MODULFORM MODULFORM
Química Industrial Guia do Formador
COMUNIDADE EUROPEIA Fundo Social Europeu
IEFP · ISQ
Colecção
MODULFORM - Formação Modular
Título
Química Industrial
Suporte Didáctico
Guia do Formador
Coordenação Técnico-Pedagógica
Apoio Técnico-Pedagógico
Coordenação do Projecto
IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional Departamento de Formação Profissional Direcção de Serviços de Recursos Formativos CENFIM - Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica ISQ - Instituto de Soldadura e Qualidade Direcção de Formação
Autor
Eduardo Dias Lopes
Capa
SAF - Sistemas Avançados de Formação, SA
Maquetagem e Fotocomposição Revisão
ISQ / Alexandre Pinto Almeida OMNIBUS, LDA
Montagem
BRITOGRÁFICA, LDA
Impressão e Acabamento
BRITOGRÁFICA, LDA
Propriedade
1.ª Edição Tiragem
Instituto do Emprego e Formação Profissional Av. José Malhoa, 11 1099 - 018 Lisboa Portugal, Lisboa, Setembro de 2002 100 Exemplares
Depósito Legal ISBN
Copyright, 2002 Todos os direitos reservados IEFP
Fr.T.09
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou transmitida, por qualquer forma ou processo, sem o consentimento prévio, por escrito, do IEFP.
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Índice Geral
ÍNDICE GERAL
A - APRESENTAÇÃO GLOBAL DO MÓDULO
• • • • • • • •
Objectivos globais
AGM.1
Conhecimentos prévios
AGM.1
Campo de aplicação
AGM.1
Perfil do formador
AGM.2
Plano do módulo
AGM.3
Metodologia recomendada
AGM.6
Recursos didácticos
AGM.6
Bibliografia
AGM.7
B - EXPLORAÇÃO PEDAGÓGICA DAS UNIDADES TEMÁTICAS
I. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS
• • • •
Resumo
I.1
Plano das sessões
I.2
Actividades / Avaliação
I.3
Apresentação das transparências propostas para utilização
I.4
II. MOAGEM
Resumo
II.1
Plano das sessões
II.2
Fr.T.09
• •
Química Industrial Guia do Formador
IG . 1
IEFP · ISQ
Índice Geral
• •
Actividades / Avaliação
II.3
Apresentação das transparências propostas para utilização
II.4
III. MISTURA E DOSAGEM
• • • •
Resumo
III.1
Plano das sessões
III.2
Actividades / Avaliação
III.4
Apresentação das transparências propostas para utilização
III.5
IV. PENEIRAÇÃO CLASSIFICAÇÃO. SEPARAÇÃO ELÉCTRICA E MAGNÉTICA
• • • •
Resumo
IV.1
Plano das sessões
IV.2
Actividades / Avaliação
IV.3
Apresentação das transparências propostas para utilização
IV.4
V. EXTRACÇÃO, SEDIMENTAÇÃO E ESPESSAMENTO
IG . 2
Resumo
V.1
Plano de sessões
V.2
Actividades / Avaliação
V.3
Apresentação das transparências propostas para utilização
V.4
Fr.T.09
• • • •
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Índice Geral
VI. FILTRAÇÃO, PRENSAGEM E CENTRIFUGAÇÃO
• • • •
Resumo
VI.1
Plano de sessões
VI.2
Actividades / Avaliação
VI.3
Apresentação das transparências propostas para utilização
VI.4
VII. EVAPORAÇÃO, SECAGEM E CRISTALIZAÇÃO
• • • •
Resumo
VII.1
Plano de sessões
VII.2
Actividades / Avaliação
VII.3
Apresentação das transparências propostas para utilização
VII.4
VIII. DECANTAÇÃO, DESTILAÇÃO E CONDENSAÇÃO
• • • •
Resumo
VIII.1
Plano de sessões
VIII.2
Actividades / Avaliação
VIII.3
Apresentação das transparências propostas para utilização
VIII.4
IX. ABSORÇÃO E ADSORÇÃO DE GASES
Resumo
IX.1
Plano de sessões
IX.2
Actividades / Avaliação
IX.3
Apresentação das transparências propostas para utilização
IX.4
Fr.T.09
• • • •
Química Industrial Guia do Formador
IG . 3
IEFP · ISQ
Índice Geral
X. INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA DE QUÍMICA ORGÂNICA
• • • •
Resumo
X.1
Plano de sessões
X.3
Actividades / Avaliação
X.6
Apresentação das transparências propostas para utilização
X.8
XI. I N T R O D U Ç Ã O À I N D Ú S T R I A D E Q U Í M I C A INORGÂNICA
• • • •
Resumo
XI.1
Plano de sessões
XI.2
Actividades / Avaliação
XI.4
Apresentação das transparências propostas para utilização
XI.5 XI.5
XII. INTRODUÇÃO À BIOTECNOLOGIA
• • • •
Resumo
XII.1
Plano de sessões
XII.2
Actividades / Avaliação
XII.3
Apresentação das transparências propostas para utilização
XII.4
ANEXO I - INTRODUÇÃO ÀS UNIDADES DE DIMENSÃO
IG . 4
Resumo
AI.1
Plano das sessões
AI.2
Actividades / Avaliação
AI.4
Fr.T.09
• • •
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Índice Geral
C - AVALIAÇÃO PRÉ-TESTE TESTE RESOLUÇÃO DO PRÉ-TESTE RESOLUÇÃO DO TESTE A.II
Fr.T.09
ANEXO II - Transparências
Química Industrial Guia do Formador
IG . 5
IEFP · ISQ
A - Apresentação Global do Módulo
Fr.T.09
A - Apresentação Global do Módulo
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Apresentação Global do Módulo
OBJECTIVOS GLOBAIS
Conhecer os principais processos químicos industriais.
CONHECIMENTOS PRÉVIOS
Módulo(s) obrigatório(s) Química Aplicada
Saberes prévios
Módulo(s) aconselhado(s)
Ter noções teóricas de química geral, física e matemática.
Matemática Aplicada, Física Aplicada e Química Aplicada.
Saber como é que um fabrico / unidade fabril se organiza e ter noções do que é uma operação unitária (ex: filtração ou destilação).
Saberes desejáveis Conhecimentos de micro-informática. Conhecimentos vários de química e física aplicada.
Saber como se organiza a indústria química em geral (distinguir por exemplo uma fábrica que produz adubos de uma refinaria ou de produtos farmacêuticos)
CAMPO DE APLICAÇÃO
Fr.T.09
Este módulo destina-se a desenvolver capacidades e conceitos operatórios de modo a permitir ao formando uma melhor inserção no mundo do trabalho, sobretudo no que concerne ao domínio e aquisição de destrezas específicas na área de Química Industrial.
Química Industrial Guia do Formador
AGM . 1
IEFP · ISQ
Apresentação Global do Módulo
PERFIL DO FORMADOR
Aquisição
Conhecimentos gerais de funcionamento de agrupamentos industriais e de equipamentos de industrias químicas ( operações unitárias ). Ter experiência prévia de trabalho numa indústria química de média ou grande dimensão.
– Licenciatura em engenharia química ( ou outras ciências da engenharia ). – Experiência profissional em unidade química na produção, condução, projecto e manutenção ou em inspecção de equipamentos com, pelo menos, três anos.
Competência pedagógica
Aquisição
Domínio de conhecimentos, técnicas e atitudes facilitadoras de aquisição e integração, por parte dos formandos, de saberes gerais e saberes técnicos (práticos e teóricos) e de comportamentos.
– Curso de formação pedagógica de formadores; – Certificado de Aptidão Pedagógica; – Experiência de formação com jovens de nível II e III à procura do 1.º emprego.
Fr.T.09
AGM . 2
Competência técnica
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Apresentação Global do Módulo
PLANO DO MÓDULO
Unidades Temáticas
I. Introdução aos processos químicos industriais
Duração Indicativa (horas)
Objectivos
• Descrever Operações Unitárias.
4h00
• Enunciar tipos de indústrias. • Classificar indústrias químicas nos seus vários ramos.
• Indicar operações unitárias mais importantes. • Identificar tipos de reacções químicas. • Descrever “flow sheet”. II. Moagem
• Descrever moagem e quais os objectivos numa
4h00
Indústria Química.
• Enunciar tipos de moinhos e classificação dos equipamentos. III. Mistura e dosagem
• Descrever os conceitos de mistura e dosagem.
4h30
• Identificar os tipos de agitadores. • Caracterizar coloidais e quais as formas de mistura. IV. Peneiração classificação, separação eléctrica e magnética
• Caracterizar o que são operações de
4h00
peneiração e classificação.
• Enunciar tipos de peneiros. • Reconhecer quais as malhas granulométricas maiscaracterísticas.
• Caracterizar composição granulométrica
Fr.T.09
diferencial e cumulativa.
Química Industrial Guia do Formador
AGM . 3
IEFP · ISQ
Apresentação Global do Módulo
Unidades Temáticas
Objectivos
Duração Indicativa (horas)
• Descrever o processo de separação e classificação por flutuação.
• Definir um precipitador electroestático. • Descrever separação Magnética. • Caracterizar diagrama binário de equilíbrio. V.
Extracção, sedimento e espessamento
• Caracterizar extracção e a sedimentação.
4h00
• Indicar o objectivo duma instalação piloto. • Indicar os equipamentos principais usados nestas Operações Unitárias.
VI. Filtração, prensagem e centrifugação
• Enunciar os mecanismos de filtração e
4h00
centrifugação.
• Enunciar os meios filtrantes e equipamentos. • Identificar os equipamentos usados na centrifugação. VII.Evaporação, secagem, cristalização
• Listar os objectivos da vaporização.
4h00
• Descrever os mecanismos de evaporação e os tipos de equipamentos.
• Listar os tipos de caldeiras que existem. • Identificar os equipamentos usados na evaporação.
• Enunciar o conceito de secagem e quais os equipamentos principais.
• Caracterizar o conceito de cristalização e quais os equipamentos principais. VIII.Destilação, condensação
• Interpretar um diagrama de equilíbrio.
4h00
• Efectuar cálculo uma pressão parcial. • Interpretar um diagrama ternário de equilíbrio.
AGM . 4
Fr.T.09
• Caracterizar colunas de destilação.
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Apresentação Global do Módulo
Unidades Temáticas
IX. Absorção e adsorção de gases
Duração Indicativa (horas)
Objectivos
• Distinguir os fenómenos de absorção e
4h00
adsorção.
• Listar os equipamentos principais usados nestas operações.
• Descrever a reversibilidade da reacção de absorção.
• Interpretar as operações de adsorção. X. Introdução à indústria de química orgânica
• Identificar qual a extensão desta indústria e dos
16h00
objectivos de cada um dos seus constituintes.
• Reconhecer dentro dos principais tipos de indústrias quais as Operações unitárias que deverão existir para se produzirem as diferentes substâncias químicas. XI. Introdução à indústria de química inorgânica
• Identificar qual a extensão desta indústria e dos
12h00
objectivos de cada um dos seus constituintes.
