Psicologia Social Comunitária aportes teóricos e metodológicos GT Psicologia Comunitária | ANPEPP
Magda Dimenstein (Organizadora)
Psicologia Social Comunitária aportes teóricos e metodológicos GT Psicologia Comunitária | ANPEPP
Anamélia Lins e Silva Franco Angelo Giuseppe Roncalli Cecília de Mello e Souza Cristiane Paulin Simon Enrique Saforcada Jorge Castellá Sarriera Kátia Biehl Laís Oliveira Rodrigues Marcos Vieira-Silva Maria de Fátima Quintal de Freitas Marli Appel da Silva Paloma Silva Silveira Rogéria de Andrade Nunes Rosalina Carvalho da Silva Sheila Gonçalves Câmara Tânia Barros Maciel Zuleika Zandonai
Natal, 2008
UNIV ERSIDADE FEDERAL FEDERAL DO R IO GRANDE DO NORTE
Reitor : José Ivonildo do Rêgo Vice-Reitora: Ângela Maria Paiva Cruz Diretorr da EDUFRN : Herculano Ricardo Campos Direto Editor : Francisco Alves da Costa Sobrinho Capa: Edson Lima Revisão Revis ão: Priscilla Xavier Editoração Editor ação elet rônica : Marcus Vinícius Devito Martines Supervisão editorial : Alva Medeiros da Costa Supervisão gráfica: Francisco Guilherme de Santana
Catalogação da publicação na Fonte. UFRN/Biblioteca Central Zila Mamede Divisão de Serviços Técnicos Psicologia social comunitária: aportes teóricos te óricos e metodológicos: GT Psicologia Psicologia Comunitária / ANPEPP / Organizadora Magda Dimenstein. – Natal, RN: EDUFRN – Editora da UFRN, 2008. 248 p. ISBN 978-85-7273-3 978-85-7273-381 81-6 -6 1. Psicologia. Psicologia. 2. Psicologia social comunitária. comunitá ria. 3. Políticas sociais. 4. Intervenção Interve nção comunitária. 5. Reforma psiquiátrica. 6. Filosofia da diferença. I. Dimenstein, Magda. II. Título. RN/UF/BCZM RN/U F/BCZM
2008/28
CDD 150 CDU 15 159. 9.99
Todos os direitos desta edição reservados à EDUFRN – Editora da UFRN Campus Universitário, Universitár io, s/n – Lagoa Nova – 59.078-97 59.078-9700 – Natal/RN Natal/ RN – Brasil e-mail:
[email protected] – www.editora.ufrn.br Telefone: 84 3215-3236 – Fax: 84 3215-3206
SUMÁRIO
Apresentação Apresentaç ão .................................. ..................................................................... ........................................................ ..................... 7 Maria de Fátima Quintal de Freitas Freitas
Apresentando o GT de Psicol Psicologia ogia Comunitária – ANPEPP: trajetória e constituição............................... .................................................................. ..............................................................1 ...........................111 Maria de Fátima Quintal de Freitas Freitas
Estratégias de ação comunitária e mudança social: relações a partir da vida cotidiana e dos processos de de participação ............................................... ............................................... 23 Sheila Gonçalves Gonçalves Câmara Câma ra
Compromisso, participação, Compromisso, par ticipação, poder e fortaleciment forta lecimentoo comunitário: à procura de um u m lugar luga r no mundo............................... .................................................................. ............................................ ......... 43 Rogéria de Andrade Nunes e Cecilia de Mello e Souza
Cami nhos para “resolver Caminhos “resolver a vida”: vida”: significados signif icados e alternativas de participação par ticipação em uma comunidade popular da zona z ona oeste do Rio de Janeiro ............... 59 Marcos Vieira-Silva
Práticas em Psicologia Psicologia Social Comunitária: C omunitária: questionamentos e articulações art iculações com a extensão universitária em Minas Gerais .................................. ....................................... ..... 87 Tania Barros Maciel
Desenvolvimento sustentável e globalização: algumas considerações teórico-metodológicas teórico-met odológicas ........................................... .......................................................................... ............................... 103
Jorge Castellá Castel lá Sarriera, Sarr iera, Marli Marl i Appel da Silva, Kátia Kát ia Biehl e Zuleika Zandonai
O tempo livre e o ócio emancipatório: emancipatório: alternativas aos comportamentos de risco na juven juventude tude ................................... ..................................................................... .......................................... ........1117 Enrique Saforcada
¿Cuál es e s el paradigma parad igma inheren in herente te a la comprension comprension del proceso de salud?: sa lud?: un interrogante esencial esencia l ............................... .................................................................. ......................................... ......1153 An amélia Lins Anamélia Li ns e Silva Franco, Laís Laí s Oliveira Rodrigue Rodri guess e Paloma Silva Silveira
O trabalho traba lho com mulheres gestantes gest antes que nascem nasc em com seus filhos f ilhos ...........1 ...........173 73 Cristiane Paulin Simon e Rosalina Rosalina Carva Ca rvalho lho da Silva
Práticas psicológicas em promoção de saúde na comunidade: manutenção do status quo ou emancipação? ema ncipação?................................. .......................................... ......... 189 Magda Dimenstein e Angelo Giuseppe Roncalli
Projeto Educação, Saúde e Cidadania: transformando a educação de profissionais profi ssionais de saúde em Natal/R Natal/RN N ................................ .................................................21 .................2199 Autores ............................... ................................................................. ................................................................. ............................... 243
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Apresentação
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sse livro reúne os trabalhos traba lhos de pesquisadores de todo o país pertencen per tencentes tes ao Grupo de Trabalho Psicologia Comunitária vinculado à Associação Nacional de Pesquisa Pesquis a e Pós-Graduação Pós-Gradua ção em Psicolo Psicologia gia – AN ANPEPP PEPP.. Trata-se Trata-se de uma tentativa de dar visibilidade às discussões produzidas por esse coletivo de trabalho traba lho que desde 1990 tem participado part icipado ativamente do debate a respeito da Psicologia Psicologia Comunitária no Brasil.
