UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA INSTITUTO METRÓPOLE DIGITAL Marcela Aparecida Cucci Silvestre Maria Edileuda do Rêgo Sarmento Maria Kassimati Milanez
PRÁTICAS DE
LEITURA E ESCRITA
INGLÊS
SOBRE O LIVRO O livro “Práticas de Leitura e Escrita – Inglês”, das autoras Marcela Aparecida Cucci Silvestre (UFRN), Maria Edileuda do Rêgo Sarmento (UFRN) e Maria Kassimati Milanez (IFRN) é fruto das observações das necessidades dos alunos, pelas autoras e professoras de Língua Inglesa, mais especicamente de Inglês para Fins Especícos (IFE) para universitários da área tecnológica e de cursos técnicos de nível médio. A obra é o terceiro volume de uma coleção – Práticas de Leitura Leit ura e Escrita –, composta de dois volumes anteriores, a respeito da prática de leitura e escrita em português, voltada para alunos universitários e de nível técnico e tecnológico que necessitam ler textos nas áreas de informática, engenharias, etc. Este volume é dividido em dez capítulos, cada um abordando estratégias de leitura que vão desde a leitura supercial de um texto em inglês até a mais detalhada. Para isso, as autoras abordam os aspectos estruturais e semânticos da língua inglesa de forma acessível e objetiva, com uma linguagem dialogada. Assim, o aluno é conduzido a resolver exercícios de interpretação de textos em inglês após apren der sobre o tema do capítulo por meio de textos explicativos, exemplos de textos autênticos, imagens, esquemas semânticos e atividades atividades resolvidas e comentadas, de forma independente e autodidata.
REITORA Ângela Maria Paiva Cruz
VICE-REITOR José Dan iel Diniz Me lo
DIRETORIA A DMINISTRATIVA DA EDUFRN Luis Álvaro Sgadari Passeggi (Diretor) Wilson Fernandes de Araújo Filho (Diretor Adjunto) Judithe da Cost a Leite A lbuquerque (Secret ária)
Conselho Editorial Luis Álvaro Sgadari Passeggi (Presidente) Alexandre Reche e Silva Amanda Duarte Gondim Ana Karla Pessoa Peixoto Bezerra Anna Cecília Queiroz de Medeiros Anna Emanuella Nelson dos Santos Cavalcanti da Ro cha Arrailton Araujo de Souza Carolina Todesco Christianne Medeiros Cavalcante Daniel Nelson Maciel Eduardo Jose Sande e Oliveira dos Santos Souza Euzébia Maria de Pontes Targino Muniz Francisco Dutra de Macedo Filho Francisco Welson Lima da Silva Francisco Wildson Confessor Gilberto Corso Glória Regina de Góis Monteiro Heather Dea Jennings Jacquel ine de Ar aujo Cunha Jorge Tarcísi o da Roch a Falcão Juciano de Sous a Lacerd a Jullia ne Tamara Araú jo de Melo Kamyla Alvares Pinto
Luciene da Silva Santos Márcia Maria de Cruz Castro Márcio Zikan Cardoso Marcos Aurélio Felipe Maria de Jesus Goncalves Maria Jalila Vieira de Figueiredo Leite Marta Maria de Araújo Mauricio Roberto Campelo de Macedo Paulo Ricardo Porfírio do Nascimento Paulo Roberto Medeiros de Azevedo Regina Simon da Silva Richardson Naves Leão Roberval Edson Pinheiro de Lima Samuel Anderson de Oliveira Lima Sebastião Faustino Pereira Filho Sérgio Ricardo Fernandes de Araújo Sibele Berenice Castella Pergher Tarciso André Ferreira Velho Teodora de Araújo Alves Tercia Maria Souza de Moura Marques Tiago Rocha Pinto Veridiano Maia dos Santos Wilson Fernandes de Araújo Filho
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Secretária de Educação a Distância
Conselho Técnico-Científico – SEDIS
Maria Carmem Freire Diógenes Rêgo
Secretária Adjunta de Educação a Distância Ione Rodrigues Diniz Morais
Coordenadora de Produção de Materiais Didáticos Maria Carmem Freire Diógenes Rêgo
Coordenadora de Revisão Maria da Penha Casado Alves
Coordenador Editorial José Cor reia Torres Ne to
Gestão do Fluxo de Revisão Rosilene Paiva
Revisão Ling uístico -textual Marcela Aparecida Cucci Silvestre
Projeto Gráfico, Capa e Diag ramação Edinara Medeiros de Araújo Isabela Muniz Batista José Ant onio Beze rra Juni or
Revisão Tipo gráfica Letícia Torres Renata Ingr id de Souza Paiva
ESCOLA DE CIÊNCIA S E TECNOLOGIA – EC T Diretor geral Douglas do Nascimento Silva
Vice-diretor José Jos emar d e Oliveira Ju nior
INSTITUTO METRÓPOLE DIGITAL Diretor geral José Ivoni ldo do Rê go
Vice-diretor Adrião Duarte Dória Neto
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Setor de Produção Multimídia Danise Suzy da Silva Oliveira
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Catalogação da Publicação na Fonte. Bibliotecária Verônica Pinheiro da Silva CRB-15/692.
Silvestre, Marcela Aparecida Cucci. Práticas de leitura e escrita – inglês [recurso eletrônico] / Marcela Aparecida Cucci Silvestre, Maria Edileuda do Rêgo Sarmento e Maria Kassimati Milanez. – Natal: SEDIS-UFRN, 2018. 1 PDF. ISBN 978-85-93839-54-2 Modo de acesso: http://repositorio.ufrn.br 1. Leitura. 2. Escrita. 3. Inglês. I. Sarmento, Maria Edileuda do Rêgo. II. Milanez, Maria Kassimati. III. Título. CDU 028.1
S587p Todos os direitos desta edição reservados à EDFU RN - Editora da UFRN Av. Senador Salgado Filho, 3000 | Campus Universitário Lagoa Nova | 59.078-970 | Natal/RN | Brasil e-mail:
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APRESENTAÇÃO O Inglês para Fins Especícos (IFE), também conhecido como Inglês Instrumental, correspondente ao English for Specific Purposes (ESP), tem como objetivo atender às necessidades comunicativas especícas em Língua Inglesa, de públicos diferentes, nas diversas áreas de interesse. Uma das necessidades do público da área técnica e tecnológica é desenvolver a habilidade de leitura, isto é, de com preensão de textos especícos de sua área de conhecimento escritos em língua inglesa. Para isso, o leitor deve saber utilizar algumas das principais estratégias de leitura e ter noções relativas aos diversos níveis da língua. Para Hutchinson e Waters (2009), o ESP não foi um movimento planejado e coerente, e sim um fenômeno que se deu a partir de três situações convergentes iniciadas no século XX. A primeira delas refere-se ao fato de que, com o desenvolvimento do comércio e da tecnologia, o inglês passa a ser a principal língua aceita internacionalmente. Além disso, os novos estudos na área da Linguística passaram a enfocar o uso da língua em situações reais de comunicação, em detrimento de suas características formais. Emerge, então, a ideia de que, se a linguagem varia de acordo com as situações de uso, é possível determinar as principais características de cada uma delas para construir as bases de cursos de línguas que atendem a ne cessidades especícas das mais diversas áreas de conhecimento. Em terceiro lugar, pode-se apontar o desenvolvimento da Psicologia Educacional, que teve como foco principal os aprendizes e suas atitudes durante o processo de aprendizagem. Acredita-se que o IFE tenha surgido com a necessidade de comunicação rápida e ecaz em vários contextos mundiais. Durante a Segunda Guerra, por exemplo, os soldados precisavam aprender o idioma do inimigo para se comunicarem em caso de necessidade e até para a sua sobrevivência, motivos pelos quais eles tinham de estudar um vocabulário básico no avião, navio ou nos campos de batalha. No Brasil, a partir do início da década de 1980, com o apoio do British Council e em conjunto com a PUC-SP, surgiu o Projeto Nacional Ensino de Inglês Instrumental em Universidades Brasileiras, sob a coordenação da professora Maria Antonieta Celani. Com base em um levantamento de necessidades realizado com alunos em algumas universidades federais e alguns institutos técnicos federais em todas as regiões do país, concluiu-se que a necessidade principal desses alunos, naquele momento, era a leitura de textos em Língua Inglesa e, a partir dessa constatação, iniciou-se uma série de seminários nessas instituições a m de capacitar profes sores para compreenderem o que seria IFE e, em conjunto, elaborarem materiais para o seu ensino nas instituições públicas de nível superior e técnico.
Um desses seminários foi ministrado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com a participação de docentes da instituição que logo come çaram a trabalhar em sala de aula utilizando IFE. A professora Maria Edileuda do Rêgo Sarmento, uma das autoras deste livro, estava presente no seminário da UFRN e, a partir daí, identicou-se com o IFE e se envolveu cada vez mais com essa abordagem de ensino até os dias de hoje. A professora Maria Kassimati Milanez entrou em contato com o IFE em 2005, quando, então, atuou como professora substituta na UFRN pela primeira vez. Sob a coordenação e as orientações da professora Maria Edileuda, iniciou seu envolvimento com essa abordagem, à qual continuou ensinando na instituição até 2014, quando passou a ser professora efetiva do IFRN. Em 2013, atuando como professora substituta na Escola de Ciência e Tecnologia (ECT) da UFRN, trabalhou com a professora Marcela Aparecida Cucci Silvestre, que já vinha ensinando IFE na ECT desde 2010 e que havia sido convidada a escrever este livro. Através da troca de experiências, da identicação de propósitos em comum com relação ao ensino da abordagem de IFE e do reconhecimento de sua im portância na instituição e fora dela, as três professoras, a convite da professora Marcela Silvestre, uniram-se com o objetivo de compartilhar seu conhecimento e experiência na elaboração deste livro, fruto de seu comprometimento com o IFE e com a sua divulgação como abordagem reconhecidamente relevante para atender às necessidades especícas de qualquer área, notadamente a área técnica e tecnológica da UFRN, mas não se limitando a essa instituição ou área.
PREFÁCIO É com imensa satisfação que apresento à comunidade acadêmica, alunos, professores, pesquisadores e demais interessados ou envolvidos com o ensino e com a aprendizagem de Inglês para Fins Específicos (IFE) o volume 3 de Práticas de Leitura e Escrita – Inglês , obra produzida por Marcela A. C. Silvestre, Maria Edileuda do Rêgo Sarmento e Maria Kassimati Milanez. Vivemos em um mundo repleto de pet shops, home theaters, playgrounds, coffee breaks, workshops, shopping centers, posts, notebooks, emails, LAN houses, LCD TVs, HD-TVs, check-ins, check-outs, sundaes, frozen yogurts, brownies, cookies, hot dogs, cheese burgers, hi=p-hops, RAPs, funks, dentre uma innidade de outras palavras inglesas presen-
tes em nosso dia a dia nas mais diversas áreas. Isso mostra como o inglês vem se tornando a cada vez mais a língua da globalização, da internacionalização e, em nossas universidades, é imprescindível que os alunos estejam aptos a interagir com o mundo nessa língua, principalmente por meio da leitura ou da escrita, em função da grande quantidade de conhecimentos produzidos em todo o mundo, por autores de diferentes nacionalidades e de diferentes línguas que escrevem em inglês, já que esta se tornou a língua de divulgação da ciência. Esta obra, dessa forma, vai proporcionar ao aluno conhecimentos linguísticos e discursivos necessários à compreensão de textos produzidos em língua inglesa, auxiliando na tarefa de desvendar aspectos dessa língua tão presente no cotidiano de nós brasileiros e, mais especicamente, no contexto acadêmico. O livro, como se perceberá, é o proveitoso resultado das experiências das três autoras com o ensino de IFE na universidade e suas práticas de ensino e de pesquisa sobre os diversos aspectos da língua e sua utilização para o ensino de inglês com propósitos especícos, já que as autoras abordam os principais recursos linguísticos do inglês necessários para que o leitor esteja apto a explorar um texto em inglês e dele possa extrair sentidos para serem usados em suas experiências universitárias. O material aborda os principais conceitos da área de IFE e os recontextua liza para a prática de leitura e escrita, preparando tanto aqueles que têm ou tiveram pouco contato com a língua inglesa, para que possam (re)construir os sentidos nos textos, até aqueles que já conhecem o idioma e que poderão utilizar os recursos apresentados para otimizar o processo de leitura e a construção de sentidos nos textos utilizados. São abordados, dessa forma, desde aspectos extratextuais, como a relação do texto com seu contexto de produção, até as pectos linguístico-gramaticais, como a estrutura verbal e nominal do inglês e sua relevância para a leitura, além de aspectos textuais e discursivos e outros relacionados à leitura, como o uso de dicionários.
Meu prazer em apresentar esta obra ao leitor e, de certo modo, fazer parte dessa aventura, é imenso, pois, além da rica partilha de experiências com Marcela A. C. Silvestre sobre a produção de materiais didáticos, aspectos relacionados à leitura em inglês, ao cotidiano do ensino na universidade e participação em eventos cientícos, tive a grata satisfação de orientar a dissertação de mestrado A análise de necessidades de Inglês para Fins Específicos em um curso de graduação em turismo, pesquisa desenvolvida por Maria Edileuda do Rêgo Sarmento, e a tese de doutorado Histórias de professores universitários sobre ensinar inglês para fins especí ficos, produzida por Maria Kassimati Milanez, ambas sobre aspectos relacionados
ao ensino de IFE. A capacidade das três autoras e sua preocupação com o desenvolvimento dessa área, desse modo, parte representada por este material, em muito contribuirão para o ensino e a aprendizagem de IFE. Que o trabalho com este livro seja proveitoso e que dele surjam muitas e novas experiências relacionadas à aprendizagem da língua inglesa e que estas despertem outras tantas, na instigante tarefa de aprender uma língua estrangeira.
Natal, 12 de dezembro de 2014.
Prof. Dr. Orlando Vian Jr. Departamento de Línguas e Literaturas Estrangeiras Modernas e Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem da UFRN
SUMÁRIO 10
1 Conhecimento prévio
24
2 A importância do contexto
33
3 Estratégias de leitura
50
4 Estrutura Verbal da língua inglesa
73
5 Grupos nominais 6 Elementos Conectores e Coesivos nas Orações
86 100
7 Cognatos e Falsos Cognatos
111
8 Gêneros Discursivos
122
9 Formação de Palavras
145
10 Uso de Dicionários Respostas Referências
158 180
1
Conhecimento prévio
VOCÊ VERÁ POR AQUI... ...o que é conhecimento prévio e sua importância no processo de construção do sentido de um texto durante a leitura.
OBJETIVOS » Compreender a importância da utilização consciente do conhe cimento prévio no ato da leitura. » Conceituar conhecimento prévio. » Entender a existência de leituras adequadas e inadequadas, ten do em vista a possibilidade de um enunciado não estar aberto a qualquer interpretação. » Perceber a leitura como atividade consciente que envolve diversas habilidades e conhecimentos do leitor. » Aplicar o conhecimento teórico às práticas de leitura e escrita.
INICIANDO NOSSA CONVERSA Por muito tempo, a leitura foi entendida como decifração de códigos de um texto. Hoje, defende-se a ideia de que ler envolve um intenso processo de inte ração entre o leitor e o próprio texto. Muitas vezes, esse processo se dá de forma inconsciente mas, se prestarmos atenção, sem essa interação, a compreensão de um texto simplesmente não acontece. Isso ocorre porque, ao lermos, estabelecemos relação entre nossos conheci mentos acumulados ao longo da vida e as novas informações trazidas pelo texto. Podemos armar, então, que o signicado é construído pelo leitor a partir de suas próprias experiências e valores, que chamamos de conhecimento prévio. Para Araújo (2010, p. 21), o conhecimento prévio é um recurso fundamental no processo de compreensão, pois possibilita a formulação de hipóteses e inferências pertinentes ao signicado do texto e diz respeito às redes de conhecimento que devem ser ativadas durante a leitura. Assim, quando estamos lendo um texto sobre determinado assunto, nosso cérebro acessa, quase que de maneira imediata, as experiências anteriores sobre o assunto tratado a m de que as novas informações sejam, primeiramente, relacionadas a elas e, possivelmente, mais tarde, incorporadas ao acervo de conhecimentos do leitor.
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Exemplo 1 Observe a imagem a seguir:
Fonte:
. Acesso em: 19 jul. 2016.
Vamos ver se você entendeu a imagem do Exemplo 1: Se você pensou em Fórmula 1, Rubinho Barrichello, Projeto Tamar, Equipe Honda, tartarugas marinhas, velocidade, carro e outras coisas relacionadas a esses temas, já vericou como é fácil acionar seu conhecimento prévio. Se você concluiu que se trata de uma brincadeira com o ex-piloto de Fórmula 1, Rubinho Barrichello, acertou mais uma vez. Note que a imagem do esportista está atrelada à de uma tartaruga, já que sua escuderia estaria patrocinando o Projeto Tamar, que tem o intuito de preservar as tartarugas marinhas da costa brasileira. Você já havia parado para pensar em quantas referências, imagens e informações lhe vieram à mente para que o texto fosse compreendido? Agora, cou mais fácil entender o que é conhecimento prévio. Trata-se de todos esses pensamentos relacionados ao texto que vêm à tona quando tentamos compreendê-lo. Muitas vezes, não estamos atentos ao acionamento desses conhe cimentos que podem ser desperdiçados ou ignorados durante a leitura. Por isso, é importante que essa atividade de resgate das informações pré-existentes em nosso cérebro se torne intencional e consciente.
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Atividade 1 Observe o texto a seguir e responda às questões:
Fonte: . Acesso em: 19 jul. 2016.
1. Faça uma lista das principais palavras que vieram em sua mente ao observar a imagem: ................................................................................ ........................................................................... ................................................................................ ........................................................................... ................................................................................ ...........................................................................
2. Descreva as ideias que lhe ocorreram durante sua observação: ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................
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3. Descreva quais foram os conhecimentos prévios acessados para a compreensão: ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................
4. É possível alguém não ter compreendido a imagem? Procure explicar o que pode ter ocorrido nesse caso. ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................
ACIONAMENTO DO CONHECIMENTO PRÉVIO Você deve ter percebido que as pessoas que conseguiram compreender as imagens e até riram das situações apresentadas acima têm conhecimento acerca de Fórmula 1 e da novela “A favorita”. Sem a interação entre esse conhecimento prévio do leitor, praticamente não haveria a compreensão das imagens. Isso quer dizer que você deve estar sempre atento a todas as informações que estão à sua volta, pois ninguém sabe quando podemos utilizá-las novamente. Mas, esse processo só ocorre com textos imagéticos, como vimos nos exem plos, ou também pode ser aplicado a um texto exclusivamente verbal? Com certeza, sim! É fácil percebermos como a simples menção de uma palavra consegue nos remeter a uma série de pensamentos e ideias prévias sobre o objeto mencionado. As palavras são igualmente capazes de acionar nosso conhecimento prévio. Vejamos o próximo exemplo:
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Atividade 2
PROBLEMA NA CLAMBA Naquele dia, depois de plomar, fui ver drão o Zé queria ou não ir comigo lá na clamba. Achei melhor grulhar-lhe. Mas, na hora de tungar a cha, vi-o passando com a golipesta – e me dei conta de que ele já tinha outro programa. Então resolvi ir sozinho à clamba. Ao chegar, estacionei o zulpinho bem nacinho, pus a chave no bolso e desci correndo para aproveitar ao chinta aquele sol gostoso e o tode pli sulapente. Não parecia haver nem galpo na clamba. Tirei os grispes, pus a bangou la. Estava pli quieto ali que até me saltipou. Mas esqueci logo das saltipações no prazer de nadar no tode, inclusive tirei a bangoula para car mais à vontade. Não sei quanto tempo quei nadando, siltando, corriscando, até estopando no tode. Foi depois, na hora de voltar à clamba, que vi que nem os grispes nem a bangoula estavam mais onde eu tinha deixado. O que fazer? Fonte: Texto adaptado de Scott (1981).
Primeiramente, precisamos esclarecer que, apesar de estar escrito em nossa língua materna, esse texto contém várias palavras “inventadas”, ou seja, que não fazem parte do vocabulário da Língua Portuguesa. Apesar disso, certamente muitas ideias devem ter pipocado em sua mente durante a leitura. 1. Procure enumerá-las a seguir, mesmo que você não tenha certeza absoluta se compreendeu o texto todo: ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................
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2. O que aconteceu para que, mesmo com tantas palavras desconhecidas no texto, você tenha compreendido seu sentido geral? ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................
3. Como você lidou com as palavras desconhecidas? ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................
4. Em que medida as palavras conhecidas puderam ajudá-lo na compreensão geral do texto? ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................
5. Procure recuperar as estratégias que você utilizou para chegar a uma interpretação satisfatória. ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................
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NÍVEIS DE CONHECIMENTO PRÉVIO Para tentar explicar esse fenômeno, é preciso ter em mente que, durante a leitura, nossa compreensão não se processa “palavra por palavra”, mas sim em blocos de informação. Isso quer dizer que não precisamos conhecer todas as palavras de um texto para entendê-lo. A partir dessas constatações, pode-se armar que, com o conhecimento de algumas palavras-chave e de algumas estruturas linguísticas, além da utilização de certas estratégias de leitura (que serão apresentadas em capítulos subsequentes), é possível ler qualquer texto, mesmo que em língua estrangeira. O conhecimento prévio é, portanto, a interação de diversos níveis de conhe cimento, como o conhecimento linguístico, o textual e o conhecimento de mundo (KLEIMAN, 2013, p. 15). O conhecimento linguístico “abrange desde o conhecimen to sobre como pronunciar português, passando pelo conhecimento de vocabulário e regras da língua, chegando até o conhecimento sobre o uso da língua” (KLEIMAN, 2013, p. 15). Trata-se de conhecer o vocabulário, as relações sintáticas e o uso da língua como, por exemplo, os cognatos, os axos, as principais formas verbais e as referências pronominais, que serão assunto de nossos próximos capítulos. O conhecimento textual refere-se ao conjunto de noções e conceitos sobre o texto, como a questão da tipologia textual (narração, descrição ou dissertação) e dos gê neros, que também será abordada mais adiante neste livro. Já o conhecimento de mundo pode ser adquirido tanto de maneira formal (por meio de leituras e estudos especícos das diversas áreas de conhecimento) como informal (em conversas, trocas de experiências vividas e entretenimento). Para Kleiman (2013, p. 18), quando há problemas no processamento em um nível, outros tipos de conhecimento podem ajudar a desfazer a ambiguidade ou obscuridade, “num processo de engajamento da memória e do conhecimento do leitor que é, essencialmente, interativo e compensatório; isto é, quando o leitor é incapaz de chegar à compreensão através de um nível de informação, ele ativa outros tipos de conhecimento para compensar as falhas momentâneas”. Por último, é importante lembrar que, durante nossas leituras, o leitor desem penha papel ativo no processo de interação com o texto, partindo de seus próprios conhecimentos sobre o assunto, relacionando-os com as novas informações e estabelecendo inferências a m de compreender integralmente seu conteúdo.
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Vamos colocar em prática seus conhecimentos prévios na compreensão do texto abaixo:
Atividade 3
WHAT IS MIGRAINE? A migraine is characterized by an intense throbbing headache, often on one side of the head, plus 2 or more of the following symptoms: - Increased sensitivity to light, sound and/or smells; - Nausea and/or vomiting and/or diarrhea; - Other neurological symptoms such as visual disturbances, pins and needles or numbness on the affected side – these symptoms are known as migraine aura. Not all sufferers experience all of the above symptoms and sufferers are symptom-free between attacks. The frequency of attacks varies, but the average is 13 per year. Fonte: Adaptado de . Acesso em: 19 jul. 2016.
PARTE A: Responda às seguintes questões sobre seus conhecimentos prévios: 1. Liste as palavras que você já conhecia e explique como você as conheceu: .............................................
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2. Faça uma lista das palavras que você não conhece: ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................
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3. Faça uma lista das palavras que, mesmo sem ter visto anteriormente, você conseguiu reconhecer com facilidade: ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................
4. Releia o texto e verique se há palavras cujos signicados você conseguiu en tender com a ajuda do contexto e anote abaixo: ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................
5. Procure descrever em que medida as palavras desconhecidas inuenciaram na compreensão do texto como um todo: ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................
PARTE B: De acordo com o texto, responda: 1. O que é migraine? ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................
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2. Quais são os principais sintomas dessa doença? ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................
3. Quantas crises o paciente pode ter? ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................
CONSIDERAÇÕES FINAIS Depois de tudo o que foi visto e discutido nesta aula, você pode estar se perguntando como podemos adquirir esse tal conhecimento prévio, tão valioso durante o processo da leitura. A resposta é simples: o leitor precisa ter não só o conhecimento enciclopédico, que é aquele adquirido de maneira formal em livros ou durante os estudos, mas também um conhecimento mais geral, ou seja, precisa se interessar por informações das mais diversas áreas do conhecimento, culturas, gêneros, línguas, etc. Por isso, quanto mais contato com textos diferentes, seja por meio da televisão, do rádio, da internet, de chats, etc., maior será a gama de conhecimentos disponíveis na hora de ler um texto e maior será o número de conexões possíveis entre os assuntos conhecidos e as ideias novas, aumentando as possibilidades de compreensão dos textos.
PARA SABER MAIS * Livro KLEIMAN, A. Texto e leitor – aspectos cognitivos da leitura. 15ª ed. Campinas: Pontes, 2013.
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RESUMO DA AULA Nesta aula, discutimos a respeito do conceito de conhecimento prévio. Entendemos que a leitura é um processo de interação entre o texto e o leitor, que constrói seu entendimento relacionando seu conhecimento prévio com as novas informações propostas no texto. Vimos que o conhecimento prévio abrange o conhecimento linguístico, o conhecimento textual e o conhecimento de mundo, além da utilização de algumas estratégias de leitura. Finalmente, por meio de exemplos e exercícios, expusemos a importância do resgate consciente do conheconhe cimento prévio para uma compreensão mais efetiva dos textos.
AVALIAÇÃO Leia o texto abaixo:
THE HISTORY OF CHOCOLATE Centuries ago, the product was a bitter mixture drank by the Mayans and Aztecs
Delicious, delectable, soothing and American. Chocolate was a New World discovery, discovery, one of the most sought-after treasures brought back to Europe from the brave new land across the Atlantic. Cacao, from which chocolate is created, is said to have originated in the Amazon at least 4,000 years ago. The cacao tree was worshipped by the Mayan civilization, who believed it to be of divine origin. Cacao is actually a Mayan word meaning “God Food”, hence the tree’s modern generic Latin name Theobroma cacao, meaning “Food of the Gods”. The word Cacao was corrupted into the more familiar “Cocoa” by the early European explorers. The ancient Maya brewed a spicy, bittersweet drink by roasting and grinding the seeds of cocoa beans with maize and chili and letting the mixture ferment. This drink was reserved for use in ceremonies as well as for drinking by the wealthy and religious elite. The Aztecs of Central Mexico attributed the creation of the cacao beans to their god Quetzalcoatl who, as the legend goes, descended from heaven on a beam of a morning star carrying a cacao tree stolen from paradise. In fact, the Aztecs valued the beans so much that they used them as currency: a hundred beans bought a turkey or a slave, and taxes were paid in cocoa beans to Aztec emperors. Xoco latl well above gold and silver so much so that when They prized Xocolatl Montezuma was defeated by Cortez in 1519 and the victorious “conquistadors” “conquistadors” searched his palace for the Aztec treasury expecting to nd gold and silver, all
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they found were huge quantities of cocoa beans. The Aztecs, like the Mayans, also enjoyed cacao as a beverage fermented from the raw beans, which again featured prominently in rituals and as a luxury available only to the very wealthy. They regarded chocolate as an aphrodisiac and their Emperor, Montezuma reputedly drank it fty times a day from a golden goblet and is quoted as saying of chocolate: “The divine drink, which builds up resistance and ghts fatigue. A cup of this precious drink permits a man to walk for a whole day without food”. Xocolatl or Chocolat Chocolat or or Chocolate, as it became known, was brought to Europe by Cortez. By this time, the conquistadors had learnt to make the drink more palatable to European tastes by mixing the ground roasted beans with sugar and vanilla (a practice still continued today), thus balancing the spicy bitterness of the brew the Aztecs drank. Fonte: Adaptado de . >. Acesso em: 19 jul. 2016.
