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Copyright©2010 por João Falcão Sobrinho
Igor Braga
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Impressão e acabamento: Gráfica Nova Letra
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
SOBRINHO, João Falcão. PRIN PR INCÍ CÍPI PIOS OS BÍ BÍBL BLIC ICOS OS DO DÍ DÍZI ZIMO MO CR CRIS ISTÃ TÃO O – Um no novo vo en enfoq foque ue de uma prática antiga – João Falcão Sobrinho / Curitiba: A.D. SANTOS EDITORA, 2010. 120 páginas. ISBN – 978.85.7459-210-7 1. Es Estu tudo doss Bí Bíbl blic icos os 2. In Inte terp rpre reta taçã çãoo Bí Bíbl blic icaa 3. Comentários Bíblicos CDD CD D – 22 220 0
1 Edição: Abril / 2010 – 3000 exemplares. ª
Proibida Proibi da a repro reprodução dução total ou parcial parcial,, por quaisquer meios a não ser em citações breves, com indicação da fonte.
Edição e Distribuição:
DEDICADO
ao reconhecimento À memória, saudade, de
Oscar D. Martin Jr. Amigo, mestre inesquecível na compreensão e ensino da Mordomia Cristã.
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PREFÁCIO inalmente inalm ente vemos reali realizado zado um sonho acalentado há muito muitoss F anos. Apesar de existirem várias publicações sobre o assunto enfocado, no entanto, nada tão completo e promissor como o que agora ago ra é apresentado. O Pr. João Falcão Sobrinho é considerado uma das maiores autoridades autori dades quando o assunt assuntoo é Mordomia. São várias décadas pregando, escrevendo, fazendo seminários e ensinando em instituições teológicas. Enquanto muitos apregoam que o dízimo não é bíblico e que, incl in clus usiv ive, e, foi ab aboli olido do por Je Jesus sus,, so somo moss co conf nfro ront ntad ados os co com m a ve vera raci cidad dadee dos ensinamentos bíblicos e com a certeza de que, uma vez colocados em prática poderão impactar e transformar nossas vidas. O que o diferencia das outras publicações é a abrangência do estudo. O assunto é dízimo. São 13 capítulos que tratam dos seguintes tema te mas: s: A Gr Graç açaa da Fi Fide delilida dade de,, sa sant ntid idad adee de vi vida da,, pr prio iori rida dade de do doss va valo lo-ress es re espi piri ritu tuai ais, s, co comu munh nhão ão,, es espe pera ranç nça, a, am amor or,, lilibe berd rdad ade, e, gr grat atid idão ão e lo louuvor, unidade da família, integridade, maturidade, a vontade de Deus e sabedoria e poder. Com a sabedoria que vem de anos de estudo e conhecimento da Palavra de Deus é um convite para retornarmos a uma vida de santidade, de dedicação e, principalmente a experimentarmos a boa, perfeita e agradável vontade do Pai Celeste. O povo cristão, bem como as instituições de ensino tem em mãos, o mais completo compêndio sobre dízimo e suas implicações doutrinárias. Indicado para edificação pessoal, escola bíblica, instituições de ensino; como material para sermões e discipulado. Pr. Adelson Damasceno Santos
Editor iii.
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SUMÁRIO Introdu Int rodução· ção· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 1 1. A Graça Graça da Fidel Fidelida idade de · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 9 2. Santi Santidad dadee da vida vida · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 17 3. Prioridade dos valores espirituais · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 25 4. Co Comu munh nhão ão · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 33 5. Espe Esperan rança ça · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 41 6. Amo Amorr · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 49 7. Liber Liberdad dade· e· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 57 8. Grati Gratidão dão e Louv Louvor or · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 65 9. Unida Unidade de da Famí Família lia · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 73 10. Inte Integri gridad dadee · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 81 11. Matu Maturida ridade de · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 89 12. A Von Vontad tadee de Deus Deus · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 97 13. Sabe Sabedori doriaa e Poder Poder · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · 105
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INTRODUÇÃO o dízimo uma forma de contribuição cristã? Teria passado É para a Igreja essa prática do judaísmo? Sabemos que os judeus, desde Abraão Abra ão (G (Gnn 14 14.2 .20) 0) e Ja Jacó có (G (Gnn 28 28.2 .22) 2) of ofer erec ecia iam m se seus us dí dízi zimo moss a Je Jeov ová. á. A lei mosaica regulamentou o dízimo como uma contribuição que visa vi sava va ma mant nter er o cu cult ltoo e o sa sace cerd rdóc ócio io.. Os cu cult ltos os su sust sten enta tado doss pe pelo loss dí dízi zi-mos conservavam na alma do povo judeu a promessa da vinda do Messias. A vinda do Ungido era, sem dúvida, a grande esperança que os judeus judeus celebravam celebravam em seus seus rituais. rituais. Cada filho filho de Israel Israel trazia trazia como ofertaaoSenhorodízimodosseuscereais,doseugadoedassuasovelhas. De cada dez cordeiros que nasciam no rebanho, um era escolhido e levado para ser oferecido. O cordeiro sacrificado como holocausto pelo pecado (Lv 14.13), era uma celebração de esperança na vinda do Cordeiro de Deus como profetizado por Isaías, que haveria de tomar sobre si a culpa dos nossos pecados e as nossas dores: “Como um cordeiro que é levado para o matadouro e como a ovelha muda (Iss 53 53.7 .7). ). Es Essa sa pr proo perante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca” (I
fecia se cumpriu em Jesus, que foi apontado pelo profeta João como “O Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Podemos afirmar que os dízimos ofertados, em última instância, eram dízimos pa parra o Mess ssiias que havi viaa de vi virr. Era a missão do povo de Israel se serr o canal para a vinda do Redentor ao mundo (Gn 12.3). Com a vinda do reino messiânico, os sacrifícios de animais e o próprio sacerdócio foram abolidos, o que ficou explícito no momento emqueovéudotemploserasgoudealtoabaixoaoserJesusmortona cruz. O sacrifício de Jesus foi único, suficiente, eterno e universal (Hb 9.14).
