifá segundo a Religião Tradicional Yorubá com o Àwó Ifá Adeleke Ajiyobiojo. Após conhecer a Religião Tradicional Yorubá, ele se depara com uma realidade que desconhecia: o custo de uma iniciação, nesse período, era muito alto, o que, muitas 3/25
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postado por Oluwo Ifágbaíyin @ fevereiro 29, 2016 0 comentários links para esta postagem
Não é necessário iniciar em òrìsà.
Autor:Bàbàláwo Ifagbaiyin Agboola
Quando escrevi sobre Ìyá mi inúmeras pessoas resolveram escrever sobre o assunto e discordaram de algumas partes do texto que postamos, posteriormente esclarecemos as dúvidas postando versos de ifá. O mesmo aconteceu quando postamos inúmeros textos e agora acontece à mesma a mesma situação, novamente existem pequenos pontos de discordância que estamos esclarecendo com versos de ifá, postados por grandes e respeitados Bàbàláwos da Nigéria. O texto de ìyá odu nos deixou muito feliz porque confirma o número enorme de seguidores que leem tudo que postamos muitas dessas pessoas não tiveram a mesma oportunidade que tivemos de aprender com bons sacerdotes sobre ifá,
http://www.babalawoifagbaiyin.com/2016/02/
vezes, inviabilizava os rituais. Com dois filhos pequenos, Ifagbaiyin foi obrigado a adiar, por alguns anos, os rituais de iniciação necessários para sua formação em razão dos altos custos para uma viagem à Nigéria. Esse fato, bem mais tarde, o motivou a criar o seu projeto Ifá é para todos. Mesmo assim, Ifagbaiyin manteve seu objetivo, sonhando com o dia que tornaria o culto ao Òrìsà diferente, o que facilitaria a divulgação de nossa religião e, assim sendo, baixando os custos das iniciações. 2000 - Muda o Centro Cultural Onísègun para Santa Catarina. 2001- Faz as primeiras apresentações de seus quadros em óleo sobre tela com um trabalho figurativo sobre os Òrìsàs. 2003 – É escolhido como representante da Região Sul nos debates para a criação do feriado Dia Nacional da Consciência Negra em Brasília, o qual foi instituído, em âmbito nacional, mediante a lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011, sendo considerado feriado em cerca de mil cidades em todo o país e nos estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rio de Janeiro através de decretos estaduais. 2004- Tem seus primeiros trabalhos sobre a cultura de Òrìsà divulgados na Imprensa Nacional. 2005- Amplia o trabalho de divulgação da religião de Òrìsà no Esta do de Santa Catarina. 2006- Começa uma série de trabalhos comunitários envolvendo a comunidade Catarinense na relação com as casas de Òrìsà. 2007 - É convidado para participar na secretaria de segurança do Estado de Santa Catarina como membro do conselho de segurança. 2008 - É eleito Presidente do Conselho de Segurança no Estado de Santa Catarina, criando varias ações direcionadas a beneficiar a infância e a juventude naquele Estado. 2008 - conclui seus Estudos na Academia de Inteligência Jurídica do Distrito Federal. 2008 - É filiado ao PDT Catarinense atendendo o convite do Ministro do 4/25
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outros aprenderam em suas famílias algumas coisas que difere um pouco daquilo que é praticado no território yoruba. Não acredito que as divergências sejam por maldade, infelizmente nem todos tem acesso à informação, mas de qualquer forma estamos muito felizes com o resultado do nosso trabalho. Esse verso em ifá do odu ogbe di é muito especial e confirma o que nós postamos no texto de Ìyá Odu, um Bàbàláwo não necessita passar por uma iniciação de òrìsà para que possa iniciar outra pessoa, desde que tenha sido submetido às cerimonias corretas. É evidente que para iniciar outra pessoa no culto de um determinado òrìsà o sacerdote deve estar preparado. Com mais de meio século convivendo com essas pessoas em nosso país aprendi que antes de postar um texto já devo deixar preparada a comprovação da veracidade, sigo matando um leão por dia.
OGBE ODI Abowaba awo ode orun A d'ífá fún Ogun Lojo tó nbà wá sodé ayé Ó fi orí /e odo Orunmila Kí ó le mo bi irin ajo naa Se má ari ó ní agbara Atí gbà emi fún íjiya olorun ati Òrìsà Won ní kó rubo Kó tó lo si ajo Kó fi adá rubo Si Òrúnmìlà Ki Òrúnmìlà le fún Ati àwon omo re Agbara atí gbà emí Gegebi etutu si Òrìsà Ati egún Orunmila so wí pe Bo se wà lati atete kó se Ti Bàbàláwo atí iyaonifá Bà bere Ifá Atí asé lowo ogun Fun etutu Àwon Orisà Ogun rubo ó fún Òrúnmìlà lo be Oná sí la fún ó je pe Àwon omo Òrúnmìlà ni Yó ó sa lati iyaonifa Ní ase Won nkorin Ogun fún wón ní ase Lati odo Òrúnmìlà pe Ti won kó ba rubo Kó ní si ibukun Atí alafia laye Abowaba awo ode Orun A d'ífá fun Orunmila http://www.babalawoifagbaiyin.com/2016/02/
Trabalho Carlos Lupi. 2008 - É iniciado em Sociedades Secretas dentro da Religião Tradicional Yoruba. 2009 - Foi escolhido como palestrante na Escola de policia do Estado de Santa Catarina. 2010 - Ifagbaiyin cria a Comunidade IFÁ, na antiga rede social Orkut, e se torna o Sacerdote de Òrìsà com o maior número de contatos na história do Orkut, criando informativos sobre Ifá e Òrìsà. 2011 - É consagrado Bàbáláwo pelo Oluwo Oyeniyi Awolola Agboola em São Paulo. 2011 - Viaja para a Nigéria para concluir suas iniciações. 2011 - Participa do festival de Orunmila na cidade de Lagos, Nigéria. 2011 - Participa do Festival de Osun na cidade de Osogbo, Nigéria. 2011 - De volta ao Brasil começa divulgar o trabalho do falecido Àràbà da cidade de Lagos (Akano Fasina Agboola). 2011 - Muda o nome do centro cultural Onísègun para Ile Ifá Ogbè Bara. 2012 - Dá início a um trabalho de intercambio, com membros da família Agboola na Nigéria e trás sacerdotes de sua família para o Brasil. 2012- Em 14 de fevereiro, enquanto viajava com sua Iya apetebi (Iyanifa Ifakemi Fasina Agboola) de São Paulo para Porto Alegre, têm a ideia de criar o projeto IFÁ É PARA TODOS, dando continuidade a um trabalho de atendimento gratuito a crianças, algo que já fazia parte do Centro Cultural Onísègun. 2012- Em incentivo ao intercambio religioso trás, ao Rio Grande do Sul o Bàbáláwo Ifaleke Fasina Agboola. 2013 - Em incentivo ao intercambio religioso trás, ao Brasil o Àràbà Awodiran Agboola e inicia uma nova fase do projeto, fazendo divulgação da Religião Tradicional Yorubá na imprensa Brasileira. 2014 – Trás, o Àràbà Awodiran Agboola ao Brasil, pela segunda vez, e assume um compromisso de divulgar o trabalho literário da família. 2014 - Recebe Oye de Apena 5/25
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Kó ní ipin Pelu Orunmila ko le Dí bàbálawo atí asiri Àwon omo Orunmila Agbara àwon olugbe aye Ní yó ó fún won ni Ominira ojuse ogun ni Pelú Orunmila náa ní Agbara atí rubo Gbá emi fún ijaja Gbara àwón tó ntele Atí áwon tó ntele Olorun Àwon omo Orunmila Gbà se lówo ogun Atí lkin Ifa Ní gbatí Orunmila Se itefá fún won Won gbà ase Orunmila Tori pe won lgbese otíto ji ó ji o Orunmila fun niase lru eyí tó fún ogun Ohun lo so dí Bàbàláwo
Verso publicado por Apola.
