Por que não há países socialistas atualmente? Introdução: A bancarrota do revisionismo O revisionismo é oportunismo em um grau mais avançado, que configura os interesses da burguesia infiltrados nas fileiras do proletariado, e é por conta de sua atuação que não há países socialistas no mundo hoje. Afirmamos, sem medo, que hoje não há países socialistas, e vamos esclarecer o porqu iniciando nossa investigação no !rande "ebate no #ovimento $omunista %nternacional, que foi um marco para desmascarar os revisionistas modernos. & importante que compreendamos o significado hist'rico, inclusive do ponto de vista da luta de classes, desta grande luta entre proletariado ( burguesia dentro do movimento comunista, tomando forma como luta entre duas linhas. )abemos que a ideologia do proletariado é uma cincia invencível, mas não dá para convencer a todos sobre as verdades da nossa ideologia, a começar pelo fato de o ser humano não ter pensamento individual e não ser onisciente, mas ao contrário, ser movido por interesses * e esses interesses são de classe. +á aqueles que terão certea, até mesmo de uma forma honesta, sobre a -justea do revisionismo acreditando se tratar de mar/ismo. 0o 1rasil, 2restes foi um u m e/emplo de sujeito honesto, que buscava acertar, mas pela limitação de sua concepção de classe, foi por muito tempo de sua vida o líder da linha de direita revisionista no 2$1, e contribuiu para o 2$1rasileiro ser o que é hoje. )e 2restes não tivesse feito sua autocrítica * que mostrou sua honestidade *, provavelmente hoje estaria riscado do movimento comunista brasileiro como um revisionista. $om essas poucas palavras de introdução buscamos esclarecer que aqui não se trata de analisar o indivíduo / ou 3,
se foi um canalha ou um sujeito honesto e limitado etc., mas unicamente dos interesses de quais classes defenderam na medida em que levantaram certas posiç4es.
1. O rande !ebate e o centrismo 0a década de 56, uma grande luta entre mar/ismo e revisionismo dá um novo salto de qualidade para o #ovimento $omunista %nternacional, demarcando mais uma ve na hist'ria do movimento comunista uma linha entre os verdadeiros revolucionários mar/istas e os reacionários revisionistas. 7ssa luta foi protagoniada pelo $omit $entral do 2artido $omunista da $hina 8$$ do 2$$h9 * dirigido pela linha revolucionária do 2residente #ao *, que enviou uma correspondncia ao 2$:) * então dirigido pela linha revisionista de direita do renegado ;hrushchov * nomeada “Proposição acerca da linha geral do Movimento Comunista Internacional” Internaciona l” em <= de junho de <>5?, criticando as teses revisionistas do mesmo,
a seguir, os “Três Todos” e os “Dois Pacíficos”, além da abordagem incorreta sobre a questão de )talin por parte do @ltimo. ais teorias e a posição sobre o camarada )talin que impunham os revisionistas -soviéticos ao #ovimento $omunista %nternacional eram claramente anticomunistas e contrarrevolucionárias, que visavam destruir a ditadura do proletariado na :B)), manchar a imagem do camarada )talin como maior representante da linha proletária do 2$:) e impor aos partidos comunistas no mundo uma linha de direita, degenerada que impedia o avanço da Bevolução 2roletária #undial. A importCncia hist'rica dessa luta se assemelha com tantas outras lutas entre mar/ismo e revisionismo na hist'ria do movimento comunista. Doi tão importante quanto E luta travada por #ar/ e 7ngels contra os proudhonistas e baFuninistas na % %nternacional 8luta que impGs o mar/ismo como ideologia universal do proletariado e desmascarou o anarquismo como desvio da pequenaHburguesia9I ou quanto E luta