1.
Jesus se refere ao dízimo em uma clara alusão às dádivas que os fariseus praticavam, censurando-os por fazê-lo sem as condições prévias indispensáveis da fé comprovada na justiça e na misericórdia (Mt 23.23). Outra alusão de Jesus ao dízimo está na reprovação da atitude dos fariseus na parábola do fariseu e o publicano. O fariseu desvirtua a finalidade dos seus dízimos, orações e jejuns, tomando essas práticas como um motivo de soberba e de desprezo para com o publicano que está em pé, lá atrás contrito e cabisbaixo (Lc 18.1113). Na discussão sobre sua missão, Jesus se declarou “maior do que o templo” (Mt 12.6), portanto, maior do que o santuário que continha oaltareosdízimos.Porém,odízimo,nãofoiabolido,masredimensionado em seu significado e ampliado. A contribuição na Igreja cristã não é contabilizada pelo valor de dez por cento, mas pela generosidade que tudo põe sobre o altar. No Novo Testamento, não é mencionado o dízimo, 10% da renda de cada ca da cr cris istã tão, o, pa para ra o su sust sten ento to da Ig Igre reja ja.. O en ente tend ndim imen ento to so sobr bree o quantum da contribuição do Novo Testamento está exemplificado em Atos 4.32: “Da multidão dos que criam era um só o coração e uma só a alma, e ninguém dizia que coisa alguma das que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns”. 100% dos corações e 100% dos
bens no altar! Totalidade de entrega! O Pastor presbiteriano Júlio Andr An drad adee Fe Ferr rrei eira ra di diz, z, co com m pl plen enoo ac acer erto to:: “A gr graç açaa da ge gene nero rosi sida dade de é o meu dízimo! É o dízimo cristão”. 1 O dízimo da lei, tão rigorosa e até exageradamente praticado pelos escribas e fariseus, era 10% das rendas como oferta a Deus. O dízimo cristão vai além dos 10% e abrange a totalidade da renda e dos bens. Tudo o que eu entrego com amor para o sustento da Igreja é de Deus, é o meu dízimo. Eu apenas devolvo para Deus o que a Deus pertence. Mas tudo o que eu con1 Este livro também poderá ser usado para o estudo de um trimestre pela escola bíblica, por uma
determinada organização interna da Igreja ou pela própria Igreja nos seus cultos doutrinários. Adicionamos Adicio namos a cada capítu capítulo lo uma uma série de textos bíblic bíblicos os que que deve deverão rão ser atenta atentamente mente lidos para maior fundamentação bíblica da matéria. Os textos bíbli bíblicos cos suge sugerido ridoss para cada capítulo poderão ser usados como leituras diárias. 2.