• Reconhecer dentro dos principais tipos de indústria quais as Operações Unitárias que deverão existir para se produzirem as diferentes substâncias químicas. XII. Introdução à biotecnologia
• Caracterizar o que são reactores bioquímicos.
6h00
• Descrever as funções químicas desejáveis na fermentação.
• Descrever a constituição de um fermentador. • Reconhecer quais as características específicas que estas indústrias possuem e que as distinguem das outras indústrias químicas. XIII. Anexo.1 introdução ás unidades e dimensões (leitura complementar)
• Listar os vários sistemas de unidades.
7h00
• Descrever a transformação de unidades de uns sistemas para os outros.
• Interpretar a homogeneidade de uma equação.
Fr.T.09
Total:
77h30
Química Industrial Guia do Formador
AGM . 5
Apresentação Global do Módulo
IEFP · ISQ
METODOLOGIA RECOMENDADA
As sessões compreenderão a exposição de matéria conforme o guia do formando e a resolução de casos práticos. Todos os exercícios devem ser resolvidos no âmbito de grupos compostos por 2 ou 3 formandos. Os formandos devem recorrer a calculadoras manuais ou ao computador para o apoio ao cálculo. Devem recorrer a consulta para conhecer factores de conversão de unidades ou fórmulas de resolução. Dado o âmbito do módulo, aconselham-se visitas de estudo onde os formandos podem identificar as diversas Operações Unitárias e os objectivos das diversas indústrias como complemento dos capítulos mais aplicados (X, XI e XII).
RECURSOS DIDÁCTICOS
Material didáctico • Transparências. Equipamento • Um retroprojector com uma lâmpada sobresselente. • Um quadro para escrever. • Um projector de slides (opção do formador).
AGM . 6
Fr.T.09
• Um gravador vídeo e monitor TV (opção do formador).
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Apresentação Global do Módulo
BIBLIOGRAFIA
BADGER, W.L.; BANCHERO, J.T.; Introduction to Chemical Engineering, McGraw-Hill, 1955. COULSON, J.M.; RICHARDSON, J.F.; Tecnologia Química, Vol. I e II, Fundação Calouste Gulbenkian, 1975-1987. HIMMEBLAU, D.M.; Engenharia Química - Princípios e Cálculos, Quarta Edição, PHB, Prentice Hall do Brasil, 1984. KENT, J.A.; Riegel Química Industrial, Ediciones Grijalbo, SA, 1964. MELABE, W.L.; SMITH, J.C.; HARRIOTT, P; Unit Operations of Chemical Engineering, Fifth Edition, McGraw-Hill, 1993.
Fr.T.09
Perry’s Chemical Engineers’ Handbook, Sixt Edition, McGraw-Hill, 1984.
Química Industrial Guia do Formador
AGM . 7
IEFP · ISQ
B - Explor ação P eda gógica das Unidades Temáticas Exploração Peda edagógica
Fr.T.09
B - Exploração Pedagógica das Unidades Temáticas
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Introdução aos Processos Químicos Industriais
Fr.T.09 UT.01
Introdução aos Processos Químicos Industriais
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Introdução aos Processos Químicos Industriais
RESUMO
A Engenharia Química está estruturada em determinados princípios básicos que permitem ordenar o seu estudo. A ordenação das Indústrias em tipos, permite agrupar também princípios específicos comuns a cada uma.
Fr.T.09 UT.01
A abordagem das operações unitárias possibilita estabelecer em que medida é que numa unidade industrial se podem juntar os vários processos para se poder produzir uma determinada substância química.
Química Industrial Guia do Formador
I . 1
IEFP · ISQ
Introdução aos Processos Químicos Industriais
PLANO DAS SESSÕES
Metodologia de desenvolvimento
Conteúdo
I.1 Introdução
Meios didácticos
• Expor o tema “Introdução aos Processos
Duração indicativa (horas) 1h00
Químicos Industriais”.
PLANO DAS SESSÕES • Efectuar a introdução dos principais componentes de uma unidade industrial.
• Transparências I.1 e I.2. I.2 Tipos de indústria química
• Expor o tema “tipos de indústria Química”.
1h00
• Apresentar as principais indústrias químicas. • Transparências I.3 a I.5. I.3 Operações unitárias
• Expor o tema operações unitárias.
30min
• Identificar as operações unitárias mais relevantes. • Transparência I.6. I.4 Realização das Reacções Químicas
• Expor o tema realização das reacções químicas.
30min
• Resumir as reacções químicas que se formam na indústria.
• Transparências I.7 e I.8.
I . 2
• Proceder à resolução das Actividades / Avaliação.
1h00
Total:
4h00
Fr.T.09 UT.01
I.5 Exercícios
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Introdução aos Processos Químicos Industriais
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
1. O que entende por uma operação unitária numa unidade de processo químico? São operações específicas de processos químicos e que se destinam a obter os produtos finais numa unidade industrial. 2. Qual a razão porque se devem estudar os materiais de construção numa indústria química? Para se poder optimizar a sua aplicação (ser resistente mecanicamente e quimicamente e cumprir a função durante o tempo de vida útil). 3. Que entende por controlo industrial? Controlo dos processos químicos, ou seja, das Operações Unitárias e sua sequência global. 4. Que diferença existe entre Indústria de Química Orgânica e Inorgânica? A Indústria de Química Inorgânica refere-se à fabricação de produtos chamados inorgânicos, como o ácido sulfúrico. A Indústria Química Orgânica refere-se ao processamento dos produtos ditos orgânicos e eventualmente outros compostos químicos. 5. Em sua opinião de que modo se devem abordar as reacções químicas numa indústria química? Deve-se conhecer a cinética da sua realização nos seguintes aspectos: • Rendimento • Velocidade
Fr.T.09 UT.01
• Condições de execução (temperatura, pressão, etc.).
Química Industrial Guia do Formador
I . 3
IEFP · ISQ
Introdução aos Processos Químicos Industriais
APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO
Introdução (continuação)
Introdução
I.1
I.3
I.5
I . 4
I.4
Química Industrial
I.6
Realização das reacções químicas (continuação)
Realização das reacções químicas
Química Industrial
Química Industrial
Operações unitárias
Tipos de indústria química (continuação)
Química Industrial
I.2
Tipos de indústria química (continuação)
Tipos de indústria química
Química Industrial
Química Industrial
I.7
Química Industrial
I.8
Fr.T.09 UT.01
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Moagem
Fr.T.09 UT.02
Moagem
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Moagem
RESUMO
A moagem é a operação que se segue ao transporte das partículas de dimensões não apropriadas para se fazer a mistura. A esta operação segue-se normalmente a mistura que é feita com todos os intervenientes sólidos ou fluídos. Numa instalação começa-se por fazer a análise da potência a instalar, de modo a poder dimensionar essa instalação. A classificação dos equipamentos é feita em função da granulometria das partículas que se pretendem obter.
Fr.T.09 UT.02
Fundamentalmente existem os três seguintes tipos de equipamentos: Britadores, Trituradores e Moinhos, os quais serão analisados neste capítulo com algum detalhe.
Química Industrial Guia do Formador
II . 1
IEFP · ISQ
Moagem
PLANO DAS SESSÕES
II.1 Introdução
II.2 Tipos de equipamentos. Princípios gerais
II.3 Classificação dos equipamentos de moagem
II . 2
Duração indicativa (horas)
•
Expor o tema Moagem.
•
Apresentar a introdução aos princípios da moagem e equipamentos.
•
Expor o tema “tipos de equipamentos”.
•
Apresentar os princípios básicos de funcionamento.
•
Transparências II.1 e II.2.
•
Expor o tema classificação dos equipamentos de moagem.
•
Descrever os principais tipos de equipamentos de moagem.
•
Transparências II.3 a II.20.
•
Proceder à resolução das Actividades / Avaliação
1h00
Total:
4h00
30min
30min
2h00
Fr.T.09 UT.02
II.4 Exercícios
Meios didácticos
Metodologia de desenvolvimento
Conteúdo
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Moagem
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
1. Qual a função da operação moagem numa Indústria Química? Subdividir a partículas sólidas antes da mistura (para esta ser mais eficiente). 2. Em que princípios físicos se baseia a moagem? Compressão e corte 3. Dê exemplos de Indústrias Químicas que usem a moagem como Operação Unitária. Cimentos Açúcar 4. Faça um esquema de funcionamento de um moinho de esferas.
FigII.12 - Moinho de esfera
5. Caracterize os moinhos coloidais.
Fr.T.09 UT.02
São sistemas de moagem (moinhos) para partículas de granulometria inferior a 1 micron.
Química Industrial Guia do Formador
II . 3
IEFP · ISQ
Moagem
APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO
Tipos de equipamentos / Princípios gerais
Tipos de equipamentos / Princípios gerais
Química Industrial
II.1
II.3
II.5
Química Industrial
II.6
II.7
Química Industrial
II.8
Fr.T.09 UT.02
II . 4
II.4
Triturador de cilindros
Triturador de galgas
Química Industrial
Química Industrial
Britadores de superfícies curvas
Britadores de superfícies planas (Blake e Dodge)
Química Industrial
II.2
Britadores
Tipos de Indústria Química
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Moagem
Triturador de martelos
Triturador de Symons
Química Industrial
II.9
II.11
II.13
II.12
Química Industrial
II.14
Moinho de esfera
Moagem por corte
II.15
Química Industrial
II.16
Fr.T.09 UT.02
Química Industrial
Química Industrial
Moagem por pressão por força centrífuga
Moagem por pressão por mola
Química Industrial
II.10
Trituradores de centrífugos
Trituradores de percussão
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
II . 5
IEFP · ISQ
Moagem
Moinho de discos
Moinhos coloidais
Química Industrial
II.17
Química Industrial
II.18
Moinho rotativo
II . 6
II.19
Fr.T.09 UT.02
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Mistura e Dosagem
Fr.T.09 UT.03
Mistura e Dosagem
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Mistura e Dosagem
RESUMO
A mistura e a dosagem são duas operações unitárias fundamentais em Engenharia Química pois destas acções dependem muito do resultado prático de uma Instalação Industrial, ou seja, o seu rendimento. A mistura pode ser encarada como uma subdivisão dos constituíntes de forma a que as entidades presentes possam reagir ou formar uma outra nova entidade. A mistura de sólidos pressupõe, na maioria das vezes, uma operação prévia de moagem de modo a que os constituintes fiquem finamente divididos. A energia necessária para se efectuar a mistura pode ser efectuada por meios mecânicos ou por insuflação de ar. Os agitadores são de um modo geral de tipo hélice ou rotativos e a escolha do tipo a usar obedece a um certo número de regras. Nos agitadores por ar comprimido, as hélices são substituidas por um emulsor e aplica-se muito ao fabrico de explosivos ou de por exemplo de pólvora.
Fr.T.09 UT.03
A mistura pode abranger não só sólidos como também outros tipos de fases. A dosagem é uma outra forma de mistura mas em que as quantidades a adicionar são doseadas em função dos fins a atingir.Os doseadores podem ser descontínuos ou contínuos sendo estes munidos de meios de regulação de débitos.