travada pelo camarada Jenin no início do século contra os renegados revisionistas da %% %nternacional comandados por 1ernstein e ;autsF3I ou mesmo quanto E luta travada pela linha revolucionária do camarada )talin contra rotsF3 e seus seguidores na década de K6H?6. odas essas lutas citadas tiveram em comum, assim como o !rande "ebate, a função de varrer do movimento operário e comunista os corpos estranhos E classe proletária, função de depurar as fileiras do #ovimento $omunista %nternacional demarcando uma linha clara onde de um lado se p4em os comunistas proletários e dum outro lado, os revisionistas e elementos da burguesia, numa situação onde não há meioHtermo ou conciliação * e faHlo é tomar o lado da burguesia e do revisionismo. 2or fim, todas as grandes lutas entre mar/istas e revisionistas foram 8e sempre será9 refle/o da luta de classes no #ovimento $omunista %nternacional, e seu desfecho foi 8e sempre será9 desmascarar os revisionistas como o que eles sãoL representantes da burguesia dentro do movimento comunista e operário. Assim, quando e/plode o !rande "ebate e se e/p4e os dirigentes -soviéticos comandados por ;hrushchov e 1rehnev como revisionistas e serviço da burguesia e restauradores do capitalismo na :nião )oviética, ocorre uma depuração no #ovimento $omunista %nternacional, ou, de modo geral, um -racha. "um lado os revolucionários e dum outro os elementos de direitaI houve também os centristas que, no fim das contas, foram pu/ados pela direita com o desenvolvimento dessa luta, consequncia de sua vacilação ideol'gica. M esquerda se posicionaram o 2artido $omunista da $hina e o 2artido do rabalho da AlbCnia, influenciando comunistas de diversos países a tomarem a posição revolucionária, como comunistas da Nndia, 1rasil, )ri JanFa, 2eru, urquia, :)A, etc.. M direita se colocaram todo o en/ame de revisionistas dirigidos pelos mestres -soviéticos do 2$:) revisionista, precisamente, todos os governos do -bloco
socialista na 7uropa * com e/ceção da AlbCnia * e os dirigentes de $uba !ue se!uer ser" o#$eto de nossa an"lise por nunca ter sido% diferentemente dos países !ue a#ordaremos% socialista ou dirigido pelo proletariado% mas ao contr"rio% ter sua revolução sido dirigida pela #urguesia nacional antiimperialista cu#ana !ue capitulou frente ao social&imperialismo russo pela sua nature'a de classe() países que influenciaram a grande maioria dos partidos comunistas do
mundo a tomarem a posição revisionista e contrarrevolucionáriaI no 1rasil, sua maior e/pressão foi o 2$1rasileiro, comandado por 2restes. 7, por fim, havia ainda os centristas que numa clara demonstração de fraquea ideol'gica e de * também, em alguns casos * dependncia econGmica com a :B)), não tomaram posição no !rande "ebate, colocaramHse a mediar, a conciliar o mar/ismo e o revisionismo, ou seja, conciliando os interesses de classes. 0este campo se colocaram o 2artido $omunista do ietnã e o 2artido do rabalho da $oreia.
". Apro#undar a ditadura do proletariado: o que sucedeu ao rande !ebate & importante salientar que do !rande "ebate se sucedeu o mais transcendental avanço para a ditadura do proletariado e ao socialismo. al avanço compreendeu o funcionamento da luta de classes no socialismo. 7ste di respeito E !rande Bevolução $ultural 2roletária. %sto porque o 2residente #ao sintetiou a e/perincia da restauração capitalista na %ugoslávia e na :B)), desenvolvendo assim a compreensão científica de alguns fatos. A seguirL a9 que a burguesia subsiste na sociedade socialista por meio da cultura, dos costumes, valores e etc. que correspondem E velha sociedade e Es velhas relaç4es de
produção, assim, corrompendo os indivíduos 8inclusive em posição de autoridade9 mais vacilantes e o coração das massasI b9 que a sociedade socialista em construção e consolidação continua a engendrar espontaneamente elementos burgueses na sociedade 8desenvolvendo a tese do grande Jenin, que afirmavaL “por infelicidade% resta ainda no mundo uma grande !uantidade de pe!uena produção e esta engendra constantemente% dia a dia% hora a hora% o capitalismo e a #urguesia% por um processo espont*neo e em massa” 9,
