Os Créditos
“Estudos Bíblicos"
Bispo Macedo
Coordenação Geral: Natal Furucho Super Supervis visão ão Geral eral:: Shi Shirley rl ey Rodrigu Rodrigues Capa: Luis Bernardino Revisão: Mônica Luz ePub: Luis Bernardino
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Prefácio
Todos sabemos que estamos vivendo dias em que a Palavra do Senhor se tornou ainda mais requisitada do que era antes. A mídia moderna, as propagandas e a dinâmica dos nossos dias parece querer atropelar o ser humano numa louca e desenfreada corrida por uma sobrevivência meio utópica. Mais uma vez, por mais que os céticos e incrédulos digam que não, é a mesma e santa Palavra de Deus que se mostra como sendo a direção única para este mundo que jaz nas trevas do pecado.
Estudos Bíblicos é uma obra que vai auxiliar todo aquele que deseja se equipar para receber algo diferente da part parte de Deu eus. s. Afinal inal de con conttas, ao projet proj etar ar em Seu coração coração uma tão maravilhosa Palavra, Ele também teve o desejo de ver que os Seus filhos buscar buscariiam saber saber mais ais d’Ele d’Ele e de Seus Seus plan planos através desta mesm mesmaa Palavr Palavra. a. Conforme os tempos passam e as eras se atropelam em sua insignificância, Deus vai mostrando que Ele tem a resposta adequada para cada momento e para cada dilema da vida humana. Cremos que é por este motivo que Deus levanta pessoas no Seu Reino, que Ele mesmo inspira, para estabelecer entre
nós textos que nos abençoem e eduque de forma profunda. Estamos convidando o amigo leitor a mergulhar fundo nas páginas deste gracioso livro. Entenda que ele um dia brotou no no coração coração de alg alguém que que estava em sintonia com o Pai, desejoso de ver em muitos a radiante luz do Senhor a bril bri lhar incessan cessanttemen ementte. ão leia apenas: estude cada capítulo criteriosamente; absorva cada ensinamento de maneira objetiva. Comece a perceber como o se entendimento das coisas de Deus vai crescer após se dedicar à leitura de Estu Estudos Bíblic Bíblicos. os.
Este livro não tem por objetivo levantar assuntos polêmicos nem discutir as vírg vírgulas da Bíblia. Bíbli a. Pelo con conttrário, rário, visa a deixar o leitor habilitado a enfrentar o mundo e o inimigo, quebrando a maior arma que ele tem: a ignorância do filho de Deus. Para isso, este livro se propõe a equipar o leitor com o que é realmente necessário para uma vida íntegra diante de Deus. Que estas páginas, escritas em oração e contrição de coração, possam lhe falar forte ao interior do seu espírito, preen preench chen endo do as lacu lacunnas qu quee porven porventura ainda possam existir.
Que Deus abençoe abundantemente.
a
sua
vida
Os editores
A autoridade da Bíblia “Toda a Escritura é inspirada por eus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e erfeitamente habilitado para toda boa obra.” 2 Timóteo 3.16,17 Seria desnecessário iniciar o nosso estudo comentando sobre a autoridade da Bíblia Sagrada, já que o mesmo é dirigido especificamente àqueles que têm apoiado nela a sua fé. Além disso, de acordo com a nossa fé e ponto de vista, provar que as Sagradas
Escrituras são verdadeiras é o mesmo que tentar provar a existência de Deus. ão vamos fazer isto! Ainda que o estudante da Bíblia tenha capacidade para provar aos incrédulos não apenas a veracidade da Palavra de Deus mas também a existência do próprio Deus, mesmo assim de nada adiantaria. Há uma grande distância entre aceitar alguma coisa como verdadeira e se dedicar completamente a ela. É o caso, por exemplo, da cura do cego de nascença (João 9). Depois que ele fico curado pelo Senhor Jesus, levaram-no até os fariseus e estes lhe perguntara como tinha recuperado a visão.
O ex-cego, então, deu testemunho do Senhor Jesus, dizendo que Ele havia lhe aplicado lodo nos olhos e mandado que se lavasse no tanque de Siloé. Ele tinha obedecido e tinha passado a enxergar. Os líderes religiosos não acreditara que ele tivesse sido cego e chamara seus pais, interrogando-os: “...É este o vosso filho, de quem dizeis que nasceu cego? Como, pois, vê agora? Então, os pais responderam: Sabemos que este é nosso filho e que nasceu cego; mas não sabemos como vê agora; ou quem lhe abriu os olhos também não sabemos. Perguntai a ele, idade tem; falará de si mesmo.
sto disseram seus pais porque estavam com medo dos judeus; pois estes já haviam assentado que, se alguém confessasse ser Jesus o Cristo, fosse expulso da sinagoga. Por isso, é que disseram os pais: Ele idade tem, interrogai-o. ntão, chamaram, pela segunda vez, o homem que fora cego e lhe disseram: á glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador. Ele retrucou: Se é pecador, não sei; uma coisa sei: eu era cego e agora vejo.” João 9.1925 Creio que é por aí que devemos acatar os ensinamentos bíblicos. Deus não precisa que ninguém O defenda, e muito
menos a Sua santa Palavra. O que importa para nós, em certo sentido, é o efeito que as Sagradas Escrituras tê causado em nossas vidas. Se os outros crêem ou não, isso é problema deles! O importante e que éramos cegos e agora podemos ver! Mas, independente disso, existe conhecimentos sobre a Bíblia muito importantes para nós, que não podem ser deixados de lado. Por exemplo, como Deus dirigiu os Seus servos para escreverem cada livro, o como esses livros foram protegidos através dos séculos e chegaram até nós; além de muitos outros que, certamente, fortalecerão a fé dos que desejam saber
mais sobre esses assuntos. Alguns temas deste livro fora abordados em forma de perguntas e respostas, com o objetivo de facilitar o entendimento e também ajudar na memorização. 1) O que é a Bíblia Sagrada?
É uma coleção de 66 livros, dividida e duas partes: Antigo Testamento e Novo Testamento. 2) O que é o Antigo Testamento?
Uma coleção de 39 livros, que fora escritos durante um período de mil anos. Eles focalizam o início da Criação e as
alianças antigas de Deus com Noé, Abraão e sua descendência. Falam da história do povo de Israel, dos seus costumes e anunciam a primeira vinda do Senhor Jesus, o Messias, falando da Sua morte e ressurreição, do Seu regresso, da Grande Tribulação e do Milênio. 3) O que é o Novo Testamento?
É uma coleção de 27 livros, que fala da história da Igreja do Senhor Jesus Cristo. O ponto central da sua mensage é a Nova Aliança de Deus com aqueles que aceitam Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
Esta aceitação não é algo teórico, ne um simples sentimento, não! Ela implica em obrigações, responsabilidades e privilégios da parte do seguidor do Filho de Deus. 4) Quanto tempo levou para que toda a Bíblia fosse escrita, e quantos foram os seus autores?
Mil e quinhentos anos e cerca de 40 autores. Aí está uma das provas mais vivas de que ela é a Palavra de Deus, pois sendo escrita durante um período tão longo, por tantos homens santos e fiéis a Deus, em diferentes épocas, ainda assim conserva uma unidade de pensamento.
Isto significa dizer que ainda que os 40 escritores não tenham se conhecido, as suas idéias se completam e se confirmam entre si. enhum deles escreveu algo que pudesse contradizer o escrito do outro. A Bíblia é um livro que se caracteriza pela unidade e coerência. É a expressão exata da vontade de Deus. Ela é perfeita. 5) Quem foram os escritores da Bíblia?
Assim como Deus escolheu a jovem e virgem Maria, para servir de instrumento ao nascimento do Seu Filho Jesus, Ele também escolheu homens
simples, puros e santos, cujos corações eram segundo o Seu coração. Estes homens surgiram do meio do povo de Israel, com exceção de Lucas, que não era judeu, mas se converteu ao Senhor Jesus. Deus os encheu do Se Santo Espírito para escrevere exatamente aquilo que Ele queria. Um exemplo temos na construção do tabernáculo do Senhor, lá no deserto do Sinai, quando assim escreveu Moisés: “Disse mais o Senhor a Moisés: Eis que chamei pelo nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de
conhecimento, em todo artifício, para elaborar desenhos e trabalhar em ouro, em prata, em bronze, para lapidação de edras de engaste, para entalho de madeira, para toda sorte de lavores. is que lhe dei por companheiro oliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã; e dei habilidade a todos os homens hábeis, para que me façam tudo o que tenho ordenado:” Êxodo 31.1-6 Tudo foi feito de acordo com a vontade de Deus. Ora, se Ele Se preocupou co os mínimos detalhes dos utensílios do Templo, imagine com a revelação da Sua Palavra! Como podemos ver, Deus escolheu
homens e os encheu do Seu Espírito, para que eles tivessem habilidade e todo trabalho de arte; elaborasse desenhos e trabalhassem em ouro, prata, bronze, lapidação de pedras, entalhes de madeira e até costurassem as vestes sagradas dos sacerdotes, além de prepararem o óleo da unção e incensos aromáticos. Quer dizer, todos os talentos, sejam para música, sejam para criar obras de arte; cozinhar; costurar; expressar-se e público; vender; comprar; administrar; escrever; medicar; enfim, para todo e qualquer trabalho neste mundo, vêm da parte de Deus.
Pertencem a Deus e Ele os empresta a cada um, segundo a Sua vontade, a fi de que sejam usados para a Sua glória. É bem verdade que quase todos os artistas e pessoas talentosas em geral têm usado esses dons para a glória de si mesmos e do diabo, ao invés da glória de Deus e da promoção do Seu Reino aqui na Terra. Mas deixa estar, que um dia Deus pedirá contas a cada um do que Ele tem emprestado! Da mesma forma que Ele deu talentos àqueles homens para realizarem obras de arte com perfeição para o Se santuário, também deu o Seu Espírito para que outros quarenta homens viessem a escrever a Sua Palavra.
Como entender a Bíblia 1) Para que uma pessoa possa entender a Palavra de Deus, antes de tudo precisa ser de Deus, ou seja, nascer de novo, conforme disse o Senhor Jesus: “Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do spírito é espírito. ão te admires de eu te dizer: importavos nascer de novo. O vento sopra onde
quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito.” João 3.5-8 Esta é a primeira condição para se entender a Palavra de Deus. A pessoa pode ter sido profundamente instruída na melhor universidade do mundo, mas se não teve um encontro pessoal com o Senhor Jesus, jamais vai ter capacidade para interpretar a Bíblia de acordo co a vontade de Deus. O Espírito Santo ensina, por intermédio do apóstolo Paulo: “Ora, o homem natural não aceita as coisas do spírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las,
orque elas se discernem espiritualmente.” (1 Coríntios 2.14). Significa que o homem natural é incrédulo, carnal e tem os seus olhos espirituais totalmente cegos pelo espírito deste mundo. Por isso, ele acha loucura pagar o dízimo; dar oferta; ser fiel à Igreja; ser marido de uma só mulher e vice-versa; enfim, viver uma vida de acordo com as Sagradas Escrituras. Isso é loucura para os filhos das trevas! As coisas de Deus se discerne espiritualmente e somente os nascidos do Espírito Santo podem compreender a Sua vontade.
A pessoa pode não saber ler muito bem, mas se é nascida de Deus, então o próprio Espírito Santo Se encarrega de orientá-la e fazê-la entender a Sua Palavra. Além disso, o próprio Senhor Jesus ensinou o seguinte: “...Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.” (João 8.12). Assim, aquele que não segue ao Senhor Jesus é cego, e o cego, ainda que esteja com os olhos fitos no sol do meio-dia, não pode enxergar. Isso acontece com aqueles que tentam entender a Bíblia sem o Espírito de Deus.
2) preciso a pessoa estar consciente de que foi o Espírito Santo quem dirigi as pessoas a escreverem a Bíblia. Assi sendo, só através d’Ele é possível a sua interpretação. O estudante da Bíblia nunca deve depender somente dos seus conhecimentos teológicos para tentar interpretar a Palavra de Deus. Muito pelo contrário, quanto mais ele se esvaziar de si mesmo e depender do Espírito Santo, mais compreensão obterá. a verdade, toda vez que abrirmos a Bíblia precisamos nos comportar como se fôssemos uma criança, quando se assenta no colo do pai, para ouvir-lhe os
ensinamentos. 3) Além de ter a humildade de uma criança, a pessoa precisa estar no espírito de oração, pois a Bíblia é a Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo e escrita pelos Seus santos servos, e nela Deus Se revela a cada momento, de maneira especial! Quando oramos, falamos com Deus, e quando lemos a Bíblia, Ele fala conosco. Para que esta conversa aconteça, é obrigatório estar em espírito de oração! 4) Quanto mais vivemos, mais experiência vamos obtendo da vida. Assim é o entendimento da Palavra de
Deus: quanto mais tempo vivemos na sua prática, mais ensinamentos e benefícios dela alcançamos. Como não se aprende a viver com a leitura de bons livros, também não se pode compreender plenamente a Bíblia apenas com a sua leitura. Um grande homem de Deus, no passado, dizia: “Quando medito na Bíblia, fico ansioso ara colocar imediatamente em prática aquilo que li. Às vezes, fico ansioso ara que o dia amanheça e comece logo a experimentar o que Deus colocou no meu coração”. Este é o espírito com o qual devemos compreender a Palavra de Deus.
Como ler a Bíblia Muito embora a Bíblia seja um livro cheio de aventuras, poesias, provérbios e tudo o mais que o coração anseia, ainda assim não devemos ter o hábito de lê-la como se fosse um livro comum. Muito mais que isso, é extremamente importante que se medite em cada versículo, cada palavra. É como se mastigar lentamente um alimento que se gosta. Ler apressadamente é semelhante a engolir sem mastigar, sem sentir o sabor; é não desfrutar pelo maior tempo possível o gosto do alimento, e ainda se
arriscar a uma indigestão. Quem lê a Bíblia desse modo chega a conclusões precipitadas, que poderão até prejudicar a sua vida espiritual. A leitura bíblica deve ser pausada, cuidadosa e respeitosa. Para compreendermos bem a mensagem de cada passagem é profundamente importante observarmos o seguinte: a) O uso dos verbos – o Senhor Jesus, por exemplo, disse: “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (João 10.10). Quais são os verbos deste versículo? Vir, roubar, matar, destruir e ter. Eles
sempre mostram uma ação. Quando a pessoa pessoa ex exam amin inaa bem o sent sentido do verbo, verbo, a compreensão do texto lhe será muito mais fácil. Vamos procurar entender cada verbo do texto acima: Vir – significa dizer que alguém tem vindo fazer alguma coisa. No caso, a pessoa que tem vindo é o ladrão. O texto não diz que ele veio ou virá, mas que vem, no presente. Sig Significa qu quee a sua sua ação ação est está sen sendo realizada, é atual. Roubar – sig Roubar si gnifica se se apossa apossarr do que não lhe pertence. Pode ser a saúde; os filhos para os vícios; a estabilidade econômica; a paz do
lar; o bom emprego; enfim, um mundo de coisas na vida de uma pessoa. pessoa. Matar – quer dizer eliminar, levar ao fim. Pode se referir ao amor do marido arido ou da esposa esposa;; à vida, vida, através de desastre de automóvel; a doenças; a acidentes de trabalho, etc. Destruir – destruir a família por cau causa de aman amanttes; es; destrui destruir o ccor orpo po com drogas, cigarros ou bebidas; destruir a reputação, etc. Vir – repetição do primeiro verbo. Alguém também vem em oposição
ao ladrão. Quem? O Senhor Jesus! E Ele vem fazer o quê? Ele mesmo afirma: “para que tenham vida”. E que tipo de vida, sendo o oposto ao que o ladrão provoca? Novamente recorremos ao texto, que diz: “vida em ab abuundâ dânncia” ci a”.. Ter – significa possuir. Fala do significado da vinda de Jesus, em oposição ao ladrão, o diabo. O Mestre veio para que nós possamos ter vida em abundância. Não é uma simples promessa, uma expectativa ou um desejo, mas uma verdade da qual todos devem tomar posse. b) A pontuação – é preciso examinar a
pont pontuação, que que é um uma pausa pausa para par a separ separar ar os pensamentos, dando-lhes sentido. Se lermos qualquer frase sem pontuação, vamos encontrar situações em que não chegaremos a conclusão alguma, ficando impossi possibi billitados de en entten ender der o text texto. Vejamos um exemplo: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” (Gálatas ceifará.” (Gálatas 6.7). Imagine se alguém lesse sem pontuação, e resolvesse citar apenas a primeira parte! Ficaria assim: “Não vos enganeis de Deus”. Este simples exemplo pode mostrar o quanto é importante considerarmos co cuidado a pontuação dos textos entre
palavr palavras, as, vers versíc ícuulos e capítu capítulos los.. c) O sujeito – a pessoa que fala. É
importante notarmos também a quem ela se dirige. Preste atenção ao texto e observe se quem está falando é o Senhor, o escritor do livro ou se ele está citando alguém. Procure perceber a quem se dirige a mensagem: se a Israel, à Igreja, a algué em particular ou a todas as pessoas. em sempre o escritor anuncia claramente a origem daquilo que está falando, como por exemplo o apóstolo Paulo: “Aos mais digo eu, não o Senhor: se algum irmão tem mulher incrédula, e
esta consente em morar com ele, não a abandone; e a mulher que tem marido incrédulo, e este est e consente em viver com ela, não deixe o marido.” marido.” 1 Coríntios 7.12 d) O contexto e o tempo – é importante
tentarmos compreender o contexto, o seja, em que situações o autor se encontra quando recomenda alguma coisa na Palavra de Deus. A Lei, por exemplo, foi dada quando o povo de Israel srael estava no deserto. deserto. Mu Muitas recomendações relativas a comidas, vestimentas e higiene, por exemplo, tê a ver com a vida naquele lugar e ne sempre servem para nós hoje. Isto se
aplica também a alguns conceitos éticos, políticos políticos e sociai soci ais. s. É necessário também, para interpretarmos corretamente a Bíblia, localizarmos o tempo em que alguma coisa foi dita ou praticada. É possível que determinadas práticas de certas épocas não sejam aconselhadas para para o tem tempo po em qu quee vivem vivemos. os. Por outro lado, às vezes vivemos situações semelhantes às que o povo de Deus viveu em certos momentos, e o ensinamento daquele tempo serve para nós ainda hoje. O Espírito Santo, mais que qualquer outra fonte, mostrará o caminho nessas situações.
Teoria e prática da Palavra de Deus A Bíblia como um todo é igualmente inspirada. Todas as pessoas que Deus levantou para escreverem os seus textos foram capacitadas pelo Espírito Santo de maneira direta e contínua. É bem verdade que todos os escritores se valeram dos seus conhecimentos e do seu falar cotidiano para executare tamanha obra, mas pela influência do Espírito Santo escreveram algo que não brotou dos seus seus coraçõe corações, s, mas da própria própr ia Palavr Palavraa de Deu eus, s, aqu aquel elaa qu quee vinha diretamente do Seu interior para nós.
Esta mesma inspiração que guiou e possibi possi bili littou a elabor elaboração ação das Escri Escrituras ras Sagradas deixou de ser manifestada por Deus logo após o último dos livros da Bíblia ter sido escrito. Desse modo, ninguém mais pode dizer que está sendo inspirado para escrever algo que venha a completar aquilo que a Bíblia diz, pois todo o seu texto já foi encerrado. A Bíblia Sagrada não pode mais ser modificada nem acrescida de nada. Exatamente para que não restem dúvidas sobre o assunto vamos dar algumas definições bastante relevantes. 1) Revelação – no caso específico da
Bíblia, este termo nos remete ao conhecimento que o escritor recebe diretamente de Deus, sendo que sem esta ação sobrenatural de Deus ele jamais conheceria tais coisas. Um bom exemplo para revelação seria Moisés. Se ele recebeu as informações para escrever seus livros através de sonhos, visões ou até pela voz direta de Deus, então ele as recebeu por revelação. 2) Inspiração – é uma ação específica
do Espírito Santo sobre a vida do escritor, entregando-lhe uma mensagem divina ao mesmo tempo que o torna capaz de transmiti-la aos demais seres
humanos, podendo para isso se utilizar inclusive de suas experiências ou de outros materiais disponíveis. Um exemplo para isto seria o mesmo Moisés. Se ele escreveu os seus livros baseado em escritos já existentes, ou na tradição do povo, desde que tenha sido também usado pelo Espírito Santo, então percebemos aí uma inspiração. Ora, a ação do Espírito Santo em nada é arranhada se a pessoa realmente estiver sintonizada com Ele, e sem fazer valer as suas próprias idéias em detrimento das do próprio Deus.
A Palavra de Deus na prática do povo A questão da escrita era relativamente comum no Oriente Médio desde antes de os reis de Israel serem constituídos como tais, pois havia uma tradição de que os próprios governos careciam da presença de pessoas que pudesse auxiliá-los nos relatos que seria deixados para as gerações futuras conhecerem os seus feitos. Havia verdadeiras escolas, quase sempre ligadas aos princípios religiosos, o que permitia que muitas pessoas, embora não todas, aprendesse as artes da escrita.
Para que os autores chegassem ao texto bíblico, eles partiram de uma linguage e de uma literatura mais popular, que se destinava basicamente a duas coisas: louvar a Deus e relatar os feitos do povo ou de Deus. Por este mesmo motivo é que os fatos demoraram a se transferir da tradição oral, ou seja, passada de pai para filho, boca a boca, para uma escritura definitiva. Até o tempo dos reis não se relatava os fatos que mais tarde estaria presentes em todas as narrativas bíblicas. Salvo alguns livros, o corpo literário da Bíblia só começou a se formar na época dos reis.
Desde o início fica evidente que Deus primou por não dar chance a que determinada classe de pessoas o determinado segmento social se valesse de alguma vantagem para influenciar no texto que se formava. O longo tempo que a Bíblia passo sendo escrita também foi fundamental para que não houvesse nenhuma influência temporal nem ideológica sobre ela. O povo foi escrevendo a sua própria História, ao longo de um vasto tempo, através dos seus expoentes escolhidos por Deus, de maneira simples, objetiva e direta, sem emendas que maculassem o
conhecimento e o entendimento. Com o passar dos tempos bíblicos, notamos que as pessoas não tinham uma fé intelectual como a que vemos muitas vezes hoje em dia. Era uma fé prática; elas sabiam com toda a certeza que o Senhor cumpriria o que havia dito, se qualquer chance de falha. O que estava escrito chegava a se confundir com a prática de vida cotidiana das pessoas. A Bíblia era para elas a expressão prática daquilo que Deus realmente faria. A Bíblia é a manifestação de informações dadas por Deus para que a humanidade possa entender os Seus
planos. pela Bíblia que Deus Se revela ao homem. Desta forma entendemos melhor que o termo revelação vem do grego apokalypsis, e quer dizer “desvendar algo que está oculto para ser visto e compreendido como realmente é”. Outras coisas do nosso interesse direto reveladas nas páginas da Bíblia são a História de Israel e dos seus princípios de fé, e a História da Igreja. Sabemos que nem todas as coisas que foram reveladas por Deus constam na Sua Palavra (2 Crônicas 9.29), embora seja a forma mais comum e a mais eficaz de Deus nos revelar a Sua vontade.
Abaixo o leitor pode ver algumas das vezes em que Deus mesmo Se revelou na Bíblia: Na aliança com Abraão (Gênesis 17.7). Quando Ele deu a Sua Lei a Israel (Êxodo 20.22). Ao revelar a Sua vontade (Isaías 48.3). Ao Se relacionar com o povo (Salmos 147.19,20). Ao Se revelar Pessoalmente por intermédio de Jesus (Colossenses
1.15; 2.9). A idéia básica e central da Bíblia é a revelação de Deus e do Seu plano de salvação para toda a humanidade. Para enriquecer e colaborar com esta idéia básica, Deus ainda utilizou a Sua Palavra, a fim de estabelecer o fundamento para a fé pessoal e servir como elemento que guiasse os cristãos, como manual prático da Igreja de Jesus, tornando-se um referencial de testemunhos e exemplos dos grandes homens e mulheres que constam nas Escrituras. Ao vermos todas essas coisas convivendo em harmonia na Bíblia, e perfeitamente colaborando umas com as
outras, entendemos que há uma perfeita unidade que faz da Bíblia um livro completo. Diferentemente de qualquer outra produção literária, a Bíblia é totalmente inspirada por Deus, o que a torna especial, diferente e única: “porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.” (2 Pedro 1.21). Inspiração, conforme já vimos, é a influência sobrenatural com a qual o Espírito de Deus capacitou os autores divinos a escreverem a Bíblia. Dessa
forma Deus garantiu exatamente o que Ele queria deixar para nós, ou seja, a verdade divina e absoluta registrada na Sua Palavra. Assim, esses textos podem realmente ser chamados de textos inspirados, como lemos:“Toda a Escritura é inspirada or Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,” (2 Timóteo 3.16).
A Bíblia e a sua estrutura O idioma grego tinha a palavra byblos para o singular de livro, e byblia para o
seu plural, ou seja, livros. Modernamente, mantivemos a noção de que um sinônimo muito utilizado para a palavra Bíblia é Escrituras, o que ve desde os tempos mais antigos, como se pode ver em Mateus 21.42; Marcos 12.10 e 2 Timóteo 3.16. A Bíblia tem duas divisões maiores e principais, que são o Antigo Testamento, também chamado de Velho Testamento, e o Novo Testamento. “Testamento” significa aliança, o que nos leva a compreender que a Bíblia traz duas grandes fases do relacionamento entre Deus e o homem: a Antiga e a Nova Aliança proposta por Deus a nós. Recapitulando, a Bíblia é um conjunto
de 66 livros, sendo que 39 estão no Antigo Testamento e 27 estão no Novo Testamento. O texto completo da Bíblia levou cerca de 16 séculos para ser escrito, por uns 40 escritores diferentes, pessoas de diversas procedências sociais e profissionais dentro do povo de Deus, de Israel. Estas pessoas escreveram enquanto se encontravam em situações de muita diferença entre elas, em países e regiões afastadas e diversas entre si, mas co uma unidade de texto tamanha, com uma tão perfeita harmonia, que é fácil constatar que Um só as conduzia neste maravilhoso trabalho de registrar a revelação divina ao homem.
O Antigo Testamento
O Antigo Testamento foi escrito originalmente em hebraico, com alguns poucos trechos em aramaico, língua que também é conhecida como siríaco. É dividido em quatro grupos afins, que recebem os nomes de Lei, História, poesia e profecia. Vejamos: Lei – são os cinco primeiros livros, também chamados de Pentateuco: Gênesis; Êxodo; Levítico; Números e Deuteronômio. História – são doze livros, de Josué a Ester: Josué; Juízes; Rute; 1 Samuel; 2 Samuel; 1 Reis; 2 Reis; 1
Crônicas; 2 Crônicas; Esdras; Neemias e Ester. Poesia – cinco livros, também chamados de poéticos: Jó; Salmos; Provérbios; Eclesiastes e Cantares. Profecia – dezessete livros, os quais se subdividem em dois grupos, chamados “profetas maiores” e “profetas menores”. Profetas maiores – cinco livros: Isaías; Jeremias; Lamentações; Ezequiel e Daniel. Profetas menores – Oséias; Joel; Amós; Obadias; Jonas; Miquéias;
Naum; Habacuque; Sofonias; Ageu; Zacarias e Malaquias. É bom sabermos que a classificação que consta acima foi estabelecida posteriormente, e por assunto, sem levar em conta a cronologia, ou seja, a orde em que foram escritos originalmente os livros. O leitor da Bíblia poderá perceber que mesmo dentro do mesmo livro muitas vezes não há uma ordem cronológica dos fatos narrados. O Novo Testamento
O Novo Testamento foi escrito originalmente em koiné, grego mais
popular, falado entre os habitantes da Grécia e até mesmo em boa parte do mundo romano da época. Exceção é o livro de Mateus e poucas frases soltas no meio do texto geral. Pode-se ver quatro classificações no ovo Testamento: biografia; História; epístolas e profecia. Biografia – chamam-se biográficos os quatro primeiros livros, os Evangelhos, sendo que os três primeiros são também chamados sinópticos, pois são muito parecidos entre si, chegando a permitir uma perfeita comparação de seus textos.
Na Igreja primitiva conhecia-se apenas o Evangelho, como se chamavam os quatro volumes, e essa diversidade tem algumas razões, principalmente devido ao público alvo e às características específicas de Jesus, as quais foram apresentadas em cada livro: Mateus – escrito em hebraico, dirigido aos judeus e apresentando Jesus como o Messias esperado. Marcos – sendo o menor dos Evangelhos, com apenas 16 capítulos, dirige-se aos gentios, especialmente aos romanos, e apresenta Jesus como Rei
Vitorioso. Lucas – é o mais completo de todos; uma espécie de primeiro volume de Atos, dirige-se aos gregos para apresentar Jesus como o Filho do Homem. João – é, de todos os Evangelhos, o mais espiritual. Dirigido a todos os que crêem, à Igreja do Senhor, apresenta Jesus como o Filho de Deus. História – o registro da História da Igreja primitiva se encontra no livro de Atos dos Apóstolos.
Epístolas – são 21 cartas, de Romanos a Judas, servindo para estabelecer para nós a história da doutrina apostólica, que serviu de embasamento para a Igreja. Podemos notar que há subdivisões: Eclesiásticas – são dirigidas à Igreja e são nove: Romanos; 1 Coríntios; 2 Coríntios; Gálatas; Efésios; Filipenses; Colossenses; 1 Tessalonicenses e 2 Tessalonicenses. Individuais – quatro cartas endereçadas a pessoas: 1 Timóteo; 2 Timóteo; Tito e Filemon.
Coletiva – uma única carta, Hebreus, que se dirige a todos os judeus que tinham se tornado cristãos. Universais – são sete cartas que se dirigem a todos igualmente: Tiago; 1 Pedro; 2 Pedro; 1 João; 2 João; 3 João e Judas. Profecia – é o livro do Apocalipse, também chamado de Revelação, onde lemos a respeito da volta do Senhor Jesus, de maneira direta e pessoal, bem como dos acontecimentos que vão acontecer em função desse momento maravilhoso.
Da mesma forma que o Antigo Testamento, o Novo Testamento tampouco se encontra em orde cronológica, nem mesmo dentro do mesmo livro, o que era comum entre os autores orientais.