Química Industrial Guia do Formador
III . 1
IEFP · ISQ
Mistura e Dosagem
PLANO DAS SESSÕES
Metodologia de desenvolvimento
Conteúdo
III.1 Introdução
• Expor o tema “mistura e dosagem”.
Meios didácticos
Duração indicativa (horas) 15min
• Definir os objectivos das operações de mistura. III.2 Mistura de sólidos
• Expor o tema “mistura de sólidos”.
15min
• Apresentar os objectivos da mistura de sólidos. • Transparências III.1 e III.2. III.3 Mistura de líquidos
• Expor o tema “mistura de líquidos”.
30min
• Apresentar os principais tipos de mistura de líquidos.
• Transparências III.3 a III.6. III.4 Agitação por ar comprimido
• Expor o tema “agitação por ar comprimido”.
30min
• Apresentar os misturadores de ar comprimido. • Transparência III.7. III.5 Mistura de sólidos com líquidos
• Expor o tema “mistura de sólidos com líquidos”.
15min
• Definir os princípios de mistura de sólidos com líquidos.
• Transparência III.8. III.6 Misturadores de gases e de líquidos com gases
• Expor o tema “misturadores de gases e de
30min
líquidos com gases”.
• Definir os princípios de mistura de líquidos com gases.
III . 2
Fr.T.09 UT.03
• Transparência III.9.
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Mistura e Dosagem
Metodologia de desenvolvimento
Conteúdo
III.7 Mistura de soluções coloidais
Meios didácticos
Duração indicativa (horas)
• Expor o tema “mistura de soluções coloidais”.
15min
• Definir os princípios de mistura de soluções coloidais.
• Transparência III.10. III.8 Dosagem
• Expor o tema “Dosagem”
1h00
• Introdução à dosagem. • Identificar misturadores descontínuos. • Identificar misturadores contínuos. • Transparência III.11 e III.12. III.9 Exercícios
• Proceder à Resolução das Actividades /
1h00
Avaliação
Fr.T.09 UT.03
Total:
Química Industrial Guia do Formador
4h30
III . 3
IEFP · ISQ
Mistura e Dosagem
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
1. Que tipo de operação prévia à mistura é necessário fazer para que esta seja eficiente? O tipo de Operação prévia é uma moagem. 2. Que tipos de misturadores de sólidos existem e quais as vantagens de cada um? Misturadores contínuos e descontínuos (ver Fig.III.2 - do Manual do Formando)
Agitadores mecânicos do tipo sem - fim
3. Em que consiste a agitação mecânica usada em mistura? Contacto tão perfeito quanto possível entre os constituintes duma mistura. 4. Como se procede para fazer misturas de soluções coloidais? A velocidade de agitação é bastante grande, sendo usados agitadores de propulsão radial. 5. A dosagem como meio de mistura distingue-se por vários factores; distinga-os.
III . 4
Fr.T.09 UT.03
A dosagem é a mistura que é acompanhada da medição de quantidades adicionadas, podendo ser feita de forma contínua ou descontínua.
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Mistura e Dosagem
APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO
Misturadores descontínuos
Operação de mistura
Química Industrial
III.1
III.3
III.5
III.4
Química Industrial
III.6
Sistema de misturas de elevada viscosidade
Agitador por ar comprimido
III.7
Química Industrial
III.8
Fr.T.09 UT.03
Química Industrial
Química Industrial
Agitador de rotor
Agitadores mecânicos do tipo sem-fim
Química Industrial
III.2
Outros tipos de agitadores mecânicos
Agitação mecânica
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
III . 5
IEFP · ISQ
Mistura e Dosagem
Dosagem
Mistura de líquidos com gases
Química Industrial
III.9
III.11
Química Industrial
III.12
Fr.T.09 UT.03
III . 6
III.10
Doseadores (continuação)
Doseadores
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Peneiração Classificação. Separação Eléctrica e Magnética
Fr.T.09 UT.04
Peneiração Classificação. Separação Eléctrica e Magnética
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Peneiração Classificação. Separação Eléctrica e Magnética
RESUMO
Os peneiros são equipamentos de separação de partículas sólidas e dividem-se em: rotativos, ondulatórios e vibratórios. A separação por densidades é baseada nas diferentes velocidades de deposição de partículas em função das dimensões ou de peso específico. São exemplos deste sistema os ciclones que dentro deste tipo de equipamentos são os mais vulgarizados. A classificação por flutuação é outra forma de separação de partículas e é bastante usado em mineração. A separação eléctrica baseia-se na particularidade de ionização de partículas sólidas em campos criados com alta tensão.
Fr.T.09 UT.04
A separação magnética destina-se a separar materiais ferromagnéticos como o aço e tem alguma aplicação em indústrias metalúrgicas e nas modernas indústrias ligadas à reciclagem ou ao ambiente em geral.
Química Industrial Guia do Formador
IV . 1
IEFP · ISQ
Peneiração Classificação. Separação Eléctrica e Magnética
PLANO DAS SESSÕES
Metodologia de desenvolvimento
Conteúdo
IV.1 Peneiração
Meios didácticos
• Expor o tema “peneiração”.
Duração indicativa (horas) 30min
• Apresentar os conceitos de peneiração e separação.
• Transparências IV.1. IV.2 Classificação e separação por densidade
• Expor o tema “classificação e separação por den-
1h00
sidade”.
• Descrever as bases da separação por densidade e os vários equipamentos.
• Transparências IV.2 a IV.6. IV.3 Classificação por flutuação
• Expor o tema “classificação por flutuação”.
30min
• Definir conceitos de separação por flutuação. • Transparência IV.7. IV.4 Separação eléctrica
• Expor o tema “separação eléctrica”.
30min
• Definir precipitadores eléctricos ou electrofiltros. • Transparências IV.8 e IV.9. IV.5 Separação magnética
• Expor o tema “separação magnética”.
30min
• Definir precipitadores electrostáticos ou electrofiltro.
• Transparência IV.10. IV.6 Exercícios
• Proceder à resolução das Actividades / Avaliação.
IV . 2
4
Fr.T.09 UT.04
Total:
1h00
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Peneiração Classificação. Separação Eléctrica e Magnética
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
1. Qual a função da peneiração como operação unitária? Classificar e separar as partículas sólidas segundo dimensões típicas (standard). 2. Em que tipo de Indústrias Químicas se pode usar a separação por densidades? Indústrias em que os sólidos processados têm grande diferença de densidade (indústrias metalúrgicas). 3. A flutuação é usada em mineração; descreva outro tipo de utilização em Instalações Químicas. Indústrias metalúrgicas. 4. Em que condições se podem usar as separações eléctrica e magnética?
Fr.T.09 UT.04
Quando as partículas ou sólidos são susceptíveis de serem polarizados ou magnetizados (por campos eléctricos ou magnéticos).
Química Industrial Guia do Formador
IV . 3
IEFP · ISQ
Peneiração Classificação. Separação Eléctrica e Magnética
APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO
Disposição de particulas de várias granulometrias
Peneiração
Química Industrial
IV.1
IV.3
IV.5
Sistema de separação por flutuação
IV . 4
IV.4
Química Industrial
IV.6
Separação eléctrica
IV.7
Química Industrial
IV.8
Fr.T.09 UT.04
Química Industrial
Química Industrial
Sistema de separação com gás auxiliar
Sistema de separação com líquido duplo auxiliar
Química Industrial
IV.2
Sistema de classificação mecânica
Classificador de caixas
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Peneiração Classificação. Separação Eléctrica e Magnética
Precipitador electrostático ou electrofiltro
IV.9
Química Industrial
IV.10
Fr.T.09 UT.04
Química Industrial
Sistema de separação magnética de dupla tela
Química Industrial Guia do Formador
IV . 5
IEFP · ISQ
Extracção, Sedimentação e Espessamento
Fr.T.09 UT.05
Extracção, Sedimentação e Espessamento
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Extracção, Sedimentação e Espessamento
RESUMO
A operação de extracção consiste em separar os constituintes de uma mistura pondo esta em contacto com um líquido que dissolve alguns desses constituintes. A separação é feita através duma interface com o líquido em repouso ou com o líquido em movimento. A extracção recorre em termos práticos de diagramas binários ou ternários em equilíbrio mas dever-se-á ter em conta que o factor tempo e que é uma variável bastante importante. Assim e em termos mais práticos dever-se-ão procurar condições efectivas, que levem a fazer a extracção duma forma rápida e com menor volume possível de solvente. Outro aspecto prático é o cálculo do número de andares de extracção que se adequem à separação efectiva dos componentes. A sedimentação é a forma de separação de partículas que depositam fàcilmente quer seja num meio líquido ou gasoso.
Fr.T.09 UT.05
Um dos equipamentos mais importantes de separação de partículas por este processo é o ciclone e que tem uma vasta aplicação em Engenharia Química.
Química Industrial Guia do Formador
V . 1
IEFP · ISQ
Extracção, Sedimentação e Espessamento
PLANO DAS SESSÕES
Metodologia de desenvolvimento
Conteúdo
V.1 Introdução à extracção
Meios didácticos
• Expor o tema “extracção”.
Duração indicativa (horas) 1h00
• Definir os objectivos da extracção. • Transparências V.1 a V.3. V.2 Aspectos práticos da extracção
• Expor o tema “aspectos práticos da extracção”.
V.3 Instalações piloto e instalações industriais
• Expor o tema “instalações piloto e instalações
V.4 Sedimentação e espessamento
• Expor o tema “sedimentação e espessamento”.
30min
• Referir alguns aspectos práticos da extracção. 30min
industriais”.
• Referir o que é uma instalação piloto. 1h00
• Introduzir fenómenos de sedimentação e espessamento
• Sedimentar em líquidos e em gases • Transparências V.4 a V.9. V.5 Exercícios
• Proceder à resolução das Actividades / Avaliação.
V . 2
4h00
Fr.T.09 UT.05
Total:
1h00
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Extracção, Sedimentação e Espessamento
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
1. Como classifica do ponto de vista físico uma separação? Consiste em separar os constituintes de uma mistura, pondo-a em contacto com um líquido que dissolva alguns dos seus constituintes. 2. De que modo se pode aplicar um diagrama de equilíbrio para extracção de sólidos ou líquidos dum outro líquido? Conhecer os domínios de equilíbrio das misturas. 3. Que características tem de ter uma extracção para ser eficiente? Ser rápida e se possível irreversível. 4. Do ponto de vista prático como se pode determinar o rendimento de uma extracção? Razão entre a massa, matéria extraída e massa total inicial (em função do tempo). 5. Descreva um ciclone e quais as características que deve ter para ser eficiente? São agrupamentos em que as partículas no seu interior são obrigadas a percorrer um caminho circular (ver Fig. V.6 do Manual de Formando) Para ser eficiente deverá ser dimensionado de modo a que as partículas acima da dimensão crítica percam a energia cinética e se desprendem.