graças E pequena produção e pequeno comércio privado e a e/istncia do -direito burgus, tal como a diferença entre trabalho manual e intelectual, entre campo e cidade e entre operários e camponeses, além da pr'pria e/istncia de países imperialistas ao redor do mundoI e que esses elementos burgueses gerados espontaneamente constituem a nova base social da burguesia, que buscará resistir e lutar pela reconquista do 2oderI c9 que a ideologia é o centro da questão na luta de classes sob as condiç4es do socialismoI e, por fimP d9 que o fato de uma @nica fábrica ser administrada por um indivíduo vacilante, que não aplique constante e integralmente a linha proletária do 2artido, já é um fator político que cria, gera e movimenta constantemente a nova burguesia e a restauração do capitalismo. Drente a essas novas compreens4es da e/perincia da ditadura do proletariado, o 2residente #ao compreendeu que esta @ltima não pode estagnar, não pode abrandar, que a política e a ideologia do proletariado deve dirigir tudo * inclusive e principalmente no desenvolvimento das forças produtivas *, que as massas devem fiscalizar a todos e, assim, desenvolve a prática da Grande Revolução
Cultural Proletária (GRCP) como meio de conjurar e afastar a restauração
capitalista. "e modo sucinto, sintetiaremos as liç4es que nos trou/e a !B$2L a9 o proletariado deve dirigir tudo * a ideologia do proletariado deve ser aplicada a tudo, sem e/ceção, ocupando todos os espaços, inclusive no campo culturalH ideol'gico * e as massas devem fiscaliar tudo e todos * isso inclui fiscaliar os técnicos e contribuir na direção da produção, soldados fiscaliando os oficiais e construir uma ditadura do proletariado onde as massas, enfim, dirigem tudoI b9 considerando que a pequena produção, a e/istncia do imperialismo, a velha cultura e o -direito burgus, além das rs !randes "iferenças 8entre trabalho manual e intelectual, campons e operário e campo e cidade9 são condiç4es objetivas que geram espontaneamente a restauração do capitalismo e a contrarrevolução, então todos devem ser suprimidos o má/imo possível e, para contrabalancear essa contrarrevolução constante, é preciso sucessivos e contínuos movimentos de massas para destituir os revisionistas e oportunistas * que são produto dessa contrarrevolução * e ir depurando a sociedade 8estes movimentos de massas são precisamente a !rande Bevolução $ultural 2roletária9I há de dei/ar claro que enquanto não adentrarmos no comunismo, ainda haverá burguesia e luta de classes encarniçada, tão insana, violenta e tempestuosa quanto a que conhecemos na sociedade capitalistaI c9 o 7/ército é um corpo do 7stado e, por e/emplo, na $hina foi utiliado pelos revolucionários para au/iliar as massas a destituir os burocratas e revisionistas e a depurar a sociedade com uma nova cultura e ideologia dominanteI entretanto, ap's <>Q5, também serviu como uma arma dos revisionistas para prender, assassinar e liquidar os maoistas durante o golpe militar de 7stado. %sso dei/ou evidente de que o Exrcito deve ser cercado por ! como nos disse "arx ! um mar de massas
armadas que estarão prontas para cercar o inimigo revisionista caso este tome o
7stado e inicie, mediante !uerra 2opular, a contrarrestauração do socialismoI A !rande Bevolução $ultural 2roletária, como produto do !rande "ebate da década de 56, passou a ser um divisor dRágua, e seus ensinamentos, um verdadeiro espelho refletor de revisionistas. & preciso compreender todas as e/perincias socialistas levando em conta a e/perincia mais avançada da ditadura do proletariado que foi a Bevolução $ultural. & isso que iremos faer.
$. A consequ%ncia do centrismo no rande !ebate & evidente para todos que conhecem a hist'ria que a :B))HB@ssia e todo o -bloco socialista europeu ruiu e não são, hoje, socialistasI porém, a polmica sobre a e/istncia ou não de países socialistas tem seu n@cleo em torno do ietnã e * principalmente * da $oreia do 0orte, que foram países que tomaram posiç4es centristas no !rande "ebate e, aparentemente 8s' aparentemente9, não sucumbiram ao -terremoto da contrarrevolução de <>56H<>><. amos esclarecer a questão sobre os dois países.