Ao longo destes anos, independen independentement tementee das variações que ocorreram em sua composição, o GT de Psicologia Comunitária tem trabalhado com temáticas relacionadas à psicologia social comunitária, psicologia da ação política e dos movimentos movimentos sociais, às à s formas de intervenção psicossocial psicossocia l junto a contextos e dinâmicas dinâm icas de “pequenos” e “grande “grandes” s” grupos, considerados marma rginalizados gina lizados e excluídos dos processos fundamentais funda mentais de produção produção da sociedade. Esses trabalhos têm se dirigido à análise aná lise e produção de conhecimen conhecimentos, tos, tanto nos aspectos teóricos e conceituais, quanto nas dimensões d imensões metodológicas metodológicas necessárias necessá rias às à s proposições de planos e projetos projetos de intervenção comprometidos comprometidos com a problematização problematização e superação das condições geradoras da marginalidade, margina lidade, exclusão, opressão opressão social e injustiça. Ou seja, os encontros entre os o s membros do GT durante e além a lém dos simpósios da ANPEPP têm permitido permitido discussões discus sões e reflexões ref lexões a respeito de aspectos conceituais e dos instrumentais metodológicos utilizados nesse campo, ca mpo, bem como o compromisso compromisso da Psicologia em relação a essas questões sociais. Tais
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discussões têm reorientado as práticas de pesquisa e ensino de Graduação e Pós-graduação Pósgraduação em Psico Psicologia logia do grupo, aspectos que gostaríamos de compartilhar com a comunidade interessada por trabalhos nessa área. Essa compilação tem sua especificidade, pois concentra trabalhos produzidos e apresentados apresentados pelo GT a partir de 2004, 20 04, especialmente especia lmente na reunião da ANPEPP desse ano e no Congresso da ULAPSI, ocorrido em São Paulo, em abril de 2005. Além disso, di sso, conta com a part participação icipação do Professor Professor Enrique Saforcada da Universidade de Buenos Buenos Aires, Argentina. Argentina . Nessas ocasiões oca siões citadas, o GT elegeu dois eixos norteadores de discussão que serão tomados também para a articulaç a rticulação ão do presente presente livro. Antes, porém, porém, da apresentação dos capítulos propriamente ditos, há um resgate histórico do GT realizado por Maria de Fátima Quintal Quinta l de Freitas Freitas no intuito de tornar conhecida essa trajetória tão rica de discussões, di scussões, proposições, encontros. encontros. O primeiro eixo do livro está voltado para os aspectos teórico-conceituais, metodológicos e epistemológicos que, desde o início dos trabalhos comunitários, foram se constituindo constitui ndo em quadros de referência e instrumentos de ação e intervenção para a introdução e desenvolvimento desenvolvimento das práticas psicológicas em contextos comunitários. Nesse primeiro eixo estão e stão concentrados os trabalhos de inúmeros pesquisadores: pesquisadores: Maria de Fátima Quintal Qui ntal de Freitas; Freitas; Sheila Gonçalves Câmara; Rogéria de Andrade Nunes e Cecilia de Mello e Souza; Marcos Ma rcos Vieira Silva; Tânia Tânia Maciel; Jorge Castellá Sarriera, Sar riera, Marli Appel da Silva, Kátia Biehl e Zuleika Zandonai.