Os livros apócrifos Os chamados livros apócrifos são aqueles que não constam da Bíblia utilizada pelos evangélicos. A palavra apócrifo quer dizer “oculto; se autenticidade; falso”, e, em termos de Bíblia, diz respeito aos livros produzidos no período interbíblico, o
seja, entre o último livro escrito do Antigo Testamento e o primeiro livro escrito do Novo Testamento. Quando a voz de Deus silenciou por cerca de quatrocentos anos, a voz do homem falou alto, gerando esses textos. Os apócrifos foram escritos depois de haver cessado a inspiração divina, o que os torna literatura secular, fato comprovado pelos judeus, que nunca os aceitaram como sendo canônicos. Da mesma forma não há nenhuma menção, nem mesmo uma só referência, que nos indique que os apóstolos ou a Igreja primitiva aceitavam o reconheciam tais livros.
a verdade, os apócrifos migraram da Septuaginta (primeira tradução do Antigo Testamento, feita para o grego) para a tradução latina, e daí para a Vulgata Latina. A História conta que Jerônimo os inseriu em sua Vulgata à força, já que não concordava em fazê-lo. A Igreja Romana só foi declarar estes acréscimos como sendo canônicos em abril de 1546. Quatorze textos apócrifos no total fora inseridos na Septuaginta, e mais tarde foram incorporados pela Igreja de Roma ao seu texto bíblico. Os livros são: Tobias; Judite; Sabedoria; Eclesiástico; Baruque; 1 Macabeus e 2 Macabeus.
Os acréscimos são: Ester 10.4-16.24; Daniel 3.23-90 (chamado Cântico dos Três Santos Filhos); Daniel 13 (chamado A História de Suzana) e Daniel 14 (chamado Bel e o Dragão). Por ocasião da Reforma Protestante, os reformadores, ao constatarem os acréscimos, fizeram questão de que o Antigo Testamento adotado pelos cristãos, a partir daí, fosse de igual conteúdo ao dos antigos hebreus, antes da Septuaginta. “Ele, porém, respondeu: Antes, bemaventurados são os que ouvem a alavra de Deus e a guardam!” Lucas 11.28
O Conhecimento da Palavra Fator primordial no relacionamento e na aprovação por parte de Deus é que os Seus filhos tenham um bo conhecimento da Sua Palavra. Afinal de contas, foi Ele mesmo que determinou que fosse escrito: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos.” (Salmos 119.105). E também adverte: “O meu povo está sendo destruído, orque lhe falta o conhecimento. orque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, ara que não sejas sacerdote diante de
mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.” Oséias 4.6 A salvação que uma pessoa recebe, através da obra que Jesus Cristo consumou na cruz do Calvário, é algo tão maravilhoso e contagiante que a pessoa realmente convertida passa a sentir um enorme desejo de compartilhar a graça recebida com os que a cercam, com os perdidos que estiverem ao se alcance. Este é o fator real do crescimento do Reino de Deus: a divulgação direta da mensagem da salvação. Da mesma forma pela qual precisamos nos esforçar para vencermos na vida e desfrutarmos dos
resultados do nosso trabalho, precisamos também nos esforçar, e ainda mais intensamente, para vencermos no mundo espiritual, lutando contra o inimigo, ao lado de Deus, ampliando as fronteiras do Seu Reino, para então podermos desfrutar dos benefícios advindos do nosso trabalho por Ele. Vejamos o que o Senhor nos diz na Sua Palavra a este respeito: “Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.” (Mateus 11.12). Por tudo isso e muito mais, nunca é
demais lembrarmos que buscar almas significa estar mexendo com as forças malignas, as quais desejam manter o domínio sobre os oprimidos. A luta travada quando se evangeliza alguém não está no campo material, mas no espiritual, pois se está lidando diretamente com os espíritos dominadores deste mundo tenebroso, a respeito dos quais o Senhor nos adverte por diversas vezes ao longo da Sua Palavra. O bom conhecimento da Palavra de Deus é, em verdade, a maior arma da qual dispomos para vencermos esta luta, que seria desigual se não fosse o revestimento do Senhor sobre as nossas
vidas. Não há arma melhor nem mais eficaz que a Palavra do Senhor: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao onto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os ensamentos e propósitos do coração.” Hebreus 4.12 as Sagradas Escrituras encontramos um outro trecho muito importante neste sentido, no qual o apóstolo Paulo dá a “receita” de como nos armarmos adequadamente para enfrentarmos o inimigo: “Quanto ao mais, sede fortalecidos no
Senhor e na força do seu poder. evesti-vos de toda a armadura de eus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e otestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as orças espirituais do mal, nas regiões celestes. ortanto, tomai toda a armadura de eus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, ermanecer inabaláveis. Estai, pois, irmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; embraçando sempre
o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do aligno. Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e ara isto vigiando com toda erseverança e súplica...” Efésios 6.10-18 este texto, fica literal que a Palavra de Deus ocupa o lugar de uma espada no confronto com as hostes de Satanás, sendo, de todo o aparato citado, a única arma de ataque! ão é nenhuma coincidência que o próprio Senhor Jesus Se valeu da
Palavra para rebater a tentação por Ele sofrida no deserto, logo após o jeju que fez ao iniciar o Seu ministério. É interessante notarmos que Satanás, sabendo do grande conhecimento que Jesus tinha da Palavra, quis tentá-Lo exatamente através da Palavra, o que nos serve de permanente alerta. Sim, pois muito o inimigo pode tentar fazer, quem sabe até mesmo se utilizando de trechos da Palavra de Deus, que, mal interpretados, pode gerar confusões e pecados contra Deus. Ao lermos o trecho que se encontra e Mateus 4.1-11, entendemos que Jesus, bem conhecendo a Palavra, não deixo
de repetir “está escrito”, citando sempre depois o que dizia a Palavra, e resposta à tentação do diabo.
O real sentido da Palavra de Deus Entender a Bíblia é fundamental para gerar nas pessoas o ânimo e a disposição para a sua constante leitura. Quando não se entende com clareza aquilo que se lê, a tendência se desanimar ao longo do caminho. Algumas pessoas até conseguem manter uma certa linha de compreensão, mas se
perdem nos números e genealogias bíblicas, principalmente no Antigo Testamento. Mas mesmo que tenhamos alguma dificuldade inicial, é bom sempre termos em mente que “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,” (2 Timóteo 3.16). Ao ler a Bíblia a pessoa pode sentir u certo cansaço, ou ter dificuldades iniciais de compreensão. No entanto, ela amais deixará de ser a Palavra de Deus, a fonte maior da nossa orientação espiritual.
Aquilo que hoje parece distante do nosso entendimento amanhã se torna familiar e de fácil compreensão, com o auxílio permanente do Espírito Santo. Sem o conhecimento da Sua Palavra, nunca alcançaremos os benefícios que Deus nos propõe através dela. Muitas pessoas ficam preocupadas por não entenderem o que lêem em alguns trechos da Palavra, mas isto não importa. O que importa, na verdade, é perseverar no desejo de conhecê-la, se querer ser capaz de interpretá-la na sua totalidade. Sim, pois no mundo inteiro não há ne nunca houve um só homem capaz de
interpretá-la integralmente, o que nos explica, inclusive, a razão da existência de tantos tipos de igrejas no mundo. Vejamos a seguir alguns conselhos que podem ajudar na leitura da Bíblia: a) Orar sinceramente ao Senhor, pedindo a iluminação e a orientação do Espírito Santo, antes mesmo de abrir a Bíblia para começar a sua leitura. b) Uma boa direção é ler diariamente três capítulos do Antigo Testamento e dois do Novo Testamento. c) Não ler deitado, mas sempre
sentado, escolhendo um lugar calmo e silencioso para a leitura. d) A leitura deve ser calma e pausada, sem pressa, co momentos de reflexão, observando bem a pontuação. e) Se necessário, buscar orientação em Bíblias de estudo ou em livros e contextos diferentes, que ajude a tirar as dúvidas. f) Utilizar sempre um bo dicionário, para procurar o significado das palavras desconhecidas, de preferência anotando-as em um papel separado, para novas consultas depois.
g) Mesmo que o entendimento demore, perseverar na leitura, pois em uma outra ocasião, ao reler o trecho mais difícil, certamente será possível entendê-lo melhor. h) Nunca acumular a leitura. Não deixar para depois a leitura de hoje, pois isto pode causar desânimo e quebrar o ritmo da leitura. O inimigo com certeza fará de tudo para desanimar a pessoa de prosseguir neste propósito de leitura, pois sabe que depois ela se tornará mais forte, mais capaz e com muito mais fé. Embora os testemunhos que vivemos e citamos possam despertar entusiasmo
nos ouvintes, e fazer nascer neles a esperança de verem a bênção de Deus sobre as suas vidas, o que realmente provoca a genuína fé transformadora e quem nos ouve é a Palavra de Deus. Somente através dela se chega a u avivamento e a um verdadeiro despertar da fé. É como está escrito: “E, assim, a é vem pela pregação, e a pregação, ela palavra de Cristo.” (Romanos 10.17). Devemos cuidar bem de termos u adequado conhecimento da Palavra, seguindo a orientação do apóstolo Paulo: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de
que se envergonhar, que maneja bem a alavra da verdade.” (2 Timóteo 2.15). O conhecimento da Palavra é algo que nos aproxima da eternidade, pois ela mesma jamais passará, como Jesus nos disse: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.” (Marcos 13.31).
A bíblia: sabedoria que nos mostra a salvação Hoje é muito comum ouvirmos que “todos os caminhos levam a Deus”, be ao lado das iniciativas que a sociedade tem mostrado de querer gerar em todos o sentimento de um ecumenismo em larga
escala. Tudo isso é tolice aos olhos de Deus, pois o único meio para se conhecer a Verdade é através da leitura e do estudo das Escrituras Sagradas. Quem quiser encontrar realmente a Verdade em todos os aspectos terá de se render à Bíblia, livro de Deus, que não vale tanto por suas palavras impressas, mas pelo Espírito que permanece entre nós para nos conduzir ao seu entendimento. A Palavra de Deus é diretamente ligada ao nosso conhecimento e preparo específico para as coisas da vida, alé de acima de tudo nos deixar aptos a enfrentarmos as questões espirituais que
nos cercam. O maior de todos os ensinamentos da Bíblia está centrado no conhecimento próprio da vida que existe em Cristo Jesus. Não existe qualquer outra literatura disponível no mundo que seja capaz de transformar pessoas problemáticas em criaturas recuperadas; bêbados, marginais, assassinos, homossexuais, prostitutas ou maníacos em seres humanos restaurados e dispostos a uma nova vida, só possível através de Jesus. A Bíblia é literatura única em apresentar a verdadeira libertação, bem como o verdadeiro e único Caminho possível para o homem chegar a Deus.
Devemos desenvolver o nosso lado intelectual, buscando interpretações e consultando os estudos que temos à disposição, como este que o leitor te agora em mãos, mas sem jamais esquecermos que a verdade de Deus expressa na Sua Palavra é algo acima de mudanças ou adaptações que a aproximem das nossas idéias pessoais. Devemos entender e nos moldar à Bíblia, nunca esperando que ela se amolde a nós! Estudar a Bíblia representa avançar em todas as áreas da vida. Avançamos em amor, justiça e retidão. Com a aquisição do bom entendimento
das Escrituras, vamos além dos nossos limites, tornando-nos melhores do que éramos e chegando a crescer e conceito diante de nós mesmos, diante do nosso próximo e diante do próprio Deus.
Quando Deus criou os Céus e a Terra, Ele os fez perfeitos. Jamais poderemos imaginar que o Criador tenha feito alguma coisa imperfeita; n’Ele não há imperfeição, pois está escrito: “Quem na concha de sua mão mediu as águas e tomou a medida dos céus a almos? Quem recolheu na terça parte de um efa o pó da terra e pesou os montes em romana e os outeiros em balança de precisão? Quem guiou o spírito do Senhor? Ou, como seu conselheiro, o ensinou? Com quem tomou ele conselho, para que lhe desse compreensão? Quem o instruiu na vereda do juízo, e lhe
ensinou sabedoria, e lhe mostrou o caminho de entendimento? Eis que as nações são consideradas por ele como um pingo que cai de um balde e como um grão de pó na balança; as ilhas são como pó fino que se levanta. em todo o Líbano basta para queimar, nem os seus animais, para um holocausto. Todas as nações são erante ele como coisa que não é nada; ele as considera menos do que nada, como um vácuo. Com quem comparareis a Deus? Ou que coisa semelhante confrontareis com ele?” Isaías 40.12-18 Por outro lado, a Bíblia começa falando da Criação, mostrando um verdadeiro
caos, como se tivesse acontecido uma destruição:“No princípio, criou Deus os céus e a terra. A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.” (Gênesis 1.1,2). Quando aconteceu o que está descrito no segundo versículo do primeiro capítulo de Gênesis, já haviam decorrido milhões de anos, e, nesse ínterim, aconteceu a queda de Lúcifer (Ezequiel 28.11-19).
O homem foi criado perfeito Ao criar o ser humano, Deus o fez
perfeito, à Sua própria imagem e semelhança. A presença do diabo e do homem no mundo, ao mesmo tempo, pode ser justificada pelo desejo de Deus de que o ser humano, criado co liberdade de escolha, pudesse adorá-Lo e servi-Lo por sua própria vontade, por amor, e não por obrigação. O nosso amado Pai nos fez para buscarmos a comunhão com Ele; não somos robôs ou predestinados para isso ou aquilo, pois temos o direito de escolher o que desejamos para a nossa vida.
A ação do diabo Assim como o diabo penetrou na Terra e a tornou sem forma e vazia, també penetrou na vida do primeiro casal humano, envolvendo-o de tal maneira que Adão e Eva deixaram de dar ouvidos à Palavra de Deus para dare ouvidos a ele. Começou aí a grande tragédia da humanidade, o seu caos, o seu vazio. Deus não habita com o pecado, e por isso estabeleceu punições para o home e para o próprio Lúcifer. Embora o primeiro casal tenha sido expulso do Paraíso, Deus sempre de
oportunidades ao ser humano para que este pudesse voltar aos Seus braços. Os sacrifícios, a Lei e todas as ações do Criador, conforme vemos na Bíblia, até o Seu último esforço, dando o Se próprio Filho, expressam o desejo do Senhor em nos trazer de volta, em nos salvar das mãos do diabo e nos garantir a salvação completa, em todos os sentidos (João 3.16). Apesar de prepotente, exteriormente religioso, dado às Ciências e julgandose sábio, o homem moderno, na realidade, vive no mesmo caos espiritual do passado. Pior ainda: quanto mais evoluem as Ciências e o pensamento humano, mais o diabo
arquiteta planos e meios para confundir a humanidade e afastá-la de Deus.
As doutrinas falsas Quantas religiões existem no mundo? Alguns estudiosos as dividem e grandes religiões; facções; seitas; filosofias religiosas; pensamentos religiosos; folclore, etc. De fato, existem milhares de religiões, de igrejas, seitas e movimentos, que reúnem falsas doutrinas ou ensinamentos para confundir cada vez mais o ser humano (Mateus 24.11).
Há uma ação diabólica neste mundo, criando falsos ensinos para enganar as pessoas. A maior ação do diabo acontece dentro das religiões, onde ele se disfarça; parece “anjo de luz”, fala bonito e diz mentiras que parece verdades, para enganar, se for possível, até os escolhidos (Mateus 24.24). Satanás e a sua hierarquia de seres espirituais da maldade (Daniel 10.13; Efésios 6.12) são os agentes invisíveis e a causa real da sede de poder e inteligência maléfica, inclusive dos ditadores e de todos aqueles que busca e usam o seu poder para o mal. O apóstolo João escreveu que “...o mundo inteiro jaz no Maligno.” (1 João
5.19). O próprio Senhor Jesus afirmo que Satanás age como um pai para os que lhe pertencem; porém um pai destituído de misericórdia (João 8.44). Ele é reconhecido como rei e deus deste século, mas o seu reino é o das trevas e da morte (Hebreus 2.14; Judas 1.9); u reino espiritual maligno, que cega os olhos do entendimento das pessoas, para que não compreendam a verdade da salvação que há em Cristo Jesus (Efésios 2.2,3; 2 Coríntios 4.3,4; 1 João 3.10; João 12.31; 14.30; 16.11; Atos 26.18). o século passado, o grande mal da humanidade era a incredulidade. Hoje,
parece ser o contrário: a credulidade, o seja, as pessoas acreditam em tudo o que o diabo lhes sopra aos ouvidos. A confusão espiritual dos últimos tempos tem dado oportunidade para o surgimento de inúmeras seitas e doutrinas falsas, que são disseminadas até mesmo dentro das nossas igrejas. O cristão não deve dar ouvidos a outra coisa que não seja a Palavra de Deus: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que alam mentiras e que têm cauterizada a rópria consciência,” 1 Timóteo 4.1,2
Como identificar uma doutrina falsa Para se identificar uma doutrina falsa, a primeira coisa a se fazer é verificar se ela está de acordo com a Bíblia. As grandes doutrinas bíblicas aparecem e vários livros e em várias passagens. ão se deve acreditar em doutrinas baseadas em versículos isolados o solitários. Outra coisa importante a se observar é que toda falsa igreja, divisão ou seita tem uma característica muito comum:
descarrega os seus ensinamentos e cima de uma só doutrina. Por exemplo, fala somente da predestinação, do sábado, da graça, etc., esquecendo-se da imensurável riqueza de assuntos bíblicos, os quais devem ser pregados para o enriquecimento espiritual dos cristãos. Muitas vezes podemos perceber a falsidade de algumas doutrinas por serem montadas sobre idéias, histórias, fatos ou circunstâncias que nada têm a ver com elas. Identificam-se, por exemplo, co aspectos da Bíblia e os assumem como se fossem seus representantes neste
mundo. Infelizmente, muitos cristãos tê sido enganados por coisas desse tipo. O bom senso é outro aspecto não muito valorizado pelas doutrinas falsas. Ensinam coisas que fogem não somente à Bíblia, mas ao caráter de Deus, dos cristãos e da Igreja, bem como a princípios históricos, científicos o lógicos. A fé ultrapassa e transcende à razão, mas não é contra ela.
As igrejas que pregam doutrinas falsas ão estamos aqui para atacar ninguém.
Por isso, não vamos citar nomes de igrejas, denominações ou o que consideramos seitas falsas, mas é bo que você, meu irmão e minha irmã, saiba que existem alguns pontos importantes que nos levam a identificar se uma igreja ou um movimento religioso está ou não de acordo com a Palavra de Deus: 1. O Senhor Jesus não é o centro das atenções. “Deuses”, profetas e poderes especiais, dentre outras coisas, normalmente ocupam o lugar de Jesus. Curas, libertação e resolução de problemas são procuradas por outros meios, dispensando a intermediação ou a
ação do Senhor Jesus Cristo. Ora, Ele mesmo disse: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (João 15.5). 2. Pregam doutrinas que não estão na Bíblia. Dizem que a Bíblia é interessante, citam versículos, falam até de Jesus, mas na realidade muitos dos seus ensinamentos não são tirados da Palavra de Deus. Seguem um mestre, um guru o
alguém que disse ter recebido uma “revelação especial”. Normalmente não consideram a Bíblia como a Palavra de Deus. 3. Acham-se as donas da verdade. Não gostam de se misturar com os cristãos, nem com ninguém. São contrárias a todos os outros grupos. Interpretam a Bíblia à sua maneira, desprezando até as regras do idioma. Para elas, o que falam é a verdade, não importa o que seja. 4. Ensinam a salvação “natural”, o seja, induzem a pessoa a acreditar que pode ser salva sem Jesus, se a Igreja ou sem a Bíblia. Prega
uma salvação baseada em esforços próprios, nas boas obras ou e sacrifícios pessoais. Muitos, assim, pensam que basta amar ao próximo, distribuir bens entre os pobres ou ser bonzinho para merecer a salvação. 5. “Pescam no aquário dos outros”, o seja, gostam de ganhar os membros de outras igrejas, principalmente aqueles que já foram abençoados e estão salvos. Não estão preocupadas em ganhar almas entre os aflitos, doentes, necessitados e desesperados.
Sua pregação consiste em apontar erros nas outras igrejas, apresentando-se como as certas. Assim, esperam se aproveitar da fé das pessoas para as desencaminharem. Vários bons cristãos, inocentemente, deixam-se levar por esses grupos.
Conclusão Tenha convicção de que Deus lhe chamou e tem um plano especial para a sua vida. Cuidado para não se envolver em especulações religiosas o filosóficas a ponto de ficar em dúvida e acabar caindo na fé.
Creia naquilo que a Bíblia, a Palavra de Deus, afirma. Ela é o verdadeiro fundamento da nossa fé. Cuidado co “revelações especiais” ou falsos profetas, os quais buscam, na realidade, satisfazer aos próprios interesses. Veja o que Senhor Jesus nos diz a esse respeito: “Acautelai-vos dos falsos rofetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores.” (Mateus 7.15). “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” Romanos 10.9
O coração é a fonte da vida ou da morte, dependendo para onde estiver voltado. O Senhor Jesus disse: “porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” (Mateus 6.21). Quando falamos do coração, não nos referimos ao órgão ou ao sentimento chamado amor; o coração do qual falamos representa a vida. Quando Deus quer o nosso coração, na realidade está querendo a nossa vida. Quando a pessoa deposita o seu coração em alguém, e este alguém se vai, o coração vai junto; a vida também se vai. Um exemplo disso é quando a pessoa coloca o coração em um automóvel e este é roubado. Ela fica desesperada,
pois a sua vida estava no carro. Se o coração está em um filho, e este se desencaminha para o mal, a vida da pessoa acaba. Onde estiver o seu tesouro, aí estará a sua vida; se o seu tesouro é o Senhor Jesus, então a sua vida é d’Ele. O rei Salomão disse: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, orque dele procedem as fontes da vida.” (Provérbios 4.23). Quando colocamos nosso coração e Deus, com sinceridade, todas as coisas nos são acrescentadas. Por isso o Senhor Jesus nos advertiu quanto à ansiedade:
“Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem elo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir (...) Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? Qual de vós, por ansioso que esteja, ode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua lória, se vestiu como qualquer deles (...) Portanto, não vos inquieteis,
dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? (...) buscai, pois, em rimeiro lugar, o seu reino e a sua ustiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” Mateus 6.25-33 Deposite o seu coração no altar, junto com todas as suas ansiedades e problemas. O Senhor Jesus disse:“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” (Mateus 11.28). Coloque o seu coração cansado, sobrecarregado e aflito aos pés de Jesus; Ele lhe dará um novo coração, sensível à Sua voz, pois Ele só pode Se comunicar conosco através do nosso
coração. Tenha também um encontro com o Mestre dos mestres e tenha certeza: coração novo, vida nova. Um texto bíblico tem falado muito ao nosso coração, e tenho certeza de que falará ao coração de todos que desejam receber uma nova vida: “O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu, continuarei a fazer obra maravilhosa no meio deste
ovo; sim, obra maravilhosa e um ortento; de maneira que a sabedoria dos seus sábios perecerá, e a prudência dos seus prudentes se esconderá.” Isaías 29.13,14 A Palavra de Deus, aqui, fala-nos a respeito das pessoas que freqüentam a igreja, oram, jejuam, enfim, fazem o que seu braço forte lhes permite. O coração, todavia, ainda permanece longe do Criador. Deus não olha o nosso exterior: Ele olha o interior, o nosso coração, e Se agrada da sua sinceridade. Aquele cujo coração está nas mãos de Deus é protegido por Ele, pois quem ousará tocar em algo que está nas mãos de Deus? Quem tem poder
para isso? Quando a pessoa tem o coração segundo o coração de Deus, nada há neste mundo que possa destruir a sua vida. Muitos são os que freqüenta assiduamente a igreja, mas não se convertem nunca, pois o coração está amarrado às coisas deste mundo. Deus não pode agir nessas vidas. O coração precisa estar totalmente e Deus; assim, existe amor pelos semelhantes, muito mais que antes. Na cruz do Senhor Jesus, verificamos que a haste vertical representa a sintonia entre o homem e Deus, e a horizontal o relacionamento do homem com os seus
semelhantes. O Senhor Jesus disse: “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai elos que vos perseguem;” (Mateus 5.44). Quem pode amar um inimigo e orar pelos que lhe perseguem, não sendo aquele cujo coração está em Deus? A Igreja Universal, por exemplo, tem sido perseguida, assim como a Igreja primitiva também foi. Só que naquela época os cristãos eram jogados aos leões nas arenas. ós, no entanto, permanecemos orando por aqueles que nos perseguem; continuamos perdoando aqueles que nos odeiam. A capacidade não é nossa, mas
o Espírito Santo nos deu um coração para isso. Se não tivéssemos um coração novo, de maneira alguma teríamos a coragem de orar por aqueles que atentam contra nós. É assim que tem de acontecer. Se você está freqüentando a igreja mas ainda não entregou o coração a Deus, ele continua velho, ou seja, você continua com uma vida velha. É aí que o problema que você enfrenta está basicamente alicerçado. O novo coração, ao contrário, dá-nos uma vida nova. A partir do momento em que você entrega o seu velho coração a Deus, e Ele lhe dá um novo, você passa a ter uma vida nova. Os seus problemas
começam a ser resolvidos paulatinamente, de acordo com o desenvolvimento da sua fé.
Arrependimento O que é arrependimento? A Bíblia nos diz que é mudança de mente. O verdadeiro cristão precisa passar, em primeiro lugar, pelo arrependimento, ou seja, é necessário que tenha a sua mente totalmente mudada, a fim de poder receber o Espírito Santo e ser de fato uma nova criatura. Arrepender-se não é se entristecer e
lamentar o ato praticado. Arrepender-se não é só firmar no seu coração o desejo de não praticar mais determinados atos, por não ter gostado de tê-los praticado, por ter sido prejudicado por eles o coisa assim. Arrepender-se é mais do que isso; significa mudar completamente a sua mentalidade em relação àquilo que praticou. Uma pessoa verdadeiramente arrependida começa a odiar o seu estado anterior, não aceitando mais aquele modo de vida. Essa mudança de mente depende da pessoa mas também da ação do Espírito Santo, ou seja, depende da vontade do indivíduo em mudar e se tornar uma
nova criatura, e da ação de Deus e fortalecê-lo, a fim de que possa deixar as coisas velhas. Quando o apóstolo Paulo disse“...se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” (2 Coríntios 5.17), estava se referindo a um arrependimento sincero, que indica a adoção de novos princípios e novos objetivos. O cristão arrependido tem a sua mente, as suas atitudes e o seu comportamento mudados em relação ao pecado, e este arrependimento é indispensável para que possa herdar o Reino de Reino de Deus.
João Batista começou pregando: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.” (Mateus 3.2). O Senhor Jesus também, nos Seus primeiros dias de ministério terreno, anunciava o mesmo. O arrependimento é uma atitude que parte principalmente do coração humano, motivado pelo conhecimento da Palavra e pela ação do Espírito Santo, que o fortalece a reconhecer a veracidade da Palavra. Você pode perguntar se o arrependimento é instantâneo o progressivo. Ora, existem pessoas que tomam atitudes drásticas em relação ao pecado, colocando imediatamente essas
atitudes em ação na sua vida. Outras pessoas agem mais devagar quanto a mudanças; são geralmente as que tê muitos compromissos. Depende muito das experiências de cada um; da maneira que as pessoas encara a vida, e até mesmo da forma pela qual se encontraram com o Senhor Jesus. Tomemos o exemplo do apóstolo Paulo, que teve um encontro radical co Cristo. Na mesma semana era nova criatura, tendo passado por uma mudança total e imediata. icodemos, diferentemente, vivia rodeando o Senhor Jesus; procurou-O na calada da noite e teve um outro
comportamento no que se refere à questão do arrependimento; só mais tarde mudou a sua vida completamente. É por isso que a conversão é entendida como algo progressivo: ninguém se converte de um dia para o outro. É até possível que, em alguns casos, a pessoa tenha uma mudança radical, “da água para o vinho”, de um momento para o outro. Mas isto não pode ser estabelecido como sendo um modelo, pois depende da forma pela qual a pessoa se relaciona com o Espírito Santo, de como ouve e interpreta a Palavra de Deus e das barreiras que tem pela frente.
A Bíblia também nos fala que Deus derrama as Suas bênçãos como chuva, que pode ser gotas de orvalho, chuva abundante ou tempestade. Assim é o arrependimento. As pessoas vão ouvindo e praticando a Palavra, tomando aos poucos conhecimento da gravidade dos seus pecados e tendo vontade de mudar. Muitas vezes acontece de a pessoa estar em um estágio bem próximo do arrependimento. Ela se sente pecadora e reconhece o seu estado pecaminoso, mas falta algo. Um demônio ou alguma outra coisa a segura, e não a deixa tomar a sua decisão. Por isso, nas nossas igrejas fazemos
apelos, pois na hora da decisão a pessoa rompe com tudo e, de repente, passa a viver aquilo que já sente em se coração. Algumas pessoas ficam na igreja durante muito tempo, ouvindo a Palavra de Deus, que vai batendo no coração. É como a parábola do semeador, proferida pelo Senhor Jesus, na qual a semente cai em vários tipos de terreno. O fato é que sem o arrependimento verdadeiro ninguém pode herdar o Reino de Deus. A pessoa que se arrependeu está sujeita a uma recaída? Pode ir caindo aos poucos e voltar ao seu estado anterior, ou pode eventualmente cometer
determinados pecados, mesmo estando arrependida? Em primeiro lugar, somos dotados de livre-arbítrio; o arrependimento operado na nossa vida, pela nossa vontade e pela ação do Espírito Santo, que nos fortalece, não é uma violação de Deus ao nosso ser, à nossa inteligência, razão ou emoção. É uma atitude radical, mas que parte também do indivíduo, de sorte que se ele, pelas mais diversas razões, quiser voltar a praticar as obras antigas, te liberdade para tal. Por isso, o arrependimento desemboca na conversão e na santificação, que vai
fortalecer a vida da pessoa, pois mesmo arrependida é possível que cometa pecados, se não vigiar ou se não estiver com a vida nas mãos de Deus. Uma pessoa que já sabe andar també pode escorregar, mas isto não coloca em ogo o seu estado total de arrependimento. Se a pessoa é realmente arrependida, esses atos pecaminosos vão doer na sua alma, e ela, imediatamente, colocará a sua vida diante de Deus, pedindo que Ele perdoe esses pecados. ão podemos confundir arrependimento com sentimento de culpa ou remorso. Remorso é o pesar por algo praticado; é o sentimento que diz que a pessoa não
gostaria de ter feito o que fez. ão é arrependimento, uma vez que a mentalidade da pessoa não está totalmente transformada, a ponto de fazer com que ela jamais tome decisão semelhante. Muitas vezes a pessoa fica com remorso mas torna a errar, porque a sua mente está predisposta. esse aspecto, pode-se dizer que o arrependimento é o primeiro grande passo para a conversão, porque é no arrependimento que a pessoa toma consciência do pecado, colocando a vida diante de Deus, tendo uma experiência com Ele e ouvindo a Sua Palavra, para não cometer mais o
pecado.