servo em meu poder para o sustento da minha família, também pertence a Deus porque eu pertenço a Deus. Consideramos, por isso, o dízimo de 10% como um referencial inicial da contribuição cristã. O mínimo a que devem ser acrescentadas as ofertas para missões, para a ação social, para fins específicos visando o progresso do Reino de Deus. Em 2 Coríntios 8.5 temos uma gráfica ilustração do que é a contribuição cristã. Paulo afirma que os crentes da Macedônia não “primeirame iramente nte a si mesmos se fifize zera ram m ape apenas nas um umaa ge gene nero rosa sa ofe ofert rta, a, ma mass “prime como mo es estu tuda dare remo moss no deram ao Senhor Senhor e a nós, nós, pela vontade do Senhor” Senhor”, co capítulo 10. Quem já se deu por inteiro ao Senhor, não vai ficar fazendo fazen do cálcul cálculos os perce percentuais ntuais para dar uma contr contribuiç ibuição ão financ financeira. eira. Dá pela graça, com amor, com generosidade porque a contribuição cristã é oferecida ao Messias que já veio ao mundo demonstrar concretamente a graça de Deus. O Monte do Calvário cumpre e dá significado ao Monte Sinai. A ética do Calvário dá significado à ética da lei. Cristo obedeceu plenamente toda a lei. O dízimo do Novo Testamento realiza a esperança do dízimo do Velho Testamento e vai além, como demo de mons nstr traç ação ão da gr graç aça. a. O dí dízi zimo mo da le leii fo foii ul ultr trap apas assa sado do,, fo foii cu cump mpri rido do com a vinda de Jesus. Hoje vivemos sob a égide da graça. Desse modo, quando usamos a expressão dízimo cristão, não estamos pensando no percentual da lei, dez por cento, que é o significado ca do lilite tera rall da pa pala lavr vraa dí dízi zimo mo.. Va Vamo moss al além ém da lilite tera ralilida dade de e en entr tram amos os naesferadoEspírito.Paranós,dízimoéumtermoqueabrangetudoo que o cristão oferece pela graça de Deus para a glória de Deus na extensão do seu Reino na terra. Quan Qu ando do di dize zemo moss qu quee to toma mamo moss o dí dízi zimo mo lilite tera rall de de dezz po porr ce cent ntoo como referencial inicial do dízimo cristão, estamos afirmando duas coisas que desejamos fiquem bem claras. Primeira: Nenhum cristão pode deixar de oferecer a Deus menos do que dez por cento das suas rendas. Sua justiça tem que 3.
excede exce derr a ju just stiç içaa do doss es escr crib ibas as e fa fari rise seus us,, qu quee lilimi mita tava vam m o dí dízi zimo mo a es esse se percentual. A se segu gund ndaa ve verd rdad ade, e, à lu luzz de Ato Atoss 4. 4.32 32.. e 2 Co Corí rínt ntio ioss 8.2, 8.2, é qu quee a marca da contribuição cristã é a generosidade da oferta, não um determinado percentual. Se você entende que a contribuição decapercentual dos ricos fariseus não serve como exemplo por ser uma obrigação da lei, siga o exemploo da graça demonstrado exempl demonstrado pela viúva pobre. No dizer de Jesus, elaa de el depo posi sittou na ar arca ca do doss dí dízzim imos os tud udoo o qu quee tin inhha, at atéé o se seuu su sust sten entto. Não 10, mas 100%! O contraste que se faz entre a graça e a lei está mais relacionado com as distorções da lei criadas pelos fariseus, do que com o que está escrito na lei, nos salmos e nos profetas. O Velho Testamento tem ricos ensinos sobre a graça. Em Jonas, vemos a graça de Deus alcançando um povo gentio (Jn 4.10,11). A salvação pela graç gr açaa es está tá ex expr pres essa sa em So Sofo foni nias as 3. 3.17 17.. A Ve Vers rsão ão Re Revi visa sada da tr trad aduz uz gr graç açaa por benignidade e misericórdia, palavras que encontramos com o conceito conce ito cristão cristão de de graça graça em muitos muitos salmos. salmos. Os farise fariseus us detur deturparam param a doutrina da graça e só se preocupavam com o cumprimento da lei. O viver pela graça dispensa o mérito humano e os fariseus, como repetem os ramos do Cristianismo que ensinam a salvação pelas obras, preferiram confiar em seus próprios merecimentos a confiar na graç gr açaa de De Deus us,, po poiis a gr graç açaa im impõ põee um vi vive verr de sa sant ntiida dade de,, qu quee el elees nã nãoo esta es tavam vam di disp spost ostos os a se segu guir ir.. O ma mauu us usoo que que os fa fari rise seus us fifize zera ram m da ob obri ri-gação da lei em relação ao dízimo não deve inibir a generosidade dos cristãos em contribuir para o sustento e a expansão da Igreja. AideiadaretribuiçãodeDeusaosfiéispelaentregadosdízimos provém de uma compreensão amesquinhada de Malaquias 3.10. Deus não promete “Maior abastança” por causa da entrega dos dízimos,, mas pel mos pelaa sua gra graça, ça, com comoo lem lemos os no ver versíc sículo ulo seg seguin uinte: te: “por amor de vós reprovarei o devorador e ele não destruirá o fruto da vossa terra”
(V. 11). A abastança virá por causa do amor de Deus, não por causa da entrega dos dízimos. O dízimo cristão é encarado como graça, não como objeto de troca. 4.
