Manual hecho por Jugadores de Mordheim para jugar una versión superadora del tradicional y descontinuado juego de miniaturas.Descripción completa
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INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS Compreensão, Interpretação e reescritura de textos com domínio das relações morfossintáticas semânticas e discursivas. Texto
APOSTILA
LÍNGUA PORTUGUESA
A palavra texto vem do latim textum, que sinifica tecido, entrelaçamento. !ssa oriem aponta a id"ia de que texto resulta de um tra#al$o de tecer, de entrelaçar várias parte artess meno menore ress a fim fim de se o#te o#terr um todo todo inte inter% r% relacionado, um todo coeso e coerente. &s concursos, de uma forma eral, apresentam questões interpretativas que t'm por finalidade a identificação de um leitor leitor aut(nomo. aut(nomo. )ortanto, o candidato candidato deve compreender os níveis estruturais da línua por meio da l*ica, al"m de necessitar de um #om l"xico internali+ado. As frases produ+em sinificados diferentes de acordo com o cont contex exto to em que que estã estão o inse inseri ridas das.. Torna% orna%se se,, assi assim, m, necess necessári ário o sempre sempre fa+er fa+er um confro confronto nto entre entre todas todas as partes que compõem o texto. Al"m disso, " fundamental apreender as informações apresentadas por trás do texto e as infer'ncias a que ele remete. !ste procedimento ustifica%se por um texto ser sempre produto de uma postura ideol*ica do autor diante de uma temática qualquer. -enotação e Conotação a#e a#e%s %se e que que não não $á asso associ ciaç ação ão nece necess ssár ária ia entr entre e sinificant sinificante e /expressão /expressão ráfica, ráfica, palavra0 palavra0 e sinificado sinificado,, por esta liação representar uma convenção. 1 #aseado neste conceito de sino lin2ístico /sinificante 3 sinificado0 que se constroem as noções de denotação e conotação. & sentido denotativo das palavras " aquele encontrado nos dicionários, o c$amado sentido verdadeiro, real. 4á a conota conotação ção " um sentido sentido que que s* adv"m 5 palavra palavra numa dada situação fiurada, fantasiosa e que, para sua compreensão, depende do contexto. endo endo assim ssim,, est esta#el a#elec ece% e%se se,, num numa deter etermi mina nada da construção frasal, uma nova relação entre sinificante e sinificado. &s textos literários exploram #astante as construções de #ase conotativa, numa tentativa de extrapolar o espaço do texto e provocar reações diferenciadas em seus leitores. Ainda com #ase no sino lin2ístico, encontra%se o concei conceito to de poliss polissemi emia a /que /que tem muitas muitas sinif sinifica icaçõe ções0. s0. Alumas palavras, dependendo do contexto, assumem m6lt m6ltip iplo loss sini sinififica cados dos,, como como,, por por exem exempl plo, o, a pala palavr vra a ponto7 ponto de (ni#us, ponto de vista, ponto final, ponto de cru+ ... 8este caso, não se está atri#uindo um sentido fanta antasi sios oso o 5 pala palavr vra a pont ponto, o, e sim ampl amplia iand ndo o sua sinificação atrav"s de expressões que l$e completem e esclareçam o sentido. Como 9er e !ntender :em um Texto & $omem usa a línua porque vive em comunidades, comunidades, nas quais tem necessidade de se comunicar, de esta#elecer relações dos mais variados tipos, de o#ter deles reações
ou comportament comportamentos, os, interaindo interaindo socialmente socialmente por meio do seu discurso.
incidente, o epis*dio, e o que a distinue da descrição " a presen presença ça de person personaen aenss atuant atuantes, es, que estão estão quase quase sempre em conflito.
:asicamente, deve%se alcançar a dois níveis de leitura7 a inform informativ ativa a e de recon$e recon$ecim ciment ento o e a interpr interpreta etativ tiva. a. A A 8arração 8arração envolve7 primeira deve ser feita de maneira cautelosa por ser o I0 FuemG )ersonaemE primeiro contato com o novo texto. -esta leitura, extraem% II0 Fu'G @atos, enredoE se informações so#re o conte6do a#ordado e prepara%se o III0 FuandoG A "poca em que ocorreram os pr*x pr*xim imo o níve nívell de leit leitur ura. a. -ura -urant nte e a inte interp rpre reta taçã ção o acontecimentosE prop propri riam amen ente te dita dita,, ca#e ca#e dest destac acar ar pala palavr vras as%c %c$a $ave ve,, IH0 &ndeG & luar da ocorr'nciaE passaens importantes, #em como usar uma palavra para H0 Como omoG & modo como omo se desenv envolv olvera eram os resumir a id"ia central de cada parárafo. !ste tipo de acontecimentosE proced procedime imento nto auça auça a mem*ri mem*ria a visual visual,, favorec favorecend endo o o HI0 )or qu'G A causa dos acontecimentos. entendimento. 8ão se pode desconsiderar que, em#ora a interpretação . -issertação7 -issertação7 dissertar " apresentar apresentar id"ias, id"ias, analisá%las, analisá%las, sea sea su# su#eti etiva, va, $á limi limite tes. s. A preoc preocup upaç ação ão deve deve ser ser a " esta#elecer um ponto de vista #aseado em arumentos captação da ess'ncia do texto, a fim de responder 5s l*icosE " esta#elecer relações de causa e efeito. Aqui interpretações que a #anca considerou como pertinentes. não não #ast #asta a expo exporr, narra narrarr ou descr descrev ever er,, " nece necess ssár ário io 8o caso de textos literários, " preciso con$ecer a liação explanar e explicar. & raciocínio " que deve imperar neste daquele daquele texto com outras formas de cultura, outros textos tipo de composição, e quanto maior a fundamentação e manifestações de arte da "poca em que o autor viveu. arumentativa, mais #ril$ante será o desempen$o. e não $ouver esta visão lo#al dos momentos literários e INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS dos escritores, a interpretação pode ficar comprometida. Aqui não se podem dispensar as dicas que aparecem na refer'ncia #i#lioráfica da fonte e na identificação do autor. Instruções Jerais A 6ltima fase da interpretação concentra%se nas peruntas e opções de resposta. resposta. Aqui são fundamentais fundamentais marcações !m prim primei eiro ro luar uar,, voc voc' dev deve ter ter em ment mente e que que de palavra palavrass como como não, exceto exceto,, errada, errada, respec respectiv tivame amente nte interpr interpreta etação ção de textos textos em testes testes de m6ltip m6ltipla la escol$ escol$a a etc. que fa+em diferença na escol$a adequada. ;uitas pressupõe armadil$as da #anca. Isso sinifica di+er que ve+es, em interpretação, tra#al$a%se com o conceito do as questões são montadas de modo a indu+ir o incauto e ?>I& arti artist sta, a, so# so# infl influ' u'nc ncia ia do >ena >enasc scim imen ento to,, miti mitio ou u a Conotação @iurado, su#etivo )essoal viol viol'nc 'ncia ia antr antrop opof ofái áica ca com ima imaens ens idea idealili+a +adas das de índi índios os,, que que an$ an$ar aram am traç traços os e corp corpos os es#e es#eltltos os de T!=T& 8&%9IT!>?>I& europeus. europeus. As índias ficaram ficaram rec$onc$udas rec$onc$udas como as divas -enotação Claro, o#etivo Informativo sensuais do pintor $oland's >u#ens. 8o s"culo s"culo ==, o pintor pintor #rasile #rasileiro iro )ortin )ortinari ari tra#al tra#al$ou $ou o TI)& -! C&;)&IB& mesmo mesmo tema. tema. Otili+ Otili+and ando o formas formas densas densas,, rudes rudes e nada nada ideali ideali+ad +adas, as, )ortin )ortinari ari evitou evitou o ânulo ânulo do coloni coloni+ad +ador or e . -escri -escrição ção77 descre descrever ver " repres represent entar ar ver#alm ver#almente ente um procurou não fa+er ulamentos. A Antropoloia perseue o#eto, uma pessoal, um luar, mediante a indicação de a mesma mesma coisa7 coisa7 invest investia iarr, descre descrever ver e interpr interpreta etarr as aspectos característicos, de pormenores individuali+antes. culturas em toda a sua diversidade desconcertante. >equer o#servação cuidadosa, para tornar aquilo que vai Assim, ela " capa+ de revelar que o cani#alismo " uma ser descrito um modelo inconfundível. 