Conversão e novo nascimento “Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu elos nossos pecados, segundo as scrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as scrituras. E apareceu a Cefas e, depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. epois, foi visto por Tiago, mais tarde,
or todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo.” 1 Coríntios 15.3-8 Se você analisar com atenção a passagem bíblica, verá que o Senhor Jesus não apareceu a todos que se diziam cristãos. Com exceção dos apóstolos, apenas quinhentas pessoas, aproximadamente, viram-No depois da ressurreição. Ora, Deus não quer Se manifestar e salvar a todos? As Suas bênçãos não são para todas as pessoas? Não há nenhuma dúvida quanto a isto, pois a morte do Senhor Jesus na cruz não foi só para
alguns, mas para toda a humanidade. Só pode, no entanto, desfrutar dos benefícios do Calvário e do perdão de Deus aquele que persevera no Evangelho e permanece firme na fé. Quando o Senhor Jesus foi preso e crucificado, muitos se dispersaram; havia pessoas que criam n’Ele apenas quando estava tudo bem e se problemas. É justamente isto que acontece hoje. Sim, pois muitos cristãos gostam da igreja; assistem aos programas evangélicos na TV; gostam das mensagens; acham as canções e orações muito bonitas; estão enamorados pelo
Senhor Jesus, mas só enquanto está tudo calmo, as perseguições não vêm e as lutas e tribulações não se levantam. Tais pessoas não estão convertidas ao Senhor Jesus, mas sim convencidas de uma fé que, na realidade, não é verdadeira. O fato de estar na igreja não é sinal de uma real conversão ao Senhor Jesus. ão podemos ser seguidores de longe, à semelhança da multidão que O seguia. Muitas pessoas ainda não se “casaram” com Ele; estão ainda em fase de “namoro”; encontram-se com o Senhor Jesus de vez em quando, mas ainda não conquistaram a salvação; não se firmaram na fé e não tiveram u
encontro real e verdadeiro com o Espírito Santo. Se alguém se acha nesta situação, é preciso tomar uma decisão em sua vida. ão pode ficar “em cima do muro”, como se diz popularmente, porque se não tiver um encontro com o Senhor Jesus, quando vierem as lutas e os problemas não resistirá e acabará por abandonar a fé. o momento em que nos convertemos, cessa a preocupação com o amanhã, pois aprendemos a buscar em primeiro lugar o Reino de Deus, sabendo que tudo o mais nos será acrescentado. O Senhor Jesus nos disse: “Aquele que tem os
meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele. ” (João 14.21) icodemos, a quem já nos referimos, u dos principais da sinagoga, procurou o Senhor Jesus na calada da noite, para não ser visto por ninguém. Para não comprometer a sua posição social e não se tornar motivo de escárnio por parte dos seus companheiros. São, infelizmente, ainda muitos os que vão à igreja escondidos dos amigos o dos familiares, por não quererem ser criticados ou perseguidos por causa da sua fé. O Senhor Jesus, no entanto,
disse: “Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus.” Mateus 10.32,33 ão podemos nos envergonhar de Jesus, porque ou nós somos d’Ele e assumimos isto, ou então não temos parte com Ele. icodemos, impressionado com os sinais que o Senhor estava realizando e observando as Suas obras, chegou à conclusão de que realmente Ele só podia fazer tudo aquilo porque Deus era co
Ele. Reconheceu Jesus como sendo o Mestre, diferente dos demais, e queria que o Senhor lhe esclarecesse mais sobre o Reino de Deus. Mas só esse reconhecimento não era suficiente. Da mesma forma muitas pessoas abandonam os ídolos de madeira, de pedra e de metal; deixam as entidades que cultuavam e as suas práticas ocultistas; não se prostituem mais; já não mais vivem no pecado, mas não estão convertidas. Foi isso que o Senhor Jesus explicou a icodemos, quando lhe falou da importância do novo nascimento:
“Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.” (João 3.5). Para que a nossa vida possa ser uma verdadeira bênção de Deus é necessário este novo nascimento. A água representa o batismo nas águas, o sepultamento da natureza pecaminosa da qual faz parte o caráter humano, e, após o batismo, o corpo do pecado é morto. O batismo, no entanto, não é uma fórmula mágica e nem serve para resolver problemas; é uma decisão pessoal de se submeter inteiramente ao Senhor Jesus, e isto não é uma atitude para qualquer pessoa, mas sim para
aqueles que querem viver uma vida separada para Deus. Precisa ser uma atitude consciente, para que a pessoa, depois de já estar na Igreja, e até mesmo ocupando uma responsabilidade na Obra do Senhor Jesus, não venha a dar vazão às obras da carne e pecar contra Deus. Muitos se batizam nas águas influenciados por alguém, ou mesmo por emoção, mas a velha natureza e os velhos desejos continuam vivos dentro deles. O batismo não surtiu nenhu efeito, não teve nenhum valor. Se você sente que o batismo que experimentou aconteceu em um momento
no qual não estava preparado para assumir um compromisso com o Senhor Jesus, e não teve a sua velha natureza totalmente sepultada, precisa passar novamente pelas águas. Sim, para que desta vez tome uma atitude consciente e tenha realmente u novo nascimento. Esta é a única maneira de manter morto o seu “eu” e para o pecado não ter mais domínio sobre você.
Nascendo de novo O que é, enfim, nascer de novo? É
nascer de Deus. Isto implica em não nascer do pastor ou da amizade por ele. Também não é simplesmente gostar da igreja, nem é dar o dízimo. Conheço muita gente que nasceu da amizade com o pastor, por admirar muito a sua maneira de falar e a sua fé. Quando o pastor foi transferido para outro lugar, e até outro país, as pessoas se desanimaram e saíram da igreja, esfriando na fé. ascer de Deus é nascer da Sua Palavra; é ter mente e coração limpos e transformados pela água purificadora. É morrer para as coisas do mundo, para as fantasias e ilusões que ele nos apresenta.
A pessoa que nasceu novamente não segue as fábulas doutrinárias de pessoas ou grupos, mas vive conforme a Palavra de Deus, que diz: “buscai, pois, e primeiro lugar, o seu reino e a sua ustiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6.33). Lemos ainda nas Sagradas Escrituras: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança. Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou ela palavra da verdade, para que ôssemos como que primícias das suas criaturas.” Tiago 1.17,18 “Então, aspergirei água pura sobre
vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. orei dentro de vós o meu Espírito e arei que andeis nos meus estatutos, uardeis os meus juízos e os observeis. abitareis na terra que eu dei a vossos ais; vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus.” Ezequiel 36.25-28
Você realmente se converteu?
O que é, afinal, conversão? , conforme explicamos no estudo sobre arrependimento, mudança de direção, mudança de caráter e de personalidade. Você precisa fazer a sua parte para mudar, isto é, precisa crer na Palavra, aceitá-la e se esforçar para colocá-la e prática na sua vida. Entretanto, só isso não basta, porque é a própria Palavra de Deus que nos purifica de tudo o que não agrada ao Senhor. Quem atua para que a Palavra transforme a sua vida é o Espírito Santo. Você sente que algo mudou dentro de você depois da sua conversão? Não me refiro ao fato de haver recebido uma cura, a libertação dos demônios ou ter
alcançado a solução de um problema, porque isto conquistamos pela fé, mas pergunto a respeito de mudança interna, no coração. Se você, por exemplo, antes de começar a freqüentar a igreja, era uma pessoa agressiva, e ainda continua sendo assim, então não houve o novo nascimento. Se você, mulher, era rebelde com os seus pais e continua sendo com o seu marido, então você não nasceu de novo. Se você “não levava desaforo para casa” e continua assim, é porque nada aconteceu. Se você, homem, quando ofendido guardava mágoa no coração e continua a não ser capaz de perdoar
aqueles que lhe ofendem, então é porque nada aconteceu. Entenda que se este é o seu caso você precisa fazer uma avaliação urgente da sua vida, porque a sua salvação está e risco. Estamos falando de vida eterna, e isto é o que existe de mais importante neste mundo. Entregue toda a sua vida nas mãos do Senhor Jesus, abra a porta do se coração, deixe que a Sua Palavra o lave, e não seja apenas ouvinte, mas participante. Procure fazer não a sua vontade, mas que sempre seja feita a vontade de Deus na sua vida. o momento em que isto acontecer,
quando você se arrepender dos seus pecados e viver conforme dizem as Escrituras, do seu interior fluirão rios de água viva, ou seja, o Espírito de Deus fluirá e você será uma nova criatura; terá mudado totalmente o rumo da sua vida.
Basicamente, temer a Deus é ter uma vida abnegada, motivada pelo amor que Ele sempre demonstrou por nós e tãosomente voltada para os Seus propósitos aqui na Terra. O próprio Senhor Jesus manifesto atitude de temor, quando disse: “...Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua.” (Lucas 22.42). Se, portanto, queremos que o Senhor Jesus, na Pessoa do Seu Espírito, venha a Se manifestar por nosso intermédio, temos a obrigação de assumir o Se caráter através de atitudes e
procedimentos semelhantes aos d’Ele, conforme nos disse: “...A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.” (João 4.34). Estamos realmente realizando a Sua Obra? Se honestamente confessamos que sim, então positivamente há temor a Deus em nossos corações!
Homens tementes a Deus O temor ao Senhor jamais será uma realidade em nós enquanto prevalecere o egoísmo e as ambições pessoais. É
preciso haver, de fato e de verdade, uma total renúncia do nosso querer. Aliás, esta é a grande luta que travamos a cada instante; a velha batalha entre a carne e o Espírito, conforme o apóstolo Paulo afirma: “Digo, porém: andai no Espírito e amais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o spírito, e o Espírito, contra a carne, orque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer.” Gálatas 5.16,17 avi
A Bíblia diz que “...O Senhor buscou
ara si um homem que lhe agrada e já lhe ordenou que seja príncipe sobre o seu povo...” (1 Samuel 13.14). Conforme vemos, o Senhor procura homens e mulheres para a realização do Seu propósito; alguém a quem Ele possa confiar responsabilidades neste mundo. Estas pessoas, tão desejadas por Deus, precisam ser tementes a Ele. Davi foi uma destas pessoas, e, mais tarde, teve o privilégio de provar isto na ocasião e que foi perseguido injustamente pelo rei Saul. Davi se recusou a matá-lo nas duas oportunidades que Deus lhe concedeu, porque considerava que apesar de estar endemoninhado, Saul era um ungido do
Senhor. Que cada de um de nós esteja com o coração voltado para o Senhor Jesus e que Ele faça a Sua santa vontade na nossa vida. Jó
O livro de Jó começa assim: “Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era ó; homem íntegro e reto, temente a eus e que se desviava do mal.” (Jó 1.1). Jó dispensa qualquer comentário a respeito do seu caráter; a sua vida era gloriosa aos olhos de Deus. Quando se acabavam os banquetes que os seus filhos promoviam, ele, co cuidado paterno e espiritual, santificava os filhos (Jó 1.5). Por aí verificamos o
temor a Deus por parte deste homem, o que o levou a ser glorificado pelo próprio Deus diante de Satanás. Observemos o seu comportamento nos momentos de aflição. Não faltaram, por exemplo, os amigos, que lhe aconselharam a tomar as mais diversas atitudes, dentre as quais a de abandonar o seu Deus. A paciência de Jó só foi possível devido à sua grande confiança no se Criador, a quem se mostrou fiel em todos os momentos. Que analisemos as nossas vidas à luz da vida de Jó, para que também possamos ser glorificados pelo nosso Deus!
O pecado e o perdão O carater do perdão
O perdão é fruto da ação do Espírito Santo em nós. Uma pessoa não pode perdoar outra perfeitamente se não houver da parte do Espírito de Deus uma ação direta no coração da ofendida, capaz de convencê-la a isentar de culpa ou perdoar quem a ofendeu. É verdade também que o Espírito Santo, sendo Agente do perdão, produz em nós o arrependimento, através do convencimento do pecado, livrando-nos
de guardar ódio, rancor ou qualquer ressentimento de alguém.
O perdão independe do arrependimento É evidente que o princípio do perdão funciona independentemente do arrependimento, haja vista ser uma ação unilateral, ou seja, tem de partir da pessoa ofendida, ainda que o ofensor não tenha tomado qualquer atitude no sentido de receber o perdão. Isso porque exprime uma qualidade, segundo o caráter do próprio Deus.
Consideremos o procedimento do Senhor Jesus, já pregado na cruz, quando disse, referindo-Se aos Seus próprios adversários e assassinos, que d’Ele escarneciam: “...Pai, perdoalhes, porque não sabem o que fazem...” (Lucas 23.34). Ele não só orou por eles como també os defendeu diante do Pai! Um caráter assim se encontra apenas naqueles que têm as suas emoções controladas totalmente pelo Espírito Santo. Da mesma forma aconteceu co Estêvão, que, enquanto estava sendo apedrejado, orou: “...Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas alavras, adormeceu.” (Atos 7.60).
Quantas vezes, enquanto estamos sendo também apedrejados, no sentido figurado, oramos pedindo vingança, ustiça, fogo do céu, o peso da mão do Senhor, etc.? Mas o autêntico cristão reage diante do ódio e das ofensas recebidas com o mais profundo amor, em forma de oração e perdão. Mas como pode o perdão ocupar o lugar da ira? A personalidade humana é fruto do meio em que vive, ou seja, da sociedade materialista reinante neste mundo, e isso cria no homem o sentimento de autodefesa, do tipo “olho por olho, dente por dente”.
Deus, conhecendo a natureza humana, até permite que o cristão venha a se irar, devido às circunstâncias, sem que essa ira seja pecado, conforme vemos: “Iraivos e não pequeis; consultai no travesseiro o coração e sossegai.” (Salmos 4.4); “Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo.” (Efésios 4.26,27). Observamos que a ira em si não é pecado, desde que seja momentânea. Todos os seres humanos estão sujeitos a ela; os cristãos, por mais espirituais que pareçam, são passíveis dessa reação natural, fruto das suas emoções. Ela não pode, entretanto, ultrapassar
uma noite e continuar no outro dia. Permanecendo a ira, é como se abrisse um espaço no coração para o diabo. Como agir, então, mediante a ofensa de alguém? Se o amigo leitor não consegue controlar as emoções de ira, é melhor esperar os momentos de tensão nervosa passarem e, então, parar e analisar cuidadosamente as circunstâncias que produziram a situação. Procure levar em consideração o motivo do ofensor, colocando-se no lugar dele, e certamente o Espírito Santo fará a Sua parte na retirada daquela ira. Tudo isso é muito difícil de colocar em
prática, quando a pessoa não está realmente interessada em viver o cristianismo e pautar a sua vida pelos padrões bíblicos. Quando, entretanto, deseja sinceramente andar nas pegadas do Senhor Jesus, então nada ne ninguém poderá impedi-la.
O perdão não tem limite Sendo um ato de amor, o perdão é ilimitado. O Senhor Jesus, respondendo a Pedro, usou uma figura de linguage para explicar que se deve perdoar tantas vezes quantas forem necessárias (setenta vezes sete – que significa um número
sem limites). O pecado é como uma doença da qual procuramos nos livrar quantas vezes venha sobre nós. Da mesma forma são os ressentimentos não repelidos do coração: precisam ser extintos cada vez que encontrarem receptividade. Quantas vezes o Senhor Jesus teria perdoado Judas? Quantas vezes Ele o teria visto roubando dinheiro da sacola de ofertas? Quantas vezes Judas teria se sentado ao Seu lado, com o coração cheio de más intenções? Judas, no entanto, nunca aceitou o perdão do Senhor e, por causa disto, ele se autodestruiu. Assim também é o
perdão de Deus, continuamente estendido à humanidade: enquanto os homens não o aceitam, ficam confinados à sua própria destruição, pelo se próprio julgamento!
O perdão como obediência cristã “Eu, porém, vos digo: não resistais ao erverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas.” Mateus
5.39-41 O perdão é uma prova de fidelidade ao Senhor. A tendência natural do ser humano, após sofrer o mal causado por outro, é procurar imediatamente se vingar, se possível, tentando infligir um sofrimento ainda mais duro que o sofrido. Quantos vêm sofrendo, ou mesmo até perderam a vida, tomando atitudes dessa natureza? Os discípulos do Senhor Jesus, sujeitos ao Reino de Deus, devem, porém, ter atitudes que exprimam as suas características de seguidores do Mestre. Sofrendo
um
mal,
ao
invés
de
procurarem se vingar devem estar preparados para sofrer outros males, e ainda assim perdoarem. É claro que u comportamento deste tipo não se consegue da noite para o dia. Devemos, todavia, lutar com todas as forças, a fim de controlarmos os impulsos emocionais e desenvolvermos a nossa espiritualidade, para chegarmos “...à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à erfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo,” (Efésios 4.13).
O perdão como crédito A pessoa que não consegue perdoar fica em débito com o seu ofensor, consigo mesma e, acima de tudo, com Deus. O seu desenvolvimento espiritual estaciona, porque a sua consciência fica cobrando ou a vingança ou o perdão, dependendo naturalmente do caráter que ela possui. Quando o perdão não acontece por parte da pessoa ofendida, ela é sempre mais prejudicada que aquela que a ofendeu, embora fiquem ambas presas por um elo maligno. Por outro lado, o perdão exerce també
melhor efeito sobre aquele que perdoa que sobre aquele que é perdoado. O cristão é o templo do Espírito Santo, a habitação de Deus, e, portanto, jamais deve se deixar contaminar por u ressentimento ou mágoa. Porque isso entristece o Espírito de Deus, que vive em nós exatamente para realizar uma transformação no nosso caráter, de acordo com o do Seu Filho Jesus. O apóstolo Paulo, e recomendação aos cristãos romanos, disse: “Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens; se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos
os homens; não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; orque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. elo contrário, se o teu inimigo tiver ome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” Romanos 12.17-21 Quanto mais alguém perdoa, mais crédito tem para com o ofensor, e, sobretudo, com o próprio Deus; se, porém, não perdoa, passa a dever ao diabo.
O que fazer quando uma pessoa pede perdão, mas não recebe? Quando isso acontece, a pessoa que ofendeu fica totalmente liberada perante a sua consciência, e muito mais diante de Deus. Embora a outra pessoa não tenha perdoado, a que ofendeu está limpa de qualquer culpa. Ninguém pode obrigar alguém a perdoar, mas cada um tem de fazer a sua parte, individualmente.
Por que devemos perdoar? Quando a pessoa ofendida não consegue perdoar, deixa criar em si uma barreira intransponível, capaz de impedi-la de se
aproximar de Deus. Esta é uma das razões de muitos que professam a fé cristã não alcançarem a plenitude de vida prometida pelo Senhor Jesus. Mas o que fazer quando há mágoa e a outra pessoa não sabe? Bem, quando a pessoa tem mágoa ou ressentimento de alguém que nada sabe sobre isso, deve perdoar secretamente, ou então confessar o ressentimento, dependendo de cada um. Se sentir no coração o desejo de confessar, confesse; se não sentir, perdoe secretamente. Uma coisa, porém, é necessária: não guardar de forma alguma qualquer tipo de ressentimento contra a outra pessoa.
O batismo nas águas e a novidade de vida O batismo nas águas é um ponto fundamental para aqueles que deseja realmente uma vida nova no Senhor Jesus. Tal é a sua importância que Ele, ao aparecer aos Seus discípulos depois de ressuscitado, deu-lhes ordens explícitas: “...Ide por todo o mundo e regai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” (Marcos 16.15,16).
Mateus também registra as palavras do Senhor Jesus, dizendo: “Ide, portanto, azei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do ilho, e do Espírito Santo;” (Mateus 28.19).
O significado do batismo nas águas Da mesma forma que o sepultamento é uma cerimônia que consuma o rompimento do último laço entre o homem e a sua vida terrena, através do batismo nas águas há um rompimento, publicamente consumado, da nossa vida
natural com a verdadeira vida cristã, deixando de existir o nosso “eu” para o pecado, o qual já não terá mais domínio sobre nós. O batismo também pode significar a entrada de uma pessoa para uma nova maneira de viver, pois a água é o elemento mais natural e purificador, razão pela qual o batismo é feito nas águas. Quando o povo judeu saiu do Egito, indiretamente teve que se batizar nas águas, para viver uma vida nova. Este batismo foi a sua passagem pelo Mar Vermelho. Noé, de certa forma, foi batizado através das águas do dilúvio,
para ser o patriarca de uma nova geração na Terra. Para vivermos em novidade de vida é imprescindível sermos batizados nas águas. Quando Filipe desceu à cidade de Samaria, e pregou o Evangelho, as multidões atenderam unânimes e fora batizadas nas águas, tanto homens quanto mulheres, conforme podemos ler e Atos 8.4-12.
Preparação para o batismo nas águas Uma pessoa só estará preparada para
ser batizada nas águas depois de estar certa do arrependimento dos seus pecados e da sua fé no Senhor Jesus. Esta é, aliás, a grande razão pela qual não podemos batizar crianças, pois o batismo é uma cerimônia que requer do candidato arrependimento dos seus pecados. De que maneira uma criança vai se arrepender dos seus pecados, se ela não os tem? As crianças devem, sim, ser apresentadas a Deus, conforme está escrito:“Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava.” (Marcos 10.16). Quando Pedro, em Jerusalém, proferiu o seu primeiro grande discurso a respeito
do Reino de Deus e do Senhor Jesus, as pessoas, com o coração compungido, indagaram dele e dos demais apóstolos o que deveriam fazer: “Respondeu-lhes Pedro: Arrependeivos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.” Atos 2.38 O arrependimento, conforme já estudamos, inclui os seguintes aspectos: a) O pecador precisa reconhecer o seu pecado. Este é o primeiro passo importante para u arrependimento sincero e honesto.
b) O pecador precisa odiar o pecado. Se não sentir repulsa pelo pecado a ponto de odiá-lo, certamente o cometerá novamente e se tornará viciado no pecado. c) O pecador precisa abandonar o pecado. Se imediatamente não virar as costas para aquilo que é pecado, jamais conseguirá abandoná-lo. d) O pecador precisa esquecer definitivamente o pecado.
O batismo no leito de dor
muito natural alguém receber o Senhor Jesus como Salvador em um leito de dor, e até mesmo à beira da morte. esses casos, nem sempre é possível batizar por imersão. Temos um ótimo exemplo disso na própria Bíblia: é o caso do ladrão na cruz do Calvário, o qual, sabendo que morreria, reconheceu Jesus como o Filho de Deus e Lhe pediu que o salvasse. O Senhor Jesus imediatamente respondeu: “...Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” (Lucas 23.43). O ladrão foi salvo sem ter sido batizado nas águas. Realmente, o batismo nas águas só tem utilidade para as pessoas
que, após se converterem, continuarão vivendo neste mundo de pecado. Para não se contaminarem com ele, precisa estar “sepultadas”, ou “mortas”, a fim de que o pecado não tenha mais nenhu domínio sobre elas. Se o leitor sente que a sua vida ainda não foi completamente modificada nos seus atos e no comportamento entre os seus amigos e parentes, mesmo depois do batismo, embora tenha sido curado de alguma enfermidade, ou tenha alcançado muitas bênçãos financeiras, precisa se arrepender dos seus pecados sinceramente e passar pelas águas batismais convicto de que, a partir de então, começará uma vida nova, perfeita
em Cristo Jesus.
Aliança com Deus Para termos uma idéia da importância e profundidade das alianças bíblicas, basta-nos observar o fato de que a Bíblia é dividida em duas grandes alianças: a Antiga Aliança, que é narrada no Antigo Testamento, e a Nova, descrita no Novo Testamento. A palavra “aliança” aparece na Bíblia 328 vezes; isto sugere, naturalmente, a sua grande importância. A primeira vez que a encontramos é no livro de
Gênesis, quando Deus fala a Noé e anuncia o Seu propósito de “dar cabo de toda carne”. Todavia, dada a consideração e amor que sentia por ele, excetua Noé e a sua família, preservando-lhes a vida através de um pacto: “Contigo, porém, estabelecerei a minha aliança; entrarás na arca, tu e teus filhos, e tua mulher, e as mulheres de teus ilhos.”(Gênesis 6.18). A última vez na qual a Bíblia faz referência a aliança está justamente no último livro, o Apocalipse: “Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu santuário, e sobrevieram
relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e rande saraivada.” (Apocalipse 11.19) Uma aliança, do ponto de vista bíblico, não traz apenas segurança e firmeza de fé, mas sobretudo a certeza absoluta de que todas as promessas divinas serão cumpridas com aqueles que aceita entrar em aliança com o Senhor. Todos que um dia entraram em sociedade com Deus, e cumpriram a parte que lhes cabia no pacto, fora pessoas de sucesso extraordinário, a ponto de chegarem a fazer História pela importância que tiveram, vivendo e trabalhando em perfeita comunhão co o Criador.
Foram homens e mulheres que transformaram o mundo em suas respectivas épocas pelo exemplo de fé que deram, porque através de um pacto com Deus é que a pessoa passa a ter uma fé ativa e produtiva, capaz de até reclamar os seus direitos e assi conquistar os benefícios inerentes à fé cristã. É a aliança que lhe garante as respostas de Deus aos seus anseios e necessidades. Na aliança com Deus, o Seu envolvimento com o homem é de cem por cento, isto é, Deus participa com tudo o que Ele é e tem, exigindo que a participação do homem també seja de cem por cento do seu coração,
com todo o seu amor e toda a sua vida.
Compromissos que envolvem a aliança com Deus A aliança com Deus é feita nos moldes de um casamento, no qual há compromissos de ambas as partes, o seja, cada um tem as suas próprias responsabilidades, que, unidas pelos laços do verdadeiro amor, conduzem à unidade indivisível de pensamentos e à coordenação de atitudes.
E ainda que os sacrifícios seja demasiadamente grandes, a força da aliança leva o casal a pensar nos objetivos comuns, que são muito mais importantes. O símbolo do casamento, o anel de ouro, chamado de aliança, não possui início nem fim, significando que a união do casal é eterna. No ato do casamento o homem entrega a sua vida à mulher e vice-versa. O mesmo acontece entre Deus e o homem. Quando existe aliança, tudo que é d’Ele passa a ser nosso. Estamos unidos através do sangue do Senhor Jesus.
Se Deus teve de vir a este mundo, e forma humana, para salvá-lo, é fácil concluirmos que a construção da nova Terra, da qual nos fala o apóstolo João, no capítulo 21 do Apocalipse, tem o seu início aqui, a partir da aliança entre o Criador e a criatura. As Sagradas Escrituras afirmam: “No rincípio, criou Deus os céus e a terra.” (Gênesis 1.1). E como tudo o que Ele cria tem a Sua parcela de perfeição, tanto os céus quanto a Terra eram perfeitos. Todavia, depois dessa criação primorosa de Deus, veio-Lhe e seguida o grande desgosto, porque houve nos Céus uma revolta por parte de
Lúcifer, arrastando com ele anjos, arcanjos, querubins e serafins que Deus havia criado. A Palavra de Deus registra como foi esta rebelião em Ezequiel 28.11-19, onde o rei de Tiro é uma figura de Lúcifer (cujo nome significa “cheio de luz”, quando foi criado). Leia o texto bíblico com atenção. Por causa desta rebelião no Céu, Deus foi obrigado a expurgar o líder dela, tanto quanto todos os seus seguidores. Foi quando o Céu voltou a ser como era antes: perfeito. A Terra, no entanto, é que teve de sofrer com a presença dos rebeldes, e aconteceu justamente o que
está escrito no segundo versículo da Bíblia: “A terra, porém, estava sem orma e vazia; havia trevas sobre a ace do abismo, e o Espírito de Deus airava por sobre as águas.” (Gênesis 1.2). A partir de uma Terra sem forma e vazia, Deus planejou construir o Se Reino, com a ajuda da Sua criatura. Tentou isto fazendo aliança com o primeiro homem, Adão, mas este falhou. Tentou com outros homens, porém falharam também. Finalmente Deus enviou o Seu próprio Filho para o sacrifício, a fim de que todo aquele que tomasse este ato como definitivo, bem como aceitasse a Sua
Palavra, fazendo da mesma uma norma de vida, estaria automaticamente e aliança perpétua com Deus para a construção do Seu Reino na Terra.
O sangue O sangue é o elemento fundamental e uma aliança com Deus. No homem, representa a própria vida, tanto quanto o coração, que bombeia o sangue para todo o corpo, representa a alma. Em um pacto com Deus tem de haver u sacrifício com derramamento de sangue. Sob a Antiga Aliança, os pecados de
uma pessoa só poderiam ser perdoados mediante a apresentação a Deus, por parte dessa mesma pessoa, por intermédio do sacerdote, de um animal para ser sacrificado no seu lugar. Sob a Nova Aliança, Deus mesmo ofereceu o Seu próprio Filho e sacrifício por todos aqueles que O aceitam como seu substituto. A partir do momento em que a pessoa aceita o sacrifício do Senhor Jesus como o pagamento do seu próprio pecado, automaticamente fica livre do jugo do diabo, para então viver em comunhão estreita com Deus, em uma aliança eterna. De todas as leis e mandamentos durante
a Antiga Aliança com respeito aos sacrifícios, restou apenas a proibição de se comer coisas que são sacrificadas aos ídolos e às entidades cultuadas no paganismo. O sangue da Igreja do Senhor Jesus Cristo são as ofertas dadas espontaneamente pelo povo de Deus, porque cada importância oferecida co sacrifício de amor representa parte da vida do ofertante nas mãos de Deus.
O verdadeiro sentido de uma aliança com Deus
Conforme já estudamos, Deus mencionou pela primeira vez a palavra aliança quando a prometeu a Noé (Gênesis 6). O Seu plano não era salvar oé, a sua família e todas as espécies de animais apenas porque era “bonzinhos”. a verdade, Deus tinha um plano para eles, assim como teve um para Adão e Eva, e ainda continua tendo para cada pessoa que faz aliança com Ele. Assim, Deus tem um plano para cada um, mas isto não significa que devamos ficar esperando que Ele venha a realizá-lo por nós. Um plano é um plano, e não uma realização! Se queremos que se
concretize em nossas vidas, não há outro caminho a tomarmos senão nos associarmos com Deus através de uma aliança eterna.
Jesus, uma aliança definitiva O Senhor Jesus disse: “Quem comer a minha carne e beber o meu sangue ermanece em mim, e eu, nele.” (João 6.56). Sabemos que Deus faz aliança com todas as pessoas que passam a ter comunhão com Jesus Cristo. Ele fez aliança com Noé e promete
nunca mais destruir a Terra com água. Depois fez com Abraão, mas este falhou ao cometer adultério com a criada da sua esposa. Ainda assim, Deus foi fiel a Abraão, porque havia feito aliança co ele. Da mesma forma com Salomão, que também falhou. A Bíblia relata muitas alianças que Deus fez com os homens, mas eles sempre as quebraram. Por último, Ele fez aliança com todos nós, através do sangue do Senhor Jesus. ão é uma aliança com algué especificamente, pois ela é estendida a todos quantos desejarem. Ainda que sejamos infiéis, pelo sacrifício e morte do Senhor Jesus o nosso Deus cumpre a
Sua Palavra. Ora, amigo leitor, se Ele cumpriu a Sua Palavra com aqueles que falharam, tendo feito um pacto simbolizado pelo derramamento de sangue de animais, muito mais fará com os que forem fiéis e aceitarem o sangue do Seu Filho, que não falhou. O Senhor Jesus ofereceu o Seu próprio sangue para a remissão dos nossos pecados, abolindo a matança de animais e instituindo uma aliança definitiva entre Deus e aqueles que aceitassem o Se Filho como Salvador. Imagine agora, caro leitor, que você esteja com muita sede e deseje um copo
de água. Se não pedir, morrerá de sede, sem que ninguém possa fazer nada; cabe a você pedir água e beber. Por isso o Senhor Jesus disse que que não comesse a Sua carne e não bebesse o Seu sangue não teria parte com Ele. Cabe única e exclusivamente a você fazer uma aliança com Deus, através da carne e do sangue do Senhor Jesus Cristo, e ser mais que vitorioso n’Ele. “Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.” Mateus 3.11
O Espírito Santo é, ao mesmo tempo, o Espírito do Deus Pai e do Deus Filho que Se fez, faz e fará sempre atuar dentro dos corações daqueles que tê sido escolhidos por Deus para os Seus propósitos. Ele toma posse dessas pessoas e as capacita para os Seus desígnios.