Fr.T.09 UT.05
Fig. V.6 – Esquema de um ciclone
Química Industrial Guia do Formador
V . 3
IEFP · ISQ
Extracção, Sedimentação e Espessamento
APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO
Diagrama binário de equilibrio
Extracção conceitos básicos
Química Industrial
V.1
V.3
V.5
Química Industrial
V.6
V.7
Química Industrial
V.8
Fr.T.09 UT.05
V . 4
V.4
Câmaras de sedimentação de chicanas
Espessador contínuo
Química Industrial
Química Industrial
Sistema de sedimentação
Sedimentação em Líquidos
Química Industrial
V.2
Sedimentação e Espessamento
Diagrama ternário de equilibrio
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Extracção, Sedimentação e Espessamento
Esquema de um ciclone
V.9
Fr.T.09 UT.05
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
V . 5
IEFP · ISQ
Filtração, Prensagem e Centrifugação
Fr.T.09 UT.06
Filtração, Prensagem e Centrifugação
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Filtração, Prensagem e Centrifugação
RESUMO
A filtração é uma das formas de separação de sólidos em suspensões através de meios filtrantes. Estes podem ser de vários materiais como membranas, produtos cerâmicos e materiais finos que se encontram entre os de maior granulometria. O aspecto mais importante na filtração é a formação do bolo e a consistência deste influência a eficiência deste. A filtração pode ser feito com sobrepressão ou depressão sendo o rendimento função da velocidade com que o bolo se forma e do modo como é extraído. Os filtros podem-se dividir em filtros de grande área ou descontínuos e de pequena área ou contínuos. A centrifugação é outra forma de separação de sólidos e que se baseia na diferença de densidades e pode substituir a separação pura e simples por densidades, a decantação e a sedimentação.
Fr.T.09 UT.06
Existem vários tipos de centrífugas podendo algumas atingir grandes velocidades de rotação (45000 r.p.m. em modelos de laboratório).
Química Industrial Guia do Formador
VI . 1
IEFP · ISQ
Filtração, Prensagem e Centrifugação
PLANO DAS SESSÕES
Metodologia de desenvolvimento
Conteúdo
VI.1 Conceito de filtração
Meios didácticos
• Expor o tema filtração.
Duração indicativa (horas) 30min
• Definir geral da operação de filtração. • Transparência VI.1. VI.2 Fenómenos associados à filtração
• Expor o tema fenómenos assosiados à filtração.
30min
• Definir meios filtrantes. • Transparências VI.2 a VI.5.
VI.3 Tipos de filtros
• Expor o tema tipos de filtros.
30min
• Análisar os tipos de filtros/equipamentos. • Transparências VI.6 a VI.10. VI.4 Princípios básicos de centrifugação
• Expor o tema princípios básicos de centrifugação.
30min
• Definir centrifugação. • Transparência VI.11.
VI.5 Tipos de equipamentos usados na centrifugação
• Expor o tema equipamentos usados na centri-
1h00
fugação.
• Apresentar os principais tipos de centrífugas. • Transparências VI.12 a VI.16.
VI . 2
• Proceder à resolução das Actividades / Avaliação
1h00
Total:
4h00
Fr.T.09 UT.06
VI.6 Exercícios
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Filtração, Prensagem e Centrifugação
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
1. O que é fisicamente a filtração? É a separação de partículas de diversas granulometrias em suspensão num líquido. 2. Que materiais filtrantes se podem aplicar e quais são os mais eficientes? Membranas. Produtos cerâmicos. Materiais que se encontram entre outros de maior granulometria. Os mais eficientes são os filtros de membrana. 3. De que modo o bolo pode aumentar a eficiência de uma filtração? Aplicação de sobrepressão ou vácuo. 4. O que são filtros de grãos soltos e quais os tipos mais usados? São filtros em que o meio filtrante é constituído por uma matéria livre como a areia. 5. Qual o efeito da sobrepressão ou depressão na eficiência de uma filtração? Aumenta a velocidade de formação de bolo e de passagem de fluído. 6. O que é uma centrifugação e em que situações se podem aplicar?
Fr.T.09 UT.06
É um método de separação de partículas que usa a força de aplicação.
Química Industrial Guia do Formador
VI . 3
IEFP · ISQ
Filtração, Prensagem e Centrifugação
APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO
Fenómenos associados á filtração
Filtração
Química Industrial
VI.1
VI.3
VI.5
Química Industrial
VI.6
VI.7
Química Industrial
VI.8
Fr.T.09 UT.06
VI . 4
VI.4
Filtro de placas
Esquema geral de um filtro prensa
Química Industrial
Química Industrial
Tipos de filtros
Filtros de grãos soltos
Química Industrial
VI.2
Filtros de materiais cerâmicos
Categorias de filtros
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Filtração, Prensagem e Centrifugação
Esquema geral de um filtro rotativo de tambor e tambor de aspiração sobre pressão
Química Industrial
Esquema geral de um filtro rotativo de discos
VI.9
Princípios básicos da centrifugação
Química Industrial
VI.11
Química Industrial
VI.12
Decantador de Heine
VI.13
Química Industrial
VI.14
Centrífuga de pratos
Super centrífuga Sharples
VI.15
Química Industrial
VI.16
Fr.T.09 UT.06
Química Industrial
VI.10
Tipos de equipamentos usados na centrifugação
Esquema geral de uma centrifuga
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
VI . 5
IEFP · ISQ
Evaporação, Secagem e Cristalização
Fr.T.09 UT.07
Evaporação, Secagem e Cristalização
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Evaporação, Secagem e Cristalização
RESUMO
A vaporização é uma operação que é utilizada na Indústria Química para várias finalidades, como a produção de vapor, a refrigeração, a concentração de soluções ou a separação de componentes de misturas líquidas. Para efectuar a vaporização é necessário, na maioria das vezes, provocar o aquecimento do meio líquido, o que se pode fazer por vários meios, como seja o aquecimento por gases, óleo, por uma forma directa ou por trocas caloríficas. A vaporização pode-se realizar ainda por pressão reduzida em níveis próximos da tensão de vapor à temperatura a que se realiza. Nos sistemas de vaporização existem acessórios de extrema importância que são os purgadores e têm como objectivo fazer sair condensados não desejáveis no sistema. A secagem é outra forma de separação de líquidos e sólidos com importância na Indústria Química. Os secadores são os equipamentos mais representativos desta Operação Unitária e podem ser directos, indirectos e especiais. Os secadores utilizam-se bastante, por exemplo na Indústria de Adubos e de Açúcares. A cristalização é outra forma de separação de sólidos e líquidos e baseia-se no princípio físico da precipitação de um sólido quando este atinge valores superiores ao limite de saturação.
Fr.T.09 UT.07
Os equipamentos característicos desta Operação Unitária são os cristalizadores.
Química Industrial Guia do Formador
VII . 1
IEFP · ISQ
Evaporação, Secagem e Cristalização
PLANO DAS SESSÕES Metodologia de desenvolvimento
Conteúdo
VII.1 Introdução
Meios didácticos
• Expor o tema evaporação, secagem e
Duração indicativa (horas) 30min
cristalização.
• Apresentar os conceitos gerais destas operações unitárias;
• Transparência VII.1. VII.2 Mecanismos de evaporação e tipos de equipamentos
• Expor o tema mecanismo de evaporação e tipos
30min
de equipamento.
• Apresntar os conceitos gerais da vaporização. • Ilustrar com quatro exemplos os tipos de equipamentos.
• Transparências VII.2 a VII.19. VII.3 Mecanismos de secagem e equipamentos
• Expor o tema mecanismo de secagem e equipa-
30min
mentos.
• Apresentação: conceitos gerais de secagem; • Ilustrar com dois exemplos os tipos de equipamentos;
• Transparências VII.20 a VII.30. VII.4 Introdução à 1 cristalização
• Exposição teórica;
VII.5 Equipamentos usados na cristalização e factores físicos associados
• Expor o tema equipamentos usados na
30min
• Apresentar os conceitos gerais de cristalização. 1h00
cristalização e factores físicos associados.
• Ilustrar com dois exemplos os componentes usados na cristalização.
• Transparências VII.31 a VII.36.
VII . 2
• Proceder à resolução das Actividades / Avaliação
1h00
Total:
4h00 Fr.T.09 UT.07
VII.6 Exercícios
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Evaporação, Secagem e Cristalização
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
1. Qual é a maior aplicação na indústria da Operação Unitária de vaporização e com que fim é que é usada? Produção de vapor e energia. 2. Que diferença existe entre vaporização e secagem? Vaporização tem a ver com a separação de uma fase líquida e secagem pode implicar a separação de um sólido em suspensão ou dissolvido. 3. De que modo se pode fazer o aquecimento em sistemas de vaporização?
• Aquecimento por gases quentes. • Aquecimento por óleo. • Trocas caloríficas. • Aquecimento directo. 4. Qual é a diferença entre uma caldeira aquotubular e uma pirotubular? Uma caldeira aquotubular possui um ou dois barriletes para separar o vapor e distribuir a água para vaporização na fornalha. 5. Descreva o princípio de funcionamento de um secador contínuo e indique em que tipo de indústrias se pode aplicar. É um sistema em que o gás de secagem circula em contracorrente com a carga ao longo de todo o secador, usando-se por exemplo nas indústrias dos tijolos, cerâmica ou madeira. 6. Porque razão se pode aplicar a cristalização como forma de purificação de uma substância em solução?
Fr.T.09 UT.07
Porque as substâncias separam-se da solução quando atingem um ponto característico de saturação.