O segundo eixo tem como referência as características conceituais e técnicas dos programas de psicologia comunitária dirigidos ao campo da saúde. Os paradigmas dominantes e os que têm se mostrado necessários quando das diferentes d iferentes intervenções intervenções em saúde em termos de continuidades x descontinuidades, coerências x incoerências, concepções epistemológicas e subsídios para a formação dos profissionais implicados com o fortalecimento
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de redes comunitárias. comunitárias. Os desafios que os profissionais enfrentam em sua prática, lidando com diferentes temáticas neste campo são enfocados à luz das possibilidades de contribuição da Psicologia Social Comunitária para este tipo de enfrentamento. Aqui estão reunidos os trabalhos de Enrique Saforcada; Anamélia Lins e Silva Franco, Laís Oliveira Rodrigues e Paloma Silva Silveira; Cristiane Paulin Simon e Rosalina Carvalho da Silva; Magda Dimenstein e Angelo Giuseppe Roncalli. Chamamos a atenção do leitor para o fato de que todos os trabalhos, mesmo agrupados nos eixos indicados, i ndicados, não foram produzidos para compor c ompor uma obra atravessada por uma unanimidade teórica e metodológica. Aqui é o lugar luga r da diversidade d iversidade por excelência e nosso interesse é deixá-la deix á-la acontecer. acontecer. Aliás, esse semp sempre re fo foii o espíri espírito to que ori orient entou ou os enco encontr ntros os do grupo pelo Brasil e é com ele que apresentamos esse livro. Nesse sentido, não há nenhuma pretensão de apresentar aqui uma defesa de uma possível Psicologia Social Comunitária única ou de teorias e técnicas que possam orientar o trabalho no campo numa ver tente claramente tecnicista. Trazemos reflexões que possam desacomodar os modos instituídos de pensar e atuar em Psicologia. A idéia é fazer com com que as diferenças diferenças dialoguem e nos possib possibilite ilite lançar outros outros olhares, produzir novas intervenções, práticas não massifica mas sificantes. ntes. Porém, Porém, isso só é possível com com a desnaturalização desnatural ização dos saberes que insistimos em sustentar nesse livro. Estamos Esta mos sintoniza sintonizados dos com Huning e Guareschi (2005)1 quando chamam chama m atenção para o “desassossego “desa ssossego pela provisoriedade provisoriedade e localidade do conhecimento produzido; desnaturalização na medida em que questiona e busca visibilizar visibiliza r as condições de emergência das práticas psi, recolocando-a recolocando-ass não como “desenvolvimento inevitável” do campo científico, mas como
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Huning, S. M. e Guaresc Guareschi, hi, N. M. (2005) (2005).. Efeito Foucault: desacomodar a psicologia. In: Huning, S. M. e Guareschi, N. M. (Orgs.). Foucault e a Psicologia . (p. 107-127). Porto Alegre: Abrapso Sul.
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efeitos de determinadas articu articulações lações discursivas” d iscursivas” (p. 113 113), ), questões essas que atravessam os diferentes d iferentes textos aqui reunidos. Portanto Porta nto,, almejamos com este livro, não apenas divulgar divu lgar o que vem sendo produzido no âmbito âmbito acadêmico, aspecto aspe cto importante especialmente especia lmente no contexto cont exto atual atua l de afastamento afa stamento sistemático sistemático da universidade da vida cotidiana, cotidiana , mas principalmente compartilhar saberes e experiências em curso desenvolvidas no campo da Psicologia Social Comunitária que possam servir de estímulo para que outras possam ser ensaiadas ensa iadas pelo Brasil afora, a fora, fortalecendo fortalecendo assim a rede de comunicação entre instituições de ensino e pesquisa pe squisa com os movimentos movimen tos sociais e grupos gr upos comunitários, e ainda, com profissionais de diferentes campos de saber que lidam com o desafio desaf io cotidiano de trabalhar trabalha r no campo das da s Políticas Políticas Sociais Sociai s de uma forma geral. Enfim, Enfi m, ser um multiplicador multiplicador de linhas linha s de conexão entre diferentes atores que amplie as possibilidades do exercício profissional comp c omprometido rometido na psicolo psicologia. gia. Natal/RN, maio de 2007
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Apresentando o GT de Psicologia Comunitária – ANPEPP: ANPE PP: trajetória trajetória e constituição constituição Maria de Fátima Quintal de Freitas
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assados onze anos a nos após a publicação publicação da primeira edição do livro Psicologia Social Comunitária – da solidariedade Trabalho lho solidaried ade à autonomia, autonomia, o Grupo de Traba (GT) (G T) Psico Psicologia logia Comunitária , da Associação Nacional de Pesquisa e PósGraduação em Psico Psicologia logia (ANPEPP (A NPEPP), ), volta volta a apresentar uma outra obra que reúne, também, os trabalhos t rabalhos produzidos por seus integrantes, ao longo dos últimos anos, no campo das intervenções e práticas comunitárias dentro de abordagens da psicologia psicologia social e comunitária, com ênfase na perspectiva brasileira e latino-americana.
Ao leit leitor or que, agora, se insere nesse contexto contexto,, consideramos consideramos importante recuperar um pouco da história de constituição c onstituição do Grupo de Trabalho que já vem se consolidando consolidando,, de de maneira sistemática, nesse campo há algu alguns ns anos. Fazer isto significa, também, discorrer sobre os esforços, parcerias e preocupações que reuniram essas pessoas em torno de temáticas consideradas importantes para o campo de atuação da psicologia, em nossa realidade. Desde o início dos anos de 1990, nas reuniões científicas da ANPEPP aconteceram discussões sobre diferentes temáticas relativas às práticas da psicologia e suas relações com os inúmeros problemas problemas sociais, sociais , que aconteciam aconteciam em vários contextos contextos e dinâmicas dinâm icas comunitárias. Assim A ssim é que vários pesquisadores
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e profissionais, naquelas reuniões, também expressavam suas preocupações, não apenas relativas à prática profissional, mas também quanto ao papel e importância social da produção de conhecimento teórico e metodológico. metodológico. Isso apontava para a busca por um tipo de conhecimento que pudesse fornecer diretrizes para a realização de trabalhos de intervenção psicossocial comprometidos com a realidade social socia l de nosso país, assim como pela identificaç identificação ão de bases teóricas para pa ra o fortalecimento da área em questão.