O que significa o batismo com o Espírito Santo? O batismo com o Espírito Santo é a plenitude ou totalidade de Deus dentro de nós. Significa poder, força, coragem, intrepidez e audácia de se viver tal qual
viveu o Senhor Jesus aqui na Terra. Está escrito: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” Atos 1.8 Quando alguém é batizado com o Espírito Santo recebe imediatamente poder para servir como instrumento nas Suas mãos; também para servir como testemunha da ressurreição do Senhor Jesus não só no sentido de falar do que está escrito na Palavra de Deus, mas de ser como o próprio Senhor Jesus: uma testemunha viva de alguém vivo.
Sem o batismo com o Espírito Santo é impossível a pessoa ser testemunha nos moldes bíblicos, e, conseqüentemente, sem ser testemunha a pessoa não se pode ser cristã como o Senhor deseja, pois está escrito: “aquele que diz que ermanece nele, esse deve também andar assim como ele andou.” (1 João 2.6).
Como receber o batismo com o Espírito Santo Para receber o batismo com o Espírito Santo, alguns passos precisam ser seguidos:
1. Ninguém pode encher um copo de água pura enquanto o mesmo estiver sujo. Da mesma forma ninguém pode receber o Espírito Santo enquanto tiver no seu corpo qualquer outro espírito, quer seja de demônios, quer seja de inveja, contendas, ira, cobiça, fofoca, etc. 2. Ninguém pode receber o Espírito de Deus enquanto mantiver no coração mágoa contra outra pessoa. Antes, deve perdoar quem o feriu. 3. Ninguém poderá receber o Espírito da Verdade enquanto andar na mentira. A palavra da pessoa deve
ser sim ou não. 4. Ninguém poderá receber o Espírito Santo enquanto os seus pensamentos estiverem envolvidos com outras coisas deste mundo. 5. O candidato ao batismo deve ter certeza da inexistência de algo que o acuse diante de Deus; caso contrário, deve confessá-lo com os seus lábios ao Senhor Jesus e Lhe pedir o perdão. 6. O candidato deve começar a louvar ao Senhor Jesus com a boca (não mentalmente), dizendo-Lhe do seu sentimento para com Ele, isto é,
que O ama; que O adora; que Ele é a Pessoa mais importante na sua vida e que está pronto para fazer a Sua santa vontade. 7. Não interromper os louvores ao Senhor com pedidos de cura, libertação ou qualquer outra coisa. 8. É comum, nesse momento, a pessoa sentir coceira, ouvir algum barulho ou algo que tente interromper o seu louvor ao Senhor Jesus. Isso acontece porque está chegando próximo o recebimento do batismo com o Espírito Santo, e o diabo tentará fazer a pessoa desviar a sua atenção, para que perca a grande
bênção. A pessoa deve continuar louvando de todo o coração, cada vez mais forte, sabendo que o Senhor Jesus estará nesse momento aspirando o seu louvor como um bom perfume. O alimento de Deus é o nosso louvor. 9. De repente a pessoa sentirá uma alegria que irá aumentando gradativamente até haver um gozo inexplicável sentido no corpo; daí o seu linguajar passará a ser bem diferente. A pessoa não entenderá nada; mesmo
assim, continuará a falar estranhamente e não sentirá vontade de parar mais. Estará selada e batizada com o Espírito Santo! ão há razão para ter medo! O próprio Senhor Jesus disse que se o filho pedir ao pai um pedaço de pão, não receberá uma pedra (Lucas 11.9-13). Da mesma forma, se nós, filhos de Deus, pedirmos o Espírito Santo, Ele jamais permitirá que recebamos um outro espírito.
As línguas estranhas o dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo foi derramado, houve a evidência do falar em línguas:
“Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos: Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas palavras.” Atos 2.14 a Igreja primitiva era comu acontecer o batismo com o Espírito Santo com a imposição de mãos dos apóstolos: “porquanto não havia ainda descido sobre nenhum deles, mas somente haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus. Então, lhes impunham as mãos, e recebiam estes o Espírito Santo.” Atos 8.16,17
A conseqüente evidência, o falar em línguas, acontecia no mesmo momento, como se fosse a transmissão de u poder extraordinário. Tal fato tem acontecido exatamente da mesma maneira em nossas igrejas, e todo aquele que crê pode experimentar esta grande e maravilhosa bênção que Deus reserva para os Seus filhos. Descanse no Senhor e atente para o seguinte: Se para buscar o batismo você insiste em continuar usando a sua língua de origem, poderá orar até o Dia do Juízo que não falará em outra. Por isso, comece a louvar ao Senhor durante alguns minutos, até sentir o movimento do Espírito Santo em você.
Pare então de falar na sua própria língua e comece, pela fé, a fazê-lo na língua desconhecida. Você terá a sua alma inundada de grande alegria, pois diz a Bíblia que “Os discípulos, porém, transbordavam de alegria e do Espírito Santo.” (Atos 13.52). Esta alegria poderá vir no mesmo dia o alguns dias depois, quando você aprender a se submeter ao Espírito Santo.
A variedade de línguas
O apóstolo Paulo dedica quase todo o capítulo 14 da sua primeira carta aos cristãos da cidade de Corinto para instruir a respeito da variedade de línguas que o Espírito Santo nos concede, em função da própria edificação de cada um, conforme está escrito: “O que fala em outra língua a si mesmo se edifica...” (1 Coríntios 14.4). A variedade de línguas no sentido particular, ou seja, quando a pessoa fala apenas com Deus, tem como finalidade a edificação, fundamental para enfrentar as lutas com maior força e coragem. Às vezes nós nos sentimos solitários, porém é nesta hora que a oração e
línguas estranhas é mais necessária para nos reanimar, pois existe a evidência de que não estamos sós, mas Alguém vive dentro de nós. Há dois aspectos da variedade de línguas: 1. As línguas estranhas aos homens são as proferidas pelos anjos, das quais o apóstolo Paulo afirma:“Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.” (1 Coríntios 14.2). 2. As línguas estranhas à própria pessoa que fala, e geralmente estranhas aos que as ouvem, podem
ser, por exemplo, um dialeto ou mesmo um idioma. Sobre este tipo de língua o apóstolo Paulo diz: “Eu quisera que vós todos falásseis em outras línguas; muito mais, porém, que profetizásseis; pois quem profetiza é superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar, para que a igreja receba edificação.” 1 Coríntios 14.5 Esta interpretação pode acontecer pela ação do Espírito Santo e também pelo próprio ouvinte, como no caso do Pentecostes. A variedade de línguas é a manifestação da mente de Deus por intermédio dos
órgãos da fala do ser humano. Quando o cristão está falando em línguas, a sua mente e o seu poder de compreensão permanecem completamente inativos; apenas em um ponto a vontade humana desempenha o seu papel: no ato de concordar em participar desta experiência com o Espírito de Deus. Quando a pessoa fala em outras línguas é imprescindível que o faça de maneira disciplinada, sem escandalizar aqueles que nada entendem, pois muitos, levados pelas emoções, dão vazão à carne, chamando a atenção dos demais, ao invés de procurarem chamar a atenção apenas de Deus.
Se a carne está em destaque, geralmente os demônios aproveitam a oportunidade para entrar e confundir as pessoas, também falando em outras línguas. Eles são bons imitadores. Temos constatado esta realidade na nossa prática diária, libertando as pessoas das suas garras. É necessário, portanto, estar com o coração aberto apenas para o Senhor Jesus, e, co louvores, esperar do Espírito Santo o dom de línguas estranhas.
Quem batiza com o Espírito Santo?
o batismo nas águas por imersão, temos três elementos: o candidato, as águas e o pastor. No batismo com o Espírito Santo também temos três elementos: o candidato, o Espírito Santo e o Senhor Jesus Cristo. Ao ser batizada com o Espírito Santo, a pessoa, semelhantemente ao batismo nas águas, é literalmente imersa (coberta) pelo Espírito Santo. Conforme o testemunho de João Batista, quem batiza assim é o Senhor Jesus, acrescentando a palavra “fogo”, que, aparentemente contrastando com a água, também exerce a ação de purificar ao queimar e destruir as impurezas: “Eu vos batizo com água, ara arrependimento; mas aquele que
vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o spírito Santo e com fogo.” (Mateus 3.11). É impossível, portanto, alguém se dizer batizado no Espírito Santo se verdadeiramente não tem o Senhor Jesus como o seu Único Pastor e Senhor.
Por que o Senhor Jesus precisou ser batizado? Para que possamos entender por que o Senhor Jesus teve de ser batizado tanto
nas águas quanto no Espírito Santo, precisamos lembrar que Ele veio a este mundo da mesma maneira que todo ser humano, com apenas uma grande diferença: foi gerado no ventre da virgem Maria por obra e graça do Espírito Santo. A Sua manifestação aqui na Terra, antes de morrer, ressuscitar e ser glorificado, era exclusivamente humana, tanto quanto qualquer um de nós (João 4.6,7; Marcos 4.38; Lucas 19.41 e outros). Ele, portanto, precisava de condições especiais para sobrepujar os desejos da carne e exercer o Seu ministério, pelo qual veio. Era, por isso, imprescindível que recebesse tanto o batismo nas águas
quanto o batismo com o Espírito Santo, o que aconteceu aos 30 anos de idade e veio a capacitá-Lo para dar início ao Seu ministério terreno. Ora, se o próprio Senhor Jesus preciso ser batizado, quanto mais nós, que temos cometido tantas falhas, erros e pecados!
O batismo dos apóstolos Todos ficamos perplexos com as atitudes de Judas Iscariotes, que traiu o Senhor Jesus, e de Pedro, que O nego três vezes antes de o galo cantar. Tiago e João também Lhe perguntaram se
podia descer fogo do céu para consumir os samaritanos! Cada apóstolo cometeu pelo menos uma “gafe” diante do Senhor Jesus, e no momento em que Ele mais preciso deles, fugiram e O deixaram só. O que os fez mudar de atitude, para se transformarem na base da Igreja primitiva, e com coragem e fé enfrentarem a própria morte, sendo torturados; passando pela prova de escárnios e açoites; de algemas e prisões; sendo apedrejados; serrados ao meio; mortos ao fio da espada; necessitados; afligidos; maltratados; errantes pelos desertos, montes, covas e antros da Terra?
Só há uma resposta: o batismo com o Espírito Santo os capacitou para enfrentarem todos os desafios. Logo após a ressurreição, o Senhor Jesus soprou o Espírito Santo sobre todos, e, a partir daquele momento, tornaram-se verdadeiros instrumentos do poder de Deus.
Por que devemos ser batizados com o Espírito Santo? O batismo com o Espírito Santo não é
uma questão de opção doutrinária o denominacional, mas uma necessidade imperiosa para a sobrevivência da própria fé cristã. o tempo dos imperadores romanos, ser cristão significava ser contrário a César, e, conseqüentemente, correr risco de perder a vida. O batismo com o Espírito Santo nos leva a experiências constantes com o próprio Deus; garante-nos a certeza da salvação e impede que sejamos enganados o iludidos pelas nossas próprias fraquezas, motivando-nos a um constante crescimento espiritual, a fim de podermos servir melhor ao Senhor (Efésios 4.13-16).
As línguas estranhas como sinal do batismo Todos os que são batizados com o Espírito Santo falam línguas estranhas, mas nem todos os que falam línguas estranhas são batizados com o Espírito Santo. É muito difícil para alguém que pensa ser batizado e fala em línguas estranhas aceitar essa verdade, mas os frutos da sua própria vida são testemunhos do engano em que vive. Realmente, todos os que foram batizados com o Espírito Santo tiveram a
evidência do falar em outras línguas, e, como conseqüência, não só se manifestaram como verdadeiros instrumentos nas mãos de Deus mas também deram testemunhos de que traziam dentro de si a própria ressurreição do Senhor Jesus, vivendo em novidade de vida. Aqueles, portanto, que falam em línguas estranhas e não produzem os frutos do próprio Espírito Santo não só estão enganando os outros mas também a si mesmos, pelos espíritos imundos que neles habitam e que também sabem falar em línguas estranhas, tentando imitar o Espírito de Deus.
Como saber se as línguas estranhas são de Deus ou do diabo? Dentre os frutos do Espírito Santo na vida de uma pessoa podemos citar os pensamentos livres de maldades, de ciúmes doentios e de desconfianças excessivas; no linguajar, palavras de amor em vez de palavrões. o coração, desejo de estar e comunhão com os irmãos da fé e, sobretudo, com Deus, através de orações e jejuns, e sempre procurando desviar os pés do caminho do mal.
Sentindo-se em paz consigo mesma e, acima de tudo, com Deus, a pessoa perdoa aqueles que um dia a ofendera e tem grande desejo de salvar almas para o Reino de Deus. Isso tudo sem sentir na própria carne os sintomas de outrora, tais como insônia; medo; nervosismo; desejo de suicídio; tonteiras; desmaios e vícios. Em Atos 2.3-6, encontramos a evidência de línguas estranhas após o derramamento do Espírito Santo, como no dia de Pentecostes. Vejamos ainda: “E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto alavam em línguas como rofetizavam.”(Atos 19.6).
“Ainda Pedro falava estas coisas quando caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os iéis que eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraram-se, orque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo; ois os ouviam falando em línguas e engrandecendo a Deus...” Deus...” Atos 10.4446
Como e quando acontece o batismo com o Espírito Santo?
O batismo com o Espírito Santo nunca acontece por acaso; é, pelo contrário, fruto de um ardente desejo de se conhecer e servir melhor ao Senhor Jesus. O centurião Cornélio é um claro exemplo disso, pois a Bíblia assim o apresenta: “Morava em Cesaréia um homem de nome Cornélio, centurião da coorte chamada Italiana, piedoso e temente a eus com toda a sua casa e que fazia muitas esmolas ao povo e, de contínuo, orava a Deus.” Atos Deus.” Atos 10.1,2 ão foram as esmolas de Cornélio que lhe deram condições de receber o batis batism mo com o Espíri Espír ito Sant Santo. O se caráter temente a Deus, somado às suas
orações, capacitou-o a ser visitado, ele e toda a sua casa, pelo Espírito de Deus. As esmolas simplesmente expressara seu o caráter liberal, uma característica de todos aqueles cujos corações estão realmente disponíveis nas mãos de Deus. ão somos nós que ditamos as regras de como e quando seremos batizados com o Espírito Santo, mas o próprio Deus, na Pessoa do Senhor Jesus. A Bíblia nos afirma que Ele procura pessoas pessoas de fé, a fim de man aniifestar a Sua Sua glória neste mundo. Quando algué busca busca fazer azer a von vonttade de Deu euss co ejuns, orações, vigílias e outras
atitudes, o Senhor Jesus Se incumbe de lhe encher com o Seu Espírito, como se tomasse a pessoa nas mãos e a imergisse nas águas do Espírito.
O que acontece após o batismo com o Espírito Santo? Após o batismo com o Espírito Santo é normal acontecer o batismo com fogo: “Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que
eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.” Mateus fogo.” Mateus 3.11 O batismo com fogo é uma provação severa após o batismo com o Espírito Santo, cujo objetivo é, talvez, não perm permitir qu quee a pessoa pessoa ven venhha a ter orgulho ou vaidade espiritual na sua vida. Além disso, conscientiza o cristão da sua nova capacidade espiritual, graças ao revestimento dado pelo Espírito Santo para enfrentar toda e qualquer provação provação desta vida e, ain ainda assim assim,, continuar inabalável na fé. Este revestimento nos dá a garantia da
ressurreição e da vida eterna, conforme o apóstolo Paulo admoesta os cristãos romanos: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de eus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, or causa da da justiça. justiça. Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que
em vós habita.” Romanos habita.” Romanos 8.9-11 ão é comum acontecer o batismo co o Espírito Santo antes do batismo nas águas; o Batizador, porém, é o Senhor Jesus e Ele age como melhor Lhe apraz. A ordem natural, entretanto, é: crer no Senhor Jesus como único Salvador e ser batiz batizado ado nas ág águuas por imersão, ersão, em o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, conforme a ordem do Senhor: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” século.” Mateus
28.19,20
A autoridade do homem de Deus Quando Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, tinha o propósito de fazê-lo cooperador no desenvolvimento do planeta. Deu-lhe, portant portanto, domí domínio sobre sobre a Terra erra,, o ar ar e o mar. Os que se arrastam pela terra não são só os animais que conhecemos, mas também o diabo e os seus demônios, pois, pois, con confforme orme reg registra stra a Palavra Palavra de
Deus, foi a “serpente” que induziu Eva a cair. O Senhor Jesus disse aos Seus setenta discípulos, quando voltaram da missão evangelística: “Eis aí vos dei autoridade para isardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano. Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim orque o vosso nome está arrolado nos céus.” Lucas céus.” Lucas 10.19,20 O homem permitiu ser dominado, ao invés de dominar a Terra. O Senhor Jesus, então, veio a este mundo e nele instituiu a Sua Igreja, formada por novas criaturas.
Ele Se entregou por ela, salvou-a, puri purifficou cou-a -a e deu deu-l -lhhe au auttoridade, ori dade, para para que ela pudesse assumir a posição que o Pai dera a Adão: sujeitar a Terra! Ele agora espera que os homens de Deus venham a assumir esta autoridade e desbancar Satanás deste planeta!
Destituindo os principados Quando Daniel terminou o pranto e o ejum de 21 dias, um anjo do Senhor veio a ele, dizendo que o príncipe do reino da Pérsia, ou seja, um principado do inferno, havia-lhe resistido todo
aquele tempo, mas o anjo Miguel, u dos primeiros príncipes, tinha vindo ajudá-lo, e ele, então, obteve a vitória (Daniel 10). Isto significa que cada país tem o se prin pri ncipado cipado do infern erno qu quee o con conttrola, rol a, sendo a autoridade máxima daquela nação enquanto o homem de Deus não tomar posição e o destituir. O apóstolo Paulo, que nos adverte a respeito da nossa luta ser contra os prin pri ncipados, cipados, as potestades, potestades, os dominadores e as forças espirituais do mal, garante-nos que o Senhor Jesus não só já despojou os principados e as potestades potestades (Colosse (Colossennses 2.15) mas também publicamente os expôs ao
desprezo, triunfando sobre eles na cruz! Isto quer dizer que aqueles que tomare posse da autoridade do Senhor Jesus tê condições de destituir todo e qualquer principado, potestade, dominador e força espiritual do mal de qualquer país deste mundo! Se o trabalho do homem de Deus não está tendo sucesso é porque ele não assumiu a autoridade que Deus lhe de em Cristo Jesus. Ou então está permitindo ser dominado pelo principado da nação em que ele trabalha. A verdade é que o diabo é perseverante na tentativa de destruir tudo aquilo que é
de Deus. A conquista do homem de Deus depende de a sua perseverança ser maior que a do diabo. Somos a glória de Deus neste mundo; se o vencemos com a autoridade que Ele nos deu, Ele será glorificado. Podemos estar absolutamente seguros de que há uma autoridade outorgada por Deus a todos os seres humanos sujeitos à Sua Palavra, e esta autoridade é justamente a unção de Deus. Ser homem de Deus significa assumir a autoridade de Deus aqui e agora, neste mundo. Aí está o segredo do sucesso de todos os heróis da Bíblia: eles assumiram a autoridade, ou unção, que Deus lhes delegou e tomaram atitudes.
O Senhor Jesus disse: “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu aço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai.” (João 14.12). Então, o mesmo poder, a mesma unção do Espírito Santo e a mesma bênção que compunham a autoridade suprema do Senhor Jesus na Terra foram passados aos Seus seguidores. Quando alguém assumir a autoridade de Deus nesta Terra para realizar a Sua vontade, então o inferno vai pegar fogo! O diabo fugirá e as nações serão convertidas ao Criador!
Humildade e submissão humildade
Existem dois tipos de humildade: a falsa e a verdadeira. A falsa é, por exemplo, quando a pessoa se posiciona humilde diante dos superiores, com o fim de iludi-los e, assim, conquistar a sua confiança, para mais tarde tirar proveito. Esta humildade é astuciosa e profundamente diabólica, sendo mais cedo ou mais tarde revelada. Até chegar a esse ponto, entretanto, provoca grande
estrago entre aqueles que são humildes de verdade. A humildade que é do Espírito Santo acontece no coração da pessoa e se revela como um profundo sentimento que reconhece quão miseráveis somos, independente do que venhamos a possuir. Este tipo de humildade entende a condição da pessoa de miserável pecadora e serva inútil diante de Deus, não sendo melhor que ninguém. É u sentimento espontâneo dentro do coração e não muda, mesmo que a pessoa venha a ser honrada. Em qualquer situação, ela se mantém a
mesma serva fiel. Foi esta humildade o primeiro ensinamento do Senhor Jesus aos Seus discípulos: “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.” (Mateus 5.3). A humildade de espírito é a única que nos faz tomar posse do Reino dos Céus. Todos os ensinamentos das Sagradas Escrituras são como uma semente, a semente da vida, que depende de boa terra para produzir bons frutos. Esta terra boa é justamente a humildade de espírito. Muito embora a humildade seja uma condição de aparente fraqueza diante daqueles que não têm conhecimento da salvação em Cristo Jesus, na realidade
ela é fundamental no relacionamento com Deus. Sim, porque para alguém considerar Jesus como Senhor é preciso se submeter a Ele como servo: “Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará.” (João 12.26). O falso humilde aceita a glória deste mundo; assume os elogios que recebe como seus de direito e, ainda que diga que não, no seu interior exalta a si mesmo. O que o separa do orgulhoso é apen apenas a oport oportunidade. dade. Às vezes engana até a si mesmo,
pensan pensando do qu quee não preci precisa sa bu busca scarr no Senhor a humildade – acredita que já a possui possui – porém porém jamai amaiss eng engan anar aráá a Deus. Deus. O humilde de coração jamais se exalta, ainda que receba a maior das honras. Depende de Deus em tudo o que faz e não confia na força dos homens ou na do seu próprio braço. O Senhor Jesus é a maior lição de humildade. Após ter conquistado a vitória sobre a morte e Se tornar o grande Vencedor de todo o Universo, recebendo o nome acima de todos os nomes, antes de subir aos Céus, para receber todo o louvor e adoração, e Se sentar à direita de Deus Pai, encontro tempo para Se revelar a Maria
Madalena, a quem livrara de tantos demônios. Foi ela, e não alguém “importante”, que recebeu o grande privilégio de vê-Lo antes de todos os demais. Aliás, toda a Sua obra grandiosa começou com o Se batis batism mo de hu humildade ldade no no Rio Jordão. Jor dão. Sobre Sobre a humildade daqu daquel elee ges gestto, Ele Ele Se prepar preparou ou para para ven vencer cer a gran rande luta por nós. Aos 30 anos, embora sem nenhum pecado, humilhou lhou-Se -Se e foi bati batizado por João no mesmo batismo de arrependimento dos pecadores. Imediatamente Deus O exaltou: uma voz veio do céu e o Espírito Santo desce sobre Ele. Vejamos o relato bíblico:
“Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o spíri spí ritto de Deus descendo descendo como omba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.” Mateus 3.17 É na nossa humilhação diante de Deus que cumprimos a justiça, pois qual maior expressão de justiça do que aceitarmos que nada somos e que Deus é perf perfeit eito e Sant Santo? Exis Existte alg algo mais ais cert certo ou mais justo que isto? A humildade é o caminho seguro para recebermos o Espírito Santo em nossas vidas. submissão
A submissão no coração está intimamente relacionada com a humildade de espírito, pois ambas convergem para a condição de servo. Mas a submissão também pode ser falsa, uma vez que a pessoa pode ser submissa por causa causa de um salári salárioo ou um um interess eressee maior. A submissão só tem valor se for no coração, conforme lemos: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos submissos para com eles; eles; pois pois velam vel am or vossa alma, como quem deve restar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros.” Hebreus 13.17 O apóstolo Pedro vai mais além, quando
fala da vida exemplar cristã: “Servos, sede submissos submissos,, com todo o temor ao vosso senhor, não somente se for bom e cordato, mas também ao perverso;” (1 Pedro 2.18). A Igreja do Senhor Jesus tem sofrido bastant bastante com o péssi péssimo testemu estemunho de muitos cristãos, os quais apenas têm tido fé para repetir, e não praticar a Palavra de Deus, especialmente com respeito à submissão. Muitos têm fé para expelir demônios; falta-lhes, contudo, a mesma qualidade de fé para expulsar o espírito insubmisso em relação às autoridades constituídas por Deus.
o caso, por exemplo, da pessoa que é empregada de um incrédulo. Ela não é obrigada a trabalhar ou se submeter ao serviço que ele impõe. Se, entretanto, aceitou o emprego, tem de fazer o melhor que pode, independente de o se chefe ser ou não cristão. Ainda que ele seja envolvido co prát práticas icas de ocu oculltism ismo, se ela ela está trabalhando precisa se submeter a todas as tarefas que lhe são atribuídas, e co alegria no coração. ós, cristãos, temos a obrigação moral de sermos submissos às autoridades que estão sobre nós, haja vista que não há autoridade que não venha de Deus, pois o Senhor Jesus mesmo disse:
“...Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada...” (João 19.11). A submissão no coração é o melhor testemunho de que realmente o Senhor Jesus vive e reina eternamente, além de produz produzir um efei efeitto posit positivo nos nos corações cor ações daqueles que ainda não conhecem o nosso Senhor como Salvador. Se não nos submetemos àqueles a que vemos, quanto mais Àquele a quem não vemos! A submissão no coração, portant portanto, é part parte int integ egra rannte da formação ormação do caráter cristão.
Santificação e purificação A palavra santo significa, na sua expressão mais simples, separado. O Senhor Jesus disse que aquele que não deixasse pai e mãe e O seguisse, referindo-Se ao abandono das coisas deste mundo, não era digno d’Ele. Afirmou também que os Seus seguidores estão no mundo mas não pertencem a ele, ou seja, não vivem praticando os pecados deste mundo, tais ais como como prost prostituição; impu pure rezza; lascívia ascí via;; idolatria; feitiçaria; inimizades; contendas; ciúmes; iras; facções; dissensões; invejas; bebedices; orgias e coisas semelhantes a estas (Gálatas
5.19-21). inguém pode querer ser libertado de Satanás e dos demônios e continuar fazendo a vontade deles. Aquele que deseja servir a Deus precisa andar segundo a Sua vontade. De acordo co o apóstolo João, aquele que está e Cristo deve andar também como Ele andou (1 João 2.6). Há, portanto, necessidade de uma conduta santa e irrepreensível por parte daquele que deseja seguir o Senhor Jesus. Jesus. Se você, leit lei tor, or, deseja desej a de verdade a salvação, não admita nenhuma ligação com o diabo. Ande de cabeça erguida, sem ter do que
se envergonhar; seja submisso a Deus por sua sua livre li vre e espont espontân ânea ea von vonttade, lembrando sempre que não basta apenas se separar de algumas coisas: é necessário também se separar para outras. Vejamos ainda outros textos bíblicos bastant bastante escla esclare recedor cedores: es: “Agora, orém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santi sant ificação e, por fim, a vida vida eterna; eterna;” ” (Romanos 6.22); “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,” (Hebreus 12.14). “Falo como homem, por causa da
raqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade ara a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à ustiça para a santificação.” Romanos 6.19 “Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos
e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação.” 1 Tessalonicenses 4.3-7 “Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos.” Ageu 2.8
Dízimo quer dizer a décima parte, e, biblicamente, é a décima parte de todos os rendimentos de uma pessoa, que deve ser dedicada a Deus, por Sua própria determinação. O dízimo tem tanta importância que foi ordenado muito antes dos Dez Mandamentos, e se era importante antes da Lei, e foi também durante a Lei, por que não seria também depois da Lei? Podemos ver o quanto ele é importante pelo fato de que o próprio Deus nos convida a fazermos prova com Ele exatamente na parte financeira:
“Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.” Malaquias 3.10 Todo o povo deveria sentir vontade de ser abençoado financeiramente, provando da generosidade divina ao verificar em sua vida que Deus é realmente o dono de todo o ouro e de toda prata que existem na face da Terra, conforme está escrito: “Minha é a rata, meu é o ouro, diz o Senhor dos xércitos.” (Ageu 2.8). Quando damos o dízimo a Deus, Ele fica
na obrigação (porque prometeu) de cumprir a Sua Palavra, repreendendo os espíritos devoradores que desgraçam a nossa vida atuando em doenças, acidentes, vícios, degradação social e em todos os setores da atividade humana. Quando somos fiéis nos dízimos, alé de nos vermos livres destes sofrimentos, passamos a desfrutar de toda a plenitude da Terra, tendo Deus ao nosso lado, abençoando-nos em todas as coisas.
O direito de cobrar Quem tem o direito de provar a Deus, de cobrar d’Ele aquilo que prometeu? O
dizimista! Uma das grandes razões por que devemos dar o nosso dízimo é esta: Podemos e estamos no direito de provar a Deus, pois Ele mesmo nos convida a isto na Sua Palavra, conforme Malaquias 3.10. Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, a fim de que este venha a manter comunhão com Ele. Assim como fez alianças com Adão, Noé, Moisés, Abraão, Isaque e Jacó, também quer fazer conosco, nas seguintes bases: O que nos pertence (a nossa vida, a nossa força, o nosso dinheiro) passa a pertencer a Ele, e o que é d’Ele (as bênçãos, a paz, a felicidade, a alegria e tudo de bom) passa a nos pertencer, ou
seja, passamos a ser participantes de tudo o que é de Deus. A Bíblia diz que somos co-herdeiros de Cristo e herdeiros de Deus: “Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo...” (Romanos 8.17 ); “De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por eus.”(Gálatas 4.7).
Diferença entre o dízimo e a oferta Os primeiros dez por cento de tudo o
que recebemos, de tudo o que cai nas nossas mãos, somos obrigados, pelas leis bíblicas, a dar a Deus. Isto é o dízimo. A oferta é diferente, pois não existe nenhuma obrigação por parte do fiel: ela é feita por livre e espontânea vontade. os dízimos, Deus vê a nossa fidelidade para com Ele; nas ofertas, Ele vê o nosso amor e a nossa dedicação à Sua Obra. Além disso, o Senhor Jesus disse: “dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, enerosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também.” Lucas 6.38
As ofertas são tão importantes na nossa vida que o apóstolo Paulo, a respeito delas, dedicou dois capítulos da sua segunda carta aos cristãos da cidade de Corinto (2 Coríntios 8.9), e també instruiu Timóteo quanto ao perigo da avareza: “Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.” (1 Timóteo 6.10). otemos que não é o dinheiro a raiz de todos os males, mas o amor a ele, o qual faz das pessoas suas escravas. Deus requer exatamente o nosso dinheiro, através dos dízimos e ofertas, para provar a natureza do nosso amor para
com Ele.