Química Industrial Guia do Formador
VII . 3
IEFP · ISQ
Evaporação, Secagem e Cristalização
APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO
Mecanismos de evaporação e tipos de equipamentos
Introdução
Química Industrial
VII.1
VII.3
VII.5
Química Industrial
VII.6
VII.7
Química Industrial
VII.8
Fr.T.09 UT.07
VII . 4
VII.4
Sistema de aquecimento de parede dupla
Caldeira pirotubular
Química Industrial
Química Industrial
Caldeira aquotubular
Aquecimento por óleo
Química Industrial
VII.2
Aquecimento por gases quentes
Evaporação . Equipamentos
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Evaporação, Secagem e Cristalização
Evaporadores de tubos horizontais com aquecimento pelo interior dos tubos
Química Industrial
Evaporadores de tubos horizontais com aquecimento pelo exterior dos tubos
VII.9
Evaporador de tubos verticais tipo standard
Química Industrial
VII.11
Química Industrial
VII.12
Evaporador de feixe tubular de circulação forçada
VII.13
Condensação em contracorrente
Química Industrial
VII.14
Condensação em co-corrente
VII.15
Química Industrial
VII.16
Fr.T.09 UT.07
Química Industrial
VII.10
Evaporador de tubos verticais tipo cesto
Evaporador de tubos verticais tipo tubos compridos
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
VII . 5
IEFP · ISQ
Evaporação, Secagem e Cristalização
Purgador de dilatação
Separação do condensado do vapor de aquecimento
Química Industrial
VII.17
VII.19
VII.21
Química Industrial
VII.22
VII.23
Química Industrial
VII.24
Fr.T.09 UT.07
VII . 6
VII.20
Secadores contínuos
Secador de compartimentos em vácuo
Química Industrial
Química Industrial
Secador de compartimentos
Apresentam-se alguns exemplos
Química Industrial
VII.18
Classificação de secadores
Purgador de dilatação
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Evaporação, Secagem e Cristalização
Secador rotativo directo em contracorrente
Química Industrial
Secador rotativo tipo indirecto de corrente dupla e aquecido por gases de combustão
VII.25
VII.27
VII.29
VII.28
Química Industrial
VII.30
Cristalizador descontínuo de arrefecimento
Equipamentos utilizados na cristalização e factores físicos associados
VII.31
Química Industrial
VII.32
Fr.T.09 UT.07
Química Industrial
Química Industrial
Secador de pulverização
Secador de dois tambores com agitação entre eles
Química Industrial
VII.26
Secador de agitação mecânica
Secador de cilíndros
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
VII . 7
IEFP · ISQ
Evaporação, Secagem e Cristalização
Cristalizador de evaporador
Cristalizador Swenson-walker (cristalizador contínuo)
Química Industrial
VII.33
VII.35
Química Industrial
VII.36
Fr.T.09 UT.07
VII . 8
VII.34
Cristalizadores de classificação
Cristalizador de vácuo
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Decantação, Destilação e Condensação
Fr.T.09 UT.08
Decantação, Destilação e Condensação
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Decantação, Destilação e Condensação
RESUMO
A destilação é uma das operações unitárias de maior importância na Indústria Química, pois praticamente todas as instalações de processo possuem colunas destinadas a estas operações, para separação de líquidos de vários pontos de ebulição. A destilação baseia-se na aplicação dos diagramas de equilíbrio e na Lei de Raoult. As aplicações industriais da destilação são feitas quer a temperaturas baixas (gases líquidos) ou a altas temperaturas (destilação atmosférica de petróleo).
Fr.T.09 UT.08
Os sistemas industriais usados na destilação são fundamentalmente de rectificação e utilizam colunas típicas com pratos de campânulas ou colunas de enchimento.
Química Industrial Guia do Formador
VIII . 1
IEFP · ISQ
Decantação, Destilação e Condensação
PLANO DAS SESSÕES
Metodologia de desenvolvimento
Conteúdo
VIII.1 Introdução
Meios didácticos
• Expor o tema decatação, destilação e conden-
Duração indicativa (horas) 1h00
sação.
• Apresentar objectivos gerais das operações de destilação e condensação. VIII.2 Aspectos práticos da destilação
• Expor o tema aspectos práticos da destilação.
2h00
• Descrever os modos de destilação. • Apresentar os sitemas e equipamentos tipo. • Transparências VIII.1 a VIII.5.
VIII . 2
• Proceder à resolução das Actividades / Avaliação.
1h00
Total:
4h00
Fr.T.09 UT.08
VIII.3 Exercícios
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Decantação, Destilação e Condensação
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
1. Dê exemplos de Indústrias Químicas onde se apliquem Operações Unitárias de destilação.
• Refinação do petróleo. • Produção de álcool, etc. 2. Que processos físicos existem na destilação? Evaporação; vaporização; condensação; sublimação 3. Que tipos de colunas de destilação são aplicados na Indústria Química?
• Pratos de campânula. • Colunas de enchimento. 4. Como é a actuação da destilação por arrastamento por vapor?
Fr.T.09 UT.08
O vapor (normalmente de água) é introduzido na mistura a destilar separando por dissolução o componente mais volátil (ou componentes mais voláteis).
Química Industrial Guia do Formador
VIII . 3
IEFP · ISQ
Decantação, Destilação e Condensação
APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO Aspectos práticos da destilação
Química Industrial
Sistemas de rectificação
VIII.1
Pratos de campânula
Química Industrial
Química Industrial
VIII.2
Distribuição de campânulas num prato
VIII.3
Química Industrial
VIII.4
Destilação equipamentos
VIII . 4
VIII.5
Fr.T.09 UT.08
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Absorção e Adsorção de Gases
Fr.T.09 UT.09
Absorção e Adsorção de Gases
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Absorção e Adsorção de Gases
RESUMO
A absorção é um fenómeno associado normalmente à extracção e rege-se por duas formas específicas, química e física. Os equipamentos utilizados nesta operação baseiam-se em sistemas em que o gás borbulha no líquido, em câmaras de pulverização, em sistemas em que o gás passa por massas liquídas, em torres de enchimento ou em colunas de pratos e em sistemas com partes mecânicas. A adsorção consiste na retenção de moléculas de gases ou de líquidos sobre a superfície de sólidos e é constituída por uma película superficial ligada quimicamente ou fisicamente ao sólido de suporte. A reacção de adsorção é um fenómeno reversível exigindo uma temperatura determinada para se dar esse fenómeno. A catálise é um fenómeno químico onde a adsorção joga um papel importante.
Fr.T.09 UT.09
Como exemplos de substâncias adsorventes mais vulgares tem-se o carvão activado ou a sílica gel, embora já existam outras substâncias com as mesmas características de adsorção.
Química Industrial Guia do Formador
IX . 1
IEFP · ISQ
Absorção e Adsorção de Gases
Metodologia de desenvolvimento
Conteúdo
IX.1 Introdução ao fenómeno de absorção
Meios didácticos
• Expor o tema introdução ao fenómeno de
Duração indicativa (horas) 30min
absorção.
• Apresentar o fenómeno de absorção e aos finalidade dos equipamentos;
• Transparências IX.1 a IX.7. IX.2 Introdução ao fenómeno de adsorção
• Expor o tema introdção ao fenómeno de ad-
1h00
sorção.
• Apresentar o fenómeno de adsorção. • Transparência IX.8.
IX.3 Aparelhagem usada
• Expor o tema aparelhagem usada.
1h30
• Descrever dois exemplos aplicando a adsorção na indústria química.
• Transparências IX.9 a IX.13.
IX . 2
• Proceder à resolução das Actividades / Avaliação.
1h00
Total:
4h00
F.r.T.09 UT.09
IX.4 Exercícios
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Absorção e Adsorção de Gases
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
1. Faça a distinção entre absorção e adsorção. Absorção é um fenómeno associado à extracção, podendo ser físico ou orgânico. A adsorção consiste na retenção de moléculas de gases ou líquidos sobre superfícies de sólidos. 2. Qual a semelhança entre as torres de destilação e as usadas em Operações Unitárias de absorção. Baseiam-se no sistema em que o gás borbulha no líquido em torres de enchimento ou em colunas de pratos. 3. Na adsorção as ligações moleculares podem ser de tipo físico ou químico. Distinga estes dois tipos de ligações. Nas ligações de tipo físico há atracção entre as diferentes moléculas. Nas ligações de tipo químico há ligações activas entre os átomos. 4. Descreva o que é reversibilidade da adsorção.
F.r.T.09 UT.09
Significa que por aquecimento se pode destruir facilmente as ligações.
Química Industrial Guia do Formador
IX . 3
IEFP · ISQ
Absorção e Adsorção de Gases
APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO
Câmaras de pulverização
Absorção aparelhagem
Química Industrial
IX.1
IX.3
IX.5
Química Industrial
IX.6
IX.7
Química Industrial
IX.8
F.r.T.09 UT.09
IX . 4
IX.4
Absorção
Selas de Berl
Química Industrial
Química Industrial
Anéis de Rasching
Distribuidor de torre
Química Industrial
IX.2
Torre de enchimento
Garrafões de grés
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Absorção e Adsorção de Gases
Unidade contínua de adsorção
Unidade descontínua de adsorção
Química Industrial
IX.9
IX.10
Unidade de percolação
Secagem a alta pressão com activação
Química Industrial
Química Industrial
IX.11
Química Industrial
IX.12
Trituradores de centrífogos
IX.13
F.r.T.09 UT.09
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
IX . 5
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Orgânica
Fr.T.09 UT.10
Introdução à Indústria de Química Orgânica
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Orgânica
RESUMO
Os combustíveis representam na Indústria Química um factor estratégico na economia das Unidades de Transformação. Os principais combustíveis são os carvões, o petróleo e o gás natural. Os combustíveis sólidos (carvões) caracterizam-se por propriedades físicas e químicas e são especificados por normas internacionalmente aceites. O petróleo e derivados são igualmente a base de bastantes produtos combustíveis usados na indústria, depois de previamente processados por destilação e operações posteriores. O gás natural é usado tal qual é extraído das jazidas, após separação de hidrocarbonetos líquidos. Na coqueficação da hulha (ou destilação seca da hulha) é possível extrair um elevado número de componentes orgânicos, sendo o resíduo um combustível de elevado valor calorífico. A borracha, outro produto orgânico de elevada utilização industrial, pode ser obtida a partir de produtos naturais ou sinteticamente. Os plásticos são polímeros obtidos por reacções de síntese, a partir de monómeros, por vários processos industriais. Outros polímeros de origem orgânica de elevada importância económica são as fibras téxteis artificiais.Os óleos, gorduras e ceras animais e vegetais representam também uma gama de produtos com forte implantação na produção industrial. Como exemplo aponta-se o óleo de soja, que por si só tem, actualmente, um elevado valor comercial. A produção de produtos saponificavéis (sabão e detergentes) representa também uma actividade industrial com grande impacto mundial. Os sabões são obtidos a partir de ácidos gordos naturais por neutralização com uma base. Os detergentes são produtos sintéticos com o mesmo efeito que os sabões e que têm vindo a substituir estes devido à grande procura de produtos saponificavéis e à falta de produtos naturais para fabricação de sabões.
Fr.T.09 UT.10
Nos produtos orgânicos é o petróleo, sem dúvida, o de maior importância, devido aos inúmeros derivados que é possível obter.
Química Industrial Guia do Formador
X . 1
Introdução à Indústria de Química Orgânica
IEFP · ISQ
Na destilação atmosférica obtêm-se vários subprodutos dos quais a gasolina e o fuel são os mais importantes. Por operações catalíticas é possível obter, a partir de fracções pesadas, outros compostos de maior valor comercial. Os subprodutos do petróleo são a matéria prima básica da Petroquímica. Nesta indústria podem-se obter produtos base para as indústrias de síntese referidas anteriormente. Os exemplos mais importantes são o etileno e o propileno. A madeira é a matéria orgânica natural base para inúmeras indústrias, na qual a mais importante é a da pasta de papel. Os dois processos de obtenção de pasta são de sulfito e de sulfato (kraft).Nos produtos alimentares salientam-se as indústrias do açúcar e do amido obtidos por processos de transformação industrial relativamente simples.
X . 2
Fr.T.09 UT.10
Resta ainda focar a importância de outras indústrias da Química Orgânica como os fertilizantes, insecticídas, fungicidas e herbicidas orgânicos.
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Orgânica
PLANO DAS SESSÕES
Metodologia de desenvolvimento
Conteúdo
X.1
Combustíveis e sua utilização
Meios didácticos
Duração indicativa (horas)
• Expor o tema combustíveis e sua utilização.