PORTUGUES No dia em que vinha em direção a Terra Ele disse para ir para a casa de Òrúnmìlà Ifá disse-lhe para ter sucesso na sua missão Eu era e disse que ele tinha o poder Leve a vida Como punição de OLORUN E como um sacrifício para Òrìsà Ele deve ser o sacrifício feito Antes de sua partida E oferecer Òrúnmìlà SUA FACA Òrúnmìlà e seus filhos e filhas sacerdotes Pois receberam a autoridade Para tirar a vida para o sacrifício Òrìsà Òrúnmìlà disse posteriormente Bàbàláwos e iyaonífás Ele foi iniciado em Ifá Eles receberão autoridade Ògún Òrìsà sacrifício e Ògún Ògún fez sacrifício e entregou a faca para Òrúnmìlà Missão foi bem sucedida Para os filhos de Òrúnmìlà Eles cuidam de sacrifício Òrìsà Eles terão autoridade Concessão que eu tornado Sacerdotes Òrìsà Eles cantaram que http://www.babalawoifagbaiyin.com/2016/02/
Ogboni, na cidade de São Paulo, do Bàbáláwo Oyeyefa Kolawole Agboola, por orientação do Àràbà Awodiran Agboola e de seu Oluwo Oyeniyi Awolola Agboola. 2014 - Recebe o Oye de Alaagba no culto de Egúngún na cidade de São Paulo do Bàbáláwo Fatokun Alamu Agboola, por orientação do Àràbà Awodiran Agboola e de seu Oluwo Oyeniyi Awolola Agboola. 2015 - Transfere a sede do Ile Ifá Agboola para a Bahia. 2015- Inicia uma série de viagens pelo país para divulgar o Projeto Ifá é para todos. 2016- Em incentivo ao intercambio religioso na capital Paulista conta com a presença do Àràbà Awodiran Agboola em iniciações. 2016 - Viaja para o Uruguai para divulgar o projeto Ifá para todos. 2016 - Em 25 de maio amplia o projeto Ifá é para todos, levando o projeto para outros países. 2016 - Recebe o apoio do conselho internacional de Ifá ao projeto Ifá é para todos. 2016 - Recebe o apoio dos Arabas das famílias mais conhecidas do território yoruba ao projeto. 2016 - Amplia o projeto Ifá é para todos para todo o território nacional. 2016- Atinge o número de duas mil iniciações com o Projeto Ifá é para Todos. 2016- Inicia o projeto Ifá é para todos em cinco países. 2016 - Lança o dia internacional da criança no Ifá (20 de agosto), com o apoio dos Àràbàs das mais conhecidas famílias do Ifá do território Yoruba. 2016 - Em incentivo ao intercambio religioso trás, a Bahia o Oluwo Oyeniyi Awolola Agboola. 2016 - Em incentivo ao intercambio religioso trás, a Bahia o Àràbà Awodiran Agboola. 2017- Cria o projeto Ifá nacional. 2017- Viaja para a Argentina para divulgar o projeto Ifá é para todos. 2017- Cria o Movimento de apoio aos Bàbáláwos e Bàbálóòrìş brasileiros MABBB. 2017- Realiza O primeiro Encontro Nacional de Umbanda, Ifá e Candomblé na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. 6/25
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RECEBERAM a autoridade Òrúnmìlà Deu-lhes Filhos de Òrìsà. Òrúnmìlà média Sem sacrifício Faria BÊNÇÃOS
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Ifá na Bahia
Arquivos Outubro 2010
SÁBADO, 20 DE FEVEREIRO DE 2016
A nossa religião tem regras descritas nos por Orunmila.
Novembro 2010 Dezembro 2010 Janeiro 2011 Março 2011 Abril 2011 Maio 2011 Junho 2011 Setembro 2011 Novembro 2011 Dezembro 2011 Janeiro 2012 Março 2012 Abril 2012 Maio 2012 Junho 2012
Autor: Bàbàláwo Ifagbaiyin Agboola Com o passar do tempo muito se tem escrito sobre a verdadeira função do sacerdote dentro da religião afro-brasileira, mas a impressão que eu tenho é que quase nada foi esclarecido, um Bàbàláwo ou um Babalórisá é confundido como um proprietário da pessoa iniciada, as confusões acontecem ou por parte de quem é iniciado ou por quem inicia. É muito
Julho 2012 Agosto 2012 Janeiro 2013 Fevereiro 2013 Março 2013 Abril 2013
http://www.babalawoifagbaiyin.com/2016/02/
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comum ouvir em minhas palestras perguntas sobre a relação de pais e filhos ou irmãos na casa de Òrìsà.
Maio 2013
Algumas pessoas acreditam que se forem iniciadas pelo mesmo sacerdote que iniciou o seu cônjuge a situação caracteriza um incesto, isso nos leva a seguinte pergunta somos católicos ou pertencemos a Religião Yoruba (Èsìn Yorùbá) qual é a nossa verdadeira religião?
Julho 2013
Uma grande quantidade de pessoas iniciadas em Òrìsà ainda seguem preceitos católicos ou orientações espiritas por desconhecer os versos de Ifá, não sabem que dentro desses versos existem as normas de comportamento que orientam os iniciados e o seu comportamento diante de Olodumare.