8ão se trata de experi'ncia sim#*lica e transcendental % amais alimentar. enum enumer erar ar uma uma s"ri s"rie e de elem element entos os,, mas de capt captar ar os At" os anos LP, Qaris e RaxinaQás comiam pedaços dos traços traços capa+e capa+ess de transm transmiti itirr uma impres impressão são aut'nti aut'ntica. ca. corp corpos os dos dos seus seus morto mortos. s. Aind Ainda a $oe $oe,, os ianom ianomâmi âmiss -escr escrev ever er " mais ais que que apon aponta tarr, " muit muito o mais mais que que misturam as cin+as dos amios no pur' de #anana. Ao fotorafar. 1 pintar, " criar. )or isso, impõe%se o uso de o#servar esses rituais, a Antropoloia aprendeu que, na palavras específicas, exatas. antropofaia que c$eou ao s"culo ==, o que $á " um ato amoroso e reliioso, destinado a audar a alma do morto a D. 8arração7 " um relato orani+ado de acontecimentos alcançar o c"u. A O)!>, ao contar toda a $ist*ria a voc', reais ou imainários. ão seus elementos constitutivos7 pretende superar os ol$ares preconceituosos, ampliar o pers persona onae ens ns,, circ circuns unstâ tânc ncia ias, s, ação açãoEE o seu seu n6cl n6cleo eo " o con$ecimento con$ecimento que os #rasileiros #rasileiros t'm do :rasil :rasil e estimular estimular
o respe respeitito o 5s cult cultur uras as indí indíen enas as.. Hoc' oc' vai vai ver ver que que o cani cani#a #alilism smo, o, para para os índi índios os,, " tão tão din dino o quan quanto to a eucaristia para os cat*licos. 1 sarado. /adaptado de7 uperinteressante, aosto, KKS, p.0 Fuestão L da prova de KU Considere as seuintes informações so#re o texto7 I % eundo o pr*prio autor do texto, a revista tem como 6nico o#etivo tornar o leitor mais informado acerca da $ist*ria dos índios #rasileiros. II % !ste !ste text texto o intr introd odu+ u+ um arti artio o orn ornal alís ístitico co so#r so#re e o cani#alismo entre índios #rasileiros. III % Om dos principais assuntos do texto " a $ist*ria da arte no :rasil. Fuais são corretasG a0 Apenas I #0 Apenas II c0 Apenas III d0 Apenas I e III e0 Apenas II e III
:0 A política dos portuueses foi ineficiente, pois apenas a multip multiplic licida idade de cultur cultural al dos neros, neros, de fato, fato, impedi impediu u a formação de n6cleos solidários. &s neros, por"m, ao lono de todo o período colonial, tentaram superar a diversidade de culturas que os dividia, untando framentos das mesmas mediante proc proced edim imen ento toss dive divers rsos os,, entr entre e eles eles a form formaç ação ão de quilom#os e a reali+ação de #atuques e calundus. /...0 C0 A 6nica forma que os neros encontraram para impedir essa essa ação ação dos portuu portuueses eses foi formand formando o quilom quilom#os #os e reali+ando #atuques e calundus. As autoridades procuraram evitar a formação desses n6cleo n6cleoss solidá solidário rios, s, quer quer destru destruind indo o os quilom# quilom#os, os, que causavam pavor aos aentes da Coroa % e, de resto, aos proprietários de escravos em eral %, quer reprimindo os #atuques e os calundus promovidos pelos neros. o# a ident identid idad ade e cult cultura ural,l, pode poderi riam am era erarr uma cons consci ci'n 'nci cia a danosa para a ordem colonial. )or isso, capitães%do%mato, o 4uí+o !clesiástico e, com menos empen$o, a Inquisição foram colocados em seu encalço.
>esposta correta7 : Comentários7 A afirmação I usa a palavra 6nico, e voc' deve ter muito cuidado cuidado com essa palavrin$ palavrin$a, a, eralmente eralmente ela tra+ tra+ uma armadil$a. A afirmação redu+ o texto, que vai #em al"m de ter ter como como 6nico 6nico o#e o#etitivo vo info inform rmar ar so#r so#re e a $ist $ist*r *ria ia dos dos índios. Aliás, não " a $ist*ria dos índios, mas sim da antropofaia deles. A afirmação III está erradíssima, pois a $ist*ria da arte está lone de ser um dos assuntos principais do texto. !ssas afirmações da #anc anca merecem alumas o#se o#serv rvaç açõe ões. s. !m prim primei eiro ro lua luarr, a afir afirma maçã ção o I di+7 di+7 <eundo o pr*prio autor do texto<. ;as quem " esse autor, tendo em vista que se trata de editorialG 8ão $á um autor expresso. A afirmação II, considerada como certa, tra+ tra+ uma uma impr imprec ecis isão. ão. & text texto o não não intr introdu odu++ um arti artio o ornalístico. Como vimos, artio " #em diferente. & editorial introdu+ mat"ria ou reportaem, nunca um artio. )erce#e%se aqui que os professores que ela#oraram o texto descon$ecem a tipoloia e a nomenclatura textual do moderno ornalismo.
-0 A Inquisição não se empen$ou em reprimir a cultura dos neros, porque estava ocupada com ações maiores. )or"m aluns sen$ores aceitaram as práticas culturais afri africa cana nass % e indí indíen enas as % como como um mal necess necessár ário io 5 manutenção dos escravos. )elo imperativo de convert'% los ao catolicismo, ainda, aluns cl"rios aprenderam as línuas africanas, como um esuíta na :a$ia e o padre Hieir Hieira, a, am#os am#os no eisce eiscento ntos. s. &utras &utras pessoa pessoas, s, por se envolv envolvere erem m no tráfico tráfico nereiro nereiro ou viverem viverem na ?frica ?frica % como ;atias ;oreira, residente em Anola no final do Fuin$entos %, devem iualmente ter%se familiari+ado com as línuas dos neros. !0 Apesar do empen$o dos portuueses, a cultura africana teve teve penetr penetraçã ação o entre entre aluns aluns sen$ore sen$oress e entre entre aluns aluns cl"r cl"ri ios os.. Cada Cada um, um, " #em #em verd verdad ade, e, tin$ tin$a a o#e o#etitivo voss específicos para tanto. /Adaptado de7 HI99A9TA, 9ui+ Carlos. & que se fala e o que se l'7 línua, instrução e leitura. In7 ;!99& e &OVA. Mist*ria da Hida )rivada no :rasil. ão )aulo7 Cia. das 9etras, KKS. H. ).%D.0 ).%D.0
Testes >esposta Hamos aproveitar aluns textos de provas de vesti#ulares, para formularmos alumas questões #em em#lemáticas em relação 5 interpretação de textos. Fuestão Fual das alternativas a#aixo " a correta7 8o :rasil :rasil coloni colonial, al, os portu portuues ueses es e suas suas autorid autoridade adess evitar evitaram am a concen concentra tração ção de escrav escravos os de uma mesma mesma etnia nas propriedades e nos navios nereiros. A0 &s portuueses impediram totalmente a concentração de escravos de mesma etnia nas propriedades e nos navios nereiros. !ssa política, a multiplicidade lin2ística dos neros e as $osti ostililida dade dess recíp ecípro roca cass que que trou trouxxeram eram da ?fri ?frica ca difi dificu cultltar aram am a form formaç ação ão de n6cl n6cleo eoss soli solidá dári rios os que que retivessem o patrim(nio cultural africano, incluindo%se aí a preservação das línuas.
A0 serve o adv"r#io totalmente. Al"m disso, o texto usa o ver#o ver#o evita evitarr, a afir afirmaç mação ão util utili+ i+a a impe impedi dirr. !les !les são são sema semant ntic icam amen ente te #em #em dist distin into tos. s. 9oo 9oo,, a afir afirma maçã ção o exaera, extrapola o texto. Cuidado com os adv"r#ios. :0 A afirmativa # di+ apenas a multiplicidade cultural dos neros. 8o texto, foram a multiplicidade e as $ostilidades recíprocas. )ortanto, a afirmativa # redu+ a verdade do texto. C0 8a afirmativa, $á a expressão a 6nica forma, e o texto usa entre eles. eles. 8ovame 8ovamente nte,, temos temos uma reduçã redução, o, uma diminuição da verdade textual. -0 & texto não explica a falta de empen$o da Inquisição, dessa maneira a afirmação não está no texto. Trata%se de um acr"scimo 5 realidade textual. !0 >esposta Correta.