30min
• Descrever os combustíveis e sua utilização. • Transparências X.1 a X.8. X.2
Coqueficação da hulha
• Expor o tema coqueficação da hulha.
30min
• Descrever a indústria/unidades de coqueficação da hulha.
• Transparências X.9 a X.12. X.3
Borracha
• Expor o tema borracha.
30min
• Descrever a indústria da borracha. • Transparências X.13 a X.14. X.4
Plásticos sintéticos
• Expor o tema plásticos sintécticos.
30min
• Descrever a indústria dos plásticos sintéticos. • Transparências X.15 a X.19. X.5
Fibras Têxteis artificiais e sintéticas
• Expor o tema fibras téxteis artificiais e sintéticas.
30min
• Descrever a indústria das fibras téxteis artificiais e sintéticas.
• Transparência X.20. X.6
Óleos, gorduras e ceras animais e vegetais
• Exposição teórica;
30min
• Descrição geral da indústria dos óleos, gorduras e ceras animais e vegetais;
Fr.T.09 UT.10
• Transparência X.21.
Química Industrial Guia do Formador
X . 3
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Orgânica
Metodologia de desenvolvimento
Conteúdo
X.7
Sabão e detergentes sintéticos
• Expor o tema sabão e detergentes sintécticos.
Meios didácticos
Duração indicativa (horas) 30min
• Descrever a indústria do sabão e detergentes sintéticos.
• Transparências X.22 a X.24. X.8
Petróleo e seus derivados
• Expor o tema petróleo e seus derivados.
30min
• Descrever a indústria do petróleo e seus derivados.
• Transparências X.25 a X.41. X.9
Petroquímica
• Expor o tema petroquímica
30min
• Descrever a indústria de petroquímica. • Transparências X.42 a X.44. X.10 Química Industrial da madeira
• Expor o tema química industrial da madeira.
30min
• Descrever a química industrial da madeira. • Transparências X.45 a X.48.
X.11 Açúcar e amido
• Expor o tema açucar e amido.
30min
• Descrever a indústria do açúcar e amido. • Transparência X.49. X.12 Fertilizantes orgânicos naturais
• Expor o tema fertilizantes orgânicos e naturais.
30min
• Descrever a indústria dos fertilizantes orgânicos naturais.
X.13 Insecticidas, fungicidas e herbicidas orgânicos
• Expor o tema insecticidas, fungicidas e
30min
herbicidas orgânicos.
• Descrever a indústria dos insecticidas, fungicidas e herbicidas orgânicos.
X . 4
Fr.T.09 UT.10
• Transparência X.50.
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Orgânica
Metodologia de desenvolvimento
Conteúdo
X.14 Corantes
Meios didácticos
Duração indicativa (horas)
• Expor o tema corantes.
30min
• Descrever a indústria dos corantes. • Transparência X.51. X.15 Outros produtos orgânicos
• Expor o tema outros produtos orgânicos.
30min
• Descrever as outras indústrias da Química Orgânica.
• Transparência X.52. X.16 Outros produtos
• Proceder à resolução das Actividades / Avaliação
2h00
X.17 Visita de estudo
• Visitar uma unidade fabril da química orgânica.
6h30
Fr.T.09 UT.10
Total :
Química Industrial Guia do Formador
16h00
X . 5
Introdução à Indústria de Química Orgânica
IEFP · ISQ
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
1. Quais os tipos de combustíveis principais que existem? • Carvões
• Petróleo e derivados • Gás natural 2. Como se pode caracterizar um carvão?
• Granulometria • Teor em cinzas • Teor em enxofre 3. Indique alguns produtos da destilação seca da hulha.
• Alcatrão • Amoníaco • Gás • Benzeno • Tolueno • Xileno 4. Qual a diferença entre borracha natural e sintética? A borracha natural é obtida a partir do latex da árvore da borracha. A borracha sintética é obtida a partir da polimerização do butadieno-estireno (SBR). 5. Como se pode obter um plástico?
• Por polimerização de monómeros: • Adição • Condensação • Abertura de anéis aromáticos seguida de adição. 6. Como define uma gordura natural?
X . 6
Fr.T.09 UT.10
São éteres de ácidos orgânicos.
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Orgânica
7. Descreva a fabricação do sabão. O sabão é fabricado a partir da reacção de uma gordura com uma solução cáustica. Os óleos podem ser de côco, azeite, palma, etc. usando-se para o efeito caldeiras de tipo especial como é ilustrado na Fig. X.2. do guia de formando. 8. Indique a composição química elementar qualitativa do petróleo.
• Carbono • Hidrogénio • Enxofre • Azoto • Oxigénio Para mais detalhes ver tema petroquímica do guia de formando.
9. Qual o objectivo do “reforming” e do “platforming”? Aumentar a fracção de produtos de menor peso molecular a partir do petróleo. 10.Descreva a forma como é produzido o etileno e o propileno a partir de outros produtos orgânicos.
Fr.T.09 UT.10
A partir de propano, elano, gases de refinaria, cracking de hidrocarbonetos mais pesados.
Química Industrial Guia do Formador
X . 7
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Orgânica
APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO
Combustíveis e sua utilização (continuação)
Combustíveis e sua utilização
Química Industrial
X.1
X.3
X.5
Combustíveis e sua utilização (continuação)
X . 8
X.4
Química Industrial
X.6
Combustíveis e sua utilização (continuação)
X.7
Química Industrial
X.8
Fr.T.09 UT.10
Química Industrial
Química Industrial
Combustíveis e sua utilização (continuação)
Combustíveis e sua utilização (continuação)
Química Industrial
X.2
Combustíveis e sua utilização (continuação)
Combustíveis e sua utilização (continuação)
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Orgânica
Coqueficação da Hulha
Química Industrial
Coqueficação da Hulha (continuação)
X.9
Forno de coque Koppers - Becker
Química Industrial
X.11
Química Industrial
X.12
Borracha (continuação)
X.13
Química Industrial
X.14
Plásticos sintéticos (continuação)
Plásticos sintéticos
X.15
Química Industrial
X.16
Fr.T.09 UT.10
Química Industrial
X.10
Coqueficação da Hulha (continuação)
Borracha
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
X . 9
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Orgânica
Plásticos sintéticos (continuação)
Plásticos sintéticos (continuação)
Química Industrial
X.17
X.19
Óleos, gorduras e ceras animais e vegetais
Química Industrial
X.20
X.21
Química Industrial
X.22
Sabão e detergentes sintéticos
X.23
Química Industrial
X.24
Fr.T.09 UT.10
X . 10
Química Industrial
Sabão e detergentes sintéticos
Caldeira de fabricação de sabão
Química Industrial
X.18
Fibras têxteis artificiais e sintéticas
Plásticos sintéticos (continuação)
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Orgânica
Petróleo e seus derivados
Fracção do petróleo bruto
Química Industrial
X.25
X.27
Destilação de “crude” em duas etapas
Química Industrial
Química Industrial
X.28
Destilação em vácuo para obtenção de fracções lubrificantes
X.29
Química Industrial
X.30
Petróleo e seus derivados
Destilação em vácuo
X.31
Química Industrial
X.32
Fr.T.09 UT.10
Química Industrial
X.26
Destilação com uma etapa
Petróleo e seus derivados
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
X . 11
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Orgânica
Cracking catalítico de leito fluizado
Condições de funcionamento do “cracking” térmico
Química Industrial
X.33
X.35
Unidade de platforming
Química Industrial
X.36
X.37
Química Industrial
X.38
Petróleo e seus derivados
X.39
Química Industrial
X.40
Fr.T.09 UT.10
X . 12
Química Industrial
Unidade de reforming
Condições de funcionamento nas unidades de reforming
Química Industrial
X.34
Condições de funcionamento do cracking catalítico
Cracking catalítico com transporte pneumático
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Orgânica
Petroquímica
Diagrama geral de refinação de óleos lubrificantes
Química Industrial
X.41
Esquema de obtenção de etileno e propileno a partir de etileno
Química Industrial
X.43
Química Industrial
X.44
Química industrial da madeira
X.45
Química Industrial
X.46
Química industrial da madeira
Diagrama de uma máquina de papel
X.47
Química Industrial
X.48
Fr.T.09 UT.10
Química Industrial
X.42
Processo Udex para purificação de hidrocarbonetos e aromáticos
Química industrial da madeira
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
X . 13
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Orgânica
Insecticidas, fungicidas e herbicidas orgânicos
Açucar e Amido
Química Industrial
X.49
corantes
X . 14
X.50
Outros produtos orgânicos sintético
X.51
Química Industrial
X.52
Fr.T.09 UT.10
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Inorgânica
Fr.T.09 UT.11
Introdução à Indústria de Química Inorgânica
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Inorgânica
RESUMO
O ácido sulfúrico é um produto de elevada viscosidade com diversos derivados e obtido a partir de enxofre, pirites e outros produtos derivados com enxofre. O processo das câmaras de chumbo é o processo mais usado e consiste num reactor de oxidação com gases nitrosos como catalisadores. No método de contacto os gases reagentes são activados por um catalisador sólido onde o dióxido de enxofre passa a óxido sulfúrico. Outro produto importante da Química Inorgânica é o amoníaco derivado azotado básico da Industria dos adubos. A maioria dos processos de fabricação usa o ferro activado como catalisador, uma pressão elevada e uma temperatura média. Outro derivado do azoto é o ácido nítrico obtido a partir da oxidação do amoníaco, reacção produzida a uma temperatura entre 800 e 900°C com um catalisador de metal nobre. Existem ainda outros derivados do azoto, como o nitrato de amónio, a ureia, o ácido cianídrico e o acrilonitrilo. O carbonato de sódio é um sal cuja fabricação foi iniciada por Solvay no século passado é obtida por reacção do bicarbonato de amónio com sal comum. A inovação deste processo consistiu na recuperação do amoníaco. O ácido clorídrico produz-se a partir de vários processos sendo necessário dissolvê-lo em água para o manter estável no estado líquido de forma a se poder usar. O sal de Glauber é o sulfato de sódio decahidratado obtido em cristalizadores usando-se muito na industria téxtil. A soda cáustica é um sólido que pode ser obtido por vários processos sendo o mais tradicional a reacção a quente do hidróxido de cálcio com carbonato de sódio.Outro processo é obtido por electrólise a partir de cloreto de sódio. As aplicações da soda cáutica são muitas e vão desde a pasta de papel aos sabões.Como subprodutos da electrólise do cloreto de sódio existem ainda o cloro e o hidrogénio.
Fr.T.09 UT.11
Outros produtos da indústria da química inorgânica são os fosfatos, fósforo, fertilizantes e sais potássicos.
Química Industrial Guia do Formador
XI . 1
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Inorgânica
PLANO DAS SESSÕES
Metodologia de desenvolvimento
Conteúdo
XI.1 Ácido sulfúrico e enxofre
• Expor o tema ácido sulfúrico e enxofre.