Novembro 2013
Eu escuto todo tipo de pergunta, é melhor assim, pior seria se as pessoas não perguntassem, continuassem com suas dúvidas, acredito que devemos dividir informações. Existe algumas coisas que devem ser esclarecidas, uma pergunta frequente é relativa a preceito, sexo e pecado, no Odu Òwónrín Òfún, fala que o sacerdote não deve fazer sexo com sua esposa naquele dia, ele está comprometido com os rituais, todos as orientações de comportamento podem ser encontradas nos versos de Ifá, no Odu Osa Otura, fala que devemos sempre falar a verdade, no Odu Ògúndá ogbe, diz que não devemos roubar. Um texto de Ifá muito conhecido do Odu Osetura, fala da importância das mulheres, do respeito que os homens devem manter por suas esposas, filhas e por suas mães, outro texto do Odu Òfún Meji, diz que o iniciado em ifá deve ver Iya Odu e se tornar um Bàbàláwo, já no Odu Ogbe Meji, fica claro que a principal esposa de Òrúnmìlà só pode ser cultuada por quem passou por um ritual chamado Ipanodu (cerimonia que o awo se torna um Bàbàláwo, momento que apaga se a luz para ver Odu). No Odu Ogbe Ògúndá, fala sobre a relação financeira homem e a família da esposa diz que até o casamento todas as despesas da mulher devem ser mantidas pela família, mas depois do casamento o marido não deve deixar que a mulher passe necessidades, a manutenção da casa é responsabilidade daquele que assumiu a relação diante da família.
Junho 2013 Agosto 2013 Setembro 2013 Outubro 2013 Dezembro 2013 Janeiro 2014 Fevereiro 2014 Março 2014 Maio 2014 Julho 2014 Setembro 2014 Outubro 2014 Dezembro 2014 Março 2015 Abril 2015 Maio 2015 Junho 2015 Julho 2015 Agosto 2015 Setembro 2015 Outubro 2015 Novembro 2015 Dezembro 2015 Janeiro 2016 Fevereiro 2016 Março 2016 Abril 2016 Maio 2016
Ainda no Odu Ogbe Ògúndá, vamos encontrar dados referentes ao casamento de um Bàbàláwo, nesse Odu diz que não deve haver a separação e nem o adultério, que as pessoas deveriam antes de assumir uma relação pensar bastante, fala ainda que aquele que escolheu viver com uma única mulher deve respeita-la e protege-la, ainda nesse Odu vamos encontrar uma advertência contra o uso de magia maléfica contra o cônjuge, nesse caso Ifá vai se lançar em sua defesa e não sabemos o que pode acontecer; nesse Odu diz que o Bàbàláwo deve ter uma postura digna e não deve se envolver com outras mulheres, a punição para o sacerdote que não cumprir essa orientação diz Ifá: (que ele nuca vai atingir o sucesso em seu trabalho).
Junho 2016 Julho 2016 Agosto 2016 Setembro 2016 Outubro 2016 Novembro 2016 Dezembro 2016 Janeiro 2017 Fevereiro 2017
Obs: Com respeito ao numero de esposas o Bàbàláwo deve seguir a orientação do seu odu e buscar uma forma de respeitar a cultura local, podemos tomar como exemplo o odu Oyeku Meji a onde ifá diz:
Março 2017 Abril 2017 Julho 2017
Que aquele nascido sobre esse signo só pode ter uma esposa, é evidente que também podemos considerar a leis de cada país, no Brasil é crime http://www.babalawoifagbaiyin.com/2016/02/
Setembro 2017 Outubro 2017 8/25
18/11/2017
RELIGIÃO TRADICIONAL YORUBA: Fevereiro 2016
manter se casado com mais de uma pessoa. O Odu Ogbe Ogunda, fala da punição do Bàbàláwo, que desejar a mulher de outro awo, diz Ifá (aquele Bàbàláwo ou iniciado em Ifá que deitar com a mulher de outro awo, não deve ver outro amanhecer). No Odu Ogbe Meji, a necessidade do comportamento digno é enfatizada, de tal forma que a punição seria o infortúnio, a falta de sucesso e o total esquecimento, o abandono do sacerdote, suas orações não devem ser ouvidas, essa é uma das punições mais temidas, a relação homem Òrìsà deixa de existir.
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No Odu Obàrà Ògúndá encontramos em detalhes, a relação de um Bàbàláwo, com a sua Iya Apetebi, nesse verso de ifá diz (a escolha da esposa de um Bàbàláwo é apontada por Ifá quando ela nasce), existe vários Odus que indicam essa relação, assim como também existe uma identificação bem clara nos versos de Ifá sobre quem deve se tornar um Iniciado e quem deve se tornar um Bàbàláwo, ver Odu: Ogbe Meji, Oturupon Meji, Irete Meji, \ Iwori Meji etc. No Odu Òwónrín Odi, aparecem algumas indicações sobre a necessidade do homem cumprir o seu destino, assim como no Odu ogbe Ògúndá, fala do cuidado com o Orí e a relação do homem com o destino por ele escolhido, tendo como testemunho Òrúnmìlà, isso nos remeti a uma reflexão encontrada no Odu Ogbe Meji (nem um homem deve se comprometer com um Òrìsà antes de conhecer o seu destino) essa afirmação indica claramente que o homem deve conhecer a indicação de Ifá para ter uma orientação sobre a sua vida religiosa, não é o homem que escolhe o Òrìsà é Ifá quem indica os Òrìsà que devem ser cultuados. No Odu Obàrà Irosun, fala da punição violenta caso o iniciado não respeite o seu sacerdote e vice versa, o respeito deve ser mantido a qualquer custo assim como a segurança da egbe (família) o sacerdote deve usar todos os recursos que possui para proteger a sua família, dele será cobrado à omissão. Ainda no Odu Obàrà Irosun, Ifá alerta sobre o uso do Opele, quem pode usar e sobre a remuneração, aquele que não usar o Opele com dignidade jamais vai ver o sucesso, nesse verso ifá deixa claro que um sacerdote não pode mentir e usar um instrumento de consulta em seu beneficio, jamais será aceito qualquer tipo de mentira usando o nome de Ifá. O Odu Ogbe Otura, fala de Ìwà (caráter) a indicação é clara nesse odu, a necessidade de manter uma postura reta, faz parte do dia a dia do iniciado, temos a obrigação diante dos Òrìsàs, de manter um comportamento que honre toda nossa família e nossos antepassados, independente de nossa idade, a juventude não é desculpa para o erro a pouca idade, é característica que indica a inocência e não a má conduta fica bem clara no verso do Odu Òfún Ose, que diz (é preferível um sacerdote jovem e honesto que um velho sem caráter). Nos versos de Ifá vamos encontrar inúmeras recomendações de comportamento, inclusive referente à higiene, no Odu Ose Odi, consta uma relação bem clara sobre a necessidade de se manter limpo e com o corpo asseado, ainda nesse Odu diz Ifá (o homem tem responsabilidade com seus filhos até que possam se manter encontrar uma ocupação e ter sua renda, é responsabilidade dos pais manter os filhos menores).