Se todos os cristãos brasileiros entregassem a Deus 10% das suas rendas, as igrejas teriam meios para comprar milhares de bíblias para semear a Palavra de Deus no Brasil, para imprimir milhares de livros, treinar centenas de evangelistas, construir milhares de temtem plos, comprar centenas de horas e espaço na mídia para fazer avançar a evangelização do Brasil e do mundo e teriam dinheiro para socorrer milhares de necessitados, dedicar verbas para recuperar milhares de drogados, enfim, para que a sua presença no Brasil fizesse a diferença, para que o salvos deste país fossem efetivamente sal da terra e luz do mund mu ndo. o. Qu Quee di dize zerr en entã tãoo do doss re recu curs rsos os qu quee as ig igre reja jass te teri riam am pa para ra in inve vesstir no Reino se os cristãos praticassem o dízimo da generosidade? Numa hora de tremendos desafios, lamentamos a omissão da grande maioria dos cristãos evangélicos na prática da contribuição para a expansão do Reino de Jesus em nossa Pátria. A co cont ntri ribu buiç ição ão cr cris istã tã nã nãoo é um umaa qu ques estã tãoo de co cont ntab abililid idad ade, e, ne nem m de disponibilidade, mas é uma questão de espiritualidade, de piedade cris cr istã tã ve verd rdad adei eira ra.. Tod Todos os os avi avivam vamen ento toss da hi hist stór ória ia,, in incl clus usiv ivee o ma maio iorr de todos, todos, o de Pente Pentecoste costes, s, tiveram tiveram como um um dos resultados resultados consta constanntes, a generosidade generosidade em contribu contribuir. ir. O desapego dos bens terreno terrenoss é proporcional à busca dos valores transcendentes. Nossa oração é por um verdadeiro, bíblico e consequente avivamento espiritual entre os cristãos brasileiros porque só assim veremos nossa pátria ganha para Cristo. Lembrando o que diz o Dr. Kendall no livro THINTING, minha esperança de convencer o leitor a se tornar um dizimista cristão noss te no term rmos os da de defifini niçã çãoo aq aqui ui da dada da ao dí dízi zimo mo,, ba base seia ia-s -see em tr três ês pr pres essu su-postos: 1º) Você é nascido de novo. 2º) Como um cristão salvo pela graça de Jesus, você realmente está interessado em agradar ao seu Senhor. 3º) Você crê que a Bíblia é a Palavra de Deus e deseja que sua vida seja governada por ela. 5.
Influenciadas pela herança espiritual da Igreja Católica, que tem como fontes de receitas o pagamento das cerimônias encomendadas, a retribuição financeira pelas “graças” recebidas ou esperadas, as quermesses e os bazares, muitas igrejas evangélicas, talvez a maioria, lança mão de receitas alternativas, que desestimulam a prática do dízimo cristão. O povo das igrejas não se dá conta de que, ao comprar um prato de sopa de lentilhas com a intenção de colaborar no sustento dos projetos da Igreja, está, na verdade, vendendo o direito da sua primogenitura primogenitura espiritual. espiritual. É minha convicção convicção que os crist cristão ão dão mais ma is qu quan ando do dã dãoo pe pela la gr graç aça, a, po porr am amor or,, se sem m re rece cebe berr ne nenh nhum um al alim imen ento to ou objeto material em troca e que, com essa dádiva de amor, crescem espiritualmente. Nada contra as cantinas, os almoços e os chás missionários, desde que não desestimulem a generosidade da contribuição voluntária e sistemática do dízimo cristão. O sustento e a expansão da Igreja devem depender somente dos dízimos e ofertas de amor e não de receitas outras para que, ao contribuírem, os cristãos cresçam espiritualmente por se desapegarem dos seus bens terrenos. E isso não é teoria de gabinete. É experiência vivida. Quando assumi o pastorado da Igreja de Irajá, aquela Igreja estava há mais de 20 anos tentando terminar o seu templo dependendo de receitas alternativas. Feijoada, angu à baiana, mungunzá, jantares, tudo era permitido vender para levantar dinheiro para a construção, que se arrastava por mais de duas décadas! Na priprimeira assembléia que presidi, desafiei a igreja a acabar com todas as receitas alternativas e a depender da oração e dos dízimos e ofertas designadas para a construção. Em apenas dois anos (dois anos!), inauguramos o santuário. Refizemos a escadaria frontal, construímos toda a bancada, assentamos o piso em granitina, colocamos as janelas, fizemos o rebaixamento de teto em gesso, colocamos luminárias, tapetes e cortinas sem fazer dívida alguma, sem falhar um mês sequer s equer na contribuição para a Causa e sem deixar de levantar leva ntar as ofertas mis-
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sionárias. Tudo sem qualquer tipo de receita além dos dízimos e ofertas de amor. E tudo acompanhado com muita oração. A mesma experiência tivemos na igreja de Acari. Na Igreja da Liberdade, na Tijuca, na compra da casa ao lado do templo, na refo re form rmaa e au aume ment ntoo do se seuu sa salã lãoo de cu cult ltos os,, ta tamb mbém ém di disp spen ensa samo moss qu qual al-quer receita fora de dízimos e ofertas e vimos a Igreja crescer na sua espiritualidade. Quando voltei ao pastorado da Primeira de Irajá, a Igreja ampliou o santuário e construiu um anexo de três andares em apenas dois anos, novamente sem fazer da casa do Senhor uma “Casa de Ne Negó góci cios os”, ”, ma mass de depe pend nden endo do so some ment ntee da or oraç ação ão,, de dí dízi zimo moss e of ofer er-tass do ta doss seu seuss me memb mbro ros, s, se sem m de deix ixar ar de co cont ntri ribu buir ir pa para ra a de deno nomi mina naçã çãoo e de levantar levantar as ofertas ofertas missionária missionárias. s. O povo de Deus dá mais, mais, com maior alegria, quando dá por amor. Faça a experiência e se surpreenda com os resultados! A Ig Igre reja ja exerc exercee um umaa in influ fluên ênci ciaa pe peda dagóg gógic icaa mu muit itoo fo fort rtee sob sobre re os seus membros. Se a Igreja procura resolver seus problemas pela oração, as famílias da Igreja também vão encarar suas dificuldades como desafios à oração e passarão a trabalhar mais na dependência do poder de Deus do que em seus próprios planos e esforços e obterão maiores vitórias. Lembro-me de certa vez quando a Igreja da Liberdade estava orando com muito empenho e ajuntando dinheiro de ofertas especiais para comprar a propriedade ao lado do templo. O proprietário se negava a vendê-la, por se tratar de uma relíquia de família, mas Deus agiu e o próprio dono procurou um membro da Igreja para propor a venda. A Igreja conseguiu comprar a casa. Logo em seguida, uma família estava em dificuldade para legalizar a escritura do apartamento que havia comprado. O vendedor perdera a cópia do contrato com a instituição credora. O pai manifestou sua preocupação e uma de suas filhas, de sete anos, olhou bem para ele e disse: “Por que nós não oramos sobre isso? Deus não ouviu as orações da Igreja? Ele vai nos ouvir também”. A família trocou a ansiedade pela confiança confiança em Deus em oração e em poucos dias o problema foi 7.