Tendo essa preocupação preocupa ção como pano pa no de fundo, foi que os pesquisadores e professores dos vários cursos de Pós-graduação em Psicologia Psicologia (Mestrado e Doutorado Douto rado), ), no mais diferentes locais do Brasil, passara pa ssaram m a se reunir e constituir Grupos de Trabal Trabalho ho nas reuniões bianuais bia nuais da AN ANPEPP PEPP.. Assi m, em 1990, Assim, 1990, no III Simpósio Científico Científ ico da ANPEPP A NPEPP,, acontecido em Águas Águ as de São Pedro, o GT Psicologia Comunitária estrutura-se, tendo como participantes Elizabeth de M. Bomfim (UFMG-MG, coordenadora), Sílvia Tatiana Maurer Lane (PUC-SP); Maria Inácia D’Ávila Neto (UFRJ-RJ), Marília N. Mata Campos (UFMG-MG), Marise B. Jurberg (UFRJ-RJ) e Regina Helena Freitas Freitas Campos Ca mpos (UFMG-MG). (UFMG-MG).
No âmbito da ANPEPP e dos Programas de Pós-Graduação em Psicologia, Psicol ogia, representados nessa reunião de 1990, 1990, iniciava-se a discussão disc ussão a respeito da construção da área á rea da Psicologia Psicologia Comunitária no Brasil, com eixos temáticos relativos aos processos grupais gr upais e atuação atua ção do psicólogo em contextos distintos dos tradicionais, aos vários vá rios processos de intervenção em comunidade e às minorias ativas e as possibilidades de influência social. Dois anos depois, em 1992, 1992, na reunião aconteci acontecida da em Brasília, Brasí lia, a temática do Simpósio da ANPEPP AN PEPP – A Política Política Científica Científ ica no Campo das da s Ciências Humanas e Sociais – colaborou para que vários dos GTs dirigissem seus trabalhos para o eixo central, dentro do qual as peculiaridades de cada área ou campo disciplinar seriam trabalhadas. Com isso, alguns grupos neste
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simpósio não aconteceram formalmente, embora nos trabalhos individuais dos seus pesquisadores os eixos temáticos específicos de suas áreas e GTs continuassem a nortear suas produções e práticas.
Em 1994, 1994, no V Simpósio da ANPEPP A NPEPP,, em Cax C axambu/MG, ambu/MG, as produções na área da Psicologia Comunitária e dos trabalhos acontecidos junto a grupos e setores populares, grupos marginalizados e alvos das diferentes formas de exclusão social, foram reunidos e discutidos, numa versão adaptada do GT Psicologia Comunitária sendo denominado, aqui, de GT Comunidade, Meio Ambiente e Qualidade de Vida . Participam deste GT:: Naumi A. Vasconcelos (EICOS/UFRJ-RJ, coordenadora) GT coordenadora),, Jacyara Jacya ra C.R. C.R . Nasciutti (EICOS/UFRJ-RJ), (EICOS/UFRJ-RJ), Pedrinho Pedrinho Guareschi (PUC-RS) (PUC-RS),, Regina Regi na H. Freitas Campos (UFMG-MG), Ronald Arendt (UERJ-RJ), Sílvia Tatiana Maurer Lane (PUC-SP) e Maria de Fatima Quintal de Freitas (UFES-ES). As produções produções debatidas debatidas e apro aprofundada fundadass nesta nesta Reunião são transformadas em uma publicação do Caderno ANPEPP A NPEPP deste GT. GT. No VI Simpósio em Teresópolis/RJ, em 1996, o GT Comunidade, Meio Ambiente e Qualidade de Vida , volta a se reunir em torno das questões relativas à formação no campo das intervenções comunitária comunitárias,s, às distintas di stintas abordagens que orientam as práticas em psicologia comunitária, às diferentes metodologias, metodo logias, e à discussão discuss ão de práticas práticas junto às famílias, famíli as, crianças criança s e setores setores desprivilegiados. Participam Par ticipam deste GT GT,, Naumi A. A . Vasconcelos Vasconcelos (EICOS/UFRJ-RJ (E ICOS/UFRJ-RJ,, coordenadora), coordenadora ), Jacyara C. C . R. Nasciutti (EICOS/UFRJ-RJ), Ronald Arendt (UERJ-RJ), Sílvia Tatiana Tatiana Maurer Mau rer Lane (PUC-SP); Maria de Fatima Quintal Qui ntal de Freitas (UFES-ES); Sueli T. F. Martins (UNESP/Bauru-SP); Heloísa Szymanski Szyma nski (PUC-SP) ( PUC-SP) e Tania Tania M. M . F. F. Barros Maciel (EICOS/UFRJ-RJ) (E ICOS/UFRJ-RJ).. Nessa reunião, a partir de encaminhamentos e sugestões da própria diretoria da ANPEPP, aconteceram reuniões intergrupais, entre aqueles que tivessem aproximações aproximações temáticas, buscando a realização realiz ação de produções