Fuestão D Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação correta de acordo com o texto. A0 endo a cultura nera um mal necessário para a manutenção dos escravos, sua eliminação foi um erro das autoridades coloniais portuuesas. :0 &s reliiosos reliiosos eram autoritários autoritários,, o#riando o#riando os escravos escravos ner neros os a se conve convert rter erem em ao catol catolic icis ismo mo euro europe peu u e a a#andonarem sua reliião de oriem. C0 As auto autori ridad dades es port portu uues uesas as cond condu+ u+ia iam m a polí polítitica ca escr escrav ava ais ista ta de modo modo que afri africa cano noss de uma mesm mesma a oriem não permanecessem untos. -0 As lín línua uass afri african canas as foram foram elim elimin inad adas as no :ras :rasilil coloni colonial, al, tendo tendo os escrav escravos os preserv preservado ado apenas apenas aluns aluns traços culturais, como sua reliião. !0 A identi identidad dade e cultur cultural al africa africana, na, repres representa entada da pelos pelos #atu #atuqu ques es e calu calund ndus us,, caus causav ava a dano danoss 5s pess pessoa oass de oriem europ"ia. >esposta A0 & texto não classifica como erro das autoridades coloniais. !ssa " uma infer'ncia que o leitor poderá fa+er por sua conta e risco. :0 & autoritarismo era dos proprietários de escravos e das autoridades. :usca%se aqui confundir o aluno di+endo que era o autoritarismo dos reliiosos. Má uma troca, uma inversão das afirmações do texto.
C0 & livro de C"line prova que nem sempre a racionalidade preponderava no cientificismo. Inác emmelQeis emmelQeis foi o desco#ridor desco#ridor da assepsia. assepsia. ;"dico $6naro tra#al$ando num $ospital de Hiena, constatou que a mortalidade entre as parturientes, então um verdadeiro flaelo, era diferente nas duas alas da maternidade. 8uma delas, os partos eram reali+ados por estudantesE na outra, por parteiras. 8ão se con$ecia a ação dos microoranismos, e a fe#re puerperal era atri#uída 5s causas mais estapaf6rdias. !m UW UW,, um cole colea a de emm emmel elQe Qeis is se cort cortou ou enqu enquan anto to dissecava um cadáver, contraiu uma infecção e morreu. emmelQeis imainou que o contáio estivesse associado 5 manipulação de tecidos nas aulas de anatomia. ;and ;andou ou inst instal alar ar pias pias na ala ala dos dos estud estudan ante tess e torn tornou ou o#riat*rio lavar as mãos com cloreto de cal. 8o m's seuinte, a mortalidade entre as mul$eres caiu para P,DXY ;ais incrível " o que aconteceu em seuida. &s dados de emmelQeis foram desmentidos, ele foi exonerado, e as pias % atri#uídas 5 superstição %, arrancadas. -0 A ala dos estudantes apresentava apresentava menores pro#lemas de contáio. 8os de+ anos seuintes, emmelQeis tentou alertar os m"dicos m"dicos em toda a !uropa, !uropa, sem sucesso. A Academi Academia a de )aris aris ree reeit ito ou seu seu m"to m"todo do em ULU ULU.. emme emmelQ lQei eiss enlouqueceu e foi internado. !m UWL, invadiu uma sala de dis dissecação, feriu%se com o #isturi e morreu infe infecc ccio iona nado do.. )ouc )ouco o depo depois is,, )ast )asteur eur prov provou ou que que ele ele estava certo.
-0 A afirmação contradi+ o que está no texto. As línuas africanas foram, inclusive, aprendidas por aluns cl"rios.
!0 A reeição aos m"todos de emmelQeis ocorreu em função da invea comum ao meio. )ara )ara o leit leitor or da noss nossa a "poc "poca, a, o inte intere ress ssan ante te " que que emmel emmelQei Qeiss foi vítima vítima de um o#scur o#scurant antism ismo o cientí científic fico. o. Como Como nota nota o traduto tradutorr italia italiano no no prefác prefácio io area areado do 5 edição #rasileira, qualquer xamã de aluma cultura dita primitiva isolaria cadáveres e 6teros por meio de rituais de purificação. 8o científico s"culo K, isso parecia crendice.
!0 A afirmação exaera a verdade textual. & autor não c$ea a tanto. e voc' c$ear a essa conclusão " por sua conta e risco.
/Ada /Adapt ptad ado o de7 de7 @>IA @>IA @I9M @I9M& &, &táv &táviio. Ci'n Ci'nci cia a e superstição. @ol$a de . )aulo, ão )aulo P a#ril de KKU.0
Fuestão P
Hoca#ulário Inexorável % ina#alável % inflexível 96u#re % triste % som#rio % sinistro !stapaf6rdia % extravaante % exc'ntrico % esdr6xulo % scurantismo % oposição ao con$ecimento % política de fa+er alo para impedir o esclarecimento das massas
C0 >esposta Correta7 !ssa afirmação está no texto.
;arque a alternativa correta, seundo o texto & avanço avanço do con$ec con$ecime imento nto " normal normalmen mente te conce# conce#ido ido como omo um proc proces essso line linear ar,, inexo nexorá ráve vel, l, em que que as desco#ertas são aclamadas tão loo ven$am 5 lu+, e no qual as novas teorias se impõem com #ase na evid'ncia racional. Afastados os entraves da reliião desde o s"culo >esposta S, o con$ec con$ecime imento nto vem flores florescen cendo do de maneir maneira a livre, livre, contínua. Atente para este texto7 trata%se de um artio ornalístico. serve como ele atende 5s características assinaladas A0 & avanço do con$ecimento sempre será por um na tipoloia textual do ornalismo. processo linear, do contrário não será avanço. Om pequeno livro aora pu#licado no :rasil mostra que A0 serve que o texto usa o adv"r#io normalmente, mas nem sempre " assim. !scrito na uventude /KD0 pelo a afirmaç afirmação ão empre emprea a sempre, sempre, mudando mudando a verdad verdade e do romancista franc's 9ouis%@erdinand C"line, A Hida e a texto. ra #ra de emme emmelQ lQei eiss rel relata ata aque aquelle que que " um dos epis*dios epis*dios mais l6u#res l6u#res no cr(nica cr(nica da estupide+ estupide+ $umana :0 8ovamente, se compararmos com o texto, veremos que e talve+ a pior manc$a na $ist*ria da medicina. o autor afirma que o epis*dio talve+ sea a pior manc$a da $ist*ria. 8a afirmação, foi usado o adv"r#io :0 & epis*dio de emmelQeis " indiscutivelmente a pior indiscutivelmente acrescido de a pior manc$a. Trata%se de manc$a na $ist*ria da medicina. um exaero, um acr"scimo 5 realidade do texto.
C0 >esposta Correta7 & texto afirma que nem sempre o avanço do con$ecimento " um processo linear. -0 A ala dos estudantes apresentava maiores pro#lemas de contáio, pois as pias foram instaladas lá, ustamente para lavar as mãos dos estudantes que tra#al$avam na dissecação de cadáveres. !0 A invea não " a#ordada pelo texto, portanto trata%se de uma exterioridade. Hoc', pode ac$ar verdadeiro, mas a conclusão será pessoal
:0 8ovamente o adv"r#io colocado para trair a atenção do aluno7 sempre. Trata%se de um acr"scimo, de um exaero. C0 8ão foi moderadamente. -e novo o adv"r#io. Hea como as armadil$as são sempre as mesmas. e voc' as con$ecer, ficará #em mais fácil c$ear 5 resposta correta. -0 & texto simplesmente di+ que ele se feriu. 8ão dá as causas. !0 >esposta Correta7 @oi de fato uma estupide+. !ssa " uma conclusão possível do texto. serve que o autor declara7 <;ais incrível " o que aconteceu em seuida<.