resolvido. Além da bênção que foi a solução do problema, aquela menina e sua irmã aprenderam, desde cedo, na prática, que Deus ouve a oração e isso foi uma grande bênção em suas vidas. Se a Igreja, porém, confiar em seus próprios esforços, não estará ensinando objetivamente as famílias que a compõe a buscarem o socorro do Senhor em or oraç ação ão a fifim m de ve venc ncer er su suas as di difificcul ulda dade dess e el elas as não cre resc scer erão ão na fé fé.. A única maneira de crescer na fé é pôr a fé em prática! Depois de escrever três livros – Teologia da Mordomia Cristã , Estou Convosco e Mordomia e Missões, além de duas revistas – Cresci mento na Graça de Dar (Co-autoria) e Tudo é Vosso , achei que tinha esgotado o assunto. Alguns meses atrás, porém, a liderança da Igreja de Barão da Taquara, da qual sou membro, estava procurando uma revista de mordomia. Fui dormir com essa preocupação na cabeça. Dormi e sonhei que estava escrevendo uma revista sobre o dízimo cristão. Sonhando, dei o título e esbocei treze capítulos. No sonho, achei que a ideia era válida. Acordei, levantei-me, fui para o computador e coloquei tudo na máquina. A seguir, fui pesquisando e preenchendoo cada dia um pouco de cada capítu chend capítulo. lo. Aqui está, portanto, o resultado de um sonho. Acordado, há muitos anos sonho em ver os cristã cri stãos os bra brasil sileir eiros os con consci scient entes es de que que são mor mordom domos os de Deus, Deus, con consasagrando seus bens para a consolidação e a expansão expa nsão do Reino de Deus em nossa Pátria. Ao meu encontro veio o meu particular amigo Pastor Adelson Damasceno Santos, a quem tive a bênção de batizar em Acari e me pediu para escrever um livro sobre o dízimo para publicar por sua editora. Sonho dele, sonho meu, o leitor tem em suas mãos um livro que esperamos o ajude a refletir sobre a bênção, a alegria de praticar o dízimo cristão. João Falcão Sobrinho
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A GRAÇA DA FIDELIDADE
Textos bíblicos sugeridos para este estudo
2 Coríntios 9.6-8; Gênesis 14.18-24; Gênesis 28.18-22; Salmos 40.8-12; Habacuque 3.17-19; Salmos 119-89-96; Salmos 34.1-9
2 Coríntios 9.6-8
A “LEI DE
PAULO”
ízimo é graça. “Deus ama ao que dá com alegria”, diz o versíD culo 7 do nosso texto. Vamos ler o parágrafo inteiro: “Lembrem-se: aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura, também colherá fartamente. Cada um contribua conforme deter minou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem contribui com alegria” (NVI). Entendamos a chamada “Lei de
Paulo”: “Conforme determinou no seu coração” significa não apenas o que determinou plantar, mas o que espera colher. Não com usura e egoísmo, mas com generosidade. A fartura das bênçãos espirituais que deseja colher vão depender do que você, em seu coração, determinou plantar. Quem contribui por amor, tem alegria em dar e por issoéamadoporDeus,nãopelovalorquedá,maspeloamorcomque dá. Em Gálatas 6.8, Paulo declara que “Quem semeia na carne, da carne colherá corrupção; mas quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna”. O que você vai colher depende do que quer plantar. 9.