A oração e o jejum A oração é o único canal de comunicação entre o homem e Deus, e através dela mantemos comunhão com o nosso Senhor Jesus Cristo. Quando fazemos uma oração sincera e honesta, estamos abrindo o nosso coração diante do Senhor. Esta é a oração em espírito e em verdade da qual a Bíblia nos fala. Sendo a oração uma expressão da alma humana para com o Seu Criador, não é necessário que ela seja erudita o
sofisticada, com lindas palavras, pois Deus sabe exatamente quem somos e o que desejamos. Precisa, sim, ser simples e objetiva, imbuída do máximo de humildade. A oração só será eficaz, ou seja, respondida, se ao falarmos com Deus tivermos absoluta certeza de que Ele está com os Seus ouvidos atentos aos nossos clamores. Se isto não acontecer na hora em que estivermos orando, as nossas palavras serão vãs. Por isso mesmo o ambiente no qual devemos orar precisa ser propício, a fim de podermos nos concentrar naquilo que estamos fazendo, com todo o fervor do coração.
Quando o Senhor Jesus ensinou aos Seus discípulos a oração dominical, conhecida popularmente como o “Paiosso”, não era a Sua intenção que nós a usássemos literalmente todas as vezes que desejássemos falar com Deus. Pelo contrário, Ele quis deixar o modelo de como devemos nos comunicar com o nosso Pai Celestial.
Características de uma oração Podemos dividir a oração em três partes:
1) A adoração. 2) As súplicas. 3) Os agradecimentos.
A adoração
A adoração é essencial para que se possa entrar na presença de Deus e oração. Ela enriquece a nossa humildade, além de mostrar a sinceridade da alma, dignificando, honrando e magnificando ainda mais o nosso Senhor e Deus. Ao entrarmos na presença do Senhor
adorando, estamos reconhecendo a Sua santidade. Vejamos alguns exemplos de orações que alcançaram os seus objetivos. Em todas elas podemos verificar que a adoração foi a primeira coisa que se fez: A oração de Ezequias (2 Reis 19.14-19). A oração de Elias (1 Reis 18.36). A oração de Davi (Salmos 8.9-19). A oração do Senhor Jesus (Mateus 6.9). A oração da Igreja primitiva (Atos 4.24-31). A oração do leproso (Mateus 8.2). A oração da mulher cananéia (Mateus 15.22).
A oração de Jairo (Marcos 5.22,23). A adoração também provoca milagres extraordinários na nossa vida, conforme aconteceu com os apóstolos Paulo e Silas, quando estiveram presos e agrilhoados. Eles começaram a orar e a cantar louvores a Deus, enquanto os companheiros de prisão escutavam. De repente, por volta da meia-noite, sobreveio um terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão. Abriram-se todas as portas e soltaram-se as cadeias de todos que ali se encontravam (Atos 16.24-26). As súplicas
O Senhor Jesus, antes de nos ensinar a oração dominical, afirmou: “...porque eus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais.” (Mateus 6.8). Realmente, todas as nossas súplicas são conhecidas de Deus antes mesmo de as externarmos, mas é necessário que peçamos, porque enquanto fazemos os nossos pedidos estamos també despertando a nossa fé, na busca de u contato maior com Deus. Ao recebermos as respostas às nossas orações, o Senhor recebe ainda mais glórias da nossa parte. Daí, quanto mais pedirmos, mais receberemos, e mais glorificaremos ao Senhor.
Esta é a razão pela qual o Senhor Jesus disse:“E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.” (João 14.13).
O que pedir e o que não pedir
Temos de considerar se nossos pedidos glorificarão a Deus ou se servirão apenas para nos afastarem ainda mais d’Ele, isto é, com os prazeres da carne. A este respeito Tiago nos admoesta, dizendo: “De
onde
procedem
guerras
e
contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres. nfiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? quele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Tiago 4.1-4 Todos os pedidos que fizermos a Deus precisam estar de acordo com as Escrituras Sagradas, e sempre segundo a vontade de Deus. A cura de uma
enfermidade, por exemplo, é a vontade de Deus: está determinada na Bíblia e o próprio Senhor Jesus a ministrou para tantos quantos chegaram até Ele. A vida financeira abençoada é uma promessa de Deus e do Senhor Jesus (Malaquias 3.10 e João 10.10); a paz celestial também é da inteira vontade de Deus. Resumindo, podemos falar co Deus e pedir tudo o que se encontra dentro destes parâmetros: a) Bênção física – cura divina. b) Bênção financeira – suprimento amplo para as nossas necessidades materiais.
c) Bênção espiritual – a salvação eterna em Cristo Jesus.
Os agradecimentos
Quando agradecemos ao Senhor antecipadamente por um pedido, estamos provando a Ele a nossa fé. ada do que foi explanado, entretanto, teria valor se não usássemos a chave para sermos atendidos: o nome do Senhor Jesus Cristo, o segredo do milagre nosso de cada dia, conforme Ele mesmo disse: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.” (João 14.13).
O jejum O jejum é uma abstinência parcial o total de alimentos e tem por finalidade afligir o corpo físico, a fim de se alcançar mais força para o corpo espiritual. Não é que o corpo físico precise ser castigado, mas quando há u ejum, o corpo espiritual fica mais desprendido e, conseqüentemente, mais apto para buscar um contato íntimo e profundo com Deus, que é Espírito. Durante o jejum, o espírito fica mais à vontade, pois os desejos da carne são anulados pela força do espírito. Por isso
mesmo consideramos o jejum uma oração mais fervorosa do que a feita com os lábios, porque há gemidos inexprimíveis da própria alma humana em busca de benefícios individuais o coletivos. O jejum parcial
O jejum parcial é aquele no qual a pessoa apenas faz abstinência de alimentos naturais. O jejum é també chamado de parcial quando a pessoa faz abstinência tanto de água quanto de alimentos mas mantém relações sexuais com o marido ou a esposa. Resumindo, o jejum é parcial quando se satisfaz à carne o mínimo possível.
O jejum total
Jejum total é aquele no qual a pessoa faz abstinência de tudo o que diz respeito ao seu corpo físico. É o caso de Moisés: “E, ali, esteve com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água; e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez alavras.” (Êxodo 34.28). esse tipo de jejum há um total desprendimento do espírito para com a carne; no jejum parcial há um parcial desprendimento. Não podemos afirmar ser um jejum mais importante que o outro, porque ambos são jejuns, e também porque depende de cada pessoa,
pois nem todas têm condições físicas suficientes para suportarem um jeju completo. O tempo e as ocasiões de observância ao jejum
O tempo de jejum nunca deve se iniciar após qualquer refeição, mas no mínimo três horas após a última. Se a pessoa, por exemplo, quer fazer jejum de seis horas, deve considerar três horas depois da última refeição e então iniciar o ejum; ou fazer abstinência durante nove horas seguidas, logo após a última refeição. A observância ao jejum deve ser feita nas seguintes situações:
Em calamidades públicas (2 Samuel 1.12). Em aflições da Igreja (Lucas 5.3335). Em aflições alheias (Salmos 35.13). Em aflições pessoais (2 Samuel 12.16). Em aproximação de perigos (Ester 4.16). Em ordenação de ministros de Deus (Atos 13.3; 14.23).
O equilibrio da Igreja: dons e frutos
Antes de qualquer coisa, precisamos entender que tanto os frutos quanto os dons são exclusivamente de propriedade do Espírito Santo, e embora os dons sejam da maior importância – e mesmo essenciais na Obra de Deus – devemos lembrar que muito mais importante do que fazer a Sua Obra é se apresentar diante de Deus na condição de u verdadeiro filho. Os frutos do Espírito Santo revelam o caráter de Deus para o cristão, enquanto os dons revelam o resultado, o exercício do inteiro relacionamento com Deus. E outras palavras, os frutos significam o ser, enquanto os dons significam o fazer. Os dons do Espírito Santo refletem as
diferentes modalidades na execução da Obra de Deus, e todo cristão tem o dever de manifestar a Sua glória neste mundo através destes instrumentos que o Espírito de Deus lhe proporciona, tanto com os frutos quanto com os dons.
Os dons Quando o Senhor Jesus enviou os Seus primeiros discípulos, deu-lhes uma ordem:“Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de raça dai.” (Mateus 10.8). Esta ordem nunca poderia ser obedecida se Ele mesmo não tivesse dado
condições aos Seus discípulos de obedecerem, pois Deus não é incoerente para nos mandar fazer algo que está acima das nossas possibilidades. Por isso mesmo Ele nos capacita com dons do Espírito Santo, a fim de realizarmos a Sua vontade. Após ter o Senhor Jesus comissionado os doze apóstolos, fez o mesmo co setenta homens, dando-lhes a mesma autoridade e poder, com o objetivo de ajudarem as multidões carentes e necessitadas. E esta Sua ordem nunca foi revogada: precisa ser obedecida nos dias de hoje tanto quanto foi nos dias dos apóstolos primitivos, porque o Senhor Jesus é o
mesmo ontem, hoje e o será eternamente.
O objetivo dos dons
Os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade nos serviços e nas realizações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. A manifestação do Espírito Santo é concedida a cada um visando a um fi proveitoso: “Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente.” (1 Coríntios 12.11); “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio...” (Gálatas 5.22,23).
Classificação dos dons Para entendermos melhor a aplicação dos dons do Espírito Santo na Obra de Deus, classificamos da seguinte maneira: a) Dons de revelação: Palavra de conhecimento Palavra de sabedoria Discernimento de espíritos
b) Dons de poder: Dons de curar Operações de milagres Fé c) Dons de inspiração: Variedade de línguas Capacidade de interpretar Profecia palavra de conhecimento
Em certa ocasião, o Senhor Jesus exclamou: “Por aquele tempo, exclamou Jesus: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e
da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado.” Mateus 11.25,26 É claro que o conhecimento neste mundo vem se acelerando de forma fantástica, tanto para o bem quanto para o mal da humanidade. Mas esta inteligência e esta sabedoria são oriundas da desobediência do homem para com Deus no Jardim do Éden, quando o Senhor determinou: “E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: e toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não
comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gênesis 2.16,17 otemos que este dom da palavra de conhecimento, tanto quanto os outros, amais será uma ferramenta para uso e proveito próprio, mas sempre visando a um fim proveitoso.
palavra de sabedoria
A palavra de sabedoria não só revela a capacidade de julgar e agir de maneira correta, e prudente, mas também a habilidade de compreender e transmitir as coisas mais profundas do Espírito de
Deus. A sabedoria capacita para julgar corretamente usando o conhecimento. O Espírito Santo, através deste dom, conduz a decisões sábias e inteligentes e com toda a justiça. Sim, porque não faltam situações difíceis entre o povo de Deus e que precisam de soluções urgentes; às vezes, casos de vida ou morte. iscernimento de espíritos
o mundo atual, dentro e fora da Igreja existem muitas pessoas dotadas de poderes psíquicos e espirituais, da mesma forma que havia na Igreja
primitiva, as quais manifestam coisas fantásticas, a ponto de deixare perplexos até mesmo os líderes religiosos. Tais pessoas, entretanto, nunca conheceram realmente o Senhor Jesus; são sinceras, porém totalmente desinformadas a respeito da Verdade, pois as suas mentes têm sido cauterizadas pelo veneno de doutrinas estranhas, ou embriagadas pelo engodo filosófico-religioso, que tem se preocupado apenas em externar para o povo uma aparência de santidade através do colorido dos seus rituais. Por
isso
mesmo
os
espíritos
enganadores têm se aproveitado para usar essas pessoas leigas e, assim, chamar a atenção do mundo, desviando, conseqüentemente, a atenção dos interessados no Reino de Deus. Ora, os espíritos enganadores assolam o mundo inteiro, provocando controvérsias entre a humanidade, a ponto de iludirem até mesmo os escolhidos. O Senhor Jesus nos adverti a esse respeito: “...Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em me nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos.” (Mateus 24.4,5). Como, então, vamos descobrir que está com a verdade, se com a própria verdade distorcida eles induzem tantos
ao erro? É exatamente com esta finalidade que Deus concede aos Seus servos o dom de discernir os espíritos, pois Ele revela qual é a fonte de toda e qualquer manifestação de poder e sabedoria sobrenaturais. Os dons de poder
Os dons de poder refletem exercício do ministério da Igreja do Senhor Jesus, que representa o Seu corpo, sendo, portanto, necessária uma provisão celestial para que este corpo, que é o templo do Espírito Santo, esteja e condições de manifestar a glória de Deus neste mundo.
As manifestações de poder do Senhor Jesus não aconteceram com o intuito de revelar a Sua divindade; pelo contrário, Ele Se manifestou poderosamente para mostrar ao mundo a vontade do Pai. Quando curou cegos, coxos e paralíticos, ressuscitou mortos e alimentou milhares de pessoas, estava apresentando à humanidade o caráter da vontade de Deus, exatamente o contrário do que dizem algumas filosofias religiosas, as quais afirmam que as enfermidades são provações de Deus. Os dons de curar
Já vimos que todos os dons pertence ao Espírito Santo, cuja manifestação é
concedida a cada um visando a um fi proveitoso. É evidente que o instrumento humano a quem o Espírito vai usar precisa estar preparado, através de jejuns e orações, e, principalmente, livre de qualquer atitude que desagrade a Deus. Vejamos um exemplo do uso do dom da cura pelo Senhor Jesus: “De novo, se retirou das terras de Tiro e foi por Sidom até ao mar da Galiléia, através do território de Decápolis. ntão, lhe trouxeram um surdo e gago e lhe suplicaram que impusesse as mãos sobre ele. esus, tirando-o da multidão, à parte, ôs-lhe os dedos nos ouvidos e lhe
tocou a língua com saliva; depois, erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse: Efatá!, que quer dizer: Abre-te! briram-se-lhe os ouvidos, e logo se lhe soltou o empecilho da língua, e alava desembaraçadamente.” Marcos 7.31-35 Operação de milagres
Milagre é uma ocorrência extraordinária que não se pode explicar pelas leis da natureza. Não é muito fácil distinguir o dom de operações de milagres, porque todos os demais dons são realmente milagres. Embora todos os feitos de Deus seja milagres, quer seja a cura de uma dor de
cabeça ou de um câncer, há feitos que fogem totalmente às leis naturais, como por exemplo a multiplicação de cinco pães e dois peixinhos. Também a ressurreição de Lázaro; a caminhada do Senhor Jesus por sobre as águas; a destruição das muralhas de Jericó; o Sol parar por quase vinte e quatro horas; a divisão do Mar Vermelho e outros. Então, é deste tipo de milagre de que fala o dom de operação de milagres. Infelizmente é comum se ouvir que “o tempo de milagres já passou”, “hoje a humanidade é mais adiantada e o Senhor não precisa mais operar grandes sinais
para que se creia n’Ele”, etc. ão pode existir nada mais ridículo e demoníaco do que pensamentos desse tipo, e aqueles que assim crêem també crêem no envelhecimento de Deus, contrariamente ao que nos diz a Sua Palavra: “Ainda: No princípio, Senhor, lançaste os fundamentos da terra, e os céus são obra das tuas mãos; eles perecerão; tu, orém, permaneces; sim, todos eles envelhecerão qual veste; também, qual manto, os enrolarás, e, como vestes, serão igualmente mudados; tu, porém, és o mesmo, e os teus anos jamais terão im.” Hebreus 1.10-12
O dom da fé
É muito importante distinguir este do da fé necessária para a justificação o salvação eterna. Embora esta última seja também um dom de Deus, difere totalmente do dom da fé. Observemos os diferentes tipos de cristãos: Uns têm fé para seguirem o Senhor Jesus por toda a eternidade, mas não usufruem do direito de até modificarem as coisas erradas pelo poder da fé; outros, com a mesma fé salvadora, conseguem, por exemplo, curar alguém que já estava desenganado pela Medicina. Quando Deus nos salva, Ele nos dá
condições para enfrentarmos todo e qualquer tipo de problema, a fim de prevalecermos através dos talentos que Ele coloca à nossa disposição. O dom da fé tem o propósito de equipar o cristão sincero com uma força sobrenatural, capaz de mudar o rumo das coisas erradas que não glorificam a Deus; é a capacidade de Deus dentro de nós para determinar o milagre, para sujeitar as doenças e enfermidades, os demônios e todo o inferno, pelo poder do nome do Senhor Jesus. Este dom jamais pode ser exercitado separadamente da coragem, pois para ser eficaz é preciso uma autodeterminação de completa confiança
n’Aquele que fez as promessas, conforme vemos no exemplo de Moisés: “Moisés, porém, respondeu ao povo: ão temais; aquietai-vos e vede o livramento do Senhor que, hoje, vos ará; porque os egípcios, que hoje vedes, nunca mais os tornareis a ver. O Senhor pelejará por vós, e vós vos calareis.” Êxodo 14.13,14 É necessário, portanto, que se esteja absolutamente convicto daquilo que se espera, e esta é exatamente a aplicação da própria definição de fé: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.” (Hebreus 11.1).
ons de inspiração
Estes dons são os mais confundidos dentre todos os demais, exatamente por causa das pessoas que deixam os princípios elementares da fé cristã para buscarem “novidades” espirituais. Tais “novidades” às vezes têm a aparência de santas e puras, mas não passam de covis de lobos. Mais do que nunca é preciso se fundamentar na Palavra de Deus, e confiar na plena direção do Espírito Santo para nos guiar a toda Verdade. Variedade de línguas
A variedade de línguas é a manifestação
da mente de Deus por intermédio da fala do ser humano. Quando o cristão está falando em línguas, a sua mente, o se intelecto e o seu poder de compreensão permanecem completamente inativos. Em apenas um ponto a vontade humana desempenha o seu papel: no ato de concordar em participar dessa experiência com o Espírito de Deus: “E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a alar em outras línguas, segundo o spírito lhes concedia que falassem.” Atos 2.3,4
á dois aspectos da variedade de línguas:
1. As línguas estranhas aos homens – são as proferidas pelos anjos, das quais o apóstolo Paulo afirma: “Pois quem fala em outra língua não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.” (1 Coríntios 14.2). 2. As línguas estranhas à própria pessoa que fala, e geralmente estranhas aos que as ouvem – podem ser, por exemplo, um dialeto ou mesmo um idioma. Sobre este tipo de língua o
apóstolo Paulo diz: “Eu quisera que vós todos falásseis em outras línguas; muito mais, porém, que profetizásseis; pois quem profetiza é superior ao que fala em outras línguas, salvo se as interpretar, para que a igreja receba edificação.” 1 Coríntios 14.5
O dom de interpretação de línguas
A Igreja do Senhor Jesus só será edificada pelas línguas estranhas se o Espírito Santo usar alguém para interpretá-las. O apóstolo Paulo chega mesmo a proibir o falar em línguas
dentro da igreja se não houver quem as interprete, pois de nada adianta falar e outras línguas se nem a pessoa entende e muito menos os demais ouvintes. O dom da interpretação de línguas precisa se fazer presente na Igreja da mesma forma que o dom de línguas, porque um depende do outro. Não te sido comum a manifestação deste dom, talvez porque os responsáveis pelas congregações não tenham dado tanta ênfase a ele. Ou talvez porque a maior preocupação tenha sido no sentido de levar o povo de Deus à experiência do batismo com o Espírito Santo, e, conseqüentemente, às línguas estranhas.
Deus, contudo, não nos tem concedido apenas o dom de línguas, mas também a sua interpretação, com o intuito de tornar o Seu povo absolutamente forte e invencível, calcado e edificado no poder da fé.
O dom de profecia
Esta tem sido, infelizmente, a porta principal de acesso dos demônios dentro das igrejas. Não que haja algo errado com este dom, mas com a forma antibíblica pela qual ele é ensinado. Sim, porque o Espírito da Palavra de
Deus tem sido deixado de lado, prevalecendo o apego à letra na forma como ela é apresentada: “Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que rofetizeis.” (1 Coríntios 14.1). A profecia da qual trata este dom não tem nada de adivinhação do futuro, como vulgarmente se costuma ver, mas trata-se de uma palavra inspirada e dirigida pelo Espírito de Deus com u objetivo específico, conforme o próprio apóstolo Paulo adverte: “Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando. O que fala em outra língua a si mesmo se edifica, mas o que profetiza edifica a
igreja.” 1 Coríntios 14.3,4 Quando a profecia traz dúvidas e confusões, como é o normal em certas congregações, que proveito há nisto, senão em destruir aquilo que já foi construído com tanto sacrifício? Realmente o ministério de profecia o dos profetas foi muito usado outrora, na constituição da nação de Israel. Deus Se manifestava ao Seu povo exclusivamente por intermédio dos Seus profetas, que eram ungidos para esta finalidade. Os reis de Israel costumavam consultar os profetas de suas respectivas épocas se deveriam ou não fazer guerra contra determinados países.
Quando veio o Senhor Jesus, Deus passou a falar com a humanidade através d’Ele, que, por conseguinte, falava de acordo com a Palavra já profetizada pelos Seus profetas. Hoje, entretanto, Deus fala com a humanidade através da Sua Palavra, iluminada pelo Se Espírito.
Os frutos Este é o assunto de menor complexidade para se entender, porém o mais difícil de se realizar. Não que seja de difícil acesso, mas o que normalmente ocorre é que as pessoas estão mais preocupadas com os dons e fascínios do Espírito do que propriamente com o exercício
constante de uma vida que, por si, reflita o caráter de Deus. O fruto do Espírito é imperativo na vida de cada seguidor do Senhor Jesus, pois Ele mesmo disse que seríamos conhecidos pelos frutos: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” (João 13.35). O que significa o fruto do Espírito Santo? Um fruto é o resultado final daquilo que se planta, e se algué pretende colher um determinado fruto, precisa plantar a semente deste mesmo fruto. inguém pode colher bananas plantando
sementes de laranjas e vice-versa. Todo bom agricultor, antes de plantar, escolhe a boa semente e a terra apropriada, sabendo o tempo determinado para semear, pois cada semente tem uma época certa para ser plantada e colhida. A vida cristã não é muito diferente: há o momento certo da plantação e també da colheita. No que tange ao fruto do Espírito Santo, ele é a resposta imediata de uma vida convertida ao Senhor Jesus; é o resultado da constante comunhão com Deus, na Pessoa do Espírito Santo: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio...” (Gálatas
5.22,23). Tanto quanto o segredo do fruto está em permanecer na árvore, nós também, para que possamos evidenciar o fruto do Espírito na nossa vida devemos nos manter ligados ao Senhor Jesus, conforme Ele afirmou: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem ermanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada odeis fazer.” (João 15.5). mor
O amor tem sido a maior fonte de inspiração dos artistas em todo o mundo; tem feito parte de quase todas as canções e poemas de todos os povos.
Por ele se tem cometido tanto o be quanto o mal, provavelmente mais mal do que bem, pois o amor tem sido confundido com paixões desenfreadas, mesclado com egoísmo e tem se corrompido com os corruptos, que tê pervertido a verdade e a pureza que Deus criou. Por isso mesmo a humanidade é completamente ignorante a respeito do assunto, porque para se conhecer o amor é preciso que primeiro se conheça a sua Fonte: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16).
O amor puro e verdadeiro começa co uma dádiva, exatamente o oposto do amor deste mundo, que está mais interessado em receber do que dar. A partir da aceitação desse amor divino começamos a enxergar a grandeza, a amplitude e a extensão do que representa o amor. O Espírito Santo deu ao apóstolo Paulo um resumo do sentido do amor: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de
transportar montes, se não tiver amor, nada serei. ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas, havendo rofecias, desaparecerão; havendo
línguas, cessarão; havendo ciência, assará; porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. Quando, orém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino. Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos ace a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a é, a esperança e o amor, estes três; orém o maior destes é o amor.” 1 Coríntios 13
Este sentimento tão profundo é a base de um caráter genuinamente cristão, e sobre ele estão todas as demais virtudes da personalidade moldada ao Criador. É este o amor que devemos cultivar e nossos corações, permitindo que flua de nossas vidas para outras vidas, porque é o amor que procede de Deus. O amor a Deus é a modalidade de amor mais importante e a que produz benefícios mais imediatos ao ser humano. É a base da própria vida. Os fariseus experimentaram o Senhor Jesus perguntando qual era o grande mandamento na Lei de Deus, e o Senhor respondeu: “...Amarás o Senhor, teu eus, de todo o teu coração, de toda a
tua alma e de todo o entendimento.” (Mateus 22.37).
teu
Eis o segredo do sucesso na vida, sob todos os aspectos, porque a partir do momento em que focalizamos todo o nosso amor em Deus, Ele també focaliza todo o Seu amor em nós, nascendo um relacionamento mais estreito entre o Criador e a criatura. O amor de Deus, que é derramado e nossos corações pelo Espírito Santo, dános condições de amarmos ao Senhor de fato e de verdade, e, conseqüentemente, de sermos um povo diferente, uma nação santa, um rebanho de um só Pastor. legria
A alegria como sendo fruto do Espírito Santo é absolutamente diferente da alegria provocada pelo mundo em si, porque esta última tem a sua duração limitada, tal qual uma nuvem passageira, e que, após a sua passagem, muitas vezes deixa um rastro de tristeza e dor insuportáveis. A alegria proveniente do Espírito de Deus brota dentro do infinito do nosso coração e perdura por toda a eternidade; ninguém pode roubá-la de nós, muito menos os problemas que venhamos a enfrentar, pois como uma fonte de água, que se torna ainda mais abundante co as tempestades, assim é a alegria oriunda de Deus, pelo Seu Espírito.
Significa um estado permanente de graça diante do Senhor; uma satisfação constante pela certeza de que todas as coisas referentes a nós estão absolutamente nas mãos de Deus, e por isso há segurança. Como exemplo, podemos citar os anjos diante do trono do Altíssimo, que vivem em um constante estado de satisfação, sem que haja qualquer variação de sentimento. O Senhor Jesus disse: “Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus.” (Lucas 10.20). Esta alegria é imensurável e inexplicável, e só aqueles que tiveram a
experiência do novo nascimento pode entender o que ela significa. az
Muitas pessoas já nem pensam e termos de amor e muito menos de alegria, porque vêem nisso uma impossibilidade, mas dariam tudo o que possuem neste mundo para terem u mínimo de paz na vida! O apóstolo Paulo assim escreveu aos cristãos romanos: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo;” (Romanos 5.1). A paz vem através de uma consciência
pura diante de si mesmo e, sobretudo, diante de Deus, pela fé no sacrifício do Senhor Jesus. Se não conseguimos ter paz com Deus, também não a teremos conosco, porque ela vem de Deus, pelo Espírito Santo. Os dois tipos de paz Quando o Senhor Jesus estava preparando os Seus discípulos, embora enfrentando todos os tipos de perseguições e problemas, ainda assi teve capacidade de manter a serenidade e passar a Sua paz para eles, quando disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” (João 14.27).
este versículo podemos perceber claramente os dois tipos de paz que existem: a que provém do Senhor e a que vem do mundo. A primeira atinge o íntimo do homem, enquanto a segunda atinge o exterior. O Senhor Jesus sabia muito bem da inviabilidade da paz neste mundo, e, por isso mesmo, foi logo avisando aos Seus discípulos: “Supondes que vim para dar paz à terra? Não, eu vo-lo afirmo; antes, divisão. Porque, daqui em diante, estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e dois contra três.” Lucas 12.51,52
Quando Ele falou a respeito dessa divisão dentro de casa, naturalmente Se referia ao fato de que se alguém passa a assumir a fé na Sua Pessoa deve estar preparado para enfrentar as oposições, primeiramente dentro da sua própria casa. onganimidade
A longanimidade, à semelhança dos demais frutos do Espírito Santo, te sido de extrema importância, principalmente para quem tem o grande desejo de fazer outras pessoas conhecerem o Senhor Jesus como Salvador. É exatamente neste tipo de cristão que se
faz mais necessária a observância deste fruto, pois assim como o Senhor foi experimentado e provado pelo fogo dos que O odiavam, tentando fazê-Lo reagir no mesmo nível de agressividade que recebia, também acontece com aqueles que, pelo amor, esforçam-se por ganhar as pessoas para a vida eterna. Aqui está o verdadeiro sentido da longanimidade: enquanto o mundo se empenha e luta com todas as forças para nos destruir, nós nos esmeramos e lutamos com todas as nossas forças para salvá-lo. Foi assim na cruz do Calvário. Enquanto era ferido pelos cravos nas mãos e nos pés, e na cabeça por uma coroa de
espinhos, o Senhor Jesus orava:“...Pai, erdoa-lhes, porque não sabem o que azem...” (Lucas 23.34). Somente pela fé e pelo amor ao Senhor Jesus o cristão é capaz de suportar todo e qualquer tipo de injustiça e ainda assim permanecer firme e longânimo. enignidade
A benignidade é outra expressão de profundo amor cristão, caracterizada pela flexibilidade de tratamento gentil e cordato para com todos os tipos de pessoas, quer sejam cristãs ou não. Muitas vezes o novo convertido se fecha exageradamente diante dos não-cristãos,
impedindo-os de verem a benignidade divina através da sua própria vida. Ora, os frutos do Espírito são o caráter de Deus, que deve ser visível através de nós àqueles que nada têm a ver com o Senhor Jesus Cristo. A benignidade reflete uma educação cristã apurada, que glorifica o Pai. Uma pessoa benigna jamais demonstra intransigência para com as demais, porque sabe que são as circunstâncias da vida que provocam as diferentes reações. E por causa do amor nela existente, há complacência e compreensão em seus relacionamentos. O Senhor Jesus disse:
“Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” (Mateus 5.16). ondade
A bondade é mais uma forma de amor e em muito se assemelha à benignidade. É tolerante e não mede sacrifícios para ajudar e fazer valer a força do amor co o seu semelhante. Aquele que é bom nunca olha só para si, mesmo estando afligido, mas na direção do outro, do aflito, querendo ajudá-lo, com o intuito de proporcionar-lhe o bem.