De acordo com o texto, assinale a alternativa correta: 1. Os 1. Os Astecas explicam a origem do cacau como: a. Uma criação do deus Quetzalcoatl, que enviou a semente de cacau em um raio de sol. b. Uma invenção do Imperador Montezuma, que gostava de beber chocolate todo dia. c. Uma invenção dos Maias, que consideravam a própria semente como um Deus. d. Uma invenção do deus Quetzalcoatl, que trouxe a semente da Amazônia. e. Uma criação do deus Quetzalcoatl, Quetzalcoatl, que desceu do céu carregando um pé de cacau que ele havia retirado, sem permissão, do paraíso. 2. Pode-se 2. Pode-se armar que: a. os Astecas e os Maias apreciavam a bebida feita a partir de cacau fermentado, especialmente durante rituais. b. Somente os Astecas consideravam o cacau como sendo de origem divina. c. Somente os Maias usavam o cacau como moeda. d. Os Maias e os Astecas preparavam chocolate com açúcar. e. Os europeus aprenderam a apreciar o gosto picante do chocolate.
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3. Quando 3. Quando Cortez derrotou Montezuma em 1519, ele esperava: a. conhecer os segredos da preparação do chocolate. b. conhecer o palácio real e as plantações de cacau. c. levar os pés de cacau de volta para a Europa. d. encontrar metais preciosos no palácio real. e. encontrar os grãos de cacau afrodisíacos. 4. No trecho “The cacao tree was worshipped by the Mayan civilization, who 4. No believe it to be of divine origin” (2º parágrafo), o pronome “it” se refere: a. aos Maias. b. ao pé de cacau. c. ao ato de adorar. d. à civilização. e. à origem divina. 5. Indique 5. Indique a única sentença VERDADEIRA. a. A expressão “God Food” pode ser traduzida como “Deus do Alimento”. b. Montezuma, o imperador dos Maias, apreciavam beber Xocolatl muitas vezes por dia. c. A melhor tradução para a palavra “ beans” é “feijões”. d. O autor infere que Cortez e seus soldados caram desapontados ao encon trar cacau no Palácio de Montezuma. e. Os antigos Maias costumavam comer sementes cruas de cacau para desenvolver mais resistência e combater a fadiga. 6. Localize no texto as palavras ou expressões equivalentes em inglês a: a. Agridoce: ............... ................................ .................................. ................................. .......................... .......... b. Disponível: ............... ............................... ................................. .................................. ........................ ....... c. Descoberta: ............... ............................... ................................. ................................. ........................ ........ d. Pelo menos: ................. ................................. ................................. .................................. ..................... .... e. Cansaço: .............. ............................... .................................. ................................. ............................. ............. f. Consideravam: ............... ................................ ................................. ................................. ..................... g. Adoravam, veneravam: ................ ................................. ................................. .................... h. Primeiros, antigos: ................ ................................. ................................. .......................... ..........
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Responda às perguntas em Português: 7. Por que Cortez e seus soldados caram desapontados quando invadiram o Pa lácio de Montezuma? Por que o palácio estava cheio de grãos de cacau? ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................
8. Como os antigos Maias preparavam e consumiam o cacau? ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................ ................................................................................................................................................................
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A importância do contexto
VOCÊ VERÁ POR AQUI... ...porque devemos considerar o contexto para interpretar corretamente as informações de um texto e que é possível usar o cotexto para deduzir o sentido de algumas palavras desconhecidas.
OBJETIVOS » Compreender o que é contexto e cotexto. » Perceber a importância do contexto cultural em que o texto foi produzido. » Entender como se pode deduzir o sentido de uma palavra ou ex pressão considerando-se o cotexto. » Aplicar esse conhecimento teórico na leitura e interpretação de um texto na língua inglesa.
INICIANDO NOSSA CONVERSA Como vimos no capítulo anterior, a leitura é um processo não linear, dinâmico na inter-relação de vários componentes utilizados para o acesso ao sentido, e é uma atividade essencialmente preditiva, de formulação de hipóteses, para a qual o leitor precisa utilizar seu conhecimento linguístico, conceitual e sua experiência (KLEIMAN, 1989). É um processo seletivo, no qual o (bom) leitor usa o seu conhe cimento prévio do mundo para levantar hipóteses que são conrmadas, ou não, durante o desenvolvimento do processo. A testagem das previsões acaba sendo eciente devido à redundância existente na linguagem natural, assim como à capacidade que o leitor tem de fazer as inferências (deduções) a partir de seu conhecimento prévio. Citando Freire (2001, p. 8): “a compreensão de um texto vai além do texto em si, englobando também o contexto. Essa compreensão se concretiza não no nível da manipulação mecânica das palavras, mas numa relação dinâmica que envolve língua e realidade.” Por isso, como você já deve ter percebido, o leitor é parte importantíssima no processo de leitura de um texto, pois sem ele, o texto não faria sentido.
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CONSIDERANDO O CONTEXTO A língua é uma representação do real e um sistema potencialmente capaz de gerar signicados, os quais somente se realizam no contexto. A construção dos signicados linguísticos é negociada e processual: não pertence isoladamente ao falante (ou enunciador de qualquer tipo), à gramática da língua, ou ao contexto, mas surge da relação dinâmica entre esses componentes, validados pela cultura da comunidade linguística.
Contexto é o “ambiente” ou a “situação” em que está inserida uma informação.
De maneira mais ampla, refere-se à cultura em que a informação foi produzida. Já o cotexto refere-se ao trecho do texto onde a palavra ou expressão estão inseridas.
Exemplo 1 Imaginemos uma informação do tipo “A velha é inútil.”. Dependendo do con texto em que ela foi transmitida, pode ter várias interpretações. Se o contexto for uma conversa entre marido e mulher, no Brasil, a respeito da mãe dela, que virá morar com eles, deduzimos que o termo “a velha” refere-se à sogra. Mas se o contexto é uma conversa em uma ocina de automóveis, no Brasil ou nos EUA, em que o mecânico está explicando ao dono do carro a razão da troca de uma peça por uma nova, o termo “a velha” refere-se a uma peça do carro. Você pode imaginar mil e uma situações (contextos) diferentes em que essa mesma informação poderá ser interpretada de modos variados. Por isso, sempre devemos considerar o contexto em que uma informação é dada, até mesmo em conversas e não somente em textos escritos, pois isso poderá evitar muitos mal-entendidos.
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Exemplo 2 O mesmo ocorre se você passar por uma sala e ouvir alguém dizendo: “Temos que matar a desgraçada!”. Você logo vai achar que se trata de uma trama para assassinar alguém. No entanto, pode ser que as pessoas estejam falando sobre uma barata, por exemplo, que estaria perturbando a reunião. Imagine a confusão gerada se você fosse correndo à polícia denunciar a “quadrilha”. Tudo porque você ouviu uma informação descontextualizada, isto é, “pegou o bonde andando”, como popularmente se diz quando alguém ouve uma informação pela metade, sem o contexto. Em textos em língua materna ou língua estrangeira pode acontecer de você deduzir o signicado de uma palavra sem considerar o contexto em que ela está inserida, com consequências bem menos trágicas, é claro, mas com prejuízos ao entendimento. Portanto, quando se deparar com uma expressão ou palavra desconhecida, não se esqueça de considerar todo o contexto e o cotexto, antes mesmo de partir para um dicionário, porque o contexto ajudará, inclusive, na escolha da opção de signicado mais apropriada ao consultar uma palavra com vários signicados. Tenha sempre em mente que, para se deduzir o sentido de uma palavra ou expressão que desconhecemos, devemos considerar todas as outras palavras en volvidas na frase, ou trecho, que estamos lendo (cotexto). Por isso, precisamos conhecer, pelo menos, algumas palavras do trecho para, então, deduzir as que não conhecemos. Mais uma vez, ressaltamos o fato de que é necessário possuir um vocabulário mínimo na língua inglesa para aplicar essa estratégia.
PARA SABER MAIS * Livro Instant Brazilian Portuguese Vocabulary Builder Autor: Tom Means Editora: Hippocrene Books Ano: 2006 Neste livro, Tom Means relaciona 4000 palavras e 24 suxos, ou terminações, que podem facilitar muito a sua compreensão de bastantes palavras com radical cognato em inglês. Deseja visualizar algumas páginas do livro antes de acessá-lo por completo? Entre no site . Digite o nome do livro no campo de busca.
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O VOCABULÁRIO DE QUE VOCÊ PRECISA É fato comum entre os teóricos o reconhecimento de que, para se adquirir vocabulário é preciso se expor à língua, lendo o máximo de textos possível (CELCE-MURCIA, 2001). A exposição às mesmas palavras em contextos e textos diferentes é que lhe dará condições de aumentar cada vez mais o seu vocabulário na língua inglesa. Embora as estratégias de leitura existam para suprir eventuais falhas no conhecimento de vocabulário em inglês, somente elas não dariam conta da inter pretação mais profunda de um texto em língua inglesa. Devido Devi do a essa constatação, em alguns capítulos desse livro, estaremos direcionando você a ler outros textos além dos expostos aqui. Da mesma maneira, esperamos que, por conta própria, você tome a iniciativa de ler o máximo possível de textos em inglês a m de adquirir um vocabulário cada vez maior. Leia o texto abaixo:
Atividade 1
HOW YOUR CELL PHONE HURTS YOUR RELATIONSHIPS The mere presence of a phone affects how you relate to others
Most of us are no stranger to this scenario: A group of friends sits down to a meal together, laughing, laughing, swapping stories, and catching up on the news – but not necessarily with the people in front of them! Nowadays, it’s not unusual to unusual to have one’s phone handy on the table, easily within reach for looking up movie times, checking e-mails, showing off photos, or taking a call or two. It’s a rare person who doesn’t give in to a quick glance at the phone every now and then. Today’s multifunctional phones multifunctional phones have become an indispensable lifeline to lifeline to the rest of the world. We might expect that the widespread availability of mobile phones boosts interpersonal connections, by allowing people to stay in touch constantly. But a recent set of studies by studies by Andrew K. Przybylski and Netta Weinstein of the University of Essex showed that our phones can hurt our close relationships. Amazingly, they found that simply having a phone nearby, without even eve n checking it, can be detrimental to our attempts at interpersonal connection. Przybylski and Weinstein asked pairs of strangers to discuss a moderately intimate topic (an interesting event that had occurred to them within the last month) for 10 minutes. The strangers left their own belongings in a waiting area
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and proceeded to a private booth. Within the booth, they found two chairs facing each other and, a few feet away, away, out of their direct line l ine of vision, there was a desk that held a book and one other item. Unbeknownst to the pair pai r, the key difference in their interactions would be the second item on the desk. Some pairs engaged in their discussion with a nondescript cell phone nearby, whereas other pairs conversed while a pocket notebook lay nearby. After they nished the discussion, each of the strangers completed questionnaires about the relationship quality (connectedness) (connectedness) and feelings of closeness they had experienced. The pairs pa irs who chatted in the presence of the cell phone reported lower relationship relationship quality qua lity and less closeness. Przybylski and Weinstein followed up with a new experiment to see, in which contexts, the presence of a cell phone matters the most. This time, each pair of strangers was assigned a casual topic (their thoughts and feelings about plastic trees) or a meaningful topic (the most important events of the past year) to discuss – again, either with a cell phone or a notebook nearby. After their 10-minute discussion, the strangers answered questions about relationship quality, their feelings of trust, and the empathy they had felt from their discussion partners. The presence of the cell phone had no effect on relationship quality, trust, and empathy, but only if the pair discussed the casual topic. In contrast, there were signicant differences if the topic was meaningful. The pairs who conversed with a cell phone in the vicinity reported that their relationship quality was worse. The pairs also reported feeling less trust and thought that their partners showed less empathy if there was a cell phone present. Thus, interacting in a neutral environment, without a cell phone nearby, seems to help foster closeness, connectedness, interpersonal trust, and perceptions of empathy – the building-blocks of relationships. Past studies have suggested that because of the many social, instrumental, and entertainment options phones afford us, they often divert our attention from fro m our current environment, whether we are speeding down a highway or sitting through a meeting. The new research suggests that cell phones may serve as a reminder of the wider network to which we could connect, inhibiting our ability to connect with the people right next to us. Cell phone usage may even reduce our social consciousness. Perhaps it would be going too far to prepare for important conversations by throwing your cell phone into the closet, or leaving it in the car on rst dates. But if you are spending the day with people you really care about, you might want to reconsider the next time you reach for your phone to reply to a text message or check sports scores. Just having that phone nearby is bad enough. Fonte: . relationships/>. Acesso em: 19 jul. 2016.
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Baseado no contexto tecnológico em que vivemos hoje em dia, e de acordo com o texto acima, responda: 1. Como o celular pode afetar as relações pessoais? ......................................................................... ..................................... ........................................................................ ......................................................................... .......................................... ..... ......................................................................... ..................................... ........................................................................ ......................................................................... .......................................... ..... ......................................................................... ..................................... ........................................................................ ......................................................................... .......................................... ..... ......................................................................... ..................................... ........................................................................ ......................................................................... .......................................... .....
2. Os notebooks têm o mesmo efeito que os celulares nas relações pessoais? ......................................................................... ..................................... ........................................................................ ......................................................................... .......................................... ..... ......................................................................... ..................................... ........................................................................ ......................................................................... .......................................... ..... ......................................................................... ..................................... ........................................................................ ......................................................................... .......................................... ..... ......................................................................... ..................................... ........................................................................ ......................................................................... .......................................... .....
3. Quais são as sugestões da autora para melhorar as relações com as pessoas com quem você se importa? ......................................................................... ..................................... ........................................................................ ......................................................................... .......................................... ..... ......................................................................... ..................................... ........................................................................ ......................................................................... .......................................... ..... ......................................................................... ..................................... ........................................................................ ......................................................................... .......................................... ..... ......................................................................... ..................................... ........................................................................ ......................................................................... .......................................... .....
PARA SABER MAIS * Livros As palavras mais comuns da língua inglesa Autor: Rubens Queirós de Almeida Editora Novatec Ano: 2003 O livro contém as palavras mais frequentemente utilizadas na língua inglesa. É interessante tentar conhecer aos poucos cada uma delas já que elas estão sempre sendo usadas em textos em inglês.
Inglês na ponta da língua. Método inovador para melhorar seu vocabulário Autor: Denilso de Lima Editora: Elsevier Ano: 2004 Livro sobre como usar a combinação de palavras para entender melhor o inglês. O autor também dá outras sugestões para melhorar o seu vocabulário.
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PARA SABER MAIS * Site Ótimo site contendo narrativas em inglês e a tradução lado a lado. Uma boa maneira de aumentar o seu vocabulário e de ler histórias interessantes.
Atividade 2 Sem consultar um dicionário, tente deduzir a partir do contexto e comente o signicado da palavra meaningful no trecho que se segue retirado do texto an terior. Observe que seu sentido se opõe ( in contrast ) ao da palavra casual, então a dedução ca bem fácil. The presence of the cell phone had no effect on relationship quality, trust, and empathy, but only if the pair discussed a casual topic. In contrast, there were signicant differences if the topic was meaningful . ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
CONSIDERAÇÕES FINAIS Gostaríamos de chamar a sua atenção para o fato de que, em uma língua qualquer, as palavras não vêm sozinhas. Na maioria das vezes, elas vêm aos pares, ou em grupos, formando um só signicado. Esse fenômeno é chamado de colocados (collocations em inglês), que quer dizer agrupamento (LEWIS, 1993). Ter essa noção é importantíssimo para se ler um texto na língua, pois os alunos, em geral, se preocupam demais com as palavras isoladas, quando deveriam perceber que a nossa compreensão não se dá palavra por palavra, mas, sim, por grupos de palavras (NUTTALL, 1998).
RESUMO DA AULA Nesta aula aprendemos que o contexto e o cotexto são essenciais para interpretarmos qualquer texto. Vimos também que é possível deduzir uma palavra ou expressão que não sabemos considerando outras que estão ao redor
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dela (cotexto). Para isso, precisamos ter um vocabulário básico mínimo em inglês e podemos conseguir isso lendo textos na internet, por exemplo.
AVALIAÇÃO Leia o texto abaixo e responda às questões:
ADVANCED MECHANICAL HORSE BUILT FOR THERAPY While hippotherapy works to improve the quality of life for children and adults with physical and mental impairments through riding a horse, just getting some patients onto the horse can be a major obstacle. But now, Baylor University researchers have built a custom mechanical horse to help those with physical and mental impairments get the same benet from hippotherapy without having to actually get on to a horse. “Our vision is that the mechanical horse can provide better access and can act as a complementary tool to actual therapeutic horse riding,” said Dr. Brian Garner, associate professor of mechanical engineering at Baylor and a biomechanics expert. “If the patient is afraid of horses or it may not be safe for the patient to ride a horse, the mechanical horse can act as stepping stone to build the patient up to a level of stability so they can get onto a live horse.” Garner said hippotherapy is unique and valuable as a therapeutic tool because it produces three-dimensional rhythmic, repetitive movements, which preliminary research has shown simulates the movements of the human pelvis while walking. The movements promote many physical benets like increased circulation, development of balance and improved coordination among many others. Therapeutic riding can help children and adults with various impairments or delays in development, including those with cerebral palsy, spina bida, Down syndrome and autism. Baylor’s prototype mechanical horse mimics a real horse by using a threedimensional system. The stationary device with a moving saddle surface can move in virtually all directions in a cycling pattern, putting the body through a complex of movements just like real hippotherapy. To make sure the mechanical horse replicates as precisely as possible the movements of an actual horse, Baylor engineering students took video-motion photography of several real horses walking and used that data to create the mechanical horses’ movement patterns. Garner and his research team will now conduct additional research using the horse, studying the biomechanics of hippotherapy. Fonte: . Acesso em: 19 jul. 2016.
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1. O que é hipoterapia? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
2. O que o texto defende como sendo uma alternativa para o uso de animais no tratamento de pessoas com problemas físicos ou mentais? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
3. Em que aspectos o aparelho descrito no texto e o cavalo real se assemelham? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
4. Qual é a principal diferença entre o aparelho e o cavalo de verdade? Por que isso representa uma vantagem para o aparelho? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
5. A que se refere a palavra horse no último parágrafo? Como você deduziu isso? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
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Estratégias de leitura
VOCÊ VERÁ POR AQUI... ...o que são estratégias de leitura, quais são as mais utilizadas e sua importância durante a leitura de um texto em inglês.
OBJETIVOS » Conhecer e compreender diferentes estratégias de leitura. » Entender a importância da utilização de diferentes estratégias de leitura dependendo das necessidades do leitor e do gênero textual envolvido. » Perceber a leitura como atividade consciente que envolve diversas habilidades e conhecimentos do leitor. » Aplicar o conhecimento teórico às práticas de leitura e escrita.
INICIANDO NOSSA CONVERSA De acordo com Solé (1998), as estratégias de leitura são ações (conscientes ou inconscientes) que envolvem os aspectos cognitivo e meta-cognitivo da aprendiza gem, sendo adotadas pelo leitor para controlar e regular nossa atuação inteligente em relação ao texto proposto. Em outras palavras, as estratégias de leitura podem ser entendidas como as diferentes maneiras utilizadas pelos leitores para resolver os problemas presentes nos textos durante o ato da leitura. Isso quer dizer que todos nós utilizamos algum tipo de estratégia a m de solucionar as questões propostas nos textos escritos. Para alguns estudiosos, toda e cada diferente solução encontrada pelos leitores pode receber o nome de estratégia, seja ler o texto em voz alta, tentar adivinhar o sentido de uma palavra usando o contexto ou até mesmo procurar uma palavra no dicionário. Uma vez que tais procedimentos visam à otimização da leitura e à redução do tempo dispendido no processo, é essencial que o emprego das estratégias seja fruto de reexão e conscientização do leitor. Caso não sejam utilizadas de maneira consciente, é bem possível que você se esqueça de estratégias que já se mostraram ecazes ou tenda a repetir procedimentos não tão efetivos que foram aplicados em outras situações.
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Isso implica na necessidade de se “ensinar” algumas estratégias, principalmente aquelas utilizadas pelos bons leitores. A partir de agora, você verá três das principais estratégias de leitura.
SKIMMING É uma estratégia de leitura em que se busca obter uma visão geral do texto. É uma leitura rápida, que requer certa atenção aos cognatos, às palavras repetidas, ao layout do texto, à distribuição dos parágrafos, às marcas tipográcas, sem grandes preocupações com as palavras desconhecidas. Trata-se de uma atividade mais completa, que exige uma visão geral do texto e supõe uma leitura com entendimento global (GRELLET , 1981). Esse tipo de lei tura nos remete a uma visão panorâmica do texto através dos pontos principais, deixando de lado o que não é relevante. Para processar essa habilidade, o leitor deve ativar seu conhecimento de mundo e levantar hipóteses sobre o conteúdo do texto. Antes de lermos um texto sobre Adoção, vamos levantar algumas hipóteses sobre o tema.
Atividade 1 1. O que você sabe sobre adoção? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
2. Você conhece alguém que foi adotado? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
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3. Qual a sua opinião sobre o assunto? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
4. Agora, utilizando o skimming, leia as cinco perguntas abaixo e relacione-as ao fragmento do quadro seguinte que melhor corresponde ao seu conteúdo: ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
ADOPTION 1. How long do children wait to be adopted? 2. Can adoptive mothers breastfeed their babies? 3. What is open adoption? 4. How can my parents adopt my friend? 5. What effects does adoption have on a child? A parent? In many cases, adoptive mothers have had great success with breastfeeding, but preparation needs to begin as far in advance of placement as possible. For information, support and resources, please visit our Adoptive Breastfeeding site. This depends on a variety of factors such as age, location, & needs. It may be immediately (as in the case of a mother placing her child for adoption) or never. A child may grow up in foster care or an orphanage without ever being adopted. If your friend is having problems with her/his family, the best solution is to talk to their/his/ her parents, an older relative, a clergy person, or a school counselor.
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Open adoption is an adoption that allows for an ongoing relationship among the birth family, adoptive family, and adoptee. Fully open adoptions can often include extended family members such as birth grandparents and siblings. There are several degrees of openness, and often, these are erroneously referred to as “open” adoption; however, they are actually less than fully open and range from an exchange of names between placing and adopting parents, to regular exchanges of letters and photos, either directly or through a third party. The effects of adoption on children and parents (both adoptive and birth) can be generally grouped into seven areas: loss, rejection, guilt and shame, grief, identity, intimacy, and mastery/ control. To learn more about these issues and how they affect each group, we recommend starting by reading “Lifelong Issues in Adoption” and then visiting our online Adoption Products for books on the emotional impact of adoption. Fonte: . Acesso em: 19 jul. 2016.
Atividade 2 Leia os parágrafos a seguir e ligue-os aos seus respectivos subtítulos. 1. Listen carefully 2. Look for compromise 3. Ask for help if you need it 4. Try to see their point of view 5. Don’t give up 6. Respond to criticism with empathy 7. Stay focused
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HOW TO IMPROVE YOUR RELATIONSHIPS WITH EFFECTIVE COMMUNICATION SKILLS Conict in a relationship is virtually inevitable. In itself, conict isn’t a problem; how it’s handled, however, can bring people together or tear them apart. Poor communication skills, disagreements and misunderstandings can be a source of anger and distance, or a springboard to a stronger relationship and happier future. Next time you’re dealing with conict, keep these tips on effective communication skills in mind and you can create a more positive outcome. a. ............................................................................ Sometimes it’s tempting to bring up past seemingly related conicts when dealing with current ones. Unfortunately, this often clouds the issue and makes nding mutual understanding and a solution to the current issue less likely, and makes the whole discussion more taxing and even confusing. Try not to bring up past hurts or other topics. Stay focused on the present, your feelings, understanding one another and nding a solution. b. ............................................................................ People often think they’re listening, but are really thinking about what they’re going to say next when the other person stops talking. Truly effective communication goes both ways. While it might be difcult, try really listening to what your partner is saying. Don’t interrupt. Don’t get defensive. Just hear them and reect back what they’re saying so they know you’ve heard. Then you’ll understand them better and they’ll be more willing to listen to you. c. ............................................... In a conict, most of us primarily want to feel heard and understood. We talk a lot about our point of view to get the other person to see things our way. Ironically, if we all do this all the time, there’s little focus on the other person’s point of view, and nobody feels understood. Try to really see the other side, and then you can better explain yours. (If you don’t ‘get it’, ask more questions until you do.) Others will more likely be willing to listen if they feel heard. d. ............................................................................ When someone comes at you with criticism, it’s easy to feel that they’re wrong, and get defensive. While criticism is hard to hear, and often exaggerated or colored by the other person’s emotions, it’s important to listen for the other person’s pain and respond with empathy for their feelings. Also, look for what’s true in what they’re saying; that can be valuable information for you.
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e. ........................................................................... Instead of trying to ‘win’ the argument, look for solutions that meet everybody’s needs. Either through compromise or a new solution that gives you both what you want most, this focus is much more effective than one person getting what they want at the other’s expense. Healthy communication involves nding a resolution that both sides can be happy with. f. ............................................................................ while taking a break from the discussion is sometimes a good idea, always come back to it. If you both approach the situation with a constructive attitude, mutual respect, and a willingness to see the other’s point of view or at least nd a solution, you can make progress toward the goal of a resolution to the conict. Unless it’s time to give up on the relationship, don’t give up on communication. g. ..................................................................... If one or both of you has trouble staying respectful during conict, or if you’ve tried resolving conict with your partner on your own and the situation just doesn’t seem to be improving, you might benet from a few sessions with a therapist. Couples counseling or family therapy can provide help with altercations and teach skills to resolve future conict. If your partner doesn’t want to go, you can still often benet from going alone. Fonte: . Acesso em: 19 jul. 2016.
SCANNING Scanning é um termo usado na informática e que todos nós conhecemos.
Escanear é a adaptação de uma palavra inglesa para o português. No entanto, como escanear, em informática, é copiar um texto ou imagem através de um scanner para o computador, isso pode dar uma ideia errada do que seja a estratégia. Nesse caso, seria melhor compreender como se dá o escaneamento para entender o que essa palavra tem a ver com uma estratégia de leitura de textos. Em inglês, scan signica esquadrinhar, perscrutar, examinar atentamente, alcançar com a visão. É isso que o scanner faz para copiar um texto ou gura para o computador: ele esquadrinha, faz uma varredura no texto todo primeiro antes de transferir o seu conteúdo para o computador. Ao usar a estratégia de scanning, é exatamente isso o que fazemos: examinamos, esquadrinhamos o texto para encontrar alguma informação especíca.