P RINCÍPIOS B ÍBLICO ÍBLICOS S DO D ÍZIMO C RISTÃO
Plante Plan te no Es Espí píri rito to pe pela la co comp mpre reen ensã sãoo es espi piri ritu tual al do doss be bens ns qu quee vo você cê of ofeerece a Deus e colha bênçãos de paz, alegria e amor em seu espírito. Não encare os seus dízimos como uma plantação na carne, mas como uma semeadura no espírito, para colher, não fartura material, mas bênçãos espirituais. Em Gálatas 5.22, a Escritura diz que a alegria é fruto do Espírito. Aqui Paulo emprega a palavra xára – alegria, que tem a mesma raiz da palavra xáris, graça, a raiz xar, da qual provêm também as palavras xarisma, dom, xarismata, dons, xaristou, um verbo que significa fazer para alguém algo que causa alegria e bem estar e também xarízomai, ou outr troo ve verb rboo qu quee si sign gnifific icaa mo most stra rarr fa favo vor, r, da darr po porr bo bond ndad ade. e. Todas essas palavras são derivadas da raiz xar, alegria interior, que reflete a própria alma do povo grego, não no sentido de euforia carnal, riso, mas do prazer causado na alma pelas coisas belas e puras como as artes e a verdade (DTNT). Xáris, “graça”, para os gregos, designa o favor dos deuses ou dos imperadores, que encanta pela sua beleza moral, pois nada espera em troca senão o bem da pessoa favorecida. A diferença entre o conceito grego de “graça” e o conceito cristão é que os deuses gregos, no entender deles, concediam aos seus ador ad orad ador ores es os se seus us do donns com omoo o so sol,l, a chu huva va,, a vi vida da em ca cada da se sem men entte, masnãosedavamasimesmos.Nareligiãocristã,servimosaumDeus que, depois de nos dar tudo de que necessitamos, se dá a si mesmo na pess pe ssoa oa do Fi Filh lhoo Un Unig igên ênit itoo pa para ra mo morr rrer er nu numa ma cr cruz uz a fifim m de no noss co conc nceeder perdão, reconciliação e paz. “Graça” era, para os gregos, o favor dos deuses, mas que não incluía salvação da alma. Para os cristãos, a graça de Deus traz vida eterna, que é uma nova e superior qualidade de vida, a salvação da pena dos pecados já cometidos (Rm 6.23), a libertação do poder do mal no presente (Rm 6.18) e a certeza de plena justificação perante o tribunal da justiça de Deus no último dia. Essa alegria interior em contribuir por amor, com os seus bens para a Causa do Evangelho como é a prática cristã, também é diferente das contribuições que os 10.
1 . A G RAÇA DA F IDELIDADE
judeus ofereciam nos seus altares como obrigação imposta pela lei. Os judeus judeus tr traz azia iam m ao al alta tarr os seus seus co cord rdei eiro ross como como sacri sacrifífíci cios, os, ma mass nã nãoo se colocavam no altar. Os cristãos, conforme reivindica Paulo, oferecem ce m os se seus us co corp rpos os a De Deus us,, co como mo se serv rvos os da ju just stiç iça, a, pa para ra a sa sant ntifific icaç ação ão (Rm 6.19). Dízimo é graça. O dízimo que eu entrego, ou devolvo pertence a Deus, é uma graça que Deus me concede e o Senhor me concede a graça de entregar parte dos bens que Ele mesmo me dá, para o sustento e a extensão da sua Igreja. Ofertamos porque ofertar é pela graça, não com o luto de uma perda, nem pelo constrangimento de uma coerção, mas com alegria, por amor. É algo difícil de entender por aqueles que ainda não foram alcançados pela graça da salvação. Tudo Tu do o qu quee es esta ta pe pess ssoa oa dá ao aoss se seus us de deus uses es é pa parra pa paga garr fa favo vorres rec eceb ebiidos ou a receber. Ela contribui com pesar porque julga estar se desfazendo de um bem que considera seu, pessoal, pela força do dever porque, não confiando na graça, sente a obrigação de dar. Aliás, a palavra “Obrigação” nas religiões pagãs é sinônimo de “oferenda” aos deuses. Esse conceito de oferta como obrigação foi adotado por alguns ramos do Cristianismo, desfigurando o sentido da dádiva por amor. O indivíduo coloca uma esmola ao pé da imagem ou no cofre e chama esse ato de desobriga. Esse não é o conceito cristão de dízimo. Dízimo não é desobriga. É doação de amor. O dízimo é graça também porque para cada dez, pelo menos, que eu entrego, Deus me dá a alegria de desfrutar de noventa para o meu susten sustento to e da min minha ha família família.. Por Portan tanto, to, tudo tudo vem da gra graça: ça: Tanto os 10% e mais que eu devolvo através da agência do Reino de Deus que é a Igreja, quanto os 90% que retenho para desfrutar com minha família. Deus não me dá apenas o solo, a chuva, o sol, as a s energias e talentos para trabalhar, a vida que brota de cada semente que lanço na terra, mas Ele se dá a mim em Cristo pela graça (Gl 1.4). Diferentemente da ideia de graça no Velho Testamento, no Novo Test Te stam amen ento to,, a gr graç açaa es está tá vi vinc ncul ulad adaa a Cr Cris isto to,, nã nãoo ex exis iste te fo fora ra de Cr Cris isto to.. 11.