$.1 &ontrarrevolução no 'ietnã "urante o !rande "ebate, o 2$ ainda dirigido por +o $hi #inh se colocou a * pasmem * -lamentar a discussão entre os 2artidosI no tal -testamento político de +o $hi #inh, ocasião em que ficou e/plicito o centrismo e sua fraquea ideol'gica, ele diL “Me sinto muito triste pela desunião atual entre os partidos irmãos+ ,spero !ue nosso Partido siga se esforçando para contri#uir efica'mente - restauração da unidade entre
os partidos irmãos% #aseando&se no mar.ismo&leninismo e no internacionalismo prolet"rio% de acordo com a l/gica e a ra'ão+”
7le chamou o 2artido não para desmascarar os revisionistas e seguir a linha proletária, a linha da classe que levasse ao comunismo, mas convocou o 2artido a mediar, conciliar, apaiguar a luta de classes no #ovimento $omunista %nternacional sob prete/to de -luta contra a desunião. Ocorre que +o $hi #inh não soube compreender que não se tratava de uma desunião entre comunistas, entre mar/istasHleninistas, mas sim de uma ruptura de classe, onde os representantes do proletariado devem desmascarar e chutar para longe os representantes da burguesia. O resultado dessa incompreensão de +o $hi #inh foi a completa degeneração do 2artido que já não era mais representante do proletariado. $omo na luta de classes não há espaço vaio, então onde não ocupa o proletariado há de ocupar a burguesia e, deste modo, o 7stado vietnamita e o 2artido $omunista de lá se transformaram em um antro do revisionismo onde a burguesia montou um verdadeiro quartelHgeneral contra o proletariado, colocando o ietnã completamente alinhado ao socialH imperialismo -soviético. 2ara completar seu papel de mero peão do socialH imperialismo e sua completa degeneração, a camarilha revisionista do ietnã ainda invadiu, numa guerra de rapina coordenada pelo socialHimperialismo -soviético, o ;ampuchea "emocrático em <>QS. Atualmente, os revisionistas vietnamitas vm promovendo uma total submissão ao capital estrangeiro sustentados pelas teorias revisionistas sobre o atraso das -forças produtivas, alegando que o atraso econGmico impede o socialismoI assim, promoveram a restauração do capitalismo e a abertura ao capital estrangeiro -visando a industrialiação, dRonde ascendeu uma burguesia burocrática. 7sta @ltima é a classe dominante no ietnã.
$." &ontrarrevolução na &oreia do (orte
"urante o !rande "ebate, ;im %lH)ung colocouHse a mediar entre o revisionismo -soviético e a linha proletária do 2$$h e do 2A. 0uma mesma linha de raciocínio do centrista +o $hi #inh, ;im %lH)ung e seu 2artido consideravam o !rande "ebate como um -desentendimento bobo e mesquinho entre 2artidos irmãos. Becusou a tomar uma posição e manteve relaç4es de todos os tipos tanto com a $hina, tanto com os -soviéticos 8com os soviéticos, as relaç4es se mantiveram até o @ltimo dia da :B)) e continuaram pr'/imos ap's a queda da mesma9. $om estes @ltimos, inclusive, somaramHse os -empréstimos e todo tipo de investimento. O suborno dos socialHimperialistas russos e a dependncia da $oreia do 0orte pelo capital burocrático da :B)) socialHimperialista, e sua -ajuda militar fieram da $oreia completamente refém.