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Você se lembra dos lmes “O exterminador do futuro” ou “Robocop”? Os personagens-máquinas personagens-máquinas eram computadorizados e, toda vez que procuravam algo ou alguém, a imagem que aparecia para nós era a de um scanner esquadrinhando minuciosamente a cena até encontrar o alvo, parando e sinalizando que o achou. É exatamente assim que nosso cérebro funciona quando está à procura de uma palavra-chave, por exemplo: quando a encontramos, paramos de procurar e lemos essa palavra (assim como a informação que está ao seu redor). Essa é uma estratégia que também nos poupa tempo no caso de uma prova. Ela é especialmente útil para encontrarmos informações especícas contidas em enunciados, por exemplo, usando as palavras-chave da questão e procurando-as, sem precisarmos ler o texto todo para isso. Por isso, uma boa dica é ler as questões antes de ler o texto, porque, ao fazer isso, camos mais atentos a informações especícas contidas nas questões da prova e ignoramos informações que não são relevantes, ganhando, assim, mais tempo. PALAVRAS-CHAVE Chamamos de palavras-chave todas aquelas palavras que têm relação direta com o tema central do texto e que, se não soubermos o seu signicado, poderemos car sem entender a ideia central. PALAVRAS REPETIDAS
Muitas vezes, observamos, ao passar os olhos rapidamente por um texto, que algumas palavras se repetem ao longo dele. Esse fato já é uma poderosa dica de que elas são palavras-chave relacionadas ao tema principal do texto. Essa repetição acaba se constituindo em uma marca tipográca, já que podemos percebê-la sem precisar ler todo o texto, tendo uma ideia do tema central logo desde o primeiro contato. Por isso, que atento a essas palavras e, se souber o seu signicado, você já poderá poderá ter uma ideia ideia do que trata o texto que está para ler. ler.
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Leia o texto a seguir:
Atividade 3
ECOTOURISM: HOW COMMUNITY TOURISM SAFEGUARDS PRISTINE PLACES Community based tourism refers to situations in which local people – usually
those that are poor or economically marginalized in very rural parts of the world – open up their homes and communities to visitors seeking sustainably achieved cultural, educational or recreational travel experiences. Under a community-based tourism arrangement, unique benets accrue to both the traveler and the hosts: Travelers usually accustomed to chain hotels and beachfront resorts discover local habitats and wildlife and learn about traditional cultures and the economic realities of life in developing countries. And the host communities are able to generate lucrative revenues that can replace income previously earned from destructive resource extraction operations or other unsustainable unsustainable forms of economic support. Locals earn income as land managers, entrepreneurs or food and service provider - and at least part of the tourist income is set aside for projects which provide benefits to the community as a whole. And just as important, says ResponsibleTravel.com, which promotes community based tourism in a partnership with Conservation International, the communities become “aware of the commercial and social value placed on their natural and cultural heritage through tourism,” thus fostering a commitment to resource conservation. Travelers indulging in a community based tourism trip might follow a local guide deep into his tribe’s forest to spot other worldly wildlife, wildlife, eat exotic regional delicacies around rough-hewn tables, watch and even take part in celebrations of local culture, and sleep on sleep on straw mats at the homes of local families. Fonte: . ces/>. Acesso em: 19 jul. 2016.
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Utilizando a estratégia de scanning, vamos tentar encontrar a denição da expressão community based tourism? ..................................................................... ................................. ......................................................................... ......................................................................... ............................................. ......... ..................................................................... ................................. ......................................................................... ......................................................................... ............................................. ......... ..................................................................... ................................. ......................................................................... ......................................................................... ............................................. ......... ..................................................................... ................................. ......................................................................... ......................................................................... ............................................. .........
Assinalamos no texto onde as palavras turismo comunitário aparecem. Essas são scanning para as partes em que seus olhos devem parar quando estiver usando o scanning procurar a denição de turismo comunitário. Você faz uma varredura no texto, para nas palavras Community based tourism do primeiro parágrafo e lê o trecho ao redor dessas palavras (cotexto) para saber o que o texto declara sobre elas. Com isso, você descobre que: turismo de base comunitária se refere a situações em que as pessoas locais – geralmente aqueles que são pobres ou economicamente marginalizados marginalizados em zonas rurais do mundo – abrem suas casas e comunidades para os visitantes que procuram experiências de viagem culturais, educacionais e recreacio nais geradas de maneira sustentável. O restante do texto você nem lê, porque não lhe interessa no momento.
Atividade 4 Agora, encontre palavras que se repetem no texto e que têm relação com o turismo comunitário: a. ................................ ................................................. ................................. ...................... ...... b. ................................ ................................................. ................................. ...................... ...... c. ................................. ................................................. ................................. ...................... ..... d. ................................. .................................................. .................................. ..................... .... e. ............................... ................................................ ................................. ....................... ....... Usando a estratégia de scanning, você percebe que as seguintes palavras se repetem ao longo do texto: community/communities; based; tourism/tourist; travel/ traveler; culture/cultural.
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Note que, sem saber o signicado dessas palavras, ca difícil entender o texto, porque todas elas se relacionam diretamente com o tema tratado. Se você não sou ber o seu signicado, esse é o momento de tentar deduzi-las pelo contexto ou, se não conseguir, consultar um dicionário e vericar o que elas signicam. Leia o texto abaixo e utilize a estratégia de scanning para responder às questões:
Atividade 5
5 COMMON COMPUTER MISTAKES TO AVOID Mistake #1: Clicking on Advertisements This isn’t the case for all ads, of course. Clicking on the ads of reputable companies won’t damage your computer and might provide you with some useful products or information. It’s the really awesome-sounding ones that might. So the next time you’re tempted to click on an ad that promises an easy way to lose 20 pounds in 2 days, think twice! Mistake #2: Visiting Dark Corners of the Internet The best advice I have for this problem is to use websites you know can be trusted; and if you must venture out into the wild west of the Internet, I suggest using Google to see whether you can nd any reviews for a specic website. Just try typing the website in question into the Google search box, followed by some of the following words: “security,” “reviews,” and “problems.” If there is a problem with the website, you will see some startling results appear very quickly! Mistake #3: Opening Email from Someone You Don’t Know Opening email from someone you don’t know can have very harmful consequences. Watch out for very generic subject lines on an email, such as “Hey, I thought you might like this!” or “Check out these awesome pictures!” And never, EVER click on a link in an email. Copy and paste right into your browser instead. Mistake #4: Using Weak Passwords My advice is to use a strong password of 8 or more characters and change it up a little bit for every different account you have online. Having a weak password while surng the net can leave you high and dry when someone has access to all of your les!
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Mistake #5: Not Using an Antivirus The remedy here is to make sure you have an updated antivirus! The key word here is “updated.” It does you no good to have an antivirus that hasn’t been updated for a year; that’s like trying to catch a sh with a net full of holes. Fonte: Adaptado de . Acesso em: 19 jul. 2016.
1. Quais são as sugestões do texto para se criar uma senha segura? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
2. O que devemos observar cuidadosamente antes de abrir um e-mail de um desconhecido? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
3. O que é importante observar com relação aos antivírus? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
4. O que devemos fazer com relação aos anúncios na internet? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
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PREDICTING Como vimos no capítulo sobre conhecimento prévio, a leitura de um texto re quer a participação ativa do leitor, ou seja, quando lemos, estamos estabelecendo relações entre os nossos conhecimentos e as novas informações presentes no texto. Assim, ao prever o assunto de um texto, por exemplo, você está atuando como sujeito no processo de compreensão, posicionando-se de maneira ativa na leitura. É como se estivéssemos assistindo a um lme! Você já prestou atenção ao fato de que, a todo o momento, estamos tentando prever o que vai acontecer nas próxi mas cenas do lme, procurando evidências para tecer uma teoria que solucione o mistério ou desvendando a narrativa para antever o destino nal dos personagens da história? Da mesma maneira, ao lermos um texto, também fazemos previsões a respeito de palavras, frases ou parágrafos que estão por vir. Como são feitas as previsões? Para Araújo (2010, p. 19), quando inferimos o conteúdo de um texto utilizamos, além do conhecimento prévio sobre o tema, o contexto semântico (palavras de um mesmo grupo, por exemplo: hospital, nurse, doctor, ambulance), o contexto linguístico (pistas gramaticais), o contexto não linguístico (gravuras, grácos, tabelas, números, etc.) e o conhecimento sobre a estrutura do texto (layout , título, subtítulo, divisão de parágrafos, etc.). Fazer previsões constitui um importante exercício durante a leitura, porque é por meio dele que o leitor estabelece uma conexão com o que já foi lido e os acontecimentos que virão a seguir, e essa conexão ajudará o leitor a construir sentidos para o que lê. Mas será que sempre fazemos previsões que se conrmam? Nem sempre! Apesar disso, devemos ter em mente que, caso não tenhamos acertado em alguma previsão, não quer dizer que previmos mal, mas que pensamos apenas em uma dentre as várias possíveis interpretações que o texto proporciona aos leitores. Por esse motivo, o leitor deve tentar fazer previsões durante todo o processo da leitura, já que, assim, ele consegue organizar melhor seus pensamentos a cada informação adquirida, utilizando-a para formular novas previsões.
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Exemplo 2 Observe a imagem a seguir:
Fonte: . Acesso em: 19 jul. 2016.
Imagine que você está em uma livraria e a capa de um livro chama a sua atenção. Então, você começa a tentar inferir o conteúdo do livro a partir de elementos visuais tais como o título, a fonte, as cores, etc. Escreva as previsões que podem ser extraídas a partir dessa capa. ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
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Atividade 6 Agora é com você! Observe o texto a seguir e escreva as previsões que puder extrair dele.
Fonte: . Acesso em: 19 jul. 2016.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS Lembre-se de que a atitude correta diante de um texto em língua inglesa é essencial para entendê-lo: levar em conta sempre o que já sabemos e não nos deixar desanimar pelo que ainda não sabemos. Nesse ponto, nunca é demais ressaltar que as pessoas sabem mais palavras na língua inglesa do que imaginam, já que a expo sição ao inglês nestes tempos de globalização é enorme, portanto, não se subestime com relação ao seu conhecimento. Também é importante esclarecer que as estratégias devem ser utilizadas de acordo com variáveis como, por exemplo, o propósito da sua leitura que, pode ser, desde uma simples curiosidade por determinada informação, como a necessidade de compreensão de um texto em uma prova de concurso. Da mesma forma, escolhemos a melhor estratégia dependendo do gênero discursivo ao qual o texto pertence, ou seja, podemos empregar o scanning para encontrar informações pontuais a respeito de um convite para um concerto musical e fazer um skimming na leitura de um e-mail e determinar sua relevância.
RESUMO DA AULA As estratégias de leitura são procedimentos adotados pelos leitores com o intuito de melhorar a ecácia durante o ato da leitura. São inúmeras as estratégias que podem ser utilizadas, dependendo dos objetivos propostos com a leitura ou do gênero do texto em questão. Quanto mais estratégias o leitor tiver em seu repertório, maiores serão suas chances de fazer uma leitura eciente e rápida, mesmo que o texto esteja escrito em língua estrangeira.
PARA SABER MAIS * Sites English Made in Brazil Neste site, você poderá encontrar textos para praticar as estratégias apre-
sentadas neste capítulo.
Inglês Online Neste endereço, você encontrará pequenos textos com glossário para
ajudá-lo a aumentar o seu vocabulário.
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AVALIAÇÃO Leia o texto a seguir utilizando, dentre as estratégias de leitura aprendidas neste capítulo, aquelas que forem mais adequadas e responda às perguntas:
ENERGY DRINKS CAUSE IRREVERSIBLY DAMAGED TEETH A new study has found that energy drinks and sports drinks cause irreversible damage to teeth, with energy drinks being twice as damaging as sports drinks. A report recently published in the journal “General Dentistry” found that the high acidity levels in the drinks erode tooth enamel, the glossy outer layer that protects the tooth. Lead author Dr Poonam Jain said: “Young adults consume these drinks assuming that they will improve their sports performance and energy levels and that they are ‘better’ for them than soda….Most of these patients are shocked to learn that these drinks are essentially bathing their teeth with acid.” This has led to an increase in tooth decay and the need for llings. The report says 30 to 50 per cent of American teenagers regularly consume sports and energy drinks, with as many as 62 per cent drinking at least one sports drink a day. It also says brushing teeth after drinking one of the drinks does more harm than good as this will spread the acid over the tooth enamel. The doctors advised people to wait at least an hour before brushing your teeth. Dr Jennifer Bone of America’s Academy of General Dentistry recommended people chew sugar-free chewing gum and rinse the mouth with water after drinking the drinks. She said: “Both tactics increase saliva ow, which naturally helps to return the acidity levels in the mouth to normal.” Fonte: . Acesso em: 19 jul. 2016.
1. Indique “V” para verdadeiro ou “F” para falso, de acordo com o texto. a. ( ) As bebidas energéticas causam mais danos aos seus dentes do que as bebidas isotônicas. b. ( ) Os ácidos presentes nas bebidas energéticas causam danos ao esmalte dos nossos dentes. c. ( ) Um médico disse que os adolescentes sabem sobre os danos que as bebidas energéticas causam aos dentes. d. ( ) O artigo contém a informação de que as bebidas energéticas levam as pessoas a ter mais cáries. e. ( ) Mais de 50% dos adolescentes americanos bebem, pelo menos, uma bebida isotônica por dia.
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f. ( ) Um médico aconselhou a escovar os dentes logo após tomar bebida isotônica. g. ( ) Um outro médico recomendou mascar qualquer tipo de chiclete. h. ( ) Enxaguar a boca com água ajuda a manter os níveis de acidez da boca. 2. Encontre no texto um sinônimo, em inglês, para: a. irreparable: .................................................................. b. young adults: ............................................................... 3. De acordo com o texto, responda: a. Qual o signicado da expressão “ twice as damaging”? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
b. Em que as pessoas acreditam quando tomam bebidas energéticas? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
c. Por que o Dr. Bone recomenda goma de mascar depois de beber essas bebidas? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
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Estrutura Verbal da língua inglesa
VOCÊ VERÁ POR AQUI... ...como se apresenta a estrutura sintática das orações da língua inglesa. Também verá os verbos modais e auxiliares e os tempos verbais mais usados nessa língua.
OBJETIVOS » Conhecer como se apresenta a estrutura sintática de uma oração na língua inglesa. » Perceber, a partir do verbo ou grupo verbal, o sujeito, os complementos e as circunstâncias de uma oração. » Entender o uso e o signicado dos tempos verbais na língua inglesa. » Interpretar corretamente os verbos auxiliares modais na língua inglesa.
INICIANDO NOSSA CONVERSA Você já percebeu que em qualquer texto formado por orações há sempre alguém (quem) fazendo alguma coisa (o quê) dentro de alguma circunstância? Por isso, torna-se importante sabermos identicar esses componentes nas orações para podermos compreender do que trata um texto. Cada língua tem sua estrutura sintática, isto é, as posições, dentro da oração, do sujeito, do verbo com seus complementos e dos advérbios. Por isso, é importante conhecer a estrutura sintática da língua inglesa.
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A estrutura sintática das orações em inglês é semelhante à do português: sujeito + verbo (e complemento) + circunstâncias Essa formulação pode ser simplicada da seguinte maneira: Quem? + O quê? + Como?/Quando?/Onde?/Por quê? Uma oração em inglês (e também em português) possui alguém ou algo (Quem) que faz ou sofre alguma coisa (O quê) em uma determinada circunstância (Como/ Quando/Onde/Por quê). Por exemplo: John eats a sandwich everyday. (John come um sanduíche todo dia).
Quem? = John O quê? = eats a sandwich Quando? = everyday Diferentemente do que acontece no português, a ordem dos elementos desta estrutura é mais ou menos xa em inglês. Nossa língua permite muitas inversões e nunca se pode garantir que esses três termos venham sempre na ordem direta, isto é, Quem + O quê + Como/Quando/Onde/Por quê.
Exemplo 1
Todo dia, John come um sanduíche. Come um sanduíche todo dia o John. Um sanduíche John come todo dia. Um sanduíche todo dia John come.
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Em inglês, a única alternativa possível para esta frase na ordem direta e, (mesmo assim, não é muito usada) seria: Every day, John eats a sandwich.
Existem outras posições para algumas circunstâncias de tempo ( Quando) em inglês e veremos alguns desses exemplos mais adiante. Cremos que você deve estar percebendo que, pelo fato de o inglês não ser tão exível quanto a nossa língua, ca mais fácil descobrir esses três elementos essenciais de uma oração na língua inglesa. Nas frases armativas, como a do exemplo anterior, Quem vem sempre antes de O quê e Como/Quando/Onde/Por quê vêm geralmente por último, podendo vir também no início. Já que Quem e O quê vêm sempre na mesma ordem, mesmo que as circunstâncias (Como/Quando/Onde/Por quê) venham deslocadas, ca mais fácil descobri-las, porque serão as que restarem depois de identicados o sujeito ( Quem) e o verbo com seu complemento - se for um verbo transitivo - ( O quê). Observe as circunstâncias de tempo (em negrito) em posições variadas:
Exemplo 2
The girls always come to school. (As meninas sempre vêm para a escola.) This bus is never early. (Este ônibus nunca está adiantado.) Sometimes , I go to the movies. (Às vezes, eu vou ao cinema.)
I sometimes go to the movies. (Eu, às vezes, vou ao cinema.) I go to the movies sometimes. (Eu vou ao cinema às vezes.)
Sometimes é o único advérbio (circunstância) em inglês que pode aparecer em
tantas posições dentro da oração, mas é uma exceção.
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Atividade 1 1. Vamos tentar encontrar nos próximos exemplos Quem e O quê? a. The girls always come to school. .................................................................................................................. b. This bus is never early. .................................................................................................................. c. I often go to the movies. ..................................................................................................................
VERBOS E GRUPOS VERBAIS EM INGLÊS Depois dos substantivos, os verbos são a segunda categoria de palavras mais importante em uma oração. Os verbos fazem parte do O quê na estrutura oracional. Sempre existirá algo ou alguém fazendo alguma coisa. Isso pode ser chamado de processo, ou ação (embora nem todos os verbos representem uma ação, como no caso dos verbos de ligação, por isso, processo é um termo mais adequado). Em inglês, existem grupos verbais, como em português (verbo auxiliar + verbo principal).
Exemplo 3 Dolphins can swim very fast .
(Golnhos podem nadar muito rápido.) O verbo can é o auxiliar e o verbo swim é o principal. Nas frases armativas, em inglês, o verbo vem sempre depois do sujeito (Quem) e logo após vem seu complemento, se houver (esses dois juntos são O quê). No entanto, em inglês, nas frases interrogativas, o verbo auxiliar vem antes do sujeito e o verbo principal vem depois do sujeito e logo após o seu complemento (O quê), se houver.
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Observe os verbos auxiliares em negrito e os principais sublinhados (O quê); o sujeito (Quem) está em itálico:
Exemplo 4
Can you do me a favour? (Você pode me fazer um favor?) Do you know Paris? (Você conhece Paris?) Did they see the robbering? (Eles viram o assalto?) Is Bob a nice man? (Bob é um homem legal?)
Will ination rise next year? (A inação subirá no próximo ano?) Were you sick last week?
(Você estava doente na semana passada?)
Would Julian give me a present on my birthday? (Julian me daria um presente no meu aniversário?) Note que o verbo be, por ser um verbo de ligação e irregular, pode ter a função de auxiliar ou de principal. Os auxiliares do, does, did, would e will indicam, respectivamente, o tempo presente, passado, futuro do pretérito e futuro do presente. Os auxiliares do e did são usados em interrogativas e negativas. As frases negativas em inglês também possuem estrutura peculiar: a partícula not (advérbio de negação) vem sempre logo depois do verbo auxiliar e pode ser contraída em textos informais. A estrutura é basicamente igual à frase armativa, com exceção do acréscimo de not depois do auxiliar .
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Exemplo 5 Observe: Frank isn´t happy with his salary . (Frank não está feliz com o seu salário.) Dylan did not come to my party.
(Dylan não veio à minha festa.) Sue can´t pay for this apartment. (Sue não pode pagar por este apartamento.) They will not vote for that dishonest man.
(Eles não votarão neste homem desonesto.)
Atividade 2 Leia o texto a seguir e responda às questões:
MINERALS Do you remember the last time you picked up a pebble? Maybe it was as clear as glass. Minerals formed the colors and patterns in the pebble. A mineral is a solid, nonliving substance that occurs naturally in rocks or in the ground. Every mineral has unique properties. Earth’s surface is rock, a solid substance made of minerals. Rock can be made of many minerals or of one mineral with differentsized grains. There are more than 4000 minerals. Many of them look alike. Scientists use the minerals’ physical properties to tell them apart. For example, scientists can compare the hardness of two minerals by how easily they can be scratched. Gypsum and calcite can look alike, but gypsum is easier to scratch than calcite. The way a mineral reects light is its luster. Two minerals may be the same color, but one may have a shiny luster and the other a dull luster.
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When you rub a mineral across a surface, the mineral leaves a streak of powder. This colored streak can help scientist identify two minerals that look alike. Minerals have other properties, too. Is the mineral magnetic? What shape are its crystals? Two minerals might look alike and share some properties, but they don’t share all properties. Gold and pyrite are both shiny and gold in color. Pyrite is sometimes called ‘fools gold’ because people have mistaken it for gold. Gold is much softer than pyrite. Gold leaves a golden streak. Pyrite’s streak is greenish black. Fonte: . Acesso em: 19 jul. 2016.
1. Qual a denição de mineral segundo o texto? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
2. Quando dois minerais se parecem, como se pode diferenciá-los de acordo com o texto? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
3. Encontre as frases que estão na forma interrogativa e destaque os verbos auxiliares. ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
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4. Em que tempo verbal e em que pessoa (1ª, 2ª ou 3ª) estão esses verbos? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
VERBOS MODAIS Em inglês, verbos auxiliares modais são verbos que só ocorrem na presença de outro verbo, não têm passado nem futuro (com exceção de can, que tem passado e condicional, e de to have que tem todos os tempos verbais). Devido à alta frequência desses verbos na língua inglesa, o estudo dos verbos modais torna-se imprescindível para se compreender um texto. Veja aqui os principais:
Can - Could – signicando habilidade : I can speak English. (Eu consigo falar inglês.) – signicando permissão : Can I smoke here? (Posso fumar aqui?) – signicando possibilidade: It can happen to anyone. (Pode acontecer com qualquer um.) Obs.: Para possibilidade é sempre melhor usar may e might.
Could pode funcionar como passado ou como futuro do pretérito de can: – passado: I couldn’t speak English before going to England. (Eu não sabia falar inglês antes de ir para a Inglaterra.) – futuro do pretérito: You could have called me . (Você poderia ter me ligado.)
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Obs.: Could também pode ser usado para indicar polidez: Could you sit here, please? (Poderia sentar aqui, por favor?)
May – signicando permissão: May I smoke here? (Posso fumar aqui?) Obs.: Como o can também pode ser usado com essa conotação, a diferença é que, com may, o pedido ca mais formal. – signicando possibilidade: I t may rain today. (Pode ser que chova hoje.) Obs.: Quando temos certeza de algo que acontecerá no futuro, usamos o modal will sem nenhum complemento adverbial de dúvida. It will be a nice day. (Será um ótimo dia.)
– para expressar um desejo: May all your dreams come true . (Que todos os seus sonhos se realizem.) Esta ocorrência é restrita a uma linguagem mais formal.
Might – signicando possibilidade remota: It might rain this weekend . (Pode ser que chova no próximo m de semana.) Obs.: Na prática, não existe diferença entre may e might , pois ambos indicam incerteza no futuro enquanto que will, que será explicado a seguir, indica maior certeza.
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Will Will é o auxiliar para a formação do future simple (futuro do presente). Obs. 1: Quando fazemos previsões, usamos o modal will. Já quando vamos falar de uma possibilidade usamos may ou might. Observe os exemplos a seguir: It will be a great day. (Será um ótimo dia.) It may be a great day. (Deve ser um ótimo dia) It might be a great day. (Talvez seja um ótimo dia.) Obs. 2: Quando falamos sobre planos para o futuro, usamos be going to em vez de will. No entanto, o futuro intencional (going to) é um tempo verbal mais usado em situações informais, escritas ou faladas, como o diálogo a seguir: A: Where are you going to spend your next vacations? (Onde você vai passar suas próximas férias?) B: I´m going to travel to Greece. (Vou viajar para a Grécia.) A: Wow! Who are you going with? (Uau! Com quem você vai?) B: I´m going by myself. It´s going to be unforgettable! (Vou sozinha. Vai ser inesquecível!)
Should – signicando conselho, sugestão: You should study more . (Você deveria estudar mais.) He shouldn´t have told her the truth. (Ele não deveria ter-lhe contado a verdade.)
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Shall – signicando sugestão: Shall we go to the movies? (Que tal irmos ao cinema?/ Vamos ao cinema?) - predominante no inglês britânico. Obs.: Shall ocorre apenas na primeira pessoa do singular (I) ou do plural (we).
Ought to Tem o mesmo signicado de should, signicando conselho: You ought to obey your parents. (Você deve obedecer a seus pais.) Obs.: Atenção à estrutura desse modal, pois ele é um dos poucos que tem a preposição “to” antes do verbo principal.
Must – signicando obrigação: You must stop smoking. (Você tem que parar de fumar.) – signicando proibição (sempre na negativa): You mustn’t get out of bed . (Você não pode sair da cama.) – signicando dedução lógica: He has a Ferrari. He must be very rich. (Ele tem uma Ferrari. Ele deve ser muito rico.)
Have to Tem o mesmo signicado de obrigação de must além de também signicar urgência. She has to pay her bills . (Ela tem que pagar as suas contas.) I have to go now. (Tenho que ir agora.)
– Na negativa signica desobrigação. You don’t have to obey your wife. (Você não tem que obedecer a sua esposa.)
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Obs.: Atenção à estrutura desse modal, pois ele é também um dos poucos modais que tem o “to” antes do verbo principal. Atenção quando ele for usado na 3ª pessoa do singular do presente simples (has).
Would Would é também o auxiliar do futuro do pretérito (Condicional). If you studied more you would get better grades. (Se você estudasse mais, tiraria notas melhores.) Would pode também ser usado para expressar formalidade, polidez. Would you like some more tea, sir?
(O senhor gostaria de um pouco mais de chá, senhor?)
Atividade 3 Volte ao texto anterior, Minerals, e identique todos os verbos modais presentes. Qual o signicado de cada um deles, nas frases em que aparecem, de acordo com o que você aprendeu nesta seção? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
VERBOS FRASAIS Além das famosas expressões idiomáticas da língua inglesa, compostas normalmente por substantivos, temos também outras, compostas por verbos, chamadas phrasal verbs , ou expressões idiomáticas verbais. Normalmente são verbos seguidos de uma partícula adverbial, que muda o signicado do verbo sozinho, formando uma só unidade linguística, e que deve ser entendida como um novo verbo. Não se deve traduzir o verbo e a partícula adverbial isoladamente, mas, sim, considerar o conjunto todo como tendo apenas um signicado.