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É es essa sa ve verrda dade de qu quee eu ten enhho a al aleg egrria de de demo mons nstr trar ar em cad adaa cen enta tavo vo do dízimo do Senhor que eu devolvo ao Senhor. A graça da fidelidade. Fidelidade não é uma virtude em si mesma, porém, para ser uma virtude, depende do seu objeto. Fidelidade da de a qu quem em?? Fi Fide delilida dade de a qu quê? ê? Pe Perg rgun unta ta Co Comt mtee Sp Spon onvi villlle. e. O qu quee me dá alegria em ser fiel na devolução do que é de Deus, não é a fidelidade em si mesma, senão o seu objeto, o próprio Deus. Eu não contribuoo co bu com m os dí dízi zimo moss do Se Senh nhor or pa para ra um umaa in inst stit itui uiçã çãoo hu huma mana na,, pa para ra um levita ou sacerdote humano, mas para Deus, para louvá-Lo. Agora, convenhamos: Se o meu dízimo é entregue para agradar aos homens, deixa de ser um dom espiritual e se torna um exibicionismo carnal, deixa de ser um ato de adoração. A quem direciono meu louvor e meus dízimos? “Deus ama quem dá (a Deus) com alegria”. Deus se alegra com a fidelidade dos seus servos porque, para Deus, a maior recompensa da fidelidade é a qualidadedeserfieleessafidelidadeéfrutodagraçadeDeus.Oresto é ci circ rcun unst stân ânci cia. a. O dí dízi zimo mo,, en entã tão, o, nã nãoo é um umaa qu ques estã tãoo de co cont ntab abililid idad adee ou de disponibilidade, mas é uma questão de fidelidade que traz alegriia. Se gr Serr ou nã nãoo se serr fifieel, ei eiss a qu ques estã tãoo qu quee en envo volv lvee to todo do o se serr, nã nãoo ap apeenas o bolso do cristão. Alegria é dom do Espírito. A alegria é um dom do Espírito Santo, como lemos em Gálatas 5.22. A nossa alegria completa está emCristoesemElenãoháaalegriadaalma,alegriainterior.Podeaté haver “alegria” carnal, mas essa não é a alegria dom do Espírito, que desce às profundezas da alma, ao inconsciente, que desce ao que é mais profundo em nosso ser, além do que o que podemos entender. Em Efésios 3.20, Paulo declara que “Deus é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera” . Note que em Gálatas 5.22,23,
temos “Fruto do Espírito”, singular, como uma laranja que é um fruto único, mas tem vários gomos. A alegria é um dos nove gomos do mesmo fruto do Espírito. Isso significa que não podemos possuir ape12.
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nas um aspecto do fruto do Espírito, mas temos que experimentar todos os nove. Esses nove aspectos do fruto do Espírito são interdecorrentes. Não dá para ter alegria sem ter amor, nem dá para ter paz sem ter bondade e fidelidade, não é possível ter mansidão sem domínioo pr ni próp ópri rio, o, se sem m am amab abililid idad adee e pa paci ciên ênci cia. a. Nã Nãoo sã sãoo no nove ve do dons ns do Es Espí pí-rito. É um único dom com vários aspectos. O sabor de cada gomo da laranja é igual a todos os outros. Não pode haver alegria sem fidelidade, nem fidelidade sem amor. A mansidão é outro aspecto importante do fruto do Espírito, que me leva a aceitar democraticamente o que os meus irmãos pensam e decidem como sendo a vontade de Deus na aplicação aplicação dos dízimos dízimos e ofertas ofertas que a Igreja Igreja recebe. recebe. Se perder perder um dos gomos do Fruto do Espírito, estou perdendo todos os nove. Fidelidade à visão. Os meus dízimos refletem a minha visão do propósito do Senhor na salvação do mundo. A graça de Jesus é tão imensa que alcança “até os confins da terra”. O cristão que perdeu a alegria da sua fidelidade está confinando sua visão ao universo secular. A Igreja é uma instituição divina, origem e finalidade de missões. Os missionários partem da Igreja para fundar igrejas pelo mundo porque evangelizar o mundo é multiplicar igrejas. Quem não entrega seus dízimos está demonstrando seu desinteresse pelos povos ainda não alcançados pela graça da salvação porque a Igreja a que ele pertenceépartedopropósitodeDeusparaasalvaçãodomundo.Nãodá parra sa pa salv lvar ar o mun undo do enf nfra raqu queece cenndo a Ig Igre reja ja,, ou de deix ixan ando do de lh lhee da darr o necessário sustento com os dízimos, pois ela é a única agência à qual Jesus deu a responsabilidade de proclamar o evangelho. Não desejo que outros contribuam para que eu tenha a alegria de ver realizado o propósito de Deus para a minha Igreja, como não quero esperar que outros contribuam para que eu tenha um lugar limpo, climatizado e iluminado onde possa adorar ao Senhor. Não desejo que outros sejam fiéis em seus dízimos para que eu tenha um pastor que alimente minha alma pela Palavra de Deus, que me conforteeencorajenavidacristã.Nomeuministériode54anos,conheci 13.