Fuestão P Fuestão PL % >esposta Com #ase no texto, assinale a alternativa correta. A0 & livro foi recentemente pu#licado no :rasil. A0 !m relação aos povos primitivos, a !uropa do s"culo passado praticava uma medicina atrasada. :0 A comunidade científica sempre deixa de recon$ecer o valor de uma desco#erta. C0 A $iiene das mãos com cloreto de cal redu+iu moderadamente a incid'ncia de fe#re puerperal. -0 emmelQeis feriu%se com o #isturi infectado porque queria provar a importância de sua desco#erta. !0 Inorar a redução nas estatísticas o#ituárias resultante da introdução da assepsia foi uma rande estupide+. Fuestão PL A partir da leitura do texto, " possível concluir que7 A0 o livro A Hida e a ra de emmelQeis rece#eu recentemente uma cuidadosa tradução para o italiano. :0 a teoria de emmelQeis foi reeitada porque propun$a a exist'ncia de microoranismos, que não podia ser provada cientificamente. C0 a nacionalidade $6nara do m"dico pode ter sido um empecil$o para sua aceitação na !uropa do s"culo passado. -0 emmelQeis foi execrado pelos seus pares porque transformou a assepsia numa o#sessão. !0 emmelQeis enlouqueceu em conseq2'ncia da reeição de sua desco#erta.
:0 &s microoranismos eram descon$ecidos 5 "poca. !ssa alternativa " periosa, pode confundir o aluno. C0 8ão $á refer'ncia so#re essa afirmação. &s motivos, como á vimos, foram outros. -0 emmelQeis foi execrado por ter sido desmentido e por suas desco#ertas serem atri#uídas 5 superstição. !0 >esposta Correta7 )ode%se, tranq2ilamente c$ear a esse conclusão. Fuestão PW upondo que o leitor não sai#a o sinificado da palavra xamã, o processo mais eficiente para #uscar no pr*prio texto uma indicação que elucide a d6vida consistirá em A0 considerar que a palavra encontra sua refer'ncia na cultura italiana, á que foi empreada pelo tradutor da o#ra para o italiano. :0 servar o contexto sintático em que ela ocorre7 depois de pronome indefinido e antes de preposição. C0 >elacionar o seu sinificado 5s palavras leitor e prefácio. -0 >elacionar o seu sinificado 5s expressões cultura dita primitiva e rituais de purificação. !0 relacionar a palavra a outras que ten$am a mesma terminação, como iansã, romã e anã. >esposta
Fuestão P % >esposta Instruções7 As questões e L devem merecer atenção. !stamos diante de questões de infer'ncias. As alternativas corretas não estão propriamente no texto, mas poderemos c$ear facilmente a elas, ou sea, o autor nos autori+a a concluir por elas. A0 & autor não classifica de atrasada a medicina europ"ia da "poca.
Todas as provas -! C&8CO>& )Z:9IC& ou H!TI:O9A>! tra+em questões de voca#ulário. !mpiricamente, voc', candidato, quando não sa#e o sinificado de uma palavra, #usca o contexto. CuidadoY 8ão " o contexto sintático. a#er se uma palavra exerce a função de sueito ou de o#eto não define o seu valor semântico. 8ão confunda semântica com sintaxe. =amã está no campo de ação de palavras dessa cultura primitiva. A resposta correta, portanto, " -. Atente para a alternativa !7 dá a nítida impressão de #om $umor. A #anca tam#"m se diverte. & que anã e romã tem em comum com xamãG Jo+ação.
As questões a seuir estão #aseadas no seuinte texto7 P
9á pela metade do s"culo D, á não PD $averá superpopulação $umana, como P $oe. &s overnos de todo o mundo % P presumivelmente, todos democráticos % PL poderão incentivar as pessoas 5 reprodu% PW ção. ! será mel$or que o façam com as PS mel$ores pessoas. A euenia $umana % PU isto ", a escol$a dos mel$ores exemplares PK para a reprodução, de modo a aprimorar a P m"dia da esp"cie, como á se fe+ com ca% valos % encontrará o período ideal para D sair da pranc$eta dos cientistas para a vi% da real. )essoas selecionadas por suas características en"ticas serão emprea%L das do estado. & funcionalismo p6#lico te%W rá uma nova cateoria7 a dos reprodutores.S !ste exercício de futuroloia foi apresen%U tado seriamente pelo professor do Institu%K to de :ioci'ncias da O) &svaldo @rota% DP )essoa, em palestra no col*quio :rasil%Ale%D man$a % 1tica e Jen"tica, quarta%feira 5 DD noite. [...\ 8as confer'ncias de seunda e D terça, a euenia foi citada como um perio D das novas tecnoloias, uma id"ia que não DL " cientificamente % e muito menos etica% DW mente % defensável. /T!I=!I>A, 4er(nimo. :rasileiro apresenta a visão do $orror. Vero Mora, W.P.KL, p. L, D] Caderno0 Fuestão PS Considere as seuintes afirmações so#re a posição do autor com relação ao assunto de que trata o texto. I. & autor do texto " favorável 5 euenia como solução para a futura queda no crescimento demoráfico, como indica o primeiro parárafo. II. & autor trata as id"ias do professor &svaldo @rota% )essoa com certa ironia, como demonstra o uso da palavra seriamente na lin$a U.
-0 -e acordo com o sinificado lo#al do 6ltimo parárafo, o maior perio das novas tecnoloias " a "tica. !0 A euenia $umana, ao tornar os reprodutores candidatos a funcionários p6#licos, constituirá uma oportunidade de tra#al$o apenas para $omens. Fuestão PK Considere as seuintes afirmações so#re a euenia $umana7 I. & uso restritivo da palavra $umana /lin$a PS0, no texto, indica que a palavra euenia /lin$a PS0 não se refere apenas 5 reprodução $umana, mas 5 reprodução de qualquer esp"cie. II. )elos princípios expostos no texto, o vior físico e a inteli'ncia serão os crit"rios de euenia a partir dos quais será feita a seleção dos mel$ores exemplares. III. Conforme o texto, a euenia $umana á existe na forma de proeto científico. Fuais estão corretasG A0 Apenas I. :0 Apenas II. C0 Apenas I e III. -0 Apenas II e III. !0 I, II e III. Fuestão PS % >esposta 8ormalmente em provas de Concursos e Hesti#ulares " solicitado do concursando este tipo de informação7 sa#er de quem " a opinião. ;uitas ve+es, como " este o caso, o autor apenas expressa o ponto de vista de outra pessoa. A resposta correta " -.
III. Ao relatar posições contradit*rias por parte dos cientistas com relação 5 euenia $umana, o autor revela que esta " uma concepção controversa.
Fuestão PU % >esposta A0 >esposta Correta7 Moe existe superpopulação.
Fuais estão corretasG A0 Apenas I. :0 Apenas II. C0 Apenas III. -0 Apenas II e III. !0 I, II e III.
:0 A causa da queda da população não foi revelada no texto. C0 !sta conclusão " falsa. & tal professor fe+ apenas um exercício de futuroloia. 8ovamente a #anca tenta iludir e confundir voc'. CuidadoY
Fuestão PU Assinale a alternativa que está de acordo com o texto.
-0 Aqui temos uma troca7 o maior perio das novas tecnoloias não " a "tica, mas sim a euenia.
A0 eundo lemos na primeira frase do texto, vivemos num mundo em que o n6mero de pessoas " considerado excessivo.
!0 !m a#soluto o texto afirma que são os $omens7 a#orda as pessoas em eral. Al"m disso, tam#"m não fa+ afirmações so#re o mercado de tra#al$o.
:0 Como se conclui da leitura do primeiro parárafo, a escol$a dos mel$ores seres $umanos para a reprodução, atrav"s da euenia, causará uma queda na população mundial.
Fuestão PK % >esposta & uso restritivo de $umana di+ exatamente isto7 $umana. 9oo, não se estende a outras esp"cies. >esposta Correta7 -
C0 A partir da leitura do seundo parárafo do texto, concluímos que a especialidade do professor @rota% )essoa " a futuroloia.