Fidelidade
ão há amor sem que haja fidelidade, assim como não há fidelidade se não há amor, tendo em vista que a fidelidade faz parte do caráter leal do amor, razão pela qual ela é o amor em exercício. Quando pagamos os dízimos, devemos fazê-lo cônscios de que amamos a Deus e à Sua criatura, e queremos vê-la salva o mais rápido possível, assim como u dia nós o fomos. Daí a fidelidade nos dízimos se tornar um prazer em contribuir para o engrandecimento do Reino de Deus aqui no mundo. Quando somamos os dízimos às ofertas, então o nosso amor pelas
almas perdidas se intensifica. ansidão
A mansidão revela uma brandura de gênio e índole, resultado da verdadeira humildade. Assim era o caráter de Moisés, e talvez devido a isto Deus o tenha escolhido para se tornar libertador; estadista; historiador; poeta; moralista e legislador do povo de Israel. E a despeito de possuir mansidão, ele veio a ser um dos maiores líderes do Antigo Testamento, a ponto de formar de uma raça escrava uma nação agressiva e poderosa, que alterou completamente o curso da humanidade.
omínio próprio
Para termos idéia da grandeza desta qualidade, basta analisarmos o que o Espírito Santo falou por intermédio de Salomão: “Melhor é o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espírito, do que o que toma uma cidade.” (Provérbios 16.32); “Como cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não tem domínio róprio.”(Provérbios 25.28). De que adianta apresentarmos uma fé inabalável, capaz de transportar montanhas, ressuscitar mortos, curar enfermos e expelir demônios, se não conseguirmos controlar os impulsos da
nossa vontade carnal? O cristão precisa estar com a sua consciência lavada e purificada de todo e qualquer sentimento do mal, a fim de estar apto espiritualmente para lutar e vencer, pela fé no Senhor Jesus. Se, no entanto, a sua carne é incontrolável, ou seja, os seus desejos carnais, como poderá usar a armadura de Deus para alcançar o sucesso? É aí que se faz necessário o domínio próprio. A Palavra de Deus nos exorta: “Digo, porém: andai no Espírito e amais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o spírito, e o Espírito, contra a carne,
orque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer.” Gálatas 5.16,17 É imperiosa a necessidade de mantermos o domínio próprio mesmo diante de todas as provocações, a fim de que pela nossa conduta exemplar as pessoas possam ver o Senhor através de nós. Assim também evitamos descer ao nível daqueles que se encontram nas trevas. A graça do domínio próprio não é menos importante que as demais, pois ela dá um sentido genuinamente cristão, um autocontrole de si mesmo ante os impulsos da carne, os quais nos conduzem à morte.
Todo cristão precisa de uma temperança, uma autodisciplina, para representar o seu Senhor aqui neste mundo. “De novo, lhes falava Jesus, dizendo: u sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.” João 8.12
A palavra “vida” vem do latim e significa o conjunto de propriedades e qualidades graças às quais animais e plantas se mantêm em contínua atividade, manifestada em funções orgânicas. Segundo a Palavra de Deus, entretanto, vida vai muito além dessa simples definição. O Senhor Jesus disse: “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (João 10.10). O que significa, então, esta vida que o Senhor Jesus veio trazer, e a sua abundância? É desfrutar de todos os direitos que Deus nos dá, pois ser
cristão é ser filho de Deus, e dono, por herança, de todas as coisas que existe na face da Terra; é ocupar a posição que Deus quer que ocupemos, vivendo na real condição de Seus filhos, manifestando a Sua glória. A vida do ser humano tem um propósito divino. O homem, instintivamente, busca a Deus e até que descubra qual o Se propósito, vive num grande vazio. Solidão; mágoas; doenças; sofrimento; pobreza; fracasso; ódio e morte são evidências de que a humanidade vive afastada do seu verdadeiro caminho. O Senhor Jesus disse: “...Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida;
ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14.6). Ele não é um caminho, mas o Caminho; o Único que tomou o nosso lugar e desfez as barreiras que havia entre nós e Deus, e que nos diz para voltarmos para casa e vivermos a vida abundante que o Pai amorosamente deseja para nós. O que dependia d’Ele já foi feito. Doenças, sofrimentos e todos os males não mais serão senhores da nossa vida se tivermos um encontro com Ele, e assumirmos a nossa posição na família de Deus. É claro que a vontade de Deus é que os Seus filhos sejam abençoados e prósperos. Não bastassem as palavras
do Senhor Jesus, dizendo que veio para que tivéssemos vida e com abundância, temos a promessa de uma cidade que está sendo preparada para nós: toda feita em metais nobres e pedras preciosas, com água e alimentos e abundância, onde os salvos viverão e perfeita saúde, na presença de Deus, e nunca mais verão tristezas nem morte: “No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu ruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos. unca mais haverá qualquer maldição. ela, estará o trono de Deus e do
Cordeiro. Os seus servos o servirão, contemplarão a sua face, e na sua fronte está o nome dele. ntão, já não haverá noite, nem recisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos.” Apocalipse 22.25 Todas as riquezas do mundo foram criadas pelo nosso Pai. O ouro; a prata; o petróleo; os minerais; as pedras preciosas; os campos; os rebanhos; tudo, enfim, foi criado por Ele, que é o dono de tudo. Nós somos apenas administradores temporários das riquezas da Terra.
Vejamos um exemplo bem simples: Quando terminamos de pagar as prestações de um imóvel, pensamos que somos proprietários dele, mas esquecemos que ao tomarmos nas mãos a escritura, estamos de posse de u documento que nos dá o direito sobre o imóvel apenas enquanto vivermos. Após a nossa morte, deixamos de ser donos de qualquer coisa neste mundo. É claro que os nossos herdeiros usufruirão daquilo que nós lhes deixarmos, mas também durante um espaço de tempo. Concluímos, portanto, que não temos nada; tudo pertence a Deus, e sendo Ele o dono, certamente nos emprestará tudo
o que se fizer necessário à nossa vida. O Senhor Jesus disse que o Reino de Deus é comparável a um homem que se ausentou do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens (Mateus 25.14-30). E não foi exatamente isso o que Ele fez ao partir deste mundo? Por que, então, não assumimos as responsabilidades que Ele nos outorgou? A vida abundante que Deus nos garante, pelo Seu grande amor, através do Senhor Jesus, inclui todas as bênçãos e provisões das quais necessitamos o mesmo venhamos a desejar.
Imediatamente após darmos um passo na Sua direção, Ele corre ao nosso encontro, trazendo em Suas mãos tudo o que nos tem reservado, ou seja, o direito de serem preenchidos em nós todos os aspectos da vida humana que pode fazê-la feliz. João, chamado “o apóstolo do amor”, sabia melhor do que ninguém que a vontade de Deus é abençoar completamente todo aquele que crê no Senhor Jesus: “Amado, acima de tudo, aço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma.” (3 João 1.2). Deus deseja que você, prezado estudante das Sagradas Escrituras, prospere e
três aspectos: físico, espiritual e financeiro.
Saúde é vida abundante o aspecto físico, certamente se inclui a saúde. Deus deseja que os Seus filhos gozem de perfeita saúde física, tanto quanto de excelente vida espiritual. O Senhor Jesus nos salva do pecado e do domínio do diabo, e também nos cura de todas as enfermidades. Se a pessoa tem certeza de que está salva, pelo fato de Deus ter nos amado e nos dado o Seu Filho, para morrer por
nós na cruz, pode ter igualmente a certeza de que está curada de todas as suas enfermidades, crendo que elas foram levadas pelo Salvador. Para viver plenamente a vida abundante e receber, conseqüentemente, a cura de todas as enfermidades, um dos passos mais importantes é saber que o tempo dos milagres não passou. os tempos bíblicos, os doentes era curados, os leprosos eram purificados, os paralíticos andavam e os cegos passavam a enxergar. Estes milagres continuam a acontecer atualmente, porque o nosso Deus é o mesmo e Ele amais muda!
Prosperidade é vida abundante Deus, o nosso Pai, é glorificado na nossa vitória, na nossa alegria e na nossa prosperidade. A lei de dar para receber não é apenas uma lei física; é também uma lei espiritual. O próprio Deus não escapou desta lei, pois teve de dar o Seu Filho para poder receber a nossa vida e o nosso louvor. O Senhor Jesus disse: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e
caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. todo aquele que ouve estas minhas alavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.” Mateus 7.24-27 Para edificarmos prosperamente a nossa vida, temos de obedecer à Palavra de Deus, e nela o Senhor nos manda dar o
dízimo, convidando-nos inclusive a fazer prova d’Ele quanto a isto (Malaquias 3.10). Dar o dízimo, portanto, mais que fidelidade, é uma candidatura ao recebimento de bênçãos sem medida, conforme diz a Bíblia. Plenitude de paz, de alegria e de felicidade; plenitude de alimentos, de energia e de forças; plenitude de saúde, de amor e de vida: isto é o que espera por você, prezado estudante da Palavra de Deus, se tão-somente colocar e prática uma coisa tão elementar, mas tão importante. Faça uma prova com Deus e comece a receber d’Ele essas bênçãos a partir de agora.
A morte Acompanhando a definição de vida, podemos traduzir morte como sendo a parada, em animais e plantas, de todo tipo de atividade manifestada e funções orgânicas. Em relação aos seres humanos, a Medicina estabelece ainda a morte cerebral, ou seja, o cessar das atividades do cérebro, o qual comanda todo o corpo, podendo ocorrer mesmo quando algumas funções orgânicas permanecem ativas, com o auxílio de aparelhos, como é o caso da respiração (mantida pelo chamado pulmão
artificial) e dos batimentos cardíacos. A polêmica está centrada exatamente na questão do momento da morte, pois para serem transplantados com sucesso, os órgãos precisam ser retirados dos doadores enquanto as funções orgânicas estão perfeitas, embora no cérebro já tenha ocorrido a morte. As pessoas, na sua maioria, segundo recentes pesquisas, não confiam no diagnóstico dos médicos quanto à morte cerebral e temem que erros possam ser cometidos. Do ponto de vista bíblico, existem dois tipos de vida: a terrena, deste mundo, e a eterna, junto ao Pai. Existem també
dois tipos de morte: a física e a espiritual. A física é quando o espírito deixa o corpo, que volta ao pó; a espiritual é o eterno afastamento de Deus, a condenação eterna. A maior escolha que o ser humano tem a fazer enquanto está neste mundo é, na verdade, onde vai querer passar a eternidade: no Céu ou no inferno. A Palavra de Deus é bastante clara quanto à existência da vida após a morte, questão esta que a humanidade ve tentando esclarecer desde tempos remotos: “Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua
lória; e todas as nações serão reunidas em sua presença (...) Então, o ei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, reparado para o diabo e seus anjos. orque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo forasteiro, não me hospedastes; estando nu, não me vestistes; achando-me enfermo e preso, não fostes ver-me. E eles lhe erguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso e não te assistimos? ntão, lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de
azer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. E irão estes ara o castigo eterno, porém os justos, ara a vida eterna.” Mateus 25.31-46 O Senhor Jesus, durante a Ceia, confortou os Seus discípulos, falandolhes a respeito do maravilhoso porvir que os aguardava, o lar celestial, a casa do Pai: “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.”(João 14.2). Este é apenas um dos versículos bíblicos que nos esclarecem quanto à realidade inegável da vida após a morte, e, em relação a esta questão, é preciso que se compreenda, à luz das Sagradas
Escrituras, quatro temas básicos: céu, inferno, purgatório e ressurreição.
O céu a Bíblia, diversos vocábulos são traduzidos como “céu”. É o caso de shanayim, do hebraico, e ouranos, do grego, dentre outros. Alguns povos da Antigüidade, a exemplo dos babilônicos, dos egípcios e mesmo dos judeus, acreditavam na existência de sete “céus”, que refletia as suas características culturais e religiosas. No tempo do Senhor Jesus aqui na Terra, era comum a crença em três tipos de “céu”:
1) Aquele no qual voam as aves e estão as nuvens: “Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?” Mateus 6.26 2) O espaço onde estão as estrelas: “Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados.” Mateus 24.29
3) O local onde está Deus, a verdadeira mansão celestial: “Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” Lucas 23.43 O Senhor Jesus, depois da Sua morte, desceu ao coração da Terra, ao inferno, não para pregar aos demônios, mas para bradar, cheio do poder do Espírito Santo, a Sua vitória contra a morte e a eterna libertação da sedução pelas forças do diabo: “...estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.” (Apocalipse 1.18). “Pois também Cristo morreu, uma
única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito, no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão, os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé...” 1 Pedro 3.18-20 Quando subiu aos Céus, o Senhor Jesus levou cativo o cativeiro: “Por isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens. Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido às regiões inferiores da terra? Aquele que desceu é também o
mesmo que subiu acima de todos os céus, para encher todas as coisas.” Efésios 4.8-10 Os textos se referem às almas que estavam em descanso no Seol ou Hades. Assim, as almas justas que estavam nas regiões mais baixas da Terra foram transportadas para as regiões celestiais. Em outras palavras, o Senhor Jesus tiro do Hades os salvos que aguardavam o grande momento e os levou para as mansões celestiais, os tabernáculos eternos, onde aguardarão, na presença de Deus, o cumprimento de todas as coisas. O Paraíso agora está no terceiro Céu, na presença de Cristo.
Prometendo ao ladrão da cruz que naquele mesmo dia estaria com ele no Paraíso (Lucas 23.43), o Senhor Jesus estava firmando, não só com ele mas com toda a humanidade, o compromisso de assegurar aos que n’Ele crêem a imediata bem-aventurança eterna tão logo deixem esta vida: “Entretanto, estamos em plena confiança, referindo deixar o corpo e habitar com o Senhor.” (2 Coríntios 5.8); “Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.” (Filipenses 1.23). As pessoas que lá estão são confortadas e podem até clamar em alta voz. Vivem
em um estado bem melhor que o dos homens mais felizes da Terra: “Disse, porém, Abraão: Filho, lembrate de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos.” Lucas 16.25 O Céu não é uma idéia, mas uma realidade. É um estado de vida, um lugar não limitado pelos parâmetros humanos; uma condição de eterno fluir, na presença de Deus, dividindo com Ele o reino, o poder e a glória para sempre. O Céu é lugar:
1) De morada:
“Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.” João 14.2 “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,” Filipenses 3.20 2) Onde Deus habita: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;” Mateus 6.9
“Ora, o essencial das coisas que temos dito é que possuímos tal sumo sacerdote, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus,” Hebreus 8.1 3) De felicidade: “mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” 1 Coríntios 2.9 4) De galardão:
“Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós.” Mateus 5.12 5) De tesouros: “mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam;” Mateus 6.20 “Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu;
depois, vem e segue-me.” Mateus 19.21 6) De comunhão: “Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus.” Mateus 16.19 7) De júbilo: “Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de
arrependimento.” Lucas 15.7 8) Onde os nossos nomes estão escritos: “Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus.” Lucas 10.20 9) Onde Cristo está: “De fato, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à destra de Deus.” Marcos 16.19
ntrarão no Céu:
1) Os que crêem no Pai e no Senhor Jesus: “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.” João 14.2 “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado.” Marcos 16.16 2) Os caridosos: “Então, lhes responderá: Em
verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna.” Mateus 25.45,46 3) Os que padecem com Cristo: “Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados.” Romanos 8.17 “Sabemos que, se a nossa
casa terrestre tabernáculo se temos da parte de edifício, casa não mãos, eterna, nos Coríntios 5.1
deste desfizer, Deus um feita por céus.” 2
4) Os que se ajuntam com o Senhor: “Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele.” 1 Coríntios 6.17 5) Os que não rejeitam ao que fala: “Tende cuidado, não recuseis ao que fala. Pois, se não escaparam aqueles que
recusaram ouvir quem, divinamente, os advertia sobre a terra, muito menos nós, os que nos desviamos daquele que dos céus nos adverte,” Hebreus 12.25 6) Os que escaparem da Grande Tribulação: “Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro,” Apocalipse 7.14 ão entrarão no Céu:
1) Os que não entrarem pela porta estreita: “Respondeu-lhes: Esforçaivos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão.” Lucas 13.24 2) Os relacionados na primeira carta de Paulo aos cristãos de Corinto: “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas,
nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.” 1 Coríntios 6.9,10 3) Os que praticam as obras da carne: “Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a
respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.” Gálatas 5.19-21 4) Os relacionados na carta de Paulo aos cristãos em Éfeso: “Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.” Efésios 5.5 5) Os relacionados no penúltimo capítulo do Apocalipse:
“Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.” Apocalipse 21.8
O inferno Três vocábulos são usados na Bíblia para designar o inferno: 1) Seol – em hebraico, significa “o
mundo dos mortos” e “lugar onde
habitam os espíritos daqueles que já morreram”. De acordo com o Antigo Testamento, é lugar de: Fogo: “Porque um fogo se acendeu no meu furor e arderá até ao mais profundo do inferno, consumirá a terra e suas messes e abrasará os fundamentos dos montes.” Deuteronômio 32.22 Prisão: “cadeias infernais me cingiram, e tramas de morte me surpreenderam.” 2 Samuel 22.6; Salmos 18.5 Perversos: “Os perversos serão lançados no inferno, e todas as
nações que se esquecem de Deus.” Salmos 9.17 Angústias: “Laços de morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; caí em tribulação e tristeza.” Salmos 116.3 Profundezas: “Eles, porém, não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão nas profundezas do inferno.” Provérbios 9.18 Repugnância: “onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga.” Marcos 9.48
palavra grega correspondente a Seol em hebraico; é o mundo dos mortos de que fala o Novo Testamento, e lembra: 2)
Hades
–
Castigo: “Tu, Cafarnaum, elevarte-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela permanecido até ao dia de hoje.” Mateus 11.23 Oposição: “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” Mateus
16.18 Tormentos: “No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio.” Lucas 16.23 Juízo: “Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo.” Apocalipse 20.13,14
3) Geena – termo grego derivado do
hebraico gê hinnom (“filhos de Hinom”). Local a Sudoeste de Jerusalém, famoso pelos cultos idólatras ali realizados, inclusive com sacrifícios humanos: “Também queimou incenso no vale do ilho de Hinom e queimou a seus róprios filhos, segundo as abominações dos gentios que o Senhor lançara de diante dos filhos de Israel.” (2 Crônicas 28.3); “queimou seus filhos como oferta no vale do filho de Hinom, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro, praticava feitiçarias, tratava com necromantes e feiticeiros e rosseguiu em fazer o que era mau erante o Senhor, para o provocar à ira.” (2 Crônicas 33.6).
Este lugar se tornou símbolo de pecado, aflição e, por fim, suplício eterno. No tempo do Senhor Jesus, o fogo ardia continuamente ali, para destruir o lixo da cidade de Jerusalém. Por isso foi usado muitas vezes por Ele para simbolizar o inferno. grego significa literalmente “encarcerar em suplício eterno”. É o lugar onde estão os “sócios” de Satanás: “Ora, se Deus não oupou anjos quando pecaram, antes, recipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os ara juízo;” (2 Pedro 2.4);“Tendo esus convocado os doze, deu-lhes oder e autoridade sobre todos os 4)
Tártaro
– em
demônios, e para efetuarem curas.” (Lucas 9.1); “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios,” (1 Timóteo 4.1); “Então, exclamou com potente voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande abilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo ênero de ave imunda e detestável,” (Apocalipse 18.2). Algumas vezes Tártaro é usado como sinônimo de Hades:“e os lançarão na ornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes.” (Mateus 13.42); “E
irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna.” (Mateus 25.46); “e a anjos, os que não uardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do rande Dia;” (Judas 1.6);“Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos da face do Senhor e da glória do seu poder,” (2 Tessalonicenses 1.9). O Senhor Jesus, falando sobre o inferno, na história do rico e Lázaro (Lucas 16), faz-nos observar o seguinte: É lugar de tormentos: “No inferno, estando em tormentos, levantou os
olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio.” Lucas 16.23 Há fogo: “Então, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.” Lucas 16.24 É lugar de justiça: “Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos.” Lucas 16.25
Havia separação: “E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós.” Lucas 16.26 Três coisas acompanham o homem: 1. A consciência: “...porque estou atormentado nesta chama.” Lucas 16.24 2. A memória: “...lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida...” Lucas 16.25 3. A razão: “porque tenho cinco
irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento.” Lucas 16.28 Resumindo, podemos entender que o inferno é lugar de: 1. Fogo: “Eu, porém, vos digo que todo aquele que sem motivo se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo.” Mateus 5.22 “Se um dos teus olhos te faz
tropeçar, arranca-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida com um só dos teus olhos do que, tendo dois, seres lançado no inferno de fogo.” Mateus 18.9 2. Castigo: “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno.” Mateus 5.29 3. Ímpios: “E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes. Mateus 25.30
4. Condenação: “Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?” Mateus 23.33 5. Tormento: “Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno.” Tiago 3.6
O purgatório
O dogma do purgatório foi criado pelo papa Gregório I, em 593, com base no capítulo 12 do segundo livro de Macabeus, versículos de 42 a 46, livro este que, conforme já vimos no capítulo 2, é apócrifo, ou seja, não faz parte da Bíblia, tendo sido escrito depois de haver cessado a inspiração divina. Tanto 1 Macabeus quanto 2 Macabeus são apenas uma literatura secular, fato comprovado pelos judeus, que nunca os aceitaram como sendo canônicos. O termo “purgatório” deriva-se de purgare, que em latim significa “purificar”. O purgatório, portanto, é u suposto lugar entre o Céu e o inferno para onde iriam as almas de todos os
que partem desta vida. Ali teriam de purgar as manchas ou os pecados chamados “veniais” (desculpáveis) que lhes tenham ficado da vida terrena, antes de poderem entrar no Céu. O Concílio de Florença, em 1439, confirmou o dogma do purgatório, e o de Trento, de 1545 a 1563, realizado no orte da Itália, igualmente ratificou. Este último Concílio, aliás, debateu e grande parte como reagir à Reforma Protestante, ocorrida em 1517, que já havia se difundido pelo continente europeu. Os chamados “reformadores”, por sinal,
ainda estavam vivos por ocasião da abertura do Concílio de Trento (1545), exceto Ulrico Zuínglio: Martinho Lutero, João Calvino, Guilherme Farel, Filipe Melanchton e João Knox. Dentre outras coisas, todos estes afirmavam que as Sagradas Escrituras são a única regra de fé e prática do cristianismo, mas o Concílio de Trento manteve a equiparação dos dogmas criados pelos papas e da chamada “tradição” com a Bíblia. Segundo a doutrina da suposta existência do purgatório, as orações dos amigos, parentes e da Igreja, e a intermediação de determinados personagens da história do cristianismo, canonizados pela
instituição católico-romana, ajudariam a aliviar as penas daqueles que teria sido lançados neste lugar para purgare seus pecados. O escritor católico Mazzarelli calculo que uma pessoa normal praticaria e média trinta pecados “veniais” por dia, e que para cada pecado a alma sofreria um dia no purgatório. As indulgências, vendidas na Idade Média, eram uma espécie de bônus, que, dependendo do valor, supostamente diminuíam o tempo que o comprador passaria no purgatório. A Bíblia é radical nesse assunto e se refere sempre a dois lugares: Céu e
inferno. Segundo a Palavra de Deus, o único meio que Ele tem dado para limpar os nossos pecados é o sangue do Senhor Jesus, ou seja, o Seu sacrifício e a conseqüente aceitação d’Ele pelo ser humano: “a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os ecados anteriormente cometidos;” Romanos 3.25 “Com efeito, quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e, sem derramamento de sangue, não há remissão. Era necessário, portanto, que as figuras
das coisas que se acham nos céus se urificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores. orque Cristo não entrou em santuário eito por mãos, figura do verdadeiro, orém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus; nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santo dos Santos com sangue alheio. Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a undação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado. E,
assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo,” Hebreus 9.22-27 Podemos consultar também 1 João 1.7; Apocalipse 7.14; Romanos 8.35-39 e Atos 7.59. Resumindo, a Bíblia ensina que os que crêem ao morrerem são transladados diretamente para a presença de Deus: “segundo a minha ardente expectativa e esperança de que em nada serei envergonhado; antes, com toda a ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte. orquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro.” Filipenses 1.20,21
Perseguição é uma das características da Igreja cristã. O próprio Senhor Jesus começou a Sua vida neste mundo sob tremenda perseguição. Após a aparição da estrela e o anúncio dos três reis magos, a perseguição teve início, pois Herodes, temendo que o Messias prometido fosse um rei secular, que tomaria o domínio de Roma, ordeno aos seus soldados que procurassem a criança anunciada pelos profetas de Israel e a matassem: “Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de elém e de todos os seus arredores, de
dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos.” Mateus 2.16 Por isso, José e Maria tiveram de fugir para o Egito, onde permaneceram com o menino Jesus por um certo tempo: “Tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar. ispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o gito; e lá ficou até à morte de erodes, para que se cumprisse o que
ora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: Do Egito chamei o meu ilho.” Mateus 2.13-15
A perseguição durante o ministério terreno do Senhor Jesus Cristo A história bíblica relata que Jesus ficou durante mais ou menos 18 anos anônimo, embora existam muitas histórias sobre esse período, algumas até bastante conhecidas, como por exemplo a que levanta a possibilidade de que Ele tenha vivido entre os essênios, que
constituíam uma das seitas religiosas udaicas. Seus membros viviam em um grupo fechado, afastados da civilização conhecida da época, supostamente livres de qualquer contaminação, cultivando a pureza. Outras dessas histórias afirma que Ele teria ido à Ásia, fazer cursos, tendo convivido com monges tibetanos, budistas e outros. enhuma dessas suposições, entretanto, é verdadeira, pois o que aconteceu foi que Jesus viveu como se fosse uma pessoa comum, aprendendo o ofício de carpinteiro com José, conforme era o costume da época: os filhos dare continuidade à profissão exercida pelo
pai. Ele conviveu, sim, com a Sua mãe, Maria, e com os Seus irmãos: “Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não vivem aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se nele.” (Marcos 6.3). A perseguição voltou sobre o próprio Senhor Jesus imediatamente após o início do Seu ministério, ou seja, logo depois que Ele recebeu o batismo e começou a pregar, foi rejeitado na sinagoga de Jerusalém, depois do Se primeiro sermão proferido naquele templo: “Indo para Nazaré, onde fora criado,
entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se ara ler. Então, lhe deram o livro do rofeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito: O spírito do Senhor está sobre mim, elo que me ungiu para evangelizar os obres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor. Tendo fechado o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e todos na sinagoga tinham os olhos fitos nele. ntão, passou Jesus a dizer-lhes: Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir. Todos lhe davam testemunho, e
se maravilhavam das palavras de graça que lhe saíam dos lábios, e erguntavam: Não é este o filho de osé? isse-lhes Jesus: Sem dúvida, citarme-eis este provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo; tudo o que ouvimos ter-se dado em Cafarnaum, faze-o também aqui na tua terra. E prosseguiu: De ato, vos afirmo que nenhum profeta é bem recebido na sua própria terra. a verdade vos digo que muitas viúvas havia em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou por três anos e seis meses, reinando grande fome em toda a terra; e a nenhuma delas foi lias enviado, senão a uma viúva de Sarepta de Sidom. Havia também
muitos leprosos em Israel nos dias do rofeta Eliseu, e nenhum deles foi urificado, senão Naamã, o siro. Todos na sinagoga, ouvindo estas coisas, se encheram de ira. E, levantando-se, expulsaram-no da cidade e o levaram até ao cimo do monte sobre o qual estava edificada, ara, de lá, o precipitarem abaixo. esus, porém, passando por entre eles, retirou-se.” Lucas 4.16-30 Depois deste dia, os fariseus, os saduceus, os zelotes, os publicanos e tantos outros grupos religiosos judaicos começaram a perseguição contra Ele, com o intuito de O matarem. É claro que esses grupos tinham o
consentimento dos romanos, porque estes eram, na época, os dominadores e continuavam com aquele medo da profecia quanto ao nascimento do Messias, pois O consideravam uma ameaça.
Acusação O Senhor Jesus, nas Suas pregações, ajuntava muita gente ao Seu redor e falava contra as mazelas da humanidade, sobre a felicidade do povo, a libertação e coisas semelhantes, o que naturalmente O tornava alvo de perseguição, que durou, na verdade, os três anos do Se
ministério terreno. Sim, pois a Sua morte foi o ápice dessa perseguição. Ele foi aprisionado e crucificado como um criminoso, u terrorista. A Sua sentença de morte está registrada em um documento oficial do Império Romano. Quem tiver a oportunidade de lê-la, verá que Ele foi condenado sob a acusação principal de querer incitar o povo contra o Governo, ou seja, Ele foi morto como se fosse um revolucionário político, e, por isso, foi julgado no tribunal.
A perseguição contra a igreja Os discípulos foram perseguidos logo depois da morte do Senhor Jesus, mas no livro de Atos vemos que a Igreja, a princípio, começou muito bem, co grupos que se reuniam nas casas, tendo tudo em comum, conforme está registrado nos capítulos de 2 a 4, que mostram a felicidade daquele povo, principalmente depois da descida do Espírito Santo (Atos 2). esse período, a Igreja ficou e Jerusalém, cheia do Espírito Santo, orando a Deus, buscando a Palavra, reunindo-se e cantando louvores. Estava
tudo aparentemente bem, só que a Igreja não crescia, ou seja, o mandamento do Senhor Jesus não estava sendo cumprido: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e regai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. stes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.” Marcos 16.15-18 A Igreja, portanto, estava ficando só em
Jerusalém, nas casas dos cristãos, se demonstrar os sinais do poder de Deus na sua vida e na vida dos seus membros. Os grandes sinais que ela apresentava no seu início eram, na verdade, a solidariedade, o amor e a fraternidade, mas era necessário algo mais. No ano 70 da nossa Era, o general romano Tito Vespasiano tomou Jerusalém e a destruiu, espalhando os cristãos por toda parte. Depois da perseguição à Igreja, principalmente em Roma, ela começou a crescer. Isto não significa que a perseguição seja algo bom para a Igreja, mas está provado que só é perseguido
aquele que faz alguma coisa, que incomoda ou mexe com a orde estabelecida. Se os cristãos ficarem em casa, quietinhos, sossegados, se estivere satisfeitos com o pouco que têm, ninguém mexerá com eles; se, no entanto, começarem a reclamar, a apontar as falhas, a denunciar as coisas erradas, a mexer com as estruturas, a mostrar a falsidade reinante, naturalmente as perseguições surgirão.
Anúncio e denúncia
Quando a Igreja começou a denunciar os erros e os pecados do povo, começou a ser perseguida. O ministério profético é, na verdade, um ministério duplo, o qual se caracteriza por duas questões básicas: anúncio e denúncia. O verdadeiro profeta é aquele que anuncia e denuncia. Hoje em dia, podemos dizer que existem profetas, sacerdotes e homens de Deus que só anunciam. É bom anunciar; alguns dize que é o ministério sacerdotal só do anúncio, mas a Bíblia fala do ministério profético, que denuncia o pecado, o erro, a opressão, a fim de que estas coisas sejam corrigidas. O verdadeiro cristão é ao mesmo tempo
sacerdote e profeta: sacerdote porque anuncia a Palavra de Deus, e profeta quando denuncia a injustiça; o mal; a obra que o diabo está fazendo; o pecado; o erro; o sofrimento. O verdadeiro cristão denuncia o que está errado e anuncia o que pode resolver o problema, o que pode salvar. Este é o verdadeiro ministério da Igreja. Quando ela começa a denunciar a corrupção e o pecado, e começa a falar das maravilhas de Deus e das respostas para essas coisas, então o mundo reage, o diabo reage, e reagindo vem a perseguição contra a Igreja.