http://www.babalawoifagbaiyin.com/2016/02/
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18/11/2017
RELIGIÃO TRADICIONAL YORUBA: Fevereiro 2016
O Odu Obàrà Irosun, em seus textos indica que a pessoa que foi iniciada no culto aos Òrìsàs ou no culto a Ifá deve fazer oferendas às divindades e manter os seus assentamentos em ordem, limpos o Ose (limpeza semanal) é responsabilidade do iniciado e não do sacerdote. Ainda falando do comportamento de um Bàbàláwo, diz Ifá no verso do Odu Òfún Gbadara, as coisas de Ifá não devem ser comercializadas por um Bàbàláwo, (um Bàbàláwo não deve ser um comerciante), nesse mesmo Odu diz (aquele que lhe prestou um favor, lhe deu uma ajuda deve ser recompensado) todo trabalho espiritual tem que ser remunerado, se não for assim como o sacerdote vai poder manter os seus assentamentos e continuar atendendo as necessidades dos que o procuram. O Odu Òfún Ogbe, fala da prosperidade do Sacerdote fala que aquele que trabalha corretamente terá uma vida tranquila, assim como aquele que possui Ikins nunca lhe faltara o alimento (Odu Odi Ika). Um verso do Odu Ògúndá Ogbe, orienta sobre o dia do Ose semanal, um dia da semana devem ser reservados para cuidar dos òrìsàs, nesse dia os assentamentos dos Òrìsàs devem ser limpos, já no Odu Òkànràn Obàrà a orientação é sobre o assentamento de Egúngún, diz Ifá (aquele para quem aparece esse odu) deve manter viva a imagem de seus antepassados, essa pessoa deve ser iniciada no culto a Egúngún e deve honrar todos de sua família, com um assentamento que deve ser mantido sempre limpo e bem cuidado, é obrigação dessa pessoa escolher um sucessor que ira manter esse assentamento para que esse culto não deixe de existir. No Odu Iwore Meji, fala sobre fazer magias para quem não tem como se defender, sobre o uso do conhecimento de um sacerdote contra quem não merece tal atitude, diz Ifá (aquele que ataca um inocente a maldade e a destruição voltariam para prejudica-lo). No Odu Osa Meji, está bem claro que não devemos julgar o nosso semelhante, só Ifá pode saber o futuro de cada pessoa diz Ifá: (um Orí coroado não pode ser reconhecido por um ser humano, só Ifá identifica o Orí que será beneficiado), não devemos menosprezar ninguém. O Odu Oturupon Òfún, fala sobre o suicídio, não é permitido a ninguém essa pratica só Ifá sabe e pode mudar o dia da morte, ainda nesse Odu diz Ifá: à longevidade não é encantamento, devemos nos afastar de tudo que possa diminuir o tempo de nossa vida, devemos fazer tudo para alcançar a longevidade. No Odu Ogbe Ògúndá, Ifá é bem claro não devemos ser arrogantes dentro da relação afetiva, devemos buscar o companheirismo como forma de melhorar os relacionamentos. Em Ika Ògúndá, ifá fala sobre a necessidade de orar para obter sorte e prosperidade, o homem deve manter suas orações, como forma de disciplina e humildade, nesse Odu assim como no Odu Ogbe Ògúndá, diz: o horário de fazer as orações preferencialmente pela manhã logo que acordamos. O Odu Osetura, diz não devemos nos exibir, devemos manter uma vida regrada e sem exageros, um homem não deve discriminar uma mulher e uma mulher não discriminar um homem, um velho jamais deve ser discriminado por jovem da mesma forma que um jovem não deve ser http://www.babalawoifagbaiyin.com/2016/02/
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18/11/2017
RELIGIÃO TRADICIONAL YORUBA: Fevereiro 2016
discriminado por um mais velho, o respeito deve existir indiferente da idade ou sexo. No Odu Otura Irete, Ifá diz: (a bondade deve ser cultivada como forma de gratidão) a bondade deve ser praticada, não devemos ser ingratos, só Ifá sabe se não vamos necessitar em um futuro da ajuda de quem nos beneficiou no passado, não devemos desfazer de quem um dia nos ajudou. O Odu Otura Òfún, deixa bem claro a necessidade de manter os ebós indicados por Ifá, se uma pessoa consulta, toma conhecimento do problema e não fazer os ebós indicados à responsabilidade deixa de ser do sacerdote. No Odu Òtúrúpon Otura, fala sobre a necessidade de o sacerdote estudar e ter conhecimento para honrar seus antepassados com sua capacidade, diz Ifá: é responsabilidade do iniciado, assim como do sacerdote o aprendizado, a capacitação daquele que abre as portas para o atendimento é uma responsabilidade assumida diante de Ifá, todo ato praticado dentro da casa de Òrìsà tem que seguir a orientação dos versos de Ifá; no Odu Iwori Otura, fala sobre a disciplina dos estudos e a educação do iniciado em Ifá deixando bem claro que devemos nos dedicar para obter uma educação adequada. O Odu I rete Òfún, fala do estado de perfeição e o alinhamento com Olodumare se não somos perfeitos devemos buscar a melhor forma de se assemelhar com a perfeição. O Odu Iwori Òfún, fala do respeito que temos que manter por todas as pessoas, se queremos ser respeitados, devemos respeitar todas as pessoas sempre, a vida é um benefício recebido das mãos de Olodumare cabe a nós tornar digno o viver.