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conjuntas com vistas, também, à publicações. Desta maneira, a uma reunião aconteceu entre o GT “Comunidade, Meio Ambiente Ambiente e Qualidade Qua lidade de Vida”” e o GT “Aplicações Vida “Aplicações da d a Psicologia Psicologia na Melhoria da Qualidade Qua lidade de Vida Vida”” (coordenad coordenadoo por Sílvia H. Koller (UFRGS-RS), e que tinha também como participantes Denise R. Bandeira (UFRGS-RS), Jorge Castellá Sarriera (PUC-RS), Antonio Roazzi (UFPE-PE), Raul Aragão Martins (UNESP/S. J. R. Preto-SP Preto-SP)) e Julieta M. Campos Mon Monteiro teiro (UN (UNIFOR IFOR-CE) -CE)), ), tendo como resultado, resu ltado, para o Simpósio seguinte segu inte da ANPEPP AN PEPP,, a aglutinação aglutinaç ão dos dois GTs, GTs, além da incorporação de outros pesquisadores. Assi m, em maio de 1998, Assim, 1998, em Gramado/RS, durante o VII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP, os dois grupos de trabalho, agora fundidos, apresentaram interfaces relativas às práticas e intervenções junto à diversa d iversass problemáticas problemátic as e situaç situações ões em comunidade, comun idade, apresenta apresentando ndo variados vari ados referenciais teóricos te óricos e metodológicos. Volta, Volta, então, a existir, existi r, no cenário da ANPEPP A NPEPP,, um Grupo de Trabalho com a denominação denominaç ão GT Psicologia Comunitária . O GT Psicologia Comunitária contou, na reunião de 1998, com 20 participantes, dos quais 14 eram professores-pesquisadores, integrantes de Programas de Pós-graduação em Psicologia e em áreas afins, e os demais eram doutorandos integrantes integrantes dos grupos de pesquisa nos quais atuavam seus professores, participantes pa rticipantes deste des te GT. GT. Os professores pesquisadores pesquis adores do GT Psicologia Psi cologia Comunitária C omunitária , em sua maioria, desenvolviam, já há alguns anos, projetos proj etos de investigação investig ação e/ou intervenção ligados aos processos psicossociais de grupos e dinâmicas comunitárias; às formas de organização comunitária em bairros de periferia, favelas e cortiços, e diversos grupos marginalizados marginal izados e excluídos; às situações de precarização precarizaç ão no campo da saúde pública, coletiva e laboral; aos grupos de formação e inserção i nserção laboral-profissional; laboral-profissional; às situações e
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contextos de violência e risco com crianças e adolescentes; contextos adolescentes; aos trabalhos traba lhos com cooperativas, ONGs, escolas e famílias. Integram, nesta ocasião, o GT Psicologia Comunitária , Maria de Fatima Quintal de Freitas Freitas (UFES (UFES-ES, -ES, coordenadora); coordenadora); Sílvia Tatiana Tatiana Maurer Lane (PUC-SP); Ronald Arendt (UERJ-RJ); Sueli T. Ferreira Martins (UNESP (UNE SP/Bauru-SP) /Bauru-SP);; Sílvia Helena Koller (UFRGS-RS); Jorge Castellá Sarriera (PUC-RS); Antonio Roazzi (UFPE-PE); Raul Aragão Martins (UNESP (UNE SP/S. /S. J. R. Preto-SP Preto-SP);); Julieta Maria Mar ia Campos Ca mpos Monteiro Monteiro (UNIFOR (UN IFOR-CE); -CE); Sérgio Antonio Carlos (UFRGS-RS); Rosalina Carvalho da Silva (USP/ RP-SP); Marcos Vieira Silva (FUNREI-MG); Hartmuth Günther (UnB-DF); Isolda Günther (UnB-DF) e Anamélia Ana mélia Lins e Silva Franco (UFBA-BA). Esta variedade de participantes se expressa também nos diferentes trabalhos desenvolvidos, e revela um leque amplo e diversificado – algumas vezes antagônico – de referenciais teóricos e metodológicos empregados empregados em tais projetos/produções. Durante o simpósio foram discutidas e analisadas as inte i nterfaces rfaces que seriam possíveis, as contin continuidades/ uidades/descon descontinuidades tinuidades e as aproximações/distanciamentos – seja em termos de embasamen embasa mentos tos conceituais, de instrumentais instr umentais metodológicos e de objetos de estudo selecionados – entre as propostas de trabalho, já desenvolvidas pelos pesquisadores, de modo a serem buscados eixos norteadores para a produção do GT que colaborassem para um fortalecimento da Psicologia Psicologia Comunitária.