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Exemplo 6 try on – experimentar uma roupa She´s in the changing room, trying on a dress.
(Ela está no provador experimentando um vestido.)
call off – cancelar The game was called off due to the heavy rain .
(O jogo foi cancelado devido à forte chuva.)
break down – parar de funcionar Susie was going to work when her car broke down. (Susie estava indo ao trabalho
quando seu carro parou de funcionar.)
get over – se recuperar de algum problema I hope you get over his death soon.
(Espero que você se recupere da morte dele em breve.)
give in – ceder The two boys fought until one gave in.
(Os dois garotos brigaram até que um deles cedeu.)
give up – parar de, desistir de, abandonar He gave up football. (Ele desistiu do futebol.)
let down – desapontar alguém Don´t let me down! (Não me desaponte!)
put off – adiar Never put off till tomorrow what you can do today. (Não adie para amanhã o que pode fazer hoje.)
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Atividade 4 No texto Minerals, tente deduzir qual o signicado do verbo preposicionado look alike que aparece muitas vezes, especialmente nos parágrafos 3 e 4. Outro phrasal verb que aparece nesse trecho é tell apart, que signica diferenciar e isso poderá lhe ajudar a deduzir o signicado de look alike. Não se esqueça de usar o contexto e o seu conhecimento prévio sobre minerais. ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
PRINCIPAIS TEMPOS VERBAIS DA LÍNGUA INGLESA No texto a seguir, podemos observar vários tempos verbais da língua inglesa.
PEOPLE MOSTLY TO BLAME FOR RECENT GLACIER MELT Human activity was responsible for two-thirds of glacial melt, which increased sea levels by 69 millimeters across the world in the past two decades, according to a newstudy published in Science yesterday. The rest of the observed glacial melt was due to natural causes. This is the rst time scientists have attributed a certain portion of the glacial melt and the resulting sea-level rise to humans. As such, the study is a landmark as well as a preliminary effort; the scientists are just 85 percent condent of their values. But the reason behind glacier melt has been difcult to resolve. “It seems so obvious that it is getting warm because of anthropogenic emissions and if it’s getting warmer, glaciers are melting,” Ben Marzeion, a climate scientist at the University of Innsbruck in Austria and lead author of the study, said over the phone. “The problem with that is nobody had shown robustly that these glaciers are melting because of anthropogenic emissions.” A major step toward resolving some of the unknowns came last year when scientists released the Randolph Glacier Inventory of all the glaciers in the world.
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The inventory was a huge step forward and was used by the IPCC in its latest report released last year, Tobias Bolch, a senior glaciologist at the University of Zurich who helped assemble the inventory, said over the phone. Marzeion and his colleagues used the inventory to create a model of how glaciers behave. They then input the results of the glacier model into 12 different climate models. This allowed the scientists to explore the impacts of climate change on glacial evolution. They found that from 1851 to 2010, glaciers contributed 99 millimeters of global sea-level rise without anthropogenic inuence. And with the inuence, glaciers contributed 133 millimeters. Fonte: . Acesso em: 19 jul. 2016.
FORMAS NOMINAIS São assim chamadas porque geralmente funcionam como um substantivo (nome) ou adjetivo e possuem uma só forma, isto é, não são conjugadas como verbos, conforme a pessoa (1ª, 2ª ou 3ª) e o tempo (passado, presente ou futuro). Todos os tempos verbais em inglês derivam do innitivo sem o “to”. Innitivo: com ou sem a partícula “to”: to love (love), to print (print), to run
(run), to delete (delete), to buy (buy), to search (search), to browse (browse), etc. No texto temos: Innitivo com o “to”: to blame, to resolve, to create, to explore Innitivo sem o “to”: …who helped assemble the inventory… Particípio passado: loved, printed, deleted, searched, browsed (a maioria
termina em -ed (para os verbos regulares)), bought, run, came (verbos irregulares, consulte a lista no site sugerido em Para Saber Mais). No texto temos: …according to a new study published in Science yesterday. The rest of the observed glacial melt… …in its latest report released last year…
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Gerúndio: loving, printing, running, deleting, buying, searching, browsing. No texto temos: It is getting warm...
TEMPOS VERBAIS
Presente Simples: usado em orações indicando hábitos no presente, verda des universais ou fatos. Formado a partir do innitivo sem o “to” para todas as pessoas, exceto para a terceira pessoa do singular, já que é necessário acrescentar “-s” ou “-es”:
Exemplo 7 This is the first time… As such, the study is a landmark as well as a preliminary effort; the scientists are just 85 percent confident of their values. It seems so obvious… The problem with that is… ...how glaciers behave. Presente Contínuo: Usado para indicar que uma ação está em progressão, ocorrendo no instante em que se fala. Formado pelo verbo be no presente simples
mais um verbo principal (innitivo sem “to”) acrescido de “-ing”.
Exemplo 8 ...it is getting warm because of anthropogenic emissions and if it ’s getting warmer, glaciers are melting… …these glaciers are melting because of anthropogenic emissions.
Passado simples: usado para indicar uma ação iniciada e completada em um
passado especíco. Muito comum em narrativas, como é o caso de parte do texto anterior. Formado acrescentando-se “-ed” ao innitivo sem o “to” dos verbos regulares. Para os irregulares, consulte a lista no site sugerido ao nal do capítulo.
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Exemplo 9 Human activity was responsible for two-thirds of glacial melt, which increased sea levels by 69 millimeters across the world in the past two decades. …glacial melt was due to natural causes. …a climate scientist at the University of Innsbruck in Austria and lead author of the study, said over the phone. …came last year when scientists released the Randolph Glacier Inventory of all the glaciers in the world. The inventory was a huge step forward… Tobias Bolch, a senior glaciologist at the University of Zurich who helped assemble the inventory, said over the phone. Marzeion and his colleagues used the inventory... They then input the results of the glacier model into 12 different climate models. This allowed the scientists… They found that from 1851 to 2010, glaciers contributed 99 millimeters of global sea-level rise without anthropogenic inuence. And with the inuence, glaciers contributed 133 millimeters.
Passado contínuo: usado para indicar uma ação em progressão no passado. É formado pelo verbo be no passado simples mais o innitivo do verbo principal acrescido de “-ing”.
Exemplo 10 He was talking on the phone when his mother arrived.
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Presente Perfeito: este é um dos tempos verbais bastante usados na língua
inglesa e para o qual temos mais de um tempo verbal correspondente em por tuguês, dependendo do seu uso. É usado para indicar uma ação ocorrida em um passado não especicado, ou em um passado muito recente (quando se usa a circunstância de tempo just) ou em uma ação que começou no passado e continua até o momento em que se fala/escreve (quando se usa since ou for para indicar um período de tempo ou o início dele). Sua estrutura é composta de um verbo auxiliar no presente simples (have/has) e de um verbo principal no particípio passado. De modo geral, tem o mesmo signicado do pretérito perfeito em português, a não ser que se use alguma circunstância de tempo. Quando ela não é usada ou não estiver implícita, o grupo verbal have/has + particípio do verbo principal será traduzido como um verbo só, no pretérito perfeito, como nos exemplos retirados do texto: …scientists have attributed a certain portion of the glacial melt and the resulting sea-level rise to humans. (atribuíram) But the reason behind glacier melt has been difficult to resolve. (foi)
Obs.: Vejamos outros exemplos do presente perfeito com circunstâncias de tempo:
Exemplo 11
The plane has just landed. (O avião acabou de aterrissar.) I have been here since two o´clock . (Eu estou aqui desde as duas horas.) James has stayed in bed for two days. (James cou de cama por dois dias.) We´ve lived in this house for 20 years . (Moramos nesta casa faz dois anos.)
Passado Perfeito: usado para indicar que uma ação no passado aconteceu antes
de outra, mais recente, normalmente também no passado. Corresponde ao pretérito mais que perfeito composto em português. Sua estrutura é formada pelo passado simples do verbo have (had) mais o particípio passado do verbo principal.
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Exemplo 12
…nobody had shown robustly that these glaciers are melting because of anthropogenic emissions. (ninguém tinha mostrado) The movie had started when we arrived at the movie theater . (O lme tinha co-
meçado quando chegamos ao cinema.) When I finally decided to go out with Katie she had already gone home. (Quando
eu nalmente decidi sair com Katie, ela já tinha ido para casa.)
MODO IMPERATIVO Como em português, usado para dar ordens, instruções, sugestões, conselhos, fazer pedidos. É o único modo verbal na língua inglesa que não possui sujeito explícito, pois este é a pessoa ou pessoas a quem nos dirigimos, cando, portanto, implícito. Deriva do innitivo sem o “to”. O imperativo negativo é formado pelo auxiliar do mais o advérbio de negação not.
Exemplo 13 Pay attention to the class! (Preste atenção à aula!) Don´t shout in the hospital. (Não grite no hospital.)
Atividade 5 Encontre os verbos no imperativo e no futuro no texto a seguir. Sublinhe-os e traduza-os conforme aparecem no texto.
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SAFETY PRECAUTIONS The following safety precautions will increase the life of the Notebook PC. Follow all precautions and instructions. Except as described in this manual, refer all servicing to qualied personnel. Disconnect the AC power and remove the battery pack(s) before cleaning. Wipe the Notebook PC using a clean cellulose sponge or chamois cloth dampened with a solution of nonabrasive detergent and a few drops of warm water and remove any extra moisture with a dry cloth. DO NOT expose to dirty or dusty environments. DO NOT operate during a gas leak. DO NOT place or drop objects on top and do not shove any foreign objects into the Notebook PC. Fonte: Adaptado de PC Notebook User Manual (2009).
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PARA SABER MAIS * Livro Gramática Inglesa para leigos Geraldine Woods 2ª Edição revisada Alta Books, 2010 Lista de verbos irregulares em inglês: tradução, presente, passado e particípio passado
* Site . Acesso em: 10 nov. 2014.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS Você percebeu como conhecer os tempos verbais e os verbos modais pode fazer uma grande diferença na interpretação de um texto? Anal, além de saber quem está fazendo o quê e em que circunstância, é essencial localizar essa ação (ou processo) no tempo: presente, passado ou futuro. Além disso, é preciso que se perceba, através dos verbos modais usados, o ponto de vista do autor do texto sobre determinada ação ou processo: se é uma armação, uma suposição ou uma probabilidade, por exemplo. Por isso, precisamos reconhecer os tempos verbais e os auxiliares modais em uma oração para que a interpretemos com mais precisão.
RESUMO DA AULA Neste capítulo vimos que a estrutura verbal da língua inglesa é bem parecida com a do português. Também vimos os verbos auxiliares modais que possuem uma interpretação que pode inuenciar no entendimento de um texto. Além disso, aprendemos a reconhecer uma oração na interrogativa e na negativa. Finalmente, conhecemos os principais tempos verbais e seu uso na língua inglesa.
AVALIAÇÃO 1. No texto anterior, destaque um grupo verbal e duas diferentes formas nominais de verbos. Retextualize em português a primeira frase do segundo parágrafo e a última frase do texto. ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
2. Leia o texto a seguir e encontre o sujeito (Quem) e as circunstâncias dos grupos verbais e dos verbos em negrito e também classique esses verbos e grupos ver bais, segundo o seu contexto, em passado, presente ou futuro:
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WHY THE #$%! DO WE SWEAR? FOR PAIN RELIEF Bad language could be good for you, a new study shows. For the rst time, psychologists have found that swearing may serve an important function in relieving pain. The study, published today in the journal NeuroReport, measured how long college students could keep their hands immersed in cold water. During the chilly exercise, they could repeat an expletive of their choice or chant a neutral word. When swearing, the 67 student volunteers reported less pain and on average about 40 seconds longer. Although cursing is notoriously decried in the public debate, researchers are now beginning to question the idea that the phenomenon is all bad. “Swearing is such a common response to pain that there has to be an underlying reason why we do it,” says psychologist Richard Stephens of Keele University in England, who led the study. And indeed, the ndings point to one possible benet: I would advise people, if they hurt themselves, to swear,” he adds. How swearing achieves its physical effects is unclear, but the researchers speculate that brain circuitry linked to emotion is involved. Earlier studies have shown that unlike normal language, which relies on the outer few millimeters in the left hemisphere of the brain, expletives hinge on evolutionary ancient structures buried deep inside the right half. One such structure is the amygdale, an almond-shaped group of neurons that can trigger a ght-or-ight response in which our heart rate climbs and we become less sensitive to pain. Indeed, the students’ heart rates rose when they swore, a fact the researchers say suggests that the amygdale was activated. But cursing is more than just aggression, explains Timothy Jay, a psychologist at the Massachusetts College of Liberal Arts who has studied our use of profanities for the past 35 years. “It allows us to vent or express angers, joy, surprise, happiness,” he remarks. “It’s like the horn on your car, you can do a lot of things with that, and it’s built into you.” In extreme cases, the hotline to the brain’s emotional system can make swearing harmful, as when road rage escalates into physical violence. But when hammer slips, some well-chosen swearwords might help dull the pain. Fonte: . Acesso em: 19 jul. 2016.
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Responda às questões de acordo com o texto: 3. Para que serve, segundo os psicólogos, o ato de xingar? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
4. Segundo os pesquisadores, que parte do cérebro é ativada quando xingamos? Que benefício isso traz? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
5. A que Timothy Jay compara o ato de xingar? Segundo ele, o que pode ajudar a diminuir a dor quando martelamos o dedo, por exemplo? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
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Grupos nominais
VOCÊ VERÁ POR AQUI... ...o que são grupos nominais e sua importância para se entender um texto na língua inglesa. Além disso, aprenderá como reconhecer um grupo nominal e aplicar a estratégia de leitura reversa a m de interpretá-lo corretamente.
OBJETIVOS » Compreender o que é um grupo nominal. » Perceber a diferença entre a estrutura de um grupo nominal na língua inglesa e na língua portuguesa. » Conhecer as combinações possíveis que formam os principais tipos de grupos nominais na língua inglesa. » Reconhecer os grupos nominais em um texto de língua inglesa. » Aplicar a estratégia de leitura reversa na interpretação de um grupo nominal em inglês.
INICIANDO NOSSA CONVERSA No capítulo anterior, sobre a estrutura verbal, você deve ter notado que, dentro de uma estrutura maior, a oração, aparecem estruturas menores, que fazem parte do Quem e do O quê. Também pôde observar que, normalmente, essas estruturas possuem um verbo ( O quê) ou um substantivo ( Quem) como palavra mais importante (núcleo) no que se refere ao sentido. Em um texto, existem mais substantivos, acompanhados ou não de seus respectivos adjetivos, do que verbos, que são a segunda categoria de palavras signicativas mais comum em textos. Isso acontece porque os substantivos e os verbos são as categorias de palavras mais importantes das línguas. É a partir delas que construímos o signicado. Quando um substantivo não é bastante especíco para o que se pretende comunicar, acrescentamos os modicadores (adjetivos ou palavras com função adjetiva), a m de construirmos uma referência mais especíca. “Modificador é um termo técnico em linguística que não significa mu dar realmente algo e sim limitar, restringir ou caracterizar o significado” (KURLAND, 2003, p. 2).
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Para Taylor (2002), um grupo nominal é composto por um núcleo (um substan tivo), podendo ter um modicador, ou modicadores (adjetivos, substantivos, ou verbos, com função adjetiva), e/ou determinantes (artigos, pronomes, numerais, etc). Grupos nominais são os substantivos mais os seus modicadores (adjetivos e palavras com função de adjetivo). Em alguns aspectos, certas estruturas da língua inglesa são bem diferentes das do português. É o que acontece com os grupos nominais que possuem adjetivos onde o modicador antecede o núcleo. Este é o tipo de grupo nominal mais comum na língua inglesa. A interpretação dos grupos nominais em português, assim como de toda nossa língua, dá-se da esquerda para a direita, diferentemente deste tipo de grupo nominal em inglês, cuja interpretação dá-se da direita para esquerda. A estrutura sintática mais comum dos grupos nominais na língua portuguesa é:
(DETERMINANTE(S)) + NÚCLEO + MODIFICADOR(ES)
Exemplo 1 Uma mulher interessante. Determinante (artigo indenido): uma Núcleo (substantivo): mulher Modicador (adjetivo): interessante Na língua inglesa, no entanto, o grupo nominal possui a estrutura: (DETERMINANTE(S)) + MODIFICADOR(ES) + NÚCLEO
Exemplo 2 Five different boxes. (Cinco caixas diferentes.)
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Determinante (numeral): Five Núcleo (substantivo): boxes Modicador (adjetivo): different O fato de a ordem dos elementos desta estrutura em inglês ser diferente da do português pode acarretar diculdades de interpretação por parte de leitores brasileiros de textos escritos na língua inglesa. Vejamos quais são os tipos de determinantes que podem iniciar um grupo nominal em inglês: » Especicação : a, the, very (um, uma, o, os, a, as, muito (a)); » Designação : this, that, those, these (este, esta, isto, aquele, aquela, aquilo, esse, essa, isso, aqueles, aquelas, esses, essas, estes, estas); » Possessivo : my, your, its, their, Mary´s (meu, seu, dele, dela, deles, delas, de Mary); » Número: one, ten, many, some (um, dez, muitos, alguns).
O grupo nominal é uma das unidades lexicais mais comuns nas frases da lín gua inglesa. Isso pode ser comprovado tomando-se qualquer trecho de um texto escrito em língua inglesa, não importa o gênero, em que podemos encontrar vários grupos nominais do tipo que estamos estudando neste capítulo. Observe os grupos nominais em negrito no texto seguinte:
Exemplo 3
Attention to materials and processes at the design stage can help. Lifecycle assessment software packages help give engineers pertinent supplier and material information. “It’s all about comparisons,” says Terry Swack, chief executive officer of Sustainable Minds . “The software lets the product development team model the potential effects of sustainability so they can make rapid tradeoff decisions as they’re exploring different options.”
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Você notou que há diferentes tipos de grupos nominais em um simples trecho? Uns têm determinantes, outros não; alguns têm um adjetivo como modicador, outros um substantivo e ainda outros possuem adjetivos e substantivos como modicadores. Uns são curtos, outros são mais longos, enm, essas estruturas merecem ser estudadas mais detalhadamente para sua melhor identicação e compreensão.
TIPOS DE MODIFICADORES EM UM GRUPO NOMINAL Com relação aos tipos de modicadores que podem aparecer em um grupo no minal, eles podem ser: adjetivos e/ou substantivos funcionando como adjetivos. São quatro as principais estruturas com tipos de modicadores diferentes, em inglês, para os grupos nominais: » adjetivon + substantivo » adjetivo n + substantivo n + substantivo ou substantivo n + adjetivo n + substantivo » substantivon + substantivo » substantivon + ´s + substantivo Todos os outros tipos e combinações existentes de grupos nominais partem desses quatro tipos básicos. O sobrescrito n refere-se ao número de modicadores que podem variar de um a mais de um. MODIFICADORES SUBSTANTIVOS EM INGLÊS Quanto aos substantivos que funcionam como modicadores, existem duas estruturas de grupos nominais em que só aparecem substantivos: (A) substantivon + substantivo (B) substantivon + ´s + substantivo
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As estruturas A e B são importantes, porque, em português, não existem nessa forma e, por isso, causam muita confusão para quem as quer interpretar. Na ocor rência de mais de um modicador representado por substantivo, como no exemplo a seguir, onde temos três substantivos funcionando como modicadores, a única maneira de identicá-los como tal é a sua posição à esquerda do núcleo, pois eles não estão acompanhados de preposição como em português:
Exemplo 4
toy Formula-1 race car
(carro de corrida de Fórmula 1 de brinquedo) As locuções adjetivas, que aparecem após o núcleo, em português, são compostas de preposição (em negrito) e substantivo, o que torna mais fácil o reconhecimento do núcleo “carro”, pois em português ele está mais à esquerda. O mesmo não ocorre em inglês com os modicadores antes do núcleo, onde temos apenas a sucessão de substantivos, um após outro, e cabe ao leitor perceber a relação entre o substantivo mais à direita (núcleo) e os outros substantivos modicadores à esquerda. Mesmo quando se possui um vocabulário razoável na língua inglesa, você ainda precisa lidar com o fato de que, ao interpretar os grupos nominais com modicadores substantivos antes do núcleo, precisará interpretá-los incluindo preposições que indicarão o tipo de relação que o modicador possui com este núcleo. Isso requer não só o conhecimento da estrutura gramatical da língua inglesa e das relações mais comuns entre modicador e núcleo, mas também o conhecimento de sua própria língua para escolher quais preposições em português indicarão essas relações.
Exemplo 5
A) substantivon + substantivo A bicycle factory (uma fábrica de bicicletas) A war film (um lme de guerra)
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Exemplo 6
B) substantivon + ´s + substantivo My sister ’s car (o carro de minha irmã) The bird’s nest (o ninho do pássaro) Observe que essa estrutura é bem diferente da do português, em que usamos a preposição “de” para estabelecer a relação de posse entre dois substantivos e em que a coisa possuída vem primeiro e o possuidor (sublinhado) vem depois da pre posição, exatamente o contrário do que ocorre na língua inglesa, daí a diculdade de se interpretar os casos possessivos, pois eles também formam grupos nominais. MODIFICADORES ADJETIVOS EM INGLÊS Assim como em português, não podemos dizer se uma palavra é um adjetivo apenas olhando para ela isoladamente, pois a forma não indica necessariamente a sua função. Alguns adjetivos até possuem suxos (veja mais detalhes no Capítulo 9 sobre formação de palavras) que os caracterizam, como, por exemplo, os suxos -ous, -able em generous, sociable ( generoso, sociável ), ou -y, nos adjetivos derivados de substantivos, como cloudy, sunny (nublado, ensolarado). No entanto, outros adjetivos muito comuns não possuem nenhuma identicação em sua forma: good, bad, old, thin (bom, mau, velho, magro), por exemplo. A maioria dos adjetivos pode ser modicada por um intensicador, um advérbio de intensidade (em negrito), como em português:
Exemplo 7
very happy children (crianças muito felizes)
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Os adjetivos podem também tomar a forma comparativa e superlativa. Veja essas estruturas com maior detalhamento no capítulo sobre formação de palavras.
Exemplo 8
The children are happier now. (As crianças estão mais felizes agora.) They are the happiest people I know. (Eles são as pessoas mais felizes que conheço.)
Uma característica importante dos adjetivos é o fato de alguns serem derivados do particípio passado ou do particípio presente (-ing) de verbos, como nos exemplos a seguir:
Exemplo 9
his surprising views (suas visões surpreendentes ) the offended man (o homem ofendido)
Esses adjetivos possuem a mesma forma dos verbos de que se originam, já que derivam deles, o que causa grande diculdade aos leitores brasileiros de textos em língua inglesa, pois, comumente, eles são confundidos com os verbos que lhes deram origem.
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Atividade 1 Encontre no texto a seguir um grupo nominal que contenha modicador derivado de particípio presente (-ing) e um grupo nominal no caso genitivo. Determining the impact a product has on the environment means giving every aspect of production intense inspection. “One thing you have to look at is the footprint of all the energy that went into producing everything in it,” said Peter Bilello, vice president of the product lifecycle management consulting rm CimData, “And an OEM won’t be responsible for all of that content. The suppliers produced a lot of the product’s content. So then you have to get all that energy use information from the supplier. Then you have to think of shipping and you need to account for shipping the part to the plant and then the product to where it’s going.” Fonte: . Acesso em: 19 jul. 2016.
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ESTRATÉGIA DE LEITURA DE UM GRUPO NOMINAL Quando você encontrar um grupo nominal durante a leitura de um texto em inglês, precisará identicar onde ele começa e onde termina e, então, você deverá usar a estratégia a seguir, principalmente nas vezes em que tiver que interpretar um grupo nominal com substantivos funcionando como modicadores, para evitar uma interpretação equivocada. Caso o grupo nominal inicie com um determinante, sua leitura deve começar por ele e depois continuar com a palavra mais à direita (núcleo) e, em seguida, você deve ler todos os modicadores da direita para a esquerda. Se houver um intensicador (advérbio), este deverá ser lido antes do adjetivo a que se refere.
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DICA: Identicado o grupo nominal, nossa sugestão é que você o leia da direita para a esquerda (leitura reversa), a m de entendê-lo corretamente, e adicione os conectores (preposições), se necessário, de acordo com a relação existente entre cada substantivo funcionando como adjetivo.
Exemplo 10
The United States = Os Estados Unidos some very funny stories = algumas histórias muito engraçadas
(very = intensicador) a day care center = um centro de cuidados diários
Atividade 2 As siglas na língua inglesa são sempre grupos nominais. Algumas são bem conhecidas. Tente traduzi-las, usando a estratégia da leitura reversa: AIDS – Acquired immunological deciency syndrome ............................................................................................................. CBS – Columbia Broadcasting System ............................................................................................................. CEO – Chief Executive Ofcer ............................................................................................................. FBI – Federal Bureau of Investigation .............................................................................................................
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CIA – Central Intelligence Agency ............................................................................................................. UNESCO – United Nations Educational, Scientic and Cultural Organization ............................................................................................................. VIP – Very Important Person ............................................................................................................. WC – Water Closet ............................................................................................................. RPG – Role Playing Games .............................................................................................................
COMO RECONHECER UM GRUPO NOMINAL EM UM TEXTO EM INGLÊS Você deve estar se perguntando: como vou saber se um grupo de palavras é um grupo nominal no meio de tantas outras estruturas de um texto? A maioria dos grupos nominais possui determinantes (reveja os tipos na seção 2 deste capítulo) e estes sempre marcam o início do grupo nominal. Portanto, quando que você encontrar um determinante (artigo, pronome demonstrativo, numeral, pronome possessivo, etc.) saberá que um substantivo virá a seguir, podendo formar um grupo nominal, caso possua pelo menos um modicador. E se o grupo nominal não possuir um determinante? Como vou saber o seu início? Existem várias maneiras de limitar um grupo nominal sem determinante, mas a mais prática é lançando mão do conhecimento sobre a estrutura geral do grupo nominal (modicador + núcleo) e dos seus conhecimentos sobre a estrutura da oração em inglês, que vimos no capítulo anterior, procurando identicar os seguintes componentes da oração:
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» Quem? – será sempre representado por um pronome, por um substantivo ou por um grupo nominal; » O quê? – terá sempre como núcleo um verbo, seguido ou não, de um grupo nominal simples ou complexo, funcionando como seu complemento, caso seja um verbo transitivo. » Como?/Onde?/Quando?/Por quê? – são as circunstâncias de tempo, lugar, modo representadas por advérbios ou locuções adverbiais que, na maioria dos casos, também podem ser grupos nominais. Você terá que recorrer ao seu conhecimento da estrutura verbal da língua inglesa e identicar os grupos verbais (O quê). Se a oração for armativa e aparecer um grupo de palavras antes do grupo verbal, será um grupo nominal e se aparecer um grupo de palavras depois do grupo verbal também será um grupo nominal.
PARA SABER MAIS * Artigo TOSTES, S. C. A compreensão de grupos nominais em inglês como LE. Revista Brasileira de Lingüística Aplicada, v. 4, n. 1, 2004.