Texto & peso oriinal volta depois das dietas P & corpo $umano, mesmo su#metido PD ao sacrifício de uma dieta alimentar P
ríida, tem tend'ncia a voltar ao peso P inicial determinado por um equilí#rio PL interno, seundo recente estudo reali% PW +ado por cientistas norte%americanos. PS -epois do aumento de aluns quilos PU sup"rfluos, o meta#olismo #uscará PK eliminar o peso excessivo. P & corpo dispõe de um equilí#rio que tenta manter seu peso em um nível D constante, que varia em função de cada indivíduo. & estudo suere que conservar o peso do corpo " um fen(% L meno #iol*ico, não apenas uma ati% W vidade voluntária. & corpo austa seu S meta#olismo em resposta a aumentos U ou perdas de peso. -essa forma, K depois de cada dieta restrita, o meta#o% DP lismo queimará menos calorias do que D antes. Oma pessoa que perdeu recente% DD mente pouco peso vai consumir menos D calorias que uma pessoa do mesmo D peso que sempre foi mara. A pesquisa DL conclui que emarecer não " impossí% DW vel, mas muito difícil e requer o consu% DS mo do n6mero exato de calorias quei% DU madas. &u sea, uma alimentação mo% DK derada e uma atividade física estável a P lono pra+o. /Vero Mora, encarte HI-A, PW^PL^KKL0 Fuestão P eundo o texto, " correto afirmar7 A0 Oma dieta alimentar ríida determina o equilí#rio interno do peso corp*reo. :0 & equilí#rio interno " um fen(meno #iol*ico. C0 Conservar o peso não depende somente da vontade individual. -0 & auste de peso sinifica queima de calorias. !0 & n6mero exato de calorias queimadas vincula%se a uma dieta. Fuestão -as opções a#aixo, todas podem su#stituir, sem preuí+o ao texto, a palavra ríida /l. P0, A0 menos riorosa :0 austera C0 severa -0 íntera !0 s"ria Fuestão P % >esposta Antes de mais nada, o#serve que o texto " um editorial de um caderno de Vero Mora. )ortanto, não $á um autor em especial declarado. A0 & texto #usca exatamente mostrar o contrário. :0 Conservar o peso " um fen(meno #iol*ico. Temos, de novo, uma inversão com o o#etivo de confundir o aluno. C0 >esposta Correta7 !xistem outros fatores. -0 !ssa afirmação não está no texto. !0 & n6mero exato de calorias queimadas depende de outros fatores. Fuestão % >esposta
!sse tipo de questão " muito comum7 ele propõe a su#stituição de palavras. !m aluns Concursos ou Hesti#ulares, em ve+ de uma, aparecem tr's palavras, tornando o exercício mais tra#al$oso. A palavra ríida s* não pode ser su#stituída por íntera, que vem de interidade, $onestidade. C>IT1>I& )A>A O;A :&A )>&-OB& -! T!=T& & que o#servar G I % Fuanto ao aspecto est"ticoE % lei#ilidade da letraE % travessãoE % pararafaçãoE % aus'ncia de rasuras II % Fuanto ao aspecto ramatical7 % &rtorafiaE % AcentuaçãoE % ConcordânciaE % )ontuaçãoE % Colocação pronominalE % >e'ncia Her#al. III% Fuanto ao aspecto estilístico 7 % >epetição de palavrasE % @rases lonas. !mpreo de palavras desnecessárias E % Oso inadequado do pronome ondeE % Oso de adetivos inexpressivos. )resença de elementos da línua falada /oralidade0E % !mpreo repetitivo das palavras que, porque e masE % )rolixidade. IH% Aspecto estrutural 8a narrativa % )resença de um conflito #ásico ou de uma id"ia central, seq2'ncia l*ica % temporal. % eq2'ncia entre as id"ias. % )resença de aspectos pertinentes 5 id"ia /conflito0 central. % ;undo interior da personaem /o que ela pensa e sente0. % eleção das falas da personaem. % Caracteri+ação física e^ ou psicol*ica da personaem. % Criação do suspense. % -esfec$o, Coer'ncia do foco narrativo. % Coer'ncia entre os fatos apresentados. 8a descrição % -escrição das personaem /s0 com características físicas e psicol*icas. eleção dos detal$es com uma id"ia #ásica. 8a dissertação % eleção dos arumentos. % Análise de efeitos arumentativos de um recurso expressivo. % A Tese. % -esenvolvimento da análise de um pro#lema. % !squema de arumentação. I % 8A>>AB& A narração se caracteri+a, essencialmente, pelo dinâmico, pela ação. empre " reali+ada so#re fatos de caráter dinâmico, onde o ver#o predomina.
1 o relato das circunstâncias de um fato. Todo relato de personaens assumem o fio da narrativa. &corre a fatos envolve7 % % introdução do ver#o di+er e outros sin(nimos, e dos sinais % um narrador na _ ou _ pessoaE específicos de pontuação /7%0. % apresentação dos fatos em ordem cronol*ica ou de !x7 & menino disse7 % Moe não quero ir 5 escola. importância das circunstâncias que o envolveram. A mãe retrucou7 % 8ão posso aceitar que voc' não vá. A caracteri+ação " a fala dos personaens. & narrador " aquele atrav"s do qual a $ist*ria nos c$eaE 8o discurso indireto, s* o narrador fala pelos por isso, aca#a por impor condições para o personaens. &s sinais de pontuação são trocados pela desenvolvimento dos demais elementos narrativos. conunção que, conservando%se o ver#o di+er ou seus a#emos que, por exemplo, um narrador%personaem sin(nimos. /aquele que narra em primeira pessoa e está, de aluma !x7 & menino disse que não queria ir 5 escola, a mão maneira, envolvido na $ist*ria que conta0 não tem, a retrucou que não poderia aceitar que ele não fosse. princípio, acesso ao mundo interior das outras personaens, não possui um con$ecimento pleno so#re a 8a passaem do discurso direto para o indireto, os ver#os totalidade dos seres que participam de sua $ist*ria . e que estão no presente vão para o passado, os que estão por acaso, um narrador personaem passar mais no passado vão para o mais%que%perfeito,
% !stas mem*rias vão dar o que falar % admitia esfreando as mãos contentes, ao reler esses lances in"ditos. Admitia esfreando as mãos contentes, ao reler aqueles lances in"ditos, que aquelas mem*rias iam dar o que falar. -o indireto para o direto7 & di+er /afirmar, exclamar /ritar, #radar0 declarar0 peruntar pedir /solicitar, roar0 /indaar, interroar0 responder exortar /aconsel$ar0 / retrucar, replicar0 contestar /near, ordenar /mandar, determinar0 o#etar0 marido peruntou se -iva queria caf" no quarto. & marido peruntou7 % Fuer caf" no quarto, -iva G >odrio peruntou se tu falaste com o -r. :randão. >odrio peruntou7 % @alaste com o -r. :randão G )olicarpo Fuaresma me peruntou como ia a família. )olicarpo Fuaresma me peruntou7 % Como vai a família G Her#os de elocução serve o ver#o rifado7 & pai c$amou Carlin$os e peruntou7 % Fuem que#rou o vidro, meu fil$o G serve 7 A . & pedreiro disse que estava 5 disposição. : . & pedreiro disse7 !stou 5 disposição. Transformamos7 A % discurso indireto mesmo7
em : % discurso direto . @aça o
serve7 A . Intriado o pai peruntou ao fil$o7 Hoc' viu ontem uma carteira em cima desta mesa G : . Intriado, o pai peruntou ao fil$o se ele vira, no dia anterior, uma carteira em cima daquela mesa. Transformamos7 A % discurso direto indireto.