Assim foi foi que, que, na reunião reunião seguinte da ANPEPP ANPEPP, em em 2000, 2000, há uma reorreorganização desse GT em termos de adequação de seus participantes quanto à temática, conceitual e metodológica, retornando às suas preocupações iniciais. Aglut inam-se, Aglutina m-se, então, os pesquis pe squisadores adores em e m torno de algu a lgumas mas preocupações comuns: discutir e aprimorar as práticas de intervenção psicossocial nos distintos contextos e dinâmicas comunitárias, guiadas por aportes
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teóricos e metodológicos que apresentassem algumas aproximações com os processos psicossociais numa perspectiva da Psicologia Social Brasileira e Latino-Americana, ao lado de abordagens oriundas da investigação-açãoparticipante part icipante (ou (ou pesquisa participante pa rticipante), ), dos trabalhos com grupos gr upos populares e movimentos movimentos populares, das práticas da educação popular e de adultos, e tendo um comprometimento comprometimento de contribuir para que os diferentes setores com os quais se trabalhava, trabalh ava, pudessem, eles próprios, próprios, assumir o rumo da sua história pessoal e coletiva.
Em maio de 2000, em Serra Negra/SP, acontece o VIII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científ Científico ico da ANPEP A NPEP.. Nesta ocasião, oc asião, o GT Psicologia Comunitária reúne 14 pesquisadores que vêm trabalhando nas temáticas ligadass à psicologia ligada psicologia social, psicologia comunitária, comunitária, formas de ação e intervenção no campo da saúde da família fa mília e saúde pública, aos processos processos de transição tra nsição casa-escola-trabalho; casa-e scola-trabalho; aos processos psicossociais envolvendo jovens jovens e adolescentes em situações de risco e vulnerabilidade social; à psicologia da ação política e dos movimentos sociais, às formas de intervenção psicossocial junto a contextos e dinâ d inâmica micass de “pequenos” e “grande “grandes” s” grupos, considec onsiderados marginalizados e excluídos dos processos fundamentais de produção da sociedade. Esses trabalhos tr abalhos têm se dirigido à análise a nálise e produ produção ção de conhecimentos, seja nos nos aspectos teórico-conceituai teórico-conceituaiss que forneçam forneçam bases ba ses analíticas ana líticas para a compreensão dos fenômenos fenômenos e processos psicossociais presen presentes tes na rede de relações desses segmen segmentos, tos, seja na dimensão metodológica metodológica necessária à proposição propos ição de planos pla nos e projetos de intervenção em comunidade. Compõem o GT Psicologia Psicologia Comunitária Comunitá ria nesta ocasião os seguintes pesquisadores: Sílvia Tatiana Maurer Lane (PUC-SP);Elizabeth de Melo Bomfim (UFMG-MG); Maria de Fatima Quintal de Freitas (UFPR-PR, coordenadora),, Jacyara Carrijo Rochael Nasciutti (EICOS/UFRJ-RJ); Jorge Castellá dora)
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Sarriera (PUC-RS); Raul Aragão A ragão Martins Ma rtins (UNE (UNESP SP/S. /S.J.R.Preto-SP J.R.Preto-SP); ); Ronald Arendtt (UERJ-R Arend (UERJ-RJ); J); Rosalina Carval Carvalho ho da Silva (USP (USP/RP-S /RP-SP) P);; Sérgi Sérgioo Anto Antonio nio Carlos (UFRGS-RS); (U FRGS-RS); Sueli T. T. Ferreira Martins Mart ins (UNESP/Bauru-SP) (U NESP/Bauru-SP);; Tania Tania M. Freitas Frei tas Barros B arros Maciel (EICOS/UFRJ-RJ); e dois doutorandos: doutorandos: Anamélia Ana mélia Lins e Silva Franco (UFBA-BA); e Marcos Vieira Silva (FUNREI/UNINCOR).