Tribulação: provação da fé O apóstolo João, tanto no seu evangelho quanto nas suas três epístolas, fala na defesa da fé. Ele menciona ainda uma perseguição que era movida contra a Igreja por intermédio dos gnósticos, sectários do gnosticismo, que dizia saber explicar todas as coisas por meio da gnose (conhecimento perfeito da divindade). Muitos deles eram judeus e perseguia a Igreja, principalmente no campo doutrinário e político. O apóstolo Paulo, por exemplo, fazia parte do grupo dos fariseus, partido judaico de rígidos costumes, que sempre perseguiu a Igreja
de Cristo. Ele, no entanto, acabou se convertendo, graças a Deus. Todos os discípulos, com exceção de João, morreram assassinados, porque estavam fazendo a Obra de Deus. E quais eram os seus grandes inimigos? Em princípio, os próprios judeus, que viam a sua hegemonia religiosa ameaçada; depois, os romanos, que era os dominantes políticos e temiam pelo fim do seu poder. A perseguição traz tribulação, que é uma espécie de agitação, de nervosismo, de mal-estar, de guerra que a pessoa enfrenta exterior e interiormente, por estar sofrendo algum assédio, alguma forma de pressão.
Do ponto de vista cristão, a tribulação está intimamente ligada à perseguição. As pessoas são atribuladas no sentido de serem perseguidas. Não vamos confundir tribulação com as aflições, as dificuldades que temos com os filhos, parentes ou amigos, no ramo do comportamento natural. Isto não é uma tribulação: é um sofrimento. A tribulação é algo que nos pressiona, que tenta forçar uma situação sobre nós, deixando-nos numa situação que popularmente costumamos dizer: “Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come”. É algo que aparentemente não tem saída,
não tem solução. Normalmente nós nos sentimos atribulados quando somos perseguidos, porque a nossa alma não pode estar em paz, pois precisamos estar atentos, tramando situações para fugirmos, escaparmos, não sermos apanhados por essa perseguição. A tribulação está muito próxima do cristão e muitas vezes o apanha e situações nas quais ele nem imaginaria ser apanhado. É uma arma que o diabo usa para tentar derrubar o cristão da sua fé. O Senhor Jesus disse: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o
mundo.” (João 16.33).
Tribulação causa aflição A tribulação causa aflição, e o Senhor Jesus não disse que nós não seríamos atribulados, ou que não teríamos essas aflições; Ele diz que nas aflições e nas tribulações devemos ter bom ânimo, porque Ele venceu o mundo. A tribulação faz com que a nossa fé seja provada, porque é exatamente nesse momento, no qual ela passa por provas mais rigorosas, que temos de reunir todas as forças necessárias do nosso ser
para resistirmos. É muito fácil desistir, porque nós não sofremos. Quem desiste da batalha não sofre, mas em compensação não recebe as honras, as graças, a premiação daquele que luta e vence. O cristão é chamado na Bíblia, em todos os sentidos, de vencedor, mas para vencermos precisamos lutar. Se existem vitórias é porque existem lutas; ningué é vitorioso sem ter lutado. Se alguém diz que foi vitorioso mas não lutou, que alguém lutou no seu lugar, então não é vitorioso coisa nenhuma. Para que haja vitória é necessário que haja luta, e é exatamente na luta que
somos tentados na nossa força, na nossa capacidade de resistência. É na luta que somos desafiados a mostrar o tamanho da nossa fé. O reflexo do que significa o Senhor Jesus para nós, do que significa a Palavra de Deus e a transformação pela qual passamos serão vistos no momento da tribulação, porque nós vamos poder resistir. A Bíblia diz: “Sujeitai-vos, portanto, a eus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.”Este “resistir” é no sentido de enfrentar. Se você enfrenta o diabo, ele foge de você, mas se você foge dele, não pense que ele lhe deixará, não; muito pelo contrário, ele vai estar sempre no
seu encalço. E não vai deixar você conseguir nada na vida, porque a qualquer momento que você tente conseguir alguma coisa, ele estará ali, pronto para barrar a sua bênção. Quando, porém, você resiste e o enfrenta, ele reconhece o tamanho da sua fé, que vem de Deus e está em nós através da ação do Espírito Santo e da presença de Deus na nossa vida. Quando resistimos ao diabo, ele vê que Deus está conosco e, assim, foge de nós.
Nossas armas
A tribulação, conforme vimos, é uma prova da nossa fé, porque é no momento de tribulação que devemos provar o verdadeiro valor da nossa conversão, e isto só acontece quando assumimos a nossa atitude de cristãos e pegamos nas armas que estão à nossa disposição. E quais são essas armas? Primeiramente o próprio Deus, porque Ele diz: “...porque sem mim nada podeis fazer.” (João 15.5). Depois, a fé. O apóstolo João diz: “porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.” (1 João 5.4). Em terceiro lugar, a Palavra de Deus. A Bíblia diz que esta fé que vence o
mundo vem pelo ouvir, e ouvir a Palavra de Deus. E temos ainda outra arma: a nossa vontade, pois para que ouçamos a Palavra de Deus precisamos querer ouvir. Se eu não quiser ouvir, eu não ouvirei. Portanto, eu tenho que vencer a mi mesmo, superar a minha vontade natural, que é de não ouvir a Palavra, mas de ouvir outras coisas. E para superar a minha vontade é preciso uma certa força, para que através de ouvir a Palavra me venha a fé; e através da fé o Senhor Jesus; e através d’Ele eu possa conseguir a vitória. “Eis que venho sem demora. Bem-
aventurado aquele que guarda as alavras da profecia deste livro.” Apocalipse 22.7
Quando o assunto é o destino do planeta Terra, as pessoas reagem de maneiras diferentes. Existem aquelas que não acreditam que o mundo terá um fim, afirmando que isso acontece apenas para quem morre. Existem os que concordam com os argumentos científicos de que tudo se acabará automaticamente, assim que o Sol completar o seu ciclo vital e se extinguir, como acontece com todas as estrelas, mas argumentam que isto é uma preocupação para outras gerações, daqui a milhões de anos. Existem ainda os que concordam com a
Escatologia bíblica, mas descartam a possibilidade de um fim iminente, argumentando que a Igreja primitiva se frustrou nessa esperança, e que provavelmente o Senhor ainda irá demorar bastante a voltar. Os versículos abaixo, entretanto, alertam-nos a não negligenciarmos tão importante promessa, sob pena de não estarmos preparados e sermos apanhados de surpresa: “Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos.
O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, lantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos. ssim será no dia em que o Filho do omem se manifestar. Naquele dia, quem estiver no eirado e tiver os seus bens em casa não desça para tirá-los; e de igual modo quem estiver no campo não volte para trás.” Lucas 17.26-31 Antes de explicarmos sobre a segunda vinda, convém uma explicação sobre o que ela não significa: 1) Não é a morte do cristão – muitos
acreditam
que
a
segunda
vinda
corresponde ao momento em que o crente morre, mas isto não corresponde à verdade, já que haverá ressurreição dos mortos no momento em que o Senhor Jesus voltar: “num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.” 1 Coríntios 15.52 2) Não pode ser confundida com outros fatos da história da Igreja –
muitas pessoas acreditam que a volta do Senhor Jesus Cristo tenha sido a descida do Espírito Santo, no dia de Pentecostes.
Outras defendem a idéia de que Ele teria voltado no ano 70 d.C., quando Jerusalém foi destruída. A Sua volta, entretanto, será acompanhada de dois eventos marcantes: a ressurreição dos mortos e o arrebatamento da Igreja, o que descarta de imediato a possibilidade de que tais pessoas estejam certas: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de eus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos
ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.” 1 Tessalonicenses 4.16,17
Como ter certeza de que Jesus voltará? Quando falamos da volta do Senhor Jesus Cristo, falamos da maior esperança da Igreja, em todos os tempos, mas este é um assunto ainda desconhecido para muitos crentes sinceros. Por isso, através deste estudo saberemos como acontecerá e que eventos serão
precedentes, simultâneos e posteriores ao mais espetacular acontecimento da História – desde que Ele mesmo veio a este mundo, em forma humana, e Se sacrificou na cruz pelos nossos pecados, ressuscitando dos mortos e subindo ao Céu. O Senhor Jesus Cristo voltará literalmente, e, quando isto acontecer, a Sua glória será visível a todos: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!”(Apocalipse 1.7). “E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram
ao lado deles e lhes disseram: Varões alileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós oi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir.” Atos 1.10,11 “assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.” Hebreus 9.28 Ele mesmo nos prometeu que voltaria: “E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.” (João 14.3 ); “Eis
que venho sem demora. Bemaventurado aquele que guarda as alavras da profecia deste livro.” (Apocalipse 22.7). “Pois que aproveitará o homem se anhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? Porque o Filho do omem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras.” Mateus 16.26,27
Quando será?
Muitas pessoas tentaram, sem sucesso, marcar o dia exato da volta do Senhor e caíram no descrédito. Deus cercou esse momento de mistério; sabemos, no entanto, que será um evento repentino, imprevisível, mas que pode acontecer a qualquer minuto: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai. Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. orquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o
dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem. ntão, dois estarão no campo, um será tomado, e deixado o outro; duas estarão trabalhando num moinho, uma será tomada, e deixada a outra. ortanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.” Mateus 24.36-42 A Bíblia algumas vezes usa a figura de um ladrão, para descrever essa condição imprevisível da segunda vinda do Senhor Jesus: “...e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a eleja do grande Dia do Deus Todooderoso. (Eis que venho como vem o
ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.) Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama rmagedom.” Apocalipse 16.14-16 “Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas.” 2 Pedro 3.10 “pois vós mesmos estais inteirados com recisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes
sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa;” 1 Tessalonicenses 5.2-4
Devemos estar preparados Se não sabemos a hora exata na qual Ele voltará, convém que cada um seja vigilante e prudente, armazenando frutos de arrependimento. O Senhor Jesus uso as parábolas dos talentos, das dez virgens e do servo fiel (Mateus 24 e 25)
para tratar do preparo individual que cada um deve ter, à espera do grande momento: parábola do bom e do mau servo
“Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o senhor confiou os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo? Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim. m verdade vos digo que lhe confiará todos os seus bens. Mas, se aquele servo, sendo mau, disser consigo mesmo: Meu senhor demora-se, e assar a espancar os seus companheiros e a comer e beber com
ébrios, virá o senhor daquele servo em dia em que não o espera e em hora que não sabe e castigá-lo-á, lançando-lhe a sorte com os hipócritas; ali haverá choro e ranger de dentes.” Mateus 24.45-51 parábola das dez virgens
“Então, o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar se com o noivo. Cinco dentre elas eram néscias, e cinco, prudentes. As néscias, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo; no entanto, as rudentes, além das lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas.
, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram. Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saí ao seu encontro! Então, se levantaram todas aquelas virgens e repararam as suas lâmpadas. as néscias disseram às prudentes: ai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão-se apagando. as as prudentes responderam: Não, ara que não nos falte a nós e a vós outras! Ide, antes, aos que o vendem e comprai-o. , saindo elas para comprar, chegou o noivo, e as que estavam apercebidas entraram com ele para as bodas; e echou-se a porta. Mais tarde, chegaram as virgens néscias,
clamando: Senhor, senhor, abre-nos a orta! Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço. Vigiai, ois, porque não sabeis o dia nem a hora.” Mateus 25.1-13 parábola dos talentos
“Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua rópria capacidade; e, então, partiu. O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e anhou outros cinco. Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros
dois. Mas o que recebera um, saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor. epois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles. Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros cinco, dizendo: Senhor, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei. isse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. E, aproximando-se também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, dois talentos me confiaste; aqui tens outros dois que ganhei. isse-lhe o senhor: Muito bem, servo
bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. espondeu-lhe, porém, o senhor: Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu. Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez. Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância;
mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. E o servo inútil, lançai-o ara fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes.” Mateus 25.14-30
Os sinais da volta de Cristo Mesmo não tendo revelado o dia exato da Sua volta, o Senhor deixou claro que alguns acontecimentos sinalizaria quando o momento estivesse próximo. Para mostrar que os sinais seriam tão claros que poderiam ser facilmente percebidos, Ele usou o exemplo da figueira:
“Aprendei, pois, a parábola da igueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta eração sem que tudo isto aconteça. assará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.” Mateus 24.32-35 Os sinais mencionados por Jesus fora chamados de “dores” e podem ser percebidos no sermão profético no Monte das Oliveiras (Mateus 24). Antes de o Senhor voltar, a humanidade passará por inúmeros distúrbios, como
guerras; crises econômicas; imoralidade; apostasia; fome; calamidades; mas isto é só o começo. Depois virá o período conhecido como a Grande Tribulação, quando o mundo terá de enfrentar o terrível anticristo, que semeará a iniqüidade. Como será a volta de Cristo?
O Senhor Jesus Cristo vai voltar. Não nos foi permitido saber o momento exato, mas recebemos sinais de alerta, para não sermos apanhados de surpresa. Resta-nos saber a seqüência em que os eventos correlacionados com a Sua segunda vinda acontecerão. O retorno de
Jesus Cristo deve ser analisado em duas fases:
rimeira fase
Momento em que acontecerão a ressurreição, o arrebatamento da Igreja, o Tribunal de Cristo e as Bodas do Cordeiro. ressurreição e o arrebatamento
esse período haverá a primeira ressurreição dos mortos. Também será o momento no qual os santos serão retirados da Terra de maneira sobrenatural. O mundo testemunhará o
desaparecimento de milhões de pessoas tementes a Deus. a ocasião, haverá um toque de trombeta anunciando o acontecimento, e os cristãos ganharão um corpo semelhante ao do Senhor Jesus Cristo. Muitos estudiosos afirmam que nesse momento haverá uma primeira volta de Cristo, invisível para o mundo e testemunhada apenas pelos salvos: “Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.” 1
Coríntios 15.51,52 “depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos ara sempre com o Senhor.” 1 Tessalonicenses 4.17
O tribunal de Cristo O Tribunal de Cristo será um evento correlacionado à ressurreição e ao arrebatamento, onde cada crente terá sua vida íntima julgada, conforme o se procedimento na Terra. As obras
individuais serão manifestas e haverá o cumprimento do que foi ensinado na parábola dos talentos (Mateus 25.14). A maneira pela qual nos comportamos; como administramos os dons que recebemos; como tratamos os nossos irmãos na fé; tudo, enfim, virá à luz. Então cada um receberá o galardão, o coroa, que merecer, de acordo com o que tiver praticado. Será um julgamento para recompensar, ou premiar. ão deve ser confundido com o ulgamento final, do qual participarão os ímpios, para que recebam a condenação que merecem: “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um
receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.” (2 Coríntios 5.10); “Tu, porém, por que ulgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de eus.” (Romanos 14.10).
As bodas do cordeiro Será a reunião de Jesus com os santos no Céu. Uma ocasião tão maravilhosa e plena de felicidade que Ele usou a figura de um casamento para exemplificá-la. o momento em que o noivo (Cristo)
encontrar a noiva (a Igreja), na presença dos convidados (os anjos), haverá a prometida celebração da Ceia do Senhor:“Pois vos digo que nunca mais a comerei, até que ela se cumpra no reino de Deus.” (Lucas 22.16). “Assim como meu Pai me confiou um reino, eu vo-lo confio, para que comais e bebais à minha mesa no meu reino; e vos assentareis em tronos para julgar as doze tribos de Israel.” Lucas 22.29,30 “O que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que está presente e o ouve muito se regozija por causa da voz do noivo. Pois esta alegria já se cumpriu em mim.” João 3.29
egunda fase
Assinala importantes e trágicos acontecimentos, tendo como principais fatos a Grande Tribulação, a batalha do Armagedom e, finalmente, a revelação final de Cristo e a Sua volta em triunfo.
A grande tribulação Enquanto os salvos arrebatados estarão participando de uma felicidade se limites, a situação será terrível para os que ficarem na Terra. Podemos conhecer detalhes da Grande Tribulação nos
livros dos profetas Daniel; Ezequiel; Zacarias; Isaías; Jeremias. Também nas páginas do Novo Testamento, principalmente no livro do Apocalipse. Os evangelistas també mencionam o episódio: “Porque aqueles dias serão de tamanha tribulação como nunca houve desde o rincípio do mundo, que Deus criou, até agora e nunca jamais haverá.” (Marcos 13.19); “porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais.” (Mateus 24.21) “Porque estes dias são de vingança, ara se cumprir tudo o que está
escrito. Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! orque haverá grande aflição na terra e ira contra este povo. Cairão a fio de espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles. averá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e ela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados.” Lucas 21.2226
Durante a Grande Tribulação, Deus falará aos homens de duas maneiras: 1. Nos primeiros três anos e meio, falará através dos cento e quarenta e quatro mil. Este número pode significar os judeus salvos, assim como uma maneira de representar Israel e a Igreja (12 tribos x 12 apóstolos), ou ainda um número simbólico, representando um todo: “Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai. Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas,
como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem a sua harpa. Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pôde aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro; e não se achou mentira na sua boca; não têm
mácula.” Apocalipse 14.1-5 2. No segundo momento, que também terá duração de três anos e meio, Deus falará por intermédio de duas testemunhas: “Darei às minhas duas testemunhas que profetizem por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco.” (Apocalipse 11.3).
Principais acontecimentos da grande tribulação Durante os anos da Grande Tribulação, alguns acontecimentos serão notórios,
como a reconstrução do Templo em Jerusalém e o surgimento do anticristo, que fará um pacto com os judeus. Ao final de três anos e meio, no entanto, o pacto será traído e o anticristo revelará a sua verdadeira índole. Ele estabelecerá a sua imagem no lugar santo, para ser adorada. Também matará as duas testemunhas, dentre outras atrocidades: “Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia.” (Apocalipse 13.1); “Dele sairão forças que profanarão o santuário, a fortaleza nossa, e tirarão
o sacrifício diário, estabelecendo a abominação desoladora.” (Daniel 11.31). “Quando tiverem, então, concluído o testemunho que devem dar, a besta que surge do abismo pelejará contra elas, e as vencerá, e matará, e o seu cadáver icará estirado na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado. ntão, muitos dentre os povos, tribos, línguas e nações contemplam os cadáveres das duas testemunhas, por três dias e meio, e não permitem que esses cadáveres sejam sepultados.” Apocalipse 11.7-9
Assim como Deus tem os Seus profetas, o adversário de Cristo também terá u porta-voz. O capítulo 13 do Apocalipse descreve como será a convivência co o anticristo, identificado como sendo a besta, e com esse falso profeta. Ambos causarão grandes perturbações na Terra: “A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a ronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da
besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.” Apocalipse 13.16-18 As pessoas serão obrigadas a escolher entre adorar a imagem da besta o morrer: “e lhe foi dado comunicar ôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda izesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta.” (Apocalipse 13.15). A Grande Tribulação será tão terrível que não há palavras para descrevê-la. Principalmente para os judeus. O profeta Jeremias, há milhares de anos, fez o seguinte comentário: “Ah! Que grande é aquele dia, e não há outro semelhante!
tempo de angústia para Jacó; ele, orém, será livre dela.” (Jeremias 30.7).
A batalha do armagedom O período da Grande Tribulação termina com a batalha do Armagedom, descrita nos livros de Zacarias e do Apocalipse: “Naquele dia, farei de Jerusalém uma edra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem se ferirão ravemente; e, contra ela, se ajuntarão todas as nações da terra.” Zacarias
12.3 “Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso rofeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a eleja do grande Dia do Deus Todooderoso. (Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.) Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama rmagedom.” Apocalipse 16.13-16 a batalha do Armagedom, os reis da
Terra se levantarão contra o Senhor e o Seu Ungido, liderados pelo anticristo (a besta), pelo falsom profeta e por Satanás. Até esse momento a trindade satânica terá criado na Terra uma confederação mundial de nações e dará aos seus seguidores uma falsa sensação de paz e progresso universais, além de criar uma religião ecumênica, com sede e Jerusalém: “e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não oram escritos no Livro da Vida do Cordeiro que foi morto desde a undação do mundo. Se alguém tem
ouvidos, ouça. Se alguém leva para cativeiro, para cativeiro vai. Se alguém matar à espada, necessário é que seja morto à espada. Aqui está a erseverança e a fidelidade dos santos. Vi ainda outra besta emergir da terra; ossuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão. xerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a rimeira besta, cuja ferida mortal fora curada.” Apocalipse 13.8-12 Eles, porém, serão vencidos pelo Cordeiro, que pelejará ao lado dos Seus santos e anjos para libertar o Seu povo e destruir os inimigos:
“E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para elejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército. Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre. Os restantes foram mortos com a espada que saía da boca daquele que estava montado no cavalo. E todas as aves se fartaram das suas carnes.” Apocalipse 19.19-21
A revelação de Cristo A batalha do Armagedom finaliza a Grande Tribulação e propicia a manifestação aberta do Senhor Jesus Cristo no céu, visível para todo o mundo. Com a Sua revelação, cumpremse finalmente as promessas concernentes à Sua volta (Atos 1.11; 2 Tessalonicenses 1.7; Apocalipse 1.7). Com a revelação de Cristo, será estabelecido um reino messiânico sobre a Terra. O povo de Israel será liberto da tribulação e congregado. As nações serão julgadas e todos os reinos serão
destruídos, ficando todos os povos sujeitos ao Senhor: “Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos.” Apocalipse 20.6 Após a segunda vinda do Senhor, será inaugurado um período de mil anos, chamado de Milênio, onde Ele reinará soberano. O Seu Reino será de justiça e paz. Com o término do Milênio, que será uma etapa de reconstrução, o Senhor Jesus
Cristo terá cumprido o Seu plano de reconciliar a humanidade com o Criador. Satanás, que terá passado mil anos acorrentado, será solto e derrotado definitivamente, e haverá o juízo de Deus, que punirá com a segunda morte os que não tiverem os seus nomes no Livro da Vida: “Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua risão e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e agogue, a fim de reuni-las para a eleja. O número dessas é como a areia do mar. archaram, então, pela superfície da
terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, orém, fogo do céu e os consumiu. O diabo, o sedutor deles, foi lançado ara dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos. Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença ugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram ulgados, segundo as suas obras,
conforme o que se achava escrito nos livros. eu o mar os mortos que nele estavam. morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um or um, segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados ara dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no ivro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.” Apocalipse 20.7-15
Quem são os anjos? O que fazem? Como agem? Para quem trabalham? Podemos confiar neles ou não passam de tolice do imaginário popular? Até que ponto podemos acreditar no que dizem os adeptos de determinadas ramificações esotéricas? É verdade que temos u anjo da guarda? Todos os anjos são bons? Perguntas e mais perguntas cruzam a mente das pessoas quando o assunto ve à tona, principalmente nos últimos anos, nos quais os seres alados parecem ter entrado na moda. Muita gente, aliás, descobriu o “mapa da mina”, como se diz popularmente, vendendo estatuetas com auréolas e
harpas, ou misturando o antigo culto aos anjos, que é condenado pela Bíblia, co outras práticas pagãs igualmente inaceitáveis. Muito embora existam inúmeras publicações sobre o tema, só devemos levar em consideração aquelas que usa a Bíblia Sagrada como única fonte de pesquisa. O ensino que se vê modernamente pelo mundo sobre os anjos é herético e brota de duas fontes. A primeira é a distorção do próprio texto bíblico. A segunda tem origem em escritos antigos, que não são considerados pela Igreja como sagrados ou verdadeiros, mas que fazem parte da
literatura oriental. Os anjos cultuados pelos místicos, que acreditam na influência deles sobre o nosso calendário e sobre as pessoas, têm origem na cabala, uma tendência que mistura o ocultismo ao judaísmo. A cabala parte do pressuposto de que existe um sentido secreto na Bíblia, co um simbolismo de números e letras. Está relacionada com magia, Astrologia, quiromancia e gematria (sistema criptográfico que relaciona cada letra com um número). Os chamados anjos cabalísticos, tão na moda hoje em dia, surgiram após desdobramentos gemátricos, não tendo
qualquer respaldo Escrituras.
nas
Sagradas
Devemos considerar que magos e adivinhos existem desde os tempos antigos, e que sempre foram usados pelas forças das trevas para afastare as pessoas da Verdade. Por isso, todo ensino sobre anjos que não estiver de acordo com a Bíblia Sagrada deve ser descartado por todos os cristãos sinceros.
Quem são os anjos? A palavra anjo significa “mensageiro”, tanto na língua grega (aggelos) quanto na
hebraica (mal’ãk). Os anjos são seres criados para servirem ao Senhor, e, por isso mesmo, são colocados a serviço da Igreja: “Ora, a qual dos anjos jamais disse: ssenta-te à minha direita, até que eu onha os teus inimigos por estrado dos teus pés? Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a avor dos que hão de herdar a salvação?” Hebreus 1.13,14 Eles não são oniscientes, ne onipotentes, nem onipresentes, mas sabem mais coisas e são mais fortes que os seres humanos. Formam um batalhão e obedecem a uma hierarquia.
A idéia de que eles formam um exército celestial é reforçada pelas palavras do Senhor Jesus, quando falou que o Se Pai poderia enviar legiões de anjos para O socorrerem, caso fosse necessário (Mateus 26.53). O termo “legião” também era usado para designar o antigo exército dos romanos, o que reforça a idéia da existência de uma multidão de anjos. O exército de anjos terá participação importante nos eventos da segunda vinda do Senhor Jesus Cristo, como podemos perceber pelos versículos abaixo: “e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e
uro.” (Apocalipse 19.14). “Então, aparecerá no céu o sinal do ilho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do omem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória. E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.” Mateus 24.30,31 Outros versículos nos ajudam a perceber a incontável quantidade de seres angelicais colocados a serviço do povo de Deus: “Os carros de Deus são vinte mil, sim, milhares de milhares. No meio
deles, está o Senhor; o Sinai tornou-se em santuário.” santuário.” (Salmos 68.17); “Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia” (Hebreus 12.22). “Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o servi serviam am,, e miríades rí ades de miríades rí ades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros.” Daniel 7.10 As Escrituras Sagradas mencionam a existência de querubins, serafins, arcanjos ou, simplesmente, anjos.
Os querubins
São eles que guardaram a árvore da vida, depois que Adão e Eva foram expulsos do Éden. Mais tarde tiveram a sua figura retratada em diversos locais do Templo, inclusive no Santo dos Santos, que era o local mais sagrado: “E, expulso o homem, colocou querubins ao oriente do jardim do den e o refulgir de uma espada que se revolvia, para guardar o caminho da árvore da vida.” vida.” (Gênesis 3.24 ); “No “No Santo dos Santos, fez dois querubins de madeira de oliveira, cada um da altura de dez côvados.” (1 côvados.” (1 Reis 6.23). “Pôs os querubins no mais interior da
casa; os querubins estavam de asas estendidas, de maneira que a asa de um tocava numa parede, e a asa do outro tocava na outra parede; e as suas asas no mei meioo da casa tocavam t ocavam um umaa na outra. outr a. cobriu de ouro os querubins. Nas aredes todas, tanto no mais interior da casa como no seu exterior, lavrou, ao redor, entalhes de querubins, almeiras e flores abertas.” abertas.” 1 Reis 6.27-29 Eles são os guardiões do trono de Deus, conforme podemos perceber nos textos que se seguem: “Reina o Senhor; tremam os povos. Ele está entronizado acima dos querubins; abale-se a terra.” ( terra.” (Sal Salm mos 99.1). 99.1) .
“e orou perante o Senhor, dizendo: Senhor, Deus de Israel, que estás entronizado acima dos querubins, tu somente és o Deus de todos os reinos einos da terra; tu fizeste fi zeste os céus e a terra.” 2 Reis 19.15 “Dispôs-se e, com todo o povo que tinha consigo, partiu para Baalá de udá, para levarem de lá para cima a arca de Deus, sobre a qual se invoca o ome, o nome do Senhor dos Exércitos, que se assenta acima dos querubins.” 2 Samuel 6.2 Os serafins
Os serafins são os responsáveis pela adoração ao Senhor e pela purificação
do ambiente de culto. Assim como os querubins guardam o trono de Deus, os serafins guardam a santidade do culto. O profeta profeta Isaías saí as descre descreveu veu uma visão visão na qual os serafins estão em pé, na presen presença ça do Todo-Poderos Todo-Poderoso: o: “No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e subli subl ime trono, e as abas de suas vest vestes enchiam o templo. Serafins estavam or cima dele; cada um tinha tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria cobria os seus pés e com duas voava. clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar se
moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça (...) Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu ecado.” Isaías ecado.” Isaías 6.1-7 Os arcanjos
A Bíblia menciona a existência dos arcanjos nos seguintes textos: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra palavra de ordem, ordem, ouvida ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de eus, descerá dos céus, e os mortos em
Cristo ressuscitarão primeiro;” Tessalonicenses 4.16
1
“Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te te repreenda! repreenda!” ” Judas 1.9 Também encontramos outras referências ao arcanjo Miguel, que seria uma espécie de comandante dos outros anjos: “Houve “Houve peleja no céu. Miguel e os seus seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos;” (Apocalipse anjos;” (Apocalipse 12.7). “Mas o príncipe do reino da Pérsia me
resistiu por vinte e um dias; porém iguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia. Mas eu te declararei o que está expresso na escritura da verdade; e ninguém há que esteja ao meu lado contra aqueles, a não ser Miguel, vosso príncipe.” Dan anie iell 10.13,21 “Nesse tempo, se levantará Miguel, o rande príncipe, o defensor dos filhos do teu povo, e haverá tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas, naquele tempo, será salvo o teu povo, todo aquele que for achado inscrito no livro.” Daniel livro.” Daniel 12.1
ote que os arcanjos exercem a função de protetores e ajudantes do povo de Deus. Alguns estudiosos acreditam que o anjo Gabriel também possa ser considerado um arcanjo: “Respondeulhe o anjo: Eu sou Gabriel, que assisto diante de Deus, e fui enviado para alar-te e trazer-te estas boas-novas.” (Lucas 1.19). 1.19) . Foi o anjo Gabriel que anunciou o nascimento do Senhor Jesus: Jesus: “No sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado, da arte de Deus, para uma cidade da Galiléia...” (Lucas Galiléia...” (Lucas 1.26). Os arcanjos serão participantes da batal batalhha con conttra Satan Satanás ás e as hostes ostes malignas: “Houve peleja no céu.
iguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos;” anjos;” (Apocalipse 12.7). Terão ainda o privilégio de anunciar o arrebatamento da Igreja e a volta do Senhor Jesus Cristo: “Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra palavra de ordem, ordem, ouvida ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de eus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.” Senhor.” 1 Tessalonicenses 4.16,17
Como são os anjos? Os anjos possuem corpos espirituais, diferentes dos humanos, mas existe ocasiões em que eles aparecem e forma corpórea, como aconteceu na cidade de Sodoma: “Ao anoitecer, vieram os dois anjos a Sodoma, a cuja entrada estava Ló assentado; este, quando os viu, levantou-se e, indo ao seu encontro, rostrou-se, rosto em terra. E disselhes: Eis agora, meus senhores, vinde ara a casa do vosso servo, pernoitai nela e lavai os pés; levantar-vos-eis de madrugada e seguireis o vosso caminho. Responderam eles: Não;
assaremos a noite na praça. nstou-lhes muito, e foram e entraram em casa dele; deu-lhes um banquete, ez assar uns pães asmos, e eles comeram. Mas, antes que se deitassem, os homens daquela cidade cercaram a casa, os homens de Sodoma, tanto os moços como os velhos, sim, todo o povo de todos os lados; e chamaram por Ló e lhe disseram: Onde estão os homens que, à noitinha, entraram em tua casa? Traze-os fora a nós para que abusemos deles.” Gênesis 19.1-5 Várias passagens da Bíblia os descrevem como sendo seres alados e muito velozes:“Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas:
com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava.” (Isaías 6.2); “Cavalgava um querubim e voou; sim, levado velozmente nas asas do vento.” (Salmos 18.10). “Falava eu, digo, falava ainda na oração, quando o homem Gabriel, que eu tinha observado na minha visão ao rincípio, veio rapidamente, voando, e me tocou à hora do sacrifício da tarde.” Daniel 9.21 njos não podem ser invocados
Algumas seitas religiosas têm difundido a idéia de que os anjos podem ser invocados e que são capazes, por si mesmos, de modificar o destino das
pessoas. Isto, porém, não passa de mais um engano diabólico. O fato de os anjos terem acesso à presença de Deus faz muitas pessoas acreditarem que eles possam interceder por nós. Segundo a Bíblia, entretanto, somente Jesus Cristo é nosso Mediador unto ao Pai: “Porquanto há um só Deus e um só ediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por todos: testemunho que se deve prestar em tempos oportunos.” 1 Timóteo 2.5,6 a sua carta aos cristãos da cidade de Colossos, na Ásia, o apóstolo Paulo
menciona a existência de pessoas que estavam prestando culto aos anjos, uma prática que a Igreja sempre condenou: “Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal, e não retendo a cabeça, da qual todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o crescimento que procede de eus.” Colossenses 2.18,19 o livro do Apocalipse, o apóstolo João registrou que um anjo recusou ser adorado, reconhecendo que só Deus é digno desta honra:
“Prostrei-me ante os seus pés para adorá-lo. Ele, porém, me disse: Vê, não aças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos que mantêm o testemunho de esus; adora a Deus. Pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia.” Apocalipse 19.10 “Eu, João, sou quem ouviu e viu estas coisas. E, quando as ouvi e vi, prostreime ante os pés do anjo que me mostrou essas coisas, para adorá-lo. Então, ele me disse: Vê, não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os rofetas, e dos que guardam as alavras deste livro. Adora a Deus.” Apocalipse 22.8,9
njos não têm sexo
O Senhor Jesus, ao falar da situação no Seu Reino, destacou que seremos semelhantes aos anjos, o que nos leva a entender que eles não se casam nem se reproduzem. A ausência de casamento e de reprodução evidencia que os seres angelicais não possuem distinção de sexo, não podendo ser classificados como masculinos ou femininos: “Porque, na ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu.” (Mateus 22.30).