I. )conomia norte*coreana
A $oreia do 0orte chegou a acumular, no fim da :B)), :)T <6,>5 bilh4es em dívidas com o socialHimperialismo russo. #uito desse dinheiro, evidentemente, adquirido dos subornos financeiros do socialHfascista 1rehnev e sua política de subjugação dos países localiados sob sua área de influncia. $om sua teoria da -"ivisão %nternacional do rabalho, 1rehnev e a :B)) socialHimperialista perpetuaram nos países recémHlibertos por revoluç4es as relaç4es de tipo colonial para benefício da burguesia burocrática russa. 0o plano econGmico mais recente, desde <>>6 há uma série de reformas econGmicas sendo praticadas na $oreia do 0orte, agravadas pelos desastres naturais e pela desintegração da :B)) 8que culminou na retirada da -ajuda * leiaHse suborno9. "esde então, os norteHcoreanos vm buscando normaliação das relaç4es com o sul da $oreia e com os 7stados :nidos, tentativa que vive desde então altos e bai/os dependendo dos gerentes de turno. 0esse processo, os norteHcoreanos chegaram a assinar um ratado de 0ãoH 2roliferação em <>>= que visava destruir duas plantas nucleares da $oreia do 0orte
e substituíHlas por duas novas plantas construídas pela $oreia do )ul e Uapão, além de permitir que inspetores ligados ao imperialismo ianque espionassem suas instalaç4es nucleares * evitando assim a produção de plutGnio para armas nucleares. #esmo o recente e/perimento da 1omba +, não é mais do que a retomada momentCnea da -diplomacia nuclear que a $oreia adota quando engrossam as relaç4es com o )ul, o que não significa uma -ruptura com a atitude tomada em <>>=. 7m K66K, foram mais longe e sob prete/to de aperfeiçoar a economia, lançaram o plano assim chamado “Melhoria da 0estão ,con1mica”% que foi, na verdade, abertura ao capital estrangeiro em determinadas áreas chamadas -Vonas 7conGmicas 7speciais * tal como na $hina atual * e reformas salariais e no custo de vida. Os salários bai/aram e acabouHse o subsídio para bens alimentícios, os camponeses foram incentivados a aprofundar a venda dos e/cedentes da produção nas chamadas 2armer3s Mar4ets 8semelhantes Es feiras no 1rasil9. A partir de K6<6, houve um maior rela/amento no controle do 7stado norteHcoreano sobre a economia e um maior diálogo com os imperialistas. al ato deveniuHse numa barganha, onde a $omissão 7uropeia voltou a fornecer ajuda alimentícia ao país. 0este período, inclusive, deuHse um maior apoio do imperialismo chins para com a $oreia para garantir sua influncia naquela região, tendo este primeiro investido em -cooperação bilateral 8leiaHse -benefício unilateral para a $hina9. 7m recompensa, a $oreia promoveu maior abertura para o capital chins e ampliando consideravelmente o comércio entre ambos.
;im %lH)ung e o canalha eng )iaoH ping 7m K6<<, o ;im Uong %l, então dirigente da $oreia, foi até a $hina e visitou as onas industriais mais desenvolvidas 8no leste do país9 para “estudar a reforma econ1mica chinesa e aplic"&la na Coreia” . "epois disso e em decorrncia dos acontecimentos
do ano anterior, a $hina passou a investir pesado em infraestrutura na $oreia. Até mesmo $assinos e jogos de aar, produtos da degeneração do capitalismo, estão sendo praticados na -melhor $oreia, visando estimular o turismo * já muito frequente. Assim, ficaHnos evidente que desde <>>6 há uma descentraliação da economia, abrindoHse completamente para o capital estrangeiro * principalmente chins * e se tornando dependente econGmica, política e militarmente deste @ltimo, estando sob sua área de influncia 8do imperialismo sinoHrusso9. 0o entanto, a presença de capital estrangeiro já era presente antes mesmo do fim da :B)) e das reformas econGmicas, através do socialHimperialismo russo, que quando se tornou B@ssia novamente não dei/ou de aproveitar sua parte do butim.
II. A Ideia +uche e a !outrina ,on-un
O centrismo norteHcoreano durante o !rande "ebate foi acompanhado da elaboração duma tal -%deia Uuche 8que significa autoconfiança 9 em <>5=, da qual já veio