Em 2002, em Águas de Lindóia-SP, o GT Psicologia Psicologia Comunitária , dirigiu seus trabalhos para a discussão e aprofundamento de categorias conceituais e processos psicossociais, psicossocia is, presentes em vários trabalhos de intervenção comunitária que vinham sendo realizados por seus participantes. Destacam-se os debates relativos aos aspectos políticos e metodológicos da intervenção; às cooperativas e ONGs; ao processo migratório; aos processos de saúde saúde e relações com a família; ao trabalho traba lho precoce em crianças e adolescentes; adolescentes; à afetividade e grupos comunitários; às relações entre vida cotidiana, conscientização e transformação social; aos internos da Febem e violência violên cia urbana; urba na; e às relações entre desenvolvimento desenvolvimento sustentável e psicol psicologia ogia comunitária. Compõem C ompõem esse GT, GT, Jacyara Carrijo C arrijo Rochael Nasciutti (EICOS/ UFRJ-RJ); Jorge Castellá Sarriera (PUC-RS); Magda Diniz B. Dimenstein (UFRN-RN); (UFR N-RN); Marcos Vieira Vieira Silva (FUNREI/U (FUNR EI/UNINCOR); NINCOR); Maria Maria de Fatima Quintal de Freitas (UFPR-PR); Rosalina Carvalho da Silva (USP/RP-SP); Tania M. Frei Freitas tas Barros Ba rros Maciel (EICOS/UFRJ-RJ); e Anamélia Lins L ins e Silva Franco (UFBA/ISC – UCSAL-BA). Durante o X Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científ Científico ico da ANPEPP ANPEPP,, em 2004, em Aracruz-ES, o GT Psicologia c oordenação enação Psicologia Comunitária C omunitária , sob a coord de Rosalina Carvalho da Silva (USP/RP-SP) e tendo – além dos seus membros da reunião anterior – a incorporação de mais dois novos integrantes: Cecília de Mello e Souza Souz a (EICOS/UFRJ-RJ) (EICOS/UFRJ-RJ) e Sheila Sheila Gonçalves Câmara Câ mara (ULBRA (ULBR A – Canoas-RS) dá continuidade continuidade aos seus dabates no campo das
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intervenções comunitárias dentro de uma ótica de comprometimento com a realidade brasileira.
As disc discussõ ussões, es, durante du rante o X Simpósio, dão dã o continuidade conti nuidade às à s linha li nhass de investigação e atuação dos seus integran integrantes, tes, ampliando-se ampliando-se para reflexões a respeito de novos novos cenários e dinâmicas dinâ micas psicossociais, presentes nos trabalhos trabal hos de intervenção, assim a ssim como para aspectos de âmbito epistemológico, epistemológico, como: como: relação entre comunidade/grupos e profissionais em programas de políticas públicas; estudos etnográficos etnográf icos em comunidades comunidades de baixa ba ixa renda; processo de integração em comunidades de migrantes; mig rantes; comportamen comporta mentos tos de risco, violência e consumo de drogas; rede de apoio familiar e comunitário; aspectos metodológicos na intervenção e nas diferentes abordagens de ação; implicações políticas e teóricas nos projetos de ação comunitária; e o desenvolvimento sustentável. Desde o XI Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Intercâ mbio Científ Científico ico da ANPEPP A NPEPP,, acontecido em maio de 2006, em Florianópolis, a composição do GT Psicologia Comunitária passou a ser: Anamélia Lins e Silva Franco (UFBA/ ISC UCSAL-BA); Cecília de Mello e Souza (EICOS/UFRJ-RJ); Cristiane Paulin Simon (UFTM-MG/UNIFRAN-SP); Isabel Fernandes de Oliveira (UFRN-RN); (UFR N-RN); Jorge Castellá Sarriera (PUC-RS); Marcos Vieira Silva (UFSJ/ (UFSJ/ UNINCOR-MG); Maria de Fatima Quintal de Freitas (coordenadora GT/ UFPR-PR); Rosalina Carvalho da Silva (USP – RP/SP); Sheila Gonçalves Câmara (ULBR ( ULBRA/Canoas-RS); A/Canoas-RS); Sonia Sonia Grubits (PUC (PUC – Campo Ca mpo Grande/ MS); Tania M. Freitas Barros Maciel (EICOS/UFRJ-RJ). Nesse simpósio foram debatidos aspectos relativos às possibilidades de ação que contribuam para a formação de docentes e pesquisadores na área de Psico Psicologia logia Social Comunitária, assim as sim como profissionais profissionais investigadores invest igadores no campo das Políticas Políticas Públicas.
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Ao longo de vários anos, os membros integrantes i ntegrantes do GT Psicologia vá rios evenComunitária têm participado, de modo sistemático e regular de vários tos e, entre eles, com destaque particular para os Encontros Nacionais e Regionais da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO), desde a sua fundação fu ndação em 1980. Além disso, no intuito de divu divulgar lgar e dar visibilidade aos trabalhos desse GT e da área da Psicologia Psicologia Comunitária, tem havido, também, participações conjuntas, em eventos como os Congressos da Sociedad Interamericana de Psicologia (SIP), Congressos Internacionais de Psicologia Social de la Liberación (México, Costa Rica, Itaici/SP, entre outros); Congresso NorteNordeste Nord este de Psicolo Psicologia, gia, Simpósio Nacional de Psicol Psicologia ogia Política, Congressos Congress os da Abrasco, da Anped e do CONPE, além de outros simpósios e seminários científicos, nacionais e internaci i nternacionais, onais, cuja participação part icipação tem permitido estabelecer laços laç os com pesquisadores de outros GTs GTs da ANPEPP A NPEPP e de outras instituições, dentro de uma perspectiva de estreita est reita interface interface e intersecção, i ntersecção, que se fazem necessárias necessária s para a inte intervenção, rvenção, atuação e produção produção