postado por Oluwo Ifágbaíyin @ fevereiro 20, 2016 0 comentários links para esta postagem
A nossa religião tem regras descritas nos por Orunmila. http://www.babalawoifagbaiyin.com/2016/02/
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RELIGIÃO TRADICIONAL YORUBA: Fevereiro 2016
Autor: Bàbàláwo Ifagbaiyin Agboola Com o passar do tempo muito se tem escrito sobre a verdadeira função do sacerdote dentro da religião afro-brasileira, mas a impressão que eu tenho é que quase nada foi esclarecido, um Bàbàláwo ou um Babalórisá é confundido como um proprietário da pessoa iniciada, as confusões acontecem ou por parte de quem é iniciado ou por quem inicia. É muito comum ouvir em minhas palestras perguntas sobre a relação de pais e filhos ou irmãos na casa de Òrìsà. Algumas pessoas acreditam que se forem iniciadas pelo mesmo sacerdote que iniciou o seu cônjuge a situação caracteriza um incesto, isso nos leva a seguinte pergunta somos católicos ou pertencemos a Religião Yoruba (Èsìn Yorùbá) qual é a nossa verdadeira religião? Uma grande quantidade de pessoas iniciadas em Òrìsà ainda seguem preceitos católicos ou orientações espiritas por desconhecer os versos de Ifá, não sabem que dentro desses versos existem as normas de comportamento que orientam os iniciados e o seu comportamento diante de Olodumare. Eu escuto todo tipo de pergunta, é melhor assim, pior seria se as pessoas não perguntassem, continuassem com suas dúvidas, acredito que devemos dividir informações. Existe algumas coisas que devem ser esclarecidas, uma pergunta frequente é relativa a preceito, sexo e pecado, no Odu Òwónrín Òfún, fala que o sacerdote não deve fazer sexo com sua esposa naquele dia, ele está comprometido com os rituais, todos as orientações de comportamento podem ser encontradas nos versos de Ifá, no Odu Osa Otura, fala que devemos sempre falar a verdade, no Odu Ògúndá ogbe, diz que não devemos roubar. Um texto de Ifá muito conhecido do Odu Osetura, fala da importância das mulheres, do respeito que os homens devem manter por suas esposas, filhas e por suas mães, outro texto do Odu Òfún Meji, diz que o iniciado em ifá deve ver Iya Odu e se tornar um Bàbàláwo, já no Odu Ogbe Meji, fica claro que a principal esposa de Òrúnmìlà só pode ser cultuada por quem passou por um ritual chamado Ipanodu (cerimonia que o awo se torna um Bàbàláwo, momento que apaga se a luz para ver Odu). No Odu Ogbe Ògúndá, fala sobre a relação financeira homem e a família da esposa diz que até o casamento todas as despesas da mulher devem http://www.babalawoifagbaiyin.com/2016/02/
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RELIGIÃO TRADICIONAL YORUBA: Fevereiro 2016
ser mantidas pela família, mas depois do casamento o marido não deve deixar que a mulher passe necessidades, a manutenção da casa é responsabilidade daquele que assumiu a relação diante da família. Ainda no Odu Ogbe Ògúndá, vamos encontrar dados referentes ao casamento de um Bàbàláwo, nesse Odu diz que não deve haver a separação e nem o adultério, que as pessoas deveriam antes de assumir uma relação pensar bastante, fala ainda que aquele que escolheu viver com uma única mulher deve respeita-la e protege-la, ainda nesse Odu vamos encontrar uma advertência contra o uso de magia maléfica contra o cônjuge, nesse caso Ifá vai se lançar em sua defesa e não sabemos o que pode acontecer; nesse Odu diz que o Bàbàláwo deve ter uma postura digna e não deve se envolver com outras mulheres, a punição para o sacerdote que não cumprir essa orientação diz Ifá: (que ele nuca vai atingir o sucesso em seu trabalho). Obs: Com respeito ao numero de esposas o Bàbàláwo deve seguir a orientação do seu odu e buscar uma forma de respeitar a cultura local, podemos tomar como exemplo o odu Oyeku Meji a onde ifá diz: Que aquele nascido sobre esse signo só pode ter uma esposa, é evidente que também podemos considerar a leis de cada país, no Brasil é crime manter se casado com mais de uma pessoa. O Odu Ogbe Ogunda, fala da punição do Bàbàláwo, que desejar a mulher de outro awo, diz Ifá (aquele Bàbàláwo ou iniciado em Ifá que deitar com a mulher de outro awo, não deve ver outro amanhecer). No Odu Ogbe Meji, a necessidade do comportamento digno é enfatizada, de tal forma que a punição seria o infortúnio, a falta de sucesso e o total esquecimento, o abandono do sacerdote, suas orações não devem ser ouvidas, essa é uma das punições mais temidas, a relação homem Òrìsà deixa de existir. No Odu Obàrà Ògúndá encontramos em detalhes, a relação de um Bàbàláwo, com a sua Iya Apetebi, nesse verso de ifá diz (a escolha da esposa de um Bàbàláwo é apontada por Ifá quando ela nasce), existe vários Odus que indicam essa relação, assim como também existe uma identificação bem clara nos versos de Ifá sobre quem deve se tornar um Iniciado e quem deve se tornar um Bàbàláwo, ver Odu: Ogbe Meji, Oturupon Meji, Irete Meji, \ Iwori Meji etc. No Odu Òwónrín Odi, aparecem algumas indicações sobre a necessidade do homem cumprir o seu destino, assim como no Odu ogbe Ògúndá, fala do cuidado com o Orí e a relação do homem com o destino por ele escolhido, tendo como testemunho Òrúnmìlà, isso nos remeti a uma reflexão encontrada no Odu Ogbe Meji (nem um homem deve se comprometer com um Òrìsà antes de conhecer o seu destino) essa afirmação indica claramente que o homem deve conhecer a indicação de Ifá para ter uma orientação sobre a sua vida religiosa, não é o homem que escolhe o Òrìsà é Ifá quem indica os Òrìsà que devem ser cultuados. No Odu Obàrà Irosun, fala da punição violenta caso o iniciado não respeite o seu sacerdote e vice versa, o respeito deve ser mantido a qualquer custo assim como a segurança da egbe (família) o sacerdote deve usar todos os recursos que possui para proteger a sua família, dele será cobrado à omissão.