Meios didácticos
Duração indicativa (horas) 1h00
• Descrever a indústria de ácido, sufúrico e enxofre. • Transparência XI.1. XI.2 Derivados do azoto
• Expor o tema derivados do azoto.
1h00
• Descrever a indústria do amoníaco e dos produtos azotados;
• Transparências XI.2 a XI.7. XI.3 Carbonato de sódio
• Expor o tema carbonato de sódio.
30min
• Descrever a indústria de carbonato de sódio (Processo Solvay);
• Transparências XI.8 e XI.9. XI.4 Ácido clorídrico
• Expor o tema ácido clorídrico.
30min
• Descrever a indústria de ácido clorídrico. • Transparências XI.10 e XI.11. XI.5 Sal de Glauber
• Expor o tema Sal de Glauber.
30min
• Descrever fabricação de sal Glauber. • Transparências XI.12. XI.6 Soda cáustica
• Expor o tema soda cáustica.
30min
• Descrever os processos de fabricação de soda cáustica;
XI . 2
Fr.T.09 UT.11
• Transparências XI.13 a XI.15.
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Inorgânica
Metodologia de desenvolvimento
Conteúdo
XI.7 Fosfatos, fósforo, fertilizantes e sais potássicos
Meios didácticos
Duração indicativa (horas)
• Expor o tema fosfatos, fósforo, fertelizantes e sais potássicos.
30min
• Descrever a indústria de fosfatos e outros fertilizantes inorgânicos à base de fosfato.
• Transparência XI.16. XI.8 Explosivos químicos
• Expor o tema explosivos químicos.
30min
• Introduzir tema sobre a indústria dos explosivos. • Transparência XI.17.
XI.9 Exercícios
• Proceder à resolução das Actividade / Avaliação.
1h00
XI.10Vista de estudo
• Visitar unidades fabris de produtos de química
6h00
inorgânica.
Fr.T.09 UT.11
Total:
Química Industrial Guia do Formador
12h00
XI . 3
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Inorgânica
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
1. Quais os métodos de fabricação de ácido sulfúrico e em que principio se baseia? Método das câmaras de chumbo e método de contacto. Baseia-se na oxidação do dióxido de enxofre e reacção posterior com água. 2. Qual o papel do ácido nítrico no método das câmaras de chumbo? Como catalisador da reacção de oxidação do SO2 3. Que princípios básicos são aplicados na fabricação de amoníaco? Síntese a alta pressão e temperatura do azoto e do hidrogénio (ver tabela XI.1 do Manual do Formando sobre métodos de fabricação do amoníaco)
Métodos de fabricação de amoníaco
4. Que outros produtos inorgânicos azotados conhece e que sejam derivados do ácido nítrico? Ácido nítrico, nitratos. 5. Descreva o processo Solvay para a fabricação de carbonato de sódio? O processo consiste em fazer reagir bicarbonato e amónio com uma solução concentrada de sal comum originando carbonato de sódio, sendo recuperado o amoníaco. 6. Qual a massa de ácido clorídrico que se pode obter em 710 gr de cloro?
XI . 4
Fr.T.09 UT.11
Após os métodos de combustão do cloro obtido pelo método de electrólise (ver tema soda cáustica e cloro do guia do formando) obtem-se uma massa de ácido clorídrico de 730gr.
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Inorgânica
APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO
Métodos de fabricação de amoníaco
Isométrica de câmaras de chumbo
Química Industrial
XI.1
XI.3
XI.5
XI.4
Química Industrial
XI.6
Processo Solvay fabricação de carbonato de sódio com amoníaco
Cloreto de sódio
XI.7
Química Industrial
XI.8
Fr.T.09 UT.11
Química Industrial
Química Industrial
Derivados do azoto
Diagrama de fabricação de nitrato de amónio
Química Industrial
XI.2
Métodos de fabricação de ácido nítrico
Reactor de amoníaco
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
XI . 5
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Inorgânica
Ácido clorídrico
Forno Manheim para produção de sulfato de sódio com ácido clorídrico como subproduto
Química Industrial
XI.9
XI.11
Célula electrolítica para electrólize de soluções aquosas para cloreto de sódio
Química Industrial
XI.12
XI.13
Química Industrial
XI.14
Fosfato, fósforo, fertelizantes e sais potássicos
XI.15
Química Industrial
XI.16
Fr.T.09 UT.11
XI . 6
Química Industrial
Célula Hooker tipo “S-3B”
Soda cáustica e cloreto
Química Industrial
XI.10
Sal de Glauber
Sistema de absorção de ácido clorídrico
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Introdução à Indústria de Química Inorgânica
Explosivos químicos
XI.17
Fr.T.09 UT.11
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
XI . 7
IEFP · ISQ
Introdução à Biotecnologia
Fr.T.09 UT.12
Introdução à Biotecnologia
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Introdução à Biotecnologia
RESUMO
Um dos aspectos relacionados com a Biotecnologia é a produção de materiais orgânicos biológicos usados na Indústria Farmacêutica também muitas vezes chamada Química Fina. A produção de organismos patológicos põe problemas acrescidos relacionados com a segurança das pessoas como do rendimento das reacções que pode ser afectada pelo meio ambiente. O reactor característico da biotecnologia é o fermentador onde se processam as transformações químicas. Os componentes em cobre são evitados porque têm uma fraca resistência à corrosão.A transferência de fluídos é feita por pressurização de modo a evitar “acidentes” susceptíveis de provocar contaminação; do mesmo modo as válvulas são evitadas sendo condição necessária para a sua utilização o serem facilmente desmontáveis em operações de manutenção simples. A esterilização é a operação que se associa às reacções de biotecnologia para aumentar o rendimento das tranformações, e pode ser feito por vários processos sendo o mais comum por filtração.
Fr.T.09 UT.12
Outra operação associada à biotecnologia é a recuperação dos produtos bioquímicos sendo o investimento cerca de quatro vezes superior à fase de fermentação, como, por exemplo para uma unidade de produção de antibióticos.
Química Industrial Guia do Formador
XII . 1
IEFP · ISQ
Introdução à Biotecnologia
PLANO DAS SESSÕES
Metodologia de desenvolvimento
Conteúdo
XII.1 Reactores bioquímico
Meios didácticos
• Expor o tema reactores bioquímicos.
Duração indicativa (horas) 3h00
• Apresentar biotecnologia, reactores bioquímicos e outros aspectos fundamentais desta área;
• Transparências XII.1 a XII.5. XII.2 Esterilização
• Expor o tema estrelização.
1h00
• Descrever os objectos da esterilização e exemplos.
• Transparências XII.6 e XII.7. XII.3 Recuperação de produtos bioquímicos
• Expor o tema recuperação de produtos
1h00
bioquímicos.
• Descrever a operação de recuperação de produtos químicos.
• Transparência XII.8.
XII . 2
• Proceder à resolução das Actividades / Avaliação.
1h00
Total:
6h00
Fr.T.09 UT.12
XII.4 Exercícios
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Introdução à Biotecnologia
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
1. Defina o que é uma fermentação e em que moldes se processa? É uma reacção obtida num fermentador e que é activada biologicamente, sendo conveniente processar-se em meios assépticos. 2. Descreva resumidamente o que é um fermentador? É um reactor para fermentações que permite o contacto líquido-gás, a mistura, a transferência de calor, a medição contínua de concentrações, o controlo de espuma e a alimentação de nutrientes ou reagentes com controladores de pH de maneira a não permitir a contaminação de microorganismos.
Fermentador
3. Porque razão é que se deve evitar o uso de bombas ou outros “acidentes” em instalações bioquímicas? Devido ao risco de contaminação. 4. De que modo se processa a esterilização?
Fr.T.09 UT.12
É um processo associado às reacções de biotecnologia de modo a isolar o meio do ambiente circundante e possibilitar deste modo um aumento do rendimento das reacções.
Química Industrial Guia do Formador
XII . 3
IEFP · ISQ
Introdução à Biotecnologia
APRESENTAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS PROPOSTAS PARA UTILIZAÇÃO
Fermentador
Reactores Bioquímicos
Química Industrial
XII.1
XII.3
Fermentador horizontal
Química Industrial
XII.4
XII.5
Química Industrial
XII.6
Recuperação de produtos bioquímicos
IV.7
Química Industrial
IV.8
Fr.T.09 UT.12
XII . 4
Química Industrial
Esterelização
Esterelização
Química Industrial
XII.2
Fermentador rotativo
Fermentação de ascenção (cilindro concêntrico e cilindro com reciclagem externa
Química Industrial
Química Industrial
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Anexo I - Introdução ás Unidades de Dimensão
Fr.T.09 A.I
Anexo I - Introdução às Unidades de Dimensão
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Anexo I - Introdução às Unidades de Dimensão
RESUMO
As unidades e dimensões são a base para os cálculos de Engenharia, em especial, de Engenharia Química. A utilização de unidades e dimensões obriga a que haja alguma coerência de modo que, o resultado de um cálculo de Engenharia, possa ter validade. Até ao século XIX, não existia uniformidade nas unidades, sendo o sistema métrico o que maior disseminação teve no século XX. Com excepção dos EUA, todos os países adoptam, actualmente, o SI, ou Sistema Internacional. Ainda hoje, dentro dos sistemas métricos, o CGS é bastante usado, embora o SI tenda a ser usado mais universalmente. O mole é a unidade que define a quantidade de substância que contém um número de entidades elementares igual ao número de átomos em 0,012 Kg de carbono. A densidade é a razão da massa por unidade de volume e expressa-se, por exemplo, em Kg/m3. O peso específico é uma razão adimensional entre a massa de determinado volume e o mesmo volume de uma substância de referência. O volume específico é o inverso do peso específico. Define-se fracção molar como a razão do número de moles de uma dada substância e número de moles total. A concentração define-se em várias unidades e consiste na quantidade de um certo soluto, numa dada quantidade fixa. A temperatura é um conceito que define o quão frio ou quente um dado material se encontra. Existem vários métodos de medir a temperatura.
Fr.T.09 AI.01
A pressão é definida como a força por unidade de área e pode ser medida por manómetros. Os manómetros de referência são, normalmente, de mercúrio.
Química Industrial Guia do Formador
AI . 1
IEFP · ISQ
Anexo I - Introdução às Unidades de Dimensão
PLANO DAS SESSÕES
Metodologia de desenvolvimento
Conteúdo
AI.1 Unidades e dimensões
• Expor o tema unidades e dimensões.
Meios didácticos
Duração indicativa (horas) 1h30
• Enunciar as unidades de dimensões, dar exemplos.
• Enunciar o conceito de dimensão. • Exemplo AI.1. • Definir Sistemas de Unidade. • Conceito básico de Unidades, múltiplos e submultiplos. AI.2 Conceito de Mole
• Expor o tema conceito de mole.
30min
• Definir o conceito de Mole. • Converter unidade Mole em Massa (peso molecular).
• Resolver dois dos exercícios propostos. AI.3 Densidade
• Expor o tema densidade.
30min
• Definir o conceito de Densidade. AI.4 Peso Específico
• Expor o tema peso específico.
AI.5 Volume Específico
• Expor o tema volume específico.