Atividade 3 Vamos encontrar e sublinhar todos os grupos nominais com modicadores no texto a seguir:
A SIP OF WATER Miguel Nicolelis, the Brazilian neuroscientist, is a pioneer in the eld. In the 1990s, he helped build the rst mind-controlled arm. Rats learned that they could manipulate the device to get a drink of water simply by thinking about doing so. In that project, an electronic chip was embedded in the part of each rodent’s brain that controls voluntary muscle movements. Rows of wires that stuck out from the chip like bristles on a brush picked up electrical impulses generated by brain cells and relayed those signals to a computer.
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Researchers studied the signals as the rats pushed a lever to guide the arm that gave them water, and they saw groups of neurons ring at different rates as the rats moved the lever in different directions. An algorithm was developed to decipher the patterns, discern the animal’s intention at any given moment and send commands from the brain directly to the arm instead of to the lever. Eventually, rats could move the arm without pushing the lever at all. Using similar brain-machine interfaces, Nicolelis and his colleagues learned to translate the neural signals in primate brains. In 2000, they reported that an owl monkey connected to the Internet had controlled an arm located 600 miles away. Eight years later, the team described a rhesus monkey that was able to dictate the pace of a robot jogging on a treadmill half a world away in Japan. Small groups of neurons, it seemed, were surprisingly capable of communicating with digital devices. Individual cells learn to communicate with computer algorithms more effectively over time by changing their ring patterns, as revealed in a study of a mouse’s brain published last year in Nature. “You can count on this plasticity when designing a prosthetic,” says Jose Carmena, a neuroscientist at the University of California at Berkeley. “You can count on the brain to learn.” Fonte: . Acesso em: 19 jul. 2016.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Você notou como o estudo dos grupos nominais da língua inglesa é imprescindível para uma correta interpretação de um texto, já que a maioria das palavras que aparecem em um texto qualquer são os substantivos acompanhados de seus modicadores. Deve ter também entendido que é um pouco trabalhoso reconhe cer os grupos nominais em um texto e interpretá-los usando a leitura reversa. Isso realmente acontece no início, quando ainda não se tem a prática e a familiarização com os grupos nominais, mas com o tempo e treino, eles começam a car bem mais transparentes aos nossos olhos e, por conseguinte, sua interpretação também será mais fácil, pois o nosso cérebro já se terá acostumado a lê-los da direita para esquerda. Então, não desista frente aos primeiros desaos, pois o domínio dessa estratégia muito irá lhe beneciar em suas leituras de textos na língua inglesa.
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RESUMO DA AULA Vimos neste capítulo que a língua inglesa possui estruturas lexicais diferentes das do português. Por isso, os grupos nominais em inglês devem ser interpretados utilizando uma estratégia própria, diferente da usada em português.
AVALIAÇÃO Usando o que aprendemos neste capítulo, retextualize em português (interprete e traduza) os grupos nominais destacados por você no texto anterior A sip of water . Não se esqueça de usar a estratégia de leitura reversa. ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
PARA SABER MAIS * Livro Gramática prática da língua inglesa: o inglês descomplicado Autor: Nélson Torres Editora: Saraiva Ano: 2007
Em linguagem acessível e informal, este livro é uma excelente obra de consulta, adequada como material de apoio para quem está aprendendo inglês instrumental e geral, graças às suas vantagens: tem explicações em português, aborda as dúvidas comuns dos estudantes brasileiros, apresenta as traduções de todos os textos e traz um índice geral que permite a localização rápida do tema ou assunto a ser consultado.
* Artigo . Acesso em: 29 jan. 2018. Neste artigo, você poderá encontrar mais exemplos em inglês de grupos nominais e o resultado de uma pesquisa sobre esse assunto com relação à diculdade de interpretação dessas unidades especiais na língua inglesa por parte de alunos universitários brasileiros.
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Elementos Conectores e Coesivos nas Orações
VOCÊ VERÁ POR AQUI... ...as principais relações entre as partes do texto através do uso dos elos coesivos e dos conectores, uma vez que os termos da oração se conectam por elementos de conexão e coesão.
OBJETIVOS » Entender as relações entre as partes do texto. » Conhecer as relações lógicas entre sentenças e parágrafos. » Compreender como uma ideia se conecta à outra através da conexão e coesão. » Reconhecer o sentido e a função dos elementos conectores e coesivos. » Ser capaz de aplicar esses elementos no entendimento das ideias e fatos.
INICIANDO NOSSA CONVERSA Neste capítulo, apresentaremos alguns conhecimentos sobre os elementos que sinalizam as relações entre as ideias, expressas através de frases, orações, sentenças e parágrafos. Tomando como ilustração as estações de trem, pode-se inferir que cada uma, em si mesma, é independente; porém existe um o condutor, o trilho, que as une, compondo a ferrovia. Nesse contexto, tem-se em mente que um texto é feito de sentenças integradas, não independentes, numa teia ou conjunto de enunciados de comunicação discursiva. Debruçado sobre ele, você, como leitor, recorrerá a esses para perceber o emaranhado das ideias. É aqui que se contempla a sua importância como sinais ou marcadores da função entre um termo dependente e um principal. São eles que direcionam o sentido, ou seja, levam ao entendimento. Assim como as placas de sinalização, que indicam a direção a ser tomada, esses elementos também dirigem o pensamento e levam o leitor à compreensão do texto. É preciso, portanto, conhecê-los e, depois, compreendê-los no contexto, visto que eles contêm signicados variados conforme a situação.
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Entenda-se aqui o texto como um conjunto de ideias interdependentes (sintagmas) expresso através de palavras. Nele, destacam-se o elemento principal ou determinado e o secundário, ou determinante. Um texto é formado pela soma de vários elementos que se completam tendo em vista ser ele um todo homogêneo.
Exemplo 1
Computers are used in education / for a variety of purposes. Observe que, no exemplo acima, existem dois segmentos que formam um todo, uma oração, ou um sintagma. O termo determinado está sublinhado; o determinante, em negrito. Veja que o último completa o primeiro, através da palavra “for”, dando ideia de nalidade; juntos, eles formam um sentido com pleto, um enunciado, um sintagma. Retomando a ilustração da via férrea – os vagões são interligados e trafegam no trilho, unindo as estações até o seu destino. Deduzimos, portanto, que os sintagmas se integram num determinado contexto, levando a um resultado nal, à compreensão, que tem como base os elementos a seguir:
Fonte: Imagem ilustrada por Edinara Medeiros
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Veja algumas questões a serem apresentadas: » O que são elementos de coesão? » Quais são os elementos de coesão? » O que são elementos de referência? » Quais os elos coesivos que você conhece? » Qual o papel da substituição no contexto? » O que é elipse? » O que você entende por coesão lexical? » O que são marcadores do discurso?
ELEMENTOS DE COESÃO TEXTUAL Os elementos de coesão são termos que garantem a sequência de ideias do texto, tornando-o homogêneo, por ligar uma frase a outra. Esses elementos dividem-se em: elementos de referência e substituição, elipse e coesão lexical. ELEMENTOS DE REFERÊNCIA Os elementos de referência dirigem o leitor para um termo antecedente ou posterior que possam ser substituídos por um pronome ao qual estão ligados. Quando a referência recai sobre um termo anterior, temos a anáfora; quando recai sobre um termo posterior, catáfora. Esses elementos de referência estão para o entendimento do texto assim como os elos de uma corrente; quebrado um deles, desfaz-se a corrente. Também no contexto – se mal colocado, perde-se o sentido. Conhecer esses elementos não só contribui para melhorar a eciência da leitura e da compreensão de textos em nossa língua materna como também em língua inglesa, que é o enfoque do nosso livro. Por isso, caso seja necessário, é importante revisar conteúdos tais como os pronomes pessoais e oblíquos, os pos sessivos, os demonstrativos e os reexivos. Você pode encontrar facilmente esses conteúdos em McCarthy (1991) e em bons sites na Internet!
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Leia o trecho abaixo e identique os elementos de referência que tornam o texto coeso.
Atividade 1
NEW EDUCATIONAL REQUIREMENTS Current changes in educational practice are a result of complex global forces. These (1) effects (2) are felt through the changes made at the economic, social, cultural and political levels that (3) inuence teachers and students as well as the whole eld of academia. Systemic educational national reform is a manifestation of globalization which (4) signicantly impacts teacher education and teacher work. Fonte: . Acesso em: 25 jul. 2016.
Observe as seguintes relações e, a seguir, escolha as referências corretas de acordo com o trecho acima. These (1) ...effects (2) ...that (3) ...which (4)
( ( ( (
) forças globais complexas; ) resultado; ) níveis; ) globalização;
( ( ( (
) mudanças atuais; ) prática educacional; ) efeitos; ) manifestação.
OUTROS ELEMENTOS DE REFERÊNCIA Além dos pronomes citados acima, temos também outros termos que desempe nham funções semelhantes como both, other, the frst, the second, the former... the latter, one e ones. Esses últimos sempre substituem um substantivo e dão ideia de contraste. Não têm tradução, pois seu signicado varia de acordo com o contexto. Muito cuidado para não confundi-los com o uso de one como numeral ou como pronome indenido que signica um ou alguém.
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Veja os exemplos a seguir:
Exemplo 2
“While there are a number of qualitative studies on the use of computers, quan titative ones are, at present, scarce. The uses of these technologies are based on the assumption that computers, either in school or at home, help students learn.” Fonte: . Acesso em: 25 jul. 2016.
Exemplo 3 No exemplo acima, o termo ones substitui o termo studies. “Adolescence represents a window of opportunity to prepare for a healthy adult life. During adolescence, nutritional problems originating earlier in life can potentially be corrected, in addition to addressing current ones.” Fonte: . Acesso em: 25 jul. 2016.
Ones refere-se aos “problemas”.
Exemplo 4
“Cardone and Mardone had lunch at a restaurant. The former ate meat; the latter had sh.” Aqui, the former refere-se a Cardone; the latter refere-se a Mardone.
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Leia o fragmento abaixo e responda às questões:
Atividade 2
HOT WATER FREEZES FASTER THAN COLD – AND NOW WE KNOW WHY. Hot water seems to freeze faster than cold water, known as the Mpemba effect. The effect was named after the Tanzanian student who (1) in 1963 noticed that hot ice cream mix freezes faster than a cold one (2). The effect was rst observed by Aristotle in the 4th century BC, then later Francis Bacon and René Descartes. Mpemba published a paper on his (3) ndings in 1969. Theories for the Mpemba effect have included: faster evaporation of hot water, therefore reducing the volume left to freeze; formation of a frost layer on cold water, insulating it (4); and different concentrations of solutes such as carbon dioxide, which (5) is driven off when the water is heated. Unfortunately the effect doesn’t always appear – cold water often does actually freeze faster than hot, as you would expect. But this Mpemba effect occurs regularly, and no one has ever been able to denitively answer why. Fonte: . Acesso em: 25 jul. 2016.
1. Que fenômeno pouco usual pôde ser vericado por um estudante. Explique? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
2. Que impasse observa-se nas teorias do efeito Mpemba? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
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3. Identique a relação entre o termo em negrito e os referenciados. who (1)... refere-se a one (2)... refere-se a his (3 )... refere-se a refere-se a it (4)... which (5)… refere-se a
( ( ( ( (
) efeito Mpemba ) sorvete ) Descartes ) água fria ) dióxido de carbono
( ( ( ( (
) estudante; ) mistura; ) Mpemba; ) camada de gelo; ) gelo.
ELIPSE A elipse é a omissão de um termo facilmente subentendido, levando em conta
o contexto. Vamos entender melhor o que isso signica. Suponhamos um bolo feito com ovos, açúcar, manteiga, etc. Embora esses elementos não sejam perceptíveis na sua individualidade, ao degustarmos o bolo, percebemos que eles existem. Da mesma forma, o termo elíptico é perceptível e imprescindível ao leitor, embora não esteja presente no contexto. Na elipse, podem ser detectados nomes, verbos ou frases que foram omitidos sem prejudicar a compreensão. Ela é uma escolha do enunciador, porém seu inter locutor compreende perfeitamente o enunciado, apesar de faltarem alguns termos.
Exemplo 5 Lardone likes the green apples; Jardone prefers the yellow. Note que, na frase, houve a supressão do substantivo “apples”, permanecendo apenas o adjetivo referente ao termo omitido, sem, no entanto, prejudicar o entendimento. É um tipo de elipse nominal.
Exemplo 6
“I cannot see you today, but I can tomorrow” “I have forgotten the address. I have too”.
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Nos exemplos acima, os verbos principais “see” e “forget” foram suprimidos e substituídos pelos seus auxiliares “can” e “have”. Isso reduz o número de palavras, evitando a redundância, sem, no entanto, prejudicar o sentido.
Exemplo 7
They said they would take early retirement as soon as they could and they did. No exemplo acima, a expressão verbal substituiu a sentença sublinhada. Mes mo assim, o entendimento não foi prejudicado, tornando o texto conciso. COESÃO LEXICAL A coesão lexical ocorre quando, numa relação de substituição, os termos em evidência pertencem a uma mesma categoria gramatical. Num texto, citamos o nome completo de uma pessoa. Mais adiante, podemos nos referir a ela só por um dos nomes ou por um título que possua.
Exemplo 8
Curie completed her master’s degree in physics in 1893 and earned another degree in mathematics the following year. Around this time, the scientist received a commission to do a study on different types of steel and their magnetic properties. Curie needed a lab to work in, and a colleague introduced her to French physicist Pierre Curie. A romance developed between the brilliant pair, and they became a scientic dynamic duo. Fonte: . Acesso em: 25 jul. 2016.
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Observe que, no fragmento textual acima, houve uma coesão lexical por substituir o nome próprio Curie por “the scientist”. Curie e o físico Pierre são referenciados duas vezes: “brilliant pair” e “duo”. Essas substituições garantem a coesão textual.
MARCADORES DO DISCURSO Os marcadores do discurso têm seu uso quando ajudam o leitor a compreen der determinada parte do texto e/ou sua relação com outras partes do mesmo, semelhante ao semáforo, cujas cores, vermelho, amarelo e verde orientam as pessoas no sentido de fazê-los parar, esperar ou prosseguir.
STOP WAIT GO Fonte: . Acesso em: 25 jul. 2016. Adaptado por José Junior.
Da mesma forma, esses marcadores orientam o leitor em direção a termos já utilizados, bem como ao posicionamento do autor, além de outros elementos do texto. Levem-se em conta a sequência coerente das ideias (o uso de first, next, then, the following day, etc); as relações entre as partes do texto (apart from, as we said, in other words, etc.) e a forma como foi organizado sob o ponto de vista do autor (however, though, furthermore, etc). Esses marcadores do discurso levam em conta o contexto; daí porque, dependendo dele, podem mudar de sentido. Embora eles pertençam a classes gramaticais distintas, muitos deles incluem-se entre as conjunções. As conjunções estabelecem uma sequência entre os segmentos do discurso. Quando se diz sequência, isso não quer dizer que ela é um referente, visto que não estabelece uma função de referência, mas de interdependência entre um termo anterior e outro posterior.
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Leia o fragmento abaixo, retirado do texto, cujo título é Water management presents challenges, brings opportunities:
Exemplo 9
Handling water isn’t a new problem for the oil and gas industry. In fact (1), oil companies have been producing brine, along with crude oil, since (2) the earliest days of industry. Many early elds were uneconomic, because (3) there was no way to separate saleable oil from waste water. A hundred years ago (4), oileld chemicals and electrical methods were introduced to separate the two uids, but (5) disposing of the brine has remained on ongoing challenge. Fonte: . Acesso em: 14 mar. 2018.
No fragmento acima, temos os seguintes marcadores: in fact (1) tem a função reiterativa em relação ao que foi dito antes; since (2) demonstra um limite temporal a partir dos primórdios da indústria; because (3) sinaliza uma noção de causa relacionada ao termo uneconomic, economicamente inviável (antecedente) e o termo consequente, porque ( because) não havia maneira de separar o óleo vendável das águas residuais; a hundred years ago (4) informa uma noção de tempo passado que situa a época em que foram utilizados recursos para separar os dois uidos; but (5) contrasta o descarte da salmoura como um desao contínuo.
Atividade 3 Leia o texto a seguir e responda: “Another study, carried out at Santo André city (São Paulo State) in 2006, describes computer use at primary and secondary schools (ARAÚJO & GOULART, 2006). Sixty-four public and private schools were enrolled, and the following features were analyzed: number of computer laboratories and their functionality, use of computers by students, use of computers by teachers, as well as (1) certain other positive and negative characteristics. Only four of the 64 schools studied had no computer laboratory at all, although (2) all of them had sufcient space and
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equipment. Two important ndings were the inadequacy of computer maintenance and the critical need for teacher training (ARAÚJO & GOULART, 2006). In addition (3), no educational software was used in any of the laboratories. In this study, computer usage was based on Internet search and Microsoft Ofce usage.” Fonte: . Acesso em: 25 jul. 2016.
1. O que se constatou como resultado de um estudo envolvendo o uso do compu tador nas escolas primárias em Santo André? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
2. Tendo em vista o uso do computador na internet , o que dizer do uso de softwares didáticos? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
3. Que conclusões foram tiradas do estudo em questão? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
4. Preste muita atenção aos marcadores em negrito e substitua o termo grifado pelo seu correspondente no contexto: (1) as well as ............... (even though, since, likewise); (2) although ............... (in spite of, besides, because); (3) In addition ............ (furthermore, even if, whether).
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PARA SABER MAIS * Livro GRELLET, Françoise. Developing Reading Skills . A practical guide to
reading comprehension exercises. Cambridge: Cambridge University Press, 1981.
CONSIDERAÇÕES FINAIS É bom lembrar que a linguagem de um texto envolve elementos que dire cionam seu entendimento. Não podemos pensar no texto como um emaranhado de frases e sentenças isoladas ou fragmentos, mas como um continuum de ideias transportadas pelos elementos coesivos (pronomes, advérbios, numerais, preposições, conjunções).
RESUMO DA AULA Neste capítulo, aprendemos que o texto é um todo homogêneo, formado por partes ou itens integrados. De acordo com McCarthy (1991), os referentes, a elipse e a substituição possibilitam um envolvimento maior do leitor com as ideias contidas no texto. É como se houvesse um o condutor ligando as palavras à sua mente, passando pelos olhos. São eles os elementos responsáveis pela ligação entre as ideias que levam ao entendimento. Além disso, o conhecimento dos marcadores do texto (as conjunções) permite a você compreendê-lo, tanto no aspecto formal como no aspecto interpretativo. Ou seja, as informações contidas no texto pres supõem uma sequência entre os segmentos do discurso que vai além do que está escrito, do diálogo textual: a interação entre leitor e escritor.
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AVALIAÇÃO Leia o texto e responda:
IRANIAN BECOMES FIRST WOMAN TO EVER WIN THE “NOBEL PRIZE” OF MATHEMATICS The International Mathematical Union established an award to honor excellence in mathematicians under the age of 40. The award was named after Canadian mathematician John C. Fields, and has often been described as the “Nobel Prize of mathematics.” The Fields Medal has been awarded every four years since 1936. Up to four outstanding mathematicians can be honored at once, but 2014 is the rst time a woman has been honored with the prize. Maryam Mirzakhani is a professor at Stanford University who(1) was recognized for «her(2) outstanding contributions to the dynamics and geometry of Riemann surfaces and their(3) moduli spaces.” Born in Tehran, Iran, Mirzakhani’s excellence in math extends back to when she (4) was in high school. She earned gold medals at the International Mathematical Olympiad—the world’s most distinguished math tournament for pre-collegiate students—not once, but twice. Her showing in 1995 resulted in a perfect score for her; a most impressive accomplishment. “It (5) is fun – it’s like solving a puzzle or connecting the dots in a detective case,” she explained to the Stanford Report. “I felt that this (6) was something I could do, and I (7) wanted to pursue this path.” She completed her undergraduate degree at Sharif University of Technology in Tehran and earned her PhD at Harvard University while studying under Curtis McMullen, who was awarded the Fields Medal himself back in 1998. Mirzakhani is being honored for her work with nding the volume of moduli spaces in complex one-dimensional planes known as Riemann surfaces. However , she is quite talented in many areas mathematics, with research interests in “Teichmüller theory, Hyperbolic geometry, Ergodic theory, [and] Symplectic geometry.” “I don’t have any particular recipe [for creating new proofs],” she stated. “It is the reason why doing research is challenging as well as attractive. It is like being lost in a jungle and trying to use all the knowledge that you can gather to come up with some new tricks, and with some luck you might nd a way out.” Fonte: . Acesso em: 25 jul. 2016.
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1. O que há de notável no Prêmio Nobel de matemática e seu ganhador? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
2. A que ou a quem se refere(m) as palavras negritadas do texto? Ligue-as a seus referentes. (1) Who
(__) surfaces
(2) Her
(__, __, __, ___) Mirzakhani
(3) Their
(__, __) Mirzakhani’s accomplishment
(4) She (5) It (6) This (7) I 3. Releia o texto da página anterior, observando o sentido das palavras grifadas no contexto.
Elementos conjuntivos And Since Up to When While However As well as
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Sentido
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Cognatos e Falsos Cognatos
VOCÊ VERÁ POR AQUI... ...o que são cognatos e falsos cognatos e a importância de seu reconhecimento durante a leitura de um texto em inglês.
OBJETIVOS » Compreender o conceito de cognatos e falsos cognatos em inglês. » Entender a importância da utilização do contexto para as possí veis dúvidas causadas pela presença de falsos cognatos em um texto. » Perceber a leitura como atividade consciente que envolve diversas habilidades e conhecimentos do leitor. » Aplicar o conhecimento teórico às práticas de leitura e escrita.
INICIANDO NOSSA CONVERSA Ao ler um texto em inglês, todos nós já observamos inúmeras palavras que são facilmente reconhecidas, dadas suas semelhanças com a Língua Portuguesa. Isso ocorre pelo fato de nossa língua ter advindo do latim que, por sua vez, também teve grande inuência na formação do inglês. Historicamente, o latim exerceu essa inuência desde o período das invasões romanas em terras celtas e, de ma neira mais contundente, por meio do francês, com as invasões normandas de 1066 à Inglaterra. Por isso, quando nos deparamos com palavras como department, information, paper, history, etc., torna-se quase que automática sua tradução. Outra informação digna de nota tem a ver com o número elevado de palavras que foram incorporadas à Língua Portuguesa diretamente do inglês, decorrentes da inuência da hegemonia política, econômica e tecnológica dos países de língua inglesa, principalmente a partir do século XIX. Isso explica a presença de uma quantidade ainda maior de palavras facilmente identicáveis quando estamos lendo textos técnicos na área de informática como, por exemplo, computer , internet e scanner, entre outras. Por essa razão, até mesmo leitores que não acreditam ser capazes de ler um texto em inglês podem se aventurar e fazê-lo com grandes chances de êxito. Chamamos de COGNATOS as palavras que têm graas idênticas ou muito
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parecidas em duas ou mais línguas e cujos signicados também se equivalem nessas línguas. Vamos ler o texto a seguir, prestando atenção aos cognatos:
Exemplo 1
JEANS THAT CLEAN THE AIR An innovative blend of fashion and science has resulted in the design of a new technology in jeans that cleans the air. Helen Storey, professor of fashion and science at The London College of Fashion, teamed up with Dr Tony Ryan, pro-vice-chancellor for the Faculty of Science at the University of Shefeld, to create what could be a groundbreaking solution to our environmental problems. They discovered that when denim is coated with tiny particles of the chemical titanium dioxide, it reacts with air and light to absorb and break down harmful emissions in the environment. The emissions become harmless and are washed away when the jeans are cleaned. This means we can help clean the air simply by going for a walk. Mrs Storey and Dr Ryan have created a company to showcase their invention, called Catalytic Clothing. Their website says: “Catalytic Clothing seeks to explore how clothing and textiles can be used as a catalytic surface to purify air, employing existing technology in a new way”. The technology is similar to how a catalytic converter in a car helps clean the fuel mix. Ryan makes bold claims about how effective the innovation could be. He maintains that if all of Shefeld’s half a million residents wore the jeans to become walking air lters, the dangerous chemical nitrogen oxide in the city would disappear. The improvement in air quality could signicantly reduce deaths and respiratory illnesses such as asthma. Fonte: . Acesso em: 31 jul. 2016.
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Faça uma lista com as palavras que são idênticas ou semelhantes às da Língua Portuguesa que sejam importantes para a compreensão da ideia geral do texto: Perceba que, na maioria dos textos e, principalmente em textos técnicos, o número de cognatos é grande, o que facilita a leitura mesmo daqueles que não têm um vasto vocabulário da língua inglesa. ...........................................................................
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Por essa razão, devemos aproveitar a presença de cognatos a nosso favor durante o ato da leitura, evitando desanimar diante de palavras desconhecidas. Os cognatos podem, inclusive, nos ajudar a entender essas palavras desconhecidas, com a utilização do contexto, estudado na Capítulo 2 deste livro. Vamos ler mais um texto para comprovar a presença de vários cognatos que podem contribuir para a compreensão: Leia o texto e responda à questão a seguir:
Atividade 1
CAN 3D PRINTING TRANSFORM CITIES? 3D printing is already leading to innovation in manufacturing and design. It’s been used to build houses, create ultra-customized shoes, and even build human tissue-like materials. The rise of 3D printing will have an impact on a broad array of industries, but could it also transform the way our cities function? That’s Neal Peirce’s vision. Writing for Citiwire, Peirce says that with 3D printing “cities may well once again be the world’s manufacturing workshops.” With 3D printing, physical goods can be produced on-demand using a digital design. All you need is a 3D printer (which are becoming more affordable), printing materials, and a design. With this technology, Peirce envisions self-sustaining
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cities in which the production and distribution of products is “deglobalized” and the supply chain becomes local. This could spell big cutbacks in massive container ships and their ports, together with fuel-guzzling truck rigs crisscrossing continents. The United States’ heavy reliance on overseas manufacturing, especially from China, could be cut back dramatically. The carbon footprint of today’s manufacturing and transport could be reduced substantially. 3D involves dramatically reduced waste and use of toxic materials in manufacturing and can ease the demand for such nonrenewable resources as rare earth minerals. But that doesn’t mean cities will become isolated places, he says, because designs and solutions to local problems can still be created and used around the world. Fonte: . Acesso em: 31 jul. 2016.
Faça uma lista com as palavras que são idênticas ou semelhantes às da Língua Portuguesa que sejam importantes para a compreensão da ideia geral do texto: ................................................................................ ........................................................................... ................................................................................ ........................................................................... ................................................................................ ........................................................................... ................................................................................ ........................................................................... ................................................................................ ........................................................................... ................................................................................ ...........................................................................
Mas será que todas as palavras em inglês que se parecem com o Português são cognatas? A resposta é NÃO. Existe um pequeno número de palavras que podem confundir o leitor menos experiente, uma vez que apresentam formas muito se melhantes a palavras em nossa língua, mas que têm signicados diferentes. São os chamados FALSOS COGNATOS ou FALSOS AMIGOS.
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Exemplo 2 Observe as imagens a seguir:
P U S H
P U L L
Fonte: . Acesso em: 31 jul. 2016. Imagem adaptada por José Junior.
DANGER SHOCK HAZARD Fonte: . Acesso em: 31 jul. 2016. Imagem adaptada por José Junior.