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Ainda no Odu Obàrà Irosun, Ifá alerta sobre o uso do Opele, quem pode usar e sobre a remuneração, aquele que não usar o Opele com dignidade jamais vai ver o sucesso, nesse verso ifá deixa claro que um sacerdote não pode mentir e usar um instrumento de consulta em seu beneficio, jamais será aceito qualquer tipo de mentira usando o nome de Ifá. O Odu Ogbe Otura, fala de Ìwà (caráter) a indicação é clara nesse odu, a necessidade de manter uma postura reta, faz parte do dia a dia do iniciado, temos a obrigação diante dos Òrìsàs, de manter um comportamento que honre toda nossa família e nossos antepassados, independente de nossa idade, a juventude não é desculpa para o erro a pouca idade, é característica que indica a inocência e não a má conduta fica bem clara no verso do Odu Òfún Ose, que diz (é preferível um sacerdote jovem e honesto que um velho sem caráter). Nos versos de Ifá vamos encontrar inúmeras recomendações de comportamento, inclusive referente à higiene, no Odu Ose Odi, consta uma relação bem clara sobre a necessidade de se manter limpo e com o corpo asseado, ainda nesse Odu diz Ifá (o homem tem responsabilidade com seus filhos até que possam se manter encontrar uma ocupação e ter sua renda, é responsabilidade dos pais manter os filhos menores). O Odu Obàrà Irosun, em seus textos indica que a pessoa que foi iniciada no culto aos Òrìsàs ou no culto a Ifá deve fazer oferendas às divindades e manter os seus assentamentos em ordem, limpos o Ose (limpeza semanal) é responsabilidade do iniciado e não do sacerdote. Ainda falando do comportamento de um Bàbàláwo, diz Ifá no verso do Odu Òfún Gbadara, as coisas de Ifá não devem ser comercializadas por um Bàbàláwo, (um Bàbàláwo não deve ser um comerciante), nesse mesmo Odu diz (aquele que lhe prestou um favor, lhe deu uma ajuda deve ser recompensado) todo trabalho espiritual tem que ser remunerado, se não for assim como o sacerdote vai poder manter os seus assentamentos e continuar atendendo as necessidades dos que o procuram. O Odu Òfún Ogbe, fala da prosperidade do Sacerdote fala que aquele que trabalha corretamente terá uma vida tranquila, assim como aquele que possui Ikins nunca lhe faltara o alimento (Odu Odi Ika). Um verso do Odu Ògúndá Ogbe, orienta sobre o dia do Ose semanal, um dia da semana devem ser reservados para cuidar dos òrìsàs, nesse dia os assentamentos dos Òrìsàs devem ser limpos, já no Odu Òkànràn Obàrà a orientação é sobre o assentamento de Egúngún, diz Ifá (aquele para quem aparece esse odu) deve manter viva a imagem de seus antepassados, essa pessoa deve ser iniciada no culto a Egúngún e deve honrar todos de sua família, com um assentamento que deve ser mantido sempre limpo e bem cuidado, é obrigação dessa pessoa escolher um sucessor que ira manter esse assentamento para que esse culto não deixe de existir. No Odu Iwore Meji, fala sobre fazer magias para quem não tem como se defender, sobre o uso do conhecimento de um sacerdote contra quem não merece tal atitude, diz Ifá (aquele que ataca um inocente a maldade e a destruição voltariam para prejudica-lo). No Odu Osa Meji, está bem claro que não devemos julgar o nosso semelhante, só Ifá pode saber o futuro de cada pessoa diz Ifá: (um Orí
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coroado não pode ser reconhecido por um ser humano, só Ifá identifica o Orí que será beneficiado), não devemos menosprezar ninguém. O Odu Oturupon Òfún, fala sobre o suicídio, não é permitido a ninguém essa pratica só Ifá sabe e pode mudar o dia da morte, ainda nesse Odu diz Ifá: à longevidade não é encantamento, devemos nos afastar de tudo que possa diminuir o tempo de nossa vida, devemos fazer tudo para alcançar a longevidade. No Odu Ogbe Ògúndá, Ifá é bem claro não devemos ser arrogantes dentro da relação afetiva, devemos buscar o companheirismo como forma de melhorar os relacionamentos. Em Ika Ògúndá, ifá fala sobre a necessidade de orar para obter sorte e prosperidade, o homem deve manter suas orações, como forma de disciplina e humildade, nesse Odu assim como no Odu Ogbe Ògúndá, diz: o horário de fazer as orações preferencialmente pela manhã logo que acordamos. O Odu Osetura, diz não devemos nos exibir, devemos manter uma vida regrada e sem exageros, um homem não deve discriminar uma mulher e uma mulher não discriminar um homem, um velho jamais deve ser discriminado por jovem da mesma forma que um jovem não deve ser discriminado por um mais velho, o respeito deve existir indiferente da idade ou sexo. No Odu Otura Irete, Ifá diz: (a bondade deve ser cultivada como forma de gratidão) a bondade deve ser praticada, não devemos ser ingratos, só Ifá sabe se não vamos necessitar em um futuro da ajuda de quem nos beneficiou no passado, não devemos desfazer de quem um dia nos ajudou. O Odu Otura Òfún, deixa bem claro a necessidade de manter os ebós indicados por Ifá, se uma pessoa consulta, toma conhecimento do problema e não fazer os ebós indicados à responsabilidade deixa de ser do sacerdote. No Odu Òtúrúpon Otura, fala sobre a necessidade de o sacerdote estudar e ter conhecimento para honrar seus antepassados com sua capacidade, diz Ifá: é responsabilidade do iniciado, assim como do sacerdote o aprendizado, a capacitação daquele que abre as portas para o atendimento é uma responsabilidade assumida diante de Ifá, todo ato praticado dentro da casa de Òrìsà tem que seguir a orientação dos versos de Ifá; no Odu Iwori Otura, fala sobre a disciplina dos estudos e a educação do iniciado em Ifá deixando bem claro que devemos nos dedicar para obter uma educação adequada. O Odu I rete Òfún, fala do estado de perfeição e o alinhamento com Olodumare se não somos perfeitos devemos buscar a melhor forma de se assemelhar com a perfeição. O Odu Iwori Òfún, fala do respeito que temos que manter por todas as pessoas, se queremos ser respeitados, devemos respeitar todas as pessoas sempre, a vida é um benefício recebido das mãos de Olodumare cabe a nós tornar digno o viver.