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irmãos que perderam a visão da fidelidade ao Senhor. Por discordarem re m de dest stee ou da daqu quel elee as aspe pect ctoo da ad admi mini nist stra raçã çãoo da Ig Igre reja ja,, ou po porr am amor or ao dinheiro, deixaram de entregar seus dízimos. As igrejas não deixaram de fazer a obra comissionada por Deus. Aqueles irmãos é que foram prejudicados na sua vida espiritual porque perderam a visão de pert pe rten enci cime ment ntoo ao co corp rpoo de Cr Cris isto to,, qu quee é a Ig Igre reja ja.. Qu Quan ando do se ar arre repe pennderam e voltaram a viver a alegria da fidelidade, eles e suas famílias foram enriquecidos novamente de bênçãos espirituais. Descansar Desca nsar na suficiência suficiência da graça. Apiorcoisaquepodeacontecer a um cristão é sair da esfera da graça, como aconteceu com as igrejas da Galácia, pois a partir da queda da graça, tudo de mal pode acontecer em sua vida. Não são nossos dízimos que nos livram do fracasso econômico, moral ou familiar, mas é a graça de Deus da qual declaramos depender mediante a nossa fidelidade. Ao devolver ao Senhor os dízimos que lhe pertencem, estou demonstrando minha confiança na suficiência da sua graça. Tudo o que Deus já me deu – salvação, vida eterna, tudo o que Ele me dá – santificação do meu vive vi ver, r, do dons ns e ta tale lent ntos os,, te temp mpoo e di disc scer erni nime ment nto, o, as assi sim m co como mo tu tudo do o qu quee me dará – livramento no juízo, a glória celestial, tudo é pela graça. É essa gratidão, essa confiança e essa esperança que demonstro diante do Senhor da minha vida cada vez que vou depositar os dízimos do Senhor no altar da fé na Igreja de Jesus da qual sei que sou parte! Não me confor conformo mo em colhe colherr pouco. Quero dar muitos frutos para Jesus. Por isso, quero semear muito, quero semear mais, quero ir além alé m do dízim dízimo, o, para para pode poderr obter obter uma col colhei heita ta espir espiritu itual al com fart fartura ura,, que glorifique o meu Deus. Isso significa: Quanto maior for minha fidelidade, tanto maior será a suficiência da graça em meu viver. Se você, até aqui ou por algum tempo não tem experimentado a alegria da fidelidade em devolver os dízimos do Senhor, está devendo à sua própria pessoa e à sua família muitas bênçãos, vitórias espirituais e a demonstração da alegria de pertencer a uma agência local do Reino de Jesus. Você não deve nada a Deus nem à Igreja, 14.
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nem ao mundo perdido. Deve a si as bênçãos que perdeu. Mas isso não é motivo para continuar perdendo a alegria da fidelidade. Comece este mês, comece agora e não pare mais de demonstrar sua fidelidade ao Senhor. Se tem sido fiel na entrega dos seus dízimos ao Senhor, aleluia! Deus tem ainda muitas e grandes bênçãos em seus celeiros para você. Nossa fidelidade a Cristo é motivada pelo amor: de Cristo por nós e o nosso amor a Cristo. Não devemos fidelidade a uma instituição, a um homem, a uma doutrina, a uma tradição, a um juramento. Nós cristãos, devemos nossa lealdade a Cristo e demonstramos nosso amor a Cristo por meio da nossa fidelidade em contribuir com nossos dízimos e ofertas para a expansão do seu Reino. O amor é para ser demonstrado. O amor represado, que não se expressa, é um amor morto. Como podemos manifestar nosso amor a Cristo: Cantando? Sim! Orando? Sim! Pregando? Aleluia! Vivendo a ética de Jesus? Glória a Deus! Todos esses são meios como podemos revelar nossa fidelidade a Cristo. Se faltar, porém, a nossa generosidade em contribuir financeiramente para a Igreja de Jesus, toda a demonstração da noss no ssaa fifide delilida dade de a Cr Cris isto to es esta tará rá co comp mpro rome meti tida. da. Nã Nãoo es esta tare remo moss demonstrand demon strandoo a validad validadee do nosso amor objet objetivamen ivamente, te, na práti prática. ca. Será um amor platônico, uma fidelidade metafísica, teórica, sem base na realidade. Que a sua vida, se você é um cristão, seja marcada por uma profunda fidelidade a Cristo, de coração! Lembre-se, ainda, de que a fidelidade que traz alegria, alegria de ser fiel, não depende de circunstâncias favoráveis na vida. Quando temos alguma dificuldade em ser fiéis, maior alegria nos traz a nossa fidelidade. Muito além das bênçãos que a nossa fidelidade nos traz nesta vida, resultará para nós em celestial galardão: “Bem está servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor” (Mt 25.21).
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