Os verbos push e pull são cognatos? Ao observar a primeira imagem, ca fácil perceber que não! Se fossem cognatos, as ações que eles indicam não correspon deriam às imagens. Isso quer dizer que push não signica puxar, mas empurrar, e pull não é pular, e sim, puxar. Portanto, estamos diante de dois falsos cognatos. Na segunda imagem, não é possível interpretarmos a palavra hazard como azar pois, de acordo com o contexto, esse signicado não se encaixaria. O mais interes sante neste exemplo é que, mesmo sem termos conhecido a palavra previamente, não ca difícil deduzir que seu signicado é risco.
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Exemplo 3 Leia a frase a seguir: I intended to attend a lecture in which a city-RN mayor would address subjects about retired people in that city.
Intended parece entendido, mas signica pretendia. Attend assemelha-se à palavra atender, mas o seu signicado real é comparecer; lecture parece leitura, mas signica palestra. Da mesma forma, mayor, parece maior, mas signica prefeito. Subjects é parecido com sujeitos, mas nessa frase signica assuntos; retired assemelha-se a retirado, mas quer dizer aposentado. Será que você seria capaz de entender o texto acima sem conhecer o verdadeiro signicado das palavras em negrito? Com certeza, não. Então, como conhecer os falsos cognatos? Com o tempo, vamos aprendendo aqueles que mais se repetem em nosso dia a dia e memorizando o sentido. E como fazemos para identicar um falso cognato? Nesse caso, precisamos vericar se tais palavras fazem sentido ou não no texto, levando-se em conside ração o contexto.
Atividade 2 Leia o quadro abaixo, observando os falsos cognatos. A seguir, procure nos verbetes os respectivos signicados. 1. AMASS 2. RELATIVES 3. PARTICULAR 4. AGENDA 5. CASUALITIES 6. ANTICIPATE 7. FACILITY
8. DECENT 9. DEFENDANT 10. RECORD(ED) 11. POLICIES 12.EVENTUALLY 13. GRIP 14. FORMIDABLE
PRÁTICAS DE
15. GRACIOUS 16. CONSISTENT 17. FUTILE 18. TURKEY
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PALAVRAS
SIGNIFICADOS people injured or killed in a serious accident or war. a list of matters to be discussed at a meeting; a list of aims or possible future achievements.
to get a large amount of something, especially money or information, by collecting it over a long period. Special. someone who is related to you by birth rather than through marriage.
to keep information for the future, by writing it down or storing it on a computer; information about someone or something which is stored by the police or by a doctor. to imagine or expect that something will happen, sometimes taking action in preparation for it happening. socially acceptable or good. a set of ideas or a plan of what to do in particular situations that has been agreed ofcially by a group of people, a business organization, a govern ment or a political party. Opportunity; advantage. Finally. a person in a law case who is accused of having done something illegal. a stupid or silly person. (of actions) having no effect or achieving nothing; unsuccessful; useless. Keep it under his control.
in agreement with other facts or with typical or previous behaviour, or ha ving the same principles as something else; always behaving or happening in a similar, especially positive, way. causing you to have fear or respect for something or someone because they are impressive, powerful or difcult; very great and frightening; causing anxiety. behaving in a pleasant, polite, calm way. Fonte: . Acesso em: 31 jul. 2016.
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Agora que você já sabe o signicado dos falsos cognatos acima, leia o texto a seguir:
THE SUBTLE WAR Nowadays, the high violence taxes are in agenda, in magazines and newspapers, that amass themselves in particular context, family, among relatives, resulting in many casualties. Victim is easy target, since the criminal anticipates, waiting the best facility to act with success. Society regrets the damages that result between the growing and frightening taxes and recorded victims in this war in which the defendant never takes on the blame. While authorities do not implement public policies applicable for this problem, expectation will be the increasing of criminality. Eventually, life needs to become less formidable; governments must keep rm grip on their country’s foreign policies; besides, people need to be more gracious, consistent and less futile and turkey, so that society will become decent. (Maria Edileuda do R. Sarmento e José Mendes de Andrade, 2016)
PARA SABER MAIS * Livro CARVALHO, U. W. Dicionário das palavras que enganam em inglês: um guia de palavras que parecem uma coisa e signicam outra. 3ª ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2004.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Como vimos, as semelhanças entre o inglês e o português se devem à inuên cia que a língua inglesa sofreu do latim em diversos momentos de sua formação. O grande número de cognatos presentes em textos, principalmente de áreas mais técnicas, pode contribuir para uma leitura mais efetiva e precisa. Embora o número de falsos cognatos seja pequeno, também é importante car atento a eles durante a leitura, já que a interpretação errônea de uma palavra pode induzir o leitor a uma compreensão equivocada do texto. Para evitar esse problema, é bom fazer uma análise cuidadosa do assunto tratado no texto e fazer um levantamento dos grupos semânticos nele presentes, ou seja, se você estiver
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lendo um texto que aborda alguma doença, por exemplo, deve supor a presença de palavras cujos signicados estão relacionados a esse assunto, como: médico, sintomas, remédio, hospital, cura, dores, etc.
RESUMO DA AULA Neste capítulo, você aprendeu que os COGNATOS são palavras com graa e sentido igual ou muito semelhante em línguas diferentes. Essas palavras são muito importantes e úteis para a compreensão de textos, uma vez que não oferecem diculdade na atribuição do sentido. Há, porém, algumas palavras que podem ser confundidas com cognatos, mas que têm signicado diferente do que se espera. São os chamados FALSOS COGNATOS.
AVALIAÇÃO Vamos aplicar os conceitos aprendidos neste capítulo para ler e compreender o texto a seguir e responder às questões:
SALT Salt is a mineral that consists mostly of sodium chloride (NaCl). It is an essential nutrient for animals, yet it is toxic to most plants. In her novel Tongue, author Kyung Ran Jo recounts this legend about salt: “A long time ago, a princess told the king, ‘I love you as much as I love salt.’ Believing it to be an insult, the king banished his daughter from his kingdom. But after a long time, the king realized the value of salt and the depth of his daughter’s love for him. Saltiness is one of the basic tastes perceived by the tongue, making it an esteemed and ubiquitous food avoring. It also “retains vegetables’ vivid colors when parboiling, removes astringency from salad greens, freezes ice cream, quickly cools boiling water, maintains the freshness of cut owers, removes stains on clothing, alleviates pain in your neck, is an ingredient in soap,” according to Jo. Darlene McFarlane in her article “15 Household Uses for Table Salt” recommends testing an egg’s freshness by placing it in a cup of salt water. An egg that oats is not fresh. Ants will not venture onto a salt-covered surface, according to McFarlane, so she suggests sprinkling it on windowsills and in doorways to repel them from your residence. Salt’s historical distinction lies not so much in its taste or any of its aforementioned amazing talents, however, as in its suitability as a preservative.
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Salt has been used as a food preservative for centuries. One of the oldest documented saltworks is the Xiechi Lake near Yuncheng in Shanxi, China. Salt was harvested from its surface as early as 6000 B.C. Salt, along with salted birds and salt sh, was unearthed with funeral offerings in ancient Egyptian tombs from the third millennium B.C. Less than half a century later, Egypt instituted exportation of salt sh to the Phoenicians, who in turn traded Egyptian salt sh with their commercial partners throughout North Africa, generating the establishment of wide-range trade associations throughout the Mediterranean region. Similarly, in the rst millennium B.C., Celtic people exchanged salted meat for wine and other luxury goods from ancient Greece and Rome. The wide expansion of the Celtic salt trade is exemplied by the shared Celtic, Greek, and Egyptian root word for salt, hal, which is conrmed in the names of saltworks throughout the region: Halle and Schwäbisch Hall in Germany, Halych in Ukraine, and Galicia in Spain. Throughout history, salt has been deemed a precious commodity. In fact, the word “salary” is derived from the Middle English salaire, from the Latin salarium, which means a payment made in salt ( sal) or for salt, from salarius which means “pertaining to salt.” Many historians agree that the Latin word salarium is related to salt and soldiers, but stress that the original association is unclear. Some surmise that soldiers were remunerated in salt. Some postulate that the word soldier itself is derived from the word for salt. Even today, a hardworking employee might be said to be “worth his salt” or might be commended for “soldiering on”. Fonte: . Acesso em: 31 jul. 2016.
1. Marque “V” ou “F”, de acordo com o texto. a. ( ) A princesa queria insultar seu pai comparando-o ao sal. b. ( ) O sal é um elemento vital para a sobrevivência de plantas e animais. c. ( ) O sal é historicamente importante, principalmente por causa do seu uso para conservar comida. d. ( ) Ao abrir tumbas no Egito, historiadores descobriram que que aqueles pessoas já sabiam que o sal poderia ser usado para fazer a comida durar mais. e. ( ) Sem o sal, os Celtas não conseguiriam comercializar carne porque ela provavelmente apodreceria durante as fases de transporte e negociação. f. ( ) Os chineses foram os primeiros povos a comercializar sal. g. ( ) Todos os historiadores concordam que os soldados da Roma Antiga recebiam pagamento em sal, dando origem à palavra “salarium”. h. ( ) Até hoje, o sal é considerado um bem valioso.
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2. Encontre no texto palavra(s) em inglês que são equivalentes a: a. frescor ...................................................................................... b. gosto.......................................................................................... c. banir ......................................................................................... d. conservante ............................................................................. e. desenterrado ........................................................................... f. amplo(a) ................................................................................... g. enfatizar.................................................................................... h. bem, mercadoria...................................................................... 3. Questões discursivas: a. Por que o rei mencionado no texto se sentiu ofendido? Sua lha realmente quis dizer isso? Explique. ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
b. Dê dois usos para o sal, de acordo com Kyung Ran Jo. ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
c. Qual a importância do sal para o comércio nos tempos antigos? Dê um exemplo tirado do texto. ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
d. De acordo com o texto, explique porque o sal está relacionado com a palavra “salário”. ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
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Gêneros Discursivos
VOCÊ VERÁ POR AQUI... ...o que são gêneros discursivos e sua importância no processo de interpreta ção do sentido de um texto durante a leitura.
OBJETIVOS » Compreender a importância da utilização do conhecimento sobre os diversos gêneros discursivos durante a leitura. » Conceituar e exemplicar gêneros discursivos. » Perceber a existência de diversos gêneros discursivos em Língua Portuguesa e aplicar esse conhecimento na leitura de textos em outras línguas, como o inglês. » Entender que esses gêneros apresentam layout, formato, fonte e outras características especícas que os distinguem dos demais, e que seu reconhecimento envolve diversas habilidades e conhecimentos do leitor. » Aplicar o conhecimento teórico às práticas de leitura e escrita.
INICIANDO NOSSA CONVERSA Conforme vimos no Capítulo 1, o conhecimento prévio envolve vários tipos de conhecimento para a leitura efetiva de um texto, como o linguístico, o estratégico e o textual. Neste capítulo trataremos do conhecimento textual, que se refere ao conjunto de noções e conceitos sobre o texto e, mais especicamente, dos gêneros discursivos. Os gêneros são tipos textuais (escritos ou orais) que apresentam funções comunicativas denidas e certa regularidade no que diz respeito à forma (layout, estrutura e vocabulário próprios), sendo socialmente situados e reconhecidos por diferentes grupos da sociedade. Isso quer dizer que somos capazes de reconhecer vários gêneros textuais por identicarmos muitas de suas características que os distinguem de outros gêneros. Um exemplo ocorre quando visualizamos uma bula de remédio e logo determinamos seu gênero, uma vez que ela apresenta, pelo menos, duas partes distintas: posologia e modo de usar, além de possuir vocabulário e layout próprios.
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É importante que o reconhecimento dos gêneros textuais seja uma tarefa consciente do leitor, possibilitando ao leitor efetuar leituras mais eficientes, permitindo, inclusive, que os conhecimentos adquiridos sejam utilizados no aprendizado de novos gêneros e na leitura de gêneros conhecidos escritos em outras línguas.
Exemplo 1 Observe o texto a seguir e responda às questões:
Fonte: . Acesso em: 31 jul. 2016.
a. Identique o gênero do texto acima: .......................................................................................................................................................
b. Descreva algumas características formais do texto que lhe permitiram identicá-lo (formato, recursos tipográcos, vocabulário, fonte, guras, etc.): ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
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c. Quais informações são possíveis extrair do texto? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
Agora cou mais fácil entender o que são gêneros textuais e como a identi cação de suas características pode ser útil para a compreensão de um texto. Mas será que essa identicação também ocorre quando estamos analisando um texto em outras línguas? Vejamos o próximo exemplo: Observe o texto a seguir e responda às questões:
Exemplo 2
Fonte: Arquivo pessoal – John Swales. Imagem adaptada por Edinara Medeiros.
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a. Identique o gênero do texto acima: .......................................................................................................................................................
b. Descreva algumas características formais do texto que lhe permitiram identicá-lo (formato, recursos tipográcos, vocabulário, fonte, guras, etc.): ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
c. Qual é o nome do restaurante em questão? ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
d. O que foi consumido neste dia? ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
e. Como você conseguiu entender as informações acima? ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
f. Em que data e hora foi emitido o cupom scal? ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
g. Qual é a palavra utilizada no texto para designar o total consumido pelo cliente? Como você obteve essa informação? ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
h. Qual a tradução da última linha do texto apresentado? Como você chegou a essa conclusão? ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
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Perceba que você foi capaz de ler a maioria das informações do texto, mesmo estando escrito em croata, língua quase totalmente desconhecida pela maioria dos brasileiros. Isso foi possível graças ao conhecimento que você já tem de um cupom scal em português. Assim, podemos armar que os gêneros conservam a maior parte de suas características independentemente da língua em que estão escritos. Vamos aplicar o conhecimento adquirido com os exemplos para fazer os exercícios a seguir:
Atividade 1 Observe o texto a seguir e responda às questões:
Fonte: . Acesso em: 31 jul. 2016.
1. Identique o gênero do texto acima: .......................................................................................................................................................
2. Descreva algumas características formais do texto que lhe permitiram identicá-lo (formato, recursos tipográcos, vocabulário, fonte, guras, etc.): .......................................................................................................................................................
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....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
3. Quais informações são possíveis extrair do texto? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
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Atividade 2 Leia o texto abaixo e responda:
Fonte: . Acesso em: 31 jul. 2016.
1. Identique o gênero do texto acima: .......................................................................................................................................................
2. Descreva algumas características formais do texto que lhe permitiram identicá-lo (formato, recursos tipográcos, vocabulário, fonte, guras, etc.): ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
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3. Quais informações são possíveis extrair do texto? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
PARA SABER MAIS * Livro MARCUSCHI, L. A. Produção Textual, Análise de gêneros e Compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.
CONSIDERAÇÕES FINAIS É importante lembrar que o reconhecimento de gêneros discursivos requer, mais uma vez, um conhecimento geral por parte do leitor, ou seja, quanto maior o número de leituras pertencentes aos mais variados gêneros, maior será o conhe cimento disponível durante suas leituras, possibilitando uma compreensão mais efetiva, segura e ágil dos textos.
RESUMO DA AULA Nesta aula, tratamos dos gêneros discursivos e sua importância na leitura e interpretação de textos. De acordo com Souza et al. (2005, p.11), os gêneros textuais são tipos de texto cuja função comunicativa é reconhecida social e culturalmente por determinada comunidade. Além de terem essa função comunicativa especíca, os gêneros textuais se caracterizam por organização, estrutura gramatical e vocabulário especícos – assim como pelo contexto social em que ocorrem. Reconhecer o gênero de um texto signica ter conhecimento de seu layout (formato), isto é, das características próprias a ele, as quais o distinguem de outros gêneros. Por exemplo, o gênero textual receita culinária contém uma lista de ingredientes e um modo de fazer. Já o gênero resumo (ou abstract ) de artigo de revista cientíca apresenta em geral o(s) objetivo(s) da pesquisa, a metodologia, os resultados alcançados e a conclusão. A familiaridade com o gênero textual possibilita ao leitor efetuar leituras mais ecientes e direcionadas, pois permite localizar informações mais rapidamente.
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AVALIAÇÃO Leia o texto abaixo e responda às questões:
Fonte: . Acesso em: 31 jul. 2016.
1. Identique o gênero do texto acima: .......................................................................................................................................................
2. Descreva algumas características formais do texto que lhe permitiram identicá-lo (formato, recursos tipográcos, vocabulário, fonte, guras, etc.): ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
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3. Quais informações são possíveis extrair do texto? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
4. Qual é a contradição/ironia expressa pelo anúncio? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
5. O uso do Facebook é estimulado ou criticado no anúncio? Explique sua resposta usando as dicas verbais e/ou não verbais presentes no texto. ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
6. Qual é a frase do texto do anúncio que se mostra especialmente irônica, consi derando sua incompatibilidade com a gura? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
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7. VERDADEIRO ou FALSO? a. ( ) Uma das vantagens do Facebook proposta pelo anúncio é que você pode usar essa ferramenta para trocar vídeos. b. ( ) De acordo com o anúncio, o Facebook tem algumas aplicações no trabalho, sendo usado tanto na sua vida pessoal como na prossional. c. ( ) O anúncio se baseia em uma situação real, retratando o uso que as pessoas faziam dos computadores pessoais nos anos 50. d. ( ) Estabelecer relações pessoais por meio do computador, que é a informação básica veiculada na gura, é ainda um dos usos da internet nos dias de hoje.
e. ( ) Se o layout do anúncio fosse mudado, de modo que a gura reetisse a época atual, não seria necessário mudar o texto, mas a interpretação geral do anúncio não seria mais irônica.
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Formação de Palavras
VOCÊ VERÁ POR AQUI... ...como o conhecimento sobre a formação das palavras (vocabulário) em inglês pode auxiliar no processo de compreensão de textos.
OBJETIVOS » Descobrir o signicado das palavras desconhecidas. » Analisar as partes das palavras (prexos, radical, suxos e desinências). » Usar dicas contextuais para deduzir o signicado das palavras desconhecidas através de sua análise ou de suas partes.
INICIANDO NOSSA CONVERSA Conhecer os processos de formação de palavras pode auxiliar na compreensão do signicado de uma palavra desconhecida, pois tendo uma noção dos princi pais suxos ou prexos, por exemplo, é possível saber a categoria gramatical à qual aquela palavra pertence ou até mesmo alterar o seu signicado. No termo “impossible”, o prexo “im-“ mudou o sentido da palavra primitiva “ possible”. Ademais, ao ler um texto em inglês, não podemos olhar apenas para os aspectos linguísticos. Pois, esses aspectos tanto transportam um signicado dia lógico ao leitor, como o direcionam ao universo onde acontece a compreensão. Sem dúvida, são elementos que vão completando o texto, levando o leitor até à compreensão geral ou às secundárias. Mas a leitura também requer o uso de outras habilidades, pois é difícil conhecer todas as palavras de um texto; embora seja possível deduzir o signicado de muitas delas e chegar ao entendimento total do enunciado. Por isso, além de conhecer os elementos linguísticos, vemos a importância de usar o contexto como guia para entender o signicado de uma palavra e entender as ideias do autor. Apesar de não haver uma fórmula para melhorar sua capacidade de deduzir o signicado das palavras desconhecidas, você deve levar em conta os seguintes aspectos:
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a. Quando você conhece o signicado das outras palavras na sentença ou parágrafo como um todo, você restringe o signicado da palavra desconhecida, adaptando-a ao contexto. b. Você deve observar bem o valor dos sinais de pontuação que marcam as relações entre as várias partes do enunciado. c. Contente-se com a ideia geral sobre a palavra desconhecida, pois a de nição exata nem sempre é necessária, uma vez que existem palavras cujos signicados não têm tanta importância para o entendimento. O vocabulário se enriquece através de processos formadores de novas palavras. Veja como ocorrem esses processos:
PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS Os principais processos de formação de palavras são: 1. Afxação – é a adição de prexos e suxos às palavras, como por exemplo: legal, illegal (legal e ilegal); sleepy, sleepiness (sonolento, sonolência). 2. Conversão – é o uso de uma mesma palavra em outra categoria gramatical, sem alterações. Por exemplo, run (verbo - correr): “Cardone doesn’t run on the streets” ; run (substantivo - corrida): “It’s a long run from here to Parnamirim.”
Esse é um dos processos mais comuns da língua inglesa e requer, do leitor, analisar a oração em que está a palavra para deduzir sua categoria gramatical (se é um verbo, um adjetivo ou substantivo). 3. Composição – união de palavras para formar uma terceira, por exemplo: mail+man » mailman (carteiro), fire+place » fireplace (lareira). Obs.: Atualmente, cada vez mais temos visto o uso de um tipo especial de composição, o blending (combinação, literalmente, mas na verdade é uma composição por aglutinação), que forma novas palavras por meio de duas ou mais primitivas, mas eliminando sílabas de uma ou das duas palavras primitivas para formar a derivada, como em: camcorder (camera + recorder) ; webinar (web + seminar); telethon (telephone + marathon); cyborg (cybernetic + organism), brunch (breakfast + lunch), signicando, respectivamente: câmera gravadora de imagens, seminário
pela rede de computadores, maratona de telefonemas (normalmente para arrecadar fundos para alguma causa social); organismo robótico ou computadorizado (como o personagem do lme “O Exterminador do Futuro” ou os “Transformers”, por exemplo) e refeição que combina café da manhã com almoço. Tendo em vista
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que a axação é, dentre esses processos, o mais frequente, e por ser responsável pelo surgimento do maior número de palavras novas a partir de um radical já conhecido, esse processo terá prioridade no desenvolvimento do capítulo. Por meio da axação, um mesmo radical pode sofrer alterações de sentido e de categoria gramatical, o que leva ao enriquecimento do vocabulário e con sequente compreensão ampliada do texto. No quadro a seguir, percebe-se como se dá esse processo: AFIXOS
Pay (verbo) - RADICAL
PREFIXO SUFIXO
Repay (verbo) Payment (substantivo)
Honest (adjetivo) - RADICAL Dishonest (adjetivo) Honestly (advérbio)
SUFIXOS O suxo em inglês pode ser uma ou mais letras acrescentadas após o radical de uma palavra a m de formar uma nova. Tal como ocorre em português, um determinado suxo não pode ser aplicado indistintamente a todas as palavras. Quando um suxo é acrescentado à palavra, esta pode, inclusive, mudar de classe sem que haja mudança do signicado contido no radical.
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Atividade 1 Leia o texto abaixo e, a seguir, responda às questões:
NEW DATA SUGGEST GLOBAL OCEAN WARMING RATES MAY HAVE BEEN SEVERELY UNDERESTIMATED
Earth’s oceans have absorbed more than 90% of the warm ing caused by greenhouse gases, research ers estimate, with the store d heat showing up as warmer seawater. But a new analysis suggests scientists may have underestimate d the size of the heat sink in the upper ocean – which could have implications for researchers trying to understand the pace and scale of past warming. To address this issue, researchers from the Lawrence Livermore National Laboratory in California use d a combination of methods to investigate warming in the top 700 meters of the ocean since 1970. Because water expands as it heats up, they used sea level changes as measured by satellite data as a proxy for warming where direct measurements were not available. They then combined this data with model simulations and recentl y gathered temperature measurements. Fonte: .Acesso em: 25 jul. 2016.
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1. Em que os cientistas se basearam para sugerir que os índices de aquecimento global do oceano podem ter sido gravemente subestimados? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
2. Observe as palavras do texto com suxos negritados e escreva no quadro a seguir a categoria gramatical delas de acordo com o contexto:
Categoria gramatical Absorbed Warming Caused Researchers Stored Showing Warmer Scientists Underestimate d Trying Used Expands Measured Recently Gathered Existem muitos suxos em inglês, porém alguns são mais frequentes e es peciais (-ing e -ed), por formarem e assumirem diferentes classes gramaticais, variando de acordo com o contexto. Veja:
-ed
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a. Usado como verbo - passado simples Leia o fragmento e observe que o verbo ‘warned’ expressa a ideia de que a ação começou e terminou no passado, pois a terminação “-ed” nos possibilita essa ideia, mesmo sem mencionar o tempo especíco.
Exemplo 1
NEW YORK, 23 September 2013 – Global leaders from governments, international organizations and civil society today warned that 28.5 million
children in countries affected by conict are still being denied access to learning – and that they must not be made to wait any longer for an education. Fonte: . Acesso em: 29 jan. 2018.
b. Usado como verbo – particípio passado Observe o texto:
Exemplo 2
Traditionally, UNICEF’s program approaches and policies stress the importance of gender equality, empowerment of women, and strengthening of the family. Specically, UNICEF’s efforts to address gender inequality have focused on ensuring that girls have the opportunity to enroll in school, and that they are provided with the necessary support to stay in school. Parent education programs help address identied problems related to girls attending school. Fonte: . Acesso em: 25 jul. 2016.
Agora, note que o -ed é formador de particípio passado. Você já viu essa forma verbal no Capítulo 4. Só o contexto vai mostrar sua diferença com a forma passada. Sempre o particípio passado vem acompanhado de um verbo auxiliar, como to be e to have.
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c. Usado como adjetivo Faça uma leitura cuidadosa do fragmento:
Exemplo 3
Stunting can reect chronic nutritional deciencies. Stunting is responsible for the death of one million children every year. For those who survive, stunting is associated with impaired brain development, poor cognition, decreased learning in childhood, lower productivity and reduced earnings in adulthood. It is a vicious cycle – and it begins while the child is still in the womb. Fonte: . Acesso em: 25 jul. 2016.
Ao aprender os particípios passados dos verbos regulares e irregulares, você está ampliando a capacidade de compreensão dos grupos nominais vistos no Capítulo 5. Nos exemplos acima, os verbos no particípio passado se transformaram em adjetivos, formando um grupo nominal. É bom lembrar que eles antecedem um substantivo. Muita atenção para não predizê-los como verbos.
-ing a. Usado como substantivo Leia atentamente o fragmento:
Exemplo 4 HIV/AIDS prevention programs that have balanced knowledge, attitudes and skills related to HIV transmission have proven more effective in actually changing behaviour than those that have focused on information alone. Skills-based programs have proven more effective in delaying the age of rst sexual intercourse, and increasing safe sex behaviour among sexually active youth. Fonte: . Acesso em: 25 jul. 2016.
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É comum ouvirmos dizer que tudo que termina com “-ing” é gerúndio. Mas isso não é verdade. Esse suxo tem várias funções, que variam de acordo com o contexto. Embora as palavras com o suxo “ -ing”, sublinhadas no fragmento acima, sejam gerúndios, podem ser lidas ou traduzidas como verbo no innitivo (forma nominal) ou como substantivo. Observe também que nos dois primeiros casos houve anteposição de uma preposição, o que caracteriza a formação do gerúndio. No terceiro caso, a preposição está implícita. E tenha cuidado para não transportar a tradução para o português com as terminações do nosso gerúndio (-ando, -endo, -indo e -ondo).
b. Usado como presente contínuo Leia com atenção:
Exemplo 5
Young people around the world are learning about human rights and demonstrating their commitment to ensuring that these rights are met. These young people act as a powerful force for change in their own households, in the lives of their peers, and in the community. To continue the momemtum, young people need adequate information, skills, motivation and inspiration to undertake the action needed to make respect for human rights become a reality for all Fonte: . Acesso em: 25 jul. 2016.