em : % discurso
& narrador empreou o ver#o peruntar para indicar a personaem a que pertence a fala. -enomina%se ver#o de elocução /ver#os dicendi0. Hea aora uma relação dos principais ver#os de elocução7
a posição % antes da fala % separa%se por dois pontos 7 & pai c$amou )edrin$o e peruntou 7Fuem que#rou o vidro, meu fil$o G Da posição % depois da fala % separa%se por travessão ou vírula 7 Aora voc' se c$ama Teresin$a, disse me #eiando a face. Aora voc' se c$ama Teresin$a % disse me #eiando a face. a posição % no meio da fala % separa%se por travessão ou vírula7 A ociedade % afirmava imão % tem o#riação de fa+er o enterro. 8esse dia , o#servou 9uís Jarcia sorrindo levemente, $á de ser tão sincera como $oe. /;ac$ado de Assis0
Al"m desses ver#os de sentido eral, existem outros, mais 8uma narrativa, nem sempre os ver#os de elocução estão amplos.. Hea aluns7 expressos. Costuma%se omiti%los principalmente em falas sussurar, curtas ou para tradu+ir tensão psicol*ica das murmurar, personaens. #al#uciar, coc$ic$ar, Otili+ação do discurso direto na produção de um texto. seredar, esclarecer, eleção das falas mais sinificativas, isto ", as falas suerir, pertinentes ao conflito #ásico vivido pelas personaens. soluçar, 8ão se deve ter a pretensão de retratar fielmente a comentar, realidade, relatando tudo o que as personaens poderiam propor, ter dito. convidar, cumprimentar, Adequação das falas ao nível cultural das personaens e repetir, principalmente ao reistro lin2ístico. estran$ar, insistir, -iscurso indireto prosseuir, continuar, !sta#elece%se o discurso indireto, quando o narrador, em auntar, ve+ de deixar a personaem falar, reprodu+ com suas acrescentar, palavras o que foi dito, !xemplo7 concordar, C$amou um moleque e #radou%l$e que fosse 5 casa do r. consentir, 4oão Carneiro c$amá%lo, á e áE e se não estivesse em anuir, casa, peruntasse onde podia ser encontrado/...0 intervir, / ;ac$ado de Assis0 repetir, rosnar, e o narrador reprodu+isse diretamente a fala da #errar, personaem, a construção do texto seria assim7 protestar, C$amou um moleque e #radou%l$e 7 contrapor, Há a casa do r. 4oão Carneiro c$amá%lo, á e áE e se não desculpar, estiver em casa, perunte onde pode ser encontrado. ustificar%se, suspirar, 8o discurso indireto, tam#"m podem estar presentes rir, ver#os dicendi, mas seuidos de orações su#stantivas, etc. eralmente iniciadas com a conunção que ou se. )ontuação no discurso direto
8a passaem do discurso direto para o indireto ou vice% versa, importa o#servar alumas transformações importantes7
A fala da personaem, no discurso direto, deve vir disposta em parárafo e introdu+ida por travessão. Hirou%se para o pai e aconsel$ou7 discurso direto7 primeira pessoa )apai, esse menino do vi+in$o " um su#versivo !les peruntaram 7 % & que devemos fa+er G desraçado. 0 -iscurso indireto7 terceira pessoa D0 !les peruntaram o que deviam fa+er. &s ver#os de elocução são pontuados de acordo com sua posição. discurso direto7 imperativo
& professor ordenou7 % @açam o exercício Y 0 -iscurso indireto7 pret"rito imperfeito do su#untivo D0 & professor ordenou que fi+"ssemos o exercício. discurso direto7 futuro do presente A enfermeira explicou7 % Com o medicamento, a criança dormirá calmamente discurso indireto7 futuro do pret"rito A enfermeira explicou que, com o medicamento, a criança dormiria calmamente. discurso direto7 presente do indicativo !la me peruntou 7 % A quem devo entrear o tra#al$o G 0 -iscurso indireto 7 pret"rito imperfeito do indicativo D0 !la me peruntou a quem devia entrear o tra#al$o. discurso direto7 pret"rito perfeito !le disse 7 % !stive na escola e falei com o diretor. -iscurso indireto7 pret"rito mais%que%perfeito !le disse que estivera na escola e falara com o diretor.
Aluns dias depois ac$ava%me no #an$eiro, nu, fumando, fantasiando maluqueiras, o que sempre me acontece. @ico assim duas $oras, sentado no cimento. Tomo uma xícara de caf" 5s seis $oras e entro no #an$eiro. aio 5s oito. Histo%me 5 pressa e corro para a repartição. !nquanto estou ali fumando, nu, as pernas estiradas, dão%se randes revoluções na min$a vida. @aço um livro notável, um romance. &s ornais ritam, uns me atacam, outros me defendem. & diretor ol$a%me com raiva, mas sei perfeitamente que aquilo " ci6me e não me incomodo. Hou crescer muito. Fuando o $omem me repreender por causa da informação errada, compreenderei que se +ana porque o meu livro " comentado nas cidades randes. ! ouvirei as censuras resinado. Om sueito me dirá7 ;eus para#"ns, seu ilva. & sen$or escreveu uma o#ra excelente. !stá aqui a opinião dos críticos. ;uito o#riado, doutor.
A#ro a torneira, mol$o os p"s. `s ve+es passo uma semana compondo esse livro que vai ter rande 'xito e aca#a tradu+ido em línuas distantes. ;as isto me enerva. -iscurso indireto livre Ando no mundo da lua . Fuando saio de casa, não veo os con$ecidos. C$eo atrasado 5 repartição. !screvo `s ve+es, no entanto, as falas do narrador e da omitindo palavras, e se alu"m me fala, acontece%me personaem parecem confundir%se numa s*, sem que se responder verdadeiros contra%sensos. )ara limitar%me 5s sai#a claramente a quem elas pertencem, Trata%se, neste práticas ordinárias, necessito esforço enorme, e isto " caso, do discurso indireto livre. serve, por exemplo, doloroso. 8ão consio voltar a ser o 9uís da ilva de todos esta passaem de Jraciliano >amos, extraída do romance os dias. &l$am%me surpreendidos7 naturalmente dio Hidas secas7 tolices, sinto que ten$o um ar apalermado. Tento reprimir estas crises de mealomania, luto desesperadamente & suor umedeceu%l$e as mãos duras. !ntão G uando para afastá%las. 8ão me dão pra+er7 excitam%me e com medo de uma peste que se escondia tremendo G a#atem%me. @eli+mente passam%se meses sem que isto me apareça. 8ote que a primeira frase pertence ao narrador, por"m as -e ordinário fico no #an$eiro, sentado, sem pensar, ou interroações são da personaemE entretanto, não $á pensando em muitas coisas diversas umas das outras, indicações dessa mudança atrav"s de ver#os dicendi, o com os p"s na áua, fumando, perfeitamente 9uís da que exclui tam#"m as conunções interantes. Assim, a ilva. Oma formia que sure tra+%me quantidade enorme narrativa se torna mais fluente, aproximando mais de recordações, tudo quanto li em almanaques so#re narrador e personaem. insetos. Aora não $á nen$um livro tradu+ido, nen$uma vaidade. &l$o a formia. Fuando ela vai entrar no ;on*loo formiueiro, trao%a para perto de mim, faço no c$ão um círculo com o dedo mol$ado, deixo%a numa il$a, sem & mon*loo, constitui, fundamentalmente, o reistro das poder escapulir%se. servo%a e penso nos costumes dela, divaações interiores. )ode ser uma narrativa ou um que vi nos almanaques. simples relato, o qual pode ter a forma de um Jraciliano >amos. An6stia. acontecimento determinado ou de análise do acontecimento, das relações l*icas ou causais aí II % -!C>IB& implicadas. & mon*loo " sempre, apesar do termo, uma linuaem & ato de descrever requer aluns fatores #ásicos, como7 diriida a um interlocutor vivoE as reações deste permitem percepção, análise, classificação. -escrever " tradu+ir em a correção no curso da alocução. !m aluns casos, o palavras, minuciosamente, um determinado o#eto. A mon*loo pode passar a ser uma forma enco#erta de nature+a da descrição " estática. 8ão se fa+ 5 #ase da linuaem coloquial e ser reulada de fora. As duas ação, mas sim 5 #ase do estado do o#eto. Todo o tra#al$o formas tam#"m possuem, al"m dos meios de codificação descritivo deve ser precedido de um levantamento de ver#ais, uma s"rie de elementos expressivos dados por parte do o#servador do o#eto. complementares ou