Não confundir com os anjos
O Anjo do Senhor
Em algumas ocasiões, quando a Bíblia menciona o Anjo do Senhor, não está fazendo referência a um simples anjo, mas ao próprio Senhor Jesus Cristo, que Se revelou várias vezes na Terra, mesmo antes de ser concebido em forma humana por Maria de azaré:“Apareceu-lhe o Anjo do Senhor numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia.” (Êxodo 3.2). O anjo da Igreja
Quando a Bíblia emprega a expressão “anjo da igreja”, como acontece no
Apocalipse, está fazendo referência a homens que lideravam comunidades cristãs, não aos seres alados que prestam serviço a Deus: “Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro:” (Apocalipse 2.1).
Temos um anjo da guarda? o Brasil, é comum as pessoas acenderem velas ao “anjo da guarda”, achando que agindo assim estarão garantindo maior proteção. Esta idéia contraria os preceitos da Bíblia, pois o nosso socorro vem do Senhor: “Elevo
os olhos para os montes: de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra.” (Salmos 121.1,2). Os anjos prestam serviço a Deus. Tudo quanto fazem em nosso benefício é por obediência a Ele. Devemos ter em mente que é o Senhor quem nos guarda, para que nenhuma glória seja dada a outro: “Por amor de mim, por amor de mim, é que faço isto; porque como seria rofanado o meu nome? A minha lória, não a dou a outrem.” (Isaías 48.11).
O destino dos anjos
Alguns anjos se rebelaram contra Deus e se tornaram maus, passando a estar a serviço de Satanás. Por causa disto, receberão um castigo eterno, mas este é um assunto para mais adiante. Quanto aos anjos bons, depois que os maus forem lançados no lago de fogo, continuarão servindo a Deus por toda a eternidade e estarão presentes na nova Jerusalém, com todo o povo de Deus: “e me transportou, em espírito, até a uma grande e elevada montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, a qual tem a glória de Deus. O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina. Tinha
rande e alta muralha, doze portas, e, unto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.” Apocalipse 21.10-12 Enquanto o Senhor Jesus não volta para buscar a Sua Igreja, os anjos trabalha em favor dos salvos, cumprindo ordens do Altíssimo e se alegrando sempre que alguém se arrepende e crê no Evangelho: “Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.” (Lucas 15.10). “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos
caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor,” Isaías 55.8
Precisamos esclarecer que, ao contrário do que muitos podem pensar, Deus e o diabo não são duas forças iguais e opostas, ou seja, o diabo não é o contrário de Deus; não tem o domínio e o poder do Altíssimo. Mesmo a força que ele emprega para o mal é limitada, porque ele não passa de uma criatura e nunca terá condições de competir com o Criador: “Por isso, hoje, saberás e refletirás no teu coração que só o Senhor é Deus em cima no céu e embaixo na terra; nenhum outro há.” (Deuteronômio 4.39). “Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, o meu servo a quem escolhi;
ara que o saibais, e me creiais, e entendais que sou eu mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá.” Isaías 43.10 Quando chegar o momento certo, Deus destruirá completamente o diabo, se que para isto tenha que empregar grandes esforços, e a humanidade ficará livre do sofrimento causado pelas hostes malignas: “então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor esus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda.” (2 Tessalonicenses 2.8); “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá
luto, nem pranto, nem dor, porque as rimeiras coisas passaram.” (Apocalipse 21.4). Enquanto isso não acontece, seguimos os conselhos do Senhor Jesus, que nos manda tomar cuidado com o mal. Ele nos ensinou a pedir livramento das forças malignas todos os dias, e a adotar o comportamento cauteloso de quem lida com forças perigosas: “Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as ombas.” (Mateus 10.16); “e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal pois teu é o reino, o poder e a lória para sempre. Amém!” (Mateus
6.13). O apóstolo Paulo também teve a preocupação de nos alertar sobre a nossa luta contra as hostes inimigas. Deixou claro que, em todas as dificuldades que enfrentássemos, deveríamos considerar a possibilidade de estarmos sendo atacados por espíritos malignos: “Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. evesti-vos de toda a armadura de eus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e otestades, contra os dominadores
deste mundo tenebroso, contra as orças espirituais do mal, nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.” Efésios 6.10-13 Para travarmos a nossa luta, precisamos conhecer o nosso maior inimigo, saber o que pensa, como age e quais são os seus propósitos. Além disso, precisamos conhecer o caráter do nosso Deus, estando conscientes da Sua força e da nossa posição em Cristo.
Os pensamentos do diabo Conhecendo o nosso adversário
O diabo é o grande responsável pelo mal que afeta a humanidade. Em se ódio imensurável, ele provoca doenças; miséria; desastres; guerras; homicídios; prostituição; adultérios; soberba; orgulho; vaidade e muitas outras coisas prejudiciais ao relacionamento entre a humanidade e Deus. Para cumprir os seus objetivos, ele mente, tenta, engana, seduz e acusa, co requintes de perversidade. Uma das frases que melhor descrevem o inimigo está na primeira carta de Pedro, onde é
identificado como um leão à espreita da sua caça: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém ara devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo.” 1 Pedro 5.8,9 Desde que caiu em desgraça, o diabo tem rondado a criação de Deus, procurando destruí-la. Já no início da Bíblia podemos ler a narrativa de como ele usou de toda a sua malícia para desviar os seres humanos dos caminhos de Deus.
Durante a inserção do pecado no mundo, lá estava ele no papel de tentador, semeando a descrença e incentivando a desobediência: “Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor eus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? espondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do ardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. ntão, a serpente disse à mulher: É
certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.” Gênesis 3.1-5 Ainda no Antigo Testamento, ele aparece diante do trono de Deus para acusar um homem justo: “Perguntou ainda o Senhor a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal. Então, respondeu Satanás ao Senhor: Porventura, Jó debalde teme a Deus? Acaso, não o cercaste com sebe, a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos
abençoaste, e os seus bens se multiplicaram na terra. Estende, orém, a mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face.” Jó 1.8-11 Antes de se transformar em um ser perverso, o diabo era um anjo formoso, conhecido como Lúcifer, ou “cheio de luz”. Era um querubim da guarda, tinha acesso à presença de Deus e exercia liderança sobre outros anjos. Movido por extremo orgulho, ouso cobiçar o lugar de Deus, o que foi a sua ruína. Perdeu o brilho, a beleza e a unção, tornando-se indigno da glória de Deus. Depois da sua queda, passou a ser
conhecido como Satanás, ou “o que arma ciladas”, além de outros quarenta títulos diferentes, todos enfatizando a sua natureza desprezível e antagônica. O texto do profeta Ezequiel explica o acontecimento com detalhes: “Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Filho do homem, levanta uma lamentação contra o rei de Tiro e dizelhe: Assim diz o Senhor Deus: Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura. stavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo e
a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que foste criado, foram eles reparados. Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti. a multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e ecaste; pelo que te lançarei, rofanado, fora do monte de Deus e te arei perecer, ó querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras. levou-se o teu coração por causa da
tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te us, para que te contemplem. ela multidão das tuas iniqüidades, ela injustiça do teu comércio, rofanaste os teus santuários; eu, pois, iz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu, e te reduzi a cinzas sobre a terra, aos olhos de todos os que te contemplam.” Ezequiel 28.11-19
O propósito do diabo O diabo sabe que os seus dias estão contados. Ele sabe que existe um lugar
de punição eterna, preparado para ele e os seus seguidores. Enquanto o seu fim não chega, ele usa todas as forças que possui para destruir os seres humanos, que são a obra-prima de Deus. Faz isso por inveja, já que foi banido e perdeu a sua condição de anjo de luz, quando tentou usurpar o trono de Deus. O seu maior propósito era exaltar o se nome acima das estrelas, ou seja, possuir o domínio e o poder que pertencem ao Criador, e, dessa forma, tornar-se semelhante ao Altíssimo: “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste
lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de eus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo.” Isaías 14.12-15 Frustrado nos seus desígnios, agora ele se empenha em arrastar para a morte eterna o maior número possível de pessoas. O Senhor Jesus resumiu os propósitos do diabo em três conceitos: morte, roubo e destruição.
isso que ele tem realizado em toda a história da humanidade: “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” (João 10.10).
Um exército maligno Ao ser expulso do Céu, Satanás carregou uma grande parte dos anjos, que passaram a ser demônios e estão a seu serviço. Estes seres igualmente perversos também receberão o castigo eterno, quando chegar o momento certo:
“Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, reparado para o diabo e seus anjos.” (Mateus 25.41). Os cooperadores de Satanás se organizam numa hierarquia, assim como os anjos de Deus. Paulo menciona a existência de principados, potestades e dominadores: “porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os rincipados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes.” Efésios 6.12
Os principados estão diretamente ligados a Satanás e dele recebem ordens para comandar suas tropas. Cada príncipe comanda uma região, onde oprime o povo em maior ou menor grau, dependendo da intensidade das orações dos servos de Deus. Daniel preciso enfrentar a oposição de um principado por vários dias, até que o socorro veio, através do arcanjo Miguel: “Então, me disse: Não temas, Daniel, orque, desde o primeiro dia em que aplicaste o coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas palavras; e, por causa das tuas palavras, é que eu vim. Mas o ríncipe do reino da Pérsia me resistiu
or vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia.” Daniel 10.12,13 As potestades são submissas aos principados e agem nos lugares celestiais. Têm um alvo preferido: o povo de Deus. Semeiam no coração das pessoas sentimentos negativos e podem, por exemplo, dividir uma igreja e derrubar um líder, quando encontram pouca vigilância e pouca oração. Os dominadores agem na Terra e são os espíritos que se apossam do corpo das pessoas.
Os métodos de satanás
Uma das estratégias que Satanás adota é exagerar a própria força e o próprio poder, fazendo as pessoas acreditarem que ele seja invencível. o entanto, conforme nos ensinam as Escrituras Sagradas, o nosso Senhor Jesus Cristo triunfou sobre ele e os seus demônios, derrotando-os na cruz: “e, despojando os principados e as otestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz.” (Colossenses 2.15); “Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano.” (Lucas 10.19). Um cristão verdadeiro não deve temer o
diabo; antes, deve temer perder a sua comunhão com Deus, e, assim, tornar-se vulnerável aos ataques satânicos. Outra estratégia é exatamente oposta à anterior e consiste em convencer as pessoas de que elas não precisam orar para combater os espíritos malignos. Muitas igrejas estão cheias de crentes que negligenciam a necessidade de estarmos vigilantes. Existem até mesmo aqueles que não acreditam na existência dos demônios, reduzindo-os à categoria de simples mitos. No entanto, a Bíblia nos mostra que precisamos adotar determinadas estratégias para obtermos a vitória:
“Revesti-vos de toda a armadura de eus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo;” (Efésios 6.11). Aprendemos com o Senhor Jesus a enfrentar o tentador com vigilância e oração. Ele também nos ensinou que existem certos tipos de demônios que só são expulsos através da oração e do ejum: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é raca.” (Marcos 14.38); “Mas esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum.” (Mateus 17.21). Satanás também se empenha em semear a incredulidade no mundo. Muitas
pessoas são induzidas ao desprezo de toda e qualquer realidade espiritual, chegando a contrapor a Ciência à fé. Mesmo diante das incontestáveis evidências do Criador no mundo em que vivemos, muitos homens chegam ao completo ateísmo e, por causa disso, recebem a condenação de Deus: “Porque os atributos invisíveis de eus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o rincípio do mundo, sendo percebidos or meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis;” Romanos 1.20
O apóstolo Paulo nos ensinou a lidar com esse tipo de artimanha satânica: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, ara destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo,” 2 Coríntios 10.4,5 Além de semear a descrença na Verdade, Satanás também possibilita a fé errada. Então surgem as seitas e heresias. Muitos passam a acreditar que estão no caminho certo quando na verdade rumam para a morte.
Isso justifica o fato de existirem pessoas que se consideram inteligentes e be informadas, acreditando cegamente e seres mitológicos. No Brasil, por exemplo, é comum existirem aqueles que afirmam acreditar em Jesus Cristo e, no entanto, praticam religiões totalmente contrárias aos ensinamentos bíblicos. Outras rompem com qualquer noção de cristianismo e adotam religiões assumidamente anticristãs: “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte.” (Provérbios 14.12). Satanás pretende também fazer com que as pessoas duvidem das Escrituras Sagradas. O próprio Senhor, quando
estava no deserto, foi tentado a questionar a Palavra de Deus, mas obteve vitória, provando que a mente satânica não resiste a um confronto co as Verdades Eternas: “Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em ães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.” Mateus 4.3,4 Através da experiência do Senhor Jesus, os apóstolos puderam aprender e ensinar sobre a espada do Espírito, a mais potente arma de combate: “Tomai
também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de eus;” (Efésios 6.17). “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao onto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os ensamentos e propósitos do coração.” Hebreus 4.12 A possessão demoníaca talvez seja a pior estratégia do diabo. Ele pode tomar conta de um corpo, total o parcialmente, causando muita infelicidade. A libertação de pessoas possessas requer intensa consagração, conforme a narrativa abaixo nos mostra:
“E, quando chegaram para junto da multidão, aproximou-se dele um homem, que se ajoelhou e disse: Senhor, compadece-te de meu filho, orque é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e outras muitas, na água. Apresentei-o a teus discípulos, mas eles não puderam curálo. esus exclamou: Ó geração incrédula e erversa! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? Trazei-me aqui o menino. E Jesus repreendeu o demônio, e este saiu do menino; e, desde aquela hora, ficou o menino curado. ntão, os discípulos, aproximando-se
de Jesus, perguntaram em particular: or que motivo não pudemos nós expulsá-lo? E ele lhes respondeu: Por causa da pequenez da vossa fé. Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível. as esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum.” Mateus 17.14-21
Os pensamentos de Deus Somos criaturas de natureza limitada e, por isso, não possuímos plena
capacidade para definir Deus, muito menos para analisar os Seus pensamentos. Afinal, estamos diante de um Ser infinito, que, por isso mesmo, não pode ser definido, limitado, demarcado: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus ensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.” Isaías 55.8,9 Deus é Senhor absoluto e até poderia quebrar as Suas próprias leis, caso o
desejasse, mas Ele escolheu ser bom: “Oh! Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia.” (Salmos 34.8).
Quem é Deus eus é o Criador de todas as coisas
Deus é o Criador do Universo, Pai de todos os seres, Juiz de todos os atos e, portanto, merecedor de toda a glória: “No princípio, criou Deus os céus e a terra.” (Gênesis 1.1);“Deus é justo uiz, Deus que sente indignação todos os dias.” (Salmos 7.11).
“Glória e majestade estão diante dele, orça e formosura, no seu santuário. Tributai ao Senhor, ó famílias dos ovos, tributai ao Senhor glória e orça. Tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome; trazei oferendas e entrai nos seus átrios; adorai o Senhor na beleza da sua santidade.” 1 Crônicas 16.27-29 eus é um Ser pessoal
Deus Se revela ao mundo de maneira pessoal. As Escrituras nos mostram que Ele interfere na existência humana co inteligência, emoção e liberdade. Não é uma simples energia cósmica, mas u Deus Vivo.
Um Deus que o povo de Israel conhece e reverenciou ao longo da História. O escritor da carta aos judeus convertidos afirmou: “Tende cuidado, irmãos, amais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo;” (Hebreus 3.12). eus é Santo e Justo
Deus é Santo em todas as Suas atitudes. Ele escolheu ser totalmente bom e governar o Universo com justiça: “O Senhor é bom para todos, e as suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras.” (Salmos 145.9); “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos
ouvido e vos anunciamos é esta: que eus é luz, e não há nele treva nenhuma.” (1 João 1.5). Por causa da Sua santidade, Deus não tolera o pecado. O Seu caráter perfeito O fez determinar que o mal seria exterminado para sempre do meio da Sua criação. Por isso, já no momento e que criou o homem, preocupou-Se e avisá-lo de que o pecado seria punido com a morte: “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden ara o cultivar e o guardar. E o Senhor eus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem
e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gênesis 2.15-17 eus é o nosso Pai
Deus Se revelou de forma amorosa, amiga e paternal a um povo que sequer ousava pronunciar o Seu nome: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o oder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome;” (João 1.12); “Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor.” (João 15.9); “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando.” (João 15.14).
Deus teve um dilema Deus não poderia aceitar a presença do pecado no Seu Universo. Quando Adão e Eva pecaram, Ele Se encontrou frente a um dilema. Ele próprio havia determinado que os pecadores não deveriam ser poupados. Todos os pecadores deveriam pagar com a vida pelo fato de estarem profanando a Criação: “porque o salário do pecado é a morte...”(Romanos 6.23). Por outro lado, Deus não queria destruir os seres aos quais amava tão intensamente. O Seu caráter justo sentia que a justiça deveria ser aplicada; já o Seu coração misericordioso traçava u
plano para evitar que a raça humana se perdesse para sempre: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;” (Lamentações 3.22). Lembremo-nos de que Ele afirmou, no início da Criação, que os seres humanos seriam destruídos quando Lhe desobedecessem. Sendo Santo e Perfeito, Ele não poderia deixar de cumprir a Sua promessa. Observemos o que está escrito no livro do profeta Jeremias:“Disse-me o Senhor. Viste bem, porque eu velo sobre a minha alavra para a cumprir.” (Jeremias 1.12).
solução do dilema
Vimos que a humanidade caída se autocondenou à destruição. Somente uma força muito poderosa, que fosse maior que a morte, poderia anular tamanha sentença: o amor de Deus. Então, movido por este amor infinito, Ele criou uma solução para resgatar a humanidade: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu ilho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16). Estávamos devendo e não tínhamos como pagar o resgate das nossas almas.
Por isso Deus resolveu que Ele mesmo pagaria a nossa dívida: “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado or nós; para que, nele, fôssemos feitos ustiça de Deus.” (2 Coríntios 5.21). “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz;” Colossenses 2.14 “pois ele, subsistindo em forma de eus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se
obediente até à morte e morte de cruz.” Filipenses 2.6-8 Realizando um milagre que a mente humana não consegue compreender e toda a sua plenitude, Deus Se transformou em homem, nascido de uma mulher, e foi castigado no nosso lugar: “Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a az estava sobre ele, e pelas suas isaduras fomos sarados.” Isaías 53.5
Conhecendo o nosso Deus
A melhor maneira de conhecer Deus é gastar tempo na Sua presença. A Bíblia nos fala que quanto maior for o nosso interesse em nos aproximarmos d’Ele, mais Ele Se aproximará de nós: “Em ti, ois, confiam os que conhecem o teu nome, porque tu, Senhor, não desamparas os que te buscam.” (Salmos 9.10); “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração.” (Tiago 4.8);“Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.” (Jeremias 29.13). Todo aquele que se aproximar de Deus, com o coração sincero, será be
recebido; Ele tem prazer em revelar os Seus segredos para aqueles que Lhe obedecem:“A intimidade do Senhor é ara os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança.” (Salmos 25.14).
O Senhor Jesus Cristo nos ensinou que está à porta e bate, mas o adversário das nossas almas costuma entrar pela janela, sem ser convidado: “Eis que estou à orta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.” (Apocalipse 3.20); “Em verdade, em verdade vos digo: o que não entra pela orta no aprisco das ovelhas, mas sobe or outra parte, esse é ladrão e salteador.” (João 10.1). Enquanto o Senhor Jesus espera u convite para agir na vida das pessoas, o diabo entra por qualquer brecha que encontrar. A quantidade de brechas
abertas em uma vida vai determinar o nível do seu envolvimento com os espíritos malignos. Muitas pessoas deixam as suas vidas tão abertas, que acabam ficando totalmente possessas pelos demônios. Estes pode se apoderar das pessoas quando elas participam de atividades ocultistas, quando são vítimas de trabalhos de feitiçaria, comem comidas sacrificadas a ídolos e rejeitam a Cristo, entre outros motivos. Um demônio pode acompanhar uma família durante várias gerações, antes que seja expulso. A possessão pode ser total ou parcial, podendo ser realizada
por um ou mais demônios. O apóstolo Paulo libertou uma jove possessa de um espírito de adivinhação, e o Senhor Jesus libertou pessoas que possuíam vários demônios no corpo: “Perguntou-lhe Jesus: Qual é o teu nome? Respondeu ele: Legião, porque tinham entrado nele muitos demônios.” ele (Lucas 8.30); “Havendo ressuscitado de manhã cedo no rimeiro dia da semana, apareceu rimeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios.” (Marcos 16.9). “Aconteceu que, indo nós para o lugar de oração, nos saiu ao encontro uma ovem possessa de espírito
adivinhador, a qual, adivinhando, dava rande lucro aos seus senhores.” Atos 16.16 Uma pessoa possessa por espíritos demoníacos pode ser liberta e levar uma vida vitoriosa, como aconteceu co Maria Madalena. Após a sua libertação, ela se tornou uma serva tão abençoada que teve o privilégio de ser a primeira pessoa a testemunhar a ressurreição de Cristo. Tal situação, no entanto, tem o seu oposto. Quando alguém é liberto e não consagra a sua vida a Deus, pode se tornar possesso por um número ainda maior de demônios:
“Quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos rocurando repouso, porém não encontra. Por isso, diz: Voltarei para minha casa donde saí. E, tendo voltado, a encontra vazia, varrida e ornamentada. Então, vai e leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro. Assim também acontecerá a esta geração perversa.” Mateus 12.43-45 Todo servo de Deus tem o ministério de libertação. Devemos tomar posse da autoridade que recebemos do Senhor Jesus Cristo:
“Eis aí vos dei autoridade para isardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano. Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim orque o vosso nome está arrolado nos céus.” Lucas 10.19,20 “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.” Marcos 16.17 Sabendo da nossa autoridade em Cristo
Jesus, o nosso Senhor, podemos cumprir o mandamento que está registrado na Bíblia Sagrada: “Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai.” (Mateus 10.8). Uma pessoa pode ser vítima dos demônios por muitos anos, sem ao menos perceber, até que tenha um encontro verdadeiro com o Senhor Jesus Cristo: “E veio ali uma mulher possessa de um espírito de enfermidade, havia já dezoito anos; andava ela encurvada, sem de modo algum poder endireitar se. Vendo-a Jesus, chamou-a e disse-
lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade; e, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava lória a Deus.” Lucas 13.11-13
Sintomas da possessão demoníaca Para reconhecer uma pessoa possessa por espíritos malignos, precisamos estar atentos aos seguintes sinais: ervosismo
Os demônios podem se alojar e diversas partes do corpo, inclusive no
sistema nervoso. Pessoas possessas tendem a ser muito nervosas, e, por isso, acumulam uma sucessão de fracassos nas relações familiares e sociais. Muitas se tornam viciadas em calmantes por anos, sem que possam resolver os seus problemas. Os noticiários policiais na mídia impressa e eletrônica estão repletos de crimes que só podem ser ustificados sob a ótica da possessão demoníaca: “Todos os dias do aflito são maus...” (Provérbios 15.15). ores de cabeça
Uma senhora, que nos procurou certa vez, em um dos templos da Igreja Universal do Reino de Deus, queixava-
se de dores de cabeça terríveis e constantes. Ao receber a oração, vários espíritos se manifestaram e revelara estar causando todo aquele sofrimento. A Bíblia revela: “Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades.” Mateus 10.1 nsônia
Muitas pessoas procuram a Igreja Universal com a queixa de que mesmo tomando muitos remédios não conseguem dormir. Quando recebem a oração da cura, no entanto, descobre
que a ausência de sono é causada por demônios, que são desmascarados e se manifestam. Após serem libertas, as pessoas conseguem ter uma vida normal. A Palavra de Deus diz:“Em paz me deito e logo pego no sono, porque, Senhor, só tu me fazes repousar seguro.” (Salmos 4.8). edo
Indivíduos que estão possessos sente medo obsessivo de todas as coisas. Estão sempre esperando uma catástrofe acontecer e vivem com a chamada síndrome do pânico.
Muitas pessoas escutam vozes ou tê premonições de desgraças sem qualquer motivo. Para se sentirem protegidas, usam amuletos e recorrem ao ocultismo, abrindo ainda mais suas vidas para o mal. Somente quando são libertas, após total entrega de suas vidas a Deus, fica livres do medo e passam a sentir segurança. O apóstolo João escreveu: “No amor não existe medo; antes, o erfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor.” (1 João 4.18). esmaios
Desmaios freqüentes; convulsões; ataques epilépticos; tonteiras e náuseas constantes também são sintomas de possessão demoníaca. Inúmeras pessoas, hoje libertas, pode testemunhar que sofriam de desmaios causados por demônios, que se manifestaram e foram expulsos de suas vidas para sempre. A Bíblia registra um episódio: “E, quando chegaram para junto da multidão, aproximou-se dele um homem, que se ajoelhou e disse: Senhor, compadece-te de meu filho, orque é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e outras muitas, na água.” Mateus 17.14,15
esejo de suicídio
Os espíritos opressores atuam na mente das suas vítimas, plantando idéias de autopiedade, insatisfação, rejeição e desespero, de forma que elas tenham o desejo de morrer. Todos os anos, milhares de pessoas se matam, na ilusão de que estão escapando dos seus problemas, quando, na verdade, o que fazem é perder a salvação das suas almas. Felizes são as que conseguem chegar a uma igreja, onde recebem a libertação, antes de consumarem as suas idéias suicidas. O apóstolo João registrou as
palavras do Senhor Jesus: “Se, pois, o ilho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (João 8.36). O sábio rei Salomão escreveu:“Livra os que estão sendo levados para a morte e salva os que cambaleiam indo para serem mortos.” (Provérbios 24.11).
Confusão mental
Os hospitais psiquiátricos e os manicômios judiciários estão repletos de vítimas dos espíritos malignos. Mais que de choques ou injeções de tranqüilizantes, tais pessoas necessita do poder de Deus. A Bíblia registra um
episódio: “Logo ao desembarcar, veio da cidade ao seu encontro um homem possesso de demônios que, havia muito, não se vestia, nem habitava em casa alguma, orém vivia nos sepulcros. E, quando viu a Jesus, prostrou-se diante dele, exclamando e dizendo em alta voz: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus ltíssimo? Rogo-te que não me atormentes. orque Jesus ordenara ao espírito imundo que saísse do homem, pois muitas vezes se apoderara dele. E, embora procurassem conservá-lo preso com cadeias e grilhões, tudo despedaçava e era impelido pelo
demônio para o deserto. erguntou-lhe Jesus: Qual é o teu nome? Respondeu ele: Legião, porque tinham entrado nele muitos demônios. ogavam-lhe que não os mandasse sair ara o abismo (...) Então, saiu o povo ara ver o que se passara, e foram ter com Jesus. De fato, acharam o homem de quem saíram os demônios, vestido, em perfeito juízo, assentado aos pés de esus; e ficaram dominados de terror.” Lucas 8.277-35 ão podemos afirmar que todos os que sofrem de um ou mais dos sintomas mencionados estejam possessos. Mas devem, no entanto, participar de correntes de libertação, para que as
suspeitas sejam eliminadas. Muito dinheiro gasto com tratamentos de saúde poderia ser poupado se as pessoas recorressem primeiramente a Jesus. Na Bíblia, lemos que uma mulher gastou tudo quanto possuía co médicos, antes de ser curada pelo Senhor: “Certa mulher que, havia doze anos, vinha sofrendo de uma hemorragia, e a quem ninguém tinha podido curar e que astara com os médicos todos os seus haveres, veio por trás dele e lhe tocou na orla da veste, e logo se lhe estancou a hemorragia.” Lucas 8.43,44 Muitos sabem que são possessos e não
participam de cultos de libertação por vergonha, preconceito ou orgulho. Agindo dessa forma deixam escapar a vida abundante que o Senhor Jesus Cristo oferece. Uma pessoa liberta pode se tornar u canal de bênçãos nas mãos de Deus, ajudando a libertar muitas outras vidas. Exatamente como aconteceu com u homem endemoninhado, que vivia na terra dos gerasenos, fronteira da Galiléia: “O homem de quem tinham saído os demônios rogou-lhe que o deixasse estar com ele; Jesus, porém, o despediu, dizendo: Volta para casa e conta aos teus tudo o que Deus fez por