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RELIGIÃO TRADICIONAL YORUBA: Fevereiro 2016
postado por Oluwo Ifágbaíyin @ fevereiro 20, 2016 0 comentários links para esta postagem QUARTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2016
Bàbàláwo
Autor:Bàbàláwo Ifagbaiyin Agboola No Brasil a grande maioria da população não conhece os verdadeiros Bàbàláwos, por uma questão histórica em nosso país praticamente não existiram sacerdotes de Òrúnmìlà. Os traficantes de escravos temiam os Bàbàláwos por seus conhecimentos e pela liderança que eles exerciam um sacerdote de Ifá em um navio escravo certamente poderia criar grandes problemas para os donos dos navios. Nos últimos anos o culto a Òrúnmìlà Ifá ficou muito popular fora da Nigéria, à necessidade de conhecer melhor a religião tradicional http://www.babalawoifagbaiyin.com/2016/02/
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RELIGIÃO TRADICIONAL YORUBA: Fevereiro 2016
impulsionou a procura por esses sacerdotes. Òrúnmìlà é o único òrìsà que conhece o destino dos homens e seus sacerdotes, os Bàbàláwos, são grandes conhecedores dos odus e da palavra de Òrúnmìlà. Os Bàbàláwos no território yoruba (Nigéria) são homens muito responsáveis e respeitados por suas atitudes e em suas comunidades são considerados exemplos para todos os cidadãos. São muitos os episódios envolvendo falsos sacerdotes de ifá nigerianos e brasileiros em nosso país. Poremos últimos 30 anos, chegaram ao Brasil uma meia dúzia de bons sacerdotes de Òrúnmìlà isso inspirou inúmeros brasileiros a serem iniciados em ifá. É interessante esse raciocínio, pois tantos foram aqueles sem escrúpulo que prejudicaram a imagem do culto a Òrúnmìlà que teoricamente não deveriam existir pessoas querendo ser iniciadas em Ifá, no entanto bastou que poucos, mas verdadeiros Bàbàláwos chegassem até a o nosso território para que a religião tradicional yoruba se tornasse respeitada e o numero de iniciações em Ifá se multiplicasse. Algumas pessoas me perguntam como identificar um Bàbàláwo de verdade, eu sempre simplifico dizendo que um Bàbàláwo de verdade tem um nome de verdade, usado conforme a tradição Yoruba. Na realidade identificar um Bàbàláwo vai muito além de observar o seu nome, um Bàbàláwo tem uma postura digna, tem conhecimento, tem segurança e demonstra prazer em ser identificado como membro da sua família. O culto a Òrúnmìlà e os demais òrìsàs é ancestral e familiar, o que facilita a identificação do Bàbàláwo. Não existe um Bàbàláwo ou uma Iyanifa que não use o nome de sua família, é impossível ser um sacerdote de Òrúnmìlà sem que exista a ligação familiar. Um sacerdote de ifá é educado para respeitar o seu Oluwo e a sua família, se isso não acontecer, ele jamais será um Bàbàláwo ou uma Iyanifa, no Brasil é comum nas religiões de matriz africana as pessoas desenvolverem um trabalho sozinho, longe de suas famílias, no ifá essa possibilidade não existe. Um Bàbàláwo tem compromisso com a verdade, com a ancestralidade, para isso ele estuda a vida toda, aprendendo a usar o conhecimento de seus antepassados e baseando o seu comportamento nas orientações de Ifá.
http://www.babalawoifagbaiyin.com/2016/02/
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postado por Oluwo Ifágbaíyin @ fevereiro 17, 2016 0 comentários links para esta postagem
Bàbàláwo
Autor:Bàbàláwo Ifagbaiyin Agboola No Brasil a grande maioria da população não conhece os verdadeiros Bàbàláwos, por uma questão histórica em nosso país praticamente não existiram sacerdotes de Òrúnmìlà. Os traficantes de escravos temiam os Bàbàláwos por seus conhecimentos e pela liderança que eles exerciam um sacerdote de Ifá em um navio escravo certamente poderia criar grandes problemas para os donos dos navios. Nos últimos anos o culto a Òrúnmìlà Ifá ficou muito popular fora da Nigéria, à necessidade de conhecer melhor a religião tradicional impulsionou a procura por esses sacerdotes. http://www.babalawoifagbaiyin.com/2016/02/
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Òrúnmìlà é o único òrìsà que conhece o destino dos homens e seus sacerdotes, os Bàbàláwos, são grandes conhecedores dos odus e da palavra de Òrúnmìlà. Os Bàbàláwos no território yoruba (Nigéria) são homens muito responsáveis e respeitados por suas atitudes e em suas comunidades são considerados exemplos para todos os cidadãos. São muitos os episódios envolvendo falsos sacerdotes de ifá nigerianos e brasileiros em nosso país. Poremos últimos 30 anos, chegaram ao Brasil uma meia dúzia de bons sacerdotes de Òrúnmìlà isso inspirou inúmeros brasileiros a serem iniciados em ifá. É interessante esse raciocínio, pois tantos foram aqueles sem escrúpulo que prejudicaram a imagem do culto a Òrúnmìlà que teoricamente não deveriam existir pessoas querendo ser iniciadas em Ifá, no entanto bastou que poucos, mas verdadeiros Bàbàláwos chegassem até a o nosso território para que a religião tradicional yoruba se tornasse respeitada e o numero de iniciações em Ifá se multiplicasse. Algumas pessoas me perguntam como identificar um Bàbàláwo de verdade, eu sempre simplifico dizendo que um Bàbàláwo de verdade tem um nome de verdade, usado conforme a tradição Yoruba. Na realidade identificar um Bàbàláwo vai muito além de observar o seu nome, um Bàbàláwo tem uma postura digna, tem conhecimento, tem segurança e demonstra prazer em ser identificado como membro da sua família. O culto a Òrúnmìlà e os demais òrìsàs é ancestral e familiar, o que facilita a identificação do Bàbàláwo. Não existe um Bàbàláwo ou uma Iyanifa que não use o nome de sua família, é impossível ser um sacerdote de Òrúnmìlà sem que exista a ligação familiar. Um sacerdote de ifá é educado para respeitar o seu Oluwo e a sua família, se isso não acontecer, ele jamais será um Bàbàláwo ou uma Iyanifa, no Brasil é comum nas religiões de matriz africana as pessoas desenvolverem um trabalho sozinho, longe de suas famílias, no ifá essa possibilidade não existe. Um Bàbàláwo tem compromisso com a verdade, com a ancestralidade, para isso ele estuda a vida toda, aprendendo a usar o conhecimento de seus antepassados e baseando o seu comportamento nas orientações de Ifá.
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RELIGIÃO TRADICIONAL YORUBA: Fevereiro 2016
postado por Oluwo Ifágbaíyin @ fevereiro 17, 2016 0 comentários links para esta postagem SÁBADO, 13 DE FEVEREIRO DE 2016
Ifá, Orunmila, de parabéns.
Autor:Bàbàláwo Ifagbaiyin Agboola Durante uma viagem de São Paulo a Porto Alegre de automóvel em uma conversa entre eu e a minha Iya apetebi, tivemos a ideia de criar o projeto IFÁ É PARA TODOS há exatamente quatro anos. Na época não imaginamos o alcance que teria a nossa criação, em quatro anos fizemos mil seiscentos e setenta e quatro iniciações, a nossa ideia contribuiu para que houvesse muitas mudanças na historia do ifá no Brasil. As mudanças foram tantas que até as pessoas que afirmavam categoricamente que era impossível iniciar um Bàbàláwo no Brasil começaram a fazer iniciações em nosso país. http://www.babalawoifagbaiyin.com/2016/02/
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RELIGIÃO TRADICIONAL YORUBA: Fevereiro 2016
Os preços foram reduzidos com a popularização para menos de um terço do que custava naquela época, isso implicou diretamente a criação de uma oposição insana ao nosso trabalho, mas quis Orunmila que hoje nós pudéssemos dizer que estamos todos de parabéns. Um brinde ao sucesso!
postado por Oluwo Ifágbaíyin @ fevereiro 13, 2016 0 comentários links para esta postagem
Ifá, Orunmila, de parabéns.