acompanhada com o germe da capitulação. %nicialmente apresentada como aplicação criativa do #ar/ismoHJeninismo E realidade da $oreia, veio a se transformar numa ideologia completamente -nova e -original, que renegou o materialismo hist'rico dialético. & importante salientar que a %deia Uuche também não considerou nenhum dos aprendiados da e/perincia da !B$2 na $hina que citamos anteriormente, e cometeu os mesmos erros. "aqui em diante, n's acompanharemos uma evolução da degeneração ideol'gica do 2 da $oreia. 2rimeiro, sobre o materialismo dialético e a %deia Uuche, há a negação do primeiro e a afirmação do segundo como sendo original e novo, e não uma -aplicação do materialismo dial5tico na Coreia” como alguns tratam de difundir. $onforme
afirmou ;im %lH)ung, o fundador do UucheL “6ão são as condiç7es o#$etivas% mas o homem !ue desempenha um papel decisivo no desenvolvimento da hist/ria+” 8( “9s animais são parte da nature'a e seu destino 5 determinado pelas leis naturais da mudança e do desenvolvimento% ao passo !ue o homem não 5 um ser !ue o#edece -s leis naturais de mudança e desenvolvimento+” 8( “:o contr"rio de toda a mat5ria viva% !ue 5 su#ordinada ao mundo o#$etivo% o homem domina e transforma o mundo% de acordo com a sua vontade e dese$o+”
2rossegue seu filho e herdeiro, ;im Uong %lL “: filosofia ;uche 5 uma doutrina original !ue est" desenvolvida e sistemati'ada nos seus pr/prios princípios+
independentemente das atividades do homem% mas na sociedade acionam por meio das atividades independentes% criadoras e conscientes do homem+ ,ntre as leis sociais tem
tanto as gerais v"lidas para todas as sociedades% sem !ue importem regimes% como as !ue se e.ercem s/ em determinados regimes sociais+ Como todas as leis sociais acionam por meio das atividades do homem, esta ação pode realizar-se claramente, frenar-se ou restringir-se segundo atua o homem. ”
“: principal limitação da concepção materialista da hist/ria est" em não ter clareado certeiramente as leis próprias do movimento social senão desenvolvido seus princípios principalmente segundo a comunidade dele e a evolução da natureza, que são igualmente materiais+”
%sto nada mais é do que o mesmo e velho idealismo burgus que centra a realidade nas ideias e conscincia do homem, tratandoHo como o todoHpoderoso, o velho humanismo burgus e, pior, sustentando a independncia do homem com relação E natureaI isto é puramente revisionismo, negação da filosofia mar/ista. ;im Uong %l e o revisionista romeno 0icolae $eauWescu. 0um segundo momento, a seguir, veremos claramente uma inclinação E teoria das -forças produtivas numa outra roupagem, onde desenvolver as forças produtivas, assim como “revolucionar% proletari'ar e intelectuali'ar todos os mem#ros da sociedade”, são os principais objetivos e meios para se chegar ao comunismo.
Afirmou ;im %lH)ungL “,m essência% a revolução t5cnica consiste em eliminar as diferenças fundamentais entre as v"rias categorias de tra#alho e resgatar os tra#alhadores das tarefas pesadas+ : revolução t5cnica não 5 uma empresa t5cnico&profissional s/ para desenvolver a t5cnica e as forças produtivas a fim de aumentar a produção de ri!ue'a material) 5 um importante tra#alho político para li#erar ainda mais os o#st"culos da nature'a $" li#ertos da e.ploração e da opressão e% assim% garantir uma igualdade completa na vida social% #em como uma vida independente e criativa+ dando forte impulso revolução t5cnica !ue o partido da classe oper"ria pode eliminar as diferenças fundamentais no tra#alho% li#erar os tra#alhadores das tarefas "rduas e construir com sucesso a proteção material necess"ria at5 o comunismo+” “Devemos elevar infalivelmente as forças produtivas% pelo menos% at5 o nível os países capitalistas desenvolvidos% consolidando de maneira contínua e firme os cimentos
materiais do socialismo e eliminar por completo a diferença entre a classe oper"ria e os camponeses+ Para isto devemos mecani'ar as tarefas agrícolas% levar a ca#o a adu#ação e irrigação e implantar a $ornada de oito horas% mediante a revolução t5cnica a tal grau em !ue os países capitalistas desenvolvidos têm efetuado a transformação capitalista no campo+”