científica no campo da Psico Psicologia logia Comunitária. Assim, durante o I Congresso Latino-Americano Latino-America no de Psicol Psicologia, ogia, promopromovido pela da ULA U LAPSI PSI (União Latino-Americana de Entidades de Psicologia), Psicologia), acontecido em abril de 2005, 20 05, em São Paulo, o GT Psicologia Comunitária , no intento intento de iniciar o processo de constituição de uma um a Associação As sociação Brasileira em Psicologia Psicologia Comunitária, organiza, organ iza, como c omo entidade, entidade, duas mesas mesa s redondas sobre a Psicologia Psicologia Social Comunitária. C omunitária. Uma das mesas, coordenada e tendo a participação de Rosalina Rosa lina Carva Ca rvalho lho Silva (USP – RP/SP) RP/SP),, sobre a Psicologia Social Comunitária e o Campo da Saúde: Saú de: intersecções e desafios para a produção
de conhecimento e a formação profissional , conta também com a participação
de Enrique Saforcada (Universidade de Buenos Aires – Argentina), Anamélia Lins e Silva Franco (UFBA-BA); Cristiane Paulin Simon (UFTM-MG,
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UNIFR AN-SP) e Magda Dimenstein (UFRN-RN). E a outra mesa redonda, UNIFRAN-SP) redonda, coordenada por Maria de Fátima Quintal de Freitas (UFPR-PR), discorre sobre os Aportes Teóricos Teóricos e Metodológicos Metodológicos na consolidação da Psicologia Social Comunitária no conti continente nente latino-americano tem, também, como participantes Maritza Mon Montero tero (Universidade Central de Venezuela) Venezuela),, Marcos Ma rcos Vieira Silva (UFSJ – DelRey/MG), Sheila Câmara (ULBRA – Canoas/RS) e Tânia M. F. Barros Ba rros Maciel (EICOS/UFRJ-RJ). A partir par tir das da s discussões discu ssões sobre os trabalhos tr abalhos apresentados no Congresso da ULAPSI, incorporando-se também outras contribuições dos participantes, que o GT Psicologia Comunitária traz agora, ao(a) leitor(a), os resultados de um processo, que contribuiu para a elaboração do presente livro.
Poder-se-ia dizer que, nestes anos de trabalho, o GT Psicologia Comunitária tem discutido e enfrentado temáticas (sejam problemas problemas de ordem teórica e/ou metodológica) em torno de dois grandes eixos. Em um primeiro eixo encontram-se encontram-se as a s discussões e trabalhos trabal hos destinados a promover promover reflexões ref lexões e análises aná lises sobre os aspectos conceituais e teóricos presentes presentes no desenvolvimento volvimen to dos diversos trabalhos/práti t rabalhos/práticas cas em comunidade, seja identificando identif icando formas de ação, categorias concei c onceituai tuaiss e processos básicos a serem considerados para esse e sse tipo de intervenção i ntervenção,, seja apontando elementos elementos cruciais para o estabelecimento esta belecimento de diferenciações teóricas teórica s e metodológica metodológicas,s, seja promovendo promovendo um debate sobre sobre aspectos gerais relativos aos determinantes e dinâmicas dinâ micas con junturais e estruturais estrutura is do momen momento to social e político político em que que vivemos. O outro eixo temático tem se ligado lig ado à prática no desenvolvimento dos trabalhos comunitários. Esta prática está aqui sendo considerada de um modo amplo, identificando-se nos trabalhos expostos ao longo destes anos, preocupações preocup ações relativas à instrumentalização instr umentalização para alternativas de ação que sejam coerentes aos pressupostos adotados, e propostas de resolução para o enfrentamento das problemáticas enfocadas enfocad as acontecidas conjuntamente com:
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a) grupos e setores específicos, específ icos, como meninos e adolescentes em situação de risco, migrantes, moradores de bairros na zona da violência urbana; b) jovens diante de um quadro desolador de falta de perspectiva de emprego e, consequentemente, de redução de suas possibilidades de convivência social saudável; c) c) situações de risco ri sco na área á rea da saúde e em DST/ DST/AIDS; d) setores e quadros de profissionais em saúde, educação e grupos comunitários em geral; e) os processos de envelhecimento e condições alternativas de sobrevivência psicossocial. Ao longo de sua trajetória de 17 anos de existência, ex istência, desde de sde a primeira vez que atuou como um grupo de trabalho na ANPEPP, o GT Psicologia discuti r a produção teórica e a prática Comunitária tem tido como objetivos discutir no campo das da s ações e inte intervenções rvenções comunitárias, comunitárias, acon acontecidas tecidas em variados contextos e dinâmicas. Busca também contribuir com subsídios – teóricos, metodológicos e de materiais de apoio – para a formação de professores e pesquisadores pesquisado res na área da d a intervenção comunitária comunitária e das políticas públicas, fortalecendo também o ensino no nível da graduação graduaç ão e pós-graduação. Tendo esta breve panorâmica pa norâmica sobre a trajetória de constituição e formação do GT Psicologia Comunitária , esperamos que a obra, agora trazida tra zida ao público, público, possa con contribuir tribuir com questionamentos, questionamentos, reflexões ref lexões e possibilidades para um fazer psicossocial no campo ca mpo da psicologia psicologia social comuni comunitária tária que seja comprometido comprometido com nossa realidade social e nossa profissão.
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