Autor:Bàbàláwo Ifagbaiyin Agboola Durante uma viagem de São Paulo a Porto Alegre de automóvel em uma conversa entre eu e a minha Iya apetebi, tivemos a ideia de criar o projeto IFÁ É PARA TODOS há exatamente quatro anos.
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Na época não imaginamos o alcance que teria a nossa criação, em quatro anos fizemos mil seiscentos e setenta e quatro iniciações, a nossa ideia contribuiu para que houvesse muitas mudanças na historia do ifá no Brasil. As mudanças foram tantas que até as pessoas que afirmavam categoricamente que era impossível iniciar um Bàbàláwo no Brasil começaram a fazer iniciações em nosso país. Os preços foram reduzidos com a popularização para menos de um terço do que custava naquela época, isso implicou diretamente a criação de uma oposição insana ao nosso trabalho, mas quis Orunmila que hoje nós pudéssemos dizer que estamos todos de parabéns. Um brinde ao sucesso!
postado por Oluwo Ifágbaíyin @ fevereiro 13, 2016 0 comentários links para esta postagem SEXTA-FEIRA, 12 DE FEVEREIRO DE 2016
A casa do Orixá e Ifá II
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RELIGIÃO TRADICIONAL YORUBA: Fevereiro 2016
Autor: Babalawo Ifagbaiyin Agboola. Algumas pessoas me solicitaram uma abordagem mais profunda na questão da casa do orixá, atendendo a solicitação de nossos leitores nesse segundo texto vamos analisar alguns aspectos da administração do egbe òrìsà. -Não existe custo mensal para hospedar um orixá na casa do sacerdote, pois como mencionamos no texto anterior a casa não é do sacerdote ela pertence aos òrìsàs. -É um absurdo cobrar para os iniciados limpar os assentamentos dos orixás, quem faz a limpeza é o iniciado como é que alguém pode pagar por seu próprio trabalho? Quando alguns sacerdotes resolvem criar dificuldades para os iniciados não devem esquecer que os orixás estão observando o seu comportamento mesquinho. -A manutenção da casa de Òrìsà é responsabilidade de todos iniciados, mas isso não quer dizer que o iniciado seja obrigado a pagar mensalidade. O Egbe tem muitas despesas, mas não é uma sociedade, o fato de tornar a casa de orixá uma sociedade implica diretamente em uma prestação de contas assim como permiti que o sócio escolha em votação quem vai administrar a casa. No ile òrìsà não existe votação para escolha de um administrador, sempre a escolha é feita pelo orixá. Pessoalmente a ideia de transformar a casa de òrìsà em uma sociedade não me agrada, parece que os custos para manter as casas com o passar do tempo ativaram a criatividade de alguns de nossos irmãos que terminaram se juntando com alguns políticos safados para roubar dinheiro de verbas que deveriam ser aplicadas em questões mais importantes que a manutenção do luxo desses canalhas. -Em uma casa de Òrìsà existe dois tipos de assentamento de òrìsà, o privado e o comunitário, a manutenção do privado é exclusiva responsabilidade do iniciado. No assentamento comunitário a http://www.babalawoifagbaiyin.com/2016/02/
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responsabilidade da manutenção é dividida com todo o grupo de iniciados. -Quando um grupo de pessoas resolve ajudar alguém que vai ser iniciado quase sempre deixa de existir a valorização da iniciação, o ideal é que a pessoa se comprometa integralmente com os custos e as responsabilidades da iniciação, quando isso não é possível devemos ajudar, mas a pessoa deve participar com grande parte das compras. Acredito que uma casa de orixá deve ser responsabilidade de todos aqueles que frequentam as suas dependências, mas isso em momento algum obriga as pessoas a fazerem doações e pagarem mensalmente qualquer quantia. Os custos da manutenção do egbe òrìsà não devem ser colocados como uma obrigação de seus membros, esses custos devem ser vistos como uma necessidade que implica em uma condição mais adequada para os frequentadores. -Um sacerdote não deve conduzir uma casa de orixá sozinho, sendo assim é evidente a necessidade de cargos na estrutura da egbe, o critério para o bom desenvolvimento do desempenho da função na casa de orixá é o conhecimento. O sacerdote que vende cargos é um dos piores administradores que pode existir em uma família de orixá. -Se o escolhido para um cargo não estiver preparado para a função teoricamente implicara em um duplo problema, primeiro o indicado não é capaz e devera ser substituído em suas funções por outra pessoa que fara o trabalho. Segundo, o substituto que fara o trabalho não estará satisfeito em razão de ser obrigado a desenvolver uma função sem que haja o reconhecimento dele para ocupar a mesma. -A manutenção do espaço religioso assim como a limpeza é responsabilidade de todos os frequentadores iniciados ou não. -Uma casa de òrìsà deve ter material necessário para o pronto atendimento dos frequentadores, assim dando uma resposta rápida aos problemas apontados pelos òrìsàs em consulta, esse material deve ser reposto imediatamente. O estoque de material é a única forma de prestar um atendimento rápido nos feriados e nos fins de semana, sem esse material o atendimento fica prejudicado. - As roupas assim como as toalhas e roupas de cama devem ser trazidas para a egbe e devem ser lavadas na casa do iniciado, salvo raríssimas exceções. Nos dias de hoje manter pessoas na casa de orixá para fazer a manutenção do espaço não é aconselhável, considerando o numero de pessoas que buscam na justiça do trabalho o reconhecimento dessas funções e a sua remuneração. O ideal seria que em um dia da semana todos os participantes desenvolvam as atividades de manutenção do espaço em conjunto e com a orientação direta do sacerdote. -Receber convidados na casa do orixá é um prazer, mas convidado é convidado e a sua participação na egbe se limita ao espaço destinado ao publico, salvo exceção quando convidado para participar dos rituais. Em um ile òrìsà, existe três tipos de espaço, o publico, o sagrado e o destinado ao sacerdote, essa regra deve ser mantida.
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O espaço do sacerdote é um espaço exclusivo e não deve ser frequentado por iniciados. O quarto destinado aos orixás deve ser administrado pelo sacerdote e a sua chave não pode ser entregue a outras pessoas. O espaço público deve ser mantido por todos iniciados. O bom andamento das atividades da casa do òrìsà retrata a administração exercida pelo sacerdote e a imagem de nossa religião, a sociedade deve nos ver como bons olhos, o nosso comportamento deve ser discreto e respeitoso, somos representantes de nossos antepassados e devemos honra-los.
postado por Oluwo Ifágbaíyin @ fevereiro 12, 2016 0 comentários links para esta postagem
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