O problema dessa inclinação E maior preocupação com as forças produtivas do que com a luta de classes é que abre alas para preconiar o maior desenvolvimento das forças produtivas como @nica condição para alcançar a -independncia e o -socialismo, abrindoHse inclusive para o capital estrangeiro 8como forma de “promover o desenvolvimento dos meios de produção”% como ocorreu no ietnã9. %sso secundaria a luta de classes e prioria as forças produtivas quando, em contrapartida, a ideologia do proletariado ensina que a luta de classes é sempre o centro da questão. 7m terceiro, por fim, da negação do materialismo dialético, houve um salto de qualidade no revisionismo que passou a negar também o mar/ismo em sua completa totalidade, renegandoHo. Afirmou ;im Uong %lL “9 Mar.ismo representou a 5poca em !ue a classe oper"ria tinha surgido na arena hist/rica e travava uma luta contra o capital+ Mas os tempos mudaram e a história se desenvolveu, assim o Marxismo adquiriu inevitveis limitaç!es históricas+”
)obre a degeneração revisionista do 2$, ainda resta a "outrina )ongun, onde há uma ampla superestimação do 7/ército e das armas, da tecnologia e subestimação das massasI consequentemente, não há o cerco do 7/ército pelas massas armadas, nem para prevenir um eventual -golpe antiH2artido tampouco para permitir que as massas salvaguardem a pátria duma investida militar do imperialismo ianque. A "outrina )ongun não considera o proletariado como a vanguarda da Bevolução, mas o 7/ército. %sso é desconsiderar o caráter dirigente do proletariado. 7/plica ;im Uong %lL
“:o aplicar a Doutrina
e dum novo conceito so#re a mat5ria e so#re o papel !ue cumpre o ,.5rcito revolucion"rio no processo revolucion"rio e construtivo” 8( “,sta 5 a su#lime missão do ,.5rcito Popular% seu pesado% mas glorioso dever revolucion"rio% !ue nem a classe operria ou nenhum coletivo social pode cumprir em su#stituição sua+”
7, por fim, ;im Uong %l e/plica também a raão de a "outrina )ongun substituir o método proletário de defesa da BevoluçãoL “,m meados do s5culo =I=% a an"lise das relaç7es s/cio&classistas dos países capitalistas ocidentais levou a >arl Mar. elucidar !ue a classe oper"ria 5 a classe mais progressista e revolucion"ria% !ue assume a missão de aca#ar com o domínio do capital e todo tipo de regimes e.ploradores e esta#elecer o socialismo e o comunismo% e a definiu como a classe dirigente e forte da revolução+” 8( “Mas% a teoria ou a fórmula exposta por Marx faz um s#culo e meio e não pode adaptar-se % realidade de ho&e. Passou muito tempo e se produ'iram enormes mudanças tanto nas circunst*ncias
sociais e nas relaç7es de classes% como na situação da classe oper"ria+”
A "outrina )ongun significou, grosso modo, a retirada do proletariado como classe dirigente da Bevolução, como @nico capa de ser o defensor da Bevolução e da pátria. Doi uma negação completa do método comunista de defesa da Bevolução, que consiste, como afirmou #ar/ e sintetiou o 2residente #ao, num mar de massas armadas defendendo seus interesses numa luta de morte com os inimigos de classe. 7 por que raão justo o 7/ército substitui o proletariado no papel de “principal organismo de defesa da revolução”? %sso foi refle/o da realidade objetiva onde uma
nova burguesia burocrática situada no Alto 7scalão do 7/ército passou a dirigir o 7stado norteHcoreano, e não mais o proletariado. 2ara finaliar, vejamos o que o dirigente má/imo do 2$, ;im %lH)ung, afirma no que di respeito E 2erestroiFa e ao revisionismo titísta. 2rimeiro, sobre a 2erestroiFaL
“,sta nova mudança ocorrendo agora na @nião
2or fim, sobre o revisionismo titístaL “: Iugosl"via e Cor5ia são os países não&alinhados e socialistas+”
odo este processo representa a ruptura gradativa e progressiva do 2$ com o mar/ismoHleninismo e com o comunismo, processo iniciado ap's tomar a posição centrista no !rande "ebate. "e modo resumido, foi assim que a %deia Uuche se constituiu já com o germe da capitulação, que viria a se desenvolverI já a "outrina )ongun foi o an@ncio de um consolidado rompimento com o proletariado. A "outrina )ongun é fruto duma ideologia 8o Uuche9 estranha ao mar/ismoHleninismoHmaoismo 8ou mesmo ao mar/ismoHleninismo9 e os mesmos tratam de afirmar isso, não é novidade para ninguém que tenha investigado minimamente sobre. 7, por fim, se sabemos que a ideologia tem papel central na revolução e a @nica ideologia do proletariado é o mar/ismo com seu intocável materialismo dialético hist'ricoI então fora disso não há socialismo tampouco ditadura do proletariado, e o Uuche * como “ideologia nova e original” que nega os princípios do mar/ismo * não é e/ceção.