AI.6 Fracção molar e fracção de peso
• Expor o tema fracção molar e fracção de peso.
30min
• Definir o conceito de Peso Específico. 30min
• Definir o conceito de Volume Espacífico. 30min
• Definir o conceito de Fracção Molar e Fracção
AI . 2
Fr.T.09 AI.01
de peso.
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Anexo I - Introdução às Unidades de Dimensão
Metodologia de desenvolvimento
Conteúdo
Meios didácticos
Duração indicativa (horas)
AI.7 Unidades de n.6 Unidades deo tema unidades de concentração. • Expor concentraçãoConcentração • Enunciar o conceito de concentração.
30min
• Enunciar alguns Exemplos. AI.8 Temperatura
• Expor o tema temperatura.
30min
• Definir o conceito de Temperatura. • Identificar as técnicas mais comuns. • Descrever alguns aparelhos utilizados na medição da Temperatura. AI.9 Pressão
• Expor o tema pressão.
1h00
• Definir o conceito de Pressão. • Definir o conceito de Medição de Pressão. • Descrever alguns aparelhos utilizados na sua medição.
• Proceder à resolução das Actividades / Avaliação
1h00
Total:
7h00
Fr.T.09 AI.01
AI.10 Exercícios
Química Industrial Guia do Formador
AI . 3
Anexo I - Introdução às Unidades de Dimensão
IEFP · ISQ
ACTIVIDADES / AVALIAÇÃO
1. Converta 25 gal/h em l/s. 25 gal/h = 25x4,0135l/3600s = 0,02787 l/s 1ft3 = 7,48gal 33,31ft3 = 1000l 2. No sistema SI o peso de homem de 180 lb na superfície terrestre é de: (a) 801 N (b) 81,7 Kg (c) nenhum destes valores (d) ambos os valores (b) 81,7 Kg 3. Qual o peso molecular da água. H2O; peso atómico do hidrogénio é 1 e do exigénio é 8; o peso molecular será 1x2+16=18 4. Quantas moles ou moles grama existem em 180 gramas de água? Mole-grama = massa em gr/ peso molecular = 10 moles 5. Qual a densidade da água à temperatura ambiente? A Densidade da água à temperatura ambiente é de 1000Kg/m3 6. Numa mistura de metano, etano e propano líquidos existem as seguintes percentagens ponderais (em peso): metano 20% etano 40% propano 40% Calcular para esta mistura o seguinte: (a) as fracções em peso (b) as fracções molares (c) as percentagens molares (d) o peso molecular médio metano -peso molecular 16 (CH4) etano - peso molecular 30 (C2H3)
AI . 4
Fr.T.09 AI.01
propano - peso molecular 44 (C3H8)
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Anexo I - Introdução às Unidades de Dimensão
(a) 0,2; 0,4; 0,4 (b) Cálculo número de mol e fracção molar Metano 20/16 = 1,25 fracção molar - 0,36 Etano 40/30 = 1,33 fracção molar - 0,38 Propano 40/44 = 0,91 fracção molar - 0,26 Número total de mol = 3,49 (c) 36%; 38%; 26% (d) peso molecular médio P = 16x0,36+30x0,38+44x0,26=28,6 7. Quais são os pontos de referência das escalas Celsius e Fahrenheit? Os pontos de referência das duas escalas é o ponto 0ºC e o ponto 32ºF. 8. Converta 100 mm Hg em bar e psi. 1bar
14,696 PSI
100mm Hg
0,132bar
1,934 PSI
Fr.T.09 AI.01
760mm Hg
Química Industrial Guia do Formador
AI . 5
IEFP · ISQ
C - Avaliação
Fr.T.09
C - Avaliação
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Testes
Fr.T.09
Testes
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Pré-Teste
Formador:
Data:
Classificação:
Local:
Rubrica:
Pré-Teste de Química Industrial Nome: (Maiúsculas)
1. Qual é a massa molecular média do ar, admitindo que este é apenas constituido por azoto e oxigénio? 2. Qual é a massa molecular média admitindo que a húmidade do ar é de 1% (em peso)? 3. Calcule a molécula grama dos seguintes compostos - Ácido sulfúrico - Água - Etano - Metano - Eteno - Hidrogénio - Buteno - Hidrogénio nascente - Ácido nítrico - Butano - Propano - Propeno
Fr.T.09
4. Apresente as fórmulas desenvolvidas dos compostos anteriormente referidos.
Química Industrial Guia do Formador
1/1
IEFP · ISQ
Teste
Formador:
Data:
Classificação:
Local:
Rubrica:
Teste de Química Industrial Nome: (Maiúsculas)
1. O que entende por "flow sheet"? 2. Dê exemplos de indústrias que usem a moagem. 3. Qual o tipo de peneiros que conhece. 4. O que entende por ciclone? 5. O que entende por filtração? 6. O que são caldeiras? 7. Dê exemplos de indústrias que apliquem a destilação com operação unitária. 8. Qual a diferença entre absorção e adsorsão? 9. Que principais tipos de combutíveis existem? 10.Quais são os constituintes do amoníaco e como é fabricado?
Fr.T.09
11. O que entende por um reactor bioquímico?
Química Industrial Guia do Formador
1/1
IEFP · ISQ
Resolução dos Testes
Fr.T.09
Resolução dos Testes
Química Industrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Resolução do Pré-Teste
RESOLUÇÃO DO PRÉ-TESTE
1. Qual é a massa molecular média do ar, admitindo que este é apenas constituido por azoto e oxigénio?
MM (O2) = 2X16 = 32
Fracção volúmica de oxigénio no ar = 20%
MM (N2) = 2X14 = 28
Fracção volúmica de azoto no ar = 20%
MM (Av) = MM (O2) X 0,2 +MM (N2) X 0,8 = 28,9
2. Qual é a massa molecular média admitindo que a húmidade do ar é de 1% (em peso)?
MM (ar húmido) MM (H2O) = 2+16 =18 MM (ar) = 28,9 Em 100g de ar húmido, 1g é de água (H2O) e 99g são de ar seco. V H2O = 1gr x 22,4 = 18 V Ar seco = 99 x 22,4 = 28,9 Volume total = V H2O + V Ar seco = (H2O) Fracção Volúmica = V H2O + V Ar seco = ( f Ar seco) Fracção volúmica ou ar seco = V Ar seco VE MM = (Ar 1& húmido adl) = H2O x 18 + f H2O x 18 + f Ar seco x 28,9 =
VE
3. Calcule a molécula grama dos seguintes compostos - Ácido sulfúrico - Água
Fr.T.09
- Etano
Química Indústrial Guia do Formador
1/4
IEFP · ISQ
Resolução do Pré-Teste
- Metano - Eteno - Hidrogénio - Buteno - Hidrogénio nascente - Ácido nítrico - Butano - Propano - Propeno
H2 SO4
= 2 X 1+ 32 + 4 X 16 = 96g
- Água
H2O
= 2 X 1+ 16 = 18g
- Etano
C2 H6
= 2 X 12 + 6 X 1 =30g
- Metano
CH4
= 12 + 4 X 1 = 16g
- Eteno
C2 H4
= 2 X 12 + 4 X 1 = 28g
- Hidrogénio
H
= 2 X 1 = 2g
- Buteno
C4 H
= 2 X 12 + 8 x 1 = 56g
- Hidrogénio nascente
H
= 1 = 1g
- Ácido nítrico
HNO3
= 1 + 14 + 3 x 16 = 63g
- Ácido Clorídico
HCL
= 1 + 35,5 = 36,5g
- Butano
C4H1
= 4 x 12 + 10 x 1 = 58g
- Propano
C3H8
= 3 x 12 + 8 = 44g
- Propeno
C3H8
= 3 x 12 + 6 x 1 = 42g
2/4
Fr.T.09
- Ácido sulfúrico
Química Indústrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Resolução do Pré-Teste
4. Apresente as fórmulas desenvolvidas dos compostos anteriormente referidos.
Ácido Sulfúrico O
Etano
O-H H
S
H
H
H
C
C
C
H
H
H
H
O-H
O
Àgua
Metano H
H C
H
O
H
H H
Buteno
Eteno
H
H
H
H
H ou
C=C
C=C CH3
H
C2 H 5
H
H
H-H
Hidrogénio Nascente
Ácido clorídrico
H.
H - Cl
H
H
H
H
H
H
C
C
C
C
H
H
H
H
H
Fr.T.09
O
O
H
Butano
O N
C
H
Hidrogénio
Ácido Nítrico
H
C
Química Indústrial Guia do Formador
3/4
IEFP · ISQ
Resolução do Pré-Teste
Propano
4/4
H
H
H
C
C
C
H
H
H
H
ou
C=C H
H
H
H
CH 3
H
C
H
H
Fr.T.09
H
Propeno
Química Indústrial Guia do Formador
IEFP · ISQ
Resolução do Teste
Formador:
Data:
Classificação:
Local:
Rubrica:
Resolução do Teste de Química Industrial Nome: (Maiúsculas)
1. O que entende por "flow sheet"? É uma representação gráfica (diagrama) onde estão resumidas todas as operações de uma unidade fabril. 2. Dê exemplos de indústrias que usem a moagem. Indústria alimentar Cimentos Cerâmica 3. Qual o tipo de peneiros que conhece. Rotativos Ondulatórios Vibratórios 4. O que entende por ciclone? São equipamentos de sedimentação de partículas em gases (ou efluentes gases), com corpo cilíndrico e troncocónico. Os gases entram tangencialmente e percorrem um trajecto circular; as partículas sólidas depositamse no fundo troncocónico, saindo o gás pela parte superior. 5. O que entende por filtração?
Fr.T.09
É uma operação em que as partículas de diversas granulometrias em suspensão num líquido são separadas por meio de um físico (filtro/peneiro).
Química Industrial Guia do Formador
1/1
Resolução do Teste
IEFP · ISQ
6. O que são caldeiras? São sistemas de produção de vapor constituídos por um sistema de tubos, onde a água circula por convecção e é aquecida por gases porvenientes de uma combustão. 7. Dê exemplos de indústrias que apliquem a destilação com operação unitária. Indústria alimentar Refinação de petróleo Indústria petroquímica 8. Qual a diferença entre absorção e adsorsão? A absorção é um fenómeno associado à extracção em que o fluído é retido por um sistema físico, como por exemplo uma solução. A adsorsão consiste numa retenção de moléculas de gases ou líquidos à superfície de sólidos. A ligação ao sólido pode ser de tipo físico ou químico. 9. Que principais tipos de combutíveis existem? Carvões Petróleos e derivados Gás Natural Biomassa 10.Quais são os constituintes do amoníaco e como é fabricado? Azoto (N) Hidrogénio (H) Molécula amoníaco NH3 O amoníaco é fabricado por síntese a alta pressão e temperatura num reactor específico (reactor de síntese de amoníaco). 11. O que entende por um reactor bioquímico?
2/1
Fr.T.09
É um fermentador onde se processam transformações químicas, usados sobretudo na indústria farmacêutica.
Química Industrial Guia do Formador