No fragmento acima, você percebeu que existem três palavras com o suxo -ing? Pois bem, duas delas são formadoras do presente contínuo, as palavras subli nhadas. Você lembra que vimos no Capítulo 4 como se dá a formação desse tempo verbal? Então, você precisa usar o verbo “to be”, mais o verbo principal e “-ing”. Já a palavra com -ing, em itálico, é um exemplo de gerúndio, pois a preposição ‘to’ exige que o verbo esteja nesse tempo verbal, que funciona como substantivo.
PRÁTICAS DE
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c. Usado como preposição
Exemplo 6 “Vince is talking to someone on the phone regarding a new business opportunity”. “The president of the company held a meeting regarding the progress of the company over the last year” Fonte: . Acesso em: 25 jul. 2016.
No exemplo acima, temos uma preposição com - ing, ligada à palavra regard. Muitas vezes, no contexto, ela pode ter o signicado de considerar, mas nos exem plos acima ela tem o sentido da preposição “sobre”. Para facilitar o entendimento, é importante levantar hipóteses, pois o contexto direcionará você à compreensão real do signicado.
Atividade 2 Leia o texto a seguir e observe os usos de - ed e -ing. Esses suxos desempenham um papel importante na formação das palavras, bem como na sua compreensão como um todo. Elas se apresentarão de forma negritada para facilitar o seu entendimento.
Fonte: . Acesso em: 25 jul. 2016.
PRÁTICAS DE
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Many countries in the East Asia and the Pacic region are facing signicant challenges of reducing conict and building peace, while at the same time addressing natural hazards and the effects of climate change. Ministries of education and other education agencies and stakeholders have a central role to play in helping prevent and reduce the impact of these challenges. UNICEF, UNESCO and Seameo-Innotech are co-hosting a Regional Consultation Meeting on Education and Resilience in East Asia and the Pacic – 4-7 November 2014, in Quezon City, the Philippines. The meeting will address how education policy, planning and programmes can strengthen the resilience of children, schools, communities, and education systems through comprehensive school safety and social cohesion approaches. Participants will make recommendations for regional guidelines and how existing and new networks, platforms and tools can advance the role of education in strengthening resilience. Fonte: < http://learningforpeace.unicef.org/blog/regional-consultation-meeting-on-education >. Acesso em: 25 jul. 2016.
1. Que desaos signicativos enfrentam países da Ásia e da região do Pacíco? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
2. Quais temas serão abordados nas discussões no sentido de ajudar a prevenir o impacto desses desaos? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
3. Faça uma releitura do texto anterior observando as palavras com o uso de ‘-ing’. A seguir, ligue-as às respectivas funções quanto à classicação gramatical.
(1) Substantivo a. ...are facing… (
(2) Presente Contínuo
)
b. …of reducing… (
)
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c. …while at the same time addressing… (
)
d. …have a central role to play in helping… (
)
e. …UNESCO and Seameo-Innotech are co-hosting a… ( ) f. …Regional Consultation Meeting… (
)
g. The meeting will address… ( ) h. …planning and programmes can strengthen… ( ) i. …and how existing and new networks… ( ) j. …the role of education in strengthening resilience… ( )
Atividade 3 Leia o texto e responda às questões. Para facilitar a compreensão, preste aten ção às palavras negritadas. Todas elas têm axos.
PROTECTING CHILDREN FROM VIOLENCE, EXPLOITATION AND ABUSE All children have the right to be protected(1) from violence, exploitation(2) and abuse. Yet, millions of children worldwide(3) from all socio-economic(4) backgrounds, across all ages, religions and cultures suffer violence, exploitation and abuse every day. Millions more are at risk. Some girls and boys are particularly(5) vulnerable(6) because of gender, race, ethnic origin or socio-economic status. Higher(7) levels of vulnerability(8) are often associated with children with disabilities, who are orphaned, indigenous(9), from ethnic minorities and other marginalized(10) groups. Other risks for children are associated with living(11) and working(12) on the streets, living in institutions and detention, and living in communities where inequality(13), unemployment(14) and poverty are highly(15) concentrated. Natural disasters, armed conict, and displacement(16) may expose children
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to additional(17) risks. Child refugees, internally displaced children and unaccompanied(18) migrant children are also populations of concern. Vulnerability is also associated with age; younger(19) children are at greater(20) risk of certain types of violence and the risks differ as they get older. Violence, exploitation and abuse are often practiced by someone known to the child, including parents, other family members, caretakers(21), teachers, employers(22) , law enforcement(23) authorities, state and non-state actors and other children. Only a small proportion of acts of violence, exploitation and abuse are reported and investigated, and few perpetrators(24) are held accountable(25). Violence, exploitation and abuse occur in the homes, families, schools, care and justice systems, workplaces(26) and communities across all contexts, including as a result of conict and natural disasters. Many children are exposed to various forms of violence, exploitation and abuse, including sexual abuse and exploitation, armed violence, trafcking, child labour, gender-based violence, bullying (see UNICEF, Too often in silence, 2010), cyber-bullying(27) , gang violence, female genital mutilation/cutting, child marriage, physically and emotionally violent child discipline, and other harmful(28) practices. There is signicant evidence that violence, exploitation and abuse can affect the child’s physical and mental health in the short and longer term, impairing their ability to learn and socialize(29), and impacting their transition to adulthood(30) with adverse consequences later in life. Fonte: . Acesso em: 25 jul. 2016.
1. De acordo com o texto, que problemas enfrentam as crianças em todo o mundo? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
2. Que fatores tornam as crianças vulneráveis? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
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3. Quem seriam os principais agentes dessa violência contra as crianças? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
4. A que riscos as crianças estão expostas? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
5. Enumere mais 5 fatores de exposição das crianças à violência, exploração e abuso. ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
6. Que consequências a violência e o abuso podem trazer para a criança? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
Você notou que as palavras suxadas 19 a 22 têm algo em comum? Exatamen te! O suxo -ER (seguido de -s na 21 e 22, porque são substantivos no plural, mas, quando estão no singular, terminam em -ER apenas). Em inglês, o suxo -ER tem dois signicados diferentes, dependendo da categoria gramatical da palavra primitiva a partir da qual a derivada foi formada.
Comparativo de superioridade Quando acrescentamos o suxo -ER a um ADJETIVO, a nova palavra formada é um adjetivo no grau COMPARATIVO de superioridade.
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young (jovem – adjetivo) -> younger (mais jovem – grau comparativo do ad jetivo young) great (grande – adjetivo) -> greater (maior – grau comparativo do adjetivo great) Obs.: Fenômeno similar acontece com o suxo -EST, como em greatest, que signica “o/a maior”. Portanto, o suxo -EST acrescentado a um ADJETIVO forma um adjetivo no grau SUPERLATIVO. Prossão ou função
Quando acrescentamos o suxo -ER a um VERBO, a nova palavra formada é um SUBSTANTIVO que se refere à pessoa ou objeto que realiza a função representada pelo verbo da palavra primitiva. Assim, no texto anterior, caretakers e employers são as pessoas que realizam a função de cuidar (to take care) e de empregar (to employ): cuidadores e empregadores, que no singular seriam: caretaker e employer . Ao adicionar o suxo -er (e algumas vezes -or, como em governor ) a um verbo, a nova palavra derivada signicará, normalmente, uma prossão ou função, po dendo ser uma pessoa ou objeto, como em dish washer (máquina de lavar pratos (to dish wash)). 7. Após leitura cuidadosa do primeiro parágrafo do texto anterior, observe a for mação das palavras negritadas e os signicados dos suxos, pois esses enunciam categorias gramaticais. Complete os espaços informando os suxos, suas categorias gramaticais e seus signicados: SUFIXO
SIGNIFICADO
CATEGORIA DA PALAVRA
.................
.......................
.............................................
(2) Exploitation .................
.......................
.............................................
(1) Protected
8. Com relação à composição, observe que, no primeiro parágrafo do texto ante rior, existem palavras compostas. São vocábulos que, ligados, formam uma nova palavra com um novo sentido. Separe os vocábulos formadores das palavras compostas a seguir, atribuindo-lhes signicado separadamente e, em seguida, tente deduzir o signicado da palavra composta formada por eles:
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SIGNIFICADO DA:
PALAVRA 1
PALAVRA 2
PALAVRA COMPOSTA
(3) Worldwide
....................... ..............................
..............................
(4) socio-economic
........................ ............................
..............................
9. Agora leia o segundo parágrafo, observando as palavras em negrito. Complete os espaços com os suxos e signicados que estão faltando. Vale lembrar que -ly pode ser um formador de advérbio ou adjetivo; -able e -ous formam adjetivos; -ability substitui ‘-able’ no nal de adjetivos para formar substantivos; e -ed como formador de adjetivo. SUFIXO
SIGNIFICADO
(1) particularly
-ly
.......................................
(2) vulnerable
.....................................
(3) higher
-er
(4) vulnerability (6) marginalized
.......................................
.....................................
(5) indigenous
gen (origem) + ous
vulnerável
.....................................
vulnerabilidade ....................................... marginalizado
10. Releia o 3º parágrafo, observando a formação das palavras negritadas. A seguir, complete o quadro, separando o radical dos axos, como mostra o modelo: Prexo
1 …associated with living…
-
Radical Live
-ing
2 ...and working on the streets… 3 ...in communities where inequality… 4 …unemployment and poverty… 5 …are highly concentrated…
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Suxo
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Signicado
vida
6 …and displacement may expose… 7 …children to additional risks… 8 ...and unaccompanied migrant children… 9 … younger children… 10 …are at greater risk…
11. Observe, do 4º ao 7º parágrafos do texto, a formação das palavras negritadas. A seguir, complete a atividade de acordo com os respectivos signicados. Essa atividade, além de ampliar seu vocabulário, supõe o conhecimento das partes formadoras das palavras. ( ) ........................................ having attained full size and strength; grown up; mature. ( ) ........................................ to make social; make t for life in companionship with others. ( ) ........................................ the act or process of putting or keeping in force; compelling obedience to. ( ) ........................................ the act of harassing someone online by sending or posting mean messages, usually anonymously. ( ) ........................................ people who take care of another. ( ) ........................................ subject to the obligation to report, explain, or justify something; responsible; answerable. ( ) ........................................ people who perpetrate or commit an illegal, criminal or evil act. ( ) ........................................ causing or capable of causing harm; injurious. ( ) ........................................ people, business, rms, etc, that employ workers. ( ) ........................................ people’s places of employment.
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12. Encontre no texto uma palavra derivada por suxação, que esteja no grau comparativo, e outra que seja um substantivo representando uma prossão. As duas deverão ser diferentes das negritadas no texto. Traduza essas palavras. ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
PREFIXOS Você já observou uma parede composta por tijolos? Eles são segmentos que, unidos uns aos outros, formam o todo, ou seja, a parede. Também os prexos são como ‘tijolos’ na construção da palavra. É preciso conhecer o seu sentido, visto que eles são decisivos para o entendimento da palavra como um todo no contexto. Na etimologia, PREFIXO, é formado por dois elementos: o pre- quer dizer antes; o -x, signica xar. Perceba que o elemento pre- alterou o sentido do radical xo, formando um novo sentido. Pois bem, os prexos são responsáveis pela mudança de signicado das palavras. Um dos processos mais comuns é a oposição; antepõe-se o prexo de negação à base da palavra. Por exemplo, o oposto de “ equality” (igualdade) é “inequality ” (desigualdade).
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Atividade 4 Leia o texto abaixo e responda às seguintes questões. Preste muita atenção às palavras com prexos, pois eles terão papel importante na compreensão do texto.
GENDER INEQUALITY AND WOMEN IN THE WORKPLACE
Gender stereotypes are hard to break, and like it or not, we are all prone to engaging in stereotyping at one time or another. This is demonstrated in the work of Mahzarin Banajihere at Harvard. As a society, we need to continue to encourage people to go beyond stereotypes and recognize the contributions that each individual, male or female, can make to the workplace and to relationships. The necessity in many prestigious jobs is to put in very long work hours and then leave the more mundane aspects of daily life – like cooking, grocery shopping, and picking up the kids – to other people. This generally means that women put many more hours into these household activities than men. This greatly disadvantages women in the workplace. It is unrealistic to expect gender equality if workplaces demand that women be available all the time. Fonte: . Acesso em: 25 jul. 2016.
1. De acordo com o texto, qual é a causa da desigualdade de gênero? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
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2. Qual é o maior obstáculo das mulheres nos locais de trabalho? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
No texto acima, observa-se que os prexos sublinhados apresentam uma ideia de sentido negativo. É preciso cuidado na leitura desses elementos, pois eles são decisivos no entendimento do texto. O prexo in-, quando usado antes de um adjetivo dá um sentido negativo; mas quando anteposto a um substantivo indica falta de alguma coisa, como por exemplo ‘ inequality’- desigualdade. Existem outros prexos muito usuais em inglês com sentido negativo, como por exemplo: illegal, immature, incorrect, irregular, non-alcoholic, entre outros.
Exemplo 7 Veja o diagrama abaixo. Observe a formação de palavras através das derivações prexais e suxais. RESPECTFUL (ADJ)
RESPECTING (P)
RESPECTABILITY (S)
RESPECTER (S) RESPECTFULNESS (S) RESPECTABLY (ADV)
RESPECT DISRESPECTFUL (ADJ)
DISRESPECTFULNESS (S) RESPECTFULLY (ADV) RESPECTABLE (ADJ) DISRESPECT (S)
PRÁTICAS DE
RESPECTWORTH (ADJ)
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Atividade 5 Procure no dicionário a palavra SATISFY e construa um diagrama seguindo os passos do exemplo anterior.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS Assim como os tijolos são importantes para a estrutura de uma parede, também os prexos e suxos, juntos a outros elementos formam “paredes” de sentidos. Saber identicá-los é essencial para o resultado nal, que é o entendimento do texto. Vale lembrar, também, que não se pode empregá-los aleatoriamente, pois existe entre eles uma parceria em que um determinado radical exige um determinado suxo. Esse estudo serve para demonstrar a exibilidade da língua que permite a você, leitor, transferir palavras de uma classe para outra, bem como mudar o sentido conforme o contexto.
RESUMO DA AULA Nesta aula, vimos os processos de formação de palavras através da axação, da conversão e da composição. Conhecê-los é de ajuda relevante para o entendimen to do texto como um todo. Embora sejam muitos os suxos e prexos, você não precisa “decorá-los”. A noção de contexto é que vai orientar seu entendimento. É importante também identicar o suxo mesmo quando não conhecemos a palavra, pois ele nos dá dicas de sua categoria gramatical, além de facilitar o entendimento com a ajuda da semântica. Também o prexo nos informa como se dá a mudança de sentido.
AVALIAÇÃO A seguir, você lerá dois fragmentos textuais com temas diferenciados e com a presença marcante de palavras axadas. Responda às questões a seguir, de acordo com os fragmentos. FRAGMENTO 1
FUNCTIONAL ILLITERACY “Functional illiteracy is imprecisely dened, with different criteria from nation to nation, and study to study. However, a useful distinction can be made between pure illiteracy and functional illiteracy. Purely illiterate persons cannot read or write in any capacity, for all practical purposes. In contrast, functionally illiterate
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persons can read and possibly write simple sentences with a limited vocabulary, but cannot read or write well enough to deal with the everyday requirements of life in their own society.” Fonte: . Acesso em: 25 jul. 2016.
FRAGMENTO 2
OVEREATING AND MALNUTRITION In many countries food security has existed for decades. Populations have never had any difculty with regard to the availability or accessibility of the foods they require. Moreover many people, particularly children, associate food with pleasure, often forgetting daily nutritive requirements, so that fast food, sugared sodas, and foods rich in fat and carbohydrates become the preferred foods of adolescents and younger children. Overeating and dietary excess have become more and more common, and constitute a real threat to the health of children and adults. The primary consequence of this excess is obesity. Massive excess of weight considerably increases the risk of developing certain illnesses: high blood pressure, high cholesterol levels, growth problems brought about by excess weight, risk of heart attack, cardiovascular illness… Overeating and malnutrition linked to excessive eating do not only concern developed countries. A signicant number of developing countries today face the problems associated with overeating, as well as undernourishment. Fonte: . Acesso em: 25 jul. 2016.
1. No fragmento 1, qual a diferença entre os dois tipos de analfabetos citados? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
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2. No fragmento 2, qual o maior problema e suas consequências com relação aos excessos alimentares entre jovens e adultos, na atualidade? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
3. Ainda no fragmento 2, o que tem afetado tanto os países desenvolvidos quanto os em desenvolvimento? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
4. Complete o quadro a seguir com as palavras dos fragmentos acima, destacando os prexos e suxos. Separe o radical, reescreva a nova palavra e dê o seu signicado. Prexos
Signicado
Radical
Nova palavra
suxos
Signicado
il-
não
literate
illiterate
-
analfabeto
Im-ent -ful -ly -ment OverMal-ability -ive -er ness Under-
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10
Uso de Dicionários
VOCÊ VERÁ POR AQUI... ...que existem vários tipos de informações que podem ser extraídas do dicio nário para ajudar o leitor na compreensão de um texto em inglês.
OBJETIVOS » Conhecer os diferentes tipos de dicionário. » Familiarizar-se com o seu dicionário de uso corrente. » Entender que existem diferentes sentidos para uma mesma palavra.
INICIANDO NOSSA CONVERSA Neste capítulo, você será orientado a usar o dicionário de maneira ecien te, pois haverá ocasiões em que poderá precisar do auxílio dele. É um recurso importante que deverá ser usado quando se esgotarem todas as dicas como: palavras cognatas, repetidas, predições, etc. Essas possibilitam um melhor desempenho no processo de leitura, tornando–a mais eciente, sem excessiva dependência do dicionário. Antes de consultar um dicionário, você precisa ter certeza de que isso é real mente necessário. Outra decisão importante é o que procurar no dicionário, e, principalmente escolher qual será o objetivo da consulta . Para facilitar sua busca, é importante entender a ordem alfabética e a distribuição das letras. Outro aspecto relevante é inferir o signicado do item procurado de acordo com o contexto e daí identicar a categoria gramatical desse item.
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Vamos conhecer alguns tipos de dicionários. Dicionário 1
Dicionário 2
Dicionário 3
Você os conhece? Já manuseou alguma vez um dicionário em inglês? Você sabe o que são dicionários monolíngues, bilíngues e híbridos? Pois bem, o dicionário 1 é um tipo bilíngue (com duas línguas, português/ inglês – inglês/português); o monolíngue, o nº 2 (apenas uma língua); o nº 3, híbrido (inglês/ inglês/ português). Você sabia que no dicionário constam informações de natureza gramatical e semântica? Saber encontrar essas informações facilita a compreensão da palavra no contexto. Vamos começar a conhecer seu dicionário inglês-português.
Atividade 1 1. Quais informações abaixo você encontraria no seu dicionário? Marque os itens que você encontrou. ( ) uma introdução que fornece passo a passo guia ( ) abreviações
para usar o dicionário ( ) pontuação ( ) símbolos fonéticos
( ) nomes de países
( ) expressões idiomáticas
( ) exemplos de phrasal-verbs
( ) apresentação da estrutura
( ) expressões numéricas
verbal ( ) exemplos de contração
( ) lista de axos (prexo e suxo)
( ) nomes geográcos
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( ( ( (
) lista de verbos regulares e irregulares ) pranchas ilustrativas ) sinais especiais ) Indicações da pronúncia inglesa e americana
( ) pesos e medidas ( ) nomes próprios ( ) divisão silábica
Vale salientar que a falta de conhecimento desses elementos vai dicultar o processo de compreensão ao manusear o dicionário. Nele, as palavras aparecem em ordem alfabética, impressas em negrito. São chamadas palavras-chave. As informações explicando os signicados e usos de uma palavra-chave são os verbetes .
Exemplo 1
Fonte: Michaelis (2000).
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COMPOSIÇÃO DO VERBETE Ao observar o verbete do Exemplo 1, é necessário distinguir, inicialmente, seus componentes relevantes e irrelevantes, fazendo um skimming rápido, uma vez que nele, estão contidas informações que vão desde as convenções tipográcas, o uso de símbolos, numeração e pontuação; formas derivadas, palavras compostas, entre outras. Além disso, devemos interpretar as informações morfológicas e sintáticas, bem como procurar entender os exemplos, que estão em itálico, para facilitar nossa busca e compreender o signicado da palavra. Muitas vezes, é comum os verbetes apresentarem signicados diferentes para uma mesma categoria gramatical. Vejamos o exemplo a seguir:
Exemplo 2 Leia o fragmento abaixo, observando principalmente o sentido das palavras em destaque. Although your excellent February issue 1 on global health presents a comprehensive picture of the work that North American academic health centers (AHCs) are doing worldwide, it would have beneted from a discussion of ethical issues2 in global health and the AHC’s responsibilities. Fonte: . Acesso em: 25 jul. 2016.
No exemplo acima, a palavra issue1 (que signica edição), e o seu plural correspondente, issues2 (que signica questões), tem sentido diferenciado, apesar de pertencerem à mesma categoria gramatical. Ambas são substantivos. Preste atenção ao contexto, pois é ele que determina essas mudanças de sentido. Veja agora o que ocorre com a palavra die, no Exemplo 1. Você deve ter reparado que, não só houve uma variação de signicado, mas também de categoria gramatical, ou seja, die pode signicar dado (de jogo), azar, sorte, fado, destino, etc., como substantivo, e morrer, como verbo. Nesse mesmo exemplo, observe também que o verbete contempla os phrasal-verbs, que são compostos a partir do verbo die. O phrasal-verb é formado por um verbo acompanhado de uma preposição e/ou um advérbio, alterando o signicado original desse verbo como em die for , que signica almejar e die away, que quer dizer desmaiar.
PRÁTICAS DE
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Você sabia que o verbete também fornece expressões idiomáticas? Você conhece algumas expressões idiomáticas em inglês? Podemos chamá-las de “armadilhas” que podem atrapalhar o seu entendimento do texto, já que são guras de linguagem em que um termo ou frase assume um signicado diferente das palavras em forma isolada. Por isso, não basta apenas saber o signicado das palavras que formam uma frase, mas é preciso olhar para o grupo de palavras que compõem a frase para, a partir daí, entender do que se trata. Ao se deparar com uma expressão idiomática, devemos, inicialmente, fazer uma análise do todo para tentar deduzir seu signicado. Senão, a solução é procurar no dicionário uma das palavras-chave.
Exemplo 3 No verbete a seguir existem várias expressões idiomáticas formadas a partir do substantivo finger .
Fonte: Michaelis (2000).
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Veja que, literalmente, a expressão “keep one’s ngers crossed”, signica “manter os dedos de alguém cruzados”, mas seu sentido real é “fcar torcendo”. Além de todos os itens já citados neste capítulo, os verbetes também contêm outras informações importantes que podem contribuir para facilitar o processo de leitura e compreensão de um texto. Por meio das próximas atividades, você se familiarizará com essas informações. Vejamos:
Atividade 2 Observe os verbetes abaixo que foram extraídos dos dicionários Oxford Es colar e Michaelis . Vamos nomeá-los de dicionários 1 e 2: Dicionário 01
Fonte: Oxford Pocket (2005).
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Dicionário 02
Fonte: Michaelis (2000).
Fonte: Michaelis (2000).
A seguir, preencha o quadro com as informações dos verbetes presentes nos dicionários 1 e 2. SLEEP
DICIONÁRIO 1
DICIONÁRIO 2
a. 1ª categoria gramatical da palavra b. 2ª categoria gramatical c. Pronúncia representada foneticamente d. Símbolos usados para evitar a repetição da palavra e. Preposição que muda o sentido do verbo f. Apresenta grupos nominais? Quais? g. Apresenta abreviações? Quais? Apresenta a forma literal?
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h. Palavras compostas i. Suxos formadores de substantivos. j. Suxo formador de advérbio l. Suxo formador de comparativo m. Suxo formador de superlativo. n. Partícula usada tanto para formar tempos verbais, como substantivos
e adjetivos. o. Apresenta sinais?
Atividade 3 Agora, vamos retomar o tópico tratado no Capítulo 9 sobre Formação de pa lavras. Releia os verbetes acima e, utilizando o que você já aprendeu sobre esse assunto, preencha o quadro: SUFIXO
PALAVRA
CATEGORIA GRAMATICAL
SIGNIFICADO
-er
o dorminhoco
-ing
adjetivo
-less -ness -ly -y
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Atividade 4 Leia as sentenças abaixo, procurando compreendê-las. Escreva o signicado das palavras negritadas. SENTENÇAS
SIGNIFICADO
a. She has raised a large family. b. We need to raise public awareness of the issue. c. We are raising money for charity. d. If you paint your at, that will raise the value of it
considerably. e. We don’t raise pigs on this farm. f. The book raises many important questions. g. The plans for the new development have raised angry protests from local residents. h. We managed to raise him on his mobile phone. i. Christians believe that God raised Jesus from the dead.
Atividade 5 Leia os verbetes abaixo e preencha os parênteses com as letras do exercício anterior referentes ao sentido de cada frase expressa pela palavra raise: ( ) to contact somebody and speak to them by radio or telephone. ( ) to make somebody who has died come to life again. ( ) to breed particular farm animals. ( ) to care for a child or young animal until it is able to take care of itself. ( ) to increase the amount or level of something. ( ) to bring or collect money of people together. ( ) to mention something for people to discuss or somebody to deal with. ( ) to cause or produce something. ( ) to lift or move something to a higher level.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS Por armazenar informações diversas e diversicadas da língua, o dicionário é um rico e proveitoso banco de dados ao qual recorremos na busca de informa ções sobre a língua nas suas mais variadas dimensões. Vale salientar que não se pode considerá-lo como uma muleta, mas como um mentor para nos auxiliar em variados processos e momentos de aprendizagem.
RESUMO DA AULA Neste capítulo, vimos como a aquisição de conhecimentos sobre o uso do dicionário em inglês parte, inicialmente, da escolha que você faz no momento de adquiri-lo. Conforme as palavras de Luís Fernando Veríssimo, o dicionário é como um supermercado onde você entra para buscar uma coisa e sai sempre com muito mais. Podemos comparar o dicionário a um mestre, sempre disponível e disposto a ensinar. Nesse processo, você faz uma leitura introdutória através do guia de orientação para se familiarizar com as informações nele contidas, pois ele nos oferece múltiplas oportunidades de enriquecimento linguístico e cultural.
AVALIAÇÃO Agora você vai ler o texto a seguir e responder às questões de compreensão, procurando no dicionário somente as palavras consideradas difíceis para o entendimento do texto:
THE IMPORTANCE OF VIDEO AND COMPUTER GAMES It was only in the 1970 when video games started becoming a tool for entertainment and fun. Ever since, the industry of video and computer games has not looked back. The entertainment industry saw video games increase at a galloping speed in the next few decades. In the world of technology and innovation, computer games have played an important role. They are constantly developing new strategies, techniques such that the games become increasingly appealing and exciting. Interestingly video games can be played on a hand device, mobile phones, dedicated consoles to gaming, and computers among various other options. The interactiveness of the video games is one which increases the popularity and growth of the industry.