III. uta de classes interna
$onsiderando a questão ideol'gica e econGmica da $oreia, aplicando os ensinamentos do proletariado mundial com a !rande Bevolução $ultural 2roletária, podemos faer uma análise científica como s' a ideologia do proletariado pode nos proporcionar.
& fato que, na $hina revolucionária da década de 56HQ6, concluiuHse que não basta que o regime de propriedade seja estatal, mas que o proletariado deve dirigir o 7stado. %sto porque se a ideologia do proletariado não é corretamente aplicada, correHse o risco * eminente e certeiro * da nova burguesia surgida de dentro do socialismo restaurar seu modo de produção através do revisionismo, mesmo sob forma de propriedade estatal, ascendendo como uma nova burguesia burocrática de 7stado 8eis o que ocorreu na :B)) na década de 56 e com a $hina, na década de Q69. 0a $oreia do 0orte, onde a pequena produção e o pequeno comércio, o -direito burgus e as rs !randes "iferenças 8principalmente entre trabalho manual e intelectual9 não são suprimidos mas, ao contrário, são incentivados, negligenciando assim os ensinamentos da Bevolução $ultural sobre a luta de classes no socialismo e o constante engendro da contrarrevoluçãoI então ficaHnos claro que o mesmo ocorreu lá também. Uá emergiu do alto escalão do 7/ército uma burguesia burocrática monopolista de 7stado, atrelada ao socialHimperialismo * primeiro russo, e depois chins * que dirige o país. 7sta dependncia com o imperialismo sinoHrusso contribui para o assédio militar e agressor do imperialismo ianque, pois se trata duma dupla contradiçãoL a principal, entre a nação coreana e o imperialismo agressor ianqueI e também a disputa entre imperialismo chins * que ali e/erce influncia * e o imperialismo ianque. "este modo, havemos de defender a $oreia das agress4es e provocaç4es ianques, tanto quanto legitimar seu direito E autodefesa Es agress4es imperialistas. odavia, não é um regime do proletariado pelos pontos citados e, portanto, não é socialista. O nível relativamente alto de -democracia * quando comparado com um país capitalista ocidental * presente na $oreia não significa socialismo, mas ao contrário, é uma e/pressão do corporativismo e domesticação das massas. A $oreia do 0orte é -dirigida por um 2artido revisionista que é controlado pelo Alto 7scalão do 7/ército, onde está presente a nova burguesia dominante.
/. &onclusão Alguns companheiros honestos defendem a e/istncia de países socialistas por estarem presos numa l'gica de pensamento da burguesia. )egundo essa l'gica, se hoje não e/iste nenhum país socialista é porque o -socialismo fracassou e seria assim -impossível. ais companheiros precisam romper com a l'gica burguesa estudando a ideologia do proletariado, a saber, o mar/ismoHleninismoHmaoismo, para compreender os ensinamentos dos grandes líderes do proletariado, romper de ve com o modo burgus de ver o mundo e adotar a concepção proletária, e conceber a realidade como ela se apresenta, e não como n's desejamos. 2ara romper com essa l'gica burguesia, temos que entender que nenhuma classe conquistou o 2oder num curto período de tempo hist'rico sem passar por uma luta encarniçada com as velhas classes derrubadas durante séculos. A classe feudal demorou KS6 anos para derrubar e vencer toda a resistncia dos escravistas na $hina antigaI a burguesia, no ocidente, demorou ?66 anos para imporHse por completo contra os senhores feudais e seu impedir o intento de restaurar a velha sociedadeI em todos os processos citados houve uma luta entre restauração dos reacionários e contrarrestauração dos revolucionários, e com o proletariado não é nem será diferente. emos em média
trotsF3smo, titísmo, Fruschovismo e brejnevismo, o dogmatoHrevisionismo ho/haísta, do centrismo, do revisionismo Uuche e os mais recentes revisionismos da -nova síntese de AvaFian do 2$BH:)A e do -caminho 2rachanda no 0epal. odos levam ao caminho final da restauração e capitulação e não ao comunismo. 'ervir ao $ovo de (odo Coração
Refer#ncias$ 9n orea 9rgani'es and 0uides :ll the Kictories of 9ur People% EFF% in >im ;ong Il% 9n ,nhancing the Part3s Aeading Nole% Pongang% EFFL
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