#raços secos, ailidade de maracaá7 era a força nervosaE era o arre#atamento que tudo des#arata no so#ressalto do primeiro instante. Om, s*lido e resistenteE o outro, lieiro e destemidoE mas am#os coraosos. 8esse texto, extraído do romance & cortiço, Aluísio A+evedo selecionou determinados detal$es das personaens suficientes para caracteri+ar e suerir ao leitor a força #ruta de 4er(nimo e a ailidade de @irmo. As demais características físicas que compõem essas personaens /ol$os, rosto, ca#elo, peito, pernas, etc.0 são articuladas pela imainação do leitor. )odemos di+er que o autor, diante da realidade física ou psicol*ica que está sendo descrita, coloca apenas as peças fundamentais de um que#ra%ca#eça, deixando as demais peças para serem preenc$idas pela imainação do leitor. A descrição como enriquecimento da narração A descrição constitui um excelente recurso a ser utili+ado dentro de um texto narrativo. )odemos di+er inclusive que será ela a responsável pela vitalidade e expressividade da narrativa. !la conseue criar toda a atmosfera dramática e afetiva do texto e " atrav"s dela que o narrador penetra na alma da personaem. serve, no texto seuinte, a presença da descrição dentro da narrativa. ;aria Irma escutou%me , s"ria. A #oquin$a era quase linearE os ol$os tin$am fundo, foo, lu+ e mist"rio, e tonteava%me ainda mais o nerume encapelado dos ca#elos. Fuando eu ia repetir meu amor pela terceira ve+, ela, com vo+ t'nue como cascata de orval$o, de fol$a em flor e flor em fol$a, respondeu%me7 % !m todos os outros que me disseram isso, eu acreditei...* em voc' " que eu não posso, não consio acreditar... Juimarães >osa, ;in$a ente !sse trec$o perderá toda a atmosfera psicol*ica se omitirmos os trec$os descritivos7 ;aria Irma escutou%me. Fuando eu ia repetir meu amor pela terceira ve+, ela respondeu%me7 % !m todos os outros que me disseram isso, eu acreditei...* em voc' " que eu não posso, não consio acreditar... % @ornecemos, a seuir, aluns trec$os descritivos. Com #ase nos aspectos selecionados pelo autor, informe qual a impressão #ásica que cada um deles transmite7 /0 #ele+a /0 ironia /L0 #is#il$otice /D0 sensualidade /0 introspecção a0 ;as a repol$uda moça não se conformava com aquela desraça. Hivia triste. As #an$as cresciam%l$e cada ve+ maisE estava vermel$aE cansava por cinco passos. !ra um desosto s"rioY >ecorria a vinareE dava%se a lonos exercícios pela varandaE mas qual Y % as enx6ndias aumentavam sempre. 9indoca estava cada ve+ mais redonda, mais #oleadaE estremecia cada ve+ mais com o seu pesoE os ol$os desapareciam%l$e na
a#undância das #oc$ec$asE o seu nari+ parecia um lom#in$oE as suas costas, uma almofada. :ufava.< Aluísio A+evedo, & mulato. #0 &lívia era atraente, tin$a uns ol$os quentes, uma #oca vermel$a de lá#ios c$eios. 1rico Heríssimo, &l$ai os lírios do campo. c0 C$eando 5 rua, arrependi%me de ter saído. A #aronesa era uma das pessoas que mais desconfiavam de n*s. Cinq2enta e cinco anos, que pareciam quarenta, macia, rison$a, vestíios de #ele+a, porte eleante e maneiras finas. 8ão falava muito nem sempreE possuía a rande arte de escutar os outros, espiando% osE reclinava%se então na cadeira, desem#ain$ava um ol$ar afiado e comprido, e deixava%se estar. &s outros, não sa#endo o que era, falavam, ol$avam, esticulavam, ao tempo que ela ol$ava s*, ora fixa, ora m*#il, levando a ast6cia ao ponto de ol$ar 5s ve+es para dentro de si, porque deixava cair as pálpe#rasE mas, como as pestanas eram r*tulas, o ol$ar continuava o seu ofício, remexendo a alma e a vida dos outros. ;ac$ado de Assis, ;em*rias p*stumas de :rás Cu#as. d0 As sen$oras casadas eram #onitasE a mesma solteira não devia ter sido feia, aos vinte e cinco anosE mas ofia primava entre todas elas. 8ão seria tudo o que o nosso amio sentia, mas era muito. !ra daquela casta de mul$eres que o tempo, como um escultor vaaroso, não aca#a loo, e vai polindo ao passar dos lonos dias. !ssas esculturas lentas são miraculosasE ofia rasteava os vinte e oito anosE estava mais #ela que aos vinte e seteE era de supor que s* aos trinta desse o escultor os 6ltimos retoques, se não quisesse prolonar ainda o tra#al$o, por dois ou tr's anos. &s ol$os, por exemplo, não são os mesmos da estrada de ferro, quando o nosso >u#ião falava com a )al$a, e eles iam su#lin$ando a conversação... Aora, parecem mais neros, e á não su#lin$am nadaE compõem loo as cousas, por si mesmos, em letra vistosa e orda, e não " uma lin$a nem duas, são capítulos inteiros. A #oca parece mais fresca. &m#ros, mãos, #raços, são mel$ores, e ela ainda os fa+ *timos por meio de atitudes e estos escol$idos. Oma feição que a dona nunca p(de suportar, % cousa que o pr*prio >u#ião ac$ou a princípio que destoava do resto da cara, % o excesso de so#rancel$as, % isso mesmo, sem ter diminuído, como que l$e dá ao todo um aspecto mui particular. Traa #emE comprime a cintura e o tronco no corpin$o de lã fina cor de castan$a, o#ra simples, e tra+ nas orel$as duas p"rolas verdadeiras % mimo que o nosso >u#ião l$e deu pela )áscoa. ;ac$ado de Assis, Fuincas :or#a e0 Tin$a quin+e anos e não era #onita. ;as por dentro da mare+a, a vastidão quase maestosa em que se movia como dentro de uma meditação. ! dentro da ne#ulosidade alo precioso. Fue não se espreuiçava, não se comprometia, não se contaminava. Fue era intenso como uma *ia. !la. Clarice 9ispector, 9aços de família. D% -estaque, no texto a#aixo, as passaens descritivas.
a0 Inesperadamente reaparece o ilvino muito #ranco, com as suíças mais pretas, pelo contraste do medo. >aul )omp"ia, & Ateneu #0 @ec$ei%me no quarto. )ela anela a#erta entrava um c$eiro de mato misantropo. -e#rucei%me. 8oite sem lua, conc$a sem p"rola. * sil$ueta de árvores. ! um vaa%lume lanterneiro, que riscou um psiu de lu+. Juimarães >osa, aarana c0 entada em uma mesa, a vel$a cafetina. )intura pesada, #oca vermel$a, ca#elo oxienado, carnes moles. 9eonor ;aria A . de Carval$o, aluna d0 Hieram tomar o menino da en$ora. "ria, mãe, moça dos ol$os randes, nem sequer era formosaE o fil$o, a#aixo de ano, requeria seus afaos. 8ão deviam cumprir essa ação, para o marido, $omem forçoso. !la procedera mal, ele estava do lado da $onra. Juimarães >osa, Tutam"ia. e0 !nfim, num morrer de m's, voltei ao ão ;artin$o. !ntrei modificado, s"rio, de poucas falas. !vitei falar com -ona 96cia. @oi at" #om que 8anin$a mostrasse interesse por mim. ;oça limpa, sem um dedal de pecado. e a mul$er de @rederico viesse com imposições, falando em passeios pelos matos, eu era muito !duardo de á ;eneses de mandar que comprasse um espel$o. 4os" Cândido de Carval$o, &l$a para o c"u, @rederico % Acrescente ao texto narrativo frases descritivas, na seq2'ncia que voc' ular adequada. Trec$o narrativo7 Oma tarde me c$eou uma ca#roc$a me pedindo esmola para a mãe doente. -ei dois mil%r"is. Holtou no outro dia, para falar não sei de qu'. @rases descritivas7 a0 Tin$a os ol$os claros e umas feições admiráveis. #0 & corpo era #em%feito. c0 )equena. d0 &s ol$os, de um verde desmaiado, mas muito sua. e0 ;exia com os quartos, quando andava. % >eleia o texto
morto. 8ão era um ser $umano, era um #ic$o, um saco de lixo mesmo, um traste in6til, a#andonado so#re a calçada. Om menor a#andonado.< /@ernando a#ino0 #0 <8a noite de . 4oão, a foueira armada em pirâmide apontando para aluma estrelaE al$os, ravetos, e fol$as amparadas por toras mais rossas. )or #aixo de tudo, #olas de alcatrão e um leve c$eiro de álcool antio /se l$es parecer possível0 .< /Justavo :ernardo0 c0 eali+ou a rande temeridade de nascer e saiu%se #em da empreitada . 4á enfrentou de+ minutos de vida. Ainda tra+ consio, nos ol$in$os esa+eados, um resto de eternidade.< / @ernando a#ino 0 >espostas^ Ja#arito % a% /0 #% /D0
c% /L0
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D% a0 ;uito #ranco, com as suíças pretas, pelo contraste do medo. #0 8oite sem lua, conc$a sem p"rola. * sil$ueta de árvores. ! um vaa%lume lanterneiro que riscou um psiu de lu+. c0 )intura pesada, #oca vermel$a, ca#elo oxienado, carnes moles. d0 "ria, mãeE moça de ol$os randes, nem sequer era formosaE a#aixo de ano e0 modificado, s"rio de poucas falas. ;oça limpa, sem um dedal de pecado. % !sse exercício admite várias soluções aceitáveis. % /com0 a0 ofia contava aproximadamente os DU anos. /classe0
#0 !ra daquela lin$aem de mul$eres que o tempo... c0 ...era de supor que s* aos trinta atiniria o aue de sua #ele+a... L% omente não su#lin$e7 a0 ...eali+ou a rande temeridade de nascer e saiu%se muito #em da empreitada. 4á enfrentou de+ minutos de vida<.