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There are many different types of companies which makes computer games. Usually most of the company’s indulge in specializing in a certain category of games. Thus each of these companies usually addresses the needs of a certain and specied age group. The variety of video games which are present on date is in fact fascinating and an accomplishment. It surely deserves mention when we talk of this booming industry. Games include adventure games, action games, educational and knowledge games, simulations or role playing games, practice games, math games, logical games, and strategy and management games among other types. On the other hand, there is a huge investment of multimillion dollars which is essential for the designing and development of these video games. However, still the market is one which has exponential growth and is still booming. Various experts and specialists have undertaken research in this domain. They have come to the conclusion that these games are of extreme importance since they are benecial in the following ways: » Increase the player's skill and imagination level; » Moreover one becomes quicker and the speed of reaction is unimaginable; » They teach children and adolescents some basic skills in an enjoyable fashion; » A child or even an adult acquires a very complex skill with the help of computer games; » With the help of computer simulations educational institutions support vocational and multi-disciplinary learning; » Interestingly research has proven that computer games have been an exemplary tool to solve problems like conning spaces, heights and phobia; » Moreover, language and learning disabilities have also been cured with the use of computer games. Essentially the underlying factor is that the players should not get addicted to the video games. In that case the benets would work to the optimal level. Moreover, the innocent children should not be misled to acts of aggression and violence as many of the video games depict. Parents need to pay tremendous attention that a video game should not affect their children’s behavior and thinking in any adverse manner. On an overall basis computer games should be indulged in a consistent and measured manner. It surely leads to the sharpening of a player’s intelligence so go buy computer games for your child today! All in all, the future of the industry is phenomenal due to the actual benets and advantages which lies amongst these games! Fonte: . Acesso em: 25 jul. 2016.
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1. Assinale V para verdadeiro ou F para falso. ( ) O primeiro videogame foi criado em 1970. ( ) Os videogames são jogados somente nos computadores, consoles e aparelhos manuais. ( ) Há muitos tipos de videogame e uma enorme variedade de empresas que, geralmente, fazem um tipo especíco de jogos. ( ) Os jogos de computadores ajudam no desenvolvimento das crianças, mas não funcionam muito bem para os adultos porque eles geralmente têm mais problemas como a altura e as fobias. ( ) Aqueles que jogam mais (que são viciados) adquirem conhecimento com mais facilidade. 2. Responda às questões: a. Explique a estratégia da indústria dos videogames para crescer no mundo: ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
b. Que tipo de jogos podem ser prejudiciais para o desenvolvimento das crianças? Por quê? ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................... .......................................................................................................................................................
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3. Complete as frases com as palavras abaixo de maneira que não haja alteração no signicado da ideia geral do texto:
FUNCTION - WAY - ABILITIES - KINDS - LARGE - APPRECIATED a. Games can improve player’s ............................................. b. There is a ............................................. investment of multimillion dollars for the development of these games. c. Computer games have been an exemplary ................................to solve problems. d. Computer games should be ............................................. in a consistent and measured manner. e. In the world of technology and innovation, computer games have played an important ....................................... f. There are many different ............................................. of companies which makes computer games. 4. Assinale a alternativa correta:
Games do not help the development or improvement of: a. Abilities b. Phobias c. Imagination d. Languages
Parents must pay attention: a. to games which stimulate the good way of thinking. b. to children who play Math or logical games. c. to the way children are acting while they sleep. d. If children are getting aggressive.
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Respostas Capítulo 1 – Conhecimento prévio Atividade 3 – PARTE B: 1. Migraine é enxaqueca, caracterizada por uma intensa e pulsante dor de cabeça, geralmente em um dos lados da cabeça. 2. A enxaqueca é caracterizada por gradual sensibilidade à luz, a sons e a odores; náusea e/ou vômito e/ou diarreia; outros sintomas neurológicos como distúrbios visuais, alnetadas e agulhadas ou dormência no lado afetado. 3. A média de crises que um paciente de enxaqueca pode ter é de 13 por ano. Avaliação
1. E 2. A 3. D 4. B 5. D 6. a. BITTERSWEET b. AVAILABLE c. DISCOVERY d. AT LEAST e. FATIGUE f. REGARD(ED)
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g. WORSHIP(PED) h. ANCIENT 7. Porque eles esperavam encontrar ouro e prata lá, mas tudo o que acharam foram sementes de cacau. Porque os astecas valorizavam o xocolatl (ou cacau) acima do ouro e da prata.
8. Eles preparavam uma bebida picante e agridoce torrando e moendo as sementes do cacau com milho e (pimenta) chilli, deixando a mistura fermentar e a bebiam em cerimônias/rituais principalmente.
Capítulo 2 – A importância do contexto Atividade 1 1. Nossos celulares podem prejudicar nossos relacionamentos. Só em ter um ce lular por perto, mesmo sem o car consultando, pode ser prejudicial às nossas tentativas de conexão interpessoal. 2. Nos testes feitos com duplas que tinham um celular por perto e com outras próximas a um notebook, as duplas que conversavam próximas a um celular relataram que sentiram uma proximidade menor e uma menor qualidade de re lacionamento do que as que conversavam perto de um notebook. 3. Ela não aconselha a ir tão longe quanto a guardar o celular no armário, ou deixá-lo no carro, em um primeiro encontro, por exemplo. Mas ela aconselha que se pense melhor antes de responder a uma mensagem de texto ou consultar o resultado do jogo de futebol no celular quando estiver com as pessoas com as quais você se importa, pois só em ter o celular por perto já é ruim para o relacionamento. Avaliação
1. A hipoterapia trabalha para melhorar a qualidade de vida de crianças e adultos com deciência física ou mental fazendo-os cavalgar um cavalo.
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2. Os pesquisadores construíram um cavalo mecânico customizado para ajudar as pessoas com deciência física e mental a obterem o mesmo benefício da hipote rapia sem terem que cavalgar um cavalo de verdade. 3. O protótipo do cavalo mecânico imita um cavalo de verdade usando um sistema tridimensional. O dispositivo é xo, mas com uma sela que se movimenta em todas as direções seguindo um padrão cíclico que proporciona ao corpo uma série de movimentos complexos da mesma forma que a hipoterapia com um cavalo de verdade. 4. Se o paciente tem medo de cavalos talvez não seja seguro para ele cavalgar um cavalo de verdade, então o cavalo mecânico pode atuar como uma fase preliminar que levaria o paciente a um ponto de estabilidade a m de que, posteriormente, ele pudesse vir a cavalgar um animal de verdade. 5. Refere-se ao cavalo mecânico, pois o parágrafo menciona o pesquisador Gardner e sua equipe que irão conduzir uma pesquisa adicional (as mesmas pessoas que construíram o cavalo mecânico) para estudarem a biomecânica da hipoterapia.
Capítulo 3 – Estratégias de leitura SKIMMING Atividade 1 4. (2) (1) (4) (3) (5)
Atividade 2 a. 7 b. 1 c. 4 d. 6
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e. 2 f. 5 g. 3
SCANNING Atividade 3 Turismo de base comunitária se refere a situações em que as pessoas locais – geralmente aqueles que são pobres ou economicamente marginalizados em partes muito rurais do mundo – abrem suas casas e comunidades para os visitantes que procuram experiências de viagem culturais, educacionais e recreacionais geradas de maneira sustentável. O restante do texto você nem lê, porque não lhe interessa no momento.
Atividade 4 community/communities based; tourism/tourist; travel/traveler; culture/ cultural.
Atividade 5 1. Criar uma senha de oito caracteres ou mais e mudá-la um pouco para cada conta diferente que você possuir. 2. Observar se o assunto é muito genérico, do tipo “olha que fotos incríveis” e jamais clicar em um link que consta de um e-mail. Em vez disso, você deve copiá-lo e colá-lo em seu browser. 3. O seu antivírus deve sempre ser ATUALIZADO. 4. Evitar clicar em sites desconhecidos ou que oferecem facilidades demais. Entrar em sites conhecidos e sérios não causará nenhum dano a seu computador.
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Avaliação
1. a. V b. V c. F d. V e. V f. F g. V h. V 2. a. irreversible b. teenager 3. a. A expressão signica “duas vezes mais prejudicial”. b. As pessoas tomam bebidas energéticas acreditando que vão melhorar suas performances nos esportes e seus níveis de energia. c. O Dr. Bone recomenda mascar chiclete ou lavar a boca com água porque essas medidas aumentam a produção de saliva, ajudando a retornar os níveis de acidez ao normal.
Capítulo 4 – Estrutura verbal da língua inglesa Atividade 1 a. Quem = the girls O quê = come to school Quando = always b. Quem = this bus O quê = is early Quando = never c. Quem = I O quê = go to the movies Quando = often
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Atividade 2 1. Um mineral é uma substância sólida, inanimada, que ocorre naturalmente em rochas ou no solo. 2. Através de suas propriedades, que não são todas iguais para minerais diferentes, mesmo que sejam parecidos. 3. e 4. Do you remember the last time you picked up a pebble? (segunda pessoa do singular, presente simples). Is the mineral magnetic? (terceira pessoa do singular, presente simples). What shape are its crystals? (terceira pessoa do plural, presente simples). they don’t share all properties (terceira pessoa do plural, presente simples).
Atividade 3 Rock can be made of many minerals or of one mineral with different-sized grains. scientists can compare the hardness of two minerals. by how easily they can be scratched. Gypsum and calcite can look alike. Two minerals may be the same color, but one may have a shiny luster and the other a dull luster. This colored streak can help scientist identify two minerals that look alike. Two minerals might look alike and share some properties.
Atividade 4 Verbo parecer.
Atividade 5 follow – siga. refere – rera-se. disconnect – desconecte. remove – remova. wipe – limpe (passe um pano). DO NOT expose – não exponha.
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DO NOT operate – não opera/ não use. DO NOT place or drop – não coloque ou derrube. do not shove – não ene. refer all servicing to qualied personnel. Avaliação
1. described e cleaning.
Disconnect the AC power and remove the battery pack(s) before cleaning. (Desconecte a energia e remova a bacteria antes de limpar). DO NOT place or drop objects on top and do not shove any foreign objects into the Notebook PC. (Não coloque ou derrube objetos em cima e não ene nenhum objeto estranho dentro do Notebook PC.). 2. Quem (sublinhado) e circunstâncias (itálico): Bad language could be good for you, a new study shows. For the first time , psychologists have found that swearing may serve an important function in relieving pain. The study, published today in the journal NeuroReport , measured how long college students could keep their hands immersed in cold water. During the chilly exercise , they could repeat an expletive of their choice or chant a neutral word. When swearing, the 67 student volunteers reported less pain… Although cursing is notoriously decried in the public debate , researchers are now beginning to question the idea that the phenomenon is all bad. “Swearing is such a common response to pain that there has to be an underlying reason why we do it,” says psychologist Richard Stephens of Keele University in England, who led the study. And indeed, the ndings point to one possible benet: I would advise people, if they hurt themselves, to swear,” he adds. How swearing achieves its physical effects is unclear, but the researchers speculate that brain circuitry linked to emotion is involved. Earlier studies have shown that unlike normal language, which relies on the outer few millimeters in the left hemisphere of the brain , expletives hinge on evolutionary ancient structures buried deep inside the right half. 3. Para amenizar a dor. 4. A amígdala. Ela dispara um mecanismo de defesa em que as batidas do coração aumentam muito e nos tornamos menos sensíveis à dor por causa disso.
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5. Ele o compara à buzina do carro. Dizer alguns palavrões pode amenizar a dor no momento de uma martelada no dedo assim como a buzina serve para aliviar a tensão no trânsito.
Capítulo 5 – Grupos nominais Atividade 1 Grupo nominal 1: the product lifecycle management consulting rm (modicador com -ing). Grupo nominal 2: the product’s content (caso genitivo ou possessivo).
Atividade 2 AIDS – Acquired immunological deciency syndrome Síndrome da deciência imunológica adquirida CBS – Columbia Broadcasting System Sistema de Transmissão Columbia CEO – Chief Executive Ofcer Ocial Executivo Chefe ou Chefe Executivo Ocial FBI – Federal Bureau of Investigation Escritório Federal de Investigação CIA – Central Intelligence Agency Agência Central de Inteligência UNESCO – United Nations Educational, Scientic and Cultural Organization Organização Educacional, Cientíca e Cultural das Nações Unidas VIP – Very Important Person Pessoa muito importante WC – Water Closet Armário de água (banheiro) RPG – Role Playing Games Jogos de Representação de Papéis (ou Jogos de atuação) Avaliação
the Brazilian neuroscientist – o neurocientista brasileiro the rst mind-controlled arm – o primeiro braço controlado pela mente
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an electronic chip – um chip eletrônico each rodent’s brain – o cérebro de cada roedor muscle movements – movimentos musculares (ou dos músculos) electrical impulses – impulsos elétricos brain cells – células cerebrais (ou do cérebro) different rates – taxas diferentes different directions – direções diferentes the animal’s intention – a intenção do animal any given moment – qualquer dado momento similar brain-machine interfaces – interfaces do cérebro com a máquina similares (parecidas) the neural signals – os sinais neurais primate brains – cérebros de primatas an owl monkey – um macaco-coruja a rhesus monkey – um macaco rhesus small groups – pequenos grupos surprisingly capable – surpreendentemente capaz digital devices – dispositivos digitais individual cells – células individuais computer algorithms – algoritmos de computador (ou computacionais) their ring patterns – os seus padrões de disparo a mouse’s brain – um cérebro de camundongo
Capítulo 6 – Elementos conectores e coesivos nas orações Atividade 1 These (1) ( x ) forças globais complexas; ...effects (2) ( x ) resultado; ...that (3) ( x ) níveis; ...which (4) ( x ) globalização; Atividade 2 1. Vericou-se que a água quente parece congelar mais rapidamente que a fria. 2. Apesar de se dizer que a água quente congela mais rapidamente, esse fenômeno não ocorre sempre.
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3.
who (1)... ( x ) estudante. one (2) ( x ) mistura. his (3)... ( x ) Descartes. it (4)... ( x ) água fria. which … ( x ) dióxido de carbono. Atividade 3 1. Inadequação da manutenção dos computadores e necessidades de formação de professores. 2. Nenhum software foi utilizado. 3. Número de laboratórios de informática e suas funcionalidades, o uso de com putadores por estudantes e professores. 4. (1) as well as................................. likewise. (2) although………………………………….. in spite of. (3) In addition………………………………… furthermore. Avaliação
1. É a primeira vez que uma mulher ganha esse prêmio, por suas contribuições referentes à dinâmica e geometria das superfícies Riemann e seus espaços modulares. 2. 1. 2. 3. 4. 5.
Who ( 3 ) surfaces Her (1, 2, 4, 7) Mirzakhani Their (5,6) Mirzakhani’s accomplishment She It
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6. This 7. I 3. Elementos conjuntivos And Since Up to When While However As well as
Sentido Adição Tempo Tempo Tempo Tempo Contraste Adição
Capítulo 7 – Cognatos e falsos cognatos transform; cities; innovation; manufacturing; used; create; human; materials; impact; industries; function; vision; physical; produced; using; material; technology; distribution; products; local; massive; ports; continents; especially; dramatically; carbon; transport; reduced; substantially; involves; use; toxic; demand; rare; minerals; isolated; solutions.
Atividade 2 5 4 1 3 2 10 6 8 11 7 12 9 18 17
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13 16 14 15 Avaliação
1. a. F b. F c. T d. T e. T f. F g. F h. F 2. a. FRESHNESS b. TASTE c. BANISH d. PRESERVATIVE e. UNEARTHED
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f. WIDE g. STRESS h. GOODS/ COMMODITY 3. a. Porque o rei achou que, ao compará-lo ao sal, sua lha o estava insultando. Mas a princesa não quis insultá-lo, só estava exaltando o amor que sentia pelo pai, dizendo que seu amor era tão valioso como o sal era naquela época. b. O sal serve para conservar as cores vivas dos vegetais quando parboilizados, remove a adstringência das saladas, congela o sorvete, rapidamente resfria água fervente, mantém o frescor das ores cortadas, remove manchas das roupas, alivia dores no pescoço, é um ingrediente do sabão. c. O sal foi utilizado com conservante de alimentos por séculos. Ex.: Foram en contrados sal, pássaros e peixes salgados juntamente com oferendas fúnebres nas antigas tumbas egípcias do ano de 3.000 a.C.. d. A palavra salário deriva da palavra latina salarium, que signica pagamento em sal ou pelo sal e muitos historiadores acreditam que está associada a soldados, que eram remunerados com sal.
Capítulo 8 – Gêneros discursivos Exemplo 1 a. Verbete (o Capítulo 10 deste livro aborda mais questões sobre esse gênero). b. Presença de abreviações; separação dos itens utilizando numerais; existência de palavras em negrito e itálico; etc. c. A palavra segurança signica ausência de perigo; trata-se de um substantivo feminino ou de 2 gêneros, quando signicar pessoa que protege outra; etc.
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Exemplo 2 a. Trata-se de um cupom scal. b. Presença de numerais indicando preços, porcentagens e quantidades; nomes de produtos consumidos; data e horário de permanência no estabelecimento; or ganização e estrutura do texto indicando nome do estabelecimento e respectivas informações como endereço e telefone, além de saudação nal. c. Tifani. d. Algum tipo de carne e 1 litro de alguma bebida. e. 9 de dezembro de 2008 às 22h07. f. UKUPNO. g. Volte sempre/ obrigado pela preferência – porque é quase sempre a última informação presente em um cupom scal, independentemente da língua em que esteja escrito. h. Resposta pessoal.
Atividade 1 1. Convite de casamento. 2. Fontes manuscritas, fotos do casal, endereço da cerimônia, data do evento, distribuição do texto, layout da folha próprio de convites, tipo de traje necessário, etc. 3. Data e local do evento, nome dos noivos, tipo de traje, para quem responder o convite, etc.
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Atividade 2 1. Anúncio de classicados de jornal. 2. Presença de frases curtas e/ou com poucas informações, palavras em negrito, telefones e horários para contato, disposição das informações típica do gênero, etc. 3. Há vagas para porteiros, instaladores de carpete e recepcionistas, período de trabalho por dia, telefones e horários para contato, requisitos necessários para cada emprego, pagamento, etc. Avaliação
1. Anúncio do Facebook. 2. Presença de diferentes fontes, imagens, um slogan, uma assinatura no nal, distribuição do texto em forma de anúncio, etc. 3. A imagem mostra uma pessoa navegando no Facebook, provavelmente conversando com seu namorado, cuja fotograa aparece em cima da mesa, ressaltando a o produto como um excelente meio de comunicação e socialização. Além disso, o texto trata de exaltar as características positivas do produto. 4. Apesar de o texto trazer informações e descrições de um produto moderno, surgido a partir do século 21, as imagens não condizem com essa realidade, re tratando um ambiente próprio dos anos 50 do século 20, quando o computador ainda não existia, muito menos a internet e o Facebook. 5. O uso do Facebook é estimulado, pois o texto mostra suas qualidades utilizando adjetivos como milagroso e notável, alegando ser uma ótima ferramenta para socialização tanto no trabalho como com amigos e familiares. 6. “Eloquent, economical and modern examples of communication adequate for our times”.
7. a. F b. V c. F d. V e. V
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Capítulo 9 – Formação de palavras Atividade 1 1. Os oceanos da Terra têm absorvido mais de 90% do aquecimento causado pelos gases de efeito estufa. Segundo os pesquisadores com o calor armazenado, a água do mar parece mais quente. 2. Absorbed Warming Caused Research ers Stored Showing Warmer Scient ists Underestimated Trying Used Expands Measured Recent ly Gathered
Categoria gramatical Verbo Substantivo Verbo Substantivo Adjetivo Verbo Adjetivo Substantivo Adjetivo Verbo Verbo Verbo Verbo Advérbio Verbo
Atividade 2 1. Redução de conitos e construção da paz, além dos riscos naturais e os efeitos de mudança climática. 2. Políticas de educação, planejamento e programas para fortalecer a resiliência de crianças, escolas e comunidades e sistemas de ensino, através de abordagens abrangente de segurança da escola e de coesão social.
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3. a. 1 b. 2 c. 2 d. 2 e. 1 f. 1 g. 1 h. 1 i. 1 j. 1
Atividade 3 1. Violência, exploração e abuso sexual. 2. Gênero, raça, origem, etnia e deciência. 3. Os pais, outros familiares, cuidadores, professores e empregadores. 4. Ao trabalho nas ruas, à vida nas instituições e detenções, e em comunidades onde a desigualdade, o desemprego e a pobreza são altamente concentrados. 5. A violência armada, o tráco, o trabalho infantil, a violência de gênero, o bullying. 6. Podem afetar a saúde física e mental da criança, a curto e longo prazo, prejudicando sua capacidade de aprender e se socializar, impactando em sua transição para a vida adulta. 7. SUFIXO (1) Protected -ed (2) Exploitation -ation 8. SIGNIFICADO DA: (3) Worldwide (4) socio-economic
SIGNIFICADO protegidas exploração PALAVRA 1 mundo social
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CATEGORIA DA PALAVRA verbo substantivo
PALAVRA 2 amplo econômico
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PALAVRA COMPOSTA mundial sócio-econômico
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9. SUFIXO
SIGNIFICADO
-ly
particularmente
-able
vulnerável
-er
superior
-ability
vulnerabilidade
-ous
Inato/inerente
-ed
marginalizado
10. Prexo
inUn(not) dis(not) un-
Radical Live work equality
Suxo
Signicado
-ing -ing -ity
vida trabalho desigualdade
Employ
-ment
desemprego
high
-ly
altamente
Place
-ment
deslocamento
addition accompany young Great
-al -ied -er -er
adicional desacompanhado mais jovem maior
11. ADULTHOOD SOCIALIZE ENFORCEMENT CYBER-BULLYING CARETAKER ACCOUNTABLE HARMFUL EMPLOYERS WORKPLACES
PRÁTICAS DE
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12. older ou longer ou later - mais velhas, mais longos, mais tarde teachers - professores
Atividade 4 1. As diculdades de se romper com os estereótipos de gênero. 2. As tarefas diárias como cozinhar, ir ao supermercado e pegar as crianças. Avaliação
1. Os puramente analfabetos não sabem ler nem escrever, e os analfabetos funcionais têm vocabulário limitado, sabem ler ou escrever um pouco, mas não o suciente para atender às exigências da vida cotidiana. 2. O problema é a ingestão de fast food, refrigerante, alimentos ricos em gordura e carboidratos; as consequências são uma ameaça real à saúde, obesidade, hiperten são arterial, colesterol alto, problemas de crescimento e risco de ataque cardíaco. 3. Os excessos alimentares e desnutrição. 4. PREFIXOS
SIGNIFICADO
RADICAL
NOVA PALAVRA
Il-
não
literate
illiterate
Im-
não
precise
imprecise
SUFIXOS -
SIGNIFICADO analfabeto
-ly
de forma imprecisa
-
-
differ
-
-ent
diferente
-
-
use
-
-ful
útil
-
-
functional
-
-ly
funcionalmente
-
-
require
-
-ment
exigência
Over-
-
eat
-
-ing
comer demais
Mal-
-
-ion
desnutrição
nutriens, nutrire (do latim)
PRÁTICAS DE
malnutrition
LEITURA E ESCRITA INGLÊS
176
(Continuação) -
-
-
-
-
-
Under-
available
availability
-ability
disponibilidade
nutritive
-ive
nutritivo
high
higher
-er
superior
-
ill
illness
-ness
doença
-
nourish
undernourish
-ment
subnutrição
nutriens, nutrire (do latim)
Capítulo 10 – Uso de dicionários Atividade 1 As respostas podem variar de acordo com o dicionário utilizado. Atividade 2 DICIONÁRIO 1
DICIONÁRIO 2
a. verbo
substantivo
b. substantivo
verbo
c. /sli:p/
não apresentou pronúncia
d. não apresentou
substituto da palavra-chave
e. in, on, off
in, on, off
f. a heavy/light sleeper
a refreshing sleep
g. vi (verbo intransitivo); sb (somebody)
s. (substantivo); pret. (pretérito); pp. (particípio passado)
h. sleeping-car
sleeping-bag
i. -er
-er; -ness
j. -------
-ly
l. -er; (-ier)
--------
m. -est; (-iest)
--------
n. --------------
-ing
o. (:)
(-)
PRÁTICAS DE
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Atividade 3 SUFIXO
PALAVRA
-er
sleeper
-ing
sleeping
-less
CATEGORIA GRAMATICAL
SIGNIFICADO
substantivo
o dorminhoco
adjetivo
adormecido
sleepless
adjetivo
sem sono; insone
sleepiness
substantivo
sonolência
sleeplessness
substantivo
insônia
-ly
sleepily
advérbio
sonolentamente
-y
sleepy
adjetivo
sonolento
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-ness
Atividade 4 a. educado a. educado b. elevar b. elevar c. arrecadar c. arrecadar d. aumentará d. aumentará e. crianças e. crianças f. levanta; f. levanta; suscita g. causado g. causado h. contactar h. contactar i.i. ressuscitar ressuscitar
Atividade 5 (h) (i) (e) (a) (b) (c) (f) (g) (d)
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Avaliação
1.
F F V F F 2. a. A a. A interatividade interatividade dos vídeo games é um dos fatores que aumenta a popularidade popularidade e crescimento da indústria, além da variedade de dispositivos onde os games podem ser jogados. b. Videogames b. Videogames violentos ou agressivos. A inuência dos jogos na personalidade das crianças pode ser tamanha a modicar suas ações e personalidade. 3. a. Abilities a. Abilities b. Large b. Large c. Way c. Way d. Appreciated d. Appreciated e. Function e. Function f. Kinds 4. b. Phobias b. Phobias d. If d. If children are getting aggressive
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Referências ALMEIDA, R. Q. de. As palavras mais comuns da língua inglesa. 2. ed. São Paulo: Novatec, 2003. ARAÚJO, A. E.; CUNHA, A. A. Mind your Reading – inglês instrumental com enfoque em leitura acadêmica. Natal, 2010. CARRELL, P. J. D.; ESKEY, D. Interactive approaches to second language reading . Cambridge: CUP, 1990. CARVALHO, U. W. Dicionário das palavras que enganam em inglês : um guia de palavras que parecem uma coisa e signicam outra. Rio de janeiro: Elsevier, 2004. CELCE-MURCIA, M. Teaching English as a second or foreign language . 3. ed. London, Heinle Heinle: Thomson Learning, 2001a. COOK, G. Discourse in language teaching: a scheme for teacher education, Oxford: Oxford University, 1989. CUNHA, C. F. Gramática da língua portuguesa . Rio de Janeiro: FENAME, 1972. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2001. GRELLET, F. Developing reading skills: a practical guide to reading comprehension exercises. 1st ed. Cambridge: Cambridge University Press, 1981. HALLIDAY, M. A. K. An introduction to functional grammar. London: Edward, Arnold Publ. 1985.
HUTCHINSON, T; WATERS, A. English for specic purposes – a learning centred approach. Cambridge: Cambridge University Press, 2009. KLEIMAN, A. Texto e leitor – aspectos cognitivos da leitura. 15ª ed. Campinas: Pontes, 2013. KOCH I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender os sentidos do texto . São Paulo: Contexto, 2006. KURLAND, D. Complete reference: the noun phrase. 2003. Disponível em: . com/noun_phrase.htm>. Acesso em: 19 set. 2010. LEWIS, M. The lexical approach . Hove: Language Teaching Publications, 1993.
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Este livro foi produzido pela Coordenadoria de Produção de Materiais Didáticos da Secretaria de Educação a Distância da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.