-!C>IB& ! 8A>>AB& u#lin$e as palavras que identificam os o#etos , as noções ou os personaens descritos. )ara que fique claro a diferença entre narração e a0
passou por cima, varando o espaço, enquanto o portuu's apan$ava no ventre um pontap" desesperado.
seq2'ncia que ular adequada e compon$a um texto descritivo.
:0 &s instrumentos calaram%se loo. @e+%se um profundo sil'ncio. 8inu"m se mexeu do luar em que estava. !, no meio da rande roda, iluminados amplamente pelo capitoso luar de a#ril, os dois $omens, perfilados defronte um do outro, ol$avam%se em desafio.
a0 &s ol$os do ato riscam no escuro, verdes, demoníacos. #0 A ladeira fa+ uma curva. c0 As casas, vel$as, tortas, desalin$adas, dormem. d0 &s passos ecoam, sinistros, secos, vaa rosos. e0 8en$uma anela acesa, nen$uma lu+ pelas frinc$as. f0 &s lampiões silvam.
8esses dois trec$os, o narrador transmite aspectos da realidade. Má, por"m, uma diferença na maneira como esses aspectos são captados. 8o texto A, o autor captou determinados aspectos da realidade em seu dinamismo, transmitindo ao leitor a proressão dos fatos em seu desenvolvimento temporal. !ssa forma de apresentar a realidade denomina%se narração. 8o texto :, os aspectos da realidade captados pelo narrador acontecem ao mesmo tempo, são simultâneos. 8ão $á entre eles qualquer marca temporal que indique proressão. !ssa forma de apresentar a realidade denomina%se descrição. A descrição capta a simultaneidade dos fatos e aspectos que compõe a realidade. )oderíamos di+er que a narração está para o cinema, assim como a descrição está para a fotorafia. % Informe, nos trec$os seuintes, o processo utili+ado pelo narrador7 narração ou descrição. a0 & outro eruera%se loo e, mal se tin$a equili#rado, á uma rasteira o tom#ava para a direita, enquanto da esquerda ele rece#ia uma tapona na orel$a. @urioso, desferiu novo soco, mas o capoeira deu para trás um salto de ato e o portuu's sentiu um pontap" nos queixos. #0 4er(nimo era alto, espada6do, construção de touro, pescoço de M"rcules, pun$o de que#rar um coco com um murro7 era a força tranq2ila, o pulso de c$um#o. & outro, fran+ino, um palmo mais #aixo que o portuu's, pernas e #raços secos, ailidade de maracaá7 era a força nervosaE era o arre#atamento que tudo des#arata no so#ressalto do primeiro instante. Om, s*lido e resistenteE o outro, lieiro e destemidoE mas am#os coraosos. c0 )iedade #errava, reclamando políciaE tin$a levado um troca%queixos do marido, porque insistia em tirá%lo da luta. As anelas do ;iranda acumulavam%se de ente. &uviam%se apitos, soprados com desespero. d0 ;as, lá pelo meio do paode, a #aiana caíra na imprud'ncia de derrear%se toda so#re o portuu's e soprar%l$e um seredo, reque#rando os ol$os. @irmo, de um salto, aprumou%se então defronte dele, medindo%o de alto a #aixo com um ol$ar provocador e atrevido. D % 8uma descrição, a ordenação dos fatos não " um fator determinante, por não $aver entre eles proressividade. Hoc' encontrará em cada item a seuir um conunto de aspectos. &rdene%os na
>espostas ^ Ja#arito7 % a0 narração #0 descrição c0 descrição d0 narração D% -eve se aceitar qualquer seq2'ncia, destacando%se7 a0 o aspecto que se pretende enfati+ar #0 o ritmo da seq2'ncia de fatos III % -I!>TAB& Consiste em tratar com desenvolvimento um ponto doutrinário. )ara dissertar so#re alum assunto, " necessário planeamento e ela#oração. 8em sempre exie pesquisas especiali+adas ou leituras profundas. 8a dissertação propriamente dita, não se verifica, como na narração, proressão temporal entre as frases e, na maioria das ve+es, o o#eto da dissertação " a#straído do tempo e do espaço . Comumentemente, em provas de concursos ou nos exames vesti#ulares a dissertação exiida versa so#re tema en"rico a respeito do qual uma pessoa mais ou menos informada possa escrever, desde que sea possuidora de aluns con$ecimentos #ásicos. -entre eles, destacam%se dois fundamentais7 con$ecimento so#re o tema e $a#ilidade de expressão escrita. % con$ecimento so#re o tema7 Ao ler o tema exiido, a primeira coisa a fa+er " ela#orar um plano que dará seurança ao redator e firme+a so#re o que vai dissertar. 1 preferível escol$er poucas id"ias e #em arumentá%las a simplesmente constatar uma s"rie de id"ias sem arumentações coerentes. ea qual for o tema, o espírito crítico do redator, quando evidenciado, deve revelar expressividade e inteli'ncia. % $a#ilidade de escrita7 & parárafo " a unidade mínima do texto e deve apresentar 7 uma frase contendo a id"ia principal /frase nuclear0 e uma ou mais frases que explicitem tal id"ia. !xemplo7 < A televisão mostra uma realidade ideali+ada /id"ia central0 porque oculta os pro#lemas sociais realmente raves. /id"ia secundária0 % !xercício -esenvolva as id"ias apresentadas, construindo frases adequadas7 a% ;uitas pessoas que vivem em randes cidades son$am com a vida no campo porque... #% & ornal pode ser um excelente meio de conscienti+ação das pessoas, a não ser que ... c% As mul$eres v'm conquistando um espaço cada ve+ maior na vida social e política de muitos países, no entanto... d% ;uitas pessoas propõem a pena de morte como medida para conter a viol'nciaE outras, por"m, ... e% ;uita ente ac$a que arte " dispensável, mas ...
f% -evemos lutar para a preservação do meio am#iente, pois ... % & la+er " necessário ao $omem, no entanto... $% ;uitos são contra as pesquisas espaciais, porque ... i% Jeralmente os alunos ac$am dificuldade em ela#orar uma dissertação, pois ... D% !xercício Com #ase no exemplo, desenvolva as apresentadas, colocando arumentos que apoiem as id"ias expressas7
frases
D% !xistem várias ra+ões que levam um $omem a enveredar pelos camin$os do crime. % A ravide+ na adolesc'ncia " um pro#lema seríssimo , porque pode tra+er muitas conseq2'ncias indeseáveis. % & la+er " uma necessidade do cidadão para a sua so#reviv'ncia no mundo atual e vários são os tipos de la+er . L% & 8ovo C*dio 8acional de trânsito divide as faltas em várias cateorias.